PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
DE PEDAGOGIA
São Caetano do Sul - 2014
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FACULDADE PAULISTA DE SERVIÇO SOCIAL DE SÃO CAETANO DO SUL Código
da Mantida junto ao MEC: 361
Identificação: Curso de Pedagogia
Modalidade: Bacharelado
Turno: Noturno
Regimento Acadêmico: Semestral presencial
Carga horária total: 3.200 Horas relógio
Vagas totais anuais: 80 oitenta
Turnos: Matutino e Noturno
Base legal: Sociedade de Serviço Social – Mantenedora das Faculdade Paulista de Serviço
Social de São Caetano do Sul, reconhecida pelo Decreto Federal No. 74.849/74, Decreto
de Funcionamento No. 71.516/72. É reconhecida de utilidade pública pelo Decreto Federal
No. 86.174/81, pelo Decreto Estadual No. 2443\80 e pelo Decreto Municipal No.
12.226/75. Instalada à Rua Lopes Chaves, 273 – Barra Funda – São Paulo – SP, com CNPJ
No. 45.707.205/00001-40;
• Resolução CP/CNE 01/2006 de 15 de maio de 2006 que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Pedagogia;
• Resolução CNE/CES Nº. 2, de 18/06/2007, que dispõe sobre a carga horária mínima
e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação,
bacharelados, na modalidade presencial;
• Políticas de educação ambiental (Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº
4.281 de 25 de junho de 2002);
• Informações acadêmicas (Portaria Normativa N° 40 de 12/12/2007, alterada pela
Portaria Normativa MEC N° 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010);
• Disciplina de Libras (Dec. N°5.626/2005);
• Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida (Dec.
N° 5.296/2004);
• Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena (Lei n° 11.645 de 10/03/2008;
• Resolução CNE/CPN° 01 de 17 de junho 2004 junho de 2004);
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• Núcleo Docente Estruturante (NDE) Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010;
• Titulação do corpo docente (Art. 66 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996).
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APRESENTAÇÃO
O presente projeto político-pedagógico do Curso de Pedagogia tem como
compromisso desenvolver com competência a missão da FAPSS e é fruto das discussões,
das reflexões colhidas no acompanhamento do processo ensinoaprendizagem, e da
observação da demanda de mercado.
O objetivo central foi elaborar uma estrutura curricular flexível, interdisciplinar e
centrada no aluno como principal agente produtor do conhecimento.
A diferença essencial está no ensino pautado na mudança. Nesta proposta, o
processo ensino-aprendizagem não está voltado para a definição e reprodução de conteúdos
julgados relevantes, mas para a construção das habilidades e competências necessárias à
formação do profissional de Pedagogia, oferecendo metodologias dinâmicas, inovadoras e
atualizadas sempre preocupadas com inserção e adaptação desses profissionais na
comunidade residente. Para isso, o projeto do curso reflete o cotidiano da Instituição e as
necessidades do mercado de trabalho, tomando parâmetro às diretrizes gerais da própria
Instituição, considerando as políticas estabelecidas pelo Ministério de Educação.
Nesta perspectiva, a FAPSS visa atender às disposições das Diretrizes Curriculares
Nacionais para curso de graduação em Pedagogia ao projeto éticopolítico da profissão, a um
Projeto Político-Pedagógico e às necessidades de organização de conteúdos e disciplinas para
tornar a estrutura curricular flexível e interdisciplinar. As exigências do mercado de trabalho
na contemporaneidade requerem formação com qualidade e dinamismo, considerando a
necessidade conjuntural da realidade.
Partindo dessas premissas, o presente projeto político-pedagógico visa a formação
de um profissional cidadão com participação ativa na construção de seu aprendizado, ético
e que esteja preparado para responder às necessidades decorrentes das mudanças,
entendendo que “ensinar é assumir a condição humana, ensinar a viver e ensinar como se
tornar cidadão”.
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I - PERFIL INSTITUCIONAL
A Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS, com
limite territorial de atuação no município de São Caetano do Sul, Estado de São Paulo, é
um estabelecimento isolado de ensino superior, mantida pela Sociedade de Serviço Social,
CNPJ 45.707.205/0001-40, pessoa jurídica de direito privado, sem finalidade lucrativa,
com sede e foro na cidade de São Paulo/SP e com seu Estatuto registrado no Cartório de
Pessoas Jurídicas do município de São Paulo.
O Projeto Institucional da FAPSS-SCS concretiza-se através de uma Política
Acadêmica Institucional moderna, que tem como dimensão ética à construção da cidadania
enquanto patrimônio coletivo da sociedade civil. Desta forma, apresentamos o Plano de
Desenvolvimento Institucional – PDI integrado ao Projeto Pedagógico Institucional – PPI
como parte do processo de institucionalização que visa ordenar sua existência, seguindo
diretrizes que orientam o seu desenvolvimento e consolidam sua proposta de Faculdade
diferenciada, que prioriza a qualidade acadêmica em todos os níveis.
Estamos seguros de que o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI
concomitante com o Projeto Pedagógico Institucional - PPI é um sólido indicativo de que a
FAPSS-SCS vive mesmo um momento privilegiado, por conseguir desenvolver seus
projetos numa conjuntura concreta. No período em que a educação, em particular,
atravessa uma fase dramática da sua história e exige das instituições de ensino o máximo
de criatividade e sólido compromisso, a FAPSS-SCS renova sua fé no trabalho e no
progresso do Brasil.
O PDI/PPI - FAPSS-SCS busca orientar o movimento político - administrativo da
Instituição e é o resultado de um processo que tem como sujeitos a comunidade
acadêmica, os mantenedores da FAPSS-SCS e outros diversos membros engajados. Nosso
Plano propõe um sistema de valores e ações que devem orientar a vida universitária e sua
relação com a sociedade. Constitui-se numa peça normativa das práticas acadêmico-
administrativas que devem orientar outras peças existentes, como seu Regimento, Projeto
Político Pedagógico e Planejamento Estratégico.
Este projeto possui sua gênese nas praticas cotidianas da FAPSS-SCS numa dada
conjuntura interna e externa, e envolvem, no processo de sua materialização, todos os
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segmentos que compõem a comunidade acadêmica, como um desdobramento das
responsabilidades sociais de seus idealizadores.
O desenvolvimento da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul
- FAPSS-SCS, que deve ser compreendido no Plano de Desenvolvimento Institucional, com
suas categorias, constitui o norte do movimento político - administrativo até que os agentes
históricos produzam novas condições para novas mudanças.
Assim, a realização da Instituição de Ensino Superior - IES parte de uma realidade
objetiva das Faculdades de natureza particular, com espírito público que é o seu concreto.
Desenvolve-se sustentada em discussões internas, decorrentes de posições plurais de seus
agentes, tendo como conteúdo a indissociação do ensino, pesquisa e extensão,
contextualizada na realidade profissional.
E a sua eficiência deve ser balizada na capacidade de dar respostas às
necessidades de sua comunidade, seja no âmbito conjuntural, seja no estrutural, segundo
a ética que a orienta.
Enfim, como Planos de uma Instituição Educacional atual, direcionaremos nossos
esforços na consecução de valores que caracterizam o cidadão de sua comunidade, tais
como o de liberdade, igualdade, justiça social, solidariedade, a serem concretizados na
vivência da herança cultural cristã.
São tais valores que norteiam o trabalho da FAPSS-SCS e a formação de cidadãos
conscientes de sua transitoriedade, bem como das necessidades de educação contínua
numa sociedade livre, justa e fraterna.
O PDI e o PPI se empenharão, com a FAPSS-SCS, na expansão de uma nova
relação entre o progresso social e o exercício da cidadania, como sendo um dos fatores
que podem contribuir para consolidar os valores democráticos.
Isto fica patente com a assunção de algumas metas que são próprias do ideário
da FAPSS-SCS:
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• O atendimento ás demandas dos cidadãos, do mercado de trabalho e da
sociedade moral cristã;
• A conciliação das demandas identificadas com a vocação da instituição de
ensino e as suas reais condições de viabilização;
• A identificação de perfis profissionais próprios para cada curso, em função
das demandas e em sintonia com as políticas de promoção de
desenvolvimento sustentável do País.
1. MANTENEDORA
Constituída a entidade mantenedora os associados e outros membros do grupo já
tinham em mãos esboço do projeto da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano
do Sul, fruto da experiência de cada um e de todos, previamente discutido e devidamente
maturado.
Dos filiados ao grupo, muitos se propuseram a lecionar (mestres e doutores),
estando seus nomes, títulos e experiência no projeto inicialmente apresentado, outros a
orientar o estudo e até mesmo a vida dos alunos (tutoria) e, outros mais, a fazê-los
participar da iniciação científica, por meio de pesquisa.
Acreditamos que, em sua função de mediadora do saber da sociedade, a
mantenedora despenderá esforços para equilatar e satisfazer as novas exigências de
articulação das estruturas educacionais com as produtivas da sociedade, de forma que
exista uma multidiversidade de conhecimentos produzida pela totalidade e concreticidade
dentro de uma perspectiva abrangente. Com efeito, não se pode ignorar a dimensão
política, isto é, a determinação de quais são os conhecimentos que interessam produzir,
como e em que âmbitos de interesses eles circulam com seus efeitos de transformação.
Igualmente, para cumprimento dessas disposições funcionais, o Plano de
Desenvolvimento Institucional da FAPSS-SCS, firma o seu posicionamento sob a tônica de
instituições voltadas para a comunidade, tal como se faz mister em nossos dias, ao
contrário das anacrônicas instituições de elite do século passado.
Há um esforço, nos ditames do nosso PDI/PPI, que busca atuação em consonância
com os propósitos norteadores da FAPSS-SCS, no sentido de formar um conjunto dinâmico,
articulado e integrado, que interaja plenamente com o ambiente acadêmico e o
profissional.
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Embasada nesta visão do processo educativo, o PDI/PPI – FAPSS-SCS traça suas
linhas básicas de ação compreendidas e elaboradas dentro da dimensão cultural, política,
pedagógica e economia da mantenedora.
A FAPSS-SCS entende a sua dimensão cultural como sendo aquela que envolve
fatores e os aspectos filosóficos, culturais, biopsíquicos e sociais das pessoas que dela
participam - seus alunos, gestores, professores, pais, familiares e representantes da
comunidade.
O papel da mantenedora será o de coordenar a ação dos diferentes participantes
de tal forma que seja promovida a sua plena realização como seres humanos e sociais.
Diretamente associada à dimensão cultural está é a dimensão política da
FAPSSSCS que compreende as estratégias de ação concreta de professores, gestores,
alunos e representantes da comunidade.
Essa dimensão envolve a noção de representatividade de cada um, colocando a
dimensão política da administração em um constante repensar de sua estrutura e da
questão do poder, em consonância com os movimentos sociais que reclamam o desejo de
uma ação transformadora.
A dimensão pedagógica da FAPSS-SCS compreende o conjunto de princípios,
cenários e técnicas educacionais intrinsecamente comprometidos com a consecução eficaz
dos objetivos educacionais. A teoria e prática educacional se apóiam na concepção de
cenários e princípios pedagógicos, os quais refletem as mentalidades, os significados da
época histórica.
Por fim, a dimensão econômica se identifica com os recursos financeiros e
materiais, estruturas, normas e mecanismos de coordenação e comunicação correlatos. A
Mantenedora da FAPSS-SCS a concebe não como simples fator de produção, na função de
maximização de benefícios e de calculabilidade econômica, mas como um instrumental
indispensável e substantivamente marcado por valores humanos e sócios - políticos. Essas
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quatro dimensões se articulam dentro das linhas básicas de ação na elaboração do nosso
Plano de Desenvolvimento Institucional.
Assim, sua cultura é assumida e elaborada para que possa perpetuar-se no tempo
e dar vida própria à instituição e à própria sociedade. Essa ênfase na ação conjunta da
mantenedora, comunidade acadêmica, alunos, professores, gestores e da população da
região na qual está inserida, permitirá ao Plano de Desenvolvimento Institucional recriar,
de forma permanente, seu pensamento e sua ação, democratizando o acesso a cultura, e
ainda contribuir para maior desenvolvimento e bem estar social.
Essas metas permitiram que a FAPSS-SCS desenvolva sua proposta curricular mais
adequada à realidade e envolva a comunidade na solução e compreensão de seus
problemas, no que se refere à qualidade de vida da região, educação ambiental, demandas
culturais, melhoria do ensino e consolidação da ação comunitária.
1.1. HISTÓRICO DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO
Fundada em 17 de janeiro de 1966, a Faculdade Paulista de Serviço Social de São
Caetano do Sul foi a primeira instituição de ensino superior de São Caetano do Sul, a
segunda a ser implantada na região do ABC. Recebeu do Conselho Federal de Educação os
pareceres CFE nº 1.064/74 e CFE nº 1.664/74.
Iniciou suas atividades em prédio da Prefeitura do município de São Caetano do
Sul, Avenida Goiás, 2000. Instalada na cidade por solicitação do então prefeito Walter
Hermógenes Braido, a Sociedade de Pedagogia, entidade mantenedora, a FAPSS, SCS,
continua no município, atuando por meio de professores, assistentes sociais e estagiários
na sociedade e comunidade sulsancaetanense.
Reconhecida pelo Decreto Federal nº 74.349/74, a Faculdade Paulista de Serviço
Social de São Caetano do Sul vem funcionando ininterruptamente há 45 anos, tendo
diplomado 41 turmas de assistentes sociais, ou cerca de 5 mil profissionais, a maioria
atuando nas grandes empresas do ABC, como: Volkswagen, Mercedes Benz, Ford, Pirelli,
General Motors do Brasil, Scania, Prensas Schüller, TRW, Firestone, Brastemp, Cofap,
Fram, Basf e outras, em todas as Prefeituras da Região, em autarquias, nas universidades
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Metodista, Imes, Fundação Santo André, nas Secretarias Estaduais e municipais,
instituições de utilidade pública, civis e religiosas, em organizações não governamentais
(ONGs) e assistenciais, envolvendo crianças, adolescentes, adultos e idosos como foco de
atuação.
Novos Desafios
Neste novo milênio, em sintonia com as metas a que se propõe o Brasil, a FAPSS-
SCS lança-se a novos desafios. Com o país no limiar da retomada do desenvolvimento, é
crescente a demanda por excelência em educação e aprimoramento dos modelos de
gestão.
A missão da FAPSS-SCS é a de semear um ensino de excelência visando a
beneficiar-se com o produto gerado após a formação das primeiras turmas dos cursos sem
olvidar a oferta de novos cursos de graduação e pós-graduação, caminhando na direção
do mercado, ao mesmo tempo em que continua a fornecer instrumentos para sua evolução.
O futuro próximo da entidade aponta para o aprimoramento e diversificação de suas ofertas
de bens públicos, bem como para a de produtos e serviços ao mercado, sob a forma de
informações, consultoria, desenvolvimento humano e pesquisa histórica. Essa perspectiva
reflete-se em eventos concretos, como o convênio com empresas para atendimento a
comunidade.
Oferta de Excelência
Aliando a qualidade acadêmica e experiência internacional de seu corpo docente
ao sólido conhecimento das dinâmicas e práticas do mercado, a FAPSS-SCS conceberá uma
oferta diversificada para as necessidades e expectativas tanto da área pública quanto de
entidades privadas e seus profissionais. A plêiade de produtos e serviços, abrangendo
programas de cursos, consultoria e bens de informação, entre outras linhas de atuação,
atendera à demanda da sociedade brasileira.
1.2 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL DO PDI/PPI – FAPSS-SCS
Com a edição da Lei nº. 10.861, de 14 de abril de 2004 e do Decreto nº. 5.773/06.
O Ministério da Educação iniciou um processo de revisão das atribuições e competências
da Secretaria de Educação Superior – SESu, da Secretaria de Educação Profissional e
Tecnológica – SETEC e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais – INEP,
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objetivando consolidar o trabalho realizado e conferir maior eficiência e eficácia aos
dispositivos contidos na Lei nº. 9.394/96 - LDB.
No contexto desta revisão, constatou-se a necessidade de introduzir, como parte
integrante do processo avaliativo das Instituições de Ensino Superior - IES, o seu
planejamento estratégico, sintetizado no que se convencionou denominar de Plano de
Desenvolvimento Institucional – PDI, bem como, o Projeto Pedagógico Institucional - PPI.
O PDI e o PPI deverão ser apresentados pela instituição na forma do novo processo
no Sistema Sapiens, no momento em que o interessado solicitar ao MEC, o credenciamento
de Instituição de Educação Superior, ou recredenciamento periódico de Instituição de
Educação Superior, ou autorização de cursos superiores de graduação, tecnológicos,
seqüenciais.
Como dispositivos legais de orientação à elaboração de PDI/PPI/PPC, destacamse:
Lei Nº. 9.394/1996 (LDB), Lei Nº. 10.861/2004, Decreto Nº.2.494/1998, Decreto No
3.860/2001, Decreto Nº. 4.914/2003 Decreto Nº. 5.154/2004, Decreto Nº. 5.224/2004 e
Decreto Nº. 5.225/2004, Portaria MEC Nº. 301/1998, Portaria MEC Nº. 1.466/2001,
Portaria MEC Nº. 2.253/2001, Portaria MEC Nº. 3.284/2003, Portaria MEC Nº. 7/2004,
Portaria MEC Nº. 2.051/2004, Portaria MEC Nº. 3.643/2004, Portaria MEC nº. 4.361/2004,
Resolução CES/CNE No 2/1998, Resolução CNE/CP No 1/1999, Resolução CES/CNE Nº.
1/2001, Resolução CP/CNE Nº. 1/2002 (art.7º), Resolução CES/CNE No 10/2002, Parecer
CES/CNE Nº. 1.070/1999, Parecer CNE/CP Nº. 03/2002.
1.2.1 PRESSUPOSTOS BÁSICOS – MEC
Para melhor compreensão das diretrizes propostas, faz-se necessário enunciar
alguns pressupostos básicos, a saber, estabelecidos pelo Ministério da Educação:
• A construção do PDI deverá se fazer de forma livre, para que a Instituição
exercite sua criatividade e liberdade, no processo de sua elaboração.
• O texto do PDI deverá ser conciso e claro, contendo dados e informações
relevantes para a análise de mérito da proposta e que permitam também, tanto à
IES como ao MEC, identificar e monitorar o cumprimento das metas institucionais
estabelecidas.
1.2.2 ORIENTAÇÃO – MEC
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O Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, elaborado para um período de 5
(cinco) anos, é o documento que identifica a Instituição de Ensino Superior (IES), no que
diz respeito à sua filosofia de trabalho, à missão a que se propõe, às diretrizes pedagógicas
que orientam suas ações, à sua estrutura organizacional e às atividades acadêmicas que
desenvolve e/ou que pretende desenvolver.
A elaboração do PDI deverá explicitar o modo pelo qual o documento foi construído
e a interferência que exercerá sobre a dinâmica da Instituição, tendo como pressuposto o
atendimento ao conjunto de normas vigentes.
A recomendação do Plano de Desenvolvimento Institucional, não autoriza, por si,
as IES a implementar a expansão nele prevista, devendo as mesmas, de acordo com os
cronogramas apresentados no PDI, proceder às solicitações que se fazem necessárias,
encaminhando seus pedidos, pelo Sistema E-MEC. O Projeto Pedagógico, incluindo
denominação de curso e o perfil proposto, deve ser objeto de avaliação posterior.
1.2.3 DECRETO PONTES Nº. 5.773/2006
Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de
instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais no
sistema federal de ensino.
Art. 16. O plano de desenvolvimento institucional deverá conter, pelo menos, os
seguintes elementos:
I - missão, objetivos e metas da instituição, em sua área de atuação, bem
como
seu histórico de implantação e desenvolvimento, se for o caso;
II - projeto pedagógico da instituição;
III - cronograma de implantação e desenvolvimento da instituição e de cada um
de seus cursos, especificando-se a programação de abertura de cursos, aumento de vagas,
ampliação das instalações físicas e, quando for o caso, a previsão de abertura dos cursos
fora de sede;
IV - organização didático-pedagógica da instituição, com a indicação de número
de turmas previstas por curso, número de alunos por turma, locais e turnos de
funcionamento e eventuais inovações consideradas significativas, especialmente quanto a
flexibilidade dos componentes curriculares, oportunidades diferenciadas de integralização
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do curso, atividades práticas e estágios, desenvolvimento de materiais pedagógicos e
incorporação de avanços tecnológicos;
V - perfil do corpo docente, indicando requisitos de titulação, experiência no
magistério superior e experiência profissional não acadêmica, bem como os critérios de
seleção e contração, a existência de plano de carreira, o regime de trabalho e os
procedimentos para substituição eventual dos professores do quadro;
VI - organização administrativa da instituição, identificando as formas de
participação dos professores e alunos nos órgãos colegiados responsáveis pela condução
dos assuntos acadêmicos e os procedimentos de auto-avaliação institucional e de
atendimento aos alunos;
VII - infra-estrutura física e instalações acadêmicas, especificando:
a) com relação à biblioteca: acervo de livros, periódicos acadêmicos e científicos
e assinaturas de revistas e jornais, obras clássicas, dicionários e enciclopédias, formas de
atualização e expansão, identificado sua correlação pedagógica com os cursos e programas
previstos; vídeos, DVD, CD, CD-ROMS e assinaturas eletrônicas; espaço físico para estudos
e horário de funcionamento, pessoal técnico administrativo e serviços oferecidos;
b) com relação aos laboratórios: instalações e equipamentos existentes e a
serem adquiridos, identificando sua correlação pedagógica com os cursos e programas
previstos, os recursos de informática disponíveis, informações concernentes à relação
equipamento/aluno; e descrição de inovações tecnológicas consideradas significativas; e
c) plano de promoção de acessibilidade e de atendimento prioritário, imediato
e diferenciado às pessoas portadoras de necessidades educacionais especiais ou com
mobilidade reduzida, para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos
espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte;
dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, serviços de tradutor e
intérprete da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS;
VIII - oferta de educação a distância, sua abrangência e pólos de apoio
presencial;
IX - oferta de cursos e programas de mestrado e doutorado; e
X - demonstrativo de capacidade e sustentabilidade financeiras.
1.3. CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO
São Caetano do Sul é um município brasileiro do estado de São Paulo, na
mesorregião Metropolitana de São Paulo e microrregião de São Paulo. A população aferida
em 2009 foi de 152.093 habitantes e a área total da cidade é de 15,3 km², o que resulta
numa densidade demográfica de 9.430,8 hab/km². Situa-se a uma altitude de 744 metros.
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É a cidade com o melhor IDH do Brasil (PNUD/2010), e também com o 37º maior
PIB, à frente de capitais como Natal, Campo Grande, Cuiabá, Florianópolis, entre outras. É
intensamente conurbada com São Paulo, Santo André e São Bernardo do Campo, fazendo
com que se percam os limites físicos entre as cidades. São Caetano do Sul é a única cidade
do Estado de São Paulo que não é atravessada por nenhuma rodovia estadual ou federal.
O município de São Caetano do Sul tem como cidades limítrofes: ao norte, São
Paulo; ao sul, Santo André e São Bernardo do Campo; a leste, Santo André e a oeste, São
Paulo e São Bernardo do Campo. Essas cidades vizinhas possuem elevado desenvolvimento
socioeconômico e são dotadas de toda a infraestrutura nas áreas de saúde, educação,
saneamento, energia elétrica, segurança, lazer e transporte.
1.3.1. PRINCIPAIS DISTÂNCIAS
A infraestrutura logística de São Caetano do Sul é altamente favorecida por muitos
aspectos. Por estar próximo ao porto de Santos, o maior da América do Sul, ao aeroporto
de Guarulhos, o maior da região metropolitana; ao aeroporto de Congonhas e a diversas
rodovias e ferrovias. Evidenciando o privilégio das empresas instaladas na região, bem
como de sua população (sendo também um município próximo às praias do litoral sul do
país e a outras atrações turísticas como o Museu do Ipiranga (SP), por exemplo.
▬ Até a cidade de São Paulo: 12 km;
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▬ Porto de Santos: 77 km;
▬ Aeroporto de Congonhas: 9 km;
▬ Aeroporto Internacional de Cumbica – Guarulhos: 23 km; ▬
Aeroporto de Viracopos – Campinas: 100 km.
Os dados acima comprovam a localização estratégica do município de São Caetano
do Sul, facilitando o escoamento da produção local e a entrada de insumos, equipamentos
e produtos, provenientes de várias partes do país e do mundo.
1.3.1.1 ACESSIBILIDADE
O principal meio de acesso à cidade de São Caetano do Sul é o rodoviário. Além
desse meio, o município também é servido pelos trens da Companhia Paulista de Trens
Metropolitanos (CPTM).
As principais distâncias entre as vias de acesso que se acercam ou que cortam a
cidade ligando à capital paulista ou a outros estados seguem abaixo (as distâncias foram
calculadas tendo como ponto de partida o Centro da cidade de São Caetano do Sul):
▬ Anchieta (SP-150): 6,82 km
▬ Imigrantes (SP-160): 14,35 km
▬ Anhanguera (SP-330): 38,27 km
▬ Ayrton Senna – Carvalho Pinto (SP-070): 34,36 km
▬ Bandeirantes (SP-348): 26,84 km
▬ Castello Branco (SP-280): 17 km
▬ Fernão Dias (BR-381): 52,1 km
▬ Presidente Dutra (BR-116): 17,54 km
▬ Raposo Tavares (SP-270): 22,75 km
▬ Régis Bittencourt (BR-116): 28,14 km
▬ Rodoanel (São Bernardo do Campo): 13 km
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1.3.2. BREVE HISTÓRIA DE SÃO CAETANO DO SUL
A história de São Caetano liga-se ao descobrimento do Brasil. A Vila de Santo
André, fundada por João Ramalho em 1553, mais tarde foi abandonada e acabou destruída
em 1560. Era uma área habitada por fazendeiros, tropeiros e carreiros que trabalhavam
no transporte de mercadorias entre o porto e o Planalto. Algumas das fazendas eram
propriedade de bandeirantes.
Em 1631, o capitão Duarte Machado doou aos padres beneditinos o sítio que
possuía no Tijucuçu. Anos mais tarde, em 1671, Fernão Dias Paes Leme, bandeirante
conhecido sob a alcunha de O Caçador de Esmeraldas, arrematou em leilão outro sítio
vizinho e também o doou aos padres. Assim, formaram a Fazenda São Caetano, onde,
além de pequenas plantações, mantinham uma olaria para fazer os tijolos, lajotas e telhas
de que necessitavam para a construção do Mosteiro de São Bento, no centro de São Paulo.
Em 1868, inicia-se um novo período na vida da antiga Fazenda São Caetano, com a
inauguração a estrada de ferro inglesa São Paulo Railway Company.
Logo depois, o Governo Imperial adquiria as terras de São Caetano para instalar
um dos Núcleos Coloniais, que objetivavam incentivar a imigração européia e, com isso,
minorar os efeitos da evasão da mão-de-obra agrícola. O da Fazenda São Caetano foi o
primeiro a ser inaugurado. Em 29 de junho de 1877, algumas famílias de imigrantes
embarcavam no vapor Europa, no porto de Gênova, com destino ao Brasil.
O primeiro grupo de italianos, integrado por 28 famílias, chegava ao Núcleo
Colonial em 28 de julho de 1877. A instalação aconteceu com a presença de Sebastião José
Pereira, presidente da Província e do engenheiro Leopoldo José da Silva, da Comissão de
Terras e Colonização. Faziam parte da primeira leva de imigrantes, da Província de Treviso,
os seguintes chefes de família: Antonio Gallo, Antonio Martorelli, Antonio Garbelotto,
Caetano Garbelotti, Celeste Pantallo, Domenico Bottan, Domenico Perin, Eliseo Leoni,
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Emílio Rossi, Francesco Bortolini, Francesco Fiorotti, Francesco De Martini, Filippe Roveri,
Giácomo Dalcin, Giovanni Moretti, Giuseppe Braido, Giovanni Perucchi, Giovani De Nardi,
Giovanni Thomé, Giuseppe De Savi, Giuseppe Salla, Luigi D’Agostini, Modesto Castelotti,
Natale Furlan, Pietro Pessotti, Paolo Martorelli, Pasquale Cavana e Tommaso Thomè.
Seis meses depois, chegava o segundo grupo de imigrantes, da Província de
Mântua, com os seguintes chefes de família: Luigi Baraldi, Francesco Coppini, Isacco
Coppini, Francesco Carnevalle, Francesco Ferrari, Modello Dionisio, Gennaro Luciani,
Giovanni Vicentini, Francesco Modesto, Eugenio Modesto e Domenico Vicentini. A presença
dos colonos e a proposta do governo de fornecer-lhes alimentação por dois anos em troca
do que produzissem, abriram novas perspectivas para o núcleo. A posse definitiva das
terras de São Caetano deu-se em 1880. Os habitantes do núcleo dedicaram-se, num
primeiro momento, ao trabalho agrícola e cultivo das videiras.
O interesse dos trabalhadores foi logo despertado pela várzea compreendida entre
os rios Tamanduateí e Meninos, local rico em excelente argila. Imediatamente começaram
a aparecer os primeiros estabelecimentos que se dedicaram ao fabrico de telhas, tijolos e
louças, seguindo a tradição dos antigos monges beneditinos. Data de 1758 a notícia inicial
da existência de olarias na região, mas foi no ano de 1793 que se instalou a primeira
indústria de telhas e tijolos em grande escala.
Quando, em 1895, surgiu a necessidade de material para o construção do Museu
do Ipiranga, a olaria do sr. Giuseppe Ferrari forneceu o material necessário para a grande
obra.
Em 1889, efetuou-se o recenseamento local, tendo-se verificado a existência de
322 pessoas, distribuídas em 92 lotes de terra, além de muitos outros imigrantes que
aguardavam no barracão da sede da fazenda onde estavam estabelecidos há dois anos - a
distribuição de novos lotes a serem cultivados. Isso indica a enorme atividade existente
em São Caetano, que progredia com rapidez e, em 1896, já se tornava um dos grandes
centros produtores da Província de São Paulo. A história político-administrativa de São
Caetano acompanhou, em parte, seu desenvolvimento econômico. Em 1901, o território
que até então pertencia ao Município de São Paulo foi anexado ao recém-criado Município
de São Bernardo do Campo.
Em 1905, São Caetano era elevado a Distrito Fiscal. A fixação das primeiras
indústrias coincidiu com a ascenção a Distrito de Paz, em 1916. Em 1924, o arcebispo de
São Paulo, Dom Duarte Leopoldo e Silva, dava ao núcleo a sua primeira paróquia e seu
primeiro vigário. A vila transformava-se em cidade. A Indústria Pamplona foi a primeira
fábrica instalada, vindo a seguir a fábrica de Formicida Paulista, de Serafim Constantino. A
18
primeira sociedade de caráter social e filantrópico foi a Sociedade Beneficente Príncipe di
Napoli, em 1891; a segunda, a União Operária Internacional de São Caetano.
A primeira manifestação pela autonomia deu-se em 1928, liderada pelo
engenheiro Armando de Arruda Pereira. O São Caetano Jornal foi criado para divulgar a
déia emancipacionista, convocando os moradores do distrito de São Caetano para votar
em seus próprios candidatos a vereador e Juiz de Paz nas eleições daquele ano. Os
resultados não foram os esperados: em 15 de janeiro de 1929, o coronel Saladino Cardoso
Franco era reeleito, pela sexta vez, prefeito do Município de São Bernardo, e São Caetano
continuaria a ser um de seus distritos. O movimento, portanto, foi malsucedido.
Na década de 40, o sonho da emancipação voltou a empolgar os sancaetanenses,
dando origem à segunda tentativa de obter a autonomia. o Jornal de São Caetano e a
Sociedade Amigos de São Caetano lideraram o movimento em 1947.
A Assembléia Legislativa do Estado recebeu abaixo-assinado com 5.197
assinaturas solicitando a realização de um plebiscito; a reivindicação foi atendida e a
consulta popular foi realizada em 24 de outubro de 1948. Foram apurados 8.463 votos a
favor da autonomia de São Caetano, e 1.029 votos contrários.
Em 24 de dezembro daquele ano, o governador do Estado de São Paulo, Adhemar
de Barros, ratificou a decisão dos sancaetanenses, homologando a criação do Município de
São Caetano do Sul, efetivada a 1º de janeiro de 1949. A primeira eleição para os cargos
públicos, no mês de março seguinte, escolheu Ângelo Raphael Pellegrino primeiro prefeito
e constituiu a primeira Câmara de Vereadores, ocorrendo a posse dos Poderes Executivo e
Legislativo no dia 3 de abril de 1949. Em 30 de dezembro de 1953, foi criada a Comarca,
instalada no dia 3 de abril de 1955.
19
1.3.2.1 REGIÃO DO GRANDE ABC
O município de São Caetano do Sul faz parte do conjunto de cidades que formam
o Grande ABC, que é de imenso destaque no país devido ao seu desenvolvimento industrial,
marcado principalmente por ser o primeiro centro da indústria automobilística brasileira
com montadoras como Mercedes-Benz, Ford, Volkswagen e General Motors.
Fazem parte do Grande ABC os municípios de Santo André, São Bernardo do
Campo, Diadema, São Caetano do Sul, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra. Algumas
dessas cidades apresentam importantes subdistritos, como são os casos de Santo André
(Utinga e Paranapiacaba), São Bernardo do Campo (Riacho Grande e Rudge Ramos),
Diadema (Piraporinha) e Ribeirão Pires (Ouro Fino Paulista e Santa Luzia). Toda essa
extensão soma 842 km².
A região do ABC tem localização privilegiada, pela proximidade com o município
de São Paulo, o Aeroporto Internacional de Guarulhos e o Porto de Santos, acompanhando
ferrovias e rodovias. Nessa região encontram-se grandes aglomerações industriais, como
o Polo Petroquímico de Capuava localizado entre Santo André e Mauá e o Polo Industrial
do Sertãozinho em Mauá.
Em sua indústria, destacam-se as produções automobilística e autopeças,
máquinas/equipamentos, produtos de borracha e plástico, produtos de metal e metalurgia
básica, produtos químicos e petroquímicos, de embalagens, de edição, impressão e
20
reprodução de gravações, produtos da indústria extrativa de pedras, areia, cal/caulim,
confecções de artigos de vestuário e acessórios, calçados, artigos de mobiliário, ,
papel/papelão liso, cartolina e cartão, itens de perfumaria, cosméticos, higiene e limpeza,
porcelana e eletrônicos que formam um importante arranjo produtivo local.
A indústria regional engloba ainda a produção de refratários, tratores, vidro,
cristais e farmacêuticos.
Os municípios que compõem o ABC paulista são economicamente dinâmicos e de
grande porte. A estrutura da indústria da região do ABC tem expressiva presença do setor
de bens de capital.
Todos os municípios da sub-região surgiram como subúrbios industriais que se
fixaram acompanhando as ferrovias e, mais tarde, as rodovias, ambas marcando
fortemente a dinâmica urbana regional e a construção de infraestrutura viária, fundamental
para a articulação econômica com as demais regiões de São Paulo, o país e o exterior. A
região será ainda fortemente impactada, do ponto de vista da integração regional, com as
construções do Rodoanel e do tramo-sul do Ferroanel.
A atividade comercial regional supre, em grande parte, as necessidades de
consumo da região e, graças à elevação do padrão de renda da população, tornou-se forte,
nos últimos anos, a presença de hipermercados e shopping centers. O setor de serviços é
bastante variado, incluindo instituições financeiras, escolas e faculdades, centros de
aperfeiçoamento, hospitais e clínicas, empresas de transporte, de construção civil e
imobiliárias, centros de estética, clubes, assessorias empresariais, consultorias, empresas
de segurança, planos de saúde, além de todos os serviços de apoio às indústrias, com alta
especialização de recursos humanos nas áreas técnicas e tecnológicas.
1.3.2.2 ESTADO DE SÃO PAULO
Maior e mais diversificado parque industrial do país, com participação superior a
40% na receita nacional dos setores de serviços e comércio, São Paulo respondia, em 2007,
por cerca de 34% do PIB nacional (US$ 467 bilhões). O Estado é também o maior mercado
consumidor brasileiro, contando com 22% da população do país, aproximadamente 41
milhões de pessoas.
Graças ao seu vigor econômico, o Estado de São Paulo exerce influência sobre um
vasto território com alto nível de desenvolvimento econômico, especialmente os Estados
limítrofes. Um de seus diferenciais significativos é a excelência de sua infraestrutura de
logística e transporte, que abriga as mais modernas rodovias brasileiras, os principais
21
aeroportos internacionais do país, além do maior terminal de contêineres da América
Latina, responsável por 25% da corrente de comércio brasileira.
Essa rede de transportes é complementada por uma hidrovia, ferrovias e malha
de dutos.
Na área de serviços financeiros, a cidade de São Paulo, além de abrigar a sede
dos maiores bancos do Brasil e do mundo, conta com a BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de
Valores, Mercadorias e Futuros, uma das cinco maiores bolsas do mundo em valor de
mercado, a segunda das Américas e líder no continente latino-americano.
É relevante também a qualificação do mercado de trabalho paulista: cerca de 54%
da população ocupada possuía, em 2008, no mínimo 11 anos de estudo (ensino médio
completo), em contraponto aos 41% da média nacional. O Estado abriga importantes
instituições de educação profissional, com destaque para o Centro Paula
Souza, além de concentrar cerca de 24% do total de instituições de educação superior do
Brasil, muitas das quais figuram entre as melhores do país, inclusive com reconhecimento
internacional.
O sistema de ciência, tecnologia e inovação paulista também tem posição de
destaque nos cenários nacional e internacional. O Estado possui estrutura diversificada,
composta por uma rede de instituições de pesquisa públicas e privadas com expressiva
produção de conhecimento, um programa de implantação de parques tecnológicos como
instrumento de atração e apoio a empresas inovadoras, além de uma das principais
agências de fomento à pesquisa científica e tecnológica do país, a Fapesp, com
desembolsos de US$ 284,7 milhões em 2007. No âmbito privado, os gastos em inovação
realizados no Estado atingiram US$ 7,84 bilhões, cerca de 56% do total investido pelo
setor no Brasil. Em 2007, São Paulo foi responsável por 45% do total nacional de pedidos
de patentes depositadas no país.
1.3.3. NÚMEROS DO MUNICÍPIO
▬ 149.571 habitantes (censo 2010);
▬ População 100% urbana;
▬ Frota total de 112.985 unidades (2009);
▬ 46 ônibus municipais;
▬ 108.844 empregos formais (dez/08);
22
▬ 15,36 km2;
▬ 111.317 eleitores aptos
23
24
25
1.3.4. POPULAÇÃO
Segundo dados do último censo do IBGE, a população de São Caetano do Sul em
2010 era de 149.571 habitantes e segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), possuía um
total de 111.317 eleitores aptos. O índice de satisfação com o município e seus governantes
é notável por parte da população de São Caetano do Sul. A mesma reconhece os
investimentos realizados pela atual gestão do governo na qualidade de vida e bem estar
de seus moradores, bem como na segurança pública, o que gera tranquilidade aos que
habitam no município e na educação, permitindo alto nível de escolaridade e mão-de-obra
qualificada.
Tudo isso colabora para a elevada expectativa de vida da população do município:
87,18 anos; bem como a taxa de fecundidade de 2,56 filhos por mulher. O desenvolvimento
26
urbano do município também gera empregos, o que colabora para que o índice de
empregabilidade do município seja bastante elevado.
A pirâmide etária do Município de São Caetano do Sul é comparada a de países
do Primeiro Mundo.
Segundo dados do IBGE, a taxa média anual de crescimento populacional, entre
2000 e 2008 do município de São Caetano do Sul foi de 0,91%, com forte tendência de
queda para os próximos anos.
1.3.5. IDH-M
Há dez anos São Caetano do Sul é o município com o melhor IDH (Índice de
Desenvolvimento Humano) do Brasil (PNUD/2000) e tem sido considerado exemplar em
vários aspectos do IDH da ONU,.
Se fosse um país, a cidade estaria mais bem posicionada no ranking mundial que
Portugal, pertencente ao primeiro mundo:
▬ (IDH-M): 0,919;
▬ IDH-M Educação: 0,975.
▬ IDH-M Renda: 0,896;
27
▬ IDH-M Longevidade: 0,886;
O índice varia de zero até 1, sendo considerado:
Baixo, entre 0 e 0,499;
Médio, de 0,500 a 0,799;
Elevado, quando maior ou igual a 0,800.
1.3.5.1 ÍNDICE DE ALFABETIZAÇÃO
A Taxa de alfabetização do município de São Caetano do Sul é superior a 99 %,
sendo o analfabetismo quase nulo.
A prefeitura do Município de São Caetano do Sul disponibiliza para o ensino mais
do que os 25 % do orçamento municipal previstos na Constituição. Com isso, o município
foi apontado em 2008 como líder em escolaridade entre todos os 645 municípios do Estado
de São Paulo pela Fundação Seade – São Caetano do Sul foi a primeira nesse índice nos
cinco anos em que o levantamento foi realizado.
1.3.5.2 ÍNDICE FIRJAN DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL
O Brasil conta com 5580 municípios. São Caetano do Sul ocupa o 13º lugar no
índice de desenvolvimento municipal, segundo pesquisa desenvolvida pela Federação das
28
Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), o que denota que a geração de emprego,
os salários médios do emprego formal, o índice de educação infantil, número de docentes
no ensino superior, número de consultas pré-natal, entre outras variáveis da saúde,
educação e trabalho, andam alinhados com a excelente qualidade de vida proporcionada à
sua população.
Atualmente, o município de São Caetano do Sul é favorecido pela qualidade do
trabalho, pelo maior índice de inclusão digital do país, pelo grande percentual de jovens
nas faculdades.
A Cidade conquistou a nota 0,8994, em uma escala em que 1 é o maior índice
possível, ficando a frente do município de São Paulo (SP), que obteve a nota 0,8549.
1.3.5.3 INVESTIMENTOS EM EDUCAÇÃO BÁSICA
Os investimentos da Prefeitura de São Caetano do Sul na área da Educação são
uma prioridade do governo municipal e refletem nos dados estatísticos de nosso município.
Enquanto a Constituição Federal determina que 25% do orçamento dos municípios seja
aplicado em educação, em São Caetano este índice chega a cerca de 35%. A Fundação
Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) divulgou o Índice Paulista de
Responsabilidade Social 2008, que aponta a cidade como líder em escolaridade entre todos
os 645 municípios do Estado de São Paulo. São Caetano liderou no quesito educação nas
cinco edições do estudo.
O Índice Paulista de Responsabilidade Social leva em conta para o cálculo da
escolaridade, os dados sobre moradores que concluíram o Ensino Fundamental, o Ensino
Médio, os jovens com pelo menos quatro anos de estudo e o atendimento a crianças na
Educação Infantil – São Caetano tem desempenho destacado em todas as variáveis.
29
São Caetano já foi homenageada em 2007 pelo Ministério da Educação, recebendo
o Selo de Município Livre do Analfabetismo. Entre mais de 5,5 mil cidades brasileiras,
apenas 64 receberam a honraria, sendo São Caetano a única na região metropolitana de
São Paulo.
Entre as ações da Prefeitura na área, destacam-se programas como o Aprender
São Caetano, que insere novas tecnologias no contexto pedagógico das escolas da cidade;
o Graduar, que apenas em 2008 ofereceu cerca de 4 mil bolsas de estudos para o Ensino
Superior; o Ensino Fundamental de 9 anos, implantado em 2006; as duas professoras por
sala de aula no 1º ano do Ensino Fundamental; a municipalização de dez escolas estaduais
de Ensino Fundamental em 2007; e a parceria com a Unesco para a capacitação de
educadores.
1.3.5.4 CURSOS COMPLEMENTARES
São Caetano também se destaca pela rede complementar de educação, com oferta
de cursos gratuitos de línguas estrangeiras (Inglês, Espanhol, Italiano, Alemão e Francês),
informática e artes. A Administração Municipal oferece ainda auxílio de até R$ 100 mensais
para famílias de baixa renda com filhos em idade escolar, no Programa MAIS Renda para
o Estudo. Tudo para permitir aos jovens do município uma formação educacional
condizente com os desafios do mundo atual.
Além disso a cidade disponibiliza diversos pontos de internet gratuita para a
população, em que as pessoas tem a oportunidade de navegar pela mundo virtual e
estarem sempre atualizadas, tanto com informações gerais como com as novidades do
mundo de TI&C.
1.3.4. INSTALAÇÕES DE ÁGUA E ESGOTO
O município de São Caetano possui 100% das residências com abastecimento de
água encanada através da rede geral da cidade.
Dados mais recentes apontam que o município de São Caetano do Sul possui hoje
100% de seu esgoto tratado, sendo o primeiro do país a atingir o índice máximo. O
município também possui 100% do lixo produzido na cidade coletado. Com isso o município
obtém o primeiro lugar na classificação geral por esgotos tratados. Não coincidentemente,
o município é o que possui maior IDH do país, sintetizando as possíveis relações entre
saneamento, expectativa de vida ao nascer, escolaridade e renda.
30
Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, dos 50 municípios com maior taxa de
acesso ao esgoto tratado, 44 pertencem ao Estado de São Paulo.
1.3.4.1 SAÚDE
A cidade de São Caetano do Sul conta com um total de 9 unidades básicas de
saúde e outros 3 centros de especialidades que também prestam serviço de atenção básica.
De acordo com dados do Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde
(CNES), o município de São Caetano do Sul contava, em julho de 2009, com um total de
487 estabelecimentos de saúde disponíveis à população. Desse total, 451 pertencentes à
rede privada e 36 à rede pública. O resultado apresentado em meados de 2009 mantém a
trajetória de incremento no número de unidades de saúde, principalmente no segmento
privado de atendimento.
Segundo dados disponibilizados pelo departamento de finanças da SESAUDE, em
2008, a área da saúde em São Caetano do sul recebeu um montante de cerca de R$ 128,92
milhões, sendo que desse total, mais de R$ 106,5 milhões foram provenientes do tesouro
municipal - o que representou cerca de 20,41% do orçamento municipal do ano.
1.3.4.2 MORTALIDADE INFANTIL
O índice de mortalidade infantil do município é um dos mais baixos do País, de
modo que apresenta resultados bem inferiores aos do Estado. De acordo com a Fundação
Seade, em 2009, para cada mil nascidos vivos, apenas 7,33 não sobreviveram, enquanto
que no Estado a taxa foi de 12,48.
1.3.4.3 SEGURANÇA PÚBLICA
O município de São Caetano do Sul é considerado bastante seguro para se viver
e trabalhar.
Os investimentos nessa área são constantes. Somente em 2009, foi destinada uma
verba estimada em R$ 10,5 milhões para a segurança pública em São Caetano do Sul,
sendo que a Secretaria de Segurança Publica do município tem criado importantes medidas
visando reduzir índices de criminalidade.
Dentre as principais ações promovidas este ano podemos citar a criação da polícia
comunitária a pé, em que o morador pode conhecer os guardas municipais que atuam em
seu bairro, e vice-versa, e a criação da ronda de patrulhamento com guardas ciclistas,
chamado Pelotão Bike, que agiliza o atendimento em diversas ocorrências. Com os guardas
31
cada vez mais presentes no cotidiano da população, o índice de roubos e furtos de carros
e crimes em geral caem consideravelmente.
Outra novidade será a implantação de mais três bases fixas da Guarda Civil
Municipal na cidade, que se somarão às cinco já existentes. Para o próximo ano, a
Secretaria de Segurança Publica de São Caetano do Sul deverá intensificar os
investimentos em tecnologia de monitoramento IP para segurança pública do município,
com a instalação de 60 novas câmeras nos principais pontos da cidade, principalmente em
praças públicas, que estarão ligadas a uma central de monitoramento administrada pela
guarda municipal. Com os investimentos realizados nessa tecnologia, a região central da
cidade, os bairros e os principais acessos e saídas de São Caetano do Sul, estarão na área
de cobertura das câmeras. O contingente da guarda municipal também deverá crescer de
maneira gradativa nos próximos anos. A previsão é de que até 2012, o número de guardas
chegue a 700, considerando uma média de 50 contratações por ano; com isso, a cidade
alcançará a marca de um guarda para cada 217 habitantes.
1.3.5. ECONOMIA REGIONAL FORTE
A competitividade de um município deve estar alinhada à competitividade do
Estado ao qual pertence, e isso de fato acontece entre São Caetano do Sul e o Estado de
São Paulo. O Estado de São Paulo possui o maior mercado consumidor do país (sua
população é de quase 41 milhões de habitantes), dispõe de excelente infraestrutura e de
mão-de-obra altamente qualificada.
São Paulo concentra ainda 43% da produção industrial brasileira, 12,8% da renda
agrícola do país, ocupando o segundo lugar no ranking nacional, e 42% das receitas
geradas no setor de serviços no Brasil, sobressaindo-se como o grande polo nacional de
serviços. A indústria paulista é a mais diversificada do país e apoia-se em uma robusta
base tecnológica, gerando produtos com alto valor agregado, com destaque para os setores
aeroespacial, automotivo, equipamentos médico-hospitalares, bens de capital,
farmacêutico, entre outros.
Na área de serviços financeiros, a capital, terceira maior metrópole do mundo,
abriga as sedes dos maiores bancos do Brasil e do mundo, e conta com a Bolsa de Valores,
Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA), uma das cinco maiores do mundo em valor de
mercado, onde, diariamente, são movimentados 80% do volume financeiro negociado na
América Latina.
32
O sistema de ciência, tecnologia e inovação paulista também tem posição de
destaque nos cenários nacional e internacional. O Estado conta com uma estrutura
diversificada, composta por uma rede de instituições de pesquisas públicas e privadas com
expressiva produção de conhecimento, um programa de implantação de parques
tecnológicos como instrumento de atração e apoio a empresas inovadoras, e também com
uma das principais agências de fomento à pesquisa científica e tecnológica do país, a
FAPESP, com desembolsos anuais de cerca de US$ 284 milhões.
1.3.5.1 PERFIL ECONÔMICO
De acordo com o IBGE a cidade de São Caetano está inserida no grupo de
Industriais Complexos, ou seja, é classificada como um município industrial cuja dinâmica
econômica está associada à presença dos serviços voltados à produção, e que por esse
motivo possuem relevância relativa na indústria e nos serviços do Estado de São Paulo.
Os dados mais recentes levantados pelo IBGE, em associação com a Fundação
Seade, levam em consideração os resultados apresentados pelos municípios em 2008. O
PIB da cidade de São Caetano do Sul, a preços correntes, nesse último ano analisado foi
de R$ 10178,50 milhões, o que representou um incremento de R$ 1277,86 milhões frente
ao registrado em 2007.
Dentre os 645 municípios de São Paulo que fizeram parte da análise elaborada
pelo IBGE, São Caetano ocupou a 8ª colocação em valor apurado do PIB.
33
No tocante ao PIB per capita, o valor apresentado por São Caetano foi de R$
67.361,35 em 2008.
1.3.5.2 BALANÇA COMERCIAL
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o
município de São Caetano do Sul apresentou em dezembro de 2010 um superávit comercial
de US$ 358,43 milhões Quando comparado aos demais municípios do ABC, as transações
comerciais de São Caetano só perdem para a cidade de São Bernardo do Campo, que em
2010 registrou US$ 3,991 bilhões em importações e US$ 2,998 bilhões em exportações.
Vale ressaltar que, apesar de Santo André movimentar um montante maior em comércio
externo, o saldo da balança comercial de São Caetano foi maior neste último exercício.
O município conta com alguns privilégios que impactam de forma positiva no saldo
de sua balança comercial: possui empresas aduaneiras instaladas na cidade, concede apoio
às exportações e oferece assessoria para concretizá-las. Além disso, possui localização
próxima ao principal porto do país (Santos) e ao Aeroporto Internacional de Guarulhos,
contribuindo para o escoamento da produção local, inclusive para exportação.
1.3.6. PRINCIPAIS ATIVIDADES INDUSTRIAIS E DE SERVIÇOS
No que tange o perfil das empresas instaladas no município de São Caetano do
Sul, vale destacar que sua economia é bastante diversificada. São muitos os segmentos
empresariais presentes na cidade e também na vizinhança.
O município tem como principal fonte de receitas as atividades ligadas à indústria
automotiva, tendo em vista a presença de uma importante montadora na cidade. Desta
forma, de acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), além da
fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias, podemos destacar dentre as
atividades industriais mais desenvolvidas no município de São Caetano do Sul: a fabricação
de produtos de borracha e de material plástico, fabricação de produtos alimentícios,
fabricação de móveis, fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos.
Na região como um todo, existem pólos industriais de peso para a economia do
país, dos quais podemos destacar: Químico e Petroquímico (Santo André e Mauá),
Perfumaria e Cosméticos (Diadema), Metalúrgico (Santo André, São Caetano do Sul e São
Bernardo do Campo), Moveleiro (São Bernardo do Campo), além de empresas correlatas,
que fazem parte de suas respectivas cadeias e localizam-se na região como ação
estratégica de negócios.
34
O município de São Caetano do Sul também é muito bem servido no setor de
serviços, com as mais variadas ramificações de negócios: Consultoria e assessoria,
imobiliária, comércio (varejo e atacado), comunicação, impressão e gráfica, treinamento;
empresa de Recursos Humanos e recolocação, publicidade e propaganda, transporte,
centros de diagnósticos, laboratórios de análises clínicas, hospitais, serviços de limpeza,
serviços de segurança, profissionais liberais, educação, centros de beleza, buffets, hotel,
agências de turismo, espaços para eventos, entre outros, que constituem juntos, uma
importante infra- estrutura para a população e empresas da região.
Toda essa infra-estrutura é atrativa para qualquer empresa que venha se instalar
no município. Os simples fatos de poder contar com essa gama de serviços, de ter um
mercado consumidor latente com ótimos níveis de renda e emprego e de contar com
empresas que corroborem para o desenvolvimento da região, já é o primeiro passo para
estruturar uma empresa na cidade de São Caetano do Sul.
Além disso, a região do Grande ABC promove parcerias e oferece arranjos
produtivos locais (APLs) que auxiliam de forma relevante no desenvolvimento das
empresas locais. Na Região do ABC, os principais APLs são coordenados pela Agência do
Desenvolvimento Econômico do Grande ABC. Dentre os projetos em andamento, podemos
destacar os dos setores:
▬ Metalmecânico;
▬ Plásticos;
▬ TI de São Caetano;
▬ Móveis de São Bernardo do Campo; ▬
Cosméticos.
A criação de um Polo Tecnológico na região vem sendo muito discutida e já possui
projetos bastante avançados. Todas as cidades da região estão dispostas a prosseguir no
processo de construção do Pólo Tecnológico, de maneira sinérgica. Caso venha a ser
implementado, muitas benfeitorias poderão ser notadas, como a aceleração no processo
de produção do conhecimento na região e a realização de investimentos em inovação,
principalmente por parte das micro e pequenas empresas. Com isso, a região ganhará
competitividade e reconhecimento.
35
1.3.6.1 CENTROS COMERCIAIS E EMPRESARIAIS
São Caetano do Sul abriga além de salas comerciais espalhadas pelo município
(com concentração no centro), prédios comerciais e empresariais muito bem localizados e
de fácil acesso para quem vem de São Paulo, de outras cidades do Grande ABC e também
da Baixada Santista.
Os prédios possuem excelente infraestrutura, sendo que alguns oferecem até
heliporto. Nesses prédios existe uma concentração de empresas de segmentos diversos,
porém pertencentes ao setor de serviços. Outros centros comerciais vêm sendo construídos
no município com as mesmas características da boa localização, infraestrutura, segurança
e com alguns diferenciais resultantes de avanços tecnológicos. The Office, Monumental
Business, Amazonas Center, são alguns desses edifícios.
Segundo a Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) o mercado
varejista apresenta, somente, na região do grande ABC:
▬ Quatro grandes redes de supermercados que, juntas, somam mais de 50 lojas
na região (Carrefour, Pão de Açúcar, Wal Mart, Coop Cooperativa de Consumo), além das
redes dos chamados supermercados de vizinhança;
▬ Dois shoppings de automóveis, além de mais de 60 revendas de marcas
mundiais e lojas multimarcas;
▬ Mais de 350 postos de gasolina e 280 agências bancárias;
▬ A cidade de São Caetano do Sul é sede da maior rede varejista de móveis,
eletrodomésticos e eletroeletrônico do país, a Casas Bahia, com 22 lojas na região do
Grande ABC
1.3.7. JUSTIFICATIVAS DA NECESSIDADE SOCIAL
É certo que a educação por si só não gera emprego, mas constitui-se num
instrumento imprescindível para manter o trabalhador empregado, além de favorecer sua
inserção social no mundo. De fato, já é amplamente aceita hoje a idéia de que a educação
se transformou na maior vantagem comparativa dos países e das empresas para enfrentar
a competitividade internacional. Além disso, o grau de escolaridade constitui-se um dos
principais fatores que determinam o nível de empregabilidade dos indivíduos. É preciso
pois, promover a expansão e melhoria da qualidade do ensino ofertado, sem o que deve
36
ser impossível atender à demanda de recursos humanos cada vez mais qualificados para
acompanhar as mudanças em curso.
Os Cursos da FAPSS-SCS oferecerão, pois, excelência e possibilidades para
preparar, em verdade, o acadêmico, ao mercado de trabalho, cada vez mais competitivo e
especializado. As aulas teóricas são seguidas de práticas. Quanto à prática da Cidadania e
auxílio à Comunidade, na FAPSS-SCS, o aluno tem a oportunidade de trabalhar na
Extensão, mantida pela instituição em convênio com a Prefeitura. Ademais, os alunos
poderão exercer orientação profissional à comunidade em cursos gratuitos de curta
duração.
Além disso, é importante ressaltar a demanda reprimida existente no curso
oferecido pela FAPSS-SCS, ministrados no município de São Caetano do Sul, quando se
toma como parâmetro de comparação instituições no Estado de São Paulo ou no Brasil.
Com efeito, poucas instituições são capazes de ministrar ensino superior de
qualidade nesta área da FAPSS-SCS. Assim, tendo por base o parâmetro da excelência, é
fácil constatar nos dados do processo seletivo das melhores Universidades que a demanda
para ingresso no curso superior supera, significativamente, o número de vagas disponíveis.
Por essas razões, a FAPSS-SCS atende plenamente à demanda do mercado
profissional, além da social, de cursos com excelência, no município de São Caetano Sul,
informado por critérios pedagógicos comparáveis, unicamente, aos utilizados por
instituições universitárias com tradição no ensino superior.
Em um cenário econômico com tendência a um aumento da oferta de empregos
em todos os níveis, é natural a formação de um mercado interno forte e que demande
serviços mais diversificados.
Como reflexo direto da formação deste mercado interno, será conseqüência a
diversificação da natureza de atividades profissionais. É dizer, quanto maior o incremento
da atividade econômica, maiores serão a diversidade e a complexidade de profissões
exercidas, resultando, portanto, na demanda por profissionais dos mais variados graus de
qualificação, seja na formação fundamental, média ou de nível superior.
A FAPSS-SCS pela natureza da atividade educacional a que se propõe
desempenhar, fatalmente está inserida num contexto cuja demanda por formação superior
manterá seu crescimento, face à grande concentração de atividades industriais e de
serviços da região de sua influência, qual seja o Estado de São Paulo.
37
Com posição geográfica privilegiada, a Cidade de São Paulo, destaca-se por ser
um grande celeiro de oportunidades. Os números atestam a grandeza deste que é o mais
moderno e cosmopolita de todos os Estados brasileiros sendo o maior mercado consumidor
do Brasil, com quase 22% da população brasileira.
Com base nesses indicadores, atua no cumprimento da sua missão institucional
que consiste em uma ação integrada das suas atividades educacionais visando à geração,
à sistematização e disseminação do conhecimento, para a formação de profissionais
empreendedores capazes de promover a transformação e o desenvolvimento social,
econômico e cultural da comunidade em que a FAPSS-SCS está inserida.
Vê-se, dessa forma, que a FAPSS-SCS está inserida em uma região que comporta
a sua missão institucional, como veremos em seu Plano de Desenvolvimento Institucional
e no presente documento.
No que concerne à responsabilidade social da IES, podemos destacar seu papel
importante na formação de profissionais aptos a colaborar com a qualidade e
desenvolvimento da comunidade em que estão inseridos.
Cumpre salientar que a IES exerce sobre seus alunos um papel que supre falhas
trazidas da formação do ensino médio. A FAPSS-SCS possui, em seus primeiros semestres
de curso, mecanismos de nivelamento, em aulas de redação e inglês .
Podemos destacar também que a FAPSS-SCS procura, dentro da ótica social,
aderir a Programas Governamentais como o PROUNI e o Programa Estadual Escola da
Família. Em ambos os programas a IES revela sua preocupação com o desenvolvimento da
sociedade, colaborando para a formação de indivíduos que, em tese, estariam
impossibilitados de arcar com os custos de um curso de graduação.
A FAPSS-SCS, portanto, não se centra apenas na formação comum e superficial
no ensino, possui ela papel importante na formação e preenchimento de lacunas oriundas
do ensino médio (Nivelamento), além de demonstrar tendências e preocupações com a
comunidade em que está inserida, ao aderir a programas sociais de facilitação e ampliação
da formação de profissionais (PROUNI e Programa Estadual Escola da Família – SP).
Os objetivos da FAPSS-SCS convergem para a formação de profissionais
qualificados. Para atingir este objetivo primordial a FAPSS-SCS se propõe a ofertar ensino
de graduação, pós-graduação lato e stricto sensu e a manter o conhecimento dos alunos e
38
egressos sempre atualizado mediante a realização de atividades de extensão universitária,
tendo em vista a sociedade em constante mudança.
É preciso deixar claro, desta forma que a FAPSS-SCS concentrará suas atividades
na área educacional com qualidade. Frise-se, portanto, que a missão, os objetivos e
finalidades da FAPSS-SCS apontam para um centro de excelência do ensino na região.
Tendo em vista o atendimento ao ideal de excelência do ensino é de fácil
percepção a integração das ações da FAPSS-SCS na oferta de cursos, na realização de
pesquisas e na promoção da extensão. As duas primeiras se voltam para a formação
qualificada de profissionais e a última, mas não menos importante, tem a função de manter
atualizados os conhecimentos adquiridos. Tais atividades serão levadas a efeito por esta
IES, ao longo dos próximos anos, sendo, ambas constantes e ininterruptas.
1.4 MISSÃO INSTITUCIONAL – PPI - FAPSS-SCS
“A Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul tem como missão
exercer uma ação integrada das suas atividades educacionais visando a geração, a
sistematização e disseminação do conhecimento, para a formação de profissionais
empreendedores capazes de promover a transformação e o desenvolvimento social,
econômico e cultural da comunidade em que está inserida”.
Parte do princípio de que o profissional do futuro deverá considerar as
necessidades da população pensada na sua totalidade e não apenas em termos de grupos
privilegiados ou dominantes.
Por isso, habilitará profissionais considerando o avanço científico e tecnológico,
tanto geral como específico, dentro da sua área de conhecimento.
Mas não se limitará a considerar a ciência e a tecnologia, refletirá sobre os seus
usos, possibilidades e limites.
Considera, ainda, imprescindível levar em conta as tendências da realidade sócio-
econômica e cultural do país e a criação de um sistema de valores, suficientemente
abrangente e culturalmente significativo, capaz de orientar a ação do futuro profissional,
por meio de uma ética profissional consistente, embasada em princípios de respeito ao
próximo e de respeito a si mesmo.
A evolução constante será característica do ensino na FAPSS-SCS, devendo este
se adaptar quer ao alunado, quer à ocasião ou momento histórico do ensino. Ademais, é
39
da essência do ensino na FAPSS-SCS o interagir entre professor e aluno, o que constitui
diferencial significativo do seus cursos de graduação.
Também constitui diferencial, introduzindo no ensino, da FAPSS-SCS, a
interdisciplinariedade, por entender-se essencial ao ensino, em maior ou menor escala, em
verificando a origem de institutos ou o âmbito da aplicabilidade.
Outro diferencial, sobremaneira importante, é o sistema de seminários, levado a
efeito por um grupo de professores do mesmo nível do professor da disciplina, antes da
abordagem teórica da matéria.
Esses diferenciais não são os únicos, eis que na medida da necessidade
pedagógica, outras inovações deverão ser utilizadas.
1.4.1 FINALIDADE INSTITUCIONAL
A Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS é
pessoa jurídica de direito privado constituída em sentido estrito.
A finalidade de nossa Instituição de Educação em Ensino Superior é estimular a
criação cultural e o desenvolvimento do profissional, propiciando condições de educação
ao homem, como sujeito e agente de seu processo educativo e de sua história, pelo cultivo
do saber, em suas diferentes vertentes, formas e modalidades.
Sabidamente, as sociedades têm sofrido fortes impactos provocados pelo
freqüente emprego de novas tecnologias que, constantemente, alteram hábitos, valores e
tradições que pareciam imutáveis.
A educação do cidadão de forma continuada, verticalizando-se com a aquisição de
complexas competências, é fundamental para o desenvolvimento do país. Neste sentido, a
agilidade e a qualidade na formação de graduados, ligados diretamente ao mundo do
trabalho, viabilizarão o aporte de talentos humanos necessários à competitividade, ao
mesmo tempo em que amplia as oportunidades de novos empreendimentos.
Os Cursos Superiores surgem como uma das principais respostas do setor
educacional às necessidades e demandas da sociedade brasileira. criando condições para
quebrar as amarras que os burocratizavam, flexibilizando-os e possibilitando a sua contínua
40
adequação às tendências contemporâneas de construção de itinerários de
profissionalização e de trajetórias formativas e de atualização permanente, em consonância
com a realidade laboral dos novos tempos.
A Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS
possui os seguintes fins ideais:
1. contribuir para a formação de pessoas nas diferentes áreas de conhecimento
profissional, aptos para a inserção em setores e para a participação no desenvolvimento
da sociedade cristã brasileira;
2. incentivar o trabalho de pesquisa científica, visando ao desenvolvimento da
ciência e tecnologia, da criação e difusão da cultura;
3. promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade através do ensino, de publicações e de outras
formas de comunicação;
4. suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional
integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual
sistematizadora do conhecimento de cada geração;
5. possibilitar o conhecimento dos problemas do mundo, em particular os
nacionais e regionais, prestando serviços especializados à comunidade e estabelecendo
com esta uma relação de reciprocidade;
6. promover a extensão, aberta à participação da população, visando a difusão
das conquistas e benefícios da criação cultural e da pesquisa tecnológica geradas na
instituição.
7. promover, no exercício de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, o
desenvolvimento harmônico e integrado de sua comunidade, com vista ao bem-estar
social, econômico, político e espiritual do homem;
8. preservar os valores éticos, morais, cívicos contribuindo para aperfeiçoar a
sociedade, na busca do equilíbrio e bem estar do homem;
9. ser uma instituição aberta à sociedade, contribuindo para o desenvolvimento
de todas as faculdades intelectuais, físicas e espirituais do homem.
Essa concepção aponta para uma educação em processo contínuo e autônomo,
fundamentada no desenvolvimento de competências exigíveis ao longo da vida profissional
das pessoas. Estabelecendo patrão no desenvolvimento de um processo pedagógico que
garanta uma formação básica sólida, com espaços amplos e permanentes de ajustamento
41
às rápidas transformações sociais geradas pelo desenvolvimento do conhecimento, das
ciências e da tecnologia.
Em suma, os projetos políticos pedagógicos da Faculdade Paulista de Serviço
Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS caminhão para a criatividade e a inovação,
condições básicas para atendimento das diferentes vocações e para o desenvolvimento de
competências para atuação social e profissional em um mundo exigente.
Assim, consoante com as Diretrizes Curriculares Nacionais e com os princípios
definidos pela reforma da Educação, os currículos dos Cursos Superiores da Faculdade
Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS serão estruturados em
função das competências a serem adquiridas e serem elaborados a partir das necessidades
oriundas do mundo moderno.
O objetivo é o de capacitar o estudante para o desenvolvimento de competências
que se traduzam na aplicação, no desenvolvimento (pesquisa aplicada e inovação) e na
difusão de conhecimento, na gestão de processos e na criação de condições para articular,
mobilizar e colocar em ação conhecimentos, habilidades, valores e atitudes para responder,
de forma original e criativa, com eficiência e eficácia, aos desafios e requerimentos do
mundo atual.
1.4.2 OBJETIVOS GERAIS DA INSTITUIÇÃO
Com o objetivo de produzir e transmitir conhecimentos e experiências destinados
a propiciar ao ser humano a construção do seu projeto de vida, que lhe dê acesso, segundo
suas necessidades, aos bens e serviços que a civilização oferece. E, também, assegurar-
lhe a participação na construção de uma sociedade mais humana, mais justa, mais
cooperativa e mais pluralista.
Esta instituição de ensino superior possui a convicção profunda de que atualmente
é mais importante formar do que transmitir conhecimentos porque a sociedade de hoje nos
pede profissionais polivalentes e com a clara consciência de que terá que se adaptar a
quaisquer circunstâncias e atividades diferentes.
A FAPSS-SCS está empenhada no desenvolvimento de suas funções com ações
voltadas para a transdisciplinaridade. Não se limitará a considerar a ciência e a tecnologia,
mas refletirá sobre os seus usos, possibilidades e limites.
Considera, ainda, imprescindível levar em conta as tendências da realidade
socioeconômica e cultural do país e a criação de um sistema de valores, suficientemente
42
abrangente e culturalmente significativo, capaz de orientar a ação do futuro profissional,
por meio de uma ética profissional consistente, embasada em princípios de respeito ao
próximo e de respeito a si mesmo.
A LDB, incorporando o estatuto da convivência democrática, estabelece que o
processo de elaboração, execução e avaliação do projeto pedagógico é essencial para a
concretização da autonomia da escola. O processo deve ser democrático.
1.4.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA INSTITUIÇÃO
São objetivos específicos da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano
do Sul - FAPSS-SCS:
a. Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico-tecnológico
do pensamento reflexivo do futuro profissional.
b. Formar cidadãos/profissionais, em cursos e programas de nível superior.
c. Estimular e apoiar práticas investigativas, desenvolvidas por professores e alunos,
estes, sob a supervisão docente.
d. Estender à comunidade social cursos e programas, a partir do ensino e da pesquisa
desenvolvidos no âmbito da faculdade.
e. Promover intercâmbio e cooperação com instituições de ensino dos diversos graus,
tendo em vista o desenvolvimento da educação, da cultura, das artes, das ciências
e da tecnologia.
f. Participar no processo de desenvolvimento sócio-econômico regional, como
organismo de consulta, assessoramento e prestação de serviços, em assuntos
relativos aos diversos campos do saber em que atuar.
g. Promover cursos de pós-graduação, de atualização, de extensão e de treinamento
profissional, a fim de atender aos reclamos da sociedade em que está inserida.
h. Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e difundir o saber através do ensino, de
publicações ou de outras formas de comunicação;
i. Orientar as práticas investigativas e a extensão como suporte qualitativo ao ensino
de graduação.
j. Desenvolver competências gerenciais orientadas para resultados, a fim de
aperfeiçoar processos e fluxos de trabalho.
k. Desenvolver competências profissionais tecnológicas para a gestão de processos de
produção de bens e serviços;
43
l. Promover a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças
nas condições de trabalho, bem como propiciar o prosseguimento de estudos em
cursos de pós-graduação;
m. Cultivar o pensamento reflexivo, a autonomia intelectual, a capacidade
empreendedora e a compreensão do processo, em suas causas e efeitos, nas suas
relações com o desenvolvimento do espírito científico;
n. Incentivar a produção e a inovação científico-tecnológica, a criação artística e
cultural e suas respectivas aplicações no mundo do trabalho;
o. Adotar a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a atualização
permanente dos cursos e seus currículos;
p. Garantir a identidade do perfil profissional de conclusão de curso e da respectiva
organização curricular.
1.5 METAS INSTITUCIONAIS
Recredenciar a IES, autorizar e reconhecer todos os cursos Superiores de
Graduação propostos conforme cronograma estabelecido no item Cursos Pretendidos - PDI,
com o conceito mínimo (04 quatro), até 2015.
Todas as ações Propostas serão desenvolvidas no período entre 2011 e 2015.
1.5.1 AÇÕES INSTITUCIONAIS
Para o cumprimento dessa meta, em harmonia com sua missão e objetivos
institucionais, a Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSSSCS,
adota as seguintes ações institucionais, a serem detalhadas em cada função acadêmica
específica implementada pelas coordenadorias de cursos, sob a supervisão da Diretoria,
com avaliação periódica:
Promover a melhoria contínua dos cursos oferecidos à comunidade, mediante:
a. Seleção de professores privilegiando a formação pós-graduada, da mais elevada
para o menor nível (doutorado-mestrado-especialização), aliada à experiência
docente, à experiência profissional no campo da disciplina e à produção intelectual
e científica.
b. Capacitação docente permanente,
c. Implementação do plano de carreira docente, para retenção dos professores
inovadores, criadores e participativos.
44
d. Atualização periódica dos projetos pedagógicos dos cursos e das metodologias de
avaliação e de ensino/aprendizagem.
e. Atualização e ampliação contínua do acervo bibliográfico e das bases de dados.
f. Investimento em tecnologia da informação, com ampliação para uso sistemático
das redes, especialmente a Internet.
g. Atualização tecnológica dos equipamentos e programas de informática e da
tecnologia educacional.
h. Ampliação e melhoria progressiva da infra-estrutura física e operacional.
i. Implementar cursos de pós-graduação, em nível de especialização, com o objetivo
de contribuir para a melhoria do ensino de graduação.
Estimular e apoiar as práticas investigativas, mediante:
a. Treinamento de docentes e discentes.
b. Inclusão de professores-pesquisadores em regimento de Tempo Integral (TI).
c. Implementação do plano de iniciação científica,com a concessão de bolsas a alunos
vocacionados para essa função.
d. Busca de fontes alternativas de financiamento para a pesquisa e a iniciação
científica.
Promover a extensão, sob a forma de cursos e serviços, mediante:
a. Designação de professores para essas funções, especialmente para a orientação
aos discentes.
b. Treinamento discente.
c. Implementação do programa de monitoria.
d. Busca de fontes de financiamento para o desenvolvimento dessa função,
especialmente, a assinatura de convênios ou contratos com empresas da região ou
com órgãos públicos (estaduais e/ou municipais).
Promover a capacitação contínua dos gestores educacionais, mediante:
a. Oferta de cursos e programas de pós-graduação, com ênfase para os voltados para
as funções administrativas, registro e controle acadêmicos, legislação educacional,
organização e planejamento de ensino (projetos pedagógicos), sistemas de
informação e relações interpessoais.
b. Realização de seminários, painéis, simpósios e eventos similares, com a
participação dos gestores da Faculdade, em todos os níveis hierárquicos, para troca
45
de experiências e abordagens de problemas e soluções para o desenvolvimento das
funções gerenciais.
c. Institucionalização da avaliação, como instrumento de gestão, na busca da melhoria
contínua dos serviços educacionais prestados pela Faculdade.
1.6 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA
A Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS está
alicerçada em valores, que é o cerne das definições da construção da sociedade almejada.
Além disso, orienta-se por uma educação emancipatória que colabore para uma sociedade
mais justa.
Numa postura ética de esperança, que sustenta a crença de que tanto o
compromisso social quanto o individual possam ser mantidos, a área de atuação
acadêmica procura dimensões fundamentais da personalidade humana como participação
social, ação comunicativa orientada para o entendimento, auto-estima e relações
interpessoais. Envolve uma nova racionalidade, a comunicativa, que nos leva
permanentemente à busca de um consenso, fruto do diálogo intersubjetivo.
A IES atua na área educacional e formativa e atualmente vem desenvolvendo um
trabalho educacional pautado na qualidade e modernidade, formando e aperfeiçoando
profissionais nas áreas de:
• Ciências Humanas;
• Ciências Sociais Aplicadas;
Tendo como objetivo a ampliação de cursos das áreas de sua atuação, desta
maneira, aumentando o leque de cursos a serem oferecidos e implementando o seu Plano
de Desenvolvimento Institucional.
1.6.1 DIMENSÕES
Tendo em vista o referencial teórico do projeto acadêmico da Instituição, em seus
enfoques contextual, conceitual e operacional, e a concepção de Graduação
resumidamente aqui indicada, destacam-se alguns de seus princípios norteadores:
46
• Do geral para o particular: facilitando ao acadêmico ter sempre uma
visão global do curso e da profissão, norteando seus passos e situando-o adequadamente
em cada pormenor de sua formação;
• Do concreto para o abstrato: situando a teoria numa perspectiva de
realidade concreta, de forma que o acadêmico realize sua análise e elabore sua síntese,
ou seja, sua visão abstrata;
• Do sensível para o racional: elucidando que Educação é arte e arte é
forma de conhecimento, já que “nada existe no intelecto que antes não tenha passado
pelos sentidos” ;
• Do empírico para o científico: orientando o acadêmico a construir sua
formação teórico-científica de educador especialista, a partir de suas experiências
pessoais anteriores;
• Do lúdico para o formalizado: facilitando ao acadêmico obter condições
de formalizar conhecimentos a partir de um ambiente harmonioso com liberdade para
criar, de diálogo intersubjetivo, de consenso compartilhado;
• Do qualitativo para o quantitativo: desenvolvendo no acadêmico uma
percepção ajuizada para reconhecer a natureza do fenômeno estudado, captando suas
qualidades, suas relações internas e externas para depois partir, então, para a
quantificação;
• Do desempenho para a competência: associando teoria e prática, de
forma que nosso diploma fornecido possa “realmente” traduzir-se em competência
profissional.
1.7 POLÍTICAS DE ENSINO
As Políticas de Ensino da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do
Sul - FAPSS-SCS serão articuladas com o desenvolvimento das atividades acadêmicas, de
forma a conferir unidade e organicidade aos objetivos do ensino, da pesquisa e da
extensão, a partir do projeto pedagógico do curso;
Estimular um processo permanente de avaliação do trabalho pedagógico,
acadêmico e político, adequados às necessidades locais e regionais, levando a FAPSSSCS
a assumir a "consciência crítica" da sociedade e sua efetiva participação na realidade
concreta, seus impasses e alternativas;
47
Preservar a liberdade, a autonomia escolar e a consciência crítica dos diversos
departamentos, tendo como objetivo a solução, a valorização de temas e teorias
pertinentes a uma qualificação do ensino e suas propostas, buscando realizar e requerer,
a guiza do plano pedagógico do curso:
1. Professores constantemente atualizados, adequadamente qualificados e
em tempo disponível;
2. Adoção de metodologias identificadas com a instituição para o
desenvolvimento didático - pedagógico;
3. Busca da interdisciplinaridade e da transdisciplinaridade, visando à
articulação de ações na busca de objetivos comuns;
4. Atualização de currículos e programas de ensino, adequando-os à
evolução da ciência, às necessidades dos alunos e professores, à
realidade conjuntural, da política e da vida social;
5. Aprimoramento do processo avaliativo;
6. Entrosamento dos corpos docente- discente - técnico-administrativo,
visando ampliar a participação acadêmica;
7. Valorização dos recursos humanos na perspectiva de mudança para o
exercício de atividades dentro e fora do contexto acadêmico;
8. Manutenção e ampliação constante de infra-estrutura adequada, bem
como de equipamentos, laboratórios, bibliotecas, instrumentos de ensino,
aprendizagem e multimeios permanentemente atualizados;
9. No futuro ensino de pós-graduação nos níveis de “lato - sensu” e de
“stricto - sensu”;
10. Propiciar condições para o planejamento e a realização futura de
pesquisas, com a finalidade de preparar pesquisadores e o
desenvolvimento da investigação científica, fornecer elementos
necessários para a formação do professor;
11. Oferecer condições para vincular a reflexão crítica e sistemática do
pesquisador sobre questões atuais e as peculiaridades sócios culturais
brasileiras;
12. Aperfeiçoar a qualificação docente em exercício na própria instituição,
preocupando-se com a contratação de docentes de competência
comprovada a nível estadual e nacional, para a ministração desses
cursos, somando experiências úteis ao desenvolvimento da
pósgraduação;
13. Atender aos anseios regionais em graus de aperfeiçoamento, extensão e
especialização e oferecer apoio aos profissionais principalmente da
48
região onde se instala a Faculdade, com treinamento profissional
avançado;
14. Desenvolver, no nível de graduação, as monitorias importantíssimas e um
sistema também de incentivo aos alunos percebidos como vocacionáveis
para a pesquisa e pós-graduação, incentivando a continuação de seus
estudos em Mestrado e Doutorado.
1.7.1 POLÍTICAS DE EXTENSÃO E PESQUISA
A Extensão e Pesquisa são concebidas como parte do processo educativo, cultural
e científico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação
transformadora entre Escola e Sociedade. Envolve atividades que venham a contribuir
para a excelência do ensino.
A excelência é construída através do estímulo ao conhecimento científico
sistematizado, como estratégia interativa e complementar ao processo formativo,
trazendo para o interior da instituição as vertentes culturais, técnicas, conceituais e
operativas, para a produção do pensamento profissional engajado ao contexto e à
realidade social contemporâneos. É também, na extensão e na pesquisa, o caminho pelo
qual esta produção científica-tecnologica produzida disponibiliza-se ao conjunto da
sociedade civil e profissional.
Nenhum Projeto Pedagógico pode partir da posição de que seriam suficientes para
o aprendizado as horas de aula, essa a razão de haver outras obrigações para os alunos:
seminários, debates, atividades complementares, atividades práticas, estágios, palestras e
outras mais.
Inegavelmente, porém, a pesquisa sob a orientação de um professor, se constituiu
em elemento insuperável no desenvolvimento do aluno. Essa a razão de desde o primeiro
semestre de vida da FAPSS-SCS iniciar-se-a a formação de grupos de pesquisa registradas
no CNPQ (pesquisadores e pesquisas).
49
1.7.2 EXTENSÃO
A FAPSS-SCS reafirma seu empenho na continuidade de sua ação, como instituição
comprometida com a comunidade regional, comprometendo-se com a comunidade
regional, seus problemas e suas necessidades, cumprindo seu papel de inteligência e
consciência da expressão cultural local e regional e reelaboradora, no plano científico-
tecnológico, das respostas aos problemas e anseios da população, principalmente próxima
da faculdade, ou seja, nos bairros que atinjam a sua regionalização.
A FAPSS-SCS atua na área da extensão, identificando as situações-problema na sua
região de abrangência, com vistas à otimização do ensino e da pesquisa, contribuindo,
desse modo, para o desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida da população.
Os programas de extensão privilegiam as ações interdisciplinares, que reúnem
áreas diferentes em torno de objetivos comuns.
O financiamento da extensão é realizado com a utilização de recursos próprios da
instituição ou mediante alocação de recursos externos, por meio de convênio (parcerias)
com organizações da comunidade (local e regional), públicas ou privadas.
Os serviços são realizados sob a forma de:
• atendimento à comunidade, diretamente ou às instituições públicas e
particulares;
• participação em iniciativa de natureza cultural, artística e científica;
• estudos e pesquisas em torno de aspectos da realidade local ou regional;
• promoção de atividades artísticas e culturais;
• publicação de trabalhos de interesse cultural ou científico;
• divulgação de conhecimentos e técnicas de trabalho;
• estímulo à criação literária, artística e científica e à especulação filosófica.
A FAPSS-SCS, dentro de sua política de extensão, assume um compromisso com a
comunidade: a missão de "participar com o processo de desenvolvimento cultural da
comunidade". Para atuar sobre bases sólidas, delinearam-se já, a partir de amplos debates
realizados em nível regional, alguns programas que, voltados ao atendimento deste
compromisso, atendem também aos princípios básicos do perfil da instituição e à
necessidade de proporcionar-lhe consistência como Faculdade Regional.
Os programas caracterizados como de extensão não são restritos aos limites da
instituição, mas são também estendidos "fora da sede", em locais onde as necessidades se
50
apresentem. Nesse aspecto, os laboratórios e demais serviços são colocadas à disposição
de programas de maior alcance, oferecendo orientações básicas à população.
A integração FAPSS-SCS/Comunidade tem seqüência natural adquirindo maior
consistência, intensificando-se ainda mais à medida que os programas forem
implementados.
O estreitamento da relação FAPSS-SCS/Comunidade será concretizado mediante
programas onde a cultura seja difundida, havendo entrelaçamento da cultura popular e
acadêmica.
Eventos como exposições, feiras, competições esportivas e outras formas de
integração fazem o convite à população para uma participação mais efetiva na vida
acadêmica.
Ao mesmo tempo, a FAPSS-SCS, com seus estudantes, se desloca para fora da sede
da instituição levando cultura, no sentido de promover o conhecimento e, em
conseqüência, contribuir para que o homem desempenhe um papel consciente dentro da
sociedade.
1.7.3 PESQUISA
Prioritariamente a FAPSS-SCS se propõe aprofundar a sua ação como centro
promotor e estimulador da pesquisa já na graduação;
Incrementar permanentemente a articulação com órgãos públicos e com áreas
produtivas para conhecimento das necessidades, convênios com o CIEE Centro Integrado
Escola Indústria e demais instituições de ensino superior para fins de complementaridade
de ação, troca de experiências e melhor utilização da capacidade instalada regional;
Sensibilização e introdução dos alunos na área de investigação científica,
apoiando-os através do programa de iniciação científica e incentivando, sua participação
em projetos de pesquisa dos professores, e também treinando professores-pesquisadores
através da investigação científica como processo contínuo de aquisição e transformação do
conhecimento;
Implementar, no futuro, continuamente sua linha de ação voltada ao estímulo
aos pesquisadores individualmente ou em grupos, ampliando recursos para
51
financiamentos dos projetos de pesquisa, junto a órgãos de fomento viabilizando
economicamente projetos de alto custo a serem no futuro elaborados;
1.8 PLANO DE RESPONSABILIDADE E NECESSIDADE SOCIAL DA IES
1 - MATERIAL E MÉTODO
O método escolhido para realização da análise e diagnóstico da necessidade e
responsabilidade social para desenvolvimento da IES, foi o método observacional - um
método indutivo que parte do efeito para a causa, ou seja, partindo do princípio de que
sob as mesmas condições as mesmas causas produzem os mesmos efeitos.
A escolha das variáveis para análise da necessidade e responsabilidade social foi
feita com base na teoria econômica que define como são agrupados os recursos existentes
no mundo. Desse modo, as variáveis eleitas foram: recursos naturais, trabalho, capital,
tecnologia e capacidade empresarial. Por sua vez, cada uma dessas variáveis, possuiu
inúmeros aspectos considerados indispensáveis pela sistemática de elaboração de
planejamentos e projetos que devem ser pesquisados/analisados para a execução de um
diagnóstico. O diagnóstico final será indicativo e não escalar.
2 - As Fontes dos Dados Levantados
Uma vez feita à caracterização da área de estudo e definidas as variáveis e suas
componentes, procedeu-se ao levantamento dos dados. Neste caso, os locais ou as
diferentes instituições onde foram coletadas as informações necessárias para compor o
levantamento constam das tabelas que consolidam os critérios de análises dos mesmos.
Os dados utilizados na presente pesquisa são secundários, obtidos de
levantamentos recentes de instituições públicas e privadas.
3 - Análise dos dados
A análise dos dados foi realizada dentro de cada grupo de variáveis. Nesse sentido,
cada dado componente de um grupo específico foi objeto de análise mediante comparação
com indicadores estabelecidos por pesquisadores de órgãos e/ou instituições de
reconhecida competência.
A análise dos dados foi focada no campo específico do município de São Cetano
do Sul - SP.
52
De posse dos dados levantados em campo procedeu-se ao ordenamento e
tabulação dos mesmos. Entretanto, em função do número de grupos de variáveis
envolvidas (5) e do grande número de aspectos a serem analisados (28), foi elaborado um
quadro resumo dos critérios que deveriam nortear as análises de cada um deles, segundo
a seguinte ordem:
a) aspecto – a indicação do aspecto relevante a ser analisado de cada variável
considerando o desenvolvimento da FAPSS-SCS;
b) objetivo da análise - a descrição da informação que se quer determinar sobre
o aspecto considerado da necessidade e responsabilidade social;
c) fontes dos dados - a origem dos dados levantados, ou seja, a instituição,
obra, data;
d) análise – análise do aspecto, considerando as implicações do mesmo com o
desenvolvimento da IES.
Essas análises induzem à conclusão de que nos diferentes segmentos da
população local existe suficiente capacidade mental, tanto ao nível de mão-de-obra quanto
de direção/gerência.
A FAPSS-SCS inclusive viria ampliar o mercado de trabalho local em termos de
qualidade, ampliando as possibilidades de emprego especializado e de ascensão social.
Se à situação caracteristicamente favorável da educação somarmos o poder
político representado pelo alto número de eleitores do município, de cerca de 70,03% da
população, teremos a indicação de que a capacidade de decisão das forças políticas
representativas da população é razoável. Quanto à decisão de implantação da IES no
município, podemos entender que não foram ignoradas suas principais implicações, mas
sim seus consideráveis benefícios.
4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
O exame dos dados levantados sobre a necessidade e responsabilidade social
existentes em São Caetano do Sul – recursos naturais, populacionais, de capitais,
53
tecnologia e empresariedade - e a análise dos mesmos, permitiu estabelecer o diagnóstico
para a determinação das possibilidades de desenvolvimento da IES no município.
Com isto se obteve a qualificação dos resultados à luz da análise. Observado
esse direcionamento, o diagnóstico elaborado concluí que o município de São Caetano do
Sul apresenta suficiente necessidade e responsabilidade social para a instalação de uma
IES.
Os recursos empresariais hoje existentes nas diferentes áreas de negócios,
examinados por 4 aspectos em 11 itens, revelaram-se eficazes, como atesta a própria
proeminência do município em termos de geração de riquezas e crescimento populacional,
representado por uma taxa geométrica de crescimento populacional de 2,03% aa e uma
ocupação urbana de 100%.
A ação do capital humano qualificado sobre os diferentes recursos existentes no
município é que faz aumentar o nível de produção da mão-de-obra. Se esse processo for
acompanhado de uma melhor distribuição de renda para a população e de uma ação de
sustentabilidade para o meio ambiente, estaremos frente a um processo cumulativo
correspondente ao desenvolvimento.
Nesses moldes, atingir o desenvolvimento se constitui de uma obra conjunta a ser
implementada pela comunidade e autoridades locais constituídas, aliadas a um
empresariado ativo e criativo, capaz de descobrir oportunidades de investimentos e da
necessidade e responsabilidade social. Ainda, um governo eficiente, apoiado em
instituições públicas e privadas, que propicie aos agentes econômicos condições de geração
de produção e rendas, dentro de um ambiente de segurança e justiça.
5 - PLANO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DA IES
No contexto mundial contemporâneo vem ocorrendo um redimensionamento das
exigências das empresas/instituições em relação a sua inserção social e as suas
responsabilidades frente às necessidades da sociedade em que estão inseridas. As
características, objetivos e prioridades de cada empresa/instituição são fundamentais na
construção de uma definição específica de sua parcela de Responsabilidade Social.
A Faculdade é um lugar onde os valores morais são pensados e refletidos e o
envolvimento dos alunos em Projetos Sociais objetiva promover esta vivência de cidadania
e de participação, através de ações que contribuem para a construção de uma sociedade
mais humana e mais justa para todos.
A Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS, por
54
intermédio das atividades de Extensão, realizadas nos cursos de graduação e outros,
através dos professores e alunos, atenderam diversas instituições da comunidade e
participaram como agente multiplicador em projetos que visam a valorização, a promoção
humana e o desenvolvimento sustentável.
A experiência vivida pela mantenedora é de grande valor para colaborar de forma
integrada com o Projeto de Responsabilidade Social da Faculdade. Esse cenário possibilita
às IES o compromisso de contribuir de forma decisiva para um novo projeto de
desenvolvimento nacional, pautado por um crescimento sustentável, eqüidade e justiça
social.
Assim, reafirmamos que a instituição sempre procurará inserir ações, práticas
sociais e políticas institucionais e que algumas medidas apontaram para metas de
compromisso social/responsabilidade social.
A política de responsabilidade social está então alicerçada, nas novas exigências
relacionadas ao ensino superior e em suas modalidades de avaliação da qualidade. A lei
nº. 10.861/2004 dá um indicativo sobre como a responsabilidade social deverá ser
observada pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior: “A responsabilidade
social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em
relação à inclusão social; ao desenvolvimento econômico e social; à defesa do meio
ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural – contempla
o compromisso social da instituição na qualidade de portadora da educação como bem
público e expressão da sociedade democrática e plural, de respeito pela diferença e de
solidariedade, independentemente da configuração jurídica da IES”.
A política de responsabilidade social na FAPSS-SCS deverá ser constituída a
partir do conceito de integração social, cuja identidade se caracteriza pelo compromisso e
fortalecimento da dimensão social e ética do fazer acadêmico, isto é, da produção,
sistematização e difusão do conhecimento.
A finalidade da implementação da política definida é, fundamentalmente, a
promoção da inclusão social, do desenvolvimento econômico e social, da defesa do meio
ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural.
A política de responsabilidade social da FAPSS-SCS tem como objetivo principal
conferir materialidade às ações que evidenciam o exercício de funções de interesse público,
que se constituem como inerentes à natureza institucional das IES. Tais ações serão
pautadas no comportamento ético e participativo dos processos de transformação social,
55
oportunizando que os benefícios da ciência e as potencialidades existentes na escola
possam contribuir para o enfrentamento das questões sociais e suas múltiplas
configurações.
O papel da FAPSS-SCS no desenvolvimento social local/regional e, por
conseguinte, na institucionalização da política de responsabilidade social, implica demarcar
o lugar que a instituição ocupa na prestação de serviços públicos através da implementação
de políticas sociais. Enfatiza-se a condição de a FAPSS-SCS constituir-se como participante
interessada e compromissada no enfrentamento dos problemas sociais, o que a diferencia
da responsabilização integral pelo acesso da população aos direitos sociais e pelo
desenvolvimento local-regional.
O processo de instauração da política de responsabilidade social terá como
elemento fundante o estabelecimento e o aperfeiçoamento do vínculo com a comunidade
e suas perspectivas de desenvolvimento social, econômico e ambiental.
A política de responsabilidade social da FAPSS-SCS deverá ser construída e
permanentemente repensada através da instauração de espaços de debate e
problematização junto às comunidades interna e externa. Sua institucionalização implicará
o trabalho de análise de indicadores sociais internos e externos, considerados como
indicativos das ações a serem desenvolvidas nas dimensões de ensino, pesquisa e
extensão.
6 - DIMENSÕES
A Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS define
como dimensões de sua política de responsabilidade social a formação de profissionais, o
desenvolvimento de pesquisas, a difusão de conhecimentos e a sua vocação regional e
comunitária nas seguintes áreas:
a) compromisso com ações de inclusão social e promoção da cidadania;
b) defesa do meio ambiente, especialmente no âmbito da região de sua
inserção;
c) compromisso com ações que promovam o desenvolvimento econômico
sustentável;
d) defesa da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural;
e) Promoção do bem estar social.
56
7 - METAS
Considerando a missão, a finalidade e os princípios institucionais, a Faculdade
Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul definiu um conjunto de metas amplas e
prioritárias, propostas para o período de 2011 a 2015:
a) Implementar a política de responsabilidade social no âmbito das
dimensões constitutivas da formação profissional, como também das práticas de
gestão administrativa da instituição de ensino superior;
b) Definir e implementar ações de caráter integrador, onde a inclusão
social e a
promoção da cidadania sejam parâmetros balizadores das atividades acadêmicas;
c) Fortalecer programas e projetos relacionados à defesa da saúde,
especialmente no âmbito da região e de sua inserção;
d) Ampliar e aprofundar a compreensão dos dados de realidade local e
regional,
visando à composição de indicadores sociais quantitativos e qualitativos que subsidiem o
planejamento e a implementação de ações prioritárias de enfrentamento das múltiplas
formas de exclusão social;
e) Aperfeiçoar programas e projetos voltados à defesa da memória
cultural, da
produção artística e do patrimônio cultural;
f) Fortalecer e estreitar relações com os governos municipal, estadual e
federal e com a sociedade civil, representada pela pelas instituições privadas e
não governamentais e comunidade em geral, no sentido de garantir parcerias
interinstitucionais que objetivem a implementação de ações vinculadas à política
de responsabilidade social da instituição em consonância com as demais políticas
públicas e sociais.
8 - OBJETIVOS
a) Estruturar a política de responsabilidade social na faculdade,
considerando os
impactos administrativos, financeiros e socioculturais desse processo.
b) Comprometer a comunidade acadêmica com a promoção da ética e do
desenvolvimento sustentável.
c) Implementar a melhoria contínua dos programas, projetos, ações e
atividades
em desenvolvimento no ensino, na pesquisa, na extensão e na gestão.
d) Definir e adequar as bases da política de responsabilidade social
institucional
57
à legislação em vigor (governamental e institucional).
e) Estruturar metodologicamente o processo de implementação e
execução de
metas de responsabilidade social na instituição.
f) Definir procedimentos relacionados à documentação do processo de
implementação da política de responsabilidade social institucional.
g) Instituir mecanismos organizacionais que oportunizem o
conhecimento e a possibilidade de inserção em atividades de todos os setores e
unidades, bem como à comunidade externa.
h) Construir um sistema de monitoramento e avaliação da política de
responsabilidade social descentralizado e integrado, objetivando reconhecer o alcance das
ações e a possibilidade de novas respostas às necessidades sociais, econômicas e
ambientais, em conformidade com a legislação em vigor.
i) Definir regras que possibilitem a transparência das ações vinculadas
à
implementação da política de responsabilidade social na instituição.
j) Elaborar estratégias que oportunizem a instituição, como um todo,
conhecer, planejar e executar ações constitutivas da política de responsabilidade
social institucional.
9 - PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS
Para a execução das políticas de responsabilidade social, é preciso que a avaliação
seja desenvolvida em separado para cada programa, projeto ou atividade. É necessário
desenvolver um processo metodológico próprio que considere os seus parâmetros, objetos
e indicadores particulares.
A avaliação é processual e contínua, pois busca medir o desempenho do processo
na medida em que acontece. Deve começar quando se desenvolve o planejamento, mesmo
que nessa etapa não possua a sistematicidade necessária. É preciso refletir, por exemplo,
sobre as opções do método definido para o planejamento possibilitam gerar respostas às
novas demandas.
Após a execução do planejamento, desenvolvem-se as avaliações cabais do
processo, que somente podem ocorrer ao seu final. Isso não significa, contudo, um
fechamento do foco nos resultados, mas um olhar a posteriori de todo o processo, com a
vantagem de se poder olhá-lo de maneira mais abrangente e profunda.
Para a definição dos dados sobre as políticas de responsabilidade social que
58
deverão ser avaliados, levar-se-ão em conta as diretrizes definidas no Sinaes, bem como
as dimensões descritas no Programa de Auto-Avaliação da FAPSS-SCS. Dessa forma, tanto
os dados de natureza quantitativa quantos os de natureza qualitativa deverão ser
contemplados.
As variáveis a serem consideradas no processo de avaliação, extraídas dos
dados sobre as políticas de responsabilidade social, deverão contemplar tanto a eficiência
dos programas, projetos ou atividades desenvolvidos quanto a sua efetividade. A eficiência
da execução de um plano é avaliada pela velocidade e qualidade das respostas geradas.
Os aspectos metodológicos da avaliação das políticas de responsabilidade social
comportam várias etapas, como escritas a seguir:
a) Planejamento: estabelecimento dos objetivos e processos necessários
para a
produção de conhecimento, em conformidade com a política de responsabilidades social;
b) Execução: implementação dos processos de gestão acadêmica e
administrativa propostos para o desenvolvimento da política de responsabilidades social.
Todos os processos devem contemplar a legislação e os demais requisitos
subscritos pela instituição, além de estarem documentados. Devem ser comunicados para
todas as pessoas que trabalham para ou em nome da instituição, além de estarem
disponíveis para o público;
c) Avaliação: monitoração dos processos em relação à política de
responsabilidade social e aos objetivos, metas e requisitos legais. O programa de
autoavaliação deverá fornecer uma estrutura metodológica que possibilite o
estabelecimento e a revisão dos objetivos e metas da responsabilidade social;
d) Qualificação: definição de ações e metas com vistas a melhorar os
desempenhos ambientais, econômicos e sociais do sistema de gestão. Tais
procedimentos deverão ser implementados por todos os sujeitos da instituição.
10 - AÇÕES
59
As ações de responsabilidade social deverão ocorrer em todos os níveis e
instâncias da instituição e serão de responsabilidade dessas mesmas instâncias e da
comunidade a sua fiscalização e avaliação. Os projetos de responsabilidade social
priorizarão as metas definidas: compromisso com ações de inclusão social e promoção da
cidadania; defesa da saúde especialmente no âmbito da região de sua inserção;
compromisso com ações que promovam o desenvolvimento econômico sustentável; defesa
da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural.
1.9 ESTATUTO DO SETOR DE VOLUNTARIADO
“Voluntário é o ator social e agente de transformação, que
presta serviços não remunerados em benefício da
comunidade. Doando seu tempo e conhecimentos,
realiza um trabalho gerado pela energia de seu impulso
solidário e atende não só às necessidades do próximo,
como também aos imperativos de uma causa. O
voluntário atende também a suas próprias motivações
pessoais, sejam elas de caráter religioso, cultural,
filosófico ou emocional.”
(Fundação Abrinq)
MISSÃO: Sensibilização dos problemas da sociedade como parte do exercício da cidadania,
através da valorização e respeito à diversidade, à ética e ao desenvolvimento sustentável.
NOME: Setor de Voluntariado.
FINS: Promover entre a comunidade interna (alunos, pais, funcionários e professores da
Faculdade) e comunidade externa (alunos e professores da rede pública e crianças,
adolescentes e idosos carentes da região) a vivência da cidadania e da participação, através
de ações que contribuam para a construção de uma sociedade mais humana, mais justa
para todos e sempre tendo em mente o desenvolvimento sustentável.
Objetivos:
1. Criar e divulgar a filosofia do voluntariado dentro e fora da Faculdade.
60
2. Formar agentes multiplicadores nas comunidades Interna e Externa da idéia de
preocupação com o planeta e a utilização dos recursos existentes de forma
sustentável.
3. Proporcionar aos alunos da Faculdade o contato com jovens de realidades sociais
distintas, para troca de experiências, oferecendo ajuda e aprendendo com aquilo
que os outros possam ensinar.
4. Proporcionar aos cidadãos oportunidades de vivenciar a relação
ensinoaprendizagem de forma diferenciada, passando por um processo lúdico e
participativo, colaborando no fortalecimento da auto-estima e no exercício da
cidadania.
5. Proporcionar aos alunos da Faculdade a oportunidade de elaborar projetos visando
melhorar a situação da criança, do adolescente e do idoso do município, como
também a preocupação com o desenvolvimento sustentável.
6. Proporcionar atividades de integração entre crianças, jovens e idosos carentes e os
alunos de nossa Faculdade, valorizando ações de solidariedade, tolerância e
criatividade.
7. Promover cursos para a disseminação de conhecimentos: Cursos Internos – para
capacitação e reciclagem dos voluntários; Cursos Externos: repassar
conhecimentos adquiridos montando oficinas pedagógicas para os professores da
rede pública de ensino.
8. Gerar credibilidade para a entidade junto aos alvos desejados.
9. Gerar interesse para a adesão de mais voluntários.
10. Aumentar a participação dos alunos nos projetos sociais da Faculdade.
11. Formar jovens multiplicadores.
Filosofia (Valores):
1. Respeito à pessoa e à cultura de cada ser humano.
2. Estímulo à responsabilidade social e promoção da solidariedade familiar,
comunitária e internacional.
3. Estímulo à responsabilidade sustentável nas comunidades interna e externa.
4. Promoção do respeito à dignidade de todas as pessoas, bem como o estímulo à
capacidade de melhorar suas vidas e exercitar seus direitos de cidadão.
5. Responsabilidade para com o futuro, bem como respeito pelo passado.
6. Ter coerência na maneira de ser e agir.
7. Foco na criança, no adolescente e no idoso.
Descrição de funções da coordenação do Setor de Voluntariado:
61
1. Dirigir e planejar todas as atividades do setor de voluntários.
2. Fazer a parte de relações públicas entrevista com alunos, pais, professores e
funcionários interessados no trabalho voluntário, organização de eventos para
arrecadarem fundos e divulgar os projetos, supervisionar doações, marketing e
administração do setor.
3. Assegurar níveis crescentes de participação do voluntariado dentro da Instituição.
4. Promover sempre o bem estar do corpo de voluntários.
5. Controle do cadastro e fichário de registro dos voluntários; arquivo do material;
confecção de fichas, apostilas e formulários.
6. Promover reuniões para solucionar os problemas existentes em cada setor.
7. Ser o elo entre os voluntários e as instituições atendidas.
8. Promover a captação de recursos.
10. Promover a captação de voluntários.
11. Entregar relatórios mensais à direção da Mantenedora.
12. Manter a unidade dos voluntários.
13. Cuidar do desempenho dos voluntários.
14. Manter a direção da Mantenedora sempre informada dos resultados, problemas e
atitudes tomadas.
15. Divulgar as ações do setor de voluntariado no Jornal da Faculdade.
16. Acompanhar o desempenho dos alunos bolsistas, assim como as suas necessidades
e problemas surgidos durante o ano letivo.
17. Informar à coordenação do Período Integral sobre os alunos inscritos em atividades
do Setor de Voluntariado.
Diretrizes gerais da Coordenadoria do Setor:
Para cumprir a missão do voluntariado a coordenação deve ter como diretrizes:
1. Manter a estrutura organizacional adequada, a fim de possibilitar o trabalho
voluntário.
2. Buscar e manter o equilíbrio econômico do setor.
3. Assegurar níveis crescentes de participação dos voluntários na entidade.
4. Fazer cumprir o estatuto para manter a mais perfeita ordem.
Direitos do Voluntário
62
1. Escolher um trabalho que lhe agrade.
2. Receber apoio (NÃO REMUNERAÇÃO) na função que desempenha.
3. Ser instruído e capacitado para desempenhar suas tarefas e responsabilidades.
4. Receber reconhecimento e estímulo. Será emitido um certificado de participação às
pessoas que completarem um ano de voluntariado.
5. Ter um ambiente de trabalho favorável.
6. Ter o seu trabalho acompanhado e documentado pela coordenação do setor.
7. A Diretoria Social dos Centros Acadêmicos dos Cursos da Faculdade poderão
participar das reuniões do setor de voluntariado, como mediador entre o mesmo e
os alunos voluntários.
Deveres do Voluntário
1. Observar as normas e rotinas do setor de voluntariado.
2. Comparecer às reuniões para as quais for convocado.
3. Guardar sigilo quanto aos problemas dos assistidos, sejam eles diagnósticos
médicos, problemas familiares ou outros.
4. Comparecer à instituição no horário e dia da semana estabelecido.
5. Manter regularidade na atividade que assumir.
6. Se precisar faltar, informar com antecedência a Coordenação do Setor.
7. Ajudar o setor de voluntariado na divulgação e organização de festas, eventos,
venda de camisetas e convites, etc.
8. Tratar com respeito seus companheiros de trabalho.
9. Respeitar os atendidos em seus problemas psíquicos e sociais.
10. Zelar pelo material que está sob a sua responsabilidade.
11. Evitar o desperdício.
12. Procurar não intervir no trabalho dos funcionários das instituições atendidas.
Qualquer problema deverá ser comunicado à coordenação do setor de voluntariado.
13. Desempenhar qualquer tarefa fora da que lhe foi atribuída, somente com
autorização prévia da coordenação do setor de voluntariado em comum acordo com
a instituição atendida.
14. Apresentar um programa da atividade que pretende desenvolver, constando
objetivos e conteúdos.
Restrições:
63
1. Fazer campanhas, vender rifas, pedir doações ou qualquer outra ação do gênero,
sem o conhecimento da coordenação do setor de voluntariado.
2. Os alunos voluntários só participarão das atividades mediante autorização do pai
ou responsável, quando for menor de idade civil, por escrito, em formulário
específico do Setor de Voluntariado.
3. O transporte dos alunos voluntários da Faculdade para as suas respectivas
residências será por conta própria.
4. Os alunos voluntários só poderão participar de atividades fora da Faculdade
acompanhados de um professor voluntário ou de um dos Coordenadores do Setor.
5. O aluno voluntário que apresentar problemas pedagógico-disciplinares poderá ser
desligado da atividade de que participa pela Coordenação do Setor de
Voluntariado.
Critérios para a seleção de instituições:
1. Necessidades sócio-pedagógicas.
2. Ter mediador disponível para participar de reuniões e monitorar as atividades
desenvolvidas na Instituição.
3. Estar de acordo com os fins, objetivos e filosofia do Setor de Voluntariado da
Faculdade.
Perfil ideal de um voluntário:
• Discrição
• Assiduidade
• Pontualidade
• Responsabilidade
• Boa Vontade
• Paciência
• Prontidão e Iniciativa
• Criatividade
• Vontade de Mudar
• Humildade e Perseverança.
64
II - GESTÃO INSTITUCIONAL
A estrutura organizacional da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano
do Sul - FAPSS-SCS procura assimilar experiências vivenciadas por seus diretores e
coordenadores de cursos, de forma produtiva e eficaz. Está centrada no Curso, como sua
unidade administrativa. Essa unidade é gerenciada por um coordenador, ligado
diretamente à Diretoria.
2. GESTÃO DA POLÍTICA ACADÊMICA ADMINISTRATIVA
A Política acadêmica administrativa da FAPSS-SCS, deixa clara a decisão de
alicerçar seu planejamento na missão institucional, na filosofia de ação participativa
adotada, nas particularidades de sua identidade, nas pessoas que compõem a
organização, nos alunos a quem a Instituição atende e na responsabilidade social que faz
questão de ter.
Ao serem definidas as concepções acerca de política acadêmica administrativa,
oportuno que se possa vinculá-lo ao processo de avaliação institucional, tal como vem
ocorrendo em várias universidades brasileiras. Esses dois processos interligam-se e estão
vinculados a dois aspectos fundamentais da Instituição: a tomada de decisões e a ação
decorrente em termos de correção de desvios/ reforço dos aspectos positivos/
aproveitamento das disponibilidades.
Ambos os processos - o de política acadêmica administrativa e o de avaliação
institucional -, vistos como instrumentos gerenciais, não são fins em si mesmos. São
instrumentos articuladores de mudança e de correção de rumos, tanto no que concerne
às estruturas organizacionais quanto ao que nelas se desenvolve.
Toda política acadêmica administrativa, tem como insumos básicos os
componentes que dizem respeito à infra-estrutura física, aos conteúdos, programas
curriculares, materiais e equipamentos didáticos, recursos humanos e financeiros. Some-
se a isso a legislação, conjunto de normas e regulamentos e outros componentes que são
fundamentais para a organização e o funcionamento da Instituição, além da consideração
permanente dos cenários externo e interno.
65
A política acadêmica administrativa, com relação aos insumos básicos, cumpre
um papel importante no sentido de articular as demandas, os interesses, os projetos e os
programas institucionais, distribuídos num cronograma em diferentes períodos de tempo
e com atores diferentes.
Concebido dessa forma, a política acadêmica administrativa na FAPSS-SCS
constitui-se em uma ferramenta de desenvolvimento institucional. Torna aqueles que a
utilizam capazes de se comprometer com as políticas por eles definidas, com os objetivos,
metas e ações por eles traçadas e por eles executadas, avaliadas e realimentadas.
2.1 ESTRUTURA INSTITUCIONAL
I - Conselho Superior - CONSUP;
II - Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão - CONSEPE;
III - Diretoria;
IV - Conselho de curso;
V - Coordenadoria de curso;
VI - Instituto Superior de Educação - ISE.
3. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA
66
INTRODUÇÃO
A preparação do docente para a Educação Básica, à luz da Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional, formaliza a necessidade crescente de oferecer ao professor
formação inicial e continuada, de modo a dotá-lo de condições adequadas para a atuação
na escola, de acordo com os padrões de qualidade estabelecidos pelo MEC, de acordo com
as exigências atuais do mercado de trabalho, contribuindo para o avanço científico e
tecnológico da sociedade.
O conjunto das normas que compõem a nova legislação educacional brasileira,
construída a partir da Lei nº 9.394/96, reconhece a importância fundamental da atuação
dos docentes no processo de ensino e de aprendizagem e dedica atenção especial ao
problema da formação de professores para a educação básica. As responsabilidades
atribuídas aos docentes revelam o grau de importância de sua atuação profissional, pois o
Artigo 13 da Lei assim expressa:
Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:
I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de
ensino;
II – elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino;
III – zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV – estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor
rendimento;
V – ministrar os dias letivos e as horas-aulas estabelecidos, além de participar
integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento;
VI – colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a
comunidade.
O texto da Lei deixa claro que a atuação profissional do docente não se restringe
à sala de aula, mas destaca como, particularmente, relevante sua participação no trabalho
coletivo da escola. Este trabalho se concretiza na elaboração e implementação do projeto
político pedagógico da instituição de ensino escolar, ao qual deve estar subordinado o plano
de trabalho de cada docente.
Podemos considerar que a partir desta nova visão, o professor deve ser encarado
como ator e autor dentro do processo educacional.
67
Amplia-se, assim, substancialmente, tanto o papel do profissional da educação
como o papel da própria escola, colocando-os como elementos dinâmicos plenamente
integrados na vida social mais ampla.
Esta nova prática docente implica competências, habilidades, saberes e
conhecimentos específicos, cuja aquisição deve ser o objetivo central da formação inicial e
continuada dos docentes.
Deste modo, a formação de profissional capaz de exercer plenamente e com
competência as atribuições que lhe foram legalmente conferidas, exige a renovação do
processo de preparação de profissionais para a docência, superando as deficiências e a
desarticulação que têm sido reiteradamente apontadas em cursos até hoje oferecidos.
A proposta do Curso de Pedagogia da Faculdade Paulista de Serviço Social de São
Caetano do Sul tem o objetivo de promover a formação de docentes para ministrar ensino
de qualidade, dentro da nova visão de seu papel na sala de aula, na escola e na sociedade.
Outro aspecto relevante na formação do docente diz respeito à articulação entre
teoria e prática, sendo esta última o elemento articulador do processo de sua formação.
De fato, são as atividades de prática pedagógica desenvolvidas em vários espaços
educativos, como parte de sua formação profissional, que pode desvelar ao aluno docente
problemas pedagógicos concretos, que precisam ser resolvidos no cotidiano do processo
de ensino e de aprendizagem desenvolvido na educação básica. O objetivo da prática, sob
a supervisão da instituição formadora, é estimular o futuro professor a desenvolver reflexão
crítica sobre os componentes curriculares que ministra e sobre os fundamentos teóricos,
ao mesmo tempo, que suscita redirecionamentos ou reorganização da atividade
pedagógica.
Neste processo de aprender fazendo, o aluno docente tanto aprimora e reelabora
seus conhecimentos sobre os componentes curriculares pelos quais é responsável, como
aprofunda o entendimento das especificidades dos diferentes momentos de aprendizagem
e das características próprias dos alunos da Educação Básica.
Amplia, assim, a compreensão da complexidade do processo educativo formal e
da própria dinâmica da escola, configurada no seu projeto pedagógico, nas relações
estabelecidas entre os diferentes segmentos escolares com a comunidade, a partir das
diretrizes das políticas educacionais definidas e executadas em nível local e nacional.
68
3.1. MISSÃO E FINALIDADES DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Faz parte da missão da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do
Sul, a participação efetiva no processo de formação do cidadão do terceiro milênio,
mediante o desenvolvimento de proposta pedagógica que construa a relação teoria e
prática numa ação dialético-dialógica.
Propõe a formação do profissional docente, que articule no seu desempenho, os
saberes que definem sua identidade profissional e, principalmente, humana,
considerando, dentre outros:
• O saber entendido como produção de conhecimento por meio dos
conteúdos da formação condizentes com a área de atuação, em consonância com
o momento histórico em que vive e a complexidade, exigida em cada caso.
• O saber pensar – refletir sobre a própria prática em função da teoria,
buscando a coerência entre os princípios éticos que norteiam o ser e o fazer.
• O saber intervir – saber construir e transformar sua própria prática
interna enquanto ser e externa enquanto sociedade, buscando ajustar eticamente
a sua ação social aperfeiçoada por meio do conhecimento adquirido
cotidianamente.
O que significa buscar a formação do indivíduo dentro da sua plenitude possível,
aí, entendendo o exercício da cidadania e o desenvolvimento de competências outras que
o tornem capaz de catalizar e transformar a sociedade, sendo finalmente ator de sua
própria história.
A Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul entende a formação
superior como processo facilitador do descobrimento e evolução sistêmica da capacidade
epistemológica própria de cada ser atuante no mundo em que vive. Articulando, assim, a
teoria, a prática e a práxis canalizam o processo da construção do saber visando à melhoria
contínua da qualidade de vida humana em sociedade, seu objetivo maior.
Nas ações escolares buscar-se-á a construção de uma educação:
• que perceba o ser humano inserido no meio em que vive, levando-se
em consideração a sua realidade, seus valores e sentimentos;
• que perceba a pessoa como agente, sujeito ativo no processo de
aprendizagem;
69
• que realize um elo entre o universo cultural do aluno e o saber cultural,
garantindo-lhe, assim, o acesso ao conhecimento científico, patrimônio
sóciohistórico construído e historicamente acumulado;
• que estimule o desenvolvimento do raciocínio, a capacidade de
análise, de julgamento, reflexão e todas as habilidades cognitivas necessárias à
formação do cidadão crítico e atuante;
• centrada no diálogo, em que o direito à voz, à livre expressão, à
criação
e à participação seja respeitado e valorizado;
• pautada em princípios éticos e morais, que conduzam à formação de
um
cidadão íntegro, responsável, consciente e coerente;
• que facilite ao aluno a vivência de práticas solidárias e democráticas,
a
compreensão e o respeito aos seus direitos e aos direitos dos outros;
• que possibilite a construção do conhecimento, proporcionando
condições ao aluno de criticar, comparar e questionar sua visão do mundo.
Construída nestes princípios, a educação permitirá a existência de sociedade na
qual:
• a pessoa seja tratada com dignidade, respeito, justiça e fraternidade;
• os direitos civis, políticos e sociais do cidadão são realmente
assegurados;
• as relações democráticas e participativas são estimuladas, assim
como a
livre associação e organização;
• os bens e serviços nela produzidos são passíveis de acesso para os
que nela vivem e trabalham;
• as condições básicas e necessárias de vida são garantidas para todos
de forma justa e equânime.
Somente assim formar-se-á cidadão capaz de:
• responder com eficiência e de modo crítico as exigências da sociedade
contemporânea;
• viver, conviver e atuar na direção de uma sociedade mais justa;
• ter percepção técnica, política e humana da realidade em condições
de nela agir e interagir com competência, comprometimento, determinação e
responsabilidade;
70
• ter uma atuação participativa e democrática em todas as instâncias
sociais.
3.2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO
Denominação
Curso de Graduação em Pedagogia
Modalidade: Licenciatura - Presencial
Carga Horária: 3.200 horas relógio
Vagas totais anuais: 80 vagas
Dimensionamento das Turma: 40 vagas anuais no período matutino e 40 vagas
anuais no período noturno
Turnos: Matutino e Noturno
Coordenador: Fábio Cardoso
3.3. O CURSO DE PEDAGOGIA DA FACULDADE PAULISTA DE SERVIÇO SOCIAL DE
SÃO CAETANO DO SUL
O Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia da Faculdade Paulista de Serviço
Social de São Caetano do Sul visa à preparação do profissional de educação, com ampla
formação pedagógica, de forma que possa contribuir para a criação de indivíduos críticos,
reflexivos, participativos e solidários, capazes de exercer a cidadania de forma ética,
conhecer e intervir sobre problemas e situações no campo da Educação e da Pedagogia. A
promoção da ciência, da educação e da cultura, ferramentas para a transformação do meio
em que vive, são condições básicas da formação profissional. O Projeto Pedagógico se
destaca por ser uma referência importante e necessária para o desenvolvimento das
atividades curriculares do Curso. Sua relevância encontra-se, também, respaldada pela
soma de intenções acordadas e discutidas pelo corpo docente da Instituição.
O Projeto do Curso de Pedagogia, ora proposto, está em conformidade com as
Diretrizes Curriculares Nacionais, aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação,
Resolução CP/CNE 01/2006 de 15 de maio de 2006, Despacho do Diretor do DESUP/MEC,
publicado em 06 de julho de 2006, e demais legislações em vigor.
Sem perder de vista as especificidades locais e regionais, no que se refere ao
mercado de trabalho, e ainda, sem se desviar dos instrumentos de Avaliação Institucional,
constitui-se em instrumento de referência para os processos de gestão e avaliação
acadêmica.
71
O Curso de Pedagogia da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do
Sul foi concebido, a partir de três eixos básicos norteadores que reforçam a necessidade
de sua implementação, a saber:
1 – A preocupação em sintonizar o seu projeto acadêmico com as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Área, contemplando as atuais discussões presentes no meio
acadêmico e educacional.
2- A necessidade social que justifica a criação do curso de Pedagogia, buscando a
formação de profissionais capacitados e atualizados, com vistas a participar da qualificação
da educação.
3 – O reconhecimento das possibilidades do Curso de Pedagogia, através do seu
corpo docente, e do seu corpo discente, cuja inserção na Região em parcerias com as
iniciativas públicas e privadas, subsidiará, através de projetos de pesquisa e extensão, a
elaboração e implementação de políticas públicas de Educação com vistas à transformação
da realidade local e regional. Dado o alcance e o ritmo das transformações, a sociedade
tende, cada vez mais, a fundar-se no conhecimento, razão pela qual a educação superior
e a investigação constituem parte fundamental no desenvolvimento sócio-cultural,
socioeconômico e ecologicamente sustentável dos indivíduos, das comunidades e das
nações.
Marco Teórico-conceitual e Contextual
A democratização do acesso e a melhoria da qualidade da educação vêm
acontecendo num contexto marcado pela redemocratização do País e por profundas
mudanças nas expectativas e demandas educacionais da sociedade brasileira. O avanço e
a disseminação das tecnologias da informação e da comunicação estão impactando as
formas de convivência social, de organização do trabalho e do exercício da cidadania. A
internacionalização da economia confronta o Brasil com a necessidade indispensável de
dispor de profissionais qualificados. Quanto mais o Brasil consolida as instituições políticas
democráticas, fortalece os direitos da cidadania e participa da economia mundializada, mais
se amplia o reconhecimento da importância da educação para a promoção do
desenvolvimento sustentável e para a superação das desigualdades sociais.
Esse cenário apresenta enormes desafios educacionais que, nas últimas décadas,
têm motivado a mobilização da sociedade civil, a realização de estudos e pesquisas e a
implementação por estados, por municípios e por instituições de ensino, de políticas
72
educacionais orientadas por esse debate social e acadêmico visando a melhoria da
educação.
As transformações científicas e tecnológicas que ocorrem de forma acelerada e o
uso disseminado dos computadores e de outras tecnologias que trazem uma grande
mudança em todos os campos da atividade humana, exigem das pessoas novas
aprendizagens, não somente no período de formação inicial, mas ao longo da vida, tornam
necessárias as aprendizagens ampliadas – além das novas formas de aprendizagem.
Realidade que aponta o conhecimento como um dos recursos fundamentais de controle do
meio técnico-científico-informacional e cria novas dinâmicas sociais e econômicas.
É necessário ressignificar a educação, a fim de sintonizá-la com as formas
contemporâneas de conviver, relacionar-se com a natureza, construir e reconstruir as
instituições sociais, produzir e distribuir bens, serviços, informações, conhecimentos e
tecnologias, enfim, com as formas contemporâneas de conviver e de ser.
Nesse contexto, o Pedagogo, profissional do ensino, tem como principal tarefa
zelar pela aprendizagem dos alunos, embasando-a na concepção de educação voltada para
a construção de uma cidadania consciente e ativa. A formação dos alunos deverá oferecer
as bases culturais que lhes permitam identificar e posicionar-se frente às transformações
em curso e incorporar-se na vida produtiva e sócio-política, respeitando suas diversidades,
pessoal, social e cultural.
A Pedagogia compreende uma área de estudo, campo profissional caracterizados
pela análise, ensino e aplicação do conjunto de conhecimentos sobre a arte e a ciência da
educação e instrução.
O curso de Pedagogia orienta à formação para a atividade docente, preparando o
profissional para:
a) o ensino visando à aprendizagem do aluno;
b) o acolhimento e o trato da diversidade humana;
c) o exercício de atividades de enriquecimento cultural;
d) o aprimoramento em práticas investigativas;
e) a elaboração e a execução de projetos de desenvolvimento dos conteúdos
curriculares;
f) o uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias,
estratégias e materiais de apoio inovadores;
g) o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em equipe.
73
O curso de Pedagogia da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do
Sul visa à educação de nível superior que promove e exerce funções relevantes no processo
de formação e qualificação profissional:
a) formar profissionais altamente qualificados, capazes de atender as
necessidades de todos os aspectos da atividade humana, oferecendo-lhes qualificação que
esteja à altura dos tempos modernos, compreendida a capacitação profissional, que
combine os conhecimentos teóricos e práticos de alto nível mediante os cursos e programas
que estejam constantemente adaptados às necessidades presentes e futuras da sociedade;
b) construir um espaço aberto para a formação superior que propicie a
aprendizagem permanente com o fim de formar cidadãos que participem
ativamente da sociedade e que estejam abertos ao mundo, para promover o
fortalecimento das capacidades endógenas e a consolidação de um marco de
justiça dos direitos humanos;
c) promover, gerar e difundir conhecimentos por meio da investigação,
como parte dos serviços que há de prestar à comunidade; proporcionar as
competências técnicas adequadas e contribuir para o desenvolvimento cultural,
social e econômico das sociedades;
d) contribuir, compreender, interpretar, preservar, reforçar, fomentar e
difundir as culturas nacionais e regionais, internacionais e históricas, em um
contexto de pluralismo e diversidade cultural;
e) proteger e consolidar os valores da sociedade, velando por inculcar
nos jovens
os valores de cidadania democrática, proporcionando perspectivas críticas e objetivas a
fim de propiciar o debate sobre as opções estratégicas e o fortalecimento de enfoques
humanistas.
f) contribuir para o desenvolvimento e melhoria da educação em todos
os níveis.
As novas tarefas atribuídas à educação institucional e a dinâmica por elas geradas
impõem à formação docente a perspectiva de fortalecer ou instaurar processos que
respondam às novas tarefas e aos desafios apontados, que incluem o desenvolvimento e
a disposição para atualização constante de modo a inteirar-se e a incorporar os avanços
74
do conhecimento, nas diversas áreas bem como aprofundar a compreensão da
complexidade do ato educativo em sua relação com a sociedade.
Nesta perspectiva, o curso de Pedagogia da Faculdade Paulista de Serviço Social
de São Caetano do Sul se estrutura com o objetivo de não apenas proporcionar o acesso
ao conhecimento, mas fazê-lo de modo crítico, promovendo a educação emancipatória de
indivíduos autônomos capazes de conhecer, dirigir e avaliar suas próprias ações e de
intervir eticamente em todas as situações de sua vida. Tendo como resultado do processo
de formação, um profissional capaz de prestar serviços as mais diversas populações,
inspirados nestes mesmos valores.
3.4. MERCADO DE TRABALHO
Recentemente, o curso de Pedagogia em âmbito nacional enfrentou a exigência de
se impor quanto a sua natureza ontológica, epistemológica e pedagógica. Este desafio se
afirmou em um momento em que a conjuntura político-institucional e educacional não era
favorável à consolidação de sua identidade enquanto curso de graduação com o foco
centrado na formação docente para o campo da Educação Infantil e Ensino Fundamental.
O Curso de Pedagogia - historicamente consagrado de formação docente -
encontra-se na centralidade do debate educacional. Este cenário controvertido e polêmico
tem na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN/1996) a expressão mais
legítima do conjunto de reformas desencadeadas no campo educacional, de modo geral, e
no da formação de professores, em particular, quando formula os tipos e modalidades dos
cursos de formação inicial de professores e sua localização institucional.
As atuais Diretrizes apresentam o Curso de Licenciatura em Pedagogia destinando-
se à formação de professores para exercer funções de magistério na Educação Infantil e
nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade
Normal, de Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar e em outras áreas
nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos; onde as atividades docentes
também compreendem participação na organização e gestão de sistemas e instituições de
ensino, englobando:
I - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de
tarefas próprias do setor da Educação;
II - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de
projetos e experiências educativas não-escolares;
75
III - produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do campo
educacional, em contextos escolares e não-escolares.
As políticas de qualificação docente imprimem um ritmo acelerado neste processo
de formação de profissionais. O Projeto Pedagógico que ora se apresenta objetiva o
desenvolvimento de um conjunto de ações que contemplam a definição e identidade do
Curso, bem como reflexões e proposições que consideram seu estágio de implantação
curricular, num cenário repleto de incertezas e controvérsias.
O Projeto Pedagógico contempla ações que dimensionam o curso no âmbito
regional e o significado que ocupa como um dos espaços privilegiados de formação de
profissionais que atuam e irão atuar nas redes públicas e particulares.
Quanto ao mercado de trabalho para o Gestor Escolar, tanto a rede pública quanto
a rede privada adotam estruturas de funcionamento que requerem profissionais de
administração escolar qualificados e capacitados para o exercício de funções de diretoria,
de coordenadores pedagógicos, assistentes de direção, encarregados de diversos setores,
existentes tanto em unidades escolares como em diversos órgãos do sistema de ensino.
O cargo de diretor de escola, de acordo coma LDB, tem o seu provimento
condicionado à conclusão do curso de graduação em Pedagogia, com habilitação em
Administração Escolar ou à conclusão do curso de aperfeiçoamento em Gestão Escolar, aos
portadores de licenciatura plena. A designação para o cargo pela autoridade competente,
em caso de escola pública, ou contratação pela entidade mantenedora, fazse mediante
critérios próprios, em se tratando de escola privada.
Constitui-se mercado de trabalho para o egresso do Curso de Pedagogia:
• Docência na Educação Infantil, nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, nas disciplinas da Formação Pedagógica do profissional docente.
• Gestão de sistemas, unidades, projetos e experiências educacionais
escolares e populares.
• Produção e difusão do conhecimento científico e tecnológico do campo
educacional.
• Outras áreas emergentes do campo educacional.
3.5. CONCEPÇÃO E OBJETIVOS GERAIS
Concepção do Curso de Pedagogia
76
O Projeto Institucional de Formação de Professores da Faculdade Paulista de
Serviço Social de São Caetano do Sul visa o desenvolvimento de cursos e de programas de
formação de docentes para a Educação Básica, de acordo com os princípios previstos na
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96; com as normas instituídas
pelas diretrizes curriculares nacionais da Formação de Professores para a Educação Infantil
e para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental; bem como as recomendações constantes
dos Parâmetros e Referenciais Curriculares para a educação básica elaboradas pelo
Ministério da Educação.
É com esse entendimento que a Instituição estrutura sua política de formação de
professores, por meio de cursos de graduação com base em projeto pedagógico com
matrizes curriculares flexíveis e atualizadas.
Portanto, o projeto institucional de formação de professores visa à preparação de
profissionais com competência teórico-prática para o exercício da docência na educação,
em consonância com o cenário educacional brasileiro, com as diretrizes curriculares
nacionais, visando à formação plena do cidadão.
Os fundamentos norteadores do Curso de Pedagogia são pressupostos éticos,
políticos e epistemológicos, que estão definidos a partir de uma opção declarada por uma
formação em favor da humanização dos processos de vida coletiva (culturais, políticos,
sociais e econômicos), para professores que atuam ou irão atuar na Educação Infantil, nos
Anos Iniciais do Ensino Fundamental, e na Gestão Escolar dos sistemas de ensino.
Busca-se construir uma proposta que seja coerente com a nossa opção em favor
da humanização, na qual se forme um professor que busque esclarecer aos alunos em que
sociedade vive e como agir para que as realidades construídas, historicamente, possam
ser reconstruídas à luz de um projeto de sociedade mais humano e socialmente justo.
Assim, postula-se que os professores possam expressar um testemunho
éticopolítico efetivado nas seguintes ações: orientar os alunos a partir de um trabalho que
seja conscientizador e humanizador das relações humanas e sociais; intervir na realidade
socioculturalmente construída a partir de uma conscientização resultante da dialetização
da ação-reflexão-ação; e orientar para a responsabilidade social da vida em comunidade,
trabalhando, coerentemente, os princípios epistemológico, didático-pedagógico e político.
77
O Curso de Pedagogia, em seu processo dialético de construção apresenta-se
predominante engajado na busca da apropriação de uma concepção sócio-histórica de
educação, à medida que reconhece o princípio da incerteza e da historicidade em suas
interlocuções cotidianas. Para tanto, busca-se criar situações mediadoras de uma
perspectiva crítica e autocrítica no espaço Institucional, a partir de proposições de
diretrizes, debate de significados e superação de trabalho fragmentado na formação
docente.
Partindo de uma concepção crítico-reflexiva, o conhecimento deve constituir um
princípio e uma necessidade permanente com raízes na prática pedagógica. Logo, o
trabalho pedagógico deve ter os seguintes pressupostos didático-pedagógicos:
• a indissociabilidade entre investigação e ensino e entre teoria e prática
– a prática sendo informada pela teoria e, de forma concomitante, sendo por ela
informada;
• a postura ativa de investigação, em que todos os sujeitos envolvidos
numa situação educativa de investigação, sejam produtores de conhecimento;
• o diálogo como elemento mediador da produção e validação dos
conhecimentos;
• a contextualização histórica e política dos problemas e questões
vivenciadas e enfrentadas no cotidiano escolar.
Assim, a proposta do Curso de Pedagogia procura atender às expectativas da
comunidade regional e compreende a docência como ação educativa e processo pedagógico
metódico e intencional, construído em relações sociais, étnico-raciais e produtivas, as quais
influenciam conceitos, princípios e objetivos da Pedagogia, desenvolvendo-se na
articulação entre conhecimentos científicos e culturais, valores éticos e estéticos inerentes
a processos de aprendizagem, de socialização e de construção do conhecimento, no âmbito
do diálogo entre diferentes visões de mundo.
Nos termos do presente projeto pedagógico, a integralização de estudos será
efetivada por meio de:
a) disciplinas, seminários e atividades de natureza predominantemente teórica
que farão a introdução e o aprofundamento de estudos, entre outros, sobre teorias
educacionais, situando processos de aprender e ensinar historicamente e em diferentes
realidades socioculturais e institucionais que proporcionem fundamentos para a prática
pedagógica, a orientação e apoio a estudantes, gestão e avaliação de projetos
educacionais, de instituições e de políticas públicas de Educação;
78
b) práticas de docência e gestão educacional que ensejem aos licenciandos a
observação e acompanhamento, a participação no planejamento, na execução e na
avaliação de aprendizagens, do ensino ou de projetos pedagógicos, tanto em escolas como
em outros ambientes educativos;
c) atividades complementares envolvendo o planejamento e o desenvolvimento
progressivo do Trabalho de Curso, atividades de monitoria, de iniciação científica e de
extensão, diretamente orientadas por membro do corpo docente, decorrentes ou
articuladas às disciplinas; e
d) estágio curricular a ser realizado, ao longo do curso, de modo a assegurar
aos
graduandos experiência de exercício profissional, em ambientes escolares e nãoescolares
que ampliem e fortaleçam atitudes éticas, conhecimentos e competências na educação
infantil, nos anos iniciais do ensino fundamental e na participação em atividades da gestão
de processos educativos, no planejamento, implementação, coordenação,
acompanhamento e avaliação de atividades e projetos educativos.
Metodologia de Ensino
A concepção do curso incorpora a compreensão de que o conhecimento deve ser
visto como construção e produto de relações sociais particulares e históricas e, ainda, que
deve ser orientado numa perspectiva crítica onde ação-reflexão-ação se coloque como
atitude que possibilite ultrapassar o conhecimento do senso comum. Nesta perspectiva,
três conceitos são escolhidos para servir não só de elo entre as diferentes áreas e os
diferentes núcleos de conhecimento, mas também de fio condutor para base metodológica
do curso, a saber:
Historicidade - Mediante esse conceito espera-se que o professor-aluno perceba
que o conhecimento se desenvolve, é construído, num determinado contexto
histórico/social/cultural e, por isso mesmo, sujeito às suas determinações.
O desenvolvimento do conhecimento, por ser processual, não possui a limitação
de início e fim, consubstanciando-se num continuum em que avanços e retrocessos se
determinam e são determinados pelas condições histórico-culturais em que as ciências são
construídas.
Construção - O conceito que perpassa todas as áreas e núcleos de conhecimento
do curso, para que o professor - aluno reforce sua compreensão de que, se os
conhecimentos são históricos e determinados, resultam de um processo de construção que
79
se estabelece no e do conjunto de relações sócio-espaciais. Essas relações, por serem
construídas num contexto histórico e culturalmente determinadas, jamais serão lineares e
homogêneas e, por conta disso, o professor deve imbuir-se do firme propósito de
transformar-se num profissional que não só repassa conteúdos, mas que também, em sua
prática docente, através, principalmente das relações com seus alunos, estará produzindo
conhecimentos.
Diversidade - É preciso que o aluno tenha claro não só a diferença da natureza dos
conhecimentos com os quais trabalha, mas também a diversidade na abordagem que a
eles se dá, em razão do enfoque teórico-metodológico escolhido. É importante que o aluno
compreenda como as diferentes abordagens determinam posicionamentos políticos na ação
educativa. É preciso a compreensão de que o conhecimento trabalhado nas instituições de
ensino não é neutro. O conceito da diversidade coloca-se ainda, como fundamental no
curso, tendo em vista os desafios e os dilemas do multiculturalismo, face às diversidades
étnico-culturais do País e, principalmente, do Estado de Minas Gerais.
Consideram-se, também, como eixos metodológicos do curso, o princípio
educativo do trabalho, concebido na indissociável relação teoria/prática e o princípio da
construção histórica e interdisciplinar do conhecimento, desenvolvido através de atitudes
investigativas e reflexivas da prática, com vistas a dar à teoria, sentido menos acadêmico
e conseqüentemente, mais orgânico.
Dentro desta perspectiva, para o Curso, são sugeridas as seguintes atividades:
• desenvolvimento de projetos de trabalho capazes de integrar
diferentes componentes curriculares de um mesmo período ou, até mesmo,
componentes de diferentes períodos;
• oportunização de estágios para alunos;
• organização de laboratórios que permitam a simulação de situações
de
trabalho que poderão ser encontradas pelos futuros profissionais;
• projetos de integração entre os diferentes componentes curriculares
que contribuem para a formação profissional dos alunos; e
• realização de atividades extracurriculares capazes de oferecer maiores
informações a respeito das atividades realizadas pelo profissional.
Enfim, o proceder didático, uma vez dirigido para a apropriação do perfil delineado
para este Curso, estará voltado para a formação do profissional que sabe fazer, a partir de
80
uma concepção crítica das relações que permeiam a educação, a informação, a sociedade,
e o trabalho.
3.5.1. Objetivos do Curso
3.5.2. Objetivo Geral
Formar o licenciado em Pedagogia, para atuar na Educação Infantil e nos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental, e o Gestor Escolar; aptos a conhecer, analisar, avaliar e
atuar deforma consciente e crítica na prática escolar, levando em consideração os
contextos sociais, culturais, históricos, econômicos, e geopolítico da sociedade em questão,
bem como os fins e os valores da educação.
3.5.3. Objetivos Específicos
São objetivos específicos do Curso
• garantir que os futuros profissionais se apropriem dos conhecimentos
dos componentes curriculares nucleares, em torno dos quais giram a teoria e a
prática da Educação, evidenciando-os em seus processos de aprendizagem, a fim
de desenvolver as competências necessárias para atuarem como Educadores;
• evidenciar no seu desempenho profissional, o raciocínio lógico, o
equilíbrio emocional, a criatividade, a ordenação do pensamento, a clareza, os
saberes e as competências adequadas à ação cotidiana escolar;
• propiciar o desenvolvimento das competências profissionais dos
futuros professores-educadores, com vistas à educativa crítica e eficiente em suas
áreas de atuação, garantindo:
• o conhecimento, a compreensão e o compromisso com os vários
valores
éticos, estéticos e políticos, nos quais se fundamentam a Educação Brasileira;
• o conhecimento, a compreensão e a intervenção no compromisso
social
e cultural que exerce a escola;
• a construção de conhecimentos e saberes a serem socializados, na
articulação interdisciplinar de seus significados em diferentes contextos, bem como,
na inserção da Educação Infantil e no Ensino Fundamental;
• a construção de um referencial-teórico que possibilite a produção de
novos conhecimentos, com vistas à atuação eficiente no processo de ensino e
81
aprendizagem, como docente; na gestão educacional, como administrador, bem
como, em outras áreas, vinculadas ou não à educação;
• a construção dos conhecimentos pedagógicos que possibilitem criar,
planejar, gerir, avaliar situações didáticas eficazes para o ensino e a aprendizagem,
assegurando o processo educativo;
• o conhecimento, a compreensão e a construção dos processos de
investigação, por meio da ação-reflexão-ação, que possibilitem à intervenção e o
aperfeiçoamento da prática educativa, com vistas a propiciar ações transformadoras
da realidade social;
• os conhecimentos científicos, construídos por meio da reflexão do
senso comum, de forma a desenvolver o pensamento crítico, mediante a análise e
a visão de mundo, rumo á construção de novos saberes;
• a reflexão e a gerência do próprio desenvolvimento social, cultural e
intelectual, propiciando à participação e o desenvolvimento social, cultural e
intelectual, propiciando à participação e o compromisso para novas oportunidades
no âmbito da Educação.
3.6. PERFIL DO FORMANDO, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
3.6.1. Perfil do Egresso
Profissional com um alto nível de conscientização e de formação científica que lhe
permita uma percepção clara da função pedagógica no interior da escola e fora desta, bem
como a sua relação como meio ambiente no campo político, social, econômico e cultural.
Ou seja, a percepção das relações do homem com o mundo, no tempo e no espaço, e no
espaço, e seu papel como agente da educação, na complexidade sóciocultural
contemporânea.
Quanto ao perfil do egresso, a preocupação fundamental caminha no sentido de
que a formação do futuro professor-educador de Educação Infantil e do Ensino
Fundamental seja alicerçada em princípios que lhe permita exercer o magistério de modo
crítico, criativo e compromissado com a Educação de crianças e com a sociedade brasileira.
O Curso ora proposto visa formar o Educador, profissional tecnicamente preparado
e politicamente orientado no sentido da valorização da Educação como direito e bem social
fundamental para as sociedades contemporâneas. O concluinte será educador
comprometido consigo mesmo e com seu tempo, capaz de analisar o contexto onde vive e
atuar no sentido de criar as condições de desenvolvimento social e político da sociedade
brasileira. Deverá ser um profissional capaz de:
82
a) trabalhar com base no projeto político-pedagógico do curso;
b) valorizar a aprendizagem centrada no aluno com projetos voltados
para a prática social, para o mundo real, e ênfase na aprendizagem cooperativa e
métodos vivos;
c) incorporar as novas tecnologias ao ensino e à aprendizagem;
d) aproximar a escola da comunidade, por meio de projetos de extensão;
e) valorizar o aprendizado profissional permanente;
f) desenvolver atividades baseadas no compromisso profissional, na
ética, na
honestidade e na responsabilidade social.
3.6.2. Competências e Habilidades
Tendo em vistas a natureza das atividades desenvolvidas pelo pedagogo, são
apresentadas como características básicas para o desenvolvimento de suas funções, as
habilidades:
3.6.3. Habilidades científicas
a) O domínio do saber das diversas áreas de conhecimento do campo
pedagógico, visando não só à sua medição, mas também à competência de produção de
novos conhecimentos;
b) a visão global das estruturas político-econômico social e cultural vigentes,
que lhe possibilite o tratamento das questões educacionais de maneira integrada, como
parte de um sistema universal de conhecimentos;
c) a percepção de que não basta a reprodução do conhecimento científico
existente, mas que é preciso repensá-lo de maneira crítica e criativa, no exercício de suas
funções;
d) o domínio da tecnologia de pesquisa que possibilite o conhecimento da
realidade educacional, evidenciando as relações entre causa e efeito;
e) o acompanhamento do avanço científico e tecnológico por meio da
educação permanente.
3.6.4. Habilidades Técnicas
a) o domínio do “saber fazer” e a capacidade de comunicar de maneira clara e
atualizada o conhecimento científico, utilizando tecnologia apropriada;
b) a utilização de métodos e técnicas atualizadas e apropriadas no
83
desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem;
c) a aplicação de conhecimentos teóricos na prática educacional, de forma
eficiente e eficaz, bem como de métodos e técnicas diversificadas e apropriadas a cada
caso.
3.6.5. Habilidades Políticas
a) aposição crítica frente às situações reais, assumindo em qualquer
circunstância o compromisso com a realidade histórica contemporânea;
b) a análise da sociedade da qual faz parte, sugerindo e ouvindo
sugestões quanto à possibilidade de transformação do meio, usando e respeitando
o princípio de liberdade de expressão;
c) a utilização da atitude democrática como um dos princípios básicos da
educação estimulando a participação coletiva nas decisões de interesse social;
d) o estabelecimento de compromisso ético com a educação e o respeito
ao ser
humano em suas possibilidades e limitações.
3.6.6. Habilidades Pessoais
a) a liderança, a sociabilidade, a iniciativa, o dinamismo, o raciocínio verbal, o
raciocínio abstrato, a criatividade, a coerência.
Portanto, o egresso do Curso de Pedagogia deverá estar apto a:
I - atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma sociedade
justa, equânime, igualitária;
II - compreender, cuidar e educar crianças de zero a cinco anos, de forma a
contribuir, para o seu desenvolvimento nas dimensões, entre outras, física, psicológica,
intelectual, social;
III - fortalecer o desenvolvimento e as aprendizagens de crianças do Ensino
Fundamental, assim como daqueles que não tiveram oportunidade de escolarização na
idade própria;
IV - trabalhar, em espaços escolares e não-escolares, na promoção da
aprendizagem de sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento humano, em diversos
níveis e modalidades do processo educativo;
V - reconhecer e respeitar as manifestações e necessidades físicas, cognitivas,
emocionais, afetivas dos educandos nas suas relações individuais e coletivas;
84
VI - ensinar Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia,
Artes, Educação Física, de forma interdisciplinar e adequada às diferentes fases do
desenvolvimento humano;
VII - relacionar as linguagens dos meios de comunicação à educação, nos
processos didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de informação e
comunicação adequadas ao desenvolvimento de aprendizagens significativas;
VIII - promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa, a
família e a comunidade;
IX - identificar problemas socioculturais e educacionais com postura
investigativa, integrativa e propositiva em face de realidades complexas, com vistas a
contribuir para superação de exclusões sociais, étnico-raciais, econômicas, culturais,
religiosas, políticas e outras;
X - demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de
natureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, faixas geracionais, classes sociais,
religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais, entre outras;
XI - desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área
educacional e as demais áreas do conhecimento;
XII - participar da gestão das instituições contribuindo para elaboração,
implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico;
XIII - participar da gestão das instituições planejando, executando,
acompanhando e avaliando projetos e programas educacionais, em ambientes escolares e
não-escolares;
XIV - realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos, entre outros: sobre
alunos e alunas e a realidade sociocultural em que estes desenvolvem suas experiências
não escolares; sobre processos de ensinar e de aprender, em diferentes meios ambiental-
ecológicos; sobre propostas curriculares; e sobre organização do trabalho educativo e
práticas pedagógicas;
XV - utilizar, com propriedade, instrumentos próprios para construção de
conhecimentos pedagógicos e científicos;
XVI - estudar, aplicar criticamente as diretrizes curriculares e outras
determinações legais que lhe caiba implantar, executar, avaliar e encaminhar o resultado
de sua avaliação às instâncias competentes.
3.7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
3.7.1. Estrutura Curricular
85
Na presente proposta curricular do Curso de Pedagogia, os componentes
curriculares foram distribuídos de acordo com o previsto pela legislação em vigor, a saber:
conteúdos curriculares de natureza científico-cultural, atividades práticas e estágio
supervisionado, atividades complementares.
A matriz curricular foi organizada, a partir dos componentes curriculares
considerados essenciais para a tomada de consciência e a reflexão sobre as correntes de
pensamento pedagógico, para a organização e a estrutura da escola, bem como para a
discussão e a reflexão teórico-prática essencial à formação docente.
Ao longo de todo o curso, a prática está presente e dela partem os
questionamentos, a resolução de problemas e a reflexão que levam ao aperfeiçoamento da
atuação do professor. Neste contexto de vivência da realidade, tão particular na região
sudeste do País, os alunos desenvolverão as habilidades e as competências próprias do
perfil do profissional, responsável pela formação e inserção da criança no contexto
sociocultural e na promoção do seu desenvolvimento psicológico, afetivo e cognitivo.
A matriz curricular objetiva o estímulo à pesquisa, a construção do
conhecimento, o debate e, principalmente, a prática pedagógica, de tal modo que o
professor sinta-se capaz de exercer o seu papel na escola.
A partir do contato com os componentes curriculares do curso, o aluno deverá
procurar o tema a ser desenvolvido em seu Trabalho de Conclusão de Curso – TCC. Logo,
o TCC não deve ser encarado como um componente curricular a ser desenvolvido apenas
no último período do curso, pois será o resultado de um processo de formação e
investigação, que terá início quando do contato com os temas acadêmicos. Porém, nos
últimos períodos o aluno disporá de tempo específico para dedicar-se à conclusão do
trabalho de investigação do tema escolhido e disporá, para tanto, de professor experiente
em orientação de trabalho de pesquisa para acompanhá-lo nesta tarefa de sistematização.
Estando direcionado à formação de professores, os componentes curriculares
devem oferecer oportunidade de constantes reflexões às transformações culturais e sociais
que o futuro profissional defrontará ao longo de sua carreira.
Esta contextualização só será possível em um currículo flexível, com diferentes
oportunidades de acesso a novos conhecimentos e experiências.
A prática de ensino e o estágio supervisionado constituem-se na base de toda
atividade profissional. Juntos formam o pilar de qualquer projeto pedagógico que visa à
formação de educadores críticos e reflexivos de sua práxis pedagógica.
86
A IES tem a consciência de que o momento de realização da prática de ensino e
do estágio configura-se na inserção do aluno-professor na realidade educacional: da sala
de aula, do espaço escolar mais amplo, das relações profissionais existentes na escola, das
atividades educativas que ocorrem em outros contextos, tais como na família, no trabalho,
nos movimentos sociais, culturais e sindicais, entre outros.
Desse modo, a prática de ensino e o estágio constituirão o eixo teoricamente
fundamentado para a formação do professor e superam a idéia de simples aplicação dos
conhecimentos, para ser um instrumento de inserção do aluno na realidade, em condições
de compreender e alterar as relações sociais na escola e fora dela.
O estágio curricular supervisionado é um momento de formação profissional do
aluno, seja pelo exercício direto in loco, seja pela presença participativa em ambientes
próprios das atividades escolares, sob a responsabilidade de um profissional habilitado. O
estágio não é uma atividade facultativa, sendo uma das condições para a obtenção da
respectiva licença educacional. Não se trata de uma atividade avulsa, que angarie recursos
para a sobrevivência do estudante, ou que se aproveite dele como mão-de-obra barata e
disfarçada. Ele é necessário como momento de preparação próxima em uma unidade de
ensino.
O estágio é, juntamente com a prática de ensino, o momento de efetivar, sob a
supervisão de profissional experiente, o processo de ensino e de aprendizagem, que se
tornará concreto e autônomo quando da profissionalização do estagiário.
Em outras palavras, pode-se dizer que o estágio pretende oferecer ao futuro
licenciado conhecimento da realidade profissional em situação de trabalho, isto é,
diretamente em instituições escolares dos sistemas de ensino. Entretanto é também o
momento para se acompanhar alguns aspectos da vida escolar que não acontecem de
forma igualmente distribuída pelos semestres, concentrando-se mais em alguns aspectos
que importa vivenciar. É o caso, por exemplo, da elaboração do projeto pedagógico, da
matrícula, da organização das turmas e do tempo e dos espaços escolares.
O estágio é, pois, um modo especial de atividade de capacitação em serviço e que
só pode ocorrer quando o estagiário assume efetivamente o papel de professor. Por outro
lado, a preservação da integridade do projeto pedagógico da unidade escolar que
recepciona o estagiário exige que este tempo supervisionado não seja prolongado, mas
seja denso e contínuo. Esta integridade permite uma adequação às peculiaridades das
diferentes instituições de ensino fundamental, no nível anos iniciais, em termos de
87
tamanho, localização, turno e clientela. Neste sentido, é indispensável que o estágio seja,
ao final do curso, um momento de coroamento formativo em que a relação teoria-prática
já seja um ato educativo em ação.
Assim o estágio supervisionado deverá ser o componente obrigatório da
organização curricular das licenciaturas, sendo a atividade intrinsecamente articulada com
a prática de ensino e com as atividades de trabalho acadêmico.
Ao mesmo tempo, os sistemas de ensino e demais instituições conveniadas
deverão propiciar a abertura de suas instalações para o estágio supervisionado. Esta
abertura, considerando o regime de colaboração prescrito no artigo 211 da Constituição
Federal, pode se dar por meio de acordo entre a instituição formadora e órgãos executivos
do sistema, creches e unidades escolares acolhedoras da presença de estagiários.
Em contrapartida, os docentes e profissionais em atuação nestas unidades poderão
receber alguma modalidade de formação continuada a partir da instituição formadora.
Assim, nada impede que, no seu projeto pedagógico, em elaboração ou em revisão, as
instituições onde se processam o estágio possam combinar com a instituição formadora
uma participação de caráter recíproco no campo do estágio.
Esta conceituação de estágio está vinculada ao tempo definido em Lei. Seu teor
de excelência não admite nenhum aligeiramento e nenhum prejuízo.
Assim, as instituições devem garantir um teor de excelência inclusive como
referência para a avaliação institucional exigida por Lei. Sendo uma atividade obrigatória,
por sua característica já explicitada, ela deve ocorrer dentro de um tempo mais
concentrado, mas não necessariamente em dias subseqüentes. Com estas exigências, o
estágio curricular supervisionado da licenciatura terá a duração mínima de 300 (trezentas)
horas.
Cabe esclarecer que as instituições onde os alunos realizarão suas atividades de
estágio supervisionado serão em escolas de ensino da região, como já dito, o estágio pode
funcionar em “parceria”, ou seja, as escolas, também, poderão solicitar uma otimização do
seu processo educativo.
Na organização da matriz curricular, procurou-se atender às exigências legais no
que diz respeito ao desenvolvimento do aluno-professor da educação, com ênfase na
educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental.
88
Desse modo, os componentes curriculares estão dispostos em oito semestres,
distribuídos em carga teórica e prática pedagógica, que deverá ser trabalhada de forma
interdisciplinar.
3.8. MATRIZ CURRICULAR
1º SEMESTRE
COMPONENTES CURRICULARES
CARGA
HORÁRIA
SEMANAL
CARGA
HORÁRIA
SEMESTRAL
Leitura e Produção de Textos 04 80
História da Educação Brasileira 04 80
Filosofia da Educação 04 80
Sociologia da Educação 04 80
Métodos e Técnicas do Trabalho Científico e da Pesquisa 04 80
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais I 18
Subtotal 20 418
2º SEMESTRE
COMPONENTES CURRICULARES
CARGA
HORÁRIA
SEMANAL
CARGA
HORÁRIA
SEMESTRAL
Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem 04 80
Formação Pedagógica do Educador Infantil 04 80
Tecnologia em Educação: Linguagem e Outros Códigos 04 80
Didática: Competências e Habilidades Docentes 04 80
Política Educacional e Organização da Educação Brasileira 04 80
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais II 18
Subtotal 20 418
3º SEMESTRE
COMPONENTES CURRICULARES
CARGA
HORÁRIA
SEMANAL
CARGA
HORÁRIA
SEMESTRAL
89
LINGUAGENS INFANTIS E CONCEITOS MATEMÁTICOS 04 80
ARTE E LINGUAGEM 04 80
HISTÓRIA DA INFÂNCIA E MULTICULTURALIMO 04 80
CORPO, MOVIMENTO E LAZER 04 80
ANTROPOLOGIA: REALIDADE BRASILEIRA E DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL 04 80
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais III 18
Subtotal 20 418
4º SEMESTRE
COMPONENTES CURRICULARES
CARGA
HORÁRIA
SEMANAL
CARGA
HORÁRIA
SEMESTRAL
FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS E METODOLÓGICOS DA LÍNGUA
PORTUGUESA 04 80
FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS E METODOLÓGICOS DA
MATEMÁTICA 04 80
FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS E METODOLÓGICOS DAS CIÊNCIAS
NATURAIS 04 80
FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS E METODOLÓGICOS DAS CIÊNCIAS
SOCIAIS 04 80
ARTES CÊNICAS E LITERATURA INFANTO-JUVENIL 04 80
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I – EDUCAÇÃO INFANTIL - 100
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais IV 18
Subtotal 20 518
5º SEMESTRE
COMPONENTES CURRICULARES
CARGA
HORÁRIA
SEMANAL
CARGA
HORÁRIA
SEMESTRAL
CURRÍCULO E AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 04 80
DIFICULDADES NA APRENDIZAGEM 04 80
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 02 40
METODOLOGIA DA ALFABETIZAÇÃO 04 80
90
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS 04 80
EDUCAÇÃO, MEIO AMBIENTE E ECOLOGIA 02 40
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II – ANOS INICIAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL - 50
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais V 18
Sub-Total 20 468
6º SEMESTRE
COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA SEMANAL
CARGA
HORÁRIA
SEMESTRAL
FUNDAMENTOS E METODOLOGIA PARA A DOCÊNCIA NO
ENSINO MÉDIO: MODALIDADE NORMAL E EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL
04 80
EDUCAÇÃO ESPECIAL 04 80
PEDAGOGIA EM INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES 04 80
ÉTICA E EDUCAÇÃO 02 40
PROJETOS INTEGRADOS DA PRÁTICA DOCENTE:
LITERATURA INFANTIL 02 40
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I 02 40
OPTATIVA I 02 40
ESTÁGIO SUPERVISIONADO III – ANOS INICIAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL - 50
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais VI 10
Sub-Total 20 460
7º SEMESTRE
COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA SEMANAL
CARGA
HORÁRIA
SEMESTRAL
CULTURA ORGANIZACIONAL NAS ESCOLAS 02 40
PRINCÍPIOS E MÉTODOS EM GESTÃO EDUCACIONAL:
ADMINISTRAÇÃO E SUPERVISÃO 04 80
ELABORAÇÃO E GESTÃO DE PROJETOS EDUCATIVOS 04 80
91
TECNOLOGIAS APLICADAS À GESTÃO ESCOLAR 02 40
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 04 80
OPTATIVA II 04 80
ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV – GESTÃO ESCOLAR - 100
Sub-Total 20 500
QUADRO RESUMO
COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA
Atividades Formativas 2.800 h/a
Estágio Supervisionado 300 h/a
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais 100 h/a
Carga Horária Total do Curso de Pedagogia 3.200 h/a
3.9. EMENTÁRIO
1º Semestre
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS
Ementa
A linguagem como objeto de análise e reflexão, como ferramenta indispensável de comunicação.
Estudo, leitura e produção de textos dissertativos centrados em temas pertinentes às Ciências
Humanas. Diferentes linguagens oral e escrita, como meio para produção, expressão, comunicação e
interpretação de ideias. As variações linguísticas. Temática, estrutura composicional e características
dos gêneros literários. Linguística textual: mecanismos de coesão e coerência. A Gramática Normativa.
Bibliografia Básica
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. São Paulo: Lucerna, 2005
CÂMARA JUNIOR, J. Matosso. Estrutura da língua portuguesa. RJ. Ed. Vozes, 2006
FERREIRO, Emília. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Ed. Cortez, 2008
MARTINS, Dileta Silveira. Português instrumental. São Paulo: Atlas, 2004
Bibliografia Complementar
92
CÂMARA JUNIOR, J. Matosso. Manual de expressão oral e escrita Matosso, R.Janeiro. Ed. Vozes, 2004
CEGALLA, Domingos Paschoal. Nova minigramática da língua portuguesa. SP. Companhia Ed.
Nacional, 2004
FÁVER, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo. Ática, 2006
MORAIS, Artur Gomes de. (Org.) O aprendizado da ortografia. Belo Horizonte, Ed. Autêntica, 2007
NODOLSKIS, Hêndricas. Normas de comunicação em língua portuguesa. São Paulo. Ed. Saraiva, 2006
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
Ementa
As ideias educacionais no Brasil em seu desenvolvimento histórico, político e cultural. A profissão
docente na história da educação brasileira – colônia, império, república, com ênfase nos anos 30 até a
atualidade, privilegiando a relação entre educação e sociedade em cada um dos períodos. Estudo e
análise do processo de constituição dos contextos pedagógicos no Ocidente desde as comunidades
primitivas até a consolidação da escola de massas no século XX. Discussão das perspectivas teóricas do
estudo da História e da Educação e da Pedagogia, principalmente na era moderna e contemporânea.
Bibliografia Básica
GONÇALVES, Diana; HILDORSF, Maria Lúcia Spedo. Brasil 500 anos: tópicos em História da Educação.
São Paulo: EDUSP, 2004.
PILLETE, Claudino. História da Educação. São Paulo, Ática, 2006
ROMANELLI, Otaiza de Oliveira. História da educação no Brasil. 25 ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
RIBEIRO, Maria Luisa Santos. História da educação brasileira: a organização escolar. 13ed. Campinas:
Autores Associados, 2007
Bibliografia Complementar
ARANHA, M. L. A. História da educação. 2 ed. São Paulo: Moderna, 2000.
GADOTTI, Moacir. História das ideias Pedagógicas. São Paulo, Ática, 2006
GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo. Filosofia e História da educação. S.Paulo, ed. Manole, 2003
MANACORDA, Mario Alighiero. História da Educação: da antiguidade aos nossos dias. São Paulo, ed.
Cortez, 2006
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
Ementa
93
Diferentes perspectivas filosóficas da Educação e sua vigência no Brasil. Enfoques e abordagens atuais
em Educação. Temas da educação contemporânea: poder, disciplina e autoridade. Problemas atuais
da Filosofia da Educação. Tendências e correntes filosóficas e sua influência na teoria e prática da
Educação Brasileira. A educação como processo em construção da relação ser-no-mundo para e com
os outros.
Bibliografia Básica
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 23ª ed. São Paulo:
Paz e Terra, 1996.
NISKIER, A. A Filosofia da Educação. São Paulo: Loyola, 2007.
ROCHA, Dorothy. Filosofia da Educação. São Paulo, Ed. Papirus, 2004.
Bibliografia Complementar
GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Práxis. São Paulo, Cortez, 2004.
GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo. O que é Pedagogia. São Paulo, ed. Brasiliense, 2006
______________________. Filosofia e História da educação. S.Paulo, ed. Manole, 2003 CHAUÍ,
Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática.
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Ementa
A Sociologia enquanto ciência: delimitação do objeto e método. O indivíduo e a sociedade. Marco
normativo e estratificação social. A contribuição de Durkheim, Max e Weber à formação da Sociologia.
Os principais paradigmas sociológicos. Aplicabilidade da Sociologia no campo educacional e sua atitude
em uma sociedade globalizada. Análise dos estudos pedagógicos numa perspectiva sociológica,
enfatizando a relação educação X desigualdades sociais X Estado. O papel social da escola. Abordagem
sociológica do debate pedagógico brasileiro. Educação e Estratificação social.
Processos sócio-culturais das práticas educativas no interior da escola.
Bibliografia Básica
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação? São Paulo: Ed. Brasiliense, 2006.
DURKHEIM, Emile. O suicídio. São Paulo. Ed. Martins Fontes, 2005
SANCHES, Antonio Hernandez. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro, Ed. Thex, 2001,
TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia da Educação. São Paulo, Ed. Atual, 2003
Bibliografia Complementar
PILLETI, Nelson. Sociologia da Educação. São Paulo, Ed. Ática, 2004
94
RODRIGUES, Alberto T. Sociologia da Educação. R. Janeiro, Lamparina, 2007.
__________________. Sociologia da Educação. São Paulo, Ática, 2008
STRAZZACAPPA, Cristina. Globalização: O que é isso afinal? S. Paulo, Moderna, 2008
MÉTODOS E TÉCNICAS DO TRABALHO CIENTÍFICO E DA PESQUISA
Ementa
O conhecimento científico. Os métodos científicos. As técnicas científicas. A pesquisa científica.
Definição do tema de pesquisa. Projeto de pesquisa. Coleta de dados. Organização e sistematização de
dados. Análise e interpretação de dados. Organização e sistematização de dados. Análise e
interpretação de dados. Redação e apresentação de trabalhos científicos. Estrutura do trabalho
científico. As normas técnicas para elaboração dos trabalhos acadêmicos.
Bibliografia Básica
DESCARTES, R. Discurso do método, regras para a direção do espírito. São Paulo: Martin Claret.
KOCHE, Jose Carlos. Fundamentos da metodologia cientifica: teoria da ciência e iniciação a pesquisa.
22 Edição. Petrópolis. Rio de Janeiro Vozes.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia científica: ciência e conhecimento científico. 6 ed. São
Paulo: Atlas.
Bibliografia Complementar
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas.
MARTINS, Gilberto de Andrade, LINTZ, Alexandre. Guia para elaboração de monografias e trabalhos de
conclusão de cursos. São Paulo: Atlas.
CALAZANS, J. Iniciação científica – construindo o pensamento crítico. São Paulo: Cortez.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia Cientifica Guia para eficiência nos estudos. 5Edição;São Paulo. Atlas.
2º Semestre
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
Ementa
Definição, conceituação de Psicologia. Teoria do desenvolvimento infantil; afetivo, motor, cognitivo e
social da criança. A importância do jogo no desenvolvimento infantil. Psicologia da adolescência, da
idade adulta e da velhice. A natureza da Psicologia da Educação e sua relação com outras disciplinas:
análise das teorias da aprendizagem, Diagnóstico e intervenção nas dificuldades de aprendizagem,
inteligência, Criatividade, motivação.
95
Bibliografia Básica
COLL, C.; PALÁCIOS, J. e MARCHESI, A (Org.). Desenvolvimento psicológico e educação vol. 1. Porto
Alegre: Artes Médicas, 2004.
____________________________________. Desenvolvimento psicológico e educação vol. 2. Porto
Alegre: Artes Médicas, 2004.
____________________________________. Desenvolvimento psicológico e educação vol. 3. Porto
Alegre: Artes Médicas, 2004.
Bibliografia Complementar
CARVALHO, Evodite Gonçalves Amorim de. Psicologia institucional e sua atuação no mercado de
trabalho. São Paulo, FE/UNICAMP, 2008.
OLIVEIRA, M.K. Vygotsky – aprendizado e desenvolvimento – um processo sócio-histórico. 5 ed. São
Paulo: Scipione, 1997.
RABELLO, E.T.; PASSOS, J.S. Vygotsky e o desenvolvimento humano. s/d.
REGO, T. C. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis: Vozes, 2008.
ALVES, Rubem. Conversar com quem gosta de ensinar. São Paulo: Papirus, 2008.
FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DO EDUCADOR INFANTIL
Ementa
Fundamentos e métodos da educação infantil. O trabalho docente na pré-escola. O fazer do professor
em educação infantil: uma perspectiva de pesquisa, ensino, reflexão e crítica. Organização da educação
infantil. Planejamento, registro e avaliação da educação infantil.
Bibliografia Básica
BORDENAVE, J. D.; PEREIRA, A. M. Estratégias do ensino-aprendizagem. 22 ed. Petrópolis: Vozes.
CRAIDY, Carmem Maria; KAERCHER, Gladis E. Educação infantil. Porto Alegre: Artmed.
ANGOTTI, Maristela. O trabalho docente na pré-escola. São Paulo: Thomson,
Bibliografia Complementar
FERREIRO, Emilia. Alfabetização em processo. São Paulo, 2009.
SMOLKA, Ana Luiza Bustamante. A criança na fase inicial de escrita: A alfabetização como processo
discursivo. 12. ed. Campinas: Cortez, 2008
SOARES, Magda Becker. Letramento: Um Tema em Três Gêneros. 2. ed. Belo Horizonte: Autentica,
2003.
JOLIBERT, Josette (colab). Formando Crianças Produtoras de Textos. v2. Porto Alegre:Artmed, 2008.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 2005.
96
TECNOLOGIA EM EDUCAÇÃO: LINGUAGEM E OUTROS CÓDIGOS
Ementa
Fundamentos de informática. O ensino e as novas tecnologias: utilização e produção de recursos
didáticos. Utilização de softwares educativos. O uso de multimídia nas situações de ensino.
Bibliografia Básica
PRETTO, Nelson de Luca. Uma escola (sem) com futuro: educação e multimídia. Campinas/SP:
Papirus
OLIVEIRA, Ramon de. Informática educativa. Campinas/SP: Papirus
PAIS, Luiz Carlos. Educação escolar e as tecnologias da informática. São Paulo, Autêntica, 2005.
Bibliografia Complementar
MORAN, José Manuel. Novas Tecnologias e mediação pedagógica. Campinas/SP: Papirus.
ALMEIDA F.J. Educaçao e informtica. 3^Ediçao Sao Paulo ; Cortes.
GIANOLLA, R Informatica na educaçao ; 3^Ediçao. Sao Paulo ; Cortez.
HEID, Ann. Guia do professor para a internet. Porto Alegre, Artmed, 2000
PAIS, Luiz Carlos. Educação escolar e as tecnologias da informática. São Paulo, Autêntica, 2005.
DIDÁTICA: COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DOCENTES
Ementa
Didática, educação e ensino na atualidade; Tendências pedagógicas; O ciclo docente planejamento,
execução e avaliação; gestão das práticas pedagógicas; a relação professor/aluno; o espaço e a
dinâmica da sala de aula; processo ensino-aprendizagem. Os saberes docentes. Competências e
Habilidades docentes. As tendências de formação de professores.
Bibliografia Básica
DEMO, Pedro. Conhecer e Aprender. Porto Alegre, Artmed, 2000 LIBÂNEO,
José. Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2009.
LOPES, Antonia Osima. Repensando a didática. 17ª. ed. Campinas: Papirus, 2000.
Bibliografia Complementar
BORDENAVE, J. D.; PEREIRA, A. M. Estratégias do ensino-aprendizagem. 22 ed. Petrópolis: Vozes.
MORIN, Edgard. Os sete saberes necessários à educação futura. São Paulo: Cortez.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação? São Paulo, São Paulo, ed. Brasiliense, 2005.
FAZENDA, Ivani. Didática e Interdisciplinaridade. São Paulo, ed. Papirus, 2008
97
PIMENTA, Selma Garrido (Org.) Didática e formação de professores: percurso e perspectiva no Brasil e
em Portugal. 2ª. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
POLÍTICA EDUCACIONAL E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
Ementa
Políticas educacionais no Brasil. A política educacional no contexto das políticas públicas; organização
dos sistemas de ensino básico considerando as peculiaridades nacionais e os contextos internacionais;
políticas educacionais e legislação de ensino; estrutura e funcionamento da educação básica; impasses
e perspectivas das políticas atuais em relação à educação.
Bibliografia Básica
MENEGOLLA, M. e SANT’ANNA, I. M. Por que planejar? Como planejar? 14ª.ed., Rio Grande do Sul:
Vozes
LIMA, L. C. Escola como Organização Educativa. São Paulo: Cortez
SILVA JUNIOR, J. R., FERRETTI, C. J. Institucional, a Organização e a Cultura da Escola. São Paulo: Xama
Bibliografia Complementar
BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente São Paulo: Saraiva.
LUCK, H. Planejamento em orientação educacional. 1 ed. Petrópolis: Vozes.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.). Projeto político-pedagógico da escola. Campinas, SP: Papirus.
3º Semestre
LINGUAGENS INFANTIS E CONCEITOS MATEMÁTICOS
Ementa
Desenvolvimento infantil com destaque para a construção da linguagem e do pensamento, o
surgimento dos símbolos, da ludicidade e da atividade artística e criadora. Linguagem oral, escrita,
corporal como forma social e cultural de comportamento. A educação infantil e a percepção
matemática.
Bibliografia Básica
FARIA, Maria Alice. Linguagens Infantis. Outras formas de leitura. São Paulo, autores associados, 2005.
OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Fundamentos e métodos – Educação Infantil. São Paulo: Editora Cortez.
2005.
PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. R.
Janeiro, ed. LTC, 1990
98
Bibliografia Complementar
MELLO, Suely A.; FARIA, Ana Lucia G. de. Linguagens infantis – outras formas de leitura. Campinas:
Autores Associados.
BORGES, Tereza Maria Machado. Ensinar a ler em sílabas. 2 ed. Campinas: Papirus
VIGOTSKY, Lev S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes.
COLOMER, Tereza. Ensinar a ler, ensinar a compreender. Porto Alegre, Artmed, 2002
IAVELBERG, Rosa. O desenho cultivado da criança – Prática e Formação de Educadores. Porto Alegre:
Editora Zouk, 2006.
ARTE E LINGUAGEM
Ementa
A arte como linguagem simbólica, sistema de representação, caminho de conhecimento e abertura às
dimensões sensível e ao cognoscível da pessoa. Criatividade, expressividade e cultura como
fundamentos da condição humana. A experiência estética abordada na sua prática, na apreciação e na
contextualização com a pedagogia. As relações entre arte e a educação. A arte na educação infantil e
nas séries iniciais do ensino fundamental. As manifestações artísticas e sua pedagogia. A arte e a
interdisciplinaridade. Oficinas (experimentação/pesquisa): desenho, pintura, modelagem, construção,
recorte/colagem.
Bibliografia Básica
BARBOSA, Ana Mae. Arte-Educação. São Paulo: Cortez, 2009.
BUORO, Anamelia Bueno. O. Olhar em construção, uma experiência de ensino e aprendizagem da arte
na escola. São Paulo: Cortez, 2003.
FERRAZ, Maria Heloisa C. de T. Metodologia do Ensino de Arte. São Paulo: Cortez, 2009.
Bibliografia Complementar
BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da Arte. São Paulo: Perspectiva, 2009.
________________. Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo, ed. Cortez, 2008.
JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do ensino de teatro. SP. Papirus, 2001
MANGUEL, Alberto. Lendo imagem: uma história de amor e ódio. SP. Ed. Companhia das Letras, 2001
REILY, Lúcia H. Atividades de artes plásticas na escola. São Paulo: Pioneira.
Referenciais Curriculares Nacionais de Educação Infantil, MEC/SEF. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf>.
99
HISTÓRIA DA INFÂNCIA E MULTICULTURALIMO
Ementa
Conceito de infância, família e suas historicidades, inseridas nos diferentes contextos sociais. Estudo
do papel do Estado e análise das diferentes políticas sociais em relação à criança, focalizando a
qualidade do atendimento a ela dispensado. Análise das diferentes instituições (públicas e privadas)
de atendimento à criança, destacando a educação em creches e pré-escolas. Estudos sobre as
condições de vida das crianças excluídas do sistema educacional e que não usufruem de benefícios de
políticas sociais desenvolvidas pelo Estado, nem estão inseridos nas instituições existentes.
Bibliografia Básica
FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança. S.Paulo, ed. Paz e Terra, 2006 MICHAEL,
W. Política cultural e educação. São Paulo: Cortez, 2001.
OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2008.
(Coleção Docência em Formação).
Bibliografia Complementar
GENTILI, Pablo (Org) Pedagogia da exclusão. Ed. São Paulo: Vozes, 2005.
LIBANEO, José C.; OLIVEIRA, João; TOSCHI, Mirna. Educação escolar: política, estrutura e organização.
São Paulo: Cortez, 2003
MARANHAO, Diva. Ensinar brincando: a aprendizagem pode ser uma grande brincadeira. Rio de
Janeiro: Wak, 2001.
NETRO, C. A. F. Motricidade e jogo na infância. 3ª. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2001.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 4ª. ed. São Paulo: Cortez,
2000.
CORPO, MOVIMENTO E LAZER
A corporeidade como uma das dimensões humanas. Ludicidade como alternativa diferenciada para a
organização do trabalho pedagógico. A vivência e a construção de atividades corporais e recreativas, o
espaço do lúdico na sala de aula, o jogo, o brinquedo e a brincadeira na educação infantil e nos anos
iniciais do ensino fundamental.
Bibliografia Básica
GARCIA, Regina Leite (Org.). O corpo que fala dentro e fora da escola. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
LOPES, M.G. Jogos na educação: criar, fazer, jogar. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2005.
MARANHÃO, Diva. Ensinar brincando: a aprendizagem pode ser uma grande brincadeira. Rio de
Janeiro: Wak, 2007.
100
Bibliografia Complementar
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, brinquedo, brincadeira e educação, 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2009.
RIZZO, Zilda. Jogos inteligentes: a construção do raciocínio na escola natural. RJ. Ed. Bertrand Brasil,
2001
ROCHA, Maria Silva Pinto de Moura Librandi da. Não brinco mais: a (des)construção do brincar no
cotidiano educacional. Rio Grande do Sul. Ed. Unijuí, 2005
ZASLAVSKY, Claudia. Jogos e atividades matemáticas do mundo inteiro: dicersão multicultural para
idades de 8 a 12anos. Porto Alegre Ed. Atmed, 2000
ANTROPOLOGIA: REALIDADE BRASILEIRA E DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL
Ementa
A Antropologia: objeto e método. A Cultura: sua aquisição como elemento constitutivo da vida
humana. As interfaces antropologia e educação. O espaço escolar como um contexto etnográfico.
Antropologia e educação no Brasil: pluralidade cultural, sociedade multiétnica, multicultural e a ação
docente.
Bibliografia Básica
CARVALHO, José Jorge. Inclusão Étnica e Racial no Brasil. São Paulo: Attar Editorial.
COHN, Clarice. Antropologia da Criança. 1 ed. Florianópolis: Jorge Zahar Editor.
LAPLATINE, François. Aprenda antropologia. São Paulo: Brasileira.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar.
Bibliografia Complementar
BOAS, Franz. Antropologia Cultural. 1 ed. Florianópolis: Jorge Zahar Editor, 2004.
CABRAL NETO, Antônio. Política Educacional. São Paulo: Sulina.
MELLO, Luis G. de. Antropologia cultural. 8 ed. Petrópolis: Vozes .
OLIVEIRA, Iolanda de. Relações Raciais e Educação. Rio de Janeiro: DP&A.
WULF, Christoph. Antropologia da Educação. 1 ed. São Paulo: Alinea e Átomo.
4º Semestre
FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS E METODOLÓGICOS DA LÍNGUA PORTUGUESA
Ementa
A construção da linguagem e do pensamento. A linguagem oral e escrita como manifestação social e
cultural. Análise de fatores psico-sócio-lingüísticos que interferem no processo de ensino e
101
aprendizagem da leitura e da escrita. Formação do produtor de texto nas séries iniciais, observando
aspectos das regras ortográficas.
Bibliografia Básica
CARONE, Flávia de Barros. Morfossintaxe. São Paulo. Ática, 2005
CARVALHO. Maria de. Construindo o saber. São Paulo, ed. Papirus, 2006. BENVENISTE,
Émile. Problemas de linguística geral 1. São Paulo. Ed. Pontes, 2005 SOARES, Magda.
Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2008.
____________. Letramento: um tema em 3 gêneros. B. Horizonte, Ed. Autêntica, 2009
Bibliografia Complementar
ILARI, Rodolfo. Introdução à semântica: brincando com a gramática. São Paulo. Ed. Contexto, 2006
POSSENTI, Sírio. Os humores da língua: análise linguística de piadas. São Paulo. Mercado das Letras,
2005
RECTOR, Monica. Manual de semântica. São Paulo. Ed. Livro Técnico S/A
SILVA, M. Cecília P. de Souza, Linguística aplicada ao português: morfologia. Rio de Janeiro, Ed. Cortez,
2005
FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS E METODOLÓGICOS DA MATEMÁTICA
Ementa
A ação e o processo que a criança realiza na construção dos conceitos matemáticos. O
desenvolvimento psico-genético da estrutura numérica e suas relações com as estruturas lógicas
elementares. Educação matemática, desenvolvimento da autonomia e da cooperação e a reinvenção
da matemática pela criança a partir de seu contexto sócio-cultural. O currículo, a organização do ensino
e a construção do número e das primeiras aprendizagens matemáticas. A educação matemática e a
organização do currículo nas Séries Iniciais.
Bibliografia Básica
CARVALHO. Maria de. Construindo o saber. São Paulo, ed. Papirus, 2006
LORENZZATO, Sérgio. Educação Infantil e percepção matemática. S.Paulo, Ed. Associados
D'AMBROSIO, U. Etnomatemática: Elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica,
2001
Bibliografia Complementar
102
BREMBENGUT, Maria Salett; HEIN, Nelson. Modelagem matemática no ensino. São Paulo: Contexto,
2007
KNIJNIK, Gelsa. Aprendendo e ensinando matemática com o geoplano. RS. Ed. Unjui, 2004
PAIS, Luis Carlos. Didática da matemática: uma análise da influência francesa. Belo Horizonte, Ed.
Autêntica, 2007
SMOLE K. S.; DINIZ, M. I. (Orgs.). Ler, escrever e resolver problemas: habilidades básicas para aprender
matemática. Porto Alegre: Artmed.
FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS E METODOLÓGICOS DAS CIÊNCIAS NATURAIS
Ementa
Estruturação de uma proposta para a educação sócio-construtivista que favoreça o contato com o
mundo natural, para compreensão e utilização das Ciências Naturais e sua relação com a Saúde,
Ciências Ambientais, Tecnologia e Sociedade, promovendo a apropriação contextualizada do saber.
Conceber a prática educativa em Ciências Naturais numa perspectiva crítica, transformadora e
participativa, por meio da pesquisa, do desenvolvimento e avaliação de processos de
ensinoaprendizagem junto a escolares da fase inicial do ensino fundamental. Alternativas integrativas
para as Ciências no contexto do Currículo por Atividades.
Bibliografia Básica
BOFF, Leonardo. Saber cuidar. Ética do humano-compaixão pela terra. Petrópolis: Vozes.
CASTRO LIMA, Maria Emília; et al. Aprender ciências: um mundo de materiais. Belo Horizonte: UFMG.
CHASSOT, Attico. Alfabetização científica: questões e desafios para educação. Ijuí: Unijui.
Bibliografia Complementar
PHILIPPI Jr., Arlindo; Romero, Marcelo de Andrade; Bruna, Gilda Collet. Curso de gestão ambiental. São
Paulo: Manole, 2004.
COLL, César; Martins Elena. Aprender conteúdos & desenvolver capacidades. São Paulo: Artmed, 2004.
BRASIL. Ministerio da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: meio ambiente e saúde. Brasília: DP&A, 2000. v.9.
BRASIL. Ministerio da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: Ciências naturais. Brasília: DP&A, 2000. v.4.
FAZENDA, Ivani Arantes Catarina. Práticas interdisciplinares na escola. São Paulo: Cortez, 2009.
FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS E METODOLÓGICOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
Ementa
103
Conceitos e Estudos de História e Geografia para as séries iniciais do ensino fundamental: estudo do
meio e do tempo; localização do Brasil no mundo e sua ocupação histórica. A história e a geografia
sociais e o cotidiano, com enfoque regional. O processo histórico e geográfico e a produção do
conhecimento no ensino fundamental: o ensino de história e geografia nas séries iniciais do ensino
fundamental.
Bibliografia Básica
KARNAL, Leandro. História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto.
SALVADOR, César Coll; TEBEROSKY, Ana. Aprendendo História e Geografia: conteúdos essenciais para o
ensino fundamental – 1ª a 4ª série. São Paulo: Ática.
KOZEL, S.; FILIZOLA, R. Didática da Geografia. Memória da Terra. São Paulo: F.T.D.
Bibliografia Complementar
BAUMAN, Z. Modernidade e Ambivalência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1999.
CATTON, W. R. & DUNLAP, R.E. "Environmental Sociology: A New Paradigm?" The American
Sociologist, Vol. 13, 1978.
LEIS, H. R. A Modernidade Insustentável: as críticas do ambientalismo à sociedade contemporânea.
Petrópolis: Vozes, 1999.
______ "A tristeza de ser sociólogo no século XXI" Dados, Vol. 43/4, 2000.
LEIS, H.R. & SILVA, S.L. "Universal, Individual or Syncretic Values: Dilemmas of the Contemporary
Political World", Paper apresentado no Congresso Universal Values and the future of society,
International Sociological Association (ISA), SESC, São Paulo, 2001.
ARTES CÊNICAS E LITERATURA INFANTO-JUVENIL
Ementa
Artes Cênicas como forma de comunicação: teatro, dança, ópera, circo. Leitura comparativa no tempo
e no espaço. Leitura da realidade contemporânea. Contato com teatros, espaços teatrais, espaços
culturais. Fundamentos teóricos da literatura na educação infantil. Narrativa de contos, poesias,
histórias e fábulas. O pensamento lúdico, gestos e movimentos como expressão de sentimentos. O uso
da voz como ato criador. As várias possibilidades de se contar histórias e multiplicidade de recursos
para contar histórias. Enredo, personagens e repertórios infantis.
Bibliografia Básica
COELHO, Nelly N. A literatura infantil. Teoria, análise e didática. São Paulo: Moderna, 2008. KARNAL,
Leandro. História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2008.
104
DOHME, Vânia. Técnicas de contar histórias. 2 ed. São Paulo: Informal.
Bibliografia Complementar
COELHO, Betty. Contar histórias – uma arte sem idade. 6ª. ed. São Paulo: Ática, 1995 FARIA,
Maria Alice. Como usar a literatura infantil na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2004.
BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. 14. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000. MACHADO,
Ana Maria. Como e por que ler os Clássicos Universais desde cedo. Rio de
Janeiro:Objetiva, 2002.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I – EDUCAÇÃO INFANTIL
Ementa
Estudo crítico da realidade e da prática na Educação Infantil, considerando: contexto, projeto
educacional, programas em ação, avaliação e visão dos sujeitos envolvidos. Inserção na realidade
estudada a partir de projeto comprometido com as prioridades da comunidade na qual se localiza o
estudo.
Bibliografia Básica
BURIOLLA, Marta A. Feiten. O Estágio Supervisionado. 2 ed. São Paulo: Cortez.
HERNANDEZ, F. VENTURA, M. A organização do currículo por projetos de trabalho. Porto Alegre:
Artmed.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores. Unidade, Teoria e Prática. 4 ed. São
Paulo: Cortez.
Bibliografia Complementar
SCHON, Donald. Educando o Profissional Reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem.
Porto Alegre: ArtMed, 2000.
GEBRAS, Raimunda Abou. Prática de Ensino e Estágio Supervisionado na Formação de Professores.
São Paulo: Avercamp, 2006.
ALVES, Nilda. Formação de professores: pensar e fazer. v.30. São Paulo: Cortez, 2011.
5º Semestre
CURRÍCULO E AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Ementa
Concepção de currículo: evolução histórica. Discussão de questões atuais: currículo e conhecimento;
currículo e ideologia; currículo, reprodução e resistência. Análise das diretrizes curriculares nacionais.
105
Propostas curriculares e regimentos das escolas brasileiras: a teoria e a prática. Concepções de
avaliações. Princípios ou pressupostos, funções, características e modalidades da avaliação. A avaliação
da escola, da proposta pedagógica, do professor e do processo de ensino e de aprendizagem. Relações
essenciais entre conteúdos, procedimentos de ensino e avaliação. Propostas alternativas de avaliação
do processo ensino e de aprendizagem na educação infantil e no ensino fundamental. Avaliação e
mecanismos intra-escolares: recuperação, reprovação, repetência e evasão.
Bibliografia Básica
CORRAZA, Sandra Mara. Quem quer um currículo? 1 ed. Petrópolis: Vozes.
GOODSON, Ivor F. Currículo: teoria e história. 6 ed. Petrópolis: Vozes.
MORRIS, S. WILLCICKS, G. Como redigir um currículo. São Paulo: Planeta do Brasil.
SILVA, T. T. da. Territórios Contestados. O currículo e novos mapas políticos e culturais. 6 ed.
Petrópolis: Vozes.
Bibliografia Complementar
BALLESTER, M. Avaliação como apoio a aprendizagem. Porto Alegre: Artmed.
RAPHAEL, Hélia S. Avaliação sob exame. Campinas: Autores Associados.
CANDAU, Vera Maria (Org.). Sociedade educação e cultura(s) — questões e propostas. Petrópolis:
Vozes.
ESTRELA, Albano.; NÓVOA, A. Avaliação em educação: novas perspectivas: Portugal: Porto Editora,
1993.
SAUL, Ana Maria. Avaliação Emancipatória: Desafio à teoria e à prática de avaliação e reformulação de
currículo. São Paulo: Cortez, 2000.
DIFICULDADES NA APRENDIZAGEM
Ementa
Estudo dos problemas de aprendizagem na perspectiva das peculiaridades qualitativas que aparecem
na estrutura de funcionamento orgânico e psicológico (ou da personalidade) do sujeito. Princípios a
serem considerados na prática educativa e os diferentes processos de escolarização. As dificuldades
na aprendizagem e o meio cultural.
Bibliografia Básica
SISTO, F. (Org). Dificuldades de Aprendizagem no Contexto Psicopedagógico. Petrópolis: Vozes.
ESTEBAN, M. T. O que sabe quem erra? Reflexões sobre avaliação e fracasso escolar. Rio de Janeiro:
DP&A.
MOYSÉS, M. A. A Institucionalizacão Invisível: crianças que não aprendem na escola. Campinas:
106
Mercado das Letras.
Bibliografia Complementar
CARVALHO, Marlene. Guia Prático do Alfabetizador. São Paulo: Atlas, 2002.
FERREIRO, Emilia. Alfabetização em processo. São Paulo, 2009.
SMOLKA, Ana Luiza Bustamante. A criança na fase inicial de escrita: A alfabetização como processo
discursivo. 12. ed. Campinas: Cortez, 2008
SOARES, Magda Becker. Letramento: Um Tema em Três Gêneros. 2. ed. Belo Horizonte: Autentica,
2003.
JOLIBERT, Josette (colab). Formando Crianças Produtoras de Textos. v2. Porto Alegre:Artmed, 2008.
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Ementa
Análise da problemática histórica, social e ideológica do analfabetismo jovem e adulto no Brasil e das
práticas alfabetizadoras de jovens e adultos em contextos escolares e não escolares. Estudo das
contribuições específicas de Paulo Freire, Álvaro Vieira Pinto, Antonio Vinal Frago e Emília Ferreiro. Da
alfabetização de jovens e adultos trabalhadores à construção da cidadania como elemento da
emancipação.
Bibliografia Básica
PICONEZ, Stela C. Bertholo. Educação Escolar de Jovens e Adultos. 1 ed. São Paulo: Papirus. LEAL, Telma
Ferraz; ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de. Desafios da Educação de Jovens e Adultos. 1 ed. São
Paulo: Autêntica.
SOARES, Leôncio; GIOVANETTI, Maria Amélia; GOMES, Nilma Lino. Diálogos na Educação de Jovens e
Adultos. 1 ed. São Paulo: Autêntica.
Bibliografia Complementar
GADOTTI, Moacir, (1996). Paulo Freire: uma biobibliografia. São Paulo, Cortez: Instituto Paulo Freire.
Brasília, DF: UNESCO.
OLIVEIRA, Marta Kohl de, (1995). Letramento, cultura e modalidades de pensamento. In: KLEIMAN,
Angela (org.). Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita.
Campinas, Mercado das Letras.
TORRES, Rosa M, (1994). Que (e como) é necessário aprender? Necessidades básicas de aprendizagem.
Campinas, Papirus. 1994.
WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo: Ática, 1997.
107
OLIVEIRA, Romualdo Portela; ADRIÃO, Theresa. (Orgs). Organização do ensino no Brasil: Níveis e
modalidades na Constituição Federal e na LDB. São Paulo: Xamã, 2007.
METODOLOGIA DA ALFABETIZAÇÃO
Ementa
Fundamentos lingüísticos da alfabetização. Concepções de Linguagem e Poder. Relação Linguagem,
cultura e sujeito e ensino da língua. A escrita como produção social. A interação escritor/ leitor/ texto
e contexto. Estudos dos processos de desenvolvimento e aquisição da linguagem escrita na criança.
Aspetos sócio-históricos e psicopedagógicos. Sondagem e análise das falhas da escrita da criança das
construções de hipótese da escrita. Práticas discursivas e as tipologias textuais.
Bibliografia Básica
FERREIRO, Emília. Reflexões sobre alfabetização. 24 ed. São Paulo: Cortez.
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica.
PONTES FRANCHI, Eglê. Pedagogia da alfabetização da oralidade à escrita. 7 ed. São Paulo: Cortez.
Bibliografia Complementar
CARVALHO, Marlene. Guia Prático do Alfabetizador. São Paulo: Atlas, 2002.
FERREIRO, Emilia. Alfabetização em processo. São Paulo, 2009.
SMOLKA, Ana Luiza Bustamante. A criança na fase inicial de escrita: A alfabetização como processo
discursivo. 12. ed. Campinas: Cortez, 2008
SOARES, Magda Becker. Letramento: Um Tema em Três Gêneros. 2. ed. Belo Horizonte: Autentica,
2003.
JOLIBERT, Josette (colab). Formando Crianças Produtoras de Textos. v2. Porto Alegre:Artmed, 2008.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 2005.
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS
Ementa
Habilidades necessárias para a aquisição da LIBRAS, a língua da modalidade visual e gestual da
Comunidade Surda. Conteúdos gerais para comunicação visual, baseada em regras gramaticais da
Língua de Sinais e da Cultura Surda. Distinção entre língua e linguagem. A LIBRAS como língua.
Restrições lingüísticas da modalidade de língua gestual-visual. Aspectos gramaticais da LIBRAS.
Parâmetros da LIBRAS. A questão lingüística para o trabalho interpretativo.
Bibliografia Básica
CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkiria D. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngüe –
108
Língua de Sinais Brasileira. 2 ed. São Paulo: Edusp
____________________. Enciclopédia da língua de sinais brasileira. São Paulo: EDUSP
CARVALHO, Ilza Silva de; CASTRO, Alberto R. de. Comunicação por língua brasileira de sinais. Brasília:
Senac, 2005.
Bibliografia Complementar
QUADROS, Ronice M. de; KARNOPP, Lodenir B. Língua de sinais brasileira – estudos lingüísticos. Porto
Alegre: Artmed.
* Esta enciclopédia é composta por 19 volumes e três CDs e documenta os sinais do mundo do surdo
brasileiro nas mais diversas áreas – comunicação, religião, eventos, família, convívio social, artes,
cultura, esportes, etc.
O volume 01 apresenta os sinais da Libras e o universo da educação, acompanhado de um capítulo
específico sobre a avaliação do desenvolvimento da competência de leitura de palavras (processos de
reconhecimento e decodificação) em educandos surdos do Ensino Fundamental e Médio. O volume 08
trata de sinais referentes às palavras de função gramatical e métodos de verificação de leitura em
surdos – do ensino fundamental ao médio. Site de interesse:
<http://www.acessobrasil.org.br>.
EDUCAÇÃO, MEIO AMBIENTE E ECOLOGIA
Ementa
A educação é ambiental. Os fenômenos e os processos de degradação e exploração do meio ambiente
inserindo o homem neste contexto. Possibilidades educativas da preservação do ambiente natural e
do ambiente historicamente construído.
Bibliografia Básica
ATETCHISON, David. Educação Ecológica: Idéias sobre consciência ambiental. Porto Alegre: Artes
Médicas.
BRASIL, Secretaria de Educação Básica. Parâmetros Curriculares Nacionais. Meio Ambiente e Saúde.
BRASIL. Ministério da Educação. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: Formação
Pessoal e Social.
WILLIANS, R; ROCWELL, R.; SHERWOOD, E. Ciências para crianças. São Paulo: Sociedade Industrial.
VALLA, Victor V.; VASCONCELOS, Eymard M. Saúde e Educação. Rio de Janeiro: DP&A.
Bibliografia complementar
109
CAVALCANTI, Clovis. Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Políticas Públicas. São Paulo:
Cortez Editora, 1997.
BRASIL. Ministerio da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: meio ambiente e saúde. Brasília: DP&A, 2000. v.9.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental Parâmetros Curriculares
Nacionais: introdução Brasília: DP&A, 2000. v.1.
CAVALCANTI, Clovis. Desenvolvimento e Natureza. São Paulo: Cortez, 1995.
REIGOTA, Marcos. Meio ambiente e representação social. São Paulo: Cortez, 2010.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Ementa
Estudo crítico da realidade dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, considerando: contexto, projeto
educacional, programas em ação, avaliação e visão dos sujeitos envolvidos. Inserção na realidade
estudada a partir de projeto comprometido com as prioridades da comunidade na qual se localiza o
estudo.
Bibliografia Básica
BURIOLLA, Marta A. Feiten. O Estágio Supervisionado. 2 ed. São Paulo: Cortez.
HERNANDEZ, F.; VENTURA, M. A organização do currículo por projetos de trabalho. Porto Alegre:
Artmed.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores. Unidade, Teoria e Prática. 4 ed. São
Paulo: Cortez.
Bibliografia Complementar
ANDRÉ, N. (Org.) O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. Campinas: Papirus.
CANDAU, V. M. (Org.). Ensinar e aprender: sujeitos, saberes e pesquisa. Rio de Janeiro: DP&A. FREIRE,
Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra.
6º Semestre
FUNDAMENTOS E METODOLOGIA PARA A DOCÊNCIA NO ENSINO MÉDIO: MODALIDADE NORMAL
E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Ementa
As relações entre educação e trabalho. O dualismo (não resolvido) nos objetivos do ensino médio. As
relações tensas entre a escola e a cultura juvenil. Aspectos específicos no que se refere à gestão e
coordenação do trabalho nas escolas de ensino médio. Fundamentos e Metodologia para a docência
110
no ensino médio, que permite ao pedagogo lecionar as disciplinas pedagógicas do curso normal. As
metodologias de ensino e o rompimento dos limites do componente curricular. Abordagens
contextualizadas e interdisciplinares. O processo de avaliação do desempenho escolar dos alunos. A
importância do professor como agente de formação. A relevância da ação docente na implementação
da política educacional. O fortalecimento da equipe escolar na execução e consolidação da proposta
pedagógica. O processo de ensino e aprendizagem.
Bibliografia Básica
ALARCÃO, Isabel. Professores reflexivos em escola reflexiva. São Paulo: Cortez.
ARROYO, Miguel G. Ofício de mestre. Petrópolis: Vozes.
HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre:
Artmed.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, Brasília:
UNESCO.
Bibliografia Complementar
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 2 ed. São Paulo: Paz
e Terra.
PERRENOUD, Phillipe. Dez novas competências para ensinar: convite à viagem. Porto Alegre: Artmed.
PERRENOUD, Phillipe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens; entre duas lógicas.
Porto Alegre: Artmed.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. A Política Educacional da Secretaria da Educação do
Estado de São Paulo. São Paulo: SE.
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas. A
construção da proposta pedagógica da escola. São Paulo: SE/CENP.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I
Ementa
Iniciação Cientifica. Orientação específica para o desenvolvimento dos projetos de conclusão de curso.
Elaboração e apresentação de trabalho de conclusão de curso.
Bibliografia Básica
BRANDÃO, Z. Pesquisa em educação. São Paulo: Loyola.
FAZENDA, Ivani (Org.). Novos enfoques na pesquisa educacional. 4 ed. São Paulo: Cortez.
LUDORF, S. M. A. Metodologia da pesquisa: do projeto à monografia. 1 ed. São Paulo: Shap.
PEREIRA, P. A. O que é pesquisa em educação? 1 ed. São Paulo: Paulus Editora.
111
RUDIO, F. V. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. 32 ed. Petrópolis: Vozes.
Bibliografia Complementar
BODGAN, R.; BIKLEN, S. Investigação qualitativa em educação. Tradução de M. J. Alvarez; S. B. Santos;
T. M. Baptista. Porto: Porto Editora.
BRASIL. Normas para apresentação de trabalhos da ABNT. Brasília: MEC.
CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 4 ed. São Paulo: Cortez.
DESCARTES, R. Discurso do método, regras para a direção do espírito. São Paulo. Martin Claret.
FAZENDA, I. C. A. Pesquisa em educação e as transformações do conhecimento. Campinas: Papirus.
EDUCAÇÃO ESPECIAL
Ementa
Estudo da especificidade do ato pedagógico nas suas dimensões básicas do saber, do fazer, do ser e as
implicações dessa especificidade na dimensão social e política, na Educação Especial e em particular
do deficiente mental. Princípios e principais procedimentos da Análise Funcional do Comportamento
Aplicado à Educação Especial. Aspectos conceituais, técnicos e éticos da Educação Especial.
Bibliografia Básica
BUENO, J. G. S. Educação especial Brasileira. São Paulo: Educa.
MOSQUEIRA, J. J. M; STOBAUS, C. D. Educação especial: em Direção a Educação Inclusiva. Porto Alegre:
EDIPUCRS.
PADILHA, A. M. L. Práticas Pedagógicas na Educação Especial. São Paulo: Autores associados.
Bibliografia Complementar
BIANCHETTI, l.; FREIRE, I. M. Um olhar sobre a diferença. 2 ed. Campinas: Papirus.
GLAT, R. Questões Atuais em educação especial. São Paulo: 7 Letras.
LEVITT, S. Habilidades Básicas. Campinas: Papirus.
RIBEIRO, M. L. S., BAUMEL, R. C. R. C. Educação Especial – Do Querer ao fazer. São Paulo: Avercamp.
PEDAGOGIA EM INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
Ementa
Educação Comunitária e a sua ressignificação como instituição social. O conceito de comunidade de
aprendizagem. Novos itinerários educativos que estão no seu entorno no espaço urbano. Rompendo
com a rigidez organizativa de tempos, espaços, e campos de conhecimento. Educação Comunitária:
comunidade como espaço de convivência, de diálogo, de aprendizagens permanentes na perspectiva
do aprofundamento da democracia e da afirmação das liberdades. Diferentes olhares para os atores
112
sociais (associações de bairros, grupos ecológicos, empresariado, clubes de serviço, sindicatos, partidos
políticos, etc.) dirigidos às crianças, aos adolescentes e aos jovens
Bibliografia Básica
GOHN, M. G. O Protagonismo da Sociedade Civil – Movimentos Sociais, Ongs e Redes Solidárias. 1 ed.
São Paulo: Cortez.
MOLL, J. Histórias de Vida, histórias de escola: elementos para uma pedagogia da cidade. Petrópolis:
Vozes.
SANCHO, J. M. A diversidade da escola ou a diversidade da educação? Pátio, ano V, nº 20, p 52-55,
fev/abr.
SAWAIA, Bader (Org.). As artimanhas da exclusão. Análise psicossocial e ética da desigualdade social.
Petrópolis: Vozes.
Bibliografia Complementar
CAMARGO, Mariangela Franco de. Gestão do Terceiro Setor no Brasil. São Paulo: Futura.
FERREIRA, J. M. C.; SCHERER-WARREN, I. Transformações Sociais e Dilemas da Globalização. São Paulo:
Cortez.
SILVA PIRES, M. L. L. Cenários e Tendências do Cooperativismo Brasileiro. 1 ed. São Paulo: ESS.
ÉTICA E EDUCAÇÃO
Ementa
Estudo dos fundamentos éticos do agir humano na educação. Investigação das relações entre valores
e educação. Debate dos pressupostos éticos da formação humana e da sociedade. Ética na atuação
profissional e na produção do conhecimento. Discussão das questões éticas contemporâneas. Ética
cidadã. Ética profissional. Exemplos e alternativas metodológicas na produção do conhecimento.
Direito da criança e do adolescente.
Bibliografia Básica
BITTAR, E. C. B. Ética, educação, cidadania e direitos humanos. 1 ed. São Paulo: Manole.
BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente São Paulo: Saraiva.
HERMANN, N. Pluralidade e ética em educação. Rio de Janeiro: DP&A.
Bibliografia Complementar
BIAGGIO, A .M. B.; KOHLBERG, Lawrence. Ética e educação moral. São Paulo: Moderna.
CHIAVENATO, Júlio José. Ética globalizada e sociedade de consumo. São Paulo: Moderna.
GEORGEN, P. Pós-modernidade, ética e educação. São Paulo: Autores Associados.
113
PROJETOS INTEGRADOS DA PRÁTICA DOCENTE: LITERATURA INFANTIL
Desenvolvimento de projetos integrados que permitam uma adequada compreensão das práticas
escolares e não escolares de leitura e escrita, seja sob uma perspectiva sincrônica, seja sob uma
perspectiva diacrônica. Projetos dirigidos para o levantamento, aquisição e tratamento de fonte e da
produção científica sobre as temáticas de seu interesse para o estudo histórico das práticas escolares
de ensino da leitura e da escrita, particularmente da produção editorial brasileira a ele destinada ou
nele utilizada.
OPTATIVA I
De acordo com a opção dos alunos.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO III – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Ementa
Estudo crítico da realidade dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, considerando: contexto, projeto
educacional, programas em ação, avaliação e visão dos sujeitos envolvidos. Inserção e atuação na
realidade estudada a partir de projeto comprometido com as prioridades da comunidade na qual se
localiza o estudo.
Bibliografia Básica
BURIOLLA, Marta A. Feiten. O Estágio Supervisionado. 2 ed. São Paulo: Cortez.
HERNANDEZ, F.; VENTURA, M. A organização do currículo por projetos de trabalho. Porto Alegre:
Artmed.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores. Unidade, Teoria e Prática. 4 ed. São
Paulo: Cortez.
Bibliografia Complementar
ANDRÉ, N. (Org.) O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. Campinas: Papirus.
CANDAU, V. M. (Org.). Ensinar e aprender: sujeitos, saberes e pesquisa. Rio de Janeiro: DP&A. FREIRE,
Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra.
7º Semestre
CULTURA ORGANIZACIONAL NAS ESCOLAS
Ementa
114
O novo ambiente das escolas. Conceitos gerais, comportamento humano nas organizações, agente de
transformação da cultura organizacional escolar. Estratégias de renovação das escolas. Fatores de
excelência. Modelos de gestão. Responsabilidades, reordenamento e competitividade. Indivíduos,
grupos, papéis e valores no trabalho. Disfunções das organizações, liderança, motivação,
aprendizagem e inovação organizacional nas escolas.
Bibliografia Básica
BOWDITCH. James L; BUONO, Anthony F. Elementos de comportamento organizacional. 1 ed. São
Paulo: Pioneira.
DAFF, Richard L. Organizações, teorias e projetos. 1 ed. São Paulo: Pioneira.
DIAS. Reinaldo. Cultura Organizacional. 1 ed. Campinas: Alínea.
LIMA, L. C. Escola como Organização Educativa. São Paulo: Cortez.
Bibliografia Complementar
BLOCK, Peter. Comportamento Organizacional. São Paulo: M. Books.
HARGREAVES, A; FULLAN, M. G. Escola como Organização Aprendente. Porto Alegre: Artmed.
MATTA, João Eurico. Dinâmica de grupo e desenvolvimento das organizações. 1 ed. São Paulo:
Pioneira.
PRINCÍPIOS E MÉTODOS EM GESTÃO EDUCACIONAL: ADMINISTRAÇÃO E SUPERVISÃO
Ementa
Políticas públicas em educação, planos e cronogramas governamentais. A gestão democrática da
unidade escolar: o processo administrativo e sua dimensão
político-pedagógica. A Supervisão/Coordenação Pedagógica no contexto histórico-político
social da educação brasileira. A supervisão/coordenação Pedagógica no contexto atual: função e
cotidiano. A Gestão Compartilhada. Áreas de atuação do Supervisor/Coordenador Pedagógico.
Fundamentos e análise da organização escolar. Visão geral, sistemática e crítica do desenvolvimento
de teorias das organizações educacionais.
Bibliografia Básica
FERREIRA, Naura S.; AGUIAR, M. (Orgs.). Gestão da Educação. São Paulo: Cortez.
MEDINA, A. S. Supervisão escolar. São Paulo: Age.
CORTELLA. M. S. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. 3 ed. São Paulo:
Cortez
Bibliografia Complementar
PARO, Vitor Henrique. Administração Escolar: Introdução Crítica. São Paulo: Cortez, 1998.
115
_______. Por dentro da escola pública. São Paulo: Xamã.2006.
FERREIRA, Naura S. Carapeto. Gestão Democrática da educação: novos desafios. São Paulo: Cortez,
2011.
OLIVEIRA, Dalila Andrade. Gestão democrática da educação. São Paulo: Vozes, 2000.
PARO, Vitor Henrique. Gestão escolar: democracia e qualidade do ensino. São Paulo: Ática, 2001.
VALERIAN, Jean. Gestão da escola fundamental: subsídios para análise e sugestões. São Paulo:
Cortez, 2009.
ELABORAÇÃO E GESTÃO DE PROJETOS EDUCATIVOS
Ementa
Elaboração de projetos de trabalhos pedagógicos e de práticas pedagógicas em contextos escolares e
não escolares. Pedagogia de Projetos. Aspectos teóricos e metodológicos do projeto educativo. Etapas
de elaboração de projetos (planejamento, execução, controle e avaliação). Aplicação de recursos.
Coordenação de equipes. Projeto político-pedagógico, participação democrática e a gestão dos
conselhos de escola. A implementação de projetos pedagógicos em variados contextos sócioculturais.
Bibliografia Básica
ALVAREZ, M. O Projeto Educativo da Escola. 1 ed. Porto Alegre: Artmed.
MARTINS, José do Prado. Administração Escolar. Uma abordagem crítica do processo administrativo
em educação. 2 ed. São Paulo: Atlas.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto político-pedagógico da escola. 17 ed. Campinas: Papirus.
Bibliografia Complementar
FERRETTLI, Celso João. Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar.
Petrópolis: Vozes.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a pratica educativa. 31 ed. São Paulo:
Paz e Terra.
GANDIM, Danilo. A prática do planejamento participativo na educação e em outras instituições, grupos
e movimentos dos campos cultural, social, político, religioso e governamental. 6 ed.
Petrópolis: Vozes.
GANDIM, Danilo. Planejamento Participativo na Escola. São Paulo: Loyola.
GANDIM, L. A. Temas para um projeto político-pedagógico. Petrópolis: Vozes.
TECNOLOGIAS APLICADAS À GESTÃO ESCOLAR
Ementa
116
Formas e processos de gestão educacional no Brasil: o problema de definições de responsabilidades e
competência político–administrativas. Os Sistemas Estaduais de Educação e a Escola. Municipalização
do Ensino Fundamental. Os Estabelecimentos de ensino e a autogestão ou forma colegiada de gestão
democrática. Tecnologia Educacional: conceitos, histórico, objetivos e princípios. A Tecnologia
Educacional e o Planejamento. A organização do trabalho docente sob a ótica da Tecnologia
Educacional. Tecnologias Educacionais na Gestão Escolar.
Bibliografia Básica
BARATO, Jarbas Novelino. Escritos sobre tecnologia educacional. São Paulo: SENAC.
FERREIRA, Naura S.; AGUIAR, M. (Orgs.). Gestão da educação. São Paulo: Cortez.
GENTILINI, J. A. Política educacional, planejamento e gestão. 1 ed. Araraquara: UNESP FCL.
LAMPERT, Ernani. Experiências inovadoras e a tecnologia educacional. Porto Alegre: Sulina.
MENDES, D.T. Planejamento educacional no Brasil. 1 ed. Rio de Janeiro: UERJ.
Bibliografia Complementar
ALBULQUERQUE, M. G.; VIEIRA, S. L. Política e planejamento educacional. Fortaleza: Demócrito Rocha.
LEITE, Ligia Silvia. Tecnologia educacional. Petrópolis: Vozes.
LUCK, H. Planejamento em orientação educacional. 1 ed. Petrópolis: Vozes.
PARENTE, J. Planejamento estratégico na educação. Brasília: Plano.
VILLARDI, Raquel; OLIVEIRA, Eloísa Gomes de. Tecnologia na educação. São Paulo: Qualitymark.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
Ementa
Orientação específica para o desenvolvimento dos projetos de conclusão de curso. Elaboração e
apresentação de trabalho de conclusão de curso.
Bibliografia Básica
BRANDÃO, Z. Pesquisa em educação. São Paulo: Loyola.
FAZENDA, Ivani (Org.). Novos enfoques na pesquisa educacional. 4 ed. São Paulo: Cortez.
LUDORF, S. M. A. Metodologia da pesquisa: do projeto à monografia. 1 ed. São Paulo: Shap.
PEREIRA, P. A. O que é pesquisa em educação? 1 ed. São Paulo: Paulus Editora.
RUDIO, F. V. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. 32 ed. Petrópolis: Vozes.
Bibliografia Complementar
BODGAN, R.; BIKLEN, S. Investigação qualitativa em educação. Tradução de M. J. Alvarez; S. B. Santos;
T. M. Baptista. Porto: Porto Editora.
117
BRASIL. Normas para apresentação de trabalhos da ABNT. Brasília: MEC.
CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 4 ed. São Paulo: Cortez.
DESCARTES, R. Discurso do método, regras para a direção do espírito. São Paulo. Martin Claret.
OPTATIVA II
De acordo com a opção dos alunos.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV – GESTÃO ESCOLAR
Tem por objetivo a prática, a análise e a reflexão teórica desta prática com vista ao exercício autônomo
e científico da ação do educador na gestão escolar.
Disciplinas Optativas
LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL
Ementa
Importância dos estudos da legislação sobre educação na formação profissional. Conceitos e diferenças
entre os decretos, leis, resoluções, portarias, pareceres, emendas, medidas provisórias. Histórico da
legislação educacional no Brasil. A atual legislação referente aos diversos níveis e modalidade de
ensino. Fontes de acesso à legislação.
Bibliografia Básica
ABREU, Mariza. Organização da educação nacional na constituição e na LDB. 2 ed. Ijuí: Unijuí.
CRUZ, C. R. Lei de diretrizes e bases da educação. Lei nº 9.394/96. Rio de Janeiro: DP&A.
CURY, Carlos Roberto. Legislação educacional brasileira. 2 ed. Rio de Janeiro: DP&A.
Bibliografia Complementar
BRASIL. Plano nacional de educação. Brasília: Plano.
FERREIRA, M. O. V.; GUGLIANO, S. A. Fragmentos da globalização na educação: uma perspectiva
comparada. Porto Alegre: Artes Médicas.
SAVIANI, D. A nova lei da educação: LDB – Trajetória, limites e perspectivas. São Paulo: Autores
Associados.
SHIROMA, Eneida Oto; et al. Política educacional. Rio de Janeiro: DP&A.
ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO
Ementa
Bases Legais para dimensionar o espaço e o tempo na escola. Os diversos espaços necessários na escola
e a realidade brasileira. Organização do espaço físico da escola e da sala de aula nas diversas
118
abordagens de ensino. A distribuição do tempo para as diversas disciplinas e demais atividades
acadêmicas. Elaboração do calendário escolar.
Bibliografia Básica
CURY, C.R. Legislação educacional Brasileira. 2 ed. Rio de Janeiro: DP&A.
LIBANEO, J.C. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez.
VEIGA, I. P. A. (Org.). Escola: espaço do projeto político pedagógico. Campinas: Papirus.
Bibliografia Complementar
CRUZ, C. R. Lei de diretrizes e bases da educação. Lei nº 9.394/96. Rio de Janeiro. DP&A.
MENEZES, J. G. C. Estrutura e funcionamento da educação básica – Leituras. 3 ed. São Paulo: Thompson
Pioneira.
AQUINO, Julio Groppa (org.). Diferenças e preconceito na escola – alternativas teóricas e práticas, 2
ed., São Paulo: Summus, 1998.
AQUINO, Julio Groppa (org.). Erro e Fracasso Escolar – alternativas teóricas e práticas, São Paulo:
Summus, 1997.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Ementa
Estudos críticos das concepções teóricas de Comenius, Rousseau, Pestalozzi, Decroly, Froebel,
Montessori, Piaget, Vigostky e outras na operacionalização do currículo na educação infantil: Fatores
biopsicossociais que influem na saúde. Preservação da saúde, conhecimento e realidade social.
Fatores que interferem no desenvolvimento infantil: alimentação, nutrição, primeiros socorros,
dentição, vacinação e doenças infantis. A criança e a família.
Bibliografia Básica
ABRAMOWICZ, Anete; WAJSKOP, Gisela. Educação infantil – creches. São Paulo: Moderna.
ARIES, Philipe. História social da criança e da família. São Paulo: LTC, s/d.
CHALITA, Gabriel. Educação. A solução está no afeto. São Paulo: Gente.
OLIVEIRA, Zilma de M. Ramos. Educação infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez.
Bibliografia Complementar
BASSEDAS, Eulália; SOLE, Isabel; HUGUET, Teresa. Aprender e ensinar na educação infantil. Poro Alegre:
Artmed.
OLIVEIRA, M. Kohl de. Vygotsky – aprendizado e desenvolvimento – um processo sócio-histórico. 5 ed.
São Paulo: Scipione.
119
ROMAN, Eirilda Dias; STEYER, Vivian E. Criança de 0 a 6 anos e a educação infantil. São Paulo: Ulbra.
VERGES, Martiza de M.; SANA, Marli A. Limites e indisciplina na educação infantil. São Paulo: Átomo.
DEBATES ATUAIS SOBRE EDUCAÇÃO
Ementa
A atualização temática nos métodos e técnicas educacionais. As tendências do início do século XXI. O
impacto da Globalização e estratégias a serem desenvolvidas. Temas emergentes, como ética, ecologia
e meio ambiente, novas formas da atuação do educador, a visão empreendedora na gestão da
educação. Atividades interdisciplinares, sob a forma de seminários, iniciação científica e extensão.
Oferta de disciplinas emergentes da Administração, voltadas para suas habilitações.
Bibliografia Básica
FERREIRA, M. O. V.; GUGLIANO, S. A. Fragmentos da globalização na educação: uma perspectiva
comparada. Porto Alegre: Artes Médicas.
MIRSHAWKA, Victor. Empreender é a solução. São Paulo: DVS.
PLASENCIA, J. R. Cidadania em ação. Petrópolis: Vozes.
Bibliografia Complementar
CURY, C. R. Legislação Educacional Brasileira. 2 ed. Rio de Janeiro: DP&A.
SILVA, L. H. A escola cidadã no contexto da globalização. 5 ed. Petrópolis: Vozes,.
VIEIRA, S. L. Política educacional em tempos de transição (1985-1995). Brasília: Plano.
VYGOTSKY, Lev. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia. São Paulo: Forense, 2006.
ESTATÍSTICA APLICADA À EDUCAÇÃO
Ementa
Métodos estatísticos aplicados aos estudos educacionais: amostra, distribuição de freqüência, medidas
gráficas, medidas de tendência central, medidas separatizes, curva normal, medida de variabilidade ou
dispersão.
Bibliografia Básica
BUSSAB, Wilton; MORETTIN. Estatística básica. São Paulo: Saraiva.
TOLEDO, Geraldo; OVALLE, Ivo Izidoro. Estatística Básica. São Paulo: Atlas.
CARVALHO, Sérgio. Estatística básica. São Paulo: Impetus Elsevier.
Bibliografia Complementar
120
CRESPO, Antonio. A. Estatística Fácil. São Paulo: Saraiva, 1994.
COSTA NETO, Pedro Luiz de Oliveira. Estatística. São Paulo: Edgar Blucher, 2002.
VIEIRA, Sonia. Elementos de estatística. São Paulo: Atlas, 2009.
FONSECA, Jairo Simon da: MARTINS, Gilberto de. Curso de estatística. São Paulo: Atlas, 2010.
LEVIN, Jack.Estatísticas para ciências humanas. Prentice Hall Br. São Paulo: 20
EDUCAÇÃO INCLUSIVA: PERSPECTIVAS SOCIAIS E CULTURAIS
Ementa
Reflexões acerca do processo de exclusão social e cultural produzido pelo sistema escolar e formas de
superação. A escola inclusiva como forma de política social. Inclusão, diversidade, alteridade e ecologia
humana. Ética, educação inclusiva e legitimação da igualdade social. Resgate da autoestima, respeito
e convivência pacífica.
Bibliografia Básica
FERREIRA, M. E. C., GUIMARÃES, M. Educação Inclusiva. Rio de Janeiro: DP&A.
GOES, M. C. R., LAPLANE, A. L. F. Políticas e Práticas de Educação Inclusiva. São Paulo: Autores
Associados.
MITTLER, P. Educação Inclusiva. 1 ed. Porto Alegre: Artmed.
TILSTONE, C., FLORIAN, L. ROSE, R. Promover a Educação Inclusiva. São Paulo: Instituto Piaget.
Bibliografia Complementar
AGUIAR, J.S. Educação Inclusiva. São Paulo: Papirus.
CARVALHO, R.E. Educação Inclusiva com os Pingos nos Is. São Paulo; mediação Editora.
DELORS, Jacques (Org.). Educação: um tesouro a descobrir. 7 ed. São Paulo: Cortez; Brasília: MEC:
UNESCO.
MOSQUEIRA, J. J. M.; STOBAUS, C. D. Educação Especial: em Direção a Educação Inclusiva. Porto Alegre:
EDIPUCRS.
4. METODOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO CURRICULAR
A busca por uma aprendizagem significativa que dê consistência a formação de
um profissional competente faz preponderar a compreensão da articulação das diferentes
áreas do saber de modo inter-relacionado. Nessa concepção, a interdisciplinaridade
constitui-se tanto princípio da estruturação e articulação curricular quanto do
desenvolvimento das práticas pedagógicas do curso de Pedagogia.
121
A interdisciplinaridade entendida como colaboração entre as disciplinas, guardadas
especificidades de cada uma (MORIN, 2001), por um lado, abre a possibilidade de os
professores como docentes ressignificarem suas práticas pedagógicas, consideradas as
redes de saberes e fazeres das quais participam.
Por outro lado, tem sentido de movimento ininterrupto de dinâmica curricular que
possibilita a criação e recriação da aprendizagem, numa articulação com outras disciplinas
e a realidade social. Esses propósitos, então, fazem da interdisciplinaridade como
estratégia metodológica, princípio que norteará a reflexão docente, discente e institucional
sobre a sistematização dos saberes construídos na academia.
Diante do exposto, avulta a constatação de que interdisciplinaridade, apresentase
como sendo a estratégia mais significativa para o desenvolvimento curricular da formação
do bacharel em Pedagogia, cuja atividade é trabalhar com situações complexas,
conflituosas nas relações sociais do cidadão.
4.1. AUTONOMIA DA MANTIDA EM RELAÇÃO À MANTENEDORA.
A Mantenedora é responsável juridicamente pela existência e funcionamento da
Mantida, cabendo-lhe respeitar e assegurar a autonomia desta, na forma da Lei e do
Estatuto, a liberdade acadêmica dos corpos docente e discente e a autoridade própria de
seus órgãos deliberativos e executivos e a sua autonomia didático-científica.
A Mantenedora é responsável pela Faculdade Paulista de Serviço Social de São
Caetano do Sul - FAPSS-SCS, perante as autoridades públicas e o público em geral, lhe
incumbido tomar as medidas necessárias ao seu bom funcionamento, respeitados os limites
da Lei e do Regimento, a liberdade acadêmica dos corpos docente e discente e a autoridade
própria de seus órgãos deliberativos e executivos e a sua autonomia didáticocientífica.
Compete precipuamente à Mantenedora promover adequadas condições de
funcionamento da Faculdade, colocando-lhe à disposição os bens imóveis e móveis
necessários, e assegurando-lhe os suficientes fatores humanos e recursos financeiros.
À Mantenedora reserva-se a administração financeira, contábil e patrimonial da
Faculdade.
Dependem de aprovação da Mantenedora: o orçamento anual da Faculdade; a
assinatura de convênios, contratos ou acordos; as decisões dos órgãos colegiados que
importem em aumento de despesa ou redução de receita; a admissão, punição ou dispensa
122
de pessoal; a criação ou extinção de cursos e o aumento, redistribuição ou redução de suas
vagas iniciais; alterações regimentais.
Compete à Mantenedora designar, na forma prevista no Regimento, o Diretor,
cabendo-lhe, ainda, a contratação do pessoal docente e técnico-administrativo da
Faculdade. Cabe ao Diretor a designação dos ocupantes dos demais cargos ou funções de
direção, chefia, coordenação ou assessoramento da Faculdade.
4.2. PROJETO PEDAGÓGICO DOS CURSOS E A ARTICULAÇÃO DAS ATIVIDADES
ACADÊMICAS
O cenário da modernidade contempla a instauração de múltiplos desafios políticos
e educacionais. Comprometido com tais desafios a Faculdade Paulista de Serviço Social de
São Caetano do Sul - FAPSS-SCS, no exercício de sua missão educativa através dos cursos
de graduação, buscará permanentemente a excelência do ensino.
Nesse sentido, a proposta pedagógica desenvolvida pela FAPSS-SCS se pauta nas
Diretrizes Curriculares Nacionais, emanadas do Conselho Nacional de Educação, aliada aos
princípios da educação transformadora.
A partir de tais concepções, a FAPSS-SCS busca implementar metodologias
reflexivas e interdisciplinares que concorram para o favorecimento da participação ativa e
interativa de todos os elementos didáticos, envolvidos no processo ensino-aprendizagem.
4.3. PROCESSO DE ELABORAÇÃO DOS PROJETOS PEDAGÓGICOS E A
ARTICULAÇÃO DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS
Na formulação dos Projetos Pedagógicos dos cursos pretendidos, haverá, a
participação ativa dos coordenadores, professores e Mantenedores, para adequação
curricular às novas diretrizes curriculares.
Após a elaboração dos projetos pedagógicos, os mesmos deverão ser submetidos,
sucessivamente, à deliberação dos colegiados de Cursos e do Corpo Docente.
O Coordenador de Curso é o elemento que estimula a participação dos diversos
públicos envolvidos na elaboração do Projeto Pedagógico. Além disso cuida da integração
das informações e conteúdos legais com as aspirações oriundas da participação coletiva e
das demandas da sociedade.
123
O Coordenador é responsável pela ligação entre a Assessoria Pedagógica
Institucional e os participantes do processo de construção.
Meta:
Obter conceito 05 na avaliação do projeto pedagógico de cada curso de garduação,
por ocasião da avaliação das condições de ensino, para autorização e reconhecimento dos
cursos.
Ações específicas:
• Desenvolver estudos permanentes para a atualização periódica dos
projetos pedagógicos.
• Manter e atualizar banco de dados para cada curso, tendo presente os
indicadores e padrões de qualidade do INEP, para avaliação das condições de
ensino, de cada curso.
• Envolver a comunidade acadêmica de cada curso (alunos, professores,
técnicos e pessoal de apoio) no processo de avaliação e atualização dos projetos
pedagógicos.
4.4. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DOS PROJETOS PEDAGÓGICOS E DAS
ATIVIDADES ACADÊMICAS
O acompanhamento e a supervisão dos projetos pedagógicos dos cursos e das
atividades acadêmicas são desenvolvidos no nível da administração básica, pelas
coordenadorias de curso e pelos colegiados de curso.
A avaliação dos cursos e programas e dos respectivos projetos pedagógicos estará
a cargo da Comissão de Avaliação Institucional - CPA, que integra a Diretoria da Faculdade,
nos termos do programa específico, conforme este PDI.
Meta:
Avaliar, anualmente, os projetos pedagógicos de cada Curso Superior.
124
Ações específicas:
• Adotar os indicadores e padrões de qualidade do INEP, adaptados ao
perfil e a missão institucionais da faculdade, para a avaliação periódica dos
projetos pedagógicos dos cursos.
• Submeter os projetos pedagógicos à auto-avaliação, antes do pedido
de reconhecimento de cada curso.
• Criar metas e ações específicas para a correção e melhoria dos
projetos pedagógicos avaliados negativamente, em qualquer aspecto.
As atividades de iniciação científica estarão articuladas com o ensino superior,
mediante a coordenação dos gestores de cada curso.
As atividades permanentes de extensão – e sua articulação com o ensino – serão
objeto de gerência afeta à Diretoria da Faculdade, especialmente designado pelo Diretor.
As atividades de práticas profissionais, desenvolvidas sob a forma de estágios curriculares
(supervisionados) ou extra-curriculares, estarão articuladas com a função ensino, por
intermédio da coordenadoria de estágios, que manterá estreita articulação com as
coordenadorias específicas de estágio, de cada curso.
A participação efetiva dos discentes nas práticas investigativas e nas atividades
de extensão será assegurada pela implementação dos programas de monitoria e de
iniciação científica. Todas essas atividades serão supervisionadas por docentes,
especialmente designados pela Diretoria.
É importante ressaltar que o ato de planejar sugere-se a avaliação permanente do
projeto e da sua respectiva reestruturação. A avaliação situa o grupo no processo,
propiciando a possibilidade de um julgamento mais concreto da caminhada realizada, com
conhecimento crítico da situação em que se encontra e conduz ao estabelecimento de
perspectivas com relação à continuidade do projeto.
A Comissão Própria de Avaliação – CPA, oferecerá dados importantes que auxiliam
nas ações de acompanhamento do Projeto Pedagógico. Outros indicadores que auxiliam na
implementação, revisão e atualização dos projetos são as constantes transformações
contextuais, as novas perspectivas de mercado e as Diretrizes Curriculares.
125
4.5. REGULAMENTO DE APOIO AO ESTUDANTE COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS
– ACESSIBILIDADE-FAPSS-SCS
CONSIDERANDO o conceito de pessoa portadora de necessidades especiais como
significado de deficiência ou restrição física, mental ou sensorial, de natureza permanente
ou transitória, que limita a capacidade de exercer uma ou mais atividades essenciais à vida
diária do discente.
CONSIDERANDO necessário reconhecer às pessoas com necessidades especiais
a igualdade de direitos em termos de eficácia eqüitativa, para que possam integrar-se e
participar em todas as esferas da sociedade, incluindo a educacional, social, econômica,
cultural, desportiva, recreativa e política.
CONSIDERANDO a implantação de um conjunto de medidas cuja aplicação deve
ser ponderada de acordo com o princípio de que a educação destes deve processarse num
meio o menos restritivo possível e sem abdicar dos parâmetros normais de exigência e
qualidade do processo de ensino/aprendizagem.
A FAPSS-SCS possui engendrada em sua missão, como uma de suas prioridades
a integração das pessoas portadoras de necessidades especiais garantindo lhes, o ingresso
e a permanência em todos os serviços que oferece à comunidade acadêmica.
Este Regulamento formaliza os valores sociais desenvolvidos no compromisso
assumido pela Instituição junto à sociedade em reconhecimento do direito à diferença,
propondo-se uma diferenciação no tratamento de situações desiguais.
PARTE – I
DESTINATÁRIOS
ART. 1 - Poderão beneficiar-se deste Regulamento:
I – Candidatos inscritos no processo seletivo dos Cursos da Faculdade que se
enquadrem junto à regulamentação ministerial para portadores de deficiência física ou
sensorial, através de processo seletivo agendado, conforme especificado na publicação do
Edital de Abertura.
II - Discentes portadores de deficiência física ou sensorial, devidamente matriculados
em qualquer um dos Cursos da Faculdade.
ART. 2 - Não sendo seu objetivo primordial, este Regulamento poderá ainda enquadrar as
seguintes situações:
126
I - Discentes com dislexia, discalculia, ou outras dificuldades associadas.
II - Discentes com outras necessidades especiais, como sejam deficiências ou
limitações adquiridas - casos especiais, não contemplados anteriormente, mas que pela
sua particularidade, sejam merecedores de atenção. Destes podem fazer parte discentes
vítimas de acidentes ou outros, com seqüelas permanentes ou de longa duração e com
doenças graves, limitativas das normais funções, associadas a tratamentos agressivos
(quimioterapia, radioterapia, citostáticos ou equiparáveis).
ART. 3 - Independentemente da situação, os discentes deverão apresentar a Instituição
um processo clínico devidamente documentado, quando do seu pedido de enquadramento
no presente regimento.
ART. 4 - Existirá sempre uma análise do processo, de modo a ajustar-se cada caso à
regulamentação criada. Para melhor apreciar os pedidos dos discentes, a Faculdade poderá
solicitar colaboração ao professor responsável pelo acompanhamento psicopedagógico.
PARTE - II REGIME ESPECIAL DE FREQUÊNCIA
ART. 5 - Os discentes com deficiência motora, visual ou auditiva terão prioridade no
atendimento aos diversos serviços da Faculdade.
ART. 6 - A pedido dos interessados, deverão ser reservados lugares específicos nas salas
de aula, que correspondam à melhor posição para os discentes com necessidades
especiais, bem como, instalação de assentos diferenciados.
ART. 7 - Na elaboração dos horários, a atribuição das salas deverá ter em conta aspectos
de acessibilidade no caso de turmas que incluam estudantes com deficiência.
ART. 8 - Poderá ser concedida aos discentes com deficiência, nomeadamente a estudantes
invisuais, amblíopes e portadores de deficiência motora (quando se justifique), a
possibilidade de efetuarem gravações de áudio das aulas, com a condição de utilizarem as
gravações assim obtidas para fins exclusivamente escolares.
ART. 9 - No caso do docente não concordar com a gravação das suas aulas, deverá o
mesmo fornecer tempestivamente aos discentes com deficiência os elementos referentes
a cada aula.
ART. 10 - Os discentes com necessidades especiais terão prioridade nas atividades de
aulas práticas.
127
ART. 11 - Os docentes deverão conceder apoio suplementar aos discentes cujas
necessidades especiais dificultem o regular acompanhamento dos conteúdos
programáticos.
PARTE - III ADAPTAÇÃO DOS PLANOS DE ESTUDOS
ART. 12 - As adaptações aos planos de estudos não poderão prejudicar o cumprimento
dos objetivos curriculares, só sendo ponderadas quando se verifique que o recurso a
equipamentos especiais de compensação não é suficiente ou que a atividade se revele
impossível de executar em função da deficiência.
ART. 13 - Poderão ser introduzidas alterações pontuais aos planos de estudos e/ou aos
programas das disciplinas, em matérias consideradas não nucleares para o curso, no caso
de o tipo de deficiência claramente o recomendar.
ART. 14 - Compete ao Coordenador de Curso, tendo em consideração o pedido do discente,
solicitar ao docente da disciplina as alterações a introduzir no programa dessa disciplina.
ART. 15 - O docente deverá ponderar e decidir sobre os pontos susceptíveis de alteração,
assim como as medidas de compensação (caso existam) a serem efetuadas pelo discente.
PARTE – IV
REGIME ESPECIAL DE AVALIAÇÃO
ART. 16 - Por mútuo acordo entre os docentes e os discentes com necessidades especiais,
as formas e métodos de avaliação serão, tanto quanto possível, adaptados ao tipo de
necessidade. As alternativas a considerar deverão incidir na forma e método de avaliação,
não devendo desvirtuar o essencial do conteúdo da prova.
ART. 17 - Os docentes deverão possibilitar aos discentes cujo estado de saúde requeira
sucessivos internamentos hospitalares ou ausências prolongadas para
tratamento/medicação a realização dos elementos de avaliação em datas alternativas.
ART. 18 - Na realização das provas escritas observar-se-á, nomeadamente, o seguinte:
I - no caso da necessidade especial implicar maior morosidade de leitura e/ou escrita, será
concedido aos discentes com essa necessidade um período adicional de tempo para a
realização da prova correspondente:
a) o dobro do tempo da duração da prova, no caso de deficientes invisuais e motores
(caso se justifique);
128
b) um período adicional de 30 minutos por cada hora de duração da prova, para os
estudantes amblíopes ou disléxicos;
c) sempre que a prova escrita implique um grande esforço para o discente, o docente
deverá possibilitar o desdobramento da prova;
d) casos não previstos ou que não se enquadrem nas soluções anteriormente descritas,
deverão ser analisadas pelo docente responsável pela disciplina, em articulação com a
Direção da Instituição e o discente;
e) durante a realização da prova, os docentes proporcionarão apoio especial aos discentes
com deficiência, designadamente no que respeita à consulta de dicionários e tabelas;
f) os enunciados das provas deverão ter uma apresentação adequada ao tipo de
deficiência (informatizado, ampliado, registro em áudio, caracteres Braille);
g) as respostas poderão ser dadas da forma mais adequada e preferível para o discente,
dentro das contingências específicas do tipo de prova (escrita convencional, em Braille,
por registro em áudio, com recurso a máquina de escrever adaptada, recorrendo a
apoio informático).
ART. 19 - A Faculdade prestará o apoio necessário para a preparação de enunciados de
provas escritas juntamente com os discentes com deficiência visual, nomeadamente a
transcrição de e para Braille, nos seguintes moldes:
I - os originais das provas deverão ser entregues em formato digital para a Instituição,
pelos docentes, com uma antecedência mínima de 05 (cinco) dias úteis e com a indicação
da hora e local de realização da prova, bem como a indicação de condições especiais, caso
elas existam.
II – Um ledor apresentará o enunciado para o discente que a transcreve e responde
em Braille, retransmitindo posteriormente as respostas para o ouvinte que enviará a prova
escrita ao docente para devida correção.
ART. 20 - Os discentes com deficiência visual poderão realizar as suas avaliações, sempre
que se justifique, na sala de apoio pedagógico, utilizando se necessário, o material
informático (ou outro) da sala para a realização da prova.
ART. 21 - Os prazos de entrega de trabalhos práticos escritos deverão ser alargados, em
termos definidos pelos docentes, no caso de estudantes com necessidade especial em que
os respectivos condicionalismos específicos o recomendem.
PARTE - V
129
ACESSO ESPECIAL AOS EXAMES
ART. 22 - Os discentes com necessidades especiais podem prestar provas de exame final
em disciplinas, cujo exame na época normal e de recurso não pôde comparecer, por
motivos justificados.
PARTE VI
APOIO TÉCNICO-PEDAGÓGICO ESPECIAL
ART. 23 - No início do ano letivo a Instituição comunicará às Coordenações de Curso em
que existam discentes com necessidades especiais, os condicionalismos específicos de cada
caso.
ART. 24 - Os docentes descreveram em tempo útil aos discentes com deficiência visual
(no início de cada semestre), os programas das disciplinas e a respectiva bibliografia,
regime de avaliação bem como outros elementos de trabalho que considerem conveniente
ser fornecido aos discentes.
PARTE VII
DISPOSIÇÕES FINAIS
ART. 25 - Cabe às Coordenações de Curso o acompanhamento dos discentes com
necessidades especiais, propondo sempre que necessárias outras medidas de diferenciação
pedagógica adequadas às suas problemáticas ou não estabelecidas neste regulamento.
2.10. RELAÇÕES E PARCERIAS COM A COMUNIDADE
Os convênios firmados por uma Instituição de Ensino Superior refletem o nível de
inserção e aceitação da mesma pela sociedade na qual está inserida. Assim, considerando
a quantidade e qualidade das dezenas de convênios que a FAPSS-SCS possui com
organizações do setor público e privado da sociedade, podemos concluir que a IES
conseguiu construir uma excelente imagem de credibilidade e aceitação.
A FAPSS-SCS possui uma gestão pró-ativa de aproximação com a sociedade que
demanda serviços educacionais, técnicos e administrativos. Abaixo, apresentamos uma
130
síntese das áreas contidas nos objetivos dos convênios mantidos pela FAPSS-SCS que
serão ampliadas e aprimoradas:
1 – Cooperação Técnica;
2 – Pesquisa;
3 – Ensino de Graduação;
4 – Ensino de Pós-Graduação;
5 – Qualificação Profissional / Treinamento;
6 – Ação Comunitária;
7 – Estágios para Alunos da IES;
8 – Concessão de Bolsa para Professores;
9 – Concessão de Bolsa para Alunos; 10 – Aquisição de Equipamentos /
Obras; 11 – Prestação de Serviços.
A IES possuirá um instituído o Núcleo de Convênios, onde estarão centralizadas
todas as ações referentes a formação de parcerias e convênios, desde a avaliação de sua
necessidade até sua formalização.
Este Núcleo trabalhará de duas maneiras, no que diz respeito a efetivação de
parcerias/convênios:
1- as empresas, cientes do importante papel que a IES
representa
na sociedade, procuram a instituição para formalizar a parceria/convênio;
2- a IES, por meio de necessidades apresentadas pela
comunidade acadêmica, realiza visitas às instituições que possam contribuir de
alguma forma, no desenvolvimento de atividades importantes para comunidade.
A celebração de parcerias com empresas públicas e privadas assume relevância
nessa missão de formar profissionais capacitados a operar de acordo com as peculiaridades
e necessidades regionais. Nas parcerias e convênios, a FAPSS-SCS incentivará a
participação docente e discente, facultando-lhes perceber vantagens em casos de produção
industrial, tecnológica ou intelectual, em assessoramento a entidades externas, em
participação em colegiados administrativos.
4.6 COORDENAÇÃO DO CURSO
O Coordenador de Curso Professor Fábio Cardoso foi escolhido e designado pelo
Diretor, juntamente com o seu suplente, que o substitui nas faltas e impedimentos
131
eventuais. A titulação e o regime de trabalho do coordenador devem atender aos padrões
de qualidade, fixados pelo MEC.
São atribuições do Coordenador de Curso:
• superintender todas as atividades da Coordenadoria, representando-a junto às
autoridades e órgãos da Faculdade;
• convocar e presidir as reuniões do Conselho de Curso;
• acompanhar a execução das atividades programadas, bem como a assiduidade
dos professores e alunos;
• apresentar, anualmente, ao Conselho de Curso e à Diretoria, relatório de suas
atividades e das de sua Coordenadoria;
• sugerir a contratação ou dispensa do pessoal docente, técnico-administrativo e
monitores;
• encaminhar, ao setor responsável pelo controle acadêmico, nos prazos fixados
pelo Diretor, os relatórios e informações sobre avaliações e freqüência de alunos;
• promover, periodicamente, a avaliação das atividades e programas do Curso,
assim como dos alunos e do pessoal docente e não-docente nele lotado;
• propor ou encaminhar proposta, na forma deste Regimento, para a criação de
cursos seqüenciais, de pós-graduação e o desenvolvimento de projetos de
pesquisa e programas de extensão ou eventos extracurriculares, culturais ou
desportivos;
• decidir, após pronunciamento do professor da disciplina. sobre aproveitamento
de estudos e adaptações de alunos;
• delegar competência; e
• exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e no Regimento.
A coordenação dos cursos seqüenciais e de pós-graduação é exercida pela
Coordenadoria de Curso que contiver maior número de disciplinas oferecidas à
integralização dos mesmos.
O Diretor pode designar coordenador específico para cursos seqüenciais ou de pós-
graduação, segundo a natureza ou complexidade de cada um.
Meta:
Manter na coordenadoria dos cursos de graduação professores-profissionais
vocacionados para a liderança e a gestão participativa.
132
Ações específicas:
• Manter a regularidade de funcionamento dos colegiados de cursos, no mínimo,
nos períodos estabelecidos no regimento.
• Proporcionar infra-estrutura de apoio aos colegiados e aos coordenadores de
cursos, para o exercício pleno de suas funções.
• Oferecer cursos de treinamento e atualização para os coordenadores de cursos,
particularmente em relação à elaboração e execução de projetos pedagógicos, à
legislação de ensino superior e às relações interpessoais.
4.7 REGISTRO E CONTROLE ACADÊMICOS
O registro e controle acadêmicos serão da competência da Secretaria Acadêmica,
que integra a Diretoria.
A Secretaria Acadêmica será composta de pessoal qualificado para essas funções,
sendo treinados para tarefas específicas, particularmente, em relação ao sistema
informatizado. Este sistema oferecerá confiabilidade, segurança e rapidez nos registros e
nas informações prestadas aos alunos.
A organização do controle acadêmico segue as normas estabelecidas e todo sistema
de matrícula, trancamento, freqüência, notas, aprovação e reprovação, bem como os
demais procedimentos de secretaria conta com pessoal qualificado e com um sistema de
informação apropriado.
O sistema de controle acadêmico primará pela organização das informações
referentes ao conteúdo curricular oferecido aos alunos, bem como a sistematização dos
dados referentes ao horário e cronograma de atividades, incluindo a elaboração de toda a
documentação pertinente à vida acadêmica, tendo presente à legislação educacional em
vigor.
A Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS adotará
o regime semestral de matrícula por disciplina. A cada semestre o aluno renova sua
matrícula em disciplinas do currículo do seu curso, conforme horário de aulas preparado
para aquele semestre.
Durante o semestre, sempre que interessar, o aluno pode solicitar histórico escolar
contendo resultados das disciplinas cursadas em semestres anteriores.
133
A documentação de alunos e os registros acadêmicos serão administrados pela
Secretaria Geral. Documentos e informações serão fornecidos continuamente pela
Secretaria, atendendo solicitação de toda comunidade acadêmica.
Ações específicas:
• Desenvolver programa próprio de sistema de informações acadêmicas, na busca
da confiabilidade, segurança, transparência e agilidade.
• Proporcionar treinamento permanente aos profissionais em exercício na
Secretaria Acadêmica, com ênfase nos aspectos essenciais da gestão acadêmica
de dados informatizados, na legislação do ensino superior e nas relações
interpessoais.
• Promover a atualização tecnológica de equipamentos e programas de
informática, destinados ao registro e controle acadêmicos.
• Proporcionar condições e ambiente de trabalho adequados ao exercício das
funções de controladoria acadêmica.
4.8 ATENÇÃO AOS DISCENTES
A instituição entende que os coordenadores de cursos são o elo entre o corpo
discente e a direção da Instituição, desta forma a IES adotará uma “política de portas
abertas” no trato com os discentes, atendendo aos alunos diariamente ou através de
reuniões com os representantes de sala. Este contato com o discente permite à
coordenação:
• Obter um retorno das diversas atividades propostas aos alunos;
• Informar aos alunos sobre eventuais programas ou projetos institucionais;
• Identificar as dificuldades apresentadas pelos alunos através deste
atendimento e das reuniões de Colegiado de Curso;
• Ouvir sugestões e identificar pontos de melhoria;
• Posicionar os alunos sobre as expectativas de um curso superior.
A IES, enquanto instituição, oferecerá vários outros serviços que podem ser
utilizados pelos alunos, no sentido de contribuírem com sua formação acadêmica, social e
cultural, como por exemplo:
Os serviços que visam acompanhamento do discente serão organizados tendo em
vista que a formação acadêmica, independentemente das áreas de atuação para a qual o
134
aluno está sendo formado, deve proporcionar ao aluno a capacidade de identificar
problemas relevantes à sua volta, avaliar diferentes posições quanto a esses problemas,
conduzir sua postura de modo consciente e atuar junto à sociedade a partir dos diferentes
conhecimentos, habilidades e atitudes trabalhados no curso.
Com este propósito serão desenvolvidas ações incentivadoras da participação
dos discentes como: seminários, congressos, simpósios, etc., disponibilização de horários
na carga horária total dos docentes para atendimento aos alunos em suas atividades
acadêmicas; acompanhamento psicopedagógico; Programa de Iniciação Científica para
divulgação de trabalhos e produções de alunos e professores; Programa de Avaliação
Continuada para realização da auto-avaliação do curso, momento em que as informações
prestadas pelos alunos são relevantes no processo de melhoria da qualidade no curso;
Monitoria, através da qual os alunos têm oportunidade de rever e aprimorar seus estudos
objetivando resultados satisfatórios no processo de ensino-aprendizagem.
Os docentes atenderão os alunos que participam dos projetos de atividades de
trabalhos de conclusão de curso, estágios supervisionados e em orientações pedagógicas
na rotina das salas de aulas.
Programas Institucionais também facilitam e contribuem para a qualificação
discente: ciclos de palestras e Semanas de Estudos, apresentados de forma sistemática.
4.9 FORMAS DE ACESSO
Para o acesso do discente ao ensino superior foi definida política em
complementação à de captação de alunos, uma vez que não basta viabilizar o acesso de
alunos ao ensino superior, é preciso, também democratizar a sua permanência, afim de
assegurar-lhes o uso dos resultados do seu processo educativo e dos benefícios derivados
desta escolaridade.
Democratização da permanência dos alunos implica em ter clareza do perfil de
profissionais que a Instituição deseja formar afim de poder identificar e minimizar as
lacunas que os alunos trazem de sua formação anterior e os problemas de ordem
emocional ou psicopedagógica que interferem na sua aprendizagem. Implica, também na
busca de alternativas aos problemas de ordem financeira que impossibilitam, muitas
vezes, a referida permanência nos cursos em que lograram obter acesso.
A admissão aos cursos superiores da FAPSS-SCS ocorre por meio de um
135
processo seletivo que visa selecionar e classificar os alunos de acordo com os requisitos
básicos para os cursos oferecidos. Antes de iniciar o período letivo é aplicado
sistematicamente um teste escrito padronizado (Vestibular) de conhecimentos e
habilidades intelectuais. Os alunos aprovados e classificados estão aptos para a matrícula.
4.10 PROGRAMAS DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO
O apoio pedagógico e Financeiro ao discente é atendido a partir de uma política de
trabalho conjunta do docente, da Coordenação de Curso, da Direção Geral da Instituição,
da Comissão Própria de Avaliação (CPA) e da Secretaria.
O apoio pedagógico ao discente inicia-se em sala de aula. Neste sentido, e
reforçado o papel de educador que o corpo docente possui. Este papel de educador não
se limita apenas às atividades acadêmicas, estende-se também ao papel amigo que o
docente adota em determinadas situações.
O professor é responsável pela formação do aluno não só para o mercado de
trabalho, mas também para a vida em sociedade. Por isso sua postura em sala de aula, a
forma como trata seus pares e seus alunos, sua ética profissional, sua forma de expressar-
se, são pontos que devem ser observados e que fazem parte da formação do discente.
Devem ser praticados, em sala de aula, exercícios de cidadania e o respeito ao
próximo. Normas de disciplinas e assiduidades são reforçadas, além do respeito pelo
docente e pelos outros discentes.
A política de apoio aos discentes envolve, também, além do atendimento
necessário aos “déficits” de diferentes ordens, por eles apresentados, no investimento nas
potencialidades e disponibilidades que os alunos evidenciem, através do estímulo à
canalização deste “plus” em atividades de pesquisa e extensão.
Da política de apoio pedagógico fazem parte integrante:
• Cursos de reforço em disciplinas básicas (principalmente de Língua
Portuguesa);
• Programas de monitoria: cujo objetivo é assessorar alunos em
eventuais dúvidas;
• Processo de avaliação: a cada exercício realizado seja trabalho ou
avaliação à correção oral e escrito, torna-se um espaço privilegiado de
aprendizagem;
136
• Controle de faltas;
• Processo ensino-aprendizagem: prática pedagógica e compreensão
por parte dos alunos da proposta de trabalho e do conteúdo
desenvolvido;
• Política de “portas abertas”, onde o coordenador do curso
disponibiliza horário para apoio aos discentes;
• Disponibilização por parte de alguns docentes de horário semanal para
apoio pedagógico ao discente;
• Laboratórios de informática;
• Laboratórios específicos;
• Programa de Iniciação a Pesquisa Cientifica; Programas de extensão.
Além do trabalho realizado pelos docentes e coordenadores, a instituição também
fornecerá uma série de programas que visam o apoio ao discente.
Esses programas foram organizados tendo em vista que a formação acadêmica,
independentemente das áreas de atuação para a qual o aluno está sendo formado, deve
proporcionar ao aluno a capacidade de identificar problemas relevantes à sua volta, avaliar
diferentes posições quanto a esses problemas, conduzir sua postura de modo consciente e
atuar junto à sociedade a partir dos diferentes conhecimentos, habilidades e atitudes
trabalhados no curso.
Com este propósito serão desenvolvidas ações incentivadoras para a participação
dos discentes em projetos como:
• Seminários, congressos, simpósios, palestras externas (utilizadas
como metodologia de ensino, durante as aulas), etc.;
• Ciclo de palestras e Semana de estudos;
• Acompanhamento psicopedagógico;
• Programa de Iniciação Científica para divulgação de trabalhos e
produções de alunos e professores;
• Programa de Avaliação Continuada para realização da auto-avaliação
do curso, momento em que as informações prestadas pelos alunos são
relevantes no processo de melhoria da qualidade no curso;
• Programa de monitoria, através da qual os alunos têm oportunidade
de rever e aprimorar seus estudos objetivando resultados satisfatórios
no processo de ensino-aprendizagem;
• Estágio Supervisionado;
137
• Além da disponibilização de horários na carga horária total dos
docentes para atendimento aos alunos em suas atividades
acadêmicas.
Para que possa acompanhar seu desempenho acadêmico, a Faculdade Paulista de
Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS facilitará ao aluno o acesso às
informações de seu registro acadêmico através do “registro eletrônico” ou diretamente na
secretária. O acesso eletrônico pode ser realizado via internet mediante a utilização de uma
senha específica.
O controle e registro acadêmicos (notas, disciplinas, aprovações, reprovações,
tempo restante para a conclusão do curso, e outras referências à vida acadêmica) são de
responsabilidade da Secretaria.
Para os alunos que não possuem acesso à Internet ou não dispõe de
equipamentos que permitam este acesso, a faculdade disponibilizará junto à Biblioteca e
Laboratórios de Informática cerca de 60 microcomputadores, cujos objetivos, além do
pedagógico, é facilitar ao aluno o acesso a seus registros acadêmicos.
Com o objetivo de colocar os discentes mais próximos ao mercado de trabalho, a
Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS mantem
convênios/parcerias com diversas instituições. Desta forma, estas instituições, sempre que
necessário, ofertam vagas de estágios ou, no caso das grandes empresas, realizam o
recrutamento contínuo de estagiários.
A Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS possui
programa de bolsas de estudo com investimento próprio e governamental.
Sub-Programas com investimento institucional
- Bolsa: sem convênio (parciais/integrais): a partir de uma ficha
(modelo FAPSS-SCS) de análise sócio-econômica, acompanhada dos documentos
pessoais e acadêmicos do aluno, protocoladas na Secretaria, processa-se a análise
da necessidade social x orçamento institucional, pela Comissão (Tesouraria,
Secretaria e Diretoria). Após essas análises é deferido ou não o pedido de bolsa de
estudos.
- Bolsa: Funcionário e/ou dependente: É concedida bolsa de estudos
para
138
todos os funcionários da instituição e para os dependentes.
Sub-Programa com investimento governamental
- Bolsa Escola da Família - Governo de São Paulo: O Governo do
Estado financia 50% do valor da mensalidade, a IES arca com o restante dos 50%, o
aluno retribui em trabalho voluntário nas escolas estaduais nos finais de semana,
desenvolvendo projetos sociais.
- FIES – O Governo Federal junto a Caixa Econômica Federal - CEF,
financiam 70% do valor da mensalidade; o aluno repassa o restante de 30% para
IES, a IES recebe do Governo em títulos, podendo descontar do recolhimento de
INSS. O aluno quitará a dívida com a CEF, depois de formado.
- PROUNI – Governo Federal: Bolsas integrais ou parciais concedidas
para
alunos carentes.
4.11 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL
O aspecto crucial do apoio aos discentes passa pela ênfase à participação dos
mesmos na gestão institucional, através do estímulo à representação estudantil em todos
os órgãos colegiados dos cursos, ou mesmo nos de nível institucional, com direito à voz
e voto. Esse envolvimento é considerado salutar, na FAPSS-SCS, pelo seu aspecto
psicológico e político em termos de comprometimento com seus objetivos pessoais e com
os da Instituição.
PRINCÍPIOS
1. Acolhimento especial dispensado a todos os alunos novos, viabilizando sua
integração ao meio universitário.
2. Zelo pela manutenção de um clima cordial de trabalho institucional, com
base nas relações da administração e docentes com os discentes da Instituição.
3. Ênfase à participação discente na gestão institucional através das diferentes
formas de representação estudantil: Diretórios Acadêmicos; participação de
representantes dos alunos nas reuniões dos diferentes órgãos colegiados institucionais ou
139
específicos dos cursos; Conselho de Representantes de Turmas nos cursos bem como no
processo de auto-avaliação institucional.
4. Democratização da permanência dos alunos nos cursos através da criação
de mecanismos para superação dos diferentes impedimentos.
5. Estímulo ao adequado aproveitamento das
potencialidades e disponibilidades dos alunos em atividades de Pesquisa e
Extensão.
6. Sistematização das ações acadêmico-administrativas institucionais de apoio
aos discentes em um núcleo institucional específico para tal, dotado de recursos humanos
qualificados para as diferentes funções, além de recursos próprios de infraestrutura.
4.12 PROGRAMAS DE ESTÍMULOS
Com a implantação dos Programas de estímulos e das ações planejadas, a meta é
alcançar índices de produtividade, nos cursos de graduação, superiores em, pelo menos,
20% da média nacional, apurada pelo INEP, para as IES não-universitárias.
Ações específicas:
• Estímulo e apoio à participação dos estudantes em atividades de iniciação
científica, de extensão, atividades complementares e em eventos (congressos,
seminários, painéis, simpósios) de natureza científica ou cultural, educacional.
• Implantação do Núcleo de Apoio ao Estudante, destinado à prestação de serviços
de apoio pedagógico (orientação acadêmica), de acompanhamento
psicopedagógico, encaminhamento profissional etc.
• Desenvolver programa em tecnologia da informação que amplie as facilidades,
aos alunos, para o acesso às informações do registro acadêmico.
• Proporcionar o treinamento em programas de digitação de textos e planilhas
eletrônicas, ao longo dos dois primeiros semestres letivos, a fim de facilitar a
elaboração dos trabalhos acadêmicos.
• Implantar o Núcleo de Acompanhamento de Egressos, destinado a proporcionar,
aos concluintes dos cursos superiores, meios de colocação profissional ou de
início em empreendimentos próprios ou a oferta de cursos de atualização
profissional.
• Oferta de bolsas de iniciação científica e de monitoria.
• Existência de projeto de acompanhamento de egressos
140
4.13 ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS
O acompanhamento de egressos nos Cursos da Faculdade Paulista de Serviço
Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS ocorrerá atendendo às necessidades do curso
no seu sistema avaliativo, visando socializar as experiências na atuação profissional e
fornecer subsídios para a reestruturação curricular do mesmo. Assim, vários procedimentos
serão utilizados, tais como: manutenção de mala direta, divulgação na mídia em geral
convidando para atividades de lazer e tecno-científicas, feiras, mostras universitárias,
avaliação pelo Programa de Avaliação Continuada e, mesmo nas monografias de final de
curso, onde são realizadas pesquisas que fazem levantamento da situação atual do
egresso.
O objetivo do instrumento de avaliação do Egresso é obter contribuições do
exaluno para a melhoria da qualidade do Curso, diagnosticando:
• A sua posição no mercado de trabalho;
• Competências desenvolvidas durante e com auxílio do Curso;
• Dificuldades de colocação profissional;
• Competências não desenvolvidas, porém relevantes ao exercício da profissão;
• Visualização que o egresso possui do Curso e qual o seu interesse pela educação
continuada.
• Aspectos de melhoria da qualidade de vida do egresso.
O instrumento para o egresso, em conjunto a outros instrumentos, entre eles a
óptica dos discentes, a óptica dos docentes, a óptica dos gestores, avaliação de disciplinas,
avaliação de laboratórios e biblioteca, identificação da expectativa da comunidade e fóruns,
são fontes de informação para elaboração do relatório conclusivo de avaliação do Curso.
4.14 SELEÇÃO DE CONTEÚDOS
As transformações contextuais são imperativas para o campo de atuação de todos
as profissões. Assim a prática educativa de uma instituição de Ensino Superior
comprometida com a educação transformadora contempla a seleção de conteúdos
significativos para a concretização do perfil profissional pretendido para seus educandos.
141
Conteúdo de ensino significativo é aquele capaz de transformar-se em suporte
e/ou instrumento a serviço da autonomia cidadã de quem o utiliza na sua prática de vida,
fortalecendo o conceito de sujeito histórico dos processos de aprender e de ensinar.
Nesse sentido, os cursos ministrados pela FAPSS-SCS, buscam selecionar os
conteúdos curriculares numa visão multidisciplinar e interdisciplinar articulando teoria e
prática, enfatizando as inter-relações estabelecidas dentre os diferentes saberes,
fundamentando-se nas Diretrizes Curriculares Nacionais, na Missão Institucional e nas
demandas mercadológicas atuais.
4.15 PRINCÍPIOS DIDÁTICOS METODOLÓGICOS
Visando cumprir a proposta pedagógica institucional, a FAPSS-SCS desenvolve sua
prática educativa concebida em princípios metodológicos que garantam aos agentes
participantes dos processos ensinar e aprender a possibilidade de construir e/ou reconstruir
os conteúdos de forma a torná-los significativos, proporcionando a interatividade entre os
mesmos e conseqüentemente a socialização necessária.
Assim, a metodologia utilizada é pautada na articulação teoria e prática, aliada às
práticas interdisciplinares, tais como: oficinas pedagógicas, visitas técnicas,
experimentações e simulações em laboratórios, seminários, videoconferências, mesas
redondas, grupos de estudo, pesquisas de campo, exposições técnicas, artísticas e
culturais, dentre outras.
Utilizará também, a prática de monitoria e estágios, objetivando oportunizar aos
alunos condições de enriquecimento e promoção da melhoria do processo
ensinoaprendizagem.
Busca desenvolver uma postura empreendedora, exigência requerida no contexto
mercadológico.
4.16 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INOVADORAS
As práticas pedagógicas a serem desenvolvidas pela Faculdade Paulista de Serviço
Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS buscam diversificar em termos metodológicos,
de tal forma que se evidenciem ações coerentes e conciliadoras com a concepção dos
cursos e outras exigências contextuais, vinculadas à sociedade.
142
Assim sendo, os principais procedimentos metodológicos a serem desenvolvidos
pelos professores estarão apresentados nos planos de suas respectivas disciplinas de forma
mais detalhada, mas que podem ser enumeradas genericamente como: aulas expositivas
e dialogadas, trabalhos individuais e em pequenos grupos, discussão circular, seminários,
estudos de caso, análise de vídeos, pesquisa de campo, debates, estudos orientados de
textos, visitas técnicas, práticas de informática em diversas disciplinas com uso do
laboratório, exercícios de simulação, pesquisas bibliográficas, entre outros.
Para o atendimento das exigências requeridas pela modernidade, que em si
própria á um processo de contínuo aperfeiçoamento, A FAPSS-SCS enfatiza no seu
cotidiano didático pedagógico, a aplicação de adequadas técnicas metodológicas.
4.17 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA
O Programa Educação Inclusiva da Faculdade Paulista de Serviço Social de São
Caetano do Sul - FAPSS-SCS é parte de um movimento que compreende a educação como
direito humano fundamental, base para uma sociedade justa, com ações voltadas para o
acesso e permanência de todas as pessoas ao ensino. Tem como objetivo mobilizar esforços
para habilitar todos os cursos para o atendimento dos alunos na sua comunidade,
especialmente aqueles que têm sido mais excluídos das oportunidades educacionais.
A palavra “inclusão” vem sendo amplamente discutida, em diferentes áreas das
ciências humanas, principalmente nos meios educacionais, sendo utilizada em diferentes
contextos e com diferentes significados.
Contudo, não podemos negar que a inclusão escolar e social está respaldada num
longo e importante processo histórico, na dialética inclusão/exclusão, representado pelas
lutas das minorias na incessante busca pela defesa dos direitos e da cidadania.
O Programa de educação inclusiva da Faculdade Paulista de Serviço Social de São
Caetano do Sul - FAPSS-SCS visa proporcionar um aprofundamento na prática do
Educador, do psicólogo, e demais profissionais envolvidos, buscando um entendimento
sobre o processo da Educação Inclusiva, articulando o diálogo entre as partes: escola,
aluno e família, com vistas à melhoria no processo ensino-aprendizagem e ao sucesso
escolar das pessoas com necessidades educacionais especiais.
143
Objetivos:
• Propiciar subsídios teóricos e práticos que colaborem para a compreensão da
pessoa com necessidades educacionais especiais e pessoas pertencentes a classes
minoritárias;
• Discutir aspectos da educação especial e educação inclusiva,
apresentando um panorama histórico das classes menos favorecidas;
• Compreender os conceitos de integração escolar e inclusão escolar, e seu
contraponto a segregação;
• Discutir os aspectos pedagógicos e psicológicos do processo de inclusão;
• Discutir as terminologias utilizadas quando em referencia às pessoas com
deficiência, e propor uma discussão sobre o que se entende por necessidades educacionais
especiais;
• Ampliar conhecimentos a respeito das especificidades como: Deficiência
Mental, Deficiência Física, Deficiência Auditiva, Deficiência Visual, Paralisia Cerebral,
Autismo e Dislexia;
• Discutir recursos, acessibilidade, apoio em sala de aula e na escola, avaliação
e adaptação curricular;Favorecer uma reflexão sobre o desenvolvimento da pessoa com
necessidades especiais e daquelas que sofrem com a exclusão social.
4.18 SISTEMA DE AVALIAÇÃO
A FAPSS-SCS entende avaliação como um processo contínuo e em constante
aperfeiçoamento, sempre feito através de indicadores e envolvendo elemento comparação.
A avaliação dos alunos é freqüente e sistemática, permitindo aquilatar se os mesmos estão
sendo formados adequadamente e se estão correspondendo a certos patamares de
desempenho. Toda avaliação será um processo, que exigirá continuidade e
aperfeiçoamento e será tanto mais confiável, à medida que for múltipla e envolver amplo
período de tempo.
144
O aproveitamento escolar é avaliado mediante
verificações continuadas,considerando-se o desempenho nas atividades propostas
pelos docentes. São estabelecidos conceitos que incluem variáveis como interesse,
motivação,participação, disponibilidade, atualização, criatividade, integralização de
tarefas propostas e atividades extra-classe. Todas as atividades são avaliadas.
4.13 PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
As práticas pedagógicas a serem empregadas nos cursos de superiores são apoiadas
em cinco concepções de ensino-aprendizagem: aprendizagem autodirigida; aprendizagem
baseada em problemas ou casos; aprendizagem em pequenos grupos de tutoria;
aprendizagem orientada para a comunidade e aprendizagem apoiada em simulação,
conforme consta abaixo.
a) Aprendizagem auto dirigida:
O estudante deverá conhecer os primeiros passos do caminho para aprender a
aprender. Como busca e aquisição de conhecimentos constituem um processo contínuo ao
longo da vida de cada indivíduo, os estudantes, durante o curso serão encorajados a definir
seus próprios objetivos de aprendizagem e tomar a responsabilidade por avaliar seus
progressos pessoais no sentido de quanto estão se aproximando dos objetivos formulados.
Esta avaliação deve incluir a habilidade de reconhecer necessidades educacionais
pessoais, desenvolver um método próprio de estudo, utilizar adequadamente uma
diversidade de recursos educacionais e avaliar criticamente os progressos obtidos. Cada
aluno poderá discutir suas características pessoais de aprendizagem com seu tutor e/ou
orientador.
b) Aprendizagem baseada em problemas ou casos:
Na aprendizagem baseada em problemas ou casos, o caso é utilizado como estímulo
à aquisição de conhecimento e compreensão de conceitos. Nesta metodologia deve-se
buscar:
• aclarar o problema oferecido, explorando os dados apresentados e refletindo se
existe alguma pergunta sobre a descrição do problema que possa ser formulada
para melhor explicá-lo;
• resumir os dados oferecidos no problema, especificando: o que é o problema?
Do que trata o problema?
145
• identificar os pontos importantes do problema, definindo quais são as áreas de
conhecimento relevantes;
• identificar o conhecimento atual relevante ao problema, frente aos objetivos de
aprendizagem propostos;
• desenvolver hipóteses, a partir da explicação dos dados apresentados no
problema;
• identificar o conhecimento adicional requerido para melhorar a compreensão do
problema, baseado nas necessidades de aprendizagem individual e/ou grupo;
• identificar os recursos de aprendizagem apropriados, dentre uma diversidade:
livros, periódicos, base de dados local ou remota, programas interativos
multimídia, entrevistas com professores; profissionais ou usuários, vídeos,
laboratórios, comunidade, isto é, quais são as fontes de recursos mais
apropriadas à exploração deste problema?;
• procurar novos conhecimentos, utilizando recursos de aprendizagem
apropriados, o que implica em ampliar os horizontes de busca além dos limites
institucionais (outras bibliotecas, outros acervos, outros locais passíveis de
utilização no processo ativo de ensino-aprendizagem);
• sintetizar os conhecimentos prévios e novos em relação ao problema, isto é,
baseado em sólidas evidências científicas, como pode explicar o problema agora;
• repetir alguns ou todos os passos anteriores, se necessário;
• reconhecer o que foi identificado como uma necessidade de aprendizagem, mas
que não foi adequadamente explorado, para incursões complementares; e
• sintetizar os conhecimentos auferidos e, se possível, testar a compreensão do
conhecimento adquirido por sua aplicação em outro caso ou problema.
c) Aprendizagem em pequenos grupos de tutoria
A aprendizagem baseada em problemas pode ocorrer tanto de maneira individual
como em pequenos grupos. Porém, é no grupo tutoria que o pensamento crítico pode ser
encorajado e argumentos levantados, idéias podem ser construídas de maneira criativa,
novos caminhos podem ser estabelecidos, permitindo a análise coletiva de problemas que
espelhem a prática profissional futura.
O aluno deve desenvolver competências para tornar-se um integrante ativo, com
contribuições para o grupo, seja este um grupo de aprendizagem, de pesquisa ou de
trabalho formado por profissionais.
O grupo de tutoria representa, portanto, um laboratório para aprendizagem sobre
a integração humana, onde alunos podem desenvolver habilidades de comunicação,
146
relacionamento interpessoal e a consciência de suas próprias reações no trabalho coletivo,
constituindo uma oportunidade para aprender a ouvir, a receber e assimilar críticas, e por
sua vez, oferecer análises e contribuições produtivas ao grupo.
É um fórum onde os recursos dos membros do grupo são mais efetivos que a
somatória das atividades individuais.
O grupo tutoria promove a oportunidade para a auto-avaliação, na qual o aluno
pode analisar seu próprio progresso, seus pontos fortes e as áreas que requerem atenção.
d) Aprendizagem orientada para a comunidade
Processos educacionais orientados à comunidade consistem em proporcionar
atividades de ensino-aprendizagem que utilizam extensivamente a comunidade como
ambiente/situação de aprendizagem.
A interação com a comunidade deve ser desenvolvida continuamente em todas as
séries do curso. Esta inserida numa filosofia educacional baseada na comunidade, com
trabalho em equipe multiprofissional e interdisciplinar. Esta comunidade inclui grupos
sociais, empresas, escolas e instituições sociais, entre outras.
A interação comunitária permitirá ao aluno trabalhar com membros da comunidade,
não se restringindo à temática administrativa estrita, mas estendendo-se em outros
setores relacionados aos problemas existentes ou potenciais identificados.
Os alunos conduzirão, em equipes, pesquisas na comunidade, desenvolvendo
experiências em análise e solução de problemas, bem como habilidades de gestão
administrativa.
A meta da interação comunitária é proporcionar aos alunos, por meio de um
trabalho contínuo durante todo o curso de graduação, conhecimentos, habilidades e
atitudes necessárias à prática profissional.
e) Aprendizagem apoiada em simulação
147
As práticas simuladas são sistemas capazes de reproduzir diversas atividades
inerentes à realidade da profissão, e podem criar situações que envolvam a solução de
problemas.
Desta forma, é dada aos participantes uma alternativa para vivenciar situações que
dão oportunidade à prática de conhecimentos adquiridos e ao desenvolvimento de diversas
habilidades. As práticas simuladas se caracterizam como uma técnica alternativa e única
de ensino, onde o participante pode assumir um papel ativo, por meio do exercício virtual
de funções e papéis num contexto de atividades em grupo, desenvolvendo diversas
competências de forma integrada e simultânea, como a intelectual (criatividade), a pessoal
e interpessoal (perseverança e sociabilidade), e a estratégia (empreendedora e inovadora).
Tendo em vista que a prática simulada é uma virtualização da realidade, o grau de
abstração e a sofisticação teórica contida no seu algoritmo de processamento devem ter
um efeito sobre o grau de aprendizado e fixação dos conhecimentos decorrentes de
utilização da simulação.
É muito pequena a quantidade de pesquisas desenvolvidas na apuração desta
correlação, porém, em todas as situações analisadas, foram constatados ganhos na fixação
de conceitos quando da aplicação de simulações.
É indiscutível que podem ocorrer prejuízos nas situações em que a abstração não
corresponde a uma realidade vivenciada pelos alunos em treinamento, ou nas aplicações
onde o Facilitador não assume o pleno papel de moderador e orientador no desenrolar da
prática simulada e na preparação das simulações, sendo esta última a causa principal de
não serem constatados ganhos relativos no processo de aprendizagem quando da utilização
desta metodologia.
Um dos aspectos essenciais na utilização de práticas simuladas é o que diz respeito
ao ganho decorrente da discussão interna, em cada grupo, destinada a avaliar a atitude
mais adequada a ser adotada em cada esquema (dados de entrada do simulador).
É de se destacar que o tamanho da equipe deve ser estudado para que se possa
determinar o seu ideal, pois, em grupos muito grandes a exigida intercomunicação de seus
componentes pode gerar situações muito demoradas e desgastantes e um intenso trabalho
de sua liderança; em contrapartida, equipes muito pequenas tendem a possuir poucas
experiências pessoais que possam enriquecer as trocas intragrupo.
148
Segundo as técnicas de comunicação intergrupal, o tamanho das equipes deve ser
fruto de uma análise dos treinandos que leve em consideração, principalmente: formação
teórica; vivência e experiência profissional; grau de complexidade da prática simulação;
número e dificuldade das decisões a serem tomadas; disponibilidade de tempo do
Facilitador e dos participantes; quantidade e qualidade do material de apoio distribuído e
forma de composição do grupo (natural ou imposta).
Dentro deste aspecto, a prática simulada, ao ser aplicada em um grupo de alunos,
divididos em equipes, explora as características do ensino em grupo que, por ação do
Animador, deve ter ampliada a interação entre seus membros e onde o aprendizado ocorre
em função de importantes variáveis interdependentes, com destaque a:
• percepção de todos os membros da equipe sobre as finalidades do grupo
e a atitude deles esperada;
• conhecimento teórico que os membros dispõem sobre o tema que rege
as ações simuladas;
• conhecimento a respeito da prática simulada propriamente dita, suas
regras de competição, os efeitos das ações dos esquemas sobre os
resultados e as variáveis que são trabalhadas pelas equipes;
• volume de troca de informações entre os membros da equipe;
• a formulação das alternativas para aplicação em uma determinada
realidade;
• a metodologia empregada para avaliação das alternativas viáveis e de
escolha daquela que melhor se ajuste à situação;
• as experiências pessoais dos membros do grupo e suas habilidades no
estabelecimento de um clima harmônico e de confiança mútua no
andamento dos trabalhos requeridos pelas práticas simuladas; e
• a estratégia adotada para negociação entre os membros do grupo,
destinada à escolha das ações que representam o pensamento da equipe.
O emprego de uma Prática Simulada como suporte ao professor apresenta uma
vantagem adicional no processo ensino/aprendizagem, pois permite uma aferição imediata
dos conhecimentos teóricos fixados pelos alunos.
O trabalho do Animador, ao participar ativamente das discussões nas equipes, tem
a possibilidade de avaliar diretamente a fixação dos conceitos teóricos expostos, a
habilidade dos alunos no uso das ferramentas exigidas para a preparação dos esquemas
e, também, o comportamento do aluno para expor seus pontos de vista e, principalmente,
149
sua capacidade de analisar o problema enfrentado e quais os procedimentos mais
adequados para análise da situação e avaliação das alternativas viáveis.
De posse desta avaliação, o Facilitador deve montar o relatório de avaliação do
aproveitamento dos alunos e estruturar sua avaliação do processo ensino/aprendizagem,
salientando os pontos fortes e os fracos da disciplina e sugerindo as alterações que se
fizerem necessárias (feedback do processo).
Finalmente, tendo em vista que uma disciplina é um conjunto de "conteúdos" e de
"técnicas", o desenvolvimento de uma prática simulada para apoio ao professor e sua
posterior utilização junto aos alunos deve levar em consideração estes dois parâmetros;
caso contrário, poderá terminar com resultados duvidosos, perdendo, portanto, sua
principal finalidade.
4.19 ESTÁGIO SUPERVISIONADO E OUTRAS ATIVIDADES PRÁTICAS INTEGRADAS
AO ENSINO TEÓRICO
As práticas profissionais, em regime de Estágio Supervisionado, serão
coordenadas por professor, designado pela Coordenação dos Cursos, e que integrada a
Coordenadoria do respectivo curso, reportando- se ao Coordenador do Curso.
As práticas profissionais mantém estreita articulação com o ensino teórico e
serão oferecidas a partir da implantação das disciplinas profissionalizantes.
Essas práticas podem ser realizadas em órgãos suplementares da Faculdade ou
em organizações externas, mediante convênio.
O estágio é uma atividade obrigatória para conclusão do curso, mas tendo em
vista a integração do aluno ao mercado de trabalho e atentando para as novas definições
estabelecidas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, o aluno da FAPSS-
SCS tem à sua disposição toda uma estrutura para realização do Estágio Supervisionado,
dentro das práticas legais e da concepção do curso, com o objetivo de possibilitar ao
discente aprimoramento profissional adicional à sua formação.
4.20 REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
150
O Estágio Supervisionado, sob a forma de atividades pedagógicas obrigatórias,
relatório ou projeto experimental será objeto de regulamentação específica, para cada
curso, a partir das seguintes normas gerais:
Meta:
Estimular, os projetos pedagógicos dos cursos, a inserção do estágio
supervisionado, no mínimo, a partir da conclusão de 70% do conteúdo curricular do curso.
Ações específicas:
Tendo em vista o contínuo aperfeiçoamento das atividades de estágio curricular,
a Faculdade adotará as seguintes ações:
• Implantar serviços, para apoiar as atividades de estágio supervisionado e
treinar para o trabalho, em cada curso de graduação.
• Selecionar empresas em condições de real oferta de oportunidades de estágio
supervisionado, nas quais os coordenadores de estágio e/ou os professores-orientadores
possam participar, efetivamente, da avaliação do desempenho profissional do estagiário.
• Criar condições para as práticas simuladas, os estudos de casos, os jogos de
empresas, como forma de preparo para o exercício das práticas profissionais, em situação
real.
• Avaliar, periodicamente, as atividades de estágio, incluindo-se a avaliação de
desempenho do estagiário, dos coordenadores de estágio, dos professores-orientadores,
das empresas e órgãos envolvidos e das próprias normas específicas.
4.21 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC ou de Graduação, sob a forma de
monografia, relatório ou projeto experimental será objeto de regulamentação específica,
para cada curso, a partir das seguintes normas gerais.
4.22 REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Os cursos manterão processo de elaboração, apresentação e julgamento de
monografias de conclusão dos cursos de graduação da FAPSS-SCS, incluindo a escolha do
tema e a conseqüente orientação docente.
151
A monografia de conclusão de curso consiste em uma pesquisa individual,
orientada por docente da Faculdade, e relatada sob a forma de monografia, abrangendo
qualquer ramo afim à área de sua graduação.
Os objetivos gerais da monografia de conclusão de curso devem propiciar aos
acadêmicos de cada curso a ocasião de demonstrar o grau de habilitação adquirido, o
aprofundamento temático, o estímulo à produção científica, à consulta de bibliografia
especializada e o aprimoramento da capacidade de interpretação e crítica das diversas
ciências e de sua aplicação.
Ações específicas:
• Colocar à disposição dos alunos, em fase de elaboração de trabalho
de
conclusão de curso, professores-orientadores.
• Inserir, nos primeiros períodos letivos de todos os cursos de
graduação, a
disciplina Metodologia Científica, destinada e instrumentalizar o aluno para a elaboração
de textos acadêmicos, incluindo monografia, relatórios, projetos experimentais.
• Facilitar o acesso dos alunos a base de dados, disponíveis na biblioteca
ou na Internet, assim como livros e periódicos, mediante empréstimo domiciliar.
• Reservar espaços, nos laboratórios de informática, para alunos em
fase de elaboração de monografia, relatório ou projeto experimental, para a
digitação de textos, elaboração de planilhas etc.
4.23 ATIVIDADES COMPLEMENTARES E ESTUDOS INDEPENDENTES
O horário das atividades complementares pode ser flexível, de forma ao aluno
poder realizar distintas ações tais como a participação em congressos científicos, atividades
de extensão à comunidade, realização de projetos de pesquisa, monitoria, etc. Essas
atividades são de grande importância para o desenvolvimento didático-pedagógico dos
alunos que estarão em contato direto com as técnicas e métodos, acumulando
conhecimentos para seu trabalho profissional.
152
As atividades complementares são aquelas que concretizam e aperfeiçoam a
formação do aluno, aprofundando os conhecimentos e articulam conhecimento teórico com
ações práticas nas diferentes áreas. Como atividades complementares, os alunos poderão
participar de encontros e congressos, desenvolver pesquisa, realizar visitas técnicas,
organizar oficinas e grupos de estudos, desenvolver trabalhos de extensão e outras ações
que permitem a melhoria da compreensão das estruturas, organizações e trabalho em
Hospitais e empresas ligadas a saúde. Para a garantia da realização dessas atividades.
As atividades complementares deverão ser acompanhadas pela Coordenação do
Curso, que em conjunto com cada aluno deverá elaborar um plano de ação, com objetivos
e metodologia, bem como um cronograma para o desenvolvimento dos trabalhos. A
Coordenação do Curso poderá designar professores/tutores para um acompanhamento
mais intensivo, facilitando o sucesso das atividades. A elaboração de relatórios, produtos
e serviços serão utilizados como instrumentos para avaliação e aprovação dos alunos.
As atividades complementares, a partir da implantação dos novos currículos,
subordinados às diretrizes curriculares, serão atividades curriculares obrigatórias, com
duração média correspondente a dez por cento da carga horária total do curso.
Trata-se de um espaço acadêmico em que a interdisciplinaridade pode ser
exercitada com mais amplitude e liberdade. Pode-se, ainda, realizar o aproveitamento de
estudos e experiências profissionais anteriores do curso e estimular o exercício do
voluntariado.
4.24 REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As Atividades Complementares integram a parte flexível do currículo dos cursos
de graduação, ministrado pela FAPSS-SCS, sendo o seu integral cumprimento
indispensável para a obtenção do diploma de graduação.
As Atividades Complementares serão coordenados por professor, designado pelo
Diretor, que integra a Coordenadoria de Curso, sendo subordinado ao titular desta.
A coordenação das Atividades Complementares é privativa do docente dos
cursos, responsável por disciplina ou atividade profissionalizante.
153
Compõem as Atividades Complementares as seguintes disciplinas e atividades:
ITEM DISCIPLINAS/ATIVIDADES
I Disciplinas extracurriculares, nas áreas específicas, oferecidas pelo Curso.
II Disciplinas extracurriculares, pertencentes a outros cursos da Faculdade ou
de outra IES, em áreas afins.
III Projetos de pesquisa ou iniciação científica, orientados por docente da
Faculdade
IV Programas de extensão, sob orientação de professor da Faculdade
V Cursos de extensão na área de interesse dos cursos ou de atualização cultural
ou científica.
VI Monitoria nos Cursos.
VII Eventos diversos nas áreas específicas dos cursos.
VIII Assistência a defesas de monografias, de dissertações de mestrado ou teses
de doutorado, nas áreas dos cursos.
IX Cursos de idiomas.
X Cursos na área da computação e da informática.
XI Participação em atividades extracurriculares de assistência ou assessoria,
nas áreas dos cursos, diretamente ou por intermédio de associações,
sindicatos, ONG’s, mediante convênio com a Faculdade.
XII Estágios extracurriculares.
XIII Participação em programas de extensão, pesquisa, iniciação científica ou
cursos nas áreas específicas ou afins.
XIV Participação em programas de voluntariado.
As Atividades Complementares devem atender às seguintes normas gerais:
I - São consideradas disciplinas extracurriculares para validação como
Atividades Complementares, as disciplinas oferecidas pela FAPSS-SCS ou outras
Instituições de Ensino Superior (IES), fora do horário regular das aulas e cujo conteúdo
não esteja integralmente contemplado por nenhuma disciplina do currículo;
II - As disciplinas de áreas afins, assim definidas pelo Conselho de Curso,
pertencentes aos demais cursos da FAPSS-SCS ou de outras IES, são consideradas
disciplinas extracurriculares;
154
III - A validação de qualquer das atividades, definidas no artigo anterior,
depende de prévia aprovação do Coordenador das Atividades Complementares;
Ações específicas:
• Reservar espaço físico e professores para a orientação discente para o
aproveitamento de Atividades Complementares.
• Estimular que, entre as Atividades Complementares, os alunos cumpram
metas relativas à iniciação científica, atividades de extensão, monitoria e voluntariado em
organizações filantrópicas ou sem fins lucrativos.
• Valorizar a oferta das Atividades Complementares, reservando espaço, no
calendário acadêmico, para eventos específicos para aproveitamento nessas atividades.
4.25 PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
A Iniciação Científica é um instrumento que permite introduzir os estudantes de
graduação à pesquisa científica, configurando-se como poderoso fator de apoio às
atividades de ensino.
A atividade de investigação, realizada por estudantes de graduação, no âmbito de
projeto de pesquisa, orientado por pesquisador qualificado, e que visa ao aprendizado de
técnicas e métodos científicos, bem como ao desenvolvimento da mentalidade científica e
da criatividade, no confronto direto com os problemas oriundos da pesquisa.
A Iniciação Científica tem como objetivos:
a) iniciar e apoiar o aluno dos cursos de graduação na prática da pesquisa
científica;
b) desenvolver a mentalidade científica, crítica e investigativa dos alunos;
c) estimular o professor orientador a formar equipes de pesquisa;
d) identificar e estimular os alunos com vocação para a investigação científica.
Ações específicas:
• Oferecer cursos de treinamento para os discentes interessados/vocacionados
para as práticas investigativas.
• Alocar horas-aula semanais para os professores em TI ou TP orientarem os
alunos incluídos no programa de iniciação científica.
155
4.26 PROJETO DE EXTENSÃO
A FAPSS-SCS atuará na área da extensão, identificando as situações-problema na
sua região de abrangência, com vistas à otimização do ensino e da pesquisa, contribuindo,
desse modo, para o desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida da população.
Os programas de extensão deverão privilegiar as ações interdisciplinares, que
reúnam áreas diferentes em torno de objetivos comuns.
A realização das atividades extensionistas (cursos e serviços) será
regulamentada pelo Direitor Geral da IES, tendo presente Termo e demais normas legais
vigentes.
Os programas de extensão podem ser coordenados pelo coordenador do curso ou
por professor, designado pelo Diretor.
O financiamento da extensão é realizado com a utilização de recursos próprios da
instituição ou mediante alocação de recursos externos, por meio de convênio (parcerias)
com organizações da comunidade (local e regional), públicas ou privadas.
Os núcleos temáticos atuarão, também, na extensão oferecendo programas
interdisciplinares e de natureza cultural e científica.
Os serviços serão realizados sob a forma de:
• atendimento à comunidade, diretamente ou às instituições públicas e
particulares;
• participação em iniciativa de natureza cultural, artística e científica;
• estudos e pesquisas em torno de aspectos da realidade local ou regional;
• promoção de atividades artísticas e culturais;
• publicação de trabalhos de interesse cultural ou científico;
• divulgação de conhecimentos e técnicas de trabalho;
• estímulo à criação literária, artística e científica e à especulação filosófica.
A FAPSS-SCS, dentro de sua política de extensão, assume um compromisso com
a Região em que está inserida: a missão de "liderar o processo de desenvolvimento cultural
da comunidade regional". Para atuar sobre bases sólidas, delinearam-se já, a partir de
amplos debates realizados em nível regional, alguns programas que, voltados ao
156
atendimento deste compromisso, atendem também aos princípios básicos do perfil da
instituição e à necessidade de proporcionar-lhe consistência como Faculdade Regional.
Os programas caracterizados como de extensão não serão restritos aos limites da
instituição, mas serão também estendidos "fora da sede", em locais onde as necessidades
se apresentem. Nesse aspecto, os laboratórios e demais serviços serão colocadas à
disposição de programas de maior alcance, oferecendo orientações básicas à população.
A integração Faculdade-Comunidade terá seqüência natural tomando maior
consistência, intensificando-se ainda mais à medida que os programas forem
implementados.
O estreitamento da relação Faculdade-Comunidade será concretizado mediante
programas onde a cultura seja difundida, havendo entrelaçamento da cultura popular e
acadêmica. Eventos como exposições, feiras, competições esportivas e outras formas de
integração farão o chamamento da população para uma participação mais efetiva na vida
acadêmica.
Ao mesmo tempo, a Faculdade, com seus estudantes, deslocar-se-á fora da sede
da instituição para levar-lhes cultura, no sentido de promover o conhecimento e, em
conseqüência, contribuir para que o homem desempenhe um papel consciente dentro da
sociedade.
V – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAL
A Instituição terá as regras de ingresso, atribuições, promoções, categorias,
regime de trabalho e remuneração. Este plano deverá ser aperfeiçoado, ao longo do
processo de consolidação da FAPSS-SCS, com a participação dos diversos segmentos da
comunidade acadêmica.
5. CONDIÇÕES DE TRABALHO
157
Todos aqueles que trabalham em uma Instituição de Ensino: dirigentes,
coordenadores, professores, corpo técnico-administrativo, demais funcionários, todos,
sem exceção, devem portar-se como verdadeiros educadores. Os alunos devem perceber
esta firmeza de princípios que perpassa todas as práticas administrativas e acadêmicas,
desde as mais simples, até as mais complexas. Neste sentido, as condições de trabalho
para o corpo técnico representa a soma de iniciativas que apontam para o crescimento
da sua competência técnica, de suas relações interpessoais, bem como todas as atividades
que possibilitem sua efetiva integração na missão da Faculdade Paulista de Serviço Social
de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS e no alcance de seus objetivos, expressos no seu
Plano de Desenvolvimento Institucional, destacando a importância da integração e da
participação de todos e da função de cada um, possibilitando um ambiente saudável e
insalubre.
Os setores de suporte acadêmico da Faculdade Paulista de Serviço Social de São
Caetano do Sul - FAPSS-SCS contarão com profissionais qualificados em suas respectivas
áreas, prestando atendimento eficaz às demandas do funcionamento da Instituição.
O corpo técnico-administrativo é composto pelos setores de Secretária,
Informática, Biblioteca e Extensão. A formação da maioria é o Ensino Superior Completo.
Monitores e estagiários prestam serviços de apoio.
Do Secretário Geral é exigido o ensino superior completo, com experiência na
educação, conhecimentos de todas as ações que se referem ao controle, registro e
documentos ligados à vida escolar do aluno, à Instituição e a administração dos processos
educacionais. O assistente da Direção, subordinado a diretoria Geral, executa atividade de
suporte na área acadêmica administrativa.
A Política de Pessoal Técnico – Administrativa compreende critérios de
recrutamento, triagem, seleção e contratação.
Ações específicas:
• Alocar recursos orçamentários, correspondentes a, no mínimo, 2% da
receita,
para a inclusão de professores em TI ou TP, PCD.
• Atribuir aos coordenadores de curso a responsabilidade da indicação,
anual, dos professores em condições de inclusão em TI ou TP, segundo a
programação individual.
• Alocar horas-atividade semanais, dos professores em TI e TP, para:
158
atendimento e assistência ao discente, orientação-supervisão de estágios, atividades
complementares e trabalhos de conclusão, orientação
5.1. CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO DO CORPO DOCENTE
Ingresso, mediante seleção com base na análise do "curriculum vitae" e de
títulos, bem como do potencial do docente:
• Promoção às diversas categorias, valorizando-se tempo de serviço e
titulação acadêmica;
• Valorização da experiência docente , mesmo em outras instituições de
ensino superior e da produção científica para enquadramento inicial e
elevação nas referências;
• Contratação sistemática de professores visitantes e colaboradores para as
atividades de pós graduação, pesquisa e extensão;
• Estabelecimento para programas de bolsas de pesquisa, financiados com
recursos próprios ou de convênios, atribuídas à professores –
pesquisadores, cujos projetos sejam aprovados pelo órgão competente;
• Incentivo à contratação de professores em regime de tempo integral - 40
horas - ou, no mínimo parcial, - 12/39 horas;
5.2. DEDICAÇÃO AO CURSO
A carga horária semanal dos professores contratados destina-se à ministração
das aulas e atividades complementares (preparação de aulas, atendimento aos alunos,
preparação e correção de avaliações). Está previsto que, pelo menos, de 25% dos
professores do curso permanecerão, na FAPSS-SCS, pelo período de tempo equivalente a,
no mínimo, 25% da sua carga horária, para atividades complementares ao ensino.
5.3. PLANO DE CARREIRA DOCENTE
159
CAPÍTULO I DAS FINALIDADES
Art. 1 - O presente regulamento do Quadro de Carreira Docente é o
instrumento que regulamenta os procedimentos operacionais e disciplinares da política de
pessoal docente das unidades mantidas para o desenvolvimenda da Educação - FAPSS-
SCS.
Art. 2 - Os fins deste regulamento são:
I – Orientar o ingresso, a promoção e o regime de trabalho do corpo docente do quadro
de carreira;
II – Contribuir para o aprimoramento pessoal e profissional dos professores do Quadro de
Carreira Docente de modo a assegurar um quadro de pessoal bem qualificado para a
Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS;
III – Estimular os docentes para o exercício eficaz de suas funções pedagógicas;
IV – Promover o crescimento funcional e intelectual dos docentes;
V – Possibilitar o recrutamento de profissionais de reconhecida competência.
CAPÍTULO II DAS ATIVIDADES DO MAGISTÉRIO
Art. 3 - São consideradas atividades de magistério, próprias do corpo docente
no ensino superior, as aulas curriculares ministradas no ensino da graduação ou de
pósgraduação;
Parágrafo Único: São consideradas atividades para docentes, auxiliares da administração
escolar:
I – as atividades desenvolvidas na área de pesquisa ou concernentes à produção,
ampliação, revisão ou aprofundamento do conhecimento e sua disseminação;
II – as atividades que atendam à comunidade, sob a forma de extensão, cursos e
serviços especiais;
III – as inerentes à administração acadêmica, direção, coordenação, assessoramento
ou chefia, em função da condição docente.
CAPÍTULO III DO CORPO DOCENTE
Art. 4 - O corpo docente é constituído por:
I – Professores Integrantes do Quadro de Carreira Docente; II
– Professores Visitantes, Colaboradores e Auxiliares.
160
Parágrafo Único: Podem ser contratados Professores Visitantes, Colaboradores ou
Auxiliares em caráter de substituição eventual ou para o desenvolvimento de programas
especiais de ensino, pesquisa ou extensão, sob supervisão de docente do Quadro.
Art. 5 – A Contratação de Professor Visitante, Colaborador ou Auxiliar será
feita nos termos das normas específicas aprovadas pelo Conselho Superior (CONSUP) e
pela Mantenedora, por período determinado.
CAPÍTULO IV DAS CATEGORIAS E DO INGRESSO NA CARREIRA
Art. 6 – O Quadro de Carreira Docente está hierarquizado em quatro
categoriais funcionais, que são subdivididas e designadas como:
I. Professor Doutor (Titular);
a) Professor Doutor III Referências: A, B, C, D ou E; b) Professor
Doutor II
Referências: A, B, C, D ou E;
c) Professor Doutor I
Referências: A, B, C, D ou E;
II. Professor Mestre (Adjunto);
a) Professor Mestre III
Referências: A, B, C, D ou E;
b) Professor Mestre II
Referências: A, B, C, D ou E;
c) Professor Mestre I
Referências: A, B, C, D ou E;
III. Professor Especialista (Assistente);
a) Professor Especialista III
Referências: A, B, C, D ou E;
b) Professor Especialista II
Referências: A, B, C, D ou E;
c) Professor Especialista I
Referências: A, B, C, D ou E;
Art. 7 – Para as categorias funcionais, são exigidos, além do diploma de curso
superior na área de conhecimento onde irá atuar, os seguintes requisitos:
I – Professor Doutor III: Ser portador do título de Doutor na área que irá
atuar, obtido nos termos da lei, acrescido de experiência profissional no magistério superior
na instituição, de 10 (dez) ou mais anos.
II – Professor Doutor II: Ser portador do título de Doutor na área que irá
161
atuar, obtido nos termos da lei, acrescido de experiência profissional no magistério superior
na instituição, de 07 (sete) anos.
III – Professor Doutor I: Ser portador do título de Doutor na área que irá
atuar, obtido nos termos da lei, acrescido de experiência profissional no magistério superior
de 05 (cinco) anos.
IV – Professor Mestre III: Ser portador do título de Mestre na área que irá
atuar, obtido nos termos da lei, acrescido de experiência profissional no magistério superior
na instituição, de 07 (sete) anos.
V – Professor Mestre II: Ser portador do título de Mestre na área que irá
atuar, obtido nos termos da lei, acrescido de experiência profissional no magistério superior
na instituição, de 05 (cinco) anos.
VI – Professor Mestre I: Ser portador do título de Mestre na área que irá
atuar, obtido nos termos da lei, acrescido de experiência profissional no magistério superior
de 03 (três) anos.
VII – Professor Especialista III: Ser portador do título de Especialista na
área que irá atuar, obtido nos termos da lei, acrescido de experiência profissional no
magistério superior na instituição, de 07 (sete) anos.
VIII – Professor Especialista II: Ser portador do título de Especialista na
área que irá atuar, obtido nos termos da lei, acrescido de experiência profissional no
magistério superior na instituição, de 05 (cinco) anos.
IX – Professor Especialista I: Ser portador do título de Especialista na área
que irá atuar, obtido nos termos da lei, acrescido de experiência profissional no magistério
superior, de 03 (três) anos.
§1º - Podem ser contratados, fora do Quadro de Carreira Docente, professores
instrutores ou auxiliares de ensino, para em caráter emergencial e sob supervisão da
Coordenação do Curso, exercer funções auxiliares de magistério, com remuneração
definida nos Termos da Tabela anexa.
§2º - Os professores que na transição de uma categoria para outra não
preencherem os requisitos de ascensão, permanecerão no nível e/ou referência anterior
até o total preenchimento do exigido.
§3º- A Faculdade disponibiliza em seu quadro de docente para as categorias
funcionais os percentuais abaixo de ocupação total por categoria:
Categoria Percentual (%)
Professor Doutor 20%
Professor Mestre 50%
Professor Especialista 30%
162
§4º- A ascensão de uma categoria para outra se dará através da
disponibilidade de vaga, sendo os critérios utilizados para desempate, respectivamente:
I – Antiguidade;
II – Maior pontuação científica;
III – Idade do docente, prevalecendo o de maior idade.
Art. 8 – A contratação ou dispensa do docente, nos termos da legislação em
vigor, é de competência da mantenedora, nos termos do seu Estatuto e do Regimento da
Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS.
§1º - A constatação de qualquer irregularidade no enquadramento ou na
comprovação da documentação apresentada implica no cancelamento do enquadramento
aprovado, independente de outras sanções legais.
§2º - A partir do primeiro dia do mês subseqüente à aprovação do
enquadramento pela Mantenedora, o docente fará jus ao recebimento dos novos valores
referentes à sua categoria funcional, nos termos do despacho de deferimento da
solicitação.
Art. 9 – A promoção de uma categoria funcional para outra exige o
preenchimento dos requisitos estabelecidos no Art. 7º, em cada caso.
CAPÍTULO V DO REGIME DE TRABALHO
Art. 10 –O pessoal docente da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano
do Sul - FAPSS-SCS está sujeito à prestação de serviços semanais, dentro dos seguintes
regimes:
I - regime de TI - Tempo Integral, com quarenta (40) horas semanais de
trabalho, devendo o professor assumir tarefas em salas de aula, que requeiram pelo menos
50% do tempo contratual;
II - regime de TP - Tempo Parcial, de doze (12) a trinta e nove (39) horas
semanais de trabalho, devendo o professor assumir tarefas em sala de aula que requeiram
pelo menos 75% do tempo contratual;
III - regime Horista – Para os que cumprem as horas semanais de trabalho e
percebem seus vencimentos em função apenas das horas-aula contratadas.
§ 1º As horas de trabalho não utilizadas como carga didática do professor, serão
distribuídas em preparo de aulas, assistência aos alunos, preparação e correção de provas
e exames, pesquisas, funções administrativas, reuniões em órgãos Colegiados,
163
participação em eventos de capacitação, trabalhos práticos ou atividades de assessoria e
extensão a se desenvolverem na Faculdade ou em local que for determinado pela
Diretoria.
§ 2º As atividades de pesquisa, extensão e assessoria referidas no parágrafo
anterior, poderão ser remuneradas complementarmente.
§ 3º Excetuando-se as atividades previstas no § 2º, as demais atividades a que se
refere este artigo devem ser prestadas obrigatoriamente na Faculdade.
CAPÍTULO VI DAS COMPETÊNCIAS
Art. 11 Ao Professor compete:
a) elaborar o plano de ensino, pesquisa e extensão das disciplinas de que
é
responsável;
b) supervisionar e coordenar a execução das atividades sob sua
responsabilidade;
c) rever ou reelaborar mensalmente, o plano de ensino, pesquisa e
extensão das
disciplinas de que é responsável;
d) adotar medidas que signifiquem aprimoramento e melhoria das
atividades de
ensino, pesquisa e extensão;
e) ministrar aulas considerando a indissociabilidade do ensino, da
pesquisa e da
extensão;
f) apresentar projetos de pesquisa e extensão, de forma indissociada
das
atividades de ensino;
g) exercer outras atribuições inerentes às suas competências ou
determinadas pelos órgãos ou autoridades superiores, de acordo com este Plano de
Carreira Docente, no âmbito de sua atuação;
h) manter e zelar pela disciplina do corpo discente, no exercício de suas
funções;
i) cumprir e fazer cumprir o presente Plano de Carreira Docente, o
Regimento da Faculdade, bem como a Legislação em vigor.
CAPÍTULO VII DOS VALORES E VANTAGENS
Art. 12 – Os professores integrantes do Quadro de Carreira Docente são
164
remunerados segundo a categoria funcional e o regime de trabalho, conforme os valores
expressos na tabela salarial anexa a este Regulamento, aprovada e atualizada
periodicamente de acordo com a legislação, pela mantenedora.
§1º - O professor receberá gratificação adicional, mediante ascensão no
sistema de “referencias”, conforme tabelas anexas a este Regulamento, por sua Produção
Cientifica e Intelectual que seja publicada pelos periódicos ou revistas da Instituição, ou
outros externos a ela, nos termos das Normas internas aprovada pelo órgão competente e
pela Mantenedora.
§2º - O enquadramento no sistema de referências definido pelas letras A, B, C,
D ou E conforme tabelas anexas, será feito anualmente, durante o mês de fevereiro, em
função da análise documental apresentada pelo interessado e por existência de vagas na
categoria pleiteada, toda a análise será realizada por uma Comissão de Docentes e
NãoDocentes designada pela mantenedora.
§3º - As funções auxiliares de administração acadêmica também são
remuneradas nos termos deste Regulamento do Quadro de Carreira Docente tendo como
base o valor atribuído às várias categorias funcionais em que se enquadra o professor ou
nos termos do contrato de trabalho especifico firmado entre as partes, de acordo com a
tabela específica anexa.
§4º - A remuneração das horas-aula ou horas-atividade, nos cursos ou
programas de Pós-Graduação e Extensão Universitária, quando ministrados em módulos,
será fixada em cada caso, em função das características do evento.
I – A Diretoria Administrativa-Financeira da mantenedora fixará o valor da
remuneração aludida, em cada caso.
II – A remuneração em questão cessará quando terminarem as atividades do
evento, segundo a sua programação, e não gerará direitos de continuidade por ser
atividade eventual, temporária e por obra certa.
Art. 13 – A hora-aula compreende, para efeitos de remuneração, a aula
efetivamente ministrada, seu planejamento e preparação, avaliação dos alunos e
desempenho de registro e controle acadêmico.
Art. 14 – A remuneração do Professor Colaborador, Visitante ou Auxiliar é
fixada tendo em vista a qualificação do contratado, observada, sempre que possível a
necessidade institucional e o regime de trabalho que lhe for definido, nos termos do
contrato.
165
Art. 15 - Além da remuneração do cargo, o membro do magistério superior da
Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS poderá receber
as seguintes vantagens pecuniárias:
I - diárias;
II - ajuda de custo;
III - adicional de insalubridade e/ou periculosidade de acordo com a
legislação vigente.
Parágrafo Único. Também é assegurado ao professor:
I - acesso ao seu aprimoramento profissional; II -
infra-estrutura adequada ao exercício profissional; III
- remuneração compatível com sua qualificação.
CAPÍTULO VIII DOS
DEVERES
Art. 16. Antes de recorrer ao Poder Judiciário, o membro do magistério superior
que, eventualmente, venha a ter seus direitos prejudicados, deverá pedir reconsideração
à autoridade competente da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul -
FAPSS-SCS, sempre por intermédio da autoridade superior àquela a que estiver
subordinado.
Art. 17. Além de suas tarefas específicas, são deveres de todo membro do
magistério superior, indistintamente:
I - comparecer à Faculdade, no horário normal de trabalho e, quando
convocado, em horários extraordinários, executando os serviços que lhe
competirem;
II - cumprir as ordens dos superiores;
III - guardar sigilo quanto aos assuntos de serviço;
IV - manter com os colegas, espírito de cooperação e solidariedade;
V - zelar pela economia do material do Curso e pela conservação do que
for confiado à sua guarda e uso;
VI - providenciar para que esteja sempre em dia a sua ficha de
assentamento pessoal;
VII - apresentar, dentro dos prazos previstos, relatórios de suas
atividades.
Art. 18. Ao membro do magistério superior é proibido:
166
I - dirigir-se desrespeitosamente, por qualquer meio, às autoridades
constituídas, podendo, contudo, de maneira elevada, impessoal e construtiva, criticar os
atos de administração e organização do serviço do ensino;
II - deixar de comparecer ao serviço sem causa justificada ou dele se retirar
durante as horas do expediente, sem prévia autorização;
III - tratar, nas horas de trabalho, de assuntos particulares, alheios ao serviço
da coordenadoria do curso a que está vinculado;
IV - promover ou participar de manifestações que impliquem conturbação da
ordem, dentro da Faculdade;
V - exercer atividade político-partidária dentro da coordenadoria do curso ou
em sala de aula.
Art. 19. Todo professor, independentemente do nível e cargo dentro da carreira,
será o único responsável pela administração das disciplinas que lhe forem confiadas pela
coordenadoria do curso.
Art. 20. Os encargos de ensino, pesquisa e extensão serão distribuídos entre os
docentes, independentemente do nível de carreira, pela coordenadoria do curso respectivo,
dentro dos planos previstos.
Art. 21. O membro do magistério superior é responsável por todos os prejuízos que
causar à Faculdade e à Mantenedora, por dolo, omissão, negligência, imprudência ou
imperícia.
§ 1º Os prejuízos e responsabilidades serão apurados através de uma Comissão de
Sindicância, designada pelo Diretor Geral e o Parecer emitido deverá ser homologado pelo
mesmo.
§ 2º A importância das indenizações, pelos prejuízos a que se refere este artigo,
será descontada da remuneração do membro do magistério.
Art. 22. A responsabilidade administrativa não exime o membro do magistério da
responsabilidade civil ou criminal, nem o pagamento da indenização a que se refere o artigo
anterior e seus parágrafos, o exime da pena disciplinar a que está sujeito.
Art. 23. Será igualmente responsabilizado o membro do magistério que, sem a
devida autorização, cometer a pessoas estranhas à Faculdade, o desempenho de encargos
que a ele competirem.
CAPÍTULO XIX DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 24. O controle de freqüência será exercido pela Coordenadoria do Curso.
167
Art. 25. Haverá a seguinte hierarquia para efeito de pedido de reconsideração
recurso e representação do magistério superior da Faculdade Paulista de Serviço Social de
São Caetano do Sul - FAPSS-SCS:
I - Coordenador de Curso;
II - Diretor Geral;
III - Conselho Superior.
Art. 26. Em caso de não acolhimento do recurso ou representação, o interessado
poderá recorrer à instância imediatamente superior.
Art. 27. Os direitos, deveres e penalidades disciplinares do Corpo Docente estão
estabelecidos no Regimento.
Art. 28. O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão disporá sobre as normas
regulamentares relativas aos Professores Visitantes, Colaboradores e Associados.
Art. 29. Para todos os efeitos, cabe à Mantenedora, a decisão final sobre medidas
que importem em alteração de custo ou orçamento.
Art. 30. - O docente a quem for concedida licença remunerada, bolsa ou qualquer
outra ajuda financeira para estudo ou programa de qualificação, obriga-se a servir a
instituição, após seu regresso ou término do benefício, por um período mínimo fixados nos
termos do respectivo contrato.
Parágrafo Único: A instituição incentivará, dentro dos seus limites orçamentários, a
participação docente em congressos, seminários e eventos congêneres, para publicação de
trabalhos científicos ou intelectuais, de interesse institucional.
Art. 31 - Os afastamentos ou bolsas-auxílio para realizar curso de pós-
graduação, participar de congressos ou seminários e outros eventos são objetos de
regulamentação pela mantenedora.
Art. 32 - Para o enquadramento neste Regulamento do Quadro de Carreira
Docente, é exigida uma das seguintes condições do professor:
I – Estar contratado como Professor e no exercício de suas funções;
II – Vir a ser contratado, não em caráter temporário, em qualquer regime em
vigor na instituição.
168
Art. 33 - Cabe a Diretoria Acadêmica da entidade mantenedora constituir
Comissão Especial de Enquadramento, com respectivas atribuições, para implementar todo
o processo de enquadramento, promoção e ascensão dos professores.
Art. 34 - Este Regulamento do Quadro de Carreira Docente pode ser
reformulado ou alterado mediante proposta do Diretor Geral da FAPSS-SCS.
mantenedora da FACULDADE PAULISTA DE SERVIÇO SOCIAL DE SÃO CAETANO DO SUL -
FAPSS-SCS, instituição de ensino superior referida neste Regulamento.
Art. 35 - O presente Regulamento é aprovado para que entre em vigência a
partir desta data, com efeitos para o próximo semestre letivo, sem efeito retroativo.
TABELA I – PRODUÇÃO CIENTÍFICA E INTELECTUAL – PONTUAÇÃO
Publicações Nº de pontos
1. Livros editados: autor ou co-autor 50
2. Artigos:
2.1. Artigos publicados em periódicos especializados, resvistas técnicas
ou congêneres, de ampla circulação.
10
2.2. Tradução de artigos ou capítulos de livros estrangeiros publicados
(computados até 5 por ano)
05
2.3. Trabalho escrito apresentado em congressos, encontros científicos,
seminários ou eventos congêneres, em nome da Faculdade Paulista de
Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS
10
2.4. Colaboração em livros, como autor de parte de publicação (capítulos,
volumes, partes substanciais, tradução ou revisão técnica de livros)
10
3. Outras publicações escritas
3.1. Apostila ou compendio de notas de aulas inéditos, quando de
finalidade didático- pedagógica para uso no ensino desta instituição,
publicados por órgãos específicos.
10
3.2. Palestras e conferencias proferidas, em nome da Faculdade Paulista
de Seviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS, conforme resenha
escrita (computadas até 5 por ano, com temas distintos)
02
3.3. Trabalhos publicados, escritos como conclusão de projetos de
pesquisa, extensão ou acadêmicos.
10
169
3.4. Dissertação de Mestrado 30
3.5. Tese de Doutorado 50
TABELA II – NÚMERO DE PONTOS EXIGIDOS PARA AS REFERÊNCIAS NAS
CATEGORIAS FUNCIONAIS DO DOCENTE
Categorias
Funcionais
REFERÊNCIAS/PONTOS
A B C D E
Assistente - 40 80 120 150
Adjunto - 70 14 210 240
Titular - 100 200 300 350
Meta:
Incluir, no Plano de Carreira Docente, no período de 2011 a 2015, todos no corpo
docente da FAPSS-SCS.
Ações específicas:
• Implantar a Comissão de Avaliação Docente, diretamente ligada à Diretoria, para
realizar os estudos necessários à aprovação, pela Mantenedora, do quadro
docente, com as vagas de cada categoria e regime de trabalho, por ano.
• Promover a cadastro docente e mantê-lo atualizado.
5.4. PLANO DE CAPACITAÇÃO
I – Objetivos
O Plano de Capacitação Docente (PCD) tem por objetivo promover a melhoria da
qualidade das funções de ensino, pesquisa, extensão e gerência da Faculdade, por meio de
cursos de pós-graduação e de treinamento e atualização profissional, oportunizando a seus
professores condições de aprofundamento e/ou aperfeiçoamento de seus conhecimentos
científicos, tecnológicos e profissionais.
170
II – Estratégias
A Faculdade oferecerá aos seus professores e funcionários os seguintes incentivos:
1. Bolsas de estudos para os cursos de doutorado, mestrado, especialização ou
aperfeiçoamento, em instituições brasileiras;
2. Concessão de bolsas a recém-graduados, para os cursos de pós-graduação lato
sensu, como incentivo para o ingresso na carreira de magistério da Faculdade,
tendo preferência os ex-monitores;
3. Concessão de auxílio para os seus professores e funcionários participem de
congressos, seminários, simpósios e eventos similares, em sua área de atuação
ou em área afim;
4. Oferta de cursos de treinamento e atualização profissional, com bolsas, aos seus
funcionários;
5. Divulgação e/ou publicação de teses, dissertações, monografias ou outros
trabalhos acadêmicos ou profissionais de seu pessoal docente ou
técnicoadministrativo;
6. Oferta de infra-estrutura para que os seus professores e funcionários imprimam
ou editem suas produções científicas, sob o patrocínio da Faculdade;
7. Licença, sem perda do vencimento (integral ou parcial), para participação em
programas, externos ou internos, de pós-graduação e/ou de treinamento
profissionais.
III - Pré-requisitos
Os professores e funcionários da Faculdade podem se inscrever no PCD de acordo
com os seguintes critérios:
1. Nos programas de doutorado, terão prioridade os que possuem, no mínimo, o
título de especialista, em nível de pós-graduação;
2. Nos programas de mestrado, terão prioridade os que sejam portadores de
certificados de cursos de aperfeiçoamento, em nível de pós-graduação;
3. Nos cursos de especialização, os que possuam a graduação e tenham certificado
de monitoria;
4. Nos cursos de treinamento ou de atualização profissional, os que estejam
atuando na área do curso ou que tenham pretensões de promoção para essa
área.
Os programas estarão abertos à comunidade externa, com as seguintes prioridades:
171
1. candidatos inscritos nos programas de recrutamento e seleção de recursos
humanos para os quadros da Faculdade;
2. Profissionais em atuação no Estado de São Paulo, com preferência para os
residentes ou domiciliados na Região de São Paulo.
A partir do quinto ano de funcionamento da Faculdade terão prioridade os egressos,
com certificado de monitoria ou em processo de recrutamento e seleção para o quadro
docente.
IV – Gerenciamento
O PCD será administrado por professor designado pela Diretoria.
Os programas serão previamente aprovados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão, na forma regimental, e serão executados pela Coordenadoria do curso, de acordo
com a proposta aprovada.
Caberá ao coordenador do PCD:
a) Gerenciar todas as atividades de apoio administrativo e financeiro aos cursos e aos seus
participantes;
b) Elaborar relatórios periódicos sobre o funcionamento dos programas;
c) Submeter à diretoria as propostas de recrutamento, seleção, admissão e dispensa de
fatores humanos para os programas, bem como alocação dos demais recursos
necessários a cada curso ou atividade;
d) presidir a comissão encarregada de selecionar os candidatos para os programas,
segundo os critérios estabelecidos neste plano e nas demais normas expedidas pelos
órgãos próprios da Faculdade;
e) Submeter à diretoria os assuntos omissos, para decisão superior.
O Diretor designará uma comissão, composta por três membros, para seleção e
inscrição dos candidatos no PCD.
A Coordenadoria do Curso, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, o Conselho
Superior e os órgãos executivos da Faculdade exercerão suas atribuições e competências
de acordo com as leis e demais normas aplicáveis, aprovados pelos órgãos competentes,
nos casos não regulamentados neste Plano.
172
V – Financiamento
Os programas de pós-graduação, graduação e de treinamento profissional, incluídos
no PCD, serão financiados com recursos próprios da mantenedora, e por recursos alocados
por terceiros.
VI - Disposições gerais
A Faculdade, anualmente, aprovará as ações e metas do PCD para o ano letivo
seguinte, bem como sua articulação com os planos similares de instituições congêneres e
de organismos de financiamento da pós-graduação e da pesquisa.
Ações específicas:
• Promover o diagnóstico dos professores do quadro docente da FAPSS-SCS, a fim
de identificar as reais necessidades de capacitação.
• Atribuir aos coordenadores de curso a responsabilidade de indicar, à Diretoria,
os professores para a realização de programas de capacitação, a partir do
diagnóstico realizado.
• Alocar recursos orçamentários, correspondentes, no mínimo, a 2% da receita,
para financiar os programas de capacitação.
VI – INSTALAÇÕES
As instalações da FAPSS-SCS foram projetadas para atender a boa qualidade da
prática pedagógica. Os ambientes são arejados, com iluminação natural e artificial
adequadas. O dimensionamento dos diversos espaços físicos proporciona conforto,
atendendo às necessidades de toda comunidade acadêmica.
O mobiliário, em sua maioria planejado especialmente para otimização dos espaços,
atende de forma adequada às necessidades dos usuários dos diversos setores.
6. INSTALAÇÕES
6.1. POLÍTICAS PARA INFRAESTRUTURA
173
A Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS, no
sentido de buscar a melhoria e qualificação de toda a sua infra-estrutura estabelece as
seguintes diretrizes para as instalações gerais:
• Melhorar e expandir o espaço físico em geral de acordo com a demanda;
• Implementar um processo de modernização da infra-estrutura organizacional,
com vistas à melhoria da qualidade de vida e do trabalho no âmbito interno,
incluindo o atendimento a portadores de necessidades especiais;
• Criar e assegurar as condições de infra-estrutura física, de equipamentos,
laboratórios, biblioteca especializada, serviços informacionais que assegurem e
garantam o desenvolvimento sistemático, harmônico e permanente dos
programas de pós-graduação;
• Dimensionar o espaço físico adequadamente considerando-se o número de
usuários e o tipo de atividade desenvolvida;
• Garantir o isolamento de ruídos externos e boa audição interna com o uso de
equipamentos proporcionando condições acústicas adequadas;
• Implementar melhorias nas condições de luminosidade e ventilação adequadas
às necessidades climáticas locais;
• Adquirir e manter mobiliário e aparelhagem específica para proporcionar
condições ergonômicas adequadas e suficientes aos usuários;
• Manter todo o espaço físico limpo e arejado em todas as unidades garantindo
para isso pessoal habilitado;
• Consolidar o programa de coleta e armazenamento seletivo de lixo;
• Assegurar uma boa infra-estrutura de segurança de pessoal e de propriedade
contando com pessoal habilitado;
• Manter recursos audiovisuais e de multimídia em quantidade adequada às
necessidades;
• Garantir a manutenção permanente das instalações físicas e dos equipamentos.
A Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS adota uma
política para melhorar e expandir o espaço físico em geral, implementando um processo de
modernização da infra-estrutura organizacional, com vistas à melhoria da qualidade de vida e do
trabalho no âmbito interno. Também garante aos seus alunos portadores de necessidades especiais
condições adequadas e seguras de acessibilidade autônoma às suas edificações, espaço, mobiliário e
equipamentos, atendendo a Portaria nº 3.284, de 7 de novembro de 2003 que dispõe sobre requisitos
de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências.
174
Todas as instalações necessárias para o funcionamento dos cursos ofertados pela FAPSSSCS
serão providenciadas ao seu tempo, pela Mantenedora.
A FAPSS-SCS informará a mantenedora, anualmente, as necessidades de ampliações de infra-
estrutura, assim como equipamentos e laboratórios com o objetivo da mantenedora provisionar em
tempo hábil os recursos necessários.
Os serviços de limpeza e manutenção são realizados por equipes da própria
instituição, sendo supervisionado e avaliado por diversos setores e quando necessário é
feita à contratação de empresas terceirizadas.
METAS E AÇÕES
Metas
• Adequar a infraestrutura física às necessidades acadêmicas e administrativa, dando suporte as
ações de Ensino, Pesquisa e Extensão;
• Modernizar e ampliar as condições materiais e equipamentos visando melhor apoio as
atividades didático-pedagógicas dos cursos;
• Modernizar e ampliar o acervo bibliográfico, em todas as áreas de acordo com políticas
definidas neste plano.
Ações:
• Execução do planejamento de construção/ampliação da estrutura física, sempre atendendo a
adequação aos portadores de necessidades especiais;
• Execução do plano de conservação da infra-estrutura, das condições materiais e
equipamentos,
• Ampliação do acervo bibliográfico (livros, periódicos, vídeos, CD-Roms, softwares, DVD e
outros);
• Ampliação do acesso ao acervo pela comunidade externa.
6.1.1. INFRAESTRUTURA FÍSICA
As instalações da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul -
FAPSS-SCS foram projetadas para atender a boa qualidade da prática pedagógica. Os
ambientes são arejados, com iluminação natural e artificial adequadas. O dimensionamento
dos diversos espaços físicos proporciona conforto, atendendo às necessidades de toda
comunidade acadêmica.
O mobiliário, em sua maioria planejado especialmente para otimização dos
espaços, atende de forma adequada às necessidades dos usuários dos diversos setores.
175
As salas estão equipadas com cadeiras ergonômicas em resina, lousas brancas,
mesa e cadeira para professor, ventiladores de parede e retroprojetores.
A sala dos professores encontra-se na parte posterior do prédio, com sanitários
próprios, e é utilizada por todos os docentes da instituição. Está equipada com três
terminais de computadores ligados a Internet, para uso exclusivo, escaninhos para
comunicação entre professores/administração e coordenação, mesas, cadeiras estofadas,
sofás, lousa branca.
Na parte posterior do Prédio Principal encontra-se a área de vivência, cantina,
fonte e bancos para descanso, além de piscina semi-olímpica, quadra poli-esportiva e
vestiários, sendo o acesso para deficientes físico feito por meio de rampa.
6.2 Instalações Gerais
A seguir são especificadas as instalações gerais existentes. Todas as dependências
são mobiliadas de maneira a atenderem aos fins específicos a que se destina.
6.3 Salas de Aula
As salas de aula disponíveis são bem dimensionadas, cada uma com 60 m2 e
capacidade para 40 alunos. São dotadas de isolamento acústico, iluminação, ventilação,
mobiliário e aparelhagem específica, atendendo a todas as condições de salubridade. Ao
total são 10 salas de aula disponíveis.
6.6 Instalações Administrativas
As instalações administrativas são bem dimensionadas, dotadas de isolamento
acústico, iluminação, ventilação, mobiliário e aparelhagem específica, atendendo a todas
as condições de salubridade, visando garantir o pleno desenvolvimento das atividades
administrativas. A Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSSSCS
possui instalações compatíveis com sua estrutura organizacional e necessidade
administrativa.
176
6.6.1. Instalações para Docentes
A sala de professores possui um espaço amplo, com recursos de comunicação, como
Internet e telefonia e ainda uma mesa de reuniões. Está dotada de isolamento acústico,
iluminação, ventilação, mobiliário e aparelhagem específica, atendendo a todas as
condições de salubridade.
6.7 Instalações para as Coordenações dos Cursos
As Coordenações dos Cursos contam com salas próprias, cada uma com 10m2.
Todas essas salas são dotadas de isolamento acústico, iluminação, ventilação, mobiliário e
aparelhagem específica, atendendo a todas as condições de salubridade.
6.7.2 Área de Convivência e Infra-Estrutura para o Desenvolvimento de
Atividades Esportivas, de Recreação e Culturais
Há área de convivência e infra-estrutura para o desenvolvimento de atividades
esportivas, de recreação e culturais.
6.7.3 Infra-Estrutura de Alimentação e Serviços
Há infra-estrutura de alimentação e serviços.
6.8 Instalações Sanitárias
As instalações sanitárias são limpas, de fácil acesso e compatíveis com o número
dos usuários. Estão adaptadas aos portadores de necessidades especiais.
6.9 Infra-estrutura de Segurança
A Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS contará
com infra-estrutura de segurança pessoal, patrimonial e de prevenção de incêndio e de
acidentes de trabalho.
177
6.10 Acesso a Equipamentos de Informática pelos Docentes e Discentes
Os professores terão acesso aos equipamentos de informática para desenvolverem
pesquisas e preparar materiais necessários para melhor desempenho de suas atividades
acadêmicas. Os equipamentos estarão disponíveis na sala para professores, biblioteca e
laboratórios de informática. A Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul
- FAPSS-SCS disponibilizará equipamentos de informática aos seus alunos na biblioteca e
laboratórios de informática.
As salas dos professores estão equipadas com microcomputadores e impressora.
A biblioteca oferece 03 microcomputadores para consulta ao acervo e pesquisa na
Internet.
6.12 Recursos Audiovisuais e Multimídia
As atuais instalações da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul
- FAPSS-SCS, descritas no PDI aprovado, oferecem equipamentos audiovisuais e
multimídia em quantidade suficiente para atender ao Curso.
No imóvel onde funcionarão os demais cursos da Faculdade Paulista de Serviço
Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS, já se encontra disponível um conjunto de
equipamentos audiovisuais e multimídia. Estão disponíveis telas de projeção, projetores
multimídia, projetores de slides, televisões de 20”, aparelhos de DVD, aparelhos de
videocassetes, retroprojetores e aparelhos microsystem.
6.13 Existência de Rede de Comunicação Científica (Internet)
Os equipamentos de informática estão interligados em rede de comunicação
científica (Internet).
6.14 Serviços
178
a) Manutenção e Conservação das Instalações Físicas
A manutenção e a conservação das instalações físicas, dependendo de sua
amplitude, serão executadas por funcionários da Faculdade Paulista de Serviço Social de
São Caetano do Sul - FAPSS-SCS ou por meio de contratos com empresas especializadas.
As políticas de manutenção e conservação definidas consistirão em manter
instalações limpas, higienizadas e adequadas ao uso da comunidade acadêmica; proceder
a reparos imediatos, sempre que necessários, mantendo as condições dos espaços e
instalações próprias para o uso; executar procedimentos de revisão periódica nas áreas
elétrica, hidráulica e de construção da Instituição.
b) Manutenção e Conservação dos Equipamentos
A manutenção e a conservação dos equipamentos, dependendo de sua amplitude,
serão executadas por funcionários da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano
do Sul - FAPSS-SCS ou por meio de contratos com empresas especializadas.
As políticas de manutenção e conservação consistirão em manter equipamentos em
funcionamento e adequados ao uso da comunidade acadêmica; proceder a reparos
imediatos, sempre que necessários, mantendo as condições dos equipamentos para o uso;
executar procedimentos de revisão periódica nos equipamentos da Instituição.
6.15 Biblioteca
A biblioteca ocupa espaço adequado para o acervo, instalações para estudos
individuais e instalações para estudo em grupo. Além disso é dotada de isolamento
acústico, iluminação, ventilação, mobiliário e aparelhagem específica, atendendo a todas
as condições de salubridade.
179
6.15.1 Espaço Físico e Instalações
A Biblioteca da Faculdade atende a comunidade acadêmica em suas necessidades
bibliográficas e de informação, dando suporte ao desenvolvimento dos cursos
ministrados.
Estimula o auto-desenvolvimento dos usuários, a pesquisa e a informação por meio do
conhecimento registrado.
A Instituição disponibiliza para a comunidade todos os seus recursos, bem como o
seu espaço físico para entre outros, a rede de ensino público, cursos e comunidades
religiosas.
A Biblioteca oferece ambiente amplo e agradável.
Possui mesas com cadeiras, uma bancada para leitura de jornais e periódicos, além
de terminais para acesso á Internet.
Para estudo individual ou em grupo, o Bloco inferior tem duas salas, totalizando quatro
salas de estudo individual ou em grupo.
6.16 Acervo
É composto por livros, periódicos (jornais, revistas e boletins informativos), produção
acadêmico-científica.
Acervo
O acervo encontra-se organizado em estantes próprias de ferro, com livre acesso
aos usuários. Está instalado em local com iluminação natural e artificial adequada e as
condições para armazenagem, preservação e a disponibilização atendem aos padrões
exigidos. Há extintor de incêndio e sinalização bem distribuída.
180
a) Livros
A Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS adquiriu
a bibliografia básica e complementar relacionada nos programas das disciplinas que
compõem a matriz curricular do primeiro ano do curso.
b) Periódicos
A biblioteca disponibilizará a assinatura regular de periódicos na área do curso que
será implantado e em áreas afins. Além das assinaturas de periódicos a Instituição viabiliza
acesso aos periódicos disponíveis livremente no site da Capes. O Coordenador de Curso e
os Docentes incentivam o aluno a utilizar o Portal de Periódicos Capes. A Faculdade
disponibiliza seus equipamentos de informática para esta atividade.
c) Informatização
O acervo será todo representado no sistema informatizado utilizado pela
Instituição.
d) Base de Dados
Além do Comut – Programa de Comutação Bibliográfica que permite à Instituição,
cadastrada como biblioteca solicitante, o acesso a documentos em todas as áreas do
conhecimento (através de cópias de artigos de revistas técnico-científicas, teses e anais de
congressos), exclusivamente para fins acadêmicos e de pesquisa, a biblioteca disponibiliza
também aos alunos o acesso a bases de dados na Internet. Essas bases de dados são
atualizadas constantemente.
A biblioteca disponibiliza sua base de dados do acervo para consulta local e possui
microcomputadores com acesso à Internet para consulta a várias bases de dados.
181
e) Multimídia
A biblioteca dispõe de TVs, vídeos-cassete, aparelhos de dvd para utilização dos
corpos docente e discente. O acervo multimídia é composto por DVDs e fitas VHS.
f) Jornais e Revistas
A biblioteca conta com a assinatura corrente de vários jornais e revistas.
g) Política de Aquisição, Expansão e Atualização
A aquisição, expansão e atualização do acervo será realizada considerando a
bibliografia básica e complementar indicada para as disciplinas que integram a matriz
curricular dos cursos. Serão consideradas também as sugestões apresentadas pela
Coordenação dos Cursos, professores e alunos.
A aquisição do material bibliográfico ocorrerá de forma contínua, com base nas
solicitações de aquisição dos cursos e/ou identificação de necessidades por parte da
Biblioteca, e de acordo com o provimento de recursos financeiros da Instituição.
A biblioteca solicitará, semestralmente, à Coordenação do Curso, professores e
alunos, indicação de publicações e materiais especiais, para atualização do acervo. Os
professores receberão um impresso com dados a serem preenchidos, indicando a
bibliografia básica e complementar a ser adotada durante o período letivo seguinte, em
conformidade com os programas previstos.
O acervo também será atualizado por meio de consultas a catálogos de editoras,
sites de livrarias e etc., com a finalidade de conhecer os novos lançamentos do mercado
nas diversas áreas de especialidade do acervo.
6.17 Serviços
182
A biblioteca disponibilizará os seguintes serviços: processamento técnico do acervo;
elaboração de base de dados do acervo; consulta ao acervo; empréstimo local e domiciliar;
levantamento bibliográfico; pesquisa via Internet; comunicação via correio eletrônico;
pesquisa bibliográfica em base de dados; e orientação bibliográfica em fontes impressas e
eletrônicas.
A biblioteca contará com um sistema de acervo informatizado, o qual controlará
empréstimos, reservas, devoluções, e ainda disponibilizará aos alunos todas estas
informações via Internet.
A biblioteca contará com um programa permanente de treinamento de usuários,
com o objetivo de auxiliá-los na normalização de seus trabalhos monográficos. Além disso,
será disponibilizada Norma para a apresentação de trabalhos técnicos e científicos.
• Consulta local: pesquisa do acervo aberta a toda comum idade em geral.
• Empréstimo domiciliar e reserva de materiais: o empréstimo é permitido aos
alunos, professores e funcionários.
• Treinamento de usuários: principalmente calouros que estão ingressando na
Faculdade. O treinamento consiste em palestra e visita dirigida à biblioteca
orientando na utilização da mesma.
• Levantamentos bibliográficos: realizados nas diversas áreas do conhecimento com
o objetivo de reunir num documento todo material que a Biblioteca possui sobre
determinado assunto. Os levantamentos bibliográficos são realizados a partir de
solicitações de professores da Instituição.
• Serviço de alerta: divulgação mensal da relação de livros novos; publicação mensal
de sumários correntes de periódicos; exposição de livros novos, de periódicos,
boletins, catálogos de editoras, etc.
• Programa de Comutação Bibliográfica – COMUT
• Divulgação de eventos: congressos, seminários, Encontros, cursos etc.
• Orientação na Normatização de trabalhos técnicos-científicos: orientação a alunos
e professores na área de normas técnicas de referências bibliográficas e de
apresentação de trabalhos técnico-científicos, utilizando como padrão as normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Divulga o documento:
“Desenvolvimento e apresentação de trabalhos acadêmicos”, organizado por
professores da Instituição.
• Pesquisa via Internet.
183
a) Horário de Funcionamento
A biblioteca funcionará de segunda a sexta-feira no horário das 07:00 às 22:00.
c) Apoio na Elaboração de Trabalhos Acadêmicos
A biblioteca oferece ainda apoio na elaboração de trabalhos acadêmicos. Há um
programa permanente de treinamento de usuários, com o objetivo de auxiliá-los na
normalização de seus trabalhos monográficos. Além disso, é disponibilizado o conjunto de
normas da ABNT para normalização de documentação e um Manual do Instituto com as
exigências específicas para a apresentação de trabalhos técnicos e científicos.
Catalogação
A Biblioteca utiliza a Classificação Decimal DEWEY, catalogação A.L.A. , sistema de
catálogo/dicionário.
Suporte aos usuários
Dentro do Campus existe uma empresa terceirizada, especializada em reprografia à
disposição dos docentes, alunos e comunidade. O material da Biblioteca só poderá ser
fotocopiado de acordo com o inciso V, do artigo 40 da Lei 5.988/73.
Existem salas de estudo, onde os alunos dispõem de mesas e cadeiras para trabalho
em grupo, estudo ou leituras.
Competências dos Funcionários da Biblioteca
Compete as bibliotecárias a coordenação das atividades de acesso as informações
armazenadas nos catálogos coletivos, monografias e periódicos; coordenar e executar
o projeto de automação do catálogo; viabilizar o empréstimo e consulta do acervo
existente.
Compete aos funcionários, quanto ao atendimento ao usuário: promover a utilização
do acervo: guias da Biblioteca, manuais informativos, Boletim Bibliográfico,
regulamentos de empréstimos, listagem de usuários, orientar pesquisa bibliográfica,
ministrar cursos de educação formal ou informal de usuários.
184
VII - AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Após a elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional o grande desafio que
se coloca é o da sua implementação, ou seja, da transformação da visão e idéias em
realidade palpável. A consolidação da Visão entre os clientes internos e externos exige a
criação de um conjunto objetivo, ordenado e sistemático de ações práticas em busca de
resultados.
É altamente recomendável que a implementação do Plano de Desenvolvimento
Institucional leve em consideração ferramentas de Qualidade.
Dessa forma, a CPA acompanhará a implantação do PDI através da gestão das
melhorias com a implementação dos seguintes indicadores:
• acompanhamento das metas de melhoria e da gestão da rotina;
185
• acompanhamento do desempenho dos grupos de trabalho através dos
Itens de Controle.
O Diretor Geral indicará, a Comissão responsável pelo acompanhamento da
implantação do PDI, sob a coordenação do Diretor de Ensino Superior. Será integrada pela
Comissão Própria de Avaliação- CPA.
Objetivos
• mensurar o grau de cumprimento das metas do PDI através dos resultados
nas avaliações realizadas nos diversos setores da FAPSS-SCS;
• verificar a relevância e aplicabilidade das metas do PDI no processo de
planejamento, avaliação e controle das ações acadêmico-administrativas;
• promover e incentivar a presença dos diversos segmentos institucionais na
implementação e no acompanhamento do PDI;
• garantir a flexibilidade do PDI, pela agregação de novos procedimentos e
eventuais correções de rumo, através de freqüentes reavaliações;
• estabelecer estratégias diferenciadas para divulgar os pontos significativos
do PDI junto à comunidade acadêmica - professores, alunos e funcionários, para que
possam acompanhar a sua implementação;
• divulgar os resultados da implementação junto à comunidade externa.
7. METODOLOGIA DE APLICAÇÃO DO PDI/PPI
O presente Plano de Desenvolvimento Institucional, será concretizado a partir de
um conjunto de programas desdobráveis futuramente em projetos e subprojetos. Sua
implementação obedecerá a critérios de escolha pautados em indicadores sociais,
econômicos, culturais e políticos, compatíveis com a disponibilidade da infra-estrutura e
dos recursos humanos suficientemente quantificados e qualificados para atender ao
desenvolvimento de cada projeto.
Suas etapas estão assim definidas:
• planejamento e estruturação das ações;
• utilização dos recursos disponíveis de acordo com o programado;
• definição de grupos de implementação;
186
• treinamento e supervisão de equipes de trabalho;
• logística da implementação – estabelecimento dos fluxogramas do processo;
• verificação final da disponibilidade de recursos financeiros;
• implementação de cronograma físico;
• implementação de cronograma financeiro;
• acompanhamento e controle das atividades;
• avaliação final dos trabalhos executados;
• elaboração de relatórios informativos sobre os trabalhos executados.
Para que a implementação/execução seja realizada com êxito é necessário:
• cumprimento dos prazos previstos;
• enquadramento aos custos preestabelecidos;
• cumprimento da qualidade técnica esperada;
• cumprimento das exigências de viabilidade;
• cumprimento de equilíbrio financeiro durante e/ou após a conclusão;
• manutenção de equilíbrio operacional nas atividades da empresa;
• aumento ou pelo menos manutenção da rentabilidade normal da Instituição.
7.1 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
O Programa de Avaliação Institucional da Faculdade Paulista de Serviço Social de
São Caetano do Sul FAPSS-SCS tem por objetivo avaliar as diferentes dimensões das
funções universitárias. Constitui-se em processo de melhoria contínua dessas funções, do
planejamento e da gestão institucionais e de prestação de contas às comunidades
acadêmica e social.
O PAI-FAPSS-SCS deve respeitar a identidade institucional, definidas na missão e
nos objetivos, mediante um processo de adesão, com ampla participação de toda a
comunidade acadêmica.
O PAI-FAPSS-SCS é desenvolvido pela Comissão Própria de Avaliação - CPA, que
integra a Diretoria da Faculdade.
187
A CPA compete planejar, organizar e desenvolver o PAI-FAPSS-SCS, interpretando
os resultados e apontando opções para a consolidação institucional e a melhoria contínua
dos cursos e programas de nível superior, além dos instrumentos de planejamento e gestão
universitários. A CPA deve acompanhar e emitir relatórios periódicos sobre as avaliações
conduzidas pela MEC, em particular as do Exame Nacional de Cursos (ENADE), as relativas
ao reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos e as avaliações das condições
de oferta do ensino.
Meta:
Avaliar todos os cursos de graduação, incluindo as atividades de práticas
investigativas e de extensão, para efeito de pedido de reconhecimento, até o final de 2015.
Ações específicas:
Cumprir o seguinte cronograma, no período 2012/2015, para a implantação e o
desenvolvimento do Programa de Avaliação Institucional da Faculdade:
EVENTOS
ANO/SEMESTRE
2014 2015 2016 2017 2018
1 2 1 2 1 2 1 2 1 2
Sensibilização
Avaliação docente
Avaliação discente(*)
Avaliação dos cursos
Avaliação da extensão
Avaliação iniciação científica
Avaliação dos gestores
Avaliação do PDI
Revisão do PDI
Divulgação dos resultados
188
(*) Não se refere à avaliação curricular da aprendizagem.
7.2. INTRODUÇÃO - CPA
O Ensino e a Aprendizagem estão em constante transformação, alterando-se os
conteúdos, as formas, as condições que são produzidas. Da mesma forma a avaliação
institucional não pode se restringir em relatórios e diagnósticos, com o julgamento de
resultados e ações já cumpridas. Sendo um processo emancipatório, e como tal, deve
inscrever-se na vida total da instituição, criando uma cultura avaliativa.
A auto - avaliação tem sido uma prática contínua da Faculdade Paulista de Serviço
Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS com a finalidade de refletir sobre a sua própria
missão, seus objetivos e o desenvolvimento de suas múltiplas atividades. Trata-se de um
processo participativo, que vem sendo construído progressivamente, buscando o
aperfeiçoamento de sua ação educativa perante a comunidade acadêmica e social.
Esta proposta pautou-se na Lei n.º 10.861/2004, que instituiu o Sistema Nacional
de Avaliação da Educação Superior – SINAES. Essa Lei definiu dez dimensões institucionais
para a avaliação das IES, assegurou a avaliação institucional interna e externa e criou a
Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior – CONAES como órgão colegiado de
coordenação e supervisão do SINAES.
A análise substancio-se ainda na Portaria n.º 2.051/2004, que regulamenta os
procedimentos do Sistema e dispõe que a avaliação de instituições será executada
conforme diretrizes estabelecidas pela CONAES. A Auto-Avaliação é uma das etapas do
processo avaliativo a ser coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA). Cabe ao
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP)
operacionalizar o processo de Auto-Avaliação a partir de diretrizes da CONAES.
7.3. CONCEPÇÃO
A Auto - Avaliação Institucional da Faculdade Paulista de Serviço Social de São
Caetano do Sul - FAPSS-SCS será entendida como um processo coletivo de reflexão sobre
a sua prática, seus compromissos com a sociedade, sobre o desenvolvimento de suas
diferentes atividades, na busca permanente e sistemática de sua excelência acadêmica.
189
Mediante um processo democrático e autônomo, pretende-se desencadear ações
avaliativas que permitam explicar e compreender criticamente as estruturas e relações da
Instituição.
Possibilitando um questionamento sistemático de todas as atividades da
Instituição, seus fins, seus meios, ensino, pesquisa e a extensão, bem como a gestão,
infra-estrutura e as condições gerais de trabalho, propondo alternativas viáveis ao seu
aperfeiçoamento.
A Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS
considera que a avaliação é uma prática social de sentido fortemente pedagógico, enfatiza
sua importância como mecanismo de produção de conhecimento e de juízo de valor sobre
a própria instituição.
Ao produzir, organizar, consolidar e sistematizar os conhecimentos, a avaliação
intervém qualitativamente no desenvolvimento dos processos e nas estruturas da
instituição, atuando como dispositivo educativo das pessoas que nelas se envolvem.
Nossa auto - avaliação respeita a identidade institucional, definidas na missão e
nos objetivos, mediante um processo de adesão, com ampla participação de toda a
comunidade acadêmica.
O objeto de análise é o conjunto de dimensões, estruturas, relações, atividades,
funções e finalidades da instituição, centrado em suas atividades de ensino, pesquisa e
extensão, segundo os diferentes perfis e missões institucionais.
A Proposta de auto-avaliação da Faculdade Paulista de Serviço Social de São
Caetano do Sul - FAPSS-SCS contempla o Roteiro de Auto-Avaliação Institucional 2004:
orientações gerais, publicação da CONAES/INEP. Mediante articulação entre a realidade da
IES e as dimensões da Avaliação Institucional, atendendo aos princípios da IES e diretrizes
do SINAES.
7.4. PRINCÍPIOS
A Auto - Avaliação da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul
- FAPSS-SCS fundamenta - se no Paradigma de Avaliação Autônoma, fornecendo uma visão
global da instituição apresentando os seguintes princípios:
190
1- Participação Democrática: Consiste num processo democrático que deve
envolver os diferentes segmentos da comunidade acadêmica e social de forma coerente
com a identidade institucional.
2- Busca da Transformação: Consiste no processo de análise e crítica da
realidade, visando a sua transformação. Busca apreender o fenômeno em seus movimentos
e em sua relação com a realidade, objetivando a sua transformação e não apenas a sua
descrição. A transformação pretendida deve estar em consonância com os compromissos
sociais e políticos assumidos na missão e objetivos da instituição.
3- Abordagem Qualitativa e Quantitativa: A Auto-Avaliação entendida numa
abordagem qualitativa e quantitativa deve ser buscada na dinâmica integradora das
diversas esferas e estruturas internas e na relação entre elas e a sociedade, através de
procedimentos dialógicos e participantes, predominantemente, de instrumentos abertos
(entrevistas livres, questionários semi-estruturados, entre outros).
7.5. JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA
A auto-avaliação deve ter uma ação sistemática e global que não se restringe às
testagens de conhecimentos ou a medidas de produção ou elaboração de banco de dados.
A avaliação Institucional deve envolver um questionamento rigoroso e sistemático de todas
as atividades da instituição, seus fins e seus meios: ensino, pesquisa e extensão, bem
como gestão, infra-estrutura e condições gerais de trabalho.
A integração do processo de compreensão, de captação dos sentidos das
estruturas e relações que integram a organização da instituição deve proporcionar muito
mais que um olhar distante, a auto - avaliação requer a postura dinâmica de conhecer,
produzir e cimentar as relações, de construir a articulação e a integração dos diversos
níveis, áreas e dimensões institucionais.
Sendo a educação processo inscrito no tempo total da vida humana. Como
práticas sociais, o ensino e as aprendizagens estão em constante transformação, alterando-
191
se os conteúdos, as formas, as condições que são produzidas. Da mesma forma que o
processo educacional, a avaliação institucional não se extingue em relatórios e
diagnósticos, com o julgamento de resultados e ações já cumpridas.
A avaliação institucional é um importante mecanismo de produção de
conhecimento e de juízo de valor sobre a própria instituição.
Ao produzir, organizar, consolidar e sistematizar os conhecimentos, a avaliação
intervém qualitativamente no desenvolvimento dos processos e nas estruturas da
instituição, atuando como dispositivo educativo das pessoas que nelas se envolvem.
A orientação formativa tem função instrumental e pró-ativa: o processo de
elaboração de conhecimento e de crítica que constitui a avaliação, também produz a
tomada de consciência da necessidade de transformação do processo da avaliação e dos
seus agentes, bem como projeto o que é necessário para melhorar a instituição.
O objeto central da avaliação institucional é a qualidade, não só como diagnóstico,
mas também como processo de melhoria.
O processo de avaliação institucional deve comportar certos graus de
flexibilidade e de adaptabilidade, permitindo ajustes e acertos que signifiquem correção de
rota, aperfeiçoamento ou adaptação que assegurem a qualidade da ação.
A avaliação institucional não é um processo indiferente ou neutro. Ao contrário,
toma partido, reafirma valores, denega o que julga negativo, interfere e intervém em todas
as dimensões da vida institucional. É fundamental que a avaliação tenha plena
credibilidade; que todos se sintam seguros quanto à direção traçada e confiem nos
articuladores do processo.
Cada instituição deve estabelecer as comparações entre os seus projetos e
compromissos e aquilo que consegue realizar, entre o seu passado e o seu presente, entre
o que está sendo e aquilo que julga deve ser.
A avaliação institucional é um empreendimento permanente e coletivo de
produção da qualidade educativa.
7.6. OBJETIVOS GERAIS
192
A auto - avaliação tem como principais objetivos produzir conhecimentos, pôr em
questão os sentidos do conjunto de atividades e finalidades cumpridas pela instituição,
identificar as causas dos seus problemas e deficiências, aumentar a consciência pedagógica
e capacidade profissional do corpo docente e técnicoadministrativo, fortalecer as relações
de cooperação entre os diversos atores institucionais, tornar mais efetiva a vinculação da
instituição com a comunidade, julgar acerca da relevância científica e social de suas
atividades e produtos, além de prestar contas à sociedade.
Identificando fragilidades e as potencialidades da instituição nas dez dimensões
previstas em lei, a auto-avaliação é um importante instrumento para a tomada de decisão
e dele resultará um relatório abrangente e detalhado, contendo análises, críticas e
sugestões.
Estas dimensões, entretanto, não devem ser consideradas um instrumento para
mera checagem ou verificação ou, simplesmente, quantificação e sim, vistas como ponto
de partida para a construção de um amplo processo de discussão e reflexão sobre as
diversas facetas e atividades institucionais, permitindo o aprofundamento do conhecimento
e compreensão sobre as mesmas.
7.7. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
O Plano de Avaliação Institucional da Faculdade Paulista de Serviço Social de São
Caetano do Sul - FAPSS-SCS contempla os seguintes objetivos específicos:
1. Refletir sobre a Instituição na sua globalidade, buscando caminhos para a melhoria da
qualidade do trabalho educativo;
2. Promover a auto-avaliação através da participação de todos os segmentos da
comunidade acadêmica;
3. Avaliar o desempenho do docente e pessoal técnico administrativo da instituição,
buscando em conjunto, alternativas para o aperfeiçoamento da ação pedagógica;
4. Acompanhar as diferentes formas de gestão administrativa, identificando avanços e
dificuldades e propondo novas formas de encaminhamento para a melhoria do trabalho
educativo.
193
5. Promover a avaliação das condições de infra-estrutura da Instituição.
6. Identificar o perfil do aluno ingressante de cada curso, buscando a adequação
necessária entre os objetivos do currículo e as necessidades e interesses do alunado.
7. Redefinir o perfil do egresso pretendido, considerando os propósitos de cada curso e as
exigências do mercado de trabalho.
8. Avaliar o desenvolvimento das atividades de Pesquisa e de Iniciação Científica,
buscando, em conjunto com a Coordenação, professores pesquisadores e alunos
bolsistas, alternativas para o aperfeiçoamento destas ações.
9. Avaliar o desenvolvimento dos cursos, programas e atividades complementares de
integralização curricular promovidas pela Extensão, adequando estas ações aos
objetivos do ensino de graduação e às necessidades e interesses da comunidade.
10. Aumentar a consciência pedagógica e capacidade profissional do corpo docente e
técnico-administrativo.
11. Prestar contas à sociedade sobre os serviços desenvolvidos
7.8. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA CPA
A auto-avaliação Institucional será desenvolvida pela Comissão Própria de
Avaliação (CPA), conforme disposto no artigo 11 da Lei 10.861/04, com as funções de
coordenar e articular o seu processo interno de avaliação e disponibilizar informações para
a efetiva interlocução para implementação do SINAES.
O planejamento das atividades da CPA será discutido com a comunidade
acadêmica, devendo levar em conta as características da instituição, seu porte,
continuidade e a existência de experiências avaliativas anteriores.
A composição da CPA da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do
Sul - FAPSS-SCS atende todos os requisitos para sua legitimidade e autonomia, constituída
por regulamento próprio aprovado pelo órgão superior da Instituição.
7.9 REGULAMENTO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)
194
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º A Comissão Própria de Avaliação, adiante apenas CPA, prevista no art. 11
da Lei nº. 10.861, de 14 de abril de 2004, rege-se pelo presente Regulamento, pelo
Regimento Interno da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-
SCS, pelas decisões dos órgãos Superiores desta Instituição de forma autônoma e
independente para atender a legislação e normas vigentes do Sistema Federal de Ensino.
Art. 2º A CPA integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(SINAES) e compõe a Diretoria da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do
Sul - FAPSS-SCS.
CAPÍTULO II
DAS ATRIBUIÇÕES
Art. 3º A CPA compete à condução dos processos internos de avaliação da
Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS e de
sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo INEP, com as seguintes
atribuições:
I - propor e avaliar as dinâmicas, procedimentos e mecanismos internos da
avaliação institucional, de cursos e de desempenho dos estudantes;
II - estabelecer diretrizes e indicadores para organização dos processos internos
de avaliação, analisar relatórios, elaborar pareceres e encaminhar recomendações à
direção superior da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul -
FAPSSSCS;
195
III – acompanhar permanentemente e avaliar, anualmente, o Plano de
Desenvolvimento Institucional, propondo alterações ou correções, quando for o caso;
IV – acompanhar os processos de avaliação desenvolvidos pelo Ministério da
Educação, realizando estudos sobre os relatórios avaliativos institucionais e dos cursos
ministrados pela Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSSSCS;
V - formular propostas para a melhoria da qualidade do ensino desenvolvido
pela Instituição, com base nas análises e recomendações produzidas nos processos
internos de avaliação e nas avaliações realizadas pelo Ministério da Educação;
VI - articular-se com as Comissões Próprias de Avaliação das demais IES
integrantes do Sistema Federal de Ensino e com a Comissão Nacional de Avaliação da
Educação Superior (CONAES), visando a estabelecer ações e critérios comuns de avaliação,
observado o perfil institucional da Instituição;
VII - realizar reuniões ordinárias semestrais e extraordinárias, sempre que
convocadas pelo Diretor Geral da IES.
Parágrafo único. Cabe a CPA, ainda:
I - acompanhar a avaliação do desempenho dos estudantes dos cursos
de
graduação da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS,
realizada mediante aplicação do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE);
II – realizar estudos sistemáticos sobre o desempenho dos estudantes
dos cursos de graduação participantes do ENADE, em confronto com o
desempenho demonstrado pelos mesmos no processo regular de avaliação da
aprendizagem.
Art. 4º Para o cumprimento de suas atribuições, a CPA conta com o apoio
operacional e logístico da Diretoria.
CAPÍTULO III
DA COMPOSIÇÃO
196
Art. 5º A CPA tem a seguinte composição:
I – Um representante da Mantenedora, que a preside;
II – Um representante do Corpo Docente;
III – Um representante do Corpo Discente;
IV - Um representante do Pessoal técnico-administrativo;
V – Um representante da Sociedade Civil Organizada.
§ 1º Os representantes previstos nos incisos do Art. 5º são escolhidos e
designados pelo Diretor Geral da IES.
§ 2º Os representantes que integram a CPA têm mandato de 01 (um) ano,
podendo haver recondução.
Art. 6º As atividades dos integrantes da CPA não são remuneradas e constituem
relevante serviço prestado à educação superior, prevalecendo sobre as demais funções de
seus membros.
CAPÍTULO IV
DA AVALIAÇÃO INTERNA
Art. 7º A CPA deve observar o caráter da legalidade, impessoalidade, probidade e
a finalidade de todos os seus procedimentos, dados e resultados dos processos avaliativos,
levando em consideração, o respeito à identidade e à diversidade da instituição e de seus
cursos, das seguintes atividades:
I - a missão e o plano de desenvolvimento institucional;
II - a política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e
as respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para
estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais
modalidades;
III - a responsabilidade social da instituição, considerada especialmente
no que
197
se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico
e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do
patrimônio cultural;
IV - a comunicação com a sociedade;
V - as políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo
técnico-
administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de
trabalho;
VI - organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento
e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação
com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária
nos processos decisórios;
VII - infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de
pesquisa, biblioteca,
recursos de informação e comunicação;
VIII - planejamento e avaliação, especialmente os processos,
resultados e
eficácia da auto-avaliação institucional;
IX - políticas de atendimento aos estudantes;
X - sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da
continuidade dos compromissos na oferta da educação superior.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 9º A CPA será instalada por ato do Diretor Geral da Faculdade Paulista de
Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS cabendo ao Diretor tomar as
providências necessárias ao cumprimento deste artigo.
Art. 10. Os relatórios da CPA devem ser submetidos, previamente, à deliberação
198
da Diretoria.
Art. 11. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação.
7.10 CRONOGRAMA DA CPA
À CPA compete planejar, organizar e desenvolver a auto-avaliação da Instituição
interpretando os resultados e apontando opções para a consolidação institucional e a
melhoria contínua dos cursos e programas de nível superior, além dos instrumentos de
planejamento e gestão universitários, divididas em três Etapas da seguinte forma:
1ª Etapa – Constituição da CPA, Planejamento, Sensibilização.
2ª Etapa – Desenvolvimento.
3ª Etapa – Consolidação, Relatório, Divulgação, Balanço crítico.
I. CONSTITUIÇÃO DA CPA – À CPA da Faculdade Paulista de Serviço Social de
São Caetano do Sul - FAPSS-SCS será constituída por ato do Diretor Geral.
Sendo composta por oito membros que representam diversos segmentos da
sociedade acadêmica na Instituição e da Sociedade local, não privilegiando
maiorias e com Regulamento especifico.
II. PLANEJAMENTO – À Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano
do Sul - FAPSS-SCS desenvolve uma proposta metodológica participativa e
autônoma entre membros da CPA, que devidamente fundamentados no
manual de Orientações Gerais estabelecida no SINAES, os compartilham com
todos os segmentos da comunidade acadêmica, estabelecendo procedimentos
e metas para a Avaliação Institucional.
III. SENSIBILIZAÇÃO – A cultura de auto-avaliação encontra-se solidificada nos
ditames da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul -
FAPSS-SCS desde sua criação, consolidando o hábito salutar da busca pela
qualidade e pelo desenvolvimento da Instituição. Com a introdução do
SINAES a Comissão Própria de Avaliação desenvolverá diversos encontros
para plena interlocução e apresentação das propostas, atividades e possíveis
correções de experiências anteriores.
199
IV. DESENVOLVIMENTO – A auto – avaliação da Faculdade Paulista de Serviço
Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS, será desenvolvida pela Comissão
Própria de Avaliação, sempre de forma emancipatória e participativa,
integrando-se com todos os segmentos da comunidade acadêmica.
Cumprindo cronograma estabelecido e aprovado pela CPA.
V. CONSOLIDAÇÃO – O processo de auto-avaliação deverá estar consolidado
antes do prazo final estabelecido pelo CONAES.
VI. RELATÓRIO – Substanciado nos patrões utilizados pelo MEC e outras IES,
constrói amplas condições para análise sistemática da auto-avaliação
semestralmente. Os relatórios de avaliação serão submetidos à deliberação
do colegiado superior da Faculdade.
VII. DIVULGAÇÃO – A CPA responsabiliza-se em divulgar para toda a
comunidade
acadêmica e social seu juízo de valores e conceitos resultantes da
autoavaliação.
VIII. BALANÇO CRÍTICO – Procedimentos dialógicos e analise critica das
metodologias aplicadas e seus resultados obtidos, geram a avaliação da
avaliação ( meta avaliação ) de forma a redirecionar os caminhos em busca
da excelência pretendida.
A CPA deverá cumprir o seguinte cronograma, no período 2014/2017:
EVENTOS
ANO/SEMESTRE
2014 2015 2016 2017
1 2 1 2 1 2 1 2
Criação da CPA
Criação das Subcomissões
Planejamento
Sensibilização
Avaliação docente
200
Avaliação discente(*)
Avaliação dos cursos
Avaliação da extensão
Avaliação iniciação científica
Avaliação dos gestores
Avaliação do pessoal
Entrevistas com a comunidade
Entrevistas com egressos
Avaliação do PDI
Avaliação do PPI
Revisão do PDI
Revisão do PPI
Relatório final
Divulgação dos resultados
Relatório das metas
Análise de dados
Meta avaliação
Balanço Crítico
7.11. METODOLOGIA E INSTRUMENTOS
A CPA desenvolve os seus trabalhos com apoio em metodologias e instrumentos
aceitos pela comunidade acadêmica. Essas metodologias e instrumentos devem ser
avaliados periodicamente ( meta avaliação ), com vistas à sua adequação permanente às
características institucionais e a possíveis mudanças em indicadores e padrões de
qualidade, fixados pelo MEC ou adotados por organizações ligadas à formação acadêmico-
profissional ou ao exercício de profissões regulamentadas.
No processo de auto-avaliação institucional serão objetos de análise:
201
a) Organização Institucional
b) Plano de Desenvolvimento Institucional
c) Projeto Pedagógico Institucional
d) Gestão Institucional
e) Avaliação Institucional
f) Corpo Social
g) Corpo Docente
h) Corpo discente e egressos
i) Corpo técnico-administrativo
j) Organização Institucional
k) Instalações Gerais
l) Biblioteca
m) Laboratórios e instalações específicas
Os instrumentos/procedimentos selecionados para a auto-avaliação da Faculdade Paulista
de Serviço Social de São Caetano do Sul - FAPSS-SCS são:
a) Fóruns para divulgação e debates sobre o processo de auto-avaliação da
Faculdade com participação do pessoal docente e discente;
b) Análise do PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional, planilhas financeiras e
orçamentos;
c) Análise do PPI – Planejamento Pedagógico Institucional, projetos pedagógicos dos
cursos, currículos, carga horária e práticas pedagógicas, eventos acadêmicos,
sistema de avaliação;
d) Questionário para os alunos da graduação avaliarem seu curso,
e) Questionário para auto-avaliação do trabalho docente na graduação,
f) Questionário para auto-avaliação do trabalho administrativo do corpo técnico,
g) Questionário de avaliação de alunos da pós-graduação lato sensu e stricto sensu;
h) Questionário de avaliação dos professores da pós-graduação lato sensu e stricto
sensu;
i) Reuniões dos coordenadores de cursos com professores e alunos para delimitar
outros instrumentos para a coleta de dados nos cursos,
j) Entrevistas com amostragem de alunos com o objetivo de sondar a imagem
pública da instituição;
k) Entrevistas com egressos e membros da comunidade com o objetivo de sondar a
imagem pública da instituição;
l) Análise dos mecanismos de divulgação e comunicação interna e externa;
202
m) Análise da política de desenvolvimento lato sensu e stricto sensu, da integração
entre graduação e pós-graduação, pesquisa e extensão;
n) Levantamento dos conceitos de avaliação Inep, convênios, atividades
o) Científicas, publicações;
p) Análise das políticas de pesquisa: linhas, relevância, grupos cadastrados CNPq,
q) Produção científica e tecnológica, participação em congressos, eventos,
r) Atividades acadêmicas, contribuição para o desenvolvimento regional;
s) Análise das políticas de extensão: relações e atendimento à comunidade,
t) Impactos, participação de alunos e docentes, sistema de avaliação, incentivos e
integração com ensino e pesquisa.
u) Programas de iniciação científica, estágios, intercâmbio;
v) Análise da política de gestão acadêmica, atendimento dos alunos e professores,
política de concessão de bolsa;
w) Análise da infra-estrutura e instalações: conservação, ampliação, segurança;
Laboratórios, equipamentos; Biblioteca;
x) Plano de carreira, capacitação docente e qualificação profissional.
7.12. ESTRATÉGIAS
Para cumprir os objetivos da proposta de avaliação institucional, a CPA deverá designar 6
(seis) subcomissões Setoriais, constituídas por seus próprios membros, que cuidarão de
analisar as seguintes dimensões:
Subcomissão 1:
• A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional
• A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação e a extensão
Subcomissão 2:
• A responsabilidade social da Instituição
• A comunicação com a sociedade
Subcomissão 3:
• As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnicoadministrativo
Subcomissão 4:
• Organização e gestão da Instituição
• Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos
compromissos na oferta da educação superior.
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Subcomissão 5:
• Planejamento e avaliação
• Políticas de atendimento aos estudantes
Subcomissão 6:
• Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e pesquisa.
Cada Subcomissão Setorial receberá a incumbência de analisar uma ou duas
dimensões, definidas pela sua afinidade e/ou complexidade. As subcomissões terão prazos
estipulados no cronograma geral do projeto de avaliação para cumprir as seguintes etapas:
1) Elaboração de proposta para coleta e análise dos dados, incluindo metodologias a serem
aplicadas e definição de necessidades como pessoal, equipamentos, acesso a
documentos, entre outros;
2) Levantamento de informações documentais e bibliográficas;
3) Elaboração de questionários e realização de entrevistas;
4) Tabulação dos dados e análise quantitativa;
5) Análise qualitativa e, quando possível, comparativa com outros modelos.
6) Resultados e editoração (eletrônica e/ou impressa);
7) Divulgação dos resultados.
Todas essas etapas deverão ser acompanhadas pela CPA, em reuniões
préagendadas durante e ao final de cada etapa. Será ressaltado que todas as subcomissões
deverão trabalhar com pleno apoio da administração superior, contando com os recursos
necessários à execução de suas tarefas.
A criação de Subcomissões Setoriais de Avaliação representará uma nova fase do
processo de Avaliação Institucional iniciado com a instalação do Programa de Avaliação
Continuada, esta indispensável à existência de uma instituição de Ensino Superior que
busca permanentemente seu aprimoramento.
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7.13. DIMENSÕES AVALIADAS
As Dimensões agregam os dados e informações da instituição e de seus cursos,
em três níveis estabelecidos nas orientações gerais para o roteiro da auto – avaliação
(SINAES):
Núcleo Básico e comum – Obrigatórias a todas as IES.
A CPA atenderá a todos os itens obrigatórios indicado no roteiro da auto –
avaliação.
Núcleo de temas optativos – Contém tópicos que podem ser ou não selecionados pela
IES.
A Comissão Própria de avaliação adotará temas optativos na medida em que se
faça necessário para melhor estabelecer critérios avaliativos.
Núcleo de documentação, dados e indicadores – contribuem para fundamentar e
justificar as análises e interpretações.
A CPA manterá todos os documentos rigorosamente adequados às exigências
legais e responsabiliza-se por dados e indicadores procedentes.
As dimensões a serem consideradas no processo de avaliação foram
estabelecidas pela Lei nº. 10.861/04, artigo 3º, da seguinte forma:
1 - A missão e o plano de desenvolvimento institucional.
2 - A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e
as
respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulos à
produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades.
3 – A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente
no que
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se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico
e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do
patrimônio cultural.
4 – A comunidade com a sociedade.
5 – As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo
técnico-
administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de
trabalho.
6 – Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento
e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação
com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária
nos processos decisórios.
7 – Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa,
biblioteca,
recursos de informação e comunicação.
8 – Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos
resultados e eficácia da auto-avaliação institucional.
9 – Políticas de atendimento aos estudantes ( Egressos).
10 – Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da
continuidade dos compromissos na oferta da educação superior.
7.14. RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES
A Comissão própria de Avaliação divulgará, anualmente, os instrumentos e
procedimentos a serem aplicados no processo de avaliação institucional, mantendo estreita
coerência, sempre que possível, com os instrumentos e procedimentos orientados pelo
SINAES.
O processo de avaliação institucional deve conduzir à atribuição de conceitos, ao
final de cada etapa, apoiado em relatório descritivo dos procedimentos e instrumentos
adotados e com indicação de ações para correção de condições insuficientes ou regulares
e fortalecimento das ações consideradas suficientes.
Os resultados da Avaliação Institucional serão fornecidos e encaminhados aos
interessados, para serem trabalhados, junto aos envolvidos, com o objetivo de comparar
a situação existente com a ideal, uma vez que os dados obtidos contribuem para a tomada
de decisões sobre mudanças a serem adotadas, objetivando a melhoria desejada.
206
O resultado final da avaliação aparecerá, para cada Dimensão, como:
• CMB = Condições Muito Boas • CB = Condições Boas • CR = Condições
Regulares • CI = Condições Insuficientes
Os relatórios de avaliação serão submetidos à deliberação do colegiado superior
da Faculdade.
7.15 TOMADA DE DECISÃO
É importante, nesta etapa garantir a objetividade das discussões. As decisões
devem ser expostas da maneira mais clara possível, com definição de prazos,
responsabilidades e recursos a serem mobilizados através de reuniões com os dirigentes
dos setores envolvidos, buscando a solução para os problemas apontados.
7.16. META-AVALIAÇÃO
Como todo processo avaliativo, esta fase da avaliação institucional deve considerar
uma etapa de autocrítica, a chamada meta - avaliação, onde os seus aspectos
metodológicos e instrumentais são submetidos a um criterioso julgamento, para
determinar se a sua eficiência, eficácia e efetividade permitem sua reutilização ou se devem
ser repensados, no todo ou em parte.
Os processos de avaliação interna e externa deverão ser analisados
constantemente, para retro - alimentação do sistema e aperfeiçoamento da instituição.
7.17. RELATÓRIOS
Os relatórios do processo de avaliação serão textos compostos pelos resultados
das discussões, da análise dos dados e da interpretação das informações. Estes relatórios
devem contemplar:
• os resultados da auto-avaliação e da avaliação externa
• os resultados da avaliação de cursos e de desempenho discente.
Os destinatários desses relatórios são os membros da comunidade acadêmica, a
CONAES, o MEC e a sociedade. Portanto, considerando a diversidade de leitores, estes
207
documentos devem ter clareza na comunicação das informações e possuir caráter analítico
e interpretativo dos resultados obtidos.
7.18. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Avaliação Institucional no contexto do Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (SINAES) é o centro do processo avaliativo e abrange entre outros, a
melhoria da qualidade da educação superior, a orientação da expansão de sua oferta, o
aumento permanente da sua eficácia institucional e os compromissos de responsabilidades
sociais.
A Avaliação Institucional dar-se em duas modalidades:
1ª - Auto-avaliação, coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) de
cada instituição e orientada pelas diretrizes e pelo roteiro da auto-avaliação institucional
da CONAES;
2ª - Avaliação externa, realizada por comissões designadas pelo INEP, tendo como
referência os padrões de qualidade para a educação superior expressos nos instrumentos
de avaliação e os relatórios das auto-avaliações.
Os processos de avaliação interna e externa devem constituir um sistema que
permita a integração das diversas dimensões da realidade avaliada, assegurando as
coerências conceitual, epistemológica e prática, bem como o alcance dos objetivos dos
diversos instrumentos e modalidades.
REGULAMENTAÇÃO FEDERAL
Portaria INEP n° 9/05, de 16/2/2005. Compõe a Comissão Técnica em Avaliação
Institucional e dos Cursos de Graduação.
Portaria MEC nº. 398/05, de 3/02/2005. Estabelece que compete ao Presidente do INEP
normatizar, operacionalizar as ações e procedimentos referentes ao Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior - SINAES, ao Exame Nacional de Desempenho dos
Estudantes - ENADE, à Avaliação Institucional - AI e à Avaliação dos Cursos de Graduação
- ACG.
Ofício Circular nº. 009/2004/MEC/GM/CONAES, de 14/12/2004. Estabelece prazo,
encaminhamento e formato das propostas de Auto-Avaliação Institucional.
Resolução nº. 001/2005/MEC/GM/CONAES, publicada em 21/01/2005. Estabelece prazos
diferenciados para entrega do Relatório de Avaliação Interna pelas diversas IES. Portaria
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INEP nº. 4/05, de 13/1/2005. Implanta o Instrumento de Avaliação Institucional Externa
para fins de credenciamento e recredenciamento de universidades.
Portaria MEC nº. 3.643/04, de 9/11/2004. Institui um modelo de gestão que propicie a
administração integrada e resolutiva dos processos de avaliação e regulação das
instituições e dos cursos de educação superior do Sistema Federal de Ensino Superior.
Portaria MEC nº. 106/04, de 23/07/2004. Nomeia os membros da Comissão Assessora de
Avaliação Institucional.
Portaria INEP nº. 2.051/04, de 9/07/2004. Regulamenta a Lei do SINAES.
Lei nº. 10.861/04, de 14/03/2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior - SINAES e dá outras providências.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BELLONI, Isaura. A GED no contexto da avaliação institucional. Universidade e
Sociedade, Uberlândia, MG, a. VIII, n. 17, p. 52-56, nov., 1998
SAUL, A. M. Avaliação Emancipatória. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1988.
SOBRINHO, José Dias. Avaliação da Educação Superior. Petrópolis, RJ, Vozes, 2000.
ZAINKO, Maria Amélia Sabbag. Educação Superior no Brasil: a avaliação institucional como
condição para seu desenvolvimento. Educação Brasileira, v. 1, n. 2. Brasília, CRUB, 1993.
DOCUMENTOS
Planejamento Pedagógico Institucional .
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES – Da Concepção à
Regulamentação. Brasília INEP, Setembro/2004.
MEC/CONAES – Diretrizes para Avaliação das Instituições da Educação Superior. Brasília,
agosto/2004.
SINAES – Roteiro de Auto Avaliação Institucional 2004. Brasília, 2004.