Federação das Indústrias do Estado da BahiaDiretoria Executiva / SDI - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
Relatório de Infraestrutura é uma publicação mensal da Federação das Indústrias do Estado da
Bahia (FIEB), produzida pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI).
Presidente: José de F. Mascarenhas
Diretor Executivo: Leone Peter Correia da Silva Andrade
Superintendente: João Marcelo Alves (Economista, Mestre em Administração pela UFBA/ISEG-UTL, Especialista em Finanças Corporativas pela New York University)
Equipe Técnica: Marcus Emerson Verhine (Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia)
Carlos Danilo Peres Almeida (Mestre em Economia pela UFBA)
Ricardo Menezes Kawabe (Mestre em Administração Pública pela UFBA)
Everaldo Guedes (Bacharel em Ciências Estatísticas – ESEB)
Layout e Diagramação: SCI - Superintendência de Comunicação Institucional
Data de Fechamento: 29 de junho de 2012
Críticas e sugestões serão bem recebidas.
Endereço Internet: http://www.fieb.org.br
E-mail: [email protected]
Reprodução permitida, desde que citada a fonte.
SUMÁRIO
Pág.
DESTAQUES DO MÊS 3
1. ENERGIA ELÉTRICA 6
2. PETRÓLEO E GÁS 9
3. LOGÍSTICA 14
4. ANEXOS 18
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JUNHO 2012 3
DESTAQUES DO MÊS
Governo dará R$ 37 bi a ferrovias: Novo projeto pretende, em oito anos, melhorar transporte de cargas no País
O governo federal planeja investir nos próximos oito anos R$ 37 bilhões na ampliação e melhoria da
negligenciada malha ferroviária brasileira. A iniciativa faz parte de um novo projeto do Ministério dos
Transportes que visa a estimular a competitividade no transporte de cargas no país. Pelo novo modelo, o
governo deve conceder ou licitar a empresas privadas a infraestrutura de trilhos, além de criar normas para
assegurar a livre circulação de vagões sobre eles, explicou o presidente da Valec, José Eduardo Castello
Branco.
Nesses planos, está a ampliação da malha ferroviária do Sul do país com construção de 2,7 mil quilômetros,
além de construção da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), que corta a Bahia; da Ferrovia de Integração
do Centro-Oeste (FICO), que passa pelo coração da produção de soja no país; e da conclusão de trechos da
ferrovia Norte-Sul. Meta é ampliar malha em 11 mil km até 2020. (O Globo, 20/06/2012).
Desapropriações e licença ambiental atrasam Oeste-Leste
A Valec trabalha com a expectativa de que, até setembro, o Ibama libere a licença de instalação da Ferrovia
de Integração Oeste-Leste (FIOL). O empreendimento, que sai de Ilhéus, no litoral baiano, até chegar ao
município de Barreiras, no Oeste do Estado, chegou a receber a licença do órgão ambiental no ano passado,
mas teve a autorização suspensa, devido a uma série de condicionantes não cumpridas pela estatal. Além
disso, o traçado da ferrovia precisou ser revisto, por causa da existência de centenas de cavernas no caminho.
"Hoje, só tenho liberado pelo Ibama 180 quilômetros, dos primeiros 500 previstos, mas já fizemos todas as
adequações e concluímos o projeto executivo da Fiol. Acredito que, em três meses, teremos liberado o
licenciamento para o total de 1.019 quilômetros da ferrovia, sem nenhuma restrição", diz José Eduardo
Castello, presidente da Valec.
A chancela ambiental, no entanto, só resolve parte dos problemas. Outro obstáculo, talvez bem mais
complexo, só está no começo: a desapropriação dos imóveis cortados pela ferrovia. O Valor teve acesso a um
levantamento atualizado sobre a situação das desapropriações da ferrovia baiana. No caminho entre Ilhéus e
Barreiras existem 2.501 propriedades. Até abril, a Valec já havia realizado o pagamento de R$ 35,2 milhões
em indenizações, com a liberação de 860 propriedades. Outros R$ 7,2 milhões foram desembolsados para
quitar a conta de 136 casos que acabaram convertidos em processos judiciais. (Valor Econômico,
15/06/2012).
TCU aponta falhas nos estudos de rodovias na BA e MS
A péssima qualidade dos projetos de engenharia de obras contratados pelo Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes (Dnit) acaba de fazer mais duas vítimas: a BR-163 no Mato Grosso do Sul e a BR-
101 na Bahia, ambas listadas no problemático programa de restauração e manutenção "Crema 2ª etapa". As
falhas dos estudos foram encontradas por auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). No
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JUNHO 2012 4
Mato Grosso do Sul, a obra de revitalização de 126 quilômetros da BR-163 foi estimada em R$ 91,9 milhões.
Para ter o projeto de engenharia, o Dnit pagou mais R$ 5,1 milhões pelo estudo. Ao checar as informações, o
TCU concluiu que o projeto estava deficiente e desatualizado. Foram encontrados problemas como falta de
previsão de origem de materiais para a obra e de detalhamento sobre alguns insumos previstos. As distorções
levavam a um superfaturamento de pelo menos R$ 3,6 milhões. "Esse montante pode ainda ser maior, uma
vez que não está considerada a economia advinda de possível adoção em projeto de soluções de engenharia
de menor custo", diz o relatório. A licitação estava em andamento, mas foi suspensa pelo Dnit devido aos
problemas.
Na Bahia, o rombo que acaba de ser encontrado pelo TCU na BR-101 é ainda maior. Estão previstas obras de
recuperação e manutenção para 481 quilômetros da estrada. O orçamento para restauração nos três
primeiros anos é de R$ 252,7 milhões e de mais R$ 21,6 milhões para conservação do trecho ao longo dos
cinco anos do contrato, totalizando R$ 274,3 milhões. Para licitar o empreendimento, o Dnit desembolsou R$
6,6 milhões em um projeto de engenharia. Ao analisar esse projeto e as necessidades reais da estrada e da
obra, o TCU constatou que, caso viesse a ser licitado, o empreendimento já sairia da gaveta com um preço
inicial superfaturado em pelo menos R$ 23,7 milhões, o equivalente a 8,6% do valor total estimado. Entre as
falhas estão problemas básicos, como o preço previsto para o transporte de concreto entre a usina do
material e a obra. Só nessa operação, a superestimativa do estudo é calculada em R$ 14 milhões. A
precariedade dos estudos não está restrita aos projetos básicos de engenharia. Apesar de o Dnit enxergar na
exigência de projetos executivos - peças mais detalhadas de engenharia - a saída para eliminar os problemas,
não é o que se vê na prática.
O Dnit informou ao órgão de controle que a empresa responsável pelo projeto da BR-101/BA está corrigindo
as falhas e que, devido à lista de problemas, a licitação do trecho também foi suspensa. (Valor Econômico,
04/06/2012).
Governador lança edital de consulta pública da linha 2 do metrô
O governador Jaques Wagner lançou, na manhã do dia 21 de junho, em Salvador, o edital de consulta pública
da PPP (Parceria Público-Privada) para a construção, operação e manutenção do Sistema Metroviário de
Salvador e Lauro de Freitas (linha 2 do Metrô).
O edital ficará em consulta pública por 60 dias e, ao final deste período, as contribuições serão analisadas com
vistas ao Edital de Licitação, que será lançado em seguida.
“Reafirmamos o nosso compromisso com este projeto de instaurar uma nova forma de ver a mobilidade
urbana, moderna, de alta qualidade, integrada, ambientalmente menos impactante e capaz de conectar a
Região Metropolitana de Salvador”, ressaltou o governador.
Com investimento total de R$ 3,5 bilhões, a previsão é que no primeiro trimestre de 2013 sejam iniciadas as
obras com prazo total de implantação de 36 meses. A entrega parcial está prevista para 18 meses após o
início das obras. (Bahia Econômica, 21/06/2012).
Copa 2014: obras do aeroporto de Salvador já foram iniciadas
A um ano do primeiro jogo da Copa das Confederações 2013 em seu território, Salvador comemora um novo
marco: o início das obras do Aeroporto Internacional Luis Eduardo Magalhães. Nesta quarta-feira (20), foi
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JUNHO 2012 5
realizada a cerimônia simbólica de assinatura da Ordem de Serviço para a construção da nova torre de
controle do local e as obras já foram iniciadas.
A construção da nova torre é um dos compromissos assumidos pela cidade para receber a Copa do Mundo da
FIFA em 2014. O equipamento será construído junto à área industrial do aeroporto, em um terreno de
aproximadamente 2.600 m² e contará com dois elevadores, laboratório de inglês, sala de reuniões e auditório
para aproximadamente 100 pessoas.
A construção da torre pretende melhorar as condições de visibilidade de todo o aeroporto. Segundo o
superintendente do aeroporto de Salvador, Manoel Henrique Bandeira, “a torre possibilitará a visualização da
cabeceira de todas as pistas, todo o pátio e estacionamento. Isso irá trazer mais segurança e contribuirá para
o aumento do fluxo uma vez que diminuirá o intervalo entre pousos e decolagens”. Esta etapa da obra conta
com o investimento de 14,6 milhões de reais e sua conclusão está prevista para o fim do próximo ano.
Além da construção da torre de controle, estão previstas outras obras no aeroporto, como a reforma do pátio
e do terminal de passageiros (TPS) e, ainda, a ampliação do terminal de cargas (TECA). (Bahia Econômica,
20/06/2012).
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JUNHO 2012 6
1. ENERGIA ELÉTRICA
1.1 Nível dos Reservatórios do Nordeste: Sobradinho
Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI.
O reservatório de Sobradinho alcançou o volume de 63,8% de sua capacidade máxima em maio de 2012. Tal
valor é 12,8% abaixo do que o registrado em abril e inferior ao registrado em igual mês do ano anterior,
quando alcançou 85,5% do volume máximo. O regime hidrológico da Região Nordeste este ano está fora do
padrão, provocando redução na afluência de água ao reservatório.
1.2 Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco (2012) – Nordeste
Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI.
Na comparação da curva de energia armazenada, que engloba todos os reservatórios da região Nordeste, vê-
se que o nível acumulado em maio de 2012 alcançou 72,8% do volume máximo, 19,1% abaixo do registrado
em maio de 2011. O atual nível de energia armazenada situa-se 46,8% acima da curva de risco calculada pelo
ONS, o que indica um nível/reserva confortável nos reservatórios.
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30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Volume Útil de Sobradinho (2011-2012) (em % do volume máximo)
2011 2012
0,0
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100,0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco - Região Nordeste (2011 - 2012) (em % do volume máximo)
2011 2012 Risco 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JUNHO 2012 7
1.3 Consumo de Energia Elétrica – Brasil (2011 – 2012)
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
O consumo nacional de energia elétrica apresentou alta de 5,9% em abril de 2012, na comparação com igual
mês do ano anterior. No primeiro quadrimestre do ano, registrou-se alta de 4,4% em relação ao mesmo
período do ano anterior e, em 12 meses, o incremento foi da ordem de 4,1%. A alta do consumo de energia
elétrica se deve às classes comercial (+9%) e residencial (+7,3%), já que a classe industrial apresentou
crescimento inferior.
1.4 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Brasil (2011 – 2012)
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
Em abril de 2012, o consumo industrial apresentou alta de 2,3% na comparação com igual período do ano
anterior. No primeiro quadrimestre do ano acumula alta de 2,5% e, em 12 meses, apresenta incremento de
1,8%. O comportamento do consumo de energia elétrica reflete o nível da atividade industrial, que tem
registrado alguma recuperação no período recente.
32.000
33.000
34.000
35.000
36.000
37.000
38.000
39.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Consumo de Energia Elétrica - Brasil (2011-2012) (em GWh)
2011 2012
13.000
13.500
14.000
14.500
15.000
15.500
16.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Consumo Industrial de Energia Elétrica - Brasil (2011 - 2012) (em GWh)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JUNHO 2012 8
1.5 Consumo de Energia Elétrica – Nordeste (2011 – 2012)
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
O consumo de energia elétrica na região Nordeste apresentou alta de 5% em abril de 2012, na comparação
com igual período de 2011. No primeiro quadrimestre do ano, acumula alta de 6% e, em 12 meses, o
incremento verificado foi de 2,8%. O aumento do consumo total da região este ano está sendo puxado pelo
consumo comercial, que registrou alta de 6,9%, contra aumento de 5,3% do consumo residencial e de apenas
0,5% no consumo industrial.
1.6 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Nordeste (2011 – 2012)
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
Em abril de 2012, o consumo industrial de energia elétrica na região Nordeste foi praticamente o
mesmo que o de igual mês do ano anterior. No primeiro quadrimestre do ano, acumulou ligeira
queda de 0,4%.
5.000
5.200
5.400
5.600
5.800
6.000
6.200
6.400
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Consumo de Energia Elétrica - Nordeste (2011-2012) (em GWh)
2011 2012
2.000
2.100
2.200
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2.600
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Consumo Industrial de Energia Elétrica - Nordeste (2011-2012) (em GWh)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JUNHO 2012 9
2. PETRÓLEO E GÁS
2.1 Preço médio dos petróleos – Cesta OPEP (1999-2012)
Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI. Média de 2012 calculada com dados até a data 20/06/2012.
Os preços dos petróleos da cesta OPEP apresentaram forte aceleração entre 2004 e 2008, resultado
da forte elevação na demanda dos países em desenvolvimento, notadamente China e Índia. Esse
movimento foi interrompido após meados de 2008, quando a crise econômica global provocou um
forte recuo dos preços. A partir de 2009, no entanto, iniciou-se um processo de recuperação. Com
dados atualizados até 20/06/2012, a média dos preços no ano alcançou US$ 113,48/barril.
2.2 Preço médio mensal do petróleo – Cesta OPEP
Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI. Média de maio de 2012 calculada com dados até o dia 20/06/2012.
17
28 23 24
28
36
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94
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107 113
0
25
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1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
US$
/bar
ril
Preço Médio do Petróleo - Cesta OPEP (1999 - 2012)
68 73
109
96
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n/1
2
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/bar
ril
Preço Médio Mensal do Petróleo - Cesta OPEP
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JUNHO 2012 10
2.3 Preço médio do Petróleo WTI (2006-2012)
Fonte: EIA (Energy Information Administration); elaboração FIEB/SDI. Média de junho/2012 calculada com dados até 12/06/2012.
Analogamente, o preço do petróleo WTI (West Texas Intermediate) no mercado spot apresentou
trajetória de contínuo crescimento no período 2003-2008, decorrente da forte demanda dos países
em desenvolvimento. Tal como no caso dos petróleos da cesta OPEP, os preços do WTI também
despencaram de US$ 147,27 em julho de 2008 para cerca de US$ 33/barril em dezembro do mesmo
ano. Ao longo de 2010, a commodity registrou uma trajetória de crescimento progressivo, alcançando
cotação máxima de US$ 113,4/barril, em 29/04/2011. Por conta do agravamento da crise europeia, o
preço do petróleo WTI recuou gradativamente até o início de outubro de 2011 (US$ 75,40/barril), a
partir de então, observou-se uma recuperação dos preços, alcançando, em 01/05/2012, a cotação de
US$ 106,2/barril sob a influência das tensões geopolíticas no Oriente Médio. Desde então, a
commodity tem verificado forte queda nas cotações, abaladas pela fragilidade econômica dos países
desenvolvidos, especialmente da Zona do Euro.
2.4 Produção Nacional de Petróleo (2011-2012)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
A produção nacional de petróleo em abril de 2012 apresentou leve queda de 1,5% em comparação com igual
mês de 2011. Registrou-se um volume de 60,6 milhões de barris, equivalentes a 2 milhões de barris/dia. No
primeiro quadrimestre de 2012, a produção acumula alta de 3,5%. A produção de petróleo da Bahia
0
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jun
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9d
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ou
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US$
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ril
Preço Spot do Petróleo WTI (2006 - 2012)
51.000
56.000
61.000
66.000
71.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Produção Nacional de Petróleo (2011-2012) (em mil barris de petróleo)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JUNHO 2012 11
representou apenas 2,1% da produção nacional no mês, contribuindo com aproximadamente 42,3 mil
barris/dia.
2.5 Importação Nacional de Petróleo (2011 – 2012)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
Em abril de 2012, a importação de petróleo apresentou queda de 5% em comparação com abril de 2011. No
primeiro quadrimestre de 2012, acumula queda de 14,8% em relação a igual período do ano anterior. A
tendência, no médio-longo prazo, é de queda nas importações por conta do aumento da produção dos novos
campos, como os das bacias de Campos e Santos e nos campos do pré-sal. Em 2011, por exemplo, o Brasil
importou 121,1 milhões de barris de petróleo, contra 123,6 milhões de barris em 2010.
2.6 Exportação Nacional de Petróleo (2011 – 2012)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Importação Nacional de Petróleo (2011-2012) (em mil barris de petróleo)
2011 2012
0
5.000
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15.000
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25.000
30.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Exportação Nacional de Petróleo (2011-2012) (em mil barris de petróleo)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JUNHO 2012 12
O Brasil exportou 20,2 milhões de barris em abril de 2012, registrando forte alta de 27,8% em comparação a
igual mês do ano anterior. No primeiro quadrimestre deste ano, registra-se alta de 14,5% em comparação
com igual período de 2011. No médio-longo prazo, a tendência é de aumento das exportações, por conta do
averiguado incremento na produção nacional. O petróleo exportado foi do tipo pesado (extraído de campos
marítimos), pouco aproveitado nas refinarias nacionais, que foram projetadas para processar óleo leve (de
grau API maior que 31,1). Em 2014, o percentual exportado deverá diminuir com o processamento de óleo
pesado da Bacia de Campos pela refinaria da Petrobras integrada ao COMPERJ, que terá capacidade para
processar 165 mil barris/dia.
2.7 Dependência Externa de Petróleo – Brasil (2011 – 2012)
No acumulado de janeiro a abril de 2012, o Brasil realizou importação líquida (exportações menos
importações) de -39 milhões de barris de petróleo, equivalente a 14,6% da produção nacional. No mesmo
período, a dependência externa foi negativa, sinalizando, um superávit de 19 milhões de barris, equivalentes
a 7% do consumo nacional de petróleo.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JUNHO 2012 13
2.8 Produção Nacional de Gás Natural (2011-2012)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
A oferta de gás natural no Brasil alcançou a média de 81,1 milhões m3/dia em abril de 2012, contabilizando
aumento de 31,9% em relação ao registrado em igual mês do ano anterior. No acumulado do primeiro
quadrimestre de 2012, vê-se que a produção nacional líquida é bastante superior a do ano passado (17,0%).
1.400
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Produção Nacional de Gás Natural (2011-2012) (em milhões m³)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JUNHO 2012 14
2.9 Produção Baiana de Gás Natural (2011-2012)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
Após continuado período de declínio, o volume de gás produzido na Bahia em abril de 2012 alcançou 264,5
milhões de m3 (ou 8,8 milhões de m
3/dia), registrando alta de 67% em comparação com abril de 2011. No
primeiro quadrimestre de 2012, a produção acumula alta de 21,1% em relação a igual período do ano
anterior. A produção baiana respondeu por 13,5% da produção brasileira de gás natural em abril de 2012.
3. LOGÍSTICA
3.1 Movimentação de Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador-BA (2011-2012)
Fonte: Infraero; elaboração FIEB/SDI.
Em maio de 2012, a movimentação de passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador caiu 8,3% na
comparação com o registrado em igual período de 2011. Nos primeiros cinco meses de 2012, registrou queda
de 7,4% em relação a igual período de 2011, alcançando o montante de 3,4 milhões de passageiros,
equivalente a 4,2% do movimento nos aeroportos do país.
150
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Produção Baiana de Gás Natural (2011-2012) (em milhões m³)
2011 2012
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Bahia: Movimentação de Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador (2011-2012) (em mil )
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JUNHO 2012 15
3.2 Movimentação de Cargas no Porto de Salvador-BA (2011-2012)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
Em abril de 2012, a movimentação de cargas no porto de Salvador apresentou queda de 2,7% em relação a
igual período do ano anterior. No primeiro quadrimestre de 2012, verificou-se um decréscimo de 1,3% em
comparação com o mesmo período de 2011, alcançando o montante de 1,2 milhões de toneladas, sendo:
6,6% de carga geral; 8,7% de granel sólido; 82,9 % de carga conteinerizada; e 1,8% de produtos líquidos.
3.3 Movimentação de Contêineres no Porto de Salvador-BA (2011-2012)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
A movimentação de contêineres no porto de Salvador, em abril de 2012, registrou queda de 4,5%, em
comparação com igual período do ano anterior. No primeiro quadrimestre de 2012, acumulou o montante de
80 mil contêineres, contra 76,9 mil contêineres movimentados no mesmo período de 2011.
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Bahia: Movimentação de Cargas no Porto de Salvador (2011-2012) (em mil toneladas)
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Bahia: Movimentação de Contêiner no Porto de Salvador (2011-2012) (em mil TEUs)
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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JUNHO 2012 16
3.4 Movimentação de Carga Sólida no Porto de Aratu-BA (2011-2012)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
Em abril de 2012, a movimentação de granel sólido no porto de Aratu registrou expressiva queda de 27,6%,
em comparação com o mesmo mês de 2011. No primeiro quadrimestre de 2012, alcançou a movimentação
de 306,9 mil toneladas, registrando forte queda de 49,2% em comparação com o igual período de 2011.
Segundo a Codeba, a redução em 2012 se deve: (i) à forte importação de fertilizantes verificada em 2011,
quando as empresas formaram estoques, aproveitando-se da baixa do dólar; e (ii) do menor nível de
atividade no setor agrícola baiano em 2012, em função da seca. Adicionalmente, as empresas fabricantes de
fertilizantes alegam enfrentar dificuldades em relação à logística e aos custos portuários em Aratu.
3.5 Movimentação de Carga Líquida no Porto de Aratu-BA (2011-2012)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
A movimentação de carga líquida no porto de Aratu registrou, em abril de 2012, alta de 6,4% em comparação
com igual mês de 2011. No primeiro quadrimestre de 2012, alcançou a movimentação de 1,2 milhão de
toneladas, registrando incremento de 44,9% em comparação com o mesmo período de 2011. Tais resultados
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Bahia: Movimentação de Granel Sólido no Porto de Aratu (2011-2012) (em mil toneladas)
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Bahia: Movimentação de Carga Líquida no Porto de Aratu - Bahia (2011-2012) (em mil toneladas)
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sofrem forte influência da base deprimida do ano anterior, por conta da expressiva redução nas importações
de nafta, decorrente da interrupção do fornecimento de energia elétrica que afetou fortemente a produção
do Polo Industrial de Camaçari.
3.6 Movimentação de Carga Gasosa no Porto de Aratu-BA (2011-2012)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
Em abril de 2012, a movimentação de carga gasosa no porto de Aratu registrou crescimento de 42,8% em
comparação com igual período do ano anterior. No primeiro quadrimestre de 2012, alcançou o montante de
148,2 mil toneladas, contra 87 mil toneladas registradas em 2011. As altas variações de carga gasosa também
podem ser explicadas pela base de comparação deprimida da primeira metade do ano anterior, quando a
produção do segmento petroquímico foi impactada pela interrupção do fornecimento de energia elétrica.
3.7 Movimentação de Carga nos Terminais de Uso Privativo da Bahia (2011-2012)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
Em referência à movimentação de carga nos terminais de uso privativo (TUPs), em abril de 2012, registrou-se
alta de 5,5% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. No primeiro quadrimestre de 2012,
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Bahia: Movimentação de Carga Gasosa no Porto de Aratu - Bahia (2011-2012) (em mil toneladas)
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Bahia: Movimentação de Cargas nos Terminais de Uso Privativo(2011-2012) (em milhões toneladas)
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FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JUNHO 2012 18
alcançou movimentação de 7,1 milhões toneladas, registrando queda de 3,7% em comparação com igual
período de 2011.
4. ANEXOS
4.1 Brasil: Previsão para Entrada em Operação de Novos Empreendimentos de Geração
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JUNHO 2012 19
4.2 Brasil: Adição de Capacidade de Geração Elétrica em 2012
Fonte: ANEEL, elaboração; FIEB/SDI.
UHE-Usinas Hidroelétricas UTE-Usinas Termoelétricas PCH-Pequenas Centrais Hidroelétricas EOL-Usinas Eólicas