Download - ProjetoPack em Revista (ano IX) - Edição 49
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0 Como engajar pessoas para a mudança?
Discutindo o fator humano no negócio “embalagens flexíveis”
BoBst adquire partiCipação majoritária na gidue
A gigante mundial estreia no setor de impressoras banda estreita
Como avaliar uma empresa Estimando os passivos ocultos do negócio
exportação de emBalagens Como “estratégia”
Internacionalizar-se ou morrer!
guia de lupas, Conta-fios e miCrosCópios
Escolha a ferramenta ideal para avaliar seus impressos
Cada vez menos emBalagensBrandowners buscam redução do impacto ambiental
Pág. 46amcor adquire divisão de embalagens para tabaco da souza Cruz
Proje
toPack & Associados
Beta 8 Impressora flexográfica• Set up rapidíssimo (sistema sleeve).• Estrutura do grupo impressor fechada (tipo monobloco).• Camisa porta clichê.• Camisa anilox.• Fusos de esfera pré-carregado e guias lineares que garantem altíssima precisão das unidades de impressão.• CNC para posicionamento dos cilindros do grupo impressor com acionamento por servomotor com encoder absoluto.• Sistema “Gearless” (sem engrenagem) com motor principal montado no eixo do cilindro central.• Sistema “doctor blade” com posicionamento automático e revestimento antiaderente.• Troca automática de bobinas na entrada e saída dotadas de elevador para posicionamento e descarga das bobinas.• Altíssimo controle de tensão do filme mediante controle por células de carga, eixo eletrônico, balancim e “taper tension” nas diversas unidades da impressora.
• Tela de comando de 15 pol. e sensível ao toque.• Secagem final e entre cores de altíssimo rendimento podendo se fornecido por aquecimento elétrico ou a gás.• Cilindro central e calandra dupla de saída dotadas de sistema para refrigeração do liquido refrigerante.• Central eletroeletrônica montada em container climatizado.• Lubrificação centralizada automática e pré- programada.• Botoeira moveis sem fios.• Gerenciador de produção.• Sistema de vídeo inspeção com auto registro.• Sistema de controle automático de viscosidade.• Assistência técnica remota via internet.
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Impressoras Flexográficas
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6 EDITORIALEsta edição de número 49 – a primeira edição do nosso nono ano de ProjetoPack em Revista é com certeza, emblemática. Ela trata de um dos (talvez o número um) aspectos mais difíceis da gestão: como promover a mudança na empresa.
8 ARTIGOGuia de Lupas, Conta-Fios e Microscópios
14 ARTIGOGestão de passivos ocultos: O caso dos representantes comerciais
18 AcOnTEcE AquIEtirama expande atuação para o México
Starlaser e GSE firmam parceria no Brasil
Braskem sobe preço de resinas após alta de 30% da Nafta
26 MATÉRIAS PRIMAStesa lança duas novas fitas de troca automática de bobinas em altas velocidades com foco nas impressoras flexográficas de embalagens flexíveis
Bi-Ax introduz filme biodegradável Evlon® para embalagens flexíveis
InnoviaFilms lança primeiro BOPP do mundo com resistência à migração de óleos minerais superior a um ano e meio
DuPont Packaging Graphics anuncia novo sistema Cyrel Easy
Toray comunica nova geração de biofilmes sem solvente para tampas LumiLid®
30 cAPADesafios na gestão industrial para a indústria convertedora: engajando pessoas
40 AcOnTEcE Lá FORAMondelez elimina mais de 40 milhões de kg de embalagem desde 2013
42 FuSõES E AquISIÇõESAmcor anuncia aquisição da convertedora brasileira de embalagens para tabaco Souza Cruz
Bobst adquire maioria das cotas da fabricante de máquinas italiana Gidue
50 ARTIGOO dilema da exportação
54 ARTIGOCulpa nossa?
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índicePROJETOPACK
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Amcor anuncia aquisição da convertedora brasileira de embalagens para tabaco Souza Cruz
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ESPAÇO DO LEITOR
Ficha TécnicaProjeto Editorial: ProjetoPack & Associados
Projeto Gráfico: Agência Convertty
Diagramação e Capa: Douglas Thiago Pereira
Produção Gráfica: Silvamarts Gráfica e Editora
Logística e distribuição: Correios
Banco de imagens: ShutterStock
Sobre a Label Latinoamerica 2015
D os dias 26 a 28 de agosto deste ano, no Centro de Convenções Pró-Magno, em São Paulo, capital, ocorrerá
mais uma edição da Feira e Conferência Internacional de Etiquetas Adesivas, Rótulos e Identificação de Produtos (RFID) – a Label Latinoamerica 2015, promovida e organizada pela AM3 Feiras e Promoções.
Dentre os expositores já
confirmados estão as indústrias fornecedoras de máquinas, tintas, acessórios, substratos e outros consumíveis a exemplo de RotoMetrics, UV Tech, Laserflex, Nilpeter, MLC, Etirama, Gallus, GEW, Cartes, Arconvert, Apex, Alpha Clicheria, Polisul dentre outras. A ProjetoPack & Associados também estará lá, levando seus serviços de consultoria e treinamento às convertedoras de banda
Dicas aos leitores
estreita e a ProjetoPack em Revista aos visitantes e expositores do evento.
Para evitar filas, faça o credenciamento online acessando com a câmera do seu
Smartphone o QR Code:
http://goo.gl/UtGOfB
Enquanto os últimos leitores estiverem recebendo esta edição da ProjetoPack em Revista, precisamente nos dias 23 a 26 de junho, das 13h às 20h ocorrerá mais uma edição da tradicional Fispal Tecnologia – no Parque de Exposições Anhembi, na capital paulista (evento organizado pela BTS).
Em parceria com o ITAL (Instituto de Tecnologia de Alimentos), o SENAI SP e a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), a Fispal Tecnologia criou o chamado “Espaço do Conhecimento”, uma área dentro da feira que proporcionará conteúdo direcionado aos profissionais que atuam na indústria de alimentos e bebidas, de forma direta ou indireta. Nossa dica vai para algumas palestras correlacionadas à atividade de conversão:
• “A inovação no processo de impressão de embalagens flexíveis”;
• “Controle do processo de impressão de embalagens flexíveis”;
• “Normalização na indústria de impressão de embalagens”;
• “Segurança alimentar versus substratos”;• “Sustentabilidade na produção de
embalagens”.
Para evitar filas, faça o credenciamento online acessando com a câmera do seu
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Sobre a Fispal Tecnologia 2015
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Esta edição de número 49 – a primeira edição do nosso nono ano de ProjetoPack em Revista
é com certeza, emblemática. Ela trata de um dos (talvez o número um) aspectos mais difíceis da gestão: como promover a mudança na empresa.
Este é um desafio global, em
qualquer país, mercado ou atividade
econômica. Na nossa indústria
gráfica e convertedora, não poderia
ser diferente. Muitas vezes, fazemos
parte de um ambiente propício, de
clima organizacional positivo, com
salários justos a razoáveis e com uma
gestão atuante. Todavia, as mudanças
planejadas não acontecem no ritmo
desejável ou, pior ainda, simplesmente
não ocorrem.
Empregamos ferramentas
diversas, muitas delas vendidas
pelos papas da administração como
verdadeiras panaceias para os males
do mundo corporativo; identificamos
forças, fraquezas, oportunidades e
ameaças, fazemos análises Pareto dos
problemas, usamos Canvas e MASP’s,
Ishikawa e tantos outros artifícios,
mas, no fim do dia, alguém teima
em não pôr isso em prática. Talvez
porque não somos robôs – temos altos
e baixos, interpretamos mensagens
de forma distinta e não dicotômica
como as sequencias binárias dos
computadores. Temos dias bons, ruins,
produtivos e improdutivos, momentos
de genialidade e estupidez – somos
humanos. Requeremos motivação
PROJETOPACK
EDITORIAL
Aislan Baer Editor Chefe
EDitor Aislan Baer [email protected]
DirEtor DE ContEúDo Lorenzo Baer
GEstorA DE ContAs E EstrAtéGiA DE míDiA Deise moraes
ProjEto GráfiCo E GEstão DE míDiAs soCiAis Agência Convertty [email protected]
jornAListA rEsPonsávEL fabio silberstein (MTB 49036)
Comitê EDitoriAL Alexandre Zanolini GenicolaGrupo CBS Elos
André rezendeHP do Brasil
Prof. Antonio CabralUniversidade Mauá
Enio KoetzProjetoPack & Associados
Eudes scarpetaScarpeta Treinamentos
joaquim moraisTrenton Consultoria
Prof. Lincoln seraginiSeragini Farné Guardado
Prof. Lorenzo BaerSENAC Lapa Scipião
Wilson PaduanTecnosolutions
Wilson ramos juniorInovagraf
ContAtos DE PuBLiCiDADE E AssinAturAs (Para assinar ou adquirir edições anteriores e para participar como patrocinador da publicação) E-mail: [email protected] Fone: (11) 3258-7134
Não é permitida a reprodução total ou parcial de textos ou matérias publicadas sem a prévia autorização da ProjetoPack em Revista. Para análise e autorização de reprodução, contatar a publicação no e-mail [email protected]. Todos os artigos são assinados por seus autores e não refletem necessariamente a opinião desta revista.
Sócio-diretor da ProjetoPack & Associados e editor da ProjetoPack em Revista. Atua há mais de 15 anos na área de embalagens flexíveis, rótulos e impressão, ministrando cursos, palestras e consultoria por todo
o hemisfério sul. Mestre em gestão estratégica e economia empresarial pela USP, é membro dos comitês técnicos e consultivos da IoPP (Institute of Packaging Professionals) e especialista na implantação de normas
flexográficas pela FTA - Associação Americana de Flexografia.
contínua para aperfeiçoarmos nossas
habilidades pessoais e profissionais.
Compreender alguns destes
aspectos psicológicos também faz
parte do arcabouço de um bom
gestor e, sem a menor pretensão de
varrermos um tema tão complexo em
algumas páginas, resolvemos iniciar
a discussão. Um tema tão delicado e
importante não poderia receber menos
atenção do que a capa. Neste artigo,
falamos um pouco sobre motivação,
metas, hábitos organizacionais,
recrutamento e seleção, treinamento
e desenvolvimento e gestão do
capital humano – tudo com o viés
característico da nossa consultoria:
a realidade que encontramos nas
indústrias fabricantes de embalagens
flexíveis, etiquetas e rótulos.
Em tempo, seguimos com a sessão
de fusões e aquisições, notícias de
mercado, a continuação do artigo
sobre exportação de embalagens, um
guia especial sobre lupas, conta-fios
e microscópios para visualização de
impressos, um apanhado sobre como
gerir passivos ocultos dentre tantos
outros temas incríveis. Esperamos que
o leitor tenha uma rica e proveitosa
leitura. Nos vemos na próxima edição
da ProjetoPack em Revista. Até lá!
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Local: Centro de Convenções - Pró-Magno Rua Samaritá, 230, 02518-080, São Paulo - SPData: de 26 a 28 de agosto Horário: 13h às 20h
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ARTIGO
A ssim como o médico é
reconhecido pelo uso
do estetoscópio (aquele
instrumento que ele usa pendurado
no pescoço para auscultar o batimento
cardíaco, dentre outros), um profissional
do ramo gráfico deveria ser reconhecido
pelo uso do conta-fios. No caso
do flexógrafo, o emprego de um
microscópio também é importante
(para visualizar, por exemplo, células
entupidas no anilox ou pontos
danificados nas mínimas do clichê) no
seu dia-a-dia.
Guia de Lupas, Conta-Fios e Microscópios
O fato é que existem dezenas,
talvez centenas de tipos de lupas,
mini-microscópios e conta-fios e isso
cria muita confusão, especialmente
na cabeça dos impressores. Um dos
frequentes articulistas da ProjetoPack
em Revista, o consultor e palestrante
Eudes Scarpeta, afirma que ainda hoje
“nos deparamos com uma utilização
muito baixa destes instrumentos no
chão-de-fábrica”, o que é algo crítico,
pois a olho nu é muito difícil entender
o que está se passando com o menor
“ O emprego de um microscópio também é importante (para visualizar células entupidas no anilox ou pontos danificados nas mínimas do clichê"
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módulo ou unidade impressa – o ponto
da retícula.
Nas próximas linhas, e com alguma
informação complementar da nossa
equipe, transcrevemos aqui um breve
guia prático, originalmente publicado
no Blog Flexo.com (do Eudes Scarpeta),
sobre as principais lentes e aparatos
de visualização dos impressos, suas
vantagens e desvantagens, de modo
que o leitor possa pautar melhor suas
escolhas na hora de efetuar a compra.
Sobre o guia
Este é um guia rápido para ajudar
você a escolher o instrumento correto
para suas necessidades. Ao lado de
cada tipo de lupa / microscópio há
uma imagem ampliada tirada de cada
instrumento. Tenha em mente que
todas as lupas e microscópios têm
limitações com base nas leis da óptica
e que os preços podem variar muito.
Por isso, ter mais de um instrumento
geralmente é a melhor coisa a se fazer.
Em geral, quanto maior a ampliação,
menor o campo de visão e menor
profundidade da vista. Uma única
lente é satisfatória para lupas de baixa
potência, mas os de maior potência
requerem dois ou mais elementos de
lentes para melhorar a resolução e
correção cromáticas, distorção e melhor
nivelamento do campo (ou seja, toda
a área visualizada aparece em foco ao
invés de apenas uma pequena área no
centro da visualização).
Lupa de comparação (ampliação de 2x a 6x)
Aplicação: Como o próprio nome
indica, lupas de comparação são
Eudes Scarpeta
Possui formação superior em Planejamento Estratégico e pós graduado em Administração Estratégica de Recursos Humanos. Técnico gráfico formado pelo SENAI/SP especializado em Flexografia e Rotogravura,
atua no mercado há 33 anos.
normalmente utilizadas para comparar
dois itens visualmente, por exemplo,
prova de cor e amostra impressa,
superfícies de papeis diferentes, leitura
de prova etc.
Prós: ampla área de visualização,
permite que o material avaliado seja
visto por mais de um observador, sem a
necessidade de se mover a lupa. Auxilia
o impressor a identificar um problema
de moiré ou uma deformação crítica
do ponto impresso. Contras: baixa
ampliação, dificulta a visualização de
problemas de reprodução nas áreas de
meio-tom.
Conta-fios (ampliação de 2x a 15x)
Aplicação: Bom para verificação de
registro (encaixe de cores) e problemas
mais grosseiros de reprodução (inversão
de ponto, “squash”, perda das mínimas
etc.). Prós: barato, portátil e fácil de
manusear e guardar no bolso, via de regra
é dobrável. O campo de observação é de
usualmente um centímetro ou polegada
quadrada, com graduação impressa, o
que permite ao operador fazer uma breve
verificação da lineaturas do impresso
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ARTIGO
“contando as fileiras de pontos impressos”
e considerando os espaços intermediários
de contra grafismo. Contras: a baixa
ampliação não revela problemas
mais complexos de reprodução e cor.
Encontrados normalmente em plástico
ou metal, é recomendável a utilização do
conta-fios de metal, mais resistente aos
solventes de impressão da rotogravura e
flexografia. Sem ajuste do foco.
Lupa de relojoeiro (ampliação de 10x a 25x)
Essa lupa não é muito usada no
mercado brasileiro, mas é amplamente
difundida em gráficas e convertedoras
da Europa. Aplicação: Visualização
geral do impresso, assim como o conta-
fios. Prós: ampliação razoável,tem um
formato encapsulado que protege
as lentes à ação de riscos, quedas e
respingos de tinta e solventes. Contras:
como é uma lente fechada, requer
um local de iluminação intensa, caso
contrário o impressor enfrentará
problemas para enxergar com clareza a
imagem impressa.
Beta Color Viewer® (ampliação de 10x a 70x)
Uma das mais importantes
empresas de soluções para
visualização de impressos no mundo
é a americana Beta Industries.
Dentre algumas das dezenas de
gadgets em seu portfólio estão
as versões do Beta Color Viewer®,
um conta-fios “tunado” com um
conjunto de filtros, que permite ao
impressor avaliar separadamente
as cores ciano, magenta, amarelo
e preto da quadricromia. Prós: é
muito interessante poder avaliar
individualmente cada uma das
cores de processo, especialmente o
amarelo, que visualmente é muito
claro e, ao habilitar o filtro, adquire
uma coloração escura para que o
impressor possa olhar com clareza
o contorno e a qualidade da sua
reprodução. Contras: é um preço
relativamente alto. Dependendo
dos filtros e do nível de ampliação,
o equipamento pode facilmente
superar os 600 dólares (fora os
impostos de importação).
Caneta Microscópio (ampliação de 50x a 100x)
Muito prática, a caneta é ainda mais
portátil que o conta-fios tradicional.
Seu campo de visão reduzido permite
uma ampliação
bastante superior.
Alguns modelos
trazem uma iluminação
LED incorporada ao
instrumento. Prós: a
ampliação de até cem
vezes torna a caneta um
instrumento versátil o
suficiente para avaliar
impressos, cilindros
e chapas. Contras:
relativamente caro. É
difícil, em função da
extremidade de vidro
chanfrada, manter um
foco estável.
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Microscópio PEAK (ampliação de 25x a 100x)
Sinônimo mundial de microscópios
de precisão, a companhia japonesa
Peak Optical, fundada em Tokyo nos
anos 50 possui uma receita especial de
fabricação para garantir o alto nível de
acurácia de seus instrumentos. As lentes
são confeccionadas em vidro coroa
e sílex (normalmente as lentes dos
microscópios e conta-fios tradicionais
são confeccionadas em
acrílico, mais leves que
o vidro mas sujeitas
aos riscos durante o
manuseio).
O processo de
confecção das lentes
leva em consideração
a chamada “aberração
esférica” e a
“distorção
cromática”,
fenômenos
ópticos usuais
que diminuem
a eficácia da
leitura com o
instrumento.
As lentes PEAK
não apresentam
nenhum destes
dois problemas.
Prós: um dos
instrumentos
mais confiáveis
do mercado
para visualização
de impressos. Contras: um dos
apetrechos mais caros para esta
avaliação. A maior parte dos defeitos
pode ser detectada com instrumentos
menos sofisticados.
Microscópio digital (ampliação de 20x a 200x)
Normalmente fabricados na China e de
custo bastante acessível, a maioria destes
instrumentos possui um meio de conexão
(normalmente uma entrada USB) com o
computador, e acompanham um software
para captura e edição de imagens. Prós:
a possibilidade de armazenamento das
imagens permite ao impressor ou analista
gerar um histórico visual dos trabalhos.
Contras: requer o emprego de um
computador com monitor.
Microscópio de bolso com iluminação LED (ampliação de 160x a 200x)
Muito parecido com o modelo
anterior, possui iluminação própria para
facilitar a visualização em ambientes de
baixa luminosidade. Prós: bom custo-
benefício em função da boa ampliação.
Contras: alguma dificuldade na
visualização das áreas de mínimas em
função da ampliação excessiva.
Mini microscópio (ampliação de 60x)
Com os mesmos recursos do
item anterior, possui um tamanho
miniaturizado, o que facilita na questão
da portabilidade. Prós: iluminação LED
e boa taxa de ampliação. Contras: ajuste
de foco/zoom restritos.
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Esperamos que estas informações
possam auxiliá-lo a definir uma
das suas principais ferramentas de
trabalho, como profissional do setor
de impressão. Num próximo artigo,
vamos discorrer sobre microscópios
para medição de cilindros de
rotogravura e cilindros ou camisas
anilox e chapas flexográficas.
Há ainda opções como as lupas
(muito utilizadas em filatelia), que
diferentemente dos conta-fios, não
possuem uma distância fixa – é o
observador que aproxima ou afasta o
instrumento do impresso para obter o
foco e a ampliação ideal, o que torna
a leitura dificultosa. Seja qual for o
modelo, a menos que o impressor ou
outro profissional que esteja avaliando
o impresso tenha uma visão de águia,
é imprescindível o uso de uma lente de
ampliação especial para inspecionar a
qualidade da reprodução dos pontos
numa policromia. Estes instrumentos
são normalmente vendidos
diretamente em sites e-commerce
nacionais ou internacionais, a exemplo
da lista a seguir:
“ Seja qual for o modelo é imprescindível o uso de uma lente de ampliação especial para inspecionar a qualidade da reprodução dos pontos numa policromia"
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Luis Felipe Novello
Economista, Mestre em Administração de Empresas pela UFRGS, Professor Universitário, Consultor de Empresas e Diretor da Novello Assessoria
Econômica, Contábil e Projetos S/S Ltda.
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Gestão de passivos ocultos: O caso dos representantes comerciais
C om a crescente onda de fusões
e aquisições a que as empresas
têm sido submetidas no
Brasil, nos últimos anos, decorrente
principalmente do processo de
aquisição e expansão de mercados por
companhias com atuação globalizada,
tem se trazido à tona algumas
questões até então pouco abordadas
– como é o caso dos passivos ocultos,
sua forma de identificação, cálculo e
provisionamento contábil.
Tratar desta questão, além da
surpresa inicial, principalmente para
aquelas empresas mais organizadas
que acreditam terem o espelho de
sua realidade financeira corretamente
representada em seus demonstrativos
contábeis, vem também acrescida
de um certo grau de desconfiança,
e por que não dizer, de insegurança,
quanto a forma correta de mensurar e
registrar quando se deparam com um
desses passivos.
Pode-se dizer que o primeiro
passo a ser tomado é o de aceitar
a sua possibilidade de existência,
principalmente se a empresa estiver
vivenciando um processo de auditoria
ou de due diligence. A busca por
culpados não é a solução mais
adequada. Neste caso, na maioria das
vezes, após identificados e corretamente
mensurados, estes passivos são
direcionados de forma direta para uma
grande conta de provisionamento
de contingências. Em última análise,
servirão como balizadores redutores
do total da operação realizada, sendo,
muitas vezes, destinados ao depósito
em contas garantidoras, as chamadas
escrow account, cuja finalidade exclusiva
é a de garantir a satisfação destes
compromissos ocultos, quando de sua
exigência futura.
Até aqui, falamos da possibilidade
de existência de passivos ocultos,
sem citar especificamente nenhum,
o que pode ter gerado ao leitor a
falsa impressão de que este assunto
atinge apenas as grandes empresas
ou empresas com menor grau de
organização interna e contábil. Isto é
um sofisma. Este problema atinge de
forma generalizada quase todas as
organizações, não as diferenciando por
tamanho, setor de atuação, número de
funcionários, volumes de produção ou
de faturamento, muito embora estes
indicadores possam ser condicionantes
da existência destes passivos em maior
ou menor grau.
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ARTIGO
Pode-se, facilmente, elencar
algumas categorias de passivos ocultos
comumente identificados em grande
parte das companhias, dentre os quais
citamos os de ordem tributária,
gerados pelo descumprimento, mesmo
que inconsciente de alguma norma
legal ou obrigação acessória, os de
ordem trabalhista, que em muitos
casos podem estar relacionados a
divergências de entendimento quanto
à aplicação de determinada norma
legal, os de ordem ambiental, que
cada vez mais tem demandado atenção
pelas empresas, face às constantes
e crescentes exigências legais,
inclusive sobre ações já praticadas
em momentos passados, com
repercussão e impactos no presente e
futuro, os decorrentes das relações
comerciais, que não raramente geram
responsabilidade civil, decorrentes das
garantias necessárias, como o recall
da cadeia de fornecimento à indústria
automobilística, apenas para citar
alguns exemplos.
Todavia, temos percebido ao
longo dos anos de trabalho, que
uma categoria importante de
“ Estamos falando dos passivos decorrentes das indenizações do encerramento de contratos com os representantes comerciais”
passivos ocultos tem afetado direta
e sistematicamente as empresas de
forma negativa, dado os montantes de
recursos envolvidos e contingenciados
nos processos de auditorias internas
e externas. Estamos falando dos
passivos decorrentes das indenizações
do encerramento de contratos com os
representantes comerciais.
A matéria é regrada atualmente
pela Lei 4886/65 com as alterações
introduzidas pela Lei 8420/92. Estas
são, portanto, as legislações que
regulamentam as atividades da
representação comercial no Brasil.
Nelas, estão contempladas as
diversas situações possíveis de serem
verificadas na relação existente entre a
contratante e o prestador dos serviços,
no caso o representante comercial,
como por exemplo a prestação de
serviços com contrato verbal ou por
escrito, por prazo determinado ou
indeterminado, com exclusividade ou
não de área de atuação, apenas para
citar alguns exemplos.
Em linhas gerais, quando o
representante comercial é dispensado
sem justa causa, a este cabe o direito
a uma indenização de 1/12 do total
das comissões recebidas ao longo do
seu período de atuação, devidamente
corrigidas monetariamente. Cabe-se
destacar que, em muitos casos, alguns
artifícios utilizados na redação dos
contratos de representação comercial,
já prevendo o pagamento mensal
ao representante, conjuntamente
com a parcela da comissão normal
de um montante adicional de
comissões tecnicamente equivalente
a 1/12 a título de antecipação de
valores referentes a umafutura
rescisão contratual são amplamente
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“ As principais possibilidades de não serem devidos valores rescisórios aos representantes, ocorrem nos casos de o próprio representante solicitar imotivadamente a sua rescisão de contrato...“
contestados e nem sempre revertem-
se em solução, quando ainda, não são
somados à comissão ordinária, paga,
para fins da determinação da base
de cálculo da indenização devida e
agravando o problema. Até porque,
em tese, se a rescisão futura se der
por justo motivo, caberia ainda ao
representante neste caso, a obrigação
de devolver a integralidade dos valores
recebidos a título de antecipação de
parcela indenizatória, devidamente
corrigidos, à empresa (fato que na
prática não acontece).
No caso de rescisões de contratos
firmados por prazo determinado,
ainda no decorrer de sua vigência,
a sistemática de cálculo da rescisão
será correspondente à média
das retribuições auferidas pelo
representante, multiplicada pela
metade dos meses faltantes para o
encerramento do prazo contratual
previamente estabelecido. Outra
observação importante é de que, via
de regra, os contratos inicialmente
firmados por prazo determinado, uma
vez prorrogados, passam a vigorar sob a
regra dos contratos firmados por prazo
indeterminado. Assim, as principais
possibilidades de não serem devidos
valores rescisórios aos representantes,
ocorrem nos casos de o próprio
representante solicitar imotivadamente
a sua rescisão de contrato e ou no
caso de desligamento desse, por justo
motivo, pela empresa contratante.
Feitas estas considerações, torna-
se clara a dificuldade de mensuração
e apropriação contábil mensal dos
valores a serem pagos a título de futura
rescisão de contrato de representantes
comerciais, e, que, por este motivo,
ficam em um verdadeiro limbo contábil,
não sendo reconhecidas nos balanços
oficiais das companhias. Ao mesmo
tempo, fica clara também a existência
efetiva dos créditos que, salvo no caso
específico das exceções já citadas, por
se tratarem de direitos líquidos e certos,
constituem-se em relevante fonte de
passivos ocultos, e que, não raramente
representam valores significativos a
serem apropriados e/ou satisfeitos
pelas companhias (sem os respectivos
provisionamentos de valores
necessários para o seu cumprimento),
distorcendo, inclusive os índices de
análise de balanços comumente
utilizados.
0
5
25
75
95
100
Sem a pretensão de esgotar-se a
dimensão do assunto, para amenizar
estes impactos, sugere-se que de
forma sistemática sejam elaborados
trabalhos de identificação e mensuração
dos passivos ocultos com a geração
de relatórios gerenciais, para que a
direção das companhias, de posse das
informações possa estabelecer uma
política mais eficaz de reconhecimento,
se não total, ao menos parcial destes
passivos, com vistas a fazer com que cada
vez mais a contabilidade seja o espelho
da realidade dos negócios da companhia,
evitando-se desagradáveis surpresas.
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Notícias de mercado
A Etirama, maior fabricante do
hemisfério sul de impressoras
flexográficas para o mercado
de etiquetas, anunciou a expansão
de suas atividades comerciais para
o México, através de um acordo de
representação com a Jetrix Soluciones
Gráficas. Coroando o acordo, a Etirama
marcou presença, em abril, na Label
Sumit Mexico 2015, apresentando
suas tecnologias de impressão de
etiquetas, entre elas, a nova FIT, que
está configurada em versões até oito
cores, trabalha com largura máxima
de impressão de 250 mm e sistema
de secagem com cura UV, o que
possibilita impressos de altíssima
qualidade de impressão.
Entre as suas características,
também está o sistema de afastamento
pneumático dos cilindros porta-clichê,
alinhador de bordas eletrônico com
sensor ultrassônico, mesa de emenda
rápida de material e controle de tensão
automático que assegura estabilidade e
qualidade de impressão. Permite, ainda,
aplicação de coldstampinge laminação
UV em linha para enobrecimento dos
rótulos. A velocidade máxima é de 100
metros/minuto.
“A opção de se ter uma empresa
séria e tradicional como a Jetrix
representando a Etirama e prestando
todo o suporte necessário para os
Etirama expande atuação para o México
“ A opção de se ter uma empresa séria e tradicional como a Jetrix representando a Etirama e prestando todo o suporte necessário para os clientes certamente será um excelente cartão de apresentações para coroar o início de nossa atuação no mercado mexicano, o qual oferece grandes oportunidades e perspectivas de negócios”
clientes certamente será um excelente
cartão de apresentações para coroar
o início de nossa atuação no mercado
mexicano, o qual oferece grandes
oportunidades e perspectivas de
negócios”, afirmou Ronnie Schröter,
diretor comercial da Etirama.
Sobre a JetrixA Jetrix é uma empresa 100%
mexicana especializada no segmento
gráfico e de etiquetas.Trabalha com
parceiros internacionais de renome
mundial, oferecendo suporte em vendas
e assistência técnica locais. Para saber
mais, visite www.jetrix.com.mx
Sobre a EtiramaA Etirama Indústria de Máquinas
é a maior empresa no segmento da
América Latina e está entre as dez
maiores no mundo. Administrada pela
família Schröter, de origem alemã,
possui tradição de mais de 60 anos no
mercado de máquinas gráficas.
Com uma produção média de 70 a 100
máquinas por ano, a empresa conta com
uma equipe de 75 colaboradores, gerando
mais de 80 empregos indiretos. Além
disso, ainda dispõe de uma equipe de
representantes comerciais composto de 11
profissionais em todo Brasil, além dos mais
de 15 agentes distribuídos pelo mundo.
A empresa possui unidade fabril
e centro administrativo localizado
na cidade de Sorocaba/ SP – Brasil e
mantém uma unidade showroom na
Inglaterra (ETIRAMA EUROPE), onde
conta com máquinas em permanente
exposição, além de uma equipe
comercial e de pós-vendas para atender
todo o continente Europeu.
Acontece aqui
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Notícias de mercado
e do perfil do cliente – baixa ou alta
produção.
Os dosadores da tinta da série
Colorsat Match são sistemas flexíveis
indicados para lotes pequenos, com
máximo de 20 válvulas, componentes
em tanques internos e tonéis externos
(este último, opcional), pode trabalhar
com tintas UV ou base d’água, e opera
com alta precisão de dosagem. Já a série
Colorsat Swift possui as configurações
básicas do modelo Match, porém, pode
armazenar componentes em painéis
cascata, tonéis ou IBC’s, trabalha com tinta
UV, base d’água e solvente, e permite
dosagem em recipientes de um a 10kg.
Por sua vez, o Colorsat FCS é uma
solução econômica para controle de tinta
para aplicações Flexo, Gravura, Offset etc.
É acompanhado pelo software IMS e é
flexível o bastante para permitir o uso
de várias configurações para formulação
de cor, código de barras e embalagem.
Starlaser e GSE firmam parceria no Brasil
“ A Starlaser tornou-se conhecida pela representação de marcas que disponibilizam soluções que se encontram na pré-impressão das gráficas. Agora, com a GSE, colocamos à disposição do mercado brasileiro tecnologias que permitem, também, otimizar os processos de impressão por meio do gerenciamento de tinta”
Possibilita, ainda, atualização do sistema
conforme as necessidades de produção
aumentem, apresentando um custo inicial
de investimento bastante atrativo.
Para impressores de embalagens,
está disponível também o dosador
Colorsat Slim, com máximo de 20
válvulas, suporte a recipientes de
no máximo 25 kg, e ajuste flexível
de layout para se adaptar ao
posicionamento dos componentes. E,
para altos volumes, a GSE disponibiliza
o Colorsat Compact, com no
máximo 32 componentes, mais dois
componentes complementares, e
que pode trabalhar com tintas base
d’água, UV ou solvente, em tonéis
ou IBC’s, dosando componentes em
recipientes de até 200 kg. Trata-se da
mais rápida dosadora do mercado. Para
limpeza, a série completa da GSE ainda
inclui a lavadora de baldes Colorclean
Indigo, ideal para limpeza de tintas
base d’água que conta com sistema
totalmente automatizado de aço inox e
dispositivo para economia de água.
Por fim, por meio do software IMS,
pode-se realizar facilmente, por meio
de uma interface simples e amigável,
gerenciamento de retornos de tinta,
importar formulações, emitir relatórios,
estabelecer níveis de autorizações e
integrar-se a sistemas como Gretag, X-Rite,
ERP etc.
A Starlaser está anunciando uma
nova parceria com a empresa
holandesa GSE, especialista na
fabricação de soluções para controle
e economia de tinta em processos
de impressão. A nova parceria, além
de ampliar o portfólio de parceiras
comerciais da Starlaser, também
aprofunda a entrada da empresa no
segmento gráfico.
“A Starlaser tornou-se conhecida
pela representação de marcas que
disponibilizam soluções que se
encontram na pré-impressão das gráficas.
Agora, com a GSE, colocamos à disposição
do mercado brasileiro tecnologias que
permitem, também, otimizar os processos
de impressão por meio do gerenciamento
de tinta”, explica Sidney Silveira, diretor
da Starlaser. Voltadas para os segmentos
Flexo e de Rótulos, as soluções de
dosagem de tinta GSE permitem
aplicações manuais ou automatizadas,
dependendo da demanda da produção
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Notícias de mercado
A Braskem anunciou um
aumento de 2% para os
preços domésticos do
polipropileno (PP) e do polietileno
(PE) neste mês de maio, de acordo
com a consultoria internacional
Platts, que fornece preços de
diferentes commodities nos
mercados de energia, petroquímica,
metais e agricultura. Em nota, a
petroquímica confirmou o índice de
reajuste e destacou que “os preços
em reais voltaram ao mesmo nível
praticado em dezembro de 2014”.
A companhia também
elevou os valores de exportação
das resinas, acompanhando a
dinâmica internacional de preços, a
desvalorização do real frente ao dólar e
a alta de mais de 30% da nafta em 2015.
Além disso, paradas para manutenção
em diferentes fábricas de PE e PP no
mundo reduziram os embarques dessas
resinas para o Brasil entre abril e maio,
apontou a consultoria.
No mercado doméstico, conforme
a Platts, o reajuste equivale a algo
entre R$ 150 e R$ 200 (US$ 50 a US$
65) por tonelada para todos os tipos
de polietileno e de R$ 250 (US$ 82)
por tonelada para o PP. Já os preços
de exportação foram elevados em
média US$ 122 por tonelada ante abril,
enquanto os diferentes tipos de PE
subiram de US$ 65 por tonelada para
US$ 116 por tonelada. No mercado
internacional, a cotação da nafta
ARA (com base nos portos europeus
de Antuérpia, Roterdã e Amsterdã)
reverteu a trajetória de queda que
marcou o segundo semestre do ano
passado e início deste ano e voltou a
subir, acompanhando a recuperação
dos preços do petróleo e a variação do
dólar frente a uma cesta de moedas.
Na sexta-feira, a matéria-prima era
negociada a US$ 541,25 por tonelada,
uma alta de 30,4% frente à cotação
de US$ 415 por tonelada em 31 de
dezembro, segundo dados da Platts.
No mesmo intervalo, o petróleo Brent
passou de US$ 57,33 para US$ 65,37
o barril e o gás natural negociado na
Nymex ficou praticamente estável,
em US$ 2,89 o milhão de BTU. A
nafta ARA é usada como referência
no cálculo do preço da matéria-
prima fornecida pela Petrobras à
Braskem, maior fabricante de resinas
termoplásticas das Américas.
As companhias - além de
fornecedora, a Petrobras é uma das
acionistas majoritárias da petroquímica
- negociam há cerca de dois anos um
novo contrato de longo prazo, porém
ainda não houve consenso quanto à
fórmula de preços. Em 27 de fevereiro,
Braskem sobe preço de resinas após alta de 30% da Nafta
Acontece aqui
“ Foi definido que, caso fosse assinado um novo contrato de longo prazo, a fórmula de preço para esse novo contrato seria aplicada retroativamente às compras efetuadas em todo o período de vigência deste aditivo”
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Notícias de mercado Acontece aqui
A Petrobras fornece 70% do consumo
anual da Braskem, de 10 milhões de
toneladas de nafta, e sua direção indicou,
recentemente, que um novo acordo
de longo prazo pode ser definido até
junho. Os resultados da petroquímica
no primeiro trimestre refletiram o
recebimento de R$ 243 milhões, ou R$ 220
milhões em valor líquido de PIS e Cofins,
restituídos pela Petrobras, referente a essa
negociação. “Foi definido que, caso fosse
assinado um novo contrato de longo prazo,
a fórmula de preço para esse novo contrato
seria aplicada retroativamente às compras
efetuadas em todo o período de vigência
deste aditivo.
Por outro lado, caso não fosse
assinado um novo contrato de longo
prazo, prevaleceria, também para
todo o período de vigência deste
aditivo, a média das bases de preços de
negociação entre as partes”, informou
a companhia à época.
C erta vez, assistindo a uma palestra de um famoso navegador, ele
comentava sobre suas experiências no mar. Em uma das passagens,
contava sobre um momento onde estavam em meio a uma
tempestade e acabaram por perder o mastro e as velas do barco, impedindo-
os de navegar. Não havia o que fazer naquele momento, exceto se fecharem
dentro do barco e deixa-lo à deriva até que pudessem encontrar socorro ou
se aproximarem do continente. Isso durou dias.
Assim é a vida... e assim são os negócios. Há eventos cuja ocorrência
está fora de nosso campo de atuação e gestão, nesses momentos em
que não há o que se fazer, é necessário dar um tempo natural para que
as coisas se ajustem e somente depois, voltar à carga com as estratégias
para seguir adiante.
Isso não deve se confundir com paralisia ou conformismo, não significa
falta de controle ou conhecimento, ao contrário, significa ter sabedoria e
confiança para aguardar o momento certo de voltar a agir, estar em alerta e
preparado para quando a retomada for possível.
Significa saber preservar suas energias e seus recursos para o momento
certo onde suas ações efetivamente surtirão efeito...
Palavras do leitor“No momento certo”
Gimenes Silva, CEO da Embalagens Flexíveis Diadema
a Braskem informou que celebrou com
a estatal o terceiro aditivo ao contrato
de nafta que venceu originalmente em
fevereiro do ano passado, com vigência
de seis meses (até 31 agosto) e ajuste
de preços retroativamente a 1º de
março de 2015.
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MATÉRIAS-PRIMAS
tesa lança duas novas fitas de troca automática de bobinas em altas velocidades com foco nas impressoras flexográficas de embalagens flexíveis
A mpliando o portfólio já existente, a tesa lança as novas fitas 51918 e 51904,
desenvolvidas para troca automática em altas velocidades na impressora
flexográfica. Embasadas na tecnologia patenteada tesa EasySplice, a fita
51918 foi desenvolvida para aplicação no filme de troca e tem em seu verso um
poliéster de alta performance, apto a segurar firmemente a emenda e evitar o
seu rompimento, mesmo quando o que está sendo impresso é um filme fino
embobinado com tensão elevada. Sua cor preta é facilmente detectável, mesmo nas
velocidades mais altas de impressão.
A nova fita 51904, por sua vez, cumpre um papel mais abrangente e versátil,
podendo ser empregada tanto nas trocas automáticas como na fita de emenda
inicial da bobina sobre o novo tubete.
Maiores informações sobre estes produtos podem ser encontradas no site do
fabricante: www.tesatape.com.
Bi-Ax introduz filme biodegradável Evlon® para embalagens flexíveis
A canadense Bi-Ax International passa a comercializar um filme transparente
de PLA (Ácido Poli Lático) derivado de plantas, uma alternativa sustentável e
biodegradável em relação aos tradicionais filmes oriundos do petróleo – que
pode ser também impresso e laminado – empregado em máquinas de embalagem
verticais ou horizontais. Evlon® pode ser industrialmente compostado, restando
ao final apenas água e dióxido de carbono (cumprindo inclusive os padrões de
compostabilidade ASTM 6400 e DIN EN 13432:2000-12).
Maiores informações no site da Bi-AxInternatio: http://www.biaxinc.com.
Lançamentos de matérias-primas no bimestre
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MATÉRIAS-PRIMAS
InnoviaFilms lança primeiro BOPP do mundo com resistência à migração de óleos minerais superior a um ano e meio
Chamado de Propafilm™ RCU, este filme é resultado de uma investigação
pró-ativa sobre as barreiras aos hidrocarbonetos do óleo mineral e mineral
aromático. O filme, além de oferecer uma barreira excelente, possui
propriedades ópticas superiores, uma baixa temperatura inicial de selagem e uma
ampla gama de selagem, o que o torna uma opção ideal em uma variedade de
mercados (biscoitos, produtos de panificação, chás, cereais, comida desidratada etc.).
Assista o vídeo sobre as características deste produto no site do fabricante:
http://goo.gl/J2ax8Z.
DuPont Packaging Graphics anuncia novo sistema Cyrel Easy
U ma nova tecnologia de chapas flexográficas desenvolvida para a obtenção de
pontos planos digitais diretamente sobre a superfície da chapa, resultando
em maior produtividade e consistência. Neste momento, a tecnologia está em
fase de testes em clientes selecionados da DuPont ao redor do mundo, e a venda da
primeira geração de chapas Easy está agendada para o terceiro trimestre de 2015.
Veja o vídeo sobre a evolução das tecnologias de chapas DuPont até a
introdução da tecnologia Easy no site do fabricante: http://goo.gl/d3Ey2z.
Toray comunica nova geração de biofilmes sem solvente para tampas LumiLid®
F abricado com 50% de filmes oriundos de fontes renováveis, os biofilmes LumiLid
foram concebidos para diminuir o impacto ambiental dos filmes a base de
petróleo, vindo de encontro aos consumidores cada vez mais orientados para
a sustentabilidade. Adicionalmente, estes materiais são completamente isentos de
solventes, o que pode trazer importantes benefícios aos usuários ou brandowners
preocupados com a retenção de solvente em seus produtos.
Acesse o site do fabricante: http://goo.gl/4UAoDQ.
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ARTIGO DE CAPA
Confessamos aos leitores que este tema já configurou em nossa pauta anual diversas vezes, porém sempre demos um jeito de fugir dele, substituindo por algum assunto
menos “espinhoso”. A bem da verdade, nesta quase década e meia dedicada à consultoria e ao treinamento de profissionais e empresas ligadas às embalagens flexíveis, etiquetas e rótulos, percebemos que o endereço pode mudar, mas a questão fundamental permanece a mesma: gerenciar pessoas.
Não raro, assessoramos empresas concorrentes entre si, produzindo um produto idêntico, tendo exatamente os mesmos fornecedores (tintas, chapas, substratos etc.) e com uma máquina impressora flexográfica do mesmo fabricante e modelo. Todavia, uma consegue auferir uma qualidade e performance em produção (OEE) muitas vezes acima do dobro da primeira. Milagre? Sempre costumamos dizer que os milagres até podem existir, mas nunca na pessoa jurídica.
O fato é que, em conversas corriqueiras com os donos, percebemos um alto índice de insatisfação, em muitos uma vontade de estudar robótica para, quiçá, construir “robôs impressores” e finalmente eliminar o elemento humano da equação. Falando com os operadores, também percebemos um sentimento comum de descontentamento e de solidão. Entre estes dois níveis da pirâmide, supervisores e gerentes frustrados por gastarem, dia após dia, sua saliva explicando como a coisa deve ser, mas encontrando resistência, indiferença ou incompreensão de seus comandados.
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I ntentamos neste artigo, que
elegemos suficientemente
importante para configurar como
assunto da capa, compartilhar algumas
experiências e pontos de vista que
possam, de alguma maneira, auxiliar o
interessado leitor a uma reflexão mais
calma e profunda do seu ambiente
empresarial.
Três momentos críticos e pouca ou nenhuma atenção dada
Toda empresa possui, de forma
mais ou menos parecida, três processos
decisórios ligados à gestão de pessoas
num instante inicial: seleção de pessoal,
treinamento e desenvolvimento (a
chamada integração) e orientação e
ajustamento.
Na seleção de pessoal, exige-se
normalmente um estudo apurado
das premissas para ocupação racional
de um determinado cargo, há uma
avaliação das características dos
Aislan Baer Editor Chefe
Diretor executivo da ProjetoPack & Associados. Atua há mais de 10 anos na área de embalagens flexíveis e rótulos, ministrando cursos, palestras
e consultorias por todo o País. Especialista em gestão do capital humano para as Indústrias Gráfica e Convertedora.
Este hiato entre o chão-de-fábrica e a cadeia de comando é, possivelmente, um dos maiores causadores de aparas, quebra de máquina, danos aos cilindros, setups elevados, devoluções de clientes, processos trabalhistas, afastamentos e assim por diante. Afinal, o que poderíamos fazer para mitigar todos estes problemas?
candidatos que pleiteiam este cargo
e filtra-se, por fim (com adoção de
determinadas ferramentas e critérios), o
candidato mais apto à função.
A primeira questão em aberto é a
“qualidade” dos processos de seleção
de pessoal realizados pelas indústrias
de embalagens flexíveis. Apenas como
exemplo, há pouco menos de dois
anos começamos, com o apoio de um
de nossos clientes de consultoria, a
selecionar coloristas com experiência
mediante testes práticos de acerto
de cores. O objetivo era identificar
profissionais com conceitos de
colorimetria adequados, que
pudessem ser posteriormente
capacitados em termos de
assertividade e performance.
Uma prova prática muito simples,
em bancada, onde cada candidato
teria todas as bases à disposição e
as ferramentas adequadas (extensor,
misturador etc.) para realizar, num
espaço de tempo indefinido (porém
Desafios na gestão industrial para a indústria convertedora: engajando pessoas
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ARTIGO DE CAPA
cronometrado), o acerto de um certo
número de cores, boa parte delas,
cores tradicionalmente encontradas
no portfólio de produtos impressos
deste cliente.
Os resultados foram impressionantes.
Mais de 90% dos profissionais
experientes não tinham a menor ideia
acerca dos conceitos elementares
de colorimetria. Gente com currículo
invejável, alguns deles coloristas
“chefes” em in plants de fornecedores
de tintas eram nada mais, nada menos
do que verdadeiros ‘alquimistas” sem
critério que, no instante em que fossem
contratados, não cumpririam as metas
esperadas de tempo de acerto, retorno
de tintas e qualidade / consistência das
cores em relação aos padrões aceitos
pelos clientes finais.
Todavia, eles seriam muito
provavelmente rotulados como
incapazes e todo o sistema de acerto
de cores seria posto à luz da dúvida e
enfrentaria uma baixa abrupta da sua
confiabilidade em relação ao setor
de impressão. O problema originou-
se na condução dos processos de
recrutamento e seleção, você concorda?
O segundo método para
assegurar a execução eficiente de
um trabalho é ensinar e adaptar
os empregados nas habilidades
ou nos conhecimentos
requeridos pelo cargo. Por um
período de alguns meses, o novo
colaborador precisa receber
orientação e acompanhamento
(follow-up).
Bem, praticamente em todos
os projetos de assessoria no chão-
de-fábrica, especialmente nas
convertedoras de flexografia,
encontramos ajudantes, com pouco
ou quase nenhum treinamento,
rodando máquinas gearless importadas
caríssimas e ultrassofisticadas. Máquinas
aliás, cuja IHM (Interface Homem-
Máquina) sequer fora totalmente
traduzida para o português!
Ora, como podemos exigir metas
de produtividade, conservação do
equipamento, qualidade de rotogravura
na flexografia e tudo o mais, se não
treinamos devidamente a equipe?
Gente que, muitas vezes tem um
nível de escolaridade baixo poderá
interpretar com clareza os termos
técnicos em inglês de um sistema de
vídeo inspeção de última geração?
Mais uma pista da lacuna que vai,
pouco a pouco, se formando entre a
gerência e o chão-de-fábrica.
Falar de motivação é algo muito
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complexoe, na maior parte das vezes,
aborda-se o tema de forma rasa nas
palestras motivacionais, mostrando-se
quando muito a pirâmide de Maslow.
A teoria das necessidades de Maslow
é muito importante, sem dúvida, para
servir de base à compreensão de que,
enquanto seres humanos, almejamos
um conjunto “mínimo” de coisas que
possam nos assegurar bem-estar físico,
emocional e social para seguir adiante.
Porém não podemos negar que
diferentes pessoas são motivadas por
circunstâncias distintas.
Muitas decisões industriais surgem
da necessidade de avaliar e atuar sobre
opiniões ou percepções de grupos.
Coloristas, inspetores de qualidade e
impressores avaliando um impresso
durante uma aprovação é um ótimo
exemplo disso. Às vezes, isto requer
uma habilidade do gestor na solução de
conflitos de grupos.
Comunicação é a alma do negócio, pois “quem não se comunica, se estrumbica”
Boa parte dos conflitos
nas diversas áreas de
uma empresa referem-
se à ausência ou percepção
diferente dos colaboradores
em relação a uma determinada
mensagem. A exatidão nas
comunicações implica não
somente na transmissão fiel
da mensagem, como também
na transmissão fidedigna
dos propósitos e significados
intencionados pelo emissor.
Tudo isso se agrava em
função das diferenças culturais
e de formação entre o emissor e o
receptor da mensagem – supervisor e
gerente em relação ao chão-de-fábrica,
por exemplo.
Outro ponto crítico, que afeta
especialmente a indústria brasileira e
a qualidade das relações empregador
x empregado é o contexto político de
viés Marxista imputado à sociedade:
“Como é possível falar de união social,
paz, valores e objetivos comuns quando
aqueles que estão no topo não têm
nada em comum com os que estão
embaixo? ”
Estes valores apenas fomentam uma
distância cada vez maior entre a alta
direção e os colaboradores, dificultando
o alinhamento da comunicação e
abrindo espaço para oportunistas e mal-
intencionados.
Mas não devemos nos abster da
culpa. A comunicação ineficiente, a
despeito das adversidades, é culpa
de todos nós. Ela deve ser muito mais
“ Mas não devemos nos abster da culpa. A comunicação ineficiente, a despeito das adversidades, é culpa de todos nós.”
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ARTIGO DE CAPA
íntima do que papéis colados nos
quadros de metas da empresa e muito
mais esclarecedora do que os cinco
minutos dedicados pelo supervisor ou
líder durante a passagem de serviço
entre dois turnos.
A motivação na empresa
Um velho ditado de origem
desconhecida diz que “Pode-se
levar um cavalo à água, mas não
se pode leva-lo a beber”. Você ou
eu podemos ter, neste momento,
todas as qualidades necessárias para
desempenhar uma função ou cargo,
ter ao alcance todas as ferramentas
necessárias para tal, inclusive um ótimo
ambiente de trabalho...
..., mas isto não garantirá, de
antemão, que executemos a contento
nossa tarefa.
A misteriosa qualidade que nos
leva a empreender a ação para executar
a tarefa é o que estudamos quando
tentamos compreender a motivação
humana no ambiente organizacional.
Grandes estudiosos como Mayo e
Greenfield contribuíram sobremaneira
neste campo e sugerimos que o leitor
mais interessado busque maiores
informações sobre a obra destes dois
estudiosos.
Os cinco perfis das empresas para a motivação
Basicamente, observamos cinco
tipos de empresas em relação à forma
como criam motivação e a fazem
permear o ambiente e as inter-relações
de seus colaboradores:
a) Seja forte
A forma mais tradicional de
motivação numa empresa dá ênfase
à autoridade. Isso significa “forçar” as
pessoas a trabalhar sob ameaça de
serem despedidas se não o fizerem. A
base desta abordagem é o pressuposto
de que o único motivo que leva
pessoas ao trabalho é o dinheiro
(Homo Economicus) – elas trabalharão
e cumprirão suas metas com medo de
perder o emprego. Também pressupõe
que todo mundo detesta seu trabalho
e farão o menos que puderem, a menos
que haja uma supervisão rígida. Os
empregados são contratados para
trabalhar, não para pensar.
Desde que iniciamos como
consultores neste mercado, este foi
um dos perfis mais vistos na indústria
de embalagens flexíveis. Poderíamos
enumerar um conjunto infindável
de argumentos para dizer o quão
desconectado da realidade atual
o modelo está, especialmente ao
comportamento das novas gerações Y
(Millenials) e Z .
Uma parcela expressiva do
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ARTIGO DE CAPA
característico turn over elevado
(rotatividade de pessoal) da nossa
indústria deve-se não só aos salários
relativamente baixos em relação a
outras áreas da atividade econômica,
mas também a este modelo antiquado
de gestão. Este modelo favoreceu o
crescimento dos sindicatos.
b) Seja bom
Algumas empresas adotam um
modelo mais paternalista, procurando
elevar o moral do empregado
mediante boas condições de trabalho,
benefícios adicionais, serviços para
empregados, salários elevados e uma
supervisão justa. Normalmente, este
é o modelo padrão de boa parte das
multinacionais na área de embalagens
flexíveis e rótulos – removendo
algumas das inconveniências da
abordagem autoritária, mas ainda não
é capaz de garantir a motivação dos
colaboradores no médio e longo prazo.
c) Barganha implícita
Neste sistema a
empresa encoraja os
operários a produzirem
um razoável volume
de trabalho, acertando
um acordo e, em troca,
proporcionando uma
supervisão mais amena.
Se você trabalhar mais
do que a média, poderá
gozar de certos privilégios
como uma pausa adicional
para um café, usar o telefone
da empresa para fazer
chamadas pessoais, bater
o cartão de saída mais
cedo etc. O supervisor
concorda em não
pressionar a equipe se
ela concordar em não
restringir a produção. Especialmente
quando há sindicatos atuantes no chão-
de-fábrica, estas indulgências podem
virar moeda de troca na necessidade
de aumento da produção e acabam
comprometendo também a relação
entre patrão e empregados.
d) Competição
Motivação utilizada com aumento de
salários, promoções, bônus etc., é mais
eficaz entre grupos que entre indivíduos,
pois nem todos estão igualmente
interessados em progresso ou desfrutam
do mesmo grau de ambição. Em algumas
atividades, é difícil medir quem foi
mais bem-sucedido, uma vez que é
impossível identificar a produção de
cada empregado.
O modelo só funciona com uma
certa dose extra de encorajamento e
há uma linha tênue entre o incentivo
e a pressão, o que pode acarretar em
frustração generalizada e gerar, de
forma antagônica, desmotivação.
e) Motivação interiorizada
Esta abordagem procura
proporcionar oportunidades de
satisfação das necessidades mediante
execução do próprio trabalho e, assim,
interiorizar a motivação de modo
que as pessoas apreciem fazer um
bom trabalho. Quanto melhor fizer
o empregado, mais alto o nível de
satisfação no trabalho ele alcança.
De muitos pontos de vista, é a
“melhor” forma de motivação, uma vez
que proporciona a maior oportunidade
para os indivíduos satisfazerem suas
necessidades e desenvolverem suas
personalidades, mas raramente pode ser
aplicada sozinha, e é consideravelmente
mais apropriada a alguns tipos de
pessoas e trabalhos do que a outros.
“ Algumas empresas adotam um modelo mais paternalista, procurando elevar o moral do empregado mediante boas condições de trabalho, benefícios adicionais, serviços para empregados, salários elevados e uma supervisão justa”
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Nós, particularmente, acreditamos
que o modelo adequado de gestão seja
um híbrido destes quatro: a firmeza da
liderança quando cabível, o paternalismo
especialmente na fase de integração e
superação da curva de aprendizagem,
a barganha implícita e o estímulo à
competitividade – todos somados a um
esforço consciente da alta direção para
que os colaboradores atinjam a motivação
conseguindo entregar um bom trabalho.
A importância de metas coerentes
Além da comunicação eficaz, um
dos pontos que pode simplesmente
desmotivar ou encher de alegria e
entusiasmo todos os colaboradores é a
definição de metas claras, alcançáveis
e sobretudo, convergentes umas em
relação às outras.
Não raro vemos casos de metas
que se sabotam, a exemplo daquela
convertedora que elenca como
prioridade ao seu departamento de
tintas o “retorno de máquina zero”, mas
não atrela este objetivo ao tempo de
setup e o tempo parado por problemas
ligados à tinta.
Fixar uma meta de metros
lineares mensais faz sentido
somente quando os setores
fornecedores da impressão
(clicheria, tintas, manutenção,
colagem etc.) compartilham do
mesmo intento – caso contrário,
o impressor – que não tem culpa
sozinho das condições precárias
do equipamento ou dos insumos
que recebe deve desmotivar-se,
ao passo em que vê sua meta, por
mais que se esforce em busca-la,
sempre distante.
A gestão visual das metas e
indicadores é muito importante e
atribui a transparência necessária para
que a equipe possa inclusive questionar
ao superior em caso de dúvida.
O poder de cultivar bons hábitos
Recentemente li o livro de Charles
Duhhig intitulado “O Poder do Hábito”.
Um livro brilhante sobre a ciência do
hábito e como substituir maus hábitos
por bons, na vida pessoal e profissional.
Uma das frases que mais me marcou foi
“Rotinas criam tréguas que permitem
que o trabalho seja feito”.
No capítulo em que este ponto é
abordado, há uma passagem que se
encaixa em nossa busca pela motivação
e produtividade dos colaboradores e
conecta o livro ao tema deste artigo:
Boa parte destes hábitos nocivos
são fruto de uma situação extrema
“ Não raro vemos casos de metas que se sabotam, a exemplo daquela convertedora que elenca como prioridade ao seu departamento de tintas o “retorno de máquina zero”, mas não atrela este objetivo ao tempo de setup e o tempo parado por problemas ligados à tinta.”
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ARTIGO DE CAPA
que ocorreu na história da empresa.
Um corte de pessoal, alguém que
foi punido justa ou injustamente,
uma mudança de comando, um
choque cultural após uma fusão ou
aquisição e assim sucessivamente...
mesmo uma consultoria (boa ou
ruim) pode influenciar muito neste
processo de formar novos hábitos
organizacionais.
No chão-de-fábrica isso acontece
com mais frequência ainda. Basta algum
chefe dizer que determinada fita dupla-
face não é adequada e pronto: nunca
mais se utilizará o produto.
Basta um gerente informar que
a máquina tem de estar limpa e zás!
- “parada para limpeza” terá um impacto
tão grande ou maior do que o tempo
gasto para efetuar setups.
Ser um bom gestor é identificar
estes hábitos nocivos e substituir
por outros, saudáveis não apenas
à organização, mas ao convívio e
motivação da equipe.
Programas motivacionais
Algumas das maiores empresas do
mundo na área de bens de consumo
de giro rápido (P&G, Unilever, J&J etc.)
possuem programas motivacionais
aos seus trabalhadores no chão-de-
fábrica com o conceito “mini business”.
Programas onde o trabalhador é o
“dono” da sua máquina e cada uma das
máquinas da fábrica, uma microempresa.
Nestes programas, cada pequeno
grupo de funcionários – geralmente
a tripulação de máquina em cada um
dos turnos de trabalho – vivencia a
experiência de administrar, liderar e
competir no mercado (superando as
metas de produção acordadas entre
todos) em prol de recompensas,
normalmente bônus associado à outras
pequenas indulgências. O grande
benefício deste modelo de programa
é justamente diminuir a lacuna entre
a gerência e os comandados. Os
supervisores agem como verdadeiros
consultores organizacionais às equipes,
auxiliando e orientando em suas
estratégias para vencer o mercado e os
competidores.
A ProjetoPack possui o seu
programa motivacional “modelo” –
alcunhado de PackagingToWIN, que
pode ser implantado com o apoio
da direção e recursos humanos da
empresa em até um ano corrido
(maiores informações por e-mail em
Últimas palavras
É hora de fazer aquele bom e
velho wrap-up. Motivação, afinal, não
é um bicho-de-sete-cabeças! É preciso
começar a busca-la aprimorando três
processos fundamentais:
“Em algum lugar no seu escritório, enterrado numa gaveta da mesa,
provavelmente há um manual que você recebeu no primeiro dia de trabalho. Ele
contém formulários e regras sobre férias, opções de seguro e o fluxo organizacional
da empresa. Possui gráficos em cores vivas descrevendo diferentes planos de
saúde, uma lista de telefones importantes e instruções de como acessar seu e-mail
ou inscrever-se no plano de aposentadoria. Agora, imagine o que você diria a
um novo colega que pedisse conselhos sobre como se dar bem na sua empresa.
Provavelmente não incluiriam nada que constasse no manual da empresa. Em
vez disso, as dicas que você transmitiria – quem é de confiança; quais secretárias
tem mais influência que os chefes; como manipular a burocracia para conseguir
alguma coisa – são os hábitos de que depende todo dia para sobreviver. Se
pudesse de algum modo fazer um diagrama de todos os hábitos no trabalho
– e as estruturas informais de poder, relacionamentos, alianças e conflitos que
representam – e então sobrepor seu diagrama aos diagramas desenhados pelos
seus colegas, isso criaria um mapa da hierarquia secreta da sua empresa, um guia
de quem sabe fazer as coisas acontecerem e quem parece nunca estar à frente. ”
Fonte: Extraído do livro “O poder do Hábito”, de Charles Duhigg.
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1. Recrutamento e seleção;
2. Treinamento e desenvolvimento;
3. Orientação e ajustamento.
Depois, devemos perseguir a fase
dois, melhorando os processos internos
de comunicação e a transparência,
especialmente na definição das metas
individuais e coletivas.
Metas que, por sinal, devem ser
100% convergentes, de forma que
possa ocorrer um engajamento
pleno na empresa e não uma série de
grupos defendendo suas posições e
prejudicando as demais.
É preciso mudar a forma de pensar,
o modelo de gestão que busque a
motivação pela execução do trabalho
e não somente com viés financeiro,
competição por sobrevivência ou um
paternalismo excessivo.
Neste instante, é preciso auditar os
hábitos nocivos que permeiam o chão-
de-fábrica, substituindo gradualmente
cada um deles por hábitos novos e
sadios, orientados principalmente para
a produtividade da equipe.
Enfim podemos colocar algum
esforço num belo e completo programa
de motivação, para perenizar as
conquistas – um programa sustentável,
que além de buscar a motivação,
aproxime cada vez mais gerência e
comandados.
Nada disso funcionará bem
se não tiver, à frente de todo este
processo, um ou mais líderes
conduzindo e puxando os demais.
Mas como identificar um líder apto
para implantar isso, deixamos para
um próximo artigo da ProjetoPack
em Revista.
“ Nada disso funcionará bem se não tiver, à frente de todo este processo, um ou mais líderes conduzindo e puxando os demais.”
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Notícias de mercado
Mondelez elimina mais de 40 milhões de kg de embalagem desde 2013
Acontece lá fora
A gigante de alimentos Mondelez International divulgou recentemente seu
relatório intitulado “Call for Well-being 2014 Progress Report” (algo como “Chamado para Bem-Estar 2014”), onde dá detalhes de suas
“ Nós acreditamos que podemos crescer nosso negócio, melhorando, contudo, o bem-estar do planeta. Através do nosso Chamado Para o Bem-Estar, trazemos à companhia uma nova postura e forma de pensar e empregamos o nosso poderio global para conduzir esta mudança atitudinal”
bem-sucedidas estratégias com foco em sustentabilidade.
“Nós acreditamos que podemos
crescer nosso negócio, melhorando,
contudo, o bem-estar do planeta.
Através do nosso Chamado Para o
Bem-Estar, trazemos à companhia
uma nova postura e forma de
pensar e empregamos o nosso
poderio global para conduzir esta
mudança atitudinal”, afirma Irene
Rosenfeld, CEO da Mondelez. “Já
fizemos progressos importantes em
indicadores-chave para reduzir nossa
pegada de carbono”, completa.
No início do programa em 2013,
uma das metas era a eliminação de
aproximadamente 22 milhões de
kg de embalagens até o término de
2015. De acordo com o relatório, a
companhia superou em praticamente
duas vezes a proposta original,
auferindo uma redução de pouco
mais de 40 milhões de kg até o fim
de 2014.
O relatório afirma que a empresa
vem utilizando uma ferramenta
exclusivamente desenvolvida para este
fim – a Eco Calculator™, para determinar
o percentual de materiais reciclados
pós-consumo utilizados em suas
embalagens, assim como monitorar
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Leia o QR Code abaixo e assista
um vídeo da Mondelez dando
maiores detalhes deste trabalho
no YouTube:
https://goo.gl/nnoc4y
a emissão de gases do efeito estufa
resultantes do processo de fabricação e
descarte de suas embalagens.
Dentre as inúmeras ações citadas
no documento estão as parcerias
com empresas transformadoras de
embalagens pós-consumo em novos
produtos, como a TerraCycle®, bem
como:
• Eliminação de caixas de
transporte para barras de cereais
na Rússia (economia de mais
de 1,6 milhões de kg ao ano de
embalagem);
• Na América Latina, o display e o
pouch do Tang foram reduzidos,
resultando em mais pouches por
unidade de display e otimizando o
consumo de papelão ondulado e
cartão, com redução de até quase
meio milhão de kg anuais de
material de embalagem;
• Substituição da bandeja do biscoito
Oreo por um envoltório de filme
BOPP, alcançando uma eliminação
de quase 300 mil kg anuais de
embalagem na China.
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Fusões e Aquisições
N a edição 48 da ProjetoPack em Revista, inauguramos esta sessão,
dedicada exclusivamente às Fusões e Aquisições realizadas no
mercado de conversão. Tivemos um retorno muito positivo
dos leitores e ficamos muito felizes em perceber que nossa equipe foi
assertiva ao capturar esta necessidade do mercado de encontrar em um
só lugar, as mais recentes atualizações acerca da consolidação global da
Indústria fabricante de embalagens flexíveis, etiquetas, rótulos e toda a
sua cadeia fornecedora de máquinas e consumíveis.
Com o dólar apreciado em relação ao real, a despeito da
desaceleração econômica conjuntural e da crise política que estamos
atravessando, há boas oportunidades para aquisições às potências de
conversão multinacionais, sempre ávidas em ingressar em mercados
consumidores com o tamanho do Brasil. A hora é de fazer a lição de casa,
reestruturar a empresa, atribuir governança e, principalmente, permear a
gestão atual com as premissas do pensamento enxuto (LeanThinking).
Nova sessão na revista: Fusões & Aquisições setoriais
serão integradas ao portfólio AveryDennison de produtos para escritório, adquirido em 2013 por USD 500 milhões.
CCL Label adquire dois fornecedores de suprimentos para identificação
A líder mundial de rótulos autoadesivos CCL Label anunciou este mês duas novas
aquisições: as companhias Meetings
Direct, LLC. e a pc/nametag Inc., ambas
sediadas em Verona, Wisconsin e
fundadas por Nick Topitzes. O valor da
transação foi de USD 37 milhões.
As duas empresas adquiridas
somaram em 2014 um faturamento de
USD 36 milhões com EBITDA ajustado
de aproximadamente USD 6.3 milhões.
“Nick construiu dois grandes
negócios criando e desenvolvendo
diversos produtos utilizados no
setor de planejadores de reuniões
e material de escritório”, afirmou
Geoffrey T. Martin, presidente e CEO
da CCL Industries. Estas soluções
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Fusões e Aquisições
“Estamos muito felizes em adicionar
a Elldex ao grupo Coveris”, disse Gary
Masse, CEO da Coveris. “Visto que
a demanda global por embalagens
flexíveis continua subindo, a Elldex nos
permitirá atender nossos clientes nesta
importante região”.
Murray Hine, gerente geral
da Elldex complementa: “Elldex é
estratégica à Coveris. Estamos muito
empolgados em poder fazer parte dos
planos de expansão deste grupo”.
Coveris reforça posição global com a aquisição da neozelandesa Elldex
U ma das líderes mundiais de
embalagens flexíveis, a Coveris
Holdings S.A. anunciou neste
mês de Maio a aquisição total da Elldex
Packaging Solutions, uma convertedora
neozelandesa eminentemente focada
na produção de embalagens de
polietileno de alta e baixa densidades.
Com pouco mais de 125
colaboradores, a Elldex produz
e comercializa embalagens para
produtos cárneos, hortifrúti, pescados e
agroindústria em geral.
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A líder mundial de máquinas
impressoras Bobst adquiriu
65% das cotas da italiana
Nuova Gidue S.r.l., fabricante de
impressoras banda média e estreita.
O acordo também dá a opção de
compra das cotas restantes à Bobst.
Ambas as partes também acordaram
não revelar detalhes financeiros
desta transação.
A Nuova Gidue fabrica impressoras
híbridas (flexografia e offset) de alta
tecnologia para os convertedores de
rótulos e etiquetas e aos produtores
de embalagens flexíveis focados em
tiragens mais curtas. A aquisição
confirma o interesse da Bobst no setor
de rótulos e etiquetas.
“Nós queremos crescer no
segmento de rótulos e estabelecer
nossa liderança na oferta de soluções
para tiragens reduzidas de embalagens
flexíveis”, afirmou Erik Bothorel,
responsável da Bobst da unidade de
negócios chamada “web-fed”.
Em 2014, a Nuova Gidue recebeu
o Prêmio “Global LabelAward” de
inovação e, em Maio deste ano, outro
prêmio de inovação
da FTA (Associação
Técnica de
Flexografia dos EUA),
por suas soluções
em flexografia digital
e contribuições ao
time REVO, focados em
viabilizar tecnicamente
a impressão em sete
cores padronizada de
embalagens.
Bobst adquire maioria das cotas da fabricante de máquinas italiana Gidue
“A Bobst tem uma história e uma
reputação fortes e uma liderança
mundial no setor de embalagens”,
disse Federico D’Annunzio, CEO da
Nuova Gidue. “Estamos orgulhosos de
poder participar desta organização
global e trazer nossas inovações
e presença consolidada no setor
de rótulos. Nossos parceiros,
funcionários e cientes se beneficiarão
muito com esta parceria”.
“ Nós queremos crescer no segmento de rótulos e
estabelecer nossa
liderança na oferta
de soluções para
tiragens reduzidas de
embalagens flexíveis”
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Fusões e Aquisições
A gigante europeia de embalagens flexíveis Amcor entrou em acordo para a
aquisição da unidade de produção de
embalagens para tabaco da Souza Cruz
em Cachoeirinha, Rio Grande do Sul,
por aproximadamente BRL 96 milhões
(USD 30 milhões).
A Souza Cruz é controlada pela
British American Tobacco e ostenta
uma posição de liderança no mercado
brasileiro de cigarros, que por sua vez
representa 35% de todo o consumo
latino-americano. O Brasil é o décimo
segundo maior mercado em tamanho,
no setor de cigarros mundial.
O investimento é suportado por
um contrato de longo prazo entre
Amcor e Souza Cruz. Espera-se que o
negócio atinja uma receita de vendas
Amcor anuncia aquisição da convertedora brasileira de embalagens para tabaco Souza Cruz
na ordem de BRL 200 milhões (USD
63 milhões).
“Esta aquisição está alinhada com
nosso objetivo estratégico de crescer
o negócio de embalagens na América
Latina”, afirmou Ken MacKenzie, CEO
da Amcor e gerente geral da empresa.
“Ela representa uma oportunidade
única de apoiar um importante
cliente global, integrando a operação
à plataforma de inovação e alta
eficiência operacional da Amcor”.
Em 18 de Maio, o Conselho
Administrativo de Defesa Econômica
(CADE) aprovou, sem restrições, a
aquisição da empresa PD Embalagens
Gráficas, sociedade de propósito
específico criada para a manufatura
de embalagens de cigarros e todo o
seu departamento gráfico.
“ Esta aquisição está alinhada com nosso objetivo estratégico de crescer o negócio de embalagens na América Latina”
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Fusões e Aquisições
A Western Shield, convertedor de rótulos líder no sudeste da
Califórnia, EUA, anunciou a aquisição da Hand on a Label,
impressor regional na área metropolitana de San Diego.
“Nós damos as boas-vindas à Hand on a Label e seu proprietário
– operador Jacob Cohen, à família Western Shield”, declarou
o presidente da Western, Nizar Elias. “Tenho certeza que esta
aquisição vai catalisar o crescimento orgânico da empresa e a nossa
participação dentro de San Diego”, concluiu.
Western Shield Label Company adquire Hand on a Label
A aquisição da companhia flexográfica de 20 anos, produtora de rótulos com forte
presença no mercado de North New Hampshire, Vermont e Sudeste do Canadá cria um novo grupo forte no segmento de rótulos. “Nós estamos empolgados ao anunciar a segunda
Reid Label adquire New England Label e forma o novo New England Label Group
maior aquisição da história da nossa empresa”, informou Steve Dunlevy, presidente e CEO da Reid, referindo-se à aquisição, em 2002, da empresa Package Systems, instante em que levou toda a operação para uma nova planta industrial em Andover, Massachussets.
"
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A gigante global de adesivos, selantes e revestimentos Henkel assinou acordo
para aquisição total da companhia alemã Novamelt GmbH, empresa privada sediada em Wehr, Baden-Württemberg, cuja receita de vendas em 2014 girou em torno de EUR 50 milhões.
Com aproximadamente 100
funcionários e duas fábricas (uma
delas nos EUA), a Novamelt é
especializada na produção de
adesivos hotmelt (inclusive os de
tecnologia com cura UV) utilizados na
fabricação de materiais auto-adesivos
para rótulos e etiquetas.
Henkel adquire Novamelt
“O investimento na Novamelt é
parte integrante da nossa estratégia
global de consolidar novas tecnologias
complementares ao nosso portfólio
tradicional”, informou Csaba Szendrei,
vice-presidente sênior da Henkel
na unidade de negócios ligada aos
adesivos industriais para embalagens e
rótulos, que ao término do ano fiscal de
2014 gerou receita de vendas superior a
EUR 8 bilhões.
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“ “O investimento na Novamelt é parte integrante da nossa estratégia global de consolidar novas tecnologias complementares ao nosso portfólio tradicional”
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ARTIGO
N a arena global atual, as
cadeias de suprimentos
estão interligadas. Os
principais consumidores de plástico
transformado e embalagens flexíveis
monitoram os preços das principais
resinas termoplásticas e substratos
como Poliéster e BOPP ao redor
do mundo e não dos produtos
plásticos que compram. Sabem do
impacto no aumento ou redução
de tais commodities no custeio do
produto final que eles adquirem.
Não raro, solicitam (exigem) dos
seus fornecedores de embalagens
plásticas flexíveis e transformados
O dilema da exportação
plásticos a mesma precificação
ex-impostos que compram seus
congêneres em outros países. E,
nas licitações regionais, pretendem
diminuir o número de fornecedores
dando em troca, um maior volume
de compras. E se for competente,
o produtor brasileiro, a partir daí,
já entrará no jogo internacional
sujeito às cláusulas contratuais,
fornecimento de médio prazo (nunca
inferior a 1 ano), compromissos de
entrega, manutenção da qualidade,
homologações de produtos,
processos de rastreabilidade, entre
vários outros aspectos.
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Seja por força da demanda (seus
clientes) ou da oferta (iniciativa
própria), o contexto atual exige do
transformador uma revisão do seu
modelo de negócios.
Eu me coloco aqui na pele de um
transformador/convertedor brasileiro
matutando, diante da imensidão
do mercado interno, para quê sair
da inércia e se dar à trabalheira de
exportar:
a) “Terei mais 20 ou 30 clientes – o
que deve ser muito ruim”
b) “Poderei escapar da sazonalidade
da demanda interna mediante as
vendas ao exterior – quem disse
que quero isso?
c) “Venderei a prazo e receberei
antecipado – deve ser um sonho”
d) “Terei 90% de certeza de
recebimento das duplicatas via
seguro do crédito - e no Brasil vivo
com muita incerteza”
e) “Em vez de gerar uma tonelada
para um cliente daqui, terei de
produzir 10.000 para caber num
container de 20 pés – dá muito
problema”
f ) “Com exportação, meu nível de
ociosidade será de 10% - mas
prefiro conviver com 30%”
As adversidades são muitas
quando se pensa em exportar
(custos com energia, mão-de-
obra, baixa produtividade, custo
do investimento, fornecimento de
resina a preços mundiais, burocracia
alfandegária, certificados de
qualidade, e a lista segue). Então
pensemos no contrário: - Exportar
por quê?
A imensidão do mercado interno
e suas múltiplas oportunidades já
são um passaporte de um único
visto, isso sem contar que vários
dos clientes atuais e futuros estarão
em regiões brasileiras localizadas
a milhares de quilômetros de
distância da sua fábrica, o que
por si só ensejaria uma pseudo
exportação. Ocorre que o mercado
internacional pode oferecer, muitas
vezes, uma rentabilidade maior
que a obtida no mercado interno,
principalmente quando combinados
vários dos seus valores agregados
tangíveis e intangíveis: diluição
do custo fixo, redução do risco,
melhor programação da produção,
aumento dos lotes mínimos , melhor
planejamento tributário, redução
da sazonalidade, parcerias e alianças
“ As adversidades são muitas quando se pensa em exportar (custos com energia, mão-de-obra, baixa produtividade, custo do investimento, fornecimento de resina a preços mundiais, burocracia alfandegária, certificados de qualidade, e a lista segue)”
Wagner Delarovera Pinto
Sócio-diretor da Maxitrade Consultoria.
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ARTIGO
internacionais , desenvolvimento
de novos produtos, melhoria da
imagem da empresa junto à bancos e
fornecedores, entre outros.
Existem várias formas de uma
empresa produtora de embalagens
flexíveis se internacionalizar. Tudo irá
depender da estratégia de médio e
longo prazo, dos mercados externos
e dos tipos de produtos envolvidos:
a) Exportação da embalagem pronta:
o produtor importa e/ou compra
os insumos, agrega valor no Brasil
(laminação, impressão, etc.) e
exporta diretamente ao cliente;
b) Exportação do substrato para que
uma empresa no exterior finalize o
processo produtivo: forma muito
utilizada pelos exportadores de
filme de poliéster, BOPP, CPP e
estruturas barreira;
c) Exportação do filme pronto para
colocação de zíper no exterior
para produção de Stand-Up
Pouches (SUP);
d) Exportação de partes e
componentes modalidade CKD –
Completely Knocked Down: forma
utilizada para produzir big-bags
de ráfia de PP no exterior;
e) Exportação com utilização de
depósitos fiscais no exterior, com
o objetivo de manter inventários
no país de destino;
f ) Exportação com utilização de um
parceiro estratégico no exterior,
para fins de distribuição em lotes
menores além da prestação de
serviços local.
Sejam quais forem os modelos de
negócios selecionados, é extremamente
necessário garantir um canal
cativo de exportação para
acompanhar de perto os
movimentos do segmento,
o comportamento da
concorrência e a prestação de
assistência técnico-comercial.
Dependendo do “budget” da
empresa, a implementação
de escritórios comerciais
ou até mesmo aluguel
de armazém no exterior
poderão proporcionar uma
vantagem competitiva.
A exportação não é para
gente grande… é para aqueles que
pensam grande e na perpetuação
do seu negócio.... Afinal nós
somos, estamos ou nos tornamos
competitivos?
“ Sejam quais forem os modelos de negócios selecionados, é extremamente necessário garantir um canal cativo de exportação para acompanhar de perto os movimentos do segmento”
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ARTIGO
Culpa nossa?
Tudo, num certo grau, influencia a vida econômica e financeira de uma empresa.
Nível da atividade econômica:
aquecida, morna, fria, congelada...
parece ser sempre apresentado como
o fator mais importante. Aquele
que justifica, principalmente, os
momentos difíceis. Por quê?
Porque não é nossa
responsabilidade. Porque não nos
impõem culpa ou peso na consciência.
Porque não evidencia nossa
incompetência, erros ou relapso.
Agora, se já estamos cansados
de saber que os movimentos
econômicos são cíclicos, e se
alternam sempre aquecimento e
congelamento, por que não tenho
uma empresa que possa se dar bem
em qualquer dessas situações? É claro
que não é de todo possível tamanha
resiliência. Temos que manter
estruturas e investimentos de pouca,
quando nenhuma, flexibilidade.
Nos resta assim manter nossas
estruturas sempre ajustadas e
enxutas, um forte sistema de “leitura”
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do mercado e uma grande aptidão
em lidar com mudanças.
Chego aí a um ponto nevrálgico:
mudança. Impressionante como
somos refratários a mudanças. Nos
dias de hoje, a constante mudança é
estabilidade. Paradoxal, mas é.
É simples e redundante mas
se atentarmos seriamente para
esses sete pontos que destaco,
estaremos mais “aparelhados” para
sobrevivermos nos tempos atuais:
1- Conheça profundamente e
oportunamente seus números.
Seu resultado mensal,
no detalhe das margens de
cada linha de produto. E não
adianta ser dois meses depois
da apuração. Se assim for, sua
reação, caso necessária, estará
comprometida. Saiba que caixa é
consequência, não causa;
2- Meça, acompanhe e controle com
muita precisão sua produtividade
e seu desperdício;
3- Estabeleça metas qualitativas
e quantitativas e as persiga
insistentemente;
4- Estabeleça alguns focos produto/
mercado. Atirar em tudo
desperdiça munição;
5- Conheça seu mercado e seu papel
exato na cadeia de suprimento,
seus produtos e o perfil de seus
clientes. Estabeleça políticas que
deem a esses clientes a satisfação
de ser atendido por sua empresa;
6- Faça um bom diagnóstico de
suas vantagens e desvantagens
competitivas e dirija sua ação
para as ações que maximizem
ou eliminem essas condições.
Enxergue-se como realmente é;
7- Esteja pronto e aberto para
mudanças. Em especial neste
nosso segmento pelo seu
perfil ultradinâmico. Mude, se
necessário, sem medo. Faz parte
do jogo.
Ouço de alguns empresários do
mercado, em momentos recessivos
como esse, que o melhor é ficar
bem quieto, num canto, deixando
as “coisas melhorarem”. Repetindo
Garrincha aponho – Combinaram
com os concorrentes?
Ganhar posição no mercado,
quando aquecido, é mais fácil.
Ganhar em tempos magros, é mais
consistente, mais sustentável. Não
se esqueça que os ciclos se sucedem
e o que conquistar ou perder agora
vai refletir no desempenho da sua
empresa na próxima virada da maré.
Eu não ficaria quieto, num canto...
A escala do negócio é outro
conceito pouco discutido. Seus
efeitos são normalmente percebidos
quando a empresa faz suas contas
usando técnicas antigas e muito úteis
do ponto de equilíbrio.
Via de regra temos que manter
estruturas fixas mais caras antes de
alcançar uma margem que as financie.
Exemplo, preciso implantar o sistema
ISO para conquistar certos clientes ou
mercados que pretendo. Assim o caixa
está sempre fortemente comprometido
com o que está “por vir” e mal dá conta
das demandas da operação, que no
nosso ramo são altas.
“ Ganhar posição no mercado, quando aquecido, é mais fácil. Ganhar em tempos magros, é mais consistente, mais sustentável.”
Davi Domingues
consultor de empresas no setor gráfico e de conversão e diretor da Plano Assessoria gestão e negócios
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ARTIGO
Em países de economias evoluídas
há um sistema financeiro que faz esse
papel. No nosso, temos um sistema que
se locupleta dele com a conivência de
um governo que o legitima.
Então vamos lá: temos que
pôr o dinheiro na frente. Pro giro,
para investirmos e para antecipar
demandas de um tamanho (ou
escala) que um dia teremos.
Não somos empresários. Somos
um bando de heróis insanos.
Vamos tentar isolar essa última
demanda. A escala vem justificando
fortes movimentos de consolidação
no mercado europeu e americano.
No Brasil, ainda pífio. Quando se fala
em consolidação, o foco principal é
gerar ganhos advindos das sinergias
que o rateio de custos fixos e
investimos geram.
Uma empresa que fatura 1 milhão
por mês tem os mesmos custos
fixos de uma empresa que fatura 2
milhões. Grosso modo.
Um índice americano do
segmento de conversão é o do
faturamento anual por funcionário.
Em 2014 foi de USD 160 mil. Ainda
não encontrei nenhuma empresa por
aqui perto desse número. O índice
mais alto foi de USD 120 mil.
Ajustando esse número à
realidade brasileira (baixo nível de
automação industrial e evolução
tecnológica, excessiva burocracia do
estado, má qualidade e formação da
mão de obra, carga tributária alta)
entendo que nosso bom índice seria
de USD 120 mil. Não é definitivo,
mas é uma boa referência. Faça suas
contas e verifique. Muito abaixo
desse índice, venda, compre ou se
associe. Sua produtividade pode estar
perigosamente baixa.
Assim considero que parte
de nossa baixa produtividade é
realmente culpa nossa no sentido de
não sermos mais atentos à gestão
e resistentes a técnicas e ideias
distintas das nossas, mas a maior
parte não. Agora, se nada disso faz
sentido para você, ao menos vale
pelo exercício e reflexão.
“ Não somos empresários. Somos um bando de heróis insanos.”
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