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Curitiba, tErÇa-FEira, 15 DE MaiO DE 2012 | EDiÇÃO ESPECiaL

DIÁRIO. MaIs que nOtíCIas. IntelIgênCIa. COnheCIMentO.

&Indústria Comérciowww.iCNEWS.com.br

III Ranking dos

100Contribuintes do ICMS

do Paraná - 2012

INICIATIVA: PATROCÍNIO: APOIO:

Jornal

Indústria&Comércio

MAIORES“Em dois anos o Paraná recuperou o prestígio que tinha no passado”

Perspectivas otimistas para a economia do nosso Estado

O Paraná tem a melhor lei de incentivo a micro empresa do brasil. O que a Lei Geral cobra de impostos e iCMS dessas empresas, o Paraná cobra metade. É muito forte. Por isso o Paraná é campeão na geração de empregos.”

... diversos analistas se mostram otimistas quanto ao fortalecimento do mercado interno, a partir das vantagens da redução da taxa de juros e a expansão do crédito.”

Luiz Carlos Hauly, secretário de

Estado da Fazenda

Darci Piana, Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná

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100 Maiores Contribuintes do ICMSCuritiba, terça-feira, 15 de maio de 2012 | C2 | indústria&Comércio

Fundador e PresidenteOdone Fortes Martins

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Editorial

A empresa responsável

A iniciativa voltada para identificar as empresas que ocupam posição de destaque como contribuintes, foi implementada pela primeira vez em 1986 por este jornal.

Estávamos vivenciando a experiência heterodoxa do Plano Cruzado e a busca da estabilidade econômica. O então Secretário de Finanças do Paraná, Geroldo Hauer, advogado tributarista, acatou nossa idéia de uma promoção conjunta inédita: a do Prê-mio - Maiores Contribuintes do ICMS do Paraná. Realizamos o evento com as trinta maiores. Das empresas daquele período, duas continuam como estrelas ascendentes, Petrobrás e CopeI. Outras marcas simplesmente desapareceram. Tragadas pelos planos eco-nômicos, inflação estratosférica do final dos anos 80 e 90, ou pela crise econômica mundial. Muitas foram incorporadas por novos grupos que integram o “Ranking” em 2012.

A reedição do prêmio tem razões na força econômica, que o Paraná representa hoje. Na política fiscal do governo do Estado exemplarmente executada pelo secretário Luiz Carlos Hauly. Na transparência das relações fisco contribuintes e, pelo conjunto de medidas fiscais de incentivo às micros e pequenas empresas e outras que reduzem a carga tributária de diversos setores, para torná-los competitivos com os seus iguais de outros Estados.

Destaque especial ao Programa Paraná Competitivo (PPC) que, em um ano, gerou um investimento da ordem de R$ 9 bilhões por parte de empresários dispostos a cooperar com o governo e a população no desenvolvimento econômico do Estado. Ainda, na previsão que logo chegarão mais R$ 15 bilhões. São milhares de empregos sendo gerados, proporcionando melhor qualidade de vida e desenvolvimento sócio humano de sua população.

Não se trata de um programa complexo, bombástico. As de-terminações são simples: existem incentivos. Quais? Não existe renúncia ao ICMS, não haverá diminuição na arrecadação de im-postos. Apenas uma postergação, ou adiamento, no pagamento dos impostos, segundo o próprio secretário. Quanto? Como os decretos que normatizam o Programa Paraná Competitivo, o que está em jogo é o percentual do diferimento do ICMS, que pode variar de 10 a 90%. Como determinar o incentivo correto? Esse é o trabalho do Comitê de Análise, a espinha dorsal do sucesso do programa.

O Comitê analisa os pedidos de enquadramento no Programa Paraná Competitivo, levando em conta relativamente:

A concessão de parcelamento de ICMS incremental; Ao diferi-mento do pagamento do ICMS da energia elétrica e do gás natural; Ao parcelamento, até o vencimento, do ICMS declarado, no caso de recuperação judicial; Ao prazo de fruição do programa, que poderá ser de dois a oito anos; Aos percentuais da primeira e segunda parcelas que poderão ser de 10% a 90%; e Ao prazo de pagamento da segunda parcela que poderá ser de dois a oito anos.

Os prazos e percentuais acima indicados serão definidos de acordo com os seguintes critérios: Tipo de empreendimento: im-plantação, reativação expansão; Recuperação judicial; Porte do em-preendimento; Empregos: quantidade e qualidade dos empregos, geração de massa salarial, relação trabalho/capital; Capacidade de geração de ICMS pelo novo investimento; Ramo de atividade do estabelecimento; Localização geográfica do estabelecimento; e Impacto ambiental do empreendimento.

O Programa está aí a nós, como sociedade, empresariado, po-pulação, cabe acompanhar para que o projeto seja sucesso. Cabe-nos a cooperação e apoio, bem como a fiscalização. Os primeiros passos foram dados e são auspiciosos. Vale a pena investir e esperar resultados positivos.

Trabalhando com esses cenários, o Jornal Indústria e Comércio e a Federação do Comércio do Paraná - Sistema Fecomércio, uni-ram esforços para a promoção e realização deste segundo prêmio. A idéia-força foi a de reconhecer, atestar, valorizar, ressaltar e identificar, as empresas que se constituem em pilares da nossa economia e impulsionadoras do nosso desenvolvimento. A ação estratégica contemplou a criação de selos que poderão ser pelas empresas premiadas. O selo que tem, a expressão “Exemplo de Empresa Responsável” incorpora na dinâmica de sua criação o espírito da engrenagem que move a indústria, o comércio e serviços. Registra ainda, a origem de sua procedência. Utiliza os recursos de cores vibrantes e motivadoras.

As empresas poderão utilizar o selo em sua política de marketing ou de caráter institucional até a edição do III Prêmio em 2012. Só as que estão no ranking das 100 maiores contribuintes receberão esse selo, num universo de 200 mil outras empresas. É uma posição de destaque num grupo que representa 73% dos 100% da arrecada-ção do Estado do Paraná no sistema empresarial. Se, é a primeira colocada ou a última, pouco importa, o que na verdade importa é que, como contribuinte passará a ser reconhecido também inde-pendentemente de outros programas, por sua responsabilidade fiscal. Esta, com certeza, é uma marca que faz a diferença. É atra-vés dos recursos que chegam aos cofres do tesouro, que o Estado pode realizar os seus fins e implementar seus programas sociais criando assim um círculo virtuoso de progresso e uma sociedade forte, justa e desenvolvida.

O exemplo dos “100 Maiores” deve ser disseminado. Estimular ações para ampliar o universo de contribuintes, para que a livre concorrência se processe por competências mercadológicas, leis de mercado e não por procedimentos a margem da lei. Debater a arcaica legislação previdenciária e sugerir novos mecanismos que possibilitem o pleno emprego. Essa é a idéia, estamos abertos a sugestões, todas as contribuições serão bem vindas. É um grande desafio. É um projeto de larga maturação. Começa dentro de nossa própria casa. “Esse é o primeiro passo de uma longa jornada”, como já dizia o velho camarada “Mao Tse Tung”. Os exemplos já os temos. Estão listados nesta edição um a um. Os “100 Maiores Contribuintes do ICMS de 2012”, são empresas que orgulham o Paraná. Cada uma delas é um exemplo de empresa responsável.

Odone Fortes Martins é Fundador do Jornal Indústria & Comércio. e-mail: [email protected] | www.icnews.com.br

Odone Fortes Martins, presidente do Indústria&Comércio

Darci Piana

À parte as flutuações do pro-cesso macroeconômico brasileiro, com os reflexos inerentes às novas regras de rentabilidade da cader-neta de poupança e os números do PIB, balança comercial e inflação, o Paraná vive um momento de expectativa otimista em relação à economia.

A pesquisa de opinião em-presarial sobre o comércio que realizamos no primeiro trimestre deste ano mostra 67% dos empre-sários do setor com expectativa favorável. É um dado promissor, já que o otimismo é igualmente um importante elemento de impulsão de vendas.

Se o percentual é significativo, ele traz também outro dado im-portante: entre os empresários que aguardam um período favorável aos negócios, mais da metade destaca que os percentuais devem se situar entre 5 e 10% superiores aos dados de 2011. Caso isso se confirme, 2012 terá gerado no comércio um aumento duas vezes superior ao previsto para o Produto Interno Bruto.

Também diversos analistas se mostram otimistas quanto ao for-talecimento do mercado interno, a partir das vantagens da redução da taxa de juros e a expansão do crédi-to, o que reflete no crescimento da oferta de empregos. Como a taxa de desemprego veio sendo reduzida nos últimos 10 anos, chegando à metade do que era, este processo gerou uma nova classe média no país.

Por outro lado, a carga tributária e os encargos sociais tiram o sono de 2/3, em média, do empresariado do comércio. Neste contexto, o Pa-raná se apresenta com vantagens, na captação de novos investimen-tos e no desenvolvimento da sua economia interna. Mas tanto aqui como no plano federal há muito a fazer. Apenas para citar algumas necessidades prioritárias, temos as reformas financeira e tributária, a exigência de investimentos vigo-rosos em infraestrutura, na área de pesquisas e em tecnologia.

Apesar de todas essas dificul-

Perspectivas otimistas para a economia do nosso Estado

Opinião

Monitoramento Fazenda

dades, é necessário destacarmos e enaltecermos as 100 maiores em-presas do Paraná em contribuição de ICMS do setor do comércio de bens, serviços, turismo e industrial. São elas as grandes responsáveis pelo crescimento econômico do estado.

A Fecomércio PR, como órgão de representação do setor, mostra-se atenta e atuante, participando em nível estadual dos fóruns de planejamento e assessoramento como o Futuro 10, e atuando ao lado da CNC, em Brasília, na solu-ção dos problemas apontados.

Ao mesmo tempo, segue pro-

movendo e apoiando projetos destinados ao aprimoramento da atividade, como o Varejo Mais, em parceria com o Sebrae/PR, e o Movimento Curitiba Criativa, para citar apenas dois.

Com efeito, apesar da con-juntura externa desfavorável, o empresário do comércio tem ra-zão em enxergar o cenário com otimismo. Temos tratado de fazer a nossa parte para solidificar essa expectativa.

Darci Piana é Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná

“... diversos analistas

se mostram otimistas quanto

ao fortalecimento do mercado

interno, a partir das vantagens da

redução da taxa de juros e a expansão

do crédito.”

A Secretaria da Fazenda recebeu em abril um “supercomputador” (Appliance Data Warehouse) com capacidade de processamento de grandes volumes de dados em alta velocidade. “O equipamento dará agilidade e eficiência ao Fisco estadual”, afirma o secretário Luiz Carlos Hauly. A compra da solução faz parte do projeto Phoenix, que busca melhorar a gestão dos recur-sos da Fazenda Pública por meio da implantação de ferramentas de informática de última geração. Com investimentos de R$ 9,6 milhões, o programa será concluído em 2013.

Novidade na administração tributária no Brasil, o “super-computador” foi desenvolvido pela empresa norte-americana Teradata, líder no segmento. Com 1,95 metro de altura e 800 quilos, a máquina dispõe de capacidade de 30 terabytes.

“Relatórios que levam muitas horas para serem concluídos esta-rão disponíveis em minutos”, expli-ca o auditor fiscal Glauco Ferraro Pires, da Assessoria de Gerência

de Tecnologia da Informação da Coordenação da Receita do Estado (AGTI/CRE). Ele destacou que o projeto Phoenix tem o objetivo de apoiar o processo de tomada de decisão dos gestores, subsidiar tarefas, auditorias e análises e de-mocratizar o acesso à informação.

Segundo o diretor-geral da secretaria, Amauri Escudero, o Appliance Data Warehouse faz parte da estratégia do governo de modernizar o Estado, aumentar a arrecadação e proporcionar mais benefícios para a população. “É um compromisso do governador Beto Richa melhorar a gestão dos recursos da Fazenda pública, por meio de equipamentos e softwares de última geração”.

De acordo com o coordenador da Receita Estadual, Gilberto Della Coletta, o novo equipamento faz parte da infraestrutura do projeto, composto também pela aquisição de ferramentas de business intelli-gence que permitirão avanços e eficiência na fiscalização em todo o Paraná.

O secretário de Estado da Fa-zenda, Luiz Carlos Hauly, afirmou em abril durante palestra no II Seminário do Fisco Paranaense, que o Governo do Estado tem como meta voltar a investir mais de 10% do orçamento.

Ele lembrou que o investimen-to público estadual tem diminuído nos últimos 30 anos, por causa do comprometimento do orçamento com o custeio da máquina e a folha de pagamento.

Segundo Hauly, na década de 1980, o estado investiu em média 20% de suas receitas, percentual que ficou entre 12 e 13% já nos anos 90, caindo para a média de 7% na primeira década deste século.

Em 2011, o governo do estado conseguiu investir 3,7% do orça-mento, em consequência do au-mento das despesas, que compro-metem a capacidade de o estado em investir adequadamente.

Hauly informou que o governo está empenhado em equacionar as despesas e ampliar a receita. Com

“Supercomputador” garante agilidade e eficiência ao Fisco

Meta do Paraná é investir mais de 10% do orçamento

isso, será possível o aumento o percentual de investimento. “Va-mos aumentar gradativamente este índice, pois a meta do gover-no é voltarmos a investir acima de 10% nos próximos anos”, adiantou.

PlanEjamEntoO secretário da Fazenda escla-

receu ainda que 85% das receitas do Paraná estão comprometidas com vinculações. Ele citou exem-plos como os 30% que vão para educação; 12% para saúde; além de 9,5% para o Judiciário, 3,9% para o Ministério Público, 5% para o Legislativo, bem como 2% para Ciência e Tecnologia; 8% para pagamento de dívida intra e extralimites; 2% precatórios.

Promovido pelo Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita do Estado do Paraná (SINDAFEP), em parceria com a Escola de Ad-ministração Tributária (ESAT) da Coordenação da Receita do Estado (CRE), o II Seminário do Fisco Paranaense. Cerca de aproximadamente 300 auditores de todo o estado participaram do encontro.

De acordo com o presidente do SINDAFEP, Agenor Carvalho Dias, o objetivo do evento foi esclarecer ao auditor fiscal sobre a destinação dos recursos arreca-dados. Ele destacou a interação entre o governo e os auditores fiscais. “Os profissionais sentem-se parte integrante do todo e não uma parte isolada no governo”.

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100 Maiores Contribuintes do ICMS indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 15 de maio de 2012 | C3

“Em dois anos recuperaremos oprestígio que tínhamos no passado”

Entrevista

O secretário de Estado da Fazenda, Luiz Carlos Hauly,

Odailson Spada

da redação

Luiz Carlos Hauly é paranaense de Cambé, político de expressão não só no cenário estadual, mas com boa atuação na Câmara Federal. Formado em Economia e Educa-ção Física pela UEL (Universidade Estadual de Londrina), começou a carreira política em 1972, sendo eleito vereador pelo extinto Mo-vimento Democrático Brasileiro (MDB), em Cambé.

Em 1982, foi eleito prefeito de Cambé pelo PMDB. Entre 1987 e 1990, ocupou a Secretaria de Estado da Fazenda (SEFA) do Pa-raná, durante o governo de Álvaro Dias. Em 2011, voltou ao cargo de secretário da Fazenda, no governo Beto Richa.

Como deputado federal desde 1991, tendo a cidade de Londrina como sua base eleitoral, teve partici-pação decisiva em grandes projetos legislativos. Desde 1995 está filiado ao PSDB. Uma de suas atuações mais notórias foi a discussão, ela-boração e proposta da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. Adepto da simplificação do sistema tributá-rio foi responsável pela aprovação da Lei também conhecida como Super Simples, que reduziu a tributação para empresas com faturamento até R$ 2,4 milhões por ano.

É considerado pelos sindicalis-tas como um dos parlamentares mais atuantes - os chamados “Ca-beças do Congresso” - merecendo destaque durante os últimos 17 anos da publicação. Municipalista, ele defende educação em tempo integral com espaço para estudo,

lazer e esporte.Em janeiro de 2010 assumiu

a Secretaria Estadual de Fazenda no Governo de Beto Richa. Perfil Hauly. A tarefa a executar era e é imensa: tirar o Paraná da estagna-ção, que vinha perdendo importân-cia econômica no cenário nacional. Sua proposta veio com o Programa Paraná Competitivo.

No dia 9 de maio de 2012, como uma de suas medidas saneadoras e incentivadoras, anunciou uma anistia geral de dívidas com o fisco estadual de mais de R$ 52 milhões. O valor é referente às dívidas de 16 mil contribuintes que tinham dívidas de valor igual ou inferior a R$ 10 mil com o fisco estadual, até o dia 31 de dezembro de 2010. Para o secretário esse perdão significa apenas 3% da arrecadação do Estado e uma econo-mia muito maior em ações judiciais que deixam de ser levadas adiante.

O secretário ainda informa que a medida faz parte de uma ação maior, já que prevê ainda o parcelamento de débitos em até 120 meses para contribuintes que possuem dívidas entre R$ 10 mil e R$ 70 mil. Essas dívidas somam R$ 17 bilhões.

Em visita à Associação Comer-cial do Paraná (ACP), na noite de 10 de maio de 2012, para receber uma homenagem por ter atendi-do pleito da entidade, ao ampliar para 120 dias o prazo de validade das certidões negativas de débitos fiscais emitidas pelo fisco estadual, concedeu a seguinte entrevista ao jornalista Odailson Elmar Spada, para o I&C:

I&C - Como surgiu o Progra-ma Paraná Competitivo?

Hauly - É uma soma de todos os programas dos últimos 40 a nos. Pegamos o que há de melhor em cada programa, atualizamos, olhamos os outros estados e ofere-cemos um programa que ofereces-se competitividade, garantisse a atração e indústrias para o Paraná. Que desse condições para manter empresários no Paraná, com novos empreendimentos, ou expansão das suas indústrias. Com essa decisão garantimos já um dos maiores volu-mes de investimentos da história do Paraná aumentando a capacidade de investimento.

I&C - O grande volume de in-vestimentos verificado até agora já é o que se esperava? Ou existe rumores e estudos para mais?

Hauly - Estamos com um relató-rio parcial de R$ 15 bilhões de inves-timentos já assinados e temos outros tantos a serem assinados. Claro, umas empresas com R$ 100 milhões, outras R$ 50 milhões, outras R$ 200 mi-lhões. São quarenta e tantas empresas com pedidos protocolados e estamos negociando outras tantas. A cada dia aparecem novos empresários parana-enses, brasileiros e estrangeiros que-rendo investir no Paraná, analisando a nossa proposta.

I&C - Hoje o senhor falou que as micro e pequenas em-presas também tem apoio es-pecial do Estado. Uma das me-didas é o perdão fiscal. Existe uma programação específica do Paraná para elas?

Hauly - Existe. O Paraná tem a melhor lei de incentivo a micro empresa do Brasil. O que a Lei Geral

cobra de impostos e ICMS dessas empresas, o Paraná cobra metade. É muito forte. Por isso o Paraná é campeão na geração de empregos.

I&C - Nossa importância econômica perante o País. Nos últimos anos, o Paraná perdeu posições. Espera, com essas ações, recuperar prestígio?

Hauly - Estamos recuperando aos poucos. Acredito que nos pró-ximos dois anos o Paraná se conso-lide, avançando nas suas posições, em todos setores, recuperando aquele prestígio, aquele respeito, eu tínhamos no passado, na década de 1980. Acredito muito nesta recu-peração que estamos promovendo com o programa Novo Paraná do governador Beto Richa.

I&C - O Paraná sempre es-teve vinculado e dependente das safras. Quando a safra é frustrada, o Paraná sofria economicamente essa sazo-nalidade. Há agora a possibili-dade de independência desses altos e baixos, ir para frente sem perder sua importância na agricultura?

Hauly - E economia do Estado é bem diversificada. A agricultura tem um peso importante, a agroin-dústria, o agronegócio, mas temos também um bom parque industrial, temos um comércio e setor de serviços muito desenvolvidos. O Paraná abre um leque muito grande de setores que acabam absorvendo qualquer evento que prejudique o setor agrícola, que sejam compen-sados pelo desempenho de outros setores da economia paranaense.

O Secretário da Fazenda está otimista com a resposta dos empresários aos incentivos de investimento no Estado

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100 Maiores Contribuintes do ICMSCuritiba, terça-feira, 15 de maio de 2012 | C4 | indústria&Comércio

NOME MARCAS

PETROLEO BRASiLEiRO S A PETROBRAS Petrobras

COPEL DiSTRiBUiÇÃO S/A Copel

BRASiL TELECOM S/A (Oi S.A.) Oi!

COMPANHiA DE BEBiDAS DAS AMERiCAS - AMBEV Ambev

TiM CELULAR S/A TiM

GLOBAL ViLLAGE TELECOM LTDA. GVT

RENAULT DO BRASiL S/A Renault

SOUZA CRUZ S/A Souza Cruz

VOLKSWAGEN DO BRASiL iNDUSTRiA DE VEÍCULOS AUTOMOTORES Volkswagen

CERVEJARiAS KAiSER BRASiL S/A Kaiser/Heineken

SPAiPA S/A iNDUSTRiA BRASiLEiRA DE BEBiDAS Spaipa/Coca Cola

VOTORANTiM CiMENTOS S/A Votorantin

EMPRESA BRASiLEiRA DE TELECOMUNiCAÇÕES S/A - EMBRATEL Embratel

CLARO S/A Claro

NiSSAN DO BRASiL AUTOMÓVEiS LTDA. Nissan

ViVO S/A Vivo

KRAFT FOODS BRASiL LTDA. Kraft Foods

VOLVO DO BRASiL VEiCULOS LTDA. Volvo

TETRA PAK LTDA. Tetra Pak

PETROBRAS DiSTRiBUiDORA S/A Petrobras

AMBEV BRASiL BEBiDAS LTDA. Ambev

iPiRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO S/A ipiranga

14BRASiL TELECOM CELULAR S/A Oi!

GENERAL MOTORS DO BRASiL LTDA. GM/Chevrolet

UNiLEVER BRASiL LTDA. Unilever (diversos)

PHiLiP MORRiS BRASiL iNDUSTRiA E COMERCiO LTDA Philip Morris

ELECTROLUX DO BRASiL S/A Eletrolux

BERNECK S.A. PAiNEiS E SERRADOS Berneck

SERCONTEL S.A. TELECOMUNiCAÇÕES Sercontel

FiAT AUTOMOVEiS S.A. FiAT

COPEL GERAÇÃO E TRANSMiSSÃO S/A Copel

RAiZEN COMBUSTiVEiS S.A. Raizen

NET SERViÇOS DE COMUNiCAÇÃO S.A. NET

SANDOZ DO BRASiL iNDUSTRiA FARMACEUTiCA LTDA. Sandoz

DiSTRiBUiDORA DE MEDiCAMENTOS SANTA CRUZ LTDA. Santa Cruz

AVON COSMÉTiCOS LTDA. AVON

WMS SUPERMERCADOS DO BRASiL LTDA. Wall Mart

TELECOMUNiCAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP Telesp/Telefónica

ARAUCO DO BRASiL S/A Arauco

FORD MOTOR COMPANY BRASiL LTDA. Ford

COMPANHiA DE CiMENTO iTAMBÉ Comento itambé

PRiMO SCHiNCARiOL iND DE CERVEJAS E REFRiGERANTES S/A Schincariol

REFiNARiA DE PETROLEOS DE MANGUiNHOS S/A Manguinhos

ROBERT BOSCH LiMiTADA Bosch

MAGAZiNE LUiZA S.A. Magazine Luiza

COMPANHiA CAMPOLARGUENSE DE ENERGiA COCEL COCEL

COMPANHiA FORÇA E LUZ DO OESTE Força e Luz do Oeste/Rede Energia

NEXTEL TELECOMUNiCAÇÕES LTDA Nextel

iRMÃOS MUFFATO & CiA LTDA. Super Muffato

ARTHUR LUNDGREN TECiDOS S/A - CASAS PERNAMBUCANAS Casas Pernambucanas

PEUGEOT-CiTROEN DO BRASiL AUTOMOVEiS LTDA. Peugeot Citröen

WHB FUNDiÇÃO S/A WHB

COSAN COMBUSTiVEiS E LUBRiFiCANTES S/A Cosan

TRACTEBEL ENERGiA S.A Tractebel

NOKiA SiEMENS NETWORKS DO BRASiL SiSTEMAS DE COMUNiCAÇÃO Nokia Siemens

PEPSiCO DO BRASiL LTDA. Pepsi, ElmaChips e outros

MASiSA DO BRASiL LTDA. Masisa

BRASKEM S.A. Brasken

TOYOTA DO BRASiL LTDA. Toyota

COPEL TELECOMUNiCAÇÕES S.A. Copel

CASA Di CONTi LTDA. CONTiNi

CAMARGO CORREA CiMENTOS S.A. Camargo Correa

CHEVRON BRASiL LUBRiFiCANTES LTDA. Chevron

WHiTE MARTiNS GASES iNDUSTRiAiS LTDA. White Martins

HAVAN LOJAS DE DEPARTAMENTOS LTDA. HAVAN

BASF S.A. BASF

USiNA ALTO ALEGRE S.A. ACUCAR E ALCOOL Alto Alegre

GOODYEAR DO BRASiL PRODUTOS DE BORRACHA LTDA. Goodyear

PiRELLi PNEUS S.A. Pirelli

VOTENER - VOTORANTiM COMERCiALiZADORA DE ENERGiA LTDA. Votener

COOPERATiVA DE PRODUTORES DE CANA DE AÇUCAR Copersucar

COMPANHiA PARANAENSE DE GAS COMPAGAS Compagas

NOVO NORDiSK FARMACEUTiCA DO BRASiL LTDA. Novo Nordisk/Novozimes

DELL COMPUTADORES DO BRASiL LTDA. DELL

FURUKAWA iNDUSTRiAL S.A. PRODUTOS ELETRiCOS Furukawa

SEPAC SERRADOS E PASTA DE CELULOSE LTDA SEPAC

LOJAS AMERiCANAS S.A. Americanas

BRAZiL TRADiNG LTDA. Brazil Trading

BRASiLSAT HARALD S.A BrasilSat

PEDEVESA DiSTRiBUiDORA DE PETROLEO LTDA. Pedevesa

UNiVERSAL LEAF TABACOS LTDA, Universal Leaf

REFiNARiA DE PETROLEOS RiOGRANDENSE S.A. Riograndense

CADBURY BRASiL iNDUSTRiA E COMERCiO DE ALiMENTOS LTDA. Cadbury

EPC COMRA E VENDA DE EQUiPAMENTOS iNDUSTRiAiS LTDA. EPC

PLACAS DO PARANÁ S.A. Placas do Paraná/Arauco

LOJAS SALFER S.A. Lojas Salfer

PROCTER & GAMBLE iNDUSTRiAL E COMERCiAL LTDA. P & G

DiXiE TOGA LTDA. Dixie Toga

NATURA COSMETiCOS S.A. Natura

O V D iMPORTADORA E DiSTRiBUiDORA LTDA. O V D

MiLi S.A. Mili

ADiDAS TRADiNG PARANA LTDA. Adidas

GERDAU AÇOS LONGOS S.A. Gerdau

HONDA AUTOMOVEiS DO BRASiL LTDA. Honda Automóveis

MOTO HONDA DA AMAZONiA LTDA. Moto Honda

CASA BAHiA COMERCiAL LTDA. Casas Bahia

METALSA BRASiL iNDUSTRiA E COMERCiO DE AUTOPEÇAS LTDA. Metalsa

COMPANHiA BRASiLEiRA DE DiSTRiBUiÇÃO Pão de Açúcar

MMC AUTOMOTORES DO BRASiL S.A. Mitsubishi

ELEVADORES ATLAS SCHiNDLER S.A. Atlas Schindler

BERGERSOM JOiAS E RELOGiO LTDA. Bergerson

Conheça as empresas que compõem o Ranking

Odailson Elmar Spada

Depois de mais de oito anos de jejum em investimentos empre-sariais de grande porte, o Paraná volta a respirar desenvolvimento e progresso, graças, segundo o governo do estado e entidades empresariais, ao Programa Pa-raná Competitivo. Em apenas 2011 o Paraná atraiu cerca de R$ 9 bilhões de investimento indus-triais, que devem gerar cerca de 50 mil empregos. Esses números podem, neste ano e no próximo, podem ser somados a outros R$ 15 bilhões, que estão em negociação em diversas áreas. Esses dados foram apresentados pelos secre-tários Ricardo Barros (Indústria e Comércio), Luiz Carlos Hauly (Fazenda) e Durval Amaral (Casa Civil), em fevereiro último.

Dentro dessa avaliação, o Para-ná registrou o maior crescimento industrial do País em 2011. Foi na ordem de 7%, contra 0,3% da média nacional. Fato que confirma a euforia da atuação do governo do estado, neste governo.

Na realidade, o programa que vem sendo implantado nos últimos dois anos não é novo. Preocupados com a tendência à estagnação que o Estado do Para-ná vinha mostrando nos últimos anos, independente de tendências políticas ou partidárias, entidades empresariais, políticas e da socie-dade paranaense criou em 2003 o Movimento Paraná Competitivo (MPC), tendo como base de suas iniciativas o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), o Movimento Brasil Com-petitivo (MBC) e a Fundação Na-cional da Qualidade (FNQ).

Logo o MPC estava organi-zando ciclos de premiação de incentivo às Micro e Pequenas Empresas, dentro do programa de premiação pela Competitividade desse segmento empresarial em todo o Brasil. Também criou o Prêmio Paranaense de Qualidade em Gestão (PPrQG). É claro que essas atividades, que parecem de pouco valor econômico-financeiro além da motivação, forneceram dados de avaliação e aglutinação em busca de um ideal de qualida-de de gestão no meio empresarial paranaense.

Quando a atual gestão governa-mental do Paraná buscou elemen-tos para formar uma política de incentivo e atração de empresas, encontrou o meio empresarial disposto a colaborar, sugerir e participar da nova era econômica do Estado. Assim surgiu o Progra-ma Paraná Competitivo, lançado em fevereiro de 2011, quando foi publicado o Decreto instituindo o programa.

De lá para cá, com ajustes e correções, o programa já atraiu investimentos de grandes grupos industriais, entre as mais signifi-cativas:

• Arauco do Brasil, gigante chilena de florestamento, bene-ficiamento e processamento de madeira: Está ampliando a sua unidade de Jaguariaíva, com um investimento de R$ 272 milhões;

• Renault, montadora de au-tomóveis: Constrói nova fábrica, dentro do complexo que já existe em São José dos Pinhais (R$ 1,5 bilhão e em torno de 2 mil empre-gos diretos);

• Caterpillar, conhecida marca de tratores e equipamentos para construção e agricultura: Já tem quase pronta a nova fábrica para máquinas, em Campo Largo (R$ 170 milhões e mil empregos di-retos);

• Cargill, uma das maiores empresas do mundo em benefi-ciamento de cereais e outros pro-dutos agrícolas: Está construindo nova unidade para o processa-mento e beneficiamento de milho em Castro (R$ 350 milhões e 200 empregos diretos);

• Sumimoto, produtora de pneus e artefatos de borracha: Chega ao Paraná (e ao Brasil) com uma fábrica de pneus na Fazendo Rio Grande (R$ 500 milhões);

• Techint, fábrica de platafor-mas e equipamentos para explo-ração de petróleo: Está reativando e modernizando a unidade para produção de duas plataformas de petróleo, que atuarão no litoral paranaense, em Pontal do Paraná (R$ 25 milhões);

• Volvo, montadora de veículos: Amplia a sua fábrica na Cidade Industrial de Curitiba (CIC) para a produção de ônibus (R$ 200 milhões);

• Masisa, outra grande produ-tora e beneficiadora de madeira do Chile: Está ampliando sua unidade de fabricação de MDF em Ponta Grossa (R$ 278 milhões);

• Paccar, montadora de veícu-los especializada em caminhões: Chega ao Brasil para fabricas ca-minhões de Ponta Grossa (U$ 200 milhões e geração de 500 novos empregos).

Mas não é só isso, existem negociações junto ao Comitê de Análise do PPC, criado para analisar e gerenciar caso a caso os incentivos do estado para os investimentos que são atraídos para cá. Segundo informações das três secretarias envolvidas no programa, existe interesse de montadoras leves e pesadas, MDF, papel, celulose, pneus, tecnologia de informática, motocicletas, vi-dros planos, farmacêutica, carnes e massas, biodiesel, petróleo, gás e reciclagem.

Dessas, já temos para este ano a confirmação de investimento no Paraná da alemã Supremo Ci-mentos, que definiu a construção de uma unidade em Adrianópolis, investindo R$ 290 milhões.

Só em abril, foram anunciados os contratos com mais três grupos empresariais a investir no Paraná. São eles:

• Klabin, de longe o maior in-vestimento definido até agora na história do Paraná, com previsão de um aporte de R$ 6,8 bilhões. Trata-se de uma nova fábrica com capacidade de produção de 1,5 milhão de toneladas por ano e deve começar a operar no final de 2014. O investimento é tão grande que, com sede no município de Ortigueira, vai mediante acordo, vai partilhar o ICMS com mais 11 municípios nas regiões dos Campos Gerais e Norte Pioneiro. São municípios de baixo nível de desenvolvimento humano.

• Pro Tork vai investir em torno de R$ 50 milhões para construir 500 motocicletas por mês em Siqueira Campos, empregando 600 pessoas. É a primeira fábrica de motos do sul do País. Hoje é a maior produtora de peças para motos da América Latina.

• Hubner é outra empresa que anunciou investimentos. Vai instalar, com despesas de R$ 90 milhões, uma nova unidade da Rodolinea Implementos para Transportes na região dos Campos Gerais para fabricar componen-tes metálicos, como carrocerias, basculantes, carretas e porta-contêineres. Até 2015 deve gerar 900 empregos diretos.

Mas não para aí, o Comitê Gestor (ou de Análise) possui um número grande de projetos e propostas para definir a sua viabi-lidade, bem como a forma de in-centivos fiscais a serem acordados. Aliás, os índices de diferimento do ICMS são flutuantes, de acordo com o projeto, necessidade, região de instalação, etc.. No decreto, que instituiu o Programa Paraná Competitivo, foi determinada uma variação de 10 a 90% no diferi-mento. Segundo o Secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, não se trata de renúncia fiscal, que poderia causar prejuízos ao estado e aos municípios envolvidos, mas uma postergação. “Nós não esta-mos abrindo mão do ICMS, apenas dando tempo para que as empre-sas possam pagar. Os cofres vão lucrar porque novos investidores são se instalar no Paraná e gerar o imposto”, explicou.

*Odailson Elmar Spada é jornalista.

Paraná Competitivo

Paraná recebe em um ano mais investimentos que nos últimos oito anos

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100 Maiores Contribuintes do ICMS indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 15 de maio de 2012 | C5

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100 Maiores Contribuintes do ICMSCuritiba, terça-feira, 15 de maio de 2012 | C6 | indústria&Comércio

Petrobras

Compromisso com o desenvolvimento brasileiro

A Petrobras é movida pelo desafio de prover a energia capaz de impulsionar o desenvolvimento e garan-tir o futuro da sociedade com competência, ética, cordialidade e respeito à diversidade. Líder do setor petrolífero brasileiro, expandiu suas operações para estar entre as cinco maiores empresas integradas de energia no mundo até 2020 e está presente em 28 países. Hoje é a 3ª maior empresa de energia do mundo (Fonte: PFC Energy (janeiro/2011)); a 8ª maior empresa global por valor de mercado e a maior do Brasil: US$ 164,8 bilhões (Fonte: Consultoria Ernst & Young (julho/2009)); e está em 4º lugar entre as empresas mais respeitadas do mundo (Fonte: Reputation Institute (maio/2009)). Presente no Paraná desde 1973, com a Refinaria Presidente Getúlio Vargas (REPAR), em Araucária, produz gasolina, querosene de aviação, óleo diesel, GLP, nafta, óleo combustível e asfaltos. É responsável por aproximadamente 12% do fornecimento de derivados de petróleo do País, abastecendo os Estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, além da região sul de São Paulo. Também exporta para a Bolívia e o Paraguai.

Nome da empresa: Petroleo Brasileiro S.A.Nome fantasia: Petrobras

Ramo de atividade: Petróleo e PetroquímicaData de fundação da empresa no Brasil: 1953

Presença da empresa no Paraná desde: 1973 (REPAR)Presidente: Maria das Graças Silva Foster

Controle acionário em ações ON: Governo Federal (50,85%); Fundo Fiscal de Investimentos e Estabili-zação (4,62); Bndes Participações – Bndespar (2,33%)

Nº de funcionários no Brasil: Cerca de 56 mil.Nº de funcionários no Paraná: 630 próprios, 400 terceirizados e 3.500 nas obras de ampliação.

Petrobras Distribuidora S.A.

Criada para dar maior eficiência à distribuição de combustíveis

A Petrobras Distribuidora foi criada no dia 12 de novembro de 1971, subsidiária da Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras, que passou a atuar na comercialização e distribuição de derivados do petróleo para todo o Brasil. Devido ao enorme desenvolvimento da Petrobras Distribuidora como empresa, em 1974, no terceiro ano de vida, a Companhia assumiu o posto de maior distribuidora de derivados do petróleo do país, exercendo sua função em caráter estritamente competitivo - em condições de igualdade com as demais distribuidoras e superando concorrentes nacionais e estrangeiras.A posição de liderança no setor se mantém até hoje e pode ser confirmada através da considerável es-trutura construída pela Petrobras Distribuidora. Hoje, são cerca de 7.000 postos de serviços, constituindo a maior e única rede de postos presente em todo o território nacional. Além de mais de 10 mil grandes clientes entre indústrias, termoelétricas, companhias de aviação e frota de veículos leves e pesados.No Paraná, esteve presente desde o início da atuação da REPAR, garantindo a distribuição de combustíveis a mais de 5 mil postos associados no Estado.

Nome da empresa: Petrobras Distribuidora S.A.Nome fantasia: Petrobras

Ramo de atividade: Petróleo e PetroquímicaData de fundação da empresa no Brasil: 1971Presença da empresa no Paraná desde: 1973

Presidente: Maria das Graças Silva FosterControle acionário: Subsidiária da Petróleo Brasileiro S.A.

Copel

Energia para o desenvolvimento do Paraná

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) é a maior empresa do Estado e abriu seu capital ao mercado de ações em abril de 1994 (Bovespa). Tornou-se, em julho de 1997, a primeira empresa do setor elétrico brasileiro, listada na Bolsa de Valores de Nova York. O que deu base para esse porte? Um mercado cativo, por concessão da produção e distribuição de energia e outras. Mas também por uma gestão séria, voltada a resultados não só econômicos, mas também sociais e ambientais. Hoje, a subsidiária Copel Geração e Transmissão S.A. agrega um parque gerador formado por 18 usinas próprias e mais 7 em parcerias, com capacidade total instalada de 5.160 megawatts. Na distribuição atende diretamente a 3,8 milhões de unidades consumidoras em 393 municípios paranaenses e 1.111 localidades (distritos, vilas e povoados). Nesse universo incluem-se 2,6 milhões de lares, 56 mil indústrias, 278 mil estabelecimentos comerciais e 328 mil propriedades rurais. O quadro de pessoal é integrado por mais de 9 mil empregados.Na área de telecomunicações, nova área de atuação através da Copel Telecomunicações S.A., já possui uma rede de fibras ópticas que se estende por 15 mil km, levando serviços de transmissão de voz, imagem e dados em altíssima velocidade aos 250 maiores municípios do Estado do Paraná.

Nome da empresa: Companhia Paranaense de EnergiaNome fantasia: Copel

Ramo de atividade: Energia Elétrica e TelecomunicaçõesData de fundação da empresa: 1954

Presidente: Lindolfo ZimmerControle acionário (Ações ON): Estado do Paraná (58,63%); Bndes Participações (26,41%)

Nº de funcionários: 9.396 (2011), 1.853 na geração, 7.039 na distribuição e 504 em telecomunicações.

Brasil Telecom S.A./Oi S.A.

União que gerou grandes resultados

A Brasil Telecom S.A. foi o resultado da privatização da paranaense Telepar, em conjunto com outras empresas de telecomunicações do sistema Telebrás, em 1998. Ela passou a atuar nos estados do Acre, Rondônia, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal e oferecia, para todo o País, serviços de longa distância nacional e internacional, com telefonia fixa e serviços de longa distância nacional e internacional. A Oi, antiga Telemar Norte Leste S.A. e controlada pelo grupo Andrade Gutierrez, comprou a operadora Brasil Telecom em 2008. A partir do dia 17 de maio de 2009 a empresa adota o nome fantasia Oi, já usado pela Telemar Norte Leste. Em fevereiro de 2012 os acionistas da Oi aprovaram a proposta de reorganização societária da companhia, que prevê a incorporação das ações da Telemar Norte Leste (TMAR), além da incorporação das empresas Coari e Tele Norte Leste Participações (TNL), pela Brasil Telecom S.A., renomeada Oi S.A. Com a decisão, passará a existir apenas uma empresa listada em bolsas de valores no Brasil (BMF&Bovespa) e no exterior (New York Stock Exchange - NYSE), a Oi S.A., com ações ordinárias e preferenciais – até então eram três companhias com sete diferentes classes e espécies de ações.

Nome da empresa: Brasil Telecom S.A., hoje Oi S.A.Nome fantasia: Oi

Ramo de atividade: TelefoniaData de fundação da empresa no Brasil: 1998

Controle Acionário (Ações ON): Telemar Participações S.A. (Grupo Andrade Gutierrez) (41,69%); Valder-de Participações S.A., controlada pela Telemar Participações (6,81%); Bratel Brasil S.A., controlada pela Portugal Telecom (3,84); Previ Banco do Brasil (3,33%), Ag. Telecom, controlada pela Portugal Telecom

(1,09%).Nº de funcionários no Brasil: 16.769 (2007)

Ambev

Em busca do mercado mundial de cervejas

A história da Companhia de Bebidas das Américas, a Ambev, nasceu em 1999, quando as centenárias Cervejaria Brahma e Companhia Antarctica anunciaram a decisão de juntar esforços. O surgimento da companhia impulsionou o setor de bebidas brasileiro, possibilitou a entrada no mercado de novas marcas tanto da Ambev como da concorrência, ampliou o leque de produtos de qualidade a preços acessíveis, in-centivou o lançamento de inovações e mais que dobrou o nível de empregos e a geração de impostos.Na época da fusão, as duas empresas empregavam 16 mil pessoas. Atualmente, a Ambev tem mais de 40 mil funcionários, dos quais aproximadamente 26 mil só no Brasil. Sua cadeia produtiva emprega, de ponta a ponta, cerca de 6 milhões de pessoas. Hoje, mais de 100 profissionais brasileiros ocupam cargos de liderança em todas as operações da AB InBev no mundo (EUA, Europa, China, Rússia).No Paraná, possui duas unidades fabris. Uma em Curitiba e outra em Almirante Tamandaré. E acaba de anunciar a construção de uma terceira em Ponta Grossa. Só essa unidade deve gerar 500 empregos diretos e mais de 2,5 mil indiretos.

Nome da empresa: Companhia de Bebidas das AméricasNome fantasia: Ambev

Ramo de atividade: BebidasData de fundação da empresa no Brasil: 1999 (fusão das centenárias Brahma e Antarctica)

Presença da empresa no Paraná: Duas unidades fabris (Curitiba e Almirante Tamandaré) e construção de uma terceira em Ponta Grossa.

Controle Acionário (Ações ON): Interbrew Internacional Bv (Anheuser-Busch Inbev) (65,30%); Am-brew S.A. (8,70%); Fundação Zerrenner (17,10%)

Nº de funcionários: Mais de 40 mil, sendo 26 mil no Brasil

TiM

Pioneirismo e arrojo caracterizam a TiM

Com sede nacional em Curitiba, a TIM Brasil se tornou a primeira operadora a ter presença nacional. Subsidiária do Grupo Telecom Italia, trabalha com foco em inovação e qualidade, realizando constantes investimentos em tecnologia e otimizando as sinergias com o Grupo por meio do compartilhamento de experiências e adoção de política de melhores práticas. A operadora começou a atuar no Brasil em 1998, com o lançamento do serviço TDMA no Estado da Bahia e em 2002 lançou o serviço GSM em todo o país. Com um amplo portfólio de serviços convergentes que incluem telefonia fixa, móvel e Internet, a TIM desenvolve serviços e ofertas para atender aos mais diversos perfis de clientes. Em agosto de 2009, a empresa recebeu a aprovação prévia da Anatel para a aquisição de 100% da Intelig. A incorporação da Intelig representa uma grande oportunidade de negócios. A Intelig está há 10 anos em operação, oferecendo soluções integradas e customizadas para os mercados residencial, corporativo, governo e operadoras com abrangência nacional e internacional. Com uma rede 100% digital, a empresa tem 16,2 mil quilômetros de rede de fibras ópticas instalada de Norte a Sul do Brasil, além de centrais telefônicas, estações de satélites, conexão às grandes redes internacionais e capacidade nos principais sistemas de cabos submarinos.

Nome da empresa: TIM Celular S.A.Nome fantasia: TIM

Ramo de atividade: Telecomunicações e telefoniaData de fundação da empresa no Brasil: 1998

Controle Acionário: TIM Brasil Serviços e Participações S.A.(Grupo Telecom Italia) (66,68%);

Petrobras Petrobras

Brasil Telecom

OICopel

Ambev TIM

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100 Maiores Contribuintes do ICMS indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 15 de maio de 2012 | C7

Souza Cruz. Um símbolo brasileiro de excelência.

www.souzacruz.com.br

Espírito empreendedor, referência em gestão e logística, geradora de

milhares de empregos e riqueza para o País há mais de um século. Esta

é a Souza Cruz. Investindo constantemente em seus talentos, dando

exemplo na preservação dos recursos naturais, gerando valor para seus

acionistas e sustentabilidade para a sua cadeia produtiva, a Souza Cruz

é uma das empresas mais sólidas do Brasil. E continuará sendo, graças

ao seu compromisso com a excelência em tudo o que faz.

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Kraft Foods

De cigarros para chocolate mantendo a liderança

A Kraft Foods é a maior empresa de alimentos dos Estados Unidos da América, e a segunda maior do mundo. Pertence a Philip Morris, à qual foi vendida em 1988 pelo valor de $ 12,9 bilhões, um recorde na época. No Brasil é líder em Chocolates, Bebidas em Pó, Fermento em Pó, Sucos Concentrados e Sobremesas. A Kraft Foods está presente no Brasil desde 1993, ano em que adquiriu a Q-Refresko S.A., companhia líder em bebidas em pó em todo o país. Três anos depois assumiu o controle total da Indústria de Chocolates Lacta S.A., também líder em confeitos de chocolate. A Lacta foi fundada em 21 de janeiro de 1912, quando um grupo liderado pelo cônsul suíço Achilles Izella criou a Societè Anonyme de Chocolats Suisse, assu-mindo a responsabilidade de oferecer aos brasileiros produtos com a mesma qualidade dos importados. A empresa, então, passou a ser pioneira na fabricação de chocolates finos. A Kraft produz em Curitiba, desde 2001, chocolates finos. Mas a inauguração do Complexo Industrial ocorreu somente em 2003, onde antes existia uma fábrica de cigarros. Hoje conta neste local as fábricas de Chocolates, Bebidas em Pó e Queijos. Em 2005, o complexo de Curitiba ganhou o primeiro Centro de Tecnologia da Kraft na América Latina, colocando-a entre os principais complexos do mundo.

Nome da empresa: Kraft Foods Brasil LtdaNome fantasia: Kraft Foods

Ramo de atividade: AlimentosData de fundação da empresa no Brasil: 1993Presença da empresa no Paraná desde: 2001

Controle Acionário: Philip Morris

100 Maiores Contribuintes do ICMSCuritiba, terça-feira, 15 de maio de 2012 | C8 | indústria&Comércio

Votorantim

Pioneirismo coloca empresa entre as dez maiores do mundo

Fundada em 1936, a Votorantim Cimentos está entre os dez maiores produtores globais de cimento, con-creto e agregados. No Brasil, mantém a liderança de mercado, com 20,7 milhões de toneladas. Possui 50 unidades de produção em praticamente todos os estados brasileiros e 90 centrais de concreto. Comercializa mais de 40 produtos, com destaque para as marcas Votoran, Itaú, Poty, Tocantins, Aratu, Votomassa e Engemix. Na América do Norte, opera 6 fábricas de cimento, 150 unidades de agregados e concreto e possui ainda participações acionárias na Bolívia, Chile, Argentina, Uruguai, Paraguai, Portugal e Peru. É pioneira no Brasil na utilização do co-processamento, tecnologia produtiva que elimina de forma econô-mica, eficiente e ambientalmente correta resíduos industriais nos fornos de cimento. São 40 unidades de produção (cimento, argamassa, cal, calcário e agregados) e 90 centrais de concreto, sendo uma em Rio Branco do Sul, Paraná. Em 2010, obteve receita líquida de R$ 8,5 bilhões, investimento (CAPEX) de R$ 1 bilhão. Com 12 mil funcionários, a empresa está entre as 150 Melhores para Trabalhar do Guia Você S.A./Exame. É parte integrante do Grupo Votorantim, um dos maiores conglomerados empresariais da América Latina, com atuação destacada nas áreas industrial, finanças e novos negócios.

Nome da empresa: Votorantim Cimentos S.A.Nome fantasia: Votorantim

Ramo de atividade: Comento e agregadosData de fundação da empresa no Brasil: 1936

Nº de funcionários no Brasil: 12 milControle Acionário: Família Ermírio de Moraes

Embratel

Empresa mantém a maior rede de telecomunicações do Brasil

A Embratel, uma das maiores empresas de telecomunicações do País, oferece soluções completas de te-lefonia local, longa distância nacional e internacional, transmissão de dados, televisão e Internet, além de assegurar atendimento em qualquer ponto do território nacional através de soluções via satélite. Há 45 anos no mercado, a Empresa é pioneira em telecomunicações no Brasil. Em 1998 foi privatizada em leilão, sendo adquirida pela empresa norte-americana MCI World Com, subsidiária da empresa norte-americana Verizon Communications. Durante os últimos dez anos, vários acordos e contratos foram realizados entre a Verizon e a mexicana Telmex Solutions Telecomunicações Ltda, controlada pela América Móvil (também mexicana e dona da Claro) e o nome da empresa começou a aparecer no quadro acionário. Hoje, a Embratel faz parte do Grupo América Móvil. Dona da maior rede de telecomunicações do Brasil, reunindo fibras ópticas, cabos submarinos e satélites, além de profissionais altamente qualificados, a tecnologia da Embratel possibilita grandes avanços que impulsionam o crescimento das empresas e contribuem para o desenvolvimento do País. Apoiada no seu histórico de qualidade, credibilidade e liderança, oferece o mais completo portfólio de serviços para atender às necessidades específicas das pequenas, médias e grandes empresas.

Nome da empresa: Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A.Nome fantasia: Embratel

Ramo de atividade: Telecomunicações e telefoniaData de fundação da empresa no Brasil: 1965

Controle Acionário (ações ON): Telmex Solutions Telecomunicações Ltda (54,77%), Consertel - Con-troladora de Servicios de Telecomunicaciones S.A. (43,44%).

Claro

Faz parte do maior grupo de telefonia móvel da América

A Claro é uma marca que nasceu no Brasil em 2003 da união de seis operadoras regionais: Americel (que iniciou sua rede TDMA em 1997 no Centro-Oeste e parte da região Norte) e outras cinco companhias que iniciaram suas operações em 1998, também com a tecnologia TDMA – ATL (RJ e ES), BCP Nordeste, BCP SP, Claro Digital (RS) e Tess (interior e litoral do Estado de SP). Em setembro de 2003 foi anunciada a consolidação de todas essas operadoras sob uma única identidade, a marca Claro, escolhida por transmitir os atributos desejados pela nova empresa: transparência, inovação e proximidade. A Claro é controlada pela América Móvil (e mesma que controla a Embratel). É de origem mexicana e o maior grupo de telefonia móvel das Américas. A partir de 2006, o grupo passou a adotar a marca Claro em outras operações em 13 países da América Latina. A Claro atua nacionalmente e atende a mais de 61 milhões de clientes, segundo dados da Anatel. A operadora está presente atualmente em mais de 3.600 municípios com as tecnologias 3G e GSM. Líder na oferta de conteúdos e serviços inovadores, a Claro possui acordos de roaming em mais de 160 países para serviços de voz e em mais de 140 para tráfego de dados, nos cinco continentes.

Nome da empresa: Claro S.A.Nome fantasia: Claro

Ramo de atividade: TelefoniaData de fundação da empresa no Brasil: 2003

Controle Acionário: América Móvil

Nissan

Montadora se prepara para nova etapa de produção

A Nissan está presente no Brasil desde 2002, quando começou a fabricar a picape Frontier em São José dos Pinhais. Em agosto de 2008, a companhia iniciou a produção da Nova Frontier nacional e, em 2009, os veículos da família Livina – Nissan Livina, Grand Livina e Livina X-Gear. Em 2010, a montadora lançou duas versões inéditas dos modelos de fabricação nacional, o Livina Night and Day e a Frontier Strike. Além deles, a Nissan trouxe para o Brasil no segundo semestre de 2011 o Nissan March, o mais novo compacto da marca, que será o primeiro veículo japonês no segmento dos populares a ser vendido no mercado brasileiro. A linha de montagem, compartilhada com a Renault tem capacidade de produção anual de 59 mil veículos. Toda a área administrativa que se divide entre São José dos Pinhais, São Paulo e Jundiaí (SP) conta atualmente com 223 funcionários. No ano passado a Nissan deu um passo na produção de veículos, ao começar a construção de uma fábrica em Resende (RJ), onde quer desenvolver e produzir novos produtos. O início da produção está previsto para o primeiro semestre de 2014. A nova unidade terá capacidade para produzir ate 200 mil unidades por ano de produtos sob a Plataforma V, incluindo o recém lançado March, para venda no Brasil.

Nome da empresa: Nissan do Brasil Automóveis Ltda.Nome fantasia: Nissan

Ramo de atividade: Montadora de VeículosData de fundação da empresa no Brasil: 2001Presença da empresa no Paraná desde: 2001

Nº de funcionários no Brasil: 223Controle Acionário: Nissan Motor Company, Limited (Japão)

Vivo

Portugueses e espanhóis juntos na líder de telecomunicações

A Vivo S.A. é a líder do mercado de telecomunicações móveis no Brasil desde sua criação, em abril de 2003. É uma operadora de telefonia móvel, telefonia fixa, internet banda larga e TV por assinatura do Brasil. Formada pela fusão de companhias de celular ex-estatais existentes no Brasil, foi fundada como uma parceria entre Portugal Telecom e a espanhola Telefónica. É comandada por esta última, após ter comprado a posição da primeira em Julho de 2010. Em 2011, possuía quase 70 milhões de clientes no país. Utiliza as tecnologias CDMA, GSM/EDGE e WCDMA/HSPA (3G) nos celulares. Até o ano de 2007 utilizou a rede AMPS concomitantemente com suas redes TDMA e CDMA, até ser desativada para liberar espectro magnético no objetivo de implantar a rede GSM. É a operadora de telefonia móvel com maior quota de mercado e maior número de clientes do Brasil. Desde 15 de abril de 2012 todas as companhias da Telefónica no Brasil se tornam apenas Vivo, sendo a única marca da empresa no país tanto em telefonia móvel quanto em telefonia fixa, banda larga e TV por assinatura. A Vivo acredita que na sociedade em rede, o indivíduo vive melhor e pode mais. Por isso, tem como missão criar condições para que o maior número de pessoas possa se conectar, a qualquer momento e em qualquer lugar, possibilitando viver de forma mais humana, segura, inteligente e divertida.

Nome da empresa: Vivo S.A.Nome fantasia: Vivo

Ramo de atividade: Telecomunicações e telefoniaData de fundação da empresa no Brasil: 2003

Controle acionário: Portugal Telecom e Telefónica (Espanha)

Votorantim Embratel

Claro Nissan

Vivo Kraft Foods

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100 Maiores Contribuintes do ICMS indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 15 de maio de 2012 | C9

Itaipu. Um dos melhores atrativos turísticos do Brasil.

O Vertedouro poderá estar fechado, devido a condições técnicas ou climáticas.

[email protected]

Informações e reservas:

0800 645 46 45

Mais do que milhões de megawatts de energia, todos os anos, Itaipu gera emoções incríveis em milhares de

turistas que vêm conhecer a maior geradora de energia limpa e renovável do planeta. Seus atrativos foram

os primeiros no Brasil a receber o selo de qualidade ISO 9001. E o Circuito Especial, um passeio pelo interior

da usina, foi eleito pelo Ministério do Turismo e pela Fundação Getulio Vargas uma das melhores práticas de

turismo do País. Venha conhecer. A energia de Itaipu espera por você.

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100 Maiores Contribuintes do ICMSCuritiba, terça-feira, 15 de maio de 2012 | C10 | indústria&Comércio

Eletrolux

Maior fabricante mundial da linha branca firma-se no Brasil

Empresa do grupo Investor AB, que também possui participação em empresas como Astra Zeneca, Scania, Ericsson, Atlas Copco, ABB, além de atuar nas áreas de hotelaria, informática, aviação, comunicação e finanças. Multinacional sueca com sede em Estocolmo é maior fabricante mundial de eletrodomésticos: 55 milhões de produtos/ano. O Grupo Electrolux é formado por mais de 500 empresas, localizadas em 60 diferentes países. Seus produtos são comercializados através de 300 diferentes marcas, em mais de 100 países. Nos Estados Unidos e no Canadá, por exemplo, seus refrigeradores e freezers são comercializados com as marcas Frigidaire e White Westinghouse. Na Europa, a Electrolux é uma das três marcas da Pan-Europeans, as outras são a alemã AEG e a italiana Zanussi. No Brasil, a Electrolux está presente desde 1926. Em 1996 assumiu o controle acionário da Refripar Refrigeração Paraná S.A. (Curitiba, PR) e a sua marca passa a ser estampada em refrigeradores, freezers, lavadoras de roupas, secadoras, microondas, aspiradores de pó, condicionadores de ar, dentre outros. Também fabrica e comercializa os produtos de jardinagem e floresta, com a marca Husqvarna. Tendo sede em São Paulo, concentra hoje a maior parte da produção em Curitiba, onde fabrica refrigeradores, freezers, aspiradores e lavadoras de alta pressão.

Nome da empresa: Eletrolux do Brasil S.A.Nome fantasia: Eletrolux

Ramo de atividade: Metalurgia – Linha brancaData de fundação da empresa no Brasil: 1926Presença da empresa no Paraná desde: 1996

Controle acionário: Eletrolux Internacional/Investor AB

Berneck

Produz painéis de madeira com eficiência e respeito ambiental

Fundada por Bernardo von Müller Berneck em janeiro de 1952, com uma serraria em Bituruba (PR) e uma fábrica de beneficiamento de madeiras em União da Vitória (PR). É referência de seriedade e confiabilidade em seu setor. Sua história é marcada por desafios e muita dedicação ao cliente, à co-munidade e à natureza. Acompanhe um pouco dessa história através da linha do tempo. Em 1961 foi criada a fábrica de compensados em Curitiba, utilizando a mais moderna técnica de beneficiamento de madeira. Em 1992, se associou ao Grupo Bozzano Simonsen, possibilitando grandes investimentos em áreas de reflorestamento e manejo florestal e abriu o capital, tornando-se a Berneck Aglomerados S.A. em dezembro de 2003 a família Berneck comprou de volta a parte da Bozzano Simonsen, readquirindo o controle total da empresa. No dia 12 de julho de 2004 a Berneck inaugurou o novo centro adminis-trativo junto à fábrica de aglomerados em Araucária, PR, principal unidade industrial da empresa. Hoje são mais de 150 mil hectares de área de florestas, sendo que 50 mil hectares de terras são usados para reflorestamento. No fim de 2002, o volume foi superior a 3 milhões de árvores plantadas. “Fabri-camos produtos a partir de florestas especialmente plantadas para uso industrial”, enfatiza o gerente administrativo-financeiro, Manfred Werno Krapp.

Nome da empresa: Berneck S.A. Paineis e SerradosNome fantasia: Berneck

Ramo de atividade: Beneficiamento de madeiraData de fundação da empresa no Brasil: 1952Presença da empresa no Paraná desde: 1952

Controle acionário: Família Berneck

Sercomtel

Uma empresa pública com espírito empreendedor privado

A Sercontel é a operadora de telecomunicações de Londrina (PR), com 38 anos de experiência no mercado de telecomunicações como operadora de varejo (cliente final). Atua nas áreas de telefonia fixa convencional, telefonia celular GSM e 3G, estes últimos por meio da Sercomtel Celular, longa distância pelo código 43 e banda larga – internet rápida e de alta velocidade. É a única operadora pública do País. Na década de 1960, as tele-comunicações ainda eram rudimentares no Brasil, com poucos investimentos da esfera federal feitos no setor, que ficou relegado, assim, à iniciativa privada na maioria dos casos. Em Londrina, cidade do norte paranaense, no entanto, houve uma situação atípica. Em 1964, a Câmara aprovou a Lei nº 934, criando, assim, o Serviço de Comunicações Telefônicas de Londrina – SERCOMTEL, como um departamento da prefeitura. Pouco depois, em 1966, uma lei converteu a Sercomtel em uma Autarquia Municipal, inaugurada oficialmente no dia 6 de julho de 1968. Hoje, o controle acionário é dividido pela prefeitura de Londrina com a Copel Companhia Paranaense de Energia. No início de março deste ano (2012), através de um acordo de colaboração para serviços de internet ultrarrápida e telefonia a clientes corporativos com a Copel Telecomunicações, a Sercomtel ingressou na trans-missão simultânea de vídeo e voz em alta velocidade entre Curitiba, Foz do Iguaçu e Londrina.

Nome da empresa: Sercomtel S.A. TelecomunicaçõesNome fantasia: Sercomtel

Ramo de atividade: Telefonia e telecomunicaçõesData de fundação da empresa no Brasil: 1968Presença da empresa no Paraná desde: 1968

Controle acionário: Prefeitura Municipal de Londrina e Copel Companhia Paranaense de Energia

FiAT

Uma longa história de produção e investimentos no Paraná

O Grupo Fiat é o maior grupo industrial da Itália e um dos maiores do mundo, com operações industriais em mais de 60 países espalhados pelos cinco continentes do planeta. Maior mercado para o Grupo Fiat depois da Itália, o Brasil ocupa hoje um lugar de destaque na estratégia global da empresa e é um dos principais grupos industriais do país, com atuação diversificada nos segmentos metalomecânico e de serviços. Instalada em Betim (MG), desde 1976, a Fiat Automóveis opera atualmente em três turnos com capacidade produtiva para até 800.000 veículos por ano. Resultado de investimentos na ordem de R$ 5 bilhões até 2010, o que a torna uma das maiores fábricas de automóveis do mundo. A Fiat Automóveis investe também em pesquisa e desenvolvimento de produtos, novas tecnologias, qualidade e capacitação da engenharia para executar projetos cada vez mais ousados e inovadores. Em 2009, o faturamento líquido da Fiat foi de R$ 20,6 bilhões, 11,5% maior que o obtido no ano anterior, refletindo o maior volume de vendas no mercado brasileiro. Já as exportações atingiram 45.218 unidades. No Paraná, a Fiat atua, além da comercialização de automóveis e caminhões, com a produção de máquinas e implementos agrícolas (através da CNH/Case News Holland, em Curitiba) e motores (Fiat Powertrain Technologies). Esta última instalada em Campo Largo.

Nome da empresa: Fiat Automóveis Ltda.Nome fantasia: Fiat

Ramo de atividade: Montadora de veículos e maquinárioData de fundação da empresa no Brasil: 1976Presença da empresa no Paraná desde: 1975

Controle acionário: Fiat Group Automobiles SpA (100%)

Raízen

Surgiu grande e promete muito mais

Trata-se de uma joint venture formada entre a Royal Dutch Shell e a Cosan S.A.. Criada no Brasil, é res-ponsável pela produção de mais de 2,2 bilhões de litros de etanol por ano para atendimento ao mercado interno e externo, 4 milhões de toneladas de açúcar e 900 MW de capacidade instalada de produção de energia elétrica a partir do bagaço da cana. Tem à disposição 23 usinas e mais de 40 mil funcionários. Possui cerca de 4500 postos de serviço para distribuição de combustíveis espalhados pelo Brasil, mais de 500 lojas de conveniência, 53 terminais de distribuição e presente em 54 aeroportos no negócio de combustíveis de aviação. Além disso, mantém direitos de uso da marca Shell e Esso (com direitos de uso da Cosan). No Paraná possui cinco terminais de distribuição: Araucária, Araucária Pool, Guarapuava, Londrina e Maringá. Se destaca com uma das mais competitivas empresas na área de energia sustentável do mundo. O nome Raízen é a união de duas forças, raiz e energia. A opção pelo nome em português reforça tratar-se de uma organização brasileira e a cor roxa da marca remete à aparência da cana-de-açúcar madura. Na área de energia, estão incluídos os projetos de cogeração de eletricidade das 23 unidades, das quais 12 já com contrato para venda de energia, com capacidade instalada de aproximadamente 900 MW.

Nome da empresa: Raízen Combustíveis S.A.Nome fantasia: Raízen/Shell

Ramo de atividade: Produção e distribuição de combustíveisData de fundação da empresa no Brasil: 2011Presença da empresa no Paraná desde: 2011

Controle acionário: Royal Dutch Shell; e Cosan S.A. Indústria e Comércio (Cosan Limited - Usina Costa Pinto S.A. Açúcar e Álcool, Queluz Holdings Limited, Fundos Gavea, Janus Capital Group - e Rezende

Barbosa S.A. Administração e Participações).Nº de funcionários no Brasil: 40 mil

NET

O pioneirismo da reunião do telefone, internet e TV

É a maior empresa de serviços de telecomunicações e entretenimento via cabo da América Latina. O negócio é muito claro: oferecer o que de melhor existe no chamado “triple play”, nome dado à oferta conjunta de serviços de TV por assinatura, Internet banda larga e voz transmitidos por um único cabo.A empresa iniciou suas operações em 1991 após a compra de pequenas operadoras de TV e de algumas licenças. A primeira operadora adquirida ficava em Campo Grande (MS). À época, ela tinha cerca de 100 assinantes. Em 1993 e 1994 dois novos sócios, Globopar e Ralph Partners II, unem-se a Antônio Dias Leite, sócio original da empresa. Em 2008, a NET adquire a Big TV e incorpora cerca de 110 mil clientes de TV a cabo, 56 mil de Internet banda larga e uma rede de 3 mil km de cabos. Hoje está presente em mais de 100 cidades brasileiras; é líder em TV por assinatura (NET TV) e banda larga (NET Vírtua) em todas as cidades onde atua; conta com 15,5 mil colaboradores diretos; totalizam 15 mil colaboradores indiretos; investe mais de R$ 1 bilhão por ano. No momento, os sócios são a Rede Globo, com participação minoritária da Embratel e da mexicana Telmex.

Nome da empresa: NET Serviços de Comunicação S.A.Nome fantasia: NET, NET Combo

Ramo de atividade: Telecomunicações (TV a cabo)Data de fundação da empresa no Brasil: 1991

Controle Acionário: GB Empreendimentos e Participações S.A. (51%); Globo Comunicação e Participa-ções S.A. – Com sócios Rede Globo de Televisão e Telmex – (10%) ; Empresa Brasileira de Telecomu-

nicações S.A. (2%); Embratel Participações S.A. (36%).

Eletrolux Berneck

Sercomtel FIAT

Raízen NET

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100 Maiores Contribuintes do ICMS indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 15 de maio de 2012 | C11

O Produto Interno Bruto (PIB) do Pa-raná cresceu 4% em 2011, acima da média nacional, segundo estatísticas divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Es-tatística (IBGE) e pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). No País houve avanço de 2,7%.

Segundo o economista Gilmar Mendes Lourenço, presidente do Ipardes, além da performance econômica bastante superior à brasileira, os dados do ano passado revelam a quebra de uma tendência. De acordo com ele, entre 2003 e 2010, o PIB paranaense evoluiu 3,6% ao ano, contra 4% no País. “Isso fez a participação do Paraná na ge-ração de renda do Brasil encolher de 6,4% para 6%”, avaliou.

No ano passado, o PIB do Paraná tota-lizou R$ 251,6 bilhões, enquanto a soma das riquezas nacionais atingiu R$ 4,143 trilhões. “Houve uma evolução da contri-buição do Estado para o PIB do Brasil. No ano passado, a participação paranaense na formação da riqueza nacional voltou a subir, chegando em 6,07%”, informa Gilmar Mendes Lourenço.

Os dados apresentados pelo IBGE e Ipardes mostram que a produção industrial do Paraná cresceu 7% em 2011, contra uma evolução de apenas 0,3% para o total do setor no País. “O Estado liderou o ranking nacio-nal, deixando para trás alguns protagonistas, representados por Espírito Santo (6,8%) e Goiás (6,2%), e ficando bastante a frente do Rio Grande do Sul (2,0%) e de Santa Cata-rina (-5,1%)”, descreve Lourenço.

A expansão do setor industrial no Paraná subiu de 9,5% no terceiro trimestre para 15,1% no quarto trimestre de 2011, contra iguais períodos de 2010. O patamar de produção aumentou em 11 das 14 atividades

acompanhadas pelo IBGE, com ênfase para caminhões, cabos de fibra ótica, gasolina, diesel, metais e madeira.

Em relação ao comércio, as vendas do varejo cresceram 8,8% no Estado no ano pas-sado, contra 6,6% do Brasil. Os produtos que apresentaram maiores aumentos de vendas foram móveis e eletrodomésticos (16,9%), produtos farmacêuticos e de perfumaria (16,5%), materiais de construção (12,1%) e veículos, motos, partes e peças (10,9%).

O presidente do Ipardes ressalta que a evolução destes setores tem ligação direta com o acréscimo da massa de salários (em-prego e remunerações), crédito ao consumo e incentivos à construção civil, principal-mente ao segmento residencial.

Para Gilmar Lourenço o resultado alcan-çado pelo Paraná reproduz a conjugação de três movimentos. “Em primeiro lugar, apa-rece a enorme capacidade de resistência do setor privado à orientação macroeconômica restritiva predominante no País, em nome da exagerada preocupação com a espiral inflacionária”, diz ele.

Como segundo ponto, ele destaca o poder de resposta do segmento produtivo regional às medidas de flexibilização monetária promovidas pelo Banco Central para evitar uma propagação da crise internacional no mercado doméstico. “Por fim lugar, emerge a flagrante melhoria do clima de negócios no Paraná”, afirma Lourenço.

Para ele, a implantação de um arranjo institucional envolvendo o governo e os demais atores sociais recolocou o Estado nos planos e na agenda dos investidores internacionais e nacionais. “Isso pode ser atestado pelo anúncio de projetos indus-triais que superaram R$ 9 bilhões em 2011”, disse ele.

PIB do Paraná cresceu 4% em 2011 efechou ano bem acima da média nacional

VOLUME DE VENDAS

No ano passado, o PIB do Paraná totalizou R$ 251,6 bilhões, enquanto a soma das riquezas nacionais atingiu R$ 4,143 trilhões

Gilson Abreu / FIEP

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100 Maiores Contribuintes do ICMSCuritiba, terça-feira, 15 de maio de 2012 | C12 | indústria&Comércio

Ford

A primeira montadora do Brasil continua firme

A Ford do Brasil chegou ao Brasil em 1919 dedicando-se inicialmente à importação de veículos produzidos no exterior. Foi a primeira indústria de automóveis a se instalar no Brasil, que em 1921, inaugurou insta-lações de uma linha de montagem de veículos, na Rua Solon, no bairro do Bom Retiro, em São Paulo. O automóvel Ford Modelo T e o caminhão Modelo TT foram os primeiros veículos montados pela Ford no Brasil. Em 1957, a Ford inaugurou a manufatura local de veículos. O primeiro veículo produzido foi o ca-minhão Ford F-600 a gasolina, no complexo industrial do Ipiranga. A produção local de motores iniciou-se em 1958. O primeiro automóvel lançado pela Ford do Brasil foi o Ford Galaxie 500 em abril de 1967, igual ao modelo norte-americano de 1966 exceto pela motorização, e era na época o mais moderno automóvel fabricado no Brasil. Ainda em 1967 a Ford do Brasil adquiriu o controle acionário da Willys Overland do Brasil, herdando então um projeto de carro médio que viria a ser lançado, como o Ford Corcel em 1968. Mas, o maior sucesso da Ford no Brasil foi o automóvel Corcel II, introduzido em 1978. Atualmente a Ford é a quarta maior força no mercado automobilístico brasileiro. Os principais modelos da Ford do Brasil são o Ford Fiesta, Ford EcoSport e o Ford Fusion, este último importado do México.

Nome da empresa: Ford Motor Company Brasil Ltda.Nome fantasia: Ford

Ramo de atividade: Montadora de VeículosData de fundação da empresa no Brasil: 1919

Controle Acionário: Ford Motor Company (Estados Unidos)

Cimento itambé

Produzindo com qualidade e preservando o ambiente

A Cimento Itambé iniciou suas atividades em 1976, e desde então é movida pelo objetivo de proporcionar o perfeito atendimento ao consumidor. Fornece produtos, serviços e suporte técnico de qualidade. Seus clientes são construtoras, revendedores, concreteiras, indústrias de artefatos de cimento e de fibrocimento, da região sul do Brasil. Os seus cimentos estão adequados às normas técnicas e aos valores de preservação do meio ambiente. A fábrica está localizada no município de Balsa Nova, a 32 km de Curitiba. Diversificando sua ativi-dade, em 2000, criou a Itambé Energética, uma subsidiária integral para comercialização de energia elétrica. A empresa surge a partir da participação da Itambé no Consórcio da Hidrelétrica Itá. A Itambé também é uma das empresas que está contribuindo para fomentar o Polígono de Pesquisas do Paraná. Trata-se de uma iniciativa da UFPR que pretende tornar o estado um polo tecnológico de referência no Brasil na área da construção civil. A preocupação com a qualidade e com o impacto ambiental da atividade levou a Itambé. Ao longo da sua existência buscou cumprir as normas das certificações internacionais. Em 2011 consolidou esses programas de qualidade num único sistema. São eles: Certificações 14001:2004* (Meio Ambiente), ISO 9001:2008* (Qualidade) e OHSAS 18001:2007* (Saúde e Segurança). * SGS ICS Certificadora Ltda.

Nome da empresa: Companhia de Cimento ItambéNome fantasia: Cimento Itambé

Ramo de atividade: mineração de cimentoData de fundação da empresa no Brasil: 1976Presença da empresa no Paraná desde: 1976

Schincariol

Do fundo de quintal para se tornar uma das maiores do mundo

Fundada em 1939, a Schincariol possui um dos maiores e mais modernos parques de produção de bebi-das da América do Sul. Está entre as 15 maiores no mundo. No início do século XX o filho de imigrantes italianos Primo Schincariol instalou, nos fundos de sua casa em Itu, Estado de São Paulo, uma pequena fábrica de bebidas. Lá, começou a produzir licor de cacau, conhaque, groselha, vinho quinado, anisete (licor de anis) e o refrigerante Itubaína, um sucesso de vendas. Em 1989, foi realizado o sonho de Primo Schincariol: o início da produção de cerveja. O lançamento da cerveja Pilsen Schincariol abriu portas para o desenvolvimento de novos produtos, como a cerveja Nova Schin, as linhas de refrigerantes, águas, bebidas mistas (Skinka) e néctares (Fruthos). Além disso, impulsionou grandes investimentos com as aquisição de unidades fabris e marcas, como a Cintra, a Nobel e a Devassa Bem Loura, e para o ingresso no segmento de cervejas premium, com a Baden Baden, a Devassa e a Eisenbahn. Hoje, com 13 unidades fabris instaladas em 11 estados brasileiros, a companhia conta também com uma rede de 10 centros de distribuição próprios (DPs), aproximadamente 200 revendas credenciadas e diversas unidades de negócios (Unegs). Todos estão localizados estrategicamente e são responsáveis por abastecer mais de 600 mil pontos de venda espalhados pelo território nacional.

Nome da empresa: Primo Schincariol Industria de Cervejas e Refrigerantes S.A.Nome fantasia: SchincariolRamo de atividade: Bebidas

Data de fundação da empresa no Brasil: 1939Presença da empresa no Paraná desde:

Controle acionário: Kirin Holdings (Japão) e família Schincariol

Manguinhos

investimentos seguem o ideal de produzir biodiesel no RJ

A Refinaria de Petróleos de Manguinhos produz, comercializa e distribui os principais derivados do petróleo, atuando no mercado através de suas subsidiárias Manguinhos Distribuidora e Manguinhos Química. A planta tem uma capacidade de processamento de 15 mil barris de petróleo por dia para a produção de gasolina comum, gás liquefeito de petróleo (GLP), diesel, óleo combustível e solventes especiais. A Refinaria de Manguinhos alia tradição e modernidade. Em 2008, quando foi adquirida pelo Grupo Andrade Magro, atra-vés da empresa Grandiflorum Participações, reiniciou seus projetos, proporcionando crescimento e novos investimentos para o país. Um dos projetos prioritários da Refinaria de Manguinhos é o lançamento do seu biodiesel no mercado. Não há, ainda, no Estado do Rio de Janeiro, nenhuma outra planta de biodiesel em operação, enquanto a de Manguinhos está pronta para ser ativada, em curto prazo. A capacidade da unidade será de 120 milhões de litros, volume capaz de atender a necessidade de todo Rio de Janeiro. A Refinaria já opera grande parte de seu parque industrial através do refino e produção de combustíveis e solventes. Além disso, encontra-se em fase de desenvolvimento o projeto de integração logística, que se apresenta como uma alternativa importante para toda a cadeia de produção e distribuição de derivados de petróleo. Parte desses negócios ocorrem no Paraná.

Nome da empresa: Refinaria de Petróleos de Manguinhos S.A.Nome fantasia: Manguinhos

Ramo de atividade: Petróleo e PetroquímicaData de fundação da empresa no Brasil: 1954

Controle Acionário: Manguinhos Participações (Grupo Andrade Magro)

Bosch

A forte presença da tecnologia Bosch no Brasil

No Brasil desde 1954, o Grupo Bosch registrou em 2010 um faturamento de R$ 4.5 bilhões. Está presente em 10 localidades e emprega cerca de 11.000 colaboradores. Em Curitiba, a unidade fabril é responsável pela fabricação de Sistemas Diesel, desde 1978. A fábrica, que ocupa uma área de 590 mil metros quadra-dos, conta com 4600 colaboradores. O Grupo Bosch é um líder mundial no fornecimento de tecnologia e serviços. De acordo com números preliminares, em 2011 seus cerca de 300.000 colaboradores contribuíram para gerar um faturamento de 51,4 bilhões de euros nos setores de tecnologia automotiva, tecnologia industrial, bens de consumo e tecnologia de construção. A empresa foi fundada em Stuttgart em 1886, por Robert Bosch (1861-1942) como Oficina de Mecânica de Precisão e Eletrotécnica. A estrutura acio-nária diferenciada da Robert Bosch GmbH garante a autonomia empresarial do Grupo Bosch, o que torna possível a realização de investimentos de vanguarda e garantir a empresa no futuro. Noventa e dois por cento das cotas do capital da Robert Bosch GmbH pertencem à Robert Bosch Stiftung GmbH (Fundação Robert Bosch), uma instituição sem fins lucrativos. A Robert Bosch Industrietreuhand KG, uma investidora industrial, detém a maioria dos direitos de voto. Os negócios são conduzidos por esta investidora.

Nome da empresa: Robert Bosch Ltda.Nome fantasia: Bosch

Ramo de atividade: Tecnologia em metalurgia de peças e equipamentosData de fundação da empresa no Brasil: 1954

Presença no Paraná: 1978Nº de empregados no Brasil: 11 mil

Nº de empregados no Paraná: 4,6 milControle Acionário: Robert Bosch GmbH

Magazine Luiza

Pensando grande sem perder o jeito de interior

De uma pequena loja em Franca, interior de São Paulo, a uma rede do tamanho do nosso sonho. Essa é a trajetória de mais de 50 anos do Magazine Luiza, uma das empresas líderes no varejo nacional, com 613 lojas e 24 mil colaboradores distribuídos em 16 Estados brasileiros, nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. No Paraná são 109 lojas, abastecendo Curitiba e todo o interior do estado. Sua meta é chegar, até 2015, a todos os Estados do País. Essa história de sucesso começou em 16 de novembro de 1957, quando o casal Pelegrino José Donato e Luiza Trajano Donato adquiriram uma pequena loja de presentes chamada ‘A Cristaleira’. A partir dela, eles fundaram o Magazine Luiza, uma ampla rede varejista que oferece mais de oito mil itens em produtos para a casa da família brasileira, onde o cliente quer e do jeito que ele quer, por meio de multicanais como lojas físicas, lojas virtuais, televendas e e-commerce (site). Além disso, o Magazine Luiza oferece uma série de serviços que visam facilitar o acesso dos consumidores aos seus sonhos, como a oferta de crédito da LuizaCred e do Consórcio Luiza, a a segurança e estabilidade da LuizaSeg e o lazer e conforto da Luiza Viagens. Trilhar esse caminho com êxito só foi possível graças a uma das premissas do ‘jeito Luiza de ser’: colocar as pessoas sempre em primeiro lugar.

Nome da empresa: Magazine Luiza S.A.Nome fantasia: Magazine Luiza

Ramo de atividade: Comércio varejista de eletromóveisData de fundação da empresa no Brasil: 1957

Presidente: Luiza Helena TrajanoControla Acionário: Família Trajano Donato

Nº de funcionários no Brasil: 24 mil

FordCimentoItambé

Schincariol Manguinhos

Bosch MagazineLuiza

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100 Maiores Contribuintes do ICMS indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 15 de maio de 2012 | C13

No indicador do primeiro trimestre de 2012, o incremento na produção da indústria do Paraná foi de 7,4%

A produção da indústria do Paraná cresceu 15% na comparação entre março deste ano e o mesmo mês de 2011, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês, a produção paranaense do setor teve alta de 9,8%, ante a fevereiro, e foi o melhor índice do País. É a décima elevação seguida, de acordo com dados são da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física – Regio-nal (PIM-PF).

A pesquisa mostra queda de 2,1% na produção industrial no País no comparativo entre os meses de março de 2012 e do ano passado. A maior variação ocorreu em Goiás (+24,7%), enquanto o Paraná al-cançou a segunda posição. Os dados revelam que o resultado favorável foi generalizado no parque fabril estadual, com destaque para as atividades de edição e impressão, automóveis, gasolina e diesel.

No indicador do primeiro tri-mestre de 2012, o incremento na produção da indústria do Paraná foi de 7,4%, impulsionado pelas atividades vinculada aos seg-mentos gráfico (60,9%), madeira (22,8%) e refino de petróleo e ál-cool (12,3%). Trata-se do terceiro melhor desempenho no ranking nacional, atrás de Goiás (18,8%) e da Bahia (8,0%). A indústria brasileira apresentou declínio de 3,0% no período.

Em março, o volume de produ-ção do parque fabril nacional caiu 0,5%, em relação ao mês anterior. No Paraná, dos 14 setores pesqui-sados, 13 tiveram evolução positiva. “Os números podem ser atribuídos à resposta do setor privado aos estímulos do governo federal e ao fortalecimento do ambiente de negócios no Estado”, afirma Gilmar Mendes Lourenço, diretor-presidente do Instituto Paranaense

de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

Segundo Lourenço, a indústria paranaense está ingressando em uma fase de forte recuperação. Ele destaca que o setor está se fortalecendo no Estado e destaca a atração de cerca de R$ 16 bilhões em investimentos pelo Programa Paraná Competitivo, nos últimos 15 meses.

No acumulado em doze meses até março, o acréscimo na produção industrial paranaense foi de 7,7%, o segundo maior do País, perdendo apenas para Goiás (11,4%), contra queda de 1,1% da manufatura nacional.

As atividades que influencia-ram o resultado no Estado foram veículos automotores (21%), refino de petróleo e álcool (17,2%), ma-deira (11,6%), metalurgia (8,2%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (7,8%).

Gilson Abreu / FIEP

Produção industrial do Paraná registra crescimento de 15% em março

Planejamento

IBGE - Para o mesmo período, a pesquisa mostra queda de 2,1% na produção industrial no País

O secretário de Estado da Fa-zenda, Luiz Carlos Hauly, afirmou que o Paraná apóia uma proposta apresentada pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de estabelecer uma Súmula Vinculante para acabar com a guerra fiscal entre os Estados.

Mendes entende que é incons-titucional a concessão de qualquer benefício fiscal relativo ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sem a aprovação do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

O texto proposto pelo ministro foi colocado em consulta pública

e traz a seguinte redação: “Qual-quer isenção, incentivo, redução de alíquota ou de base de cálculo, crédito presumido, dispensa de pagamento ou outro benefício fiscal relativo ao ICMS, concedido sem prévia aprovação em convênio celebrado no âmbito do Confaz, é inconstitucional.”

Hauly considera que a proposta restabelece o equilíbrio de com-petição entre os estados e revelou que tem conversado com ministros do STF para que aprovem a me-dida. “Precisamos nos mobilizar para que a Súmula seja aprovada o quanto antes, devido aos seus

enormes benefícios, pois seu efeito é geral”, argumentou.

Qualquer pessoa poderá partici-par do debate sobre a Proposta de Súmula Vinculante n° 69 que está disponível no sítio do STF na in-ternet (www.stf.jus.br). A consulta começou no último dia 24 de abril e fica disponível por 20 dias.

Hauly também avaliou como positiva a decisão dos senadores em aprovar o substitutivo da Co-missão de Assuntos Econômicos (CAE) ao Projeto de Resolução do Senado n° 72/2010, que unificou em 4% as alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias

e Serviços (ICMS) sobre produtos importados, que passa a vigorar a partir de 1° de janeiro de 2013.

Mesmo considerando que a medida demorou a ser tomada, o secretário pondera que trará be-nefícios a todo o País. “Apesar de ser uma medida tardia, temos de considerar que o fim da guerra dos portos trará benefícios às empresas nacionais, aos trabalhadores, por-que dá garantia de emprego para o Brasil. Todos ganham com isso”, acentuou.

Com a aprovação do substi-tutivo, fica decretado o fim das alíquotas diferenciadas para os

produtos importados, que, na verdade, funcionavam como sub-sídios. Com isso, será possível reduzir as vantagens competitivas dos produtos importados sobre os nacionais.

Pela tributação atual o impor-tado é tributado em 18% de ICMS, sendo 12% no estado brasileiro onde foi desembarcado – “estado de origem” – e 6% no estado onde será vendido ao consumidor - “es-tado de destino”.

No entanto, alguns estados de origem, com o objetivo de atrair as importadoras e ampliar a mo-vimentação de seus portos, conce-

dem a estas empresas um subsídio, o “crédito presumido”, que devolve 75% do valor do imposto pago. As-sim, a alíquota de 12% cai para 3%. Isso também funciona como taxa de câmbio favorecida, pois o ICMS pago pelo produto importado fica em 9%: 3% no estado de origem e 6% no estado de destino.

Com esse subsídio, o produto importado entra no país em con-dições mais favoráveis do que o produto nacional, que paga os 18% da alíquota inicial de ICMS, o que é prejudicial à produção nacional e contribui para a desindustriali-zação do País.

Secretário defende medida do STF para fim da guerra fiscal

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100 Maiores Contribuintes do ICMSCuritiba, terça-feira, 15 de maio de 2012 | C14 | indústria&Comércio

WHB

Qualidade é a marca de seus componentes automotivos

A WHB Componentes Automotivos foi fundada em 1993 após identificar expressivo potencial para o seg-mento de autopeças para veículos leves e utilitários. A empresa é especialista na usinagem de componentes de alta precisão, preferencialmente no segmento automotivo. Possui duas unidades de usinagem, a WHB I e a WHB III, que estão altamente preparadas para encontrar soluções diferenciadas com criatividade, talento, inovação tecnológica e flexibilidade. Atualmente seu parque industrial em Curitiba, PR, está com mais de 450 centros de usinagem CNC de última geração, dos mais renomados fabricantes do mercado, tais como: Brother, Cincinatti, Chiron, Doosan, Heller, Kitamura Mazak, Mori Seiki, Okuma e outras. Com o objetivo de maximizar o trinômio qualidade, custo, produtividade e também agregar valor aos seus pro-dutos, construiu a WHB Fundição que foi projetada para ser a mais moderna fundição em ferro fundido nodular e cinzento do Mercosul. A WHB Fundição entrou em operação em 2005 e foi projetada para ser a mais moderna Fundição de ferro fundido nodular e cinzento no Mercosul. Possui duas linhas de moldagem vertical Disamatic 240c, com capacidade de produção anual de 110.000 toneladas (dois primeiros módulos). A WHB Fundição é certificada ISO TS 16949 e atualmente está adquirindo o 3º módulo, com a linha de moldagem horizontal, o qual entrará em operação em 2009.

Nome da empresa: WHB Fundição S.A.Nome fantasia: WHB

Ramo de atividade: MetalurgiaData de fundação da empresa no Brasil: 1993 (Usinagem) e 2005 (Fundição)

Presença da empresa no Paraná desde: 1993

Cosan

O óleo Mobil agora é brasileiro, da Cosan, e produzido no Paraná

A Cosan Lubrificantes e Especialidades tem por missão prover soluções cada vez mais inovadoras na produção, comercialização e distribuição de lubrificantes para gerar benefícios aos clientes. Foi criada em 2008, quando a Cosan adquiriu os ativos de produção e o direito de uso da marca Mobil no Brasil com a ExxonMobil. Desde então, diversos lançamentos de produtos, patrocínios ao esporte a motor nacional, campanhas e promoções orientadas ao consumidor final fortaleceram a empresa de modo sólido e susten-tável. Em 2011, a Cosan LE assumiu a distribuição de óleos básicos da ExxonMobil no País, aumentando seu portfólio de negócios e oferecendo ao mercado brasileiro matérias-primas de alta qualidade, reafirmando seu compromisso em buscar soluções inovadoras que permitam economia, aumento de produtividade e redução de impactos para o meio ambiente. No mesmo ano, a Cosan LE assinou acordo para compra do negócio de distribuição de lubrificantes da ExxonMobil na Bolívia, Paraguai e Uruguai, assumindo com ex-clusividade a distribuição dos produtos com a marca Mobil nesses três países. A conclusão desta operação reitera o compromisso do grupo Cosan com a internacionalização de seus negócios. Com uma central de beneficiamento e distribuição a partir de produtos da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (REPAR), em Araucária, a Cosan LE apresenta um volume muito grande de atividades no Paraná.

Nome da empresa: Cosan Combustíveis e Lubrificantes S.A.Nome fantasia: Cosan/Mobil

Ramo de atividade: CombustíveisData de fundação da empresa no Brasil: 2008Presença da empresa no Paraná desde: 2008

Controle Acionário: Cosan Limited

Tractebel

Energia hidroelétrica garantida pela iniciativa privada

A Tractebel Energia atua na implantação e operação de usinas geradoras de eletricidade, sendo também agente ativo na atividade de comercialização. Maior geradora privada de energia do Brasil, a Companhia é sediada em Florianópolis, Santa Catarina, e suas usinas se encontram instaladas nas cinco regiões do país, mais precisamente nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Maranhão, Piauí e Ceará. A Companhia tem capacidade instalada própria de 6.908 MW, equivalente a cerca de 7% do total no Brasil. Seu parque gerador é composto por 22 plantas, todas operadas pela Companhia, das quais nove são hidrelétricas, seis termelétricas e sete complementares – duas a biomassa, duas eólicas e três Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). No Paraná são duas, Salto Santiago (1.402 MV) e Salto Osório (1.078 MV), no Rio Iguaçu. Entretanto, a capacidade instalada operada pela Tractebel é de 8.630 MW, pois quatro dessas usinas são exploradas comercialmente por meio de parcerias com outras empresas: Usina Hidrelétrica Itá, Usina Hidrelétrica Machadinho, Usina Hidrelétrica Estreito e Usina Termelétrica Ibitiúva Bioenergética. Nos valores de capacidade instalada própria e operada mencionados acima, está considerada a motorização completa de Estreito, prevista para 2012.

Nome da empresa: Tractebel Energia S.A.Nome fantasia: Tractebel

Ramo de atividade: Construção e operação de usinas hidroelétricasData de fundação da empresa no Brasil: 1998

Controle Acionário: GDF SUEZ Energy Latin America Part. Ltda. (68,71%) e Banco Clássico S.A. (10,00%)

Nokia Siemens

Concessionárias de telefonia contam com muita tecnologia

A Nokia Siemens Networks, resultado da junção da divisão Siemens Communications da Siemens AG (excetuando a unidade Enterprise) com o grupo de redes da Nokia, é uma das principais fornecedoras de estrutura para redes fixas, móveis e convergidas no mundo, e atende a uma variada carteira de clientes no Brasil e América Latina. Líder absoluta em Serviços no a primeira do mundo no fornecimento de serviços em LTE, com forte presença no mercado de Serviços Gerenciados. Atuando em um dos mercados de telecomunicações mais dinâmicos do mundo, a Nokia Siemens Networks no Brasil, desde sua fundação em 2007, tem como desafio oferecer soluções inovadoras para todos os nossos clientes no país, além de contribuir com o contínuo desenvolvimento das tele-comunicações nos países latino-americanos. Os principais clientes são Prestadores de Serviços de Comunicação, empresas agressivas cujos negócios têm crescido continuamente nos últimos anos – as estimativas para 2014 apontam para um crescimento médio anual de 9% para o setor na América Latina - ao mesmo tempo em que aumenta a complexidade dos serviços oferecidos aos assinantes. O Brasil apresenta grandes oportunidades para o crescimento e desenvolvimento dos serviços de comunicação, buscando oferecer serviços de maior valor agregado, como pacotes de dados, TV e LTE, e zelando pela qualidade dos mesmos.

Nome da empresa: Nokia Siemens Networks do Brasil Sistemas de Comunicação

Nome fantasia: Nokia SiemensRamo de atividade: Equipamentos para telecomunicações

Data de fundação da empresa no Brasil: 2007

Pepsi

Em busca de chegar a todo o território nacional

A história de sucesso da PepsiCo no Brasil se confunde com a história de crescimento e desenvolvimento do próprio país nos últimos 50 anos. Presente desde 1953 no território nacional, a PepsiCo está no lar dos bra-sileiros em todas as ocasiões, com as marcas preferidas de todas as pessoas da família. A PepsiCo faz parte da vida e do dia-a-dia dos brasileiros com marcas preferidas e líderes de mercado como Elma Chips, eQlibri e Lucky (snacks), Quaker (cereais), Toddy e Toddynho (achocolatados), Mabel (biscoitos), Gatorade (bebida esportiva), Lipton (chá pronto, em parceria com a Unilever), Kero Coco e Trop Coco (água de coco), H2OH! e Pepsi-Cola (bebidas com gás). No Brasil, a PepsiCo conta com 15 plantas estrategicamente localizadas em todo o território nacional, quase 100 filiais de vendas e com o trabalho de nove mil funcionários. As bebidas da PepsiCo podem ser encontradas hoje em mais de um milhão de pontos de venda no Brasil. Para isso, a PepsiCo conta com uma forte parceria com a AMBEV. As duas companhias compartilham o compromisso com a responsabilidade socioambiental. Como a PepsiCo, a AMBEV lidera vários projetos de sustentabilidade, como a gestão eco eficiente dos recursos naturais, uso racional de água e energia, programas para reduzir as emissões de CO2 de sua frota, entre outros. A parceria entre a PepsiCo e AMBEV existe desde 1997.

Nome da empresa: Pepsico do Brasil Ltda.Nome fantasia: Pepsi

Ramo de atividade: Bebidas e alimentosData de fundação da empresa no Brasil: 1953

Masisa

Grupo empresarial busca no Paraná produção de madeira

A Masisa é uma das empresas líderes na produção e comercialização de painéis de madeira para móveis e arquitetura de interiores. Ela conta com ativos florestais em grande parte da região, garantindo assim a matéria-prima para o negócio de Painéis. A proposta de valor é ser uma marca confiável, próxima de todos os seus públicos, que se antecipa às necessidades dos mercados por meio da inovação em produtos e serviços, e que opera de forma responsável em relação à sociedade e ao meio ambiente. A empresa conta com 12 fábricas na Argentina, Brasil, Chile, Venezuela e México, todas certificadas pela ISO 9.001, ISO 14.001 e OHSAS 18.001. Além disso, todos os painéis Masisa possuem a certificação europeia E-1, que garante a baixa emissão de formaldeído em nossos produtos. A Masisa conta com um patrimônio de 225 mil hectares de plantações de pinus e eucaliptos, distribuídas entre Argentina, Brasil, Chile e Venezuela. Este patrimônio de bosques desempenha um papel de fundamental na proposta de valor da empresa, o que permite garantir o fornecimento da fibra a longo prazo de acordo com a estratégia empresarial de crescimento nos países onde atua. A Masisa confirmou no início do ano (2012) um investimento de R$ 55,5 milhões na ampliação de sua fábrica em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. As obras já começaram e a unidade deve ficar pronta até o fim deste ano.

Nome da empresa: Masisa do Brasil Ltda.Nome fantasia: Masisa

Ramo de atividade: Madeira e derivadosData de fundação da empresa no Brasil: 2000

Controle Acionário: Grupo Nueva (Chile)

WHB Cosan

Tractebel NokiaSiemens

Pepsi Masisa

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100 Maiores Contribuintes do ICMS indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 15 de maio de 2012 | C15

Brasken

Odebrecht mantém a maiorprodutora de plástico da América

A Braskem é a maior produtora de resinas termoplásticas das Américas. Com 35 plantas industriais dis-tribuídas pelo Brasil e Estados Unidos, a empresa produz anualmente mais de 15 milhões de toneladas de resinas termoplásticas e outros produtos petroquímicos. É controlada pelo grupo baiano Odebrecht. A Braskem originou-se da Companhia Petroquímica do Nordeste Ltda. - Copene, empresa fundada em 1972, que passou posteriormente (1974) a se chamar Copene Petroquímica do Nordeste S.A. Ao criar a Petroquímica Paulínia S.A., em joint venture com a Petrobras Química S.A., e integrar parte dos ativos da Ipiranga Petróleo, em 2007, converteu a Braskem na terceira maior petroquímica das Américas (atrás das americanas Exxon e Dow Chemical) e entre as 11 maiores do mundo. São 35 unidades industriais, das quais 28 estão instaladas no Brasil, nos estados de Alagoas, Bahia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, cinco estão nos Estados Unidos, nos estados da Pennsylvania, West Virginia e Texas, e duas na Alemanha, nas cidades de Wesseling e Schkopau. Também possui três modernas unidades do Centro de Inovação & Tecnologia e cerca de 240 profissionais especializados que apoiam as pesquisas e desenvolvimentos de produtos e processos da Braskem. Essas unidades estão situadas no Brasil, em Triunfo/RS e em Campinas/SP, e nos Estados Unidos, em Pittsburgh/PA.

Nome da empresa: Braskem S.A.Nome fantasia: Braskem

Ramo de atividade: PetroquímicaData de fundação da empresa no Brasil: 1972

Controle Acionário: Odebrecht

Toyota

Passo a passo a montadoraconquista o mercado brasileiro

Em 1958, a Toyota Motor Corporation inaugurou um escritório em São Paulo. Onze meses depois, a empresa iniciou as suas atividades como montadora de veículos, instalando a primeira fábrica brasileira, no bairro do Ipiranga. O Land Cruiser, primeiro utilitário Toyota lançado no mercado brasileiro, ganhou as ruas no ano seguinte. Logo depois, em 1962, mudou a fábrica para São Bernardo do Campo e lançou o Bandeirante, grande sucesso da empresa. Em 1998, a Toyota inaugurou a segunda fábrica no Brasil, em Indaiatuba, interior de São Paulo, onde passou a ser fabricado o Corolla, carro mais vendido em todo o mundo, com mais de 30 milhões de unidades comercializadas desde 1966. Em 2005, a Toyota lançou no Brasil e na Argentina a Nova Hilux. Uma revolução total no mercado, a Nova Hilux rapidamente alcançou a liderança no segmento de picapes médias. No mesmo ano inaugurou o Centro de Distribuição de Guaíba (RS), para agilizar a logística de recebimento da Hilux, por via rodoviária. Atualmente, a montadora conta com mais de 3.800 colaboradores em suas unidades de São Bernardo do Campo, Indaiatuba, São Paulo e Guaíba. Em setembro de 2010, a Toyota do Brasil iniciou a construção da sua nova planta em Sorocaba (SP), onde a empresa produzirá um veículo compacto, com lançamento previsto para o segundo semestre de 2012.

Nome da empresa: Toyota do Brasil Ltda.Nome fantasia: Toyota

Ramo de atividade: Montadora de VeículosData de fundação da empresa no Brasil: 1958Controle Acionário: Toyota Motor Corporation

Contini

O vermute mais vendido no Brasil é exportado para a América Latina, África e Europa

A Casa Di Conti atua no mercado de bebidas desde 1947, quando deu início a fabricação dos mais dife-rentes tipos de bebidas alcoólicas, como destilados, conhaques, licores e aperitivos. No entanto, foi com a produção de vinhos aromatizados conhecidos coo vermutes que a empresa se tornou uma das líderes em vendas no mercado brasileiro e ganhou reconhecimento em toda a América Latina. Nasceu assim o vermute Contini. A empresa está localizada na cidade de Cândido Mota, interior de São Paulo e possui uma área industrial de 135.000m². A estrutura da Casa Di Conti é capaz de atender todo o território na-cional, Mercosul e outros continentes como África e Europa. O sucesso da produção do vermute Contini deu-se graças à descoberta do mercado inexplorado nesse segmento e o espírito empreendedor de seus diretores. Esses fatores fazem com que a Casa Di Conti, através da marca Contini, esteja há mais de 15 anos na liderança do mercado nacional de vermutes, com mais 31% das vendas no Brasil, percentual que sobe para mais de 70% na Grande São Paulo e mais de 50% na Grande Rio de Janeiro. A empresa também possui um leque variado com mais de 30 produtos, feitos a partir de matérias-primas selecionadas e recebidas dos melhores fornecedores nacionais e internacionais além de manter parceria com cerca de 1500 distribuidores espalhados por todo o país.

Nome da empresa: Casa Di Conti Ltda.Nome fantasia: Contini

Ramo de atividade: BebidasData de fundação da empresa no Brasil: 1947

Camargo Corrêa Cimentos

A produção de cimentos é base para os grandes construtores

A Divisão Cimento do Grupo Camargo Corrêa conta com sete fábricas no Brasil e nove na Argentina. Ao todo, suas fábricas têm capacidade para produzir 9,1 toneladas de cimento por ano, comercializadas com as marcas Cauê e Cimento Brasil, no mercado brasileiro e Loma Negra, no mercado Argentino. Fundada em 1969, a Camargo Corrêa Cimentos produz e comercializa, com as marcas Cauê e Cimento Brasil, cimento cinza e concreto. Suas sete unidades industriais estão instaladas em Apiaí (SP), Jacareí (SP), Bodoquena (MS), Pedro Leopoldo (MG), Santana do Paraíso (MG), Ijaci (MG) e Suape (PE). Cinco cidades, com exceção de Suape e Jacareí, possuem parceria com o Instituto Camargo Corrêa para colocar em prática projetos de primeira infância. A Loma Negra faz parte do Grupo Camargo Corrêa desde 2005. É líder do setor no mercado argentino. Suas ações sociais são coordenadas pela Fundação Loma Negra. O Grupo Camargo Corrêa é um dos maiores grupos empresariais do Brasil. De controle familiar desde sua fundação, ele investe e contribui para o desenvolvimento econômico e social do país. Fundado como uma construtora originalmente chamada Camargo, Corrêa & Companhia Limitada Engenheiros e Construtores, o Grupo expandiu e diversificou seus negócios. Hoje, possui participações relevantes e de liderança em diferentes setores da economia, com mais de 61 mil funcionários.

Nome da empresa: Camargo Corrêa Cimentos S.A.Nome fantasia: Cauê e Cimento Brasil

Ramo de atividade: CimentosData de fundação da empresa no Brasil: 1969

Controle Acionário: Grupo Camargo Corrêa

Chevron

Empresa que aplica alta tecnologia para explorar o Pré-sal

A Chevron Brasil Lubrificantes, detentora da marca Texaco, se destaca na fabricação e comercialização de óleos lubrificantes e graxas. Também produz e comercializa diversos outros produtos como fluidos de arrefecimento e de freio, entre outros. Atende a diversos setores como transportes rodoviário e ferroviário, agricultura, cons-trução, mineração e outros segmentos. A fábrica em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, é a segunda maior da Chevron no mundo, produz óleos lubrificantes automotivos e industriais da marca Texaco e ocupa um lugar fundamental na estratégia de suprimento para a América Latina. Em Osasco, na região metropolitana de São Paulo, está a nossa fábrica de graxas, responsável pelo fornecimento de grande parte do mercado brasileiro. Neste mesmo local, também são produzidos fluidos de arrefecimento (Antifreeze/coolants e inibidores de cor-rosão). A empresa também atua através da Chevron Brasil Petróleo, que participa de três projetos em águas profundas no Brasil. A produção no Campo Frade, na Bacia de Campos, onde é operadora, teve início em junho de 2009. Os demais campos são: Papa Terra e Maromba. A sede fica em San Ramon, na Califórnia (EUA), mas a Chevron tem operações de exploração e produção no mundo inteiro. Com mais de 60 mil empregados e operações em mais de 100 países, a empresa se destaca em diversos pontos do mundo.

Nome da empresa: Chevron Brasil Lubrificantes Ltda.Nome fantasia: Chevron, Texaco

Ramo de atividade: PetróleoData de fundação da empresa no Brasil: 2001 (na fusão com a Texaco)

White Martins

Sinônimo de solda oxiacetilênica é imprescindível à indústria

A White Martins é a maior empresa de gases industriais e medicinais da América do Sul, presente em nove países do continente, responsável pelo o fornecimento de soluções que exibem inovação, tecnologia e resultados para seus clientes. Tudo começou em 1912, no bairro de São Cristóvão, no Rio de Janeiro. Ali nasceu a Mclachlan & Cia., resultado da visão empreendedora de Affonso Bebbiano, Simon McLauchlan, George White, Mark Sutton e Estevão Ferreira, que anteviram o potencial da soldagem oxiacetilênica no desenvolvimento industrial do Brasil. Menos de um ano depois, foi inaugurada outra fábrica em Jundiaí, São Paulo, e, após oito anos, com a saída de Simon McLauchlan da sociedade, a empresa mudou o nome para White Martins. No Paraná, em Ponta Grossa, existe hoje uma unidade especial, com o nome de White Martins Gases Industriais Ltda., dedicada a gases em geral. Sua linha de produtos e serviços é das mais completas do mercado: inclui gases atmosféricos (oxigênio, nitrogênio e argônio), gases de processo (gás carbônico, acetileno, hidrogênio, misturas para soldagem), além de gases especiais e medicinais. A White Martins representa, na América do Sul, a Praxair (algumas fontes afirmam que a White Martins seria subsidiária da Praxair), um dos mais fortes grupos industriais do setor de gases no mundo, e uma das líderes no fornecimento de dióxido de carbono e hélio.

Nome da empresa: White Martins Gases Industriais Ltda.

Nome fantasia: White MartinsRamo de atividade: Gases industriais

Data de fundação da empresa no Brasil: 1912

Brasken Toyota

Contini Camargo Corrêa

Chevron WhiteMartins

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100 Maiores Contribuintes do ICMSCuritiba, terça-feira, 15 de maio de 2012 | C16 | indústria&Comércio

A produção da indústria do Paraná cresceu 7 % em 2011 e registrou o melhor resultado entre as regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice ficou bem acima da média nacional (0,3 %).

Das 14 atividades pesquisadas pelo IBGE, 11 tiveram aumento de produção no Paraná, com ênfase para caminhões, cabos de fibra ótica, gasolina, diesel, metais e madeira. O crescimento anual foi determinado principalmente pelo desempenho da indústria parana-ense nos dois últimos trimestres

de 2011. No terceiro trimestre, a pro-

dução do setor cresceu 9,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. No quarto trimestre, o desempenho foi ainda melhor: crescimento de 15,1% – enquanto, na média nacional, a produção da indústria caiu 2%. O segundo semestre fechou com crescimento de 12,2% no Paraná – novamen-te o melhor resultado do País e muito acima da média nacional (- 1%).

Considerando apenas o mês de dezembro, o aumento na pro-dução industrial paranaense foi

de 23,5%, impulsionado pelos ramos de veículos automotores e de edição/impressão.

O presidente do Instituto Pa-ranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Gilmar Mendes Lourenço, disse que o comportamento positivo do parque fabril estadual pode ser explicado por três fatores: a capacidade de resistência do setor privado à orientação macroeconô-mica restritiva predominante no País entre outubro de 2010 e julho de 2011; o forte poder de resposta da indústria regional às medidas de flexibilização monetária im-

plantadas pelo Banco Central a partir de agosto, principalmente na área de juros e crédito, visando minimizar os efeitos da crise in-ternacional; e a melhoria do clima de negócios no Paraná.

“Houve um arranjo institucio-nal entre o governo e os demais atores sociais, o que recolocou o Estado nos planos e na agenda dos investidores internacionais e nacionais”, afirma Lourenço.

Ele lembra que mais de R$ 9 bilhoes em projetos industriais já foram anunciados como de-corrência do programa Paraná Competitivo.

Produção industrial do Paraná teve o maior crescimento do País em 2011 Das 14 atividades pesquisadas pelo IBGE, 11 tiveram aumento de produção no Estado

Prédios da Receita Estadual serão reformados

A Secretaria de Estado da Fa-zenda abriu duas licitações para reformas e melhorias dos prédios da Receita Estadual em Curitiba e Maringá, e para a elaboração de projetos para a Delegacia da Receita em Umuarama. As obras devem começar no início de agos-to, com prazo de conclusão de 180 dias, segundo informou Sandro Celso Ferrari, responsável pela gerência administrativa da Co-ordenação da Receita do Estado (AGAF/CRE).

A abertura das propostas para Maringá será em 12 de junho. A em-presa vencedora irá fazer a reforma do edifício-sede da 9.ª Delegacia Regional da Receita, incluindo a recuperação da cobertura, es-quadrias, instalações sanitárias e elétrica-lógica-telefônica, substi-tuição de pisos e pintura interna e externa. O valor máximo previsto na licitação é de R$ 715.357,97.

Ferrari explicou que, em Curi-tiba, quem ganhar a concorrência pública irá se encarregar de fazer alterações nas instalações físi-cas da 1.ª Delegacia Regional da Receita, que atualmente recebe investimentos para climatização de seus ambientes, para permitir a acessibilidade a pessoas portadoras de deficiência motora.

omo parte da obra, estão previs-tas a instalação de elevador, adap-tação e melhoria das instalações sa-nitárias e a solução dos problemas de insalubridade em ambientes do subsolo do prédio.

Repasse aos municípios aumenta 13,94%

O repasse, do Governo do Paraná para os municípios, dos recursos arrecadados com impos-tos estaduais aumentou 13,94% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2011. O total repassado foi de R$ 1,45 bilhão, contra R$ 1,27 bilhão do ano passado.

Para o secretário de Estado da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, o resultado reflete o trabalho desenvolvido pela secretaria para melhorar a arrecadação do estado e dos municípios.

De acordo com dados da Se-cretaria de Estado da Fazenda, o repasse de ICMS foi de R$ 1,05 bilhão no primeiro trimestre do ano, o que corresponde a uma evolução de cerca de 17% sobre os R$ 897 milhões recebidos pelos municípios de janeiro a março do ano passado. Da arrecadação do ICMS, o mais importante tributo em volume de recursos, 25% são destinados aos municípios em conformidade com o Índice de Participação dos Municípios (IPM).

Quanto ao IPVA, o montante é dividido em partes iguais entre o Estado e os municípios, de acordo com o total arrecadado. Até março foram enviados aos municípios R$ 399 milhões, o que corresponde a crescimento de 6,5% na com-paração com os R$ 375 milhões distribuídos no primeiro trimestre de 2011. O repasse deste imposto é feito diariamente.

PR teve o maior alta no emprego em 2011

A indústria do Paraná foi a que apresentou o maior crescimento nas contratações em 2011, entre todos os estados do País. O pessoal ocupa-do na indústria paranaense cresceu 5,4%, bem acima da média nacional, de apenas 1%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e confirmam o bom momento do setor no Estado – já demonstrado pelo crescimento da produção industrial, que foi de 7% no Paraná em 2011, contra 0,3% na média nacional.

O desempenho da indústria pa-ranaense também superou a média nacional no que diz respeito à folha de pagamento real (com desconto da inflação): enquanto o Estado fechou o ano com variação de 9,8% (atrás apenas de Pernambuco e Minas Gerais), a média do País ficou em 4,2%. Em relação às horas pagas, o Paraná apresentou cresci-mento de 2,9% (perdendo apenas para Pernambuco), enquanto a média nacional foi de 0,5%.

Segundo o IBGE, as maiores influências positivas vieram dos setores de alimentos e bebidas (13,3%) e de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunica-ções (41,6%)

“Os números comprovam as apostas das empresas privadas instaladas no Paraná na continui-dade da recuperação da economia brasileira em médio prazo e na restauração de um ambiente fa-vorável aos negócios no Paraná a partir do começo de 2011”, afirma Lourenço.

Gilson Abreu/FIEP

O crescimento anual foi determinado principalmente pelo desempenho da indústria paranaense nos dois últimos trimestres de 2011

Para o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Assuntos

do Mercosul, Ricardo Barros, os números “comprovam a força e a diversificação do

nosso parque industrial e o bom momento para negócios

restabelecido pelo governo Beto Richa”. “Temos hoje um

governo que trabalha junto com a iniciativa privada pelo desenvolvimento do Paraná,

com a geração de empregos e renda”, afirmou.

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100 Maiores Contribuintes do ICMS indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 15 de maio de 2012 | C17

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100 Maiores Contribuintes do ICMSCuritiba, terça-feira, 15 de maio de 2012 | C18 | indústria&Comércio

Lojas Americanas

Pioneira no sistema de descontos chega a 629 lojas e ao comércio eletrônico

A Lojas Americanas S.A. é uma das mais tradicionais redes de varejo do país. Com mais de 80 anos de vida, a empresa conta com 629 lojas nas principais cidades do país e com três centros de distribuição, em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, atuando também no comércio eletrônico, através da B2W. A rede comercializa mais de 60.000 itens de 4.000 empresas diferentes, o que faz com que a Lojas Americanas detenha uma grande participação do comércio brasileiro de brinquedos, bombonière, lingerie, CD’s e DVD’s. A empresa foi fundada em 1929, pelos americanos John Lee, Glen Matson, James Marshall e Batson Borger que partiram dos Estados Unidos em direção a Buenos Aires com o objetivo de abrir uma loja no estilo Five and Ten Cents (lojas que vendiam mercadorias a 5 e 10 centavos, na moeda americana – semelhante ao nosso sistema R$ 1,99), mas acabaram optando pelo Rio de Janeiro. Hoje o controle acionário está pulverizado, sendo difícil definir os prin-cipais sócios. Segundo dados da Bolsa de Valores de São Paulo, o maior acionista individual é a S-Velame Adm. de Recursos e Participações S.A. (19,23%), mas alguns sócios dessa empresa possuem também cotas pessoais da Lojas Americanas, como o seu presidente Carlos Alberto da Veiga Sicupira (3,20%), ou Tobias Cepelowicz (2,42%), entre outros. Outra empresa, a Companhia Preferencial de Varejo Llc, possui (11,75%).

Nome da empresa: Lojas Americanas S.A. (LASA)Nome fantasia: Lojas Americanas

Ramo de atividade: Lojas de descontosData de fundação da empresa no Brasil: 1929

Controle acionário: S-Velame Adm. De Recursos e Participações S.A.; Companhia Preferencial de Varejo Llc., entre outros

Nº de funcionários no Brasil: Cerca de 13 mil

Brazilian Trade

Consultoria e parceria são itens indispensáveisno comércio exterior

Trata-se de uma empresa especializada em comércio exterior de Curitiba, PR, que oferece objetividade e criatividade, pela experiência internacional nas áreas comercial e logística e expertise em transações com os mercados europeus, latino-americanos e norte-americanos, com escritórios e bases instaladas no Brasil e Estados Unidos. Ela oferece agenciamento de alto padrão para levar produtos para mercados externos, trazer bens e serviços do exterior para o Brasil, pesquisas de mercado e estratégias de internacionalização, assessoria de exportação e vendas, trading comercial exportadora, assessoria de importação, comercial importadora, representações internacionais, importação por conta e ordem, terceirização de serviços de comércio exterior, Global sourcing, pesquisas de fornecedores, visitas técnicas ao exterior para acompanhamento de embarques e avaliação de fornecedores, participação em feiras internacionais como visitante ou expositor, comprador ou vendedor. A Brazilian Trade participa do projeto Tradings do Brasil, promovido pela Apex - Agência de Promoção à Exportação Brasileira. O projeto tem como objetivo aumentar a participação de pequenas e médias empresas nas exportações brasileiras, evidenciando o trabalho de comerciais exportadoras e trading companies - empresas que intermedeiam o comércio entre mercados, como é o caso da Brazilian Trade.

Nome da empresa: Brazilian Trade Ltda.Nome fantasia: Brazilian Trade

Ramo de atividade: Comércio Exterior

BrasilSAT

Tecnologia em TV a cabo e micro-ondas para o Brasil

A BrasilSAT vem desenvolvendo com sucesso uma linha completa de produtos para atender o mercado de TV por Assinatura, (contemplando as tecnologias de TV a Cabo - CATV, TV por micro-ondas – MMDS Multipoint Multichanel Distribution System, Home Phoneline Networking Alliance - HPNA e TV via satélite - DTH Direct to Home); oferecendo assim aos nossos clientes soluções integradas e justificando sua posição de ter o mais completo portfolio de produtos no Brasil para este mercado. A empresa foi instalada em Curitiba em 1974, com o nome de Harald, tendo como principal cliente a Telepar (atual Brasil Telecom/Oi!). Em 1975 teve o início pesquisas que visavam produção de refletores passivos de SHF para a substituição dos similares importados. Em virtude disso, hoje a BrasilSAT se afirma como a única fabricante de refletores passivos do Brasil. A linha de produtos da BrasilSAT para o mercado de TV por Assinatura inclui Antenas Offset, Focal-Point, LNBf’s, Cabos Coaxiais Flexíveis, Kits de Instalação e Montagem, Ferramentas e Equipamentos para Instalação, Conectores, Chaves, Divisores, Diplexers, Triplexers, Filtros, Atenuadores, Acopladores/TAPs, Multiswitches, chaves DiSEqC, DC Blocks, Amplificadores de Linha e Troncais. A BrasilSAT oferece também treinamento especializado para equipes de campo, desmistificando os cuidados e as técnicas de instalação e manutenção.

Nome da empresa: BrasilSAT Harald S.A.Nome fantasia: BrasilSAT

Ramo de atividade: Equipamentos EletrônicosData de fundação da empresa no Brasil: 1974Presença da empresa no Paraná desde: 1974

Pedevesa

Aos poucos e em silêncio a distribuidora vem implantando postos em todo o estado

Trata-se de uma empresa distribuidora de petróleo e dona de postos de combustíveis com sede em Araucária, PR. Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP) a empresa é registrada como distribui-dora de combustíveis líquidos derivados de petróleo, álcool combustível, biodiesel, mistura óleo diesel/biodiesel especificada ou autorizada pela ANP e outros combustíveis automotivos.

Nome da empresa: Pedevesa Distribuidora de Petróleo Ltda.

Nome fantasia: PedevesaRamo de atividade: distribuidora de combustíveis

Universal Leaf

Líder mundial do tabaco tem raízes firmes no Sul do País

Universal Corporation (NYSE: UVV), com sede em Richmond, Virgínia, foi fundada em 1918. A companhia é comerciante, líder do tabaco em folha, e processador, com base no volume tratado por suas subsidiárias e afiliadas, e possui operações em agro produtos. A Universal realiza negócios em mais de 30 países e emprega mais de 24.000 trabalhadores permanentes e sazonais. No Brasil atua no processamento e é um dos maiores exportadores do produto. O negócio inclui a seleção, compra, transporte, processamento, embalagem, armazenagem e financiamento de tabaco em folha em países em desenvolvimento para venda, ou por conta, os fabricantes de produtos de tabaco em todo o mundo. Universal não fabrica cigarros ou outros produtos de consumo. As receitas da Companhia são derivadas da venda de tabaco processados e de comissões e de serviços específicos. No Brasil, tem sistema integrado de produção, onde financia insumos e dá assistência técnica a produtores, que em troca deveriam comercializar toda a produção di-retamente à empresa. A Matriz da empresa no país se localiza na cidade de Santa Cruz do Sul, RS. Possui ISO 9001 e 14001. Possui também uma filial em Venâncio Aires, RS. Possui também produtores integrados em Santa Catarina (Joinville, Rio do Sul e Canoinhas) e no Paraná (Rio Negro).

Nome da empresa: Universal Leaf Tabacos Ltda.Nome fantasia: Universal Leaf

Ramo de atividade: Processadora e comerciante de tabacoData de fundação da empresa no Brasil: 1946-1960

Controle Acionário: Universal Leaf Tobacco Company, Inc. (Estados Unidos)

Refinaria Riograndense

A força do pioneirismo continua, apesar das dificuldades e crises do petróleo

Ligada à Ipiranga desde o seu início, a Refinaria Riograndense de Petróleo é uma refinaria de petróleo brasileira, estrategicamente localizada na fronteira com Argentina e Uruguai, na cidade de Rio Grande, no estado do Rio Grande do Sul. Construída em 7 de setembro de1937 foi a primeira refinaria de petróleo a ser construída no Brasil. A Refinaria Riograndense de Petróleo surgiu do empreendimento de um grupo de empresários brasileiros, uruguaios e argentinos, entre eles Eustáquio Ormazábal, João Francisco Tellechea e os argentinos Raul Aguiar e Manuel Morales. Utilizando método simples de refino, a Refinaria Riograndense de Petróleo operava com petróleo importado do Equador, que cruzava a Argentina. Com a proibição de tráfego de óleo em trânsito em seus portos para outros países, emitida pela Argentina em 1935, se fez necessário que a importação fosse realizada via marítima através do porto da cidade de Rio Grande, também no Rio Grande do Sul, e que logo após resultou na construção da Refinaria de Petróleo Ipiranga, inaugurada em 1936, próxima ao porto. O controle acionário das Empresas Petróleo Ipiranga foi adquirido em março de 2007, pela Petrobras, Ultrapar e Braskem.

Nome da empresa: Refinaria de Petróleo Riograndense S.A.Nome fantasia: Refinaria RiograndenseRamo de atividade: Refino de Petróleo

Data de fundação da empresa no Brasil: 1936Controle Acionário: Petrobras, Ultrapar e Braskem

LojasAmericanas

BrazilianTrade

BrasilSAT Pedevesa

UniversalLeaf

RefinariaRiograndense

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100 Maiores Contribuintes do ICMS indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 15 de maio de 2012 | C19

O movimento A Sombra do Imposto, articulado pela Fiep, e o Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças no Paraná (IBEF-PR) realiza-ram em Curitiba, o evento “A carga tributária e o executivo de finanças”. Com palestra do presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), João Eloi Olenike, foram apresentados dados sobre o tamanho da carga tributária brasileira e a influência negativa que ela tem sobre o desempenho das empresas. “A carga tributária brasileira está entre as mais altas do mundo e é muito injusta. Cerca de 75% da tri-

butação incide sobre a pro-dução e os salários”, explicou Olenike.

Para o presidente do IBEF-PR, Luiz Antonio Cavet, o encontro atendeu a um dos objetivos do instituto, que é justamente proporcionar a troca de experiências e infor-mações entre executivos de finanças. “O assunto é de bas-tante interesse para os execu-tivos, já que a tributação mexe muito com a área financeira. A estratégia de planejamento tributário da empresa impacta muito em nossos resultados”, disse Cavet.

O evento desta quinta teve ainda uma apresentação do

movimento A Sombra do Imposto. O coordenador executivo do movimento, Dorgival Lima Pereira, expli-cou os motivos que levaram a Fiep e entidades parceiras a lançar a mobilização, que pretende conscientizar a po-pulação sobre o impacto da carga tributária. “Precisamos mobilizar toda a sociedade para conseguir uma reestru-turação tributária no país. Os executivos de finanças são estratégicos para nossa economia e é importante que também se mobilizem”, afirmou Pereira. Saiba mais sobre o movimento em www.sombradoimposto.org.br.

Cerca de 40 mil empreen-dedores individuais do Para-ná ainda não entregaram a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN), referente ao exercício financeiro de 2011. O prazo para a entrega da documentação à Receita Federal termina no próximo dia 31. O Paraná tem atual-mente mais 116 mil empreen-dedores que legalizaram suas atividades por meio da figura jurídica que passou a vigorar no Brasil a partir de julho de 2009. No entanto, do total, 95.553, formalizados em 2011,

precisam prestar contas. Até 30 de abril, o índice de entre-ga no Paraná era de 59%.

Aqueles que não entre-garem a DASN não poderão emitir guia de recolhimento dos tributos, ficando inadim-plentes e pagando multas e juros pelo atraso nos paga-mentos.

Além disso, a não entre-ga do documento, no prazo determinado, implica o pa-gamento de multa e torna irregular o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e o Cadastro de Pessoas Físicas

(CPF) dos empreendedores, prejudicando o andamento dos negócios.

A entrega da DASN é feita pela internet, no Portal do Empreendedor www.por-taldoempreendedor.gov.br. Para os formalizados que farão a primeira declaração, o coordenador estadual de Políticas Públicas do Sebrae/PR, Cesar Rissete, explica que o preenchimento correto do relatório mensal de receitas brutas facilita a entrega do documento.

“Os empreendedores in-

dividuais deverão informar o total da receita obtida em 2011. Se sua atuação estiver ligada ao comércio ou indús-tria, os empreendedores pre-cisarão informar o montante da receita sujeito ao ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços), e, por fim, os declarantes de-verão responder se tiveram ou não funcionário registrado no período”, esclarece Rissete.

Os empreendedores indi-viduais precisam fazer o con-trole mensal do faturamento para comprovarem o cumpri-

mento do limite estabelecido por lei para manutenção dos benefícios fiscais do Simples Nacional. Esse controle é feito no Relatório Mensal das Receitas Brutas.

O relatório deve ser pre-enchido até o dia 20 do mês seguinte ao das vendas, no formulário padrão disponí-vel no Portal do Empreen-dedor. Devem ser anexados aos relatórios mensais os comprovantes de compras de materiais/mercadorias e serviços e as notas fiscais emitidas nas vendas ou nos

serviços prestados. Todos os relatórios mensais devem ser guardados em arquivo para a disposição do Fisco por um período de cinco anos.

O Empreendedor Indivi-dual é uma categoria criada e incluída no Simples Nacio-nal, regime simplificado de pagamento de tributos que beneficia micro e pequenas empresas. O sistema unifica o recolhimento de seis tributos federais, do ICMS, destinado aos estados, e do Imposto sobre Serviços (ISS), que é municipal.

movimento a Sombra do Imposto éapresentado a executivos de finanças

FiEP

Evento da Fiep e IBEF-PR teve palestra sobre o impacto da carga tributária brasileira

João Olenike, do IBPT, apresentou dados sobre o peso dos tributos no país

elson Bampi

Empreendedores individuais têm até dia 31 para fazer declaração

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Honda Automóveis

De um sonho surgiram alguns dos melhores automóveis do Brasil

A crença no poder dos sonhos, traduzida no slogan mundial da marca Honda – The Power of Dreams (O Poder dos Sonhos) – é um dos principais legados deixados pelo criador da empresa, Soichiro Honda. Homem à frente de seu tempo, ele acreditou em seu sonho e desenvolveu novos conceitos de mobilidade. Seguindo os passos do fundador, a Honda acredita que o sonho é a força criativa, capaz de produzir ideias inovadoras. Movida pela determinação de proporcionar experiências diferenciadas, divertidas, empolgantes e seguras no uso de seus produtos, a companhia procura despertar o sonho das pessoas ao vivenciarem uma emoção única, especial. Também acredita que apoiar colaboradores e comunidades na realização de seus sonhos é uma forma de construir um futuro mais feliz. A história da empresa no Brasil teve início na década de 70, quando não existia praticamente mercado para motocicletas no País. Com a fundação da Honda Motor do Brasil, em 1971, cresceram a importação de motocicletas e, dois anos depois, a de produtos de força. O grande passo ocorreu em 1976, com o início da produção nacional. Em 1992, houve mais um avanço, com o início das importações de automóveis para o Brasil. A boa aceitação dos produtos resultou na inauguração, em 1997, da fábrica da Honda Automóveis do Brasil (HAB), na cidade de Sumaré (SP), que, em 2011, superou o volume de 900 mil unidades produzidas.

Nome da empresa: Honda Automóveis do Brasil Ltda.Nome fantasia: Honda

Ramo de atividade: Montadora de veículosData de fundação da empresa no Brasil: 1997

Controle Acionário: Honda Motor Company, Limited (Japão)

OVD Ferragens

De uma pequena loja ao grande distribuidor de ferragens no país

O Grupo OVD é conceituado como um dos melhores e maiores atacadistas do segmento de ferramentas e ferragens do país. Atualmente o grupo gera negócios em quatro continentes do mundo, comercializa mais de 20 mil itens e conta com quatro modernos centros de distribuição de produtos, localizados nos estados: Paraná, Bahia, Goiás e Rio Grande do Sul. O grande investimento em processos logísticos garantiu a automatização do seu processo de separação de mercadorias, onde, através da utilização de tecnologias como esteiras, leitores óticos e coletores de dados, tornou a empresa competitiva para atender com muita eficiência e agilidade a clientes localizados, principalmente, nas regiões norte e nordeste do país. Criado em 1968 em Curitiba, o grupo OVD iniciou suas atividades como uma empresa de pequeno porte voltada à distribuição de ferragens, ferramentas e acessórios, chamada Osten Ferragens. Em 1998, adquiriu a Dismatal, empresa com tradição no setor agropecuário e na construção civil. Sua experiência no mercado propiciou o desenvolvimento de produtos e o lançamento da sua primeira marca própria, a VONDER. Em 2001 mudou o nome para O. V. D. Importadora e Distribuidora Ltda. Com o crescimento e sucesso conquis-tados através da VONDER, ampliou sua linha criando também as marcas ECCOFER e DISMA, desenvolvidas para atender diferentes vertentes do segmento.

Nome da empresa: OVD Importadora e Distribuidora LtdaNome fantasia: OVD

Ramo de atividade: Comércio de ferramentas e ferragensData de fundação da empresa no Brasil: 1968Presença da empresa no Paraná desde: 1968

Nº de funcionários no Paraná: 1.200 funcionários diretos e 310 representantes comerciais

Mili

indústria nacional tem grande presença no mercado

Fundada em 1983, a Mili conta hoje com mais de 1200 colaboradores, distribuídos por três unidades fabris e duas centrais de distribuição. Suas fábricas estão localizadas em Santa Catarina, Paraná e Alagoas. As centrais de distribuição encontram-se em Curitiba (PR) e Maceió (AL). A história da Mili começou em 1983, em Três Barras (SC). Em 1985 a matriz mudou para Curitiba (PR). Nesta fase a Mili produzia o papel em Santa Catarina e fazia o acabamento em Curitiba, num barracão alugado. Em 1996 ficou pronta a sede própria na capital paranaense, que hoje abriga a administração e a produção de fraldas e absorventes.A Mili é uma das maiores fabricantes brasileiras no segmento de higiene e limpeza. Seus produtos – papel higiênico, toalha de papel, guardanapos, fraldas descartáveis e absorventes higiênicos – estão entre os líderes nacionais de mercado. A linha de produtos ainda é composta por mais uma série de itens de limpeza doméstica. Os produtos Mili estão presentes em todo o território nacional e no Mercosul, através de um sistema próprio de distribuição totalmente focado nas necessidades dos clientes. A Mili preocupa-se com seu papel junto à sociedade e desenvolve uma série de iniciativas dentro do conceito de Responsabilidade Social. As ações envolvem, principalmente, a preservação do meio ambiente.

Nome da empresa: Mili S.A.Nome fantasia: Mili

Ramo de atividade: Papel para higiene e limpezaData de fundação da empresa no Brasil: 1983Presença da empresa no Paraná desde: 1985

Controle Acionário: Família Vanderlei MichelettoNº de funcionários no Brasil: 1200

Adidas

A gigante dos tênis mantém no Paraná uma trading para o comércio de seus produtos

Adidas é uma empresa alemã de equipamentos esportivos, considerada uma das maiores do mundo, atrás apenas de sua principal concorrente, a Nike. A empresa tem o nome de seu fundador, Adolf Dassler, que começou produzindo sapatilhas nos anos 1920, junto a seu irmão Rudolf Dassler, em Herzogenaurach, pró-ximo a Nuremberg. O nome “Adidas” é uma união entre o apelido, Adi, e o sobrenome, Dassler, do fundador da empresa, “Adi” “Das”sler. A empresa criada pelos irmãos foi fundada em 1920, porém, foi dividida em 1948, dando origem à Adidas e também à Puma, empresa rival fundada por Rudolf Dassler. Com o país em escombros, após a Segunda Guerra Mundial, Adi Dassler retomou a produção com 47 funcionários, fazendo sapatos esportivos de lona e borracha retirada de vasilhames usados pelos americanos para armazenar combustível. Assim foi criado o tênis. A rede possui lojas próprias (Concept Store) em diversos países. No Brasil, possui lojas em Belém, São Paulo, São Bernardo do Campo, Uberlândia, Ribeirão Preto, Curitiba, Londrina, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Recife, Natal, Vitória, Goiânia, Belo Horizonte, Salvador, Manaus, Maceió, Sorocaba e em Campinas. No Paraná (Pinhais) o grupo mantém uma trading (Adidas Trading Paraná Ltda.) para administrar as importações e exportações dos seus produtos.

Nome da empresa: Adidas Trading Paraná Ltda.

Nome fantasia: AdidasRamo de atividade: comércio exterior ligado à fabricante de esportivos

Gerdau

Eficiência e qualidade em aços é reconhecida nas Américas, Europa e Ásia

A Gerdau é líder na produção de aços longos nas Américas e uma das maiores fornecedoras de aços longos especiais no mundo. Possui mais de 40 mil colaboradores e presença industrial em 14 países, com operações nas Américas, na Europa e na Ásia, as quais somam uma capacidade instalada superior a 25 milhões de toneladas de aço. É a maior recicladora da América Latina e, no mundo, transforma, anual-mente, milhões de toneladas de sucata em aço. Com cerca de 140 mil acionistas, a Gerdau está listada nas bolsas de valores de São Paulo, Nova Iorque e Madri. No Brasil, possui operações em quase todos os Estados, que produzem aços longos comuns, especiais e planos. Seus produtos, comercializados nos cinco continentes, atendem os setores da construção civil, indústria e agropecuária. Eles estão presentes no dia a dia das pessoas nas mais diversas formas: integram a estrutura de residências, shopping cen-ters, hospitais, pontes e hidrelétricas, fazem parte de torres de transmissão de energia e telefonia, são matéria-prima de peças de automóveis e participam do trabalho no campo. No Paraná, ela consolidou sua presença com a aquisição da Siderúrgica Guaíra, pioneira na produção de aço no estado. Hoje possui uma unidade siderúrgica (Gerdau Guaíra), quatro unidades de corte e dobra de ação (Curitiba, Maringá, Cascavel e Londrina), bem como sete unidades comerciais.

Nome da empresa: Gerdau Aços Longos S.A.Nome fantasia: Gerdau

Ramo de atividade: siderurgiaData de fundação da empresa no Brasil: 1901Presença da empresa no Paraná desde: 1971Presidente: Metalúrgica Gerdau S.A. e Outros

Nº de funcionários no Brasil: 40 mil

Moto Honda

Mais de 13 milhões de motos já foram produzidas no Brasil

A Moto Honda da Amazônia, inaugurada em 1976, a fábrica de motocicletas tornou-se o maior empreen-dimento do Polo Industrial de Manaus. Em sua planta, que ocupa uma área construída de 193 mil m², em um terreno de 661 mil m², produz também quadriciclos e motores estacionários. É mais do que uma mon-tadora. Nela, acontece um complexo processo produtivo, por meio do qual são desenvolvidos ferramentas e dispositivos necessários para a fabricação de motocicletas. Para tanto, a Honda conta com mais duas unidades, localizadas na mesma planta: a Honda Tecnologia da Amazônia Indústria e Comércio, responsável pela fabricação e pela manutenção de moldes e ferramentas de produção, e a Honda Componentes da Amazônia, que responde pela fabricação de componentes e subconjuntos (escapamento, rodas, guidões e peças para chassis, entre outros). Em 1976 foi lançada a motocicleta CG 125 no Brasil. Em 1980 foi a vez da motocicleta CB 400, bem como das motocicletas CB 400 II e CG 125 álcool no Brasil. Na década de 90 chegaram as motos mais potentes, como as NX 350 Sahara e CBX 750 F Indy no Brasil. Sucesso que leva a fábrica à marca de produção dos 13 milhões de motos no país, em 2011. Numa otimização da produção, foi constituída a HTA Indústria e Comércio LTDA., dedicada à produção de motonetas, scooters, geradores de força e embalagens de aço e montagem de componentes para motocicletas.

Nome da empresa: Moto Honda da Amazônia Ltda.

Nome fantasia: HondaRamo de atividade: Montadora de veículos

Data de fundação da empresa no Brasil: 1976Controle Acionário: Honda Motor Company, Limited (Japão)

100 Maiores Contribuintes do ICMSCuritiba, terça-feira, 15 de maio de 2012 | C20 | indústria&Comércio

OVDFerragens

Mili

Adidas Gerdau

HondaAutomóveis

MotoHonda

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100 Maiores Contribuintes do ICMS indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 15 de maio de 2012 | C21

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100 Maiores Contribuintes do ICMSCuritiba, terça-feira, 15 de maio de 2012 | C22 | indústria&Comércio

Casas Bahia

De como um empreendedor viu as necessidades de mercado e aproveitou

Polonês naturalizado brasileiro, Samuel Klein completou 88 anos em 2011. Vendedor nato, nem de longe deixa transparecer os horrores vividos durante a Segunda Guerra Mundial. Veio para o Brasil e fincou raízes em São Caetano do Sul, ABC Paulista. Com US$ 6 mil no bolso, Samuel comprou uma casa e uma charrete. Foi para o bairro do Bom Retiro, cidade de São Paulo, reduto dos imigrantes judeus e árabes na década de 50, adquiriu uma carteira de 200 clientes e passou a vender roupas de cama, mesa e banho. Cinco anos depois, em 1957, comprou sua primeira loja, no centro de São Caetano do Sul, que chamou de “Casa Bahia”, em homenagem aos imigrantes nordestinos que haviam se deslocado para a região em busca de trabalho na indústria automobilística. Hoje, as Casas Bahia, com mais de 56 mil colaboradores, tem mais de 500 filais e presença em 12 Estados nas regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste, além do Distrito Federal. Só em Curitiba são 10 lojas. Em 2009, o Grupo Pão de Açúcar anunciou a compra das Casas Bahia. Depois do anúncio inicial, foi esclarecido que a família Klein ficou com 47% da Globex Parti-cipações (hoje Via Varejo), que controlava a rede Ponto Frio e passou também a controlar a Casas Bahia. O sócio majoritário é a Cia. Brasileira de Distribuição, dona do Grupo Pão de Açúcar.

Nome da empresa: Casa Bahia Comercial Ltda.Nome fantasia: Casas Bahia

Ramo de atividade: Comércio varejista eletro moveleiroData de fundação da empresa no Brasil: 1957Presença da empresa no Paraná desde: 1995

Controle Acionário: Via Varejo – Cia. Brasileira de Distribuição (52,35%); Samuel Klein (25,15%); Michael Klein (21,85%).

Nº de funcionários no Brasil: 56 mil

Metalsa

No Paraná mais uma metalúrgica de autopeças de presença mundial

A Metalsa Brasil Indústria e Comércio de Autopeças Ltda. faz parte do Grupo Proeza, do México, e é uma empresa da Metalsa, S.A. de C.V., com sede em Noevo León, México. No Brasil possui duas unidades fabris: uma em Campo Largo, PR, e outra em Osasco, SP. A história da Metalsa começou em 1956, quando Guillermo Zambrano Gutierrez fundou a Manufacturas Metálicas Monterrey, em Monterrey, México. Logo em seguida passou a desenvolver e construir peças e componentes automotivos para indústrias dos Estados Unidos. Em 1977 muda seu nome, simplificando para Metalsa, facilitando as negociações com seus parceiros america-nos. O início do século 21 foi a era da expensão internacional. Já presente em vários países, a convite de montadoras de veículos, marca presença e consolida-se na Ásia e América do Sul. Entre 2006 e 2008 cria um Centro Tecnológico em Detroit, USA, e expende seus negócios do Japão e Índia. Na área financeira, o Grupo Proeza assume o controle total da companhia. Em 2009, a norte-americana, Dana, que já tinha presença no Brasil desde 1957 (Dana Albarus S.A. Indústria e Comércio), com 13 unidades, anuncia a fusão de sua divisão metalomecânica (produzindo componentes estruturais para chassis e estruturas de carroçarias em veículos leves e comerciais) com a Metalsa. Com o controle da Metalsa, as unidades de Osasco, SP, e Campo Largo, PR, foram reorganizadas. Juntas as duas unidades empregam perto de mil pessoas.

Nome da empresa: Metalsa Brasil Indústria e Comércio de Autopeças Ltda.

Nome fantasia e marcas: Metalsa/Dana/AlbarusRamo de atividade: Autopeças

Data de fundação da empresa no Brasil: 1957/2009Presença da empresa no Paraná desde: 2009

Controle Acionário: Grupo Proeza

CDB – Pão de Açúcar

Apesar da turbulência no controle, grupo continua o mais forte do Brasil

Fundado em 1948, o Grupo Pão de Açúcar foi pioneiro no setor varejista de alimentos no Brasil. O Grupo Pão de Açúcar, que completou 60 anos em 2008, é hoje a maior empresa de distribuição do País com mais de 1.300 unidades, entre super e hipermercados, lojas especializadas, atacarejo (cash&carry), além de postos de combustíveis e drogarias. Ao se unir à Casas Bahia, a empresa passa a ser o maior empregador privado do País, com mais de 140 mil funcionários e mais de 1.800 lojas. A companhia mantém operações em 18 estados de todas as regiões do Brasil e Distrito Federal, totalizando mais de 2,8 milhão de m² de área de vendas. Hoje é controlada por Abilio Diniz (e família) e pelo Grupo Casino, de capital francês. Para garantir a atuação no mercado e atender às diferentes necessidades e expectativas dos consumidores, a empresa mantém uma estrutura multiformato com os modelos: supermercados (Pão de Açúcar, Extra), hipermercados (Extra), lojas de bens duráveis (Ponto Frio), lojas de conveniência (Extra Fácil) e atacarejo (Assaí Atacadista). A companhia também atua no comércio eletrônico nas áreas de alimentos, através do site www.paodeacucar.com.br, e não alimentos, com os sites www.extra.com.br e www.pontofrio.com.br.

Nome da empresa: Companhia Brasileira de Distribuição S.A.Nome fantasia: Pão de Açúcar

Ramo de atividade: Varejista e supermercadistaData de fundação da empresa no Brasil: 1948Presença da empresa no Paraná desde: 1948

Controle Acionário: Dividido entre Abilio dos Santos Diniz, familiares e o Grupo Casino (França), através da Wilkies Participações S.A.; Sudaco Participações Ltda.; Casino Guichard Perrachon,

Onyx 2006 Participações Ltda. e outros.Presidente: Abilio dos Santos Diniz

Nº de funcionários no Brasil: 140 mil

Mitsubishi

Exemplo de empreendimento valorizado pelos gigantes mundiais

Em 2012, a Mitsubishi Motors do Brasil, ou melhor, a MMC Automóveis do Brasil completa 21 anos. Sua história que começou com ousadia, característica daqueles que possuem o espírito 4x4. Após conseguir a licença para importar os veículos da Mitsubishi japonesa, o próximo passo foi surpreender com as L200 com cabines duplas. Em seguida vieram os Pajeros (outra marca de prestígio que hoje forma uma linha completa de veículos on e off road) cabines duplas, crossovers e carros de competição. E a partir daí muita coisa aconteceu: uma fábrica foi instalada no Brasil e surgiu uma comunidade de clientes que se juntaram em torno dos ralis produzidos pela marca, que reúnem os amantes de emoção e aventuras, em família ou entre amigos. O negócio começou em 8 de outubro de 1991, quando Eduardo de Souza Ramos e Paulo Ferraz resolveram importar veículos da Mitsubishi Motors. Obtendo sucesso nas vendas, Eduardo de Souza Ramos solicitou licença e cessão de tecnologia para produzir a Mitsubishi L200 no Brasil. E conseguiu. Em 1998 saiu da linha de montagem a 1ª Mitsubishi L200 brasileira. Até hoje é a única operação industrial de veículos Mitsubishi no mundo que não pertence à marca japonesa. Hoje são produzidos em Catalão, Goiás, de 90 a 100 unidades/dia dos modelos L200 Triton, L200 Outdoor, Pajero TR4 Flex e Pajero Dakar, além dos veículos da linha Competition.

Nome da empresa: MMC Automotores do Brasil S.A.

Nome fantasia: MitsubishiRamo de atividade: Montadora de veículos

Data de fundação da empresa no Brasil: 1991Controle Acionário: Eduardo Souza Ramos (Grupo Souza Ramos)

Elevadores Atlas Schindler

De Londrina saem os elevadores da líder na América Latina

A Elevadores Atlas Schindler é a líder absoluta em transporte vertical no Brasil. As fábricas, filiais e postos de atendimento cobrem todo o país, garantindo aos clientes a melhor estrutura, os mais avançados produ-tos com maior segurança, rapidez e qualidade em serviços. São mais de 4.700 colaboradores. Por isso são importantes constantes treinamentos, equipamentos, recursos da mais alta qualidade e pessoas altamente capacitadas para fazer da Atlas Schindler a empresa líder em transporte vertical no Brasil. A história da Atlas Schindler, começou em 1874, com a fundação da Schindler na Suíça. A Elevadores Atlas, por sua vez, era uma empresa brasileira, fundada em 1918, no bairro do Canindé, em São Paulo. O objetivo era instalar e manter elevadores importados. A fabricação só ocorreu a partir de 1940. Em 1954, a Elevadores Schindler do Brasil inaugura sua primeira fábrica de equipamentos para transporte vertical, no Bairro de São Cristóvão, Rio de Janeiro. Em 1998, a Elevadores Atlas, inaugura a Unidade Fabril de Londrina, PR. Logo em seguida, em 1999, o Grupo Schindler adquire as ações da Elevadores Atlas S/A. Nasce a Elevadores Atlas Schindler S.A. Logo depois Londrina passa a ser a única fábrica de escadas rolantes da América Latina. Em 2003 começa a fabricação de esteiras rodantes e esses produtos começam a ser exportados para a América Latina.

Nome da empresa: Elevadores Atlas Schindler S.A.Nome fantasia: Elevadores Atlas Schindler

Ramo de atividade: Fabricante de equipamentos para transporte verticalData de fundação da empresa no Brasil: 1918Presença da empresa no Paraná desde: 1998

Controle Acionário: Schindler Management AG (Suíça); Administração e Comércio Jaguar Ltda. e outros.

Bergerson

Eficiência e ousadia alavancou a joalheira na liderança do setor no Brasil

A Bergerson, uma das cinco maiores joalherias do Brasil, traçou uma trajetória graças ao empenho pessoal e a ousadia empresarial de seu fundador. Moisés Bergerson acreditou no sonho e superou muito mais do que a vida em princípio lhe oferecia. Hoje a empresa é uma das cinco maiores joalherias do país. Com base em Curitiba, PR, o grupo emprega 500 funcionários e está presente também em Londrina, Maringá, Blumenau, Joinville e Florianópolis. Além de produzir e terceirizar a produção de joias com marca própria, a Bergerson trabalha com as melhores e mais sofisticadas marcas de relógio do mundo como Baume & Mercier, Breitling, Calvin Klein, Cartier, Longines, Montblanc, Omega, Rolex, Tudor e Victorinox Swiss Army. Imigrante vindo da Polônia durante a Segunda Grande Guerra, ainda adolescente, viu em Curitiba, a oportunidade de tornar-se relojoeiro. Depois de trabalhar em duas oficinas da época havia aprendido os segredos da profissão. Em pouco tempo era reconhecido pela excelência de seu trabalho. Em 1964 abriu oficina no centro da cidade. Assim nasceu a Bergerson. Não era loja, ou ponto comercial. Mesmo assim superou as dificuldades, chegando a obter uma representação dos relógios Rolex. Só vários anos depois conseguiu montar a sua primeira loja. Logo era a relojoaria preferida da cidade. Moisés Bergerson continuou à frente dos negócios até ao seu falecimento, em 14 de junho de 2008.

Nome da empresa: Bergerson Jóias e Relógios Ltda.Nome fantasia: Bergerson

Ramo de atividade: Comércio VarejistaData de fundação da empresa no Brasil: 1964Presença da empresa no Paraná desde: 1964Nº de funcionários no Brasil: 500 funcionários

Casas Bahia Metalsa

Pão de Açúcar Mitsubishi

AtlasSchindler Bergerson

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100 Maiores Contribuintes do ICMS indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 15 de maio de 2012 | C23

COCEL

Uma pequena no setor energético que ganha na eficiência

A COCEL distribui energia elétrica em Campo Largo, atendo indústrias, residências, estabelecimentos comerciais e agrícolas entre outros. Foi fundada em 5 de março de 1968, com o nome de Companhia Campolarguense de Eletricidade. Seu nome só foi alterado para Companhia Campolarguense de Energia em junho de 1994, devido à possibilidade de ampliação das atividades da empresa. São mais de 40 mil consumidores, distribuídos pelos 1.192 km2 do município. A Prefeitura Municipal de Campo Largo delem 99.61% das ações, sendo a acionista controladora da empresa. Atualmente a COCEL possui quatro diretorias – Presidência, Jurídico-Administrativa, Econômico-Financeira e Técnica, além do um Conselho Administrativo e um Conselho Fiscal que tem o papel de fixar a orientação dos negócios da companhia e fiscalizar os atos dos administradores. A COCEL segue as determinações da ANEEL, que é o órgão do Governo Federal responsável e fiscalizar e regulamentar todas as empresas do setor elétrico no país. A ANEEL faz parte do Ministério de Minas e Energia. A missão da COCEL é distribuir energia elétrica com segurança e qualidade, para o desenvolvimento e bem estar das comunidades atendidas, agregando valor para os clientes, colaboradores e acionistas.

Nome da empresa: Companhia CampoIarguense de Energia (COCEL)

Nome fantasia: COCELRamo de atividade: Distribuição de Energia Elétrica

Data de fundação da empresa no Brasil: 1968Presença da empresa no Paraná desde: 1968

Presidente: Gerson Osmar Gabardo

Força e Luz do Oeste

A presença da iniciativa privada no setor energético paranaense

A Companhia Força e Luz do Oeste surgiu em 15 de outubro de 1909, quando a Câmara Municipal de-cretou a Lei 180, concedendo ao Major Gabriel Lopes Franco a concessão para o serviço de eletricidade no município de Guarapuava, estado do Paraná. No dia 16 de maio de 1910, por não conseguir cumprir o contrato firmado com a Prefeitura, o Major Franco vende essa concessão para Silvio Colle e Luigi An-tonio Ciscato. Assim nasce a Empreza de Eletricidade de Guarapuava Silvio Colle e Ciscato, predecessora da CFLO. No ano de 1921, Colle e Ciscato desfizeram a sociedade. Ciscato assumiu sozinho a empresa. No dia 2 de fevereiro de 1924, entra em funcionamento a Usina Hidrelétrica Jordão, nas margens do rio Jordão, com um gerador de 100 kW. E, em julho de 1932, entrou em operação mais um grupo gerador, com capacidade para 200 kW. No ano de 1952, a Empresa de Eletricidade de Guarapuava Silvio Colle e Ciscato foi transferida para os irmãos Schlumberger e Cia. Ltda. E, em 1958, ocorreu a mudança de deno-minação da então Empresa Irmãos Schlumberger e Cia. Ltda. para Companhia Força e Luz do Oeste. Em 1995, a CFLO passou a fazer parte da Rede Energia. A empresa é responsável pela distribuição de energia elétrica na cidade de Guarapuava e nas localidades de Guaíra e Foz do Jordão, no estado do Paraná, com aproximadamente 50 mil clientes, numa área de concessão de 1.200 km².

Nome da empresa: Companhia Força e Luz do OesteNome fantasia: Força e Luz do Oeste

Ramo de atividade: Produção e Distribuição de EnergiaData de fundação da empresa no Brasil: 1910Presença da empresa no Paraná desde: 1910

Controle Acionário: Rede Energia S.A., pertencente à Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A. (68,24%); Bndes Participações S.A. – Bndespar (15,86%); e Denerge - Desenvolvimento Energético

S.A. (11,79%).

Nextel

Oferece um aparelho de comunicação completo

Em 1987, nos Estados Unidos, os profissionais de telecomunicações Brian McAuley e Mogarn E. O’Brien fundam a Fleet Call e realizam um antigo sonho: oferecer um serviço móvel de alta qualidade e baixo custo. Ao Craig McCaw assumir a diretoria da Fleet Call, em 1990, são costuradas alianças estratégicas com a Motorola e Northen, que fornecem um pacote tecnológico para redes de telecomunicação móvel digital.Em 1994 aconteceram diversas fusões menores, sempre no objetivo de obter licenças e patentes que viabilizassem a telefonia móvel simultânea ao rádio digital. Assim surgiu a Nextel Communications, Inc.. Associando e desenvolvendo tecnologias, em 1996, a empresa apresentou a nova tecnologia iDEN da Motorola, a primeira a combinar telefonia móvel digital, rádio digital e pager alfanumérico em um só aparelho. Em 1997, a Nextel trouxe ao Brasil um novo jeito de se comunicar: mais rápido, mais fácil e muito mais simples. Agora, mais de quatro milhões de pessoas no Brasil só precisam apertar um botão para falar através de rádio digital, telefonia móvel digital e transmissão de dados. Nextel é celular, é rádio, é ilimitado e, principalmente, é uma empresa que trabalha para a sua eficiência e o seu sucesso. E é por isso que possui os clientes mais satisfeitos do mercado de telefonia, o menor número de reclamações e um alto índice de recomendação, com um crescimento anual de 30%.

Nome da empresa: Nextel Telecomunicações Ltda.Nome fantasia: Nextel

Ramo de atividade: TelecomunicaçõesData de fundação da empresa no Brasil: 1997

Controle acionário: NII Holdings Inc. (Estados Unidos)

Super Muffato

Uma rede baseada em compromisso com o consumidor

O Super Muffato foi criado em 14 de julho de 1974, a partir de uma loja em Cascavel, no interior do Paraná, pelo seu fundador José Carlos Muffato (Tito). Hoje conta com uma rede de 33 lojas, três centros de ata-cados, duas lojas de autosserviço e um centro de distribuição, sendo um dos mais modernos do Brasil.A rede é a maior varejista de autosserviço do Paraná e a oitava maior do País. Com lojas em 13 cidades do Paraná e uma no estado de São Paulo, o Super Muffato acredita na força da sua união com a comunidade para estar presente em campanhas e ações que visam promover a solidariedade e preservar o meio am-biente. Entre essas ações estão o Dia da Bondade, o Super Domingo e as práticas e campanhas de coleta seletiva. A rede está entre os maiores empregadores do estado, gerando mais de 8 mil empregos diretos. Oferece também oportunidade de crescimento profissional com programas contínuos de treinamento, que refletem o compromisso e a qualidade dos serviços oferecidos ao consumidor. A partir dos anos 80, o Super Muffato iniciou uma forte dinâmica de expansão que marcou a trajetória da empresa até os dias de hoje. Durante 37 anos de história o grupo leva em suas lojas do Paraná e interior de São Paulo, praticidade, tecnologia e modernidade, serviços oferecidos com qualidade e eficiência.

Nome da empresa: Irmãos Muffato & Cia. Ltda.Nome fantasia: Super Muffato

Ramo de atividade: Supermercados – Comércio VarejistaData de fundação da empresa no Brasil: 1974Presença da empresa no Paraná desde: 1974

Controle acionário: Grupo MuffatoNº de funcionários: 8 mil

Pernambucanas

Ocupa o terceiro lugar entre as lojas varejistas

Pernambucanas é uma rede varejista brasileira fundada em 25 de setembro de 1908 pelo sueco Herman Theodor Lundgren, que adquire, em Pernambuco, a Companhia de Tecidos Paulista. Por muitos anos foi uma das maiores redes de venda de tecidos do Brasil. Em 1910 foi inaugurada a loja na Praça da Sé, São Paulo. Em 1970 era a maior rede de lojas do Brasil. No Século XXI diversifica seus produtos, que além de tecidos e roupas hoje oferece eletrodomésticos, informática e similares. Tem cerca de 270 filiais espalhadas por sete estados do Brasil. A rede não possui mais lojas em Pernambuco desde a década de 1980. Após uma disputa entre os herdeiros nas décadas de 70 a 90, as operações de Pernambuco e do Ceará desapareceram e os negócios no Rio de Janeiro foram à falência. Apenas a Arthur Lundgren Tecidos, com operações em São Paulo, prosperou e hoje compete com os grandes concorrentes do segmento de varejo no país. Com um faturamento foi de R$ 4,1 bilhões em 2009, é a terceira maior varejista de vestuário do Brasil. Hoje, após cem anos de sua fundação, está presente em sete Estados – São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina – por meio de 269 lojas e mais de 15 mil colaboradores. Sua estrutura inclui três centros de distribuição (dois em Barueri/SP e um em Araucária/PR).

Nome da empresa: Arthur Lundgren Tecidos S.A.Nome fantasia: Casas PernambucanasRamo de atividade: Comércio Varejista

Data de fundação da empresa no Brasil: 1908

Peugeot Citroën

Chegou há pouco mas está disposta a marcar presença no Brasil

O primeiro carro de uma das marcas do Grupo PSA Peugeot Citroën a desembarcar, no fim do século XIX no Brasil, foi também o primeiro a rodar no país, mas apenas no início dos anos 1990 as marcas se estabeleceram oficialmente no território nacional. Para desenvolver as atividades, em 1997, a filial do Grupo PSA, denominada Peugeot Citroën do Brasil. Em 2001, inaugurou-se o Centro de Produção de Porto Real, no estado do Rio de Janeiro. Hoje, a PSA Peugeot Citroën tem como objetivo tornar-se um dos principais atores no mercado bra-sileiro. Por isso, desde sua instalação no país, o Grupo PSA Peugeot Citroën vem desenvolvendo e ampliando sua estrutura e equipes no Brasil. Com o aumento da equipe de produção, o Grupo PSA passou a contar com cerca de cinco mil colaboradores no Brasil. Em outubro de 2011, a empresa anunciou um investimento de R$ 3,7 bilhões no país de 2010 à 2015 para desenvolvimento de novos veículos e motores e também para a ampliação da capacidade de produção em sua fábrica de Porto Real. O novo investimento se juntou às recentes ações que visam reforçar a presença do Grupo no Brasil e na América Latina e acelerar sua participação no mercado. Neste mesmo ano, a PSA Peugeot Citroën vendeu 176.000 carros de passeio e veículos comerciais leves no Brasil e obteve assim uma participação de mercado de 5,1%.

Nome da empresa: Peugeot Citroen do Brasil Automóveis LtdaNome fantasia: Peugeot Citroën

Ramo de atividade: Montadora de VeículosData de fundação da empresa no Brasil: 2001

Controle acionário: PSA Peugeot Citroën

COCELForça e Luz

do Oeste

NextelSuper

Muffato

PernambucanasPeugeotCitroën

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100 Maiores Contribuintes do ICMSCuritiba, terça-feira, 15 de maio de 2012 | C24 | indústria&Comércio

Cadbury

integrando o grupo Kraft Foods consolida-se como o maior fabricante de chicletes

Marca britânica de confeitos, baseada em Londres, que distribui a marca Adams no Brasil. A Cadbury se divide em duas unidades, sendo a unidade fabril na cidade de Bauru, no interior do estado São Paulo, e a unidade comercial, na cidade de São Paulo. A história da Cadbury no Brasil começou em 1944, quando, ainda com o nome de Adams, instalou sua primeira fábrica em São Paulo. A companhia, que até 1964 pertencia à American Chicle Company – fundada por Thomas Adams, inventor da goma de mascar – foi comprada em 1964 pela Warner Lambert. Em 1999, a Pfizer comprou a Warner Lambert, e passou a preparar a divisão de Confeitos para a venda, fato que aconteceu em 2003, quando a Adams passou finalmente a integrar a Cadbury, fabricante dos chocolates Dairy Milk. Em fevereiro de 2010 a Kraft Foods Inc. adquiriu mundialmente a Cadbury e agrega ao seu portfolio marcas famosas como Trident, Halls, Chiclets e Bubbaloo. A fábrica da Cadbury, localizada na cidade de Bauru, é uma das mais modernas da América do Sul, empregando cerca de mil pessoas. A planta ocupa uma área de 32 mil m². A maior parte da produção, concentrada nas marcas Trident, Halls, Chiclets e Bubbaloo, é destinada ao mercado nacional. Mas, uma parte do que é produzido nacionalmente é exportada para países como África do Sul, Colômbia, Estados Unidos, entre outros.

Nome da empresa: Cadbury Brasil Ind. & Com. de Alimentos Ltda.Nome fantasia: Cadbury

Ramo de atividade: Chocolates e alimentosData de fundação da empresa no Brasil: 1944

Controle Acionário: Kraft Foods Inc.Nº de funcionários no Brasil: mil empregados

Placas do Paraná

Pioneirismo na produção de derivados de madeira garante indústria moveleira

O pioneirismo fez da Placas do Paraná S.A o primeiro fabricante de painéis de madeira aglomerada do Brasil, revolucionando a indústria moveleira. Depois construiu a fábrica de MDF que representa o state-of-the-art em tecnologia. Sua capacidade anual de 300 mil m3 confirma seu compromisso com o crescimento, a excelência e a modernidade da indústria. Em 2005 passou a fazer parte do Grupo Arauco (Celulosa Arauco y Constitución S.A. – do Chile), que adquiriu do Grupo Louis Dreyfus, a totalidade das operações florestais e industriais da Placas do Paraná S.A e também da LD Forest Products, hoje Arauco Forest Brasil S.A. Em 1966, a Placas do Paraná S.A revolucionaram a indústria moveleira da época, oferecendo os painéis de madeira aglomerada. Sem impor qualquer prejuízo à preservação das matas nativas, esse painel chegou para resolver o sério problema de escassez que, então, inibia a produção de móveis no país, apesar de o mercado consumidor estar em franca expansão. Em fins 2001, a Placas do Paraná S.A. inicio a fabricação de MDF. Sua capacidade anual de 300 mil metros cúbicos de produção confirma seu compromisso com o crescimento. Desde então, transformou-se em um centro de excelência, produzindo 330.000 metros cúbicos anuais de painéis de madeira aglomerada, com e sem revestimento, reconhecidos pela indústria moveleira como os melhores do mercado.

Nome da empresa: Placas do Paraná S.A.Nome fantasia: Placas do Paraná

Ramo de atividade: Industria da MadeiraData de fundação da empresa no Brasil: 1966Presença da empresa no Paraná desde: 1966

Controle Acionário: Grupo Arauco (Chile)

Lojas Salfer

Um sonho que virou uma das maiores redes varejistas

Em 1958, os EUA lançavam seu primeiro satélite artificial, o Explorer I. No mesmo ano, o Brasil ganhava a Copa do Mundo na Suécia. Em Joinville, Alfredo Salfer realizava um sonho, inaugurando uma loja com o nome da família, na movimentada Avenida Getúlio Vargas. A semente plantada por ele se desenvolveu, tornou-se uma plantinha e dela nasceram muitas árvores. A grande expansão começou em 1996, quando, então com apenas cinco lojas, a Salfer traçou um planejamento estratégico ambicioso com a visão de ser a maior e melhor rede de produtos para o lar de Santa Catarina. A Salfer se destaca por oferecer inúme-ras oportunidades de crescimento profissional, garantindo a identificação dos associados com a empresa, motivação e transparência nas informações. Passado meio século, aquela loja, inaugurada no dia 28 de fevereiro de 1958, já não existe, mas atualmente é lembrada como ícone das Lojas Salfer, uma das maiores organizações comerciais no segmento varejista de móveis e eletroeletrônicos no sul do Brasil. Com 179 lojas, espalhadas principalmente em Santa Catarina e Paraná, mais de 4 mil itens entre eletroeletrônicos e móveis, a Salfer é hoje uma potência varejista. A rede oferece os maiores lançamentos do mercado com tecnologia de ponta e atendimento diferenciado. Esta é a Salfer. Uma empresa que chega aos cinquenta anos cada vez mais jovem e apaixonada por seus milhares de clientes.

Nome da empresa: Lojas Salfer S.A.Nome fantasia: Lojas Salfer

Ramo de atividade: Comércio varejista de eletromóveisData de fundação da empresa no Brasil: 1958

P&G

Nova do Brasil, mas atual forte e líder em vários mercados

A P&G (Procter & Gamble) chegou ao Brasil, em 1988, com a aquisição da Perfumarias Phebo S.A., tradicional indústria brasileira de sabonetes à base de glicerina. A data representa um marco importante na história da maior empresa de bens de consumo do mundo: a disputa de mercados há tempos monopolizados por concorrentes. Abrindo a disputa de mercado, em 1990, lançou as marcas globais Pert Plus e Pampers (na área de fraldas descartáveis). Em 1993 adquiriu duas marcas locais de absorventes femininos: Ela e Livre & Atual. No decorrer dos anos a P&G continuou agregando marcas e consolidando sua presença no mercado brasileiro. Em 1997 marcou o lançamento do salgadinho de batata Pringles, dos absorventes femininos Always e dos detergentes em pó Ariel, Ace e Bold, revolucionando o segmento de produtos de limpeza no Brasil. Duas das seis fábricas instaladas no país (localizadas em Salvador, BA, e na rodovia Anchieta, SP) passaram a ser direcionadas para esse portfólio específico. Outras duas unidades, localizadas em Louveira (SP) e no Rio de Janeiro (RJ), come-çaram a produzir as linhas de alimentos, proteção feminina e rações animais e, ainda, cuidados com o bebê, a beleza e o lar. Ainda tem as unidades em Manaus (AM) e Queimados (RJ) para outras linhas de produtos. De lá para cá, as vendas totais de produtos da P&G cresceram em progressão geométrica.

Nome da empresa: Procter & Gamble Industrial e Comercial Ltda.

Nome fantasia: P&GRamo de atividade: Produtos domésticos e de higiene

Data de fundação da empresa no Brasil: 1988

Dixie Toga

Líder em embalagens e rótulostem forte presença no Paraná

A Dixie Toga é uma empresa multi packaging que atua nos segmentos de embalagens cartonadas, flexíveis, laminadas, rígidas e rótulos. Uma das maiores empresas de embalagem da América Latina, a Dixie Toga conta com mais de seis mil funcionários em suas 18 plantas no Brasil, Argentina e Chile. A empresa é resultado da união entre dois fortes fabricantes de embalagem, a Dixie Lalekla (produtora de embalagens rígidas) e a Toga (fabricante de cartuchos, flexíveis, rótulos e tubos laminados). Em 1996 adquiriu a Impressora Para-naense, tradicional fabricante de cartuchos e rótulos impressos em off-set. Em 1998 construiu a planta de Londrina (PR) para atender a produção de embalagens flexíveis e descartáveis (Dixie). Em Janeiro de 2005 a Dixie Toga teve seu controle acionário adquirido pela Bemis, maior empresa de embalagens flexíveis dos EUA, com mais de 150 anos de experiência, cerca de 20 mil funcionários e presença global, com fábricas nas Américas, Europa e Ásia. Em 2009 comprou as operações da Huhtamaki no Brasil (Pinhais-PR e Recife-PE) e na Argentina (Garín), ampliando a capacidade de produção de embalagens rígidas para sorvetes, margarinas, laticínios e produtos de higiene pessoal. Com esta aquisição, a Dixie Toga passa a deter a marca Brasholanda, produzindo máquinas de envase e acondicionamento de produtos alimentícios e não alimentícios.

Nome da empresa: Dixie Toga LtdaNome fantasia: Dixie Toga

Ramo de atividade: Embalagens e rótulosData de fundação da empresa no Brasil: 1996Presença da empresa no Paraná desde: 1996

Controle Acionário: Bemis Company, Inc.Nº de funcionários no Brasil: 6 mil

Natura

Líder em cosméticos consolida-se no Brasil e chega ao exterior

A Natura é a maior fabricante brasileira de cosméticos e produtos de higiene e beleza e líder no setor de venda direta no Brasil, com uma receita anual superior a R$ 5,5 bilhões. Sediada em Cajamar, SP (Espaço Natura), a companhia conta com quase sete mil colaboradores, que atuam nas operações do Brasil, Argentina, Chile, México, Peru, Colômbia e França. Além do Espaço Natura, a empresa mantém uma unidade comercial e de distribuição em Itapecerica da Serra, SP, em Uberlândia e Matias Barbosa, MG, na capital do Estado de Pernambuco, Recife e em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre. O desenvolvimento sustentável orienta a maneira de a empresa fazer negócios desde sua fundação em 1969. A paixão pelas relações fez a companhia adotar a venda direta como modelo de negócios e atualmente reúne mais de 1,421 milhão de consultoras, sendo 1,175 milhão no Brasil e cerca de 246 mil no exterior, que disseminam a proposta de valor da empresa aos consumidores. Para a Natura, inovação é um dos pilares para o alcance deste desenvolvimento sustentável. No ano passado, destinou R$ 146,6 milhões e lançou 164 itens, atingindo um índice de inovação, percentual da receita proveniente de produtos lançados nos últimos dois anos, de 64,8%. Adotando uma governança corporativa mais eficiente nos fins do anos 90 abriu o capital, passando a ter ações negociadas na Bovespa.

Nome da empresa: Natura Cosméticos S.A.Nome fantasia: Natura

Ramo de atividade: Cosméticos e perfumesData de fundação da empresa no Brasil: 1969

Controle Acionário: Lisis Participações S.A. (22,25%); Utopia Participações (21,23%); e Passos Participa-ções S.A (5,24%).

Nº de funcionários no Brasil: 7.000 funcionários diretos; 1,175 colaboradores

CadburyPlacas do

Paraná

Lojas Salfer P&G

Dixie Toga Natura

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100 Maiores Contribuintes do ICMS indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 15 de maio de 2012 | C25

Os números da economia brasi-leira podem dar a impressão de que tudo vai bem no País. Em um cená-rio de crise internacional, em que as principais economias do mundo ainda tentam se reerguer, o Brasil registra crescimento do PIB e níveis gerais de desemprego baixos e nos últimos anos viu a distribuição de renda melhorar. Um movimento silencioso, porém, pode compro-meter seriamente o crescimento sustentável do País em um futuro próximo: a desindustrialização. Ig-norada pela grande massa da popu-lação, a perda de competitividade dos produtos nacionais, agravada pela enxurrada de importados que entram por nossas fronteiras, já coloca em risco a produtividade de vários setores industriais e a manu-tenção de empregos de qualidade no Brasil.

A maioria dos estudos econô-micos sobre desindustrialização descreve o processo como a redução do peso relativo das atividades ma-nufatureiras no desenvolvimento da economia de um país, tendo como reflexos tanto a diminuição da escala de produção e do valor adicionado aos produtos quanto dos níveis de emprego. O desafio de enfrentar esse processo não é exclusividade do Brasil. A maioria das grandes economias mundiais – como Estados Unidos, Alemanha, França, Inglaterra e Japão – viu suas indústrias perdendo força a partir da década de 1970 ou 1980. O principal problema, no caso bra-sileiro, reside no fato de que nossa economia encontra-se longe do grau de maturidade que havia sido atingido pelos países citados.

Roberto Messenberg, coor-denador do Grupo de Análise e Previsões do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), explica que nas economias avançadas, a queda do peso relativo da indústria, em termos de emprego e produto, ocorreu quando os níveis de renda per capita estavam em patamares muito mais elevados do que no caso brasileiro. Além disso os empregos nesses países foram transferidos para setores de serviços sofistica-dos, garantindo a manutenção da renda elevada.

Um estudo conjuntural elabora-do pelo Ipea este ano aponta que, nas economias com industriali-zação retardatária,como a nossa, “pode ocorrer o fato preocupante de que seu setor manufatureiro

comece a perder participação re-lativa na produção total antes que tenham sido alcançados o ritmo de produtividade sistêmica e os níveis de renda per capita similares aos das economias avançadas no mo-mento em que se inicia o processo da desindustrialização”.

No Brasil, a perda de participa-ção relativa da indústria na econo-mia se acentuou assustadoramente nas últimas décadas. Enquanto em 1985 o setor respondia por 27% do PIB nacional, no ano passado o índice já era inferior a 16%, devendo fechar 2012 abaixo de 15%. No mes-mo período, o Brasil viu seu parque fabril encolher. Levantamentos apontam que, na década de 1980, a indústria brasileira era equivalente à da Tailândia, Malásia, Coreia do Sul e China somados. Em 2010, a indústria nacional representava apenas 8% em comparação com os parques industriais desses mesmos países.

Os fatores que levaram a esse encolhimento estão na ponta da língua de qualquer empresário que enfrenta no dia a dia as dificuldades para se produzir no Brasil. A falta de políticas e estratégias estrutu-rantes para o desenvolvimento do País levou a uma situação em que o setor produtivo enfrenta uma carga tributária excessiva, pesados en-cargos sobre a mão de obra, custos elevados causados por uma infra-estrutura deficiente e dificuldade para obtenção de crédito – que vem acompanhada de altos juros.

InvaSãoPara piorar, uma política cambial

que mantém o real sobrevalorizado há anos não só reduz a competiti-vidade dos produtos brasileiros no exterior como permite a entrada, em alta escala, de importados no País, aumentando a concorrência no próprio mercado doméstico. Hoje, segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), um em cada cinco produtos industrializados vendido no Brasil é importado. De 27 setores indus-triais pesquisados pela entidade, 21 registraram aumento no percentual de importados comercializados em 2011, em comparação com o ano anterior. Além disso, para 24 setores houve crescimento no coeficiente de insumos importados presentes nos produtos fabricados em território nacional.

A consequência da invasão es-

trangeira é facilmente perceptível e, seguindo as tendências de qualquer processo de desindustrialização, reflete-se principalmente no fecha-mento de postos de trabalho nos setores mais afetados. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos

(Abimaq), a cada R$ 1 milhão destinado a importações e que poderia ser injetado na produção nacional, seriam gerados 28 postos de trabalho, diretos e indiretos, na economia brasileira.

Recentemente, a entidade lan-çou em São Paulo o “Desempre-gômetro”, painel que mostra esse impacto das importações sobre o emprego brasileiro. Pela estima-tiva da Abimaq, mais de 175 mil empregos deixaram de ser criados no Brasil em 2012, até o início de abril, devido às importações, que já chegavam a quase R$ 6,5 bilhões.

Iniciativa semelhante, batizada de “Importômetro”, já havia sido lançada em janeiro pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), um dos setores que mais sofre com a concorrência de produtos estrangeiros, especial-mente asiáticos. A entidade faz uma estimativa do volume de peças de vestuário importadas que entram no País e também calcula o número de empregos que deixam de ser ge-rados aqui. Segundo dados oficiais do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, nos dois primeiros meses deste ano o País importou US$ 462 milhões em peças de vestuário, um aumento de 72,5% em relação ao mesmo perí-odo de 2011.

Outras entidades empresariais mostram também números concre-tos da redução do volume de traba-lhadores em determinados setores. A Associação Brasileira da Indús-tria Elétrica e Eletrônica (Abinee), por exemplo, afirma que em apenas três meses – entre novembro de 2011 e janeiro deste ano – foram fechadas 1.520 vagas no setor. Já o Sindicato da Indústria de Artefatos de Borracha de São Paulo

(Sindibor-SP) estima que 8 mil funcionários do setor foram demiti-dos nos últimos 12 meses no Brasil. O número corresponde a 10% do total de empregos gerados pelas 1,7 mil indústrias do segmento, que fornecem principalmente para o setor automotivo.

Além da substituição de pro-dutos nacionais por importados

no mercado interno, as condições de produção no País dificultam também as exportações de manu-faturados brasileiros – outro fator que poderia garantir empregos na indústria. O impacto é sentido nos resultados globais da balança comercial.

No caso do Paraná, 2011 fechou com um déficit de US$ 1,3 bilhão no saldo entre exportações e im-portações. A maioria dos setores do Estado que tiveram balança comer-cial negativa são industriais, como materiais elétricos e eletrônicos, materiais de transporte, mecânica e têxteis.

Por outro lado, os produtos primários, como commodities agropecuárias, como soja, carnes e açúcar, tiveram fortes altas nas exportações. Para os especialistas, a troca de produtos industrializados por produtos primários na pauta de exportação é um dos sintomas do processo de desindustrialização.

ColônIa“Desindustrializar é voltar à

época do Brasil colônia, quando se exportava pau-brasil e importava espelhinhos.” A reflexão do coor-denador do Departamento Eco-nômico da Fiep, Maurílio Schmitt, serve para ilustrar o processo que vem se desenhando nas relações comerciais do Brasil no mercado internacional. No caso do Paraná, desde 2009 o Estado tem como principal parceiro comercial a China. Em 2006, sua participação nas importações do Estado era de 5,77%. Seis anos depois, este percentual mais do que triplicou, chegando em 18,31%. A pauta de exportações paranaenses para o país asiáticosegue a tendência geral – com commodities agrícolas – e do outro lado, importação de produtos industrializados, prontos para o consumo, como equipamentos ele-trônicos e roupas. “Deterioramos nossas relações de troca”, avalia Schmitt. “Nesse fluxo de comércio, estamos na verdade transferindo renda e emprego para os países dos quais o Paraná está comprando, es-pecialmente a China”, completa.

No setor metalmecânico, um dos mais vulneráveis à invasão dos con-correntes estrangeiros, a desvanta-gem brasileira está presente desde os processos internos de produção. Segundo o presidentedo Sindimetal Maringá e vicepresidente da Fiep, Carlos Walter Martins, hoje, mais

de 30% dos componentes dos produtos que levam o selo “made in Brasil” são importados. “E são produtos de baixo gregado técni-co. O fornecedor nacional desses componentes básicos desapareceu com a concorrência estrangeira”, observa o empresário.

Percepção semelhante tem o empresário e vice-presidente da Fiep Nelson Hübner, outro repre-sentante do setor metalmecânico. Segundo ele, muitos fabricantes dos componentes para seus produtos já se tornaram meros representantes comerciais dos concorrentes es-trangeiros, comercializando no País produtos importados. “É questão de sobrevivência”, observa o empresá-rio, que também vem importando produtos acabados como forma de driblar a crise. À frente de um grupo composto por sete empresas, Hüb-ner avalia que hoje, em decorrência da concorrência externa, 30% de sua capacidade de produção está ociosa. “Temos uma fábrica de ferro gusa, que está na base de produção dos nossos produtos, que está para-lisada desde 2009”, afirma.

No setor de eletroeletrônicos, a situação se repete. Segundo o empresário Hélio Uchida, proprie-tário da PCI Indústria de Circuitos Impressos, a indústria nacional vem sendo desmontada aos poucos com a invasão dos importados. “Passamos de fabricantes para montadores”, afirma.

Esta também é a avaliação do vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Álvaro Dias Jr. Segundo ele, esta situação não é nova, mas vem se agravando dia a dia. “Nossa base de componentes nunca foi privilegiada no Brasil. Quem faz eletroeletrônico tem que importar estas peças. A competitivi-dade começa a acabar aí”, observa. Seguindo esta lógica, segundo ele, é comum encontrar empresas do se-tor que montaram suas fábricas em outros países para se tornar mais competitivas. “Você só coloca a eti-queta aqui”, explica Consequência desta estratégia é a comprovação da transferência de empregos que antes eram gerados pela indústria nacional para os países dos quais o Brasil compra. “Hoje o preço barato dos importados é pago pelo emprego que deixa de ser criado aqui”, avalia o empresário Augusto José Sperotto, da empresa Fiasul, localizada em Toledo.

Segundo ele, a sensação é de que o industrial brasileiro chegou a um beco sem saída. “Estamos sem perspectiva. Mesmo quem investe em qualidade e tecnologia não está conseguindo competir”, afirma.

Outro empresário do setor têxtil, Antônio Recco, da Recco Lingerie, localizada em Maringá, conta que recentemente colocou em operação um barracão de 10 mil m² para estocar produtos importados da Ásia e do Peru, que revende em território nacional. Ele afirma que não reduziu o volume de produção, de 150 mil peças por mês, tampouco precisou dispensar colaboradores. Mas para manter seu faturamento, precisou adotar essa estratégia. “O empresário brasileiro está numa encruzilhada”, compara. “Não temos competitividade para enfren-tar os importados, mas se o povo perder o emprego, não compra lingerie”, diz.

SoluçõESAs receitas para melhorar a

competitividade da indústria bra-sileira, e assim frear o processo de-desindustrialização hoje em curso, passam pelo enfrentamento de pro-blemas que são velhos conhecidos do empresariado. “Até o Chocolate, o cachorrinho da nossa empresa, sabe o que tem que ser feito”, brinca o empresário Antônio Recco. Para ele, a concorrência dos importados é apenas um dos problemas.“É preciso diminuir a carga tributária sobre a indústria sem diminuir a arrecadação”, avalia. Para isso, segundo ele, seria necessário um arranjo fiscal que tirasse impostos do processo produtivo e colocasse no consumo.

Mesma sugestão vem do empre-sário Carlos Walter, de Maringá. Em sua opinião, os impostos que incidem sobre a produção deveriam migrar para o consumo e para a renda. “A importação foi muito boa para agregar maquinário de última geração, o empresário se moderni-zou, está produtivo e eficiente. O problema é quando você agrega a carga tributária excessiva e o custo Brasil”, observa.

Na opinião de Hélio Uchida, que atua no segmento de circuitos impressos, é preciso valorizar quem produz e gera emprego dentro do País. Sua sugestão é que seja co-brado 35% de IPI de quem importa e revende e 3% para aqueles que produzem aqui dentro.

Indústria brasileira pode estar em riscoCONTRA A DESiNDUSTRiALiZAÇÃO

Queda da participação da indústria no PIB nacional e demissões preocupam empresários

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100 Maiores Contribuintes do ICMSCuritiba, terça-feira, 15 de maio de 2012 | C26 | indústria&Comércio

Copersucar

Uma cooperativa que criou um gigante no setor sucroalcooleiro

A Cooperativa de Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo (Copersucar) surgiu em 1959. Conhecida inicialmente como Cooperativa Central. É a maior cooperativa brasileira de açúcar e álcool e um dos maiores exportadores do mundo. Também aparece entre as 100 maiores coope-rativas do mundo. Nos seus 52 anos de atividade, a companhia atingiu o número de 34 usinas operando nos estados de São Paulo, Paraná e Minas Gerais. Na safra de 2009/2010, a Copersucar foi responsável por 17% do mercado interno de açúcar e 15% do mercado de etanol da região centro-sul. A empresa também foi responsável por 15% do açúcar exportado pelo Brasil, equivalente a 7% do comércio mundial. A Copersucar S.A., foi criada em 2008, por produtores de cana-de-açúcar que eram membros da Co-operativa. Agora são 48 unidades produtoras acionistas da Produpar, a holding que controla a empresa.Em 1973, a empresa adquiriu a Companhia União dos Refinadores - Açúcar e Café, donos da marca Açúcar União, então líder no mercado brasileiro. Durante os anos 90, com a abertura do mercado, a empresa intensificou o processo de internacionalização. Com este objetivo, inaugurou em 1998 o Terminal Açuca-reiro Copersucar no Porto de Santos, um dos mais modernos do mundo na época. Em 2005, a Copersucar vendeu a todas as suas marcas de varejo, inclusive a Açúcar União, para o grupo Nova América.

Nome da empresa: Cooperativa de Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo

Nome fantasia: CopersucarRamo de atividade: Produção de açúcar e álcoolData de fundação da empresa no Brasil: 1959Controle Acionário: Produpar Participações S.A.

Empresas que a Produpar controla: Copersucar S.A., São Paulo/SP; Cia Auxiliar de Armazéns Gerais, São Paulo/SP; Copersucar Armazéns Gerais S.A., São Paulo/SP; Uniduto Logística S.A., São Paulo/SP;

Logum Logística S.A., Rio de Janeiro/RJ; Sugar Express Transportes S.A., São Paulo/SP; Copersucar In-ternational N.V., Caracasbadiweg, Curaçau; Copersucar Trading A.V.V., Orangestad, Aruba; Copersucar

Europe B.V., Roterdã, Holanda; Copa Shipping Company Limited., Tortola, Ilhas Virgens Britânicas.

Compagas

A mais moderna rede de distribuição de gás

A Companhia Paranaense de Gás - Compagas é a concessionária responsável pela distribuição de gás natural no Estado do Paraná. É uma empresa de economia mista, tendo como acionista majoritária a Copel Partici-pações S.A. com 51% das ações, a Gaspetro, com 24,5% e a Mitsui Gás e Energia do Brasil, com 24,5%. A companhia iniciou suas atividades em outubro de 1998, com a distribuição do gás de refinaria a indústrias de Curitiba, Araucária e Campo Largo. Em março de 2000, a empresa passou a ser a primeira distribuidora do sul do país a fornecer o gás natural aos seus clientes, com a inauguração do ramal sul do gasoduto Bolívia – Brasil (Gasbol). Atualmente, a Compagas conta com mais de 550 km de rede de distribuição e atende 12 municípios – sete com o abastecimento pela rede (Curitiba, Araucária, Campo Largo, Balsa Nova, Palmeira, Ponta Grossa e São José dos Pinhais) e cinco através do Gás Natural Comprimido (GNC) (Colombo, Paranaguá, Pinhais, Quatro Barras e São Mateus do Sul). No total, são mais de 13 mil clientes dos segmentos residencial, comercial, veicular, industrial, cogeração e geração de energia elétrica para o consumidor final, que consomem, juntos, mais de 1 milhão de m³ por dia, ou seja, mais de 30 milhões de m³ por mês. A Compagas também realiza o fornecimento de gás para a Usina Elétrica a Gás de Araucária (UEG Araucária).

Nome da empresa: Companhia Paranaense de GásNome fantasia: Compagas

Ramo de atividade: Distribuidora de gásData de fundação da empresa no Brasil: 1998Presença da empresa no Paraná desde: 1998

Clientes: mais de 13.457

Novo Nordisk

É imprescindível no tratamento de diabetes, hemofilia e hormônio do crescimento

A Novo Nordisk, sediada na Dinamarca, é uma empresa voltada para o cuidado com a saúde e líder mundial no tratamento do diabetes. A empresa tem o maior portfólio de produtos para diabetes na indústria, incluindo os mais avançados sistemas de aplicação de insulina. A Novo Nordisk ainda tem forte atuação em áreas como distúrbios de coagulação e do crescimento e terapia de reposição hormonal. A Novo Nordisk emprega aproxi-madamente 29.000 pessoas em 81 países e seus produtos são comercializados em 179 mercados. Presente no Brasil desde 1990, a Novo Nordisk consolidou sua presença no país em 2002, quando comprou o laboratório Biobrás – único produtor nacional de insulina na época. Em abril de 2007, a Novo Nordisk inaugurou em Montes Claros - MG, a maior fábrica de insulinas da América Latina, com investimentos de mais de US$ 200 milhões. O maior investimento já realizado pela indústria farmacêutica no Brasil de uma só vez. Sua presença no Brasil é marcante nos mercados de Diabetes, Hemofilia e Hormônio do Crescimento, contribuindo para mudar a vida dos pacientes em todo país. Em Araucária, PR, existe uma unidade, que como resultado da fusão entre a Novo Industri A/S e a Nordisk Gentofte A/S, na Dinamarca, ganhou o nome Novo Nordisk Bioindustrial do Brasil Ltda. A partir de 2000, no entanto, recebeu o nome de Novozymes Latin America Ltda.

Nome da empresa: Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda.Nome fantasia: Novo Nordisk

Ramo de atividade: Indústria FarmacêuticaData de fundação da empresa no Brasil: 1990Presença da empresa no Paraná desde: 2000

DELL

Com vertiginosa ascensãoseus computadores se destacam no Brasil

A Dell Inc. é uma grande empresa de hardware de computadores dos Estados Unidos da América, empre-gando mais de 78 mil pessoas no mundo inteiro. A Dell desenvolve, produz, dá suporte e vende uma grande variedade de computadores pessoais, servidores, notebooks, dispositivos de armazenamento, switches de rede, PDAs, software, periféricos e mais. De acordo com a lista Fortune 500 de 2005, a Dell é a 28ª maior empresa nos Estados Unidos (em vendas). Em 2005, a Fortune Magazine classificou a Dell como a número um na sua lista anual das empresas mais admiradas nos Estados Unidos. Sua sede fica em Round Rock, Texas nos Estados Unidos. Michael Dell fundou a empresa em 1984, aos 19 anos, quando estudava na Universidade do Texas, Estados Unidos. Seu modelo de negócios se diferencia devido ao baixo custo de operação e seu sistema de vendas diretas. A primeira fábrica em solo brasileiro foi construída na cidade de Eldorado do Sul, no Rio Grande do Sul, em novembro de 1999. Conta também com um centro de desenvolvimento de software sediado no polo Tecnopuc, da PUC-RS. No ano de 2006 foi anunciada a construção de uma nova fábrica na cidade de Hortolândia, interior de São Paulo. A partir de Agosto de 2007, Eldorado do Sul passou a sediar apenas a administração e toda a produção foi transferida para Hortolândia.

Nome da empresa: Dell Computadores do Brasil Ltda

Nome fantasia: DellRamo de atividade: Fabricação de computadores e componentes

Data de fundação da empresa no Brasil: 1999

Furukawa

Já são 35 anos desenvolvendo e fabricando fibras óticas

O Grupo FURUKAWA, fundado desde 1884 no Japão e liderada pela japonesa Furukawa Electric Co., Ltd. atua nas áreas de Telecomunicações, Eletrônica, Sistemas Automotivos, Energia, Metais e Serviços e opera nos principais mercados do mundo: América do Norte, África, Ásia, Europa e América Latina. A Furukawa Industrial S.A. Produtos Elétricos, no Brasil, faz parte deste grande grupo destacando-se no segmento de telecomunicações. Em 1977 inaugurou a Fábrica de Cabos para Telecomunicações, em Curitiba, PR. Em 1998 é inaugurada da Unidade Industrial de Cabos Ópticos. Em 2001, a Furukawa Electric adquiriu a Lucent Technologies - divisão Soluções de Fibras Ópticas, a OFS. A nova companhia tornou-se uma das duas maiores fabricantes mundiais de Fibras Ópticas. Neste mesmo ano é instalada a nova sede admi-nistrativa e laboratórios de pesquisa, em Curitiba. A história da fabricação de cabos no Brasil passa pela história da Furukawa. Há 34 anos investindo no país, a Furukawa iniciou a fabricação de Cabos e hoje fornece Soluções Completas para Infraestrutura de Telecomunicações e TI. Hoje, sua unidade Industrial de Curitiba é reconhecida como Centro de Excelência para a América Latina na fabricação de cabos ópticos e metálicos. Depois de mais de um século de progresso e inovação, o Grupo Furukawa continua crescendo, investindo em novas tecnologias e conquistando novos mercados.

Nome da empresa: Furukawa Industrial S.A. Produtos ElétricosNome fantasia: Furukawa

Ramo de atividade: Cabos elétricos e fibras óticasData de fundação da empresa no Brasil: 1977Presença da empresa no Paraná desde: 1977Controla Acionário: Grupo Furukawa (Japão)

SEPAC

A verticalização na produção de papel agrega valores de liderança à empresa

Como uma árvore que é plantada com cuidado e esperança, as primeiras sementes da SEPAC foram lançadas ao solo no final da década de 70, no município de Mallet, ao sul do Paraná. Inicialmente atuando no plantio de áreas de reflorestamento e comércio de mudas florestais. Após alguns anos estas atividades foram comple-mentadas, e posteriormente substituídas, pela produção de papéis tissue, também conhecidos como papéis sanitários, o que deu um grande impulso para que a empresa conquistasse novos mercados. Hoje, a SEPAC é responsável pela produção de mais de dois terços do papel tissue fabricado no estado do Paraná, onde é líder de mercado. Além disso, é líder também no Sul do Brasil e deve seu crescimento à alta tecnologia implantada, à ousadia para alavancar novas oportunidades e principalmente à qualidade de seus produtos: papéis higiê-nicos e toalhas e guardanapos de papel, distribuídos para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, para a Bahia e para os países do Mercosul. Mantém uma unidade fabril em Mallet, PR, e o escritório central em Curitiba, PR, com produção destacada no mercado brasileiro. Em 2010, foi apontada com o 4º principal fornecedor de papeis higiênicos do Brasil e líder de mercado no Paraná e Sul do Brasil. Uma de suas marcas, o papel higiênico Duetto, se posiciona como a 2ª marca mais consumida entre os folhas dupla.

Nome da empresa: SEPAC Serrados e Pasta de Celulose LtdaNome fantasia: SEPAC (marcas Duetto, Paloma e Maxim)

Ramo de atividade: Celulose e papelData de fundação da empresa no Brasil: Fim dos anos 70Presença da empresa no Paraná desde: Fim dos anos 70

Copersucar Compagas

Novo Nordisk DELL

Furukawa SEPAC

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100 Maiores Contribuintes do ICMS indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 15 de maio de 2012 | C27

Volvo

Ipiranga

Unilever

Volvo

Opção por Curitiba faz parte da estratégia da montadora

Em 1977, os suecos da Volvo escolheram Curitiba como sede para a futura fábrica da Volvo do Brasil Mo-tores e Veículos S.A., depois de 40 anos de importações. Neste mesmo ano foi fundada a Volvo Penta do Brasil, no Rio de Janeiro. Em 1979, as instalações da Cidade Industrial de Curitiba começaram a produzir motores e chassis de ônibus B58, com motor central entre eixos, caixa automática e opção de chassi ar-ticulado. No Rio de Janeiro, a Volvo Penta inicia a marinização dos motores AQB41. Nas décadas de 80 e 90, a Volvo desenvolveu os ônibus articulados e biarticulados, base da estratégia de transporte pública de Curitiba, bem como caminhões adaptados às condições de estradas brasileiras, com grande capacidade e resistência, destonados ao transporte rodoviário de peso. Em 1999, a fábrica de motores Volvo, em Curitiba, foi totalmente modernizada. A planta era a única a produzir os motores da marca fora da Suécia. A área comercial da Volvo Equipamentos de Construção também foi transferida de Campinas, SP para Curitiba, PR, integrando-se definitivamente à estrutura de negócios da Volvo do Brasil. O mesmo aconteceu com a Volvo Penta. Agora o plano é fabricar aqui o ônibus híbrido Volvo 7700. É um modelo que utiliza dois motores – um elétrico e um diesel - numa tecnologia que permite reduzir o consumo de combustível em até 35% e as emissões em até 90%, em comparação com os ônibus atuais.

Nome da empresa: Volvo do Brasil Veículos Ltda.Nome fantasia: Volvo

Ramo de atividade: Montadora de VeículosData de fundação da empresa no Brasil: 1979Presença da empresa no Paraná desde: 1979

Nº de funcionários no Paraná: 3.900

Tetra Pak

É referência mundial em embalagens

Fundada em 1951 por Dr. Ruben Rausing, as inovações exclusivas da Tetra Pak mudaram a forma como os alimentos são envasados e distribuídos ao redor do mundo. É uma das três empresas do Grupo Tetra Laval, um grupo privado que começou na Suécia. As outras duas empresas são DeLaval e Sidel. A Tetra Laval tem sua sede na Suíça. A Tetra Pak chegou ao Brasil em 1957. É referência global no que diz respeito à tecnologia e know-how, além de uma das mais eficientes do mundo segundo o sistema WCM (World Class Manufactu-ring). A empresa cria tecnologias, exporta talentos e é um dos mercados globais com maior diferenciação de tamanhos e formatos de embalagens. Isto permite oferecer à indústria de alimentos uma enorme gama de produtos alinhados às necessidades do consumidor com rapidez, flexibilidade e preços competitivos. São duas fábricas de embalagens e oito escritórios de vendas. A primeira fábrica foi inaugurada em 1978, na cidade de Monte Mor (interior de São Paulo), e a segunda em 1999, em Ponta Grossa. Com esta estrutura, a empresa tem capacidade de desenvolver soluções completas e personalizadas para os seus clientes, com atendimento rápido e eficiente. Ambas as fábricas são certificadas por órgãos internacionais.

Nome da empresa: Tetra Pak Ltda.Nome fantasia: Tetra Pak

Ramo de atividade: EmbalagensData de fundação da empresa no Brasil: 1957Presença da empresa no Paraná desde: 1999

Nº de funcionários no Mundo: 22.896Nº de funcionários no Paraná: Mais de mil

ipiranga

Desafios vencidos são a marca da maior distribuidora do país

Quando foi criada uma pequena refinaria de petróleo em 1937, muita gente pensou que ela seria vencida pela forte concorrência e pelas adversidades do mercado. A Ipiranga enfrentou uma Guerra Mundial, mudanças na política econômica, falta de matéria-prima e disputa com multinacionais. Para superar as dificuldades do pós-guerra, tornou-se a primeira empresa a produzir asfalto no Brasil. A chegada da década de 90 e a globalização trouxeram também novos desafios. Em outubro de 1993, comprou a Atlantic. Depois foi a Gulf. Em 2008, a Ipiranga passou por uma nova fase. A Ultrapar, um dos maiores conglomerados privados do Brasil, firmou acordos para a aquisição dos ativos de distribuição de combustíveis e lubrificantes da Ipiran-ga localizados nas Regiões Sul e Sudeste. Resultado: a marca Ipiranga, sinônimo de tradição e qualidade, manteve-se forte nestas regiões. Em Abril de 2009, a Ultrapar realizou novas aquisições, incorporando a Texaco. Assim, a Ipiranga aumentou a sua rede em 2 mil postos de combustíveis, totalizando, desde então, 5,9 mil postos de combustíveis com abrangência em todo o território nacional. Atualmente, a rede Ipiranga conta com mais de 70 mil funcionários nos postos Ipiranga e Texaco. É a maior empresa privada do segmento de distribuição de combustíveis no Brasil e a segunda entre todas as distribuidoras.

Nome da empresa: Ipiranga Produtos de Petróleo S.A.Nome fantasia: Ipiranga

Ramo de atividade: Produção e distribuição de combustíveisData de fundação da empresa no Brasil: 1937

Presença da empresa no Paraná desde: Nº de funcionários no Brasil: Mais de 70 mil

Controle acionário: Ultrapar Participações S.A. (Ultra S.A. Participações, Parth Investiments Company, Aberdeen Asset Management).

General Motors

Superando a crise com investimentos e produção

A General Motors e a marca Chevrolet, que a acompanha desde o primeiro dia de atividade no país, em 26 de janeiro de 1925, completaram, no dia 26/01/2012, 87 anos de uma história de sucesso no Brasil, tendo um ritmo de sucessivos recordes e planos de expansão. Em 2010 a empresa estabeleceu seu melhor resultado de vendas na história no mercado brasileiro, com 657.724 veículos, ou 1.801 unidades por dia. Houve um crescimento de 10,4% no volume em comparação com o ano anterior, 2009, quando o resultado foi de 595.525 unidades. “Nosso plano de expansão no Brasil prevê investimentos de mais de R$ 5 bilhões, no período de 2008 a 2012, incluindo a renovação de toda a linha de veículos Chevrolet, expansão e modernização das atuais fábricas e a construção de uma nova fábrica de motores em Joinville (SC)”, destaca Jaime Ardila, presidente da GM América do Sul. Hoje a Chevrolet tem quase 600 pontos de vendas e serviços de assistência técnica em todo o país, além de oferecer a maior linha de veículos 100% flex. A GM conta com três complexos industriais que produzem veículos – São Caetano do Sul e São José dos Campos, no estado de São Paulo, e, Gravataí, no Rio Grande do Sul – além de unidades em Mogi das Cruzes (fábrica de componentes estampados), Sorocaba (centro distribuidor de peças) e Indaiatuba (Campo de Provas da Cruz Alta).

Nome da empresa: General Motors do Brasil Ltda.Nome fantasia: GM ou Chevrolet

Ramo de atividade: Montadora de veículosData de fundação da empresa no Brasil: 1925

Nº de funcionários no Mundo: 252 mil

Unilever

investindo na diversificação mantém-se na liderança

Uma das maiores empresas de bens de consumo do mundo, fabricante de produtos de higiene pessoal e limpeza, alimentos e sorvetes, com operações em mais de 100 países, a Unilever completa, em 2009, 80 anos de atuação no Brasil. Seus produtos atingem, mensalmente, 86% dos domicílios, ou seja, cerca de 37 milhões. As marcas são consagradas: Omo, Comfort, Seda, Lux, Kibon, Hellmann’s, Arisco, Knorr, Becel, Maizena, AdeS, Dove, Axe, Close Up e Rexona, entre outras. A Unilever é um grupo anglo-holandês, resultado da fusão, em 1929, de duas empresas que tinham nos óleos e gorduras vegetais as suas matérias-primas mais importantes: a inglesa Lever Brothers e a holandesa Margarine Unie. Com a razão social S.A Irmãos Lever, a empresa iniciou suas atividades no Brasil naquele mesmo ano. Apenas um ano após sua fundação, a Irmãos Lever inaugurou sua primeira fábrica no Brasil, em Vila Anastácio (SP), e não parou mais de crescer. Diversificou sua produção e passou a liderar mercados. Em 1960, ao adquirir a Cia. Gessy Industrial, passou a adotar o nome Gessy Lever. Em 2000 já era dona da Cica, a Bestfoods e da Kibon. Em 2001, a Gessy Lever adotou a identidade corporativa internacional, trocando seu nome e razão social para Unilever.

Nome da empresa: Unilever Brasil Alimentos Ltda.Nome fantasia: Unilever

Ramo de atividade: Produtos de higiene, limpeza e alimentosData de fundação da empresa no Brasil: 1929

Nº de funcionários no Brasil: 12 milControle Acionário: Unilever PLC (Londres)/Unilever NV (Rotterdam)

Philip Morris

Produz tabaco, mas reconhece seus danos à saúde

A Philip Morris International, com sede em Lausanne, Suíça, é uma das maiores empresas de tabaco do mundo. Fundada no século XIX, tornou-se uma organização mundial. Hoje, emprega mais de 60.000 pessoas e tem o orgulho de oferecer produtos de qualidade para fumantes brasileiros adultos há mais de 35 anos.São números impressionantes, mas não contam toda a história da empresa, porque o desempenho econô-mico não é a única medida do sucesso. Honestidade, integridade e responsabilidade social são igualmente importantes no modo como nos avaliamos. Sua filosofia torna-a uma empresa de indivíduos, com uma ampla variedade de formações e que fazem parte das suas comunidades locais. É por isso que se preocupa com problemas como o consumo de cigarros pelos menores de idade. É por isso que fala sobre os perigos do cigarro. É por isso que faz o que pode para apoiar organizações que cuidam de problemas sociais tais como a violência doméstica e a fome. É por isso que está trabalhando para reduzir o impacto ambiental das nossas atividades. O portfólio inclui marcas líderes como Marlboro, Shelton, Dallas, e Muratti, as quais são produzidas na fábrica em Santa Cruz do Sul. Uma equipe de 2.700 pessoas dedicadas trabalha para a Philip Morris Brasil em suas unidades, sendo que mais de 1.200 funcionários estão na fábrica, em Curitiba, PR.

Nome da empresa: Philip Morris Brasil Indústria e Comércio Ltda.Nome fantasia: Philip Morris

Ramo de atividade: Indústria e Comércio de cigarrosData de fundação da empresa no Brasil: 1972Presença da empresa no Paraná desde: 1972

Nº de funcionários no Brasil: 2.700Nº de funcionários no Paraná: 1.200

Tetra Pak

GeneralMotors

Philip Morris

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100 Maiores Contribuintes do ICMSCuritiba, terça-feira, 15 de maio de 2012 | C28 | indústria&Comércio

Paraná realiza obras e se prepara para receber Copa do mundo

Energia

COPEL - Empresa tem 79 obras concluídas, 55 em andamento e 16 obras a iniciar

Representando o ministro Ed-son Lobão, do Ministério de Minas e Energia - MME, esteve em Curi-tiba na última sexta-feira (11), no Palácio das Araucárias, o secretário geral de energia elétrica do MME, Ildo Wilson Grudtner, que coor-denou uma reunião técnica com os órgãos municipais e estaduais envolvidos no setor.

Ele estava acompanhado do co-ordenador geral de monitoramen-to da expansão da transmissão, Renato Dalla Lana, e apresentou um audiovisual sobre a situação do suprimento de energia elétrica na sede de Curitiba, envolvendo as subestações, linhas de transmissão e abastecimento de energia elétrica no estádio e setores turísticos.

O secretário estadual para as-suntos da Copa do Mundo FIFA 2014, Mario Celso Cunha, con-duziu os trabalhos, que contou com as presenças do presidente da Copel, Lindolfo Zimmer; dos diretores da empresa, Pedro Augusto do Nascimento Neto, Nilberto Lange Junior, Ana Rita Xavier Haj Mussi e Ambrósio Melek, além do representante da CAP S/A, Enam Ornaghi; da assessora da superintendência da Empresa de Pesquisa Ener-gética - EPE, Jurema Baptistella Ludwing; do assessor técnico da secretaria estadual do meio ambiente - SMMA, Reginaldo de Souza; das engenheiras do Insti-tuto de Pesquisa e Planejamento

Urbano de Curitiba - IPPUC, Susana Lins Costa, Zelinda do Rosário e Priscila Tiboni; do as-sessor da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba - CO-MEC, Mario Ogama; do Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS, Luiz Gastão Castro Souza; da representante da secretaria municipal do meio ambiente - SMMA, Cristiane Born; e, dos ve-readores da Câmara Municipal de Curitiba, Pedro Paulo, presidente da Comissão da Copa, e Julião Sobota, membro da comissão.

Durante a reunião foi feita uma avaliação do estágio do andamento das obras consideradas necessárias para o suprimento de energia elé-trica às cidades-sede da Copa do Mundo FIFA 2014. “De um modo geral vimos que as obras estão an-dando muito bem aqui no Paraná, todas dentro dos prazos fixados. Nossa preocupação está na im-plantação dos equipamentos tem-porários, já que até agora não há nenhuma sinalização de quem será o responsável pelo gerenciamento disso”, disse Ildo Grudtner.

“A Copel está atuando com mui-ta responsabilidade neste setor de geração de energia, não só para a Copa do Mundo de 2014, mas para deixar um legado que certamente beneficiará o povo paranaense”, ressaltou o presidente da Copel, Lindolfo Zimmer.

Segundo o diretor da Copel, Ambrosio Melek, “hoje a Copel

tem 79 obras concluídas, 55 em andamento e 16 obras a iniciar, lembrando que todas as obras têm prazo de conclusão antes da Copa 2014”. Outra preocupação do se-cretário geral de energia elétrica

está focada nos locais de Fan Fest e pontos turísticos do Paraná.

“Um dos destaques dos empre-endimentos da Copel está nas obras que abrangem as regiões turísticas do estado, como exemplos do litoral

e Foz do Iguaçu”, disse o diretor de distribuição da Copel, Pedro Augusto.

Segundo o secretário Mario Cel-so Cunha, “As apresentações feitas pela Copel e pelo Clube Atlético

Paranaense certamente tranquiliza-ram os representantes do Ministé-rio de Minas e Energia, mostrando que o Paraná está preparado para os grandes desafios provocados pelos megaeventos”, finalizou.

Chuniti Kawamura/ANPr

A Copel fez nesta sexta-feira uma apresentação das obras realizadas e previstas pela empresa para reforçar os sistemas de fornecimento de energia para a Copa do Mundo Fifa 2014. Até lá, a companhia paranaense projeta investir R$ 486 milhões para o evento. Na foto,o presidenta da Copel Lindolfo Zimmer , o secretário-geral de energia elétrica do Ministério de Minas e Energia, Ildo Wilson Grudtner, o o secretário estadual da Copa do Mundo, Mario Celso Cunha

O secretário estadual do Traba-lho, Emprego e Economia Solidária e presidente do Fórum Nacional de Secretarias do Trabalho (Fonset), Luiz Claudio Romanelli, lançou na última quinta-feira o projeto-piloto para capacitar trabalhadores. Podem participar quem recorreu ao seguro-desemprego pelo menos três vezes, em 10 anos.

A partir de segunda-feira (14), o programa estará funcionando na Agência do Trabalhador no centro de Curitiba. A implantação será gra-dativa para região metropolitana e outras cidades do Estado. Quando o trabalhador der entrada no seguro-desemprego, o sistema indicará se ele preenche os requisitos para participar do programa.

O atendente indicará os cursos disponíveis, que são oferecidos, principalmente pelo Sistema S e Instituto Federal, e encaminhará o trabalhador para o treinamento na mesma profissão ou em nova ocupação. De acordo com o caso, o atendente poderá indicar uma oficina, na própria Agência do Trabalhador, antes do curso de 160 horas, previsto no Pronatec.

Um dos casos atendidos pela agência reflete a dificuldade enfren-tada, muitas vezes por profissionais qualificados. Um torneiro mecânico, que trabalhou por 25 anos na mes-ma empresa, foi demitido porque não sabia operar os novos tornos eletromecânicos. Como os equipa-mentos informatizados tomaram conta das grandes empresas, ele teve dificuldade em conseguir nova colocação no mercado de trabalho. A solução foi fazer um curso de re-ciclagem e capacitação para que sua experiência fosse valorizada.

O projeto faz parte do Progra-ma Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que pretende expandir a oferta de cursos técnicos gratuitos de nível médio e de formação inicial e continuada de trabalhadores. O Pronatec foi criado em outubro do ano passado e prevê programas, projetos e ações de assistência técnica e financeira, que oferecerão 8 milhões de vagas para qualificação profissional, nos próximos quatro anos.

Para o secretário Romanelli, o Pronatec contará com esforços de to-das as esferas de governo. “Fizemos

Programa para capacitar mão-de-obra é lançado no Paraná

O secretário estadual do Trabalho, Emprego e Economia Solidária e presidente do Fórum Nacional de Secretarias do Trabalho (Fonset), Luiz Claudio Romanelli, lançou o projeto-piloto para capacitar trabalhadores. Podem participar quem recorreu ao seguro-desemprego pelo menos três vezes, em 10 anos.

boas parcerias que vão garantir a consolidação desse projeto abrindo novas oportunidades aos traba-lhadores que buscam qualificação profissional para melhorar sua con-dição de vida”, destacou Romanelli. Estão envolvidos os ministérios do Trabalho e da Educação, Sistema S e o Instituto Federal do Paraná.

O lançamento foi feito no estú-dio de televisão do campus de Ensi-

no à Distância do Instituto Federal, com transmissão via satélite para as telessalas das unidades do Sistema Nacional de Emprego (Sine), no Paraná e para os institutos federais de todos os estados. As explicações foram dadas pelos coordenadores nacionais do Pronatec/MEC e do Seguro Desemprego/MTE, Nilva Schroeder e Márcio Borges, aos agentes do seguro-desemprego.

A alta do dólar tem provocado impacto positivo em termos de aces-so a mercado para alguns setores, mas, para outros, que dependem de insumo importado para compor o produto final, pode resultar em oneração de preço sobre a cadeia produtiva, segundo avaliou na últi-ma sexta o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, In-dústria e Comércio Exterior (MDIC), Alessandro Teixeira (foto).

Para o dirigente, é muito difícil dizer qual o impacto que o câmbio tem tido para um segmento ou ou-tro. Afiançou que não existe câmbio de equilíbrio, porque para cada segmento, para cada indústria, há um câmbio diferente. Analisou, contudo, que “aqueles setores onde a competição é mais espúria, onde tem uma concorrência des-leal, como calçados, confecções,

cerâmica e móveis, a valorização cambial leva-os para uma condição melhor”. Por isso, avaliou, “são setores que vêm apresentando resultados mais rápidos.”

O que o governo quer, acentuou Teixeira, é garantir menor volatili-dade cambial para o setor privado. “Quanto menor volatilidade, mais previsibilidade o setor privado tem e melhor fica”.

O MDIC não tem projeção para a balança comercial deste ano, disse o secretário execu-t ivo. Ele manteve, porém, a meta de fechar as exportações com aumento de 3,1% este ano. Celebrou o fato de, no primeiro quadrimestre, as exportações terem aumentado 4,5%. Em 2011, as vendas externas brasileiras subiram 26%, atingindo quase US$ 257 bilhões. A diferença

entre um ano e outro, segundo Teixeira, está na desaceleração da economia internacional e na dificuldade do cenário externo.

Teixeira disse que não existe receita para a indústria brasileira ganhar competitividade internacio-nal. Afiançou que vários segmentos já são competitivos e podem melho-rar ainda mais. Admitiu, por outro lado, que esse deverá ser um dos piores semestres para a indústria brasileira e mundial.

Apesar disso, o secretario exe-cutivo mostrou-se otimista com os resultados que vêm sendo apre-sentados pelo Brasil no cenário exterior. Teixeira participou do en-cerramento do seminário Política Industrial no Século 21, na sede do Banco Nacional de Desenvolvimen-to Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro.

Câmbio afeta os segmentos industriais de modo diferente, afirma dirigente do MDIC

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100 Maiores Contribuintes do ICMS indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 15 de maio de 2012 | C29

Sandoz

Gigante dos genéricos centraliza produção no Paraná

A Sandoz é líder mundial na produção de genéricos. Mas vai além dos medicamentos tradicionais isentos de patente. A empresa é reconhecida pela capacidade de desenvolver e produzir uma ampla gama de medi-camentos complexos, que exigem um alto grau de especialização e conhecimento, envolvendo ferramentas de alta tecnologia. A Sandoz é uma empresa do Grupo Novartis, resultado da integração entre a Sandoz e a Ciba-Geigy. Foi fundada por Edouard Sandoz, em 1886. A matriz global da Sandoz está localizada em Holzkirchen, Alemanha. A Sandoz possui dez importantes centros de desenvolvimento globais, além de uma rede mundial de produção e centros de excelência tecnológica. Em 2010, a Sandoz empregou mais de 23.000 pessoas em todo o mundo e alcançou vendas líquidas de USD 8,5 bilhões para o ano inteiro. A sede do Grupo Novartis no Brasil está na cidade de São Paulo. A unidade produtiva fica em Cambé, no norte Paraná. Além de abastecer o mercado local, é também uma plataforma global para produção de hormônios. Parte dos produtos produzidos no Brasil é exportada para o Canadá, América Latina e Europa. A fábrica de Cambé possui 298.000 m² de área total e 33.000 m² de área construída. Ao todo, a Sandoz do Brasil possui cerca de 800 colaboradores distribuídos entre as áreas comerciais, operações, administrativas e funcionais.

Nome da empresa: Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica LtdaNome fantasia: Sandoz

Ramo de atividade: FarmacêuticoData de fundação da empresa no Brasil: 2001Presença da empresa no Paraná desde: 2001

Controle acionário: Grupo Novartis (Basiléia, Suíça)Nº de funcionários no Paraná: 800

SantaCruz

A farmácia que virou gigante na distribuição de remédios

O marco inicial da história da Distribuidora de Medicamentos SantaCruz Ltda. se dá na cidade de La-ranjeiras do Sul, oeste do Paraná, onde em 1955 os farmacêuticos Gilberto e Hieda Mayer inauguraram a farmácia SantaCruz. Mantendo o empreendedorismo em poucos anos a SantaCruz expande seus ne-gócios, passando a abastecer outras farmácias da região agindo como atacadista. Na década de 80, a distribuição passa a ser a principal atividade da empresa e um novo Centro de Distribuição é inaugurado em Curitiba - PR. Isso faz com que a SantaCruz fortaleça seu potencial e reconhecimento no mercado. É o início de uma expansão que logo tornará a empresa uma das principais distribuidoras do país. Atual-mente a SantaCruz atende a mais de 34.000 farmácias, cerca de 90% do mercado farmacêutico nacional com dez Centros de Distribuição e Time de Vendas presentes nas regiões Sul, Sudeste, Centro Oeste, Nordeste. São mais de 67.000 m2 de área para estocagem que respeitam todas as regras vigentes no setor. Essa estrutura permite capilaridade que aliados a serviços diferenciados permitem uma dinâmica comercial ágil e efetiva. Com uma atuação visionária focada em credibilidade e solidez a SantaCruz inova constantemente buscando o amplo conhecimento de mercado com constantes investimentos no capital humano. Dessa forma a SantaCruz se mantém como uma das líderes de mercado.

Nome da empresa: Distribuidora de medicamentos SantaCruz Ltda.Nome fantasia: Distribuidora SantaCruz

Ramo de atividade: Comércio atacadista de medicamentosData de fundação da empresa no Brasil: 1955Presença da empresa no Paraná desde: 1955

Controle Acionário: Família Mayer

Avon

Completa 126 anos em defesa da mulher e à beleza

Celebrando 126 anos de atividade, a Avon, a empresa é voltada à mulher, líder mundial no mercado de beleza, com uma receita anual de US$ 10 bilhões. Como a maior empresa de vendas direta do mundo, ela comercializa seus produtos em mais de 100 países por intermédio da aproximadamente 6,5 milhões de revendedores autônomos. A linha de produtos Avon inclui itens de beleza de alta tecnologia, assim como produtos de moda e para casa, e apresenta marcas de qualidade reconhecida como Avon Color, Renew, Skin-So-Soft, Advance Technique, e Avon Naturals. A empresa está no Brasil há 58 anos e conta hoje com a maior força de vendas da Avon em todo o mundo, comercializando os produtos Avon em todo o país. A cada campanha de venda, que dura em média 19 dias, os revendedores interagem com milhões de brasileiros e suas famílias, levando beleza e desenvolvendo relacionamentos. A Avon possui uma fábrica na cidade São Paulo, e três centros de distribuição nos estados de São Paulo, Ceará e Bahia. Fundada em 1886, chegou ao Brasil em 1958, com fábrica instalada no bairro de Santo Amaro, cidade de São Paulo. Em 1970 mudou-se para o bairro de Interlagos. Em 1995 foi construída o maior centro de distribuição do mundo, em Osasco. A empresa mantém também há oito anos o Instituto Avon e lançou dois importantes programas sociais nos últimos anos: Fundo Viva Amanhã, em 2007, a Viva o Amanhã mais Verde, em 2009.

Nome da empresa: Avon Cosméticos Ltda.Nome fantasia: Avon

Ramo de atividade: Cosméticos e perfumesData de fundação da empresa no Brasil: 1958

Walmart

Veio ao Brasil há pouco, mas quer ser a maior rede de supermercados

O Walmart chegou ao Brasil em 1995 e vem crescendo desde então, oferecendo preços baixos e de forma sustentável e socialmente responsável. Hoje cobre todo o território nacional com nosso site de comércio eletrônico e está presente com cerca de 500 lojas e clubes em 18 Estados e também no Distrito Federal.Além da sede em Barueri (SP), o Walmart mantém escritórios regionais em Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Salvador (BA) e Recife (PE). Em 2010 encerra o ano com faturamento de R$ 22,3 bilhões e 87 mil funcionários. Possui diversas bandeiras: Walmart - As lojas Walmart estão localizadas no Sudeste, Sul e Centro-Oeste do País e oferecem uma gama de 45 mil a 65 mil produtos – incluindo um grande número de produtos exclusivos. Hoje são 50 lojas da bandeira, presentes em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. Hipermercados BIG - Presentes no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, os Hipermercados BIG têm como proposta oferecer tudo de que os clientes precisam em um único lugar e com preços mais baixos. Mercadorama - Quase centenária, a marca Mercadorama surgiu e consolidou-se no Paraná. Os 21 supermercados da rede são especialmente focados nas seções de perecíveis – hortifruti, padaria, açougue e peixaria.

Nome da empresa: WMS Supermercados do Brasil Ltda.Nome fantasia: Wal Mart

Ramo de atividade: SupermercadosData de fundação da empresa no Brasil: 1994Presença da empresa no Paraná desde: 2005

Controle Acionário: Wal-Mart Stores, Inc.Nº de funcionários: Mais de 2 milhões no mundo

Telesp

O longo trajeto das operadoras até a consolidação da Vivo

Telecomunicações de São Paulo (TELESP) foi a empresa operadora de telefonia do grupo Telebrás no estado brasileiro de São Paulo. Com a privatização, em 1998, foi comprada pela Telefónica, empresa da Espanha. No ano passado (2011) a Telefónica, associada à Portugal Telecom, incorporou suas duas empresas: A Vivo S.A. e a Telesp, a dotando o nome Telefônica Brasil S.A.(Vivo). Originou-se da antiga Companhia Telefônica Brasileira (CTB), de capital canadense, que atendia também o Rio de Janeiro. Na década de 1970 incorporou a Companhia de Telecomunicações do Estado de São Paulo (COTESP). Também incorporou diversas pequenas empresas municipais ou particulares, com reduzido número de terminais. Dentre elas Companhia Telefônica de Guarulhos, a Companhia Telefônica Suburbana Paulista (Cotespa), de Osasco e a Companhia Telefônica do Litoral Paulista, em São Vicente e Praia Grande. Por fim, já como operadora do grupo Telebrás, adquiriu a Companhia Telefônica da Borda do Campo (CTBC-Borda do Campo), empresa particular que atendia a região do ABC Paulista e a do Alto Tietê. O Grupo Telefônica é um dos três maiores conglomerados de telecomunicações do mundo, pelo critério de número de clientes: são mais de 264 milhões de acessos nos 25 países em que está presente. É gerador de emprego direto para cerca de 255 mil profissionais. 14,8% é a participação do Brasil da receita do Grupo no mundo.

Nome da empresa: Telefônica Brasil S.A.Nome fantasia: Vivo

Ramo de atividade: TelecomunicaçõesData de fundação da empresa no Brasil: 1888 (nacionalizada em 1956) (privatizada em 1998)

Controle acionário: Telefónica (Espanha) e Portugal Telecom

Arauco

Em busca da vocaçãomadeireira do Paraná

Arauco é o nome do grupo de empresas industriais, florestais e comerciais de propriedade da sociedade anônima chilena Celulosa Arauco y Constituición S.A. É uma das maiores empresas florestais da América Latina, em termos de superfície e rendimento de suas plantações, fabricação de celulose Kraft de mercado e produção de madeira serrada e painéis. Suas plantações florestais se concentram no Chile, Argentina, Uruguai e Brasil, enquanto suas instalações industriais estão localizadas no Chile, Argentina e Brasil. São cinco unidades de celulose (quatro no Chile e uma na Argentina), onde produz mais de 2 milhões de toneladas anuais de celulosa Kraft. A Arauco também é proprietária de quatorze serrarias, sendo doze no Chile e duas na Argentina, e de sete plantas de remanufatura de madeira. Juntas, a capacidade destas instalações atinge a marca de 3,4 milhões metros cúbicos de madeira serrada. O Brasil aparece como centro importante na fabricação de painéis (MDF). A Arauco possui aqui uma das duas plantas de MDF. A capacidade total de produção dessas plantas é de, aproximadamente, 2,2 milhões de metros cúbicos de painéis por ano. Em março de 2005, a Arauco assumiu o controle da paranaense Placas do Paraná S.A., com sede em Curitiba, e em agosto de 2009 comprou Tafisa Brasil S.A., instalada em Piên, Paraná, desde 1997, confirmando a sua vocação paranaense.

Nome da empresa: Arauco do Brasil S.A.Nome fantasia: Arauco

Ramo de atividade: Plantação e beneficiamento de madeiraData de fundação da empresa no Brasil: 2005Presença da empresa no Paraná desde: 2005

Controle Acionário: Celulosa Arauco y Constituición S.A. (Chile)

Sandoz SantaCruz

Avon Walmart

Telesp Arauco

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100 Maiores Contribuintes do ICMSCuritiba, terça-feira, 15 de maio de 2012 | C30 | indústria&Comércio

GVT

A francesa líder em serviços de nova geração

Global Village Telecom (GVT) é uma operadora multinacional de telecomunicações. Nasceu em 2000 resultado de um consórcio formado pela holandesa Global Village Telecom (78%) e as norte-americanas ComTech Communications Technologies (20%) e RSL (2%). Em 30 de setembro de 1999 obteve licença junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Em 2009 a GVT foi vendida para o grupo de mídia francês Vivendi S.A., do francês Jean-Bernard Lévy, que garantiu 57,5% das ações da empresa.A GVT é voltada preferencialmente para moradores residenciais e empresariais de alto consumo. Tem 4,7 milhões de linhas em serviço e a mais alta taxa de penetração de Internet na base de clientes do mercado brasileiro, de 75%. Desde 2010 utiliza o slogan É GVT ou já era, acrescentado pelo slogan usado desde a fundação A escolha feliz, e, logo depois, Feliz é quem tem. Com sede em Curitiba, a GVT passou por um desenvolvimento rápido e contínuo desde a sua fundação. Considera-se um líder em serviços de nova geração, tais como alta e muito alta velocidade em banda larga, serviços de Internet, VoIP (Voice over Internet Protocol), e - a partir do segundo semestre de 2011 - Pay-TV via satélite usando IPTV (televisão tecnologia sobre IP).

Nome da empresa: Global Village Telecom LtdaNome fantasia: GVT

Ramo de atividade: Telefonia e TelecomunicaçõesData de fundação da empresa no Brasil: 2000

Presidente: Jean-Bernard LévyControle Acioinário: Global Village Telecom (controlada pela Vivendi S.A.)

Nº de funcionários no Brasil: 11 mil (2011)

Renault

A montadora foi a locomotiva da industrialização do Paraná

Em meados de 1995, o Grupo Renault decidiu investir na construção de uma fábrica no Brasil, e em março de 1996 foi lançada a Pedra Fundamental, dando início às obras. O local escolhido foi São José dos Pinhais, município da região metropolitana de Curitiba, no Paraná. Inicialmente foi construída a Fábrica de Veículos de Passeio, seguida da Fábrica de Motores (1999) e da Fábrica de Veículos Utilitários (2000). Os investimentos foram da ordem de US$ 1,35 bilhão. Essas três fábricas estão instaladas no chamado Complexo Ayrton Senna, que ocupa uma área total de 2,5 milhões de metros quadrados, dos quais 60% são áreas de preservação ambiental. Na Fábrica de Veículos de Passeio são produzidos os modelos Scénic, Mégane Sedan, Mégane Grand Tour, Logan, Sandero e Sandero Stepway. Na Fábrica de Veículos Utilitários é produzida a linha Renault Master (furgão, minibus e chassi cabine), e dentro da Aliança Renault-Nissan, a nova Nissan Frontier e os modelos Nissan Livina e Grand Livina. A Fábrica de Motores, uma das mais modernas do mundo, produz seis versões diferentes de motores flex e tam-bém a gasolina de diferentes cilindradas, além de virabrequins. Atualmente a Renault do Brasil conta com cerca de 5 mil colaboradores diretos, gerando outros 25 mil postos de trabalho indiretos. A rede comercial alcança 152 pontos de venda em todo o país.

Nome da empresa: Renault do Brasil S.A.Nome fantasia: Renault

Ramo de atividade: Montadora de veículosData de fundação da empresa no Brasil: 1998

Presidente: Olivier MurguetControle Acionário: Total do Grupo Renault francês

Nº de funcionários no Mundo: 130.179 (2007)Nº de funcionários no Brasil: Mais de 3 mil

Souza Cruz

Líder do tabaco é das 10 maiores em tributos pagos

A Souza Cruz é líder na produção e comercialização de tabaco do mercado nacional. A empresa possui seis das dez marcas mais vendidas no Brasil, produzindo cerca de 80 bilhões de cigarros por ano. A participação da Souza Cruz é de 61,0% do mercado total brasileiro. Mais do que milhares de empregos, a Souza Cruz gera riqueza. A Souza Cruz é um dos maiores grupos empresariais brasileiros, uma companhia aberta cotada na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e que integra o grupo British American Tobacco - presente em 180 países. A Souza Cruz posiciona-se entre os 10 maiores contribuintes de tributos no Brasil e leva renda para 80% das cidades brasileiras (são R$ 7,6 bilhões em impostos pagos por ano – números de 2011 –, proporcionando benefícios sociais). Na produção de fumo, são cerca de 40 mil produtores integrados, na sua maioria concentrados nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que recebem assistência técnica da companhia. Além do processamento de fumo para a fabricação própria de cigarros, destinada ao mercado nacional, o sistema de produção integrada da Souza Cruz produz mais de 120 mil toneladas de fumo para exportação, atendendo a mais de 40 países nos cinco continentes.

Nome da empresa: Souza Cruz S.A. (Matriz)Nome fantasia: Souza CruzRamo de atividade: Tabaco

Data de fundação da empresa no Brasil: 1903 (no Rio de Janeiro)Presença da empresa no Paraná desde: Mais de 50 anos

Volkswagen

Unidade no PR continua uma das mais modernas do mundo

A Volkswagen é uma das maiores empresas de capital privado do Brasil, com faturamento líquido de R$ 17,3 bilhões em 2006. Presente no País desde 1953 possui cinco fábricas: Anchieta/São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP), São Carlos (SP), São José dos Pinhais (PR) e Resende (RJ), além da subsidiária na área de Serviços Financeiros (banco, consórcio, seguro). É a montadora líder em produção e vendas. É também a principal exportadora do setor. Emprega cerca de 20 mil pessoas no Brasil e concentra na Fundação Volkswagen seus investimentos em programas sociais. Uma das mais modernas fábricas do Grupo Volkswa-gen em todo o mundo, a unidade em São José dos Pinhais/PR, inaugurada em janeiro de 1999, já produziu mais de um milhão de veículos. Parte significativa da produção foi destinada à exportação para diversos mercados, especialmente o norte-americano e o europeu. A montadora possui 3.600 empregados e mais de 10 mil empregos indiretos na região. Foi a única fábrica do Grupo a exportar o Golf IV para o competitivo mercado norte-americano e a primeira a produzir o novo compacto mundial da companhia, o Fox.

Nome da empresa: Volkswagen do Brasil LtdaNome fantasia: Volkswagen

Ramo de atividade: Montadora de veículosData de fundação da empresa no Brasil: 1953Presença da empresa no Paraná desde: 1999

Controle Acionário: Grupo Volkswagen, da AlemanhaNº de funcionários no Paraná: 3.600

Cerveja Kaiser

Kaiser tem agora qualidade Heineken

A Kaiser caminha para seus 30 anos de existência, e agora passa a ser produzida com a experiência de 145 anos da Cervejaria HEINEKEN. Para marcar esse momento, o relançamento traz uma nova identidade visual e uma campanha que a apresenta como a “cerveja bem cervejada”, disposta a agradar o paladar de milhões de consumidores exigentes, oferecendo aos brasileiros um produto cuidadosamente elabo-rado. Para atingir a receita, que atende aos padrões da tradição cervejeira europeia, com seu amargor com personalidade, aroma pronunciado e espuma cremosa, é necessário um cuidado minucioso que começa com a seleção criteriosa dos ingredientes. A Kaiser é assim, produzida com lúpulo aromático, água cervejeira cristalina, maltes selecionados e uma exclusiva levedura, desenvolvida especialmente para a Cervejaria HEINEKEN pelo renomado Instituto Doemens, da Alemanha. Foi por meio da aquisição do Grupo FEMSA Cerveja Brasil, dona da marca Kaiser, que o Grupo HEINEKEN chegou por aqui, e em 2010, criou a Cervejaria HEINEKEN Brasil. Com sede em São Paulo, é subsidiária da Heineken NV e gera cerca de 2,3 mil empregos no País. Com capacidade total de mais de 19 milhões de hectolitros, a Cervejaria HEINEKEN possui no Brasil oito fábricas.

Nome da empresa: Cervejaria Kaiser Brasil S.A./Cervejaria Heineken BrasilNome fantasia: Kaiser

Ramo de atividade: BebidasData de fundação da empresa no Brasil: 1982

Presença da empresa no Paraná: Unidade de Ponta GrossaControla Acionário: Cervejaria Heineken Brasil/Heineken NV, Holanda

Nº de funcionários no Brasil: 2,3 mil

Spaipa

ideal resulta numa das maiores fábricas de refrigerantes

A Spaipa S/A – Indústria Brasileira de Bebidas nasceu de uma paixão, e essa mesma paixão em conjunto com ideais empreendedores. Tudo começou com a vinda do engenheiro de aeronáutica americano Otto Katz Jr. em 1940. Reuniu um grupo de amigos em Curitiba e conseguiu entusiasmá-los com a ideia de montar uma fábrica para produzir o refrigerante Coca Cola. Assim surgiu a Paraná Refrigerantes em 24 de outubro de 1946. Em 1975, foi construída a fábrica de Cascavel, a segunda da empresa. O processo de expansão prosseguiu com a instalação da fábrica de Francisco Beltrão (1980) e outra em Ponta Grossa (1981). Em 1995, a Paraná Refrigerantes S/A resolveu unir-se à Rio Preto Refrigerantes S/A, à Bauru Refrigerantes Ltda, e aos acionistas da ex-franquia de Santos – SP. Eles formaram a Spaipa S/A - Indústria Brasileira de Bebidas. Com cerca de 4,4 mil colaboradores especializados, mais de 126 mil clientes cadastrados e estratégias inovadoras de mercado, a Spaipa comercializou no último ano mais de 213 milhões de caixas de refrigerante, cerveja, chopp, água, chá, sucos e bebida láctea. Em 2011, a Spaipa construiu uma nova fábrica em Maringá, a nova planta se fez necessária para atender ao crescimento e a produtividade exigida pelo mercado. A nova planta é totalmente flexível e pode atender a todos os tamanhos de embalagens de refrigerantes.

Nome da empresa: Spaipa S/A – Indústria Brasileira de BebidasNome fantasia: Spaipa / Coca Cola

Ramo de atividade: BebidasData de fundação da empresa no Brasil: 1946Presença da empresa no Paraná desde: 1946

GVT Renault

Souza Cruz Volkswagen

CervejaKaiser Spaipa

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100 Maiores Contribuintes do ICMS indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 15 de maio de 2012 | C31

Havan

A loja de departamentosmais completa do Brasil

A Havan Lojas de Departamentos Ltda. comercializa artigos nacionais e importados no varejo. É considerada a Rede de Lojas de Departamentos mais completa do Brasil com mais de 100 mil produtos à disposição dos clientes. A loja iniciou suas atividades comerciais em 1986 em uma sala modesta, com 45 m², na avenida 1º de Maio, em Brusque – Santa Catarina. No segundo semestre de 1993, adotou sua atual identidade visual, com a arquitetura de sua nova loja inspirada na Casa Branca, sede do governo dos Estados Unidos, com 7.000 m², e uma réplica da estatua da liberdade como marco de identidade da loja. Essa loja, ainda em Brusque, foi inaugurada no dia 25 de julho de 1994. Todas as outras lojas construídas a seguir seguem esse mesmo padrão. A primeira filial foi aberta em 21 de outubro de 1995, no bairro do Boqueirão, em Curitiba (PR), com 2.500 m2. Atualmente, é uma das maiores redes de lojas de departamentos do Brasil. Possui 25 filiais nas cidades catarinenses de Balneário Camboriú, Barra Velha, Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Jaraguá do Sul, Joinville, Lages, Palhoça e Tubarão; no Paraná são quatro filiais em Curitiba, além das lojas em Cascavel, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá, Paranaguá, São José dos Pinhais, e Toledo e atualmente está construindo a filial de Ponta Grossa. E tem sua primeira loja no estado de São Paulo na cidade de Presidente Prudente.

Nome da empresa: Havan Lojas de Departamentos Ltda.Nome fantasia: Havan

Ramo de atividade: Lojas de DepartamentosData de fundação da empresa no Brasil: 1986Presença da empresa no Paraná desde: 1995

Controle Acionário: Luciano Hang

BASF

Tintas e outros produtos químicos são produtos dessa empresa de alto padrão

Em 1911, a BASF abria sua primeira representação comercial na cidade do Rio de Janeiro. No início do século 20, quando o setor têxtil estava em franco desenvolvimento no país e na região, a BASF fornecia corantes de anilina, alzarina e índigo para os fabricantes de tecido. Era o início de um longo caminho. Hoje, a empresa conta com unidades em várias cidades brasileiras, abriga o maior Complexo Químico na América do Sul e o primeiro centro de eco eficiência para a América Latina (a Fundação Espaço ECO). Empresa de origem alemã, com sede em Ludwigshafen, surgiu em 1865. Suas unidades de produção, distribuídas em 39 países, conduzem negócios com clientes em mais de 170 nações. Com um portfólio de 8.000 produtos, a empresa têm oferecido importantes contribuições para os segmentos de produtos para agricultura e nutrição, químicos, produtos de performance, plásticos e petróleo e gás, inclusive tintas imobiliárias da marca Suvinil. Em 1959 a empresa estabeleceu sua primeira unidade fabril brasileira com 95 colaboradores dedicados à produção de inorgânicos, plásticos, monô-meros, polímeros e Styropor®. Conta, atualmente, com diversos centros de produção. Entre eles, Camaçari (BA), Guaratinguetá (SP), Jaboatão (PE), Mauá (SP) e São Bernardo do Campo (SP). No Paraná, mantém escritório de agroquímicos e tintas em Ponta Grossa, com o nome de Basf Brasileira S/A Indústrias Químicas.

Nome da empresa: BASF S.A.Nome fantasia: BASF, Suvinil e outros

Ramo de atividade: Tintas e outros produtos químicosData de fundação da empresa no Brasil: 1959

Controle acionário: BASF SE (Alemanha)

Usina Alto Alegre

Grupo valoriza a região produtora e supera gigantes do setor

A Usina Alto Alegre, uma empresa que gera 7600 empregos diretos, tem como objetivo a exploração, pro-dução, industrialização, comércio, importação e exportação de produtos de agricultura e pecuária em geral, especialmente da cana-de-açúcar para a produção de açúcar e álcool, sua comercialização e exportação e a geração, cogeração e comercialização de energia elétrica decorrente do processamento do bagaço de cana-de-açúcar e outras fontes alternativas. Atualmente, tem uma capacidade instalada para processar, aproximadamente, 4,5 milhões de toneladas de cana e para produzir cerca de 8,6 milhões de sacas de açúcar cristal, 4,0 milhões de sacas de açúcar refinado amorfo e 120 milhões de litros de álcool hidratado e anidro carburante, e cogerar 45 Mwh de energia elétrica na safra. Ela é composta de quatro unidades fabris: Unidades Junqueira, Floresta, Santo Inácio e Florestópolis, além de uma Unidade Central. A Unidade Junqueira está localizada em Colorado a 90 km da cidade de Maringá, PR. A Unidade Floresta está localizada a 40 km da cidade de Presidente Prudente, SP. Unidade Santo Inácio está localizada a 111 km da cidade de Maringá, PR, e Unidade Florestópolis está localizada a 83 km da cidade de Londrina, PR. Unidade Central localizada na cidade de Presidente Prudente, SP, e 558 km da cidade de São Paulo.

Nome da empresa: Usina Alto Alegre S.A.Nome fantasia: Alto Alegre

Ramo de atividade: Usina de açúcar e álcoolData de fundação da empresa no Brasil: 1978Presença da empresa no Paraná desde: 1978

Controle acionário: famílias Junqueira e Figueiredo

Goodyear

A empresa que cresceu com o nosso desenvolvimento

No Brasil, a Goodyear iniciou as suas atividades em 1919, com um escritório de vendas e um armazém, comercializando produtos importados. 20 anos depois, em 1939, inaugurou sua primeira unidade industrial no país, no bairro do Belenzinho, em São Paulo, para a fabricação de pneus e saltos de sapatos. A companhia cresceu no país, diversificou e aumentou sua produção, atendendo às necessidades de uma sociedade que se modernizava e se industrializava. O crescimento levou à construção de uma nova unidade, em Americana (SP), inaugurada em 1973 como a maior fábrica de pneus da América Latina e uma das mais modernas do mundo. Em 2000, foi inaugurada, na cidade de Santa Bárbara D’Oeste (SP), uma nova unidade que signi-ficou o início da produção de materiais de recauchutagem pela Goodyear no Brasil. Hoje, tendo os pneus como seu core business, a Goodyear do Brasil fabrica diversos modelos de alta qualidade, incorporando as mais avançadas tecnologias. São pneus radiais e convencionais para automóveis, camionetas, caminhões, ônibus, aeronaves, equipamentos para construção pesada, terraplenagem e mineração. Completam a sua linha os produtos para recauchutagem de pneus (bandas ré-curadas, camelback, borrachas especiais, e cola-cimento). A Goodyear conta com uma rede de 150 revendedores, com mais de 900 pontos de vendas. Já as exportações atingem 90 países em todos os continentes.

Nome da empresa: Goodyear do Brasil Produtos de Borracha Ltda.

Nome fantasia: GoodyearRamo de atividade: Pneus e borrachas

Data de fundação da empresa no Brasil: 1919Controle Acionário: Goodyear Tire & Rubber Company (Estados Unidos)

Pirelli

Aposta na sua vocação automobilística para liderar

A Pirelli Spa é uma empresa italiana fundada em Milão em 1872 pelo engenheiro Giovanni Battista Pirelli. É um dos principais grupos econômicos italianos, ativo nos setores de beneficiamento da borracha (pneu-máticos, roupas), imobiliário (com a Pirelli Real Estate) e, desde 2001, da telefonia fixa e móvel, depois da compra da Telecom Italia (TIM). Em 1929, a Pirelli começou no Brasil com a aquisição da Conac, uma pequena fábrica de condutores elétricos instalada em Santo André, em São Paulo. Em 2005, com a venda da Pirelli Energia Cabos e Sistemas e da Pirelli Telecomunicações Cabos e Sistemas, a Pirelli brasileira direcionou o seu foco para o setor de pneus, por meio da Pirelli Pneus S.A.. A subsidiária brasileira é uma das mais em todo o mundo. Com seis mil funcionários, registrou faturamento de cerca de R$ 3 bilhões em 2005. O Brasil representa cerca de 20% das vendas globais da Empresa. A estrutura da Pirelli brasileira é composta por escritórios comerciais e uma ampla rede autorizada de revenda e serviços e cinco fábricas espalhadas pelo país (Gravataí, RS, Campinas, SP, Santo André, SP, Sumaré, SP, e Feira de Santana, BA), que produzem pneus para automóveis, camionetas, motos, scooters, bicicletas, caminhões, ônibus, tra-tores, máquinas agrícolas e veículos pesados voltados para a construção civil e uso industrial. No Paraná (em São José dos Pinhais), possui um centro de montagem.

Nome da empresa: Pirelli Pneus S.A.Nome fantasia: Pirelli

Ramo de atividade: Pneus e borrachasData de fundação da empresa no Brasil: 1929

Controle Acionário: Pirelli & C. SPA

Votener

Confiança nos leilões de pacotes de energia é a estratégia

Criada em 2000, a Votener é a comercializadora de energia do Grupo Votorantim com a missão de operar as transações de compra e venda de energia elétrica das empresas pertencentes ao Grupo. Sua principal responsabilidade é garantir o menor custo da energia com risco aceitável. A compra e venda de energia é centralizada e negociada em grandes blocos com fornecedores de primeira linha, o que garante às unidades industriais total segurança no suprimento da energia contratada, a preços competitivos. O preço de energia elétrica no mercado livre é muito volátil, porque é fortemente afetado pelo regime de chuvas (hidrelétricas) e pela disponibilidade das demais fontes de geração. A Votener conta com profissionais capacitados e focados no acompanhamento de mercado. A Votener também possui especialistas com o foco em capturar ganhos de Gestão de Energia, identificando oportunidades e aplicando-as às unidades do Grupo, sempre com o objetivo de reduzir custos. A Gestão de Energia inclui estudos de regras do Setor Elétrico, análise regula-tória, relacionamento com agentes setoriais, controle de custos das unidades, dentre outros. No Paraná, a Votener opera principalmente a partir da usina Santa Cruz, do setor energético do Grupo Votorantim, nas proximidades de Jacarezinho, no Alto Paranapanema, visando principalmente o setor público.

Nome da empresa: Votener - Votorantim Comercializadora de Energia Ltda.Nome fantasia: Votener

Ramo de atividade: Comércio de EnergiaData de fundação da empresa no Brasil: 2000

Controle Acionário: Grupo Votorantim

Havan BASF

UsinaAlto Alegre Goodyear

Pirelli Votener

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100 Maiores Contribuintes do ICMSCuritiba, terça-feira, 15 de maio de 2012 | C32 | indústria&Comércio


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