Download - Reforma Tributária

Transcript
Page 1: Reforma Tributária
Page 2: Reforma Tributária

Reforma Tributária

Page 3: Reforma Tributária

Proposta Inicial do Governo

• A proposta do governo tem o objetivo de harmonizar dos tributos indiretos (ICMS, ISS, IPI, PIS, Cofins, CIDE) em função das distorções que os mesmos causam no sistema atual.

• Essa proposta afeta os municípios pelos seguintes canais:

– pela inclusão do ISS municipal na nova base estadual;

– pela mudança na participação dos municípios no sistema de transferências;

– pelas alterações que as bases dos tributos indiretos que financiam os sistemas de transferências estaduais e federais irão ter.

Page 4: Reforma Tributária

Proposta Inicial do Governo

• Substituição dos tributos sobre bens e serviços (ICMS, IPI, PIS, Cofins, CIDE, ISS) por um imposto sobre o valor adicionado (IVA), com duas alíquotas: estadual (IVA-E) e federal (IVA-F).

• O IVA-F iniciaria sua vigência num prazo de 2 a 3 anos.

• O ICMS e o ISS seriam mantidos pelos próximos 5 anos e, em seguida, substituídos pelo IVA-E.

Page 5: Reforma Tributária

Proposta Inicial do Governo

Principais características do novo IVA:

– Uniformidade nacional: Lei Complementar única

– Regulamentação nacional, a exemplo do Simples Nacional

– Alíquotas: IVA-F – lei federal (reproduziria a arrecadação

do ISS, IPI, PIS, Cofins, CIDE) ; IVA-E – lei estadual

(reproduziria a arrecadação do ICMS)

– Estados teriam autonomia na fixação de alíquotas dentro

de parâmetros definidos nacionalmente

– O IVA-E observaria o princípio do destino, acabando com

a atual guerra fiscal

Page 6: Reforma Tributária

Proposta Inicial do Governo

• Revisão da base de partilha federativa e compensações

• Ampliação das receitas partilhadas, incluindo todos impostos e contribuições (exceto a contribuição previdenciária e tributos regulatórios).

• Integração da CSLL ao IRPJ.

• A compensação das perdas de arrecadação do ISS pode ser efetuada via aumento do FPM.

Page 7: Reforma Tributária

Proposta Inicial do Governo

Revisão da base de partilha federativa e compensações

• Ilustração: ano de 2005

– FPM (incluído o Fundef): 22,5% IPI/IR = R$ 34,7 bi

– ISS: R$ 13 bi

– Novo FPM: 31% IPI/IR = R$ 47,7 bi

– O percentual de 31% seria ajustado levando em conta a nova base ampliada do FPM, de modo a resultar em idêntico montante a ser destinado aos Municípios.

– O coeficiente de cada Municípios seria ajustando levando em conta sua participação na arrecadação nacional do ISS no período base

Page 8: Reforma Tributária

Proposta Inicial do Governo

Nova Partilha do IVA-E dos Municípios:

• A partilha entre os Municípios do IVA-E passaria a atender a novos critérios, definidos nacionalmente:

– População, Renda, Consumo, Valor adicionado (produção), Fatores de eficiência do gasto público, outros.

• Transição longa de 20 anos, a partir de um coeficiente-base (média dos dois anos anteriores à vigência do novo modelo).

– O coeficiente-transição de cada Município seria dado por uma ponderação do seu coeficiente-base com o seu coeficiente-novo, que iniciaria a uma razão de 95% do coeficiente-base e 5% do coeficiente-novo, ampliando-se anualmente em 5 pontos percentuais a participação do coeficiente-novo em relação ao coeficiente-base.

Page 9: Reforma Tributária

Avanços

• A proposta atual do Ministério da Fazenda para as negociações com governadores e prefeitos avança em pelo menos três aspectos:

1) Proposição de mudanças “mais abrangente” (nas palavras de Appy) no sistema tributário, com a criação de um IVA e não apenas um retoque no ICMS;

2) Reconhecimento da necessidade de “rever o pacto federativo”;

3) Possibilidade de inclusão das contribuições no bolo das partilhas.

Page 10: Reforma Tributária

Reforma Tributária

Preocupações

• Em termos práticos, o adiamento da revisão do pacto federativo para um futuro incerto também:

1) desperdiça um momento político (presidente reeleito) mais propício à discussão das atribuições federativas;

2) tende a permitir o agravamento das distorções atuais do sistema de partilhas e transferências, sobre as quais falaremos depois, tornando mais difícil sua revisão no futuro;

3) representa objetivamente um entrave para os municípios aceitarem qualquer perda de competência tributária, como proposto com a inclusão do ISS no IVA.

Page 11: Reforma Tributária

Reforma Tributária

Preocupações sobre o IVA

• Os Municípios aceitariam a perda de competência do ISS para o novo IVA-E estadual?

• Qual seria a compensação justa para a perda da base de arrecadação do ISS?

• Quais os melhores critérios de partilha entre os entes e entre os municípios?

Page 12: Reforma Tributária

Ano 2002 2003 2004 2005 2006 Taxa Var. AnualISS 11.463 11.774 13.331 14.741 17.663 11,4%ICMS 145.120 144.449 154.591 161.449 171.611 4,3%IVA estadual 156.584 156.223 167.922 176.190 189.274 4,9%

% Municipal 30,5 30,7 31,0 31,3 32,0

Qual a Fatia dos Municípios no IVA?

Com as mudanças ocorridas no ISS, os municípios incrementaram a cobrança do imposto sobre serviços. Resultado: entre 2002 e 2006, a receita do ISS cresceu 11,8% ao ano, em média, acima da inflação. No mesmo período, a receita do ICMS cresceu a uma taxa anual de 4,6%, como se vê abaixo. Os valores estão deflacionados.

Page 13: Reforma Tributária

Estimativa de evolução: ISS x ICMS

-

50

100

150

200

250

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Índ

ice R

eal

(2002=

100)

ISS ICMS

Qual a Fatia dos Municípios no IVA?

Então, a fatia dos municípios no IVA estadual está em

ascensão. Nesse ritmo, até 2010 teremos a seguinte

situação:

Page 14: Reforma Tributária

Ano 2002 2006 2007 2008 2009 2010ISS 11.463 17.663 19.679 21.925 24.427 27.215 ICMS 145.120 171.611 178.958 186.619 194.608 202.938 IVA estadual 156.584 189.274 198.637 208.544 219.035 230.154

% Municipal 30,5 32,0 32,4 32,9 33,4 33,9

Qual a Fatia dos Municípios no IVA?

Ou seja, em 2010, a participação dos municípios no “IVA estadual” estará em torno de 34%. Como os serviços são o setor mais dinâmico da economia, logo esse porcentual se aproximará dos 40%. Os municípios provavelmente só aceitarão iniciar um processo de discussão sobre a inclusão do ISS no IVA se houver uma garantia constitucional sobre o seu porcentual.

Page 15: Reforma Tributária

Reforma Tributária

Preocupações sobre o IVA

• No caso da mudança da incidência do IVA da origem para o destino, é coerente mantermos o VAF contabilizado na origem da produção?

• Como se dará a participação dos Municípios nas políticas de incentivos do IVA (federal e estadual), uma vez que estaria abrindo mão do seu principal tributo?

• Com a inclusão do ISS, do IPI e das contribuições federais (PIS/Cofins e Cide) no IVA federal é justo que se calibre a participação dos Municípios de forma a permacer o mesmo repasse financeiro ?

Page 16: Reforma Tributária

Reforma Tributária

Concentração tributária

• A criação ou elevação de contribuições sociais e econômicas não compartilhadas foi a estratégia adotada pela União para ganhar receita sem precisar dividir com Estados e municípios:

1) A CPMF foi a primeira delas: hoje rende R$ 32 bi;

2) A alíquota da Cofins foi elevada, em duas fases, e a receita cresceu três vezes desde 1999: R$ 91 bi;

3) A Cide foi criada sob pretexto de ser aplicada nas estradas, mas acabou no caixa único: R$ 8 bi ao ano;

4) A base de cálculo da CSLL pulou de 12% para 32% do faturamento, e sua receita dobrou para R$ 28 bi.

Page 17: Reforma Tributária

Reforma Tributária

• Estudo do IPEA mostra como as contribuições eram insignificantes em 1985 e hoje ultrapassam 50% da receita

Page 18: Reforma Tributária

Reforma Tributária

Concentração tributária I

• A tabela mostra que, em valores já corrigidos pela inflação, a receita de contribuições e taxas não compartilhadas dobrou de tamanho entre 1997 e 2006, passando de R$ 111 bi para R$ 220 bi. A base do FPM (IR + IPI) caiu de 48,4% do total em 1998 para 36,2% em 2004.

Page 19: Reforma Tributária

Reforma Tributária

Concentração tributária II

• O governo claramente prioriza a arrecadação dos tributos que não precisa dividir. A receita de ITR, por exemplo, é insignificante e ainda está decrescendo em termos reais. O IR e IPI voltaram a se recuperar um pouco nos últimos dois anos, mas continuam sendo 38% do total.

Page 20: Reforma Tributária

Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006Valor em R$ milhões 360.709 419.951 487.593 550.659 643.069 744.292 823.138Total (% do PIB antigo) 32,75% 34,53% 36,22% 35,39% 36,40% 38,41% 39,59%Total (% do PIB novo) 30,58% 31,79% 32,99% 32,39% 33,12% 34,65% 35,44%

4,86%Aumento da carga

Carga Tributária Nacional (% do PIB)

• Desses R$ 823 bilhões da carga tributária, 5,2% foram

arrecadados diretamente pelos Municípios. Mas parte dos

tributos são redistribuídos, como veremos na próxima tabela.

Page 21: Reforma Tributária

Receita(% do Total)

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Federal 56,4% 56,7% 57,0% 56,9% 57,6% 57,7% 57,1%

Estadual 26,7% 26,4% 26,0% 26,1% 25,6% 25,4% 25,6%

Municipal 16,9% 16,9% 17,0% 17,0% 16,8% 16,9% 17,3%

Municipal sem royalties 16,6% 16,5% 16,5% 16,5% 16,3% 16,3% 16,7%

Total 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Carga Tributária

• Apesar do crescimento das receitas próprias, a fatia dos municípios na carga tributária continua estabilizada em torno de 16% e 17%...

Page 22: Reforma Tributária

Evolução das Transferências

• A fatia dos Municípios não está sendo distribuída uniformemente. E os Municípios menores e mais pobres estão sendo duplamente castigados: embora sejam os que empreendem maior esforço de arrecadação própria, estão perdendo transferências para os municípios mais ricos. Entre 2000 e 2006, por exemplo, as transferências para os 60 municípios mais ricos do Brasil, com PIB per capita superior a R$ 40.000, cresceram 105% acima da inflação; para os municípios mais pobres, com menos de R$ 5.000 de PIB per capita, a expansão foi de 43%.

Page 23: Reforma Tributária

Grupos QuantidadeTotal recebido

(R$)Per Capital

(R$)Variação 2000-06

PIBpc > 40 mil 60 5.712.185.747 2.328 105,4%

40 mil < PIBpc < 9,746 mil 1.239 34.757.896.317 518 27,7%

9,745 mil < PIBpc < 5 mil 1.506 25.968.476.300 437 38,5%

PIBpc < 5 mil 2.757 24.813.676.611 449 43,3%

Evolução das Transferências

• Os 60 municípios mais ricos receberam em 2006 uma média de R$ 2.328 por habitante de transferências federais e estaduais, enquanto os mais pobres, R$ 449.

Page 24: Reforma Tributária

Evolução das Transferências

• O que explica isso? Principalmente as distorções na repartição do ICMS e dos royalties, que beneficiam os mais ricos.

• Outro exemplo de distorção são as transferências da União para o Distrito Federal. Além de arrecadar como Estado e município ao mesmo tempo, o DF recebe mais R$ 6 bilhões da União para gastar em segurança pública, saúde e educação. Os repasses para o Fundo Constitucional do DF cresceram 121% entre 2000 e 2006. Assim a receita pública per capita do DF chega a R$ 4,1 mil, o dobro de SP que tem R$ 2,05 mil disponível para investir em cada cidadão.

• E o Judiciário e Ministério Público do DF também são pagos pela União, custando outros R$ 1,3 bilhão.

Page 25: Reforma Tributária

Evolução das Transferências

• O resultado disso é que, só com esses dois auxílios exclusivos, o DF leva hoje R$ 7,3 bilhões da União.

Page 26: Reforma Tributária

Que Pacto Federativo é Esse?

• O tipo de federalismo existente no Brasil representa um caso sui generis. A teoria acadêmica reconhece dois tipos de federalismo: o centrípeto, em que há uma centralização de competências pela União, e o centrífugo, que garante autonomia financeira e administrativa aos entes subnacionais. O Brasil apresenta características de ambos: concentra as receitas nas mãos da União e descentraliza apenas as atribuições e os gastos.

• A transferência de responsabilidades tem ocorrido não só pela Constituição, como também pelos programas federais, que criam gastos relevantes para os municípios, como se vê na tabela a seguir:

Page 27: Reforma Tributária

Pessoal Transporte AluguéisInfra-

estrutura Outros Total

Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE

1.067.530.204 3.420.992.524 50.078.318 941.238 196.644 358.771.762 3.830.980.485

Transporte Escolar* 632.995.784 205.100.356 1.241.754.776 202.544 406.928 198.239.464 1.645.704.068

Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI 217.410.974 1.823.162 855.484 - 1.497.119 - 4.175.765

Programa Saúde da Família - PSF

2.143.530.600 4.051.234.200 810.000.000 - 162.000.000 324.000.000 5.347.234.200

Programa Agentes Comunitários de Saúde - PACS

913.995.250 617.560.476 13.919.232 116.598.535 - 3.998.079 752.076.323

Total Estimado 4.975.462.812 8.296.710.718 2.116.607.810 117.742.317 164.100.691 885.009.305 11.580.170.841

233%

ProgramaValor

Repassado (R$)

Gasto próprio (R$)

Impacto dos Programas Federais

• Os resultados preliminares indicam que os cinco

programas analisados têm um custo adicional de R$

11,6 bilhões ou 233% acima dos repasses.

Page 28: Reforma Tributária

Negociações

• Diante desse quadro a CNM vem defendendo a

preservação do ISS como imposto Municipal;

• Essa posição fez com que a União avançasse em

relação a proposta inicial, prevendo que a compensação

pelo ISS não se daria apenas por uma transferência aos

moldes do FPM, mas também pela criação de um novo

imposto de copmpetência municipal, o IVV.

Page 29: Reforma Tributária

O que é o IVV?

Como seria o IVV:• O IVV incide sobre as vendas de bens e prestação de serviços

quando realizadas para o consumidor final.

• Incide sobre a mesma base do IVA-F e do IVA-E quando a venda for realizada ao consumidor final, ou seja, quando a venda não for insumo da produção e não gerar crédito tributário.

• Base de incidência: os mesmos setores tributados pelo ICMS e ISS, ou seja, venda de mercadorias, prestação de serviços, energia, combustíveis, telefonia, etc.

•     Não cumulativo (incide sobre as vendas finais ao consumidor).

Page 30: Reforma Tributária

O que é o IVV?

Como seria o IVV:• Alíquota nacional, cobrada independentemente.

• Alíquota adicional opcional para os municípios que implementam sua arrecadação. Vedada a redução de alíquotas.

• Municípios sem fiscalização adequada podem optar por repassar a responsabilidade de arrecadação para União ou para os Estados, em função da simplificação da fiscalização sobre o IVV que incide sobre a mesma base do IVA-F e do IVA-E.

• Fortalecimento da fiscalização no varejo para captar as vendas ao consumidor final.

Page 31: Reforma Tributária

Proposta do Governo

Potencial de arrecadação do IVV:

Tabela de Recursos e UsosAno 2005 2005 2005 2005 sobre CFAgropecuária 184.025 9.207 5.082 38.374 384 Indústria extrativa mineral 139.644 2.118 1.000 408 4 Indústria de transformação 1.498.597 177.993 99.828 543.118 5.431 Distribuição de eletricidade, gás e água 148.296 21.714 16.751 50.696 507 Construção 175.564 4.542 - - - Comércio 281.231 - - - - Transporte, armazenagem e correio 195.554 7.725 2.258 64.966 650 Serviços de informação 147.382 30.453 19.322 53.276 533 Intermediação financeira 198.643 15.998 - 96.011 960 Atividades imobiliárias e aluguel 206.658 1.473 - 162.009 1.620 Outros serviços 456.425 25.198 9.219 287.609 2.876 Administração Pública 431.124 - - - - Total 4.063.143 296.422 153.460 1.296.467 12.965

Alíquota 1%Oferta B&S pb Impostos Consumo famíliasICMS

Page 32: Reforma Tributária

Como ficaria o FPM?

Novo FPM:

Opção 2 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006Novo IR (IR+CSLL) 98.046 105.759 126.501 121.358 125.470 148.491 153.784 IVA-F (IPI+PIS/Cofins+Cide) 109.906 116.657 124.558 121.394 140.403 147.188 147.328 IVA-E (ICMS+ISS) 147.266 154.859 156.584 156.223 167.922 176.190 189.274 Novo FPM = 12% IVA-F + Novo IR 24.954 26.690 30.127 29.130 31.905 35.482 36.133 Substitui FPM + FPEX + Cide 25.964 27.853 31.373 28.965 29.690 34.145 35.596 Cota IVA-E = 34% (ICMS**+ISS) 48.480 50.488 51.575 51.538 55.240 57.738 62.208 Substitui Cota ICMS + ISS 43.681 45.589 46.520 46.726 50.616 53.510 58.988 Cota IPVA = 50% IPVA** 4.307 4.688 4.723 4.582 4.872 5.335 6.044 Arrecadação própria (IPTU+ITBI) 11.171 11.349 12.004 12.183 12.634 13.001 13.999

Receita Municípios pós-reforma 91.244 96.013 101.787 101.657 109.878 117.560 125.337

Page 33: Reforma Tributária

O que mais poderia entrar na Reforma?

Segundo momento da Reforma (agenda de futuro)

• Revisão da base de partilha federativa e compensações:

ITR (municipalização)

ITCD (municipalização da parte de imóveis)

Royalties (alteração nos critérios de partilha)

CPMF (alteração nos critérios de partilha)

Progressividade no ITBI

IPVA (alíquota nacional)

Page 34: Reforma Tributária

Propostas da CNM

Sugestões do Grupo de Trabalho de Reforma Tributária do CONFAZ-M, homologadas pela Assembléia da CNM em SC

• Manutenção do ISS Municipal

• Trabalhar para que a prorrogação da CPMF e da DRU, somente ocorra com o compartilhamento da contribuição

• Apoiar os pleitos dos governadores com relação as compensações pelas perdas da Lei Kandir

• Somente aceitar que a desoneração tributária se de com recursos da União

• Reduzir o peso do VAF de 75% para 50%, sendo os demais 50% definidos em lei estadual.

Page 35: Reforma Tributária

Outros Assuntos

Page 36: Reforma Tributária

CPMF

• A PEC Nº 50/07 que prorroga a CPMF está tramitando

na CCJ da Câmara dos Deputados, sendo o seu relator

o Dep. Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em seu primeiro

relatório 50% da contribuição viria para os Estados,

sendo que 25% desse montante iria para os Municípios.

• Essa semana ele alterou o relatório reduzindo a partilha

para 29% (nos moldes da CIDE).

• Essa última proposta poderia transferir R$ 2,5 bilhões

para os Municípios, mas há o risco de ele substituir o

que os Municípios já recebem no PAB.

Page 37: Reforma Tributária

Piso Salarial dos Professores

• O PL Nº 619/2007 estabelece o Piso Salarial dos Professores

em nível nacional.

• A proposta inicial era de R$ 850,00, para 40h, não importando

o nível de formação e abrangendo toda a remuneração.

• O Dep. Severiano Alves (PDT-BA), relator da matéria, alterou o

texto: R$ 900,00, para 25h, professor de nível médio e R$

1.200,00, 25h, nível superior. Conta apenas a remuneração

básica.

• O relatório será apreciado pela Comissão de Educação na

próxima semana.

Page 38: Reforma Tributária

Transporte Escolar

• Durante o processo de regulamentação do FUNDEB,

conseguimos a promessa da União de enviar um projeto

para acertar a situação do Transporte Escolar entre os

Estados e os Municípios.

• Foi instalado um GT em nível do CAF que está

elaborando esse projeto de lei e/ou medida provisória.

• Há expectativa de que até setembro esse projeto esteja

concluído.

Page 39: Reforma Tributária

Simples Nacional

• Essa semana o Senado aprovou em última votação um

projeto de lei complementar alterando o Simples Nacional.

• Esse projeto estendeu o prazo para opção das empresas

até 31/08, permitiu o parcelamento de débitos até 31/05 e

beneficou mais alguns setores como hotelaria e

cosméticos.

• Há um acordo entre a União, os Estados e os Municípios

para que sejam vetados dois outros benefícios, o fim da

antecipação do pagamento de ICMS e os incentivos ao

transporte de cargas interestadual.

Page 40: Reforma Tributária

OBRIGADO A TODOS.


Top Related