COLÉGIO ESTADUAL DR EDUARDO VIRMOND SUPLICYENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
FRANCISCO BELTRÃONRE FRANCISCO BELTRÃO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
FRANCISCO BELTRÃO2012
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO............................................................................................ 4
2 MARCO SITUACIONAL.................................................................................... 5
2.1 IDENTIFICAÇÃO......................................................................................... 5
3 HISTÓRICO....................................................................................................... 5
4 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR ................................................... 6
4.1 MODALIDADE DE ENTIDADE ESCOLAR................................................. 6
4.2 TURNOS DE FUNCIONAMENTO............................................................. 6
4.3 NÚMERO DE:............................................................................................ 7
4.4 AMBIENTE PEDAGÓGICO ….................................................................. 7
5 CARACTERÍSTICA DE COMUNICAÇÃO ESCOLAR...................................... 7
6 POLÍTICAS EDUCACIONAIS........................................................................... 9
7 GESTÃO ESCOLAR ….................................................................................... 10
7.1 DIREÇÃO.................................................................................................. 10
7.2 AGENTES EDUCACIONAIS..................................................................... 10
7.3 REGIMENTO ESCOLAR........................................................................... 10
7.4 CONSELHO ESCOLAR............................................................................. 10
7.5 ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRE E FUNCIONÁRIO …......................... 11
7.6 GRÊMIO ESTUDANTIL............................................................................ 11
8 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA................................................................ 11
9 ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA ….................................................................. 12
9.1 EQUIPE PEDAGÓGICA …....................................................................... 12
9.2 EQUIPE PEDAGÓGICA........................................................................... 12
9.3 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR.................................................................. 13
9.4 CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL............................................................. 13
9.5 AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM..................... 14
9.5.1 CARACTERÍSTICAS DA AVALIAÇÃO............................................. 14
9.5.2 O RENDIMENTO ESCOLAR SERÁ AVALIADO POR MEIO DE
INSTRUMENTOS.............................................................................
14
9.5.3 AUSÊNCIAS EM DATA DE AVALIAÇÕES....................................... 15
9.5.4 RECUPERAÇÃO DE ESTUDO PARALELA..................................... 15
9.5.5 PROGRESSÃO PARCIAL................................................................ 16
10 CONSELHO DE CLASSE................................................................................. 16
11 ATENDIMENTO E INCLUSÃO AOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS.........................................................................
19
12 EVASÃO E REPETÊNCIA ESCOLAR …........................................................ 19
13 HORA-ATIVIDADE …...................................................................................... 20
14 PROGRAMAS OFERTADOS.......................................................................... 20
14.1 SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM................................................. 20
14.2 SALA DE APOIO - SURDEZ - CENTRO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZAÇÃO NA ÁREA DA
SURDEZ (CAES)....................................................................................20
15 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO..................................... 21
15.1 SALA DE RECURSODEFICIÊNCIA MENTAL/INTELECTUAL E TRANSTORNOS FUNCIONAIS ESPECÍFICOS................................................................
21
15.2 PROFESSOR APOIO À COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA................... 21
15.3 PROFISSIONAL INTÉRPRETE............................................................. 21
15.4 CENTRO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA (CELEM).............. 22
16 ATIVIDADE EXTRA-CURRICULARES DE CONTRA-TURNO...................... 22
16.1 TÉCNICA DE INFORMAÇÃO DA COMUNICAÇÃO E USO DAS MÍDIAS …..............................................................................................
22
16.2 HORA TREINAMENTO – FUTSAL ….................................................. 22
16.3 PROJETOS DESENVOLVIDOS........................................................... 23
17 MARCO CONCEITUAL.................................................................................. 23
18 MARCO OPERACIONAL............................................................................... 33
19 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.............................. 35
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS................................................................. 36
4
1 APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Dr. Eduardo Virmond Suplicy -
EFM, leva em conta a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 9394/96, as
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná,
Estatuto da Criança e do Adolescente e Deliberação do Conselho Estadual de Educação
do Paraná.
Um Projeto Político Pedagógico é, antes de tudo, um trabalho que exige
comprometimento de todos os envolvidos no processo educativo. Para que se torne uma
conquista coletiva de um espaço para o exercício da autonomia, é preciso que se
construa uma identidade própria da escola, na superação dos problemas da comunidade
a que pertence, pois, é praticamente impossível mudar a prática de sala de aula sem
vincular a uma proposta conjunta.
O processo de construção do projeto é dinâmico e exige esforço coletivo e
comprometimento e não se resume à elaboração de um documento escrito por algumas
pessoas para que se cumpra uma formalidade, então, “construir um projeto pedagógico
significa enfrentar o desafio da mudança e da transformação, tanto na forma como a
escola organiza seu processo de trabalho como na gestão que é exercida pelos
interessados, o que implica o repensar da estrutura de poder da escola” (Veiga, p.14).
Perante tais pressupostos, o presente projeto tem os seguintes objetivos:
• Viabilizar a construção de uma escola pública democrática que eduque de fato
para o exercício pleno da cidadania;
• Contribuir para que a escola se torne um espaço em que se aprenda a conviver
e a ser com e para os outros, se contrapondo aos modelos geradores de desigualdades e
exclusão social;
• Estabelecer uma identidade própria do Colégio Suplicy visando a superação
dos problemas da comunidade a qual pertence.
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2 MARCO SITUACIONAL
2.1 IDENTIFICAÇÃO
O Colégio Estadual Dr. Eduardo Virmond Suplicy – Ensino Fundamental e Médio
(Cód. 047) está localizado à Rua São Paulo,1135, CEP 85.601-010, bairro Centro da
cidade de Francisco Beltrão no Estado do Paraná.
Colégio pertencente ao Núcleo Regional de Educação de Francisco Beltrão (Cód.
12) tendo como entidade mantenedora o Governo do Estado do Paraná.
3 HISTÓRICO
Iniciou como Escola Isolada Estadual em 1949, sendo o nosso município na
época denominado Vila Marrecas e pertencendo ao município de Clevelândia. Em 1956
passou a funcionar em prédio próprio, com a denominação de Grupo Escolar Dr. Eduardo
Virmond Suplicy.
O Colégio Suplicy recebeu esse nome em homenagem ao engenheiro agrônomo
Dr.Eduardo Virmond Suplicy, que participou ativamente na ocupação de vários municípios
da região, exercendo o cargo de administrador da Colônia Agrícola General Osório
(CANGO).
Sua denominação foi alterada para Escola Dr. Eduardo Virmond Suplicy - Ensino
de 1º grau pelo Decreto nº 2685/76.
Com a municipalização do Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série, a partir de 1991
passou a compartilhar sua instalação com a Escola Municipal Professora Maria Basso
Dellani. No ano de 2010, a escola municipal foi transferida, passando a funcionar em
prédio próprio adquirido pela administração municipal.
Em 1993, por meio da Resolução 480/93 a Escola Suplicy iniciou a oferta o
Ensino Supletivo de Educação Geral no período noturno, passando a denominar-se
Colégio Estadual Dr. Eduardo Virmond Suplicy. Essa modalidade de ensino encerrou em
07 de julho de 2007.
Em 2003, com a Res. 08/03 de 30/01/2003, entrou em funcionamento o Ensino
Médio .
Durante pesquisa de dados visando a comemoração do cinquentenário do
Colégio Suplicy, listou-se as diretoras que fizeram e fazem parte da nossa história.
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DIREÇÃO PERÍODO
1ª Diretora : Diva Vidal Martins 1956 a 1958
2ª Diretora : Maria Lucina Busato 1958 a 1959
3ª Diretora : Irene Oliveira de Freitas 1959 a 1960
4ª Diretora : Nelci E. Dall'Agnol Nogueira 05/1961 a 05/1963
5ª Diretora : Suely Therezinha DallAgnol 06/1963 a 08/1963
6ª Diretora : Nelci E. Dall'Agnoll Nogueira 09/1963 a 02/1964
7ª Diretora : Natarides Gugelmin Zilio 1964 a 1965
8ª Diretora : Rosicler R. Dias 1966 a 1969
9ª Diretora : Elza Yedda K. da Fonseca 1969 a 1974
10ª Diretora : Solange C. Andraus 1975 a 1976
11ª Diretora : Zelinda F. de Araújo 05/1976 a 1983
12ª Diretora : Jacinta M. Perondi 1983 a 01/1987
13ª Diretora : Tereza Assolini 02/1982 a 10/1991
14ª Diretora : Lindomar Barros da Silva 1988 a 10/1991
15ª Diretora : Elaine T. da Veiga 02/1992 a 05/2005
16ª Diretora : Marione F. Picini Caregnatto 05/2005 a 12/2005
17ª Diretora : Nilva Giongo da Silva Diretora Aux.: Zoneide Mensor
2006 a 2011
18ª Diretora : Claudia Vicenti Ducatti Diretora Aux.: Nilva Giongo da Silva
2012 A 2014
4 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
4.1 MODALIDADE DE ENSINO
Ensino Fundamental (6º ao 9º ano)
Ensino Médio (1º ao 3º ano)
Sala de Recurso ( 6º ao 9º ano)
CAES – Surdez
CELEM – Espanhol e Italiano
4.2 TURNOS DE FUNCIONAMENTO
Matutino: Ensino Fundamental, Ensino Médio, Sala de Recurso, CELEM (Italiano) e
CAES - Surdez;
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Vespertino: Ensino Fundamental, Sala de Recurso, CELEM (Espanhol) e CAES (Surdez);
Noturno – Ensino Médio e CELEM (Italiano).
4.3 NUMERO DE:
Alunos: 1082
Turmas: 40
Salas de aula: 18
Professores: 76
Pedagogos: 04
Agente Educacional I: 11
Agente Educacional II: 08
Secretária: 01
Direção auxiliar: 01
Direção: 01
4.4 AMBIENTE PEDAGÓGICO
Laboratório de Ciências, Química, Biologia
Laboratório de Informática
Biblioteca
Horário de Funcionamento:
Matutino: 07h25min às 11h35min
Vespertino: 13h15min às 17h15min
Noturno: 19h15min às 10h50min
5 CARACTERÍSTICA DA COMUNICAÇÃO ESCOLAR
A construção do Projeto Político Pedagógico demanda um processo de constante
investigação sociocultural e o Colégio Suplicy oportunizou aos alunos, pais, professores e
funcionários estudos, debates, apresentação de cartazes e aplicação de questionários,
com o intuito de formarmos um mapa geral da nossa comunidade.
Como pontos positivos citaram a tradição histórica do colégio e seu conceito
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perante a sociedade, onde várias gerações de beltronenses estudaram, o corpo docente
capacitado e comprometido com a educação, a localização central, o uso do uniforme, a
continuidade do ensino que a escola oferece, ou seja, do Ensino Fundamental ao Ensino
Médio. Como ponto negativo, citou-se a falta de estrutura física do colégio e solicitaram
instalações mais amplas para o laboratório de Ciências, Química, Física, Biologia.
Expressaram a opinião de que os membros da comunidade escolar devem estar
conscientes das suas atitudes, seguir as regras estipuladas coletivamente, respeitar e
valorizar a todos indistintamente e que o respeito e a conservação ao patrimônio escolar
sejam de interesse comum. Acham ser importante repassar valores éticos, sociais, além
de um ensino que valorize a cultura local, regional e nacional.
Os pais enumeraram metas para a resolução dos problemas apontados, sendo
definido como prioridade manter a escola organizada e disciplinada, com profissionais
capacitados e comprometidos, revisão de metodologias educacionais, pois, a despeito de
todo o avanço das pesquisas em educação, ciência e tecnologia, as aulas ainda seguem
o modelo: exposição, exercitação e comprovação, o que gera passividade nos alunos e
sensação de marginalidade no processo de construção do conhecimento. Sugeriram
melhorias na infraestrutura, comprometendo-se a auxiliar na busca de recursos para que
as mesmas sejam concretizadas.
Os professores citaram que uma das suas maiores preocupações refere-se à
participação e avaliação dos alunos surdos inclusos nas classes regulares, sendo que os
mesmos utilizam a Língua Brasileira de Sinais (Libras), língua esta natural para os surdos,
mas, para os professores que não receberam em suas graduações preparação técnica
para o enfrentamento desta dificuldade de comunicação, torna-se motivo de angústia por
parte de profissionais comprometidos efetivamente com a educação.
Segundo dados coletados na pesquisa, os pais ou responsáveis por nossos
alunos estão em idade entre 30 a 50 anos, possuem entre 2 e 3 filhos e predomina como
escolaridade o Ensino Médio, havendo uma significativa parcela com Ensino Superior.
A renda familiar está entre 01 (um) e 10 (dez) salários mínimos, dentro das mais
variadas profissões (profissionais liberais, funcionários públicos, operários assalariados e
trabalhadores informais). Em sua maioria moram na zona urbana, com amplo acesso aos
meios de comunicação (televisão, computadores ligados à Internet, jornais e revistas).
A história econômica do município de Francisco Beltrão baseou-se na exploração
das reservas naturais de madeira, destacando-se o pinheiro e das pequenas propriedades
através da policultura e trabalho familiar. Evoluindo e mesclando com o surgimento e
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implantação da agroindústria e indústrias em geral (alimentícia, têxtil e moveleira), a
sociedade que até então era basicamente rural, foi urbanizando-se em virtude da
necessidade de mão-de-obra qualificada.
O Estado do Paraná tem como eixo norteador de sua economia a agropecuária e
a agroindústria, Em algumas regiões tem-se desenvolvido o comércio e a indústria têxtil,
destacando-se o turismo nas praias e região de fronteira e o incentivo ao chamado
turismo rural.
A população paranaense apresenta uma grande diversidade étnico-cultural devido
ao fluxo de imigrantes que aqui se estabeleceram, mas preservaram costumes e tradições
de seus países de origem.
6 POLÍTICAS EDUCACIONAIS
A teoria pedagógica histórico-crítica parte do pressuposto de que é viável, mesmo
numa sociedade capitalista, uma educação que não seja reprodutora da situação vigente,
e sim, adequada aos interesses da maioria da sociedade.
A escola é responsável pela promoção do desenvolvimento do cidadão, no
sentido pleno da palavra e cabe a ela definir-se pelo tipo de cidadão que deseja formar,
interferindo assim sobre a sociedade e contribuindo para sua transformação. É um espaço
democrático, com autonomia fundamentada nas considerações legais de todo o sistema
de ensino, não perdendo a perspectiva da sociedade como um todo. Uma escola
autônoma implica também responsabilidade e comprometimento com as instituições que
representam a comunidade (Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil, entre outras),
para que haja participação e compromisso do todo, não confundindo com
descompromisso do poder público, dando margem a este de eximir-se de suas
obrigações.
A finalidade das políticas educacionais deve ser o reconhecimento e a garantia do
direito à educação, sendo esta um direito humano fundamental porque dela depende a
realização do projeto de vida de cada pessoa. Deve ser completo: gratuidade,
permanência e inclusão e ter relação com a qualidade do conhecimento científico, que é
fundamental para o desenvolvimento de uma sociedade qualificada e eficiente. A escola
estará efetivamente cumprindo seu papel ao socializar o conhecimento e ao investir no
ensino, mobilizando-se para garantir o acesso e a permanência do aluno na escola, em
sua especificidade de instituição destinada ao ensino.
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7 GESTÃO ESCOLAR
7.1 DIREÇÃO
O processo de eleição da direção é direto. A comunidade escolar em data
marcada elege a nova direção, após um processo eleitoral, onde os candidatos expõem
seus programas publicamente seguindo as normas da SEED. Participam da eleição:
professores, funcionários, alunos do Ensino Médio e os pais de alunos.
7.2 AGENTES EDUCACIONAIS
O Quadro dos Funcionários do Colégio é integrado pelos cargos de Agente
Educacional I e Agente Educacional II nomeados em caráter efetivo pela aprovação
prévia em concurso público. Os Agentes Educacionais I são responsáveis pela
manutenção e organização da escola e pela merenda escolar e os Agentes Educacionais
II atuam na secretaria, biblioteca e laboratório de informática.
7.3 REGIMENTO ESCOLAR
O Regimento Escolar tem como finalidade garantir a unidade filosófica, política e
pedagógica, estrutural e funcional do estabelecimento, bem como preservar a flexibilidade
didático-pedagógica. Reúne dispositivos de legalidade administrativa para o bom
andamento da escola, de acordo com os princípios educacionais que emanam da
Constituição Federal, da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional),
Decretos, Portarias e Indicativos da Superintendência da Educação do Estado do Paraná.
Assim, o Regimento Escolar direciona as perspectivas, finalidades e objetivos da
gestão escolar, tendo como órgão máximo de direção o Conselho Escolar.
7.4 CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar possui estatuto próprio constituído segundo as disposições
contidas no texto do Regimento Escolar. É um órgão colegiado de natureza deliberativa,
consultiva e fiscal, não tendo caráter político-partidário, religioso, racial nem lucrativo, não
sendo remunerados seus dirigentes e/ou conselheiros, os quais são pessoas que
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representam os diversos setores da sociedade. Erroneamente, é tido como um órgão que
serve apenas para fiscalizar e conduzir a aplicabilidade dos recursos que chegam à
escola, mas com base na boa articulação entre os membros do Conselho Escolar é
possível construir uma identidade, enquanto instituição social, que atenda às expectativas
da comunidade da qual faz parte. Não há um cronograma com datas e horários
estabelecidos para a visita e participação dos membros do Conselho nas situações
escolares, mas, é de suma importância que no Conselho Escolar avalie constantemente a
escola e que haja um envolvimento diário com o cotidiano da escola já que não se faz
democracia sem o empenho de todos que fazem parte da comunidade escolar. Assim, o
Conselho auxilia a direção na determinação dos critérios e encaminhamentos
administrativos e pedagógicos.
7.5 ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS
É um órgão representativo dos pais, professores e funcionários da escola.
Acompanha efetivamente o processo decisório no que se refere aos investimentos de
recursos, promoções e calendário de eventos, porém, de forma pouco representativa na
organização pedagógico-administrativa. Realiza reuniões periódicas através de
convocação de seu presidente ou a pedido da direção da escola.
7.6 GRÊMIO ESTUDANTIL
Amparado pela Lei n. 14436/2004 e Estatuto aprovado em Assembléia pelo
Colégio em 2005, o Grêmio Estudantil é uma organização sem fins lucrativos que
representa o interesse dos estudantes e que tem fins cívicos, culturais, educacionais,
desportivos e sociais.
8 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
As escolas estaduais recebem da mantenedora – SEED - verbas referentes a
programas nacionais e estaduais. Dentre eles, destacam-se o Fundo Rotativo, Programa
Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e o Programa do Livro Didático (EM e EF).
As verbas enviadas pela SEED e as administradas pela APMF passam por um
processo público de prestação de contas.
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9 ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA
9.1 EQUIPE PEDAGÓGICA
A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e
implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas no
Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política
educacional e orientações emanadas da SEED. É composta por professores graduados
em Pedagogia que orientam o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente
junto ao coletivo de professores, organizam em conjunto com a direção da escola a
realização dos Pré-Conselhos e dos Conselhos de Classe.
O pedagogo é corresponsável pela coesão da equipe escolar, orientando e
organizando o processo ensino-aprendizagem, atuando de forma preventiva, construtiva e
criativa, acompanhando o processo pedagógico, incrementando trabalhos coletivos e
articulados com a proposta pedagógica da escola. Exerce a função de motivar e organizar
os alunos para que o professor possa desenvolver seu trabalho em sala de aula,
interferindo e propondo soluções aos problemas de ordem disciplinar, bem como
apoiando a recuperação de estudos necessários à melhoria da aprendizagem e, muitas
vezes, assumindo a sala de aula na ausência do professor regente. É o elo entre alunos,
professores e direção, conversando e discutindo sempre que necessário sobre as
questões pertinentes ao desempenho escolar do aluno, além de estar sempre disponível
para prestar qualquer esclarecimento às famílias.
9.2 CORPO DOCENTE
O corpo docente do Colégio Suplicy é formado por professores pertencentes ao
Quadro Próprio do Magistério (QPM) e professores contratados pelo Processo Seletivo
Simplificado (PSS), devidamente habilitados. Compete aos docentes participar, sob a
supervisão da Equipe Pedagógica, da elaboração, implementação e avaliação do PPP da
escola, elaborar a Proposta Pedagógica Curricular e seu Plano de Trabalho Docente
tendo seus direitos e deveres regulamentados de acordo com o Regimento Escolar do
Colégio Suplicy.
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9.3 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
O Colégio Suplicy organizou a sua Equipe Multidisciplinar de acordo com a
instrução 10.6539/03 que trata da obrigatoriedade da adoção da Educação das Relações
Etnicorraciais e para o ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e a Lei
11.645/08 que contempla a história indígena. É função da equipe subsidiar as ações da
equipe pedagógica na mediação com os professores na elaboração do Plano de Trabalho
Docente no que se refere à ERER além de acompanhar os/as professores/as, equipe
pedagógica, gestores/as, funcionários/as e alunos/as na execução de ações que efetivem
a ERER e o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena. O trabalho
da Equipe Multidisciplinar na escola é organizado nas modalidades de encontros e
seminários, de caráter organizativo e formativo com carga horária cumprida na escola
segundo cronograma de execução. Este trabalho tem como meta a valorização devida da
história, cultura e compreensão da diversidade cultural, racial, social e econômica
brasileira, explorada de forma interdisciplinar, levando o aluno ao entendimento e
conscientização da importância de cumprir com seus deveres e cobrar os seus direitos
para uma cidadania plena. O papel da escola é de fundamental importância para a
transformação da sociedade, pois se ela existe para todos, precisa criar mecanismos para
que os alunos possam usufruir de sua condição de cidadão independente de raça, etnia,
cor, posição social, religião e gênero. A escola precisa ser um ambiente educativo, onde
se busca eliminar preconceitos e promover a igualdade.
9.4 CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
Desenvolve-se por meio de Formação Continuada, envolvendo todos os
profissionais que atuam na escola (professores, equipe pedagógica, funcionários e
direção) em todos os níveis, etapas e modalidades de acordo com as instruções da
Secretaria de Estado de Educação. São exemplos de capacitação profissional
desenvolvidas pela SEED e Núcleo Regional de Educação: as Semanas Pedagógicas,
Grupos de Estudos, programa Pró-funcionário, Grupo de Trabalho em Rede (GTR’s),
Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), além dos eventos extras direcionados
à educação, organizados pela própria escola e instituições externas.
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9.5 AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
9.5.1 Características da avaliação
A avaliação constitui-se num processo de função diagnóstica, investigativa por
meio de um processo contínuo, cumulativo, individual e cooperativo que visa a:
a) constatar o nível de desenvolvimento alcançado pelo educando em face aos objetivos
propostos no Plano de Trabalho Docente;
b) auxiliar o educando e o educador na reflexão conjunta sobre a realidade e na seleção
das formas apropriadas para dar continuidade ao processo de aprendizagem;
c) contribuir para que o educando desenvolva as suas potencialidades e a autonomia
como sujeito da própria educação;
d) desenvolver um nível progressivo de consciência sobre seu modo de ser, pensar e agir,
através do processo de autoavaliação.
e) a análise do rendimento escolar, para fins de promoção, compreenderá a avaliação do
aproveitamento do educando, bem como a apuração da assiduidade.
f) o sistema de avaliação do processo ensino-aprendizagem será trimestral, para o Ensino
Fundamental e Médio.
g) diversificação dos instrumentos de avaliação utilizados como meio de verificação que
levem o educando ao raciocínio, registro, hábito de pesquisa, à reflexão, à iniciativa e à
criatividade.
h) desenvolver a percepção do educando dos resultados obtidos por meio dos diferentes
instrumentos a partir das respectivas correções e esclarecimentos dos docentes, logo
após a sua realização, para que os mesmos conheçam os seus desempenhos.
9.5.2 O rendimento escolar será avaliado por meio de instrumentos:
a) observação diária do docente;
b) trabalhos de pesquisa individual ou coletiva;
c) avaliações orais ou escritas de forma: individual, em dupla ou em grupo;
d) Trabalhos que compreende: desenvolvimento de pesquisas, organização de teatro,
oficinas, exposições.
e) resoluções de exercícios;
f) relatórios;
g) responsabilidade na realização das atividades sala/casa e entrega dentro
de prazos estabelecidos;
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Os resultados são expressos em notas de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez
vírgula zero) sendo que a Resolução 3794/04 estabelece a nota 6,0 (seis vírgula zero)
como média de aprovação para os alunos da Rede Pública da Educação Básica. A
avaliação é trimestral e segue a seguinte fórmula:
Primeiro trimestre+Segundo trimestre+Terceiro trimestre = MF
3
É entregue trimestralmente aos alunos e/ou responsáveis um boletim para
acompanhamento de notas e frequência.
9.5.3 Ausências em data de avaliações
O processo de requisição de trabalhos e avaliações em segunda chamada deve
observar o disposto:
1. Por motivo de saúde justifica-se por meio de atestado médico, num prazo máximo de
72 horas, é possível a realização da avaliação de segunda chamada.
2. Por motivos diversos, seus pais ou responsável deverão encaminhar justificativa por
escrito num prazo máximo de 48 horas para solicitar avaliação de segunda chamada.
4. Impossibilidade por motivo de saúde ou em estado de gravidez, serão assistidos por
meio de trabalhos e provas domiciliares com acompanhamento da escola. O período de
afastamento será definido por atestado médico.
9.5.4 Recuperação de estudo paralela
O desenvolvimento da recuperação de estudos paralela contempla o disposto na
LDB Lei nº 9.394/96 que dispõem em seu art. 24 inciso V, alínea ‘e’: obrigatoriedade de
estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de
baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus
regimentos.
A partir do disposto a prática de recuperação de estudos paralela vem para suprir
as defasagens do processo ensino-aprendizagem e será adotada no transcorrer de cada
trimestre, envolvendo um conjunto de atividades (revisão do conhecimento, avaliações e
trabalhos) que serão desenvolvidas no decorrer de cada trimestre, quando o aluno
manifestar dificuldade de aprendizagem e/ou médias trimestrais inferiores à 6,0.
Esgotado o processo de recuperação, o professor atribuirá uma média final
baseada nas verificações de aprendizagem ocorridas durante o mesmo, que substituirá a
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nota inicialmente atribuída e que gerou o processo de recuperação, devendo a mesma ser
registrada conforme procedimentos determinados para as demais notas.
9.5.5 Progressão parcialO processo que envolve a progressão parcial compreende:
- Articulação com as famílias, comunicando-lhes e explicando-lhes a decisão do
Conselho de Classe, referente à promoção parcial do aluno, fornecendo-lhes as
informações sobre os conteúdos curriculares em defasagem, os horários a serem
cumpridos, a frequência e o seu aproveitamento nas atividades, especialmente,
programadas para seu acompanhamento individual, que envolve o programa de estudos e
acompanhamento especial, no decorrer do novo ano letivo com a finalidade de
proporcionar ao aluno condições para superar as defasagens e as dificuldades
identificadas pelo Conselho de Classe, pela Coordenação Pedagógica e pelos docentes
e, quando possível, pelo próprio aluno.
Nesse limiar a progressão contempla:
- Registro dos períodos e da participação no programa de estudos da progressão
parcial.
- Deve ser desenvolvido, obrigatoriamente, no ano letivo imediato ao da ocorrência
da progressão parcial, em horário alternativo e concomitante com o ano para o qual o
aluno foi promovido, respeitadas as seguintes condições:
- A progressão parcial não se vincula aos dias letivos, à carga horária anual e à
frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento), mas, tão-somente, a programa de
estudos, podendo ser concluído em qualquer período do ano letivo, de acordo com a
avaliação do Conselho de Classe, conforme o disposto na Resolução CEE/PR Nº 21/
1998.
10 CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe de cada série têm por finalidade garantir a qualidade da
educação e, consequentemente, o desenvolvimento dos alunos. Para isso deve:
• Ser instância autônoma de avaliação diagnóstica processual, tanto no aspecto
quantitativo quanto no aspecto qualitativo do processo de aprendizagem;
• Ter espaço sistemático previsto no calendário;
• Incluir todas as pessoas envolvidas, direta ou indiretamente, no processo de apren-
dizagem;
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• Ser fórum de debates que possibilite a criação de estratégias e medida coletivas,
visando ao aprimoramento do processo de aprendizagem;
A essa instância, a lei lhe confere o direito de referendar ou modificar a visão
parcial que cada professor tem dos alunos na sua disciplina, buscando perceber e
analisar o desenvolvimento dos mesmos de forma ampla e global, considerando os
diversos critérios estabelecidos para analisar o desempenho e o crescimento do aluno no
seu processo de formação. Compete as fases que compreendem o conselho de classe:
a. Contribuir para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, mediante
discussão coletiva dos professores, coordenadores e alunos, junto com a direção,
na busca de saídas para as dificuldades que o processo apresenta.
b. Avaliar o crescimento global do aluno, proporcionando a melhor integração dos
objetivos educacionais;
c. Considerar cada aluno como indivíduo único e com características próprias;
d. Avaliar o desempenho escolar da turma e dos educandos individualmente, a
relação docente/educando, o relacionamento entre os próprios educandos e
questões referentes ao processo pedagógico, no decorrer de cada trimestre do ano
letivo;
e. Caracterizar e localizar os alunos com dificuldades na aprendizagem;
f. Sondar e localizar as causas da dificuldade no processo ensino -aprendizagem;
g. Estabelecer para cada caso e disciplina ou atividade, o tipo de acompanhamento
que deverá ter o aluno para se recuperar;
h. Conscientizar e orientar o professor na avaliação permanente, de forma que fiquem
registradas observações concretas e constantes dos fatos acontecidos com o
aluno;
i. Conscientizar o professor da importância da constante autoavaliação das
atividades docentes, possibilitando o replanejamento dinâmico, tornando assim
mais eficiente o processo ensino-aprendizagem;
j. Registrar em ata as decisões, proposições e encaminhamentos adotados pelo
Conselho de Classe, que será devidamente assinada por todos os presentes na
reunião.
Nesse limiar o Conselho de Classe não pode se restringir ao julgamento do sucesso
ou do fracasso do aluno, mas, compreendido como um processo, ou seja, um conjunto de
atuações que têm a função de sustentar e orientar a intervenção pedagógica necessária
para a aprendizagem do aluno, que serve de ponte para os encaminhamento a estudos
18
complementares como.
- Sala Apoio a Aprendizagem
- Sala de Recursos Multifuncional
Como, serve para subsidiar a criação de metodologias e estratégias de ensino e a
retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como
adequados para aprendizagem individual e de todo o grupo, a partir dos elementos
diagnosticados no decorrer dos processos que compreendem:
- Pré - Conselho: o professor pedagogo faz um levantamento, um diagnóstico sobre a
aprendizagem da turma, suas dificuldades, pontos relevantes e sugestões para as
diversas disciplinas.
- Conselho de classe: O diagnóstico feito anteriormente será apresentado aos
professores, comentando as devidas observações, discutindo as dificuldades
apresentadas pela turma ou alunos em especial, quem aprendeu e quem não conseguiu
aprender, revendo metodologias num esforço coletivo a serviço da ação pedagógica, em
movimentos na direção da melhor aprendizagem do aluno.
É importante fazer uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica para de fato
torná-la formadora, pois o fim deste processo é a aprendizagem. Assim o Conselho de
Classe é o momento de estabelecer o verdadeiro sentido da avaliação: “acompanhar o
desempenho do aluno no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e
mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e
fazer emergir novas práticas educativas” (LIMA, 2002,apud, DCE, p. 33).
- Pós Conselho: Após o Conselho, o professor regente conversa com sua turma,
dando o retorno do que foi falado ou sugerido no Conselho, pontos positivos e negativos.
Assim como, as dificuldades dos professores sobre a turma e ajudá-los a entender que
eles também são responsáveis na apropriação do próprio conhecimento e por isso devem
assumir sua parte.
Quando necessário, o professor regente ou o pedagogo conversará
individualmente com os alunos que apresentam maiores dificuldades de aprendizagem e,
se necessário, convocará a família.
A partir do segundo Conselho observa-se também a nota alcançada pelo aluno,
verificando se as novas metodologias adotadas deram resultados.
No último conselho de classe do ano deve observar o disposto no Regimento
Escolar do Colégio Suplicy que possibilita para:
- Ensino Fundamental - aprovação pelo Conselho de Classe em até duas
19
disciplinas.
- Ensino Médio: utiliza o Regime de Progressão Parcial em no máximo três
disciplinas, além da aprovação pelo Conselho de Classe.
11 ATENDIMENTO E INCLUSÃO AOS ALUNOS COM NECESSIDADES
EDUCACIONAIS ESPECIAIS
O processo de inclusão é direcionado ao respeito às diferenças individuais,
baseando o trabalho em princípios de valorização do potencial humano onde todos os que
estejam à margem do processo ensino-aprendizagem possam alcançar as condições
necessárias, por meio de uma ação pedagógica adequada a cada situação específica,
para de fato serem parte da construção do conhecimento, que acreditamos ser a função
essencial da escola e razão do nosso trabalho. As relações sociais, econômicas, políticas
e culturais em constante mudança, exigem da escola um posicionamento frente a esses
desafios e de como eles devem ser trabalhados no cotidiano escolar tanto pelos
profissionais que nela atuam quanto os pais, alunos e demais membros da comunidade.
Os desafios educacionais que nos apresentam são: Educação Ambiental, Prevenção ao
uso indevido de drogas, Relações Étnico-Raciais, Sexualidade e Violência na escola, que
deverão ser trabalhados nas disciplinas em seu contexto, fazendo parte do recorte do
conteúdo e como necessidade pra explicar fatos históricos, mesmo porque, alguns dos
DEC inseridos na escola têm seus princípios e história determinados pelas cobranças da
sociedade civil organizada.
O Colégio Suplicy caracteriza-se pelo trabalho efetuado com deficientes auditivos,
onde se busca a interação entre alunos surdos e ouvintes nos mais diversos momentos
do processo ensino-aprendizagem. Cabe salientar a atuação na escola de funcionários
que apresentam deficiência auditiva.
Ao educando com necessidades educacionais especiais são asseguradas
adaptações no processo de avaliação, observando os diferentes estilos e possibilidades
de expressão.
12 EVASÃO E REPETÊNCIA ESCOLAR
Na escola, percebe-se maior incidência de evasão e repetência no ensino
noturno. A pesquisa apontou como principais causas, segundo professores e alunos, a
20
necessidade de trabalho, gravidez, problemas relacionados com drogas, preconceito,
escola como local de passeio, conflitos na relação professor/aluno, aulas e formas de
avaliação desmotivadoras.
Nas situações de evasão, busca-se resolver com a intervenção da equipe
pedagógica, entrando em contato com a família. Persistindo a situação, faz-se
encaminhamento ao Programa FICA.
Fazendo-se uso dos dispositivos que constam no Regimento Escolar (progressão
parcial e aprovação pelo Conselho de Classe), a reprovação de um aluno só acontece em
casos de comprovada inexistência de condições para a continuidade do processo ensino
e aprendizagem, pois se têm a consciência de que a maior causa da evasão escolar é a
distorção idade-série.
13 HORA-ATIVIDADE
A hora-atividade do professor é realizada em consonância com sua carga horária.
É o momento do professor buscar recursos que visem à melhoria do fazer pedagógico da
sua aula, trocar experiências e interagir com colegas e equipe pedagógica.
14 PROGRAMAS OFERTADOS
14.1 SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM
Visa o enfrentamento dos problemas relacionados à aprendizagem de Língua
Portuguesa e Matemática dos alunos matriculados no 6º ano e no 9º ano do Ensino
Fundamental, no que se refere aos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como às
formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares.
O atendimento acontece em período contrário da classe regular de acordo com
cronograma de atendimento, perfazendo um total de 4h/a na disciplina de Língua
Portuguesa e 4h/a na disciplina de Matemática.
14.2 SALA DE APOIO - SURDEZ - CENTRO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO NA ÁREA DA SURDEZ (CAES)
O Centro de Atendimento Especializado na Área da Surdez - CAES - tem como
principal finalidade a garantia, em turno contrário ao da escolarização, do ensino da Libras
21
(Língua Brasileira de Sinais) e da Língua Portuguesa na modalidade escrita, como
segunda língua para os alunos surdos matriculados nas diferentes etapas da Educação
Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio) ou na modalidade de Educação
de Jovens e Adultos, seguindo um cronograma para o atendimento aos alunos, de forma
individual ou coletiva, não ultrapassando o limite de (02) duas horas diárias ou em (04)
quatro horas diárias em dias alternados.
15 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
15.1 SALA DE RECURSOS (DEFICIÊNCIA MENTAL/INTELECTUAL E TRANSTORNOS
FUNCIONAIS ESPECÍFICOS):
Serviço de apoio do 6º ano ao 9º ano do Ensino Fundamental que atende alunos
com deficiência mental/intelectual, problemas de aprendizagem com atraso significativo e
transtornos funcionais específicos onde realiza um trabalho voltado às especificidades de
cada aluno com a utilização de programações específicas, métodos, estratégias,
atividades diversificadas e extracurriculares, ofertado no período contrário daquele que o
aluno frequenta na classe comum, com professor da Educação Especial. O atendimento
pedagógico específico se dá individualmente ou em pequenos grupos, com cronograma
de atendimento. O professor especializado e equipe pedagógica também dão suporte
pedagógico ao professor da classe regular, orientando quanto as adaptações de pequeno
porte necessárias e ao conteúdo, metodologia, avaliação e temporalidade com vistas ao
progresso global dos alunos que apresentam dificuldade no processo de aprendizagem.
15.2 PROFESSOR APOIO À COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA
Apoio prestado por professor especializado que atua no contexto da sala de aula
do Ensino Fundamental, Médio junto aos alunos com deficiência física e/ou neuromotora
que apresentam graves dificuldades nos movimentos, na coordenação motora e na fala.
15.3 PROFISSIONAL INTÉRPRETE
Profissional bilíngue (Libras/Língua Portuguesa), atua no contexto da sala de aula
22
do ensino regular onde há alunos surdos, usuários da língua de sinais, regularmente
matriculados nos diferentes níveis e modalidades da educação básica.
O intérprete caracteriza suporte pedagógico, sendo a aprendizagem do aluno de
responsabilidade do professor regente.
15.4 CENTRO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA( CELEM)
O estabelecimento de ensino oferta Ensino Extracurricular e Plurilinguístico de
Língua Estrangeira Moderna. O curso de CELEM Língua Estrangeira Moderna – Espanhol
e Italiano com carga horária total de 320 horas/aula, organizado em 02 (dois) anos de 160
horas/aula cada e carga horária semanal de 04 horas/aula de 50 minutos cada,
distribuídos em 02 (dois) dias.
16 ATIVIDADE EXTRA-CURRICULAR DE CONTRA-TURNO
16.1 TÉCNICA DE INFORMAÇÃO DA COMUNICAÇÃO E USO DAS MÍDIAS
É ofertado aos alunos 4h/a semanais atividades voltadas para a implementação
de um Jornal Escolar, sob a orientação de um professor da área de Língua Portuguesa,
objetivando envolver os alunos com o ambiente jornalístico, despertando o senso crítico
como leitor, cidadão e emissor de mensagens, integrando e possibilitando mecanismos
comunicativos, aperfeiçoando a capacidade de expressão e participação nos diversos
contextos situacionais da sociedade, aprimorando a competência linguística por meio da
reflexão, redimensionando as percepções e experiências cotidianas.
16.2 HORA TREINAMENTO – FUTSAL
O programa Hora treinamento é ofertado pela escola na modalidade esportiva
futsal. Consta de um professor da área de Educação Física que durante 4h/a semanais
atende os alunos com atividades adequadas à faixa etária, considerando seu
desenvolvimento e interesses.
O futsal é o esporte mais popular do Brasil, e por isso, não podemos deixar de
destacar sua relevância para a cultura corporal de movimento da escola e sua
consequente influência na aprendizagem sociocultural e motora dos alunos. O futsal é um
23
esporte ligado a criatividade, à concentração, respeito às regras, reconhecimento dos
direitos e deveres além de desenvolver habilidades como atenção, memorização,
autodisciplina, organização, entre tantas outras.
16.3 PROJETOS DESENVOLVIDOS
Ao Colégio Suplicy é dada a oportunidade de participar dos projetos educacionais
propostos pela SEED, além daqueles propostos e organizados pela comunidade escolar e
através de parcerias com Clubes de Serviço e entidades como o SESC, SESI, Prefeitura
Municipal e Instituições de Ensino Superior.
17 MARCO CONCEITUAL
A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (Art. 205, Constituição Federal)
Embora esse artigo evidencie a precedência do Estado no dever de garantir a
educação, corresponsabiliza a família e sociedade no dever de garantir o direito à
educação. A Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional reitera os princípios
constitucionais e, ainda prevê a ampliação progressiva da jornada escolar do Ensino
Fundamental para o regime de tempo integral (Arts. 34 e 87), a critério dos
estabelecimentos de ensino. Além disso, prevê que “a educação abrange os processos
formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas
instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade
civil e nas manifestações culturais” (Art. 1º), ampliando os espaços e práticas educativas
vigentes. A LDB aborda a questão do tempo integral no Art. 34, que trata da jornada
escolar, considerada como o período em que a criança e o adolescente estão sob a
responsabilidade da escola, quer em atividades intra escolares, quer extraescolares.
Dessa forma, reconhece que as escolas detêm a centralidade do processo ensino-
aprendizagem. Aliado à Constituição Federal e à LDB, o Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA) em seu Capítulo V, Artigo 53, complementa a proposição de
obrigatoriedade do acesso e da permanência na escola, reconhecendo que o
desenvolvimento integral da criança e do adolescente requer uma forma específica de
24
proteção e, por isso, propõe um sistema articulado e integrado de atenção a esse grupo.
O que se pretende proporcionar a cada criança e adolescente não é somente o
acesso à escola, mas também a sua permanência nesse espaço formal de ensino. A
Educação Integral precisa envolver o aluno em atividades metodológicas diferenciadas.
Ele tem que gostar de estar na escola e o professor tem que trabalhar de forma
diferenciada para que a aprendizagem aconteça.
A multiplicidade de funções que se atribui à escola representa atualmente o
grande desafio. Ela é ao mesmo tempo educadora e “protetora”. No contexto de
Educação Integral em Tempo Integral, cabe à escola assumir uma abrangência que para
uns a desfigura e, para outros, a consolida como espaço democrático, pois ao não
garantir alguns direitos básicos aos alunos, mesmo que não vistos como escolares, o
trabalho pedagógico pode ser inviabilizado.
A efetivação da Educação Integral passa pela consideração da diversidade
humana inserida no espaço escolar – negros, índios, pobres, homossexuais, com
deficiências, com defasagem idade/série. O gestor educacional e principalmente o
professor, precisa considerar os saberes, as histórias, as trajetórias, memórias dos grupos
com os quais trabalha para então avançar na qualificação da escola como espaço de
vida, conhecimentos e valores, onde o aluno passa a conhecer as artes, as ciências e a
literatura compreendendo e incorporando-se a elas. Desta forma, os conteúdos que
integram o conhecimento acumulado historicamente e sistematizado pela escola são
imprescindíveis à formação do aluno. O acesso às novas tecnologias e saberes valorizam
a igualdade como direito, possibilitam conviver e aprender com a diversidade.
É na crença e na luta pelo trabalho político-pedagógico projetado para a dinâmica da vida e para as transformações necessárias a um mundo mais solidário e justo, o qual integra relações de respeito às diferenças e ao meio ambiente e cultive a ética e a paz entre todos, que reside uma Educação Integral e integrada e de qualidade. (SALTO PARA O FUTURO, 2008, p.29).
As tendências pedagógicas têm basicamente sua origem em movimentos sociais,
filosóficos e antropológicos que, em determinados momentos da história exercem
influência nas práticas pedagógicas associadas às expectativas da sociedade.
Entendemos que infância e adolescência são conceitos construídos
historicamente, com diferentes significados atribuídos no decorrer dos séculos e como
resultado de condições socioculturais determinadas. Então, podemos considerar que
esses conceitos mudam com o tempo e com os diferentes contextos sociais, econômicos,
25
geográficos e até mesmo com características individuais e que as crianças e os
adolescentes de hoje não são iguais aos do século passado, nem serão idênticos aos que
virão nos próximos anos.
A concepção de infância e desenvolvimento infantil como construção histórica foi
uma das grandes contribuições de Vygostsky, que privilegia a interação social na
formação da inteligência e das características humanas. Assim, nos tornamos humanos a
partir da interação com outros seres humanos. Vigostsky defende a tese que diferentes
culturas produzem modos diversos de funcionamento psicológico. Para ele, a afetividade
norteia toda a atividade humana. Dessa forma, as características “naturais” da infância e
adolescência somente podem ser compreendidas quando inseridas na história que as
geraram. A adolescência é vista, então, como uma atitude ou postura do ser humano
durante uma fase de seu desenvolvimento que deve refletir as expectativas da sociedade
sobre esse grupo e deve ser pensada para além da idade cronológica, da puberdade e
transformações físicas que ela acarreta. Atualmente temos visto, cada vez mais cedo,
crianças assumindo o papel social de adolescentes e estes, por sua vez, cada vez mais
precocemente assumindo o papel de adultos.
Elaborar conclusões sobre a concepção atual de infância e adolescência
apresenta-se como uma tarefa muito difícil. Essa compreensão é construída de forma
incompleta e parcial diante da impossibilidade de se tomar como verdade absoluta as
diferentes concepções pesquisadas.
A Constituição Federal exige a obrigatoriedade da Educação Infantil por parte do
Estado, o que, na prática, reconhece a criança como cidadã, como pessoa em processo
de desenvolvimento e seu direito de ser educada.
No Brasil, durante décadas predominou uma concepção de alfabetização
segundo a qual a aprendizagem inicial da leitura e da escrita tinha como foco fazer o
aluno chegar ao reconhecimento das palavras garantindo-lhe o domínio das
correspondências fonográficas e que este saber se desenvolvesse num universo de
palavras que fossem significativas para o aluno no seu meio cultural (as cartilhas
regionais). A aprendizagem baseada na cópia, na repetição e no reforço era de natureza
cumulativa. Nesse período não se reconhecia a importância da criança desenvolver a
compreensão do funcionamento do sistema alfabético de escrita e de saber usá-lo desde
o início em situações reais de comunicação. Com as pesquisas sobre a psicogênese da
escrita, o enforque construtivista influenciou na elaboração de novas propostas de
alfabetização ao revelar a evolução conceitual por que passam as crianças até
26
compreenderem como funciona o nosso sistema de escrita, e defender que ler e escrever
são atividades comunicativas e devem ocorrer através de textos reais onde o leitor ou
escritor lança mão de seus conhecimentos da língua para interagir e atribuir significado ao
que está graficamente representado nos textos. A proposta construtivista defende uma
alfabetização contextualizada e significativa através da utilização das práticas sociais da
leitura e da escrita na sala de aula e considera a descoberta do princípio alfabético como
uma consequência da exposição aos usos da leitura e escrita a partir da apresentação de
situações problemas nas quais os alunos revelem espontaneamente suas hipóteses e
sejam levados a pensar sobre a escrita, cabendo ao professor o papel de intervir de forma
a tornar mais efetiva esta reflexão, não havendo a necessidade de um estudo sistemático
das correspondências entre som e grafia. Esta foi a proposta que se incorporou aos
Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental e os Referenciais
Curriculares para a Educação Infantil.
Recentemente, Morais e Kolinsky (2004) e um grupo de pesquisadores brasileiros
contestaram a proposta construtivista, retirando do foco inicial da alfabetização a
importância das práticas sociais de leitura e escrita e definindo como objetivo inicial da
alfabetização o domínio do sistema alfabético mediante uma metodologia voltada para o
ensino explícito das correspondências entre fonemas e grafemas inclusive de regras
ortográficas contextuais. A proposta se baseia em modelos cognitivistas de
processamento da informação na leitura de orientação ascendente, segundo os quais o
reconhecimento automático de palavras é o fator que melhor explica a compreensão na
leitura.
O termo letramento tem sido utilizado para designar o processo de
desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita nas práticas sociais e profissionais
sendo que a sociedade, cada vez mais centrada na escrita, exige uma adaptação às
transformações que transcorrem em ritmo acelerado. Emília Ferrreiro nega-se a aceitar
esse “retrocesso conceitual” por considerar tratar-se de uma tentativa de esvaziar o
caráter político da educação, uma armadilha na qual muitos educadores e educadoras
hoje estão caindo, atraídos por uma argumentação que, à primeira vista, parece
consistente. A alfabetização não pode ser reduzida a uma técnica de ensino de leitura e
escrita. Ser uma pessoa letrada não significa ser alfabetizada, no sentido que Paulo Freire
dava ao termo.
A nossa ação pedagógica está embasada na teoria histórico-crítica, que valoriza a
realidade que cada aluno traz consigo. Parte da diversidade para um ensino capaz de
27
contextualizar conteúdos, buscando-se igualdade de condições no acesso ao
conhecimento.
Quando se fala de seres humanos, é muito importante lembrar que são as
diferenças individuais que nos constituem pessoas singulares. Assim,
(…) os seres humanos são diferentes, pertencem a grupos variados, convivem e desenvolvem-se em culturas distintas. São então diferentes de direito. É o chamado direito à diferença: o direito de ser, sendo diferente.” (FERREIRA e GUIMARÃES, 2003, p.37).
Segundo a Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994), as crianças e jovens
com necessidades educativas especiais devem ter acesso às escolas regulares, que a
elas se devem adequar através de uma pedagogia centrada na criança, capaz de ir ao
encontro destas necessidades, constituindo-se meios capazes de combater as atitudes
discriminatórias, criando comunidades abertas e solidárias. Assim, as políticas
educacionais do governo devem garantir que, no contexto de uma mudança sistêmica, os
programas de formação de professores, tanto no nível inicial como em serviço, incluam as
respostas às necessidades educativas especiais nas escolas inclusivas.
Durante todo o século XX e início do século XXI as lutas pela igualdade de
gênero, étnico racial e também pelo respeito à diversidade têm sido constantes. Porém as
atitudes e convenções sociais discriminatórias, em todas as sociedades ainda é uma
realidade persistente e naturalizada. Somente as leis não resolverão o problema se não
houver transformação nas mentalidades e práticas. Por isso, esta Proposta Pedagógica
contempla ações educativas fundamentais para ampliar a compreensão e fortalecer a
ação de combate à discriminação e ao preconceito. Tanto nos cursos de capacitação aos
professores como no cotidiano da escola são debatidos articuladamente os fenômenos de
discriminação de gênero, étnico racial e por orientação sexual mas é no dia-a-dia da
escola que acontecem, veladamente ou não, as atitudes discriminatórias. E é neste
espaço que os educadores têm o dever de compreender e se posicionar diante das
transformações políticas, econômicas e sócio culturais que requerem reconhecimento e
respeito à diversidade sociocultural do povo brasileiro e dos povos de todo o mundo.
Educar para a diversidade não significa apenas reconhecer outros e outras como
diferentes, mas refletir sobre as relações e os direitos de todos/as.
Para alcançar esse intento, os educadores necessitam de subsídios para que, a
partir de uma compreensão crítica e histórica das questões apresentadas pelos Desafios
Educacionais Contemporâneos, complementem as ações pedagógicas propostas pelo
28
presente projeto.
O trabalho desenvolvido com a questão ambiental implementa a Lei 9795/99 e
promove o desenvolvimento da Educação Ambiental em um processo permanente de
formação e de busca de informação voltada para a preservação do equilíbrio ambiental,
para a qualidade de vida e para a compreensão das relações entre o homem e o meio
bio-físico, bem com os problemas relacionados a estes fatores.
A Educação Fiscal visa despertar a consciência dos estudantes sobre os direitos e
deveres em relação ao valor social dos tributos e do controle social do estado
democrático. A dinâmica de arrecadação de recursos, sua aplicação em benefício da
sociedade e o papel dos cidadãos no acompanhamento são questões a serem tratadas e
desenvolvidas numa abordagem pedagógica a partir dos conteúdos historicamente
acumulados.
Ao se trabalhar o desafio Enfrentamento à Violência, buscar-se-á a ampliação da
compreensão e a formação da consciência crítica sobre a violência e, assim, transformar
a escola em espaço onde o conhecimento toma o lugar da força.
A implementação da Lei 0.639/03 e a consolidação das Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-brasileira e Africana tem como intuito promover o reconhecimento da
identidade da história e da cultura da população negra paranaense, assegurando a
igualdade e valorização das raízes africanas ao lado das indígenas, européias e asiáticas.
A Prevenção ao Uso Indevido de Drogas requer um tratamento adequado e
cuidadoso, fundamentado em resultados de pesquisas, desprovido de valores e crenças
pessoais. Por meio do conhecimento da legislação que reporta direta ou indiretamente a
esse desafio educacional, educadores e educandos são instigados a debater assuntos
como drogadição, vulnerabilidade, preconceito e discriminação ao usuário de drogas,
narcotráfico, violência, influência da mídia, entre outros.
A Sexualidade, entendida como uma construção social, histórica e cultural, precisa
ser discutida na escola por meio dos conteúdos das Diretrizes Curriculares da Rede
Pública de Educação Básica do Estado do Paraná devendo considerar os referenciais de
gênero, diversidade sexual, classe e raça/etnia.
Reconhece-se que cada escola é uma organização social, inserida num contexto
local, com uma identidade e cultura própria, num espaço de autonomia a construir e
descobrir, susceptível de se materializar num projeto educativo. Cada instituição deverá
traçar o seu caminho; porém, este caminho poderá ser tanto mais interessante quanto
29
maior a oportunidade de diálogo com outros sujeitos também posicionados.
Qualquer concepção do gênero humano significa desenvolvimento conjunto das
autonomias individuais, das participações comunitárias e do sentimento de pertencer à
espécie humana. Para tanto, a ação educativa percorre os ideais da compreensão do
currículo numa vertente sociológica, identificada como adequada e de acordo com o
pensar de uma sociedade ética. Já que a escola é um espaço de preparação para futuras
gerações, acredita-se em propostas sérias e includentes. Devemos estar cientes de que
nosso aluno vai enfrentar, e até já enfrenta, um mundo que exclui mais do que inclui.
Em seu livro “A mulher escondida na professora”, Alicia Fernández (1994) diz que
o mesmo conteúdo pode ser compreendido diferentemente por cada ser humano, pois
depende do seu olhar, da sua visão de mundo e que o conhecimento não é estanque,
mas muda a cada momento e esse movimento é interessante para o ser humano. Porém,
a amplitude do saber desestabiliza, causa certa insegurança, para depois entrar em
acomodação novamente. Entende-se que uma das atribuições do professor é estimular
esse desequilíbrio no aluno despertando novas curiosidades. Ao professor cabe organizar
práticas diferenciadas, significativas, que desafiem o aluno a experienciar, a entender que
os conteúdos são ferramentas para a solução de problemas cotidianos, para Fernández
(1994) são instrumentos que auxiliam a pensar, são meios e não fins.
O importante do currículo é a experiência, a recriação da cultura em termos de
vivências, a provocação de situações problemáticas, segundo Dewey (196a,1967b). O
método não é meio para algum fim, mas parte de um sentido ampliado do conteúdo.
A LDBEN, no seu art. 24, inciso V, considera o processo de construção do
conhecimento contínuo e progressivo, devendo a avaliação se adequar a ele. Assegura
que a escola deve reconhecer e aproveitar o saber que o aluno traz construído fora dela
ou em outras experiências escolares.
A avaliação da aprendizagem deve ver os alunos como pessoas com diferentes
histórias de vida, avaliando principalmente o quanto de conhecimento ele conseguiu
construir. A heterogeneidade dos alunos não pode ser negada e entender como o aluno
construiu o conhecimento faz com que o professor analise e tome decisões. É uma
atividade que não existe por si mesma e faz sentido na medida em que serve para a
melhoria dos resultados esperados. Os instrumentos de avaliação que sempre tivemos à
nossa disposição, são úteis e necessários, bastando repensar quanto às suas funções
avaliativas para que adquiram um caráter significativo real ao aluno.
Dentro da especificidade de nossa escola, por atender um grande número de
30
alunos com deficiência auditiva, a avaliação dos alunos surdos inclusos nas classes
regulares envolve, em primeiro lugar, a compreensão de que a perda auditiva traz
diferentes apropriações do conhecimento, baseadas mais em experiências visuais do que
em experiências auditivas. Além da língua de sinais, o surdo necessita apropriar da língua
portuguesa para ampliar suas relações interculturais e sociais, caracterizando um
processo de educação bilíngue (a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS e a Língua
Portuguesa), sendo necessário um profissional bilíngue para atuar no contexto da sala de
aula onde há alunos surdos e usuários da língua de sinais regularmente matriculados.
Ferreira e Guimarães (2003) destacam a noção de deficiência, que é, pois, uma
questão de contingente e decorre de normas e expectativas da sociedade, esta é, pois,
uma situação que surge como produto da interação daqueles que apresentam
determinados atributos com o meio social, que interpreta e considera tais aspectos como
desvantagens.
O Conselho Escolar, de acordo com seu estatuto, tem como objetivos:
Democratizar as relações no âmbito do colégio, visando a qualidade de ensino através de uma educação transformadora que prepare o indivíduo para o exercício da plena cidadania, promover a articulação entre os segmentos da comunidade escolar e os setores da escola, a fim de garantir o cumprimento de sua atuação que é ensinar e estabelecer, para âmbito do colégio, diretrizes e critérios gerais relativos a sua organização, funcionamento e articulação com a comunidade, de forma compatível com as orientações da SEED (ESTATUTO DO CONSELHO ESCOLAR, Cap.III, Art.12).
O Conselho de Classe é um dos vários mecanismos que possibilitam a gestão
democrática na instituição escolar prevista na LDB 9394/96 em seu Art. 14. A finalidade
primeira dos conselhos de classe é diagnosticar problemas e apontar soluções tanto em
relação aos alunos e turmas, quanto aos docentes. É um órgão colegiado, em que vários
professores das diversas disciplinas, juntamente com a direção e pedagogos, reúnem-se
para refletir e avaliar o desempenho pedagógico dos alunos das diversas turmas.
Segundo Dalben (2004), este Conselho apresenta algumas características que o
diferenciam dos demais órgãos colegiados, destacam-se entre elas a forma de
participação direta, efetiva e entrelaçada dos profissionais que atuam no processo
pedagógico; sua organização interdisciplinar; a centralidade da avaliação escolar como
foco de trabalho da instância.
Os professores trazem para o Conselho de Classe o rendimento do aluno em
31
relação ao trabalho desenvolvido em sala de aula e, dessa forma, estará avaliando e
refletindo indiretamente também a sua prática docente, compartilhando informações para
embasar as tomadas de decisões.
É assegurado aos estudantes de estabelecimentos de Ensino Fundamental e
Médio da rede estadual e particular de ensino a organização de Grêmios Estudantis, os
quais objetivam oportunizar a participação efetiva dos alunos junto à tomada de decisões,
bem como orientando condições de exercício pedagógico, político e social a partir das
práticas discentes no âmbito específico da escola e sua interação com a sociedade, de
acordo com estatuto próprio. É o órgão máximo de representação dos estudantes da
escola, o qual defende seus direitos e interesses ao mesmo tempo que ensina ética e
cidadania na prática. O Grêmio Estudantil objetiva cooperar para melhorar a escola e a
qualidade do ensino, incentivar e promover atividades educacionais, culturais, cívicas,
desportivas e sociais e realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e
educacional com outras instituições educacionais. Dentre as demais atividades que o
grêmio pode realizar, destaca-se integrar os alunos e a comunidade, promovendo eventos
culturais como projeção de filmes, peças teatrais, gincanas, concursos de poesia, coral,
festival de dança e de música, cursos de artesanato, campeonatos esportivos nas
diversas modalidades, palestra sobre violência, drogas, sexualidade e meio ambiente,
campanhas de agasalho, de alimentos e de outros recursos para as populações carentes,
jornal da escola além de premiação dos alunos destaque nas diversas modalidades.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF, regulamentada em sua
forma atual em 1978, surgiu, segundo Veiga (1998) em substituição à Caixa Escolar de
1956, que tinha o único objetivo de arrecadar fundos para a escola. Nesse sentido, é uma
instituição que, embora não tenha perdido sua função de “caixa escolar” principalmente
por conta das verbas públicas – ou mesmo pela falta das mesmas, atua como auxiliadora
que tem como finalidade, segundo Veiga (1998, p.118) “[...] colaborar no aprimoramento
da educação e na integração família-escola-comunidade”. Tal afirmativa se faz pertinente,
pois, sendo a APMF uma instituição que reúne representantes de todas as instâncias
(pais, professores, funcionários, alunos) poderia atuar de forma a integrar família, escola e
comunidade, tornando assim as ações de ambos mais autônomas, envolvendo-se tanto
no aspecto administrativo quanto no pedagógico.
Os agentes educacionais que atuam no Colégio Suplicy tem conhecimento da
importância dos trabalhados e trabalhadores da educação, sejam eles docentes ou não,
para que o processo educativo ocorra qualitativamente nas diferentes instituições de
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ensino. Neste sentido é que a valorização e reconhecimento dos funcionários e
funcionárias não docentes das escolas é uma luta histórica, e que já se colhe alguns
frutos dessa caminhada, porém, há que se manter em movimento constante a
mobilização da classe, pois muito ainda há que se conquistar na prática diária desses
profissionais. Os Agentes Educacionais I são responsáveis pelas atividades de
manutenção da infraestrutura escolar e preservação do meio ambiente, alimentação
escolar e interação com o educando, os Agentes Educacionais II atuam diretamente na
administração escolar e na operação de multimeios escolares, podendo ser na área de
tecnologias ou de biblioteca.
Aos professores compete o papel de garantir a aprendizagem dos alunos, por meio das atividades de ensino. Às merendeiras, a educação alimentar; aos encarregados da limpeza e manutenção, a educação ambiental; às auxiliares de bibliotecas, dos laboratórios, de vídeos, a educação para cultura, para a comunicação, para o lazer; ao que trabalham nas secretarias, a educação para a gestão democrática para a responsabilidade cidadã. (BRASIL, 2008, pg. 63)
Desta forma, os Agentes Educacionais I e II são parte integrante do processo
educacional, tendo uma visão ampla das necessidades da escola por terem uma relação
direta com todos os ambientes da escola. Portanto, cada um dos segmentos onde atuam
os Agentes Educacionais são considerados ambientes educacionais.
Alimentação escolar: Contribuem para a formação de hábitos saudáveis de
alimentação e nutrição escolar, através da preparação de cardápios equilibrados que
atendam tanto as necessidades dos alunos obesos quanto dos subnutridos,
diagnosticando distúrbios alimentares e tendo conhecimentos dos fundamentos da
alimentação escolar.
Infraestrutura escolar: Os agentes educacionais que desempenham esta função,
possuem um papel importante no processo educativo, ensinando aos alunos lições de
higiene e organização por meio do exercício de sua função, temas considerados
importantes para uma vida social.
Laboratório de informática: são aqueles que buscam conhecimentos, saberes,
valores e habilidade que o credenciam como educador e gestor dos espaços e ambientes
de comunicação e tecnologias na escola.
Secretaria escolar: é o ambiente onde ocorrem todos os processos de
organização, gestão e administração de documentos no ambiente escolar. Os agentes
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educacionais que atuam neste ambiente cumprem um papel importante no que tange à
educação, pois são educadores para a gestão democrática, objetivo almejado por todos
os profissionais comprometidos com a educação. Também se educa para a
responsabilidade cidadã através das atitudes coerentes, fundamentadas em princípios
como responsabilidade, respeito, garantia de direitos e deveres, dignidade e qualidade no
desenvolvimento do processo de gestão.
Biblioteca: O acervo bibliográfico da escola serve de base para todos
profissionais, pois constitui fonte de pesquisa e conhecimento. A biblioteca escolar não é
somente um amontoado de livros e materiais, mas sim, história que se pode tocar,
conhecimento que fala aos olhos, um mundo ao alcance dos dedos. A biblioteca pode ser
um lugar em que se respire cultura e também produza, formando leitores e produtores de
textos, motivo pelo qual deve ocupar lugar central no currículo escolar.
18 MARCO OPERACIONAL
O Conselho Escolar é o órgão soberano da escola. As reuniões serão periódicas
(mensais) com a participação dos conselheiros para direcionar decisões que tenham
como principal objetivo o aprendizado dos alunos e o bem-estar de todos que participam
do processo educativo.
O Conselho de Classe ocorrerá em três momentos:
• Acompanhamento pedagógico: que implica em todo o processo de
acompanhamento do pedagogo diante da aprendizagem do aluno: registros em pasta
individual, acompanhamento de notas, conversas sistematizadas com os alunos e
professores, individualmente e coletivamente.
• Conselho de classe: retomada dos aspectos levantados anteriormente para
avaliação e devidos encaminhamentos. As reuniões de Conselho de Classe devem ser
secretariadas e atadas pelo secretário da escola, resguardando seu caráter pedagógico.
As atas devem conter registros que expressem os encaminhamentos, sendo que as falas
do professor sobre os alunos devem incidir sobre os aspectos que condicionam a
aprendizagem.
• Pós-conselho de classe: implica nas providências previstas em conselho de
classe que possam dar condições para que a aprendizagem ocorra: retomada dos
conteúdos por parte do professor, retomada da metodologia de ensino, orientações aos
alunos e familiares.
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O Grêmio Estudantil deverá ser reativado pois sabe-se da importância da atuação
desta liderança no processo democrático;
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF participará não somente
no sentido econômico (ajudar nas festas provendo fundos), mas também no aspecto
pedagógico colaborando para que a gestão seja de fato democrática.
A Equipe Multidisciplinar se propõe a buscar o enriquecimento do acervo
bibliográfico junto à biblioteca da escola e incentivo ao coletivo escolar no
aprofundamento teórico dos temas, realização de palestras,, debates, discussões,
passeios e construção de murais proporcionando momentos de socialização.
A formação continuada é uma aliada que nos possibilita um constante repensar
de nossas ações, além de enriquecer a bagagem cultural dos educadores. E por isso
prima-se pelas capacitações oferecidas pela SEED e também incentiva-se a troca
constante de conhecimentos entre todos os membros da escola (tais como palestras,
cursos, debates);
A hora-atividade é o momento de interação entre equipe pedagógica e
professores. Contempla-se também o trabalho individual de organização da ação didática
de cada professor, o que, certamente ajudará a melhorar a qualidade do aprendizado do
aluno. No intuito de manter a qualidade das aulas, haverá acompanhamento do processo
metodológico utilizado pelo professor, sugerindo dinâmicas, materiais de apoio
pedagógico, sempre respeitando a posição do professor.
Maior utilização por parte dos alunos e professores dos ambientes educacionais
como laboratório de informática e biblioteca.
Luta constante para a reestruturação e adequação do espaço físico a fim de
melhor atender às necessidades da comunidade escolar como: a quadra esportiva, sala
de vídeo, biblioteca, laboratórios de ciências e informática, cantina, sala de direção e
equipe pedagógica, através de ações conjuntas da APMF e órgãos públicos municipais e
estaduais;
Acontecem também festivais de dança, teatro, música e poesia. É incentivado o
desenvolvimento de feiras interdisciplinares e a participação dos alunos nos jogos inter-
séries, ao qual será acrescentado novas modalidades .
Organização de Gincanas Estudantis com atividades que valorizem a saúde, a
solidariedade e a preservação do ambiente;
Promoção de palestras e encontros que oportunizem aos alunos, professores e
pais repensar a sua função na escola, onde será trabalhada a auto-estima, motivação e
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liderança.
19 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A estruturação deste Projeto Político Pedagógico foi desenvolvida em nosso
contexto escolar real acreditando-se que a escola pública é autônoma, pois instaura um
novo tipo de relação entre os envolvidos, cria situações comunicativas, levanta novos
problemas práticos em constantes desafios. Mudar a prática educativa implica em
modificar concepções enraizadas e é nesse momento que sentimos a fragilidade de
nosso discurso teórico. “O Projeto Político-Pedagógico entra justamente nesse campo
como um instrumento teórico-metodológico a ser disponibilizado, (re)construído e utilizado
por aqueles que desejam efetivamente a mudança” (Vasconcellos, p. 15).
Assim, entendemos que a avaliação deste projeto estará refletida no
acompanhamento permanente dos seus participantes e será submetido à avaliação do
Conselho Escolar, APMF e toda a comunidade escolar.
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