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PROJETO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE
AGROECOSSISTEMAS EM MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS DO NORTE/NOROESTE FLUMINENSE
RESUMO EXECUTIVO DO PROJETO
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INDICE 1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................3 2. ASPECTOS GERAIS DO PROJETO .....................................................................................5 2.1. Objetivos................................................................................................................................5 2.1.1. Objetivo Geral .................................................................................................................5 2.1.2. Objetivos específicos: .....................................................................................................5 2.2. Área de ação ..........................................................................................................................5 2.2.1. Área de ação direta..........................................................................................................5 2.2.2. Área de ação indireta.......................................................................................................8 2.3. Tipificação e caracterização dos beneficiários......................................................................9 2.4. Estratégia de intervenção.....................................................................................................10 2.5. Estrutura ..............................................................................................................................11 2.6. Metas ...................................................................................................................................12 3 GESTÃO PARTICIPATIVA ..................................................................................................14 3.1. Critérios para priorização das microbacias..........................................................................16 4. CUSTOS.................................................................................................................................18 5. RESULTADOS ESPERADOS ..............................................................................................19 5.1. Sistema de resultados e indicadores de desempenho do projeto .........................................20 5.2. . Arranjos para monitoramento dos resultados ....................................................................24 INDICE DE FIGURAS Figura 1. Mapa do Brasil indicando o domínio original da Mata Atlântica e os remanescente atuais .........................................................................................................................................3 Figura 2: Remanescentes atuais da Mata Atlântica no Estado do Rio de Janeiro ........................4 Figura 3: Mapa do Área de ação do Projeto destacando as subbacias prioritárias.......................6 Figura 4: Mapa da Área de Ação do Projeto e as divisas regionais e municipais ........................7 Figura 5: Diagrama da Estrutura do Projeto, componentes e subcomponentes .........................11 Figura 6:Representação Esquemática das Instâncias de Gestão do Projeto ...............................15 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 – Critérios de priorização das microbacias .................................................................16 Tabela 2 - Custos totais por fonte de financiamento e instituições implementadoras (US$ 1.000) ......................................................................................................................................18
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1. INTRODUÇÃO
Importância da Mata Atlântica A Mata Atlântica é um dos ecossistemas mais ameaçados do mundo. Foi reduzida a menos de 7,5% da sua cobertura original, estimada em 110 milhões de hectares. É considerada um dos cinco “hottest hotspots” dentre as vinte e cinco áreas de prioritárias para a conservação da biodiversidade no mundo, devido ao excepcional nível de endemismo e alto grau de ameaça para um grande número de espécies. A Mata Atlântica desempenha também um papel importante no ciclo global do carbono. A área total remanescente de Mata Atlântica é de aproximadamente 8 milhões de hectares, e a proteção desta floresta permitirá armazenar uma quantidade significativa de carbono, reduzindo assim as emissões líquidas de gás carbônico na atmosfera. Figura 1. Mapa do Brasil indicando o domínio original da Mata Atlântica e os remanescente atuais
A Mata Atlântica no Estado do Rio de Janeiro O Estado do Rio de Janeiro se destaca por possuir o mais alto percentual de Mata Atlântica em relação ao total do seu território dentre todos os demais estados do país, abrangendo uma grande porção do Corredor da Serra do Mar, considerado uma das regiões mais ricas em biodiversidade na Mata Atlântica. A parte norte desse corredor é a sub-região da Mata Atlântica com maior concentração de espécies endêmicas de vários grupos e espécies ameaçadas de aves. Além disso, o Corredor constitui-se em uma das mais importantes redes de áreas protegidas da Mata Atlântica (incluindo as unidades de conservação da Serra dos Órgãos, Serra da Bocaina e Parque Nacional do Itatiaia; Parques Estaduais dos Três Picos e do Desengano, este último localizado na região Norte-Noroeste do Estado). A maior porção ameaçada da vegetação primária remanescente ocorre nas Regiões Norte e Noroeste Fluminense.
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Figura 2: Remanescentes atuais da Mata Atlântica no Estado do Rio de Janeiro
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2. ASPECTOS GERAIS DO PROJETO
O Estado do Rio de Janeiro reconhece a necessidade e a importância da adoção de abordagens integradas e multisetoriais para a sustentabilidade da paisagem produtiva e o apoio à implementação do desenvolvimento rural sustentável, para a manutenção da excepcional biodiversidade da Região Norte/Noroeste e redução das ameaças sobre os ecossistemas, importantes tanto para a população local como para o Estado, o país e o mundo. Com o firme propósito de reduzir as desigualdades econômicas e sociais, promover o estabelecimento de paisagens rurais sustentáveis, ampliar o nível de conscientização do setor rural para as questões ambientais locais, regionais e globais e fortalecer a autogestão sustentável dos recursos naturais, o Governo solicitou assistência ao Banco Mundial para a implementação, num período previsto de 5 anos, do Projeto de Gerenciamento Integrado de Agroecossistemas em Microbacias Hidrográficas no Norte/Noroeste Fluminense - RIO RURAL GEF . 2.1.Objetivos
2.1.1. Objetivo Geral
Promover a autogestão sustentável dos recursos naturais por comunidades rurais através da adoção do práticas de manejo sustentável de recursos naturais (MSRN) dentro da abordagem de manejo integrado de ecossistemas (MIE), utilizando a microbacia hidrográfica como unidade de planejamento, contribuindo para a diminuição das ameaças à biodiversidade, a inversão do processo de degradação das terras e o aumento dos estoques de carbono na paisagem agrícola em ecossistemas críticos e únicos de importância global da Mata Atlântica do Norte-Noroeste Fluminense, melhorando a qualidade de vida dessas populações. 2.1.2. Objetivos específicos:
a) Aprimorar as estruturas política, legal e institucional existentes de apoio à agricultura sustentável, através do suporte de conhecimento, instrumentos e ferramentas essenciais para o estabelecimento de um ambiente favorável à construção participativa de condutas responsáveis dos agricultores para o MSRN/MIE;
b) Motivar os agricultores à mudança de comportamento, visando a adoção de sistemas produtivos e alternativas econômicas ambientalmente amigáveis e socialmente justas, consoantes com as abordagens de MSRN/MIE ;
c) Aprimorar a capacidade local para o MSRN/MIE através de atividades de educação ambiental, capacitação e organização comunitária;
d) Gerenciar, monitorar, e disseminar o projeto de forma democrática e coordenada com outras ações e programas locais, estaduais e nacionais.
2.2.Área de ação
2.2.1. Área de ação direta
O Projeto será implementado em 50 microbacias localizadas em 24 municípios (22 do Norte-Noroeste e 2 da Região Serrana Fluminense) e nas subbacias dos rios Imbé, Macabu, Muriaé, Doce/Canal Quitingute e Bacias Costeiras do Entorno da Mata do Carvão, representativas dos quatro principais ecossistemas de importância global, remanescentes do bioma Mata Atlântica, que ocorrem nas Regiões Norte e Noroeste Fluminense do Estado do Rio de Janeiro.
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Regiões e municípios prioritários As regiões Norte e Noroeste Fluminense com área total de 1.515.260 ha (aproximadamente 1/3 do total do território) foram selecionadas como objeto para a implantação do Projeto por serem as mais críticas em relação à rentabilidade da agricultura familiar, degradação dos recursos naturais e perda da biodiversidade A região é composta de oito subbacias. Foram selecionadas cinco destas subbacias com área total de 657.900 hectares em ordem de prioridade para inicio dos trabalhos :
a) Subbacia do Rio Muriaé (Bacia do Rio Paraíba do Sul)- área de 378.423 ha; b) Subbacia do Rio Imbé ( Bacia da Lagoa Feia)- área de 93.659 ha; c) Subbacia do Rio Doce/Quitingute (Bacia do Paraíba do Sul e Lagoa Feia) –
área de 34.219 ha; d) Bacias Costeiras do entorno da Mata do Carvão (ou Bacia do Rio Guaxindiba e
suas Subbacias) – área de 39.765 ha ; e) Subbacia do Rio Macabu (Bacia da Lagoa Feia)- área de 110.890 ha;
Figura 3:Mapa da Área de ação do Projeto destacando as subbacias prioritárias
Para seleção destas subbacias e a ordem de prioridade foram considerados os seguintes critérios:
a) Proporção da população local sobre a total; b) Proporção do número de estabelecimentos rurais com menos de quatro
módulos sobre o número total de estabelecimentos rurais; c) Proporção do número de estabelecimentos da agricultura familiar com renda
baixa e quase sem renda sobre o número de total de estabelecimentos rurais; d) Áreas a proteger e recuperar; e) Presença de Unidades de Conservação e/ou HOTSPOTS;
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f) Suscetibilidade à erosão; g) Uso do solo; e h) Cobertura do solo.
Critérios de seleção dos municípios A região do Projeto está dividida em 24 municípios, com população ao redor de 1.000.000 de habitantes sendo que 83% encontram-se nos centros urbanos e 17 % no meio rural.
Figura 4: Mapa da Área de Ação do Projeto e as divisas regionais e municipais
Os municípios que compõem a área de atuação do Projeto são:
a) Os nove municípios da região Norte Fluminense: Campos dos Goytacazes, Carapebus, Cardoso Moreira, Conceição de Macabu, Macaé, Quissamã, São Fidélis, São Francisco do Itabapoana e São João da Barra.
b) No Noroeste Fluminense, todos os 13 municípios: Aperibé, Bom Jesus do Itabapoana, Cambuci, Italva, Itaocara, Itaperuna, Laje do Muriaé, Miracema, Natividade, Porciúncula, Santo Antônio de Pádua, São José de Ubá e Varre-Sai.
c) Foram acrescentados os municípios de Santa Maria Madalena e Trajano de Morais da região Serrana por abrigarem as nascentes dos rios Imbé e Macabu.
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Critérios de seleção das microbacias nos municípios Tendo como área de abrangência os municípios e subbacias, definiu-se que o Projeto atuará diretamente de forma piloto e demonstrativa em 50 microbacias, dentre as 200 levantadas pela EMATER em 1996, totalizando uma área de aproximadamente 100.000 ha (15% da área total das cinco subbacias) e um contingente de 4.000 famílias rurais (16.000 pessoas). Para a definição do número de microbacias nos municípios considerou-se:
a) Que cada um dos 24 município deverá ter pelo menos uma microbacia a ser trabalhada;
b) Que os 18 municípios pertencentes as cinco subbacias selecionadas terão uma segunda microbacia a ser trabalhada; e
c) Que seis das oito microbacias restantes deverão estar localizadas nos outros municípios não abrangidos pelas 5 subbacias,
d) Que as duas microbacias restantes estarão localizadas dentre os 24 municípios, com a observância dos seguintes critérios:
� menor receita líquida per capita, � maior participação orçamentária do setor agropecuário, � menor Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, � maior densidade de agricultores familiares.
As intervenções do Projeto acontecem nos seguintes níveis: a) Subbacia, abrangendo as 5 subbacias selecionadas:
i) Desenvolvimento de estratégias de MSRN para o setor rural; ii) Apoio à implementação da iniciativa do Corredor de Biodiversidade da Serra
do Mar no Norte-Noroeste Fluminense; iii) Formulação de um Programa de Incentivos a Agricultura Sustentável para dar
sustentabilidade à adoção de MSRN/MIE após o término do projeto e à extensão desta abordagem em todos os municípios do Estado; e
iv) Monitoramento, avaliação e disseminação do projeto; b) Municipal, envolvendo as 24 municipalidades:
i) Treinamento, capacitação e programas de educação ambiental para melhorar a capacidade local e aumentar o apoio público para a conservação e uso sustentável dos recursos naturais,
ii) Estabelecimento de uma relação de co-responsabilidade entre os municípios e os executores do projeto.
c) Microbacia, envolvendo as 50 microbacias selecionadas. As atividades desenvolvidas nesta microbacias incluem:
i) Desenvolvimento de Planos Executivos de Microbacia (PEM), Planos Individuais de Desenvolvimento (PIDs) e Estatutos Comunitários de Conduta (ECCs);
ii) Incentivos a agricultores individuas ou em grupo para adoção de melhores práticas de manejo sustentável dos recursos naturais;
iii) Pesquisa aplicada para apoiar a adaptação de práticas de manejo do solo e soluções tecnológicas já existentes às condições agro-ecológicas locais; e
iv) Capacitação dos agricultores e outros atores locais v) Monitoramento simplificado visando o maior envolvimento e apropriação das
informações pelos agricultores 2.2.2. Área de ação indireta A adoção de uma abordagem de MIE e MSRN, utilizando a microbacia hidrográfica como unidade de planejamento para a autogestão sustentável dos recursos naturais por comunidades rurais localizadas em ecossistemas representativos de importância global do Norte-Noroeste
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Fluminense, deverá permitir a replicação dos resultados, lições aprendidas e troca de experiências com outras regiões do Estado do Rio de Janeiro, do Brasil e outros países com características sócio-econômicas e ambientais semelhantes. 2.3.Tipificação e caracterização dos beneficiários Público beneficiário do projeto Com base em levantamentos anteriores realizados pela EMATER-RIO, estima-se que nas 50 microbacias a serem trabalhas exista um contingente de 4.000 famílias rurais (16.000 pessoas). Estas pessoas são os beneficiários primários do projeto, moradores das microbacias ou atores que dependam do uso sustentável de recursos naturais para garantir seus meios de vida, individualmente ou em grupo. Os beneficiários primários incluem:
A. Agricultores e trabalhadores rurais (4.000 famílias mencionadas acima) - Envolve agricultores familiares, de mercado (1 e 2) e outros cujas características são descritas a seguir: • Agricultores Familiares – São agricultores familiares os agricultores enquadrados
nos grupos A, B, C, D e E do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar – PRONAF, o qual os descreve como aqueles que:
i. Explorem parcela de terra na condição de proprietário, posseiro, arrendatário, parceiro, concessionário do Programa Nacional da Reforma Agrária ou Programa Estadual de Assentamento;
ii. Residam na propriedade ou em aglomerado urbano ou rural próximo; iii. Não dispõem, a qualquer título, de área superior a quatro módulos
fiscais, ou 6 (seis) para exploração pecuária familiar, quantificados segundo a legislação em vigor;
iv. Que a renda familiar seja oriunda da exploração agropecuária e não agropecuária do estabelecimento a saber: Grupo B - no mínimo 30% Grupo C – no mínimo 60% Grupo D - no mínimo 70% Grupo E – no mínimo 80%
v. Tenham o trabalho familiar como predominante na exploração do estabelecimento, utilizando apenas eventualmente o trabalho assalariado, de acordo com as exigências sazonais da atividade agropecuária (no grupo C admite uso eventual de trabalho assalariado e, nos grupos D e E, ate dois empregados permanentes);
vi. Obtenham renda bruta anual familiar de R$ 00 e até R$ 60.000, 00. A renda bruta proveniente das atividades de avicultura, aqüicultura, agropecuária leiteira, caprinocultura, fruticultura, olericultura, ovinocultura, sericicultura e suinocultura, terá um rebate de 50%.
Também são beneficiários do PRONAF e se enquadram nos Grupos B, C, D ou E, de acordo com a renda e a caracterização da mão-de-obra utilizada:
a. Pescadores artesanais que: se dediquem à pesca artesanal, com fins comerciais, explorem a atividade como autônomos, com meios de produção próprios ou em parceria com outros pescadores artesanais; formalizem contrato de garantia de compra do pescado com cooperativas, colônias de pescadores ou empresas que beneficiem o produto, exceto para o Grupo B.
b. Extrativistas que se dediquem à exploração extrativista ecologicamente sustentável.
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c. Silvicultores que cultivam florestas nativas ou exóticas, com manejo sustentável. d. Pecuaristas Familiares que tenham a pecuária bovina, bubalina, ovino ou caprina
como predominante na apuração da renda (no mínimo 75%) e na exploração da área, (no mínimo 75%).
e. Aqüicultores que se dediquem ao cultivo de organismos cujo meio normal ou mais freqüente de vida seja a água, e explorem área de até dois hectares de lâmina d’água ou até 500 m3 de água, quando a exploração for em tanque-rede. • Outros Agricultores/Produtores – considerou-se como outros produtores os
demais detentores de terras, existentes dentro das microbacias selecionadas, que não se enquadrem nas duas categorias descritas anteriormente.
B. Jovens, mulheres e idosos rurais das microbacias C. Professores das escolas públicas de ensino fundamental que tenham como público
alvo crianças e jovens das áreas rurais D. Líderes comunitários, membros dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento
Rural e associações de agricultores / produtores rurais; E. ONGs locais que realizem trabalhos focados nos objetivos do Projeto; e F. Técnicos executores
A participação destes beneficiários no Projeto é apresentada no ANEXO II. 2.4.Estratégia de intervenção
Manejo integrado de ecossistemas em microbacias hidrograficas As ações do projeto estarão focadas em gerar uma maior capacidade dos atores para o manejo sustentável de recursos naturais em microbacias hidrográficas situadas em ecossistemas críticos do Bioma Mata Atlântica no Norte-Noroeste Fluminense. Este objetivo será alcançado através do aprimoramento da abordagem participativa adotada no trabalho da extensão rural junto às comunidades rurais inseridas nas microbacias hidrográficas, no intuito de ampliar a percepção ambiental das comunidades com relação aos problemas regionais e global, prover incentivos financeiros para a adoção de práticas produtivas sócio-ambientalmente adequadas e efetivamente promover a transição da agricultura atualmente degradante e improdutiva para aquela econômica, social e ambientalmente adequada. Organização comunitária O eixo central dos trabalhos será o fortalecimento das organizações comunitárias para a autogestão sustentável dos recursos naturais, agregando-se conceitos que vêm sendo aplicados na formação de incubadoras de cooperativas e empreendimentos populares ao processo de planejamento participativo das comunidades das microbacias. Autogestão dos recursos naturais O fortalecimento institucional das organizações comunitárias das microbacias levará a um processo de mobilização, organização e engajamento em atividades comunitárias, cívicas e de representação, que contribuirá para a elevação do capital social, geração de renda e aumento do nível de sensibilização coletiva para as questões ambientais dessas populações rurais, inserindo-os como gestores responsáveis pela manutenção da biodiversidade de importância global da Mata Atlântica, redução da erosão dos solos e aumento dos estoques de carbono nas paisagens terrestres.
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2.5.Estrutura
O Projeto é composto de 4 componentes e dez subcomponentes conforme pode ser visualizado no diagrama a seguir : Figura 5: Diagrama da Estrutura do Projeto, componentes e subcomponentes
PROJETO COMPONENTES Subcomponente
PROJETO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE AGROECOSSISTE MAS EM MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS DO NORTE/NOROESTE FLUMINENSE
Subcomponente 1.1 Fortalecimento dos Sistemas de Incentivo e Planejamento para o MIE
Subcomponente 1.2 Planejamento Local para Adoção do MSRN/MIE em Microbacias Piloto
Subcomponente 4.2 Monitoramento e Avaliação
Subcomponente 4.3 Disseminação do Projeto
Subcomponente 4.1 Gestão Participativa do Projeto
Componente 1 Planejamento das Ações de
MIE
Componente 2 Sistema de Incentivo para o
MSRN/MIE
Subcomponente 2.1 Sistema de Incentivo para o MSRN/MIE
Componente 3 Organização e Capacitação
para o MIE
Subcomponente 3.1 Organização Comunitária para auto-gestão dos recursos naturais
Subcomponente 3.2 Capacitação dos executores no MSRN/ MIE
Subcomponente 3..3 Capacitação e educação ambiental para o MSRN/ MIE
Subcomponente 2.2 Apoio a Adaptação de Práticas de MSRN
Componente 4 Gerenciamento,
Monitoramento, Avaliação e Disseminação do Projeto
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2.6. Metas
O sucesso na implementação dos Componentes e subcomponentes será verificado a partir das metas atingidas. Estas metas previstas para os 5 anos de implementação do Projeto estão apresentadas a seguir:
Componente 1 Planejamento das Ações de MIE Subcomponente 1.1 - Fortalecimento dos Sistemas de Incentivo e Planejamento para o MIE
1 Programa de Incentivos para o Manejo Sustentável dos Recursos Naturais
1Estudo para aprimoramento das linhas de crédito oficiais em apoio a implantação de políticas de Manejo Sustentável dos Recursos Naturais.
1 Revisão das estratégias para as subbacias do Projeto.
1 Estudo para identificação das estratégias para a implantação da iniciativa do Corredor da Serra do Mar no Norte-Noroeste Fluminense
1 Estudo de ordenamento fundiário do espaço rural utilizando a microbacia hidrográfica como unidade de planejamento.
Subcomponente 1.2 - Planejamento Local para Adoção do MSRN/MIE em Microbacias Piloto
50 Planos de Executivos de Microbacias.
2400 Planos Individuais de Desenvolvimento.
100 Grupos para incubagem.
25 Estatutos Comunitários de Conduta.
Componente 2 - Sistema de Incentivo para o MSRN/MIE Subcomponente 2.1 - Sistema de Incentivo para o MSRN/MIE
100 agricultores com projetos do PRONAF
200 agricultores com projetos do FRUTIFICAR
1000 agricultores adotando o Manejo Sustentável dos Recursos Naturais com incentivos
150 grupos de agricultores adotando o Manejo Sustentável dos Recursos Naturais com incentivos.
Subcomponente 2.2 - Apoio a Adaptação de Práticas de MSRN
25 estudos e projetos de pesquisa adaptativa
Componente 3 Organização e Capacitação para o MIE Subcomponente 3.1 - Organização Comunitária para auto-gestão dos recursos naturais
100 técnicos capacitados em metodologia de incubagem e elaboração de planos de incubagem.
50 planos de incubagem implantados e monitorados.
50 microbacias interligadas por um sistema de comunicação e informação.
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Subcomponente 3.2 - Capacitação dos executores no MSRN
160 técnicos capacitados para o gerenciamento do Projeto.
Subcomponente 3.3 – Capacitação e Educação Ambiental de beneficiários para o MSRN
25.000 beneficiários participando de eventos diversos.
12.900 beneficiários capacitados para a adoção do Manejo Sustentável dos Recursos Naturais.
100 professores capacitados em educação ambiental e desenvolvimento sustentável.
4000 alunos de escolas públicas participando de projetos de educação ambiental.
Componente 4 - Gerenciamento, Monitoramento, Avaliação e Disseminação do Projeto Subcomponente 4.1 - Gestão Participativa do Projeto
1 estrutura de execução do Projeto implantada
1 estrutura de coordenação do Projeto criada e implantada
Subcomponente 4.2 - Monitoramento e Avaliação
1 sistema de acompanhamento físico e financeiro do Projeto implantado
3 microbacias com monitoramento completo
50 microbacias com monitoramento comunitário simplificado
1 avaliação intermediária e 1 avaliação final do Projeto
1 Auditoria Externa
Subcomponente 4.3 - Disseminação do Projeto
6240 Kits de material de difusão do projeto e disseminação de resultados obtidos
22 eventos de divulgação realizados.
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3 – GESTÃO PARTICIPATIVA A execução do projeto prevê arranjos institucionais nos níveis central, regional, municipal e local (nas microbacias). Em cada nível coexistirão instâncias de coordenação externa e de assessoramento e execução correspondentes, conforme apresentado na figura 6 abaixo, atendendo as seguintes premissas que norteiam a gestão do Projeto. A primeira delas é a GESTÃO PARTICIPATIVA acompanhada de seus atributos como TRANSPARÊNCIA e DEMOCRATIZAÇÃO das deliberações e manejo dos recursos, sempre procurando fortalecer as ORGANIZAÇÕES COMUNITÁRIAS, foco principal do Projeto. Os instrumentos de gestão propostos para operacionalizar esta premissa são a realização de DRPs com a finalidade de construção dos PEMs e a implantação de plenárias deliberativas desde a nível comunitário (microbacias hidrográficas), até regional (Comitê Regional). A segunda é a GESTÃO INTEGRADA, objetivando a inclusão também de atores, principalmente aqueles não agrícolas, em especial os representantes da área ambiental, no processo de execução do Projeto. Este diálogo pretende fazer com que o projeto saia do isolamento tão característicos de ações da área rural, procurando que atores locais importantes pressionem pela continuidade do projeto, incorporando e reconhecendo que a metodologia de microbacia hidrográfica seja a ferramenta ideal de desenvolvimento sustentável do setor rural. Os instrumentos previstos serão a garantia de assento nas plenárias deliberativas e co-execução de atividades a serem apoiadas pelo projeto. A seguinte é a GESTÃO DESCENTRALIZADA, cuja finalidade é aproximar o gerenciamento à região, objeto do Rio Rural/GEF, pressentindo que atores regionais e locais participem de forma efetiva da coordenação do projeto, respeitando o conhecimento acumulado por diversas instituições Por fim temos a GESTÃO SUSTENTÁVEL, que terá o propósito de procurar oferecer sustentabilidade às ações do projeto do ponto de vista da sua continuidade futura, seja por parte dos beneficiários diretos e dos outros atores co-executores.
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Figura 6: Representação esquemática das instâncias de gestão do Projeto
Nível Central Regional Municipal Microbacia
Secretaria Executiva do Projeto, SEP
Secretário Executivo
Conselho Estadual de Desenvolvimento
Rural, Cedrus
Comitê Regional de
Microbacias, COREM-Norte Noroeste
Secretarias Executivas
Regionais (SER-N e SER-NO) Secretário executivo
Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável - CMDRS
EMATER e Prefeitura Municipal Responsável pelo Projeto no município
Comitê Gestor da Microbacia - COGEM
Técnico Executor do projeto de Microbacia
Coordenação Execução
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3.1. - Critérios para priorização microbacias A priorização das microbacias dentro dos municípios atenderão pontuação da tabela 2 (abaixo) que considera: Biodiversidade – as maiores pontuações serão para áreas onde existam remanescentes de vegetação nativa a serem preservados, reduzindo as ameaças a biodiversidade com a implantação de sistemas de produção que permitam a conservação dos recursos naturais no entorno destes fragmentos. Água para Abastecimento Humano – As maiores pontuações serão para as microbacias, que são drenadas por cursos d´água que abastecem o maior número de habitantes. Organização comunitária: O Projeto pretende contribuir para o fortalecimento das formas organizacionais existentes, assim as maiores pontuações serão para as microbacias que já possuem alguma forma de organização. Concentração de agricultores familiares; Os agricultores são os principais beneficiários do Projeto, assim devem receber maior pontuação as microbacias onde existam o maior número de famílias de agricultores familiares Tabela 1: Critérios para priorização de microbacias:
Critério Microbacias hidrográficas que: Pontos Não possuem remanescente da vegetação primitiva 1 Possuem pelo menos um remanescente da vegetação primitiva
2 Biodiversidade Possuem remanescentes da vegetação primitiva indivisos com unidade de Conservação
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Não possuem população dependente de suas águas para o abastecimento
1
Possuem pelo menos uma comunidade dependente de suas águas para o abastecimento
2
Água para abastecimento público
Abastecem áreas urbanas com suas águas 3 Não possuem associações de produtores 1 Possuem pelo menos uma associação de produtores 2 Organização
Comunitária Possuem além de uma associação de produtores, representante em CMDRSou Conselho de gestão de recursos hídricos
3
Possuem até 40 famílias 1 Possuem entre 41 e 60 famílias 2
Concentração de agricultores familiares Possuem mais de 60 famílias 3 Critérios de desempate: O desempate deve ocorrer para toda a lista de microbacias do município, ainda que este empate não ocorra nas primeiras colocações. Havendo empate no total de pontos recebidos por uma microbacia, o desempate será feito pela aplicação dos critérios “a” e “b” citados abaixo:
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a) No quesito “concentração de agricultores familiares”, priorizar, dentre as microbacias empatadas, aquela que recebeu maior pontuação neste quesito. Caso permaneça o empate, conferir prioridade para a microbacia que possuir maior concentração de assentados de programas de reforma agrária, meeiros, parceiros, arrendatários ou pescadores artesanais, somadas todas estas categorias; b) No quesito “disponibilidade de água para abastecimento público”, priorizar, dentre as microbacias empatadas, aquela que recebeu maior pontuação neste quesito. Caso permaneça o empate, conferir prioridade para a(s) microbacia(s) que apresentarem maior população dependente de suas águas;
Se ainda assim persistirem microbacias empatadas, inserir no rol dos critérios de desempate os seguintes quesitos, pela ordem: c) Organização Comunitária: conferir prioridade para a(s) microbacia(s) que apresentarem Organização Rural (formal) com maior tempo de existência; d) Biodiversidade: conferir prioridade para a(s) microbacia(s) que apresentarem maior área total, em hectares, de vegetação primitiva; e) Água: conferir prioridade para a(s) microbacia(s) localizadas dentro das sub-bacias do projeto; f) Biodiversidade: conferir prioridade para a(s) microbacia(s) que apresentarem maior área total, em hectares, de reserva legal averbada;
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4.Custos:
Os custos totais para implementação do Projeto, indicando as fontes de financiamento e as instituições que se responsabilizarão pela implementação de cada um dos componentes e subcomponentes constam da Tabela 1 (abaixo). Tabela 2 - Custos totais por fonte de financiamento e instituições implementadoras ((US$ 1.000)
GEF Estado/RJ Governo Federal Benficiários ONG`s TOTAL Instituição
Implementadora Componente Subcomponente Valores em US$ 1000
1- Planejamento das ações de Manejo Integrado de Ecossistemas (MIE) 1.1- Fortalecimento do Sistema de Incentivo e Planejamento para o MIE 151,3 151,3 SEAAPI/SMH 1.2- Planejamento local para adoção do MIE/MSRN em Microbacias 484,9 299,5 784,4 EMATER RIO Total Componente 1 636,2 299,5 0 0 0 935,7
2- Sistema de Incentivo para o MSRN/MIE 2.1- Sistema de Incentivo para o MSRN/MIE 2.547,3 4.096,8 1.024,4 760,9 8.429,4 SEAAPI/SMH 2.2- Apoio a Adaptação de Práticas de MSRN 375,5 375,5 SEAAPI/SMH e PESAGRO
RIO Total Componente 2 2.922,8 4.096,8 1.024,4 760,9 0 8.804,8 3- Organização e Capacitação para o MIE 3.1- Organização Comunitária para a Auto-gestão dos Recursos Naturais 426,3 426,3 SEAAPI/SMH 3.2- Capacitação de executores no MSRN 41,04 410,4 SEAAPI/SMH 3.3- Capacitação de beneficiários para o MSRN 781,6 849,8 1.631,4 EMATER RIO Total Componente 3 1.618,3 849,8 0 0 0 2.468,1 4- Gerenciamento, Monitoramento, Avaliação e Disseminação do Projeto 4.1- Gestão Participativa do Projeto 868,6 936,7 1.805,3 SEAAPI/SMH 4.2- Monitoramento e Avaliação 489,6 125,4 18,7 720,3 SEAAPI/SMH, EMBRAPA, CI
/ SOS 4.3- Disseminação do Projeto 214,6 214,6 SEAAPI/SMH Total Componente 4 1.572,8 1.062,1 0 0 18,7 2.740,3 Total GERAL 6.750,1 6.308,3 1.111,0 760,9 18,7 14.948,9
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5 – RESULTADOS ESPERADOS 5.1 – Principais Resultados Esperados - Práticas de manejo integrado de ecossistemas (MIE) e manejo sustentável de recursos naturais (MSRN) adotadas por no mínimo 1900 agricultores (em 40 comunidades de 40 microbacias hidrográficas) até o ano 5 do Projeto, dessa forma invertendo a degradação das terras e melhorando as condições de vida rural; - Organismos de coordenação com significativa representação de atores, ao nível de microbacias hidrográficas e municípios, ativos aos níveis regional e local (1 comitê regional – COREM, no ano 1 do Projeto; 40 comitês de microbacias/locais – COGEM, no ano 2 do Projeto); - Mudança na área total de terras caracterizadas por práticas agrícolas amigáveis à biodiversidade que melhorem a estabilidade da estrutura do solo nas microbacias (32.000 ha até o ano 5 do Projeto); - Área total de matas ciliares e florestas nativas reabilitadas para os objetivos de conservação da biodiversidade e estabilização hidrológica (1440 ha até o ano 5 do Projeto); - Áreas de mosaicos de uso da terra amigável à conservação da biodiversidade estabelecidos em terras privadas, apoiando a conectividade de corredores nas sub-bacias do Projeto (1240 ha até o ano 5 do Projeto); - Redução nas taxas de erosão (50% até o ano 5 do Projeto) e sedimentação à jusante (50% até o ano 5 do Projeto) em pelo menos 3 microbacias hidrográficas; - Quantidade de CO2 seqüestrado (1,5 t de CO2 por ha até o ano 5 do Projeto); - Educação, treinamento e sensibilização de atores beneficiários (1900 até o ano 5 do Projeto), executores do Projeto (150 até o ano 4 do Projeto) e escolas (25 até o ano 4 do Projeto); e - Melhores práticas e lições aprendidas disseminadas através de oficinas/eventos na região Norte-Noroeste Fluminense (30 até o ano 5 do Projeto), seminários nacionais (4 até o ano 5 do Projeto) e homepage (1 até o ano 1 do Projeto).
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5.1 Sistema de Resultados e Indicadores de Desempenho
Resultados Objetivo do Desenvolvimento / Objetivos Ambientais Globais
Indicadores de Desempenho Utilidade da Informação
Objetivo do Desenvolvimento: Promover uma abordagem de Manejo Integrado de Ecossistemas (MIE) para orientar o desenvolvimento e a implementação de práticas de manejo sustentável dos recursos naturais (MSRN) e ao mesmo tempo prover oportunidades econômicas ambientalmente sustentáveis e socialmente justas para as comunidades rurais das microbacias do Norte-Noroeste do Estado do Rio de Janeiro
• Práticas de MIE/MSRN adotadas por pelo menos 1.900 agricultores (em 40 comunidades de 40 microbacias) até o ano 5 do Projeto, dessa forma invertendo a degradação de terras e melhorando as condições de sobrevivência no meio rural. • Organismos de coordenação com significativa representação dos atores das microbacias e municípios ativos aos níveis regional e local (1 comitê regional (COREM) criado até o ano 1 do Projetoe 40 comitês locais/microbacias (COGEMs) até o ano 2.)
Ano 2: • alcançar o engajamento dos agricultores e comunidades rurais ao projeto; re-avaliar a estratégia se menos de 50% dos agricultores e comunidades rurais estiverrem adotando as práticas melhoradas. Ano5: • determinar se novos instrumentos são suficientes para induzir a adoção de práticas mais sustentáveispelos agricultores
Objetivos Ambientais Globais i) direcionar ameaças à biodiversidade de importância global; ii) inverter a degradação de terras em paisagens agrícolas; iii) aumentar o seqüestro de carbono, iv) ampliar a conscientização do valor da adoção da abordagem de MIE no MSRN em todos os níveis
• Mudança na área total de terras caracterizadas por práticas agrícolas amigáveis à biodiversidade que melhorem a estabilidade da estrutura do solo nas microbacias (32.000 ha até o ano 5 do Projeto); • Área total de matas ciliares e florestas nativas reabilitadas para fins de conservação da biodiversidade e estabilização hidrológica (1440 ha até o ano 5 do Projeto) • Áreas de mosaicos de uso da terra amigáveis à conservação da biodiversidade estabelecidos em terras privadas, apoiando a conectividade de corredores nas sub-bacias do Projeto (1240 ha até o ano 5 do Projeto) • Redução nas taxas de erosão (50% até o ano 5 do Projeto) e sedimentação à jusante (50% até o ano 5 do Projeto) em pelo menos 3 microbacias hidrográficas; Quantidade de CO2 seqüestrado (1,5 t de CO2 por ha até o ano 5 do Projeto); • Até o Ano 4, 40 organizações comunitárias rurais adotando e implementado estratégias de MIE em 40 microbacias; • Educação, treinamento e sensibilização de atores beneficiários (1900 até o ano 5 do Projeto), executores do Projeto (150 até o ano 4 do Projeto) e escolas (25 até o ano 4 do Projeto); • Melhores práticas e lições aprendidas disseminadas através de oficinas / eventos na região Norte-Noroeste Fluminense (30 até o ano 5 do Projeto), seminários nacionais (4 até o ano 5 do Projeto) e homepage (1 até o ano 1 do Projeto).
Anos 2-3: • baixos níveis de adoção das práticas sustentáveis deverão apontar tanto baixo treinamento fraca serviço de extensão ou inadequado e/ou insuficiente apoio financeiro Ano 3: • confirmar se os resultados do monitoramento ambiental das microbacias monitoradas estão detectando melhorias nos níveis de erosão e sedimentação; caso contrário, deverá indicar que o monitoramento está inadequado ou que houve dispersão da provisão de incentivos, não levando a resultados concretos ao nível das paisagens.
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Resultados Intermediários por
Componente Indicadores de Resultado para cada Componente Utilidade dos Resultados do
Monitoramento Componente 1: 1. Planejamento para as ações de MIE Resultado 1.1. Um sistema político, institucional e legal fortalecido ao nível estadual e local em apoio as abordagens de MIE desenhado para promover o desenvolviemtno rural sustentável e a proteção de ecossistemas críticos.
Componente 1: Resultado 1.1: • Estratégias de Manejo das 5 subbacias do Projeto desenvolvidas (Fase do Block B e atualizadas até o Ano 3 do Projeto) • Ações para apoiar a implementação do Corredor de Biodiversidade da Serra do Mar nas Subbacias do Projeto identificadas até o Ano 2 • Um Fundo de suporte a agricultura sustentável e um sistema de Pagamento para Serviços Ambientais desenhados até o ano 3 do Projeto • Um estudo de ordenamento do espaço rural a nível da microbacia realizado • Planos Executivos de Microbacias (PEMs) e Planos Individuais de Desenvolvimento (PIDs) relacionados desenvolidos em pelo menos 40 microbacias • ECCs desenvolvidos em pelo menos 10 microbacias
Componente 1: Resultado 1.1: • Confirmar se as Estratégias das Subbacias identificaram ações apropriadas até o ano 1 • Certificar se as atividades para implementar o Corredor de Biodiversidade foram identificadas até o Ano 2 e incorporadas aos PEMs até o final do Ano 2 • Confirmar se o sistema de suporte financeiro foi desenhado no Ano 3, caso contrário, revisar o desenho da estratégia. • Confirmar se os estudos foram realizados até o Ano 3 • Verificar se no mínimo 20 PEMs foram preparados até o Ano 1 e 20 até o Ano 2. Se não, levantar possíveis problemas associados com a participação na análise dos diagnósticos nas microbacias ou outros possíveis problemas na preparação do PEM • Revisar estratégia para o desenvolvimento dos ECCs se menos de 5 não tiverem sido desenvolvidos até o Ano 3
Componente 2: 2 Sistems de apoio a adoção das práticas de MIE/MSRN Resultado 2.1 Adoção de princípios de MIE e de práticas de MSRN facilitada nas microbacias selecionadas
Componente 2: Resultado 2.1 • Assistência técnica e apoio financeiro para investimento ao nível de campo (através do FUNDES), recebidos pelos produtores rurais e grupos de agricultores levando a adoção práticas de produtivas e ambientais (e certificação de produtos) em no mínimo 40 microbacias do Projeto, envolvendo no mínimo 1000 agricultores / (150 grupos de agricultores).
Componente 2: Resultado 2.1 Ano 2: • se menos de 10 microbacias tiverem sido implementadas, adequar: 1) o sistema de incentivo (FUNDES) ou ii) a estratégia e a eficiência de implementação do Componente 1 (PEMs) e/ou 3 (capacitação) Ano 5: • avaliar potencial econômico e ecológico para a adoção em larga escala das práticas sustentáveis implementadas durante os Anos 1-4
Resultado 2.2. Pesquisas adaptativas para superar limitações técnicas e ambientais específicas desenvolvidas nas microbacias do projeto
Resultado 2.2. • Pelo menos 10 práticas de manejo sustentável de agroecossitemas testadas e validadas (média de 10 agricultores/teste) inclusive aquelas direcionadas a assentamentos humanos em áreas frágeis ou vulneráveis
Resultado 2.2. • Rever a estratégia de pesquisa adaptativa se menos de 5 práticas estiverem testadas e validadas até o ano 2 do projeto.
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Resultados Intermediários por
Componente Indicadores de Resultado para cada Componente Utilidade dos Resultados do
Monitoramento Componente 3: 3. Organização e Capacitação para o MIE Resultado 3.1 Capacidade local para a autogestão dos recursos naturais aumentada
Componente 3: Resultado 3.1 • Até o Ano 4, 40 organizações comunitárias rurais criadas adotandoo e implementando estrtégias de MIE em 40 microbacias • Dois Telecentros Regionais e o Portal do Projeto estabelecidos até o Ano 2 do Projeto • Sistema de comunicação e informação implementado em pelo menos 5 microbacias antes do final do Ano 3
Componente 3: Resultado 3.1 Ano 2: • se menos de 50% dos beneficiários diretos estiverem participando das atividades de organização comunitária, treinamento e educação ambiental, reavaliar a estratégia para implementação do componente Ano 3: • Confirmar se os Telecentros e o Portal estão funcionando Ano 4: atingir demandas para atividades e informação sobre práticas de manejo sustentável dos recursos naturais de grupos fora da área do projeto
Resultado 3.2 Aumento da capacidade gerencial e técnica dos técnicos e ONGs locais e estaduais para o manejo dos recursos naturais
Resultado 3.2. • Pelo menos 200 técnicos executores treinados ao longo do projeto·
Resultado 3.2 • Confirmar se técnicos executores do projeto foram treinados conforme planejado
Resultado 3.3 Capacidade de gerenciamento dos recursos naturais das comunidades e dos agricultores aprimorada
Resultado 3.3 • No mínimo 3.000 participantes em eventos de educação ambiental, incluindo atores das 5 subbacias do projeto (24 municípios) • No mínimo 3.000 beneficiários treinados, incluindo agricuiltores, lideranças comunitárias e técnicos municipais • Mínimo de 25 projetos de educação ambiental junto às escolas locais preparados antes do final do Ano 3
Resultado 3.3 • Confirmar se os beneficiários foram treinados conforme planejado • Revisar a estratégia para os projetos de educação ambiental se menos de 30% estiverem implementados até o Ano 3
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Resultados Intermediários por
Componente Indicadores de Resultado para cada Componente Utilidade dos Resultados do
Monitoramento Componente 4: 4. Gestão, Monitoramento e Avaliação e Disseminação do Projeto Resultado 4.1 Adoção dos princípios de MIE em outros programas relevantes
Componente 4: Resultado 4.1. • Secretaria Executiva do Projeto estabelecida na SEAAPI/SMH, facilitando de forma efetiva a implementação do Projeto no Ano 1 • Organismos de Coordenação com a representação dos atores aos níveis das microbacias e municípios em atividade aos níveis regional e local (1 comitê regional – COREM, no Ano 1 e 40 comitês gestores das microbacias - COGEM, até o ano 2)
Componente 4: Resultado 4.1 • Confirmar se a gestão efetiva do projeto está em funcionamento para assegurar uma implementação de alta qualidade até o ano 1 Ano 2: • alcançar a criação dos organismos de coordenação e a participação de instituições parceiras se menos de 10 comitês gestores das microbacias (COGEM) e 5 instituições estiverem participando do projeto até o ano 1 • re-avaliar as estratégias de disseminação e de gestão
Resultado 4.2 Resultados e impactos do projeto monitorados e avaliados
Resultado 4.2. • Relatórios do Projeto elaborados e apresentados regularmente ao longo de todo projeto • Planos de trabalho, de aquisições e orçamentos elaborados regularmente e sistematicamente • Estabelecer e operar um sistema de monitoramento e avaliação eficiente
Resultado 4.2. Ano 2: • programa de monitoramento do projeto totalmente implantado
Resultado 4.3 Informação do projeto disseminada
Resultado 4.3 • Melhores práticas e lições aprendidas através do estado (30 eventos de disseminação até o ano 5) e nacional (4 eventos até o Ano 5) e seminários (5até o Ano 3) e um portal implementado (1 até o Ano 1)
Resultado 4.3 • Confirmar se a estratégia de disseminação foi implementada conforme planejada
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5.2 Arranjos para monitoramento dos resultados
Metas (acumulativas) Coleta e relatório dos dados Indicadores de Desempenho Marco
Zero ANO1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 Frequencia e Relatórios
Instrumentos de Coleta de Dados
Respons. pela coleta de dados
Práticas de MIE/MSRN adotadas por pelo menos 1.900 agricultores (em 40 comunidades de 40 microbacias) até o Ano 5;
190 980 1.900
Criação de 1 COREM no Ano 1 e 40 COGEMs até o Ano 2
A ser realizado no Ano 1
1 COREM; 20 COGEMs
20 COGEMs
Ano 1: Relatório do Marco Zero
Relatórios de M&A e registro de todas as atividades planejadas e executadas, a partir do sistema de gerenciamento e informação
SEP (SEAAPI) Instituições parceiras Consultores ICR: Banco Mundial
Mudanças na área total de terras sob uso com práticas agrícolas sustentáveis amigáveis à biodiversidade que melhorem a estabilidade da estrutura do solo das microbacias (32.000 ha até o Ano 5)
3.200 16.500 32.000
Relatórios parciais acumulativos de Gerenciamento e de M &A
Análise Socioeconômica e avaliações independentes, envolvendo entrevistas estruturadas e questionários
Área total de matas ciliares e outras florestas nativas reabilitadas para fins de conservação da biodiversidade e estabilização hidrológica (1.440 ha até o ano 5)
140 750 1.440 Relatórios das avaliações de meio termo e ex-post
Área de mosaicos de usos do solo amigáveis à conservação da biodivers. estabelecidos em terras privadas em apoio à conectividade de corredores nas subbacias do projeto (1.240 ha até o ano 5)
120 635 1.240
Monit.Anual da Cobertura vegetal e dos mosaicos de uso da terra
Sensoriamento Remoto (níveis local, microbacia/ecossistema) e relatórios de levantamentos de campo
Redução dos índices de erosão (50 % até o ano 5) e de sedimentação a jusante (50 % até o ano 5) em pelo menos 3 microbacias
10% 50%
Relat. Conclusão da Implementação do Banco; Monitoramento da sedimentação (mensal) e da erosão (anual)
Estudos de campo para monitoramento das taxas de sedimentação e de erosão; imagem de satélite para monitoramento da cobertura vegetal em Áreas de Preservação Permanente
Quantidade adicional anual de CO2 sequestrado na área do Projeto (até o ano 5)
5 9.000 34.000
Até o ano 4, 40 organizações comunitárias rurais tenham adotado e implementado estratégias de MIE em 40 microbacias
20 40
Relatórios Anuais de monitoramento do carbono seqüestrado
Outros levantamentos de campo (seqüestro de carbono, dados socio-economicos, etc.
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Metas (acumulativas) Coleta e relatório dos dados Indicadores de Desempenho Marco
Zero ANO1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 Frequencia e Relatórios
Instrumentos de Coleta de Dados
Respons. pela coleta de dados
Educação, treinamento e conscientização dos beneficários diretos (1.900 até o ano 5)
300 700 1.100 1.500 1.900
Educação, treinamento e conscientização dos executores do projeto (150 até o ano 4)
60 120 150
Educação, treinamento e conscientização das escolas locais (25 até o ano 4);
10 25
Melhores práticas e lições aprendidas disseminadas através de:
Seminários/eventos nas regiões (30 até o ano 5) 10 20 30 seminários nacionais workshops (4 até o ano 5) 1 2 4 e um portal (1 até o ano 1). 1 portal
Indicadores de desempenho para cada Componente
Marco Zero ANO1 ANO2 ANO3 ANO4 ANO5 Frequencia e
Relatórioss Instrumento de coleta de
Dados
Responsabilidade pela Coleta de
Dados Componente 1 - Resultado 1.1 - Desenvolvimento de Estratégias de Manejo para o setor rural das 5 Subbacias do Projeto (SEM) (Block B e atualização até o ano 3)
3 EMSs 5 atualização atualização atualização atualização
- Desenho de um sistema de incentivo ao MSRNatéo Ano 2
Nenhum 1
- Desenvolvimento de estudo de ordenamento do espaço rural utilizando a microbacia como unidade de planejamento até o Ano 3·
Nenhum 1
- Identificação de ações para implementação do Corredor de Biodiversidade da Serra do Mar nas subbacias do projeto até o Ano 1·
Nenhum 1
Componente 1 - Resultado 1.2 - Desenvolvimento de no mínimo 40 PEMs and planos de propriedades relacionados (1.900 PIDs) em pelo menos 40 microbacias
20 PEMs e 150 PIDs
40 PEMs 750 PIDs
1.450 PIDs
- Desenvolvimento dos ECCs em pelo menos 10 microbacias
3 3 3 10
Ano 1: Relatório do Marco Zero Relatórios de Gerenciamento do Projeto e de M&A Relatórios da revisão de meio termo Relatórios Bi-anuais de M&A
Relatórios de M&A e registros de todas as atividades planejadas e executadas, retirados do sistema de gerenciamento físico-financeiro
SEP (SEAAPI) Instituições Parceiras Consultores
26
Componente 2 - Resultado 2.1 ·4.400 investimentos no campo apoiando a implementação dos objetivos de MRSN em pelo menos 40 microbacias
A ser realizado no Ano 1
455 2.270 4.400
- Assistência técnica e financeira em pelo menos 40 microbacias (pelo menos 1.450 agricultores individuais (ind) / 150 grupos (g)
Nenhum 150 ind.
15 g 5.750ind
75 g 1.450 ind.
150 g
Componente 2 - Resultado 2.2 Pelo menos 10 práticas sustentáveis de manejo de agro-ecossistemas testadas e validadas
A ser realizado no Ano 1
1 5 10
Duas vezes por ano: Relatórios de gerenciamento do projeto (incluindo os registros de todas as atividades e desembolsos planejadas e realizadas referentes ao subcomponente /FUNDES Duas vezes ao ano: Relatórios de gerencimento do projeto Relatório da revisão de meio termo Relatórios bi-anuais de M&A Ano 3: Anais do seminários com a comunidade científica para avaliar resultados das práticas validadas
Relatórios de M&A e registros de todas as atividades planejadas e executadas, provenientes do Sistema físico-financeiro
SEP (SEAAPI) Instituições Parceiras Consultores
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Componente 3: - Até o ano 4 do projeto, 30 organizações comunitárias rurais tenham sido fortalecidas e adotado iniciativas de autogestão dos recursos naturais em 30 microbacias
A ser realizado no Ano 1
10 20 30
- Dois telecentros regionais e o portal do projeto estabelecidos até o Ano 2
Nenhum 2
- Sistema de informação e comunicação Information and communication system implemented in at least 5 microcatchments before end of PY3
2 5
- Pelo menos 3.000 participantes em eventos de educação ambiental (24 municípios)
Nenhum 400 1.100 1.900 2.600 3.000
·- Pelo menos 3.000 beneficiários treinados, incluindo agricultores, lideranças municipais e comunitárias e técnicos
Nenhum 400 1.100 1.900 2.600 3.000
·- Mínimo de 25 projetos de educação ambiental preparados pelas escolas locais antes do final do Ano 3
Nenhum 5 15 25
Ano 1: Relatório do Marco Zero Duas vezes por ano: Relatórios de gerenciamento do projeto Relatório da revisão de meio termo Relatórios bi-anuais de M&A
Relatórios de M&A e registros de todas as atividades planejadas e executadas, provenientes do sistema de gerenciamento físico-financeiro
SEP (SEAAPI) Instituições Parceiras Consultores
Componente 4: - Secretaria Executiva do Projeto estabelecida na SEAAPI/SMH, efetivamente facilitando a implementação do projeto até o ano 1
Nenhum 1 SEAAPI
- Relatórios de gestão do projeto elaborados e submetidos regularmente ao longo de todo o projeto
Nenhum 2 4 6 6 10
- Planos de trabalho, cronogramas, planos de aquisições e orçamentos elaborados regular e sistematicamente
Nenhum 3 (1 de
cada ano) 6 9 12 15
- Estabelecer e operar sistemas efetivos de M&A
Nenhum
Duas vezes por ano: relatórios de gerenciamento do projeto Relatório da revisão de meio termo Relatório bi-anual de M&A
M&E reports and recording of all planned and executed activities, withdrawn from MIS
SEP (SEAAPI)