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Page 1: PROTEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

PROTEÇÃO DE ESTRUTURAS DE PROTEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETOCONCRETO

Adriana de Araujo; Zehbour Panossian

52º Congresso Brasileiro do ConcretoFortaleza/CE, 13 a 17 de outubro de 2010

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Proteção de estruturas de concreto

MÉTODOS DE COMBATE OU PREVENÇÃO DA MÉTODOS DE COMBATE OU PREVENÇÃO DA CORROSÃOCORROSÃO

Na visão clássica, há 4 formas de combate à corrosão:

• seleção de materiais: uso de aço inoxidável;

• mudança do meio: substituição do concreto deteriorado/

contaminado, uso de inibidores de corrosão, realcalinização e

extração de cloretos;

• revestimento de proteçãorevestimento de proteção: concreto ou armadura;: concreto ou armadura;• proteção catódica: proteção catódica: corrente impressa ou anodos de corrente impressa ou anodos de sacrifício.sacrifício.

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Proteção de estruturas de concreto

REVESTIMENTO SUPERFICIAL DO CONCRETOREVESTIMENTO SUPERFICIAL DO CONCRETO

uma das maneiras mais práticas e econômicas de garantir e/ou aumentar a durabilidade das estruturas de concreto.

Estruturas íntegras (preventiva): minimizar o ingresso de agentes agressivos e da água. Princípio 1 (PI) da EN 1504-9

.....além disto, devem ser duráveis e compatíveis com as condições de serviço (NACE SP0187)

Estruturas deterioradas (conservação): controlar o ingresso da água, aumento da resistividade. Princípios 2 (MC) e 8 (IR) da EN 1504-9

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Dentre os produtos, destacam-se (1504-2):Dentre os produtos, destacam-se (1504-2):

Impregnação hidrofóbica

Impregnação

Revestimentos

Restringe a penetração da água (< porosidade) e aumenta dureza superficial. Forma filme não uniforme.

Restringe a penetração da água líquida, permitindo a liberação de seus vapores. Não forma filme.

Restringe a penetração de água, cloretos e gases. Forma filme uniforme.

O atendimento a essas exigências deve ser verificado por meio da avaliação de certas propriedades:

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Propriedades Aplicação e Valores limitesImpregnantes hidrofóbicos (H) e não-hidrofóbicos (I) e

Revestimento por pintura (P)Permeabilidade à água líquida, absorção capilar (W) H, I e P: W 0,1 kg.m-2. h-0,5 (EN 1062-3)

Permeabilidade ao vapor de água (SD,)

I e P: Classe I: SD < 5 mm, Classe II: ≤ 5 mm SD ≤ 50 mm e Classe III: SD > 50 mm (EN ISO 7783- 1 e 2)

Permeabilidade ao dióxido de carbono (SD,)

P: SD > 50 m (EN 1062-6)

Envelhecimento artificial (em câmara de intemperismo

P: ausência de bolhas, fissuração e delaminação após 2000 horas de exposição (EN 1062-11)

Aderência ao substrato úmido (resistência a tração, pull off)

P: ausência de bolhas, fissuração e delaminação após carga e resistência ao arrancamento: ≥ 0,8

N/mm2 (elastico) e ≥ 1,0 N/mm2 (rígidos) (EN 13578)

Conforme 1504-2:Conforme 1504-2:

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A proteção é feita por pintura epoxídica da armadura ou por zincagem.

A epoxídicaA epoxídica é uma pintura eletrostática que atua como é uma pintura eletrostática que atua como barreira de proteção ao ingresso da Hbarreira de proteção ao ingresso da H22O, ClO, Cl- - , O , O 22 (NACE (NACE

SP0187). SP0187).

• Defeito < 1% da área a cada 0,3 m• Permite reparo com tinta epoxídica• Espessuras:

175 µm a 300 µm (Ø ≤10 mm) e, 175 µm e 400 µm (até Ø ≤ 58 mm).

ASTM A775:

REVESTIMENTO SUPERFICIAL DA ARMADURAREVESTIMENTO SUPERFICIAL DA ARMADURA

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A zincagem é resultado da imersão a quente do aço em um banho de zinco (galvanização a fogo) e posterior cromatização.

Uma vez iniciada a corrosão, o zinco atua como proteção Uma vez iniciada a corrosão, o zinco atua como proteção galvânica. A sua taxa de consumo é em função da estrutura galvânica. A sua taxa de consumo é em função da estrutura

da camada, como também, do teor de íons cloreto.da camada, como também, do teor de íons cloreto.

Classe IØ =10 mm 915 g/m2 130 µm

Ø ≥13 mm 1070 g/m2 150 µm

Classe II Ø ≥10 mm 610 g/m2 85 µm

ASTM A A767:

• Defeito < 1% da área a cada 0,3 m• Permite reparo dos defeitos com tintas

ricas em zinco.

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Campo de aplicação de armadura revestida e suas propriedades

Avaliação qualitativa

Zincagem Pintura epoxídica

Área marinha offshore (variação da maré e arrebentações)

+++ ++++

Orla marinha (névoa salina, raios UV e umidade)

++++ ++++

Área urbana litorânea (carbonatação, névoa salina, raios ultravioleta e umidade)

++++ +++

Alterações no projeto estrutural convencional − −−−Alterações no manuseio e transporte − −−−Aderência ao aço-carbono e ao concreto +++++ ++++Resistência aos íons cloreto +++ ++++Resistência aos raios UV e a umidade +++++ +++Resistência à abrasão e ao impacto +++++ +++

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PROTEÇÃO CATÓDICAPROTEÇÃO CATÓDICAÉ reconhecida como a técnica que melhor pode proteger, a longo prazo,

as estruturas de concreto contra a corrosão.

Princípio: Princípio: estabelecer um fluxo de corrente que torna o aço-carbono catodicamente protegido.

Corrente impresa: o fluxo de corrente de proteção é fornecido por uma fonte externa permanente de energia elétrica (retificador). Neste sistema adota-se anodo inertes (na superfície do concreto), como tinta ou revestimento cimentício com carbono, revestimento metálico, malhas e fitas de titânio revestido (metal nobre).

Corrente impresa: o fluxo de corrente de proteção é fornecido por uma fonte externa permanente de energia elétrica (retificador). Neste sistema adota-se anodo inertes (na superfície do concreto), como tinta ou revestimento cimentício com carbono, revestimento metálico, malhas e fitas de titânio revestido (metal nobre).

Anodo de sacrifício: o fluxo de corrente de proteção é fornecido por anodos consumíveis (na massa ou na superfície do concreto), em contato elétrico com o aço-carbono, como revestimento, chapa, malha e pastilhas de zinco embutidas em argamassas condutivas.

Anodo de sacrifício: o fluxo de corrente de proteção é fornecido por anodos consumíveis (na massa ou na superfície do concreto), em contato elétrico com o aço-carbono, como revestimento, chapa, malha e pastilhas de zinco embutidas em argamassas condutivas.

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2H+ + 2e- H2

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ZINCO TERMO-SPRAY

CHAPAS RETICULADAS DE ZINCOFIBRA DE VIDRO e ZINCO

ZINCO HIDROGEL

CORRENTE IMPRESSA

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Proteção de estruturas de concreto

Proteção catódica de estruturas de concreto atmosféricas em ambiente marinho: Techne Nov. 2010

Galvanização da armadura de estruturas de concreto como proteção adicional contra a sua corrosão: COTEQ 2011

Contribuição para o estabelecimento de metodologia de seleção de vernizes na proteção ao concreto armado contra a penetração de agentes agressivos

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