87c9b342-28ae-4427-badb-1b56a9b2ce17
Venda de imóveis da EDP no Marquês pode atrair mais investimento para Portugal
A venda de quatro edifícios da EDP
na Praça Marquês de Pombal, em
Lisboa, anunciada na passada sema-
na, poderá ter um efeito positivo na
captação da atenção dos investido-
res para o imobiliário português,
dizem as duas consultoras que atu-
aram no negócio. p04
Portugal vai promover-se durante o Barcelona Meeting PointAinda faltam quatro meses, mas já
estão em marcha os esforços para
promover o imobiliário português
em Espanha com a organização de
diversas iniciativas no âmbito do
Barcelona Meeting Point. p03
QUARTA-FEIRA 25 JUNHO 2014 www.imobiliario.publico.pt
JUSTIN KEARNS
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Este suplemento é parte integrante do jornal PÚBLICO e não pode ser vendido separadamente
SUPLEMENTO COMERCIAL
O jardim ideal ao alcance de cada umCom o verão acabado de chegar, conheça as principais tendências e propostas nas áreas de jardins, exteriores e piscinas, além dos conselhos da arquiteta paisagista Teresa Chambel sobre como planear o melhor jardim para si. p08
OrelhaPublico_MDO_48x30.ai 1 13/03/12 10:32
02 Opinião IMOBILIÁRIO 25 JUNHO 2014
Um drama para as famílias
Olhar mais para o Brasil, Copa do Mundo à parte…
Com os actuais valores patrimoniais
dos imóveis, uma taxa de IMI
de 0,1% é mais que suficiente para
assegurar o equilíbrio financeiro das
autarquias.
Notícias recentes reve-
laram que o número
de famílias que deixou
de pagar o crédito de
habitação atinge va-
lores alarmantes. Segundo dados
do Banco de Portugal 149800 fa-
mílias estão em situação de incum-
primento, sendo que só neste ano
foram mais 4083 as famílias que
deixaram de pagar o seu crédito a
habitação.
Precisamente por isso está-se
a verifi car um enorme aumento
da devolução das casas ao Banco,
estando os tribunais superiores a
revogar as decisões dos tribunais
de primeira instância que tinham
considerado que a entrega da casa
saldava a dívida. Com a desvaloriza-
ção dos imóveis, a maioria dos pro-
prietários pode
perder a sua ca-
sa, mas mesmo
assim continuar
com uma dívida
enorme perante
o Banco.
Para esse fac-
tor contribui
naturalmente
o enorme au-
mento do cus-
to do crédito
mas também a
situação fi scal.
Não se pode es-
quecer a brutal tributação em IMI
que incide sobre os proprietários
de imóveis, a que nem sequer es-
capam os titulares de casa própria.
Desde a entrada da troika em Por-
tugal que foram subidas todas as ta-
xas de IMI, ao mesmo tempo que
se elevou brutalmente os valores
patrimoniais, colocando o impos-
to em níveis incomportáveis. E os
próprios municípios têm agravado a
situação, fi xando a taxa no máximo,
ou seja, 0,5% do valor patrimonial
dos imóveis.
Ocorre ao mesmo tempo o mul-
tiplicar das execuções fi scais sobre
imóveis. Os últimos dados publica-
dos também revelam que este ano já
Nós por cá, que há mais
de 500 anos anda-
mos a viajar para o
Brasil, olhamos com
pouca atenção para
esse enorme país que julgamos co-
nhecer mas que na verdade tanto
desconhecemos - quantos de nós
saberão que foi em 1822 que o pa-
ís recuperou a independência, que
foi em 1889 que passou a ser uma
República e foi em 1985 que recu-
perou a Democracia após 21 anos
de ditadura militar?
Talvez nos lembremos que há 40
anos, mais mês menos mês, Fran-
cisco Buarque de Hollanda, mais
conhecido por Chico Buarque, um
dos grandes intelectuais da luso-
fonia que há dias celebrou setenta
anos de idade, escreveu, em plena
ditadura militar brasileira, uma can-
ção de homenagem ao regresso da
Democracia a Portugal, a que deu o
nome de Fado Tropical e onde va-
ticinava um futuro mais próspero
para o Brasil.
Ele, que pôs o Amazonas a correr
por Trás-os-Montes e a desaguar no
Tejo, vaticinando igualmente que a
terra do Brasil iria “cumprir seu ide-
al” e “tornar-se um imenso Portugal”
, estaria então então ainda longe de
pensar que uma infl ação tão brutal
e atípica, que se notava da manhã
para a tarde, poderia ser controlada,
e que o país poderia transformar-se
numa Economia emergente, com
crescimento e desenvolvimento em
conformidade.
Sabe-se hoje que um dos segredos
deste salto qualitativo do Brasil tam-
bém passou pela promoção de mi-
lhões de brasileiros que deixaram a
base da pirâmide social para integra-
rem a classe média e, principalmen-
te a Economia formal, a par de ou-
tros desafi os assumidos pelo Estado,
como por exemplo a criação de um
sistema público de saúde universal,
ainda em desenvolvimento, um caso
PUBLICIDADE
foram penhorados e vendidos pelo
Fisco 31.506 imóveis, mais 12,48%
do que o correspondente a idênti-
co período do ano anterior, estando
actualmente as Finanças a vender
189 imóveis por dia, um valor sem
paralelo.
Esta situação vai ser agravada com
a abolição da cláusula de salvaguar-
da do IMI, prevista para 2015. Já ti-
vemos ocasião de salientar que esta
será uma verdadeira bomba atómica
para muitas famílias, aumentando
o número de pessoas que irão ser
privadas das suas casas.
É urgente fazer alguma coisa pa-
ra evitar este fl agelo. O Governo
tem-se mostrado surdo ao drama
que fez recair sobre grande parte
dos portugueses. Não é sustentá-
vel que esta tributação continue,
em escandalosa violação do prin-
cípio da capacidade contributiva
consagrado na Constituição. Os de-
putados que suscitaram, e bem, a
fi scalização da constitucionalidade
de medidas discriminatórias que
atingiram os funcionários públicos
e pensionistas deveriam olhar rapi-
damente para a situação que atinge
os proprietários de casa própria, e
solicitar a fi scalização da constitu-
cionalidade destes níveis inaceitá-
veis de tributação.
É tempo de evitar a continuação
deste drama. Com os actuais valores
patrimoniais dos imóveis, uma taxa
de IMI de 0,1% é mais que sufi cien-
te para assegurar o equilíbrio fi nan-
ceiro das autarquias. A extinção da
cláusula de salvaguarda no próximo
ano é uma boa razão para que a tri-
butação em IMI seja rapidamente
revista, com a fi xação da taxa nesse
montante. Espera-se que haja bom
senso por parte do Governo, espe-
cialmente quando o mesmo é com-
posto por partidos que se reclamam
dos contribuintes. Se o Governo não
revir esta situação, que ao menos o
Tribunal Constitucional intervenha.
Só se espera que não o façam dema-
siado tarde.
Presidente da Associação Lisbonense de Proprietários
único e exemplar, em países com
mais de cem milhões de habitantes.
Hoje o Brasil é muito mais do
que o país que acolhe o Campeo-
nato Mundial de Futebol 2014 ou vai
receber, no Rio de Janeiro, dentro
de dois anos, os Jogos Olímpicos de
2016. É um país que aposta num ci-
clo de crescimento que mantenha
a solidez económica e aumente as
prestações e os apoios das políticas
sociais, baseando-se assumidamen-
te na sociedade do conhecimento e
numa educação de qualidade.
Tudo isto só é possível, como múl-
tiplas experiências políticas em todo
o Mundo o demonstram, se um dos
pilares destas transformações for a
classe média, a procura e o mercado
privilegiado das cidades, os espaços
que no Brasil, como em muitos ou-
tros locais, estão a merecer profun-
das reformas ditas urbanas, com
vista à qualidade de vida, no plano
dos transportes, da mobilidade, da
habitação.
É precisamente o contrário do que
temos vindo a fazer por cá. Sobre-
carregando toda a base da pirâmide
social e uma parte muito signifi cativa
da classe média, com impostos exces-
sivos, com perda de apoios sociais e
sem políticas de emprego que inver-
tam de forma clara e signifi cativa as
fortes taxas de desemprego que se
verifi cam e alimentam um pesadelo
permanente.
As quedas na pirâmide social a
atingir pessoas que se julgavam e
julgávamos seguras no patamar em
que se encontravam têm de ser es-
tancadas não só em nome das pre-
ocupações sociais que qualquer Es-
tado deve assumir mas também em
nome da nossa própria recuperação
económica.
Presidente da CIMLOPConfederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial [email protected]
Luís Menezes Leitão
Luís Lima
www.vidaimobiliaria.com
Conheça já o novo site da Vida Imobiliária
ASSINATURA DIGITAL:
€19,99TRIMESTRALOferta Voucher 5€
Assine já em: loja.vidaimobiliaria.com*Oferta não acumulável com outras promoções
€49,99ANUALOferta Voucher 10€
IMOBILIÁRIO 25 JUNHO 2014 Atualidade 03
O Barcelona Meeting Point (BMP)
2014, que continua a ser um dos
principais eventos europeus de in-
vestimento imobiliário, vai realizar-
se de 29 de outubro a 2 de novembro
na cidade catalã e estão já a ser de-
senvolvidos esforços para dar corpo
a um conjunto de iniciativas integra-
das no certame com o objetivo de
promover o imobiliário português
junto de investidores estrangeiros.
“Na última edição do BMP, sentiu-
se já um notável interesse por parte
dos principais fundos de investimen-
to internacionais em voltar a inves-
tir na Península Ibérica. E por isso
mesmo, o BMP pretende destacar
Portugal na sua próxima edição”,
começa por dizer José María Pons,
Ana Tavares
Portugal vai promover-se durante o Barcelona Meeting PointAinda faltam quatro meses, mas já estão em marcha os esforços para promover o imobiliário português em Espanha com a organização de diversas iniciativas no âmbito do Barcelona Meeting Point.
diretor geral do Barcelona Meeting
Point. Os moldes já estão desenha-
dos, em parceria com a portugue-
sa Vida Imobiliária, e passam pela
realização de diversas iniciativas e
encontros.
Em destaque estará o “Iberian
Capital Markets Forum”, que terá
lugar a 30 de outubro e pretende
criar um momento de networking
e contacto entre players portugue-
ses e espanhóis e um grupo de de-
cisores de pelo menos 25 fundos de
investimento internacionais. A or-
ganização avançou ao Público Imo-
biliário que este evento se iniciará
com um pequeno-almoço debate
que acolherá um keynote speaker
encarregue de apresentar uma “ra-
diografi a da economia portuguesa
e do cenário pós-troika”, com ex-
“Shop in Barcelona. Real Estate”,
para o qual a organização da feira
irá convidar uma alargada missão
empresarial que integrará mais
de 100 mediadores imobiliários
oriundos do Reino Unido, França,
Alemanha, Suíça, Holanda, Paí-
ses Escandinavos, Rússia e China.
O principal objetivo das inicia-
tivas previstas é “colocar de novo
Portugal no radar dos investido-
res internacionais após a saída da
Troika do país”, sublinha ainda
José María Pons, detalhando que
se pretende “transmitir confi ança
a estes investidores na economia
portuguesa depois de terminado o
resgate externo e vender Portugal,
e mais especialmente Lisboa e Por-
to, como destinos privilegiados de
investimento”.
PUBLICIDADE
pectativas de reunir uma plateia
com 250 convidados. Segue-se um
encontro “qualifi cado e privado”,
onde 15 representantes de entidades
portuguesas e 30 espanholas, entre
sociedade gestoras de fundos imo-
biliários, investidores institucionais,
entidades fi nanceiras ou consulto-
ras, poderão discutir oportunidades
e apresentar os respetivos mercados
junto dos líderes de 25 fundos de
investimento internacionais de refe-
rência. Durante a tarde, haverá lugar
a um conjunto de workshops fecha-
dos com os fundos de investimento
que mostrem interesse em conhecer
as respetivas carteiras. Adicional-
mente a este fórum, está ainda pre-
vista uma sessão sobre o mercado
imobiliário português integrada no
programa do Symposium do Barce-
lona Meeting Point, que é sempre
um dos momentos altos desta feira.
Outra iniciativa em destaque é a
integração de Portugal como um
dos países presentes no espaço
Um dos principais eventos europeus de investimento
imobiliário, o Barcelona Meeting Point vai este ano destacar Portugal.
O certame tem lugar de 29 de outubro a 2 de
novembro.
Terá sido o maior negócio de inves-
timento em escritórios da última dé-
cada no CBD de Lisboa, a localização
mais nobre de negócios da capital e
que abrange o eixo que vai da aveni-
da da Liberdade à Praça Duque de
Saldanha. A venda de um conjunto
de quatro edifícios, numa área com-
binada de 24.000 m2, detidos pelo
Fundo de Pensões da EDP, e ocupa-
dos pela EDP, à Global Asset Capital,
um investidor internacional que com
este negócio se estreou no mercado
português, vai impulsionar o volume
transacionado no 1º semestre – que
com este negócio ascende já a 100
milhões de euros - e poderá atrair
mais investimento para Portugal, na
opinião dos representantes das duas
consultoras imobiliárias que estive-
ram envolvidas no negócio. Para Pe-
dro Lancastre, diretor geral da JLL, a
consultora que representou o com-
prador dos imóveis, “são sobretudo
operações como esta – bons e reco-
nhecidos ativos a serem adquiridos
por grandes investidores, quer nacio-
nais quer internacionais – que põem
Portugal no radar do investimento
imobiliário internacional”, e, por
isso, “quanto mais transações desta
natureza se concluírem, mais inte-
resse suscita nos investidores inter-
nacionais, que acabam por colocar
Portugal na lista das suas preferên-
cias”. Da mesma opinião é Francisco
Horta e Costa, managing director da
CBRE, empresa que por sua vez re-
presentou o vendedor no negócio.
“O impacto desta transação no mer-
cado é enorme e chama a atenção de
outros investidores institucionais, os
quais, vendo operações como esta
a concretizarem-se, é natural que
olhem para o nosso mercado com
confi ança redobrada e com o senti-
mento de que a liquidez e a norma-
lidade estão de volta”.
Ambos os profi ssionais destacam
a dimensão do negócio, o volume de
investimento e as partes envolvidas
como os fatores que tornaram esta
operação emblemática, mas não di-
vulgam, contudo, o valor do negócio.
Francisco Horta e Costa comenta ao
Público Imobiliário que “o valor en-
volvido fi cou em linha com as expec-
tativas”, enquanto que Pedro Lan-
castre, dá nota de que “as condições
de aquisição vantajosas numa fase
do mercado em que os preços estão
consideravelmente mais baixos do
Susana Correia
Venda de imóveis da EDP no Marquês pode atrair mais investimento para Portugal A venda de quatro edifícios da EDP na Praça Marquês de Pombal, em Lisboa, anunciada na passada semana, poderá ter um efeito positivo na captação da atenção dos investidores para o imobiliário português
que há cinco anos” foi um dos fatores
de atração para o comprador, que,
além disso, valorizou “a localização
única na zona mais central da cidade
e a dimensão do ativo”.
O portefólio imobiliário transacio-
nado inclui dois edifícios na Praça
Marquês de Pombal (números 12 e 13)
e outros dois na rua Camilo Castelo
Branco (números 43 e 45) e está atu-
almente ocupado pela EDP, que sairá
destes imóveis de forma progressiva
para a nova sede localizada na ave-
nida 24 de julho (Lisboa) e para um
igualmente revelado o valor envolvi-
do no negócio. Trata-se da venda de
um edifício na Praça dos Restaura-
dores, nº 53, em Lisboa, um imóvel
que havia sido anteriormente tran-
sacionado há cerca de um ano, de
acordo com a CBRE, que esteve en-
volvida nesta transação e também na
anterior. Com cerca de 2.250 m2 de
área bruta de construção, o edifício
foi vendido a um investidor estran-
geiro cujo nome não foi divulgado
e será agora alvo de um projeto de
reabilitação para o mercado residen-
cial, mantendo-se no piso térreo a
atual utilização como agência ban-
cária. Para Francisco Sottomayor,
diretor de promoção da CBRE, “as
caraterísticas do imóvel e a sua lo-
calização privilegiada foram fatores
determinantes para a realização dos
dois negócios no espaço de um ano.
Já em 2013 tinham aparecido vários
investidores interessados no imóvel,
que apresenta condições muito in-
teressantes para o desenvolvimento
de um projeto residencial. Este ano
voltámos a vender o edifício, desta
vez a um investidor internacional”.
04 Atualidade IMOBILIÁRIO 25 JUNHO 2014
DR
Esta semana foi anunciada a compra do Edifício 53, nos Restauradores
outro edifício na zona de Cabo Ruivo,
na zona oriental da cidade.
Global Asset Capital poderá fazer mais compras em PortugalA Global Asset Capital, fi rma de in-
vestimento global que tem presença
nos Estados Unidos e na Europa e
que se estreou no mercado portu-
guês com esta operação, poderá vol-
tar a comprar imóveis em Portugal.
Pedro Lancastre nota ao Público Imo-
biliário que “o negócio mais difícil é
sempre o primeiro”, pelo que, para
o diretor geral da JLL, “a partir do
momento em que está estabelecida
uma plataforma num determinado
mercado, é natural que um investi-
dor desta natureza e com esta dimen-
são comece a equacionar e a analisar
novas oportunidades”.
Boas noticias para o investimento
imobiliário português, que tem vin-
do a atrair cada vez mais investido-
res internacionais. Aliás, de acordo
com a JLL, no 1º trimestre deste ano,
todo o investimento concretizado
em ativos de rendimento no nosso
país teve origem em investidores es-
trangeiros. Para o 2º trimestre não
existem ainda dados, mas a julgar
pelos negócios que têm vindo a ser
anunciados ao mercado, os investi-
dores estrangeiros continuam bem
posicionados para manter a lide-
rança no investimento imobiliário
institucional, mesmo que não em ex-
clusividade. Além deste negócio do
portefólio da EDP, já esta semana foi
conhecida uma outra operação de
investimento que envolveu capital
estrangeiro, embora não tenha sido
Os escritórios da EDP no Marquês foram vendidos a um investidor investidor estrangeiro, que poderá voltar a investir em Portugal.
257X310_PUBLICO_JUNHO14_C.ai 1 14/06/24 16:59
06 Oportunidades IMOBILIÁRIO 25 JUNHO 2014
Análise
SUSANA RIBEIRO
Na Madeira, o regime de Residentes Não Habituais poderá aumentar as vendas de imóveis de entre 20 a 30%
O regime de “Residente Não Habitu-
al” é cada vez mais parte do léxico
de quem opera, de forma direta ou
indireta, no mercado imobiliário. A
par do conhecido Golden Visa, es-
te mecanismo legal que permite a
obtenção de vantagens fi scais a ci-
dadãos estrangeiros que decidam
escolher Portugal como sua residên-
cia, tem vindo a captar investimen-
to internacional para o imobiliário
nacional, com a grande vantagem
de “neste segmento, se tratarem de
clientes com perfi l mais sofi sticado
e com outra maturidade, em rela-
ção ao tipo de comprador com a
motivação do Golden Visa, onde o
negócio imobiliário nem sempre é
a principal prioridade”, começa por
explicar ao Público Imobiliário, José
Araújo da Direção de Negócio Imo-
biliário do Millennium bcp, Banco
que tem vindo a apostar fortemente
na promoção do seu portefólio imo-
biliário junto de públicos estrangei-
ros, com uma forte agenda de ações
internacionais, incluindo a presen-
ça em certames ou a promoção de
reuniões e apresentações. Suíça e
França são dois dos países que mais
recentemente foram abordados pelo
Regime de “Residente Não Habitual” atrai investimento qualificado Um dos mecanismos que, a par do Golden Visa, tem vindo a captar mais investimento estrangeiro, o regime de “Residente Não Habitual” tem, entre outras, a vantagem de atrair investidores qualificados
Banco no âmbito da sua estratégia
de internacionalização e de seguida
na agenda estão Luxemburgo, Ale-
manha, Reino Unido, Brasil e talvez
África do Sul, com reuniões e apre-
sentações a investidores e potenciais
parceiros. “O calendário é ambicio-
so, mas exequível”, considera José
Araújo.
Também para o advogado Tiago
Caiado Guerreiro, da fi rma Caiado
Guerreiro & Associados, que tem
acompanhado o Banco em ações in-
ternacionais e que está a trabalhar
ativamente nesta área, “as vantagens
signifi cativas ao nível da tributação
de rendimentos de capitais de fon-
te externa” que este regime oferece
permitem “atrair para Portugal in-
vestidores de todo o mundo, com
elevado nível de alfabetismo fi nan-
ceiro”. De acordo com o advogado,
em declarações ao Público Imobi-
liário, a procura de investimento
para este regime vai desde “jovens
altamente qualifi cados que conse-
guem facilmente deslocalizar a sua
atividade para Portugal, até refor-
mados, das mais diversas áreas, que
escolhem no nosso país como desti-
no, depois de se aposentarem”. Os
franceses e os cidadãos do Norte da
Europa têm sido, pela experiência
do Tiago Caiado Guerreiro, os mais
aumento esse que, “dependendo da
região, ultrapassa os 20%” e tem, de
alguma forma, compensado a menor
procura do mercado interno”.
Maior impacto na economia Além das vantagens de maior dina-
mismo para o setor imobiliário, o in-
vestimento que permite a obtenção
do estatuto de Residente Não Habi-
tual parece ter também a vantagem
de deixar maior lastro na economia.
Para Tiago Caiado Guerreiro, “há
uma vantagem evidente ao nível do
consumo, já que os Residentes Não
Habituais passam uma parte signifi -
cativa do seu tempo em Portugal, e
mantêm uma habitação com caráter
permanente, o que os torna consumi-
dores, em regra segmentados, o que
consequentemente dinamiza a eco-
nomia do país”. Também José Araújo
nota que, na atividade da área fi nan-
ceira, “este tipo de ações vai muito
além do imobiliário”. “Quem quer
viver em Portugal por 10 anos, abre
uma conta, traz recursos para o país,
faz seguros, utiliza cartões e poderá
necessitar de um gestor de fortunas,
já que as maioria dos clientes nesta
área se enquadram nos segmentos
prestige ou private”.
Contudo, de acordo com Tiago
Caiado Guerreiro, é necessário en-
dereçar alguns desafi os que ainda
se colocam, e que o advogado con-
sidera que “possam ser supridos nos
próximos tempos com a promoção e
sedimentação“ deste regime. A cele-
ridade no tratamento dos processos
é um destes desafi os, assim como “o
facto da Autoridade Tributária não se
pronunciar relativamente à tributa-
ção ou não das mais-valias resultan-
tes de ações ou obrigações e que não
é totalmente clara no texto da lei”,
uma situação “que pode gerar uma
insegurança jurídica à qual os inves-
tidores são especialmente hostis”.
Outras questões relacionadas com os
requisitos e a documentação neces-
sária para a inscrição como Residen-
te Não Habitual são também apon-
tadas por Tiago Caiado Guerreiro,
que alerta ainda para o facto deste
regime não estar “devidamente se-
dimentado junto dos serviços locais,
que em alguns casos desconhecem
as normas legais aplicáveis aos ren-
dimentos das várias categorias”, o
que acaba por criar “algumas inefi -
ciências aquando da submissão das
declarações de rendimento”, termi-
na o advogado.
ativos no que concerne este regime,
mas para o advogado é seguro afi r-
mar que “os principais interessados
são os cidadãos de países com níveis
de tributação dos rendimentos mé-
dio a elevado”.
Para quem tem o produto imobiliá-
rio, a visão é semelhante. “Tendo em
conta os benefícios fi scais existentes,
os países Francófonos e Nórdicos são
aqueles com maior apetência”, refe-
re José Araújo, detalhando que “os
franceses dominam, seguidos dos
belgas e fi nlandeses, mas os suíços
estão também a despertar para este
tema”. De facto, “nas últimas sema-
nas, temos tido vários contactos pro-
venientes deste país, na sequência
da nossa presença da feira de Gene-
bra”, adianta ainda este responsável.
Os franceses também estão a lide-
rar a procura de imóveis com esta
motivação na Ilha da Madeira, um
mercado onde “a procura de imóveis
por parte dos estrangeiros é normal-
mente bastante elevada, dado que
a principal atividade económica da
ilha é o turismo”, considera, por seu
turno Santos Silva, Gerente da me-
diadora Predifunchal, que é parceira
do Millennium bcp na comercializa-
ção de imóveis. O profi ssional admi-
te que “a procura especifi camente
com o objetivo de obtenção de um
estatuto de Residente Não Habitual
no mercado regional ainda “não é
muito elevada e só este ano é que
começaram a aparecer os primeiros
clientes com esse objetivo”. Mas tem
elevadas expectativas quanto ao po-
tencial deste segmento, defendendo
mesmo que “bem aproveitada, esta
medida, poderia aumentar as vendas
em cerca de 20 a 30% no nosso mer-
cado”. Para já, a procura existente
neste âmbito tem procurado sobre-
tudo “apartamentos no centro do
Funchal de tipologias T1 a T3 com
valores até 250.000 euros ou casas
mais a sul da ilha, mas também den-
tro dos mesmos valores”.
No Algarve, destino por excelência
de segunda habitação em Portugal,
os estrangeiros também estão mais
ativos. Sem detalhar se a motivação
para a compra se prende com o regi-
me de Residente Não Habitual, Pedro
Santos, Gerente da ERA de Vila Real
de Santo António, igualmente em-
presa parceira do Millennium bcp,
diz ao Público Imobiliário que “a
procura de estrangeiros tem aumen-
tado de forma signifi cativa na nossa
região. Nomeadamente os clientes
franceses e nórdicos têm aumentado
o seu interesse pela nossa região”. E
esta procura tem-se traduzido num
“aumento efetivo de transações”,
IMOBILIÁRIO 25 JUNHO 2014 Oportunidades 07
Oportunidades
Habitação
Mais Oportunidades Millennium na área de imobiliário de millenniumbcp.pt. Marque as suas visitas através da linha M Imóveis 707 91 20 20 (atendimento personalizado das 10h-22h). Custo máximo por minuto: 0,10€ para chamadas a partir da rede fixa e 0,25€ para chamadas a partir da rede móvel. Acresce IVA.
Moradia T3Ref: 63356Preço: € 205.000 (Valor campanha até 30/06/14)Concelho: SilvesFreguesia: AlgozLocalização: Quinta dos Vales, Loteamento Vales de Algoz, 6-8, Apartamento direito (moradia)Área: 331 m²Ano: 2010Certificação Energética: E
Preços Habitação
A
C
D
E
F
G
H
B
Aljezur
Vila do Bispo
Lagos
Monchique
Portimão
Lagoa
Silves
Albufeira
I
K
L
M
N
O
P
J
Loulé
Faro
S. Brás de Alportel
Olhão
Tavira
V. R. S. António
Alcoutim
Castro Marim
Fonte: Ci/LardoceLar.com
1050 € - 1350€
1350 € - 1650 €
1650 € - 1900 €
1900 € - 2200 €
Índice Confidencial Imobiliário(2005=100) - Portugal
100
104
108
112
116
120
C
B
AD
E
G
F H
I
JL
KM
P
N
O
Maio 2014Janeiro 2006
Índice Confidencial Imobiliário(2005=100) - Algarve
Valor Médio de Oferta /(1.º trim. 2014) - Algarve
100
106
112
118
124
130
Maio 2014Janeiro 2006 Moradia T3Ref: 58578Preço: € 341.500 (Valor campanha até 30/06/14)Concelho: LouléFreguesia: QuarteiraLocalização: Urbanização Vila Sol - Alto do Semino, Lt. F4, BLOCO M, Secção M, Quatro, Ala Sul, Moradia 29Área:201 m2
Ano: 2009Classificação energética: B
Moradia T3Ref: 21979Preço: € 205.000 (Valor campanha até 30/06/14) Concelho: Torres VedrasFreguesia: TurcifalLocalização: Quinta da Ribeira, Turcifal, Fr GBÁrea: 154 m2
Ano: 2006Classificação energética: D
Preços das casas crescem no AlgarveO Índice Confidencial Imobiliário apurado para o Algarve apresentou, em Maio de 2014, uma quebra mensal de 0,4%. Porém, comparando com Maio de 2013, assistiu-se a um acréscimo de 5,2% nos preços das casas situadas nesta região.Em Portimão e Loulé, os concelhos com maior volume de fogos em oferta no mercado de compra e venda algarvio no 1º trimestre de 2014, o valor médio de oferta cifrou-se em 1.644 €/m2 e 2.180 €/m2 pt, respetivamente.
Apartamento T2Ref: 57486Preço: € 330.000Concelho: LisboaFreguesia: Alvalade Localização: Av. Forças Armadas, 34, 5º AÁrea: 116 m2
Ano: 2006Classificação energética: C
08 Jardins & Piscinas IMOBILIÁRIO 25 JUNHO 2014
DR
O jardim ideal é “aquele que nos dá mais do que o que lhe damos a ele”, diz Teresa Chambel.
Susana Correia
“Há alguns conceitos básicos e proce-
dimentos simples que podem ajudar
a que não se percam pelo caminho
do planeamento e organização do
jardim. Para desenhar um espaço
corretamente deve ter a noção da
distribuição das zonas, que tipo de
utilização vai ter e que plantas pode-
rá colocar em cada situação diferen-
te”, começa por dizer a arquiteta ao
Público Imobiliário. Teresa Chambel
apresenta, de seguida, alguns passos
cruciais a seguir para melhor planear
o seu jardim.
O que pretende do seu jardim Quem vai utilizar o jardim: classes
etárias e o tipo de “hobbies” e interes-
ses? Que tipo de utilizações se preten-
dem? Qual o tipo ou estilo de jardim
preferido: clássico, mediterrânico,
romântico, minimalista? Pretende-
se um espaço para refeições, uma
zona de estar, um pequeno jardim
de aromas ou hortícolas, ou uma zo-
na para as crianças brincarem? Será
um jardim urbano ou rural? Precisa
de retirar ou privilegiar uma vista?
Existe vegetação a preservar? No ca-
so de possuir no terreno árvores de
grande porte e em boas condições
fi tossanitárias, estas são sempre de
manter. O jardim é utilizado durante
todo o ano ou apenas sazonalmente?
Neste segundo caso deve-se ter o cui-
dado de escolher plantas cujo auge da
fl oração seja a época de maior utiliza-
ção deste espaço. Tenha em especial
atenção se é uma casa de férias (praia
ou campo) onde só vai no Verão. Se
for um jardim utilizado todo o
ano devem-se distribuir as
fl orações e os jogos de co-
res das folhagens ao lon-
go de todo o ano, para
que este seja sempre
um espaço apelativo.
São muitas as questões
a colocar e é “importante
fazer-se um programa para
o jardim em que se colocam
todas as necessidades e preferências
que depois se irão adaptar ao espaço
e condições existentes”. Para Teresa
Chambel, um jardim bem sucedido
em termos de utilização deve estar
adaptado aos hábitos, necessidades
e gostos das pessoas que o utilizam
para que se possa usufruir em pleno
do espaço. “Conseguir um equilíbrio
em que existam áreas comuns a to-
Como planear o seu jardim?
“O mais apaixonante num jardim é o facto de ser uma obra que nunca está terminada. O mais difícil é perceber como devemos intervir, o que fazer e como começar”, diz Teresa Chambel, arquiteta paisagista, que nos deixa conselhos sobre como melhor planear um jardim.
dos e áreas mais utilizadas por cada
uma das pessoas (à semelhança do
que acontece dentro de casa) é um
equilíbrio muito interessante e que
benefi cia não só as pessoas mas o
próprio espaço. Se todos utilizarem,
todos estarão mais motivados para
manter e quem sabe começar a jar-
dinar com arte!”, diz. E deixa ainda
outro conselho: “”um jardim para
além de ser bonito tem de ser fun-
cional e responder às necessidades,
faça uma lista do que precisa mes-
mo ter no seu jardim “must have”
e daquilo que gostaria muito de ter
“wish have”, a pouco e pouco o
seu jardim pode começar a
aproximar-se do ideal mas
muitas vezes é mais sim-
ples ir avançando aos
poucos e não interven-
cionar o espaço todo de
uma vez. O fazer “passo
a passo” ajuda-nos a não
ser tão compulsivos e im-
pulsivos nas compras, e isso
só pode ser bom!”
Manutenção disponívelQuando se planeia um jardim, deve
ter-se sempre em atenção o tipo de
manutenção que se vai estar disposto
a dar ao jardim ou que vai ter de con-
tratar: quantas horas quer disponibi-
lizar por dia, por semana, por mês?
Ou quanto vai estar disposto a pagar
algo simples e á medida que ganha
o gosto “complica” sem complicar a
sua vida. Jardins sem manutenção só
os de “plantas artifi ciais”...”
Defi na um orçamento para o seu jardimContenção, imaginação e pondera-
ção na compra, aconselha a arqui-
teta. É importante defi nir um or-
çamento que esteja de acordo com
as suas possibilidades de momento
e o “ que não couber de imediato
no seu orçamento passa para a lista
dos “wish have””. O próximo passo é
procurar valores daquilo que neces-
sita ( por vezes é aconselhável fazer
uma primeira visita ao local ou ver na
internet), comparar os preços, per-
ceber as quantidades, voltar para ca-
sa , fazer a lista e perceber se “cabe
no seu orçamento” e no seu espaço.
“Para facilitar, divida o seu espaço
por zonas funcionais (A, B e C, etc)
e vai avançando à medida que tem
orçamento”, refere Teresa Chambel,
que aconselha ainda começar e aca-
bar cada uma das zonas, começando
pelas que vê e utiliza mais, de perto
de casa para mais longe. A ideia é ver
trabalhado terminado: começar tu-
do ao mesmo tempo e não terminar
nenhuma pode ser frustrante. Um úl-
timo conselho de orçamento é “não
desistir se achou tudo muito caro,
hoje em dia há sempre uma solução
mais barata, puxe pela imaginação!.”
Faça listas de necessidades e de espaços disponíveisA lista que tantas vezes utilizamos
para ir supermercado é bem vinda
na visita ao viveiro para a compra das
plantas. “Já sabe o que quer com ba-
se nos critérios anteriores, já mediu
o espaço, logo já tem uma noção do
que precisa. Nunca hesite em pedir
informações a quem o atende pois
pode ajudar a tomar alguma deci-
são”, alerta Teresa Chambel. Se não
sabe exatamente o que quer, então
faça uma lista dos espaços que tem
disponíveis, e que tipo de plantas
precisa: tolerantes ao sol ou sombra,
para colocar em vaso, trepadeiras,
etc. É também preciso não esquecer
que um jardim não vive só de plan-
tas, necessita pavimentos, mobiliá-
rio, peças de decoração, para o sentir
como um espaço integrante da sua
casa. “Pense no jardim/varanda/ter-
raço como mais uma divisão da casa
e dê-lhe a atenção devida”, termina
Teresa Chambel.
PerfilPerfil Teresa Chambel......Licenciada em Arquitetura Paisagista pelo Instituto Superior de Agronomia (UTL), participou em vários projetos de restauro e recuperação de jardins históricos, como o Jardim Botânico da Ajuda. Tem um atelier de arquitetura paisagista desde 1998, onde desenvolve projetos de jardins maioritariamente privados, escreveu o livro “Um Jardim para Cuidar” (Maio 2012) e é autora do blog com o mesmo nome (umjardimparacuidar.blogspot.pt). Presidente da Associação Portuguesa de Jardins e Sítios Históricos desde 2010, Teresa Chambel é também presença assídua nos media, com rubricas de jardins na Sic Mulher (programa Mundo das Mulheres, 2008) ou na RTP1
(Praça da Alegria, 2009-2012) e uma colaboração regular com a revista Jardins.
pela sua manutenção? O melhor é
adaptar as soluções à manutenção
real que vai ter, diz Teresa Chambel,
já que “nenhum jardim se mantém
sozinho, por isso não vale a pena so-
nhar com um jardim fantástico cheio
de cores e fl ores, arbustos talhados e
plantações anuais se depois não está
disposto ao trabalho e despesa que
este dá. Mais vale um espaço simples
de reduzida manutenção e muito uti-
lizado do que um espaço “de revista”
onde ninguém vai e que exige muita
manutenção e consequentemente
custos elevados. A oferta de mercado
é tanta que mais vale começar por
Zona Industrial de Vagos - Lote 60 - Apt 128 • 3844 - 909 Vagos - Portugal • T: +351 234 794 214 . F: +351 234 793 175 • S: www.sagiper.com . E: [email protected] BY WWW.RPCF.COM.PT
O diálogo permanente com diversos intervenientes deste
segmento, permite oferecer soluções de qualidade para
���������������������� �����������������������������
��������������� �� ���� ������ �� ��� ������������ ����
qualidade própria que decora qualquer tipo de ambiente
���������� ������������������������������������������
as suas paredes, como para criar tectos falsos em
qualquer tipo de tecto. Vinte e sete cores de excelência
combinam texturas que se aproximam da tonalidade
natural da madeira.
tectos falsos PVC
!��� �� ���"������� ������ ��������� ���������� ���
madeira com termoplástico, o deck compósito Sagiper
- SAGIDECK - apresenta vantagens competitivas em
�������� ��� ��� #��$����� ������������ ��� ����������
%������ �� ��&��� ��� �������� �������'� ()���� ���������'�
Elevada resistência aos raios U.V.; Face reversível; Anti-
����������'� � *������� ���������� � �"������ ��� )���'�
/�������� ���������<� ����������� ��� ��������'� � =������
����������'� >??B� ����$����� �� ������)���'� >H� ���� ���
garantia.
deck compósito
��������������������#�������JM!������� �������N�������
- SAGIWAL - oferece um acabamento em madeira,
metallic ou RAL. Elaborado a partir de PVC e revestido
com filme PVC (Renolit) especialmente concebido para
� �������� �� N%Y[\%]]� ��)� ��"������� �� ��� ���#����
apresentando vantagens competitivas face ao seu
#��$�����������������������������
revestimento de fachada PVC
10 Jardins & Piscinas IMOBILIÁRIO 25 JUNHO 2014
IKEA
A conhecida e colorida linha de mobiliário
para criança foi adaptada para
uso exterior (foto em cima)
As soluções para aproveitar
melhor os espaços das
varandas são também uma
aposta (foto ao lado)
Susana Correia
O tempo menos estival que se tem
feito sentir, mesmo com o verão já
ofi cialmente iniciado no calendá-
rio, não parece desanimar as mar-
cas nas campanhas para a oferta de
soluções, mobiliário e decoração de
exteriores. A conhecida IKEA já há
várias semanas apresentou e dispo-
nibilizou em loja as suas novidades
de exterior. Com o mote “Viva mais
lá fora”, a marca sueca diz que “não
importa a duração do verão ou a
área de exterior de que dispõe”. Im-
portante mesmo é “criar um espaço
no exterior no qual adore estar”.
Este ano, a IKEA centra as suas no-
vidades de exterior essencialmente
em três vectores: o estilo contem-
porâneo, produtos para crianças e
nas varandas.
Ampliando a sua oferta de produ-
tos para exteriores disponíveis num
estilo mais contemporâneo, a marca
lança este ano duas novas gamas.
Por um lado, uma gama modular de
assentos baixos em rota de plástico
preto-castanho, que tem um encos-
to e pernas ligeiramente inclinados.
Os módulos combinam seções de
um lugar, seções de canto e bancos,
com a marca a destacar que se trata
de uma gama “duradoura e sem ne-
cessidade de manutenção”, até por
que integra ainda “uma estrutura
totalmente em alumínio, à prova de
ferrugem”.
Além disso, outra novidade é
uma nova gama de móveis de re-
feição para exterior, que a marca
sublinha “revelar um contraste do
branco puro com a madeira de eu-
calipto” e que é composta por ca-
deiras com braços, uma mesa oval e
um carrinho de jardim. Nesta gama,
“as estruturas são em alumí-
nio à prova de ferrugem,
com revestimento em pó
branco, o que torna os
artigos robustos, leves
e sem necessidade de
manutenção”, refere
a IKEA.
Outra linha de novida-
de são os produtos para
utilização das crianças. Uma
das gamas de mobiliário mais co-
nhecidas para as crianças em plás-
Contemporâneo, crianças e varandas são as novidades de exterior da IKEA Com o mote “Viva mais lá fora”, a IKEA aposta uma vez mais em força na oferta de mobiliário e decoração para exteriores. Este ano, as novidades centram-se no estilo contemporâneo, nas crianças e nas varandas.
O Horto do Campo Grande, e em
particular o Garden de Lisboa, foi
considerado como exemplo na Euro-
pa a nível de fi tossanidade. No fi nal
de maio, o espaço foi visitado por 25
inspetores comunitários de vários
países europeus, uma ação em co-
laboração com a Divisão de Fitossa-
nidade e Certifi cação, tutelada pelo
Ministério da Agricultura. De acordo
com a empresa no seu sitio de in-
ternet, o Horto do Campo Grande
“serviu de exemplo para auditoria
aos delegados do nosso Ministério
e foi ponto de encontro e troca de
conhecimentos de 25 inspetores de
toda a comunidade europeia”. Estes
inspetores foram acompanhados de
6 delegados portugueses, sendo este
um processo que “verifi ca vários pa-
râmetros, nomeadamente a varieda-
de das plantas à venda, a sua origem
e as suas condições fi tossanitárias,
com base nos quais são emitidos os
denominados Passaportes da Fitos-
sanidade, que acompanham todas
as plantas que vendemos”, refere a
empresa na plataforma online.
O Horto do Campo Grande é atu-
almente uma das maiores empresas
de jardinagem de Portugal, disponi-
bilizando serviços para a concreti-
zação de espaços verdes interiores
ou exteriores; além de comercializar
plantas, fl ores e uma vasta gama de
acessórios relacionados com jardi-
nagem e decoração. A empresa foi
criada em 1979 e integra uma equipa
de mais de 150 profi ssionais e que
abrange desde arquitetos paisagistas
a engenheiros, decoradores e jardi-
neiros que projetam e executam os
projetos. A empresa tem um vasto
portfólio de intervenção e decora-
ção de espaços e eventos, de entre
os quais é um exemplo recente o
festival Rock in Rio Lisboa, do qual
o Horto do Campo Grande é forne-
cedor e parceiro desde a primeira
edição. Este ano, e uma vez mais, a
empresa foi responsável pelas de-
corações instaladas no recinto em
termos de paisagismo, plantas e fl o-
res, incluindo desde os camarins até
à Tenda VIP, passando pelas zonas
da organização, da imprensa e pú-
blico. AT
Horto do Campo Grande é exemplo na Europa
HORTO DO CAMPO GRANDE
tico colorido e que foi inicialmente
pensada para utilização dentro de
portas, foi agora redesenhada para
ser usada no exterior, apostando-se
em “maior segurança para as crian-
ças. Proteção UV e maior durabili-
dade”. Além de ter na pigmentação
uma proteção UV adicional, “segura
para crianças, esta protege a cor da
descoloração e suporta as condições
no exterior”, refere a IKEA. Estes
móveis são feitos em plástico “leve e
fácil de limpar”, estando disponíveis
bancos, cadeiras e mesas. Os ban-
cos existem nas cores azul escuro,
branco e rosa escuro; as cadeiras em
tons claros de azul, rosa e verde; e
as mesas, que existem em formato
redondo ou retangular estão dispo-
níveis em verde claro (na primeira
forma) e em azul e rosa claro ( as
retangulares).
Alinhada com a tendência de cada
vez mais portugueses disporem co-
mo único espaço exterior próprio,
as suas varandas e terraços, a mar-
ca lançou também este ano três no-
vidades para este tipo de espaços,
sobretudo considerando formas de
ajudar a poupar espaço ou de dar
um uso mais efi ciente a espaços limi-
tados. Por um lado, uma mesa para
varanda que “ajuda a poupar espa-
ço” com a sua forma de semicírcu-
lo. Da mesma gama, a IKEA lançou
uma nova fl oreira que recorre ao
espaço de canto para tirar partido
de uma arrumação na vertical, além
de integrar uma “prateleira regulá-
vel no fundo, para que possa utili-
zar diferentes tamanhos de vaso no
interior”. Além disso, o guarda-sol
FLISO e a base para guarda-sol BRA-
MSON estão agora disponíveis em
metade do tamanho habitual, com
o objetivo de “se integrarem melhor
em varandas mais pequenas”, nota a
IKEA. Uma braseira, uma grelhador
a carvão e um carrinho são outras
novidades de exterior da marca es-
te ano.
Além das novidades, a IKEA conti-
nua a disponibilizar um leque vasto
de produtos para quem pretender
“viver mais lá fora” e que inclui mo-
biliário de exterior, artigos decorati-
vos, têxteis, artigos para arrumação,
loiças, iluminação, grelhadores ou
acessórios de jardinagem.
IMOBILIÁRIO 25 JUNHO 2014 Jardins & Piscinas 11
A empresa de materiais de constru-
ção e decoração começa por notar ao
Público Imobiliário que “com os dias
maiores e mais quentes, a tendência
é desfrutarmos do bom tempo e reali-
zarmos atividades ao ar livre”, e com
estes dias, “um dos primeiros pen-
samentos que surge é como decorar
um jardim”. Com isto em mente, a
Decorpita apresenta algumas solu-
ções para mobiliário de exteriores
e materiais, além de disponibilizar
serviços de consultoria e de projeto
para a decoração e construção destes
espaços. “Quer tenha um espaço ge-
neroso ou um pequeno apartamento
com terraço ou varanda, na Decorpi-
ta encontra a equipa de profi ssionais
e decoradores perfeita para tornar o
Susana Correia
Decorpita apresenta sugestões para desfrutar dos espaços exterioresCom o verão acabado de chegar, a tendência é para que se vivam mais os espaços exteriores e as atividades ao ar livre. Com esse mote, a Decorpita apresenta sugestões de mobiliário, decoração e materiais para exterior
seu espaço exterior mais agradável e
personalizado”, diz fonte da empresa.
Entre os produtos comercializa-
dos para exterior, a empresa, que
dispõe de espaços com showroom
em Vila Franca de Xira e Lisboa, ofe-
rece uma gama de pérgolas perso-
nalizáveis e modulares, abertas ou
fechadas nos lados, com fachada e
teto abatível. Estas estruturas estão
disponíveis em diversos materiais,
tais como madeira tratada ou alumí-
nio, ajustando-se quer a ambientes
mais tradicionais quer mais con-
temporâneos, além de poderem ser
descobertas ou cobertas nas mais
diversas opções, como a lona, o po-
licarbonato, chapas metálicas ou ve-
getação. Conforme explica fonte da
Decorpita, as pérgolas e pergolados
têm a vantagem de permitir um “con-
à variação de temperatura, pois a
durabilidade será maior”. De resto,
pode “misturar-se cores, materiais,
novo e velho, estilos, tradicional e
moderno”.
Outros produtos comercializados
pela empresa incluem piscinas e
relva sintética, um produto
com o qual “o cliente po-
derá melhorar as quali-
dades estéticas, o isola-
mento térmico e a ab-
sorção acústica do seu
espaço”. Além de espa-
ços de maior dimensão,
esta é uma opção cada vez
mais recorrente “em espaços
como varandas e terraços, dando
um pouco de ar do campo a espaços
tendencialmente mais confi nados e
urbanos”, termina a Decorpita.
DR
A relva sintética é uma opção cada vez mais comum
PUBLICIDADE
trolo solar sem perder a claridade
natural, caracterizando-se pela sua
resistência, para além da componen-
te estética, pois permitem ambien-
tes elegantes e muito românticos”.
Nas linhas de mobiliário de exte-
rior, a Decorpita tem propostas de
um leque alargado de marcas e es-
tá capacitada para “ajudar o cliente
a escolher a solução que melhor se
adequa a si, ao seu tempo disponível
para manutenção e ao seu espaço”.
Por um lado, existem as soluções
em ferro, que “continuam a es-
tar muito na moda, de fácil
manutenção e uma ótima
base para qualquer de-
coração”. O mobiliário
de verga é outra opção,
que tem hoje muita pro-
cura e uma paleta de co-
res mais alargada; além
da tradicional madeira,
“um material acolhedor e
que precisa apenas de uma manu-
tenção básica”. Para a escolha de mo-
biliário exterior, a Decorpita frisa que
é importante pensar na “resistência
12 Jardins & Piscinas IMOBILIÁRIO 25 JUNHO 2014
LEROY MERLIN
A Leroy Merlin disponibiliza um leque completo de produtos para jardins e exteriores
Ana Tavares
Com o bom tempo, o convite é para
não fi carmos em casa. Os dias mais
quentes, mais longos e que convi-
dam à descontração são propícios
para a vivência e atividades fora de
portas e as soluções para jardins e
outros espaços exteriores “fl ores-
cem”. “Desfrutar de uma refeição
ao ar livre, convidar os amigos para
um churrasco, apostar nas tardes
animadas na nova piscina, cultivar
os próprios legumes... as possibili-
dades são enormes, pelo que só terá
de decidir como prefere aproveitar
o seu jardim ou terraço”. O mote é
lançado pela Leroy Merlin no seu
catálogo anual de Jardins, no qual o
retalhista convida os portugueses a
fazerem e a “apaixonarem-se” pelo
próprio projeto para o seu espaço
exterior, apresentando, além de
uma vasta gama de produtos com
as mais diversas fi nalidades, inú-
meras soluções, conselhos e “mui-
ta inspiração”, diz a Leroy Merlin,
dando ainda nota de que “a equi-
pa Leroy Merlin está à sua espera
para o acompanhar, passo a passo,
e ajudar na concretização do seu
projeto”.
A oferta dirigida aos espaços ex-
teriores é bastante ampla, incluin-
do desde mobiliário de jardim nas
mais diversas cores, formas, textu-
ras, estilos e materiais; a chapéus de
sol, pérgulas e toldos; barbecues e
churrasqueiras; abrigos de jardim;
e passando ainda por soluções de
ocultação natural; revestimen-
tos e decoração para exte-
rior; iluminação; e as pis-
cinas. Ao longo do seu
catálogo de Jardins, a
Leroy Merlin apresenta
uma oferta detalhada
de produtos nestas áre-
as, as quais complemen-
ta com sugestões, ideias e
dicas, inclusive online, para
cada um poder tomar para si o seu
projeto de aproveitamento de espa-
ços exteriores. A lista é longa e inclui
desde dicas para diferentes técnicas
de rega, escolha e manutenção de
mobiliário de jardim, as diferen-
ças entre optar por um barbecue
ou uma churrasqueira, tratamen-
to, manutenção e segurança para
piscinas, saber escolher a pérgula
Leroy Merlin convida portugueses a “apaixonarem-se” pelo seu jardimConselhos, soluções e “muita inspiração” para cada um realizar o seu projeto de exterior dão o mote para o Catálogo de Jardim da Leroy Merlin
mais adequada ou o melhor abrigo
para o espaço em questão; como fa-
zer compostagem, além dos óbvios
tutoriais para instalar todos estes
equipamentos e materiais que um
jardim pode acolher.
Em linha com este seu posiciona-
mento, a Leroy Merlin está também
a realizar regularmente o ciclo de
“workshops da casa”, sendo o pró-
ximo tema precisamente “Mobilo
e decoro o meu jardim”, especial-
mente dirigido para a cons-
trução de churrasqueiras,
muretes e fl oreiras. Serão
nove as lojas a acolher
este workshop, com o
ciclo a iniciar-se já este
sábado (28 de junho) e
a terminar no dia 26 de
julho, percorrendo as lo-
jas da Amadora, Alfragide,
Maia, Coimbra, Albufeira, Sin-
tra, Almada, Matosinhos e, por últi-
mo, Gondomar. O objetivo primeiro
destes workshops é conhecer e ma-
nusear os produtos e ferramentas
adequadas a cada projeto; aprender
técnicas e receber conselhos de di-
cas práticas, além de pretender que
cada um “concretize o seu projeto,
poupando tempo e dinheiro”, refere
a Leroy Merlin no seu site.
Dicas para a manutenção de jardins...Etapa 1 – Preparar o Terreno e a PodaPense com antecedência no resultado que pretende. Pode. A poda é um trabalho importante que favorece o crescimento das plantas. Porém use apenas ferramentas adaptadas que garantem um corte limpo e eficaz.Etapa 2 – Coloque uma bordadura e um abrigo de JardimInstalar uma bordadura permite delimitar as zonas ou caminhos e dá relevo ao seu jardim. Escolher um abrigo é também importante e importa ver as dimensões e material do abrigo, que devem corresponder ao uso pretendido. Será um lugar de arrumação, de armazenamento, ou para abrigar o carro? São as primeiras questões a colocar-se.Etapa 3 – Corte a RelvaPara escolher um corta relva, o primeiro critério será a superfície do terreno a cortar, assim como o desnível do terreno, Para um corta-relva cuja largura de corte é de 50 cm, a máquina deverá percorrer 4 km para um terreno de 2.000 m2.
Etapa 4 – Pode as SebesO espaço dos “dentes” determina a qualidade dos acabamentos. Se os dentes são próximos, o corte é fino e regular. No caso inverso, se são mais afastados, o corte é grosseiro, mas permite a poda de ramos mais espessos.Etapa 5 – Escarificar a Relva O escarificador rejuvenesce a sua relva. Areja-a e elimina os diversos detritos vegetais que a asfixiam, permitindo que esteja sempre mais vigorosa.Etapa 6 – PulverizarNão trate, se chove ou anunciam chuva. Em caso de calor forte, é preferível evitar o tratamento: o produto pode evaporar-se. Ao tratar, verifique a força do vento, pois este pode levar o produto para as plantas vizinhas.Etapa 7 – RegueRegue corretamente o seu jardim, mantendo a oxigenação do seu terreno e protegendo a saúde das suas plantas. Deste modo, as suas plantas estarão aptas para se defenderem contra os insetos ou as doenças.
O “Banco nº1” da ALBA, tão conhe-
cido dos portugueses e presente nas
mais diversas praças e jardins das
vilas e cidades nacionais portu-
guesas, celebra este mês 80 anos.
Ao longo de oito décadas, mais de
20 mil unidades do “Banco nº1”
da ALBA foram produzidas e esta
peça de mobiliário urbano conti-
nua a ser prescrita pelas autarquias
para o espaço público e o uso dos
cidadãos. A mais recente cidade a
receber os simbólicos bancos foi a
Marinha Grande para o Jardim Lu-
ís de Camões, no centro da cidade.
Em vermelho ou verde, a sua fi sio-
nomia, as cores das réguas de ma-
deira, os pés prateados e os baixos
relevos do logótipo pintados na cor
da madeira, mantém-se inalterados
deste o primeiro momento, assim
como as duas versões iniciais: os
bancos simples e os duplos (costas
com costas).
Augusto Martins Pereira, fun-
dador da ALBA, foi o autor deste
banco, que nos anos 40, iniciou
a internacionalização, com a ex-
portação direta para os PALOP’s,
nomeadamente Angola, Moçam-
bique, São Tomé e Príncipe e Gui-
né Bissau. Pedro Martins Pereira,
bisneto do fundador e responsável
pelo atual relançamento da marca,
afi rma que “não são facilmente per-
ceptíveis as razões para o sucesso
do “Banco nº1” ao longo destes 80
anos. A empresa não era propria-
mente reconhecida por apresentar
os preços mais baixos. Era, sim,
pela qualidade dos seus produtos,
em termos de resistência e da “pe-
le”, ou seja, o bom aspeto super-
fi cial dos componentes fundidos.
Surpreendentemente, apesar de
inserir com ostentação o logótipo
da marca, assumiu-se rapidamente
como uma peça de mobiliário co-
mum a todo o território nacional”.
A ALBA está hoje integrada no gru-
po LARUS. Durante este ano, a Alba
irá reeditar produtos nas áreas de
Aquecimento, Águas e Mobiliário
Urbano tradicional.
O banco de jardim mais conhecido dos portugueses faz 80 anos
IMOBILIÁRIO 25 JUNHO 2014 Jardins & Piscinas 13
A Sagiper, empresa especializada na
produção e comercialização de per-
fi s em PVC, disponibiliza atualmente
uma marca de revestimento de facha-
das neste material, que além de “inú-
meras vantagens competitivas” face
ao seu homónimo proveniente da na-
tureza – nomeadamente a madeira -,
permite embelezar as fachadas com
opção de uma vasta gama de cores.
Trata-se do “SAGIWALL”, o revesti-
mento de fachadas exteriores elabo-
rado a partir de PVC e revestido com
fi lme PVC (Renolit). De acordo
com a empresa, as vantagens
desta solução face à ma-
deira natural no uso de
exteriores são diversas,
começando desde logo
pelo facto de dispensar
manutenção e oferecer
10 anos de garantia. De-
pois, e ao contrário da ma-
deira natural, o “SAGIWALL”
permite uma aplicação mais fácil,
melhor e maior resistência aos raios
Ultra Violeta, uma menor dilatação e
contração do material, elevada resis-
tência à absorção de água, e elevada
resistência à humidade e a variações
térmicas. Além disso, a diversidade
é outro dos pontos fontes deste pro-
duto, que no total, disponibiliza 37
cores desde imitações de madeira,
RAL’s e cores metalizadas, as quais
se encontram distribuídas por três
gamas com elevada resistência ao sol
e às intempéries. A gama “Exterior”
disponibiliza 15 cores diferentes que
combinam várias texturas para me-
lhor se aproximarem da tonalidade
Susana Correia
Sagiper aposta na polivalência do PVC em exteriores com SAGIWALLCom inúmeras vantagens relativamente à madeira tradicional, o revestimento de fachadas em PVC para exterior “SAGIWALL”, da Sagiper, dispensa ainda manutenção e está disponível em 37 cores.
natural da madeira. Já a gama “Ex-
terior Metallic” combina 12 cores da
gama Metallic para atribuir um brilho
metálico às fachadas, pretendendo
dar às fachadas “um toque de elegân-
cia e modernismo”. Por seu lado, a
gama “Exterior RAL” comporta uma
oferta de 10 cores, desde brancos,
cinzas, vermelhos, verdes e azuis,
que permitem um revestimento
“perfeito das fachadas, conferindo-
lhes um toque de cor, vida e distin-
ção”, nota a empresa.
A “SAGIWALL” é uma das marcas
base da Sagiper para o desenvolvi-
mento de produtos em PVC,
que além desta tem ainda
em oferta as linhas “SA-
GIREV”, de revestimen-
tos em PVC para tetos
e paredes, e também o
“SAGIDECK”, um deck
compósito que resulta
da combinação entre ma-
teriais reciclados de madei-
ra com termoplástico. Tam-
bém neste caso, a Sagiper destaca o
aspeto e toque de madeira natural
que o produto permite, mas ofere-
cendo uma aplicação mais fácil do
que aquele material, além de uma
elevada resistência aos raios UV e
também à absorção de água, uma
reduzida dilatação/contração do ma-
terial, o qual não exige manutenção,
é 100% ecológico e reciclável. Cria-
da em 1994, a Sagiper aposta desde
então “no diálogo permanente com
diversos intervenientes no setor da
construção civil, de forma a melhor
fazer face às crescentes exigências e
desafi os que a edifi cação contempo-
rânea apresenta”, nota a empresa.
SAGIPER
O “Sagiwall” é um revestimento de fachadas exteriores elaborado a partir de PVC
PUBLICIDADE
14 Jardins & Piscinas IMOBILIÁRIO 25 JUNHO 2014
DR
Basta uma varanda para que as nossas casas sejam também hortas
Ana Tavares
“A Terra é um Ecocenter. A sua casa
também!”, começa por explicar ao
Público Imobiliário fonte da Alto-
gaGreen, empresa que tem vindo a
apostar no EcoCenter. “O EcoCenter
é fruto de vários anos de trabalho da
AltogaGreen” diz fonte da empresa
cujo foco é a investigação, promo-
ção e distribuição de “soluções al-
ternativas ao paradigma comum dos
nossos dias sempre tendo em vista a
sustentabilidade”.
Através do EcoCenter, a empresa
disponibiliza soluções e produtos
para agricultura urbana, e em par-
ticular a hidroponia, atividade que
consiste no cultivo de plantas sem
solo. A ideia passa também por li-
gar estas áreas com as energias al-
ternativas, a produção artesanal e a
ecologia em geral, com os produtos
disponibilizados quer num espaço
físico em Telheiras, quer na plata-
forma online.
Para a empresa, a agricultura ur-
bana e a hidroponia, são “fortes op-
ções no que respeita ao cultivo de
plantas e produção de alimentos,
ainda mais no meio urbano onde
nos inserimos”. Na base está
a ideia de que “as nossas
casas poderão ser tam-
bém a nossa horta e o
nosso jardim, que além
de nos alimentar, pro-
movem uma relação de
proximidade e harmonia
EcoCenter: Quando as casas também são hortasBasta uma varanda, uma parte da sala, uma cave ou um pequeno quintal para que as nossas casas sejam também hortas. A ideia é defendida pela AltogaGreen, com a sua aposta no EcoCenter.
com a Natureza, por vezes
esquecida nas nossas ci-
dades”. Para tal “basta
uma varanda, parte de
uma sala, uma cave ou
um pequeno quintal”
para que qualquer pes-
“torna-se também uma solução com
muitas vantagens para ser adaptada
à agricultura urbana”,. Além da pou-
pança de energia resultante da redu-
ção das necessidades de transporte e
conservação, o recurso à hidroponia
permite reutilizar áreas abandona-
das para cultivo urbano; melhorar
o ambiente e qualidade do ar na ci-
dade; estimular a autossufi ciência;
reduzir custos com alimentação e
criar retorno com excedentes; além
de promover a dinamização da ação
local e a troca de conhecimento.
Em termos mais técnicos, ao po-
der ser verticalizada pois dispensa
o uso de terra, a hidroponia permite
obter maior rendimento por área,
permitindo ainda uma maior produ-
tividade da planta e a possibilidade
de realizar colheitas durante todo o
ano. De acordo com a AltogaGreen,
os ciclos de vegetação e frutifi cação
nesta técnica de cultivo são também
mais curtos, destacando-se ainda
entre as vantagens da hidroponia
a obtenção de produtos com maior
qualidade, já que a possibilidade de
o cultivo ser realizado em locais fe-
chados permite dispensar a utiliza-
ção de inseticidas e herbicidas, de-
vido à menor exposição a pragas e
doenças da planta. Também o uso da
água e fertilizantes poderá ser mais
efi caz neste método que apresenta
uma “vertente altamente pedagó-
gica e educativa”, aproximando as
pessoas da produção de alimentos
e da natureza”.
APP com agenda animada de eventos Em entrevista ao Público Imobiliário,
o Secretário Geral da Associação Por-
tuguesa de Profi ssionais de Piscinas,
Instalações Desportivas e de Lazer
(APP) revelou que um dos eventos
em que a entidade está atualmente
a trabalhar, a pedido da Associação
de Municípios do Algarve e em co-
laboração com esta outra entidade,
é na realização de um “Seminário
Técnico sobre Piscinas Municipais
e de Hotéis”. Mais para o fi nal do
ano, previsivelmente, a APP preten-
de realizar as suas habituais Jornadas
Técnicas, um evento onde se discu-
te, em conjunto com os associados,
“os problemas que afetam o setor”,
além de capitalizar a oportunidade
para “transmitir nova e variada in-
formação técnica que é dada pelos
nossos especialistas e alguns preleto-
res convidados”, explica José Tavares
dos Santos. Também para este ano
está prevista a realização do “Con-
curso Nacional e Internacional de
Fotografi a de Piscinas e Spas”, da
APP. Além disso, de acordo com o
Secretário Geral da Associação, na
agenda está ainda a valorização dos
Cursos Técnicos de Manutenção de
Piscinas dados pela Escola Superior
de Desporto de Rio Maior, lecionados
em parceria com alguns docentes
da Associação e “cujos formandos
após o curso estão aptos a integrar
os quadros técnicos das empresas do
sector, piscinas municipais, hotéis,
parques de campismo e condomí-
nios”, sublinha o responsável.
José Tavares dos Santos explica
ao Público Imobiliário que um dos
desafi os da Associação passa por
“continuar a desenvolver o estabe-
lecimento de mais parcerias com ins-
tituições públicas e privadas que pos-
sam constituir uma mais valia para os
empresários e profi ssionais do sector
na área da formação, da normaliza-
ção de novos equipamentos criados
ou montados em Portugal e da fi s-
calização das obras”. Além disso, a
APP defende ainda que “a legislação
sobre o nosso setor passe a ser acom-
panhada e discutida nos locais de de-
cisão por profi ssionais com grande
experiência no terreno ao longo dos
anos, membros da APP, e não por en-
soa “posso utilizar o seu tempo livre
para produzir para si próprio”.
Considerando que as estimativas
da ONU dão conta de que, em 2050,
cerca 70% da população mundial vi-
verá em meio urbano, sendo a ali-
mentação e sustentabilidade destes
meios urbanos desafi os incontorná-
veis, a AltogaGreen defende que “pa-
rece lógica a necessidade de adaptar
o cultivo de alimentos ao pouco es-
paço disponível nas nossas cidades”.
Por isso mesmo, e sendo a hidropo-
nia o cultivo das plantas sem solo,
tidades ou profi ssionais pouco quali-
fi cados que desconhecem aspectos
técnicos, estéticos, de segurança
e sociais envolvidos nestas áreas”.
Na lista de preocupações da Asso-
ciação está ainda o esforço para que
empresários e profi ssionais do setor
“reconheçam na APP a capacidade
para, com eles, promover o reconhe-
cimento público pela qualidade e bo-
as práticas dos seus associados”. Além
disso, para o Secretário Geral da APP,
é também importante que “o público
em geral reconheça os nossos mem-
bros associados como as empresas e
profi ssionais mais qualifi cados para
construírem, equiparem, prestarem
serviços de manutenção ou renova-
ção da sua piscina”. Susana CorreiaJosé Tavares dos Santos, Secretário Geral da APP
IMOBILIÁRIO 25 JUNHO 2014 Jardins & Piscinas 15
As combinações vão das mais sóbrias
às mais atrevidas, e são pensadas
para decorar em especial piscinas e
ambientes de SPA’s, além de grandes
espaços e áreas comuns, salas, reves-
timento de paredes, de cozinhas, ou
para renovar a decoração de ou-
tras partes da casa. A Ezarri
propõe mosaicos como os
Mojito, Kir Royal, Bloo-
dy Mary ou Margarita,
que remetem não só pa-
ra a cor, como também
para cheiros e sabores,
a pensar em todos os sen-
tidos. Enquanto que o Mo-
jito pretende remeter para a
frescura e para o doce, o Kir Royal re-
mete para um toque “chique”. A Mar-
garita quer lembrar uma sensação
amarga e seca, sem esquecer o sal, e
o Bloody Mary representa o picante.
Ana Tavares
Ezarri apresenta nova coleção CocktailA Ezarri, empresa especialista no fabrico de mosaico de vidro, lançou recentemente no mercado a sua nova coleção Cocktail, onde são priveligiadas as cores e texturas em especial na decoração de piscinas e ambientes de SPA’s
Seguindo como máxima a melho-
ria contínua, a empresa tem vindo a
apostar na área de inovação, nome-
adamente no sistema Jointpoint, um
sistema de pontos de alta tecnolo-
gia, que garante uma melhor insta-
lação do mosaico, mais homogénea,
em que 92% da superfície do mo-
saico fi ca livre para aplicação
da cola. Isto faz com que
se consiga uma superfí-
cie de aderência total,
e melhores garantias de
colagem e durabilidade.
Os acabamentos são,
assim, “à prova de er-
ros”, uma vez que a pos-
sibilidade de haver falhas
na colocação é praticamente
nula devido ao controle visual e à
facilidade da instalação.
Adicionalmente, a Ezarri foi
a primeira empresa de mosai-
co de vidro a obter a Certifica-
de qualidade dos materiais forneci-
dos, nomeadamente da entrada de
vidro reciclado, controle das dimen-
sões e cor dos mosaicos, bem como
do produto acabado, nunca esque-
cendo as preocupações ambientais
e de sustentabilidade: 100% do vi-
dro utilizado pela Exarri é reciclado.
Os produtos Ezarri distinguem-se
ainda pela sua grande resistência ao
gelo, devido à ausência de absorção
de água do mineral Ezarri, o que os
tornam aptos para qualquer tipo de
superfície e espaços. A sua limpeza
é também muito fácil.
A empresa destaca ainda que tem
95% das referências dos seus produ-
tos em armazém, o “que permite
a disponibilidade imediata da sua
maioria. Os prazos são cumpridos
em 97% dos pedidos, e estes são
processados com sucesso em 99,5%
dos casos”, nota fonte da Ezarri ao
Público Imobiliário.
EZARRI
As combinações da nova coleção vão das mais sóbrias às mais atrevidas, e são pensadas para decorar em especial piscinas e ambientes de SPA’s
PUBLICIDADE
ção de Qualidade ISSO 9001, que
certifica a maturidade e efici-
ência do seu sistema de gestão.
Por outro lado, a produção da em-
presa é feita na fábrica de Lazkao,
em Espanha, onde é feito o controle
87c9b342-28ae-4427-badb-1b56a9b2ce17
“Mediador Associado APEMIP = Mediação de Confiança”
QUER COMPRAR CASA DE FORMA SEGURA?
No imobiliário ...
Poderá verificar a quem pertence um imóvel, se está hipotecado ou se tem algum tipo de ónus ou encargos de forma mais rápida, mais segura e mais barata, através das empresas associadas APEMIP.
Consulte esta e mais informações em www.apemip.pt
Se contactar com um mediador oficial APEMIP, terá acessoà informação predial simplificada à distância de um clique.
ASSOCIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS E EMPRESAS DE MEDIAÇÃO IMOBILÁRIA DE PORTUGAL