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    AULA 03:

    Atos processuais: forma dos atos; prazos; comunicao dos atos;

    nulidades.

    Formao, suspenso e extino do processo.

    SUMRIO PGINA

    Atos processuais: forma dos atos; prazos;

    comunicao dos atos; nulidades.

    02 a 16

    Formao, suspenso e extino do processo. 17 a 28

    Questes sem Comentrios 29 a 36

    Questes com Comentrios 37 a 62

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    ATOS PROCESSUAIS.

    1. Conceito.

    Bem, de suma importncia entender primeiramente que o ato

    processual espcie do gnero ato jurdico.

    Por sua vez, o ato jurdico tem por finalidade direta adquirir, transferir,

    modificar, extinguir ou resguardar direito. Desta forma, correto dizer

    que o ato jurdico incide diretamente sobre uma relao jurdica dedireito material.

    J o ato processual, incide sobre uma relao jurdico-processual,

    tento por intuito modific-la, extingui-la, ou instaur-la.

    Gente, muito importante: cuidado para no confundir atos processuais

    com fatos processuais. Isto porque os fatos processuais soacontecimentos naturais, podendo ou no ter relevncia ou

    repercusso no processo. Ademais, os fatos processuais no dependem

    de condutas humanas (gravem isto!).

    Por outro lado, os atos processuais so atos humanos (olhe a

    diferena para com os fatos processuais) realizados no processo.

    Como exemplo de fato processual (no dependem da vontade humana),

    podemos mencionar a morte da parte, a perda da capacidade processual,

    enfim, como vocs podem perceber tais fatos no dependem da vontade

    do ser humana.

    Por outro lado, so exemplo de atos processuais: a petio inicial, o

    interrogatrio, etc.

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    2. Classificao dos atos processuais.

    No que diz respeito classificao dos atos processuais, este se dividem

    em:

    a) Atos das partes;b)Atos do juiz; ec) Atos do escrivo ou chefe de secretria.

    Atos das partes.

    Os atos das partes encontram-se elencados nos artigos 158 a 161 do

    CPC. Vejamos:

    Art. 158. Os atos das partes, consistentes em declaraes

    unilaterais ou bilaterais de vontade, produzem imediatamente a

    constituio, a modificao ou a extino de direitos processuais.

    Pargrafo nico. A desistncia da ao s produzir efeito depois de

    homologada por sentena.

    Art. 159. Salvo no Distrito Federal e nas Capitais dos Estados, todas as

    peties e documentos que instrurem o processo, no constantes de

    registro pblico, sero sempre acompanhados de cpia, datada e assinada

    por quem os oferecer.

    1o Depois de conferir a cpia, o escrivo ou chefe da secretaria ir

    formando autos suplementares, dos quais constar a reproduo de todosos atos e termos do processo original.

    2o Os autos suplementares s sairo de cartrio para concluso ao juiz,

    na falta dos autos originais.

    Art. 160. Podero as partes exigir recibo de peties, arrazoados, papis

    e documentos que entregarem em cartrio.

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    Art. 161. defeso lanar, nos autos, cotas marginais ou interlineares; o

    juiz mandar risc-las, impondo a quem as escrever multa

    correspondente metade do salrio mnimo vigente na sede do juzo.

    Bem, como o prprio nome induz, os atos das partes so aqueles

    praticados pelo autor, ru, terceiros intervenientes e tambm pelo MP.

    Conforme percebemos a partir da leitura do art. 158 do CPC, como regra,

    os atos produzem imediatamente seus efeitos. Todavia, existem alguns

    atos processuais que dependem de homologao judicial para que

    produzam todos os seus efeitos, como o caso da desistncia da ao, da

    conciliao e da transao.

    Atos do juiz.

    Por sua vez, os atos do juiz esto disciplinados no art. 162 a 165 do CPC.

    Desta forma, so atos do juiz:a) Sentenas;b)Deciso interlocutria; ec) Despachos.

    Todavia, o rol no taxativo, o que significa que o juiz poder praticar

    outros atos no curso do processo, como o caso do interrogatrio das

    partes, a colheita de depoimentos, a inspeo judicial, etc.

    Sentenas:Bom minha gente, a Lei 11.232/05 modificou a redao do art. 162, 1

    do CPC, alterando o conceito de sentena, para aduzir que esta o ato

    do juiz que implica alguma das situaes previstas nos artigos 267 e 269

    do CPC. Anteriormente, sentena era considerado o ato pelo qual o juiz

    pe termo ao processo.

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    Vejam que o art. 267 do CPC trata da extino do processo sem resoluo

    de mrito, enquanto o art. 269 cuida de situaes em que h extino do

    processo com a resoluo de mrito.

    Deciso Interlocutria:Bem, de acordo com o art. 162, 2 do CPC, a deciso interlocutria o

    ato pelo qual o juiz, no curso do processo, resolve questo incidente.

    Desta forma, para entendermos o conceito de deciso interlocutria,

    basta usarmos do artifcio da excluso, ou seja, todo ato do juiz, com

    contedo decisrio, que no se enquadrar no conceito de sentena e no

    puser fim ao processo, ser reputado deciso interlocutria (Elpdio

    Donizetti, Curso Didtico de Direito Processual Civil, 13 Ed., Rio de

    Janeiro: Lumen Juris, 2010, p. 270).

    Bom, neste sentido, podemos perceber que as decises interlocutrias

    distinguem-se das sentenas por seu carter interlocutrio, ou seja, pelofato de serem proferidas no decurso de um processo, mas sem contudo

    finaliz-lo e tambm sem por termo fase de conhecimento, em primeiro

    grau de jurisdio.

    As decises interlocutrias tambm se diferenciam dos despachos porque

    estes no possuem qualquer contedo decisrio. No caso da deciso

    interlocutria, esta poder agravar a situao da parte, momento este emque o prejudicado poder interpor recurso de agravo (falaremos sobre

    isto em momento oportuno).

    Despachos:Em conformidade com o art. 162, 3 do CPC, so despachos todos os

    demais atos do juiz praticados no processo, de ofcio ou a requerimento

    da parte, a cujo respeito a lei no estabelece outra forma.

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    Em outras palavras, os despachos so aqueles atos praticados pelo juiz

    que servem para impulsionar o processo, mas no tem contedo

    decisrio.

    Atos do escrivo ou chefe de secretria.

    Os atos do escrivo ou chefe de secretria se classificam-se em atos de

    documentao, com a lavratura de termos e de comunicao (citaes e

    intimaes) (Elpdio Donizetti, Curso Didtico de Direito Processual Civil,

    13 Ed., Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010, p. 270).

    3. Forma dos atos processuais.

    Gente, forma nada mais do que o aspecto exterior pelo qual os atos

    processuais se apresentam.

    Neste ponto (quanto forma), os atos processuais podem ser

    classificados em atos solenes e no solenes.

    No que diz respeito aos atos solenes, estes so aqueles para os quais a lei

    prev uma forma como condio de validade. Os atos solenes,

    normalmente, requerem forma escrita.

    J os atos no solenes, so aqueles em que podem ser praticados de

    forma livre.

    Adotamos, em regra, o princpio da liberdade das formas, conforme

    estabelecido no CPC 154: "Os atos e termos processuais no dependem

    de forma determinada seno quando a ler expressamente a exigir,

    reputando-se vlidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a

    finalidade essencial".

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    Todavia, a lei poder condicionar a validade do ato uma forma

    especfica, que o que acontece com os atos que visem constituio,

    transferncia, modificao ou renncia de direitos reais sobre imveis de

    valor superior a 30 (trinta) vezes o maior salrio mnimo vigente no pas e

    neste caso, a forma prescrita a escritura pblica.

    4. Exteriorizao dos atos processuais.

    No que diz respeito forma, ao modo como o ato processual se

    exterioriza, este se dar de forma oral ou escrita.

    O ato processual escrito aquele que se encontra redigido na forma

    escrita, ou seja, se manifesta atravs de uma petio.

    Por sua vez, o ato processual oral dever ser reduzido a termo pelo

    escrivo para que possa ser documentado nos autos.

    E mais, o art. 156 do CPC estabelece que em todos os atos e termos do

    processo obrigatrio o uso do vernculo, o que na prtica, significa que

    os atos e termos processuais escritos em lngua estrangeira sero

    reputados nulos.

    Desta forma, de acordo com o art. 157 do CPC: s poder ser junto aos

    autos documento redigido em lngua estrangeira, quando acompanhadode verso em vernculo, firmada por tradutor juramentado.

    J nos atos orais, e nas situaes em que a parte no souber se expressar

    na nossa lngua (seja porque fala outra lngua, seja porque se trata de

    surdos-mudos), dever ser designado intrprete para lhes dar expresso

    em vernculo.

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    5. Publicidade dos atos processuais.

    Como regra, os atos processuais sero pblicos, o que significa que

    qualquer pessoa pode obter traslados e certides a respeito dos atos e

    termos contidos no processo.

    Todavia, existem regras a respeito de tal publicidade, quando ento, em

    decorrncia do interesse pblico ou em virtude de foro intimo, podero

    correr em segredo de justia as os processo (art. 155 do CPC):

    I - em que o exigir o interesse pblico;

    Il - que dizem respeito a casamento, filiao, separao dos cnjuges,

    converso desta em divrcio, alimentos e guarda de menores.

    Bem, em sendo assim, correndo o processo em segredo de justia, os

    autos somente podero ser consultados pelas partes, seus advogados,

    terceiros intervenientes admitidos no processo e pelo Ministrio Pblico

    6. O tempo e o lugar dos atos processuais.

    Em conformidade com o art. 172 do CPC, os atos processuais, em regra,

    se realizaro em dias uteis, das seis s vinte horas.

    E se atentem para o seguinte (isto cai em prova, galera!): os atos

    processuais podero ser praticados aos sbados, porque este considerado dia til. Todavia, em decorrncia das leis que organizam o

    sistema judicirio, no haver expediente forense aos sbados. Mas pode

    sim, ser executado um ato processual aos sbados!

    Outra coisa: no confundam horrio de expediente, com horrio para a

    prtica dos atos processuais.

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    O horrio de expediente aquele horrio em que o frum encerra seus

    trabalhos, pode ser s 18 horas, s 19 horas, enfim o horrio que for

    definido na lei de organizao judiciria do local. Nestas situaes, caso o

    ato processual deva ser praticado internamente (como a protocolizao

    de uma petio, por exemplo), este dever ser exercido at o horrio do

    fechamento do frum.

    Por sua vez, caso o ato processual seja externo (que se pratique na rua,

    fora do frum), este poder ser praticado at as 20 horas, que

    considerado o horrio mximo para a prtica dos atos processuais.

    Mas existem algumas excees para a prtica dos atos processuais fora

    do horrio e dia previstos no caput do art. 172 do CPC, quais sejam:

    1oSero, todavia, concludos depois das 20 (vinte) horasosatos iniciados antes, quando o adiamento prejudicar a

    diligncia ou causar grave dano.

    2

    o

    A citao e a penhorapodero, em casos excepcionais, emediante autorizao expressa do juiz, realizar-se em

    domingos e feriados, ou nos dias teis, fora do horrio

    estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o,

    inciso Xl, da Constituio Federal.

    Art. 5, inciso XI da CF. A casa asilo inviolvel do indivduo, ningum

    nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso deflagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia,

    por determinao judicial.

    Gente, e aqui vamos nos atentar para mais uma situao muito

    importante: os atos processuais que forem praticados por meio

    eletrnicos no se sujeitam ao horrio de expediente e sero

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    consideradas tempestivas as peties que forem transmitidas at as 24

    horas do seu ltimo dia.

    No que diz respeito ao lugar em que o ato processual deva ser praticado,

    em conformidade como o art. 176 do CPC:os atos processuais realizam-

    se de ordinrio na sede do juzo. Podem, todavia, efetuar-se em outro

    lugar, em razo de deferncia, de interesse da justia, ou de obstculo

    arguido pelo interessado e acolhido pelo juiz.

    Ademais, aqueles atos processuais que devam ser realizados fora dos

    limites territoriais da comarca, devero ser requisitados atravs de carta

    precatria, ou carta rogatria ou carta de ordem.

    7. Frias e feriados forenses.

    Gente, a regra que os atos processuais sejam praticados apenas em

    dias uteis o que por bvio no abarca as frias e feriados forenses.Todavia, so previstas algumas excees.

    O art. 173 do CPC prev algumas excees no que tange realizao do

    ato processual nas frias e feriados, mesmo que o despacho que venha a

    autoriz-lo tenha se realizado em dia til. Vejamos:

    Art. 173. Durante as frias e nos feriados no se praticaro atosprocessuais. Excetuam-se:

    I - a produo antecipada de provas (art. 846);

    II - a citao, a fim de evitar o perecimento de direito; e bem assim

    o arresto, o sequestro, a penhora, a arrecadao, a busca e

    apreenso, o depsito, a priso, a separao de corpos, a abertura

    de testamento, os embargos de terceiro, a nunciao de obra nova

    e outros atos anlogos.

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    Por sua vez, o art. 174 do CPC nos apresenta as situaes que tm o seu

    curso durante as frias forenses e que durante estas podem ser

    praticadas. Vejamos:

    Art. 174. Processam-se durante as friase no se suspendem pela

    supervenincia delas:

    I - os atos de jurisdio voluntria bem como os necessrios

    conservao de direitos, quando possam ser prejudicados pelo

    adiamento;

    II - as causas de alimentos provisionais, de dao ou remoo de

    tutores e curadores, bem como as mencionadas no art. 275;

    III - todas as causas que a lei federal determinar.

    Por fim, vejam que a teor do Art. 175. So feriados, para efeito forense,

    os domingos e os dias declarados por lei.

    8. Prazos.

    Os prazos servem para que um determinado ato processual quando

    praticado, no se eternize.

    Desta forma, prazo o lapso de tempo em que o ato processual pode ser

    validamente praticado. delimitado por dois termos: termo inicial (dies a

    qua) e termo final (dies ad quem)(Elpdio Donizetti, Curso Didtico deDireito Processual Civil, 13 Ed., Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010, p.

    270).

    No que tange a sua classificao os prazos processuais se dividem em:

    a) Quanto origem:a. Legais eb. Judiciais

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    b)Quanto s consequncias processuais:a. Prprio eb. Imprprios

    c) Quanto possibilidade de dilao:a. Dilatrios eb. Peremptrios

    Os prazos legais so aqueles definidos em lei, no podendo, via de

    regra, serem alterados pelo magistrado.

    Os prazos judiciais so os fixados pelo prprio juiz, quando a lei vier a

    ser omissa.

    Os prazos prprios, tambm chamados de preclusivos, so aqueles que

    se destinam pratica dos atos processuais pelas partes, ou seja, so os

    atos praticados pelas partes e quando no forem observados pelas partes,

    geram a precluso temporal do ato.

    Os prazos imprprios so aqueles praticados pelo juiz e uma vez

    desrespeitados no geram qualquer consequncia no processo.

    Os prazos dilatrios so aqueles que se encontram arrolados em

    normas dispositivas, podendo ser ampliados ou reduzidos pelas partes de

    comum acordo.

    Por fim, os prazos peremptrios so prazos fixados em normas

    imperativas, no podendo ser alterados pela vontade das partes.

    Por fim, o art. 182 do CPC, permite ao juiz prorrogar os prazos

    (independentemente do tipo) por at 60 dias. Vejamos o que diz o

    dispositivo legal:

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    Art. 182. defeso s partes, ainda que todas estejam de acordo, reduzir

    ou prorrogar os prazos peremptrios. O juiz poder, nas comarcas

    onde for difcil o transporte, prorrogar quaisquerprazos, mas

    nuncapor mais de 60 (sessenta) dias.

    Pargrafo nico. Em caso de calamidade pblica, poder ser

    excedido o limite previsto neste artigo para a prorrogao de

    prazos.

    Ateno para algumas peculiaridades:

    a) O prazo, estabelecido pela lei ou pelo juiz, contnuo, no seinterrompendo nos feriados, art. 178 do CPC;

    b)A supervenincia de frias suspender o curso do prazo; o que Ihesobejar recomear a correr do primeiro dia til seguinte ao termo

    das frias, art. 179 do CPC.

    c) Suspende-se tambm o curso do prazo por obstculo criado pelaparte ou ocorrendo qualquer das hipteses do art. 265, I e III;

    casos em que o prazo ser restitudo por tempo igual ao que faltavapara a sua complementao, art. 180 do CPC.

    Gente, no que tange ao termo inicial dos prazos, de acordo com o art.

    184 do CPC, os prazos sero contados excluindo-se o dia do comeo e

    incluindo-se o dia do vencimento. Ademais, o marco inicial dos prazos,

    ser o dia da intimao, conforme entendimento do art. 240 do CPC.

    Ateno!O prazo somente comear a fluir a partir do dia til seguinte

    ao da intimao.

    Exemplo: a intimao foi feita no sbado (dia til, mas em que no h

    expediente forense). Deve-se levar em conta que esta (a intimao) se

    deu no prximo dia til, que a segunda-feira (se no for feriado) e a

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    contagem do prazo ter incio na tera-feira (que o primeiro dia til

    aps o dia da intimao).

    O art. 241 do CPC estabelece algumas regras acerca da fixao do termo

    inicial do prazo, vejamos:

    I - quando a citao ou intimao for pelo correio, da data de juntada aos

    autos do aviso de recebimento;

    II - quando a citao ou intimao for por oficial de justia, da data de

    juntada aos autos do mandado cumprido;

    III - quando houver vrios rus, da data de juntada aos autos do ltimo

    aviso de recebimento ou mandado citatrio cumprido;

    IV - quando o ato se realizar em cumprimento de carta de ordem,

    precatria ou rogatria, da data de sua juntada aos autos devidamente

    cumprida;

    V - quando a citao for por edital, finda a dilao assinada pelo juiz.

    Quanto ao Ministrio Pblico, Fazenda Pblica e Defensoria Pblica, paraeles os prazos sero computados em qudruplo para contestar e em

    dobro para recorrer, sempre que tais entes forem partes.

    9. Precluso.

    A precluso pode ser entendida como sendo a perda, extino ou

    consumao de uma faculdade processual.

    A precluso poder ser:

    a) Temporal;b)Lgica; ec) Consumativa.

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    A precluso temporal decorre da inrcia da parte que deixa de praticar

    um determinado ato em seu devido tempo, conforme art. 183 do CPC.

    Art. 183. Decorrido o prazo, extingue-se, independentemente de

    declarao judicial, o direito de praticar o ato, ficando salvo, porm,

    parte provar que o no realizou por justa causa.

    Desta forma, haver a precluso temporal para aquele que no contestou

    ou recorreu no prazo estabelecido em lei.

    A precluso lgica Consiste na perda da faculdade processual de

    praticar um ato que seja logicamente incompatvel com outro realizado

    anteriormente.

    Por fim, a precluso consumativa aquela que o ato j foi praticado,

    no podendo o ser novamente.

    10. Nulidades.

    A nulidade ocorrer quando o ato processual for praticado sem um dos

    requisitos de validade, quais sejam: capacidade do agente, licitude do

    objeto e forma prescrita ou no defesa em lei.

    Mas gente, devemos tomar cuidado para no confundir ato nulo com atoinexistente, uma vez que a nulidade pressupe a existncia do ato e at

    uma possvel convalidao do ato, por sua vez, o ato inexistente no se

    situa no plano da validade, no podendo nunca ser sanado.

    10.1. Nulidade absoluta e nulidade relativa.

    A nulidade poder ser classificada em relativa e absoluta.

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    Em ambas os casos, h inobservncia de forma prescrita em lei. Todavia,

    a diferena que, na nulidade absoluta, a forma ter sido imposta em

    observncia ao interesse pblico, e na nulidade relativa, aos das prprias

    partes.

    Desta forma, podemos abordar as seguintes caractersticas e diferenas

    entre as nulidades:

    Nulidade Absoluta Nulidade Relativa

    Poder ser decretada, de ofcio,

    pelo juiz.

    Tem que ser alegada pela parte a

    quem interessa.

    Podem ser conhecidas a qualquer

    tempo no curso do processo (salvo

    recurso especial ou extraordinrio,

    que exigem prequestionamento) e,

    eventualmente, at mesmo depois

    do seu encerramento, por meio deao rescisria.

    Preclui, se no alegada na primeira

    oportunidade em que tiver para

    falar nos autos.

    Pode ser arguida por qualquer dos

    participantes do processo, ainda

    que no sofra prejuzo,j que pode

    ser conhecida at mesmo de ofcio

    Mas tambm essa regra tem

    excees. H casos de nulidadesabsolutas que s podero ser

    invocadas por aqueles.

    Somente pode ser arguida por

    quem tenha interesse, por ter

    sofrido algum prejuzo em

    decorrncia do ato.

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    FORMAO, SUSPENSO E EXTINO DO PROCESSO.

    1. Formao da relao processual.

    1.1. A propositura da demanda.

    No que diz respeito formao da relao processual, cumpre esclarecer

    que comea por iniciativa das partes, decorrncia da inrcia da jurisdio.

    Assim, quando da apresentao da petio inicial, o autor fixar os limitesobjetivos e subjetivos da lide, indicando qual a sua pretenso, em face de

    quem ela dirigida, e quais os fundamentos de tato e de direito que

    devem motivai o acolhimento.

    Neste sentido, teremos a propositura da ao quando:

    a) A petio inicial for despachada pelo juiz, onde houver apenas umavara; ou

    b)Quando for distribuda a ao, onde houver mais de uma vara.

    Todavia, da simples propositura da ao, no possvel saber ainda, se

    esta ser vivel, pois o juiz ainda examinar a petio inicial, para

    verificar se est ou no em termos e se tem ou no condies de ser

    recebida.

    Caso o magistrado venha a detectar algum vcio que possa ser sanado, o

    ir conceder ao autor 10 (dez) dias para que o corrija.

    Caso a inicial esteja em termos, o magistrado ento determinar a citao

    do ru e ento, somente aqui, a relao processual estar completa, e a

    propositura da ao produzir efeitos em relao ao ru.

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    Ademais, a partir da propositura da demanda j existe litispendncia, o

    que por consequncia leva a atuao do juiz e o impulso oficial no

    desenvolvimento do processo.

    Assim, a partir da propositura, o juiz se incumbir de zelar pelo

    desenvolvimento do processo, o que significa a proibio de que, estando

    em curso o processo referente a determinao ao, outra idntica seja

    proposta.

    Desta forma, ateno! a citao vlida que induz litispendncia,

    prevalecendo o processo da ao em que ocorreu a primeira citao

    vlida, devendo o outro feito ser extinto sem julgamento de mrito.

    Outra coisa: o juiz ao proferir despacho recebendo a petio inicial, torna

    prevendo o juzo.

    Por fim, a citao vlida torna prevento o juzo, induz litispendncia e fazlitigiosa a coisa; e, ainda quando ordenada por juiz incompetente,

    constitui em mora o devedor e interrompe a prescrio, art. 219 do CPC.

    1.2. Impulso oficial.

    De acordo com o art. 262 do CPC: O processo civil comea por iniciativa

    da parte, mas se desenvolve por impulso oficial.

    Desta forma, aps a propositura da demanda, o processo se desenvolver

    por impulso oficial, cumprindo ao juiz zelar para que tenha andamento e

    se desenvolva at atingir o seu desfecho.

    Nos casos em que dependa de iniciativa da parte a propositura do ato

    processual, o juiz aguardar que ele tome as providncias, caso no o

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    faa e o processo ficar paralisado, determinar o magistrado que seja

    intimado, a parte, para dar andamento ao feito em 48 horas, sob pena,

    de extino sem julgamento de mrito.

    2. Suspenso do Processo.

    Aps a propositura da ao, o normal e ideal o seu desenvolvimento

    regular da relao processual, culminando com a composio definitiva da

    lide.

    Entretanto, existem situaes em que o processo pode vir a sofrer

    interrupes, que poder ser por vontade das partes ou at mesmo em

    decorrncia de disposio legal, sem, contudo afetar o vnculo

    estabelecido entre as partes e o juiz. Nesta situao, a relao processual

    entrar em crise, ficando paralisada, ocorrendo ento a suspenso do

    processo.

    Desta forma, na suspenso do processo ocorrer apenas a paralisao

    temporria do feito, todavia a relao jurdica continua a produzir efeitos.

    Desta forma, em conformidade com o art. 265 do CPC, suspende-se o

    processo:

    I - pela morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes,

    de seu representante legal ou de seu procurador;II - pela conveno das partes;

    III - quando for oposta exceo de incompetncia do juzo, da cmara ou

    do tribunal, bem como de suspeio ou impedimento do juiz;

    IV - quando a sentena de mrito:

    a) depender do julgamento de outra causa, ou da declarao da

    existncia ou inexistncia da relao jurdica, que constitua o objeto

    principal de outro processo pendente;

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    b) no puder ser proferida seno depois de verificado determinado fato,

    ou de produzida certa prova, requisitada a outro juzo;

    c) tiver por pressuposto o julgamento de questo de estado, requerido

    como declarao incidente;

    V - por motivo de fora maior;

    VI - nos demais casos, que este Cdigo regula.

    Vejam que durante a suspenso proibido praticar qualquer ato

    processual, com exceo dos casos urgentes para se evitar danos

    irreparveis.

    Art. 266 do CPC. Durante a suspenso defeso praticar qualquer ato

    processual; poder o juiz, todavia, determinar a realizao de atos

    urgentes, a fim de evitar dano irreparvel.

    Morte ou perda da capacidade processual de qualquer das

    partes, de seu representante legal ou procurador.A partir do momento da morte ou da perda de capacidade, o processo

    ser considero suspenso e isto independe de determinao judicial.

    Assim, a suspenso ser automtica e se os fatos s vierem ao

    conhecimento do julgador posteriormente, ter efeitos ex tunc, sendo

    nulos todos os atos praticados nesse nterim.

    No caso em que a morte seja de uma das partes, o processo seguir

    quando houver a sucesso pelo seu esplio ou herdeiros.

    J nos casos de perda da capacidade processual ou morte de

    representante legal ou advogado, o juiz fixar prazo para regularizao.

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    Desta forma, a suspenso dever observar o disposto no art. 265, 1 e

    2 do CPC:

    1o No caso de morte ou perda da capacidade processual de qualquer

    das partes, ou de seu representante legal, provado o falecimento ou a

    incapacidade, o juiz suspender o processo, salvo se j tiver iniciado a

    audincia de instruo e julgamento; caso em que:

    a) o advogado continuar no processo at o encerramento da audincia;

    b) o processo s se suspender a partir da publicao da sentena ou do

    acrdo.

    2o No caso de morte do procurador de qualquer das partes, ainda que

    iniciada a audincia de instruo e julgamento, o juiz marcar, a fim de

    que a parte constitua novo mandatrio, o prazo de 20 (vinte) dias, findo o

    qual extinguir o processo sem julgamento do mrito, se o autor no

    nomear novo mandatrio, ou mandar prosseguir no processo, revelia

    do ru, tendo falecido o advogado deste.

    Conveno das partes.No que tange a suspenso do processo por conveno das partes, cumpre

    esclarecer que no poder ultrapassar o prazo de seis meses e se houver

    a concordncia das partes, o juiz no pode indeferir o requerimento.

    Oposio de exceo ritual de incompetncia do juiz e

    suspeio ou impedimento do juiz.

    Quando da interposio das excees rituais, o processo ficar suspenso esomente voltar a correr depois que forem julgadas.

    Sentena de mrito que depende do julgamento de um outro

    processo, ou da verificao de fato, ou da produo de certa

    prova, requisitada a outro juzo, ou ainda do julgamento de

    questo de estado objeto de declarao incidente.

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    Aqui vemos dois tipos de relao de prejudicialidade: a externa, que se d

    quando a sentena depende do julgamento de outro processo; e a

    interna, quando depende de fato, prova, ou exame de questo de estado

    objeto de declarao incidente.

    Vejam que a prejudicialidade externa, como regra, torna conexas as

    aes, o que permite a reunio para julgamento conjunto. Todavia, ela

    nem sempre ser possvel, pois cada uma das aes pode estar vinculada

    a um determinado juzo, por regras de competncia absoluta.

    Desta forma, para que no tenhamos decises conflitantes, o processo

    suspenso at que a outra ao seja julgada.

    Por fim, mesmo nos casos de prejudicialidade externa a suspenso no

    pode ultrapassar o prazo de um ano.

    Fora maior.Fora maior so os fatos imprevistos e inevitveis, no qual impedem o

    prosseguimento do processo.

    Como exemplo, podemos citar as greves, as catstrofes naturais, as

    guerras e as revolues.

    Demais casos previstos em lei.Existem outras hipteses que tambm suspendem o processo, entre elas

    podemos mencionar:

    a) Deferimento da denunciao da lide e do chamamento ao processo,at que denunciado e chamados sejam citados;

    b) Incidente de falsidade documental, que paralisa o curso do processoat a sua deciso (CPC, art. 394);

    c) Etc.

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    3. Extino do Processo.

    Pessoal, quando a relao processual se exaure com a composio do

    litgio, dizemos que o processo foi extinto com resoluo do mrito, por

    outro lado, se o processo se exaurir em decorrncia de certos fatos,

    temos a extino do processo sem resoluo do mrito.

    3.1. Extino do processo sem resoluo do mrito.

    Primeiro, quero deixar bem claro, que na extino do processo sem

    resoluo do mrito, o litgio no ser resolvido, no ser sanado,

    persistindo o problema.

    As hipteses de extino do processo sem resoluo do mrito

    encontram-se elencadas no art. 267 do CPC:

    I - quando o juiz indeferir a petio inicial;

    II - quando ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligncia daspartes;

    III - quando, por no promover os atos e diligncias que lhe competir, o

    autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;

    IV - quando se verificar a ausncia de pressupostos de constituio e de

    desenvolvimento vlido e regular do processo;

    V - quando o juiz acolher a alegao de perempo, litispendncia ou de

    coisa julgada;VI - quando no concorrer qualquer das condies da ao, como a

    possibilidade jurdica, a legitimidade das partes e o interesse processual;

    VII - pela conveno de arbitragem;

    VIII - quando o autor desistir da ao;

    IX - quando a ao for considerada intransmissvel por disposio legal;

    X - quando ocorrer confuso entre autor e ru;

    XI - nos demais casos prescritos neste Cdigo.

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    Com exceo da perempo, litispendncia e coisa julgada (art. 267,

    inciso V), as demais situaes no impedem que o autor intente nova

    ao. Entretanto, a petio inicial no ser despachada sem a prova do

    pagamento ou dos honorrios de advocatcios, conforme estabelece o

    caputdo art. 268 do CPC.

    Indeferimento da inicial.

    A petio inicial ser indeferida quando no forem cumpridos os requisitos

    constantes no art. 282 de 283 do CPC;

    Tambm temos o art. 295 do CPC que elenca outras hipteses de

    indeferimento da inicial. Vejamos:

    Art. 295. A petio inicial ser indeferida:

    I - quando for inepta;

    II - quando a parte for manifestamente ilegtima;III - quando o autor carecer de interesse processual;

    IV - quando o juiz verificar, desde logo, a decadncia ou a prescrio (art.

    219, 5o);

    V - quando o tipo de procedimento, escolhido pelo autor, no

    corresponder natureza da causa, ou ao valor da ao; caso em que s

    no ser indeferida, se puder adaptar-se ao tipo de procedimento legal;

    VI - quando no atendidas as prescries dos arts. 39, pargrafo nico,primeira parte, e 284.

    Pargrafo nico. Considera-se inepta a petio inicial quando:

    I - lhe faltar pedido ou causa de pedir;

    II - da narrao dos fatos no decorrer logicamente a concluso;

    III - o pedido for juridicamente impossvel;

    IV - contiver pedidos incompatveis entre si.

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    Paralisao e abandono da causa.

    Nestas situaes, a extino do processo somente ocorrer se a parte for

    intimada pessoalmente e no vier a promover os atos de diligencias

    necessrios ao andamento do feito no prazo de 48 (quarenta e oito)

    horas, conforme prev o art. 267, 1 do CPC.

    Cumpres esclarecer ainda, que a extino do processo poder ser

    decretada ex oficio quando o feito ficar parado durante mais de 01 (um)

    ano por negligncia das partes.

    Todavia, nos casos de abandono, necessrio o requerimento do ru.

    Neste sentindo temos a Smula 240 do STJ que aduz: a extino do

    processo, por abandono da causa pelo autor, depende de requerimento

    do ru.

    Quando se verificar a ausncia de pressupostos de

    constituio e desenvolvimento vlido e regular do processo.

    Aqui, o legislador cuidou de tratar dos pressupostos processuais de

    validade.

    Neste caso, tais matrias podem ser conhecidas de ofcio, uma vez que a

    falta de qualquer deles dever ser sanada, quando possvel.

    Todavia, devemos nos atentar para o fato de que no sempre que a

    falta de um pressuposto processual ir gerar a extino do feito, pois

    existem situaes em que a ausncia dos pressupostos ir acarretar a

    nulidade dos atos processuais j realizados e a necessidade de repeti-los.

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    Quando o juiz acolher a alegao de perempo,

    litispendncia e coisa julgada.

    Aqui estamos falando dos pressupostos processuais negativos.

    A litispendncia e a coisa julgada tm em comum a existncia de outra

    ao idntica, sendo que na litispendncia a ao ainda estar em

    andamento e, na coisa julgada, j foi definitivamente julgada.

    Por sua vez, a perempo a perda do direito de ao, imposta a quem

    por trs vezes anteriores, deu causa extino do processo por

    abandono.

    Quando no concorrer qualquer das condies da ao, como

    a possibilidade jurdica, a legitimidade das partes e o

    interesse processual.

    Aqui percebemos que a falta de condies da ao, alm de ser uma das

    situaes de indeferimento da inicial, tambm causa de extino doprocesso sem resoluo do mrito.

    Quando houver conveno de arbitragem.

    A conteno de arbitragem encontra-se prevista no art. 1 da Lei n

    9307/96, que autoriza s pessoas capazes a convencionar a arbitragem

    paia dirimir conflitos relacionados a interesses patrimoniais disponveis.

    Desta forma, a conveno de arbitragem um pressuposto processual

    negativo, porque impede s partes o acesso ao Judicirio, diante do que

    foi convencionado.

    Quando houver desistncia da ao.

    Gente, a desistncia no se confunde com a renncia, uma vez que nesta

    o autor abre mo do direito material discutido, e o juiz extingue o

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    processo com julgamento de mrito, quando na desistncia, no h que

    se falar em abrir mo do direito material invocado na petio inicial e

    tambm, o autor poder intentar novamente a ao em momento

    posterior, o que no acontece com a renncia.

    Por fim, a desistncia pode ser requerida e homologada at a prolao de

    sentena em primeira instncia.

    Ademais, conforme entendimento do art. 267, 4 do CPC: depois de

    decorrido o prazo para a resposta, o autor no poder, sem o

    consentimento do ru, desistir da ao.

    Quando a ao for considerada intransmissvel por

    disposio legal.

    Pessoal, existem algumas aes que possuem carter personalssimo, ou

    seja, que no podem ser transmitidas aos herdeiros ou sucessores da

    parte, em caso de falecimento do autor e nestes casos, o processo deverser extinto sem resoluo do mrito.

    Quando ocorrer confuso entre autor e ru.

    O processo ser extinto sem resoluo do mrito quando na mesma

    pessoa se confundir as qualidades de credor e devedor.

    3.2. Extino do processo com resoluo do mrito.Aqui na extino do processo com resoluo do mrito, teremos a

    resoluo do litgio, alm de extinguir o feito.

    Salvo alguns recursos, a extino do processo sem resoluo do mrito

    faz coisa julgada material e torna definitiva a sentena.

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    Desta forma, o art. 269 do CPC elenca quais so as hipteses de extino

    do processo com resoluo do mrito:

    I - quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor;

    II - quando o ru reconhecer a procedncia do pedido;

    III - quando as partes transigirem;

    IV - quando o juiz pronunciar a decadncia ou a prescrio;

    V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ao.

    Quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor.

    Nesta situao, o processo ser extinto pelas vias convencionais, ou seja,

    temos aqui a sentena que mrito por excelncia.

    Desta forma, o juiz, depois de examinar as questes preliminares,

    relacionadas aos pressupostos processuais e s condies de ao,

    julgar o pedido, dando ganho de causa ou no ao autor da ao .

    Quando o ru reconhecera procedncia do pedido.Aqui temos a presena de direito disponvel e que o ru se pe de acordo

    com a pretenso formulada pelo autor.

    Quando as partes transigirem.

    A transao pode ser celebrada em qualquer fase do processo, mesmo

    depois da sentena, ainda que tenha transitado em julgado, ou j na fase

    de execuo e no termos aqui, a ofensa coisa julgada material,umavez que a sentena regulava uma situao de conflito.

    Quando o autor renunciar ao direito em que se funda a ao.

    A renncia se assemelha ao reconhecimento jurdico do pedido, com a

    diferena de que a renncia do autor.

    Ademais, atinge o direito material e este dever ser disponvel.

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    QUESTES SEM COMENTRIOS.

    01. FCC - 2012 - TRE-PR - Analista Judicirio - rea Administrativa

    Quando a lei prescrever determinada forma para o ato processual, em

    nenhuma hiptese poder ser aproveitado, se a forma determinada tiver

    sido preterida.

    02. FCC - 2011 - PGE-MT Procurador

    A respeito do tempo e lugar dos atos processuais, certo que

    a) a produo antecipada de provas pode ser praticada nos feriados.b) os atos processuais realizar-se-o em dias teis, das nove s dezoito

    horas.

    c) os prazos estabelecidos pelo juiz suspendem-se nos feriados.

    d) podem as partes, de comum acordo, reduzir ou prorrogar os prazos

    dilatrios, mesmo depois do respectivo vencimento.

    e) a parte no poder renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em

    seu favor.

    03. FCC - 2009 - TCE-GO - Analista de Controle Externo Direito

    A supervenincia de feriado suspende os prazos processuais previstos em

    lei.

    04. FCC - 2006 - TRE-SP - Analista Judicirio - rea Judiciria

    Salvo disposio em contrrio, computar-se-o os prazos, incluindo o dia

    do comeo e excluindo o do vencimento.

    05. FCC - 2010 - MPE-RN - Agente Administrativo

    Nos processos que correm em segredo de justia, o terceiro, que

    demonstrar interesse jurdico, pode requerer ao juiz certido do

    dispositivo da sentena, bem como de inventrio e partilha resultante do

    desquite.

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    06. FCC - 2009 - MPE-SE - Analista do Ministrio Pblico -

    Especialidade Direito

    A nulidade s pode ser arguida pelo Ministrio Pblico, ou declarada de

    ofcio pelo juiz, sendo vedado s partes suscit-la.

    07. FCC - 2010 - TRF - 4 REGIO - Analista Judicirio - rea

    Judiciria

    Quanto aos atos processuais, considere:

    I. No havendo preceito legal nem assinao pelo juiz, ser de dez dias o

    prazo para a prtica de ato processual a cargo da parte.

    II. Quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores, ser-lhes-o

    contados em dobro os prazos para contestar, para recorrer e, de modo

    geral, para falar nos autos.

    III. defeso s partes, ainda que todas estejam de acordo, reduzir ou

    prorrogar os prazos peremptrios.

    IV. Computar-se- em qudruplo o prazo para contestar e em dobro pararecorrer quando a parte for a Fazenda Pblica ou o Ministrio Pblico.

    De acordo com o Cdigo de Processo Civil, est correto o que consta

    APENAS em

    a) I e IV.

    b) II e III.

    c) II, III e IV.d) III e IV.

    e) I, II e III.

    08. FCC - 2009 - TRT - 7 Regio (CE) - Analista Judicirio - rea

    Judiciria - Execuo de Mandados

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    Decorrido o prazo, extingue-se, independentemente de declarao

    judicial, o direito de praticar o ato, ficando salvo, porm, parte provar

    que o no realizou por justa causa.

    09. FCC - 2009 - TRT - 15 Regio - Analista Judicirio - rea

    Judiciria - Execuo de Mandados

    No que se refere aos prazos, de acordo com o Cdigo de Processo Civil

    correto afirmar que

    a) o juiz poder, nas comarcas onde for difcil o transporte ou em caso de

    calamidade pblica, prorrogar quaisquer prazos, mas nunca por mais de

    60 (sessenta) dias.

    b) quando a lei no marcar outro prazo, as intimaes somente obrigaro

    a comparecimento depois de decorridas 48 (quarenta e oito) horas.

    c) o advogado que exceder o prazo legal para devolver os autos ser

    intimado para devoluo no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, sob pena

    de perder o direito de vista fora de cartrio e incorrer em multa,

    correspondente a dois salrios mnimos vigentes na sede do juzo.d) computar-se- em qudruplo o prazo para contestar e em dobro para

    recorrer quando a parte for a Fazenda Pblica, o Ministrio Pblico, ou

    Empresa Pblica.

    e) se suspende o curso do prazo quando for oposta exceo de

    impedimento ou suspeio do juiz, devendo ser restitudo o prazo por

    tempo igual ao que faltava para a sua complementao.

    10. FCC - 2009 - TRT - 15 Regio - Analista Judicirio - rea

    Judiciria

    Os atos meramente ordinatrios, como a juntada e a vista obrigatria,

    independem de despacho, devendo ser praticados de ofcio pelo servidor e

    revistos pelo juiz quando necessrios.

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    11. FCC - 2007 - TRF-2R - Analista Judicirio - rea Judiciria

    A respeito da citao, considere:

    I. Citao o ato pelo qual se d cincia a algum dos atos e termos do

    processo, para que faa ou deixe de fazer alguma coisa.

    II. No se far a citao, salvo para evitar o perecimento do direito, aos

    noivos, nos trs primeiros dias de bodas.

    III. Comparecendo o ru apenas para argir a nulidade e sendo esta

    declarada, considerar-se- feita a citao na data em que ele ou seu

    advogado for intimado da deciso.

    Est correto o que consta APENAS em

    a) I e II.

    b) I e III.

    c) II.

    d) II e III.

    e) III.

    12. FCC - 2011 - TJ-PE Juiz

    No tocante s nulidades processuais, INCORRETO afirmar:

    a) Sob pena de precluso, a nulidade dos atos processuais deve ser

    alegada na primeira oportunidade em que couber parte manifestar-se

    nos autos, mesmo quando deva o juiz decret-la de ofcio.

    b) Em ao na qual haja interesse de incapaz, a no interveno do

    Ministrio Pblico acarreta a nulidade do processo.c) Pelo princpio da instrumentalidade das formas, realizado o ato

    processual de modo diverso ao previsto em lei, sem nulidade

    estabelecida, o juiz ter tal ato como vlido se alcanar sua finalidade.

    d) Ao pronunciar a nulidade, o juiz declarar os atos atingidos, ordenando

    as providncias necessrias para que sejam repetidos ou retificados.

    e) So nulas as citaes e intimaes, quando feitas sem observncia das

    prescries legais.

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    13. FCC - 2012 - TRE-SP - Analista Judicirio - rea

    Administrativa.

    O processo Laranja em trmite perante a X Vara Cvel do Foro Regional Y

    de So Paulo - SP est sem andamento processual por quinze meses em

    razo da negligncia das partes.

    Neste caso, de acordo com o Cdigo de Processo Civil brasileiro,

    a) o processo Laranja poder ser extinto com resoluo do mrito.

    b) o processo Laranja poder ser extinto sem resoluo do mrito.

    c) o processo Laranja poder ficar suspenso por at vinte e quatro meses,

    mediante intimao das partes.

    d) as partes devero ser condenadas em indenizar o Estado na multa

    administrativa de at trs salrios mnimos regionais.

    e) as partes devero ser condenadas em indenizar o Estado na multa

    administrativa de 3% sobre o valor da causa.

    14. FCC - 2012 - TCE-AP - Analista de Controle Externo - Controle

    Externo

    Jurdica.Extingue-se o processo, sem a resoluo do mrito, quando o juiz

    a) rejeitar o pedido do autor.

    b) pronunciar a prescrio.

    c) homologar a renncia do autor ao direito sobre que se funda a ao.

    d) homologar a manifestao do ru que reconhece a procedncia do

    pedido.

    e) acolher a alegao de coisa julgada.

    15. FCC - 2011 - TCE-PR - Analista de Controle Jurdica

    Extingue-se o processo com resoluo de mrito quando o juiz

    pronunciar a decadncia ou a prescrio.

    16. FCC - 2011 - TCE-PR - Analista de Controle Jurdica.

    Constitui motivo de suspenso do processo civil

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    a) a falta de interesse de agir verificada no curso do processo.

    b) a morte ou a interdio de uma das partes.

    c) a prescrio intercorrente.

    d) a renncia ao direito pleiteado formulada pelo autor ou o

    reconhecimento da procedncia do pedido pelo ru.

    e) somente a perda da capacidade postulatria do representante de

    qualquer das partes.

    17. FCC - 2011 - TRE-PE - Analista Judicirio - rea Judiciria.

    A suspenso do processo nunca poder exceder seis meses quando

    a) ocorrer por conveno das partes.

    b) a sentena de mrito depender do julgamento de outra causa.

    c) ocorrer por motivo de fora maior devidamente comprovado.

    d) o juiz acolher a alegao de perempo.

    e) a sentena de mrito no puder ser proferida seno depois de

    verificado determinado fato, requisitada a outro juzo.

    18. FCC - 2009 - TCE-GO - Analista de Controle Externo Direito.

    A respeito da suspenso e extino do processo, correto afirmar que

    a) quando o autor renunciar ao direito sobre o qual se funda a ao, o juiz

    extinguir o processo sem resoluo de mrito.

    b) a deciso que indefere a petio inicial por inpcia implica a extino

    do processo com resoluo de mrito.

    possibilidade jurdica do pedido.C) o ru que no alegar litispendncia na primeira oportunidade em que

    lhe caiba falar nos autos, responder pelas custas do retardamento.

    D) a morte ou perda de capacidade processual de qualquer das partes, ou

    de seu representante legal, provado o falecimento ou a incapacidade,

    acarretar a extino do processo sem resoluo de mrito.

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    19. FCC - 2010 - MPE-SE - Analista Direito.

    O processo civil:

    a) suspende-se quando o autor desistir da ao.

    b) extingue-se com resoluo do mrito quando as partes transigirem.

    c) comea por iniciativa do juiz.

    d) extingue-se sem resoluo do mrito quando o juiz pronunciar a

    decadncia.

    e) suspende-se quando ocorrer confuso entre autor e ru.

    20. FCC - 2010 - METR-SP Advogado.

    Marta ajuizou ao de cobrana em face de Joana.

    Citada, Joana procurou Marta para uma tentativa de conciliao

    amigvel.

    Neste caso, o processo

    a) poder ser suspenso por conveno das partes, por prazo nunca

    superior a 120 dias.

    b) poder ser suspenso por conveno das partes, por prazo nuncasuperior a trs meses.

    c) poder ser suspenso por conveno das partes, por prazo nunca

    superior a 90 dias.

    d) poder ser suspenso por conveno das partes, por prazo nunca

    superior a seis meses.

    e) no poder ser suspenso por conveno das partes no havendo

    previso legal neste sentido.

    21. FCC - 2010 - TRT - 9 REGIO (PR) - Tcnico Judicirio - rea

    Administrativa.

    Suspende-se o processo quando

    a) o juiz acolher alegao de perempo.

    b) ocorrer confuso entre autor e ru.

    c) a ao for considerada intransmissvel por disposio legal.

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    d) o autor desistir da ao.

    e) for oposta exceo de incompetncia do juzo.

    22. FCC - 2006 - BACEN - Procurador - Prova 2

    Existindo conveno de arbitragem, o Juiz

    a) extinguir o processo com apreciao do mrito.

    b) suspender o processo at que o rbitro apresente seu laudo.

    c) de ofcio, poder extinguir o processo sem apreciao do mrito.

    d) se alegada pelo ru, extinguir o processo sem apreciao do mrito.

    e) transformar o processo judicial em arbitragem, nomeando rbitro

    para dirimir o litgio.

    GABARITO

    01ERRADA 02 - A 03-ERRADA 04-CERTA 05-CERTA

    06-ERRADA 07 C 08-CERTA 09 E 10-CERTA

    11 - D 12 A 13 - B 14 E 15-CERTA

    16 B 17 A 18 C 19 B 20 D

    21 E 22 D *** *** ***

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    QUESTES COM COMENTRIOS.

    01. FCC - 2012 - TRE-PR - Analista Judicirio - rea Administrativa

    Quando a lei prescrever determinada forma para o ato processual, em

    nenhuma hiptese poder ser aproveitado, se a forma determinada

    tiver sido preterida.

    Gabarito: ERRADA

    Comentrios:

    Gente, de acordo com o princpio da instrumentalidade das formas,conclumos que a existncia do ato processual no um fim em si

    mesmo, mas instrumento utilizado para se atingir determinada finalidade.

    Assim, ainda que com vcio, se o ato atinge sua finalidade sem causar

    prejuzo s partes no se declara sua nulidade.

    Ademais, mesmo que determinado ato tenha sido executado de outra

    forma e ainda assim, lhe preencha a finalidade, este atos sero reputadosvlidos.

    Ainda, somente dependero de forma pr-determinada quando a lei

    expressamente exigir.

    Art. 154, do CPC.Os atos e termos processuais no dependem de forma

    determinada seno quando a lei expressamente a exigir, reputando-se

    vlidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a

    finalidade essencial.

    02. FCC - 2011 - PGE-MT Procurador

    A respeito do tempo e lugar dos atos processuais, certo que

    a) a produo antecipada de provas pode ser praticada nos

    feriados.

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    b) os atos processuais realizar-se-o em dias teis, das nove s dezoito

    horas.

    c) os prazos estabelecidos pelo juiz suspendem-se nos feriados.

    d) podem as partes, de comum acordo, reduzir ou prorrogar os prazos

    dilatrios, mesmo depois do respectivo vencimento.

    e) a parte no poder renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente

    em seu favor.

    Gabarito: A

    Comentrios:

    Letra A CORRETA.

    Art. 173 do CPC. Durante as frias e nos feriados no se praticaro atos

    processuais. Excetuam-se:

    I - a produo antecipada de provas (art. 846);

    II - a citao, a fim de evitar o perecimento de direito; e bem assim oarresto, o seqestro, a penhora, a arrecadao, a busca e apreenso, o

    depsito, a priso, a separao de corpos, a abertura de testamento, os

    embargos de terceiro, a nunciao de obra nova e outros atos anlogos.

    Letra B ERRADA.

    Das 06 s 20 horas o horrio em que os atos processuais so

    realizados.

    Art. 172 do CPC. Os atos processuais realizar-se-o em dias teis, das 6

    (seis) s 20 (vinte) horas.

    Letra C ERRADA.

    Erra a questo ao dizer que os atos se suspendem nos feriados, quando

    na realidade eles no se interrompem nos feriados.

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    Art. 178. O prazo, estabelecido pela lei ou pelo juiz, continuo e no se

    interrompendo nos feriados.

    Letra D ERRADA.

    Somente antes do vencimento do prazo que as partes, de comum

    acordo e caso se funde em motivo legtimo, podero reduzir ou prorrogar

    os prazos dilatrios.

    Art. 181 do CPC. Podem as partes, de comum acordo, reduzir, ou

    prorrogar os prazos dilatrios; a conveno, porm, s tem eficcia se,

    requerida antes do vencimento do prazo, se fundar em motivo legtimo.

    Letra E ERRADA.

    Poder, sim, a parte renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em

    seu favor.

    Art. 186 do CPC. A parte poder renunciar ao prazo estabelecido

    exclusivamente em seu favor.

    03. FCC - 2009 - TCE-GO - Analista de Controle Externo Direito

    A supervenincia de feriado suspende os prazos processuais previstos

    em lei.

    Gabarito: ERRADA

    Comentrios:

    Olha a pegadinha do examinador, a gente! Ele trocou a palavra frias

    que consta no art. 179 do CPC e trocou por feriado. Pois , tal pequeno

    detalhe, pode custar um acerto.

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    Art. 179, CPC.A supervenincia de frias suspender o curso do prazo; o

    que lhe sobrejar comear a correr do primeiro dia til seguinte ao termo

    das frias.

    04. FCC - 2006 - TRE-SP - Analista Judicirio - rea Judiciria

    Salvo disposio em contrrio, computar-se-o os prazos, incluindo o dia

    do comeo e excluindo o do vencimento.

    Gabarito: CERTA

    Comentrios:

    Literalidade do art. 184 do CPC.

    Art. 184 do CPC. Salvo disposio em contrrio,

    computar-se-o os prazos, excluindo o dia do comeo e incluindo o dovencimento.

    05. FCC - 2010 - MPE-RN - Agente Administrativo

    Nos processos que correm em segredo de justia, o terceiro, que

    demonstrar interesse jurdico, pode requerer ao juiz certido do

    dispositivo da sentena, bem como de inventrio e partilha resultante do

    desquite.

    Gabarito: CERTA

    Comentrios:

    Art. 155 do CPC. Os atos processuais so pblicos. Correm, todavia, em

    segredo de justia os processos:

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    Pargrafo nico. O direito de consultar os autos e de pedir certides de

    seus atos restrito s partes e a seus procuradores. O terceiro, que

    demonstrar interesse jurdico, pode requerer ao juiz certido do

    dispositivo da sentena, bem como de inventrio e partilha resultante do

    desquite.

    06. FCC - 2009 - MPE-SE - Analista do Ministrio Pblico -

    Especialidade Direito

    A nulidade s pode ser arguida pelo Ministrio Pblico, ou declarada de

    ofcio pelo juiz, sendo vedado s partes suscit-la.

    Gabarito: ERRADA

    Comentrios:

    Muito pelo contrrio, a parte cabe alegar a nulidade dos atos, na primeira

    oportunidade que tiver para se manifestar.

    Art. 245 do CPC. A nulidade dos atos deve ser alegada na primeiraoportunidade em que couber parte falar nos autos, sob pena de

    precluso.

    07. FCC - 2010 - TRF - 4 REGIO - Analista Judicirio - rea

    Judiciria

    Quanto aos atos processuais, considere:

    I. No havendo preceito legal nem assinao pelo juiz, ser de dez dias oprazo para a prtica de ato processual a cargo da parte.

    II. Quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores, ser-lhes-o

    contados em dobro os prazos para contestar, para recorrer e, de modo

    geral, para falar nos autos.

    III. defeso s partes, ainda que todas estejam de acordo, reduzir ou

    prorrogar os prazos peremptrios.

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    IV. Computar-se- em qudruplo o prazo para contestar e em dobro para

    recorrer quando a parte for a Fazenda Pblica ou o Ministrio Pblico.

    De acordo com o Cdigo de Processo Civil, est correto o que consta

    APENAS em

    a) I e IV.

    b) II e III.

    c) II, III e IV.

    d) III e IV.

    e) I, II e III.

    Gabarito: C

    Comentrios:

    Item I ERRADO.

    Erra a questo ao dizer que o prazo ser de 05 (cinco) dias para aprtica de ato processual a cargo da parte, quando no houver preceito

    legal e nem assinao pelo juiz.

    Art. 185 do CPC. No havendo preceito legal nem assinao pelo juiz,

    ser de 5 (cinco) dias o prazo para a prtica de ato processual a cargo

    da parte.

    Item II CERTO.

    Art. 191 do CPC. Quando os litisconsortes tiverem diferentes

    procuradores, ser-lhes-o contados em dobro os prazos para contestar,

    para recorrer e, de modo geral, para falar nos autos.

    Item III CERTO.

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    Art. 182 do CPC. defeso s partes, ainda que todas estejam de acordo,

    reduzir ou prorrogar os prazos peremptrios. O juiz poder, nas

    comarcas onde for difcil o transporte, prorrogar quaisquer prazos, mas

    nunca por mais de 60 (sessenta) dias.

    Item IV CERTO.

    Art. 188 do CPC. Computar-se- em qudruplo o prazo para contestar e

    em dobro para recorrer quando a parte for a Fazenda Pblica ou o

    Ministrio Pblico.

    08. FCC - 2009 - TRT - 7 Regio (CE) - Analista Judicirio - rea

    Judiciria - Execuo de Mandados

    Decorrido o prazo, extingue-se, independentemente de declarao

    judicial, o direito de praticar o ato, ficando salvo, porm, parte provar

    que o no realizou por justa causa.

    Gabarito: CERTA

    Comentrios:

    Literalidade do art. 183 do CPC.

    Art. 183 do CPC. Decorrido o prazo, extingue-se, independentemente de

    declarao judicial, o direito de praticar o ato, ficando salvo, porm,

    parte provar que o no realizou por justa causa.

    09. FCC - 2009 - TRT - 15 Regio - Analista Judicirio - rea

    Judiciria - Execuo de Mandados

    No que se refere aos prazos, de acordo com o Cdigo de Processo Civil

    correto afirmar que

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    a) o juiz poder, nas comarcas onde for difcil o transporte ou em caso de

    calamidade pblica, prorrogar quaisquer prazos, mas nunca por mais de

    60 (sessenta) dias.

    b) quando a lei no marcar outro prazo, as intimaes somente obrigaro

    a comparecimento depois de decorridas 48 (quarenta e oito) horas.

    c) o advogado que exceder o prazo legal para devolver os autos ser

    intimado para devoluo no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, sob pena

    de perder o direito de vista fora de cartrio e incorrer em multa,

    correspondente a dois salrios mnimos vigentes na sede do juzo.

    d) computar-se- em qudruplo o prazo para contestar e em dobro para

    recorrer quando a parte for a Fazenda Pblica, o Ministrio Pblico, ou

    Empresa Pblica.

    e) se suspende o curso do prazo quando for oposta exceo de

    impedimento ou suspeio do juiz, devendo ser restitudo o prazo

    por tempo igual ao que faltava para a sua complementao.

    Gabarito: E

    Comentrios:

    Letra A ERRADA.

    Erra a questo ao dizer que nos casos de calamidade pblica o limite de

    60 (sessenta) dias no poder ser excedido, contrariando o disposto no

    art. 182, pargrafo nico do CPC.

    Art. 182 do CPC. defeso s partes, ainda que todas estejam de acordo,

    reduzir ou prorrogar os prazos peremptrios. O juiz poder, nas comarcas

    onde for difcil o transporte, prorrogar quaisquer prazos, mas nunca por

    mais de 60 (sessenta) dias.

    Pargrafo nico. Em caso de calamidade pblica, poder ser excedido o

    limite previsto neste artigo para a prorrogao de prazos.

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    Letra B ERRADA.

    Prazo no de 48 (quarenta e oito) horas como aduz a assertiva e sim de

    24 (vinte e quatro), conforme entendimento do art. 192 do CPC.

    Art. 192 do CPC. Quando a lei no marcar outro prazo, as intimaes

    somente obrigaro a comparecimento depois de decorridas 24 (vinte e

    quatro) horas.

    Letra C ERRADA.

    A multa de meio salrio mnimo e no dois salrios mnimo, como aduz

    a questo.

    Art. 196 do CPC. lcito a qualquer interessado cobrar os autos ao

    advogado que exceder o prazo legal. Se, intimado, no os devolver dentro

    em 24 (vinte e quatro) horas, perder o direito vista fora de cartrio e

    incorrer em multa, correspondente metade do salrio mnimo

    vigente na sede do juzo.

    Letra D ERRADA.

    Olha s, gente! Este tipo de questo cai e muito em provas de concursos,

    ento, vamos memorizar aqui uma dica para lembrar dos prazos quando

    for parte nos processos a Fazenda Pblica ou o Ministrio Pblico: QCDR.

    Prazo AoQudruplo Contestar

    Dobro Recorrer

    Ento o prazo em:

    Qudruplo para contestar; eDobro para recorrer.

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    Mas se lembrem, tais prazos sero contados para quando figurar

    como parte a Fazenda Pblica o Ministrio Pblico.

    No caso da assertiva, o erro est em incluir a Empresa Pblica como

    sendo privilegiada de tais prazos.

    Art. 188 do CPC. Computar-se- em qudruplo o prazo para contestar

    e em dobro para recorrerquando a parte for a Fazenda Pblica ou o

    Ministrio Pblico.

    Letra E CERTA.

    Art. 180 do CPC. Suspende-se tambm o curso do prazo por obstculo

    criado pela parte ou ocorrendo qualquer das hipteses do art. 265, I e III;

    casos em que o prazo ser restitudo por tempo igual ao que faltava para

    a sua complementao.

    10. FCC - 2009 - TRT - 15 Regio - Analista Judicirio - reaJudiciria

    Os atos meramente ordinatrios, como a juntada e a vista obrigatria,

    independem de despacho, devendo ser praticados de ofcio pelo servidor e

    revistos pelo juiz quando necessrios.

    Gabarito: CERTA

    Comentrio:

    Art. 162, 4 do CPC. Os atos meramente ordinatrios, como a juntada

    e a vista obrigatria, independem de despacho, devendo ser praticados

    de ofcio pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessrios.

    11. FCC - 2007 - TRF-2R - Analista Judicirio - rea Judiciria

    A respeito da citao, considere:

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    I. Citao o ato pelo qual se d cincia a algum dos atos e termos do

    processo, para que faa ou deixe de fazer alguma coisa.

    II. No se far a citao, salvo para evitar o perecimento do direito, aos

    noivos, nos trs primeiros dias de bodas.

    III. Comparecendo o ru apenas para argir a nulidade e sendo esta

    declarada, considerar-se- feita a citao na data em que ele ou seu

    advogado for intimado da deciso.

    Est correto o que consta APENAS em

    a) I e II.

    b) I e III.

    c) II.

    d) II e III.

    e) III.

    Item I ERRADO.

    Erra a questo ao aplicar o conceito de intimao citao.

    Art. 213 do CPC. Citao o ato pelo qual se chama a juzo o ru

    ou o interessado a fim de se defender.

    Art. 234 do CPC - Intimao o ato pelo qual se d cincia a

    algum dos atos e termos do processo, para que faa ou deixe de

    fazer alguma coisa.

    Item II CORRETO.

    Art. 217 do CPC. No se far, porm, a citao, salvo para evitar o

    perecimento do direito:

    III - aos noivos, nos 3 (trs) primeiros dias de bodas.

    Item III CORRETO.

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    Art. 214 do CPC. Para a validade do processo indispensvel a citao

    inicial do ru.

    2 - Comparecendo o ru apenas para argir a nulidade e sendo esta

    decretada, considerar-se- feita a citao na data em que ele ou seu

    advogado for intimado da deciso

    12. FCC - 2011 - TJ-PE Juiz

    No tocante s nulidades processuais, INCORRETO afirmar:

    a) Sob pena de precluso, a nulidade dos atos processuais deve

    ser alegada na primeira oportunidade em que couber parte

    manifestar-se nos autos, mesmo quando deva o juiz decret-la de

    ofcio.

    b) Em ao na qual haja interesse de incapaz, a no interveno do

    Ministrio Pblico acarreta a nulidade do processo.

    c) Pelo princpio da instrumentalidade das formas, realizado o ato

    processual de modo diverso ao previsto em lei, sem nulidade

    estabelecida, o juiz ter tal ato como vlido se alcanar sua finalidade.d) Ao pronunciar a nulidade, o juiz declarar os atos atingidos, ordenando

    as providncias necessrias para que sejam repetidos ou retificados.

    e) So nulas as citaes e intimaes, quando feitas sem observncia das

    prescries legais.

    Gabarito: C

    Comentrio:

    Letra A INCORRETA.

    Art. 245 CPC - A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira

    oportunidade em que couber parte falar nos autos,sob pena de

    precluso.

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    Pargrafo nico- Nose aplica esta disposio snulidades que o

    juiz deva decretar de ofcio, provando a parte legtimo

    impedimento.

    Letra B - CORRETA.

    Art. 86 CPC - Quando a lei considerar obrigatria a interveno do

    Ministrio Pblico, a parte promover-lhe- aintimao sob pena de

    nulidade do processo.

    Art. 246 CPC - nulo o processo, quando o Ministrio Pblico no for

    intimado a acompanhar o feito em que deva intervir.

    Letra C CORRETA.

    Art. 244 CPC - Quando a lei estabelecer determinada forma, sem

    cominao de nulidade, o juiz considerar vlido o ato, se realizado de

    outro modo, lhe alcanar a finalidade.

    Letra D CORRETA.

    Art. 249 do CPC. O juiz, ao pronunciar a nulidade, declarar que atos so

    atingidos, ordenando as providncias necessrias, a fim de que sejam

    repetidos, ou retificados.

    1o O ato no se repetir nem se Ihe suprir a falta quando no

    prejudicar a parte.

    2o Quando puder decidir do mrito a favor da parte a quem aproveite adeclarao da nulidade, o juiz no a pronunciar nem mandar repetir o

    ato, ou suprir-lhe a falta.

    Letra E CORRETA.

    Art. 247 do CPC. As citaes e as intimaes sero nulas, quando feitas

    sem observncia das prescries legais.

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    13. FCC - 2012 - TRE-SP - Analista Judicirio - rea

    Administrativa.

    O processo Laranja em trmite perante a X Vara Cvel do Foro Regional Y

    de So Paulo - SP est sem andamento processual por quinze

    meses em razo da negligncia das partes.

    Neste caso, de acordo com o Cdigo de Processo Civil brasileiro,

    a) o processo Laranja poder ser extinto com resoluo do mrito.

    b) o processo Laranja poder ser extinto sem resoluo do mrito.

    c) o processo Laranja poder ficar suspenso por at vinte e quatro meses,

    mediante intimao das partes.

    d) as partes devero ser condenadas em indenizar o Estado na multa

    administrativa de at trs salrios mnimos regionais.

    e) as partes devero ser condenadas em indenizar o Estado na multa

    administrativa de 3% sobre o valor da causa.

    Gabarito: B

    Comentrios:

    Nos casos em que o processo, por negligncia das partes, ficar parado por

    mais de 01 (um) anos, ser extinto sem resoluo do mrito.

    Art. 267. Extingue-se o processo, sem resoluo de mrito:

    Il - quando ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligncia das

    partes.

    14. FCC - 2012 - TCE-AP - Analista de Controle Externo - Controle

    Externo Jurdica.

    Extingue-se o processo, sem a resoluo do mrito, quando o juiz

    a) rejeitar o pedido do autor.

    b) pronunciar a prescrio.

    c) homologar a renncia do autor ao direito sobre que se funda a ao.

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    d) homologar a manifestao do ru que reconhece a procedncia do

    pedido.

    e) acolher a alegao de coisa julgada.

    Gabarito: E

    Comentrios:

    As assertivas A, B, C, D tratam de hipteses de extino do processo com

    resoluo do mrito, que so:

    I - quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor;

    II - quando o ru reconhecer a procedncia do pedido;

    III - quando as partes transigirem;

    IV - quando o juiz pronunciar a decadncia ou a prescrio;

    V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ao.

    J quando o juiz acolher a alegao de coisa julgada, teremos a extino

    do processo sem resoluo do mrito.

    Art. 267 do CPC. Extingue-se o processo,sem resoluo de mrito:

    V - quando o juiz acolher a alegao de perempo, litispendncia ou

    de coisa julgada.

    15. FCC - 2011 - TCE-PR - Analista de Controle Jurdica

    Extingue-se o processo com resoluo de mritoquando o juizpronunciar a decadncia ou a prescrio.

    Gabarito: CERTA

    Comentrios:

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    Quando o juiz pronunciar a decadncia ou a prescrio estaremos diante

    de uma das hipteses de extino do processo com resoluo de mrito,

    conforme entendimento do art. 269, inciso IV do CPC.

    Art. 269 do CPC. Haver resoluo de mrito:

    IV - quando o juiz pronunciar a decadncia ou a prescrio;

    16. FCC - 2011 - TCE-PR - Analista de Controle Jurdica.

    Constitui motivo de suspenso do processo civil

    a) a falta de interesse de agir verificada no curso do processo.

    b) a morte ou a interdio de uma das partes.

    c) a prescrio intercorrente.

    d) a renncia ao direito pleiteado formulada pelo autor ou o

    reconhecimento da procedncia do pedido pelo ru.

    e) somente a perda da capacidade postulatria do representante de

    qualquer das partes.

    Gabarito: B

    Comentrios:

    Letra A ERRADA.

    A falta de interesse de agir verificada no curso do processo no

    suspende o processo, e sim extingue o processo sem resoluo domrito, conforme art. 267 inciso VI do CPC.

    Art. 267. Extingue-se o processo, sem resoluo de mrito:

    Vl - quando no concorrer qualquer das condies da ao, como a

    possibilidade jurdica, a legitimidade das partes e o interesse processual.

    Letra B CORRETA.

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    A morte ou a interdio de uma das partes uma das hipteses de

    suspenso do processo, conforme art. 265, inciso I do CPC.

    Art. 265. Suspende-se o processo:

    I - pela morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes,

    de seu representante legal ou de seu procurador.

    Letra C ERRADA.

    A prescrio uma das causas da extino do processo com resoluo do

    mrito, conforme, conforme entendimento do art. 269, inciso IV do CPC.

    Art. 269. Haver resoluo de mrito:

    IV - quando o juiz pronunciar a decadncia ou a prescrio

    Letra D ERRADA.

    A renncia ao direito pleiteado formulada pelo autor ou o reconhecimento

    da procedncia do pedido pelo ru uma das causas de extino doprocesso com resoluo do mrito, conforme art. 269, inciso II e V do

    CPC.

    Art. 269. Haver resoluo de mrito:

    II - quando o ru reconhecer a procedncia do pedido;

    V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ao.

    Letra E ERRADA.

    No somente a perda da capacidade postulatria do representante de

    qualquer das partes, que dar ensejo suspenso do processo, uma vez

    que o art. 265 do CPC trata de outras hipteses.

    Art. 265. Suspende-se o processo:

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    I - pela morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes,

    de seu representante legal ou de seu procurador;

    II - pela conveno das partes;

    III - quando for oposta exceo de incompetncia do juzo, da cmara ou

    do tribunal, bem como de suspeio ou impedimento do juiz;

    IV - quando a sentena de mrito:

    a) depender do julgamento de outra causa, ou da declarao da

    existncia ou inexistncia da relao jurdica, que constitua o objeto

    principal de outro processo pendente;

    b) no puder ser proferida seno depois de verificado determinado fato,

    ou de produzida certa prova, requisitada a outro juzo;

    c) tiver por pressuposto o julgamento de questo de estado, requerido

    como declarao incidente;

    V - por motivo de fora maior;

    VI - nos demais casos, que este Cdigo regula.

    1o No caso de morte ou perda da capacidade processual de qualquer

    das partes, ou de seu representante legal, provado o falecimento ou aincapacidade, o juiz suspender o processo, salvo se j tiver iniciado a

    audincia de instruo e julgamento; caso em que:

    a) o advogado continuar no processo at o encerramento da audincia;

    b) o processo s se suspender a partir da publicao da sentena ou do

    acrdo.

    2o No caso de morte do procurador de qualquer das partes, ainda que

    iniciada a audincia de instruo e julgamento, o juiz marcar, a fim deque a parte constitua novo mandatrio, o prazo de 20 (vinte) dias, findo o

    qual extinguir o processo sem julgamento do mrito, se o autor no

    nomear novo mandatrio, ou mandar prosseguir no processo, revelia

    do ru, tendo falecido o advogado deste.

    3o A suspenso do processo por conveno das partes, de que trata o

    no Il, nunca poder exceder 6 (seis) meses; findo o prazo, o escrivo far

    os autos conclusos ao juiz, que ordenar o prosseguimento do processo.

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    4o No caso do no III, a exceo, em primeiro grau da jurisdio, ser

    processada na forma do disposto neste Livro, Ttulo VIII, Captulo II,

    Seo III; e, no tribunal, consoante Ihe estabelecer o regimento interno.

    5o Nos casos enumerados nas letras a, b e c do no IV, o perodo de

    suspenso nunca poder exceder 1 (um) ano. Findo este prazo, o juiz

    mandar prosseguir no processo.

    17. FCC - 2011 - TRE-PE - Analista Judicirio - rea Judiciria.

    A suspenso do processo nunca poder exceder seis meses

    quando

    a) ocorrer por conveno das partes.

    b) a sentena de mrito depender do julgamento de outra causa.

    c) ocorrer por motivo de fora maior devidamente comprovado.

    d) o juiz acolher a alegao de perempo.

    e) a sentena de mrito no puder ser proferida seno depois de

    verificado determinado fato, requisitada a outro juzo.

    Gabarito: A

    Comentrios:

    Letra A CORRETA.

    Art. 265, 3.A suspenso do processo por conveno das partes,

    de que trata o n II, nunca poder exceder a 6 (seis) meses; findo oprazo, o escrivo far os autos conclusos ao juiz, que ordenar o

    prosseguimento do processo.

    18. FCC - 2009 - TCE-GO - Analista de Controle Externo Direito.

    A respeito da suspenso e extino do processo, correto afirmar

    que

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    a) quando o autor renunciar ao direito sobre o qual se funda a ao, o juiz

    extinguir o processo sem resoluo de mrito.

    b) a deciso que indefere a petio inicial por inpcia implica a extino

    do processo com resoluo de mrito.

    possibilidade jurdica do pedido.

    C) o ru que no alegar litispendncia na primeira oportunidade

    em que lhe caiba falar nos autos, responder pelas custas do

    retardamento.

    D) a morte ou perda de capacidade processual de qualquer das partes, ou

    de seu representante legal, provado o falecimento ou a incapacidade,

    acarretar a extino do processo sem resoluo de mrito.

    Gabarito: C

    Comentrios:

    Letra AERRADA.Em conformidade com o art. 269, inciso IV do CPC, a renncia do direito

    que se funda a ao feita pelo autor causa de extino do processo com

    resoluo de mrito, e no sem a resoluo do mrito conforme aduz a

    assertiva.

    Art. 269. Haver resoluo de mrito:

    V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ao.

    Letra BERRADA.

    Vejam como as assertivas cobram detalhes dos artigos, no caso desta,a

    deciso que indefere a petio inicial por inpcia implica a extino do

    processo sem resoluo de mrito, conforme art. 267, inciso I do CPC.

    Art. 267. Extingue-se o processo,sem resoluo de mrito:

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    I - quando o juiz indeferir a petio inicial.

    Letra CERRADA


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