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REGISTO COMERCIAL

Maria Filomena Loureiro

O que éPara que serve

1. Origem do Registo Comercial

2. Registo Comercial Actual

3. Princípios Registais

4. Formas de Registo

5. Meios de Publicidade

6. Certidão Comercial permanente

Índice

D. José I instituiu, por Alvará Régio de 10 de Setembro de 1756, a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto-Douro, também conhecida por Real Companhia Velha.

1. Origem do Registo Comercial

• A actividade registral portuguesa teve o seu início com o movimento codificador do século XIX. O actual Código Comercial tem 125 anos. europeus. Sempre na antiga e sempre actual vocação comparatística do direito comercial.

• Antes da codificação o preenchimento das lacunas na lei mercantil era feito com recurso à aplicação das Leys das Nações Christãs, era a Lei da Boa Razão.

2. Registo Comercial Actual

Em 2006(1) a alteração ao direito societário incluiu medidas de simplificação, das quais se destacam:Tornou facultativa a celebração de escritura nos actos relativos a sociedades comerciais.Eliminou a competência territorial das conservatórias (2) e a obrigatoriedade de legalização dos livros, diário, razão e livro de actas da assembleia geral.Simplificou o regime de registo da fusão e cisão de sociedades.Criou um regime de dissolução administrativa.Reduziu o número de actos sujeitos a registo.

(1) O D.L. 76-A/2006, de 29 de Março alterou 31 diplomas.

(2) Excepção feita para as entidades registadas na Conservatória Privativa da Zona Franca da

Madeira. Cf. o disposto nos arts. 44.º nº 1 e 50 do D.76-A/2006, de 29 de Março e D.L. 234/88 de 5 de Julho.

http://www.marcasepatentes.pt

http://ec.europa.eu/youreurope/business/starting-business/setting-up/index_pt.htm

http://ec.europa.eu/small-business/index_pt.htm

• Princípio da obrigatoriedade• Princípio da instância• Princípio da legitimidade• Princípio da legalidade• Princípio da prioridade• Princípio da eficácia• Princípio da oponibilidade a terceiros• Conceito de terceiro no âmbito do registo comercial• Princípio da fé pública registal• Princípio do trato sucessivo

3. Princípios Registais

Registo por Transcrição• Efectua-se a extractação dos elementos que definem a

situação jurídica das entidades sujeitas a registo constantes dos documentos apresentados.

(N.º 2 do artigo 53.º-A CRCom)

Registo por Depósito• O registo por depósito assenta na responsabilização da

entidade sujeita a registo comercial, produzindo o efeito de mera notícia, sem prejuízo da oponibilidade a terceiros.

(Arts. 242.º-B do CSC e n.º 4 do art. 53.º-A do CRCom)

4. Formas de Registo

Os actos de registo são momentos de publicitação da actividade do comerciante individual relevantes para a segurança comércio jurídico.Asseguram a exclusividade identificadora da firma ou denominação social . Incluem a inscrição de dados pessoais que visem dar publicidade à situação jurídica dos comerciantes individuais e das sociedades comerciais.A prestação de contas passa a ser feita através do sistema I.E.S.

5. Meios de Publicidade

REGISTO COMERCIAL

Para que serve?

Publicidade

Protecção

Certeza

Segurança

Confiança

PROTECÇÃO JURÍDICA das sociedades que lhes dá exclusividade da firma/marca.

CONFIANÇA dos agentes económicos na instituição registal – nos registos públicos.

SEGURANÇA JURÍDICA nas relações comerciais.

CERTEZA numa informação verdadeira, em tempo real.

PUBLICIDADE

Há dois meios de publicidade relativos aos actos registais, ambos disponíveis por via electrónica:

•Certidão permanente de registo comercial e dos documentos.•Publicação de certos actos de registo no site do Ministério da Justiça

6. Certidão Comercial permanente

Código de acesso à Certidão: 6701-3000-0664

https://www.portaldaempresa.pt

Código de acesso a Certidão: 2622-1750-4006

Código de acesso a Certidão:6333-7357-1742

Código de acesso a Certidão:1023-1086-7332

https://www.portaldaempresa.pt

http://publicacoes.mj.pt/Pesquisa.aspx

Consulta ao site de publicaçõesNIPC: 510671543


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