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RELATÓRIO E CONTAS 2004 1
INDICE
MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 3
PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS 5
RELATÓRIO DE GESTÃO 7
BALANÇO 23
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS 27
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES 31
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 35
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 39
CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS 55
RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL 59
CORPOS SOCIAIS 63
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2
FUNDOS DE PENSÕES SOB GESTÃO
Rendibilidade
Fev.
Mar.
Jun.
Set. Out.Nov. Dez.
Jan.
Ago.
Jul.Mai.Abr.
-1%
0%
1%
2%
3%
4%
5%
6%
7%
8%
9%
Composição
Commodities e Alternativos
Liquidez e Equivalentes
ImobiliárioRendimento Fixo
Acções
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RELATÓRIO E CONTAS 2004 3
MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Senhores Accionistas,
A Previsão é uma das três maiores gestoras nacionais de fundos de pensões, com um volume de activos
sob gestão de 1,9 mil milhões de euros, correspondente a uma quota de mercado de aproximadamente
12%. Este património encontra-se afecto aos três maiores Fundos de Pensões de que é Associado o
Grupo Portugal Telecom e financia responsabilidades que abrangem uma população superior a 30 mil
indivíduos, dos quais cerca de 13 mil pensionistas e os restantes activos.
O exercício de 2004 foi marcado por uma profunda reestruturação da actividade de gestão de fundos de
pensões desenvolvida pela Previsão, visando desenvolver um novo modelo de gestão, bem como
implementar uma nova filosofia e novos processos de investimento.
Desde o final de 2003, a Previsão adoptou uma nova Política de Investimento explícita e disciplinada,
baseada numa alocação estratégica de activos estável e diversificada, com sete classes, não apenas no
mercado nacional, mas também nos mercados europeu e norte-americano. Esta Política de Investimento
traduziu-se numa gestão de activos altamente profissionalizada e especializada, que se caracteriza pela
centralização dos activos num único custodiante, pelo recurso a instrumentos passivos (Index-Trackers)
e pela subcontratação de gestores especializados de primeira linha através de mandatos de gestão
discricionária.
Os resultados imediatos da nova Política de Investimento são uma disciplina de investimento e uma
estrutura da carteira claras e bem definidas, um acrescido controlo de custos, a redução e optimização
das comissões de gestão de activos e o aumento do grau de liquidez dos instrumentos utilizados. Ao
nível dos fundos de pensões sob gestão da Previsão, os resultados foram muito positivos, tendo sido
obtido um nível de rendibilidade global de 8,1%, que coloca a Previsão entre as melhores sociedades
gestoras nacionais e realça as virtualidades das medidas implementadas.
O ano de 2004 foi também marcado pela adjudicação de sete mandatos discricionários de gestão activa,
três de acções e quatro de rendimento fixo, a entidades de primeira linha, sujeitas a rigoroso sistema de
selecção em colaboração com uma reputada entidade internacional, independente e especializada.
Procedeu-se, ainda, à concentração dos mandatos de gestão passiva numa única entidade, que criou
para o efeito fundos de investimento específicos, enquadráveis na legislação em vigor, os quais também
contribuiram para a redução dos custos de gestão dos Fundos de Pensões.
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4
Num contexto de crescente diversidade dos modelos de gestão, integração e globalização dos mercados
e maior complexidade dos instrumentos financeiros, a que acresce uma abordagem de supervisão mais
interventiva e regulatória, e de facto mais exigente, considero que foi implementado na Previsão um
modelo de gestão disciplinado e inovador, capaz de dar resposta a todos estes desafios e recorrendo às
melhores práticas do sector e a eficientes mecanismos de controlo.
Em síntese, estou confiante que a solução encontrada, tirando partido de uma boa articulação no plano
estratégico com o Associado, permitirá ir ao encontro dos objectivos do Associado e dos nossos
accionistas, bem como aumentar o grau de satisfação e a motivação dos nossos Colaboradores.
Por fim, gostaria de atribuir um voto de louvor ao Dr. José Borreicho, que no ano findo deixou de exercer
funções como Vogal do Conselho de Administração da Previsão, à qual dedicou os seus últimos cinco
anos de actividade profissional, enquanto administrador delegado, com uma entrega e contributos que
considero exemplares.
Zeinal Bava
Presidente do Conselho de Administração
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RELATÓRIO E CONTAS 2004 5
PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS
Dezembro de 2003
Introdução de novas linhas de orientação de Política de Investimento, caracterizado por uma nova estrutura
de alocação de activos e pela incorporação de estratégias de investimento de natureza passiva e de novas
classes de activos e instrumentos financeiros.
Execução de uma operação de rebalanceamento global das carteiras de investimento, com o objectivo de
ajustar a composição do património dos Fundos de Pensões aos novos objectivos de alocação por classes de
activos e de distribuição entre gestão interna e externa.
Janeiro de 2004
Reestruturação da actividade de gestão dos Fundos de Pensões, visando acomodar o novo modelo de gestão,
filosofia e processos de investimento, nos termos determinados pelas novas linhas de orientação de Política
de Investimento.
Desinvestimento em instrumentos detidos não enquadráveis no universo de activos elegíveis, determinado
pelas Políticas de Investimento, e desenvolvimento de processos de renegociação de comissões de gestão de
veículos detidos em carteira.
Março de 2004
A Portugal Telecom, SGPS, S.A. adquiriu participação no capital da Previsão, SA, passando a deter 78,12% do
capital da Sociedade.
Alteração do modelo de governo da Sociedade e nomeação de uma nova equipa de gestão.
Outubro de 2004
Adjudicação de três mandatos discricionários de gestão activa de Acções a gestores especializados,
seleccionados através de um concurso internacional objectivo e transparente, realizado por intermédio de um
consultor externo independente.
Novembro de 2004
Concentração da custódia dos activos dos Fundos de Pensões, passíveis de registo ou depósito, num único
Banco Depositário global de primeira linha tendo em vista o recurso a serviços de valor acrescentado
conexionados com a actividade de custódia.
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6
Dezembro de 2004
Adjudicação de quatro mandatos discricionários de gestão activa de Rendimento Fixo a gestores especializados,
seleccionados através de um concurso internacional objectivo e transparente, realizado por intermédio de um
consultor externo independente.
Execução de uma operação de substituição dos veículos de investimento passivo em carteira, com o objectivo
de minimizar os custos de gestão suportados, desenvolvido na sequência das consultas efectuadas a entidades
de referência na gestão deste tipo de investimentos.
Janeiro de 2005
Execução da operação de rebalanceamento anual das carteiras de investimento.
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RELATÓRIO E CONTAS 2004 7
RELATÓRIO DE GESTÃO
Enquadramento Macroeconómico
Face às taxas relativamente elevadas verificadas no primeiro semestre, o ritmo de crescimento
económico mundial viria a abrandar na segunda metade do ano. Embora a actividade global se tenha
mantido robusta na maior parte das regiões, com crescimento particularmente forte na América Latina e
Ásia excluindo o Japão, moderado nos Estados Unidos e alguma diminuição do ritmo de crescimento na
Zona Euro, a subida do preço do petróleo veio atenuar parte do dinamismo desta fase do ciclo
económico.
Apesar de ter registado algum abrandamento na parte final do ano, os dados mais recentes continuam a
indiciar crescimento da actividade económica nos Estados Unidos a um ritmo estimado de 4,4%. Os
indicadores de confiança dos consumidores e dos empresários apresentaram níveis relativamente
elevados, o mesmo sucedendo com a produção industrial, que registou uma variação homóloga de 4,2%
no quarto trimestre, face a 4,6% no trimestre anterior. A produtividade desacelerou mas as margens de
lucro continuam elevadas, suportando investimentos futuros, sendo expectável que a economia
continue a crescer a um ritmo acima da média. No que respeita ao mercado de trabalho, a taxa de
desemprego no quarto trimestre situou-se em 5,4%.
Na zona Euro, a recuperação económica está a ocorrer a um ritmo mais lento, condicionada por factores
como a subida dos preços do petróleo e a apreciação do euro. Enquanto no terceiro trimestre a
actividade económica abrandou (crescimento real do PIB de 1,8%), associada à desaceleração das
exportações e do consumo privado, os dados mais recentes sugerem uma evolução moderada da
actividade económica no final do ano. A taxa de desemprego mantêm-se a um nível elevado, rondando
os 8,8%.
No Japão, a expansão económica continua em curso, apesar de ter perdido algum dinamismo desde o
terceiro trimestre, como reflexo de um abrandamento das exportações. A sustentabilidade da procura
interna, que reflecte os ganhos de rendibilidade do sector empresarial e do factor trabalho, assim como
a política monetária de cariz quantitativo e taxas de juro de nível zero, praticadas pelo Banco Central do
Japão, deverão continuar a impulsionar crescimento a taxas anuais de 2,5% nos próximos dois anos.
Adicionalmente, os progressos na consolidação do sector bancário, que devem ser acompanhados por
um programa de reformas estruturais mais abrangente com vista ao aumento da produtividade, são
também factores determinantes para afastar o espectro da deflação que a economia vinha registando
nos últimos anos.
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8
Numa perspectiva global, apesar da recente subida da taxa de inflação, as pressões sobre os preços
encontram-se relativamente contidas, parecendo confinar-se a produtos com impacto directo da
componente energética e a produtos alimentares. Nos EUA, a inflação voltou para valores no extremo
inferior do intervalo objectivo, com a variação anual do índice de preços no consumidor a situar-se em
2,6%, enquanto que, na Europa, a fraca recuperação da procura interna não permitiu reflectir
totalmente o aumento de custos de produção nos preços finais, induzindo sim redução das margens de
lucro. Em Dezembro, a variação homóloga do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor subiu para
2,4%, mantendo-se nos 2,1% em termos de média anual.
INDICADORES ECONÓMICOS GLOBAIS
EUA Zona EURO Japão
Crescimento real do PIB 4,4% 1,8% 4,0%
Inflação 2,6% 2,1% -0,1%
Taxa de desemprego 5,5% 8,8% 4,8%
Fonte: Estimativas para 2004. OCDE – Economic Outlook de 30 de Novembro de 2004.
Traduzindo perspectivas favoráveis para a economia e a necessidade de implementar um pendor neutral
na política monetária após a fase expansionista dos últimos anos, o Federal Reserve subiu as taxas de
juro de referência por quatro vezes desde o final de Junho, tendo a Fed Funds Target Rate passado de
1% para 2,25%.
Na Europa, a política monetária continua a ser utilizada como catalizador para o crescimento económico
e o Banco Central Europeu mantem a taxa mínima aplicável às operações de refinanciamento em 2%,
desde Junho de 2003, procurando compensar efeitos negativos da valorização do euro.
A economia portuguesa voltou a registar taxas de crescimento positivas em 2004, após uma contracção
de 1,2% do PIB no ano anterior. A actividade recuperou acentuadamente no primeiro semestre, quer
devido a alguns factores temporários como o Euro 2004, quer devido a outros de carácter mais
duradouro, como a maior procura proveniente de mercados de exportação e, essencialmente, a uma
melhoria da procura interna. Embora os dados recentes apontem para uma taxa de crescimento mais
moderada no segundo semestre, em consequência dos preços do petróleo e da fraca recuperação do
mercado de trabalho, as previsões do Banco de Portugal estimam um crescimento entre 1% e 1,5%, em
2004. Estes valores situam-se abaixo da média de crescimento na União Europeia, o que não favorece o
processo de convergência económica real.
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RELATÓRIO E CONTAS 2004 9
O mercado de trabalho ainda não denota recuperação, com a taxa de desemprego a situar-se em 6,8%
no final do terceiro trimestre, mais 0,7 pontos percentuais do que no período homólogo de 2003.
A inflação em Portugal mantem-se acima da média da Zona Euro, sendo de destacar, no entanto, uma
redução gradual desse diferencial ao longo do ano. A taxa de variação homóloga do Índice Harmonizado
de Preços no Consumidor (IHPC) situou-se em 2,4% no final do ano, enquanto que a taxa de
crescimento média anual deste índice foi de 2,5%.
No que se refere à situação das finanças públicas, no quadro das últimas actualizações dos Programas de
Estabilidade e Convergência, estima-se que o défice orçamental se situe abaixo dos 3% do PIB, em parte
devido ao recurso a medidas de carácter extraordinário, enquanto que o rácio de dívida pública deverá
ficar acima do nível de referência de 60%.
No período de Janeiro a Outubro, as necessidades líquidas de financiamento externo da economia
portuguesa, medidas pelo défice conjunto das balanças corrente e de capital, aumentaram face ao
verificado em idêntico período do ano anterior. O agravamento do défice externo deveu-se sobretudo
ao aumento do défice da balança corrente, mas também à diminuição do excedente da balança de
capital, com os menores recebimentos de fundos estruturais no âmbito do III Quadro Comunitário de
Apoio. A deterioração da balança corrente, cujo défice deverá subir para um valor acima dos 6% do PIB,
reflectiu essencialmente o aumento do défice da balança de mercadorias, em consequência da procura
interna mais forte.
INDICADORES ECONÓMICOS – PORTUGAL
2003 2004 (E)
Crescimento real do PIB -1,2% 1 - 1,5%
Inflação (IHPC) - Taxa de variação média 3,3% 2,5%
Taxa de desemprego (final do 3º trimestre) 6,1% 6,8%
Saldo Orçamental 1 (em % do PIB) -2,8% -2,9%
Dívida Pública 1 (em % do PIB) 59,5% 62%
Balança Corrente + Balança Capital (em % do PIB) -3,6% -5,4%
Fonte: Previsões de Novembro de 2004 da OCDE - Portugal, publicações do Banco de Portugal. 1 Programas de Estabilidade e Convergência - actualização de Dezembro de 2004.
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10
Mercados Financeiros Em termos gerais, é de salientar a excelente performance das principais classes de activos em 2004.
Tanto os índices accionistas de algumas bolsas de referência como as obrigações governamentais e as
commodities registaram valorizações na ordem dos 10%.
Nos últimos meses, o preço do petróleo subiu acentuadamente devido a uma conjuntura de
fortalecimento da procura conjugada com perturbações da oferta, quer a nível de diminuição da
capacidade produtiva disponível, quer de desajustamentos significativos ao nível da refinação de
diferentes tipos de petróleo. O Brent atingiu um máximo histórico de 51,4 USD o barril no final de
Outubro, tendo caído acentuadamente desde então, para se situar em 40 USD no final do ano.
Os preços das matérias-primas não energéticas desceram face aos valores de pico atingidos em Abril,
mas registaram subidas globais anuais da ordem dos 10%, quando medidos em dólares. O índice CRB
(Commodities Research Bureau Index), que traduz a evolução do preço das Commodities de forma não
ponderada subiu 11%. O ouro terminou o ano em 438 USD a onça, 5% acima do valor de final de 2003.
Na sequência do reacender de preocupações dos mercados financeiros face aos desequilíbrios
macroeconómicos, nomeadamente nos Estados Unidos, com o défice da balança corrente a atingir
máximos históricos nos primeiros nove meses e o défice orçamental a deteriorar-se, em parte devido a
aumento das despesas com defesa e segurança interna, o dólar registou uma depreciação generalizada
face às principais divisas internacionais pelo terceiro ano consecutivo: -7,7%, -7,4% e -4,3%
respectivamente face ao euro, à libra esterlina e ao iene.
INDICADORES DE MERCADOS FINANCEIROS - 1
2003 2004 %
Brent Crude (USD/barril) 29,99 40,00 +33,4
CRB Commodity Futures Index 255,3 283,9 +11,2
Gold (USD/onça) 416,5 438,1 +5,1
EUR/USD 1,2591 1,3562 +7,7
USD/YEN 107,2 102,6 -4,3
GBP/USD 1,7855 1,9186 +7,4 Fonte: MSCI, Datastream, Morgan Stanley Research.
Em Dezembro, acentuou-se a inclinação positiva da curva de rendimentos do mercado monetário do
euro, em resultado de um aumento das taxas de juro para os prazos mais longos, por oposição a uma
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RELATÓRIO E CONTAS 2004 11
diminuição nos prazos mais curtos. No final do ano, o diferencial entre as taxas para operações a 12
meses e a 1 mês situava-se em 23 pontos base. Face aos níveis observados em 2003, a curva de taxas do
mercado monetário registou um deslocamento para cima, traduzindo pequenos acréscimos (entre 3 e 5
pontos base) para os prazos de um a doze meses.
A curva de rendimentos norte-americana já tinha antecipado o movimento de subida gradual de taxas
por parte do FED, mas manteve uma inclinação positiva, indiciando a possibilidade de ocorrência de
mais subidas de taxas. O diferencial (spread) entre a taxa das obrigações a 10 anos e a taxa de mercado
monetário a 3 meses nos EUA situava-se, no final do ano, em 206 pontos base face a 334 pontos base
em 2003.
No contexto de um quadro diferenciado de ritmo de crescimento económico e de política monetária, a
evolução dos yields da dívida pública norte-americana e europeia - correlacionados até ao terceiro
trimestre - viria a tomar rumos diferentes nos últimos meses. Enquanto nos EUA, os yields subiram no
último trimestre, terminando em 4,24% no caso dos títulos de dívida a 10 anos, a revisão em baixa de
estimativas de crescimento e os níveis de inflação relativamente baixos na Europa, induziram uma queda
gradual de yields a partir do primeiro semestre, com as obrigações de dívida pública alemãs (Bund) a 10
anos a situarem-se em 3,71% no final do ano.
Nos mercados de dívida corporate, os spreads face à dívida pública mantiveram a tendência de redução,
iniciada no final de 2002, com a recuperação económica norte-americana, a reestruturação entretanto
ocorrida ao nível dos balanços das empresas e a procura de activos de maior rendibilidade face ao baixo
nível de taxas de juro da altura. Para os Estados Unidos, tomando como referências o indicador JULI All
Industries AAA 7-10 years, para o mercado de dívida corporate norte-americano e o yield do 10 year
Treasury Note, para o mercado de dívida pública, o spread passou de 53 pontos base, no final do ano
anterior, para 39 pontos base no final de 2004.
Os mercados accionistas registaram uma performance bastante positiva pelo segundo ano consecutivo,
ilustrada por valorizações anuais de 9%, 9,4% e 7,6% respectivamente nos índices S&P 500 nos EUA,
MSCI Europe na Europa e Nikkei 225 no Japão. No quarto trimestre, factores como o desenlace da
eleição presidencial nos Estados Unidos, em Novembro, assim como a maior percentagem média de
resultados de empresas acima das estimativas do consensus do mercado, ocorrida desde 1999, e ainda a
correcção em baixa do preço do petróleo, impulsionaram valorizações acentuadas dos principais índices
bolsistas mundiais.
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12
Mercado e Envolvente Regulamentar
Mercado
Desde a sua constituição, em 1986, o mercado português de fundos de pensões apresentou um
crescimento gradual e sustentado de aproximadamente mil milhões de euros por ano.
No final de 2004, registava-se a existência de 219 fundos, entre fundos fechados, abertos, PPR, PPE,
PPR/E e PPA, representando um volume de activos sob gestão superior a 16 mil milhões de Euros, dos
quais cerca de 15,4 mil milhões relativos a fundos de pensões fechados.
A gestão destes fundos encontra-se confiada a 27 sociedades a operar no mercado, 13 delas constituídas
como sociedades gestoras de fundos de pensões e as restantes como seguradoras que exploram o ramo
vida. O mercado evidencia uma concentração significativa, com aproximadamente 66% dos activos sob
gestão geridos por 4 sociedades gestoras.
O conjunto dos Fundos de Pensões geridos pela Previsão atingiu, em 31 de Dezembro de 2004, um
montante global de 1,9 mil milhões de Euros.
INDICADORES DE MERCADOS FINANCEIROS - 2
2003 2004 ((bp, %)
ECB Refi Rate 2,00% 2,00% 0
Euro 3-Month Rate 2,09% 2,14% +5
German 10 year Bond Yield 4,26% 3,71% -55
US Fed Funds Target Rate 1,00% 2,25% +125
US Treasury 3-Month Rate 0,93% 2,18% +125
US 10 year Bond Yield 4,27% 4,24% -3
JULI All Industries AAA 7-10 years 53 39 -14
S&P 500 Index 1.111,9 1211,9 +9.0
MSCI Europe Index 967,7 1.058,9 +9,4
Nikkei 225 Index 10.676,6 11.488,8 +7,6
Fonte: MSCI, Datastream, Morgan Stanley Research, JP Morgan, DataQuery
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RELATÓRIO E CONTAS 2004 13
De acordo com informação estatística disponibilizada pela Associação Portuguesa de Fundos de
Investimento, Pensões e Patrimónios, a quota detida pela Previsão no mercado nacional de fundos de
pensões - em termos de valor dos activos geridos - excluindo os fundos PPR e PPA , ascendeu, nos
últimos anos, a cerca de 20%, tendo-se reduzido para cerca de 12%, após extinção do FP CTT.
Não obstante o decréscimo registado em 2003, que se ficou a dever, exclusivamente, à extinção do
Fundo de Pensões do Pessoal dos CTT, ao abrigo do Decreto-Lei n.º 246/2003, de 8 de Outubro, a
Previsão é a terceira maior Sociedade Gestora, em termos de volume de activos geridos, logo a seguir à
Pensõesgere e à BPI Pensões.
No que respeita às perspectivas de evolução do mercado de fundos de pensões, salientem-se, entre
outros temas, os relacionados com (i) a transposição até 23 de Setembro de 2005 da Directiva
2003/41/CE do Parlamento e do Conselho, relativa à actividade e à supervisão das instituições de
realização de planos de pensões profissionais, com o principal objectivo de criar um mercado interno de
fundos de pensões organizado à escala europeia, abrindo, no mercado doméstico, novas oportunidades e
ameaças, e com (ii) a necessidade de se alterar o actual enquadramento fiscal aplicável aos fundos de
pensões para garantir novo impulso do mercado.
Envolvente Regulamentar
A constituição de fundos de pensões e o exercício da actividade de gestão encontram-se regulados pelo
Decreto-Lei nº. 475/99, de 9 de Novembro, com as alterações posteriormente introduzidas pelo
Decreto-Lei nº. 292/2001, de 20 de Novembro.
O Instituto de Seguros de Portugal (ISP) assume-se como a autoridade de supervisão desta actividade,
acompanhando permanentemente a evolução das responsabilidades dos fundos, os valores que
constituem os seus activos e definindo os critérios de valorimetria a aplicar.
A importância crescente assumida pelos fundos de pensões tem conduzido a um contínuo
aperfeiçoamento da regulamentação e supervisão da actividade de gestão no mercado português – o
acesso à actividade tornou-se limitado e o seu exercício exige, hoje, elevados níveis de integridade,
profissionalismo, capacidade técnica e solvabilidade -, a qual já se poderá considerar, genericamente, em
linha com as melhores práticas internacionais.
Desde 2002, introduziram-se significativas alterações no quadro regulatório da actividade de gestão de
fundos de pensões, nomeadamente ao nível do sistema de governação (envolvimento de Banco
Depositário, de Actuário Responsável e de Revisor/Auditor) e da abordagem de supervisão, agora mais
orientada para a avaliação ex-post da gestão e dos mecanismos de controlo de riscos, mantendo alguns
limites quantitativos (abordagem “Prudent Person Plus”).
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14
Verifica-se, hoje, a obrigatoriedade de se estabelecer uma política de investimento para cada fundo de
pensões e de se definir, entre outros requisitos, a clara definição de responsabilidades na entidade
gestora, os mecanismos de controlo interno e um código de conduta.
Introduziram-se, mais recentemente, alterações significativas nos relatórios anuais a realizar pelo
Actuário Responsável na área dos Fundos de Pensões, encontrando-se em fase de consulta pública a
regulamentação sobre a prestação de contas da Sociedade Gestora, alterações estas que têm como
objectivo facilitar o entendimento dos riscos em que se incorrem e permitir uma mais fácil comparação
dos diversos operadores e, por essa via, uma decisão mais informada.
Relações Associativas
Prosseguiu a colaboração junto da APFIPP – Associação Portuguesa dos Fundos de Investimento, Pensões
e Patrimónios. Foram acompanhadas diversas iniciativas, nomeadamente no âmbito do enquadramento
legal dos fundos de pensões e das respectivas sociedades gestoras.
Gestão de Fundos de Pensões
No ano de 2004, a actividade de gestão de Fundos de Pensões desenvolvida pela Previsão foi objecto de
uma profunda reestruturação, visando acomodar o novo modelo de gestão, filosofia e processos de
investimento, nos termos determinados pelas linhas de orientação de Política de Investimento dos
Fundos de Pensões do Grupo Portugal Telecom, acordadas entre o Associado e a Sociedade Gestora para
adopção nas respectivas carteiras de investimento.
A implementação das novas orientações de investimento, com início no final do ano de 2003,
desenvolveu-se de forma progressiva ao longo de 2004, tendo genericamente determinado a inibição da
gestão directa de carteiras de Acções e Rendimento Fixo, a adopção de um conjunto de procedimentos
de execução, nomeadamente quanto à gestão da estrutura de alocação dos activos e de cobertura de
risco cambial, e a definição de diversos mecanismos de controlo interno e de gestão de risco.
Política de Investimento
As Políticas de Investimento em vigor, prevêem, explicitamente, um conjunto de orientações para a
gestão das carteiras de activos dos Fundos de Pensões que, observando o cumprimento das disposições
regulamentares impostas pela autoridade de supervisão, se entendem adequadas face aos níveis de
financiamento e evolução expectável das responsabilidades com pensões e permitem acomodar as
pretensões do Associado quanto ao perfil de risco e políticas de contribuição a adoptar.
![Page 16: RELATÓRIO E CONTAS · 2006. 4. 27. · O mercado de trabalho ainda não denota recuperação, com a taxa de desemprego a situar-se em 6,8% no final do terceiro trimestre, mais 0,7](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022011919/601625a3f4be0227de097905/html5/thumbnails/16.jpg)
RELATÓRIO E CONTAS 2004 15
De entre as orientações de base previstas nas Políticas de Investimento, que agora explicitam, de forma
mais detalhada, os instrumentos a utilizar, as restrições quanto a classes de activos e selecção de títulos,
os procedimentos de rebalanceamento da carteira e de cobertura cambial e as condições de utilização
de instrumentos derivados, destacam-se as seguintes:
i. Gestão disciplinada da composição do património dos Fundos de Pensões, ao nível das classes
de activos, exposição geográfica e distribuição entre regimes de gestão - activa/passiva e
interna/externa -, através de um processo de rebalanceamento pré-determinado da estrutura de
alocação dos activos dos Fundos;
ii. Externalização da gestão dos activos, através da atribuição de mandatos discricionários a
gestores de primeira linha - seleccionados com base em concursos internacionais, transparentes
e objectivos, realizados por entidade externa independente, de cariz internacional - e pela
participação em veículos de investimento, numa perspectiva especializada por classe de activo e
zona geográfica;
iii. Incorporação de estratégias de investimento de natureza passiva, por recurso a veículos de
réplica de índices, e inclusão de novas classes de activos e instrumentos financeiros, com
benefícios ao nível da diversificação e eficiência das carteiras de investimento;
iv. Processo de investimento e actividade de gestão de acordo com as melhores práticas
internacionais, nomeadamente quanto à transparência, integridade, gestão de risco e
procedimentos de execução e controlo interno;
v. Optimização dos custos a suportar pelos Fundos de Pensões, através da adjudicação da gestão
de investimentos de dimensão elevada e pela incorporação de veículos de investimento
eficientes do ponto de vista do custo;
vi. Custódia dos activos dos Fundos passíveis de registo ou depósito, concentrada num único
custodiante global de primeira linha e recurso a serviços de valor acrescentado de accounting,
compliance e performance management.
Durante o ano de 2004, em simultâneo com a implementação das novas orientações de investimento,
foram introduzidas algumas alterações às Políticas de Investimento dos Fundos de Pensões, através de
um processo interactivo entre o Grupo Associado e a Previsão, de que se salienta:
• Revisão da estrutura de alocação por classes de activos e da distribuição entre gestão activa e
passiva, com o objectivo de aumentar o nível de diversificação e eficiência das carteiras de
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16
investimento e para ultrapassar constrangimentos de natureza operacional, decorrentes da
adjudicação de mandatos de gestão activa nos Fundos de menor dimensão;
• Redefinição de diversas restrições na selecção de títulos e de utilização de instrumentos
derivados, decorrente do processo de definição das linhas de orientação e práticas de
investimento dos mandatos de gestão activa.
Processo de Implementação
Com a aprovação das novas linhas de orientação de Política de Investimento, deu-se início, em 9 de
Dezembro de 2003, ao processo de reestruturação das carteiras de activos dos Fundos de Pensões sob
gestão.
Naquela data, executou-se uma operação de rebalanceamento global das carteiras de investimento,
ajustando-se a composição do património dos Fundos aos novos objectivos de alocação por classes de
activos e de distribuição entre gestão interna e externa, tendo-se alienado a quase totalidade dos
activos dos Fundos de Pensões e investido em veículos de investimento passivo, previamente
seleccionados.
Em meados do ano, concluiu-se o concurso internacional para selecção de gestores especializados em
Acções e Rendimento Fixo, realizado por intermédio de um consultor independente, através de um
processo sistematizado e transparente, tendo-se obtido mais de 140 propostas para adjudicação de
mandatos discricionários, de gestão activa, cujos custos foram suportados pelos gestores seleccionados.
Concluídas as negociações dos termos dos contratos com os gestores seleccionados, que abrangeram a
definição das linhas de orientação de investimento a adoptar no quadro das recomendações de Política
de Investimento em vigor e em observância dos requisitos regulamentares, foram adjudicados sete
mandatos de gestão activa a entidades de primeira linha, três de Acções em Outubro de 2004 e quatro
de Rendimento Fixo no início de Dezembro, com níveis de comissão de gestão extremamente atractivos
face às práticas de mercado.
Com o objectivo de optimizar os custos de gestão suportados pelos Fundos de Pensões, deu-se início,
em Dezembro de 2004, a uma operação de substituição dos veículos de investimento passivo em
carteira, na sequência das consultas efectuadas a entidades de referência na gestão deste tipo de
investimentos.
No final do ano, foi concluído o processo de concentração dos activos dos Fundos, passíveis de registo
ou depósito, num único banco de custódia global, o que permitiu reduzir as comissões de custódia anual
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RELATÓRIO E CONTAS 2004 17
de forma significativa e possibilitará, a breve prazo, contratar os serviços de valor acrescentado
pretendidos.
Ao longo de 2004, para além da actividade de gestão corrente dos Fundos de Pensões, nomeadamente a
gestão da liquidez e a realização dos procedimentos de execução previstos nas Políticas de Investimento
em vigor, foram ainda realizadas diversas operações de desinvestimento em activos considerados não
enquadráveis nas novas orientações e de cobertura de risco de variação de preço de posições em
carteira.
Não obstante o ano de 2004 ter correspondido a um período de reestruturação das carteiras de
investimento, com repercussões ao nível dos custos de transacção suportados, o conjunto dos Fundos de
Pensões sob gestão registou uma taxa de rendibilidade em linha com o objectivo de longo prazo
estabelecido nas Políticas de Investimento, superior à taxa de desconto actuarial e ao índice de
referência utilizado para aferição do desempenho da gestão.
Sistemas, Organização e Recursos Humanos
Ao nível dos sistemas e tecnologias de suporte operacional à gestão da Sociedade, implementou-se um
conjunto de acções com o objectivo de garantir uma melhoria na qualidade global do serviço, bem como
um maior aproveitamento de sinergias.
No domínio da Organização, Imagem e Comunicação, as iniciativas desenvolvidas tiveram como
principal objectivo contribuir para uma melhor integração da empresa no âmbito do Grupo PT.
Ainda no âmbito de Comunicação e Imagem deu-se início a algumas acções que pretendem veicular aos
interessados (beneficiários, participantes, etc.) mais informação sobre a Previsão dado os particulares e
especiais objectivos que prossegue, numa óptica de maior transparência e de defesa da importância
social inerente. Neste enquadramento está em curso os projectos de criação de um “site” da Previsão e
de remodelação da Intranet existente, e sua inclusão no é PT.
A Gestão dos Recursos Humanos (RH), assente na preocupação pela valorização e formação pessoal e do
conjunto dos colaboradores, visou ainda reposicionar as suas políticas no enquadramento das do Grupo
PT, nomeadamente passando a estar presente na Gestão Estratégica de Activos Humanos e procedendo
a uma integração gradual nos sistemas de avaliação, performance e de gestão de activos humanos.
A formação tem constituído um instrumento privilegiado para aquisição de conhecimentos e reforço das
competências profissionais, no sentido de manter o capital humano preparado para um desempenho
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18
qualitativamente superior, necessário à actividade específica de gestão de fundos de pensões.
O efectivo da Previsão era composto no final de 2004 por 25 quadros.
Análise Económica e Financeira
Os Proveitos Operacionais da Previsão registaram, face a 2003, uma diminuição de 484 mil euros
resultante da saída do associado CTT-Correios de Portugal, S.A. e consequente redução da facturação
por serviços prestados relativo ao Fundo de Pensões.
Unidade: mil euros
RUBRICAS 2004 2003 2002
Prestações de serviços 2.359 2.846 2.885
Outros proveitos 535 231 224
TOTAL 2.894 3.077 3.110 No final do ano os custos registaram um aumento de 1,79%, relativamente a 2003, totalizando 2 694
mil euros.
Unidade: mil euros
RUBRICAS 2004 2003 2002
Fornecimentos e serviços
externos 739 1.538 1.471
Custos com o pessoal 1.761 973 991
Amortizações 113 112 114
Provisões 52
Custos e perdas financeiras 6 5 6
Outros custos 23 19 24
TOTAL 2.694 2.647 2.607 Os custos suportados com pessoal cedido por entidades do Grupo PT, registados na rubrica de
Fornecimentos e serviços externos, passaram a ser registados em 2004 na rubrica de Custos com o
pessoal.
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RELATÓRIO E CONTAS 2004 19
Em 2004, o Resultado Líquido foi de 126 mil euros.
Unidade: mil euros
RUBRICAS 2004 2003 2002
Resultados operacionais -215 311 395
Resultados financeiros 57 96 116
Resultados correntes -159 407 511
Resultados extraordinários 358 24 -8
Resultado líquido do
exercício 126 291 300
Meios libertos 291 403 414 Os Capitais Próprios da Previsão ascendiam em 31 de Dezembro de 2004 a cerca de 4 833 mil euros.
Unidade: mil euros
RUBRICAS 2004 2003 2002
Capital social 3.500 3.500 3.500
Reservas 1.131 1.063 913
Resultados transitados 76 - -
Resultado líquido 126 291 300
TOTAL 4.833 4.854 4.713 Este volume de capitais respeita as disposições legais e normas regulamentares em vigor.
A margem de solvência da sociedade gestora encontra-se ajustada ao montante dos Fundos de Pensões
geridos até 31 de Dezembro de 2004, em conformidade com o disposto no n.º 3 do art.º 48.º, do
Decreto-Lei n.º 475/99, de 9 de Novembro.
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20
Os indicadores evoluíram da forma que se passa a descrever.
RUBRICAS 2004 2003 2002
Taxa de cobertura da margem de solvência 1,76 1,85 1,26
Solvabilidade 1,04 5,47 4,73
Autonomia financeira 0,51 0,85 0,83
Rendibilidade do capital próprio 0,03 0,06 0,06
Notas: Taxa de Cobertura da Margem de Solvência = Elementos constitutivos da Margem de Solvência / Montante Total da
Margem a constituir
Solvabilidade = Capital Próprio / Passivo Total Autonomia Financeira = Capital Próprio / Activo Líquido Rendibilidade Capital Próprio = Resultados Líquidos / Capital Próprio
Perspectivas Com o objectivo de finalizar a implementação das Políticas de Investimento dos Fundos de Pensões sob
gestão, a Previsão irá dar continuidade aos processos de selecção de gestores especializados para a
componente de Investimentos Alternativos, iniciados no final do corrente ano e que se prevê estarem
concluídos no primeiro trimestre de 2005.
À semelhança do verificado nos processos de selecção de gestores especializados para mandatos de
gestão activa de Acções e de Rendimento Fixo, as decisões de adjudicação para a componente de
Investimentos Alternativos basear-se-ão nos resultados obtidos em concursos internacionais, realizados
por um consultor externo e independente, contratado para o efeito.
A Previsão irá dar prosseguimento ao projecto de contratação de serviços de valor acrescentado, a
prestar pelo custodiante global em exercício, e implementará, em simultâneo, os mecanismos de
controlo e procedimentos de gestão de risco que se revelem mais adequados para uma correcta e
prudente gestão do património dos Fundos de Pensões.
Adicionalmente, serão desenvolvidos esforços no sentido de continuar o processo de optimização dos
custos decorrentes da actividade de gestão dos Fundos de Pensões, através da renegociação das
condições de remuneração praticadas por gestores externos ou pela eventual substituição de veículos de
investimento detidos em carteira, bem como pela adequação dos custos inerentes ao funcionamento da
Sociedade Gestora, cuja estrutura organizacional será objecto de ajustamento ao modelo de gestão
adoptado.
![Page 22: RELATÓRIO E CONTAS · 2006. 4. 27. · O mercado de trabalho ainda não denota recuperação, com a taxa de desemprego a situar-se em 6,8% no final do terceiro trimestre, mais 0,7](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022011919/601625a3f4be0227de097905/html5/thumbnails/22.jpg)
RELATÓRIO E CONTAS 2004 21
De facto, durante o ano de 2005, será posto em prática na Sociedade Gestora um novo modelo de
governo e um novo modelo de gestão à luz das melhores práticas internacionais e, em particular, do
Sarbanes-Oxley Act of 2002, assegurando, simultaneamente, o cumprimento de todas as exigências
regulamentares impostas pelo Instituto de Seguros de Portugal.
Identificar-se-á e adoptar-se-á, para o efeito, um modelo que garanta uma eficiente segregação de
funções e uma optimização de todos os processos e de toda a cadeia decisional, tendo em vista não só
implementar as recomendações existentes mas também uma optimização global dos recursos. Este
modelo será cristalizado num manual de governo e procedimentos.
Proposta de Aplicação de Resultados
Nos termos legais e estatutários, propõe-se que o Resultado Líquido apurado em 2004, no montante de
125 841,42 euros, tenha a seguinte aplicação:
Reserva Legal 12 584,14 euros Distribuição de dividendos 101 150,00 euros Reservas Livres 12 107,28 euros
A extinção, no final de 2003, do Fundo de Pensões dos CTT implicou no exercício de 2004 um maior
esforço contributivo do outro associado, agora único – PT Comunicações -, para financiamento da
actividade da sociedade gestora. De qualquer modo, tendo em vista garantir uma adequada
remuneração dos accionistas, propomos a distribuição, para 2004, de um dividendo por acção de Eur
0,1445, correspondendo a um payout ratio de 80% dos Resultados Líquidos (o de 2003 foi de 51%) e a
um dividend yield de 2,144%, equivalente à taxa Euribor a 3 meses.
Notas Finais
Ao Grupo Portugal Telecom, Associado dos Fundos de Pensões sob gestão, agradece-se a preferência
com que a Previsão, S.A. tem sido distinguida.
Ao Instituto de Seguros de Portugal e à APFIPP – Associação Portuguesa dos Fundos de Investimento,
Pensões e Patrimónios, estamos gratos pelo apoio e compreensão que se dignaram continuar a
conceder-nos.
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22
Aos Accionistas queremos expressar os nossos maiores agradecimentos pela receptividade quanto ao
desenvolvimento das nossas actividades.
À Mesa da Assembleia Geral e ao Conselho Fiscal manifestamos o nosso apreço pelo exercício das suas
funções.
Aos Colaboradores da Previsão reconhecemos o profissionalismo e a dedicação evidenciados.
Lisboa, 28 de Janeiro de 2005
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Zeinal Bava – Presidente Francisco Nunes – Administrador
José Pereira da Costa – Administrador Vitor Sequeira – Administrador Conceição Leal - Administrador
Margarida Sá Costa - Administrador
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RELATÓRIO E CONTAS 2004 23
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24
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RELATÓRIO E CONTAS 2004 25
Unidade: Euro
2 003
PR OVI SÕES
A C T I V O ACT I VO AMORT I ZAÇÕES E A CT I VO ACT I VO C A P I T A L P R Ó P R I O E PASSI VO 20 04 2 003
NOTA S B RUT O R EI NT EGR AÇÕES L Í QUI DO LíQUIDO NOTA S
I MOB IL I ZADO: CA PI TA L PRÓPRI O:
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS: CA PI TAL 36, 37 e 40 3.500.000,00 3.500.000,00
TERRENOS E RECURSOS NATURAIS 222.089,76 - 222.089,76 222.089,76
EDIFÍCIOS E OUTRAS CONSTRUÇÕES 912.408,17 284.823,49 627.584,68 645.832,84 RESERVA S DE R EAVAL I A ÇÃO 39, 40 223.199,83 299.011,04
EQUIPAMENTO BÁSICO 57.399,66 49.630,19 7.769,47 14.535,65
EQUIPAMENTO DE TRANSPORTE 70.902,51 64.667,55 6.234,96 23.960,41 RESERVA S:
FERRAMENTAS E UTENSÍLIOS 20.634,04 17.704,57 2.929,47 3.052,20 RESERVAS LEGAIS 40 219.201,23 190.111,21
EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO 815.469,19 647.319,52 168.149,67 111.610,22 OUTRAS RESERVAS 40 688.601,28 573.791,07
10 2.098.903,33 1.064.145,32 1.034.758,01 1.021.081,08
RESULTA DOS TR ANSI TA DOS 75.811,21 -
CI RCULA NT E: RESULT ADO L I QUI DO DO EX ERCÍ CI O 40 125.841,42 290.900,23
DÍ VI DA S DE T ERCEI R OS-MÉDI O E L .PRA ZO:
SUBSCRITORES CAPITAL 48 (a) 500.000,00 - 500.000,00 500.000,00 TOTAL DO CAPI TA L PRÓPRI O 4.83 2.6 54,97 4 .85 3.813,55
OUTROS DEVEDORES 48 (c) 1.696.952,16 - 1.696.952,16 -
2.196.952,16 - 2.196.952,16 500.000,00
PA SSI VO:
DÍ VI DA S DE T ERCEI R OS-CURT O PR AZO:
CLIENTES C/C 48 (b) 827.022,47 - 827.022,47 337.918,40 DÍ VI DA S A TER CEI ROS-MÉDIO E LONGO PR AZO:
ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS 28 21.357,50 - 21.357,50 - FORNECEDORES 48 (f) 1.426.010,22 -
OUTROS DEVEDORES 48 (c) 3.212.693,61 - 3.212.693,61 3.524,37
4.061.073,58 - 4.061.073,58 341.442,77
PR OVI SÕES PAR A RI SCOS E ENCAR GOS 34 51.989,41 -
DEPÓSI TOS BA NCÁRI OS E CAI X A:
DEPÓSITOS A PRAZO 48 (d) 1.820.000,00 - 1.820.000,00 3.739.000,00 DÍ VI DA S A TER CEI ROS-CURT O PRA ZO:
DEPÓSITOS À ORDEM 48 (d) 45.139,49 - 45.139,49 94.492,77 FORNECEDORES, C/C 48 (f) 1.983.627,32 68.571,93
CAIXA 1.500,00 - 1.500,00 1.500,00 FORNECEDORES DE IMOBILIZADO C/C 19.661,73 36.331,78
1.866.639,49 - 1.866.639,49 3.834.992,77 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS 28 688.506,46 65.043,15
OUTROS CREDORES 7.132,81 7.132,81
ACR ÉSCI MOS E DI FERI MENTOS: 2.698.928,32 177.079,67
ACRÉSCIMOS DE PROVEITOS 48 (e) 266.396,62 - 266.396,62 1.397,27
CUSTOS DIFERIDOS 48 (e) 64.502,50 - 64.502,50 42.185,54 A CRÉSCI MOS E DI FER I MENT OS:
330.899,12 - 330.899,12 43.582,81 ACRÉSCIMOS DE CUSTOS 48 (g) 480.739,44 710.206,21
T OT AL DE AMORT I ZA ÇÕES 1.064.145,32 TOTAL DO PA SSI VO 4.65 7.6 67,39 88 7.2 85,88
T OT AL DO A CT I VO 10.55 4.467,68 1 .06 4.145 ,32 9 .49 0.322 ,36 5 .74 1.099,43 TOTAL CAPI TA L PRÓPRI O E DO PASSI VO 9.49 0.3 22,36 5 .74 1.099,43
01 -FUNDOS DE PENSÕES 48 (h) 1 .877 .88 4.987 ,9 7 1 .7 35.96 3.801,32 02 -GEST ÃO DE FUNDOS DE PENSÕES 48 (h) 1 .8 77.88 4.9 87,97 1 .7 35.96 3.801,32
Exer c í c i os
2 004
CONTA S EXT RA PAT RI MONI AI S
PREVISÃO - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A
BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004
Exer c í c i os
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RELATÓRIO E CONTAS 2004 41
Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2004 (Montantes expressos em Euros)
NOTA INTRODUTÓRIA A PREVISÃO - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. (adiante Sociedade ou Previsão) foi
constituída em 27 de Outubro de 1988 e tem por objecto a gestão de Fundos de Pensões. A Sociedade
está integrada no Grupo Portugal Telecom (Grupo PT) sendo participada maioritariamente pela Portugal
Telecom, SGPS, S.A. (PT SGPS).
De acordo com o regime jurídico aplicável às sociedades gestoras de fundos de pensões, a Previsão
encontra-se sujeita à supervisão do Instituto de Seguros de Portugal.
Em 31 de Dezembro de 2004, a Sociedade é responsável pela gestão dos seguintes Fundos (adiante
Fundos de Pensões da PT Comunicações):
- Fundo de Pensões do Pessoal da Portugal Telecom/CGA;
- Fundo de Pensões do Pessoal dos ex – TLP; e
- Fundo de Pensões Regulamentares da Companhia Portuguesa Rádio Marconi.
O Associado dos Fundos acima mencionados é a PT Comunicações, S.A. (adiante PTC) com quem a
entidade estabeleceu um contrato de gestão. A PTC é também uma entidade do Grupo PT.
Durante o exercício de 2003 a Sociedade teve também sob a sua gestão o Fundo de Pensões do Pessoal
dos CTT/CGA que em 9 de Dezembro do mesmo ano foi extinto e os respectivos activos transferidos
para a Caixa Geral de Aposentações.
As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade
(POC). As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis à Previsão ou a sua
apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras.
NOTA 2 - COMPARABILIDADE As contas do exercício de 2004 são comparáveis em todos os seus aspectos materialmente relevantes com as contas do exercício precedente, não se tendo verificado alterações nas políticas contabilísticas com efeitos significativos nas demonstrações financeiras, com excepção das seguintes situações:
(i) decorrente do referido na Nota Introdutória, os custos e proveitos de 2003 incluem os efeitos da
gestão do Fundo de Pensões do Pessoal dos CTT/CGA, facto que não ocorre em 2004; e
(ii) de forma a seguir a política contabilística do Grupo PT relativa ao registo dos custos com pessoal,
os custos suportados com pessoal cedido por entidades do Grupo PT registados em 2003 na rubrica
de Fornecimentos e Serviços Externos (�595.310) passaram a ser registados em 2004 na rubrica de
Custos com o Pessoal (�340.447).
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42
NOTA 3 - BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações da
Previsão e a partir dos seus livros e registos contabilísticos, mantidos de acordo com os princípios
contabilísticos geralmente aceites em Portugal, definidos no Plano Oficial de Contabilidade e
complementados no que se refere às rubricas extrapatrimoniais pelas normas aplicáveis do Instituto de
Seguros de Portugal.
Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os
seguintes:
a) Imobilizações corpóreas
As imobilizações corpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição, reavaliado de acordo com o Decreto-Lei nº264/92 de 24 de Novembro.
As amortizações são calculadas sobre o valor de aquisição, a partir do início do ano de entrada em funcionamento dos bens, e de acordo com o método das quotas constantes.
As taxas de amortização utilizadas são as máximas fiscalmente aceites e correspondem às seguintes vidas úteis estimadas:
Anos
Edifícios e outras construções 50
Equipamento básico 8
Equipamento de transporte 4
Ferramentas e utensílios 5 a 8
Equipamento administrativo 3 a 8
b) Especialização de exercícios
A Previsão regista as receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo
qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do
momento em que são recebidas ou pagas.
c) Complemento de Reforma
Os empregados da Sociedade estão abrangidos pelo Regime Geral da Segurança Social. Em 1994,
conforme definido em regulamento interno, a Sociedade atribuiu à generalidade dos empregados um
complemento de reforma sob a forma de um plano de contribuição definida. Este plano encontra-se
financiado por uma apólice de seguro sob a forma de uma conta Poupança Reforma Grupo. O prémio
corresponde à contribuição efectuada pela Previsão, a qual, de acordo com o regulamento interno, é de
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RELATÓRIO E CONTAS 2004 43
2% do salário pensionável dos trabalhadores. O valor assim determinado é pago à Seguradora e
registado em custos com o pessoal.
d) Comissões de gestão
Os serviços prestados pela Previsão, no âmbito da gestão dos Fundos de Pensões, são remunerados sob a
forma de comissões, as quais são registados na rubrica prestações de serviços da demonstração dos
resultados.
Estas comissões são facturadas periodicamente ao associado, e estão definidas nos contratos de gestão.
e) Contas extrapatrimoniais
A actividade da Previsão, no que se refere à gestão contratada de Fundos de Pensões, encontra-se
relevada em rubricas extrapatrimoniais. Os activos dos Fundos são valorizados em conformidade
com as regras definidas pelo Instituto de Seguros de Portugal na Norma Regulamentar nº 26/2002-
R, de 31 de Dezembro.
f) Imposto sobre lucros
O imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC) é calculado de acordo com a legislação e
taxas aplicáveis. Em 31 de Dezembro de 2004, a taxa de imposto sobre o rendimento aplicável, de
acordo com o Código do IRC, era de 25% (2003: 30%), acrescida da derrama de 10%.
g) Demonstração de fluxos de caixa
Para efeitos da demonstração de fluxos de caixa, a rubrica de caixa e seus equivalentes corresponde ao somatório dos saldos de caixa e depósitos bancários.
NOTA 6 - IMPOSTOS SOBRE OS LUCROS De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte
das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações dos anos de
2001 a 2004 poderão ainda vir a ser sujeitas a revisão.
A Administração da Previsão entende que as eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções
por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos, não terão um efeito significativo nas
demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2004.
A Sociedade procede ao registo de impostos diferidos sempre que os valores são significativos no
contexto das demonstrações financeiras.
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NOTA 7 - NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL
Durante os exercícios de 2004 e 2003, a Previsão teve ao seu serviço os seguintes números médios de
colaboradores:
2004 2003
Empregados 17 18 Colaboradores cedidos por entidades do Grupo PT 8 7
25 25
NOTA 10 – MOVIMENTOS DO ACTIVO IMOBILIZADO Durante o exercício de 2004, o movimento ocorrido no valor de custo das imobilizações corpóreas, bem
como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte:
Saldo Alienações/ Transfe- Saldoinicial Adições Abates rências final
Imobilizado corpóreoTerrenos e recursos naturais 222.090 - - - 222.090 Edifícios e outras construções 912.408 - - - 912.408 Equipamento básico 61.432 - (4.033) - 57.399 Equipamento de transporte 70.903 - - - 70.903 Ferramentas e utensílios 20.634 - - - 20.634 Equipamento administrativo 819.592 106.661 (110.784) - 815.469
2.107.059 106.661 (114.817) - 2.098.903
ACTIVO BRUTO
Saldo Saldoinicial Reforços Regularizações final
Imobilizado corpóreoEdifícios e outras construções 266.575 18.248 - 284.823 Equipamento básico 46.897 5.129 (2.396) 49.630 Equipamento de transporte 46.942 17.725 - 64.667 Ferramentas e utensílios 17.582 586 (463) 17.705 Equipamento administrativo 707.982 71.708 (132.370) 647.320
1.085.978 113.396 (135.229) 1.064.145
AMORTIZAÇÕES ACUMULADAS
As adições relativas a equipamento administrativo resultaram da aquisição de mobiliário e equipamento
informático para as novas instalações. Os abates referem-se ao equipamento que ficou nas anteriores
instalações e que foi alienado a terceiros por um montante global de �5.998.
O diferencial em excesso de �21.586 entre as regularizações das amortizações acumuladas de
equipamento administrativo e os respectivos abates do activo bruto resulta, essencialmente, de um
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RELATÓRIO E CONTAS 2004 45
excesso de amortizações efectuadas (proveito extraordinário de �24.914) e de perdas (custo
extraordinário de �3.158) regularizadas por contrapartida de resultados (ver Nota 46).
NOTA 15 – BENS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA Os bens existentes em regime de locação financeira são na totalidade viaturas cujas rendas vincendas
(parte de capital) ascendiam em 31 de Dezembro de 2004 a �19.661, com vencimento a curto prazo
(2003: �36.332).
NOTA 25 - DÍVIDAS ACTIVAS E PASSIVAS COM O PESSOAL Em 31 de Dezembro de 2004, a Previsão não apresenta saldos a receber dos seus empregados. Em 31 de
Dezembro de 2003 o saldo a receber era de �1.349 e referia-se a adiantamentos efectuados a
empregados por conta de ajudas de custo.
NOTA 28 – DÍVIDAS AO ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS Em 31 de Dezembro de 2004 e de 2003 não existiam dívidas ao Estado e outros entes públicos em
situação de mora.
Em 31 de Dezembro de 2004 e 2003, os saldos com estas entidades apresentavam a seguinte
composição:
2004 2003
Saldos devedores:IRC a recuperar 21.358 -
Saldos credores:IVA - a pagar 586.139 - IRC a pagar 55.653 8.183 Taxa de supervisão do ISP 23.368 30.557 Contribuições para a Segurança Social 13.074 12.953 IRS - retenção na fonte 9.958 13.064 Contribuição Autárquica 315 286
688.506 65.043
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O movimento ocorrido na rubrica de Impostos sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) durante
o exercício de 2004, foi o seguinte:
Saldo em 31 de Dezembro de 2003 - valor a pagar (8.183)
Pagamentos efectuados no exercício:° relativos ao exercício anterior 8.183 ° pagamentos por conta do exercício 75.441 ° retenções na fonte 20.038
Dotação para imposto corrente sobre lucros (74.121)
Saldo em 31 de Dezembro de 2004 - valor a recuperar 21.358
A Sociedade procedeu ao pedido de alteração do regime de IVA aplicado à sua actividade, que era o
regime de isenção sem direito à dedução, tendo optado pelo método da afectação real ou pelo método
do prórata, conforme aplicável.
Por via desta alteração, tendo por base o método da afectação real referido, a Sociedade passou a poder
deduzir o IVA suportado ao IVA liquidado de certas operações, o que resultou em IVA a pagar de
�586.139 em 31 de Dezembro de 2004.
O IRC a pagar de �55.653 em 31 de Dezembro de 2004 refere-se à retenção na fonte (15%) efectuada
sobre a factura do último trimestre de 2004 da Moorgate Associates.
NOTA 31 – COMPROMISSOS COM PENSÕES Em 31 de Dezembro de 2004, os compromissos com pensões são relativos a uma Conta Poupança Reforma Grupo constituída pela Sociedade a favor dos colaboradores (ver Nota 3c)) a título de complemento de reforma. NOTA 34 – MOVIMENTOS DAS PROVISÕES Durante o exercício de 2004 foi constituída uma provisão para riscos e encargos no montante de
�51.989 para fazer face a encargos decorrentes da actividade normal da Sociedade.
NOTA 36 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Em 31 de Dezembro de 2004, o Capital Social da Previsão é de �3,5 milhões, inteiramente subscrito, e
realizado em �3 milhões (ver Nota 48 (a)), representado por 700.000 acções ordinárias nominativas, no
valor nominal unitário de �5 cada.
O montante de capital realizado respeita as disposições legais e normas regulamentares em vigor. A
margem de solvência encontra-se ajustada ao montante dos fundos de pensões geridos até 31 de
Dezembro de 2004, de acordo com o disposto no nº 3 do artigo 4º do Decreto-Lei nº 475/99 de 9 de
Novembro.
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RELATÓRIO E CONTAS 2004 47
NOTA 37 – PESSOAS COLECTIVAS COM PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SUBSCRITO Em 31 de Dezembro de 2004, o capital subscrito era detido como segue:
Númerode acções Capital %
PT SGPS 546.840 2.734.200 78,12%Banco Totta & Açores, S.A. 70.660 353.300 10,09%BCP Investimento - Banco Comercial Português de Investimento, S.A. 20.000 100.000 2,86%Citibank International Plc, Sucursal em Portugal 17.500 87.500 2,50%Companhia de Seguros Allianz Portugal, S.A. 17.500 87.500 2,50%Lusitânia Vida - Companhia de Seguros, S.A. 17.500 87.500 2,50%Montepio Geral - Associação Mutualista 10.000 50.000 1,43%
700.000 3.500.000 100,00%
Relativamente ao exercício de 2003, ocorreram alterações na estrutura accionista, com a compra pela
PT SGPS das participações dos CTT – Correios de Portugal, S.A., da Caixa Geral de Depósitos, S.A. e da
Companhia de Seguros Fidelidade, S.A., de, respectivamente, 31,56%, 7,5% e 7,5% do capital,
correspondentes, respectivamente, a 220.920, 52.500 e 52.500 acções.
NOTA 39 – VARIAÇÕES DAS RESERVAS DE REAVALIAÇÃO No exercício de 2004 procedeu-se à transferência de �75.811 de reservas de reavaliação para resultados
transitados (ver Nota 40) correspondendo à realização dessas reservas por via da utilização dos bens
imobilizados que lhe deram origem, conforme definido na Directriz Contabilística nº 16.
NOTA 40 - VARIAÇÃO NAS OUTRAS RUBRICAS DE CAPITAL PRÓPRIO Os movimentos ocorridos nas outras rubricas de capital próprio, no decorrer dos exercícios de 2004 e
2003, foram como segue:
ResultadoReservas de Reservas Reservas Resultados Líquido do
Capital Reavaliação Legais Livres Transitados Exercício Total
Saldo em 31 de Dezembro de 2002 3.500.000 299.011 160.118 453.851 - 299.933 4.712.913
Distribuição do resultado de 2002:Transferência para reservas - - 29.993 119.940 - (149.933) - Dividendos ordinários - - - - - (150.000) (150.000)
Resultado líquido do exercício - - - - - 290.900 290.900
Saldo em 31 de Dezembro de 2003 3.500.000 299.011 190.111 573.791 - 290.900 4.853.813
Distribuição do resultado de 2003:Transferência para reservas - - 29.090 114.810 - (143.900) - Dividendos ordinários - - - - - (147.000) (147.000)
Reservas realizadas por utilização (ver Nota 39) - (75.811) - - 75.811 - - Resultado líquido do exercício - - - - - 125.841 125.841
Saldo em 31 de Dezembro de 2004 3.500.000 223.200 219.201 688.601 75.811 125.841 4.832.654
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48
Reserva Legal Os estatutos da Previsão definem, no seu artigo 15º, alínea a), que anualmente será aplicado em
Reserva Legal pelo menos 10% do Resultado Líquido Anual até que esta represente pelo menos 20% do
capital.
Aplicação dos resultados
Conforme deliberação da Assembleia Geral de 22 de Março de 2004, a aplicação dos resultados
referentes ao exercício de 2003, no montante de �290.900, foi a seguinte:
Reserva legal �29.090
Reservas livres �114.810
Dividendos ordinários �147.000
�290.900
NOTA 43 - REMUNERAÇÕES DOS ÓRGÃOS SOCIAIS As remunerações atribuídas aos membros dos Órgãos Sociais nos exercícios de 2004 e 2003
subdividem-se da seguinte forma:
2004 2003
Conselho de Administração 407.800 292.909 Conselho Fiscal 21.280 20.561 Mesa da Assembleia Geral 934 898
430.014 314.368
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RELATÓRIO E CONTAS 2004 49
NOTA 45 – RESULTADOS FINANCEIROS Os resultados financeiros dos exercícios de 2004 e 2003 têm a seguinte composição:
2004 2003
Custos e perdas financeiras
Juros suportadosJuros de contratos de locação 1.123 1.946 Outros Juros 34 2
1.157 1.948 Outros custos e perdas financeiras 4.541 3.348
5.698 5.296 Resultados financeiros 56.602 95.557
62.300 100.853
Proveitos e ganhos financeiros
Juros obtidos de depósitos a prazo 62.300 100.853
62.300 100.853 NOTA 46 - RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS Os resultados extraordinários dos exercícios de 2004 e 2003 têm a seguinte composição:
2004 2003
Custos e perdas extraordinárias
Perdas em imobilizações 3.158 - Aumento amortizações e provisões 1.345 - Outros custos extraordinários 833 901
5.336 901 Resultados extraordinários 358.482 23.567
363.818 24.468
Proveitos e ganhos extraordinários
Redução de amortizações e provisões 24.914 - Excesso de estimativa de imposto sobre o rendimento - 22.162 Outros não especificados 338.904 2.306
363.818 24.468
Os proveitos extraordinários de �338.904 referem-se à anulação de acréscimos de custos efectuados no
exercício de 2003, os quais se mostraram excessivos face aos custos efectivamente incorridos.
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50
NOTA 47 - INFORMAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS Nos termos do nº 1 do artº 21º do Decreto-Lei nº 411/91, de 17 de Outubro, informamos não ser a
Sociedade devedora de quaisquer contribuições vencidas à Segurança Social.
NOTA 48 – OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES PARA A COMPREENSÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (a) Subscritores de capital O saldo da rubrica de Subscritores de capital a 31 de Dezembro de 2004 diz respeito ao valor de capital
subscrito e ainda não realizado (ver Nota 36) conforme segue:
2004 2003
Portugal Telecom, SGPS, SA 406.840 165.920 Banco Totta & Açores, SA 55.660 55.660 Lusitânia Vida - Companhia de Seguros, SA 12.500 12.500 Citibank Internacional Plc, Sucursal em Portugal 12.500 12.500 Companhia de Seguros Allianz Portugal, SA 12.500 12.500 CTT - Correios de Portugal, SA - 165.920 Companhia de Seguros Fidelidade, SA - 37.500 Caixa Geral de Depósitos, SA - 37.500
500.000 500.000
A realização destes valores depende da necessidade de assegurar a margem de solvência decorrente do
crescimento do valor dos Fundos de Pensões sob gestão. Dado que em Dezembro de 2003 a Sociedade
deixou de gerir o Fundo de Pensões do Pessoal dos CTT/CGA, que representava cerca de �1.218 milhões
de Activos, a margem de solvência é neste momento excedentária, pelo que é expectável, face à
actividade corrente e às estimativas de crescimento para os próximos anos, que estes valores não
venham a ser realizados.
(b) Clientes conta corrente - curto prazo Em 31 de Dezembro de 2004 e 2003, a rubrica de Clientes conta corrente tem a seguinte composição:
2004 2003
PTC 825.496 291.481 PT SGPS 1.527 - CTT - 46.437
827.023 337.918
Em 31 de Dezembro de 2004, o saldo a receber da PTC refere-se às comissões de gestão dos Fundos de
Pensões relativas aos meses de Novembro e Dezembro de 2004 e à taxa de supervisão semestral paga
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RELATÓRIO E CONTAS 2004 51
ao Instituto de Seguros de Portugal (�23.368) no âmbito do exercício da actividade de gestão de Fundos
de Pensões.
(c) Outros devedores Esta rubrica apresenta a seguinte decomposição a 31 de Dezembro de 2004 e 2003:
Curto Médio/prazo longo prazo 2003
PTC 3.171.724 1.696.952 - Outros 40.969 - 3.524
3.212.693 1.696.952 3.524
2004
O saldo a receber da PTC refere-se aos valores de despesas incorridas por conta desta entidade no
âmbito do projecto de reestruturação dos Fundos de Pensões e definição da nova política de
investimento (ver Nota 48 (f)).
(d) Depósitos bancários Os depósitos a prazo são remunerados a taxas de mercado. Em 31 de Dezembro de 2004, a taxa
aplicável é de 2,75% (2003: entre 2,4% e 2,6%). O prazo destes depósitos é de 3 meses, sendo
renováveis.
(e) Acréscimos e diferimentos do activo Em 31 de Dezembro de 2004 e 2003 estas rubricas tinham a seguinte composição:
2004 2003
Acréscimos de ProveitosValores a receber de entidades do Grupo PT 265.841 - Juros obtidos 556 1.397
266.397 1.397
Custos DiferidosFornecimentos e serviços 57.636 28.441 Prémio do seguro de acidentes de trabalho 6.866 13.744
64.503 42.186
330.900 43.583
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52
(f) Fornecedores Em 31 de Dezembro de 2004 e 2003, esta rubrica apresenta o seguinte detalhe:
Curto Médio/prazo longo prazo 2003
Moorgate Associates 1.343.565 1.426.010 - PTC 324.278 - 43.201 Leónidas, Matos & Associados 97.580 - - PT Prime 74.418 - 8.911 Bloomberg 27.743 - - PT SGPS 26.937 - - Morais Leitão, G. Teles, S. Silva & Associados 23.883 - - TMN 20.640 - 6.818 Outros (inferiores a �50.000) 44.583 - 9.641
1.983.627 1.426.010 68.572
2004
O valor a pagar à Moorgate Associates refere-se a despesas incorridas por conta da PTC no âmbito do
projecto de reestruturação dos Fundos de Pensões e definição da nova política de investimento (ver
Nota 48 (c)).
Os saldos a pagar à PTC, PT Prime, PT SGPS e TMN estão relacionados com a cedência de pessoal
efectuada por estas entidades do Grupo PT à Previsão.
Os saldos a pagar à PT Prime e PTC incluem ainda os custos com a manutenção e segurança do edifício e
os custos com comunicações.
(g) Acréscimos e diferimentos do passivo Em 31 de Dezembro de 2004 e 2003 a rubrica de Acréscimos e diferimentos do Passivo tem a seguinte
composição:
2004 2003
Acréscimo de custos:Fornecimentos e serviços externos 37.455 308.542 Custos com o pessoal 443.284 401.664 ° Remunerações dos orgãos sociais 236.204 164.896 ° Remunerações do pessoal - Férias e subsídio de férias 70.081 64.000 ° Remunerações do pessoal - Prémios 117.382 154.604 ° Remunerações do pessoal - Outros 2.402 1.349 ° Encargos sobre remunerações 17.215 16.815
480.739 710.206
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RELATÓRIO E CONTAS 2004 53
As remunerações dos Orgãos Sociais a pagar em 31 de Dezembro de 2004 dizem respeito aos valores a
pagar às entidades do Grupo PT que têm colaboradores nomeados como Administradores da Previsão.
(h) Contas extrapatrimoniais Em 31 de Dezembro de 2004 e 2003 esta rubrica corresponde ao valor dos Fundos de Pensões sob
gestão da Sociedade, de acordo com o seguinte detalhe:
2004 2003
Fundos de Pensões:1.604.252.266 1.487.280.112
106.548.832 94.019.408 167.083.890 154.664.282
Total 1.877.884.988 1.735.963.801
Património líquido
do Pessoal da Portugal Telecom/CGAdo Pessoal dos ex - TLPRegulamentares da Companhia Portuguesa Rádio Marconi
De referir que, durante o exercício de 2003, a Sociedade manteve a gestão do Fundo de Pensões do
Pessoal dos CTT/CGA até ao dia 9 de Dezembro, data da sua extinção e transferência de activos para a
Caixa Geral de Aposentações. Àquela data, o valor dos activos transferidos ascenderam a �1.218
milhões.
(i) Fornecimentos e serviços externos Nos exercícios de 2004 e 2003, esta rubrica tem a seguinte composição:
2004 2003
Serviços prestados (pessoal cedido por entidades do Grupo PT) - 595.310 Rendas e alugueres 236.756 207.889 Trabalhos especializados 220.294 387.768 Conservação e Reparação 72.925 67.585 Honorários 31.093 93.399 Comunicação 30.931 54.393 Material de escritório 19.695 14.006 Limpeza, Higiene e Conforto 17.656 12.067 Combustíveis 10.028 11.372 Publicidade e propaganda 9.890 10.095 Electricidade 7.668 14.980 Outros 82.484 68.829
739.420 942.382
Conforme referido na Nota 2, em 2004 os custos com pessoal cedido por entidades do Grupo PT foram
reclassificados para a rubrica de custos com o pessoal, de acordo com a política seguida pelo Grupo PT.
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54
O valor de rendas e alugueres em 2004 diz respeito à renda das instalações na Rua de Entrecampos,
sendo o contrato de arrendamento com a PTPRO, uma empresa do Grupo PT. No exercício anterior e
até Março de 2004 a Previsão ocupava instalações pertencentes a terceiros.
(j) Prestações de serviços Nos exercícios de 2004 e 2003 os valores registados em Prestações de serviços resultaram das
comissões de gestão dos Fundos de Pensões cobradas aos associados no âmbito dos contratos de
gestão:
2004 2003
PTC 2.358.506 1.827.449 CTT - Correios de Portugal - 1.018.500
2.358.506 2.845.949
(l) Proveitos suplementares Incluem �103.732 relativos aos proveitos resultantes do contrato de arrendamento das instalações da
Av. 5 de Outubro.
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RELATÓRIO E CONTAS 2004 55
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RELATÓRIO E CONTAS 2004 57
CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS
Introdução
1. Examinámos as demonstrações financeiras anexas da PREVISÃO - Sociedade Gestora de Fundos de
Pensões, S.A., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2004 (que evidencia um total de
balanço de 9.490.322 euros e um total de capital próprio de 4.832.655 euros, incluindo um resultado
líquido de 125.841 euros), as Demonstrações dos resultados por naturezas e por funções e a
Demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo.
Responsabilidades
2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações financeiras que
apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa e o resultado das suas
operações e os fluxos de caixa, bem como a adopção de critérios e políticas contabilísticas adequados e
a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado.
3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no
nosso exame daquelas demonstrações financeiras.
Âmbito
4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas e as Directrizes de
Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja
planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as
demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido
exame incluiu:
- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias constantes das
demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos
pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;
- a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação,
tendo em conta as circunstâncias;
- a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e
- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações
financeiras.
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58
5. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa
opinião.
Opinião
6. Em nossa opinião as demonstrações financeiras referidas apresentam de forma verdadeira e
apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da PREVISÃO -
Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A., em 31 de Dezembro de 2004, e o resultado das suas
operações e os fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios
contabilísticos geralmente aceites.
Lisboa, 16 de Fevereiro de 2005
OLIVEIRA, REIS & ASSOCIADOS, SROC, LDA
Representada por
José Vieira dos Reis, ROC nº 359
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RELATÓRIO E CONTAS 2004 59
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RELATÓRIO E CONTAS 2004 61
RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL
Ao Conselho de Administração e Accionistas da PREVISÃO, SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A: Nos termos da nossa incumbência legal e estatuária, ao longo do exercício transacto procedemos ao acompanhamento da gestão e da evolução da actividade e dos negócios da PREVISÃO, SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A. e dos Fundos de Pensões sob a sua gestão, tendo sempre recebido do Conselho de Administração e dos Serviços todas as provas e esclarecimentos que solicitámos. Conforme explicado no relatório de Gestão, o total dos proveitos da PREVISÃO neste exercício foi afectado pelo impacto da extinção do Fundo de Pensões do Pessoal dos CTT, ocorrida em finais de 2003, tendo o resultado líquido positivo apurado no exercício sido beneficiado por proveitos extraordinários relacionados com a anulação de acréscimos de custos que haviam sido reconhecidos no exercício anterior e que vieram, em 2004, a revelar-se excedentárias. É também de revelar que ao longo de 2004 a Empresa procedeu a uma profunda reestruturação da sua actividade de gestão dos Fundos de Pensões, envolvendo, nomeadamente, a alteração e clarificação da respectiva política de investimentos e de alocação de activos, a subcontratação de gestores especializados, através de mandatos de gestão discricionária e a migração de todos os activos sob gestão para uma única plataforma de custódia global, com assinalável esforço de optimização dos custos de gestão suportados. Neste contexto, é de realçar o aumento significativo da rentabilidade média dos Fundos de Pensões verificado no exercício (a qual alcançou 6,64% no caso do Fundo CPRM, 7,4% no caso do Fundo TLP e 8,29% no caso do Fundo PT/ CGA), em linha com a performance verificada pelas principais classes de activos em bolsas de referência, bem como com o objectivo de longo prazo estabelecido neste particular. Em fecho de trabalho, examinámos o Balanço em 31 de Dezembro de 2004 e as Demonstrações dos Resultados por Naturezas e por Funções e dos Fluxos de Caixa e respectivo Anexo às Demonstrações Financeiras, bem como o Relatório de Gestão do Conselho de Administração, para o exercício findo naquela data, tendo o nosso exame sido suportado do ponto de vista técnico pelo Relatório Anual da Fiscalização Efectuada e pela Certificação Legal de Contas emitida pela Sociedade de Revisores Oficiais de Contas Vogal deste Conselho Fiscal, bem como pelos Relatórios dos Auditores Externos da Empresa. Assim, é nossa convicção que as Demonstrações Financeiras acima referidas e o Relatório de Gestão do Conselho de Administração, na medida em que esclarece os elementos contabilísticos, bem como as propostas nele expressas, satisfazem os requisitos legais e estatuários aplicáveis e deverão ser provados pela Assembleia Geral. Desejamos, ainda, expressar ao Conselho de Administração e aos Serviços o nosso apreço pela colaboração que nos prestaram no exercício das nossas funções de fiscalização. Lisboa, 16 de Fevereiro de 2005
O Conselho Fiscal
Dr. Mário João de Matos Gomes, Presidente Dr. Pedro Gaspar Fialho, Vogal
OLIVEIRA, REIS & ASSOCIADOS – SROC, Vogal, Representada por:
Dr. José Vieira dos Reis, ROC nº 359
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RELATÓRIO E CONTAS 2004 63
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64
CORPOS SOCIAIS
MESA DA ASSEMBLEIA GERAL Presidente Vasco Vieira de Almeida Secretário Nuno Mimoso CONSELHO FISCAL Presidente Mário Gomes Vogal Pedro Fialho Vogal (ROC) José Vieira dos Reis, em representação da SROC, Oliveira, Reis & Associados Vogal (ROC) Suplente Fernando Oliveira CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente Zeinal Bava Administrador Francisco Nunes Administrador José Pereira da Costa Administrador Vitor Sequeira Administradora Conceição Leal Administradora Margarida Sá Costa