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Page 1: Projeto Arduino

Estufa

Relatório técnico final

Integrantes:

Cleiton J. Marcon

Jefferson A. A. Parisotto

Professor Orientador:

Guilherme Nogueira

4º Bimestre

Visto:

Page 2: Projeto Arduino

2

Sumário

Sumário ................................................................................................................. 2

Índice das Figuras ................................................................................................. 3

Índice das Tabelas ................................................................................................. 4

Resumo ................................................................................................................. 5

1 Introdução ................................................................................................... 6

2 Detalhamento do Projeto ............................................................................ 7

2.1 Módulo de Hardware .............................................................................. 7

2.1.1 Arduino Mega 2560 .......................................................................... 8

2.1.2 Módulo de Temperatura .................................................................... 9

2.1.3 Módulo de Luminosidade ............................................................... 11

2.1.4 Módulo de pH ................................................................................. 12

2.1.5 Módulo de Umidade ........................................................................ 15

2.1.6 Módulo de Irrigação ........................................................................ 16

2.1.7 Módulo de Interface ........................................................................ 18

2.2 Módulo de Software .............................................................................. 19

2.2.1 Teste ................................................................................................ 20

2.2.2 Define valores ................................................................................. 20

2.2.3 Temperatura .................................................................................... 20

2.2.4 pH .................................................................................................... 20

2.2.5 Umidade .......................................................................................... 20

2.2.6 Luminosidade .................................................................................. 20

2.2.7 Regula Intensidade .......................................................................... 20

3 Cronograma .............................................................................................. 21

4 Procedimentos de Teste e Validação do Projeto ...................................... 26

4.1 Testes de caixa preta ............................................................................. 26

Page 3: Projeto Arduino

3

4.2 Testes de caixa branca .......................................................................... 27

4.2.1 Módulos sensores ............................................................................ 27

4.2.2 Módulos atuadores .......................................................................... 27

4.2.3 Módulo Interface ............................................................................. 28

4.2.4 Plano de testes ................................................................................. 28

5 Análise dos Riscos .................................................................................... 31

6 Conclusão ................................................................................................. 33

7 Referências Bibliográficas ........................................................................ 34

Índice das Figuras

Figura 2-1 – Módulo de Hardware ....................................................................... 7

Figura 2-2 – Placa arduino Mega 2560 ................................................................. 9

Figura 2-3- LM35 ................................................................................................ 9

Figura 2-4 - Sensor LM35 .................................................................................. 10

Figura 2-5 – Desenho esquemático do módulo de temperatura ......................... 10

Figura 2-6 - Desenho da conexão do módulo de temperatura ............................ 10

Figura 2-7 - LDR ................................................................................................ 11

Figura 2-8 - Desenho esquemático do módulo de luminosidade ........................ 12

Figura 2-9 - Desenho da conexão do módulo de luminosidade .......................... 12

Figura 2-10 - Sensor de pH instalado ................................................................. 13

Figura 2-11 - Sensor de pH montado .................................................................. 13

Figura 2-12 - Barras de aço galvanizado ............................................................ 13

Figura 2-13 - Instrumento de medição comercial ............................................... 13

Figura 2-14 - Desenho esquemático do módulo de pH ...................................... 14

Figura 2-15 - Desenho da conexão do módulo de pH ........................................ 14

Figura 2-16 - Desenho esquemático do módulo de umidade ............................. 15

Figura 2-17 - Desenho da conexão do módulo de umidade ............................... 15

Figura 2-18 - Bomba utilizada para irrigação ..................................................... 16

Figura 2-19 - Diagrama da ligação da bomba .................................................... 16

Page 4: Projeto Arduino

4

Figura 2-20 - Desenho da conexão do módulo de irrigação ............................... 17

Figura 2-21 - Desenho esquemático do módulo de iluminação ......................... 17

Figura 2-22- Desenho da conexão do módulo de iluminação ............................ 18

Figura 2-23 - Esboço do módulo de interface .................................................... 18

Figura 2-24 - Fluxograma de software ............................................................... 19

Figura 3-1 - Fase de Elaboração da Proposta ..................................................... 21

Figura 3-2 - Fase de Desenvolvimento do Plano de Projeto .............................. 22

Figura 3-3 - Fase de Elaboração do Projeto Físico ............................................. 23

Figura 3-4 - Fase de Elaboração do Protótipo .................................................... 24

Figura 3-5 - Fase final do projeto ....................................................................... 25

Índice das Tabelas

Tabela 1 – Testes efetuados .................................................................................. 9

Tabela 2 – Testes a realizar ................................................................................ 30

Tabela 3 - Análise de Riscos .............................................................................. 31

Page 5: Projeto Arduino

5

Resumo

O projeto tem o objetivo de desenvolver uma estufa controlada, ou seja, um

ambiente propício para o desenvolvimento de algumas espécies de plantas, que

necessitam de cuidados específicos. Esses cuidados se referem à temperatura,

iluminação, umidade da terra e pH. Alguns desses parâmetros serão monitorados ou

controlados de acordo com a necessidade da planta, utilizando a tecnologia Arduino,

sensores e uma interface gráfica.

Com a implementação da automatização da estufa, visa-se facilitar e

conseqüentemente aumentar a produção, pois o ambiente de crescimento, por ser

controlado automaticamente, acaba por gerar um desenvolvimento mais rápido e sadio

dos espécimes.

Page 6: Projeto Arduino

6

1 Introdução

Temos como motivação, a carência de um sistema que proporcione de forma

concisa, o controle e monitoramento de estufas, com a mínima necessidade de

interferência humana para proporcionar às plantas o ambiente ideal para seu

desenvolvimento. Algumas plantas precisam de um foto-período interrompido para

seu florescimento, isto é, necessitam de algumas horas de luz durante o período da

noite, o que gera um problema para os produtores dessas espécies. A estufa irá fazer

este controle através de um software, por meio do qual será possível selecionar a

configuração desejada em que será ativada a iluminação, e quanto tempo ela deverá

permanecer ativa. Além deste controle, a estufa irá monitorar a temperatura, o pH e

a umidade da terra, e também acionar bombas de irrigação.

Após a revisão do documento do projeto físico, este se constitui da seguinte

forma:

Na primeira seção será apresentado um detalhamento mais aprofundado do

projeto, como soluções tecnológicas, e de como será implementado o projeto e de

maneira o mesmo irá funcionar.

Já na segunda seção será apresentado o cronograma com as fases do projeto e

suas respectivas datas.

A terceira seção apresenta os procedimentos de teste e como serão validados os

módulos do projeto. Está seção é dividida em testes de caixa branca, que são os

testes que são realizados pelos desenvolvedores do projeto e ainda os testes de caixa

preta, que são os testes que devem ser realizados pelo usuário. Em “Tecnologias

utilizadas” faz-se uma descrição sucinta das tecnologias que podem ser utilizadas

para desenvolver cada módulo do sistema.

A quarta seção, “Análise de riscos”, apresenta uma análise dos problemas

potenciais do projeto e do impacto desses problemas no sucesso ou fracasso do

projeto.

A quinta seção é a Conclusão do projeto.

A última seção, “Referências bibliográficas” é onde se podem encontrar todas as

referências utilizadas neste trabalho.

Page 7: Projeto Arduino

7

2 Detalhamento do Projeto

O projeto da estufa automatizada consiste basicamente em dois módulos,

Hardware e Software.

Estes dois módulos são subdivididos em outros módulos.

2.1 Módulo de Hardware

O módulo de processamento consiste em um Arduino Mega Atmega 2560. É o

principal módulo e é onde será feita toda a aquisição e processamento dos dados

recebidos.

Figura 2-1 - Módulo de Hardware

O módulo de hardware é subdividido em sete outros apresentados a seguir. Os

desenhos e diagramas abaixo foram projetados no software Fritzing. O Fritzing é uma

interface livre para o desenvolvimento de esquemas eletrônicos que possui o desenho do

Arduino, facilitando assim o desenvolvimento dos diagramas. Como todo o projeto

desenvolvido é baseado no Arduino, abaixo será explicado mais detalhadamente o

modelo escolhido.

Page 8: Projeto Arduino

8

2.1.1 Arduino Mega 2560

O Arduino Mega 2560 é uma placa com o microcontrolador Atmega2560.

Possui 54 pinos digitais (entrada/saída) sendo que 14 podem ser utilizados como saídas

PWM. São 16 pinos analógicos, 4 UARTs (Portas Seriais de Hardware), um cristal

oscilador de 16MHz, entrada USB, entrada de alimentação, soquete de comunicação

ICSP e um botão reset. A placa contém todo o necessário para usar o microcontrolador,

bastando, ligar o cabo USB no computador para ligá-lo e programá-lo. A alimentação

pode ser feita através do cabo USB, fonte de alimentação AC-DC ou bateria.

Características:

Tamanho: 5,3cm x 10,2cm x 1,0cm

Microcontrolador: ATmega2560

Tensão de operação: 5V

Tensão de entrada (recomendada): 7-12V

Tensão de entrada (limites): 6-20V

Pinos de entrada/saída (I/O)

digitais: 54 (dos quais 14 podem ser saídas PWM)

Pinos de entrada analógica: 16

Corrente DC por pino I/O: 40mA

Corrente DC para pino de 3,3V: 50mA

Memória Flash: 256KB (dos quais, 8KB são usados pelo

bootloader

SRAM: 8KB

EEPROM: 4KB

Velocidade de Clock: 16MHz

Page 9: Projeto Arduino

9

Figura 2-2 - Placa Arduino Mega 2560

2.1.2 Módulo de Temperatura

O módulo do sensor de temperatura é constituído por um LM35, o qual será

ligado ao módulo do processamento. Esse sensor mede a temperatura ambiente e a

converte em um valor de tensão, que é enviado para a porta analógica do Arduino, onde

é então processado e convertido para valor de temperatura (ºC).

Figura 2-3 - LM35

Page 10: Projeto Arduino

10

Figura 2-4 - Sensor LM35

Figura 2-5 - Desenho esquemático do módulo de temperatura

Figura 2-6 - Desenho de conexão do módulo de temperatura

Page 11: Projeto Arduino

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2.1.3 Módulo de Luminosidade

O sensor de luminosidade é constituído por um LDR, também ligado ao módulo

de processamento. O LDR faz a conversão da radiação eletromagnética incidente em

resistência (Ω). Conforme aumenta a intensidade de luz incidente no LDR, um número

maior de elétrons na estrutura tem também seu nível de energia aumentado, devido à

aquisição de energia entregue pelos fótons. O resultado é o aumento de elétrons livres e

elétrons fracamente presos ao núcleo. A queda de tensão presente nos terminais do

sensor é enviada ao Arduino.

O LDR escolhido possui uma resistência interna de 10KΩ e é ilustrado na figura

7. A sua conexão com o Arduino ainda receberá um resistor que tem a função de

facilitar a calibração. Haverá a necessidade de se levantar uma curva de calibração.

Figura 2-7 – LDR

Page 12: Projeto Arduino

12

Figura 2-8 - Desenho esquemático do módulo de luminosidade

Figura 2-9 - Desenho da conexão do módulo de luminosidade

2.1.4 Módulo de pH

O sensor de pH fará a aquisição dos dados referentes ao pH do solo, que

serão enviados ao Arduino. O sensor será desenvolvido pelos membros da equipe,

devido ao fato de não existir no mercado um sensor apropriado para a aplicação, apenas

instrumentos de medição prontos. Este sensor é composto de 2 barras de aço

galvanizado. Estas barras serão acopladas a um isolante, com uma distância de 30mm

Page 13: Projeto Arduino

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entre elas. Para fazer o papel do isolante, utilizaremos um bloco de espuma de

embalagem, por ser de fácil aquisição, baixo custo e resistência à umidade. Em uma das

barras, será aplicada uma tensão de 5V, então uma medição é feita entre as 2 barras, e o

valor adquirido será convertido para valores de pH no Arduino. Um instrumento de

medição comercial será utilizado para fazer a calibração do sensor desenvolvido pela

equipe.

Figura 2-10 - Sensor de pH instalado

Figura 2-11 - Sensor de pH montado

Figura 2-12 - Barras de ferro galvanizado utilizadas

Figura 2-23 - Instrumento de medição comercial

Page 14: Projeto Arduino

14

Figura 2-14 - Desenho esquemático do módulo de pH

Figura 2-15 - Desenho da conexão do módulo de pH

Page 15: Projeto Arduino

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2.1.5 Módulo de Umidade

O sensor de umidade será o mesmo utilizado pelo módulo de pH, a tensão entre

as barras de aço será convertida em valores que representam a umidade do solo. Haverá

a necessidade de se levantar uma curva de calibração.

Figura 2-163 - Desenho esquemático do módulo de umidade

Figura 2-47 - Desenho da conexão do módulo de umidade

Page 16: Projeto Arduino

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2.1.6 Módulo de Irrigação

Este módulo possui uma bomba utilizada em automóveis para a limpeza do para-

-brisa conectada ao Arduino, e será acionada por um circuito com relês quando a

umidade do solo estiver abaixo da estipulada.

Figura 2-58 - Bomba utilizada para irrigação

Figura 2-19 - Diagrama da ligação da bomba

Page 17: Projeto Arduino

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Figura 2-60 - Desenho da conexão do módulo de irrigação

A iluminação será controlada por matrizes de Led que serão acionadas pelo

Arduino caso a incidência de luz seja insuficiente ou um determinado horário

previamente estipulado seja atingido. Caso seja necessário, a intensidade luminosa será

controlada através de portas PWM do Arduino.

Figura 2-21 - Desenho esquemático do módulo de iluminação

Page 18: Projeto Arduino

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Figura 2-22 - Desenho da conexão do módulo de iluminação

2.1.7 Módulo de Interface

Consiste da ligação do Arduino via porta USB com um computador, no qual

serão exibidas as informações coletadas nos módulos de aquisição e controle.

A imagem abaixo demonstra o módulo de interface.

Figura 2-23 – Esboço do módulo de interface.

Page 19: Projeto Arduino

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2.2 Módulo de Software

Figura 2-7 - Fluxograma de software

Page 20: Projeto Arduino

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2.2.1 Testes

Esta função tem como objetivo a verificação do funcionamento total do sistema.

Onde a iluminação irá piscar, a bomba irá ligar por alguns segundos e o ventilador por

dois segundos. Caso o sistema não efetue a rotina esperada pelos atuadores, existe um

problema.

2.2.2 Define valores

Esta função tem como objetivo definir os valores de configuração para a planta

que será cultivada na estufa.

2.2.3 Temperatura

A função Temperatura tem como objetivo receber os dados que são enviados ao

Arduino pelo LM35, fazer a conversão para ºC, exibir para o usuário e atuar junto ao

cooler de refrigeração.

2.2.4 pH

A função do módulo de pH é receber os dados do sensor, fazer a conversão dos

valores de tensão em valores digitais que representam a acidez do solo e exibir para o

usuário.

2.2.5 Umidade

A função do módulo de umidade é receber os dados e fazer uma conversão dos

valores de tensão em valores digitais que representam a umidade do solo e atuar junto à

bomba de irrigação.

2.2.6 Luminosidade

A função do módulo de iluminação deve receber o valor do LDR e fazer a

conversão necessária para exibir valores para o usuário. Além disto, a função tem o

objetivo de verificar o horário da luz,e acionar ou não as lâmpadas.

2.2.7 Regula Intensidade

Esta função vai ler o valor do LDR, comparar com o valor pré-definido, e fazer

os ajustes necessários, através de um controle feito por PWM.

Page 21: Projeto Arduino

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3 Cronograma

Figura 3-1 - Fase de Elaboração da Proposta

Page 22: Projeto Arduino

22

Figura 3-2 - Fase de Desenvolvimento do Plano de Projeto

Page 23: Projeto Arduino

23

Figura 3-3 - Fase de Elaboração do Projeto Físico

Page 24: Projeto Arduino

24

Figura 3-4 - Fase de Elaboração do Protótipo

Page 25: Projeto Arduino

25

Figura 3-5 - Fase final do projeto

Page 26: Projeto Arduino

26

Este cronograma pode ser visualizado através do link:

https://www.tomsplanner.com/public/estufa/

senha: projetofinal

4 Procedimentos de Teste e Validação do Projeto

Para testar o projeto como um todo, é necessário testar os dois módulos como

um único, porém, adicionando funcionalidades em seqüência.

A forma de verificação dos módulos ocorrerá da seguinte maneira. Com o

Arduino previamente programado, e o sensor implementado, serão realizados testes para

a verificação do funcionamento do sensor. Por exemplo, para a verificação de

temperatura, aqueceremos e resfriaremos o ambiente, comparando com um sensor

calibrado, para verificarmos se o mesmo atende as necessidades do projeto.

A partir da verificação do funcionamento adequado do sensor, os sensores

seguintes irão sendo adicionados, seguindo a mesma estrutura de teste.

Para os atuadores, o processo será simplificado, com o atuador conectado ao

Arduino e a um eventual módulo de ativação, os atuadores serão ligados, se o resultado

for o esperado, o módulo estará verificado.

Os testes irão ser realizados em duas formas: caixa preta e caixa branca.

4.1 Testes de caixa preta

Os testes de caixa preta, que serão realizados pelos usuários, como é inviável

esperar o crescimento de uma planta para saber se os módulos estão funcionando

corretamente, visto o tempo que o ciclo levaria para acionar as luzes, por exemplo, a

função teste irá realizar todas as etapas do código. Da verificação de sensores até a

atuação nas luzes e na bomba. Ao escolher a função teste, o ciclo da estufa será

Page 27: Projeto Arduino

27

realizado em um tempo reduzido pra que possa se verificar que os componentes estão

funcionando. Se tudo estiver dentro do esperado o teste é validado.

A função teste é executada uma quando o dispositivo é iniciado ou reiniciado.

Esta função verifica se os sensores estão enviando valores coerentes para temperatura,

umidade, luminosidade e ph, ou seja, os valores devem estar dentro da escala.

Se os sensores tiverem seus valores validados, os atuadores serão testados da

seguinte forma: a iluminação irá piscar algumas vezes, a bomba irá ligar por dois

segundos e o ventilador por cinco segundos. Caso o sistema não efetue a rotina esperada

pelos atuadores, existe um problema.

Ainda para os testes de caixa preta, o usuário pode efetuar, de mais grosso modo,

o aquecimento do sensor de temperatura, interromper o sensor de luminosidade ou ainda

retirar o sensor de ph e umidade da terra, e observar a mudança dos valores no display e

a ação dos atuadores correspondentes a cada sensor.

4.2 Testes de caixa branca

Os testes de caixa branca ou estruturais, serão realizados pelos desenvolvedores

do Projeto. Como os desenvolvedores do projeto conhecem todas as particularidades do

código e dos circuitos, exigem mais dos mesmos para validá-los nos testes. Para realizar

os testes de caixa branca dos módulos, é necessário que os circuitos estejam conectados

e o Arduino previamente programado com o código do módulo a ser testado. A seguir,

descreve-se como serão executados os testes de cada módulo.

4.2.1 Módulos sensores

Para o teste dos módulos sensores, com o Arduino programado com o código do

módulo e com a conexão física do sensor com o processador, o sensor será estimulado.

Com os valores captados por este sensor em momentos distintos, serão realizadas

comparações com as medições de um sensor calibrado.

4.2.2 Módulos atuadores

Para o teste dos módulos sensores, após os atuadores estarem devidamente

conectados com o Arduino, e o respectivo código de teste carregado, o módulo será

ligado ou desligado, se for verificada que a ação desejada ocorreu, os módulos estarão

verificados.

Page 28: Projeto Arduino

28

4.2.3 Módulo Interface

No teste do módulo de interface, serão verificados se os comandos efetuados no

mesmo estão sendo executados pelo Arduino. Se o resultado esperado estiver correto,

então o módulo de interface está validado.

4.2.4 Plano de testes

Abaixo (Tabela 1) é possível verificar as rotinas utilizadas nos testes que foram

realizados e outros testes que ainda serão efetuados até o final do projeto.

4.2.4.1 Testes efetuados e conclusões

TESTES DESCRIÇÃO RESULTADOS

ESPERADOS

RESULTADOS

OBTIDOS

AÇÃO EM

CASO DE

FALHA

CONCLUSÕES

Módulo de

temperatura

Teste realizado

em caixa branca,

onde os

desenvolvedores

efetuam

alterações de

temperatura

sobre o sensor e

verificam o valor

exibido na tela,

bem como a

comparação com

o sensor

calibrado.

Valores para

temperatura dentro

do esperado, com

pouca variação e

próximos ou iguais

ao valor verificado

no sensor

calibrado.

Valor verificado

muito próximo

(apresentando

variação de dois

graus centigrados

para mais ou para

menos) ao valor

do sensor

calibrado.

Troca do sensor

(Lm35), ou

reavaliação do

código.

Após varias trocas

de componente

LM35, ele

funcionou de

maneira correta.

Módulo de

luminosidade

Teste realizado

em caixa branca,

onde os

desenvolvedores

efetuam

alterações de

luminosidade

sobre o sensor e

verificam o valor

exibido na tela,

bem como a

comparação com

o sensor

calibrado.

Valores para

luminosidade

dentro do

esperado, com

pouca ou nenhuma

variação e

próximos ou iguais

ao valor verificado

no sensor

calibrado.

O valor exibido na

tela é muito

próximo do

exibido no sensor

calibrado podendo

haver uma pequena

variação.

Troca do sensor

(LDR), ou

reavaliação do

código.

O módulo de

luminosidade

mostrou-se

eficiente, já que ao

medirmos a

intensidade

luminosa com o

luxímetro,

verificarmos que

os valores dos leds

são abaixo do

esperado, mas

suficientes para a

aplicação.

Lâmpadas

LED

Teste realizado

em caixa branca,

onde os

colaboradores

acionam a placa

Funcionamento

correto das

luminárias e com

intensidade

satisfatória.

Alguns dos leds

adquiridos

possuem qualidade

abaixo da

esperada, assim

Verificação de

conexões, soldas,

e posterior troca

de LEDs ou a

troca total da

Os módulos de

LED apesar de não

apresentarem um

resultado esperado,

devido a má

Page 29: Projeto Arduino

29

desenvolvida e

verificam o

funcionamento e

a intensidade

luminosa sem

auxílio de

sensor.

uma das luminárias

possui uma

intensidade

luminosa inferior

as demais.

placa. qualidade dos

componentes,

atendem aos

requisitos mínimos

de luz para

indução à iniciação

floral.

Bomba de

Irrigação

Teste realizado

em caixa branca,

onde

desenvolvedores

efetuam a

verificação do

funcionamento

da bomba,

acionando a

mesma.

Funcionamento da

bomba com

pressão e vazão da

água eficientes no

sistema de

irrigação.

A bomba utilizada

mostrou-se muito

eficiente para a

aplicação,

resultado melhor

do que esperado

visto que a bomba

é fabricada para

outro tipo de

aplicação.

Troca da bomba

e verificação do

circuito de

acionamento.

Bomba de

irrigação está

dentro do esperado

pela equipe. Tem

pressão suficiente

para bombear a

água e irrigar as

plantas.

Teste de

interface

Teste realizado

em caixa branca

com o protótipo

da interface,

onde os

colaboradores

verificaram em

junto aos outros

testes o

funcionamento

correto da

interface do

projeto.

Exibição dos

valores

inteligíveis,

corretos e

condizentes com

os valores

esperados e

verificados nos

sensores calibrados

para cada módulo

em específico.

Apesar da interface

ainda estar em

desenvolvimento,

esta mostrou-se

muito eficiente até

o momento.

Reavaliação do

código da

interface, e

possível

simplificação ou

desenvolvimento

em linguagem

alternativa.

A interface foi

modificada para

uma interface C#

Testes de

software

Teste realizado

em caixa branca,

onde os

desenvolvedores

modificam os

limites que os

atuadores devem

ser acionados.

Atuadores

acionados de

acordo com os

valores

estipulados.

O software, apesar

de ainda estar

incompleto,

funciona de acordo

com o esperado.

Reavaliação e

reconstrução do

software, ou a

busca de nova

solução para os

problemas.

Algumas funções

ainda apresentam

falhas ou não

funcionamento .

Tabela 1 - Testes efetuados

4.2.4.2 Testes a realizar

TESTES DESCRIÇÃO RESULTADOS

ESPERADOS

RESULTADOS

OBTIDOS

AÇÃO EM

CASO DE FALHA

Cooler de

ventilação

Teste realizado em

caixa branca, onde

desenvolvedores

efetuam a verificação

do funcionamento d

cooler acionando o

Funcionamento do

cooler com fluxo de ar

suficiente para regular

a temperatura interna

da estufa.

Funcionamento de

acordo com o

esperado.

Busca de solução

alternativa,

reestruturação da

maquete, ou ainda,

verificação da real

necessidade de

Page 30: Projeto Arduino

30

mesmo. ventilação.

Módulo de pH

Teste realizado em

caixa branca, onde se

faz necessária a

calibração do sensor e

posterior verificação

do funcionamento do

mesmo para aplicação.

Funcionamento do

sensor satisfatório,

com valores próximos

ou idênticos aos

verificados junto ao

sensor calibrado.

Módulo retirado

devido a problemas de

integração com o

módulo de umidade.

Busca de solução

alternativa, troca do

sensor.

Módulo de

umidade

Teste realizado em

caixa branca, onde faz-

se necessária a

calibração do sensor e

posterior verificação

do funcionamento do

mesmo para aplicação.

Funcionamento do

sensor satisfatório,

com valores próximos

ou idênticos aos

verificados junto ao

sensor calibrado.

- Busca de solução

alternativa, troca do

sensor.

Função de

regulagem da

intensidade

luminosa

Teste realizado em

caixa branca, onde os

desenvolvedores

verificam a alteração

da intensidade das

lâmpadas LED de

acordo com a

especificação.

Alteração da

luminosidade das

lâmpadas de acordo

com a predefinição

estipulada pelo usuário

através do software.

- Busca de solução

alternativa.

Integração total

dos módulos.

Teste realizado em

caixa branca, onde

todos os módulos serão

ligados juntos e então a

protótipo deverá ficar

em funcionamento por

um período de tempo

onde todas as

funcionalidades

possam ser verificadas.

Funcionamento de

todas as funções de

acordo com a proposta.

- Revisão dos circuitos,

funções do software,

conexões.

Função teste

Testes realizados em

caixa preta, onde o

usuário ao iniciar ou

reiniciar o programa

irá verificar, através do

acionamento dos

atuadores, que todos os

módulos estão

funcionando

corretamente.

A função deverá dar

uma certeza ao usuário

de que o sistema está

funcionando

perfeitamente.

- Verificação da função

e posterior verificação

dos módulos

individualmente.

Tabela 2 - Testes a realizar

Page 31: Projeto Arduino

31

5 Análise dos Riscos

A tabela a seguir apresenta os riscos e suas análises, onde:

Probabilidade: escala de 1 até 5, onde 1 representa baixa probabilidade e 5 alta

probabilidade. Impacto: escala Alto, Médio e Baixo.

Nº Descrição do

Risco

Probabilidade Impacto Ação de Prevenção Ação de

Contingencia

1 Dificuldade nas

linguagens de

programação

4 Alto Estudar

antecipadamente as

linguagens

Buscar auxílio

especializado

2 Dificuldade na

implementação

de sensores e

atuadores

4 Alto Pesquisar os

sensores e

atuadores utilizados

Buscar auxílio

com o

orientador

3 Indisponibilidade

de sensores e

atuadores no

mercado

2 Alto Buscar

antecipadamente a

disponibilidade

Procurar

componentes

equivalentes

4 Atraso no

desenvolvimento

4 Alto Seguir o

cronograma

Diminuir

tempos

possíveis

6 Alteração do

escopo

2 Médio Pesquisar

alternativas

Adotar

alternativas

7 Cronograma

inviável

4 Alto Analisar o tempo

disponível dos

integrantes

Reformular

cronograma

8 Atrasos ou

problemas na

entrega

3 Alto Comprar

componentes com

antecedência

Procurar

componentes

equivalentes

disponíveis

9 Queima/Falha

de componentes

eletrônicos

2 Baixo Se possível

comprar em maior

quantidade

Compra de

novos

componentes

10 Queima/Falha

na bomba

irrigadora

1 Alto Busca bomba de

qualidade, e com

garantia

Adquirir nova

bomba

11 Queima/Falha

nas matrizes de

Led

1 Baixo Comprar matrizes

de boa qualidade

Adquirir novos

componentes

Tabela 3 - Análise de Riscos

Page 32: Projeto Arduino

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6 Resultados

Os resultados encontrados durante o desenvolvimento do projeto, serão

comentados a seguir, classificados de acordo com suas dificuldades.

6.1 Facilidades

Algumas atividades desenvolvidas no projeto se mostraram bastante, ou

relativamente simples, muitas delas devido a conhecimentos e experiências adquiridas

durante os anos acadêmicos, tanto teóricas quanto práticas. Alguns circuitos, como o

circuito retificador de onda completa, e os circuitos de aquisição dos sensores.

A utilização do Arduino, tornou o projeto de fácil implementação, suas portas

prontas de entrada e saída de sinais simplificam muito a realização de projetos como

este, pois este kit proporciona uma fácil aquisição de dados e sinais digitais.

A estrutura física da estufa, feita com materiais de fácil aquisição e preço

bastante acessível, deixou bastante fácil a sua montagem.

6.2 Dificuldades

Encontramos certas dificuldades ao longo de todo o ano, durante o

desenvolvimento do projeto. Algumas delas nada têm haver com dificuldades técnicas

ou de conhecimento teórico. Podemos citar como exemplo, a aquisição de componentes

eletrônicos, ou por não encontrar alguns deles no mercado, ou devido aos preços

abusivos cobrados pelos mesmos, o que nos levou a importar algumas peças.

Dificuldades em excesso no desenvolvimento das placas de circuito impresso,

devido à falta de equipamentos de qualidade na universidade, isso quando não estão

quebrados, queimados ou no conserto, o que causou muito transtorno nesta fase do

projeto.

Em relação ao desenvolvimento do hardware, algumas dificuldades encontradas,

devido à falta de conhecimento em algumas áreas da eletrônica, ou então pelo pouco

conhecimento de componentes eletrônicos existentes no mercado.

Uma das funcionalidades da estufa foi retirada devido a dificuldades em

conciliar o sensor de pH e de umidade, pois a medida de uma dessas unidades, afeta a

medida da outra, tornando assim impossível uma medição confiável.

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Uma dificuldade muito grande também encontrada, foi a organização geral do

projeto, devido ao não cumprimento a rigor do cronograma estipulado no começo das

atividades.

Problemas também encontrados em algumas funções do software, como o

controle de iluminação com PWM, e a temporização do acionamento das lâmpadas.

Apesar dessas dificuldades, conversas com o professor orientador, colegas, e

demais professores, conseguimos concluir o projeto com sucesso, com algumas

pequenas alterações de escopo.

7 Conclusão

Com o decorrer do projeto, pudemos analisar e repensar algumas das soluções

propostas no início das atividades relacionadas ao projeto. Algumas funcionalidades

foram removidas, alteradas ou adicionadas para proporcionar um melhor resultado final.

Em relação ao software, pequenas mudanças foram realizadas, como a remoção da

função Escolhe Planta, que será substituída por uma função Define Valores, que

consiste na entrada de valores pelo usuário no início da execução. Outra alteração em

relação ao software, é a interface do programa, antes feita através de conexão serial, e

agora por um applet Java, gerado pelo processing, uma linguagem de programação de

código aberto e ambiente de desenvolvimento integrado (IDE). A última mudança de

software foi a adição de uma função para ligar ou desligar um cooler para ventilação.

Em relação ao hardware, foi adicionado o cooler para fazer o resfriamento do

ambiente caso seja necessário, e também serão realizadas alterações no circuito de

acionamento das lâmpadas de LED.

Através da análise do problema a ser resolvido, do plano de desenvolvimento,

tecnologia a ser utilizada e dos testes planejados e realizados, concluímos que o projeto

não só solucionará o problema, mas também irá trazer outros benefícios aos produtores.

Podemos citar como alguns desses benefícios o baixo custo de implementação, baixo

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consumo de energia, facilidade de utilização, pois diminui a necessidade de serviços

manuais, e um possível aumento na produtividade.

8 Referências Bibliográficas

TROPCLIMA - disponível em: http://www.tropclima.com.br/. Acessado em 15

de abril de 2011.

MICROGROW - disponível em http://www.microgrow.com/. Acessado em 15

de abril de 2011.

ARDUINO - disponível em http://www.arduino.cc/. Acessado em 11 de abril de

2011.

HARNOIS - disponível em http://www.harnois.com/. Acessado em 15 de abril

de 2011.

KRIWAN - disponível em http://www.kriwan.com/. Acessado em 15 de abril de

2011.

GARDENBOT - disponível em http://gardenbot.org/. Acessado em 25 de

fevereiro de 2011.

INSTRUCTABLES - disponível em http://www.instructables.com/id/Garduino-

Gardening-Arduino /. Acessado em 25 de fevereiro de 2011.


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