Localização do Projeto: Rua Pêro de Alenquer, Alenquer Requerente: Câmara Municipal de Alenquer Fase: Programa Base Data: Setembro de 2017
REABILITAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
ENVOLVENTE AO CASTELO DE
ALENQUER E PORTA DA CONCEIÇÃO
ILUMINAÇÃO DECORATIVA
Localização do Projeto: Rua Pêro de Alenquer, 2580-332 Alenquer (GPS: 39.057722, -9.007359) Requerente: Câmara Municipal de Alenquer Fase: Projeto de Execução Data: fevereiro de 2020
REABILITAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
ENVOLVENTE AO CASTELO DE ALENQUER E PORTA DA CONCEIÇÃO
ILUMINAÇÃO DECORATIVA
PROJETO DE EXECUÇÃO
Reabilitação do Espaço Público Envolvente ao Castelo de Alenquer e Porta da Conceição
Iluminação Decorativa - Projeto de Execução 1
ÍNDICE
IDENTIF. DO PROJETO DE INST ELÉTRICAS DE SERVIÇO PARTICULAR ............ 2
TERMO DE RESPONSABILIDADE PELO PROJETO DE INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS DE SERVIÇO PARTICULAR ................................................................... 3
DOCUMENTOS IDENTIFICATIVOS ............................................................................ 4
MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA ............................................................... 7
1 OBJETIVO ............................................................................................................. 7
2 INSTALAÇÕES DE CORRENTES FORTES ......................................................... 9
3 REGULAMENTOS E NORMAS ........................................................................... 16
4 PERIODO DE GARANTIA ................................................................................... 16
5 CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS .............................................................. 17
6 MATERIAIS A APLICAR ...................................................................................... 17
7 CONDIÇÕES GERAIS ......................................................................................... 17
8 ÍNDICE DAS PEÇAS DESENHADAS .................................................................. 18
9 PLANTA DE LOCALIZAÇÃO ............................................................................... 19
10 ANEXOS .......................................................................................................... 20
Reabilitação do Espaço Público Envolvente ao Castelo de Alenquer e Porta da Conceição
Iluminação Decorativa - Projeto de Execução 2
IDENTIF. DO PROJETO DE INST ELÉTRICAS DE SERVIÇO PARTICULAR
(artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 96/2017, de 10 de agosto) 1. Promotor / Entidade Exploradora
Nome: MUNICIPIO DE ALENQUER
Telefone: 263730900 Email: [email protected] NIF: 501305734
Morada: Praça Luís de Camões
C. Postal: 2580-318 Alenquer 2. Técnico responsável pelo projeto
Nome: Artur Miguel da Cruz Figueiredo
Nº BI/CC: 11314880
Telefone: 964442591 Email: [email protected] NIF: 212153196
N.º DGEG: N.º OE: 49489 N.º OET:
Morada: Rua Carlos Seixas, 157, 2º Esq.
C. Postal: 3030-177 Coimbra 3. Identificação do imóvel
Lugar/Rua: Rua Pêro de Alenquer, 2580-332 Alenquer
Freguesia: Alenquer (Santo Estêvão e Triana)
Concelho: Alenquer Distrito: Lisboa
Coordenadas GPS: 39.057722 | -9.007359 NIP:
Tipo de estabelecimento: Iluminação Decorativa
Tensão da RESP [kV]: 0.4/.23 Potência a alimentar pela RESP [kVA]: 41,40 4. Identificação da instalação elétrica
Tipo de instalação Instalação nova
Instalação existente Observações:
SE/PS/PTC
Rede MT/AT
Rede BT
Instalação de utilização MT/AT
Instalação de utilização BT X - Elaboração de uma rede de BT e iluminação decorativa;
Grupos geradores
Declaro que a informação apresentada identifica
a instalação elétrica. ___/___/20____, ________________________
(Data e assinatura do técnico responsável pelo projeto)
Legenda:
SE: Subestações; PS: Postos de Seccionamento; PTC: Postos de Transformação de Consumo.
RESP: Rede Elétrica de Serviço Público; MT/AT: Média e Alta Tensão; BT: Baixa Tensão.
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Iluminação Decorativa - Projeto de Execução 3
TERMO DE RESPONSABILIDADE PELO PROJETO DE INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS DE SERVIÇO PARTICULAR
(artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 96/2017, de 10 de agosto) 1. Promotor / Entidade Exploradora
Nome: MUNICIPIO DE ALENQUER
Telefone: 263730900 Email: [email protected] NIF: 501305734 2. Técnico responsável pelo projeto
Nome: Artur Miguel da Cruz Figueiredo
Nº BI/CC: 11314880
Telefone: 964442591 Email: [email protected] NIF: 212153196 N.º DGEG: N.º OE: 49489 N.º
OET:
Morada: Rua Carlos Seixas, 157, 2º Esq.
C. Postal: 3030-177 Coimbra 3. Identificação do imóvel
Lugar/Rua: Rua Pêro de Alenquer, 2580-332 Alenquer
Freguesia: Alenquer (Santo Estêvão e Triana)
Concelho: Alenquer Distrito: Lisboa
Tipo de estabelecimento: Iluminação Decorativa
Tensão da RESP [kV]: 0.4/.23 Potência a alimentar pela RESP [kVA]: 41,40 4. Identificação da instalação elétrica
NIP: Instalação nova X
CPE(s): Instalação existente Declaro que se observam, no projeto de
execução, as disposições regulamentares em vigor, bem como outra legislação aplicável. Declaro também que o projeto simplificado está em conformidade com o projeto de execução, no que respeita às disposições regulamentares de segurança aplicáveis para efeitos de vistoria/inspeção.
_______________________________ (Assinatura do técnico responsável pelo projeto)
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Iluminação Decorativa - Projeto de Execução 4
DOCUMENTOS IDENTIFICATIVOS
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MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA
1 OBJETIVO
A/o presente Memória Descritiva e Justificativa/Caderno de Encargos tem como
objetivo a definição, o dimensionamento e a especificação das obras de requalificação
das infraestruturas elétricas na Rua Pêro de Alenquer – Alenquer, a promover pelo
Câmara Municipal de Alenquer - NIF:501305734, integrando a solução proposta a
iluminação decorativa de alguns elementos construtivos.
• O presente projeto foi elaborado de acordo com as Regras Técnicas das
Instalações Elétricas de Baixa Tensão, bem como outra legislação e normas
em vigor aplicáveis e as boas regras da técnica.
• Segundo as RTIEBT, secção 801.2, este edifício é classificado quanto à sua
utilização como Estabelecimentos Recebendo Público.
A alimentação de energia às instalações será efetuada a partir de um ramal a fornecer
pela EDP, através de um tubo de PEAD de 63 mm de diâmetro, a uma profundidade
de 0,8m ou 1,20m no caso de travessias de vias acessíveis a automóveis, conforme
as RTIEBT para a entrada como especificado na ficha eletrotécnica.
A instalação vai ser caracterizada através das seguintes influências externas:
• Influências ambientes (permite classificar as instalações quanto ao ambiente
por influências dos agentes externos como a existência de poeiras, água,
ações mecânicas, etc.)
• Influências da utilização (Permite classificar as instalações quanto ao tipo e
número de pessoas que frequentam as instalações e avaliar os riscos
inerentes).
• Influências de construção (permite classificar as instalações quanto ao tipo de
materiais que as suportam; resistência ao fogo e às oscilações dos materiais
da instalação ou envolvente).
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1.1 CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES QUANTO ÀS
INFLUÊNCIAS EXTERNAS
Os quadros e todos os equipamentos a instalar em obra deverão obedecer ao IP e IK
mencionados nas peças desenhadas.
A codificação e a classificação das influências externas dos locais foram estipuladas,
atendendo às indicações e prescrições das RTIEBT - secções 320.2 a 323.2 -
encontrando-se indicadas nos respetivos desenhos anexos.
Todos os materiais, equipamentos elétricos a aplicar na instalação deverão ser
selecionados e instalados em conformidade com a respetiva codificação do local e
deverão obedecer à norma EN62262.
Nos quadros seguintes indicam-se, os índices de proteção mínimos a que devem
obedecer todos os materiais a aplicar consoante os locais onde estão inseridos.
AD - PRESENÇA DE ÁGUA
Código Classe das influências externas Características dos equipamentos e sua instalação
AD1 Desprezável lPX0
AD2 Gotas de água IPX1
AD3 Chuva IPX3
AD4 Projeção de água IPX4
AD5 Jatos de água IPX5
AD6 Jatos de água fortes ou massas de água
IPX6
AD7 Imersão temporária IPX7
AD8 Imersão prolongada IPX8
AE- PRESENÇA DE CORPOS SÓLIDOS ESTRANHOS
Código Classe das influências externas Características dos
equipamentos e sua instalação
AE1 Desprezável IP0X
AE2 Objetos pequenos ( 2,5 mm) IP3X
AE3 Objetos muito pequenos ( 1 mm) IP4X
AE4 Poeiras ligeiras
AE5 Poeiras médias IP5X ou IP6X
AE6 Poeiras abundantes
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AG - IMPACTOS
Código Classe das influências externas
Características dos equipamentos e sua instalação
Código IK EN 50 102 e EN 50 102/A1
AG1 Fracos IK02
AG2 Médios IK07
AG3 Fortes IK08 a IK10
AH - VIBRAÇÕES
Código Classe das influências externas
Características dos equipamentos e sua instalação
Código IK EN 50 102 e EN 50 102/A1
AH1 Fracas IK02
AH2 Médias IK07
AH3 Fortes IK08 a IK10
BE - NATUREZA DOS PRODUTOS TRATADOS OU ARMAZENADOS
Código Classe das influências externas
Características dos equipamentos e sua instalação
BE1 Riscos desprezáveis Normais
BE2 Riscos de incêndio
IP 4X; Canalizações retardantes à propagação da
chama; Regras da secção (482.2) RTIEBT
BE3 Riscos de explosão
Correntes admissíveis das canalizações reduzidas de 15%;
IP 5X ou 6X; Invólucros antideflagrantes; Regras da secção (801.3) RTIEBT
2 INSTALAÇÕES DE CORRENTES FORTES
A instalação elétrica do edifício compreenderá:
• Alimentação e cabos gerais;
• Quadros Elétricos;
• Instalações de iluminação decorativa;
• Proteções;
• Dimensionamento das canalizações.
Todas as instalações deverão ser executadas obedecendo sempre à regulamentação
de segurança em vigor, nomeadamente nas “REGRAS TÉCNICAS DAS
INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS DE BAIXA TENSÃO”.
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Para melhor compreensão do presente projeto, faz-se seguidamente uma descrição
sumária de cada uma destas partes da instalação.
2.1 ALIMENTAÇÃO E CABOS GERAIS
O quadro será abastecido em baixa tensão (400/230V, 50Hz) a partir da Rede de
Distribuição, sendo os encargos da alimentação, comparticipados pelo proprietário da
obra, ficando ao critério da Empresa Distribuidora local a opção e solução mais
conveniente.
O Quadro será alimentado por uma chegada subterrânea e para esse efeito deverá o
empreiteiro instalar um tubo de plástico (tipo PVC), IK08 com o diâmetro indicado nas
peças desenhadas, desde o respetivo Quadro de Entrada até ao exterior, enterrado à
profundidade de 0,80 m abaixo do nível do solo, tendo em conta a vizinhança com
outras canalizações por forma, a cumprir a regra 521.9 das RTIEBT.
O início da alimentação ao edifício iniciar-se-á na portinhola de entrada, existente no
exterior do edifício.
O contador de energia deverá ser instalado de modo que, tanto quanto possível, o
visor fique situado entre a altura de 1 m e 1,70 m acima do pavimento. A caixa que o
alberga deverá ser da Classe II de isolamento.
Serão instalados nos quadros de distribuição, disjuntores diferenciais destinados ao
sistema de proteção de pessoas.
2.2 DIMENSIONAMENTO DA REDE
Os cabos a utilizar obedecerão às Normas Portuguesas em vigor e, na sua falta, às
Normas CEI.
A determinação da secção dos condutores obedece ao determinado pelas “REGRAS
TÉCNICAS DAS INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS DE BAIXA TENSÃO”.
A composição e características das canalizações de alimentação são as
representadas nos esquemas unifilares dos quadros e no diagrama de princípio da
rede.
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2.3 TIPO DE INSTALAÇÃO
Para as canalizações referentes à iluminação decorativa, estas serão de um modo
geral do tipo embebido, constituídas por condutor XG, nas secções normalizadas para
cada circuito e protegidas por tubo corrugado 40. Para a alimentação do quadro de
tomadas, será protegido por tubo corrugado de 63.
2.4 QUADROS ELÉTRICOS
Os quadros elétricos deverão ser de classe II de isolamento satisfazer, e possuir um
índice adequado ao ambiente, localização e utilização dos locais afetos às respetivas
instalações e nunca inferior a IP65 IK08.
Além das portas com chave, os quadros terão um painel frontal de proteção amovível,
por meio de parafusos, onde ficarão os rasgos correspondentes aos comandos da
aparelhagem. Todos os equipamentos serão fixados a um chassi amovível, de forma
que permita a substituição de qualquer aparelho sem dificuldades. As entradas dos
cabos nos quadros devem ser feitas por bocins.
Será prevista uma bolsa plástica, a colocar nas portas de cada quadro, destinada a
receber o esquema unifilar simplificado da interligação dos diferentes quadros,
marcando, por coloração, o quadro elétrico respetivo, conforme foi executado. Todo o
material não metálico deve ser Auto extinguível.
Todas as saídas deverão ser devidamente identificadas através de etiquetas
sinaléticas ou esquemas sinópticos que permitam elucidar os operadores sobre a
distribuição dos circuitos.
A disposição e organização da aparelhagem no quadro deverão ser feitas de modo a
facilitar os trabalhos de conservação e de regulação da aparelhagem.
As ligações interiores serão realizadas a condutor H07V com secção mínima de 2,5
mm², mas nunca inferior à secção dos condutores da canalização a jusante, devendo
respeitar-se os respetivos esquemas. Toda a aparelhagem dos quadros deve ser
dimensionada para as correntes de curto-circuito indicadas, com um mínimo de 6 KA.
A secção dos barramentos dos quadros será tal que a densidade de corrente que as
atravessa não ultrapasse 2A/mm2, tomando-se como base para o seu
dimensionamento a intensidade nominal do interruptor geral do respetivo quadro.
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O número de barras em cobre de cada barramento deverá coincidir com o número de
fases e neutro, bem como para a terra de proteção. Todos os quadros possuirão uma
barra de terra, de secção mínima igual a metade da das fases do barramento principal,
da qual partirão todas as ligações de terra dos circuitos de saída.
Cada quadro será equipado com um interruptor geral omnipolar de corte brusco e com
sinalizadores de fase com lâmpadas de néon nas cores regulamentares protegidos por
fusíveis de 2A. Os circuitos de saída serão protegidos por disjuntores
magnetotérmicos com disparadores. De um modo geral os circuitos serão protegidos a
montante por um aparelho sensível à corrente de defeito, de média sensibilidade,
agrupados conforme os desenhos em anexo.
Os circuitos e as respetivas designações estão indicados nas plantas e esquemas
COMANDO, SINALIZAÇÃO, MEDIDAS E PROTECÇÕES
Todos os quadros dispõem de sinalização de presença de tensão.
De forma a uniformizar os aparelhos de proteção e os cabos a utilizar optou-se,
sempre que possível, pela utilização de disjuntores com a mesma corrente nominal.
2.5 INSTALAÇÃO DE ILUMINAÇÃO DECORATIVA
DISPOSIÇÕES GERAIS
A instalação de iluminação decorativa do presente arranjo exterior, cujo objetivo
principal é assegurar a circulação noturna em boas condições de segurança e de
conforto, será essencialmente constituída por focos luminosos (luminárias integradas a
leds e dispositivos de fixação) e respetiva rede elétrica de alimentação.
O comando dos circuitos de iluminação decorativa será efetuado por meio de
interruptores horários digitais astronómicos.
2.5.1 LUMINÁRIAS
DISPOSIÇÕES GERAIS
As luminárias a instalar, empregando como fonte luminosa, díodos emissores de luz
(LEDs), deverão constituir unidades integradas e compactas, com corpo totalmente em
alumínio e devidamente estriado, de forma a garantir a correta dissipação do calor
gerado em funcionamento.
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Iluminação Decorativa - Projeto de Execução 13
Serão obrigatoriamente detentoras de homologação CE, atribuída por entidades
externas credenciadas, reservando-se o município o direito de solicitar amostras e a
apresentação dos respetivos relatórios de ensaio.
Pretende-se que seja dado um prazo de garantia contra defeitos de fabrico e
disfuncionamento, de pelo menos 7 anos, e que os leds aplicados sejam da classe L80
B10 ou superior, ou seja, ao fim de 60.000 horas de funcionamento, pelo menos 90%
dos leds deverão manter 80% do fluxo inicial, nas condições de temperatura ambiente
exterior de 40ºC.
2.5.2 INSTALAÇÃO DOS CABOS
Os cabos subterrâneos da rede de alimentação da instalação de iluminação
decorativa, do tipo XG, serão entubados em tubagem de polietileno corrugado de
DN.40, assente em fundo convenientemente preparado de valas, as valas dos cabos
da instalação de iluminação decorativa terão as dimensões de cerca de 0,40 m
(largura) x 0,80 m (profundidade) e 1,20 m (profundidade) nas travessias.
As interligações entre os diversos troços dos cabos XG serão efetuadas nos blocos de
terminais das luminárias.
2.6 PROTEÇÃO
A instalação será convenientemente protegida por aparelhos cuja atuação automática,
oportuna e segura impeça que os valores característicos da corrente ou da tensão da
instalação ultrapassem os limites de segurança da própria instalação.
Está por isso prevista a proteção a dois níveis:
• Proteção das canalizações;
• Proteção de pessoas.
2.6.1 PROTEÇÃO DAS CANALIZAÇÕES
A proteção contra sobreintensidades apenas será assegurada nos condutores de fase
desde que não haja redução de secção do condutor de neutro. Quando existir redução
da secção do condutor de neutro, é necessário prever uma deteção de
sobreintensidades no condutor de neutro adequada à sua secção, devendo esta
deteção provocar o corte dos condutores de fase mas, não necessariamente, o do
condutor neutro. Perante esta situação, todos os disjuntores a utilizar para a proteção
de canalizações com redução de secção do condutor de neutro deverá ser usado um
aparelho que faça o corte das fases segundo a intensidade nominal (In) do disjuntor
em causa e o corte de neutro a 0,5xIn.
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Na proteção contra sobrecargas tomou-se em conta que, a característica de
funcionamento dos aparelhos de proteção deverá ser tal que a sua intensidade
convencional de funcionamento (I2) não seja superior a 1,45 vezes a intensidade de
corrente máxima admissível na canalização (Iz) e a intensidade nominal do aparelho
de proteção (In) não deverá ser superior à intensidade de corrente máxima admissível
na canalização a proteger (ver gráfico abaixo).
2.6.2 PROTEÇÃO DAS PESSOAS
Para garantir a proteção das pessoas contra os perigos específicos da eletricidade
(choques elétricos), e de acordo com a regra 471 das RTIEBT, adotaram-se as
seguintes disposições:
- PROTEÇÃO CONTRA CONTACTOS DIRETOS:
Todas as partes ativas da instalação disporão de proteção contra contactos diretos de
acordo com as prescrições de segurança, nomeadamente as consignadas nas
RTIEBT, no que diz respeito aos níveis de isolamento e índices de proteção. Deverão
ser completamente revestidas por um isolamento que apenas possa ser retirado por
destruição.
As partes ativas devem ser colocadas dentro de invólucros ou por detrás de barreiras
que tenham, pelo menos, um código IP2X.
- PROTEÇÃO CONTRA CONTACTOS INDIRETOS:
A proteção contra contactos indiretos, ou seja, contra os riscos de se tocarem massas
acidentalmente em tensão, será realizada mediante a ligação direta de todas as
massas à terra de proteção e o emprego de aparelhos de proteção, de corte
automático associado, sensíveis à corrente diferencial residual de defeito (sistema TT).
Este sistema obriga que os aparelhos de utilização que disponham de massas
metálicas acessíveis normalmente sem tensão sejam ligados à terra de proteção
através de condutores de proteção de secção adequada, sendo estes do mesmo tipo
dos condutores ativos da canalização a que dizem respeito, fazendo parte integrante
da mesma.
0
IB IZ
In I2
1,45xIZI
Corrente de Serviço Corrente Admissível
Corrente Estipulada Corrente Convencional de Funcionamento
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2.6.3 TERRAS DE PROTEÇÃO
A ligação das massas à terra será assegurada através de um condutor de proteção
que será ligado à terra através de condutor H07VV-R de 35 mm² de secção que terá
como extremidades um ligador amovível e a terra de proteção, a qual deverá ser
constituída por chapas de cobre em quantidade o suficiente de forma a permitir os
valores pretendidos.
Os condutores de proteção, estabelecidos ao longo das canalizações serão do mesmo
tipo dos condutores ativos das canalizações a que dizem respeito.
Dever-se-á verificar o valor de resistência de terra de proteção do edifício, caso este
exceda os 20 ohms, essa resistência deverá ser melhorada de forma a atingir um valor
máximo de 20 ohms em qualquer altura do ano.
2.7 CANALIZAÇÕES ENTERRADAS
As canalizações enterradas deverão ser estabelecidas em valas de dimensões
aproximadas a 0,40m de largura, por 0,80m de profundidade, ou 1,20 nas travessias.
Deverão ser envolvidas por areia fina e sinalizadas por dispositivos avisadores
colocados 10cm acima delas. Estes dispositivos poderão ser tijoleiras, placas de
betão, tela plástica de cor vermelha, ou outros equivalentes.
Os cabos deverão ser instalados sem emendas e com raios de curvatura não
inferiores a 10 vezes o seu diâmetro exterior.
2.8 CONFORMIDADE DO MATERIAL
Os condutores, tubos, quadros, aparelhos e outros elementos das instalações, assim
como os materiais que os constituem, deverão obedecer às disposições do RTIEBT e,
ainda às normas e especificações nacionais ou, na sua falta, às da Comissão
Eletrotécnica Internacional ou a outras aceites pela fiscalização do Governo.
2.9 DIMENSIONAMENTO DAS CANALIZAÇÕES
Os circuitos existentes e referidos neste projeto foram dimensionados de forma a
garantir a proteção contra as sobrecargas, secção 433 das R.T.I.E.B.T., bem como do
cumprimento das quedas de tensão máximas admissíveis.
Reabilitação do Espaço Público Envolvente ao Castelo de Alenquer e Porta da Conceição
Iluminação Decorativa - Projeto de Execução 16
Os valores de queda de tensão foram testados para os circuitos mais desfavoráveis,
ou seja, para os de maior extensão de secção inferior. Estas não deverão ser
superiores a 3% ou a 5% da tensão nominal da instalação, respetivamente para os
circuitos de iluminação e para os circuitos de outros usos, respeitando assim a regra
525 das RTIEBT.
No Anexo 1.6, de acordo com o novo modelo da DGEG, serão apresentados os
cálculos relativos ao dimensionamento das canalizações.
3 REGULAMENTOS E NORMAS
Todas as instalações deverão ser executadas obedecendo sempre à regulamentação
de segurança em vigor, nomeadamente pelas Regras Técnicas das Instalações
Elétricas de Baixa Tensão e o Decreto-Lei 414/98 de 31 de Dezembro.
Complementarmente à legislação mencionada, deverão seguir-se as últimas edições
e/ou suplementos de todas as normas e regulamentos adotados, e em vigor, na data
de assinatura do contrato.
Relativamente a normas dar-se-á preferência a STANDARD dos fabricantes dos
equipamentos ou dos países de origem, sempre que os mesmos forem mais restritivos
que as especificações deste projeto.
Por outro lado, nos desenhos de execução das instalações ou dos equipamentos,
deverão adotar-se técnicas de engenharia normalmente aceites. Assim, deverão ser
seguidas as publicações de IEC.
4 PERIODO DE GARANTIA
Se o CADERNO GERAL DE ENCARGOS não definir outros prazos, todos os materiais
e equipamentos deverão ser garantidos pelo adjudicatário, contra defeitos de fabrico e
montagem, por um período de dois anos, contados a partir da data da receção
provisória.
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Iluminação Decorativa - Projeto de Execução 17
5 CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS
Os materiais a empregar nas instalações deverão ter e conservar, de forma durável,
características elétricas, mecânicas, físicas e químicas adequadas às condições a que
podem estar submetidos em funcionamento normal ou anormal previsível.
Os materiais não deverão, ainda, pelas suas características físicas ou químicas,
provocar nas instalações danos de natureza mecânica, física, química ou eletrolítica,
nem causar perturbações nas instalações vizinhas.
6 MATERIAIS A APLICAR
Os materiais a aplicar em qualquer parte da instalação elétrica, deverão obedecer às
normas e regulamentos aplicáveis: as Regras Técnicas das Instalações Elétricas de
Baixa Tensão, ou não sendo especificados nesse regulamento, deverão obedecer às
disposições da Comissão Eletrotécnica Internacional ou à CENELEC.
7 CONDIÇÕES GERAIS
Os concorrentes obrigam-se a executar todos os trabalhos que constituem a presente
empreitada de acordo com as regras de boa técnica, com as normas de segurança em
vigor (Regulamento de Segurança de Redes de Distribuição de Energia Elétrica em
Baixa Tensão) bem como com todas as disposições legais e regulamentares
aplicáveis, com as peças escritas (memória descritiva) e desenhadas do projeto, e
cumprindo todas as instruções que eventualmente lhe sejam dadas pela Fiscalização
da obra.
Os trabalhos serão executados conforme o projeto, ficando incluídos no preço da
empreitada todos os fornecimentos e trabalhos mencionados quer nas peças escritas,
quer nas desenhadas, ainda que não constem do mapa de medições.
Todos os materiais e equipamentos a empregar serão de boa qualidade e aprovados
pela Fiscalização da obra, e deverão de um modo geral obedecer aos regulamentos
de segurança vigentes, e ainda às normas e especificações nacionais, ou na sua falta,
às da CEI (Comissão Eletrotécnica Internacional).
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Iluminação Decorativa - Projeto de Execução 18
Os concorrentes deverão informar-se no local da obra, de todos os trabalhos que vão
executar, não sendo admitidas quaisquer reclamações por desconhecimento ou falta
de elementos de projeto referentes a esses trabalhos.
Antes de iniciar os trabalhos, o adjudicatário deverá contactar os serviços do
Distribuidor Local de Energia para confirmar as condições de ligação das redes
previstas às redes existentes, competindo-lhe para além da respetiva execução, todas
as diligências processuais necessárias à obtenção das respetivas autorizações de
ligação, bem como a elaboração em base digital de telas finais georreferenciadas a
entregar ao dono de obra e ao distribuidor.
Deverá também o adjudicatário, cumprir na execução da presente empreitada com as
regras e planificação de trabalhos exigidos pelo Distribuidor Local de Energia,
garantindo entre outros o acompanhamento dos seus serviços técnicos, e a aprovação
dos materiais empregues que a tal estejam obrigados
8 ÍNDICE DAS PEÇAS DESENHADAS
ID00 Iluminação Decorativa 1:200 A1
ID01 Quadros Elétricos S/Esc. A2
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9 PLANTA DE LOCALIZAÇÃO
1. Localização da área de intervenção (sobre fotografia aérea)
Lisboa, fevereiro de 2020, o projetista:
____________________________________
(Engº. Artur Figueiredo)
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10 ANEXOS
10.1 ANEXO 1.6
CARACTERIZAÇÃO SUMÁRIA
DA INSTALAÇÃO DE UTILIZAÇÃO BT
(Portaria n.º 949-A/2006, de 11 de setembro, na redação atual: RTIEBT)
1 Características da instalação
Tipo de estabelecimento Instalação de utilização
Tensão
nominal
[kV]
Nome do
QE S do QE [kVA] Nome dos QP
S dos QP
[kVA]
Il. Decorativa BT 0,4 Q.E. 41,40 Q.TOM. 27,60
2 Dimensionamento das canalizações
Quadros elétricos
(origem – destino)
Esquema
de neutro
S
[kVA]
Ib
[A]
Tipo de
proteção
In
[A]
I2
[A]
Mét.
Ref.
Modo de
instalação
Iz
[A]
1,45 Iz’
[A] Canalização
L
[m]
U
[%]
U’
[%]
Icc
máx
[kA]
Pdc
[kA]
Icc
min
[kA]
Regulação
[kA]
PORTINHOLA – Q.E. TN 41,40 60,00 Fusível 63 100,80 D 61 113 131,08 XV-R 4x 16 5 0,37% 0,37% --- 6 --- 6
Q.E. – Q.TOM. TT 27,60 40,00 Disjuntor 50 72,50 D 61 113 131,08 XV R 5G16 5 0,13% 0,49% --- 6 --- 6
Reabilitação do Espaço Público Envolvente ao Castelo de Alenquer e Porta da Conceição
Iluminação Decorativa - Projeto de Execução 21
3 Classificação dos equipamentos e dos locais onde estão inseridos
Equipamentos elétricos IP IK Código da influência externa
AA AD AE AF AG AH AJ AK AL AN AP AR CB BB BC BD BE CA
Espaços Exteriores Cobertos 44 08 7 3 1 1 1 1 --- 1 1 2 1 1 1 1 2 1 1 1
Espaços Exteriores Descobertos 55 08 8 4 3 1 2 1 --- 1 1 2 1 1 1 1 2 1 1 1
Legenda:
S: Potência aparente; QE: Quadro de Entrada; QP: Quadro Parcial; Ib: Corrente de serviço do circuito; In: Corrente estipulada do dispositivo de proteção; I2: Corrente convencional de funcionamento do dispositivo de
proteção; Iz: Corrente admissível na canalização; Iz’: Corrente admissível na canalização, corrigida; Met. Ref.: Método de Referência; L: Comprimento simples da canalização; U: Queda de tensão relativa; U’: Queda de
tensão relativa, desde o Quadro Geral de Baixa Tensão; Icc máx: Corrente de curto-circuito máxima; Pdc: Poder de corte; Icc min: Corrente de curto-circuito mínima.
Notas:
Tipo de proteção: Fusível, Disjuntor.
Equipamentos elétricos: motores, transformadores, aparelhagem, aparelhos de medição, dispositivos de proteção, elementos constituintes de uma canalização, aparelhos de utilização, etc.
Deve ser efetuada uma caracterização por cada instalação elétrica distinta, incluindo as instalações coletivas e entradas, as instalações elétricas em condomínios fechados e as instalações elétricas temporárias (exemplos:
estaleiros, feiras, exposições, recintos de espetáculos, etc.).