Download - Prótese Parcial Removível
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Prótese Parcial RemovívelProva de Esqueleto
TerminaçãoInstalação
Controle
Elaborado por: Carmen Mondlane
Docente: Dr. Armando de la Torre
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Sumário• Introdução• Análise da armação metálica no modelo• Análise da armação metálica na boca• Seleção da forma, tamanho e cor dos dentes e gengiva• Montagem de dentes e caracterização na
ceroplastia• Instalação• Inclusão em mufla
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Sumário
• Confecção da muralha de silicona ou gesso
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Introdução
Do exame inicial do paciente até a PPR concluída, várias etapas clínicas e laboratoriais são realizadas.
• Este trabalho, visa descrever o processo de confecção de uma PPR, a partir da prova da
armação até a sua conclusão e entrega ao paciente.
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Introdução
• Idealmente, as PPR’s não devem ser entregues nos modelos de trabalho, deste modo obtem-se maior controle durante a sua execução laboratorial.
• Uma armação metálica imperfeita pose ser “adaptada” ao modelo pelo técnico. Como o envio
do modelo e armação em separado não são uma prática comum, a primeira análise deve ser
realizada logo após a sua entrega pelo laboratório.
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Análise da Armação Metálica no Modelo
1. Porosidades e falhas na fundição devem ser cuidadosamente examinadas
2. Remoção de nódulos e rugosidades
3. Polimeto
4. Braço de retenção com afilamento progressivo
5. Braço de oposição uniforme em toda sua extensão
6. Trama metálica das selas metalo-plásticas ligeiramente afastada da fibromucosa
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7. Movimentos de rotação em PPR’s Classe I e II
8. Ausência de rotação em PPR’s dento-suportadas Classe III
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Análise da Armação Metálica na Boca
Na presença de alguma resistência devemos avaliar o que impede o assentamento final.
1. Paciente sentado, com leve inclinação para trás.– Com os dedos polegar e indicador, deve-se
segurar a mandíbula do paciente, proporcionando relaxamento da musculatura mastigatória com pequenos movimentos de abertua e fechamento da boca, até que se sinta o relacionamento intermaxilar em posição de relação centrica.
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2. Plastificação dos roletes de cera da PPR– Lamparina de álcool ou plastificadores de godiva
3. Repetir o relacionamento intermaxilar em RC– Pasta zinco-enóloca sobre as edentações do rolete de
cera
4. Montagem dos modelos no articulador semi-ajustável, em relação cêntrica– Arco facial para o modelo superior– Guia de mordida em cera para o modelo inferior
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Seleção da Forma, Tamanho e Cor dos Dentes e Gengiva
Artificial
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Seleção da forma
• Dependente da forma dos dentes remanescentes.– Dentes que harmonizem com o tipo físico do paciente.
• Teoria Dentogênica (SPI): preconiza a estética relacionada com:– Sexo: homens possuem dentes predominantemente quadrados e
mulheres dentes menores e curvos;– Personalidade: delicada → dentes curvos robusta → dentes quadrados– Idade: Jovens → dentes com bordos nítidos, sem abrasão Idosos → dentes com bordos planos,
desgastados
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Seleção do tamanho
• Dependente do tamanho dos dentes remanescentes.
• Na presença de incisivos remanescentes, podemos utiliza-los como referência:
o Largura do ICS = largura do ICI + 1/3 do ILI
• A largura entre a distal de um canino a outro é semelhante à distância intepupilar
• Quando o paciente não possui os seis dentes anteriores, tomamos a largura dos dentes antagonistas, observando na escala do fabricante o tamanho dos dentes necessários para uma montagem correcta
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Seleção da Cor
• Devem ser tomados em conta os fatores:– Cor dos dentes remanescetes– Cor dos dentes de próteses antigas– Idade do paciente– Sexo– cor da pele
• A seleção da cor dos dentes artificiais é feita com escalas específicas de uso universal, tais como a escala VITA.
• Para a cor gengival, analisa-se a região próxima ao vermelho do lábio e, seleciona-se uma cor na escala que mais se aproxime do real.
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Fases Laboratoriais
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Montagem de dentes e Caracterização na Ceroplastia
• Objectivo:– Estética como a função, estando em harmonia
com lábios, língua e bochechas, independentemente da posição ocupada pela mandíbula.
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• O técnico em prótese dentária irá realizar a ceroplastia reproduzindo o volume e a escultura, semelhante a escolhida na escala gengival.
• Para cada cor de pigmento na resina, existe a correspondente na cera, que são aplicadas na
mesma disposição da escala.
• Desta forma, podemos conferir na boca, se a caracterização gengival escolhida é a ideal.
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Intalação
• Prova na boca da montagem dos dentes e Ceroplastia Caracterizada
• Objectivo:– Colocar o aparáto protético na boca do paciente,
realizando todos os ajustes necessários que possibilitem a sua utilização cómoda e imediata.
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Instalação
• Cemento de fosfato• Papel de articular• Pedra montada• Brocas para cortar acrílico• Brocas esféricas fissuradas• Pasta para polimento • Pedra pómes• Roda tela • cepillo #27 e #12
• Alicates• Espelho bucal• Espelho facial• Motor de baixa rotação
e seus acessórios.
Materiais, Instrumentos e Equipamentos
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Instalação
1. Verificar se foram cumpridos todos os requisitos técnicos e modificações indicadas na prova clínica.
2. Observar:a) Bórdos polidos e arredondados.b) Superfícies acrílicas:
• Polidas• Sem ranhuras• Sem restos de gesso nos espaços interproximais• Com maior brilho possível• Sem variações de posição, alinhamento e disposição• Terminação do bordo porterior da placa convenientemente
realizada.
Descrição da Técnica
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c) Grampos retentores sem deformidades com os braços retentores convenientemente liberados
d) Grampos retentores e demais elementos metálicos devidamente polidos
e) As próteses devem assentar perfeitamente no modelo mestre, sem distorções nem movimentos.
f) Superfície mucosa da prótese sem nódulos nem superfícies ásperas.
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Acrilização da PPR
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Inclusão em Mufla
1. Fixar com cera a PPR no modelo de trabalho para que não haja perigo de movimentação da peça na inclusão
2. Os dentes do modelo de gesso são recortados de forma que a região fique expulsiva, facilitando a inclusão e desinclusão
3. Verificar se o volume da protese fixada ao modelo é compativel com a área interna da mufla
4. O gesso comum é manipulado e vertido para a metade da área interna da mufla
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5. Centraliza-se o modelo
6. Retirar a contra-mufla e completar a base da mufla com gesso até a borda do modelo
7. Após a reação de presa do gesso da base, devemos passar sobre a cera e os dentes uma quebra de tensão artificial (álcool) para a remoção de resíduos orgânicos.
A seguir, isolamos todo o gesso visível com isolante a base de alginato (próprio para separar gesso de gesso ou
gesso de resina).
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Confecção da Muralha de Silicone ou Gesso
• Objectivo:– Proteger os dentes de possíveis deslocamentos
durante a prensagem.
– A silicona ou o gesso pedra devem ser aplicados aos dentes de forma que estes sejam recobertos
por vestibular e lingual, e parcialmente na oclusão, deixando apenas as pontas de cúspides e
bordos incisais nos casos anteriores, visíveis.
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Confecção da Muralha
• Com gesso pedra recobrimos a muralha aumentando sua resistência, evitando assim alteração na posição dos dentes no momento da prensagem. Após a confecção da muralha adaptamos a contra-mufla sobre a base, completando-a com uma mistura em partes iguais de gesso comum e gesso pedra, tampando-a a seguir.
• Nesta fase, devemos colocar um peso sobre a muralha ou usar prensa hidráulica, observando a adaptação das bordas metálicas e
o extravasamento do gesso, indicando que o espaço foi preenchido devidamente.
• Aguardamos no mínimo uma hora para a presa do gesso e remoção da cera.
Descrição da Técnica
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Demuflagem para Remoção da Cera
• A mufla deve permanecer por 5 minutos em água fervente, sendo aberta para remoção da cera.
• Remoção de todo resíduo com auxílio de algodão embebido em Removedor.
• Isolamento da peça e execução de retenções com broca esférica número 3 para melhorar a fixação
dos dentes ao acrílico da base da prótese.
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Preparo e Prensagem
da Resina Acrílica
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Sistema de Caracterização
1. Para conseguirmos os efeitos na caracterização da gengiva, deverão– Ser aplicadas três camadas de resina na vestibular da
prótese
2. Terminada a terceira camada, devemos:– Humidecer e pulverizar com polímero correspondente,
evitando assim o ressecamento da resina. – Colocar um papel celofane ou um plástico seco sobre a
camada pulverizada fechando a mufla– Verificamos se houve ou não o toque do modelo na
camada da resina. • Caso tenha havido, está irá se movimentar.
– Retirar o excesso e pulverizar novamente.
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3. Observamos então sem resina, a metade da cervical interna dos dentes.
4. Manipulamos a resina incolor que ao atingir a fase pegajosa é transportada para a contra-mufla.
5. Fechamos a mufla e a colocamos entre placas de polimerização GetomR (com quatro parafusos) aguardando a fase plástica que é a adequada para a prensagem.
6. Todo o conjunto é então levado à prensa hidráulica para a prensagem lenta e definitiva com pressão constante de 1250 kgf para total escoamento da resina sem danificação da mufla.
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• Após 12 horas, com uma chave sextavada, apertamos os quatro parafusos das placas metálicas e só depois afrouxamos a prensa hidráulica. Com isso, temos a certeza de que a mufla não sofrerá a expansão na polimerização.
• Quanto maior for a espessura da resina mais tempo devemos deixá-la em baixa temperatura.– O processo de polimerização deve ser lento para
que o monômero da resina ativada termicamente tenham tempo para se combinar totalmente com o polímero.
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Demuflagem da prótese polimerizada
1. Remoção da tampa da mufla2. Remoção da contra-mufla3. Remoção do gesso de preenhimento e da muralha
• Tesoura para gesso e martelo com cabeça plástica
• Fase mais delicada da desinclusão– Com auxílio de um martelo pneumático, retira-se o gesso
da mufla e em seguida do modelo.– Se algum resíduo permanecer aderido, a prótese deverá ser
mergulhada numa solução de citrato de sódio a 15% por 2 horas.
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Acabamento
• Desgaste de todas as rebarbas nas bordas da prótese, respeitando a espessura da região do sulco gengivo-geniano e labial.
• Com madril e tiras de lixa fina é feito o alisamento e remoção de asperezas deixadas pelo gesso
• Isolamento dos grampos com fita crepe
• Polimento sequencial da prótese– Roda de flanela com pedra pomes– Escova nº 10 com pedra pomes– Roda de camurça com pasta universal e pedra Dual-LustreR
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Controle pós-instalação
• Objectivos:– Comprovar o grau de integração funcional
harmónica alcansado entre o paciente e a prótese;– Realizar as modificações necessárias determinadas
pelo uso da prótese.
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Controle
• Papel de articular• Pasta de polimento
acrílico• Pasta de polimento
metal• Pedra Pómes• Lámina para cera
acrílica #27• Goma abrasiva
• Pedra montada• Broca metálica• Brocas esféricas• Escova profilática• Alicate• Espelho bucal• Motor de baixa rotação
e acessóios• Motor de alta rotação e
acessórios
Materiais, Instrumentos e Equipamentos
![Page 35: Prótese Parcial Removível](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062314/55cf9e06550346d033b0572f/html5/thumbnails/35.jpg)
Controle1. Manter a integridade da nova situação criada no paciente com
a instalação do aparto protéticoa) Análisar todos os sintomas de insatisfação que possam surgir no
pacienteb) Examinar toda a área paraprotética
2. Determinar as medidas a tomar para dar solução ao problema
3. Comprovar a dimensão vertical de oclusão e relações oclusais harmónicas
4. Polimento prévio da superfícies protética
5. Reconsiderar as indicações de uso e cuidados formuladas na instalação
6. Anotar cuidadosamente as evoluções do caso.
Descrição da Técnica
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![Page 36: Prótese Parcial Removível](https://reader036.vdocuments.com.br/reader036/viewer/2022062314/55cf9e06550346d033b0572f/html5/thumbnails/36.jpg)
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Conclusão
• A instalação da PPR comumente representa para o paciente o ponto final de suas esperanças e expectativas.
• O profissional deve mantê-lo informado desde a primeira consulta das limitações das próteses como substitutos artificiais das estruturas perdidas e que estas não são ou serão indefinidamente perfeitas.
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Bibliografia
MOZAR, MARTINS DE SOUZA - Manual de Prótese Parcial Removível
Material sedido pelo docente
http://www.scielo.br/img/fbpe/rousp/v12n3.giif &imgrefurl
http://www.laboratoriojulio.com.br/fotos/services/ppr/ppr-enceramento.jpg&imgrefurl