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  • 1. 1 Espiritismo estudado semeando conhecimento iluminativo; estimulando a prtica incondicional do bem; enaltecendo Jesus descortinando novos horizontes s criaturas humanas especialmente ao principiante esprita EspritasResenha de Estudos SRIE o celeste roteiro 7maio de 2014

2. 2 3 M esmo que no estejas consciente desse sublime compromisso, Deus sempre est contigo, desde o momento em que foste criado. Deus est contigo em todos os instantes da tua vida, auxiliando-te, inspirando-te, ajudando-te no desenvolvimento espiritual e moral, a fim de que alcances as cumeadas do progresso. Em todos os teus passos e atividades estiveste sob o Seu comando e assim prosseguirs. Deus a fora geratriz do universo e de tudo quanto existe. Nada, ser algum, jamais poder alienar-se da Sua misericrdia nem de Seu amor. A presuno, filha dileta do egotismo, no poucas vezes assoma conscincia do ser pensante que, dominado pela prepotncia animal, nega-Lhe a existncia, incapaz, em sua pequenez, de compreender o milagre da vida. Prefere ser filho do estpido acaso, onde se teria iniciado e se consumir, a proceder da Divina Progenitura. Insensatez do psiquismo humano que, diante dos desafios que o propelem ao desenvolvimento dos valores que se lhe encontram em germe, rebela-se contra a fora inexorvel das Leis, refugiando-se no niilismo, afogando-se no pessimismo... Tomando atitudes de autossuficincia, impossvel de ser mantida, exacerba-se na v cultura que vem desenvolvendo ao largo dos milnios, para opor-se aos impositivos a que se encontra submetido. Herdeiros de deus eus sempreD 3. 4 5 avareza, temendo o futuro que planeja como sendo a continuao da quimera adulta. ...E por mais que elabore mecanismos de fuga e estabelea programas de autovalorizao, encontra-se ainda a, sempre com Deus, mesmo que o ignorando. * certo que compreender Deus torna-se algo impossvel na atual conjuntura do processo evolutivo. O efeito no tem capacidade de penetrar na sua causalidade, entendendo-a, manipulando-a, dispondo dos meios de alterar o curso dos acontecimentos. No entanto, sentir-Lhe a presena em todas as coisas conquista da sensibilidade moral e das conquistas da inteligncia que reconhece a sua capacidade de decifrar todos os mistrios sua volta. Lentamente, graas a evoluo da cincia e da tecnologia, muitos mistrios de ontem tornaram-se realidade hoje, e cada dia, em razo das incurses nos diversos campos da vida, mais se compreende a funcionalidade da harmonia csmica e dos aspectos que formam a vida. No h muito, a eletricidade era totalmente desconhecida, embora se encontrasse nos campos fantsticos das ondas de diversas extenses... No foi a cincia que elaborou, mas que a identificou e aplicou- lhe os recursos extraordinrios em incontestveis instrumentos de utilidade e de mais rpido desenvolvimento tecnolgico. Os microrganismos sempre existiram, permanecendo ignorados e dando lugar, em relao s doenas, a imaginosas concepes mticas e ingnuas, at o instante em que foram identificados e perseguidos com segurana, a fim de libertarem a vida que lhe estorcegava na proliferao. O conhecimento dos mecanismos do universo deram mais dignidade ao ser humano, que se tornou capaz de desvendar grande nmero deles, utilizando-se dos seus inesgotveis recursos para melhor cumprir os deveres que lhe dizem respeito. Quanto mais so descobertas as leis mecnicas que regem o cosmo, mais grandiosos desafios se apresentam na grandeza da sua infinitude. medida que so identificadas novas galxias e registradas outras nebulosas, incontveis formaes de gazes, de poeira csmica, a inteligncia humana engrandece-se e o ser pensante, ao invs de apequenar- se, agiganta-se, tornando-se tambm deus e podendo fazer muito mais do que nunca sups ser possvel. ...Tudo isso, porm, porque Deus est presente. O Pai no deseja que a ignorncia governe a vida, por isso mesmo se encontra nsito no mago do ser humano, a fim de que se autopenetre e descubra a realidade existencial interna, identificando-se com a grandeza da Criao. Desse modo, abre-te conscientemente ao amor de Deus, e permite que o deus que s desabroche, facultando-te contribuir em favor de todos aqueles que se encontram na retaguarda do progresso, atados ao desconhecimento e s supersties, perdidas na romagem espiritual, necessitados de ajuda e de bondade. A dor -lhe algoz imperdovel, em razo da imaturidade intelecto-moral, que aguarda uma existncia vazia de enriquecimento espiritual, preferindo-a ftil e destituda de estmulos para o desenvolvimento tico e iluminativo. Experienciando mais amide a sensao, as suas emoes ainda so primitivas, defluentes dos prazeres nos quais chafurda, olvidando-se do processo inevitvel da evoluo, mediante a qual so superados os estgios vivenciados no rumo dos altiplanos da imortalidade. Distanciando-se da contemplao da harmonia csmica diante da sua percepo, detm-se na insignificncia das ocorrncias existenciais, valorizando-as alm do crdito que lhes deve conceder, enquanto o turbilho de bnos encontra-se- lhe ao alcance para a conquista da impostergvel plenitude. Confessa possuir capacidade intelectual para decifrar as incgnitas da vida, perdendo-se em conjunturas falsas e concluses infantis, atribuindo tudo ao nada, e supondo-se senhor de todo o conhecimento. Descomprometido com a realidade, aspira o prolongamento do gozo incessante, como se a mquina orgnica de que se serve houvesse sido elaborada exclusivamente para essa finalidade, no possuindo mecanismos sutis e nobres que se desarticulam quando o pensamento vagueia e nutre-se dos txicos da iluso. Tentando arrebentar as amarras do atavismo que lhe precede atual existncia, prope-se conquista de coisas e de recursos que entulham espaos e estimulam os bancos na sua Transforma a tua vida em um evangelho de feitos, de tal modo que todos identifiquem Deus em ti e desejem tambm alcan-Lo, mediante a compreenso das Suas sublimes leis que, identificadas, transformam as vidas. Sob o comando de Deus, nunca te encontrars a ss, jamais padecers dificuldades e experimentars sofrimentos antes considerados absurdo, porque a Sua inspirao te auxiliar a compreender todos os acontecimentos e a trabalhar em favor do processo de liberdade e de espiritualidade. * Quando Jesus afirmou que ele e o Pai so Um, desejou explicitar que a Unidade a nica realidade e que todos marcham nessa mesma direo, sem que ocorra a perda da sua individualidade, da essncia existencial, do ser espiritual que se . Demonstrou que ele havia alcanado o patamar mais elevado que a mente humana pode compreender em relao ao Criador, oferecendo oportunidade para que todos possam alcanar o mesmo nvel de evoluo. Assim, deixa-te conduzir por Deus, e tudo se te apresentar rico de bnos. Joanna de ngelis (Livro: Entrega-te a Deus. Joanna de ngelis. Cap. 26. Divaldo Franco) 4. 6 7 Herdeiro de Deus C onsiderando-se a tua ascendncia divina, j te deste conta de que s herdeiro de Deus? Ele criou o Universo e a vida, enriqueceu a Sua Obra de sabedoria e beleza, colocando-te, por amor, como parte integrante dessas maravilhas e facultando-te fru-las todas. Por direito natural possuis tudo que dEle, bastando somente que desenvolvas os dons em ti latentes a fim de que possas desfrutar de toda essa opulncia e grandeza. Amado por Deus s tambm herdeiro das ideias sublimes, que te proporcionam conquistar espaos, penetrar o mecanismo da vida e decifrar os enigmas desafiadores que te aguardam. O teu dever fazeres-te receptivo ao pensamento divino, em tudo e em todos presente, de modo capt-lo e p-lo em ao medida que o conquistes. Dispe de todos os bens e poderes, que esto ao teu alcance. Todavia, so imprescindveis para logr-los, a confiana e a f, bem como o esforo para desdobrares as capacidades adormecidas em ti, mediante as quais sabers usar esses tesouros com edificao e integridade. Tudo que te falte, no valioso, porquanto o essencial vida a sabedoria para conduz-la, a fim de conseguires, no apenas coisas, seno lograres a plenitude e a abundncia que o teu direito de herdeiro pe tua disposio. Se permaneceres na infncia espiritual no podes usufruir, por no saberes utilizar, de todos os bens; irs utilizando-te e felicitando-te com todos os tesouros da Criao, como filho de Deus, portanto Seu herdeiro ditoso. Joanna de ngelis (Livro: Filho de Deus. Esprito Joanna de ngelis. Cap. 5. Divaldo Franco) Firmeza e constncia Portanto, meus amados irmos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho no vo. - Paulo. (I CORNTIOS, 15:58.) M uita gente acredita que abraar a f ser confiar-se ao xtase improdutivo. A pretexto de garantir a iluminao da alma, muitos coraes fogem luta, trancando-se entre as quatro paredes do santurio domstico, entre viglias de adorao e pensamentos profundos acerca dos mistrios divinos, esquecendo-se de que todo o conjunto da vida Criao Universal de Deus. F representa viso. Viso conhecimento e capacidade de auxiliar. Quem penetrou a terra espiritual da verdade, encontrou o trabalho por graa maior. O Senhor e os discpulos no viveram apenas na contemplao. Oravam, sim, porque ningum pode sustentar-se sem o banho interior de silncio, restaurando as prprias foras nas correntes superiores de energia sublime que fluem dos Mananciais Celestes. A prece e a reflexo constituem o lubrificante sutil em nossa mquina de experincias cotidianas. Importa reconhecer, porm, que o Mestre e os aprendizes lutaram, serviram e sofreram na lavoura ativa do bem e que o Evangelho estabelece incessante trabalho para quantos lhe esposam os princpios salvadores. Aceitar o Cristianismo renovar-se para as Alturas e s o clima do servio consegue reestruturar o esprito e santificar-lhe o destino. Paulo de Tarso, invariavelmente peremptrio nas advertncias e avisos, escrevendo aos corntios, encareceu a necessidade de nossa firmeza e constncia nas tarefas de elevao, para que sejamos abundantes em 5. 8 9 aes nobres com o Senhor. Agir ajudando, criar alegria, concrdia e esperanas, abrir novos horizontes ao conhecimento superior e melhorar a vida, onde estivermos, o aposto lado de quantos se devotaram Boa Nova. Procuremos as guas vivas da prece para lenir o corao, mas no nos esqueamos de acionar os nossos sentimentos, raciocnios e braos, no progresso e aperfeioamento de ns mesmos, de todos e de tudo, compreendendo que Jesus reclama obreiros diligentes para a edificao de seu Reino em toda a Terra. Emmanuel (Livro: Fonte Viva. Esprito Emmanuel. Cap. 69. Francisco C. Xavier) Construa suaF D iz-se vulgarmente que a f no se prescreve, donde resulta alegar muita gente que no lhe cabe a culpa de no ter f. Sem dvida, a f no se prescreve, nem, o que ainda mais certo, se impe. No; ela se adquire e ningum h que esteja impedido de possu-la, mesmo entre os mais refratrios. Falamos das verdades espirituais bsicas e no de tal ou qual crena particular. No f que compete procur-los; a eles que cumpre ir-lhe, ao encontro e, se a buscarem sinceramente, no deixaro de ach- la. Tende, pois, como certo que os que dizem: Nada de melhor desejamos do que crer, mas no o podemos, apenas de lbios o dizem e no do ntimo, porquanto, ao dizerem isso, tapam os ouvidos. As provas, no entanto, chovem-lhes ao derredor; por que fogem de observ-las? Da parte de uns, h descaso; da de outros, o temor de serem forados a mudar de hbitos; da parte da maioria, h o orgulho, negando-se a reconhecer a existncia de uma fora superior, porque teria de curvar-se diante dela. Allan Kardec (Livro: O Evangelho segundo o Espiritismo. Allan Kardec. Cap. XIX, item 7) 6. 10 11 Para se ter f M uita gente se atormenta ao constatar que no tem f. Muitas pessoas supem que a f se caracterize por prticas exteriores de emoes alteradas, quase sempre presas aos anseios exibicionistas, quando mais se pretendem mostrar para os outros do que iluminar-se por dentro. Quantos deixam de se alimentar como se os jejuns de comida por um dia sem nenhuma utilidade para ningum agradasse a Deus? Pensam que seja isso a f. Quantos fazem acordos com divindades, com entidades, prometendo- lhes ofertas de cunho material: comidas, bebidas, flores e objetos variados? Admitem que nisso esteja a f. Quantos se martirizam fsica e mentalmente, sangram-se, mutilam-se, a fim de aplacar as torturas conscienciais? Supem que a f possa estar apoiada nessas prticas. Embora o respeito que devemos ter pelas diversas fases das crenas e da f terrena, e importante refletir sobre esse fenmeno da f que, em si mesmo, no propriamente pertencente s religies. O fenmeno da f pertence vida. Disso decorre a f no mdico e no cozinheiro; a f no farmacutico e no chofer, no professor e no juiz, no engenheiro e no pedreiro e assim por diante. Cada um portador natural da f. Para se ter f no preciso ter religio institucional, preciso conhecer, pensar e sentir, isso sim, dando margem para que o corao no seja abafado pelos gorjeios da razo, e para que a razo no se amolente sob os impulsos da emoo. A f o resultado da harmonia entre o saber e o sentir! Benedita Maria (Livro: Aes Corajosas para Viver em Paz. Esprito Benedita Maria. Cap. 21. Raul Teixeira) Considerando a f A f e uma necessidade espiritual da qual no pode o esprito humano prescindir. Da mesma forma que o corpo haure no ar e no po os recursos de manuteno e preservao do patrimnio celular, o esprito necessita da f que vitaliza e renova, dinamizando foras de difcil classificao que encorajam tonificando a organizao fsica e psquica na tarefa valorosa de progredir. Alimento sutil, a f o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a servio da coletividade. Graas a ela renova-se a face da Terra, consomem-se os abismos na voragem do realizar, modificam-se paisagens, alteram-se feies... Com ela cessam agonias retemperam- se nimos, multiplicam-se luzeiros, erradicam-se males... Estrela, clareia noites da alma. Chama, aquece coraes. Po nutre esperanas. Roteiro, conduz vidas... Conhec-la, guardando-a no ntimo, tarefa que a todos nos devemos impor, no abenoado desiderato de nossa imortalidade intransfervel. Se tivsseis f... disse o Senhor. * Seguro da existncia de terras alm do horizonte do mar, Colombo avanou, intimorato, e descobriu a Amrica, apesar de todos os opositores. Cnscio do dever, Damio de Vesteur, jovem sacerdote belga, abandonou sua ptria e demandou Molokai, onde a lepra fizera seu reduto, e abriu novos horizontes fraternidade, malgrado o cepticismo de todos. Fascinada pelo amor fraternal, Florncia Nightingale deixou as fantasias feminis e demandou a Crimia, elaborando com a sua filantropia invulgar as bases da futura Cruz Vermelha Internacional, lutando contra todos... 7. 12 13 Alexandre Yersin, pesquisando, infatigvel, entre sarcasmos e ironias, identificou o bacilo especfico da peste, apesar das dificuldades enfrentadas. Denis Papin, em Mundem, acompanhou desolado a destruio do seu barco, por todos considerarem impossvel a aplicao da mquina a vapor de pisto para navegao, mas no desistiu. Jesus, ante a mulher srio-fencia, lecionou a grandeza da f..., e, ante o cepticismo dos que o seguiam, levantou da sepultura Lzaro que dormia, para atender ao confiante apelo de Maria, irm do catalptico... * No esperes que a f te busque o pas da alma, qual hspede inesperado que chega, aps viagem bem sucedida. Examina a aflio que te alcana o domiclio mental e lana-te no intrincado meandro do estudo das causas, do culto da orao, meditando para discernir e discernindo para acertar. A f no se doa, no se transmite. Chama divina arde em todas as almas, aguardando o combustvel do esforo de cada um para agigantar-se e clarear por dentro como mensagem de Deus. Mediante as lies do Espiritismo aprendes, atravs dos impositivos do raciocnio, que f legtima s o aquela que pode enfrentar face a face a razo... Raciocina crendo, e, se te faltarem os tesouros do discernimento ideal, cr por amor e d-te ao amor de nosso Pai que tudo nos d, deixando-te arrastar pelos rios da bondade e do bem em favor de todos, transformando-te em lume e calor para as horas de sombra e frio, no imenso caminho por onde segues, at que duas alvas mos, como asas angelicais, tomem as tuas mos e pela libertao desencarnatria te conduzam aos infinitos limites da conscincia livre, onde, feliz, constatars em paz a resposta da f, virtude libertadora. Joanna de ngelis (Livro: Lampadrio Esprita. Esprito Joanna de ngelis. Cap. 3. Divaldo Franco) Deus pode D esde cedo que sofres apodos, acusaes, desestmulos. Informaram-te que jamais sers algum. Impuseram-te o fracasso como sada nica parra tuas aspiraes. Cercearam-te o passo, juncando-te o caminho com urze e pedrouos. Cresceste tmido e amargurado, realmente, sem lograr sucesso nos empreendimentos encetados, o que facultava aos teus agressores confirmar aquele prognstico sombrio. Prossegue ressoando nos teus ouvidos as diatribes que te infelicitaram a vida, tornando-te um sofredor inveterado. De certo modo, s vtima desses fatores, cujas causas espirituais procedem de outras vidas, quando a soberba e a indiferena eram as marcas do teu carter. Esqueceste-vos, os teus acusadores e tu, do poder de Deus, que te destinas vitria sobre todas as vicissitudes. Ignorando ou deixando margem essa a fora do Amor, tornaste-te uma sombra nas sombras do mundo, Todavia, jamais te olvides de que Deus tudo pode. Embora estejas transitando entre sombras e nvoas, Deus pode retirar-te da, impulsionando-te claridade libertadora. Assinalado pelo desnimo que decorre das experincias, malsucedidas, Deus pode encorajar-te para novos tentames. Debilitado por enfermidades contnuas, que so fruto dos erros pretritos, recompor-se para a sade ideal. Aturdido por foras negativas, impiedosas, Deus pode libertar-te para 8. 14 15 resgatares pelo amor os erros antes praticados. Em qualquer situao em que estejas sob o aodar das aflies, abre-te ao Pai, busca-O e confia nEle, esforando-te por assimilar-Lhe o pensamento e a vontade, assim logrando a realizao intima. Lembra- te: Deus tudo pode! Joanna de ngelis (Livro: Filhos de Deus. Esprito Joanna de ngelis. Cap. 19. Divaldo Franco) D sentido sua VIDA Razo para viver consideravelmente grande o nmero de pessoas que se ergue pela manh sem qualquer sentido para o seu despertar. Se dormiu sem nenhum objetivo acorda do mesmo modo, transformando todo o seu dia, a partir de ento, em uma experincia insossa ou vazia. Em decorrncia desse oco no campo da existncia, que incontveis criaturas pe-se a vagar pelas ruas, se nenhum objetivo, ficando merc do que aparea, do que acontea no passar do dia. Essa experincia de levar uma vida sem direo costuma fazer com que as pessoas no considerem a importncia do tempo, a grandeza da cada oportunidade que a encarnao apresenta. Desaparece qualquer significao para famlia, amigos, trabalho. O indivduo costuma deixar-se levar pelos ventos do acaso ou pelas correntezas do deixa acontecer. Quando se estabelece esse estado dalma, a pessoa corre o risco de ser tragada pelo aguaceiro das circunstncias, completamente desprevenida, sem quaisquer resistncias morais para facear qualquer perigo. Com certeza, esse no o melhor modo de viver. urgente que nos possamos sentir como peas importantes nas engrenagens da vida, tomando gradual conscincia quanto ao nosso exato papel frente s leis de Deus. Seria muito belo que cada pessoa, principalmente as que ainda no encontraram sentido para as prprias vidas, resolvesse perguntar-se: o que que posso fazer em prol do mundo onde estou? Ou, por outro lado: afinal, para o que que eu vivo? Para quem 9. 16 17 que eu vivo? Muito dificilmente no achar respostas valiosas, caso esteja, de fato, imbuda da vontade de conferir um sentido para sua existncia no mundo. Cada um de ns, quando se encontra nas pelejas do mundo terreno, pode viver para atender, para cuidar de algum ou de alguma coisa, dando valor as suas horas. importante e necessrio dar sentido vida, , sim, importante viver por algo ou por algum. Tal experincia ir desatando os filetes do nosso amor, que se tornaro cascatas, at que se transformem em gigantescas cachoeiras, derramando as energias dessa luminosa virtude. Dedique-se a um ser que lhe seja querido, que lhe sensibilize a alma, e passe a viver em homenagem a ele, ou a eles, se forem vrios. Dedique-se a uma causa que lhe parea significativa para o em geral, e passe a viver em cooperao com ela. Dedique-se a cuidar de jardins, de animais, do ambiente. Apoie-se seja no que for, desde que voltado para as fontes do bem, que alimentar seu ntimo, a fim de que seus passos pela Terra no sigam a esmo, ao azar. Quando se encontram razes para viver, passa-se a respeitar e a honrar as bnos da existncia terrestre, o que converte cada momento em oportunidade valiosa para crescer e progredir. A vida na Terra no precisa ser um campo de concentrao a impor- lhe tormentos a cada hora,. Se voc quiser, ela ser um jardim de flores ou um pomar de saborosos frutos, aps a sementeira responsvel e cuidadosa que voc fizer. Dedique-se a isso. Empreste sentido e beleza a cada um dos seus dias terrenos, Liberte- se desse amortecimento da alma que produz indiferena. Sinta que, apesar de todos os problemas e danaes sob os quais se abate a humanidade, a chuva nutriente continua a beijar a face do mundo e um sol magnfico segue iluminando e garantindo a vida em todo lugar. Isto porque todos ns somos alvos da dedicao de Deus. Joanes (Livro: Para uso Dirio. Esprito Joanes. Cap. 25. Raul Teixeira) enhorSaconchego doOAquele que vem a mim, de maneira nenhuma lanarei fora. (Jesus Joo, 6:37) A postura de Jesus primava pelo bom senso, em cada atitude, em cada palavra, em cada recomendao marcada por extrema lucidez. Por mais que a alma se decida por usar sua liberdade para o gozo das fantasias dissolventes, um dia chega em que o cansao a dobra. Por mais que a criatura se dedique ao armazenamento das coisas perecveis que ser compelida a deixar, junto com o casulo carnal esgotado, vem o momento da reflexo que lhe permite a mudana. Por mais que a pessoa se rebele contra a vida, crendo que a culpa dos seus fracassos e torturas interiores est nas leis de Deus, advm o instante no qual eclode a claridade do bom senso, que a dor propicia, e tudo comea a se refazer. Em qualquer situao que esteja, guarde a certeza de que voc pertence ao grande rebanho do Bom Pastor, mesmo quando se ache na posio de ovelha desgarrada ou travestido de lobo devorador, mais carente, inseguro e amedrontado do que propriamente lobo rapace. Ao considerar isso, no d mais ouvido o orgulho insensato, tampouco acomodao paralisante. Venha ao encontro Dele e deixe-se aconchegar nos Seus braos de ternura, sempre abertos para os que O buscam. No acredite em castigos do Cu para os seus equvocos humanos. Para o Pai que ama perfeitamente, voc ser sempre um plano de amor a desenvolver- se, passo a passo, em plena vida csmica. Erros e acertos, quedas e levantares fazem parte desse imponente movimento evolutivo, em que todos nos encontramos, at superarmos as conjunturas inferiores. 10. 18 19 Jamais creia que voc uma indefesa vtima de demnios cruis. Para quem procura o Senhor, disposto a transformar as prprias sombras em estuante luminosidade, cada insinuao perturbadora ou cada tentao no caminho representa importante desafio a sua capacidade de lutar e lutar para vencer. Nunca se admita esquecido pela Divindade, assemelhando-se criana que se afirma no amada pelos genitores cada vez que esses no lhe atendem a vontade infantil. O formidvel fato de sua presena no mundo, tendo ensejo de viver como pode ou como gosta, de trabalhar onde pode ou quer, de viver nos lugares e com as pessoas que prefere ou precisa, num perfeito encaixe de causas e efeitos, prximos ou distantes, a demonstrao palpvel do amor divino a envolve-lo e a sustent-lo continuadamente. Perante toda situao da vida em que voc esteja necessitando de um brao ou de um abrao que agasalhe o seu corao, busque Jesus. certo que Ele poder chegar ao seu caminho atravs de um familiar atencioso ou de um amigo compreensivo. No entanto, se essas almas no surgirem na sua trilha, no se entristea, nem desanime. Abra a janela e sorva o hlito do dia ou os aromas da noite, recolha-se, por um momento, em orao; comungue com as vibraes felizes do alm, registrando os murmrios da paz. To logo lhe seja possvel, vai voc mesmo ao encontro de algum corao, seja uma criana ou um idoso; seja um afeto sadio ou algum enfermo; um familiar ou algum vizinho. Enfim, procure algum com a sua vibrao de alegria e agradecimento a Deus, e porque voc a ningum despreza e a todos envolve com o melhor que tem, j se acha envolvido pelo Sublime Amigo, com possibilidades de superar seus prprios dramas. Sim, quando samos ao encontro dos irmos da nossa via evolutiva, dispostos a am-los e a servi-los, mais prximos ficamos de Jesus, usufruindo da Sua aura de harmonia. Jesus Cristo, dessa forma, aquele Amigo que sempre espera a nossa deciso de busca-Lo, de ir at Ele, abrindo mo de tudo o que nos agrilhoa no mundo a fim de nos aconchegarmos em Seus braos. Ele nunca nos indagar por que demoramos tanto. Esse dia da busca tambm o dia da maturidade nossa e da aceitao do Senhor. Francisco de Paula Vitor (Livro: Quem o Cristo? Esprito Francisco de Paula Vitor. Cap. 16. Raul Teixeira) esusJuem procuraQQ uem procura o pensamento lcido do Cristo, na esfera dos compromissos que mantm perante a vida, guarda uma postura de bom senso, proporo que vai percebendo a proposta luminosa do Celeste Benfeitor. Quem procura Jesus, por sentir-se amparado pelo entendimento das coisas, esfora-se por manter a prpria calma frente dos problemas que o alcanam. Quem procura Jesus, em razo de empenhar- se no aformoseamento do prprio ntimo, faz questo de atrelar-se simpatia, bonomia, amizade sincera e fraternidade, junto aos irmos do caminho. Quem procura Jesus, pelo motivo de conduzir alegria no corao, torna-se um facho de esperana nas mos da disciplina, onde quer que chegue, com quem quer que esteja, em qualquer situao. Quem procura Jesus, pelo fato de no temer a morte, esfora-se por respeitar a vida, resguardando o corpo fsico com carinho e nobreza, aproveitando o mximo das suas possibilidades no mundo, preservando-o dos excessos, dos abusos, consciente de que dele ter que dar conta, no futuro. * Sempre que algum se atira ao desespero perante os dramas da existncia, ou desrespeita a bno somtica na Terra, ou matricula-se na irreverncia vida, desatendendo aos labores da fraternidade, possivelmente esteja procurando o Senhor, mas afivelando grossa venda sobre os olhos da alma, ou pode ser que esteja enleado em processo de comburente m vontade, em cujas tramas mais se perturba do que se auxilia, em virtude de no atacar as lutas que se fazem necessrias ao portentoso encontro, aps a procura. Quem procura Jesus deve ter vontade de encontr-Lo, a fim de que no esteja brincando de viver, fingindo crer, atado, contudo, 11. 20 21 hipocrisia ou pachorra que o fazem perder o grande ensejo da reencarnao. Quem procura Jesus, honestamente, dever de fato, localiz-Lo, mas como essa localizao somente se dar no ntimo do ser, necessrio iniciar o processo de autoconhecimento, para ganhar tempo, antecipando a ventura. Para encontrares a Jesus, conhece- te, identifica-te, sem tanta demora. Francisco de Paula Vitor (Livro: Vozes do Infinito. Espritos Diversos. Cap. 21. Raul Teixeira) judemos a vida mentalAE seguia-o uma grande multido da Galilia, de Decpolis, de Jerusalm, da Judia e de alm do Jordo. - MATEUS, 4:25 Amultido continua seguindo Jesus na nsia de encontr-lo, mobilizando todos os recursos ao seu alcance. Procede de todos os lugares, sequiosa de conforto e revelao. Intil a interferncia de quantos se interpem entre ela e o Senhor, porque, de sculo a sculo, a busca e a esperana se intensificam. No nos esqueamos, pois, de que abenoada ser sempre toda colaborao que pudermos prestar ao povo, em nossa condio de aprendizes. Ningum precisa ser estadista ou administrador para ajud-lo a engrandecer-se. Boa-vontade e cooperao representam as duas colunas mestras no edifcio da fraternidade humana. E contribuir para que a coletividade aprenda a pensar na extenso do bem colaborar para que se efetive a sintonia da mente terrestre com a Mente Divina. Descerra-se nossa frente precioso programa nesse particular. Alfabetizao. Leitura edificante. Palestra educativa. Exemplo contagiante na prtica da bondade simples. Divulgao de pginas consoladoras e instrutivas. Exerccio da meditao. Seja a nossa tarefa primordial o despertar dos valores ntimos e pessoais. Auxiliemos o companheiro a produzir quanto possa dar de melhor ao progresso comum, no plano, no ideal e na atividade em 12. 22 23 que se encontra. Orientar o pensamento, esclarec-lo e sublim-lo garantir a redeno do mundo, descortinando novos e ricos horizontes para ns mesmos. Ajudemos a vida mental da multido e o povo conosco encontrar Jesus, mais facilmente, para a vitria da Vida Eterna. Emmanuel (Livro: Fonte Viva. Esprito Emmanuel. Cap. 144. Francisco C. Xavier) Alegria deVIVER IVER COM ALEGRIAvE ncontrado o significado existencial, o Esprito encarnado descobre que a sua jornada objetiva produzir-lhe o sublime ensejo da iluminao interior, libertando-se da treva da ignorncia, assim como dos atavismos que o retm no primarismo defluente do processa da evoluo. Empreendido o esforo do autoencontro, inunda- se de inefvel alegria por descobrir o maravilhoso mundo de bnos que lhe est ao alcance, bastando-lhe iniciar o labor de identificar as possibilidades de que dispe e execut-las. A vida um hino de louvor ao Pai Criador, que faculta aos Seus filhos os dons da imortalidade e da relativa perfeio que lhes cabe alcanar a esforo pessoal. Eis porque a finalidade precpua da religio estabelecer o vnculo de nova unio profunda entre a criatura e o seu Genitor Celeste, facultando- lhe o desenvolvimento dos atributos adormecidos que o sol da verdade faz 13. 24 25 germinar e proporciona os recursos hbeis para o seu desenvolvimento. Iniciado esse especial empreendimento, nada mais o detm, porque, a cada instante, defronta novos painis a serem contemplados e incorporados ao patrimnio j acumulado. Se as lutas se fazem mais speras em razo da sensibilidade mais desenvolvida ou porque as condies ambientais j no lhe so mais favorveis, nelas encontra estmulos para treinar pacincia e compaixo, proporcionando os meios eficazes para produzir as alteraes necessrias, sem enfastiar-se nem perturbar-se. Lcido quanto aos desafios que so prprios nas reas por onde se movimenta, melhor entende o seu prximo, as suas aflies e agressividade, equipando-se de mais amor, embora no concordando com os seus excessos, ao tempo que mais se esfora por oferecer-lhe os instrumentos prprios para a libertao das heranas que o atormentam. Compreende que a inferioridade moral chaga predominante em a natureza humana, por carrega- la cicatrizada com o blsamo da dignidade que se soube aplicar enquanto transitava nos vales sombrios dos tormentos psicolgicos. Um halo de gentileza envolve-o, mantendo-o pacfico e pacificador em qualquer situao, mesmo nas mais penosas, estampando na face a alegria da vida, que a todos igualmente oferece os meios que levam plenitude. A alegria tesouro da vida que deve ser buscada e vivenciada, em razo das bnos que proporciona. Isso, porm, no quer dizer que no ocorram momentos de preocupao, de tristeza, de ansiedade e de receio, perfeitamente naturais no comportamento saudvel que, em vez de uma linha horizontal, possui os seus ascendentes e descendentes emocionais, dentro, no entanto, dos padres de equilbrio. O ser alegre e extrovertido sem ser bulhento, confiante sem permitir- se leviandades, bondoso embora sabendo o que deve e pode realizar em relao a tudo quanto pode mas no deve fazer ou deve executar mas no o pode, porque no lhe lcito. Esse discernimento filho da razo e da conscincia do dever que lhe prope o vir a ser, em lugar de o deter nas evocaes do passado, onde encontra justificativas para a conduta irregular. Estabelecido o compromisso com o futuro feliz, grato a Deus por todas as concesses e esparze alegria e respeito onde se encontre. * Quando o indivduo introverte os sentimentos e deixa-se vencer pela carranca, os conflitos que o aturdem dificultam-lhe o discernimento em torno dos valores legtimos da existncia. Invariavelmente tornam- no amargo, pessimista ou agressivo, no poucas vezes dando lugar ao transtorno da distimia, a que se entrega inerme. O renascimento do Esprito no corpo tem por sentido profundo a superao das marcas do passado, devendo esforar-se por substituir os tormentos ntimos pelas contribuies da sade emocional e da alegria de viver. Dar-se conta de que possui um corpo com as suas funes em plena execuo, salvadas as excees daqueles que estorcegam nas expiaes de que necessitam, deve inicialmente proporcionar um grande bem-estar. Pode ver-se sem maiores problemas nos rgos dos sentidos, enquanto outros experimentam inibies e limitaes que se esforam por superar, j uma suprema ddiva que merece gratido e jbilo. Nada obstante, em razo do temperamento hostil, em tudo v amargura, sempre reclamando, quando poderia modificar a ptica pela qual observa a vida, colorindo os tons cinza com o arco-ris da alegria. Cegos que se notabilizaram como Hellen Keller, que adicionava a surdez e a mudez aos seus limites orgnicos, superando-os e tornando- se um exemplo de pessoa alegre, saudvel e grata vida; como Braille, que se utilizou do limite da cegueira para criar o alfabeto que permite aos invidentes a comunicao; como Pasteur, sofrendo tuberculose e laborando em favor da sade na caa continua vida bacteriana; como Steinmetz, o inolvidvel qumico alemo, que necessitava de um banquinho para alcanar as mesas onde se encontravam as provetas de pesquisas; como Beethoven, surdo, compondo a Nona sinfonia, assim como outros heris do sofrimento, que souberam converter em incomparvel oportunidade de proporcionar o bem e a harmonia ao prximo, enquanto eles mesmos vivenciavam a alegria de construir o futuro melhor para a humanidade... Abenoa desse modo, as oportunidades de que desfrutas para viveres o dom da alegria, qual informava o apstolo Paulo que era sempre o mesmo, na alegria ou na dificuldade, no jbilo ou no sofrimento, porque encontrara Jesus. Se, por acaso, ainda no encontraste Jesus, qual ocorreu a Francisco de Assis que, depois de o haver (re)conhecido, tornou-se o Irmo Alegria, busca-o na reflexo profunda ou mergulha na orao destituda de atavios abrindo-te magia deste Homem incomparvel que dividiu a histria da humanidade, e a tua existncia adquirir sentido e significado. Ningum que seja saudvel pode viver sem o contributo especial da alegria, que um hino de louvor vida e ao universo. A alegria renova a paisagens interiores e pode ser encontrada nas coisas mnimas, desde o desabrochar de singela flor do campo aos cromos outros da natureza, do melodioso canto das aves ao baile csmico dos astros... Se observares tudo quanto sucede em tua volta, encontrars a ordem, o equilbrio, a beleza, mesmo na decomposio da matria que passa por transformaes necessrias ao surgimento de formas novas e manuteno do que existe. A alegria de viver a maneira adequada de agradecer a Deus a bno da reencarnao. No te permitas, em circunstncia nenhuma, o abismo da revolta geradora da tristeza e da melancolia de longo e pernicioso curso. 14. 26 27 Exulta de alegria, e entrega-te a Deus, cantando-Lhe um hino de louvor. * Quando Jesus se acercou das criaturas humanas trazendo a mensagem de libertao de conscincia e exaltando a imortalidade do Esprito, ofereceu o seu evangelho, explicitando: O Esprito do Senhor est sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar a libertao aos cativos, restaurao da vista aos cegos, e para pr em liberdade os oprimidos [...] (Lc, 4:18) A Sua foi, portanto, a mensagem da total alegria de uma vida saudvel e rica de bnos. Permite, dessa forma, que Ele te liberte da opresso da ignorncia, facultando-te a alegria da felicidade. Joanna de ngelis (Livro: Entrega-te a Deus. Esprito Joanna de ngelis. Cap. 11. Divaldo Franco) enovemo-nos dia a diaR...Transformai-vos pela renovao de vossa mente, para que proveis qual a boa, agradvel e perfeita vontade de Deus. - Paulo. ROMANOS, 12 :2. N o adianta a transformao aparente da nossa personalidade na feio exterior. Mais ttulos, mais recursos financeiros, mais possibilidades de conforto e maiores consideraes sociais podem ser simples agravo de responsabilidade. Renovemo-nos por dentro. preciso avanar no conhecimento superior, ainda mesmo que a marcha nos custe suor e lgrimas. Aceitar os problemas do mundo e super-los, fora de nosso trabalho e de nossa serenidade, a frmula justa de aquisio do discernimento. Dor e sacrifcio, aflio e amargura, so processos de sublimao que o Mundo Maior nos oferece, a fim de que a nossa viso espiritual seja acrescentada. Facilidades materiais costumam estagnar-nos a mente, quando no sabemos vencer os perigos fascinantes das vantagens terrestres. Renovemos nossa alma, dia a dia, estudando as lies dos vanguardeiros do progresso e vivendo a nossa existncia sob a inspirao do servio incessante. Apliquemo-nos construo da vida equilibrada, onde estivermos, mas no nos esqueamos de que somente pela execuo de nossos deveres, na concretizao do bem, alcanaremos a compreenso da vida, e, com ela, o conhecimento da perfeita vontade de Deus, a nosso respeito. Emmanuel (Livro: Fonte Viva. Esprito Emmanuel. Cap. 107. Francisco C. Xavier) 15. 28 29 o te perturbesNE o mandamento que era para a vida, achei eu que me era para a morte - Paulo. (ROMANOS, 7:10). S e perguntssemos ao gro de trigo que opinio alimenta acerca do moinho, naturalmente responderia que dentro dele encontra a casa de tortura em que se aflige e sofre; no entanto, de l que ele se ausenta aprimorado para a glria do po na subsistncia do mundo. Se indagssemos da madeira, com respeito ao serrote, informaria que nele identifica o algoz de todos os momentos, a dilacerar-lhe as entranhas; todavia, sob o patrocnio do suposto verdugo, faz-se delicada e til para servir em atividades sempre mais nobres. Se consultarmos a pedra, com aluso ao buril, certo esclarecer que descobriu nele o detestvel, perseguidor de sua tranquilidade, a feri- la, desapiedado, dia e noite; entretanto, dos golpes dele que se eleva aos tesouros terrestres, aperfeioada e brilhante. Assim, a alma. Assim, a luta. Peamos o parecer do homem, quanto carne, e pronunciar talvez impropriedades mil. Ouamo-lo sobre a dor e registraremos velhos disparates verbais. Solicitemos-lhe que se externe com referncia dificuldade, e derramar fel e pranto. Contudo, imperioso reconhecer que do corpo disciplinado, do sofrimento purificador e do obstculo asfixiante, o esprito ressurge sempre mais aformoseado, mais robusto e mais esclarecido para a imortalidade. No te perturbes, pois, diante da luta, e observa. O que te parece derrota, muita vez vitria. E o que se te afigura em favor de tua morte, contribuio para o teu engrandecimento na vida eterna. Emmanuel (Livro: Fonte Viva. Esprito Emmanuel. Cap. 16. Francisco C. Xavier) O CELESTE Roteiro Resenha de Estudos Espritas n726 de maio de 2014 Unidade em estudo: Eu Sou o Caminho tema: abordagem: parte nica ttulo desta edio: Eu e Deus objetivo do tema abordado: observao: Herdeiro de Deus Herdeiros de Deus O objetivo do tema enaltecer a figura de Jesus e sua presena em nossas vidas, como expresso de esperana e consolo, relacionando o Espiritismo com a Sua mensagem, por ser ela a essncia da Doutrina Esprita. Alm das Notas de Referncia para as citaes contidas no texto de abordagem do assunto, ao final seguem referncias bibliogrficas, que recomendamos sejam lidas e estudadas, pois ali se encontra conhecimento que ir dar maior substncia ao que ora nos dispomos aprender. 16. 30 Sugestes bibliogrficas KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Cap. XIX, item 12; XXIV, itens: 13 a 16 ________. O livro dos espritos. Perg.: 1 FRANCO, Divaldo P. Filhos de Deus. Joanna de ngelis. Cap.: 5 TEIXEIRA, Raul. Em nome de Deus. Jos Lopes Neto. Cap.: A paternidade de Deus XAVIER, Francisco C. Caminho, verdade e vida. Emmanuel. Cap.: 66, 159 ________. Vinha de luz. Emmanuel. Cap.: 35, 40, 92 ________. Po nosso. Emmanuel. Cap.: 108 ________. Fonte viva. Emmanuel. Cap.: 39, 77, 121, 148, 149, 150, 164 TEIXEIRA, Raul. Em nome de Deus. Jos Lopes Neto. Cap.: Confia em Deus, Deus segundo o Espiritismo, Espao para Deus, Segue com Deus ________. Aes corajosas para viver em paz. Benedita Maria. Cap.: 34 a 38 ________. Revelaes da luz. Camilo. Cap.: 28 FRANCO, Divaldo O. Entrega-te a Deus. Joanna de ngelis. Cap. 1, 23, 26 ________. Celeiro de bnos. Joanna de ngelis. Cap.: 7 ________. Messe de amor. Joanna de ngelis. Cap.: 43, 49 ________. Otimismo. Joanna de ngelis. Cap.: 2 ________. Esprito e vida. Joanna de ngelis. Cap.: 35 ________. Diretrizes para um vida feliz. Marco Prisco. Cap.: 1, 2 ________. Filhos de Deus. Joanna de ngelis. Cap.: 3, 6


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