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PRIMEIRO CONSELHO DE CONTRIBUINTES - 1ª CÂMARA

EMENTÁRIO DOS ACÓRDÃOS FORMALIZADOS NO MÊS DE MAIO DE 2008:

Processo nº : 10880.006772/2001-30Recurso nº : 153874Matéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 1990 a 1992Recorrente : ESAN ENGENHARIA E SANEAMENTO LTDA.Recorrida : DRJ-SÃO PAULO/SPSessão de : 18 de outubro de 2007Acórdão nº : 101-96.369Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJAno-calendário: 1989, 1990, 1991

Ementa: TEMPESTIVIDADE DO RECURSO - Não há como validar efeitos de ato processual no que concerne ao interessado se este não foi devidamente intimado nos termos da lei, para, se querendo, recolher o valor remanescente do crédito tributário ou facultando recurso administrativo aos Conselhos de Contribuintes no prazo de 30 (trinta) dias.

MATÉRIA NÃO IMPUGNADA - Considera-se não impugnado e incontroverso o lançamento cuja matéria não esteja contestada, o que torna definitivamente consolidado na esfera administrativa.

OMISSÃO DE RECEITAS - SALDO CREDOR DE CAIXA- Caracterizam omissão de receitas o saldo credor de caixa apurado pela fiscalização, quando por ela comprovado que determinados cheques emitidos pela contribuinte, contabilizados a débito de caixa, destinava-se a pagamentos de outras obrigações que não transitaram pela referida conta.

IRPJ - OMISSÃO DE RECEITA - A falta de registro na escrituração contábil, de qualquer pagamento realizado, configura omissão de receita, na forma da legislação do Imposto de Renda.

IRPJ - NOTAS FISCAIS INIDÔNEAS - SÚMULAS - PRESUNÇÕESLEGAIS RELATIVAS - DISTRIBUIÇÃO DO ÔNUS DA PROVA - As presunções legais relativas obrigam a autoridade fiscal a comprovar, tão-somente, a ocorrência das hipóteses sobre as quais se sustentam as referidas presunções, atribuindo ao sujeito passivo da obrigação tributária o ônus de provar que os fatos concretos não ocorreram na forma como presumidos pela lei.

OMISSÃO DE RECEITAS - PAGAMENTOS NÃO ESCRITURADOS- A constatação da falta de escrituração de pagamento de aquisições de bens e/ou mercadorias, autoriza a tributação presuntiva de omissão de receitas.

RECEITAS FINANCEIRAS - OMISSÃO - As receitas de aplicações financeiras apuradas ex offício integram o resultado do período em que foram auferidas, e o correspondente IR-Fonte incidente sobre elas reduz o imposto devido apurado, desde que devidamente comprovado com documento hábil e idôneo emitido pela fonte pagadora/retentora.

IRPJ - POSTERGAÇÃO - A inobservância quanto ao período de competência na escrituração de receitas, custos e despesas caracteriza-se como postergação de imposto, devendo, por conseguinte, ser considerado pela fiscalização por ocasião do lançamento para efeito de recomposição da base de cálculo do tributo, mormente

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quando no termo do prazo de postergação haja apuração de imposto a pagar em valor no mínimo igual ao do imposto postergado.

IRPJ - DEDUÇÃO DA CSLL DA BASE DE CÁLCULO -Tendo em vista que não existe qualquer tratamento diferenciado entre o lucro apurado pelo contribuinte, incluído na sua declaração de rendimentos e aquele apurado de ofício pela autoridade fiscal, o valor da contribuição social lançada de ofício deve ser deduzida da base de cálculo do IRPJ.

MULTA DE OFÍCIO - FRAUDE - Restando devidamente provada e caracterizada o evidente intuito fraudulento, na forma como tipificado nos artigos 71, 72 e 73 da Lei n. 4.502/1964, é de manter a qualificação da multa de ofício no percentual de 150%. TRIBUTAÇÃO REFLEXA - Em se tratando de exigências calculadas com base no lançamento do imposto de renda da pessoa jurídica, a exigência para sua cobrança é reflexa e, assim, a decisão de mérito prolatada no processo principal constitui prejulgado quanto às matérias decorrentes.

PEDIDO DE PERÍCIA - Inobstante o aspecto formal de o pedido de perícia atender aos requisitos legais, compete ao julgador apreciar e julgar a solicitação, podendo-se indeferir os pedidos de diligências e/ou perícias que considerar prescindíveis ou impraticáveis, atendido ao disposto no art. 28 do Decreto n. 70.235/72. Recurso Voluntário Parcialmente Provido.

Por unanimidade de votos, ACOLHER a preliminar de tempestividade do recurso. No mérito, por unanimidade de votos, DAR provimento PARCIAL ao recurso para: 1) excluir da exigência a tributação relativa aos itens 9 e 10 do auto de infração (postergação);

2) compensar o imposto de renda retido na fonte (comprovado às fls. 207 e 208) em relação ao item 7 do AI); 3) deduzir a CSL apurada de ofício da base de cálculo do IRPJ. Por maioria de votos, manter a exigência da multa qualificada, vencidos os Conselheiros Valmir Sandri (Relator), João Carlos de Lima Júnior e José Ricardo da Silva. Designado para redigir o voto vencedor o Conselheiro Caio Marcos Cândido.

Antonio José Praga de Souza - PresidenteCaio Marcos Cândido - Redator DesignadoProcesso nº : 10880.023046/90-21Recurso nº : 107554Matéria : IRPJ - Ex(s): 1986 a 1989Recorrente : CINTRA COMÉRCIO DE METAIS LTDA.Recorrida : DRF-SÃO PAULO/SPSessão de : 22 de janeiro de 2008Acórdão nº : 101-96511Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJAno-calendários: 1986 a 1989

Ementa: IRPJ - RECURSO DE OFÍCIO - Tendo a decisão recorrida se atido às provas dos autos, bem como nas informações prestadas pela autoridade diligenciante para exonerar em parte o contribuinte da exigência imposta no auto de infração, impõe-se o não acolhimento do recurso de ofício interposto.

Recurso de Ofício Negado.

Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso de oficio.

Antonio José Praga de Souza - PresidenteValmir Sandri - RelatorProcesso nº : 10680.017996/2005-57Recurso nº : 154996

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Matéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 2001 a 2002Recorrente : VL COMERCIAL LTDA.Recorrida : 2ª TURMA/DRJ-BELO HORIZONTE/MGSessão de : 04 de março de 2008Acórdão nº : 101-96.564Assunto: IRPJ PRELIMINAR DE DECADÊNCIA DO DIREITODE CONSTITUIR O CRÉDITO - Nos casos de lançamento por homologação, o prazo decadencial para o fisco constituir o crédito tributário via lançamento de ofício, começa a fluir a partir da data do fato gerador da obrigação tributária, que no caso das empresas que optam em apurar seus resultados em base anual, ocorre ao final do ano-calendário, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação, caso em que o prazo começa a fluir a partir do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado.

RESPONSABILIDADE - Incabível discutir-se responsabilidade solidária no processo administrativo fiscal, pois tal questão está adstrita à fase de cobrança do crédito tributário.

IRPJ - APROPRIAÇÃO DE RECEITAS - REGIME DECOMPETÊNCIA - O ganho auferido decorrente da venda de ativo permanente é tributável de acordo com o regime de competência, com exceção das vendas a longo prazo, hipótese em que o contribuinte poderá, para efeito de determinar o lucro real, reconhecer o lucro na proporção da parcela do preço recebido em cada período de apuração.

OMISSÃO DE RECEITAS - VENDAS PARA ENTREGAFUTURA - A receita da venda de bens para entrega futura deverá ser reconhecida em consonância com o regime de competência, devendo, portanto, para as pessoas jurídicas submetidos ao regime do lucro real, ser submetida à tributação, tendo em vista que a pessoa jurídica já adquiriu a disponibilidade jurídica da renda.

TAXA SELIC - A utilização da taxa SELIC para o cálculo dos juros de mora decorre de lei, não cabendo aos órgãos do Poder Executivo deliberar sobre a sua aplicação. JUROS SELIC - “Súmula 1º.CC n. 4: A partir de 1º. De abril de 1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC para títulos federais”.

MULTA DE OFÍCIO - CONFISCO - “Súmula 1º.CC n. 2: O Primeiro Conselho de Contribuintes não é competente para se pronunciar sobre a inconstitucionalidade de lei tributária”.

TRIBUTAÇÃO REFLEXA - CSLL -Tratando-se de lançamento reflexo, a decisão prolatada no lançamento matriz é aplicável, no que couber, ao decorrente, em razão da íntima relação de causa e efeito que o vincula.

Recurso Parcialmente providoPor maioria de votos, CONHECER dos recursos interpostos pelas pessoas arroladas como responsáveis solidários, para declarar a nulidade do ato de imputação de responsabilidade, por ser matéria de execução fiscal, de competência da Procuradoria da Fazenda Nacional; vencidos os Conselheiros Sandra Maria Faroni e Alexandre Andrade Lima da Fonte Filho que enfrentavam o mérito dessa inclusão. Em primeira votação, por maioria de votos, foi afastada a tese de não conhecimento desses recursos, vencidos os Conselheiros Caio Marcos Cândido e Aloysio José Percinio da Silva. No que concerne as demais matérias, por maioria de votos, DAR provimento PARCIAL ao recurso, para afastar as exigências do PIS e da COFINS em razão da

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decadência e, afastar a qualificação da multa de ofício, reduzindo-a para 75%; vencido o Conselheiro Antonio Praga que não acolhe a preliminar de decadência.

Antonio José Praga de Souza - PresidenteValmir Sandri - RelatorProcesso nº : 13820.000147/2003-49Recurso nº : 157130Matéria : IRPJ - Ex(s): 1997Recorrente : GENERAL MOTORS DO BRASIL LTDA.Recorrida : 2ª TURMA/DRJ-CAMPINAS/SPSessão de : 5 de março de 2008Acórdão nº : 101-96.588RESTITUIÇÃO. LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO. PRAZO. Nos casos de tributos submetidos ao regime do lançamento por homologação (art. 150 do CTN), é de cinco anos, contados a partir da extinção do crédito tributário pelo pagamento dito “antecipado”, o prazo para o contribuinte pleitear restituição de pagamento indevido ou maior que o devido.

Recurso Voluntário Negado.

Por maioria de votos, NEGAR provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Valmir Sandri (Relator), João Carlos de Lima Junior e José Ricardo da Silva, que davam provimento ao recurso. Designado para redigir o voto vencedor o Conselheiro Aloysio José Percinio da Silva.

Antonio José Praga de Souza - PresidenteAloysio José Percinio da Silva - Redator DesignadoProcesso nº : 11080.000986/2005-12Recurso nº : 154606Matéria : IRPJ - Ex(s): 2002 a 2004Recorrente : VERTICALI CONSTRUÇÕES E INCORPORAÇÕESLTDARecorrida : 1ª TURMA/DRJ-PORTO ALEGRE/RSSessão de : 06 de março de 2008Acórdão nº : 101-96.616Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ

Ano-calendário: 2001, 2002, 2003Ementa: PRELIMINAR - MANDADO DE PROCEDIMENTO FISCAL - COMPETÊNCIA DO AFRF.

A competência para constituição do crédito tributário é doAuditor Fiscal da Receita Federal, não podendo ser restringida por ato administrativo de menor hierarquia que a lei que lhe atribuiu tal competência.

INÍCIO DO PROCEDIMENTO FISCAL - EXCLUSÃO DA ESPONTANEIDADE - OPÇÃO PELO PAES.

O marco para a exclusão da espontaneidade não é a data da constituição do crédito tributário, mas sim a data do início do procedimento fiscal. Como a opção pelo PAES se deu posteriormente ao início do procedimento fiscal, cabível o lançamento das diferenças apuradas, inclusive com a imposição da multa de ofício e dos juros de mora.

AJUSTE DE BASE DE CÁLCULO.

Não se traduz em inovação de lançamento o ajustamento da base de cálculo do lançamento.

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MULTA DE OFÍCIO - RETROATIVIDADE BENIGNA. Exclui-se a multa de ofício aplicada pela superveniência de norma legal que deixa de exigi-la, por força da retroatividade benigna do artigo 106, II, “c” do CTN.

Recurso Voluntário Provido em Parte.

Por unanimidade de votos, REJEITAR a preliminar e, no mérito, DAR provimento PARCIAL ao recurso, para excluir a exigência do 4º. trim/2001 1º e 4º trim/2003, a multa de oficio do anocalendario 2002, bem como a multa de oficio do 2º. e 3º. trimestres de 2003.

Antonio José Praga de Souza - PresidenteCaio Marcos Cândido - RelatorProcesso nº : 11041.000642/2004-81Recurso nº : 159942Matéria : IRPJ - Ex(s): 1999 a 2003Recorrente : SOCIEDADE ESPÍRITA LEON DENISRecorrida : 1ª TURMA/DRJ-SANTA MARIA/RSSessão de : 07 de março de 2008Acórdão nº : 101-96.622NORMAS PROCESSUAIS- PRAZO - PRECLUSÃO - Escoado o prazo previsto no art. 33 do Decreto nº 70.235/72, opera-se a decadência do direito da parte para interposição do recurso voluntário, consolidando-se a situação jurídica consubstanciada na decisão de primeira instância.

Recurso Voluntário não Conhecido..

Por unanimidade de votos, NÃO CONHECER do recurso por intempestivo.

Antonio José Praga de Souza - PresidenteSandra Maria Faroni - RelatoraProcesso nº : 10640.001835/2002-75Recurso nº : 150845Matéria : IRPJ - Ex(s): 1998Recorrente : CENTRO DE RADIOTERAPIA E MEDICINA NUCLEAR LTDA.

Recorrida : 1ª TURMA/DRJ-JUIZ DE FORA/MGSessão de : 16 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.634IRPJ- FALTA DE RECOLHIMENTO- Demonstrado que a falta de recolhimento apurada a partir da análise das DCTF apresentadas decorreu de erro de preenchimento de declaração, é de ser cancelado o lançamento.

Por unanimidade de votos, DAR provimento ao recurso.Antonio José Praga de Souza - PresidenteSandra Maria Faroni - RelatoraProcesso nº : 11543.005044/2003-66Recurso nº : 155378Matéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 1999Recorrente : VIA BRASIL DISTRIBUIDORA LTDA.Recorrida : 4ª TURMA/DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ ISessão de : 16 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.636Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJAno-calendário: 1998

Ementa: LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO- O que determina a natureza do lançamento, se por homologação ou declaração, é a legislação específica do tributo, e não a circunstância de ter ou não havido pagamento.

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DECADÊNCIA - Nos tributos sujeitos a lançamento por homologação, não sendo caso de dolo, fraude, ou simulação, o termo inicial para a contagem do prazo de decadência é a data da ocorrência do fato gerador.

Recurso Provido.

Por unanimidade de votos, ACOLHER a preliminar de decadência e DAR provimento ao recurso.

Antonio José Praga de Souza - PresidenteSandra Maria Faroni - RelatoraProcesso nº : 11516.001626/2005-62Recurso nº : 151954Matéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 2001Recorrente : CARBONÍFERO METROPOLITANA S.A.Recorrida : 3ª TURMA/DRJ-FLORIANÓPOLIS/SCSessão de : 16 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.639Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJAno-calendário: 2001

Ementa: PRELIMINAR DE DECADÊNCIA - INAPLICABILIDADE DO ART. 45 DA LEI N. 8.212/91 FRENTE ÀS NORMAS DISPOSTAS NO CTN - A partir da Constituição Federal de 1988, as contribuições sociais voltaram a ter natureza jurídico-tributária, aplicando-se-lhes a elas todos os princípios tributários previstos na Constituição (art. 146, III, “b”), e no Código Tributário Nacional (arts. 150, § 4º. e 173).

IRPJ - BASE DE CÁLCULO - LUCRO PRESUMIDO - A base de cálculo do imposto em cada trimestre será determinada mediante percentual aplicado, de acordo com a atividade do contribuinte, sobre a receita bruta auferida no período de apuração. Por seu turno, a receita bruta das vendas e serviços compreende o produto da venda de bens nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado auferido nas operações de conta alheia. Nesse diapasão, as receitas com revendas de mercadorias se incluem no conceito de receita bruta.

TRIBUTAÇÃO REFLEXA - CSLL - Tratando-se de lançamento reflexo, a decisão prolatada no lançamento matriz é aplicável, no que couber, ao lançamento decorrente, em razão da íntima relação de causa e efeito que os vincula.

TAXA SELIC - “Súmula 1º.CC n. 4: A partir de 1º. De abr de 1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC para títulos federais”. Recurso Voluntário Negado.

Por unanimidade de votos, ACOLHER a preliminar de decadência do PIS e Cofins dos meses de abril e maio de 2000 e, no mérito, NEGAR provimento ao recurso.

Antonio José Praga de Souza - PresidenteValmir Sandri - RelatorProcesso nº : 13851.000613/2005-91Recurso nº : 159562Matéria : CONTRIBUIÇÃO SOCIAL/LL - Ex(s): 2001 Recorrente : EMPRESA PAULISTA DE EMBALAGENS AGROINDUSTRIAIS LTDA.

Recorrida : 3ª TURMA/DRJ-RIBEIRÃO PRETO/SPSessão de : 16 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.640Assunto: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido -CSLLAno-calendário: 1999

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Ementa: PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL - ARGUIÇÃO DE ILEGALIDADE E INCONSTITUCIONALIDADE - APLICAÇÃO DA SÚMULA 1CC Nº 02.

Matéria sumulada de aplicação obrigatória pelo Conselho. PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL - COMPENSAÇÃO DE BASE NEGATIVA DE CSSL ACUMULADA - TRAVA DE 30% DO LUCRO LÍQUIDO - APLICAÇÃO DA SÚMULA 1CC Nº 03.

Matéria sumulada de aplicação obrigatória pelo Conselho.Recurso Voluntário Negado.Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso.Antonio José Praga de Souza - PresidenteCaio Marcos Cândido - RelatorProcesso nº : 10247.000165/2004-84Recurso nº : 157813 - EX OFFICIOMatéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 2000Interessado : INMAN - INDÚSTRIA MADEIREIRA MATURU LTDA.

Recorrente : 1ª TURMA/DRJ-BELÉM/PASessão de : 16 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.646Assunto: Processo Administrativo FiscalAno-calendário: 2008

Ementa: RECURSO DE OFÍCIO. CONHECIMENTO. LIMITE DE ALÇADA. Não deve ser conhecido o recurso de ofício em que o crédito tributário exonerado não atinge o limite de alçada. Recurso de ofício não conhecido.

Por unanimidade de votos, NÃO CONHECER do recurso.Antonio José Praga de Souza - PresidenteAloysio José Percínio da Silva - RelatorProcesso nº : 15374.000249/99-76Recurso nº : 149182Matéria : IRPJ E OUTRO - Ex(s): 1995Recorrente : BIOVERT FLORESTAL E AGRÍCOLA LTDA.Recorrida : 3ª TURMA/DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ ISessão de : 16 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.647Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ

Ano-calendário: 1994Ementa: DESPESAS PRÉ-OPERACIONAIS. ATIVAÇÃO.CORREÇÃO MONETÁRIA. ANO-CALENDÁRIO 1994. As despesas pré-operacionais devem ser registradas em conta do ativo diferido, para posterior amortização, submetendo-se à correção monetária a partir do período-base seguinte àquele em que as despesas foram incorridas (IN SRF 54/88, item 1.2).

Recurso parcialmente provido.

Por unanimidade de votos, DAR provimento PARCIAL ao recurso voluntário, para excluir da exigência a infração de nº 2 dos autos de infração de IRPJ e CSLL.

Antonio José Praga de Souza - PresidenteAloysio José Percínio da Silva - RelatorProcesso nº : 13603.000545/2005-91Recurso nº : 155301Matéria : IRPJ - Ex(s): 2002 a 2005Recorrente : IMAR INDÚSTRIA MINEIRA DE ARGAMASSALTDA.

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Recorrida : 4ª TURMA/DRJ-BELO HORIZONTE/MGSessão de : 16 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.648Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJExercício: 2002, 2003, 2004, 2005Ementa: NORMAS PROCESSUAIS - PRECLUSÃO - MATÉRIANÃO IMPUGNADA - A preclusão prevista no art. 17 do Decreto nº 70.235/1972, de matéria não impugnada, impede a sua apreciação em sede de recurso voluntário interposto pelo sujeito passivo. Recurso negado.

Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso.Antonio José Praga de Souza - PresidenteAlexandre Andrade Lima da Fonte Filho - RelatorProcesso nº : 10530.720138/2006-98Recurso nº : 162606Matéria : CONTRIBUIÇÃO SOCIAL/LL - Ex(s): 2005 Recorrente : MINERAÇÃO CARAÍBA S.A.

Recorrida : 2ª TURMA/DRJ-SALVADOR/BASessão de : 16 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.649Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJExercício: 2005

Ementa: REGIME DE TRIBUTAÇÃO - POSSIBILIDADE DE OPÇÃO PELO LUCRO PRESUMIDO - ART. 4º DA LEI N. 9964/2000 - Em face do art. 4º da Lei nº 9964/2000, as pessoas jurídicas de que tratam os incisos I e III a V do art. 14 da Lei no 9.718, de 1998, poderão optar, durante o período em que submetidas ao Refis, pelo regime de tributação com base no lucro presumido, não podendo prevalecer, em face do princípio da legalidade, a restrição da IN SRF 16/2000, que restringe a respectiva possibilidade de mudança do regime de tributação apenas ao ano-calendário 2000. Recurso provido.

Por unanimidade de votos, DAR provimento ao recurso.Antonio José Praga de Souza - PresidenteAlexandre Andrade Lima da Fonte Filho - RelatorProcesso nº : 10380.000146/2005-02Recurso nº : 155395Matéria : IRPJ E OUTRO - Ex(s): 2000Recorrente : BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S.A.Recorrida : 4ª TURMA/DRJ-FORTALEZA/CESessão de : 16 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.650Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJAno-calendário: 1999

Ementa: MULTA DE OFÍCIO- Em relação às diferenças apuradas em declaração prestada pelo sujeito passivo, decorrentes de compensação indevida ou não comprovada, só cabe lançamento da multa de ofício quando se comprove falsidade da declaração apresentada pelo sujeito passivo, e nos casos de a compensação ser considerada não declarada nas hipóteses previstas no inciso II do § 12 do art. 74 da Lei nº 9.430/96, Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso de ofício e DAR provimento ao recurso voluntário.

Antonio José Praga de Souza - PresidenteSandra Maria Faroni - RelatoraProcesso nº : 16327.001116/2006-17

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Recurso nº : 158959Matéria : IRPJ E OUTRO - Ex(s): 2002 e 2003Recorrente : BANCO SAFRA S.A.Recorrida : 4ª TURMA/DRJ-FORTALEZA/CESessão de : 16 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.652Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJAnos-calendários: 2001 e 2002

DECADÊNCIA A fixação do termo inicial da contagem do prazo decadencial, na hipótese de lançamento sobre lucros disponibilizados por empresa controlada sediada no exterior, deve levar em consideração a data em que se considera ocorrida a disponibilização, e não na data do auferimento dos lucros pela empresa controlada. LUCROS NO EXTERIOR - EMPREGO DO VALOR - DISPONIBILIZAÇÃO - Os lucros auferidos no exterior por intermédio de coligadas e controladas devem ser adicionados ao lucro líquido para determinação do lucro real da empresa nacional. O momento é diferido até a data em que forem disponibilizados tais lucros. O emprego do respectivo valor em favor da investidora brasileira caracteriza disponibilização, para fins de tributação.

LUCRO NO EXTERIOR- DISPONIBILIZAÇÃO-EMPREGO-A expressão “o emprego do valor, em favor da beneficiária.” contida no artigo 1º, § 2º, “b”, item 4, da Lei 9.532/97 abrange os casos em que o emprego do valor foi feito pela própria beneficiária. VARIAÇÃO CAMBIAL- De acordo com as normas especiais que regem matéria, os lucros da controlada no exterior são computados, para fins de tributação da controladora no Brasil, no lucro real correspondente ao balanço levantado no dia 31 de dezembro do ano-calendário em que tiverem sido disponibilizados, convertidos pela taxa de câmbio das datas de encerramento dos balanços da controlada em que foram apurados.

CSSL - Aplica-se à CSLL o que foi decidido quanto ao

IRPJ, uma vez que as razões discutidas são as mesmas para ambos os lançamentos.

JUROS DE MORA- SELIC- A partir de 1º de abril de 1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC para títulos federais (Súmula 1º C.C. nº 4). Recurso parcialmente provido..

Por unanimidade de votos, ACOLHER a preliminar de decadência dos lucros disponibilizados até 31 de dezembro de 2000. No mérito, por unanimidade de votos, DAR provimento PARCIAL ao recurso, para excluir as exigências a título de ausência de adição ao lucro líquido de lucros auferidos no exterior (infrações 1 e 2), o Conselheiro Aloysio Percinio da Silva acompanha a relatora pelas suas conclusões.

Antonio José Praga de Souza - PresidenteSandra Maria Faroni - RelatoraProcesso nº : 19740.000089/2007-53Recurso nº : 160057Matéria : IRPJ E OUTRO - Ex(s): 2000Recorrente : IRB - RESSEGUROS DO BRASIL S.A.Recorrida : 3ª TURMA/DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ ISessão de : 16 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.653Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJAno-calendário: 2002

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IRPJ e CSLL DEDUTIBILIDADE DE DESPESAS -PREVIDÊNCIA. COMPLEMENTAR - Após a Lei 6.435/77, as contribuições pagas a entidades que atuassem como de previdência privada somente poderiam ser deduzidas se a entidade estivesse autorizada na forma da Lei. Permaneceu, todavia, a permissão para dedução das complementações de aposentadorias pagas aos empregados aposentados referentes a benefícios concedidos antes de 01/01/78. CSLL- Em função do princípio da territorialidade, vigente antes da edição da MP 1.858-6, de 1999, não se caracteriza como indevida a adição, ao lucro líquido, para fins de apuração da base de cálculo da CSLL, de resultados negativos auferidos no exterior. Por unanimidade de votos, DAR provimento PARCIAL ao recurso, para restabelecer a exclusão, para fins de base de cálculo do IRPJ e da CSLL, da parcela correspondente à reversão de Provisão de Previdência Complementar.

Antonio José Praga de Souza - PresidenteSandra Maria Faroni - RelatoraProcesso nº : 10880.019790/91-11Recurso nº : 150537Matéria : IRPJ E OUTRO - Ex(s): 1988Recorrente : DUQUESNE COMERCIAL E IMOBILIÁRIA LTDA.

Recorrida : 4ª TURMA/DRJ-SÃO PAULO/SP ISessão de : 16 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.654Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ eImposto de Renda Retido na Fonte (IR-Fonte)Ano-calendário: 1987Ementa: IRPJ - OMISSÃO DE RECEITAS - Não tendo sido comprovado, documentalmente, que a conta bancária que recebeu o depósito foi aberta por sócios ou preposto da empresa, não há como subsistir o lançamento efetuado com base em simples presunção de omissão de receitas.

Recurso voluntário provido.Por unanimidade de votos, DAR provimento ao recurso voluntário.Antonio José Praga de Souza - PresidenteValmir Sandri - RelatorProcesso nº : 13811.002046/2003-11Recurso nº : 154856Matéria : IRPJ - Ex(s): 2003Recorrente : NESTLÉ BRASIL LTDA.Recorrida : 4ª TURMA/DRJ-SÃO PAULO/SP ISessão de : 16 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.655Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJAno-calendário: 2003

Ementa: TAXA SELIC - CRÉDITO FISCAL - São devidos juros calculados com base na taxa Selic, sobre crédito fiscal calculado com base no IRRF pago na remessa a beneficiários residentes ou domiciliados no exterior a título de royalties, de assistência técnica ou científica e de serviços especializados, previstos em contrato de transferência de tecnologia averbados nos termos do Código de Propriedade Industrial (PDTI).

Recurso parcialmente Provido.

Por maioria de votos, DAR provimento PARCIAL ao recurso, para determinar a incidência de juros a taxa Selic a partir do 31º. dia da protocolização do pedido, vencido o Conselheiro Antonio Praga que nega provimento ao recurso.

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Antonio José Praga de Souza - PresidenteValmir Sandri - RelatorBASE DE CÁLCULO - DEDUTIBILIDADE DA CSLL DA BASE DE CÁLCULO DO IRPJ LANÇADOS DE OFÍCIO NO MESMO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. Até 1º de janeiro de 1997 a CSLL era dedutível da base de cálculo do IRPJ, desde que não estivesse com sua exigibilidade suspensa na forma dos incisos II a IV do artigo 151 do CTN. A CSLL lançada de ofício no mesmo procedimento administrativo, no ato do lançamento, não se encontra com sua exigibilidade suspensa, tendo em vista que ainda não se estabeleceu a lide.

RECURSO DE OFÍCIO - MULTA DE OFÍCIO - SUCESSÃO. É de se negar provimento a recurso de ofício cuja matéria é a exigência de multa de ofício a aplicada à incorporadora em função de infração à legislação tributária incorrida por incorporada, quando não se tratar de pessoas jurídicas de mesmo grupo econômico. PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL - TAXA SELIC - JUROS DE MORA - APLICAÇÃO DA SÚMULA 1CC Nº 04. Matéria sumulada de aplicação obrigatória pelo Conselho.

Recurso de Ofício Negado.Recurso Voluntário Provido em Parte.Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso de oficio e DAR provimento PARCIAL ao recurso voluntário, determinando a exclusão da CSL da base de cálculo do IRPJ, bem como a não incidência de multa moratória até o 31º dia após a ciência da decisão definitiva na esfera administrativa, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o presente julgado.Antonio José Praga de Souza - PresidenteCaio Marcos Cândido - RelatorProcesso nº : 13808.005902/2001-88Recurso nº : 159532 - EX OFFICIOMatéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 2000Interessado : LECTRA SISTEMAS DO BRASIL LTDA.Recorrente : 2ª TURMA/DRJ-BRASÍLIA/DFSessão de : 16 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.661Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJAno-calendário: 1999

Ementa: ABSORÇÃO DE PREJUÍZO CONTÁBIL CRÉ-DITO DE SÓCIO. A absorção de prejuízo contábil acumulado por crédito de sócio da pessoa jurídica, contra ela própria, sem trânsito por conta de receita, constitui lançamento contábil regular não sujeito à incidência de IRPJ - imposto de renda pessoa jurídica. Tal operação equivale a um aporte de capital pelo sócio.

Recurso de oficio negado.Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso.Antonio José Praga de Souza - PresidenteAloysio José Percínio da Silva - RelatorProcesso nº : 10980.011405/2006-34Recurso nº : 160010Matéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 2001 a 2003Recorrente : PAULO ROBERTO KRUG (RESPONSÁVEL TRIBUTÁRIO P/FÊNIX CÃMBIO E TURISMO LTDA..

Recorrida : 1ª TURMA/DRJ-CURITIBA/PRSessão de : 16 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.662Assunto: Processo Administrativo Fiscal

Ano-calendário: 2000, 2001, 2002

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Ementa: CERCEAMENTO DE DIREITO DE DEFESA.ACESSO A DOCUMENTAÇÃO CONSTANTE DE PROCESSO JUDICIAL. Considera-se disponível à fiscalizada a documentação que integra processo penal do qual ela (a fiscalizada) consta na condição de ré. A intimação da autoridade fiscal para prestação de informações supostamente contidas nesses documentos não constitui cerceamento de direito de defesa.

Assunto: Processo Administrativo Fiscal.Ano-calendário: 2000, 2001, 2002Ementa: PROVA ILÍCITA. DOCUMENTAÇÃO ENCAMINHADA À FISCALIZAÇÃO POR ORDEM JUDICIAL. A documentação encaminhada ao Fisco com respaldo de decisão judicial constitui prova lícita utilizada para fins de instrução de processo administrativo tributário. Não cabe à autoridade julgadora administrativa acolher questionamento sobre a legalidade do repasse de documentação e informações com amparo em autorização judicial.

Assunto: Normas Gerais de Direito TributárioAno-calendário: 2000

Ementa: LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO. DECADÊNCIA. A Fazenda Pública dispõe de 5 (cinco) anos, contados a partir do fato gerador, para promover o lançamento de tributos e contribuições sociais enquadrados na modalidade do art. 150 do Código Tributário Nacional (CTN), a do lançamento por homologação, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação, situação em que se aplica a regra do art. 173, I, do Código. Inexistência de pagamento, ou descumprimento do dever de apresentar declarações, não alteram o prazo decadencial nem o termo inicial da sua contagem.

Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ.Ano-calendário: 2000, 2001, 2002Ementa: OMISSÃO DE RECEITAS. CRÉDITOS DE ORIGEM INCOMPROVADA EM CONTA BANCÁRIA NO EXTERIOR. INTERPOSIÇÃO DE PESSOA. Os valores creditados em conta de depósito ou de investimento mantida junto a instituição financeira, no Brasil ou no exterior, sem comprovação de origem, são tributados como omissão de receitas por presunção legal (art. 42 da Lei 9.430/96). Quando provado que as importâncias creditadas pertencem a terceiro, restando evidenciado o uso de interposta pessoa, tributa-se o terceiro como efetivo titular da conta.

Assunto: Normas de Administração TributáriaAno-calendário: 2000, 2001, 2002<!ID1292878-2>Processo nº : 16327.002091/00-30Recurso nº : 142677 - EX OFFICIO e VOLUNTÁRIO Matéria : IRPJ E OUTRO - Ex(s): 1997 Recorrentes : 2ª TURMA/DRJ-BRASÍLIA/DF e UNIBANCO SEGUROS S.A. (SUCESSORA DA SUL AMÉRICA UNIBANCO SEGURADORA S.A.)Sessão de : 16 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.656

Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJAno-calendário: 1996

Ementa: PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL - ARGUIÇÃO DE ILEGALIDADE E INCONSTITUCIONALIDADE - APLICAÇÃO DA SÚMULA 1CC Nº 02. Matéria sumulada de aplicação obrigatória pelo Conselho.

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EXCLUSÃO DO LUCRO LÍQUIDO. PROVA. - Cabe à recorrente a prova da exclusão de parcela do lucro líquido na apuração do lucro real.

Ementa: MULTA EX OFFICIO. CONFISCO. O princípio constitucional da vedação ao confisco é dirigido aos tributos em geral, não alcança as multas de lançamento ex officio.

Assunto: Processo Administrativo FiscalAno-calendário: 2000, 2001, 2002

Ementa: TRIBUTAÇÃO REFLEXA. A decisão relativa ao auto de infração matriz deve ser igualmente aplicada no julgamento do auto de infração decorrente ou reflexo, uma vez que ambos os lançamentos, matriz e reflexo, estão apoiados nos mesmos elementos de convicção.

Recurso Voluntário Provido em Parte.

Por unanimidade de votos, REJEITAR as preliminares de cerceamento de direito de defesa e de obtenção de prova por meio ilícito e ACOLHER parcialmente a preliminar de decadência do direito de constituir o crédito tributário quanto aos fatos geradores até o terceiro trimestre do ano-calendário 2000 (inclusive), em relação a IRPJ e CSLL, e até novembro do mesmo ano (inclusive), em relação a PIS e Cofins. No mérito, por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso.

Antonio José Praga de Souza - PresidenteAloysio José Percínio da Silva - RelatorProcesso nº : 10380.007756/2004-48Recurso nº : 155957Matéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 2000 a 2002Recorrente : JOSE IGOR BATISTA CORREIA (EMPRESA INDIVIDUAL EQUIPARADA À PESSOA JURÍDICA)

Recorrida : 3ª TURMA/DRJ-FORTALEZA/CESessão de : 16 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.663Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJAnos-calendário: 2000 a 2002

APLICAÇÃO DA NORMA NO TEMPO - RETROATIVIDADE DA LEI Nº 10.174, de 2001 - Ao suprimir a vedação existente no art. 11 da Lei nº 9.311, de 1996, a Lei nº 10.174, de 2001, ampliou os poderes de investigação do Fisco, sendo aplicável retroativamente essa nova legislação, por força do que dispõe o § 1º do art. 144 do Código Tributário Nacional. SIGILO BANCÁRIO - Os agentes do Físico podem ter acesso a informações sobre a movimentação financeira dos contribuintes sem que isso se constitua violação do sigilo bancário, eis que se trata de exceção expressamente prevista em lei.

LANÇAMENTO COM BASE EM DEPÓSITOS BANCÁ-RIOS - PRESUNÇÃO DE OMISSÃO DE RENDIMENTOS - Para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 1997, o art. 42 da Lei nº 9.430, de 1996, autoriza a presunção legal de omissão de rendimentos com base em depósitos bancários de origem não comprovada pelo sujeito passivo.

ARBITRAMENTO - Se os depósitos em favor do contribuinte são originários de atividade mercantil, os respectivos valores devem ser tributados como receita da atividade, arbitrando-se o lucro mediante a aplicação dos percentuais constantes no art. 519 do Regulamento do Imposto de Renda, utilizando-se, como base do arbitramento, os valores dos depósitos bancários.

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DECADÊNCIA - IRPJ e CSL - PIS e COFINS - Nos casos de lançamento por homologação, o prazo decadencial para a constituição do crédito tributário deve ser apurado em conformidade com o § 4º do art. 150 do CTN, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação. Considerando a natureza tributária da CSL, PIS e COFINS o prazo decadencial para a constituição do crédito tributário correspondente deve contado em conformidade com o CTN, em consonância com o art. 146, III, b da Constituição Federal.

TAXA SELIC - Conforme determina a Súmula 1º CC nº 4:

“A partir de 1º de abril de 1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC para títulos federais”. MULTA DE OFÍCIO - Deve ser mantida sua exigência, se atendidos os requisitos do art. 44 da Lei nº 9430/96, não sendo o Primeiro Conselho de Contribuintes competente para se pronunciar sobre a inconstitucionalidade de lei tributária.

Por unanimidade de votos, REJEITAR as preliminares suscitadas pelo contribuinte. Por unanimidade de votos, ACOLHER a preliminar de decadência do IRPJ e CSLL, até 30/06/1999, PIS e COFINS até 31/07/1999, suscitadas pelo Relator. No mérito, por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso.

Antonio José Praga de Souza - PresidenteAlexandre Andrade Lima da Fonte Filho - RelatorProcesso nº : 19647.012553/2005-51Recurso nº : 153722Matéria : IRPJ - Ex(s): 2001 a 2003Recorrente : LABORATÓRIO FARMACÊUTICO DO ESTADODE PERNAMBUCO S.A. - LAFEPERecorrida : 5ª TURMA/DRJ-RECIFE/PESessão de : 17 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.664Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJAnos-calendários: 2000 a 2002

Ementa: IRPJ - BENEFÍCIOS FISCAIS - ISENÇÃO RECONHECIDA PELA SUDENE- Enquanto não sobrevier o pronunciamento de sua nulidade, os atos administrativos são tidos por válidos e operantes, quer para a Administração , quer para os particulares sujeitos ou beneficiários de seus efeitos.

Recurso Provido.Por unanimidade de votos, DAR provimento ao recurso.Antonio José Praga de Souza - PresidenteSandra Maria Faroni - RelatoraProcesso nº : 16327.001319/2001-07Recurso nº : 155121Matéria : IRPJ E OUTRO - Ex(s): 1998Recorrente : SCHERING DO BRASIL QUÍMICA E FARMACÊUTICA LTDA.

Recorrida : 7ª TURMA/DRJ-SÃO PAULO/SP ISessão de : 17 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.665PREÇO DE TRANSFERÊNCIA- Na determinação do preço de transferência mediante o método PRL, devem ser observados os procedimentos previstos na legislação pertinente ao tema. ACORDO INTERNACIONAL E LEGISLAÇÃO INTERNA - Ainda que a opção da lei brasileira por métodos específicos fechados possibilite, em alguns casos, não alcançar, rigorosamente, o “preço de concorrência”, não há conflito entre o

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artigo 9º do acordo para evitar dupla tributação celebrado com a Alemanha e a legislação interna PRL- APURAÇÃO DO PREÇO MÉDIO-A lei é peremptória ao estabelecer que, para fins de apuração do preço de referência com base no PRL, só podem ser consideradas as operações com pessoas não vinculadas. O ajuste apurado com base em operações com pessoas vinculadas está em desacordo com a lei, não podendo prosperar.

MULTA-RELEVAÇÃO- Não havendo lei específica dispensando a multa, conforme exige o § 6º do art. 150 da Constituição, não há como relevá-la.

Por unanimidade de votos, DAR provimento PARCIAL ao recurso, para excluir o ajuste referente aos produtos Clarograf e Magnograf.

Antonio José Praga de Souza - PresidenteSandra Maria Faroni - RelatoraProcesso nº : 10830.003379/2001-80Recurso nº : 155694Matéria : IRPJ - Ex(s): 1998,1999Recorrente :SKINA MAGAZINE LTDA. ANTERIORMENTE DENOMINADA EL BANATE COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA.

Recorrida : 4ª TURMA/DRJ-CAMPINAS/SPSessão de : 17 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.666Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJAnos-calendários: 1997 e 1998

Ementa: MULTA POR LANÇAMENTO DE OFÍCIO. DÉ-BITOS CONFESSADOS NO REFIS. Para débitos confessados antes de sua constituição e após o início do procedimento fiscal, a multa por lançamento de ofício deve ser incluída no Refis quando de sua constituição, aplicando-se a redução de 40%. (Resolução CG nº 5, de 2000, art. 6º e Resolução CG nº 6, de 2000, art. 4º). Recurso Provido.

Por unanimidade de votos, DAR provimento ao recurso.Antonio José Praga de Souza - PresidenteSandra Maria Faroni - RelatoraProcesso nº : 19647.000259/2007-68Recurso nº : 162628Matéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 2002Recorrente : TROFEU ADMINISTRADORA E CORRETORA DE SEGUROS LTDA.

Recorrida : 3ª TURMA/DRJ-RECIFE/PESessão de : 17 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.668Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJAno-calendário: 2001

DECADÊNCIA- Nos tributos sujeitos a lançamento por homologação, em caso de dolo, fraude, dolo ou simulação, o termo inicial para a contagem do prazo de decadência se rege pelo artigo 173, inciso I, do CTN MULTA QUALIFICADA. Caracterizado o evidente intuito de fraudar o Fisco, correta a aplicação da multa no percentual de 150% e correta a elaboração da representação fiscal para fins penais. JUROS DE MORA. TAXA SELIC. A partir de 1º de abril de 1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC para títulos federais (Súmula 1º CC nº 4).

Recurso Negado.

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Por maioria de votos, REJEITAR a preliminar de decadência e, no mérito, NEGAR provimento ao recurso, vencido o Conselheiro João Carlos de Lima Junior que acolhia a preliminar de decadência quanto às infrações cuja multa de oficio foi de 75%.

Antonio José Praga de Souza - PresidenteSandra Maria Faroni - RelatorProcesso nº : 19647.008804/2005-01Recurso nº : 158029Matéria : IRPJ E OUTRO - Ex(s): 2004Recorrente : SMI - SÃO MIGUEL INDUSTRIAL LTDA.Recorrida : 4ª TURMA/DRJ-RECIFE/PESessão de : 17 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.670Assunto: IRPJ e CSLL.Ano-calendário: 2003

Ementa: IRPJ - ARBITRAMENTO - NÃO ATENDIMENTO ÀS INTIMAÇÕES - CABIMENTO - A não apresentação dos livros e da documentação contábil, apesar de reiteradas e sucessivas intimações, impossibilita ao fisco a apuração do lucro real, restando como única alternativa o arbitramento da base tributável. TRIBUTAÇÃO REFLEXA - Em se tratando de contribuições calculadas com base no lançamento do imposto de renda pessoa jurídica, a exigência para sua cobrança é reflexa e, assim, a decisão de mérito prolatada em relação ao lançamento principal - IPRJ -, aplica-se, no que couber, aos lançamentos decorrentes, quando não há fatos novos a ensejar decisão diversa.

PEDIDO DE PERÍCIA - PRESCINDIBILIDADE - REQUISITOS - Indefere-se pedido de perícia que não atenda aos requisitos legais e se mostre totalmente prescindível diante da existência nos autos de elementos necessários e suficientes à formação da convicção do órgão julgador para a decisão do processo.

Recurso voluntário negado.

Por unanimidade de votos, REJEITAR a preliminar e, no mérito, NEGAR provimento ao recurso.

Antonio José Praga de Souza - PresidenteValmir Sandri - RelatorProcesso nº : 10783.001419/95-52Recurso nº : 138243Matéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 1990 a 1992Recorrente : UNICAFÉ COMPANHIA DE COMÉRCIOEXTERIORRecorrida : 4ª TURMA/DRJ-FORTALEZA/CESessão de : 17 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.672Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJAno-calendário: 1989, 1990, 1991 Ementa:

Ementa: VARIAÇÃO MONETÁRIA DE DEPÓSITOS JUDICIAIS. Tendo em vista que o instituto da correção monetária tinha por objeto assegurar a neutralidade das demonstrações financeiras da pessoa jurídica, face aos efeitos da inflação, o que só acontecia se mantido o equilíbrio na correção das contas credoras e devedoras, não tendo a contribuinte efetuado a constituição da provisão, no passivo, correspondente às obrigações tributárias às quais se referem os depósitos judiciais, correto o lançamento.

DESPESAS COM FRETAMENTO DE AERONAVES. GLOSA. FALTA DE COMPROVAÇÃO DA RELAÇÃO DAS DESPESAS COM A ATIVIDADE DA

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EMPRESA. As despesas que se revistam dos aspectos de necessidade, usualidade e normalidade, desde que efetivamente pagas e que guardem relação com a manutenção dos objetivos sociais da pessoa jurídica, podem ser deduzidas na apuração do lucro líquido, base de cálculo do IRPJ. A relação com os objetivos sociais do empreendimento também deve restar inequivocamente provada.

Recurso Voluntário Negado.Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso.Antonio José Praga de Souza - PresidenteCaio Marcos Cândido - RelatorProcesso nº : 19515.003385/2004-27Recurso nº : 160369 - EX OFFICIO e VOLUNTÁRIO Matéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 2000 a 2003 Recorrentes : 3ª TURMA/DRJ-FORTALEZA/CE e ALMAR - ASSISTÊNCIA MÉDICA S/C LTDA.

Sessão de : 17 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.673Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJAno-calendário: 1999, 2000, 2001, 2002Ementa: RECURSO DE OFÍCIO.A decisão vergastada foi exarada de acordo com a correta análise dos fatos e do direito aplicável ao caso em questão, pelo quê há ser confirmada.

PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL - RECURSO VOLUNTÁRIO - INTEMPESTIVIDADE.

O recurso voluntário deve ser protocolado no prazo de 30 dias a contar da data da ciência do sujeito passivo do acórdão que julgou o processo em primeira instância, sob pena de não ser o mesmo conhecido.

Recurso de Ofício Negado.

Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso de oficio e NÃO CONHECER do recurso voluntário por intempestivo.

Antonio José Praga de Souza - PresidenteCaio Marcos Cândido - RelatorProcesso nº : 16327.001616/2005-78Recurso nº : 155915Matéria : CONTRIBUIÇÃO SOCIAL/LL - Ex(s): 2000 a2004Recorrente : ITAÚ SEGUROS S.A.Recorrida : 8ª TURMA/DRJ-SÃO PAULO/SP ISessão de : 17 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.680Assunto: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL/LLAnos-calendário: 2000 a 2004

Ementa: DECADÊNCIA - CSLL - Nos casos de lançamento por homologação, o prazo decadencial para a constituição do crédito tributário deve ser apurado em conformidade com o § 4º do art. 150 do CTN, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação. Considerando a natureza tributária da CSLL, o prazo decadencial para a constituição do crédito tributário correspondente deve contado em conformidade com o CTN, em consonância com o art. 146, III, b da Constituição Federal.

DEDUÇÃO DA PROVISÃO - CSLL - TRIBUTO COM EXIGIBILIDADE SUSPENSA - REGIME DE CAIXA - Para fins de apuração da base de cálculo da CSL, o valor correspondente à provisão para pagamento de tributos e contribuições com a

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exigibilidade suspensa deverá ser contabilizado pela pessoa jurídica pelo regime de caixa, em consonância com a legislação vigente.

Recurso negado.

Por unanimidade de votos: 1) acolher a preliminar de decadência do ano calendário de 1999; 2) no mérito, NEGAR provimento ao recurso.

Antonio José Praga de Souza - PresidenteAlexandre Andrade Lima da Fonte Filho – RelatorProcesso nº : 16327.003186/2003-67Recurso nº : 155150Matéria : IRPJ E OUTRO - Ex(s): 1999Recorrente : PRODOME QUÍMICA E FARMACÊUTICALTDA. (INCORPORADA POR MERCK SHARP & DOHME FARMACÊUTICA LTDA. CNOJ:45987013/0001-34)

Recorrida : 3ª TURMA/DRJ-SÃO PAULO/SP ISessão de : 17 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.682PREÇO DE TRANSFERÊNCIA. MÉTODOS. A Lei9.430/96 não cria qualquer restrição para escolha do método de cálculo do preço-parâmetro.

Por unanimidade de votos, DAR provimento ao recurso. Impedido de participar do julgamento o Conselheiro João Carlos de Lima Junior.

Antonio José Praga de Souza - PresidenteSandra Maria Faroni - RelatorProcesso nº : 13808.002039/2001-15Recurso nº : 156151 - EX OFFICIOMatéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 1996Interessado : CATTONI TUR PASSAGENS TURISMO E CÃMBIO LTDA.

Recorrente : 2ª TURMA/DRJ-BRASÍLIA/DFSessão de : 17 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.684Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJAno-calendário: 1995

Ementa: DEPÓSITO BANCÁRIO/ PRESUNÇÃO SIMPLES-Não prevalece o lançamento fundado em presunção simples à qual falta o requisito de precisão.

Recurso de ofício negado.

Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso de ofício.

Antonio José Praga de Souza - PresidenteSandra Maria Faroni - RelatoraProcesso nº : 16327.003418/2003-87Recurso nº : 157724Matéria : IRPJ - Ex(s): 1999Recorrente : ITAÚ PREVIDÊNCIA E SEGUROSS.A.(ATUAL DENOMINAÇÃO DE ITAÚ VIDA E PREVIDÊNCIA S.A.

Recorrida : 8ª TURMA/DRJ-SÃO PAULO/SP ISessão de : 17 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.685Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJAno-calendário: 1998

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COMPENSAÇÃO NÃO HOMOLOGADA. EXIGÊNCIA DO CRÉDITO NÃO EXTINTO-LANÇAMENTO COM BASE NO ART. 90 DA MP 2.158-35. Não tendo sido extinto o débito pela ausência de certeza do crédito, cabível exigi-lo.

DUPLICIDADE DE LANÇAMENTO- Cabe cancelar a exigência no que se refere a parcelas que já integraram lançamento anterior.

MULTA DE OFÍCIO- Não se tratando de hipótese que envolva dolo ou fraude, nem de casos de a compensação ser considerada não declarada, nos termos previstos na lei, a multa de ofício deve ser exonerada pela aplicação retroativa do caput do art. 18 da Lei nº 10.833, de 2003.

JUROS DE MORA - EXIGÊNCIA- O crédito tributário não integralmente pago no seu vencimento é acrescido de juros de mora, seja qual for o motivo determinante de sua falta.

Recurso parcialmente Provido.

Por unanimidade de votos, DAR provimento PARCIAL ao recurso, para excluir da exigência as parcelas de R$ 260.026,56 e R$ 215.139,71 e cancelar a multa por lançamento de ofício.

Antonio José Praga de Souza - PresidenteSandra Maria Faroni - RelatoraProcesso nº : 10768.101338/2003-11Recurso nº : 158306Matéria : IRPJ - Ex(s): 1999Recorrente : EMPRESA BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕESS.A.- EMBRATELRecorrida : 6ª TURMA/DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ ISessão de : 17 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.686Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJAno-calendário: 1999

Ementa: NORMAS PROCESSUAIS- INTIMAÇÃO- Nos casos de utilização da via postal, considera-se feita a intimação entregue no domicílio fiscal do contribuinte, pessoa jurídica, ainda que o signatário do AR seja pessoa estranha ao quadro funcional da empresa..

IMPUGNAÇÃO INTEMPESTIVA- A impugnação intempestiva não instaura o litígio, não podendo ser conhecida pelo órgão julgador.

Recurso Negado.Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso.Antonio José Praga de Souza - PresidenteSandra Maria Faroni - RelatoraProcesso nº : 13805.006239/93-42Recurso nº : 140930 - EX OFFICIO e VOLUNTÁRIO Matéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 1992 Recorrentes : 2ª TURMA/DRJ-BRASÍLIA/DF e BANCO FINANCEIRO E INDUSTRIAL DE INVESTIMENTO S.A.

Sessão de : 17 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.689Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJAno-calendário: 1991

Ementa: DUPLICIDADE DE LANÇAMENTO - CANCELAMENTO. É de ser cancelado o lançamento que tem por objeto o mesmo crédito tributário que se encontra em fase de execução em outro Processo Administrativo Fiscal.

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Recurso Voluntário Negado.Recurso Voluntário Provido.Decisão: 1) Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso de oficio; 2) DAR provimento ao recurso voluntário, para cancelar a exigência em face da duplicidade no lançamento, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o presente julgado.Antonio José Praga de Souza - PresidenteCaio Marcos Cândido - RelatorProcesso nº : 10909.000665/2006-47Recurso nº : 154443Matéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 2002 a 2005Recorrente : RECUPERADORA PLÁSTICOS CENSI LTDA-MERecorrida : 3ª TURMA/DRJ-FLORIANÓPOLIS/SCSessão de : 17 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.690Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJAno-calendário: 2001, 2002, 2003, 2004 Ementa:

PEDIDO DE PERÍCIA - INDEFERIMENTO.

É de ser indeferido o pedido de perícia contábil quando os elementos constantes dos autos são suficientes para a formação da convicção do julgador.

SIMPLES - EXCLUSÃO - PRÁTICA REITERADA DE

INFRAÇÃO À LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA - EMISSÃO DE NOTAS CALÇADAS. A emissão de notas fiscais calçadas, nos meses dos anos-calendário de 2001 a 2004, configura a prática reiterada de infração à legislação tributária, bastante para a exclusão da optante do SIMPLES.

ARBITRAMENTO. A pessoa jurídica excluída do SIMPLES deve apurar seu resultado pelo lucro real ou presumido. Não existindo escrituração na forma da legislação comercial e fiscal, nem o Livro Caixa, correto o arbitramento do lucro.

COMPENSAÇÃO - RECOLHIMENTOS EFETUADOS NA SISTEMÁTICA DO SIMPLES. Os recolhimentos efetuados na sistemática do SIMPLES devem ser abatidos dos valores lançados de ofício no lucro arbitrado.

Recurso Voluntário Provido em Parte.

Por unanimidade de votos, DAR provimento PARCIAL ao recurso, para subtrair da exigência os valores recolhidos no Simples dos períodos autuados.

Antonio José Praga de Souza - PresidenteCaio Marcos Cândido - RelatorProcesso nº : 10880.032517/97-13Recurso nº : 155155Matéria : IRPJ - Ex(s): 1997Recorrente : ANGLO AMERICAN BRASIL LTDA.Recorrida : 3ª TURMA/DRJ-SÃO PAULO/SP ISessão de : 17 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.691Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJAno-calendário: 1996Ementa: COMPENSAÇÃO - DÉBITOS DE TERCEIROS -ANTERIORMENTE À RESTRIÇÃO. Há que ser deferida a compensação com crédito de terceiros, protocolizada antes da vigência da Instrução Normativa nº 41/2000,

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quando o lançamento que motivou seu indeferimento restou julgado improcedente em outro Processo Administrativo Fiscal.Recurso Voluntário Provido.Por unanimidade de votos, DAR provimento ao recurso.Antonio José Praga de Souza - PresidenteCaio Marcos Cândido - RelatorProcesso nº : 10283.003537/2005-79Recurso nº : 153952Matéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 2000Recorrente : CENTRO DE ENSINO SUPERIOR NILTONLINSRecorrida : 1ª TURMA/DRJ-BELÉM/PASessão de : 17 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.696Assunto: Normas Gerais de Direito TributárioAno-calendário: 1999

Ementa: LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO. DECADÊNCIA. A Fazenda Pública dispõe de 5 (cinco) anos, contados a partir do fato gerador, para promover o lançamento de tributos e contribuições sociais enquadrados na modalidade do art. 150 do CTN, a do lançamento por homologação. Inexistência de pagamento ou descumprimento do dever de apresentar declarações não alteram o prazo decadencial nem o termo inicial da sua contagem. Apenas se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação aplica-se a regra do art. 173, I, do Código.

Por unanimidade de votos, ACOLHER a preliminar de decadência, suscitada de ofício pelo Relator, e cancelar a exigência.

Antonio José Praga de Souza - PresidenteAloysio José Percínio da Silva - Relator<!ID1292878-3>Processo nº : 16327.001358/2005-20Recurso nº : 160030 - EX OFFICIO e VOLUNTÁRIO Matéria : CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO - Ex(s): 2001, 2002, 2003 Recorrentes : 5ª TURMA/DRJ-SÃO PAULO/SP I e MARCEP CORRETAGEM DE SEGUROS LTDA.

Sessão de : 17 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.697Assunto: Processo Administrativo FiscalAnos-calendário: 2001, 2002 e 2003

Ementa: DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA. AUSÊNCIA DE EXAME DE ARGUMENTO DE DEFESA RELEVANTE. NULIDADE. É nula, por cerceamento de direito de defesa, a decisão de primeira instância que não examina argumento de defesa relevante apresentado na impugnação.

Processo Anulado.

Por unanimidade de votos, ANULAR a decisão de primeira instância, por cerceamento do direito de defesa, determinando o retorno dos autos a DRJ SP1 para proferir novo acórdão, nos termos do relatório e voto.

Antonio José Praga de Souza - PresidenteAloysio José Percínio da Silva - RelatorProcesso nº : 15374.003256/2001-97Recurso nº : 155853 - EX OFFICIO e VOLUNTÁRIO Matéria : IRPJ - Ex(s): 1999 Recorrentes : 2ª TURMA/DRJ-BRASÍLIA/DF e FERTECO MINERAÇÃO S.A.

Sessão de : 17 de abril de 2008

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Acórdão nº : 101-96.698Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJAno-calendário: 1999

JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO - ANO CALENDÁRIO 1996 - No ano-calendário de 1996, a dedução dos juros sobre o capital próprio era limitada a (i) à variação, pro rata dia, da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP; e (ii) à existência de lucros, computados antes da dedução dos juros, ou de lucros acumulados, em montante igual ou superior ao valor de duas vezes os juros a serem pagos ou creditados. As disposições da Lei nº 9.430/96, que permitem a dedução dos juros sobre o capital próprio quando houver reserva de lucros, somente produziram efeitos a partir de 01.01.1997, de acordo com o art. 87 da Lei nº 9.430/96.

Recurso negado.

Decisão: 1) Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso de oficio; 2) Por maioria de votos, NEGAR provimento ao recurso voluntário, vencido o Conselheiro Aloysio José Percinio da Silva.

Antonio José Praga de Souza - PresidenteAlexandre Andrade Lima da Fonte Filho - RelatorProcesso nº : 13609.000059/2007-85Recurso nº : 160477Matéria : IRPJ E OUTRO - Ex(s): 2003Recorrente :SOEICOM S.A. SOCIEDADE DE EMPREENDIMENTOSINDÚSTRIA, COMÉRCIO E MINERAÇÃORecorrida : 4ª TURMA/DRJ-BELO HORIZONTE/MGSessão de : 17 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.699Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJAno-calendário: 2003

Ementa: MULTA ISOLADA - NÃO CUMULATIVIDADE COM A MULTA DE OFÍCIO - Se aplicada a multa de ofício ao tributo apurado em lançamento de ofício, a ausência de anterior recolhimento mensal, por estimativa, do IRPJ ou CSLL não deve ocasionar a aplicação cumulativa da multa isolada, já que esta somente é aplicável de forma isolada, de modo a se evitar a dupla penalização sobre a mesma base de incidência.

Por maioria de votos, DAR provimento PARCIAL ao recurso, para excluir a multa de oficio isolada, exigida concomitantemente com a multa de oficio proporcional, vencidos os Conselheiros Sandra Maria Faroni e Caio Marcos Cândido que não excluem aludida penalidade.

Antonio José Praga de Souza - Presidente Alexandre Andrade Lima da Fonte Filho - Relator Processo nº : 10380.002124/2007-31 Recurso nº : 162753 - EX OFFICIO e VOLUNTÁRIO Matéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 2004 Recorrentes : 3ª TURMA/DRJ-FORTALEZA/CE e EITEMPRESA INDUSTRIAL TÉCNICA S.A.

Sessão de : 17 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.700Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJExercício: 2004

Ementa: CISÃO - TRIBUTAÇÃO DIFERIDA - A empresa receptora de parcela do patrimônio da contribuinte, por força de cisão desta, é sucessora dos direitos e obrigações da empresa cindida, e não terceiro a ela estranho, em razão do que não deve ser exigida da contribuinte a adição ao lucro líquido da parcela diferida, relativa ao contrato com entidade governamental.

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IRPJ - NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO - LANÇAMENTO DE OFÍCIO - NULIDADE - A ordem jurídica vigente não permite a cobrança de tributos sem que seja observada a correta determinação da matéria tributável, consoante dispõe o artigo 142 do CTN.

Recurso de ofício negado.Recurso voluntário provido.Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso de oficio e DAR provimento ao recurso voluntário, cancelando os itens 1 e 4 do auto de infração.Antonio José Praga de Souza - PresidenteAlexandre Andrade Lima da Fonte Filho – RelatorProcesso nº : 10425.001135/00-56Recurso nº : 149201Matéria : CONTRIBUIÇÃO SOCIAL/LL - Ex(s): 1999 e 2000 Recorrente : COVEPEL - COMÉRCIO DE VEÍCULOS E PEÇAS LTDA.

Recorrida : 3ª TURMA/DRJ-RECIFE/PESessão de : 18 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.701MULTA DE OFÍCIO - INCONSTITUCIONALIDADE - OPrimeiro Conselho de Contribuintes não é competente para se pronunciar sobre a inconstitucionalidade de lei tributária (Súmula 1º C.C. nº 2)

Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso.Antonio José Praga de Souza - PresidenteSandra Maria Faroni - RelatorProcesso nº : 16327.000765/2003-58Recurso nº : 155297Matéria : IRPJ - Ex(s): 1999Recorrente : BANCO BMC S.A.Recorrida : 8ª TURMA/DRJ-SÃO PAULO/SP ISessão de : 18 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.702Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJAno-calendário: 1998

Ementa: JUROS DE MORA- SELIC-A partir de 1º de abril de 1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC para títulos federais. (Súmula 1º CC nº 4).

Recurso Negado.Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso.Antonio José Praga de Souza - PresidenteSandra Maria Faroni - RelatorProcesso nº : 10469.720058/2006-23Recurso nº : 161655Matéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 2004Recorrente : L.A.L. DE FARIAS PROMOÇÕESRecorrida : 3ª TURMA/DRJ-RECIFE/PESessão de : 18 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.703Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJAno-calendário: 2005

Ementa: DEPÓSITOS BANCÁRIOS. OMISSÃO DE RENDIMENTOS - Caracterizam omissão de rendimentos os valores creditados em conta corrente de depósitos ou

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investimentos, mantida junto a instituição financeira, quando o contribuinte, regularmente intimado, não comprova, mediante documentação hábil e idônea, a origem dos recursos utilizados nessas operações.

MÚTUO. COMPROVAÇÃO - A efetividade da realização de mútuo há que ser comprovada mediante prova da transferência dos recursos financeiros mutuados.

MULTA DE OFÍCIO QUALIFICADA. É aplicável a multa de ofício qualificada de 150 %, naqueles casos em que restar constatado o evidente intuito de fraude. A conduta ilícita reiterada ao longo do tempo, descaracteriza o caráter fortuito do procedimento, evidenciando o intuito doloso tendente à fraude.

Recurso Negado.

Decisão: 1) Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso quanto as exigências tributárias; 2) Pelo voto de qualidade, manter a exigência da multa de 150% , vencidos os Conselheiros Valmir Sandri, João Carlos de Lima Júnior, José Ricardo da Silva e Aloysio José Percinio da Silva.

Antonio José Praga de Souza - PresidenteSandra Maria Faroni - RelatoraProcesso nº : 10380.010452/2005-49Recurso nº : 157497Matéria : IRPJ - Ex(s): 2002, 2003Recorrente : AUTO PEÇAS PADRE CÍCERO LTDA.Recorrida : 3ª TURMA/DRJ-FORTALEZA/CESessão de : 18 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.704Assunto: IRPJAno-calendário: 2002 e 2003

Ementa: Renúncia ao Direito - Manifestada de forma expressa a renúncia ao direito material questionado nos autos, inexiste a lide, e, sem lide, não pode haver processo por falta de objeto. Recurso não conhecido.

Por unanimidade de votos, NÃO CONHECER do recurso.Antonio José Praga de Souza - PresidenteValmir Sandri - RelatorProcesso nº : 15983.000364/2006-44Recurso nº : 162315Matéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 2003, 2004Recorrente : INTER SAPATOS E BOLSAS LTDA.Recorrida : 7ª TURMA/DRJ-SÃO PAULO/SP ISessão de : 18 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96705Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJAno-calendários: 2003 e 2004

Ementa: PRELIMINAR DE NULIDADE - Estando os atos administrativos, consubstanciadores do lançamento, revestidos de suas formalidades essenciais, não há o que falar em nulidade do procedimento fiscal.

PRELIMINAR DE CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA - Descritos os fatos e apontadas as infrações que motivaram o lançamento fiscal, bem como tendo o sujeito passivo pleno conhecimento das infrações que lhe foram imputadas, descabe a alegação de cerceamento do direito de defesa.

IRPJ - ARBITRAMENTO - NÃO ATENDIMENTO ÀS INTIMAÇÕES - CABIMENTO - A não apresentação dos livros e da documentação contábil, apesar de reiteradas e

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sucessivas intimações, impossibilita ao fisco a apuração do lucro real, restando como única alternativa o arbitramento da base tributável.

IRPJ - DEPÓSITOS BANCÁRIOS - OMISSÃO DE RECEITAS - PRESUNÇÃO LEGAL - Caracterizam como omissão de receitas os valores creditados em conta de depósito junto à instituição financeira, em relação aos quais o titular,pessoa física ou jurídica, regularmente intimado, não comprova, mediante documentação hábil e idônea, a origem dos recursos utilizados nessas operações. TRIBUTAÇÃO REFLEXA - PIS - COFINS - CSLL -Tratando-se de lançamentos reflexos, a decisão prolatada no lançamento matriz é aplicável, no que couber, aos decorrentes, em razão da íntima relação de causa e efeito que os vincula.

AGRAVAMENTO DA MULTA DE OFÍCIO - Descabe o agravamento da multa de ofício quando a ausência da apresentação dos livros e documentos não traz prejuízo ao fisco para a quantificação da matéria tributável.

ÔNUS DA PROVA - Se o ônus da prova, por presunção legal, é do contribuinte, cabe a ele a comprovar a origem dos recursos informados para acobertar a movimentação financeira. Lançamento Procedente em Parte.

Por unanimidade de votos, REJEITAR as preliminares suscitadas e, no mérito DAR provimento PARCIAL ao recurso, para reduzir o agravamento da multa de 225% para 150%.

Antonio José Praga de Souza - PresidenteValmir Sandri - RelatorProcesso nº : 15374.001295/00-34Recurso nº : 147554Matéria : IRPJ E OUTRO - Ex(s): 1998Recorrente : USA BRASIL PROGRAMADORA LTDA.Recorrida : 10ª TURMA/DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ ISessão de : 18 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.706Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJAno-calendário: 1997

Ementa: DESPESAS COM ASSISTÊNCIA TÉCNICA - BENEFICIÁRIOS NO EXTERIOR - DEDUTIBILIDADE. São dedutíveis as despesas que se revistam dos aspectos de necessidade, usualidade e normalidade, desde que efetivamente pagas e que guardem relação com a manutenção dos objetivos sociais da pessoa jurídica., mormente aquelas suportadas em contrato e cuja execução é notória. LANÇAMENTO - AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. Não deve prevalecer a parte do lançamento que não tenha relação com a fundamentação apresentada.

Recurso Voluntário Provido.Por unanimidade de votos, DAR provimento ao recurso.Antonio José Praga de Souza - PresidenteCaio Marcos Cândido - RelatorProcesso nº : 11065.005733/2003-53Recurso nº : 155355Matéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 1999Recorrente : LUIGI CALÇADOS LTDA.Recorrida : 5ª TURMA/DRJ-PORTO ALEGRE/RSSessão de : 18 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.707Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJAno-calendário: 1998

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Ementa: OPÇÃO PELO PAES - ESPONTANEIDADE - INÍ-CIO DO PROCEDIMENTO FISCAL. TERCEIROS ENVOLVIDOS. O parágrafo primeiro do artigo 7º do Decreto nº 70.235/1972 estabelece que o início do procedimento fiscal exclui a espontaneidade do sujeito passivo em relação aos atos anteriores e, independentemente de intimação a dos demais envolvidos nas infrações verificadas SIGILO BANCÁRIO - TRANSFERÊNCIA - AUTORIDADE ADMINISTRATIVA - IRRETROATIVIDADE DE LEI. Não há ilegalidade na aplicação retroativa de lei que inova no caráter procedimental da ação fiscal, tese confirmada pela jurisprudência que se forma no Superior Tribunal de Justiça.

PRESUNÇÃO LEGAL - OMISSÃO DE RECEITAS - DEPÓSITOS BANCÁRIOS SEM COMPROVAÇÃO DE ORIGEM - INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. O artigo 42 da Lei nº 9.430/1996 estabeleceu a presunção legal de que os valores creditados em contas de depósito ou de investimento mantidas junto a instituição financeira, de que o titular, regularmente intimado não faça prova de sua origem, por documentação hábil e idônea, serão tributados como receita omitida.

PRESUNÇÃO LEGAL - OMISSÃO DE RECEITA - SUPRIMENTO DE NUMERÁRIOS POR SÓCIO - FALTA DE COMPROVAÇÃO DE ORIGEM E EFETIVIDADE. Inverte-se o ônus da prova quanto à omissão de receita decorrente de suprimento de numerário por sócio em virtude de presunção legalmente estabelecida. O suprimento de caixa por numerário proveniente de empréstimo de sócio deverá ser comprovado por documentação hábil e idônea, coincidente em data e valor e deverá estar lastreada na existência de disponibilidade dos recursos para o sócio mutuante. MULTA DE OFÍCIO - QUALIFICAÇÃO - presente o evidente intuito de fraude é correta a qualificação da multa de ofício aplicada, no percentual de 150%.

LANÇAMENTOS REFLEXOS. O decidido em relação ao tributo principal se aplica aos lançamentos reflexos, em virtude da estreita relação de causa e efeitos entre eles existentes. Recurso Voluntário Negado.

Por unanimidade de votos, REJEITAR as preliminares e NEGAR provimento ao recurso.

Antonio José Praga de Souza - PresidenteCaio Marcos Cândido - RelatorProcesso nº : 13709.002279/95-20Recurso nº : 136769Matéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 1991Recorrente : ARTENVE ENGENHARIA E INDÚSTRIA DE REFRIGERAÇÃO LTDA.

Recorrida : 3ª TURMA/DRJ-FORTALEZA/CESessão de : 18 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.711Assunto: Processo Administrativo Fiscal

Ano-calendário: 1990Ementa: PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. Não se aplica a prescrição intercorrente no processo administrativo fiscal.

Assunto: Processo Administrativo FiscalAno-calendário: 1990Ementa: PROCESSOS ADMINISTRATIVO E JUDICIAL. IDENTIDADE DE OBJETO. CONCOMITÂNCIA. Importa renúncia às instâncias administrativas a propositura pelo sujeito passivo de ação judicial por qualquer modalidade processual, antes ou depois do lançamento de ofício, com o mesmo objeto do processo administrativo, sendo cabível apenas a apreciação, pelo órgão de julgamento administrativo, de matéria distinta da constante do processo judicial (Súmula 1ºCC nº 1).

Assunto: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido -

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CSLLAno-calendário: 1990Ementa: BASE DE CÁLCULO DA CSLL. VARIAÇÕES MONETÁRIAS ATIVAS. As variações monetárias ativas integram o lucro líquido apurado segundo as regras da lei societária, base de cálculo da contribuição social sobre o lucro líquido.

Assunto: Outros Tributos ou ContribuiçõesAno-calendário: 1990

Ementa: FINSOCIAL. BASE DE CÁLCULO. VARIAÇÕES MONETÁRIAS ATIVAS. As variações monetárias ativas não integram a base de cálculo do Finsocial/faturamento.

Por unanimidade de votos: 1) REJEITAR a preliminar, bem assim rejeitar o pedido de perícia; 2) NÃO CONHECER da matéria submetida ao judiciário e 3) no mérito, cancelar a exigência do Finsocial.

Antonio José Praga de Souza - PresidenteAloysio José Percínio da Silva - RelatorProcesso nº : 10283.002086/2002-18Recurso nº : 145288Matéria : CONTRIBUIÇÃO SOCIAL/LL - Ex(s): 1997 Recorrente : CASAS DO ÓLEO LTDA.

Recorrida : 1ª TURMA/DRJ-BELÉM/PASessão de : 18 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.712Assunto: Normas Gerais de Direito TributárioAno-calendário: 1996

LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO. DECADÊNCIA. CSLL. A Fazenda Pública dispõe de 5 (cinco) anos, contados a partir do fato gerador, para promover o lançamento de tributos e contribuições sociais enquadrados na modalidade do art. 150 do Código Tributário Nacional (CTN), a do lançamento por homologação, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação, situação em que se aplica a regra do art. 173, I, do Código. Inexistência de pagamento, ou descumprimento do dever de apresentar declarações, não alteram o prazo decadencial nem o termo inicial da sua contagem. Por unanimidade de votos, ACOLHER a preliminar de decadência, suscitada pelo Relator, e cancelar a exigência.

Antonio José Praga de Souza - PresidenteAloysio José Percínio da Silva - RelatorProcesso nº : 13807.005098/99-99Recurso nº : 155730Matéria : IRPJ - Ex(s): 1990 a 1992Recorrente : INDUTIL INDÚSTRIA DE TINTAS LTDA.Recorrida : 6ª TURMA/DRJ-SÃO PAULO/SP ISessão de : 18 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.713Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJAnos-calendário: 1990 a 1992Ementa: PROCURAÇÃO - VÍCIO SANADO - PRINCÍ-PIOS DA EFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA E BOA-FÉ NA RELAÇÃO COM O CONTRIBUINTE - De acordo com o art. 37 da Constituição Federal, a Administração Pública é regida, dentre outros, pelos princípios da moralidade e da eficiência, de modo que, se sanado o vício na representação da contribuinte, deve ser conhecida a Manifestação de Inconformidade apresentada, a fim de garantir a expressão de vontade emanada pelo sujeito passivo. O procedimento administrativo adequado deve

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estar ajustado com o princípio de eficiência da administração pública e com a boa-fé na relação com o contribuinte.Recurso provido.

Por unanimidade de votos, DAR provimento ao recurso, para determinar o retorno dos autos a DRJ em São Paulo/SP. I para análise do mérito.

Antonio José Praga de Souza - PresidenteAlexandre Andrade Lima da Fonte Filho - RelatorProcesso nº : 16327.003437/2003-11Recurso nº : 157430Matéria : IRPJ - Ex(s): 1999Recorrente : BANCO BMC S.A.Recorrida : 8ª TURMA/DRJ-SÃO PAULO/SP ISessão de : 18 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96716Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJAno-calendário: 1999Ementa: PRELIMINAR DE DECADÊNCIA DO DIREITODE CONSTITUIR O CRÉDITO TRIBUTÁRIO - Nos casos de lançamento por homologação, o prazo decadencial para o fisco constituir o crédito tributário via lançamento de ofício, começa a fluir a partir da data do fato gerador da obrigação tributária, que no caso das empresas que optam em apurar seus resultados em base anual, ocorre ao final do ano-calendário, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação, caso em que o prazo começa a fluir a partir do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado.Recurso Procedente

Por unanimidade de votos, ACOLHER a preliminar de decadência e cancelar o lançamento.

Antonio José Praga de Souza - PresidenteValmir Sandri - RelatorProcesso nº : 11618.002733/2005-60Recurso nº : 157486Matéria : IRPJ - Ex(s): 2000 a 2003Recorrente : CONSELHO DA ESCOLA DE PRIMEIROGRAU AGUINALDO DE OLIVEIRA PONTESRecorrida : 3ª TURMA/DRJ-RECIFE/PESessão de : 18 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.717Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJAno-calendários: 2000 a 2003

Ementa: DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA - MULTA POR ATRASO NA ENTREGA. A cobrança de multa por atraso na entrega de declaração tem previsão legal e deve ser efetuada pelo Fisco, uma vez que a atividade de lançamento é vinculada e obrigatória.

ENTIDADE IMUNE/ISENTA DE TRIBUTAÇÃO. A imunidade, isenção ou não incidência não excluem os contribuintes das demais obrigações acessórias, tal como a apresentação da DIPJ. Recurso Voluntário Negado.

Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso.Antonio José Praga de Souza - PresidenteValmir Sandri - RelatorProcesso nº : 13851.000910/2004-55Recurso nº : 159566

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Matéria : IRPJ - Ex(s): 2000Recorrente : EMPRESA PAULISTA DE EMBALAGENS AGROINDUSTRIAL LTDA.

Recorrida : 3ª TURMA/DRJ-RIBEIRÃO PRETO/SPSessão de : 18 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.718Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJAno-calendário: 1999

Ementa: PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL - ARGUIÇÃO DE ILEGALIDADE E INCONSTITUCIONALIDADE - APLICAÇÃO DA SÚMULA 1CC Nº 02.

Matéria sumulada de aplicação obrigatória pelo Conselho. PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL - COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS FISCAIS ACUMULADOS - TRAVA DE 30% DO LUCRO LÍQUIDO - APLICAÇÃO DA SÚMULA 1CC Nº 03. Matéria sumulada de aplicação obrigatória pelo Conselho.

Recurso Voluntário Negado.Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso.Antonio José Praga de Souza - PresidenteCaio Marcos Cândido - RelatorProcesso nº : 10245.000707/2001-96Recurso nº : 148899Matéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 1997, 1999, 2000 Recorrente : TRANSEQUADOR EQUIPAMENTOS PEÇAS E SERVIÇOS LTDA.

Recorrida : 1ª TURMA/DRJ-BELÉM/PASessão de : 18 de abril de 2008Acórdão nº : 101-96.721Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ

Ano-calendário: 1998Ementa: PREJUÍZO FISCAL. COMPENSAÇÃO. O prejuízo fiscal compensável é aquele apurado segundo as normas do regime de tributação do lucro real e regularmente escriturado no Lalur.

Assunto: Processo Administrativo FiscalAno-calendário: 1996, 1998

ALEGAÇÕES DESACOMPANHADAS DE PROVA. VALIDADE. Não merecem acolhida as alegações de defesa apresentadas pelo sujeito passivo quando desacompanhadas de prova. Recurso Voluntário Negado.

Por unanimidade de votos, REJEITAR a preliminar de decadência e, no mérito, NEGAR provimento ao recurso.

Antonio José Praga de Souza - PresidenteAloysio José Percínio da Silva - RelatorANTONIO PRAGAPresidente da CâmaraJOSÉ ANTONIO DA SILVAChefe da Secretaria


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