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EB1/JI S. Miguel – Enxara do BispoAgrupamento de Escolas Professor Armando Lucena
Malveira
Relatório de Actividades da Sala Amarela 3º Período lectivo e Final Ano Lectivo 2010/2011
Data: 07.07.2011
Com base na proposta pedagógica apresentada no Projecto Curricular de Turma (PCT), bem como no espaço de planificação e preparação de actividades, tal como inscritas no Plano Anual de Actividades (PAA) do estabelecimento, apresenta‐se de seguida o relatório trimestral (e final) de avaliação das actividades referente ao terceiro trimestre do ano lectivo em curso No âmbito da actividade docente desenvolvida deve fazer‐se uma distinção entre as actividades didáctico‐pedagógicas e as actividades não lectivas, onde figuram as actividades desenvolvidas no espaço da intervenção em reuniões, planeamento e avaliação, bem como em outros espaços de intervenção docente. Nesse sentido, apresenta‐se o relatório referente à Actividade docente e o relatório da Actividade Pedagógica. Far‐se‐á ainda uma reflexão sobre os espaços de articulação desenvolvidos no âmbito de Actividades de Apoio às Famílias, Componente de Apoio à Família, desenvolvida em colaboração com a Câmara Municipal de Mafra. Actividade docente. Mantém‐se, na lógica e na dinâmica da produção deste documento, as referências ao desenvolvimento de apoio à actividade lectiva, nomeadamente a continuação da participação do docente titular de turma nas reuniões de organização, planeamento e avaliação (Departamento de Educação Pré‐Escolar), em reuniões de análise colaborativa e apoio educativo (Ensino Especial – Unidade de Apoio Educativo, APERCIM, Terapia da Fala, Psicologia Escolar) e em reuniões de coordenação e articulação pedagógica (Estabelecimento, parceiros, Escola Segura) e ainda todo o espaço de atendimento e avaliação dos processos educativos e curriculares com famílias (Encarregados de Educação) e comunidade, designadamente na preparação de actividades (Associação de Pais e Encarregados de Educação) com vista à execução do PCT e também do PAA. De referir ainda o espaço de reflexão e execução de actividades no âmbito dos espaços de articulação e cooperação educativa, de onde se destacam as Actividades realizadas no âmbito do Projecto de Educação para a Saúde e ainda na acção de apoio às Reuniões de Articulação, nomeadamente na produção de documentos de apoio (estatística, folhas de cálculo, etc.) ao Departamento do 1º CEB e do DEPE. De salientar ainda as actividades desenvolvidas no âmbito da Reflexão Didáctico‐Pedagógica e da Formação, de onde se destaca a participação na “Escuela de Verano”, da Asociación Mundial de Educadores Infantiles, realizada em Madrid, nos dias 4 e 5 de Julho. Por último, de referir também a manutenção da colaboração bimensal com a Revista “Educadores de Infância”, através da publicação bimestral de artigos científicos sobre a Educação Pré‐escolar. Por último a dinamização de espaços de colaboração educativa, desenvolvidos através de fóruns e plataformas de formação on‐line (arca comum, plataforma moodle e Portal das Escolas), de onde se destaca a atribuição do selo “BloguesEDU” aos dois sítios de internet disponibilizados durante este período (http://salamarela‐enxara.blogspot.com e http://eb1jismiguel.grouply.com). No âmbito da formação, e além da frequência e dinamização de espaços de formação de curta duração, desenvolvida no âmbito dos grupos informais de educadores, realizadas em Lisboa e na
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Lourinhã, o docente realizou a acção de formação, com o título “Potencialidades dos Quadros Interactivos na Educação Pré‐escolar e no Primeiro Ciclo do Ensino Básico”, no Centro de Formação de Torres Vedras e Lourinhã, dirigida a docentes deste nível de ensino, com a duração de 15 horas e frequentou a Acção de Formação “Bonecos de Jornal – uma história da Educação”, de 25 horas e 1 crédito ministrada pelo formador Evaldo Barros, realizada na Escola secundária Madeira Torres em Torres Vedras com nota final de 10 valores (Excelente). Actividade Pedagógica Das análises feitas nas Reuniões de Avaliação (quer de Estabelecimento quer de Encarregados de Educação) para avaliação das actividades realizadas ao longo do terceiro trimestre lectivo resultou uma avaliação de elevado nível para todas as actividades desenvolvidas, com especial relevo para os espaços de articulação educativa (escola/família). O envolvimento e partilha, da Associação de Pais, de alguns professores das Actividades de Enriquecimento Curricular e da CAF, bem como a participação activa de pais e familiares nas dinâmicas da sala de actividades foram importantes espaços de promoção educativa e de articulação, reconhecidos como de importância efectiva para o desenvolvimento escolar e educativo dos alunos, designadamente nas reuniões formais desenvolvidas (três, ao longo do ano), tendo sido reconhecida a validade e a qualidade das práticas (ver actas das reuniões). As actividades realizadas no âmbito do PNL (e outras em articulação com a Biblioteca Escolar), bem como as enquadráveis no Plano de Educação para a Saúde, tendo sido, em termos de planeamento, alvo de organização específica no âmbito da coordenação pedagógica do estabelecimento, tiveram a sua avaliação nesse âmbito, tendo sido destacada a colaboração e a cooperação atingida entre todos os sectores da escola. O PCT orientou a sua acção para a dinamização de actividades congruentes com a especificidade do nível etário dos alunos e da estrutura da sala, pelo que, ao longo do ano procurou‐se definir um conjunto de objectivos a partilhar e dinamizar por todos os intervenientes, de forma a que existisse uma efectiva devolução das práticas no âmbito do desenvolvimento integral dos alunos. Uma nota especial para o envolvimento das assistentes operacionais na dinamização e concepção de actividades, com especial destaque para a assistente operacional da sala, que, fruto da sua capacidade de trabalho de grupo e dedicação, se tornou, efectivamente, uma peça chave na execução de grande parte das actividades desenvolvidas As estratégias escolhidas, como de resto definido previamente, no âmbito da organização do PCT, pressupuseram o conhecimento da história individual de cada criança, de cada família e cada elemento comunitário. A meta foi construir uma proposta abrangente mas suficientemente aberta no qual fosse possível, valorizar um tema que consideramos de extrema importância – A Água, um bem essencial –, numa perspectiva de educação para a cidadania e para os valores, constituindo um referencial orientador a formação pessoal e social, como fundamentado e apresentado em sede legislativa – Orientações Curriculares para a Educação Pré‐escolar (Despacho nº 5220/97 de 4 de Agosto) – e de acordo com o definido no Projecto Educativo do Agrupamento (PEA). Nesse sentido, o planeamento das actividades, enquadradas pelo PCT, pelo PAA e pelo PEA, promoveu, fundamentalmente, actividades que perspectivassem o futuro de modo a que, na família, na escola, na rua, etc., o aluno assumisse uma relação interveniente no meio que a envolve ao mesmo tempo que aprendesse a aprender, organizando os seus saberes numa perspectiva de aprendizagem ao longo da vida e de intervenção no meio. Nesse sentido, foi também importante que o aluno tivesse capacidade de desenvolver as suas capacidades de Expressão e Comunicação através de diferentes modelos de linguagem e que, principalmente, reconhecesse as características socioculturais da sua região, e se integrasse nelas, com base numa reflexão constante sobre a fruição, respeito e reflexão sobre os hábitos, dinâmicas e recursos disponíveis. Esta valorização do Desenvolvimento Pessoal e Social do aluno justifica‐se não apenas pela “leitura” feita no âmbito da caracterização do grupo mas, sobretudo, no âmbito da leitura dos objectivos definidos no PEA. Ao longo de todos os períodos lectivos foram desenvolvidas actividades que potenciaram a exploração das dinâmicas e dos conteúdos que promovessem aquisições específicas no âmbito da
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intervenção local, sendo que para realizar esses objectivos realizaram‐se, com muita frequência, actividades de exploração e visita ao contexto socioeducativo onde se insere a EB1/JI de S. Miguel. Como também definido no PCT, e partindo da necessidade de criar situações que possibilitassem e desenvolvessem a linguagem oral, o pensamento lógico‐matemático, e as expressões (plástica, musical, dramática, e motora) bem como reconhecessem e utilizassem tecnologias novas e inovadoras, e todos os instrumentos tecnológicos adequados à sua idade, os projectos desenvolvidos motivaram, entre outras, a exploração científica e empírica dos conteúdos, a definição de normas e comportamentos reflectidos e o reconhecimento e a utilização de novos instrumentos e ferramentas de função pedagógica e educativa. Neste aspecto particular, a página web do Jardim‐de‐infância, dinamizada e actualizada pelos alunos (em http://salamarela‐enxara.blogspot.com) tornou possível registar e actualizar a informação advinda da experimentação e exploração das actividades, funcionando como um portfólio do grupo, que trouxe a mais‐valia de mediar um efectivo espaço de comunicação entre alunos e a comunidade, designadamente os encarregados de educação e as famílias. É muito importante referir e valorizar a dinâmica de participação das famílias e dos encarregados de educação, numa perspectiva de colaboração activa que permitiu a dinamização das actividades que tiveram como objectivos os atrás enunciados, e que se revelaram bastante adequadas e profícuas. Para poder aferir a participação e a percepção do trabalho realizado, elaborou‐se um questionário de avaliação aos pais e encarregados de educação que, de forma simples, permitiu a recolha de dados sobre a execução das actividades, sobre a percepção de qualidade e, acima de tudo, sobre a pertinência das dinâmicas escolhidas. Os resultados deste questionário serão apresentados em anexo. De salientar ainda a excelente relação com os todos os outros agentes educativos, bem como os processos de efectiva articulação pedagógica com as turmas do 1º Ciclo, no qual são de destacar os projectos de execução de actividades e a reflexão e avaliação conjunta, designadamente das inseridas no Plano Anual de Actividades. Também a participação conjunta em actividades de divulgação/informação, bem como na apresentação/mostra de produtos educativos se potencia com um espaço efectivo de articulação pedagógica, sendo de destacar, a contribuição de toda a comunidade educativa na disponibilização de meios para tornar operacionais tais objectivos. Nos momentos de Escola Aberta (7 e 8 de Julho) foram apresentadas, além das considerações globais sobre o desenvolvimento individual e colectivo dos alunos e das suas aprendizagens, uma ficha de avaliação, baseada num modelo de desenvolvimento de competências, na qual é organizada a informação, individual, de cada aluno, e reflectidas, em conjunto, as propostas pedagógicas e estratégias educativas a desenvolver. Apesar da “obrigação” formal de se produzirem registos escritos apenas para as crianças de transição (5 e 6 anos), foram produzidos relatórios para todos os alunos da turma. Por tudo o exposto, e presumindo que o processo de avaliação comporta a interpretação da informação para uma posterior adaptação das práticas, podemos concluir, pelo trabalho desenvolvido e pelas reflexões exaradas em vários documentos, que os objectivos propostos no projectos e planos definidores da intencionalidade educativa foram atingidos com bastante sucesso. Apoio Educativo Manteve‐se a organização de actividades, devidamente planeadas em sede de grupo de trabalho, para o aluno com necessidades educativas especiais, que foi alvo de avaliação específica no final do período, tendo esta evidenciado a qualidade do atendimento disponibilizado. Também, na continuação do apoio específico (Terapia da Fala) a um aluno, através de um protocolo desenvolvido com a Segurança Social, que foi exercido por uma técnica em colaboração com o docente da sala, duas vezes por semana (45 minutos) se procedeu à avaliação, tendo como resultado uma evidência de melhoria efectiva, sendo que, contudo, o apoio prestado terá melhores resultados a longo prazo, daí que se apresenta como fundamental a continuação do apoio, nos moldes até aqui desenvolvidos.
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A evidência da evolução das aprendizagens das crianças é observável nos registos avaliativos, que mostram um crescimento sustentado de competências e saberes, adequado ao grupo e às condições preexistentes. Por último, a colaboração e cooperação constante, conseguida entre todas as salas de actividade da escola, com especial relevância nas salas de jardim‐de‐infância tem também contribuído para um evidente sucesso de estratégias e da sua adequação aos grupos. Actividades de Enriquecimento Curricular (Componente de Apoio à Família e Actividades de Enriquecimento Curricular) As actividades de complemento educativo – Componente de Apoio à família (CAF) e Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC) – funcionaram, ao longo deste período lectivo, dentro da normalidade esperada. Nas avaliações finais foram, contudo, apresentadas algumas sugestões de melhoria que, de forma global, passam por potenciar uma mais próxima dinâmica de colaboração entre serviços (Câmara Municipal/Estabelecimento). De destacar também as sugestões que foram feitas em sede de reuniões de avaliação intersectoriais. Ambiente de Trabalho A dinâmica conseguida entre o corpo docente e não docente manteve‐se ao longo deste período, tal como foi descrito nas reuniões entre o corpo docente e o pessoal auxiliar (assistentes operacionais). Manteve‐se também o espaço de partilha e envolvimento conseguido entre todas as turmas da escola. A realização de actividades conjuntas e estratégias curriculares e pedagógicas articuladas possibilitou uma avaliação muito positiva de todas as actividades desenvolvidas, pela comunidade e pela Associação de Pais. Mantém‐se, como facto a destacar, a constante presença preocupada e atenta do Coordenador de estabelecimento que, na sua atitude de acompanhamento permanente permite uma eficaz antecipação e resolução de situações potencialmente problemáticas. Efeitos De acordo ainda com a avaliação feita são notórios os efeitos positivos nas práticas lectivas e, essencialmente, nos resultados escolares dos alunos. Potenciaram‐se espaços alargados de desenvolvimento de competências sociais e pessoais e fomentaram‐se trocas e partilha entre os alunos da escola.
No trabalho com as famílias As actividades desenvolvidas foram, na sua maior parte, actividades de parceria educativa e que demonstraram a forte adesão das famílias às estratégias e dinâmicas empregues. De salientar também a parceria desenvolvida com a Associação de Pais e Encarregados de Educação e o seu envolvimento na organização de diversas actividades.
Avaliação Global De acordo com o que anteriormente foi referido, avaliamos como muito positivas, e efectivamente educativas, as estratégias didácticas e pedagógicas das actividades na Sala Amarela. Neste particular destacam‐se, por um lado, as evidências obtidas através dos documentos em anexo, por outro, o reconhecimento público das práticas, nomeadamente através da participação em espaços de divulgação científica (congressos) e da publicação em espaços mediados de comunicação (Jornal de Letras, BloguesEDU, etc.)
Enxara do Bispo, Aos sete dias do mês de Julho de dois mil e onze,
O Educador de Infância
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Henrique Santos