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Venda de imóveis da EDP no Marquês pode atrair mais investimento para Portugal

A venda de quatro edifícios da EDP

na Praça Marquês de Pombal, em

Lisboa, anunciada na passada sema-

na, poderá ter um efeito positivo na

captação da atenção dos investido-

res para o imobiliário português,

dizem as duas consultoras que atu-

aram no negócio. p04

Portugal vai promover-se durante o Barcelona Meeting PointAinda faltam quatro meses, mas já

estão em marcha os esforços para

promover o imobiliário português

em Espanha com a organização de

diversas iniciativas no âmbito do

Barcelona Meeting Point. p03

QUARTA-FEIRA 25 JUNHO 2014 www.imobiliario.publico.pt

JUSTIN KEARNS

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Este suplemento é parte integrante do jornal PÚBLICO e não pode ser vendido separadamente

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02 Opinião IMOBILIÁRIO 25 JUNHO 2014

Um drama para as famílias

Olhar mais para o Brasil, Copa do Mundo à parte…

Com os actuais valores patrimoniais

dos imóveis, uma taxa de IMI

de 0,1% é mais que suficiente para

assegurar o equilíbrio financeiro das

autarquias.

Notícias recentes reve-

laram que o número

de famílias que deixou

de pagar o crédito de

habitação atinge va-

lores alarmantes. Segundo dados

do Banco de Portugal 149800 fa-

mílias estão em situação de incum-

primento, sendo que só neste ano

foram mais 4083 as famílias que

deixaram de pagar o seu crédito a

habitação.

Precisamente por isso está-se

a verifi car um enorme aumento

da devolução das casas ao Banco,

estando os tribunais superiores a

revogar as decisões dos tribunais

de primeira instância que tinham

considerado que a entrega da casa

saldava a dívida. Com a desvaloriza-

ção dos imóveis, a maioria dos pro-

prietários pode

perder a sua ca-

sa, mas mesmo

assim continuar

com uma dívida

enorme perante

o Banco.

Para esse fac-

tor contribui

naturalmente

o enorme au-

mento do cus-

to do crédito

mas também a

situação fi scal.

Não se pode es-

quecer a brutal tributação em IMI

que incide sobre os proprietários

de imóveis, a que nem sequer es-

capam os titulares de casa própria.

Desde a entrada da troika em Por-

tugal que foram subidas todas as ta-

xas de IMI, ao mesmo tempo que

se elevou brutalmente os valores

patrimoniais, colocando o impos-

to em níveis incomportáveis. E os

próprios municípios têm agravado a

situação, fi xando a taxa no máximo,

ou seja, 0,5% do valor patrimonial

dos imóveis.

Ocorre ao mesmo tempo o mul-

tiplicar das execuções fi scais sobre

imóveis. Os últimos dados publica-

dos também revelam que este ano já

Nós por cá, que há mais

de 500 anos anda-

mos a viajar para o

Brasil, olhamos com

pouca atenção para

esse enorme país que julgamos co-

nhecer mas que na verdade tanto

desconhecemos - quantos de nós

saberão que foi em 1822 que o pa-

ís recuperou a independência, que

foi em 1889 que passou a ser uma

República e foi em 1985 que recu-

perou a Democracia após 21 anos

de ditadura militar?

Talvez nos lembremos que há 40

anos, mais mês menos mês, Fran-

cisco Buarque de Hollanda, mais

conhecido por Chico Buarque, um

dos grandes intelectuais da luso-

fonia que há dias celebrou setenta

anos de idade, escreveu, em plena

ditadura militar brasileira, uma can-

ção de homenagem ao regresso da

Democracia a Portugal, a que deu o

nome de Fado Tropical e onde va-

ticinava um futuro mais próspero

para o Brasil.

Ele, que pôs o Amazonas a correr

por Trás-os-Montes e a desaguar no

Tejo, vaticinando igualmente que a

terra do Brasil iria “cumprir seu ide-

al” e “tornar-se um imenso Portugal”

, estaria então então ainda longe de

pensar que uma infl ação tão brutal

e atípica, que se notava da manhã

para a tarde, poderia ser controlada,

e que o país poderia transformar-se

numa Economia emergente, com

crescimento e desenvolvimento em

conformidade.

Sabe-se hoje que um dos segredos

deste salto qualitativo do Brasil tam-

bém passou pela promoção de mi-

lhões de brasileiros que deixaram a

base da pirâmide social para integra-

rem a classe média e, principalmen-

te a Economia formal, a par de ou-

tros desafi os assumidos pelo Estado,

como por exemplo a criação de um

sistema público de saúde universal,

ainda em desenvolvimento, um caso

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foram penhorados e vendidos pelo

Fisco 31.506 imóveis, mais 12,48%

do que o correspondente a idênti-

co período do ano anterior, estando

actualmente as Finanças a vender

189 imóveis por dia, um valor sem

paralelo.

Esta situação vai ser agravada com

a abolição da cláusula de salvaguar-

da do IMI, prevista para 2015. Já ti-

vemos ocasião de salientar que esta

será uma verdadeira bomba atómica

para muitas famílias, aumentando

o número de pessoas que irão ser

privadas das suas casas.

É urgente fazer alguma coisa pa-

ra evitar este fl agelo. O Governo

tem-se mostrado surdo ao drama

que fez recair sobre grande parte

dos portugueses. Não é sustentá-

vel que esta tributação continue,

em escandalosa violação do prin-

cípio da capacidade contributiva

consagrado na Constituição. Os de-

putados que suscitaram, e bem, a

fi scalização da constitucionalidade

de medidas discriminatórias que

atingiram os funcionários públicos

e pensionistas deveriam olhar rapi-

damente para a situação que atinge

os proprietários de casa própria, e

solicitar a fi scalização da constitu-

cionalidade destes níveis inaceitá-

veis de tributação.

É tempo de evitar a continuação

deste drama. Com os actuais valores

patrimoniais dos imóveis, uma taxa

de IMI de 0,1% é mais que sufi cien-

te para assegurar o equilíbrio fi nan-

ceiro das autarquias. A extinção da

cláusula de salvaguarda no próximo

ano é uma boa razão para que a tri-

butação em IMI seja rapidamente

revista, com a fi xação da taxa nesse

montante. Espera-se que haja bom

senso por parte do Governo, espe-

cialmente quando o mesmo é com-

posto por partidos que se reclamam

dos contribuintes. Se o Governo não

revir esta situação, que ao menos o

Tribunal Constitucional intervenha.

Só se espera que não o façam dema-

siado tarde.

Presidente da Associação Lisbonense de Proprietários

único e exemplar, em países com

mais de cem milhões de habitantes.

Hoje o Brasil é muito mais do

que o país que acolhe o Campeo-

nato Mundial de Futebol 2014 ou vai

receber, no Rio de Janeiro, dentro

de dois anos, os Jogos Olímpicos de

2016. É um país que aposta num ci-

clo de crescimento que mantenha

a solidez económica e aumente as

prestações e os apoios das políticas

sociais, baseando-se assumidamen-

te na sociedade do conhecimento e

numa educação de qualidade.

Tudo isto só é possível, como múl-

tiplas experiências políticas em todo

o Mundo o demonstram, se um dos

pilares destas transformações for a

classe média, a procura e o mercado

privilegiado das cidades, os espaços

que no Brasil, como em muitos ou-

tros locais, estão a merecer profun-

das reformas ditas urbanas, com

vista à qualidade de vida, no plano

dos transportes, da mobilidade, da

habitação.

É precisamente o contrário do que

temos vindo a fazer por cá. Sobre-

carregando toda a base da pirâmide

social e uma parte muito signifi cativa

da classe média, com impostos exces-

sivos, com perda de apoios sociais e

sem políticas de emprego que inver-

tam de forma clara e signifi cativa as

fortes taxas de desemprego que se

verifi cam e alimentam um pesadelo

permanente.

As quedas na pirâmide social a

atingir pessoas que se julgavam e

julgávamos seguras no patamar em

que se encontravam têm de ser es-

tancadas não só em nome das pre-

ocupações sociais que qualquer Es-

tado deve assumir mas também em

nome da nossa própria recuperação

económica.

Presidente da CIMLOPConfederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial [email protected]

Luís Menezes Leitão

Luís Lima

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IMOBILIÁRIO 25 JUNHO 2014 Atualidade 03

O Barcelona Meeting Point (BMP)

2014, que continua a ser um dos

principais eventos europeus de in-

vestimento imobiliário, vai realizar-

se de 29 de outubro a 2 de novembro

na cidade catalã e estão já a ser de-

senvolvidos esforços para dar corpo

a um conjunto de iniciativas integra-

das no certame com o objetivo de

promover o imobiliário português

junto de investidores estrangeiros.

“Na última edição do BMP, sentiu-

se já um notável interesse por parte

dos principais fundos de investimen-

to internacionais em voltar a inves-

tir na Península Ibérica. E por isso

mesmo, o BMP pretende destacar

Portugal na sua próxima edição”,

começa por dizer José María Pons,

Ana Tavares

Portugal vai promover-se durante o Barcelona Meeting PointAinda faltam quatro meses, mas já estão em marcha os esforços para promover o imobiliário português em Espanha com a organização de diversas iniciativas no âmbito do Barcelona Meeting Point.

diretor geral do Barcelona Meeting

Point. Os moldes já estão desenha-

dos, em parceria com a portugue-

sa Vida Imobiliária, e passam pela

realização de diversas iniciativas e

encontros.

Em destaque estará o “Iberian

Capital Markets Forum”, que terá

lugar a 30 de outubro e pretende

criar um momento de networking

e contacto entre players portugue-

ses e espanhóis e um grupo de de-

cisores de pelo menos 25 fundos de

investimento internacionais. A or-

ganização avançou ao Público Imo-

biliário que este evento se iniciará

com um pequeno-almoço debate

que acolherá um keynote speaker

encarregue de apresentar uma “ra-

diografi a da economia portuguesa

e do cenário pós-troika”, com ex-

“Shop in Barcelona. Real Estate”,

para o qual a organização da feira

irá convidar uma alargada missão

empresarial que integrará mais

de 100 mediadores imobiliários

oriundos do Reino Unido, França,

Alemanha, Suíça, Holanda, Paí-

ses Escandinavos, Rússia e China.

O principal objetivo das inicia-

tivas previstas é “colocar de novo

Portugal no radar dos investido-

res internacionais após a saída da

Troika do país”, sublinha ainda

José María Pons, detalhando que

se pretende “transmitir confi ança

a estes investidores na economia

portuguesa depois de terminado o

resgate externo e vender Portugal,

e mais especialmente Lisboa e Por-

to, como destinos privilegiados de

investimento”.

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pectativas de reunir uma plateia

com 250 convidados. Segue-se um

encontro “qualifi cado e privado”,

onde 15 representantes de entidades

portuguesas e 30 espanholas, entre

sociedade gestoras de fundos imo-

biliários, investidores institucionais,

entidades fi nanceiras ou consulto-

ras, poderão discutir oportunidades

e apresentar os respetivos mercados

junto dos líderes de 25 fundos de

investimento internacionais de refe-

rência. Durante a tarde, haverá lugar

a um conjunto de workshops fecha-

dos com os fundos de investimento

que mostrem interesse em conhecer

as respetivas carteiras. Adicional-

mente a este fórum, está ainda pre-

vista uma sessão sobre o mercado

imobiliário português integrada no

programa do Symposium do Barce-

lona Meeting Point, que é sempre

um dos momentos altos desta feira.

Outra iniciativa em destaque é a

integração de Portugal como um

dos países presentes no espaço

Um dos principais eventos europeus de investimento

imobiliário, o Barcelona Meeting Point vai este ano destacar Portugal.

O certame tem lugar de 29 de outubro a 2 de

novembro.

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Terá sido o maior negócio de inves-

timento em escritórios da última dé-

cada no CBD de Lisboa, a localização

mais nobre de negócios da capital e

que abrange o eixo que vai da aveni-

da da Liberdade à Praça Duque de

Saldanha. A venda de um conjunto

de quatro edifícios, numa área com-

binada de 24.000 m2, detidos pelo

Fundo de Pensões da EDP, e ocupa-

dos pela EDP, à Global Asset Capital,

um investidor internacional que com

este negócio se estreou no mercado

português, vai impulsionar o volume

transacionado no 1º semestre – que

com este negócio ascende já a 100

milhões de euros - e poderá atrair

mais investimento para Portugal, na

opinião dos representantes das duas

consultoras imobiliárias que estive-

ram envolvidas no negócio. Para Pe-

dro Lancastre, diretor geral da JLL, a

consultora que representou o com-

prador dos imóveis, “são sobretudo

operações como esta – bons e reco-

nhecidos ativos a serem adquiridos

por grandes investidores, quer nacio-

nais quer internacionais – que põem

Portugal no radar do investimento

imobiliário internacional”, e, por

isso, “quanto mais transações desta

natureza se concluírem, mais inte-

resse suscita nos investidores inter-

nacionais, que acabam por colocar

Portugal na lista das suas preferên-

cias”. Da mesma opinião é Francisco

Horta e Costa, managing director da

CBRE, empresa que por sua vez re-

presentou o vendedor no negócio.

“O impacto desta transação no mer-

cado é enorme e chama a atenção de

outros investidores institucionais, os

quais, vendo operações como esta

a concretizarem-se, é natural que

olhem para o nosso mercado com

confi ança redobrada e com o senti-

mento de que a liquidez e a norma-

lidade estão de volta”.

Ambos os profi ssionais destacam

a dimensão do negócio, o volume de

investimento e as partes envolvidas

como os fatores que tornaram esta

operação emblemática, mas não di-

vulgam, contudo, o valor do negócio.

Francisco Horta e Costa comenta ao

Público Imobiliário que “o valor en-

volvido fi cou em linha com as expec-

tativas”, enquanto que Pedro Lan-

castre, dá nota de que “as condições

de aquisição vantajosas numa fase

do mercado em que os preços estão

consideravelmente mais baixos do

Susana Correia

Venda de imóveis da EDP no Marquês pode atrair mais investimento para Portugal A venda de quatro edifícios da EDP na Praça Marquês de Pombal, em Lisboa, anunciada na passada semana, poderá ter um efeito positivo na captação da atenção dos investidores para o imobiliário português

que há cinco anos” foi um dos fatores

de atração para o comprador, que,

além disso, valorizou “a localização

única na zona mais central da cidade

e a dimensão do ativo”.

O portefólio imobiliário transacio-

nado inclui dois edifícios na Praça

Marquês de Pombal (números 12 e 13)

e outros dois na rua Camilo Castelo

Branco (números 43 e 45) e está atu-

almente ocupado pela EDP, que sairá

destes imóveis de forma progressiva

para a nova sede localizada na ave-

nida 24 de julho (Lisboa) e para um

igualmente revelado o valor envolvi-

do no negócio. Trata-se da venda de

um edifício na Praça dos Restaura-

dores, nº 53, em Lisboa, um imóvel

que havia sido anteriormente tran-

sacionado há cerca de um ano, de

acordo com a CBRE, que esteve en-

volvida nesta transação e também na

anterior. Com cerca de 2.250 m2 de

área bruta de construção, o edifício

foi vendido a um investidor estran-

geiro cujo nome não foi divulgado

e será agora alvo de um projeto de

reabilitação para o mercado residen-

cial, mantendo-se no piso térreo a

atual utilização como agência ban-

cária. Para Francisco Sottomayor,

diretor de promoção da CBRE, “as

caraterísticas do imóvel e a sua lo-

calização privilegiada foram fatores

determinantes para a realização dos

dois negócios no espaço de um ano.

Já em 2013 tinham aparecido vários

investidores interessados no imóvel,

que apresenta condições muito in-

teressantes para o desenvolvimento

de um projeto residencial. Este ano

voltámos a vender o edifício, desta

vez a um investidor internacional”.

04 Atualidade IMOBILIÁRIO 25 JUNHO 2014

DR

Esta semana foi anunciada a compra do Edifício 53, nos Restauradores

outro edifício na zona de Cabo Ruivo,

na zona oriental da cidade.

Global Asset Capital poderá fazer mais compras em PortugalA Global Asset Capital, fi rma de in-

vestimento global que tem presença

nos Estados Unidos e na Europa e

que se estreou no mercado portu-

guês com esta operação, poderá vol-

tar a comprar imóveis em Portugal.

Pedro Lancastre nota ao Público Imo-

biliário que “o negócio mais difícil é

sempre o primeiro”, pelo que, para

o diretor geral da JLL, “a partir do

momento em que está estabelecida

uma plataforma num determinado

mercado, é natural que um investi-

dor desta natureza e com esta dimen-

são comece a equacionar e a analisar

novas oportunidades”.

Boas noticias para o investimento

imobiliário português, que tem vin-

do a atrair cada vez mais investido-

res internacionais. Aliás, de acordo

com a JLL, no 1º trimestre deste ano,

todo o investimento concretizado

em ativos de rendimento no nosso

país teve origem em investidores es-

trangeiros. Para o 2º trimestre não

existem ainda dados, mas a julgar

pelos negócios que têm vindo a ser

anunciados ao mercado, os investi-

dores estrangeiros continuam bem

posicionados para manter a lide-

rança no investimento imobiliário

institucional, mesmo que não em ex-

clusividade. Além deste negócio do

portefólio da EDP, já esta semana foi

conhecida uma outra operação de

investimento que envolveu capital

estrangeiro, embora não tenha sido

Os escritórios da EDP no Marquês foram vendidos a um investidor investidor estrangeiro, que poderá voltar a investir em Portugal.

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06 Oportunidades IMOBILIÁRIO 25 JUNHO 2014

Análise

SUSANA RIBEIRO

Na Madeira, o regime de Residentes Não Habituais poderá aumentar as vendas de imóveis de entre 20 a 30%

O regime de “Residente Não Habitu-

al” é cada vez mais parte do léxico

de quem opera, de forma direta ou

indireta, no mercado imobiliário. A

par do conhecido Golden Visa, es-

te mecanismo legal que permite a

obtenção de vantagens fi scais a ci-

dadãos estrangeiros que decidam

escolher Portugal como sua residên-

cia, tem vindo a captar investimen-

to internacional para o imobiliário

nacional, com a grande vantagem

de “neste segmento, se tratarem de

clientes com perfi l mais sofi sticado

e com outra maturidade, em rela-

ção ao tipo de comprador com a

motivação do Golden Visa, onde o

negócio imobiliário nem sempre é

a principal prioridade”, começa por

explicar ao Público Imobiliário, José

Araújo da Direção de Negócio Imo-

biliário do Millennium bcp, Banco

que tem vindo a apostar fortemente

na promoção do seu portefólio imo-

biliário junto de públicos estrangei-

ros, com uma forte agenda de ações

internacionais, incluindo a presen-

ça em certames ou a promoção de

reuniões e apresentações. Suíça e

França são dois dos países que mais

recentemente foram abordados pelo

Regime de “Residente Não Habitual” atrai investimento qualificado Um dos mecanismos que, a par do Golden Visa, tem vindo a captar mais investimento estrangeiro, o regime de “Residente Não Habitual” tem, entre outras, a vantagem de atrair investidores qualificados

Banco no âmbito da sua estratégia

de internacionalização e de seguida

na agenda estão Luxemburgo, Ale-

manha, Reino Unido, Brasil e talvez

África do Sul, com reuniões e apre-

sentações a investidores e potenciais

parceiros. “O calendário é ambicio-

so, mas exequível”, considera José

Araújo.

Também para o advogado Tiago

Caiado Guerreiro, da fi rma Caiado

Guerreiro & Associados, que tem

acompanhado o Banco em ações in-

ternacionais e que está a trabalhar

ativamente nesta área, “as vantagens

signifi cativas ao nível da tributação

de rendimentos de capitais de fon-

te externa” que este regime oferece

permitem “atrair para Portugal in-

vestidores de todo o mundo, com

elevado nível de alfabetismo fi nan-

ceiro”. De acordo com o advogado,

em declarações ao Público Imobi-

liário, a procura de investimento

para este regime vai desde “jovens

altamente qualifi cados que conse-

guem facilmente deslocalizar a sua

atividade para Portugal, até refor-

mados, das mais diversas áreas, que

escolhem no nosso país como desti-

no, depois de se aposentarem”. Os

franceses e os cidadãos do Norte da

Europa têm sido, pela experiência

do Tiago Caiado Guerreiro, os mais

aumento esse que, “dependendo da

região, ultrapassa os 20%” e tem, de

alguma forma, compensado a menor

procura do mercado interno”.

Maior impacto na economia Além das vantagens de maior dina-

mismo para o setor imobiliário, o in-

vestimento que permite a obtenção

do estatuto de Residente Não Habi-

tual parece ter também a vantagem

de deixar maior lastro na economia.

Para Tiago Caiado Guerreiro, “há

uma vantagem evidente ao nível do

consumo, já que os Residentes Não

Habituais passam uma parte signifi -

cativa do seu tempo em Portugal, e

mantêm uma habitação com caráter

permanente, o que os torna consumi-

dores, em regra segmentados, o que

consequentemente dinamiza a eco-

nomia do país”. Também José Araújo

nota que, na atividade da área fi nan-

ceira, “este tipo de ações vai muito

além do imobiliário”. “Quem quer

viver em Portugal por 10 anos, abre

uma conta, traz recursos para o país,

faz seguros, utiliza cartões e poderá

necessitar de um gestor de fortunas,

já que as maioria dos clientes nesta

área se enquadram nos segmentos

prestige ou private”.

Contudo, de acordo com Tiago

Caiado Guerreiro, é necessário en-

dereçar alguns desafi os que ainda

se colocam, e que o advogado con-

sidera que “possam ser supridos nos

próximos tempos com a promoção e

sedimentação“ deste regime. A cele-

ridade no tratamento dos processos

é um destes desafi os, assim como “o

facto da Autoridade Tributária não se

pronunciar relativamente à tributa-

ção ou não das mais-valias resultan-

tes de ações ou obrigações e que não

é totalmente clara no texto da lei”,

uma situação “que pode gerar uma

insegurança jurídica à qual os inves-

tidores são especialmente hostis”.

Outras questões relacionadas com os

requisitos e a documentação neces-

sária para a inscrição como Residen-

te Não Habitual são também apon-

tadas por Tiago Caiado Guerreiro,

que alerta ainda para o facto deste

regime não estar “devidamente se-

dimentado junto dos serviços locais,

que em alguns casos desconhecem

as normas legais aplicáveis aos ren-

dimentos das várias categorias”, o

que acaba por criar “algumas inefi -

ciências aquando da submissão das

declarações de rendimento”, termi-

na o advogado.

ativos no que concerne este regime,

mas para o advogado é seguro afi r-

mar que “os principais interessados

são os cidadãos de países com níveis

de tributação dos rendimentos mé-

dio a elevado”.

Para quem tem o produto imobiliá-

rio, a visão é semelhante. “Tendo em

conta os benefícios fi scais existentes,

os países Francófonos e Nórdicos são

aqueles com maior apetência”, refe-

re José Araújo, detalhando que “os

franceses dominam, seguidos dos

belgas e fi nlandeses, mas os suíços

estão também a despertar para este

tema”. De facto, “nas últimas sema-

nas, temos tido vários contactos pro-

venientes deste país, na sequência

da nossa presença da feira de Gene-

bra”, adianta ainda este responsável.

Os franceses também estão a lide-

rar a procura de imóveis com esta

motivação na Ilha da Madeira, um

mercado onde “a procura de imóveis

por parte dos estrangeiros é normal-

mente bastante elevada, dado que

a principal atividade económica da

ilha é o turismo”, considera, por seu

turno Santos Silva, Gerente da me-

diadora Predifunchal, que é parceira

do Millennium bcp na comercializa-

ção de imóveis. O profi ssional admi-

te que “a procura especifi camente

com o objetivo de obtenção de um

estatuto de Residente Não Habitual

no mercado regional ainda “não é

muito elevada e só este ano é que

começaram a aparecer os primeiros

clientes com esse objetivo”. Mas tem

elevadas expectativas quanto ao po-

tencial deste segmento, defendendo

mesmo que “bem aproveitada, esta

medida, poderia aumentar as vendas

em cerca de 20 a 30% no nosso mer-

cado”. Para já, a procura existente

neste âmbito tem procurado sobre-

tudo “apartamentos no centro do

Funchal de tipologias T1 a T3 com

valores até 250.000 euros ou casas

mais a sul da ilha, mas também den-

tro dos mesmos valores”.

No Algarve, destino por excelência

de segunda habitação em Portugal,

os estrangeiros também estão mais

ativos. Sem detalhar se a motivação

para a compra se prende com o regi-

me de Residente Não Habitual, Pedro

Santos, Gerente da ERA de Vila Real

de Santo António, igualmente em-

presa parceira do Millennium bcp,

diz ao Público Imobiliário que “a

procura de estrangeiros tem aumen-

tado de forma signifi cativa na nossa

região. Nomeadamente os clientes

franceses e nórdicos têm aumentado

o seu interesse pela nossa região”. E

esta procura tem-se traduzido num

“aumento efetivo de transações”,

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IMOBILIÁRIO 25 JUNHO 2014 Oportunidades 07

Oportunidades

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Preços Habitação

A

C

D

E

F

G

H

B

Aljezur

Vila do Bispo

Lagos

Monchique

Portimão

Lagoa

Silves

Albufeira

I

K

L

M

N

O

P

J

Loulé

Faro

S. Brás de Alportel

Olhão

Tavira

V. R. S. António

Alcoutim

Castro Marim

Fonte: Ci/LardoceLar.com

1050 € - 1350€

1350 € - 1650 €

1650 € - 1900 €

1900 € - 2200 €

Índice Confidencial Imobiliário(2005=100) - Portugal

100

104

108

112

116

120

C

B

AD

E

G

F H

I

JL

KM

P

N

O

Maio 2014Janeiro 2006

Índice Confidencial Imobiliário(2005=100) - Algarve

Valor Médio de Oferta /(1.º trim. 2014) - Algarve

100

106

112

118

124

130

Maio 2014Janeiro 2006 Moradia T3Ref: 58578Preço: € 341.500 (Valor campanha até 30/06/14)Concelho: LouléFreguesia: QuarteiraLocalização: Urbanização Vila Sol - Alto do Semino, Lt. F4, BLOCO M, Secção M, Quatro, Ala Sul, Moradia 29Área:201 m2

Ano: 2009Classificação energética: B

Moradia T3Ref: 21979Preço: € 205.000 (Valor campanha até 30/06/14) Concelho: Torres VedrasFreguesia: TurcifalLocalização: Quinta da Ribeira, Turcifal, Fr GBÁrea: 154 m2

Ano: 2006Classificação energética: D

Preços das casas crescem no AlgarveO Índice Confidencial Imobiliário apurado para o Algarve apresentou, em Maio de 2014, uma quebra mensal de 0,4%. Porém, comparando com Maio de 2013, assistiu-se a um acréscimo de 5,2% nos preços das casas situadas nesta região.Em Portimão e Loulé, os concelhos com maior volume de fogos em oferta no mercado de compra e venda algarvio no 1º trimestre de 2014, o valor médio de oferta cifrou-se em 1.644 €/m2 e 2.180 €/m2 pt, respetivamente.

Apartamento T2Ref: 57486Preço: € 330.000Concelho: LisboaFreguesia: Alvalade Localização: Av. Forças Armadas, 34, 5º AÁrea: 116 m2

Ano: 2006Classificação energética: C

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08 Jardins & Piscinas IMOBILIÁRIO 25 JUNHO 2014

DR

O jardim ideal é “aquele que nos dá mais do que o que lhe damos a ele”, diz Teresa Chambel.

Susana Correia

“Há alguns conceitos básicos e proce-

dimentos simples que podem ajudar

a que não se percam pelo caminho

do planeamento e organização do

jardim. Para desenhar um espaço

corretamente deve ter a noção da

distribuição das zonas, que tipo de

utilização vai ter e que plantas pode-

rá colocar em cada situação diferen-

te”, começa por dizer a arquiteta ao

Público Imobiliário. Teresa Chambel

apresenta, de seguida, alguns passos

cruciais a seguir para melhor planear

o seu jardim.

O que pretende do seu jardim Quem vai utilizar o jardim: classes

etárias e o tipo de “hobbies” e interes-

ses? Que tipo de utilizações se preten-

dem? Qual o tipo ou estilo de jardim

preferido: clássico, mediterrânico,

romântico, minimalista? Pretende-

se um espaço para refeições, uma

zona de estar, um pequeno jardim

de aromas ou hortícolas, ou uma zo-

na para as crianças brincarem? Será

um jardim urbano ou rural? Precisa

de retirar ou privilegiar uma vista?

Existe vegetação a preservar? No ca-

so de possuir no terreno árvores de

grande porte e em boas condições

fi tossanitárias, estas são sempre de

manter. O jardim é utilizado durante

todo o ano ou apenas sazonalmente?

Neste segundo caso deve-se ter o cui-

dado de escolher plantas cujo auge da

fl oração seja a época de maior utiliza-

ção deste espaço. Tenha em especial

atenção se é uma casa de férias (praia

ou campo) onde só vai no Verão. Se

for um jardim utilizado todo o

ano devem-se distribuir as

fl orações e os jogos de co-

res das folhagens ao lon-

go de todo o ano, para

que este seja sempre

um espaço apelativo.

São muitas as questões

a colocar e é “importante

fazer-se um programa para

o jardim em que se colocam

todas as necessidades e preferências

que depois se irão adaptar ao espaço

e condições existentes”. Para Teresa

Chambel, um jardim bem sucedido

em termos de utilização deve estar

adaptado aos hábitos, necessidades

e gostos das pessoas que o utilizam

para que se possa usufruir em pleno

do espaço. “Conseguir um equilíbrio

em que existam áreas comuns a to-

Como planear o seu jardim?

“O mais apaixonante num jardim é o facto de ser uma obra que nunca está terminada. O mais difícil é perceber como devemos intervir, o que fazer e como começar”, diz Teresa Chambel, arquiteta paisagista, que nos deixa conselhos sobre como melhor planear um jardim.

dos e áreas mais utilizadas por cada

uma das pessoas (à semelhança do

que acontece dentro de casa) é um

equilíbrio muito interessante e que

benefi cia não só as pessoas mas o

próprio espaço. Se todos utilizarem,

todos estarão mais motivados para

manter e quem sabe começar a jar-

dinar com arte!”, diz. E deixa ainda

outro conselho: “”um jardim para

além de ser bonito tem de ser fun-

cional e responder às necessidades,

faça uma lista do que precisa mes-

mo ter no seu jardim “must have”

e daquilo que gostaria muito de ter

“wish have”, a pouco e pouco o

seu jardim pode começar a

aproximar-se do ideal mas

muitas vezes é mais sim-

ples ir avançando aos

poucos e não interven-

cionar o espaço todo de

uma vez. O fazer “passo

a passo” ajuda-nos a não

ser tão compulsivos e im-

pulsivos nas compras, e isso

só pode ser bom!”

Manutenção disponívelQuando se planeia um jardim, deve

ter-se sempre em atenção o tipo de

manutenção que se vai estar disposto

a dar ao jardim ou que vai ter de con-

tratar: quantas horas quer disponibi-

lizar por dia, por semana, por mês?

Ou quanto vai estar disposto a pagar

algo simples e á medida que ganha

o gosto “complica” sem complicar a

sua vida. Jardins sem manutenção só

os de “plantas artifi ciais”...”

Defi na um orçamento para o seu jardimContenção, imaginação e pondera-

ção na compra, aconselha a arqui-

teta. É importante defi nir um or-

çamento que esteja de acordo com

as suas possibilidades de momento

e o “ que não couber de imediato

no seu orçamento passa para a lista

dos “wish have””. O próximo passo é

procurar valores daquilo que neces-

sita ( por vezes é aconselhável fazer

uma primeira visita ao local ou ver na

internet), comparar os preços, per-

ceber as quantidades, voltar para ca-

sa , fazer a lista e perceber se “cabe

no seu orçamento” e no seu espaço.

“Para facilitar, divida o seu espaço

por zonas funcionais (A, B e C, etc)

e vai avançando à medida que tem

orçamento”, refere Teresa Chambel,

que aconselha ainda começar e aca-

bar cada uma das zonas, começando

pelas que vê e utiliza mais, de perto

de casa para mais longe. A ideia é ver

trabalhado terminado: começar tu-

do ao mesmo tempo e não terminar

nenhuma pode ser frustrante. Um úl-

timo conselho de orçamento é “não

desistir se achou tudo muito caro,

hoje em dia há sempre uma solução

mais barata, puxe pela imaginação!.”

Faça listas de necessidades e de espaços disponíveisA lista que tantas vezes utilizamos

para ir supermercado é bem vinda

na visita ao viveiro para a compra das

plantas. “Já sabe o que quer com ba-

se nos critérios anteriores, já mediu

o espaço, logo já tem uma noção do

que precisa. Nunca hesite em pedir

informações a quem o atende pois

pode ajudar a tomar alguma deci-

são”, alerta Teresa Chambel. Se não

sabe exatamente o que quer, então

faça uma lista dos espaços que tem

disponíveis, e que tipo de plantas

precisa: tolerantes ao sol ou sombra,

para colocar em vaso, trepadeiras,

etc. É também preciso não esquecer

que um jardim não vive só de plan-

tas, necessita pavimentos, mobiliá-

rio, peças de decoração, para o sentir

como um espaço integrante da sua

casa. “Pense no jardim/varanda/ter-

raço como mais uma divisão da casa

e dê-lhe a atenção devida”, termina

Teresa Chambel.

PerfilPerfil Teresa Chambel......Licenciada em Arquitetura Paisagista pelo Instituto Superior de Agronomia (UTL), participou em vários projetos de restauro e recuperação de jardins históricos, como o Jardim Botânico da Ajuda. Tem um atelier de arquitetura paisagista desde 1998, onde desenvolve projetos de jardins maioritariamente privados, escreveu o livro “Um Jardim para Cuidar” (Maio 2012) e é autora do blog com o mesmo nome (umjardimparacuidar.blogspot.pt). Presidente da Associação Portuguesa de Jardins e Sítios Históricos desde 2010, Teresa Chambel é também presença assídua nos media, com rubricas de jardins na Sic Mulher (programa Mundo das Mulheres, 2008) ou na RTP1

(Praça da Alegria, 2009-2012) e uma colaboração regular com a revista Jardins.

pela sua manutenção? O melhor é

adaptar as soluções à manutenção

real que vai ter, diz Teresa Chambel,

já que “nenhum jardim se mantém

sozinho, por isso não vale a pena so-

nhar com um jardim fantástico cheio

de cores e fl ores, arbustos talhados e

plantações anuais se depois não está

disposto ao trabalho e despesa que

este dá. Mais vale um espaço simples

de reduzida manutenção e muito uti-

lizado do que um espaço “de revista”

onde ninguém vai e que exige muita

manutenção e consequentemente

custos elevados. A oferta de mercado

é tanta que mais vale começar por

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10 Jardins & Piscinas IMOBILIÁRIO 25 JUNHO 2014

IKEA

A conhecida e colorida linha de mobiliário

para criança foi adaptada para

uso exterior (foto em cima)

As soluções para aproveitar

melhor os espaços das

varandas são também uma

aposta (foto ao lado)

Susana Correia

O tempo menos estival que se tem

feito sentir, mesmo com o verão já

ofi cialmente iniciado no calendá-

rio, não parece desanimar as mar-

cas nas campanhas para a oferta de

soluções, mobiliário e decoração de

exteriores. A conhecida IKEA já há

várias semanas apresentou e dispo-

nibilizou em loja as suas novidades

de exterior. Com o mote “Viva mais

lá fora”, a marca sueca diz que “não

importa a duração do verão ou a

área de exterior de que dispõe”. Im-

portante mesmo é “criar um espaço

no exterior no qual adore estar”.

Este ano, a IKEA centra as suas no-

vidades de exterior essencialmente

em três vectores: o estilo contem-

porâneo, produtos para crianças e

nas varandas.

Ampliando a sua oferta de produ-

tos para exteriores disponíveis num

estilo mais contemporâneo, a marca

lança este ano duas novas gamas.

Por um lado, uma gama modular de

assentos baixos em rota de plástico

preto-castanho, que tem um encos-

to e pernas ligeiramente inclinados.

Os módulos combinam seções de

um lugar, seções de canto e bancos,

com a marca a destacar que se trata

de uma gama “duradoura e sem ne-

cessidade de manutenção”, até por

que integra ainda “uma estrutura

totalmente em alumínio, à prova de

ferrugem”.

Além disso, outra novidade é

uma nova gama de móveis de re-

feição para exterior, que a marca

sublinha “revelar um contraste do

branco puro com a madeira de eu-

calipto” e que é composta por ca-

deiras com braços, uma mesa oval e

um carrinho de jardim. Nesta gama,

“as estruturas são em alumí-

nio à prova de ferrugem,

com revestimento em pó

branco, o que torna os

artigos robustos, leves

e sem necessidade de

manutenção”, refere

a IKEA.

Outra linha de novida-

de são os produtos para

utilização das crianças. Uma

das gamas de mobiliário mais co-

nhecidas para as crianças em plás-

Contemporâneo, crianças e varandas são as novidades de exterior da IKEA Com o mote “Viva mais lá fora”, a IKEA aposta uma vez mais em força na oferta de mobiliário e decoração para exteriores. Este ano, as novidades centram-se no estilo contemporâneo, nas crianças e nas varandas.

O Horto do Campo Grande, e em

particular o Garden de Lisboa, foi

considerado como exemplo na Euro-

pa a nível de fi tossanidade. No fi nal

de maio, o espaço foi visitado por 25

inspetores comunitários de vários

países europeus, uma ação em co-

laboração com a Divisão de Fitossa-

nidade e Certifi cação, tutelada pelo

Ministério da Agricultura. De acordo

com a empresa no seu sitio de in-

ternet, o Horto do Campo Grande

“serviu de exemplo para auditoria

aos delegados do nosso Ministério

e foi ponto de encontro e troca de

conhecimentos de 25 inspetores de

toda a comunidade europeia”. Estes

inspetores foram acompanhados de

6 delegados portugueses, sendo este

um processo que “verifi ca vários pa-

râmetros, nomeadamente a varieda-

de das plantas à venda, a sua origem

e as suas condições fi tossanitárias,

com base nos quais são emitidos os

denominados Passaportes da Fitos-

sanidade, que acompanham todas

as plantas que vendemos”, refere a

empresa na plataforma online.

O Horto do Campo Grande é atu-

almente uma das maiores empresas

de jardinagem de Portugal, disponi-

bilizando serviços para a concreti-

zação de espaços verdes interiores

ou exteriores; além de comercializar

plantas, fl ores e uma vasta gama de

acessórios relacionados com jardi-

nagem e decoração. A empresa foi

criada em 1979 e integra uma equipa

de mais de 150 profi ssionais e que

abrange desde arquitetos paisagistas

a engenheiros, decoradores e jardi-

neiros que projetam e executam os

projetos. A empresa tem um vasto

portfólio de intervenção e decora-

ção de espaços e eventos, de entre

os quais é um exemplo recente o

festival Rock in Rio Lisboa, do qual

o Horto do Campo Grande é forne-

cedor e parceiro desde a primeira

edição. Este ano, e uma vez mais, a

empresa foi responsável pelas de-

corações instaladas no recinto em

termos de paisagismo, plantas e fl o-

res, incluindo desde os camarins até

à Tenda VIP, passando pelas zonas

da organização, da imprensa e pú-

blico. AT

Horto do Campo Grande é exemplo na Europa

HORTO DO CAMPO GRANDE

tico colorido e que foi inicialmente

pensada para utilização dentro de

portas, foi agora redesenhada para

ser usada no exterior, apostando-se

em “maior segurança para as crian-

ças. Proteção UV e maior durabili-

dade”. Além de ter na pigmentação

uma proteção UV adicional, “segura

para crianças, esta protege a cor da

descoloração e suporta as condições

no exterior”, refere a IKEA. Estes

móveis são feitos em plástico “leve e

fácil de limpar”, estando disponíveis

bancos, cadeiras e mesas. Os ban-

cos existem nas cores azul escuro,

branco e rosa escuro; as cadeiras em

tons claros de azul, rosa e verde; e

as mesas, que existem em formato

redondo ou retangular estão dispo-

níveis em verde claro (na primeira

forma) e em azul e rosa claro ( as

retangulares).

Alinhada com a tendência de cada

vez mais portugueses disporem co-

mo único espaço exterior próprio,

as suas varandas e terraços, a mar-

ca lançou também este ano três no-

vidades para este tipo de espaços,

sobretudo considerando formas de

ajudar a poupar espaço ou de dar

um uso mais efi ciente a espaços limi-

tados. Por um lado, uma mesa para

varanda que “ajuda a poupar espa-

ço” com a sua forma de semicírcu-

lo. Da mesma gama, a IKEA lançou

uma nova fl oreira que recorre ao

espaço de canto para tirar partido

de uma arrumação na vertical, além

de integrar uma “prateleira regulá-

vel no fundo, para que possa utili-

zar diferentes tamanhos de vaso no

interior”. Além disso, o guarda-sol

FLISO e a base para guarda-sol BRA-

MSON estão agora disponíveis em

metade do tamanho habitual, com

o objetivo de “se integrarem melhor

em varandas mais pequenas”, nota a

IKEA. Uma braseira, uma grelhador

a carvão e um carrinho são outras

novidades de exterior da marca es-

te ano.

Além das novidades, a IKEA conti-

nua a disponibilizar um leque vasto

de produtos para quem pretender

“viver mais lá fora” e que inclui mo-

biliário de exterior, artigos decorati-

vos, têxteis, artigos para arrumação,

loiças, iluminação, grelhadores ou

acessórios de jardinagem.

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IMOBILIÁRIO 25 JUNHO 2014 Jardins & Piscinas 11

A empresa de materiais de constru-

ção e decoração começa por notar ao

Público Imobiliário que “com os dias

maiores e mais quentes, a tendência

é desfrutarmos do bom tempo e reali-

zarmos atividades ao ar livre”, e com

estes dias, “um dos primeiros pen-

samentos que surge é como decorar

um jardim”. Com isto em mente, a

Decorpita apresenta algumas solu-

ções para mobiliário de exteriores

e materiais, além de disponibilizar

serviços de consultoria e de projeto

para a decoração e construção destes

espaços. “Quer tenha um espaço ge-

neroso ou um pequeno apartamento

com terraço ou varanda, na Decorpi-

ta encontra a equipa de profi ssionais

e decoradores perfeita para tornar o

Susana Correia

Decorpita apresenta sugestões para desfrutar dos espaços exterioresCom o verão acabado de chegar, a tendência é para que se vivam mais os espaços exteriores e as atividades ao ar livre. Com esse mote, a Decorpita apresenta sugestões de mobiliário, decoração e materiais para exterior

seu espaço exterior mais agradável e

personalizado”, diz fonte da empresa.

Entre os produtos comercializa-

dos para exterior, a empresa, que

dispõe de espaços com showroom

em Vila Franca de Xira e Lisboa, ofe-

rece uma gama de pérgolas perso-

nalizáveis e modulares, abertas ou

fechadas nos lados, com fachada e

teto abatível. Estas estruturas estão

disponíveis em diversos materiais,

tais como madeira tratada ou alumí-

nio, ajustando-se quer a ambientes

mais tradicionais quer mais con-

temporâneos, além de poderem ser

descobertas ou cobertas nas mais

diversas opções, como a lona, o po-

licarbonato, chapas metálicas ou ve-

getação. Conforme explica fonte da

Decorpita, as pérgolas e pergolados

têm a vantagem de permitir um “con-

à variação de temperatura, pois a

durabilidade será maior”. De resto,

pode “misturar-se cores, materiais,

novo e velho, estilos, tradicional e

moderno”.

Outros produtos comercializados

pela empresa incluem piscinas e

relva sintética, um produto

com o qual “o cliente po-

derá melhorar as quali-

dades estéticas, o isola-

mento térmico e a ab-

sorção acústica do seu

espaço”. Além de espa-

ços de maior dimensão,

esta é uma opção cada vez

mais recorrente “em espaços

como varandas e terraços, dando

um pouco de ar do campo a espaços

tendencialmente mais confi nados e

urbanos”, termina a Decorpita.

DR

A relva sintética é uma opção cada vez mais comum

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trolo solar sem perder a claridade

natural, caracterizando-se pela sua

resistência, para além da componen-

te estética, pois permitem ambien-

tes elegantes e muito românticos”.

Nas linhas de mobiliário de exte-

rior, a Decorpita tem propostas de

um leque alargado de marcas e es-

tá capacitada para “ajudar o cliente

a escolher a solução que melhor se

adequa a si, ao seu tempo disponível

para manutenção e ao seu espaço”.

Por um lado, existem as soluções

em ferro, que “continuam a es-

tar muito na moda, de fácil

manutenção e uma ótima

base para qualquer de-

coração”. O mobiliário

de verga é outra opção,

que tem hoje muita pro-

cura e uma paleta de co-

res mais alargada; além

da tradicional madeira,

“um material acolhedor e

que precisa apenas de uma manu-

tenção básica”. Para a escolha de mo-

biliário exterior, a Decorpita frisa que

é importante pensar na “resistência

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12 Jardins & Piscinas IMOBILIÁRIO 25 JUNHO 2014

LEROY MERLIN

A Leroy Merlin disponibiliza um leque completo de produtos para jardins e exteriores

Ana Tavares

Com o bom tempo, o convite é para

não fi carmos em casa. Os dias mais

quentes, mais longos e que convi-

dam à descontração são propícios

para a vivência e atividades fora de

portas e as soluções para jardins e

outros espaços exteriores “fl ores-

cem”. “Desfrutar de uma refeição

ao ar livre, convidar os amigos para

um churrasco, apostar nas tardes

animadas na nova piscina, cultivar

os próprios legumes... as possibili-

dades são enormes, pelo que só terá

de decidir como prefere aproveitar

o seu jardim ou terraço”. O mote é

lançado pela Leroy Merlin no seu

catálogo anual de Jardins, no qual o

retalhista convida os portugueses a

fazerem e a “apaixonarem-se” pelo

próprio projeto para o seu espaço

exterior, apresentando, além de

uma vasta gama de produtos com

as mais diversas fi nalidades, inú-

meras soluções, conselhos e “mui-

ta inspiração”, diz a Leroy Merlin,

dando ainda nota de que “a equi-

pa Leroy Merlin está à sua espera

para o acompanhar, passo a passo,

e ajudar na concretização do seu

projeto”.

A oferta dirigida aos espaços ex-

teriores é bastante ampla, incluin-

do desde mobiliário de jardim nas

mais diversas cores, formas, textu-

ras, estilos e materiais; a chapéus de

sol, pérgulas e toldos; barbecues e

churrasqueiras; abrigos de jardim;

e passando ainda por soluções de

ocultação natural; revestimen-

tos e decoração para exte-

rior; iluminação; e as pis-

cinas. Ao longo do seu

catálogo de Jardins, a

Leroy Merlin apresenta

uma oferta detalhada

de produtos nestas áre-

as, as quais complemen-

ta com sugestões, ideias e

dicas, inclusive online, para

cada um poder tomar para si o seu

projeto de aproveitamento de espa-

ços exteriores. A lista é longa e inclui

desde dicas para diferentes técnicas

de rega, escolha e manutenção de

mobiliário de jardim, as diferen-

ças entre optar por um barbecue

ou uma churrasqueira, tratamen-

to, manutenção e segurança para

piscinas, saber escolher a pérgula

Leroy Merlin convida portugueses a “apaixonarem-se” pelo seu jardimConselhos, soluções e “muita inspiração” para cada um realizar o seu projeto de exterior dão o mote para o Catálogo de Jardim da Leroy Merlin

mais adequada ou o melhor abrigo

para o espaço em questão; como fa-

zer compostagem, além dos óbvios

tutoriais para instalar todos estes

equipamentos e materiais que um

jardim pode acolher.

Em linha com este seu posiciona-

mento, a Leroy Merlin está também

a realizar regularmente o ciclo de

“workshops da casa”, sendo o pró-

ximo tema precisamente “Mobilo

e decoro o meu jardim”, especial-

mente dirigido para a cons-

trução de churrasqueiras,

muretes e fl oreiras. Serão

nove as lojas a acolher

este workshop, com o

ciclo a iniciar-se já este

sábado (28 de junho) e

a terminar no dia 26 de

julho, percorrendo as lo-

jas da Amadora, Alfragide,

Maia, Coimbra, Albufeira, Sin-

tra, Almada, Matosinhos e, por últi-

mo, Gondomar. O objetivo primeiro

destes workshops é conhecer e ma-

nusear os produtos e ferramentas

adequadas a cada projeto; aprender

técnicas e receber conselhos de di-

cas práticas, além de pretender que

cada um “concretize o seu projeto,

poupando tempo e dinheiro”, refere

a Leroy Merlin no seu site.

Dicas para a manutenção de jardins...Etapa 1 – Preparar o Terreno e a PodaPense com antecedência no resultado que pretende. Pode. A poda é um trabalho importante que favorece o crescimento das plantas. Porém use apenas ferramentas adaptadas que garantem um corte limpo e eficaz.Etapa 2 – Coloque uma bordadura e um abrigo de JardimInstalar uma bordadura permite delimitar as zonas ou caminhos e dá relevo ao seu jardim. Escolher um abrigo é também importante e importa ver as dimensões e material do abrigo, que devem corresponder ao uso pretendido. Será um lugar de arrumação, de armazenamento, ou para abrigar o carro? São as primeiras questões a colocar-se.Etapa 3 – Corte a RelvaPara escolher um corta relva, o primeiro critério será a superfície do terreno a cortar, assim como o desnível do terreno, Para um corta-relva cuja largura de corte é de 50 cm, a máquina deverá percorrer 4 km para um terreno de 2.000 m2.

Etapa 4 – Pode as SebesO espaço dos “dentes” determina a qualidade dos acabamentos. Se os dentes são próximos, o corte é fino e regular. No caso inverso, se são mais afastados, o corte é grosseiro, mas permite a poda de ramos mais espessos.Etapa 5 – Escarificar a Relva O escarificador rejuvenesce a sua relva. Areja-a e elimina os diversos detritos vegetais que a asfixiam, permitindo que esteja sempre mais vigorosa.Etapa 6 – PulverizarNão trate, se chove ou anunciam chuva. Em caso de calor forte, é preferível evitar o tratamento: o produto pode evaporar-se. Ao tratar, verifique a força do vento, pois este pode levar o produto para as plantas vizinhas.Etapa 7 – RegueRegue corretamente o seu jardim, mantendo a oxigenação do seu terreno e protegendo a saúde das suas plantas. Deste modo, as suas plantas estarão aptas para se defenderem contra os insetos ou as doenças.

O “Banco nº1” da ALBA, tão conhe-

cido dos portugueses e presente nas

mais diversas praças e jardins das

vilas e cidades nacionais portu-

guesas, celebra este mês 80 anos.

Ao longo de oito décadas, mais de

20 mil unidades do “Banco nº1”

da ALBA foram produzidas e esta

peça de mobiliário urbano conti-

nua a ser prescrita pelas autarquias

para o espaço público e o uso dos

cidadãos. A mais recente cidade a

receber os simbólicos bancos foi a

Marinha Grande para o Jardim Lu-

ís de Camões, no centro da cidade.

Em vermelho ou verde, a sua fi sio-

nomia, as cores das réguas de ma-

deira, os pés prateados e os baixos

relevos do logótipo pintados na cor

da madeira, mantém-se inalterados

deste o primeiro momento, assim

como as duas versões iniciais: os

bancos simples e os duplos (costas

com costas).

Augusto Martins Pereira, fun-

dador da ALBA, foi o autor deste

banco, que nos anos 40, iniciou

a internacionalização, com a ex-

portação direta para os PALOP’s,

nomeadamente Angola, Moçam-

bique, São Tomé e Príncipe e Gui-

né Bissau. Pedro Martins Pereira,

bisneto do fundador e responsável

pelo atual relançamento da marca,

afi rma que “não são facilmente per-

ceptíveis as razões para o sucesso

do “Banco nº1” ao longo destes 80

anos. A empresa não era propria-

mente reconhecida por apresentar

os preços mais baixos. Era, sim,

pela qualidade dos seus produtos,

em termos de resistência e da “pe-

le”, ou seja, o bom aspeto super-

fi cial dos componentes fundidos.

Surpreendentemente, apesar de

inserir com ostentação o logótipo

da marca, assumiu-se rapidamente

como uma peça de mobiliário co-

mum a todo o território nacional”.

A ALBA está hoje integrada no gru-

po LARUS. Durante este ano, a Alba

irá reeditar produtos nas áreas de

Aquecimento, Águas e Mobiliário

Urbano tradicional.

O banco de jardim mais conhecido dos portugueses faz 80 anos

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IMOBILIÁRIO 25 JUNHO 2014 Jardins & Piscinas 13

A Sagiper, empresa especializada na

produção e comercialização de per-

fi s em PVC, disponibiliza atualmente

uma marca de revestimento de facha-

das neste material, que além de “inú-

meras vantagens competitivas” face

ao seu homónimo proveniente da na-

tureza – nomeadamente a madeira -,

permite embelezar as fachadas com

opção de uma vasta gama de cores.

Trata-se do “SAGIWALL”, o revesti-

mento de fachadas exteriores elabo-

rado a partir de PVC e revestido com

fi lme PVC (Renolit). De acordo

com a empresa, as vantagens

desta solução face à ma-

deira natural no uso de

exteriores são diversas,

começando desde logo

pelo facto de dispensar

manutenção e oferecer

10 anos de garantia. De-

pois, e ao contrário da ma-

deira natural, o “SAGIWALL”

permite uma aplicação mais fácil,

melhor e maior resistência aos raios

Ultra Violeta, uma menor dilatação e

contração do material, elevada resis-

tência à absorção de água, e elevada

resistência à humidade e a variações

térmicas. Além disso, a diversidade

é outro dos pontos fontes deste pro-

duto, que no total, disponibiliza 37

cores desde imitações de madeira,

RAL’s e cores metalizadas, as quais

se encontram distribuídas por três

gamas com elevada resistência ao sol

e às intempéries. A gama “Exterior”

disponibiliza 15 cores diferentes que

combinam várias texturas para me-

lhor se aproximarem da tonalidade

Susana Correia

Sagiper aposta na polivalência do PVC em exteriores com SAGIWALLCom inúmeras vantagens relativamente à madeira tradicional, o revestimento de fachadas em PVC para exterior “SAGIWALL”, da Sagiper, dispensa ainda manutenção e está disponível em 37 cores.

natural da madeira. Já a gama “Ex-

terior Metallic” combina 12 cores da

gama Metallic para atribuir um brilho

metálico às fachadas, pretendendo

dar às fachadas “um toque de elegân-

cia e modernismo”. Por seu lado, a

gama “Exterior RAL” comporta uma

oferta de 10 cores, desde brancos,

cinzas, vermelhos, verdes e azuis,

que permitem um revestimento

“perfeito das fachadas, conferindo-

lhes um toque de cor, vida e distin-

ção”, nota a empresa.

A “SAGIWALL” é uma das marcas

base da Sagiper para o desenvolvi-

mento de produtos em PVC,

que além desta tem ainda

em oferta as linhas “SA-

GIREV”, de revestimen-

tos em PVC para tetos

e paredes, e também o

“SAGIDECK”, um deck

compósito que resulta

da combinação entre ma-

teriais reciclados de madei-

ra com termoplástico. Tam-

bém neste caso, a Sagiper destaca o

aspeto e toque de madeira natural

que o produto permite, mas ofere-

cendo uma aplicação mais fácil do

que aquele material, além de uma

elevada resistência aos raios UV e

também à absorção de água, uma

reduzida dilatação/contração do ma-

terial, o qual não exige manutenção,

é 100% ecológico e reciclável. Cria-

da em 1994, a Sagiper aposta desde

então “no diálogo permanente com

diversos intervenientes no setor da

construção civil, de forma a melhor

fazer face às crescentes exigências e

desafi os que a edifi cação contempo-

rânea apresenta”, nota a empresa.

SAGIPER

O “Sagiwall” é um revestimento de fachadas exteriores elaborado a partir de PVC

PUBLICIDADE

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14 Jardins & Piscinas IMOBILIÁRIO 25 JUNHO 2014

DR

Basta uma varanda para que as nossas casas sejam também hortas

Ana Tavares

“A Terra é um Ecocenter. A sua casa

também!”, começa por explicar ao

Público Imobiliário fonte da Alto-

gaGreen, empresa que tem vindo a

apostar no EcoCenter. “O EcoCenter

é fruto de vários anos de trabalho da

AltogaGreen” diz fonte da empresa

cujo foco é a investigação, promo-

ção e distribuição de “soluções al-

ternativas ao paradigma comum dos

nossos dias sempre tendo em vista a

sustentabilidade”.

Através do EcoCenter, a empresa

disponibiliza soluções e produtos

para agricultura urbana, e em par-

ticular a hidroponia, atividade que

consiste no cultivo de plantas sem

solo. A ideia passa também por li-

gar estas áreas com as energias al-

ternativas, a produção artesanal e a

ecologia em geral, com os produtos

disponibilizados quer num espaço

físico em Telheiras, quer na plata-

forma online.

Para a empresa, a agricultura ur-

bana e a hidroponia, são “fortes op-

ções no que respeita ao cultivo de

plantas e produção de alimentos,

ainda mais no meio urbano onde

nos inserimos”. Na base está

a ideia de que “as nossas

casas poderão ser tam-

bém a nossa horta e o

nosso jardim, que além

de nos alimentar, pro-

movem uma relação de

proximidade e harmonia

EcoCenter: Quando as casas também são hortasBasta uma varanda, uma parte da sala, uma cave ou um pequeno quintal para que as nossas casas sejam também hortas. A ideia é defendida pela AltogaGreen, com a sua aposta no EcoCenter.

com a Natureza, por vezes

esquecida nas nossas ci-

dades”. Para tal “basta

uma varanda, parte de

uma sala, uma cave ou

um pequeno quintal”

para que qualquer pes-

“torna-se também uma solução com

muitas vantagens para ser adaptada

à agricultura urbana”,. Além da pou-

pança de energia resultante da redu-

ção das necessidades de transporte e

conservação, o recurso à hidroponia

permite reutilizar áreas abandona-

das para cultivo urbano; melhorar

o ambiente e qualidade do ar na ci-

dade; estimular a autossufi ciência;

reduzir custos com alimentação e

criar retorno com excedentes; além

de promover a dinamização da ação

local e a troca de conhecimento.

Em termos mais técnicos, ao po-

der ser verticalizada pois dispensa

o uso de terra, a hidroponia permite

obter maior rendimento por área,

permitindo ainda uma maior produ-

tividade da planta e a possibilidade

de realizar colheitas durante todo o

ano. De acordo com a AltogaGreen,

os ciclos de vegetação e frutifi cação

nesta técnica de cultivo são também

mais curtos, destacando-se ainda

entre as vantagens da hidroponia

a obtenção de produtos com maior

qualidade, já que a possibilidade de

o cultivo ser realizado em locais fe-

chados permite dispensar a utiliza-

ção de inseticidas e herbicidas, de-

vido à menor exposição a pragas e

doenças da planta. Também o uso da

água e fertilizantes poderá ser mais

efi caz neste método que apresenta

uma “vertente altamente pedagó-

gica e educativa”, aproximando as

pessoas da produção de alimentos

e da natureza”.

APP com agenda animada de eventos Em entrevista ao Público Imobiliário,

o Secretário Geral da Associação Por-

tuguesa de Profi ssionais de Piscinas,

Instalações Desportivas e de Lazer

(APP) revelou que um dos eventos

em que a entidade está atualmente

a trabalhar, a pedido da Associação

de Municípios do Algarve e em co-

laboração com esta outra entidade,

é na realização de um “Seminário

Técnico sobre Piscinas Municipais

e de Hotéis”. Mais para o fi nal do

ano, previsivelmente, a APP preten-

de realizar as suas habituais Jornadas

Técnicas, um evento onde se discu-

te, em conjunto com os associados,

“os problemas que afetam o setor”,

além de capitalizar a oportunidade

para “transmitir nova e variada in-

formação técnica que é dada pelos

nossos especialistas e alguns preleto-

res convidados”, explica José Tavares

dos Santos. Também para este ano

está prevista a realização do “Con-

curso Nacional e Internacional de

Fotografi a de Piscinas e Spas”, da

APP. Além disso, de acordo com o

Secretário Geral da Associação, na

agenda está ainda a valorização dos

Cursos Técnicos de Manutenção de

Piscinas dados pela Escola Superior

de Desporto de Rio Maior, lecionados

em parceria com alguns docentes

da Associação e “cujos formandos

após o curso estão aptos a integrar

os quadros técnicos das empresas do

sector, piscinas municipais, hotéis,

parques de campismo e condomí-

nios”, sublinha o responsável.

José Tavares dos Santos explica

ao Público Imobiliário que um dos

desafi os da Associação passa por

“continuar a desenvolver o estabe-

lecimento de mais parcerias com ins-

tituições públicas e privadas que pos-

sam constituir uma mais valia para os

empresários e profi ssionais do sector

na área da formação, da normaliza-

ção de novos equipamentos criados

ou montados em Portugal e da fi s-

calização das obras”. Além disso, a

APP defende ainda que “a legislação

sobre o nosso setor passe a ser acom-

panhada e discutida nos locais de de-

cisão por profi ssionais com grande

experiência no terreno ao longo dos

anos, membros da APP, e não por en-

soa “posso utilizar o seu tempo livre

para produzir para si próprio”.

Considerando que as estimativas

da ONU dão conta de que, em 2050,

cerca 70% da população mundial vi-

verá em meio urbano, sendo a ali-

mentação e sustentabilidade destes

meios urbanos desafi os incontorná-

veis, a AltogaGreen defende que “pa-

rece lógica a necessidade de adaptar

o cultivo de alimentos ao pouco es-

paço disponível nas nossas cidades”.

Por isso mesmo, e sendo a hidropo-

nia o cultivo das plantas sem solo,

tidades ou profi ssionais pouco quali-

fi cados que desconhecem aspectos

técnicos, estéticos, de segurança

e sociais envolvidos nestas áreas”.

Na lista de preocupações da Asso-

ciação está ainda o esforço para que

empresários e profi ssionais do setor

“reconheçam na APP a capacidade

para, com eles, promover o reconhe-

cimento público pela qualidade e bo-

as práticas dos seus associados”. Além

disso, para o Secretário Geral da APP,

é também importante que “o público

em geral reconheça os nossos mem-

bros associados como as empresas e

profi ssionais mais qualifi cados para

construírem, equiparem, prestarem

serviços de manutenção ou renova-

ção da sua piscina”. Susana CorreiaJosé Tavares dos Santos, Secretário Geral da APP

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IMOBILIÁRIO 25 JUNHO 2014 Jardins & Piscinas 15

As combinações vão das mais sóbrias

às mais atrevidas, e são pensadas

para decorar em especial piscinas e

ambientes de SPA’s, além de grandes

espaços e áreas comuns, salas, reves-

timento de paredes, de cozinhas, ou

para renovar a decoração de ou-

tras partes da casa. A Ezarri

propõe mosaicos como os

Mojito, Kir Royal, Bloo-

dy Mary ou Margarita,

que remetem não só pa-

ra a cor, como também

para cheiros e sabores,

a pensar em todos os sen-

tidos. Enquanto que o Mo-

jito pretende remeter para a

frescura e para o doce, o Kir Royal re-

mete para um toque “chique”. A Mar-

garita quer lembrar uma sensação

amarga e seca, sem esquecer o sal, e

o Bloody Mary representa o picante.

Ana Tavares

Ezarri apresenta nova coleção CocktailA Ezarri, empresa especialista no fabrico de mosaico de vidro, lançou recentemente no mercado a sua nova coleção Cocktail, onde são priveligiadas as cores e texturas em especial na decoração de piscinas e ambientes de SPA’s

Seguindo como máxima a melho-

ria contínua, a empresa tem vindo a

apostar na área de inovação, nome-

adamente no sistema Jointpoint, um

sistema de pontos de alta tecnolo-

gia, que garante uma melhor insta-

lação do mosaico, mais homogénea,

em que 92% da superfície do mo-

saico fi ca livre para aplicação

da cola. Isto faz com que

se consiga uma superfí-

cie de aderência total,

e melhores garantias de

colagem e durabilidade.

Os acabamentos são,

assim, “à prova de er-

ros”, uma vez que a pos-

sibilidade de haver falhas

na colocação é praticamente

nula devido ao controle visual e à

facilidade da instalação.

Adicionalmente, a Ezarri foi

a primeira empresa de mosai-

co de vidro a obter a Certifica-

de qualidade dos materiais forneci-

dos, nomeadamente da entrada de

vidro reciclado, controle das dimen-

sões e cor dos mosaicos, bem como

do produto acabado, nunca esque-

cendo as preocupações ambientais

e de sustentabilidade: 100% do vi-

dro utilizado pela Exarri é reciclado.

Os produtos Ezarri distinguem-se

ainda pela sua grande resistência ao

gelo, devido à ausência de absorção

de água do mineral Ezarri, o que os

tornam aptos para qualquer tipo de

superfície e espaços. A sua limpeza

é também muito fácil.

A empresa destaca ainda que tem

95% das referências dos seus produ-

tos em armazém, o “que permite

a disponibilidade imediata da sua

maioria. Os prazos são cumpridos

em 97% dos pedidos, e estes são

processados com sucesso em 99,5%

dos casos”, nota fonte da Ezarri ao

Público Imobiliário.

EZARRI

As combinações da nova coleção vão das mais sóbrias às mais atrevidas, e são pensadas para decorar em especial piscinas e ambientes de SPA’s

PUBLICIDADE

ção de Qualidade ISSO 9001, que

certifica a maturidade e efici-

ência do seu sistema de gestão.

Por outro lado, a produção da em-

presa é feita na fábrica de Lazkao,

em Espanha, onde é feito o controle

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