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Projeto Educação para a Saúde/Oferta Complementar
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1. RAZÕES JUSTIFICATIVAS DO PROJECTO E SUA INSERÇÃO NO PLANO DE
ACTIVIDADES DA ESCOLA
A Escola, entendida como espaço de cidadania, de convívio e educação, necessita de um
projeto que sugira temas prioritários a abordar no âmbito da “Educação para a Saúde”, dinamizando
atividades que promovam a saúde individual e/ou coletiva de todos os que fazem parte da comunidade
educativa e que faça a articulação das iniciativas entre os vários ciclos de escolaridade.
Face à legislação em vigor, os temas considerados prioritárias são: ”Alimentação e Atividade
Física”, “Saúde Oral”, “Consumo de substâncias psicoativas”, ”Sexualidade”, “Infeções sexualmente
transmissíveis, designadamente VIH/SIDA” e “Violência em meio escolar”. A seleção dos conteúdos
para cada um destes temas, deve ter em consideração as características da comunidade educativa do
agrupamento e a especificidade da área curricular não disciplinar onde vai ser prioritariamente
desenvolvido – Oferta complementar.
2. INTRODUÇÃO
Saúde é a capacidade de cada Homem, Mulher ou Criança para criar e lutar pelo seu projeto
de vida, pessoal e original, em direção ao bem-estar.
(C. Déjours)
No Sistema Educativo, cada vez mais, surgem novos desafios que se colocam: a par do
trabalho de gestão de conhecimentos e competências, que sustentem as aprendizagens ao longo da
vida e promovam a autonomia, organizados em disciplinas. A escola deve, também, educar para os
valores, promover a saúde, a formação e a participação cívica dos alunos.
De acordo com o Despacho n.º 12.045/2006 (2.ª série), publicado no Diário da República n.º
110 de 7 de Junho, referente ao Programa Nacional de Saúde Escolar “A escola ocupa um lugar
central na ideia de saúde. Aí aprendemos a configurar as ‘peças’ do conhecimento e do
comportamento que irão permitir estabelecer relações de qualidade. Adquirimos, ou não, equipamento’
para compreender e contribuir para estilos de vida mais saudáveis, tanto no plano pessoal como social,
serviços de saúde mais sensíveis às necessidades dos cidadãos e melhor utilizados por estes”.
(Constantino Sakellarides. in Rede Europeia e Portuguesa de Escolas Promotoras de Saúde. 1999).
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A escola tem sido vista como um local de eleição para o estabelecimento de hábitos de vida
saudáveis. O Projeto Educação para a Saúde é um processo de capacitação, participação e
responsabilização que inclui como objetivos levar os jovens a sentirem-se competentes e valorizados,
ao adotarem e manterem estilos de vida saudáveis.
Todas as escolas deverão ser promotoras da saúde. Uma escola que se proponha promover a
saúde, deve mobilizar a participação direta da comunidade, desde as decisões sobre o projeto, ao
envolvimento da própria escola, dos serviços de saúde, da comunidade, de pais, Encarregados de
Educação, dos voluntários, das empresas, dos parceiros diversos, até à sua execução e avaliação. No
entanto, uma escola deverá distinguir-se pela inovação, cultura de desenvolvimento individual e
organizacional, bem como pela implementação efetiva dos princípios e das práticas da promoção da
saúde, devendo, para isso, criar mecanismos de avaliação do processo. Atualmente, uma Escola
Promotora da Saúde (EPS) encontra-se definida como aquela que inclui a Educação para a Saúde no
currículo e possui atividades de saúde escolar.
A Educação para a Saúde deve fazer parte de um programa global da escola e, de acordo com
o Despacho n.º 2506/2007 de 20 de Fevereiro, a adoção de medidas que visem a promoção da saúde
da população escolar tem sido um dos objetivos do Ministério da Educação, devendo os projetos
desenvolvidos nesta área integrar o Projeto Educativo e Projeto Curricular de Escola de cada
agrupamento/escola, e cabendo à direção executiva a designação de um professor coordenador de
projeto.
A promoção da saúde na escola constitui uma estratégia prioritária de educação e saúde pelas
suas repercussões nos ganhos de saúde da população e no desenvolvimento de competências para o
exercício da cidadania.
3. FINALIDADES DO PROJECTO
· Desenvolver a consciência cívica de toda a comunidade como elemento fundamental no
processo de formação de cidadãos responsáveis, ativos e intervenientes.
· Consciencializar os alunos para a importância da aquisição de valores / atitudes, com vista
à sua integração na sociedade.
· Fomentar o reconhecimento da saúde como um bem precioso que todos desejamos e
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devemos promover.
· Sensibilizar os diversos agentes da comunidade educativa para a necessidade da
Educação para a Saúde e da Educação Sexual, fomentando a sua adesão e envolvimento
neste projeto.
· Fomentar hábitos de vida saudável.
· Estimular o apreço pelo seu próprio corpo e pela conquista da saúde individual.
· Promover uma cultura de respeito e responsabilidade no campo da sexualidade.
· Promover a relação Escola – Família, Escola – Centro de Saúde e/ou outras instituições /
recursos comunitários.
· Desenvolver as vertentes de pesquisa e intervenção, promovendo a articulação dos
diferentes conhecimentos disciplinares e não disciplinares.
4. ESTRATÉGIAS NECESSÁRIAS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO PROJECTO
A. Inclusão das temáticas da Educação para a Saúde nos planos curriculares disciplinares e não
disciplinares, nomeadamente em Oferta complementar.
B. Interação e intercolaboração mais estreita entre os órgãos de gestão intermédios, no sentido
de uma maior produção de situações potencialmente construtivas e integradoras dos vários
saberes e temáticas, referindo qual o contributo que a disciplina pode dar para a dinâmica da
“Educação para a Saúde”;
C. Criação de articulações/parcerias com a(s):
· Câmara Municipal da Sesimbra, Centro de Saúde da Quinta do Conde, Centro de Saúde
de Sesimbra, Instituto da Droga e das Toxicodependências, Associação de Pais…
· Famílias;
· Conselhos de Turma e respetivos PCT (integração das várias temáticas).
· Coordenadores de Diretores de Turma.
D. Criação de um Grupo de Coordenação do Projeto (partindo da “auscultação” dos vários
departamentos para selecionar interessados em colaborarem no projeto) para a dinamização das
articulações necessárias, para a análise, discussão e planificação das atividades, para o
estabelecimento de contacto.
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5. METODOLOGIA
A implementação do projeto será efetuada numa perspetiva interdisciplinar, numa lógica de
transversalidade, combinada com a inclusão temática nas áreas curriculares não disciplinares,
nomeadamente em Oferta complementar.
O desenvolvimento deste projeto deverá ser adequado aos diferentes níveis etários e utilizará
um modelo pedagógico compreensivo, envolvendo a comunidade educativa, e será dinamizado em
colaboração estreita com os Serviços de Saúde, Pais e Encarregados de Educação, e outras entidades
externas.
· Transmissão e análise do projeto nas reuniões de Diretores de Turma e de ano e quando
necessário, nas reuniões de departamento/disciplina.
· Formação dos professores nas temáticas inerentes ao projeto.
6. TEMÁTICAS PRIORITÁRIAS
Dentro do quadro de autonomia dos Agrupamentos / Escolas, o Projeto Educativo da Escola
(PEE) deve ser concebido de acordo com as prioridades anteriores e em articulação com as famílias
dos alunos. A Coordenadora da Educação para a Saúde sugere que, neste Agrupamento, a
abordagem destas temáticas seja distribuída, por ano de escolaridade, conforme o quadro que se
segue.
Ciclos
Temáticas
Pré-
escolar
1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo
1.º
Ano
2.º
Ano
3.º
Ano
4.º
Ano
5.º
Ano
6.º
Ano
7.º
Ano
8.º
Ano
9.º
Ano
a) Alimentação e Atividade
Física; x x x x x x x x x x
b) Saúde Oral; x x x x x
c) Consumo de Substâncias
Psicoativas;
x x x
d) Sexualidade; x x x x x x x x x x
e) Infeções Sexualmente
Transmissíveis,
designadamente VIH –
x x x x
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SIDA;
f) Violência em Meio
Escolar.
x x x x x x x
g) Higiene x x x x x x x
h) Cidadania x x x x x x x
7. ÁREAS / CONTEÚDOS A ABORDAR
· Comunicação interpessoal.
· Identificação e solução de problemas e gestão de conflitos.
· Aquisição de competências sociais básicas e complexas.
· Identificação e gestão de emoções.
· Prevenção de consumos de substâncias aditivas e escolha de estilos de vida alternativos.
· Gestão do stress, da ansiedade, das “crises”.
· Promoção de uma alimentação saudável, educação do consumidor, promoção de cuidados
de higiene, promoção da saúde oral, valorização da diferença e reflexão sobre o corpo e a
aparência.
· Educação para a igualdade e diversidade individual, de género e de culturas.
· Promoção do bem-estar, do lazer, da prática de desporto e da atividade física.
· Educação para a sexualidade, prevenção do HIV / SIDA e outras IST’s, promoção da saúde
sexual e reprodutiva.
· Gestão do tempo de trabalho e lazer.
· Prevenção da violência e exclusão social, promoção da segurança.
· Promoção da comunicação e participação na família, pares, escola, comunidade.
· Promoção da saúde mental positiva e relações interpessoais.
· Proteção do ambiente, cidadania e construção do futuro.
· Promoção da saúde, prevenção da doença e de riscos: vacinação, doenças infeciosas,
doenças crónicas.
· Expectativas positivas de um futuro “escolarizado”.
· Prevenção do abandono escolar.
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8. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS POR CICLO, NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO PARA A
SAÚDE
(Definidas pelo GTES)
· No 1.º Ciclo (do 1.º ao 4.º ano), as questões que aparecem da maior relevância são
competências pessoais e sociais, competências de prevenção da provocação / violência, e
ainda algumas competências de proteção da sua saúde:
o Comunicação com os outros (aspetos verbais e não verbais).
o Identificação e resolução de problemas e conflitos (“para e pensa”).
o Distinção entre pensamentos, sentimentos e ações (identificação, expressão e
distinção de pensamentos, sentimentos e ações).
o Defesa de opiniões, resistência à pressão de pares e procura de informações e ajudas.
o Relação positiva com a escola, família, tempo de lazer e amigos.
o Gestão do tempo de trabalho e de lazer.
o Educação para a igualdade e diversidade individual, de géneros e de culturas.
o Prevenção da provocação / vitimização.
o Proteção do seu corpo (promoção do bem-estar, da higiene, dos bons hábitos
alimentares, da atividade física, da segurança pessoal e da vacinação, prevenção das
parasitoses, dos acidentes e das lesões).
o Expectativas positivas no seu futuro “escolarizado”.
o Prevenção do abandono escolar.
· No 2.º Ciclo (5.º e 6.º anos), as questões que aparecem da maior relevância são ainda as
competências pessoais e sociais com uma maior complexidade, e ainda a proteção da
saúde e prevenção do risco, nomeadamente nas áreas da sexualidade, consumos,
comportamento alimentar e provocação / violência:
o Comunicação com os outros (aspetos verbais e não verbais, especificidades culturais,
de género e outras).
o Identificação e resolução de problemas e conflitos (pensamento alternativo e
consequencial, antecipação de consequências).
o Diferenciação entre pensamentos, sentimentos e ações (identificação, expressão e
distinção de pensamentos, sentimentos e ações).
o Gestão do stress, da ansiedade, das “crises”.
o Defesa de direitos e opiniões, resistência à persuasão e procura de ajudas.
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o Relação positiva com a escola, família, tempo de lazer e amigos.
o Gestão do tempo de trabalho e de lazer.
o Educação para a igualdade e diversidade individual, de géneros e de culturas.
o Prevenção da provocação / vitimização.
o Proteção do seu corpo (promoção do bem-estar, da higiene, dos bons hábitos
alimentares, da atividade física, prevenção dos acidentes, das lesões dos consumos).
o Educação para os afetos e para a sexualidade.
o Expectativas positivas no seu futuro “escolarizado”; Prevenção do abandono escolar.
· No 3.º Ciclo (do 7.º ao 9.º anos), as questões que aparecem da maior relevância são para
além da complexidade crescente das competências pessoais e sociais, a proteção da saúde
e bem-estar, a proteção face ao risco, a participação na vida social / comunitária e a
construção de expectativas positivas face ao futuro:
o Comunicação com os outros (dificuldades e características).
o Identificação e resolução de problemas e conflitos (tomada de decisões, adiamento de
decisões).
o Identificação de dificuldades em lidar com sentimentos e ações.
o Gestão do stress, da ansiedade e das “crises”.
o Culto da assertividade: espaços de escolha positiva.
o Relação positiva com a escola, família, tempo de lazer, amigos e namorados.
o Gestão do tempo de trabalho e de lazer.
o Proteção e prevenção da violência e do abuso físico e sexual.
o Proteção do seu corpo (promoção da higiene e dos bons hábitos alimentares, da
atividade física, prevenção dos acidentes, das lesões e dos consumos, prevenção dos
comportamentos sexuais de risco).
o Promoção da saúde sexual e reprodutiva: parentalidade.
o Proteção do ambiente.
o Participação na vida social e na comunidade.
o Educação para os direitos do consumidor.
o Proteção rodoviária.
o Manutenção da escola no seu futuro.
o Valorização da escolaridade nas suas expectativas de futuro; Construção do futuro.
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8.1. CONTEÚDOS MINIMOS, NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO SEXUAL
(Definidos pelo GTES)
· 1.º Ciclo
o Noção de corpo.
o O corpo em harmonia com a Natureza e seu ambiente social e cultural.
o Noção de família.
o Diferenças entre rapazes e raparigas.
o Proteção do corpo e noções dos limites, dizendo não às aproximações abusivas, e
disso dando conhecimento à família e/ ou professor(a).
· 2.º Ciclo
o Puberdade: aspetos biológicos e emocionais.
o O corpo em transformação.
o Carateres sexuais secundários.
o Normalidade e importância e frequência das suas variantes biopsicológicas
(heterocronia).
o Diversidade / tolerância.
o Sexualidade e género.
o Reprodução humana e crescimento.
o Contraceção e planeamento familiar.
o Compreensão do ciclo menstrual e ovulatório.
o Prevenção dos maus tratos e das aproximações abusivas.
o Dimensão ética da sexualidade humana.
· 3.º Ciclo (7º ao 9º Anos)
Dimensão ética da sexualidade humana:
o Compreensão da sexualidade como uma das componentes mais sensíveis da pessoa,
no contexto de um projeto de vida que integre valores (por exemplo: afetos, ternura,
crescimento e maturidade emocional, capacidade de lidar com frustrações,
compromissos, abstinência voluntária) e uma dimensão ética;
o Compreensão da fisiologia geral da reprodução humana;
o Compreensão do ciclo menstrual e ovulatório;
o Compreender a prevalência, uso e acessibilidade dos métodos contracetivos e
conhecer, sumariamente, os mecanismos de ação e tolerância (efeitos secundários).
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o Compreender a epidemiologia e prevalência das principais Infeções Sexualmente
Transmitidas em Portugal e no mundo (incluindo a infeção por VIH / Vírus da
Imunodeficiência Humana; VPH / Vírus do Papiloma Humano - e suas consequências),
bem como os métodos de prevenção.
o Saber como se protege o seu próprio corpo, prevenindo a violência e o abuso físico e
sexual e comportamentos sexuais de risco, dizendo não a pressões emocionais e
sexuais.
o Conhecer as taxas e tendências nacionais da maternidade em geral e da adolescência
em particular e compreensão do respetivo significado.
o Conhecer as taxas e tendências das interrupções voluntárias de gravidez, suas
sequelas e respetivo significado.
o Compreender a noção de parentalidade no quadro de uma saúde sexual e reprodutiva
saudável e responsável.
8.2. COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS A DESENVOLVER ENTRE O 6.º E O 9.º ANO, NO
ÂMBITO DA EDUCAÇÃO SEXUAL
(Definidas pelo GTES)
· Compreensão da fisiologia geral da reprodução humana.
· Compreensão do ciclo menstrual e ovulatório.
· Compreensão da sexualidade como uma das componentes mais sensíveis da pessoa, no
contexto de um projeto de vida que integre valores (ex.: afetos, ternura, crescimento e
maturidade emocional, capacidade de lidar com frustrações, compromissos, abstinência
voluntária) e uma dimensão ética.
· Compreensão da prevalência, uso e acessibilidade dos métodos contracetivos e
conhecimento, sumário, dos mecanismos de ação e tolerância (efeitos secundários).
· Compreensão da epidemiologia e prevalência das principais IST em Portugal e no mundo
(incluindo a infeção por VIH – vírus da imunodeficiência humana; VPH – vírus do papiloma
humano; e suas consequências), bem como os métodos de prevenção.
· Conhecimento das taxas e tendências de maternidade na adolescência e compreensão do
respetivo significado.
· Conhecimento das taxas e tendências das interrupções voluntárias de gravidez, suas
sequelas e respetivo significado.
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9. ACTIVIDADES A REALIZAR
· Divulgação do projeto à comunidade.
· Constituição de uma equipa de trabalho.
· Promoção do cumprimento do Programa Nacional de Vacinação.
· Comemoração de dias relacionados com a saúde.
· Sessões temáticas de esclarecimento/ reforço/ Workshops com técnicos especializados
exteriores à escola, para os alunos, os professores e os Pais/ Encarregados de Educação,
na área da sexualidade e prevenção de comportamentos sexuais de risco, prevenção dos
consumos, prevenção da obesidade, prevenção da violência, distúrbios alimentares, etc.
· Realização de rastreios (tensão arterial; glicemia; higiene oral…).
· Realização de atividades físicas.
· Exploração de filmes.
· Continuação das atividades do Espaço Escola Saudável.
· Dinamização do Gabinete de Apoio ao Aluno, onde os alunos poderão ter atendimento
individualizado por parte de um técnico especializado ou de um Professor com formação e
disponibilidade.
· Jogos de papéis (“role play”) e Dramatizações.
· Produção e divulgação de materiais específicos.
· Acompanhamento dos projetos a nível das áreas curriculares não disciplinar de Oferta
complementar.
· Concurso de mini-spots (com recurso ao Windows Movie Maker) no âmbito das temáticas
prioritárias.
· Trabalhos interpares.
· Atividades lúdicas, com participação das famílias.
· Exposições de trabalhos.
· Congresso do GISC (Grupo de Intervenção de Saúde Comunitária).
10. POPULAÇÃO – ALVO
· Todos os alunos do Agrupamento, do Pré-Escolar ao 3.º Ciclo do Ensino Básico.
· Professores e Educadores de Infância do Agrupamento.
· Funcionários dos estabelecimentos de ensino do Agrupamento.
· Pais e Encarregados de Educação.
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11. PARCERIAS
· Escolas e Jardim-de-infância do AEQC, nos quais é desenvolvido o projecto.
· Centro de Saúde de Sesimbra e da Quinta do Conde.
· Câmara Municipal de Sesimbra.
· GNR (Escola Segura).
· Ausónia.
· IDT (Instituto da Droga e Toxicodependência).
· Outras a definir.
12. CALENDARIZAÇÃO
O presente projeto vem dar seguimento ao que foi implementado a partir de Setembro de 2008,
e será desenvolvido e naturalmente ampliado também durante no ano letivo de 2012/2013.
13. AVALIAÇÃO DO PROJETO
· Indicadores de Avaliação
o Grau de consecução dos objetivos /Aumento de conhecimentos.
o Aumento de competências pessoais e/ou sociais.
o Grau de satisfação e interesse dos alunos nas atividades.
o Nível de participação/envolvimento.
o Grau de resolução do(s) problema(s) inicialmente identificado(s).
o Taxa de concretização das atividades (N.º de atividades programadas/concretizadas).
· Instrumentos de Avaliação
o Questionários/Inquéritos/Estudos.
o Relatórios.
o Fichas de autoavaliação.
o Trabalhos produzidos pelos alunos.
No final do ano letivo, a avaliação será feita pelos intervenientes, incidindo sobre o
plano de atividades desenvolvido no âmbito do projeto. Terá como objetivo fomentar as boas práticas
decorrentes da implementação do projeto, assim como a reformulação das metodologias inerentes às
ações desenvolvidas, que tiveram menor impacto nos alunos. Daqui resultará uma reflexão, que deverá
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servir de base à elaboração de propostas de trabalho para o ano letivo seguinte.
Com a colaboração de todos conseguiremos Promover Estilos de Vida Saudáveis na
nossa escola e na comunidade.
· A riqueza e a importância deste projeto merecem que este seja acarinhado por todos nós!
· Formar jovens informados, esclarecidos e conscientes, mais que uma obrigação, é um
dever de todos!