Download - Programa Ressignificacao Ierp
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO – DIREC/13
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO RÉGIS PACHECO
PROGRAMA DE RESSIGNIFICAÇÃO DO SISTEMA DE DEPENDÊNCIA COM
OUTROS TEMPOS E ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM
JEQUIÉ, MARÇO DE 2009
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO – DIREC/13
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO RÉGIS PACHECO
ADMINISTRAÇÃO
Profª. Esp. Elvia Sampaio e Sampaio
Diretor Geral
Prof. Esp. Cynara Pereira Cabral de Novaes
Vice-Diretora (turno matutino)
Carla Aparecida Novaes dos Santos
Vice-Diretora (turno vespertino)
Ângelo Menezes
Vice-Diretor (turno noturno)
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
Profª. Esp. Valéria Cosme Silva Santos
Profª. Aldacy Melo
Profª Ms. Maria Cássia Brandão
Coordenadoras do Ensino Médio
Profª. Ms. Socorro Aparecida Cabral Pereira
Coordenadora da EJA
SECRETARIA
Evanilda Orrico
Secretária
PROFESSORA-FORMADORA DO PROGRAMA DE RESSIGNIFICAÇÃO DO
SISTEMA DE DEPENDÊNCIA COM OUTROS TEMPOS E ESPAÇOS DE
APRENDIZAGEM
Profª. Esp. Maria José Sá Barreto Queiroz
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO – DIREC/13
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO RÉGIS PACHECO
ELABORAÇÃO:
MARIA JOSÉ SÁ BARRETO QUEIROZ – Professora-formadora do Programa de
Ressignificação do Sistema de Dependência com outros Tempos e Espaços de
Aprendizagem
CYNARA PEREIRA CABRAL DE NOVAES – ELIENE CIRQUEIRA SANTOS
Professoras da Área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias
MÁRCIA LIMA DE OLIVEIRA SAMPAIO – Professora da Área de Linguagens:
Códigos e suas Tecnologias
SAIONARA SANTANA - Professora da Área de Ciências Humanas e sua Tecnologias
VALÉRIA COSME SILVA SANTOS – Coordenação Pedagógica
JEQUIÉ, MARÇO DE 2009
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO
2. JUSTIFICATIVA
3. DESENVOLVIMENTO
3.1. OBJETIVOS
3.2. CARGA HORÁRIA
3.3. DESENVOLVIMENTO
3.4. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
4. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES
5. RECURSOS NECESSÁRIOS
6. PARCERIAS PREVISTAS
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz,
de tal forma que, num dado momento,
a tua fala seja a tua prática. Paulo Freire
1. APRESENTAÇÃO
O Instituto de Educação Régis Pacheco, situado à rua 15 de novembro, s/n, no
bairro Campo do América, município de Jequié-BA, fundado na década de 50, mais
precisamente em 1953, período em que ocorria mudança no modelo econômica do país,
marcado na economia pelo nacional-desenvolvimentismo, na política pelo populismo e no
social pelo aumento da concentração populacional nos centros urbanos e conseqüentemente
da pobreza, teve como objetivo inicial a Formação de Professores para atuarem no Ensino
Fundamental de 1ª a 4ª série. Porém a demanda da clientela por uma educação pública de
qualidade que lhes oferecesse a possibilidade de ascensão social, dentro dos moldes da
ideologia burguesa, levaram os governantes à implantação de novos cursos, que com a
seriedade do trabalho pedagógico desenvolvido pelos profissionais da época, tornou-se
referência educacional a nível regional.
O nosso Projeto Político Pedagógico é o resultado de um trabalho em equipe,
participativo e democrático que vem sendo desenvolvido nos últimos anos neste Instituto de
Educação, buscando nortear e integrar as diversas ações desenvolvidas nas várias
modalidades de ensino, contribuindo assim para a construção de uma educação que priorize a
aprendizagem significativa em detrimento da aprendizagem conteudista, e que seja capaz de
assegurar ao educando uma formação num ambiente harmônico, no qual possa encontrar
oportunidades para desenvolver-se em sua totalidade com criticidade, ética e autonomia.
Atualmente, é um dos mais populosos colégios da cidade, atendendo uma clientela
sócio-econômica de médio e baixo poder aquisitivo, com predominância da classe operária.
Atende, uma clientela do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série, Ensino Médio e
Educação de Jovens e Adultos, no III Tempo Formativo Eixos VI e VII, no Tempo de
Aprender e na Comissão Permanente de Avaliação - CPA.
Ao longo dos anos, percebemos que o aumento de alunos que se encontram em
defasagem idade-série configura uma situação difícil de ser resolvida apenas pelo professor
com o seu trabalho em sala de aula. Logo diminuir a reprovação e a evasão sem comprometer
a aprendizagem e respeitando a realidade sócio-cultural e econômica do aluno, sempre foi
uma das metas de nossa instituição visando minimizar o fenômeno da distorção idade-série.
Pensando dessa forma é que estamos nos empenhando na implantação do Programa de
Ressignificação do Sistema de Dependência com outros Tempos e Espaços de Aprendizagem
sugerida pelo Governo do Estado.
2. JUSTIFICATIVA
O aluno de hoje está imerso numa sociedade complexa que tem sofrido as mais
variadas transformações, seja no âmbito social, político, econômico e tecnológico, as quais
geram um novo aluno, com características bem peculiares: inquieto, irreverente, alheio ao seu
compromisso social, com baixa auto-estima, sem referência familiar e, portanto, sem sólidas
raízes. Este aluno, produto desta sociedade pós-moderna, é um desafio para nós educadores,
pois percebemos que ainda estamos aprendendo a lidar com ele.
Nossa luta, enquanto educadores, está na permanência e evolução do percurso
educativo deste aluno na escola, pois as estatísticas apresentam, ainda, significativas taxas de
repetência e evasão, ocasionando o aumento dos indicadores de distorção idade-série.
Entendemos que o processo avaliativo, classificatório e meritocrático, também tem parcela
considerável nessa realidade, afinal a avaliação continua sendo usada por muitos educadores
de forma descontextualizada, o que contradiz toda postura que a pedagogia moderna vem
adotando. Segundo Souza (2003)
Avaliar é realizar um julgamento sobre uma realidade. É o fechamento de um trabalho, a análise das possíveis mudanças nos alunos. É um processo contínuo e existe porque existem diferenças e nos possibilita irmos em busca do “novo”. Serve para acompanhar o processo educativo verificando o desempenho do aluno, a atuação do professor bem como o desenvolvimento do projeto. [...](p. 111).
Desde que foi constatada a ineficiência no sistema de dependência, pelo fato dos
mesmos conteúdos serem estudados, mesmos livros e métodos, sala com cerca de 60 alunos,
às vezes, o mesmo professor do ano anterior, nós, Comunidade Escolar, fomos em busca de
uma forma mais efetiva para ressignificar a aprendizagem desse aluno, afinal, a dependência é
vista como um castigo e a escola se torna sinônimo de tédio, tortura, pois a recuperação da
disciplina não lograda pelo aluno tem um fim em si mesma. A não funcionalidade no sistema
de dependência adotado revelou, portanto, a necessidade da busca de novas perspectivas
pedagógicas. Isso porque a forma conteudista de se trabalhar as disciplinas e a forma de
avaliação são em grande parte responsáveis pela aversão e resistência do aluno no processo de
dependência. Outros pontos a considerar é que esse aluno já parte para a dependência com a
auto-estima baixa, desacreditando, assim, em suas potencialidades, muitas vezes apresenta
dificuldades para freqüentar a escola em dois turnos por motivos financeiros, distância entre
sua residência e a escola, e também por ter que trabalhar o que justifica a não adequação dos
seus tempos de sobrevivência com as exigências feitas pelo sistema educacional.
Como a somatória dos efeitos desses problemas relacionados à dependência vai de
encontro às necessidades atuais no que concerne a educação integral, tornou-se salutar a
reformulação do conceito do que seria de fato recuperar o aluno dependente. Partimos,
portanto, do princípio básico de que o estudo das áreas de conhecimento deve constituir tanto
ponto de partida como ponto de chegada. Assim, as atividades das áreas do conhecimento
devem visar o desenvolvimento de competências e habilidades e não constituírem obstáculos
para o desenvolvimento intelectual do aluno uma vez que a democratização social pressupõe
garantia de acesso aos saberes necessários para a cidadania, o reconhecimento do educando
como cidadão, e, portanto, a valorização de seus conhecimentos prévios (cultura, linguagens,
experiências diversas). Estes são fatores fundamentais para o pleno desenvolvimento do
ensino e aprendizagem. Os pressupostos para um percurso educativo digno da
Superintendência de Desenvolvimento da Educação Básica (SUDEB) rezam que:
“Uma Escola de Todos Nós concebe educação na perspectiva da plena formação das crianças e adolescentes, jovens e adultos, vendo-os como sujeitos cognitivos, éticos, estéticos, corpóreos, sociais, políticos, culturais, de memória, sentimento, emoção e identidade. Garantir o direito a um percurso educativo digno, nessa perspectiva, pressupõe a construção de novas abordagens e novos olhares sobre o nosso entendimento do que é educação”. (Agenda de Trabalho para o Tratamento do Percurso Educativo na Rede Estadual de Educação da Bahia, p. 03)
Na busca de soluções para o enfrentamento das dificuldades e desafios
concernentes à evasão e repetência escolar, a proposta do Projeto é buscar desenvolver no
aluno não só conteúdos específicos, mas também, instigar nele a vontade de produzir, difundir
idéias, tomar decisões, fazer escolhas, expressar opinião, emoções e, sobretudo, estar
motivado para aprender. Mednick (1983) ressalta a importância e dependência entre
aprendizagem e motivação: “É evidente que precisamos de ambas as coisas, aprendizagem e
motivação, para o desempenho de uma tarefa. A motivação sem aprendizagem redundará,
simplesmente, numa atividade às cegas; aprendizagem sem motivação resultará, meramente
em inatividade, como o sono.”
Ao ser implantado o Programa de Ressignificação de Dependência com Outros
Tempos e Espaços de Aprendizagem, esta Instituição de Ensino se propõe a uma forma
inovadora de se conceber a dependência escolar. Os alunos serão agrupados para estudos
interdisciplinares (estudará outros componentes curriculares dentro da área de conhecimento a
qual sua disciplina está inserida) e transdisciplinares (visa formar o cidadão completo) de
acordo a área de conhecimento que pertence.
Demo (1993) nos convida a “dialogar com a realidade, inserindo-se nela como
sujeito criativo.” O Projeto objetiva desenvolver no educando competências e habilidades que
assegurem possibilidade de participação social, de acesso à informação, de expressão e defesa
de pontos de vista, tornando-o um cidadão ativo e participante na vida social, cultural e
política da sua comunidade, cumprindo, assim, o papel fundamental da Educação. Adotando
esta postura o professor do projeto estará exercendo sua função política e através dos
conteúdos estará mediando o aluno e a sociedade.
As aulas de dependência e reforço para o ensino médio acontecerão em turnos
opostos ao do curso regular freqüentado pelo aluno, a partir deste ano (2009) e
posteriormente, aplicaremos o processo de reforço com os alunos do ensino fundamental. As
aulas serão estruturadas em módulos e encontros alternados como medidas para reduzir a
evasão e a reprovação.
3. DESENVOLVIMENTO
Pensando em atender a demanda dos alunos que estão em dependência e dos que
necessitam de reforço escolar, o Instituto de Educação Régis Pacheco (IERP) se engaja na
proposta oferecida pela Secretaria do Estado: Programa de Ressignificação do Sistema de
Dependência com outros tempos e espaços de aprendizagem que diz que:
O Sistema de Dependência é uma estratégia pedagógica que possibilita aos educandos
uma continuidade ao seu percurso educativo sem retenções. Entretanto, vem sendo praticado na
Rede de uma forma que pouco contribui para a superação das dificuldades que os educandos
apresentam no seu itinerário formativo. Freqüentar a série anterior para cursar uma ou mais
disciplinas nas quais não foi aprovado, com as mesmas metodologias curriculares, repetição de
conteúdos e práticas avaliativas levam muito mais ao desestímulo que ao avanço nos estudos.
Além disso, nem sempre os nossos educandos dispõem de dois períodos para freqüentar a escola.
MEDIDAS:
1 Construção de currículo por área do conhecimento;
2 Criação de turmas de dependência por nível de ensino e tempos humanos;
3 Definição de procedimentos didático-pedagógicos com alternância entre oficinas
quinzenais e estudos orientados;
4 Adoção de práticas avaliativas que contemplem não só a dimensão cognitiva dos
sujeitos, mas também as culturais, sociais e afetivas, inovando procedimentos e
instrumentos de avaliação;
5 Organização pedagógica da escola com um coordenador do Programa em tempo
integral e quatro educadores com disponibilidade de 12 horas, um para cada área do
conhecimento.
Este Programa deve ser ampliado para os educandos em situação de distorção
idade/série que, mediante avaliação, podem ser reclassificados; nesse caso, a avaliação será
construída coletivamente pela escola, com orientação pedagógica da SUDEB/GAB e CODEB.
Também será um espaço para aqueles educandos que, em cada unidade didática, apresentem
lacunas nos seus estudos.
Para os educadores envolvidos neste Programa, a SUDEB/GAB desenvolverá uma
formação em serviço e fará o acompanhamento nos Encontros Pedagógicos.
Assim sendo, utilizaremos de encontros semanais por área de conhecimento,
dando ênfase as habilidades e competências necessárias para o desenvolvimento de cidadãos
críticos e ativos, pois a escola deve ser um instrumento de cidadania e ensinar sempre dentro
de uma realidade, de um contexto. A nossa intenção é que o aluno não somente aprofunde
seus conhecimentos técnicos nas disciplinas de cada área, mas também que seja capaz de
correlacionar esses conhecimentos, o que pode ser feito por meio da interdisciplinaridade.
Segundo Fhilippe Perrenoud (1999), para trabalhar por competência é preciso que
o estudante esteja à frente das ações de aprendizagem, que conduza o processo de
desenvolvimento das ações do ato de aprender.
Estudar por competências, significa possibilitar que o aluno esteja envolvido com
conhecimentos do seu contexto, bem como desempenhando ações que permitem o estudante
ser ativo, em contrapartida da passividade que existe no ensino tradicional, na simples
receptividade de conteúdos.
De acordo as orientações curriculares para o ensino médio é necessário que o
aluno tenha uma formação humanística, mas não desvinculada da ciência. Ele deve ser levado
a entender que tudo o que acontece na sociedade tem um porquê, que os fatos não são
isolados. Para tanto, as disciplinas precisam ser complementares e não fragmentadas.
O educador colombiano Bernado Toro em entrevista à Revista Nova Escola,
apresenta sua classificação para desenvolver competências nos alunos, com base nos mesmos
critérios usados pelo Ministério da Educação na avaliação do Ensino Médio:
1) Dominar a leitura, a escrita e as diversas linguagens utilizadas pelo homem. É a única forma de inserir uma pessoa na sociedade. Todos têm de saber se comunicar, usando palavras, números e imagens. 2) Fazer cálculos e resolver problemas. Significa fazer contas e tomar decisões. Socialmente, é preciso dar soluções positivas aos problemas e às crises. 3) Analisar, sintetizar e interpretar dados, fatos e situações. Aspecto essencial para que a pessoa possa expor o próprio pensamento, oralmente ou por escrito. Lidar com símbolos, signos, dados ou códigos é a base da participação ativa na sociedade global. 4) Compreender seu entorno social e atuar sobre ele. Dar às crianças e jovens formação e informação para atuar como cidadãos, ou seja, converter problemas em oportunidades; organizar-se para defender seus interesses; solucionar problemas
através do diálogo e da negociação, respeitando as normas estabelecidas; criar unidade de propósitos a partir da diversidade cultural e da diferença, sem confundir unidade com uniformidade; trabalhar para fazer possíveis todos os direitos humanos. Todas essas capacidades são elementares para a construção de uma sociedade democrática e produtiva. 5) Receber criticamente os meios de comunicação. Assim, a pessoa não se deixará manipular como consumidor e como cidadão. Entender os meios de comunicação permite usá-los com critério para obter informações e conhecer outros modelos de convivência e produtividade. Sem falar nos novos saberes que eles têm a oferecer. 6) Localizar, acessar e usar melhor a informação acumulada. Essas são exigências do mercado de trabalho. É preciso saber localizar dados e usar as informações para resolver problemas. 7) Planejar, trabalhar e decidir em grupo. São saberes estratégicos para a democracia. A criança deve aprender a organizar grupos de trabalho, negociar com os colegas para selecionar metas de aprendizagem, definir estratégias e métodos.
Para Maria Inês Fini, coordenadora do Enem, não devemos mais nos perguntar o
que vamos dar em aula, mas o que os estudantes precisam saber; qual a melhor maneira de
trabalhar determinado assunto e, principalmente, como avaliar se a metodologia está sendo
eficiente. O conceito é o seguinte: o trabalho do professor é ensinar. Se o aluno não aprende,
algo está errado.
Para alcançarmos os objetivos previstos, além das aulas de dependência – correção
– os professores engajados no Projeto desenvolverão aulas de “reforço”, na mesma
modalidade, visando a prevenção para aqueles alunos que apresentarem dificuldades de
aprendizagem. O referido reforço terá a função de evitar a reprovação e/ou uma futura
dependência.
Baseados na matrícula inicial do ano letivo de 2009, as tabelas abaixo evidenciam
a existência do fenômeno da distorção idade-série na nossa escola:
Matrícula inicial no Ensino Fundamental no IERP por idade-série 2009
SÉRIE
IDADE
10 AN0S
11 ANOS
12 ANOS
13 ANOS
14 ANOS
15 ANOS
16 ANOS
17 ANOS
18 ANOS
19 ANOS
20 ANOS OU MAIS
TOTAL
5ª 1 14 26 14 21 17 15 11 3 2 1 125 6ª 1 0 23 32 26 16 23 13 2 1 1 138 7ª 0 0 2 35 28 27 22 29 18 3 2 166 8ª 0 0 0 3 28 38 24 29 12 5 6 145
Educandos em idade adequada Educandos com um ano de defasagem idade-série Educandos com 2 e mais anos de defasagem idade-série
Matrícula inicial no Ensino Médio, DIURNO - IERP por idade-série 2009
SÉRIE MENOS DE 15 ANOS
15 ANOS
16 ANOS
17 ANOS
18 ANOS
19 ANOS
20 ANOS
21 ANOS E MAIS
TOTAL
1º 5 37 59 54 44 16 10 11 236 2º 0 6 31 47 38 19 14 13 168 3º 0 0 8 29 42 35 10 12 136
Educandos em idade adequada Educandos com um ano de defasagem idade-série Educandos c/ dois anos e mais de defasagem idade-série
Matrícula inicial no Ensino Médio por idade-série, NOTURNO, IERP 2009
SÉRIE MENOS DE 15 ANOS
15 ANOS
16 ANOS
17 ANOS
18 ANOS
19 ANOS
20 ANOS
21 ANOS E MAIS
TOTAL
1º 0 0 5 19 28 7 6 16 81 2º 0 0 1 7 12 18 12 29 79 3º 0 0 0 1 12 16 21 51 101
Educandos em idade adequada Educandos com um ano de defasagem idade-série Educandos c/ dois anos e mais de defasagem idade-série Defasagem idade-série no Ensino Médio, NOTURNO - IERP, 2009
SÉRIE EM IDADE ANTECIPADA
IDADE ADEQUADA
UM ANO DE DEFASAGEM
DOIS ANOS DE
DEFASAGEM
TRÊS E MAIS ANOS DE
DEFASAGEM TOTAL
1º 0 0 5 19 57 81 2º 0 1 7 12 59 79 3º 0 1 12 16 72 101
TOTAL 0 2 24 47 188 261
Defasagem idade idade-série Ensino Fundamental, 2009
SÉRIE EM IDADE ANTECIPADA
IDADE ADEQUADA
UM ANO DE DEFASAGEM
DOIS ANOS DE
DEFASAGEM
TRÊS E MAIS ANOS DE
DEFASAGEM TOTAL
5ª 1 14 26 14 70 125 6ª 1 23 32 26 56 138 7ª 2 35 28 27 74 166 8ª 3 28 38 24 52 145
TOTAL 7 100 124 91 252 574
Defasagem idade-série no Ensino Médio, DIURNO - IERP, 2009
SÉRIE EM IDADE ANTECIPADA
IDADE ADEQUADA
UM ANO DE DEFASAGEM
DOIS ANOS DE
DEFASAGEM
TRÊS E MAIS ANOS DE
DEFASAGEM TOTAL
1º 5 37 59 54 81 236 2º 6 31 47 38 46 168 3º 8 29 42 35 22 136
TOTAL 19 97 148 127 149 540
Diante do que observa-se nas tabelas, 59,7% dos nossos alunos do Ensino
Fundamental, 63% do Ensino Médio do curso diurno e 90% do ensino médio do curso
noturno estão incluídos no fenômeno idade-série, com dois ou mais anos de defasagem,
tomando como padrão os índices estatísticos do MEC.
Esses dados leva-nos a repensar nossa prática pedagógica e urgentemente
implantar o programa de ressignificação do sistema de dependência com outros tempos e
espaços de aprendizagem procurando dessa maneira buscar amenizar o fenômeno de
defasagem idade-série.
A experiência em sala de aula revela que o aluno elenca como atividades
significativas aquelas que envolvem trabalhos em grupos, criatividade e pesquisa, pois
promove a participação voluntária e prazerosa. Segundo Naspolini (1996), a atividade que
promove o conhecimento caracteriza-se por ser significativa, produtiva e desafiadora. É
significativa quando propõe um desafio que o aprendiz tem condições de resolver e que gera
algum tipo de conhecimento útil à vida. Uma atividade é produtiva quando revela
conhecimento que o aluno já construiu e está reconstruindo e é desafiadora quando apresenta
algumas dificuldades, ou seja, está um pouco além daquilo que o aluno já domina. Para
Antunes (1998) “construir significados sobre os conteúdos da aprendizagem e explorar de
forma significativa os temas transversais (meio ambiente, pluralidade cultural) estruturam a
formação do aluno-cidadão.”
Abaixo, passamos a apresentar uma distribuição prévia de como os trabalhos serão
desenvolvidos, incluindo carga horária por área de conhecimento e planejamento. As tabelas
poderão ser alteradas a cada ano letivo a depender da demanda.
ENSINO MÉDIO
“Correção”
Aluno
Professor
Módulo
Período
C.H.
Presencial
C.H. Semi-
Presencial
C. H.
Total
Aulas
Planej./ Acomp. Aluno
CH total
I 06/04 a 05/05 20 15 35 10 04 14
II 04/05 a 06/06 20 15 35 10 04 14
III 01/06 a 06/07 20 15 35 10 04 14
IV 13/07 a 18/08 20 15 35 10 04 14
Total 80 60 140 40 16 56
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
“Prevenção”
Aluno
Professor
Módulo
Período
C.H.
Presencial
C.H. Semi-
Presencial
C. H.
Total
Aulas
Planej./ Acomp. Aluno
CH total
I 31/08 a 21/09 15 10 25 10 04 14
II 22/09 a 19/10 15 10 25 10 04 14
III 13/10 a 16 /11 15 10 25 10 04 14
IV 03/11 07/12 15 10 25 10 04 14
Total 60 40 100 40 16 54
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Aulas de “dependência” (Correção)
Módulo Turno Planejamento CH
Sem. Aulas
CH
Sem. Professor
CH/
Sem.
Tot.
ENSINO M
ÉDIO
I
Matutino
02, 09, 16 e
23/04
04
h/a
06,13,20 e
27/04
05
h/a
Prof. 1
14
h/a
Vespertino
06,13,20 e
27/04
05
h/a
II
Matutino
30/04, 07, 14 e
21/05
04
h/a
04,11,18 e
25/05
05
h/a
Vespertino
04,11,18 e
25/05
05
h/a
III
Matutino
28/05, 04,
18/06 e 9/07
04
h/a
01, 08, 15/06 e
06/07
05
h/a
Vespertino
01, 08, 15/06 e
06/07
05
h/a
IV
Matutino
16, 23, 30/07 e
06/08
04
h/a
13, 20, 27/07 e
03/08
05
h/a
Vespertino
13, 20, 27/07 e
03/08
05
h/a
Entrega de resultados: 15/08
ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
Aulas de “dependência” (Correção)
Módulo Turno Planejamento CH
Sem. Aulas CH Sem. Professor
CH/ Sem. Tot.
ENSINO M
ÉDIO
ENSINO MÉDIO
I
Matutino
02, 09, 16 e 23/04
04 h/a
07, 14, 28/04 e 05/05
05 h/a
Prof. 1
14 h/a
Vespertino/Noturno
07, 14, 28/04 e 05/05
05 h/a
II
Matutino
30/04, 07, 14 e
21/05
04 h/a
12, 19, 26/05 a 02/06
05 h/a
Vespertino/Noturno
12, 19, 26/05 a 02/06
05 h/a
III
Matutino
28/05, 04, 18/06 e 9/07
04 h/a
09, 16/06 e 07, 14/17
05 h/a
Vespertino/Noturno
09, 16/06 e 07, 14/17
05 h/a
IV
Matutino
16, 23, 30/07 e
06/08
04 h/a
21, 28/07 e 04, 18/08
05 h/a
Vespertino/Noturno
21, 28/07 e 04, 18/08
05 h/a
Entrega de resultados: 21/08
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
Aulas de “dependência” (Correção)
Módulo Turno Planejamento CH
Sem. Aulas CH Sem. Professor
CH/ Sem. Tot.
ENSINO M
ÉDIO
ENSINO MÉDIO
I
Matutino
02, 09, 16 e 23/04
04 h/a
08, 15, 22 e 29/04
05 h/a
Prof. 1
14h/a
Vespertino
08, 15, 22 e 29/04
05 h/a
II
Matutino
30/04, 07, 14 e
21/05
04 h/a
06, 13, 20 e 27/05
05 h/a
Vespertino
06, 13, 20 e 27/05
05 h/a
III
Matutino
28/05, 04, 18/06 e 9/07
04 h/a
03, 10, 17/06 e 08/07
05 h/a
Vespertino
03, 10, 17/06 e 08/07
05 h/a
IV
Matutino
16, 23, 30/07 e
06/08
04 h/a
15, 22, 29/07 e 05/08
05 h/a
Vespertino
15, 22, 29/07 e 05/08
05 h/a
Entrega de resultados: 15/08
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Aulas de “reforço” (Prevenção)
Módulo Turno Planejamento CH
Sem. Aulas
CH
Sem. Professor
CH/
Sem.
Tot.
ENSINO FUNDAMENTAL II
I
Matutino
27/08, 03 e
10/09
04
h/a
31/08, 14 e
21/09
05
h/a
Prof. 1
14
h/a
Vespertino
31/08, 14 e
21/09
05
h/a
II
Matutino
17, 24/09 e
01/10
04
h/a
28/09, 05,
19/10
05
h/a
Vespertino
28/09, 05,
19/10
05
h/a
III
Matutino
08, 22 e 29 /10
04
h/a
26/10, 09 e
16/11
05
h/a
Vespertino
26/10, 09 e
16/11
05
h/a
IV
Matutino
05, 12 e 19/11
04
h/a
23, 30/11 e
07/12
05
h/a
Vespertino
23, 30/11 e
07/12
05
h/a
ENSINO M
ÉDIO
I
Matutino
27/08, 03 e
10/09
04
h/a
31/08, 14 e
21/09
05
h/a
Prof. 2
14
h/a
Vespertino
31/08, 14 e
21/09
05
h/a
II
Matutino
17, 24/09 e
01/10
04
h/a
28/09, 05,
19/10
05
h/a
Vespertino
28/09, 05,
19/10
05
h/a
III
Matutino
08, 22 e 29 /10
04
h/a
26/10, 09 e
16/11
05
h/a
Vespertino
26/10, 09 e
16/11
05
h/a
IV
Matutino
05, 12 e 19/11
04
h/a
23, 30/11 e
07/12
05
h/a
Vespertino
23, 30/11 e
07/12
05
h/a
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
Aulas de “reforço” (Prevenção)
Módulo Turno Planejamento CH
Sem. Aulas
CH
Sem. Professor
CH/
Sem.
Tot.
ENSINO FUNDAMENTA II
I
Matutino
27/08, 03 e
10/09
04
h/a
02, 09 e 16/09
05
h/a
Prof. 1
14 h/a
Vespertino
02, 09 e 16/09
05
h/a
II
Matutino
17, 24/09 e
01/10
04
h/a
23, 30/09 e
06/10
05
h/a
Vespertino
23, 30/09 e
06/10
05
h/a
III
Matutino
08, 22 e 29 /10
04
h/a
14, 21 e 28/10
05
h/a
Vespertino
14, 21 e 28/10
05
h/a
IV
Matutino
05, 12 e 19/11
04
h/a
04, 11 e 18/11
05
h/a
Vespertino
04, 11 e 18/11
05
h/a
ENSINO M
ÉDIO
I
Matutino
27/08, 03 e
10/09
04
h/a
02, 09 e 16/09
05
h/a
Prof. 2
14 h/a
Vespertino
02, 09 e 16/09
05
h/a
II
Matutino
17, 24/09 e
01/10
04
h/a
23, 30/09 e
06/10
05
h/a
Vespertino
23, 30/09 e
06/10
05
h/a
III
Matutino
08, 22 e 29 /10
04
h/a
14, 21 e 28/10
05
h/a
Vespertino
14, 21 e 28/10
05
h/a
IV
Matutino
05, 12 e 19/11
04
h/a
04, 11 e 18/11
05
h/a
Vespertino
04, 11 e 18/11
05
h/a
ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
Aulas de “reforço” (Prevenção)
Módulo Turno Planejamento CH
Sem. Aulas
CH
Sem. Professor
CH/
Sem.
Tot.
ENSINO FUNDAMENTAL II
I
Matutino
27/08, 03 e
10/09
04
h/a
08, 15 e 22/09
05
h/a
Prof. 1
14 h/a
Vespertino
08, 15 e 22/09
05
h/a
II
Matutino
17, 24/09 e
01/10
04
h/a
29/09 e 06,
13/10
05
h/a
Vespertino
29/09 e 06,
13/10
05
h/a
III
Matutino
08, 22 e 29 /10
04
h/a
20, 27/10 e
3/11
05
h/a
Vespertino
20, 27/10 e
3/11
05
h/a
IV
Matutino
05, 12 e 19/11
04
h/a
10, 17 e 24/11
05
h/a
Vespertino
10, 17 e 24/11
05
h/a
ENSINO M
ÉDIO
I
Matutino
27/08, 03 e
10/09
04
h/a
08, 15 e 22/09
05
h/a
Prof. 2
14 h/a
Vespertino
08, 15 e 22/09
05
h/a
II
Matutino
17, 24/09 e
01/10
04
h/a
29/09 e 06,
13/10
05
h/a
Vespertino
29/09 e 06,
13/10
05
h/a
III
Matutino
08, 22 e 29 /10
04
h/a
20, 27/10 e
3/11
05
h/a
Vespertino
20, 27/10 e
3/11
05
h/a
IV
Matutino
05, 12 e 19/11
04
h/a
10, 17 e 24/11
05
h/a
Vespertino
10, 17 e 24/11
05
h/a
3.1 OBJETIVOS
√ Reduzir os índices de reprovação e evasão;
√ Reduzir o número de alunos matriculados que superlota as salas de aula e
dificulta o trabalho do professor;
√ Promover uma efetiva interação cognitiva com disciplinas da mesma área de
conhecimento, proporcionado ao aluno uma visão mais ampla da realidade;
√ Elevar a auto-estima e o interesse pelo estudo;
√ Proporcionar aos alunos com dificuldades de aprendizagem, condições de
melhorar seu desempenho, através das aulas de “reforço”, evitando assim cursar
disciplinas em “dependência”.
√ Promover a ressignificação do processo avaliativo visando superar os
tradicionais exames escolares.
3.2 CARGA HORÁRIA
Nossa proposta de trabalho será desenvolvida em 16 (dezesseis) encontros
presenciais de 05 (cinco) horas/aula, totalizando 80 (oitenta) horas/aula. Para completar a
carga horária da disciplina serão acrescidas aulas semipresenciais e atividades extraclasses,
como palestras, seminários, trabalhos de campo, perfazendo 60 h/aula. Os alunos que
estiverem em “dependência” nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, do Ensino
Fundamental e Médio, terão uma carga horária extra de 20 horas/aula, inseridas no
desenvolvimento de um trabalho extraclasse mais elaborado, suprindo a necessidade de carga
horária das referidas disciplinas, que são de 160 horas/aula.
Das 14 horas/aula semanais determinadas para o professor trabalhar para o Projeto,
04 horas/aula serão destinadas para o planejamento e acompanhamento do aluno, divididas
conforme quadro abaixo:
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Carga horária semanal
Aluno Professor
Encontros Aulas presenciais
Acomp. Aluno/ Ativ. extra-classe
h/a
Total h/a Aulas
Planej./ Acomp. Aluno
CH total
1 05 04 09 10 04 14 2 05 04 09 10 04 14 3 05 04 09 10 04 14 4 05 03 08 10 04 14
Total 20 15 35 40 16 56
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Carga Horária Geral
Módulo
Período
C.H.
Presencial
C.H.
Semi-Presencial
C. H. Total
I 06/04 a 05/05 20 15 35
II 04/05 a 06/06 20 15 35
III 01/06 a 06/07 20 15 35
IV 13/07 a 18/08 20 15 35
Total 80 60 140
3.3. DA METODOLOGIA DE ENSINO
A escola entende que, no processo de mediação social, os docentes precisam
utilizar diferentes instrumentos e metodologias para garantir a construção do conhecimento
novo pelo aluno. Ainda nesse processo, a relação teoria e prática se mostra necessária e
indispensável. Assim sendo, a escola investe em recursos, materiais para que a prática
pedagógica dos docentes seja rica de estímulos.
Entende-se que intervenções didáticas problematizadoras que gerem boas
situações de aprendizagem ampliam os níveis de aproveitamento dos alunos para tanto, a
coordenação do projeto estará fornecendo subsídios teórico-práticos para o estudo, reflexão e
discussão acerca do processo de aprendizagem, visando a instrumentalização do professor no
uso de novas metodologias de ensino na aplicação das oficinas.
As áreas de conhecimento desenvolverão um tema diferente que será dividido em
subtemas, um para cada módulo (ex.: Cidadania; Globalização; Meio Ambiente; Qualidade de
vida e consumo, saúde, etc.).
Serão constituídas parcerias com universidades e faculdades públicas e privadas do
município de Jequié, para que, através da colaboração de professores e alunos dos cursos das
três áreas do conhecimento, ofereçamos palestras e oficinas aos alunos em “dependência”,
enriquecendo assim sua aprendizagem.
Nos quadros que seguem apresentamos a distribuição das atividades que serão
desenvolvidas por área de conhecimento:
ÁREA DE LINGUAGENS: CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Ensino Fundamental
Currículo Regular Currículo do Projeto
Disciplina
C. H. C. H. C. H. C. H.
Total Presencial
Atividades
Semi presencial
Atividades
Língua Portuguesa
160
80
• Leitura e discussão de textos; • estudo dirigido; • seminários; • dramatizações; • jogos; • Pesquisas dirigidas no laboratório de informática; • Aplicação dos objetos de aprendizagem: RIVED • avaliações; etc.
60
• Estudo orientado na biblioteca da escola; • palestras; • oficinas; • jogos intercolegiais; • orientação de trabalhos; • visitas à museus e instituições; • apresentações públicas de trabalhos; etc
140
Educação Artística
80
80
60
140
Língua Inglesa
80
80
60
140
Educação Física
80
80
60
140
Ensino Médio
Currículo Regular Currículo do Projeto
Disciplina
C. H.
C. H. C. H. C. H. Total
Presencial
Atividades Semi
presencial
Atividades Líng. Portuguesa, Literatura Brasileira e Redação
160
80
• Leitura e discussão de textos; • estudo dirigido; • seminários; • dramatizações; • jogos; • pesquisas dirigidas no laboratório de informática; • aplicação dos objetos de aprendizagem: RIVED avaliações; etc.
80
• Estudo orientado na biblioteca da escola; • palestras; • oficinas; • jogos intercolegiais; • orientação de trabalhos; • visitas à museus e instituições; apresentações públicas de trabalhos; etc
140
Artes Literárias
80
80
60
140
Língua Inglesa
80 80 60
140
Educação Física
80
80
60
140
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
Ensino Fundamental
Currículo Regular Currículo do Projeto
Disciplina
C. H. C. H. C. H. C. H.
Total Presencial
Atividades
Semi presencial
Atividades
História 80 80 • Leitura e discussão de textos; • estudo dirigido; • seminários; • dramatizações; • jogos; • pesquisas dirigidas no laboratório de informática; • aplicação dos objetos de aprendizagem: RIVED • avaliações; etc.
60 • Estudo orientado na biblioteca da escola; • palestras; • oficinas; • jogos intercolegiais; • orientação de trabalhos; • visitas à museus e instituições; apresentações públicas de trabalhos; etc.
140 Geografia 80 80 60 140
Ensino Médio
Currículo Regular Currículo do Projeto
Disciplina
C. H. C. H. C. H. C. H.
Total Presencial
Atividades
Semi presencial
Atividades
História 80 80 • Leitura e discussão de textos; • estudo dirigido; • seminários; • dramatizações; • jogos; • pesquisas dirigidas no laboratório de informática; • aplicação dos objetos de aprendizagem: RIVED • avaliações; etc.
60 • Estudo orientado na biblioteca da escola; • palestras; • oficinas; • jogos intercolegiais; • orientação de trabalhos; • visitas à museus e instituições; apresentações públicas de trabalhos; etc.
140 Geografia 80 80 60 140 Filosofia 80 80 60 140 Sociologia
80 80
60
140
ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
Ensino Fundamental
Currículo Regular Currículo do Projeto
Disciplina
C. H.
C. H. C. H. C. H. Total
Presencial
Atividades Semi
presencial
Atividades Matemática 160 80 • Leitura e
discussão de textos; • estudo dirigido; • seminários; • dramatizações; • jogos; • pesquisas dirigidas no laboratório de informática; • aplicação dos objetos de aprendizagem: RIVED; • avaliações; etc.
80 • Estudo orientado na biblioteca da escola; • palestras; • oficinas; • jogos intercolegiais; • orientação de trabalhos; • visitas à museus e instituições; apresentações públicas de trabalhos; etc.
140 Ciências 140 80 60 140 Projeto Experimental de Ciências
80
80
60
140
Ensino Médio
Currículo Regular Currículo do Projeto
Disciplina
C. H.
C. H. C. H. C. H. Total
Presencial
Atividades Semi
presencial
Atividades Matemática 160 80 • Leitura e
discussão de textos; • estudo dirigido; • seminários; • dramatizações; • jogos; • Pesquisas dirigidas no laboratório de informática; • Aplicação dos objetos de aprendizagem: RIVED; • avaliações; etc.
60 • Estudo orientado na biblioteca da escola; • palestras; • oficinas; • jogos intercolegiais; • orientação de trabalhos; • visitas à museus e instituições; apresentações públicas de trabalhos; etc.
140 Biologia 80 80 60 140 Química
80 80
60
140
Física 80
80
60
140
3.4 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A prática avaliativa no cotidiano escolar é um ponto alto de discussão, até porque
ela acaba sendo compreendida como o fim da própria ação educativa. É como se as aulas
fossem ministradas para serem cobradas na prova, testes ou similares. Ora, se a avaliação for
reduzida a um único momento, então de nada valeria considerar os meios nos quais essa
aprendizagem se deu e, se de fato, ela aconteceu.
Para trabalhar com a concepção de avaliação, foram selecionadas duas definições,
que podem ser suficientes para definir uma concepção de avaliação.
A primeira definição selecionada foi, com acerto, a avaliação dialógica, proposta
por Romão (1998: 101), quando ele pontua que:
A avaliação da aprendizagem é um tipo de investigação e é também, um processo de conscientização sobre a ‘cultura primeira’ do educando, com suas potencialidades, seus limites, seus traços e seus ritmos específicos. Ao mesmo tempo, ela propicia ao educador a revisão de seus procedimentos e até mesmo, ela propicia ao educador a revisão de seus procedimentos e até mesmo o questionamento de sua própria maneira de analisar a ciência e encarar o mundo. Ocorre neste caso, um processo de mútua de educação.
Tomando como partida a definição de Romão para a avaliação, é imprescindível
que se recorra a concepção de educação, posto que para muitos educadores, esta ainda está
centralizada na figura do professor, como se só este fosse o detentor do saber, reduzindo a
aprendizagem à sua concepção empirista, cujos pressupostos partem de que o sujeito é uma
“tábula rasa”, e assim, que cabe ao professor “depositar” no indivíduo os conhecimentos que
este deve ter para a sua formação.
Se a concepção de aprendizagem está limitada à educação bancária, como definiu
Paulo Freire, a avaliação passa a ser apenas o ato de medir a aprendizagem. Não obstante,
quando se vislumbra uma escola que prepara o sujeito para a sua emancipação, enquanto
sujeito autônomo, é impossível reduzir a avaliação à mensuração. Mas ao contrário, é
fundamental que se observe o processo de desenvolvimento do indivíduo, valorizando seus
erros e seus acertos, como caminhos percorridos em busca do conhecimento.
A segunda - talvez nem seja uma definição, mas sobretudo uma reflexão - , que
também muito acrescenta a prática pedagógica, é quando se trata da avaliação mediadora,
proposta por Hoffmann ( 1998:9). Segundo a pesquisadora,
Uma ação avaliativa mediadora não promove o diálogo ou a relação no trabalho pedagógico, ela é um processo interativo, dialógico, existe enquanto relação, enquanto confluência de idéias e vivências.[...] A mediação se dá quando o professor pensa sobre como o aluno está pensando ou se sentindo sobre algo, quando o aluno pensa sobre como o professor e outros pensam e se sentem sobre esse mesmo algo, e quando, nesse momento, seus olhares
cruzam-se e interpenetram-se, percebendo-se enquanto sujeitos concretos, com seus jeitos particulares de ser de conhecer, de existir. A mediação é plástica, flexível, em sua capacidade de constante renovação da relação professor/aluno, aluno/aluno, professor/professor diante do objeto do conhecimento. Ë processo, é abertura, em constante revisão.
A partir dessas duas abordagens é possível afirmar que a avaliação e educação são
indissociáveis, principalmente quando a aprendizagem é o motivo da educação, pois,
utilizando-se da avaliação dentro de uma concepção voltada para a construção do sujeito
autônomo, a aprendizagem deixa de ser algo imposto e passa a ser adquirida com prazer,
possibilitando ao indivíduo compreender o motivo de sua aprendizagem tornando-a cada vez
mais significativa.
Todos nós somos avaliados todos os dias, por todas as pessoas. No ambiente
escolar, porém, a avaliação só faz sentido se estiver a serviço da aprendizagem e for utilizada
para corrigir possíveis erros e redefinir metas, bem como ter um diagnóstico do processo de
construção do conhecimento. A maneira como uma escola avalia é o reflexo da educação que
ela valoriza.
Nesse sentido buscaremos desenvolver a avaliação formativa.
Perrenoud mostra um caminho para uma avaliação eficiente:
• A tarefa e suas exigências precisam ser conhecidas antes de iniciá-la. • Deve-se incluir apenas tarefas contextualizadas. • Não pode haver nenhum constrangimento de tempo fixo. • É necessário exigir uma certa forma de colaboração entre os pares. • O professor tem de levar em consideração as estratégias cognitivas e metacognitivas utilizadas pelos estudantes. • Ela deve contribuir para que os estudantes desenvolvam ainda mais suas capacidades. • A correção precisa levar em conta apenas os erros de fundo na ótica da construção de competências.
Ou seja, o trabalho torna-se mais sensível do que técnico. A nota, tão esperada e
temida no final do ano, passa a ser resultado de muitos fatores, não apenas de uma prova, uma
redação, ou uma apresentação em grupo.
Os professores que trabalharão para o Projeto acompanharão a aprendizagem de
seus alunos, constantemente, dentro e fora da sala de aula (conforme a estruturação de sua
carga horária) observando-o, orientando-o na sua vivência escolar e diagnosticando possíveis
problemas.
Os encontros para discutir conteúdos, metodologias, planos de aula, avaliação,
etc., deverão, sempre que possível, contar com a presença do coordenador do Projeto, da
coordenação pedagógica da escola e de uma das diretoras, para orientar, viabilizar as
discussões e as questões práticas e administrativas. Trabalharemos com fichas de
acompanhamento do desenvolvimento da aprendizagem dos alunos (anexo 1).
Serão atribuídos conceitos – NIVELADO, APROXIMADO, DISTANCIADO –
às avaliações e, conforme exigência legal, transformados em quantitativos de 0,0 (zero) a 10,0
(dez) pontos para que sejam adicionados ao Diário de Notas e, consequentemente,
computados na vida escolar do aluno, conforme discriminação a seguir:
√ O conceito DISTANCIADO corresponderá à nota até 4,9 (quatro pontos e nove
décimos) pontos; o conceito APROXIMADO corresponderá à nota de 5,0 (cinco) a 7,9 (sete e
nove décimos) pontos; o conceito NIVELADO corresponderá à nota de 8,0 (sete) a 10,0 (oito)
pontos.
√ Todas as avaliações dentro de um módulo, aplicadas pelo professor
individualmente e as coletivas, corresponderão à média de uma unidade de ensino. Para ser
aprovado o aluno deverá obter uma freqüência igual ou superior a 75% das aulas ministradas
e média final igual ou superior a 5,0 (cinco) pontos, conforme o que determina o Regimento
Escolar.
Art. 95°. - Será promovido automaticamente à série seguinte ou ciclo, o aluno que obtiver média final ( 5,0 ) cinco entre as médias das quatro unidades, em todos os componentes curriculares.
Art. 113°. - O IERP concederá estudo de Recuperação Final para o aluno que durante o ano leíivo tiver 75% ( setenta e cinco por Cento ) de frequência do total de horas letivas no somatório de todos os componentes curriculares. Entendendo-se que, se este limite não for alcançado O ALUNO ESTARÁ IRREMEDIAVELMENTE REPROVADO NO PERÍODO LETÍVO CORRESPONDENTE. Considera-se portanto, o total das 800 horas (mínimo) programadas para o ano letivo. Segundo a Legislação vigente, A REPROVAÇÃO DETERMINADA PELA FREQUÊNCIA DESTITUI O ALUNO DO DIREITO AOS ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO, independentemente das NOTAS QUE HOUVER AUFERIDO.
√ Casos que não estão dispostos nestes critérios (quanto à promoção do aluno) serão resolvidos pelo Conselho de Classe desta Instituição de Ensino, conforme Regimento Escolar;
Art. 33°. - Compete ao Conselho de Classe: III. Decidir sobre a promoção de cada aluno que não tenha atingido o
desempenho para promoção, na forma deste Regimento; V. Analisar o aproveitamento da classe, confrontando o seu relacionamento
com o processo ensino aprendizagem. Art. 98°. - Para fins de promoção de modo geral o Conselho analisará o aluno a partir das
habilidades e compeíências desenvolvidas.
4. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES
√ Apresentação do Projeto para aprovação pela DIREC – 13
√ Apresentação do Projeto para professores, alunos, pais de alunos e funcionários;
√ Apresentação do Projeto nas Universidades e solicitação de parcerias;
√ Organização da relação de alunos em “dependência”;
√ Organização das fichas de inscrição (matrícula) e dos horários de aula dos alunos
e encaminhamento das referidas fichas dos alunos menores para os pais, para
conhecimento e autorização;
√ Solicitação de apoio aos professores para trabalhar no Projeto;
√ Orientação para os professores quanto ao desenvolvimento do Projeto;
√ Organização do material didático pela coordenação do Projeto, coordenação
pedagógica, articuladores de área e pelos professores engajados, coletivamente;
√ Organização e distribuição dos módulos e das respectivas datas dos encontros
entre os professores.
5. RECURSOS NECESSÁRIOS
√ 01 coordenador com disponibilidade de 40 horas/aula, sem prejuízo das
vantagens de regência de classe para coordenar o Projeto;
√ Redução de 12 (catorze) horas/aula, da carga horária semanal de 01 (um)
professor para cada uma das 03 (três) áreas de conhecimento para desenvolverem
o Projeto, sendo que a área com maior número de alunos em dependência terá 2
professores, totalizando 04 (quatro) professores;
√ Contratação de meios de transportes para visitas guiadas, excursões e pesquisas
de campo, pelos alunos e professores;
√ Material didático como câmeras digitais, filmadoras, gravadores, mídias,
aparelhos de DVD, TV multimídia;
√ Acesso a micro-computadores pelos alunos, para desenvolverem seus trabalhos
e/ ou atividades;
√ Reprodução de material didático;
6. PARCERIAS PREVISTAS
√ UESB – Campus de Jequié – BA
√ FTC – Jequié – BA
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• ABROMOWICZ, M. (1999). A avaliação e progressão continuada: subsídios para
uma reflexão.In: CAPPELLETTI, Isabel (org.): Avaliação Educacional:
Fundamentos e práticas. São Paulo, Editora Articulação Universidade/ Escola. P. 38
-54.
• ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. 10. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998
• BAHIA – Secretaria de Educação (2009). Agenda de Trabalho para o
Tratamento do Percurso Educativo na Rede Estadual de Educação da Bahia
• BRASIL (1996). Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394/96,
Brasília.
• ________. INEP - Instituto Nacional De Estudos E Pesquisas Educacionais, (1999).
Sinopse estatística da Educação Básica - Censo Escolar 98. Brasília, DF:
MEC/INEP. Disponível em <http//www.inep.gov.br/censo>
• DEMO, Pedro. Desafios Modernos da Educação. Petrópolis: Vozes. 1993
• FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. Paz e Terra, São Paulo, 1997.
• HOFFMANN, Jussara (1996). Avaliação: Mito & Desafio. 12. ed. Rio de Janeiro:
Paz e Terra.
• MEDNICK, S.A. Aprendizagem. 3. Ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.
• NASPOLINI, Ana Teresa. Didática do português: tijolo por tijolo: leitura e
produção. São Paulo:FTD, 1996.
• Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Ciências Humanas e suas
Tecnologias. Brasília: Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica, Vol. 3,
2006.
• PERRENOUD, Fhilippe. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre:
Artes Médicas Sul, 1999.
• Revista Nova Escola. Edição 158, Abril/ Fund.Victor Civita: dez. 2002.
• Revista Nova Escola. Edição 135, Abril/Fund.Victor Civita: set. 2000.
• SOUZA, H. P. de. Orientação Sexual: conscientização, necessidade e realidade. 1ª
ed., 3ª tiragem. Curitiba: Juruá. 2003.
ANEXOS
FICHA DE AVALIAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DESENVOLVIDAS
PELOS ALUNOS DURANTE O PROCESSO.
Ficha de av
aliaçã
o
individual
MÓDULO I
MÓDULO II
Hab
ilidad
es,
procedim
entos e
atitudes
1º E
2º E
3º E
4º E
Av. M
ódulo
Hab
ilidad
es,
procedim
entos e
atitudes
1º E
2º E
3º E
4º E
NE ED EF NE ED EF NE ED EF NE ED EF N A D MF
NE ED EF NE ED EF NE ED EF NE ED EF N
MÓDULO III
MÓDULO IV
Hab
ilidad
es,
procedim
entos e
atitudes
1º E
2º E
3º E
4º E
Av. M
ódulo
Hab
ilidad
es,
procedim
entos e
atitudes
1º E
2º E
3º E
4º E
NE ED EF NE ED EF NE ED EF NE ED EF N A D MF
NE ED EF NE ED EF NE ED EF NE ED EF N
NE = NÃO consegue exec
utar ED = Exe
cuta com DIFICULDADE E
F= Exe
cuta com FACILIDADE N
= NIVELADO A = APROXIM
ADO D
= DISTANCIADO