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GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁPROJETO EXECUTIVO DE ARQUITETURA
HOSPITAL REGIONAL E MATERNIDADE DO BAIXO JAGUARIBE
Relatório TécnicoMEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO
Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo
SETEMBRO DE 2014
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MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO DO PROJETO ARQUITETÔNICO DO HOSPITAL E MATERNIDADE REGIONAL DO BAIXO JAGUARIBE
SUMÁRIO
CONSIDERAÇÕES INICIAIS...................................................................3PARTE I – MEMORIAL DESCRITIVO......................................................7CAPÍTULO 2 – MODELO ASSISTENCIAL DO HRBJ..............................8CAPÍTULO 3 – ASPECTOS CONCEITUAIS..........................................16CAPÍTULO 4 – SOBRE O PARTIDO ARQUITETÔNICO.......................18PARTE II – MEMORIAL DESCRITIVO...................................................22CAPÍTULO 1 – ESPECIFICAÇÕES BÁSICAS DE ARQUITETURA......23CAPÍTULO 2 – SOBRE O PROJETO DE URBANIZAÇÃO....................29CAPÍTULO 3 – SOBRE O PROJETO PAISAGÍSTICO...........................32
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MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO DO PROJETO ARQUITETÔNICO DO HOSPITAL E MATERNIDADE REGIONAL DO BAIXO JAGUARIBE
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Este memorial tem por objetivo descrever e especificar de forma clara os
materiais e equipamentos a serem empregados na construção do Hospital
Regional do Baixo Jaguaribe, em observância à indicações constantes nos
projetos de arquitetura e de engenharia.Para uma melhor compreensão do objeto, o presente documento foi divido
em duas partes, nas quais a primeira apresenta explanações acerca dos dados
do Estabelecimento Assistencial de Saúde, seu modelo assistencial, aspectos e
premissas do partido arquitetônico, enquanto a segunda parte é composta por
informações referentes aos materiais de acabamento e demais elementos
construtivos afeitos aos projetos de arquitetura, urbanismo e paisagismo.Foi acrescido neste memorial um adendo de cunho histórico, informando
as características do projeto inicial. Após estes, são apresentados os dados
resultantes da nova solicitação da SESA para o EAS (Estabelecimento
Assistencial de Saúde), que atenderá à demanda da região onde a cidade de
Quixeramobim está inserida. Foi solicitado um acréscimo de ofertas de serviços
para a área assistencial materno/infantil, tendo em vista a carência desta região.
Alguns outros serviços foram dispensados, tal como a Litotripsia.Para o novo perfil, visando um melhor acesso, os serviços de apoio foram
deslocados com o intuito de conservar a estrutura do projeto de cálculo da
edificação, contudo, sem prejudicar os fluxos das atividades.A edificação caracterizava-se por serviços de atendimento ao adulto para a
área clínica e cirúrgica (eletiva e de emergência) – ver dados dos quadros A /B /C
/D /E apresentados a seguir:
QUADRO A – DADOS CADASTRAIS DO HRBJ
Nome do Estabelecimento Hospital e Maternidade Regional do BaixoJaguaribe
Endereço Jaguaribe, CE.
Tipo de Unidade Hospital de Atendimento de Urgência eEmergência
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MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO DO PROJETO ARQUITETÔNICO DO HOSPITAL E MATERNIDADE REGIONAL DO BAIXO JAGUARIBE
Esfera Administrativa Pública Estadual
Natureza da Organização Administração direta
Área Construída 23.500,46
Número de leitos 209 unidades
Estimativa do número de colaboradores 1.336 pessoas
Estimativa de atendimentos/dia 468 atendimentos
QUADRO B – QUATIDADE DE LEITOS POR SETOR FUNCIONAL
SETOR FUNCIONAL NÚMERO DE LEITOS
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA 20
UNIDADE DE TERAPIA SEMI-INTENSIVA 15
INTERNAÇÃO (06 PAVIMENTOS) 174
TOTAL DE LEITOS 209
Fonte: DAE
QUADRO C – QUANTIDADE DE MACAS DE OBSERVAÇÃO/ ATENDIMENTOIMEDIATO
SALAS DE OBSERVAÇÃO NÚMERO DE LEITOS
EIXO VERMELHO – SALAS AMARELA 15
EIXO VERMELHO – SALAS VERDE 15
EIXO AZUL – SALA AMARELA 10
EIXO AZUL – SALA AMARELA (CADEIRAS) 5
SALA DE RESSUCITAÇÃO 2
TOTAL DE LEITOS 47
Fonte: DAE
QUADRO D – AMBIENTES
AMBIENTE Nº DE SALAS
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MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO DO PROJETO ARQUITETÔNICO DO HOSPITAL E MATERNIDADE REGIONAL DO BAIXO JAGUARIBE
CENTRO CIRÚRGICO
CC – CENTRO CIRÚRGICO 05
CC - AMBULATORIAL 04
CENTRO OBSTÉTRICO
CO – CENTRO OBSTÉTRICO – SALA DEPARTO 01
CO – CENTRO OBSTÉTRICO – PARTO CIRÚRGICO 02
CENTRO DE IMAGENS Nº DE SALAS
CI – RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 01
CI – RAIO X TELECOMANDO 01
CI – TOMOGRAFIA 01
CI – MAMOGRAFIA 01
CI – ULTRASONOGRAFIA 04
CI – ENDOSCOPIA 02
CI – EEG 01
CI – ECG 01
AMBULATÓRIO
PROCEDIMENTOS 01
CURATIVOS 01
GESSO 01
CONSULTÓRIOS 08
MECANOTERAPIA 04
LABORATÓRIO
BACTERIOLOGIA 01
PARASITOLOGIA 03
HEMATOLOGIA 01
IMUNOLOGIA 01
BIOQUÍMICA 01
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IMUNOFLUORECENCIA 01
FLUXO LAMINAR 01
ANATOMIA PATOLÓGICA
MACROSCOPIA 01
MICROSCOPIA 01
AGÊNCIA TRANSFUNCIONAL 02
NUTRIÇÃO
NUTRIÇÃO PARENTAL 04
NUTRIÇÃO (COCÇÃO) 01
NUTRIÇÃO ENTERAL 06
LACTÁRIO 06
ÁREA TOTAL 53
Fonte: DAE
QUADRO E – CARACTERÍSTICAS GERAIS DO PROJETO ARQUITETÔNICO DOHOSPITAL REGIONAL DO BAIXO JAGUARIBE
PAVIMENTOS ÁREA (m²)
SUBSOLO 3.950,84
TÉRREO 7.014,92
SUPERIOR 5.679,59
1º PAVTO TIPO E CASA DE MÁQUINAS 1.455,64
PAVIMENTO TIPO (5 PAVIMENTOS) (5 x 935,14) = 4.675,70
CASA DE MÁQUINAS 544,53
CAIXA D’ÁGUA 179,24
ÁREA TOTAL 23.500,46
Fonte: DAE
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MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO DO PROJETO ARQUITETÔNICO DO HOSPITAL E MATERNIDADE REGIONAL DO BAIXO JAGUARIBE
PARTE I – MEMORIAL DESCRITIVO
Nos quadros a seguir: 1 (pág. 08) / 2 (pág. 10) / 3 (pág. 10) / 4 (pág. 10) / 5 (pág. 12), estão
os dados da atual edificação com os novos usos acrescidos.
QUADRO 01 - DADOS CADASTRAIS DO HRBJ
Nome do Estabelecimento Hospital e Maternidade Regional do BaixoJaguaribe
Endereço Jaguaribe, CE.
Tipo de Unidade Hospital de Atendimento de Urgência eEmergência
Esfera Administrativa Pública Estadual
Natureza da Organização Administração direta
Área Construída 23.380,31
Número de leitos 256 unidades
Estimativa do número de colaboradores
1.336 pessoas
Estimativa de atendimentos/dia
468 atendimentos
Estimativa de atendimentos/dia/ano
72.000 atendimentos
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CAPÍTULO 2 – MODELO ASSISTENCIAL DO HRBJ
O município de Jaguaribe pertence à Macrorregião de Saúde do Litoral
Leste/Jaguaribe, cujo pólo convergente é Fortaleza, e à Microrregião de Saúde 10,
de Limoreiro do Norte, composta pelos municípios de Limoeiro do Norte, Quixeré,
Taboleiro do Norte, São João do Jaguaribe, Alto Santo, Jaguaribara, Iracema,
Potiretama, Jaguaribe, Pereiro e Irerê.
QUADRO 1 – CONTIGENTE POPULACIONAL DA MACRORREGIÃO
MUNICÍPIOS POPULAÇÃO (HAB)
Alto Santo 16.767 hab
Ererê 7.041 hab
Iracema 14.011 hab
Jaguaribara 10.892 hab
Jaguaribe 34.683 hab
Limoeiro do Norte 57.372 hab
Pereiro 16.063 hab
Potiretama 6.278 hab
Quixeré 19.772 hab
São João do Jaguaribe 7.829 hab
Tabuleiro do Norte 30.018 hab
TOTAL 222.195 hab
Fonte: IBGE, 2010
Com a construção do Hospital e Maternidade do Baixo Jaguaribe, a atenção
terciária – constituída por serviços ambulatoriais e hospitalares especializados de
alta complexidade e alto custo – até então prestada somente em Fortaleza, será
oferecida neste hospital, suprindo a necessidade de longo deslocamento para um
atendimento efetivo de saúde.Em sua capacidade máxima de operação o HRBJ disponibilizará um total de
269 leitos (ver Quadros 2 e 3) e uma infraestrutura predial com 21.425,50 m² de área
construída (ver quadro 4).
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QUADRO 2 – QUANTIDADE DE LEITOS POR SETOR FUNCIONAL
SETOR FUNCIONAL NÚMERO DE LEITOS
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO 20
UNIDADE DE TERAPIA PEDIÁTRICA 10
INTERNAÇÃO (06 PAVIMENTOS) 174
NEO NATOLOGIA ALTO RISCO 10
NEO NATOLOGIA MÉDIO RISCO 20
TOTAL DE LEITOS 234
Fonte: DAE
QUADRO 3 – QUANTIDADE DE MACAS DE OBSERVAÇÃO/ ATENDIMENTOIMEDIATO
SALAS DE OBSERVAÇÃO Nº DE LEITOS/POLTRONAS
EIXO VERMELHO – SALA AMARELA 14 (LEITOS)
EIXO AZUL – SALA AMARELA 16 (POLTRONAS)
SALA COLETIVA DE OBS. PEDIÁTRICA 08 (LEITOS)07 (POLTRONAS)
SALA DE RESSUCITAÇÃO (ADULTO) 02 (LEITOS)
SALA DE RESSUCITAÇÃO (PEDIÁTRICA) 01 (LEITO)
TOTAL DE LEITOS 48
Fonte: DAE
QUADRO 4 – AMBIENTES
AMBIENTE Nº DE SALAS
CENTRO CIRÚRGICO
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CC – CENTRO CIRÚRGICO 05
SALA HÍBRIDA 01
CENTRO OBSTÉTRICO
CO – CENTRO OBSTÉTRICO – SALA DEPARTO NORMAL 01
CO – CENTRO OBSTÉTRICO – SALA DE PARTO CIRÚRGICO 02
CO – SALAS PPP 05
CENTRO DE IMAGENS Nº DE SALAS
CI – RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 01
CI – RAIO X TELECOMANDO 01
CI – TOMOGRAFIA 01
CI – MAMOGRAFIA 01
CI – ENDOSCOPIA RESPIRATÓRIA/DIGESTIVA 02
CI – ULTRASONOGRAFIA 03
CI – EEG 01
CI – ECG 01
EMG – RAIO X 01
AMBULATÓRIO
PROCEDIMENTOS 01
CURATIVOS 01
GESSO 01
CONSULTÓRIOS ADULTO/PEDIÁTRICO 05
MECANOTERAPIA 04
LABORATÓRIO
BACTERIOLOGIA 01
PARASITOLOGIA 03
HEMATOLOGIA 01
IMUNOLOGIA 01
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BIOQUÍMICA 01
IMUNOFLUORECENCIA 01
FLUXO LAMINAR 01
ANATOMIA PATOLÓGICA
MACROSCOPIA 01
MICROSCOPIA 01
AGÊNCIA TRANSFUNCIONAL 02
NUTRIÇÃO
NUTRIÇÃO PARENTAL 04
NUTRIÇÃO (COCÇÃO) 01
NUTRIÇÃO ENTERAL 06
LACTÁRIO 06
Fonte: DAE
QUADRO 5 – CARACTERÍSTICAS GERAIS DO PROJETO ARQUITETÔNICO DOHOSPITAL REGIONAL DO BAIXO JAGUARIBE
PAVIMENTOS ÁREA (m²)
SUBSOLO 4.592,73
TÉRREO 6.740,61
SUPERIOR 5.262,41
1º PAVTO TIPO E CASAS DE MÁQUINAS 1.479,80
PAVIMENTO TIPO (5 PAVIMENTOS) (5 x 935,14) = 4.675,70
CASA DE MÁQUINAS 544,53
ÁREA TOTAL 23.500,46
Fonte: DAE
2.1 SERVIDÃO DO HOSPITAL
Caracteriza-se como hospital de atendimento de urgência e emergência
aquele voltado de modo primário à assistência às pessoas acometidas de agravo à
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saúde, com risco imediato de vida ou de lesões irreparáveis decorrentes de
acidentes pessoais, devendo-se garantir a atenção e atuação no sentido da
preservação da vida, órgãos e funções.O atendimento de urgência e emergência na Macrorregião de Saúde 10
justifica-se em virtude de sua extensão, das ocorrências registradas, assim como
pela deficiência na estruturação do sistema de atenção à saúde integral por causas
externas, constituírem ambas como importantes problemas de saúde dos municípios
que lhe são integrantes. Faz-se imprescindível, portanto, desenvolver as ações que
o priorizem, objetivando, sobretudo, proteger a vida e melhoras nas condições de
saúde da população cearense residente ou transitória.A capacidade instalada dos serviços de urgência e emergência na
Macrorregião de Saúde 10 compreende os seguintes Estabelecimentos Assistenciais
de Saúde – EAS – todos no município de Fortaleza:
Hospital Geral de Fortaleza; Hospital Geral Dr. César Calls de Oliveira, Hospital Infantil Alberto Sabin; Hospital Geral de Messejana; Instituto Dr. José Frota.
Tal situação decorre, dentre os obstáculos encontrados no processo de
implantação de unidades de emergência, das dificuldades de aquisição de
equipamentos com tecnologia mais avançada e da carência de recursos humanos
especializados.A expansão da violência na região e suas repercussões sobre o perfil de
morbo-mortalidade também ocorrem para a necessidade de se estruturar um serviço
que busque organizar uma rede de atenção integral à urgência e emergência, a
partir de um diagnóstico das necessidades sociais e da identificação de vazios
assistenciais existentes.A qualidade das ações empreendidas no âmbito da assistência nas
ocorrências de urgência e emergência depende, essencialmente, da estrutura
oferecida, sendo que a qualificação dos profissionais exerce um papel fundamental
para proporcionar a resolutividade exigida.A emergência do HRBJ receberá pacientes politraumatizados referenciados
da Macrorregião de Saúde 10, com agravos à saúde de média e alta complexidade
prioritariamente associadas às clínicas de cirurgia geral, neurológica, traumatológica,
clínica médica, buco-maxilo-facial e cirurgia plástica.
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A porta de entrada do Atendimento de Urgência (eixo vermelho) contará com
uma sala de ressuscitação com duas macas para adultos e uma sala de
ressuscitação com uma maca para pediatria e o apoio de uma sala coletiva de
observação com catorze leitos. Contará também com a sala de observação
pediátrica de quinze leitos.O tempo máximo de permanência deverá ser de 24 horas.A porta de entrada da Emergência (eixo azul) conta com um serviço de
triagem de seis consultórios, sendo quatro destes voltados ao atendimento
especializado no agravo de médio risco. Este eixo terá também o mesmo apoio de
diagnose e com uma sala coletiva de observação com 16 leitos com tempo de
permanência estimado de 4 horas.O apoio de diagnose, por sua vez, fornecerá exames e procedimentos de
alta resolução em radiologia, Ultrassonografia, Endoscopia, Eletrocardiograma,
Eletroencefalograma, Eletrocardiograma e Litotripsia, Laboratório de
Anatomopatologia e Patologia Clínica.O Decreto N°5.055 de 27 de abril de 2004, que institui o Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência – SAMU – em municípios e regiões do território
nacional, ainda não foi aderido pela região do Baixo Jaguaribe. Cumpre ressaltar que o HRBJ disponibilizará atendimentos de urgência e
emergência durante as 24 horas do dia, todos os meses do ano, considerados como
tais aqueles não programados, isto é, dispensados a pessoas que ingressam na
unidade de forma espontânea ou referenciada.A emergência atenderá a ocorrências envolvendo adultos e crianças.
2.2 AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO E EGRESSO
O ambulatório do HRBJ terá capacidade instalada de 4 consultórios, sendo 1
para farmacêutico, e funcionamento estimado de segunda a sexta nos dois turnos,
totalizando 8 horas diárias, para atendimento nas clínicas especializadas e egresso,
pré e pós-operatório geral e parecer médico especializado quando diferenciado
pelas policlínicas e hospitais-pólo.Serão ofertadas consultas novas, subsequentes e cirurgias ambulatórias
(Hospital Dia Cirúrgico).
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MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO DO PROJETO ARQUITETÔNICO DO HOSPITAL E MATERNIDADE REGIONAL DO BAIXO JAGUARIBE
As especialidades atendidas no ambulatório envolverão as seguintes áreas: Cirurgia Geral; Cirurgia Plástica; Cirurgia Buco-maxilo-facial; Clínica Geral; Cirurgias Ambulatoriais (Hospital Dia Cirúrgico); Cardiologia; Neurologia; Traumato-ortopedia; Proctologia; Gastroenterologia; Urologia; Endocrinologia; Endoscopia; Angiologia e Cirurgia Vascular.Os serviços de apoio, por seu turno, envolverão serviços relacionados a
enfermagem, fisioterapia, psicologia, nutrição, serviço social/ouvidoria e farmácia,
enquanto o Apoio ao Diagnóstico e Terapia contará com Anatomopatologia e
Citopatologia, Eletrocardiograma, Agência Transfusional, Eletroencefalograma,
Laboratório de Análise Clínicas/Patologia Clínica, Radiologia Convencional,
Tomografia Computadorizada, Ultrassonografia com Dopplermetria, Mamografia e
Ressonância Magnética.Caso haja necessidade de introduzir novas especialidades médicas ou
outras atividades decorrentes de demandas regionais, essas poderão ser
previamente autorizadas pela Secretaria de Saúde do estado do Ceará, após análise
técnica, quantificação do atendimento e elaboração de análise econômico-financeira,
através de instruções legais acordadas no Contrato de Gestão.
2.3 INTERNAÇÃO HOSPITALAR
O HRBJ terá capacidade operacional instalada para abrigar 269 leitos nasespecialidades de Cirurgia Geral, Cirurgia Obstetrícia, Clínica Médica, Cardiologia,
Traumato-ortopedia e Neurologia, Cirurgia Plástica e Cirurgia Buco-maxilo-facial.
Contará também com Unidade de Terapia Intensiva Adulto e Pediátrica e Unidade de
Cuidados Semi-intensivos.Disporá ainda das seguintes unidades: Centros Cirúrgicos, Central de
Material Esterilizado (CME), Serviços de Farmácia, Almoxarifado, Nutrição, Serviço
de Arquivo de Prontuário de Pacientes, Manutenção Geral, Engenharia Clínica,
Anatomia Patológica e Patologia Clínica. A operação destes setores se dará
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mediante contrato de prestação de serviços, a ser celebrado pela Organização
Social com empresas previamente selecionadas, observando-se a legislação em
vigor.A internação do paciente dar-se-á no limite dos leitos contratados,
obrigando-se o gestor contratado, na inexistência eventual a PPI – Programa
Pactuada Integrada, sendo que, quando o Hospital vier a integrar a rede de
regulação estadual, todos os seus leitos serão regulados pela Central de Regulação.
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CAPÍTULO 3 – ASPECTOS CONCEITUAIS
3.1. CONFORTO AMBIENTAL
Trata-se da adequação do projeto arquitetônico às características do meio
natural, considerando-se, principalmente, as condições locais quanto à insolação e
ventilação.Levando-se em consideração que a ventilação é predominantemente
nordeste, o edifício foi orientado para que as varandas das internações recebam
ventilação direta.
3.2. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Este conceito se encontra estritamente relacionado ao uso racional de
energia elétrica, o qual, entre outros fatores, implica no máximo aproveitamento da
luz e da ventilação natural a fim de tornar menos recorrente a utilização de
equipamentos elétricos.
3.3. CONTIGUIDADE DOS SETORES FUNCIONAIS
A organização física dos ambientes internos de um hospital de alta
complexidade deve primar por estabelecer a correta distribuição e posicionamento
das atividades e procedimentos, de modo a garantir proximidade daquelas unidades
entre si e proximidade daquelas unidades hospitalares que guardem afinidades entre
sim e evitar deslocamentos desnecessários entre os seus diversos setores.
3.4. RACIONALIZAÇÃO DAS CIRCULAÇÕES E FLUXOS INTERNOS
Os deslocamentos realizados dentro de um hospital por profissionais da
saúde, pacientes, expurgos hospitalares e equipamentos requerem cuidados
especiais no que tange ao intercruzamento de fluxos indesejáveis ou incompatíveis,
buscando-se a racionalização dos percursos e a diminuição dos riscos potenciais de
infecção hospitalar.
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3.5. HUMANIZAÇÃO
Humanizar os ambientes hospitalares, no âmbito do projeto arquitetônico,
significa dotá-los de espaços compatíveis com o conforto e satisfação de seus
usuários, através do dimensionamento adequado dos diversos setores e da
proposição de condições ambientais que ocorram tanto para a rápida recuperação
dos pacientes, quanto para melhorias expressivas na qualidade de vida do corpo
clínico.
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MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO DO PROJETO ARQUITETÔNICO DO HOSPITAL E MATERNIDADE REGIONAL DO BAIXO JAGUARIBE
CAPÍTULO 4 – SOBRE O PARTIDO ARQUITETÔNICO
4.1. IMPLANTAÇÃO DO EDIFÍCIO NO TERRENO
A implantação do edifício no terreno buscou resguardá-lo das fontes
externas de ruído, em posição que privilegia os leitos das enfermarias e as demais
zonas de recuperação dos pacientes.O acesso às dependências do edifício é feito através de 3 acessos
diferenciados. O primeiro acesso é destinado ao ingresso de ambulâncias e do público que
busca serviços de Emergência/Urgência, com estacionamento próprio.O segundo é o acesso principal que leva ao Ambulatório, Apoio e ao
Diagnóstico e à Emergência Obstétrica.O último acesso é por onde ingressarão os veículos responsáveis pelas
operações de carga e descarga, bem como o acesso ao estacionamento dos
funcionários.
QUADRO 6 – NÚMERO DE VAGAS DE ESTACIONAMENTO
ETAPAS DE TRABALHO VAGASADAPTADAS1VAGASIDOSOS2 CARROS
ESTACIONAMENTOEMERGÊNCIA 07 13 285
ESTACIONAMENTOAMBULATÓRIO 04 07 107
ESTACIONAMENTOFUNCIONÁRIOS 04 05 52
TOTAL 15 25 444
4.2. ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICO-FUNCIONAL
O partido arquitetônico para o Hospital Regional e Maternidade do Baixo
Jaguaribe compreende um edifício de nove pavimentos, dispondo de organização
físico-funcional conforme explicitado a seguir:1 Vagas destinadas a veículos que conduzam, ou sejam conduzidos por pessoas com deficiência deacordo a NBR 9050/2004 e com o Decreto Federal nº 5.296 de 2 de Dezembro de 2004.2 Vagas destinadas a veículos que conduzam ou sejam conduzidos por idosos, de acordo com a LeiFederal nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 – Estatuto do Idoso, e a Resolução do CONTRANn°303, de 18 de Dezembro de 2008.
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4.2.1 – Subsolo
Abrigará as atividades dos seguintes setores funcionais: Conforto e Higiene,
Manutenção, Necrotério, Almoxarifado, Farmácia, Oficinas de Manutenção, Guarda
de Roupa Limpa e Suja, Nutrição e Dietética, Anatomia Patológica, Patologia Cínica,
Arquitetura, Engenharia, Engenharia Clínica e Área Administrativa.
4.2.2 – Pavimento Térreo
Serão realizados neste piso todos os procedimentos básicos relacionados ao
atendimento à população, tais como os serviços de ambulatório adulto/pediátrico, de
centro de imagem, de urgência/emergência adulto/pediátrico, de apoio ao
diagnóstico e terapia e de emergência obstétrica.
4.2.3 – Pavimento Superior
Neste pavimento estarão distribuídas as atividades concernentes às
Unidades de Terapia Intensiva (U.T.I.) adulto/pediátrico, aos Centros Cirúrgicos e
Internação Obstétrica.
4.2.4 – Pavimentos Tipo – Enfermarias (1° ao 6º piso)
Serão 6 pavimentos de enfermarias, cada um contando com 7 quartos com 4
leitos e um quarto com leito de isolamento. O 1º Pavimento Tipo será destinado à
pediatria com 6 enfermarias divididas da seguinte forma: 02 para crianças de 0 a 2
anos, 01 para crianças de 2 a 5 anos e 03 para crianças de 5 a 12 anos.
4.2.5 – Casa de Máquinas e Barrilete
O 7º e o 8º pavimento destinam-se às casas de máquinas, bombas e caixa
d’água.
4.3. PLANTA BAIXA EM “L” E O MÓDULO DE INTERNAÇÃO
A organização física interna dos pavimentos de internação justifica-se em
função do objetivo de se oferecer melhores condições para a captação de luz e
ventilação naturais para enfermarias, imprimindo àqueles ambientes, além de
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melhorias significativas quanto ao conforto ambiental, maiores possibilidades para a
implementação de ações que visem o uso racional da energia elétrica.O módulo de internação por seu turno, dispõe de espaço para 04 (quatro)
leitos, e de banheiro adaptado às pessoas com dificuldades motoras, observando-se
as normas da ABNT NBR 9050/2004.
4.4. OPÇÃO DE UMA ENFERMARIA POR PAVIMENTO
Por razões de racionalização construtiva e dos deslocamentos internos do
hospital, adotou-se a divisão das internações por pavimento, abrigando cada qual
enfermarias para 28 leitos e um quarto de isolamento, assim como todos os
ambientes de apoio necessários (postos de enfermagem, área para prescrição
médica, salas de utilidades, quarto para plantonistas, entre outros).
4.5. ÁREAS VERDES NOS ESPAÇOES INTERSTICIAIS
Entre as unidades funcionais localizadas no térreo, propõe-se a criação de
áreas cultivadas com o intuito de se prestarem à atenuação dos rigores climáticos
locais e à humanização dos espaços de tratamento e de trabalho do hospital.
4.6. SOLUÇÕES ADOTADAS E A INFRAESTRUTURA URBANA EXISTENTE
A partir das condições oferecidas através da infraestrutura urbana existente
no município de Quixeramobim, faz-se possível estipular algumas soluções para os
projetos complementares de engenharia, conforme se verifica a seguir.
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MEMORIAL JUSTIFICATIVO E DESCRITIVO DO PROJETO ARQUITETÔNICO DO HOSPITAL E MATERNIDADE REGIONAL DO BAIXO JAGUARIBE
QUADRO 6 – SOLUÇÕES ADOTADAS E A INFRAESTRUTURA URBANAEXISTENTE
INFRAESTRUTURA SOLUÇÃO A SER ADOTADA
ABASTECIMENTO DE ÁGUA Fornecimento pelo SAAE
RESÍDUOS SÓLIDOS Destinação para o Aterro Sanitário dacidade
ENERGIA ELÉTRICA Fornecimento pela COELCE
ESGOTO Estação de Tratamento
ÁGUAS PLUVIAIS Drenagem para a via
FONTE: Prefeitura Municipal de Jaguaribe/SESA/DAE
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PARTE II – MEMORIAL DESCRITIVO
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CAPÍTULO 1 – ESPECIFICAÇÕES BÁSICAS DE ARQUITETURA
1.1 ELEMENTOS DE VEDAÇÃO – PAREDES E PAINÉIS
As paredes externas e internas serão em alvenaria de tijolo cerâmico com
espessuras de 9 cm e em tijolo de concreto com espessura de 14 cm, de acordo
com as indicações presentes no projeto de arquitetura.Nos banheiros, as divisórias deverão ser de granito de acordo com
especificado no projeto arquitetônico.A ocorrência de utilização de combogós de concreto se verifica em somente
alguns ambientes destinados à infraestrutura predial (casas de máquinas, em
particular).Cumpre ressaltar ainda que as paredes das salas onde houver previsão de
equipamentos emissores de radiação deverão possuir blindagem, através de
aplicação de argamassa composta de carbonato de bário extrafino, areia final e liga
de agregação.
1.2 COBERTURA E FECHAMENTO LATERAL
As coberturas terão proteção mecânica em argamassa sobre manta de
impermeabilização.As fachadas serão revestidas de peças cerâmicas de 10cm x 10cm nas
cores branca, azul e verde, conforme especificado no projeto arquitetônico.
1.3 PINTURA
As paredes de grande parte dos ambientes receberão pintura acrílica
acetinada tipo hospitalar, na cor branca, da Sherwin Williams ou equivalente,
conforme indicações no projeto de arquitetura.As salas do Centro Cirúrgico e Ambulatorial, assim como os ambientes de
apoio, deverão ser pintadas com tinta esmalte epóxi, tipo hospitalar centro cirúrgico,
na cor branca, da Sherwin Williams ou equivalente.Nas partes menos nobres do edifício, como nas porções internas de mureta,
casas de máquina de ar-condicionado, por exemplo, serão aplicadas pinturas com
textura acrílica na cor branca.
1.4 REVESTIMENTOS
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1.4.1 Pisos
Nos ambientes internos do hospital deverão ser aplicados ao piso
revestimentos obrigatoriamente com índice de absorção inferior a 4%. Por esta
razão, indica-se a utilização do porcelanato natural fosco 45cm x 45cm da Eliane ou
equivalente, com rejuntes a base de epóxi (nas áreas não-críticas e semi-críticas),
da cerâmica 41cm x 41cm na cor branca da Eliane ou equivalente (nas áreas
molháveis) e de revestimento em manta vinílica do tipo Smarargad, Pavifloor ou
equivalente (na UTI).O Centro Cirúrgico receberá revestimento em manta vinílica do tipo
Fademac Traffic ELS (61X61)cm – 2mm, ou equivalente, aplicado com cola
condutiva sobre malha de cobre conectado ao ponto de aterramento.O piso do auditório será revestido por carpete Tabacow, linha Excellan
Comercial Tráfego Alto, com espessura de 8mm ou carpete equivalente.As antecâmaras e caixas de escadas, por fim, terão piso cimentado
acabado.
1.4.2 Paredes
Nas áreas molháveis as paredes serão revestidas por peças cerâmicas de
41cm x 41cm, na cor branca, da Eliane ou equivalente.Nos ambientes denominados de Utilidades, bancada deverá ter espelho de
35cm de altura em aço inox conforme especificado no detalhe do projeto
arquitetônico.Nos consultórios e demais ambientes correlatos, o trecho de parede onde
houver lavatório deverá constar de peça única de granito Branco Ceará (da Imarf ou
equivalente) de 50cm x 50cm de modo a evitar infiltrações.A sala de Imunofluorescência, localizada no Laboratório de Patologia Clínica
(Subsolo), dada a natureza dos trabalhos a serem desenvolvidos no local, terão
suas paredes pintadas com tinta acrílica com acabamento acetinado na cor preta, da
Suvinil ou equivalente.
1.4.3 Teto
Salvo os ambientes em que o acabamento de teto encontra-se especificados
como concreto aparente, o hospital terá dois tipos de forro: nas áreas não-críticas
será adotado o gesso acartonado com película de PVC de 625mm x 1250mm,
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montado sobre perfil “T” de aço na cor branca (marca GYPREX ou equivalente), e
nas áreas semi-críticas e críticas, o forro será em gesso contínuo com acabamento
monolítico.
1.5 RODAPÉS
Nas circulações não serão utilizados rodapés e sim aplicação da cerâmica
do piso até a altura de 1m. Nos demais ambientes onde for aplicado o piso de
porcelanato a fim de proporcionar condições mais propícias para futuras alterações
no leiaute interno do hospital.Nos ambientes que terão manta vinílica como revestimento de piso, o
rodapé deverá ser padrão para mantas.
1.6 BANCADAS E BALCÕES
As bancadas e balcões terão tampos de granito na cor Branco Ceará (da
Imarf ou equivalente) excetuando-se àquelas indicadas no detalhamento do projeto
executivo de arquitetura como aço inox.
1.7 CHAPINS
Os chapins serão de concreto pré-moldado ou de granito na cor Branco
Ceará (da Imarf ou equivalente), de acordo com indicações constantes no projeto
arquitetônico.
1.8 ESQUADRIAS, FERRAGENS E VIDROS
As esquadrias do tipo fachada-cortina presentes nos frontispícios sul e
sudeste do edifício serão no sistema structural glassing, com perfis dos quadros de
alumínio pintados na cor branca e vidros laminados de 8mm em PVA incolor, sendo
na face externa vidro refletido verde de 4mm e na face interna, vidro incolor 4mm.As demais esquadrias serão conforme segue especificado no projeto
arquitetônico, a saber: Portas de madeira com folha tipo Paraná revestidas de fórmica na cor branca,
e guarnições muiracatiara de esmalte sintético; Portas de aço inox;
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Portas de ferro pintado de branco com tela metálica; Janelas de alumínio anodizado branco e vidros monolíticos refletidos na cor
verde de 6mm.Os acessórios para janelas e portas, tais como puxadores, fechos, braços e
dobradiças, quando não estiverem incorporadas na própria esquadria a partir de
definição de seu fabricante (tal é o caso das esquadrias de alumínio), serão da
marca Papaiz, ou equivalente, em acabamento natural.
1.9 LOUÇAS, METAIS E ACESSÓRIOS
1.9.1 Considerações Gerais
Os lavatórios previstos para o Laboratório de Patologia Clínica deverão ser
de tamanho grande (55 x 47cm), com coluna suspensa e torneira clínica.Os lavatórios das enfermarias deverão possuir torneiras clínicas.As torneiras das salas de Utilidades serão do tipo clínica e instaladas a 30cm
das bancadas.
1.9.2 Louças
Cuba de embutir oval Deca Ref. l37, cor GE17 Branco Gelo; Mictório Deca Ref M713 sifão integrado cor GE17 Branco Gelo; Bacia Deca Vogue Plus, linha Conforto, código P51; Bacia Deca Vogue Plus, Ref CP 525, cor GE17 Branco Gelo; Lavatório Deca pequeno, linha Ravena, Ref.: l915; Lavatório com coluna suspensa 575 x 445 mm, linha Monte Carlo, cor Branco
Gelo, Ref L81 +CS 1M.
1.9.3 Metais
Chuveiro Deca tradicional Ref. 1995 CCT; Torneira Clínica de parede, acionamento tipo alavanca, código 558, da WOG
ou equivalente; Torneira Clínica de Bancada, acionamento tipo alavanca, código 593, da
WOG ou equivalente; Torneira Fabrimar, linha Duelo. Ref.:1190-DU ou equivalente; Válvulas de descarga Fabrimar Silent Flux. Ref.: 3500 ou equivalente; Engate Deca ligação flexível. Ref.: 4606C ou equivalente;
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Sifão Deca cromado. Ref.:1680C ou equivalente; Tubo de ligação Deca cromado. Ref.: 1968C ou equivalente; Sifão mictório Deca. Ref.:1681c 100, 200 ou equivalente; Ducha manual Deca. Ref.: 4890C ou equivalente; Barra de apoio Deca, linha Conforto. Ref.: 2310L ou equivalente.
1.9.4 Acessórios
Dosador de sabão Docolmatic cromado. Ref.: 17200006 ou equivalente; Toalheiro folhas Jofel. Ref.: AH2000 ou equivalente; Toalheiro vapor Jofel. Ref.: AA62000 ou equivalente; Porta papel higiênico Jofel. Ref.:AE12100 ou equivalente; Saboneteira de parede Deca, código 2010c FLX ou equivalente; Papeleira de parede para bobina, códifo 2020c FLX ou equivalente; Cabide Deca, código 2060c FLX ou equivalente; Dispenser assento Jofel descartável. Ref.: AM20000, chapa zincada ou
equivalente; Dispenser saco plático para absorvente Jofel. Ref.: AM30000, plástico ou
equivalente; Assento Deca Vogue Plus linha Conforto. Ref.: AP52 ou equivalente; Assento Deca Vogue Plus. Ref.: AP50 ou equivalente.
1.10 IMPERMEABILIZAÇÃO
As lajes expostas às intempéries receberão aplicação de emulsão asfáltica
com véu de poliéster e camada superficial de cimento para proteção mecânica.
1.11 ELEVADORES
Os 04 (quatro) elevadores serão do tipo maca-leito (da ThyssenKrupp ou
Equivalente) com as seguintes características: 02 (dois) elevadores com capacidade para 20 passageiros e 1.500kg de peso,
entradas opostas, cabines de 1.500 x 2.200 mm e porta de 1,20m. 02 (dois) elevadores com capacidade para 20 passageiros e 1.500kg de peso,
entradas única, cabines de 1.500 x 2.200 mm e porta de 1,20m.
1.12 BATE-MACAS27
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Serão instalados nos locais indicados no projeto arquitetônico, protetores de
parede e corrimão/bate-maca, referência TEC026, cor verde, da Tecnoperfil ou
equivalente.
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CAPÍTULO 2 – SOBRE O PROJETO DE URBANIZAÇÃO
Dada a complexidade e a interferência da edificação para com o entrono.
Adotou-se uma série de princípios que delinearam as estratégias necessárias ao
perfeito funcionamento do conjunto arquitetônico, nomeadamente os seguintes
pontos: Garantir o fluxo mais rápido, seguro e natual dos transeuntes nos arredores
da edificação, sejam passantes ou usuários do hospital; Acessibilidade completa, através da adoção irrestrita de elementos externos
adaptados, tais como ligações, passarelas, rampas, seguindo a NBR-9050, segundo
suas especificações de materiais, dimensionamentos, inclinações, sendo utilizadas
escadas apenas em situações de duplicidade de acesso; Permitir leitura mais imediata e completa da edificação e de seus acesso,
facilitando o encaminhamento de veículos automotores particulares, de carga
e descarga e das ambulâncias; Garantir através da setorização funcional do hospital, a flexibilidade de seus
acessos, facilitando o encaminhamento de veículos automotores particulares,
de carga e descarga e das ambulâncias; Possibilitar a distribuição equitativa de vagas de estacionamento, permitindo
uma acessibilidade mais direta relacionada ao setor hospitalar desejado; Equilibrar em termos de edificação as massas construídas e os espaços
verdes, como forma de valorizar a implantação e as perspectivas geradas
desde o entorno imediato; Delimitar de maneira natural a articulação entre espaços públicos e privados,
dotando as áreas de confluência de controles visuais eficientes, ainda
permitam a adoção de barreiras físicas de controle quando necessárias; Dotar todos os passeios circundantes de dimensões mais generosas para
implantar arborização com o intuito de abrigar os pedestres da excessiva
incidência de raios solares; Detalhamento de todos os acessos, cruzamentos e passagens de nível,
priorizando o pedestre em relação aos veículos. Em caráter mais específico, todos os acessos foram estudados para permitir
a passagem segura do usuário do hospital, utilizando meio fio rebaixado ao
acercar a faixa de pedestre e o mínimo possível de rampas para subir o
passeio, sempre com sinalização podo tátil, e com abas laterais.Diante das características do terreno, com desnível da ordem de 11,00m
entre seus extremos de leste a oeste, o greide das ruas foi estudado de modo a ter29
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inclinação suave entre 3 e 5%, sendo observada todas as diferenças entre os níveis
externos estabelecidos nos setores da arquitetura e o perfil natural, tentando
suavizar ao máximo os desníveis nas áreas de aproximação de pedestre ou de
acentuá-los quando a intenção de esconder determinados elementos fosse
necessária.
2.1 ACESSOS E ESTACIONAMENTOS
Existirão três acessos ao longo da Rodovia: Acesso de ambulâncias em caráter de emergência e acesso ao
estacionamento da emergência; Acesso ao estacionamento do ambulatório; Acesso a carga e descarga, funerária e estacionamento funcionários.
O primeiro acesso será compartilhado para a entrada de ambulâncias e
veículos de passeio com destino a Emergência. Neste, há a entrada para o
estacionamento da emergência, que conta com 285 vagas, das quais 7 são
destinadas a veículos de pessoas com deficiência e 13 para idosos, em
conformidade com a Norma ABNT NBR9050/2004 e com o Decreto Federal nº 5.296
de 2 de Dezembro de 2004.O segundo acesso é o do Ambulatório, e conta com estacionamento próprio
com 107 vagas, das quais 4 são exclusivas para veículos de pessoas com
deficiência e 7 para idosos.O terceiro acesso é o de serviços, pelo qual todos os materiais necessários
para o funcionamento do hospital trafegarão, e por onde os veículos acessam o
estacionamento dos funcionários. Este estacionamento conta com 52 vagas, das
quais 5 são exclusivas para idosos e 4 para pessoas com deficiência.Uma vez que a posição do estacionamento dos funcionários é contínua ao
da emergência, caso haja a necessidade de ampliação do número de vagas para os
funcionários, há a possibilidade de utilizar as vagas da emergência e para tanto
bastaria relocar a cerca que as divide.Todas as áreas de estacionamento receberão pavimentação em bloco
intertravado duplo “T” cinza com 35mpa para atender aos diversos tipos de tráfego,
delimitados por meio-fios pré-fabricados em concreto e canteiros de separação.
2.2 ÁREAS COMUNS E PASSEIOS
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Ao longo da CE-060 será construído um passeio de 30 metros de largura,
dotado de rampas e ao qual se conectam os passeios de 20 metros que levam ao
edifício. Próximo à entrada da Emergência foi proposta uma pequena área externa
de convívio, dotada de bancos e bicicletários, que funcionará como extensão da
área de espera do interior do edifício, voltada para o nascente e protegida da
insolação por arborização e pela projeção de sobra do edifício. Dada sua posição, a
praça terá abundante ventilação nordeste. A praça será pavimentada em blocos pré-fabricados de concreto e seu
acesso à emergência será feito através de rampa com inclinação máxima de 8,33%.O estacionamento da emergência, em virtude da diferença de nível, interliga-
se a este setor através da calçada que contorna a via de acesso e através de
escada próxima à praça supramencionada.Para acessar o subsolo, os funcionários possuem passeio próprio, dotado de
rampa com inclinação máxima de 8,33%.
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CAPÍTULO 3 – SOBRE O PROJETO PAISAGÍSTICO
O projeto de paisagismo para o Hospital e Maternidade Regional do BaixoJaguaribe seguiu diversas premissas para garantir a integração com o urbanismo e
com a arquitetura, enfatizando-a quando for interessante ou criando obstáculos
visuais para alguns elementos, assegurando assim uma efetiva compatibilização
com as funções do edifício.O projeto contempla tanto a definição das espécies utilizadas, sua
nomenclatura popular e científica, seu porte e quantitativo. Os espaçamentos entre
as mudas seguem a planta de urbanismo no que se refere aos canteiros e o mínimo
estabelecido nos compêndios consagrados de paisagismo para espécies tropicais,
podendo ser obtido por escala gráfica para espécies de porte. Nas espécies de
pequeno porte, arbustos e cercas-vivas esse espaçamento será definido pelo
fornecedor das mudas.Com esse fim, algumas estratégias foram utilizadas, mais que obedecer ao
estabelecido no edital quanto a preferência por espécies perenes, de baixa
manutenção e evitando interferências com os espaços edificados e com outras
espécies, também permitir o usufruto perceptivo do entorno edificado, das zonas de
espera internas além de orientar e abrigar o usuário do desconforto térmico: Utilização preferencial de espécies nativas ou de baixa interferência em
relação às mesmas, sempre adaptadas ao clima semi-árido; Sinalização paisagística dos acessos, vias ou áreas, através da
diferenciação de porte e coloração das espécies; Forração de baixa manutenção em áreas de serviço e de caráter
ornamental nos acessos principais, humanizando as entradas e buscando
na contemplação passiva uma contraposição ao momento delicado do
usuário da edificação; Não utilização de espécies frutíferas, ou com frutos de polpa carnosa,
como forma de diminuir a proliferação de agentes vetores de doenças
(dípteros, coleópteros e hemípteros) ou de interferência com as
edificações (térmitas e formigas).De maneira mais específica, cada setor do hospital ou do entono,
dependendo de suas características ou dos objetivos específicos pretendidos pelo
paisagismo, uma variedade de espécies e desenhos foi utilizada para atender às
necessidades espaciais e ornamentais:32
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Utilização de algumas espécies de porte para abrigar os passeios
noroeste; Para o restante dos passeios, foram utilizadas espécies de baixa
manutenção, grande resistência e com pouco impacto urbano; Nos cruzamentos de pedestres, para sinalizar visualmente a travessia, foi
escolhida a coloração amarela da Tabebua serratifolia, para contrastar
com o verde escuro do restante das espécies; Ao longo do passeio oeste existirão 3 camadas de vegetação, a primeira
composta pelas Carnaubeiras, o segundo de barreira física com espécies
arbustivas (ixoras e trialis) e a terceira para proteção solar de
determinadas áreas da edificação, com espécies de grande porte como
Delonix regia e a Cassia fistula, e nas áreas de acesso e estacionamento
Auxemma oncocalix ; No estacionamento leste a cobertura será feita com Cachinhos de ouro e
os acessos com Carnaúba; Nas entradas dos dois serão plantados canteiros de espécies
ornamentais como agaves e dracenas, junto a canteiros de pedras
naturais e em todos os passeios cercados com ixoras vermelhas ou
amarelas para evitar a degradação das forrações; No setor de carga e descarga (Doca), foram utilizados arbustos de
hibiscos para dar maior privacidade ao pátio de manobra, sendo
generosamente sombreado com as sibipirunas; Sempre nas entradas de pedestres utilizou-se o Jasmim-Manga (Plumeria
rubra) como árvore ornamental; Em determinados locais como a praça da emergência a Lagerstroemia
indica com flores rosa e os canteiros de Syagrus cearensis humanizam a
permanência, sendo simbolicamente marcada com a presença do Pau-
Brasil (Ceasalpnia echinata); No talude leste apenas um jogo de cores entre o laranja-vivo das Delonix
regia e a forração amarela e verde do agrião e do roxo da trapoeraba: Nas áreas de transição externas os passeios e canteiros serão marcados
por dracenas, espadas e lanças de são-jorge e forrados com pingos de
ouro (Duranta repens) para separar o edifício do passeio; As áreas de jardim nos subsolos foram tratadas com espécies de sombra
e meia-sombra sempre em vaso cerâmico, pois o piso não será em terrno
natural (arálias, chefleras e ráfias);
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Finalmente nas áreas internas, foram tratadas com espécies de meia
sombra e forrações coloridas (chefleras, aglaonemas, singônios,
trapoerabas) pontuadas com espécies ornamentais como o lírio da paz,
helicônias, costelas-de-adão e guaimbês, sendo utilizado um Pau-Brasil
na área central da espera dos ambulatórios para proporcionar sombra às
demais espécies.
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CONSIDERAÇÕES INICIAISPARTE I – MEMORIAL DESCRITIVOQUADRO 01 - DADOS CADASTRAIS DO HRBJ
CAPÍTULO 2 – MODELO ASSISTENCIAL DO HRBJ2.1 SERVIDÃO DO HOSPITAL2.2 AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO E EGRESSO2.3 INTERNAÇÃO HOSPITALAR
CAPÍTULO 3 – ASPECTOS CONCEITUAIS3.1. CONFORTO AMBIENTAL3.2. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA3.3. CONTIGUIDADE DOS SETORES FUNCIONAIS3.4. RACIONALIZAÇÃO DAS CIRCULAÇÕES E FLUXOS INTERNOS3.5. HUMANIZAÇÃO
CAPÍTULO 4 – SOBRE O PARTIDO ARQUITETÔNICO4.1. IMPLANTAÇÃO DO EDIFÍCIO NO TERRENO4.2. ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICO-FUNCIONAL4.2.1 – Subsolo4.2.2 – Pavimento Térreo4.2.3 – Pavimento Superior4.2.4 – Pavimentos Tipo – Enfermarias (1° ao 6º piso)4.2.5 – Casa de Máquinas e Barrilete
4.3. PLANTA BAIXA EM “L” E O MÓDULO DE INTERNAÇÃO4.4. OPÇÃO DE UMA ENFERMARIA POR PAVIMENTO4.5. ÁREAS VERDES NOS ESPAÇOES INTERSTICIAIS4.6. SOLUÇÕES ADOTADAS E A INFRAESTRUTURA URBANA EXISTENTE
PARTE II – MEMORIAL DESCRITIVOCAPÍTULO 1 – ESPECIFICAÇÕES BÁSICAS DE ARQUITETURA1.1 ELEMENTOS DE VEDAÇÃO – PAREDES E PAINÉIS1.2 COBERTURA E FECHAMENTO LATERAL1.3 PINTURA1.4 REVESTIMENTOS1.4.1 Pisos1.4.2 Paredes1.4.3 Teto
1.5 RODAPÉS1.6 BANCADAS E BALCÕES1.7 CHAPINS1.8 ESQUADRIAS, FERRAGENS E VIDROS1.9 LOUÇAS, METAIS E ACESSÓRIOS1.9.1 Considerações Gerais1.9.2 Louças1.9.3 Metais1.9.4 Acessórios
1.10 IMPERMEABILIZAÇÃO1.11 ELEVADORES1.12 BATE-MACAS
CAPÍTULO 2 – SOBRE O PROJETO DE URBANIZAÇÃO2.1 ACESSOS E ESTACIONAMENTOS2.2 ÁREAS COMUNS E PASSEIOS
CAPÍTULO 3 – SOBRE O PROJETO PAISAGÍSTICO