Estado do Paraná
Secretaria de Estado da Educação
Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros
Ensino Fundamental, Médio e Profissional
PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
Bandeirantes – Paraná
OUTUBRO/2017
2- SUMÁRIO
1- APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 5 2- INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 6 3- IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO ......................................................... 7
3.1 Histórico Descritivo do Colégio Estadual Prof. Mailon Medeiros - Ensino Fundamental, Médio e Profissional ............................................................................. 8
3.2 Cursos Autorizados e reconhecidos .................................................................... 15
3.3 Experiência Acumulada ....................................................................................... 17 4- MARCO SITUACIONAL ....................................................................................... 19 5- OFERTA DA INSTITUIÇÃO ................................................................................. 21 6- OCUPAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇOS PEDAGÓGICOS ................................... 24 7- ORGANIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ............................... 27
7.1 Quantitativo do corpo docente, discente, administrativo e de apoio, vínculos funcionais, distribuição de funções. Níveis de formação ........................................... 29
7.2 Resultados Educacionais .................................................................................... 33
7.3 Dados de Avaliações Externas ............................................................................ 36
7.4 Relação das Turmas ........................................................................................... 37
7.5 Taxa de Distorção Idade/Série – Ano 2016 ......................................................... 39 8- MARCO CONCEITUAL ........................................................................................ 40
Princípios, Concepções e Fundamentos Pedagógicos ............................................. 40
Concepção de Educação .......................................................................................... 40
Concepção de Homem .............................................................................................. 41
Concepção de Mundo ............................................................................................... 41
Concepção de Sociedade ......................................................................................... 42
Concepção de Cultura ............................................................................................... 42
Concepção de Tecnologia ......................................................................................... 43
Concepção de Cidadania .......................................................................................... 43
Filosofia da escola ..................................................................................................... 45
Princípios Norteadores da Educação ........................................................................ 46
Objetivo da escola ..................................................................................................... 46
Processo ensino e Aprendizagem ............................................................................. 47
Concepção de Avaliação/ Sistema de Avalição/Registro .......................................... 48
Gestão Democrática .................................................................................................. 51
Instâncias Colegiadas/Gestão de Recursos Financeiros .......................................... 52
Recursos Humanos ................................................................................................... 54
Concepção de Currículo ............................................................................................ 54
Concepção de Infância e adolescência articulada à concepção de ensino e aprendizagem ............................................................................................................ 56
Concepção de Alfabetização e letramento ................................................................ 59
Articulação dos anos iniciais e anos finais/ Ensino Fundamental/Médio ................... 61
Adaptação dos alunos oriundos dos anos iniciais à organização do trabalho pedagógico ................................................................................................................ 62 9 - MARCO OPERACIONAL .................................................................................... 63
As Ações Propostas .................................................................................................. 63
Organização Curricular ............................................................................................. 66
Conselho de Classe .................................................................................................. 67
Registro ..................................................................................................................... 69
Recuperação de Estudos .......................................................................................... 70
Sala de Apoio ............................................................................................................ 70
Aprendizagem Monitoria Reforço .............................................................................. 71
Sala de Recurso ........................................................................................................ 71
Processo de Promoção ............................................................................................. 72
Da Classificação e Reclassificação ........................................................................... 73
Reclassificação ......................................................................................................... 74
Aproveitamento de Estudos ...................................................................................... 74
Progressão Parcial .................................................................................................... 74
Atendimento de alunos oriundos de outros regimes (adaptação) ............................. 74
Da Revalidação e Equivalência de Estudos feitos no Exterior .................................. 75
Processo de aprimoramento da prática pedagógica (Formação Continuada)........... 75
Articulação do estabelecimento com a família e comunidade ................................... 77
Reuniões de acompanhamento ................................................................................. 77
Organização do Horário ............................................................................................ 78
Hora – Atividade ........................................................................................................ 78
Equipe Multidisciplinar ............................................................................................... 78
Educação Ambiental ................................................................................................. 80
Projeto Ambiental ...................................................................................................... 80
Direitos Humanos ...................................................................................................... 81
Matriz Curricular ........................................................................................................ 82
Complementação de Carga Horária .......................................................................... 92
Calendário Escolar .................................................................................................... 92
Proposta de Inclusão Educacional ............................................................................ 94
Ações de combate para o enfrentamento à violência e uso indevido de drogas ....... 94
Ações Preventivas em parcerias ............................................................................... 94
Envolvimento das Instâncias Colegiadas .................................................................. 95
Conselho Escolar ...................................................................................................... 95
Associação de Pais, Mestres e Funcionários- APMF ................................................ 96
Grêmio Estudantil ...................................................................................................... 97
PDE na Escola (Formação continuada de profissionais da educação) ..................... 99
Estágio Não obrigatório ........................................................................................... 101
Desafios socio-educacionais contemporâneos ....................................................... 101
Serviço de Apoio à Rede Hospitalar (SAREH) ........................................................ 102
Proposta Pedagógica Curricular Ensino Fundamental ............................................ 103
Proposta Pedagógica Curricular Ensino Médio ....................................................... 178
Proposta Pedagógica Curricular Curso Técnico em Informática Subsequente ....... 258
Acompanhamento e Avaliação do Projeto Político Pedagógico .............................. 298
Avaliação Institucional da Escola ............................................................................ 298 REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 299 ANEXOS
Normas para realização de Estágios ....................................................................... 302
Consolidação e Monitoramento do Plano de Ação/2017 ......................................... 303
Questionário dirigido ao Corpo Técnico-Administrativo ........................................... 311
Questionário dirigido ao Corpo Docente ................................................................. 313
Relatório sobre a aplicação do Projeto PIBID ......................................................... 317
Ata ........................................................................................................................... 321
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
5
1- APRESENTAÇÃO
A construção do Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Professor
Mailon Medeiros é resultado de um trabalho pedagógico administrativo e seguiu as
linhas de ação preconizadas pela Lei n.º 9394/96, em seus artigos e incisos
referentes ao projeto, mais as orientações emanadas da SEED e NRE.
Dele participaram os professores, alunos, pais, pedagogos, funcionários e
direção com a finalidade de aprofundarem a percepção que se tem da escola,
enquanto parte de um contexto social, diagnosticando, refletindo e analisando os
fatos para desvendar as possibilidades de intervenção na realidade, buscando a
construção de uma sociedade democrática, justa, igualitária; do cidadão crítico,
participativo, responsável, criativo; de uma escola transformadora, autônoma,
emancipadora, enfim, de um mundo com oportunidades para todos .
Ter a escola o seu próprio Projeto Político Pedagógico significa, ter ela,
duração, continuidade, memória, a transferência de si mesmo, permitindo ao coletivo
escolar a contínua reflexão sobre sua ação educativa, uma escola posicionada na
ideologia, na política e na transformação do comportamento humano refletido na
sociedade.
A escola criará e desenvolverá, com a participação da equipe docente e da
comunidade, alternativas institucionais com identidade própria, baseados na missão
da educação do aluno, usando ampla e destemidamente as várias possibilidades de
organização pedagógica, espacial e temporal, e de articulações e parcerias com
instituições públicas ou privadas, abertas pela L.D.B., para formular políticas de
ensino que contemplem a formação básica e a preparação geral para o trabalho. É o
respeito às decisões da escola e a crença em sua capacidade de eleger, escolher e
traçar seu próprio caminho, a expressão de vivências autênticas de cidadania.
Enfim, este Projeto consiste num conjunto de diretrizes e estratégias que
expressam e orientam a organização de todo o trabalho pedagógico da escola,
conforme afirmou Veiga (1995, p.11) “...é entendido como a própria organização do
trabalho pedagógico da escola como um todo”.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
6
2- INTRODUÇÃO
De acordo com o art. 12. Da LDB/96, os estabelecimentos de ensino,
respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência
de elaborar e executar sua proposta pedagógica. Para tanto, atendo a solicitação da
SEED, onde determina que os estabelecimentos de ensino deverão reelaborar o
Projeto Político Pedagógico/Proposta Pedagógica Curricular. Por isso a
reformulação do Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Professor Mailon
Medeiros se deu através de inúmeros encontros para estudos , envolvendo toda a
comunidade escolar : os professores, alunos, pais, pedagogos, agentes
administrativos I, agentes administrativos II e direção. [...] “o trabalho pedagógico,
enquanto ação educativa transformadora necessita de elementos aglutinadores, que
fortaleçam a ação coletiva e seja um guia em direção a intencionalidade educativa
do Projeto Político Pedagógico” (SILVA, pag.23, 2014).
O trabalho coletivo na elaboração do Projeto representou o exercício
democrático das diferentes opiniões e visões de mundo, com os grupos assumindo o
compromisso de assegurar um ensino de qualidade, com ênfase no currículo que
permita ao aluno desenvolver-se dentro de suas condições como ser humano.
O PPP demonstra o cotidiano do Colégio, pois é nele que relatamos nossas
dificuldades, expectativas, experiências e conquistas, sempre visando uma
aprendizagem qualitativa e não simplesmente quantitativa. O Projeto Político
Pedagógico/ Proposta Pedagógica Curricular juntamente com o Regimento Escolar,
norteiam todo o trabalho do Colégio, de forma justa, embasado na legislação e
observando sempre as características de nossa comunidade escolar.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
7
3 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
1- Denominação da Instituição
00583- COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR MAILON MEDEIROS – ENSINO
FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
2- Endereço
RUA SÃO PAULO, Nº 2394
3- Bairro/ distrito
CENTRO
4 – Município
BANDEIRANTES
5- NRE
CORNÉLIO PROCÓPIO
código: 08
6- CEP
86360-000
7- TELEFONE
43 3542-4230
8- FAX
43 3542-4230
9- ENDEREÇO ELETRÔNICO
10- SITE
www.bntmailonmedeiros.seed.pr.gov.br
11- Entidade Mantenedora
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
12- CNPJ
22.112.109/0001-53
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
8
3.1 HISTÓRICO DESCRITIVO DO COLÉGIO ESTADUAL
PROFESSOR MAILON MEDEIROS – ENSINO FUNDAMENTAL,
MÉDIO E PROFISSIONAL
Inaugurada como Unidade Polo de Bandeirantes, no dia 29 de janeiro de 1977,
o Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros foi construído numa área de
19.400m², na Rua São Paulo n.º 2394, próximo da Chácara Moretti e do Guaíra
Clube de Campo.
No dia 13 de março de 1977, abriu suas portas para receber professores,
alunos e demais funcionários, remanejados do 1º Grau (5ª a 8ª séries) do Colégio
Cyríaco Russo, e, através da Resolução 367/77 o 1º Corpo Técnico – Administrativo
foi assim constituído:
Diretora: Janete de Azevedo Guerra
Coordenadora Administrativa: Marina Yukiko Kikuta
Secretária: Marinalva Barbosa Ferreira
Coordenadora Pedagógica: Silvia Tereza Paschoa
Orientadora Educacional: Clara Regina B. Gonçalves
Orientadora Educacional: Rita Célia Good Lima M. Trawtvein
Bibliotecária: Marisa Serra do Espírito Santo
Funcionando em dois turnos, de manhã e à tarde, com 16 (dezesseis) turmas,
a Escola registrou em sua matrícula inicial 539 (quinhentos e trinta e nove) alunos.
No dia 28 de maio de 1977, realizou-se a 1ª Reunião com os Pais dos alunos para a
formação da Associação de Pais e Mestres. Após a eleição, a Diretoria ficou assim
constituída:
Presidente: Hamilton Alves Pereira
Vice - Presidente: Pedro Basoli
1a Secretária: Maria José Fernandes Romeu
2a Secretária: Lucília Trindade Decarli
1º Tesoureiro: Afonso Gil
2º Tesoureiro: Iune Salle
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
9
Assessor Geral: Hélio de Oliveira
Com a Resolução n.º 2.150/77 de 14/12/1977, e Parecer n.º 144/1977, o
Departamento de Ensino de 1º Grau, aprovou o plano de Implantação do Ensino de
1º Grau apresentado pela Unidade Polo, Casa Santa Terezinha, Grupo Escolar
Antenor Moretti, Escola Cecília Meireles e Grupo Escolar Vila Maria.
Em 14/06/1978, com o Decreto n.º 5.120, o Governador do Paraná usando das
atribuições que lhe confere o artigo 47, itens II e XVI da Constituição Estadual, sob
proposta da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura, nos termos da lei
Federal n.º 5.692, de 11/08/1971, que fixa as Diretrizes e Bases do Ensino de
1º e 2º Graus e do
Parecer 144/77, do Departamento de Ensino de 1º Grau, homologado pela
Resolução n.º 2.150/77 e satisfeitos os requisitos contidos nas Deliberações nºs.
26/72 e 40/75 do Conselho de Educação: DECRETA:
Art. 1º - Fica criado e autorizado a funcionar nos termos da legislação vigente,
o Complexo Escolar Santa Terezinha – Ensino de 1º Grau, no município de
Bandeirantes, mantido pelo Governo do Estado do Paraná resultante da reunião do
1º Grau do Colégio Cyríaco Russo, Escola Cecília Meireles – Ensino de 1º Grau,
Grupo Escolar Antenor Moretti, Casa Escolar Santa Terezinha, com existência
regular anterior e das novas unidades, Unidade Polo de Bandeirantes, e Grupo
Escolar Vila Maria, todos do mesmo município.
Art. 2º - O 1º Grau do Colégio Cyríaco Russo, Casa Escolar Santa Terezinha e
a Unidade Polo, passarão a constituir-se em um único estabelecimento, sob a
denominação da Escola Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau.
Art. 3º - Os grupos Escolares Antenor Moretti e Vila Maria, denominar-se-ão
Escola Antenor Moretti – Ensino de 1º Grau e Escola Paulo Meneghel – Ensino de 1º
Grau, respectivamente.
Parágrafo Único: Será mantida a atual denominação da Escola Cecília Meireles
– Ensino de 1º Grau.
Art. 4º - Em decorrência do disposto no artigo 1º, os estabelecimentos
manterão em regime gradativo o funcionamento das séries referentes aos cursos
regidos pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 4.024 de 20 de
dezembro de 1961.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
10
Parágrafo Único: Fica ratificada a validade dos atos escolares anteriores ao
processo de reorganização desde que realizados por prévia e expressa autorização
da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura.
Art. 5º - Ficam mantidas as funções gratificadas já existentes nos referidos
estabelecimentos de ensino, as quais serão adaptados a nova estrutura do
Estabelecimento ora reorganizados.
Parágrafo Único: Nos termos do artigo 3º do Decreto IV n.º 7.457 de 29 de
março de 1992, fica alterado o Anexo II do referido Decreto, com a inclusão das
seguintes funções gratificadas de Diretor e Secretário, respectivamente:
a) Símbolos 3F e 5F – na Escola Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º
Grau.
b) Símbolos 7F e 10F – na Escola Paulo Meneghel – Ensino de 1º Grau.
c) Em 16/12/77, realizou-se a formatura da 1ª Turma dos alunos da 8ª série.
No Diário Oficial de 16/08/1979, através da Resolução 1.287/79, é dispensada
a Professora Janete de Azevedo Guerra da função de Diretora e designada a
Professora Eliédina Rocha Sant‟Anna para a direção deste Estabelecimento
(Resolução n.º 1.525/79).
Em 15/06/79, com o Parecer 176/79, foi preliminarmente apreciado o
Regimento Interno do Complexo Escolar Santa Terezinha – Ensino de 1º Grau.
Em 17/04/80, foi designada para responder pela Direção Auxiliar a Professora
Istela Marina de Souza Gotelipe.
No Diário Oficial de 27/01/82, através da Resolução n.º 06/82 de 07/01/82,
RESOLVE:
Art. 1º - Fica reconhecido o Curso de 1º Grau - Regular da Escola Professor
Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau do Município de Bandeirantes.
Art. 2º - Em decorrência do exposto no artigo anterior, fica reconhecida a
Escola Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau mantida pelo
Governo do Estado do Paraná.
Art. 3º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas
as disposições em contrário.
Em 25/01/83, com a Resolução n.º 236/83, o Secretário do Estado da
Educação, no uso de suas atribuições e sob proposta V do Departamento de Ensino
de 1º Grau, resolve: Homologar os pareceres, abaixo discriminados, do Grupo de
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
11
Estrutura e Funcionamento, do Departamento de Ensino de 1º Grau, que aprovaram
a Realimentação do Sistema de Avaliação para o Ensino de 1º Grau, para vigorar a
partir de 1982.
Parecer n.º 591/82 – 14ª Inspetoria Regional de Ensino para os
Estabelecimentos da Rede Estadual sob sua jurisdição.
No Diário Oficial n.º 1.511 de 08/04/83, através da Resolução n.º 780/83, o
Secretário do Estado da Educação, no uso da delegação que lhe foi conferida pelo
Decreto n.º 817/71 e tendo em vista o que estabelece a Deliberação n.º 051/82 do
Conselho Estadual de Educação – RESOLVE:
Art. 1º - O Complexo Escolar Santa Terezinha – Ensino de 1º Grau, bem como
os Estabelecimentos que compõem, a saber:
Escola Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau
Escola Cecília Meireles – Ensino de 1º Grau
Escola Paulo Meneghel – Ensino de 1º Grau
Escola Antenor Moretti – Ensino de 1º Grau
Localizados no município de Bandeirantes, mantidos pelo Governo do Estado,
passam a denominar-se, respectivamente:
Complexo Escolar Estadual Santa Terezinha – Ensino de 1º Grau
Escola Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau
Escola Estadual Cecília Meireles – Ensino de 1º Grau
Escola Estadual Antenor Moretti – Ensino de 1º Grau
Escola Estadual Paulo Meneghel – Ensino de 1º Grau
Art. 2º - A denominação, ora oficializada dos estabelecimentos referidos na Art.
1º , na documentação escolar, dar-se-á:
I. Imediatamente:
a) Em qualquer correspondência remetida;
b) Em toda a documentação escolar expedida referente ao estabelecimento,
ao professor ou ao aluno;
c) Na documentação escolar de novos alunos;
II . Gradativamente:
a) Em todos os documentos de uso exclusivo do estabelecimento;
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
12
b) Em documentos cumulativos, cujos registros de dados foram iniciados,
sob vigência da denominação anterior, enquanto utilizado exclusivamente no âmbito
da unidade escolar.
Art. 3º - Caberá à 14ª IRE a divulgação desta Resolução como também zelar
pelo cabal cumprimento da mesma.
Art. 4º - A presente Resolução entrará em vigor na data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário.
Em 30/08/84, a Escola Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º
Grau, de 5ª à 8ª série, passa a funcionar, de 1ª à 8ª série, tendo sob sua
responsabilidade, apenas um Diretor e um Secretário. Respondiam pela Direção e
Secretaria de 1ª à 4ª série, as professoras: Marcelina de Souza Ferres Schimith e
Maria Ayako Oshima respectivamente. Passa a responder pela Direção da Escola
Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau, de 1ª à 8 ª série, a
professora Eliédina Rocha Sant‟Anna, e pela Secretaria, a professora Zara Bonfim
Metring Girardi.
Com a Resolução n.º 2.739/80 a Escola Estadual Professor Mailon Medeiros –
Ensino de 1º Grau, para fins de organização técnica - administrativa foi classificada
como de Médio Porte.
Em 27/12/85, foi dispensada da função de Diretora a professora Eliédina Rocha
Sant‟Anna – Resolução 5.562/85, sendo designado o professor Celso Souto,
símbolo 3F – Resolução n.º 5.563/85, e, na função de Diretor Auxiliar as
professoras Marinalva Barbosa Ferreira e Maria Lúcia de Negreiros Godinho –
Resolução n.º 541/86 de 13/02/86.
Em 21/04/88, assumiu a função gratificada de secretária, a professora Darcy
Maria Biaggi, LF – 01PP01, Portaria n.º 1232, ficando dispensada a pedido a
professora Zara B. M. Girardi, LF 01 PP04-85, conforme Portaria n.º 1234.
Em 14/12/89, a professora Darcy Maria Biaggi, aposentou-se, através da
Resolução 6.083, de 04/12/89.
No ano de 1990, assumiu a função gratificada de Secretária Símbolo 4F,
através da Portaria 0537/90, a professora Maria de Campos Monçato, exercendo a
função até 15/03/93, e a partir de 16/03/93, Portaria 00352/93, passou a exercer a
função gratificada de Diretora Auxiliar.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
13
Em 14/12/89, assumiu a direção, o professor Giovanni Gammarano, designado
pela Portaria n.º 02124/89 – DOE. 10/01/90.
Em 28/11/91, a Escola Estadual Professor Mailon Medeiros, obtém, pela
Resolução n.º 544/91, autorização para implantação do Ensino de 2º Grau Regular –
curso Educação Geral – Área de Concentração – Agricultura. Em decorrência do
disposto a Escola Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau passou a
denominar-se Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º e 2º Grau
Regular.
Com o Decreto Municipal n.º 1.981/92 de 05 de junho de 1992, o ensino de 1ª à
4ª série passa a ser de responsabilidade da Prefeitura Municipal de Bandeirantes,
passando a denominar-se Escola Municipal Santa Terezinha – Ensino de 1º Grau.
A Portaria nº 357/93 dispensa da função gratificada de Secretária da Escola, a
professora Maria de Campos Monçato e, a partir de 16/03/93 passou a exercer a
função gratificada de Diretora Auxiliar.
A partir de 19/03/93, assumiu a função de Secretária da Escola a funcionária
Helena Porte, designada pela Portaria n.º 00352/93.
Em fevereiro de 1994 o Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino
de 1º e 2º Graus Regular, obtém a autorização pela Resolução n.º 414/94, para
implantação do curso de 2º Grau Supletivo – Função Suplência de Educação Geral –
Fase III. Em decorrência do disposto o Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros
– Ensino de 1º e 2º Graus Regular, passou a denominar-se Colégio Estadual
Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º e 2º Graus Regular e 2º Grau Supletivo.
Em 01 de novembro de 1994 através da Resolução n.º 8.265, a professora
Maria de Campos Monçato aposentou-se, a pedido, assumindo a Direção Auxiliar a
professora Lúcia Helena Zanconato, conforme Portaria n.º 01230/94.
Em 1996, o Colégio com autorização de funcionamento de 2º Grau Regular –
Educação Geral, o Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau
Regular e de 2º Grau Regular e Supletivo.
Em 01 de agosto de 1997 assumiu a Direção Auxiliar a professora Izana Néia
Zanardo, conforme Portaria n.º 649/97 e 651/97. Em 01/08/98 pediu dispensa da
função conforme Portaria 668 e 670.
06/08/98 – assumiu a cargo de Diretora Auxiliar a Supervisora Rosely Soares
Pascoal, através da Portaria 801/98 de 10/08/98.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
14
Em 1998 o Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino de 1º Grau
Regular e de 2º Grau Regular e Supletivo passou a denominar-se Colégio Estadual
Professor Mailon Medeiros – Ensino Fundamental e Médio, conforme Deliberação
003/98 CEE.
28/03/99 – A Supervisora Rosely Soares Pascoal pediu dispensa de 20 horas
da função, assumindo em seu lugar a Professora Luci Monçato a partir de 29/03/99,
conforme Portaria n.º 304/99.
Através da Resolução n.º 3.069/01, de 21/12/01 DOE 31/01/02, a professora
Rosely Soares Pascoal assume a direção do Colégio, nele permanecendo até
31/12/2008.
Em 01/01/2009, Res. Nº 5909/2008 de 24/12/2008, a professora Aureliana
Aparecida Martins Delgado Balla assume a direção com as diretoras auxiliares
Caroline Maria Montrezol e Dulcinéia Cristina Zanardo Metring, permanecendo até
31/12/2011.
Em 1º de Janeiro de 2012, Resolução nº 6012/2011 de 06/01/2012, a
professora Lenice Teles Domingues Schimidt assume a direção com a diretora
auxiliar Lucimara Jacometti da Silva, permanecendo até a presente data.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
15
3.2 CURSOS AUTORIZADOS E RECONHECIDOS
CURSO AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTO
Colégio Est. Prof. M. Medeiros Resolução nº06/82 -----------
Ensino Fundamental Decreto 5120/78
DOE 19/06/1978
Resolução 4692/2014
DOE 30/09/2014
Ensino Médio Resolução 544/92
DOE 05/03/1992
Resolução 5854/2014
DOE 24/11/2014
Técnico em Administração – Área Profissional
Gestão, integrado ao Ensino Médio
Resolução 588/06
DOE 02/03/2006
Resolução 216/15
DOE 18/02/15
Técnico em Administração – Área Profissional
Gestão, subsequente ao Ensino Médio
Resolução 585/06
DOE 02/03/2006
Resolução 217/15
DOE 26/02/15
Técnico em Informática – Suporte e
Manutenção, Área Profissional Informática,
subsequente ao Ensino Médio
Resolução 587/06
DOE 02/03/2006
Resolução 6663/14
DOE 30/12/2014
Técnico em Informática – Área Profissional:
Informática, integrado ao Ensino Médio
Resolução 1108/09
DOE 26/03/2009
Resolução
1170/2014 DOE
07/04/2014
Técnico em Secretariado - Eixo Tecnológico:
Gestão e Negócios, subsequente ao Ensino
Médio
Resolução nº 4935/10
DOE 08/11/2010
Resolução
77/2016 DOE
28/01/2016
Técnico em Manutenção e Suporte em
Informática, subsequente ao Ensino Médio –
Eixo Tecnológico Informação e Comunicação
Resolução nº 4830/13
de 28/10/2013
Resolução
1019/2016 DOE
17/032016
Técnico em Vendas Subsequente – Eixo
Tecnológico em Gestão de Negócios
Resolução nº 5291/3 de
19/11/2013
Resolução
1018/2016 DOE
17/03/2016
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
16
ATO ADMINISTRATIVO E PARECER DE
APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR
Nº 318/16
APROVAÇÃO DO ADENDO AO REGIMENTO
ESCOLAR :
PARECER Nº 060/2016 SEF/NRE
ATOS LEGAIS DAS ESTÂNCIAS
COLEGIADAS
CONSELHO ESCOLAR
RESOLUÇÃO nº4649/08
ATO ADMINISTRATIVO nº 163/2016
DISTÂNCIA ENTRE BANDEIRANTES E
CORNÉLIO PROCÓPIO
34 KM
LOCALIZAÇÃO ZONA URBANA
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
17
3.3 EXPERIÊNCIAS ACUMULADA:
*PREMIAÇÃO PROGRAMA GESTÃO CAF – Coordenadoria de Apoio Financeiro da
Rede Escolar; em apoio as ações pedagógicas desenvolvidas com aplicação dos
recursos financeiros repassados pelos governos estadual e federal;
* PROJETO “VIVA BEM, SORRIA”! Desenvolvido durante o ano com o objetivo de
resgatar os Valores Éticos, Morais e Humanos no contexto escolar e social como um
todo.
* PROJETO “NATUREZA A GENTE CUIDA! NATUREZA A GENTE TEM!”
desenvolvido durante o ano todo com objetivo de praticar ações sustentáveis
ambientais no contexto escolar observadas diariamente com ações globais;
* RAMPA DA FAMA forma de reconhecimento e valorização dos alunos que se
destacaram em notas, participação em atividades extras e desempenho individual,
objetivando motivar o educando na melhoria da aquisição do conhecimento.
* PROJETO “SOLETRAÇÃO” desenvolvido em todos os anos com objetivo de
envolve-los numa atividade lúdica de incentivo e motivação através de uma
competição saudável, visando o estudo da ortografia, ampliação e compreensão do
vocabulário de palavras usuais da Língua Portuguesa.
* INTER CLASSES atividades de competições esportivas parceria entre professores
e Grêmio Estudantil organizadas e desenvolvidas no ambiente escolar envolvendo
todas as turmas dos diferentes turnos objetivando seu compromisso com a
educação e o espirito esportivo dos educandos, cientes de suas particularidades,
regras, critérios e funções como princípios e condutas pedagógicas.
* OLÍMPIADAS DO MAILON prática esportiva de várias modalidades.
* DIA DO ESTUDANTE socialização festiva e motivacional, com a finalidade de
valorizar o estudante como individuo em formação, consciente de suas
responsabilidades como um cidadão crítico e atuante perante a sociedade.
* FESTA JUNINA OU JULINA período destinado a descontração e socialização por
meio de atividades diversificadas, brincadeiras, pesquisas interdisciplinares
explorando o universo linguístico, culinária típica, apresentações de danças do
folclore brasileiro valorizando os aspectos popular, social e cultural.
* DIA DAS MÃES ação envolvendo todos do ambiente escolar dirigido pelo grêmio
estudantil com jantar, apresentações dos alunos com poesia, música, teatro,
homenagens, premiações e lembranças para as mães.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
18
*CRONOGRAMA DE AVALIAÇÕES estabelecido pela equipe pedagógica em cada
trimestre, com acompanhamento pedagógico informando e participando junto à
família todas as ações avaliativas realizadas para o bom desenvolvimento
educacional do nosso aluno.
* COMUNIDADE NA ESCOLA envolvida com reuniões, seminários/palestras,
reunião pedagógica dos pais, homenagens, noite cultural.
* FANFARRA atividade desenvolvida desde o início do ano com alunos do colégio,
incentivo com a música objetivando comprometimento, responsabilidade, respeito e
melhoria no rendimento escolar. Prática realizada a um bom tempo no colégio sendo
tradição a Fanfarra do Mailon, apresentando-se nos momentos cívicos da cidade e
região.
* GRÊMIO ESTUDANTIL atuante no colégio desde de 2003, instância incentivada
para o desenvolvimento de lideranças no ambiente escolar para a vida.
* PROJETOS INTERDISCIPLINARES com datas comemorativas; campanhas contra
Dengue; hospital do câncer; idosos; pastorais; transito; alimentação; outubro rosa;
novembro azul; vacinação; natal; palestra com psicopedagoga sobre hábitos e
estudos; participação em eventos nas instituições superiores para aprofundamento
dos conteúdos curriculares; doenças sexualmente transmissíveis; educação
ambiental e diversidade cultural.
* PROJETO DO XADREZ atividade desenvolvida no colégio a algum tempo
objetivando na sua prática o desenvolvimento de habilidades como memória,
concentração, planejamento e tomadas de decisões refletindo de forma positiva no
rendimento escolar dos participantes.
* PROJETO VELHO CAMARADA que tem como objetivo trabalhar os cuidados e
respeito para com os idosos despertando a consciência de que devemos ajudar
sempre, amparando com dignas de sobrevivência.
* REUNIÃO PEDAGÓGICA SEMANAL ação praticada com o envolvimento de toda
equipe diretiva, mantendo a troca ações pedagógicas, informações e atos
educacionais.
* EMPÓRIO DAS GULOSEIMAS ação que envolve cursos técnicos na prática dos
conteúdos trabalhados envolvendo todos na escola.
* SISAMM encontro de todos os cursos técnicos com giro de palestras.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
19
4 MARCO SITUACIONAL
A sociedade brasileira está fortemente caracterizada pela exclusão social,
gerada pelas desigualdades, sobretudo pela baixa escolaridade de seu povo, que
reduz drasticamente a competitividade, uma das condições essenciais da cidadania.
Em todo o mundo o desempenho da educação/escolaridade depende, em
parte, das características da escola, dos professores, do ensino que os alunos
recebem, das condições de vida e características das famílias. Há uma
interdependência entre o processo educativo e o desenvolvimento social de um país.
O desenvolvimento social implica na qualidade de vida para a população,
independentemente do desenvolvimento econômico. O país pode ter uma grande
economia e não ser desenvolvido socialmente. Nesse caso, sua população não
desfruta dos direitos que deveriam ser assegurados pelo Estado, como saúde,
moradia, transporte, segurança, e, é claro, educação.
A maioria de nossos alunos do Ensino Fundamental e médio, moram com
seus pais. São filhos de professores, profissionais liberais, trabalhadores rurais, do
comércio e indústrias. Moram nas vilas próximas do colégio, alguns veem de vilas
mais longes e zona rural utilizando o transporte escolar cedidos pela prefeitura e
governo do estado, pois os pais fizeram a opção pelo Colégio.
A escola mantém diálogo com a comunidade por meio de reuniões e palestras
informativas obtendo participação da comunidade que assume a responsabilidade,
parceria contribuindo para a permanência e sucesso escolar dos seus filhos.
Parte dos alunos do Ensino Fundamental chegam ao 6o. ano com muitas
dificuldades apresentando falta de conhecimentos básicos de leitura, escrita e
cálculos.
Alguns alunos do Ensino Médio apresentam dificuldades no domínio dos
conceitos fundamentais. É preocupante também, o desempenho em Língua
Portuguesa, não possuem o hábito de leitura e dificuldade em interpretar textos.
Segundo o INEP, as principais causas do baixo rendimento são as desigualdades
sociais, a baixa renda da população e a qualidade do ensino.
Um conjunto complexo de fatores justifica essa realidade: desde as condições
familiares à precariedade da realidade escolar promovendo índices de evasão e
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
20
repetência e resultados insatisfatórios, para tanto cabe refletir a valorização da
educação na formação do indivíduo que é a função da escola. Pois:
“É a preocupação da escola com o atendimento à diversidade social, econômica e cultural existente que lhe garante ser reconhecida como instituição voltada, indistintamente, para a inclusão de todos os indivíduos (...) o grande desafio do educador é estabelecer uma proposta de ensino que reconheça e valorize práticas culturais de tais sujeitos sem perder de vista o conhecimento historicamente produzido, que constituiu patrimônio de todos” (PARANÁ, 2005)
Conforme a citação a cima, reafirma-se a necessidade de uma postura de
conhecer, acolher, entender e empreender ações para que o aluno que temos,
torne-se o aluno que queremos.
Vencer as dificuldades das séries anteriores e adquirir conhecimentos
adequados à terminalidade da Educação Básica é meta da escola, através dos
elementos que compõem a comunidade escolar: sociedade, professores, direção e
funcionários comprometidos com o seu papel social e alertas com relação às
mudanças constantes, característica contemporânea de nossa sociedade que exige
um constante aprender a conhecer, a fazer, a conviver e a ser.
Conforme a opinião dos professores, a família, educação e religião devem ter
seus papéis definidos, priorizando o mundo no qual mostrará se realmente
apreendeu os conhecimentos que lhe foram ofertados.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
21
5- OFERTA DA INSTITUIÇÃO
O Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros – Ensino Fundamental, Médio
e Profissional mantém, de acordo com a especificidade de cada um, os seguintes
cursos:
- Ensino Fundamental Anos Finais, organizada por anos, com
duração mínima de 04 (quatro) anos - 200 (duzentos) dias letivos/ano, com carga
horária total de 1000(mil horas-aula (6o. e 7o. ano), 1000 (Mil) horas/aula (8o. e 9o.
ano) ou 1000 (mil) horas (6o. ano) e 833 (oitocentos e trinta e três) horas (6o., 7o., 8o.
e 9o. anos) distribuídas de acordo com a matriz. Duração das aulas: 50 (cinquenta)
minutos.
A Base Nacional Comum possui 700 (setecentas) horas/aula na 6o., 7o., 8o. e
9o. e a Parte Diversificada com 133 (cento e trinta e três) horas/aulas. O aluno tem
garantida a igualdade de acesso a uma Base Nacional Comum, de maneira a
legitimar a unidade e a qualidade da ação pedagógica nacional e enriquecida com a
Parte Diversificada, propiciando, de maneira específica, a introdução de projetos e
atividades do interesse de sua comunidade.
As disciplinas serão ministradas com o objetivo de desencadear metodologias
que permitam trabalhar os conteúdos curriculares de maneira contextualizada,
significativa e interdisciplinar.
Ensino Religioso, nos termos da lei, é disciplina obrigatória para a escola,
mas, de frequência facultativa para o aluno.
- Ensino Médio Regular, organizado por série, de três anos, com 200
dias letivos, com carga horária total de 3000 (três mil) horas/aula. Total de Horas
2500 (duas mil e quinhentas), distribuídas de acordo com a matriz curricular.
Duração das aulas: 50 (cinquenta) minutos.
Em cada série, a Base Nacional Comum será concluída com 920 (novecentas
e vinte) horas/aula e a parte Diversificada com 80 (oitenta) horas.
A tecnologia estará contida em cada área de ensino do currículo permitindo
contextualizar os conhecimentos com suas aplicações tecnológicas próprias.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
22
- Educação Profissional Técnico em Administração –
Integrado, organizado por série, de 04 (quatro) anos, com 200 (duzentos) dias
letivos, oferece o curso Técnico em Administração, com carga horária total de 4000
(quatro) mil horas/aula, ou 3333 (três mil, trezentos e trinta e três horas) distribuídas
de acordo com a matriz curricular. Período: Noturno. As aulas têm duração de 50
(cinquenta) minutos. Cada série será concluída com 1000 (mil) horas.
- Educação Profissional Técnico em Informática – Integrado,
organizado por série, de 04 (quatro) anos, com 200 (duzentos) dias letivos, oferece o
curso Técnico em Informática, com carga horária total de 4000 (quatro) mil
horas/aula, distribuídas de acordo com a matriz curricular. Período: Noturno. As
aulas têm duração de 50 (cinquenta) minutos. Em cada série a Base Nacional
Comum será concluída com 633 (seiscentas e trinta e três) horas/aula e a Parte
Diversificada com (duzentas) horas/aula. Implantado em 2007.
Educação Profissional – Subsequente (semestral)
- Técnico em Informática e Técnico em Administração
Os dois cursos têm duração de 01 (um) ano e meio, com carga horária de
1200 (um mil e duzentas) horas/aula, distribuídas de acordo com a matriz curricular.
Ao final do curso, os alunos receberão o diploma de Técnico em Informática
ou Técnico em Administração, conforme o curso concluído.
-Técnico em Secretariado
O curso tem duração de 01 (um) ano, com carga horária de 1000 horas/aula,
distribuídas de acordo com a matriz curricular.
- Técnico em Vendas
O curso tem duração de 01(um) ano, com carga horária de 1000 (um mil)
horas/aula, distribuídas de acordo com a matriz curricular.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
23
-Técnico em Manutenção e Suporte em Informática
O curso tem duração de 01 (um) ano e meio, com carga horária de 1320 (um
mil e trezentas e vinte) horas/aula, distribuídas de acordo com a matriz curricular.
Sala de Apoio: de Matemática e Português:
Atendimento – alunos de 6o. e 7o. anos, com 04 horas/aulas semanais, nos
períodos manhã e tarde.
-Atividades Complementares
CELEM (Resolução n.º 2137/2004 – SEED)
A escola oferece cursos de língua estrangeira no idioma:
Espanhol, com duração de 02 (dois) anos com 04 (quatro) aulas semanais, de
50 minutos cada.
O curso segue legislação em vigor.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
24
6- OCUPAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇOS PEDAGÓGICOS
Sala da Recursos
1 Turma (sem seriação) período manhã.
1 Turma (sem seriação) período tarde.
Sala de Apoio: de Matemática e Português:
Atendimento – alunos de 6o. e 7o. anos, com 04 horas/aulas semanais, nos
períodos manhã e tarde.
Laboratórios de física, química e biologia
O Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros possui um laboratório de
Ciências, Física, Química e Biologia, para uso dos Ensinos Fundamental e Médio.
O Laboratório mede 72,83 m² com balcões laterais em concreto e mesas em
fórmica com banquetas.
No laboratório são ministradas aulas teóricas e práticas, com os alunos
devidamente paramentados.
Biblioteca
A Biblioteca possui 48,96 m² e conta com aproximadamente 6.000 títulos de
diversas áreas do conhecimento. Proporciona aos alunos, recursos didáticos
auxiliares, com o objetivo de dar suporte ao aperfeiçoamento da aprendizagem. A
Biblioteca conta com volumes distribuídos entre livros paradidáticos, enciclopédicos,
romances, literatura geral, assinatura de jornais e revistas. A Biblioteca é utilizada
em período integral.
Laboratório de Informática
O Colégio conta atualmente com dois laboratórios de informática que
oferecem suporte tanto aos alunos de Ensino Regular quanto à demanda específica
dos cursos Técnicos Profissionalizantes.
O laboratório PR-Digital disponibiliza cinco gabinetes com capacidade
multiterminal para quatro estações, totalizando 20 terminais para acesso dos
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
25
usuários. O sistema operacional Linux instalado nessas máquinas permite que,
apesar de as máquinas já terem vários anos de vida, ainda continuam suprindo
algumas demandas educacionais. A conexão à Internet das máquinas desse
laboratório é através de fibra óptica banda larga, disponibilizada pela empresa
Companhia Paranaense de Energia – Copel e gerenciada pela Companhia de
Informática do Paraná – Celepar. O espaço do PR-Digital conta ainda com serviço
para impressão de arquivos e documentos através de duas impressoras a laser
localizadas na secretaria do colégio.
O laboratório PROINFO é composto por 10 máquinas individuais da Positivo,
Pregão 038/2006 e 7 gabinetes Positivo, Pregão 023/2012 com capacidade
multiterminal para duas estações, totalizando 14 estações com monitores de LCD.
Ao todo, o laboratório consegue atender até 24 usuários, utilizando todas as
máquinas. Ambas as máquinas contam com sistema operacional Linux e o acesso à
Internet se dá por conexão banda larga através de conexão ADSL provida pela
empresa Oi Telecomunicações. Esse laboratório conta com peças e equipamentos
tais como placa-mãe, processador, memória RAM, disco rígido, placas de vídeo e de
rede, switch, entre outros, doados por funcionários, alunos e/ou comunidade para
atender as aulas específicas do Curso Técnico em Informática. Também
disponibiliza alguns softwares específicos para o referido curso como o software
Pascalzim para desenvolvimento de programas, Postgre para criação de Banco de
Dados, pacote BROffice para uso dos aplicativos de escritório, navegadores Mozilla
Firefox e Google Chrome para desenvolvimento de páginas web, entre outros.
Os laboratórios estão disponíveis para atendimento tanto do Ensino Regular,
quanto para o Curso Técnico, Salas de Apoio, estudos e pesquisas para as
olímpiadas das diferentes disciplinas que os alunos participam e CELEM. A
organização de horários é feita através de agendamento prévio. Os usos mais
comuns incluem pesquisa em sites de busca, desenvolvimento de trabalhos e
projetos, revisão ou aprofundamento de conteúdos através de softwares
educacionais, entre outros. Dessa forma, os professores podem contar com esses
recursos para enriquecer suas aulas, variando a metodologia focando no
aprendizado e, assim, ofertar uma educação de qualidade aos alunos.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
26
Sala de Professores e hora atividade
A hora atividade está organizada conforme instrução da SEED. O horário
procura concentrar os professores que atuam na mesma série, disciplinas afins,
evitando intercalar com as aulas.
Neste tempo os professores trocam experiências pedagógicas, realizam
estudos, atendem alunos (contra turno), pais, corrigem atividades, preparam aulas e
atividades pedagógicas para o exercício da docência, preparam avaliações e
colocam em ordem o RCO – Registro de Classe Online. Utilizam também a hora
atividade para estudos, leitura e discussão de artigos e ou textos que interessam ao
grupo. Essas ações tem acompanhamento da equipe pedagógica e direção.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
27
7- ORGANIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
O município de Bandeirantes localiza-se na região Norte Pioneiro do Paraná,
mais precisamente na microrregião do norte velho de Jacarezinho.
A formação da população bandeirantense é variada, do ponto de vista das
nacionalidades, os grupos predominantes são os italianos, japoneses, portugueses,
espanhóis e árabes. Do mesmo modo existem pessoas de todas as partes do Brasil,
com destaque para paulistas, mineiros, nordestinos e catarinenses.
A base da economia na cidade é o cultivo de uva fina de mesa, pimentão,
pepino, cana-de-açúcar e o carro-chefe de todas as culturas que é o soja e o milho.
Há, em Bandeirantes na rede pública: 7 centros municipais de educação
infantil, 12 escolas municipais, 10 escolas estaduais e 1 uma instituição de ensino
superior. Na rede privada: 4 escolas de educação infantil e ensino fundamental , 3
de ensino médio e 1 instituição de ensino superior
A escola pública vem sendo replanejada no Estado do Paraná nos últimos
anos. A partir de 2003 a SEED optou por uma educação centrada na formação
humana, na mediação do saber historicamente produzido e na construção da
cidadania, com respeito à diversidade cultural, às minorias e às diferenças raciais,
étnicas e de gêneros, bem como, as ações voltadas aos programas de reformulação
curricular, às inovações tecnológicas, ao apoio pedagógico e também, à valorização
do profissional da educação. Para tanto cabe desvendar qual o papel da escola no
meio da sociedade em que está inserida. Ressaltando que:
Estudar os condicionantes sociais, econômicos, históricos,
políticos e culturais sobre a escola, possibilita que se desvelem a mercantilização do papel da escola, os atos de preconceito e de discriminação presentes inclusive nos currículos e materiais pedagógicos, a distância entre quem pensa e quem faz na escola e na sociedade e, em especial, a situação de segundo plano em que é colocada a função social da escola que é razão de sua existência: o ato de ensinar (SUED, 2010).
Pois a escola é o espaço democrático dentro da sociedade contemporânea,
servindo para discutir suas questões, possibilitar o desenvolvimento do pensamento
crítico, trazer as informações, contextualizá-las e dar caminhos para o aluno buscar
mais conhecimento. Além disso, é o lugar de sociabilidade de jovens, adolescentes
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
28
e também, de difusão sociocultural. Mas é preciso considerar alguns aspectos no
que se refere a sua função social e a realidade vivida por grande parte dos
estudantes brasileiros.
O conjunto das informações aqui apresentadas refletem as diferentes
realidades existentes e possibilita identificar as carências existentes no município, no
estado e consequentemente no país contribuindo, assim, para a democratização da
gestão pública, através da formulação e aprimoramento de políticas educacionais
diferenciadas para questões específicas de sua população.
O quadro de professores do Colégio é composto, em sua maioria, por
profissionais habilitados nas disciplinas que ministram, com pós-graduação e
formação PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional. Estão sempre
atualizando e aperfeiçoando seus conhecimentos, como a formação continuada
oferecida pela SEED, e outras Instituições, além dos cursos virtuais, pois o
aprimoramento e a aquisição de novos conhecimentos é um investimento garantido
não apenas em nossa cultura, mas fato que se reflete na melhoria da qualidade do
ensino e na prática pedagógica.
Os funcionários do quadro administrativo procuram aperfeiçoar seus
conhecimentos, participando do curso Profuncionário em Gestão Escolar no
município de Cornélio Procópio. Participam dos cursos de Formação Continuada,
Cursos EaD e Semanas Pedagógicas.
A proposta pedagógica tem como primeiro compromisso a formação do
cidadão capaz de ter acesso aos bens e serviços, de participar da gestão dos
espaços comunitários e a exercer sua responsabilidade social.
Vencer as dificuldades das séries anteriores e adquirir conhecimentos
adequados à terminalidade da Educação Básica é meta da escola, através dos
elementos que compõem a comunidade escolar: sociedade, professores, direção e
funcionários comprometidos com o seu papel social e alertas com relação às
mudanças constantes, característica contemporânea de nossa sociedade que exige
um constante aprender a conhecer, a fazer, a conviver e a ser.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
29
7.1 Quantitativo do corpo docente, discente, administrativo e de
apoio, vínculos funcionais, distribuição de funções. Níveis de
formação.
CORPO DOCENTE DE 2016
DIREÇÃO VÍNCULO NÍVEL DE FORMAÇÃO
LENICE TELES DOMINGUES SCHIMIDT QPM SUPERIOR
DIREÇÃO AUXILIAR VÍNCULO NÍVEL DE FORMAÇÃO
LUCIMARA JACOMETTI DA SILVA QPM SUPERIOR
SECRETÁRIA VÍNCULO NÍVEL DE FORMAÇÃO
CIMARA APARECIDA PICELI MORETTI QFEB SUPERIOR
PROFESSOR VÍNCULO NÍVEL DE FORMAÇÃO
ADRIANA APARECIDA BELLOMO QPM SUPERIOR
ALCINDA SOARES MORAES REPR SUPERIOR
ALESSANDRA CRISTINA NETO CABRAL QPM SUPERIOR
ANA CARINA TEOTONIO BARROS QPM SUPERIOR
ANA MARINEZ ROMAN ESTEVÃO REPR SUPERIOR
ANA ROSA GUIDI MENGATO QPM SUPERIOR
ANGELICA DO NASCIMENTO GOBATTO REPR SUPERIOR
ATAIDE GONCALVES QPM SUPERIOR
CARLOS EDUARDO STRADA REPR SUPERIOR
CAROLINE MARIA MONTREZOL QPM SUPERIOR
CELIA MARIA PEDRO REPR SUPERIOR
CLELDER LUIZ PEDRO QPM SUPERIOR
CLEVER RODOLFO DE LIMA DOS SANTOS QPM SUPERIOR
CLEYSON MENDES SOARES QPM SUPERIOR
CRISTIANE PAULA CZEPAK QPM SUPERIOR
DAYANE APARECIDA DE SOUZA REPR SUPERIOR
DOROTÉIA MARIA DA SILVA RIVOLLI QPM SUPERIOR
DULCINEIA CRISTINA ZANARDO METRING QPM SUPERIOR
EDILAINE DE FREITAS MARTINS DELGADO QPM SUPERIOR
EGUINAURA DA SILVA MORAIS LANGRAFE REPR SUPERIOR
ELZA BATISTA DOS SANTOS QPM SUPERIOR
ESTER AMARO COSTA DE SOUZA QPM SUPERIOR
FATIMA REGINA NEGRAO QPM SUPERIOR
FLÁVIA REGINA MOREIRA REPR SUPERIOR
GISLAINE MARIA MUNHOZ REPR SUPERIOR
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
30
HELENA CRISTINA BARTELLI QPM SUPERIOR
HERICA MARIA DUTRA QPM SUPERIOR
HUMBERTO STRADA NETTO QPM SUPERIOR
IDEVAL DE OLIVEIRA QPM SUPERIOR
IEDA CRISTINA RAMOS ZAMBOM QPM SUPERIOR
ILDA FERREIRA LAGE QPM SUPERIOR
ILMA MARCOLINO MANCINO QPM SUPERIOR
IRACI DE OLIVEIRA CARVALHO BREVILHERI QPM SUPERIOR
IRMA DE FREITAS BRANCO QPM SUPERIOR
JACQUELINE CRISTIANE DOS SANTOS MATIAS QPM SUPERIOR
JEAN CARLOS EUGÊNIO QPM SUPERIOR
JESSICA CONCENTINO REPR SUPERIOR
JOANA DARC FERREIRA QPM SUPERIOR
JOSÉ DIMAS REIS QPM SUPERIOR
JOSE ROBERTO DE OLIVEIRA QPM SUPERIOR
JULIANA APARECIDA DA SILVA SCHIMITH QPM SUPERIOR
JULIANA CONCEICAO POSSINELLI QPM SUPERIOR
LAVÍNIA ANDRADE ABDALLA ARAÚJO REPR SUPERIOR
MAGALI DE FATIMA MONTEIRO QPM SUPERIOR
MARCIA APARECIDA DE BIAGGI REPR SUPERIOR
MARCIA RAIMUNDO DE MIRANDA PIRES QPM SUPERIOR
MARIA RAMOS DA SILVA NAIME REPR SUPERIOR
MARILUCIA SANCHES MENDES REPR SUPERIOR
MARISA APARECIDA RIBEIRO SANTOS QPM SUPERIOR
MARISA GODOY SABAINI REPR SUPERIOR
MARISTELA F. PEREIRA REPR SUPERIOR
MARIZA CHIRITO MIQUELATO QPM SUPERIOR
MARLENE APARECIDA DE SOUZA ALTIZANI QPM SUPERIOR
MARTA HELENICE NARDON GONGORA QPM SUPERIOR
MELINA CORSINI DE MEDEIROS CAMPANHA QPM SUPERIOR
MIRIAN TERUE KAMEI YOSHIDA QPM SUPERIOR
MOISES AMARO COSTA QPM SUPERIOR
NEIDE APARECIDA SCHMITH ZAMBONI REPR SUPERIOR
NEIDE PIRES DE OLIVEIRA QPM SUPERIOR
NILDA MORAES QPM SUPERIOR
PATRÍCIA FRANCYANE LOPES PRÍNCIPE QPM SUPERIOR
PATRICIA PITOLI REPR SUPERIOR
PAULA REGIANE GUERGOLET DA COSTA QPM SUPERIOR
PAULO ANDERSON GONÇALVES QPM SUPERIOR
PRISCILLA PASCOAL QPM SUPERIOR
REGIANE CÁSSIA PICCIONI XAVIER QPM SUPERIOR
RENATA EDIANE FABRIN REPR SUPERIOR
RITA RAMOS XAVIER QPM SUPERIOR
ROSEMAR P. M. GÔNGORA REPR SUPERIOR
ROSEMARY REYNALDO QPM SUPERIOR
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
31
ROSEMERCYA VELOZO DE CARVALHO ANJOS QPM SUPERIOR
ROSANGELA APARECIDA PALOMARES QPM SUPERIOR
ROSIANE GIRALDELI FABIAN QPM SUPERIOR
SELMA APARECIDA CAPELIN STRADA QPM SUPERIOR
SONIA APARECIDA DA SILVA HENRIQUES QPM SUPERIOR
SONIA DE FATIMA HUNGARO QPM SUPERIOR
TEREZINHA DE FÁTIMA COUTINHO QPM SUPERIOR
VANDA LUCIA DE SOUZA SILVA REPR SUPERIOR
VELERIS APARECIDA BONACINI SALLI REPR SUPERIOR
VERA HELENA BARBOZA QPM SUPERIOR
AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS VÍNCULO NÍVEL DE FORMAÇÃO
DALVA REZENDE DE ANDRADE PEAD MÉDIO
ELIA DE ALMEIDA BARROS QFEB SUPERIOR
JOELMA AP ELEODORO CORREIA READ MÉDIO
LUZIA LORDANI QFEB MÉDIO
MARIA APARECIDA SARTORIO QFEB MÉDIO
MARIA CARVALHO DE SOUZA PEAD MÉDIO
MARIA DE FATIMA FERREIRA CLAD MÉDIO
MARIA DOROTI BUSO DE SOUZA QFEB SUPERIOR
MARIA ESTEL COUTINHO READ SUPERIOR
MARIA LUCIA BENTO DA COSTA QFEB MÉDIO
MARIA LUCIA CORSI DE AGUIAR QFEB SUPERIOR
MARIA ALCINA MACHADO SOUZA QFEB MÉDIO
TÉCNICO ADMINISTRATIVO VÍNCULO NÍVEL DE FORMAÇÃO
CAMILA MONTREZOL QFEB SUPERIOR
DAVSON MARCELINO SILVA QFEB SUPERIOR
MARIA ANGELA PEREIRA REPR SUPERIOR
SUELI ELIZA RAINIERI ZANARDO QFEB SUPERIOR
VALERIA LOPES BEZERRA QFEB SUPERIOR
EQUIPE PEDAGÓGICA VÍNCULO NÍVEL DE FORMAÇÃO
MARCIA CRISTINA PEREIRA BITENCOURT QPM SUPERIOR
MARIA FRANCISCA FILIPINI RODRIGUES QPM SUPERIOR
ROSELY SOARES PASCOAL QPM SUPERIOR
TERESINHA DE JESUS BRAGANTE SANTOS QPM SUPERIOR
FERNANDA DE ANDRADE ALEXANDRE REPR SUPERIOR
COORDENADORA DE CURSO VÍNCULO NÍVEL DE FORMAÇÃO
LAVÍNIA ANDRADE ABDALLA ARAÚJO REPR SUPERIOR
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
32
PROFESSOR DA LEI 15.308/06 VÍNCULO NÍVEL DE FORMAÇÃO
HELENA PORTE MARTINS QPM SUPERIOR
ILZA NOBRE DA SILVA QPM SUPERIOR
MARCIA MARIA HANSEN QPM SUPERIOR
IDÊ NÉIA QPM SUPERIOR
ROSECLEY HANSEN NUEVO QPM SUPERIOR
SILVANA MORETI LIBERATO DE MACEDO QPM SUPERIOR
SORAIA JOANA PRESENTTI QPM SUPERIOR
VANIA MARIA UZAE GONCALVES QPM SUPERIOR
PROFESSORA EM LICENÇA MATERNIDADE VÍNCULO NÍVEL DE FORMAÇÃO
SILVIA VITORINI REPR SUPERIOR
REGIANE PASCOAL MARTIRE FERREIRA REPR SUPERIOR
FABRICIA APARECIDA DA SILVA REPR SUPERIOR
AGENTE EDUCACIONAL 1
DALVA REZENDE DE ANDRADE
VÍNCULO NÍVEL DE FORMAÇÃO
ELIA DE ALMEIDA BARROS AE-I SUPERIOR
LUZIA LORDANI AE-I MÉDIO
MARIA CARVALHO DE SOUZA AE-I MÉDIO
MARIA DE FATIMA FERREIRA AE-I MÉDIO
MARIA DOROTI BUSO DE SOUZA AE-I SUPERIOR
MARIA ESTEL COUTINHO AE-I SUPERIOR
MARIA LUCIA BENTO DA COSTA AE-I MÉDIO
MARIA LUCIA CORSI DE AGUIAR AE-I SUPERIOR
AGENTE EDUCACIONAL 2
CAMILA MONTREZOL AE-II SUPERIOR
CIMARA APARECIDA PICELI MORETTI AE-II SUPERIOR
DAVSON MARCELINO SILVA AE-II SUPERIOR
MARIA ANGELA PEREIRA AE-II SUPERIOR
SUELI ELIZA RAINIERI ZANARDO AE-II SUPERIOR
VALERIA LOPES BEZERRA AE-II SUPERIOR
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
33
7.2 Resultados Educacionais
ESTATÍSTICA DO RESULTADO FINAL
CURSO: 3000 ATIVIDADE COMPLEMENTAR
Descrição Número Percentual Soma do número de matricula do curso
Número de Alunos Aprovados: 100 78,74
129
Número de Alunos Aprovados por Conselho de 0 0,00
Número de Alunos Reprovados: 0 0,00
Número de Alunos Desistentes: 27 21,26
Número de Alunos Transferidos: 0 0,00
Número de Alunos Sem Frequência 0 0,00
Número de Alunos Excluídos por Erro: 2 1,55
CURSO: 4039 ENSINO FUND.6/9 ANO-SERIE
Descrição Número Percentual Soma do número de matricula do curso
Número de Alunos Aprovados: 381 85,23
488
Número de Alunos Aprovados por Conselho de 0 0,00
Número de Alunos Reprovados: 62 13,87
Número de Alunos Desistentes: 4 0,89
Número de Alunos Transferidos: 40 8,20
Número de Alunos Sem Frequência 1 0,20
Número de Alunos Excluídos por Erro: 0 0,00
CURSO: 9 ENSINO MEDIO
Descrição Número Percentual Soma do número de matricula do curso
Número de Alunos Aprovados: 193 77,20
278
Número de Alunos Aprovados por Conselho de 0 0,00
Número de Alunos Reprovados: 52 20,80
Número de Alunos Desistentes: 5 2,00
Número de Alunos Transferidos: 21 7,55
Número de Alunos Sem Frequência 3 1,08
Número de Alunos Excluídos por Erro: 4 1,44
CURSO: 7003 ESPANHOL - APRIMORAMENTO
Descrição Número Percentual Soma do número de matricula do curso
Número de Alunos Aprovados: 0 �
5
Número de Alunos Aprovados por Conselho de 0 �
Número de Alunos Reprovados: 0 �
Número de Alunos Desistentes: 0 �
Número de Alunos Transferidos: 0 0,00
Número de Alunos Sem Frequência 0 0,00
Número de Alunos Excluídos por Erro: 5 100,00
CURSO: 7002 ESPANHOL - BASICO
Descrição Número Percentual Soma do número de matricula do curso
Número de Alunos Aprovados: 27 35,06
91
Número de Alunos Aprovados por Conselho de 0 0,00
Número de Alunos Reprovados: 50 64,94
Número de Alunos Desistentes: 0 0,00
Número de Alunos Transferidos: 5 5,49
Número de Alunos Sem Frequência 3 3,30
Número de Alunos Excluídos por Erro: 6 6,59
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
34
MUNICÍPIO: BANDEIRANTES 2016
ESTABELECIMENTO: MAILON MEDEIROS, C E PROF-EF M PROFIS
ESTATÍSTICA DO RESULTADO FINAL
CURSO: 3008 PROGRAMA ATIVIDADE COMPLEMENTAR CONTRATURNO PERIODICA
Descrição Número Percentual Soma do número de matricula do curso
Número de Alunos Aprovados: 43 95,56
47
Número de Alunos Aprovados por Conselho de 0 0,00
Número de Alunos Reprovados: 0 0,00
Número de Alunos Desistentes: 2 4,44
Número de Alunos Transferidos: 1 2,13
Número de Alunos Sem Frequência 1 2,13
Número de Alunos Excluídos por Erro: 0 0,00
CURSO: 3014 SALA DE APOIO A APREND-MAT
Descrição Número Percentual Soma do número de matricula do curso
Número de Alunos Aprovados: 155 99,36
170
Número de Alunos Aprovados por Conselho de 0 0,00
Número de Alunos Reprovados: 0 0,00
Número de Alunos Desistentes: 1 0,64
Número de Alunos Transferidos: 1 0,59
Número de Alunos Sem Frequência 0 0,00
Número de Alunos Excluídos por Erro: 13 7,65
CURSO: 3015 SALA DE APOIO A APREND-PORT
Descrição Número Percentual Soma do número de matricula do curso
Número de Alunos Aprovados: 155 99,36
170
Número de Alunos Aprovados por Conselho de 0 0,00
Número de Alunos Reprovados: 0 0,00
Número de Alunos Desistentes: 1 0,64
Número de Alunos Transferidos: 1 0,59
Número de Alunos Sem Frequência 0 0,00
Número de Alunos Excluídos por Erro: 13 7,65
CURSO: 6417 SALA R.MULTIFUNCIONAIS-S.FI.EM
Descrição Número Percentual Soma do número de matricula do curso
Número de Alunos Aprovados: 22 95,65
25
Número de Alunos Aprovados por Conselho de 0 0,00
Número de Alunos Reprovados: 0 0,00
Número de Alunos Desistentes: 1 4,35
Número de Alunos Transferidos: 2 8,00
Número de Alunos Sem Frequência 0 0,00
Número de Alunos Excluídos por Erro: 0 0,00
CURSO: 906 TEC.EM ADMINISTRACAO-SUBS-ET GN
Descrição Número Percentual Soma do número de matricula do curso
Número de Alunos Aprovados: 34 79,07
59
Número de Alunos Aprovados por Conselho de 0 0,00
Número de Alunos Reprovados: 9 20,93
Número de Alunos Desistentes: 0 0,00
Número de Alunos Transferidos: 0 0,00
Número de Alunos Sem Frequência 14 23,73
Número de Alunos Excluídos por Erro: 2 3,39
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
35
MUNICÍPIO: BANDEIRANTES ANO: 2016
ESTABELECIMENTO: MAILON MEDEIROS, C E PROF-EF M PROFIS
ESTATÍSTICA DO RESULTADO FINAL
CURSO: 963 TEC.EM INFORMATICA-INT ET IC
Descrição Número Percentual Soma do número de matricula do curso
Número de Alunos Aprovados: 9 100,00
9
Número de Alunos Aprovados por Conselho de 0 0,00
Número de Alunos Reprovados: 0 0,00
Número de Alunos Desistentes: 0 0,00
Número de Alunos Transferidos: 0 0,00
Número de Alunos Sem Frequência 0 0,00
Número de Alunos Excluídos por Erro: 0 0,00
CURSO: 918 TEC.EM INFORMATICA-SUBS ET IC
Descrição Número Percentual Soma do número de matricula do curso
Número de Alunos Aprovados: 6 18,18
43
Número de Alunos Aprovados por Conselho de 0 0,00
Número de Alunos Reprovados: 27 81,82
Número de Alunos Desistentes: 0 0,00
Número de Alunos Transferidos: 0 0,00
Número de Alunos Sem Frequência 10 23,26
Número de Alunos Excluídos por Erro: 0 0,00
CURSO: 649 TEC.EM MANUT SUP INF-SUB ET IC
Descrição Número Percentual Soma do número de matricula do curso
Número de Alunos Aprovados: 7 100,00
7
Número de Alunos Aprovados por Conselho de 0 0,00
Número de Alunos Reprovados: 0 0,00
Número de Alunos Desistentes: 0 0,00
Número de Alunos Transferidos: 0 0,00
Número de Alunos Sem Frequência 0 0,00
Número de Alunos Excluídos por Erro: 0 0,00
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
36
7.3 Dados de Avaliações Externas
IDEB - Resultados e Metas
Parâmetros da Pesquisa
Resultado:
Escola
UF:
PR
Município:
BANDEIRANTES
Nome da Escola:
MAILON MEDEIROS C E PROF EF M PROFIS
Rede de ensino:
Estadual
Série / Ano:
8ª série / 9º ano
8ª série / 9º ano
Metas Projetadas
2005 2007 2009 2011 2013 2015 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
3.9 3.9 4.3 4.0 3.5 4.3 3.9 4.1 4.3 4.7 5.1 5.4 5.6 5.9
Obs: * Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados.
** Sem média na Prova Brasil 2015: Não participou ou não atendeu os requisitos necessários para ter o desempenho calculado. *** Calculado a partir da proficiência média dos alunos nas avaliações estaduais, em decorrência do extravio de provas e impossibilidade do cálculo da proficiência para a Prova Brasil.
Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
37
7.4 RELAÇÃO DAS TURMAS CELEM Espanhol - Básico
Turma Quantidade
1ª Série 42
2ª Série 15
Total 57
Espanhol - Aprimoramento
Turma Quantidade
1ª Série 13
Total 13
TOTAL DO ENSINO 70
Ensino Fundamental – SALA DE APOIO Matemática
Turma Quantidade
1º Período 76
2º Período 74
3º Período 73
4º Período 72
Total 295
Português
Turma Quantidade
1º Período 75
2º Período 74
3º Período 73
4º Período 72
Total 294
ENSINO FUNDAMENTAL
Turma Quantidade
6º Ano 121
7º Ano 105
8º Ano 130
9º Ano 77
Total 433
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
38
SALAS MULTIFUNCIONAIS
Turma Quantidade
Manhã 11
Tarde 12
Total 23
TOTAL DO ENSINO: 1.045 ENSINO MÉDIO
Turma Quantidade
1º Ano 119
2º Ano 70
3º Ano 57
Total 246
TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO – SUBS-ET G
Turma Quantidade
3º Semestre 20
Total 20
TÉCNICO EM INFORMÁTICA – SUBS ET IC
Turma Quantidade
2º Semestre 9
3º Semestre 10
Total 19
TÉCNICO EM SECRETARIADO-SUBS ET GN
Turma Quantidade
2º Semestre 11
Total 11
TOTAL DO ENSINO: 296 TOTAL GERAL: 1.411
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
39
7.5 TAXA DE DISTORÇÃO IDADE/SÉRIE – ANO 2016
Ensino Taxa de Distorção
Ensino Fundamental – 9 anos
6º Ano 15,79%
7º Ano 19,20%
8º Ano 21,98%
9º Ano 21,37%
Total do Ensino 19,46%
Ensino Médio
1ª Série 13,86%
2ª Série 12,12%
3ª Série 22,89%
4ª Série 11,11%
Total do Ensino 16,22%
Plano de Ação: avanços observados
Durante os anos em que foi discutido, elaborada e realizada as ações do
plano de ação pode-se observar um progresso no cotidiano do Colégio. Nas
dimensões gestão democrática prática pedagógica, avaliação, acesso, permanência
e sucesso na Escola, ambiente educativo e formação dos profissionais houve
resultados positivos, mais responsabilidade e comprometimento por parte da
maioria. Ainda temos que caminhar e buscar soluções, ações diferentes para os
obstáculos que surgirem e assim progredir cada vez mais.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
40
8- MARCO CONCEITUAL
PRINCÍPIOS, CONCEPÇÕES E FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS
“Ninguém educa ninguém. Ninguém se educa sozinho.
Os homens se educam em comunhão mediatizados pelo mundo.”
(Paulo Freire)
A escola é um espaço que visa a formação integral do cidadão, é na ação
pedagógica da escola que se torna possível a efetivação de práticas sociais
emancipatórias, da formação de um sujeito social crítico, solidário, compromissado,
criativo e participativo. Contudo,
A escola é uma organização e como tal precisa ser administrada. A ação administrativa da escola deve, portanto, estar referida permanentemente: a) à sua missão que, por sua vez, define-se pelas concepções dos elementos inerentes à sua razão de existir, que são o homem, a sociedade, o conhecimento; b) ao seu público- alvo e c) ao ambiente que opera. (Veiga 1995, p.40).
De acordo com Veiga, administrar uma escola que alcance todos esses
objetivos requer uma comunhão com a democracia, possibilitando a participação de
todos os envolvidos no ambiente escolar.
Concepção de Educação
De acordo com a LDB nº 9394/96, em seu art.1: A educação abrange os
processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana,
no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e
organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais; no Art. 2º. A
educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos
ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do
educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho.
Assim temos que a educação escolar ou a escolarização deve se desenvolver
predominantemente por meio de um ensino em instituições próprias e pela mediação
de profissionais especializados, com um trabalho sistematizado tanto de formação e
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
41
instrução, que transmita conhecimentos e saberes (ciência, técnica, artes), valores
(ética), quanto de preparação para a vida política (cidadania) e econômica (trabalho
e profissionalização).
De acordo com Taques (2010 p.39) “A educação, numa concepção
transformadora, pressupõe tomar o aluno na sua totalidade, não em um momento
reduzido como “aluno”, e isso implica em entendê-lo dentro de uma dinâmica social,
onde as ações são determinadas”. Complementando ainda:
A educação é o processo de criação, produção, socialização e apropriação da
cultura produzida pela humanidade por meio do trabalho. Portanto, para Saviani:
“Educação é fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar que ela é, ao
mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como é ela
própria, um processo de trabalho” (Saviani, 1992, p. 19).
Diante desta afirmação entendemos como processo de desenvolvimento da
natureza humana que a educação tem suas finalidades voltadas para o
aperfeiçoamento do homem e sua formação para a cidadania participativa e
construtiva.
Concepção de Homem
O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a
segundo suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação,
ele envolve múltiplas relações em determinado momento histórico, assim, acumula
experiências e em decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é
intencional e planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e não-
materiais que são apropriados de diferentes formas pelo homem, de acordo com
Saviani (1992): “O homem necessita produzir continuamente sua própria existência.
Para tanto, em lugar de se adaptar à natureza, ele tem que adaptar a natureza a si,
isto é, transformá-la pelo trabalho”.
Concepção de Mundo
Partindo da premissa de que todos os homens são filósofos, Gramsci
questiona se é preferível pensar sem disto ter consciência ou se é preferível elaborar
a própria concepção do mundo de uma maneira crítica e consciente. Para isto surge
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
42
a necessidade da crítica da nossa própria concepção de mundo, iniciada a partir do
conhecimento daquilo que o homem é – produto do processo histórico até hoje
desenvolvido – buscando compreender a concepção do mundo como algo que
responde a problemas colocados pela realidade. A criação de uma nova cultura,
segundo ele, está ligada à socialização das verdades já descobertas, não somente
às descobertas "originais". A escolha entre diversas filosofias ou concepções do
mundo muitas vezes ocorre de forma contraditória, no sentido de que pode-se pela
palavra manifestar uma forma e pela atividade real de cada um se manifestar de
outra forma.
Concepção de Sociedade
De acordo com Niskier, não se pode elaborar uma concepção de sociedade
sem que faça abstração do homem. Isso quer dizer que são consubstanciais. O
homem é inteiramente social e a sociedade é inteiramente humana. Sendo a
sociedade uma realidade em constante transformação, é inevitável o repensar
contínuo da Educação, do homem e da escola.
Baseados em Lima, podemos afirmar que “Enquanto seres humanos, vivemos
em sociedade caracterizada na existência de uma organização racional de valores,
regras, culturas e instituições. São agrupamentos humanos aglutinados por fatores
diversos como, por exemplo, o econômico, o ideológico, o cultural, o político, o
religioso, o geográfico e o exercício profissional, entre outros”.
Concepção de cultura
Na concepção vigotskiana, a cultura objetiva-se nos signos ou instrumentos
culturais, dispostos sob a forma de instrumento cultural material e instrumento
psicológico, como é o caso da linguagem. Pautado nesse processo, ou seja, no
trabalho transformador da natureza e do próprio homem, Vigotki toma a cultura
como eixo central no desenvolvimento do ser humano.
Vigotski, ao formular a Psicologia Histórico-Cultural, afirma a existência
humana como síntese de múltiplas determinações, resultado do processo de
desenvolvimento filo e ontogenético. Nessa direção, a cultura é produto das leis
históricas, da atividade práxica do conjunto dos homens, consequentemente,
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
43
substrato de suas condições concretas de existência. O indivíduo nessa perspectiva
é o produtor da cultura e ao mesmo tempo o produto de suas internalizações, por
conseguinte, os processos de internalização balizam a qualidade de seu
desenvolvimento.
Concepção de tecnologia
[...] história das técnicas e das tecnologias, não deve ser apenas entendida
com uma descrição sucessiva dos artefatos descobertos por artífices e engenheiros,
mas também o encadeamento das grandes circunstâncias sociais que ora
favoreciam, ora prejudicavam o esforço humano em desenvolver seus artefatos e
modificar o mundo ao seu redor, garantindo-lhes assim, melhores condições de
vida.( VERASZTO, 2008).
Ainda de acordo com o autor, O conhecimento histórico do desenvolvimento
das técnicas e das tecnologias produzidas pelo homem desde o começo dos tempos
contribui de maneira significativa para que possamos entender o processo criador da
humanidade e, essencialmente, compreendermos melhor a tecnologia como uma
fonte de conhecimentos próprios, em contínua transmutação e com novos saberes
sendo agregados a cada dia, de forma cada vez mais veloz e dinâmica. [...]
Poderíamos dizer que tecnologia abrange um conjunto organizado e sistematizado
de diferentes conhecimentos, científicos, empíricos e intuitivos. Sendo assim,
possibilita a reconstrução constante do espaço das relações humanas.
Concepção de Cidadania
Tradicionalmente, a cidadania é entendida como um conjunto de direitos e
deveres que um sujeito possui para com a sociedade da qual faz parte. Esta
cidadania está relacionada à ideia de um status, de um posicionamento jurídico-legal
perante o Estado. De maneira geral, podemos apontar as seguintes características
constitutivas da cidadania moderna: a universalidade, a territorialização, a
individualização (vínculo direto entre indivíduo e o Estado) e a índole estatal-
nacional (Lavalle, 2003).
A educação é o que primeiro se configura enquanto direito social. Carvalho
(2004) aponta que, no entanto, ela se encontra fora desta sequência histórica de
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
44
direitos, pois tem sido considerada historicamente como um pré-requisito para a
existência dos demais direitos.
Para Marshall, a educação das crianças está diretamente relacionada com a
cidadania desejada e conquistada dentro de uma sociedade, e, quando o Estado
garante que todas as crianças serão educadas, este está somente cumprindo as
exigências de formação da cidadania, tentando estimular o desenvolvimento de
cidadãos em formação. Segundo ele, "o direito à educação é um direito social de
cidadania genuíno porque o objetivo da educação durante a infância é moldar o
adulto em perspectiva.
Basicamente, deveria ser considerado não como o direito da criança
frequentar a escola, mas como direito do cidadão adulto ter sido educado" (Marshall,
2002:20). Assim dentro do projeto cívico, de formação de cidadãos, a educação
nada mais é do que um direito que o indivíduo deve ter para que possa no futuro ser
reconhecido como um cidadão. Um direito que é, na verdade, do adulto, pois o
usufruto desse direito se dá no tempo futuro, não enquanto se é criança.
A educação se torna, então, obrigatória, combinando um direito individual a
um dever público de exercer o direito. Para Marshall esse dever público não se
impõe simplesmente em benefício do indivíduo. A democracia política precisava de
um eleitorado educado, e a ciência, de técnicos e trabalhadores qualificados. "O
dever de auto aperfeiçoamento e de auto civilização é, portanto, um dever social e
não somente individual porque o bom funcionamento da sociedade depende da
educação de seus membros" (Marshall, 2002:21). Para se ser um bom cidadão,
deve-se ter a responsabilidade de educação e aperfeiçoamento, não como um
projeto individual, mas, sim, como um compromisso com a nação. Assim, o
desenvolvimento da educação primária pública no século XIX é entendido como um
passo decisivo em prol do estabelecimento dos direitos sociais da cidadania no
século XX.
Portanto, Marshall entende que "a cidadania é um status concedido àqueles
que são membros integrais de uma comunidade. Todos aqueles que possuem o
status são iguais com respeito aos direitos e obrigações pertinentes ao status"
(2002:24).
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
45
Conforme vimos, o surgimento dos direitos se deu através de uma divisão
histórica e lógica através dos séculos XVIII, XIX e XX. Neste mesmo período, as
ideias vigentes de infância foram pautadas pela perspectiva de desenvolvimento.
Locke (citado em Postman, 1999), em seu livro "Pensamentos sobre a
Educação", propunha e enfatizava a necessidade de se dar uma atenção rigorosa ao
crescimento físico da criança, pois para ele este crescimento é condição para o
desenvolvimento intelectual e da razão das crianças. Mais do que isso, Locke
acreditava que a mente do sujeito ao nascer é uma folha em branco, uma tábula
rasa. "Deste modo, recai sobre os pais e mestres (e, mais tarde, sobre o governo)
uma grande responsabilidade pelo que, finalmente, será inscrito na mente"
(Postman, 1999:71). Locke via a criança como "um cidadão em potencial e talvez um
futuro comerciante" (Postman, 1999:72). Este pensamento está relacionado à ideia
da importância e da necessidade da educação como condição para a formação do
cidadão.
Assim, a educação não foi, inicialmente, considerada como um direito da
criança, mas sim, como um direito do adulto de ter sido educado em sua infância,
preparado para poder adquirir seus direitos de cidadania; e como um dever da
sociedade de preparar seus cidadãos. A criança e o jovem não estavam em questão
enquanto „sujeitos de direitos'. O direito à educação ou o "dever" da educação
obrigatória não parece fazer parte integrante do estatuto de cidadão da criança e do
jovem, mas sim uma forma do Estado poder garantir a perpetuação e o
funcionamento da sociedade no futuro.
Filosofia da escola
De acordo com Santos, os princípios filosóficos de uma humana docência são
a intersubjetividade e individualidade, que percebem o aluno como sujeito; a
dialética, que opta pela pedagogia da pergunta como base da construção do
raciocínio; a equidade, que visa à igualdade, sem perder de vista as diferenças; o
conhecimento e a autonomia, que atuam sobre as potencialidades, habilidades e
criticidade do aluno; o ontológico ou a formação do ser do aluno, que visa à
formação do sujeito da aprendizagem. E, finalmente, o mais importante princípio
norteador da humana docência, o axiológico, ou dos valores. É ele que orienta a
ação humana dentro do preceito do bem, da virtude, da antiviolência, da
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
46
solidariedade, da liberdade com responsabilidade e do respeito à vida dos
indivíduos, das espécies e do planeta.
Diante do exposto, o Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros, adota
como prática pedagógica o referencial de uma teoria pedagógica crítica viável,
partindo da prática social e compromissada em solucionar os problemas da
educação e do ensino de nossa escola.
Princípios Norteadores da Educação
A implementação do projeto político pedagógico próprio é condicionante para
que se firme a identidade da escola, como espaço pedagógico necessário à
construção do conhecimento e cidadania. (BUSSMANN, 1995).
Assim, no Art. 3º da LDB, temos que: O ensino será ministrado com base nos
seguintes princípios:
I- igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II- liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a
arte e o saber;
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII - valorização do profissional da educação escolar;
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos
sistemas de ensino;
Objetivo da escola
O Colégio tem o objetivo de zelar pela aprendizagem do aluno criando
condições para a sua concretização, através de atividades e projetos significativos
que superem os limites do espaço escolar, contemplando a gestão das capacidades,
da autoestima e do ser para os outros. As atividades deverão permear o trabalho da
escola e envolver a comunidade, provocando interferências, parcerias, acesso à
informação e outros desafios vivenciados no ambiente escolar como um autêntico
caminho de formação do novo cidadão.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
47
A escola buscará contextualizar conteúdos das áreas do conhecimento com o
universo de valores e modos de vida dos alunos, com projetos e atividades de
enriquecimento propondo tarefas e desafios que desenvolvam competências e
incitem os alunos a mobilizar-se em prol de seu crescimento pessoal. Por sua vez, a
contribuição do professor será tão mais eficaz quanto maior for a sua capacidade de
compreender os vínculos de sua prática com a prática social, de que a mudança de
cultura nas práticas pedagógicas é um desafio a ser encarado: das tarefas isoladas
para as tarefas integradas; da rigidez para a flexibilidade; da dependência para a
autonomia e da alienação para a conscientização na construção coletiva da
identidade da escola.
Processo ensino e Aprendizagem
O processo ensino-aprendizagem é um nome para um complexo sistema de
interações comportamentais entre professores e alunos. Mais do que “ensino” e
“aprendizagem”, como se fossem processos independentes da ação humana, há os
processos comportamentais que recebem o nome de “ensinar” e de “aprender”.
Processos constituídos por comportamentos complexos e difíceis de perceber.
Principalmente por serem constituídos por múltiplos componentes em interação. Os
próprios comportamentos são passíveis de percepção e de definição científica a
partir da identificação dos seus componentes e das interações que estabelecem
entre si, os quais constituem os fenômenos que recebem os nomes de “ensinar” e
de “aprender”.
Para Fernández (1998), as reflexões sobre o estado atual do processo
ensino-aprendizagem nos permite identificar um movimento de ideias de diferentes
correntes teóricas sobre a profundidade do binômio ensino e aprendizagem. Entre
os fatores que estão provocando esse movimento podemos apontar as contribuições
da Psicologia atual em relação à aprendizagem, que nos leva a repensar nossa
prática educativa, buscando uma conceptualização do processo ensino-
aprendizagem. As contribuições da teoria construtivista de Piaget, sobre a
construção do conhecimento e os mecanismos de influência educativa têm chamado
a atenção para os processos individuais, que têm lugar em um contexto interpessoal
e que procuram analisar como os alunos aprendem, estabelecendo uma estreita
relação com os processos de ensino em que estão conectados. Os mecanismos de
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
48
influência educativa têm um lugar no processo de ensino-aprendizagem, como um
processo onde não se centra atenção em um dos aspectos que o compreendem,
mas em todos os envolvidos.
A concepção de que o processo de ensino-aprendizagem é uma unidade
dialética entre a instrução e a educação está associada à ideia de que igual
característica existe entre ensinar e aprender. Esta relação nos remete a uma
concepção de que o processo de ensino-aprendizagem tem uma estrutura e um
funcionamento sistêmico, isto é, está composto por elementos estreitamente inter-
relacionados.
Concepção de Avaliação/ Sistema de Avalição/Registro
A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de
modo que permeie o conjunto de ações pedagógicas, e não como elemento externo
a esse processo.
Refutam-se as práticas avaliativas que priorizam o caráter classificatório,
autoritário, que desvincula a sua função da aprendizagem, que não se ocupa dos
conteúdos e do seu tratamento conforme as concepções definidas no Projeto
Político Pedagógico da escola. Uma avaliação autoritária e classificatória materializa
um modelo excludente de escolarização e de sociedade, o qual a escola pública tem
o compromisso de superar para diminuir as desigualdades sociais e para elaborar na
construção de uma sociedade mais justa.
Para que a avaliação sirva à democratização do ensino é preciso modificar a
sua utilização de classificatória para diagnóstica. A avaliação deve ser um
instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem para que se possa tomar
decisões satisfatórias e dessa forma, avançar no processo de aprendizagem.
O diálogo acerca dos critérios e a função da avaliação é necessário (individual
ou coletivo). Assim o aprendizado e a avaliação podem ser compreendidos como
fenômeno contínuo, processual e diversificado o que propicia uma análise crítica das
práticas que podem ser retomadas e reorganizadas pelo professor e pelos alunos.
Retomar a avaliação com os alunos permite situá-los como parte de seu
coletivo, em que a responsabilidade pelo e com o grupo seja assumida com vista a
aprendizagem de todos. Conforme Giroux, por meio do diálogo em grupo, as normas
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
49
de cooperação e sociabilidade compensam a ênfase do currículo oculto tradicional
na competição e individualismo excessivos.
A avaliação deve favorecer uma reflexão crítica de ideias, análise e
questionamento. Deve promover o avanço dos alunos considerando o auxílio que
cada aluno precisa para continuar avançando e alcançar os resultados desejados.
Através de uma avaliação emancipadora, isto é, a partir das informações
obtidas, o professor poderá desenvolver a sua prática pedagógica reformulando os
processos de aprendizagem e melhorando o ensino.
A avaliação deve ser formativa, diagnóstica e processual. A avaliação
formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem
diferentes. Diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as aulas e
avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da prática
pedagógica, possibilitando que intervenção pedagógica aconteça a todo tempo.
Inclui a avaliação do professor, da classe sobre o desenvolvimento das aulas e a
auto avaliação do aluno.
“A avaliação é contínua e avaliativa no desempenho do aluno, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao
longo do período sobre as eventuais provas finais.” (LDB 9394/96, art. 24, inciso V).
E deve levar em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e
sua participação nas atividades realizadas.
Na avaliação deve ser levado em consideração o conhecimento que os
alunos trazem consigo. Essa é outra dimensão da avaliação, a zona de
desenvolvimento proximal (Vigotsky). A distância entre o nível de desenvolvimento
real, determinado pela capacidade de resolver um problema sem ajuda, e o nível de
desenvolvimento potencial, determinado pela resolução de um problema sob a
orientação de um adulto ou em colaboração com outro colega, é denominado de
zona de desenvolvimento proximal.
O conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado entre os colegas
e, ao mesmo tempo, deve constituir referência para o professor propor abordagens
diferentes.
A avaliação deve levar à autonomia (sair do senso comum), promover a
reflexão crítica sobre as questões sociais, econômicas e políticas, e a transformação
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
50
na dimensão humana individual e coletiva, à formação de conceitos científicos, à
observação diária.
Utilizar instrumentos variados (além das provas), que contemplem várias
formas de expressão dos alunos: leitura e interpretação de textos, produção de
textos, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas, seminários, etc.
Os critérios e as formas de avaliação deverão ficar claros para os alunos,
como direito de apropriação efetiva de conhecimentos que contribuem para
transformar a realidade do mundo em que vivem.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma
escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).Os resultados serão registrados em
documentos próprios, afim de que sejam asseguradas a regularidade e
autenticidade da vida escolar do aluno.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, do Ensino Médio que
apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual
igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados
aprovados ao final do ano letivo.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, do Ensino Médio serão
considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:
I . frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do
aproveitamento escolar ;
II . frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis
vírgula zero) em cada disciplina.
III. a média anual (M.A) do Ensino Fundamental, Médio para cada disciplina é
obtida da média aritmética dos registros de notas dos trimestres, resultante das
avaliações realizadas, como segue:
M.A = 1º Trimestre + 2º Timestre + 3º Timestre
3
IV. nos cursos técnicos subsequente ao ensino médio, os resultados das avaliações
realizadas no período letivo terão 02 (dois) registros de notas e a Média Final (M.F.)
em cada disciplina será obtida por meio da média aritmética, como segue:
M.F. = 1º registro de nota + 2º registro de nota
2
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
51
GESTÃO DEMOCRÁTICA
Tendo a escola o gestor como figura central responsável por coordenar a
parte administrativa, pedagógica, financeira e de serviços de uma escola voltada
para a competência profissional como garantia da qualidade da educação, buscando
tornar a escola um lugar onde se respira educação, respeito, paz, união,
organização; propondo e conduzindo de maneira a cumprir e fazer cumprir a
legislação em vigor como determina a Constituição Federal de 1988 e a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação sob a lei 9394/96.
Uma gestão não se torna democrática só por sua prática administrativa, mas
sim por toda a sua ação pedagógica essencialmente educativa, não podendo pensar
em resolver todos os problemas de uma escola ou da educação, a ação democrática
vive do trabalho coletivo, a cultura democrática desenvolve-se com o exercício da
própria democracia.
Sendo a Gestão Democrática da Educação, sob ponto de vista da educação
brasileira a conquista de direito em relação às decisões tomadas no cotidiano
escolar, buscando compromisso coletivo com resultados educacionais significativos,
onde todos os profissionais de educação da instituição e comunidade escolar
cooperam, aprendem e ensinam objetivando uma aprendizagem significativa e de
qualidade.
Nesse sentido, a gestão democrática da educação requer mais do que simples mudanças nas estruturas organizacionais; requer mudança de paradigmas que fundamentem a construção de uma proposta educacional e o desenvolvimento de uma gestão diferente da que hoje é vivenciada. Ela precisa estar para além dos padrões vigentes, comumente desenvolvidos pelas organizações burocráticas. Essa nova forma de administrar a educação constitui-se num fazer coletivo, permanentemente em processo, processo que é mudança contínua e continuada, mudança que está baseada nos paradigmas emergentes da nova sociedade do conhecimento, os quais, por sua vez, fundamentam a concepção de qualidade na educação e definem, também, a finalidade da escola. (Cortez, 2004, p.147).
Quanto ao planejamento de uma administração é crucial considerarmos como
norteador o princípio da moralidade, não ligado à consciência do agente e sim ao
conjunto de regras que podem ser observadas dentro de toda a administração
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
52
pública, segundo o Art. 37, § 4º, da Constituição Federal de 1988, é necessário que,
além de legal, o ato administrativo seja aceitável do ponto de vista ético-moral.
Esses princípios correspondem à aplicação de regras corretas, administração regida
pela ética, em perfeita conjugação com a lei, para resguardar o interesse público.
Obedecendo a esse princípio, o gestor público, além de seguir o que a lei determina,
deve pautar sua conduta na moral comum, separando o bem do mal, o legal do
ilegal, o justo do injusto. O conveniente do administrar é dirigir recursos humanos,
financeiros e materiais com objetivo de concretizar as metas da organização e
desenvolver uma gestão baseada na verdade, investigando fatos e atos
administrativos, questionando opiniões, não aceitando manipulações. É a busca da
essência, não se conformando com aparência ou suposições e, sustentando tudo
isso com o respeito ao ser humano e aos direitos que cada pessoa tem.
É necessário ter em mente que a democratização da gestão educacional não ocorrerá sem uma compreensão mais ampla da função política e social da escola, locus privilegiado da educação sistematizada, e da sua importância no processo de transformação da sociedade, à medida que ela se compromete com a função de preparar e elevar o indivíduo ao domínio de instrumentos culturais, intelectuais, profissionais e políticos" (RODRIGUES, 1987, p. 43).
O diálogo deve dar sustentabilidade para a gestão democrática com a
participação efetiva de todos os segmentos da comunidade escolar, o respeito a
normas coletivas construídas para os processos de tomada de decisões e a garantia
de amplo acesso ao conhecimento aos sujeitos. Saber que há um longo caminho a
percorrer, agindo, enfrentado desafios na busca de uma educação que seja o
acesso para alcançar uma sociedade mais justa e igualitária.
Instâncias Colegiadas/Gestão de Recursos Financeiros
Em uma gestão escolar democrática é necessário à participação efetiva dos
membros da Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) e do Conselho
Escolar, juntamente com o gestor responsável consciente da importância de sua
participação. A gestão além de democrática e participativa requer organização,
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
53
responsabilidade e transparência para que não deixe dúvidas quanto à aplicação
dos recursos recebidos dos governos estadual e federal.
Para administrar os recursos financeiros de uma escola é preciso avaliar
muito bem onde aplicá-los, de forma que tenham reflexos na qualidade do ensino e
na aprendizagem dos alunos. Para isso, o planejamento de gastos deve estar em
linha com o projeto político pedagógico (PPP), as metas e os objetivos definidos
nesse documento indicarão como investir para garantir o funcionamento da
instituição em condições satisfatórias.
O recurso que vem do governo federal é distribuído pelo Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação (FNDE) por canais como o Programa Dinheiro Direto
na Escola (PDDE) - depositado na conta bancária da entidade executora da escola,
geralmente a Associação de Pais e Mestres (APM), a comunidade precisa ser
informada de todas as aplicações feitas em benefício da escola, acompanhado de
documentos fiscais com justificativas, o relatório de prestação de contas precisa ser
aprovado pelo conselho fiscal da escola antes de ser divulgado.
A aplicação dos recursos recebidos precisa de um plano de aplicação, com
aprovação da APMF e ou Conselho Escolar, deve ser feita uma cotação prévia
mediante consulta e aprovação, para que o diretor possa efetuar a aplicação. O
gestor deve prestar contas supervisionadas pela a APMF para posteriormente
encaminhar para o NRE, a prestação de contas online se dá pelo Sistema Gestão de
Recursos Financeiros, este possibilita de forma transparente o acompanhamento
dos gastos pelos gestores e comunidade escolar. As aplicações de todos os
recursos recebidos assim como a prestação de contas dos mesmos devem ser feitas
de maneira transparente e estar à disposição dos membros da comunidade escolar
para garantir o acesso às informações que dizem respeito à escola.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
54
Recursos Humanos
Uma gestão democrática se faz baseada no conhecimento, na transparência
fundamentada legalmente. Essa fundamentação é instituída através de leis, decretos
e resoluções que regem a escola.
Como a escola envolve muitas categorias o gestor deve assegurar a garantia
de amparo legal e o cumprimento das diferentes funções executadas por elas,
refletir e conhecer as estratégias de ação, ter decisão e domínio, permitindo
mobilizar um grupo de profissionais, direcionando o desenvolvimento do trabalho em
equipe, onde possa contar com a colaboração de todos em práticas pedagógicas,
buscando melhor compreender suas funções, sua organização, sua prática de
gestão, seu relacionamento com outros órgãos e com a comunidade, sempre
visando o desenvolvimento de uma educação de qualidade.
O gestor deve conhecer e informar corretamente toda a comunidade escolar,
quando solicitado por orientação a respeito de seus direitos e deveres, preservar a
ética quanto aos comentários, sinceridade e descrição são fundamentais para o bom
funcionamento da escola, verificar os documentos para certificar suas informações e
supostas correções para não prejudicar ao corpo educacional, o mesmo em relação
ao cumprimento e desenvolvimento de suas funções.
Todas as decisões tomadas pelo gestor escolar devem estar no regimento
escolar, documento esse elaborado com a participação de todos os envolvidos,
valorizando todos os segmentos da escola obedecendo aos princípios democráticos.
Concepção de Currículo
“Sem compreender o que se faz, a prática pedagógica é uma reprodução de
hábitos e pressupostos dados, ou respostas que os professores dão a demandas ou
ordens externas” (SACRISTÁN; GÓMES, 1998)
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
55
De acordo com as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, propõe-se
uma reorientação na política curricular com o objetivo de construir uma sociedade
justa, onde as oportunidades sejam iguais para todos.
Tendo como princípio nas diretrizes quando se defende um currículo baseado
nas dimensões científica, artística e filosófica do conhecimento. A produção
científica, as manifestações artísticas e o legado filosófico da humanidade.
De acordo com a concepção histórico crítica, que embasa nossas atuais
Diretrizes Curriculares, o processo de construção coletiva reflexão dos indicadores
da própria escola e considerando esses sujeitos que fazem parte da escola dará
condições para que a escola avalie suas práticas pedagógica e reveja seu caminhar
durante o processo educativo. A escola é frequentada por uma grande diversidade
de sujeitos que tem opiniões, necessidades, vivências, conhecimentos, culturas e
identidades diversas. Para tanto optamos em um currículo que considera os
estudantes em sua diversidade e como sujeitos no ambiente escolar.
O currículo não é um elemento inocente e neutro de transmissão
desinteressada do conhecimento social. O currículo está implicado em relação de
poder, o currículo transmite visões sociais particulares e interessadas, o currículo
produz identidades individuais e sociais particulares. O currículo não é um elemento
transcendente e atemporal – ele tem uma história, vinculada às formas específicas e
contingentes de organização da sociedade e da educação.( SILVA, 2007, apud
SEED, 2014, p. 4).
Assim o currículo pode ser entendido como processo que envolve
multiplicidade de ações que vão da prescrição à ação. Representa a construção
coletiva da escola. Para tanto é necessário que o processo de ensino aprendizagem
seja coerente com o processo emancipatório de qualidade. É necessário que os
professores saibam traduzir para a prática concreta, diretrizes e soluções concretas
de conteúdo, tomar decisões, considerar alternativas e resolver problemas.
Baseados nas diretrizes, as disciplinas escolares são entendidas como
campos do conhecimento, identificam-se pelos respectivos conteúdos estruturantes
e por seus quadros teóricos conceituais.
Quanto ao aspecto educacional do pensamento interdisciplinar, para Araújo,
as disciplinas escolares tradicionais e suas especificações [...]adotam uma outra
perspectiva dentro do trabalho interdisciplinar: a do trabalho coletivo, em que cada
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
56
especialista sabe das limitações de seu campo de estudo. A interdisciplinaridade
como possibilidade de diálogo e trabalho coletivo no campo da pesquisa e da
educação e que a compreensão do fenômeno em estudo só será possível com a
articulação dos diferentes saberes (ARAÚJO, 2003, apud SEED, p. 4, 2014).
Isso nos permite compreender que, tanto na escola quanto na pesquisa, o
trabalho interdisciplinar pressupõe a existência da disciplinarização – vista agora em
uma perspectiva de colaboração entre conhecimentos diferentes.
Ainda de acordo com o texto do DEB, é importante destacar a
interdisciplinaridade [...] como uma perspectiva que oferece caminhos e reflexões
para superar certos modelos de ciência e de educação fortemente influenciados pelo
pensamento cartesiano e simplificante.
Concepção de Infância e adolescência articulada à concepção de
ensino e aprendizagem
Conforme nos aponta Realmente, o conceito de infância e adolescência não
são antigos. Ariès (1981, p.16) afirma que “a cada época correspondia uma idade
privilegiada e uma periodização da vida humana: “a juventude” é a idade privilegiada
do século XVII, a “infância” do século XIX, e a “adolescência”, do século XX”. Tanto
a infância quanto a adolescência, são entendidas e concebidas através de diferentes
formas. E, como há diferentes concepções para desenvolvimento humano, há
necessidade de que as crianças se desenvolvam interagindo em todos os aspectos,
com a família e com a comunidade em que está inserida. Para Facci (2004), ao
estudar o desenvolvimento humano, é necessário estudar a afetividade e o intelecto
para compreender a relação da criança com a sociedade. Ela afirma que a partir do
momento que a criança entra na escola, a sua vida muda muito, pois tem como
atividade principal o estudo, que será o intermediário das relações dela com os
adultos, e através dele, desenvolverá as capacidades de reflexão, análise e
planificação mental. Com o início da adolescência, observa-se que a atividade
principal é a comunicação íntima pessoal entre os jovens. “Ele torna-se crítico em
face das exigências que lhe são impostas, das maneiras de agir, das qualidades
pessoais dos adultos e também dos conhecimentos teóricos” (FACCI, 2004, p. 66).
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
57
Vygotski (1991) ressalta na sua teoria, a importância da interação da criança
com outra pessoa no seu processo de desenvolvimento, pois as funções do
desenvolvimento da criança aparecem primeiro no nível social (entre as pessoas) e
depois no nível individual (no interior da criança)..Ele afirma que (p. 37) “... do ponto
de vista do desenvolvimento psicológico, a memória, mais do que o pensamento
abstrato, é característica definitiva dos primeiros estágios do desenvolvimento
cognitivo”. Que, pensar significa lembrar (para as crianças), e lembrar significa
pensar (para os adolescentes). No momento que a criança cria uma situação
imaginária, ocorre a primeira manifestação da sua emancipação.
Diante disto, ressalta-se a importância dos profissionais da educação,
buscarem informações e aprofundarem os estudos sobre as concepções de
desenvolvimento humano, de infância, de adolescência, de educação, de ensino
aprendizagem, pois este conhecimento representa o ponto de partida na construção
de uma proposta pedagógica adequada, condizente com a realidade e que venha
atender as reais necessidades da comunidade escolar. A escola e o professor
exercem um papel fundamental no processo de ensino e aprendizagem das
crianças.
É possível, então, perceber que o conceito de infância passou por
transformações históricas e sociais. A concepção de infância não existiu sempre e
da mesma maneira. Não há uma concepção única de infância e sim, uma
diversidade de concepções que são construídas social e historicamente. Portanto, a
inserção e valorização das crianças, dependem da forma como é organizada a
sociedade. Sabe-se que as condições de vida das crianças são diferentes umas das
outras, existindo muitas desigualdades econômicas, sociais e culturais, que
interferem consequentemente na visão de infância.
A adolescência, assim como a infância, é compreendida hoje como uma
categoria histórica. Não tem como pensar a adolescência apenas como uma fase de
transição entre a infância e a vida adulta, marcada por mudanças físicas, sociais e
cognitivas. Há necessidade do conhecimento e do reconhecimento por parte dos
professores e da instituição escolar, das diferentes formas de como trabalhar com os
adolescentes, para que realmente ocorra o processo ensino-aprendizagem
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
58
O Estatuto da Criança e do Adolescente, art.2º Considera-se a criança, para
os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente
aquela entre 12 e 18 anos de idade.
De acordo com o ECA, (Estatuto da Criança e do Adolescente) “são
considerados pessoas, cidadãos com direitos a serem garantidos pelo Estado, pela
Sociedade e pela Família”. Sendo considerados cidadãos, fazem parte de uma
sociedade.
Conforme Maria de Lourdes Jeffery Contini os deveres também estão
presentes, pois ao considerar dever de todos – família, sociedade e Estado –
crianças e adolescentes são partes dessa sociedade e, portanto, submetidos
também ao dever de garantir os direitos humanos e as liberdades individuais,
especialmente os das próprias crianças e adolescentes.
De acordo com Kramer (1995) 0 conceito de infância se diferencia conforme a
posição da criança e de sua família na estrutura socioeconômica em que se
inserem. Cabe então à escola, reconhecer estes sujeitos como capazes de aprender
os diferentes conhecimentos acumulados pela humanidade e sistematizados como
conteúdos pela escola, respeitando a singularidade da infância.
Nos estudos de Vygostky (2007) encontramos grande contribuição que, ao
analisar o desenvolvimento humano privilegia a interação social na formação da
inteligência e das características essencialmente humanas.
A criança enquanto sujeito social interage com a história de hoje e está
presente no tempo e no espaço, fazendo a sua história e sendo por ela
transformada. (Franco, 2007).
Segundo Debesse (1946) Adolescência não é uma simples transição entre infância e a idade adulta; ela possui uma mentalidade própria com um psiquismo característico dessa fase. Chega afirmar que é “erro pensar que a juventude muda conforme as épocas... acreditar que elas se identifica com sucessivos vestuários de empréstimo e que cada geração tem sua juventude é uma ilusão de moralistas amador e apressado... por trás do aspecto da juventude existe a juventude eterna, notavelmente idêntica a si própria no decurso dos séculos...” (PP 15-16)
No art.3º do ECA a criança e o adolescente gozam de todos os direitos
fundamentais inerentes ao ser humano, sem prejuízo da proteção integral de que
trata esta lei, assegurando-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
59
e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual
e social, em condições de liberdade e dignidade.
Concepção de Alfabetização e letramento
É sabido que uma das maiores riquezas de um país é a educação do seu
povo e que uma boa educação começa nas séries iniciais com uma alfabetização de
qualidade. Porém, processo de alfabetização inicial na maioria das escolas
brasileiras muitas vezes tem tido como resultado o insucesso e uma defasagem
muito grande, prejudicando a aprendizagem dos alunos que saem das séries iniciais
do ensino fundamental. A realidade é que as escolas brasileiras, de modo geral,
formam alunos que mal conseguem ler e escrever, que não sabem ao menos
interpretar e produzir pequenos textos.
Compreende-se como alfabetização o processo inicial onde as crianças e
também os adultos são submetidos nos primeiros passos e contato com as letras, ou
seja, o ensino aprendizagem das letras que constituem o alfabeto e as diversas
maneiras de utilizá-las. Elas aprendem a utilizar o alfabeto e compreender seu
significado e interpretação. Portanto a alfabetização resulta na compreensão com
mais facilidade de se comunicar e expressar com clareza, proporcionando uma
maior interação social, promovendo um cidadão ativo no crescimento social em
todos os aspectos.
Devido a essa necessidade surgiu à alfabetização, ou seja, processo inicial de
transmissão de leitura e escrita. Com relação à necessidade do surgimento da
escrita para o dia a dia da humanidade, Cagliari (1998, p. 14) confirma que:
De acordo com os fatos comprovados historicamente, a escrita surgiu do
sistema de contagem feito com marcas em cajados ou ossos, e usados
provavelmente para contar o gado, numa época em que o homem já possuía
rebanhos e domesticava os animais. Esses registros passaram a ser usados nas
trocas e vendas, representando a quantidade de animais ou de produtos
negociados. Para isso, além dos números, era preciso inventar os símbolos para os
produtos e para os proprietários.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
60
Com o passar dos tempos em função da necessidade que a escrita e a leitura
passasse de geração em geração e que realmente se entenda o que está escrito
surgiram às regras da alfabetização. Em relação a essa necessidade, Cagliari (1998
p. 15) afirma que: “O longo do processo de invenção da escrita também incluiu a
invenção de regras de alfabetização, ou seja, as regras que permitem ao leitor
decifrar o que está escrito e saber como o sistema de escrita funciona para usá-lo
apropriadamente”.
Vejamos alguns conceitos de alfabetização. Para Val (2006, p. 19), pode-se
definir alfabetização como o processo específico e indispensável de apropriação do
sistema de escrita, a conquista dos princípios alfabético e ortográfico que
possibilitem ao aluno ler e escrever com autonomia. Noutras palavras, alfabetização
diz respeito à compreensão e ao domínio do chamado “código” escrito, que se
organiza em torno de relações entre a pauta sonora da fala e as letras (e ouras
convenções) usadas para representá-la, a pauta, na escrita.
Já para Perez (2002, p. 66) a alfabetização: é um processo que, ainda que se
inicie formalmente na escola, começa de fato, antes de a criança chegar à escola,
através das diversas leituras que vai fazendo do mundo que a cerca, desde o
momento em que nasce e, apesar de se consolidar nas quatro primeiras séries,
continua pela vida afora. Este processo continua apesar da escola, fora da escola
paralelamente à escola.
A partir dos conceitos apresentados por estes dois autores é possível
constatar que a alfabetização é um processo de ensino aprendizagem que acontece
antes, durante e depois do período escolar, ou seja, a alfabetização acontece dentro
e fora do ambiente escolar. A alfabetização é então, a ação de fazer com que a
pessoa se aproprie de habilidades que levam a leitura e a escrita.
Enquanto que o letramento é o processo em que o indivíduo é visto em
atividade desenvolvendo suas habilidades de escrita e leitura com perfeição ou ao
menos com bastante facilidade, sendo capaz de associar assuntos diversos, ou seja,
é a condição que adquire o indivíduo ou grupo social como consequência de se ter
apropriado da escrita e leitura.
De acordo com Soares, 2003, a palavra letramento é de uso ainda recente e
significa o processo de relação das pessoas com a cultura escrita. Assim, não é
correto dizer que uma pessoa é iletrada, pois todas as pessoas estão em contato
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
61
com o mundo escrito. Mas, se reconhece que existem diferentes níveis de
letramento, que podem variar conforme a realidade cultural. Este termo ganha
espaço a partir da constatação de uma problemática na educação, pois através de
pesquisas, avaliações e análises realizadas, chegou- se à conclusão de que nem
sempre o ato de ler e escrever garante que o indivíduo compreenda o que lê e o que
escreve. Entretanto, se reconhece que muito mais que isso, é realizar uma leitura
crítica da realidade, respondendo satisfatoriamente as demandas sociais.
Contudo o letramento depende da alfabetização. Consequentemente,
alfabetização e letramento são processos que se diferem muito devido às
necessidades e exigências contidas em cada um deles, pois dizer que o indivíduo é
alfabetizado não significado que é letrado e vice-versa.
Articulação dos anos iniciais e anos finais/ ensino fundamental/
médio
A Educação Brasileira passa por transformações e nesse processo, se faz
prioridade, a efetivação de um Regime de Colaboração, que traga como fruto, a
superação da ruptura entre o 1º e 2º segmento do Ensino Fundamental e do Ensino
Médio, nas suas diferentes formas de organização das pessoas, dos saberes, das
práticas e dos espações que necessitam de articulação e integração.
Infelizmente ainda não ocorre em nossa Escola, uma articulação entre os
anos iniciais e finais do Ensino Fundamental. Um dos fatores que influenciam é de
anos iniciais serem municipal e os finais estadual.
Isto dificulta uma troca de experiências e informações, assim como a
integração entre os dois segmentos.
Já dos Anos Finais para o Ensino Médio é realizado no início do ano um
momento de articulação entre os professores do 9º ano e 1º ano, onde há trocas de
conteúdos e práticas. Isto ocorre pois nosso Colégio possui as duas etapas.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
62
Adaptação dos alunos oriundos dos anos iniciais à organização do
trabalho pedagógico
Quando os alunos dos anos fundamentais iniciais vem para os anos finais,
aparecem algumas dificuldades. Conhecendo esta realidade e sabendo que alguns
sofrem mais com a adaptação ao ambiente, nosso Colégio já elabora algumas ações
junto aos professores e pedagogos para amenizar esta situação. São elas:
Apresentação aos alunos de todo o ambiente escolar, professores e
funcionários;
Acompanhamento pedagógico mais frequente pelas Pedagogas;
Orientação para os pais nas reuniões;
Diálogos com os alunos para esclarecimentos sobre horário, livros didáticos,
material necessário para as aulas;
Sondagem no início do ano por parte dos professores, em relação ao nível de
aprendizagem;
Encaminhamento para salas de apoio ou de recurso se necessário;
Todas estas ações e outras mais que forem necessárias são voltadas para
que os alunos se adaptem e consequentemente tenham uma aprendizagem de
qualidade.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
63
9 - MARCO OPERACIONAL
As Ações Propostas
São resultados de um trabalho coletivo e deverão permear o cotidiano de
todos os profissionais do Colégio Estadual Professor Mailon Medeiros durante o ano
letivo de 2017.
Para atingir os objetivos, queremos:
Escola um local de respeito, paz, união, organizada.
Uma escola com condições de efetivar as suas funções com dignidade.
Cumprir as normas já estabelecidas no Regimento Escolar.
Acatar sugestões da APMF sobre assuntos ligados à educação familiar.
Elaborar e cumprir o plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino.
Aperfeiçoar a prática educacional, revendo os conteúdos, as estratégias, a
organização da sala de aula, a relevância dos temas abordados, os recursos
didáticos adotados
Diminuir o vazio que se estabelece entre o conteúdo ensinado e as exigências
da vida moderna para o desenvolvimento dos alunos.
Ter constância nas atitudes tomadas, por parte da direção e equipe pedagógica;
Incentivar a participação dos professores nos estudos de formação continuada
ofertada pela SEED.
Realizar oficinas pedagógicas, que integrem as séries, viabilizando uma
dinâmica nas quais alunos e professores possam trabalhar os diversos componentes
curriculares num ambiente estimulante e agradável;
Atualizar o acervo da biblioteca, com assinatura de revistas, jornais, mapas,
etc.
Organizar palestras sobre padrões de comportamento humano, solidariedade,
atitudes, disciplina, respeito, tolerância, responsabilidade, e ainda, hábitos de
estudo.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
64
Promover reuniões com pais e professores para analisar, discutir e
estabelecer estratégias conjuntas para melhorar o desempenho dos alunos na
escola e com a família.
Elaborar em conjunto (alunos e professores) normas de boa convivência
abrangendo direitos, deveres e limites.
Promover palestras de interesse dos alunos como educação sexual,
profissões futuras, mercado profissional, relacionamento humano.
Utilizar técnicas e recursos para evitar e prevenir a indisciplina melhorando o
relacionamento com os outros
Atender os alunos com dificuldades de aprendizagem através de aulas de
apoio e salas de recursos (SEED), de projetos com alunos monitores incentivando e
valorizando a capacidade dos alunos (Auto – estima).
Manter um ambiente de acolhimento e de alegria, através de atividades
lúdicas, esportivas, culturais, artísticas e recreativas, a fim de levar o aluno a gostar
da escola e diminuir a evasão escolar e a repetência.
Colocar em ação novas alternativas e práticas pedagógicas que favoreçam a
todos os alunos, adotando metodologias educacionais compatíveis com a
situação.
Estimular o exercício da cooperação, diálogo, solidariedade, criatividade e o
espírito crítico entre os professores, direção, funcionários e alunos.
Ter a aprendizagem como o centro das atividades escolares, e o sucesso dos
alunos como a meta da escola. Ser receptiva aos níveis diferentes de
desenvolvimento dos seus alunos.
Realizar trabalhos em grupos que favoreçam a reflexão, o compromisso e a
responsabilidade.
Desenvolver, no cotidiano da escola, nos níveis e modalidades de ensino,
atividades curriculares com foco na diversidade cultural, racial, social.
Envolver a comunidade escolar na construção da agenda 21, através de
reuniões, encontros e parcerias, a fim de conscientizar e melhorar a compreensão
socioambiental, transformando a comunidade em cidadãos conscientes da
responsabilidade para melhorar o meio em que vive.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
65
Formar turmas de acordo com a Lei, contendo número de alunos devido à
estrutura física das salas.
Trabalhar o Regimento Escolar no início das aulas, principalmente com
relação a horário, uniforme, comportamento, regras de boa convivência.
Reverter os pontos negativos dos alunos, tornando-os críticos e cidadãos.
Condições adequadas para a aprendizagem dos alunos.
Diversificar os tipos de estudos disponíveis, estimulando alternativas que a
partir de uma base comum, ofereçam opções de acordo com as características dos
alunos e as demandas do meio social.
Abrir caminhos para o desenvolvimento de estudos e de pesquisas
incentivando experiências necessárias para compreender os seres vivos e a sua
relação com o meio ambiente.
Conscientizar os alunos sobre a noção de que o homem deve viver em
harmonia com a natureza e usar seus recursos de forma sustentável, permitindo que
as gerações futuras (eles próprios) se beneficiem deles.
Desenvolver atividades de aprendizagem que tenham significados para o
aluno, envolvendo não só o intelectual, mas também o afetivo.
Valorização dos professores.
Desenvolver um trabalho com os pais e alunos (comunidade escolar) para
subsidiar a família no sentido de traçar os limites dos filhos, assim como trabalhar
valores fundamentais para a sociedade. Ex.: princípios éticos (o que é certo, e o que
é errado), princípios religiosos e princípios morais.
Envolver os pais com reuniões periódicas visando a sua participação em
relação à vida escolar dos seus filhos.
Acompanhamento didático pedagógico aos alunos dos 6º e 1º anos que
ingressam no colégio, dando continuidade aos conhecimentos adquiridos nos anos
anteriores , sendo assumidos por todo o coletivo escolar procurando alternativas de
articulação entre as instituições de ensino municipais e estaduais, adequando
conteúdos no tempo escolar, considerando as singularidades da aprendizagem por
meio de métodos que possibilite o conhecimento de forma prazerosa tendo a criança
e o adolescente como sujeito do processo ensino aprendizagem e a infância como
construção social.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
66
O processo pedagógico deverá então acompanhar o desenvolvimento
psicológico e mental dos alunos, intermediando as necessidades para o seu
aprendizado. Quando esta realidade não estiver presente nas ações docentes
ofertará os recursos de que dispõe.
Organização Curricular
Atendendo o que expressa a LDB nº 9394/96 a organização curricular está
organizada por disciplina para os anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio
e Educação Profissional.
A Matriz Curricular está elaborada conforme a exigência da SEED/CEE/NRE
e possui uma Base Nacional Comum acrescida por uma Parte Diversificada exigida
pelas características da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.
A Base Nacional Comum compreenderá 75% da carga horária prevista e a
parte Diversificada os 25% restantes desta carga horária.
O Ensino Religioso, como disciplina integrante da Matriz Curricular do
estabelecimento de ensino, deverá assegurar o respeito à diversidade cultural
religiosa do Brasil, vedada quaisquer formas de proselitismo;
História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, Prevenção ao Uso
Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Fiscal e Enfrentamento à
violência contra a criança e o Adolescente, Educação Ambiental, como temáticas
trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas, de forma
contextualizada e a partir das relações que estabelece com as questões históricas,
políticas e econômicas.
Os estudos sobre o Estado do Paraná farão parte das disciplinas de História e
de Geografia. Nas outras disciplinares, como Língua Portuguesa, Arte, etc., o Estado
e o Município deverão ser considerados sempre que possível.
Os conteúdos de História do Paraná tornam-se obrigatórios no Ensino
Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual, conforme a Lei nº 13381/01.
O Ensino de Filosofia e Sociologia fará parte do currículo do Ensino Médio, e
será ministrado por professores habilitados na área, compreendendo duas aulas
semanais nos três anos que compõem o Ensino Médio Regular nos quatro anos que
compõem o Ensino Médio Integrado .
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
67
Dentro dos conteúdos curriculares dos 6º ao 9º anos serão discutidas
questões da sociedade brasileira, de forma a difundir o respeito ao bem comum,
cultivo aos valores fundamentais, preservação do meio ambiente e respeito a si
próprio.
Conselho de Classe
Conselho de Classe constitui-se parte integrante do processo de avalição,
sendo um momento privilegiado para redefinir práticas pedagógicas com o objetivo
de superar a fragmentação do trabalho escolar e oportunizar formas diferenciadas
de ensino que assegurem a permanência e sucesso dos estudantes em seu
percurso formativo.
O Conselho de Classe representa um momento de constatação, de
proposição e de ação, pois permite a análise coletiva dos processos de ensino-
aprendizagem que devem resultar em encaminhamentos e ações, sejam de caráter
pedagógico externo à sala de aula, via Equipe Pedagógica, sejam de caráter interno
à sala de aula, voltados aos procedimentos dos docentes e dos estudantes,
considerando ainda as questões individuais e as questões coletivas da turma ou da
escola.
A finalidade da do Conselho de Classe, após analisar as informações e dados
apresentados, é de intervir em tempo hábil no processo ensino-aprendizagem,
oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos
curriculares estabelecidos.
É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as informações e
dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe.
É constituído pela diretora, diretora auxiliar, equipe pedagógica,
coordenadores de curso e docentes que atuam em uma mesma turma/série/ano,
incluindo aqueles atuantes no Atendimento Educacional Especializado (AEE), Salas
de Apoio pedagógico, visando que sejam atendidas todas a dificuldades de ofertas,
bem como a representação facultativa dos estudantes, dos pais ou responsáveis.
A organização do Conselho de Classe compreende também a oportunidade para
que todos os envolvidos no processo de ensi-aprendizagem possam repensar o
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
68
trabalho pedagógico. Nesse sentido, o Conselho de Classe está organizado em três
etapas:
I. Pré Conselho (constatação) – É um espaço de diagnóstico acerca do
processo de ensino-aprendizagem, que conta com a participação de
docentes e estudantes e permite analisar tanto aspectos positivos, quanto
identificar problemas e suas causas, realizando proposições.
Neste momento, a Equipe Pedagógica faz o levantamento de dados que serão
tratados na reunião de Conselho de Classe. São dados importantes para contemplar
a análise quanto ao trabalho realizado ao longo do período avaliativo, aspectos
como: dificuldades ou avanços da turma com relação aos conteúdos, mudanças
necessárias quanto aos encaminhamentos metodológicos e recursos didáticos,
critérios de avaliação e instrumentos diferenciados em consonância com a
metodologia utilizada, apontamento de intervenções pedagógicas que se fizerem
necessárias tanto no âmbito coletivo quanto individual. Quanto aos(as) estudantes,
é importante promover momentos de avaliação da turma que viabilizem
analisar o seu desempenho, levantar necessidades/problemas encontrados,
indicar aspectos
em que houve avanços, rotina quanto aos hábitos de estudos, participação
nas aulas, relação com os docentes e relação dos(as) estudantes entre si, propondo
ações que poderão ser adotadas no coletivo.
II. Conselho de Classe (proposição) – momento da reunião de todos os
envolvidos no processo de ensino-aprendizagem para, de forma
colegiada, se posicionarem frente ao diagnóstico levantado no Pré-
conselho, discutindo os dados, avanços, problemas e proposições. Esta
análise coletiva é subsídio para a tomada de decisões, com vistas à
superação de dificuldades, por meio de encaminhamentos relacionados às
metodologias, ações e estratégias que visem à aprendizagem e que levem
em conta a efetivação do currículo e as necessidades dos(as) estudantes.
III- Pós-conselho (ação) - refere-se à implementação das decisões tomadas no
Conselho de Classe. Existem ações pertinentes à Equipe Pedagógica, como
orientação aos estudantes, orientação ou retorno aos pais ou responsáveis,
subsídios aos planejamentos dos docentes, entre outras; ações pertinentes aos
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
69
docentes, que podem implicar na retomada do Plano de Trabalho Docente
(conteúdos, encaminhamentos metodológicos, recursos, critérios e instrumentos de
avaliação), na gestão da sala de aula, em encaminhamentos mais específicos e
individuais; e ações pertinentes à Equipe Diretiva, dando suporte para as decisões
tomadas pelo colegiado.
Registro
Durante as fases do Conselho de Classe, são realizados os registro dos
dados levantados demostrando o que está sendo feito em prol da aprendizagem dos
alunos, exprimindo organização e coerência pedagógica.
Formas de Registros
Ficha da turma: nesse instrumento devem estar expressas as dificuldades de
aprendizagem, as solicitações, as sugestões, os combinados, entre outras medidas.
•
Ficha do(a) estudante: registro de todas as situações que envolvem os(as)
estudantes, como encaminhamentos, contato com os responsáveis, solicitações
diversas, entre outros.
•
Atas de Conselho de Classe: o registro deve expressar os dados, avanços,
problemas, proposições e encaminhamentos definidos coletivamente.
•
Plano de Atendimento Educacional Especializado: proposta de intervenção
pedagógica elaborada a partir das informações da avaliação pedagógica
(potencialidades, possibilidades, capacidades e necessidades), conforme
expectativas de aprendizagem previstas para o ano de matrícula do estudante no
ensino comum, contendo objetivos, ações/atividades, período de duração, resul-
tados esperados, de acordo com as orientações pedagógicas (Instrução nº 07/2016)
(Fonte: texto Conselho de Classe: constatação, proposição e ação).
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
70
Recuperação de Estudos
A recuperação paralela de estudos será ofertada em todas as disciplinas, no
decorrer do processo de aprendizagem a alunos com aproveitamento insuficiente,
em relação aos conteúdos ministrados.
Todos os professores deverão proporcionar a recuperação durante as
atividades regulares do período letivo, assegurando-se as condições pedagógicas
necessárias para seu desenvolvimento.
A recuperação paralela de estudos não será vista apenas como forma de
melhoria da nota, mas, para a aquisição das competências previstas no Projeto
Pedagógico da escola.
O professor deverá elaborar um Plano de Estudos dando relevância aos
conteúdos em que o aproveitamento foi considerado insuficiente, utilizando-se de
metodologia adequada para a sua realização.
A carga horária da Recuperação Paralela não estará inserida no cômputo das
800 (oitocentas) horas anuais.
Na recuperação paralela o professor levará em consideração a aprendizagem
do aluno de forma que entre a média da avaliação e a da recuperação prevaleça
sempre a maior.
A recuperação paralela será oferecida em horário compatível com o trabalho
do professor e poderá também ser extensiva àqueles que dela quiserem usufruir,
sempre com o objetivo de resgatar os conteúdos não apreendidos.
A recuperação paralela poderá ser ministrada por monitores indicados pelo
professor e/ou Equipe pedagógica, desde que capazes de ministrar os conteúdos
com a competência que a situação requer.
Sala de Apoio
O Programa Salas de Apoio à Aprendizagem tem o objetivo de atender às
dificuldades de aprendizagem de crianças que frequentam as séries finais do Ensino
Fundamental.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
71
Os alunos dos 6º e 7º Anos participam de aulas de Língua Portuguesa e
Matemática no contraturno , duas vezes por semana, participando de atividades que
visam à superação das dificuldades referentes aos conteúdos dessas disciplinas.
A Secretaria de Estado da Educação promove ações e eventos de
formação continuada para professores, diretores e equipe pedagógica, buscando
esclarecer os objetivos das Salas de Apoio e promovendo discussões sobre
metodologias. Além disso, o Programa é permanentemente avaliado pela Secretaria,
procurando sempre seu melhor funcionamento e eficiência.
Aprendizagem Monitoria Reforço
Dando continuidade às ações do pós conselho de classe, o Colégio tem a prática em
ofertar aos alunos com dificuldades de aprendizagem, a monitoria com os próprios
alunos que se destacam na aprendizagem, no período, oposto ao turno de estudo,
com o acompanhamento da equipe pedagógica o professor da disciplina, com a
finalidade de auxiliar os alunos com rendimento insuficiente.
Sala de Recurso
A instituição de ensino oferece Sala de Recursos Multifuncional - tipo 1, nos
períodos matutino e vespertino. É um Serviço de Apoio Especializado, e de natureza
pedagógica, que suplementa o atendimento educacional realizado em classes
comuns da Educação Básica, ou seja, alunos regularmente matriculados que
frequentam o Ensino Fundamental ou Ensino Médio e que apresentam deficiência
intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento,
transtornos funcionais específicos e altas habilidades/superdotação.
O aluno deverá ter, impreterivelmente, avaliação pedagógica no contexto escolar
complementada ou não com laudo psicológico.
A avaliação de ingresso na Sala de Recursos deverá ser realizada no contexto
escolar do ensino regular pelos professores da classe comum, professor
especializado, pedagogo da escola, com assessoramento de uma equipe
multiprofissional externa – (Universidades, Faculdades, Escolas de Educação
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
72
Especial, Secretarias Municipais da Saúde através do estabelecimento de parcerias,
entre outros) e equipe do NRE e/ou Secretaria Municipal de Educação, devidamente
orientada pela SEED/DEEIN.
O processo de avaliação deverá ser orientado e vistado pela Equipe de Educação
Especial do NRE.
A avaliação para a identificação das altas habilidades/superdotação deverá ser
realizada, no contexto escolar do ensino regular, através da observação direta e
sistemática das expressões de habilidades, interesses, capacidade intelectual geral,
aptidão acadêmica específica, pensamento criador ou produtivo, capacidade de
liderança, talento especial para as artes e capacidade motora/psicomotora,
complementada ou não com laudo psicológico.
Os resultados pertinentes à avaliação pedagógica, realizada no contexto escolar,
deverão ser registrados em relatório, com indicação dos procedimentos de
intervenção para o trabalho individualizado e/ou coletivo, bem como demais
encaminhamentos que se fizerem necessários, devidamente datado e assinado por
todos os profissionais que participaram do processo.
Todo o trabalho realizado durante a avaliação no contexto escolar, descrito no
Relatório, deverá ser sintetizado no documento Síntese da Avaliação no Contexto
Escolar, devidamente datado e assinado por todos os profissionais que participaram
do processo.
Processo de Promoção
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliado à
apuração de sua frequência.
Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino
Fundamental, Ensino Médio e Educação Profissional, a média final mínima exigida é
de 6,0 (seis vírgula zero ), observando a exigência mínima
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
73
Da Classificação e Reclassificação
Classificação é um procedimento que o Estabelecimento de Ensino adotará,
para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência
e desenvolvimento adquirido por meios formais ou informais.
A classificação pode ser realizada:
I. Por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento, a série ou
fase anterior na própria escola;
II. Por transferência, para alunos procedentes de outras escolas do país ou
do exterior, considerando a classificação na escola de origem;
III. Independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação para
posicionar o aluno na série compatível o seu grau de desenvolvimento e
experiência, adquiridos por meios formais ou informais;
Fica vedada a classificação para o ingresso no ano inicial do Ensino
Fundamental.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige
as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos
profissionais:
1. Organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da
escola para efetivar o processo;
2. Proceder à avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou
equipe pedagógica;
3. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser
iniciado, para obter o respectivo conhecimento;
4. Arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
5. Registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
74
Reclassificação
A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza por meio da
avaliação do estudante matriculado e com frequência no ano/série/semestre sob a
responsabilidade da instituição de ensino que, considerando as normas curriculares,
encaminha o estudante à etapa de estudo/ carga horária da(s) disciplina(s)
compatíveis com a experiência e desempenho escolar demonstrados,
independentemente do que registre o seu histórico escolar.
A reclassificação poderá ser realizada como verificação da possibilidade de
avanço em qualquer ano/série/carga horária da(s) disciplina(s) da Educação Básica,
quando devidamente demonstrado o desempenho escolar do estudante, sendo
vedada a reclassificação para a conclusão do Ensino Médio.
Aproveitamento de Estudos
Havendo aproveitamento de estudos, a instituição de ensino transcreverá no
histórico escolar a carga efetivamente cumprida pelo estudante, nos estudos
concluídos com aproveitamento na escola de origem, para fins de cálculo da carga
horária total do curso.
Progressão Parcial
O estabelecimento de ensino não oferta matrícula com Progressão Parcial.
Serão aceitas matrículas por transferência de estudantes com dependência
em até 03 (três) disciplinas, devendo estas serem cumpridas mediante plano
especial de estudo.
Atendimento de alunos oriundos de outros regimes (adaptação)
Adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica
desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
75
Curricular, para que o aluno, de transferência recebida, possa seguir o novo
currículo.
Da Revalidação e Equivalência de Estudos feitos no Exterior
Para proceder a equivalência e revalidação de estudo incompletos e
completos, o estabelecimento de ensino seguirá as orientações contidas nas
instruções emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
O estabelecimento de ensino, para a equivalência e revalidação de estudos
completos e incompletos, observarão:
I. as precauções indispensáveis ao exame da documentação do processo, cujas
peças, quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo Cônsul
brasileiro da jurisdição ou, na impossibilidade, pelo Cônsul do país de origem,
exceto para os documentos escolares encaminhados por via diplomática,
expedidos na França e nos países do Mercado Comum do Sul – MERCOSUL;
II. a existência de acordo e convênios internacionais;
III. que todos os documentos escolares originais, exceto os de língua espanhola,
contenham tradução por tradutor juramentado;
IV. as normas para transferência e aproveitamento de estudos constantes na
legislação vigente.
Para proceder à equivalência e revalidação de estudos completos e incompletos,
o estabelecimento de ensino seguirá as orientações contidas nas instruções
emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
Processo de aprimoramento da prática pedagógica (Formação
Continuada)
A fim de garantir a formação continuada dos professores em exercício em busca de
um trabalho interdisciplinar e contextualizado buscou-se dar acesso a informações
mais atualizadas na área de educação com tempo para estudo, leitura e discussão
entre os docentes.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
76
Os professores têm participado das seguintes jornadas de capacitação
promovidas pelo estabelecimento de ensino e pela Secretaria de Estado da
Educação:
Formação Continuada no início dos períodos letivos.
Semana pedagógica
Formação Disciplinar
Equipe Multidisciplinar
Estudos de textos nas reuniões pedagógicas.
Planejamento e Replanejamento
Realimentação do projeto político pedagógico da escola, com a participação
da direção equipe pedagógica , professores, funcionários, pais e alunos.
Realização do SISAMM ( Seminário de Informática, Secretariado e
Administração do Colégio Mailon Medeiros), evento onde se realiza
palestras nas áreas de Informática, Secretariado e Administração, com
participação dos alunos, professores equipe pedagógica e comunidade..
Curso de Atualização em Informática.
Brigada Escola
NRE Itinerante
Os professores estão comprometidos em participar ativamente dos programas
de capacitação continuada da Secretaria de Estado da Educação (Núcleo Regional
de Ensino), bem como dos ofertados pelas faculdades, entidades municipais,
particulares, etc.
A participação em projetos de capacitação é necessária e é condição para o
sucesso nas práticas pedagógicas que incorporam tecnologia, com professores
dispostos a aprender sempre, sem medo de criar, experimentar, inovar e errar.
Enquanto aprende será um problematizador de conteúdos e atividades e não
apenas um mero transmissor de conhecimentos, desenvolvendo sua capacidade
reflexiva, autônoma, critica e cooperativa para realizar mudanças educacionais
significativas e que condizem com as necessidades atuais.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
77
Articulação do estabelecimento com a família e comunidade
De acordo com Silva, a escola tem o papel de ensinar juntamente com a
comunidade e formar para a cidadania e instruir o indivíduo sobre seus direitos e
deveres como parte integrante da sociedade favorecendo a participação dos alunos
em relações sociais. A proposição de uma instituição social deve, sem sombra de
dúvida, exercer uma função educativa junto aos pais, e estas se revelam a partir de
uma prática de discussões que primem por informar, aconselhar e encaminhar os
mais diversos assuntos. Dessa forma, para que família e escola, em colaboração
mútua, possam promover uma educação integral para o cidadão, em cumprimento
com as exigências legais da sociedade.
Ainda de acordo com a autora, família e a escola formam uma equipe. É
fundamental que ambas sigam os mesmos princípios e critérios, bem como a
mesma direção em relação aos objetivos que desejam atingir. E a parceria da família
com a escola sempre será fundamental para o sucesso da educação de todo
indivíduo. Portanto, pais e educadores necessitam serem grandes e fiéis
companheiros nessa nobre caminhada da formação educacional do ser humano.
Reuniões de acompanhamento
As Reuniões de acompanhamento são realizadas por trimestre, de acordo
com o Calendário Escolar.
As reuniões são sistematizadas para repassar aos pais ou responsáveis, o
acompanhamento dos resultados do aproveitamento escolar do aluno obtido durante
o trimestre.
A Escola convoca os pais através de comunicados impresso e também
através das redes sociais e rádios locais.
Quando necessário, é realizada reunião extraordinária focada especialmente
para resolver o assunto em pauta.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
78
Organização do Horário
De acordo com Barella et al ,(p.04 ) repensar as questões referentes ao
tempo escolar inclui, entre outros fatores, repensar a organização e a distribuição do
horário escolar buscando o melhor aproveitamento do tempo que o aluno passa na
escola. Assim o Colégio, organiza o horário, priorizando tempo e espaço para que
professores possam se organizarem em seus planejamento com vista ao melhor
desempenho.
Horário é elaborado de acordo com a carga horária dos professores e alunos
sempre baseando na instrução da SEED.
Hora – Atividade
A Hora atividade está organizada conforme Instrução da SEED. O horário
procura concentrar os professores que atuam na mesma série, disciplinas afins,
evitando intercalar com as aulas.
Neste tempo, os professores trocam experiências pedagógicas, realizam
estudos, atendem alunos (contra turno), pais, corrigem atividades, preparam
avaliações, colocam em ordem o livro registro, preparam aulas e atividades
pedagógicas para o exercício da docência. Faz-se leitura e discussão de artigos e
ou textos que interessam ao grupo.
As atividades têm acompanhamento da equipe pedagógica e direção.
Equipe Multidisciplinar
A escola possui uma equipe multidisciplinar organizada e coordenada pela
equipe pedagógica, com a finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das
ações relativas à Educação das Relações Étnico- Raciais e ao Ensino da História e
Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
79
A equipe multidisciplinar do Colégio é formada por um pedagogo, um agente
educacional, um representante das instâncias colegiadas, seis professores das
diferentes áreas: dois de humanas, dois de exatas e um de biológicas.
De acordo com a INSTRUÇÃO N° 010/2010 – SUED
O trabalho das Equipes Multidisciplinares nas escolas será organizado nas
modalidades de Encontros e Seminários.
2.Os Encontros da Equipe Multidisciplinar têm caráter organizativo e formativo e
carga horária cumpridas na escola com cronograma de execução sugerido pela
própria equipe e aprovado pelas Equipes Multidisciplinares dos NREs ao início do
ano letivo.
3.Os Seminários têm caráter formativo envolvendo docentes com conhecimento e/ou
experiência nas temáticas de ERER e no Ensino de História e Cultura Afrobrasileira,
Africanae Indígena.
4.Os Seminários deverão ser realizados na Semana da Consciência
Negra como culminância das atividades planejadas e desenvolvidas nos Encontros
das Equipes Multidisciplinares e ao longo do calendário letivo, contemplando data(s)
significativa(s) da comunidade local.
5.Nas escolas indígenas o período de realização do seminário deverá ser realizado
respeitando as suas especificidade
Componentes da Equipe:
Cristiane Paula Czepk,
Edilaine de Freitas Martins Delgado
Elza Batista dos Santos
Juliana Aparecida da Silva
Luzia Lordani Pereira
Marcia Cristina Pereira Bitencourt
Marcia Lucila Sauer Augusto
Maria Alcina Machado de Souza
Maria Ramos da Silva Naime
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
80
Marta Helenice Nardon Gongora
Paulo Celso Moretti
Rinaldo Aparecido da Costa
Sueli Eliza Ranieri Zanardo
Thiago Gustavo Lima
Valeria Lopes Bezerra
Educação Ambiental
As ações de Educação Ambiental da SEED se fundamentam na legislação
ambiental, com articulação das Secretarias Estaduais, para promover a reflexão e o
entendimento crítico da realidade socioambiental em que estamos inseridos.
De acordo com a Lei 17505 - 11 de Janeiro de 2013:
Art. 15. A educação ambiental não deve ser implantada como disciplina específica
no currículo de ensino, devendo estar contemplada nas diretrizes das disciplinas
curriculares.
Art. 16. A educação ambiental deve contribuir para a formação de escolas
sustentáveis na gestão, no currículo e nas instalações físicas e estruturais, tendo a
Agenda 21 na Escola como um dos seus instrumentos de implementação a ser
inserida no projeto político-pedagógico dos estabelecimentos de ensino.
Para tanto em cumprimento do disposto, o Colégio desenvolve os seguintes
projetos:
Projeto Ambiental
Conferência Infanto – Juvenil para o Meio Ambiente
Participação dos alunos em seminário, onde se defende a preservação do meio
ambiente na melhoria da qualidade de vida.
É realizada de dois em dois anos e nessa ocasião, escolhido(a) delegado(a)
representante da escola .
Agenda 21
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
81
Conta com a participação de todos os alunos pois a responsabilidade na
preservação do meio ambiente é de todos. Através de reuniões procura-se
sensibilizar e conscientizar a comunidade sobre os problemas ambientais e ações a
desenvolver em grupos para melhorar a qualidade de vida.
Natureza – A gente cuida, a gente tem.
Projeto da escola, é extensão dos projetos ambientais
Direitos Humanos
Os direitos humanos se originam de muitos embates históricos, sendo assim
estão sempre sendo modificados de acordo com tempo, o espaço e a cultura. É
necessário que esses direitos sejam discutidos, divulgados e vivenciados a cada dia,
para que eles se efetivem na sociedade.
A Educação em Direitos Humanos no âmbito da Secretaria de Estado da
Educação nasce com o desafio de implementar as Diretrizes Nacionais de Educação
em Direitos Humanos e o Plano Estadual de Educação em Direitos Humanos nas
escolas da rede.
Os princípios que norteiam Educação em Direitos Humanos anunciados nas
Diretrizes Nacionais no 3º Art. da referida resolução são:
I - Dignidade da Pessoa Humana;
II - Igualdade de direitos;
III - Reconhecimento e valorização das diferenças e diversidades;
IV - Laicidade do Estado;
V - Democracia na Educação;
VI - Transversalidade, Vivência e Globalidade, e;
VII - Sustentabilidade socioambiental (Fonte: Portal dia a dia educação)
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
82
MATRIZ CURRICULAR ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL – 2006
NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 0240 – BANDEIRANTES
ESTABELECIMENTO: 00583 – MAILON MEDEIROS, C E PROF -E FUND MÉDIO E PROF
ENT MANTENEDEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: MANHÃ/TARDE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINAS / SÉRIES 5ª 6ª 7ª 8ª
BASE NACIONAL COMUM
ARTES 2 2 2 2
CIÊNCIAS 3 3 4 4
EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 2 2
ENSINO RELIGIOSO 1 1 - -
GEOGRAFIA 3 3 4 3
HISTÓRIA 3 3 3 4
PORTUGUÊS 4 4 4 4
MATEMÁTICA 4 4 4 4
SUB-TOTAL 22 22 23 23
PD LEM - INGLÊS 2 2 2 2
SUB-TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 24 24 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N.º 9394/96 *NÃO COMPUTADO NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVA PARA O ALUNO
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
83
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO ENSINO MÉDIO – 2010
NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 0240 – BANDEIRANTES
ESTABELECIMENTO: 00583 – MAILON MEDEIROS, C E PROF -E FUND MÉDIO E PROF
ENT MANTENEDEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011– SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINAS / SÉRIES 1º 2º 3º
BASE NACIONAL COMUM
ARTE - 2 2
BIOLOGIA 2 2 2
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2
FILOSOFIA 2 2 2
FÍSICA 2 2 2
GEOGRAFIA 2 2 2
HISTÓRIA 2 2 2
LÍNGUA PORTUGUESA 4 3 2
MATEMÁTICA 3 2 3
QUÍMICA 2 2 2
SOCIOLOGIA 2 2 2
SUB-TOTAL 23 23 23
PD
LEM - INGLÊS 2 2 2
SUB-TOTAL 2 2 2
TOTAL GERAL
25 25 25
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
84
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 0240 – BANDEIRANTES
ESTABELECIMENTO: 00583 – MAILON MEDEIROS, C E PROF-E FUND MÉDIO E PROF
ENT MANTENEDEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0493 – Técnico Administração Integrado TURNO: Noite
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010– Gradativa MÓDULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINAS / SÉRIES 1º 2º 3º 4°
BASE NACIONAL COMUM
ARTE - 2 - -
BIOLOGIA - - 3 2
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2
FILOSOFIA 2 2 2 2
FÍSICA - - 2 2
GEOGRAFIA 2 2 - -
HISTÓRIA 2 2 - -
LÍNGUA PORTUGUESA 2 2 3 2
MATEMÁTICA 2 2 3 2
QUÍMICA 2 2 - -
SOCIOLOGIA 2 2 2 2
SUB-TOTAL 16 18 17 14
PD
LEM - INGLÊS - - 2 2
ADM. FINANC. E ORÇAM. - 2 - -
ADM. PROD. E MATERIAIS - - - 3
COMP. ORGANIZACIONAL 2 - - -
CONTABILIDADE - - - 2
ELAB. E ANAL. PROJETOS - - - 2
GESTÃO DE PESSOAS - - 3 -
INFORMÁTICA 2 2 - -
INTROD. À ECONOMIA - 3 - -
MARKETING - - - 2
NOÇOES DIR. E LEG. SOC.TRAB. - - 3 -
ORG. SIST. E MÉTODOS 2 - - -
TEORIA GERAL ADMINIST. 3 - - -
SUB-TOTAL 9 7 8 11
TOTAL GERAL
25 25 25 25
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
85
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 0240 – BANDEIRANTES
ESTABELECIMENTO: 00583 – MAILON MEDEIROS, C E PR-E FUND PROF
ENT MANTENEDEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0811 – Técnico Administração Integrado TURNO: Noite
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007– Simultânea MÓDULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINAS / SÉRIES 1º 2º 3º 4°
BASE NACIONAL COMUM
ARTE 2 - - -
BIOLOGIA - - 2 2
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2
FILOSOFIA - - 2 -
FÍSICA 2 2 - -
GEOGRAFIA 2 2 - -
HISTÓRIA 2 2 - -
LÍNGUA PORT. E LITERATURA 3 3 3 4
MATEMÁTICA 2 4 4 3
QUÍMICA 2 2 - -
SOCIOLOGIA - - - 2
SUB-TOTAL 17 17 13 13
PD
LEM - INGLÊS 2 2 - -
METOD. E TÉC. DE PESQUISA 2 - - -
NOÇOES DIR. E LEG. SOC.TRAB. - 2 2 -
SISTEMAS INFOR.. GERENCIAIS - 2 - -
SUB - TOTAL 4 6 2 -
ADM. DE MARKET. E VENDAS - - - 2
ADM. ESTRAT. E PLANEJAMENTO - - 2 -
ADM. FINANC. E ORÇ. E FIN.PUB. - - 2 2
ADM DE PESSOAL - - 2 2
ADM DE PROD. E MATERIAIS - - 2 2
CONTAB. GERAL E GERENCIAL - - 2 2
ELAB. E ANÁLISE PROJETOS - - - 2
FUND. PSIC. DA ADMINISTRAÇÃO 2 - - -
TEORIA ECONOMICA - 2 - -
TEORIA GERAL DA ADMINIST. 2 - - -
SUB-TOTAL 4 2 10 12
TOTAL GERAL
25 25 25 25
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
86
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 0240 – BANDEIRANTES
ESTABELECIMENTO: 00583 – MAILON MEDEIROS, C E PROF-E FUND MÉDIO E PROF ENT MANTENEDEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 00963 – TÉCNICO INFORMÁTICA INTEGRADO
TURNO: Manhã
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 - Gradativa MÓDULO: 40 Semanas
DISCIPLINAS / SÉRIES 1º 2º 3º 4°
BN C
Arte 2 - - -
Biologia - 2 2 -
Educação Física 2 2 2 2
Filosofia 2 2 2 2
Física 2 2 2 -
Geografia - - 2 2
História - 2 2 2
Lingua Portuguesa e Literatura 2 2 2 2
Matemática 2 2 2 -
Química 2 2 - -
Sociologia 2 2 2 2
SUB-TOTAL 16 18 18 12
PD
L.E.M. Inglês 2 2 2 -
SUB-TOTAL 2 2 2 -
FE
Análise e Projeto - - - 4
Banco de Dados - - - 2
Fundamento e Arq. de Comput. 2 - - -
Informática Instrumental 2 - - -
Internet e Programação Web - - 3 3
Linguagem de Programação 3 3 - -
Redes e Sistemas Operacionais - - - 4
Suporte Técnico - 2 2 -
SUB-TOTAL 7 5 5 13
TOTAL GERAL
25 25 25 25
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
87
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 0240 – BANDEIRANTES
ESTABELECIMENTO: 00583 – MAILON MEDEIROS, C E PROF -E FUND MÉDIO E PROF
ENT MANTENEDEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0906 – TÉC. ADMINISTRAÇÃO SUBUSEQUENTE
TURNO: Noturno MÓDULO 20
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010
FORMA DE IMPLANTAÇÃO: Gradativa
ORGANIZAÇÃO : SEMESTRAL
DISCIPLINA 1º 2º 3º
FE
Adminstração Financeira e Orçamentária 3
Administração de Produção E Materiais 2 3
Comportamento Organizacional 3
Contabilidade 3 2
Elaboração e Análise de Projetos 2
Estatística Aplicada 3
Fundamentos do Trabalho 2
Gestão de Pessoas 3 2
Informática 2 2
Introdução à Economia 3 2
Marketing 3
Matemática Financeira 2 2
Noções de Direito e Legislação Social do Trabalho 2 3
Organização, Sistemas e Métodos 3
Prática Discursiva e Linguagem 3
Teoria Geral da Administração 2 3
SUB - TOTAL 20 20 20
TOTAL - GERAL 20 20 20
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
88
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 0240 – BANDEIRANTES
ESTABELECIMENTO: 00583 – MAILON MEDEIROS, C E PROF -E FUND MÉDIO E PROF
ENT MANTENEDEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0918 – TÉCNICO INFORMÁTICA - SUBSEQUENTE
TURNO: Noturno MÓDULO 20
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010
FORMA DE IMPLANTAÇÃO: Gradativa
ORGANIZAÇÃO : SEMESTRAL
DISCIPLINA 1º 2º 3º
FE
Análise e Projetos - 4 4
Banco de Dados - 4 -
Fundamentos e Arquitetura de Computadores 4 - -
Fundamentos do Trabalho - - 2
Informática Instrumental 4 - -
Inglês Técnico 2 - -
Internet e Programação Web 4 4 4
Linguagem de Programação 4 4 4
Matemática Aplicada 2 - -
Prática Discursiva Linguagem - - 2
Redes e Sistemas Operacionais - 4 4
Suporte Técnico 2 4 2
SUB - TOTAL 22 24 22
TOTAL GERAL 22 24 22
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
89
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 0240 – BANDEIRANTES
ESTABELECIMENTO: 00583 – MAILON MEDEIROS, C E PROF -E FUND MÉDIO E PROF
ENT MANTENEDEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0918 – TÉCNICO EM MANUTENÇÃO E SUPORTE EM INFORMÁTICA - SUBSEQUENTE
TURNO: Noturno MÓDULO 20
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013
FORMA DE IMPLANTAÇÃO: Gradativa
ORGANIZAÇÃO : SEMESTRAL
DISCIPLINA 1º 2º 3º
FE
T P T P T P
Documentação Técnica - - 2 - 2 -
Fundamentos do Trabalho 2 - - - - -
Fundamentos e Arquitetura de Computadores 2 2 2 2 2 2
Gestão Comercial - - - - 2 -
Informática Instrumental 2 2 1 1 - -
Inglês Técnico 2 - 2 - - -
Instalação e Manutenção de Computadores 2 2 2 2 2 2
Internet 1 1 - - 2 2
Redes 1 1 1 2 2 2
Sistemas Operacionais 2 2 1 2 1 1
SUB - TOTAL 22 22 22
TOTAL GERAL 22 22 22
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
90
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 0240 – BANDEIRANTES
ESTABELECIMENTO: 00583 – MAILON MEDEIROS, C E PROF -E FUND MÉDIO E PROF
ENT MANTENEDEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0918 – TÉCNICO EM SECRETARIADO - SUBSEQUENTE
TURNO: Noturno MÓDULO 20
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010
FORMA DE IMPLANTAÇÃO: Gradativa
ORGANIZAÇÃO : SEMESTRAL
DISCIPLINA 1º 2º
FE
Administração 3 -
Cerimonial e Protocolo - 3
Contabilidade - 3
Fundamentos do Trabalho - 2
Gestão de Pessoas 3 -
Informática 2 2
Introdução às Finanças - 3
Espanhol Técnico 2 4
Inglês Técnico 2 2
Matemática Financeira 2 -
Metodologia Científica 3 -
Noções de Direito e Legislação Social e do Trabalho - 3
Psicologia Organizacional 3 -
Redação Empresarial 2 -
Técnicas de Secretariado 3 3
SUB - TOTAL 22 24
TOTAL GERAL 25 25
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
91
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 0240 – BANDEIRANTES
ESTABELECIMENTO: 00583 – MAILON MEDEIROS, C E PROF -E FUND MÉDIO E PROF
ENT MANTENEDEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0918 – TÉCNICO EM VENDAS - SUBSEQUENTE
TURNO: Noturno MÓDULO 20
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2014
FORMA DE IMPLANTAÇÃO: Gradativa
ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL
DISCIPLINA 1º 2º 3º
FE
Análise e Projetos - 4 4
Banco de Dados - 4 -
Fundamentos e Arquitetura de Computadores 4 - -
Fundamentos do Trabalho - - 2
Informática Instrumental 4 - -
Inglês Técnico 2 - -
Internet e Programação Web 4 4 4
Linguagem de Programação 4 4 4
Matemática Aplicada 2 - -
Prática Discursiva Linguagem - - 2
Redes e Sistemas Operacionais - 4 4
Suporte Técnico 2 4 2
SUB - TOTAL 22 24 22
TOTAL GERAL 22 24 22
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
92
Complementação de Carga Horária: Em cumprimento do Calendário Escolar o colégio elabora o Plano de
Complementação de Carga horária, com atividades em contraturno garantindo às
800hs previstas na Lei para o período noturno.
Calendário Escolar
O Calendário Escolar do Colégio está fundamentado na legislação
educacional partindo dos princípios emanados da Lei Federal n°9394/1996 -Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Está organizado em séries anuais para o
ensino fundamenta e médio e por semestre, na educação técnica.
Para entrar em vigor, a proposta de Calendário Escolar, deverá ser aprovada
e homologada pelo Núcleo Regional de Educação de Cornélio Procópio.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
93
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
94
Proposta de Inclusão Educacional
De acordo com Silva, a real concretização da educação inclusiva não se
tende mais a criação de leis que objetivam essa perspectiva, mas sim que os direitos
dos alunos com necessidades educacionais especiais sejam concretizados a partir
do pressuposto da igualdade. Deve-se consubstanciar a inclusão como um todo a
partir da consciência, compreender que todos os indivíduos, independente de sua
condição, merece ser tratado com dignidade, especiais ou não, de modo que não se
podem incluir indivíduos por meio de leis se não houver um entendimento desta
concepção.
Ações de combate para o enfrentamento à violência e uso indevido de drogas
O desafio maior é sem dúvida, o conhecimento em si, razão do nosso
trabalho e função essencial da escola. No entanto, constantemente vai além,
demonstrando-nos demandas novas, exigindo um posicionamento em relação aos
novos desafios que se apresentam para a educação e que devem ser trabalhados
neste contexto, tanto para os(as) profissionais da escola, como para os(as)
educandos(as), seus pais e mães e a comunidade, em toda a complexidade de cada
um desses segmentos. Tais desafios trazem as inquietudes humanas, as relações
sociais, econômicas, políticas e culturais, levando-nos a avaliar os enfrentamentos
que devemos fazer. Implica, imediatamente, a organização de nossas tarefas e o
projeto político-pedagógico que aponta a opção pela direção educacional dada pelo
coletivo escolar, nossos planos, métodos e saberes a serem enfrentados, para hoje,
sobre o ontem e com a intensidade do nosso próximo passo.
Ações Preventivas em parcerias
Colégio busca várias ações para combater a violência e as drogas, tais como:
Diálogo com alunos e pais;
Palestras informativas em parceria com a Comunidade São Pio, através de
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
95
apresentações musicais e depoimentos dos internos;
Palestras com membros do Departamento de Saúde;
Palestras com acadêmicos do Curso de Enfermagem;
Palestra com Patrulha Escolar quando necessário.
Todas as ações sempre respaldadas no Regimento, no Eca e nas demais leis
da Educação .
Envolvimento das Instâncias Colegiadas
Conselho Escolar O conselho escolar é um órgão de representação da comunidade escolar.
Trata-se de uma instância colegiada que deve ser composta por representantes de
todos os segmentos da comunidade escolar e constitui-se num espaço de discussão
de caráter consultivo e/ou deliberativo. Ele não deve ser o único órgão de
representação, mas aquele que congrega as diversas representações para se
constituir em instrumento que, por sua natureza, criará as condições para a
instauração de processos mais democráticos dentro da escola. Portanto, o conselho
escolar deve ser fruto de um processo coerente e efetivo de construção coletiva.
O Conselho Escolar eleito para o período de 2016 a 2018 reúne-se com a
regularidade constante no Regimento Escolar e de acordo com as normas da
Secretaria de Estado da Educação.
Está composto dos seguintes conselheiros:
Membro Função
Lenice Teles Domingues Schimidt Presidente
Maria Francisca Filipini Representante Eq. Pedagógica
Márcia Maria Hansen Representante Professores – E.F.
Silvana Moreti Liberato de Macedo Representante Professores – E.F.
Nilda Moraes Representante Professores – E.M.
Ataíde Gonçalves Representante Professores – E.M.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
96
Maria Lúcia Corsi de Aguiar Representante Func. – Agente I
Élia de Almeida Barros Representante Func. – Agente I
Sueli Elisa Raineri Zanardo Representante Func. – Agente II
Camila Montrezol Representante Func. – Agente II
Marcelo Cravo Junior Representante Alunos – E.F.
Giovanna Suemitsu Montresol Representante Alunos – E.F
Paola Perez de Araujo Representante Alunos – E. M.
Marcos Paulo Ribeiro Bellan Representante Alunos – E. M.
Ocimara da Silva Marquito Representante Pais – E.F.
Regiane de Oliveira Almeida Representante Pais – E. F.
Kelly Cristina da Silva Representante Pais – E.M.
Elâine Amaro de Oliveira Flausino Representante Pais – E.M.
Roberto Castanho Representante da Comunidade
Paulo Celso Moretti Representante da Comunidade
Luiz Legore do Nascimento Representante da APMF
Elza Batista dos Santos Representante da APMF
APMF/CONSELHO ESCOLAR
Associação de Pais, Mestres e Funcionários- APMF
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários possui a tarefa de promover o
intercâmbio entre a família e a escola.
Ela se reúne regularmente, de acordo com seu estatuto e normas baixadas
pela Secretaria de Estado da Educação, através de reuniões para conhecimento do
Regimento Escolar, do desempenho e da entrega dos boletins dos filhos (trimestral),
para atividades de confraternização (dias das mães, dia dos pais, dia do estudante,
etc.), para assistir às atividades esportivas, artísticas e culturais e,
extraordinariamente, quando o momento exigir novos encontros.
Os membros atuais da Associação de Pais Mestres e Funcionários são:
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
97
Membro Função Luís Fernando Legore do Nascimento Presidente Odete Paula Monteiro Vice-Presidente Cimara Aparecida Piceli Moretti 1º Secretária Valéria Lopes Bezerra 2º Secretária Maristela Matinez Avelhan 1º Tesoureira Eliete Evaristo Sampaio da Silva 2º Tesoureiro Elza Batista dos Santos Diretora Social Lucimara Jacometti da Silva Diretora Cultural Silvana Moreti Liberato de Macedo Diretor Esportivo Os membros atuais do Conselho Deliberativo Fiscal são: Membro Função Rosangela Aparecida Palomares Mestre Helena Porte Martins Mestre Luzia Lordani Pereira Funcionária Maria Alcinda Machado Souza Funcionária Ana Paula Moreira dos Santos Mãe Danielle Renata Pires Mãe Luiz Gustavo dos Santos Pai
Grêmio Estudantil Fundado no dia 30 de maio de 2003, com sede no Colégio Estadual Mailon
Medeiros, o Grêmio Estudantil tem estatuto próprio aprovado pela Assembleia Geral
composta de alunos do Estabelecimento de Ensino.
Numa escola que tem como objetivo formar indivíduos participativos, críticos
e criativos, a organização estudantil adquire importância fundamental, à medida que
se constitui numa instância onde se cultiva gradativamente o interesse do aluno,
para além da sala de aula; (VEIGA, 1998, p. 113).
Dentre os objetivos mais importantes do Grêmio Estudantil estão:
Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos, em harmonia com o
Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar.
Exercício da cidadania promovendo o ser humano para a sua plenitude.
As diretorias do Grêmio Estudantil desde a sua fundação: Gestão 2003/2004 Presidente: Pedro Dias Júnior Vice: Eduarda Ferreira
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
98
Gestão 2004/2005 Presidente: Bruna Cardoso da Silva Vice: Diana Nogueira Soares Gestão 2005/2006 Presidente: Diana Nogueira Soares Vice: Simoni Cristina de Oliveira Gestão 2006/2007 Presidente: Marcus Vinicius Pedro Vice: Vanessa Priscilla Ronqui Gestão 2008/2009 Presidente: Clara Taís Gonçalves Vice: Cassia Mayara Alves de Sousa Gestão 2010/2011 Presidente: Michele Fernanda da Silva Vice: Thiellen Caroline de Oliveira Gestão 2012/2013 Presidente: Bruna Avelhan Ricci Martins Vice: Bruno Éwerton Ferreira Gestão 2013 Presidente: Maria Gabriela Medeiros Martins Vice: Jocielle Frota Figueiredo da Silva Gestão 2014 Presidente: Igor Henrique da Silva Vice: João Vitor Mariano Gestão 2015 Presidente: João Victor Mariano Vice: Gabrielle Pereira Jabali Gestão 2016 Presidente :José Ricardo Barbosa Vice: Isabelle Caroline Cardoso de Lima Gestão 2017 Presidente: Paola Rodrigues Vice: Isabelle Caroline Cardoso de Lima A formação da diretoria do Grêmio tem se dado com dificuldades porque os
alunos a partir do Ensino Médio começam a entrar para o mercado de trabalho.
O Grêmio Estudantil produz o seu Jornal “MM News” desde 2005. A partir de
2010, passou a denominar-se “Folha CMM”, com uma edição por mês.
O Grêmio tem participado ativamente dos projetos sobre o meio ambiente,
com alguns membros sendo convidados para conferências e congressos de nível
internacional, como o realizado em Foz do Iguaçu no ano de 2005.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
99
PDE na Escola (Formação continuada de profissionais da
educação)
Este projeto visa contemplar o desenvolvimento das estratégias pedagógicas
para atender as dificuldades diagnosticadas pelo professor em seu espaço
específico de trabalho – a escola
Participantes até a presente data:
Dorotéia Maria da Silva Revele
Rosiane Aparecida Giraldeli
Ataíde Gonçalves
Lucimara Jacometti da Silva
Ieda Cristina Ramos dos Santos Zambon
Luiza Aparecida Thomaz
Mirian Terue Kamei
Marta Helenice Nardon Gôngora
Maria Cícera da Silva
Rosicley Soares Silva
Rosecley Hansen Nuevo
Claudinéia Otávio dos Santos
Anivalda Negrão Vieira
Dulcinéia Cristina Zanardo
Marcia Maria Hansen
Mauro Donizete Fabian
Rosângela Aparecida Palomares
Vera Helena Barbosa
José Claudio Ranucci Rosely Soares Pascoal
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
100
Rosemercya Velozo de Carvalho Anjos
Selma Aparecida Capelin Strada Cleyson Mendes Soares
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
101
Estágio Não obrigatório
A mediação deste tipo de estágio será desenvolvida por professor orientador
designado pelo Colégio Estadual Profº Mailon Medeiros e por um supervisor
determinado pela instituição concedente do estágio não obrigatório. Caberá ao
orientador promover a avaliação das atividades do estagiário na dimensão ética e
profissional.
Deverá o aluno estagiário apresentar Relatório de Estágio contendo todas as
atividades desenvolvidas no período.
É vedada toda e qualquer atividade incompatível com o desenvolvimento do
adolescente; atividades noturnas situadas entre vinte e duas horas de um dia e cinco
horas do dia seguinte; atividades realizadas em lugares que atentem contra a
formação física, psíquica e moral; atividades perigosas, insalubres ou penosas. É
vedado, ainda, ao Agente Integrador (Agenciadores de Estágio) a cobrança de
qualquer valor junto ao estudante.
Desafios socio-educacionais contemporâneos
Esses desafios educacionais contemporâneos expressam conceitos e valores
básicos à democracia e à cidadania e permeiam todas as áreas do conhecimento.
Eles atendem ao artigo 22 da LDB n. 9.394/96, o qual afirma que: “A
educação Básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a
formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios
para progredir no trabalho e em estudos posteriores”.
Tais finalidades, por sua vez, advêm dos pressupostos filosóficos e políticos
da Constituição Federal de 1988, que traz no seu artigo 205: “A educação, direito de
todos, dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a
colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho”.
Isso significa que a escola, mais que oferecer um rol de conteúdos, deve
considerar e promover, no processo educativo, a convivência em sociedade. É
importante salientar que esses desafios vão além do cumprimento legal. Eles
surgem dos movimentos sociais que pleiteiam a conquista de direitos, a correção de
injustiças sociais contra formas de discriminação ou contra excessos e abusos de
poder cometidos pela sociedade. Embora saibamos que a conquista dos direitos
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
102
humanos põe em discussão um conjunto de questões, como gênero, orientação
sexual, violência, dentre outras, para esta proposta de formação, a Seed propõe a
reflexão e o estudo desses quatro desafios socioeducacionais que já foram
regulamentados por leis especificas no nosso Estado.
Serviço de Apoio à Rede Hospitalar (SAREH)
A Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED-PR), no intuito de
garantir o direito à continuidade da escolarização formal, implantou o Serviço de
Atendimento à Rede de Escolar Esse serviço atende crianças, adolescentes, jovens,
adultos e idosos que se encontram impossibilitados de frequentar a escola em
virtude de internamento hospitalar ou tratamento de saúde, permitindo-lhes a
continuidade no processo de escolarização, a inserção ou reinserção em seu
ambiente escolarização Hospitalar (Sareh).
Nesse campo educacional, ainda novo, percebe-se ações concretas na busca
da superação das dificuldades encontradas pela escola no enfrentamento do
processo de afastamento e abandono dos alunos, por meio de uma dinâmica na
qual a família do aluno atendido se aproxima ainda mais da escola, envidando
esforços para garantir o direito à educação
Oferecer atendimento escolar aos alunos em situação de internamento
permite-lhes a manutenção do vínculo com os colegas e professores da escola de
origem, pois eles não se sentirão alheios ao sistema de educação formal, podendo
continuar como elementos integrantes, com acesso ao conhecimento e em
igualdade de condições.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
103
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL ARTE
1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Arte é conhecimento elaborado historicamente, que traz culturalmente a visão
particular do artista e um olhar crítico e sensível sobre o mundo. Portanto, esta
proposta visa à educação dos sentidos, concebendo o ensino de Arte como
conhecimento, trabalho e expressão e como necessidade de apropriação do saber
artístico e estético. O trabalho sistemático com o conhecimento vai possibilitar o
desenvolvimento dos aspectos cognitivo, perceptivo, criativo e expressivo nas
linguagens da dança, arte visual, musical e cênica, por meio da fruição, apreciação e
reflexão do fazer, da leitura deste fazer e da sua inserção na sociedade construída
historicamente e em constante transformação.
“O ensino de Arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a
finalidade da Educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre
tais objetivos, os conteúdos programados (os aspectos teóricos) e a metodologia
proposta. Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade
de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e
desenvolver o pensamento crítico”. (DCE – Arte, 2008, p. 52).
Entretanto, de acordo com a DCE – Arte, 2008 fica claro que diante da
complexidade da tarefa de definir a arte, considerou-se a necessidade de abordá-la
a partir dos campos conceituais que historicamente têm produzido estudos sobre ela,
quais sejam:
O Conhecimento Estético está relacionado à apreensão do objeto artístico
como criação de cunho sensível e cognitivo;
O conhecimento da produção artística está relacionado aos processos do
fazer e da criação.
“Orientada por esses campos conceituais, a construção do conhecimento em
arte se efetiva na relação entre o estético e o artístico, materializada nas
representações artísticas. Apesar de suas especificidades, esses campos
conceituais são interdependentes e articulados entre si, abrangendo todos os
aspectos do conhecimento em arte”. (DCE – Arte, 2008, p. 53).
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
104
Nas aulas de Arte, os conteúdos devem ser selecionados a partir de uma
análise histórica, abordados por meio do conhecimento estético e da produção
artística, de maneira crítica, o que permitirá ao aluno uma percepção da arte em
suas múltiplas dimensões cognitiva e possibilitará a construção de uma sociedade
que abrande desigualdades e injustiças. O sentido de cognição implica, não apenas
o aspecto inteligível e racional, mas também o emocional e o valorativo, de maneira
a permitir a apreensão plena da realidade (FARACO apud KUENZER, 2000).
Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive é importante, que o
professor trabalhe a partir de sua área de formação (Artes Visuais, Música, Teatro e
Dança) e de suas pesquisas e experiências artísticas, estabelecendo relações com
os conteúdos e saberes das outras áreas da disciplina de Arte, nas quais tiver algum
domínio, reforçado na DEC – Arte, 2008.
Na disciplina de Arte, além de trabalhar o conhecimento sobre as diversas
áreas de arte, deve tornar possível ao aluno vivenciar um trabalho de criação total e
único. O aluno passa a assimilar todo o caminho da produção do objeto: percorrendo
desde a criação do projeto, a escolha dos materiais e do instrumental mais
adequado aos objetivos estabelecidos, a metodologia empregada e, finalmente, a
produção e o destino do objeto criado.
Enfim, pela forte característica interdisciplinar que apresenta a disciplina de
Arte, possibilita a recuperação da unidade do trabalho pedagógico, pois seus
conteúdos de ensino perpassam com a história, a filosofia, a geografia, a
matemática, a sociologia, a literatura, etc.
“A concepção de arte como fonte de humanização incorpora as três vertentes
das teorias críticas em arte: arte como forma de conhecimento, arte como ideologia e
arte como trabalho criador, por reconhecê-las como aspectos essenciais da arte na
sua complexidade de produto da criação humana. Por esse motivo, essa concepção
constitui o fundamento teórico das Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação
Básica, bem como é fonte de referência para a organização da disciplina no seu
conjunto”. (DCE – Arte, 2008, p. 62).
2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS
“Conteúdos estruturantes são conhecimentos de grande amplitude, conceitos
que se constituem em fundamentos para a compreensão de cada uma das áreas de
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
105
Arte. Os conteúdos estruturantes são apresentados separadamente para um melhor
entendimento dos mesmos, no entanto, metodologicamente devem ser trabalhados
de forma articulada e indissociada um do outro”. (DCE – Arte, 2008, p.63).
“Os conteúdos estruturantes, apesar de terem as suas especificidades, são
interdependentes e de mútua determinação. Nas aulas, o trabalho com esses
conteúdos deve ser feito de modo simultâneo, pois os elementos formais,
organizados por meio da técnica, do estilo e do conhecimento em arte, constituirão a
composição que se materializa como obra de arte nos diferentes movimentos e
períodos”. (DCE – Arte, 2008, p.66).
“A opção pelos elementos formais e de composição trabalhados pelos artistas
determinam os estilos e gêneros dos movimentos artísticos nos diferentes períodos
históricos. Da mesma forma, a visão de mundo, característica dos movimentos e
períodos, também determina os modos de composição e de seleção dos elementos
formais que serão privilegiados. Concomitantemente, tempo e espaço não somente
estão no interior dos conteúdos, como são também, elementos articuladores entre
eles”.
“A explicitação dos conteúdos de Arte é uma preocupação e uma necessidade
para o melhor entendimento de como os conteúdos estruturantes podem ser
organizados no encaminhamento metodológico. Por isso, no quadro a seguir se
explicita um recorte dos conteúdos da disciplina a partir de seus conteúdos
estruturantes em cada área de Arte”.
( DCE – Arte, 2008, p. 67).
2.1 - 6º ANO – ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PA RA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Ritmo
Melodia
Escalas: diatônica
Greco-Romana
Oriental
Ocidental
Intensidade
Densidade pentatônica cromática
Improvisação
Africana
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
106
2.2 - 7º ANO – ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PA RA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas
Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico
Técnicas:
vocal,
instrumental e mista
Improvisação.
Música popular e étnica
(ocidental e oriental)
2.3 - 8º ANO – ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS P ARA A SÉRIE
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Harmonia Tonal, modal e a
fusão de ambos.
Técnicas: vocal, instrumental e mista.
Indústria Cultural Eletrônica Minimalista Rap, Rock, Tecno
2.4 - 9º ANO – ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PAR A A SÉRIE
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
107
Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Harmonia Técnicas: vocal, instrumental e mista. Gêneros: popular, folclórico e étnico.
Música Engajada Música Popular Brasileira. Música Contemporânea
2.5 - 6º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz
Bidimensional Figurativa Geométrica, simetria Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura... Gêneros: cenas da mitologia...
Arte Greco-Romana Arte Africana Arte Oriental Arte Pré-Histórica
2.6 - 7º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
108
Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz
Proporção Tridimensional Figura e fundo Abstrata Perspectiva Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura... Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta...
Arte Indígena Arte Popular Brasileira e Paranaense Renascimento Barroco
2.7 - 8º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
C ONTEÚDOS BÁSICO S PARA A SÉRIE
Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor
Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Estilização Deformação Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista...
Indústria Cultural Arte no Séc. XX Arte Contemporânea
Luz
2.8 - 9º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICO S PARA A SÉRIE
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
109
Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz
Bidimensional Tridimensional Figura-fundo Ritmo Visual Técnica: Pintura, grafitte, performance... Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano...
Realismo Vanguardas Muralismo e Arte Latino-Americana Hip Hop
2.9 - 6º ANO – ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação
Enredo, roteiro. Espaço Cênico, Adereços Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação,
Greco-Romana Teatro Oriental Teatro Medieval Renascimento
Espaço máscara... Gênero: Tragédia, Comédia e Circo.
2.10 - 7º ANO – ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
110
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Representação, Leitura dramática, Cenografia. Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas... Gêneros: Rua e arena, Caracterização.
Comédia dell’ Arte Teatro Popular Brasileiro e Paranaense Teatro Africano
2.11 - 8º ANO – ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação
Representação no Cinema e Mídias Texto dramático Maquiagem Sonoplastia
Indústria Cultural Realismo Expressionismo Cinema Novo
Espaço Roteiro Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...
2.12 - 9º ANO – ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
111
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum... Dramaturgia Cenografia Sonoplastia Iluminação Figurino
Teatro Engajado Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro do Absurdo Vanguardas
2.13 - 6º ANO – ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento Corporal Tempo
Kinesfera Eixo Ponto de Apoio Movimentos articulares Fluxo (livre e interrompido) Rápido e lento Formação
Pré-história Greco-Romana Renascimento Dança Clássica
Espaço Níveis (alto, médio e baixo) Deslocamento (direto e indireto ) Dimensões (pequeno e grande ) Técnica: Improvisação Gênero: Circular
2.14 - 7º ANO – ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
112
Movimento Corporal Tempo Espaço
Ponto de Apoio Rotação Coreografia Salto e queda Peso (leve e pesado) Fluxo (livre, interrompido e conduzido) Lento, rápido e moderado Niveis (alto, médio e baixo) Formação Direção Gênero: Folclórica, popular e étnica
Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena
2.15 - 8º ANO – ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento Corporal Tempo Espaço
Giro Rolamento Saltos Aceleração e desaceleração Direções (frente, atrás, direita e esquerda) Improvisação Coreografia Sonoplastia Gênero: Indústria Cultural e espetáculo
Hip Hop Musicais Expressionismo Indústria Cultural Dança Moderna
2.16 - 9º ANO – ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
113
ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento Corporal Tempo Espaço
Kinesfera Ponto de Apoio Peso Fluxo Quedas Saltos Giros Rolamentos Extensão (perto e longe) Coreografia Deslocamento Gênero: Performance e moderna
Vanguardas Dança Moderna Dança Contemporânea
Nas séries/anos finais do Ensino Fundamental 6º ao 9º ano gradativamente
abandona-se a prática artística e a ênfase nos elementos formais, tratando-se de
forma superficial os conteúdos de composição e dos movimentos e períodos.
Durante a Educação Básica, o aluno tem contato com fragmentos do
conhecimento em Arte, percorrendo um arco que inicia-se nos elementos formais,
com atividades artísticas (séries iniciais).
Torna-se imprescindível adotar outra postura metodológica, que propicie ao
aluno uma compreensão mais próxima da totalidade da arte. Somente abordando
metodologicamente, de forma horizontal, os elementos formais, composição e
movimentos e períodos, relacionados entre si e demonstrando que são
interdependentes, possibilita-se ao aluno a compreensão da arte como forma de
conhecimento, como ideologia e como trabalho criador, proposto neste PPC.
3 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
O encaminhamento metodológico contemplará as linguagens artísticas por
meio das manifestações/produções compostas pelos elementos básicos, com
prioridade e valorização do conhecimento nas aulas de Arte.
Nas Artes Visuais, o professor explorará formatos bidimensionais,
tridimensionais e virtuais, de modo a trabalhar as características específicas contidas
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
114
na estrutura, na cor, nas superfícies, nas formas e na disposição desses elementos
no espaço.
Em Dança, o principal elemento básico é o movimento. Seu desenvolvimento
no tempo e no espaço implica que o professor explore as possibilidades de
improvisar e compor. Nessa linguagem artística também podem ser abordadas
questões acerca das relações entre o movimento e dos conceitos a respeito do
corpo e da dança, uma vez que refletem esteticamente recortes da realidade.
Na linguagem musical, a simples percepção e memorização dos sons
presentes no cotidiano não caracterizam o conhecimento musical. Há que se
priorizar no tratamento escolar dessa linguagem, a escuta consciente de sons
percebidos, bem como a identificação de suas prioridades, variações e maneiras
intencionais de como esses sons são distribuídos numa estrutura musical. A escuta
atenta propiciará o conhecimento da organização desses elementos nos repertórios
pessoais e culturais propostos nas aulas.
Na linguagem teatral também poderão ser exploradas as possibilidades de
improvisação e composição no trabalho com os personagens, com o espaço da cena
e o desenvolvimento de temáticas de textos literários ou dramáticos, clássicos ou de
narrativas orais e cotidianas. O desenvolvimento da linguagem do Teatro na escola
também se ocupa da montagem do espetáculo e da respectiva análise dos
elementos formadores dessa linguagem, de forma a proporcionar ao aluno
conhecimentos por meio do ato de dramatizar. Para tanto é necessário teorizar os
movimentos e períodos artísticos importantes na história do teatro, assim como
proporcionar momentos para o sentir, perceber, qualificando o trabalho artístico, não
o reduzindo a um mero fazer, propiciando ao aluno uma melhor maneira de
relacionar-se consigo e com o outro.
Os saberes específicos em Arte, nas diferentes linguagens artísticas, sob a
concepção expressa nestas Diretrizes/PPC, integram-se as
manifestações/produções artístico-culturais; bem como contemplando as leis: Lei
9.795/99 – Política Nacional de Educação Ambiental; Lei 10.639/03 – ensino sobre
História e Cultura Afro-Brasileira. ; Lei
11.645/08 – Estudo da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena; Educação Fiscal
e Educação do Campo, vinculando esses conteúdos aos já estabelecidos nos
conteúdos estruturantes que serão trabalhados na disciplina de Arte, onde serão
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
115
contemplados no PTD. Por sua vez, os alunos passam a reconhecer que se
constroem e são construídos historicamente.
4 - AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de Arte, proposta no PPC a partir das Diretrizes
Curriculares é diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do
professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a
todos os momentos da prática pedagógica. Inclui a avaliação do professor, da
classe, sobre o desenvolvimento das aulas e a auto-avaliação do aluno.
A avaliação em arte supera o papel de mero instrumento de medição da
apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas
para o aluno.
O professor deve fazer um levantamento das formas artísticas que os alunos
já conhecem e de suas respectivas habilidades, como tocar um instrumento musical,
dançar, desenhar ou representar. Durante o ano letivo, as tendências e habilidades
dos alunos para uma ou mais dimensões da arte também serão detectadas e
reconhecidas pelo professor.
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários
vários instrumentos de verificação, como o diagnóstico inicial e o acompanhamento
da aprendizagem no percurso e no final do período letivo, por meio de trabalhos
artísticos, pesquisas, debates, provas teóricas e práticas e registros em forma de
relatórios.
Por meio desses instrumentos, o professor terá uma compreensão ampla e
necessária para planejar e acompanhar a aprendizagem durante o ano letivo, com o
propósito das seguintes viabilidades para aprender:
- Compreender, estruturar e organizar a arte e sua relação com a sociedade
contemporânea;
- Produção artística a partir da atuação do sujeito em sua realidade singular
e social;
- A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas
diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
116
Diante dessas propostas almejadas, será possibilitado ao educando a
recuperação paralela de conteúdos, onde o objetivo principal é que o aluno assimile
o conhecimento não adquirido durante o processo de aprendizagem que está
inserido junto ao processo avaliativo da disciplina de Arte. Os meios para efetuar a
recuperação paralela serão a partir de trabalhos, pesquisas e avaliações pontuais.
5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte
para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.
CIÊNCIAS
1- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A disciplina de ciências busca analisar a educação em cada momento
histórico percebendo que o seu desenvolvimento seguiu uma trajetória de acordo
com os interesses políticos, econômicos, culturais, científicos e sociais de cada
período, determinando assim mudanças no processo ensino aprendizagem. Para
compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas interferências no mundo,
estabelece relações entre as diferentes dimensões científicas, filosóficas e
artísticas, enfatizando-se a importância de todas as disciplinas.
Por isso, conceituar ciências exige cuidado epistemológico, pois para
conhecer a real natureza faz-se necessário investigar a história da construção do
conhecimento científico ( KNELLER, 1980).
O ensino de Ciências, na atualidade, tem o desafio de oportunizar a todos os
alunos, através do seu objeto de estudo que é o conhecimento científico que resulta
da investigação da natureza, por meio dos conteúdos dar noções, conceitos, uma
leitura crítica de fatos e fenômenos relacionados à vida, à diversidade cultural, social
e à produção científica. Com essa abordagem marcada por significados, sentidos e
aplicabilidade, a disciplina de Ciências favorecerá a compreensão das inter relações
e transformações manifestadas no meio (local, regional, global), bem como reflexões
e a busca de soluções a respeito das tensões contemporâneas, como por exemplo:
preservação do meio ambiente versus necessidades oriundas da produção industrial;
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
117
ética versus produção científica. Ao longo do Ensino Fundamental, o ensino de
Ciências, tem como desafio promover aos cidadãos a aquisição dos conhecimentos
essenciais ao desenvolvimento de capacidades indispensáveis para se situarem
nesta sociedade complexa, entenderem o que acontece ao seu redor e assumirem
uma postura crítica, para intervir no seu contexto social. Assim, estaremos
oferecendo condições para que o educando exerça sua cidadania, considerando a
formação de cidadãos críticos que possam tomar decisões relevantes na sociedade,
relativas a aspectos científicos e tecnológicos. A educação científica deverá sim
contribuir para preparar o cidadão a tomar decisões, com consciência do seu papel
na sociedade, como indivíduo capaz de provocar mudanças sociais na busca de
melhor qualidade de vida para todos (SANTOS e SCHNETZLER, 2003).
Destacamos como proposta curricular os aspectos relevantes nos conteúdos
estruturantes: , Matéria, Sistemas Biológicos, Energia , Biodiversidade e Astronomia,
esses conteúdos são constructos históricos e estão atrelados a uma concepção
política da educação, por isso não são escolhas neutras. Desdobrando os conteúdos
estruturantes em conteúdos específicos, considerando as concepções dos
conhecimentos físicos, químicos, biológicos, geológicos, astronômicos entre outros.
Propõe-se que o professor trabalhe com os cinco conteúdos estruturantes em todas
as séries, a partir da seleção de conteúdos específicos da disciplina de ciências
adequados ao nível de desenvolvimento cognitivo do estudante, com necessidade
de adotar uma linguagem adequada a cada série, problematizar os conteúdos em
função das realidades regionais, além de considerar os limites e possibilidades dos
livros didáticos de ciências.
2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS
• Astronomia
• Matéria
• Sistemas Biológicos
• Energia
• Biodiversidade
6 º ANO
ASTRONOMIA
• Universo
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
118
• Sistema solar
• Movimentos terrestres
• Movimentos celestes
• Astros
MATÉRIA
• Constituição da matéria
SISTEMAS BIOLÓGICOS
• Níveis de organização
ENERGIA
• Formas de energia
• Conservação de energia
• Transmissão de energia
BIODIVERSIDADE
• Organização dos seres vivos
• Ecossistemas
• Evolução dos seres vivos
7 º ANO
ASTRONOMIA
• Astros
• Movimentos terrestre
• Movimentos celeste
MATÉRIA
• Constituição da matéria
SISTEMAS BIOLÓGICOS
• Célula
• Morfologia e fisiologia dos seres vivos
ENERGIA
• Formas de energia
• Transmissão de energia
BIODIVERSIDADE
• Origem da vida
• Organização dos seres vivos
• Sistemática
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
119
8 º ANO
ASTRONOMIA
• Origem da evolução do universo
MATÉRIA
• Constituição da matéria
SISTEMAS BIOLÓGICOS
• Célula
• Morfologia e fisiologia dos seres vivos
ENERGIA
• Formas de energia
BIODIVERSIDADE
• Evolução dos seres vivos
9 º ANO
ASTRONOMIA
• Astros
• Gravitação universal
MATÉRIA
• Propriedades da matéria
SISTEMAS BIOLÓGICOS
• Morfologia e fisiologia dos seres vivos
• Mecanismos de herança genética
ENERGIA
• Formas de energia
• Conservação de energia
BIODIVERSIDADE
• Interações ecológicas
3- ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O ensino de ciências deve deixar de ser encarado como mera transmissão de
conceitos científicos, deve ser compreendido como processo de formação científica
possibilitando a superação das concepções alternativas dos estudantes e o
enriquecimento de sua cultura científica ( LOPES, 1999).
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
120
A disciplina de Ciências propõe um estudo que pretende enriquecer e
complementar o entendimento das múltiplas relações físicas, químicas, biológicas,
geológicas, astronômicas dentre outras, que ocorrem no ambiente e tem como
premissa o trabalho com questões desafiadoras, problematizadoras, investigadoras
e exploratórias.
O aprendizado dos estudantes começa muito antes do contato com a escola.
Por isso, o aprendizado e desenvolvimento estão inter-relacionados desde o
primeiro dia de vida e qualquer situação de aprendizagem na escola tem sempre
uma história anterior. mais do que a soma de certas conexões associativas formadas
pela memória, é mais do que um simples hábito mental; é um ato real e complexo de
pensamento que não pode ser ensinado por meio de treinamento, só pode ser
realizado quando o próprio desenvolvimento mental da criança já tiver atingido o
nível necessário( VYGOTSKY, 1991 ª,p. 71).
Julga-se necessário que o planejamento das aulas de ciências possibilitem
uma participação dos alunos enquanto sujeitos ativos que colaboram
progressivamente na construção do seu conhecimento. Os encaminhamentos para a
disciplina em questão reforçam a postura dos professores como mediadores e
pesquisadores capazes de considerar o desenvolvimento cognitivo do educando,
seus conhecimentos prévios, o contexto histórico atual, a sua realidade local, a
diversidade cultural e os diferentes ritmos de aprendizagem . Ao selecionar os
conteúdos a serem trabalhados o professor deverá organizar o trabalho docente
tendo como referências: tempo( horas aula/semanais); interesses da realidade local
e regional de sua escola; análise crítica dos livros didáticos e paradidáticos da área
de ciências; informações atualizadas sobre avanços da produção científica.
Três aspectos são essenciais para o ensino de ciências tanto para a formação
de professores quanto para a atividade pedagógica: a história da ciência, a
divulgação científica e a atividade experimental, tais aspectos não se dissociam em
campos isolados, mas sim, relacionam-se e complementam-se na prática
pedagógica.
“Ensinar um resultado sem fundamentação é simplesmente doutrinar e não
ensinar ciências” (MARTINS,1990. P. 04).
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
121
Para o ensino de ciências é muito importante a escolha de abordagens,
estratégias e recursos pedagógicos adequados para a mediação pedagógica, com
isso se faz necessário no processo ensino-aprendizagem recursos tais como:
• Recursos pedagógicos/tecnológicos : livro didático, texto de jornal, revista
científica, figuras, revistas em quadrinhos, música, quadro de giz, mapa
( geográficos, sistemas biológicos, entre outros), globo, modelo didático
( torso, esqueleto, célula, olho, desenvolvimento embrionário, entre outros),
microscópio, lupa, jogo, telescópio, televisor, computador retroprojetor, entre
outros;
• Recursos instrucionais como: organogramas, mapas conceituais, mapas de
relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros;
• Alguns espaços de pertinência pedagógica, feiras, museus, laboratórios,
exposições de ciências, seminários, debates, FERA, Educação com ciência,
Agenda 21, etc.
Não podemos deixar de considerar alguns elementos da prática pedagógica como:
a abordagem problematizadora, a relação contextual, a relação interdisciplinar, a
pesquisa, a leitura científica, a atividade em grupo, a atividade experimental, os
recursos instrucionais, o lúdico, entre outros.
Cabe ressaltar aqui a importância dos registros que os alunos fazem no
decorrer das atividades desenvolvidas nas aulas da disciplina, pois através destes, o
professor poderá realizar uma intervenção pedagógica adequada, mediando o
processo de ensino e de aprendizagem.
As proposições teórico-metodológicas apresentadas não têm a pretensão de
esgotar as possibilidades de encaminhamentos metodológicos para a disciplina, e
sim, de indicar caminhos e alternativas para inserir o conhecimento científico no
cotidiano do aluno, numa perspectiva de totalidade, considerando a realidade social
nos seus diversos aspectos, proporcionando condições para que o estudante seja
capaz de identificar problemas, elaborar hipóteses para explicá-las, planejar e
executar ações para investigálas, analisar e interpretar os dados e, propor e criticar
as soluções. Construindo, dessa forma, o seu próprio conhecimento e tornando
cidadão participativo da nossa sociedade.
Serão incluídos também Educação Ambiental (Agenda 21), referências sobre
a Cultura Afro-brasileira e Indígena.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
122
4 - AVALIAÇÃO
Em uma perspectiva educativa, a avaliação deve ser vista como um meio que
auxilia os alunos a aprender e um instrumento que permite ao professor melhorar
sua atuação. Uma avaliação deve fornecer um conjunto de informações sobre o que
o aluno necessita para sua formação, é a partir desse conjunto de dados que o
professor decide o percurso didático que cada aluno deve seguir e que tarefas
deverá executar.Nas avaliações, o registro dos avanços e das dificuldades dos
alunos torna-se informação preciosa para a condução da aprendizagem. A
avaliação deverá ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do aluno
valorizando os conhecimentos alternativos do estudante, construídos no cotidiano,
nas atividades experimentais, ou a partir de diferentes estratégias que envolvam
recursos pedagógicos e instrucionais diversos, não esquecendo de valorizar o “erro”
de modo a retomar a compreensão. Para que haja uma aprendizagem significativa o
conteúdo passa a ter significado real para o estudante e por isso interage com idéias
significantes, cabe ao professor fazer uma investigação para tal compreensão
através de instrumentos compostos por questões e problemas novos, não-familiares,
que exijam a máxima transformação do conhecimento adquirido.
Essa investigação pode ser por meio de problematização envolvendo relações
conceituais, interdisciplinares ou contextuais, ou mesmo a partir de jogos educativos,
provas, mas as questões da prova precisam ser diversificadas e considerar outras
relações além daquelas trabalhadas em sala de aula.
Se entendemos a avaliação como processo contínuo e não como um
somatório de notas de provas fragmentadas, percebemos que não há um momento
de avaliação, mas sim um conjunto de instrumentos aplicados ao longo do tempo
que oferecem um panorama de desempenho de cada aluno.
A avaliação implica a escolha de instrumentos que possam evidenciar o
processo de aprendizagem. Por isso, não é possível avaliar a aprendizagem e o
ensino com base em um único instrumento.
As provas são os instrumentos mais utilizados para a avaliação, mas não são
nem devem ser os únicos. Em um processo mais amplo, podemos ter um conjunto
deles, tais como: exercícios, seminários, modelos, painéis, produção de textos,
relatórios de atividades experimentais, entre outros. Não podemos esquecer que os
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
123
erros também fazem parte do processo de aprendizagem. Não se pode considerar
que a aprendizagem seja significativa somente se não ocorrerem erros. Ao contrário,
são os erros que norteiam as alterações de rumo e as constantes intervenções
pedagógicas, e tornam o processo de aprendizagem efetivo.
É importante que os objetivos da avaliação sejam conhecidos por todos.
Alunos e professores devem estar esclarecidos da finalidade de cada instrumento
utilizado. Explicitar os objetivos dos instrumentos ajuda o aluno a se preparar
adequadamente e a redimensionar o trabalho que vem realizando. Quando os
alunos não têm certeza de que regras devem respeitar, que procedimentos precisam
realizar, o que deve ser almejado, quais os critérios para determinado trabalho ser
aceito, fica difícil atingir as intenções proposta pelo professor.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
DCE de ciências, 2008.
FAVALLI, Projeto radix: Ciências/Leonel Favalli, Karina Alessandra Pessôa,
Elisangela Andrade Angela. São Paulo: Scipione, 2009.
KNELLER, G. F. A Ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar; São
Paulo:
EDUSP, 1980.
MACEDO, E. F. de; LOPES, A. C. A estabilidade do currículo do currículo disciplinar:
o caso das ciências. In: LOPES, A. C; MACEDO, E. ( org.) Disciplina de Integração
Curricular: história e políticas. Rio de Janeiro: DP&A, 2002, p. 73-94.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991 a.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991 b.
EDUCAÇÃO FÍSICA
1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
As primeiras sistematizações que o conhecimento sobre as práticas corporais
recebe em solo nacional ocorrem a partir de teorias oriundas da Europa. Sobre
égide de conhecimentos médicos e da instrução física militar, a então denominada
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
124
ginástica surgiu, principalmente a partir de uma preocupação com o desenvolvimento
da saúde e a formação moral dos cidadãos brasileiros. Esse modelo de prática
corporal pautava-se em prescrições de exercícios visando ao aprimoramento de
capacidades e habilidades físicas como a força, a destreza, a agilidade e a
resistência, além de visar à formação do caráter, da autodisciplina, de hábitos
higiênicos, do respeito à hierarquia e do sentimento patriótico. Vivenciamos nos
últimos quinze anos a afirmação gradativa do ensino da Educação Física numa
perspectiva cultural e é a partir desse referencial que se propõe essa disciplina como
área de estudo da cultura humana, ou seja, que estuda e atua sobre o conjunto de
práticas ligadas ao corpo e ao movimento, criadas pelo homem ao longo de sua
história. Trata-se, portanto, privilegiar nas aulas de Educação Física além da
aprendizagem de movimentos, a aprendizagem para e sobre o movimento.
O homem na sua trajetória de vida sempre manteve uma relação restrita com
seu corpo, que passou por várias concepções promovendo em cada momento
histórico um diálogo diferente com seu corpo. O corpo e seus movimentos estiveram
sempre à mercê da cultura. Nossa conduta motora nos revela aspectos biológicos e
culturais que são determinantes na evolução do corpo e da mente.
Na aula de Educação Física, deve-se promover a observação do corpo em
movimento, possibilitando aos seus alunos participar da construção do conhecimento
de si mesmo e de seus colegas. Uma ação pedagógica na qual possamos incluir o
desenvolvimento do organismo enquanto complexidade biofísico social, criando
condições para o desabrochar de processos corporais mais complexos no que se
referem aos fatos, conceitos, procedimentos, valores e atitudes.
A Educação Física é uma disciplina que possibilita, talvez mais do que as
outras, espaços onde se pode dar inicio as mudanças significativa na maneira de se
implementar o processo de ensino aprendizagem, tendo em vista as diversas
situações em dados do cotidiano associados à cultura de movimentos podem ser
utilizados com objeto para reflexão. Resgata e incorpora a cultura popular e a
vivência dos alunos dentro e fora da escola. Na sociedade contemporânea, a escola
tem assumido papel primordial na formação de crianças, jovens e adultos, as
modificações das relações familiares ligaram a esta instituição responsabilidades
nunca antes sonhadas: instruir, ensinar, educar, enfim formar as futuras gerações. E
é dentro da escola que o professor convive com as desigualdades de todas as
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
125
naturezas e suas consequências necessitando para tento pensar sua práxis do
cotidiano. Neste contexto cada disciplina e professor forma cidadãos, necessitando
atuar consciente neste sentido, a Educação Física, como disciplina do núcleo
comum, busca assim sua reorganização uma vez entendida como fruto do processo
histórico de evolução do homem que sempre se movimentou, criou jogos, danças e
praticas atendendo suas várias necessidades sociais. Entendendo nesta perspectiva
a disciplina pode configurar num processo racional, sistematizado e intencional de
tornar acessível a todas as crianças e jovens que frequentam a instituição escolar
atitudes e praticas que constituem essa cultura motora e social.
OBJETO DE ESTUDO: Cultura corporal.
Objetivos Gerais
• Garantir o acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras
manifestações ou práticas corporais históricamente produzidas pela
humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de formação de
um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é
produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.
• Estimular a participação de todos os alunos, especificando os objetivos de
cada atividade, para que tenham consciência de seus benefícios como
instrumento de comunicação, expressão de sentimentos e emoções, de lazer
e de manutenção e melhoria da saúde e qualidade de vida.
• Conhecer, valorizar e respeitar a pluralidade de manifestações culturais (Afro)
do Brasil e do mundo, percebendo-a como recurso valioso para a integração
entre pessoas e entre deferentes grupos sociais;
• Estimular o desenvolvimento corporal nos aspectos afetivos, cognitivos e
motores através de jogos, ginástica, dança e prática desportiva,
proporcionando desenvolvimento de hábitos saudáveis;
• Conhecer, valorizar e respeitar os limites da cada um inclusive os alunos com
necessidades educacionais especiais;
• Participar de atividades corporais estabelecendo relações equilibradas e
construtivas com os outros;
• Adquirir conhecimento sobre a evolução da corporalidade humana em seus
aspectos históricos.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
126
• Conhecer o próprio corpo valorizando e adotando hábitos saudáveis como um
dos aspectos básicos da qualidade de vida;
• Garantir aos alunos o direito de acesso e de relexão sobre ás práticas
esportivas adaptando à realidade escolar propiciando ao aluno uma leitura de
sua complexidade social, histórica e política.
• Reconhecer e dar condições através da ginástica do aluno reconhecer as
possibilidades de seu corpo e questionar padrões estéticos, a busca
exarcebada pelo culto ao corpo e aos exercícios físicos, bem como os
modismos presente nas diversas práticas corporais.
• Organizar autonomamente jogos e brincadeiras simples;
• Aprofundar com os alunos uma consciência crítica e reflexiva sobre os
significados da dança, criando situações em que a representação simbólica,
peculiar a cada modalidade seja comtemplada;
• Vivenciar diferentes estilos de dança, possibilitando a liberdade de recriação
coreográfica e a expressão livre de movimentos;
• Possibilitar através dos jogos e brincadeiras um conjunto de possibilidades
que ampliam a percepção e a interação da realidade, além de intensificarem a
curiosidade, o interesse e a intervenção dos alunos envolvidos nas diferentes
atividades.
• Propiciar e vivenciar através das lutas o trabalho corporal, aquisição de
valores e princípios essenciais para a formação do ser humano, como por
exemplo: cooperação, solidariedade, outocontrole emocional,e acima de tudo,
o respeito pelo outro,de maneira crítica e consciente, procurando estabelecer
relações com a sociedade em que vive.
2 . CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS:
Conteúdos estruturantes
• Esporte;
• Jogos e brincadeiras;
• Dança;
• Ginástica;
• Lutas.
Conteúdos Básicos
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
127
6 º ANO
• Coletivos;
• Individuais;
• Jogos e brincadeiras populares;
• Brincadeiras e cantigas de roda;
• Jogos de tabuleiro;
• Jogos cooperativos;
• Danças folclóricas
• Danças de rua;
• Danças criativas;
• Ginástica rítmica;
• Ginástica circense;
• Ginástica geral;
• Lutas de aproximação;
• Capoeira;
7 º ANO
• Coletivos;
• Individuais;
• Jogos e brincadeiras populares;
• Brincadeiras e cantigas de roda;
• Jogos de tabuleiro;
• Jogos cooperativos;
• Danças folclóricas
• Danças de rua;
• Danças criativas;
• Danças circulares;
• Ginástica rítmica;
• Ginástica circense;
• Ginástica geral;
• Lutas de aproximação;
• Capoeira;
8 º ANO
• Coletivos;
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
128
• Radicais;
• Jogos e brincadeiras populares;
• Jogos de tabuleiro;
• Jogos dramáticos;
• Jogos cooperativos;
• Danças criativas;
• Danças circulares;
• Ginástica rítmica;
• Ginástica circense;
• Ginástica geral;
• Lutas com instrumento mediador;
• Capoeira;
9 º ANO
• Coletivos;
• Radicais;
• Jogos de tabuleiro;
• Jogos dramáticos;
• Jogos cooperativos;
• Danças criativas;
• Danças circulares;
• Ginástica rítmica;
• Ginástica geral;
• Lutas com instrumento mediador;
• Capoeira;
3 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
Nas diretrizes o objeto de ensino e de estudo da Educação Física é a cultura
corporal, por meio dos conteúdos estruturantes propostos: esporte, dança ginástica,
lutas, jogos e brincadeiras, tem a função social de contribuir para que os alunos se
tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade
corporal,consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais. O professor de
Educação Física tem a responsabilidade de organizar e sistematizar o conhecimento
sobre as práticas corporais, possibilitando a comunicação e o diálogo com as
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
129
diferentes culturas no processo pedagógico o senso de investigação e de pesquisa
pode transformar as aulas de Educação Física e ampliar o conjunto de
conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas práticas
e nas reflexões, permitindo ao educando ampliar sua visão de mundo por meio da
cultura corporal.
É preciso reconhecer que a dimensão corporal é resultado de experiências
objetivas, fruto de nossa interação social nos diferentes contextos em que se efetiva,
sejam eles a família, a escola, o trabalho e o lazer.
Propõe-se que a Educação Física seja fundamentada nas reflexões sobre as
necessidades atuais de ensino perante os alunos na superação de contradições e na
valorização da educação. É de fundamental importância considerar os contextos e
experiências de diferentes regiões, escolas, professores, alunos e da comunidade.
Deve ser trabalhada em interlocução com outras disciplinas que permitam
entender a cultura corporal em sua complexidade humana, tratadas tanto pelas
ciências humanas, sociais, da saúde e da natureza.
A Educação Física tem como objetivo formar a atitude crítica perante a cultura
corporal, exigindo domínio do conhecimento e a possibilidade de sua construção a
partir da escola.
Busca-se, assim superar formas anteriores de concepção e atuação na escola
pública, procurando possibilitar aos alunos o acesso ao conhecimento produzido
pela humanidade, relacionando-o as práticas corporais, ao contexto histórico,
político, econômico e social.
É através dos Elementos Articuladores que a Educação Física faz-se
necessário integrar e interligar as práticas corporais de forma mais reflexiva e
contextualizada, esses elementos não devem ser entendidos como conteúdos
paralelos, nem tampouco trabalhados apenas teoricamente e ou de maneira isolada,
serão articuladores dos conteúdos de Educação Física para transformar o ensino na
escola.
ELEMENTOS ARTICULADORES
• Cultura corporal e corpo;
• Cultura corporal e ludicidade;
• Cultura corporal e saúde;
• Cultura corporal e mundo do trabalho;
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
130
• Cultura corporal e desportivização;
• Cultura corporal técnica e tática;
• Cultura corporal e lazer;
• Cultura corporal e diversidade;
• Cultura corporal e mídia;
•
4 - AVALIAÇÃO
A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de
modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas, assumindo o compromisso
pela busca constante de novas ferramentas e estratégias metodológicas com
objetivos inicialmente definidos.
Os critérios de avaliação devem ser estabelecidos, considerando o
comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico; contínuo,
permanente e cumulativo em que o professor organizará e reorganizará o seu
trabalho, sustentados nas diversas práticas corporais, como a ginástica, o esporte,
os jogos e brincadeiras, a dança e a luta. O professor poderá revisitar o trabalho
realizado, identificando avanços e dificuldades no processo pedagógico com o
objetivo de reconhecer os acertos e ainda superar as dificuldades constatadas.
A avaliação deve avançar dialogando com as discussões sobre as estratégias
didático-metodológicas, compreendendo esse processo como algo contínuo,
permanente e cumulativo.
A recuperação de estudos será ofertada aos alunos de aproveitamento
insuficiente, no decorrer do processo ensino/aprendizagem, a saber, ao que se
distancia em relação aos conteúdos trabalhados. Ela se dará concomitantemente ao
processo ensinoaprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos
básicos, será oferecida a todos os alunos com média inferior a da aprovação e/ou
àqueles que quiserem usufruí-la. Sendo ofertado ao aluno as oportunidades
possíveis pelo estabelecimento de ensino para que o mesmo resgate os conteúdos
não aprendidos, e a nota da avaliação e a da recuperação paralela, prevalecerá
sempre a maior.
Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos
conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
131
exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos
instrumentos de avaliação.
5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BATISTA, C. Carlos Luiz: Educação Física no Ensino Fundamental;
CASTELLANI FILHO, L.: Educação Física no Brasil: a história que não se conta.
4ª Edição. Campinas, SP: Editora Papirus, 1994.
COLETIVO DE AUTORES: Metodologia do Ensino de Educação Física. São
Paulo, SP: Editora Cortez, 1992.
ESCOBAR M. O: Contribuições ao debate do currículo em Educação Física:
Uma proposta para a escola pública. Secretaria de Educação/ Pernambuco, 1990.
ESCOBAR, M. O.: Cultura Corporal na Escola: tarefas da Educação Física. In:
Motrivivência Vol 8. Santa Catarina, SC: Editora Ijuí/ RS, 1995.
FREITAS L.C. de: Crítica da Organização do Trabalho Pedagógico e da
Didática.
Campinas, São Paulo: Editora Papirus, 1995.
FUSARI, J.C.: A Construção do Projeto de Ensino Avaliação. São Paulo, F.D.E.,
1990. GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo: Educação Física Progressista: A
Pedagogia Crítica Social dos Conteúdos. São Paulo: Loyola, 1991.
GOMES, Washinton Luiz Moreira - Manual de Atletismo, ginástica, handebol,
basquetebol e voleibol;
HUDSON - Textos de Educação Física;
LUCKESI, C.C.: Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez, 1995.
SILVA, Augusto Tirado e Wilson da - Meu primeiro livro de xadrez;
UNIÃO BRASILEIRA DE ENSINO: Plano Curricular Marista de Educação Básica.
Belo Horizonte, 2003.
VILAS BOAS, B.M. DE FREITAS: Avaliação no Trabalho Pedagógico
Universitário.
Brasília, DF: Mimeo, 1996.
SEED.: Diretrizes Curriculares de Educação Física – Curitiba/PR: 2006.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
132
ENSINO RELIGIOSO
1 . APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
As Diretrizes Curriculares para o Ensino Religioso expressam a necessária
reflexão em torno dos modelos de ensino e do processo de escolarização, diante das
demandas sociais contemporâneas, que exigem a compreensão ampla da
diversidade cultural.
As diferenças culturais são abordadas, de modo a ampliar a compreensão da
diversidade religiosa como expressão da cultura, construída historicamente, e que,
são marcadas por aspectos econômicos, políticos e sociais.
Portanto, busca propiciar oportunidade de identificação, de entendimento, de
conhecimento e de aprendizagem em relação às diferentes manifestações religiosas
presentes na sociedade, de modo que tenham a amplitude da própria cultura em que
se insere.
Com o objetivo de ampliar a abordagem curricular no que se refere à
diversidade religiosa, as Diretrizes para o Ensino Religioso definem como objeto de
estudo o sagrado como foco do fenômeno religioso, por contemplar algo presente
em todas as manifestações religiosas. Busca explicitar as diferentes culturas
expressas tanto nas religiões mais sedimentadas como em outras recentes, ou seja,
o sagrado influencia a compreensão de mundo e a maneira como o homem vive seu
cotidiano.
A disciplina propõe-se a subsidiar os alunos, por meio dos conteúdos, à
compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações do sagrado, com
vistas à interpretação dos seus múltiplos significados, auxiliando na compreensão de
conceitos básicos no campo religioso e na forma como a sociedade sofre inferências
das tradições religiosas ou mesmo da afirmação ou negação do sagrado.
Por fim, destaca-se que os conhecimentos relativos ao sagrado e às suas
manifestações são significativos para todos os alunos no processo de escolarização,
por propiciarem subsídios para a compreensão de uma das interfaces as cultura e da
construção da vida em sociedade.
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS :
2.1 - ESTRUTURANTES
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
133
Os conteúdos estruturantes compõem os saberes, os conhecimentos de
grande amplitude, os conceitos ou práticas que identificam e organizam os campos
de estudos a serem contemplados no Ensino Religioso. O conhecimento religioso é
entendido como um patrimônio da humanidade. Legalmente, é instituído na escola a
fim de promover um oportunidade para que os educandos de tornem capazes de
entender os movimentos específicos das diversas culturas, e para que o substantivo
religioso represente um elemento de colaboração na constituição do sujeito, sendo
uma disciplina que contribui para o desenvolvimento humano.
PAISAGEM RELIGIOSA
Por paisagem religiosa define-se a combinação de elementos culturais e
naturais que remetem a experiências do sagrado, que por força dessas experiências
anteriores remetem a uma gama de representações sobre a diversidade cultural e
religiosa. Para o homem religioso, a natureza não é exclusivamente natural; sempre
está carregada de um valor sagrado. A ideia da existência de lugares sagrados e de
um mundo sem imperfeições conduz o homem a suportar suas dificuldades diárias.
O homem consagra determinados lugares porque necessita viver e conviver no
mundo sagrado.
UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO
A complexa realidade que configura o universo simbólico tem como chave de
leitura as diferentes manifestações do sagrado no coletivo, cujas significações se
sustentam em determinados símbolos religiosos.
De modo geral, a cultura se sustenta por meio de símbolos, que são criações
cuja função é comunicar ideias. Os símbolos são parte essencial da vida humana,
todo sujeito se constitui e se constrói por meio de inúmeras linguagens simbólicas,
portanto, é um elemento importante porque está presente em quase todas as
manifestações religiosas e também no cotidiano das pessoas. Estamos inseridos
numa realidade altamente simbólica, não só no que diz respeito ao sagrado, mas em
todo imaginário humano.
TEXTOS SAGRADOS
Como conteúdo estruturante, o texto sagrado é uma referência importante
para o Ensino Religioso, pois permite identificar como a tradição e a manifestação
atribuem às práticas religiosas o caráter sagrado e em que medida orientam ou
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
134
estão presentes nos ritos, nas festas, na organização das religiões, nas explicações
da morte e da vida.
Os textos sagrados expressam ideias e são meios de dar viabilidade à
disseminação e à preservação dos ensinamentos de diferentes tradições e
manifestações religiosas, o que ocorre de diversa maneiras.
2.2 - BÁSICOS
A organização dos conteúdos se referencia em manifestações religiosas
menos conhecidas ou desconhecidas, a fim de ampliar o universo cultural dos
educandos. Por sua vez, o conteúdo templos e espaços sagrados se inicia da
discussão dos espaços físicos identificados como sagrados. No caso de Ensino
Religioso sagrado é o objeto de estudo da disciplina, portanto, o tratamento a ser
dado aos conteúdos básicos estará sempre a ele relacionado.
6 ª ANO
• Organizações Religiosas
• Lugares Sagrados
• Textos Sagrados Orais ou Escritos
• Símbolos Religiosos
7 ª ANO
• Temporalidade Sagrada
• Festas Religiosas
• Ritos
• Vida e Morte
•
3 - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O sagrado será a base da qual serão trabalhados os demais conteúdos. A
linguagem utilizada é essencialmente pedagógica partindo de questionamentos que
provocam reflexões e de modo que o educando construirá sua identidade e
autonomia, entendendo o sentido da vida, do respeito as diferenças do outro.
As práticas pedagógicas desenvolvidas pelo professor da disciplina poderão
fomentar o respeito às diversas manifestações religiosas, o que amplia e valoriza o
universo cultural dos alunos.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
135
Os conteúdos propostos pelas Diretrizes contemplam as diversas
manifestações do sagrado, entendidos como integrantes do patrimônio cultural, os
quais poderão ser enriquecidos pelo professor, desde que contribuam para a
construir, analisar e socializar o conhecimento religioso, para favorecer a formação
integral dos educandos, o respeito e o convívio com o diferente.
Portanto, é preciso respeitar o direito à liberdade de consciência e à opção
religiosa do educando, razão pela qual a reflexão e a análise dos conteúdos
valorizarão aspectos reconhecidos como pertinentes ao universo do sagrado e da
diversidade sociocultural.
Através de leitura e interpretação das informações contidas em textos
diversificados.
Pesquisas em jornais e revistas, para que o aluno reflita sobre as diversas
informações levando-o a troca de ideias e debate em sala de aula, despertando o
senso crítico no educando.
Utilização do laboratório de informática, de vídeos (TV pendrive) educativos,
relacionados aos conteúdos propostos de forma a esclarecer e auxiliar na
compreensão do ensino aprendizagem.
4 - AVALIAÇÃO
A avaliação é condição para análise do educador sobre as práticas e
processos de aprendizagem, deve apresentar elementos que motivam a prática
avaliativa classificandose em avaliação inicial, processual, formativa e final. A
disciplina de Ensino Religioso requer um trabalho comprometido, de modo que a
avaliação se torna um fator que pode contribuir para sua legitimação como
componente curricular. Cabe ao professor implementar práticas avaliativas que
permitam acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno e
pela classe, cujo parâmetro são os conteúdos tratados e o seus objetivos. Será
realizada através da convivência do respeito às diferenças do outro, da postura e
instrumentos diversos durante o desenvolvimento da aula, como:
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
136
- Participação de trabalhos em grupos;
- Exposição de trabalhos;
- Produção de textos e desenhos;
- Observação dirigida e espontânea de atitudes;
- Comunicação oral e escrita;
- Relatos de experiência;
- Trabalhos escritos ou orais;
- Leitura e interpretação de fotos, imagens, textos, entre outros.
-
5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ELIADE, M. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins
Fontes, 1992.
CISALPIANO, M. Religiões. São Paulo: Scipione, 1994.
História da Religiões. Editora Tempo Films/Planeta do Brasil.
GUILOUSKI, Borres; COSTA, Diná Raquel D. da; SCHLOGL, Emerli. Encontro:
apontando novos caminhos para o Ensino.
De mãos dadas Ensino Religioso. Avelino Antonio Corrêa, Amélia Schneiders – São
Paulo: Scipione, 2002.
NARLOCH, Rogério Francisco. Redescobrindo o Universo Religioso. V. 5.
Petrópolis: Vozes, 2001.
GEOGRAFIA
1 . APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Geografia como disciplina oferece ao educando uma visão crítica e
construtiva do seu espaço no âmbito social, físico e histórico. Ela se preocupa em
compreender o espaço produzido e apropriado pelas sociedades, seus aspectos
físicos e culturais, contribuindo para que o aluno perceba que é um ser ativo, crítico
e participativo, ou seja, um agente transformador.
A Geografia contribui para que o aluno compreenda o mundo pensando,
refletindo e posicionando-se criticamente, buscando a justiça social e acima de tudo,
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
137
compreendendo a relação sociedade natureza. Contribui também para a reflexão
sobre os fatos históricos que resultaram de artimanhas políticas.
Adquirir conhecimentos básicos de Geografia é importante para a vida em sociedade
e, em particular, para o desenvolvimento das funções de cidadania: cada cidadão,
ao conhecer as características sociais, culturais e naturais do lugar onde vive, bem
como, a de outros lugares pode comparar, explicar, compreender e especializar as
múltiplas relações que diferentes sociedades em épocas variadas, estabeleceram
com a natureza a construção de seu espaço geográfico.
O espaço geográfico, objeto de estudo da geografia. Segundo DECICINIO é a
expressão visível de como a sociedade está organizada segundo as normas
estabelecidas. Nele estão expressas as desigualdades sociais, a distribuição do
poder e o jogo de interesses e de pressões existentes entre grupos e classes sociais
sobre o Estado, porém não possui apenas uma dinâmica social, mas também
Natural.
O ensino da geografia na educação básica volta-se principalmente para a ampliação
das capacidades dos alunos para compreenderem a realidade, sob o ponto de vista
da espacialidade complexa e, especificamente no Ensino Médio, prioriza a
ampliação e aprofundamento dos conceitos de ciência geográfica e o
reconhecimento das contradições e os conflitos existentes no mundo nas diversas
escalas de análise geográfica. Isso significa (...) compreender a complexa teia de
relações presentes no espaço geográfico no que diz respeito à orientação,
distribuição e localização dos fenômenos, bem como aos processos socioespaciais
(...).
2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS
2.1 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes, entendidos como conhecimentos de grande amplitude
que se aproximam e organizam os campos de estudo da geografia, deve-se
compreender que temas a serem abordados são fundamentais para a compreensão
da dimensão geográfica da realidade dos conteúdos específicos. O conteúdo
estruturante numa concepção crítica de educação deve considerar em sua
abordagem teórica metodológica as relações socioespaciais em todas as escalas
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
138
geográficas, analisando-as em função das transformações políticas, econômicas,
sociais e culturais que marcam o atual período histórico.
• DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
Discute-se nestes conteúdos estruturantes os espaços de produção como o
industrial e o agropecuário, as aproximações e especificidades de cada um, a
hierarquia dos lugares, as relações econômicas entre as diferentes porções
territoriais como as cidades, os Estados/Províncias, os países e regiões. Relações
de produção e de trabalho, como as sociedades produzem o espaço geográfico sob
a perspectiva da produção de objetos (fixos e móveis) necessários para a
manutenção da dinâmica da sociedade (Capitalista). Ênfase nas desigualdades
econômicas na produção de necessidades, nas diferentes classes sociais e na
configuração sócio espacial.
Todos os conceitos geográficos são desenvolvidos nesse conteúdo estruturante,
especialmente o de rede.
• DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
Relações de poder e domínio sobre os territórios. Discutir quais são as
instâncias e instituições (oficiais ou não) que governam os territórios. Nesse
conteúdo estruturante aborda-se desde as relações de poder sobre territórios na
escala micro (Rua, Bairro) até as escala macro (País, Instituições internacionais). O
papel do estado e das forças políticas não estatais (ONGs, narcotráfico, crime
organizado, associações) bem como as redefinições de fronteiras, orientadas por
motivos econômicos, culturais, sociais e políticos é fundamental.
Os conceitos geográficos mais enfatizados nesse conteúdo são Território e lugar.
• DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
As relações cidade-capital-natureza e sua lógica balizam as discussões deste
conteúdo estruturante. A produção do espaço geográfico, a criação de necessidades
e a mobilização de “recursos” naturais para satisfazê-las, no modelo econômico do
capitalismo, são questões centrais para esse conteúdo estruturantes. Como essas
relações se concretizam na diferenciação das paisagens sociais e culturais. Os
conceitos de Sociedade e Natureza são entendidos como categoria de análise nesse
conteúdo estruturante. Modo de produção, classe sociais, consumo,
sustentabilidade, dinâmica da natureza e tempo são discutidos da perspectiva da
produção espacial e da paisagem.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
139
• DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO
GEOGRÁFICO
As questões demográficas para a constituição do espaço geográfico são
centrais nesse conteúdo estruturante, bem como as constituições regionais em
funções das especificidades culturais. As marcas culturais na produção das
paisagens (Rural e Urbana) e suas razões históricas, econômicas, naturais; A
ocupação e distribuição da população no espaço geográfico e suas consequências
econômicas, culturais, sociais; Os grupos sociais e étnicos em sua configuração
espacial urbana, rural, regional.
Os conteúdos geográficos mais enfatizados nesse conteúdo estruturante são os de
região ( singularidades e generalidades) e paisagem.
2.2 - CONTEÚDOS BASICOS :
BÁSICOS
São os conhecimentos fundamentais para cada série da etapa do Ensino
Fundamental e para o Ensino Médio, considerados imprescindíveis para a formação
conceitual dos alunos.
O acesso a esses conhecimentos é direito do aluno na fase de escolarização
em que se encontra e o trabalho pedagógico com tais conteúdos é responsabilidade
do professor.
Os conteúdos básicos que serão apresentados devem ser tomados como
ponto de partida para a organização da proposta pedagógica curricular.
Por serem conhecimentos fundamentais para a série, não podem ser suprimidos
nem reduzidos, porém, o professor poderá acrescentar outros conteúdos básicos na
proposta pedagógica, de modo a enriquecer o trabalho de sua disciplina naquilo que
a constitui como conhecimento especializado e sistematizado.
Os conteúdos básicos se articulam com os conteúdos estruturantes da
disciplina, que tipo de abordagem teórico-metodológica deve receber e, finalmente, a
que expectativas de aprendizagem estão atreladas.
No Plano de Trabalho Docente, os conteúdos básicos terão abordagens
diversas a depender dos fundamentos que recebem de cada conteúdo estruturante.
Quando necessário, serão desdobrados em conteúdos específicos, sempre se
considerando o aprofundamento a ser observado para a série e etapa de ensino.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
140
O plano é o lugar da criação pedagógica do professor, onde os conteúdos
receberão abordagens contextualizadas históricas, social e politicamente, de modo
que façam sentido para os alunos nas diversas realidades regionais, culturais e
econômicas, contribuindo com sua formação cidadã.
6 º ANO
• Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
• Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
• A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
• A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do
espaço geográfico.
• As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade
cultural.
• As diversas regionalizações do espaço geográfico.
7 º ANO
• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território
brasileiro.
• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
• As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
• Movimentos migratórios e suas motivações.
• O espaço rural e a modernização da agricultura.
• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização.
• A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do
espaço geográfico.
• A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
141
8 º ANO
• As diversas regionalizações do espaço geográfico.
• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do
continente americano.
• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
• O comércio em suas implicações socioespaciais.
• A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.
• A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do
espaço geográfico.
• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
• Os movimentos migratórios e suas motivações.
• As manifestações sociespaciais da diversidade cultural.
• Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
9 º ANO
• As diversas regionalizações do espaço geográfico.
• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
• A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da
produção.
• O comércio mundial e as implicações socioespaciais.
• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
• Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
• A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a
(re)organização do espaço geográfico.
• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
• O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual
configuração territorial.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
142
• A formação e transformação das paisagens.
• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
• A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do
espaço geográfico.
• A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da
produção.
• O espaço rural e a modernização da agricultura.
• O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual
configuração territorial.
• A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.
• Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização recente.
• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
• Os movimentos migratórios e suas motivações.
• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
• O comércio e as implicações socioespaciais.
• As diversas regionalizações do espaço geográfico.
• As implicações socioespaciais do processo de mundialização.
• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
•
3 - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS :
Os conteúdos de geografia devem ser trabalhados de forma que os alunos
conheçam os conceitos fundamentais da disciplina e entendam o processo de
produção e transformação do espaço geográfico. Assim sendo, seu trabalho deve
ser planejados de forma que articule s abordagem dos conteúdos com a avaliação.
Nessa perspectiva, é preciso considerar “(...) o conhecimento prévio dos alunos para
relacioná-lo ao conhecimento científico no sentido de superar o senso comum”
(Paraná, 2008i, p. 75).
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
143
Recomenda-se que os conteúdos de Geografia não sejam simplesmente
apresentados, mas que o professor instigue, provoque, crie uma situação problema,
que estimule o raciocínio, a reflexão a critica do estudante tornando-o sujeito de sua
aprendizagem.
Também podemos citar outro pressuposto metodológico para a construção do
conhecimento contextualizado do conteúdo. Nessas Diretrizes:
(...) contextualizar o conteúdo é mais do que relacioná-lo à realidade vivida do aluno, situá-lo historicamente e nas relações políticas, sociais, econômicas, culturais, em manifestações espaciais, nas diversas escalas geográficas (Paraná, 2008i, p. 76).
As relações interdisciplinares na disciplina de geografias contribuem para que
o sujeito perceba que o conhecimento sobre determinado assunto, ultrapassa o
campo de diversas disciplinas. Contudo, ao realizar a interdisciplinaridade, o
professor deve manter a especificidade da Geografia. Dependendo do
encaminhamento que o professor realiza a determinado conteúdo específico. É
possível abordar com maior ênfase este ou aquele conteúdo estruturante. Porém, a
articulação entre todos eles deve ser apontada pelo professor, para que o aluno
entenda que estão presentes na realidade socioespacial.
A cultura e historia afro-brasileira (Leis nº 10.639/03 e nº 11.654/080) e
Educação Ambiental, (Lei nº9795/99, que institui a Política Nacional de Educação
Ambiental), são temáticas a serem trabalhadas nos anos finais do Ensino
Fundamental e do Ensino Médio, de forma contextualizada. A Educação do Campo,
Educação Fiscal e geografia do Paraná também devem ser trabalhadas
contextualizadas aos conteúdos, através de aula de campo, com recursos áudio
visuais, cartografia e literatura.
4 - AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser um processo que acompanhe a aprendizagem do aluno
e que norteie o trabalho do professor permitindo a melhoria do processo pedagógico
numa ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Considerando que cada aluno possui
um ritmo diferente de aprendizagem, o professor pode procurar caminhos que levem
todos a aprender e a participarem das aulas. Assim o processo dialético de
aprendizagem discutido por Vygotsky, possibilita a construção e reconstrução do
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
144
conhecimento levando em conta o desenvolvimento alcançado não como parâmetro
de limitação, mas para dar outros passos.
Os fundamentos teóricos-metodológicos das DCE apontam para a formação
do aluno critico que atua no seu meio natural e sente-se capaz de aceitar, rejeitar ou
transformar esse meio. “Para isso, destacam-se como os principais critérios de
avaliação de geografia a formação dos conceitos geográficos básicos e o
entendimento das relações socioespaciais para a compreensão e intervenção na
realidade” (Paraná, 2008i, p. 86)
No desenvolvimento de uma concepção formativa de avaliação, o trabalho do
professor se pauta no registro organizado e preciso não somente dos avanços, mas
das dificuldades do aluno. Estes registros atendem as exigências burocráticas do
sistema de notas e garantem o caráter processual e contínuo da avaliação.
O professor pode avaliar utilizando vários instrumentos e técnicas que favoreçam
formas de expressões dos alunos, tais como:
• Interpretação e produção de textos de Geografia;
• Interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabela e mapas;
• Pesquisas bibliográficas;
• Relatórios de aula de campo;
• Apresentação e discussão de temas em seminários;
• Construção, representação e análise do espaço através de maquetes, entre
outros ( Paraná, 2008i, p. 86).
•
5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS :
DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO
ESTADO DO PARANÁ: SEED 2008
PARANÁ – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência de
Educação. Departamento de Ensino fundamental. Cadernos Temáticos: inserção
dos conteúdos de Geografia e cultura Afro-brasileira e africana nos currículos
escolares/Paraná. Curitiba: SEED – PR, 2005.
BRASIL, Secretaria de Educação de Ensino Fundamental. Parâmetros
Curriculares Nacionais. Introdução aos parâmetros curriculares nacionais.
Brasília: MEC/SEF, 1998.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
145
BRASIL. Secretaria da Educação Média e Tecnológica. Ministério da Educação e
Cultura. PCN: Brasília. MEC, 2003.
CAVALCANTI, L. de S. Cotidiano, mediação pedagógica e formação de
conceitos: uma contribuição de Vygotsky ao ensino de Geografia. CEDES, v.
24, n. 66, Campinas, mai/ago, 2005.
CAMPBELL, Jack. Construindo um futuro comum: educando para a integração
na diversidade. Brasília: Unesco, 2002.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
___________O poder da Igualdade. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
___________Fim de Milênio. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
COLL, Cesar ET alli. Os conteúdos na reforma. Porto Alegre: Atmed, 2000.
___________. CORREA, Roberto L.; ROSENDHAL, Zeni. (orgs.) Introdução a
Geografia Cultural. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Terra. São Paulo: Peirópolis, 2000.
MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o
pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre,
Atmed, 1999.
GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas:
Autores Associados, 2002.
LIBANEO, J. L. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2002.
LUCCI, Elian Alabi; BRANCO Anselmo Lázaro/& MENDONÇA, Claudio. Geografia
geral e do Brasil. São Paulo: Saraiva 2005.
MARTINELLI, Marcelo. Mapas de geografia e cartografia temática. São Paulo:
Contexto, 2003.
___________. Gráficos e mapas. São Paulo: Moderna, 1998.
PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Cadernos temáticos:
inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos
currículos escolares/Paraná. Curitiba. SEED-PR, 2005. 43 p.
SANTOS, M. Da totalidade ao lugar. São Paulo: Edusp, 2005.
___________. Superintendência de educação. Departamento de Ensino
Fundamental. Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Médio.
Curitiba: SEED-PR, 2006 39 p.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
146
TERRA, Lygia, COELHO, Marcos Amorim. Geografia geral e geografia do Brasil:
o espaço natural e sócio econômico. Volume único. São Paulo: Moderna, 2005.
VIDAL DE LA BLACHE, P. Princípios da Geografia Humana. Lisboa: Cosmos,
1957.
SITES:
www.cartograma.com
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
www.ibge.gov.br
www.bussolaescolar.com.br
www.planetageo.sites.uol.com.br/fmapas.htm
HISTÓRIA
1 . APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O ensino da História na Educação Básica busca-se despertar reflexões a
respeito de aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais, e das relações entre o
ensino da disciplina e a produção do conhecimento histórico, contribuindo para a
formação de uma consciência histórica crítica dos alunos, pois as experiências do
passado permitirão formar pontos de vista históricos.
A finalidade da História é a busca da superação das carências humanas
fundamentada por meio de um conhecimento constituído por interpretações
históricas. Essas interpretações são compostas por teorias que diagnosticam as
necessidades dos sujeitos históricos e propõem ações no presente e projetos de
futuro, Já na finalidade do ensino de História é a formação de um pensamento
histórico a partir da produção do conhecimento. Esse conhecimento é provisório,
configurado pela consciência histórica dos sujeitos.
Deve ser embasada na concepção renovada de História, possibilitando que o
educando construa seu conhecimento de modo crítico. Ela tem como objeto de
estudo os processos históricos relativos às ações e as relações humanas praticadas
no tempo, bem como a respectiva significação atribuída pelos alunos, tendo ou não
consciência dessa ações. A relações humanas produzidas por essas ações podem
ser definidas como estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, de
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
147
pensar ou de raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir, portanto, de se
relacionar social, cultural e politicamente.
Na perspectiva da inclusão social serão consideradas a diversidade cultural
na memória paranaense, de modo que se contemplem demandas em que os
movimentos sociais organizados ganhem destaque nos seguintes aspectos:
- Cumprimento da Lei nº 13381/01 que insere conteúdos de História do Paraná.
- A Lei 10639/03, que torna obrigatória a temática História e Cultura Afro-Brasileira:
- Educação das relações étnico-raciais e a História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana.
- A História daCultura Indígena.
2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS
2.1. ESTRUTURANTES
Os Conteúdos Estruturantes, entendidos como conhecimentos de grande
amplitude que aproximam e organizam os campos da História, são considerados
fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino. Os Conteúdos
Estruturantes relações de trabalho, relações de poder e relações culturais podem ser
identificados no processo histórico da constituição da disciplina e no referencial
teórico que sustenta a investigação histórica em uma nova racionalidade não linear e
temática. Deles derivam os conteúdos básicos/temas históricos e específicos que
compõem o trabalho pedagógico e a relação de ensino/aprendizagem no cotidiano
da escola, e devem ser trabalhados de forma articulada entre si. Apontando para o
estudo das ações e relações humanas que constituem o processo histórico, o qual é
dinâmico.
. RELAÇÕES DE TRABALHO
Pelo trabalho expressam-se as relações que os seres humanos estabelecem
entre si e com a natureza, seja no que se refere à produção material como à
produção simbólica.
As relações de trabalho permitem diversas formas de organização social. No
mundo capitalista, o trabalho assumiu historicamente um estatuto muito específico,
qual seja, do emprego assalariado, entendendo como essas relações foram
construídas no processo histórico e como determinam a condição do conjunto da
população.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
148
. RELAÇÕES DE PODER
Pode-se definir poder como “a capacidade de agir ou de produzir efeitos” e
“pode ser referida a indivíduos e a grupos humanos”. Portanto, o poder se manifesta
como relações sociais e ideológicas estabelecidas entre aquele que exerce e aquele
se submete.
As relações de poder são exercidas nas diversas instâncias sócio históricas,
como o mundo do trabalho, as políticas públicas e as diversas instituições, permite
ao aluno perceber que tais relações estão em seu cotidiano. Assim, ele poderá
identificar onde estão os espaços decisórios, porque determinada decisão foi
tomada; de que forma foi executada ou implementada, e como, quando e onde reagir
a ela.
. RELAÇÕES CULTURAIS
Neste conteúdo estruturante entende-se a cultura como aquela que permite
conhecer os conjuntos de significados que os homens conferiram à sua realidade
para explicar o mundo, considerando a especificidade de cada sociedade e as
relações entre elas. Portanto, ao produzir e vivenciar o processo de constituição da
humanidade, o uso destas evidências possibilitou aos historiadores construírem
narrativas históricas que incorporavam olhares alternativos quanto às ações dos
sujeitos.
2.2. CONTEÚDOS BÁSICOS
Os conteúdos básicos do Ensino Fundamental devem considerar que a
formação da consciência histórica dos estudantes, expressada em suas múltiplas
narrativas, é a finalidade do ensino e da aprendizagem em História, deve-se
compreender que os temas históricos são a expressão narrativa das experiências do
tempo. Ou seja, no que se refere à formação histórica, as narrativas, com suas
múltiplas temporalidades, materializam as experiências históricas dos sujeitos por
meio dos temas históricos. A articulação de recortes temáticos aos conteúdos
estruturantes explicita-se na sugestão de conteúdos básicos apresentada.
6 º ANO
- A experiência humana no tempo.
- Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.
- As culturas locais e a cultura comum.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
149
7 º ANO
- As relações de propriedade.
- A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.
- Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.
8 º ANO
- História das relações da humanidade com o trabalho.
- O trabalho e a vida em sociedade.
- O trabalho e as contradições da modernidade.
- Os trabalhadores e as conquistas de direito.
9 º ANO
- A constituição das instituições sociais.
- A formação do Estado.
- Sujeitos, Guerras e revoluções.
3 - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Na concepção de História, as verdades prontas e definitivas não têm lugar,
porque o trabalho pedagógico na disciplina deve dialogar com várias vertentes.
A finalidade de História é a busca da superação das carências humanas
fundamentada por meio de um conhecimento constituído por interpretações
históricas. Essas interpretações são compostas por teorias que diagnosticam as
necessidades dos sujeitos históricos e propõem ações no presente e projetos de
futuro. Já a finalidade de História é a formação de um pensamento histórico a partir
da produção do conhecimento. Esse conhecimento é provisório, configurado pela
consciência histórica dos sujeitos. Entretanto, provisoriedade significa que existem
várias explicações e interpretações para um mesmo fato.
A metodologia proposta tem como base a utilização dos conteúdos
estruturantes, os quais deverão estar articulados com a fundamentação teórica e a
narrativa histórica, sendo elas: narração, argumentação, explicação e
problematização. Portanto, o trabalho pedagógico com os Conteúdos Estruturantes,
básicos e específicos tem como finalidade a formação do pensamento histórico dos
estudantes, pois, as Diretrizes propõe-se que os conteúdos temáticos priorizem as
histórias locais e do Brasil, estabelecendo-se relações e comparações com a história
mundial.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
150
A problematização de situações relacionadas às dimensões econômico-social,
política e cultural leva a seleção de objetos históricos fazendo recortes espaço
temporais e conceituais a luz da historiografia de referência. Estes recortes se
constituem nos conteúdos específicos.
Através de leitura e interpretação das informações contidas nas diferentes
fontes históricas, associando as diferentes dimensões da temporalidade histórica.
Pesquisas em jornais e revistas, para que o aluno reflita sobre as diversas
informações levando-a a troca de ideias e debate em sala de aula, despertando o
senso crítico no educando.
Utilização do laboratório de informática, de vídeos (TV pendrive) educativos,
relacionados aos conteúdos propostos de forma a esclarecer e auxiliar na
compreensão do ensino aprendizagem.
4 - AVALIAÇÃO
Propõe-se para o ensino de História uma avaliação diagnóstica, formativa e
somativa, sendo realizada no processo de ensino-aprendizagem, percebendo o
quanto cada educando desenvolveu na apropriação do conhecimento histórico.
Ao longo do Ensino Fundamental o aluno deverá entender que as relações de
trabalho, as relações de poder e as relações culturais se articulam e constituem o
processo histórico, e compreender que o estudo do passado se realiza a partir de
questionamentos feitos no presente por meio da análise de diferentes documentos
históricos.
Considera-se três aspectos importantes para a avaliação do ensino de
História, a investigação e a apropriação de conceitos históricos pelos estudantes, a
compreensão das relações da vida humana (Conteúdos Estruturantes) e o
aprendizado dos conteúdos básicos/temas históricos e específicos, sendo
complementares e indissociáveis. Portanto, deve-se utilizar diferentes atividades
avaliativas como: leitura, interpretação e análise de narrativas historiográficas,
mapas e documentos históricos; produção de narrativas históricas,pesquisas
bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários,
entre outras.
Ao considerar os conteúdos de História efetivamente tratados em aula,
essenciais ao desenvolvimento da consciência histórica, é necessário ter clareza que
avaliar é sempre um ato de valor. Diante disto, professor e alunos precisam entender
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
151
que os pressupostos da avaliação, tais como finalidades, objetivos, critérios e
instrumentos, podem permitir rever o que precisa ser melhorado ou o que já foi
apreendido.
5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Diretrizes Curriculares da Educação Básica – HISTÓRIA. Secretaria de Estado da
Educação do Paraná.
PARANÁ – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência de
Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Caderno temáticos: inserção dos
conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira e africana nos currículos
escolares/Paraná. Curitiba: SEED – PR, 2005.43p.
www.diaadiaeducação.pr.gov.br
Urbanização e industrialização no Paraná / Dennison de Oliveira. – Curitiba: SEED,
2001. 113 p. (Coleção história do Paraná; textos introdutórios )
Huberman, Leo. História da riqueza do homem, tradução de Walternsir Dutra. 21ª
Ed. – Rio de Janeiro: Guanabara.
Quilombos – Resistência ao escravismo. Clóvis Moura. Ed. Ática.
Os povos bárbaros – Maria Sonsoles Guerras. Ed. Ática.
História do Paraná. Ruy Cristovam Wachowicz – 6ª edição ampliada – Curitiba:
Editora Gráfica Vicentina.
Hobsbawn, Eric J. A era dos extremos: o breve século XX. 1914 – 1991. Companhia
das Letras, 2001.
Escravidão negra no Brasil – Suely Robles Reis de Queiroz. Ed. Ática.
Descobrimento e colonização – Janice Theodoro da Silva. Ed. Ática.
O Trabalho na América Latina colonial – Ciro Flamarion S. Cardoso. Ed. Ática.
Coleção Novo Olhar História – Ed. FTD.
ARRUDA, José Jobson de. Toda a História. Ática.
COTRIM, Gilberto. História para o Ensino Médio. Saraiva.
NADAI, Elza. História da América. Saraiva.
ORDONEZ, Marlene & Quevedo, Júlio. Horizontes da História. EBEP
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
152
LÍNGUA PORTUGUESA
1 . APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O ensino da Língua Portuguesa tem como finalidade trabalhar a língua
materna em um movimento interacionista, ”dialógico” (Bakthin), e não meramente
metalinguístico. Isto significa que o professor na postura de orientador e mediador
entre conteúdo e educando, deve criar em sua sala de aula um espaço para o
debate e para a discussão de assuntos diversos, possibilitando dessa forma a
“polifonia”, que segundo Bakthin, constitui as várias “vozes do discurso”.
Desse debate que envolve aluno-aluno, aluno-professor e aluno-texto,
resultará naturalmente a linguagem que traz em seu bojo, o universo daqueles que
debateram, ou seja, do aluno e do professor, interlocutores que produziram o
discurso.
A partir dessa construção de sentido, o professor tendo em mãos a linguagem
do educando, espelho de sua realidade, encontrará oportunidades de “dizer” ao
aluno que o bom uso da língua portuguesa pode levá-lo à transformação social e à
sua emancipação.
O ensino de língua, nessa perspectiva, leva em conta os saberes, construídos
pelo aluno ao longo do tempo, respeita a variedade linguística de cada um e,
principalmente, respeita sua individualidade, o que aumenta a sua autoestima. A
aprendizagem em um espaço assim, torna-se eficiente e prazerosa porque inclui
afetividade e interação, inclui o espaço de “eu” e do “outro”, de acordo com Bakthin.
Considerando a dimensão dialógica da linguagem é importante desenvolver
no aluno a percepção das múltiplas possibilidades de expressão linguística, fomentar
a sua capacidade como leitor crítico e efetivo dos diversos gêneros textuais; além de
possibilitar a integração da linguagem verbal com outras linguagens
(multiletramentos).
Para a promoção da língua portuguesa, consideram-se também os gêneros
discursivos defendidos por Mikhail Bakhtin para que o aluno, no uso da linguagem,
tenha condições de discernir as finalidades das esferas de comunicação e, numa
leitura aprimorada, seja possibilitado a dialogar com os interlocutores, compreender
as intenções do discurso; assim como a se posicionar e dar voz ao seu discurso
perante à sociedade em que está inserido.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
153
Bakhtin (1992, apud DCEs, 2008, p.53), diz que “quanto melhor dominamos
os gêneros tanto mais livremente os empregamos, tanto mais plena e nitidamente
descobrimos neles a nossa individualidade (onde isso é possível e necessário) (...)”.
É esse ato de reconhecimento das esferas discursivas que propiciará ao leitor a
construção de sentido de um texto e deve auxiliar a ação pedagógica com a leitura.
Nesse contexto, serão trabalhados em todos os anos do Ensino Fundamental,
temas que versarão sobre a cultura Afro-Brasileira e Africana, a preservação e
solução de melhorias no meio ambiente, qualidade de vida, centenário de Helena
Kolody, o resgate de valores morais, cívicos e folclóricos. Para a efetivação das
expectativas no processo de ensino-aprendizagem da língua portuguesa, utilizar-se-
ão de instrumentos variados (vídeos, palestras, leitura e produção de textos de
diversas modalidades, apresentação de grupos de capoeira, teatro, exposição de
trabalhos e promoção de eventos culturais).
No ensino da Língua Portuguesa é importante:
• Valorizar e desenvolver habilidades de ouvir, falar, ler, interpretar, escrever,
criticar e apresentar soluções tomando como base situações e motivos.
• Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de
práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto
tratado, além do contexto de produção.
• Analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno
amplie seus conhecimentos linguísticos-discursivos.
• Aprofundar por meio da leitura de textos literários a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica
da oralidade, da leitura e da escrita.
• Proporcionar ao educando condições de redigir e expressar-se com
propriedade ao diferentes contextos sociais, apropriando-se também da
norma padrão.
2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS:
O foco principal é o discurso e suas diferentes manifestações em situações
comunicativas diversificadas.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O Discurso como prática social:
Oralidade, leitura, escrita e análise linguística.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
154
Nos conteúdos estruturantes, o discurso é desenvolvido nos seguintes
eixos: leitura, escrita, oralidade e análise linguística.
Na literatura, os conteúdos são trabalhados privilegiando aspectos lúdicos e
contextos culturais.
A gramática deve ser instrumento para o aluno ler, produzir e interpretar os
diferentes textos, consequentemente interpretar o mundo, a vida.
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística
serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação.
CONTEÚDOS BÁSICOS
6º ANO 7 º ANO
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade;
• Argumentos do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do
gênero;
• Léxico;
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de
linguagem.
ESCRITA
• Contexto de produção;
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Argumentos do texto;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Informações explícitas e implícitas;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Repetição proposital de palavras;
• Léxico;
• Ambiguidade;
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
155
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Argumentatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do
gênero;
• Divisão do texto em parágrafos;
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão negrito), figuras de
linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição,
travessão, negrito), figuras de
linguagem.
ESCRITA
• Contexto de produção;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão negrito), figuras de
linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos, etc;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
recursos semânticos.
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição;
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
156
• Semântica.
8º ANO 9 º ANO
LEITURA
Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Argumentos do texto;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do
gênero;
• Relação de causa e consequência
entre as partes e elementos do texto;
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
-sentido figurado;
- expressões que denotam ironia e humor no
texto.
LEITURA
Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Argumentos do texto;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Discurso ideológico presente no texto;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência
entre as partes e elementos do texto;
• Partículas conectivas do texto;
• Progressão referencial no texto;
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos como aspas,
travessão, negrito;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- polissemia;
- expressões que denotam ironia e humor
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
157
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do
gênero;
• Relação de causa e consequência
entre as partes e elementos do texto;
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos como aspas,
travessão negrito;
• Concordância verbal e nominal.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos:
entonação, expressões faciais,
corporais e gestuais, pausas...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais,
no texto.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência
entre as partes e elementos do texto;
• Partículas conectivas do texto;
• Progressão referencial no texto;
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos como aspas,
travessão, negrito, etc;
• Sintaxe de concordância;
• Sintaxe de regência;
• Processo de formação de palavras;
• Vícios de linguagem;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores; - polissemia.
ORALIDADE
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
158
•
•
•
•
semânticas, prosódicas, entre
outras);
Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso
de conectivos, gírias, repetições,
etc);
Diferenças e semelhanças entre o
discurso oral e o escrito.
•
•
•
•
•
•
•
•
Conteúdo temático;
Finalidade;
Argumentos;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos:
entonação, expressões faciais,
corporais e gestuais, pausas...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (lexicais,
semânticas, prosódicas, entre
outras);
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição,
conectivos;
• Semântica;
• Adequação da fala ao contexto (uso
de conectivos, gírias, repetições,
etc);
• Diferenças e semelhanças entre o
discurso oral e o escrito.
SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS
6º ANO: história em quadrinho, piadas, adivinhas, lendas, fábulas, contos de fadas,
poemas, narrativa de enigma, narrativa de aventura, dramatização, exposição oral,
comercial para TV, causos, carta pessoal, carta de solicitação, receita, convite,
autobiografia, cartaz, classificados, quadrinhas, cantigas de roda, bilhetes, fotos,
mapas, aviso, horóscopo, regras de jogo, anedotas, entre outros.
7º ANO: contos, mito, lenda, poemas, haicai, tankas, depoimentos, crônica, música,
reportagem, tiras, exposição oral, mapas, paródia, filmes, vídeo clip, provérbios,
carta pessoal, carta do leitor, artigo de divulgação científica, artigo expositivo de livro
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
159
didático, artigo de opinião, cartum, dramatização, instruções de uso, história em
quadrinhos, placas, pinturas, entre outros.
8º ANO: conto de enigma, conto de ficção científica, conto fantástico, diário,
romance de ficção, verbete de enciclopédia, artigo de divulgação científica, texto
dramático, telenovela, reportagem (oral e escrita), pesquisa, narrativa de terror,
charge, narrativa de humor, crônica, paródia, resumo, anúncio publicitário, sinopse
de filme, poema, biografia, narrativa de ficção científica, relato pessoal, haicai, mesa
redonda, dissertação escolar, artigo de opinião, carta do leitor, debate, entre outros.
9º ANO: contos, crônica, artigo de divulgação científica, artigo de opinião, verbete,
debate, reportagem oral e escrita, manifesto, seminário, relatório científico, resenha
crítica, narrativa fantástica, romance, histórias de humor, música, charges, editorial,
curriculum vitae, entrevista oral e escrita, assembleia, agenda cultural, conferência,
palestra, depoimento, imagens, instruções, texto dramático, roteiro, propaganda,
entre outros.
3 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Pensar sobre o ensino da Língua e da Literatura implica pensar também, as
contradições, as diferenças e os paradoxos do quadro complexo da
contemporaneidade. Mesmo vivendo numa época denominada “era da informação”,
a qual possibilita acesso rápido à leitura de uma gama imensurável de informações,
convivemos com o índice crescente de analfabetismo funcional, e os resultados das
avaliações educacionais revelam baixo desempenho do aluno em relação à
compreensão dos textos que lê. De acordo com Irandé Antunes (2003, p.37):
[…] Sentimos na pele que não dá mais para “tolerar” uma escola que, por vezes, nem sequer alfabetiza (principalmente os mais pobres) ou que, alfabetizando, não forma leitores nem pessoas capazes de expressar-se por escrito, coerente e relevantemente, para, assumindo a palavra, serem autores de uma nova ordem das coisas. É, pois, um ato de cidadania, de civilidade da maior pertinência, que aceitemos, ativamente e com determinação, o desafio de rever e de reorientar a nossa prática de ensino da língua.
Diante desse desafio é necessária uma nova reflexão sobre o
ensinoaprendizagem da língua materna, possibilitar condições para que os alunos
aprimorem os conhecimentos linguísticos e discursivos para que eles possam
compreender os discursos que os cercam e terem condições de interagir com esses
discursos. É relevante que a língua seja percebida como uma área em que diversas
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
160
vozes sociais se defrontam, manifestando diferentes opiniões; assim como, é
necessário que a escola seja um espaço que promova por meio de uma gama de
textos com diferentes funções sociais, o letramento do aluno, para que ele se
envolva nas práticas do uso da língua, sejam de leitura, oralidade e escrita. Destaca-
se que o letramento vai além da alfabetização (codificação e decodificação); pois
conforme Soares (1998), refere-se ao indivíduo que não só sabe ler e escrever, mas
usa socialmente a leitura e escrita, pratica a leitura e escrita, posiciona-se e interage
com as exigências da sociedade referente às práticas de linguagem, demarcando a
sua voz no contexto social. Sob esse enfoque, o professor precisa propiciar ao
educando a prática, a discussão, a leitura de textos das diferentes esferas sociais
(multiletramento).
A leitura dessas múltiplas linguagens, realizada com propriedade, garante o
envolvimento do educando com as práticas discursivas, alterando “seu estado
ou condição em aspectos sociais, psíquicos, culturais, políticos, cognitivos,
linguísticos e até mesmo econômicos” (SOARES, 1998, P.18).
4 – AVALIAÇÃO
A avaliação não deve ser entendida como forma de julgar o sucesso ou
fracasso do aluno. É preciso ter em mente que a avaliação não recai somente sobre
a aprendizagem dos alunos. Ela fornece ao professor os elementos necessários
para que reflita sobre a sua prática pedagógica. Logo, a avaliação é compreendida,
como um procedimento, cuja função, é unificar a aprendizagem e o ensino. Ela deve
ser dinâmica, deve ocorrer durante todo o processo de ensino e aprendizagem, no
tocante aos textos escritos, que são as referências do trabalho docente, devem ser
avaliados sob três perspectivas: a da interação discursiva, a do nível de
textualidade, a da utilização dos padrões ortográficos e morfossintáticos da escrita.
Em relação à leitura, deve-se enfocar a capacidade de atribuir sentido ao texto,
apresentar pontos de vista, opiniões críticas, realizar inferências e reconhecer a
intertextualidade. Quanto à oralidade é relevante avaliar a capacidade do aluno ao
planejar a fala, ajustar o texto à variedade linguística adequada; falar, escutar e
refletir, percebendo que a linguagem oral possui níveis, que vão do mais informal ao
mais formal. No processo avaliativo deve-se atentar para o progresso da
temporalidade da aprendizagem, principalmente quando se tratar de alunos
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
161
incluídos. Para isso, são necessários critérios avaliativos, claramente definidos e da
real aplicabilidade.
É imprescindível que a avaliação seja contínua e priorize a qualidade e o
processo de aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo.
Formas de avaliação: formativa, somativa e diagnóstica; servem para
diferentes finalidades. Em lugar de apenas avaliar por meio de provas, o professor
pode utilizar a observação diária e instrumentos variados, selecionados de acordo
com cada conteúdo e/ou objetivo.
A recuperação de estudos será ofertada aos alunos de aproveitamento
insuficiente, no decorrer do processo ensino/aprendizagem, a saber, ao que se
distancia em relação aos conteúdos trabalhados. Ela dará concomitantemente a
processo ensinoaprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos
básicos, será oferecida a todos os alunos com média inferior a da aprovação e/ou
aqueles que quiserem usufrui-la. Sendo ofertadas ao aluno as oportunidades
possíveis pelo estabelecimento de ensino para que o mesmo resgate os conteúdos
não aprendidos, e anota de avaliação e a da recuperação paralela, prevalecerá
sempre a maior.
Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos
conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de
exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos
instrumentos de avaliação.
5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGUIAR, Vera Teixeira de; BORDINI, Maria da Glória. Literatura e Formação do
leitor:
alternativas metodológicas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993.
ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro & interação. São Paulo: Parábola,
2003.
BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de Michel
Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.
CÂNDIDO, Antônio. A literatura e a formação do homem. Ciência e Cultura. São
Paulo, Vol.4 n.9, PP. 803-809, set/1972.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
162
CAVALCANTE, M.C.B.; C.T.V. Oralidade no Ensino Médio: Em busca de uma
prática. In: BUNZEN, Clélio.; MENDONÇA, Márcia. (orgs.). Português no ensino
médio e formação do professor. São Paulo: Parábola, 2006.
COSTA, Cibele Lopresti; LOUSADA, Eliane Gouvêa; SOARES, Jairo J. Batista;
PRADO, Manuela. Para viver juntos: português, todos os ano, ensino fundamental,
1.ed.rev. São Paulo: Edições S.M, 2009.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua Portuguesa. Secretaria de
Estado da Educação do Paraná. 2008.
FREDERICO, Enid Yatsuda; OSAKABE, Haquira. PCNEM – Literatura. Análise
crítica. In: MEC/SEB/Departamento de Políticas de Ensino Médio. Orientações
Curriculares do Ensino Médio. Brasília: 2004.
GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: O texto na
sala de aula. 5. Ed. Cascavel: Assoeste, 1990.
SOARES, Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.
MATEMÁTICA
1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
“Em todos os lugares do mundo, independente de raças, credos ou sistemas
políticos, desde os primeiros anos da escolaridade, a Matemática faz parte dos
currículos escolares, ao lado da Linguagem Natural, como uma disciplina básica.
Parece haver um consenso com relação ao fato de que seu ensino é indispensável e
sem ele é como se a alfabetização não se tivesse completada.” Nilson José
Machado.
Considerando que a Matemática tem desempenhado um papel importante no
desenvolvimento da sociedade e que problemas de Matemática têm ocupado um
lugar central no currículo escolar desde a Antiguidade, conforme Onuchic & Allevato,
em “Novas reflexões sobre o ensino-aprendizagem de Matemática através da
Resolução de Problemas”, justifica-se a importância desta disciplina curricular.
Recorrendo a história desta disciplina que caminha com a humanidade de
forma utilitária e ao mesmo tempo em constante evolução e aperfeiçoamento, que
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
163
corrobora com sua importância na visão de corresponsável na formação integral do
aluno como cidadão, priorizando a investigação de como este aluno desenvolve
valores e atitudes de natureza diversa por intermédio do conhecimento matemático,
de modo que os conceitos apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos,
sob uma visão histórica, influenciam na formação do pensamento do aluno
(PARANÁ), 2008 e).
Em Lopes,2002,p.151-152, temos que...ӎ do saber especializado e
acumulado pela humanidade que devem ser extraídos os conceitos e os princípios a
serem ensinados aos alunos.(DCE de Matemática -2008).
Considerando a Matemática como uma ciência viva, nos afirma
D‟AMBRÓSIO: que devemos “...situar a matemática como uma manifestação cultural
de todos os povos em todos os tempos, como a linguagem, os costumes, os valores,
as crenças e os hábitos, e como tal diversificada nas suas origens e na sua
evolução”.
O objeto de estudo da Educação Matemática, está centrado na prática
pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento
matemático (Fiorentine 2006).
Envolve o estudo de processos que investigam como e estudante
compreende e se apropria da própria Matemática“ concebida como um conjunto de
resultados métodos, procedimentos, algoritmos etc“.I”Miguel e Amorim,2004,p.70
apud PARANÁ,2008e,p.48,
Investiga, também, como o aluno, por intermédio do conhecimento
matemático, desenvolve valores e atitudes de natureza diversa, visando a sua
formação integral como cidadão.
O conhecimento matemático não pode ser tratado como um conjunto de fatos
e definições isoladas e conclusivas. Sempre haverá outras descobertas e conexões
entre os vários conhecimentos que são fundamentais para que os alunos possam
compreender a evolução da matemática até sua presença nos dias de hoje.
Reconhecer os conhecimentos matemáticos como ferramenta que estimule a
curiosidade, a investigação e meios para compreender; utilizar em situações
problemas e na transformação de sua realidade; estimular através do conhecimento
matemático que o aluno construa valores e atitudes de natureza diversas, visando a
formação integral do mesmo e interpretar situações problemas, discutindo meios de
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
164
resolução e verificação de diferentes possibilidades de solução que resultem em
argumentações a favor ou contrárias aos resultados apresentados, se integram por
meio das metodologias aplicadas pelo docente. Todo cotidiano de objetividade e
metodologia se decerram numa real aprendizagem, que se torna no processo capaz
de contribuir na transformação do ser cidadão e ainda, capaz de associar as
tecnologias aos conhecimentos científicos matemáticos e sua evolução histórica até
os dias de hoje.
Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos
matemáticos, desenvolvendo a auto-estima e a perseverança na busca de soluções
são os objetivos que conduzirão os docentes em suas práticas, demonstrando
claramente a grandiosa importância da disciplina de Matemática e sua disposição
no currículo escolar em conteúdos estruturantes e específicos de forma sistemática
possibilitando o trabalho evolutivo em seus variados graus de complexibilidade e
como consequência êxito na formação dos estudantes cidadãos.
2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS
Ano CH Conteúdos Estruturantes Conteúdos
6º 4
Números e Álgebra
Grandezas e Medidas
Geometrias
Funções
Tratamento da Informação
• • • • • •
• •
•
Sistemas de numeração;
Números Naturais;
Múltiplos e divisores;
Potenciação e radiciação;
Números fracionários;
Números decimais.
Medidas de comprimento;
Medidas de massa;
Medidas de área;
• Medidas de volume;
• Medidas de tempo;
• Medidas de ângulos;
• Sistema monetário
• Geometria Plana;
• Geometria Espacial..
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
165
• Dados, tabelas e gráficos;
• Porcentagem.
7º 4
Números e Álgebra
Grandezas e Medidas
Geometrias
Funções
Tratamento da Informação
• • • •
• • • •
•
Números Inteiros;
Números Racionais;
Equação e Inequação do 1º
grau; Razão e proporção;
Regra de três simples.
Medidas de Temperaturas;
Medidas de Ângulos.
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
• Geometrias Não-Euclidianas.
• Pesquisa Estatística;
• Média Aritmética;
• Moda e Mediana;
• Juros Simples.
• Porcentagem
• Gráficos de Setor
8º 4 Números e Álgebra
Grandezas e Medidas
Geometrias
Funções
Tratamento da Informação
• • • •
•
Números Racionais e Irracionais;
Sistemas de Equações do 1º grau;
Potências;
Monômios e Polinômios;
Produtos Notáveis.
• Medidas de comprimento;
• Medidas de área;
• Medidas de volume;
• Medidas de ângulos;
• Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometria Analítica;
• Geometrias Não-Euclidianas.
• Gráficos e Informação;
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
166
• População e Amostra.
• Gráfico de Setor
9º 4
Números e Álgebra
Grandezas e Medidas
Geometrias
Funções
Tratamento da Informação
• • • • • •
• •
•
Números Reais;
Propriedades dos radicais;
Equação do 2o grau;
Teorema de Pitágoras;
Equações Irracionais;
Equações Biquadradas;
Regra de Três Composta.
Relação Métricas no Triângulo
Retângulo;
Trigonometria no Triângulo
Retângulo.
• Noção de Função Afim;
• Noção de Função Quadrática.
• Noções intuitiva de Análise
Combinatória;
• Noções de Probabilidade;
• Estatística;
• Juros Compostos
3- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
As Diretrizes Curriculares da Educação Básica, propõem a articulação entre
os Conteúdos Estruturantes e os conteúdos específicos em relações de
interdependências que enriqueçam o processo pedagógico de forma a abandonar
abordagens fragmentadas, como se os conteúdos de ensino existissem em
patamares distintos e sem vínculos, para tanto se fazem necessárias as
apresentações de tendências metodológicas da Educação Matemática que
fundamentam a prática docente e compõem o campo de estudo dos conteúdos
propostos em graus de importância similar entre si e complementam-se uma às
outras. São apresentadas, a seguir, as tendências metodológicas, que são aplicadas
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
167
no decorrer dos estudos de forma intencional e implicita, em variados graus de
complexidade, de acordo com os conteúdos propostos.
1. Resolução de Problemas: oportuniza ao aluno aplicar
conhecimentos
matemáticos e resolver questões propostas. Segundo Polya, as etapas da resolução
de problemas são: compreender o problema; destacar informações; dados
importantes do problema; para a sua resolução; elaborar plano de resolução;
executar o plano; conferir resultados; estabelecer nova estratégia, se necessário, até
chegar a uma solução aceitável. A tendência oferta caminhos que sugerem um
trabalho de análise, crítica, compreensão e expressão oral e escrita do raciocínio
lógico matemático e suas especificidades.
2. Etnomatemática: “ O papel da etnomatemática é reconhecer e
registrar
questões de relevância social que produzem o conhecimento matemático. Leva em
conta que não existe um único, mas vários e distintos conhecimentos e todos são
importantes.”(PARANÁ), 2008e,p.64.
É uma importante metodologia que leva à investigação e valoriza a
história
dos alunos. Os novos conhecimentos são reunidos com os anteriores e
ampliados.”O trabalho pedagógico deverá relacionar o conteúdo matemático com
essa questão maior- o ambiente do indivíduo e sua manifestações culturais e
relações de produção e trabalho.”(PARANÁ, 2008e,p.64).
3. Modelagem Matemática: Contribui para a formação crítica do aluno
valorizando seu contexto social ao mesmo tempo em que levanta os problemas do
mundo real e sugere questionamentos sobre as condições de vida.” O modelo
matemático buscado deverá ser compatível com o conhecimento do aluno, sem
desconsiderar novas oportunidades de aprendizagem, para que ele possa sofisticar
a matemática conhecida a priori”.(PARANÁ,2008e,.p.65.
4. Mídias Tecnológicas: Pela sua enorme capacidade de cálculos,
gráficos,
geração rápida e precisa de imagens, de produção recursiva de daos e modelação,
pelas noções visuais e por meio de infindáveis simulações o uso das mídias
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
168
tecnológicas tem ocupado lugar de destaque nos estudos referentes à associação
do computador nas aulas de matemática.
5. História da Matemática: é um elemento orientador na elaboração de
atividades, na criação de situações problemas, na busca de referências para
compreender melhor os conceitos matemáticos e possibilitanto a análise das razões
para a aceitação de determinados fatos, raciocínios e procedimentos, servindo de fio
condutos que direciona as explicações.
6. Investigação Matemática: Investigar significa procurar conhecer o
que não
se sabe, que é o objetivo maior de toda ação pedagógica. Segundo Ponte, Brocardo
e Oliveira, em “Contextos de ensino e aprendizagem”, investigar não significa
necessariamente lidar com problemas muito sofisticados na fronteira do
conhecimento. Significa, tão só, que formulamos questões que nos interessam, para
as quais não temos respostas prontas,e procuramos essas respostas de modo tanto
quanto possível fundamentado e rigoroso. Esta prática pedagógica envolve,
naturalmente, conceitos, procedimentos e representações matemáticas o que
justifica o grande valor de sua aplicabilidade.
7. Articulação das diferentes tendências: A abordagem dos conteúdos
de
forma articulada, ocorre na transição por todas as tendências da Educação
Matemática, conduzindo com eficácia o complexo processo de ensinar e aprender
matemática.
A tendência Metodológica defina como Resolução de Problemas se torna
dentre as outras, a mais aplicada pelo sua evidente forma de contribuir na
compreensão, interpretação e construção dos conhecimentos matemáticos, tanto na
sua forma de cálculos para resultados, como na representação da compreensão
escrita e analítica.
8. A Educação Fiscal, a Ambiental, a Cultura Afro-brasileira serão
inseridas
dentro do contexto da disciplina
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
169
4- AVALIAÇÃO
Seguindo as orientações das DECEs, as avaliações devem acontecer ao
longo do processo de ensino aprendizagem, de forma integrada aos procedimentos
metodológicos que conduzirão o mesmo. Para tanto, se fazem necessários
procedimentos para produção escrita, oral e de demonstrações, com o uso de
materiais manipuláveis como ferramenta facilitadora da aprendizagem. Ao avaliar
através do processo decorrente de variadas metodologias, a recuperação se faz
contínua e paralela, com oportunidades de transmissão por meio de provas escritas,
representações gráficas, realizando retrospectos das soluções e assim
sistematizando o conhecimento construído a partir da solução, concluindo a função
da escola de socializar o conhecimento e ofertar os conhecimentos produzidos
cientificamente ao longo da história pelo homem e oportunizar sua aplicação na
construção da história de conhecimentos cada aluno, ser participante do processo.
5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Banco de Questões das OBMEPS.
CAVALCANTE, L.G.: VIEIRA, F: POLI, E. Para Saber Matemática, 2ªEdição. São
Paulo: Saraiva, 2007.
DANTE, L.R. Tudo é Matemática, 1ª Edição. São Paulo,2004.
Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica
G. Polya.A Arte de Resolver Problemas. Editora Interciência. Rio de Janeiro.2006
IMENES, L.M.; LELLIS, M. Matemática para Todos, 2ª Edição. São
Paulo:Scipione,2005.
STEPHEN K. ; REYS, R. A Resolução de Problemas na Matemática Escolar.
Editora Atual. São Paulo.1997.
INGLÊS
1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Todo discurso está vinculado à história e ao mundo social. Desse modo, os
sujeitos atuam no mundo por meio do discurso e são afetados por ele. A língua se
apresenta como espaço de construções discursivas, indissociável dos contextos em
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
170
que ela adquire sua materialidade, inseparável das comunidades interpretativas que
a constroem e são construídas por ela. Sendo assim, a língua deixa de lado suas
supostas neutralidade e transparência para adquirir uma carga ideológica intensa, e
passa a ser vista como um fenômeno carregado de significados culturais.
No ensino de Língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo dessa disciplina,
contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade. Sendo fundamental
aos professores, compreensão de que ensinar e aprender línguas é também
ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos, é formar
subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os diferentes propósitos
comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido.
As aulas de Língua Estrangeira se configuram como espaços de interações
entre professores e alunos e pelas representações e visões de mundo que se
revelam no dia a dia.
Partindo desses princípios, a pedagogia crítica é o referencial teórico que
sustenta este documento de Diretrizes Curriculares, por ser esta a tônica de uma
abordagem que valoriza a escola como espaço social democrático, responsável pela
apropriação crítica e histórica do conhecimento como instrumento de compreensão
das relações sociais e para a transformação da realidade. O ensino de Língua
Estrangeira deve contemplar os discursos sociais, tornando as aulas de Língua
Estrangeira um encontro com diversos discursos que circulam globalmente, para
construir outros discursos alternativos colaborando na luta política contra a
hegemonia, pela diversidade e pela multiplicidade da experiência humana.
Tal proposta de ensino se concretiza no trabalho com textos, não para extrair
deles significados que supostamente estariam latentes em sua estrutura, mas para
comunicarse com eles conferindo-lhes sentido.
O Ensino de Língua Estrangeira Moderna, na Educação Básica, através das
Diretrizes, propõem-se superar os fins utilitaristas, pragmáticos ou instrumentais que
historicamente têm marcado o ensino desta disciplina.
Sendo assim, espera-se que o aluno:
• use a língua em situações de comunicação oral e escrita;
• vivencie, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe
possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
171
• compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformação na prática social;
• tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
• reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus
benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS
A língua será tratada de forma dinâmica, por meio de leitura, oralidade e de
escrita que são as práticas que efetivam o discurso.
Os conteúdos específicos contemplam diversos gêneros discursivos, além de
elementos linguístico-discursivos.
6º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
• Leitura
- Identificação do tema, do argumento principal.
- Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e
intertextualidade do texto.
- Linguagem não verbal.
• Oralidade
- Variedades lingüísticas.
- Intencionalidade do texto.
- Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em diferentes
países.
• Escrita
- Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e
marcas lingüísticas. - Clareza de idéias.
• Análise Lingüística
- Coesão e coerência.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
172
- Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras interrogativas,
substantivos, preposições,verbos, concordância verbal e nominal e outras
categorias como elementos do texto.
- Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
- Vocabulário
7 º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
• Leitura
- Identificação do tema, do argumento principal.
- Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e
intertextualidade do texto.
- Linguagem não verbal.
• Oralidade
- Variedades lingüísticas.
- Intencionalidade do texto.
- Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em diferentes
países.
• Escrita
- Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e
marcas lingüísticas. - Clareza de idéias.
• Análise Lingüística
- Coesão e coerência.
- Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras
interrogativas,advérbios,preposições, verbos, substantivos, substantivos contáveis
e incontáveis, concordância verbal e nominal e outras categorias como elementos
do texto.
- Vocabulário.
- Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
8 º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Discurso como prática social
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
173
CONTEÚDOS BÁSICOS
• Leitura
- Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários . -
Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e
intertextualidade do texto.
- Linguagem não verbal.
• Oralidade
- Variedades lingüísticas.
- Intencionalidade do texto.
- Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em diferentes
países.
• Escrita
- Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas
lingüísticas.
- Clareza de idéias.
- Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.
• Análise Lingüística
- Coesão e coerência.
- Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, verbos, preposições,
advérbios, locuções adverbiais, palavras interrogativas, substantivos, substantivos
contáveis e incontáveis, question tags, falsos cognatos, conjunções, e outras
categorias como elementos do texto.
- Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
- Vocabulário.
9 º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
• Leitura
- Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários . - Interpretação
observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do
texto.
- Linguagem não verbal.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
174
- Realização de leitura não linear dos diversos textos
• Oralidade
- Variedades lingüísticas.
- Intencionalidade do texto.
- Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em
diferentes países.
- Finalidade do texto oral.
- Elementos extralingüísticos : entonação, pausas, gestos.
• Escrita
- Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas
lingüísticas.
- Paragrafação
- Clareza de idéias.
- Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.
• Análise Lingüística
- Coesão e coerência.
- Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, verbos, preposições,
advérbios, locuções adverbiais, palavras interrogativas, substantivos, substantivos
contáveis e incontáveis, question tags, falsos cognatos, conjunções, e outras
categorias como elementos do texto.
- Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
- Vocabulário
3 - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS :
Segundo as Diretrizes, a Língua Inglesa tem como conteúdo estruturante o
discurso enquanto prática social, sendo assim o professor deverá embasar as
práticas de leitura, oralidade e escrita nos mais diversos gêneros textuais, verbais e
não-verbais. Esse trabalho utilizará atividades diversificadas, que priorizem o
entendimento da função e estrutura do texto em questão, para só depois trabalhar os
aspectos gramaticais que o compõem.
No que diz respeito à prática de oralidade, o professor deverá expor os alunos
a textos orais e/ou escritos com o intuito de levá-los a expressar ideias em Língua
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
175
Inglesa, mesmo que com limitações, e ainda possibilitar que exercitem sons e
pronúncias desta língua. Com esse intuito, o professor pode direcionar debates
orais, seminários, dramatizações, júri simulado, declamações, entrevistas, etc.
Com relação à escrita, deverão ser apresentadas atividades de produção de
texto que assumam papel significativo para o aluno.
No trabalho com a leitura, as atividades desenvolvidas devem possibilitar ao
aluno um novo modo de ver a realidade, a leitura deverá ir além daquela
compreensiva, linear, para trazer-lhe um “novo modo de ver a realidade” (DCE,
2009, p. 66).
É importante ressaltar que os trabalhos com os aspectos gramaticais não
serão abandonados, no entanto passarão a ser visto pela ótica da analise lingüística,
que não considera a gramática fora do texto.
Em seu trabalho com as práticas discursivas descritas acima o professor fará
uso de livros didáticos e paradidáticos, dicionários, revistas, jornais, vídeos, revistas,
internet, DVD, CD, TV multimídia, jogos, etc que servirão para ampliar o contato e a
interação com a língua e a cultura.
Considerando a flexibilidade dada pelo trabalho com os gêneros textuais,
serão trabalhados ainda temas como cultura afro-brasileira, violência, sexualidade,
drogas, meio-ambiente entre outros que possibilitem o estímulo do pensamento
crítico do aluno.
Propõe-se que, nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, o professor aborde
os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do
gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de
informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e,
somente depois de tudo isso, a gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa de
priorizar a gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la.
4 - AVALIAÇÃO
É importante, neste processo, que o professor organize o ambiente
pedagógico, observe a participação dos alunos e considere que o engajamento
discursivo na sala de aula se faz pela interação verbal, a partir da escolha de textos
consistentes, e de diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre os alunos
na turma; na interação com o material didático; nas conversas em Língua Materna e
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
176
Língua Estrangeira; no próprio uso da língua, que funciona como recurso cognitivo
ao promover o desenvolvimento de ideias (Vygotsky, 1989).
Colaboram como ganhos inegáveis ao trabalho docente, a participação dos
alunos no decorrer da aprendizagem e da avaliação, a negociação sobre o que seria
mais representativo no caminho percorrido e a consciência sobre as etapas
vencidas.
Ainda, ao avaliar o desempenho dos alunos, serão levados em consideração
os objetivos propostos no Regimento e no Projeto Político-Pedagógico da escola e
serão utilizados os seguintes instrumentos: provas, trabalhos orais e escritos
(individuais e em grupos), produção de textos orais e escritos que demonstram
capacidade de articulação entre teoria e prática. A recuperação para o aluno que
não atingir resultado satisfatório se dará por meio de recuperação de conteúdo. A
expressão dos resultados desse processo será feita conforme o previsto no
Regimento Escolar deste estabelecimento, referente ao sistema de avaliação.
5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LIBERATO,WILSON, English information.
ELIANA, MARIA CLARA, NEUZA , GET TOGETHER. AMOS, Eduardo;
PRESCHER, Elisabeth; PASQUALIN, Ernersto. New our way. 4a. Edição. Volumes:
1, 2, 3 e 4. Richmond Publishing, 2002.
BRASIL/MEC, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnico- Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Brasília- DF, 2004.
_______. Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para
incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História
e Cultura AfroBrasileira”, e dá outras providências. In: Brasil. Ministério da Educação.
Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para
o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: MEC/Secretaria
Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial/ Secretaria de Educação
Continuada, Alfabetização e Diversidade. 2004.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
177
_______. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996.In:BRASIL/MEC. Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.
PARANÁ. Lei 13.381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no ensino
fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina
história do Paraná. Diário Oficial do Paraná, Curitiba, n. 6134, 18 dez. 2001.
________. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica: Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2009.
Projeto Político-Pedagógico da Escola Estadual Almirante Barroso - EF, 2008
Regimento Escolar da Escola Estadual Almirante Barroso - EF, 2007
SITES:
Portal Dia a dia Educação:
htpp://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/atividadeseducativas.com.br
http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/ http://www.ingles.seed.pr.gov.br/
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
178
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO MÉDIO
ARTE
SÉRIES: 2º e 3º ANOS
AULAS SEMANAIS: 02
MÓDULO: 40
TOTAL ANUAL: 80
1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Arte é conhecimento elaborado historicamente, que traz culturalmente a visão
particular do artista e um olhar crítico e sensível sobre o mundo. Portanto, esta
proposta visa à educação dos sentidos, concebendo o ensino de Arte como
conhecimento, trabalho e expressão e como necessidade de apropriação do saber
artístico e estético. O trabalho sistemático com o conhecimento vai possibilitar o
desenvolvimento dos aspectos cognitivo, perceptivo, criativo e expressivo nas
linguagens da dança, arte visual, musical e cênica, por meio da fruição, apreciação e
reflexão do fazer, da leitura deste fazer e da sua inserção na sociedade construída
historicamente e em constante transformação.
“O ensino de Arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a
finalidade da Educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre
tais objetivos, os conteúdos programados (os aspectos teóricos) e a metodologia
proposta. Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade
de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e
desenvolver o pensamento crítico”. (DCE – Arte, 2008, p. 52).
Entretanto, de acordo com a DCE – Arte, 2008 fica claro que diante da
complexidade da tarefa de definir a arte, considerou-se a necessidade de abordá-la
a partir dos campos conceituais que historicamente têm produzido estudos sobre ela,
quais sejam:
O Conhecimento Estético está relacionado à apreensão do objeto artístico
como criação de cunho sensível e cognitivo;
O conhecimento da produção artística está relacionado aos processos do
fazer e da criação.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
179
“Orientada por esses campos conceituais, a construção do conhecimento em
arte se efetiva na relação entre o estético e o artístico, materializada representações
artísticas. Apesar de suas especificidades, esses campos conceituais são
interdependentes e articulados entre si, abrangendo todos os aspectos do
conhecimento em arte”. (DCE – Arte, 2008, p. 53).
Nas aulas de Arte, os conteúdos devem ser selecionados a partir de uma
análise histórica, abordados por meio do conhecimento estético e da produção
artística, de maneira crítica, o que permitirá ao aluno uma percepção da arte em
suas múltiplas dimensões cognitiva e possibilitará a construção de uma sociedade
que abrande desigualdades e injustiças. O sentido de cognição implica, não apenas
o aspecto inteligível e racional, mas também o emocional e o valorativo, de maneira
a permitir a apreensão plena da realidade (FARACO apud KUENZER, 2000).
Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive é importante que o
professor trabalhe a partir de sua área de formação (Artes Visuais, Música, Teatro e
Dança) e de suas pesquisas e experiências artísticas, estabelecendo relações com
os conteúdos e saberes das outras áreas da disciplina de Arte, nas quais tiver algum
domínio, reforçado na DEC – Arte, 2008.
Na disciplina de Arte, além de trabalhar o conhecimento sobre as diversas
áreas de arte, deve tornar possível ao aluno vivenciar um trabalho de criação total e
único. O aluno passa a assimilar todo o caminho da produção do objeto: percorrendo
desde a criação do projeto, a escolha dos materiais e do instrumental mais
adequado aos objetivos estabelecidos, a metodologia empregada e, finalmente, a
produção e o destino do objeto criado.
Enfim, pela forte característica interdisciplinar que apresenta a disciplina de
Arte, possibilita a recuperação da unidade do trabalho pedagógico, pois seus
conteúdos de ensino perpassam pelos da história, da filosofia, da geografia, da
matemática, da sociologia, da literatura, etc.
“A concepção de arte como fonte de humanização incorpora as três vertentes
das teorias críticas em arte: arte como forma de conhecimento, arte como ideologia e
arte como trabalho criador, por reconhecê-las como aspectos essenciais da arte na
sua complexidade de produto da criação humana. Por esse motivo, essa concepção
constitui o fundamento teórico das Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
180
Básica, bem como é fonte de referência para a organização da disciplina no seu
conjunto”. (DCE – Arte, 2008, p. 62).
2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS
“Conteúdos estruturantes são conhecimentos de grande amplitude, conceitos
que se constituem em fundamentos para a compreensão de cada uma das áreas de
Arte. Os conteúdos estruturantes são apresentados separadamente para um melhor
entendimento dos mesmos, no entanto, metodologicamente devem ser trabalhados
de forma articulada e indissociada um do outro”. (DCE – Arte, 2008, p.63).
“Os conteúdos estruturantes, apesar de terem as suas especificidades, são
interdependentes e de mútua determinação. Nas aulas, o trabalho com esses
conteúdos deve ser feito de modo simultâneo, pois os elementos formais,
organizados por meio da técnica, do estilo e do conhecimento em arte, constituirão a
composição que se materializa como obra de arte nos diferentes movimentos e
períodos”. (DCE – Arte, 2008, p.66).
“A opção pelos elementos formais e de composição trabalhados pelos artistas
determinam os estilos e gêneros dos movimentos artísticos nos diferentes períodos
históricos. Da mesma forma, a visão de mundo, característica dos movimentos e
períodos, também determina os modos de composição e de seleção dos elementos
formais que serão privilegiados. Concomitantemente, tempo e espaço não somente
estão no interior dos conteúdos, como são também, elementos articuladores entre
eles”.
“A explicitação dos conteúdos de Arte é uma preocupação e uma necessidade
para o melhor entendimento de como os conteúdos estruturantes podem ser
organizados no encaminhamento metodológico. Por isso, no quadro a seguir se
explicita um recorte dos conteúdos da disciplina a partir de seus conteúdos
estruturantes em cada área de Arte”.
( DCE – Arte, 2008, p. 67).
2.1 - ARTE - ENSINO MÉDIO - ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
181
FORMAIS PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Escalas Modal, Tonal e
fusão de ambos.
Gêneros:
erudito, clássico,
popular, étnico,
folclórico, Pop ...
Técnicas: vocal,
instrumental,
eletrônica,
informática e
mista
Improvisação
M P B
Paranaense
Pop Music
Indústria Cultural
Engajada
Vanguarda
Ocidental
Oriental
Africana
Latino-Americana
2.2 - ENSINO MÉDIO – ÁREA DE ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
182
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Tridimensional
Figura e fundo
Figurativo
Abstrato
Perspectiva
Semelhanças
Contrastes
Ritmo Visual
Simetria
Deformação
Estilização
Técnica: Pintura,
modelagem,
Instalação
performance,
fotografia, gravura
e esculturas,
arquitetura,
história
desenho,
em
Arte Ocidental
Arte Oriental
Arte Africana
Arte Brasileira
Arte Paranaense
Arte Popular
Arte de Vanguarda
Indústria Cultural
Arte Contemporânea
Arte Latino-americana
quadrinhos...
Gêneros:
paisagem,
natureza-morta,
Cenas do
Cotidiano,
Histórica,
Religiosa,
Mitologia...
da
2.3 - ENSINO MÉDIO – ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
183
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PAR A A SÉRIE
Personagem:
expressões corporais,
vocais, gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Técnicas: jogos teatrais,
teatro direto e indireto,
mímica, ensaio, Teatro-
Fórum Roteiro Encenação
e leitura dramática
Gêneros: tragédia,
Comédia, Drama e Épico
Dramaturgia
Representação nas mídias
Caracterização
Cenografia,
sonoplastia, figurino e
iluminação
Direção
Produção
Teatro Greco-Romano
Teatro Medieval
Teatro Brasileiro
Teatro Paranaense
Teatro Popular
Indústria Cultural
Teatro Engajado
Teatro Dialético
Teatro Essencial
Teatro do Oprimido
Teatro Pobre
Teatro de Vanguarda
Teatro Renascentista
Teatro Latino-Americano
Teatro Realista
Teatro Simbolista
2.4 - ENSINO MÉDIO – ÁREA DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PAR A A SÉRIE
Movimento
Corporal
Kinesfera
Fluxo
Peso
Pré-história
Greco-Romana
Medieval
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
184
Tempo
Espaço
Eixo
Salto e Queda
Giro
Rolamento
Movimentos
articulares
Lento, rápido e moderado
Aceleração e
desaceleração
Níveis
Deslocamento
Direções
Planos
Improvisação
Coreografia
Gêneros:
Espetáculo,
industria cultural,
étnica, folclórica,
populares e salão
Renascimento
Dança Clássica
Dança Popular Brasileira
Paranaense
Africana
Indígena
Hip Hop
Indústria Cultural
Dança Moderna
Vanguardas
Dança
Contemporânea
“No Ensino Médio a prioridade é para a História da Arte, com raros momentos
de prática artística, centrando-se no estudo de movimentos e períodos artísticos,
com exercícios cognitivos, abstratos e na leitura de obras de arte”. (DCE – Arte,
2008, p. 69).
Torna-se imprescindível adotar outra postura metodológica, que propicie ao
aluno uma compreensão mais próxima da totalidade da arte. Somente abordando
metodologicamente, de forma horizontal, os elementos formais, composição e
movimentos e períodos, relacionados entre si e demonstrando que são
interdependentes, possibilita-se ao aluno a compreensão da arte como forma de
conhecimento, como ideologia e como trabalho criador, proposto nesta PPC.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
185
3 - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O encaminhamento metodológico contemplará as linguagens artísticas por
meio das manifestações/produções compostas pelos elementos básicos, com
prioridade e valorização do conhecimento nas aulas de Arte.
Nas Artes Visuais, o professor explorará formatos bidimensionais,
tridimensionais e virtuais, de modo a trabalhar as características específicas contidas
na estrutura, na cor, nas superfícies, nas formas e na disposição desses elementos
no espaço.
Em Dança, o principal elemento básico é o movimento. Seu desenvolvimento
no tempo e no espaço implica que o professor explore as possibilidades de
improvisar e compor. Nessa linguagem artística também podem ser abordadas
questões acerca das relações entre o movimento e dos conceitos a respeito do
corpo e da dança, uma vez que refletem esteticamente recortes da realidade.
Na linguagem musical, a simples percepção e memorização dos sons
presentes no cotidiano não caracterizam o conhecimento musical. Há que se
priorizar no tratamento escolar dessa linguagem, a escuta consciente de sons
percebidos, bem como a identificação de suas prioridades, variações e maneiras
intencionais de como esses sons são distribuídos numa estrutura musical. A escuta
atenta propiciará o conhecimento da organização desses elementos nos repertórios
pessoais e culturais propostos nas aulas.
Na linguagem teatral também poderão ser exploradas as possibilidades de
improvisação e composição no trabalho com os personagens, com o espaço da cena
e o desenvolvimento de temáticas de textos literários ou dramáticos, clássicos ou de
narrativas orais e cotidianas. O desenvolvimento da linguagem do Teatro na escola
também se ocupa da montagem do espetáculo e da respectiva análise dos
elementos formadores dessa linguagem, de forma a proporcionar ao aluno
conhecimentos por meio do ato de dramatizar. Para tanto é necessário teorizar os
movimentos e períodos artísticos importantes na história do teatro, assim como
proporcionar momentos para o sentir, perceber, qualificando o trabalho artístico, não
o reduzindo a um mero fazer, propiciando ao aluno uma melhor maneira de
relacionar-se consigo e com o outro.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
186
Os saberes específicos em Arte, nas diferentes linguagens artísticas, sob a
concepção expressa nestas Diretrizes/PPC, integram-se as
manifestações/produções artístico-culturais; bem como contemplando as leis: Lei
9.795/99 – Política Nacional de Educação Ambiental; Lei 10.639/03 – ensino sobre
História e Cultura Afro-Brasileira. ; Lei
11.645/08 – Estudo da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena; Educação Fiscal
e Educação do Campo, vinculando esses conteúdos aos já estabelecidos nos
conteúdos estruturantes que serão trabalhados na disciplina de Arte, onde serão
contemplados no PTD. Por sua vez, os alunos passam a reconhecer que se
constroem e são construídos historicamente.
4 - AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de Arte, proposta no PPC a partir das Diretrizes
Curriculares é diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do
professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a
todos os momentos da prática pedagógica. Inclui a avaliação do professor, da
classe, sobre o desenvolvimento das aulas e a auto-avaliação do aluno.
A avaliação em arte supera o papel de mero instrumento de medição da
apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas
para o aluno.
O professor deve fazer um levantamento das formas artísticas que os alunos
já conhecem e de suas respectivas habilidades, como tocar um instrumento musical,
dançar, desenhar ou representar. Durante o ano letivo, as tendências e habilidades
dos alunos para uma ou mais dimensões da arte também serão detectadas e
reconhecidas pelo professor.
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários
vários instrumentos de verificação, como o diagnóstico inicial e o acompanhamento
da aprendizagem no percurso e no final do período letivo, por meio de trabalhos
artísticos, pesquisas, debates, provas teóricas e práticas e registros em forma de
relatórios.
Por meio desses instrumentos, o professor terá uma compreensão ampla e
necessária para planejar e acompanhar a aprendizagem durante o ano letivo, com o
propósito das seguintes viabilidades para aprender:
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
187
• Compreender, estruturar e organizar a arte e sua relação com a sociedade
contemporânea;
• Produção artística a partir da atuação do sujeito em sua realidade singular e
social;
• A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas
diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
Diante dessas propostas almejadas, será possibilitado ao educando a
recuperação paralela de conteúdos, onde o objetivo principal é que o aluno assimile
o conhecimento não adquirido durante o processo de aprendizagem que está
inserido junto ao processo avaliativo da disciplina de Arte. Os meios para efetuar a
recuperação paralela serão a partir de trabalhos, pesquisas e avaliações pontuais.
5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte
para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.
BIOLOGIA
SÉRIES: 1º, 2º e 3º ANOS
AULAS SEMANAIS: 02
MÓDULO: 40
TOTAL ANUAL: 80
1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno VIDA. Muitos
foram os conceitos elaborados sobre este fenômeno numa tentativa de explicá-lo e
ao mesmo tempo, compreendê-lo.
O interesse e a preocupação com o estudo dos seres vivos e dos fenômenos
naturais sempre esteve relacionado à necessidade de garantir a sobrevivência
humana. Durante toda história o ser humano usou de observações do meio natural a
fim de entender, explicar, usar e manipular os recursos naturais.
No entanto os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no
Ensino Médio não resultaram da apreensão contemplativa da natureza em si, mas
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
188
dos modelos teóricos elaborados pelo ser humano, no decorrer da história, sob
influências religiosas, econômicas, políticas e sociais.
A disciplina ao apresentar aos alunos os modelos teóricos já elaborados pelo
ser humano, modelos esses que sofrem constantes alterações, por ser a biologia
uma ciência em constante construção, tem por finalidade valorizar os aspectos
históricos da ciência, reconhecendo que os avanços científicos de uma época
dependem de conhecimentos desenvolvidos em épocas anteriores e colocar ao
alcance dos alunos conceitos fundamentais, que facilite sua ligação com o mundo e
o entendimento de novos estudos e descobertas científicas que remetem a sua vida,
sua comunidade, seu planeta.
As ciências biológicas ocupam-se em observar, descrever, explicar e
relacionar os diversos aspectos da vida no planeta e têm permitido ampliar e
modificar a visão do homem sobre si próprio e sobre seu papel no mundo. As novas
tecnologias aliadas ao conhecimento biológico tem permitindo ao homem interferir na
condição natural das coisas, fazendo novas descobertas.
O aluno como ser integrante do meio onde vive deve ser capaz de perceber a
importância das ciências biológicas para compreender e entender as novas
descobertas científicas e as atitudes humanas que levam a preservação ou
destruições dos recursos naturais, a fim de criticá-las positivamente ou
negativamente respaldado em conhecimentos teóricos.
2 . CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS :
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Organização dos Seres Vivos
• Mecanismos Biológicos
• Biodiversidade
• Manipulação Genética
CONTEÚDOS BÁSICOS
• Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.
• Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia.
• Mecanismos de desenvolvimento embriológico.
• Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.
• Teorias evolutivas.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
189
• Transmissão das características hereditárias.
• Dinâmica dos ecossistemas: relações
• Entre os seres vivos e interdependência com o ambiente.
• Organismos geneticamente modificado
•
3 - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de Biologia, a
abordagem dos conteúdos deve permitir a integração dos quatro conteúdos
estruturantes de modo que, ao introduzir a classificação dos seres vivos como
tentativa de conhecer e compreender a diversidade biológica, agrupando-os e
categorizando-os, seja possível, também, discutir o mecanismo de funcionamento, o
processo evolutivo, a extinção das espécies e o surgimento natural e induzido de
novos seres vivos. Deste modo, a abordagem do conteúdo “classificação dos seres
vivos” não se restringe a um único conteúdo estruturante. Ao adotar esta abordagem
pedagógica, o início do trabalho poderia ser o conteúdo específico “organismos
geneticamente modificados”, partindo-se da compreensão das técnicas de
manipulação do DNA, comparando-as com os processos naturais que determinam a
diversidade biológica, chegando à classificação dos Seres Vivos.
Portanto, é imprescindível que se perceba a interdependência entre os quatro
conteúdos estruturantes. Outro exemplo é a abordagem do funcionamento dos
Sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos. Parte-se do conteúdo
estruturante Mecanismos Biológicos, incluindo-se o conteúdo estruturante
Organização dos Seres Vivos, que permitirá estabelecer a comparação entre os
sistemas, envolvendo, inclusive, a célula, seus componentes e respectivas funções.
Neste contexto, é importante que se perceba que a célula tanto pode ser
compreendida como elemento da estrutura dos seres vivos, quanto um elemento que
permite observar, comparar, agrupar e classificar os seres vivos. Da mesma forma, a
abordagem do conteúdo estruturante Biodiversidade envolve o reconhecimento da
existência dos diferentes grupos e mecanismos biológicos que determinam a
diversidade, envolvendo a variabilidade genética, as relações ecológicas
estabelecidas entre eles e o meio ambiente, e os processos evolutivos pelos quais
os seres vivos têm sofrido modificações naturais e as produzidas pelo homem.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
190
As exemplificações citadas acima remete uma metodologia que integre os
conteúdos, afim de não fragmentar conhecimentos e ainda permitir ao aluno a
compreensão dos conteúdos da disciplina de uma maneira interligada colocando-o
como parte interessada dessa ciência na qual é integrante e construtor.
Ao trabalhar de maneira integrada um conteúdo específico, que perpasse pelo
básico e estruturante serão contempladas também as leis: Lei 9.795/99 – Política
Nacional de Educação Ambiental; Lei 10.639/03 - ensino sobre História e Cultura
AfroBrasileira. ; Lei 11.645/08 - Estudo da História e Cultura Afro-brasileira e
Indígena; Educação Fiscal e Educação do Campo.
Serão utilizadas aulas expositivas, debates, entrevistas, questionários
complementares, palestras, vídeos, textos, cartazes a fim de permitir o aprendizado
dos conteúdos da disciplina pelos educandos.
4 - AVALIAÇÃO
O processo de avaliação será diagnóstico e formativo o que possibilita retratar
todas as fases de desenvolvimento no processo de ensino aprendizagem. Fazem
parte do processo de avaliação da aprendizagem instrumentos tais como exposição
e apresentação de trabalhos, relatos orais e escritos, provas orais e escritas,
participação em todas as atividades propostas. A avaliação será realizada de forma
diversificada, utilizando diversos mecanismos de aferição. Recuperações de
conteúdos e notas serão realizadas quando se fizer necessário após a verificação da
aprendizagem por meio de atividades avaliativas, considerando-se para efeitos de
aproveitamento a maior mensuração obtida.
5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMABIS, J. M. e MARTHO, G, R. BIOLOGIA. São Paulo: Moderna, 2010.
AMABIS, J. M. e MARTHO, G, R. Fundamentos da Biologia Moderna . São Paulo:
Moderna, 2005.
GASPARIN, J.L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas:
Autores Associados, 2002.
LINHARES , Sérgio. Biologia Hoje. São Paulo: Ática, 2005.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
191
LOPES, Sônia. Biologia Essencial. São Paulo: Saraiva, 2005. Superintendência de
Educação.
Ministério do Meio Ambiente. Disponível no site: <www.mma.gov.br>.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Biologia
para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.
LDP: Livro Didático Público de Biologia. Curitiba: SEED-PR, 2006.
SECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Biologia. Ensino médio. Vol. único.
Sites da Internet:
PROJETO PEIXE-BOI. Disponível no site:<www.projetopeixe-boi.org.br>.
PROJETO TAMAR. Disponível no site:< www.projetotamar.org.br>.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE BOTÂNICA. Disponível no site:
<www.botanica.org.br>.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOLOGIA. Disponível no site: <www.sbz.org.br>.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Disponível no site: <www.mma.gov.br.
SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS.
Disponível no site: <www.pr.gov.br/sema>.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE GENÉTICA. Disponível no site: <www.sbg.org.br>.
SOCIEDADE NORDESTINA DE ECOLOGIA. Disponível no site: <www.sne.org.br>.
CENTRO NORDESTINOS DE INFORMAÇÕES SOBRE PLANTAS. Disponível no
site: < www.cnpi.org.br >.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANATOMIA. Disponível no site: <
www.sbanatomia.com.br>.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE FISIOLOGIA. Disponível no site: <www.sbfis.org.br>.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE FISIOLOGIA VEGETAL. Disponível no site:
< www.cpa.unicamp.br/sbfv/ >.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE REPRODUÇÃO HUMANA. Disponível no site:
< www.sbrh.med.br >.
NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE BIOÉTICA. Disponível no site:
< www.bioetica.ufrgs.br >.
REVISTA BIOTECNOLOGIA, CIÊNCIA E DESENVOLVIMENTO. Disponível no site:
< www.biotecnologia.com.br >.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE BIOTECNOLOGIA. Disponível no site:
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
192
< www.sbbiotec.org.br >.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE BIOÉTICA. Disponível no site:
<www.sbbioetica.org.br>.
EDUCAÇÃO FÍSICA
SÉRIES: 1º, 2º e 3º ANOS
AULAS SEMANAIS: 02
MÓDULO: 40
TOTAL ANUAL: 80
1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
As primeiras sistematizações que o conhecimento sobre as práticas corporais
recebe em solo nacional ocorrem a partir de teorias oriundas da Europa. Sobre
égide de conhecimentos médicos e da instrução física militar, a então denominada
ginástica surgiu, principalmente a partir de uma preocupação com o desenvolvimento
da saúde e a formação moral dos cidadãos brasileiros. Esse modelo de prática
corporal pautava-se em prescrições de exercícios visando ao aprimoramento de
capacidades e habilidades físicas como a força, a destreza, a agilidade e a
resistência, além de visar à formação do caráter, da autodisciplina, de hábitos
higiênicos, do respeito à hierarquia e do sentimento patriótico. Vivenciamos nos
últimos quinze anos a afirmação gradativa do ensino da Educação Física numa
perspectiva cultural e é a partir desse referencial que se propõe essa disciplina como
área de estudo da cultura humana, ou seja, que estuda e atua sobre o conjunto de
práticas ligadas ao corpo e ao movimento, criadas pelo homem ao longo de sua
história. Trata-se, portanto, privilegiar nas aulas de Educação Física além da
aprendizagem de movimentos, a aprendizagem para e sobre o movimento.
O homem na sua trajetória de vida sempre manteve uma relação restrita com
seu corpo, que passou por várias concepções promovendo em cada momento
histórico um diálogo diferente com seu corpo. O corpo e seus movimentos estiveram
sempre à mercê da cultura. Nossa conduta motora nos revela aspectos biológicos e
culturais que são determinantes na evolução do corpo e da mente.
Na aula de Educação Física, deve-se promover a observação do corpo em
movimento, possibilitando aos seus alunos participar da construção do conhecimento
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
193
de si mesmo e de seus colegas. Uma ação pedagógica na qual possamos incluir o
desenvolvimento do organismo enquanto complexidade biofísico social, criando
condições para o desabrochar de processos corporais mais complexos no que se
referem aos fatos, conceitos, procedimentos, valores e atitudes.
A Educação Física é uma disciplina que possibilita, talvez mais do que as
outras, espaços onde se pode dar inicio as mudanças significativas na maneira de se
implementar o processo de ensino aprendizagem, tendo em vista as diversas
situações em dados do cotidiano associados à cultura de movimentos podem ser
utilizados com objeto para reflexão. Resgata e incorpora a cultura popular e a
vivência dos alunos dentro e fora da escola. Na sociedade contemporânea, a escola
tem assumido papel primordial na formação de crianças, jovens e adultos, as
modificações das relações familiares ligaram a esta instituição responsabilidades
nunca antes sonhadas: instruir, ensinar, educar, enfim formar as futuras gerações. E
é dentro da escola que o professor convive com as desigualdades de todas as
naturezas e suas conseqüências necessitando para tanto pensar sua práxis do
cotidiano. Neste contexto cada disciplina e professor formam cidadãos, necessitando
atuar consciente neste sentido. A Educação Física, como disciplina do núcleo
comum, busca assim sua reorganização uma vez entendida como fruto do processo
histórico de evolução do homem que sempre se movimentou, criou jogos, danças e
praticas atendendo suas várias necessidades sociais. Entendendo nesta
perspectiva, a disciplina pode configurar num processo racional, sistematizado e
intencional de tornar acessível a todas as crianças e jovens que freqüentam a
instituição escolar atitudes e praticas que constituem essa cultura motora e social.
2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS:
O ensino de Educação Física deve:
• Garantir o acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras
manifestações ou práticas corporais históricamente produzidas pela
humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de formação de
um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é
produto, mas também agente histórico, político,social e cultural.
• Estimular a participação de todos os alunos, especificando os objetivos de
cada atividade, para que tenham consciência de seus benefícios como
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
194
instrumento de comunicação, expressão de sentimentos e emoções, de lazer
e de manutenção e melhoria da saúde e qualidade de vida.
• Conhecer, valorizar e respeitar a pluralidade de manifestações culturais (Afro)
do Brasil e do mundo, percebendo-a como recurso valioso para a integração
entre pessoas e entre deferentes grupos sociais;
• Estimular o desenvolvimento corporal nos aspectos afetivos, cognitivos e
motores através de jogos, ginástica, dança e prática desportiva,
proporcionando desenvolvimento de hábitos saudáveis;
• Conhecer, valorizar e respeitar os limites da cada um inclusive os alunos com
necessidades educacionais especiais;
• Participar de atividades corporais estabelecendo relações equilibradas e
construtivas com os outros;
• Adquirir conhecimento sobre a evolução da corporalidade humana em seus
aspectos históricos.
• Conhecer o próprio corpo valorizando e adotando hábitos saudáveis como um
dos aspectos básicos da qualidade de vida;
• Garantir aos alunos o direito de acesso e de relexão sobre ás práticas
esportivas adaptando à realidade escolar propiciando ao aluno uma leitura de
sua complexidade social, histórica e política.
• Reconhecer e dar condições através da ginástica do aluno reconhecer as
possibilidades de seu corpo e questionar padrões estéticos, a busca
exacerbada pelo culto ao corpo e aos exercícios físicos, bem como aos
modismos presentes nas diversas práticas corporais.
• Organizar autonomamente jogos e brincadeiras simples;
• Aprofundar com os alunos uma consciência crítica e reflexiva sobre os
significados da dança, criando situações em que a representação simbólica,
peculiar a cada modalidade seja contemplada;
• Vivenciar diferentes estilos de dança, possibilitando a liberdade de recriação
coreográfica e a expressão livre de movimentos;
• Possibilitar através dos jogos e brincadeiras um conjunto de possibilidades
que ampliam a percepção e a interação da realidade, além de intensificarem a
curiosidade, o interesse e a intervenção dos alunos envolvidos nas diferentes
atividades.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
195
• Propiciar e vivenciar através das lutas o trabalho corporal, aquisição de
valores e princípios essenciais para a formação do ser humano, como por
exemplo: cooperação, solidariedade, autocontrole emocional,e acima de tudo,
o respeito pelo outro,de maneira crítica e consciente, procurando estabelecer
relações com a sociedade em que vive.
•
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Esporte
• Jogos e brincadeiras
• Dança
• Ginástica
• Lutas
CONTEÚDOS BÁSICOS
• Esportes: Coletivos, Individuais e radicais;
• Jogos de tabuleiro, jogos dramáticos e cooperativos;
• Danças: Folclóricas, danças de salão e danças de rua;
• Ginástica: artística/ olímpica, de condicionamento físico e ginástica geral;
• Lutas: Com aproximação, lutas que mantêm à distância, lutas com
instrumentos mediador e capoeira;
•
3 - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Nas diretrizes o objeto de ensino e de estudo da Educação Física é a cultura
corporal, por meio dos conteúdos estruturantes propostos: esporte, dança ginástica,
lutas, jogos e brincadeiras, tem a função social de contribuir para que os alunos se
tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade
corporal,consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais. O professor de
Educação Física tem a responsabilidade de organizar e sistematizar o conhecimento
sobre as práticas corporais, possibilitando a comunicação e o diálogo com as
diferentes culturas no processo pedagógico o senso de investigação e de pesquisa
pode transformar as aulas de Educação Física e ampliar o conjunto de
conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas práticas
e nas reflexões, permitindo ao educando ampliar sua visão de mundo por meio da
cultura corporal.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
196
É preciso reconhecer que a dimensão corporal é resultado de experiências
objetivas, fruto de nossa interação social nos diferentes contextos em que se efetiva,
sejam eles a família, a escola, o trabalho e o lazer.
Propõe-se que a Educação Física seja fundamentada nas reflexões sobre as
necessidades atuais de ensino perante os alunos na superação de contradições e na
valorização da educação. É de fundamental importância considerar os contextos e
experiências de diferentes regiões, escolas, professores, alunos e da comunidade.
Deve ser trabalhada em interlocução com outras disciplinas que permitam
entender a cultura corporal em sua complexidade humana, tratadas tanto pelas
ciências humanas, sociais, da saúde e da natureza.
A Educação Física tem como objetivo formar a atitude crítica perante a cultura
corporal, exigindo domínio do conhecimento e a possibilidade de sua construção a
partir da escola.
Busca-se, assim superar formas anteriores de concepção e atuação na escola
pública, procurando possibilitar aos alunos o acesso ao conhecimento produzido
pela humanidade, relacionando-o as práticas corporais, ao contexto histórico,
político, econômico e social.
É através dos Elementos Articuladores que a Educação Física faz-se
necessário integrar e interligar as práticas corporais de forma mais reflexiva e
contextualizada, esses elementos não devem ser entendidos como conteúdos
paralelos, nem tampouco trabalhados apenas teoricamente e ou de maneira isolada,
serão articuladores dos conteúdos de Educação Física para transformar o ensino na
escola.
ELEMENTOS ARTICULADORES
• Cultura corporal e corpo;
• Cultura corporal e ludicidade;
• Cultura corporal e saúde;
• Cultura corporal e mundo do trabalho;
• Cultura corporal e desportivização;
• Cultura corporal técnica e tática;
• Cultura corporal e lazer;
• Cultura corporal e diversidade;
• Cultura corporal e mídia;
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
197
4 - AVALIAÇÃO
A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de
modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas, assumindo o compromisso
pela busca constante de novas ferramentas e estratégias metodológicas com
objetivos inicialmente definidos.
Os critérios de avaliação devem ser estabelecidos, considerando o
comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico; contínuo,
permanente e cumulativo em que o professor organizará e reorganizará o seu
trabalho, sustentados nas diversas práticas corporais, como a ginástica, o esporte,
os jogos e brincadeiras, a dança e a luta. O professor poderá revisitar o trabalho
realizado, identificando avanços e dificuldades no processo pedagógico com o
objetivo de reconhecer os acertos e ainda superar as dificuldades constatadas.
A avaliação deve avançar dialogando com as discussões sobre as estratégias
didático-metodológicas, compreendendo esse processo como algo contínuo,
permanente e cumulativo.
A recuperação de estudos será ofertada aos alunos de aproveitamento
insuficiente, no decorrer do processo ensino/aprendizagem, a saber, ao que se
distancia em relação aos conteúdos trabalhados. Dar-se-à concomitantemente ao
processo ensinoaprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos
básicos, será oferecida a todos os alunos com média inferior a da aprovação e/ou
àqueles que quiserem usufruí-la. Sendo ofertado ao aluno as oportunidades
possíveis pelo estabelecimento de ensino para que o mesmo resgate os conteúdos
não aprendidos, e a nota da avaliação e a da recuperação paralela, prevalecerá
sempre a maior.
Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos
conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de
exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos
instrumentos de avaliação.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
198
5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GOMES, Washinton Luiz Moreira - Manual de Atletismo, ginástica, handebol,
basquetebol e voleibol;
BATISTA, C. Carlos Luiz: Educação Física no Ensino Fundamental;
SILVA, Augusto Tirado e Wilson da - Meu primeiro livro de xadrez;
HUDSON - Textos de Educação Física;
CASTELLANI FILHO, L.: Educação Física no Brasil: a história que não se conta.
4ª Edição. Campinas, SP: Editora Papirus, 1994.
COLETIVO DE AUTORES: Metodologia do Ensino de Educação Física. São
Paulo, SP: Editora Cortez, 1992.
ESCOBAR, M. O.: Cultura Corporal na Escola: tarefas da Educação Física. In:
Motrivivência Vol 8. Santa Catarina, SC: Editora Ijuí/ RS, 1995.
FREITAS L.C. de: Crítica da Organização do Trabalho Pedagógico e da
Didática. Campinas, São Paulo: Editora Papirus, 1995.
ESCOBAR M. O: Contribuições ao debate do currículo em Educação Física:
Uma proposta para a escola pública. Secretaria de Educação/ Pernambuco, 1990.
GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo: Educação Física Progressista: A Pedagogia
Crítica Social dos Conteúdos. São Paulo: Loyola, 1991.
FUSARI, J.C.: A Construção do Projeto de Ensino Avaliação. São Paulo, F.D.E.,
1990.
LUCKESI, C.C.: Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez, 1995.
UNIÃO BRASILEIRA DE ENSINO: Plano Curricular Marista de Educação Básica.
Belo Horizonte, 2003.
VILAS BOAS, B.M. DE FREITAS: Avaliação no Trabalho Pedagógico
Universitário. Brasília, DF: Mimeo, 1996.
SEED.: Diretrizes Curriculares de Educação Física – Curitiba/PR: 2006.
FILOSOFIA
SÉRIES: 1º, 2º e 3º ANOS
AULAS SEMANAIS: 02
MÓDULO: 40
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
199
TOTAL ANUAL: 80
1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
a) Justificativa:
A filosofia, enquanto conjunto de conhecimentos construídos historicamente
reúne grande parte dos temas que influenciam a vida de nossos estudantes. Seja no
campo de política, da ética, da ciência, seja no campo da arte, os conhecimentos
filosóficos estão presentes, mesmo que inconscientemente, no modo e no sentido
segundo no qual as pessoas interagem com o mundo. O grande problema se
encontra, contudo, no fato de que as teses, as doutrinas, os argumentos filosóficos
se caracterizam por uma validade tácita, isto é, eles influenciam as perspectivas dos
estudantes sem que estes estejam conscientes disso. Para citar um exemplo, o
conceito de liberdade vigente em nossa circunstância histórica é profundamente
marcado pelas teorias liberais dos séculos XVII e XVIII. Quando a mídia, os políticos
e as pessoas em geral falam sobre a liberdade, suas posições são orientadas pelas
discussões realizadas por Locke, Hobbes, Rousseau, etc.; muito embora, na maior
parte das vezes, não tenham conhecimento e leitura das obras desses autores. Este
paradoxo funda-se no fato de que nossas instituições e nossos comportamentos
foram construídos ao longo da história em sintonia com as teorias e os pensamentos
dos filósofos. As pessoas educadas num contexto já determinado incorporam
perspectivas específicas e, ingenuamente, acreditam que elas são únicas e nunca
foram ou serão diferentes do que são. Eis a validade tácita que caracteriza as teses,
as doutrinas e os argumentos filosóficos.
Contudo, existem concepções filosóficas diversas, cabe a cada professor o
desafio constante de definir para si mesmo o lugar de onde pensa e fala. Identifica-
se o local onde se pensa e fala a partir do resgate histórico da disciplina e da
militância por sua inclusão e permanência na escola. Ensinar Filosofia no Ensino
Médio, no Paraná, no Brasil, na América Latina, não é o mesmo que ensiná- la em
outro lugar. Isso exige do professor claro posicionamento em relação aos sujeitos
desse ensino e das questões históricas atuais que lhes são colocadas como
cidadãos de um país. Nesse sentido, é preciso levar em conta as contradições
próprias da nossa sociedade que é, ao mesmo tempo, capitalista e dependente, rica
e explorada, consciente e alienada.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
200
Ao pensar o ensino de Filosofia, as Diretrizes Curriculares de Filosofia para o
Ensino Médio, que norteiam este documento, fazem ver, a partir da compreensão
expressa por Appel (1999), que não há propriamente ofício filosófico sem sujeitos
democráticos e não há como atuar no campo político e cultural, avançar e consolidar
a democracia quando se perde o direito de pensar, a capacidade de discernimento e
o uso autônomo da razão.
b) Objetivos da Disciplina de Filosofia:
Os objetivos da disciplina de Filosofia é fazer com que o educando possa
através dos conteúdos estruturantes e básicos, conceber criticamente o processo
racional, em todas as suas dimensões, sendo capaz de poder analisar, julgar e agir
em atos e ações da vida cotidiana.
c) Concepção Teórica/Metodológica:
A fundamentação teórico-metodológica desta Proposta Pedagógica Curricular
está pautada nas Diretrizes Curriculares de Filosofia do Ensino Médio do
Estado do Paraná, e no Projeto Político Pedagógico (PPP) do C.E. Professor
Mailon Medeiros – Ensino Fundamental, Médio e Profissional. As Diretrizes
Curriculares de Filosofia concebem a Filosofia enquanto espaço de análise e
criação de conceitos.
Nesse sentido, a Filosofia no Ensino Médio visa fornecer aos estudantes a
possibilidade de compreender a complexidade do mundo contemporâneo, suas
múltiplas particularidades e especializações. Segundo as Diretrizes Curriculares de
Filosofia o estudante precisa de um saber que opere por questionamentos, conceitos
e categorias e que busque articular o espaço-temporal e sócio-histórico em que se
dá o pensamento e a experiência humana.
Como disciplina na matriz curricular do Ensino Médio, considera-se que a
Filosofia pode viabilizar interfaces com as outras disciplinas para a compreensão do
mundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências e da arte.
Na atual polêmica mundial acerca dos possíveis sentidos dos valores éticos,
políticos, estéticos e epistemológicos, a Filosofia tem um espaço a ocupar e muito a
contribuir. Seus esforços dizem respeito, basicamente, aos problemas e conceitos
criados no decorrer de sua longa história, os quais por sua vez geram discussões
promissoras e criativas que desencadeiam, muitas vezes, ações e transformações.
Por isso, permanecem atuais.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
201
Um dos objetivos do Ensino Médio é a formação pluridimensional e
democrática, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidade de compreender a
complexidade do mundo contemporâneo, suas múltiplas particularidades e
especializações. Ao deparar-se com os problemas e por meio da leitura dos textos
filosóficos, espera-se que o estudante possa pensar, discutir, argumentar e, que,
nesse processo, crie e recrie para si os conceitos filosóficos, ciente de que não há
conceito simples.
Segundo Deleuze e Guattari (1992), todo conceito tem componentes e se
define por eles. Não há conceito de um só componente e não há conceito que
disponha de todos os componentes no momento de sua erupção. Todo conceito é
ao menos duplo ou triplo e remete a um problema ou a problemas sem os quais não
teria sentido, e que só podem ser isolados ou compreendidos na medida de sua
solução.
Conforme esses autores, todo conceito tem uma história, embora a história se
desdobre em ziguezague, embora cruze com outros problemas ou com outros
planos. Os conceitos jamais são criados do nada. Em cada um deles há, no mais
das vezes, pedaços ou componentes vindos de outros que respondiam a outros
problemas e supunham outros planos em momentos históricos diversos. Cada
conceito opera um novo corte, assume novos contornos, deve ser reativado ou
recortado. É o devir do conceito.
Em suma, a natureza do conceito ou o conceito de conceito “define-se pela
inseparabilidade de um número finito de componentes heterogêneos percorridos por
um ponto de sobrevoo absoluto, à velocidade infinita” (DELEUZE; GUATTARI, 1992,
p. 33).
Não há nenhuma razão para que os conceitos se sigam, eternizem-se. Nesse
sentido, “um filósofo não para de remanejar seus conceitos, e mesmo de mudá-los”
(DELEUZE, GUATTARI, 1992, p. 34). A cada momento, ele está preocupado com
questões distintas e problemas específicos. O conceito criado a partir dessas
circunstâncias se identifica às particularidades de cada situação filosófica e pode,
assim, reorganizar seus componentes ou criar novos.
Assim, o ensino de filosofia como criação de conceitos deve abrir espaço para
que o estudante possa planejar um sobrevoo sobre todo o vivido, a fim de que
consiga à sua maneira também, cortar, recortar a realidade e criar conceitos.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
202
O ensino de Filosofia tem uma especificidade que se concretiza na relação do
estudante com os problemas, na busca de soluções nos textos filosóficos por meio
da investigação, no trabalho direcionado à criação de conceitos.
A relação interdisciplinar não é uma invenção ocasional, muitas vezes quando
o professor de Filosofia está trabalhando um conceito ou o pensamento de um
filósofo, para contextualizar o momento sócio-econômico e as circunstâncias em que
tal pensamento ocorreu ele se utiliza da linguagem historiográfica e de conteúdos e
metodologias próprios da disciplina de história. Ao trabalhar a passagem do mito ao
logos (Filosofia), por exemplo, recorremos a disciplina de Língua Portuguesa e da
linguística no intuito de compreender a estrutura do pensamento mitológico.
Ao trabalhar com o conteúdo de estética pode-se explorar a relação
interdisciplinar com a disciplina de arte, pois, muitos de seus conteúdos são
correlatos e abrem margem para que o professor recorra a textos, imagens, vídeos e
discussões que configuram uma relação muito íntima com o trabalho que o professor
de arte executa enquanto conceito em sua disciplina.
São múltiplas as possibilidades de desenvolvimento das relações
interdisciplinares, cabe ao professor dentro de sua especialização, de suas leituras e
principalmente de acordo com o conteúdo e com o texto que está trabalhando
perceber em que medida pode explorar conhecimentos de outras disciplinas.
2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS
Estruturantes: Mito e Filosofia, Teoria do Conhecimento, Ética, Filosofia
Política, Filosofia da Ciência e Estética.
Básicos:
1ª série: Saber mítico, Saber filosófico, Relação Mito e Filosofia, Atualidade
do Mito e O que é Filosofia?, Possibilidade do conhecimento, As formas de
conhecimento, O problema da verdade, A questão do método, Conhecimento
e lógica.
2ª série: Ética e moral, Pluralidade ética, Ética e violência, Razão, desejo e
vontade, Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas,
Relações entre comunidade e poder, Liberdade e igualdade política, Política e
Ideologia, Esfera pública e privada, Cidadania formal e/ou participativa.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
203
3ª série: Concepções de ciência, A questão do método científico,
contribuições e limites da ciência, Ciência e ideologia, Ciência e ética,
Natureza da arte, Filosofia e arte, Categorias estéticas – feio, belo, sublime,
trágico, cômico, grotesco, gosto, etc., Estética e sociedade.
3 - AVALIAÇÃO
Conforme a LDB n. 9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser concebida
na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem o objetivo de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Apesar de sua
inequívoca importância individual, no ensino de Filosofia, avaliação não se resumiria
a perceber o quanto o estudante assimilou do conteúdo presente na história da
Filosofia, ou nos problemas filosóficos, nem a examinar sua capacidade de tratar
deste ou daquele tema.
Para Kohan e Waksman (2002), o ensino de Filosofia tem uma especificidade
que deve ser levada em conta no processo de avaliação. A Filosofia como prática,
como discussão com o outro e como construção de conceitos encontra seu sentido
na experiência de pensamento filosófico. Entendemos por experiência esse
acontecimento inusitado que o educador pode propiciar e preparar, porém não
determinar e, menos ainda, avaliar ou medir. O ensino de Filosofia é, acima de tudo,
um grande desafio, pois, [...] a atividade filosófica do mestre consiste em gerar ou
dar poder ao outro: isto quer dizer também fazê-lo responsável. Nisto reside à
fecundidade, a atividade de “produzir” a capacidade de pensar, dizer e agir de outro,
que implica a realização de pensamentos, palavras, ações diferentes das do mestre,
que lhe escapam ao querer e ao “controle” [...] Querer que o outro pense, diga e faça
o que queira, isto não é um querer fácil (LANGON, 2003, p. 94).
Dessa forma, ao avaliar Filosofia no Ensino Médio, haverá a possibilidade de
aplicar um instrumento avaliativo na sequência da investigação, e a criação de
conceitos, que ocorrerá a partir do conhecimento do senso comum, e a
transformação ao pensamento de criticidade. É importante salientar que o docente
terá respeito pelas posições do estudante, mesmo que não concorde com elas, pois
o que está em questão é a capacidade de argumentar e de identificar os limites
dessas posições.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
204
O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidade
de construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos
temas e discursos.
Assim, torna-se relevante avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio
de trabalhar e criar conceitos, sob os seguintes pressupostos:
• qual discurso tinha antes;
• qual conceito trabalhou;
• qual discurso tem após;
• qual conceito trabalhou.
A avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento, por
meio da análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que pensa
após o estudo. Com isso, torna-se possível entender a avaliação como um processo,
através de recursos e instrumentos como: a prova escrita e/ou oral, resenhas,
dissertações, mesas redondas, seminários, narrações, artigos, fichamentos, entre
outros, que podem surgir conforme a demanda do momento educacional/sala de
aula.
Quanto a Recuperação Paralela, esta será dada na forma de conteúdos,
quando o docente perceber que houve problema no processo ensino-aprendizagem
de algum educando, retomando novamente às atividades de concentração
norteadoras da disciplina de Filosofia.
4 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARRUDA ARANHA, Maria Lúcia e PIRES MARTINS, Maria Helena. Filosofando –
Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna. Ed. 4, 2009.
APPEL, E. Filosofia nos vestibulares e no ensino médio. Cadernos PET-Filosofia
2, Curitiba, 1999.
ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da Filosofia no Ensino Médio como
experiência filosófica. Cadernos CEDES. Campinas. n. 64, 2004.
BORNHEIM, G. O sujeito e a norma. In. NOVAES, A. Ética. São Paulo: Companhia
das Letras, 1997.
BRASIL. Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia. Orientações
curriculares do ensino médio. [S.n.t.].
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
205
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares do ensino
médio. Brasília: MEC/SEB, 2004.
BRASIL. Ministério de Educação. Orientações curriculares do ensino médio.
Brasília. MEC/SEB, 2006.
CORBISIER, R. Introdução à filosofia. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira,1986, v.1.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992.
(Coleção Trans).
FAVARETTO, C.F. Notas sobre o ensino da filosofia. In: ARANTES, P. E. et all
(Org.). A filosofia e seu ensino. Petrópolis/São Paulo: Vozes/Educ, 1995.
FERRATER MORA. Dicionário de filosofia São Paulo: Loyola, 2001.
FILOSOFIA. Vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006. 336 p. (Livro Didático
Público) GALLO, S.; KOHAN, W. O. (Orgs). Filosofia no ensino médio. Petrópolis:
Vozes, 2000.
KANT, I. Crítica da razão pura. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1985.
KOHAN; WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de filosofia no Brasil. In:
FÁVERO, A; KOHAN, W.O.; RAUBER, J.J. Um olhar sobre o ensino de filosofia.
Ijuí: Ed. da UNUJUÍ, 2002.
LANGON, M. Filosofia do ensino de filosofia. In: GALLO, S.; CORNELLI, G.;
DANELON, M. (Org.) Filosofia do ensino de filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003.
LEOPOLDO E SILVA, F. Por que a Filosofia no segundo grau. Revista Estudos
Avançados, v.6, n. 14, 1992.
MARX, K. A questão judaica. In: __________. Manuscritos econômico-filosóficos.
Tradução Artur Morão. Lisboa: Edições 70, 1993.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.
Filosofia. Curitiba: SEED, 2007. (Livro didático público)
PARANÁ, Sociedade de Estudos e Atividades Filosóficas. Textos SEAF, Curitiba, V.
2, n.3, 1981.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Proposta curricular para o ensino
de filosofia no 2.o grau. Curitiba, 1994.
REALE, G.; ANTISERI, D. História da filosofia: patrística e escolástica. São Paulo:
Paulus, 2003.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
206
RIBEIRO, M. L. S. História da educação brasileira: a organização escolar. São
Paulo: Cortez & Moraes,1978.
RIBEIRO, R.J. Último vôo da andorinha solitária. Estado de São Paulo, 06 mar.
2005.
RUSSELL, B. Os problemas da filosofia. Tradução António Sérgio. Coimbra:
Almedina, 2001.
SEVERINO. A J. O ensino de filosofia: entre a estrutura e o evento. In: GALLO; S.,
DANELON; M., CORNELLI, G., (Orgs.). Ensino de filosofia: teoria e prática. Ijuí:
Ed. Unijuí, 2004.
TEXTOS SEAF (Sociedade de Estudos e Atividades Filosóficas - Regional do
Paraná).
Curitiba, ano 2, número 3, 1981.
UNESCO. Philosophie et Dèmocratic dans le Monde – Unesco.
Librarie Générale Française, 1995.
VASCONCELLOS, C. do S. A construção do conhecimento em sala de aula. São
Paulo: Libertad, 2000.
WOLFF, F. A invenção da política, In: NOVAES, A. (Org.) A crise do estado-nação.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
DOCUMENTOS CONSULTADOS ON LINE:
Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova - 1932. In: História da Educação no
Brasil.
Disponível em: <www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb07a.htm.> Acessado em 03-05-
2006.
FÍSICA
SÉRIES: 1º, 2º e 3º ANOS
AULAS SEMANAIS: 02
MÓDULO: 40
TOTAL ANUAL: 80
1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
207
Entende-se que a física deve educar para cidadania contribuindo para o
desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da produção
cientifica ao longo da historia e compreender a necessidade desta dimensão do
conhecimento para o estudo e o entendimento do universo de fenômenos que o
cerca, pois a física tem como objeto de estudo o universo, em toda a sua
complexidade. A disciplina de Física propõe aos alunos o estudo da natureza. Esse
olhar sobre a natureza tem origem em tempos remotos, provavelmente na tentativa
humana de resolver problemas de ordem pratica e garantir a subsistência. A história
mostra que a física sempre esteve presente nas atividades humanas através dos
tempos.
A proposta considera a evolução histórica das ideias e conceitos da física, a
prática docente e o entendimento, pelos professores, de que o Ensino Médio deve
estar voltado à formação de sujeitos que, em sua formação e cultura, agreguem a
visão da natureza, das produções e das relações humanas.
Os conteúdos estruturantes indicam campos de estudo da física como:
movimento, termodinâmica e eletro magnetismo, que a partir de desdobramentos em
conteúdos pontuais, possam garantir os objetos de estudo da disciplina em toda a
sua complexidade. O universo, sua evolução, suas transformações e as interações
que nele se apresentam.
O Ensino de Física assume uma nova dimensão num mundo em constante
transformação. Nessa perspectiva, torna-se um instrumento necessário para a
compreensão do mundo em que vivemos e para a atuação naquele que antevemos.
O aprendizado de Física deve considerar o mundo vivencial dos alunos, os
objetos e fenômenos com que lidam os problemas e indagações que movam sua
curiosidade. Há de se considerar duas dimensões básicas, conceitual, universal e
local, que aplicadas, se constituirão em um ciclo dinâmico, na medida em que novos
saberes levarão à compreensão do mundo.
Ressalta-se a importância de um enfoque conceitual que não leve em conta
apenas uma equação matemática, mas que considere o pressuposto teórico que
afirma que o conhecimento cientifico é uma construção humana com significado
histórico e social.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
208
Considerando que uma das funções do aprendizado dos conhecimentos
científicos na escola deve ser a de perceber a presença e a importância da Física
em sua vivência, para DELIZOICOV et.al. (2002, p.34),
A ação docente buscará constituir o entendimento de que o processo de produção do conhecimento que caracteriza a ciência e a tecnologia constitui uma atividade humana, sócio-historicamente determinada, submetida a pressões internas e externas, com processos e resultados ainda pouco acessíveis à maioria das pessoas escolarizadas, e por isso passíveis de uso e compreensão acríticos ou ingênuos; ou seja, é um processo de produção que precisa, por essa maioria, ser apropriado e entendido.
É fundamental mencionar, também, a utilização de experimentos e as práticas realizadas em laboratório como um dos recursos a serem utilizados no trabalho docente, a fim de que o educando possa visualizar uma transformação física, inserindo conceitos pertinentes e estabelecendo relações de tal experimento com aspectos da sua vivência.
Segundo BIZZO (2002, p.75), é:
Importante que o professor perceba que a experimentação é um elemento essencial nas aulas de ciências, mas que ela, por si só, não garante bom aprendizado. (...)... A realização de experimentos é uma tarefa importante, mas não dispensa o acompanhamento constante do professor, que devem pesquisar quais são as explicações apresentadas pelos alunos para os resultados encontrados. É comum que seja necessário propor uma nova situação que desafie a explicação encontrada pelos alunos.
Como nos alerta Menezes (2005), natureza, aqui, tem sentido de realidade
material sensível. Entretanto, os conhecimentos desenvolvimentos pela Física, e que
são apresentados aos estudantes do Ensino Médio, não são coisas da natureza, ou
a própria natureza, mas modelos de elaborações humanas.
• Desenvolver a capacidade de investigação física. Classificar, organizar,
sistematizar.
• Identificar regularidades. Observar, estimar ordens de grandeza,
compreender o conceito de medir, fazer hipóteses, testar;
• Articular o conhecimento físico com conhecimentos de outras áreas do saber
cientifico;
• Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras formas de
expressão da cultura humana;
• Compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos físicos. Utilizar
representações simbólicas. Comunicar-se com a linguagem física adequada;
• Utilizar e compreender tabelas, gráficos e relações matemáticas. Ser capaz
de diferenciar e traduzir as linguagens matemáticas, discursiva e gráfica;
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
209
• Expressar-se corretamente utilizando a linguagem física adequada e
elementos de sua representação simbólica;
• Apresentar de forma clara e objetiva o conhecimento apreendido, através de
tal linguagem;
• Conhecer fontes de informação e formas de obter informações relevantes,
sabendo interpretar notícias científicas. Compreender manuais de utilização;
• Elaborar síntese ou relatórios estruturados dos temas físicos trabalhados.
•
2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS
É importante que o ensino de física não deixe de lado a filosofia da ciência,
especialmente aquela baseada na historia, pois a filosofia apresenta elementos para
análise que nos permite dialogar de forma mais enriquecedora com a natureza.
Entende – se que a física deve contribuir para a formação dos sujeitos, porém
através de conteúdos que deem conta do entendimento do objeto de estudo da
física, ou seja, a compreensão do universo, a sua evolução, suas transformações e
as interações que nele se apresentam.
1 ª Ano :
Conteúdo Estruturante: Movimento
1 – Mecânica: Evolução da física; Finalidade da física; Ramos da física.
2 – Cinemática: Cinemática escalar; Cinemática vetorial; Movimento circular.
3 – Dinâmica: Princípios fundamentais; Forças no movimento circular;
Gravitação universal; Energia; Conservação da quantidade de movimento.
4 – Estática: Equilíbrio de um ponto material; Equilíbrio de um corpo extenso.
5 – Hidrostática: Pressão; Impulso.
2 ª Ano :
Conteúdo Estruturante: Termodinâmica
1 – Dilatação Térmica: Dilatação linear, superficial, volumétrica e dos líquidos.
2 – Termologia: Termometria; Teoria, seus criadores, sua prática.
3 – Calorimetria: Unidades de quantidade de calor; Calor sensível, latente e
especifico; Equação fundamental de calorimetria; Princípios da igualdade das
trocas de calor.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
210
4 – Estudo dos Gases: Leis das transformações dos gases; Equação geral
dos gases perfeitos.
5 – Termodinâmica: Princípios da termodinâmica; 2ª Lei da Termodinâmica;3ª
Lei da Termodinâmica.
6 – Óptica Geométrica: Princípios fundamentais.
7 – Reflexão da Luz.
8 – Refração da Luz: Espalhamento da Luz; Interferência e difração da Luz;
Efeito Fotoelétrico; Efeito Compton; Dualidade, onda, partícula.
9 – Ondulatória: Ondas.
3 ª Ano :
Conteúdo Estruturante: Eletromagnetismo
1 – Eletricidade: Eletrostática; Força elétrica; Campo elétrico; Trabalho e
potencial elétrico; Capacidade de um condutor; Capacitores.
2 – Eletrodinâmica: Corrente elétrica; Estudo dos resistores; Associação de
resistores; Medidores elétricos; Geradores e receptores; Circuitos elétricos.
3 – Eletromagnetismo: Fenômenos magnéticos.
4 – Equações de Maxwell: Lei de Gauss; Lei de Coulomb; Lei de Lenz e a
conservação da energia; Lei de Àmpere; Indução Eletromagnética.
3 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Serão introduzidos os conteúdos para a compreensão da tecnologia partindo
da prática para os conceitos. O conteúdo é essencial na medida em que contribui
para a formação tecnológica e social do aluno, levando-o sempre ao pensamento
crítico ajudando-o na mudança de sua postura social e intelectual. Na formação
cultural dos alunos, serão trabalhados textos e vídeos que permitam conhecimento e
valorização da cultura afro-negra, além de erradicar o preconceito, bem como
enfatizem a importância da diversidade dos povos que influenciaram a formação
cultural do Brasil (Lei n. 10639/03cultura e história afro-brasileira) e (Lei n.
11.645/08-História e cultura dos povos indígenas). Conforme a Lei n. 9795/99
(educação ambiental), é relevante valorizar o conhecimento/conteúdo cientifico,
tratando – se das questões ambientais. Durante o ano letivo serão desenvolvidas
algumas ações referentes à prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade
humana, Educação Fiscal e enfrentamento à violência contra a criança e ao
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
211
adolescente, como temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as
disciplinas.
É responsabilidade do professor a mediação do ensino da Física, através das
mais variadas atividades como: aulas expositivas, individuais e coletivas na sala de
aula e fora dela, palestras, relatórios, apresentação de trechos de filmes e vídeos,
aulas práticas de laboratório, trabalho de pesquisa e entrevistas e debates sobre
temas pesquisados. Em todas as situações, abordar questões ambientais, políticas,
econômicas, éticas, sociais e culturais, mantendo sempre uma relação dialógica em
sala de aula. Tratar os alunos com igual capacidade de aprender é fundamental, pois
nem todos têm uma familiaridade com esse tipo de disciplina que o ajudará a
desenvolver seus conhecimentos.
4 - AVALIAÇÃO
De acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais, a avaliação dos
conteúdos será um processo de intervenção processual, formativa, contínua e
diagnóstica, levando em conta o conhecimento prévio do aluno, valorizando o
processo de construção e reconstrução de conceitos, orientando e facilitando a
aprendizagem, contribuindo para a formação de um sujeito crítico e atuante na
sociedade. Utilizando instrumental adequado que permita um diagnóstico do
processo de apropriação do conhecimento e da prática pedagógica do professor e
que possibilitem as várias formas de expressão dos alunos.
A avaliação deve considerar que a cultura científica é repleta de falhas, de
pontos de vista diferenciados e, muitas vezes, sem consenso.
A avaliação é sempre uma atividade difícil de realizar. Toda avaliação supõe um processo de obtenção e utilização de informações, que serão analisadas diante de critérios estabelecidos segundo juízos de valor. Portanto, não se pode pretender que uma avaliação seja um processo frio e objetivo; ele é, em si, subjetivo, dependente da valorização de apenas uma parcela das informações que podem ser obtidas. Essas características são importantíssimas para que possamos compreender a utilidade e os limites da avaliação e como ela pode ser utilizada pelo próprio professor para reorientar sua prática. (BIZZO, 2002, p.61)
A avaliação terá como finalidade observar a posição do aluno em relação à
leitura de mundo, que se espera, seja crítica nos debates conceituais, articule o
conhecimento físico às questões sociais, econômicas e políticas, devendo ser capaz
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
212
de construir o conhecimento a partir do ensino, da aprendizagem e da avaliação,
valorizando a diversidade e reconhecendo as diferenças.
Será diagnóstica para atender o aluno observando o nível em que ele se
apresenta, acompanhando assim seu desenvolvimento (avaliação formativa),
promovendo a ele desempenho mais eficiente acerca do processo ensino-
aprendizagem, utilizando-se dos resultados para detectar as dificuldades e direcionar
a prática didático-pedagógica para uma recuperação de conteúdos significativos,
fazendo uso assim, de vários instrumentos como: relatórios, testes orais e escritos,
pesquisas, debates, trabalhos individuais e em equipe e participação em sala. Para
cada conteúdo trabalhado serão relacionados exercícios complementares que serão
atribuídos aos alunos com dificuldade na aprendizagem.
Serão critérios de avaliação: Assiduidade (frequência às aulas teóricas, aos
trabalhos escolares, aos exercícios de aplicação e atividades práticas), relevância
(expectativas dos envolvidos, as necessidades sociais e políticas), eficácia (objetivos
que se espera que sejam alcançados), eficiência (os recursos convertidos em
resultados positivos), impacto (efeitos de longo prazo), comensurabilidade
(estabelecer comparações de diferentes resultados). Uso adequado da norma culta,
capacidade de elaborar síntese, criatividade, interpretação e análise de dados
informativos, estética, capacidade argumentativa, formulação de hipótese e análise
crítica.
5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Abrantes, P. C. C. Newton e a Física Francesa no Século XIX, IN: Cad. De História
e Filosofia Da Ciência, Série 2, Jan - Jun, 1989.
Bonjorno, Regina Azenha. [et. al.] Física completa: Volume único. Ensino Médio –
2. ed. – São Paulo: FTD, 2001.
Brasil / MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB 9.394/96.
_____ Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília, MEC /
SENTEC, 2002.
Chaves, A. Física: Mecânica. Volume 1. Rio de Janeiro: Reichmann e Affonso.
Editores, 2000.
CRUZ, Daniel – Ciências e Educação Ambiental , Ática:São Paulo, 1998.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
213
GONÇALVES FILHO, Aurélio/ GONÇALVES E TOSCANO – Física e Realidade ,
Scipione, São Paulo: 1997.
HELENE, Maria Elisa Marcondes – A radioatividade e o lixo nuclear.
Scipione. Livro Didático – Secretaria de Estado da Educação PARANÁ,
Diretrizes Curriculares de Física, 2006.
RAMALHO JUNIOR, Francisco – Os Fundamentos da Física, Moderna: São Paulo,
1999.
GEOGRAFIA
SÉRIES: 1º, 2º e 3º ANOS
AULAS SEMANAIS: 02
MÓDULO: 40
TOTAL ANUAL: 80
1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Geografia como disciplina oferece ao educando uma visão crítica e
construtiva do seu espaço no âmbito social, físico e histórico. Ela se preocupa em
compreender o espaço produzido e apropriado pelas sociedades, seus aspectos
físicos e culturais, contribuindo para que o aluno perceba que é um ser ativo, crítico
e participativo, ou seja, um agente transformador.
A Geografia contribui para que o aluno compreenda o mundo pensando,
refletindo e posicionando-se criticamente, buscando a justiça social e acima de tudo,
compreendendo a relação sociedade natureza. Contribui também para a reflexão
sobre os fatos históricos que resultaram de artimanhas políticas.
Adquirir conhecimentos básicos de Geografia é importante para a vida em
sociedade e, em particular, para o desenvolvimento das funções de cidadania: cada
cidadão, ao conhecer as características sociais, culturais e naturais do lugar onde
vive, bem como, a de outros lugares pode comparar, explicar, compreender e
especializar as múltiplas relações que diferentes sociedades em épocas variadas,
estabeleceram com a natureza a construção de seu espaço geográfico.
O espaço geográfico, objeto de estudo da geografia. Segundo DECICINIO é a
expressão visível de como a sociedade está organizada segundo as normas
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
214
estabelecidas. Nele estão expressas as desigualdades sociais, a distribuição do
poder e o jogo de interesses e de pressões existentes entre grupos e classes sociais
sobre o Estado, porém não possui apenas uma dinâmica social, mas também
Natural.
O ensino da geografia na educação básica volta-se principalmente para a
ampliação das capacidades dos alunos para compreenderem a realidade, sob o
ponto de vista da espacialidade complexa e, especificamente no Ensino Médio,
prioriza a ampliação e aprofundamento dos conceitos de ciência geográfica e o
reconhecimento das contradições e os conflitos existentes no mundo nas diversas
escalas de análise geográfica. Isso significa (...) compreender a complexa teia de
relações presentes no espaço geográfico no que diz respeito à orientação,
distribuição e localização dos fenômenos, bem como aos processos socioespaciais
(...).
2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS
2.1 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes, entendidos como conhecimentos de grande
amplitude que se aproximam e organizam os campos de estudo da geografia, deve-
se compreender que temas a serem abordados são fundamentais para a
compreensão da dimensão geográfica da realidade dos conteúdos específicos. O
conteúdo estruturante numa concepção crítica de educação deve considerar em sua
abordagem teórica metodológica as relações socioespaciais em todas as escalas
geográficas, analisando-as em função das transformações políticas, econômicas,
sociais e culturais que marcam o atual período histórico.
• DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:
Discute-se nestes conteúdos estruturantes os espaços de produção como o
industrial e o agropecuário, as aproximações e especificidades de cada um, a
hierarquia dos lugares, as relações econômicas entre as diferentes porções
territoriais como as cidades, os Estados/Províncias, os países e regiões. Relações
de produção e de trabalho, como as sociedades produzem o espaço geográfico sob
a perspectiva da produção de objetos (fixos e móveis) necessários para a
manutenção da dinâmica da sociedade (Capitalista). Ênfase nas desigualdades
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
215
econômicas na produção de necessidades, nas diferentes classes sociais e na
configuração sócio espacial.
Todos os conceitos geográficos são desenvolvidos nesse conteúdo
estruturante, especialmente o de rede.
• DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:
Relações de poder e domínio sobre os territórios. Discutir quais são as
instâncias e instituições (oficiais ou não) que governam os territórios. Nesse
conteúdo estruturante aborda-se desde as relações de poder sobre territórios na
escala micro (Rua, Bairro) até a escala macro (País, Instituições internacionais). O
papel do estado e das forças políticas não estatais (ONGs, narcotráfico, crime
organizado, associações) bem como as redefinições de fronteiras, orientadas por
motivos econômicos, culturais, sociais e políticos é fundamental.
Os conceitos geográficos mais enfatizados nesse conteúdo são Território e
lugar.
• DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:
As relações cidade-capital-natureza e sua lógica balizam as discussões deste
conteúdo estruturante. A produção do espaço geográfico, a criação de necessidades
e a mobilização de “recursos” naturais para satisfazê-las, no modelo econômico do
capitalismo, são questões centrais para esse conteúdo estruturante. Como essas
relações se concretizam na diferenciação das paisagens sociais e culturais. Os
conceitos de Sociedade e Natureza são entendidos como categoria de análise nesse
conteúdo estruturante. Modo de produção, classes sociais, consumo,
sustentabilidade, dinâmica da natureza e tempo são discutidos da perspectiva da
produção espacial e da paisagem.
• DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO
GEOGRÁFICO:
As questões demográficas para a constituição do espaço geográfico são
centrais nesse conteúdo estruturante, bem como as constituições regionais em
funções das especificidades culturais. As marcas culturais na produção das
paisagens (Rural e Urbana) e suas razões históricas, econômicas, naturais; A
ocupação e distribuição da população no espaço geográfico e suas consequências
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
216
econômicas, culturais, sociais; Os grupos sociais e étnicos em sua configuração
espacial urbana, rural, regional.
Os conteúdos geográficos mais enfatizados nesse conteúdo estruturante são
os de região (singularidades e generalidades) e paisagem.
2.2 - CONTEÚDOS BÁSICOS
BÁSICOS
São os conhecimentos fundamentais para cada série da etapa do Ensino
Fundamental e para o Ensino Médio, considerados imprescindíveis para a formação
conceitual dos alunos.
O acesso a esses conhecimentos é direito do aluno na fase de escolarização
em que se encontra e o trabalho pedagógico com tais conteúdos é responsabilidade
do professor.
Os conteúdos básicos que serão apresentados devem ser tomados como
ponto de partida para a organização da proposta pedagógica curricular.
Por serem conhecimentos fundamentais para a série, não podem ser
suprimidos nem reduzidos, porém, o professor poderá acrescentar outros conteúdos
básicos na proposta pedagógica, de modo a enriquecer o trabalho de sua disciplina
naquilo que a constitui como conhecimento especializado e sistematizado.
Os conteúdos básicos se articulam com os conteúdos estruturantes da
disciplina, que tipo de abordagem teórico-metodológica deve receber e, finalmente, a
que expectativas de aprendizagem estão atreladas.
No Plano de Trabalho Docente, os conteúdos básicos terão abordagens
diversas a depender dos fundamentos que recebem de cada conteúdo estruturante.
Quando necessário, serão desdobrados em conteúdos específicos, sempre se
considerando o aprofundamento a ser observado para a série e etapa de ensino.
O plano é o lugar da criação pedagógica do professor, onde os conteúdos
receberão abordagens contextualizadas históricas, social e politicamente, de modo
que façam sentido para os alunos nas diversas realidades regionais, culturais e
econômicas, contribuindo com sua formação cidadã.
• As diversas regionalizações do espaço geográfico;
• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;
• Revolução técnico-cientifico-informacional e os novos arranjos no espaços da
produção;
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
217
• O comércio mundial e as implicações sócio-espaciais;
• A formação mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;
• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatisticos da população;
• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;
• Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações;
• A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a
reorganização do espaço geográfico;
• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção;
• O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual
configuração territorial;
• A formação e transformação das paisagens;
• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção;
• A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do
espaço geográfico;
• A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;
• A revolução técnico-cientifica-informacional e os novos arranjos no espaço
da produção;
• Espaço rural e a modernização da agricultura;
• O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual
configuração territorial;
• A circulação de mão de obra, do capital das mercadorias e das informações;
• Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;
• As relações entre o campo e a sociedade na sociedade capitalista;
• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização recente;
• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatisticos da população;
• Os movimentos migratórios e suas motivações;
• As motivações socioespaciais da diversidade cultural;
• O comércio e as implicações socioespaciais;
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
218
• As diversas regionalizações do espaço geo gráfico;
• As implicações socioespaciais do processo de mundialização.
• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do estado.
•
3 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Os conteúdos de geografia devem ser trabalhados de forma que os alunos
conheçam os conceitos fundamentais da disciplina e entendam o processo de
produção e transformação do espaço geográfico. Assim sendo, seu trabalho deve
ser planejados de forma que articule s abordagem dos conteúdos com a avaliação.
Nessa perspectiva, é preciso considerar “(...) o conhecimento prévio dos alunos para
relacioná-lo ao conhecimento científico no sentido de superar o senso comum”
(Paraná, 2008i, p. 75).
Recomenda-se que os conteúdos de Geografia não sejam simplesmente
apresentados, mas que o professor instigue, provoque, crie uma situação problema,
que estimule o raciocínio, a reflexão a critica do estudante tornando-o sujeito de sua
aprendizagem.
Também podemos citar outro pressuposto metodológico para a construção do
conhecimento contextualizado do conteúdo. Nessas Diretrizes:
(...) contextualizar o conteúdo é mais do que relacioná-lo à realidade vivida do aluno, situá-lo historicamente e nas relações políticas, sociais, econômicas, culturais, em manifestações espaciais, nas diversas escalas geográficas (Paraná, 2008i, p. 76).
As relações interdisciplinares na disciplina de geografias contribuem para que
o sujeito perceba que o conhecimento sobre determinado assunto, ultrapassa o
campo de diversas disciplinas. Contudo, ao realizar a interdisciplinaridade, o
professor deve manter a especificidade da Geografia. Dependendo do
encaminhamento que o professor realiza a determinado conteúdo específico. É
possível abordar com maior ênfase este ou aquele conteúdo estruturante. Porém, a
articulação entre todos eles deve ser apontada pelo professor, para que o aluno
entenda que estão presentes na realidade socioespacial.
A cultura e historia afro-brasileira (Leis nº 10.639/03 e nº 11.654/080) e
Educação Ambiental, (Lei nº9795/99, que institui a Política Nacional de Educação
Ambiental), são temáticas a serem trabalhadas nos anos finais do Ensino
Fundamental e do Ensino Médio, de forma contextualizada. A Educação do Campo,
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
219
Educação Fiscal e geografia do Paraná também devem ser trabalhadas
contextualizadas aos conteúdos, através de aula de campo, com recursos áudio
visuais, cartografia e literatura.
4 - AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser um processo que acompanhe a aprendizagem do aluno
e que norteie o trabalho do professor permitindo a melhoria do processo pedagógico
numa ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Considerando que cada aluno possui
um ritmo diferente de aprendizagem, o professor pode procurar caminhos que levem
todos a aprender e a participarem das aulas. Assim o processo dialético de
aprendizagem discutido por Vygotsky, possibilita a construção e reconstrução do
conhecimento levando em conta o desenvolvimento alcançado não como parâmetro
de limitação, mas para dar outros passos.
Os fundamentos teóricos-metodológicos das DCE apontam para a formação
do aluno critico que atua no seu meio natural e sente-se capaz de aceitar, rejeitar ou
transformar esse meio. “Para isso, destacam-se como os principais critérios de
avaliação de geografia a formação dos conceitos geográficos básicos e o
entendimento das relações socioespaciais para a compreensão e intervenção na
realidade” (Paraná, 2008i, p. 86)
No desenvolvimento de uma concepção formativa de avaliação, o trabalho do
professor se pauta no registro organizado e preciso não somente dos avanços, mas
das dificuldades do aluno. Estes registros atendem as exigências burocráticas do
sistema de notas e garantem o caráter processual e contínuo da avaliação.
O professor pode avaliar utilizando vários instrumentos e técnicas que
favoreçam formas de expressões dos alunos, tais como:
• Interpretação e produção de textos de Geografia;
• Interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabela e mapas;
• Pesquisas bibliográficas;
• Relatórios de aula de campo;
• Apresentação e discussão de temas em seminários;
• Construção, representação e análise do espaço através de maquetes, entre
outros ( Paraná, 2008i, p. 86).
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
220
5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO
ESTADO DO PARANÁ: SEED 2008
PARANÁ – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência de
Educação. Departamento de Ensino fundamental. Cadernos Temáticos: inserção
dos conteúdos de Geografia e cultura Afro-brasileira e africana nos currículos
escolares/Paraná. Curitiba: SEED – PR, 2005.
BRASIL, Secretaria de Educação de Ensino Fundamental. Parâmetros
Curriculares Nacionais. Introdução aos parâmetros curriculares nacionais.
Brasília: MEC/SEF, a998.
BRASIL. Secretaria da Educação Média e Tecnológica. Ministério da Educação e
Cultura. PCN: Brasília. MEC, 2003.
CAVALCANTI, L. de S. Cotidiano, mediação pedagógica e formação de
conceitos: uma contribuição de Vygotsky ao ensino de Geografia. CEDES, v.
24, n. 66, Campinas, mai/ago, 2005.
CAMPBELL, Jack. Construindo um futuro comum: educando para a integração
na diversidade. Brasília: Unesco, 2002.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
___________O poder da Igualdade. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
___________Fim de Milênio. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
COLL, Cesar ET alli. Os conteúdos na reforma. Porto Alegre: Atmed, 2000.
___________. CORREA, Roberto L.; ROSENDHAL, Zeni. (orgs.) Introdução a
Geografia Cultural. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Terra. São Paulo: Peirópolis, 2000.
MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o
pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre,
Atmed, 1999.
GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas:
Autores Associados, 2002.
LIBANEO, J. L. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2002.
LUCCI, Elian Alabi; BRANCO Anselmo Lázaro/& MENDONÇA, Claudio. Geografia
geral e do Brasil. São Paulo: Saraiva 2005.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
221
MARTINELLI, Marcelo. Mapas de geografia e cartografia temática. São Paulo:
Contexto, 2003.
___________. Gráficos e mapas. São Paulo: Moderna, 1998.
PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Cadernos temáticos:
inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos
currículos escolares/Paraná. Curitiba. SEED-PR, 2005. 43 p.
SANTOS, M. Da totalidade ao lugar. São Paulo: Edusp, 2005.
___________. Superintendência de educação. Departamento de Ensino
Fundamental. Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Médio.
Curitiba: SEED-PR, 2006 39 p.
TERRA, Lygia, COELHO, Marcos Amorim. Geografia geral e geografia do Brasil:
o espaço natural e sócio econômico. Volume único. São Paulo: Moderna, 2005.
VIDAL DE LA BLACHE, P. Princípios da Geografia Humana. Lisboa: Cosmos,
1957.
SITES:
www.cartograma.com
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
www.ibge.gov.br
www.bussolaescolar.com.br
www.planetageo.sites.uol.com.br/fmapas.htm
HISTÓRIA
SÉRIES: 1º, 2º e 3º ANOS
AULAS SEMANAIS: 02
MÓDULO: 40
TOTAL ANUAL: 80
1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O ensino da História na Educação Básica busca despertar reflexões a
respeito de aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais, e das relações entre o
ensino da disciplina e a produção do conhecimento histórico, contribuindo para a
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
222
formação de uma consciência histórica crítica dos alunos, pois as experiências do
passado permitirão formar pontos de vista históricos.
A finalidade da História é a busca da superação das carências humanas
fundamentada por meio de um conhecimento constituído por interpretações
históricas. Essas interpretações são compostas por teorias que diagnosticam as
necessidades dos sujeitos históricos e propõem ações no presente e projetos de
futuro, Já na finalidade do ensino de História é a formação de um pensamento
histórico a partir da produção do conhecimento. Esse conhecimento é provisório,
configurado pela consciência histórica dos sujeitos.
Deve ser embasada na concepção renovada de História, possibilitando que o
educando construa seu conhecimento de modo crítico. Ela tem como objeto de
estudo os processos históricos relativos às ações e as relações humanas praticadas
no tempo, bem como a respectiva significação atribuída pelos alunos, tendo ou não
consciência dessas ações. As relações humanas produzidas por essas ações podem
ser definidas como estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, de
pensar ou de raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir, portanto, de se
relacionar social, cultural e politicamente.
Na perspectiva da inclusão social serão consideradas a diversidade cultural
na memória paranaense, de modo que se contemplem demandas em que os
movimentos sociais organizados ganhem destaque nos seguintes aspectos:
• Cumprimento da Lei nº 13381/01 que insere conteúdos de História do Paraná.
• A Lei 10639/03, que torna obrigatória a temática História e Cultura Afro-
Brasileira: Educação das relações étnico-raciais e a História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana.
• A História da Cultura Indígena.
2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS
2.1- ESTRUTURANTES
Os Conteúdos Estruturantes, entendidos como conhecimentos de grande
amplitude que aproximam e organizam os campos da História, são considerados
fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino. Os Conteúdos
Estruturantes relações de trabalho, relações de poder e relações culturais podem ser
identificados no processo histórico da constituição da disciplina e no referencial
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
223
teórico que sustenta a investigação histórica em uma nova racionalidade não linear e
temática. Deles derivam os conteúdos básicos/temas históricos e específicos que
compõem o trabalho pedagógico e a relação de ensino/aprendizagem no cotidiano
da escola, e devem ser trabalhados de forma articulada entre si. Apontando para o
estudo das ações e relações humanas que constituem o processo histórico, o qual é
dinâmico.
. RELAÇÕES DE TRABALHO
Pelo trabalho expressam-se as relações que os seres humanos estabelecem
entre si e com a natureza, seja no que se refere à produção material como à
produção simbólica.
As relações de trabalho permitem diversas formas de organização social. No
mundo capitalista, o trabalho assumiu historicamente um estatuto muito específico,
qual seja, do emprego assalariado, entendendo como essas relações foram
construídas no processo histórico e como determinam a condição do conjunto da
população.
. RELAÇÕES DE PODER
Pode-se definir poder como “a capacidade de agir ou de produzir efeitos” e
“pode ser referida a indivíduos e a grupos humanos”. Portanto, o poder se manifesta
como relações sociais e ideológicas estabelecidas entre aquele que exerce e aquele
se submete.
As relações de poder são exercidas nas diversas instâncias sócio históricas,
como o mundo do trabalho, as políticas públicas e as diversas instituições, permite
ao aluno perceber que tais relações estão em seu cotidiano. Assim, ele poderá
identificar onde estão os espaços decisórios, porque determinada decisão foi
tomada; de que forma foi executada ou implementada, e como, quando e onde reagir
a ela.
. RELAÇÕES CULTURAIS
Neste conteúdo estruturante entende-se a cultura como aquela que permite
conhecer os conjuntos de significados que os homens conferiram à sua realidade
para explicar o mundo, considerando a especificidade de cada sociedade e as
relações entre elas. Portanto, ao produzir e vivenciar o processo de constituição da
humanidade, o uso destas evidências possibilitou aos historiadores construírem
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
224
narrativas históricas que incorporavam olhares alternativos quanto às ações dos
sujeitos. 2.2- CONTEÚDOS BÁSICOS
Para o Ensino Médio, a metodologia proposta está relacionada à História
Temática. Os conteúdos básicos/temas históricos selecionados para o ensino devem
articular-se aos Conteúdos Estruturantes propostos nas Diretrizes. A organização do
trabalho pedagógico por meio de temas históricos possibilita ao professor ampliar a
percepção dos estudantes sobre um determinado contexto histórico, sua ação e
relações de distinção entre passado e presente.
Assim, ao problematizar situações ligadas às Relações de Trabalho, de Poder
e Culturais é possível explicar, interpretar e narrar o objeto de estudo da disciplina de
história, ou seja, ações e relações humanas no tempo, sendo que essas devem ser
abordadas didaticamente, no processo de ensino/aprendizagem.
1 º ANO
• Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre.
• Urbanização e industrialização.
2 º ANO
• O Estado e as relações de poder.
• Os sujeitos, as revoltas e as guerras.
3 º ANO
• Movimentos Sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.
• Cultura e religiosidade.
3 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Na concepção de História, as verdades prontas e definitivas não têm lugar,
porque o trabalho pedagógico na disciplina deve dialogar com várias vertentes.
A finalidade de História é a busca da superação das carências humanas
fundamentada por meio de um conhecimento constituído por interpretações
históricas. Essas interpretações são compostas por teorias que diagnosticam as
necessidades dos sujeitos históricos e propõem ações no presente e projetos de
futuro. Já a finalidade de História é a formação de um pensamento histórico a partir
da produção do conhecimento. Esse conhecimento é provisório, configurado pela
consciência histórica dos sujeitos. Entretanto, provisoriedade significa que existem
várias explicações e interpretações para um mesmo fato.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
225
A metodologia proposta tem como base a utilização dos conteúdos
estruturantes, os quais deverão estar articulados com a fundamentação teórica e a
narrativa histórica, sendo elas: narração, argumentação, explicação e
problematização. Portanto, o trabalho pedagógico com os Conteúdos Estruturantes,
básicos e específicos tem como finalidade a formação do pensamento histórico dos
estudantes, pois, as Diretrizes propõe-se que os conteúdos temáticos priorizem as
histórias locais e do Brasil, estabelecendo-se relações e comparações com a história
mundial.
A problematização de situações relacionadas às dimensões econômico-social,
política e cultural leva a seleção de objetos históricos fazendo recortes espaço
temporais e conceituais a luz da historiografia de referência. Estes recortes se
constituem nos conteúdos específicos.
Através de leitura e interpretação das informações contidas nas diferentes
fontes históricas, associando as diferentes dimensões da temporalidade histórica.
Pesquisas em jornais e revistas, para que o aluno reflita sobre as diversas
informações levando-a a troca de ideias e debate em sala de aula, despertando o
senso crítico no educando.
Utilização do laboratório de informática, de vídeos (TV pendrive) educativos,
relacionados aos conteúdos propostos de forma a esclarecer e auxiliar na
compreensão do ensino aprendizagem.
4 - AVALIAÇÃO
Propõe-se para o ensino de História uma avaliação diagnóstica, formativa e
somativa, sendo realizada no processo de ensino-aprendizagem, percebendo o
quanto cada educando desenvolveu na apropriação do conhecimento histórico.
Ao longo do Ensino Fundamental o aluno deverá entender que as relações de
trabalho, as relações de poder e as relações culturais se articulam e constituem o
processo histórico, e compreender que o estudo do passado se realiza a partir de
questionamentos feitos no presente por meio da análise de diferentes documentos
históricos.
Considera-se três aspectos importantes para a avaliação do ensino de
História, a investigação e a apropriação de conceitos históricos pelos estudantes, a
compreensão das relações da vida humana (Conteúdos Estruturantes) e o
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
226
aprendizado dos conteúdos básicos/temas históricos e específicos, sendo
complementares e indissociáveis. Portanto, deve-se utilizar diferentes atividades
avaliativas como: leitura, interpretação e análise de narrativas historiográficas,
mapas e documentos históricos; produção de narrativas históricas,pesquisas
bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários,
entre outras.
Ao considerar os conteúdos de História efetivamente tratados em aula,
essenciais ao desenvolvimento da consciência histórica, é necessário ter clareza que
avaliar é sempre um ato de valor. Diante disto, professor e alunos precisam entender
que os pressupostos da avaliação, tais como finalidades, objetivos, critérios e
instrumentos, podem permitir rever o que precisa ser melhorado ou o que já foi
apreendido.
5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Diretrizes Curriculares da Educação Básica – HISTÓRIA. Secretaria de Estado da
Educação do Paraná.
PARANÁ – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência de
Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Caderno temáticos: inserção dos
conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira e africana nos currículos
escolares/Paraná. Curitiba: SEED – PR, 2005.43p.
www.diaadiaeducação.pr.gov.br
Urbanização e industrialização no Paraná / Dennison de Oliveira. – Curitiba: SEED,
2001. 113 p. (Coleção história do Paraná; textos introdutórios )
Huberman, Leo. História da riqueza do homem, tradução de Walternsir Dutra. 21ª
Ed. – Rio de Janeiro: Guanabara.
Quilombos – Resistência ao escravismo. Clóvis Moura. Ed. Ática.
Os povos bárbaros – Maria Sonsoles Guerras. Ed. Ática.
História do Paraná. Ruy Cristovam Wachowicz – 6ª edição ampliada – Curitiba:
Editora Gráfica Vicentina.
Hobsbawn, Eric J. A era dos extremos: o breve século XX. 1914 – 1991. Companhia
das Letras, 2001.
Escravidão negra no Brasil – Suely Robles Reis de Queiroz. Ed. Ática.
Descobrimento e colonização – Janice Theodoro da Silva. Ed. Ática.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
227
O Trabalho na América Latina colonial – Ciro Flamarion S. Cardoso. Ed. Ática.
Coleção Novo Olhar História – Ed. FTD.
ARRUDA, José Jobson de. Toda a História. Ática.
COTRIM, Gilberto. História para o Ensino Médio. Saraiva.
NADAI, Elza. História da América. Saraiva.
ORDONEZ, Marlene & Quevedo, Júlio. Horizontes da História. EBEP
LÍNGUA PORTUGUESA
SÉRIES: 1º (04 aulas), 2º (03 aulas) e 3º (02 aulas) ANOS
MÓDULO: 40
TOTAL ANUAL: 320
1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O ensino da Língua Portuguesa tem como finalidade trabalhar a língua
materna em um movimento interacionista, ”dialógico” (Bakthin), e não meramente
metalinguístico. Isto significa que o professor na postura de orientador e mediador
entre conteúdo e educando, deve criar em sua sala de aula um espaço para o
debate e para a discussão de assuntos diversos, possibilitando dessa forma a
“polifonia”, que segundo Bakthin, constitui as várias “vozes do discurso”.
Desse debate que envolve aluno-aluno, aluno-professor e aluno-texto,
resultará naturalmente a linguagem que traz em seu bojo, o universo daqueles que
debateram, ou seja, do aluno e do professor, interlocutores que produziram o
discurso.
A partir dessa construção de sentido, o professor tendo em mãos a linguagem
do educando, espelho de sua realidade, encontrará oportunidades de “dizer” ao
aluno que o bom uso da língua portuguesa pode levá-lo à transformação social e à
sua emancipação.
O ensino de língua, nessa perspectiva, leva em conta os saberes, construídos
pelo aluno ao longo do tempo, respeita a variedade linguística de cada um e,
principalmente, respeita sua individualidade, o que aumenta a sua autoestima. A
aprendizagem em um espaço assim, torna-se eficiente e prazerosa porque inclui
afetividade e interação, inclui o espaço de “eu” e do “outro”, de acordo com Bakthin.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
228
Considerando a dimensão dialógica da linguagem é importante desenvolver
no aluno a percepção das múltiplas possibilidades de expressão linguística, fomentar
a sua capacidade como leitor crítico e efetivo dos diversos gêneros textuais; além de
possibilitar a integração da linguagem verbal com outras linguagens
(multiletramentos).
Para a promoção da língua portuguesa, consideram-se também os gêneros
discursivos defendidos por Mikhail Bakhtin para que o aluno, no uso da linguagem,
tenha condições de discernir as finalidades das esferas de comunicação e, numa
leitura aprimorada, seja possibilitado a dialogar com os interlocutores, compreender
as intenções do discurso; assim como, a se posicionar e dar voz ao seu discurso
perante à sociedade em que está inserido.
Bakhtin (1992, apud DCEs, 2008, p.53), diz que “quanto melhor dominamos
os gêneros tanto mais livremente os empregamos, tanto mais plena e nitidamente
descobrimos neles a nossa individualidade (onde isso é possível e necessário) (...)”.
É esse ato de reconhecimento das esferas discursivas que propiciará ao leitor a
construção de sentido de um texto e deve auxiliar a ação pedagógica com a leitura.
Nesse contexto, serão trabalhados em todos os anos do Ensino Fundamental
e do Ensino Médio, temas que versarão sobre a cultura Afro-Brasileira e Africana, a
preservação e solução de melhorias no meio ambiente, qualidade de vida,
centenário de Helena Kolody, o resgate de valores morais, cívicos e folclóricos. Para
a efetivação das expectativas no processo de ensino-aprendizagem da língua
portuguesa, utilizar-se-ão de instrumentos variados (vídeos, palestras, leitura e
produção de textos de diversas modalidades, apresentação de grupos de capoeira,
teatro, exposição de trabalhos e promoção de eventos culturais).
Objetivos Gerais
• Valorizar e desenvolver habilidades de ouvir, falar, ler, interpretar, escrever,
criticar e apresentar soluções tomando como base situações e motivos.
• Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de
práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto
tratado, além do contexto de produção.
• Analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno
amplie seus conhecimentos linguísticos-discursivos.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
229
• Aprofundar por meio da leitura de textos literários a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica
da oralidade, da leitura e da escrita.
• Proporcionar ao educando condições de redigir e expressar-se com
propriedade ao diferentes contextos sociais, apropriando-se também da
norma padrão.
Fundamentos Teóricos-metodológicos
Pensar sobre o ensino da Língua e da Literatura implica pensar também, as
contradições, as diferenças e os paradoxos do quadro complexo da
contemporaneidade. Mesmo vivendo numa época denominada “era da informação”,
a qual possibilita acesso rápido à leitura de uma gama imensurável de informações,
convivemos com o índice crescente de analfabetismo funcional, e os resultados das
avaliações educacionais revelam baixo desempenho do aluno em relação à
compreensão dos textos que lê. De acordo com Irandé Antunes (2003, p.37):
[…] Sentimos na pele que não dá mais para “tolerar” uma escola que, por vezes, nem sequer alfabetiza (principalmente os mais pobres) ou que, alfabetizando, não forma leitores nem pessoas capazes de expressar-se por escrito, coerente e relevantemente, para, assumindo a palavra, serem autores de uma nova ordem das coisas. É, pois, um ato de cidadania, de civilidade da maior pertinência, que aceitemos, ativamente e com determinação, o desafio de rever e de reorientar a nossa prática de ensino da língua.
Diante desse desafio é necessária uma nova reflexão sobre o
ensinoaprendizagem da língua materna, possibilitar condições para que os alunos
aprimorem os conhecimentos linguísticos e discursivos para que eles possam
compreender os discursos que os cercam e terem condições de interagir com esses
discursos. É relevante que a língua seja percebida como uma área em que diversas
vozes sociais se defrontam, manifestando diferentes opiniões; assim como, é
necessário que a escola seja um espaço que promova por meio de uma gama de
textos com diferentes funções sociais, o letramento do aluno, para que ele se
envolva nas práticas do uso da língua, sejam de leitura, oralidade e escrita. Destaca-
se que o letramento vai além da alfabetização (codificação e decodificação); pois
conforme Soares (1998), refere-se ao indivíduo que não só sabe ler e escrever, mas
usa socialmente a leitura e escrita, pratica a leitura e escrita, posiciona-se e interage
com as exigências da sociedade referente às práticas de linguagem, demarcando a
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
230
sua voz no contexto social. Sob esse enfoque, o professor precisa propiciar ao
educando a prática, a discussão, a leitura de textos das diferentes esferas sociais
(multiletramento).
A leitura dessas múltiplas linguagens, realizada com propriedade, garante o
envolvimento do educando com as práticas discursivas, alterando “seu estado ou
condição em aspectos sociais, psíquicos, culturais, políticos, cognitivos, linguísticos
e até mesmo econômicos” (SOARES, 1998, P.18).
Objeto de Estudo
O foco principal é o discurso e suas diferentes manifestações em situações
comunicativas diversificadas.
2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS :
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O Discurso como prática social:
Oralidade, leitura, escrita e análise linguística.
Nos conteúdos estruturantes, o discurso é desenvolvido nos seguintes
eixos: leitura, escrita, oralidade e análise linguística.
Na literatura, os conteúdos são trabalhados privilegiando aspectos lúdicos e
contextos culturais.
A gramática deve ser instrumento para o aluno ler, produzir e interpretar os
diferentes textos, consequentemente interpretar o mundo, a vida.
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística
serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação.
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade;
• Argumentos do texto;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Discurso ideológico presente no texto;
• Vozes sociais presentes no texto;
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
231
• Elementos composicionais do gênero;
• Contexto de produção da obra literária;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Progressão referencial;
• Partículas conectivas do texto;
• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade;
• Informatividade;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Referência textual;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Ideologia presente no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Progressão referencial;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, conectores, recursos gráficos como aspas, travessão,
negrito, etc;
• Sintaxe de concordância;
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
232
• Sintaxe de regência;
• Vícios de linguagem.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Intencionalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões faciais, corporais e
gestuais, pausas...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA O ENSINO MÉDIO: textos
dramáticos, romance, novela fantástica, crônica, conto, poema, fábulas, diários,
biografia, debate, artigos de opinião, editorial, classificados, notícia, reportagem,
entrevista, anúncio, carta de leitor, carta de reclamação, resumo, resenha, relatório
científico, dissertação, seminário, conferência, palestra, pesquisa, mesa redonda,
instruções, regras em geral, leis, estatutos, lendas, mitos, piadas, histórias de humor,
tiras, cartum, charge, caricaturas, paródia, propagandas, placas, outdoor, chats, e-
mail, folders, blogs, fotos, pinturas, depoimento, folhetos, mapas, provérbios, entre
outros.
3 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O objetivo do ensino da Língua é muito claro: trabalhar a língua como prática
social de interação, com propostas que contextualizam as atividades de ensino em
situações de uso, com finalidades específicas, interlocutores reais e textos de
circulação no meio social. Logo, o aluno não deve apenas saber ler e escrever, mas
ser proficiente no uso social da língua, falando ou escrevendo. E cabe a escola
proporcionar o maior número de conhecimentos necessários para que ele possa
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
233
participar plenamente da sociedade. Isso implica no uso efetivo da linguagem. Para
tanto é fundamental que as práticas de uso da linguagem, isto é, as atividades de
leitura e compreensão de textos, de produção escrita e de compreensão oral, em
que situações contextualizadas sejam norteadoras do Plano de Trabalho Docente.
Sempre destacando que as práticas de reflexão sobre a língua e a linguagem, assim
como a construção correlata de conhecimentos linguísticos e a descrição gramatical
devem se exercer sobre os textos e os discursos, na medida em que se façam
necessárias e significativas para a construção de sentidos. E para o alcance desses
propósitos, são necessários procedimentos metodológicos bem definidos, que serão
enriquecidos segundo as práticas pedagógicas:
• Leitura e oralidade: promoção da qualidade de leitura, com grande quantidade
de textos de gêneros variados (buscando representar o mundo social e
cultural do aluno com temas de seu interesse e questões sociais); atividades
com textos que compõem de imagem e texto verbal; exploração de aspectos
semânticos e discursivos do texto, elaboração de inferências, compreensão
global e intertextual; seções de leitura oral pelo professor e pelos alunos,
debates e apresentações orais dos resultados da produção escrita, leitura
compartilhada, apresentações de grupos, declamação de poemas, contação
de histórias, representação teatral, depoimentos sobre situações significativas
vivenciadas pelo aluno ou pessoas do seu convívio e outras atividades que
possibilitem o desenvolvimento da argumentação. Tanto no Ensino
Fundamental quanto no Ensino Médio, as possibilidades de trabalho com os
gêneros orais são diversas e apontam diferentes caminhos.
• Conhecimentos linguísticos: realização de atividades de conscientização
linguística, trabalhados em seções destinadas ao exame dos recursos nos
textos lidos e ao vocabulário, estuda da morfologia e a sintaxe contemplados
em um trabalho consistente de reflexão linguística voltado para o domínio das
variedades da língua entre elas, a padrão.
• Produção de texto: trabalho com leitura (discussões sobre tema, gênero e
recursos linguísticos) que proporcionarão: proposição de diversidade e tipos
de textos, gêneros e registros nas produções, criação de situações reais de
produção, socialização dos textos produzidos, produções coletivas, promoção
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
234
de atividades orais com dinâmica de grupo, organização de eventos ( a partir
da motivação dada pela produção de texto).
Literatura no Ensino Médio
O professor de Literatura deverá ser contínuo leitor e capaz de selecionar os
textos com os quais trabalhará, com propostas que ampliem relações de leitura,
estimulando associações e estabelecendo conexões a partir dos textos
apresentados pelos alunos, considerando o contexto presente.
Em qualquer análise contextual, o professor questionará os critérios de
verdade histórica, relacionando o presente e o passado não só a historiografia, mas
também os estudos filosóficos e sociológicos que enriquecem a análise literária, a
estética da recepção linguística textual, a análise do discurso, a psicanálise, entre
tantos outros.
A interpretação não se reduz a uma questão de verdade ou falsidade, mas a
uma contínua construção de consistência argumentativa (aula mudança de rumo).
Texto puxa texto e leva a uma reflexão (filme, música, poesia, entre outros). As aulas
de literatura devem estar sempre abertas aos acontecimentos a que os processos de
leitura não cessam de forçá-las.
Enfim, a metodologia deve ser considerada construtiva-reflexiva e levar o
aluno a refletir sobre dados, fatos, textos diversos, para posteriormente inferir, com
base em análise devidamente orientada pelo professor e/ou pelo material didático, o
conhecimento em questão. O processo deve possibilitar que o próprio aluno seja
capaz de sistematizar os conhecimentos construídos, demonstrando assim, o que
aprendeu. A seleção de conteúdos deve considerar como um sujeito de um processo
histórico, social, detentor de um repertório linguístico que precisa ser considerado na
busca da ampliação de sua competência comunicativa. O trabalho com os conteúdos
partirá da exploração de diversos gêneros textuais que propiciarão a exposição do
educando à língua dentro de um contexto, possibilitando a análise e estudo de sua
estrutura, servindo também, como ponte para criar a interação entre as habilidades
em cada contexto.
4 - AVALIAÇÃO
A avaliação não deve ser entendida como forma de julgar o sucesso ou
fracasso do aluno. É preciso ter em mente que a avaliação não recai somente sobre
a aprendizagem dos alunos. Ela fornece ao professor os elementos necessários para
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
235
que reflita sobre a sua prática pedagógica. Logo, a avaliação é compreendida, como
um procedimento, cuja função, é unificar a aprendizagem e o ensino. Ela deve ser
dinâmica, deve ocorrer durante todo o processo de ensino e aprendizagem, no
tocante aos textos escritos, que são as referências do trabalho docente, devem ser
avaliados sob três perspectivas: a da interação discursiva, a do nível de textualidade,
a da utilização dos padrões ortográficos e morfossintáticos da escrita. Em relação à
leitura, deve-se enfocar a capacidade de atribuir sentido ao texto, apresentar pontos
de vista, opiniões críticas, realizar inferências e reconhecer a intertextualidade.
Quanto à oralidade é relevante avaliar a capacidade do aluno ao planejar a fala,
ajustar o texto à variedade linguística adequada; falar, escutar e refletir, percebendo
que a linguagem oral possui níveis, que vão do mais informal ao mais formal. No
processo avaliativo deve-se atentar para o progresso da temporalidade da
aprendizagem, principalmente quando se tratar de alunos incluídos. Para isso, são
necessários critérios avaliativos, claramente definidos e da real aplicabilidade.
É imprescindível que a avaliação seja contínua e priorize a qualidade e o
processo de aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo.
Formas de avaliação: formativa, somativa e diagnóstica; servem para
diferentes finalidades. Em lugar de apenas avaliar por meio de provas, o professor
pode utilizar a observação diária e instrumentos variados, selecionados de acordo
com cada conteúdo e/ou objetivo.
A recuperação de estudos será ofertada aos alunos de aproveitamento
insuficiente, no decorrer do processo ensino/aprendizagem, a saber, ao que se
distancia em relação aos conteúdos trabalhados. Ela dará concomitantemente a
processo ensinoaprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos
básicos, será oferecida a todos os alunos com média inferior a da aprovação e/ou
aqueles que quiserem usufrui-la. Sendo ofertadas ao aluno as oportunidades
possíveis pelo estabelecimento de ensino para que o mesmo resgate os conteúdos
não aprendidos, e anota de avaliação e a da recuperação paralela, prevalecerá
sempre a maior.
Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos
conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de
exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos
instrumentos de avaliação.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
236
5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGUIAR, Vera Teixeira de; BORDINI, Maria da Glória. Literatura e Formação do
leitor:
alternativas metodológicas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993.
ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro & interação. São Paulo: Parábola,
2003.
BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de Michel
Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.
CÂNDIDO, Antônio. A literatura e a formação do homem. Ciência e Cultura. São
Paulo, Vol.4 n.9, PP. 803-809, set/1972.
CAVALCANTE, M.C.B.; C.T.V. Oralidade no Ensino Médio: Em busca de uma
prática. In: BUNZEN, Clélio.; MENDONÇA, Márcia. (orgs.). Português no ensino
médio e formação do professor. São Paulo: Parábola, 2006.
COSTA, Cibele Lopresti; LOUSADA, Eliane Gouvêa; SOARES, Jairo J. Batista;
PRADO, Manuela. Para viver juntos: português, todos os ano, ensino fundamental,
1.ed.rev. São Paulo: Edições S.M, 2009.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua Portuguesa. Secretaria de
Estado da Educação do Paraná. 2008.
FREDERICO, Enid Yatsuda; OSAKABE, Haquira. PCNEM – Literatura. Análise
crítica. In: MEC/SEB/Departamento de Políticas de Ensino Médio. Orientações
Curriculares do Ensino Médio. Brasília: 2004.
GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: O texto na
sala de aula. 5. Ed. Cascavel: Assoeste, 1990.
SOARES, Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.
MATEMÁTICA
SÉRIES: 1º (03 aulas), 2º (02 aulas) e 3º (03 aulas) ANOS
MÓDULO: 40
TOTAL ANUAL: 320
1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
237
“Em todos os lugares do mundo, independente de raças, credos ou sistemas
políticos, desde os primeiros anos da escolaridade, a Matemática faz parte dos
currículos escolares, ao lado da Linguagem Natural, como uma disciplina básica.
Parece haver um consenso com relação ao fato de que seu ensino é indispensável e
sem ele é como se a alfabetização não se tivesse completada.” Nilson José
Machado.
Considerando que a Matemática tem desempenhado um papel importante no
desenvolvimento da sociedade e que problemas de Matemática têm ocupado um
lugar central no currículo escolar desde a Antiguidade, conforme Onuchic & Allevato,
em “Novas reflexões sobre o ensino-aprendizagem de Matemática através da
Resolução de Problemas”, justifica-se a importância desta disciplina curricular.
Recorrendo a história desta disciplina que caminha com a humanidade de
forma utilitária e ao mesmo tempo em constante evolução e aperfeiçoamento, que
corrobora com sua importância na visão de corresponsável na formação integral do
aluno como cidadão, priorizando a investigação de como este aluno desenvolve
valores e atitudes de natureza diversa por intermédio do conhecimento matemático,
de modo que os conceitos apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos,
sob uma visão histórica, influenciam na formação do pensamento do aluno
(PARANÁ), 2008 e).
Em Lopes,2002,p.151-152, temos que...ӎ do saber especializado e
acumulado pela humanidade que devem ser extraídos os conceitos e os princípios a
serem ensinados aos alunos.(DCE de Matemática -2008).
Considerando a Matemática como uma ciência viva, nos afirma
D‟AMBRÓSIO: que devemos “...situar a matemática como uma manifestação cultural
de todos os povos em todos os tempos, como a linguagem, os costumes, os valores,
as crenças e os hábitos, e como tal diversificada nas suas origens e na sua
evolução”.
1.2 - Objeto de Estudo e Objetivos da Disciplina :
O objeto de estudo da Educação Matemática, está centrado na prática
pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento
matemático (Fiorentine 2006).
Envolve o estudo de processos que investigam como e estudante
compreende e se apropria da própria Matemática“ concebida como um conjunto de
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
238
resultados métodos, procedimentos, algoritmos etc“.I”Miguel e Amorim,2004,p.70
apud PARANÁ,2008e,p.48,
Investiga, também, como o aluno, por intermédio do conhecimento
matemático, desenvolve valores e atitudes de natureza diversa, visando a sua
formação integral como cidadão.
O conhecimento matemático não pode ser tratado como um conjunto de fatos
e definições isoladas e conclusivas. Sempre haverá outras descobertas e conexões
entre os vários conhecimentos que são fundamentais para que os alunos possam
compreender a evolução da matemática até sua presença nos dias de hoje.
Reconhecer os conhecimentos matemáticos como ferramenta que estimule a
curiosidade, a investigação e meios para compreender; utilizar em situações
problemas e na transformação de sua realidade; estimular através do conhecimento
matemático que o aluno construa valores e atitudes de naturezas diversas, visando a
formação integral do mesmo e interpretar situações problemas, discutindo meios de
resolução e verificação de diferentes possibilidades de solução que resultem em
argumentações a favor ou contrárias aos resultados apresentados, são os objetivos
do ensino da Matemática e se integram por meio das metodologias que serão
aplicadas pelo docente. Todo cotidiano de objetividade e metodologia se descerram
numa real aprendizagem, que se torna no processo capaz de contribuir na
transformação do ser cidadão e ainda, capaz de associar as tecnologias aos
conhecimentos científicos matemáticos e sua evolução histórica até os dias de hoje.
Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos
matemáticos, desenvolvendo a auto-estima e a perseverança na busca de soluções
são os objetivos que conduzirão os docentes em suas práticas, demonstrando
claramente a grandiosa importância da disciplina de Matemática e sua disposição
no currículo escolar em conteúdos estruturantes e específicos de forma sistemática
possibilitarão o trabalho evolutivo em seus variados graus de complexibilidade e
como consequência êxito na formação dos estudantes cidadãos.
2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS
2.1 - Números e Álgebra se desdobra nos seguintes conteúdos :
• números reais
• números complexos
• sistemas lineares
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
239
• matrizes e determinantes
• equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares
• polinômios
2.2 - Grandezas e Medidas aprofunda e amplia os conteúdos do Ensino
Fundamental:
• medidas de massa
• medidas derivadas: área e volume
• medidas de informática
• medidas de energia
• medidas de grandezas vetoriais
• trigonometria: relações métricas e trigonométricas no triângulo
retângulo e a trigonometria na circunferência.
2.3 - Geometria se desdobra nos seguintes conteúdos :
• geometria plana
• geometria espacial
• geometria analítica
• noções básicas de geometrias não-euclidianas
2.4 - Funções :
• função afim
• função quadrática
• função polinomial
• função exponencial
• função logarítmica
• função trigonométrica • função modular
• progressão aritmética
• progressão geométrica
2.5 - Tratamento da Informação :
• análise combinatória
• binômio de Newton
• estatística
• probabilidade
• matemática financeira
•
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
240
3 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Conforme Diretrizes Curriculares da Educação Profissional “acredita-se que a
proposta possa permitir ao aluno apreender os fundamentos técnicos e tecnológicos,
políticos sociais e culturais presentes no mundo da produção, desde que os
educadores se comprometam a articular e integrar os conhecimentos histórico-
sociais, como condição para uma sólida formação científico-tecnológica
caracterizada como indutora de uma educação emancipatória que busca garantir o
acesso e o direito de todo cidadão brasileiro e paranaense ao trabalho.
A presente proposta pedagógica curricular da disciplina de Matemática se
apresenta com as seguintes metodologias que possibilitem dar ênfase a esta
modalidade de ensino que integra o ensino básico médio.
3.1 - Resolução de Problemas
Para que o aluno do curso integrado tenha oportunidade de atingir o objetivo
proposto para esta modalidade de ensino, que é o de interpretar ,
expressar,desenvolver o raciocínio lógico, a metodologia denominada Resolução de
Problemas assegura um espaço de discussão, onde os alunos irão resolver, elaborar
estratégias, apresentar suas hipóteses, registrar resultados , passando pelas etapas
que são: compreender o problema, destacar informações e dados para a resolução,
elaborar um plano de ação, agir e comparar resultados e procedimentos escolhidos.
3.2 - Etnomatemática
Por se tratar de uma modalidade de ensino que completa ao conhecimento
cientificamente historiado, a presente metodologia conduz o aluno num respeituoso
reconhecimento de suas raízes culturais e as possibilidades de aplicar estes
conhecimentos não apenas na forma tácita, mas comparando com a aceitação no
universo científico.
3.3 - Modelagem Matemática
O trabalho pedagógico com a modelagem matemática possibilita a
intervenção do estudante nos problemas reais do meio social em que vive, por isso
contribui para sua formação crítica.
3.4 - Mídias Tecnológicas
Visto que a necessidade da modalidade de ensino contempla um estudante
da era da informática, se faz necessária a referenciar a metodologia da Mídias
Tecnológicas. A referida metodologia se aplicará como ferramenta de análise de
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
241
resolução e de construção de conhecimento dos diversos conteúdos específicos
propostos no curso, o que oportunizará uma visão globalizada de procedimentos
existentes e facilitadores de uma aprendizagem significativa.
3.5 - História da Matemática
É um elemento orientador na elaboração de atividades, na criação das
situações problemas, na busca de referências para compreender melhor os
conceitos matemáticos e possibilitará análise, discussão e compreensão de
determinados fatos, raciocínios e procedimentos utilizados e aceitos no universo
científico ao longo da história humana.
3.6 - Investigações Matemáticas
Segundo Ponte, Brocardo e Oliveira,” em contextos de ensino e
aprendizagem, investigar não significa necessariamente lidar com problemas muito
sofisticados na fronteira do conhecimento. Significa, tão só, que formulemos
questões que nos interessam, para as quais não temos respostas prontas, e
procuramos essa resposta de modo tanto quanto possível fundamentado e rigoroso.
Esta prática pedagógica envolve, naturalmente, conceitos , procedimentos e
representações matemáticas o que justifica sua aplicabilidade num curso de
formação integrada. Será adotada como ferramenta complementar de conteúdos
aplicados nas mídias tecnológicas, onde a instigação para um melhor entendimento
conduzirá o aluno a pesquisar as partir das aulas iniciadas na escola.
Na prática pedagógica serão utilizados os seguintes instrumentos, auxiliando
nas metodologias citadas anteriormente:
• Leitura e interpretação das questões propostas como motivação em
cada conteúdo básico:
• Registro de dados coletados aos interpretar as situações
problemas:
• Cálculos individuais na busca de soluções corretas:
• Análise coletiva dos resultados encontrados, buscando discutir os
meios utilizados para a solução;
• resolução de atividades on line, o que facilita a interpretação por
imagens rápidas e construção de gráficos; sempre considerando e
comparando resultados e a visualização dos mesmos.
• Aplicação de questões, que valorizem o raciocínio lógico;
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
242
• Localização dos conteúdos na história da humanidade
estabelecendo elo entre os conhecimentos construídos
historicamente e suas aplicações e evoluções nos dias atuais;
• Construção de materiais manipuláveis, dobraduras e jogos que
contribuam para uma aprendizagem significativa.
4 - AVALIAÇÃO
Seguindo as orientações básicas das DCEs as avaliações devem acontecer
ao longo do processo ensino aprendizagem, de forma integrada aos procedimentos
metodológicos que conduzirão o processo. Para tanto, se fazem necessários propor
durante o processo de ensino aprendizagem situações para a manifestação de
produções escritas, orais e de demonstrações, utilizando de mídias tecnológicas e
de raciocínio lógico que possam ser registrados através da comunicação
matemática( números e álgebra; geometrias; representações gráficas e as funções),
elaborando conjecturas, realizando retrospectos das soluções, argumento seus
resultados, socializando seus conhecimentos e assim sistematizando o
conhecimento construído a partir da solução encontrada, concluindo assim a função
da escola, de socializar o conhecimento.
Recuperação Paralela: Considerando a avaliação como um processo de ensino
aprendizagem, após a examinação sobre o grau de compreensão dos conteúdos em
cada bimestre, oportunizar-se-ão os estudantes revendo os conteúdos através de
resoluções de novas situações problemas, tirando as dúvidas e avaliando com
trabalhos e provas que demonstrarão um crescimento proporcional ao adquirido no
segundo momento.
5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Diretrizes Curriculares do Ensino Médio Profissional- SEED-PR
Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Disciplina de Matemática-SEED-PR;
Allevato & Onuchi- “Novas reflexões sobre o ensino-aprendizagem de Matemática
através da Resolução de Problemas.
Buriasco-2007- Investigações Matemáticas
Maria,Ângela Miorim e Denise Silva Vilela, 2009- História,Filosofia e Educação
Matemática.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
243
Dàmbrósio. Como ensinar Matemática hoje? Temas e Debates.Rio Claro,
Caraça,B.J. Conceitos Fundamentais da Matemática. 4.ed.Lisboa;Gradiva,2002.
QUÍMICA
SÉRIES: 1º, 2º e 3º ANOS
AULAS SEMANAIS: 02
MÓDULO: 40
TOTAL ANUAL: 80
1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O ensino de química está voltado para as atividades humanas e a partir da
aprendizagem em sala de aula e do cotidiano, o aluno poderá articular seu
conhecimento químico às questões sociais, econômicas e políticas, desenvolvendo
suas habilidades básicas, que o caracterizam como cidadão: participação e
julgamento.
Transformar a prática de sala de aula numa prática dialógica significa dar vez
aos alunos não apenas para que reproduzam as respostas do professor, mas que
expressem sua própria visão de mundo e sua capacidade de tomada de decisão,
propiciando situações em que eles serão estimulados a emitir opinião, propor
soluções, usando o juízo de valores.
A função do ensino de Química deve ser a de desenvolver a capacidade de
resolução de problemas, o que implica na necessidade de vinculação do conteúdo
trabalhado com o contexto social em que o aluno está inserido, tendo em vista a sua
formação para que sejam capazes de se apropriar de saberes de maneira crítica e
ética.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
244
2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS
2.1 - Conteúdos Estruturantes – São aqueles que identificam e organizam e
organizam os campos de estudo da disciplina, considerados fundamentais
para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino.
• Matéria e sua natureza
• Biogeoquímica
• Química sintética
A- Matéria e sua natureza
Dá início ao trabalho pedagógico da disciplina de Química, por se tratar
especificamente do seu objeto de estudo: a matéria e sua natureza. É ele que abre o
caminho para um melhor entendimento dos demais conteúdos estruturantes.
B- Biogeoquímica
Dentro da Biogeoquímica procuramos entender as complexas relações
existentes entre a matéria viva e não viva da biosfera, suas propriedades e
modificações ao longo dos tempos, para aproximar ou interligar saberes biológicos,
geológicos e químicos.
C- Química Sintética
Tem sua origem na síntese de novos produtos e materiais químicos e permite
o estudo dos produtos farmacêuticos, da indústria alimentícia (conservantes,
aromatizantes, acidulantes, edulcorantes), dos fertilizantes e agrotóxicos.
2.2 - Conteúdos Básicos :
• Matéria
• Solução
• Velocidade das Reações
• Equilíbrio Químico
• Ligação Química
• Reações Químicas
• Radioatividade
• Gases
• Funções Químicas
•
3 - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
245
A Química estando ligada diretamente a vida terá sempre um papel essencial
na formação do aluno. Sendo de responsabilidade do professor, através das mais
variadas atividades, como: pesquisas, debates, atividades em grupos, aulas de
laboratório, recursos audiovisuais e outros, proporcionar a ele o contato com essa
ciência que estuda os materiais, suas constituições e transformações.
De acordo com o conteúdo a ser trabalhado e sempre que possível, inserir a
cultura e história afro-brasileira (Lei 10.639/03, que obriga a abordagem de
conteúdos que envolvam a temática de história e cultura afro-brasileira e africana),
história e cultura dos povos indígenas, amparado pela Lei 11.645/08 e frisando
ainda, a necessidade de abordar questões ambientais, políticas, econômicas, sociais
e culturais, com base na Lei 9795/99, que instituiu a Política Nacional de Educação
Ambiental, relacionando todos os conteúdos estruturantes presentes durante todo o
Ensino Médio, de modo contextualizado, mantendo uma relação dialógica em sala
de aula, para que o aluno possa desenvolver seu senso crítico.
4 - AVALIAÇÃO
Como instrumento de avaliação será utilizado provas teóricas e práticas,
debates, trabalhos em grupos e individuais para atender a diversidade que temos em
uma sala-deaula. Neste processo avaliativo, deve-se levar em consideração o
conhecimento prévio do aluno e valorizar a capacidade de construção e
reconstrução de conceitos para a formação de conceitos científicos.
De acordo com as Diretrizes Curriculares a avaliação não deve ter finalidade
em si, mas por meio dela o professor pode subsidiar o seu trabalho e buscar
qualidade no processo educacional.
O professor deverá observar o nível em que o aluno se apresenta para
acompanhar seu desenvolvimento, propiciar a ele oportunidade de desempenho
mais eficiente acerca do processo ensino-aprendizagem. Deverá utilizar os
resultados para detectar as dificuldades dos alunos e direcionar a prática didático-
pedagógica para uma recuperação de conteúdos significativos.
A recuperação dar-se-á no decorrer de todo processo ensino-aprendizagem,
buscando métodos variados de acordo com as necessidades dos alunos, para que
eles possam desenvolver o senso crítico, adquirindo a competência de questionar o
outro, o mundo e a si mesmo.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
246
5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares
Orientadoras da Educação Básica - Química, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Livro Didático Público-Química.
Curitiba: SEED, 2006.
PERUZZO, Francisco Miragaia; CANTO, Eduardo Leite do. Química na abordagem
do cotidiano. vol 1. 4ª ed. São Paulo: Editora Moderna, 2010.
PERUZZO, Francisco Miragaia; CANTO, Eduardo Leite do. Química na abordagem
do cotidiano. vol 2. 4ª ed. São Paulo: Editora Moderna, 2006.
PERUZZO, Francisco Miragaia; CANTO, Eduardo Leite do. Química na abordagem
do cotidiano. vol 3. 4ª ed. São Paulo: Editora Moderna, 2006.
SOCIOLOGIA
1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Sociologia é uma Ciência que visa analisar as contradições sociais, os
problemas surgidos a partir destas contradições bem como apontar condições para
superá-los. A Sociologia tomou para si a tarefa de definir seu objeto de estudo – a
sociedade – fundamentada no conhecimento científico.
O estudo da Sociologia no Ensino Médio justifica-se pela necessidade de
levar o educando a refletir sobre sua vida, seu papel na sociedade e as relações
sociais, seja através da análise dos seus valores, das normas e regras que a
sociedade possui, questionando em nível macro e micro, buscando respostas aos
fenômenos sociais existentes.
2 - CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes de Sociologia constituem-se em apoios
conceituais, histórico e contextualizado que visam nortear o trabalho dos professores
e alunos.
Os temas propostos como conteúdos estruturantes buscam estabelecer uma
relação entre o contexto histórico dos autores clássicos, a construção de suas
teorias e o conteúdo específico do estudo, numa perspectiva crítica que embasará
as possibilidades de explicação sociológica.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
247
Para o ensino de Sociologia são elencados cinco conteúdos estruturantes:
• O processo de socialização e as instituições sociais;
• Cultura e indústria cultural;
• Trabalho, produção e classes sociais;
• Poder, política e ideologia;
• Direitos, cidadania e movimentos sociais.
O processo de socialização e as instituições sociais
Neste conteúdo reafirma-se o processo de socialização do indivíduo que se
processa ao longo da vida, estando presente em tudo o que produz, em seus
comportamentos sociais, nos valores, regras e normas estabelecido por ele, bem
como na linguagem e ideias, alicerçado pelas instituições sociais vinculadas ao seu
contexto tais como familiar, escolar e religiosa.
Cultura e Indústria Cultural
Este conteúdo trata a cultura como fenômeno amplo no campo da experiência
existencial do homem, bem como um fenômeno histórico, socialmente construído
através de comportamentos aprendidos no tempo e espaço social, ou seja, no
processo de socialização, envolvendo um todo complexo que inclui, as crenças, a
arte, a moral, as leis, os costumes e todas as demais disposições e hábitos
adquiridos pelo homem enquanto membro de uma sociedade.
Trabalho, Produção e Classes Sociais
O terceiro conteúdo confirma a ação do homem sobre a natureza pela
condição do trabalho, desenvolvendo assim suas habilidades na busca por melhorias
nas condições de vida. O trabalho é tido como uma relação social que pode ser
organizada de várias formas a partir da divisão de trabalho.
É pela relação de produção que os homens se diferenciam socialmente e cria-
se assim, as divisões de classes através das diferenças nas rendas salariais, na
escolaridade e nas origens étnicas entre outros. As relações de classes são,
portanto antagônicas, desiguais e complementares.
Poder, Política e Ideologia
O quarto conteúdo estruturante trata do poder como a capacidade, a
habilidade e o potencial de realizar algo que lhe é importante. Destaca-se o poder
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
248
das organizações econômicas, pelas vias das grandes empresas, do empregador,
instituindo o poder econômico.
O poder político é representado pelo Estado, às classes sociais, os partidos
políticos e os sindicatos.
A ideologia caracteriza-se pelo uso do poder não apenas como força física
como também pela linguagem, símbolos e práticas sociais.
Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais
O quinto conteúdo estruturante trata das questões de direitos, cidadania e
movimentos sociais como conquistas sociais e não apenas como a condição de
quem faz parte da população de uma nação, submete-se a leis e desfruta de direitos
sociais. Conhecedor dos seus direitos e de sua cidadania os sujeitos colocam-se na
condição de sujeito atuante possibilitando sua inserção social.
Os movimentos sociais assumem a temática da criação de novos direitos ou a
garantia dos já existentes implicando uma mobilização social e uma ação coletiva.
2.1 - CONTEÚDOS BÁSICOS
De acordo com as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná os conteúdos
básicos fundamentam os conhecimentos imprescindíveis a ser desenvolvido em
cada ano do Ensino Médio, garantindo ao educando o direito ao conhecimento
produzido historicamente, levando o a refletir sobre esses conhecimentos de forma
a melhorar a vida em sociedade.
2.1.1 - Conteúdos Básicos - 1º Ano
Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do
pensamento social.
Processo de socialização; instituições sociais: familiares, escolares, religiosas
de reinserção social (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc).
2.1.2 - Conteúdos Básicos 2º Ano
Formação e desenvolvimento do Estado Moderno; Conceitos de poder,
conceitos de ideologia, conceitos de dominação e legitimidade.
Estado no Brasil; Democracia, autoritarismo, totalitarismo; As expressões da
violência nas sociedades contemporâneas.
2.1.3 - Conteúdos Básicos 3º Ano
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
249
O desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição da
análise das diferentes sociedades.
Diversidade cultural, relações de gênero, cultura afro-brasileira e culturas
indígenas.
3 - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O Estudo da Sociologia deve estar embasado na perspectiva da Sociologia
crítica, devendo os conteúdos serem tratados de forma articulada desdobrando-se
em conteúdos específicos próprios da contextualização dos fenômenos estudados.
Para tanto é preciso considerar o recorte temporal sociológico apresentados
pelos pensadores da Sociologia como Durkheim, Weber e Marx retomando a
Sociologia na visão histórica, contrastando tradições e pensamentos diversos para
chegar na análise da sociedade atual de forma a compreendê-la e mudá-la conforme
a necessidade humana.
4 - AVALIAÇÃO
A avaliação proposta pela LDB 9394/96 e pelas Diretrizes Curriculares do
Paraná baseia-se na concepção formativa e continuada, estando os objetivos da
disciplina afinados com os critérios de avaliação propostos pelo professor em sala de
aula como clareza, coerência, argumentação com o conteúdo, escrita correta e
legível e valor relativo para todas as atividades.
5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Sociologia, 2008.
PEREIRA, L; FORACCHI, M. (Orgs.). Educação e sociedade: leituras de
sociologia.
6 .ed. São Paulo: Editora Nacional, 1973.
IANNI, O. A Sociologia e a sociedade no Brasil. São Paulo: Editora Alfa-Omega,
1975.
IANNI, O. (Org.). Florestan Fernandes. 1.ed. São Paulo: Ática, 2008.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
250
JOHNSON, Allan G. Dicionário de Sociologia: guia prático da linguagem
sociológica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1997
Sociologia / vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006
TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia para o ensino médio. 2.ed. São Paulo: Saraiva,
2010.
INGLÊS SÉRIES: 1º, 2º e 3º ANOS
AULAS SEMANAIS: 02
MÓDULO: 40
TOTAL ANUAL: 80
1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Todo discurso está vinculado à história e ao mundo social. Desse modo, os
sujeitos atuam no mundo por meio do discurso e são afetados por ele. A língua se
apresenta como espaço de construções discursivas, indissociável dos contextos em
que ela adquire sua materialidade, inseparável das comunidades interpretativas que
a constroem e são construídas por ela. Sendo assim, a língua deixa de lado suas
supostas neutralidade e transparência para adquirir uma carga ideológica intensa, e
passa a ser vista como um fenômeno carregado de significados culturais.
No ensino de Língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo dessa disciplina,
contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade. Sendo fundamental
aos professores, compreensão de que ensinar e aprender línguas é também ensinar
e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos, é formar
subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os diferentes
propósitos comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido.
As aulas de Língua Estrangeira se configuram como espaços de interações
entre professores e alunos e pelas representações e visões de mundo que se
revelam no dia a dia.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
251
Partindo desses princípios, a pedagogia crítica é o referencial teórico que
sustenta este documento de Diretrizes Curriculares, por ser esta a tônica de uma
abordagem que valoriza a escola como espaço social democrático, responsável pela
apropriação crítica e histórica do conhecimento como instrumento de compreensão
das relações sociais e para a transformação da realidade. O ensino de Língua
Estrangeira deve contemplar os discursos sociais, tornando as aulas de Língua
Estrangeira um encontro com diversos discursos que circulam globalmente, para
construir outros discursos alternativos colaborando na luta política contra a
hegemonia, pela diversidade e pela multiplicidade da experiência humana.
Tal proposta de ensino se concretiza no trabalho com textos, não para extrair
deles significados que supostamente estariam latentes em sua estrutura, mas para
comunicar-se com eles conferindo-lhes sentido.
O Ensino de Língua Estrangeira Moderna, na Educação Básica, através das
Diretrizes, propõem-se superar os fins utilitaristas, pragmáticos ou instrumentais que
historicamente têm marcado o ensino desta disciplina.
Sendo assim, espera-se que o aluno:
· use a língua em situações de comunicação oral e escrita;
· vivencie, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe
possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
· compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformação na prática social;
· tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
· reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus
benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
2 - OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
O Ensino de Língua Estrangeira objetiva contemplar as relações com a
cultura, o sujeito e a identidade, bem como, a aprendizagem das percepções de
mundo e maneiras distintas de atribuir sentidos, reafirmar subjetividades e permitir
que se reconheça, no uso da língua os diferentes propósitos comunicativos,
independentemente do grau, de proficiência atingido (PARANÁ, 2008).
As aulas de Língua Estrangeira devem proporcionar ao aluno uma análise das
questões sociais, políticas e econômicas da nova ordem mundial, desenvolvendo,
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
252
dessa forma, a consciência crítica e transformadora do aluno, permitindo, portanto,
por meio da prática da leitura, da escrita e da oralidade, o incentivo a pesquisa e a
reflexão.
Sendo assim, o uso da língua deve ocorrer em situações de comunicação oral
e escrita estabelecendo relações entre ações individuais e coletivas, para que o
aluno tenha uma maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade,
reconhecendo, dessa maneira, a diversidade cultural e os benefícios para o
desenvolvimento cultural do país, formando sujeitos sociais, historicamente
construídos e passíveis de transformação na prática social.
3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: É o Discurso como prática social e é a partir dele
que ocorrem os conteúdos básicos: os gêneros discursivos a serem trabalhados nas
práticas discursivas no Ensino Médio, assim como os conteúdos básicos que
pertencem às práticas da oralidade, leitura e escrita.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Os conteúdos básicos, a seguir, serão trabalhados sempre a partir de um
texto significativo, atendendo as especificidades de cada série. Tomando a língua
como interação verbal, enquanto espaço de produção de sentidos por relações
contextuais de poder, o conteúdo estruturante será aquele que traz da forma
dinâmica o discurso enquanto prática social – efetivando por meio das práticas
discursivas, as quais envolvem a leitura, a oralidade e a escrita.
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, e oralidade, serão adotados
como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de
circulação.
Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de
circulação, de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de
Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série.
GÊNEROS DISCURSIVOS.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
253
Exposição oral, letras de músicas, fotos/imagens, relatos das experiências
vividas, textos de opinião, textos argumentativos, textos informativos, diálogos,
cartazes, cartum, tiras, manchetes, classificados, fábulas, charge, cartão, cartão
postal, contos de fadas, convites, bilhetes, anedotas, horóscopo, textos narrativos
história em quadrinhos, pequisa, e-mail, folder, slogan, carta pessoal, resenhas,
vídeo clip, filmes, carta comercial, carta pessoal, carta de reclamação, comercial,
blog, etc,
LEITURA
• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Marcadores do discurso;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Discurso direto e indireto;
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística.
• Acentuação gráfica;
• Ortografia.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade do texto;
• Intertextualidade;
• Condições de produção;
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
254
• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
• Vozes sociais presentes no texto;
• Vozes verbais;
• Discurso direto e indireto;
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos ( figuras de linguagem);
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Ortografia;
• Acentuação gráfica.
ORALIDADE
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
• Adequação da fala ao contexto;
• Pronúncia.
4 - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:
Segundo as Diretrizes, a Língua Inglesa tem como conteúdo estruturante o
discurso enquanto prática social, sendo assim o professor deverá embasar as
práticas de leitura, oralidade e escrita nos mais diversos gêneros textuais, verbais e
não-verbais.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
255
Esse trabalho utilizará atividades diversificadas, que priorizem o entendimento da
função e estrutura do texto em questão, para só depois trabalhar os aspectos
gramaticais que o compõem.
No que diz respeito à prática de oralidade, o professor deverá expor os alunos
a textos orais e/ou escritos com o intuito de levá-los a expressar ideias em Língua
Inglesa, mesmo que com limitações, e ainda possibilitar que exercitem sons e
pronúncias desta língua. Com esse intuito, o professor pode direcionar debates
orais, seminários, dramatizações, júri simulado, declamações, entrevistas, etc.
Com relação à escrita, deverão ser apresentadas atividades de produção de
texto que assumam papel significativo para o aluno.
No trabalho com a leitura, as atividades desenvolvidas devem possibilitar ao
aluno um novo modo de ver a realidade, a leitura deverá ir além daquela
compreensiva, linear, para trazer-lhe um “novo modo de ver a realidade” (DCE,
2009, p. 66).
É importante ressaltar que os trabalhos com os aspectos gramaticais não
serão abandonados, no entanto passarão a ser visto pela ótica da analise lingüística,
que não considera a gramática fora do texto.
Em seu trabalho com as práticas discursivas descritas acima o professor fará
uso de livros didáticos e paradidáticos, dicionários, revistas, jornais, vídeos, revistas,
internet, DVD, CD, TV multimídia, jogos, etc que servirão para ampliar o contato e a
interação com a língua e a cultura.
Considerando a flexibilidade dada pelo trabalho com os gêneros textuais,
serão trabalhados ainda temas como cultura afro-brasileira, violência, sexualidade,
drogas, meio-ambiente entre outros que possibilitem o estímulo do pensamento
crítico do aluno.
Propõe-se que, nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, o professor aborde
os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do
gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de
informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e,
somente depois de tudo isso, a gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa de
priorizar a gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
256
5 – AVALIAÇÃO
É importante, neste processo, que o professor organize o ambiente
pedagógico, observe a participação dos alunos e considere que o engajamento
discursivo na sala de aula se faz pela interação verbal, a partir da escolha de textos
consistentes, e de diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre os alunos
na turma; na interação com o material didático; nas conversas em Língua Materna e
Língua Estrangeira; no próprio uso da língua, que funciona como recurso cognitivo
ao promover o desenvolvimento de ideias (Vygotsky, 1989).
Colaboram como ganhos inegáveis ao trabalho docente, a participação dos
alunos no decorrer da aprendizagem e da avaliação, a negociação sobre o que seria
mais representativo no caminho percorrido e a consciência sobre as etapas
vencidas.
Ainda, ao avaliar o desempenho dos alunos, serão levados em consideração
os objetivos propostos no Regimento e no Projeto Político-Pedagógico da escola e
serão utilizados os seguintes instrumentos: provas, trabalhos orais e escritos
(individuais e em grupos), produção de textos orais e escritos que demonstram
capacidade de articulação entre teoria e prática. A recuperação para o aluno que
não atingir resultado satisfatório se dará por meio de recuperação de conteúdo. A
expressão dos resultados desse processo será feita conforme o previsto no
Regimento Escolar deste estabelecimento, referente ao sistema de avaliação.
6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LIBERATO,WILSON, English information. ELIANA, MARIA CLARA, NEUZA , GET TOGETHER. AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elisabeth; PASQUALIN, Ernersto. New our way. 4a. Edição. Volumes: 1, 2, 3 e 4. Richmond Publishing, 2002. BRASIL/MEC, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília- DF, 2004. _______. Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
257
e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. In: Brasil. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: MEC/Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial/ Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. 2004. _______. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996.In:BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996. PARANÁ. Lei 13.381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no ensino fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina história do Paraná. Diário Oficial do Paraná, Curitiba, n. 6134, 18 dez. 2001. ________. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2009. Projeto Político-Pedagógico da Escola Estadual Almirante Barroso - EF, 2008 Regimento Escolar da Escola Estadual Almirante Barroso - EF, 2007 SITES: Portal Dia a dia Educação: htpp://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/atividadeseducativas.com.br http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/ http://www.ingles.seed.pr.gov.br/
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
258
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA SUBSEQUENTE MATRIZ CURRICULAR MATRIZ CURRICULAR
Estabelecimento: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR MAILON MEDEIROS – ENS FUND MÉDIO E PROFISSIONAL
Município: BANDEIRANTES
Curso: TÉCNICO EM INFORMÁTICA
Forma: SUBSEQUENTE Implantação gradativa a partir do ano : 2011
Turno: NOITE Carga horária: 1360 horas/aula – 1133 horas
Módulo: 20 Organização: SEMESTRAL
DISCIPLINAS SEMESTRES hora/ aula
horas
1ª 2ª 3ª T P T P T P
1 ANÁLISES E PROJETOS 2 2 2 2 160 133
2 BANCO DE DADOS 2 2 80 67
3 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2 40 33
4 FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES
2 2 80 67
5 INFORMÁTICA INSTRUMENTAL 1 3 80 67
6 INGLÊS TÉCNICO 2 40 33
7 INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB 2 2 2 2 2 2 240 200
8 LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO 2 2 2 2 2 2 240 200
9 MATEMÁTICA APLICADA 2 40 33
10 PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGENS
2 40 33
11 REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS
2 2 2 2 160 133
12 SUPORTE TÉCNICO 2 1 3 2 160 133
TOTAL 22 24 22 1360 1133
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
259
DISCIPLINA: ANÁLISES E PROJETOS
1- APRESENTAÇÃO/JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA
A disciplina de Análise e Projetos tem o objetivo de apresentar os conceitos
sobre sistemas de uma forma geral, sistemas de informação, o ambiente empresarial
onde se aplicam sistemas de informação. Noção das atividades do analista de
sistema e como o profissional deve atuar no contexto. A apresentação de métodos
mais atuais para se planejar o desenvolvimento de software: tais como Análise
Essencial e Análise Orientada a Objetos.
Então se espera que no decorrer do curso, o aluno possa: compreender o
funcionamento de Sistemas de Informação, o modo de operação dos componentes e
dos programas; identificar os sistemas de informação mais adequados a cada
situação encontrada no ambiente organizacional; transmitir aos alunos noções do
que é um projeto, através do conhecimento das fases de um projeto; proporcionar o
conhecimento de hardware e software, e também a importância e a influência destes
na fase de desenvolvimento de um projeto; conhecer as fases de desenvolvimento
de um software, técnicas de requisitos, montagem de cronogramas e organogramas,
seu ciclo de vida; e principais ferramentas para auxílio no desenvolvimento de
software; entre outros.
Assim, a disciplina de Análise e Projetos faz-se importante para a conclusão
do curso de Técnico em Informática, pois o estudo proporciona à formação do
profissional, a capacidade de identificar a classificação e os requisitos básicos de um
software, a utilização de ferramentas adequadas para o seu desenvolvimento; para
que possa desenvolver e apresentar um projeto, como produto final das etapas de
estudo e aprendizagem; instrumentos necessários a este profissional.
2 - CONTEÚDOS
EMENTA
Introdução a Sistemas de Informação; Levantamento e Modelagem de Dados;
Análise e Desenvolvimento de Sistema.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
260
CONTEÚDOS BÁSICOS
2º SEMESTRE
Fases da concepção de projetos;
Influência dos sistemas de hardware e de software na fase de
desenvolvimento;
Estudo do sistema de informação de uma empresa;
Conceitos e fundamentos de desenvolvimento estruturado de sistema
de informações;
Ciclo de vida de sistemas;
Procedimentos operacionais passíveis de sistematização;
Técnicas de entrevistas e levantamentos de necessidades;
Requisitos para a elaboração de projetos consistentes;
Desenvolvimento, montagem de organogramas e diagramas;
3º SEMESTRE
Técnicas de montagem de proposta e avaliação da proposta de
informatização;
Ferramentas para desenvolvimento de projetos;
Diagrama de entidade e relacionamentos (DER);
Diagrama de fluxo de dados (DFD);
Criação de dicionários de dados;
Especificação de processos;
Objetivo e importância dos relatórios de sistema;
Apresentação de projeto final;
Ferramentas de modelagem de sistemas.
3. METODOLOGIA:
As aulas serão desenvolvidas com metodologias variadas:
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
261
Exposição do conteúdo no quadro negro;
Elaboração de textos;
Atividades de fixação de conteúdos;
Leituras dirigidas e debates;
Explanação e reflexão dos conteúdos através de utilização de diversos tipos
de mídias: TV, vídeos, slides, imagens, filmes, documentários, apostilas,
revistas, jornais, e outros;
Dinâmicas e elaboração de trabalhos individuais e em grupos;
Seminários.
Giz e quadro negro;
Apostilas, revistas, jornais;
TV;
Aparelhos sonoros e visuais;
Data-show
4. AVALIAÇÃO
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,
com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados , e o seu desempenho , em
diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à
atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num
processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0
(seis vírgula zero).
Critérios de Avaliação:
Os critérios para avaliação são estabelecidos, considerando o
comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico:
comprometimento e envolvimento - se os alunos entregam as atividades
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
262
propostas pelo professor respeitando prazos, com zelo e capricho; se houve
assimilação dos conteúdos propostos, por meio das atividades desenvolvidas;
se o aluno consegue resolver, de forma criativa, situações problemas sem
desconsiderar a opinião do outro, ou do grupo; se os alunos se mostram
envolvidos nas atividades, seja através da participação nas atividades
práticas ou realizando atividades teóricas.
Compreende conhecimentos na área específica de programação, bem como
análise de sistemas para que ele adquira os conhecimentos necessários de
como resolver problemas das empresas,analisar e desenvolver projetos
diversos na área de informática.
Instrumentos de Avaliação:
dinâmicas em grupos, debates;
produções de textos;
atividades de fixação dos conteúdos;
seminários;
pesquisa individual e em grupo;
pesquisa de campo;
avaliação escrita.
RECUPERAÇÃO PARALELA
A recuperação ocorrerá de forma contínua através de exercícios práticos ao
longo do semestre, exercícios teóricos e avaliações teóricas. Caso o aluno não
consiga se recuperar durante o semestre, serão elaboradas atividades na semana
de recuperação final.
5. REFERÊNCIAS:
ALVAREZ, Maria Esmeralda Ballestero. Organização, sistemas e métodos. São
Paulo, McGraw-Hill, 1990.
CIENFUEGOS, F.; VAITSMAN, D. Análise instrumental. Editora Interciência, Rio
de Janeiro, 2000.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
263
DEMARCO, Tom. Análise estruturada e especificação de sistemas. Rio de
Janeiro. Campus, 1989.
DIRETRIZES DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: Fundamentos Políticos e
Pedagógicos. Secretaria de Estado da Educação – SEED. Curitiba, 2006.
Disponível em < http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br>
GANE, Chris & SARSON Trish. Análise estruturada de sistemas. 12ª Ed. Rio de
Janeiro LTC, 1983.
DISCIPLINA: BANCO DE DADOS
1) APRESENTAÇÃO/JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA:
A disciplina de Banco de dados cientifica o aluno sobre a importância de um
banco de dados dentro de uma organização, buscando de forma objetiva
identificar quais são os tipos de informações que estão organizadas em seu
interior, mostrando benefícios e as características de cada programa de
banco de dados.
A disciplina de Banco também propõe desenvolver novas competências, em
função de criar novos profissionais, preparado para poder lidar com novas
tecnologias e linguagens, capazes de responder a novos ritmos e
processos. Garantir condições para que o aluno se instrumentalize para um
processo de educação contínua e permanente.
2) CONTEÚDOS
Ementa: Conceitos, definição e aplicação de bancos de dados. Modelagem
de dados. Mecanismos de acesso e consulta.
CONTEÚDOS BÁSCIOS
Conceitos e características;
Tipos de banco de dados;
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
264
Sistemas de gerenciamento de banco de dados;
Modelo de dados, conceitos, objetivos e relacionamentos;
Modelo de entidades e relacionamentos, conceitos e arquitetura;
Normalização de dados, conceitos, funcionalidades e processos;
Linguagem de consultas – SQL, conceitos e funcionalidades;
Conexões com o banco de dados.
3) METODOLOGIA:
Os conteúdos serão trabalhados de forma que mobilize a atenção do aluno
para proporcionar a troca de experiências e conhecimento acerca dos
conteúdos. Através de :
aulas expositivas
laboratório de informática
projetos multimídia
resolução de problemas
trabalhos individuais e em grupo
TV pendrive
apostilas
quadro de giz
software s específicos
4) AVALIAÇÃO:
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,
com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados , e o seu desempenho , em
diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
265
atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num
processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0
(seis vírgula zero).
CRITÉRIOS:
Conhecimentos teóricos e práticos sobre organização e manipulação de
dados que são extremamente para a geração e tratamento das informações que
serão utilizadas através dos sistemas de informações, tendo em vista que todos eles
necessitam de um banco de dados bem estruturado.
INSTRUMENTOS:
Exercícios de fixação de conteúdos
Seminários
Atividades em grupos
Provas práticas e teóricas
RECUPERAÇÃO PARALELA
Serão retomados os assuntos, de acordo com a observação durante a aula,
da dificuldade que o aluno encontrou de apropriar-se do conhecimento, através de
uso de novas metodologias e listas de exercícios para o domínio do assunto.
5) REFERÊNCIAS:
SEED-PR - DIRETRIZES DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: Fundamentos Políticos
e Pedagógicos. Curitiba. 2006.
Plano de Cursos do Ensino Profissional do Estado do Paraná. SEED.
MONTEIRO. E. Projeto de sistemas e Banco de Dados. Brasport. 2004.
SETZER, Valdemar W., SILVA Flavio S. Corrêa. BANCOS DE DADOS. Ed. Blucher.
1ª EDIÇÃO.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
266
KORTH & SILBERSCHATZ. Sistemas de Banco de Dados. Intelectual. 2008.
DATE C J. Introdução a Sistemas de Banco de Dados. Ed. Campus.
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DO TRABALHO
1) APRESENTAÇÃO/JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA:
O mundo do trabalho vem sofrendo profundas transformações. O surgimento
da produção em série foi o grande marco da civilização industrial e os mecanismos
de poder exercidos pelo homem ao longo dos tempos. Com o advento da revolução
industrial e a massificação do consumo. Intensificaram-se e diversificaram-se as
atividades.
A reestruturação produtiva e industrial, as inovações tecnológicas de base
microeletrônica, a acentuada competitividade e a busca da qualidade de vida
afetaram substancialmente as relações de trabalho. O século XXI estabeleceu a
necessidade de uma nova forma de compreensão dessas relações e propõem uma
nova prática devido os novos paradigmas organizacionais e a pressão das
estruturas empresariais e sociais tem gerado no mundo contemporâneo a
insegurança como uma marca indelével que acompanha os trabalhadores.
O Termo trabalho se refere a uma atividade própria do homem. Também
outros seres atuam dirigindo suas energias coordenadamente e com uma finalidade
determinada. Entretanto, o trabalho propriamente dito, entendido como um processo
entre a natureza e o homem, é exclusivamente humano. O trabalho é a roda que
gira a economia e a sociedade. Uma vez que o trabalho é colocado no centro da
sociedade, essa passa a se identificar como sociedade do trabalho e na qual este é
o seu fundamento.
A disciplina de Fundamentos do Trabalho aborda conteúdos que buscam
valorizar o ser humano na sociedade, no mundo trabalho. Esclarece a questão da
alienação do ser humano em relação ao trabalho que executa, conscientizando para
a necessidade de organização da classe trabalhadora no sentido de superar as
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
267
desigualdades sociais. Para isso, trabalha a importância do homem mais organizado
e disposto a lutar por seus direitos, os impactos da globalização no trabalho do
homem e a competitividade do mundo do trabalho e suas consequências na
qualidade de vida.
A proposta da disciplina Fundamentos do Trabalho É encaminhar para uma
formação onde a teoria e prática possibilitam aos alunos compreenderem a
realidade para além de sua aparência onde os conteúdos não têm fins em si
mesmos porque se constituem em sínteses da apropriação histórica da realidade
material e social pelo homem.
2 – CONTEUDOS:
EMENTA: O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e históricas; o trabalho
como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o
trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As
transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do
trabalho e do trabalhador.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Dimensões do trabalho humano;
Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
O trabalho como mercadoria: processo de alienação;
Emprego, desemprego e subemprego;
O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do
trabalho;
O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no
mundo do trabalho;
Qualificação do trabalho e do trabalhador;
Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do
trabalho.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
268
3 – METODOLOGIA:
Elaboração de textos;
Aulas expositivas:diálogo do tema com os participantes (exposição
dialogada.);
Seminários;
Explanação do conteúdo através de utilização de multimídia, TV Pen-drive,
Filmes e documentários;
Atividades em grupo, estimulando discussões de resultados envolvendo
teorias e práticas.
Uso de material didático e paradidático como livros, revistas, slides, apostila
etc.
Exercícios de fixação (orais e escritos).
Pesquisas,laboratório de informática
Recursos audiovisuais (figuras, vídeos).
4- AVALIAÇÃO:
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,
com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados , e o seu desempenho , em
diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à
atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num
processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0
(seis vírgula zero).
CRITÉRIOS:
Alunos sintonizados com as novas tendências mundiais, avaliando as
situações de emprego e identificando oportunidades para aplicar os conhecimentos
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
269
de forma criativa, gerando empreendimentos de alta e importância relevância para a
sociedade.
INSTRUMENTOS:
Trabalhos em grupo e individual
exercícios práticos,
Estudo de caso:
apresentação
discussão dos temas abordados
,questões escritas e discutidas em grupo;avaliação escrita
RECUPERAÇÃO PARALELA:
A Recuperação Paralela ocorrerá sempre que os objetivos propostos não forem
atingidos, paralelamente as aulas e com instrumentos diversificados. É importante
ressaltar que , antes da recuperação será proporcionado aos alunos momentos de
revisão para novosentendimentos e esclarecimento de dúvidas.
REFERÊNCIAS:
SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o pós-
contratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências
sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.
CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.
FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária.
Petrópolis: Vozes, 2000.
GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa
integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de
final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
270
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1978.
JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.
LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem.
Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.
HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São
Paulo: Editora da UNESP, 1995.
MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à
democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.
NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo:
Xamã, 2000.
NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e
conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE
COMPUTADORES
1) APRESENTAÇÃO/JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA:
A área de informática está em constante avanço, dessa forma, a disciplina visa
dar uma compreensão conceitual da arquitetura e funcionamento dos computadores
e sistemas computacionais. Abrangendo tanto o hardware como o software, o
indivíduo compreenderá a estrutura dos componentes do computador, estará apto a
entender os sistemas de numeração e sua aplicação nos sistemas computacionais.
2 – CONTEUDOS:
EMENTA: Evolução Histórica dos Computadores, Componentes de Hardware e
Software, Representação de Dados, Sistemas de Numeração. Introdução, Tipos e
Evolução das arquiteturas.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
271
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Histórico e evolução dos computadores;
Conceitos de hardware e software;
Tipos de sistemas e linguagens;
Entrada, processamento e saídas de dados;
Bit e bytes e seus múltiplos;
Sistemas numéricos e sua representação;
Dispositivos de entrada e saída;
Tipos de armazenamento;
Classificação de computadores;
Modelos de sistemas digitais: unidades de controle e processamento;
Conceitos básicos de arquitetura: endereçamento, tipo de dados,
conjuntos de instruções e interrupções;
Organização de memória;
Processamento paralelo e multiprocessadores;
Desempenho de arquiteturas de computadores.
3 – METODOLOGIA:
Os conteúdos serão trabalhados de forma que leve os alunos a conhecer a evolução
histórica da tecnologia computacional. Para isso serão utilizados:
aulas expositivas
aulas práticas
laboratório de informática
resolução de problemas
pesquisa
apostilas
TV pendrive
quadro de giz
projetor multimídia
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
272
4- AVALIAÇÃO:
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,
com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados , e o seu desempenho , em
diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à
atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num
processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0
(seis vírgula zero).
CRITÉRIOS:
Conhece a história dos computadores, sua evolução, o conceito e a diferença entre
hardware e software, identifica os componentes de um computador e do sistema
operacional, entende os sistemas de numeração e a representação dos dados.
INSTRUMENTOS:
Exercícios para fixação de conteúdos;
Seminários;
Atividades em grupos;
Provas escritas e práticas.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
A Recuperação Paralela ocorrerá sempre que os objetivos propostos não
forem atingidos, paralelamente as aulas e com instrumentos diversificados. É
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
273
importante ressaltar que , antes da recuperação será proporcionado aos alunos
momentos de revisão para novos entendimentos e esclarecimento de dúvidas.
BIBLIOGRAFIA
GREG, Abrahan Silberschatz, GALVN, Gagne Peter Baer. Fundamentos de
Sistemas Operacionais. Editora LTC.
MARCULA, M. Informática: Conceitos e Aplicações. Erica. 2003.
MEIRELLES. F. Informática: Novas Aplicações com Microcomputadores. Makron
Books. 2000.
MONTEIRO, Mario A. Introdução à Organização de Computadores. LTC.
MURDOCCA, Miles. Introdução à Arquitetura de Computadores. Ed. Campus.
TANENBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. LTC.
TOLEDO, Cláudio Alexandre de. Informática – Hardware, Software e Redes.
Editora Yalis.
WEBER, Raul Fernando. Fundamentos de Arquitetura de computadores. Sagra-
DC Luzzatto.
DISCIPLINA: INFORMÁTICA INSTRUMENTAL
1) APRESENTAÇÃO/JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA:
Hoje, podemos afirmar que a tecnologia está presente em praticamente todos
os contextos, como, por exemplo, na educação , no comércio, nas artes, no
entretenimento, entre outros. Dessa forma, habilidades conceituais e práticas com
computadores se fazem indispensável na formação de qualquer profissional das
mais diferentes áreas.
Assim , o estudo da disciplina visa inserir o aluno no mundo da tecnologia da
educação , apresentando-lhe as ferramentas básicas para que faça uso adequado
do computador na execução das tarefas cotidianas de seu ambiente e servir como
ponto de partida para que possa expandir seu conhecimento nas áreas mais
específicas do ramo da informática.
2 – CONTEÚDOS:
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
274
EMENTA: Conceitos básicos e ferramentas do sistema operacional, Editoração
Eletrônica, Planilha Eletrônica e Gerenciador de Apresentação.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Uso adequado do teclado (Noções de Digitação);
Introdução ao sistema operacional;
Manipulação de arquivos e pastas;
Configuração de componentes do sistema operacional;
Instalação de programas;
Manipulação de disquetes, CD, DVD, Pen Drivers;
Editoração Eletrônica;
Criação e formatação de textos;
Configuração e layout de páginas;
Tabelas;
Mala direta;
Impressão de arquivos;
Revisores ortográficos e gramaticais;
Criação e formatação de planilhas;
Fórmulas e funções;
Classificação, filtro e totalização de dados;
Gráficos;
Utilização de programa de apresentação.
DISCIPLINA: INGLÊS TÉCNICO
1) APRESENTAÇÃO/JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA:
Proporciona ao aluno conhecimento que permite a compreensão e aplicação
do vocabulário da língua inglesa relacionados à área de tecnologia de
computadores.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
275
2 – CONTEUDOS:
EMENTA: Leitura, escrita e interpretação de textos técnicos de informática na língua
inglesa.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Textos diversos de informática;
Vocabulário de termos de hardware e software;
Utilização de dicionário e manuais técnicos de informática;
Regras gramaticais mais comuns.
3 – METODOLOGIA:
Leitura de gêneros textuais diversificados e os relacionados com o curso de
informática;
aulas expositivas
aulas participativas
laboratório de informática
TV pendrive
quadro de giz
projetor multimídia
4- AVALIAÇÃO:
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,
com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados , e o seu desempenho , em
diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à
atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num
processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0
(seis vírgula zero).
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
276
CRITÉRIOS:
Realiza leituras compreensivas de textos, posiciona-se argumentativamente,
apresenta ideias com clareza, expõe oralmente suas ideias de modo fluente e
adequado ao tema proposto.
INSTRUMENTOS:
Exercícios para fixação de conteúdos;
Seminários;
Atividades em grupos;
Provas escritas e práticas.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
A Recuperação Paralela ocorrerá sempre que os objetivos propostos não
forem atingidos, paralelamente as aulas e com instrumentos diversificados. É
importante ressaltar que , antes da recuperação será proporcionado aos alunos
momentos de revisão para novos entendimentos e esclarecimento de dúvidas.
BIBLIOGRAFIA
BOHN, H. I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: A necessidade de
des(re)construção de conceitos. In. LEFFA, V. O professor de Línguas Estrangeiras.
Construindo a Profissão. Pelotas: EDUCAT, 2001.
CELANI, M. A. A. As línguas estrangeiras e a ideologia subjacente à organização
dos currículos da escola pública. São Paulo: Claritas, 1994.
JORDÃO, Clarissa Menezes. A língua estrangeira na formação do indivíduo.
Curitiba: mimeo, 2004.
STEVENS, C.M.T.; CUNHA, M.J.C. (orgs.). Caminhos e colheita: ensino e pesquisa
na área do ensino de inglês no Brasil. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 2003.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
277
DISCIPLINA: INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB
1) APRESENTAÇÃO/JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA:
Atualmente a internet é um dos maiores meios de comunicação que evolui dia
pós dia, a internet é uma maneira muito eficiente de se ter acesso a um grande
número de informações de forma simultânea, dando oportunidade de se interagir
com outras pessoas e se debater sobre assuntos relevantes. De acordo com as
Diretrizes da Educação Profissional, o aluno tem que se integrar aos conteúdos
sócio-históricos aos científicos e tecnológicos desenvolvendo habilidades para
entender o mundo tecnológico na área de comunicação.
2) CONTEÚDOS:
EMENTA: Histórico, Evolução e Serviços de Internet. Segurança;
Ferramentas, Projetos (Design) e Desenvolvimento de Páginas Estáticas e
Dinâmicas.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
1º Semestre:
Histórico;
A comunicação na Internet;
Tipos de conexão, banda estreita e banda larga;
Protocolos da Internet (família TCP/IP e www);
Navegadores
2º Semestre:
Mecanismo de busca;
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
278
Correio eletrônico;
Fórum de discussão;
Layout, desenvolvimento e design.
3º Semestre:
Linguagem para desenvolvimento de aplicações WEB;
Organização de páginas estáticas e dinâmicas;
Servidor de base de dados;
Ferramentas de acesso à base de dados;
Segurança do usuário e proteção de dados;
Estilos de páginas.
3) METODOLOGIA:
Aula prática para que o aluno possa desenvolver e compreender melhor o conteúdo
transmitido.
Trabalhos em grupo,
4- AVALIAÇÃO:
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,
com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados , e o seu desempenho , em
diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
279
atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num
processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0
(seis vírgula zero).
CRITÉRIOS:
Entende o histórico e evolução da internet;
Utiliza ferramentas e linguagens para desenvolver páginas na internet;
Constroi sites gráficos, através da busca e atualização, tornando-o mais
atrativo para o usuário em todos os sentidos visuais e de informação.
INSTRUMENTOS:
Exercícios para fixação de conteúdos;
Seminários;
Atividades em grupos;
Provas escritas e práticas.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
A Recuperação Paralela ocorrerá sempre que os objetivos propostos não forem
atingidos, paralelamente as aulas e com instrumentos diversificados. É importante
ressaltar que , antes da recuperação será proporcionado aos alunos momentos de
revisão para novos entendimentos e esclarecimento de dúvidas.
5- BIBLIOGRAFIA:
SEED-PR - DIRETRIZES DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: Fundamentos Políticos
e Pedagógicos. Curitiba. 2006.
Plano de Cursos do Ensino Profissional do Estado do Paraná. SEED.
MOREIRA, Isabel. Info Exame; NASCE A INTERNET SEM FIO. No. 170 São Paulo,
Abril, maio. 2000.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
280
GREGO, Mauricio. Info Exame; EVOLUÇÃO DO USO DA INTERNET. No. 170 São
Paulo, Abril, maio. 2000.
PONS, Michele Mira. A INTERNET EM PEQUENOS PASSOS. São Paulo: ED.
PEDAGOGICAS LTDA. 2005.
DISCIPLINA: LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO
1. APRESENTAÇÃO / JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA:
A disciplina de Linguagem de Programação tem o objetivo de apresentar uma
visão geral do processo de programação e investigar as técnicas e ferramentas que
podem ser utilizadas para a geração de programas estruturados. Definir os conceitos
fundamentais para a construção de algoritmos estruturados e a implementação
desses algoritmos em uma Linguagem de Programação estruturada em blocos.
Então, ao final do curso o aluno deverá possuir uma visão profissional, adquirindo
requisitos, tais como: uma visão conceitual de linguagem de programação; ter
domínio dos conceitos fundamentais, identificando e desenvolvendo modelos
matemáticos para resolução de problemas; desenvolver algoritmos em Portugol, e
na linguagem de programação utilizada, através de técnicas para a elaboração e
comandos para a implementação de algoritmos estruturados; criar representações
conceituais e desenvolver programas (rotinas) capazes de atuar sobre estas
representações, apresentando soluções de problemas em algoritmos, utilizando
exemplos comuns do dia-a-dia; trabalhar o raciocínio lógico voltado para o
desenvolvimento de programas; e desenvolver habilidades de pesquisa técnica.
Assim, faz-se necessário o conhecimento da disciplina de Linguagem de
Programação para conclusão do curso, para o futuro profissional que se pretende
formar a partir da proposta curricular do curso de Técnico em Informática. Pois
através dela, cria-se uma base de conhecimento sobre linguagem de programação,
para o desenvolvimento de programas, e aprendizagem de diversas linguagens de
programação.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
281
2) CONTEÚDOS:
EMENTA:
Abstração e resolução de problemas. Desenvolvimento e formas de
representação de algoritmos. Tipos de dados, operadores matemáticos e estruturas
de controle. Conceitos de linguagens de programação e ambientes de
desenvolvimento.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
CONTEÚDOS DO 1º SEMESTRE:
Etapa para resolução de um problema via computador;
Conceitos básicos;
Seqüência lógica;
Conceitos de tipos de dados e instruções primitivas;
Operadores matemáticos;
Variáveis e constantes;
Tabela verdade;
Representação e implementação de algoritmos;
Pseudocódigo;
Regras para construção de algoritmos;
Comandos de entrada e saída;
2. 2 CONTEÚDOS DO 2º SEMESTRE:
Estrutura de controle (sequencial, condicional e repetição);
Teste de mesa;
Implementação de algoritmos;
Conceitos e operações com arquivos;
Modelo de programação;
Sintaxe da linguagem de programação;
Organização do código, modularização;
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
282
Elementos de controle;
Operações e propriedades;
Fase de desenho e fase de execução;
2. 3 CONTEÚDOS DO 3º SEMESTRE:
Tipos de controles;
Dados, escopo de variáveis e constantes;
Mecanismos de programação;
Funções e procedimentos;
Detecção e prevenção de erros de sintaxe;
Erros semânticos;
Criação da interface;
Geração de relatórios;
Orientação a objetos.
3. METODOLOGIA:
As aulas serão desenvolvidas com metodologias variadas:
Exposição do conteúdo no quadro negro;
Elaboração de textos;
Atividades de fixação de conteúdos;
Leituras dirigidas e debates;
Explanação e reflexão dos conteúdos através de utilização de diversos tipos
de mídias: TV, vídeos, slides, imagens, filmes, documentários, apostilas,
revistas, jornais, e outros;
Dinâmicas e elaboração de trabalhos individuais e em grupos;
Seminários.
Giz e quadro negro;
Apostilas, revistas, jornais;
TV;
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
283
Aparelhos sonoros e visuais;
Data-show
4- AVALIAÇÃO:
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,
com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados , e o seu desempenho , em
diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à
atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num
processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0
(seis vírgula zero).
CRITÉRIOS:
Compreende a lógica dentro da linguagem da programação e conceito
básicos da interface do trabalho object pascal delph;
Conhece novas tecnologias em linguagens
Compreende a linguagem de programação dentro da informática;
Desenvolve algoritmos complexos com utilização das funções e
procedimentos na linguagem Delphi e compreende o modelo utilizado na
programação.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO:
dinâmicas em grupos, debates;
produções de textos;
atividades de fixação dos conteúdos;
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
284
seminários;
pesquisa individual e em grupo;
pesquisa de campo;
avaliação escrita
RECUPERAÇÃO PARALELA:
A Recuperação Paralela ocorrerá sempre que os objetivos propostos não
forem atingidos, paralelamente as aulas e com instrumentos diversificados. É
importante ressaltar que , antes da recuperação será proporcionado aos alunos
momentos de revisão para novos entendimentos e esclarecimento de dúvidas.
5 REFERÊNCIAS:
BOENTE Alfredo. Construindo algoritmos computacionais: Lógica de
Programação. Brasport.
CARBONI Irenice de Fátima. Lógica de Programação. Thomson Learning
(Pioneira).
DIRETRIZES DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: Fundamentos Políticos e
Pedagógicos. Secretaria de Estado da Educação – SEED. Curitiba, 2006.
Disponível em < http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br>.
FORBELLONE André Luiz, EBERSPACHER Henri F. Lógica de Programação – A
construção de algoritmos e estruturas de dados. 3ª Ed. Pearson/Prentice Hall.
MANZANO, Jose Augusto N. G. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de
programação em computadores. Editora Érica. 2002.
SAID, Ricardo. Curso de Lógica de Programação. Digerati/Universo de livros.
SENAC. Construção de Algoritmos. Editora Senac.
SOUZA, Marco Antonio Furlan de, GOMES Marcos Marques, SOARES Marcio
Vieria. Algoritmos e Lógica de Programação. Editora Thomson.
XAVIER Gley Fabiano Cardoso. Lógica de Programação. Senac.
ZAVIANI. N. Projeto de Algoritmos: Com Implementação em Pascal e C. Thonson.
2000.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
285
DISCIPLINA: MATEMÁTICA APLICADA
1. APRESENTAÇÃO / JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA:
A disciplina de matemática, traz ao objetivar seus conteúdos as orientações
necessárias para o enfrentamento de situações, onde nos deparamos com situações
que o homem, ao longo da história já se deparou e para suas soluções desenvolveu
conhecimentos que se universalizaram e se tornaram pelos procedimentos
analíticos, de hipótese e de comprovações em conhecimentos científicos.
Estas orientações terão em suas metodologias ferramentas para desenvolver
a capacidade de se comprometer com o trabalho, entendido em sua forma mais
ampla de construção do homem e da sociedade, por meio da responsabilidade, da
crítica, da criatividade.
É necessário se estabelecer identidade entre o conhecimento teórico e a
prática, o que vale dizer, no processo de trabalho, entre o prescrito e o real e para
tanto organizar –se num currículo que contemple as necessidades acima citadas.
Para Descartes, aumentar o domínio humano sobre a natureza é
consequência da obtenção de conhecimento científico.
Para atender a este princípio, a proposta curricular da disciplina de
Matemática Aplicada contempla:
2.CONTEÚDOS
EMENTA: Conceitos básicos relacionados às formas espaciais e quantidades e de
procedimentos matemáticos na resolução de problemas.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Operações básicas;
Frações;
Expressões numéricas;
Potências;
Radiciação;
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
286
Trigonometria;
Equações do Primeiro Grau;
Equações de segundo Grau;
Regra de três simples;
Logarítimos;
Matrizes.
3. METODOLOGIA:
Conforme Diretrizes Curriculares da Educação Profissional “acredita-se que a
proposta possa permitir ao aluno apreender os fundamentos técnicos e tecnológicos,
políticos sociais e culturais presentes no mundo da produção, desde que os
educadores se comprometam a articular e integrar os
conhecimentos histórico-sociais, como condição para uma sólida formação
científico-tecnológica caracterizada como indutora de uma educação emancipatória
que busca garantir o acesso e o direito de todo cidadão brasileiro e paranaense ao
trabalho, a presente proposta pedagógica curricular da disciplina de Matemática
Aplicada se apresenta com as seguintes metodologias que possibilitem dar ênfase a
esta modalidade de ensino que integra o ensino básico médio e a necessidade do
profissional de Informática
Resolução de Problemas
Para que o aluno do curso informática tenha oportunidade de atingir o objetivo
proposto para esta modalidade de ensino, que é o de interpretar ,
expressar,desenvolver o raciocínio lógico, a metodologia denominada Resolução de
Problemas assegura um espaço de discussão, onde os alunos irão resolver, elaborar
estratégias, apresentar suas hipóteses, registrar resultados , passando pelas etapas
que são: compreender o problema, destacar informações e dados para a resolução,
elaborar um plano de ação, agir e comparar resultados e procedimentos escolhidos.
Etnomatemática
Por se tratar de uma modalidade de ensino que completa ao conhecimento
cientificamente historiado, a presente metodologia conduz o aluno num
respeitoso reconhecimento de suas raízes culturais e as possibilidades de aplicar
estes conhecimentos não apenas na forma tácita, mas comparando com a aceitação
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
287
no universo científico.
Modelagem Matemática
O trabalho pedagógico com a modelagem matemática possibilita a intervenção do
estudante nos problemas reais do meio social em que vive, por isso contribui para
sua formação crítica.
.Mídias Tecnológicas
Visto que a necessidade da modalidade de ensino contempla um estudante da era
da informática, se faz necessária a referenciar a metodologia da Mídias
Tecnológicas. A referida metodologia se aplicará como ferramenta de análise de
resolução e de construção de conhecimento dos diversos conteúdos específicos
propostos no curso, o que oportunizará uma visão globalizada de procedimentos
existentes e facilitadores de uma aprendizagem significativa. Utilização de planilhas
disponibilizadas no site da Unijui, possibilitando as análises e cálculos de juros
compostos, taxas, tempo e em especial a amortização em aplicações de
rentabilidades em diversos períodos ( simulações).
História da Matemática
É um elemento orientador na elaboração de atividades, na criação das situações
problemas, na busca de referências para compreender melhor os conceitos
matemáticos e possibilitará análise, discussão e compreensão de determinados
fatos , raciocínios e procedimentos utilizados e aceitos no universo científico ao
longo da história humana.
Investigações Matemáticas
Segundo Ponte, Brocardo e Oliveira,” em contextos de ensino e
aprendizagem, investigar não significa necessariamente lidar com problemas muito
sofisticados na fronteira do conhecimento significa, tão só, que formulemos questões
que nos interessam, para as quais não temos respostas prontas, e procuramos essa
resposta de modo tanto quanto possível fundamentado e rigoroso. Esta prática
pedagógica envolve, naturalmente, conceitos , procedimentos e representações
matemáticas o que justifica sua aplicabilidade num curso de formação integrada.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
288
4- AVALIAÇÃO:
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,
com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados , e o seu desempenho , em
diferentes situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à
atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num
processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0
(seis vírgula zero).
CRITÉRIOS:
. Acredita- se que esta proposta possa permitir ao aluno apreender os
fundamentos técnicos e tecnológicos, políticos sociais e culturais presentes no
mundo da produção, desde que os educadores se comprometam a articular e
integrar os conhecimentos histórico-sociais, como condição para uma sólida
formação científico- tecnológica caracterizada como indutora de uma educação
emancipatória que busca garantir o acesso e o direito de todo cidadão brasileiro e
paranaense ao trabalho.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Exercícios para fixação de conteúdos;
Atividades em grupos;
Provas escritas e práticas.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
289
A Recuperação Paralela ocorrerá sempre que os objetivos propostos não
forem atingidos, paralelamente as aulas e com instrumentos diversificados. É
importante ressaltar que , antes da recuperação será proporcionado aos alunos
momentos de revisão para novos entendimentos e esclarecimento de dúvidas.
5-BIBLIOGRAFIA
GOULART, Márcio C. Matemática no Ensino Médio. São Paulo, Editora Scipione,
1999.
MARCONDES, Sérgio G. Matemática: volume único, 7ª ed. São Paulo, Editora Ática,
2003.
DISCIPLINA: PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM
1. APRESENTAÇÃO / JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA:
O estudo da Prática Discursiva e Linguagem deve instrumentalizar o aluno
para utilizar o discurso/a linguagem em sua vida escolar e profissional ,
desenvolvendo hábitos e técnicas de trabalho que tornem realmente produtivas as
leituras as aulas , as reuniões de grupos , as pesquisas, utilizando essas técnicas
para acompanhar as mudanças e intervir no mundo do trabalho.
2 - CONTEÚDOS:
EMENTA: Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de
coletas de dados.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Conceitos de metodologia científica;
Tipos de conhecimento - popular, científico, filosófico e teológico;
Tipos de pesquisa – documental, de campo, experimental e bibliográfica;
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
290
Leitura e interpretação de texto;
Resumos,
Resenhas e Relatórios;
Coleta de dados - questionário, entrevista e formulário;
Normas da ABNT;
Etapas de um Projeto de Pesquisa.
3 - METODOLOGIA
Aulas expositivas e dialogadas com a utilização de textos e de apostilas.
Trabalhos desenvolvidos em sala tanto individuais quanto em equipes.
Elaboração de um projeto voltado para a área de Administração.
4 - AVALIAÇÃO:
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,
com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes
situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à
atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num
processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0
(seis vírgula zero).
- INSTRUMENTOS
Leitura de vários tipos de textos
Trabalhos expositivos
Avaliação escrita
Produção de textos
Fichas de leituras
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
291
CRITÉRIOS
Diversos aspectos serão considerados:
Exposição oral (fluência, organização, argumentação)
Leitura (proficiência do leitor, capacidade de síntese e encadeamento de
ideias)
Domínio dos aspectos formais e capacidade de perceber a flexibilidade da
língua
RECUPERAÇÃO PARALELA:
- A recuperação de estudos se dará sempre após a conclusão de cada conteúdo,
propondo atividades diferenciadas, atividades em grupos, buscando uma melhor
compreensão dos conteúdos estudados, e após a recuperação será feita uma
nova avaliação para ver se apresentou melhoras na apropriação dos conteúdos.
BIBLIOGRAFIA
BASTOS, C. Et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.
CANONICE, B.C.F. Manual para elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá:
Unicorpore. 2006.
DISCIPLINA: REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS
APRESENTAÇÃO / JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA
Com o aumento do fluxo de informações e a evolução da tecnologia, as
empresas passaram a investir na modernização dos sistemas de computadores para
facilitar a vida dos seus funcionários e proporcionar novos serviços aos clientes,
reduzindo os custos. Para garantir esse ambiente de negócios globalizado, o
conhecimento dos sistemas operacionais e a administração das redes de
computadores tornaram-se tarefas essenciais que exigem, cada vez mais,
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
292
planejamento e agilidade das empresas para oferecer um sistema com
funcionamento correto e uma comunicação de dados dinâmica e eficaz.
Para acompanhar as constantes evoluções do mercado de computação, a
disciplina visa qualificar os alunos, habilitando-os para o projeto, instalação,
manutenção e gestão de redes, para que este conheça os conceitos, as tecnologias,
as principais arquiteturas e os protocolos mais utilizados, de modo a poder tomar
decisões referentes a assuntos dessa natureza. Igualmente proporciona
conhecimento técnico e científico quanto aos sistemas operacionais, os conceitos, a
estrutura, o funcionamento dos diversos tipos de sistemas operacionais e as
diferenças entre estes para que o aluno tenha uma compreensão ampla a respeito
do tema e seja capaz de operar, gerir e manter os sistemas das empresas em
perfeito funcionamento.
CONTEÚDOS
EMENTA: Histórico, conceitos, estrutura e dispositivos de Sistemas Operacionais.
Fundamentos de comunicação de dados, introdução às redes de computadores,
protocolos de comunicação, serviços de rede, projeto de redes, conceitos básicos de
segurança em redes de computadores.
CONTEÚDOS BÁSICOS
SEGUNDO SEMESTRE
Histórico e evolução dos sistemas operacionais;
Introdução aos sistemas operacionais;
Tipos de sistemas operacionais;
Estruturas de sistemas operacionais;
Serviços e chamadas de um sistema operacional;
Conceito de processo;
Conceitos de transmissão de dados;
Tipos de transmissão de dados;
Largura de banda;
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
293
TERCEIRO SEMESTRE
Conceito de modulação e multiplexação de dados;
Meios de transmissão;
Equipamentos de rede;
Conceito de redes LAN e WAN;
Modelos de Referência OSI;
Protocolos de comunicação em redes;
Endereçamento IP;
Cabeamento estruturado;
Instalação e configuração de rede.
METODOLOGIA
O desenvolvimento das atividades se dará através de aulas expositivas com a
utilização de:
quadro negro, TV multimídia, projetor multimídia e apostilas, a fim de
apresentar os principais conceitos inerentes ao assunto; com a proposição de
exercícios para aplicação dos conteúdos aprendidos.
Do mesmo modo, serão trabalhadas aulas nos laboratórios PR-Digital e
PROINFO, para experimentação e observação prática dos conhecimentos
adquiridos, para incentivar os alunos a serem pesquisadores.
Além disso, será proporcionado aos alunos visitas a empresas e ambientes
reais de trabalho e também a participação em eventos e seminários relacionados
com o assunto a fim de que os educandos possam ampliar sua experiência
educacional em relação aos sistemas operacionais e às comunicações.
AVALIAÇÃO
Considerando que avaliação deve acontecer ao longo do processo ensino-
aprendizagem, a fim de considerar a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o
significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele, as práticas
avaliativas servirão para que o professor possa refletir sobre seu próprio trabalho e
verificar as intervenções necessárias no processo ensino-aprendizagem.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
294
CRITÉRIOS
Dessa forma, a avaliação se dará através de:
provas teóricas
entrega de trabalhos de pesquisa ou realização de exercícios;
apresentação de trabalho, seminário ou simplesmente a livre expressão de
sua opinião para que consiga demonstrar oralmente seu conhecimento; nas
aulas práticas, utilizando equipamentos e ferramentas que permitam a este
demonstrar sua capacidade de aplicar os conhecimentos aprendidos.
RECUPERAÇÃO PARALELA
A recuperação de estudos será feita através da retomada do conteúdo, a fim
de modificar os encaminhamentos metodológicos, investindo em todas as
estratégias e recursos possíveis para que o aluno aprenda; logo, a recuperação da
nota será uma simples decorrência da recuperação de conteúdo.
Portanto, as diferentes metodologias avaliativas permitirão ao aluno que tenha
oportunidades diversificadas de expressar seu conhecimento e, que o professor
possa refletir sobre seu próprio trabalho.
REFERÊNCIAS
CARMONA, Tadeu. Segredos das Redes de Computadores. 1ª ed. São
Paulo:Digerati Books: 2004.
COMER, Douglas Earl. Interligação de Redes com TCP/IP – Volume 1. 5ª ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2006.
COSTA, Daniel Gouveia. Administração de Redes com Scripts. Bash Script,
Python e VBScript. 1ª ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2007.
HAYAMA, Marcelo M. Montagem de Redes Locais. 10ª ed. São Paulo: Erica, 2008.
MACHADO, Francis B.; MAIA, Luiz P. Arquitetura de Sistemas Operacionais. 4ª
ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
295
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes da Educação
Profissional: fundamentos políticos e pedagógicos. Curitiba: 2006.
TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. 4ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2003.
DISCIPLINA: SUPORTE TÉCNICO
1. APRESENTAÇÃO/ JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA:
O profissional técnico em Informática é um facilitador dentro das organizações
que apresenta capacidade para auxiliar nos problemas enfrentados no cotidiano,
além de colaborar no desenvolvimento em Informática em uma empresa.
O objetivo da disciplina de Suporte Técnico no curso de Informática é dominar
a montagem e manutenção de um computador, além de dominar a formatação,
instalação de um Sistema Operacional adequado e de aplicativos que facilitam a
utilização da máquina.
Entretanto, é fundamental que o aluno desenvolva habilidades e
conhecimentos para identificar falhas e problemas de hardware.
Para sua atuação no mercado de trabalho, o profissional Técnico em
Informática deverá estar atento às novas tecnologias para melhorar o desempenho
dos computadores e proporcionar a formação de um profissional capaz de identificar
seus componentes básicos e utilizar ferramentas adequadas.
2. CONTEÚDOS:
EMENTA: Componentes, instalação, configuração e manutenção de computadores,
periféricos e software.
CONTEÚDOS BÁSICOS
1º semestre
Alimentação
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
296
Montagem e configuração de computadores;
2º semestre
Conexão e configuração de periféricos;
Instalação de sistemas operacionais e aplicativos
3º semestre
Instalação de sistemas operacionais e aplicativos
Diagnóstico de defeitos e erros
3. METODOLOGIA
Para atingir os objetivos da disciplina serão utilizadas metodologias variadas
para apresentação dos conteúdos inerentes a matéria, dentre elas:
Utilização do laboratório de informática e suporte para efetivar as teorias,
assim como a TV Pen Drive;
Utilizar os equipamentos disponíveis realizando montagem e configuração
dos micros no laboratório;
Apresentação de ferramentas e equipamentos utilizados na atualidade, em
pequenas, médias e grandes empresas;
Atividades em grupo estimulando questionamentos, discussões de resultados
e aplicabilidade e convivência;
Exposição oral com o auxílio do quadro negro.
4 - AVALIAÇÃO:
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,
com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes
situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
297
atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num
processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0
(seis vírgula zero).
CRITÉRIOS
Compreende e opera conceitos básicos e ferramentas do sistema operacional
Manipula e opera editores de textos, editores de planilha eletrônicas e
gerenciador de apresentação.
INSTRUMENTOS
provas escritas
provas práticas
trabalhos de pesquisa
RECUPERAÇÃO PARALELA
A recuperação de estudos será feita através da retomada do conteúdo, a fim
de modificar os encaminhamentos metodológicos, investindo em todas as
estratégias e recursos possíveis para que o aluno aprenda; logo, a recuperação da
nota será uma simples decorrência da recuperação de conteúdo.
Portanto, as diferentes metodologias avaliativas permitirão ao aluno que tenha
oportunidades diversificadas de expressar seu conhecimento e, que o professor
possa refletir sobre seu próprio trabalho.
5. BIBLIOGRAFIA
Disponível em: http://www.infowest.com.br. Acesso em 30/08/2012.
Disponível em: http://www.clubedohardware.com.br. Acesso em 30/08/2012.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para
Educação Profissional. Curitiba: SEED, 2009.
Plano de Cursos do Ensino Profissional do Estado do Paraná. SEED.
TORRES. G. Manutenção e Configuração de Micros. Axcel Book. 1997.
TORRES. G. Hardware Fácil & Rápido. Axcel Book. 1997.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
298
Acompanhamento e Avaliação do Projeto Político Pedagógico
Para concretização do processo ensino-aprendizagem precisa-se pensar nas
dimensões que nela interferem: numa gestão democrática, comprometida com a
construção da cidadania, na transformação social, na melhoria da qualidade de
ensino. É ver a escola com outro olhar, suscetível às mudanças, buscando através
das reflexões o próprio comprometimento para o avanço proposto.
A avaliação tem sido um instrumento necessário para a reflexão coletiva. Um
instrumento com o propósito de mobilizar a escola levando-a ao comprometimento e
autoconhecimento, pois, só assim ela conquistará a verdadeira autonomia.
A escola tem participado ativamente de todos os processos de avaliação, seja
institucional, a autoavaliação e desenvolvimento dos projetos com a participação de
todos os segmentos a ela ligados comprometida com a política educacional do
Estado do Paraná.
“A busca da qualidade do Projeto Político Pedagógico terá momentos
especiais pois, ele só se legitimará quando for capaz de promover avanços no
processo democrático de construção de igualdade”. (SEED, 2006.)
O Projeto Político Pedagógico é submetido à apreciação de todos
(professores, alunos, pais, comunidade) pelo menos duas vezes ao ano, nas
semanas pedagógicas para avaliar os avanços e os retrocessos em relação às
propostas nele inserido.
Avaliação Institucional da Escola
Realizada ao final do ano, a avaliação busca obter dados que visem melhorar
a escola como um todo. São resultados que deverão ser alcançados através de
gestão democrática, participativa do profissionalismo e dedicação de todos que
estão inseridos no sistema educacional da escola.
Nesta avaliação apresenta-se um questionário para professores, direção ,
funcionários, equipe pedagógica, alunos, com questões envolvendo gestão
administrativa, pedagógica curricular, habilidades, perspectivas, com a finalidade de
constatar o desenvolvimento e execução do Projeto Político Pedagógico, a pensar a
com a gestão democrática consolida na prática social.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
299
Referências:
BARELLA. Dinair Maria Lub; KURPIEL. Vera Terezinha Meier; DEITOS. Maria Lúcia Melo de Souza. Organização do Tempo Escolar, Inovação e Modernidade. Disponível em: <http://www.escoladegestao.pr.gov.br/arquivos/File/ formulacao_e_gestao_de_politicas_publicas_no_parana/volume_I/capitulo_1_educacao/1_6.pdf7.> Acesso em: 04 de dezembro de 2017. BERNINI, Luiz Carlos. Concepção de mundo por Gramsci. 2010. https://berninivpk.wordpress.com/2010/09/25/concepcao-do-mundo-por-gramsci/ acesso em 17/10/17. BRASIL. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996, Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário oficial da União, Brasília, DF, 12 agosto 1971. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Gestão da educação escolar. Brasília: UnB/CEAD, 2004. Brasil. Secretaria de Educação Básica. Formação de professores do ensino médio, Etapa II - Caderno I : Organização do Trabalho Pedagógico no Ensino Médio / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica; [autores : Erisevelton Silva Lima... et al.]. – Curitiba : UFPR/Setor de Educação, 2014. BUSSMANN, Antônia Carvalho. “O Projeto Político-Pedagógico e a Gestão da escola”. Campinas, SP.1995. CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil. O longo Caminho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004. COSTA, Vera Lúcia. “Função Social da Escola’. Disponível em: <http://matematica2009moju.xpg.uol.com.br/download/GERALDO/funcao_social_escola.pdf> ESPADA, João Carlos. Direitos Sociais de Cidadania. São Paulo: Massao Ohno Editor.1999. FERNÁNDEZ. Fátima Addine. Didática y optimización del processo de enseñanzaaprendizaje. IN: Instituto Pedagógico Latinoamericano y Caribeño – La Havana – Cuba, 1998 LAVALLE, Adrán Guiza. Cidadania, igualdade e diferença. Lua Nova [online]. n.59, 2003. MARSHALL, Thomas H. Cidadania e classe social. Volume I. Brasília: Senado Federal, Centro de Estudos Estratégicos, Ministério da Ciência e Tecnologia. 2002.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
300
MARTINS, Lígia Marcia; RABATINI, Vanessa Gertrudes. A concepção de cultura em Vigotski: contribuições para a educação escolar. Revista de psicologia.vol.11 nº22. São Paulos.2011. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1519-549X2011000200011 acesso em 17/10/2017. NISKIER, Arnoldo. Filosofia da Educação – uma visão crítica. São Paulo, Loyola, 2001. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Coordenação de Gestão Escolar. Organização do trabalho pedagógico / Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Coordenação de Gestão Escolar. – Curitiba : SEED – Pr. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. Enfrentamento à violência na escola. Curitiba: SEED – Pr., 2010. - p. 172 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação-Superintendência da Educação. Articulação entre as duas etapas do ensino fundamental – anos iniciais (5º ano) e anos finais (6º ano). Oivete de Lucia Chioquetta Mesomo. 2014. Disponível em: <www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca>. Acesso em 17/10/2017. PIMENTA, Selma Garrido. O Pedagogo na escola pública. São Paulo, Loyola, 1988. POSTAN, Neli. O desaparecimento da infância. Rio de Janeiro: Graphia Editorial.1999. SACRISTÁN, J. Gimeno. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: ArtMed, 2000.
SILVA, Adriana Aparecida Lopes da. Educação Inclusiva: uma proposta de
intervenção a partir da reflexão sobre as deficiência no âmbito escolar: Produção Didático Pedagógica. Programa de Desenvolvimento Educacional-PDE,2014. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/ cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2014/2014_uenp_edespecial_pdp_adriana_aparecida_lopes_da_silva.pdf> acesso em 11 de dezembro de 2017. SILVA, Maria Rodrigues da. Participação da Família e Comunidade no Contexto Escolar. Graduanda de Especialização em Gestão Escolar – Escola de Gestores da Educação Básica pela Universidade Federal do Tocantins – UFT. VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto Político Pedagógico da Escola: Uma Construção Possível. Campinas,SP: Papirus, 1995. VERASZTO, Estéfano Vizconde, et al. Tecnologia: Buscando uma definição para oConceito. Revista de ciências e Tecnologias de informação e comunicação. nº 7, 2008. Disponível em: <http://pentaho.letras.up.pt/ojs/index.php/prismacom/ article/view/2078/1913> Acesso em 17/10/2017.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
301
WESTERLEY, A. Santos. Princípios filosóficos para uma humana docência. UFMG Boletim Opinião nº 1654 –ano 35. Disponível em: <https://www.ufmg.br/boletim/bol1654/2.shtml> XAVIER, Andressa Cristina. Processamento informacional de um jornal histórico com vista à sua disponibilização na internet. 2007. 80 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Gestão da Informação) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2007. [Orientador: Prof. Dr. Ulf Gregory Baranow]. Disponível em: <http://www.acervodigital.ufpr.br/handle/1884/48293> Acesso em: 6 nov. 2017.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
302
ANEXOS DO PROJETO POLÍTICO –PEDAGÓGICO
NORMAS PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIOS
O Estágio Curricular de observação e de direção de alunos oriundos das
Instituições de Ensino Superior (IES), ocorrerá de acordo com o Projeto Político
Pedagógico (PPP)
Regras Básicas
1- Contato dos Coordenadores de Estágio da Instituição com a escola.
2- Solicitação de estágio com 2 dias de antecedência para a equipe Pedagógica
que encaminhará o estagiário para os professores.
3- Apresentação:
- com jaleco (na regência);
- roupas adequadas;
- não utilizar acessórios que desrespeitem as normas da escola;
4- Apresentar-se ao professor antes de entrar em sala de aula.
5- Cumprir horários.
6- Quando houver mais de um estagiário por turma não atrapalhar a aula com
conversa paralela.
7- estar com a ficha para colher a assinatura do professor da sala.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
303
CONSOLIDAÇÃO E MONITORAMENTO DO PLANO DE AÇÃO/2017
INSTITUIÇÃO: COLÉGIO ESTADUAL MAILON MEDEIROS –
ENS.FUND. MÉDIO E PROF MUNICÍPIO: BANDEIRANTES
INSUCESSOS / 2016 CONSIDERAR ESSAS
METAS NAS AÇÕES
PROGRAMA META
Reprovação
Distorção idade-série
Abandono escolar
IDEB (abaixo da meta)
META: Ensino Médio 2017– 4.2
Ensino Fundamental 2017 – 4.3
PPP / PPC/ PTD AÇÃO 1
Práticas Pedagógicas:
PROEMI / PAE / IDEB /
ENEM
AÇÃO 2
Atividades / turno
complementar
AÇÃO 4
Institucionalização das
Instâncias colegiadas
AÇÃO 5
Formação Continuada /
Tecnologia
AÇÃO 3 e 6
Gestão Escolar
Democrática
AÇÃO 7
DIMENSÕES
AÇÕES REALIZADAS / 1º
SEMESTRE
(Atividades que a escola propôs para
a resolução dos problemas
diagnosticados)
AÇÕES EFETIVADAS O
2º SEMESTRE
GESTÃO
DEMOCRÁTICA
AÇÃO/DATA
- Reunião com a APMF /Mensal ou
bimestral.
- Reunião Conselho Escolar Mensal
ou bimestral.
AÇÃO/ DATA
- Reunião com a APMF-
Mensal ou bimestral.
- Reunião pedagógica
com pedagogas,
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
304
- Reunião com Grêmio Estudantil
/Semanal/quinzenal.
- Reunião Pedagógica: 28/03, 07/6.
- Conselho de Classe: 28 e 29 de
abril.
- Eleição de líderes de sala: Início 1º
trimestre.
- Simulação de Plano de Abandono
05/04
- Formação em Ação: 02/06.
- Informações à Comunidade
encaminhado pelo facebook da
escola. e pela Rádio e em edital aos
profissionais - sempre que
necessário.
secretária e gestoras
semanalmente nos 3
períodos.
- Reunião Conselho
Escolar- Mensal ou
bimestral.
- Reunião Grêmio
Estudantil -
Semanal/quinzenal.
- Escolha do Livro
Didático – Ensino Médio.
- Formação em Ação:
06/10.
- Reunião pedagógica em
contra turno: 31/08,
31/10.
- Conselho de Classe:
01/09, 04/09.
15/12.
- Simulação de Plano de
Abandono:15/08.
- Informações à
Comunidade
encaminhado pelo
facebook da escola e pela
Rádio e em edital aos
profissionais / sempre
que necessário.
- Interclasse
- Festa do Estudante
11/08.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
305
- Visita Exposição Egito
- Visita Jacarezinho 28/09
- Visita UNOPAR-
semana das
profissões.19/10
- Visita UEL
PRÁTICA
PEDAGÓGICA
AÇÃO/DATA
- Atendimento aos pais - Diariamente
e também pelo telefone.
- Atendimento aos professores
/alunos – diariamente.
- Reunião Pedagógica.
- Palestra com a Patrulha Escolar
Sobre Bulling e Estatuto da
criança e do adolescente.
- Formação em ação 30/05.
- Participação OBA
- Participação OBMEP
- Palestra com Dr. João Lima Filho
sobre “Gravidez na Adolescência”.
- Palestra com acadêmicos da
Enfermagem e funcionários do Posto
de Saúde sobre “Métodos
Contraceptivos – Prevenção –
doenças DSTs”.
- Seminário de Informática,
Secretariado e Administração Mailon
Medeiros – SISAMM.
- SIMULADO: 07/07.
AÇÃO/DATA
- Atendimento aos pais -
Diariamente e também
pelo telefone.
- Atendimento aos
professores /alunos –
diariamente.
- __/___ Palestra
Promotor de Justiça
Bruno....
Juíza eleitoral e
Secretária Amanda sobre
Tema Geração atitude.
- Projeto Velho Camarada
- PIBID – – PROGRAMA
INSTITUCIONAL DE
BOLSAS DE INICIAÇÃO
À DOCÊNCIA em
Parceria com UENP:
palestra aos alunos do
médio e fundamental
sobre Segurança na
Informação, apoio aos
professores no uso das
tecnologias;
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
306
- Noite Cultural
AVALIÇÃO
Interna, externa.
institucional
AÇÃO/DATA
- Simulado semestral com redação
para o 9º e 3º anos.
- OBA – 19/05.
- Olimpíada de Matemática - 07/06.
- Olimpíada de Química – 04/06.
- Divulgação e discussão dos
indicadores oficiais de avaliação em
Semana Pedagógica e Formação em
Ação.
- Aulas de recuperação em
contraturno agendadas pelo
professor e equipe pedagógica.
- Encaminhamento e
acompanhamento aos alunos junto
ao Convênio Integração Empresa
Escola.
AÇÃO/DATA
- Simulado foi mantido
apenas no 1º semestre.
- Divulgação e discussão
dos indicadores oficiais
de avaliação em Semana
Pedagógica e Formação
em Ação.
- Aulas de recuperação
em contraturno
agendadas pelo professor
e equipe pedagógica .
- Encaminhamento e
acompanhamento aos
alunos junto ao Convênio
Integração Empresa
Escola.-
- Simulado DEB –SEED.
9°s e 3°s anos.
- Avaliação institucional
anual.
- Avaliação bimestral e
trimestral de rendimentos.
- Palestras; Seminários;
Apresentação de
trabalhos.
- Participação na Prova
Brasil e ENEM.
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
307
ACESSO /
PERMANÊNCIA E
SUCESSO NA
ESCOLA
AÇÃO /DATA
- Retomada de conteúdo,
reavaliação, recuperação –
periodicamente.
- Encaminhamento ficha conselho
tutelar – sempre que
necessário.
- Sala de apoio para alunos do 6ºs e
7ºs anos.
- Sala de recurso –
acompanhamento e metodologia
diversificada através de professoras
especializadas.
CELEM – Básico e Aprimoramento.
- Projeto – Fanfarra Artística.
- Projeto Xadrez
.
AÇÃO/DATA
- Retomada de conteúdo,
reavaliação, recuperação
– periodicamente.
- Encaminhamento ficha
conselho tutelar – sempre
que necessário.
- Sala de apoio.
- Sala de recurso – com
acompanhamento e
metodologia diversificada,
através de professoras
especializadas.
- CELEM –Básico e
aprimoramento.
- Projeto Xadrez.
AMBIENTE
EDUCATIVO
AÇÃO/DATA
- Fanfarra – junho, julho.
- Festa Julina - Apresentação de
quadrilha, pratos típicos , som ao
vivo..
- Dias das mães – Jantar de
Confraternização, com a participação
do Grêmio Estudantil.
- Conscientização sobre Reciclagem
de materiais utilizados em todos os
ambientes da escola.
AÇÃO/DATA
- 11/08 Jogos de campo
Categoria A e B; fase
municipal.
- 26/08- Participação no
Concurso de Soletração
Municipal, apoio Lions
Club.
- 01/09- Comemoração da
Semana da Pátria com a
participação de alunos
através de
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
308
apresentações.
- Fanfarra – agosto,
setembro.
- Viagem cultural –
Londrina.
- Noite Cultural (24/11)
com danças e
apresentações e
exposição de trabalhos
referentes aos projetos
realizados durante o ano
letivo: equipe
multidisciplinar, PIBID,
Mais e educação, além
dos projetos e trabalhos
realizados em sala.
- Campanha de
arrecadação “Projeto
Velho Camarada” para o
asilo do município.
- 01/12/17 Viagem para
Ody Park – Maringá.
FORMAÇÃO DOS
PROFISSIONAIS
AÇÃO/DATA
- Semana Pedagógica - 13/14 de
fevereiro.
- Formação em Ação 02/06.
- Palestra com a Patrulha escolar –
Sargento Ormenezze – ECA.
- Hora Atividade – todos os dias , uso
desse tempo para atendimento a
pais e recuperação de alunos com
dificuldades
AÇÃO/DATA
- Semana Pedagógica -
24/25/ de julho.
- Formação disciplinar –
NRE 30/08.
- Formação em Ação
06/10.
- Hora Atividade – todos
os dias , uso desse tempo
para atendimento a pais e
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
309
- Formação EaD.
- Equipe Multidisciplinar:
recuperação de alunos
com dificuldades.
- Formação EaD.
- Equipe Multidisciplinar:
desenvolveu atividades
para a educação das
relações étnico raciais e
de práticas pedagógicas:
como filmes e vídeos
informativos( sonho
possível; Diversidade
cultural brasileira); e a
produção de um vídeo
com participação dos
alunos: “ Ser diferente é
normal” ; estudo de
poemas de Castro Alves
“ Navio Negreiro; musica
de Caetano e Betânia
“Lodo Camburão”; Estudo
de plantas medicinais e
culinária e a influência
africana e indígena em
nossa cultura; Influência
de jogos entre Brasil e
África como jogo de
Shisima; Confecção de
cartazes, máscaras,
bonecas negras com
pirulitos, garrafas
decorativas, história da
capoeira. Todas estas
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
310
atividades finalizando
com apresentação de
danças: Dança do Rap;
Dança de Forró; Dança
do Carimbó; Participação
da Dança do Boi Bumbá
co Colégio Cyriaco
Russo;
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
311
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
312
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
313
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
314
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
315
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
316
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
317
RELATÓRIO SOBRE A APLICAÇÃO DO PROJETO PIBID
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR MAILON MEDEIROS – BANDEIRANTES –PR
PROFESSORES SUPERVISORES:
MAGALI DE FÁTIMA MONTEIRO – QUÍMICA E FÍSICA
ROSANGELA APARECIDA PALOMARES – CIÊNCIAS E QUÍMICA
TURMAS: 6º, 7º, 8º, 9º e 1 ano do Ensino Médio
TEMÁTICA 1: Poluição Atmosférica
CONTEÚDO:
Conceito de poluição atmosférica e suas causas;
Principais fontes poluentes existentes na atmosfera;
As consequências para os seres vivos e o meio ambiente;
Como reduzir os efeitos da poluição atmosférica.
AÇÕES METODOLÓGICAS:
Atividade prática: “chaminé de indústrias” feita com garrafa pet.
TEMÁTICA 2: Poluição Sonora e visual
CONTEÚDO:
Conceito de poluição sonora e visual;
Quando e como ocorre esses tipos de poluições;
Os efeitos e prejuízos causados na saúde humana e no ambiente;
Como evitar os efeitos nocivos dessas poluições.
AÇÕES METODOLÓGICAS:
Atividade prática: “simulando poluição sonora e visual” no ambiente escolar.
TEMÁTICA 3: Poluição da água e dos solos
CONTEÚDO:
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
318
Importância da água e do solo;
Poluição hídrica e dos solos;
Impactos desses tipos de poluições para os seres vivos e para o meio
ambiente;
As principais fontes poluentes;
Medidas preventivas para reduzir essas poluições.
AÇÕES METODOLÓGICAS:
Atividade prática 1 sobre solos: “Permeabilidade dos diferentes tipos de solos”
Atividade prática 2 sobre água: “Rio poluído: como prevenir”
TEMÁTICA 4: Resíduo Hospitalar
CONTEÚDO:
Definição de Resíduo Hospitalar e seus diferentes tipos;
Impactos desse tipo de resíduo para os seres vivos e para o meio ambiente;
Ações necessárias para o manejo de resíduos gerados nas instituições de
saúde;
Medidas preventivas para reduzir o descarte inadequado.
AÇÕES METODOLÓGICAS:
Atividade prática: os alunos foram divididos em dois grupos, em uma caixa foram
colocados os tipos de resíduos hospitalares referentes a cada classe A, B, C, D, E.
Na frente da sala foram colocadas 5 caixas cada uma com o destino correto para
cada resíduo. Ao sortear um resíduo, os grupos tiraram “par ou ímpar” para ver
quem começaria. O grupo que começou teria que responder a qual classe o resíduo
pertence e deveria colocar na caixa correspondente ao seu destino. Se acertasse
ganharia ponto, em seguida sortearia outro resíduo, o outro grupo responderia, qual
a classe do resíduo e seu destino correto, se acertasse ganharia ponto e assim por
diante até estarem todos os resíduos nos seus respectivos destinos.
TEMÁTICA 5: Resíduos domésticos.
CONTEÚDO:
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
319
Definição do que são resíduos domésticos;
Diferenças do lixo orgânico e inorgânico;
Problemas de saúde e ao meio ambiente causados pelo descarte
inadequado;
Medidas preventivas;
TEMÁTICA 6: Resíduos tecnológicos e industriais.
AÇÕES METODOLÓGICAS:
Corrida da bexiga: perguntas e respostas sobre os conteúdos apresentados.
CONTEÚDO:
Conceitos sobre resíduos tecnológicos e industriais;
Tipos de resíduos tecnológicos e industriais;
Problemas dos metais pesados contidos nos resíduos tecnológicos em
relação a fauna aquática;
Doenças causadas ao contato com esses resíduos;
Prevenção e profilaxia.
AÇÕES METODOLÓGICAS:
Apresentar os conteúdos da palestra com o auxílio de vídeos;
Links dos vídeos:
- https://www.youtube.com/watch?v=HigVyUnropA
- https://www.youtube.com/watch?v=WO8IshEopTQ
- https://www.youtube.com/watch?v=0AOXc7XEh74
Atividade prática de “perguntas e respostas”, utilizando bexigas e perguntas
impressas.
AVANÇOS OBSERVADOS
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) fomentado
pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), visa
a integração entre as Instituições de Ensino Superior (IES) e as escolas públicas de
Educação Básica e tem contribuído, significativamente, para a melhoria da
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
320
aprendizagem dos alunos deste Colégio, pois os discentes que participam do projeto
demonstram um maior interesse pelas aulas de Ciências, muitos utilizam de suas
práticas e experiências vivenciadas no projeto, durante as aulas, melhorando o seu
aprendizado, seu desempenho, aumentando sua autoestima e transformando o
conhecimento erudito em conhecimento científico.
Percebe-se também, que há melhorias na qualidade do ensino com novas
formas de ensino, aulas mais criativas com atividades práticas diferenciadas e
interdisciplinares.
Uso mais frequente de laboratórios. Maior utilização dos recursos
tecnológicos existentes na escola. Sensibilização da equipe da escola, que através
dos encontros com a equipe dos projetos tem se mostrado mais aberta à adoção de
metodologias ativas de ensino e outras inovações pedagógicas.
Desenvolvimento enriquecido de atividades de leitura em áreas variadas do
conhecimento.
Outro fator relevante é a conscientização por meio de atividades lúdicas e
preservação do Meio ambiente.
Tem demonstrado também, um aumento no IDEB (Índice de Desenvolvimento
da Educação Básica) do Colégio com reflexos significativos para uma educação de
qualidade.
Com todas as contribuições do PIBID, é importante e necessário que este
programa continue, já que é uma oportunidade para que sejam desenvolvidas
atividades relacionadas com a temática da Educação Ambiental ou outros temas de
relevância no ensino de Ciências, que oportunizam a construção de uma sociedade
sustentável, além de contribuir para a formação integral de nossos alunos.
É possível visualizar todas as atividades desenvolvidas em anos anteriores e
neste ano por meio do endereço de nosso blog: [email protected].
COLÉGIO E ST AD U AL P RO FESSOR M AIL ON MEDEI R O S ENSI NO FU ND AME NT AL , MÉDIO E PRO FI SSIO NAL
Rua São Paulo nº 2394 - Telefone: (43) 3542-4230 - CEP 86360-000 e-mail: [email protected]
Bandeirantes – Paraná
321