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PROJETO DE INFRAESTRUTURAS DE ELÉTRICIDADE Quinta D´ Avozinha
Quinta da Barroca - Candosa
3420 - 021 Tabua
Paulo Coimbra, Engº.
Travessa da Seara Lote n.º 6 Barbeita
3505 - 530 Viseu
919371384 / 961028070
PROJETO DE INFRAESTRUTURAS DE
ELÉTRICIDADE
REQUERENTE: Dicas D´Avozinha Lda
Quinta da Barroca n.º 9010
Candosa
3420-021 Tabua
10 de Fevereiro de 2021
PROJETO DE INFRAESTRUTURAS DE ELÉTRICIDADE Quinta D´ Avozinha
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MEMÓRIA DESCRITIVA
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Índice 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 4
2. CLASSIFICAÇÃO DOS LOCAIS .................................................................................... 5
3. POTÊNCIA A ALIMENTAR ............................................................................................ 5
4. CONCEÇÃO DAS INSTALAÇÕES ................................................................................ 5
4.1 Quadros Elétricos ............................................................................................................ 5
4.2 Condutores e Tubos ........................................................................................................ 6
4.3 Aparelhos ........................................................................................................................ 8
4.4 Caixas ............................................................................................................................. 9
4.5 Circuitos de Iluminação ................................................................................................... 9
4.6 Circuitos de Tomadas ...................................................................................................... 9
5. PROTECÇÃO CONTRA SOBREINTENSIDADES ........................................................10
5.1 Proteção contra sobrecargas ..........................................................................................10
5.2 Proteção contra curto-circuitos .......................................................................................10
6. PROTECÇÃO DAS PESSOAS .....................................................................................11
6.2 Proteção Contra Contatos Diretos ..................................................................................11
6.3 Proteção Contra Contatos Indiretos ................................................................................11
7. CIRCUITOS DE TERRA DA INSTALAÇÃO DE BAIXA TENSÃO ..................................12
7.1 Elétrodo de terra .............................................................................................................12
7.2 Terminal principal de terra ..............................................................................................12
7.3 Condutores de proteção .................................................................................................13
7.4 Ligação equipotencial principal .......................................................................................13
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..........................................................................................13
9. ANEXOS .......................................................................................................................15
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1. INTRODUÇÃO
A presente Memória Descritiva e Justificativa diz respeito ao Projeto Elétrico da de um aviário,
localizado na quinta da Barroca, na localidade de Candosa na cidade de Tabua, requerido por Dicas
D´Avozinha com o número de contribuinte 514401443.
Nesta memória descritiva são especificados os elementos e as condições técnicas necessárias à
compreensão e justificação dos circuitos e aparelhagem que constituem as mencionadas instalações,
as quais deverão ser executadas de acordo com as normas e regulamentos em vigor, nomeadamente
as Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão (RTIEBT) e as regras da boa técnica.
As instalações em causa englobam os esquemas e traçados referentes a:
Localização de quadros;
Alimentação de quadros elétricos;
Circuitos de Iluminação normal;
Circuitos de tomadas normais;
Caminhos de cabos.
As entradas devem ser inspecionadas sempre que o forem as respetivas instalações elétricas. (secção
803.8.2 das RTIEBT)
Os elementos constantes nas plantas, nos diagramas e nos esquemas de pormenor completam e
esclarecem esta memória descritiva, fazendo assim parte integrante do projeto e vinculando as
entidades envolvidas na sua execução ao seu cumprimento.
A execução, a modificação ou a manutenção das instalações elétricas, devem ser feitas por pessoas
classificadas como BA4 ou como BA5.
O presente projeto foi desenvolvido tendo em consideração a seguinte legislação:
Regras técnicas das instalações elétricas de baixa tensão – RTIEBT (Decreto-Lei n.º 226/2005,
de 28 de dezembro).
Graus de proteção assegurados pelos invólucros – código IP (NP EN 60 529);
Sistema de designação de cabos elétricos isolados (NP 665);
Tubos para canalizações elétricas ou de telecomunicações (NP 1071);
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Condutores isolados e cabos, com isolamento de policloreto de vinilo (NP 2356 e NP 2365);
Aparelhagem de baixa tensão. Fichas e tomadas para usos domésticos e análogos (NP 1260);
Aparelhagem de baixa tensão. Interruptores para instalações elétricas fixas domésticas e
análogas (NP 2899);
Notas Técnicas de fabricantes e diversos desenhos de Arquitetura.
Normas Portuguesas aplicáveis ao equipamento incluído neste projeto.
Recomendações técnicas da CEI e outra regulamentação, aplicáveis ao equipamento incluído
neste projeto.
2. CLASSIFICAÇÃO DOS LOCAIS
Classificação dos locais quanto à utilização de acordo com Secção 705 das RTIEBT:
705.1.1 As regras particulares indicadas nas presentes parte das Regras Técnicas aplicam-se às partes
das instalações interiores e exteriores dos estabelecimentos agrícolas ou pecuários nos quais se
podem encontrar animais (como, por exemplo, cavalariças, estábulos, currais, aviários, pocilgas,
celeiros, silos para cereais e similares, palheiros, locais de armazenamento de pocilgas, celeiros, silos
para cereais e similares, palheiros, locais de armazenamento de fertilizantes, adegas e lagares).
3. POTÊNCIA A ALIMENTAR
Através das peças escritas desenhadas podem-se verificar a distribuição e valores nominais dos
respetivos equipamentos. O dimensionamento das canalizações elétricas de alimentação os quadros
elétricas é de: potência necessária para a área a intervir: 41.4kVA. A instalação em causa será
alimentada em Baixa Tensão.
4. CONCEÇÃO DAS INSTALAÇÕES
4.1 Quadros Elétricos
Para alimentar quadros elétricos está prevista uma distribuição vertical por piso. Os quadros elétricos
previstos são os assinalados nas peças desenhadas.
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Os quadros elétricos devem ser normalizados e homologados por normas portuguesas ou em sua
substituição pela norma NP EN 61439, da Classe II de isolamento.
Os quadros elétricos a fornecer devem ter as características técnicas de acordo com o local onde vai
ser instalado e possuir dimensões tais que possibilitem a correta montagem da aparelhagem a
instalar a ele inerente, ficando com uma reserva de espaço mínima de 20%. Independentemente do
referido, o índice de proteção mínimo do quadro elétrico será sempre IP44 Ik05. O número de barras
no quadro será de acordo o número de fases, neutro e terra de proteção.
Para proteção das saídas contra sobreintensidades, este quadro é equipado com disjuntores de
disparo magneto térmico.
Todos os circuitos deverão ser identificados e em todos os quadros deve figurar a identificação do
respetivo quadro, o nome dos fabricantes, marca e modelo.
Para a eletrificação do quadro serão utilizados condutores H07V de secção equivalente à saída,
terminando em repartidores.
4.2 Condutores e Tubos
Serão utilizados, na generalidade por cabos do tipo XV, de secções indicadas nos esquemas, mas
nunca inferiores a 1,5 mm2 nos circuitos de iluminação e 2,5 mm2 nos restantes circuitos, com
isolamento nas cores previstas no na NP 2359, enfiados em tubo VD (IRL 3321) embebido nas
paredes, pavimentos ou tetos por onde passem e à vista sobre braçadeiras.
A entrada dos cabos nos quadros ou caixas deverá ser feita com bucins com sede.
Nota:
A distância mínima a observar entre canalizações elétricas e de gás será:
Canalizações embebidas:
o Cruzamentos – 3cm;
o Percursos paralelos – 10cm.
Canalizações à vista:
o Cruzamentos – 2cm;
o Percursos paralelos – 3cm.
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Sempre que uma canalização atravessar elementos da construção (pavimentos, paredes, tetos,
telhados, etc.), as aberturas que ficarem após a colocação da canalização devem ser obturadas de
acordo com o grau de resistência ao fogo prescrito para o elemento atravessado.
Os elementos das canalizações, tais como, as condutas, as calhas e as canalizações pré-fabricadas
que penetrem em elementos da construção que possuam uma resistência ao fogo especificada,
devem ser obturados interiormente de acordo com o grau de resistência ao fogo do elemento
correspondente antes de serem atravessados.
Nas canalizações enterradas, apenas podem ser utilizados cabos que satisfaçam a uma das condições
seguintes:
a) Cabo dotado de armadura em aço e de uma bainha estanque colocada sob essa armadura
(que podem ser instalados diretamente no solo);
b) Cabo sem armadura mas dotado de uma bainha de espessura adequada, que possa ser
instalado diretamente no solo, desde que seja colocada uma proteção mecânica independente
contra os impactos mecânicos resultantes de ferramentas metálicas portáteis - código IK não inferior
a IK08;
c) Outro tipo de cabos, que deve ser protegido por condutas ou por outros dispositivos
equivalentes contra impactos mecânicos - código IK não inferior a IK08.
Nas canalizações enterradas, os cabos devem ser protegidos contra as deteriorações causados pelo
abatimento do terreno, contacto com corpos duros, impactos provocados por ferramentas portáteis
em valas, assim como ações químicas provocadas pelo terreno. Para fazer face aos efeitos dos
abatimentos do terreno, os cabos devem ser enterrados em terreno normal a, pelo menos, 0,60 m da
superfície do solo. Esta distância deve ser aumentada para pelo menos 1,00 m nas travessias de vias
acessíveis a veículos automóveis e numa extensão de 50 cm para cada lado dessas vias. Estas
profundidades podem ser diminuídas no caso de terrenos rochosos ou quando forem tomadas
medidas para evitar que os cabos suportem diretamente o peso do terreno, como por exemplo,
protegendo-os por meio de condutas de código IK não inferior a IK08.
A distância mínima entre duas canalizações enterradas que se cruzem deve ser, em regra, de 20 cm.
Igual distância deve ser respeitada entre os pontos mais próximos (paralelismo ou cruzamento) das
canalizações elétricas e das condutas de água, de gás, de hidrocarbonetos, de ar comprimido ou de
vapor, quando enterradas. Esta distância pode ser reduzida desde que as canalizações sejam
separadas por meio de dispositivos de proteção com segurança equivalente.
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As canalizações enterradas devem ser sinalizadas por meio de um dispositivo não degradável,
colocado a, pelo menos, 10 cm acima destas.
4.3 Aparelhos
As intensidades nominais dos aparelhos fixos intercalados nas canalizações fixas, não poderão ter
uma intensidade nominal inferior a 10A. Quanto ao índice de proteção de aparelhagem a instalar nas
diversas instalações de utilização, ele não poderá ser inferior ao indicado nas peças desenhadas
(classificações dos compartimentos).
Nos locais onde se utilize cabo à vista a aparelhagem é saliente e estanque, bem como os aparelhos
de comando de iluminação.
Toda a aparelhagem de corrente alternada deverá ser própria para as tensões mínimas de 230/400V,
frequência de 50Hz.
Os disjuntores deverão ter um poder de corte não inferior ao indicado nas peças desenhadas, sendo
na generalidade dos circuitos curva C.
As tomadas serão do tipo “Schuko”, com terminal de terra e intensidades nominais não inferiores a
16A.
Se os apliques a instalar nas casas de banho ficarem nos volumes 2 e 3, esses aparelhos serão de
preferência da classe II de isolamento, ou pelo menos de um modelo que não apresente qualquer
parte metálica acessível e sejam construídos de modo a impedir qualquer contacto fortuito com
partes ativas na retirada ou instalação de lâmpadas. Serão naturalmente do tipo fixo. Ainda, e nas
casas de banho, as tomadas dever-se-ão situar fora do volume 2, isto é, a uma distância superior a
0,6m em relação ao rebordo da mesma.
Nas casas de banho, vestiários e outros locais classificados de AD2, as massas metálicas acessíveis e
estranhas à instalação deverão ser ligadas por condutores de continuidade ao circuito geral de
proteção.
Nas caixas de derivação ou aparelhagem, o número de condutores por ligador, nunca deverá ser
superior a quatro, devendo para isso utilizar-se o número de ligadores necessários e, se necessário,
caixas duplas para que se verifique tal condição.
Os equipamentos elétricos devem ser selecionados tendo em conta as solicitações e as condições
ambientais particulares do local onde forem instalados e a que possam ficar sujeitos. Contudo, se um
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equipamento elétrico não tiver, por construção, as características correspondentes ao local da sua
instalação, pode ser utilizado desde que seja dotado de uma proteção complementar apropriada que
faça parte integrante da instalação.
4.4 Caixas
As caixas de derivação serão de baquelite moldada, de dimensões adequadas, com tampas fixas por
parafusos de latão e serão do tipo embebida.
As derivações a efetuar serão realizadas no interior das caixas de derivação, ressalvando que o
número de condutores por ligador não seja superior a quatro para condutores de secção igual ou
inferior a 4 mm2, ou nunca superior a dois para secções maiores.
Quando se achar necessário, poderão utilizar-se intercaladas na canalização, caixas de passagem por
modo a facilitar o enfiamento ou desenfiamento dos condutores.
4.5 Circuitos de Iluminação
Os circuitos de alimentação das instalações dos locais de acesso ou permanência de público deverão
ser distintos das instalações de locais onde o público não tenha acesso, deverá ser feita, pelo menos,
por dois circuitos distintos e de tal forma que, mesmo no caso de avaria de um dos circuitos, seja
assegurado um nível de iluminação média não inferior a 25 lux.
O método utilizado para a definição e localização do tipo de armaduras teve em consideração o
conforto dos utentes, e ainda a disposição dos equipamentos existentes.
Para a alimentação dos pontos de luz, estabelecer-se-ão canalizações do tipo VD 20mm com
condutores tipo XV 3G1,5.
Os condutores serão protegidos nos quadros respetivos por disjuntores magnetotérmicos de 10A.
Todos os circuitos de iluminação possuirão condutor de proteção ao qual irão ligar todas as carcaças
metálicas das armaduras.
O tipo de armaduras utilizado neste tipo de ambiente deverá obedecer ao um IP mínimo de IP 44
4.6 Circuitos de Tomadas
Serão instaladas tomadas monofásicas de 16 A de calibre e com pólo de terra.
Todo o material indicado (e o restante a indicar), possui índices de proteção IP adequado ao
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ambiente e utilização, sendo o IP mínimo de IP44
As tomadas a utilizar, quando forem de corrente estipulada não superior a 16 A, devem ser do tipo
“tomadas com obturadores”. Quando forem de corrente estipulada superior a 16 A, devem ser
dotadas de tampa e limitadas às estritamente necessárias às utilizações previstas. Nas zonas onde o
público tenha acesso, os circuitos que alimentam as tomadas devem ser distintos aos destinados a
outros fins e conservados desligados quando não estiverem a ser utilizados.
Os circuitos referidos nas peças desenhadas como sendo de tomadas, serão estabelecidos a cabo
tipo XV 3G2,5, enfiados em tubos VD de diâmetro nominal mínimo de 20 mm, sendo protegidos nos
quadros elétricos através de disjuntores unipolares de 16 A.
5. PROTECÇÃO CONTRA SOBREINTENSIDADES
O tipo de aparelhagem utilizada e suas características (intensidade nominal, poder de corte,
sensibilidade) estão indicados nas peças desenhadas e caderno de encargos.
5.1 Proteção contra sobrecargas
Os cálculos efetuados para a determinação das proteções foram feitos tendo em conta as
considerações das Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão:
Desigualdades a respeitar:
IB ≤ In ≤ Iz e I2 ≤ 1.45. Iz
onde:
IB - Intensidade de serviço;
In - Intensidade nominal do aparelho de proteção;
Iz - Intensidade de corrente máxima admissível no cabo/condutor;
I2 - Intensidade convencional de funcionamento do aparelho.
5.2 Proteção contra curto-circuitos
A intensidade nominal dos aparelhos de proteção contra curto-circuitos deverá ser determinada de
modo que a corrente de curto-circuito seja cortada antes de a canalização atingir a temperatura
limite admissível, tempo esse que é dado pela seguinte expressão:
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Icc
Skt
onde:
t - tempo de corte do aparelho (s);
k - constante cujo valor depende do material da alma e do isolamento dos condutores;
S - Secção nominal dos condutores (mm2);
Icc - Corrente que resulta de um curto-circuito franco verificado no ponto mais afastado do
circuito (A).
6. PROTECÇÃO DAS PESSOAS
Na instalação de utilização serão adotadas medidas destinadas a garantir a proteção das pessoas,
contra os perigos de eletrocussão, revestindo-se a mesma de dois aspetos:
Proteção contra contatos diretos.
Proteção contra contatos indiretos.
6.2 Proteção Contra Contatos Diretos
A proteção contra contactos diretos pode ser feita dos seguintes modos:
Por isolamento das partes ativas, conforme as prescrições, de todos os pontos e materiais sujeitos a
contactos diretos.
Por meio de barreiras, vedações e invólucros. Colocando os equipamentos em caixas de material
isolante ou que estejam isolados relativamente ao invólucro, como é o caso dos quadros elétricos
fechados. Todos os equipamentos devem possuir pelo menos um grau de proteção superior a 2 (IP
2X).
6.3 Proteção Contra Contatos Indiretos
A proteção contra contactos indiretos fica assegurada pela instalação do sistema Terra – Terra com a
ligação de todas as massas da instalação à terra e simultaneamente o emprego de aparelhos de
proteção sensíveis à corrente de defeito, interruptores diferenciais omnipolares de alta sensibilidade
(30 mA respetivamente) nas saídas de todos os circuitos dos quadros parciais. Em função da
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seletividade e bom funcionamento da instalação no quadro de entrada da instalação a proteção
diferencial pode ser de 300mA desde que o valor de terra seja inferior a 50Ω.
O quadro geral deverá ter barramento de proteção ao qual serão ligados os condutores de proteção,
fazendo parte integrante das canalizações.
Todos os circuitos serão dotados de condutor de proteção.
7. CIRCUITOS DE TERRA DA INSTALAÇÃO DE BAIXA TENSÃO
Dada a sua importância recomenda-se cuidado na escolha dos elétrodos e na execução das terras.
Deverá ter-se particular cuidado em não enterrar os elétrodos de terra na proximidade de
estrumeiras, nitreiras, fossas e outros locais onde existam substâncias corrosivas.
Por se tratar de um edifício novo com comunicação interna com outro edifício adjacente, as terras de
proteção das duas instalações devem ficar interligadas.
7.1 Elétrodo de terra
Como elétrodos serão executados, utilizando conjuntos de varetas de aço revestido a cobre por via
eletrolítica, com espessura mínima de 0,7mm, diâmetro mínimo de 15mm e comprimento mínimo de
2m, de modo a permitir atingir uma resistência de terra apropriada ao uso que se lhe destina,
aconselhando-se um máximo de 80 Ohms. As varetas devem ser enterradas verticalmente à
profundidade regulamentar não inferior a 0,80m.
O revestimento da vareta pode ter uma espessura inferior a 0,7mm desde que seja executado com
uma tecnologia adequada e esteja aprovado pela Direção Geral de Energia.
7.2 Terminal principal de terra
Deverá existir um terminal principal de terra destinado a permitir a medição da resistência de terra
do elétrodo.
Do terminal principal de terra sairá o condutor principal de proteção, a ligação equipotencial
principal e o condutor de proteção da antena de radiocomunicações.
O condutor principal de proteção, que interliga o terminal principal de terra com o barramento de
terra do quadro geral, deverá ter secção não inferior à do condutor neutro.
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7.3 Condutores de proteção
Os condutores de proteção serão, sempre que possível, inteiriços e, caso seja necessário, as suas
ligações serão em derivação por aperto mecânico com ligadores de latão cadmiado. Serão
identificados pela cor verde/amarelo do seu isolamento e as suas secções encontram-se definidas
nas rubricas deste projeto onde se definem as canalizações que os comportam e das quais fazem
parte integrante.
7.4 Ligação equipotencial principal
Em cada edifício devem ser ligados à ligação equipotencial principal os elementos condutores
seguintes:
a) O condutor principal de proteção;
b) O condutor principal de terra ou o terminal principal de terra;
c) As canalizações metálicas de alimentação do edifício e situadas no interior (por exemplo,
de água e gás);
d) Os elementos metálicos da construção e as canalizações metálicas de aquecimento central
e de ar condicionado (sempre que possível).
Quando estes elementos condutores tiverem a sua origem no exterior do edifício, esta ligação deve
ser feita tão perto quanto possível do seu ponto de entrada no edifício.
As casas de banho serão dotadas de ligação equipotencial suplementar.
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os condutores, tubos, quadros, aparelhos e outros elementos das instalações, assim como os
materiais que os constituem, deverão obedecer às disposições Regulamentares e, ainda, às normas e
especificações nacionais ou, na sua falta, às da Comissão Eletrotécnica Internacional ou a outras
aceites pela fiscalização do Governo. Para verificação do disposto no número anterior, a fiscalização
do Governo poderá exigir a apresentação de certificados passados ou confirmados por entidades
idóneas. Sob autorização prévia da fiscalização do Governo, poderão empregar-se elementos e
materiais que não satisfaçam ao disposto anteriormente. Toda a instalação está prevista para ser
executada segundo as regras da boa técnica e para satisfazer toda a regulamentação em vigor. Em
tudo o omisso nas partes integrantes deste projeto deverá levar-se em conta as recomendações e
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disposições regulamentares em vigor e fiscalização da obra. Serão consideradas como mínimas as
secções indicadas, e como máximos os calibres de proteção para as diversas canalizações.
As derivações que alimentem os blocos autónomos devem ser feitas a jusante do dispositivo de
proteção e a montante do dispositivo de comando da iluminação normal do local ou do caminho de
evacuação onde estiverem instalados os blocos autónomos.
Viseu, 10 de Fevereiro de 2021
______________________________________________________________
Paulo Jorge Paiva Coimbra, Eng.º Eletrotécnico
O.E.T.: 18305
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9. ANEXOS
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PROJETO DE INFRAESTRUTURAS DE ELÉTRICIDADE Quinta D´ Avozinha
Quinta da Barroca - Candosa
3420 - 021 Tabua
Paulo Coimbra, Engº.
Travessa da Seara Lote n.º 6 Barbeita
3505 - 530 Viseu
919371384 / 961028070
PROJETO DE INFRAESTRUTURAS DE ELÉTRICIDADE Quinta D´ Avozinha
Quinta da Barroca - Candosa
3420 - 021 Tabua
Paulo Coimbra, Engº.
Travessa da Seara Lote n.º 6 Barbeita
3505 - 530 Viseu
919371384 / 961028070
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Quinta da Barroca - Candosa
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919371384 / 961028070
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3505 - 530 Viseu
919371384 / 961028070