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Radiação x

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Introdução

Por volta dos anos de 1890, muitos cientistas estavam estudando a natureza dos raios catódicos emitidos por um tubo de vidro evacuado, chamado de tubo de Crookes, com dois eletrodos metálicos aos quais se aplicava uma diferença de

potencial.

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Philipp Lenard modificou o tubo de Crookes, colocando uma janela de

alumínio para ver se os raios catódicos saíam através dessa janela para exterior. Para verificar isso, colocou uma anteparo

fluorescente e verificou que até uma distância de 8 cm, ele detectava luminescência devido aos raios

catódicos.

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Tubo de Crookes

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Em 8 de novembro de 1895, Wilhelm Conrad Rötgen, decidiu repetir o

experimento feito por Lenard. Embrulhou o tubo com papel preto, para que a luminescência não atrapalhasse a visão de uma tela pintada com platino

cianeto de bário, que fluorescia fracamente quando colocada a cerca de

8 cm do tubo.

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Observações de Rötgen

• Que os raios emanados do tubo tinham uma capacidade notável de atravessar diferentes materiais, desde livros, madeiras e placas metálicas com diversas espessuras até alguns líquidos.

• Durante a colocação de uma das peças entre o tubo e a tela ele observou, atônito, que o contorno dos ossos de seus dedos estava sendo mostrado na tela fluorescente.

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• Concluiu que aqueles raios eram parcialmente parados pelos ossos, da mesma forma que por uma placa de vidro contendo átomos de chumbo.

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Primeira radiografia, a mão de Anna Bertha, esposa de Rötgen

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Esquema de um tubo de raio x

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Produção de raios x

Em um tubo de raios x, a maioria dos elétrons incidentes sobre o alvo perde energia cinética de modo gradual nas inúmeras colisões, convertendo-a em calor. Esse é o motivo pelo qual o alvo deve ser feito de material de alto ponto de fusão, como o tungstênio ou o molibdênio. Em geral, ainda é necessário resfriar o tubo por meio de diversas técnicas de refrigeração.

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Processos de produção

• Raios x de freamento (Bremssthahlung)

• Raios x Característicos

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Raios x de freamento (Bremssthahlung)

Uma pequena fração dos elétrons incidentes no alvo aproxima-se dos núcleos dos átomos, que constituem o alvo. Eles podem perder, de uma só vez, uma fração considerável de sua energia, emitindo um fóton de raio x. em outras palavras, um fóton de raio X é criado quando um elétron sofre uma desaceleração brusca devido à atração causada pelo campo coulombiano do núcleo.

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Os raios X assim gerados são chamados de radiação de freamento, tradução da palavra Bremssthahlung, e podem ter qualquer energia, que depende do grau de aproximação do elétron do núcleo e da energia cinética do elétron. Assim, o espectro de raios X de freamento é contínuo, ou seja, os fótons de raios X podem ter qualquer energia.

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Energia Cinética K

K (elétron) = e . V = E máx do fóton = h . f = h. c / λ min

• Onde, e é a carga do elétron • V é a diferença de potencial entre anodo e catodo• f é a frequência• λ é comprimento de onda da radiação X• h é a constante de planck = 6,63.10-34 J.s

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Exemplos

1. Calcule a energia máxima do fóton e o comprimento de onda mínimo de um feixe de raios X produzidos quando a diferença de potencial aplicada entre os eletrodos do tubo de raios X for de 35 kV.

2. Calcule a energia máxima e o comprimento de onda mpnimo de um fóton produzido num tubo de raios X, quando a diferença de potencial entre seus eletrodos for de 40 kV.


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