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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
COMISSÃO DE GRADUAÇÃO DA ENGENHARIA DE ALIMENTOS
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS
Porto Alegre
2011 / 2
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SUMÁRIO
1 PERFIL DO CURSO ...................................................................................................................4 1.1 Introdução ............................................................................................................................4 1.2 Nome do Curso ....................................................................................................................4 1.3 Título a ser conferido ao egresso .........................................................................................4 1.4 Histórico do Curso ...............................................................................................................4 1.5 Contextualização do Curso ..................................................................................................5 1.6 Alinhamento do curso às Diretrizes Curriculares Nacionais ...............................................7 1.7 Alinhamento do curso ao Projeto Pedagógico Institucional ..............................................10
2 ATIVIDADES DO CURSO ......................................................................................................13 2.1 Dados descritivos gerais.....................................................................................................13
2.1.1 Nome do Curso ..........................................................................................................13 2.1.2 Modalidade do curso..................................................................................................13 2.1.3 Título a ser conferido ao egresso ...............................................................................13 2.1.4 Turno de funcionamento ............................................................................................13 2.1.5 Local de funcionamento.............................................................................................13 2.1.6 Forma de organização do calendário acadêmico .......................................................14 2.1.7 Número de ingressantes .............................................................................................14 2.1.8 Carga horária total......................................................................................................15 2.1.9 Tempo de integralização ............................................................................................15
2.2 Concepção pedagógica do Curso .......................................................................................15 2.2.1 Objetivos do Curso.....................................................................................................16 2.2.2 Administração acadêmica ..........................................................................................17 2.2.3 Corpo docente ............................................................................................................20 2.2.4 Corpo técnico-administrativo.....................................................................................21 2.2.5 Perfil de ingressante esperado....................................................................................22 2.2.6 Atividades de ensino-aprendizado e desenvolvimento das habilidades.....................22 2.2.7 Práticas pedagógicas ..................................................................................................22 2.2.8 Métodos de avaliação do aprendizado .......................................................................23 2.2.9 Assistência pedagógica ao corpo discente, docente e técnico-administrativo ...........25 2.2.10 Utilização de espaços físicos......................................................................................27
2.3 Tipo de atividades de ensino-aprendizado existentes no curso..........................................32 2.3.1 Currículo do curso......................................................................................................32 2.3.2 Atividades Complementares ......................................................................................33
2.4 Articulação Ensino-Pesquisa-Extensão no Curso ..............................................................36 2.5 Programa de Monitoria ......................................................................................................40 2.6 Programa de Iniciação Científica e Tecnológica ...............................................................41 2.7 Programa de Educação Tutorial (PET - Engenharia de Alimentos) ..................................43 2.8 Mobilidade Acadêmica e Intercâmbios..............................................................................44
3 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO .....................................45 4 PERFIL DO EGRESSO.............................................................................................................45
4.1 Competências e habilidades ...............................................................................................46 4.2 Campo de atividade profissional........................................................................................48
5 FORMA DE ACESSO AO CURSO..........................................................................................49 5.1 Ingresso via vestibular .......................................................................................................49 5.2 Política de reserva de vagas ...............................................................................................50
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5.3 Ingresso extravestibular .....................................................................................................50 5.4 Transferência Compulsória ................................................................................................53 5.5 Programa de Estudante Convenio (PEC-G).......................................................................53 5.6 Programa de Discente Cortesia ..........................................................................................54
6 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DE CURSO......................................................54 6.1 Avaliação Institucional ......................................................................................................55 6.2 Avaliação do Curso............................................................................................................55 6.3 Avaliação das atividades pelos discentes...........................................................................56 6.4 Avaliação do ICTA ............................................................................................................56 6.5 Avaliação do curso pelos egressos.....................................................................................57 6.6 Sistema de avaliação CONFEA .........................................................................................58
7 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)..............................................................58 8 ESTÁGIO CURRICULAR........................................................................................................65
8.1 Estágio Curricular Obrigatório...........................................................................................65 8.2 Estágio Curricular não Obrigatório....................................................................................68
9 POLÍTICA DE ATENDIMENTO A PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ....69 9.1 Programa de Acessibilidade das Pessoas Portadoras de Deficiência ou Mobilidade reduzida..........................................................................................................................................70 9.2 Núcleo de Apoio ao Aluno com Deficiência Visual (NAPNES).......................................70 9.3 Setor de Apoio a Alunos com Deficiência Visual (SAADVIS) ........................................70 9.4 Programa Incluir ................................................................................................................70 9.5 LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais...............................................................................71
10 ATO AUTORIZATIVO ANTERIOR OU ATO DE CRIAÇÃO..........................................71 11 DOCENTES DO CURSO......................................................................................................72 12 GRADE CURRICULAR .......................................................................................................78 13 REFERÊNCIAS.....................................................................................................................80 ANEXO 1 - EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA ...............................................................................82 ANEXO 2- DESENHO CURRICULAR DO CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS....117
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1 PERFIL DO CURSO
1.1 Introdução
O Ministério de Educação e Cultura (MEC), através dos Referenciais Curriculares
Nacionais dos Cursos de Engenharia, define o Engenheiro de Alimentos como um
profissional de formação generalista, que atua no desenvolvimento de produtos e de
processos da indústria de alimentos e bebidas, em escala industrial, desde a seleção da
matéria-prima, de insumos e de embalagens até a distribuição e o armazenamento.
Projeta, supervisiona, elabora e coordena processos industriais; identifica, formula e
resolve problemas relacionados à indústria de alimentos; supervisiona a manutenção e
operação de sistemas. Atua no controle e na garantia da qualidade dos produtos e
processos. Desenvolve tecnologias limpas e processos de aproveitamento dos resíduos
da indústria de alimentos que contribuem para a redução do impacto ambiental. Busca o
desenvolvimento de produtos saudáveis, com características sensoriais que atendam ao
consumidor. Coordena e supervisiona equipes de trabalho, realiza estudos de viabilidade
técnico-econômica, executa e fiscaliza obras e serviços técnicos e efetua vistorias,
perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres técnicos. Em suas atividades,
considera aspectos referentes à ética, à segurança e aos impactos ambientais.
1.2 Nome do Curso
Engenharia de Alimentos
1.3 Título a ser conferido ao egresso
Engenheiro de Alimentos
1.4 Histórico do Curso
O Curso de Engenharia de Alimentos foi reconhecido pelo Governo Federal através
do Decreto 68644 de 21/05/1971 e seu currículo mínimo foi estabelecido na nova
concepção de ensino de Engenharia no Brasil nas resoluções do Conselho Federal de
Educação 48/76 e 52/76 e Portaria 1695/94 do Ministério da Educação e dos Desportos.
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A profissão de Engenheiro de Alimentos foi regulamentada através da lei n° 5.194
de dezembro de 1966 (que regulamenta o exercício das profissões de Engenheiro) e da
Resolução 218 de 29/06/1973 do Conselho Nacional de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia (CONFEA). A lei dispõe sobre as atividades profissionais, caracterizando o
exercício profissional como de interesse social e humano. Para tanto, especifica que
atividades do engenheiro deverão importar na realização de empreendimentos tais como:
aproveitamento e utilização de recursos naturais do país e desenvolvimento industrial e
agropecuário do Brasil. A lei que é referente aos engenheiros de todas as modalidades
dispõe sobre o uso de títulos profissionais, sobre o exercício legal da profissão, sobre as
atribuições profissionais e sua coordenação (ABEA, 2010).
Na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Resolução 07/93 do
Conselho de Coordenação do Ensino e da Pesquisa (CONCEP/CCET) aprovou a criação
do Curso de Engenharia de Alimentos em 28 de junho de 1993 (Resolução 07/93,
disponível em: http://paginas.ufrgs.br/icta/arquivos/Resolucao%200793.pdf).
Posteriormente, em 13 de julho de 1994, o Conselho de Coordenação do Ensino e da
Pesquisa, através da Resolução 18/94 (COCEP-UFRGS) enquadrou o curso na área
fundamental abrangida pela Câmara de Ciências Exatas e Tecnologia – Área I do COCEP
(Resolução 18/94, disponível em:
http://paginas.ufrgs.br/icta/arquivos/Resolucao%201894.pdf). O Curso de Engenharia de
Alimentos funciona desde 1995 como curso regular do Instituto de Ciência e Tecnologia
de Alimentos (ICTA) e tem como finalidade preencher as necessidades regionais na
formação de recursos humanos para a indústria de alimentos, bebidas e afins. Desde
1999, em parceria com o MEC, o ICTA vem adequando e adaptando suas Instalações e
infraestrutura a fim de atender o curso de Engenharia de Alimentos nele sediado. O curso
foi reconhecido pela Portaria 188/00 do MEC em fevereiro de 2000 (Portaria 188/00,
disponível em: http://paginas.ufrgs.br/icta/arquivos/portaria188-2000.pdf) e, em março de
2007, a Portaria 260/07 renovou o reconhecimento do curso (Portaria 260/07).
1.5 Contextualização do Curso
Conforme consta no Estatuto Geral da Universidade, a UFRGS tem por finalidade
precípua a educação superior e a produção de conhecimento filosófico, científico, artístico
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e tecnológico integrados no ensino, na pesquisa e na extensão. A UFRGS alcançou, ao
longo de sua história, um elevado grau de atuação acadêmica, estando entre as
instituições públicas federais mais efetivas em termos de desempenho dos egressos de
seus cursos e dos resultados de seus projetos de pesquisa e extensão.
Entendendo-se como universidade pública, que exerce importante liderança
acadêmica na Região Sul do Brasil, bem como no contexto do MERCOSUL, a
Universidade está intrinsecamente comprometida com o desenvolvimento regional, com o
todo da nação brasileira, e, por meio dela, com a sociedade em geral. A UFRGS constitui-
se como instituição republicana e democrática, consciente de sua responsabilidade como
agente de inclusão social. Neste sentido, reafirma seu compromisso com os direitos
humanos, com o respeito às diferenças de raças, etnias, crenças e gêneros (PDI, 2010).
A busca da excelência, com inclusão social, deve levar a Universidade a se
constituir como elemento de irradiação de formação humana, para além das fronteiras do
Brasil. A UFRGS objetiva ser líder em ensino, pesquisa e extensão no Brasil e na América
do Sul, e trabalhará para alcançar esse objetivo (PDI, 2010).
Neste contexto, o Curso de Engenharia de Alimentos da UFRGS tem uma função
estratégica relevante no desenvolvimento da região sul e do país como um todo. A
indústria de alimentos é um ramo importante para o crescimento econômico de uma
região, refletindo diretamente no nível de empregos ofertados, bem como no
desenvolvimento social geral. Existe uma demanda por profissionais qualificados que
possam atuar em todos os setores da profissão. Nesse contexto, o curso de Engenharia
de Alimentos da UFRGS vem ao encontro destas demandas, colocando no mercado um
profissional de ciência, tecnologia e engenharia de formação ampla e qualificada,
atendendo às exigências impostas pelos rumos políticos, sociais e econômicos atuais da
sociedade.
A Engenharia de Alimentos é uma área de conhecimento capaz de englobar todos
os elementos relacionados com a produção e industrialização de alimentos e que pode
através do profissional com esta formação potencializar o desenvolvimento deste ramo
em todos os níveis: seja na formação de profissionais e mão de obra, no subsídio à
elaboração de políticas, nos projetos de pesquisa, na atuação dentro das empresas do
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setor, como na colaboração à preservação da saúde pública (normatização técnica,
orientação e fiscalização) (ABEA, 2010).
1.6 Alinhamento do curso às Diretrizes Curriculares Nacionais
O Curso de Engenharia de Alimentos da UFRGS cumpre com as Diretrizes
Curriculares Nacionais para os Cursos de Engenharia, que estabelecem o perfil desejado
dos egressos, suas competências e habilidades, a estrutura do curso e conteúdos
curriculares.
Segundo as Diretrizes Curriculares o perfil dos egressos de um curso de
engenharia deve compreender uma sólida formação técnico científica e profissional geral
que capacite o egresso a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua
atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus
aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e
humanística, em atendimento às demandas da sociedade. Neste contexto, o curso de
Engenharia de Alimentos da UFRGS deve atribuir ao profissional habilitação para exercer
atividades técnicas, científicas e administrativas desde a caracterização e controle de
matérias-primas até a comercialização do produto final, passando pelo controle,
planejamento, projeto e desenvolvimento de produtos e processos, para que alimentos de
qualidade e inócuos sejam produzidos ou conservados com o objetivo de diminuir perdas,
minimizar custos e suprir demandas em situações diversas. Dentre as áreas importantes
na cadeia de produção encontram-se: armazenamento, desenvolvimento de produtos,
processos e equipamentos, estabelecimento de custos, administração industrial e
garantia de qualidade. Outros pólos de atuação abrangem planejamento, projeto e
implantação de instalações industriais. Tal caráter multidisciplinar da profissão é
conseqüência do tipo de informações necessárias para o domínio da tecnologia de
processamento dos alimentos.
Conforme as Diretrizes Nacionais para os cursos de Engenharia, o currículo do
curso de Engenharia de Alimentos da UFRGS fornece condições a seus egressos para
adquirir competências e habilidades para:
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a) aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à
engenharia;
b) projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
c) conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
d) planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
e) identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
f) desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
g) supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
h) avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
i) comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
j) atuar em equipes multidisciplinares;
k) compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
l) avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
m) avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
n) assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
Além destas competências e habilidades, existem aquelas específicas do curso,
que são detalhadas no item “Perfil do Egresso” deste Projeto Pedagógico, e no item
“Atividades do Curso” são especificadas as atividades previstas para garantir o perfil
desejado do egresso.
Os conteúdos curriculares também estão em conformidade com as Diretrizes
Nacionais, que estabelecem que todos os cursos de Engenharia, independente de sua
modalidade, devem possuir em seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo
de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizem
a modalidade. O núcleo de conteúdos básicos, cerca de 30% da carga horária mínima,
versa sobre os tópicos estabelecidos nas Diretrizes Nacionais (Metodologia Científica e
Tecnológica; Comunicação e Expressão; Informática; Expressão Gráfica; Matemática;
Física; Fenômenos de Transporte; Mecânica dos Sólidos; Eletricidade Aplicada; Química;
Ciência e Tecnologia dos Materiais; Administração; Economia; Ciências do Ambiente;
Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania).
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Nos conteúdos de Física, Química e Informática, é obrigatória a existência de
atividades de laboratório. Nos demais conteúdos básicos, também são previstas
atividades práticas e de laboratórios, dependendo da necessidade e escopo das
atividades.
O núcleo de conteúdos profissionalizantes, que conforme as Diretrizes Nacionais
são de cerca de 15% de carga horária mínima, versa sobre os seguintes tópicos
(subconjunto de tópicos especificados nas DCN): Bioquímica; Ciência dos Materiais;
Físico-química; Gestão Ambiental; Gestão Econômica; Instrumentação; Métodos
Numéricos; Microbiologia; Operações Unitárias; Processos de Fabricação; Processos
Químicos e Bioquímicos; Qualidade; Termodinâmica Aplicada.
O núcleo de conteúdos específicos se constitui em extensões e aprofundamentos
dos conteúdos do núcleo de conteúdos profissionalizantes, bem como de outros
conteúdos destinados a caracterizar modalidades. Estes conteúdos, consubstanciando o
restante da carga horária total, constituem-se em conhecimentos científicos, tecnológicos
e instrumentais necessários para a definição das modalidades de engenharia e devem
garantir o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas nas DCN. As
disciplinas do currículo do Curso de Engenharia de Alimentos da UFRGS que abordam os
tópicos especificados nos núcleos de conteúdos básicos, profissionalizantes e específicos
pode ser visualizado no item “Representação Gráfica de um Perfil de Formação” deste
Projeto Pedagógico.
Para o caso específico da formação do Engenheiro de Alimentos, segundo as
Referências Curriculares Nacionais do MEC devem ser abordados os seguintes temas:
Bioquímica; Química e Bioquímica de Alimentos; Físico-Química; Modelagem, Análise e
Simulação de Sistemas; Fenômenos de Transporte; Termodinâmica; Química Analítica;
Microbiologia de Alimentos; Análise Sensorial; Tecnologia e Processamento de: Carnes,
Laticínios, Cereais, Vegetais; Processos de Conservação; Embalagens; Toxicologia;
Tratamento de Efluentes e Disposição de Resíduos da Indústria de Alimentos; Higiene e
Sanificação; Controle de Qualidade; Operações Unitárias; Projeto da Indústria de
Alimentos; Matemática; Física; Química; Ética e Meio Ambiente; Ergonomia e Segurança
do Trabalho; Relações Ciência, Tecnologia e Sociedade. O curso de Engenharia de
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Alimentos da UFRGS aborda estes temas nas diferentes disciplinas, atendendo assim às
especificações do MEC.
O curso de Engenharia de Alimentos da UFRGS também atende às Diretrizes
Curriculares Nacionais no que se refere a estágio curricular, que deve ser uma atividade
obrigatória, com uma duração mínima de 160 horas e são supervisionados pela instituição
de ensino. O estágio curricular obrigatório do curso possui carga horária mínima de 300
horas.
O MEC estabelece também a obrigatoriedade do trabalho final de curso como
atividade de síntese e integração de conhecimento. Neste contexto, o curso de
Engenharia de Alimentos exige o Trabalho de Conclusão de Curso como uma atividade
obrigatória, sendo prevista uma carga horária para este de 60 horas.
Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como trabalhos
de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas, trabalhos em equipe,
desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas juniores e outras
atividades empreendedoras. Nestas atividades procurar-se-á desenvolver posturas de
cooperação, comunicação e liderança. Estas atividades estão previstas no currículo do
Curso de Engenharia de Alimentos da UFRGS de forma obrigatória como “Atividades
Complementares”, sendo descritas no item correspondente deste Projeto Pedagógico.
1.7 Alinhamento do curso ao Projeto Pedagógico Inst itucional
O Estatuto da UFRGS afirma que a finalidade precípua da Universidade é “a
educação superior e a produção de conhecimento filosófico, científico, artístico e
tecnológico integradas no ensino, na pesquisa e na extensão”. Em respeito à trajetória
histórica da UFRGS, a direção a percorrer é indicada necessariamente pela busca da
excelência na contribuição da Universidade para o desenvolvimento da Sociedade e sua
responsabilidade em manter-se inserida em sua comunidade, atuando como fator de
propulsão de seu desenvolvimento (PDI, 2010).
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A excelência buscada pela UFRGS reside necessariamente na articulação entre
as três atividades-fins universitárias: o Ensino (Graduação, Pós-Graduação e Ensino
Básico), a Pesquisa e a Extensão.
O curso de Engenharia de Alimentos alinha-se ao Projeto Pedagógico Institucional
(PPI) da UFRGS nos seguintes tópicos, previstos no PPI:
a) incentivo às inovações curriculares que proporcionem flexibilidade na formação
dos graduandos;
b) aperfeiçoamento curricular pela incorporação cada vez mais orgânica de
atividades complementares que possibilitem ao aluno a integração com outras áreas de
conhecimento;
c) empenho institucional em proporcionar trocas entre os saberes das diferentes
áreas de conhecimento;
d) incentivo a programas e projetos que integrem alunos da graduação e da pós-
graduação. Neste aspecto destaca-se a interação com os alunos do Programa de Pós
Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, sediado no ICTA (mestrado e
doutorado).
e) universalização dos cursos de graduação como espaço de estágio de docência
de alunos de programas de pós-graduação stricto sensu da Universidade. Neste sentido,
os principais programas de PPG a terem alunos realizando estágio docente em disciplinas
do curso de Engenharia de Alimentos são o PPGCTA, PPG Microbiologia Agrícola e do
Ambiente, PPG Engenharia Química e PPG em Biologia Celular e Molecular.
f) consolidação do ensino de graduação como reflexo do conhecimento
desenvolvido pela pesquisa e pela extensão, institucionalmente desenvolvidas na
UFRGS, de modo a superar um processo que se restrinja à mera transmissão de
conhecimentos acumulados pela humanidade;
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g) promoção de programas institucionais de intercâmbio dos alunos do curso com
os grupos de pesquisa da Universidade, além do já consagrado Programa de Iniciação
Científica;
h) promoção institucional da mobilidade acadêmica, nacional e internacional, na
forma de intercâmbios, estágios e programas de dupla diplomação;
i) manutenção de um programa permanente de aperfeiçoamento pedagógico dos
docentes, valorizado, inclusive, nos processos de progressão funcional;
j) incentivo à inovação pedagógica visando a uma postura cada vez mais ativa do
aluno;
k) promoção de um programa institucional de integração de novas tecnologias nas
atividades didáticas, inclusive integrando a educação à distância no curso;
l) criação e manutenção de um programa de atendimento psicopedagógico dos
discentes de forma a contribuir para a permanência dos alunos no curso, diminuir o
represamento do processo formativo e reduzir os índices de evasão, bem como o
incentivo a novas possibilidades de experiências acadêmicas;
m) criação e manutenção de um programa de inclusão de alunos com
necessidades especiais, com especificidades culturais, e aqueles ingressantes a partir de
políticas de ações afirmativas;
n) articulação das políticas de ensino com as políticas de assistência estudantil;
o) compromisso com o aumento da oferta de vagas no curso, buscando formas de
fazê-lo garantindo a qualidade acadêmica, através da incorporação de novas
metodologias de ensino, bem como do aumento do quadro docente e técnico-
administrativo, além da melhoria de sua infraestrutura predial e tecnológica;
p) promoção de uma política de ocupação plena das vagas oferecidas no curso de
Engenharia de Alimentos, com a aplicação de mecanismos como transferência de alunos
de outras instituições de ensino superior, de ingresso de diplomados e transferência
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interna, acompanhada de uma política inclusiva e flexível de aproveitamento de estudos já
realizados por esses alunos;
q) avaliação institucional permanente das atividades de graduação como um dos
parâmetros de avaliação da própria Universidade.
2 ATIVIDADES DO CURSO
2.1 Dados descritivos gerais
2.1.1 Nome do Curso
Engenharia de Alimentos
2.1.2 Modalidade do curso
Bacharelado
2.1.3 Título a ser conferido ao egresso
Engenheiro de Alimentos
2.1.4 Turno de funcionamento
O turno de funcionamento do curso é diurno (manhã e tarde), porém existem
disciplinas que também são oferecidas no turno da noite.
2.1.5 Local de funcionamento
O Curso de Engenharia de Alimentos tem como sede o Instituto de Ciência e
Tecnologia de Alimentos (ICTA), localizado na Avenida Bento Gonçalves 9500 (prédio
43212), Bairro Agronomia, Porto Alegre, Rio Grande do Sul (RS). O Instituto possui dois
departamentos, sendo estes o Departamento de Ciência de Alimentos (ITA01) e o
Departamento de Tecnologia de Alimentos (ITA 02), responsáveis por ministrar disciplinas
formativas e profissionalizantes do curso de graduação.
Além desses, o curso de graduação conta também com a participação de outras
unidades da UFRGS: Instituto de Matemática, Instituto de Física, Instituto de Química,
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Instituto de Informática, Faculdade de Agronomia, Faculdade de Arquitetura, Faculdade
de Direito, Faculdade de Ciências Econômicas, Escola de Engenharia e Escola de
Administração, sendo que essas unidades acadêmicas se caracterizam por estruturas
administrativas independentes, com Direção, Conselho da Unidade e departamentos
próprios.
2.1.6 Forma de organização do calendário acadêmico
O Calendário Escolar da Universidade é proposto pela Reitoria e homologado pelo
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), e deve consignar, anualmente, as
datas e prazos estabelecidos para as principais atividades acadêmicas.
Conforme a Resolução 17/2007 do CEPE, o ano acadêmico compreende dois
períodos letivos regulares, com duração mínima de 108 (cento e oito) dias úteis cada um.
O Calendário Escolar da Universidade é publicado até o dia 30 de outubro do ano anterior
ao de sua vigência.
Em cada ano acadêmico, deve ser reservada uma semana não letiva, que se
denomina Semana Acadêmica, para atividades de caráter científico, técnico ou cultural,
com a participação conjunta dos corpos docente, discente e técnico integrando ensino,
pesquisa e extensão com a comunidade.
A Semana Acadêmica do Curso de Engenharia de Alimentos (SAEDA) acontece no
segundo semestre letivo do ano, na semana prevista para tal pelo calendário acadêmico.
Nesta semana acontece também o já consagrado Salão de Iniciação Científica, que conta
com a participação de discentes e docentes do Curso de Engenharia de Alimentos.
2.1.7 Número de ingressantes
O número de ingressantes por período letivo é de 33 alunos(as) através do
vestibular. O regime de ingresso é anual.
As demais formas de ingresso são detalhadas no item “Formas de acesso ao
curso”.
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2.1.8 Carga horária total
A carga horária do curso, apresentada a seguir, atende ao mínimo recomendado
pelo MEC que é de 3600 hs (conforme Referências Curriculares Nacionais).
Conteúdo Créditos Carga Horária Total Disciplinas obrigatórias 246 3690 Disciplinas eletivas 12 180 Trabalho de conclusão de curso 0 60 Estágio supervisionado 0 300 Atividades complementares 12 180 TOTAL 270 4410
2.1.9 Tempo de integralização
O tempo de integralização previsto do curso é de 5 anos (10 semestres). O tempo
máximo é de 10 anos, aplicando-se as normas para recusa e jubilamento (Resolução
CEPE 19/2011 e diplomas legais complementares).
2.2 Concepção pedagógica do Curso
Durante o curso deve ser atribuída ao futuro profissional habilitação para exercer
atividades técnicas, científicas e administrativas envolvidas em toda a cadeia produtiva
dos alimentos. Estas atividades envolvem desde o desenvolvimento, caracterização e
controle de matérias-primas até a comercialização do produto final. Desta forma, o
Engenheiro de Alimentos deve ser capaz de projetar, planejar, desenvolver e controlar
processos e produtos, para que alimentos de qualidade sejam produzidos e/ou
conservados com o objetivo de diminuir perdas, minimizar custos e suprir demandas em
diversas situações.
O curso possui um caráter multidisciplinar como conseqüência do tipo de
informações necessárias para o domínio da tecnologia de processamento e conservação
dos alimentos. Durante sua formação acadêmica o discente conhecerá em profundidade
os alimentos: sua composição (proteínas, carboidratos, lipídeos, etc.), sua bioquímica
(reações enzimáticas, respiração, maturação, envelhecimento, etc.), sua microbiologia
(microorganismos característicos, deterioração, etc.) e suas características sensoriais
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(sabor, textura, aroma, etc.). Além disso, também são estudadas as diversas técnicas
para processar e transformar os alimentos: os processos de beneficiamento (moagem,
extração de polpas, de sucos, de óleos, etc.), as técnicas de conservação (tratamentos
térmicos, uso do frio, controle do oxigênio e do pH, irradiação, etc), as transformações
biotecnológicas (fermentação, tratamentos enzimáticos, etc.), entre outros. O curso deve
proporcionar os conhecimentos, habilidades e competências para atuar em todas as
áreas relacionadas à produção, desenvolvimento e controle de qualidade de alimentos e
afins, além daqueles relacionados à formação básica do Engenheiro.
Desta forma, o curso de Engenheira de Alimentos desenvolve habilidades para
trabalhar em atividades na indústria de alimentos e bebidas, no segmento fast-food e
restaurantes industriais; na venda técnica de equipamentos, de aditivos e de
coadjuvantes de tecnologia para a indústria alimentícia; em instituições de pesquisa, em
consultoria e no ensino superior, entre outros.
2.2.1 Objetivos do Curso
O objetivo geral do Curso de Engenharia de Alimentos da UFRGS é formar
Engenheiros de Alimentos, profissionais cidadãos capazes de desempenhar com
propriedade, as atividades de engenharia aplicadas à indústria de alimentos e bebidas,
baseadas no conhecimento científico, tecnológico e de engenharia, para atuar em
organizações do setor industrial e de serviços do ramo alimentício. Os profissionais
deverão estar comprometidos com o desenvolvimento agroindustrial, com os problemas
sociais e ambientais, atuando de forma ética e adequada à legislação vigente. Esta
formação se dará através da efetivação de um projeto pedagógico baseado em
competências técnicas e humanas que priorizem o compromisso profissional, ético e
social.
Os principais objetivos específicos do Curso e do Projeto Pedagógico são:
- Proporcionar aos discentes o conhecimento necessário para capacitar o
graduando a desempenhar as atribuições do engenheiro aplicadas à indústria de
alimentos, conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais.
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- Formar Engenheiros de Alimentos capazes de atuar principalmente nas áreas de
produção, desenvolvimento, controle de qualidade e desenvolver sua capacidade para o
empreendorismo.
- Propiciar um sólido conhecimento científico e tecnológico de forma que o
graduando possa se integrar ao mercado de trabalho, estando apto a adquirir novas
aprendizagens que o progresso científico e tecnológico venha a exigir.
- Fortalecer a associação entre teoria e prática através de atividades diretamente
em ambientes de atuação do Engenheiro de Alimentos, permitindo ao aluno de vivenciar a
prática profissional durante o curso.
- Fortalecer a indissociabilidade entre ensino-pesquisa-extensão através de ações
práticas e políticas educacionais.
- Instigar o acadêmico à busca pelo posicionamento crítico, postura investigativa,
habilidades de resolução de problemas, tomador de decisões e construtor de novos
conhecimentos.
- Desenvolver nos discentes a capacidade de convivência em grupo, contribuindo
com a sua formação social, ética e cultural e incentivando os alunos a trabalharem em
equipes.
- Habilitar os graduandos a fim de que possam submeter-se a uma especialização
dentro das áreas de ciência, tecnologia e engenharia de alimentos e áreas afins.
2.2.2 Administração acadêmica
A administração acadêmica sob a qual está alicerçado o curso de Engenharia de
Alimentos da UFRGS é realizada, em instância superior, pela Reitoria da Universidade,
pela Pró-reitoria de graduação (PROGRAD), pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão (CEPE) e pela Câmara de Graduação (CAMGRAD). Em outra instância, o
Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos (ICTA) e a Comissão de Graduação do
Curso de Engenharia de Alimentos (COMGRA-DITA) são responsáveis pela
administração acadêmica.
O Departamento de Controle e Registro Acadêmico (DECORDI), vinculado à Pró-
Reitoria Adjunta de Graduação, coordena e gerencia dados da vida acadêmica, desde a
primeira matrícula até a colação de grau e expedição de diplomas. Registra, também, os
dados dos cursos de graduação, tais como currículos, horários, vagas nas disciplinas e
-
18
conteúdos programáticos. O DECORDI está estruturado em três divisões, a Divisão de
Ingresso e Matrículas, Divisão de Programação e Divisão de Registro, além da Secretaria.
De acordo com as competências estabelecidas pelo Estatuto e Regimento da
UFRGS, a Comissão de Graduação do Curso de Engenharia de Alimento (COMGRAD-
ITA) é o órgão que coordena o curso, responsável por seu currículo, horários e matrícula.
A COMGRAD-ITA é constituída por 2 (dois) representantes docentes de cada
Departamento do Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos (ITA01 e ITA02); por 3
(três) representantes docentes externos ao Instituto de Ciência e Tecnologia de
Alimentos, sob o critério de rodízio, lotados em Departamentos responsáveis por, no
mínimo, uma atividade de ensino obrigatória do currículo do curso e por 1 (um)
representante discente. O mandato dos representantes docentes na Comissão de
Graduação é de 2 (dois) anos e do representante discente de 1 (um) ano, sendo permitida
uma recondução em ambos os casos.
Conforme o Regimento Geral e o Estatuto da UFRGS, são atribuições da
Comissão de Graduação:
I - propor ao Conselho da Unidade, ouvidos os Departamentos envolvidos, a
organização curricular e atividades correlatas do curso;
II - avaliar periódica e sistematicamente o currículo vigente, com vistas a
eventuais reformulações e inovações, deliberando sobre emendas curriculares
observadas as diretrizes curriculares emanadas pelo Poder Público;
III - propor ações ao Conselho da Unidade, relacionadas ao ensino de graduação;
IV - avaliar os planos de ensino elaborados pelos Departamentos;
V - orientar academicamente os alunos e proceder a sua adaptação curricular;
VI - deliberar sobre processo de ingresso, observando a política de ocupação de
vagas estabelecida pela Universidade;
VII - aprovar e encaminhar periodicamente à Direção da Unidade a relação dos
alunos aptos a colar grau.
VIII - supervisionar o ensino das disciplinas integrantes do currículo do
respectivo curso;
-
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IX - deliberar sobre a organização curricular do respectivo curso, sujeita à
homologação do CEPE;
X - manifestar-se nos casos de recusa de matrícula ou desligamento de alunos do
respectivo curso;
XI - atuar como instância final nos casos de recurso interposto em matéria
de atribuição de conceito, nos termos do Regimento Geral da UFRGS;
A Coordenação da COMGRAD-ITA é exercida por um Coordenador e um
Coordenador Substituto, eleitos por voto secreto, dentre os representantes dos
Departamentos pertencentes ao Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos, nos
termos do Regimento Geral da Universidade, com mandato de 2 (dois) anos, sendo
permitida uma recondução. O Coordenador do curso possui Graduação em Engenharia
de Alimentos ou área afim, sendo professor com regime de dedicação exclusiva.
Conforme o Regimento Geral da UFRGS, cabe ao Coordenador da Comissão de
Graduação:
I - participar da eleição de representantes para a Câmara de Graduação;
II - enviar Relatório Anual para o Conselho da Unidade;
III - representar o curso nas situações que digam respeito às suas competências
fixadas no Estatuto, no Regimento Geral da UFRGS e no Regimento Interno do ICTA.
O suporte para as atividades administrativas da COMGRAD é fornecido pelo Setor
Acadêmico vinculado ao Núcleo Administrativo da Gerência Administrativa.
Os alunos regularmente matriculados no curso de Engenharia de Alimentos se
organizam sob a forma de Diretório Acadêmico nos termos do Regimento Geral da
Universidade. Sendo assim, desde 1996 funciona o Diretório Acadêmico da Engenharia
de Alimentos (DAEDA). O DAEDA é formado por um presidente, um vice-presidente, um
primeiro secretário, um segundo secretário, um primeiro tesoureiro e um segundo
tesoureiro. E possui as atribuições de representar os alunos de graduação de Engenharia
de Alimentos no Conselho da Unidade, nos Departamentos de Ensino e Comissões do
ICTA, além de representar o corpo discente junto aos órgãos da sociedade civil.
-
20
2.2.3 Corpo docente
Sendo a UFRGS uma Instituição Federal de Ensino Superior madura e
consolidada, seu corpo docente é constituído principalmente de doutores com regime de
dedicação exclusiva, tanto no ICTA como nos demais Institutos/Departamentos
relacionados com o curso. A listagem completa dos docentes vinculados ao curso é
especificada no item “Docentes do Curso” deste Projeto Pedagógico.
Conforme o Estatuto Geral da Universidade, o Corpo Docente é constituído pelos
integrantes da Carreira do Magistério do Quadro de Pessoal da Universidade e demais
professores admitidos na forma da lei. O ingresso na carreira do magistério é realizado
mediante habilitação em concurso público de provas e títulos, regulamentado pelo
Regimento Geral da Universidade. As diretrizes para a progressão funcional dos docentes
estão definidas no Regimento Geral da Universidade. Existe uma Comissão Permanente
de Pessoal Docente (CPPD) com atribuições e constituição previstas em lei, no Estatuto e
no Regimento Geral da Universidade, destinada a assessorar os órgãos da Administração
Superior da Universidade na formulação e execução das políticas referentes ao pessoal
docente.
São atribuições do corpo docente as atividades de ensino de graduação e pós-
graduação, respeitadas as exigências de titulação específicas, de pesquisa, de extensão
e de administração universitária, constantes dos Planos de Ação das Unidades e de
programas elaborados pelos Departamentos ou de atos emanados de órgãos
competentes (Regimento Geral da UFRGS).
O ICTA, Instituto sede do curso, conta com 21 docentes alocados em dois
Departamentos (Departamento de Ciência dos Alimentos e Departamento de Tecnologia
dos Alimentos), sendo que todos eles ministram pelo menos uma disciplina
profissionalizante para os discentes do curso de Engenharia de Alimentos. A maioria
destes docentes, também ministra aulas para outros cursos, como os cursos de Farmácia,
Biomedicina, Agronomia, Nutrição, Engenharia Química e Química Industrial. Muitos dos
docentes do ICTA estão vinculados ao Programa de Pós-Graduação em Ciência e
Tecnologia de Alimentos (PPGCTA) e a outros programas de pós-graduação como o PPG
-
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em Microbiologia Agrícola e do Ambiente, PPG em Engenharia Química, PPG em
Ciências Veterinárias, PPG em Biologia Celular e Molecular, entre outros.
Cabe destacar o trabalho constante dos docentes do ICTA no intuito de elaborar
projetos de pesquisa, enviados aos diferentes órgãos de fomento do Estado e do país
(FAPERGS, CNPq, etc), com o objetivo de prover recursos que viabilizem a pesquisa na
área de alimentos, permitindo aos discentes do curso a atuação em atividades de
pesquisa, extremamente importante no contexto atual para a sua formação profissional.
Este trabalho sustenta também a relevante produção de material científico gerado pelos
docentes do ICTA. Além disso, os docentes também trabalham no intuito de promover
projetos de Extensão que possibilitem ao discente a interação com diferentes setores da
sociedade, colaborando com o processo formativo integral dos estudantes do curso de
Engenharia de Alimentos.
2.2.4 Corpo técnico-administrativo
Conforme o Estatuto Geral da Universidade, o Corpo Técnico-Administrativo é
composto pelos integrantes da Carreira Técnico-Administrativa do Quadro de Pessoal da
Universidade nos termos da legislação pertinente. O ingresso na carreira técnico-
administrativa é realizado no nível inicial da categoria funcional, mediante habilitação em
concurso público de provas ou provas e títulos. Os cargos ou funções de caráter
eminentemente administrativo serão exercidos, de preferência, por servidores do corpo
Técnico-Administrativo da Universidade. As diretrizes para a progressão funcional dos
servidores técnico-administrativos são definidas no Regimento Geral da Universidade.
Existe uma Comissão Permanente de Pessoal Técnico-Administrativo (CPPTA) com
atribuições e constituição previstas em lei, no Estatuto e no Regimento Geral da
Universidade, destinada a assessorar os órgãos da Administração Superior da
Universidade na formulação e execução das políticas referentes ao pessoal técnico-
administrativo.
Em relação ao corpo técnico-administrativo do ICTA, este conta com seis (6)
técnicos de laboratório, três (3) técnicos administrativos, uma (1) técnica de assuntos
educacionais, um (1) técnico de manutenção e três (3) bibliotecários. Esta estrutura é
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complementada com a atuação de bolsistas nos diversos setores, o que tem possibilitado
o andamento adequado dos serviços prestados.
A UFRGS realiza ações permanentes de capacitação dos técnicos-administrativos,
possuindo um programa de estruturação do plano de formação específica e geral, incluída
a educação formal.
2.2.5 Perfil de ingressante esperado
O ingresso no Curso de Engenharia de Alimentos se destina a pessoas que
concluíram o Ensino Médio. É de se esperar que os ingressantes ao curso possuam
afinidade com a área de alimentos além de interesse pelas disciplinas relacionadas à
Engenharia. Conforme política de reserva de vagas da Universidade, 30% dos
ingressantes são egressos de escolas públicas.
2.2.6 Atividades de ensino-aprendizado e desenvolvi mento das habilidades
Durante o curso são realizadas diversas atividade de ensino-aprendizado, sendo
estas: disciplinas obrigatórias e eletivas, estágio curricular, trabalho de conclusão do
curso e atividade complementares. Todas estas atividades são detalhadas no item “Tipos
de atividade de ensino-aprendizado existentes no curso”.
O conjunto das atividades previstas garantirá o perfil desejado do egresso e o
desenvolvimento das habilidades e competências esperadas. São estimuladas atividades,
tais como trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas técnicas,
trabalhos em equipe, monitorias, participação em empresas juniores e outras atividades
técnicas, científicas e empreendedoras. Nestas atividades procura-se desenvolver
posturas de cooperação, comunicação e liderança, conforme as Diretrizes Nacionais para
os Cursos de Engenharia.
2.2.7 Práticas pedagógicas
As práticas pedagógicas e os métodos de ensino utilizados em cada disciplina ou
atividade do curso devem ser estabelecidos no respectivo plano de ensino, sendo
definidos pelo professor responsável e deverão ser aprovadas previamente pela
COMGRAD-ITA.
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De forma geral, estas metodologias incluem:
• aulas teóricas expositivas e dialogadas,
• aulas práticas em laboratório,
• aulas práticas em plantas piloto,
• aulas em sala de informática,
• visitas técnicas em indústrias de alimentos e afins,
• trabalhos realizados em grupo,
• exercícios realizados dentro e fora da sala de aula,
• elaboração de relatórios,
• elaboração de projetos,
• apresentação de seminários,
• discussão de artigos científicos,
• aulas e atividades utilizando plataformas de ensino a distância
Nos últimos anos têm se procurado promover a integração de novas tecnologias
nas atividades didáticas. Neste contexto foi criada uma disciplina eletiva de ensino a
distância (Tecnologia de Alimentos Especiais-EAD), além de diversos objetos de
aprendizagem na área de alimentos, disponíveis no link www.ufrgs.br/alimentus e sites de
disciplinas disponíveis no portal do ICTA. Cabe destacar neste sentido, o suporte da
Secretaria de Educação à Distância (SEAD) da UFRGS e os ambientes de ensino
disponibilizados na Universidade, em especial o Moodle, amplamente utilizado nas
atividades de graduação.
2.2.8 Métodos de avaliação do aprendizado
Acompanhando os diferentes métodos de ensino, diversas formas de avaliação de
aprendizagem dos discentes são realizadas. Entre elas destacam-se a realização de
provas com ou sem consulta bibliográfica pelos alunos, relatórios técnicos de experiências
práticas e visitas, projetos de equipamentos e indústrias, participação em discussões e
estudos dirigidos, e seminários apresentados pelos alunos.
Conforme o Regimento Geral da UFRGS, no que se refere à Verificação do
Aproveitamento Escolar, devem ser seguidas as seguintes regras:
-
24
- O ensino de cada disciplina será ministrado de acordo com os planos
apresentados pelos professores responsáveis pelas disciplinas, elaborados pelos
Departamentos e avaliados pelas Comissões de Graduação. O plano de ensino de cada
disciplina deverá incluir, além da súmula, o número de créditos, os respectivos pré-
requisitos, os objetivos, o conteúdo programático na forma de unidades ou seqüências, a
metodologia, as experiências de aprendizagem, o sistema de verificação do
aproveitamento e a bibliografia básica.
- É obrigatória a freqüência dos alunos às atividades didáticas, considerando-se
reprovado aquele que, ao término do período letivo, houver deixado de freqüentar mais de
25 % (vinte e cinco porcento) da carga horária prevista no plano da disciplina.
- Caberá ao professor de cada disciplina apresentar as conclusões sobre o
desempenho do aluno no período letivo, adotando, no relatório de conceitos, que será
encaminhado pelo Departamento à correspondente Pró-Reitoria, os seguintes códigos:
A - Conceito Ótimo;
B - Conceito Bom;
C - Conceito Regular;
D - Conceito Insatisfatório;
FF - Falta de Freqüência.
- O aluno poderá solicitar revisão do conceito final que lhe for atribuído, até setenta
e duas horas após a publicação do mesmo pelo Departamento correspondente, através
de requerimento fundamentado, dirigido à chefia do Departamento. Da decisão do
professor caberá, exclusivamente por motivo de interpretação ou descumprimento de
formalidade ou procedimento previstos no Estatuto, no Regimento Geral ou no Plano de
Ensino, recurso ao Departamento e, da decisão deste, como instância final, recurso à
Comissão de Graduação do Curso.
- Com autorização prévia da Comissão de Graduação, alunos de graduação
poderão cursar disciplinas pré-especificadas, em outras instituições de ensino superior,
com deveres de freqüência e aproveitamento, para complementar a sua formação,
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25
mediante solicitação da Unidade a que o curso se vincule, cabendo ao CEPE
regulamentar a matéria.
2.2.9 Assistência pedagógica ao corpo discente, doc ente e técnico-
administrativo
Corpo Discente
Dentre as ações de assistência pedagógica ao discente, podem ser consideradas
aquelas ações gerais da UFRGS (que se aplicam a todos os alunos da Universidade) e
aquelas ações estabelecidas pelo ICTA e que se aplicam de forma específica aos alunos
do curso de Engenharia de Alimentos. A continuação são descritos os principais tópicos
relativos a esta assistência.
A Secretaria de Assistência Estudantil (SAE) da UFRGS desenvolve diversos
programas e projetos voltados a integrar a comunidade estudantil à vida universitária,
contribuindo para um maior bem-estar dos estudantes e para a melhoria de seu
desempenho acadêmico, com especial atenção aos de situação financeira insuficiente.
Neste aspecto, destacam-se: a concessão de benefícios aos estudantes carentes de
recursos sócio-econômicos (tais como Bolsa Permanência, Bolsa Treinamento, Moradia
Estudantil e Auxílio Alimentação); a administração dos Restaurantes Universitários e das
Casas de Estudantes e o apoio financeiro a Diretórios e Centros Acadêmicos para a
realização de projetos sociais e eventos desenvolvidos pelos estudantes.
Em relação à assistência aos discentes, têm-se também as ações estabelecidas
pelo Núcleo de Apóio ao Estudante (NAE) voltadas ao atendimento do aluno da UFRGS
no que diz respeito ao seu desenvolvimento e planejamento de carreira e sua adaptação
à universidade. O NAE oferece basicamente três tipos de serviços: atendimento individual
a alunos, oficinas com temas específicos e assessoria e capacitação a órgãos e unidades
da UFRGS interessados na temática da adaptação à universidade.
Os alunos calouros dos cursos de Engenharia, ao realizar a primeira matrícula no
curso, podem participar do programa Pré-Cálculo, organizado pelo Departamento de
Matemática Pura e Aplicada do Instituto de Matemática. O curso visa propiciar uma
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experiência que facilite a transição do Ensino Médio para a Matemática de nível superior,
em especial o Cálculo, incentivando a autonomia e autocrítica no estudo e na superação
das dificuldades. Por se caracterizar como uma atividade que tem por objetivo melhorar
os índices de aprovação em Cálculo, o Curso de Pré-Cálculo atende, prioritariamente, aos
alunos que obtiveram poucos acertos na Prova de Matemática do Concurso Vestibular. O
Projeto conta com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão (PROREXT), ao qual está
vinculado, e também o apoio da Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD). A proposta é
que a revisão se desenvolva na forma de estudo dirigido, abordando os conteúdos por
meio de resolução de problemas. Os alunos contam com a orientação de um professor e
o apoio de monitores que atuam em sala de aula, auxiliando o professor no atendimento
aos estudantes.
A partir de 2010, foi criado um programa de apoio pedagógico aos discentes do
curso de Engenharia de Alimentos (possibilitado pelo ingresso em 2009 da primeira
Técnica em Assuntos Educacionais do ICTA), visando contribuir para a permanência dos
alunos no curso, diminuir o represamento do processo formativo e reduzir os índices de
evasão. Derivado das análises preliminares elaboradas através do Programa de
Acompanhamento da Graduação (PAG – programa acadêmico proposto pela PROGRAD
no âmbito do REUNI que tem por objetivo a qualificação da graduação), foi percebido um
aumento nos últimos anos no número de reprovações em disciplinas dos primeiros
semestres, especialmente nas disciplinas de Cálculo e Física, e um aumento nos índices
de retenção e evasão, tornando necessária a implantação de apoio pedagógico no ICTA.
No apóio ao discente devem ser consideradas também as ações do Programa de
Educação Tutorial do curso de Engenharia de Alimentos (PET-EA), criado em 2011, que é
apresentado de forma mais detalhada no item correspondente deste Projeto Pedagógico.
Corpo Docente
A UFRGS compromete-se institucionalmente com o constante aperfeiçoamento
pedagógico de seu corpo docente, através de mecanismos institucionais, que possibilitam
a contínua formação pedagógica, tais como o suporte pedagógico e tecnológico às
iniciativas de melhoria do processo de ensino e a valorização das boas práticas
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27
educacionais, na forma como encaminha a progressão funcional e de outros mecanismos
de valorização da carreira docente (PDI, 2010).
Todos os professores, ao ingressar no corpo docente da UFRGS, devem participar
do Programa de Atividades de Aperfeiçoamento Pedagógico (PAAP). Este programa
atende ao determinado pela Resolução 01/1994 do CEPE de proporcionar aos docentes a
possibilidade de formação continuada, a partir da reflexão de natureza didático-
pedagógica acerca do fazer docente. Através de encontros para
discussão/problematização da ação pedagógica proporciona-se ao pessoal docente a
atualização didática e metodológica, buscando a revalorização do seu fazer acadêmico e
estimulando a produção científica resultante desse exercício. A proposta do PAAP visa,
também, oferecer aos docentes ingressantes, a possibilidade de conhecer a Instituição,
em seus vários aspectos, de forma mais detalhada. O PAAP é realizado pela Pró-Reitoria
de Graduação (PROGRAD), pela Faculdade de Educação (FACED) e pela Secretaria de
Educação a Distância (SEAD).
A UFRGS também oferece ao seu corpo docente, através da Pró-Reitoria de
Gestão de Pessoas (PROGESP) e da SEAD capacitações diversas como, por exemplo,
capacitações em Educação à Distância, em construção de Objetos de Aprendizagem,
Oficinas de Vídeos, Acessibilidade e Inclusão, Informática, etc.
Corpo Técnico-Administrativo
A UFRGS possui um programa de estruturação do plano de formação específica e
geral, incluída a educação formal, para capacitação dos técnicos-administrativos. Oferece
assim, diversos cursos para o seu corpo técnico-administrativo, entre eles: capacitações
sobre Gestão Ambiental, Tratamento de Resíduos, Informática, Comunicação, Inclusão e
Acessibilidade, Libras, Patrimônio Cultural, etc.
2.2.10 Utilização de espaços físicos
O curso de Engenharia de Alimentos da UFRGS atende em termos de
infraestrutura as recomendações do MEC. Este recomenda (nas Referências Curriculares
Nacionais) a existência e utilização dos seguintes laboratórios: Química Geral; Química
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28
Orgânica; Química Analítica; Física; Fenômenos de Transporte; Microbiologia; Química e
Bioquímica de Alimentos; Análise Instrumental; Análise Sensorial; Operações Unitárias;
Tecnologia Alimentos; Desenvolvimento e Avaliação de Estabilidade de Alimentos;
Informática com programas especializados e biblioteca com acervo específico e
atualizado.
Os discentes do curso de Engenharia de Alimentos utilizam laboratórios de
diversas unidades da UFRGS no desenvolvimento das aulas práticas. Conforme descrito
anteriormente, o curso de graduação é sediado no ICTA, mas conta com a participação
de outras unidades da UFRGS: Instituto de Matemática, Instituto de Física, Instituto de
Química, Instituto de Informática, Faculdade de Agronomia, Faculdade de Arquitetura,
Faculdade de Direito, Faculdade de Ciências Econômicas, Escola de Engenharia e Escola
de Administração.
No Instituto de Química são realizadas aulas práticas das diversas disciplinas de
Química que conta com diversos laboratórios. Os discentes do curso de Engenharia de
Alimentos utilizam os laboratórios de Química Geral Experimental e de Química Orgânica
Experimental. Nos laboratórios do Instituto de Física são realizadas aulas práticas das
disciplinas de Física I-C, Física Geral - Eletromagnetismo e Física III-D. No Departamento
de Engenharia Química da UFRGS são realizadas as aulas práticas de Fenômenos de
Transporte (disciplina de Laboratório de Fenômenos de Transporte). No Instituto de
Informática existem diversos laboratórios de informática onde são ministradas as
disciplinas da área (Introdução à Programação e disciplinas eletivas). Na Escola de
Engenharia estão localizados os laboratórios do Departamento de Design e Expressão
Gráfica (disciplinas de Desenho Técnico), do Departamento de Engenharia Elétrica
(disciplina de Eletricidade) e do Departamento de Engenharia Civil (disciplinas de
Mecânica e de Resistência dos Materiais).
As disciplinas relacionadas a alimentos são ministradas no Instituto de Ciência e
Tecnologia de Alimentos, instituto sede do curso. O prédio do ICTA tem uma área que
totaliza 892 m², contanto com diversos laboratórios, salas de aula, sala de informática,
biblioteca, secretaria, entre outros. Os laboratórios são utilizados para aulas práticas da
graduação, pós-graduação, realização de pesquisa e/ou extensão.
-
29
Os laboratórios do ICTA, específicos da área de alimentos, são descritos à
continuação:
- Laboratório de Microbiologia de Alimentos (76 m²): equipado com autoclave,
estufas bacteriológicas, câmaras de fluxo laminar, centrífugas, termociclador,
transluminador luz ultra-violeta e visível, sistema de foto-documentação. Cubas de
eletroforese, incubadora com agitação, microscópios, destilador, banho termostatizado,
microscópio acoplado com câmera fotográfica, sistema de purificação de proteínas,
geladeiras e freezers.
- Laboratório de Bromatologia (115 m²): equipado com refratômetros, aparelho para
determinação de nitrogênio (Kjeldahl), extrator de gordura (Soxhlet), Banhos
termostatizados, Centrífugas, balanças, fotocolorímetro, muflas, estufas, geladeiras, e
freezers.
- Laboratório de Biotecnologia (128 m²): equipado com centrífugas, osmômetro,
viscosímetros, sistema de purificação de água por osmose reversa, banho termostatizado,
câmara de fluxo laminar, biorreatores para fermentação semi-sólida, unidades de controle
para biorreatores de fermentação submersa, autoclave, moinho coloidal para ruptura de
células, espectrofotômetro, unidade de ultrafiltração tangencial, estufas, fontes e cubas de
eletroforese, incubadoras com agitação, geladeiras e freezers.
- Laboratório de Bioquímica e Microbiologia Aplicada (75 m²) equipado com
espectrofômetro, sistema de purificação de proteínas, centrífuga refrigerada câmara de
fluxo laminar, sistema de eletroforese, cintilador, refrigeradores e freezers.
- Laboratório de Higiene (28 m²) constante de equipamentos de esterilização e
lavagem de material biológico, autoclave, estufa de esterilização, estufas bacteriológicas,
capelas de fluxo laminar, evaporador rotativo, destiladores de clevenger, banho Maria,
potenciômetro, refrigeradores-freezer, balanças analíticas, liofilizador, centrífuga digital
refrigerada, estufa com circulação de ar, câmara de fluxo laminar, estufas bacteriológicas,
estufa DBO, rota-vapor, autoclave, geladeiras e freezers.
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- Laboratório de Toxicologia (38 m²) equipado com: câmara de fluxo laminar,
sistema para cromatografia de camada delgada, capela química, estufa, microscópio,
lâmpada ultra violeta para visualização, centrífuga, geladeira e freezers.
- Laboratório de Engenharia de Processos em Alimentos (Área 37 m²) equipada
com: viscosímetros, rota-vapor, determinador de atividade de água, destilador industrial,
tanque termostatizado, centrífuga, moinhos, geladeiras e freezers.
- Laboratório de Enzimologia (46 m²) equipado com microondas, banhos-maria,
balanças de precisão, agitador de tubos, eletroforese/cubas e fontes, espectrofotômetro,
pHmetro, incubadora (shaker), placa agitadora, estufas, purificador de água, osmômetro,
transfuminador, microcentrífuga refrigerada.
- Sala de Cromatografia Gasosa e Espectrofotometria (Área 23 m²) equipado com:
2 cromatógrafos gasosos, espectrofotômetro UV/VIS para varredura e cinética enzimática,
liofilizador enterpise II, colorímetro, ultrafreezer.
- Biotério com capacidade para 150 ratos (49 m²).
- Laboratório de desitratação (22 m²) equipado com tacho dupla camisa para
desitratação de polpas, freezer e geladeiras;
- Laboratório laticínios (53 m²) equipado com iogurteira, tanque dupla camisa para
produção queijaria, pHmetro, liquidificador industrial, recravadora para potes plásticos;
- Laboratório de embutidos (52 m²) equipado com moedeira, cutter, embutideira,
tanque misturador, autoclave, freezers, geladeiras;
- Padaria (28 m²) equipada com forno elétrico, amassadeira, extrusor a frio,
geladeiras e freezers;
- Laboratório de Processamento Vegetal (48 m²) equipada com tachos de dupla
camisa para processamento de polpas, tachos para branqueamento, caldeira elétrica a
vapor, esterilizador para alimentos embalados, seladores diversos;
-
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- Laboratório de Enologia (52 m²) equipado com extratores de sucos diversos,
fermentadores pilotos, rolheadeiras, estufas, geladeiras, freezers;
- Laboratório de Análise Sensorial (23 m²) equipado com cabines individuais e
cozinha dietética especial (processadores, microondas e fornos elétricos, fogões
convencionais, lavadores de louça, trituradores);
- Laboratório de Informática (31 m²) equipado com 19 computadores com acesso a
Internet.
Em relação ao acesso dos discentes a equipamentos de informática, além do
acesso à sala de informática do ICTA (instituto sede do curso) nos turnos manhã e tarde,
os alunos também têm acesso aos demais laboratórios de informática da Universidade
espalhados nos diferentes Campus. Desta forma, os alunos do curso possuem
disponibilidade de acesso à Internet livre durante toda a semana para realizar trabalhos
acadêmicos e de pesquisa.
Em relação à biblioteca, os discentes do curso têm acesso às diversas bibliotecas
da Universidade (Bibliotecas da Matemática, da Química, da Física, da Engenharia, da
Agronomia, da Veterinária, da Administração, entre outras), além de contar com a
biblioteca do ICTA que é direcionada ao estudo da Ciência, Tecnologia e Engenharia de
Alimentos. Desta forma, os alunos têm acesso a um acervo das mais diversas áreas do
conhecimento incluindo um importante acervo específico da área de alimentos, todos
ligados ao Sistema de Bibliotecas da UFRGS que proporciona acesso ao catálogo de seu
acervo pela Internet. Além disso, disponibiliza acesso e orientação para uso de diversos
recursos: Portal de Periódicos Capes, Repositório Digital Lume, Biblioteca Digital de
Teses e Dissertações, Livros Eletrônicos, Bases de dados de abrangência interdisciplinar
e especificas da área de Ciência, Tecnologia e Engenharia de Alimentos. A biblioteca do
ICTA conta, nos seus 126 m² de área, com a seguinte estrutura: uma sala de estudo em
grupo, 30 postos coletivo de estudo, quatro terminais de acesso on line aos catálogos
eletrônicos e bases de dados, aparelhos de ar condicionado, sistema antifurto e câmeras
de segurança.
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32
2.3 Tipo de atividades de ensino-aprendizado existe ntes no curso
O Curso de Engenharia de Alimentos da UFRGS conta com diversas atividades de
ensino-aprendizado estabelecidas no currículo do curso. Além das atividades obrigatórias
os discentes podem realizar outras atividades como estágios curriculares não
obrigatórios, atividades de iniciação científica, monitoria, atividades de extensão, entre
outras, importantes no desenvolvimento das habilidades e competências desejadas. Os
alunos contam para isto com o suporte do ICTA e da UFRGS. A continuação são
detalhadas todas estas atividades.
2.3.1 Currículo do curso
O currículo do curso é formado por três grandes blocos de conteúdos: básicos,
profissionalizantes e profissionalizantes específicos, conforme especificado acima.
Estes conteúdos estão distribuídos em 58 disciplinas obrigatórias, totalizando uma
carga horária de 3690 horas (246 créditos), mais 180 horas (12 créditos) de disciplinas
eletivas que podem ser escolhidas entre cerca de 6 diferentes áreas, 180 horas de
atividades complementares (12 créditos) e 300 horas de estágio supervisionado
obrigatório, totalizando uma carga horária de 4410 horas.
As disciplinas obrigatórias são ministradas por nove diferentes unidades da
Universidade: Institutos de Matemática, Física, Química e Informática; Faculdades
Arquitetura, Direito e Ciências Econômicas; Escolas de Engenharia e Administração;
além do ICTA. No que se refere às disciplinas eletivas, além dos citados participam
também o Instituto de Psicologia e a Faculdade de Agronomia.
As disciplinas obrigatórias e eletivas são descritas conforme as Diretrizes
Nacionais no item "Representação Gráfica de um Perfil de Formação".
O ementário, os pré-requisitos e a bibliografia das disciplinas do curso de
Engenharia de Alimentos são descritos no Anexo 1 (“Ementário e Bibliografia”).
A adequação e a atualização das ementas são realizadas periodicamente,
conforme as necessidades, pela COMGRAD-ITA e Departamentos envolvidos.
-
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Conforme as Diretrizes Nacionais é obrigatório o trabalho final de curso como
atividade de síntese e integração de conhecimento. O projeto pedagógico do curso de
Engenharia de Alimentos da UFRGS prevê a elaboração de um Trabalho de Conclusão
de Curso (TCC) como exigência para a graduação como Engenheiro de Alimentos. As
normas para realização do TCC estão definidas nas Diretrizes para Realização do TCC,
estabelecidas pela Comissão de Graduação da Engenharia de Alimentos (COMGRAD-
ITA) e disponíveis no site do ICTA, sendo descritas no item correspondente deste Projeto
Pedagógico.
Além do TCC, as Diretrizes Nacionais estabelecem que o estágio curricular é
uma atividade obrigatória, supervisionada pela instituição de ensino, através de relatórios
técnicos e de acompanhamento individualizado durante o período de realização da
atividade. As normas para realização do estágio curricular do Curso de Engenharia de
Alimentos da UFRGS estão definidas nas Diretrizes para a Realização do Estágio
Supervisionado em Engenharia de Alimentos, estabelecidas pela COMGRAD-ITA e
disponíveis no site do ICTA, sendo descritas no item correspondente deste Projeto
Pedagógico.
Com o intuito de fomentar a flexibilidade curricular, o curso de Engenharia de
Alimentos da UFRGS também prevê 12 créditos relativos a Atividades Complementares
de forma a incentivar o discente a expandir sua formação para além da área de
concentração do curso e que estejam de acordo com o seu perfil profissional. Estas
atividades são descritas no seguinte tópico, sendo que devem ser realizadas atividades
de pelo menos 2 tipos diferentes.
2.3.2 Atividades Complementares
A Comissão de Graduação do curso de Engenharia de Alimentos, respeitando a
legislação vigente (Resoluções 24/2006 do CEPE e 50/2009) no uso de suas atribuições
regimentais, regulamentou e estabeleceu critérios para a pontuação de atividades
complementares. O total de créditos atribuídos às atividades complementares do curso de
Engenharia de Alimentos é de 12 créditos.
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Conforme as Resoluções citadas, são consideradas atividades complementares no
curso de Engenharia de Alimentos as seguintes atividades:
I - atividades de extensão universitária, nas seguintes categorias e ordem de
precedência:
a) participação ativa em projetos de extensão universitária, devidamente registrados
nos órgãos competentes, como bolsista remunerado ou voluntário;
b) participação em comissão coordenadora ou organizadora de evento de extensão
isolado, devidamente registrado nos órgãos competentes;
c) participação como agente passivo em cursos, seminários e demais atividades de
extensão universitária, excluídas as atividades de prestação de serviços que envolvam
remuneração de servidores docentes e/ou técnico-administrativos da UFRGS.
II - atividades de iniciação científica;
III - atividades de monitoria;
IV - atividades desenvolvidas como Bolsa PET (Programa de Educação Tutorial),
Bolsa EAD (Educação a Distância) e demais bolsas acadêmicas;
V - atividades de representação discente junto aos órgãos da Universidade,
mediante comprovação de, no mínimo, 75% de participação efetiva;
VI - disciplinas eletivas, quando excedentes ao número de créditos eletivos exigidos
pelo Curso, cursadas com aproveitamento;
VII - disciplinas obrigatórias alternativas, quando excedentes ao número de créditos
obrigatórios alternativos exigidos pelo Curso, cursadas com aproveitamento;
VIII - disciplinas adicionais, cursadas com aproveitamento;
IX - estágios não obrigatórios desenvolvidos com base em convênios firmados pela
UFRGS;
O objetivo das atividades complementares é a complementação da formação
humana e técnica do aluno, além de se exercitar na prática atitudes esperadas pelo perfil
profissional proposto, incentivando o discente a interagir com os seus colegas,
professores e com a sociedade em projetos sociais e acadêmicos.
As Diretrizes de pontuação para as atividades complementares do Curso de
Engenharia de Alimentos são citadas a seguir, considerando que, para fins de incentivar a
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diversificação das atividades realizadas pelo estudante, os créditos complementares
exigidos devem ser cumpridos por meio de, pelo menos, dois (2) tipos de atividades.
Pontuação das Atividades Complementares:
1 crédito a cada 60 horas
a) Participação ativa em projetos de extensão universitária (bolsista remunerado ou
voluntário)
b) atividades de iniciação científica, realizadas no âmbito da UFRGS
c) atividades de monitoria em disciplinas da UFRGS
d) estágios extracurriculares desenvolvidos com base em convênios firmados pela
UFRGS
e) atividades desenvolvidas como Bolsa Permanência ou Bolsa Trabalho, no âmbito da
UFRGS
f) atividades desenvolvidas como Bolsa PET (Programa de Educação Tutorial), Bolsa
EAD (Educação a Distância) e demais bolsas acadêmicas;
g) participação em comissão coordenadora ou organizadora de evento de extensão
isolado, devidamente registrado nos órgãos competentes.
1 crédito a cada 15 horas
a) disciplinas de outros cursos/habilitações ou ênfases da UFRGS, ou de instituições de
ensino superior nacionais ou estrangeiras, previamente aprovadas pela COMGRAD;
b) participação como agente passivo em cursos, seminários e demais atividades de
extensão universitária, excluídas as atividades de prestação de serviços que envolvam
remuneração de servidores docentes e/ou técnicos-administrativos da UFRGS
c) atividades de extensão promovidas por outras instituições de ensino superior ou por
órgão público.
2 créditos por publicação
a) publicações de artigos internacionais em periódico indexado, como autor principal
1 crédito por publicação
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a) publicações nacionais em periódico indexado, como autor principal
0,5 crédito por evento
a) publicação nacional ou internacional como segundo autor
b) trabalhos completos publicados em eventos/congressos como primeiro autor
c) participação em eventos promovidos por Associação Científica reconhecidas
0,25 crédito por evento
a) publicação de resumos em eventos/congressos como primeiro autor
b) participação em semanas acadêmicas e encontros estudantis
0,2 crédito por evento
a) publicação nacional ou internacional como terceiro autor em diante
b) trabalhos completos publicados em eventos/congressos como segundo autor em diante
c) publicação de resumos em eventos/congressos como segundo autor em diante
1 crédito a cada 15 horas, assegurado um mínimo de 1 crédito por mandato
a) atividades de representação discente junto aos órgãos da Universidade, mediante
comprovação de, no mínimo 75% de participação efetiva
O discente deverá apresentar o relatório de Atividades Complementares de
Graduação à COMGRAD do curso de Engenharia de Alimentos, acompanhado de
documentação comprobatória, obedecido ao prazo estabelecido (a partir do oitavo
semestre e impreterivelmente antes da matrícula do último semestre).
2.4 Articulação Ensino-Pesquisa-Extensão no Curso
A articulação ensino, pesquisa e extensão é cada vez mais, fundamental no dia-a-
dia acadêmico e constitui-se condição fundamental para a produção e disseminação do
conhecimento voltados à transformação social.
A extensão na Universidade tem como linhas prioritárias o desenvolvimento de
programas e projetos diretamente relacionados a ensino e pesquisa, de propostas que se
caracterizem como contribuição efetiva da Universidade ao seu entorno social e aos
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movimentos sociais organizados, e de projetos que incentivem a produção e difundam
cultura. Como tal, a extensão integra o projeto pedagógico institucional e está orientada
pelos seguintes objetivos (PDI, 2010):
1. a caracterização das atividades de extensão em consonância com o
entendimento mais atual sobre o tema, conforme discussões levadas a cabo pelos fóruns
de discussão em caráter nacional;
2. o estímulo a atividades que impliquem relações multi, inter ou transdisciplinares
e interprofissionais com setores da Universidade e da sociedade;
3. o incentivo a novos meios e processos de produção, inovação e transferência de
conhecimentos, ampliando o acesso ao saber e o desenvolvimento tecnológico e social
do país;
4. o fortalecimento dos núcleos interdisciplinares;
5. o relacionamento bidirecional entre Universidade e sociedade;
6. o incentivo às atividades voltadas para o desenvolvimento, a produção e a
preservação cultural, artística e tecnológica para a afirmação do caráter nacional e de
suas manifestações regionais;
7. o apoio a programas de extensão interinstitucionais, sob a forma de consórcios,
redes ou parcerias, bem como atividades voltadas para o intercâmbio nacional e
internacional;
8. a construção e a alocação de espaços físicos destinados a atender projetos de
extensão, atividades multiculturais e de socialização;
9. a implementação de políticas que incentivem ações de empreendedorismo entre
os estudantes;
10. a avaliação institucional permanente das atividades de extensão universitária
como um dos parâmetros de avaliação da própria Universidade.
Desta forma, a Extensão, como via de integração entre a Universidade e a
sociedade, constitui-se como elemento capaz de operacionalizar a relação teoria e
prática. As atividades de extensão no ICTA são coordenadas pela Comissão de Extensão
(COMEX), e incluem diversos projetos responsáveis pela transferência dos
conhecimentos desenvolvidos pela Universidade para a comunidade extra-muros.
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Também está sob a tutela da Extensão a Incubadora Tecnológica Empresarial de
Alimentos e Cadeias Agroindustriais (ITACA) que é uma incubadora de base tecnológica
que tem a missão de desenvolver negócios inovadores e sustentáveis nas cadeias
agroindustriais, através da transferência de conhecimentos tecnológicos e gerenciais, da
Universidade para as Empresas Incubadas.
Além disso, no Programa de Prestação de Serviços, o ICTA, disponibiliza as
competências em análises, produção, controle e gerenciamento, tecnologia de carnes,
cereais, óleos, bebidas, leite, doces, frutas, hortaliças, conservas e no tratamento de
águas e efluentes da indústria de alimentos. Os alunos do curso podem colaborar nestas
atividades, desenvolvendo competências e habilidades específicas do curso.
A pesquisa é uma das marcas importantes do desenvolvimento acadêmico da
UFRGS, tornando-a uma referência nacional e internacional na produção de
conhecimento. Integra o projeto pedagógico institucional em estreita vinculação com os
processos de ensino e de extensão (Plano de Desenvolvimentos Institucional, 2010).
Conforme descrito no Plano de Desenvolvimento Institucional (2010), a pesquisa
acadêmica da UFRGS estará orientada pelos seguintes objetivos:
1. o desenvolvimento de pesquisa básica e aplicada dentro dos níveis de
excelência estabelecidos pela Universidade;
2. a integração com a graduação e a pós-graduação, através de um projeto
didático-pedagógico institucional;
3. a integração com a extensão, desenvolvendo os processos de interação
com a sociedade e incentivando a produção e difusão da cultura;
4. o atendimento a demandas sociais como reflexo da busca do desenvolvimento
humano através da transformação da realidade social e econômica;
5. a criação de uma política de pesquisa que confira agilidade na mobilização
institucional para a criação de centros ou áreas de excelência com forte potencial de
interação a partir da prospecção de demandas da sociedade;
6. o engajamento institucional em programas de inovação tecnológica objetivando a
eficiência do processo produtivo;
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7. a interação como o setor produtivo, através de empresas incubadas, para
a transferência da tecnologia produzida na Universidade;
8. o desenvolvimento e a consolidação do Parque Tecnológico da UFRGS;
9. o aperfeiçoamento da política de transferência de tecnologia, objetivando a
valoração, o registro e a comercialização de patentes produzidas pela Universidade,
tanto no âmbito nacional como internacional;
10. a valorização dos grupos de pesquisa consolidados de alta qualidade por
sua importância na busca da excelência;
11. o reconhecimento e o apoio a estruturação de novos grupos em áreas de
pesquisa estratégicas para a sociedade;
12. o incentivo ao desenvolvimento de tecnologias sociais;
13. o incentivo à criação de grupos de pesquisa interdisciplinares, tanto pela
articulação entre grupos já existentes, quanto pela criação de grupos novos;
14. o fomento à intensificação da prática de laboratórios interd