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Secretaria de Meio Ambiente e
Recursos Hí dricos do Estado do Piauí (SEMAR-PI)
PROJETO DE REDUÇÃO DO DESMATAMENTO E
DAS QUEIMADAS NO CERRADO DO PIAUÍ –
PROJETO PROCERRADO PIAUÍ.
ACORDO DE DOAÇÃO N.º TF016192 BANCO MUNDIAL
RECP-190-SBC-CF-1.1.4
TERMO DE REFERE NCIA PARA CONTRATAÇA O DE CONSULTORIA PARA REALIZAÇA O
DE TRE S CURSOS DE RECUPERAÇA O DE A REA DEGRADADA E DE PRODUÇA O DE
MUDAS DE ESPE CIES NATIVAS E/OU ADAPTADAS AO BIOMA CERRADO PARA O
PROJETO DE REDUÇA O DO DESMATAMENTO E DAS QUEIMADAS NO CERRADO DO
PIAUI
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OUTUBRO 2016
1. OBJETIVO
Esse Termo de Refere ncia tem por propo sito a contrataça o de pessoa jurí dica,
para ministrar tre s cursos teo rico-pra tico de Recuperaça o de A rea Degradada e
Produça o de Mudas Nativas e/ou Adaptadas ao Cerrado Piauiense, em a reas com
grandes passivos ambientais nos municí pios de Ribeiro Gonçalves, Santa Filomena e
Bom Jesus para pequenos produtores da regia o.
2. CONTEXTO E JUSTIFICATIVA
O Bioma Cerrado nos u ltimos anos do se culo XX contribuiu decisivamente com a
economia do Nordeste Brasileiro, trazendo as regio es que compreendem o oeste da
Bahia, o sul do Maranha o e do Piauí grandes modificaço es com relaça o na o so a
economia, mas a sociedade, paisagem e meio ambiente.
No Piauí na de cada de 1990, o bioma passou a ser explorado para produça o de
gra os de larga escala com a chegada de produtores do Centro-Sul Brasileiro, sendo assim
reconhecido nacionalmente como a “u ltima fronteira agrí cola” do Paí s. Essa modificaça o
da vegetaça o nativa por grandes a reas de monoculturas resultou em uma extensa
conversa o e fragmentaça o de espaços naturais, segundo Machado et al. (2004) a a rea
desmatada ate o ano de 2002 chegava a 54,9% e anunciaram que, se mantidas as taxas
de desmatamento relatadas (1,1% ou 2,2 milho es de hectares de perda anual), o Cerrado
deve desaparecer por volta de 2030.
Essas alteraço es ocorridas no Cerrado Piauiense trouxe e traz ate hoje grandes
danos ambientais, tais como: fragmentaça o de ha bitats, extinça o da biodiversidade,
invasa o de espe cies exo ticas, erosa o dos solos, poluiça o de aquí feros, degradaça o de
ecossistemas, alteraço es nos regimes de queimadas, desequilí brios no ciclo do carbono e
possivelmente modificaço es clima ticas regionais; todas conseque ncias diretas do
desmatamento de grandes a reas na regia o e o plantio de monoculturas, espe cies de corte
e pecua ria.
O Novo Co digo Florestal (Lei n° 12.651/2012) trouxe consigo novos conceitos: o
Cadastro Ambiental Rural (CAR) como ferramenta de integraça o das informaço es
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ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle,
monitoramento, planejamento ambiental e econo mico e combate ao desmatamento e o
Programa de Regularizaça o Ambiental (PRA), que compreende um conjunto de aço es ou
iniciativas a serem desenvolvidas por proprieta rios e posseiros rurais com o objetivo de
adequar e promover a regularizaça o ambiental.
Com um dos instrumentos principais para o Programa de Regularizaça o
Ambiental, ressaltamos o Plano de Recuperaça o de A reas Degradadas -PRAD que se
torna um forte aliado na regularizaça o dos imo veis rurais, com a recuperaça o das A reas
de Preservaça o Permanente, Reserva Legal e demais aço es de Restauraça o, ale m da
formaça o de corredores ecolo gicos para conservaça o da biodiversidade, o adensamento
de a reas naturais e reflorestamento com espe cies florestais nativas para exploraça o
comercial e sustenta vel, implantaça o de sistemas agrosilvopastoril (SAFs), projetos de
fixaça o de carbono e ampliaça o das a reas verdes urbanas.
A principal metodologia utilizada e proposta e o Projeto de Revegetaça o de
mudas nativas e/ou adaptadas a regia o, que se torna a ferramenta ba sica de
minimizaça o e/ou mitigaça o dos efeitos negativos das atividades antro picas nessa regia o
do Estado. A produça o de mudas faz parte da metodologia de Recuperaça o de A rea
Degradada que usa do Plano de Revegetaça o para se recuperar a vegetaça o, tornando a
a rea mais pro xima possí vel de suas caracterí sticas originais.
O plantio de mudas nativas e/ou adaptadas aumenta consideravelmente as
chances de sucesso de desenvolvimento dessas pla ntulas e diminui a perda de sementes,
o plantio de mudas de espe cies nativas de ra pido crescimento apresenta uma alta
efica cia na restauraça o e com o passar do tempo proporciona o desenvolvimento de
espe cies vegetais de outros ní veis de sucessa o e a atraça o de animais frugí voros
dispersores de sementes. Pore m, o sucesso dessa atividade depende de uma atividade
especializada como a produça o e plantio de mudas e monitoramento do Plano de
Revegetaça o.
O PROCERRADO-PI, Projeto de Reduça o do Desmatamento e das Queimadas no
Cerrado do Piauí , tem como objetivo prover instrumentos adequados de gesta o
ambiental e territorial para controlar e monitorar o desmatamento e os ince ndios
florestais.
E para corroborar com esse contexto, no a mbito do PROCERRADO PIAUI , sera o
realizados cursos teo rico-pra tico de “Recuperaça o de A rea Degradada e Produça o de
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Mudas Nativas e/ou Adaptadas ao Cerrado Piauiense” em municí pios escolhidos,
considerados como a reas de grandes passivos ambientais.
3. DIRETRIZES DE TRABALHO E ASPECTOS METODOLÓGICOS
Os municí pios sede dos cursos foram escolhidos baseados em dados levantados
pela Empresa Geoja comparados a outras informaço es levantadas diretamente do
SISCAR. Dentre os seis municí pios priorita rios, Santa Filomena e Ribeiro Gonçalves
foram os dois que mais apresentaram a reas com passivos ambientais, levando em
consideraça o o desmate em A reas de Reservas Legais e A reas de Preservaça o
Permanente, acompanhados de Bom Jesus que apresenta uma grande a rea desmatada
em comparaça o ao seu territo rio.
Para iniciar o serviço, a Contratada devera basear-se em um levantamento
pre vio, por meio de bibliografias atualizadas, visita aos o rga os de pesquisa locais e
regionais (EMBRAPA, UFPI, IFPI), ale m da realizaça o de uma visita de campo aos
municí pios escolhidos.
Durante essa visita, a equipe te cnica da Empresa Contratada devera buscar a
melhor alternativa de lugares para ministrar as aulas pra ticas, observando a
disponibilidade juntos aos o rga os dos municí pios e proprieta rios de pequena
propriedade ate 4 mo dulos-fiscais, buscando o melhor acesso, a rea disponí vel e outros
fatores que sejam determinantes para o acontecimento da pra tica.
Cabe destacar que o local escolhido pela Contratada sera uma sugesta o cabendo
o aval conjunto da Coordenaça o Te cnica do ProCerrado quanto a escolha final do local da
realizaça o da aula pra tica.
A empresa contratada ministrara curso teo rico-pra tico nos seguintes municí pios
sede:
(i) Santa Filomena – com 15 participantes locais.
(ii) Ribeiro Gonçalves – com 30 participantes, pore m englobando os municí pios
de Uruçuí , Baixa Grande do Ribeiro e Ribeiro Gonçalves, sendo 10 (dez) participantes de
cada um desses tre s municí pios.
(iii) Bom Jesus – com 30 participantes, sendo 5 (cinco) de Monte Alegre, 5
(cinco) de Palmeira do Piauí , 5 (cinco) de Currais, 5 (cinco) de Gilbue s e 10 (dez) de Bom
Jesus.
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QUADRO: DISTRIBUIÇA O DOS PARTICIPANTES POR MUNICIPIOS
Municí pios Participantes
Santa Filomena 15
Ribeiro Gonçalves
10 Uruçuí
10 Baixa Grande do Ribeiro
10 Ribeiro Gonçalves
Bom Jesus
5 Monte Alegre
5 Palmeira do Piauí
5 Currais
5 Gilbue s
10 Bom Jesus.
Considera-se produtores rurais aqueles proprieta rios e/ou posseiros com
propriedades ate 4 mo dulos fiscais. O curso teo rico devera ser direcionado a
conscientizaça o dos mesmos para recuperaça o da a rea baseada na legislaça o ambiental
e nas medidas compensato rias e bene ficas que tal atividade traz. A produça o de mudas
para esse pu blico deve ser tratada tambe m como fonte de geraça o de renda (venda de
mudas) e futuramente a instalaça o de Rede de Sementes na regia o.
Cabe destacar que a Contratada deve fazer o levantamento pre vio das
caracterí sticas ambientais e sociais da regia o a fim de direcionar o curso para o melhor
aproveitamento. O conhecimento dessas informaço es sera definitiva para a definiça o da
melhor metodologia de ensino a ser escolhida.
Os cursos teo ricos sera o realizados em dois dias seguidos, em ambos os turnos,
totalizando 16 horas, em um local a ser escolhido em cada municí pio alvo, em comum
acordo entre a Contratada e a Coordenaça o Te cnica do ProCerrado em parceria com os
o rga os municipais.
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Os cursos pra ticos ocorrera o em dois dias e meio turno totalizando 20 horas em
cada municí pio alvo, em local a ser escolhido pela Coordenaça o Te cnica do ProCerrado
em parceria com os o rga os municipais e a Contratada.
Cabe a Contratada o dever de disponibilizar, ale m do ministrante dois auxiliares
para ajudar durante aula pra tica, devendo a Contratada priorizar a contrataça o dos
moradores da pro pria regia o dos municí pios.
Sugere-se a Contratada que durante o levantamento pre vio seja feito o
levantamento das espe cies de plantas que mais se adequam ao municí pio e regia o, essa
aça o preventiva sera fundamental para o alcance dos objetivos do curso.
Abaixo segue algumas espe cies sugeridas que ja foram utilizadas em trabalhos
cientí ficos e demonstraram boa aceitaça o na regia o e para a recuperaça o de a reas em
geral, destacando-se dentre elas as nativas e aquelas adaptadas (Tabela 1 e Tabela 2).
Tabela 1.Espe cies Nativas utilizadas para Recuperaça o de A rea Degradada
Nome popular Nome científico
Caja Spondias lutea L.
Timbo Pseudopiptadenia suave.
Pajeu Anadenathera calibrina (Vell.)
Leucena Leucaena leucocephis (Lam.)
Sabia Mimosa cesalpiniifolia Benth.
Ipe amarelo do Cerrado Tabebuia serratifolia
Ipe -roxo Handroanthus impetiginosus
Ipe -rosa Tabebuia impetiginosa
Ipe Branco Tabebuia roseoalba
Gonçalo Alves Atronium fraxinifolium
Pau terra Qualea grandeflora
Sucupira Preta Bowdichia vrgilioides
Sucupira Branca Pterodon emarginatus
Aroeira Myracrodruon urundeuva
Ba lsamo Miroxylon peruiferum
Buriti Mauritia flexuosa
Pau Pombo Tapirira guianensis
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Tamboril Enterolobium contortisiliquum
Jatoba da mata Hymenaea courbaril
Angico vermelho ou branco Anadenanthera colubrina
Tabela 2- Espe cies adaptadas utilizadas para Recuperaça o de A rea Degradada
Nome Popular Nome Cientí fico
Caju comum Anacardium occidentale
Goiaba Psidium guajava
Acerola Malphigia glabra L.
Siriguela Spondias purpurea
Cajuí Anacardium humile
Ata Annona squamosa
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4. ESCOPO DOS TRABALHOS E DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES
A Contratada deve apresentar os seguintes produtos seguindo o conteu do
mí nimo proposto pela Coordenaça o Te cnica do ProCerrado, vale ressaltar que a
Contratada pode inserir to picos que sejam relevantes ao assunto e formaça o do pu blico-
alvo, desde que compatí vel com a carga hora ria indicada.
Produto 1: Plano de Trabalho
O Plano de Trabalho devera ser elaborado pela Contratada e devera ser
aprovado pela Coordenaça o Te cnica do ProCerrado. O documento devera ser
apresentado no primeiro momento em meio digital para e-mail da Equipe Te cnica e apo s
a sua aprovaça o deve ser apresentado em 2 (duas) vias impressas, e devera conter:
a) A contextualizaça o social, econo mica e ambiental, demonstrando
conhecimento das principais caracterí sticas dos municí pios voltados a Recuperaça o de
A reas Degradadas e Produça o de Mudas do Cerrado e/ou Adaptadas;
b) Conteu do Programa tico das aulas.
c) A descriça o das metodologias que sera o utilizadas nos cursos de Recuperaça o
de A reas Degradadas e Produça o de Mudas do Cerrado e/ou Adaptadas, tanto para a
parte teo rica, quanto para a parte pra tica, devendo estar factí vel com o tempo de
execuça o previsto (horas/aulas), que compreendem: 16 horas para a parte teo rica e 20
horas para a parte pra tica, considerando que os cursos sera o realizados em tre s
municí pios.
d) Cronograma fí sico de atividades considerando os perí odos para:
levantamento das informaço es necessa rias para realizaça o do curso
elaboraça o do material orientador (Apostila);
realizaça o dos cursos;
reunio es com a Coordenaça o Te cnica do PROCERRADO-PI;
elaboraça o de Relato rio Final das Atividades
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Produto 2: Material orientador – elaboraça o do material dida tico a ser distribuí do
durante o curso com linguagem acessí vel e ilustrada. Devem ser impressos 100 (cem)
exemplares. O material deve ser ilustrado e de prefere ncia policroma tico, e deve conter,
no mí nimo:
-Noço es de Legislaça o Federal e Estadual: voltada a conscientizaça o da
necessidade da recuperaça o de a reas degradadas e a produça o de mudas como
ferramenta de recuperaça o e geraça o de renda (Lei 12.651/2012- Novo Co digo Florestal;
Decreto 7.830).
- Me todos de Recuperaça o de A rea Degradada mais utilizadas;
- Descriça o superficial e ilustrada das seguintes etapas de produça o e plantio de
mudas:
Produça o de Mudas
Canteiros e Sementeiras
Recipientes para Mudas
Preparo do Substrato
Semeadura
Cuidados Apo s a Semeadura
Irrigaça o da Produça o
Adubaça o das Mudas
Acondicionamento
Preparo das Mudas para Expediça o
Cuidados no Plantio das Mudas
Monitoramento apo s o Plantio
- O material impresso deve conter uma linguagem de fa cil compreensa o, com
aplicaço es pra ticas no meio rural, considerando a heterogeneidade dos participantes.
- As formas de visualizaça o dos conteu dos durante a realizaça o da aula teo rica
devera ser planejada de forma a atrair e estimular a participaça o e facilitar a
compreensa o.
- Os materiais elaborados devera o ser previamente apresentados a equipe da
SEMAR, antes da impressa o.
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As especificidades dos temas propostos a serem abordadas durante a realizaça o
do curso devera ser, obrigatoriamente, da regia o do cerrado piauiense.
Produto 3: Realizaça o dos cursos
Os cursos devera o ser realizados em tre s municí pios sede: Santa Filomena, Bom
Jesus e Ribeiro Gonçalves. Os cursos teo ricos sera o divididos em apresentaço es de 08
(oito) horas/aulas e em dois dias, totalizando uma carga hora ria total de 16 (dezesseis)
horas a ser ministrada por um profissional de curso superior, conforme descrito no item
7 em local pre -determinado em conjunto com os o rga os do municí pio, a Contratada e a
Coordenaça o Te cnica do ProCerrado.
O Curso Pra tico devera ocorrer em local de fa cil acesso para os participantes. A
pra tica e indispensa vel para o aprendizado, e se for necessa rio podera ser feita a divisa o
do pu blico-alvo em equipes para o alcance dos objetivos. A pra tica deve abordar desde
da semeadura para produça o de mudas ate o plantio propriamente dito destas,
abordando o uso dessas mudas como forma de recuperaça o de a reas degradadas.
As aulas pra ticas tera o carga hora ria total de 20 horas com acompanhamento de
um profissional de ní vel superior e dois auxiliares. Sugere-se a Contratada que os
auxiliares sejam pessoas da pro pria regia o de realizaça o do curso.
Produto 4: Relato rio Final, contendo o resumo dos cursos ministrado em cada
municí pio-sede, ocorre ncias, listas de freque ncia e registros fotogra ficos.
a) O documento deve conter um resumo das atividades realizadas, dos
documentos produzidos, das metodologias utilizadas e respectivas reaço es e ocorre ncias
no decorrer da realizaça o dos cursos.
b) O Relato rio devera contemplar uma ana lise de possí veis dificuldades
encontradas de ordem logí stica, de comunicaça o e outras identificadas durante a
realizaça o do trabalho objeto desta consultoria;
c) Cabe a Contratada a emissa o de uma Declaração de Participação no Curso
de Recuperação de Áreas Degradadas e Produção de Mudas para todos os
participantes.
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d) Os conteu dos apresentados em mí dia digital devera o corresponder,
exatamente, ao conteu do impresso.
5. PRAZO E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
As atividades devera o ser executadas num prazo de 120 dias a contar da data da
sua assinatura.
ETAPAS / DURAÇA O ME S 01 ME S 02 ME S 03 ME S 04
Plano de Trabalho
Elaboraça o do Material Orientador
Realizaça o dos Cursos
Relato rio Final
6. CRONOGRAMA E EXECUÇÃO FINANCEIRA
A seguir, encontra-se a distribuiça o percentual dos recursos em relaça o ao valor
total desta Consultoria e de acordo com o respectivo produto:
ETAPAS / DURAÇA O ME S 01 ME S 02 ME S 03 ME S 04
Plano de Trabalho 10%
Elaboraça o do Material Orientador
20%
Realizaça o dos Cursos
50%
Relato rio Final
20%
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A liberaça o dos recursos referentes aos percentuais fixados neste cronograma
de execuça o financeira ficara condicionada a aprovaça o, conforme Parecer Te cnico
emitido pela SEMAR-PI.
A coordenaça o te cnica, num prazo ma ximo de 07 (sete) dias u teis, devera emitir
o Parecer Te cnico do Produto apresentado. A Fundaça o Agente efetuara o pagamento em
ate 10 (dez) dias u teis apo s a emissa o do parecer. Caso haja necessidade de ajustes e/ou
complementaço es, o pagamento da parcela so sera efetuado apo s o atendimento de
todas as pende ncias apontadas.
7.EQUIPE CHAVE
a) Qualificaça o exigida para a empresa de consultoria:
Experie ncia em trabalhos similares ao objeto desta seleça o;
Equipe multidisciplinar composta por profissionais com a formaça o e qualificaça o
te cnica compatí veis com as exige ncias deste Termo de Refere ncia.
b) Qualificaça o exigida para a equipe te cnica:
Coordenador: Profissional de Ní vel Superior, experie ncia em mobilizaça o e
aplicaça o de metodologia participativa, atuaça o na a rea ambiental em Programas
Federais, Estaduais e/ou Municipais, elaboraça o e/ou execuça o de projetos relacionados
ao meio ambiente; ale m de experie ncia em trabalhos similares ao objeto deste Termo de
Refere ncia;
Ministrante: Profissional de Ní vel Superior, preferencialmente como
formaça o superior em Engenharia Florestal ou Engenharia Agrono mica ou Biologia,
possuir boa comunicaça o oral e escrita e experie ncia como facilitador e/ou palestrante.
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8. INSUMOS E ARTICULAÇÕES
8.1 CABE À SEMAR
a) DISPONIBILIZAR a Ana lise Ambiental e Social e Marco de Gesta o Social e
Ambiental: documento produzido pela SEMAR-PI e apostila Curso de Produção de mudas
frutíferas e de espécies nativas do cerrado (SANTANA, F.F e FERNANDES, M.M Produção
de mudas frutíferas e de espécies nativas do Cerrado. Teresina: Fundação AGENTE para o
Desenvolvimento do Agronegócio e Meio Ambiente (Fundação AGENTE), 2012. 40p.:il.
b) PROMOVER e PARTICIPAR de reunio es com a Coordenaça o Te cnica Estadual
do Projeto (SEMAR-PI) para nivelamento de informaço es;
c) PROMOVER a articulaça o com as Prefeituras Municipais dos 03 (tre s)
municí pios alvo e com as demais instituiço es parceiras deste Projeto, com a finalidade de
estabelecer crite rios para seleça o/ mobilizaça o, divulgaça o do curso de produça o de
mudas para o bom cumprimento do objeto deste Termo de Refere ncia;
d) SUPERVISIONAR e acompanhar a execução dos serviços e suas etapas, assim
como convocar a qualquer momento, o executor para prestar esclarecimentos ou sanar
dúvidas;
e) IMPUGNAR os serviços executados pela contratada quando os mesmos não
atenderem as especificações contidas neste instrumento, as recomendações dos fabricantes, e
as normas técnicas aplicadas ao serviço em questão.
Tanto os insumos disponibilizados, quanto os documentos gerados pela
consultoria contratada, sera o de uso exclusivo da SEMAR/PROCERRADO e devera o ser
usadas de acordo com normas de Propriedade Intelectual prevista no a mbito do Projeto.
O uso das informaço es so sera permitido mediante autorizaça o por escrito da SEMAR.
8.2 CABE À CONTRATADA
a) Cabe a Contratada apresentar um Relato rio Fotogra fico de todas as
atividades, envolvendo desde das visitas para escolha dos locais ate as aulas pra ticas;
b) Cabe a Contratada a impressa o de 100 (cem) exemplares do material
orientador/ apostila para todos os participantes do Curso;
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c) Participar de reunio es convocadas pela Equipe Te cnica do ProCerrado, na
sede da SEMAR;
d) Emitir Declaração de Participação no Curso de Recuperação de Áreas
Degradadas e Produção de Mudas para todos os participantes;
e) Substituir, a pedido da SEMAR-PI, qualquer profissional que não atenda aos
requisitos técnicos profissionais;
f) Arcar com as despesas de alimentação, transporte, impressão e todas as demais
relacionadas ao sucesso do curso de Recuperação de Área Degradada e Produção de Mudas;
g) Listar os equipamentos que precisará para as aulas práticas, tais como: insumos,
mudas, sementes, equipamentos, etc.
8.3 CABE À CONTRANTANTE (Fundação Agente)
a) Prestar as informaço es e os esclarecimentos que venham a ser solicitados
pela contratada, bem como disponibilizar-se para reunio es;
b) Realizar os pagamentos dos produtos apresentados pela contratada,
condicionado ao parecer te cnico da SEMAR-PI e a apresentaça o de nota fiscal referente
ao produto apresentado. O prazo ma ximo para pagamento e de 10 (dez) dias u teis;
c) Supervisionar o acompanhamento do fiel cumprimento do contrato;
d) Analisar e autorizar, caso exista justificativa irrefuta vel para tal
procedimento, a prorrogaça o do tempo de execuça o e de vige ncia do contrato firmado.
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9. SUPERVISÃO E ACOMPANHAMENTO
Os Cursos sera o supervisionadas por representantes da equipe te cnica do
ProCerrado.
O acompanhamento das atividades previstas para obtença o do Produto 2, sera
feito atrave s de reunio es perio dicas, na sede da SEMAR-PI, entre equipe da consultoria e
coordenaça o te cnica do PROCERRADO-PI. A periodicidade dessas reunio es e a
metodologia a ser utilizada, devera o estar propostas no Produto 1 – Plano de Trabalho.
Ao te rmino de cada reunia o entre equipe de consultoria e coordenaça o te cnica
do Projeto, devera ser feita uma ajuda memo ria, constando todos os encaminhamentos e
concluso es da reunia o. Esta responsabilidade ficara a cargo da contratada com o
conhecimento e aprovaça o formal da coordenaça o te cnica do Projeto.
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10. CONTATOS DA UNIDADE DE GERENCIAMENTO DO PROCERRADO-PI
Coordenação Técnica do Projeto:
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hí dricos do Piauí
Coordenador: Carlos Moura Fe
cm.fe @uol.com.br
Telefone: (86) 3216 - 2032
Unidade Gestora do Projeto – UGP:
Fundaça o Agente para o Desenvolvimento do Agronego cio e Meio Ambiente
Telefone: (86) 3233-0200
Pontos Focais da UGP:
Consultor de Licitaço es: Thiago Ribeiro
Gerente Operacional: Reijane Fortes