Licenciatura em Educação Básica
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Relatório de Concretização do Processo de Bolonha no
Curso de Licenciatura em Educação Básica
Ano letivo 2010/2011
Viana do Castelo, 30 de Dezembro de 2011
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ÍNDICE
1. CARACTERIZAÇÃO DO CICLO DE ESTUDOS 3
2. ESTRUTURA CURRICULAR 5
3. ORGANIZAÇÃO INTERNA E MECANISMOS DE QUALIDADE 10
4. RECURSOS MATERIAIS 12
5. PARCERIAS 14
6. PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE 15
7. ESTUDANTES 18
8. FORMAÇÃO 24
9. RESULTADOS ACADÉMICOS 28
10. ANÁLISE SWOT DO CICLO DE ESTUDOS 33
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LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO BÁSICA
1. CARATERIZAÇÃO DO CICLO DE ESTUDOS
Designação do Ciclo de Estudos:
Educação Básica
Área científica predominante do ciclo de estudos:
Educação
Classificação da área do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005 de 16 de Março:
CAE143/144 – Formação de Professores do Ensino Básico (1º e 2º Ciclos) e Formação de Educadores de
Infância.
Número de créditos necessário à obtenção do grau:
180 ECTS
Duração do ciclo de estudos:
3 anos
Número de vagas aprovado no último ano letivo:
80 vagas
Condições de acesso e ingresso: (19) Português ou (02) Biologia/Geologia ou (03) Desenho ou (11) História ou
(13)Inglês ou (09)Geografia
Regime de funcionamento:
normal
Docente Responsável pela Coordenação do Ciclo de Estudos:
Prof. Adjunta Teresa Gonçalves
Objetivos definidos para o ciclo de estudos:
O Curso de Licenciatura em Educação Básica resulta da implementação das propostas contidas no Relatório de
Bolonha relativamente à estruturação dos graus académicos em dois ciclos de graduação e pós-graduação e
das orientações contidas na legislação sobre habilitação para a docência (Decreto-Lei n.º 43/2007) e
corresponde a um primeiro ciclo de formação, com a duração de três anos (6 semestres) e um total de 180
ECTS. No final deste primeiro ciclo de formação, os diplomados encontram-se em condições de se
candidatarem à frequência de um dos quatro cursos de mestrado que habilitam para os seguintes
domínios/especialidades: Educação Pré-Escolar; Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico; Educação Pré-Escolar e
Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico; Ensino do 1º e do 2º Ciclo do Ensino Básico.
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O principal objetivo do curso é a formação de diplomados que possam prosseguir estudos ao nível do 2º ciclo
de formação (mestrado) e, neste sentido, permitir o acesso à docência, no âmbito da educação pré-escolar e
do ensino básico (1º e 2º ciclos). O curso visa, igualmente, a formação de um profissional que possa exercer
uma atividade como técnico em educação básica, desempenhando funções educativas nomeadamente em
contextos escolares (funções de apoio e colaboração nas atividades curriculares, de complemento curricular e
extracurriculares) e em contextos não-escolares (serviços educativos, ATLs, ludotecas, etc.).
Demonstração de que os objetivos definidos se enquadram na missão e objetivos da instituição:
A ESE-IPVC é uma escola da rede do ensino superior politécnico público criada pelo Decreto – Lei nº513-T/79,
de 26 de Dezembro, em funcionamento desde 31 de Julho de 1986.
Desde a sua criação, tem tido como principal área de atuação a formação de professores e de outros agentes
educativos, quer ao nível da formação inicial, formação pós-graduada, formação em serviço e formação
complementar e ainda através de projetos de formação contínua e apoio à prática educacional. Na área da
educação, tem igualmente desenvolvido investigação, prestação de serviços à comunidade e projetos de
cooperação internacional, nomeadamente com países lusófonos.
Encontram-se aprovados e em funcionamento na ESE-IPVC os 2º ciclos de formação nos quais ingressam os
estudantes da Licenciatura em Educação Básica para obterem habilitação para a docência.
Meios de divulgação dos objetivos aos docentes e aos estudantes envolvidos no ciclo de estudos:
A coordenação de curso é constituída pela coordenadora de curso, 3 docentes do curso, um estudante
delegado do curso e representante do curso no Conselho Pedagógico. Segundo os estatutos da ESE, cabe à
coordenadora a coordenação científica e pedagógica do curso, sendo coadjuvada pelos restantes membros da
comissão. A coordenação de curso reúne semestralmente com os docentes e representantes dos estudantes,
utilizando também a comunicação via email e plataforma moodle para toda a informação sobre assuntos
científicos, pedagógicos e administrativos do curso.
A plataforma moodle é utlizada para a divulgação de informação sobre o curso aos estudantes, sendo a
comunicação com os estudantes feita fundamentalmente através dos delegados de turma, havendo
igualmente comunicação direta da coordenação de curso com os estudantes sempre que estes a solicitam.
Um outro meio de divulgação com docentes, estudantes e com o público em geral é a página web da ESE-IPVC,
onde são divulgadas diversas informações sobre o curso e a escola (entre outras, os objetivos e plano de
estudos do curso, relatórios de autoavaliação e notícias diversas sobre atividades, seminários, conferências,)
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2. ESTRUTURA CURRICULAR
Seguindo o Decreto-Lei n.º 43/2007, que define as componentes a que deve obedecer o perfil de formação de
licenciado em Educação Básica, o desenho curricular da licenciatura em Educação Básica contempla as
seguintes áreas de formação: formação educacional geral, as didáticas específicas, a formação cultural, social e
ética, a formação em metodologias de investigação educacional, a formação na área da docência e a iniciação à
prática profissional. Na organização deste projeto educativo considerou-se que as componentes de formação
educacional geral, didáticas específicas e iniciação à prática profissional deveriam estar contemplados com o
número máximo de ECTS previstos na legislação, por nelas estarem também contidas as seguintes
competências transversais: a formação cultural, social e ética e a formação em metodologias de investigação
educacional.
O número de horas de trabalho semanal dos estudantes é de 40,5 horas; na componente letiva encontra-se
definido o número de horas de contacto, bem como a sua natureza (tipologia de aulas e orientação tutorial).
Quadro 1. Áreas Científicas e Créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau
Área Científica Sigla ECTS Obrigatórios ECTS Opcionais
Formação Educacional Geral FEG 20 0
Didáticas Específicas DE 20 0
Iniciação à Prática Profissional IPP 20 0
Português PORT 30 0
Matemática MAT 30 0
Estudo do Meio EM 30 0
Expressões EXP 30 0
Quadro 2. Plano de Estudos
UC – 1º Ano Ano/
Semestre
Área
Científica
Horas
Trabalho
Horas de
Contacto ECTS
Teorias e Práticas das Artes
Visuais e Artes Performativas Anual EXP 324 TP-128;OT-3 12
Ciências Físico-Naturais I Anual EM 135 TP-64;OT-3 5
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Elementos da Matemática Anual MAT 243 TP-96;OT-3 9
Comunicação Oral e Escrita Anual PORT 162 TP-64;OT-3 6
Estudos Sociais Semestral EM 162 TP-48;OT-2 6
Psicologia da Educação Semestral FEG 81 TP-32;OT-2 3
Língua Estrangeira Semestral FEG 81 TP-32;OT-2 3
Computadores, Tecnologias e
Educação Semestral DE 54 TP-32;OT-2 2
Psicologia Cognitiva Semestral FEG 81 TP-32;OT-2 3
Desenvolvimento Motor Semestral EXP 81 TP-32;OT-2 3
Comunicação Multimédia Semestral FEG 54 TP-32;OT-2 2
História e Geografia de
Portugal/ Semestral EM 108 TP-48;OT-2 4
Iniciação à Prática Profissional I Semestral IPP 54 TP-32;OT-2 2
UC – 2º Ano Ano/Sem Área
Científica
Horas
Trabalho
Horas de
Contacto ECTS
Educação Físico-Motora Anual EXP 175 TP-64;OT-3 7
Ciências Físico-Naturais II Anual EM 243 TP-96;OT-3 9
História Moderna e Contemporânea
de Portugal Anual EM 162 TP-64;OT-3 6
Literatura Infanto-Juvenil Anual PORT 162 TP-64;OT-3 6
Gramática da Língua Portuguesa Anual PORT 162 TP-64;OT-3 6
Iniciação à Prática Profissional II Anual IPP 162 TP-64;OT-3 6
Desenvolvimento e Gestão do
Currículo Semestral FEG 81 TP-32;OT-2 3
Técnicas de Animação Artística e
Cultural Semestral EXP 54 TP-32;OT-2 2
Teoria Elementar dos Números Semestral MAT 135 TP-64;OT-3 5
Geometria Semestral MAT 175 TP-64;OT-3 7
Organização e Gestão Escolar Semestral FEG 81 TP-32;OT-2 3
UC – 3º ano Ano/Sem Área
Científica
Horas
Trabalho
Horas de
Contacto ECTS
Iniciação à Prática Profissional III Anual IPP 216 TP-64;OT-3 8
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Matemática Integrada Semestral MAT 108 TP-48;OT-2 4
Literaturas de Língua Portuguesa Semestral PORT 162 TP-64;OT-3 6
Didática do Português Semestral DE 108 TP-48;OT-2 4
Didática das Ciências Semestral DE 81 TP-32;OT-2 3
Didática das Expressões Semestral DE 81 TP-32;OT-2 3
Artes, Pedagogia e Cidadania
Crítica Semestral EXP 81 TP-32;OT-2 3
Aspetos Psicopedagógicos da
Inclusão Semestral FEG 81 TP-32;OT-2 3
Avaliação e Inovação Semestral IPP 108 TP-32;OT-2 4
Tecnologias em Educação
Matemática Semestral MAT 135 TP-48;OT-2 5
Teoria da Literatura em Educação Semestral PORT 162 TP-64;OT-3 6
Didática do Meio Social Semestral DE 81 TP-32;OT-2 3
Didática da Matemática Semestral DE 135 TP-48;OT-2 5
Planeamento de Projetos
Artísticos Semestral EXP 81 TP-32;OT-2 3
Iniciação à Prática Profissional
A componente Iniciação à Prática Profissional (IPP) está presente ao longo do plano de Curso de Educação
Básica, com um número de ECTs crescente.
O planeamento da IPP é orientado para permitir aos estudantes uma visão ampla sobre contextos educativos
escolares e não-escolares, e para lhes oferecer oportunidades de desenvolver competências práticas
associadas à intervenção educativa, essencialmente ao nível do grupo etário dos 3 aos 12 anos.
Na IPP1 (1º ano), os estudantes observaram com contextos educativos não-escolares muito diversificados,
tendo, para o efeito, a ESEVC acordado uma colaboração com as instituições abaixo transcritas no ano letivo
10-11.
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Quadro 3. Contextos de IPP1
AECS EB1 Abelheira - AEC - Atividades extra-curriculares- Atividade Física e Desportiva; Centro Escolar de Lanheses - AEC – Educação Física;
ATLs ATL ACEP ATL Descansa a Sacola
Instituições Sociais
Casa dos Rapazes Instituição O Berço
Serviços Educativos
Serviço Educativo da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo; Serviço Educativo do Museu de Arte e Arqueologia de Viana do Castelo; Serviço Educativo do Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental; Serviço Educativo do Serviço de Pediatria do Centro Hospitalar do Alto Minho; AMA – Associação dos Amigos do Autismo; Centro de Intervenção Cultural e Social de Palmeira de Faro, Esposende.
Creches e Jardins de Infância – Componente de Apoio à Família
Creche Bebé Feliz; Creche Centro Social Padre David Oliveira Martins – Braga; Jardins de Infância: Escola de Carvoeiro JI/EB1 - Agrupamento de Escolas de Barroselas (CAF- Componente de Apoio à Família); Creche e Jardim de Infância Santiago da Barra-Santa Casa da Misericórdia de Viana do Castelo; Creche e Jardim de Infância Nossa Senhora da Misericórdia-Santa Casa da Misericórdia de Viana do Castelo; Creche e Jardim de Infância do Cabedelo - APPACDM; Creche e Jardim de Infância AMAS – Associação Mamedense de Apoio Social; Associação Creche de Braga – Polo Infantário José de Oliveira Cunha Graça;
Na IPP2 (2º ano), os estudantes realizaram no segundo semestre um trabalho de campo inserindo-se nos
seguintes projetos em curso propostos pelos Agrupamentos de Escolas cooperantes no ano letivo 10-11:
Quadro 4. Contextos de IPP2
Agrupamento de Escolas de Monte da Ola
um projeto: Biblioteca Escolar
Agrupamento de Escolas da Abelheira
oito projetos: Animação de Biblioteca na EB1 e EB2 (dois grupos), Sala CRTIC (um grupo), “Viver a Escola: Intervenção nos espaços interiores e exteriores na EB2,3 e Cantina (dois grupos), Componente de Apoio à Família (CAF) no Jardim de Infância da Meadela – Cantina e Animação de Recreios (três grupos);
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Agrupamento de Escolas de Barroselas
dois projetos: Biblioteca Escolar e Animação de Recreios
Agrupamento de Escolas Frei Bartolomeu dos Mártires
cinco projetos: BE/CRE Biblioteca Escolar e Centro de Recursos (dois grupos), Clube de Matemática (um grupo), Clube de Ciência (dois grupos); pelo Agrupamento do Atlântico (oito projectos: Animação de Biblioteca na EB1 e EB2 (quatro grupos), Animação de Recreios (três grupos), CAF Jardim de Infância Areosa (um grupo);
Agrupamento de Escolas Atlântico
cinco projetos: sala de estudantes, sala de computadores, animação de biblioteca, animação de recreios (dois grupos
Agrupamento de Escolas Pintor José de Brito
dois projetos: Educação Especial “Era uma vez…muitas histórias e outros contos” e “Dia do Pintor”.
Na IPP3 (3º ano), os estudantes desenvolveram atividades em escolas com 3 níveis diferenciados de
ensino: pré-escolar, 1º ciclo e 2º ciclo rotativamente ao longo do ano. Esta atividade teve lugar nas escolas
daqueles níveis de ensino que integram os 6 agrupamentos com os quais a ESE-IPVC tem colaborado na
formação de professores: Agrupamento de Escolas de Barroselas, Agrupamento de Escolas da Abelheira,
Agrupamento de Escolas Frei Bartolomeu dos Mártires, Agrupamento de Escolas Atlântico, Agrupamento de
Escolas Monte da Ola e Agrupamento de Escolas Pintor José de Brito.
A organização da IPP3 permitiu aos estudantes uma experiência direta com os contextos educativos dos 3
níveis de ensino: observaram a organização do processo de ensino-aprendizagem em sala de aula; puderam
recolher elementos caracterizadores do trabalho educativo e da dinâmica dos grupos-turma nesses níveis de
ensino; por outro lado, puderam desenvolver uma curta intervenção dirigida para cada um desses níveis de
ensino.
Quadro 5. Contextos de IPP3 no ano letivo 10-11
Nível
Escola Docente colaborador na IPP
Pré-Escolar JI Monserrate Graça Rocha Graça Cavaleiro
JI Mazarefes Fátima Araújo
JI Anha M. Conceição Cerqueira Martins Vieira Manuela Correia de Sousa
JI Meadela Olívia Neiva Diana Miguel Orlanda Almeida Olga Fornelos
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Conceição Carvalho
JI Outeiro Paula Luísa Sousa Esperança Rita dos Santos Ferreira de Barros Laranja
JI do Centro escolar St Marta Maria da Graça Pereira Viana Marinho
EB1/JI Portuzelo-Meadela Edite Pinto Machado
EB1/Jardim de Infância de Igreja-Nogueira:
Cristina Maria Sousa Vieira Sónia Margarida Freire Guerreiro Luz
1º Ciclo EB Centro Escolar de Perre
Regina Maria Barbosa da Rocha Correia Maria da Conceição Araújo Novo Maria José Esteves Rocha Maria Laurinda Sousa Figueiras
EB1/JI Outeiro Ana Paula Araújo Viana
Eb1 da Igreja – Meadela Manuela Meira Sandra Faria
Eb1 da Abelheira Maria João Covinha Adérito Ferreira Jenyfer Torre
EB1 Avenida Zulmira Marinho Marília Simões Filomena Oliveira Carmina Lopes Jorge Matos
Eb1 Carmo Helena Lomba Ana Maria Felgueiras Jorge Marques Sónia Lima Lia Faria
EB1 Monserrate Maria da Conceição Bompastor Ferreira
Maria Fernanda da Conceição Portela
Rosa Maria Rocha M. Camelo Guimarães
EB1/Jardim de Infância de Igreja-Nogueira:
Filipe Alexandre Vieira Ligeiro Caçador Salomé Amélia Castro Pereira Rego
EB1 do Centro Escolar de Santa marta de Portuzelo:
Maria do Céu Barbosa da Silva Santos Maria da Conceição Lages da Silva -Maria de Jesus Paredes Ferreira
2º Ciclo EB Eb2,3 Viana do Castelo Artur Oliveira
Margarida
Fernanda Junqueira
EB2,3/S Pintor José Brito Guilherme Castilho Rosa Vale Maria José Guimarães
Eb2,3 Frei Bartolomeu dos Martires
Anabela Araujo Candida Sousa
EB2,3 Dr. Pedro Barbosa Maria Helena Pinheiro Ermelinda Vale Conceição Amorim Eugénia Borlido
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Maria Fernanda Mina
EB 2,3/S Monte da Ola Paula Mateus Paulo Vieira
3. ORGANIZAÇÃO INTERNA E MECANISMOS DE QUALIDADE
Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo
A Licenciatura em Educação Básica é um curso da ESE-IPVC. A proposta de curso foi aprovada em Conselho
Científico da ESE e submetida à aprovação da DGES. A aprovação do plano de estudos encontra-se publicada na
Portaria 1419/2007 de 30 de Outubro.
A Direção da ESE garante o funcionamento da escola e dos serviços.
O Conselho Técnico-Científico do IPVC aprova a distribuição de serviço de docentes afetos ao curso, após
apreciação do seu perfil científico e pedagógico e aprova os conteúdos programáticos das UCs do curso, após
terem sido apreciados previamente pela coordenação de curso. Os docentes da ESE membros do CTC
constituem a Comissão Técnico-Científica da ESE.
O Conselho Pedagógico da ESE é responsável pelo acompanhamento das questões de carater pedagógico do
curso, nomeadamente os aspetos relacionados com orientações pedagógicas, regulamentos de avaliação do
aproveitamento dos estudantes e ainda pela apreciação dos relatórios de curso e inquéritos ao ensino
realizados.
A comissão de coordenação do curso é responsável pela coordenação científica e pedagógica do curso é
constituída por 4 docentes do curso: Teresa Gonçalves (coordenadora do curso), Augusta Manso (docente
responsável pelo 1º ano), Manuela Correia (docente responsável pelo 2º ano) e Lina Fonseca (docente
responsável pelo 3º ano) e um estudante.
Os delegados de turma, eleitos em cada uma das turmas do curso (3 delegados por cada ano do curso) fazem a
ligação entre os estudantes da sua turma e a comissão de coordenação de curso.
Participação de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão
A participação ativa de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão que afetam o processo de
ensino/aprendizagem do ciclo de Estudos e a sua qualidade é garantida, nomeadamente, através de:
- comissão de curso, constituída por docentes e estudantes;
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- participação de docentes e estudantes do curso nas reuniões de curso promovidas pela sua comissão de
coordenação;
- participação no Conselho Pedagógico, sendo membros deste conselho um docente e um estudante
representantes do curso;
- os estudantes do curso são inquiridos semestralmente sobre o seu grau de satisfação relativamente à escola,
curso e Unidades Curriculares (Inquérito de Avaliação da Satisfação da Qualidade de Ensino). Os resultados do
IQE são apreciados em CP e pela comissão de curso e divulgados através do portal da ESE;
- os docentes são inquiridos através de inquérito sobre as suas condições de trabalho na instituição.
- os relatórios anuais das UCs produzidos pelos docentes são apreciados pela Comissão de Curso.
- para a aprovação dos programas das UCs, o Conselho Técnico Científico ouve o parecer do coordenador de
curso.
Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos
A avaliação da qualidade do curso de Educação Básica é garantida através de processos de autoavaliação e
avaliação externa.
Institucionalmente os procedimentos de autoavaliação são definidos pelo Gabinete de Gestão e Garantia da
Qualidade do IPVC.
O Sistema de Gestão da Qualidade do IPVC, implementado segundo NP EN ISO 9001:2008, encontra-se
certificado desde 2009 pela SGS ICS, entidade acreditada pelo IPAC, no âmbito da Formação Superior em todas
as suas Escolas.
No IPVC existe uma cultura de avaliação constante, com uma monitorização semestral/anual de indicadores
relacionados com o funcionamento do curso e através de inquéritos on-line (nomeadamente à qualidade de
ensino, à carga de trabalho do estudante nas UCs e a utilizadores das bibliotecas). Esta informação é
posteriormente alvo de análise interna. Neste âmbito são ainda realizadas auditorias internas e externas ao
Sistema de Gestão de Qualidade e, em concreto, aos procedimentos relativos aos processos relacionados com
os Cursos: Formação, Académicos, Observatório e Gestão e Melhoria do Sistema.
Quanto ao processo de avaliação externa, o curso de Educação Básica foi submetido a acreditação e encontra-
se acreditado preliminarmente pela Agência de Acreditação A3ES.
Avaliação das qualificações e das competências dos docentes
A avaliação do desempenho dos docentes fez-se, até 2009, pela legislação que regulava o Ensino Superior com
apresentação e avaliação nos Conselhos Científicos das Escolas do IPVC dos respetivos relatórios. Decorre o
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período de preparação e implementação, nos termos do RJIES e ECDESP, dos regulamentos que irão reger estes
processos, estando os mesmos em fase de divulgação e discussão pública.
Paralelamente são considerados os resultados constantes dos relatórios de Inquérito de Avaliação da
Satisfação da Qualidade de Ensino, em particular os que se referem à avaliação do docente por parte dos
estudantes.
4. RECURSOS MATERIAIS
Áreas disponíveis
Quadro 6 Espaços disponíveis para as aulas do curso de Educação Básica
Tipo de Espaço Área (m2)
Sala de aula com capacidade média para 100 estudantes 80 m2
4 salas de aula com capacidade média para 56 estudantes 286 m2
8 salas de aula com capacidade média para 30 estudantes 400 m2
Auditório com capacidade para 90 lugares 84 m2
Sala de Dança e Drama 72 m2
2 salas de Música 148 m2
Audioteca 35 m2
Oficina de Artes 194 m2
Sala de desenho 86 m2
Ginásio 305 m2
Balneário com arrecadação própria 195 m2
Laboratório de Ciências da Natureza 129 m2
Laboratório de Educação Matemática 80 m2
2 laboratórios de Informática 114 m2
Centro de Informática 57 m2
Biblioteca com salas de trabalho de pequeno grupo e gabinetes de apoio 446 m2
Biblioteca Infanto-Juvenil 88 m2
Ludoteca 18 m2
Espaço exterior (pista de atletismo, campo de jogos) 2816 m2
Equipamentos
Quadro 7. Equipamentos disponíveis para o curso de Educação Básica
Tipo de Equipamento Número
Computadores de secretária 145
Computadores portáteis 40
Scanners 5
Plotter HP Designjet A1 1
LCDS/Plasmas 4
Quadros interactivos multimédia 4
Máquinas de filmar MiniDV(HDD 10
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Videoprojectores 25
Máquinas fotográficas 10
Retroprojectores 10
Visualizador de documentos 1
Livros 30344
Periódicos 795
Leitor de DVD/video de mesa 4
Pianos 3
Sintetizador 1
Sistemas de audio 3
Guitarras 4
Sala equipada com Instrumental Orff 1
Cavaletes de pintura 30
Máquina de soldar ferro 1
Guilhotina para ferro e duas guilhotinas para papel 3
Mufla cerâmica 1
Muflas para trabalho de esmalte 7
Banco de carpinteiro 1
Teares 8
Bancada para madeira 1
Prensa de gravura 2
Balança tanita 1
Kit motricidade infantil 1
Kit de orientação bússolas e gps 20
Colchões vários para ginástica desportiva e tatamis, 35
Bolas (voleibol, andebol, basquetebol, futebol e rugby) 80
Estufas e frigorífico 3
“Banca” de medições (balanças de precisão, de pratos e digitais; amperímetros, voltímetros, barómetros, termómetros, pHmetros, oxigénio dissolvido, osciloscópio, higrómetros, barómetros, osciloscópio, dinamómetros, calorímetro)
1
Sistemas de aquisição e tratamento de dados (first sense, blue box, sensormeter)
36
Microscópios, microscópio acoplado a Câmara de vídeo e lupas binoculares 25
“Banca” de Física (com material para som, electroestática, hidrostática, eletricidade, ótica, mecânica, termodinâmica e eletroquímica)
1
Coleções de rochas, minerais e fósseis 3
“Bancada” materiais didáticos para exploração de diversos conceitos científicos (modelos, jogos e mapas, quadros murais)
1
Kit de material manipulável para o estudo do número e álgebra (p.e. material cuisenaire, multibase, moldura do dez, ábaco, fio de contas, dominó)
10
Kit de material manipulável para o estudo da geometria (p.e. tesouras, fitas métricas, geoplanos, sólidos geométricos, polydron, miras, tangram, pavimentações, cubos unitários, compassos, réguas, esquadros, transferidores, curvímetros )
10
Kit de material manipulável para o estudo da organização e tratamento de dados (p.e. dados, roletas, cartas, aparelho de galton, sacos com bolas
10
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coloridas)
Kit de material manipulável variado para exploração de diferentes conceitos matemáticos e para o desenvolvimento de diferentes capacidades (p.e. calculadoras, jogos variados, jogos construídos por estudantes)
10
5. PARCERIAS
Promoção da cooperação interinstitucional
A ESE tem desenvolvido cooperação com diversas entidades, entre as quais se destacam as seguintes mais
especificamente da área do curso de Educação Básica:
A nível local: Agrupamentos de Escolas (protocolos de cooperação com 6 Agrupamentos de Escolas
no concelho de Viana do Castelo), Câmara Municipal (Departamento de Educação e Cultura; Conselho
Municipal de Educação; Rede Social), Santa Casa da Misericórdia, Biblioteca Municipal, Centro de
Monitorização e Interpretação Ambiental, Museu Municipal; Instituições com intervenção nas áreas da
educação, social e cultural (Instituição o Berço, Casa dos Rapazes, ACEP, entre outras), Hospital de Viana do
Castelo (serviço de pediatria), instituições que intervêm na área da deficiência (APPACDM, APPCVC e AMA).
A nível nacional: ARIPESE; IPAD; Coração Delta
A nível internacional: UNESCO; ETEN (European Teacher Education Network); Ministério da Educação
de Angola; Ministério da Educação de Cabo Verde; Ministério da Educação da Guiné-Bissau; ONGDs que
intervêm na área da Educação e Desenvolvimento (entre outas, a Effective Intervention- UK; ADRA-Angola;
Fundação das Nações Unidas para as Populações-FNUAP-GB)
A nível da investigação desenvolvida por docentes do curso: a atividade de investigação de diversos
docentes do Curso de Educação Básica desenvolve-se em Centros de Investigação de outras Instituições de
Ensino Superior (CI Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano – UTAD; CI CRACS & Inesc – Porto LA, Centro
de Psicologia da UP, CIAFEL-CI em Actividade Física, Saúde e Lazer, CIED-CI em Educação – UM, CITAR-CI em
Ciências e Tecnologias das Artes, Centro de Estudos Humanísticos – UM, CIIE da UP, CESC- Centro de Estudos
da Criança – UM).
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6. PESSOAL DOCENTE
Quadro 8 Distribuição de Serviço Docente do Curso de Educação Básica
Docente
Regime de
Tempo (%)
Grau Académico
UC Lecionadas no Curso Tipo
Horas Trabalh
o Seman
al
N.º Turmas
OBS
Adalgisa Pontes
60 Licenciado Teorias e Práticas das Artes Visuais e Artes Performativas Técnicas de Animação Artística e Cultural Didática das Expressões
A S1 S1
3
1.5
0.75
3
Em doutoramento
Alexandra Calado
Mestre Língua Estrangeira S1 2 3
Ana Barbosa
100 Doutor Matemática Integrada Didática da Matemática
S1 S2
3
3
3
Ana Margarete
50 Licenciado Educação Físico-Motora Iniciação à Prática Profissional III
A A
6
1
3 Em Mestrado
Augusta Manso
100 Mestre Psicologia da Educação Psicologia Cognitiva
S1 S2
2
2
3 Em doutoramento
Carla Magalhães
40 Mestre Teorias e Práticas das Artes Visuais e Artes Performativas Planeamento de Projectos Artísticos
A S2
2
1.5
3
Carla Peixoto
50 Licenciado Psicologia da Educação Psicologia Cognitiva
S1 S2
1
1
3 Em doutoramento
Catarina Jorge
60 Mestre Comunicação Multimédia S2 3 3
Cristina Mendanha
50 Mestre Teorias e Práticas das Artes Visuais e Artes Performativas Didática das Expressões
A S1
1
1.5
3 Em Doutoramento
Daniel Tavares
50 Licenciado Comunicação Oral e Escrita A 6 3 Em mestrado
Elisabete Cunha
100 Mestre Computadores, Tecnologias e Educação
S1
3
3 Em doutoramento
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Teoria Elementar dos Números Geometria Iniciação à Prática Profissional III
S1 S2 A
4
4
1
Elisabete Gonçalves
50
Mestre Desenvolvimento e Gestão do Currículo Organização e Gestão Escolar
S1 S2
3
3
3 Em Doutoramento
Fátima Fernandes
50 Licenciado Elementos da Matemática A 6 3 Em Mestrado
Fátima Pereira
100 Licenciado Avaliação e Inovação S2 3 3 Em doutoramento
Filipa Lopes
50 Licenciado História e Geografia de Portugal S2 3 3
Francisco Trabulo
100 Mestre Teorias e Práticas das Artes Visuais e Artes Performativas
A 1.5 Em doutoramento
Gertrudes Moreira
100 Mestre Língua Estrangeira Iniciação à Prática Profissional III
S1 A
1
1
Gonçalo Marques
50 Doutor Iniciação à Prática Profissional III
A 1
Henrique Rodrigues
100 Doutor Estudos Sociais História Moderna e Contemporânea de Portugal
S1 A
3
6
Isabel Lima 20 Mestre Artes Pedagogia e Cidadania Crítica
S1 0.5
Isabel Vale 100 Doutor Matemática Integrada Didáctica da Matemática
S1 S2
1.5
1.5
Joana Oliveira
100 Mestre Ciências Físico -Naturais II A 3 Em Doutoramento
Jorge Santos
100 Licenciado Teorias e Práticas das Artes Visuais e Artes Performativas Iniciação à Prática Profissional III
A A
3
1
Em doutoramento
José Portela
100 Doutor Tecnologias em Educação Matemática
S2 4.5
Lina Fonseca
100 Doutor Geometria S2 2
Lúcia Barros
50 Mestre Literatura Infanto -Juvenil A 6
Luís 100 Doutor Literaturas de Língua S1 3
Licenciatura em Educação Básica
18 | 37
Mourão Portuguesa Teoria da Literatura em Educação
S2
3
Luís Paulo 100 Doutor Desenvolvimento Motor S2 3
Manuel Gama
50 Mestre Teorias e Práticas das Artes Visuais e Artes Performativas Artes Pedagogia e Cidadania Crítica
A S1
1.5
1.5
Em doutoramento
Manuela Cachadinha
100 Mestre Estudos Sociais História e Geografia de Portugal
S1 S2
1.5
1.5
Em doutoramento
Manuela Correia
100 Mestre Gramática da Língua Portuguesa Didáctica do Português
A S1
6
4.5
Em doutoramento
Margarida Oliveira
100 Mestre Iniciação à Prática Profissional I Iniciação à Prática Profissional II
S2 A
2
6
Em doutoramento
Nelson Dias
60 Licenciado Ciências Físico -Naturais II Iniciação à Prática Profissional III Didática das Ciências
A A S1
1
1
1.5
Em Mestrado
Pedro Meneses
50 Licenciado Literaturas de Língua Portuguesa Teoria da Literatura em Educação
S1 S2
3
3
Em mestrado
Pedro Pereira
40 Mestre Didática do Meio Social S2 3
Raquel Leitão
100 Doutor Ciências Físico -Naturais II A 3
Rita Sousa 20 Mestre Elementos da Matemática A 3
Rudesindo Soutelo
40 Mestre Planeamento de Projetos Artísticos
Sabahat Passos
40 Mestre Técnicas de Animação Artística e Cultural Artes Pedagogia e Cidadania Crítica
S1 S1
1.5
1
Sandra Ramalho
60 Mestre Ciências Físico -Naturais I Didática das Ciências
A S1
6
1.5
Sandra 13.3 Mestre Didática das Expressões S1 0.75
Licenciatura em Educação Básica
19 | 37
Santos
Sara Carvalho
Mestre Ciências Físico -Naturais II A 2 Em doutoramento
Teresa Gonçalves
100 Doutor Iniciação à Prática Profissional I Aspetos Psicopedagógicos da Inclusão
S2 S1
1
3
Teresa Pimentel
Doutor Teoria Elementar dos Números S1 2
Docentes do ciclo de estudos em tempo integral: N=19 ; % = 43,2
Docentes do ciclo de estudos com doutoramento: N= 11; % = 25
Docentes do ciclo de estudos ETI com doutoramento: N= 9; % = 20
Docentes do ciclo de estudo com doutoramento na área científica do ciclo de estudos: N= 11; % = 25
(consideram-se as áreas científicas correspondentes às componentes de formação na LEB conforme definidas
no DL43/2007)
Docentes que mantêm a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior a três anos: N= 34; % =77
Docentes do ciclo de estudos que, nos próximos dois anos, possam vir a obter o grau de doutor ou o título de
especialista: N = 14; % = 31,8
7. ESTUDANTES
Caracterização dos Estudantes
Nos quadros seguintes é apresentada a caracterização dos estudantes inscritos no ciclo de estudos, por género,
idade, região de proveniência e escolaridade dos pais.
Quadro 9. Distribuição por género, idade, região e escolaridade de pais
Género %
Masculino 7.49
Feminino 92.51
Idade %
Até 20 anos 34,08
20-23 anos 42,32
Licenciatura em Educação Básica
20 | 37
24-27 anos 4,49
28 e mais anos 19,10
Região %
Norte 98
Ilhas 1
Escolaridade dos Pais %
Superior 4
Secundário 25
Básico 3 5
Básico 2 9
Básico 1 16
Outro/Desconhecido 41
Escolaridade das Mães %
Superior 6
Secundário 28
Básico 3 4
Básico 2 10
Básico 1 15
Outro/Desconhecido 37
Licenciatura em Educação Básica
21 | 37
Procura do ciclo de estudos
Quadro 10. Resultados do concurso geral de acesso nos anos letivos 2008-09, 2009-10 e 2010-11
Ano letivo
1ª Fase do concurso geral de acesso 2ª Fase do concurso geral de acesso
N.º de vagas
N.º candidatos N.º colocados
N.º de vagas
Nº de Candidatos N.º colocados
Total 1ª Opção
Total 1ª Opção Total 1ª Opção
Total 1ª Opção
2008-2009
80 236 36 80 32 21 126 31 22 7
2009-2010
80 336 67 80 40 5 116 30 5 2
2010-2011
80 391 84 80 42 9 179 47 11 3
Quadro 11. Índices de procura e de ocupação nos anos letivos 2008-09, 2009-10 e 2010-11
Ano letivo
Taxa de ocupação 1ª fase =nº de colocados /nº de vagas
Índice de força=n.º de candidatos /nº de vagas
Candidatos em 1ª opção por vaga
Taxa de candidatos em 1ª opção=nº de candidatos em 1ª opção/nº total de candidatos
Classificação dos últimos colocados /classificação média a nível nacional
2008-09
100 3,0 0,5 15,3 1,05
2009-10
100 4,2 0,8 20 1,05
2010-11
100 4,9 1,05 21,5 1,05
O curso de Educação Básica tem apresentado uma elevada procura, verificando-se em todos os anos um
índice de ocupação de 100% na 1ª fase do concurso nacional de acesso (cf. Quadros 10 e 11). Para um número
de vagas fixado em 80, nos anos letivos de 2009-10 e 2010-11 candidataram-se na 1ª fase do concurso geral de
acesso 336 e 391 estudantes, respetivamente (cf. Quadro 10). Verifica-se assim um incremento no índice de
procura (candidatos por vaga na 1ª fase) de 4,2 para 4,9.
Igualmente, o rácio número de candidatos em 1ª opção por vagas sofreu um acréscimo, passando de
0,87 para 1,05. Relativamente a este índice, a figura 1 apresenta a posição relativa do curso de Educação Básica
da ESEVC no conjunto da oferta de cursos de Educação Básica do Ensino Superior Público, no ano letivo de
2010-11.
Quanto à exigência de acesso, as notas dos últimos colocados na 1ª fase foram de 127,8 e 132,6
respetivamente para o ano de 2009-10 e para 2010-11. Na figura 2 apresentam-se os valores relativos às notas
dos últimos colocados em cada um dos cursos de Educação Básica do Ensino Superior Público, no ano de 2010-
11.
Licenciatura em Educação Básica
22 | 37
Figura 1. Rácio estudantes candidatos em 1ª opção por número de vagas, nos cursos de Educação Básica no Ensino Superior Público (ano letivo 2010-11)
Figura 2. Nota do último colocado do contingente geral nos cursos de Educação Básica do Ensino Superior Público (ano letivo 2010-11)
Em 2010-11 matricularam-se pela primeira vez no 1º ano do curso de Educação Básica 108 estudantes,
tendo 79 ingressado pelo regime nacional de acesso ao ensino superior (ver quadro 12) e 29 ingressaram pelos
concursos extraordinários de acesso ao ensino superior (ver quadro 13)
Licenciatura em Educação Básica
23 | 37
Quadro 12. Candidatos pelo Regime Nacional de Acesso ao Ensino Superior
Regime Nacional de acesso Ensino Superior 2010-11
Colocados
Total Colocados
Matriculados
Recolocações Total Matriculados 1ª fase 2ª fase 3ª fase 1ª fase 2ª fase 3ª fase
80 132,6 11 139,7 3 137,3 94 71 9 2 3 79
Quadro 13. Candidatos pelos Regimes e Concursos Especiais de Acesso ao Ensino Superior
Reingresso Mudança
Curso Transferência
Concursos Especiais Total
matriculados nos regimes
especiais >23 anos Titulares Cursos Med /
Sup
Can
did
ato
s
Co
loca
do
s /
Mat
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os
Vag
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Can
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vaga
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can
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os
mat
ricu
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os
4 4 5 3 3 4 6 6 4 19 4 13 2 9 4 3 29
Ambiente de Ensino/Aprendizagem
Referem-se de seguida as estruturas e ações dirigidas para a criação de um ambiente promotor de
aprendizagem e de desenvolvimento global dos estudantes do curso:
Licenciatura em Educação Básica
24 | 37
Entre as estruturas do IPVC vocacionadas para o apoio ao estudante e à sua inserção na vida académica,
salientamos a existência do Gabinete de Saúde, do Centro Desportivo e da Oficina Cultural. Durante 2011,
começou a exercer as suas funções a Provedora do Estudante do IPVC.
Para o apoio à aprendizagem, os professores do curso disponibilizam um horário de apoio
tutorial/atendimento que é divulgado na plataforma moodle e no gabinete do docente.
Nos Inquéritos de Avaliação da Satisfação da Qualidade de Ensino, os estudantes da ESE foram inquiridos sobre
a sua Integração na Vida Académica, tendo os resultados indicado um grau de satisfação superior à média nos
itens “integração na vida académica”, “conhecimento das atividades extracurriculares realizadas na escola” e
“conhecimento da informação emanada pelos órgãos da escola”.
O Inquérito aos Utilizadores da Biblioteca também evidenciou um grau de satisfação médio-elevado por parte
dos estudantes da ESE-IPVC.
A divulgação sobre programas de mobilidade é feita pelo Gabinete de Internacionalização do IPVC, realizando-
se todos os anos uma sessão de informação na escola, sendo esta estrutura que apoia os estudantes em todo o
processo, em coordenação com o responsável pela internacionalização da ESE.
Na ESE-IPVC recorreu-se a uma Bolsa de Colaboradores Bolseiros para exercer tarefas de apoio à Biblioteca e
ao Laboratório de Ciências, tendo sido integrados nestas tarefas estudantes do curso de Educação Básica, o que
constitui uma oportunidade de envolvimento dos estudantes na escola.
Através do Gabinete de Estudos para a Educação e Desenvolvimento (GEED) é organizada uma bolsa de
voluntários e são divulgados junto dos estudantes os pedidos de voluntariado. Estudantes do curso de
Educação Básica participaram em programas de voluntariado junto de instituições locais (Casa dos Rapazes e O
Berço) e em programas internacionais (Guiné-Bissau).
Os estudantes do curso participaram em diversas conferências realizadas na ESE verificando-se no entanto ser
necessário promover melhor a divulgação destes eventos junto dos estudantes do curso. Na área da Educação
salientamos as conferências integradas nos Ciclos de Conferências promovidos pelos cursos de Mestrado sobre
Supervisão Pedagógica, Didática da Matemática e das Ciências, Promoção e Educação para a Saúde e Inovação
e Mudança Educacional.
O prémio de mérito Professora Genoveva Amaral para o melhor estudante do curso de Educação Básica foi
atribuído pela primeira vez em 2010. O estudante premiado foi Paulo Jorge Azevedo, que concluiu o curso em
2009/10. Este prémio tem o valor pecuniário de 1000 euros e homenageia a Professora Genoveva Amaral,
antiga diretora do Magistério Primário e membro da Comissão Instaladora da ESE-IPVC.
Licenciatura em Educação Básica
25 | 37
Atividades extracurriculares de formação
A ESEVC promove diversas atividades extracurriculares com o objetivo de enriquecimento da formação dos
seus estudantes: oficinas de formação, ateliês, jornadas, conferências, exposições que vão sendo desenvolvidas
ao longo do ano letivo e que lhes proporcionam novas perspetivas de trabalho e o desenvolvimento de
competências de cidadania participada.
No ano letivo de 2010-11, os estudantes do Curso de Educação Básica puderam participar em várias atividades
extracurriculares, como:
Curso “Abriendo puentes sin barreras para los jóvenes con discapacidad” da iniciativa da Escola de
Tempo Libre Paspallás (Galicia), financiado pelo programa europeu Juventude em Acção. Realizou-se em Viana
do Castelo e na Galiza de 1/05/2011 a 31/10/2011, com a participação de 10 estudantes da ESE-IPVC e 10
estudantes de Espanha.
Saída de Campo aos Parques Naturais de Montesinho e Douro Internacional no âmbito da UC
Ciências Fisico-Naturais II.
Sessão de Sensibilização ao Braille pela dra. Paula Oliveira do Serviço de Leitura Especial da
Biblioteca Municipal no âmbito da UC Aspetos Psicopedagógicos da Inclusão.
Participação na exposição dos originais da ilustração de “Mariage Parfumée”, integrada na temática
específica “Literatura Infantil e ilustração”, no âmbito da UC Literatura Infanto-Juvenil.
Organização da feira / mostra de literatura infantil, no âmbito da UC Literatura Infanto-Juvenil.
Participação na celebração do Dia Mundial da Criança, com 6 atividades artísticas resultantes dos
projetos desenvolvidos na UC Planeamento de Projetos Artísticos. Este evento foi dirigido aos alunos de escolas
cooperantes.
8. FORMAÇÃO
Avaliação da formação
O IPVC tem vindo a promover a auscultação dos estudantes através de inquéritos online sobre o Curso, os
docentes do Curso, e as Unidades Curriculares que frequentam. São esses resultados que analisamos de
seguida, em 3 pontos: 1) opiniões sobre o curso e comparação com outros cursos da ESEVC, 2) opiniões sobre o
conjunto das UCs do curso e 3) opiniões sobre os docentes.
Do universo de estudantes do curso, no inquérito realizado em 2010-11 participaram 57,9% (1º semestre) e
30,6% (2º semestre).
Licenciatura em Educação Básica
26 | 37
1) Opinião dos estudantes sobre o Curso
De seguida, apresentam-se os resultados obtidos no grupo de questões que se relacionam com a
apreciação global do curso, nos quais se evidencia um grau de satisfação médio ou superior à média para todas
as dimensões: carga horária do curso, correspondência do curso com as expectativas, adequação da dimensão
teórica, adequação da componente prática do curso e correspondência do curso com as necessidades da vida
profissional.
C1 - A carga horária anual do curso é adequada
C2 - O curso que frequento corresponde efectivamente às
minhas expectativas
C3 - A dimensão teórica é adequada
C4 - A componente prática/laboratorial é adequada
C5 - O curso corresponde a necessidades da vida
profissional
| | | |
1 2 3 4
Média
Figura 3. Inquérito de Opinião sobre o Curso de Educação Básica - Valorização qualitativa
No item relativo à correspondência do curso com as expectativas, verificou-se um aumento da
satisfação dos estudantes, quando comparada com a satisfação apurada nos dois anos anteriores. Este
resultado estará presumivelmente associado à entrada em funcionamento dos mestrados de habilitação para a
docência no ano letivo de 10-11, o que permitiu aos estudantes terem uma perspetiva mais global sobre a sua
formação.
Comparativamente com os resultados dos anos anteriores verifica-se ainda um ligeiro aumento no grau
de satisfação dos estudantes quanto à carga horária anual do curso e à adequação da dimensão teórica e da
dimensão prática do curso. A adequação da componente prática do curso obtém níveis de satisfação médios,
devendo no entanto considerar-se que estes dados têm de ser compreendidos no âmbito do 1º ciclo de
formação de professores, no qual a dimensão prática é mais reduzida e onde está ausente a prática pedagógica
supervisionada.
2) Opinião dos estudantes sobre as UCs
O questionário de avaliação da qualidade de ensino dirigido aos estudantes contempla as seguintes
questões sobre as Unidades Curriculares do Curso:
Licenciatura em Educação Básica
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Questão 1 O programa despertou o meu interesse
Questão 2 O programa é relevante para o curso frequentado
Questão 3 A componente teórica foi adequada
Questão 4 A componente prática foi adequada
Questão 5 Tive facilidade em perceber os conteúdos abordados
Questão 6 Existe, no Instituto, bibliografia adequada à Unidade Curricular
Questão 7 Tive facilidade no acesso e utilização dos meios laboratoriais necessários
Em todas as UCs do curso os resultados médios obtidos são superiores à média, não se verificando
igualmente respostas abaixo da média em nenhuma das questões. Refira-se ainda a evolução positiva da UC
Planeamento de Projetos Artísticos do 3ºano, relativamente à apreciação no ano letivo anterior.
Quando inquiridos sobre a sua perceção acerca da facilidade em perceber os conteúdos abordados
(questão 5), os valores mais baixos (superiores a 2.5 mas inferiores a 3) foram obtidos nas seguintes UCs: da
área do Português (Gramática da Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa), da área da
Matemática (Elementos da Matemática, Geometria, Matemática Integrada e Tecnologias de Educação
Matemática) da área de Estudo do Meio (Ciências Físico-Naturais I e Ciências Físico-Naturais II), da área da
Educação (Desenvolvimento e Gestão do Currículo), da área das Expressões (Artes, Pedagogia e Cidadania
Crítica, Planeamento de Projetos Artísticos), da área das Didáticas (Computadores, Tecnologias e Educação) e
da área da IPP (Avaliação e Inovação).
3) Opinião dos estudantes sobre os docentes
A apreciação dos estudantes acerca dos docentes, expressa no Inquérito à Qualidade do Ensino, é positiva. Os
docentes são avaliados em 4 itens: (1) O docente dinamiza adequadamente o processo ensino/aprendizagem
(rigor, clareza, interação, ritmo); (2) O docente fornece/indica os elementos de estudo em tempo oportuno; (3)
O docente é pontual e cumpre o horário; (4) O docente é exigente e justo.
Num total de 44 docentes do curso, todos os docentes são avaliados acima da média, verificando-se apenas no
caso de 3 docentes, um item ligeiramente abaixo da média mantendo-se os restantes três itens acima da
média.
ECTs e tempo de trabalho autónomo dos estudantes por UC
Apresentam-se de seguida os dados relativos ao tempo médio estimado pelos estudantes para o seu trabalho
autónomo em cada Unidade Curricular, recolhidos através de questionários de auto-avaliação.
Licenciatura em Educação Básica
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Qual o nº de horas semanais que, em média, despende com esta unidade curricular
1º Semestre
Teoria Elementar dos Números História e Geografia de Portugal Desenvolvimento e Gestão do Currículo Matemática Integrada Psicologia da Educação Didáctica das Ciências Literaturas de Língua Portuguesa Língua Estrangeira (Francês) Artes Pedagogia e Cidadania Crítica Aspectos Psicopedagógicos da Inclusão Computadores, Tecnologias e Educação Didáctica das Expressões Didáctica do Português Língua Estrangeira (Inglês) Técnicas de Animação Artística e Cultural
|
|
|
|
0 1 2 3 2º Semestre e Anuais Didáctica da Matemática Ciências Físico -Naturais I Elementos da Matemática Teorias e Práticas das A Visuais e A Performativas
Geometria Avaliação e Inovação Ciências Físico -Naturais II Literatura Infanto –Juvenil Iniciação à Prática Profissional III Psicologia Cognitiva Comunicação Oral e Escrita Organização e Gestão Escolar Desenvolvimento Motor Teoria da Literatura em Educação Tecnologias em Educação Matemática Estudos Sociais Planeamento de Projectos Artísticos Didáctica do Meio Social Iniciação à Prática Profissional II
Gramática da Língua Portuguesa Educação Físico -Motora Comunicação Multimédia Iniciação à Prática Profissional I História Moderna e Contemporânea de Portugal
|
|
|
|
0 1 2 3
Licenciatura em Educação Básica
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9. RESULTADOS ACADÉMICOS
Diplomados
No ano 2010-11, dos 77 inscritos no 3º ano terminaram a Licenciatura em Educação Básica 59
estudantes, correspondendo a uma taxa de conclusão de 77%.
Quadro 14 Diplomados
Curso 2008/09 2009/10 2009/10
N.º diplomados - 68 59
N.º diplomados em N anos - 68 58
N.º diplomados em N +1 anos - 0 1
N.º diplomados N+2 anos - 0 0
N.º diplomados em mais de N+2 anos - 0 0
As médias finais obtidas situam-se entre os 13 e os 16 valores, conforme se pode verificar na figura
seguinte. Dos estudantes que concluíram a licenciatura, a maioria (57 estudantes) prosseguiu a sua formação
em cursos de Mestrado de habilitação para a Docência, enquanto 2 estudantes continuaram os estudos em
Mestrados em Educação.
Figura 5. Frequência das médias finais de licenciatura
Licenciatura em Educação Básica
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Sucesso Escolar
Quadro 15. Resultados obtidos por Unidade Curricular
Unidade Curricular
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Teorias e Práticas das Art V. e Art P. 99 1 13 113 87,61% 0,88% 11,50% 98,23% 88,39% 0,88%
Ciências Físico - Naturais I 95 3 31 129 73,64% 2,33% 24,03% 95,35% 75,40% 2,33%
Elementos da Matemática 72 6 69 147 48,98% 4,08% 46,94% 91,84% 51,06% 4,08%
Comunicação Oral e Escrita 105 12 117 89,74% 10,26% 0,00% 79,49% 100,00% 10,26%
Estudos Sociais 104 1 10 115 90,43% 0,87% 8,70% 98,26% 91,23% 0,87%
Psicologia da Educação 105 5 3 113 92,92% 4,42% 2,65% 91,15% 97,22% 4,42%
Língua Estrangeira (Francês) 29 2 31 93,55% 6,45% 0,00% 87,10% 100,00% 6,45%
Língua Estrangeira (Inglês) 75 3 78 96,15% 0,00% 3,85% 100,00% 96,15% 0,00%
Computadores, Tecn e Educação 90 1 22 113 79,65% 0,88% 19,47% 98,23% 80,36% 0,88%
Psicologia Cognitiva 108 5 10 123 87,80% 4,07% 8,13% 91,87% 91,53% 4,07%
Desenvolvimento Motor 107 1 23 131 81,68% 0,76% 17,56% 98,47% 82,31% 0,76%
Comunicação Multimédia 99 10 1 110 90,00% 9,09% 0,91% 81,82% 99,00% 9,09%
História e Geografia de Portugal 103 8 111 92,79% 0,00% 7,21% 100,00% 92,79% 0,00%
Iniciação à Prática Profissional I 101 1 10 112 90,18% 0,89% 8,93% 98,21% 90,99% 0,89%
Educação Físico - Motora 89 1 10 100 89,00% 1,00% 10,00% 98,00% 89,90% 1,00%
Ciências Físico -Naturais II 82 15 97 84,54% 0,00% 15,46% 100,00% 84,54% 0,00%
História Mod e Contemp de Portugal 88 6 94 93,62% 0,00% 6,38% 100,00% 93,62% 0,00%
Literatura Infanto - Juvenil 92 5 3 100 92,00% 5,00% 3,00% 90,00% 96,84% 5,00%
Gramática da Língua Portuguesa 93 8 101 92,08% 0,00% 7,92% 100,00% 92,08% 0,00%
Iniciação à Prática Profissional II 97 4 101 96,04% 0,00% 3,96% 100,00% 96,04% 0,00%
Desenvolvimento e Gestão Currículo 90 12 102 88,24% 0,00% 11,76% 100,00% 88,24% 0,00%
Técnicas de Ani.Artística e Cultural 95 5 100 95,00% 0,00% 5,00% 100,00% 95,00% 0,00%
Teoria Elementar dos Números 83 39 122 68,03% 0,00% 31,97% 100,00% 68,03% 0,00%
Geometria 81 40 121 66,94% 0,00% 33,06% 100,00% 66,94% 0,00%
Organização e Gestão Escolar 94 1 12 107 87,85% 0,93% 11,21% 98,13% 88,68% 0,93%
Iniciação à Prática Profissional III 79 1 80 98,75% 0,00% 1,25% 100,00% 98,75% 0,00%
Matemática Integrada 70 8 78 89,74% 0,00% 10,26% 100,00% 89,74% 0,00%
Literaturas de Língua Portuguesa 79 79 100,00% 0,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Didáctica do Português 78 1 79 98,73% 1,27% 0,00% 97,47% 100,00% 1,27%
Didáctica das Ciências 75 2 1 78 96,15% 2,56% 1,28% 94,87% 98,68% 2,56%
Didáctica das Expressões 76 1 77 98,70% 0,00% 1,30% 100,00% 98,70% 0,00%
Artes Pedagogia e Cidadania Crítica 77 2 79 97,47% 0,00% 2,53% 100,00% 97,47% 0,00%
Aspectos Psicoped da Inclusão 82 82 100,00% 0,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Licenciatura em Educação Básica
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Avaliação e Inovação 76 6 82 92,68% 0,00% 7,32% 100,00% 92,68% 0,00%
Tecnologias em Ed Matemática 76 2 78 97,44% 0,00% 2,56% 100,00% 97,44% 0,00%
Teoria da Literatura em Educação 78 3 2 83 93,98% 3,61% 2,41% 92,77% 97,50% 3,61%
Didáctica do Meio Social 76 2 78 97,44% 0,00% 2,56% 100,00% 97,44% 0,00%
Didáctica da Matemática 70 3 8 81 86,42% 3,70% 9,88% 92,59% 89,74% 3,70%
Planeamento de Projectos Artísticos 78 1 79 98,73% 0,00% 1,27% 100,00% 98,73% 0,00%
Unidade Curricular Amostragem
Nota Final AVG
Nota Final MAX
Nota Final MIN
Teorias e Práticas das Artes Visuais e Artes P 102 14,47 17 5
Ciências Físico - Naturais I 108 11,32 18 4
Elementos da Matemática 103 10,30 18 3
Comunicação Oral e Escrita 105 14,70 19 11
Estudos Sociais 104 15,13 18 11
Psicologia da Educação 105 14,62 18 10
Língua Estrangeira (Francês) 29 15,17 19 10
Língua Estrangeira (Inglês) 75 13,51 18 10
Computadores, Tecnologias e Educação 100 13,5 20 4
Psicologia Cognitiva 112 13,31 18 4
Desenvolvimento Motor 118 12,75 20 4
Comunicação Multimédia 100 15,64 18 5
História e Geografia de Portugal 103 14,06 17 10
Iniciação à Prática Profissional I 101 15,67 18 12
Educação Físico - Motora 91 14,36 18 7
Ciências Físico -Naturais II 92 11,62 16 1
História Moderna e Contemporânea de Portugal 88 16,28 19 10
Literatura Infanto - Juvenil 95 13,76 18 8
Gramática da Língua Portuguesa 94 15,13 18 9
Iniciação à Prática Profissional II 97 15,63 17 13
Desenvolvimento e Gestão do Currículo 96 12,94 18 3
Técnicas de Animação Artística e Cultural 95 16,46 18 12
Teoria Elementar dos Números 101 11,41 19 2
Geometria 98 10,90 18 1
Organização e Gestão Escolar 99 13,18 18 1
Iniciação à Prática Profissional III 79 14,29 16 3
Matemática Integrada 75 11,84 16 4
Literaturas de Língua Portuguesa 79 13,42 17 10
Didáctica do Português 78 16,32 18 10
Didáctica das Ciências 76 12,99 15 5
Didáctica das Expressões 76 15,29 18 10
Artes Pedagogia e Cidadania Crítica 77 15,68 17 12
Aspectos Psicopedagógicos da Inclusão 82 14,7 16 10
Avaliação e Inovação 81 12,52 18 3
Licenciatura em Educação Básica
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Tecnologias em Educação Matemática 77 14,75 17 5
Teoria da Literatura em Educação 78 14,04 19 10
Didáctica do Meio Social 76 15,78 18 11
Didáctica da Matemática 71 12,14 17 2
Planeamento de Projectos Artísticos 78 13,88 19 10
Apresentam-se de seguida os resultados das avaliações e taxas de aproveitamento dos estudantes do curso, para cada
um dos anos escolares em funcionamento em 2009-10.
Quadro 16. Quadro geral dos resultados dos 1º, 2º e 3º anos durante o ano curricular de 2010/11.
Média das Notas/Taxa de aprovação
geral 1º ano 2º ano 3º ano Total
Média Geral 13,74 13,64 14,1 13,82
Média Geral com aproveitamento 14,19 14,23 14,24 14,22
Média das Notas/Taxa de aprovação
por regime de Ingresso 1º ano 2º ano 3º ano Total
Ingresso Normal (12º Ano) - Média
Notas 13,89 13,93 14,30
Ingresso Normal - Taxa aprovação
absoluta 88,8% 89,8% 98,7%
Transferência - Média Notas 12,31 12,88 14,05
Transferência- Taxa aprovação absoluta 88,5% 88,5% 100%
> 23 anos - Média Notas 13,32 12,24 13,50
> 23 anos - Taxa aprovação absoluta 72,7% 62,2% 89,8%
Mudança de Curso - Média Notas 12,66 12,93 13,79
Mudança de Curso - Taxa aprovação
absoluta 38,4% 64,4% 90,4%
Cursos Médios/Superiores – Média
Notas 16,62 15,0 15,67
Cursos Médios/Sup –Taxa aprovação
absoluta 100% 100% 100%
Reingresso – Média Notas - 10,22 11,29
Reingresso – Taxa aprovação absoluta 69,2% 70,4% 83,3%
Média das Notas por Época de Avaliação
1º ano 2º ano 3º ano
médi
a
Licenciatura em Educação Básica
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Época Normal 14,41 14,57 14,40 14,46
Época Recurso 10,89 11,00 11,61 11,17
Época Especial 10,80 11,75 10,50 11,02
Equivalências 13,50 13,39 13,42 13,44
Quadro 17. Taxa de aprovação por Época de Exame
1º ano 2º ano 3º ano total
N % N % N % N %
Exame
Normal
Aprovado 1088 85,3 827 86,2 960 97,3 2875 89,2
Reprovado 158 12,4 127 13,2 23 2,3 308 9,6
Exame de
Recurso
Aprovado 37 46,8 66 73,3 36 83,7 139 65,6
Reprovado 42 53,2 24 26,7 7 16,3 73 34,4
Exame
Especial
Aprovado 5 62,5 8 72,7 6 100 19 76
Reprovado 3 37,5 3 27,3 0 0 6 24
Quadro 18. Resultados do Exame de Melhoria de Nota
1º ano 2º ano 3º ano total
N % N % N % N %
Melhoria Atribuída 19 70,4 19 95 23 100 61 87,1
Não atribuída 8 29,6 1 5 0 0 9 12,9
Empregabilidade
A empregabilidade dos diplomados deste curso não é analisada uma vez que os estudantes prosseguiram a sua
formação para a obtenção da habilitação para a docência através dos cursos de 2º ciclo.
Nível de Internacionalização no Ciclo de Estudos
Durante o ano letivo 10-11 uma aluna do curso esteve envolvida em mobilidade no espaço europeu (programa Erasmus) tendo frequentado a University College UCC (Copenhaga).
Licenciatura em Educação Básica
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No mesmo período o curso de EB recebeu 6 estudantes provenientes da Hochschool Tirol da Austria( 2), da Hoegeschool Limburg da Bélgica (1), e da Siauliai University da Lituânia (3).
Quadro 19. Estudantes e docentes em mobilidade internacional
Número de estudantes estrangeiros recebidos 8
Número de estudantes de EB em programas internacionais 1
Número de docentes estrangeiros 1
No programa de voluntariado na Guiné-Bissau (verão de 2011) participou uma aluna do curso de Educação
Básica
10. ANÁLISE SWOT DO CICLO DE ESTUDOS
Da análise dos diversos pontos abordados ao longo deste relatório e do desenvolvimento do ano
lectivo de 2010-11 que constitui o quarto ano de implementação do curso, identificaram-se os
seguintes pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e constrangimentos:
Pontos fortes do Curso:
A procura do curso permanece elevada: ao nível do regime de ingresso normal tal é
evidenciado pelas taxas de candidatos/vaga; candidatos em 1ªopção/vaga; nota do último
colocado; ao nível dos regimes especiais verifica-se igualmente uma procura elevada em
todos os regimes.
A atratividade do curso é positiva e crescente ao longo dos últimos anos. A comparação dos
dados deste curso relativos a procura/vagas e a notas do último colocado, com os dos outros
cursos de Educação Básica lecionados em outras instituições do Ensino Superior Público,
mostra níveis bons de procura, sendo suplantados apenas pelos cursos em regiões de forte
densidade populacional (Lisboa, Porto, Braga, Coimbra, Santarém e Aveiro) e ainda Madeira e
Açores.
A implantação deste curso na região e a importância desta oferta formativa para a
qualificação da população local. A caraterização sociodemográfica dos colocados no curso
evidencia que a área de influência do curso é quase exclusivamente a região norte, em
especial os distritos de Viana do Castelo e Braga. Por outro lado, a caraterização
Licenciatura em Educação Básica
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sociodemográfica mostra que cerca de 94% dos estudantes do curso irão suplantar o nível de
habilitação académica dos pais.
a longa experiência anterior da ESE na formação de educadores e de professores, quer ao
nível da formação inicial, formação pós-graduada, formação em serviço e formação
complementar e ainda em projetos de formação contínua e apoio à prática educacional. Na
área da educação, a ESE tem igualmente desenvolvido investigação, prestação de serviços à
comunidade e projetos de cooperação internacional, nomeadamente com países lusófonos.
Encontram-se aprovados e em funcionamento na ESE-IPVC os 2º ciclos de formação nos quais
ingressam os estudantes da Licenciatura em Educação Básica para obterem habilitação para a
docência. Verifica-se uma preferência acentuada dos estudantes da Licenciatura em Educação
Básica para continuarem a sua formação de Mestrado na mesma escola.
a existência de um corpo docente com formação avançada na área da educação, 25% com
doutoramento e 32 % em situação de virem a adquirir o grau a médio prazo. Este grupo de
docentes do curso encontra-se positivamente avaliado pelos estudantes. Muitos dos
docentes são investigadores em Centros de Investigação.
a distribuição dos estudantes do curso de Educação Básica por 3 turmas em cada ano,
possibilitando a redução do número de estudantes por turma (cerca de 25 estudantes) e
permitindo modificações metodológicas no processo de ensino com a implementação de
metodologias de ensino mais ativas e centradas no estudante e recurso a métodos de
avaliação contínua que exigem um acompanhamento continuado do trabalho dos estudantes.
a utilização crescente do e-learning, através da plataforma Moodle para disponibilizar os
sumários e materiais de apoio ao estudo, bem como para possibilitar outras formas de
interação entre docentes e estudantes. No ano letivo de 2010-2011 a totalidade das UCs do
curso de Educação Básica disponibilizava o programa da UC e os sumários na plataforma
Moodle.
uma rede de instituições locais na área da educação com as quais a ESE estabeleceu parcerias
de colaboração. Estas parcerias têm permitido a inserção dos estudantes nessas instituições
no âmbito da Iniciação à Prática Profissional e também de atividades práticas integradas em
Unidades Curriculares do Curso. Por outro lado, a ESE tem também prestado serviços a essas
instituições (no âmbito da formação, colaboração em atividades institucionais, participação
em órgãos).
o nível médio de sucesso académico obtido pelos estudantes do curso.
Licenciatura em Educação Básica
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O desenvolvimento de um conjunto de atividades extracurriculares, quer ao nível do curso,
quer ao nível da escola, que promovem o desenvolvimento científico, cultural e pessoal dos
estudantes.
a crescente “identidade” do curso junto dos estudantes (evidenciada nomeadamente no
inquérito aos estudantes) e junto da comunidade. Note-se que em relatórios dos anos
anteriores, a falta de “identidade do curso” foi assinalada e considerada como estando
associada ao facto de ser um curso recente, que rompeu com a modalidade de formação de
educadores e de professores que era conhecida anteriormente. Nos anos iniciais de
existência do curso de Educação Básica, os estudantes experimentavam alguma apreensão
face ao futuro da sua formação, ao perfil de saída do 1º ciclo e ao acesso ao 2º ciclo.
Consideramos que esta falta de identidade está a ser progressivamente ultrapassada, em
resultado da entrada em funcionamento das formações de 2º ciclo.
Pontos fracos do curso:
a taxa relativamente elevada de insucesso às UCs da área de Matemática. Estes dados são
congruentes com as dificuldades que os estudantes manifestam ter na compreensão dos
conteúdos das UCs de Matemática, expressos nas respostas ao inquérito aos estudantes e não
podem ser dissociados da proveniência do curso de secundário dos estudantes. As medidas
específicas adotadas no ano anterior (apoio tutorial e horários diferenciados na UC de
Geometria) não tiveram muito impacto no incremento da taxa de aprovação, apesar de na UC
de Geometria ter ocorrido uma melhoria na taxa de aprovação.
os estudantes têm uma baixa procura do apoio tutorial que é disponibilizado, mesmo nas UCs
onde revelam maiores dificuldades e onde obtêm taxas maiores de insucesso, apesar dos
mecanismos utilizados na avaliação (realização de trabalhos em grupo que necessitam de apoio
do docente) promoverem esse apoio.
A coordenação entre as UCs do curso necessita de ser aprofundada.
Constrangimentos::
o subfinanciamento que conduz ao aumento da carga letiva dos docentes e limita o
investimento em materiais e obras bibliográficas;
as perspetivas de inserção no mercado de trabalho, considerando o excesso de educadores e
professores existente para as vagas existentes no sistema educativo.
Licenciatura em Educação Básica
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Oportunidades:
o facto de a Educação ser uma área de importância primordial no mundo actual e uma área
muito vasta e multifacetada. Existirá sempre a necessidade de profissionais para a área da
Educação e estes terão de estar preparados para funções muito diversificadas, em contextos
diferentes e para públicos variados. Consideramos que a formação num 1º ciclo mais
generalista e de “banda larga” e o acesso a uma formação de 2º ciclo mais específica poderão
permitir adequar melhor a formação dos estudantes do Curso de Educação Básica para estes
múltiplos desafios da Educação no mundo actual e para aumentar as suas possibilidades de
inserção na vida activa.
Viana do Castelo, Dezembro de 2011
A Equipa de relatores:
Doutora Teresa Gonçalves (coordenadora do curso)
Doutora Lina Fonseca
Mestre Augusta Manso
Mestre Manuela Correia
.