Federação das Indústrias do Estado da BahiaDiretoria Executiva / SDI - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
Relatório de Infraestrutura é uma publicação mensal da Federação das Indústrias do Estado da
Bahia (FIEB), produzida pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI).
Presidente: José de F. Mascarenhas
Diretor Executivo: Alexandre Beduschi
Superintendente: João Marcelo Alves (Economista, Mestre em Administração pela UFBA/ISEG-UTL, Especialista em Finanças Corporativas pela New York University)
Equipe Técnica: Marcus Emerson Verhine (Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia)
Carlos Danilo Peres Almeida (Mestre em Economia pela UFBA)
Ricardo Menezes Kawabe (Mestre em Administração Pública pela UFBA)
Everaldo Guedes (Bacharel em Ciências Estatísticas – ESEB)
Layout e Diagramação: SCI - Superintendência de Comunicação Institucional
Data de Fechamento: 24 de agosto de 2012
Críticas e sugestões serão bem recebidas.
Endereço Internet: http://www.fieb.org.br
E-mail: [email protected]
Reprodução permitida, desde que citada a fonte.
SUMÁRIO
Pág.
DESTAQUES DO MÊS 3
1. ENERGIA ELÉTRICA 4
2. PETRÓLEO E GÁS 7
3. LOGÍSTICA 12
4. ANEXOS 16
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | AGOSTO 2012 3
DESTAQUES DO MÊS
Governo Federal lançou o Programa de Investimentos em Logística: Rodovias e Ferrovias
O Governo Federal anunciou o Programa de Investimentos em Logística: Rodovias e Ferrovias em 15 de
agosto. Lançado como uma nova fase do PAC, o programa de investimentos em logística pretende
restabelecer a capacidade de planejamento integrado do sistema de transportes, promover a integração
entre rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos, e articular o sistema logístico com as cadeias
produtivas. Para implementar esse programa, o governo criou a Empresa de Planejamento e Logística (EPL),
que estará sob o comando de Bernardo Figueiredo, em substituição à Empresa de Transporte Ferroviário de
Alta Velocidade (ETAV).
Tendo em conta essa primeira etapa, que se refere às rodovias e ferrovias, os objetivos são: (i) duplicar os
principais eixos rodoviários do País; (ii) reestruturar o modelo de investimento e exploração das ferrovias; e
(iii) expandir a capacidade da malha ferroviária. Está prevista a duplicação de 5.700 quilômetros de rodovias e
a construção de 10 mil quilômetros de ferrovias, passando ao setor privado concessões estimadas em R$ 133
bilhões, ao longo de 30 anos, dos quais R$ 42 bilhões se referem às rodovias e R$ 91 bilhões às ferrovias.
Outros 1.800 quilômetros de estradas que já foram duplicadas pelo governo também serão concedidos à
iniciativa privada. Dos R$ 133 bilhões, R$ 79,5 bilhões serão investidos em cinco anos, após a assinatura dos
contratos, sendo R$ 23,5 bilhões em rodovias e R$ 56 bilhões em ferrovias. A previsão é que os contratos de
concessão estejam todos assinados até setembro de 2013. Em seguida, serão investidos mais R$ 18,5 bilhões,
em 20 anos, na manutenção das rodovias e R$ 35 bilhões, em até 25 anos, na manutenção das ferrovias.
Aguarda-se, para as próximas semanas, o anúncio da etapa que contempla os aeroportos e portos do País.
As concessões rodoviárias observarão as seguintes premissas: (i) investimentos concentrados nos primeiros
cinco anos de concessão: duplicações, contornos, travessias e obras de arte; (ii) concessionário selecionado
pela menor tarifa de pedágio; (iii) o tráfego urbano não será pedagiado; e (iv) o pedágio só será cobrado
quando 10% das obras estiverem concluídas.
Já em relação às ferrovias, o objetivo é quebrar o monopólio na oferta de serviços ferroviários. Os
investimentos serão realizados na modalidade de Parceria Público-Privada (PPP), em que o governo
contratará a construção, manutenção e operação da ferrovia. A Valec comprará a capacidade integral de
transporte da ferrovia e, em seguida, fará a oferta pública da capacidade, assegurando o direito de passagem
dos trens em todas as malhas, buscando modicidade tarifária.
Entre os projetos anunciados, do ponto de vista local, destacam-se a duplicação da BR-101 entre Mucuri e
Salvador e as ligações ferroviárias entre Belo Horizonte/MG e Salvador e entre Salvador e Recife/PE, passando
por Aracaju/SE e Maceió/AL.
(Texto elaborado pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial da FIEB)
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | AGOSTO 2012 4
1. ENERGIA ELÉTRICA
1.1 Nível dos Reservatórios do Nordeste: Sobradinho
Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI.
O reservatório de Sobradinho alcançou o volume de 48,1% de sua capacidade máxima em julho de 2012. Tal
valor é 12% menor do que o registrado em junho e bem inferior ao registrado em igual mês do ano anterior,
quando alcançou 75,1% do volume máximo. O regime hidrológico da Região Nordeste este ano está fora do
padrão, provocando redução na afluência de água ao reservatório.
1.2 Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco (2012) – Nordeste
Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI.
Na comparação da curva de energia armazenada, que engloba todos os reservatórios da região Nordeste, vê-
se que o nível acumulado em julho de 2012 alcançou 60,4% do volume máximo, 24,2% abaixo do registrado
em igual período do ano anterior. O atual nível de energia armazenada situa-se 38,4% acima da curva de risco
calculada pelo ONS, o que indica um nível/reserva ainda confortável nos reservatórios.
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Volume Útil de Sobradinho (2011-2012) (em % do volume máximo)
2011 2012
0,0
20,0
40,0
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80,0
100,0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco - Região Nordeste (2011 - 2012) (em % do volume máximo)
2011 2012 Risco 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | AGOSTO 2012 5
1.3 Consumo de Energia Elétrica – Brasil (2011 – 2012)
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
O consumo nacional de energia elétrica apresentou alta de 3,8% em junho de 2012, na comparação com igual
mês do ano anterior. No primeiro semestre do ano, registrou-se alta de 4,2% em relação ao mesmo período
do ano anterior e, em 12 meses, o incremento foi da ordem de 4,1%. A alta do consumo de energia elétrica se
deve às classes comercial (+9,6%) e residencial (+8,1%), já que a classe industrial apresentou decréscimo o
período analisado.
1.4 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Brasil (2011 – 2012)
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
Em junho de 2012, o consumo industrial apresentou queda de 1,4% na comparação com igual período do ano
anterior. No primeiro semestre de 2012 acumula alta de 1,4% e, em 12 meses, apresenta incremento de
1,4%. O comportamento do consumo de energia elétrica reflete o fraco desempenho da atividade industrial
no corrente ano.
32.000
33.000
34.000
35.000
36.000
37.000
38.000
39.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Consumo de Energia Elétrica - Brasil (2011-2012) (em GWh)
2011 2012
13.000
13.500
14.000
14.500
15.000
15.500
16.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Consumo Industrial de Energia Elétrica - Brasil (2011 - 2012) (em GWh)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | AGOSTO 2012 6
1.5 Consumo de Energia Elétrica – Nordeste (2011 – 2012)
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
O consumo de energia elétrica na região Nordeste apresentou alta de 4,8% em junho de 2012, na
comparação com igual período de 2011. No primeiro semestre do ano, acumula alta de 6,3% e, em 12 meses,
o incremento verificado foi de 4,1%. O aumento do consumo total da região este ano está sendo puxado pelo
consumo comercial, que registrou alta de 11,8%, contra aumento de 9,9% do consumo residencial e de queda
de 5,2% no consumo industrial.
1.6 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Nordeste (2011 – 2012)
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
Em junho de 2012, o consumo industrial de energia elétrica na região Nordeste apresentou queda de
5,2% em comparação com igual mês de 2011. No primeiro semestre de 2012, acumula alta de 2%, em
relação ao mesmo período do ano anterior, por conta da base de comparação deprimida relacionada
ao “apagão” da CHESF ocorrido em fevereiro de 2011.
5.000
5.200
5.400
5.600
5.800
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6.400
6.600
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Consumo de Energia Elétrica - Nordeste (2011-2012) (em GWh)
2011 2012
2.000
2.100
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2.500
2.600
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Consumo Industrial de Energia Elétrica - Nordeste (2011-2012) (em GWh)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | AGOSTO 2012 7
2. PETRÓLEO E GÁS
2.1 Preço médio dos petróleos – Cesta OPEP (1999-2012)
Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI. Média de 2012 calculada com dados até 23/08/2012.
Os preços dos petróleos da cesta OPEP apresentaram forte aceleração entre 2004 e 2008, resultado
da forte elevação na demanda dos países em desenvolvimento, notadamente China e Índia. Esse
movimento foi interrompido após meados de 2008, quando a crise econômica global provocou um
forte recuo dos preços. A partir de 2009, no entanto, iniciou-se um processo de recuperação. Com
dados atualizados até 23/08/2012, a média dos preços no ano alcançou US$ 110,07/barril.
2.2 Preço médio mensal do petróleo – Cesta OPEP
Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI. Média de agosto de 2012 calculada com dados até 23/08/2012.
17
28 23 24
28 36
51
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1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
US$
/bar
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Preço Médio do Petróleo - Cesta OPEP (1999 - 2012)
71 74
106 109
30
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130
ago
/09
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09
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2fe
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n/1
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2
US$
/bar
ril
Preço Médio Mensal do Petróleo - Cesta OPEP
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | AGOSTO 2012 8
2.3 Preço médio do Petróleo WTI (2006-2012)
Fonte: EIA - Energy Information Administration. Elaboração FIEB/SDI. Calculada com dados até 21/08/2012.
Analogamente, o preço do petróleo WTI (West Texas Intermediate) no mercado spot apresentou
trajetória de contínuo crescimento no período 2003-2008, decorrente da forte demanda dos países
em desenvolvimento. Tal como no caso dos petróleos da cesta OPEP, os preços do WTI também
despencaram de US$ 147,27 em julho de 2008 para cerca de US$ 33/barril em dezembro do mesmo
ano. Ao longo de 2010, a commodity registrou uma trajetória de crescimento progressivo, alcançando
cotação máxima de US$ 113,4/barril, em 29/04/2011. Por conta do agravamento da crise europeia, o
preço do petróleo WTI recuou gradativamente até o início de outubro de 2011 (US$ 75,40/barril), a
partir de então, observou-se uma recuperação dos preços, alcançando, em 01/05/2012, a cotação de
US$ 106,2/barril sob a influência das tensões geopolíticas no Oriente Médio. Desde então, a
commodity sofreu forte queda nas cotações, abaladas pela fragilidade econômica dos países
desenvolvidos, especialmente da Zona do Euro, mas com recente recuperação nos preços, decorrente
dos conflitos na Síria e de ameaças em relação ao Irã.
2.4 Produção Nacional de Petróleo (2011-2012)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
A produção nacional de petróleo em junho de 2012 apresentou queda de 4,9% em comparação com igual
mês de 2011. Registrou-se um volume de 61 milhões de barris, equivalentes a 2 milhões de barris/dia. No
0
20
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jul-
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-08
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08
no
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8ja
n-0
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l-0
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t-0
9n
ov-
09
jan
-10
mar
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-10
jul-
10
set-
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no
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1m
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1se
t-1
1n
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11
jan
-12
mar
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US$
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ril
Preço Spot do Petróleo WTI (2006 - 2012)
51.000
56.000
61.000
66.000
71.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Produção Nacional de Petróleo (2011-2012) (em mil barris de petróleo)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | AGOSTO 2012 9
primeiro semestre de 2012, a produção acumula alta de 1,3%. A produção de petróleo da Bahia representou
apenas 2,2% da produção nacional no mês, contribuindo com aproximadamente 45,2 mil barris/dia.
2.5 Importação Nacional de Petróleo (2011 – 2012)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
Em junho de 2012, a importação de petróleo apresentou forte alta de 34,5% em comparação com junho de
2011. No primeiro semestre de 2012, acumula queda de 7% em relação ao mesmo período do ano anterior. A
tendência, no médio-longo prazo, é de queda nas importações por conta do aumento da produção das bacias
de Campos e Santos e nos campos do pré-sal. Em 2011, por exemplo, o Brasil importou 121,1 milhões de
barris de petróleo, contra 123,6 milhões de barris em 2010.
2.6 Exportação Nacional de Petróleo (2011 – 2012)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
O Brasil exportou 10,5 milhões de barris em junho de 2012, registrando forte queda de 40% em comparação
com junho do ano anterior. No primeiro semestre deste ano, registra-se uma retração de 6,2% em
comparação com igual período de 2011. No médio-longo prazo, a tendência é de aumento das exportações,
4.000
6.000
8.000
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Importação Nacional de Petróleo (2011-2012) (em mil barris de petróleo)
2011 2012
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5.000
10.000
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25.000
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Exportação Nacional de Petróleo (2011-2012) (em mil barris de petróleo)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | AGOSTO 2012 10
por conta do averiguado incremento na produção nacional. O petróleo exportado foi do tipo pesado (extraído
de campos marítimos), pouco aproveitado nas refinarias nacionais, que foram projetadas para processar óleo
leve (de grau API maior que 31,1). Em 2014, o percentual exportado deverá diminuir com o processamento
de óleo pesado da Bacia de Campos pela refinaria da Petrobras integrada ao COMPERJ, que terá capacidade
para processar 165 mil barris/dia.
2.7 Dependência Externa de Petróleo – Brasil (2011 – 2012)
No acumulado de janeiro a junho de 2012, o Brasil realizou importação líquida (exportações menos
importações) de -43 milhões de barris de petróleo, equivalente a 10,9% da produção nacional. No mesmo
período, a dependência externa foi negativa, sinalizando um superávit de 10 milhões de barris, equivalentes a
2% do consumo nacional de petróleo.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | AGOSTO 2012 11
2.8 Produção Nacional de Gás Natural (2011-2012)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
A oferta de gás natural no Brasil alcançou a média de 84,9 milhões m3/dia em junho de 2012, contabilizando
aumento de 16,6% em relação ao registrado em igual mês do ano anterior. No acumulado do primeiro
semestre de 2012, vê-se que a oferta de gás natural cresceu 18,4% em relação ao verificado em igual período
de 2011.
1.400
1.600
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Produção Nacional de Gás Natural (2011-2012) (em milhões m³)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | AGOSTO 2012 12
2.9 Produção Baiana de Gás Natural (2011-2012)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
Após continuado período de declínio, o volume de gás produzido na Bahia em junho de 2012 alcançou 282,2
milhões de m3 (ou 9,4 milhões de m
3/dia), registrando forte alta de 32,4% em comparação com junho de
2011. No primeiro semestre de 2012, a produção acumula alta de 24,7% em relação a igual período do ano
anterior. A produção baiana respondeu por 13,1% da produção brasileira de gás natural em junho de 2012.
3. LOGÍSTICA
3.1 Movimentação de Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador-BA (2011-2012)
Fonte: Infraero; elaboração FIEB/SDI.
Em julho de 2012, a movimentação de passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador cresceu 4,5% na
comparação com o registrado em igual mês de 2011. Nos primeiros sete meses de 2012, alcançou o
montante de 5 milhões de passageiros, equivalentes a 4,5% do movimento nos aeroportos do país.
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180
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Produção Baiana de Gás Natural (2011-2012) (em milhões m³)
2011 2012
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Bahia: Movimentação de Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador (2011-2012) (em mil)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | AGOSTO 2012 13
3.2 Movimentação de Cargas no Porto de Salvador-BA (2011-2012)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
Em julho de 2012, a movimentação de cargas no porto de Salvador apresentou queda de 8,2% em
comparação com igual período do ano anterior. Nos primeiros sete meses de 2012, verificou-se um
decréscimo de 2,4% em comparação com o mesmo período de 2011, alcançando o montante de 2 milhões
de toneladas, sendo: 6,5% de carga geral; 8,8% de granel sólido; 82,6 % de carga conteinerizada; e 2,1% de
produtos líquidos.
3.3 Movimentação de Contêineres no Porto de Salvador-BA (2011-2012)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
A movimentação de contêineres no porto de Salvador, em julho de 2012, registrou queda de 8,7%, em
comparação com igual período do ano anterior. Nos primeiros sete meses de 2012, acumulou o montante de
139 mil contêineres, contra 135,4 mil contêineres movimentados no mesmo período de 2011.
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Bahia: Movimentação de Cargas no Porto de Salvador (2011-2012) (em mil toneladas)
2011 2012
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Bahia: Movimentação de Contêiner no Porto de Salvador (2011-2012) (em mil TEUs)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | AGOSTO 2012 14
3.4 Movimentação de Carga Sólida no Porto de Aratu-BA (2011-2012)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
Em julho de 2012, a movimentação de granel sólido no porto de Aratu registrou queda de 1,7%, em
comparação com o mesmo mês de 2011. Nos primeiros sete meses de 2012, alcançou a movimentação de
882 mil toneladas, registrando queda de 19,7% em comparação com o igual período de 2011. Segundo a
Codeba, a redução em 2012 se deve: (i) à forte importação de fertilizantes verificada em 2011, quando as
empresas formaram estoques, aproveitando-se da baixa do dólar; e (ii) do menor nível de atividade no setor
agrícola baiano em 2012, em função da seca. De outro lado, as empresas fabricantes de fertilizantes alegam
enfrentar dificuldades em relação à logística e aos custos portuários em Aratu.
3.5 Movimentação de Carga Líquida no Porto de Aratu-BA (2011-2012)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
A movimentação de carga líquida no porto de Aratu registrou, em julho de 2012, queda de 8,7% em
comparação com igual mês de 2011. Nos primeiros sete meses de 2012, alcançou a movimentação de 2
milhões de toneladas, registrando incremento de 24,1% em comparação com o mesmo período de 2011. Tal
resultado sofre forte influência da base deprimida do ano anterior, por conta da expressiva redução nas
importações de nafta, decorrente da interrupção do fornecimento de energia elétrica que afetou fortemente
a produção do Polo Industrial de Camaçari.
0
50
100
150
200
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Bahia: Movimentação de Granel Sólido no Porto de Aratu (2011-2012) (em mil toneladas)
2011 2012
0
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Bahia: Movimentação de Carga Líquida no Porto de Aratu - Bahia (2011-2012) (em mil toneladas)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | AGOSTO 2012 15
3.6 Movimentação de Carga Gasosa no Porto de Aratu-BA (2011-2012)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
Em julho de 2012, a movimentação de carga gasosa no porto de Aratu foi praticamente a mesma em
comparação com igual período do ano anterior. Nos primeiros sete meses de 2012, alcançou o montante de
292 mil toneladas, contra 231,9 mil toneladas registradas em 2011. As altas variações de carga gasosa
também podem ser explicadas pela base de comparação deprimida da primeira metade do ano anterior,
quando a produção do segmento petroquímico foi impactada pela interrupção do fornecimento de energia
elétrica.
3.7 Movimentação de Carga nos Terminais de Uso Privativo da Bahia (2011-2012)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
Em referência à movimentação de carga nos terminais de uso privativo (TUPs), em junho de 2012, registrou-
se queda de 3,5% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. No primeiro semestre de 2012,
alcançou movimentação de 11,4 milhões toneladas, registrando queda de 2,1% em comparação com igual
período de 2011.
0
10
20
30
40
50
60
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Bahia: Movimentação de Carga Gasosa no Porto de Aratu - Bahia (2011-2012) (em mil toneladas)
2011 2012
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Bahia: Movimentação de Cargas nos Terminais de Uso Privativo(2011-2012) (em milhões toneladas)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | AGOSTO 2012 16
4. ANEXOS
4.1 Brasil: Previsão para Entrada em Operação de Novos Empreendimentos de Geração
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | AGOSTO 2012 17
4.2 Brasil: Adição de Capacidade de Geração Elétrica em 2012
Fonte: ANEEL, elaboração; FIEB/SDI.
UHE-Usinas Hidroelétricas UTE-Usinas Termoelétricas PCH-Pequenas Centrais Hidroelétricas EOL-Usinas Eólicas