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Prezados Concurseiros do TSE e TREs! Como todos j sabem, saiu o Edital do TSE e do TRE/SP!!! O Ponto dos Concursos lanou diversos Cursos para este Concurso. Confiram aqui no site! Eu, particularmente, lancei os seguintes Cursos: 1. 2. 3. 4. DIREITO ELEITORAL P/ O TSE AJAJ; NOES DE DIREITO ELEITORAL P/ TODOS OS CARGOS (EXCETO AJAJ) DIREITO PROCESSUAL CIVIL P/ AJAJ REGIMENTO INTERNO DO TSE AJAJ.

5. DIREITO ELEITORAL P/ TRE/SP ANALISTA E TCNICO 6. REGIMENTO INTERNO DO TRE/SP 7. DIREITO PROCESSUAL CIVIL P/ TRE/SP

O Curso de Regimento Interno do TRE/SP ser lanado esta semana! Aguardem a divulgao! Em breve divulgarei Simulado do Regimento Interno do TRE/SP, TRE/PR e TRE/CE!

Aulas Demonstrativas: 1. 2. 3. 4. 5. Direito Eleitoral p/ TSE Direito Processual Civil p/ TSE Regimento Interno do TSE Direito Eleitoral p/ o TRE/SP ANALISTA e TCNICO Direito Processual Civil p/ o TRE/SP ANALISTA e TCNICO

Prezados, lano agora as perguntas e respostas completas do 2 Simulado de Direito Eleitoral e de Regimento Interno para o TSE, TRE/SP, TRE/PR e TRE/CE!

Obs: as RESPOSTAS e os GABARITOS das Questes foram Comentados AO VIVO, pela TWITTERCAM no site da Profa. Tnia Faga no dia 05/12, s 21 HORAS: http://www.jurisprudenciaeconcursos.com.br/promocoes/dia051211--revisajuris-eleitoral

Abraos e at a prxima! Prof. Ricardo Gomes

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DIREITO ELEITORAL 1. Dois amigos, Cirilo e Carl, decidiram candidatar-se a cargos eletivos. Cirilo encontra-se conscrito, durante perodo militar obrigatrio, e Carl norte-americano domiciliado no Brasil. Acerca dessa situao hipottica e do conceito de cidadania, assinale a opo correta com base nos princpios constitucionais relativos aos direitos polticos. A O voto de Cirilo facultativo, mas o de Carl obrigatrio. B Cirilo no poder candidatar-se a cargo eletivo. C Carl somente poder candidatar-se a cargo eletivo se for domiciliado no Brasil h mais de quinze anos. D Cidadania o vnculo jurdico-poltico que liga um indivduo a um determinado Estado. COMENTRIO. Cirilo - conscrito e est no perodo militar obrigatrio. Carl norte-americano (estrangeiro), sendo atualmente domiciliado no Brasil. O art. 14, 2, determina que no podem alistar-se como eleitores tanto os estrangeiros quanto os conscritos, durante o perodo do servio militar obrigatrio. CF-88 Art. 14 2 - No podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o perodo do servio militar obrigatrio, os conscritos. Cirilo, por ser conscrito e estar no servio militar obrigatrio, sequer poder alistar-se, quanto o mais ser candidato a cargo eletivo. Carl, por ser estrangeiro, capacidade eleitoral ativa e passiva. tambm no detm a

NO PODEM ALISTAR-SE COMO ELEITORES os Estrangeiros e os Conscritos, durante o perodo do servio militar obrigatrio.

O Item D est errado porque, conforme dispe o Direito Constitucional, o vnculo jurdico-poltico que liga um indivduo a um determinado Estado a NACIONALIDADE. J a cidadania pressupe que o indivduo j seja nacional e que seja eleitor. GABARITO: B. 2. Constitui hiptese de suspenso dos direitos polticos o(a) I cancelamento de naturalizao por sentena transitada em julgado. II superveniente incapacidade civil absoluta. III perda da nacionalidade brasileira em razo da aquisio de outra. IV condenao criminal transitada em julgado, enquanto durarem os efeitos da condenao. A quantidade de itens certos igual a A 1. B 2. C 3. D 4. COMENTRIO. Apenas os itens II e IV da questo esto corretos. Hiptese de PERDA dos Direitos Polticos: CANCELAMENTO DA NATURALIZAO SENTENA TRANSITA EM JULGADO. Hipteses de SUSPENSO dos Direitos Polticos: 1. INCAPACIDADE CIVIL ABSOLUTA; 2. CONDENAO CRIMINAL TRANSITADA EM JULGADO ENQUANDO DURAREM SEUS EFEITOS; 3. RECUSA DE CUMPRIR OBRIGAO A TODOS IMPOSTA OU PRESTAO ALTERNATIVA; 4. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. GABARITO: B. 3. Luana tomou posse no cargo de juza h cerca de seis meses e j foi designada para presidir zona eleitoral em Porto Alegre RS. POR

Com referncia a essa situao hipottica e s normas que regem a justia eleitoral, assinale a opo correta. A O exerccio do cargo de juiz eleitoral requer exclusividade, no sendo possvel acumular as funes jurisdicionais anteriormente exercidas com as da justia eleitoral. B No possvel que juiz em estgio probatrio assuma funes de juiz eleitoral. C Para presidir zona eleitoral em Porto Alegre RS, necessrio que Luana seja juza federal. D competncia do juiz eleitoral expedir ttulos eleitorais. COMENTRIO. Item A e C errados. No h exclusividade na funo eleitoral. O Juiz Eleitoral nada mais do que o Juiz de Direito da Justia Comum que acumula, soma, a suas funes ordinrias a funo de Juiz Eleitoral. O Juiz Federal nunca assume funo de Juiz Eleitoral de 1 Instncia! Item B errado. No h diferenciao legal nesse sentido. O Cdigo Eleitoral no restringe aos Juzes de Direito Efetivos. Item D correto. Quando vocs estiverem trabalhando no TRE ou TSE, acaso lotados em cartrio eleitoral, faro todo o procedimento para confeco do ttulo eleitoral, mas formalmente quem expedir ser o Juiz Eleitoral. Cdigo Eleitoral Art. 35. Compete aos juzes: IX- expedir ttulos eleitorais e conceder transferncia de eleitor; GABARITO: D. 4. Emerson, que foi designado para compor junta eleitoral no municpio de seu domiclio, candidato ao cargo de vereador. Acerca dessa situao hipottica e da disciplina normativa das juntas eleitorais, assinale a opo incorreta. A Emerson no poder participar da junta eleitoral, por expressa vedao legal. B Caso Emerson seja eleito ao cargo de vereador, caber junta eleitoral expedir o competente diploma. C As juntas eleitorais so rgos colegiados de 2. instncia da justia eleitoral.

D O presidente da junta eleitoral dever ser sempre um juiz de direito. COMENTRIO. Item A correto. Ateno porque a questo pede o item INCORRETO. Por Emerson ser candidato, jamais poder participar do rgo de apurao das eleies! Cdigo Eleitoral Art. 36. 3 No podem ser nomeados membros das Juntas, escrutinadores ou auxiliares: I - os candidatos e seus parentes, ainda que por afinidade, at o segundo grau, inclusive, e bem assim o cnjuge; Item B correto. As Juntas Eleitorais tm competncia para expedir diplomas MUNICIPAIS. Cuidado! No compete ao Juiz Eleitoral expedir os diplomas municipais, mas Junta Eleitoral por ele presidida! Cdigo Eleitoral Art. 40. Compete Junta Eleitoral: IV - expedir municipais. diploma aos eleitos para cargos

Item C errado. As Juntas Eleitorais so rgos colegiados de 1 instncia da Justia Eleitoral, compostos de: 1 JUIZ DE DIREITO (Presidente da Junta); 2 ou 4 CIDADOS de notria idoneidade. Item D correto. Assim determina legislao eleitoral. No cabe, por exemplo, a Juiz Federal ser Juiz Eleitoral. GABARITO: C. 5. Edna, filha de tenente do Exrcito, mudou-se de Braslia DF para Salvador BA em razo da remoo de seu pai e, por isso, procurou a justia eleitoral para providenciar a alterao de seu domiclio eleitoral. A respeito dessa situao e das normas da Resoluo do TSE n. 21.538/2003, assinale a opo correta.

A Ao requerer a alterao de seu domiclio eleitoral, Edna dever comprovar residncia por, no mnimo, trs meses em Salvador. B Se Edna no comprovar a quitao com a justia eleitoral, o juiz eleitoral em Salvador arbitrar o valor de multa a ser paga. C Aos partidos polticos vedado o exame dos documentos relativos aos pedidos de transferncia de eleitores. D Ao promover a alterao do domiclio eleitoral de Edna, o servidor da justia eleitoral consignar no registro prprio a operao 5 reviso. COMENTRIO. Item A errado. Em caso de mudana de domiclio do eleitor (residncia), este dever requerer formalmente a transferncia de seu domiclio eleitoral ao Juiz Eleitoral da nova residncia. Para que seja deferida a transferncia, devem ser preenchidas as seguintes condies: a) recebimento do pedido no cartrio eleitoral do novo domiclio no prazo estabelecido pela legislao vigente este prazo, segundo a prpria Resoluo n 21.538/03, de 150 DIAS antes da eleio. Neste perodo, o cadastro de eleitores estar fechado para transferncia, alistamento ou reviso. b) transcurso de, pelo menos, 1 ANO alistamento ou da ltima transferncia; do

c) residncia mnima de 3 MESES no novo domiclio, DECLARADA, sob as penas da lei, pelo prprio eleitor basta o eleitor AFIRMAR que possui residncia mnima de 3 meses no novo domiclio. Pelo texto da Resoluo n 21.538/2003 no precisa comprovar, por isso o item A est errado. No plano prtico, contudo, tem-se exigido comprovante de residncia (ex: conta de luz, gua, telefone, contrato de aluguel, etc). d) prova de quitao com a Justia Eleitoral. Item B correto. Para requerer a transferncia, pelo menos o que determina a legislao, deve o eleitor provar a sua quitao eleitoral. Se no comprovada, o Juiz arbitrar desde logo o valor da MULTA a ser paga pelo eleitor que requerer a transferncia, o que no impede o indeferimento do pedido. Resoluo n 21.538/2003

Art. 18 2 Ao requerer a transferncia, o eleitor entregar ao servidor do cartrio o ttulo eleitoral e a prova de quitao com a Justia Eleitoral. 3 No comprovada a condio de eleitor ou a quitao para com a Justia Eleitoral, o juiz eleitoral arbitrar, desde logo, o valor da multa a ser paga. Item C errado. Alm do dever da Justia Eleitoral de disponibilizar aos Partidos relao contendo os nomes dos eleitores com as respectivas inscries eleitorais para eventualmente impugnar (recorrer) de deciso que defere determinados alistamentos ou transferncias (visto linhas atrs), as agremiaes podero, por intermdio dos seus Delegados examinar, sem perturbao dos servios e na presena dos servidores designados, os documentos relativos aos pedidos de alistamento, transferncia, reviso, segunda via e reviso de eleitorado, deles podendo requerer, de forma fundamentada, cpia, sem nus para a Justia Eleitoral (art. 27, III, da Resoluo n 21.538/2003). Item D errado. A operao correta a OPERAO 3 TRANSFERNCIA quando o eleitor regularmente inscrito desejar simplesmente alterar seu domiclio eleitoral, podendo ser cumulado o pedido de transferncia com o pedido de retificao de dados do cadastro eleitoral. GABARITO: B.

6. Assinale a opo correta quanto s normas atinentes ao ttulo eleitoral disciplinadas na Resoluo do TSE n. 21.538/2003. A O ttulo eleitoral deve ter as dimenses de 10 cm 5 cm e ser impresso nas cores preto, verde e azul, em frente e verso. B O ttulo eleitoral pode ser emitido por computador ou por qualquer outro meio eletrnico, desde que conste o nome do eleitor, sua data de nascimento e a seo eleitoral onde vota. C O servidor da justia eleitoral pode entregar o ttulo eleitoral diretamente ao eleitor ou a qualquer parente consanguneo ou afim at o segundo grau. D At a data de sua emisso, o ttulo eleitoral faz prova de quitao do eleitor para com a justia eleitoral. COMENTRIO. Item A errado. Que questo decoreba essa, hen? Na realidade, as dimenses do Ttulo Eleitoral so 9,5 X 6,0 centmetros, sendo que

ser impress so, frent e vers te so, em papel com marca dgua em p a apenas 2 (du uas) cores preto e verde (no em azul). s: Resolu n 21. R o .538/2003 Art. 22. O ttul A lo eleito oral ser confecc cionado com caracters c sticas, formas e especific caes co onstantes do s modelo an m nexo II. Pargraf nico. O ttulo eleitoral ter as d P fo dimense de es 9,5x6,0c 9 cm, ser confecci ionado em papel com marca l dgua e peso de 120g/m2 impres d 2, sso nas co ores preto e verde, em frente e verso, tendo com fundo as Arma da v m t mo as Repblica, e ser c R , contornad por ser do rrilha. Item B errado. No, conforme o art. 2 m 23 da R Resoluo n o 21.5 538/2003 a em 3, misso do Ttulo Eleitoral obr o rigatria por com mputador devend consta todas as inform r, do ar a maes a s seguir, e no apenas as listadas no item: nome do eleitor, data de nascime o ento, unid dade da Federa o, o municpio, a zona e a seo eleitora de o al vota ao, o nmero da inscrio eleitora data d emiss assina a al, de o, atura do J Juiz e do eleitor (o a impr ou resso dig gital do se polega eu ar), e no caso de 2 via a e 2 expresso 2 via. o O t tulo eleit toral u um docum mento em mitido pel Justia Eleitora de la a al acor rdo com caracter rsticas e especfica indicad as das no A Anexo II da I Reso oluo n 21.538/ /03, confo orme figura abaixo o:

Item C err m rado. No O ttulo eleitora soment poder ser busc o! o al te cado PES SSOALME ENTE! Po incrve que pa or el area, no se adm o mite terce eiros busc carem o t ttulo, me esmo com procurao! m Resoluo n 21.53 R o 38/2003 Art. 24. A 1 O tt tulo ser entregue, no ca artrio ou no post de u to alistamento, pess a soalmen nte ao eleitor, vedada a a in nterferncia de pe essoas est tranhas Justia E Eleitoral.

Item D correto. O art. 26 da Resoluo n 21.538/2003 preleciona que at a data de emisso do ttulo, o prprio instrumento do ttulo serve de prova da quitao eleitoral para todos os fins eleitorais. Resoluo n 21.538/2003 Art. 23 Art. 26. O ttulo eleitoral prova a quitao do eleitor para com a Justia Eleitoral at a data de sua emisso. GABARITO: D. Texto para as questes 7 e 8. Aps a realizao de batimento cruzamento de informaes constantes do cadastro eleitoral levado a efeito pelo TSE, em mbito nacional, verificou-se que a inscrio de Eleonor encontravase agrupada em duplicidade. 7. Tomando como parmetro inicial a situao apresentada e com fulcro na disciplina normativa da Resoluo do TSE n. 21.538/2003, assinale a opo incorreta. A Um dos objetivos do batimento levado a efeito pela justia eleitoral expurgar possveis duplicidades ou pluralidades de inscries eleitorais. B A inscrio de Eleonor dever ser submetida a apreciao e deciso de autoridade judiciria. C Caso seja requerido por Eleonor, a autoridade judiciria dever deferir pedido de segunda via de ttulo eleitoral. D Verificada a inscrio em duplicidade, Eleonor dever ser notificada para regularizar sua situao eleitoral. COMENTRIO. Item A correto. O TSE, mediante a Corregedoria-Geral Eleitoral, realiza constantemente BATIMENTOS (Cruzamentos) de informaes constantes do Cadastro Eleitoral, em mbito nacional, para verificarem inconsistncias nos dados e evitar eventuais DUPLICIDADES ou PLURALIDADES (mais de 2) de inscries eleitorais. Resoluo n 21.538/2003 Art. 33. O batimento ou cruzamento das informaes constantes do cadastro eleitoral ter como objetivos expurgar possveis duplicidades ou pluralidades de inscries eleitorais e identificar situaes que exijam

averiguao e ser realizado pelo Tribunal Superior Eleitoral, em mbito nacional. Item B correto. Sim, as inscries que forem identificadas e agrupadas em duplicidade ou pluralidade formaro um processo administrativo prprio sujeito deciso da autoridade judicial competente. Resoluo n 21.538/2003 Art. 33. 2 Inscrio agrupada em duplicidade ou pluralidade ficar sujeita a apreciao e deciso de autoridade judiciria. Item C errado. O eleitor far pedido de 2 VIA do seu ttulo eleitoral sempre que ocorrer a perda ou o extravio do ttulo eleitoral ou quando for inutilizado ou dilacerado. Nestes casos de inutilizao e dilacerao do ttulo, o pedido da 2 VIA deve ser acompanho da 1 Via do ttulo, mesmo j inutilizado ou dilacerado. Nesse sentido, o Juiz Eleitoral no deferir o pedido de 2 via do ttulo se forem comprovados minimamente tais fatos (perda, extravio, inutilizao e dilacerao). Isto , no porque o eleitor pediu que o Juiz ter que conceder. Ademais, caso o eleitor tenha sua inscrio eleitoral agrupada por duplicidade/pluralidade NO PODER requerer TRANSFERNCIA, REVISO e tambm 2 VIA! Ou seja, realizado procedimento de batimento de inscries e sendo constatada eventual duplicidade, ficar vedada a expedio de 2 via ao eleitor. Resoluo n 21.538/2003 Art. 19. assim de requerer eleitoral No caso de perda ou extravio do ttulo, bem sua inutilizao ou dilacerao, o eleitor dever pessoalmente ao juiz de seu domiclio que lhe expea segunda via.

Art. 38. No poder ser objeto de transferncia, reviso ou segunda via, inscrio agrupada em duplicidade ou pluralidade. Item D correto. Sim, o eleitor que tiver sua inscrio no liberada em virtude do batimento ser notificado de tal fato. Se desejar regularizar sua situao, tem prazo de 20 DIAS para tanto, a contar do recebimento da notificao. Resoluo n 21.538/2003 Art. 36. Todo eleitor que tiver sua inscrio no liberada em decorrncia do cruzamento de informaes dever ser

notificado para, se o desejar, requerer regularizao de sua situao eleitoral, no prazo de 20 dias, contados da data de realizao do batimento. GABARITO: C. 8. Ainda tomando como parmetro inicial a situao apresentada e com fulcro na disciplina normativa da Resoluo do TSE n. 21.538/2003, assinale a opo correta. A Deciso quanto duplicidade da inscrio de Eleonor, na esfera administrativa, dever ser proferida pelo TRE. B Sendo de sua competncia, o corregedor-geral poder se pronunciar quanto ao caso de duplicidade envolvendo a inscrio de Eleonor. C Na esfera penal, caber ao delegado de polcia competente decidir sobre questes relativas a duplicidades. D As decises relativas s duplicidades detectadas devero ser proferidas no prazo mximo de 180 dias, contados da data da realizao do respectivo batimento. COMENTRIO. Item A errado e Item B correto. O TSE faz o batimento em mbito nacional por meio da Corregedoria-Geral Eleitoral. Para as inscries agrupadas em duplicidade ou pluralidade decorrentes deste batimento, tem o Corregedor-Geral competncia para decidir sobre a inscrio do Eleonor e no o TRE, por meio da Corregedoria Regional. Por isso, o item B est correto e o A est errado. Resoluo n 21.538/2003 Art. 33. O batimento ou cruzamento das informaes constantes do cadastro eleitoral ter como objetivos expurgar possveis duplicidades ou pluralidades de inscries eleitorais e identificar situaes que exijam averiguao e ser realizado pelo Tribunal Superior Eleitoral, em mbito nacional. 2 Inscrio agrupada em duplicidade ou pluralidade ficar sujeita a apreciao e deciso de autoridade judiciria. Item C errado. Delegado de Polcia duplicidades...Fala srio, no verdade? RS. decidindo sobre

Item D errado. A Resoluo n 21.538/03 prev o prazo de 40 DIAS e no 180 dias para a autoridade judiciria competente

pronunciar-se a respeito da duplicidade ou pluralidade detectadas pelo batimento, contados da data do batimento. Resoluo n 21.538/2003 Art. 47. A autoridade judiciria competente dever se pronunciar quanto s situaes de duplicidade e pluralidade detectadas pelo batimento em at 40 dias contados da data de realizao do respectivo batimento. GABARITO: B. 9. Proferida deciso acerca de pluralidade de inscrio eleitoral, verificou-se que duas inscries foram atribudas a Fernando, eleitor do estado de Gois. Com base na situao apresentada e nas normas da Resoluo do TSE n. 21.538/2003, assinale a opo incorreta. A Se o Ministrio Pblico considerar que houve indcio de ilcito penal eleitoral, por parte de Fernando, dever remeter os autos Polcia Civil do Estado de Gois. B No sendo apurada a ocorrncia de ilcito penal eleitoral, os autos devero ser arquivados na zona eleitoral onde Fernando encontra-se regularmente inscrito. C O servidor da justia eleitoral envolvido em caso de inscrio irregular ser, juntamente com o eleitor, responsabilizado civil, penal e administrativamente, conforme o caso. D Tendo tomado conhecimento de alistamento eleitoral irregular, qualquer eleitor poder dirigir-se formalmente ao juiz eleitoral competente, noticiar o fato e indicar as provas. COMENTRIO. Item A errado. Se o MPE manifestar-se pela existncia de indcios de crime eleitoral, dever devolver os autos AUTORIDADE JUDICIRIA para que esta possa remet-los Polcia Federal, que instaurar Inqurito Policial. Assim, o MPE encaminha para o Juiz (autoridade judiciria), por sua vez este que encaminha os autos para a Polcia Federal e no para a Estadual. Resoluo n 21.538/2003 Art. 48. 1 Manifestando-se o Ministrio Pblico pela existncia de indcio de ilcito penal eleitoral a ser apurado, o processo dever ser remetido, pela

autoridade judiciria competente, Polcia Federal para instaurao de inqurito policial. Item B correto. Se no forem identificados sinais da prtica de crime eleitoral, os autos sero arquivados na Zona Eleitoral onde o eleitor for inscrito. Resoluo n 21.538/2003 Art. 48 6 No sendo cogitada a ocorrncia de ilcito penal eleitoral a ser apurado, os autos devero ser arquivados na zona eleitoral onde o eleitor possuir inscrio regular. Item C correto. A prtica de inscrio fraudulenta ou irregular enseja no apenas a apurao de eventual responsabilidade penal do eleitor, mas tambm das responsabilidades penais, civis e administrativas dos servidores da Justia Eleitoral, de terceiros e do prprio eleitor. Resoluo n 21.538/2003 Art. 49. Os procedimentos a que se refere esta resoluo sero adotados sem prejuzo da apurao de responsabilidade de qualquer ordem, seja de eleitor, de servidor da Justia Eleitoral ou de terceiros, por inscrio fraudulenta ou irregular. Item D correto. As investigaes sobre irregularidade no alistamento eleitoral podem ser provocadas por QUALQUER ELEITOR, partido poltico ou pelo Ministrio Pblico, relatando fatos e indicando provas. Resoluo n 21.538/2003 Art. 49. Pargrafo nico. Qualquer eleitor, partido poltico ou Ministrio Pblico poder se dirigir formalmente ao juiz eleitoral, corregedor regional ou geral, no mbito de suas respectivas competncias, relatando fatos e indicando provas para pedir abertura de investigao com o fim de apurar irregularidade no alistamento eleitoral. GABARITO: A.

10. Por trabalhar em empresa multinacional, Neide foi convocada para desempenhar suas funes e residir em Portugal. Em razo disso, o Estado portugus outorgou a ela o gozo de direitos polticos naquele pas. Tendo como motivao inicial a situao apresentada, assinale a opo correta acerca das normas da Resoluo do TSE n. 21.538/2003. A A outorga a Neide de gozo de direitos polticos em Portugal implica a perda de seus direitos polticos no Brasil. B A autoridade judiciria eleitoral que tomar conhecimento da outorga de direitos polticos a Neide em Portugal dever requerer a imediata instaurao de processo administrativo contra esta, para apurar eventual irregularidade. C O TSE dever ser comunicado da outorga dos direitos polticos a Neide em Portugal. D Para que Neide possa regularizar sua situao eleitoral no Brasil, quando decidir restabelecer seu domiclio neste pas, dever comprovar a cessao do impedimento, mediante ao judicial proposta para esse fim especfico. COMENTRIO. Item A errado. Caso um brasileiro venha a gozar de direitos polticos em Portugal, com a comunicao formal ao TSE, este ter seus direitos polticos suspensos, no perdidos, aqui no Brasil. Resoluo n 21.538/2003 Art. 51 4 A outorga a brasileiros do gozo dos direitos polticos em Portugal, devidamente comunicada ao Tribunal Superior Eleitoral, importar suspenso desses mesmos direitos no Brasil (Decreto n 70.391, de 12.4.72). Item B errado. No h nada de instaurao de processo administrativo. Quando a autoridade judiciria eleitoral competente for cientificada de determinado fato que ocasiona inelegibilidade do eleitor ou mesmo a suspenso dos seus direitos polticos, deve esta autoridade atualizar os dados no sistema, determinando a incluso de tais informaes, mediante cdigo FASE especfico (Provimento da Corregedoria-Geral Eleitoral n 47/2007). Resoluo n 21.538/2003

Art. 51. Tomando conhecimento de fato ensejador de inelegibilidade ou de suspenso de inscrio por motivo de suspenso de direitos polticos ou de impedimento ao exerccio do voto, a autoridade judiciria determinar a incluso dos dados no sistema mediante comando de FASE. Item C correto. No art. 51, 4, da Resoluo n 21.538/2003 prevista uma certa obrigatoriedade de comunicao da outorga dos direitos polticos em Portugal a brasileiros (devidamente comunicada ao Tribunal Superior Eleitoral). Esta regra impe-se por observncia de acordos internacionais entre os dois pases. Item D errado. No h a necessidade de proposio de ao judicial. Para que o cidado com restrio de direitos polticos tenha por regularizada a sua situao eleitoral deve provar a cessao do impedimento! Alm disso, deve preencher requerimento prprio e instru-lo com declarao da atual situao dos seus direitos polticos, provando o alegado, consoante o art. 52 da Resoluo n 21.538/2003. Resoluo n 21.538/2003 Art. 52. A regularizao de situao eleitoral de pessoa com restrio de direitos polticos somente ser possvel mediante comprovao de haver cessado o impedimento. GABARITO: C. 11. Tenrio requereu, em janeiro de 2006, a transferncia de seu domiclio eleitoral de Braslia DF para Joo Pessoa PB. Em 28 de novembro de 2006, requereu novamente a transferncia de seu domiclio eleitoral, agora para Florianpolis SC, municpio onde reside desde setembro de 2006. Com referncia Resoluo do TSE n. 21.538/03 e situao hipottica descrita acima, assinale a opo incorreta. A A transferncia do domiclio de Tenrio para Florianpolis SC no ser deferida, em virtude de ter transcorrido menos de 1 ano da ltima transferncia. B Tenrio no ter xito na transferncia de seu domiclio eleitoral se solicit-la dentro dos 150 dias anteriores data da eleio. C requisito para qualquer pedido de transferncia de domiclio eleitoral prova de quitao com a justia eleitoral. D Os requisitos para transferncia de domiclio eleitoral so os mesmos para todo cidado brasileiro.

COMENTRIO. Item A correto. O prazo mnimo de residncia para transferncia de 1 ANO, o que no foi obedecido na questo. Item B correto. Relembrando: o cadastro eleitoral fica fechado nos 150 dias anteriores eleio para alistamentos e transferncias. Item C correto. A prova da quitao eleitoral um dos requisitos para a transferncia. Para que seja deferida a transferncia, devem ser preenchidas as seguintes condies: a) recebimento do pedido no cartrio eleitoral do novo domiclio no prazo estabelecido pela legislao vigente este prazo, segundo a prpria Resoluo n 21.538/03, de 150 DIAS antes da eleio. Neste perodo, o cadastro de eleitores estar fechado para transferncia, alistamento ou reviso. b) transcurso de, pelo menos, 1 ANO alistamento ou da ltima transferncia; do

c) residncia mnima de 3 MESES no novo domiclio, DECLARADA, sob as penas da lei, pelo prprio eleitor basta o eleitor AFIRMAR que possui residncia mnima de 3 meses no novo domiclio. d) prova de quitao com a Justia Eleitoral. Item D errado. Nem todas so iguais para todos os brasileiros. Exemplo: as exigncias de tempo mnimo de 1 ANO do alistamento ou transferncia e de residncia mnima de 3 MESES NO se aplicam para servidor pblico civil, militar, autrquico, ou de membro de sua famlia, por motivo de REMOO ou TRANSFERNCIA por interesse pblico. Resoluo n 21.538/2003 Art. 18 1 O disposto nos incisos II e III (1 ano de alistamento e residncia mnima de 3 meses) no se aplica transferncia de ttulo eleitoral de servidor pblico civil, militar, autrquico, ou de membro de sua famlia, por motivo de remoo ou transferncia (Lei n 6.996/82, art. 8, pargrafo nico). GABARITO: D.

Texto para as questes 12 e 13 O TRE-GO ordenou a realizao de correio, em decorrncia de denncia fundamentada de servidor da justia eleitoral de que haveria fraude no alistamento de eleitores de determinada zona eleitoral. Comprovada a fraude, foi determinada a reviso do respectivo eleitorado, no dia 5 de maio de 2006. 12. Acerca da reviso de eleitorado disciplinada pela Resoluo do TSE n. 21.538/2003 e considerando a situao hipottica apresentada no texto, assinale a opo correta. A O TSE no pode determinar reviso de eleitorado de ofcio. B Em regra, as revises de eleitorado no devem ocorrer em ano eleitoral. C Os postos de reviso criados pelos juzes eleitorais funcionam pelo perodo mximo de duas horas dirias. D A reviso de eleitorado presidida por escrutinador nomeado pelo juiz eleitoral da zona submetida reviso. COMENTRIO. Item A errado. O TSE poder determinar sim Reviso de Eleitorado DE OFCIO. Esta hiptese inclusive de grande relevncia no trabalho da Corregedoria-Geral Eleitoral, prevista no art. 58, 1, da Resoluo n 21.538/2003 e no art. 92 da Lei n 9.504/97. Item B correto. Sim, a regra que as revises de eleitorado NO SERO REALIZADAS em ANO ELEITORAL, salvo em situaes excepcionais e com autorizao do TSE. Resoluo n 21.538/2003 Art. 58 2 No ser realizada reviso de eleitorado em ano eleitoral, salvo em situaes excepcionais, quando autorizada pelo Tribunal Superior Eleitoral. Item C errado. Os postos de reviso criados pelo Juiz Eleitoral devero funcionar por pelo menos 6 HORAS dirias, sem intervalos (art. 60 da Resoluo n 21.538/2003). Item D errado. A presidncia da Reviso de Eleitorado caber ao Juiz Eleitoral da Zona envolvida. Resoluo n 21.538/2003

Art. 62. A reviso do eleitorado dever ser sempre presidida pelo juiz eleitoral da zona submetida reviso. GABARITO: B. 13. Ainda acerca da reviso de eleitorado disciplinada pela Resoluo do TSE n. 21.538/2003 e considerando a situao hipottica apresentada no texto, assinale a opo incorreta. A Na hiptese em apreo, os procedimentos de reviso do eleitorado devem ser iniciados no prazo mximo de 60 dias a contar de 5 de maio, data de aprovao da reviso. B Convocados, os eleitores devero fazer prova de suas identidades pessoalmente. C Os partidos polticos devero ser informados do procedimento de reviso, sendo-lhes facultado o acompanhamento e a fiscalizao desse procedimento. D A fim de levar a efeito os trabalhos de reviso, o juiz eleitoral competente poder requisitar a utilizao de instalaes de prdios pblicos. COMENTRIO. Item A errado. Aps a aprovao da reviso pelo TRE, o Juiz Eleitoral presidente tem o prazo mximo de 30 DIAS para dar incio aos trabalhos revisionais. Ademais, o prazo mnimo para trmino da prpria reviso no pode ser inferior a 30 DIAS, cabendo pedido de prorrogao do Juiz Eleitoral ao TRE, com no mnimo 5 DIAS antes da finalizao do prazo estipulado. Resoluo n 21.538/2003 Art. 62. 1 O juiz eleitoral dar incio aos procedimentos revisionais no prazo mximo de 30 dias, contados da aprovao da reviso pelo Tribunal competente. Item B correto. Sim, na Reviso de Eleitorado os eleitores devem comparecer pessoalmente e devero apresentar, entre outros, os seus respectivos documentos de identidade. Gente, a reviso visa confirmar se o eleitor realmente existe e se reside na respectiva Zona Eleitoral (art. 63, pargrafo nico). Item C correto. Em um regime democrtico, os partidos polticos so instrumentos de fiscalizao e controle da legalidade e higidez do sistema eleitoral. No procedimento de reviso de eleitorado, os

devem ser cientificados do procedimento para, querendo, acompanharem e fiscalizarem. No somente na reviso, mas nos pedidos de alistamento, transferncia, 2 via e outros os partidos podero acompanhar. Resoluo n 21.538/2003 Art. 67. O juiz eleitoral dever dar conhecimento aos partidos polticos da realizao da reviso, facultandolhes, na forma prevista nos arts. 27 e 28 desta resoluo, acompanhamento e fiscalizao de todo o trabalho. Art. 27. Os partidos polticos, por seus delegados, podero: I acompanhar os pedidos de alistamento, transferncia, reviso, segunda via e quaisquer outros, at mesmo emisso e entrega de ttulos eleitorais, previstos nesta resoluo; Item D correto. Na reviso e nos procedimentos eleitorais como um todo, o Juiz Eleitoral poder requisitar as instalaes de prdios pblicos para sua execuo. Exemplo: escolas, quadras de esporte, etc. Resoluo n 21.538/2003 Art. 68. O juiz eleitoral poder requisitar diretamente s reparties pblicas locais, observados os impedimentos legais, tantos auxiliares quantos bastem para o desempenho dos trabalhos, bem como a utilizao de instalaes de prdios pblicos. GABARITO: A 14. Assinale a opo correta no tocante disciplina normativa relativa aos juzes eleitorais. A Os juzes eleitorais so designados pelo TSE para presidir as zonas eleitorais. B Todos os mandados de segurana em matria eleitoral devem ser processados e julgados pelos juzes eleitorais de primeira instncia. C Os juzes de direito no podem atuar como juzes eleitorais por perodo superior a dois binios consecutivos. D Os juzes eleitorais despacharo quinzenalmente nas zonas eleitorais que jurisdicionam.

COMENTRIO. Item A errado. TSE designando Juzes Eleitorais de todas as Zonas Eleitorais? Est difcil, no ? Cabe ao TRE de cada Estado designar os Juzes Eleitorais para presidir as Zonas. Item B errado. Caramba! Esta sem nem saber o que Mandado de Segurana j direcionava o candidato a marcar como errado. Todos os mandados de segurana? Apenas os Mandados de Segurana em matria eleitoral que so julgados pela Justia Eleitoral, de acordo com os critrios de distribuio de competncia. Item C correto. Os Juzes que exercem a funo eleitoral serviro obrigatoriamente por 2 ANOS, sendo que esto vedados de cumprirem mais de 4 ANOS consecutivos (2 BINIOS consecutivos), salvo excees justificadas perante o TRE de que faz parte. Cdigo Eleitoral Art. 14. Os juzes dos Tribunais Eleitorais, salvo motivo justificado, serviro obrigatoriamente por dois anos, e nunca por mais de dois binios consecutivos. CF-88 Art. 121 2 - Os juzes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, serviro por dois anos, no mnimo, e nunca por mais de dois binios consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na mesma ocasio e pelo mesmo processo, em nmero igual para cada categoria. Item D errado. Em tese, os Juzes Eleitorais devem despachar todos os dias e no apenas quinzenalmente. Cdigo Eleitoral Art. 34. Os juzes despacharo todos os dias na sede da sua zona eleitoral. GABARITO: C. 15. Assinale a opo incorreta em relao aos rgos da justia eleitoral. A So rgos da justia eleitoral as juntas eleitorais.

B O TSE ser composto por sete ministros, dos quais trs sero do STF e dois, do Superior Tribunal de Justia (STJ). C Os TREs elegero seus presidentes entre os seus desembargadores. D Compete ao TSE processar e julgar originariamente os conflitos de jurisdio entre juzes eleitorais do mesmo estado. COMENTRIO. Item A correto. So rgos da Justia Eleitoral: 1. TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL (TSE); 2. TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS (TREs); 3. JUZES ELEITORAIS; 4. JUNTAS ELEITORAIS. Item B correto. Segundo a CF-88, a composio mnima do TSE so 7 Ministros. A atual composio do TSE pode ser assim resumida, conforme a CF-88, art. 119: QUANTIDADE DE MEMBROS ORIGEM SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF) SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA (STJ) FORMA DE COMPOSIO

3 MINISTROS

ELEIO

2 MINISTROS

ELEIO

2 MINISTROS

ADVOGADOS

NOMEAO pelo Presidente da Rep. (entre 6 Advogados).

Item C correto. Est correta. O Presidente do TRE eleito entre os Membros do TRE oriundos do TJ, entre os Desembargadores do TJ. Item D errado. No, esta competncia compete dos TRE de cada Estado. Se fossem Juzes Eleitorais de Estados diferentes que o TSE teria competncia. O TRE julgar apenas conflito de competncia entre Juzes a ele vinculados. No poder julgar conflito entre Juzes de outros TREs (competncia do TSE). GABARITO: D.

REGIMENTO INTERNO DO TSE

QUESTO 1: TSE - Analista Judicirio rea Judiciria [CESPE] - 2006. Acerca da organizao e das atribuies do TSE, previstas em disposies de seu Regimento Interno (RI-TSE) e na Constituio Federal, assinale a opo correta. A escolha dos membros do TSE obedece ao critrio da nomeao pelo presidente da Repblica, no estando previsto no RI-TSE o critrio da eleio em escrutnio secreto. COMENTRIOS: Os Membros do TSE so nomeados de acordo com a seguinte composio, conforme a CF-88, art. 119: QUANTIDADE DE MEMBROS ORIGEM SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF) SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA (STJ) FORMA DE COMPOSIO

3 MINISTROS

ELEIO

2 MINISTROS

ELEIO

2 MINISTROS

ADVOGADOS

NOMEAO pelo Presidente da Rep. (entre 6 Advogados).

CF-88 Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-, no mnimo, de sete membros, escolhidos: I - mediante eleio, pelo voto secreto:

a) trs juzes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal; b) dois juzes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justia; II - por nomeao do Presidente da Repblica, dois juzes dentre seis advogados de notvel saber jurdico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal. Desse modo, nada tem haver o Presidente da Repblica definir critrios para nomeao dos Membros do TSE. Apenas participar na nomeao dos Membros oriundos da Advocacia. Conforme determina a CF-88, os 3 (trs) Ministros do TSE originados do STF sero indicados/eleitos pelo prprio STF, em voto secreto (escrutnio secreto). Da mesma forma, os 2 (dois) Ministros oriundos do STJ sero por ele indicados/eleitos, conforme dispe os Regimentos Internos de cada Corte Superior, tambm em voto secreto (escrutnio secreto): Regimento Interno STF Art. 143. O Plenrio, que se rene com a presena mnima de seis Ministros, dirigido pelo Presidente do Tribunal. Pargrafo nico. O quorum para votao de matria constitucional e para a eleio do Presidente e do VicePresidente, dos membros do Conselho Nacional da Magistratura e do Tribunal Superior Eleitoral de oito Ministros. Regimento Interno do STJ Art. 289. A eleio, em escrutnio secreto, de Ministro para integrar o Tribunal Superior Eleitoral, feita na primeira sesso do Plenrio a que se seguir a comunicao de extino de mandato, feita pelo Presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Pargrafo nico. No podem ser eleitos o Presidente, o Vice-Presidente e o Coordenador-Geral da Justia Federal.

RESPOSTA: E

QUESTO 2: TSE - Analista Judicirio rea Judiciria [CESPE] - 2006. Integram a composio do TSE, com sede na capital da Repblica, dois Ministros do STF e dois Ministros do STJ. COMENTRIOS: Conforme questo anterior, so 3 (trs) Ministros do STF,e no apenas 2, e 2 (dois) Ministros do STF.

RESPOSTA: E

QUESTO 3: TSE - Analista Judicirio rea Judiciria [CESPE] - 2006. Desde o advento da Constituio de 1988, quando foi extinto o Tribunal Federal de Recursos, membros do STJ passaram a compor o TSE. COMENTRIOS: Pessoal, temos que tomar cuidado com os artigos do Regimento, especialmente sobre a composio do TSE, pois nesse ponto est completamente desatualizado! Segundo esta redao antiga do Regimento, o TSE seria composto de: 2 Juzes escolhidos ministros; pelo STF dentre os seus

2 Juzes escolhidos pelo antigussimo Tribunal Federal de Recursos (TFR), que foi extinto e substitudo pelo atual STJ, dentre os seus ministros; 1 Juiz escolhido pelo Tribunal de Justia do Distrito Federal dentre os seus desembargadores; de dois dentre seis cidados de notvel saber jurdico e reputao ilibada, que no sejam incompatveis por lei, indicados pelo STF.

Repiso, esta composio acima no aplicada! A Composio do TSE hoje definida precipuamente pela Constituio Federal. Com a nova regulao pela CF-88 da composio do Tribunal Superior Eleitoral, foram derrogados tacitamente os caputs dos arts. 16 e 17 do Cdigo Eleitoral, no se aplicando mais o art. 1 do Regimento. Nesse sentido, a questo est correta, pois o antigo TRF foi extinto dando lugar aos STJ.

RESPOSTA: C

QUESTO 4 (RITSE 2011): A composio dos Membros do TSE fixa no nmero de 7 (sete) Ministros, enquanto os Tribunais Regionais Eleitorais podero ter at 9 (nove) Membros. COMENTRIOS: o contrrio. Conforme colocado em Aula, segundo a CF-88, a composio do TSE mnima de 7 Ministros. Ou seja, enquanto a atual composio dos TREs FIXA em 7 Juzes, o TSE, pelo menos em tese, poder ter mais de 7 Ministros. Mas, como eu disse, apenas em tese, pois a composio de fato hoje de apenas 7. A CF-88 previu apenas a composio fixa de 7 Juzes nos TREs, o que deve ser considerado para fins de concurso. O art. 13 do Cdigo, que prev a quantidade Juzes dos TREs de at 9 Membros no foi revogado expressamente, mas para provas este dispositivo est revogado, devendo ser considerados 7 membros fixos nos TREs. CF-88 Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-, NO MNIMO, de sete membros, escolhidos:

Nmero de Juzes nos TREs e no TSE: TREs 7 Juzes

TSE

No mnimo 7 Juzes

RESPOSTA: E

QUESTO 5 (RITSE 2011): Os membros do TSE oriundos da Advocacia sero indicados pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Nacional e nomeados pelo Presidente do STF. COMENTRIOS: Os Advogados fazem parte de uma lista de 6 (seis) nomes, tambm organizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O notvel saber jurdico e a idoneidade moral so os requisitos necessrios para a nomeao dos advogados para o TSE. O STF indica uma lista de 6 (seis) nomes de Advogados e o Presidente da Repblica indica 2 (dois) para comporem o TSE. A competncia interna no STF para indicao dos nomes do Plenrio da Corte. Cuidado! As Bancas de concurso podem induzir o candidato a erro informando que a indicao dos Advogados deve ser feita pela OAB e no pelo STF. Ateno, pois fcil escorregar nessa. A indicao pelo STF! Esta questo, como muitas outras de TREs, tenta pegar o candidato nessa pegadinha. Cuidado, hen! CF-88 Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-, no mnimo, de sete membros, escolhidos: II - por nomeao do Presidente da Repblica, dois juzes dentre seis advogados de notvel saber jurdico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal. Regimento Interno do STF Art. 7 Compete ainda ao Plenrio: II eleger, dentre os Ministros, os que devam compor o Tribunal Superior Eleitoral e organizar, para o mesmo fim, as listas de ADVOGADOS de notvel saber

jurdico e idoneidade moral a serem submetidas ao Presidente da Repblica;

RESPOSTA: E

QUESTO 6 (RITSE 2011): So requisitos bsicos para serem nomeados Ministros do TSE oriundos do STF, do STJ e da Advocacia o notvel saber jurdico e a idoneidade moral. COMENTRIOS: Estes requisitos so especficos dos candidatos a Ministros do TSE oriundos da Advocacia. Para as outras classes de Ministros bastam serem tambm Ministros do STF ou do STJ. CF-88 Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-, no mnimo, de sete membros, escolhidos: II - por nomeao do Presidente da Repblica, dois juzes dentre seis advogados de notvel saber jurdico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.

RESPOSTA: E

QUESTO 7 (RITSE 2011): possvel a nomeao de Membro do TSE oriunda da Advocacia, mesmo exercendo mandato de carter poltico. COMENTRIOS: A nomeao de Ministro da Classe de Advogados, segundo o Cdigo Eleitoral, NO poder recair: 1. em cidado que ocupe cargo pblico de que seja demissvel ad nutum (a qualquer tempos, sob discricionariedade), ou 2. que seja diretor, proprietrio ou scio de empresa beneficiada com subveno, privilgio, iseno ou favor em virtude de

contrato com a administrao pblica, ou que exera qualquer mandato de carter poltico (federal, estadual ou municipal): Cdigo Eleitoral Art. 16 2 A nomeao que trata o inciso II deste artigo no poder recair em cidado que ocupe cargo pblico de que seja demissvel ad nutum; que seja diretor, proprietrio ou scio de empresa beneficiada com subveno, privilgio, iseno ou favor em virtude de contrato com a administrao pblica; ou que exera mandato de carter poltico, federal, estadual ou municipal. ( 4 renumerado pelo Decreto-lei n 441, de 29.1.1969 e alterado pela Lei n 7.191, de 4.6.1984)

RESPOSTA: E

QUESTO 8 (RITSE 2011): Admite-se que parente de at 2 grau de Ministro do TSE venha a candidatar-se a qualquer cargo eletivo. Contudo, caso isso ocorra, o Ministro dever afastar-se de suas funes desde a homologao da respectiva conveno partidria que definiu seu parente como candidato at a apurao final da eleio. COMENTRIOS: Sim, no h qualquer limitao a que parente de Ministro ou Juiz Eleitoral venha a candidatar-se a cargo eletivo. H apenas a ressalva legal de que quando parente ou cnjuge de Juiz Eleitoral ou Ministro do TSE, at 2 GRAU, venha ser candidato registrado na circunscrio (em todo o Pas), o Juiz dever afastar-se de suas funes desde a homologao da conveno partidria at a apurao final da eleio. Exemplo: irmo, parente de 2 grau, do Ministro do TSE candidata-se ao cargo de Deputado Federal. Desde o momento em que sua candidatura for homologada na conveno partidria, o Ministro dever afastar-se de suas funes, assumindo o substituto.

Esta mesma regra prevista no art. 14, 3, do Cdigo Eleitoral: Cdigo Eleitoral Art. 14 3 Da homologao da respectiva conveno partidria at a apurao final da eleio, no podero servir como juzes nos Tribunais Eleitorais, ou como juiz eleitoral, o cnjuge, parente consangneo legtimo ou ilegtimo, ou afim, at o segundo grau, de candidato a cargo eletivo registrado na circunscrio.

RESPOSTA: C

QUESTO 9 (RITSE 2011): O Tribunal Superior Eleitoral tem sede em Braslia/DF e jurisdio em toda a capital federal. COMENTRIOS: O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem sede na CAPITAL da Repblica (capital do pas: Braslia/DF), mas tem jurisdio em todo o Pas, em todo o territrio nacional, no apenas na capital. Em outras palavras, por ser um Tribunal Superior, o TSE tem jurisdio nacional, no se restringindo ao territrio do Distrito Federal, onde est apenas localizado o novo e esplendoroso Edifcio Sede do TSE, que ser inaugurado em breve e ser onde todos vocs iro trabalhar. Mas, Professor, o que essa tal jurisdio? Em linhas gerais, a jurisdio aqui prevista a competncia do Tribunal de resolver conflitos em matria eleitoral em todo o territrio nacional, dentro de sua esfera de competncia legal. Para memorizar: apesar da sede do TSE ser somente na Capital da Repblica (Braslia/DF), a sua jurisdio em todo o territrio do Pas, sua competncia exercida em todo o Brasil. Regimento Interno do TSE

Art. 1o O Tribunal Superior Eleitoral, com sede na Capital da Repblica e jurisdio em todo o pas, compe-se: (...) CF-88 Art. 92 2 O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores tm jurisdio em todo o territrio nacional.

RESPOSTA: E

QUESTO 10 (RITSE 2011): A composio do TSE definida exclusivamente pelo Regimento Interno do Tribunal e pelo Cdigo Eleitoral. COMENTRIOS: A prpria Constituio Federal de 1988 tratou da composio do TSE. O Regimento nesse ponto est completamente desatualizado, bem como, com a nova regulao pela CF-88 da composio do Tribunal Superior Eleitoral, foram derrogados tacitamente os caputs dos arts. 16 e 17 do Cdigo Eleitoral, no se aplicando mais o art. 1 do Regimento. Nesse sentido, vige o art. 119 da CF-88.

RESPOSTA: E

QUESTO 11 (RITSE 2011): possvel a nomeao de membro do TSE mesmo que possua parente de at 4 grau que j seja tambm Ministro da Corte. COMENTRIOS: Ao contrrio, vedada a existncia de parentesco de at 4 GRAU entre os Ministros do TSE. Caso venha a ser constatada, ser a ltima nomeao considerada NULA, isto , o ltimo parente at o 4 grau nomeado ser excludo! Regimento Interno do TSE

Art. 2 4o No podem fazer parte do Tribunal pessoas que tenham entre si parentesco, ainda que por afinidade, at o 4o grau, excluindo-se, neste caso, a que tiver sido escolhida por ltimo.

RESPOSTA: E

QUESTO 12 (RITSE 2011): Para cada membro do TSE, haver um substituto, totalizando pelo menos sete substitutos dos membros efetivos, escolhidos na mesma ocasio e pelo mesmo processo. COMENTRIOS: O RITSE, na esteira do que tambm determina a CF-88, em seu art. 121, 2, preleciona que cada membro do Tribunal ter um respectivo substituto, que ser escolhido na mesma ocasio e pelo mesmo processo, em cada classe ou categoria. Assim, sero, ao todo, 7 substitutos para os 7 membros do TSE. Lgico que, caso o TSE aumentasse o nmero de membros, a regra seria adaptada na prtica. Exemplo: na escolha do Ministro do TSE advindo da lista dos Ministros do STF, dever ser escolhido/definido pelo STF tambm, dentre os Ministros do STF, um substituto legal para este novo membro do TSE. RITSE Art. 1 Pargrafo nico. Haver sete substitutos dos membros efetivos, escolhidos na mesma ocasio e pelo mesmo processo, em nmero igual para cada categoria. CF-88 Art. 121 2 - Os juzes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, serviro por dois anos, no mnimo, e nunca por mais de dois binios consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na mesma ocasio e pelo mesmo processo, em nmero igual para cada categoria.

RESPOSTA: C

Abraos e at a prxima! Prof. Ricardo Gomes Meu Facebook: Face do Ricardo Meu Twitter: Twitter do Ricardo


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