SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S. A. Sede social: Lugar do Espido, Via Norte, Maia
Matriculada na C.R.C. da Maia sob o nº 506 035 034 Capital Social: 700 000 000 euros Pessoa Colectiva nº 506 035 034
Sociedade Aberta
Relatório de Actividade e
Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas
Janeiro a Junho de 2007
Segundo a Norma Internacional de Contabilidade 34 - Relato Financeiro Intercalar
Relatório de Actividade
1. Mensagem de Carlos Bianchi de Aguiar, Presidente Executivo
“É com muita satisfação que apresento os resultados do primeiro semestre de 2007 da Sonae Indústria. No primeiro trimestre do ano, registou-se um bom desempenho nas principais áreas geográficas em que actuamos, o qual foi mantido ao longo do restante semestre, apesar dos elevados custos das matérias-primas, nomeadamente da madeira, produtos químicos e energia. A melhoria da eficiência industrial e o reforço da posição no mercado, coadjuvados por uma conjuntura macroeconómica mais favorável, permitiram um aumento significativo da rentabilidade consolidada. No primeiro semestre deste ano, o Volume de Negócios consolidado cresceu 39%, para 1.077 milhões de euros e o EBITDA recorrente aumentou 63%, para 154 milhões de euros, o que representa uma margem de 14,3% do Volume de Negócios. Este crescimento do Volume de Negócios não é directamente comparável com o do período homólogo de 20061, devido à integração das unidades da Hornitex e da Darbo no segundo semestre de 2006 e ao incêndio na unidade do Canadá em Abril de 2006. A estratégia de consolidação da nossa posição nos mercados existentes, procurando aumentar a rentabilidade e garantir uma sólida estrutura de capitais, está a ser bem sucedida. Do ponto de vista industrial, as nossas fábricas têm concretizado melhorias contínuas, quer nos processos industriais, quer na utilização de recursos, o que conduziu ao aumento dos níveis de produtividade. Os esforços comerciais focalizam-se na segmentação mais específica do mercado e na inovação do produto, reforçando, assim, a relação com os nossos principais clientes e a sua fidelização. Em Julho, na África do Sul, produzimos o primeiro painel de aglomerado de partículas na nova linha e a produção está a aumentar gradualmente de acordo com o plano de arranque. A reconstrução da linha 2 de aglomerado de partículas da unidade do Canadá está a prosseguir, estimando-se que o início da produção ocorra no quarto trimestre deste ano. Em Maio, concluímos, com êxito, a oferta pública de aquisição das restantes participações minoritárias na Tafisa, tendo adquirido 82,14% das acções dispersas em bolsa, o que representou um investimento de 50 milhões de euros. De seguida, a empresa foi retirada de cotação da Bolsa de Madrid. Com a conclusão desta operação, estamos em condições de avançar com a reestruturação financeira das nossas subsidiárias operacionais e já implementámos um aumento de capital na Tafisa de 292 milhões de euros, o qual foi concluído em Agosto. À data deste relatório e após a conclusão do aumento de capital, a nossa participação na Tafisa é de 98,78%. A utilização eficiente e responsável dos nossos principais recursos, as práticas adoptadas de governo da nossa organização, a forma como interagimos com as
1 Dado o elevado grau de integração operacional dos activos adquiridos no Grupo Sonae Indústria, não é possível reportar dados comparáveis fiáveis.
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comunidades locais e com os principais grupos de interesse e o valor económico que geramos são apenas alguns dos temas subjacentes ao modo como abordamos e gerimos diariamente o nosso negócio. Em Junho, publicámos o nosso primeiro Relatório de Sustentabilidade2, onde descrevemos o caminho percorrido rumo à sustentabilidade e os desafios que ainda temos de enfrentar. Temos uma já longa história de práticas empresariais responsáveis e estamos bem preparados e empenhados em melhorar o nosso desempenho, acompanhando o aumento das expectativas e das exigências do mercado. A elaboração do Relatório de Sustentabilidade, reportado a 2006, foi um processo construtivo, que nos ajudou a determinar as melhorias necessárias e a planear a progressão e a implementação de mudanças. Finalmente, gostaria de agradecer a toda a equipa da Sonae Indústria e aos principais stakeholders o apoio, aconselhamento e lealdade, os quais são fundamentais para o sucesso e desenvolvimento futuro da nossa organização”. 2. Desempenho Financeiro
Comparando com o primeiro semestre de 2006, • o Volume de Negócios cresceu 39%, atingindo 1.077 milhões de euros; • o EBITDA recorrente aumentou 63%, para 154 milhões de euros; • os Resultados Líquidos Após Interesses Minoritários aumentaram para 45 milhões de
euros no primeiro semestre de 2007, o que compara com 9 milhões de euros no período homólogo de 2006.
2T'07 / 2T'07 / % variaçãomilhões de euros 2T'06 1T'07 07/06Volume de negócios consolidado 1.699 375 539 539 44% 0% 774 1.077 39%EBITDA 234 51 68 87 69% 28% 98 155 58%EBITDA excluindo items não-recorrentes 223 52 69 85 65% 23% 95 154 63%Margem EBITDA % excluindo items não-recorrentes 13,1% 13,7% 12,9% 15,8% 12,2% 14,3%Resultado Líquido atribuível ao Grupo Sonae Industria 32 6 13 32 391% 136% 9 45 421%Dívida Líquida Consolidada 749 640 835 863 640 863
1T'072006 1S'06 1S'07
(milhões euros)
2T'06 2T'07
3. Análise por Área Geográfica 3.1. Península Ibérica No primeiro semestre de 2007, obtivemos um excelente resultado nas operações da Península Ibérica, fruto da estratégia de desenvolvimento do portfolio de produtos, de excelência no serviço ao cliente e de consolidação da presença nos mercados estratégicos de exportação. Em comparação com o primeiro semestre de 2006, o volume de vendas cresceu 27%, embora grande parte do crescimento se deva à integração, a partir de Outubro de 2006, da unidade de aglomerado de partículas da
2 Disponível em www.sonaeindustria.com (http://www.sonaeindustria.com/docs/SI_RS2006.pdf)
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Darbo. O clima de preços manteve-se favorável, com os preços médios mais elevados em cerca de 4% nas principais linhas de produtos, face ao período homólogo de 2006. Apesar de se ter assistido a uma redução do ritmo de crescimento do sector da construção, a procura por parte das indústrias de mobiliário e renovação mantém-se sólida. Os custos variáveis mantiveram-se sob pressão, nomeadamente o da energia e dos químicos; a base dos custos fixos cresceu, em resultado do aumento da actividade e da integração dos 150 colaboradores da fábrica da Darbo. No primeiro semestre de 2007 e comparando com o de 2006, o Volume de Negócios na Península Ibérica aumentou 33%, atingindo 307 milhões de euros. Como consequência do aumento da capacidade de utilização para 91% no primeiro semestre de 2007 (que compara com 88% no período homólogo do ano transacto) e da focalização na eficiência industrial e na gestão de recursos, obtivemos um crescimento de 62% do EBITDA, para 54 milhões de euros, representando uma margem de 17,7% do Volume de Negócios.
Volume de Negócios e margem EBITDA RecorrenteIberia
115103
142153 154
14,3%16,4% 15,0% 16,9%
18,5%
2Q06 3Q06 4Q06 1Q07 2Q07
€ Mn
3.2. Europa Central (Alemanha, França e Reino Unido) As condições favoráveis do mercado mantiveram-se ao longo do primeiro semestre de 2007, apesar de uma redução da taxa de crescimento do PIB na Alemanha no segundo trimestre, apoiadas numa forte procura doméstica e da Europa de Leste. Contudo, na Alemanha, manteve-se a tendência decrescente no sector da construção, sobretudo em termos de obtenção de novas licenças para a construção habitacional. As fábricas da Hornitex, adquiridas em Julho de 2006, estão agora totalmente integradas nas operações da Sonae Indústria. Nas unidades francesas, estamos a implementar, com sucesso, uma mudança estratégica na nossa orientação para o mercado e produto, melhorando, desse modo, a rentabilidade e o posicionamento no mercado. A fábrica em Knowsley (Reino Unido) regressou à normalidade, um mês após o incêndio de Fevereiro deste ano, e está a atingir níveis de eficiência industrial superiores aos anteriores, registando uma capacidade de utilização de 86% no primeiro semestre de 2007, que compara com 84% no período homólogo do ano transacto.
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As comparações directas entre o desempenho da Sonae Indústria no primeiro semestre de 2007 e no de 2006 são afectadas pela integração das 3 unidades da Hornitex, adquiridas em Julho de 2006, e pela joint-venture de flooring com a Tarkett, iniciada a 29 de Setembro de 2006. Os volumes vendidos na Europa Central aumentaram 33% para 2,5 milhões de m3, o que correspondeu a um nível de 91% de utilização da capacidade instalada. A manutenção de custos elevados das matérias-primas veio reforçar a necessidade do sector de aumentar os preços de mercado. A pressão sobre os custos da madeira manteve-se muito forte durante este período, apesar destes terem começado a estabilizar no segundo trimestre, em resultado do Inverno menos rigoroso e pela recolha das árvores caídas em resultado da tempestade Kyrill. Estima-se que o preço volte a aumentar no segundo semestre de 2007, em antecipação dos meses de Inverno. No primeiro semestre de 2007, o Volume de Negócios na Europa Central foi de 623 milhões de euros, o que representa um aumento de 57% em relação ao período homólogo de 2006. As sinergias obtidas com a integração dos activos da Hornitex, a focalização nas linhas de produtos mais rentáveis, o turnaround em França e a relevância dada à eficiência industrial permitiram que as nossas operações na Europa Central registassem um crescimento do EBITDA recorrente para 56 milhões de euros, o que representa uma margem de 9% do Volume de Negócios, comparado com 4,3% no mesmo período de 2006.
Volume de Negócios e margem EBITDA RecorrenteEuropa Central
199
262 279320
303
11,2%
6,9%8,3%
6,7%5,6%
2Q06 3Q06 4Q06 1Q07 2Q07
€ Mn
3.3. Resto do Mundo (Canadá, Brasil, África do Sul) O desempenho no Resto do Mundo reflecte as diversas tendências presentes nos vários mercados em que operamos. O mercado norte-americano de painéis derivados de madeira está a sofrer os efeitos do enfraquecimento verificado no sector da construção e do declínio dos segmentos de mercado do mobiliário «pronto-a-montar» (RTA: ready-to-assemble) e de cozinha, o que tem levado alguns fabricantes a reduzir os níveis de produção. Até ao momento, não ocorreram encerramentos de capacidade e a nova linha da Sonae Indústria no Canadá é a única «nova» capacidade estimada para o futuro próximo (a entrar em operação no 4º trimestre de 2007). No segundo trimestre de 2007 e em comparação com o primeiro, os níveis do preço do aglomerado
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de partículas abrandaram, devido ao fraco clima de mercado, ainda assim mantêm-se cerca de 16% acima dos registados no primeiro semestre de 2006. No primeiro semestre de 2007, o mercado brasileiro registou um bom resultado, reforçado por uma rápida melhoria do ambiente macroeconómico. Comparado com o primeiro semestre de 2006, o mercado de painéis derivados de madeira apresentou um crescimento de quase 18% no primeiro semestre de 2007, sendo que o aglomerado de partículas registou o crescimento mais acentuado. A Sonae Indústria tirou partido do momento favorável do mercado e, seguindo as directrizes estratégicas, deu prioridade aos produtos de valor acrescentado, tais como o aglomerado de partículas e o MDF revestidos a melamina, assim como o MDF fino. A valorização do BRL originou uma redução significativa das exportações, todavia esta situação foi largamente compensada pelo crescimento da procura interna. O sector da construção na África do Sul continuou a crescer, reflectindo uma tendência positiva da obtenção de licenças para novas edificações e para a construção de infraestruturas, o que determinou a manutenção do crescimento das vendas de painéis derivados de madeira e um clima de preços favorável. Em Julho, a Sonae Indústria iniciou a produção na nova linha de aglomerado de partículas na unidade de White River, a qual está a aumentar gradualmente a produção. A construção da nova linha no mesmo local de uma linha em plena produção originou custos industriais adicionais durante o primeiro semestre de 2007. No primeiro semestre de 2007, o Volume de Negócios do Resto do Mundo foi 168 milhões de euros e o EBITDA recorrente 44 milhões de euros, representando uma margem de 26,2% do Volume de Negócios, semelhante à registada no período homólogo do ano anterior.
Volume de Negócios e margem EBITDA RecorrenteResto do Mundo
7686 89
8088
25,5%26,9%32,7%26,8%
31,5%
2Q06 3Q06 4Q06 1Q07 2Q07
€ Mn
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4. Análise Financeira
Tal como referimos em trimestres anteriores, o desempenho da nossa actividade no primeiro semestre de 2007 não é directamente comparável com o do primeiro semestre de 2006, devido aos seguintes efeitos: (i) a aquisição dos activos da Hornitex na Alemanha, os quais foram consolidados nas contas a partir de 1 de Julho de 2006; (ii) a aquisição da fábrica da Darbo em França, consolidada a partir de 30 de Setembro; (iii) o contributo da fábrica de Eiweiler para a parceria a 50% com a Tarkett, que foi formalizada a 29 de Setembro de 2006 e (iv) o incêndio na linha 2 de aglomerado de partículas na fábrica do Canadá.
2T'07 / 2T'07 / % variaçãomilhões de euros 2T'06 1T'07 07/06Volume de negócios consolidado 1.699 375 539 539 44% 0% 774 1.077 39%Outros Proveitos Operacionais 119 25 24 25 1% 6% 37 49 34%EBITDA 234 51 68 87 69% 28% 98 155 58%EBITDA excluindo items não-recorrentes 223 52 69 85 65% 23% 95 154 63% Margem EBITDA % excluindo items não-recorrentes 13,1% 13,7% 12,9% 15,8% 12,2% 14,3%Amortizações e depreciações (108) (24) (29) (29) 19% 1% (50) (57) 16%Resultados Operacionais 120 26 40 57 117% 43% 47 97 105%Encargos Financeiros Líquidos (68) (17) (18) (21) 20% 12% (33) (39) 20%Resultados antes de Impostos 52 10 21 37 286% 71% 15 58 288%Impostos (19) (3) (6) (5) 45% (24%) (7) (11) 52%Resultado Líquido atribuível ao Grupo Sonae Industria 32 6 13 32 391% 136% 9 45 421%
1T'072006 1S'06 1S'07
(milhões euros)
2T'06 2T'07
No primeiro semestre de 2007, o Volume de Negócios consolidado ascendeu a 1.077 milhões de euros, o que representa um aumento de 39% face ao mesmo período de 2006. A nossa base de custos industriais continuou a aumentar no primeiro semestre de 2007, em resultado da pressão constante sobre os preços globais do petróleo e sobre os custos locais da madeira, sendo que esta última afectou, sobretudo, a rentabilidade na Europa Central. O EBITDA Recorrente consolidado foi de 154 milhões de euros, o que representa uma margem EBITDA de 14.3%.
Volume de Negócios e margem EBITDA RecorrenteConsolidado
375431
495539 539
13,7% 13,3% 14,3% 12,9%15,8%
2Q06 3Q06 4Q06 1Q07 2Q07
€ Mn
Devido à conjugação de um nível médio mais elevado do endividamento bruto e da conjuntura de subida das taxas de juro, no primeiro semestre de 2007, os Juros Líquidos aumentaram para 23,5 milhões de euros, o que compara com 16,2 milhões
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de euros, no período homólogo do ano transacto. No primeiro semestre de 2007, os Encargos Financeiros Líquidos foram compostos por:
Milhões de Euros 1S06 1S07 Juros Líquidos (16,2) (23,5) Perdas Cambiais e Custos com Operações de Cobertura de Risco
(4,1) (1,1)
Descontos Financeiros Líquidos (6,5) (10,8) Outros Encargos Financeiros Líquidos (5,8) (3,7)
Encargos Financeiros Líquidos (32,6) (39,1) No primeiro semestre de 2007, os Encargos com Impostos foram de 10,5 milhões de euros, comparados com 6,9 milhões de euros no primeiro trimestre de 2006 e repartem-se entre Impostos Correntes e Impostos Diferidos, a saber:
Milhões de Euros 1S06 1S07 Impostos Correntes 7,2 7,8 Impostos Diferidos (0,3) 2,8
Impostos totais 6,9 10,5 Os Impostos Correntes resultaram principalmente de impostos em Portugal, Brasil, Alemanha e África do Sul. Em resultado da melhoria significativa dos Resultados Operacionais, os Resultados Líquidos Consolidados atribuíveis aos accionistas da Sonae Indústria aumentaram para 45 milhões de euros, o que compara com 9 milhões de euros no semestre homólogo de 2006. No primeiro semestre de 2007, o aumento dos activos fixos foi de 90,7 milhões de euros, o que inclui 40 milhões de euros de investimento na nova linha do Canadá, a maioria a ser recuperada através da apólice do seguro, 18 milhões de euros relativos à continuação da construção da nova linha de aglomerado de partículas na África do Sul e outros investimentos de rotina relacionados com a manutenção e com melhorias industriais nas fábricas. Para além do aumento dos activos fixos, em Maio, adquirimos a maior parte das acções detidas por accionistas minoritários na nossa subsidiária Tafisa, o que representou um investimento de 50 milhões de euros.
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% variaçãomilhões de euros 1S07 / 2006Activos Não Correntes 1.173 1.360 1.496 10%Imobilizações Corpóreas 1.057 1.235 1.321 7%Goodwill 44 51 95 86%Impostos Diferidos Activos 56 60 62 4%Outros Activos Não Correntes 16 15 18 22%Activos Correntes 712 796 741 (7%)Existências 168 214 244 14%Clientes 267 290 374 29%Caixa e Investimentos 180 194 53 (72%)Outros Activos Correntes 98 97 70 (28%)Total do Activo 1.885 2.156 2.237 4%
Capitais Próprios 501 520 566 9%Interesses Minoritários 26 28 24 (15%)Capitais Próprios + Interesses Minoritários 527 548 590 8%
Dívidas a Terceiros 819 943 916 (3%) CP 95 141 155 10% MLP 724 802 761 (5%)Fornecedores 203 259 269 4%Outros Passivos 336 406 461 14%Total do Passivo 1.358 1.608 1.647 2%Total do Passivo, Capitais Próprios e Interesses Minoritários 1.885 2.156 2.237 4%
1S 06 2006 1S07
O fundo de maneio aumentou para 385 milhões de euros no primeiro semestre de 2007, que compara com 252 milhões de euros no final do primeiro semestre de 2006, em resultado do aumento do Volume de Negócios e do fundo de maneio adicional registado no Balanço, com a aquisição da Hornitex e da Darbo. Estamos actualmente a implementar medidas para reduzir o nível de investimento em fundo de maneio e antevemos melhorias no curto prazo. No final do primeiro semestre de 2007, a Dívida Líquida aumentou para 863 milhões de euros, o que compara com 749 milhões de euros no final de 2006. O aumento resulta, em grande parte, da conjugação dos investimentos realizados durante o primeiro semestre de 2007, do aumento líquido do fundo de maneio de 106 milhões de euros e da rentabilidade operacional (EBITDA) de 155 milhões de euros. No final do primeiro semestre de 2007, o Rácio Anualizado Dívida Líquida / EBITDA foi de 2,97x e o rácio de Cobertura de Juros de 6,6x, que comparam, respectivamente, com 3,36x e 6,05x, no final do primeiro semestre de 2006.
5. Perspectivas futuras
O nosso principal objectivo estratégico centra-se no reforço e na consolidação da presença nos nossos principais mercados e no aumento da rentabilidade da base existente de activos. Prevemos a continuação de uma conjuntura global de mercado favorável, exceptuando a desaceleração do sector da construção na América do Norte. O aumento da volatilidade dos mercados de capitais poderá pesar sobre o sentimento
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económico e a confiança dos consumidores, porém, até à data, não se fez sentir na actividade da Sonae Indústria. No terceiro trimestre realizam-se as habituais paragens de produção para manutenção industrial traduzindo-se numa redução sazonal de actividade. É de esperar que o arranque da linha 2 de aglomerado de partículas no Canadá ocorra sob condições de mercado difíceis. Os custos industriais continuarão a ser uma preocupação, dado que não se prevê uma redução dos custos relacionados com a energia e com a madeira. Assim, continuaremos determinados a inovar e a melhorar a eficiência industrial e a utilização de recursos, procurando alcançar melhorias contínuas de rentabilidade.
O Conselho de Administração Maia, 28 de Agosto de 2007 _________________________ Belmiro de Azevedo
_________________________ Álvaro Cuervo
_________________________ Paulo Azevedo
_________________________ Per Knuts
_________________________ Thomas Nystén
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_________________________ Carlos Bianchi de Aguiar
_________________________ Christian Schwarz
_________________________ Rui Correia
_________________________ José Antonio Comesaña
_________________________ Louis Brassard
ACTIVO Notas 30.06.07 31.12.06ACTIVOS NÃO CORRENTES:
Imobilizações corpóreas 3 31,708 36,064Imobilizações incorpóreas 4 22,800 29,019Propriedades de investimento - -Propriedades de investimento em desenvolvimento - -Diferenças de consolidação - -Investimentos em empreendimentos conjuntos - -Investimentos em empresas do grupo e associadas 5 636,882,929 623,323,924Investimentos disponiveis para venda 5 117,922 17,922Impostos diferidos activos 9,247,624 3,047,624Outros activos não correntes 6 926,962,881 988,568,166
Total de activos não correntes 1,573,265,863 1,615,022,719
ACTIVOS CORRENTES:Existências - -Clientes 7 273,208 776,381Outras dívidas de terceiros 7 43,847,685 379,419Estado e outros entes públicos 7 1,256,248 1,134,177Outros activos correntes 8 24,817,406 144,204Investimentos detidos para negociação - -Caixa e equivalentes de caixa 9 44,280,779 97,771,288
Total de activos correntes 114,475,326 100,205,469
Activos não correntes classificados como detidos para venda - -
1,687,741,190 1,715,228,189
CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES MINORITÁRIOS E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO:Capital social 10 700,000,000 700,000,000Acções Próprias - -Prestações Suplementares - -Reservas Legais 1,340,138 59,994Reservas de Reavaliação - -Reservas de Cobertura - -Outras Reservas 271,225,627 246,902,887Resultados Transitados - -Resultado líquido do período 20,021,957 25,602,884
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 992,587,722 972,565,765
PASSIVO:PASSIVO NÃO CORRENTE:
Empréstimos bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo 11 18,750,000 21,875,000Empréstimos obrigacionistas - líquidos da parcela de curto prazo 11 430,802,929 530,273,929Credores por locações financeiras - líquidos da parcela de curto prazo - -Derivados - -Outros empréstimos - -Responsabilidades por pensões 12 200,179 56,427Responsabilidades por opções de acções - -Outros credores não correntes - -Impostos diferidos passivos - -Provisões - -
Total de passivos não correntes 449,753,107 552,205,356
PASSIVO CORRENTE:Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo 11 6,250,000 6,250,000Empréstimos bancários de curto prazo 11 - 60,950,000Empréstimos obrigacionistas - parcela de curto prazo 11 100,000,000 -Credores por locações financeiras - parcela de curto prazo - -Credores por locações financeiras - curto prazo - -Derivados - -Outros empréstimos - -Fornecedores 13 491,020 494,315Outras dívidas a terceiros 14 128,858,817 115,136,053Estado e outros entes públicos 14 83,790 571,764Outros passivos correntes 15 9,716,734 7,054,935Responsabilidades por opções de acções - -Responsabilidades por pensões - -Provisões - -
Total de passivos correntes 245,400,360 190,457,068
Passivos directamente associados a activos não correntes - -classificados como detidos para venda
1,687,741,190 1,715,228,189TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO
Sonae Industria,SGPS,S.A.BALANÇO
(Montantes expressos em EUR)
TOTAL DO ACTIVO
(Montantes expressos em EUR)
Notas 30.06.2007 30.06.2006
Proveitos operacionais:Vendas - -Prestações de serviços 20 1,399,828 1,354,449Variação de valor das propriedades de investimento - -Outros proveitos operacionais 51,653 122,404
Total de proveitos operacionais 1,451,480 1,476,853
Custos operacionaisCusto das vendas - -Variação da produção - -Fornecimentos e serviços externos (1,124,891) (911,761)Custos com o pessoal (1,299,726) (1,081,209)Amortizações e depreciações (14,474) (16,379)Provisões e perdas por imparidade (337,428) -Outros custos operacionais 21 (103,765) (104,283)
Total de custos operacionais (2,880,285) (2,113,632)Resultados operacionais (1,428,804) (636,778)
Resultados financeiros 22 8,795,467 6,075,995Resultados relativos a empresas associadas - -Resultados relativos a investimentos 5,794,697 21,347,470
Resultado antes de impostos 13,161,359 26,786,686
Imposto sobre o rendimento - imposto corrente 24 660,598 (6,335)Imposto sobre o rendimento - imposto diferido 24 6,200,000 -
Resultado depois de impostos 20,021,957 26,780,351
Resultados de operações em descontinuação após impostos
Resultado Liquido do exercício 20,021,957 26,780,351
Sonae Industria,SGPS,S.A.DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS POR NATUREZAS
Reservas de ReservaCapital Acções Prémios de Prestações Reservas Reavaliação de justo Reservas Outras Resultados
Notas Social próprias Emissão Suplementares legais Legais valor de cobertura Reservas Acumulados Resultado líquido Total
Saldo em 1 de Janeiro de 2007 700,000,000 - - - - - - - 246,962,880 (0) 25,602,884 972,565,765
Aplicação do resultado de 2006:Transferência para reserva legal - - - - - - - - 25,602,884 (25,602,884) - -Dividendos distribuídos - - - - - - - - - - -Transferência para resultados transitados - 25,602,884 (25,602,884) -
Aquisição/(Alienação) de acções próprias - - - - - - - - - - - -Aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros
de cobertura, liquído de imposto - - - - - - - - - - - -Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor
dos instrumentos financeiros de cobertura - - - - - - - - - - - -Aumento/(diminuição) do justo valor dos investimentos financeiros
disponíveis para venda - - - - - - - - - - - -Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor
dos investimentos financeiros disponíveis para venda - - - - - - - - - - - -Resultado líquido do período findo a 30 de Junho de 2007 - - - - - - - - - - 20,021,957 20,021,957Outros - - - - 1,340,138 - - - (1,340,138) - - -
Saldo em 30 de Junho de 2007 700,000,000 - - - 1,340,138 - - - 271,225,627 (0) 20,021,957 992,587,722
Saldo em 1 de Janeiro de 2006 700,000,000 - - - - - - - 245,920,750 (157,749) 1,199,879 946,962,880
Aplicação do resultado de 2005:Transferência para reserva legal - - - - 59,994 - - - 982,136 (1,042,130) -Dividendos distribuídos - - - - - - - - - - -Transferência para resultados transitados - 157,749 (157,749) -
Aquisição/(Alienação) de acções próprias - - - - - - - - - - - -Aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros
de cobertura, liquído de imposto - - - - - - - - - - - -Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor
dos instrumentos financeiros de cobertura - - - - - - - - - - - -Aumento/(diminuição) do justo valor dos investimentos financeiros
disponíveis para venda - - - - - - - - - - - -Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor
dos investimentos financeiros disponíveis para venda - - - - - - - - - - - -Resultado líquido do período findo a 30 de Junho de 2006 - - - - - - - - - - 26,780,351 26,780,351Outros - - - - - - - - 0 - 0 0
Saldo em 30 de Junho de 2006 700,000,000 - - - 59,994 - - - 246,902,887 (0) 26,780,351 973,743,231
Reservas
Sonae Industria,SGPS,S.A.DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
(Montantes expressos em EUR)
4. Cap Proprios / IFRS reporting package Junho 2007_SIND,SGPS_apresentação 24-08-2007
SONAE INDÚSTRIA,SGPS,S.A.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
ACTIVIDADES OPERACIONAIS:
Recebimento de Clientes 1,903,019 1,159,970 Pagamentos a fornecedores 1,064,458 1,091,750 Pagamentos ao Pessoal 1,298,332 1,872,425
Fluxo Gerado Pelas Operações -459,771 -1,804,205
Pagamento/recebimento imposto s/rendimento 536,299 781,420 Outros recebim./pagam.rel.à activ.operacional -619,515 -13,823
Fluxo das actividades operacionais [1] -1,615,585 -2,599,447
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros 0 46,085,197 Imobilizações corpóreas 2,275 Imobilizações incorpóreas Juros e proveitos similares 1,922,214 732,330 Dividendos recebidos 5,403,768 7,328,256 20,706,168 67,523,694
Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros 56,147,785 156,753 Imobilizações corpóreas 3,946 6,079 Imobilizações incorpóreas 56,151,731 162,832
Variação de empréstimos concedidos -60,852,929 21,454,024
Fluxo das actividades investimento [2] 12,029,455 45,906,838
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Pagamentos respeitantes a: Juros e custos similares 13,779,218 12,399,110 Dividendos pagos Outros 13,779,218 12,399,110
Variação de empréstimos obtidos -50,125,161 11,424,398
Fluxo das actividades de financiamento [3] -63,904,379 -974,712
Variação de caixa e seus equivalentes -53,490,511 42,332,677
Caixa e seus equivalentes início período 97,771,288 36,421,049Caixa e seus equivalentes no fim do período 44,280,777 78,753,726Variação de caixa e seus equivalentes -53,490,511 42,332,677
Junho de 2007 Junho de 2006
1
SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2007
(Montantes expressos em euros)
1. NOTA INTRODUTÓRIA
A SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A. (“Empresa”) tem a sua sede no Lugar do Espido, Via
Norte, Apartado 1096, 4470-909 Maia, Portugal.
2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação destas demonstrações
financeiras são as seguintes:
2.1. Bases de apresentação
Estas demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com a Norma Internacional
de Contabilidade 34 – Relato Financeiro Intercalar, em vigor em 1 de Janeiro de 2007.
Estas demonstrações financeiras foram preparadas a partir dos livros e registos
contabilísticos da empresa no pressuposto da continuidade das operações.
2.2 Investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas
As partes de capital em empresas do grupo e associadas são registadas ao custo de
aquisição adicionado de eventuais despesas de compra. É feita uma avaliação dos
investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas quando existem indícios de
que o activo possa estar em imparidade, sendo registado como custo as perdas de
imparidade que se demonstrem existir.
2
Os rendimentos resultantes de investimentos financeiros (dividendos recebidos) são
registados na demonstração de resultados do exercício em que é decidida e anunciada a
sua distribuição.
2.3 Imobilizações corpóreas
As imobilizações corpóreas adquiridas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para
IFRS), encontram-se registadas ao seu “deemed cost”, o qual corresponde ao custo de
aquisição, ou custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios contabilísticos
geralmente aceites em Portugal até àquela data, deduzido das amortizações e das perdas
por imparidade acumuladas.
As imobilizações adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de
aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e de perdas de imparidade.
As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, de acordo com o
método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado para
cada grupo de bens.
As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil
estimada:
Anos
Equipamento Básico 15
Equipamento administrativo 4
As despesas com reparação e manutenção de imobilizado são consideradas como custo no
exercício em que ocorrem.
As imobilizações em curso representam imobilizado ainda em fase de construção,
encontrando-se registadas ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de
imparidade. Estas imobilizações são amortizadas a partir do momento em que os activos
subjacentes estejam concluídos ou em estado de uso.
As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate do imobilizado corpóreo são
determinadas como a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na
data de alienação/abate, sendo registadas pelo valor líquido na demonstração de
resultados, como Outros proveitos operacionais ou Outros custos operacionais.
3
2.4 Imobilizações incorpóreas
As imobilizações incorpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das
amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. As imobilizações incorpóreas só
são reconhecidas se for provável que delas advenham benefícios económicos futuros para
a empresa, sejam controláveis por esta e se possam medir razoavelmente o seu valor.
As despesas de desenvolvimento, para as quais a Empresa demonstre capacidade para
completar o seu desenvolvimento e iniciar o seu uso e para as quais seja provável que o
activo criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são capitalizadas. As despesas
de desenvolvimento que não cumpram estes critérios são registadas como custo do
exercício em que são incorridas.
Os custos internos associados à manutenção e ao desenvolvimento de “Software” são
registados como custos na demonstração de resultados quando incorridos, excepto na
situação em que estes custos estejam directamente associados a projectos para os quais
seja provável a geração de benefícios económicos futuros para a empresa. Nestas
situações estes custos são capitalizados como activos incorpóreos.
As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das
quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado o qual
corresponde genericamente a 5 anos.
2.5 Locações
Os contratos de locação, em que a empresa age como locatário, são classificados como (i)
locações financeiras, se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos
e vantagens inerentes à posse, e como (ii) locações operacionais, se através deles não
forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse.
A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da
substância e não da forma do contrato.
Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como
custo na demonstração de resultados numa base linear durante o período do contrato de
locação.
4
2.6. Imparidade dos activos não correntes
É efectuada uma avaliação de imparidade com referência ao final de cada exercício e
sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que
o montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado.
Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia
recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada na demonstração de
resultados na rubrica Provisões e perdas por imparidade.
A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de
venda líquido, é o montante que se obteria com a alienação do activo, numa transacção
entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos directamente
atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros
estimados que são esperados que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação
no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente
ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o activo
pertence.
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada
quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou
diminuíram. Esta análise é efectuada sempre que existam indícios que a perda de
imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por
imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como Outros proveitos
operacionais. Contudo, a reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da
quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por
imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores.
2.7. Encargos financeiros com empréstimos obtidos
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são reconhecidos como
custo de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
2.8. Provisões
As provisões são reconhecidas quando, e somente quando, a sociedade tem uma
obrigação presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado, seja provável que
5
para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação
possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e
são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.
2.9. Instrumentos financeiros
a) Investimentos
Os investimentos classificam-se como segue:
- Investimentos detidos até ao vencimento
- Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados
- Investimentos disponíveis para venda
Os investimentos detidos até ao vencimento são classificados como investimentos
não correntes, excepto se o seu vencimento ocorrer num prazo inferior a 12 meses
da data do balanço, sendo registados nesta rubrica os investimentos com maturidade
definida para os quais a sociedade tem intenção e capacidade de os manter até essa
data.
Os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados são classificados
como investimentos correntes.
Os investimentos disponíveis para venda são classificados como Activos não
correntes.
Todas as compras e vendas destes investimentos são reconhecidas à data da
assinatura dos respectivos contratos de compra e venda, independentemente da data
de liquidação financeira.
Os investimentos são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o
justo valor do preço pago, incluindo despesas de transacção.
Após o reconhecimento inicial, os investimentos mensurados a justo valor através de
resultados e os investimentos disponíveis para venda são reavaliados pelos seus
justos valores por referência ao seu valor de mercado à data do balanço, sem
qualquer dedução relativa a custos da transacção que possam vir a ocorrer até à sua
venda. Os investimentos que não sejam cotados e para os quais não seja possível
6
estimar com fiabilidade o seu justo valor, são mantidos ao custo de aquisição
deduzido de eventuais perdas por imparidade.
Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos
disponíveis para venda são registados no capital próprio, na rubrica de Reserva de
justo valor incluída na rubrica Reservas e resultados transitados até o investimento
ser vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, ou até que o justo valor do
investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma
perda por imparidade, momento em que o ganho ou perda acumulada é registado(a)
na demonstração de resultados.
Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos
mensurados ao justo valor através de resultados são registados (as) na
demonstração de resultados do período.
b) Dívidas de terceiros
As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais
perdas por imparidade, reconhecidas na rubrica de Perdas por imparidade em contas
a receber, por forma a que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido.
c) Classificação de capital próprio ou passivo
Os passivos financeiros e os instrumentos de capital próprio são classificados de
acordo com a substância contratual independentemente da forma legal que
assumem.
d) Empréstimos
Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de
despesas com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros são
calculados de acordo com a taxa de juro efectiva e contabilizados na demonstração
de resultados de acordo com o princípio de especialização dos exercícios, conforme
política definida na nota 2.13. A parcela do juro efectivo relativa a comissões com a
7
emissão de empréstimos é adicionada ao valor contabilístico do empréstimo caso
não sejam liquidados durante o período.
e) Fornecedores
As dívidas a fornecedores são registadas pelo seu valor nominal.
f) Caixa e equivalentes de caixa
Os montantes incluídos na rubrica de caixa e equivalentes de caixa correspondem
aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de
tesouraria, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente
mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e equivalentes
de caixa compreende também os descobertos bancários incluídos na rubrica de
Empréstimos, no balanço.
2.10. Responsabilidades por pensões
Conforme mencionado na Nota 12, a empresa tem constituído um contrato seguro para os
trabalhadores que à data da reforma aos 65 anos seja pago o correspondente a 24 meses
do seu salário actual à data. Estão abrangidos neste contrato todos os trabalhadores
contratados até 31/12/94.
É um Plano de Benefícios Definidos que tem a forma de contrato seguro celebrado com a
Fidelidade.
2.11. Activos e passivos contingentes
Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo os
mesmos divulgados no anexo (Nota 17), a menos que a possibilidade de uma saída de
fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objecto
de divulgação.
8
Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras mas
divulgados no anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro.
2.12. Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis
da sociedade de acordo com as regras fiscais, quando existem situações relevantes, a
tributação diferida.
Em 2007 entrou para o Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades, a
empresa participada Agloma –Soc.Ind. de Madeiras Aglomeradas,S.A. estando ainda
incluídas as seguintes empresas participadas: Euroresinas – Indústrias Químicas,S.A,
Sonae Indústria de Revestimentos,S.A., Ecociclo – Energia e Ambiente, S.A., Maiequipa –
Gestão Florestal,S.A, Resoflex – Mobiliário e Equipamento de Gestão,S.A., Movelpartes –
Componentes para a Industria de Mobiliário,S.A e Sonae Serviços de Gestão,S.A.
Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade do balanço
e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos
de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os impostos
diferidos activos e passivos são calculados e anualmente avaliados às taxas de tributação
em vigor ou anunciadas para estarem em vigor à data expectável da reversão das
diferenças temporárias.
Os impostos diferidos activos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas
razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em
que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias
dedutíveis no período da sua reversão. No final de cada período é efectuada uma revisão
desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a
sua utilização futura.
Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do período, excepto se
resultarem de valores registados directamente em capital próprio, situação em que o
imposto diferido é também registado na mesma rubrica.
9
2.13. Rédito e especialização dos exercícios
Os proveitos decorrentes da prestação de serviços são reconhecidos na demonstração de
resultados à data do balanço.
Os dividendos são reconhecidos como proveitos no período em que são atribuídos aos
sócios ou accionistas.
Os custos e proveitos são contabilizados no período a que dizem respeito,
independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os custos e proveitos cujo
valor real não seja conhecido são estimados.
Nas rubricas de Outros activos correntes e Outros passivos correntes, são registados os
custos e os proveitos imputáveis ao período corrente e cujas despesas e receitas apenas
ocorrerão em períodos futuros, bem como as despesas e as receitas que já ocorreram, mas
que respeitam a períodos futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um desses
períodos, pelo valor que lhes corresponde.
2.14. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira
As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as
taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças,
pagamentos ou à data do balanço, dessas mesmas transacções, são registadas como
proveitos e custos na demonstração de resultados do período, excepto as relativas a
valores não monetários cuja variação de justo valor seja registada directamente em capital
próprio.
2.15. Eventos subsequentes
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre
condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras.
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que
10
ocorram após a data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações financeiras, se
materiais.
3. Imobilizações corpóreas
Durante o período findo em 30 de Junho de 2007 e a 31 de Dezembro de 2006, o
movimento ocorrido no valor das imobilizações corpóreas, bem como nas respectivas
amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:
Terrenos e Edifícios
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Equipamento administrativo
Ferramentas e utensílios
Taras e Vasilhames
Outras imobilizações
corpóreas
Imobilizações em curso
Adianamentos a Fornecedores de
ImobilizadoTotal
Activo bruto:
Saldo inicial - 38.299 - 126.461 - - - - - 164.759
Aquisições - - - - - - - 3.899 - 3.899
Alienações - - - - - - - - - -
Abates - - - - - - - - - -
Transferências - 1.359 - 2.540 - - - (3.899) - -
Custos financeiros capitalizados - - - - - - - - -
Saldo final - 39.658 - 129.001 - - - - - 168.658
Amortizações e perdas de
imparidade acumuladas
Saldo inicial - 14.326 - 114.370 - - - - - 128.695
Amortização do exercício - 4.863 - 3.392 - - - - - 8.255
Perdas de imparidade do exercício - - - - - - - - - -
Alienações - - - - - - - - - -
Transferências - - - - - - - - - -
Abates - - - - - - - -
Saldo final - 19.189 - 117.762 - - - - - 136.950
Valor líquido - 20.469 - 11.239 - - - - - 31.708
Terrenos e Edifícios
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Equipamento administrativo
Ferramentas e utensílios
Taras e Vasilhames
Outras imobilizações
corpóreas
Imobilizações em curso
Adianamentos a Fornecedores de
ImobilizadoTotal
Activo bruto:
Saldo inicial - 29.923 - 130.459 - - - - - 160.382
Aquisições - - - - - - - 10.256 - 10.256
Alienações - - - (3.998) - - - (1.880) - (5.878)
Abates - - - - - - - - - -
Transferências - 8.376 - - - - - (8.376) - -
Custos financeiros capitalizados - - - - - - - - - -
Saldo final - 38.299 - 126.461 - - - - - 164.759
Amortizações e perdas de
imparidade acumuladas
Saldo inicial - 5.928 - 107.355 - - - - - 113.282
Amortização do exercício - 8.398 - 11.013 - - - - - 19.411
Perdas de imparidade do exercício - - - - - - - - - -
Alienações - - - (3.998) - - - - - (3.998)
Transferências - - - - - - - - - -
Abates - - - - - - - - - -
Saldo final - 14.326 - 114.370 - - - - - 128.695
Valor líquido - 23.973 - 12.091 - - - - - 36.064
30.06.07
31.12.06
11
4. Imobilizações incorpóreas
Durante o período findo em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, o movimento
ocorrido no valor das imobilizações incorpóreas, bem como nas respectivas amortizações e
perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:
Despesas de desenvolvimento
Propriedade industrial e Outros
DireitosSoftware Trespasses
Outras Imobilizações Incorpóreas
Imobilizado em curso Total
Activo Bruto:
Saldo inicial 62.187 - - - - - 62.187
Aquisições - - - - - - -
Alienações - - - - - - -
Abates - - - - - - -
Transferências - - - - - - -
Saldo final 62.187 - - - - - 62.187
Amortizações e perdas de
imparidade acumuladas:
Saldo inicial 33.168 - - - - - 33.168
Amortização do exercício 6.219 - - - - - 6.219
Perdas de imparidade do exercício - - - - - - -
Alienações - - - - - - -
Abates - - - - - - -
Transferências - - - - - - -
Saldo final 39.387 - - - - - 39.387
Valor líquido 22.800 - - - - - 22.800
Despesas de desenvolvimento
Propriedade industrial e Outros
DireitosSoftware Trespasses
Outras Imobilizações Incorpóreas
Imobilizado em curso Total
Activo Bruto:
Saldo inicial 62.187 - - - - - 62.187
Aquisições - - - - - - -
Alienações - - - - - - -
Abates - - - - - - -
Transferências - - - - - - -
Saldo final 62.187 - - - - - 62.187
Amortizações e perdas de
imparidade acumuladas:
Saldo inicial 20.730 - - - - - 20.730
Amortização do exercício 12.438 - - - - - 12.438
Perdas de imparidade do exercício - - - - - - -
Alienações - - - - - - -
Abates - - - - - - -
Transferências - - - - - - -
Saldo final 33.168 - - - - - 33.168
Valor líquido 29.019 - - - - - 29.019
30.06.07
31.12.06
12
5. Investimentos
Em 30 de Junho de 2007e em 31 de Dezembro de 2006 esta rubrica pode ser decomposta
como segue:
O valor registado em “alienações durante o período” diz respeito:
Liquidação e dissolução da Sonae Espanha no montante de 9.976 €.
O valor registado em “Outros” diz respeito à redução de Capital nas seguintes empresas:
Agloma – Soc.Ind.de Madeira Aglomerada, S.A. reduziu o seu capital, sendo o montante
imputável à Sonae Industria SGPS de 4.981.690 acções pelo seu valor nominal (5 euros
por acção) no montante de 24.908.450 euros;
Sonae Industria – Produção e Comercialização de Derivados de Madeira, S.A. reduziu o
seu capita, sendo o montante imputável à Sonae Industria SGPS de 168.660 acções, ao
seu valor nominal (5 euros por acção) no montante de 843.300 euros;
Não Correntes Correntes Não Correntes Correntes
Investimentos em Empresas do GrupoSaldo no Inicio periodo 634.824.394 754.797.511Aquisições durante o período 56.047.785 156.753Alienações durante o período (9.976) (120.129.870)Outros (42.478.805)
Saldo no fim do período 648.383.398 634.824.394
Perdas por imparidade acumuladas (11.500.469) (11.500.469)
636.882.929 623.323.925
Investimentos disponiveis para vendaJusto Valor no inicio do periodo 17.922 17.922Aquisições durante o período 100.000 -Alienações durante o período - -Aumento/(diminuição) no justo valor - -Outros -
Justo valor no fim do período 117.922 17.922
637.000.851 623.341.847
30.06.07 31.12.06
13
Siaf Imobiliária, S.A. reduziu o seu capital, sendo o montante imputável à Sonae Industria
SGPS de 998 acções, ao seu valor nominal de (5 euros por acção) no montante de 4.990
euros;
Sonae Industria de Revestimentos ,S.A. reduziu o seu capital, sendo o montante imputável
à Sonae Industria SGPS de 3.364.413 acções, ao seu valor nominal de (5 euros por acção)
no montante de 16.822.065 euros.
O valor registado em “aumentos durante o período” diz respeito :
Cobertura de prejuízos na Ipaper - Industria de Papeis Impregnados,S.A., realizada em
Junho de 2007 através de entradas facultativas de dinheiro.;
Compra à Agloma Investimentos,S.A de 130.000 acções da sociedade Imoplamac – Gestão
de Imóveis,S.A. pelo montante de 6.000.000 euros.
Foi exercida a opção de compra de 5.100 acções da Ipaper – Indústria de Papeis
Impregnados,S.A. pelo montante de 24.900 euros
Aquisição na Bolsa de Valores de Madrid de 32.482.393 acções da Tafisa – Tableros de
Fibras,S.A. pelo montante de 50.022.885 euros.
Subscrição de 20.000 unidades de participação da INEGI ao custo unitário de cinco euros.
Em 30 de Junho de 2007, a Sociedade detinha as seguintes participações em empresas do
Grupo e Associadas: % Custo de Capitais Resultados
Sociedade Participação Aquisição Próprios Liquidos
Jun-07 Jun-07
Euroresinas - Industrias Quimicas, S.A. 100,00% 5.204.481 6.563.648 368.315
Ipaper . Produção de Papeis Impregnados,S.A. 100,00% 634.044 -366.847 86.218
Maiequipa - Gestão Florestal,S.A. 100,00% 3.438.885 824.251 74.503
Movelpartes - Componentes para Industria do Mobiliário,S.A. 100,00% 4.437.198 5.661.706 89.037
Resoflex - Mobiliário e Equipamento de Gestão,S.A. 100,00% 3.742.915 1.930.905 -81.172
Sonae Industria de Revestimentos,S.A. 99,98% 21.726.867 12.452.067 580.143
Imoplamac - Gestão de Imóveis,S.A. 100,00% 6.000.000 5.062.639 268.669
Sonae Industria Brasil 100,00% 490.252 255.824 -350
Sonae Serviços de Gestão,S.A. 100,00% 2.000.000 3.249.141 201.907
Sonaegest 20,00% 159.615 1.508.777 111.538
Taiber 0,02% 25.142 5.159.769 -4.745.239
Tafisa - Tableros de Fibras,S.A. 98,42% 564.960.546 194.462.052 -2.084.006
Ecociclo - Gestão Ambiental,S.A. 100,00% 631.267 1.211.199 215.733
Somit Imobiliária,S.A. 0,02% 5.000 58.516.353 5.210.145
Sonae Industria - Produção e Comercialização de Derivados de Madeira,S.A. 2,81% 3.025.625 72.276.268 11.927.172
Siaf Energia, S.A. 0,20% 5.000 7.051.974 348.987
Siaf Imobiliária,S.A. 0,02% 10 7.310.217 573.006
Agloma - Soc.Ind.Madeira Aglomerada,S.A. 100,00% 31.896.550 22.809.588 682.866
14
Estimou-se que o montante pelo qual o valor das participaçõe financeiras da Agloma,
Resoflex e Sonae Industria Brasil se encontravam registadas eram superiores à sua quantia
recuperável, pelo que foram reconhecidas no exercício anterior perdas por imparidade,
registadas na rubrica Investimentos em Empresas do Grupo e Associadas .
6. Outros activos não correntes
O detalhe dos outros activos não correntes em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de
2006, é o seguinte:
30.06.07 31.12.06
Empréstimos concedidos a empresas do grupo (Nota 19) 926 962 881 988 969 071Outros Empréstimos Concedidos 0 0Estado e Outros entes Públicos 0 0Outros Activos não Correntes 0 0
926 962 881 988 969 071Perdas de Imparidade Acumuladas (Nota 16) 0 400 905
926 962 881 988 568 166
Os empréstimos concedidos a empresas do Grupo têm vencimento de médio e longo prazo
e no final do período venciam juros à taxa de 5,057%.
7. Clientes , Outras dívidas de terceiros e Estado e Outros entes públicos
Em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006 a rubrica Clientes tinha a seguinte composição:
30.06.07 31.12.06
Clientes, conta corrente 273 208 776 381Clientes, títulos a receber 0 0Clientes de cobrança duvidosa 0 0
Perdas de imparidade acumuladas em clientes 0 0 273 208 776 381
15
Em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, as rubricas Outras dívidas de
terceiros e Estado e Outros entes públicos tinham a seguinte composição:
30.06.07 31.12.06
Estado e outros entes públicosImposto sobre o rendimento 1 023 348 960 725Imposto sobre o valor acrescentado 232 900 173 452Contribuições para a segurança social Outros
1 256 248 1 134 177
Outros devedores 43.847.685 379.419
8. Outros activos correntes
O detalhe dos outros activos correntes em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de
2006, é o seguinte:
30.06.07 31.12.06
Acréscimos de Proveitos 24 805 209 137 696Custos Diferidos 12 196 6 507
24 817 406 144 204Perdas de Imparidade Acumuladas 0 0
24 817 406 144 204
O saldo da rubrica “Outros activos correntes” incui essencialmente juros vencidos por
liquidar relativos a suprimentos concedidos a empresas participadas.
16
9. Caixa e equivalentes de caixa
Em 30 de Junho de 2007 e em 31 de Dezembro de 2006 o detalhe de caixa e equivalentes
de caixa era o seguinte:
30.06.07 31.12.06
Numerário 1 244 957Depósitos bancários 403 801 61 318 245Aplicações de tesouraria 43 875 734 36 452 086Caixa e equivalentes de caixa no balanço 44 280 779 97 771 288Descobertos bancários 0 0
Caixa e equivalentes de caixa na demonstração de fluxos de caixa 44 280 779 97 771 288
A rubrica de caixa e equivalentes de caixa compreende os valores de caixa, depósitos
imediatamente mobilizáveis, aplicações de tesouraria e depósitos a prazo com vencimento
a menos de três meses, e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante.
A rubrica “Aplicações de tesouraria” é decomposta pela constituição junto de uma instituição
bancária de uma aplicação no montante de 600.000 euros com vencimento a 17 de Julho
de 2007, pelo montante de 15.760.513 euros referente Cash Reserve relativo ao processo
de Securitização do grupo com vencimento a 6 de Julho de 2007 e pela constituição de
várias operações financeiras com empresas do grupo no montante de 27.515.221 euros.
10. Capital social
Em 30 de Junho de 2007, o capital social, integralmente subscrito e realizado, está
representado por 140 000 000 de acções ordinárias, ao portador e escriturais, com o valor
nominal de 5 euros .
As seguintes pessoas colectivas detêm mais de 20% do capital subscrito em 30 de Junho
de 2007:
Entidade %
Efanor Investimentos, SGPS, S. A. 31,9
17
11. Empréstimos
Em 30 de Junho de 2007 e em 31 de Dezembro de 2006 os empréstimos tinham o seguinte
detalhe:
Os empréstimos são reembolsáveis nos seguintes anos:
Em 30 de Junho de 2007, os empréstimos contraídos resumem-se como segue:
a) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2004, emitido em 15 de Outubro de 2004, no
valor de 80 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 5
anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e serão
pagos semestralmente nos dias 15 de Abril e 15 de Outubro de cada ano;
b) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2013, emitido em 31 de Março de 2005,
no valor de 55 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo
de 8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e
serão pagos semestralmente nos dias 31 de Março e 30 de Setembro de cada ano;
30.06.07 31.12.06
2007 3 125 000 67 200 000
2008 106 250 000 106 250 000
2009 86 250 000 86 250 000
2010 156 250 000 156 250 000
Após 2010 208 125 000 208 125 000
560 000 000 624 075 000
Correntes Não correntes Correntes Não correntes Correntes Não correntes Correntes Não correntes
Empréstimos bancários 6 250 000 18 750 000 6 250 000 18 750 000 6 250 000 21 875 000 6 250 000 21 875 000Empréstimos obrigacionistas 100 000 000 430 802 929 535 000 000 530 273 929 535 000 000Credores por locações financeiras Outros empréstimos 60 950 000 60 950 000 Descobertos bancários Instrumentos derivados de cobertura (Nota
Endividamento bruto 106 250 000 449 552 929 6 250 000 553 750 000 67 200 000 552 148 929 67 200 000 556 875 000
Investimentos Caixa e equiv. caixa no balanço 44 280 779 44 280 779 97 771 288 97 771 288
Endividamento líquido 61 969 221 449 552 929 - 38 030 779 553 750 000 - 30 571 288 552 148 929 - 30 571 288 556 875 000
Endividamento líquido total
Valor Nominal
30.06.07
Custo amortizado
526 303 712
Valor Nominal
31.12.06
511 522 150 515 719 221 521 577 641
Custo amortizado
18
c) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2008, emitido em 27 de Abril de 2005,
no valor de 100 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo
de 3 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 100 bps e
serão pagos semestralmente nos dias 27 de Abril e 27 de Outubro de cada ano;
d) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2010, emitido em 27 de Abril de 2005,
no valor de 150 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo
de 5 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 110 bps e
serão pagos semestralmente nos dias 27 de Abril e 27 de Outubro de cada ano;
e) Durante o primeiro semestre de 2005 foi transferido para a Sonae Indústria, S. G. P. S.,
S. A. um contrato de financiamento celebrado em 2001 pela Sonae, S. G. P. S., S. A. com o
Banco Europeu de Investimentos, no valor de 50 000 000 euros. Este empréstimo vence
juros trimestrais, indexados à taxa de mercado, e será reembolsado em 16 prestações
consecutivas. À data de 30 de Junho de 2007 o valor do empréstimo totalizava 25.000.000
euros.
f) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2006/2014, emitido em 28 de Março de 2006,
no valor de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo
de 8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e
serão pagos semestralmente nos dias 28 de Março e 28 de Setembro de cada ano;
g) Em 25 de Janeiro de 2006 foi celebrado um contrato entre a Sonae Indústria, SGPS, S.A.
e um conjunto de instituições bancárias para emissão de papel comercial até ao montante
nominal máximo de 100.000.000 O prazo deste programa vence-se a 27 de Janeiro de
2016.Em 30 de Junho de 2007 não se registava qualquer saldo.Os juros são calculados à
taxa Euribor referente ao prazo de emissão.
h) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2006/2013, emitido em 3 de Julho de 2006,
no valor de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo
de 7 anos. A Sonae Indústria tem a opção de reembolsar parcialmente ou na sua totalidade
(por redução ao valor nominal das Obrigações) a partir de Julho de 2011.Os juros são
calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 86 bps e serão pagos
semestralmente nos dias 03 de Janeiro e 3 de Julho de cada ano;
i) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2006/2014 (2º emissão), emitido em 2 de
Agosto de 2006, no valor de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no
final do prazo de 8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida
19
de 80 bps e serão pagos semestralmente nos dias 2 de Fevereiro e 2 de Agosto de cada
ano;
12. Responsabilidades por pensões
A Sonae Industria – Produção e Comercialização de Derivados de Madeira,S.A, tem
constituído um contrato seguro para os trabalhadores que à data da reforma aos 65 anos
é pago o correspondente a 24 meses do seu salário actual à data. Estão abrangidos
neste contrato todos os trabalhadores contratados até 31/12/94. Estão incluídos nesta
apólice os colaboradores da Sonae Indústria,SGPS,S.A.
É um Plano de Benefícios Definido que tem a forma de contrato de seguro celebrado com
uma companhia de seguros portuguesa.
De acordo com os estudos actuariais realizados pela entidade gestora do fundo em 31 de
Dezembro de 2006, o valor das responsabilidades por serviços passados com
crescimento salarial é de 309.452 euros. O valor do contrato de seguro referido acima é
de 109.274 euros, tendo a empresa constituída uma provisão no montante de 200.178
euros.
Os pressupostos actuariais foram os seguintes:
Taxa de Crescimento de Pensões:0% Taxa de Rendimento projectado: 6% Taxa de Crescimento salarial esperada: 3% Taxa Técnica actuarial : 4% Tábua de Mortalidade: TV 88/90 13. Fornecedores
Em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006 esta rubrica respeitava a valores a
pagar resultantes de aquisições decorrentes do curso normal das actividades da
sociedade.
20
14. Outras dívidas a terceiros e Estado e Outros entes públicos
Em 30 de Junho de 2007 e em 31 de Dezembro de 2006 estas rubricas tinham a seguinte
composição:
30.06.07 31.12.06
Estado e outros entes públicosImposto sobre o rendimento 51 506 545 251Imposto sobre o valor acrescentado Contribuições para a segurança social 32 268 26 463Outros 15 50
83 790 571 764
Outras dívidas a terceiros Empréstimos obtidos de empresas do Grupo (No 128 844 011 114 894 000 Fornecedores de imobilizado 47 Outros credores 14 805 242 006
128.858.817 115.136.053 15. Outros passivos correntes
Em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006 esta rubrica tinha a seguinte
composição:
30.06.07 31.12.06
Custos a pagarSeguros a liquidar 240 4 913Férias a pagar no exercício 198 331Férias a pagar no exercício seguinte 104 117 235 673Sub.Natal a pagar no exercício 41 530Prémios a pagar no exercício seguinte 162 526 430 590Juros a liquidar 9 148 102 6 377 259Estimativa f.serviços 61 888 6 500
9 716 734 7 054 935
21
16. Provisões e perdas de imparidade acumuladas
O movimento ocorrido nas provisões e nas perdas por imparidade acumuladas durante o
exercício findo em 30 de Junho de 2007 foi o seguinte:
Rubricas Saldo inicial Aumento Diminuições Fusões (Nota 2.1) Reversões Saldo final
Perdas de imparidade acumuladas em investimentos (Nota 5) 11 500 469 0 0 0 0 11 500 469Perdas de imparidade acumuladas em outros activos não correntes (Nota 6) 400 905 0 400 905 0 0 0
11 901 374 0 400 905 0 0 11 500 469
As perdas por imparidade são deduzidas ao valor do correspondente activo.
17. Activos e passivos contingentes
30.06.07 31.12.06
Garantias Prestadas: por processos fiscais em curso 197.690 357.258 por processos judiciais em curso Outras - Siempelkamp 1.250.000 1.250.000Garantias prestadas por conta de empréstimos obtidos Abn - Glunz 2.276.832 2.276.832 Abn - Isoroy 363.000 252.823 Bei - Isoroy 28.237.238 28.243.745 Bei - Glunz 89.250.000 89.250.000
121.574.760 121.630.658 A empresa efectuou juntamente com as suas filiais, Isoroy e Glunz contratos de
financiamento junto do Banco Europeu de Investimento e do ABN para os quais foram
prestadas garantias bancárias pelo montante em dívida.
18. Locações operacionais
Durante o primeiro semestre de 2007 foi reconhecido como custo do exercício o montante
de 57.185 euros relativo a rendas a titulo de contratos de locação operacional. Para o
mesmo período de 2006 foi reconhecido como custo do exercício o montante de 30.417
euros.
22
Adicionalmente, à data de balanço a sociedade detinha contratos irrevogáveis de locação
operacional, cujas rendas vencem como se segue:
30.06.07 30.06.06Vencíveis em 2006 28.448Vencíveis em 2007 67.494 47.925Vencíveis em 2008 118.287 34.638Vencíveis em 2009 94.898 14.750Vencíveis em 2010 73.530Vencíveis em 2011 23.539Vencíveis em 2012Vencíveis após 2012
377.748 125.761
19. Partes relacionadas
As transacções efectuadas com entidades relacionadas durante o primeiro semestre de
2007 e o primeiro semestre de 2006 podem ser detalhados como se segue:
Transacções
30.06.07 30.06.06 30.06.07 30.06.06 30.06.07 30.06.06 30.06.07 30.06.06
Empresa-mãe e relacionadas 1 399 828 1 354 449 134 627 367 221 24 594 082 16 358 783 2 321 506 1 964 090 - Agloma 818 921 921 041 747 985 - Agloma Investimentos 62 301 - Ecociclo 4 122 5 169 45 881 47 360 - Euroresinas 4 300 7 200 639 882 412 611 - Glunz 298 540 276 639 - Implamac 1 636 1 842 11 292 61 390 - SInd-pcdm 174 965 214 345 56 192 39 215 739 929 101 417 532 - Isoroy 217 439 226 694 - Ipaper 4 091 4 605 75 707 - Maiequipa 1 636 2 036 29 078 25 066 - Movelpartes 1 731 2 757 26 581 11 496 - Resoflex 1 364 4 649 20 247 10 740 - Siaf Imobiliária 1 636 1 842 327 335 193 006 - Siaf Energia 1 000 1 159 126 552 107 154 311 - Sonae Industria Revestimentos 10 708 5 315 3 236 104 902 321 503 317 217 - Socelpac 502 230 - Somit 818 921 - Somit Imobiliária 818 921 618 148 180 002 - Sonae Uk 102 762 77 773 4 682 188 895 - Spanboard 16 750 - Sonae Serviços de Gestão 3 927 2 062 27 501 22 294 193 24 038 881 - Sonae Tafisa Benelux 4 051 - Tafisa Canadá 199 272 166 222 - Tafisa Espanha 188 996 237 928 43 016 47 - Tafisa South Africa 179 248 92 064 575 - Tavapan 583 - Taiber 22 875 663 15 664 980
Vendas e Compras e Prestações de Serviços Serviços Recebidos Juros auferidos Juros Suportados
23
Os saldos com entidades relacionadas a 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006
podem ser detalhados como se segue:
Saldos
30.06.07 31.12.06 30.06.07 31.12.06 30.06.07 31.12.06 30.06.07 31.12.06
Empresa-mãe e relacionadas 273 208 776 382 159 759 212 892 128 844 011 114 894 000 926 962 881 988 969 071 - Agloma 165 186 46 766 810 47 951 000 - Agloma Investimentos 8 535 057 - Ecociclo 825 1 043 299 892 312 486 - Euroresinas 825 14 302 20 283 717 20 934 190 - Sonae Espanha 400 905 - Glunz 49 759 158 736 - Implamac 330 371 - SInd-pcdm 34 712 109 615 21 353 18 000 000 18 031 073 - Isoroy 36 240 137 508 - Ipaper 825 1 940 100 000 - Maiequipa 330 411 831 617 846 406 - Movelpartes 330 2 698 1 630 000 1 403 000 - Resoflex 929 1 147 000 918 000 - Sc - Consultadoria 2 702 - Siaf Imobiliária 330 743 17 097 000 16 658 000 - Siaf Energia 199 234 272 000 4 000 000 4 006 905 - Sonae Industria Revestimentos 2 294 4 879 1 186 1 260 17 011 596 16 708 000 - Socelpac - Somit 165 186 - Somit Imobiliária 165 186 34 850 548 30 067 000 - Solinca 2 523 49 284 - Sonae ,sgps 65 674 90 647 - Sonae Uk 17 127 49 156 4 675 3 155 - Spanboard 2 792 4 220 - Sonae Serviços de Gestão 792 416 5 546 4 496 1 534 000 1 189 000 - Tafisa Benelux 675 - Tafisa Canadá 66 424 113 002 - Tafisa Espanha 31 497 112 645 42 564 140 - Tafisa South Africa 29 875 53 011 483 - Taiber 603 883 547 654 944 337 106 - Tradema 10 621 - Tavapan 97 - Novis 1 271 491 - Optimus 3 711 2 182 - Box Lines 3 442 - MDS 109 - Praedium III 3 014 - MCH 5 019 - Equador 28 994 23 909
Contas a receber Contas a pagar EmpréstimosObtidos Concedidos
20. Prestações de Serviços
As prestações de serviços em 30 de Junho de 2007 e em 30 de Junho de 2006 foram como
se seguem:
Prestação de Serviços 30.06.07 30.06.06
Serviço comunicação interna 149.878 175.560
Serviço consolidação e controlo de gestão 8.422 56.862
Serviço juridico legal 69.664 82.896
Serviço administração 676.712 627.414
Serviços de engenharia 236.763 136.475
Serviços diversos 258.389 275.242
TOTAL 1.399.828 1.354.449
24
21. Outros custos operacionais
30.06.07 30.06.06
Impostos 60.662 55.910Outros 43.104 48.373
103.765 104.283
22. Resultados financeiros
30.06.07 30.06.06
Custos e perdas:
Juros suportados 16 766 664 10 184 167Diferenças de câmbio desfavoráveis 505 2 891Outros 312 397 311 113Resultados financeiros 8 795 467 6 075 995
17 079 566 10 498 171
Proveitos e ganhos:
Juros obtidos 25 874 778 16 571 451Diferenças de câmbio favoráveis 254 2 715
25.875.032 16.574.166
23. Ganhos relativos a Investimentos
A sociedade recebeu dividendos no montante de 5.403.768 euros das seguintes empresas:
Agloma – Soc.Ind.Madeira Aglomerada,S.A. 1.068.190 €
Sonae Industria de Revestimentos,S.A. 784.404 €
Sonae Industria – Produção e Comercialização Derivados Madeira,S.A. 323.488 €
Imoplamac – Gestão de Imóveis,S.A. 1.465.724 €
Maiequipa – Gestão Florestal,S.A. 115.908 €
Euroresinas – Industrias Químicas,S.A. 1.646.054 €
Adicionalmente a sociedade registou um ganho pela liquidação da Sonae Espanha SA no
montante de 390.929 euros .
25
24. Impostos sobre rendimento
Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos períodos findos em 30 de Junho de
2007 e 2006 são detalhados como segue:
O montante registado em imposto corrente diz essencialmente respeito à poupança fiscal
no montante de 678.614 euros resultante da constituição do Perímetro de Regime Especial
de Tributação.
Foi registado um activo por imposto diferido sobre prejuízos fiscais no montante de
6.200.000 euros, em resultado das perspectivas de ocorrência de resultados Tributáveis no
futuro.
25. Resultados por acção
Os resultados por acção do exercício, excluindo o efeito das operações em descontinuação,
foram calculados tendo em consideração os seguintes montantes:
30.06.07 30.06.06
Imposto corrente 660.598 (6.335)Imposto diferido 6.200.000 -
6.860.598 (6.335)
30.06.07 30.06.06
Resultados
Resultados para efeito de cálculo do resultado líquido por acção básico(resultado líquido do período) 20 021 957 26 780 351
Efeito das acções potenciais Juro das obrigações convertíveis (líquido de imposto)
Resultados para efeito do cálculo do resultado líquido por acção diluído 20 021 957 26 780 351
Número de acções
Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado líquido por acção básico 140 000 000 140 000 000
Efeito das acções potenciais decorrentes das obrigações convertíveis
Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultadolíquido por acção diluído 140 000 000 140 000 000
Custo por acção 0,142 0,191
26
Durante o primeiro semestre de 2007 não se registaram resultados referentes a operações
em descontinuação.
26. Aprovação das demonstrações financeiras
As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração
em 28 de Agosto de 2007
Dando cumprimento ao disposto na alínea b) do n.º 1 do art.º 9.º do Regulamento da CMVM n.º 04/2004, declaramos ter recebido a seguinte informação:
Saldo em 30.06.2007
Data Quantidade Valor Md. € Quantidade Valor Md. € Quantidade
Belmiro Mendes de Azevedo Efanor Investimentos, SGPS, SA (1) 49,999,997 Sonae Indústria, SGPS, SA 1,010
Duarte Paulo Teixeira de Azevedo Efanor Investimentos, SGPS, SA (1) 1 Imparfin, SGPS, SA (5) 150,000 Migracom,SGPS, SA (6) 49,996 Sonae Indústria, SGPS, SA 223 Venda 29.05.2007 39,949 9.8
Carlos Bianchi de Aguiar Sonae Indústria, SGPS, SA 720
Rui Manuel Gonçalves CorreiaSonae Indústria, SGPS, SA 5,000Tableros de Fibras, SA 0Venda 18.05.2007 100 1.54
Agostinho Conceição GuedesSonae Indústria, SGPS, SA 2,520
Saldo em 30.06.2007
Quantidade Valor Md. € Quantidade Valor Md. € Quantidade(1) Efanor Investimentos, SGPS, SASonae Indústria, SGPS, SA 44,674,706Pareuro, BV (2) 20,000Sonae,SGPS, SA (3) 658,804,410
(2) Pareuro, BVSonae, SGPS, SA 400,000,000Sonae Indústria, SGPS, SA 27,118,645
(3) Sonae, SGPS, SASonae Capital-SGPS, SA (4) 391,046,000
(4) Sonae Capital-SGPS, SASonae Indústria, SGPS, SA 9,521,815
(5) Imparfin, SGPS, SASonae, SGPS, SA 4,105,273Sonae Indústria, SGPS, SA 278,324
(6) Migracom, SGPS, SA Sonae, SGPS, SA 740,992 Compra 22.05.2007 593,616 2.03 Compra 01.06.2007 147,376 2.17 Sonae Indústria, SGPS, SA 39,949 Compra 20.05.2007 39,949 9.8
INFORMAÇÃO DOS ORGÃOS SOCIAIS
Aquisições Alienações
Aquisições Alienações
Accionista Nº de acções % Direitos de voto % Direitos de Voto
Efanor Investimentos, SGPS, S.A. 44,674,706 31.9105% 31.9105%Pareuro, BV 27,118,645 19.3705% 19.3705%Sonae Capital, SGPS, SA 9,521,815 6.8013% 6.8013%Maria Margarida CarvalhaisTeixeira de Azevedo 1,010 0.0007% 0.0007%Nuno Miguel Teixeira de Azevedo 969 0.0007% 0.0007%Duarte Paulo Teixeira de Azevedo 40,172 0.0286% 0.0286%Maria Claudia Teixeira de Azevedo 23,186 0.0165% 0.0165%
Total de Imputação 81,380,503 58.1288% 58.1288%
PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS
Cumprimento do disposto no Artº 9º, nº 1, alínea e) do Regulamento da CMVM nº 04/2004
ACTIVO Notas 30.06.07 31.12.06
ACTIVOS NÃO CORRENTES:Imobilizações corpóreas 11 1 321 047 819 1 234 559 373Diferenças de consolidação 9, 14 94 934 805 51 105 176Imobilizações incorpóreas 12 3 366 549 510 166Propriedades de investimento 13 8 340 360 8 410 688Investimentos em associadas e empresas excluídas da consolidação 10 3 427 792 2 985 727Investimentos disponíveis para venda 10 1 599 694 1 409 864Activos por impostos diferidos 15 62 246 106 60 007 308Outros activos não correntes 16 1 111 314 1 284 956
Total de activos não correntes 1 496 074 439 1 360 273 258
ACTIVOS CORRENTES:Existências 17 243 967 518 213 971 609Clientes 18 373 648 679 290 208 628Outras dívidas de terceiros 19 14 752 246 23 056 810Estado e outros entes públicos 21 21 781 578 18 785 614Outros activos correntes 20 34 476 375 55 603 220Investimentos 10 4 769 781Caixa e equivalentes de caixa 22 52 606 147 189 289 129
Total de activos correntes 741 232 543 795 684 791
TOTAL DO ACTIVO 2 237 306 982 2 155 958 049
CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES MINORITÁRIOS E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO:Capital social 23 700 000 000 700 000 000Reservas Legais 1 340 138 59 994Reservas e resultados transitados - 179 961 108 - 212 328 870Resultado líquido do exercício atribuível aos accionistas da empresa-mãe 44 917 057 32 311 969
Total do capital próprio atribuível aos Accionistas da Empresa-Mãe 566 296 087 520 043 093Interesses Minoritários 24 23 989 584 28 100 792
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 590 285 671 548 143 885
PASSIVO:PASSIVOS NÃO CORRENTES:Empréstimos bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo 25 145 585 268 134 085 215Empréstimos obrigacionistas não convertíveis - líquidos da parcela de curto prazo 25 430 802 929 530 273 929Credores por locações financeiras - líquidos da parcela de curto prazo 25 53 395 594 41 897 417Outros empréstimos 25 131 333 404 95 856 073Responsabilidades por benefícios de aposentação 28 24 990 755 24 984 515Outros passivos não correntes 27 122 004 941 111 284 832Passivos por impostos diferidos 15 69 096 172 57 635 679Provisões 31 39 672 415 35 380 272
Total de passivos não correntes 1 016 881 478 1 031 397 932
PASSIVOS CORRENTES:Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo 25 35 611 689 39 959 384Empréstimos bancários de curto prazo 25 16 739 711 97 996 052Parcela de curto prazo dos empréstimos obrigacionistas não convertíveis de longo prazo 25 100 000 000 Parcela de curto prazo dos credores por locações financeiras de longo prazo 25 2 527 888 2 483 759Outros empréstimos 25 403 969 411 087Fornecedores 269 293 553 258 824 535Estado e outros entes públicos 29 31 741 955 27 741 983Outros passivos correntes 30 167 376 834 141 969 877Provisões 31 6 444 234 7 029 555
Total de passivos correntes 630 139 833 576 416 232
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 2 237 306 982 2 155 958 049
O Conselho de Administração
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas
IFRS
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 30 DE JUNHO DE 2007 E 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Montantes expressos em euros)
Notas 30.06.07 30.06.06
Proveitos operacionais:Vendas 37 1 072 079 471 770 950 005Prestações de serviços 37 5 399 573 2 624 929Diferenças de consolidação negativas 9 259 694 Outros proveitos operacionais 34 49 233 544 38 135 545
Total de proveitos operacionais 1 126 972 282 811 710 479
Custos operacionaisCusto das vendas 549 585 876 381 077 200Variação da produção - 3 822 521 870 443Fornecimentos e serviços externos 268 818 317 209 432 492Custos com o pessoal 142 514 393 105 303 082Amortizações e depreciações 11, 12 57 380 936 49 541 041Provisões e perdas por imparidade 10, 11, 31 6 543 770 5 232 675Outros custos operacionais 35 8 957 359 12 987 057
Total de custos operacionais 1 029 978 130 764 443 990Resultados operacionais 96 994 152 47 266 489
Proveitos financeiros 36 30 116 251 15 792 700Custos financeiros 36 69 229 879 48 361 179Resultados relativos a empresas associadas 156 205 192 391Resultados relativos a investimentos 81 075 71 956
Resultado antes de impostos 58 117 804 14 962 357
Imposto sobre o rendimento 37 10 548 132 6 928 516Resultado depois de impostos 47 569 672 8 033 841
Resultados de operações em descontinuação após impostos- -
Resultado consolidado do exercício 47 569 672 8 033 841Atribuível a:
Accionistas da Empresa-Mãe 44 917 057 8 627 569Interesses Minoritários 2 652 615 - 593 728
Resultados por acçãoExcluindo operações em descontinuação
Básico 38 0.3208 0.0616Diluído 38 0.3208 0.0616
Das operações em descontinuaçãoBásico 38 - -Diluído 38 - -
O Conselho de Administração
IFRS
(Montantes expressos em euros)
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas.
DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE RESULTADOS POR NATUREZAS
PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2007 E 2006
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
Reservas e Interesses Total doCapital Resultados Resultado Minoritários Capital Próprio
Notas Social Transitados Liquído Total
Saldo em 1 de Janeiro de 2006 700 000 000 - 252 848 817 36 383 591 483 534 774 44 960 793 528 495 567Aplicação do resultado consolidado de 2005:
Transferência para reserva legal e resultados transitados 36 383 591 - 36 383 591 Variação nas reservas de conversão monetária - 7 376 528 - 7 376 528 - 939 522 - 8 316 050Aquisições e alienações de partes de capital - 1 651 522 - 1 651 522Resultado consolidado líquido do período
findo em 30 de Junho de 2006 8 627 569 8 627 569 - 593 728 8 033 841Outros 16 421 999 16 421 999 - 16 001 268 420 731
Saldo em 30 de Junho de 2006 700 000 000 - 207 419 755 8 627 569 501 207 814 25 774 753 526 982 567
Saldo em 1 de Janeiro de 2007 700 000 000 -212 268 876 32 311 969 520 043 093 28 100 792 548 143 885Aplicação do resultado consolidado de 2006:
Transferência para reserva legal e resultados transitados 32 311 969 -32 311 969 Variação nas reservas de conversão monetária 5 619 985 5 619 985 1 962 223 7 582 208Aquisição de partes de capital -6 597 724 -6 597 724Resultado consolidado líquido do período
findo em 30 de Junho 2007 44 917 057 44 917 057 2 652 615 47 569 672Outros -4 284 048 -4 284 048 -2 128 322 -6 412 370
Saldo em 30 de Junho de 2007 700 000 000 - 178 620 970 44 917 057 566 296 087 23 989 584 590 285 671
O Conselho de Administração
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas.
Atribuível aos Accionistas da Empresa-Mãe
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2007 E 2006
(Montantes expressos em euros)
ACTIVIDADES OPERACIONAIS: Notas 30.06.07 30.06.06 Fluxos das actividades operacionais (1) 59 064 778 52 486 322
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros 27 901 190 33 650 360Imobilizações corpóreas e incorpóreas 3 428 862 266 865Outros 3 756 017 4 897 662
35 086 069 38 814 887Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros 86 587 023 49 346 238Imobilizações corpóreas e incorpóreas 84 705 753 39 425 987Empréstimos concedidos 284 333 747
171 293 060 89 105 972 Fluxos das actividades de investimento (2) - 136 206 991 - 50 291 085
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:Recebimentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos 35 211 469 104 378 923Outros 20 296 527
55 507 996 104 378 923Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos 100 049 960 33 120 635Juros e custos similares 24 660 251 20 495 990Amortização de contratos de locação financeira 1 804 177 2 061 446
126 514 388 55 678 071 Fluxos das actividades de financiamento (3) - 71 006 392 48 700 852
Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) - 148 148 605 50 896 089Efeito das diferenças de câmbio - 72 967 3 905 854Caixa e seus equivalentes no início do período 22 188 716 342 116 475 852Caixa e seus equivalentes no fim do período 22 40 640 704 163 466 087
O Conselho de Administração
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas.
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS FLUXOS DE CAIXA
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2007 E 2006 (Montantes expressos em euros)
1
SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
PARA O PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2007
(Montantes expressos em euros)
1. NOTA INTRODUTÓRIA
A SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA tem a sua sede no Lugar do Espido, Via Norte, Apartado
1096, 4470-909 Maia, Portugal, sendo a empresa-mãe de um universo de empresas
conforme indicado nas Notas 5 a 7 (“Grupo Sonae Indústria”). Os negócios do Grupo e as
áreas de actuação encontram-se descritos na Nota 39.
2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação destas demonstrações
financeiras consolidadas são as seguintes:
2.1. Bases de apresentação
Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com a Norma
Internacional de Contabilidade 34 – Relato Financeiro Intercalar, em vigor em 1 de Janeiro
de 2007.
Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas a partir dos livros e
registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Nota 5) no pressuposto da
continuidade das operações e tomando por base o custo histórico, excepto para os
instrumentos financeiros que se encontram registados ao justo valor (Notas 2.12).
2.2. Princípios de consolidação
São os seguintes os métodos de consolidação adoptados pelo Grupo:
2
a) Investimentos financeiros em empresas do Grupo
As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha, directa ou
indirectamente, mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas
ou detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais (definição
de controlo utilizada pelo Grupo), foram incluídas nestas demonstrações financeiras
consolidadas, pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado
líquido destas empresas correspondente à participação de terceiros nas mesmas, são
apresentados separadamente no balanço consolidado e na demonstração de resultados
consolidada, respectivamente, na rubrica Interesses minoritários. As empresas incluídas
nas demonstrações financeiras encontram-se detalhadas na Nota 5.
Quando os prejuízos atribuíveis aos minoritários excedem o interesse minoritário no
capital próprio da filial, o Grupo absorve esse excesso e quaisquer prejuízos adicionais,
excepto quando os minoritários tenham a obrigação e sejam capazes de cobrir esses
prejuízos. Se a filial subsequentemente reportar lucros, o Grupo apropria todos os lucros
até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidos pelo Grupo tenha sido recuperada.
Os activos e passivos de cada filial são identificados ao seu justo valor na data de
aquisição. Qualquer excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e
passivos líquidos adquiridos é reconhecido como diferença de consolidação positiva
(Notas 2.2.d) e 14). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor de
activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como
proveito do período após reconfirmação do justo valor atribuído. Os interesses de
accionistas minoritários são apresentados pela respectiva proporção do justo valor dos
activos e passivos identificados.
Os resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante o período estão incluídos nas
demonstrações de resultados desde a data da sua aquisição ou até à data da sua
venda.
Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras
das filiais para adequar as suas políticas contabilísticas às usadas pelo Grupo. As
transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são
eliminados no processo de consolidação.
b) Investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente
As participações financeiras em empresas controladas conjuntamente (empresas que o
Grupo controla em conjunto com entidades terceiras, sendo o controlo conjunto
3
estabelecido contratualmente ou por acordo parassocial) foram valorizadas nestas
demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação proporcional,
desde a data em que o controlo conjunto é adquirido ou constituído. De acordo com este
método os activos, passivos, proveitos e custos destas empresas foram integrados, nas
demonstrações financeiras consolidadas anexas, rubrica a rubrica na proporção do
controlo atribuível ao Grupo.
O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis
da associada na data de aquisição é reconhecido como diferença de consolidação (Nota
2.2.d)). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e
passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um proveito do
período.
As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas são eliminados,
na proporção do controlo atribuível ao Grupo.
As empresas conjuntamente controladas encontram-se detalhadas na Nota 6.
c) Investimentos financeiros em empresas associadas
Os investimentos financeiros em empresas associadas (empresas onde o Grupo exerce
uma influência significativa, através da participação nas decisões financeiras e
operacionais da empresa, mas não detém quer o controlo quer o controlo conjunto das
mesmas - geralmente investimentos representando entre 20% e 50% do capital de uma
empresa) são registados pelo método da equivalência patrimonial.
De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são
registadas pelo seu custo de aquisição ajustado pelo valor correspondente à
participação do Grupo nas variações dos capitais próprios (incluindo o resultado líquido)
das associadas, por contrapartida de ganhos ou perdas do período, e pelos dividendos
recebidos.
As diferenças entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos
identificáveis da associada na data de aquisição, se positivas são reconhecidas como
diferenças de consolidação positivas (Nota 2.2.d)). Se essas diferenças forem negativas
são registadas como proveito do período na rubrica resultados relativos a empresas
associadas.
4
É feita uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que
o activo possa estar em imparidade, sendo registadas como custo as perdas por
imparidade que se demonstrem existir. Quando as perdas por imparidade reconhecidas
em períodos anteriores deixam de existir, são objecto de reversão.
Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor
pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é relatado por valor nulo,
excepto quando o Grupo tenha assumido compromissos para com a associada.
Os ganhos não realizados com associadas são eliminados proporcionalmente ao
interesse do Grupo na associada por contrapartida do investimento nessa mesma
associada. As perdas não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até ao
ponto em que a perda não evidencie que o activo transferido esteja em situação de
imparidade.
Os investimentos financeiros em empresas associadas encontram-se detalhados na
Nota 7.
d) Diferenças de consolidação
As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo e
associadas e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data
da sua aquisição, se positivas, foram registadas na rubrica Diferenças de consolidação
(Nota 14). As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em filiais
sedeadas no estrangeiro e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas
filiais à data da sua aquisição, encontram-se registadas na moeda funcional dessas
filiais, sendo convertidas para a moeda de relato do Grupo (euro) à taxa de câmbio em
vigor na data de balanço. As diferenças cambiais geradas nessa conversão são
registadas na rubrica Reserva de conversão cambial incluída em Reservas e resultados
transitados.
O valor das diferenças de consolidação não é amortizado, sendo testado anualmente
para verificar se existem perdas por imparidade. As perdas por imparidade das
diferenças de consolidação constatadas no período são registadas na demonstração de
resultados do período, na rubrica provisões e perdas por imparidade.
As perdas por imparidade relativas a diferenças de consolidação não podem ser
revertidas.
5
As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo e
empresas associadas e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas
empresas à data da sua aquisição, se negativas foram reconhecidas como proveito na
data de aquisição, após reconfirmação do justo valor dos activos e passivos
identificáveis.
e) Conversão de demonstrações financeiras de entidades estrangeiras
Os activos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são
convertidos para euros utilizando as taxas de câmbio à data do balanço e os custos e
proveitos bem como os fluxos de caixa são convertidos para euros utilizando a taxa de
câmbio média verificada no período. A diferença cambial resultante gerada após 1 de
Janeiro de 2004, é registada no capital próprio na rubrica de Reserva de conversão
cambial incluída na rubrica Reservas e resultados transitados. As diferenças cambiais
geradas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para IFRS) foram anuladas por
contrapartida de resultados transitados.
O valor das diferenças de consolidação e ajustamentos de justo valor resultantes da
aquisição de entidades estrangeiras são tratados como activos e passivos dessa
entidade e transpostos para euros de acordo com a taxa de câmbio em vigor no final do
período.
Sempre que uma entidade estrangeira é alienada, a diferença cambial acumulada é
reconhecida na demonstração de resultados como um ganho ou perda na alienação.
As cotações utilizadas na conversão para euros das contas das filiais e empresas
associadas estrangeiras foram as seguintes:
Final do Média do Final do Média doexercício exercício exercício exercício
Libra inglesa 0.6740 0.6745 0.6715 0.6816Real brasileiro 2.6024 2.7170 2.8118 2.7279Rand sul-africano 9.5529 9.5265 9.2123 8.4381Dólar canadiano 1.4245 1.5066 1.5281 1.4227Dólar americano 1.3505 1.3287 1.3170 1.2544Franco suiço 1.6553 1.6316 1.6069 1.5727Zloty polaco 3.7678 3.8435 3.8310 3.8942
30.06.2007 31.12.2006
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2.3. Imobilizações corpóreas
As imobilizações corpóreas adquiridas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para
IFRS), encontram-se registadas ao seu “deemed cost”, o qual corresponde ao custo de
aquisição, ou custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios contabilísticos
geralmente aceites em Portugal até àquela data, deduzido das amortizações e das perdas
por imparidade acumuladas.
As imobilizações adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de
aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas.
As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das
quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo
de bens.
As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil
estimada:
Anos
Edifícios e outras construções 50
Equipamento básico 15
Equipamento de transporte 5
Ferramentas e utensílios 4
Equipamento administrativo 10
Outras imobilizações corpóreas 5
As despesas com reparação e manutenção de imobilizado são consideradas como custo no
período em que ocorrem.
As imobilizações em curso representam imobilizado ainda em fase de construção,
encontrando-se registadas ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de
imparidade. Estas imobilizações são amortizadas a partir do momento em que os activos
subjacentes estejam concluídos ou em estado de uso.
2.4. Imobilizações incorpóreas
As imobilizações incorpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das
amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. As imobilizações incorpóreas só
são reconhecidas se for provável que delas advenham benefícios económicos futuros para
o Grupo, sejam controláveis pelo Grupo e se possa medir razoavelmente o seu valor.
7
As despesas de investigação incorridas com novos conhecimentos técnicos são
reconhecidas na demonstração de resultados quando incorridas.
As despesas de desenvolvimento, para as quais o Grupo demonstre capacidade para
completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização e/ou uso e para as quais
seja provável que o activo criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são
capitalizadas. As despesas de desenvolvimento que não cumpram estes critérios são
registadas como custo do período em que são incorridas.
Os custos internos associados à manutenção e ao desenvolvimento de “Software” são
registados como custos na demonstração de resultados quando incorridos, excepto na
situação em que estes custos estejam directamente associados a projectos para os quais
seja provável a geração de benefícios económicos futuros para o Grupo. Nestas situações
estes custos são capitalizados como activos incorpóreos.
As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das
quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado o qual
corresponde genericamente a 5 anos.
Nos casos de marcas e patentes sem vida útil definida, não são calculadas amortizações,
sendo o seu valor objecto de testes de imparidade numa base anual.
2.5. Locações
Os contratos de locação, em que o Grupo age como locatário, são classificados como (i)
locações financeiras, se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos
e vantagens inerentes à posse, e como (ii) locações operacionais, se através deles não
forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse.
A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da
substância e não da forma do contrato.
Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as
correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro,
reconhecendo o imobilizado corpóreo, as amortizações acumuladas correspondentes e as
dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro contratual.
Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as amortizações do imobilizado
corpóreo são reconhecidos como custos na demonstração de resultados do período a que
respeitam.
8
Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como
custo na demonstração de resultados numa base linear durante o período do contrato de
locação.
2.6. Propriedades de Investimento
As propriedades de investimento encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido
das amortizações e das perdas de imparidade acumuladas. São constituídas,
essencialmente, por terrenos e edifícios de operações descontinuadas em relação aos
quais o Grupo celebrou contratos de arrendamento com entidades terceiras.
2.7. Subsídios governamentais ou de outras entidades públicas
Os subsídios governamentais são reconhecidos de acordo com o seu justo valor quando
existe uma garantia razoável que irão ser recebidos e que a Empresa irá cumprir com as
condições exigidas para a sua concessão.
Os subsídios à exploração, nomeadamente para formação de colaboradores, são
reconhecidos na demonstração de resultados de acordo com os custos incorridos.
Os subsídios ao investimento, relacionados com a aquisição de imobilizado, são incluídos
na rubrica Outros passivos não correntes e são creditados na demonstração de resultados
em quotas constantes durante o período estimado de vida útil dos activos adquiridos.
2.8. Imparidade dos activos não correntes, excepto Diferenças de consolidação
É efectuada uma avaliação de imparidade à data de cada balanço e sempre que seja
identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiciem que o montante pelo
qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado.
Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia
recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada na demonstração de
resultados na rubrica Provisões e perdas por imparidade.
A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de
venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo, numa transacção
entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos directamente
atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros
9
estimados que são esperados que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação
no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente
ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o activo
pertence.
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada
quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou
diminuíram. Esta análise é efectuada sempre que existam indícios que a perda de
imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por
imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como Outros proveitos
operacionais. Contudo, a reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da
quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por
imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores.
2.9. Encargos financeiros com empréstimos obtidos
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente
reconhecidos como custo de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
Os encargos financeiros de empréstimos obtidos, directamente relacionados com a
aquisição, construção ou produção de activos fixos, são capitalizados, fazendo parte do
custo do activo. A capitalização destes encargos começa após o início da preparação das
actividades de construção ou desenvolvimento do activo e é interrompida quando o activo
se encontra pronto a ser utilizado ou quando o projecto se encontra suspenso. Quaisquer
proveitos financeiros gerados por empréstimos obtidos, directamente relacionados com um
investimento específico, são deduzidos aos encargos financeiros elegíveis para
capitalização.
2.10. Existências
As mercadorias e matérias-primas encontram-se registadas ao custo de aquisição ou ao
valor realizável líquido, dos dois o mais baixo, utilizando-se o custo médio como método de
custeio.
Os produtos acabados e semi-acabados, os subprodutos e trabalhos em curso
encontram-se valorizados ao custo médio ponderado de produção ou ao valor realizável
líquido, dos dois o mais baixo. O custo de produção inclui o custo das matérias-primas
10
incorporadas, mão-de-obra e gastos gerais de fabrico (considerando as amortizações dos
equipamentos produtivos calculadas em função de níveis normais de utilização).
O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos custos para
completar a produção e dos custos de comercialização.
As diferenças entre o custo e o respectivo valor de realização das existências, no caso de
este ser inferior ao custo, são registadas como custos operacionais nas rubricas de Custo
das vendas ou Variação de produção, consoante respeitem a existências de mercadorias e
matérias-primas ou a existências de produtos acabados e semi-acabados, subprodutos e
trabalhos em curso, respectivamente.
2.11. Provisões
As provisões são reconhecidas quando, e somente quando, o Grupo tem uma obrigação
presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado, seja provável que para a
resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa
ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são
ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.
As provisões para custos de reestruturação são reconhecidas pelo Grupo sempre que
exista um plano formal e detalhado de reestruturação e que o mesmo tenha sido
comunicado às partes envolvidas.
2.12. Instrumentos financeiros
a) Investimentos
Os investimentos classificam-se como segue:
- Investimentos detidos até ao vencimento
- Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados
- Investimentos disponíveis para venda
Os investimentos detidos até ao vencimento são classificados como investimentos
não correntes, excepto se o seu vencimento ocorrer num prazo inferior a 12 meses
da data do balanço, sendo registados nesta rubrica os investimentos com maturidade
definida para os quais o Grupo tem intenção e capacidade de os manter até essa
data.
11
Os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados são classificados
como investimentos correntes.
Os investimentos disponíveis para venda são classificados como activos não
correntes.
Todas as compras e vendas destes investimentos são reconhecidas à data da
assinatura dos respectivos contratos de compra e venda, independentemente da data
de liquidação financeira.
Os investimentos são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o
justo valor do preço pago, incluindo despesas de transacção.
Após o reconhecimento inicial, os investimentos mensurados a justo valor através de
resultados e os investimentos disponíveis para venda são reavaliados pelos seus
justos valores por referência ao seu valor de mercado à data do balanço, sem
qualquer dedução relativa a custos da transacção que possam vir a ocorrer até à sua
venda. Os investimentos que não sejam cotados e para os quais não seja possível
estimar com fiabilidade o seu justo valor, são mantidos ao custo de aquisição
deduzido de eventuais perdas por imparidade.
Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos
disponíveis para venda são registados no capital próprio, na rubrica de Reserva de
justo valor incluída na rubrica Reservas e resultados transitados até o investimento
ser vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, ou até que o justo valor do
investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma
perda por imparidade, momento em que o ganho ou perda acumulada é registado(a)
na demonstração de resultados.
Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos
mensurados ao justo valor através de resultados são registados(as) na demonstração
de resultados do período.
Os investimentos detidos até ao vencimento são registados ao custo capitalizado
através da taxa de juro efectiva, líquido de amortizações de capital e juros recebidos.
b) Dívidas de terceiros
As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais
perdas por imparidade, reconhecidas na rubrica de Perdas por imparidade em contas
a receber, por forma a que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido.
12
c) Classificação de capital próprio ou passivo
Os passivos financeiros e os instrumentos de capital próprio são classificados de
acordo com a substância contratual independentemente da forma legal que
assumem.
d) Empréstimos
Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de
despesas com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros são
calculados de acordo com a taxa de juro efectiva e contabilizados na demonstração
de resultados de acordo com o princípio de especialização dos exercícios, conforme
política definida na Nota 2.9. A parcela do juro efectivo relativa a comissões com a
emissão de empréstimos é adicionada ao valor contabilístico do empréstimo caso
não sejam liquidados durante o período.
e) Fornecedores
As dívidas a fornecedores são registadas pelo seu valor nominal.
f) Instrumentos derivados
O Grupo utiliza instrumentos derivados na gestão dos seus riscos financeiros como
forma de garantir a cobertura desses riscos, não sendo utilizados instrumentos
derivados com o objectivo de negociação.
Os instrumentos derivados utilizados pelo Grupo definidos como instrumentos de
cobertura de fluxos de caixa respeitam fundamentalmente a instrumentos de
cobertura de taxa de juros e de taxa de câmbio de empréstimos obtidos. Os
indexantes, as convenções de cálculo, as datas de refixação das taxas de juro e os
planos de reembolso dos instrumentos de cobertura de taxa de juro e taxa de câmbio
são materialmente idênticos às condições estabelecidas para os empréstimos
subjacentes contratados, pelo que configuram relações perfeitas de cobertura. As
ineficiências eventualmente existentes são registadas na Demonstração de
resultados.
Os critérios utilizados pelo Grupo para classificar os instrumentos derivados como
instrumentos de cobertura de fluxos de caixa são os seguintes:
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- Espera-se que a cobertura seja altamente eficaz ao conseguir a compensação de
alterações nos fluxos de caixa atribuíveis ao risco coberto;
- A eficácia da cobertura pode ser fiavelmente mensurada;
- Existe adequada documentação sobre a transacção a ser coberta no início da
cobertura;
- A transacção objecto de cobertura é altamente provável.
Os instrumentos derivados utilizados, quando classificados como instrumentos de
cobertura de fluxos de caixa, são inicialmente registados pelo seu custo, se algum, e
subsequentemente reavaliados ao seu justo valor. As alterações de justo valor destes
instrumentos são reconhecidas em capitais próprios, na rubrica Reservas de
cobertura incluída na rubrica Reservas e resultados transitados, sendo transferidas
para resultados no mesmo período em que o instrumento objecto de cobertura afecta
resultados. Quanto aos instrumentos derivados que a empresa opte por não aplicar
“hedge accounting”, as variações de justo valor afectam diariamente e de forma
imediata a demonstração de resultados.
A contabilização de cobertura de instrumentos derivados é descontinuada quando o
instrumento se vence ou é vendido. Nas situações em que o instrumento derivado
deixe de ser qualificado como instrumento de cobertura, as diferenças de justo valor
acumuladas e diferidas em capital próprio na rubrica Reservas de cobertura incluída
em Reservas e resultados transitados são transferidas para resultados do período, ou
adicionadas ao valor contabilístico do activo a que as transacções objecto de
cobertura deram origem, e as reavaliações subsequentes são registadas
directamente nas rubricas da demonstração de resultados.
Nos casos em que os instrumentos derivados, embora contratados com o objectivo
específico de cobertura dos riscos financeiros inerentes ao negócio
(fundamentalmente, “forwards” de taxas de câmbio para cobertura de importações
futuras), não se enquadram nos requisitos definidos na Norma Internacional de
Contabilidade 39 para classificação como instrumentos de cobertura, as variações do
justo valor afectam directamente a demonstração de resultados.
Quando existam derivados embutidos em outros instrumentos financeiros ou outros
contratos, os mesmos são tratados como derivados separados nas situações em que
os riscos e características não estejam intimamente relacionados com os contratos e
nas situações em que os contratos não sejam apresentados pelo seu justo valor com
os ganhos ou perdas não realizadas registadas na demonstração de resultados.
Em situações específicas, o Grupo pode proceder à contratação de derivados de taxa
de juro com o objectivo de realizar coberturas de justo valor. Nestas situações, os
14
derivados serão registados pelo seu justo valor através da demonstração de
resultados. Nas situações em que o instrumento objecto de cobertura não seja
mensurado ao justo valor (nomeadamente, empréstimos que estejam mensurados ao
custo amortizado), a parcela eficaz de cobertura será ajustada no valor contabilístico
do instrumento coberto, através da demonstração de resultados.
g) Instrumentos de capital próprio
Os instrumentos de capital próprio evidenciam um interesse residual nos activos do
Grupo após dedução dos passivos e são registados pelo valor recebido, líquido de
custos suportados com a sua emissão.
h) Acções próprias
As acções próprias são contabilizadas pelo seu valor de aquisição como um
abatimento ao capital próprio. Os ganhos ou perdas inerentes à alienação das acções
próprias são registadas em Outras reservas incluída em Reservas e resultados
transitados.
i) Caixa e equivalentes de caixa
Os montantes incluídos na rubrica de caixa e equivalentes de caixa correspondem
aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de
tesouraria, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente
mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e equivalentes
de caixa compreende também os descobertos bancários incluídos na rubrica de
Empréstimos, no balanço.
2.13. Benefícios de aposentação
Conforme mencionado na Nota 28 o Grupo assumiu, através de algumas filiais, o
compromisso de conceder aos seus empregados prestações pecuniárias durante o período
de aposentação dos mesmos, a título de complementos de pensões de reforma,
comparticipação em despesas de saúde e outras prestações determinadas pela legislação
vigente nos vários países onde o Grupo se encontra presente, os quais configuram planos
de benefícios definidos.
15
A fim de estimar as suas responsabilidades pelo pagamento das referidas prestações, o
Grupo segue o procedimento de obter anualmente cálculos actuariais das
responsabilidades determinados de acordo com o “Projected Unit Credit Method”. Os
ganhos e perdas actuariais que excedam 10% do maior entre o valor presente das
responsabilidades totais e o justo valor dos activos do fundo constituído, são reconhecidos
na demonstração de resultados em quotas constantes durante o período médio
remanescente de vida dos participantes.
Os custos por benefícios de aposentação são reconhecidos imediatamente nas situações
em que os benefícios se encontram a ser pagos, caso contrário são reconhecidos em
quotas constantes durante o período médio estimado até à data em que os direitos dos
colaboradores se vencem (geralmente na data de reforma caso estejam ao serviço do
Grupo).
As responsabilidades por benefícios de aposentação reconhecidas à data de balanço
representam o valor presente das obrigações por planos definidos ajustado de ganhos ou
perdas actuariais e/ou de responsabilidades por serviços passados não reconhecidas
reduzido do justo valor dos activos líquidos dos fundos constituídos.
2.14. Activos e passivos contingentes
Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras
consolidadas, sendo os mesmos divulgados no anexo, a menos que a possibilidade de uma
saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não
são objecto de divulgação.
Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas
mas divulgados no anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro.
2.15. Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento do período é calculado com base nos resultados tributáveis
das empresas incluídas na consolidação e considera a tributação diferida.
O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis das
empresas incluídas na consolidação de acordo com as regras fiscais em vigor no local da
sede de cada empresa do Grupo, considerando o resultado e a taxa anual efectiva de
imposto estimada.
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Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade do balanço
e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos
de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os impostos
diferidos activos e passivos são calculados e anualmente avaliados às taxas de tributação
em vigor ou anunciadas para estarem em vigor à data expectável da reversão das
diferenças temporárias.
Os impostos diferidos activos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas
razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em
que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias
dedutíveis no período da sua reversão. No final de cada exercício é efectuada uma revisão
desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a
sua utilização futura.
Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do período, excepto se
resultarem de valores registados directamente em capital próprio, situação em que o
imposto diferido é também registado na mesma rubrica.
2.16. Rédito e especialização dos exercícios
Os proveitos decorrentes de vendas são reconhecidos na demonstração de resultados
consolidada quando os riscos e benefícios inerentes à posse dos activos são transferidos
para o comprador e o montante dos proveitos possa ser razoavelmente quantificado. As
vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros custos inerentes à sua
concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber.
Os proveitos decorrentes da prestação de serviços são reconhecidos na demonstração de
resultados consolidada com referência à respectiva fase de acabamento à data do balanço.
Os dividendos são reconhecidos como proveitos no período em que são atribuídos aos
sócios ou accionistas.
Os custos e proveitos são contabilizados no período a que dizem respeito,
independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os custos e proveitos cujo
valor real não seja conhecido são estimados.
Nas rubricas de Outros activos correntes e Outros passivos correntes, são registados os
custos e os proveitos imputáveis ao período corrente e cujas despesas e receitas apenas
ocorrerão em períodos futuros, bem como as despesas e as receitas que já ocorreram, mas
17
que respeitam a períodos futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um desses
períodos, pelo valor que lhes corresponde.
2.17. Mais-valias e menos-valias
As mais-valias e as menos-valias resultantes da alienação ou abate de imobilizações
corpóreas e incorpóreas e de investimentos, são apresentadas na demonstração de
resultados pelo valor correspondente à diferença entre o preço de venda e o valor líquido
contabilístico na data de alienação ou abate, nas rubricas de Outros proveitos operacionais
e Outros custos operacionais.
2.18. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira
As transacções são registadas nas demonstrações financeiras individuais das filiais na
moeda funcional da filial, utilizando as taxas em vigor na data da transacção.
Todos os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira nas
demonstrações financeiras individuais das filiais são convertidos para a moeda funcional de
cada filial, utilizando as taxas de câmbio vigentes à data do balanço de cada período.
Activos e passivos não monetários denominados em moeda estrangeira e registados ao
justo valor são convertidos para a moeda funcional de cada filial, utilizando para o efeito a
taxa de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado.
As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as
taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças,
pagamentos ou à data do balanço, dessas mesmas transacções, são registadas como
proveitos e custos na demonstração consolidada de resultados do período, excepto as
relativas a valores não monetários cuja variação de justo valor seja registada directamente
em capital próprio.
Quando pretende diminuir a exposição ao risco de taxa de câmbio o Grupo contrata
instrumentos financeiros derivados de cobertura (Nota 2.12.f)).
2.19. Eventos subsequentes
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre
condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras
consolidadas. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre
18
condições que ocorram após a data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações
financeiras consolidadas, se materiais.
2.20. Informação por segmentos
Em cada período são identificados os segmentos geográficos e segmentos de negócio
aplicáveis ao Grupo.
A informação relativa ao rédito ao nível dos segmentos de negócio identificados é incluída
na Nota 39.
3. EVENTOS RELEVANTES
No dia 17 de Abril de 2006 ocorreu um incêndio na linha nº. 2 da unidade industrial de Lac
Mégantic, Canadá, que teve como consequência a destruição de parte significativa dos
activos desta linha e a interrupção da produção da linha nº. 1 durante cerca de dois meses.
Os danos provocados por este sinistro, designadamente, a destruição de activos e as
perdas operacionais decorrentes da inoperacionalidade das linhas, encontram-se cobertos
por apólice de danos no património e perdas de exploração, segundo a qual a Sociedade
será indemnizada pelo montante correspondente à aquisição dos activos necessários para
repor a capacidade produtiva e às perdas de exploração incorridas em consequência da
inoperacionalidade das linhas de produção durante o período em que a mesma se mantiver,
que poderá atingir um máximo de 18 meses.
Em consequência, desde o momento de ocorrência do sinistro foi reconhecido, nas
demonstrações financeiras consolidadas, uma perda por imparidade correspondente ao
valor contabilístico líquido dos activos destruídos, no montante de 38 115 481 euros, a
correspondente indemnização, pelo montante de 38 115 481 euros e uma indemnização
correspondente à estimativa das perdas de exploração incorridas, no montante total de 42
501 206 euros.
A estimativa da indemnização referente aos activos destruídos não foi alterada durante o
primeiro semestre de 2007 pelo facto de não ter sido possível determinar com fiabilidade o
respectivo montante a receber.
As estimativas de perdas de exploração registadas no exercício de 2006 e no 1º.semestre
de 2007 (nota 34) foram calculadas pela Sociedade de acordo com os princípios
estabelecidos na apólice de seguro, segundo os quais deve ser tida em consideração a
margem de lucro bruta e o volume de negócio, e está suportada em toda a informação
19
disponível à data de encerramento das respectivas demonstrações financeiras. O montante
destas estimativas apenas será confirmado após o termo do período de cobertura da
respectiva apólice, com o acordo final entre a Sociedade e as companhias de seguros
envolvidas.
À data de 30.06.2007 tinha sido recebido das companhias de seguros o montante de 77
131 360 euros a título de adiantamento por conta de indemnização por danos e por perdas
de exploração e encontra-se por receber o montante de 14 759 983 euros (nota 20).
4. ALTERAÇÃO DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E CORRECÇÃO DE ERROS FUNDAMENTAIS
Durante o período não ocorreram alterações das políticas contabilísticas mencionadas na
Nota 2 nem correcções de erros relativos a exercícios anteriores.
5. EMPRESAS FILIAIS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO
As empresas filiais incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital
detido em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, são as seguintes:
FIRMA SEDE SOCIAL % DE CAPITAL
DETIDO
CONDIÇÕES
DE
30.06.2007 31.12.2006 INCLUSÃO
Directo Total Directo Total
Agepan Eiweiler Management, GmbH Eiweiler (Alemanha) 100,00% 98,42% 100,00% 91,16% a)
Agepan Flooring Products, SARL Luxemburgo 100,00% 98,42% 100,00% 91,16% a)
1) Agloma Investimentos, SGPS, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 98,47% a)
Agloma - Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A. Oliveira do Hospital (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)
2) Aserraderos de Cuellar, S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 98,47% a)
Cia. De Industrias y Negocios, S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 98,42% 100,00% 91,16% a)
Darbo, SAS Linxe (França) 100,00% 98,42% 100,00% 91,16% a)
Ecociclo, Energia e Ambiente, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)
Ecociclo II – Energias, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)
Euro Decorative Boards Ltd. Knowsley (Reino Unido) 100,00% 98,42% 100,00% 91,16% a)
Euromegantic Lteé Lac Mégantic (Canadá) 100,00% 98,42% 100,00% 91,16% a)
Euroresinas - Indústrias Quimicas, S.A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)
GHP, GmbH Meppen (Alemanha) 100,00% 98,42% 100,00% 91,16% a)
Glunz AG Meppen (Alemanha) 100,00% 98,42% 100,00% 91,16% a)
Glunz Service GmbH Hamm (Alemanha) 100,00% 98,42% 100,00% 91,16% a)
Glunz UK Holdings, Ltd. Londres (Reino Unido) 100,00% 98,42% 100,00% 91,16% a)
Glunz UkA GmbH Hamm (Alemanha) 100,00% 98,42% 100,00% 91,16% a)
Hornitex Polska Poznan (Polónia) 100,00% 98,42% 100,00% 91,16% a)
3) Imoplamac – Gestão de Imóveis, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% a)
4) Ipaper – Indústria de Papeis Impregnados, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% a)
Isoroy, SAS Boulogne (França) 100,00% 98,42% 100,00% 91,16% a)
Maiequipa - Gestão Florestal, S.A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)
Megantic B.V. Amsterdão (Países Baixos) 100,00% 98,42% 100,00% 91,16% a)
Movelpartes – Comp. para a Indústria do Mobiliário, S.A. Paredes (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)
20
OSB Deustchland Alemanha 100,00% 98,42% 100,00% 91,16% a)
Poliface Brasil, Ltda. São Paulo (Brasil) 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% a)
Poliface North America Baltimore (EUA) 100,00% 98,42% 100,00% 91,16% a)
Racionalización y Manufacturas Florestales, S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 98,42% 100,00% 91,16% a)
Resoflex – Mobiliário e Equipamentos de Gestão, S.A. Vila de Conde (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)
SCS Beheer, BV Holanda 100,00% 98,42% 100,00% 91,16% a)
Siaf – Soc. de Iniciativa e Aproveitamentos Florestais, S.A. Mangualde (Portugal) 100,00% 98,42% 100,00% 91,16% a)
Sociedade de Iniciativa e Aproveit. Florestais - Energias, S.A. Mangualde (Portugal) 100,00% 98,42% 100,00% 91,18% a)
Société Industrielle et Financière Isoroy Rungis (França) 100,00% 98,42% 100,00% 91,16% a)
Somit – Imobiliária, S.A. Oliveira do Hospital (Portugal) 100,00% 98,42% 100,00% 91,16% a)
5) Somit – Soc. de Madeiras Industrializadas e Transform., S. A. Oliveira do Hospital (Portugal) 100,00% 98,47% a)
Sonae – Serviços de Gestão, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)
6) Sonae España, S. A. Madrid (Espanha) 99,94% 99,94% 99,94% 99,94% a)
Sonae Indústria – Prod. e Comerc. Derivados Madeira, S. A. Mangualde (Portugal) 100,00% 98,47% 100,00% 91,41% a)
Sonae Indústria – Soc. Gestora de Participações Sociais, S.A. Maia (Portugal) MÃE MÃE MÃE MÃE MÃE
Sonae Indústria Brasil, Ltda. São Paulo (Brasil) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)
Sonae Indústria de Revestimentos, S.A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)
Sonae Novobord (Pty) Ltd Woodnead (África do Sul) 100,00% 98,42% 100,00% 91,16% a)
Sonae Tafibra (UK) Ltd Knowsley (Reino Unido) 100,00% 98,42% 100,00% 91,16% a)
Sonae Tafibra Benelux, B. V. Woerden (Países Baixos) 100,00% 98,42% 100,00% 91,16% a)
Sonae UK, Limited Knowsley (Reino Unido) 100,00% 98,42% 100,00% 91,16% a)
Spanboard Products Ltd Belfast (Reino Unido) 100,00% 98,42% 100,00% 91,16% a)
Tableros de Fibras, S.A. Madrid (Espanha) 98,42% 98,42% 91,16% 91,16% a)
Tableros Tradema, S.L. Madrid (Espanha) 100,00% 98,42% 100,00% 91,16% a)
Tafiber, Tableros de Fibras Ibéricas, S.L. Madrid (Espanha) 100,00% 98,42% 100,00% 91,16% a)
Tafibra South Africa, Limited África do Sul 100,00% 98,42% 100,00% 91,16% a)
Tafibras, S.A. Curitiba (Brasil) 54,32% 53,47% 54,32% 49,55% a)
Tafisa Brasil, S.A. Curitiba (Brasil) 100,00% 62,01% 100,00% 57,46% a)
Tafisa Canadá Societé en Commandite Lac Mégantic (Canadá) 99,99% 98,42% 99,99% 91,16% a)
Tafisa France S.A.S. Rungis (França) 100,00% 98,42% 100,00% 91,16% a)
Tafisa U.K.Ltd. Knowsley (Reino Unido) 100,00% 98,42% 100,00% 91,16% a)
Taiber, Tableros Aglomerados Ibéricos, S.L. Madrid (Espanha) 100,00% 98,42% 100,00% 91,16% a)
Tavapan, SA Tavannes (Suiça) 100,00% 98,42% 100,00% 90,36% a)
Tecnologias del Medio Ambiente, S.A. Barcelona (Espanha) 100,00% 98,42% 100,00% 91,16% a)
Tool, GmbH Meppen (Alemanha) 100,00% 98,42% 100,00% 90,36% a)
Estas empresas filiais foram incluídas na consolidação pelo método de consolidação por
integração global, conforme indicado na Nota 2.2.a).
a) Maioria dos direitos de voto.
1) Sociedade adquirida em 24 de Abril de 2007;
2) Sociedade adquirida em 24 de Abril de 2007;
3) Sociedade adquirida em 1 de Janeiro de 2007;
4) Lote de 51% do capital adquirido em 24 de Abril de 2007, correspondente à totalidade
das acções até então detidas por terceiros;
5) Sociedade adquirida em 24 de Abril de 2007;
6) Sociedade liquidada em 28 de Maio de 2007.
21
6. EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE
Os empreendimentos conjuntos, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 30 de
Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006 são os seguintes:
FIRMA SEDE SOCIAL % DE CAPITAL DETIDO % DE CAPITAL DETIDO
30.06.2007 31.12.2006
Directo Total Directo Total
Agepan Tarkett Laminate Park GmbH & Co. KG Eiweiler (Alemanha) 50,00% 49,21% 50,00% 45,58%
Tarkett Agepan Laminate Flooring SCS Luxemburgo 50,00% 49,21% 50,00% 45,58%
Tecmasa, Reciclados de Andalucia, S. L. Alcalá de Guadaira (Espanha) 50,00% 49,21% 50,00% 45,58%
As empresas controladas conjuntamente foram incluídas na consolidação pelo método de
consolidação por integração proporcional, conforme indicado na Nota 2.2.b).
7. INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS
As empresas associadas, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 30 de Junho
de 2007 e 31 de Dezembro de 2006 são as seguintes:
FIRMA SEDE SOCIAL % DE CAPITAL
DETIDO
30.06.2007 31.12.2006
Directo Total Directo Total
1) Ipaper - Indústria de Papéis Impregnados, S. A. Maia (Portugal) 49,00% 49,00%
Promodeco – Proj. Imobiliário Decoração e Constr., Lda. Maia 27,60% 27,18% 27,60% 25,23%
Serradora Boix Barcelona 31,25% 30,76% 31,25% 28,49%
Sonaegest Maia 20,00% 20,00% 20,00% 20,00%
1) Lote de 51% do capital adquirido em 24 de Abril de 2007, correspondente à totalidade
das acções até então detidas por terceiros. A partir desta data, a sociedade passou a ser
incluída na consolidação pelo método de consolidação por integração global.
As empresas associadas foram incluídas na consolidação pelo método de equivalência
patrimonial, conforme indicado na Nota 2.2.c).
8. ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO
A comparabilidade das demonstrações financeiras consolidadas dos períodos findos em 30
de Junho de 2007, 31 de Dezembro de 2006 e 30 de Junho de 2006 é afectada pelas
22
sociedades que entraram e saíram do perímetro de consolidação durante o exercício de
2006 e durante o primeiro semestre de 2007.
Entradas durante o exercício de 2006: FIRMA SEDE SOCIAL % de capital detido à data de
aquisição / constituição
Directo Total
1) Agepan Eiweiler Management, GmbH Eiweiler (Alemanha) 100,00% 91,16%
2) Agepan Flooring Products, SARL Luxemburgo 100,00% 91,16%
3) Agepan Tarkett Laminate Park GmbH & Co. GK Eiweiler (Alemanha) 50,00% 45,58%
4) Darbo, SAS Linxe (França) 100,00% 91,16%
5) Ecociclo II – Energias, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00%
6) GHP, GmbH Meppen (Alemanha) 100,00% 91,16%
7) Hornitex Polska Poznan (Polónia) 100,00% 91,16%
8) Tarkett Agepan Laminate Flooring SCS Luxemburgo 50,00% 45,58%
9) Tecmasa, Reciclados de Andalucia, S. L. Alcalá de Guadaira (Espanha) 50,00% 45,58%
1) Sociedade constituída em 6 de Setembro de 2006;
2) Sociedade constituída em 23 de Março de 2006;
3) Sociedade constituída em 6 de Setembro de 2006;
4) Sociedade adquirida em 14 de Setembro de 2006;
5) Sociedade constituída em 24 de Novembro de 2006;
6) Sociedade adquirida em 1 de Julho de 2006;
7) Sociedade adquirida em 1 de Julho de 2006;
8) Sociedade constituída em 5 de Julho de 2006;
9) Sociedade constituída em 4 de Outubro de 2006.
A entrada destas sociedades no perímetro de consolidação durante o exercício de 2006 não
afectou a comparabilidade dos Balanços consolidados às datas de 30.06.2007 e
31.12.2006. A comparabilidade das Demonstrações consolidadas de resultados dos
períodos findos em 30 de Junho de 2007 e 2006 foi afectada pelas entradas ocorridas
durante o exercício de 2006, não sendo, contudo, possível quantificar este efeito de forma
fiável devido ao processo de integração das actividades adquiridas nas operações do
Grupo, entretanto ocorrido.
Saídas durante o exercício de 2006: FIRMA SEDE SOCIAL
% de capital detido à data de
alienação/liquidação
Directo Total
1) Isoroy Transformation S.A.S. St. Dizier (França) 99,99% 91,16%
2) Socelpac, SGPS, SA Maia (Portugal) 100,00% 100,00%
1) Sociedade alienada em 4 de Setembro de 2006
2) Sociedade liquidada à data de 31 de Maio de 2006.
23
A saída destas sociedades do perímetro de consolidação durante o exercício de 2006 não
afectou materialmente a comparabilidade das demonstrações financeiras consolidadas dos
períodos findos em 30 de Junho de 2007, 31 de Dezembro de 2006 e 30 de Junho de 2006.
Entradas durante o 1º. Semestre de 2007: FIRMA
% de capital detido à data de
aquisição
SEDE SOCIAL
Directo Total
1) Agloma Investimentos, SGPS, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00%
2) Aserraderos de Cuellar, S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 100,00%
3) Imoplamac – Gestão de Imóveis, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00%
4) Ipaper – Indústria de Papeis Impregnados, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00%
5) Somit – Soc. de Madeiras Industrializadas e Transform., S. A. Oliveira do Hospital (Portugal) 100,00% 100,00%
1) Sociedade adquirida em 24 de Abril de 2007;
2) Sociedade adquirida em 24 de Abril de 2007;
3) Sociedade adquirida em 1 de Janeiro de 2007;
4) Lote de 51% do capital adquirido em 24 de Abril de 2007, correspondente à totalidade das acções até então detidas por terceiros;
5) Sociedade adquirida em 24 de Abril de 2007;
A entrada destas sociedades durante o 1º. Semestre de 2007 afectou a comparabilidade
dos balanços consolidados às datas de 30.06.2007 e 31.12.2006 e das demonstrações
consolidadas de resultados dos períodos findos em 30.06.2007 e 30.06.2006 de forma
materialmente irrelevante.
Saídas durante o 1º. Semestre de 2007 FIRMA
% de capital detido à data de
liquidação
SEDE SOCIAL
Directo Total
1) Sonae España, S. A. Madrid (Espanha) 99,94% 99,94%
1) Sociedade liquidada em 28 de Maio de 2007.
As saídas ocorridas durante o 1º. semestre de 2007 não afectaram de forma materialmente
relevante a comparabilidade das demonstrações financeiras às datas de 30 de Junho de
2007, 31 de Dezembro de 2006 e 30 de Junho de 2006.
9. COMBINAÇÕES DE NEGÓCIOS
No dia 28 de Julho de 2006 a Sonae Indústria, SGPS, S. A. lançou uma Oferta Pública de
Aquisição (OPA) sobre 39 546 174 de acções representativas do capital social da filial
Tableros de Fibras, S. A. (Tafisa) correspondentes à totalidade das acções detidas por
entidades terceiras. Durante o mês de Maio de 2007 concluiu-se o referido processo, o qual
conduziu à aquisição de 32 482 393 acções, tendo a Sonae Indústria SGPS, S. A.
24
aumentado a sua participação directa e indirecta na Tafisa de 91,16% para 98,42% do
respectivo capital social.
A combinação de negócios originada pela aquisição das acções da Tafisa anteriormente
mencionadas não deu lugar ao registo contabilístico do justo valor dos activos e passivos da
Tafisa e Sociedades por esta controladas directa e indirectamente, tendo sido utilizadas
para o efeito as contas destas sociedades elaboradas de acordo com as Normas
Internacionais de Contabilidade (IAS) / Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS).
No dia 1 de Janeiro de 2007 a Sonae Indústria SGPS, S. A. adquiriu 90% das acções
representativas do capital social da sociedade Imoplamac – Gestão de Imóveis, S. A..
Posteriormente, no dia 16 de Abril de 2007 foi adquirido um segundo lote de acções
correspondente a 10% do capital social da sociedade. Os activos desta sociedade foram
registados pelo seu justo valor, com base em avaliação independente.
No dia 24 de Abril de 2007 a Sonae Indústria SGPS, S. A. adquiriu 51% das acções da
Ipaper – Indústria de Papéis Impregnados, S. A., tendo passado a deter 100% das acções
representativas do capital social desta sociedade, o que motivou uma alteração do método
de consolidação da mesma, conforme referido na nota 7. A consolidação dos activos e
passivos desta sociedade foi efectuada tendo por base os respectivos valores
contabilísticos, dado estimar-se não existirem diferenças materialmente relevantes entre
estes e o seu justo valor.
No dia 24 de Abril de 2007 o Grupo Sonae Indústria concretizou a aquisição da sociedade
Agloma Investimentos, SGPS, S. A., que por sua vez detinha uma participação
correspondente à totalidade do capital social das sociedades Somit – Sociedade de
Madeiras Industrializadas e Transformadas, S. A. e Aserraderos de Cuellar, S. A.. Os
activos destas empresas foram registados na contabilidade pelo seu justo valor, suportado
em avaliação independente.
Tafisa Agloma Invest. SGPS
e sociedades por Somit - S.M.I.T. SA Ipaper Imoplamac TotalEm Euros esta controladas Aserrad. Cuellar, SA
Custo Preço de aquisição 50 022 885 15 454 999 24 900 6 000 000 71 502 784
Valor contabilístico dos activos líquidos à data de aquisição 90 877 741 20 855 717 ( 395 541) 4 049 960 115 387 877Justo valor dos activos líquidos à data de aquisição nd 15 329 676 nd 6 259 694
Percentagem de interesse directa adquirida 7,26% 100.00% 51,00% 100,00%Percentagem de interesse total adquirida 7,26% 98,47% 51,00% 100,00%
Diferença de consolidação positiva (nota 14) 43 425 161 354 361 420 441 44 199 963
Diferença de consolidação negativa 259 694 259 694
nd - não disponível
25
10. INVESTIMENTOS
Em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006 esta rubrica pode ser decomposta
como segue:
Correntes Não correntes Correntes Não correntesInvestimentos em filiais excluídas da consolidação
Saldo inicial 42 726 009 42 726 009Efeito da conversão câmbial 7 808Saldo final 42 733 817 42 726 009
Perdas de imparidade acumuladas (Nota 31) 42 661 176 42 661 176Valor líquido dos investimentos em filiais excluídas da consolidação 72 641 64 833
Investimentos em associadasSaldo inicial 2 920 894 3 148 389Efeito de aplicação do método de equivalência patrimonial 534 257 - 227 495Transferência - 100 000Saldo final 3 355 151 2 920 894
Perdas de imparidade acumuladas (Nota 31)Valor líquido dos investimentos em associadas 3 355 151 2 920 894
30.06.07 31.12.06
Correntes Não correntes Correntes Não correntesInvestimentos disponíveis para venda
Saldo inicial 1 433 432 1 396 195Aquisição 100 000 85 227Alienação 7 607 20 489Transferência Efeito da conversão cambial 89 830 - 27 501Saldo final 1 615 655 1 433 432
Perdas de imparidade acumuladas (Nota 31) 15 961 23 568Valor líquido dos investimentos disponíveis para venda 1 599 694 1 409 864
Investimentos mensurados ao justo valor através de resultadosSaldo inicial 4 769 781 3 079 442Aquisição 14 134 527 83 312 680Alienação 18 904 308 81 622 341Saldo final 4 769 781
Perdas de imparidade acumuladas (Nota 31)Valor líquido dos investimentos mensurados ao justo valor 4 769 781
30.06.07 31.12.06
26
11. IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Durante o período findo em 30 de Junho de 2007, o movimento ocorrido no valor das
imobilizações corpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade
acumuladas, foi o seguinte:
Terrenos e edificios Equipamento Básico Equipamento de
transporteFerramentas e
utensiliosEquipamento administrativo
Outros activos tangíveis
Imobilizado em Curso
Total activos tangíveis
Activo Bruto:Saldo Inicial 464 461 863 1 881 653 116 10 101 675 9 411 014 57 066 427 12 910 283 58 146 152 2 493 750 530Variações do Perímetro de Consolidação 31 880 907 16 599 348 256 428 119 679 103 457 476 357 3 505 703 52 941 879Investimento 41 633 513 999 171 526 118 536 236 353 90 646 574 91 728 621Desinvestimento 917 401 4 969 755 120 205 935 206 182 596 7 125 163Transferências e reclassificações 564 503 9 838 984 2 247 072 6 709 836 - 7 303 475 259 205 - 13 132 262 - 816 137Variações cambiais 5 662 387 19 852 146 134 956 - 6 371 476 877 226 2 785 507 28 905 728Saldo Final 501 693 892 1 923 487 838 12 791 452 16 234 158 49 526 616 13 882 424 141 769 078 2 659 385 458
Depreciações e Perdas por Imparidade Acumuladas:
Saldo Inicial 130 141 937 1 062 716 318 8 400 501 6 565 770 39 628 914 11 394 270 343 447 1 259 191 157Variações do Perímetro de Consolidação 2 493 480 10 958 589 208 392 117 933 76 956 464 762 14 320 112Depreciações do exercício 5 049 529 48 281 464 408 209 845 230 2 314 880 298 023 57 197 335Desinvestimento 642 429 3 715 087 69 626 909 110 5 336 252Transferências - 8 085 1 221 107 3 495 774 - 4 708 796 Variações cambiais 1 100 371 11 495 052 84 116 6 132 279 616 12 965 287Saldo Final 138 142 888 1 129 728 251 10 252 699 11 030 839 36 682 460 12 157 055 343 447 1 338 337 639
Saldo final líquido 363 551 004 793 759 587 2 538 753 5 203 319 12 844 156 1 725 369 141 425 631 1 321 047 819
30.06.07
O movimento de perdas por imparidade encontra-se detalhado na Nota 31.
Durante o período findo em 30 de Junho de 2007 não foram capitalizados juros suportados
e outros encargos financeiros incorridos, no âmbito das condições definidas na Nota 2.9.
Em 30 de Junho de 2007 o Grupo tinha hipotecado Terrenos e Edifícios no montante de 26
170 000 euros (27 137 500 euros em 31 de Dezembro de 2006) como garantia de
empréstimos bancários obtidos e tinha assumido compromissos para aquisição de
imobilizado tangível no montante de 7 000 000 euros.
Em 30 de Junho de 2007 as imobilizações corpóreas adquiridas com recurso a locação
financeira apresentavam o seguinte detalhe:
Activo Bruto:Terrenos e Edifícios 11 547 527 22 448 097 - 10 290 33 985 334Equipamento básico 65 181 753 65 181 753Equipamento transporte 387 834 13 692 401 526Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo 712 964 712 964Outras imobilizações corpóreas
77 830 078 22 448 097 3 402 100 281 577
Depreciações e Perdas por Imparidade Acumuladas:Terrenos e Edifícios 5 472 194 994 972 438 266 6 905 432Equipamento básico 12 127 686 2 392 772 14 520 458Equipamento transporte 229 792 51 253 281 045Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo 638 072 19 500 657 572Outras imobilizações corpóreas
18 467 744 994 972 2 901 791 22 364 507
Activo líquido: 59 362 334 21 453 125 - 2 898 389 77 917 070
30.06.07
Saldo InicialVariações do Perímetro de Consolidação
Outras alterações Saldo Final
27
O aumento ocorrido na rubrica Terrenos e Edifícios resultou da entrada da sociedade
Imoplamac – Gestão de Imóveis, S. A. no perímetro de consolidação (notas 5 e 8).
12. IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
Durante o período findo em 30 de Junho de 2007, o movimento ocorrido no valor das
imobilizações incorpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas por
imparidade acumuladas, foi o seguinte:
Custos de desenvolvimento
Patentes, Royalties e outros
direitos"Software" Outros activos
intangíveisImobilizado em
cursoTotal activos intangíveis
Activo Bruto:Saldo Inicial 803 599 4 051 626 288 246 1 655 526 20 947 6 819 944Variações do Perímetro de Consolidação 29 642 755 642 784Investimento 2 144 454 2 144 454Desinvestimento Transferências e reclassificações 463 215 354 756 - 1 839 816 132Variações cambiais - 226 - 420 14 - 632Saldo Final 1 266 588 4 051 235 288 260 2 653 037 2 163 562 10 422 682
Amortizações e Perdas por Imparidade Acumuladas:
Saldo Inicial 417 423 3 950 907 285 922 1 655 526 6 309 778Variações do Perímetro de Consolidação 25 634 912 634 937Amortizações do período 45 363 6 155 800 60 955 113 273Desinvestimento Transferências Variações cambiais - 140 - 1 729 14 - 1 855Saldo Final 462 646 3 955 358 286 736 2 351 393 7 056 133
Saldo final líquido 803 942 95 877 1 524 301 644 2 163 562 3 366 549
30.06.07
13. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO
Durante o período findo em 30 de Junho de 2007, o movimento ocorrido no valor das
propriedades de investimento, bem como nas respectivas amortizações e perdas por
imparidade acumuladas, foi o seguinte:
Custo Em construção Total
Activo Bruto:Saldo Inicial 8 788 399 8 788 399Variações do Perímetro de Consolidação Aumento Diminuição Transferências Saldo Final 8 788 399 8 788 399
Amortizações e Perdas por Imparidade Acumuladas:
Saldo Inicial 377 711 377 711Variações do Perímetro de Consolidação Depreciações do exercício 70 328 70 328Diminuição Transferências Saldo Final 448 039 448 039
Saldo final líquido 8 340 360 8 340 360
30.06.07
28
14. DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO
Durante o período findo em 30 de Junho de 2007, o movimento ocorrido no valor das
diferenças de consolidação positivas foi o seguinte:
30.06.07
Diferenças de consolidação
positivasActivo Bruto:
Saldo Inicial 51 105 176Aumentos 44 199 963Variações cambiais - 370 334Saldo Final 94 934 805
Perdas por Imparidade Acumuladas:Saldo Final
As diferenças de consolidação não são amortizadas. São efectuados testes de imparidade
das diferenças de consolidação com periodicidade anual.
15. IMPOSTOS DIFERIDOS
O detalhe dos activos e passivos por impostos diferidos em 30 de Junho de 2007 e 31 de
Dezembro de 2006, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é o
seguinte:
30.06.07 31.12.06 30.06.07 31.12.06
Diferença entre Justo Valor e Custo Histórico de Imob. Corpóreo 2 502 274 2 502 275Homogenização de amortizações 55 213 619 42 870 655Provisões e perdas por imparidade não aceites fiscalmente 10 848 953 10 780 570 Imparidade de Activos 1 757 559 1 757 559Anulação de imobilizações incorpóreas 19 120 13 910 Anulação de imobilizações corpóreas 223 494 240 530 Anulação de custos diferidos 228 334 Valorização de instrumentos derivados de cobertura 83 055 86 125 115 647 505 112Reavaliações de imobilizado corpóreo reintegrável 3 467 586 2 651 114Prejuízos fiscais reportáveis 47 843 024 47 128 614 Outros impostos diferidos 1 242 567 7 797 046 9 106 523
62 246 106 60 007 308 69 096 172 57 635 679
Activos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos
Em conformidade com o disposto nas Normas Internacionais de Contabilidade / Normas
Internacionais de Relato Financeiro, o Grupo efectua anualmente uma avaliação dos activos
por impostos diferidos referentes a prejuízos fiscais reportáveis.
29
De acordo com a estimativa de resultado fiscal do primeiro semestre de 2007 e com as
declarações fiscais do exercício de 2006 das empresas que registam activos por impostos
diferidos referentes a prejuízos fiscais, os mesmos eram reportados como segue:
Activo por impostos diferidos
Gerados em 1999 1 528 502 496 763 2014 1 528 502 496 763 2014Gerados em 2000 36 725 11 938 2015 36 725 11 938 2015Gerados em 2001 84 657 21 164 2007 84 657 21 164 2007Gerados em 2001 26 693 286 8 410 373 2016 38 865 008 12 245 372 2016Gerados em 2002 95 083 23 771 2008 153 061 38 266 2008Gerados em 2002 13 714 886 4 114 466 2017 13 714 886 4 114 466 2017Gerados em 2003 405 821 101 455 2009 544 023 136 005 2009Gerados em 2003 9 360 927 2010 2010Gerados em 2003 3 740 985 1 122 293 2018 3 740 985 1 122 293 2018Gerados em 2004 1 319 193 329 798 2010 8 788 231 2 197 058 2010Gerados em 2004 53 271 15 981 2019 53 271 15 981 2019Gerados em 2005 31 227 604 7 806 901 2011 161 732 40 433 2011Gerados em 2005 183 567 18 173 2012 179 848 17 805 2012Gerados em 2006 203 460 50 865 2012 203 458 50 865 2012Gerados em 2006 13 069 468 1 293 877 2013 10 995 457 1 088 550 2013Gerados em 2007 556 824 139 204 2013
92 922 692 23 957 950 79 049 844 21 596 959
Sem caducidade 80 038 990 23 885 074 84 998 784 25 531 655
172 961 682 47 843 024 164 048 628 47 128 614
30.06.07 31.12.06
Prejuízo fiscal Activos por impostos diferidos Caducidade Prejuízo fiscal Activos por impostos
diferidos Caducidade
Adicionalmente, em 30 de Junho de 2007, os prejuízos fiscais para os quais não foram
registados activos por impostos diferidos, podem ser detalhados como segue:
Crédito de imposto
Gerados em 1999 21 000 978 6 300 375 2014 20 999 339 6 299 801 2014Gerados em 2000 49 17 2015 2015Gerados em 2001 253 737 63 434 2007 2007Gerados em 2001 51 318 957 15 414 373 2016 50 945 246 15 283 574 2016Gerados em 2002 3 235 352 808 838 2008 5 720 1 564 2008Gerados em 2002 53 261 077 16 205 071 2017 48 726 117 14 617 835 2017Gerados em 2003 3 057 881 764 470 2009 173 858 43 465 2009Gerados em 2003 98 012 964 29 550 458 2018 95 081 602 28 524 481 2018Gerados em 2004 4 300 990 1 075 247 2010 83 551 22 956 2010Gerados em 2004 20 695 425 6 279 362 2019 19 280 761 5 784 229 2019Gerados em 2005 1 085 026 271 257 2011 417 922 104 488 2011Gerados em 2005 1 082 928 379 025 2020 2020Gerados em 2006 38 587 441 9 646 860 2012 62 900 153 15 725 038 2012Gerados em 2006 2013 2 793 827 276 589 2013Gerados em 2006 7 164 437 2 376 363 2021 4 244 376 1 400 644 2021Gerados em 2007 2 996 999 296 703 2014
306 054 241 89 431 853 305 652 472 88 084 664
Sem caducidade 780 584 465 273 091 255 786 519 961 284 461 788
1 086 638 706 362 523 108 1 092 172 433 372 546 452
Crédito de imposto Caducidade
31.12.06
Prejuízo fiscal Crédito de imposto Caducidade Prejuízo fiscal
30.06.07
Os activos por impostos diferidos são compensados com o valor dos passivos por impostos
diferidos nas situações em que a Empresa geradora das respectivas diferenças temporárias
tenha a capacidade legal para compensar as quantias reconhecidas e pretenda liquidar o
imposto numa base líquida, ou realizar o activo e liquidar o passivo por imposto diferido
simultaneamente.
30
16. OUTROS ACTIVOS NÃO CORRENTES
Em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, a rubrica Outros activos não
correntes do balanço consolidado tinha a seguinte composição:
30.06.07 31.12.06
Empresas associadas 14 132 898 14 132 897Outros Empréstimos Concedidos 264 542 266 671Clientes e Outros Devedores 914 539 1 079 300Outros 62 348 69 124
15 374 327 15 547 992Perdas de Imparidade Acumuladas (Nota 31) 14 263 013 14 263 036
1 111 314 1 284 956
O valor de perdas por imparidade acumuladas inclui a totalidade do saldo da rubrica
Empresas associadas.
17. EXISTÊNCIAS
Em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, a rubrica Existências do balanço
consolidado detalhava-se como segue:
30.06.07 31.12.06
Mercadorias 15 933 627 15 723 822Produtos acabados e intermédios 94 808 562 89 181 673Produtos e trabalhos em curso 3 189 831 2 995 739Matérias primas, subsidiárias e de consumo 146 378 601 121 613 564
260 310 621 229 514 798Perdas de Imparidade Acumuladas (Nota 31) 16 343 103 15 543 189
243 967 518 213 971 609
18. CLIENTES
À data de 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, a rubrica de Clientes do
balanço consolidado podia decompor-se como segue:
30.06.07 31.12.06
Clientes, conta corrente 346 349 349 255 716 807Clientes, títulos a receber 27 304 064 37 741 009Clientes de cobrança duvidosa 19 638 951 15 261 669
393 292 364 308 719 485
Perdas de imparidade acumuladas em clientes (Nota 31) 19 643 685 18 510 857373 648 679 290 208 628
31
19. OUTRAS DÍVIDAS DE TERCEIROS
Em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, a rubrica Outras dívidas de terceiros
do balanço consolidado tinha a seguinte decomposição:
30.06.07 31.12.06
Outros devedores 13 981 280 19 306 235Adiantamentos a fornecedores 785 657 1 525 550Accionistas 428 482 2 668 198
15 195 419 23 499 983
Perdas de imparidade acumuladas em outras dívidas de terceiros (Nota 31) 443 173 443 17314 752 246 23 056 810
20. OUTROS ACTIVOS CORRENTES
O detalhe da rubrica Outros activos correntes do balanço consolidado em 30 de Junho de
2007 e 31 de Dezembro de 2006 é o seguinte:
30.06.07 31.12.06
Acréscimo de proveitos 19 168 007 43 096 500Custos diferidos 14 475 551 5 899 593Instrumentos derivados 832 817 6 528 109Outros 79 018
34 476 375 55 603 220
A rubrica Acréscimo de proveitos inclui, à data de 30 de Junho de 2007, 14 759 983 euros
de estimativa de indemnização, líquida do adiantamento recebido das Seguradoras até final
do período, referente às perdas de exploração e à perda por imparidade dos activos
destruídos no âmbito do sinistro referido na Nota 3.
21. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS (ACTIVO CORRENTE)
Em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, a rubrica Estado e outros entes
públicos podia decompor-se como segue:
30.06.07 31.12.06
Estado e outros entes públicos:Imposto sobre o rendimento 5 156 529 4 905 409Imposto sobre o valor acrescentado 10 394 427 11 303 377Contribuições para a segurança social 12 382 10 327Outros 6 218 240 2 566 501
21 781 578 18 785 614
32
22. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, o detalhe da rubrica Caixa e
equivalentes de caixa do balanço consolidado era o seguinte:
30.06.07 31.12.06
Numerário 970 370 1 994 530Depósitos bancários 24 398 106 103 065 901Aplicações de tesouraria 27 237 671 84 228 698Caixa e equivalentes de caixa no balanço 52 606 147 189 289 129Descobertos bancários 11 965 443 572 787Caixa e equivalentes de caixa na demonstração de fluxos de caixa 40 640 704 188 716 342
Em descobertos bancários estão considerados os saldos credores de contas correntes com
instituições financeiras, incluídos no passivo corrente do balanço consolidado, na rubrica de
empréstimos bancários.
O saldo de aplicações de tesouraria existente em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro
de 2006 era composto por aplicações de tesouraria de muito curto prazo efectuadas em
bancos, com baixo risco (risco bancário) e com remuneração em linha com o mercado para
aplicações de prazo e risco semelhantes.
23. CAPITAL SOCIAL
Em 30 de Junho de 2007 o capital social, integralmente subscrito e realizado, estava
representado por 140 000 000 de acções ordinárias, sem direito a uma remuneração fixa,
com o valor nominal de 5 euros cada uma. Nessa data a sociedade e suas filiais não
detinham quaisquer acções próprias.
A Sonae Indústria, SGPS, SA é incluída no perímetro de consolidação da Efanor
Investimentos, SGPS, SA.
24. INTERESSES MINORITÁRIOS
Os movimentos desta rubrica durante o período findo em 30 de Junho de 2007 e durante o
exercício findo em 31 de Dezembro de 2006 foram os seguintes: 30.06.07 31.12.06
Saldo Inicial 28 100 792 44 960 793Diminuição / (aumento) da percentagem de interesse em empresas consolidadas - 6 597 724 - 1 356 364Variação resultante da conversão monetária 1 962 223 - 1 785 924Resultado do exercício atribuível aos interesses minoritários 2 652 615 1 334 384Outros - 2 128 322 - 15 052 097Saldo final 23 989 584 28 100 792
33
A rubrica Diminuição/(aumento) da percentagem de interesse em empresas consolidadas inclui
essencialmente a variação de interesses minoritários resultantes da aquisição de acções da
subsidiária Tafisa (nota 9).
25. EMPRÉSTIMOS
Em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006 os empréstimos tinham o seguinte
detalhe:
Corrente Não corrente Corrente Não corrente Corrente Não corrente Corrente Não corrente
Empréstimos bancários 52 351 400 145 585 268 52 351 400 145 585 268 137 955 436 134 085 215 137 955 436 134 085 215Empréstimos obrigacionistas 100 000 000 430 802 929 100 000 000 435 000 000 530 273 929 535 000 000Credores por locações financeiras 2 527 888 53 395 594 2 527 888 53 395 594 2 483 759 41 897 417 2 483 759 41 897 417Outros empréstimos 403 969 131 333 404 403 969 131 333 404 411 087 95 856 073 411 087 95 856 073
Endividamento bruto 155 283 257 761 117 195 155 283 257 765 314 266 140 850 282 802 112 634 140 850 282 806 838 705
Investimentos 4 769 781 4 769 781Caixa e equiv. caixa no balanço 52 606 147 52 606 147 189 289 129 189 289 129
Endividamento líquido 102 677 110 761 117 195 102 677 110 765 314 266 - 53 208 628 802 112 634 - 53 208 628 806 838 705
Endividamento líquido total
Valor nominal
30.06.07
Custo Amortizado
753 630 077
Valor nominal
31.12.06
863 794 305 867 991 376 748 904 006
Custo Amortizado
Os empréstimos são reembolsáveis nos seguintes anos:
30.06.07 31.12.06
2007 38 079 592 140 850 2822008 145 997 495 140 622 1952009 118 504 032 212 935 1552010 178 474 960 175 114 5112011 27 279 657 22 324 7962012 155 882 663 21 084 827
Após 2012 256 379 124 234 757 221 920 597 523 947 688 987
A variação da dívida a pagar em 2009 resulta do prolongamento do prazo da operação de
securitização, descrita na nota 25.3, de Março de 2009 para Março de 2012.
Os empréstimos referidos nos quadros anteriores não incluem empréstimos concedidos por
partes relacionadas.
25.1. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS
A rubrica Empréstimos bancários do quadro da Nota 25. inclui as rubricas Empréstimos
bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo, Parcela de curto prazo dos
empréstimos bancários de longo prazo, Empréstimos obrigacionistas não convertíveis –
líquidos da parcela de curto prazo, Parcela de curto prazo dos empréstimos obrigacionistas
34
não convertíveis de longo prazo e Empréstimos bancários de curto prazo do balanço
consolidado e detalhavam-se à data de 30 de Junho de 2007 como segue:
Não corrente
Sociedade Empréstimos bancários
Parcela de curto prazo Curto prazo Descobertos
bancários
Glunz AG 71 138 200 14 291 900 7 876 767 93 306 867Sonae Novobord (Pty) Ltd 34 325 784 5 904 018 40 229 802Sonae Indústria-SGPS,SA 18 750 000 6 250 000 25 000 000Sonae UK,Ltd. 10 385 760 3 461 920 13 847 680Sonae Ind., Prod. e Com.Deriv.Madeira,SA 5 501 073 4 252 151 35 387 9 788 612Tafisa Brasil, SA 337 125 53 796 4 613 607 5 004 528Outros 5 147 326 1 397 904 160 661 4 053 289 10 759 181
145 585 268 35 611 689 4 774 268 11 965 443 197 936 668
Corrente
Empréstimos bancários
Total
a) Durante o exercício de 2002, a Sonae Indústria, S. G. P. S., S. A., conjuntamente com o
seu principal accionista, Sonae S. G. P. S., S. A. e com a sua filial Glunz AG, celebraram
um contrato de financiamento junto do Banco Europeu de Investimento, no montante total
de 119 000 000 euros, utilizado na totalidade à data de 31 de Março de 2005. Este
empréstimo vence juros trimestrais, indexados à taxa fixa de 3,64%, e será reembolsado em
16 prestações semestrais, sucessivas e iguais, tendo-se vencido a primeira em Junho de
2005. À data de 30 de Junho de 2007, o valor do empréstimo ascendia a 85 430 100 euros.
No âmbito do processo de autonomização financeira da Sonae Indústria, S. G. P. S., S. A.,
a Sonae, S. G. P. S., S. A. ficou entretanto desvinculada deste empréstimo;
b) Durante o primeiro semestre de 2005 foi transferido para a Sonae Indústria, S. G. P. S.,
S. A. um contrato de financiamento celebrado em 2001 pela Sonae, S. G. P. S., S. A. com o
Banco Europeu de Investimentos, no valor de 50 000 000 euros. Este empréstimo vence
juros trimestrais, indexados à taxa de mercado, e será reembolsado em 16 prestações
semestrais consecutivas. À data de 30 de Junho de 2007 o valor do empréstimo totalizava
25 000 000 euros;
c) Em 25 de Janeiro de 2006 foi celebrado um contrato entre a Sonae Indústria, SGPS, S.A.
e um conjunto de instituições financeiras para emissão de papel comercial até ao montante
nominal máximo de 100 000 000 euros. O prazo deste programa vence-se a 27 de Janeiro
de 2016. À data de 30 de Junho de 2007 não existiam emissões de papel comercial por
vencer.
d) A Sonae Novobord contraiu um financiamento junto do Firstrand Bank no montante total
de ZAR 200 000 000. Este empréstimo vence juro a uma taxa fixa de 13,18%, pagos
semestralmente, e será reembolsado em 14 prestações semestrais sucessivas e variáveis,
35
tendo-se vencida a primeira em 30 de Junho de 2003. Em 30 de Junho de 2007, o valor do
empréstimo ascendia a 16 438 803 euros;
e) Durante o primeiro semestre de 2007 a Sonae Novobord, conjuntamente com a Sonae
Indústria, SGPS, S. A., celebrou um contrato de financiamento junto do Banco Europeu de
Investimento no montante máximo de 25 000 000 euros. O empréstimo vence juros a uma
taxa de mercado e será reembolsado em 14 prestações semestrais, sucessivas e iguais,
vencendo-se a primeira em Setembro de 2010. À data de 30 de Junho de 2007, o valor do
empréstimo ascendia a 22 938 267 euros.
f) Em 04 de Dezembro de 2006 a Sonae Novobord contraiu um financiamento junto do
banco Santander Totta denominado em ZAR (Rand Sul Africano) com um contravalor
máximo de 15 000 000 euros à data do saque dos fundos. O empréstimo foi contratado por
três meses, renovando-se automaticamente por iguais períodos de tempo e vencendo Juros
a uma taxa de mercado, pagos trimestralmente. O empréstimo foi completamente
amortizado durante o 1º. Semestre de 2007;
g) A Sonae UK celebrou um contrato de financiamento junto do Banco Europeu de
Investimento, no montante total de GBP 35.000.000. Este empréstimo vence juros à taxa de
mercado, e será reembolsado em 15 prestações semestrais, sucessivas e iguais, tendo-se
vencido a primeira em Junho de 2002. Em 30 de Junho de 2007, o valor do empréstimo
ascendia a 13 847 680 euros;
h) Durante o exercício de 2000, a Sonae Indústria – Produção e Comercialização de
Derivados de Madeira, S. A. celebrou um contrato de financiamento junto do Banco
Europeu de Investimento no montante de 27 000 000 euros. O empréstimo vence juros
semestrais, indexados à taxa fixa de 3,16%, e será reembolsado em 16 prestações
semestrais consecutivas. À data de 30 de Junho de 2007, o valor do empréstimo era de 8
437 500 euros;
i) Durante o exercício de 2005 a Tafisa Brasil celebrou dois contratos de financiamento junto
do banco Santander Banespa no montante de 80 000 000 reais. Os empréstimos vencem
juro a uma taxa de mercado e renovam-se automaticamente no final de cada mês. À data
de 30 de Junho de 2007, o valor do empréstimo era de 12 000 000 reais (4 611 120 euros).
36
25.2. EMPRÉSTIMOS OBRIGACIONISTAS
a) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2004, emitido em 15 de Outubro de 2004, no
valor de 80 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 5
anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e serão
pagos semestralmente nos dias 15 de Abril e 15 de Outubro de cada ano;
b) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2013, emitido em 31 de Março de 2005,
no valor de 55 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo
de 8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e
serão pagos semestralmente nos dias 31 de Março e 30 de Setembro de cada ano;
c) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2008, emitido em 27 de Abril de 2005,
no valor de 100 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo
de 3 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 100 bps e
serão pagos semestralmente nos dias 27 de Abril e 27 de Outubro de cada ano;
d) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2010, emitido em 27 de Abril de 2005,
no valor de 150 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo
de 5 anos. A Sonae Indústria poderá ainda efectuar o reembolso, total ou parcial, em
qualquer data de pagamento de juros a partir de Abril de 2008, inclusive. Os juros são
calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 110 bps e serão pagos
semestralmente nos dias 27 de Abril e 27 de Outubro de cada ano;
e) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2006/2014 – 1ª. emissão, emitido em 28 de
Março de 2006, no valor de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no
final do prazo de 8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida
de 87,5 bps e serão pagos semestralmente nos dias 28 de Março e 28 de Setembro de
cada ano;
f) Empréstimo obrigacionaista 2006/2013, emitido em 3 de Julho de 2006, no montante de
50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 7 anos. A
Sonae Indústria poderá ainda efectuar o reembolso, total ou parcial, em qualquer data de
pagamento de juros a partir de Julho de 2011, inclusive. Os juros são calculados à taxa
EURIBOR de 6 meses acrescida de 86 bps e serão pagos semestralmente nos dias 3 de
Janeiro e 3 de Julho de cada ano;
g) Empréstimo obrigacionista 2006/2014 – 2ª. emissão, emitido em 2 de Agosto de 2006, no
montante de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo
37
de 8 anos. Os juros são calculados semestralmente à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida
de 80 bps e serão pagos semestralmente nos dias 2 de Fevereiro e 2 de Agosto de cada
ano.
25.3. OUTROS EMPRÉSTIMOS
A rubrica Outros empréstimos do quadro da Nota 25 inclui a rubrica Outros empréstimos do
passivo corrente e do passivo não corrente do balanço consolidado e tinha o seguinte
detalhe à data de 30 de Junho de 2007:
Sociedade Curto Prazo
Operação securitização Outros Outros
Sonae Ind., Prod. e Com.Deriv.Madeira,SA 32 726 211 54 345Glunz AG 27 668 262 35 025Isoroy SAS 22 694 804 167 142Tableros Tradema,S.L. 17 935 283 Sonae UK,Ltd. 17 485 592 Sonae Tafibra Benelux, BV 9 617 914 Spanboard Products,Ltd 2 550 669 10 006Outros 654 669 137 451
130 678 735 654 669 403 969
Longo Prazo
Outros Empréstimos
Durante o exercício de 2004, a Sonae Indústria, S.G.P.S., S.A. conjuntamente com as suas
filiais Sonae Indústria – Produção e Comercialização de Derivados de Madeira, S. A. (então
Sonae Tafibra – Gestão Comercial, S.A.), Tableros Tradema, S.L. (então Tafibra, Tableros
Aglomerados y de Fibras, A.I.E.), Isoroy S.A.S. (então Isoroy Diffusion S.N.C.), Glunz AG,
Sonae Tafibra Benelux, B.V., Sonae (UK) Limited e Spanboard Products Limited,
celebraram junto do Banco ABN Amro, N.V. e da TAPCO – Tulip Asset Purchase Company
B.V. uma operação de Securitização de créditos comerciais num montante máximo de 120
000 000 euros, posteriormente aumentado para 150 000 000 euros (2006) e para 175 000
000 euros (2007). O prazo desta operação, que inicialmente se vencia em Março de 2009,
foi prolongado para Março de 2012. Em 30 de Junho de 2007, o valor máximo do
empréstimo ascendia a 130 678 735 euros.
38
25.4. CREDORES POR LOCAÇÃO FINANCEIRA
Em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006 esta rubrica tinha a seguinte
composição:
30.06.07 31.12.06 30.06.07 31.12.06 30.06.07 31.12.06
2007 4 449 007 7 134 059 1 764 822 2 483 758 2 684 185 4 650 3012008 8 569 770 6 780 212 3 443 454 2 319 852 5 126 316 4 460 3602009 8 409 927 6 620 369 3 552 675 2 367 727 4 857 251 4 252 6422010 8 200 722 6 411 164 3 629 611 2 379 621 4 571 111 4 031 5432011 7 962 469 6 172 911 3 697 943 2 372 999 4 264 526 3 799 912
após 2011 58 279 990 49 824 097 39 834 977 32 457 219 18 445 013 17 366 87895 871 885 82 942 812 55 923 482 44 381 176 39 948 402 38 561 636
Credores por locação financeira - corrente 2 527 888 2 483 759
Credores por locação financeira - não corrente 53 395 594 41 897 417
Juros futurosPagamentos mínimosde locação financeira
Valor actual dos pagamentosmínimos de locação financeira
26. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS
Derivados de taxa de câmbio
O Grupo utiliza derivados fundamentalmente com o objectivo de efectuar a cobertura de
fluxos de caixa futuros e não com o objectivo de negociação.
Desta forma o Grupo contratou diversos “forwards” de taxa de câmbio que não configuram
relações perfeitas de cobertura e, portanto, não receberam tratamento de “hedge
accounting”, mas que permitem mitigar de forma muito significativa o efeito das variações
cambiais dos empréstimos em moeda em relação aos quais o Grupo pretende cobrir o risco
cambial.
Os ganhos e perdas associados a variações de valor dos instrumentos derivados que não
receberam tratamento de “hedge accounting”, no montante líquido de -5 403 594 euros,
foram registados directamente na demonstração de resultados, na rubrica de Resultados
financeiros, na qual se encontram igualmente registadas as variações cambiais de sentido
contrário dos empréstimos cujo risco cambial o Grupo pretende cobrir.
Derivados de taxa de juro
Os instrumentos financeiros de cobertura utilizados pelo Grupo existentes em 30 de Junho
de 2007, respeitam, fundamentalmente, a “swaps” que envolvem taxas de juro (“cash flow
39
hedges”) contraídos com o objectivo de cobertura do risco de taxa de juro de empréstimos
no montante de 16 438 803 euros (19 158 733 euros em 31 de Dezembro de 2006).
Estes instrumentos de cobertura de taxa de juro encontram-se avaliados pelo seu justo
valor, à data do balanço, determinado por avaliações efectuadas pelo Grupo com recurso a
sistemas informáticos de valorização de instrumentos derivados. A determinação do justo
valor destes instrumentos financeiros teve por base, para os “swaps”, a actualização para a
data do balanço dos “cash-flows” futuros do “leg” fixo do instrumento derivado e dos “cash-
flows” futuros do “leg” variável do instrumento derivado. Para opções o justo valor é
determinado com base no modelo de “Black ‘76”.
Os princípios de cobertura de risco geralmente utilizados pelo Grupo na contratação destes
instrumentos financeiros de cobertura, são os seguintes:
- “Matching” entre fluxos de caixa pagos e recebidos, i.e., existe coincidência entre as
datas de refixação da taxa de juro dos financiamentos contratados com o banco e as
datas de refixação da taxa de juro no derivado;
- “Matching” perfeito entre indexantes: o indexante de referência no instrumento financeiro
de cobertura e no financiamento ao qual o derivado está subjacente são coincidentes.
Os instrumentos de cobertura de taxa de juro são inicialmente registados ao seu custo, se
algum existir, e subsequentemente avaliados ao seu justo valor. As alterações de justo valor
destes instrumentos são reconhecidas em capitais próprios na rubrica Reservas de
cobertura incluída na rubrica Reservas e resultados transitados, sendo transferidas para
resultados no mesmo período em que o instrumento objecto de cobertura afecta resultados.
Assim sendo, o Grupo contabilizou nesta rubrica de reservas, o montante de -515 523 euros
de perdas.
Justo valor de instrumentos financeiros derivados
O justo valor de instrumentos derivados encontra-se registado como segue:
30.06.07 31.12.06 30.06.07 31.12.06 30.06.07 31.12.06
Derivados de taxa de câmbio 832 817 5 829 177 6 858 920 3 216 459Derivados de cobertura 698 932 56 762 127 252 836
832 817 6 528 109 6 858 920 3 273 221 127 252 836
Outros passivos não correntes (nota 27)
Outros activos correntes (nota 20)
Outros passivos correntes (nota 30)
40
27. OUTROS PASSIVOS NÃO CORRENTES
Em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006 a rubrica “Outros passivos não
correntes” pode ser detalhada como segue:
30.06.07 31.12.06
Estado e outros entes públicos: Outros 40 857 309 33 772 070
Accionistas 95 636 72 604Outras dívidas de terceiros 81 051 996 77 440 158
122 004 941 111 284 832
A rubrica Estado e outros entes públicos – Outros inclui o saldo referente ao ICMS –
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços a pagar pela
subsidiária Tafisa Brasil nos termos do acordo celebrado com o Governo do Estado do
Paraná (Brasil), que considera a dilação do pagamento de 90% de cada parcela de imposto
por um prazo de 12 anos, sujeita a um factor de actualização monetária anual
correspondente a 10% do índice FCA.
A rubrica Outras dívidas de terceiros não correntes inclui o valor de aproximadamente 80
490 344 euros referentes ao diferimento de proveitos com subsídios ao investimento.
28. RESPONSABILIDADES POR BENEFÍCIOS DE APOSENTAÇÃO
Diversas empresas do Grupo assumiram o compromisso de conceder aos seus
empregados prestações pecuniárias a título de complemento de reforma por velhice,
invalidez, reforma antecipada, pensões de sobrevivência e comparticipação em despesas
de saúde incorridas durante o período de aposentação. Estas prestações consistem numa
percentagem crescente com o número de anos de serviço do trabalhador, aplicada à tabela
salarial negociada anualmente e configuram esquemas de benefícios definidos.
Algumas empresas do Grupo assumem, ainda, responsabilidades pelo pagamento, após a
aposentação dos colaboradores, de prestações pecuniárias impostas pela legislação
vigente nos respectivos países, que configuram, igualmente, esquemas de benefícios
definidos.
O valor actual das responsabilidades por benefícios definidos é avaliado anualmente
através de estudos actuariais realizados com base no método “Projeted Unit Credit”. Os
pressupostos actuariais utilizados na avaliação efectuada em 31 de Dezembro de 2006,
foram os seguintes:
41
31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05
Tábua de mortalidade A55 PA (90) Richttafeln 2005 G
Richttafeln 1998
Richttafeln 2005 G - TPG 1993 TPG 1993 TV 88/90 TV 73/77
Taxa de crescimento salarial 5,5% 5,0% 2,0% 2,0% 0,00% - 2,0% 2,0% 3,0% 3,0%Taxa de rendimento do fundo 8,5% 8,0% 4,5% - 4,10% - - - 6,0% 6,0%Taxa técnica actuarial 8,5% 8,0% 4,5% 4,5% 4,75% - 4,5% 4,0% 4,0% 4,0%Taxa de crescimento das pensões 5,0% 3,5% 1,5% 1,5% 1,50% - 2,0% 2,0% 0,0% 0,0%
Glunz AG GHP GmbHAlemanhaÁfrica do Sul França Portugal
Em exercícios anteriores foram criados fundos de pensões e provisões para pensões por
diversas sociedades do Grupo nos seguintes países:
África do Sul:
A Sonae Novobord (PTY) Ltd. dispõe do seguinte esquema de benefícios aos seus
colaboradores:
Plano de contributos definidos, que compreende um conjunto de activos afectos a
um fundo gerido por entidade terceira. A obrigação da sociedade consiste na
entrega ao fundo das contribuições definidas. À data de 31 de Dezembro de 2006
não existiam contribuições devidas e não pagas ao fundo;
Plano de benefícios definidos, com fundo constituído gerido por entidade terceira,
calculado de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade nº. 19 com base
em estudos actuariais realizados por entidade independente.
Esquema de comparticipação em despesas de saúde realizadas após a data de
reforma dos colaboradores abrangidos, segundo o qual a empresa comparticipará
50% das despesas de saúde elegíveis.
De acordo com um estudo actuarial efectuado em 31 de Dezembro de 2006, o
valor das responsabilidades ascendia a 40 903 003 ZAR (4 440 021 euros),
cobertas pelo fundo com um valor de mercado de 34 111 000 ZAR (3 702 749
euros), e por uma provisão no montante de 6 792 000 ZAR (737 272 euros),
incluída na rubrica Responsabilidades por pensões do passivo não corrente do
balanço consolidado;
Alemanha:
A Glunz AG dispõe de um plano de benefícios definidos, com fundo constítuido,
calculado de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade nº 19 com base em
estudos actuariais levados a cabo por entidade independente. A sociedade tem
registada uma provisão, incluída na rubrica Responsabilidades por pensões do passivo
não correntes do balanço consolidado, no montante de 19 133 237 euros, que cobre o
valor das responsabilidades calculadas através de estudo actuarial reportado à data de
31 de Dezembro de 2006. À mesma data, o valor do fundo, constituído no final do
exercício, ascendia a 27 117 euros.
42
A GHP GmbH dispõe de um plano de benefícios definidos, com fundo constituído,
calculado de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade nº. 19. Segundo o
estudo actuarial efectuado com referência à data de 31 de Dezembro de 2006, o valor
das responsabilidades por benefícios definidos ascendia a 1 029 103 euros, cobertas
pelo fundo e por provisão, incluída na rubrica Responsabilidades por pensões do
passivo não corrente do balanço consolidado, no montante de 8 117 euros e 1 020 986
euros, respectivamente.
França:
A Isoroy SAS e a Darbo SAS estão obrigadas a pagar, no momento de reforma dos seus
colaboradores, uma quantia definida nos termos do acordo colectivo de trabalho do
sector. A responsabilidade das duas sociedades foi avaliada por estudo actuarial
efectuado à data de 31 de Dezembro de 2006 e encontra-se integralmente coberta por
provisão no montante de 1 838 429 euros, incluída na rubrica Responsabilidades por
pensões do passivo não corrente do balanço consolidado.
Portugal:
Diversas sociedades do grupo dispõem de um plano de benefícios definidos, com fundo
constituído gerido por entidade terceira, calculado de acordo com a Norma Internacional
de Contabilidade nº 19 com base em estudos actuariais levados a cabo por entidade
independente. Estão abrangidos os trabalhadores de nove sociedades contratados até
31 de Dezembro de 1994 que, a partir do momento da reforma e até ao termo da vida,
receberão mensalmente uma renda correspondente a 20% do seu salário à data de
reforma. Com base em estudo actuarial efectuado em 31 de Dezembro de 2006, as
responsabilidades por benefícios definidos ascendiam a 3 541 864 euros, cobertas pelo
valor do fundo e por provisão incluída na rubrica Responsabilidades por pensões do
passivo não corrente do balanço consolidado, no valor de 1 287 273 euros e 2 254 591,
respectivamente.
Em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, o valor das responsabilidades por
benefícios definidos reconhecidos no balanço consolidado é como segue:
30.06.07 31.12.06
Valor presente das obrigações 30 597 396 30 749 539Perdas / (Ganhos) actuariais não reconhecidas 713 394 739 768Justo valor dos activos do fundo de pensões 4 893 247 5 025 256
Responsabilidades por pensões 24 990 755 24 984 515
43
A variação ocorrida no valor das Responsabilidades por pensões reconhecido no balanço
consolidado a 30 de Junho de 2007 comparativamente com 31 de Dezembro de 2006
resulta, essencialmente, de variações cambiais e alterações no perímetro de consolidação.
29. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS (PASSIVO CORRENTE)
Em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006 a rubrica Estado apresentava a
seguinte decomposição:
30.06.07 31.12.06
Estado e outros entes públicosImposto sobre o rendimento 12 411 601 13 743 944Imposto sobre o valor acrescentado 9 078 714 3 474 862Contribuições para a segurança social 7 811 324 7 945 825Outros 2 440 316 2 577 352
31 741 955 27 741 983 30. OUTROS PASSIVOS CORRENTES
Em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006 a rubrica Outros passivos correntes
pode ser detalhada como segue:
30.06.07 31.12.06
Accionistas 209 717 814 434Instrumentos financeiros derivados 6 858 920 3 273 221Adiantamentos de clientes 464 160 493 850Fornecedores de imobilizado 12 899 822 8 415 384Outros credores 35 180 646 23 995 329Custos a pagar: Seguros 870 703 332 978 Custos com o pessoal 28 067 001 29 390 350 Encargos financeiros 7 565 593 6 713 869 Descontos de quantidade 33 462 808 31 745 244 Fornecimentos e serviços externos 11 801 297 13 321 427 Outros 23 224 001 13 157 603Proveitos diferidos: Subsídios ao investimento 6 760 721 10 314 172 Outros 11 445 2 016
167 376 834 141 969 877
A rubrica Outros credores inclui 12 600 000 euros de adiantamentos recebidos por conta da
venda de terrenos.
44
31. PROVISÕES E PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS
O movimento ocorrido nas provisões e nas perdas por imparidade acumuladas durante o
período findo em 30 de Junho de 2007 foi o seguinte:
Variação Variação OutrasRubricas Saldo inicial cambial de perímetro Aumento Utilização Variações Saldo final
Perdas de imparidade acumuladas em investimentos (Nota 10) 42 684 744 - 7 607 42 677 137Perdas de imparidade acumuladas em imobilizações corpóreas (Nota 11) 45 391 373 2 579 646 5 526 041 5 694 264 53 491 630Perdas de imparidade acumuladas em outros activos não correntes (Nota 16) 14 263 036 - 23 14 263 013Perdas de imparidade acumuladas em clientes (Nota 18) 18 510 857 78 076 - 506 169 3 542 810 964 880 - 1 017 009 19 643 685Perdas de imparidade acumuladas em outras dívidas de terceiros (Nota 19) 443 173 443 173Perdas de imparidade em existências (Nota 17) 15 543 189 107 413 22 851 1 205 318 529 088 - 6 580 16 343 103Provisões 42,409,827 1,639,368 178,769 3,000,960 2,797,076 1,684,801 46,116,649
179 246 199 4 404 503 5 221 492 7 749 088 4 296 738 653 846 192 978 390
30.06.07
As perdas por imparidade são deduzidas no balanço consolidado ao valor do
correspondente activo.
Os aumentos e diminuições de perdas por imparidade encontram-se registados nas
rubricas Provisões e perdas por imparidade e Outros proveitos operacionais da
demonstração consolidada de resultados, respectivamente, com excepção de:
- Aumento e diminuição de perdas por imparidade em investimentos, que se
encontram incluídos na rubrica Resultados relativos a investimentos da
demonstração consolidada de resultados;
- Aumento e diminuição de perdas por imparidade em existências, que se
encontram incluídos nas rubricas Custo das vendas e Variação da produção da
demonstração consolidada de resultados, consoante a natureza das existências.
Os valores indicados na coluna Outras variações, referentes às perdas por imparidade,
dizem principalmente respeito ao abate do activo por contrapartida da respectiva perda por
imparidade registada anteriormente.
32. LOCAÇÕES OPERACIONAIS
À data de 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006 o Grupo detinha contratos
irrevogáveis de locação operacional cujas rendas vencem como segue:
30.06.07 31.12.06
2007 2 325 189 8 568 8122008 4 613 289 7 049 8902009 2 621 056 4 277 9932010 1 625 622 3 520 3122011 810 812 2 662 137
Após 2011 158 380 6 915 257 12 154 348 32 994 401
Pagamentos mínimosde locação operacional
45
33. PARTES RELACIONADAS
Os saldos e transacções com entidades relacionadas podem ser resumidos como segue:
Saldos
30.06.07 31.12.06 30.06.07 31.12.06 30.06.07 31.12.06 30.06.07 31.12.06
Empresa-mãe e filiais 5 395 663 9 402 672 6 152 538 9 253 321 209 498 3 100 2 007 687
Empresas associadas 400 719 807 532
EmpréstimosObtidos Concedidos
Contas a receber Contas a pagar
Transacções
30.06.07 30.06.06 30.06.07 30.06.06
Empresa-mãe e filiais 5 367 669 5 729 490 28 923 510 26 046 246
Empresas associadas 780 941 2 544 644
Prestações de Serviços Serviços RecebidosVendas e Compras e
34. OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS
A rubrica Outros proveitos operacionais da demonstração consolidada de resultados dos
períodos findos em 30 de Junho de 2007 e 2006 detalha-se como segue:
30.06.07 30.06.06
Ganhos na alienação de activos corpóreos e incorpóreos 2 060 615 392 067Proveitos suplementares 16 913 793 3 654 117Subsídios ao investimento 3 423 556 3 730 656Restituição de impostos 2 753 675 6 109 292Reversão de perdas por imparidade 970 574 2 313 872Ganhos em provisões 2 797 075 1 261 184Outros 20 314 256 20 674 358
49 233 544 38 135 545
A rubrica Outros inclui 11 514 389 euros de estimativa de indemnização referente às perdas
de exploração decorrentes do sinistro referido na Nota 3.
46
35. OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS
A rubrica Outros custos operacionais da demonstração consolidada de resultados dos
períodos findos em 30 de Junho de 2007 e 2006 tinha a seguinte decomposição:
30.06.07 30.06.06
Impostos 6 351 515 5 950 720Perdas na alienação de investimentos não correntes 65 440 138 807Perdas na alienação de activos corpóreos e incorpóreos 441 178 349 506Outros 2 099 226 6 548 024
8 957 359 12 987 057 36. RESULTADOS FINANCEIROS
Os resultados financeiros dos períodos findos em 30 de Junho de 2007 e 2006 têm a seguinte composição:
30.06.07 30.06.06
Custos e perdas:Juros suportados 26 135 550 18 428 754Descontos de pronto pagamento concedidos 12 340 605 7 911 687Diferenças de câmbio desfavoráveis 13 359 340 12 959 485Outros 17 394 384 9 061 253Resultados financeiros - 39 113 628 - 32 568 479
30 116 251 15 792 700
Proveitos e ganhos:Juros obtidos 2 629 163 2 274 546Descontos de pronto pagamento obtidos 1 513 920 1 368 170Diferenças de câmbio favoráveis 17 651 752 2 946 252Outros 8 321 416 9 203 732
30 116 251 15 792 700 A rubrica Outros inclui ganhos e perdas referentes à variação do justo valor de instrumentos
financeiros derivados, detalhados na Nota 26.
37. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos períodos findos em 30 de Junho de
2007 e 2006 são detalhados como segue:
30.06.07 30.06.06
Imposto corrente 7 760 370 7 220 755Imposto diferido 2 787 762 - 292 239
10 548 132 6 928 516
47
38. RESULTADOS POR ACÇÃO
Os resultados por acção do período, excluindo o efeito das operações em descontinuação,
foram calculados tendo em consideração os seguintes montantes:
30.06.07 30.06.06
Resultados
Resultados para efeito de cálculo do resultado líquido por acção básico(resultado líquido do exercício) 44 917 057 8 627 569
Efeito das acções potenciaisJuro das obrigações convertíveis (líquido de imposto)
Resultados para efeito do cálculo do resultado líquido por acção diluído 44 917 057 8 627 569
Número de acções
Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado líquido por acção básico 140 000 000 140 000 000
Efeito das acções potenciais decorrentes das obrigações convertíveis
Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultadolíquido por acção diluído 140 000 000 140 000 000
Durante o período não se registaram resultados significativos referentes a operações
descontinuadas.
39. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS
A actividade principal do Grupo consiste na produção de painéis aglomerados de madeira e
produtos derivados destes, através de instalações fabris e comerciais localizadas em
Portugal, Espanha, França, Alemanha, Reino Unido, Suiça, Países Baixos, Canadá, Brasil e
África do Sul. Trata-se, pois, de uma actividade caracterizada por uma elevada dispersão
geográfica dos activos e mercados, e por uma relativa homogeneidade de produtos. Para
efeitos de análise segmental, o elemento geográfico é considerado como sendo o principal
vector de segmentação da actividade do Grupo, sendo esta a forma como se encontra
organizado o sistema interno de gestão e de relato financeiro ao Conselho de
Administração.
Os segmentos geográficos identificados no 1º. semestre de 2007 foram os seguintes:
- Portugal
- Espanha
- França
- Reino Unido
- Alemanha
48
- Resto da Europa
- Brasil
- Canadá
- Africa do Sul
39.1. Segmentos geográficos
Os contributos dos principais segmentos geográficos para a Demonstração de resultados
consolidada dos períodos findos em 30 de Junho de 2007, tendo por base a localização dos
activos, podem ser analisados como segue:
Portugal Espanha França R. Unido Alemanha Resto Europa Brasil Canadá África do Sul Consolidado
Proveitos Operacionais 179 969 458 212 940 340 173 245 981 64 976 122 449 891 618 145 587 929 71 514 210 56 948 311 52 097 985Eliminações Intersegmentais - 58 583 188 - 35 438 579 - 46 521 829 - 134 918 066 - 4 727 182 - 10 829
Proveitos Operacionais Externos 121 386 270 177 501 761 126 724 152 64 976 122 314 973 552 140 860 748 71 514 210 56 948 311 52 087 156 1 126 972 282
Resultado Operacional Imputável 21 141 158 17 331 434 1 766 761 1 130 165 25 163 077 - 766 360 12 183 386 9 569 347 10 203 355 97 722 323
Resultado Operacional Não Imputável - 728 171
Resultado Financeiro - 39 113 628Result. Relativos a empresas associadas 156 205
Result. Relativos a investimentos 81 075
Imposto sobre o rendimento 10 548 132
Resultado Liquido 47 569 672Atribuível aos accionistas da empresa-mãe 44 917 057
Atribuível a interesses minoritários 2 652 615
30.06.07
40. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As presentes demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de
Administração e autorizadas para emissão em 28 de Agosto de 2007.