Download - PROJETO FINAL TCC v13 Final
FACULDADE EXPONENCIAL – FIE
CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
SISTEMA INTEGRADO DE GERENCIAMENTO FINANCEIROCONTAS A PAGAR, A RECEBER, FLUXO DE CAIXA, E MÓDULO DE B. I.
ANDRÉ GEIER MENDES
PROJETO FINAL DE CURSO
CHAPECÓ - SC, DEZEMBRO DE 2005
Faculdade Exponencial - FIECurso Sistemas de InformaçãoFase OitavaDisciplina Projeto Final de CursoCoordenador do Curso Profª. Raquel Pegoraro, M.SCCoordenador de Estágio Profª. Raquel Pegoraro, M.SCOrientador de Estágio Profª. Raquel Pegoraro, M.SC
SISTEMA INTEGRADO DE GERENCIAMENTO FINANCEIROCONTAS A PAGAR, A RECEBER, FLUXO DE CAIXA, E MÓDULO DE B. I.
André Geier Mendes
Chapecó - SC, dezembro de 2005
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SISTEMA INTEGRADO DE GERENCIAMENTO FINANCEIROCONTAS A PAGAR, A RECEBER, FLUXO DE CAIXA, E MÓDULO DE B. I.
ANDRÉ GEIER MENDES
Este trabalho foi “APROVADO” pela Banca Examinadora abaixo nominada em sua forma final,
para a obtenção do título de Bacharel em Sistemas de Informação pelo curso de Sistemas de
Informação da Faculdade Exponencial - FIE.
________________________________Raquel Aparecida Pegoraro, M.SC
Coordenador de Estágio
BANCA EXAMINADORA:
Raquel Aparecida Pegoraro, M.SC Orientador e Presidente da Banca
Nome membro da banca 1Membro da Banca
Nome do membro da banca 2Membro Convidado
Chapecó, SC, data da defesa em banca
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DEDICATÓRIA
Este trabalho é dedicado a todos os empresários
da área farmacêutica, e servirá como um
referencial de evolução tecnológica com ênfase
em analises de Bussines Intelligence.
AGRADECIMENTOS
Á Deus, que sempre me ilumina.
Á Cristiane, pelo auxilio e incentivo.
Á Raquel, pela dedicação e atenção.
Á Farmácia Nativa, pelo espaço e contribuição.
Aos familiares e amigos pelo apoio.
André
RESUMO
Este software tem como finalidade fornecer aos administradores uma visão das operações
regulares da farmácia de modo que possa organizar, controlar e planejar a área financeira. As
demonstrações financeiras fornecem uma rápida visão intuitiva da situação da empresa, um
ponto de partida para análises posteriores. Também é base para planejar os negócios e
elaborar os orçamentos internos. O objetivo deste trabalho foi projetar e desenvolver um
sistema integrado para gerenciamento financeiro de contas a pagar, a receber, fluxo de caixa,
e módulo de inteligência de negócios. Utilizando de técnicas de análise de fluxo de caixa e de
B.I. como drill-down e drill-up. O Software FarmaFácil foi desenvolvido utilizando as últimas
tecnologias de cliente servidor, filosofias de transparência como três camadas e com ênfase na
análise visual das informações com geração de gráficos planilhas e auto somas. O sistema
desenvolvido proporcionou diferenciais competitivos que deram alternativas para a escolha de
preços, velocidade de reposição e transição do capital de giro da farmácia. Resultando em um
retorno mais elevado de investimentos, priorizando áreas de maior “retorno financeiro” o que
maximizou o lucro.
Palavras-chaves: Software, Contas a pagar, Contas a receber, B.I, Fluxo de caixa.
ABSTRACT
This software has as purpose to supply to the administrators a vision of the regular operations
of pharmacy in way that can organize, control and plan financial area. Financial
demonstrations supply a fast intuitiva vision of the situation of the company, a starting point
posterior analyses. Also they are bases to plan the businesses and to elaborate the internal
budgets. The objectives of this work were to project and to develop a system integrated for
financial management of accounts payable, to receive, flow of box, and business-oriented
module of intelligence. Using of techniques of analysis of B.I. and box flow as drill-down
and drill-up. The FarmaFácil Software was developed using the last technologies of serving
customer, philosophies of transparency as three layers and with enfase in the visual analysis
of the information with generation of graphical spread sheets and auto additions. Developed
system provided competitive differentials that had given alternatives for choice of prices,
spare speed and transistion of capital of turn of pharmacy. Resulting in a return more raised
of investments, prioritizing areas of bigger "financial return" what it maximized the profit.
Word-keys: Sofware, Accounts payable, Accounts receivable, B.I, Flow of box.
LISTA DE ABREVIATURAS
BI: Business Intelligence
DFD: Diagrama de Fluxo de Dados
Drill: Operação de detalhamento (drill-down) ou agregação (drill-up, também
conhecido como roll-up) em um processo OLAP.
ERP: Enterprise Resources Planning
MER: Modelo entidade Relacionamento
OLAP: Advindo da expressão On-Line Analytic Processing, Kimball define
como a atividade de consulta e apresentação de dados textuais e numéricos;
Runtime: O sistema rodando na memória.
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LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1: ESTRUTURA DA CADEIA DE SUPRIMENTOS DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA BRASILEIRA.......20
FIGURA 2: ESTRUTURA DE DÉBITOS E CRÉDITOS.....................................................................................23
FIGURA 3: FLUXO DE CAIXA DA EMPRESA...............................................................................................30
FIGURA 4: SISTEMA DUPONT....................................................................................................................34
FIGURA 5: LINHA DO TEMPO....................................................................................................................35
FIGURA 6 : CAPITALIZAÇÃO E DESCONTO................................................................................................36
FIGURA 7: MERCADO FARMACÊUTICO MUNDIAL.....................................................................................47
FIGURA 8: MEDICAMENTOS GENÉRICOS...................................................................................................49
FIGURA 9: PADRÃO DE MENU UTILIZADO NO SISTEMA............................................................................61
FIGURA 10: BARRA DE NAVEGAÇÃO PADRÃO..........................................................................................62
FIGURA 11: BARRA DE IMPRESSÃO PADRÃO...........................................................................................62
FIGURA 12: TELA PADRÃO DE CONSULTA................................................................................................63
FIGURA 13: MODELO ER DO CONTAS A RECEBER....................................................................................64
FIGURA 14: MODELO ER DO CONTAS A PAGAR........................................................................................65
FIGURA 15: MODELO BANCOS MOVIMENTO.............................................................................................66
FIGURA 16: DFD DO SISTEMA...................................................................................................................86
FIGURA 17: ESTRUTURA DE FUNCIONAMENTO DE INTEGRAÇÃO DOS MÓDULOS DO SISTEMA.................87
FIGURA 18: TELA DE ACESSO AO SISTEMA..............................................................................................92
FIGURA 19:TELA DE CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA..................................................................................93
FIGURA 20: TELA DE CADASTRO DE CLIENTES........................................................................................93
FIGURA 21: CADASTRO DE FORNECEDORES.............................................................................................94
FIGURA 22: CADASTRO DE CIDADES........................................................................................................94
FIGURA 23: CADASTRO DE BANCOS.........................................................................................................95
FIGURA 24: CADASTRO DE SETORES........................................................................................................95
FIGURA 25: CADASTRO DE EMPRESAS E FILIAIS......................................................................................96
FIGURA 26: CADASTRO DE CONTAS CONTÁBEIS......................................................................................96
FIGURA 27: CADASTRO DE CONTAS DO FLUXO ADMINISTRATIVO...........................................................97
FIGURA 28: CADASTRO DE CONTAS DO FLUXO DE CAIXA.......................................................................97
FIGURA 29: CADASTRO DE CONTAS A PAGAR..........................................................................................98
FIGURA 30: BAIXA DE CONTAS A PAGAR................................................................................................99
FIGURA 31: CADASTRO DE CONTAS A RECEBER....................................................................................100
10
FIGURA 32: BAIXA DE CONTAS A RECEBER...........................................................................................101
FIGURA 33 : UNIVERSO AMOSTRAL.......................................................................................................103
FIGURA 34: ESCOLHENDO A INFORMAÇÃO A SER ANALISADA..............................................................103
FIGURA 35: A INFORMAÇÃO BRUTA.......................................................................................................104
FIGURA 36: ESCOLHENDO A PRIMEIRA DIMENSÃO................................................................................104
FIGURA 37: UTILITÁRIO DE CONFIGURAÇÃO DAS DIMENSÕES...............................................................105
FIGURA 38: AGRUPANDO AS INFORMAÇÕES..........................................................................................105
FIGURA 39: CONFIGURANDO MASCARAS...............................................................................................106
FIGURA 40: MAIS UM NÍVEL DE ANÁLISE AGORA..................................................................................106
FIGURA 41: ABRINDO UM NÍVEL............................................................................................................106
FIGURA 42: AGORA DOIS NÍVEIS NAS COLUNAS....................................................................................107
FIGURA 43: ABRINDO UM DOS NÍVEIS DAS COLUNAS............................................................................107
FIGURA 44: ABRINDO UM TERCEIRO NÍVEIS DAS COLUNAS...................................................................107
FIGURA 45: GRÁFICOS DE RECEBIMENTOS.............................................................................................108
FIGURA 46: FORMULÁRIO PADRÃO........................................................................................................110
FIGURA 47: MENU PRINCIPAL................................................................................................................110
FIGURA 48: FORMULÁRIO DE CADASTRO DE CLIENTE...........................................................................111
FIGURA 50: DFD DO USUARIO................................................................................................................114
FIGURA 52: VISUALIZADOR DE RELATÓRIO...........................................................................................115
FIGURA 53: ASSISTENTE DE AJUDA........................................................................................................116
FIGURA 54: DICIONARIO PRINCIPAL.......................................................................................................117
FIGURA 55: ORDEM SEQUENCIAL DE CHAVE PRIMARIAS.......................................................................117
FIGURA 56: CADASTRO DE MENUS DO SISTEMA....................................................................................118
FIGURA 57: CADASTROS DE VALIDAÇÕES, CONTROLES VISUAIS E DE MASCARAS DE DIGITAÇÃO........118
FIGURA 58: CADASTRO DE DICIONÁRIOS DE REFERÊNCIA.....................................................................119
figura 59:cadastro de dominios.............................................................................................................119
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LISTA DE TABELAS
TABELA 1: CLASSIFICAÇÃO DE DESPESAS..................................................................................24
TABELA 2: ORIGENS...................................................................................................................30
TABELA 3: INDICADORES DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA.........................................................46
TABELA 4: VENDAS DA INDUSTRIA FARMACÊUTICA..................................................................47
TABELA 5: EVOLUÇÃO DE ALGUNS INDICADORES DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA BRASILEIRA
...................................................................................................................................................47
TABELA 6: PREÇO FINAL AO CONSUMIDOR EM RELAÇÃO AO PREÇO DE FÁBRICA EM 2001......48
TABELA 7: ESTRUTURA DE CUSTOS DOS MEDICAMENTOS FABRICADOS NO BRASIL EM 2002...48
TABELA 8: FATURAMENTO POR SUBSETOR DA ÁREA DE QUÍMICA NO BRASIL NOS ANOS DE
1999, 2000 E 2001.....................................................................................................................48
TABELA 9: INTEGRAÇÃO DO CONTAS A PAGAR.........................................................................98
TABELA 10: INTEGRAÇÃO DE BAIXAS A PAGAR.........................................................................99
TABELA 11: INTEGRAÇÃO DO CONTAS A RECEBER..................................................................100
TABELA 12: INTEGRAÇÃO BAIXA DE CONTAS A RECEBER.......................................................101
tabela 13: exemplo fonético....................................................................................................112
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................19
1.1 Objetivo..............................................................................................................................20
1.2 Problema............................................................................................................................20
1.3 Estruturação do trabalho.................................................................................................21
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................................22
2.1 Considerações iniciais.......................................................................................................22
2.2 Atenção farmacêutica.......................................................................................................22
2.3 Conceitos e evolução da atenção farmacêutica..............................................................23
2.4 Estrutura da cadeia de suprimentos da indústria farmacêutica brasileira.................23
2.5 Visão tecnológica e mercadológica com ênfase na análise farmacêutica.....................25
2.6 O papel do administrador................................................................................................28
2.6.1 O que é finanças.............................................................................................................29
2.6.2 Serviços financeiros.......................................................................................................29
2.6.3 Administração financeira..............................................................................................29
2.7 Fluxo de caixa....................................................................................................................30
2.7.1 Demonstração do resultado do exercício.....................................................................31
2.7.2 A Demonstração do fluxo de caixa..............................................................................31
2.7.3 Depreciação e fluxos de caixa........................................................................................32
2.7.4 Fluxo de caixa da empresa............................................................................................33
2.7.5 Classificação das origens e aplicações de caixa...........................................................34
2.7.6 Índice de cobertura de juros.........................................................................................36
2.7.7 Índice de cobertura de pagamento fixos......................................................................36
2.7.8 Sistema de análise DuPont............................................................................................37
2.7.9 Valor futuro versus valor presente...............................................................................39
2.8 Planejamento financeiro...................................................................................................44
2.8.1 Caixa e títulos negociáveis.............................................................................................45
2.8.2Aspectos legais da legislação tributaria do Brasil........................................................46
2.8.3 Duplicatas descontadas..................................................................................................47
2.8.4 Duplicatas em cobrança simples...................................................................................48
13
2.8.5 Provisão para devedores duvidosos..............................................................................49
2.9 Alguns indicadores da indústria farmacêutica...............................................................50
2.9.1 Indicadores indústria farmacêutica.............................................................................50
2.9.2 Vendas da indústria farmacêutica no mundo no ano de 2000...................................50
2.9.3 Evolução de alguns indicadores da indústria farmacêutica brasileira.....................51
2.9.4 Mercado Farmacêutico Mundial – 2000......................................................................51
2.9.5 Preço Final ao Consumidor em Relação ao Preço de Fábrica Em 2001...................52
2.9.6 Estrutura de custos dos medicamentos fabricados no Brasil em 2002.....................52
2.9.7 Faturamento por sub-setor da área de química fina no Brasil nos anos de 1999,
2000 e 2001...............................................................................................................................52
2.10 Sobre os medicamentos genéricos..................................................................................53
2.11 Tecnologia de informação..............................................................................................53
2.11.1 ERP...............................................................................................................................53
2.11.2 Delphi............................................................................................................................55
3 PROJETO DO SISTEMA..................................................................................................58
3.1 Projeto lógico.....................................................................................................................58
3.1.1 Análise do sistema existente..........................................................................................58
3.1.1.1. Empresa......................................................................................................................58
3.1.1.2 Histórico da empresa..................................................................................................59
3.1.1.3 Vendas de balcão.........................................................................................................59
3.1.1.4 Convênio empresariais.............................................................................................59
3.1.1.5 Juros e descontos.........................................................................................................60
3.1.1.6 Convênio clientes........................................................................................................60
3.1.1.7 Atualização do preço de venda por porcentagem....................................................60
3.1.1.8 Imposto.........................................................................................................................61
3.1.1.9 Geração de balanço.....................................................................................................61
3.1.1.10 Pagamento de comissão............................................................................................61
3.1.1.11 Cupom fiscal..............................................................................................................61
3.1.1.12 Caixa...........................................................................................................................62
3.2 Problema............................................................................................................................62
3.3 Objetivos...........................................................................................................................63
3.3.1 Objetivos gerais..............................................................................................................63
3.3.2 Objetivos específicos......................................................................................................63
3.4 Projeto físico......................................................................................................................64
14
3.4.1 Padrões do novo sistema................................................................................................64
3.4.2 Padrão dos menus..........................................................................................................64
3.4.3 Padrão dos botões..........................................................................................................65
3.4.3.1 Barra de navegação.....................................................................................................65
3.4.3.2 Barra de impressão.....................................................................................................66
3.4.3.3 Padrão de consultas....................................................................................................67
3.4.5 DFD geral........................................................................................................................89
3.4.5.1 Legenda de DFD..........................................................................................................89
3.4.5.2 DFD do sistema...........................................................................................................90
4 APRESENTAÇÃO DO SISTEMA DESENVOLVIDO...................................................91
4.1 Módulo de caixa................................................................................................................93
4.1.1 Módulo de contas a receber..........................................................................................94
4.1.2 Módulo de contas a pagar.............................................................................................95
4.2 Descrição dos programas.................................................................................................95
4.2.1 Tela de login no sistema e controle de usuário, e configuração do banco de dados.96
4.2.2 Configurações do sistema..............................................................................................96
4.2.3 Tela de cadastro de clientes...........................................................................................97
4.2.4 Cadastro de fornecedores..............................................................................................98
4.2.5 Cadastro de cidades.......................................................................................................98
4.2.6 Cadastro de bancos........................................................................................................99
4.2.7 Cadastro de empresas e filiais.....................................................................................100
4.2.8 Cadastro de contas contábeis......................................................................................100
4.2.9 Cadastro de conta do fluxo de administrativo..........................................................101
4.2.10 Cadastro de contas do fluxo caixa............................................................................101
4.2.11 Contas a pagar............................................................................................................102
4.2.12 Baixa de contas a pagar.............................................................................................103
4.2.13 Contas a receber.........................................................................................................104
4.2.14 Baixa de contas a receber..........................................................................................105
5. INTELIGÊNCIA APLICADA AOS NEGÓCIOS MÓDULO DE B.I........................106
5.1 A ferramenta...................................................................................................................106
6. FERRAMENTA DÉDALUS............................................................................................113
6.1 Criação do Formulário Padrão......................................................................................113
6.2 Criação do Menu principal............................................................................................114
6.3 Criação dos formulários de cadastro............................................................................115
15
6.5 Principais Recursos.........................................................................................................116
6.5.1 Assistente de Identificação de Campos e Domínios..................................................116
6.5.2 Assistente de Procura Fonéticas.................................................................................116
6.5.3 Assistente de OLAP.....................................................................................................117
6.5.4 Assistente de DFD........................................................................................................118
6.5.5 Assistente de Impressão...............................................................................................118
6.5.6 Assistente de Ajuda......................................................................................................120
6.6 Algumas considerações da ferramenta.........................................................................120
CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................................122
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................123
APÊNDICES e/ou anexos.......................................................................................................125
1 INTRODUÇÃO
A busca de uma maior rentabilidade em todos os setores é o grande diferencial deste novo
século. No setor farmacêutico percebem-se inúmeras modificações estruturais, desde o aumento
da competição, mudanças de hábitos dos consumidores e novos investimentos.
A farmácia e Drogaria Nativa Ltda, localizada na Rua Atílio Fontana 650, na cidade
de Chapecó - SC, está no mercado desde 1990, fornecendo serviços de drogaria, perfumaria,
nebulização, procedimentos ambulatoriais e empréstimo de aparelhos para nebulização. Os
clientes alvo da farmácia são funcionários das empresas conveniadas, tais como Aurora,
Sadia, Azeplast e Banco do Brasil, mantendo com essas empresas convênio que permite que
os gastos sejam baixados diretamente da folha de pagamento dos funcionários ou então
debitadas no banco ofertando para isso um desconto de dez por cento da compra efetuada.
Nos dias atuais onde a tecnologia aparece como grande precursora de informação,
torna-se necessário que todas as empresas possuam formas rápidas e de alta confiabilidade, de
se analisarem as informações financeiras com ênfase em fluxo de caixa, contas a pagar e
contas a receber. Neste contexto, propomos uma solução rápida, de baixo custo e de alta
confiabilidade para análise financeira o Software FarmaFácil.
Desenvolvido utilizando últimas tecnologias de cliente servidor, usando filosofias de
transparência como três camadas e também voltada a análise visual dessas informações com
geração de gráficos planilhas com auto somas usando OLAP, drill-dow e drill-up.
É um instrumento gerencial que fornece a entrada e a saída de recursos financeiros,
facilitando a administração de compromissos prevendo gastos desnecessários e otimizando o
uso de recursos.
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1.1 Objetivo
O objetivo deste trabalho é projetar e desenvolver um sistema integrado para
gerenciamento financeiro de contas a pagar, a receber, fluxo de caixa, e módulo de
inteligência de negócios, o qual irá controlar:
Controlar o caixa (fundo fixo) necessário para o próximo dia,
Controlar dados referentes aos clientes,
Controlar as contas a receber da farmácia, seus vencimentos, juros e descontos,
Controlar as contas a pagar da farmácia, seus vencimentos, juros e descontos,
Gerar relatórios gerenciais, gerar relatórios de clientes que estão com as contas
em atraso,
Gerar relatórios gerenciais de modo que se possa saber com antecedência qual
a decisão a ser tomada,
Desenvolver o sistema utilizando a ferramenta Dédalus – gerador de sistemas
com base no gerenciamento e controle com dicionário de dados, o que
possibilita um mecanismo de padronização ágil, transparente e de controle de
auditoria do sistema.
1.2 Problema
O ramo Farmacêutico está carente de novos sistemas que enfoquem a produtividade e
o controle integrado de contas a pagar, contas a receber e controles financeiros e que enfoque
a produtividade e o retorno de investimentos com base em novos conceitos administrativos.
Há necessidade de se desenvolver um sistema que propicia diferenciais competitivos
que dê alternativas para a escolha de preços e velocidade de reposição e transição do capital
18
de giro da farmácia bem como maximizando o retorno de investimentos, priorizando áreas de
maior retorno financeiro.
1.3 Estruturação do trabalho
Este trabalho está estruturado da seguinte forma; no capítulo 02 é apresenta a
fundamentação teórica que descreve sobre o setor farmacêutico, área de desenvolvimento
deste trabalho, sobre administração, controles financeiros e sobre tecnologias de informação
utilizadas. No capítulo 03 é apresentado a análise do sistema existente na farmácia Drogaria
Nativa Ltda, também os objetivos gerais e especifico os padrões do sistema, o Modelo ER e o
dicionário de dados.
O Capítulo 04 fala sobre o sistema desenvolvido, sobre multi-filiais e multi-empresas,
bem como as telas dos cadastros e movimentos criados para atender as necessidades. O
capítulo 5 apresenta o módulo de inteligência de negócios (BI – Business Intelligence), onde
enfatiza a ferramenta de análise embutida no sistema para análise de informações OLAP e um
exemplo prático da ferramenta.. Já o capítulo 06 apresenta a ferramenta Dédalus utilizada para
gerar o sistema e suas funcionalidades.
Em seguida, nas considerações finais observamos os resultados obtidos e as
observações de resultado. As Referências bibliográficas embasam-se em autores como Philip
Kotler, Marcos Cobra, entre outros. Por fim encontra-se os Anexos e Apêndices que foram de
suma importância para a elaboração do projeto.
19
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Considerações iniciais
Os latino-americanos ainda não alcançaram um desenvolvimento amplo e
generalizado da farmácia clínica como os Estados Unidos e Europa, uma orientação neste
sentido levaria ao reconhecimento da equipe de saúde e da sociedade do valor da hierarquia
das funções e serviços que o farmacêutico fornece (HAUBER, 1995).
A Atenção Farmacêutica tem a finalidade fundamental de promover a farmacoterapia
planejada, para encontrar os resultados definitivos que melhorem a qualidade de vida do
paciente. Esta requer três funções distintas, que são: iniciação, monitoramento e
administração da Atenção Farmacêutica (HEPLER e GRAINGER-ROUSSEAU, 1994).
2.2 Atenção farmacêutica
A Atenção Farmacêutica, a parte mais pulsante do que se denominada farmácia
clínica, é um broto novo que dá sinais vigorosos de crescimento no Brasil. Embora seja parte
da farmácia clínica, a Atenção Farmacêutica confunde-se com ela. A farmácia clínica nasceu
nos anos 60, nos Estados Unidos. O seu pólo irradiador foi um grupo de professores e
estudantes da Universidade de São Francisco na Califórnia. O fenômeno industrial roubou o
espaço dos farmacêuticos que, antes não só eram os proprietários das farmácias, como
também atuavam manipulando e até produzindo princípios ativos. Com a massificação da
produção, o farmacêutico passou a ser visto pela sociedade como um mero dispensador de
medicamentos.
Entre outros fatos, pode-se considerar o desenvolvimento e mecanização da indústria farmacêutica, aliado à padronização de formulações para a produção de
20
medicamentos em larga escala, à descoberta de novos fármacos, cada vez mais potentes, resultado da pesquisa farmacêutica de alta complexidade e a evolução de formas farmacêuticas remodelando ações terapêuticas de fármacos (FREITAS et al., 2002).
No Congresso Mundial de Ciências Farmacêuticas, a FIP apresentou programas que
foram encaminhados à Organização Pan-americana de Saúde - OPAS e às autoridades
sanitárias dos países das Américas do Sul e Central, bem como da África e Ásia, a fim de
sensibilizá-las, no sentido de adotarem políticas que estimulem as ações do farmacêutico na
prevenção de doenças, dentro das farmácias. Esse é um papel social importante e um
momento crucial para a saúde.
2.3 Conceitos e evolução da atenção farmacêutica
A primeira publicação em que se mencionou o termo Atenção Farmacêutica foi escrita
por MIKEAL em 1975, que definiu o conceito como a “atenção que dado paciente requer e
recebe com garantias de um uso seguro e racional dos medicamentos”. Em 1987, Charles
Hepler descreveu Atenção Farmacêutica como uma relação conveniente entre o farmacêutico
e o paciente, na qual o farmacêutico realiza as funções de controle sobre o uso dos
medicamentos (com apropriado conhecimento e habilidade), guiado por sua consciência e
compromisso com os interesses do paciente.
2.4 Estrutura da cadeia de suprimentos da indústria farmacêutica brasileira
Estende-se desde os fornecedores de insumos (matérias-primas, materiais de
embalagem e outros insumos), sejam eles locais ou internacionais, até o consumidor final,
passando pela própria empresa (laboratórios farmacêuticos), distribuidores, rede de farmácias
e drogarias e hospitais (públicos e privados), conforme indicado na figura abaixo.
21
Figura 1: Estrutura da cadeia de suprimentos da indústria farmacêutica brasileira
A expansão das drogarias contribuiu para afastar os farmacêuticos das farmácias, os
estabelecimentos transformaram-se em locais de negócios. No Brasil, o conceito de
medicamentos ainda não passa de uma mercadoria qualquer. As farmácias e drogarias
(principalmente), transformaram-se em mercearias e estão mais sujeitas as regras de mercado
que as regras sanitárias.
Nelas comete-se a aviltante e irresponsável “empurroterapia”, em que o balconista do estabelecimento oferece qualquer medicamento ao paciente, à revelia de prescrição médica e da dispensação do farmacêutico, atendendo exclusivamente aos apelos do negócio e do lucro (SANTOS, 2000).
Segundo SCHOSTACK (2001) “o farmacêutico e o medicamento aliam-se na cruzada
da saúde, sendo imprescindíveis e decisivos ao ato de prescrição médica”. Grande parte das
doenças mais comuns pode ser perfeitamente controlada por meio dos serviços da Atenção
Farmacêutica. Por essas e outras vantagens, a Organização Mundial de Saúde OMS vem
recomendando esses serviços.
Muitas farmácias funcionam irregularmente não mantendo o farmacêutico presente para prestar esses serviços. Isso priva o usuário do medicamento do direito essencial à informação, principalmente agora com o advindo dos genéricos, pois a substituição de um medicamento de referência por um genérico somente pode ser feita pelo farmacêutico, segundo a Lei 9787/99 (DOU, site cvs, 2000).
Sendo o farmacêutico fundamental na equipe, multiprofissional de saúde, ele tem que
estar à frente da farmácia, consultando o paciente, e com o seu conhecimento e a sua
22
inquietude, passando as suas informações, a exemplo dos riscos potenciais que há nos
medicamentos. Também sabendo do paciente se ele está tomando outros produtos.
Os desafios futuros são os de buscar os caminhos éticos, porque, cada vez mais, são muitos os perigos e sofisticados os medicamentos, o que aumenta os erros potenciais para a saúde dos pacientes se não usados corretamente. Esse é um compromisso do farmacêutico para com a saúde pública (REYS, 2000).
O Diário Oficial da União publicou, no dia 27 de abril de 2001, a Resolução número
357, no Conselho Federal de Farmácia - CFF, que regulamenta as boas práticas farmacêuticas.
Detalha o assunto em 124 artigos. A mesma lida com todos os aspectos das atribuições do
profissional farmacêutico, da direção à assistência técnica. No capítulo que dispõe sobre a
dispensação de medicamentos, a Resolução fala, de maneira pormenorizada, dos produtos
prescritos, dos genéricos, das substâncias e ou medicamentos sujeitos a controle especial, dos
manipulados, das preparações homeopáticas, dos medicamentos não prescritos e dos
fototerápicos. Há um capítulo destinado à regulamentos dos serviços do âmbito farmacêutico.
O capítulo está dividido em várias seções. São elas a da aplicação de injetáveis, dos
pequenos curativos, da nebulização ou inalação, da verificação de temperatura e pressão
arterial, da determinação dos parâmetros bioquímicos e fisiológicos (controle de glicerina e
colesterol) e da colocação de brincos.
2.5 Visão tecnológica e mercadológica com ênfase na análise farmacêutica
No cenário econômico e tecnológico atual as transformações no mercado são
constantes. As organizações que buscam o sucesso empresarial devem estar preparadas para
aceitar grandes desafios técnicos e aproveitar as oportunidades de negócios através da
implantação de um processo continuo de transmissão e melhoria.
A utilização de software consiste em um fator essencial de auxilio ao gerente da
Farmácia na captura das informações relevantes para o gerenciamento da qualidade do
produto e dos serviços, proporcionando um melhor entendimento das relações existentes entre
23
as atividades e as entidades que as mesmas afetam: produto, processo ou serviço.
Aumentando o aproveitamento de recursos e pessoas já existentes, e também maximizando o
lucro.
Os sistemas devem permitir aos consumidores encontrarem os produtos que satisfaçam seus desejos de satisfazer suas necessidades, e para isso deve haver uma vasta variedade de produtos a disposição da escolha dos consumidores. (COBRA, p.808, 1998)
As necessidades e desejos sugerem que existam produtos disponíveis para satisfazê-
los, portanto produto é qualquer bem ou serviço que possa ser oferecido a um mercado para a
satisfação de necessidades ou desejos.
As pessoas escolhem produtos que proporcionam Maximo de satisfação em troca de seu dinheiro, e quando viabilizados pelo poder de compra de cada um, os desejos se tornam “demandas”. E demanda nada mais é do que a quantidade de produtos consumida num dado período de tempo.( KOTLER, 1998. p730)
Para melhorar a qualidade de vida das pessoas, não devem ser inclusos nos produtos
apenas a qualidade, quantidade, disponibilidade e custo, mas também fatores que contribuam
para a qualidade do meio físico e social do individuo.
Define-se planejamento estratégico como sendo o processo de desenvolver e manter
um ajuste entre os objetivos e potencialidades da empresa com as mudanças e
oportunidades de mercado. O planejamento estratégico é o que define o que a
empresa quer “ter, ser e estar” num período de tempo futuro. (FARIA, 2003, p216)
Para ser bem sucedida, uma empresa deve fazer um trabalho melhor do que seus
concorrentes, na tentava de satisfazer os consumidores-alvos. Portanto as estratégias dos
concorrentes. Deve-se encontrar a estratégia capaz de garantir as maiores vantagem
competitivas possíveis.
Análise significa dissolução de um conjunto em partes, e num sentido mais amplo,
emprega-se este termo como sinônimo de exame, pesquisa ou verificação. Também se coloca
a palavra análise em contraposição a sintaxe, onde a primeira destaca os elementos
constituintes do todo, e a segunda observa o resultado da união organizada destes elementos,
isso possibilita controle, verificação, e melhoramentos contínuos tanto do local físico, como
24
direcionar os produtos certos, para clientes alvos. Isso diminui o esforço, e aumenta o
resultado.
Para haver um gerenciamento preciso das contas de uma empresa, sejam elas a pagar ou a receber, é inevitável que se tenha uma maneira de agrupá-las em categorias ou classes. Isso facilita bastante a obtenção de relatórios demonstrativos e balancetes financeiros.”(Alves e Oliveiro,2003 ,p27 )
Por exemplo, as contas de energia elétrica, de telefone e de água podem ser
classificadas como despesas administrativas. Já duplicatas de fornecedores são classificadas
como duplicatas a pagar. Todos os impostos também devem ter uma classificação. No
entanto, todos estes itens são na verdade contas a apagar, denominadas comumente de
DESPESAS.
Por outro lado, temos também duplicatas e títulos a receber de clientes, que resultam
de vendas e podem ser classificados como RECEITAS. Um plano de contas sofisticado
normalmente é definido a partir da análise do processo de uma venda.
Quando uma venda é efetuada, ela deve gerar uma conta a ser quitada e um documento que comprovante a divida, comumente denominado de título ou duplicata. (Alves e Oliveiro,2003, p27)
Esse título é então contabilizado no plano de contas da seguinte maneira: um débito é
gerado na conta do cliente, assim como um crédito é gerado nas contas a receber.
Quando o cliente efetua o pagamento do título, ocorre o inverso: gera-se um débito em CONTAS
A RECEBER e um crédito em CONTA DO CLIENTE: Você pode ver na figura a seguir:
Venda
Débito Crédito
Quitação
Crédito Débito
Figura 2: Estrutura de Débitos e Créditos
Conta do cliente Contas a receber
Conta do cliente Contas a receber
25
Mesmo que a emissão do boleto seja feita pelo banco, seu registro em CONTAS A
RECEBER deve ser efetuado para posterior quitação quando do retorno do arquivo de baixa
gerado pelo banco, ou por meio de baixa manual a partir de uma listagem ou extrato
fornecidos pelo banco, informado quais os títulos foram recebidos.
Embora ambos sejam gastos efetuados pela empresa, custos estão relacionados com
produtos, mercadorias ou serviços, enquanto despesas envolvem veículos, viagens, energias
elétricas, etc. Podemos classificar as despesas nos seguintes tipos:
Tipo Descrição
Administrativas Gastos com direção, representação, planejamento, honorários de sócios,
contadores, junta comercial.
Comerciais Gastos com pessoal de vendas, viagens, propagandas, feiras, etc.
Financeiras Obtenção de dinheiro, como juros, taxas e correções monetárias, etc..,
oriundos de financiamentos ou empréstimos
Tributárias Gastos com impostos diversos, taxas e emolumentos.
TABELA 1: CLASSIFICAÇÃO DE DESPESAS
2.6 O papel do administrador
Administrar um negócio, seja um modesto empreendimento ou uma grande sociedade
anônima, envolve muitas funções diferentes. No entanto sem capital que atenda às
necessidades da empresa, seja para financiar seu crescimento ou atender as operações do dia-
dia ela torna-se inviável. O papel do administrado financeiro é assegurar que esse capital
esteja disponível, nos montantes adequados, no momento certo e ao menor custo. Se isso não
ocorrer a empresa não sobreviverá.
Segundo GITMAN (1997) “A área de finanças está muito mais complexa e avança a
passos mais rápidos atualmente. Os mercados financeiros estão voláteis; as taxas de juros
podem subir ou cair acentuadamente, num período de tempo muito curto”. Essas mudanças
afetam as decisões financeiras.
26
As decisões financeiras, entretanto não devem ser tomadas isoladamente. Ainda de
acordo com GITMAN (1997) “O pessoal de finanças deve trabalhar em conjunto com o
pessoal de marketing e de operações. Estas e outras decisões financeiras são orientadas por
um objetivo básico: o valor da empresa a longo prazo”. A verdadeira força está no fluxo de
caixa.
2.6.1 O que é finanças
Finanças é a arte e a ciência de administrar fundos, praticamente todos os indivíduos e
organizações obtêm receitas ou levantam fundos, gastam ou investem. Ocupa-se do processo,
instituições, mercados e instrumentos envolvidos na transferência de fundos entre pessoas,
empresas e governos.
2.6.2 Serviços financeiros
É a área de finanças voltada à concepção e a prestação de assessoria, tanto quanto a
entrega de produtos financeiros a indivíduos, empresas e governo. Isso envolve uma
amplitude de interessantes oportunidades de carreira nas áreas de bancos e de instituições
correlatas, de planejamento das finanças pessoais, de investimentos, de bens imóveis de se
seguros.
2.6.3 Administração financeira
Quanto às responsabilidades do administrador financeiro numa empresa, os
administradores financeiros administram ativamente as finanças de todos os tipos de
empresas, financeiras ou não financeiras, privadas ou publicas, grandes ou pequenas, com ou
sem fins lucrativos.
Segundo GITMAN (1997) “Eles desempenham uma variedade de tarefas, tais como
orçamentos, previsões financeiras, administração do caixa, administração do crédito, análise
27
de investimentos e captação de fundos”. Por isso nos últimos anos, muitos altos executivos da
indústria e do governo provêm da área financeira.
Gerentes de caixa: Responsável por manter e controlar os saldos diários de caixa da
empresa. Frequentemente, gerência os procedimentos de cobrança, os investimentos
de curto prazo, as transferências e desembolsos, e coordena os empréstimos de curto
prazo, assim como o relacionamento da empresa com bancos.
Análise/Gerente de crédito: Administra a política de crédito da empresa por meio da
análise e avaliação das solicitações de crédito. Concede crédito e monitora a cobrança
das contas a receber.
Análise financeiro: Responsável principalmente pela preparação e análise dos planos
financeiros e orçamentários da empresa.Outras responsabilidades incluem previsão
financeira, análise financeira de desempenho baseada em índices e trabalho em
conjunto com a Contabilidade.
2.7 Fluxo de caixa
É fundamental entender as demonstrações financeiras para administrar um negócio e
saber como ele opera. As demonstrações financeiras fornecem uma rápida visão intuitiva da
situação da empresa, um ponto de partida para análises posteriores. Também são bases para
planejar os negócios e elaborar os orçamentos internos.
A estrutura de negócios da empresa também afeta as demonstrações financeiras. A
classificação dos negócios para informação interna pode ser diferente daquela para
informação externa.
Os administradores podem ainda segmentar as unidades de negócios em linhas de produtos.(...) A orientação da empresa para fluxo de caixa ou para lucros e perdas depende de sua idade e do ciclo de vida. Quando uma empresa abre o seu capital, os acionistas ficam mais interessados no desempenho, bem como nas possibilidades futuras ou riscos, medidos pelos lucros declarados. No entanto eles devem também gerar caixa através de uma adequada administração dos níveis de estoque e de contas a receber. Deve-se atentar para ambas as perspectivas de lucro de curto prazo e a geração de caixa. (GITMAN, 1997, p. 67, 68)
28
2.7.1 Demonstração do resultado do exercício
Fornece um resumo financeiro dos resultados das operações da empresa durante um
período específico. Normalmente, a demonstração do resultado cobre o período de um ano
encerrado em uma data especifica do ano calendário. Ademais é comum o preparo
demonstrações mensais para uso da administração e demonstrações trimestrais a serem
colocadas a disposição dos acionistas das empresas de capital aberto.
2.7.2 A Demonstração do fluxo de caixa
Um instrumento gerencial fornece a entrada e a saída de recursos financeiros,
facilitando a administração de compromissos. Entendendo que o fluxo de caixa como as
entradas e saídas de dinheiro de uma empresa, pode-se dividir o fluxo de caixa em:
Fluxos Operacionais: descrevem a movimentação financeira diretamente relacionada
com a produção e venda dos produtos e serviços da empresa, trazendo a Demonstração
do Resultado do Exercício e as contas do Ativo Circulante.
Fluxos de Investimentos: descrevem a movimentação financeira relacionada com a
compra (saída financeira) e venda (entrada financeira) dos ativos imobilizados da
empresa.
Fluxos de Financiamentos: descrevem a movimentação financeira dos empréstimos e
de capitais de terceiros.
Utiliza-se este conceito para auxiliar na Administração Financeira da empresa, como
instrumento de gerenciamento, embora na prática, pode-se dividir o Fluxo de Caixa em:
Contas a pagar: deve ser realizado considerando o fato gerador da despesa, o valor a
ser pago e a data prevista para o pagamento.
Contas a receber: deve ser realizado considerando o fato gerador da receita, o valor a
ser recebido e a data prevista para o recebimento.
29
Cronograma Financeiro: Para que possa ser efetuado um planejamento adequado do
fluxo de caixa, deve ser acrescentado o cronograma das entradas e saídas.
Relatório Financeiro : Deve constar o período selecionado, o documento gerador do
fato, a conta de registro, o histórico ,o Saldo Anterior e o Saldo no Período (Saldo de
Caixa Atual ).
Assim, esquematizamos o Fluxo de Caixa da seguinte forma:
Ou seja, através do fluxo de Caixa pode-se gerenciar os recursos de forma a prever
gastos, aquisições ou investimentos.
2.7.3 Depreciação e fluxos de caixa
O administrador financeiro está mais preocupado com os fluxos de caixa do que com
os lucros líquidos apurados na demonstração do resultado, De acordo com GITMAN (1997)
“para ajustar a demonstração do resultado e obter o fluxo de caixa das operações, todas as
despesas não-desembolsáveis devem ser acrescentadas de volta aos lucros líquidos da
empresa depois do imposto de renda”. Itens não-desembolsáveis são despesas lançadas na
demonstração do resultado, as quais não envolvem uma efetiva saída de caixa durante o
período. Exemplo disso são as deduções por depreciação, amortização e exaustão.
A regra geral para ajustar os lucros líquidos depois do imposto de renda, adicionando
de volta todos os itens não-desembolsáveis expressa-se com segue:
Fluxo de caixa = lucros líquidos
Das operações após impostos + itens não-desembolsáveis.
O registro da depreciação e outras despesas não–desembolsáveis permite que a
empresa pague menos impostos, devido a diminuição do lucro tributável.
30
2.7.4 Fluxo de caixa da empresa
A demonstração dos fluxos de caixa – uma das 4 demonstrações financeiras
obrigatórias – fornece uma visão instantânea do fluxo de caixa da empresa em um dado
período de tempo. É a demonstração dos fluxos de caixa, que resume o fluxo de caixa para um
dado período. GITMAN (1997) diz que “tanto o caixa como os títulos negociáveis, são
considerados equivalentes a caixa, representam um reservatório de liquides que é aumentado
pelas entradas de caixa e diminuído pelas saídas de caixa”. Os fluxos operacionais são os
fluxos de caixa – entrada e saídas- diretamente relacionados a produção e venda dos produtos
e serviços da empresa.
Esses fluxos captam a demonstração do resultado e as transações das contas circulantes ocorridas durante o período. Os fluxos de investimento são fluxos de caixa associados com a compra e venda de ativos imobilizados, e participações societárias. As compras de compra resultam em saídas de caixa, enquanto que as operações de venda geram entradas de caixa. Os fluxos de financiamento resultam de operações de empréstimos e capital próprio. Tomando ou quitando empréstimos de curto ou longo prazo resultará numa correspondente entrada ou saída de caixa, enquanto que a recompra de ações ou pagamento de dividendos pode resultar em uma saída financeira. (GITMAN,1997, p.75)
De forma combinada, os fluxos de caixa operacionais, de investimentos e de
financiamento durante um dado período irão fazer com que saldo de caixa e títulos
negociáveis da empresa aumente, diminuam, ou permaneça inalterado.
31
FONTE LIVRO PRINCÍPIOS DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA, P. 82
Figura 3: Fluxo de caixa da empresa
2.7.5 Classificação das origens e aplicações de caixa
A demonstração dos fluxos de caixa resume as origens e as aplicações de caixa
durante um dado período.
Origens Aplicações
Diminuição em qualquer ativoAumento em qualquer passivoLucro líquido após o imposto de rendaDepreciação e outros itens não-desembolsáveisVenda de ações
Aumento em qualquer ativoDiminuição em qualquer passivoPrejuízo liquidoDividendos pagosRecompra ou resgate de ações
Tabela 2: Origens
Recebimento das vendas a crédito
Vendas a vista
restituição
Pagamento
depreciação
Pagamento de compras a crédito
Pagamento de contas a pagar
Pagamento de dividendos em dinheiro
venda
Recompra de ações
Venda de ações
quitação
compra
venda
compra
empréstimo
Fluxo de caixa da empresa
Mão de obra
Salários a pagar
Caixa e títulos negociáveis
Matéria - primaDuplicatas a
pagar
Produtos em processo
Produtos acabados
Despesas operacionais (incluindo depreciação) e juros
Imposto de renda
Vendas
Duplicatas a receber
Despesas indiretas
Ativos imobilizados
Participações societárias
Divida de curto e longo prazo
Patrimônio liquido
Fluxo de investimentos
Fluxos de Financiamentos
Fluxos de Financiamento
Fluxos operacionais
32
Segundo GITMAN (1997):
1 - Uma diminuição em um ativo, tal como o saldo de caixa da empresa, é uma origem
de fluxos de caixa porque os fundos que estavam vinculados ao ativo são liberados e podem
ser usados para outra finalidade qualquer, tal como a quitação de um empréstimo por outro
lado um aumento no saldo de caixa da empresa é uma aplicação de fluxo de caixa, uma vez
que fundos adicionais estão sendo vinculados ao saldo de caixa da empresa.
2 - Depreciação e outras despesas não-desembolsáveis são consideradas entradas de
caixa, ou origens de caixa. Adicionando e volta as despesas não-desembolsáveis ao lucro
liquido depois do imposto de renda da empresa, obtemos o fluxo de caixa das operações:
Fluxo de caixa = lucros líquidos
Das operações depois do impostos de renda mais despesas não-desembolsáveis.
A empresa pode então ter prejuízo liquido e ainda ter fluxo de caixa das operações
positivo, quando as despesas não-desembolsáveis durante o período são maiores que o
prejuízo liquido. Na demonstração dos fluxos de caixa, lucro liquido depois do imposto de
renda e despesas não-desembolsáveis são, portanto, tratados como itens distintos.
3 - Uma vez que a depreciação é tratada como uma origem de caixa distinta, somente
as variações brutas nos ativos imobilizados aparecem na demonstração de fluxos de caixa.
4 -Variações por lançamentos diretos em lucros retidos não são incluídas na
demonstração dos fluxos de caixa; em vez disso, o lançamento de itens que afetam os lucros
retidos aparece como lucro liquido ou prejuízo depois do imposto de renda e dos dividendos
pagos.
33
2.7.6 Índice de cobertura de juros
Mede a capacidade da empresa para realizar pagamentos de juros contratuais. Quanto
maior for esse índice, maior será a capacidade da empresa para liquidar suas obrigações de
juros. Esse índice é calculado da seguinte maneira:
Índice de cobertura de juros = lucro antes do juros e do imposto de renda
Despesa anual em juros
Os lucros antes dos juros e imposto de renda tem o mesmo valor do lucro operacional
que aparece na demonstração do resultado. Segundo GITMAN (1997) “Como regra sugere-se
um valor mínimo de 3,0 e, de preferência, próximo a 5,0. Se o lucro antes dos juros e imposto
de renda tivesse de ser reduzido em 78%, ainda assim a empresa poderia pagar os juros que
deve”. Conseqüentemente ela possui uma boa margem de segurança.
2.7.7 Índice de cobertura de pagamento fixos
Mede a capacidade da empresa para satisfazer todas as obrigações de pagamentos
fixos, tais como juros dos empréstimos e principal, pagamentos de leasing e dividendos de
ações preferenciais. GITMAN (1997) diz “Analogamente ao índice de cobertura de juros,
quanto mais alto o valor, melhor (...) O reembolso do principal de dividas, as contraprestações
de leasing e os dividendos de ações preferenciais são normalmente incluídos nesse índice”. A
fórmula para o índice de cobertura de pagamento fixos é a seguinte:
Índice de cobertura de pagamentos fixos =
= lucro antes dos juros e imposto de renda + pagamentos por leasing
Juro + pagamento por leasin + {(amortização do principal + dividendos às ações
preferenciais) X [1/(1-T)]}
34
Onde T é a alíquota do imposto de renda aplicável ao lucro da empresa. O termo [1/(1-
T) é incluído para ajustar os pagamentos pela amortização do principal e dividendos as ações
preferenciais, a uma cifra equivalente antes do imposto de renda, a qual é consistente com os
valores antes do imposto de renda de todos os outros termos.
Uma vez que os lucros disponíveis são, aproximadamente, o dobro de suas obrigações de pagamentos fixos, a empresa parece estar em condições de satisfazer estas últimas. Esse índice, tal como o índice de cobertura de juros, mede risco. Quanto menor for o índice, maior o risco para credores e proprietários; e quanto maior o índice, menor é o risco. Esse risco resulta do fato de que se a empresa for incapaz de honrar os pagamentos fixos, poderá ser levada a falência. (GITMAN,1997, p.120)
Um exame desse índice, consequentemente, permitirá a proprietários, credores e
administradores avaliar a capacidade da empresa para assumir obrigações de pagamento fixos,
tal como uma nova divida.
2.7.8 Sistema de análise DuPont
Usado pelos administradores financeiros como uma estrutura para analisar as
demonstrações financeiras e avaliar a situação financeira da empresa, o sistema DuPont funde
a demonstração do resultado e o balanço patrimonial em duas medidas-sinteses da
lucratividade: a taxa de retorno sobre o ativo total e a taxa de retorno sobre o patrimônio
liquido.
Segundo GITMAN (1997) “o sistema DuPont reúne a margem liquida, a qual mede a
lucratividade sobre as vendas, com o giro do ativo total, que indica o quão eficientemente a
empresa utilizou sues ativos na geração das vendas”. Na fórmula DuPont, o produto desses
dois índices resulta na taxa sobre o ativo total(ROA):
ROA = margem liquida X giro do ativo total
Substituindo os termos apropriados na equação e simplificando seus resultados, temos:
ROA = lucros líquidos depois I.R X vendas = lucro liquido depois I.R
Vendas ativo total ativo total
35
FONTE LIVRO PRINCÍPIOS DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA, P.126
Figura 4: Sistema DuPont
O segundo passo no sistema DuPont acrescenta a fórmula modificada DuPont. Essa
fórmula relaciona a taxa de retorno sobre o ativo total ROA a taxa de retorno sobre o
patrimônio liquido (ROE). Esta última é obtida multiplicando-se o Roa pelo MAF –
multiplicador de alavancagem financeira. O MAF é dado pela razão ativo total patrimônio
liquido.
ROE = ROA X MAF
Substituindo os correspondentes termos na equação e simplificando seus resultados na
fórmula dada anteriormente, temos:
ROE = lucro liquido depois I.R x ativo total = lucro líquido depois de I.R
Balanço patrimonial
Multiplicado por
Dividido por
mais
mais
mais mais
Multiplicado por
Dividido por
Dividido por
menos
menos
menos
menos
Vendas
Sistema DuPont
Custo dos produtos vendidos
Despesas operacionais
Despesas financeiras
Imposto de renda
Lucro liquido
depois do imposto
Vendas
Demonstração de resultados
Margem liquida
VendasAtivo circulante
Ativo permanente liquido
Passivo circulante
Exigível a longo prazo
Ativo Total
Giro do ativo total
Taxa de retorno sobre o ativo total (ROA)
Exigível total
Patrimônio liquido
Total do passivo e
patrimônio liquido = ativo
total
Patrimônio liquido
Multiplicador de
alavancagem financeira
Taxa de retorno sobre o patrimônio
liquido
36
Ativo total patrimônio liquido patrimônio liquido
O uso do ROE do multiplicador de alavancagem financeira (MAF) para converter o
ROA ao ROE reflete o impacto da alavancagem (uso do capital de terceiros) sobre o retorno
dos proprietários. A vantagem considerável do sistema DuPont é que ele permite a empresa
desdobrar seu retorno sobre o patrimônio liquido em três componentes: Lucro sobre vendas,
eficiência no uso dos ativos e uso da alavancagem. O retorno total para os proprietários pode
ser, então analisado a luz dessas importantes dimensões. A alavancagem financeira
incrementa tanto o retorno quanto o risco.
2.7.9 Valor futuro versus valor presente
Valores e decisões podem se avaliados, usando-se tanto técnicas de valor futuro como
de valor presente, técnicas de valor futuro são utilizadas para encontrar valores futuros, os
quis são medidas típicas do final da vida do projeto, enquanto que as técnicas de valor
presente são usadas para encontrar valores presentes, medidas do inicio da vida do projeto.
A linha do tempo, que é uma reta horizontal sobre a qual o tempo zero está no último ponto a esquerda e os períodos futuros são a apresentados a medida que se movimente da esquerda para a direita, pode ser usada para ilustras os fluxos de caixa associados com um dado investimento. (GITMAN, 1997, p.153)
FONTE LIVRO PRINCÍPIOS DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA, P.152
FIGURA 5: LINHA DO TEMPO
37
FONTE LIVRO PRINCÍPIOS DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA, P.153
Figura 6 : Capitalização e desconto
Uma vez que o dinheiro tem um valor no tempo, os fluxos de caixa associados com
um investimentos, devem ser medidos no mesmo instante no tempo. Tipicamente, esse
instante é o final ou o inicio da vida do investimento.
Segundo GITMAN (1997) “a técnica de valor futuro usa o valor composto para
capitalizar e encontrar o valor futuro de cada fluxo de caixa no final da vida do investimento”.
A técnica do valor presente, outra abordagem muito conhecida, usa o desconto para encontrar
o valor presente de cada fluxo de caixa no tempo zero e, então, soma-os para encontrar o valor
presente do investimento.
O significado e os mecanismos da capitalização pra encontrar o valor futuro e do desconto. Embora o valor futuro e o valor presente, quando aplicados corretamente, resultem nas mesmas decisões, os administradores financeiros tem a tendência de confiar, principalmente, em técnicas de valor presente, uma vez que eles tomada decisões no tempo zero. (GITMAN, 1997p. 153)
Discutir o valor do dinheiro no tempo, especificamente os dois pontos de vista mais
comuns – valor futuro e valor presente- e o uso de tabelas financeiras e de calculadoras
financeiras par encontra-las. Os administradores financeiros usam técnicas do valor do
dinheiro no tempo para recorrer explicitamente suas oportunidades para obter retornos
positivos quando avaliam o valor da série de fluxos de caixa esperados, associados a decisões
alternativas.
38
Enquanto as alternativas podem ser avaliadas tanto pelo calculo da capitalização para encontrar o valor futuro quanto pela aplicação do desconto para encontrar o valor presente, os administradores financeiros, por se encontrarem no tempo zero quando tomam decisões, confiam principalmente em técnicas de valor de presente. Tabelas financeiras, as quais fornecem vários fatores de juros do valor presente e valor futuro, e calculadoras financeiras como a BA-35, podem ser usadas para aplicações eficientes de técnicas de valor-tempo.(GITMAN,1997, p. 188)
Entender o conceito de valor futuro, seu cálculo pra montantes únicos, e os
procedimentos e efeitos nas taxas de juros, nos cálculos dos juros efetuados com freqüência
maior do que anual. O valor futuro utiliza juros compostos para medir o valor de futuros
montantes.
Segundo GITMAN (1997) “quando os juros são capitalizados, o principal inicial ou
deposito feito em um período, juntamente com os juros ganhos sobre ele, torna-se o principal
inicial para o período seguinte, e assim por diante”. Os juros podem ser calculados em base
anual, semestral, mensal, semanal, diária ou mesmo continua. Quanto mais freqüentes forem
calculados os juros compostos, maior será o montante futuro que será acumulado e mais alta a
taxa efetiva de juros.
Encontrar o valor futuro de dois tipos básicos de anuidades – anuidade ordinária e anuidade vencida – e compara-las. Uma anuidade é um tipo de fluxos de caixa anuais iguais ocorrendo no final do período, no caos da anuidade ordinária e no inicio do período, no caso da anuidade vencida. O valor futuro de uma anuidade ordinária pode ser encontrado usando-se o fator de juros do valor futuro para uma anuidade, o qual requer um ajuste, no caso de uma anuidade vencida. (GITMAN,1997, p. 188)
De acordo com GITMAN (1997) “revisar o conceito de valor presente, seu calculo
para um montante único, e a relação do valor presente com o valor futuro. O valor presente
representa o inverso do valor futuro”. Ao encontrarmos o valor presente de um montante
futuro, determinamos qual montante de dinheiro de hoje seria equivalente a um dado
montante no futuro, considerando o fato de que podemos obter um determinado retorno sobre
os fundos atuais.
Determinar o valor presente de uma serie mista de fluxos de caixa, uma anuidade, uma
série mista de fluxos de caixa com uma anuidade incluída, e uma perpertuidade. Ainda de
acordo com o autor “ é necessário encontrar o valor presente individual deve ser encontrado e
39
somando. No caso de uma anuidade, o valor presente poderá ser encontrado usando-se o fator
de juros do valor presente para uma anuidade”. Para uma serie mista com anuidade incluída,
o valor presente da anuidade é encontrado e a seguir usando para substituir o fluxo de
anuidades, e o valor presente da pertuidade – uma anuidade de vida infinita – é encontrado
dividindo-se 1 pela taxa de desconto, resultado que passará a representar o fator de juros do
valor presente.
Os procedimentos envolvidos na determinação dos depósitos para acumular um montante futuro, na amortização de empréstimos, e na determinação de taxas de juros ou taxas de crescimento. Os depósitos anuais para acumular um determinado montante no futuro podem ser encontrados dando solução a equação do valor futuro de uma anuidade para um pagamento anual. Um empréstimo pode ser amortizado por meio de pagamentos anuais iguais e seus correspondentes valores podem ser encontrados resolvendo a equação do valor presente de uma anuidade para um pagamento anual. As taxas de juros ou crescimento podem ser estimadas encontrando-se a taxa de juros desconhecida na equação do valor presente, tanto de um único montante como de uma anuidade.(GITMAN, 1997, p.188)
Entender o significado e os fundamentos do risco, retorno, e as preferências com
relação ao risco. Risco é a possibilidade de perda ou, mais formalmente, refere-se a
variabilidade dos retornos. O retorno é a mudança de valor mais qualquer distribuição em
caixa empresa como uma porcentagem do valor inicial. Segundo GITMAN (1997) “os três
comportamentos básicos de preferências com relação ao risco são: indiferença ao risco,
aversão ao risco e tendência ao risco”. A maioria dos tomadores de decisão é aversa ao risco
porque eles requerem retornos esperados mais altos, como compensação por assumir maiores
riscos.
O risco de um único ativo é medido da mesma maneira que o risco de uma carteira, ou
coleção de ativos, a análise de sensibilidade é uma abordagem comportamental que pode ser
usada para se obter uma percepção do risco. De acordo com GITMAN (1997) “medidas mais
quantitativas de risco incluem probabilidades, distribuição de probabilidades, desvio padrão e
o coeficiente de variação”. O risco é uma função crescente do tempo porque a variabilidade
dos retornos tende a aumentar com a passagem do tempo.
40
Discutir as medições de retorno e desvio padrão de uma carteira e os vários tipos de correlação que podem existir entre series de números. O retorno de uma carteira é calculado como uma média ponderada dos retornos de cada ativo que a compõem.O desvio padrão da carteira é encontrado usando-se a fórmula do desvio padrão da carteira para um único ativo. A correlação é a relação estatística entre series de números que podem ser positivas (as series se movimentam na mesma direção), negativas (as seres se movimentam em direções opostas), ou não correlacionadas (as series não apresentam nenhum relacionamento). Os extremos das series podem ser positiva e perfeitamente correlacionados. (GITMAN, 1997, p.231)
Entender a diversificação em termos de correlação, sua relação com o risco e o retorno
de uma carteira, e o impacto de ativos internacionais em uma carteira. Segundo GITMAN
(1997) “a diversificação envolve a combinação de ativos com baixa (menos positiva e mais
negativas) correlação para reduzir o risco de uma carteira”. Enquanto o retorno de uma
carteira composta de dois ativos situa-se entre os retornos dos dois ativos mantidos
isoladamente, o intervalo do risco depende da correlação entre eles.
Se forem não – correlacionados, o risco da carteira estará entre o risco do ativo com
maior risco e um valor menor que o risco do ativo com maior risco e um valor menor que o
risco do ativo com menor risco, mas maior que zero. Ainda de acordo com esse autor “Se
forem correlacionados negativamente, o risco da carteira estará entre o risco do ativo com
maior risco e zero”. A diversificação internacional, a qual envolve a inclusão de ativos
estrangeiros em uma carteira com ativos nacionais, pode ser usada para reduzir ainda mais o
risco da carteira.
Rever os dois componentes do risco de um título e a derivação e papel do beta na
medição do risco relevante tanto de um título individual como de uma carteira. O risco total
de um ativo não-diversificavel e risco diversificável. De acordo com GITMAN (1997) “Só o
risco não diversificável e risco diversificável é relevante, uma vez que o outro pode ser
facilmente eliminado através da diversificação”. O risco não diversificável pode ser medido
pelo coeficiente beta, o qual reflete a relação entre o retorno do ativo e o retorno do mercado.
Ainda de acordo com este autor “o beta é obtido mediante técnicas estatísticas usadas para
encontrar a inclinação da “linha característica”, a qual explica melhor a relação histórica do
41
retorno de um ativo e o retorno do mercado”. O beta da carteira é uma media ponderada dos
betas de cada ativo que se encontra incluído nela.
Explicar o modelo de formação de preços de ativos de capital (CAPM), sua relação com a linha do mercado de títulos causadas por alterações nas expectativas inflacionarias e na aversão ao risco. O modelo de formação de preço de ativos de capital usa o bela para relacionar o risco de uma tipo relativo no mercado ao retorno exigido para esse ativo. A Figura gráfica do CAPM é longo do tempo, em resposta a variações das expectativas inflacionarias resultam em mudanças na aversão ao risco por parte dos investidores. (GITMAN, 1997, p.231)
Variações nas expectativas inflacionarias e/ou das mudanças na aversão ao risco por
parte dos investidores. Variações nas expectativas inflacionarias resultam em mudanças na
SML, como resposta direta a magnitude e direção da variação. A aversão crescente de risco
resulta em uma inclinação maior da SML, enquanto que a redução da aversão também reduz a
inclinação da SML.
2.8 Planejamento financeiro
O planejamento financeiro uma parte essencial da estratégia financeira de qualquer
empresa, os instrumentos de planejamento representados pelos demonstrativos projetados e
pelos orçamentos de caixa propiciam um mapa para conduzir as empresas na direção de seus
objetivos.Embora os demonstrativos baseados em valores diferidos sejam um bom ponto de
partida, a sobrevivência da empresa depende do caixa.
Alguns aspectos do planejamento financeiro são relativamente simples, tais como a previsão das receitas sobre a venda de ingressos, mais difíceis são os montantes das vendas de propaganda e a data adequada dos recebimentos de propagandas. Para auxiliar a administração em negociações mais efetivas de salários, calculo valores presentes para os vários planos de pagamento. (GITMAN, 1997, p.586)
O planejamento financeiro efetivo requer bom senso. Segundo (GITMAN, 1997)
“deve-se ter um amplo conhecimento do negocio, então examina-se como a empresa será
afetada por forças externas e internas, pois não se pode considerar a administração financeira
como uma área isolada”. Enfim, não basta elaborar um orçamento tecnicamente correto – se
não se consegue avaliar a validade dos dados nele contidos, os números podem parecer
desprovidos de significado.
42
2.8.1 Caixa e títulos negociáveis
Uma boa administração de caixa favorece a lucratividade de um empresa, ao reduzir o
período de cobrança e os custos de transação relacionados aos processos de cobranças e
pagamentos. Segundo GITMAN (1997) “embora faça parte do Departamento de Tesouraria, a
administração de caixa induz a um trabalho conjunto com outros departamentos, em especial
com os setores de Contabilidade e Sistemas”. Os sistemas de pagamento e recebimento da
Tesouraria são utilizados pela Contabilidade para registros e conciliações de operações,
enquanto outros departamentos utilizam essas informações para desenvolver políticas como
condições de pagamento, níveis de estoque, métodos orçamentários e de controle.
Quando o recebimentos diários não cobrem os desembolsos, emitimos comercial papers e os resgatamos quando temos sobras de caixa.As praticas de administração de caixa são afetadas pelo ambiente econômico. Recentemente vem ocorrendo diversas fusões e incorporações de bancos. Onde vigoram baixas taxas de juros, os custos de transações bancarias são mais importantes que o float. (GITMAN, 1997, p.662)
O campo da administração de caixa oferece muitas oportunidades interessantes,
incluindo cargos em empresas, assim como a venda, o desenvolvimento de produtos e cargos
gerenciais em bancos comerciais. GITMAN, 1997 diz “além do conhecimento de finanças, os
administradores de caixa necessitam de boa base contábil, habilidades no campo da tecnologia
de informação, conhecimento geral do negocio e desenvolvida capacidade de racionamento
interpessoal”. Para coordenar efetivamente as necessidades de todos os departamentos em
termos de fluxo de caixa, os administradores devem entender como as vendas são geradas, o
que cria demanda por fundos e como gerenciar níveis de liquidez.
2.8.2Aspectos legais da legislação tributaria do Brasil.
43
Para atingir e manter o sucesso é necessário estar atento as oportunidades do mercado
administrar de forma eficaz os recursos de nossas organizações. A realidade é que poucas
empresas no Brasil tem boas informações com qualidade e objetividade, e bons relatórios,
emitidos em tempo hábil.
O elevado montante dos impostos e contribuições pagos pelas pessoas jurídicas requer uma administração sobre essas despesas ao longo de todo o ano-calendario. Gerenciar impostos é, hoje uma atividade das mais importantes nas organizações, pois somente o imposto de renda e a contribuição social, determinados de uma legislação complexa e dinâmica, podem representar até 33% do lucro do ano. (GITMAN, 1997, p.814)
Tendo que administrar dezenas de impostos, taxas e contribuições, não seria surpresa a
constatação de que grande parte do esforço das empresas para conseguir aumentar seus
resultados estivesse sendo perdida sob forma de imposto pago a mais do que o devido.
Segundo GITMAN(1997) “as normas jurídicas tributárias são complexas por sua própria
natureza técnica e pelo fato de que, através dela, ocasionalmente se perseguem múltiplos
objetivos, muitas vezes contraditórios entre si”. Existe, por exemplo, um claro conflito entre
os objetivos de uma maior justiça tributária e a simplificação da legislação.
Contudo, no Brasil pode ser considerado um pais sui generis nesse sentido. Não existe um único ano – calendário em que a legislação do imposto de renda não seja modificada. Sob a denominação de “arrecadação tributária”, estão penduradas dezenas de impostos, taxas e contribuições das mais variadas, com constante alterações em seus dispositivos regulatórios quase sempre no sentido de provocar uma arrecadação maior. O resultado disso é uma verdadeira parafernália fiscal em cuja matéria tributaria apenas os especialistas conseguem atuar. (GITMAN, 1997, p.815)
Um sistema de informações confiável e sólido conhecimentos da legislação tributaria
são essenciais para que um administrador possa reduzir a carga tributária da sua empresa e
seus custo de operação. Segundo GITMAM (1997), “o planejamento tributário gera a
economia tributaria. Reduzindo custos e torna os produtos de uma organização mais
competitivos”. Dominar a legislação tributaria e ser capaz de prever os efeitos dos impostos
sobre as operações da empresa, no sentido de reduzi-los, é uma habilidade essencial ao
administrador financeiro.
44
2.8.3 Duplicatas descontadas
Quando se trata de duplicatas a entidade poderá entregá-las a uma agencia bancária
para negociação, onde o banco repassa o valor do titula a empresa e o mantém em seu poder
para futura cobrança na data de vencimento, ficando consigo o valor correspondente aos juros.
Ex 1 .: A entidade X , possui na data 20/02 uma duplicata a receber no valor de R$
7.000,00 e precisa descontá-la, para isso a entrega ao banco S, perfazendo um montante de R$
2.000,00, com vencimento em 20/05 à juro de 1% ao mês.
Logo, temos:
Valor das duplicatas descontadas------------R$ 2.000,00
Juros(1% a.m. x 3 m. x R$ 2.000,00)---------R$ 60,00
Valor Liquido recebido----------------------R$ 1.940,00
Operações de desconto:
1) D- Bancos c/ mov. ------------------R$ 1.940,00
D- Descontos duplicatas---------------------R$ 60,00
C- Duplicatas descontadas-------------------R$ 2.000,00
Compensação:
2) D- Endossos de duplicatas-----------R$ 2.000,00
C- Duplicatas endossadas--------------------R$ 2.000,00
Este lançamento decorre do fato de que as duplicatas ainda não foram pagas, mas apenas
descontadas no banco. Quando do pagamento, efetua-se o lançamento de baixa na conta de
duplicatas a receber e na de duplicatas descontadas.
Ex 1 .: Partindo da suposição de que o banco tenha cobrado duplicatas no valor de R$
1.800,00, a entidade lançaria:
3) D- Duplicatas descontadas-------------R$ 1.800,00
C- Duplicatas a receber-----------------------R$ 1.800,00
4) D- Duplicatas endossadas--------------R$ 1.800,00
45
C- Endosso de duplicatas----------------------R$ 1.800,00
Se por ventura o banco não conseguir cobrar as duplicatas restantes, elas serão devolvidas a
empresa, para restituição, segue o seguinte lançamento:
5) D- Duplicatas descontadas------------R$ 200,00
C- Banco conta mov.--------------------------R$ 200,00
6) D- Duplicatas endossadas-------------R$ 200,00
C- Endosso ce duplicatas---------------------R$ 200,00
2.8.4 Duplicatas em cobrança simples
As empresas utilizam duas maneiras de proceder à cobrança de duplicatas a receber: Na
primeirá conservando-as em poder da empresa e ela própria faz a cobrança; na segunda,
realiza a cobrança através de bancos, os quais ficam com elas em seu poder aguardando que o
devedor compareça para efetivar o pagamento. (BASSO, pg.20)
Quando se trata de cobranças de forma simples a entidade deverá efetuar o lançamento
e registrar as duplicatas após o recebimento em contas de compensação.
Ex.: A entidade D possui o valor de R$ 5.000,00 em duplicatas a vencer e enviou ao banco
para cobrança simples R$ 1.000,00.
Temos:
D- Banco c/ cobrança------------------R$1.000,00
C- Duplicatas em cobrança-------------R$1.000,00
Cobrança efetuada:
Ex.: O banco efetuou a cobrança de duplicatas de um momento de R$ 9.000,00, informando a
entidade que o referido valor foi depositado em sua conta movimento.
Lança-se, portanto:
1) D- Banco c/ mov.---------------------R$ 9.000,00
C- Duplicatas a receber----------------------R$ 9.000,00
2) D- Duplicatas em cobrança------------R$ 9.000,00
C- Bancos c/ cobrança------------------------R$ 9.000,00
46
3) D- Despesas bancárias----------------R$ 500,00
C- Banco c/ mov.-----------------------------R$ 500,00
2.8.5 Provisão para devedores duvidosos
Todos os possíveis prejuízos futuros devem ser contabilizados no exercício em que foram
observados. O maior problema é como saber quando uma conta a receber torna-se incobrável
e como determinar o valor do prejuízo que a empresa terá.” (BASSO, pg.22)
Nenhuma entidade pode prever que um cliente (físico ou jurídico) não terá condições
futuras de liquidar suas dividas, portanto, por precaução, deve-se fazer verificações nas contas
a receber, em aspecto contábil e fiscal, para constar se há clientes com concordatas ou em
estado de falência, pois com reconhecimento antecipado, ela poderá adotar o critério de
provisionar valor equivalente a 3% sobre o valor de contas a receber.
Ex.: A empresa K tem um saldo a receber de R$10.000,00. Do qual verifica-se:
R$1.800,00 a receber da entidade J , em concordata decretada. R$1.500,00 a receber da
empresa L, vencido há um ano.
Análise contábil:
J---------------------R$ 1.800,00
L------------------R$ 1.500,00
Provisão de --------------------------R$ 3.300,00
Aspectos fiscais:
Contas a receber------------------------------R$ 10.000,00
Emp. J------------------------R$ 1.800,00
Emp. L---------------------R$ 1.500,00
R$ 6.700,00
Provisão:
Aplicação de percentual(R$ 6.700,00 x 3%)
50% a rec. Emp. J----------------R$ 900,00
50% a rec. Emp.L-------------R$ 750,00
47
2.9 Alguns indicadores da indústria farmacêutica
Essa tabela comprava que o mercado farmacêutico, merece uma maior atenção, sendo que
em comparação com o mercado mundial, o Brasil esta muito abaixo ainda, do setor mundial, mas
que esta em constante crescimento.
2.9.1 Indicadores indústria farmacêutica
1995 1996 1997 1998 1999
1- Vendas Brutas [ US$ Bi ] 8,27 9,69 10,35 10,31 7,61
2- Crescimento de Vendas 33,8% 17,2% 6,8% [,4% ] [26,2%]
3- Vendas em Unid. [ Bilhões] 1,77 1,82 1,74 1,651 1,60
Fonte: ABIFARMA.Tabela 3: Indicadores da indústria farmacêutica
2.9.2 Vendas da indústria farmacêutica no mundo no ano de 2000
por País em bilhões de US$
País/Região US$ bilhões
América do Norte 101,3
Estados Unidos 95,8
Canadá 5,4
Europa (5 maiores) 51,8
Alemanha 14,6
França 13,5
Itália 9,2
Reino Unido 9,1
Espanha 5,4
Japão 52
América Latina (3 maiores) 13,4
Brasil 5,2
México 4,8
Argentina 3,4
Austrália/Nova Zelândia 2,9
Total dos países selecionados 221,3
48
Fonte: IMS Drug Monitor / Scrip Magazine, Fev. 2001
Tabela 4: Vendas da Industria Farmacêutica
2.9.3 Evolução de alguns indicadores da indústria farmacêutica brasileira
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (MTb), Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica (FEBRAFARMA), Grupo de Executivos do Mercado Farmacêutico (GRUPEMEF)Tabela 5: Evolução de alguns indicadores da indústria farmacêutica brasileira
2.9.4 Mercado Farmacêutico Mundial – 2000
Participação Percentual em US$ por Região
Fonte: IMS Drug Monitor / Scrip Magazine, Fev. 2001
Figura 7: Mercado farmacêutico mundial
49
2.9.5 Preço Final ao Consumidor em Relação ao Preço de Fábrica Em 2001
Fonte : ABIFARMA - Associação Brasileira da Industria FarmacêuticaTabela 6: Preço final ao consumidor em relação ao preço de fábrica em 2001
2.9.6 Estrutura de custos dos medicamentos fabricados no Brasil em 2002.
Fonte : ABIFARMA - Associação Brasileira da Industria FarmacêuticaTabela 7: Estrutura de custos dos medicamentos fabricados no Brasil em 2002
2.9.7 Faturamento por sub-setor da área de química fina no Brasil nos anos de 1999, 2000 e 2001
Fontes: (*) Valores levantados diretamente ou estimados pela ABIFINA. Os demais dados são originários de entidades de classe específicas, como SINDAN, ABIFRA, SINDAG, ABIFARMA, ABIQUIM e ABIQUIF.Tabela 8: Faturamento por subsetor da área de química no brasil nos anos de 1999, 2000 e 2001
50
2.10 Sobre os medicamentos genéricos
Figura 8: medicamentos genéricos
Na embalagem dos genéricos deve estar escrito "Medicamento Genérico" dentro de uma tarja
amarela. Além disso, deve constar a Lei nº 9.787/99. Como os genéricos não têm marca, o
que você lê na embalagem é o princípio ativo do medicamento.
2.11 Tecnologia de informação
2.11.1 ERP
A sigla ERP chegou no Brasil no inicio da década de 90, junto com empresas
Estrangeiras do setor de informática que abriam suas filiais no pais. Segundo HARBEKORN
(2003), “ERP ( Enterprise Resources Planning ou Planejamento dos Recursos da Empresa) é o
nome dado (...) a informação integrada de todos os processos de uma empresa, sejam eles
contábeis, financeiros, de RH, de estoques, custos, compras, produção, faturamento,etc”.
Através deste é possível encontrar várias soluções como realçar a influencia da
Internet na modernização dos sistemas, vai CRM, e-commerce, call-center e supply chain
managemente. A funcionalidade de um sistema de ERP busca a automação dos procedimentos
da empresa, abrangendo assim, o seu planejamentos, a execução e o controle econômico e
51
financeiro, através de uma serie de técnicas conhecidas e simples, que realizam esta tarefa de
uma forma mais eficiente e rápida do que qualquer outro método de trabalho, fornecendo
mobilidade para qualquer tipo de empresa.
O objetivo é mostrar um sistema de ERP cumpre esta tarefa através de seus módulos básicos de Contabilidade, Custos, Compras, PCP, Faturamento, Livros Fiscais, Financeiros, Ativo Fixo e Folha de Pagamento”.(HARBEKORN, p. 74, 2003)
O compartilhamento de informações, através do ERP, é fundamental se consideramos
que o mesmo proporciona a atualização dos dados em tempo real e de forma clara e íntegra,
gerando uma Base de Conhecimento da Empresa de alta qualidade. De acordo com
HARBEKORN (2003), “além dos módulos básicos (...) uma solução em ERP visa na
realidade automatizar todos os processos de uma empresa (...)não importa o ramo ou
atividade”, que seria o ERP Vertical ou Verticais, cujo os módulos que são específicos a um
setor de atividade na empresa.
Sendo inerente a integração entre os módulos básicos e os verticais, as quais
destacam-se: a automação comercial, os sistemas de apoio logístico, Gerenciamento de
Projetos, Gestão de Qualidade, Gestão Educacional, Manutenção de Ativos, Exportação,
Gestão Hospitalar, Medicina e segurança do Trabalho, , Plano de Saúde, Controle de Direitos
Autorais e Gestão de concessionárias.
Na utilização de softwares de gestão – ERP, deve-se analisar o propósito de sua
instalação, relevando os diversos aspectos envolvidos fazendo uma análise do software de
Gestão pro área. Os principais pontos que devem ser considerados são: as Rotinas Genéricas,
os Gráficos, Financeiros, Contabilidade, Estoque/Custo, PCP- Planejamento e Controle da
Produção, Carga de Máquina, Compras, Faturamento, Fiscal, Ativo Fixo, Folha de
Pagamento, Recursos Humanos, Ponto Eletrônico, Lojas e Comércio Varejista.
52
2.11.2 Delphi
Delphi é um produto que combina códigos totalmente compiláveis, ferramentas
visuais e tecnologia para a composição de bases de dados escaláveis, possui facilidades para
um rápido desenvolvimento em plataforma Windows© e aplicações Client/Server.
O Delphi é uma ferramenta RAD (Rapid Application Development – Desenvolvimento Rápido de Aplicações) criada pela Borland. É uma ferramenta de propósito geral, permitindo o desenvolvimento de aplicações tanto científicas como comerciais com a mesma facilidade e alto desempenho. (PEREIRÁ, p.06, 2002)
Seu objetivo principal é de desenvolvimento ou linguagem de programação é a criação
de aplicações. Determinadas linguagens ou ferramentas devido aos recursos que possuem são
mais indicadas para a criação de aplicações comerciais, outras se destinam mais a aplicações
científicas ou ainda para a criação de sistemas operacionais.
Integra-se facilmente com a API (Application Program Interface) do Windows, permitindo a criação de programas que explorem ao máximo os seus recursos, assim como os programas escritos em linguagem C/C++.Possui um compilador extremamente rápido, que gera executáveis nativos (em código de máquina, não interpretado), obtendo assim melhor performance e total proteção do código fonte”. (PEREIRÁ, p.06, 2002)
Devido ao projeto inicial da arquitetura interna do Delphi e da orientação a objeto, suas
características básicas mantêm-se as mesmas desde o seu lançamento em 1995 (ainda para o
Windows 3.1, pois o Windows 95 ainda não havia sido lançado), o que demonstra um profundo
respeito com o desenvolvedor. Isto permite que uma aplicação seja facilmente portada de uma
versão anterior para uma nova, simplesmente recompilando-se o código fonte.
Segundo ANSELMO (1995-97)o Delphi oferece um rápido caminho para o
desenvolvimento de aplicações nos ambientes:
Windows©, Windows 95© e Windows NT©;
Bancos de dados do tipo Cliente/Servidor: Oracle©, Informix©, InterBase, SyBase© e
Microsoft SQL Server©;
Alta performance, em sistemas críticos;
Base de Dados locais e aplicações do tipo network;
53
Ambiente gráfico, visual e multimídia.
Com ele é possível criar, dentre outros, os seguintes tipos de aplicações em Delphi :
Usá-lo como a linguagem de desenvolvimento para bancos do tipo Cliente/Servidor;
Ambiente heterogêneo para captura e envio de informações em diversos tipos de arquivos
de dados;
Um pacote corporativo de aplicações inteligentes e interpretadores de dados.
Incorporando DLL’s e EXE’s externos;
Pacotes multimídia com desenho e animação;
Genéricos utilitários do Windows©;
Criação de bibliotecas (DLL) para leitura por outras aplicações.
Ele produz os seguintes resultados:
Delphi está sendo utilizado no momento por mais de 1.500 lugares incluindo as maiores
corporações, consultores e organizações de treinamento;
Eleito pela Byte Magazines como Best of Comdex Award;
Vários livros escritos;
Grupos de discussão e periódicos com dicas de desenvolvimento na WorldWibe (Consulte
às listas da InterNet através da palavra DELPHI);
Dezenas de bibliotecas e ferramentas para o suporte em Delphi;
Dezenas de artigos em publicações do mundo inteiro, tais como PC Week, InfoWorld,
Computer Reseller News, PC Magazine, Windows Sources e muitas outras.
O Delphi é encontrado em dois produtos:
Delphi Client/Server, de alta performance e facilidade para o desenvolvimento de
aplicações e suporte a bancos de dados do tipo Cliente/Servidor.
54
Delphi Desktop, de alta performance e facilidade para o desenvolvimento de aplicações e
suporte a bancos de dados locais, permitindo total portabilidade à versão Client/Server.
Segundo PEREIRÁ (2002), o Delphi é distribuído em três versões diferentes: Personal,
Professional e Enterprise.
A versão Personal consiste no Ambiente de Desenvolvimento, com compilador e
debugador e os componentes básicos. É indicado para o aprendizado do Object Pascal e da
utilização da IDE e para o desenvolvimento de pequenas aplicações. Esta versão não
contém os componentes de acesso a bancos de dados.
A versão Professional tem todos os componentes da versão Personal mais componentes de
acesso a banco de dados (BDE) Desktop e através de ODBC, para impressão de relatórios
(Quick Report), elaboração de gráficos (TeeChart), uma versão especial do InstallShield
para criar programas de instalação para distribuir seus aplicativos, componentes para
criação de aplicativos para internet, componentes CLX para criação de aplicativos
multiplataforma (podem ser compilados no Kylix, o Delphi para Linux) e o código fonte
dos componentes.
A versão Enterprise contém os mesmos componentes da versão Professional mais
ferramentas e drivers para acesso a bancos de dados cliente-servidor (Oracle, DB/2,
Sybase, MS-SQL Server ou Interbase); o BizSnap, componentes para criação de
aplicativos B2B (Business-To-Business) ; DataSnap para criação de aplicativos
multicamadas; o Team Source, ferramenta para gerenciamento do desenvolvimento em
equipe; componentes ADO para acesso direto (OLE/DB ) ao MS-SQL Server.
55
3 PROJETO DO SISTEMA
3.1 Projeto lógico
3.1.1 Análise do sistema existente
Na análise do sistema existente, serão levantados todos os procedimentos executados
hoje na empresa, e que serão necessários no sistema a ser desenvolvido. Essa etapa deve ser o
mais detalhada possível, pois erros nessa etapa custam caro ao projeto final, em termos de
custos e tempo.
3.1.1.1. Empresa
A Farmácia Drogaria Nativa Ltda, localizada na rua Atílio Fontana 650, na cidade de
Chapecó - SC, está no mercado desde 1990, fornecendo serviços de drogaria, perfumaria,
nebulização, procedimentos ambulatoriais e empréstimo de Aparelhos para nebulização, para
a população em geral com preços baixos e competitivos ao mercado.
Os clientes alvo da farmácia são funcionários das empresas conveniadas, tais como
Aurora, Sadia, Azeplast e Banco do Brasil, mantendo com essas empresas convênio que
permite que os gastos sejam descontados diretamente da folha de pagamento. Também atende
a clientes no convênio particular, o qual permite que as contas sejam pagas no final do mês
através de boleto bancário.
56
3.1.1.2 Histórico da empresa
Há mais de 15 anos no mercado, no ano de 2001, começou a emitir boletos para
cobrança bancária, evitando contratempos na hora do pagamento. A farmácia possui o sistema
SsfarmWin, que faz todo o controle financeiro e de estoque. Porém, esse sistema não tem um
controle eficiente e de produtos manipulados.
Em 1995 foi aberta uma filial na Rua Fernando Machado e passou a se chamar
Farmais. Essa filial tinha também o controle de produtos manipulados e foi constatado que o
sistema anteriormente usado não atendia as necessidades em 2003, essa filial foi vendida. Nos
planos da Farmácia Nativa, está a abertura do mercado para a produção de medicamentos
manipulados.
3.1.1.3 Vendas de balcão
São vendas efetuadas diretamente para clientes e também podem ser via telefone. São
vendidos medicamentos e materiais da perfumaria (xampu, sabonete e perfumes). Quando os
medicamentos são de tarja preta, é exigido a receita médica que é retida na farmácia, se essa
receita possuir mais doses do medicamento, essa receita fica guardada em uma gaveta até
todos os medicamentos terem sido solicitados. No final do ano é enviado à Vigilância
Sanitária um livro que contem todos os medicamentos controlados, e junto com esse livro vão
as receitas.
3.1.1.4 Convênio empresariais
É o sistema de cobrança onde o valor total é cobrado no final do mês da empresa
conveniada onde o cliente trabalha. No final do mês, ou diretamente no banco, nessa
modalidade não são cobrados juros. Existe um controle que é enviado a empresa onde consta
57
a assinatura do cliente, mais a descriminação do total da compra. Alguns itens não podem ser
adquiridos nessa modalidade de convênio, tais como perfumaria, ou seja, somente
medicamentos e serviços ambulatoriais podem ser adquiridos.
3.1.1.5 Juros e descontos
São gerados juros quando as contas não são pagas na data especificada na fatura. Esse
juro é um valor que é cobrado pelo atraso, sendo que tem como fórmula a quantidade de dias
de atraso vezes a taxa de juros diários.
3.1.1.6 Convênio clientes
São cobranças efetuadas uma vez por mês, onde o vencimento é estabelecido pelo
cliente, e quando esse não é pago em seu vencimento, é adicionado uma taxa de juros no
montante final. Se houver aumento do preço dos produtos no fornecedor, esse aumento é
repassado ao saldo devedor.
3.1.1.7 Atualização do preço de venda por porcentagem
Para atualizar o preço dos produtos é adotado a metodologia de margem de lucro
encima do último custo de cada produto sendo variável por tipo marca. Alguns produtos são
tabelados pelo governo, nesse caso, os valores não podem ser maiores que os preços dessa
tabela.
58
3.1.1.8 Imposto
O tipo de imposto que será cobrado por determinado medicamento, facilitando a
criação do seu preço de venda. É controlado estatísticas de compra, prazos de entrega, preços.
Esse controle tem como objetivo montar o preço de venda da maneira mais justa possível.
3.1.1.9 Geração de balanço
A geração do balanço é controlado através de fluxo de serviços e produtos, ou seja o
que entrou versus o que saiu. É uma forma de controlar a venda de medicamentos e serviços,
sabendo assim o que tem na prateleira, e principalmente para apurar o lucro real da
instituição. Esse controle também serve para pagar a comissão que é paga para aos
balconistas.
3.1.1.10 Pagamento de comissão
Na venda de produtos bonificados é acrescentado uma comissão ao balconista ou
farmacêutico que efetuou a venda, sendo que essa comissão é determinada pelo próprio
fornecedor.
3.1.1.11 Cupom fiscal
Para todas as compras que não envolvam serviços é emitido um cupom fiscal. Esse
cupom é obrigatório por lei e nele consta o total dos produtos, os descontos dados, os juros
cobrados, enfim todos os dados da operação financeira.
59
3.1.1.12 Caixa
Todos os dias são fechados os caixas, ou seja, o dinheiro que tinha no começo do dia
mais o que entrou (venda de produtos ou serviços), menos o que saiu (depósitos, pagamentos).
Esse valor é usado para exigir da pessoa responsável pelo caixa a responsabilidade, pois se
faltar dinheiro, este terá que repor.
3.2 Problema
Os controles financeiros são os instrumentos que permitem ao administrador planejar,
organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros de sua empresa para um
determinado período (SEBRAE, 2004). São exemplos desses controles:
Controle de caixa - é de vital importância para empresa, pois por meio dos registros
feitos, pode-se conhecer a origem e o destino de todo o dinheiro da farmácia.
Controle de bancos - sua finalidade é registrar as entradas e saídas de valores na
conta bancária da empresa, permitindo o controle atualizado do seu saldo.
Controle de contas a receber - possibilita o conhecimento dos seguintes pontos:
montante dos valores a receber, contas vencidas e a vencer de clientes que não foram
pagas em dia, informações para programação de suas cobranças, etc.
Controle de contas a pagar - possibilita ao empresário permanentes informações
sobre vencimento dos compromissos, como estabelecer prioridades de pagamento,
montante dos valores a pagar, minimização de juros, etc.
Nos dias atuais onde a tecnologia aparece como grande precursora de informação torna-se
necessário que todas as empresas possuam formas rápidas e de alta confiabilidade de se
analisarem as informações financeiras (fluxo de caixa, contas a pagar e contas a receber).
Neste contexto, propomos uma solução rápida, de baixo custo e de alta confiabilidade, de
análise financeira multi dimensionais. Será desenvolvido utilizando as últimas tecnologias de
60
cliente/servidor, usando filosofias de transparência como três camadas e também voltada
principalmente a análise visual dessas informações com gráficos, planilhas e auto-somas.
3.3 Objetivos
Nos objetivos gerais e específicos elucidamos todo o universo amostral ao qual o
sistema a ser desenvolvido irá atingir, nesse momento tornamos claro o que será feito no
sistema proposto.
3.3.1 Objetivos gerais
Propiciar gerenciamento ágil e dinâmica de informações;
Obter e controlar as informações de contas a pagar e a receber, tornando-as mais
confiáveis;
Possibilitar o gerenciamento de todo o departamento financeiro da empresa;
Desenvolver o sistema financeiro integrado;
Desenvolver módulo de BI – Business Intelligence.
3.3.2 Objetivos específicos
Controlar o caixa (fundo fixo) necessário para o próximo dia, bem como tomar
decisões administrativas;
Controlar dados referentes aos clientes;
Controlar as contas a receber da farmácia, seus vencimentos, juros e descontos;
Controlar as contas a pagar da farmácia, seus vencimentos, juros e descontos;
Gerar relatórios gerenciais de análise multi-dimencisionais;
Gerar relatórios de clientes que estão com as contas em atraso;
61
Gerar relatórios gerenciais de modo que se possa saber com antecedência qual a
decisão a se tomada;
Desenvolver o sistema utilizando a ferramenta Dédalus – gerador de sistemas com
base no gerenciamento e controle com dicionário de dados, o que possibilita um
mecanismo de padronização ágil, transparente e de controle de auditoria do sistema.
3.4 Projeto físico
3.4.1 Padrões do novo sistema
O sistema será desenvolvido seguindo um padrão de menus, cadastrar, relatórios,
botões de navegação e consultas.
3.4.2 Padrão dos menus
O sistema possui acesso as telas através do menu padrão, sendo que para acessar as
funcionalidades desejadas basta clicar na opção no menu e imediatamente irá se abrir na tela
com opção selecionada. A figura 9 apresenta as principais funções do menu.
62
Figura 9: Padrão de menu utilizado no sistema
3.4.3 Padrão dos botões
Os padrões de botões estão divididos em barra de navegação e barra de impressão.
3.4.3.1 Barra de navegação
O sistema possui uma barra de navegação padrão que será usada em todo o sistema
para fazer os processos de alteração, inclusão e exclusão. Também será possível exportar o
conteúdo da tela em qualquer momento para o Excel, Word ou Oppen Office, tornando assim
o sistema altamente flexível, conforme apresentado na figura 10.
63
Figura 10: Barra de navegação padrão
3.4.3.2 Barra de impressão
A barra padrão de impressão será usada por todo o sistema para fazer o processo de
visualização e impressão. Ela também é responsável por editar o que cada usuário vai
imprimir e configurar algumas alterações, tais como: tipo do papel, impressora e cor de fundo,
conforme ilustrado na figura 11.
Figura 11: Barra de Impressão Padrão
Sair do Sistema
Salvar Alterações
Novos Registros Alterar
Registros
Cancelar Alterações
Excluir Registro
Atualizar Registros
Localizar Registros Filtrar
Registros Exportar Relatório
Analises
Ajuda
Configuração
Abrir Relatório
Salvar Relatório
Imprimir
ConfiguraçãoImpressão Visualizaçã
oVarias
Cor de FundoPorcentagem visualização
Sair
64
3.4.3.3 Padrão de consultas
O sistema possui uma tela de consultas padrão, que será usada em todo o sistema
quando for necessário fazer alguma consulta ou localizar algum registro. Ela é bem dinâmica
e adapta-se facilmente as necessidades do usuário, inclusive faz agrupamentos de dados,
somas de informações quando necessário, e exportações de dados. Torna-se, assim, não
somente uma tela de consulta, mais uma ferramenta poderosa de integração com outros
sistemas. Conforme ilustrado na figura 12.
Figura 12: Tela padrão de consulta
3.4.4 Modelo entidade relacionamento
A primeira etapa do projeto de um banco de dados é a construção de um modelo
conceitual. O objetivo da modelagem conceitual é obter uma descrição abstrata, independente
de implementação em computador, dos dados serão armazenados no banco.
A técnica de modelagem de dados mais difundida e utilizada é a abordagem entidade
relacionamento (ER). Nesta técnica, o modelo de dados é representado através de um modelo
Campo usado no filtro
Informação a ser filtrada
Aplica o filtro e abre a consulta
Traz mais 100 Registros
Confirma consulta
Cancela
65
entidade-racionamento (MER). A Abordagem ER foi criada em 1976 por Peter Chen. Ela
pode ser considerada como um padrão de fato para modelagem conceitual.
3.4.4.1 Modelo ER do contas a receber
O modelo entidade relacionamento do módulo de contas a receber é apresentado na
figura 13.
Figura 13: Modelo ER do Contas a Receber
66
3.4.4.2 Modelo ER do contas a pagar
O modelo entidade relacionamento do módulo de contas a pagar é apresentado na
figura 14.
Figura 14: Modelo ER do Contas a Pagar
67
3.4.4.3 Modelo ER bancos movimento
O modelo entidade relacionamento do módulo de bancos é apresentado na figura 15.
Figura 15: Modelo bancos movimento
68
3.4.4 Dicionário de dados
O dicionário de dados pode ser visto como um depósito central que descreve e define
o significado de toda a informação usada na construção de um sistema. É uma ferramenta não
gráfica da análise estruturada. É também uma listagem organizada de todos os elementos de
dados pertinentes ao sistema, com definições precisas e rigorosas para que o usuário e o
analista de sistemas possam conhecer todas as entradas, saídas e componentes de depósitos.
Coma base na metodologia adotada para criação do sistema, o dicionário de dados
passa a ser referencia. Ele não só define o status dos objetos em tempo de projeto como
também em runtime.
3.4.4.1 Dicionário de dados do sistema
Descrição Tela Tamanho Tipo
Tabela : BANCO_CHEQUE_LAYOUT
COD_FILIAL Código Filial Inteiro
COD_CHAVE Código Controle Inteiro
COD_BANCO Banco Inteiro
LARGURA Largura Inteiro
ALTURA Altura Inteiro
VALOR_DISTANCIA Valor Inteiro
VALOR_ALTURA Valor Inteiro
EXTENSO_DISTANCIA Extenso Distancia Inteiro
EXTENSO_ALTURA Extenso Altura Inteiro
NOMINAL_DISTANCIA Nominal Distancia Inteiro
NOMINAL_ALTURA Nominal Altura Inteiro
CIDADE_DIA_DISTANCIA Cidade Dia Distancia Inteiro
CIDADE_DIA_ALTURA Cidade Dia Altura Inteiro
MES_DISTANCIA Mês Distancia Inteiro
MES_ALTURA Mês Altura Inteiro
ANO_DISTANCIA Ano Distancia Inteiro
ANO_ALTURA Ano Altura Inteiro
TAMANHO_FONTE Tamanho Fonte Inteiro
EXTENSO_WIDTH Extenso Width Inteiro
MARGEM_ESQUERDA Margem Esquerda Inteiro
Tabela : BANCO_CONTACOD_FILIAL Código Filial Inteiro
COD_CHAVE Código Controle Inteiro
DESCRICAO Descrição 50 Varchar
NUMERO_CONTA Número Conta 8 Varchar
AGENCIA Agência 5 Varchar
NOME_AGENCIA Nome 20 Varchar
SALDO Valor Float
69
SALDO_ATUAL Valor Float
LIMITE Limite Float
COD_CONTA Conta Contabil 15 Varchar
COD_CONTA_FLU 15 Varchar
DATA_ABERTURA Data Date
SALDO_INICIAL Valor Float
CARTEIRA Carteira 2 Varchar
CODIGO_CEDENTE Código Cedente 7 Varchar
NOSSO_NUMERO Nosso Numero 6 Varchar
DIGITO_AGENCIA Digito Agencia 1 Varchar
DIGITO_CONTA Digito Conta 1 Varchar
DIGITO_CEDENTE Digito Cedente 1 Varchar
CAIXA Caixa 1 Varchar
Referências
Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo
CONTA_CONTABIL FK_BANCO_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA
CONTA_FLUXO_CAIXA FK_BANCO_CONTA_FLU COD_FILIAL, COD_CONTA_FLU
COD_FILIAL, COD_FLU
Referenciado por
Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo
BANCO_CHEQUE_LAYOUT FK_BANCO_CHEQUE_LAYOUT COD_FILIAL, COD_BANCO
COD_FILIAL, COD_CHAVE
BANCO_MOVIMENTO FK_BANCO_MOVIMENTO COD_FILIAL, COD_BANCO
COD_FILIAL, COD_CHAVE
REC_DUPLICATA FK_REC_DUPLICATA6 COD_FILIAL, COD_BANCO
COD_FILIAL, COD_CHAVE
REC_DUPLICATA FK_REC_DUPLICATA7 COD_FILIAL, COD_BANCO2
COD_FILIAL, COD_CHAVE
FOR_FORNECEDOR FK_TAB_FORNECEDOR_BANCO COD_FILIAL, COD_BANCO
COD_FILIAL, COD_CHAVE
Tabela : BANCO_DESPESA
COD_FILIAL Cód Filial Inteiro
COD_CHAVE Cód Chave Inteiro
LANCAMENTO Lançamento Date
DESCRICAO Descricão 250 Varchar
COD_CONTROL Cód Controle Inteiro
COD_CLIENTE Cód Cliente Inteiro
VALOR Valor Float
PAGO Pago 1 Varchar
COD_CONTROL2 Cód Controle Inteiro
NOTA_FISCAL Nota Fiscal 20 Varchar
Referências
Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo
CONTROL FK_DESPESA COD_FILIAL, COD_CONTROL COD_FILIAL, COD_CHAVE
CONTROL FK_DESPESA2 COD_FILIAL, COD_CONTROL2 COD_FILIAL, COD_CHAVE
TAB_CLIENTE FK_DESPESA5 COD_FILIAL, COD_CLIENTE COD_FILIAL, COD_CHAVE
70
Tabela : BANCO_MOVIMENTO
COD_FILIAL Cód Filial Inteiro
COD_CHAVE Cód Chave Inteiro
COD_BANCO Cód Banco Inteiro
NUM_CHEQUE Num Cheque 10 Varchar
LANCAMENTO Lançamento Date
PREDATA Pre-data 1 Varchar
DATAPRE Data-pre Date
INTEGRALIZADO Integralizado Date
SALDO_ANTERIOR Saldo Anterior Float
VALOR Valor Float
DEBITO_CREDITO Débito Crédito 1 Varchar
HISTORICO Histórico 250 Varchar
RETORNOU Retornou 1 Varchar
GEROU_FLUXO_CAIXA Gerou Fluxo Caixa 1 Varchar
IMPRIMIR Imprimir 1 Varchar
NOMINAL Nominal 50 Varchar
VISADO Visado 1 Varchar
CRUZADO Cruzado 1 Varchar
DEVOLVIDO Devolvido 1 Varchar
NOME_CHEQUE Nome Cheque 50 Varchar
COD_MOVIMENTO Cód Movimento Inteiro
COD_CONTROL Cód Controle Inteiro
TIPO_LANCAMENTO Tipo Lançamento Inteiro
Referências
Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo
BANCO_CONTA FK_BANCO_MOVIMENTO COD_FILIAL, COD_BANCO
COD_FILIAL, COD_CHAVE
CONTROL FK_BANCO_MOVIMENTO_CONTROL COD_FILIAL, COD_CONTROL
COD_FILIAL, COD_CHAVE
CONTA_MOVIMENTO FK_LBANCO_MOVIMENTO_CONTA COD_FILIAL, COD_MOVIMENTO
COD_FILIAL, COD_CHAVE
Tabela : BANCO_TARIFA
COD_FILIAL Cód Filial Inteiro
COD_CHAVE Cód Chave Inteiro
TÍTULO Título 20 Varchar
COD_CONTA_DESPESA Conta Despesa 15 Varchar
VALOR Valor Float
EMISSAO Emissão Date
HISTORICO Históric 250 Varchar
PAGO Pago 1 Varchar
COD_MOVIMENTO Cód Movimento Inteiro
COD_CONTROL Cód Controle Inteiro
Referências
Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo
CONTA_CONTABIL FK_BANCO_TARIFA_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA_DESPESA
COD_FILIAL, COD_CONTA
CONTROL FK_BANCO_TARIFA_CONTROL COD_FILIAL, COD_CONTROL COD_FILIAL, COD_CHAVE
Tabela : CONTA_ADM
COD_FILIAL Cód Filial Inteiro
71
COD_ADM Cód Adm 10 Varchar
DESCRICAO Descricao 50 Varchar
CODIGO_FACIL Código Fácil Inteiro
DEBI_CRED Debito Credito 1 Varchar
SINT_ANA Sintética Analítica 1 Varchar
ENCERADO Encerado 1 Varchar
SALDO_ANTERIOR Saldo Anterior Float
Referenciado por
Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo Delete Rule
Update Rule
CONTA_MOVIMENTO FK_CONTA_MOVIMENT_ADM COD_FILIAL, COD_CONTA_ADM
COD_FILIAL, COD_ADM
NO ACTION
NO ACTION
Tabela : CONTA_CONTABIL
COD_FILIAL Cód Filial Inteiro
COD_CONTA Cód Conta 15 Varchar
DESCRICAO Descrição 50 Varchar
COD_FLU Cód Fluxo 10 Varchar
COD_ADM Cód Administrativo 10 Varchar
CODIGO_FACIL Condigo Fácil Inteiro
CONTRA_PARTIDA Contra Partida 15 Varchar
DEBI_CRED Debito Credito 1 Varchar
SINT_ANA Sintática Analítica 1 Varchar
ITEM_NF Item Nota Fiscal 15 Varchar
ENCERADO Encerado 1 Varchar
SALDO_ANTERIOR Saldo Anterior Float
Referenciado por
Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo
BANCO_CONTA FK_BANCO_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA
BANCO_TARIFA FK_BANCO_TARIFA_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA_DESPESA
COD_FILIAL, COD_CONTA
CONTA_MOVIMENTO FK_CONTA_MOVIMENT_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA
PAG_DUPLICATA FK_PAG_DUPLICATA COD_FILIAL, CONTA_DESPESA COD_FILIAL, COD_CONTA
PAG_DUPLICATA FK_PAG_DUPLICATA1 COD_FILIAL, COD_CONTA_ACRESCIMO
COD_FILIAL, COD_CONTA
PAG_DUPLICATA FK_PAG_DUPLICATA2 COD_FILIAL, COD_CONTA_MULTA
COD_FILIAL, COD_CONTA
PAG_DUPLICATA FK_PAG_DUPLICATA3 COD_FILIAL, COD_CONTA_DESCONTO
COD_FILIAL, COD_CONTA
PAG_DUPLICATA FK_PAG_DUPLICATA4 COD_FILIAL, COD_CONTA_GLOSA
COD_FILIAL, COD_CONTA
PAG_DUPLICATA FK_PAG_DUPLICATA5 COD_FILIAL, COD_CONTA_DEVOLUCAO
COD_FILIAL, COD_CONTA
PAG_TÍTULO FK_PAG_TÍTULO1 COD_FILIAL, COD_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA
REC_DUPLICATA FK_REC_DUPLICATA1 COD_FILIAL, COD_CONTA_DESPESA
COD_FILIAL, COD_CONTA
REC_DUPLICATA FK_REC_DUPLICATA3 COD_FILIAL, CONTA_ACRESCIMO
COD_FILIAL, COD_CONTA
REC_DUPLICATA FK_REC_DUPLICATA4 COD_FILIAL, COD_FILIAL,
72
COD_CONTA_MULTA COD_CONTA
REC_DUPLICATA FK_REC_DUPLICATA5 COD_FILIAL, COD_CONTA_DESCONTO
COD_FILIAL, COD_CONTA
REC_DUPLICATA FK_REC_DUPLICATA9 COD_FILIAL, CONTA_BAIXA COD_FILIAL, COD_CONTA
REC_NOTA FK_REC_NOTA_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA
TAB_CLIENTE FK_TAB_CLIENTE_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA
TAB_CLIENTE FK_TAB_CLIENTE_CONTRA COD_FILIAL, CONTRA_PARTIDA
COD_FILIAL, COD_CONTA
FOR_FORNECEDOR FK_TAB_FORNECEDOR_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA
FOR_FORNECEDOR FK_TAB_FORNECEDOR_CONTRA COD_FILIAL, CONTRA_PARTIDA
COD_FILIAL, COD_CONTA
Tabela : CONTA_FLUXO_CAIXA
COD_FILIAL Cód Filial Inteiro
COD_FLU Cód Fluxo Caixa 10 Varchar
DESCRICAO Descrição 50 Varchar
CODIGO_FACIL Código Fácil Inteiro
DEBI_CRED Debi Cred 1 Varchar
SINT_ANA Sint Ana 1 Varchar
ENCERADO Encerado 1 Varchar
SALDO_ANTERIOR Saldo Anterior Float
Referenciado por
Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo
BANCO_CONTA FK_BANCO_CONTA_FLU COD_FILIAL, COD_CONTA_FLU
COD_FILIAL, COD_FLU
CONTA_MOVIMENTO FK_CONTA_MOVIMENT_FLU COD_FILIAL, COD_CONTA_FLU
COD_FILIAL, COD_FLU
CONTA_MOVIMENTO_FLU FK_CONTA_MOVIMENTO_FLU COD_FILIAL, COD_CONTA_FLU
COD_FILIAL, COD_FLU
Tabela : CONTA_MOVIMENTO
COD_FILIAL Código Filial Inteiro
COD_CHAVE Código Controle Inteiro
LANCAMENTO Data Date
VALOR Valor Float
COD_CONTA Conta Contabil 15 Varchar
HISTORICO Histórico 250 Varchar
FECHADO Fechado 1 Varchar
DEBI_CRE Debito Crédito 1 Varchar
COD_CONTA_FLU Conta Contabil 15 Varchar
COD_CONTA_ADM Cód Conta Administrativa 10 Varchar
CONTROL Controle Inteiro
PROCESSADO Processado 1 Varchar
COD_SETOR CENTRO DE CUSTO Inteiro
Referências
Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo
TAB_SETORES FK_CONTA_MOVIMENT COD_FILIAL, COD_SETOR
COD_FILIAL, COD_CHAVE
73
CONTA_ADM FK_CONTA_MOVIMENT_ADM COD_FILIAL, COD_CONTA_ADM
COD_FILIAL, COD_ADM
CONTA_CONTABIL FK_CONTA_MOVIMENT_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA
COD_FILIAL, COD_CONTA
CONTA_FLUXO_CAIXA FK_CONTA_MOVIMENT_FLU COD_FILIAL, COD_CONTA_FLU
COD_FILIAL, COD_FLU
CONTROL FK_MOVIMENT COD_FILIAL, CONTROL COD_FILIAL, COD_CHAVE
Referenciado por
Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo
BANCO_TARIFA FK_BANCO_TARIFA_MOVI COD_FILIAL, COD_MOVIMENTO
COD_FILIAL, COD_CHAVE
CONTA_MOV_DEPARTAMENTO FK_CONTA_MOV_DEPARTAMENTO COD_FILIAL, COD_CONTA_MOVIMENT
COD_FILIAL, COD_CHAVE
BANCO_MOVIMENTO FK_LBANCO_MOVIMENTO_CONTA COD_FILIAL, COD_MOVIMENTO
COD_FILIAL, COD_CHAVE
Tabela : CONTA_MOVIMENTO_ADM
COD_FILIAL Cód Filial Inteiro
COD_CHAVE Cód Chave Inteiro
LANCAMENTO Lançamento Date
VALOR_D Valor D Float
VALOR_C Valor C Float
FLUXO_ADM Fluxo Administrativo 1 Varchar
COD_CONTROL Cód Controle Inteiro
PROCESSADO Processado 1 Varchar
NOME Nome 50 Varchar
COD_SETOR Cód Setor Inteiro
FECHADO Fechado 1 Varchar
Referências
Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo
CONTROL FK_MOVIMENT_CONTABIL COD_FILIAL, COD_CONTROL
COD_FILIAL, COD_CHAVE
TAB_SETORES FK_MOVIMENT_CONTABIL1 COD_FILIAL, COD_SETOR COD_FILIAL, COD_CHAVE
Tabela : CONTA_MOVIMENTO_FLU
COD_FILIAL Cód Filial Inteiro
COD_CHAVE Cód Chave Inteiro
LANCAMENTO Lançamento Date
VALOR Valor Float
COD_CONTA_FLU Cód Conta Fluxo 10 Varchar
DEBI_CRE Debito Crédito 1 Varchar
CONTROL Controle Inteiro
PROCESSADO Processado 1 Varchar
Referências
Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo
CONTA_FLUXO_CAIXA FK_CONTA_MOVIMENTO_FLU COD_FILIAL, COD_CONTA_FLU COD_FILIAL, COD_FLU
CONTROL FK_MOVIMENTFLU COD_FILIAL, CONTROL COD_FILIAL, COD_CHAVE
74
Tabela : CONTA_MOV_DEPARTAMENTO
COD_FILIAL Cód Filial Inteiro
COD_CHAVE Cód Chave Inteiro
VALOR Valor Float
COD_CONTA_MOVIMENT Cód Conta Movimento Inteiro
COD_SETOR Cód Setor Inteiro
Referências
Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo
CONTA_MOVIMENTO FK_CONTA_MOV_DEPARTAMENTO COD_FILIAL, COD_CONTA_MOVIMENT
COD_FILIAL, COD_CHAVE
TAB_SETORES FK_MOVIMENT_DEPARTAMENTO1 COD_FILIAL, COD_SETOR COD_FILIAL, COD_CHAVE
Tabela : CONTROL
COD_FILIAL Cód Filial Inteiro
COD_CHAVE Cód Chave Inteiro
DESCRICAO Descrição 250 Varchar
DATA_OPERACAO Data Operação Date
TIPO_OPERACAO Tipo Operacao 3 Varchar
COD_USUARIO Cód Usuário 50 Varchar
FECHADO Fechado 1 Varchar
Referenciado por
Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo
BANCO_MOVIMENTO FK_BANCO_MOVIMENTO_CONTROL COD_FILIAL, COD_CONTROL
COD_FILIAL, COD_CHAVE
BANCO_TARIFA FK_BANCO_TARIFA_CONTROL COD_FILIAL, COD_CONTROL
COD_FILIAL, COD_CHAVE
BANCO_DESPESA FK_DESPESA COD_FILIAL, COD_CONTROL
COD_FILIAL, COD_CHAVE
BANCO_DESPESA FK_DESPESA2 COD_FILIAL, COD_CONTROL2
COD_FILIAL, COD_CHAVE
EST_MOVI_CONTROL FK_EST_MOVI_CONTROL COD_FILIAL, COD_CONTROL
COD_FILIAL, COD_CHAVE
EST_PEDIDO_EXTERNO FK_EST_PEDIDO_EXTERNO COD_FILIAL, COD_CONTROL
COD_FILIAL, COD_CHAVE
EST_PRODUTO_PEDIDO_EXTERNO FK_EST_PRODUTO_PEDIDO_EXTER COD_FILIAL, COD_CONTROL
COD_FILIAL, COD_CHAVE
CONTA_MOVIMENTO FK_MOVIMENT COD_FILIAL, CONTROL COD_FILIAL, COD_CHAVE
CONTA_MOVIMENTO_ADM FK_MOVIMENT_CONTABIL COD_FILIAL, COD_CONTROL
COD_FILIAL, COD_CHAVE
CONTA_MOV_ADM_VER FK_MOVIMENTADM COD_FILIAL, COD_CONTROL
COD_FILIAL, COD_CHAVE
CONTA_MOVIMENTO_FLU FK_MOVIMENTFLU COD_FILIAL, CONTROL COD_FILIAL, COD_CHAVE
PAG_DUPLICATA FK_PAGAMEN2 COD_FILIAL, COD_CONTROL
COD_FILIAL, COD_CHAVE
PAG_DUPLICATA FK_PAGAMEN21 COD_FILIAL, COD_CONTROL2
COD_FILIAL, COD_CHAVE
PAG_TÍTULO FK_PAGAMENT COD_FILIAL, COD_CONTROL
COD_FILIAL, COD_CHAVE
75
FOR_PROVISIONA_IR FK_PROVISIONA_IMPOSTO_RENDA COD_FILIAL, COD_CONTROL
COD_FILIAL, COD_CHAVE
PAG_REC_FORMA FK_REC_FPAGA COD_FILIAL, COD_CONTROL
COD_FILIAL, COD_CHAVE
REC_NOTA FK_RECEBIMEN COD_FILIAL, COD_CONTROL
COD_FILIAL, COD_CHAVE
REC_DUPLICATA FK_RECEBIMEN2 COD_FILIAL, COD_CONTROL
COD_FILIAL, COD_CHAVE
TAB_LOTE FK_TAB_LOTE_2 COD_FILIAL, FECHAMENTO_CONTROL
COD_FILIAL, COD_CHAVE
Tabela : DICIONARIO_ITENS
COD_CHAVE Cód Chave Inteiro
CODIGO Código 2 Varchar
DESCRICAO Descrição 31 Varchar
DICIONARIO Dicionário Inteiro
Tabela : FOR_FORNECEDOR
COD_FILIAL Código Filial Inteiro
COD_CHAVE Código Controle Inteiro
DESCRICAO Descrição 50 Varchar
ENDERECO Endereço 70 Varchar
COD_CIDADE Cidade Inteiro
COD_ESTADO Unidade Federal Inteiro
INSCRICAO_ESTADUAL Inscrição Estadual 15 Varchar
TELEFONE Valor 13 Varchar
RAMAL Ramal 4 Varchar
COD_CONTA Conta Contabil 15 Varchar
DATA_FUNDACAO Data Date
RAMO_ATIVIDADE Ramo Atividade 40 Varchar
COD_BANCO Banco Inteiro
AGENCIA Agencia 40 Varchar
EMAIL e-mail 40 Varchar
INTERNET Internet 60 Varchar
OBSERVACAO Observacao 60 Varchar
CONTRA_PARTIDA Contra Partida 15 Varchar
IMPOSTO_RENDA Imposto Renda 1 Varchar
DIRF_COD_RETENCAO Dirf Cod Retencao 20 Varchar
TIPO_IMPOSTO_RENDA Tipo Imposto Renda Inteiro
FORNECEDOR_REDUZIDO Fornecedor Reduzido 50 Varchar
IMPOSTO_INSS Imposto Inss 1 Varchar
IMPOSTO_CSLL_CONFINS_PIS Imposto Csll Confins Pis 1 Varchar
RETENCAO_NOTA_BAIXA Retencao Nota Baixa 1 Varchar
76
COD_FORNECE_IMPOSTO Cod Fornece Imposto Inteiro
CEP CEP 9 Varchar
CNPJ CNPJ 18 Varchar
Referências
Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo
TAB_CIDADE FK_TAB_FORNECEDOR COD_FILIAL, COD_CIDADE
COD_FILIAL, COD_CHAVE
BANCO_CONTA FK_TAB_FORNECEDOR_BANCO COD_FILIAL, COD_BANCO
COD_FILIAL, COD_CHAVE
CONTA_CONTABIL FK_TAB_FORNECEDOR_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA
COD_FILIAL, COD_CONTA
CONTA_CONTABIL FK_TAB_FORNECEDOR_CONTRA COD_FILIAL, CONTRA_PARTIDA
COD_FILIAL, COD_CONTA
Referenciado por
Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo
CONV_PAGA_EMPRESA FK_CONV_PAGA_EMPRESA COD_FILIAL, COD_EMPRESA_EXTERNA
COD_FILIAL, COD_CHAVE
EST_PEDIDO_EXTERNO FK_EST_PEDIDO_EXTERNO_FOR COD_FILIAL, COD_FORNECEDOR
COD_FILIAL, COD_CHAVE
EST_NF_ENTRADA FK_ESTENTRADANF1 COD_FILIAL, COD_FORNECEDOR
COD_FILIAL, COD_CHAVE
EST_MOVIMENTOS FK_ESTMOVIMENTOS1 COD_FILIAL, COD_FORNECEDOR
COD_FILIAL, COD_CHAVE
EST_PRODUTO_FORNECEDOR FK_ESTPRODUTO_FORNECEDOR1 COD_FILIAL, COD_FORN COD_FILIAL, COD_CHAVE
FOR_PROVISIONA_IR FK_FOR_PROVISIONA_IR COD_FILIAL, COD_FORNECEDOR
COD_FILIAL, COD_CHAVE
FOR_REPRESENTANTE FK_FOR_REPRESENTANTE COD_FILIAL, COD_FORNECEDOR
COD_FILIAL, COD_CHAVE
FOR_PRODUTO FK_FORNEPRO COD_FILIAL, COD_FORNECEDOR
COD_FILIAL, COD_CHAVE
PAG_DUPLICATA FK_PAG_DUPLICATA7 COD_FILIAL, COD_FORNECED_IMPOSTO
COD_FILIAL, COD_CHAVE
PAG_DUPLICATA FK_PAG_DUPLICATA8 COD_FILIAL, COD_FORNECEDOR
COD_FILIAL, COD_CHAVE
Tabela : PAG_DUPLICATA
COD_FILIAL Código Filial Inteiro
NUMERO_NF Número Nf 20 Varchar
DUPLICATA Duplicata 20 Varchar
COD_FORNECEDOR Fornecedor Inteiro
CONTROLE Controle Inteiro
CONTA_DESPESA Conta Despesa 15 Varchar
VALOR Valor Float
EMISSAO Emissão Date
HISTORICO Histórico 250 Varchar
VENCIMENTO Vencimento Date
LANCAMENTO Data Date
77
VALIDADE_DESCONTO Validade Desconto Date
PAGAMENTO Pagamento Date
PAGO Pago 1 Varchar
COD_MOVIMENTO Cód Movimento Inteiro
LANC Lanc Float
JURO_REAL_PORCENTAGEM Juro Real Porcentagem 1 Varchar
ACRESCIMO_PORCENTAGEM Acréscimo Porcentagem 12 Varchar
ACRESCIMO_REAL Acréscimo Real Float
JURO_FIXO Juro Fixo 1 Varchar
COD_CONTA_ACRESCIMO Conta Contabil 15 Varchar
MULTA_REAL_PORCENTAGEM Multa Real Porcentagem 1 Varchar
MULTA_PORCENTAGEM Multa Porcentagem 4 Varchar
MULTA_REAL Multa Real Float
COD_CONTA_MULTA Conta Contabil 15 Varchar
DESCONTO_REAL_PORCENTAGEM Desconto Real Porcentagem
1 Varchar
DESCONTO_PORCENTAGEM Desconto Porcentagem 4 Varchar
DESCONTO_REAL Desconto Real Float
COD_CONTA_DESCONTO Conta Contabil 15 Varchar
MULTA_PAGO Multa Pago Float
JURO_PAGO Juro Pago Float
DESCONTO_PAGO Desconto Pago Float
COD_CONTROL Controle Inteiro
COD_CONTROL2 Controle Inteiro
CARTEIRA Carteira 1 Varchar
CARTEIRA_BANCO Carteira Banco Inteiro
TIPO_DOCUMENTO Tipo Documento 20 Varchar
IMPOSTO_RENDA Imposto Renda 1 Varchar
IMPOSTO_RENDA_GERADO Imposto Renda Gerado 1 Varchar
DATA_QUE_PAGO Data Date
COD_CONTA_GLOSA Conta Contabil 15 Varchar
COD_CONTA_DEVOLUCAO Conta Contabil 15 Varchar
VALOR_DEVOLUCAO Valor Float
IMPOSTO_ISS Imposto Iss 1 Varchar
VALOR_PAGO Valor Float
78
IMPOSTO_INSS Imposto Inss 1 Varchar
HISTORICO_DEVOLUCAO Histórico 250 Varchar
IMPOSTO_CSLL_COFINS_PIS Imposto Csll Cofins Pis 1 Varchar
COD_FORNECED_IMPOSTO Cód Fornece Imposto Inteiro
Referências
Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo
CONTA_CONTABIL FK_PAG_DUPLICATA COD_FILIAL, CONTA_DESPESA COD_FILIAL, COD_CONTA
CONTA_MOVIMENTO FK_PAG_DUPLICATA_MOVI COD_FILIAL, COD_MOVIMENTO COD_FILIAL, COD_CHAVE
CONTA_CONTABIL FK_PAG_DUPLICATA1 COD_FILIAL, COD_CONTA_ACRESCIMO
COD_FILIAL, COD_CONTA
CONTA_CONTABIL FK_PAG_DUPLICATA2 COD_FILIAL, COD_CONTA_MULTA
COD_FILIAL, COD_CONTA
CONTA_CONTABIL FK_PAG_DUPLICATA3 COD_FILIAL, COD_CONTA_DESCONTO
COD_FILIAL, COD_CONTA
CONTA_CONTABIL FK_PAG_DUPLICATA4 COD_FILIAL, COD_CONTA_GLOSA
COD_FILIAL, COD_CONTA
CONTA_CONTABIL FK_PAG_DUPLICATA5 COD_FILIAL, COD_CONTA_DEVOLUCAO
COD_FILIAL, COD_CONTA
FOR_FORNECEDOR FK_PAG_DUPLICATA7 COD_FILIAL, COD_FORNECED_IMPOSTO
COD_FILIAL, COD_CHAVE
FOR_FORNECEDOR FK_PAG_DUPLICATA8 COD_FILIAL, COD_FORNECEDOR COD_FILIAL, COD_CHAVE
PAG_TÍTULO FK_PAG_DUPLICATA9 COD_FILIAL, COD_FORNECEDOR, NUMERO_NF
COD_FILIAL, COD_FORNECEDOR, NUMERO_NF
CONTROL FK_PAGAMEN2 COD_FILIAL, COD_CONTROL COD_FILIAL, COD_CHAVE
CONTROL FK_PAGAMEN21 COD_FILIAL, COD_CONTROL2 COD_FILIAL, COD_CHAVE
Tabela : PAG_REC_FORMA
COD_FILIAL Código Filial Inteiro
COD_CHAVE Código Controle Inteiro
TIPO Tipo 1 Varchar
DATA Data Date
HISTORICO Histórico
VALOR_PAGAMENTO Valor Float
VALOR_PAGO_DINHEIRO Valor Dinheiro Float
VALOR_CHEQUE Valor Cheque Float
VALOR_DEBITO_BANCARIO Valor Deb. Conta Float
VALOR_PAGO_CHEQUE_TERCEIRO Pago Cheq. Terceiros Float
VALOR_CONVENIO Convenio Float
COD_CONTROL Controle Inteiro
Referências
Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo
CONTROL FK_REC_FPAGA COD_FILIAL, COD_CONTROL COD_FILIAL, COD_CHAVE
Tabela : PAG_TÍTULO
COD_FILIAL Código Filial Inteiro
NUMERO_NF Número Nf 20 Varchar
COD_FORNECEDOR Fornecedor Inteiro
DATA_PAGAMENTO Data Date
79
VALOR Valor Float
HISTORICO Histórico 250 Varchar
COD_CONTA Conta Contabil 15 Varchar
COD_CONTROL Controle Inteiro
Referências
Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo
CONTA_CONTABIL FK_PAG_TÍTULO1 COD_FILIAL, COD_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA
CONTROL FK_PAGAMENT COD_FILIAL, COD_CONTROL COD_FILIAL, COD_CHAVE
Referenciado por
Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo
PAG_DUPLICATA FK_PAG_DUPLICATA9 COD_FILIAL, COD_FORNECEDOR, NUMERO_NF
COD_FILIAL, COD_FORNECEDOR, NUMERO_NF
Tabela : REC_DUPLICATA
COD_CLIENTE Cliente Inteiro
COD_FILIAL Código Filial Inteiro
COD_CHAVE Código Controle Inteiro
NUMERO_NF Número Nf 20 Varchar
TÍTULO Título 20 Varchar
COD_CONTA_DESPESA Conta Contabil 15 Varchar
VALOR Valor Float
EMISSAO Emissão Date
HISTORICO Histórico 250 Varchar
VENCIMENTO Vencimento Date
PAGO Pago 1 Varchar
COD_CONTA Conta Contabil 15 Varchar
ACRESCIMO_REAL Acrescimo Real Float
JURO_FIXO Juro Fixo 1 Varchar
CONTA_ACRESCIMO Conta Acrescimo 15 Varchar
MULTA_REAL Multa Real Float
COD_CONTA_MULTA Conta Contabil 15 Varchar
DESCONTO_REAL Desconto Real Float
COD_CONTA_DESCONTO Conta Contabil 15 Varchar
COD_CONTROL Controle Inteiro
COD_BANCO Banco Inteiro
TIPO_DOCUMENTO Tipo Documento 20 Varchar
NOME_CHEQUE Nome 50 Varchar
DUVIDOSO Duvidoso 1 Varchar
COD_BANCO2 Banco Inteiro
DEVOLVIDO Devolvido 1 Varchar
CONTA_BAIXA Conta Baixa 15 Varchar
80
DATA_QUE_PAGO Data Date
VALOR_PAGO Valor Float
Referências
Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo
REC_NOTA FK_REC_DUPLICATA COD_FILIAL, NUMERO_NF COD_FILIAL, NUMERO_NF
TAB_CLIENTE FK_REC_DUPLICATA_CLI COD_FILIAL, COD_CLIENTE COD_FILIAL, COD_CHAVE
CONTA_CONTABIL FK_REC_DUPLICATA1 COD_FILIAL, COD_CONTA_DESPESA
COD_FILIAL, COD_CONTA
CONTA_CONTABIL FK_REC_DUPLICATA3 COD_FILIAL, CONTA_ACRESCIMO COD_FILIAL, COD_CONTA
CONTA_CONTABIL FK_REC_DUPLICATA4 COD_FILIAL, COD_CONTA_MULTA
COD_FILIAL, COD_CONTA
CONTA_CONTABIL FK_REC_DUPLICATA5 COD_FILIAL, COD_CONTA_DESCONTO
COD_FILIAL, COD_CONTA
BANCO_CONTA FK_REC_DUPLICATA6 COD_FILIAL, COD_BANCO COD_FILIAL, COD_CHAVE
BANCO_CONTA FK_REC_DUPLICATA7 COD_FILIAL, COD_BANCO2 COD_FILIAL, COD_CHAVE
CONTA_CONTABIL FK_REC_DUPLICATA9 COD_FILIAL, CONTA_BAIXA COD_FILIAL, COD_CONTA
CONTROL FK_RECEBIMEN2 COD_FILIAL, COD_CONTROL COD_FILIAL, COD_CHAVE
Tabela : REC_FORMA
COD_FILIAL Cód Filial Inteiro
COD_CHAVE Cód Chave Inteiro
VALOR_PAGAMENTO Valor Pagamento Float
VALOR_DINHEIRO Valor Dinheiro Float
VALOR_CHEQUE Valor Cheque Float
VALOR_DEBITO Valor Debito Float
VALOR_PAGO_CHEQUE_TERCEIRO Valor Pago Cheque Terceiro
Float
VALOR_CONVENIO Valor Convênio Float
DATA Data Date
COD_CONTROL Cód Controle Inteiro
Tabela : REC_NOTA
COD_CLIENTE Cliente Inteiro
COD_FILIAL Código Filial Inteiro
NUMERO_NF Numero NF 20 Varchar
DATA_PAGAMENTO Data Pagamento Date
VALOR Valor Float
HISTORICO Histórico 250 Varchar
VALOR_FALTA Valor Falta Float
COD_CONTA Conta Contabil 15 Varchar
81
COD_CONTROL Controle Inteiro
EMISAO Emissão Date
Referências
Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo
TAB_CLIENTE FK_REC_NOTA COD_FILIAL, COD_CLIENTE COD_FILIAL, COD_CHAVE
CONTA_CONTABIL FK_REC_NOTA_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA
CONTROL FK_RECEBIMEN COD_FILIAL, COD_CONTROL COD_FILIAL, COD_CHAVE
Referenciado por
Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo
REC_DUPLICATA FK_REC_DUPLICATA COD_FILIAL, NUMERO_NF COD_FILIAL, NUMERO_NF
Tabela : TAB_CIDADE
COD_FILIAL Cód Filial Inteiro
COD_CHAVE Cód Chave Inteiro
DESCRICAO Descrição 20 Varchar
CEP CEP 10 Varchar
TAB_ESTADO Estado 2 Varchar
Referenciado por
Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo
TAB_CLIENTE FK_CLIENTES1 COD_FILIAL, COD_CIDADE COD_FILIAL, COD_CHAVE
CONV_CONVENIO FK_CONVENIOS_CODCIDADE COD_FILIAL, COD_CIDADE COD_FILIAL, COD_CHAVE
TAB_EMPRESA FK_TAB_EMPRESA COD_FILIAL, COD_CIDADE COD_FILIAL, COD_CHAVE
FOR_FORNECEDOR FK_TAB_FORNECEDOR COD_FILIAL, COD_CIDADE COD_FILIAL, COD_CHAVE
TAB_MEDICO FK_TAB_MEDICO COD_FILIAL, COD_CIDADE COD_FILIAL, COD_CHAVE
Tabela : TAB_CLIENTE
COD_FILIAL Cód Filial Inteiro
COD_CHAVE Cód Chave Inteiro
DESCRICAO Nome 50 Varchar
ENDERECO Endereço 70 Varchar
COD_ESTADO Cód Estado Inteiro
CEP Cep 9 Varchar
CNPJ Cnpj 18 Varchar
INSCRCAO_ESTADUAL Inscricão Estadual 20 Varchar
TELEFONE Telefone 13 Varchar
RAMAL Ramal 4 Varchar
INTERNET Internet 60 Varchar
COD_CONTA Cód Conta 15 Varchar
DATA_FUNDACAO Data Fundação Date
RAMO_ATIVIDADE Ramo Atividade 50 Varchar
COD_BANCO Cód Banco Inteiro
COD_AGENCIA Cód Agencia 40 Varchar
EMAIL Email 40 Varchar
HOME_PAGE Home Page 60 Varchar
OBSERVACAO Observação 60 Varchar
CONTRA_PARTIDA Contra Partida 15 Varchar
82
NF_DESPESA Nf Despesa 1 Varchar
BAIRRO Bairro 20 Varchar
COD_CONVENIO Cód Convênio Inteiro
COD_TIPO Cód Tipo Inteiro
RESPONSAVEL Responsável 50 Varchar
NASCIMENTO Nascimento Date
SEXO Sexo 10 Varchar
COR Cor 10 Varchar
ESTADO_CIVIL Estado Civil 10 Varchar
COD_NACIONALIDADE Cód Nacionalidade Inteiro
RELIGIAO Religião 15 Varchar
CIDADE_NASCIMENTO Cidade Nascimento 20 Varchar
CONTATO Contato 15 Varchar
DATA_HORA Data Hora Date
CONDICAO Condição 10 Varchar
PROFISSAO Profissão 25 Varchar
EMPRESA Empresa 25 Varchar
FONE_EMPRESA Fone Empresa 12 Varchar
RESPONSVEL Responsável 30 Varchar
FONE_RESIDENCIAL Fone Residencial 12 Varchar
ENDERECO_RESIDENCIAL Endereço Residencial 30 Varchar
CONJUGE Conjugue 25 Varchar
PAI Pai 25 Varchar
MAE Mae 25 Varchar
TIPO_DOCUMENTO Tipo Documento 3 Varchar
CARTEIRA_CONVENIO Carteira Convênio 20 Varchar
COD_CIDADE Cód Cidade Inteiro
VENCIMENTO_LICENCA_FUN Vencimento Licença Fun Date
VENCIMENTO_CEBAS Vencimento Cebas Date
VENCIMENTO_MANDATO_DIRETORIA Vencimento Mandato Diretoria
Date
PRESIDENTE Presidente 50 Varchar
ATIVO Ativo 1 Varchar
CATEGORIA_CLIENTE Categoria Cliente 1 Varchar
ENTIDADE Entidade 50 Varchar
COD_USUARIO Cód Usuário Inteiro
DOC_RESPONSAVEL Doc Responsável 20 Varchar
Referências
Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo
TAB_USUARIO FK_CLIENTES COD_FILIAL, COD_USUARIO COD_FILIAL, COD_CHAVE
TAB_CIDADE FK_CLIENTES1 COD_FILIAL, COD_CIDADE COD_FILIAL, COD_CHAVE
TAB_NACIONALIDADE FK_TAB_CLIE_FK_CLIENT_TAB_NACI COD_NACIONALIDADE COD_CHAVE
CONV_CONVENIO FK_TAB_CLIENTE COD_FILIAL, COD_CONVENIO
COD_FILIAL, COD_CHAVE
CONTA_CONTABIL FK_TAB_CLIENTE_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA COD_FILIAL, COD_CONTA
CONTA_CONTABIL FK_TAB_CLIENTE_CONTRA COD_FILIAL, CONTRA_PARTIDA
COD_FILIAL, COD_CONTA
TAB_NACIONALIDADE FK_TAB_CLIENTE_NACIONALIDAD COD_NACIONALIDADE COD_CHAVE
83
Referenciado por
Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo
CONV_CLIENTE FK_CLIENTESCONV COD_FILIAL, COD_CLIENTE
COD_FILIAL, COD_CHAVE
BANCO_DESPESA FK_DESPESA5 COD_FILIAL, COD_CLIENTE
COD_FILIAL, COD_CHAVE
EST_MOVIMENTOS FK_ESTMOVIMENTOS3 COD_FILIAL, COD_CLIENTE
COD_FILIAL, COD_CHAVE
EST_SOLICITACAO FK_ESTSOLICITACAO5 COD_FILIAL, COD_CLIENTE
COD_FILIAL, COD_CHAVE
REC_DUPLICATA FK_REC_DUPLICATA_CLI COD_FILIAL, COD_CLIENTE
COD_FILIAL, COD_CHAVE
REC_NOTA FK_REC_NOTA COD_FILIAL, COD_CLIENTE
COD_FILIAL, COD_CHAVE
TAB_CLIENTE_REPRESENTATE FK_TAB_CLIENTE_REPRESENTATE_1 COD_FILIAL, COD_CLIENTE
COD_FILIAL, COD_CHAVE
Tabela : TAB_EMPRESA
COD_FILIAL Código Filial Inteiro
COD_CHAVE Código Controle Inteiro
DESCRICAO Descrição 50 Varchar
ENDERECO Endereço 70 Varchar
COD_CIDADE Cidade Inteiro
COD_ESTADO Unidade Federal Inteiro
CEP CEP 9 Varchar
CNPJ CNPJ 18 Varchar
INSCRICAO_ESTADUAL Inscrição Estadual 15 Varchar
TELEFONE Valor 13 Varchar
RAMAL Ramal 4 Varchar
INTERNET Internet 50 Varchar
DATA Data Date
ASSINATURA Assinatura 50 Varchar
FAX Telefone 13 Varchar
Referências
Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo
TAB_CIDADE FK_TAB_EMPRESA COD_FILIAL, COD_CIDADE COD_FILIAL, COD_CHAVE
Referenciado por
Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo
TAB_EMP_RECIBO FK_TAB_EMP_RECIBO_1 COD_FILIAL, COD_EMPRESA
COD_FILIAL, COD_CHAVE
TAB_LOTE FK_TAB_LOTE_1 COD_FILIAL, COD_EMPRESA
COD_FILIAL, COD_CHAVE
Tabela : TAB_ESTADO
COD_FILIAL Cód Filial Inteiro
COD_CHAVE Cód Chave Inteiro
UF UF 2 Varchar
DESCRICAO Descrição 30 Varchar
84
Tabela : TAB_FERIADO
COD_FILIAL Cód Filial Inteiro
COD_CHAVE Cód Chave Inteiro
NOME_FERIADO Nome Feriado 30 Varchar
DIA_FERIADO Dia Feriado Date
Tabela : TAB_NACIONALIDADE
COD_CHAVE Cód Chave Inteiro
DESCRICAO Descrição 30 Varchar
Referenciado por
Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo
TAB_CLIENTE FK_TAB_CLIE_FK_CLIENT_TAB_NACI COD_NACIONALIDADE COD_CHAVE
TAB_CLIENTE FK_TAB_CLIENTE_NACIONALIDAD COD_NACIONALIDADE COD_CHAVE
Tabela : TAB_SETORES
COD_FILIAL Código Filial Inteiro
COD_CHAVE Código Controle Inteiro
DESCRICAO Nome 20 Varchar
COD_DEPARTAMENTO Cód Departamento Inteiro
TIPO Tipo 3 Varchar
Referenciado por
Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo
CONTA_MOVIMENTO FK_CONTA_MOVIMENT COD_FILIAL, COD_SETOR
COD_FILIAL, COD_CHAVE
EST_NF_ENTRADA FK_ESTENTRADANF4 COD_FILIAL, COD_SETOR
COD_FILIAL, COD_CHAVE
EST_MOVIMENTOS FK_ESTMOVIMENTOS2 COD_FILIAL, COD_SETOR
COD_FILIAL, COD_CHAVE
EST_SOLICITACAO FK_ESTSOLICITACAO4 COD_FILIAL, COD_SETOR
COD_FILIAL, COD_CHAVE
EST_MAT_CME FK_MAT_CME COD_FILIAL, COD_SETOR
COD_FILIAL, COD_CHAVE
EST_MAT_SND FK_MAT_SND COD_FILIAL, COD_SETOR
COD_FILIAL, COD_CHAVE
EST_MAT_SPR FK_MAT_SPR COD_FILIAL, COD_SETOR
COD_FILIAL, COD_CHAVE
CONTA_MOVIMENTO_ADM FK_MOVIMENT_CONTABIL1 COD_FILIAL, COD_SETOR
COD_FILIAL, COD_CHAVE
CONTA_MOV_DEPARTAMENTO FK_MOVIMENT_DEPARTAMENTO1 COD_FILIAL, COD_SETOR
COD_FILIAL, COD_CHAVE
Tabela : TAB_USUARIO
COD_FILIAL Cód Filial Inteiro
COD_CHAVE Cód Chave Inteiro
DESCRICAO Descrição 50 Varchar
SENHA Senha 20 Varchar
SUPER Super 1 Varchar
PAGAR Pagar 1 Varchar
85
EXCLUSAO Exclusão 1 Varchar
CODSUBESTOQUE Cód sub-estoque Inteiro
ESTPERMITE_INCLUSOES permite Inclusões 1 Varchar
ESTPERMITE_DEVOLUCOES permite Devoluções 1 Varchar
ESTPERMITE_EXCLUSOES permite Exclusões 1 Varchar
ESTPERMITE_SAIDAS permite Saidas 1 Varchar
ATENDER_REQUISICOES Atender Requisições 1 Varchar
CADASTRAR_PRODUTOS Cadastrar Produtos 1 Varchar
ESTPERMITE_REQUISICOES 1 Varchar
PERMITETRANFERENCIAS 1 Varchar
Referências
Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo
EST_SUBESTOQUE FK_USUARIO COD_FILIAL, CODSUBESTOQUE COD_FILIAL, COD_CHAVE
Referenciado por
Tabela Chaves Estrangeiras Campos FK Campo
TAB_CLIENTE FK_CLIENTES COD_FILIAL, COD_USUARIO
COD_FILIAL, COD_CHAVE
EST_GENERICO FK_EST_GENERICO_USUARIO COD_FILIAL, COD_USUARIO
COD_FILIAL, COD_CHAVE
EST_PEDIDO_EXTERNO FK_EST_PEDIDO_EXTERNO_USERA COD_FILIAL, COD_USUARIO_ATENDEU
COD_FILIAL, COD_CHAVE
EST_GRUPO FK_ESTGRUPOS COD_FILIAL, COD_USUARIO
COD_FILIAL, COD_CHAVE
EST_MOVI_CONTROL FK_ESTMOVICONTROL COD_FILIAL, COD_USUARIO
COD_FILIAL, COD_CHAVE
EST_PEDIDO FK_ESTPEDIDO COD_FILIAL, COD_USUARIO
COD_FILIAL, COD_CHAVE
EST_PRODUTO_BARRA FK_ESTPRODUTO_BARRA1 COD_FILIAL, COD_USUARIO
COD_FILIAL, COD_CHAVE
EST_PRODUTO_FORNECEDOR FK_ESTPRODUTO_FORNECEDOR5 COD_FILIAL, COD_USUARIO
COD_FILIAL, COD_CHAVE
EST_SIMILAR FK_ESTSIMILAR COD_FILIAL, COD_USUARIO
COD_FILIAL, COD_CHAVE
EST_SOLICITACAO FK_ESTSOLICITACAO1 COD_FILIAL, COD_USUARIO
COD_FILIAL, COD_CHAVE
EST_UNIDADE FK_ESTUNIDADE COD_FILIAL, COD_USUARIO
COD_FILIAL, COD_CHAVE
TAB_EXCLUSAO FK_EXCLUSAO COD_FILIAL, COD_USUARIO
COD_FILIAL, COD_CHAVE
3.4.5 DFD geral
Inicialmente apresentado por Chris Gane e Tom DeMarco, é uma das mais utilizadas
ferramentas de modelagem, principalmente para sistemas operativos nos quais as funções do
sistema sejam de fundamental importância e mais complexas do que os dados manipulados.
86
Descreve a transformação de entradas em saídas, através de processos, depósitos de
dados, fluxos e entidades externas [YOURDON]. O diagrama é uma ferramenta de
modelagem que permite imaginar um sistema como uma rede de processos funcionais,
interligados por “dutos” e “tanques de armazenamento” de dados [YOURDON].
3.4.5.1 Legenda de DFD
Entidade externa (quem solicita ou faz a ação)
Processo
Depósito de dados
87
3.4.5.2 DFD do sistema
Figura 16: DFD do sistema
88
4 APRESENTAÇÃO DO SISTEMA DESENVOLVIDO
O sistema desenvolvido foi resultado de estudos administrativos e com enfoque no
retorno de investimentos. Ele não só se tornou uma ferramenta de controle como também uma
ferramenta de análise e tomada de decisões.
O sistema foi desenvolvido tendo em mente a utilização dele por várias empresas e
filiais ao mesmo tempo. Isso garante que a integração e validação dos dados seja coerente e a
integração entre matriz e filiais seja alta.
Figura 17: Estrutura de funcionamento de integração dos módulos do sistema
89
Analisando a figura 17 observamos a estrutura de funcionamento e temos uma visão
geral de como funcionará o novo sistema, a integração entre as etapas e o fluxo das
informações.
No contas a receber o cliente faz um pedido de venda, que então é encaminhado para
liberação de crédito, que verifica se o cliente tem algum cadastro no SPC ou no SERASA. Se
liberado o pedido vai para faturamento. Nesse momento é gerado um lançamento em contas a
receber, que não envolve movimentos no banco mas apenas controles no fluxo contábil
gerencial.
Em paralelo a esse controle é gerado um acompanhamento para saber se a contas a
receber está sendo encaminhado como deveria, e também se a conta não está atrasada para
cobrança de juros e multas.
Ao ser cadastrado a baixa da Conta a Receber ( Recebimento), automaticamente é
gerado um lançamento no movimento de fluxo de caixa, e fluxo contábil gerencial. Ao
receber a conta é gerado um lançamento no banco, desse ponto em diante é o módulo de
bancos, que fica responsável por controles financeiros, como volta de cheque. É importante
ressaltar que a conta caixa, é tratada no sistema como um banco, assim todos os movimentos
ficam armazenados de forma eficiente e clara, pois todos os movimentos de entrada e saída
financeiros, são passiveis de serem vistos no extrato bancário do sistema.
No contas a Pagar o fornecedor emite uma nota fiscal, essa nota fiscal é devidamente
verificada pelo conferencista de estoque. Após a conta a pagar ser cadastrada, será gerado
movimentos no fluxo de administrativo para provisão de pagamento. Ao ser aprovada, ele
gera lançamentos automáticos no banco quando da provisão, e também do fluxo de caixa na
área de saídas financeiras.
90
Ao ser paga a conta, ela gera movimentos do fluxo administrativo para o fornecedor, e
também fluxo contábil gerencial. Essas informações serão usadas mais tarde para estatísticas,
de compras e negociação de preços com fornecedores, bem como negociação de prazos.
Também é possível analisar quando os fornecedores estiverem praticando taxas
abusivas de juros. Esse controle seria totalmente inviável, sem um fluxo administrativo
adequado. O controle de duplicatas atrasadas, controla as contas de modo que
Para entendermos melhor o funcionamento, ao lançar contas a pagar ou a receber, são
lançados automaticamente lançamentos no que chamamos de contabilidade gerencial. Pois
não possui valor legal, servindo apenas para análise e demonstração de resultado.
Esse lançamento por sua vez ainda se subdividem em lançamentos de fluxo de caixa e
fluxo administrativo, estes lançamentos são atrelados às contas, fornecedores e clientes.
Unindo isso a análises OLAP, temos uma poderosa ferramenta de análise, tendo muitos níveis
e varias possibilidades de cruzamento de informações.
4.1 Módulo de caixa
O controle de caixa do FarmaFácil é uma ferramenta poderosa, bastante prática que
pode ser utilizada por empresas farmacêuticas de pequeno e médio porte. O aplicativo
contempla inovações nas análises das informações implementando OLAP.
Existem recursos no programa que até então só era possível em programa de
contabilidade geral. O aplicativo disponibiliza relatórios diversos tais como: fluxo de caixa
OLAP, resumo receitas x despesas, balancete das contas caixa totalizando por grupo de conta,
fluxo administrativo.
O plano de conta caixa, aqui mencionado, serve tão somente para consolidar as
operações efetuadas a toque de caixa, ou seja, entradas e saídas.
91
O módulo também gera o boletim de caixa, emissão de cheques, controle de cheques
pré-datados emitidos, controle de cheques pré-datados recebidos.
4.1.1 Módulo de contas a receber
O contas a receber FarmaFácil é bastante prático e pode ser utilizada por farmácias de
pequeno e médio porte. Este aplicativo tem a premissa básica de controlar suas contas a
receber, por cliente, cidade, unidade federativa, tipos de documentos, tipos de títulos, etc.
Controla a conta e os grupos de clientes, para medir, avaliar como ficou distribuído o
faturamento mensal ou de um período em relação aos grupos de cliente, controle dos títulos
em cobrança e diversos tipos de relatórios tais como: títulos emitidos, vencidos, a vencer,
quitados, extrato do cliente, clientes sem compras, ranking com opção de gráfico por cliente,
vendedor, grupo de clientes, cidades, etc. Este módulo é integrado com o controle de caixa,
para maior segurança e eficiência. Basicamente contempla os seguintes itens:
A receber clientes
A receber convênio
Separação por tipo de movimento, duplicata, notas, etc.
Duplicatas emitidas no período
Duplicatas vencer / vencidas
Duplicatas recebidas
Extrato de clientes
Relatório geral das duplicatas
Resumo geral
92
4.1.2 Módulo de contas a pagar
Este módulo tem a premissa de organizar suas contas a pagar por: fornecedor, cidade,
unidade federativa, local de cobrança, tipo de documento, tipo de títulos, etc.
O usuário poderá efetuar lançamento tanto a débito quanto a crédito no título, com isso
poderá calcular o custo real da operação. Poderá extrair os seguintes relatórios: títulos
recebidos, em aberto, quitados, fluxo de caixa, extrato do fornecedor, com diversos filtros e
varias opções de totalização dos mesmos. Este módulo é integrado com controle de caixa para
maior segurança e eficiência. Basicamente contempla os seguintes itens:
Contas a pagar por fornecedores
Separação por tipo de movimento, duplicata, notas, etc
Duplicatas emitidas no período
Duplicatas vencer / vencidas
Duplicatas pagas
Extrato de fornecedores
Relatório geral das duplicatas
Resumo geral
Autorização de pagamentos
Recibo pagamentos a fornecedores
4.2 Descrição dos programas
Os procedimentos a seguir relacionados foram elaborados com a finalidade de facilitar
o trabalho de digitação e manutenção de contas a pagar a receber e fluxo de caixa de uma
farmácia, ou de uma matriz e suas filiais, consolidando e verificando as informações.
Tornando-as fáceis de serem entendidas e de rápido acesso para gerentes de administradores.
93
4.2.1 Tela de login no sistema e controle de usuário, e configuração do banco de dados
A tela de login é responsável por reconhecer o usuário e esconder do menu e das telas
os objetos aos quais os usuários não tem acesso. Também irá configurar onde o sistema irá se
conectar, no caso onde esta o banco de dados. Também será responsável pela seleção da filial,
conforme apresentado na figura 18.
Figura 18: Tela de acesso ao sistema
4.2.2 Configurações do sistema
A tela de configuração do sistema possui as seguintes opções:
Desligar som de Iniciclialização: desabilita o som inicial do sistema,
Máxima performance: desliga todos os efeitos visuais (recomendado para
computadores lentos)
94
Utilizar controle de login de usuários: habilita ou desabilita o controle de usuários do
sistema
Mostrar tela de seleção de empresas: utilizado para habilitar ou desabilitar a multi
filial e multi-empresa do sistema.
Figura 19:Tela de configuração do sistema
4.2.3 Tela de cadastro de clientes
É a tela responsável por cadastrar e controlar todos os clientes que vão efetuar
compras, ou que irão negociar com a empresa. Uma vez o cliente utilizado em alguma
operação tornasse impossível excluí-lo, o que pode ser feito é desativar esse cadastro,
conforme apresenta na figura 20.
Figura 20: Tela de cadastro de clientes
95
4.2.4 Cadastro de fornecedores
Os fornecedores são a alma do contas a pagar, através deles será feito toda a análise de
compras e de gastos, o que poderá ser útil em negociações ou análise de retornos, a figura 22
apresenta a tela de cadastro de fornecedores.
Figura 21: Cadastro de fornecedores
4.2.5 Cadastro de cidades
Serão cadastradas todas as cidades que são de abrangência dos clientes da farmácia,
bem como as cidades onde seus fornecedores tem suas distribuidoras. Conforme apresenta na
figura 22.
Figura 22: Cadastro de Cidades
96
4.2.6 Cadastro de bancos
O cadastro de bancos permite o cadastramento de todas as contas bancarias da
farmácia, bem como a conta de fluxo de caixa que será interligada com o restante do sistema
para gerar e controlar de onde vem e para onde foi o dinheiro. Conforme apresenta a figura
23.
Figura 23: Cadastro de bancos
Nesse cadastro serão controlados todos os níveis da farmácia, divisões necessárias, par se
levantar mais detalhadamente o que foi gosto onde. Conforme Figura 24: Cadastro de setores
Figura 24: Cadastro de setores
97
4.2.7 Cadastro de empresas e filiais
Todas as Empresas controladas bem como suas filiais terão um cadastro, isso irá
permitir analisar os dados de forma isolada, ou em conjunto, isso é um dos grandes
diferenciais do sistema. Conforme apresenta a figura 25.
Figura 25: Cadastro de empresas e filiais
4.2.8 Cadastro de contas contábeis
O cadastro das contas será em conjunto com o cadastro de setores, responsável por
garantir uma análise rápida das informações, uma vez que com o uso de técnicas contábeis.
As informações serão controladas de maneira clara e operacional. Conforme apresenta a
figura 26.
Figura 26: Cadastro de contas contábeis
98
4.2.9 Cadastro de conta do fluxo de administrativo
O Fluxo administrativo será responsável em controlar todo o fluxo de pagamentos da
farmácia. Ele vai ditar médias de pagamentos, qual fornecedor cobrou a taxa de juros mais
abusiva, e vai dar patamares de análise profundas sobre cada fornecedor. Conforme apresenta
a figura 27.
Figura 27: Cadastro de contas do Fluxo Administrativo
4.2.10 Cadastro de contas do fluxo caixa
O fluxo de caixa será responsável em controlar todo o fluxo de pagamentos da
farmácia e comparar o fluxo de recebimentos da farmácia. Ele vai dizer quais serão os níveis
baixos de caixa, e qual o nível de movimentação financeira. Para que o fluxo de caixa alto
seja bem administrado, bem como o nível baixo seja evitado. Conforme apresenta a figura 28.
Figura 28: Cadastro de contas do fluxo de Caixa
99
4.2.11 Contas a pagar
Ao gerar uma conta a pagar o sistema se interligara com os seguintes pontos, gerando
movimentos no valor do título e na data de lançamentos. Conforme apresenta a tabela 9 e a
figura 29.
OPERAÇÃO CONTA DébitoCrédito
Fluxo de caixa
Fluxo Administrativo
Contábil
Pagamento do Fornecedor, Nota Fiscal
2 PASSIVO C NÃO NÃO SIM
Pagamento / Conta despesa, Nota Fiscal
4 DESPESA D NÃO SIM SIM
Cadastro Duplicata
Tabela 9: Integração do Contas a pagar
Figura 29: Cadastro de contas a pagar
100
4.2.12 Baixa de contas a pagar
Ao gerar uma baixa no contas a pagar o sistema se interligara com os seguintes
pontos, gerando movimentos no valor do título e na data de lançamentos. Explicados através
da tabela 4. Conforme apresenta a tabela 10 e a figura 30.
OPERAÇÃO CONTA DébitoCrédito
Fluxo de caixa Fluxo Administrativo Contábil
Pagamento Duplicata 2 PASSIVO D SIM NÃO SIMPag Dupli, Juro 4 DESPESA D SIM SIM SIMPag Dupli, Multa 4 DESPESA D SIM SIM SIMPag Dupli, Desconto 3 RECEITA C SIM SIM SIMTabela 10: Integração de baixas a pagar
Figura 30: Baixa de contas a pagar
101
4.2.13 Contas a receber
Ao gerar uma conta a receber o sistema se interligara com os seguintes pontos,
gerando movimentos no valor do título e na data de lançamentos. Conforme apresenta a tabela
11 e a figura 31.
OPERAÇÃO CONTA Débito Crédito
Fluxo de Caixa
Fluxo administrativo
Contábil
Recebimento do Fornecedor, Nota Fiscal
1 ATIVO D NÃO NÃO SIM
Recebimento / Conta despesa, Nota Fiscal
3 RECEITA
C NÃO SIM SIM
Cadastro Duplicata Tabela 11: Integração do Contas a Receber
Figura 31: Cadastro de contas a receber
102
4.2.14 Baixa de contas a receber
Ao gerar uma baixa no contas a receber o sistema se interligará com os seguintes pontos,
gerando movimentos no valor do título e na data de lançamentos. Conforme apresenta a tabela 12
e a figura 32.
OPERAÇÃO CONTA Débito Crédito
Fluxo de Caixa
Fluxo administrativo
Contábil
Recebimento Duplicata 1 ATIVO C SIM NÃO SIMRecebimento Dupli, Juro 3 RECEITA C SIM SIM SIMRecebimento Dupli, Multa 3 RECEITA C SIM SIM SIMRecebimento Dupli, Desconto
4 DESPESA
D SIM SIM SIM
Tabela 12: Integração Baixa de contas a Receber
Figura 32: Baixa de contas a receber
103
5. INTELIGÊNCIA APLICADA AOS NEGÓCIOS MÓDULO DE B.I.
Soluções computacionais desenvolvidas para apoiar a tomada de decisões complexas
durante a resolução de problemas, são o grande diferencial de nosso século. Permitem que
grande massas de dados sejam analisadas de forma concisa e rápida. Nesse contexto foi
desenvolvida uma ferramenta que esta integrada em todos os formulários do projeto, ao qual
permite escolher quais são as dimensões a serem analisadas.
Compreende componentes para gerenciamento sofisticados, Funções de Drill-up e
Drill-Dow que permitem a navegação entre as informações de maneira fácil e organizada,
auto totalização dos universos demonstrados e o gráfico gerado automaticamente com base
nos níveis e universos amostrais selecionados.
Embora simples, o projeto possui inúmeros recursos, e possibilidades os quais serão
estudos com mais detalhe.
5.1 A ferramenta
1. Análise dos dados brutos, é a base para a ferramenta de análise conforme figura 33.
2. É a dimensão que será somada analisada, corresponde a informação normalmente em
valor moeda. Conforme figura 34.
3. Ambiente drag em drop (clique e araste)
4. Configuração das dimensões serve para ajustar as aparências como ordem das
informações, ajuste dos totais e atributos(Conforme figura 37).
5. Serve para separar as informações em grupos, facilitou a visualização e organiza os
dados. Permite ainda trabalhar com parte do dados o que a transforma em um recurso
útil e dinâmica. Conforme figura 38.
104
6. Por ultimo podemos gerar os gráficos, assim podendo analisar os dados de forma
visual. A própria ferramenta se encarrega de montar os gráficos. Conforme figura 45.
FIGURA 33 : Universo Amostral
FIGURA 34: Escolhendo a Informação a ser analisada
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FIGURA 35: A informação bruta
FIGURA 36: escolhendo a primeira dimensão
DimensõesLinha de análise
Coluna de análise
Dimensão ou campo
Informação dividida por conta
106
FIGURA 37: Utilitário de configuração das dimensões
FIGURA 38: Agrupando as informações
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FIGURA 39: Configurando mascaras
FIGURA 40: Mais um nível de análise agora
108
FIGURA 41: abrindo um nível
FIGURA 42: Agora dois níveis nas colunas
FIGURA 43: Abrindo um dos níveis das colunas
FIGURA 44: Abrindo um terceiro níveis das colunas
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FIGURA 45: Gráficos de recebimentos
110
6. FERRAMENTA DÉDALUS
Primeiramente gostaria de enfatizar que a ferramenta Dédalus, foi projetada, para o
desenvolvimento do software FarmaFácil. Porem seu detalhamento não foi necessário para
desenvolvimento deste projeto. A seguir os principais recursos da ferramenta desenvolvida.
A padronização de código fonte em um projeto de desenvolvimento de software,
embora não seja fundamental para o seu sucesso, é uma prática que ajuda a fazer com que
etapa de implementação seja executada de forma mais tranqüila, harmoniosa e rápida. Os
desenvolvedores ficam mais à vontade tanto para ler como para escrever programas e a
reutilização de código é mais eficiente.
Desenvolvedores recém-incorporados em uma equipe podem obter alta produtividade
rapidamente. Pessoas com pouca prática na linguagem necessitam de um estilo pessoal e
absorvendo o padrão, passam a defendê-lo e aprimorá-lo.
6.1 Criação do Formulário Padrão
A ferramenta possui um formulário que será herdado para a geração de todas as
demais telas do sistema este será o “Formulário Padrão”. Quando algum cadastro tiver alguma
particularidade, ele será incluída no objeto herdado, e não no “formulário padrão”. A
importância desse passo é gigantesca, pois qualquer problema nesse momento irá se propagar
para toda a aplicação.
A figura 46 mostra o formulário geral que será de base para os demais formulários a
serem gerados.
111
FIGURA 46: Formulário Padrão
6.2 Criação do Menu principal
É no menu que serão chamados todos os cadastros e demais telas do sistema, nesse
momento já poderemos começar a testar o aplicativo desenvolvido. Nesse momento também
serão implantadas as medidas de segurança do aplicativo, ou seja, quem pode acessar o que e
quando. A figura 47 apresenta o menu gerado pela ferramenta Dédalus.
FIGURA 47: Menu Principal
112
6.3 Criação dos formulários de cadastro
Todas as particularidades que não são comuns, aos demais cadastros, deverão ser
incorporados ao projeto nesse momento. No exemplo da figura 48 foi adicionada mais um
grid referente a consulta e cadastro de duplicatas.
Os campos em branco e em amarelo são criados dinamicamente através do dicionário
de dados assim, se forem alterados ou incluídos campos no banco de dados, basta adicioná-
los, no dicionário e a aplicação se alto ajustará as novas funcionalidades. Todas as validações
e configurações especifica são adicionados nesse momento. Observe que os campos em
negrito são obrigatórios.
FIGURA 48: Formulário de cadastro de cliente
6.4. Desenvolvendo relatórios gerenciais
Os relatórios gerencias são a alma do sistema, pois eles normalmente são eles que
apresentam o resultados dos dados de todo o sistema e encima deles o administrador irá
extrair informações de gerencia e estratégia.
6.5 Principais Recursos
6.5.1 Assistente de Identificação de Campos e Domínios
Esse assistente utiliza técnicas avançadas de Grafos, e listas duplamente encadeadas,
para sugerir qual o domínio deve ser aplicado para determinado campo. Isso acaba por tornar
o processo de criação do dicionário uma tarefa de responder perguntas de sim e não,
agilizando e tornando fácil esse processo.
6.5.2 Assistente de Procura Fonéticas
Existem algumas ocasiões em que queremos buscar informações em um banco de
dados, mas não sabemos exatamente a grafia das palavras que informamos para realizar a
busca. Isso acontece frequentemente com nome de pessoas, ruas, cidades, etc. Por exemplo ao
procurar a palavra (Geier), o poderíamos ter no banco ( Gaier, Geier, Geir, Gair, GAIER,
gaier, GEIER, Etc.). Com procuras fonéticas esse problema é resolvido pois é criado um
índice fonético melhor explicado na tabela, por exemplo:
Palavra no banco de dados Índice FonéticoGEIER G600GAIER G600GIER G600GAER G600geier G600Geier G600Gaer G600
Tabela 13: Exemplo Fonético
114
Então para procurar a palavra Geier, e todos seus foneticamente compatíveis, é só
gerar o índice fonético, e procurar com base no índice, e não mais com base na grafia da
palavra escrita.
Isso torna possível realizar buscas entre palavras que não necessariamente sejam
alfabeticamente idênticas (como no caso das procuras tradicionais), mas sim foneticamente
iguais.
6.5.3 Assistente de OLAP
"On-line analytical processing", ou OLAP fornece para organizações um método de
acessar, visualizar, e analisar dados corporativos com alta flexibilidade e performance. . A
tecnologia OLAP acaba com dificuldades na hora de analisar informações levando a
informação mais próxima ao usuário que dela necessite. Portanto, o OLAP é freqüentemente
utilizado para integrar e disponibilizar informações gerenciais contidas em bases de dados
operacionais e sistemas contábeis. Estas características tornaram-no uma tecnologia essencial
em diversos tipos de aplicações de suporte à decisão e sistemas para executivos conforme
Figura 49. Essa ferramenta é melhor explicada no capitulo 5 deste projeto
Figura 49: Assistente OLAP
115
6.5.4 Assistente de DFD
É uma ferramenta integrada a própria interface das telas e serve exclusivamente para o
entendimento do usuário final, do processo total, o que ele esta fazendo no momento,
conforme figura 50.
Figura 50: DFD do Usuario
6.5.5 Assistente de Impressão
O sistema possui um gerador automático de relatórios que está apresentado na figura
49 e que oferece muitas funcionalidades ao administrador, tais como, agrupar, somar,
reordenar os dados, etc. Posteriormente antes de Imprimir realmente os dados, temos a
possibilidade de visualizar a impressão conforme figura 51.
116
FIGURA 51: Gerador de relatório
Figura 52: Visualizador de relatório
Agrupado por Cliente
Auto Somas
Auto Somas Total
Para ordenar os dados
basta clicar no titulo da
coluna
Possibilidade de expandir ou não os dados
Possibilidade de mostrar ou ocultar campos
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6.5.6 Assistente de Ajuda
Serve para orientar, e dar dicas do cadastro para o usuário, enfatizado na figura 53.
Todas as informações que são úteis para o Usuário da tela em questão é mostrado nesse
assistente, assim se o Usuário tiver alguma duvida não precisara procurar as informações pois
elas já estão todas juntas no assistente.
Figura 53: Assistente de Ajuda
6.5.6 Assistente de Criação e Manutenção do Dicionário de dados
Esse é o coração da Ferramenta Dédalos, ele é responsável por controlar todas as
etapas do desenvolvimento do software conforme figura 54. Ele é o centralizador das
informações e responsável por centralizar, e coordenar o processo de desenvolvimento de
software. Graças a ele é possível que pessoas leigas em programação, monte telas simples, ou
alterem telas complexas já existentes.
118
FIGURA 54: Dicionário principal
O dicionário de dados também é responsável pela seqüência das chaves primarias,
conforme figura 55.
Tabelas do Banco de dados
Campos da Tabela Selecionada
Cadastro de Domínios
Dicionário de Consultas
Cadastro de Validações
Habilita Procuras Fonéticas
Configuração de menus
Cria Índices Fonéticos
Corretor Ortográfico
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FIGURA 55: Ordem seqüencial de chave primariasO dicionário também é responsável por criar o menu de acesso as telas isso é feito
através de um cadastro de telas no sistema, posteriormente esse cadastro é ligado a tabela
conforme figura 56.
FIGURA 56: Cadastro de menus do sistema
O dicionário também controla como as informações iram aparecer na tela, como
mascaras, se vai aparecer em um campo de edição de data, com mascara ou não, conforme
figura 57. Depois a regionalização será uma tarefa fácil, pois basta alterar esses cadastros.
120
FIGURA 57: Cadastros de validações, controles visuais e de mascaras de digitação
Esse é uma das principais telas, ela é responsável por montar a descrição da chaves
estrangeiras. Ou seja, o Nome de clientes que é usado no sistema terá um único dicionário de
consultas, que será usado pelo Dédalos, para montar as descrições.
121
FIGURA 58: Cadastro de Dicionários de Referência
O cadastro de domínios, é responsável por reunir todos os itens de configuração, por
exemplo os campos não vão se ligar as regras, mas sim aos domínios. Isso proporciona um
melhor controle e também, agiliza o processo de desenvolvimento, uma vez que a
redundância de atributos é eliminada.
122
FIGURA 59:CADASTRO DE DOMÍNIOS
6.6 Algumas considerações da ferramenta
A construção do banco de dados é o primeiro passo. Erros nesse momento podem
significar bastante problemas mais tarde, portanto, ele deve ser muito bem feito e
especificada.
O dicionário de dados é uma ferramenta essencialmente textual que define o
significado de toda a informação que entra, sai e é transformada pelo sistema. A sua
construção e manutenção é uma atividades morosa mas crucial.
O uso adequado da tecnologia nos proporciona, agilidade confiabilidade e segurança,
pois não precisamos testar todas as funcionalidades todas as vezes. Aprendemos muito
rapidamente com nossos erros e isso é fundamental para sucesso de um projeto.
123
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com visão inovadora, tendo ênfase na análise dos dados, o Software FarmaFácil
atingiu os objetivos propostos, onde, através do sistema integrado de gestão financeira
possibilitou agilidade e controle a empresa. O módulo de inteligência de negócios
desenvolvido possibilitou a geração de mais de 150 tipos de gráficos diferentes, pois
incorporou mecanismos de geração automáticos. Fácil de ser modificado e adaptado devido
ao Dédalos Gerador de Sistema o software superou as expectativas iniciais, tornado-se um
ambiente totalmente flexível, comparado somente a grandes ferramentas como a da
Microsiga.
Administradores de farmácias, tem agora uma ferramenta de análise de dados muito
poderosa, existente somente em grandes empresas. A ferramenta poderá ser usada para
gerenciamento da área financeira, como também para gerenciamento paralelo de informações
gerenciais.
A fim da dar continuidade deste trabalho desenvolvido, sugere-se os seguintes
trabalhos futuros:
Desenvolvimento de modulo de estoque, que ira gerenciar e administrar o
estoque da farmácia.
Desenvolvimento de modulo de Faturamento outros Convênios, que ira
gerenciar a cobrança dos convênios.
Desenvolvimento de Frente de Caixa, que será responsável por fazer vendas, e
emitir o cupom fiscal.
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APÊNDICES E/OU ANEXOS
Exemplo de: APÊNDICE A – ou ANEXO A –