Regulamentação dos Instrumentos do Plano Diretor Secretaria Municipal de Urbanismo
VISÃO DE FUTURO DA CIDADE
Desenvolvimento urbano equilibrado e harmônico com a paisagem, o meio ambiente e o patrimônio cultural e histórico
Regulamentação dos Instrumentos do Plano Diretor
Função social da propriedade
Qualidade da ambiência urbana
Valorização, proteção e uso sustentável do meio ambiente e do patrimônio cultural
Regularização urbanística e fundiária de assentamentos irregulares e produção de moradias populares
Regulamentação dos Instrumentos do Plano Diretor
Contextualização
DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA Art. 37. São instrumentos de aplicação da política urbana, sem prejuízo de outros previstos na legislação municipal, estadual e federal: I. de regulação urbanística, edilícia e ambiental: a) Lei de Parcelamento do Solo (PLC 29/2013); b) Lei de Uso e Ocupação do Solo (PLC 33/2013) c) Código de Obras e Edificações (PLC 31/2013); d) Código de Licenciamento e Fiscalização (PLC 32/2013); Prazo: 2 anos a contar da republicação do Plano Diretor em 13 de Abril de 2013
Regulamentação dos Instrumentos do Plano Diretor
Divulgação dos Projetos de Lei
Foram programadas reuniões no COMPUR e reuniões públicas para a discussão dos instrumentos. Na página da SMU, no link “Instrumentos do Plano Diretor”, encontram-se os resumos das reuniões já realizadas, fotos e material de divulgação (folders e cartilhas).
Acesse: www.rio.rj.gov.br/web/smu
Quer enviar sugestões? Escreva para: [email protected]
Instrumentos - Divulgação
Agenda das Reuniões
Conselho Municipal de Política Urbana
COMPUR (já realizadas)
Quer enviar sugestões? [email protected]
Local Instrumentos Data e Horário
Auditório do Centro de Arquitetura
e Urbanismo LUOS 07/05 - 10:00 às 12:30h
Auditório do Centro Administrativo
São Sebastião COE e CLF 10/05 - 10:00 às 12:30h
Auditório do Centro de Arquitetura
e Urbanismo LPS 21/05 - 10:00 às 12:30h
Auditório do Centro de Arquitetura
e Urbanismo LUOS 04/06 - 10:00 às 12:30h
Auditório do Centro de Arquitetura
e Urbanismo COE e CLF 07/06 - 10:00 às 12:30h
Instrumentos - Divulgação
Agenda das Reuniões
Audiências Públicas
(realizadas por Macrozona) Endereços: - Auditório do Clube do Servidor– Rua Ulisses Guimarães, s/nº – Cidade Nova - Auditório do Mercadão de Madureira – Av. Ministro Edgard Romero, 239 - Madureira -Auditório da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca – Av. Mal. Henrique Lott, 135 – Parque das Rosas, Barra da Tijuca -Auditório do SINPRO – Rua Manaí, 180 (próximo à Universidade Moacyr Sreder Bastos),Campo Grande
Quer enviar sugestões? [email protected]
Macrozona Local Data e Horário
Controlada Auditório do Clube do Servidor 16/07 – 9:30 às 12:30h
Incentivada Auditório do Mercadão de
Madureira
30/07 – 14:00 às 17:00h
Condicionada Auditório da Câmara Comunitária
Da Barra da Tijuca
03/09 – 19:00 às 21:30h
Assistida
Auditório do SINPRO 10/09 – 9:30 às 12:30h
Instrumentos - Divulgação
Contextualização
PLANEJAMENTO DA CIDADE – VISÃO DE FUTURO
Regulamentação dos Instrumentos do Plano Diretor
Contextualização
PLANEJAMENTO DA CIDADE – VISÃO DE FUTURO
• Conceituação dos parâmetros de uso e ocupação do solo; • Diretrizes de ocupação do solo (infraestrutura, centralidades, restrição à ocupação); • Estratégias de proteção da paisagem.
Regulamentação dos Instrumentos do Plano Diretor
Contextualização
PLANEJAMENTO DA CIDADE – VISÃO DE FUTURO
• Parâmetros de parcelamento do solo; • Normas de implantação de infraestrutura, regulamentadas pelo Poder Executivo conforme Normas Técnicas; • Áreas para implantação de equipamentos; • Implantação de logradouros públicos, acessibilidade e maior permeabilidade da malha viária.
Regulamentação dos Instrumentos do Plano Diretor
Contextualização
PLANEJAMENTO DA CIDADE – VISÃO DE FUTURO
• Parâmetros para construção de edificações; • Normas para construção das edificações que assegurem habitabilidade, conforto, ventilação e iluminação; • Conceitos de sustentabilidade, acessibilidade e segurança das edificações; • Características internas das edificações; • Áreas comuns das edificações.
Regulamentação dos Instrumentos do Plano Diretor
Contextualização
PLANEJAMENTO DA CIDADE – VISÃO DE FUTURO
• Procedimentos para licenciamentos de obras públicas e privadas; • Fiscalização dos proprietários e profissionais envolvidos.
Regulamentação dos Instrumentos do Plano Diretor
LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO LUOS
Regulamentação dos Instrumentos do Plano Diretor - LUOS
Contextualização
Plano Diretor (Art. 45)
“À LUOS caberá estabelecer o zoneamento de todo o território municipal, atualizando, unificando, simplificando e sistematizando as normas reguladoras de utilização do espaço urbano vigentes, visando à ampliação das condições de regularidade.” Legislação em Vigor: Lei 111/11 - Plano Diretor Decreto 322/76 – Regulamento de Zoneamento Planos de Estruturação Urbana (PEUs) e outras legislações locais Áreas de Especial Interesse (AEIs) Normas Específicas
LUOS – Contexto da legislação em vigor
LUOS – Macrozoneamento
CONTROLADA
Adensamento populacional e intensidade construtiva limitados Renovação pela reconversão de imóveis
Plano Diretor Art. 32 4 MACROZONAS DE OCUPAÇÃO
INCENTIVADA Adensamento populacional, intensidade construtiva, atividades econômicas estimuladas em áreas infraestruturadas
CONDICIONADA Adensamento populacional e intensidade econômica subordinados a capacidade de infraestrutura e proteção ambiental
ASSISTIDA Adensamento populacional,
incremento das atividades
econômicas acompanhados
de investimentos públicos
LUOS – As Macrozonas de Ocupação
LUOS – Macrozoneamento
Resguardo de Áreas de Restrição à Ocupação e das Condicionantes das Macrozonas
Adensamento compatível com Áreas infra estruturadas, Centros de comércio e serviços, Eixos estruturadores de transportes
LUOS – As Macrozonas de Ocupação
MACROZONA ASSISTIDA XVII RA-BANGU XVIII RA-CAMPO GRANDE XIX RA-SANTA CRUZ
LUOS – Macrozoneamento
LUOS – A Macrozona de Ocupação Assistida
12 Bairros 1.323.486 habitantes (2010) /20,9% do total do Rio 473.519 Domicílios (2010) 360 Escolas, creches e EDIs (2012) 10 Instituições de Ensino Superior 4 Distritos Industriais Grandes indústrias nacionais e multinacionais
INVESTIMENTOS PÚBLICOS Plano Estratégico 2013-2016-35% investimentos AP5 Bairro Maravilha Oeste Minha Casa Minha Vida Saneando Santa Cruz Saneando Sepetiba
Maciço Gericinó/Mendanha Maciço da Pedra Branca Atividade agrícola em Bangu, C. Grande e S. Cruz
LUOS – Macrozoneamento
Resguardo de Áreas de Restrição à Ocupação e das Condicionantes das Macrozonas
LUOS – Os Distritos Industriais na Macrozona Assistida
DI Campo Grande-2,5 milhões de m2
DI Palmares -500 mil m2 DI Santa Cruz -6,2 milhões m2
DI Paciência – 430 mil m2
LUOS – Macrozoneamento LUOS – O Mercado Imobiliário na Macrozona de Ocupação Assistida
Fonte:www.zapimoveis.com.br
Fonte : PCRJ/SMU
Região Área total (m2)
Uso residencial
Não residencial
Misto Total edificações
Total unidades
Rio de Janeiro
2.642.021 1.140.453 1.190.693 310.875 1207 16.105
AP 5 361.771 168.277 192.755 739 371 2.732
VALORIZAÇÃO DO PREÇO DO m2 – CAMPO GRANDE
ÁREA LICENCIADA TOTAL E POR USO – 1°SEMESTRE 2013
LUOS – Macrozoneamento
LUOS – PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA – 2009/2012
Fonte : PCRJ/SMU
Lei de Uso e Ocupação do Solo
Ocupação do solo
condicionada à
Preservação da paisagem
Rio Patrimônio da Humanidade - UNESCO
Paisagem Cultural
Capacidade existente e projetada de infraestrutura de água, esgoto, drenagem, coleta de lixo, transportes e às áreas
verdes
LUOS – Condicionantes e Pontos Relevantes
PONTOS RELEVANTES e INOVAÇÕES CONDICIONANTES
Áreas de Restrição à Ocupação Urbana
Capacidade de suporte à ocupação
Sistema de centros e subcentros
Zoneamento Proposto
Padronização dos conceitos de parâmetros para os terrenos
Grupamentos
Estratégias para a proteção do meio ambiente e da paisagem
Lei de Uso e Ocupação do Solo – Áreas de Restrição à Ocupação LUOS – Áreas de restrição à ocupação urbana
Áreas de restrição à ocupação urbana são as áreas da cidade que precisam de
proteção, ou que precisam atender a regras mais restritivas de ocupação em função da natureza, da paisagem ou da sensibilidade ambiental destas áreas. São aquelas localizadas em encostas, sujeitas a deslizamentos, e as áreas de baixada com mais possibilidade de alagamentos.
Critérios para a identificação: existência de cobertura vegetal Unidades de Conservação da Natureza, susceptibilidade e risco a movimentos de massa e inundações
Lei de Uso e Ocupação do Solo – Áreas de Restrição à Ocupação LUOS – Áreas de restrição à ocupação urbana
LUOS - Estratégias para a proteção do meio ambiente e da paisagem
Paisagem
Proteção das áreas verdes e dos rios, com
restrições para a construção em terrenos próximos aos mesmos
Definição de critérios para implantação de mobiliários e antenas nos espaços públicos
Patrimônio Cultural
Proteção do patrimônio cultural da cidade,
prevalecendo as leis de proteção dos imóveis
tombados sobre o zoneamento
Reconversão dos imóveis tombados, com novos
usos e subdivisão
~
Sustentabilidade
Diretrizes para ações sustentáveis
Articulação dos projetos, planos e ações,
Uso do solo compatível com a capacidade de
suporte
Articulação dos instrumentos e ações de proteção
LUOS – Estratégias de Proteção do Meio Ambiente e Paisagem
Lei de Uso e Ocupação do Solo –Capacidade de suporte à ocupação
Transportes e sistema
viário
Abastecimento de água e
esgotamento sanitário
Resíduos sólidos
Drenagem
Proteção geotécnica
das encostas
Iluminação pública
Ambiente urbano e paisagem
local
Elementos estruturadores
Zoneamento & Parâmetros
LUOS – Capacidade de suporte à ocupação
Lei de Uso e Ocupação do Solo – Sistema de Transportes LUOS – Sistema de Transportes
O sistema de transportes forma um conjunto hierarquizado, de acordo com a
capacidade para transportar passageiros e as ligações que realiza entre as regiões internas da
cidade e desta com os municípios vizinhos. Este sistema se relaciona com o uso do solo conforme o esquema abaixo:
Lei de Uso e Ocupação do Solo – Sistema de Transportes LUOS – Sistema de Transportes
Trecho 6
Ligação B
Transoeste
Transbrasil
Transolímpica
Lei de Uso e Ocupação do Solo – Sistema Viário LUOS – Sistema Viário
O sistema viário é formado pelo conjunto de ruas por onde circulam veículos, pessoas e
cargas. Conforme a largura, localização e acessos, as ruas são classificadas, orientando os usos e os parâmetros permitidos nos lotes vizinhos e por onde passa o transporte público.
Via estrutural expressa Av. Brasil
Via estrutural não expressa Av. das Américas
Via arterial primária Av. Pres. Vargas
Via arterial secundária Av. Rio Branco
Via coletora Rua Dias da Cruz
Via local Rua Gorceix
Lei de Uso e Ocupação do Solo – Sistema de Centros e subcentros
Centralidade urbana é a definição para o lugar que concentra empregos,
empresas, serviços financeiros, profissionais, culturais e recreativos, pessoas circulando e
que tem significativa arrecadação de impostos. Estes foram os critérios para a classificação das centralidades em 5 grupos, formando um sistema.
Centros de alcance metropolitano – Centro da cidade
Centros de alcance municipal e intermunicipal – Campo Grande, Madureira, Barra, Botafogo, Cidade Nova, Copacabana, Cidade Universitária, São Cristóvão
Centros de alcance regional – Bangu, Santa Cruz, Recreio, Galeão, Del Castilho, Irajá, Taquara, Ipanema, Leblon, Méier, Cachambi, Penha, P. Circular,Bonsucesso, Benfica, Tijuca
Subcentros de alcance local –Paciência, Padre Miguel,Deodoro, Inhaúma, Pavuna, Catete, Anil , Curicica,Gávea, J. Botânico, Realengo, Vigário Geral, S. Conrado , V. de Carvalho, Tanque etc.
Concentrações pontuais ou lineares de comércio e serviços
LUOS – Sistema de centros e subcentros
LUOS– Sistema de Centros e subcentros LUOS – Sistema de centros e subcentros
Santa Cruz Campo
Grande
Bangu
Paciência
Padre Miguel
LUOS – Zoneamento Proposto
LUOS – Zoneamento proposto
ZCA - Zona de Conservação
Ambiental
ZRU- Zona Residencial Unifamiliar
ZCS- Zona Comercial e de Serviços
ZRM- Zona Residencial
Multifamiliar
ZUM- Zona de Uso Misto ZEI- Zona Estritamente Industrial
ZA- Zona Agrícola
Zona é uma parte do território caracterizada pela predominância ou diversidade dos usos e atividades econômicas, sociais e culturais. O zoneamento de um bairro define o que pode ser construído , através dos parâmetros , em cada trecho do bairro, e as atividades que podem ser exercidas nesta área. No total, a LUOS define 7 categorias, com subdivisões, que totalizam 20 zonas diferentes para toda a cidade.
LUOS – Zoneamento Proposto
LUOS – Usos propostos
Residencial unifamiliar CASA
Residencial multifamiliar PRÉDIO, VILA Agrícola
Industrial - FÁBRICAS
Comercial LOJA,COMÉRCIO EM
GERAL
Serviços – EDUCAÇÃO, SAÚDE, LAZER,
ALIMENTAÇÃO, etc
Institucional de Interesse Público-EQUIPAMENTO PUBLICO
Os usos permitidos em cada zona são definidos pelas legislações de uso do solo
locais, como os PEUs. A predominância ou mistura deles define o perfil do bairro. Os principais usos são:
LUOS– Padronização de Conceitos para os parâmetros
LUOS - Parâmetros Índices e parâmetros urbanísticos formam um conjunto de regras que devem ser aplicadas às construções com o objetivo de controlar a densidade de ocupação, o total de área construída e a forma das edificações em cada área da cidade, conforme a zona estabelecida no PEU. Os principais parâmetros são estes:
Taxa de ocupação máxima: % do terreno que pode ser ocupado pela edificação.
Afastamento: distância mínima entre a edificação e as linhas divisórias do terreno ou entre edificações.
Gabarito: número máximo de pavimentos (andares) e altura máxima da edificação.
Taxa de permeabili-dade mínima: % do terreno que deve ser mantida permeável .
Índice de aproveita- mento do terreno (IAT):multiplicado pela área do terreno, define a ATE.
Área Total Edificável (ATE): área máxima edificável ATE = IAT x S
Juntando os parâmetros, há várias possibilidades de construção no mesmo terreno:
LUOS– Grupamentos
LUOS - Grupamentos
Grupamentos são conjuntos de edificações ou de terrenos, no mesmo lote, que podem ter
acesso restrito. Os proprietários destes conjuntos são responsáveis pela implantação e manutenção das vias internas, caminhos de pedestres e áreas de lazer. A LUOS define os tipos de grupamentos que poderão ser implantados e os PEUs regulamentam em que zonas podem ocorrer.
Regras simplificadas
para construção de vilas
Grupamentos de interesse
social (Minha Casa Minha Vida) com
regras próprias
Todas as edificações afastadas dos limites do terreno
(menos nas vilas)
Larguras das vias internas variam
conforme o número de unidades
residenciais
DEFINIÇÕES GERAIS
Acesso direto do grupamento a rua reconhecida e aceita
Doação de lotes para escolas
em grupamentos > 500 unidades
residenciais
LUOS– Grupamentos
LUOS – Tipos de Grupamentos
Residencial II- Edifícios
Residencial II - Vilas
Não Residencial – comércio, serviços e/ou indústrias
Residencial I - Casas
Misto – Residenciais e não residenciais Áreas Privativas - terrenos
Contextualização LUOS – Síntese
Definição e delimitação de Áreas de Restrição à Ocupação Urbana compatibilizando o zoneamento urbanístico e ambiental
Nova hierarquia de centralidades a partir de critérios de acessibilidade por transporte público, geração de trabalho e arrecadação de impostos
Padronização do Zoneamento para toda a cidade
Padronização dos conceitos de parâmetros para os terrenos
Definição de novos tipos de grupamentos a serem regulamentados nos PEUs : de áreas privativas, mistos, não residenciais
Possibilidade de construção de novas vilas, conforme o zoneamento permitir
Definição de critérios para a ocupação das calçadas Definição de critérios para o Relatório de Impacto de Vizinhança
Possibilidade de reconversão de edificações tombadas ou preservadas
Contextualização
LPS LEI DE PARCELAMENTO DO SOLO
Regulamentação dos Instrumentos do Plano Diretor - LPS
Projeto de Lei - LPS LPS – Contexto da Legislação em vigor
Plano Diretor (Art. 40)
“A Lei de Parcelamento do Solo Urbano regulamenta a divisão ou subdivisão de glebas para a ocupação e expansão urbana pelo loteamento, remembramento, desmembramento, e outras modalidades de parcelamento do solo para fins urbanos definidas na legislação federal.” Legislação em Vigor: Decreto 3800 de 20 de abril de 1970 Lei Federal Nº 6766 de 19 de dezembro de 1979
Projeto de Lei - LPS LPS – Loteamento do solo
Loteamento é o parcelamento do solo que inclui a abertura de novas ruas ou o
prolongamento de ruas já existentes.
Antes – 1 GLEBA
Depois- Loteamento composto por quadras com lotes, novas ruas, praças
Novas ruas
Projeto de Parcelamento do solo
Ruas
Quadras Praças
Projeto de Lei - LPS LPS – Desmembramento do solo
Desmembramento é o parcelamento do solo que se dá sem a abertura de novas ruas ou o prolongamento daquelas já existentes
RUA EXISTENTE
Lote ÁREA
250 m2
Antes 1 Lote 6ª categoria
TESTADA 10 m
25
m
Lote1 ÁREA
125 m2
Lote2 ÁREA
125 m2
25
m
Testada
5 m
RUA EXISTENTE
Depois 2 Lotes 7ª categoria
Testada
5 m
Projeto de Lei - LPS LPS – Categorias dos Lotes
Os lotes podem ter formas variadas, mas são enquadrados em sete
categorias, conforme as dimensões mínimas das testadas para as ruas e das suas áreas.
Categoria do lote Testada mínima (frente para a rua)
Área mínima
1ª 100,00 m 50.000,00 m2
2ª 50,00 m 10.000,00 m2
3ª 20,00 m 1.000,00 m2
4ª 15,00 m 600,00 m2
5ª 12,00 m 360,00 m2
6ª 9,00 m 225,00 m2
7ª 5,00 m 125,00 m2
Projeto de Lei - LPS LPS – Aspectos relevantes
Calçadas adaptadas às condições de acessibilidade
Exigências de infraestrutura adequadas às novas necessidades e aos novos padrões técnicos (pavimentação e drenagem adequadas, dutovias para a passagem dos cabos de energia, telefonia etc )
Lote mínimo atualizado conforme Legislação federal 6766 testada de 5m e área de 125 m2
Maior flexibilidade na implantação de equipamento público
Redefinição da área pública a ser doada
Projeto de Lei - LPS LPS – Inovações no Desenho Urbano
Logradouros Mais largos, de 9 para 11m, sendo 6m para caixa de rolamento
Poderão ser maiores de acordo com o interesse
público
Curvas de esquinas maiores
Calçadas Largura mínima de 2,5m
Faixa livre de 1,5m
Acessibilidade Calçadas adaptadas às
condições de acessibilidade
+ Qualidade para os espaços públicos dos loteamentos
Projeto de Lei - LPS LPS – Inovações na Infraestrutura e Doações
Infraestrutura Incorporação de análises específicas dos órgãos competentes sobre parcelamento em encostas e baixadas. (Art. 3º ao 7º / 55 e 56) Exigência de dutovias para transmissão de dados como infraestrutura dos logradouros. (Art. 38) As exigências de infraestrutura, quando da urbanização, são iguais
para todo o Município.
Doações Ampliação das áreas de doação para equipamentos públicos e maior flexibilidade para escolha e implantação dos mesmos. (Art. 21) Atual: 2% para escola e 6% para praças e similares. Proposta: 8% para equipamento público, 6% para praças e similares, e total de 35% de doação para lotes iguais ou maiores que 30.000m2.
Premissas do Código Regulamentação dos Instrumentos do Plano Diretor - COE
COE CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES
Plano Diretor (Art. 55)
“O COE disporá sobre obras públicas e privadas de demolição, reforma, transformação de uso, modificação e construções.” Legislação em Vigor: Decreto 3800 de 20 de abril de 1970 Decreto 10426 de 06 de setembro de 1991 Demais normas edilícias Normas do Corpo de Bombeiros - CBMERJ Normas técnicas em geral (qualidade, conforto, segurança e acessibilidade)
Contextualização COE – Contexto da Legislação em vigor
Premissas do Código COE – Aspectos relevantes
COE Segurança
Compatibilidade com normas
de Segurança do Corpo de Bombeiros
Sustentabilidade Redução de impactos ambientais nas obras.
Mais segurança dentro e
fora do canteiro de obras.
Acessibilidade
Acessibilidade dentro e fora das edificações, conforme
as normas técnicas.
Exigências para a manutenção das calçadas
Qualidade e conforto
Regras para mais qualidade
arquitetônica e conforto ambiental
nas edificações
CLF – Projeto de Lei Complementar 32/2013 COE – Inovações
O Código apresenta novos dispositivos que reforçam a qualidade arquitetônica e o
conforto ambiental nas edificações
Permissão para construção de Pórticos - segurança e conforto nos acessos
Cobertura e coroamento integrados ao restante da edificação
Permissão de vaga presa para a mesma unidade, resultando em menor volume de construção e escavação
Elementos construtivos e preparação das obras em harmonia com a paisagem da cidade
CLF – Projeto de Lei Complementar 32/2013 COE – Inovações
O Código apresenta dispositivos que reforçam a qualidade dos espaços e o
conforto ambiental nas edificações.
Compartimentos de permanência prolongada Quartos Salas Cozinhas Lojas Salas comerciais
Requisitos mínimos para 1 Unidade Res de edificação multifamiliar: Área útil 30 m2 1 quarto, 1 sala, 1 cozinha e 1 banheiro
Quarto 6m2
Sala 12 m2
Banheiro 1,50m2
Cozinha 4m2
CLF – Projeto de Lei Complementar 32/2013 COE – Inovações
Simplifica a análise remetendo às normas técnicas em vigor e à responsabilidade dos profissionais habilitados pelo CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo) e
pelo CREA (Conselho de Engenharia e Agronomia) e dos proprietários.
Profissional Responsável pela Autoria do Projeto (PRPA) Projetos, cálculos e memórias relativos à execução de obras e
instalações
Profissional Responsável pela Execução da Obra (PREO) Execução de obras de qualquer natureza
Proprietários e Profissionais Responsáveis
Cumprir o estabelecido no COE e nas demais normas em vigor aplicáveis às obras e edificações.
CLF – Projeto de Lei Complementar 32/2013 COE – Inovações
Reconversão de edificações tombadas ou preservadas, pela transformação de uso
ou desdobramento em unidades independentes, desde que garantidas as condições de proteção e integridade do patrimônio cultural e aprovado pelo órgão de tutela e pelos demais órgãos competentes.
Proteção das principais características arquitetônicas. Modificações internas e acréscimos aprovados pelo Patrimônio Cultural
Dispensa de exigências relativas às áreas internas da edificação, afastamento frontal e recuos.
Permite a criação de jiraus e novos pisos, desde que aprovados pelo Patrimônio Cultural e garantidas boas condições de iluminação e ventilação
Diversas ações de Sustentabilidade se tornaram obrigatórias no novo Código de Obras
e Edificações.
Premissas do Código de Obras e Edificações COE – Sustentabilidade
Bicicletários
Em toda nova edificação deverá ser destinada área exclusiva para o estacionamento e guarda de bicicletas
Coleta Seletiva
Toda nova edificação deverá possuir compartimento para coleta seletiva do lixo, com fácil acesso e revestimento em material lavável
Telhado Verde
O COE não obriga a construção dos telhados verdes, mas define como ele deverá ser executado, permitindo sua construção
Arborização Urbana O novo COE também apresenta inovações na arborização urbana,
ao tornar obrigatória a arborização da calçada pelo construtor, e não somente a doação de mudas de árvores
A acessibilidade é uma condição para garantir a segurança e autonomia de todas as pessoas nos espaços em que vivemos.
Premissas do Código de Obras e Edificações COE – Acessibilidade
As normas técnicas de acessibilidade serão referências básicas para todos os projetos e obras de construção e reformas
Obrigatório uso de piso antiderrapante nos passeios públicos.
Largura mínima dos passeios de 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros), com largura de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) livre de qualquer obstáculo, conforme Lei de Parcelamento do Solo
Os passeios deverão ter revestimento antiderrapante e ser dotados de rampas de acessibilidade universal
Todas as obras programadas por concessionárias deverão prever a construção de rampas de acessibilidade ou sua recuperação próximo a semáforos ou esquinas
O COE é permeado pelos conceitos de sustentabilidade, acessibilidade e segurança nas
edificações.
Premissas do Código de Obras e Edificações COE – Segurança
Os projetos e construções serão sempre remetidos às normas de Segurança contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros,
permitindo sua constante atualização
Não são permitidas marquises sobre o logradouro público. As construídas dentro dos limites dos lotes deverão ser
executadas em estrutura metálica, não sendo permitidas em concreto armado
Premissas do Código Regulamentação dos Instrumentos do Plano Diretor - CLF
CLF CÓDIGO DE LICENCIAMENTO E
FISCALIZAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS E PRIVADAS
Contextualização
Plano Diretor (Art. 56)
“Art. 56. O Código de Licenciamento e Fiscalização de Obras Públicas e Privadas – CLFOPP disporá sobre as normas de licenciamento e fiscalização de obras públicas ou privadas de construção, modificação, transformação de uso, reforma e demolição.” Legislação em Vigor: Lei Nº1574/67 Decreto 3800 de 20 de abril de 1970 Outras normas específicas ( 50 normas em vigor aplicáveis à SMU, além de outras aplicáveis aos demais órgãos envolvidos)
CLF – Contexto da Legislação em vigor
CLF – Projeto de Lei Complementar 32/2013 CLF – Aspectos Relevantes
Adequa a diversidade de procedimentos decorrente das especificidades de cada tipo de licenciamento
Simplifica os procedimentos de licenciamento sem trazer prejuízo a segurança das edificações
Atualiza os procedimentos relativos à fiscalização
CLF – Projeto de Lei Complementar 32/2013 CLF – Inovações
Inclui disposições para obras em áreas particulares e em logradouros públicos (novos, reparos e serviços).
Inclui matérias relativas ao licenciamento de obras de estabilização geotécnica.
Regra geral que determina o atendimento dos projetos às normas técnicas em vigor, cujo detalhamento será feito pelos diversos órgãos licenciadores,
conforme suas necessidades específicas.
Simplificação das normas de apresentação dos projetos, contribuindo
para o processo de informatização dos licenciamentos.
Atualização dos valores das multas, com valor mínimo de R$60,00 . Valores
mais altos para danos ou prejuízos nas áreas públicas.
CLF – Projeto de Lei Complementar 32/2013 CLF – Obras que dependem de licença
Execução de toda a obra de construção, reconstrução total ou
parcial, modificação, transformação de uso, acréscimo, reforma e conserto de edificações em geral, marquises e muros, obras de estabilização geotécnica e drenagem.
Obras em prédios tombados,
preservados, renováveis ou localizados em áreas de proteção ambiental ou de proteção do ambiente cultural
Obras de intervenções em subsolo em áreas de interesse histórico, em áreas de Sítio Arqueológico e áreas de entorno de Sítio Arqueológico
Obras executadas pelo Poder Público federal, estadual e municipal
Parcelamento da terra, abertura de
novas ruas e remembramento de lotes Obras de infra estrutura
Obras em espaços públicos
CLF – Projeto de Lei Complementar 32/2013 CLF – Obras que não dependem de licença
Pinturas e pequenos consertos externos das edificações.
Construção de galerias e caramanchões, jardins, piscinas, pavimentações e outras obras a céu aberto.
Instalações de antenas e bombas elevatórias de água desde que para uso exclusivo do imóvel, sem fins comerciais.
Obras de reforma ou de modificação interna, sem acréscimo de área, que não impliquem em alterações das áreas comuns das edificações.
Construção, restauração e reforma de passeios, que não prejudiquem sua permeabilidade e desde que situados em áreas não protegidas pelo patrimônio
cultural.
CLF – Projeto de Lei Complementar 32/2013
CLF – Responsabilidades
Profissionais Projetos, cálculos e memórias relativos à execução de obras e instalações;
Execução de obras de qualquer natureza
Órgãos municipais Exame dos projetos, cálculos e memórias apresentados para
o licenciamento das obras deles decorrentes
Proprietários Garantir as condições de estabilidade dos terrenos ou pelas devidas
contenções corretivas.
Proprietários Conservação e limpeza dos cursos d’água e
galerias de águas pluviais e manutenção do livre escoamento das águas nos imóveis atravessados ou limitados pelos mesmos
Proprietários e Profissionais Responsáveis pela Obra
Respeitar o projeto aprovado e as normas técnicas, durante a execução da obra e após.
Usar técnicas preventivas para segurança, respondendo por eventuais danos causados a terceiros.