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3 BENEFICIÁRIOS, PATROCINADORAS E COLABORADORES DA CEMIG SAÚDE
4 SOBRE A CEMIG SAÚDE
5 DESTINAÇÃO DE SUPERÁVITS
5 NEGÓCIOS SOCIAIS E PRINCIPAIS FATORES INTERNOS E EXTERNOS RELEVANTES QUE INFLUENCIARAM O DESEMPENHO DA CEMIG SAÚDE
5 ...........Resultado de 2016
6 ...........Capacidade financeira
7 REORGANIZAÇÕES SOCIETÁRIAS E ALTERAÇÕES DE CONTROLE DIRETO OU INDIRETO
7 REFORMULAÇÕES ADMINISTRATIVAS
7 ...........Diretoria de Relações com os Participantes
7 PRINCIPAIS FATOS DE 2016
8 ...........Reequilíbrio do PSI
8 ...........1º Fórum Estratégico com Conselheiros
8 ...........Projeto Tríade
8 ...........IDSS
9 ...........Conformidade Regulatória
9 ...........Revisão do Planejamento Estratégico
9 ...........Saúde 360
9 ...........Desenvolvimento de equipe
9 ...........Expansão do Programa de Gerenciamento de Doenças Crônicas
SUMÁRIO
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10 ...........Diagnóstico de Comunicação
10 ...........Perspectivas e planos para os próximos exercícios
11 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (CONTÁBEIS)
16 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
34 RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
37 PARECER DO CONSELHO FISCAL
38 DECISÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO
SUMÁRIO
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BENEFICIÁRIOS, PATROCINADORAS E COLABORADORES DA CEMIG SAÚDE,
Submetemos à sua apreciação o Relatório da Administração contendo as de-monstrações financeiras acompanhadas do Parecer dos Auditores Indepen-dentes, referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2016.
Arthur Saraiva Sette e CâmaraDiretor Administrativo e Financeiro
Gilberto Gomes LacerdaDiretor Presidente
João Isidro VinhalDiretor de Relações com Participantes
Marcos Barroso de ResendeDiretor de Relações com Participantes
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SOBRE A CEMIG SAÚDE
A Cemig Saúde é uma operadora de autogestão,criada em 29 de março de 2010 para administraro Prosaúde Integrado da Cemig (PSI), plano desaúde dos empregados da Cemig e empresas dogrupo. Nosso principal objetivo é oferecer servi-ços médico-hospitalares com alto padrão de qua-lidade aos nossos beneficiários.
O PSI é mantido pelas contribuições das patro-cinadoras: Companhia Energética de Minas Gerais(Cemig), Cemig Distribuição S.A. (Cemig D), Ce-mig Geração e Transmissão S.A. (Cemig GT),Companhia de Gás de Minas Gerais S.A. (Gasmig),Cemig Telecom S.A., Instituto de Desenvolvi-mento Integrado de Minas Gerais (Indi), FundaçãoForluminas de Seguridade Social (Forluz), Sá Car-valho, Efficientia, além da própria Cemig Saúde.
A Operadora está entre as maiores de Minas Ge-rais e presta assistência a quase 60 mil vidas. Paraisso, conta com uma rede conveniada de mais decinco mil e quinhentos profissionais, entre mé-dicos, clínicas, hospitais e serviços de diagnós-tico, e outros profissionais de saúde.
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DESTINAÇÃO DE SUPERÁVITS
Devido a sua natureza jurídica, a Cemig Saúde tem como política a retenção de seus superávits aofinal do exercício.
NEGÓCIOS SOCIAIS E PRINCIPAIS FATORES INTERNOS E EXTERNOS RELEVANTESQUE INFLUENCIARAM O DESEMPENHO DA CEMIG SAÚDE
Nossa atividade consiste em oferecer assistência à saúde dos beneficiários, por meio da operaçãode plano privado e de ações de promoção à saúde e prevenção de doenças. Prestamos assistênciaem todo o País.
Chegamos ao final de 2016 com 59.817 beneficiários – 7.257 ativos, 13.415 assistidos, 26.602 de-pendentes diretos, 12.045 dependentes especiais e 228 beneficiários autopatrocinados.
Resultado de 2016
O resultado contábil apurado em 2016 apresentou superávit de R$ 38,7 milhões (superávit de R$ 45,6milhões em 2015), conforme demonstrado no quadro a seguir.
Os principais eventos que influenciaram o resultado de 2016 são: (i) o reajuste das contribuições dapatrocinadora e participante em 27,32%; e (ii) aumento dos rendimentos de aplicação financeiradevido ao aumento dos recursos de caixa com o reajuste das contribuições, e também, com o rece-bimento de depósito em juízo do processo de INSS sobre serviços de cooperativas de trabalho médicona ordem de R$ 54 milhões.
RESULTADO CEMIG SAÚDE(Valores em milhares de reais)
Descrição 2016 2015
Contraprestações Líquidas 317.664 247.860
Eventos Indenizáveis Líquidos (271.911) (234.889)
Despesas Administrativas (31.494) (30.309)
Resultado Financeiro Líquido 16.313 13.856
Outros Resultados Operacionais 8.119 49.106
Superávit/Déficit do período 38.692 45.624
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Capacidade financeira
Em 2016 a Operadora demonstrou uma situação satisfatória em termos de capacidade financeira paraa gestão de suas atividades. Conforme demonstrado nos quadros a seguir, a margem de solvência eo lastro de ativos garantidores requeridos pela agência reguladora apresentam saldo suficiente paragarantir pleno acesso dos beneficiários à rede de prestadores.
A margem de solvência refere-se à suficiência do patrimônio líquido ajustado conforme as exigênciasda agência reguladora e o lastro de ativos garantidores referem-se às garantias apresentadas pelaOperadora para sustentar suas obrigações com a rede de prestadores. Nesses dois quesitos, a CemigSaúde apresenta suficiência de recursos para realizar suas atividades.
SITUAÇÃO DA MARGEM DE SOLVÊNCIA MONITORADA PELA AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR (ANS)(Valores em milhares de reais)
Posição em 31/12/2016 Proporcional (a) Integral (b)
Margem de solvência 23.904 79.681
Patrimônio mínimo ajustado 174.927 174.927
Suficiente (Insuficiente) 151.023 95.246
(a) Situação da Margem de Solvência proporcional na data de 31/12/2016 a 36/120 avos;
(b) Situação da Margem de Solvência Integral que pode ser constituída até 31/12/2023;
SITUAÇÃO DO LASTRO DE ATIVOS GARANTIDORES EM 31/12/2016(Valores em milhares de reais) 31/12/2016
Provisão de Eventos a Liquidar (PEL) – Conhecidos a mais de 60 dias 5.186
Provisão para Eventos Ocorridos e Não Avisados (PEONA) 29.886
Saldo de Provisões Técnicas lastreadas 35.072
Saldo de Aplicações Vinculadas 43.686
Suficiente (Insuficiente) 8.614
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REORGANIZAÇÕES SOCIETÁRIAS E ALTERAÇÕES DE CONTROLE DIRETO OU INDIRETO
Nesse exercício não ocorreram alterações societárias ou inclusão de patrocinadoras na Cemig Saúde.
REFORMULAÇÕES ADMINISTRATIVAS
Diretoria de Relações com os ParticipantesEm 2016 houve alteração na Diretoria de Relações com os Participantes, em função da renúncia dodiretor João Isidro Vinhal e seu suplente Eustáquio Vieira, ocorrida em novembro. O processo paraeleição de um novo diretor teve início no mesmo mês.
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PRINCIPAIS FATOS DE 2016
Reequilíbrio do PSI
Após uma negociação que envolveu as patrocinadoras do plano e as entidades representativas dosbeneficiários, foi acordado um reajuste extraordinário de 15,4% sobre as contribuições das patroci-nadoras e dos beneficiários, a fim de reestabelecer o equilíbrio financeiro do PSI. A definição doíndice foi baseada em estudos atuariais, nos quais foram considerados fatores como Índice de Variaçãodo Custo Médico Hospitalar (VCMH), aumento da utilização do plano – cada vez maior em função doenvelhecimento da população – e a incorporação de novas tecnologias em saúde. De acordo comesses estudos, o reajuste deve garantir o equilíbrio financeiro do plano por mais cinco anos, mantendoo mesmo padrão de cobertura atual.
1º Fórum Estratégico com Conselheiros
O primeiro Fórum Estratégico realizado pela Cemig Saúde reuniu conselheiros deliberativos, fiscaise sucessores, bem como diretores, superintendente e gerentes da Operadora. A iniciativa teve comoobjetivo promover reflexões e debates sobre temas estratégicos para a gestão eficiente e sustentáveldo PSI. A programação abrangeu temas de alta relevância como modelo de identificação de rendapara assistidos, análise de comprometimento de renda com custeio do PSI, planejamento estratégicoda Operadora para 2020, além de projeções atuariais e estudos de ampliação da carteira de benefi-ciários.
Projeto Tríade
Em 2016 o novo software de gestão da Cemig Saúde evoluiu para a fase final de implantação. O sistemacomeçou a ser customizado em outubro de 2014, a fim de concentrar a gestão de todos os processosda Operadora: financeiros, contábeis e administrativos, atendimento aos beneficiários do plano e aosprestadores de serviço. Além do trabalho de desenvolvimento e testes do novo software, esse períodoconcentrou também a implantação de uma série de ações com o intuito de preparar tanto a equipeda Cemig Saúde, quanto beneficiários e prestadores para uma transição bem sucedida.
CUSTOS ASSISTENCIAIS DO PLANO EM 2016
Descrição Valor
Total da despesa líquida do Programa Referência de Assistência à Saúde (PRAS) R$ 235 milhões
Total da despesa líquida do Programa de Garantias Especiais (PGE) R$ 27 milhões
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IDSS
O resultado apontado pelo Índice de Desenvolvimento da Saúde Suplementar (IDSS) classificou aCemig Saúde como a segunda melhor do Brasil entre as operadoras de autogestão de médio porteque oferecem plano ambulatorial e hospitalar. A nota obtida pela Operadora foi de 0,83 em umaescala que varia de 0 a 1.
Conformidade Regulatória
Pelo quarto ano consecutivo, a Cemig Saúde foi incluída no programa de conformidade regulatóriada ANS. O programa tem como objetivo promover a responsabilidade regulatória e incentivar o apri-moramento da gestão das operadoras. Apenas 30 das quase 800 operadoras avaliadas obtiverameste reconhecimento.
Revisão do Planejamento Estratégico
Três anos após a elaboração do planejamento estratégico, a Cemig Saúde realizou uma revisão dosseus objetivos e iniciativas. O replanejamento foi concluído em junho de 2016. O novo mapa estratégicopassou a contar com 20 objetivos estratégicos, que se desdobram em 18 iniciativas. O documentooriginal era composto por 27 objetivos. A mudança foi pensada para ajustar a estratégia da Operadoraàs mudanças ocorridas no cenário da saúde suplementar e na própria Cemig Saúde.
Saúde 360°
Durante o processo de revisão do planejamento estratégico, cinco iniciativas do documento foramidentificadas como interdependentes. Assim, esse conjunto foi agrupado em uma nova iniciativa, querecebeu o nome de Saúde 360°. O projeto irá reestruturar as atividades executadas atualmente pelasgerências subordinadas à Superintendência de Saúde. Os principais resultados esperados são o melhorgerenciamento dos nossos recursos, a fim de oferecermos serviços de alta qualidade, com o menorcusto possível. Em 2016, concluímos a primeira fase do projeto, que consistiu na análise dos processosdos setores envolvidos. A segunda etapa do projeto será implementada ao longo de 2017.
Expansão do Programa de Gerenciamento de Doenças Crônicas
O gerenciamento de doenças crônicas é destinado aos beneficiários portadores de doenças crônicascomo Diabetes, Hipertensão, entre outras. O acompanhamento é feito por meio de contato telefônicoe presencial periódico com o objetivo de motivá-los ao autocuidado, aumentar a adesão ao tratamento,melhorar a qualidade de vida e evitar complicações das doenças. Em 2016 o programa foi estendidopara as cidades de Alfenas, São Lourenço e São João Del Rei, Congonhal, Santana do Paraíso, Caeté,Capim Branco, Jaboticatubas e Conselheiro Lafaiete. Apenas em 2016, 752 novos beneficários foramincorporados ao programa que passou a abranger 2500 beneficiários.
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Desenvolvimento de equipe
Em 2016 a Cemig Saúde investiu em dois programas voltados para a evolução da equipe. Conduzidospela consultoria Gilberto Paiva Desenvolvimento Humano, o Programa de Desenvolvimento de Equipes(PDE) teve uma carga horária de 48 horas, distribuídas ao longo de seis encontros, enquanto oPrograma de Desenvolvimento de Liderança (PDL) teve uma carga horária de 64 horas, divididas em8 encontros. Foram trabalhados temas como estilos de liderança, motivação humana, gestão dasemoções, comunicação, importância do feedback no trabalho, gestão de conflitos, crenças limitantes,inteligência emocional, entre outros.
Diagnóstico de Comunicação Interna
A Cemig Saúde realizou pela primeira vez um Diagnóstico de Comunicação Interna com seus empre-gados. O trabalho foi conduzido por uma empresa de consultoria em pesquisa e comunicação orga-nizacional, a fim de manter a imparcialidade da avaliação. A partir dos resultados obtidos,foramdefinidas uma série de ações focadas na melhoria do fluxo de informações dentro da Operadora. Oprincipal resultado esperado dessas ações é a integração entre os setores e, consequentemente, oaumento da qualidade dos serviços oferecidos pela Cemig Saúde.
Perspectivas e planos para os próximos exercícios
Um dos principais desafios para o próximo exercício será a estabilização do novo sistema de gestão,com a adoção de medidas que garantam a manutenção da rotina da Operadora, e o aumento da qua-lidade dos nossos serviços.
Outro ponto no qual estaremos concentrados será a fase dois do Projeto Saúde 360°, que compreendea execução do plano de ações construído a partir do diagnóstico realizado durante a primeira fase.
Continuaremos investindo no desenvolvimento de nossa equipe, com a continuidade do Programade Desenvolvimento de Equipes. Além da consolidação dos principais tópicos trabalhados na faseanterior, durante a próxima fase serão trabalhados os relacionamentos interpessoais, a fim de reforçaras relações de confiança.
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (CONTÁBEIS)
BALANÇO PATRIMONIALDOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015(Em milhares de reais)
ATIVO
Nota 2016 2015
ATIVO CIRCULANTE 209.991 138.948
Disponível 58 35
Realizável 209.933 138.913
Aplicações Financeiras 3 173.689 110.331
Aplicações Garantidoras de Provisões Técnicas 43.686 39.202
Aplicações Livres 130.003 71.129
Créditos de Operações com Planos de Assistência à Saúde 4 33.808 27.287
Contraprestação Pecuniária a Receber 32.531 26.026
Outros Créditos de Operações com Planos de Assistência à Saúde 1.277 1.261
Créditos Oper.Assist.Saúde Não Relac. c/Planos Saúde da Operadora 2.392 1.187
Bens e Títulos a Receber 44 108
ATIVO NÃO CIRCULANTE 21.358 67.623
Realizável a Longo Prazo 10.248 59.019
Títulos e Créditos a Receber 1.577 –
Depósitos Judiciais e Fiscais 5 8.671 59.019
Imobilizado 6 1.204 1.373
Imobilizado de Uso Próprio 965 1.083
Não Hospitalares / Não Odontológicos 965 1.083
Outras Imobilizações 239 290
Intangível 7 9.906 7.231
TOTAL DO ATIVO 231.349 206.571
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BALANÇO PATRIMONIALDOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015(Em milhares de reais)
PASSIVO
Nota 2016 2015
PASSIVO CIRCULANTE 46.139 63.758
Provisões Técnicas de Operações de Assistência à Saúde 8 39.496 57.613
Provisão para Eventos a Liquidar para o SUS 2.068 1.459
Provisão para Eventos a Liquidar Outros Prestadores Serviços Assistenciais 7.542 29.697
Provisão para Eventos Ocorridos e Não Avisados (PEONA) 29.886 26.457
Débitos com Oper.Assist.Saúde Não Relacion.c/Planos Saúde da Operadora – 98
Tributos e Encargos Sociais a Recolher 9 1.972 1.158
Débitos Diversos 10 4.671 4.889
PASSIVO NÃO CIRCULANTE 14.969 11.264
Provisões Técnicas de Operações de Assistência à Saúde 8 554 499
Provisão para Eventos a Liquidar Outros Prestadores Serviços Assistenciais 554 499
Provisões 11 14.415 10.765
Provisões para Ações Judiciais 14.415 10.765
PATRIMÔNIO SOCIAL 12 170.241 131.549
Reservas 170.241 131.549
Retenção de Superávits 170.241 131.549
TOTAL DO PASSIVO 231.349 206.571
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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADODOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015(Em milhares de reais)
Nota 2016 2015
(Reclassificado)
Contraprestações Efetivas de Plano de Assistência à Saúde 14 317.664 247.860
Receitas com Operações de Assistência à Saúde 317.664 247.860
Contraprestações Líquidas 317.664 247.860
Eventos Indenizáveis Líquidos (268.095) (230.303)
Eventos Conhecidos ou Avisados (264.666) (230.644)
Variação da Provisão de Eventos Ocorridos e Não Avisados (3.429) 341
RESULTADO DAS OPERAÇÕES COM PLANOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE 49.569 17.557
Outras Receitas Operacionais de Planos de Assistência à Saúde 113 56
Receitas de Assist. à Saúde Não Relac. c/Planos Saúde da Operadora 16 16.003 61.246
Receitas com Operações de Assistência Médico-Hospitalar 5.717 2.796
Receitas com Operações de Assistência Odontológica 8.064 7.587
Receitas com Adm. de Intercâmbio Eventual - Assistência Médico Hospitalar 131 167
Outras Receitas Operacionais 2.091 50.696
Outras Despesas Operacionais com Plano de Assistência à Saúde 3.120 (114)
Programas de Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças (1.966) (2.482)
(-) Recuperação de Outras Despesas Operacionais de Assistência à Saúde 2.341 3.052
Provisão para Perdas sobre Créditos 2.745 (684)
Outras Despesas Oper.Assist. Saúde Não Relac.c/Planos Saúde da Operadora 16 (14.932) (16.668)
RESULTADO BRUTO 53.873 62.077
Despesas Administrativas 15 (31.494) (30.309)
Resultado Financeiro Líquido 17 16.313 13.856
Receitas Financeiras 20.821 17.195
Despesas Financeiras (4.508) (3.339)
RESULTADO LÍQUIDO 38.692 45.624
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DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015(Em milhares de reais)
Reserva de Retenção de Superávit
Superávit (Déficit) Apurado
TOTAL
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 85.925 – 85.925
Destinação do Resultado:Superávit do ExercícioConstituição de Reservas
–45.624
45.624(45.624)
45.624 –
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 131.549 – 131.549
Destinação do Resultado:Superávit do ExercícioConstituição de Reservas
–38.692
38.692(38.692)
38.692–
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 170.241 – 170.241
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTEDOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015(Em milhares de Reais)
2016 2015
Déficit/Superávit do Exercício 38.692 45.624
RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO 38.692 45.624
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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PELO MÉTODO DIRETODOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015(Em milhares de Reais)
Nota 2016 2015
ATIVIDADES OPERACIONAIS
(+) Recebimento de Planos de Saúde 318.728 228.175
(+) Resgate de Aplicações Financeiras 321.486 264.871
(+) Recebimento de Juros de Aplicações Financeiras 17.536 16.882
(+) Outros Recebimentos Operacionais 98.251 37.658
(-) Pagamento a Fornecedores / Prestadores de Serviços de Saúde (327.392) (268.388)
(-) Pagamento de Pessoal (7.714) (7.016)
(-) Pagamento de Serviços de Terceiros (7.182) (9.416)
(-) Pagamento de Tributos (15.426) (13.482)
(-) Pagamento de Aluguel (953) (1.032)
(-) Aplicações Financeiras (388.528) (241.007)
(-) Outros Pagamentos Operacionais (5.623) (4.659)
Caixa Líquido das Atividades Operacionais 20 3.183 2.586
ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
(-) Pagamento de Aquisição de Ativo Imobilizado - Outros (137) (298)
(-) Pagamento Relativo ao Ativo Intangível (3.023) (2.472)
Caixa Líquido das Atividades de Investimentos (3.160) (2.770)
VARIAÇÃO LÍQUIDA DO CAIXA 23 (184)
VARIAÇÃO LÍQUIDA DO CAIXA 23 (184)
CAIXA - Saldo Inicial 35 219
CAIXA - Saldo Final 58 35
Ativos Livres no Início do Período * 71.164 104.440
Ativos Livres no Final do Período * 130.061 71.164
Aumento/(Diminuição) nas Aplic. Financ. – RECURSOS LIVRES 58.897 (33.276)
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DOEXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016
(Em milhares de Reais)
NOTA 1 – CONTEXTO OPERACIONAL
A CEMIG SAÚDE (“Entidade”) é uma associação sem fins lucrativos, constituída em Assembleia Geralde 29/03/2010, pelas patrocinadoras: (i) Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG; (ii) CEMIGDistribuição S.A.; (iii) CEMIG Geração e Transmissão S.A.; (iv) Fundação Forluminas de SeguridadeSocial - FORLUZ; (v) Companhia de Gás de Minas Gerais S.A. - GASMIG; (vi) CEMIG Telecom S.A.;(vii) e Sá Carvalho S.A. Após sua constituição, as patrocinadoras Instituto de Desenvolvimento In-tegrado de Minas Gerais - INDI e Efficientia passaram a integrar também este Grupo de Entidades.A Entidade está domiciliada no Brasil, na Avenida Barbacena 472, 5º ao 8º andar, e 12º andar, bairroBarro Preto, Belo Horizonte, Minas Gerais.
A CEMIG SAÚDE tem por finalidade oferecer a assistência suplementar à saúde, na modalidade deautogestão, especialmente por meio da operação de planos privados de assistência à saúde, bemcomo as ações necessárias à prevenção de doenças e à recuperação, manutenção e reabilitação dasaúde dos seus beneficiários.
Em 01/07/2010, a CEMIG SAÚDE iniciou suas atividades administrativas. A partir de 01/10/2010,após aprovação da ANS, por meio do Ofício 2626/2010/GGEOP/DIPRO/ANS, de 16/09/2010, houvea transferência da carteira de beneficiários do plano de saúde Prosaúde Integrado da Cemig (“PSI”),pertencente à Fundação Forluminas de Seguridade Social - FORLUZ, para a CEMIG SAÚDE.
O Prosaúde Integrado está registrado na Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, sob o nº443959037 e 41750-5 o registro da operadora, e, é composto de dois programas:
n Programa de Referência de Assistência à Saúde - PRAS: referente à cobertura assistencial nossegmentos ambulatorial e hospitalar com obstetrícia; e
nPrograma de Garantias Especiais - PGE: referente ao reembolso parcial de despesas assistenciaiscom odontologia, medicamentos, ótica e outros.
Em dezembro de 2016, a CEMIG SAÚDE possui 59.817 beneficiários (61.350 em 2015).
É entendimento da Administração e de seus Consultores Jurídicos especializados nos aspectos tri-butários que, considerando as atividades desenvolvidas pela Entidade e baseada na opinião dos seusconsultores jurídicos, que:
n A entidade goza de isenção fiscal em relação ao Imposto de Renda da Pessoa Jurídica-IRPJ eà Contribuição Social sobre o Lucro Líquido-CSLL, nos termos do artigo 15 da Lei nº 9.532/1997.
n A entidade goza de isenção em relação à COFINS relativa às suas atividades próprias, nostermos do artigo 14, inciso X da Medida Provisória n.º 2.158-35/2001, estando obrigada aorecolhimento da contribuição ao PIS sobre a folha de salários, nos termos do artigo 13, incisoIV da Medida Provisória nº 2.158-35/2001.
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n A entidade não apresenta base de cálculo para recolhimento do ISSQN - Imposto sobreServiços de Qualquer Natureza, justificando-se essa condição pelos seguintes motivos:
(i) Os valores recebidos dos beneficiários pela intermediação dos serviços de assistência àsaúde são integralmente repassados aos prestadores de serviços médicos, nos termosda disposição estatutária. Assim não há base tributável para a incidência do referido im-posto.
(ii) As receitas advindas das Patrocinadoras não se configuram como pagamentos por pres-tação de serviços e, portanto, não se configura o critério material para incidência doISSQN.
(iii)Os pagamentos por contratos de “intercâmbio eventual por responsabilidade assumida”também não configuram prestação de serviço.
(iv)Os valores recebidos a título de atendimento de saúde ocupacional não configuram pres-tação de serviço, mas mera intermediação da prestação.
NOTA 2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
2.1 – Base de Apresentação
As demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31/12/2016 foram preparadas deacordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem a legislação societária, ospronunciamentos, as orientações e interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis(“CPC”), e em conformidade às normas estabelecidas pela ANS - Agência Nacional de Saúde.
A demonstração do fluxo de caixa foi elaborada pelo método direto, de acordo com modelo padrãoestabelecido pela ANS. A conciliação da atividade operacional, pelo método indireto está demonstradana Nota Explicativa nº 20.
2.2 – Principais Práticas Contábeis
As principais práticas contábeis adotadas pela entidade estão descritas a seguir:
2.2.1 – Apuração do Resultado
a) Receita: O resultado das transações é apurado pelo regime de competência dos exercícios. AsContraprestações Efetivas são apropriadas à receita considerando-se o período de cobertura dorisco, quando se tratarem de contratos com preços preestabelecidos.
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b) Custo:Os Eventos Conhecidos ou Avisados são apropriados à despesa, considerando-se a data deapresentação da conta médica, do aviso pelos prestadores ou do Aviso de Beneficiários Identificados– ABI, pelo seu valor integral, no primeiro momento da identificação da ocorrência da despesamédica, independente da existência de qualquer mecanismo, processo ou sistema de intermediaçãoda transmissão, direta ou indiretamente por meio de terceiros, ou da análise preliminar das despesasmédicas. O fato gerador da despesa é o atendimento ao beneficiário. Naqueles casos em que esseatendimento ocorrer sem o conhecimento da entidade, o reconhecimento da despesa se dá coma constituição da Provisão Técnica específica (PEONA), calculada por metodologia própria, conformeRN 209/09 e suas alterações, cuja Nota Técnica Atuarial foi submetida e aprovada pela ANS em30/09/2013.
2.2.2 – Estimativas Contábeis
As demonstrações contábeis incluem estimativas e premissas, como a mensuração de provisões paraperdas sobre créditos, provisões técnicas, estimativas do valor justo de determinados ativos e passivos,provisões para passivos contingentes, estimativas da vida útil de determinados ativos e outras similares.Os resultados efetivos podem ser diferentes dessas estimativas e premissas.
2.2.3 – Disponível
Incluem caixa e saldos positivos em conta movimento.
2.2.4 – Aplicações
A entidade constituiu ativos garantidores com aplicações financeiras para lastrear as provisões técnicas,cuja movimentação segue regras estabelecidas pela ANS. Em outubro de 2013 a entidade recebeuofício da Agência Reguladora obtendo a Conformidade Regulatória, o qual a permite movimentar osativos garantidores enquanto permanecer com o certificado.
As aplicações financeiras são avaliadas ao seu valor justo (vide Nota Explicativa nº 3).
2.2.5 – Contraprestações Pecuniárias a Receber
São registradas e mantidas no balanço pelo valor nominal dos títulos representativos desses créditos,em contrapartida à:
Preços preestabelecidos - Conta de contraprestações efetivas de operações de planos de assistênciaà saúde, conforme o período de cobertura do risco assistencial.
A provisão para perdas sobre créditos de contraprestação efetiva é constituída sobre valores a receberde beneficiários com títulos vencidos há mais de 90 dias, para planos coletivos.
A administração da entidade revisa periodicamente o critério de constituição para adequá-la à evoluçãoda inadimplência de sua carteira.
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2.2.6 – Créditos de Op. Assist. À Saúde Não Relac. Com Planos de Saúde da Operadora
São registrados e mantidos no balanço pelo valor nominal dos títulos representativos dos créditospor serviços não relacionados aos planos de saúde, em contrapartida à conta de Receitas Com OutrasAtividades.
A provisão para perdas sobre créditos com operações com outras atividades é constituída para osvalores vencidos há mais de 90 dias.
A administração da entidade revisa periodicamente o critério de constituição para adequá-la à evoluçãoda inadimplência dessas operações.
2.2.7 – Imobilizado
Registrado ao custo de aquisição, formação ou construção.
A depreciação é calculada pelo método linear com base nas vidas úteis estimadas dos bens, às taxasmencionadas na Nota Explicativa nº 6.
Através de avaliação e formalização interna da entidade, a mesma concluiu pela manutenção dosmesmos prazos de vida útil e respectivas taxas de depreciação praticadas em exercícios anteriores.
2.2.8 – Intangível
Ativos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados no reconhecimento inicial ao custo deaquisição e, posteriormente, deduzidos da amortização acumulada e perdas do valor recuperável,quando aplicável.
Intangíveis gerados internamente são reconhecidos no resultado do período.
Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados de acordo com sua vida útil econômicaestimada e, quando são identificadas indicações de perda de seu valor recuperável, são submetidosa teste de avaliação do valor recuperável, assim como os ativos com vida útil indefinida (vide NotaExplicativa n° 7).
2.2.9 – Avaliação do Valor Recuperável de Ativos (Teste de “impairment”)
A administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos seus ativos com o objetivo de avaliareventos que possam indicar perda de seu valor recuperável, sendo constituída provisão para perdacom o ajuste, quando necessário, do valor contábil líquido ao valor recuperável.
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2.2.10 – Outros Ativos e Passivos (Circulantes e Não Circulantes)
Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que seus benefícios econômicosfuturos serão gerados em favor da entidade e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança.
Um passivo é reconhecido quando a empresa possui uma obrigação legal ou é constituído como re-sultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para li-quidá-lo. São acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetáriasincorridas. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envol-vido.
Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provávelque ocorra nos próximos doze meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes.
2.2.11 – Provisões Técnicas
São calculadas com base em metodologia própria (conforme estabelecida pela RN ANS nº 393/15 ealterações posteriores), excetuando-se a provisão de eventos a liquidar que é calculada com basenas faturas de prestadores de serviços de assistência à saúde efetivamente recebida pela Operadora.
2.2.12 – Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais
a) Ativos Contingentes: São reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciaisfavoráveis, transitadas em julgado. Os ativos contingentes com êxitos prováveis são apenas divul-gados em nota explicativa;
b) Passivos Contingentes: Com exceção das contingências tributárias e obrigações legais, as demais(Cíveis e Trabalhistas) são provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e osmontantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentesavaliados como perdas possíveis são apenas divulgadas em nota explicativa e os passivos contin-gentes avaliados como perdas remotas não são provisionados nem divulgados; e
c) Obrigações Legais: São registradas como exigíveis, independente da avaliação sobre as probabili-dades de êxito.
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a) Vinculadas a Provisões Técnicas
Exercícios
2016 2015
Caixa Econômica Federal (a) 43.686 39.202Subtotal 43.686 39.202
b) Livres
Bradesco Votorantim (b) 130.003 71.129Subtotal 130.003 71.129
TOTAL 173.689 110.331
NOTA 3 – APLICAÇÕES FINANCEIRAS
(a) A entidade constituiu ativos garantidores com aplicações financeiras que lastreiam provisões téc-nicas, cuja movimentação segue regras estabelecidas pela ANS, (vide Nota Explicativa nº 8).
Em outubro de 2013 a entidade recebeu Ofício da Agência Reguladora obtendo a ConformidadeRegulatória, o qual a permite movimentar os ativos garantidores enquanto permanecer com ocertificado.
(b) As reservas livres da CEMIG SAÚDE atualmente estão aplicadas no Fundo FIC Pampulha, fundode investimento da Cemig e suas controladas e coligadas e também da patrocinadora Cemig Saúde,e que tem característica de renda fixa e segue a política de aplicações da patrocinadora. Os recursosdestinados ao fundo de investimento são alocados somente em emissões públicas e privadas detítulos de renda fixa, sujeitos apenas a risco de crédito, com prazo de liquidez diversificados, ade-rentes às necessidades dos fluxos de caixa dos cotistas. Esses fundos são avaliados pelo valor demercado com quotas divulgadas pelas administradoras e os rendimentos são reconhecidos pelavariação das quotas deduzidos do imposto de renda.
(c) Vale esclarecer que o aumento do saldo do FIC Pampulha de R$ 71.129 em 2015 para R$ 130.003em 2016 refere-se principalmente ao levantamento de depósito em juízo detalhado na nota ex-plicativa nº 5.
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NOTA 4 – CONTRAPRESTAÇÕES PECUNIÁRIAS A RECEBER
O saldo desse grupo de contas refere-se a valores a receber dos beneficiários dos planos de saúdeda entidade, conforme segue:
(a) Contraprestações pecuniárias a receber:
Refere-se às contribuições a receber das patrocinadoras e seus beneficiários. São registradas emantidas no balanço pelo valor nominal, em contrapartida à conta de resultado de contraprestaçõesefetivas de operações de planos de assistência à saúde.
A composição dos valores a receber por idade de vencimento é conforme se segue:
(b) Outros créditos de Operações com Planos de Assistência à Saúde:
Refere-se à coparticipação a receber dos beneficiários em eventos com assistência médica, con-forme previsto no regulamento do PSI registrado na ANS, respeitando o limite de R$ 399,07 nomês.
A composição dos valores a receber por idade de vencimento é conforme segue:
Exercícios
2016 2015
Contraprestação pecuniária a receber (a)
Faturas a receber – Pessoa jurídica 33.435 26.542
(-) Provisão para perdas sobre créditos (a) e (c) (904) (516)
SUBTOTAL I 32.531 26.026
Outros créditos de Operações com Planos de Assistência à Saúde
Participação dos beneficiários em eventos (b) 2.481 2.402
(-) Provisão para perdas sobre créditos (b) e (c) (1.204) (1.141)
SUBTOTAL II 1.277 1.261
TOTAL 33.808 27.287
Variação Exercícios
2016 % 2015
A vencer 32.480 20% 25.971
Até 90 dias 186 36% 118
Há mais de 90 dias 769 41% 453
TOTAL 33.435 21% 26.542
Variação Exercícios
2016 % 2015
A vencer 1.248 3% 1.207
Até 90 dias 132 -39% 183
Há mais de 90 dias 1.101 8% 1.012
TOTAL 2.481 3% 2.402
A quitação do saldo de contas a receber assistencial de mensalidade acontece no mês subsequenteao fato gerador e, dessa forma, os saldos em aberto em 2016 serão liquidados em janeiro de 2017.
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A quitação do saldo de contas a receber assistencial de coparticipação acontece no mês subsequenteao fato gerador e dessa forma, os saldos em aberto em 2016 serão liquidados em janeiro de 2017.
(c) Provisão para Perdas sobre Créditos:
Conforme previsto na Resolução Normativa nº 290 de 28/02/2012, da ANS e alterações poste-riores, a provisão para perdas sobre créditos de operações com plano de saúde é constituídasobre valores a receber de contratos de beneficiários com títulos vencidos há mais de 90 dias.Assim, o cálculo da provisão considera o saldo a receber do contrato global com o beneficiárioquando há nesse contrato, uma fatura vencida há mais de 90 dias.
NOTA 5 – DEPÓSITOS JUDICIAIS
Os depósitos judiciais estão assim compostos:
Exercícios
2016 2015
Ressarcimento ao SUS 308 –
Prov. Ev. Liquidar outros 246 33
Depósitos judiciais – Trabalhistas – 38
INSS (i) – 51.420
PIS/COFINS (ii) 7.406 6.867
Taxa Saúde Suplementar 711 661
TOTAL 8.671 59.019
(i ) Referente à ação ajuizada na época em que a FORLUZ era a gestora da carteira de beneficiáriosdo PSI contra o Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS, discutindo a inexigibilidade da con-tribuição social de 15% sobre o valor da nota fiscal emitida para Cooperativas. Todo o montantedepositado em juízo foi corrigido por meio da SELIC e reflete exatamente o saldo do extratoemitido pela instituição financeira.
(ii) Referente ao mandado de segurança impetrado contra Delegacia da Receita Federal referente anão sujeição ao recolhimento do PIS e da COFINS sobre as receitas decorrentes de suas atividades,visto que não se enquadram no conceito de faturamento. Esses valores são corrigidos mensalmentepela Selic.
Vale esclarecer que ocorreu em novembro de 2016 o levantamento do depósito em juízo de R$ 54milhões desse processo e assim, houve uma variação significativa do saldo de R$ 51,4 milhões em2015 para o saldo em 2016, que está zerado devido ao referido levantamento. O recurso levantadojudicialmente passou a integrar as aplicações financeiras da entidade.
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NOTA 6 – IMOBILIZADO
No exercício de 2016 a entidade efetuou, internamente, estudos para verificar a possibilidade de de-terminar novos prazos de vida útil dos bens integrantes do ativo imobilizado, consequentemente,novas taxas de depreciação, conforme previsto no CPC-27 - Ativo Imobilizado.
Como resultado deste estudo, a administração da entidade decidiu por não alterar os prazos estimadosde vida útil e as taxas aplicadas até o momento.
Exercícios
2016 2015
Tx. Depreciação Custo Depreciação Líquido Líquido
Acumulada % Acumulada
Imobilizado
Equipamento de informática 20% 1.193 665 528 489
Móveis e utensílios 10% 1.396 959 437 593
Benfeitorias em imóveis de terceiros 20% 1.094 855 239 291
TOTAL 3.683 2.479 1.204 1.373
NOTA 7 – INTANGÍVEL
(i) Desde outubro de 2014, a Operadora adquiriu um novo sistema de gestão integrado ERP, oriundodo projeto Tríade. Essa aquisição recebe mensalmente investimentos e customizações necessáriosa sua efetiva implantação, em 2016 esse investimento foi de R$ 2.959. A partir de fevereiro de2017 o referido ERP estará em produção.
Exercícios
2016 2015
Tx. Anual de Custo Amortização Líquido Líquido
Amortização % Acumulada
Vida útil definida – 5 anos
Software (i) 20% 13.547 3.641 9.906 7.231
TOTAL 13.547 3.641 9.906 7.231
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NOTA 8 – PROVISÕES TÉCNICAS DE ASSISTÊNCIA A SAÚDE
(i) Provisão para garantia de eventos já ocorridos, registrados contabilmente e ainda não pagos, cujoregistro contábil é realizado pelo valor integral informado pelo prestador ou beneficiário no mo-mento da apresentação da cobrança à entidade. Destaca-se ainda que a variação de R$ 29.697em 2015 para R$ 7.542 em 2016 refere-se à quitação dos prestadores de forma eventual, somentedaqueles prestadores que haviam apresentado a nota fiscal até 31 de dezembro de 2016 para co-brança, como medida facilitadora para importação dos eventos a liquidar para o novo ERP da en-tidade;
(ii) A entidade tem registrado nessa conta, eventos referentes a ressarcimentos de despesas médicasao SUS; e
(iii) Provisão para fazer frente ao pagamento dos eventos que já tenham ocorrido e que não tenhamsido avisados, constituída com base em metodologia própria, através de nota técnica atuarialaprovada pela ANS.
(iv) Referem-se a causas movidas por beneficiários do plano, que reivindicam o reembolso e ampliaçãode coberturas assistenciais não previstas no rol de procedimentos, eventos em saúde e inclusãode dependentes não previstos no regulamento no Plano de Saúde Integrado – PSI.
Exercícios
2016 2015
Provisão de Eventos a Liquidar (i) 7.542 29.697
Provisão de Eventos a Liquidar SUS (ii) 2.068 1.459
Provisão para eventos ocorridos e não avisados (iii) 29.886 26.457
TOTAL CURTO PRAZO 39.496 57.613
Provisão de Eventos a Liquidar Longo Prazo (iv) 554 499
TOTAL LONGO PRAZO 554 499
TOTAL 40.050 58.112
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As variações do saldo dos tributos a pagar devem-se principalmente ao aumento do custo assistencialde 2015 para 2016 (R$ 235 milhões em 2015 para R$ 268 milhões em 2016). Assim, com o aumentoda base de incidência dos tributos, consequentemente, ocorre o aumento do ônus tributário e com-prometimento dos recursos de caixa para liquidação dessa obrigação.
NOTA 9 – TRIBUTOS E ENCARGOS SOCIAIS A RECOLHER
São registrados neste grupo os tributos e valores a recolher retidos na fonte pagadora, referentesaos serviços médico-hospitalares e administrativos. Neste saldo, também são apresentados os encargosdevidos na folha de salários.
Exercícios
2016 2015
IRRF 376 304
INSS 385 195
ISSQN 338 166
PIS/COFINS/CSLL (i) 780 411
FGTS 93 82
TOTAL 1.972 1.158
NOTA 10 – DÉBITOS DIVERSOS
(i) Composto por valores a pagar aos fornecedores de serviços, bens administrativos e recente aqui-sição de software com pagamentos parcelados, sendo último vencimento para março de 2016.
(ii) As obrigações com pessoal compõem o valor referente ao prêmio previsto no acordo coletivo2015/2017 e os valores provisionados de férias e encargos de férias.
Exercícios
2016 2015
Fornecedores (i) 2.404 2.097
Obrigações com Pessoal (ii) 2.267 2.692
Outros – 100
TOTAL 4.671 4.889
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Exercícios
2016 2015
Cíveis (i) 711 656
Tributárias 7.406 6.872
Demais Provisões de Longo Prazo (ii) 6.298 3.237
TOTAL 14.415 10.765
NOTA 11 – PROVISÕES
Contingências com Risco de Perda Provável
A entidade constitui provisão para contingências com base na opinião de seus assessores jurídicos.Com isso, a entidade provisiona a totalidade dos processos classificados com risco de perda provável,a qual considera suficiente para cobrir eventuais perdas processuais. Os valores estão garantidosatravés de depósitos judiciais destacados na Nota Explicativa nº 5, cujos valores provisionados estãodemonstrados a seguir:
(i) Os processos cíveis referem-se à ação da taxa ANS e para esse processo, destaca-se que hádepósito em juízo efetuado pela Forluz antes da cisão em outubro de 2010.
(ii) Refere-se a provisão para Processo de INSS patronal devido na contratação de autônomos. Des-taca-se que, neste processo foi obtido pela Entidade uma liminar judicial. Essa liminar sustentoua decisão de suspensão dos pagamentos e somente lançamento das provisões mensais até a ob-tenção do trânsito em julgado da sentença judicial.
Contingências com Risco de Perda Possível
A entidade também possui processos cujas expectativas de perda são classificadas como possíveis,na opinião de seus consultores jurídicos. Em 31/12/2016, o total desses processos, em que constamprocessos trabalhistas de empregados de empresas terceirizadas da Cemig Saúde e processos cíveisreferentes a ações de beneficiários junto à operadora.
A entidade não provisiona os valores envolvidos nesses processos, porém os divulga, conforme se-gue:
Exercícios
2016 2015
Trabalhistas 724 660
Cíveis 1.911 1.648
TOTAL 2.635 2.308
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NOTA 12 – PATRIMÔNIO SOCIAL
Considerando a natureza jurídica da CEMIG SAÚDE, seu Patrimônio Social é constituído pelos superávitse déficits acumulados.
Adicionalmente destaca-se que os critérios da margem de solvência e do Patrimônio Mínimo Ajustadoestão superiores aos exigidos pelas normas editadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar.Ou seja, esses critérios foram integralmente atendidos pela Cemig Saúde que está suficiente nessequesito da margem de solvência e que, por meio desse indicador, demonstra capacidade financeirapara a gestão de suas operações.
NOTA 13 – TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
As transações efetuadas junto a partes relacionadas são realizadas com base em condições negociadasentre a entidade e as patrocinadoras.
Exercícios
Ativo 2016 2015
Contraprestações a receber
Cemig Telecom S.A. 230 178
Companhia de Gás de Minas Gerais (GASMIG) 319 249
Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG) 36.288 26.716
Sá Carvalho S.A. 26 19
INDI 2 4
Efficientia 14 10
Fundação Forluminas de Seguridade Social 22 147
Total 36.901 27.323
Passivo
Contas a pagar
Cemig Telecom S.A. – 5
Fundação Forluminas de Seguridade Social 325 282
Total 325 287
Resultado
Contraprestações Efetivas
Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG) 156.367 123.101
Cemig Telecom S.A. 867 613
Companhia de Gás de Minas Gerais (GASMIG) 1.245 965
Sá Carvalho S.A. 92 71
Efficientia 31 6
Fundação Forluminas de Seguridade Social 781 591
Instituto de Desenvolvimento Integrado 293 250
TOTAL 159.676 125.597
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NOTA 14 – RECEITAS DE CONTRAPRESTAÇÕES
As receitas de contraprestação da entidade foram reajustadas a partir de 2016 com reflexo positivo no re-
sultado. Esse reflexo contribuiu para a variação positiva das receitas de R$ 247.860 em 2015 para R$
314.664 em 2016. O reajuste equivale a cerca de 27% em relação às receitas de 2015 e foi acordado com
as patrocinadoras e também com os participantes.
NOTA 15 – DESPESAS ADMINISTRATIVAS
As despesas administrativas são compostas basicamente por despesas com pessoal próprio, com serviços
de terceiros, com localização e funcionamento, com tributos, e diversas, como segue:
As variações nas despesas administrativas de 2015 para 2016 referem-se principalmente, ao reajuste da
folha de salários conforme acordo coletivo de trabalho.
Exercícios
2016 2015
Pessoal 18.025 17.157
Serviços de Terceiros 8.505 7.891
Localização e Funcionamento 4.210 4.715
Tributos 411 287
Despesas Diversas 343 259
TOTAL 31.494 30.309
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NOTA 16 – OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS
(a) Refere-se ao repasse das patrocinadoras referente ao inventário periódico e acidente de trabalho,e a receita do Fundo Complementar de Assistência á Saúde;
(b) Contribuições dos beneficiários destinados ao plano odontológico (Odontoprev intermediado pelaCemig Saúde);
(c) A variação significativa observada nas outras receitas operacionais de R$ 50.863 em 2015 para R$2.222 em 2016 refere-se a reversão integral da provisão para contingência judicial, constituídaem exercícios anteriores relativa ao processo que trata do INSS de Cooperativas de Trabalho Mé-dico. A referida reversão refletiu positivamente no resultado da Entidade com efeito de R$ 49 mi-lhões no exercício de 2015. Esse fato específico não se repetiu em 2016.
(d) As outras despesas operacionais são compostas por valores de despesa com inventário periódicoe acidente de trabalho, despesas com o Fundo Complementar de Assistência à Saúde e a despesacom POD (plano odontológico).
Exercícios
2016 2015
Outras Receitas Oper. Não Relac. Plan. Saúde Op.
Receitas c/ operações Assistência M. Hosp. (a) 5.717 2.796
Receitas c/ operações Assist. Odontológica (b) 8.064 7.587
Outras receitas operacionais (c) 2.222 50.863
TOTAL 16.003 61.246
Outras Despesas Op. Não Relac. Plast. Saúde Op. (d)
Desp. com Operações Assist. Médica Hosp. 5.044 5.972
Despesas com prestação de serviços Odontológicos 9.888 10.696
TOTAL 14.932 16.668
RESULTADO 1.071 44.578
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NOTA 17 – RESULTADO FINANCEIRO
Exercícios
2016 2015
Receitas
Receitas Aplicações Financeiras (a) 20.599 16.888
Receitas por recebimento em atraso 222 307
Despesas
Imposto sobre transações Financeiras (3.400) (2.918)
Despesas Diversas (b) (1.108) (421)
RESULTADO FINANCEIRO 16.313 13.856
(a) Com o reajuste da contribuição mensal da Patrocinadora e Participante em 2016, houve conse-quentemente, o aumento dos recursos aplicados pela entidade que refletiu no aumento da receitafinanceira. Esse fato, justifica a variação significativa apresentada de R$ 16.888 em 2015 para R$20.599 em 2016.
(b) A variação observada nas despesas diversas refere-se ao reconhecimento e recolhimento dasdespesas com a COFINS devida nos rendimentos de aplicação financeira. A partir de julho de 2015por meio do Decreto 8.426/2015, a Entidade apura mensalmente a incidência desse tributo sobreas receitas financeiras.
NOTA 18 – SEGUROS
A Operadora contratou, nesse exercício, seguros para cobrir o risco relacionado à utilização dos seusbens móveis, contemplando todos os móveis e utensílios integrantes do patrimônio registrado noAtivo Imobilizado e seguro de vida em grupo para cobrir os colaboradores que atualmente trabalhamna Operadora.
Para essas coberturas foram contratadas as seguradoras:
(i) Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais para os bens móveis apólice nº.: 0118.06.29.019-0; e
(ii) Tokio Marine Brasil Seguradora para o seguro de vida em grupo dos colaboradores apólice nº.:13.942.”.
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NOTA 19 – INSTRUMENTOS FINANCEIROS E GERENCIAMENTO DE RISCOS
19.1 – Considerações Gerais
A entidade participa de operações envolvendo instrumentos financeiros com o objetivo de financiarsuas atividades ou aplicar seus recursos financeiros disponíveis.
Os riscos associados a estes instrumentos são gerenciados por meio de estratégias conservadoras,visando liquidez, rentabilidade e segurança. Modelos e informações de mercado são utilizadas paraestimar os montantes de valor justo, que podem divergir se utilizadas hipóteses e metodologias di-ferentes.
Aplicações Financeiras: A política de aplicações financeiras adotada pela administração estabeleceas instituições com as quais a entidade pode operar, os limites de alocação de recursos e objetivos.Em 31/12/2016, as aplicações financeiras estão concentradas em fundos. Essa estrutura viabiliza,através da compra direta de ativos financeiros, como títulos públicos e privados e quotas de outrosfundos de investimento, o cumprimento da política de investimento dos recursos financeiros adotadapela entidade que busca uma rentabilidade próxima à variação do CDI, em investimentos com alta li-quidez e segurança;
19.2 – Gerenciamento de Risco
A entidade está exposta a diversos riscos inerentes à natureza de suas operações. Dentre os principaisfatores de risco de mercado que podem afetar o negócio da entidade, destaca-se:
Risco de Crédito:O risco de crédito associado à possibilidade do não recebimento de valores faturadosaos seus associados e patrocinadores é atenuado pela característica desta entidade, demonstradona nota explicativa “1” e pela possibilidade legal de interrupção do atendimento aos beneficiários deplanos de saúde após determinado período de inadimplência.
A entidade também está sujeita a risco de crédito associado às suas aplicações financeiras. Esse riscoé atenuado pela restrição de suas operações a instituições financeiras consideradas de primeira linhapelo mercado e concentração das aplicações em títulos públicos de renda fixa e curto prazo de ven-cimento.
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NOTA 20 – CONCILIAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Conforme determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar, as operadoras de plano de saúdedevem apresentar a Demonstração do Fluxo de Caixa pelo método direto. A legislação vigente de-termina à entidade que apresentar a Demonstração do Fluxo de Caixa pelo método direto destaquea conciliação do lucro líquido na demonstração do fluxo de caixa gerado pelas atividades operacio-nais.
2016 2015
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
Superávit (Déficit) do período 38.692 45.624
Ajustes para conciliar o resultado: 4.975 (45.240)
Variação da PEONA 3.430 (341)
Depreciação e amortização 641 1.523
Resultado de baixa de imobilizado – 14
Constituição (Reversão) da provisão para créditos de liquidação duvidosa (2.745) 684
Provisão Contingência 3.649 (47.120)
Resultado do Período Ajustado 43.667 384
(Aumento) Diminuição nos Ativos Operacionais (19.505) 244
Aumento (Diminuição) nos Passivos Operacionais (20.979) 1.958
Caixa Líquido das Atividades Operacionais 3.183 2.586
DIRETORIA
Gilberto Gomes LacerdaDiretor Presidente
Arthur Saraiva Sette e CâmaraDiretor Administrativo e Financeiro
João Isidro VinhalDiretor de Relações com os Participantes
Marcos Barroso de Resende Diretor de Relações com os Participantes
RESPONSÁVEL TÉCNICOAndré Sousa BragaContador
CRC-MG 089.165/O-1
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RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Ilmos. Srs.Diretores, Conselheiros, Beneficiários e Patrocinadores daCEMIG SAÚDEBelo Horizonte - MG
Opinião
Examinamos as demonstrações contábeis da CEMIG SAÚDE, que compreendem o balanço patrimonialem 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente,das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bemcomo as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, emtodos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da CEMIG SAÚDE, em 31 de dezembrode 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessadata, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadaspela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS.
Base para opinião
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, in-titulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos inde-pendentes em relação à entidade, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Códigode Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Con-tabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acre-ditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Outros assuntos
Os valores correspondentes ao exercício anterior, findo em 31 de dezembro de 2015, apresentadospara fins de comparabilidade, foram anteriormente por nós examinados com a emissão do relatóriode opinião em 12 de fevereiro de 2016 com opinião sem modificação sobre essas demonstraçõescontábeis.
Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis e o relatório do auditor.
A administração da entidade é responsável por essas outras informações obtidas até a data desterelatório, que compreendem o Relatório da Administração.
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Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis não abrange o Relatório da Administração e nãoexpressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.
Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis, nossa responsabilidade é a de ler oRelatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, in-consistente com as demonstrações contábeis ou com o nosso conhecimento obtido na auditoria ou,de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante.
Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no relatório da adminis-tração obtido antes da data deste relatório, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nadaa relatar a este respeito.
Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações contábeis
A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeisde acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pelaAgência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, e pelos controles internos que ela determinou comonecessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante,independentemente se causada por fraude ou erro.
Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da capa-cidade da entidade continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados coma sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis,a não ser que a administração pretenda liquidar a entidade ou cessar suas operações, ou não tenhanenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.
Os responsáveis pela governança da entidade são aqueles com responsabilidade pela supervisão doprocesso de elaboração das demonstrações contábeis.
Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis
Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas emconjunto, estejam livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro,e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segu-rança, mas, não, uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras einternacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As dis-torções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, indivi-dualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisõeseconômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis.
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Como parte da auditoria realizada, de acordo com as normas brasileiras e internacionais de audito-ria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria.Além disso:
n Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, in-dependentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentosde auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriadae suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevanteresultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver oato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas in-tencionais.
n Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmosprocedimentos de auditoria apropriados nas circunstâncias, mas não com o objetivo de ex-pressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da entidade.
nAvaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas con-tábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.
n Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidadeoperacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe uma incerteza relevanteem relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à ca-pacidade de continuidade operacional da entidade. Se concluirmos que existe incerteza rele-vante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgaçõesnas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações foreminadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas atéa data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a entidade a nãomais se manter em continuidade operacional.
Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito,entre outros aspectos, do alcanceplanejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuaisdeficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.
Belo Horizonte, 17 de fevereiro de 2017.
Grunitzky Auditores Independentes S/SCRC-PR Nº 4552/O-5 S/MG
Moacir José GrunitzkyContador CRC-PR Nº 025.759/O-1 S/MG
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PARECER DO CONSELHO FISCAL
Os abaixo assinados, membros do Conselho Fiscal da CEMIG SAÚDE, reunidos nesta data para opinarsobre a prestação de contas da Diretoria Executiva, através das Demonstrações Contábeis, com-preendendo o Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado, Demonstração das Mutações do Pa-trimônio Líquido, Demonstração do Resultado Abrangente, Demonstração do Fluxo de Caixa e res-pectivas Notas Explicativas, para o ano findo em 31 de dezembro de 2016, após verificarem que osdocumentos acima mencionados refletem a situação econômico-financeira da Operadora e conside-rando o parecer dos Auditores Externos, decidiram favoravelmente pela sua aprovação e encami-nhamento ao Conselho Deliberativo, em atendimento ao disposto no inciso I do art. 34 do Estatutoda CEMIG SAÚDE.
Belo Horizonte, 21 de março de 2017.
Conselheiros:
Warley Xavier Ferreira Pinto (Presidente)
Carlos Alberto Ribeiro Oliveira Pinto
Leonardo Felipe Mesquita
Vicente de Paula Castro
CEM
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DECISÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO
O Conselho Deliberativo da CEMIG SAÚDE, considerando o parecer do Conselho Fiscal e o paracerdos auditores independentes, aprova a prestação de contas da Diretoria Executiva relativa ao Exercíciode 2015, englobando as Demonstrações Contábeis (Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado,Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstração do Resultado Abrangente, De-monstração do Fluxo de Caixa e Notas Explicativas), em atendimento a alínea c, inciso III do art. 19do Estatuto da Cemig Saúde. E determina que essas informações sejam publicadas em conformidadecom as exigências da ANS.
Belo Horizonte, 24 de março de 2017.
Conselheiros:
Rodolfo de Souza Monteiro (Presidente em exercício)
Antônio Reginaldo Correa da Fonseca (em exercício)
Frederico Alvarez Perez
Helbert Maia de Sá
João Carlos Gonçalves
José Antônio Cirilo
Helder Godinho da Fonseca (em exercício)
Wanderson Rodrigues da Silva