PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
GABINETE DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL
AGÊNCIA BRASILEIRA DE INTELIGÊNCIA
RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017
Brasília - DF
Março/2018
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
GABINETE DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL
AGÊNCIA BRASILEIRA DE INTELIGÊNCIA
RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017
Relatório de Gestão do exercício de 2017
apresentado aos órgãos de controle interno e
externo e à sociedade como prestação de contas
anual a que esta Unidade Prestadora de Contas
está obrigada nos termos do parágrafo único do
art. 70 da Constituição Federal, elaborado de
acordo com as disposições da Instrução
Normativa-TCU nº 63/2010, da Decisão
Normativa-TCU nº 161/2017, da Portaria-TCU
nº 065/2018 e das orientações do órgão de
controle interno.
Brasília-DF
Março/2018
LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES
ABIN Agência Brasileira de Inteligência
AEX Assessoria Executiva do SISBIN
ARIC Assessoria de Relações Institucionais e Comunicação Social
AGU Advocacia-Geral da União
ANAC Agência Nacional de Aviação Civil
ANTT Agência Nacional de Transportes Terrestres
ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária
ASJUR Assessoria Jurídica
APF Administração Pública Federal
ARINT Assessoria de Relações Internacionais
BACEN Banco Central do Brasil
CCAI Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência
CENSIPAM Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia
CEPESC Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para a Segurança das Comunicações
CGTIC Comitê de Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação
CGU Controladoria-Geral Da União
CIAER Centro de Inteligência da Aeronáutica
CIE Centro de Inteligência do Exército
CIM Centro de Inteligência da Marinha
CIN Centro de Inteligência Nacional
CISET/PR Secretaria de Controle Interno da Presidência da República
CLT Consolidação das Leis do Trabalho
COGER Corregedoria-Geral
CONSISBIN Conselho Consultivo do SISBIN
CPLP Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
CREDEN Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional
CSTIC Catálogo de Serviços de Tecnologia da Informação e Comunicações
DAL Departamento de Administração e Logística
DAS Direção e Assessoramento Superiores
DCI Departamento de Contrainteligência
DCIT Departamento de Contraterrorismo e Ilícitos Transnacionais
DEPEN Departamento Penitenciário Nacional
DIE Departamento de Inteligência Estratégica
DIEM Divisão de Inteligência Estratégico-militar
DGE Departamento de Planejamento e Gestão Estratégica
DGP Departamento de Gestão de Pessoal
DNIT Departamento de Infraestrutura de Transporte
DOINT Departamento de Operações de Inteligência
DPF Departamento de Polícia Federal
DPRF Departamento de Policia Rodoviária Federal
DRCI Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional
EMA Estado-Maior da Armada
ESINT Escola de Inteligência
GAB Gabinete
GSI/PR Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República
IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
INFRAERO Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária
LOA Lei Orçamentária Anual
MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
MC Ministério das Comunicações
MCTI Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
MD Ministério da Defesa
MF Ministério da Fazenda
MI Ministério da Integração Nacional
MJ Ministério da Justiça
MMA Ministério do Meio Ambiente
MME Ministério de Minas e Energia
MPDG Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
MPOG Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
MPS Ministério da Previdência Social
MS Ministério da Saúde
MT Ministério dos Transportes
MTE Ministério do Trabalho e Emprego
NBCT Normas Brasileiras de Contabilidade
OFSS Orçamento Fiscal e da Seguridade Social
PAD Processo Administrativo Disciplinar
PDTIC Plano Diretor de Tecnologia da Informação
PETIC Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação
PNI Plano Nacional de Inteligência
PPA Plano Plurianual
RFB Receita Federal do Brasil
RP Restos a Pagar
SEDEC Serviço de Defesa Civil
SEGOR Assessoria de Segurança Orgânica
SENASP Secretaria Nacional de Segurança Pública
SG/PR Secretaria de Governo da Presidência da República
SIAFI Sistema Integrado de Administração Financeira
SIPAC Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos
SISAC Sistema de Apreciação e Registro dos Atos de Admissão e Concessões
SISBIN Sistema Brasileiro de Inteligência
SPG Secretaria de Planejamento e Gestão
STN Secretaria do Tesouro Nacional
TCU Tribunal de Contas da União
TIC Tecnologia da Informação e Comunicações
UG Unidade Gestora
UPC Unidade Prestadora de Contas
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Objetivos Estratégicos da ABIN ...................................................................................... 18
Quadro 2 - Ações não previstas na LOA do exercício - Restos a Pagar - OFSS ............................... 22
Quadro 3 - Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos últimos três
exercícios ............................................................................................................................................ 24
Quadro 4 -processos de apuração de bens extraviados ...................................................................... 45
Quadro 5 - Medidas adotadas para apuração e ressarcimento de danos ao Erário ............................. 46
Quadro 6 - Despesas com publicidade ............................................................................................... 47
Quadro 7 - Ações de responsabilidade da UPC: Despesas Obrigatórias - OFSS .............................. 50
Quadro 8 - Informações sobre unidades estratégicas, conforme o Decreto 8.905/2016 .................... 51
Quadro 9 - Balanço Financeiro .......................................................................................................... 55
Quadro 10 - Balanço Financeiro ........................................................................................................ 56
Quadro 11 - Balanço Financeiro ........................................................................................................ 57
Quadro 12 - Balanço Orçamentário ................................................................................................... 58
Quadro 13 - Balanço Orçamentário ................................................................................................... 60
Quadro 14 - Balanço Orçamentário ................................................................................................... 62
Quadro 15 - Balanço Patrimonial ....................................................................................................... 64
Quadro 16 - Balanço Patrimonial ....................................................................................................... 66
Quadro 17 - Balanço Patrimonial ....................................................................................................... 68
Quadro 18 - Demonstração do Fluxo de Caixa .................................................................................. 70
Quadro 19 - Demonstração do Fluxo de Caixa .................................................................................. 71
Quadro 20 - Demonstração do Fluxo de Caixa .................................................................................. 72
Quadro 21 - Demonstração das Variações Patrimoniais .................................................................... 73
Quadro 22 - Demonstração das Variações Patrimoniais .................................................................... 75
Quadro 23 - Demonstração das Variações Patrimoniais .................................................................... 77
Quadro 24 - Processos instaurados em 2017 ...................................................................................... 80
Quadro 25 - Processos instaurados em anos anteriores e finalizados em 2017 ................................. 80
Quadro 26 - Processos instaurados em anos anteriores a 2017 e ainda não finalizados .................... 80
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Evolução da composição do SISBIN ................................................................................ 14
Figura 2 - Localização das adidâncias da ABIN ............................................................................... 15
Figura 3 – Estrutura organizacional da ABIN .................................................................................... 16
Figura 4 – Mapa de Governança da ABIN ......................................................................................... 30
Figura 5 - Redução Percentual do Consumo de Bens de Almoxarifado 2016/2017 .......................... 34
Figura 6 - Quadro comparativo da redução observada nos anos de 2016 e 2017 .............................. 38
LISTA DE ANEXOS
ANEXO I – Quadros Complementares ............................................................................................. 49
ANEXO II – Demonstrações Contábeis exigidas pela Lei nº 4.320/64 ............................................ 54
ANEXO III - Relatório de Instância ou Área de Correição .............................................................. 79
ANEXO IV - Declarações de Integridade ......................................................................................... 81
SUMÁRIO
2. APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................... 9
3. VISÃO GERAL ............................................................................................................................. 12
3.1. Finalidade e competências ....................................................................................................... 12
3.2. Normas e regulamento de criação, alteração e funcionamento do órgão ................................ 13
3.3. Ambiente de atuação ................................................................................................................ 13
3.4. Organograma ............................................................................................................................ 15
3.5. Macroprocessos finalísticos ..................................................................................................... 17
4. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E RESULTADOS ..................................................... 18
4.1. Planejamento organizacional ............................................................................................... 18
4.1.1. Descrição sintética dos objetivos do exercício .................................................................. 18
4.1.2. Estágio de implementação do Planejamento Estratégico .................................................. 19
4.1.3. Vinculação dos planos da unidade com as competências institucionais e outros planos .. 19
4.2. Formas e instrumentos de monitoramento da execução dos resultados dos planos ................ 20
4.3. Desempenho orçamentário ....................................................................................................... 21
4.3.1. Execução física e financeira das ações da LOA de responsabilidade da Unidade ............ 21
4.3.2. Fatores intervenientes no desempenho orçamentário ........................................................ 23
4.3.3. Execução descentralizada com transferências de recursos ................................................ 24
4.3.4. Informações sobre a estrutura de pessoal para a análise das prestações de contas ........... 24
4.3.5. Informações sobre a execução de despesas ....................................................................... 25
4.4. Desempenho operacional ......................................................................................................... 25
4.5. Apresentação e análise de indicadores de desempenho ........................................................... 25
5. GOVERNANÇA, GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS .................................... 27
5.1. Descrição das estruturas de governança .................................................................................. 27
5.2. Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos ............................................... 30
5.3 Gestão de riscos e controles internos ........................................................................................ 31
6. ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO .............................................................................................. 32
6.1. Gestão de pessoas .................................................................................................................... 32
6.1.1. Estrutura de pessoal da unidade ......................................................................................... 32
6.1.2. Demonstrativo das despesas com pessoal ......................................................................... 33
6.1.3. Gestão de riscos relacionados ao pessoal .......................................................................... 33
6.1.4. Contratação de pessoal de apoio e de estagiários .............................................................. 33
6.2. Gestão de patrimônio e infraestrutura ...................................................................................... 33
6.2.1. Gestão de Patrimônio Imobiliário da União ...................................................................... 34
6.3. Gestão da tecnologia da informação ........................................................................................ 35
6.3.1. Principais sistemas de informação ..................................................................................... 36
6.3.2. Informações sobre o Plano Diretor de Tecnologia da Informação e do Plano Estratégico
de Tecnologia da Informação e Comunicações ........................................................................... 36
6.4. Gestão Ambiental e Sustentabilidade .......................................................................................... 37
6.4.1. Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na contratação de
serviços ou obras ............................................................................................................................. 38
7. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE ............................................................................. 40
7.1 Canais de Acesso do cidadão .................................................................................................... 40
7.2 Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre a atuação da unidade ........... 41
7.3. Medidas para Garantir a Acessibilidade aos Produtos, Serviços e Instalações ....................... 41
8. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS ........................................... 42
8.1 Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do patrimônio e
avaliação e mensuração de ativos e passivos .................................................................................. 42
8.2. Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade ........................................................ 43
8.3. Demonstrações contábeis exigidas pela Lei nº 4.320/64 e notas explicativas ......................... 43
9. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DE ÓRGÃOS DE CONTROLE ................. 44
9.1. Tratamento de determinações e recomendações do TCU ........................................................ 44
9.2. Tratamento de recomendações do Órgão de Controle Interno ................................................ 44
9.3. Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao Erário ................... 45
9.4. Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o disposto
no art. 5º da Lei 8.666/1993 ............................................................................................................ 46
9.5 Informações sobre a revisão dos contratos vigentes firmados com empresas beneficiadas pela
desoneração da folha de pagamento ............................................................................................... 46
9.6. Informações sobre ações de publicidade e propaganda ........................................................... 46
10. ANEXOS ...................................................................................................................................... 48
9
2. APRESENTAÇÃO
O presente Relatório de Gestão, elaborado em conformidade com os normativos do
Tribunal de Contas da União (TCU) que regulam a prestação de contas anual no âmbito da
Administração Pública Federal (APF), disponibiliza informações e demonstrativos sobre a Agência
Brasileira de Inteligência (ABIN) no exercício de 2017.
O documento foi organizado de acordo com a Portaria-TCU nº 065, de 28 de fevereiro de
2018, e contempla os seguintes tópicos: visão geral da ABIN; planejamento organizacional e
resultados; governança, gestão de riscos e controles internos; áreas especiais da gestão;
relacionamento com a sociedade; desempenho financeiro e informações contábeis; conformidade da
gestão e demandas de órgão de controle. As seguintes declarações também compõem a prestação de
contas: de integridade e completude de informações em contratos e convênios da ABIN; de
integridade e completude dos registros de informações no Sistema de Apreciação e Registro dos Atos
de Admissão e Concessões (SISAC); do cumprimento das disposições da Lei nº 8.730, de 10 de
novembro de 1993, quanto à entrega das declarações de bens e rendas; sobre a fidedignidade dos
registros contábeis no Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI); e sobre a
conformidade contábil dos atos e fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial.
Registre-se que alguns conteúdos e declarações, como a Declaração de Integridade dos
Registros das Informações no Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), previstos no
Anexo Único da Portaria -TCU nº 65/2018, não são apresentados neste Relatório de Gestão, em razão
da inexistência da informação requerida ou pelo fato de não serem aplicáveis ao contexto
institucional.
Considerando as peculiaridades da Atividade de Inteligência sob responsabilidade da
ABIN, alguns conteúdos não foram formalizados por estarem sujeitos a tratamento de caráter sigiloso,
com amparo no inciso XXXIII do art. 5º da Constituição Federal, no art. 9º da Lei 9.883, de 7 de
dezembro de 1999, dispositivo legal que criou a Agência, bem como previsto nos artigos 22 e 23 da
Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, e no art. 25 do Decreto nº 7.724, de 16 de maio de 2012.
Nessa hipótese, os textos e quadros correspondentes estão disponíveis em versão integral do presente
Relatório de Gestão, arquivado na ABIN para eventual consulta dos órgãos de controle.
Os conteúdos inaplicáveis à realidade da ABIN, inexistentes ou suprimidos por questões
de sigilo, são declarados na introdução dos respectivos capítulos e seções deste relatório, conforme
dispõem os artigos 6º e 7º da Portaria-TCU nº 65/2018.
No exercício de 2017, a condução das atividades de Inteligência sob responsabilidade da
ABIN observou as competências estabelecidas na lei de criação da Agência; a Política Nacional de
Inteligência, fixada pelo Decreto n.º 8.793 de 29 de junho de 2016; a Estratégia Nacional de
Inteligência, fixada pelo Decreto não numerado de 15 de dezembro de 2017; as resoluções da Câmara
de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDEN) do Conselho de Governo; as diretrizes emitidas
pelo Gabinete de Segurança Institucional pela Presidência da República (GSI/PR), órgão do qual a
Agência faz parte; e as orientações da Direção-Geral da ABIN, com irrestrita observância dos direitos
e garantias individuais, fidelidade às instituições e aos princípios éticos requeridos para o correto
exercício da Atividade de Inteligência estatal.
Cabe registrar que desde a sua criação, a ABIN esteve vinculada ao GSI/PR. Com a edição
da Medida Provisória nº 696, de 2 de outubro de 2015, posteriormente convertida na Lei nº 13.266,
de 5 de abril de 2016, que dispôs sobre a nova organização da Presidência da República e ministérios,
a Agência passou, por um breve período, a integrar a estrutura básica da Secretaria de Governo da
Presidência da República (SG/PR). Contudo, com a edição da Medida Provisória nº 726, de 12 de
maio de 2016, convertida na Lei nº 13.341, de 29 de setembro de 2016, a ABIN voltou a fazer parte
da estrutura do GSI/PR.
Importante também assinalar a aprovação da nova estrutura regimental, por meio do
Decreto nº 8.905, de 17 de novembro de 2016. O novo arranjo organizacional observou o Decreto nº
8.785, de 10 de junho de 2016, que dispôs sobre o remanejamento de cargos em comissão do Grupo-
Direção e Assessoramento Superiores (DAS) para a Secretaria de Gestão do Ministério do
Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (SEGES/MP), bem como a Lei nº 13.346, de 10 de outubro
10
de 2016, que dispôs sobre a extinção de DAS e a criação de Funções Comissionadas do Poder
Executivo (FCPE).
Adicionalmente, a reestruturação regimental buscou aprimorar o desenho organizacional
que vigia desde 24 de março de 2008, fixado pelo Decreto nº 6408. Nesse sentido, houve mudança
na denominação de unidades, criação de novas unidades, realocação de competências e extinção de
duas das subunidades (Imperatriz/MA e Marabá/PA), com a finalidade de aperfeiçoar os processos
de gestão e maximizar resultados.
No exercício de 2017, as principais ações da Agência visaram subsidiar o processo
decisório nacional com a produção de conhecimentos de Inteligência sobre temas indispensáveis à
segurança do Estado, da sociedade e das instituições nacionais. A ABIN também desenvolveu ações
voltadas para a proteção de conhecimentos de natureza estratégica e de infraestruturas nacionais
críticas, no sentido de neutralizar ameaças como a espionagem, sabotagem, ataques cibernéticos,
vazamento de informações sensíveis e terrorismo.
Entre as principias ações da ABIN, destaca-se o “Plano de Inteligência para ação federal
de Segurança Pública – Rio de Janeiro”, estabelecido pelos órgãos do Sistema Brasileiro de
Inteligência (SISBIN) para possibilitar o assessoramento tático e estratégico de Inteligência ao
comando das ações e às forças de segurança que atuam no enfrentamento à criminalidade no Rio de
Janeiro. Trata-se de esforço de Estado para prevenção e combate ao crime organizado, que se conecta
às ações da União em apoio à segurança no Rio de Janeiro. O Plano estabeleceu diretrizes de atuação
do Eixo Inteligência da ação interministerial, com duração prevista de 18 meses, e criou as bases do
arranjo institucional para a execução das ações de planejamento de Inteligência e a atuação integrada
dos órgãos integrantes do SISBIN.
Entre os assessoramentos que a ABIN prestou aos ministros de Estado, merecem destaque
aqueles relacionados aos fenômenos migratórios, especialmente os fluxos decorrentes da crise na
Venezuela. A ABIN participa de atividade interministerial, de acompanhamento de conjuntura e
fluxos migratórios provenientes da Venezuela, gerenciada em conjunto pela Casa Civil/PR e pelo
Alto Comissariado das Nações Unidas. Sabe-se que, no âmbito regional, a migração venezuelana
seguirá como desafio para o Estado brasileiro, principalmente por exigir uma sofisticada articulação
entre o Governo Federal e as unidades federativas atingidas pelo fenômeno.
No contexto da segurança da informação e das comunicações, houve a ampliação da
disponibilidade da plataforma Athena de mensageria criptografada, desenvolvida pelo Centro de
Pesquisa e Desenvolvimento para a Segurança das Comunicações (CEPESC) da ABIN. A plataforma
Athena é utilizada atualmente por 652 usuários de organizações que integram o SISBIN e de
instituições estratégicas federais, permitindo a troca segura de informações.
No campo da Inteligência Cibernética, a Agência produziu relatórios e análises técnicas
relacionadas ao tema, e continuará atuando para antecipar e neutralizar ameaças aos sistemas de
informação da Administração Pública Federal e às infraestruturas críticas do País, bem como apontar
eventuais vulnerabilidades descobertas.
Entre as dificuldades enfrentadas pela ABIN em 2017, merece destaque a recomposição
de seu quadro de pessoal. Ainda que tenha recebido autorização do Ministério do Planejamento,
Desenvolvimento e Gestão (MP) para abrir concurso público com 300 vagas (decisão oficializada
pela portaria nº 227, publicada no DOU de 17 de julho de 2017), tais servidores só ingressarão no
último trimestre de 2018. Desta maneira, em 2017, não ocorreu ingresso de novos servidores das
carreiras de inteligência, tendo o quadro da falta de pessoal ficado ainda mais grave por força das
aposentadorias acontecidas no período.
Ressalte-se, também, que limitações de ordem orçamentária impuseram à Agência
disponibilidade de recursos aquém do necessário para suas diversas atividades, especialmente para a
adequada modernização das áreas de Tecnologia da Informação e das Comunicações e de
administração, bem como dificuldades para a manutenção dos contratos de serviços continuados e
para a realização de treinamentos de servidores.
11
Apesar das dificuldades enfrentadas pela ABIN no exercício de 2017, o planejamento
estratégico da Agência para o período de 2017 a 2021 vem sendo implementado, tendo sido revisado
nesse exercício, com alterações cuja a vigência deu-se em janeiro de 2018.
12
3. VISÃO GERAL
3.1. Finalidade e competências
A ABIN é um órgão da Presidência da República, vinculado ao GSI/PR, responsável por
fornecer ao presidente da República e a seus ministros informações e análises estratégicas, oportunas
e confiáveis, necessárias ao processo decisório nacional.
As atividades de Inteligência sob responsabilidade da ABIN são desenvolvidas com
irrestrita observância aos direitos e garantias individuais, fidelidade às instituições e aos princípios
éticos que regem os interesses e a segurança do Estado brasileiro. A ação da Agência se fundamenta
na preservação da soberania nacional, na defesa do Estado Democrático de Direito e na dignidade da
pessoa humana.
São competências legais da ABIN, definidas na sua lei de criação:
a) planejar e executar ações, inclusive sigilosas, relativas à obtenção e análise de dados
para a produção de conhecimentos destinados a assessorar o Presidente da República;
b) planejar e executar a proteção de conhecimentos sensíveis, relativos aos interesses e à
segurança do Estado e da sociedade;
c) avaliar as ameaças, internas e externas, à ordem constitucional; e
d) promover o desenvolvimento de recursos humanos e da doutrina de Inteligência, e
realizar estudos e pesquisas para o exercício e aprimoramento da Atividade de Inteligência.
Incumbe igualmente à ABIN, na condição de órgão central do SISBIN, planejar, executar,
coordenar, supervisionar e controlar as atividades de Inteligência do País, obedecidas a política e as
diretrizes superiormente traçadas na forma da legislação específica.
Nos termos do art. 10 do Decreto nº 4.376, de 13 de setembro de 2002, que dispôs sobre
a organização e funcionamento do SISBIN, cabe à Agência:
a) estabelecer as necessidades de conhecimentos específicos, a serem produzidos pelos
órgãos que constituem o SISBIN, e consolidá-las no Plano Nacional de Inteligência (PNI);
b) coordenar a obtenção de dados e informações e a produção de conhecimentos sobre
temas de competência de mais de um membro do SISBIN, promovendo a necessária interação entre
os envolvidos;
c) acompanhar a produção de conhecimentos, por meio de solicitação aos membros do
SISBIN, para assegurar o atendimento da finalidade legal do Sistema;
d) analisar os dados, informações e conhecimentos recebidos, com vistas a verificar o
atendimento das necessidades de conhecimentos estabelecidas no PNI;
e) integrar as informações e os conhecimentos fornecidos pelos membros do SISBIN;
f) solicitar dos órgãos e entidades da APF os dados, conhecimentos, informações ou
documentos necessários ao atendimento da finalidade legal do Sistema;
g) promover o desenvolvimento de recursos humanos e tecnológicos e da doutrina de
Inteligência, realizar estudos e pesquisas para o exercício e aprimoramento da Atividade de
Inteligência, em coordenação com os demais órgãos do SISBIN;
h) prover suporte técnico e administrativo às reuniões do Conselho Consultivo do
SISBIN (CONSISBIN) e ao funcionamento dos grupos de trabalho, solicitando, se preciso, aos órgãos
que constituem o Sistema, colaboração de servidores por tempo determinado, observadas as normas
pertinentes; e
i) representar o SISBIN perante o órgão de controle externo.
13
3.2. Normas e regulamento de criação, alteração e funcionamento do órgão
A atuação, o funcionamento e a vinculação da ABIN são orientados pelos seguintes
dispositivos legais:
Lei nº 9.883, de 7 de dezembro de 1999, que instituiu o SISBIN e criou a ABIN;
Lei nº 11.776, de 17 de setembro de 2008, e suas alterações, que dispôs sobre a
estruturação do Plano de Carreiras e Cargos da ABIN, e criou as Carreiras de Oficial de Inteligência,
Oficial Técnico de Inteligência, Agente de Inteligência e Agente Técnico de Inteligência;
Lei nº 13.502, de 1º de novembro de 2017, que estabeleceu a organização básica dos
órgãos da Presidência da República e dos Ministérios;
Decreto nº 3.695, de 21 de dezembro de 2000, que criou o Subsistema de Inteligência
de Segurança Pública, no âmbito do SISBIN;
Decreto nº 4.376, de 13 de setembro de 2002, e suas alterações, que dispôs sobre a
organização e o funcionamento do SISBIN, instituído pela Lei nº 9.883, de 7 de dezembro de 1999;
Decreto nº 8.793, de 29 de junho de 2016, que fixou a Política Nacional de Inteligência,
que visa a definir os parâmetros e os limites de atuação da Atividade de Inteligência e de seus
executores no âmbito do SISBIN, nos termos estabelecidos pela Lei nº 9.883/1999;
Decreto nº 8.903, de 16 de novembro de 2016, que instituiu o Programa de Proteção
Integrada de Fronteiras e organiza a atuação de unidades da administração pública federal para sua
execução;
Decreto nº 8.905, de 17 de novembro de 2016, que aprovou a estrutura regimental e o
quadro demonstrativo dos cargos em comissão e das funções de confiança da ABIN;
Decreto não numerado, de 15 de dezembro de 2017, que aprova a Estratégia Nacional
de Inteligência;
Resolução nº 2, de 2013, da Comissão Mista de Controle das Atividades de
Inteligência (CCAI), que atribuiu à Comissão a competência para supervisionar, fiscalizar e controlar
as atividades de pessoas, órgãos e entidades relacionados à Inteligência e Contrainteligência,
inclusive aquelas exercidas pelos órgãos componentes do SISBIN;
Portaria GSI/PR nº 24, de 20 de dezembro de 2002, e suas alterações, que aprovou o
Regimento Interno do CONSISBIN;
Portaria nº 12/GSIPR, de 6 de março de 2017, que aprovou o novo Regimento Interno
da ABIN, em consonância com o Decreto nº 8.905/2016; e
Portaria nº 463/ABIN/GSIPR, de 7 de dezembro de 2012, que aprovou o Código de
Ética Profissional do Servidor da ABIN.
3.3. Ambiente de atuação
A ABIN está presente em todo o território nacional. Tem sede em Brasília/DF, 26
superintendências instaladas nas capitais de todos os estados e duas subunidades em regiões
fronteiriças estratégicas – Foz do Iguaçu/PR e Tabatinga/AM.
No ambiente do SISBIN, a Agência coordena as atividades de Inteligência desenvolvidas
pelos componentes do sistema e compartilha dados, informações e conhecimentos de Inteligência,
com a finalidade de subsidiar o processo decisório nacional, além de atuar na proteção de informações
de natureza estratégica e de infraestruturas críticas nacionais.
14
Desde sua criação, por meio da expedição do Decreto nº 4.376, de 13 de setembro de
2002, o SISBIN, que inicialmente era composto por vinte órgãos, passou a abarcar mais membros.
Conforme pode ser visto na figura abaixo (Figura 1), o Sistema vem, ao longo dos anos, recebendo
novos parceiros, ainda que alguns tenham se fundido, em razão de reformas administrativas, tais como
a Subchefia de Inteligência Estratégica e a Assessoria de Inteligência Operacional, ambos do
Ministério da Defesa, que se fundiram na Subchefia de Inteligência de Defesa, ou o extinto Ministério
das Comunicações, que hoje integra o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações.
Atualmente, com a vigência do Decreto nº 9.209, de 27 de novembro de 2017, o SISBIN
conta com 37 membros efetivos. Contudo, a Secretaria Executiva da Previdência, parte do extinto
Ministério da Previdência Social, atualmente integra o Ministério da Fazenda (MF).
Figura 1 - Evolução da composição do SISBIN
Fonte: ABIN
A ABIN, conforme consignado no seu Modelo de Negócio, documento integrante da
Arquitetura Estratégica, aprovada por meio da Portaria nº 573/ABIN/GSIPR, de 14 de agosto de 2017,
tem como parceiros chaves, além do SISBIN, os órgãos estratégicos da administração pública, os
serviços estrangeiros congêneres e as escolas de governo da União, estas com efetiva participação na
formação de quadros para a Atividade de Inteligência.
Ainda de acordo com o seu Modelo de Negócio, a Agência tem como principais clientes
dos seus produtos e serviços a Presidência da República, especialmente no âmbito do GSI (órgão ao
qual integra), como também demais órgãos da APF e instituições nacionais detentoras de
conhecimentos e bens sensíveis ou gestoras de infraestruturas críticas nacionais, além de serviços
estrangeiros congêneres. Tais produtos ou serviços podem assumir diversas formas, desde Relatórios
de Inteligência, passando por Relatórios de Análise de Risco, até soluções tecnológicas de segurança
das comunicações.
Na esfera internacional, a Agência conta com 14 adidos civis de inteligência nos seguintes
postos: África do Sul, Alemanha, Argentina, China, Colômbia, Estados Unidos da América, França,
Índia, Jordânia, México, Paraguai, Peru, Rússia e Venezuela, conforme mostra a Figura 2.
15
Figura 2 - Localização das adidâncias da ABIN
Fonte: ABIN
No ano de 2017, a atuação internacional da ABIN também abrangeu o intercâmbio de
informações com 106 serviços congêneres de pelo menos 85 países, sendo a ABIN, também, parte
do Fórum dos Serviços de Informação e de Inteligência da Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa (CPLP), que conta com representantes de serviços de Inteligência de Angola, Brasil, Cabo
Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, tendo o Brasil
ocupado a presidência rotativa de tal fórum até 14 de dezembro de 2017, quando passou tal atribuição
para Angola.
3.4. Organograma
Conforme dispõe o Decreto no 8.905, de 17 novembro de 2016, a estrutura organizacional
da ABIN é composta por órgãos de assistência direta e imediata ao Diretor-Geral, órgãos específicos
singulares e 26 unidades estaduais, sendo estas divididas em superintendências estaduais dos tipos
“A” e “B”, com sede nas capitais dos Estados. Para melhor visualizar a estrutura organizacional,
apresenta-se a seguir o organograma da Agência:
16
Figura 3 – Estrutura organizacional da ABIN
Fonte: ABIN
As unidades de assistência direta ao Diretor-Geral prestam assessoria administrativa e
técnica e contribuem para o desenvolvimento e suporte da atividade finalística, enquanto as unidades
singulares, juntamente com as superintendências estaduais, são responsáveis pela produção e
proteção do conhecimento sensível e pela coordenação, em articulação com a Assessoria Executiva
do Sistema Brasileiro de Inteligência, das atividades de Inteligência no âmbito do SISBIN.
As seguintes unidades prestam assistência direta e imediata ao Diretor-Geral:
a) Gabinete (GAB);
b) Assessoria de Relações Institucionais e Comunicação Social (ARIC);
c) Assessoria de Relações Internacionais (ARINT);
d) Assessoria Jurídica (ASJUR);
e) Corregedoria-Geral (COGER);
f) Assessoria Executiva do Sistema Brasileiro de Inteligência (AEX); e
g) Secretaria de Planejamento e Gestão (SPG).
O Diretor-Geral também conta o apoio de um Assessor de Controle Interno (ACI), que
tem como uma de suas atribuições acompanhar o atendimento das recomendações e determinações
da Secretaria de Controle Interno da Presidência de República (CISET/PR) e do TCU.
A SPG é responsável por planejar, coordenar, supervisionar, controlar e avaliar as
atividades de planejamento, orçamento, modernização e governança institucional, de capacitação e
gestão de pessoal, de desenvolvimento científico e tecnológico, de Inteligência cibernética, de
telecomunicações, de eletrônica, de logística, de serviços gráficos e de administração geral e as ações
de segurança orgânica. As seguintes unidades lhe são subordinadas:
a) Assessoria de Segurança Orgânica (SEGOR);
17
b) Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para a Segurança das Comunicações
(CEPESC);
c) Departamento de Administração e Logística (DAL);
d) Departamento de Gestão de Pessoal (DGP);
e) Departamento de Planejamento e Gestão Estratégica (DGE); e
f) Escola de Inteligência (ESINT).
As unidades específicas e singulares são representadas na estrutura da Agência pelo
Departamento de Inteligência Estratégica (DIE), Departamento de Contrainteligência (DCI),
Departamento de Contraterrorismo e Ilícitos Transnacionais (DCIT) e Departamento de Operações
de Inteligência (DOINT).
As unidades consideradas estratégicas para o desenvolvimento das competências
finalísticas da ABIN têm suas competências detalhadas no Quadro 7 do Anexo I deste Relatório. Com
amparo nos artigos 9º e 9º-A da Lei nº 9.883/1999 e de acordo com o art. 7º da Portaria-TCU nº 59,
de 17 de janeiro de 2017, os nomes dos titulares das unidades não estão discriminados no referido
quadro por serem resguardados por sigilo. Registra-se, no entanto, que os nomes constam na versão
integral do Relatório de Gestão, arquivada na ABIN para eventual consulta dos órgãos de controle.
3.5. Macroprocessos finalísticos
Os macroprocessos da ABIN foram atualizados, em 10 de novembro de 2017, por ata do
Comitê de Estratégia e Orçamento (CESO), quando da revisão do Planejamento Estratégico para o
período de 2017 a 2021 (PES-ABIN 2017-2021).
Com amparo nos artigos 9º e 9º-A da Lei nº 9.883/1999 e de acordo com o art. 7º da
Portaria-TCU nº 65/2018, a identificação e a descrição dos macroprocessos finalísticos da ABIN
foram consideradas informações de caráter sigiloso. No entanto, as informações correspondentes
estão disponíveis na versão integral do Relatório de Gestão, arquivada na ABIN para eventual
consulta dos órgãos de controle.
18
4. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E RESULTADOS
4.1. Planejamento organizacional
Com amparo nos artigos 9º e 9º-A da Lei nº 9.883/1999 e em conformidade com o
disposto no art. 7º da Portaria-TCU nº 65/2018, o detalhamento dos planos estratégico, tático e
operacional da ABIN foi considerado sigiloso. Registra-se que informações particularizadas sobre o
tema estão disponíveis na versão integral do Relatório de Gestão, arquivada na ABIN para eventual
consulta dos órgãos de controle.
No exercício de 2017, a ABIN direcionou suas atividades de planejamento em
consonância com orientações emitidas pela Política Nacional de Inteligência, e, a partir de dezembro
de 2017, readequou seu planejamento de médio e longo prazo com as diretrizes constantes da
Estratégia Nacional de Inteligência (ENINT), sempre com observância da defesa dos interesses da
sociedade e do Estado brasileiros, e as orientações recebidas pela Direção-Geral da Agência.
A ENINT, publicada por meio do Decreto não numerado de 18 de dezembro de 2017, é
documento decorrente da Política Nacional de Inteligência (Decreto nº 8.793/2016) e cria eixos
estruturantes para a consecução dos objetivos gerais da própria Política, no âmbito do SISBIN, e da
ABIN, enquanto executora da Atividade de Inteligência de Estado e órgão central do Sistema.
A ABIN aprimorou os seus mecanismos de Governança Institucional com a criação do
Comitê de Estratégia e Orçamento (CESO), instituído pela Portaria nº 574/ABIN/GSIPR de 14 de
agosto de 2017, publicada no Boletim de Serviço Sigiloso nº 15, de 15 de agosto de 2017.
4.1.1. Descrição sintética dos objetivos do exercício
Com amparo nos artigos 9º e 9º-A da Lei nº 9.883/1999 e em conformidade com o
disposto no art. 7º da Portaria-TCU nº 65/2018, a descrição sintética dos objetivos do exercício foi
considerada sigilosa. Registra-se que informações particularizadas sobre o tema estão disponíveis na
versão integral do Relatório de Gestão, arquivada na ABIN para eventual consulta dos órgãos de
controle.
No exercício de 2017, o planejamento e a execução das atividades finalísticas e de suporte
técnico-administrativo no âmbito da ABIN foram orientados, principalmente, pelos Objetivos
Estratégicos do Planejamento Estratégico da Agência, aprovado por meio da Portaria nº
573/ABIN/GSIPR, de 22 de dezembro de 2016. Os Objetivos Estratégicos da ABIN relativos ao
exercício de 2017 são listados no Quadro 1.
Quadro 1 - Objetivos Estratégicos da ABIN
Objetivo Estratégico
Prover conhecimento de
Inteligência útil, relevante e
oportuno
Salvaguardar as comunicações
governamentais, bens e
conhecimentos sensíveis
Aprimorar a Atividade de
Inteligência de Estado
Aprimorar a qualidade dos
conhecimentos de Inteligência
Fortalecer o SISBIN e a atuação
da ABIN como seu órgão central
Aumentar a efetividade das ações
de Contrainteligência e de
prevenção ao terrorismo
Desenvolver capacidade em
Inteligência cibernética
Pesquisar e desenvolver soluções
para a segurança da informação,
cibernética e comunicações
19
Objetivo Estratégico
Expandir a oferta de capacitação
em benefício da Atividade de
Inteligência
Desenvolver produtos de
Inteligência inovadores
Ampliar a representatividade
internacional
Fortalecer a articulação
institucional
Estruturar a gestão estratégica Modernizar a gestão
administrativa
Aprimorar as práticas de gestão
de pessoas
Aprimorar a segurança orgânica
Garantir a sustentabilidade
orçamentária e financeira
Adequar a infraestrutura e
soluções de TIC à estratégia
Fonte: DGE/ABIN
4.1.2. Estágio de implementação do Planejamento Estratégico
Com amparo nos artigos 9º e 9º-A da Lei nº 9.883/1999 e em conformidade com o
disposto no art. 7º da Portaria-TCU nº 65/2018, a descrição da Arquitetura Estratégica da ABIN foi
considerada sigilosa. Registra-se que informações particularizadas sobre o tema estão disponíveis na
versão integral do Relatório de Gestão, arquivada na ABIN para eventual consulta dos órgãos de
controle.
Em dezembro de 2016, foi aprovado o Planejamento Estratégico da ABIN para o período
de 2017 a 2021, nos termos da Portaria nº 573/ABIN/GSIPR/2016.
Ainda em 2016, iniciou-se um novo ciclo de modernização da ABIN, contemplando a
adoção de técnicas e métodos estruturados de planejamento estratégico com o objetivo de aprimorar
a gestão estratégica e a governança do Órgão. Para tanto, foram criados e implantados documentos
associados ao Planejamento Institucional e instrumentos para monitorar e avaliar a gestão estratégica
da Agência.
Em razão da importância e do alcance desse processo, tornou-se essencial a organização
do conjunto de documentos produzido. Assim, com o intuito de estabelecer um encadeamento lógico
dos documentos e instrumentos utilizados, bem como de garantir um inter-relacionamento entre eles,
definiu-se a Arquitetura Estratégica da ABIN, por meio da Portaria nº 573/ABIN/GSIPR, de 14 de
agosto de 2017.
Ainda que a Arquitetura Estratégica só tenha surgido em meados de 2017, as ações
estratégicas desenvolvidas por meio de Plano de Trabalho da Agência, independentemente de
exigirem recursos financeiros para sua execução, sempre estiveram alinhadas aos Objetivos
Estratégicos do Planejamento Estratégico da ABIN. Dessa maneira, garantiu-se a execução das ações
de acordo com o foco estabelecido no Planejamento Estratégico da Agência.
No exercício de 2017, nos meses de julho e agosto, foi realizada a revisão de alguns
documentos que compõem o Planejamento Institucional da Agência, de acordo com o previsto na
Arquitetura Estratégica. Dessa maneira, as novas versões desses documentos, entre elas a do
Planejamento Estratégico, aprovadas pelo CESO, estrutura responsável por definir diretrizes
estratégicas relativas ao Planejamento Institucional da Agência, foram implementadas em 2018.
4.1.3. Vinculação dos planos da unidade com as competências institucionais e outros planos
Com amparo nos artigos 9º e 9º-A da Lei nº 9.883/1999 e em conformidade com o
disposto no art. 7º da Portaria-TCU nº 65/2018, o detalhamento da vinculação dos planos da unidade
com as competências institucionais e outros planos foi considerado sigiloso. Registra-se que
20
informações particularizadas sobre o tema estão disponíveis na versão integral do Relatório de
Gestão, arquivada na ABIN para eventual consulta dos órgãos de controle.
Em 2017, o planejamento institucional do órgão observou as competências legais da
ABIN, estabelecidas na sua lei de criação (Lei nº 9.883/1999), as diretrizes aprovadas pelo Diretor-
Geral da Agência, incluindo o Planejamento Estratégico formalmente estabelecido, as orientações
estratégicas da Política Nacional de Inteligência (PNI), as resoluções da CREDEN, e as demandas
setoriais da área de vinculação ministerial.
Ainda em 2017, foi finalizada a Estratégia Nacional de Inteligência (ENINT), documento
de orientação estratégica aos órgãos componentes do SISBIN. Trata-se de documento decorrente da
Política Nacional de Inteligência, sendo referência para a formulação do Plano Nacional de
Inteligência (PLANINT). A ENINT consolida conceitos e identifica os principais desafios para a
Atividade de Inteligência, definindo eixos estruturantes e objetivos estratégicos, de forma a propiciar
as melhores condições para que o Brasil possa aproveitar oportunidades e se antecipar às ameaças.
Por ser pública, também trará a transparência necessária para que a sociedade brasileira conheça os
elementos norteadores do SISBIN no período até 2021.
No exercício, foi elaborado o “Plano de Inteligência para Proteção Integrada de Fronteiras
– SISBIN” (PIFRON-SISBIN), resultado de trabalho conjunto do SISBIN. Pela primeira vez desde a
criação do Sistema em 1999, houve um planejamento conjunto visando fortalecer a prevenção, o
controle, a fiscalização e a repressão aos delitos transfronteiriços. O PIFRON-SISBIN orienta as
atividades de Inteligência dos órgãos do SISBIN em relação a ameaças na região fronteiriça, com o
objetivo de prevenir e conter a ocorrência de eventos com impactos negativos imediatos ou potenciais
à segurança da sociedade e do Estado. O Plano estabeleceu eixos temáticos e diretrizes de ação que
balizam as atividades da Inteligência de Estado nessa temática.
Também foi implementado, em 2017, o “Plano de Inteligência para Ação Federal de
Segurança Pública – Rio de Janeiro”, estabelecido pelos órgãos do SISBIN para possibilitar o
assessoramento tático e estratégico de Inteligência ao comando das ações e às forças de segurança
que atuam no enfrentamento à criminalidade no Rio de Janeiro. Trata-se de esforço de Estado para
prevenção e combate ao crime organizado que se conecta às ações da União em apoio à segurança no
Rio de Janeiro. O Plano, com duração prevista de 18 meses, estabeleceu diretrizes de atuação e criou
as bases do arranjo institucional para a execução das ações de planejamento de Inteligência e para a
atuação integrada dos órgãos do SISBIN.
Dentre os resultados da ABIN em 2017, destaca-se que a Agência assessorou e forneceu
diagnóstico às instâncias decisórias governamentais, inclusive em temas relacionados a fenômenos
migratórios e à exposição das fronteiras brasileiras à ação de redes criminosas transnacionais;
subsidiou a Casa Civil da Presidência da República no processo de nomeações para cargos
comissionados na Administração Pública Federal (APF); disponibilizou plataforma de mensageria
criptografada (Athena) e Terminais de Comunicação Segura; realizou eventos de sensibilização no
contexto do Programa Nacional de Proteção do Conhecimento Sensível (PNPC); produziu relatórios
e análises técnicas relativas à Inteligência Cibernética; capacitou servidores próprios, de órgãos
participantes ou conveniados ao SISBIN e de integrantes de serviços de Inteligência estrangeiros
parceiros; ampliou as Adidâncias no exterior; e presidiu o Fórum de Inteligência e Informações da
CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa). Tais ações foram adotadas em consonância
com o disposto nas diretrizes da PNI, com a missão institucional e com diretrizes superiormente
traçadas.
4.2. Formas e instrumentos de monitoramento da execução dos resultados dos planos
Com amparo nos artigos 9º e 9º-A da Lei nº 9.883/1999 e em conformidade com o
disposto no art. 7º da Portaria-TCU nº 65/2018, as formas e instrumentos de monitoramento da
execução dos resultados dos planos foram considerados sigilosos. Registra-se que informações
21
particularizadas sobre o tema estão disponíveis na versão integral do Relatório de Gestão, arquivada
na ABIN para eventual consulta dos órgãos de controle.
4.3. Desempenho orçamentário
O Orçamento da ABIN, incluindo Pessoal, Benefícios Assistenciais, Custeio e
Investimento, foi aprovado por meio da Lei nº 13.414, de 10 de janeiro de 2017 (Lei Orçamentária
Anual – LOA 2017), e alcançou o montante de R$ 594,86 milhões. No decorrer do exercício,
ocorreram suplementações, que resultaram no montante autorizado de R$ 603,11 milhões. Desse
valor, foram empenhados 99,11%.
Em que pese a liberação de créditos adicionais, a programação orçamentária da instituição
ficou parcialmente comprometida em virtude da liberação intempestiva de recursos pelo MPDG,
tendo em vista os prazos legais exigidos para os procedimentos licitatórios.
Por não fazer parte da gestão da UPC, o quadro relativo ao orçamento de investimento
não foi elaborado.
4.3.1. Execução física e financeira das ações da LOA de responsabilidade da Unidade
Com amparo nos artigos 9º e 9º-A da Lei nº 9.883/1999 e em conformidade com o
disposto no art. 7º da Portaria-TCU nº 65/2018, as Ações de responsabilidade da UPC: Despesas
Discricionárias – Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS), foram consideradas sigilosas.
Registra-se que informações particularizadas sobre o tema estão disponíveis na versão integral do
Relatório de Gestão, arquivada na ABIN para eventual consulta dos órgãos de controle.
Considerando-se o disposto na Lei nº 13.249, de 13 de janeiro de 2016, que instituiu o
Plano Plurianual (PPA) 2016-2019, assinala-se que o Orçamento da ABIN, à exceção do pagamento
de Aposentadorias e Pensões, foi alocado no Programa 2101 – Programa de Gestão e Manutenção da
Presidência da República, o qual, apesar de não se vincular a programas temáticos do PPA, permite
a realização das atividades finalísticas da UPC. Dessa forma, optou-se pela descrição de ações
orçamentárias consideradas relevantes para o desempenho da Atividade de Inteligência.
Observa-se que os programas elencados no Quadro 7 (Anexo I) encontram-se no Anexo
II do PPA 2016-2019, e são classificados como de Gestão, Manutenção e Serviço ao Estado.
Importante considerar ainda que o Quadro 7 (Anexo I) inclui a execução realizada pelas
unidades gestoras pertencentes a outras unidades orçamentárias beneficiárias de recursos
descentralizados pela ABIN a título de ressarcimento de despesas, notadamente rateio de condomínio.
Em 2017, o total de recursos descentralizados para essa finalidade foi de R$ 5,04 milhões.
22
Quadro 2 - Ações não previstas na LOA do exercício - Restos a Pagar - OFSS
UO: 20118 – Agência Brasileira de Inteligência Valores em R$ 1
Identificação da Ação
Código 2272 Tipo: Atividade
Título Gestão e administração do Programa
*Iniciativa n/a
Objetivo n/a Código: n/a
Programa Programa de Gestão e Manutenção da Presidência da República; Código: 2101; Tipo:
Programa de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado
Unidade Orçamentária 20118 Agência Brasileira de Inteligência – ABIN
Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( )Outras
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta
Valor em 1º de
janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de medida Realizado
13.796 - - n/a n/a n/a
Fonte: Tesouro Gerencial
Os valores inscritos na Ação 2272 (Quadro 2) referem-se à prestação de serviços de
emissão de bilhetes de passagens aéreas, decorrentes de glosas que estão sendo discutidas
judicialmente (Ação Monitória n.º 0030774-47.2011.4.01-3400-4ª VF/SJDF).
Análise situacional
No decorrer do exercício financeiro, houve abertura de créditos adicionais para fazer face
a demandas essenciais, visto que os recursos consignados na LOA seriam insuficientes para tanto.
Destaque-se que houve aporte orçamentário de R$ 7.620.000,00 para a ação orçamentária
“Operação Espectro – Plano Rio” – Custeio, e R$ 5.705.000,00 para a ação orçamentária voltadas à
Realização da “Operação Espectro – Plano Rio” - Investimento.
Houve cancelamento de Recursos em Ações de Inteligência, por meio de Emenda
Parlamentar, Portaria MP nº 17, DOU de 1º/02/2017, no valor de R$ 400.000,00.
Cancelamento de crédito de Pessoal Ativo, no valor de R$ 15.000.000,00, realizada pela
Portaria MP nº 321, publicada no DOU de 23/10/2017.
Cancelamento de R$ 1.000.000,00 referente a Pessoal Ativo – publicado no DOU
22/12/2017.
Cancelamento de recursos no valor de R$ 183.315,00 em Ações de Inteligência – 2684,
por meio de Emenda Parlamentar, Portaria nº 26, de 15 de fevereiro de 2017, publicada no DOU de
16/02/2017.
Abaixo, outros créditos suplementares recebidos:
R$ 4.084.421,00 - suplementação para atender despesa com pagamento de pessoal
Inativo, conforme Portaria MP Nº 321, de 18 DE outubro de 2017, publicada no DOU
de 23/10/2017.
23
R$ 9.442.533,00, para o pagamento de Aposentadorias e Pensões e R$ 30.000,00 para
o pagamento de Auxílio Transporte – Portaria nº 093/MPDG, de 17 de abril de 2017;
R$ 9.000.000,00 – suplementação em Ações de Inteligência Custeio, Portaria MP nº
333, DE 25 de outubro de 2017, publicado no DOU de 26/10/2017.
R$ 1.000.000,00 – suplementação em Ações de Inteligência Investimento, Portaria MP
nº 333, DE 25 de outubro de 2017, publicado no DOU de 26/10/2017.
R$ 205.566,00 – Suplementação para pagamento de Auxílio Moradia, Portaria nº 333,
DE 25 DE OUTUBRO DE 2017, publicado no DOU de 26/10/2017.
R$ 515.000,00 - suplementação para atender despesa com pagamento de Pessoal
Inativo, conforme Portaria nº 405, de 28 de novembro de 2017, publicada no DOU de
29/11/2017, Folha 73, Seção 1.
R$ 3.500.000,00 - suplementação de crédito para troca de GND, conforme publicada
no DOU de 29/11/2017, Folha 134, Seção 1.
R$ 700.000,00 - suplementação para atender despesa com pagamento de Pessoal Civil
Inativo e Pensionistas, conforme Portaria nº 321, publicada no DOU de 23/10/2017.
R$ 100.010,00 - suplementação para atender despesa com pagamento de Pessoal Civil
Ativo, conforme Portaria nº 476/2017, publicada no DOU de 28/12/2017.
Do montante de recursos empenhados pela Unidade Gestora (UG), R$ 18 milhões foram
inscritos em Restos a Pagar Processados, cifra que representa 2,99% da dotação anual autorizada. A
previsão é de que a liquidação e o pagamento da integralidade desses valores ocorram no primeiro
semestre de 2018.
A permanência de restos a pagar de anos anteriores decorreu de questionamentos ainda
pendentes de decisão judicial e de fatos supervenientes à execução contratual.
Em 2016, os valores inscritos foram parcialmente cancelados em razão de questões
contratuais ou por interesse da Administração. O saldo existente, em 31 de dezembro de 2017, refere-
se a contratos em execução que possuem etapas de realização pendentes em relação à liquidação e ao
pagamento.
4.3.2. Fatores intervenientes no desempenho orçamentário
A execução orçamentária e financeira da ABIN foi programada priorizando as despesas
vinculadas aos contratos continuados e às despesas indispensáveis ao funcionamento e à manutenção
do órgão.
Em que pese a ABIN ter honrado todos os compromissos previamente assumidos, o
cenário de restrição fiscal que o País atravessa não permitiu a realização de manutenções básicas
essenciais, solicitadas no planejamento orçamentário inicial, como a revitalização elétrica, hidráulica
e predial nos próprios nacionais de utilização das unidades estaduais desta Agência. Tão pouco houve
recursos para os projetos de reformas, visando à adequação às normas de acessibilidade e de
segurança (modernização de subestações de energia) e para o desenvolvimento de ações voltadas ao
uso racional de recursos naturais, contribuindo para a sustentabilidade ambiental. As ofertas de
capacitação ficaram aquém do necessário, principalmente para os servidores que compõem áreas de
licitações e contratos, de fiscalização, de engenharia, de legislação de pessoal, de TIC, entre outras.
Por fim, algumas operações relacionadas à Atividade de Inteligência também foram comprometidas.
24
4.3.3. Execução descentralizada com transferências de recursos
O Quadro 3 trata da descentralização de créditos orçamentários vinculados a “Ações de
Inteligência”, concedidos para ressarcimento de despesas de condomínio (rateio) em imóveis da
União ocupados por unidades estaduais da ABIN, mas gerenciados por outros órgãos públicos.
Quadro 3 - Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos últimos três
exercícios
UO: 20118 – Agência Brasileira de Inteligência Valores em R$ 1
Modalidade Quantidade de instrumentos celebrados Montantes repassados no exercício
2017 2016 2015 2017 2016 2015
Ressarcimento de
Despesas 7 5 6 2.854.055 2.478.678 1.990.490
Termo de
Execução
Descentralizada
3 2 1 2.188.759 128.457 46.878
Totais 10 7 7 5.042.814 2.607.135 2.037.368
Fonte: Tesouro Gerencial
As descentralizações de recursos referentes a ressarcimentos de despesas estão amparadas
pela exceção de que trata o § 2º, art. 12-A, do Decreto nº 6.170, de 25 de julho de 2007, e, em virtude
disso, os seguintes tópicos não foram preenchidos: “Resumo da prestação de contas sobre
transferências concedidas pela UPC nas modalidades de convênio, contratos de repasse e
instrumentos congêneres”; “Situação da análise das contas prestadas no exercício de referência do
relatório de gestão”; e “Perfil dos atrasos na análise das contas prestadas por recebedores de recursos”.
O Termo de Execução Descentralizada n.º 2/2015 teve como objeto o ressarcimento de
despesas condominiais à Superintendência de Administração do Ministério do Planejamento do
Amapá, devido à utilização de área gerenciada por este órgão pela Superintendência da ABIN naquele
estado. A formalização do Termo é uma exigência do próprio recebedor dos recursos, e a prestação
de contas ocorre mediante apresentação de documentos comprobatórios e planilhas que demonstram
os critérios de rateio utilizados.
Em 2017, foi ajustado com a ENAP um Termo de Execução Descentralizada, destinado
à realização de cursos de educação continuada para desenvolvimento técnico e gerencial, destinados
à capacitação de servidores da ABIN.
Da mesma forma, foi ajustado com o Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico
(CDT) um Termo de Execução Descentralizada destinado ao desenvolvimento de pesquisa aplicada
à concepção e à prototipação de um sistema de informação modular para gestão de pessoas da ABIN,
bem como à organização da informação tratada no sistema e sua inserção em uma arquitetura de
segurança e gêrencia, com medidas de segurança relativas a integridade, privacidade e controle de
acesso à informação, bem como autorização e auditoria de operações.
4.3.4. Informações sobre a estrutura de pessoal para a análise das prestações de contas
A estrutura existente para análise dos processos de prestação de contas dos recursos
transferidos a outras unidades gestoras é descentralizada. Servidores são designados formalmente
para acompanhamento da execução de cada processo.
25
4.3.5. Informações sobre a execução de despesas
Com amparo nos artigos 9º e 9º-A da Lei nº 9.883/1999 e em conformidade com o
disposto no art. 7º da Portaria-TCU nº 65/2018, os quadros demonstrativos da execução de despesas
e da economia de recursos orçamentários foram considerados sigilosos. Registra-se que informações
particularizadas sobre o tema estão disponíveis na versão integral do Relatório de Gestão, arquivada
na ABIN para eventual consulta dos órgãos de controle.
Análise crítica da realização da despesa
Em 2017, os recursos utilizados foram os originários da UO 20118, exceto o valor de R$
151.435,51 que foi repassado a título de destaque pela UG 200336 – Departamento da Polícia Federal,
referente a rateio de despesas condominiais por ocupação de espaço no edifício da Superintendência
Estadual Rio Grande do Sul.
Houve redução nas despesas com locação de imóveis, máquinas e equipamentos,
condomínio e nos contratos de limpeza e conservação e de vigilância, mesmo com os
acréscimos/reajustes previstos em cláusulas contratuais e em convenções coletivas.
Observa-se também aumento nos gastos com pagamento de Pessoal, tendo em vista
última parcela do aumento da remuneração que vigeu a partir do mês de janeiro de 2017. Já o aumento
de gastos com Contratações Diretas (Dispensa) explica-se pelas compras em benefício do Plano Rio
feitas nessa modalidade.
4.4. Desempenho operacional
Com amparo nos artigos 9º e 9º-A da Lei nº 9.883/1999 e em conformidade com o
disposto no art. 7º da Portaria-TCU nº 65/2018, as informações detalhadas do despenho operacional
foram consideradas sigilosas. Registra-se que informações particularizadas sobre o tema estão
disponíveis na versão integral do Relatório de Gestão, arquivada na ABIN para eventual consulta dos
órgãos de controle.
Após ter tido forte atuação em prol da segurança no chamado “Ciclo de Grande Eventos”;
iniciado com a Rio + 20 em 2012, e tendo em sequência a Copa das Confederações FIFA 2013, Copa
do Mundo de Futebol FIFA 2014 e os Jogos Olímpicos Rio 2016; a Atividade de Inteligência a cargo
da ABIN, pôde direcionar ainda mais seu foco para o oportuno assessoramento do Presidente da
República e para o processo decisório governamental.
A ABIN forneceu diagnóstico às instâncias decisórias governamentais acerca da
exposição das fronteiras brasileiras à ação de redes criminosas transnacionais dedicadas a ilícitos
como narcotráfico, tráfico de armas e lavagem de dinheiro.
A Agência também conduziu, no âmbito Conselho Consultivo do SISBIN (Consisbin) a
elaboração da Estratégia Nacional de Inteligência, instituída pelo Decreto de 15 de dezembro de 2017,
publicado no DOU de 18 de dezembro de 2017, documento elaborado a partir da Política Nacional
de Inteligência, Decreto nº 8.793 de 29 de junho de 2016, e referência para a atuação conjunta e
sinérgica dos órgãos do SISBIN.
4.5. Apresentação e análise de indicadores de desempenho
Com amparo nos artigos 9º e 9º-A da Lei nº 9.883/1999 e em conformidade com o
disposto no art. 7º da Portaria-TCU nº 65/2018, o portfólio de indicadores de desempenho
institucional foi considerado sigiloso. Registra-se que informações particularizadas sobre o tema
26
estão disponíveis na versão integral do Relatório de Gestão, arquivada na ABIN para eventual
consulta dos órgãos de controle.
O portfólio de indicadores de desempenho institucional referente ao ano de 2017 reúne
37 indicadores para monitorar e avaliar os resultados organizacionais, vinculados aos objetivos
estratégicos.
27
5. GOVERNANÇA, GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS
5.1. Descrição das estruturas de governança
O sistema de governança da ABIN envolve estruturas e instâncias internas e externas. No
âmbito interno, as instâncias compreendem os cargos e os órgãos formalmente constituídos, estes
contando com estrutura própria para apoiar a governança no seu âmbito de atuação. O exercício da
governança é, precipuamente, atribuído aos cargos da cúpula da Agência, composta pelo Diretor-
Geral, Diretor-Adjunto e Secretário da SPG; pela Alta Administração – diretores e chefes de
assessoria e do gabinete; e pelas seguintes instâncias de apoio à governança:
a) Secretaria de Planejamento e Gestão (SPG), órgão de assistência direta e imediata ao
Diretor-Geral, que apresenta diferentes competências associadas à governança da ABIN, conforme
dispõe o art. 9º do Decreto nº 8.905/2016: I - planejar, coordenar, supervisionar, controlar e avaliar as atividades de planejamento,
orçamento, modernização e governança institucional, de capacitação e gestão de pessoal, de
desenvolvimento científico e tecnológico, de Inteligência cibernética, de telecomunicações,
de eletrônica, de logística, de serviços gráficos e de administração geral e as ações de
segurança orgânica;
II - planejar, coordenar, supervisionar e controlar o desenvolvimento do processo
orçamentário anual e da programação financeira, em consonância com as políticas, as
diretrizes e as prioridades estabelecidas pelo Diretor-Geral da ABIN;
III - articular com as unidades da ABIN a elaboração de planos, projetos anuais e plurianuais,
termos de convênios, acordos de cooperação e instrumentos correlatos a serem celebrados
com entidades de direito público e privado, nacionais e estrangeiras, e submetê-los à
apreciação do Diretor-Geral da ABIN;
IV - desenvolver estudos destinados ao contínuo aperfeiçoamento da ABIN e propor, quando
necessário, a reformulação e a padronização de suas estruturas, processos de trabalho,
normas, sistemas e métodos; e
V - acompanhar, junto aos órgãos da administração pública federal e a outras entidades e
organizações, a alocação de recursos destinados ao cumprimento dos programas, das ações e
das atividades da ABIN.
b) Departamento de Planejamento e Gestão Estratégica (DGE), unidade vinculada à SPG
e também estabelecida no Decreto nº 8.905/2016, responsável pelo planejamento e gestão estratégica
da Agência, cujas competências e forma de atuação foram descritas no subitem 4.1, que trata do
planejamento organizacional. Conta na sua estrutura com coordenações-gerais com atribuições afetas
ao monitoramento de indicadores de desempenho institucional, à governança, à coordenação de
atividades voltadas à modernização e inovação organizacionais, e à implementação de iniciativas e
projetos estratégicos.
c) Assessoria de Segurança Orgânica (SEGOR), unidade vinculada à SPG e também
estabelecida no Decreto nº 8.905/2016, encarregada pela gestão da Política de Segurança Corporativa
da ABIN, aprovada pela Portaria nº 396/ABIN/GSIPR, de 28 de outubro de 2011. De forma
particular, compete à SEGOR as seguintes atribuições: i) planejar, coordenar, executar e controlar as
ações de segurança de pessoas, das áreas e das instalações, do uso de sistemas de informação e da
documentação da ABIN; ii) identificar ameaças ou ocorrências de comprometimento ou violação da
segurança orgânica, e adotar medidas necessárias; iii) articular o intercâmbio de informações relativas
à segurança de pessoas da ABIN com as demais unidades da Agência, especialmente com a COGER;
iv) coordenar, executar e fiscalizar o Sistema de Gerenciamento de Armas da ABIN; e v) realizar
pesquisas em bases de dados para assessoramento nos assuntos de competência da ABIN.
d) Corregedoria-Geral (COGER): órgão de assistência direta e imediata ao Diretor-Geral,
fundamentada no Decreto nº 8.905/2016, responsável pela apuração de irregularidades e infrações
disciplinares cometidas por agentes públicos em exercício na ABIN e pela orientação preventiva de
integrantes da Agência quanto ao cumprimento da legislação disciplinar. À Corregedoria-Geral
compete: i) receber e apurar denúncias e representações sobre irregularidades e infrações disciplinares
28
cometidas por agentes públicos em exercício na ABIN; ii) planejar, executar, coordenar,
supervisionar e controlar as atividades de correição da ABIN; iii) articular o intercâmbio de
informações relativas à conduta funcional dos agentes públicos em exercício na ABIN com as demais
unidades da ABIN, especialmente com a SEGOR; e iv) orientar preventivamente os integrantes das
unidades da ABIN quanto ao cumprimento da legislação disciplinar.
e) Ouvidoria: instância de controle e participação social, integrante da estrutura do
Gabinete do Diretor-Geral. Encarregada pelo tratamento de reclamações, solicitações, sugestões e
elogios relacionados a políticas e processos organizacionais, com vistas ao aprimoramento da gestão
da ABIN. A Ouvidoria é estrutura regimentalmente prevista e a ela compete, entre outras atribuições:
i) tratar de manifestações referentes às políticas e aos serviços públicos prestados pela ABIN,
recebidas do público interno e externo; ii) atuar como canal adicional de comunicação entre os
servidores e a alta direção; e iii) receber denúncias e encaminhá-las.
Conforme previsto no Regimento Interno, o Diretor-Geral é assistido por um Assessor de
Controle Interno (ACI), a quem compete: i) transmitir e orientar os gestores de bens e recursos
públicos da ABIN, nos assuntos pertinentes as recomendações do CISET e do TCU; ii) fomentar
iniciativas e boas práticas de atos administrativos; e iii) participar da elaboração e atualização de
entendimentos, normas e orientações preventivas quanto às práticas de gestão relativas aos programas
e às ações da área de Inteligência.
A estrutura de governança interna da ABIN é igualmente apoiada por comissões, comitês
e conselhos compostos por dirigentes e servidores do órgão, a exemplo dos seguintes:
a) Comitê de Tecnologia da Informação e Comunicações da Agência Brasileira de
Inteligência (CTIC/ABIN), instituído pela Portaria nº 396/ABIN/GSIPR, de 28 de abril de 2017,
órgão colegiado de natureza deliberativa e caráter permanente, com a finalidade de articular e definir
políticas, diretrizes e estratégias de Tecnologia da Informação e Comunicações (TIC), em
conformidade com os objetivos organizacionais de alto nível, com responsabilidades de cunho
estratégico, integrado pelo Secretário da SPG, que o preside, e por membros da direção da Agência,
tendo as seguintes atribuições, entre outras: i) avaliar periodicamente a governança de TIC, ii)
estabelecer as diretrizes para a formulação dos planos de TIC, iii) aprovar os planos e os indicadores
de desempenho de TIC, e iv) articular e avaliar a adoção de novas tecnologias.
b) Comissão Editorial, criada pela Instrução Normativa nº
001/ESINT/SPOA/ABIN/GSI/PR, de 29 de novembro de 2016, com a finalidade de coordenar a
elaboração da Revista Brasileira de Inteligência (RBI). A Comissão Editorial da RBI tem caráter
interdisciplinar, é formada por sete pessoas com titulação de pós-graduação strictu sensu em áreas do
conhecimento pertinentes à Atividade de Inteligência e tem como competências, entre outras:
estabelecer as normas editoriais da RBI; e avaliar e selecionar os textos submetidos à sua aprovação
para publicação.
c) Conselho de Ensino da ESINT, órgão colegiado com funções normativas, deliberativas
e de assessoramento ao Diretor da ESINT, previsto no Regimento Interno da Agência e nas normas
gerais da ESINT, e cujo regimento próprio foi aprovado pela Portaria Nº 66-ESINT/SPOA/ABIN, de
27 de agosto de 2015. Ao Conselho compete, entre outros assuntos: i) deliberar sobre desligamento
de alunos; ii) validar cumprimento carga horária de eventos de capacitação necessários à promoção
funcional dos servidores da ABIN; e iii) deliberar sobre assuntos de natureza técnica ou disciplinar
relacionados aos eventos da Esint.
d) Comissão Própria de Avaliação da ESINT, instituída pela Portaria nº 63 –
ESINT/ABIN, de 20 de agosto de 2015, em consonância com o artigo 11 da Lei nº 10.861, de 14 de
abril de 2004, é responsável pela coordenação dos processos internos de avaliação e sistematização
da ESINT, com vistas ao credenciamento e reconhecimento de cursos de pós-graduação em
Inteligência pelo Ministério da Educação, sendo formada por 5 membros indicados pelo Diretor da
ESINT para um mandato de dois anos.
29
e) Comissão de Acompanhamento da Avaliação de Desempenho, instituída pela Instrução
Normativa nº 003 – ABIN/GSIPR, de 10 de setembro de 2012, aprovada pela Portaria nº468-
ABIN/GSIPR, de 11 de dezembro de 2012, tem a missão de preparar, controlar e executar medidas
necessárias à plena consecução do processo de avaliação de desempenho de servidores e empregados
públicos em exercício na Agência.
f) Comissão Permanente de Avaliação de Documentos, constituída pela Portaria nº
463/ABIN/GSIPR, de 25 de maio de 2017, com a incumbência de orientar e realizar o processo de
análise, avaliação e seleção da documentação ostensiva e sigilosa produzida e acumulada pela
Agência. A Comissão tem participação de 12 membros e seus suplentes e suas reuniões acontecem
periodicamente ou por solicitação da sua presidência, a cargo do chefe da SEGOR.
g) Comitê de Estratégia e Orçamento da ABIN, instituído pela Portaria nº
574/ABIN/GSI/PR, de 14 de agosto de 2017, com a finalidade de definir diretrizes estratégicas
relativas ao Planejamento Institucional da Agência. Este comitê é constituído pelo Diretor-Geral, na
condição de presidente, Diretor-Adjunto e Secretário de Planejamento e Gestão, na condição de
membros, sendo as decisões firmadas por maioria, podendo ainda constituir grupos de trabalho com
a finalidade de examinar e de propor soluções para temas específicos.
A governança da ABIN abarca também instâncias externas. No âmbito do Sistema de
Controle Interno do Poder Executivo Federal, a Agência é fiscalizada pela CISET, da Presidência da
República (SG/PR). Nos termos do Decreto nº 9.038, de 26 de abril de 2017, compete à CISET/PR
exercer o controle, a fiscalização e a avaliação da gestão contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial dos órgãos integrantes da Presidência da República, inclusive quanto à
eficiência e à eficácia de seus resultados, além de atuar como órgão seccional de correição.
No que diz respeito à Atividade de Inteligência, ainda no âmbito do Poder Executivo
Federal, há o controle realizado pela Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Conselho
de Governo (CREDEN), órgão criado por meio do Decreto nº 4.801, de 6 de agosto de 2003, cuja
atribuição é assegurar que os objetivos a serem alcançados, assim como as políticas a serem
implementadas e os planos formulados respondam adequadamente às demandas da sociedade. Esse
controle é responsável também por garantir que os gastos dos serviços de Inteligência sejam efetuados
com racionalidade e exclusivamente para ações legítimas, necessárias e úteis para o Estado. Compete
ainda à CREDEN a supervisão da execução da PNI, sendo a Câmara presidida pelo GSIPR e tendo
sua composição estabelecida no art. 2º do seu instrumento de criação.
No contexto do Poder Legislativo, nos termos do art. 6º da Lei nº 9.883/1999, cabe à
Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI), comissão de caráter permanente,
realizar o controle e a fiscalização externos das atividades de Inteligência e Contrainteligência
desenvolvidas por órgãos do SISBIN, em conformidade com a Constituição Federal e demais normas
do ordenamento jurídico nacional. A CCAI tem seu funcionamento regulado pela Resolução do
Congresso Nacional Nº 2, de 22 de novembro de 2013, devendo suas reuniões ordinárias ser mensais
e secretas e contar com os Presidentes da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da
Câmara dos Deputados e do Senado Federal, os Líderes da Maioria e da Minoria da Câmara dos
Deputados e do Senado Federal e por mais seis parlamentares, com mandatos de dois anos.
Na governança das atividades de Inteligência em nível federal, cabe ainda registrar o
papel do CONSISBIN, instituído pelo Decreto nº 4.376/2002, colegiado composto por 14
representantes de cinco ministérios. Compete ao CONSISBIN, entre outras atribuições: emitir
pareceres sobre a Política Nacional de Inteligência; propor normas para o intercâmbio de
conhecimentos entre os órgãos que constituem o SISBIN; e opinar sobre propostas de integração de
novos órgãos ao Sistema. Incumbe à ABIN exercer a Secretaria-Executiva do colegiado. Cabe à
AEX, órgão de assistência direta e imediata ao Diretor-Geral da ABIN, prover suporte técnico e
administrativo às reuniões do Conselho.
30
As estruturas de governança da ABIN podem ser graficamente representadas conforme a
Figura 4.
Figura 4 – Mapa de Governança da ABIN
Fonte: DGE/ABIN
5.2. Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos
A atividade de correição da ABIN é desenvolvida pela COGER, órgão de assistência direta e
imediata ao Diretor-Geral. Compete à COGER, nos termos do art. 7º do Decreto nº 8.905/2016:
I - receber e apurar denúncias e representações sobre irregularidades e infrações
disciplinares cometidas por agentes públicos em exercício na ABIN;
II - planejar, executar, coordenar, supervisionar e controlar as atividades de correição da
ABIN;
III - articular o intercâmbio de informações relativas à conduta funcional dos agentes
públicos em exercício na ABIN com as demais unidades da ABIN, especialmente com a
Assessoria de Segurança Orgânica; e
IV - orientar preventivamente os integrantes das unidades da ABIN quanto ao
cumprimento da legislação disciplinar.
Dentre suas competências regimentais, destaca-se a atuação no cumprimento da legislação
pertinente à atividade disciplinar, controle, fiscalização e avaliação dos trabalhos das comissões de
disciplina e coibição dos desvios de conduta funcional na defesa do interesse e do patrimônio
públicos.
A COGER integra o Sistema de Correição do Poder Executivo Federal como unidade
autônoma, nos termos do § 3º do art. 2º do Decreto nº 5.480, de 30 de junho de 2005, com orientação
técnica da Corregedoria-Geral da União, órgão central do Sistema de Correição Ordinária, conforme
redação dada pelo Decreto nº 7.128, de 11 de março de 2010.
Em se tratando de procedimentos de natureza disciplinar, no exercício de 2017, foram
instaurados 4 (quatro) Processos Administrativos Disciplinares (PAD) e 9 (nove) sindicâncias
investigativas. Todos os PAD´s instaurados em 2017 encontram-se em tramitação. Em relação às
sindicâncias investigativas, 5 (cinco) foram finalizadas e 4 (quatro) estão em curso.
31
De exercícios anteriores, em 2017, foram finalizados 5 (cinco) PAD´s e 3 (três) sindicâncias
investigativas.
Ainda em relação a procedimentos anteriores a 2017, cumpre informar que há 4 (quatro)
PAD´s em curso: 3 (três) pendentes de julgamento e 1 (um) suspenso por ordem judicial.
5.3 Gestão de riscos e controles internos
Com amparo nos artigos 9º e 9º-A da Lei nº 9.883/1999 e em conformidade com o
disposto no art. 7º da Portaria-TCU nº 65/2018, detalhes da gestão de riscos e controles internos foram
considerados sigilosos. Registra-se que informações particularizadas sobre o tema estão disponíveis
na versão integral do Relatório de Gestão, arquivada na ABIN para eventual consulta dos órgãos de
controle.
No que se refere às atividades finalísticas da Agência, voltadas ao planejamento e execução
de ações de Inteligência, inclusive de natureza sigilosa, destaca-se que um dos principais riscos no
exercício anterior foi a limitação de recursos orçamentários, destinados em montante insuficiente para
garantir, sem restrições, a produção de conhecimentos destinados a assessorar o Presidente da
República. As áreas de suporte à Atividade de Inteligência – gestão de pessoas, administração e TIC
– também foram sensíveis ao risco orçamentário para o bom desempenho de suas atividades e
realização dos objetivos estratégicos institucionais.
Foi instituída uma metodologia de gestão de riscos na ABIN a ser aplicada em todas as áreas
da ABIN. A plena implementação de tal metodologia permitirá que Alta Direção tenha mais
efetividade na adoção de medidas mitigadoras, com o objetivo de alcançar maior confiabilidade das
informações financeiras, assegurar o cumprimento das normas, ter mais economicidade e atingir
maior eficácia e eficiência.
32
6. ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO
Em razão da inaplicabilidade à realidade da ABIN, este capítulo não contempla conteúdos
relativos à “gestão de fundos e programas” e à “identificação e informações de fundos de gestão”.
6.1. Gestão de pessoas
A modelagem administrativo-operacional adotada pela ABIN com relação à gestão de
pessoas tem a sede em Brasília/DF como ponto focal, a partir do qual são atendidas as demandas de
suporte para o funcionamento das unidades da Agência nas 26 capitais de estados e no exterior.
Em termos específicos, é função do DGP, unidade subordinada à SPG, desenvolver as
atividades afetas à gestão de pessoal da ABIN, em conformidade com as competências fixadas no art.
13 do Decreto nº 8.905/2016:
I - executar e coordenar as atividades relacionadas ao Sistema de Pessoal Civil da
Administração Federal;
II - elaborar projetos de normativos e emitir manifestações técnicas acerca de temas relativos
à gestão de pessoal;
III - planejar, executar, coordenar e supervisionar as atividades relacionadas ao recrutamento
e à seleção de candidatos a ingresso na ABIN, bem como à ambientação, ao desenvolvimento
profissional, ao acompanhamento e à capacitação dos agentes públicos da ABIN;
IV - realizar ações destinadas à adequação das competências dos agentes públicos às
atribuições das unidades da ABIN; e
V - promover políticas permanentes de melhoria da qualidade de vida e saúde dos agentes
públicos em exercício na ABIN.
6.1.1. Estrutura de pessoal da unidade
Com amparo nos artigos 9º e 9º-A da Lei nº 9.883/1999 e em conformidade com o
disposto no art. 7º da Portaria-TCU nº 65/2018, trechos do tópico estrutura de pessoal da unidade
foram considerados sigilosos. Registra-se que informações particularizadas sobre o tema estão
disponíveis na versão integral do Relatório de Gestão, arquivada na ABIN para eventual consulta dos
órgãos de controle.
A Lei nº 11.776/2008 criou o plano de carreiras e cargos da ABIN, organizando e
regulamentando a composição das diferentes situações funcionais do quadro de pessoal, tanto as
existentes anteriormente como aquelas consolidadas em novos cargos.
Foram criadas quatro carreiras de Inteligência, remuneradas por subsídio: Oficial de
Inteligência e Oficial Técnico de Inteligência, de nível superior; e Agente de Inteligência e Agente
Técnico de Inteligência, de nível intermediário. Além disso, foram mantidos os cargos de nível
superior e de nível intermediário nos denominados Grupos Apoio e Informações.
Compõem, ainda, a força de trabalho da ABIN, cargos das carreiras de Ciência e
Tecnologia instituídos pela Lei nº 8.691, de 28 de julho de 1993, empregados públicos regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que retornaram por força da Lei nº 8.878, de 11 de maio
de 1994, pessoal cedido por outros órgãos, civis e militares e pessoal sem vínculo com a
administração pública. Cabe ressaltar que a ABIN não dispõe de servidores com contrato temporário
e estagiários.
A requisição de pessoal civil de outros órgãos tem sido fundamentada no artigo 2º da Lei
nº 9.007, de 17 de março de 1995, e no Decreto nº 9.144, de 22 de agosto de 2017.
Ressalta-se que o DGP executou no ano 2017 uma revisão de seus normativos sobre a
política de capacitação e treinamento de pessoal.
33
6.1.2. Demonstrativo das despesas com pessoal
Com amparo nos artigos 9º e 9º-A da Lei nº 9.883/1999 e em conformidade com o
disposto no art. 7º da Portaria-TCU nº 65/2018, trechos do tópico demonstrativo das despesas com
pessoal foram considerados sigilosos. Registra-se que informações particularizadas sobre o tema
estão disponíveis na versão integral do Relatório de Gestão, arquivada na ABIN para eventual
consulta dos órgãos de controle.
No que diz respeito às ações adotadas para identificar eventual irregularidade relacionada
ao pessoal, especialmente com relação à acumulação remunerada de cargos, funções e empregos
públicos, o procedimento adotado pela ABIN consiste no preenchimento de termo de
responsabilidade assinado pelo servidor na ocasião de seu ingresso na instituição, em que, sob pena
de responsabilização legal, declara não exercer qualquer cargo ou emprego público efetivo na
administração pública federal direta, em autarquia, fundação mantida pelo poder público, empresa
pública ou sociedade de economia mista, nem perceber proventos decorrentes de aposentadoria
inacumulável com o referido cargo/emprego.
O servidor, no mesmo termo de responsabilidade se compromete a comunicar ao
Departamento de Gestão de Pessoal da Agência Brasileira de Inteligência qualquer alteração que
venha a ocorrer em sua vida funcional. O termo de responsabilidade é arquivado na pasta funcional
do servidor.
Se o servidor já ocupa ou é aposentado regularmente em outro cargo inacumulável, ao
ingressar na ABIN deverá preencher termo de opção, renunciando aos proventos a que fazia jus.
Quando verificada alguma irregularidade, são realizados procedimentos internos para a
devolução de eventuais valores pagos indevidamente ao servidor. Em alguns casos, a forma de
devolução é através de Guia de Recolhimento da União (GRU). Em outros, o ressarcimento ao erário
é contabilizado diretamente em folha de pagamento.
6.1.3. Gestão de riscos relacionados ao pessoal
Com amparo nos artigos 9º e 9º-A da Lei nº 9.883/1999 e em conformidade com o
disposto no art. 7º da Portaria-TCU nº 65/2018, o tópico gestão de riscos relacionados ao pessoal foi
considerado sigiloso. Registra-se que informações particularizadas sobre o tema estão disponíveis na
versão integral do Relatório de Gestão, arquivada na ABIN para eventual consulta dos órgãos de
controle.
6.1.4. Contratação de pessoal de apoio e de estagiários
Com amparo nos artigos 9º e 9º-A da Lei nº 9.883/1999 e em conformidade com o
disposto no art. 7º da Portaria-TCU nº 65/2018, trechos do tópico Contratação de pessoal de apoio e
de estagiários foram considerados sigilosos. Registra-se que informações particularizadas sobre o
tema estão disponíveis na versão integral do Relatório de Gestão, arquivada na ABIN para eventual
consulta dos órgãos de controle.
A ABIN não possui programa de estágio e tampouco pessoal terceirizado executando
atividades finalísticas e de apoio administrativo. No entanto, a Agência mantém contratos de
prestação de serviços terceirizados nas áreas de manutenção de bens imóveis, limpeza e vigilância.
6.2. Gestão de patrimônio e infraestrutura
Com amparo nos artigos 9º e 9º-A da Lei nº 9.883/1999 e em conformidade com o
disposto no art. 7º da Portaria-TCU nº 65/2018, trechos do tópico gestão de patrimônio mobiliário da
União foram considerados sigilosos. Registra-se que informações particularizadas sobre o tema estão
34
disponíveis na versão integral do Relatório de Gestão, arquivada na ABIN para eventual consulta dos
órgãos de controle.
A estrutura de controle e de gestão patrimonial da ABIN está concentrada na sede do
órgão, em Brasília, sendo realizada de acordo com a legislação específica, em especial:
Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, 7ª Edição, Exercício 2017
Portaria STN/MF nº 448, de 13 de setembro de 2002
Decreto nº 99.658, de 30 de outubro de 1990
Foram direcionados esforços para a redução do patrimônio inservível, de forma que foram
conduzidos 69 (sessenta e nove) processos de baixa de bens móveis mediante doação, leilão ou
abandono, desincorporando 3.183 itens de bens móveis do acervo patrimonial da ABIN, com um
valor contábil total de R$ 1.154.780,30 (um milhão cento e cinquenta e quatro mil setecentos e oitenta
reais e trinta centavos). Os bens baixados foram avaliados por Comissões específicas classificando-
os de acordo com o art. 3º do Decreto nº 99.658/90. Os bens foram doados/cedidos seguindo a
priorização definida no art. 15 do normativo.
Os valores foram conciliados no SIAFI, conforme estabelece a Macrofunção 021134
(Movimentação e Alienação de Bens), utilizando-se as situações determinadas no normativo para:
transferência para órgãos/entidades federais, doações para Estados/Municípios ou instituições
filantrópicas, perdas diversas ou abandono/destruição.
Houve também esforço gerencial no sentido de reduzir o consumo de bens de
almoxarifado, como copos descartáveis e papel, conforme demonstrado abaixo (Figura 5):
Figura 5 - Redução Percentual do Consumo de Bens de Almoxarifado 2016/2017
Fonte: DAL/ABIN
6.2.1. Gestão de Patrimônio Imobiliário da União
Com amparo nos artigos 9º e 9º-A da Lei nº 9.883/1999 e em conformidade com o
disposto no art. 7º da Portaria-TCU nº 65/2018, trechos do tópico gestão de patrimônio imobiliário
da União foram considerados sigilosos. Registra-se que informações particularizadas sobre o tema
estão disponíveis na versão integral do Relatório de Gestão, arquivada na ABIN para eventual
consulta dos órgãos de controle.
A estrutura de controle e de gestão dos próprios nacionais sob responsabilidade da ABIN
está concentrada na sede do órgão, em Brasília, e é realizada de acordo com o disposto no Decreto-
-78%
-52%
-28%
-43%
-90% -80% -70% -60% -50% -40% -30% -20% -10% 0%
Papel A4 Branco
Papel A4 Reciclado
Café
Açúcar
Redução percentual
35
Lei nº 9760/1946. Compete ao Departamento de Administração e Logística (DAL), entre outras
atribuições, planejar, executar e controlar a gestão patrimonial da Agência.
Esta Agência mantém atualizadas no Sistema de Gerenciamento de Imóveis de Uso
Especial da União – SPIUnet, as avaliações dos imóveis sob sua responsabilidade, realizadas em
conformidade com a Portaria Conjunta nº 703, de 10 de dezembro de 2014, do Secretaria do Tesouro
Nacional do Ministério da Fazenda e da Secretaria do Patrimônio da União do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão.
6.3. Gestão da tecnologia da informação
Com amparo nos artigos 9º e 9º-A da Lei nº 9.883/1999 e em conformidade com o
disposto no art. 7º da Portaria-TCU nº 65/2018, trechos do tópico gestão da tecnologia da informação
foram considerados sigilosos. Registra-se que informações particularizadas sobre o tema estão
disponíveis na versão integral do Relatório de Gestão, arquivada na ABIN para eventual consulta dos
órgãos de controle.
Conforme previsto no Art. 11 do Decreto Nº 8.905, de 17 de novembro de 2016, ao Centro
de Pesquisa e Desenvolvimento para a Segurança das Comunicações compete:
I - Coordenar e executar pesquisas científicas e tecnológicas a serem aplicadas na
implementação de dispositivos, processos, sistemas e soluções para a Atividade de Inteligência;
II - Pesquisar, desenvolver e implementar algoritmos criptográficos de Estado em
soluções voltadas para a segurança da informação e das comunicações;
III - Desenvolver pesquisas científicas e tecnológicas aplicadas a projetos e soluções de
segurança das comunicações e Inteligência cibernética;
IV - Planejar e executar atividades vinculadas ao funcionamento de produtos e serviços
de tecnologia da informação e comunicações;
V - Apoiar a Secretaria-Executiva do Conselho de Defesa Nacional nas atividades de
caráter científico e tecnológico relacionadas à segurança da informação e à segurança cibernética; e
VI - Implementar os planos relacionados a Inteligência cibernética aprovados pela ABIN.
Com a finalidade de articular e definir políticas, diretrizes e estratégias de Tecnologia da
Informação e Comunicações, em conformidade com os objetivos organizacionais de alto nível, o
Comitê de Tecnologia da Informação e Comunicação da ABIN (CTIC/ABIN), instituído pela Portaria
nº 396/ABIN/GSIPR, de 28 de abril de 2017, CTIC/ABIN é constituído pelos seguintes integrantes:
I – Presidente, que é o titular da Secretaria de Planejamento e Gestão da ABIN;
II – Membros, que são os titulares do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para a
Segurança das Comunicações (CEPESC), do Departamento de Administração e Logística (DAL), do
Departamento de Contrainteligência (DCI), do Departamento de Contraterrorismo e Ilícitos
Transnacionais (DCIT), do Departamento de Gestão de Pessoal (DGP), do Departamento de
Inteligência Estratégica (DIE), do Departamento de Operações de Inteligência (DOINT), do
Departamento de Planejamento e Gestão Estratégica (DGE), da Escola de Inteligência (ESINT), da
Assessoria de Segurança Orgânica (SEGOR), da Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação e
Comunicações (CGTIC/CEPESC), da Coordenação-GeraI de Segurança e Inteligência Cibernética
(CGSIC/CEPESC) e da Coordenação-Gera1 de Pesquisa e Desenvolvimento (CGPD/CEPESC);
III – A secretaria executiva é exercida pelo Diretor do CEPESC.
Em 2017 o CTIC se reuniu três vezes. Na primeira reunião foi aprovado o Plano Diretor
de Tecnologia da Informação e Comunicações (PDTIC) 2017-2018. Na segunda reunião houve
deliberação sobre a inclusão e a definição das prioridades das ações do Plano Rio no PDTIC 2017-
36
2018. E na última reunião foi aprovado o Plano Estratégico de Tecnologia da Informação e
Comunicações (PETIC) 2017-2021.
O alinhamento estratégico está sendo realizado através do PETIC 2017-2021. Apesar de
possuir um instrumento de planejamento de TIC, o PDTIC, desde 2010, a ABIN não havia instituído
um instrumento de planejamento no nível estratégico de TIC. O PETIC, aprovado em outubro de
2017, alinha esses objetivos aos objetivos estratégicos da instituição e, ao mesmo tempo, estabelece
os objetivos de TIC como diretrizes para a revisão/elaboração do PDTIC.
Já para manter o alinhamento tático e/ou operacional de Tecnologia da Informação e
Comunicações - TIC com o Plano Estratégico da ABIN (PES-ABIN 2017-2021), a gestão da
tecnologia da informação da Agência conta com o Plano Diretor de Tecnologia da Informação e
Comunicações (PDTIC 2017-2018).
Durante a elaboração do PDTIC 2017-2018, foram considerados os seguintes Objetivos
Estratégicos do PES-ABIN 2017-2021:
I - Desenvolver capacidade em Inteligência cibernética;
II - Pesquisar e desenvolver soluções de segurança da informação, cibernética e das
comunicações; e
III - Adequar a infraestrutura e soluções de TIC;
O PDTIC é o instrumento de gestão para a execução das ações e projetos de Tecnologia
da Informação e Comunicações (TIC) da Agência Brasileira de Inteligência que possibilita priorizar
e justificar os recursos aplicados, minimizar o desperdício, ampliar o nível de controle e melhorar a
qualidade do gasto público e o serviço prestado ao cidadão e à sociedade como um todo. O PDTIC
2017-2018 foi aprovado pelo Comitê de Tecnologia da Informação e Comunicações – CTIC/ABIN e
publicado no Boletim de Serviço Especial Sigiloso – Ano XIX - nº 29, de 4 de julho de 2017.
No que diz respeito aos processos de gerenciamento de serviços de TIC, a ABIN
disponibiliza para seus colaboradores uma série de serviços, consolidados no Catálogo de Serviços
de Tecnologia da Informação e Comunicações (CSTIC), que é disponibilizado na Intranet da
Instituição. O CSTIC faz parte de um conjunto de iniciativas para padronizar procedimentos técnicos
e melhorar o processo de gestão na área de TIC da Agência, vinculados ao CEPESC.
A terceirização na prestação de serviços de TIC não é uma realidade na ABIN. Em regra,
os serviços de TIC implantados na Agência são operacionalizados e gerenciados por servidores de
carreira do Órgão ou por servidores cedidos à Agência por outros órgãos da administração pública.
Por este motivo não são tomadas medidas para mitigar eventual dependência tecnológica de empresas
terceirizadas que prestam serviços de TIC para a unidade.
6.3.1. Principais sistemas de informação
Com amparo nos artigos 9º e 9º-A da Lei nº 9.883/1999 e em conformidade com o
disposto no art. 7º da Portaria-TCU nº 65/2018, o tópico Principais sistemas de informação foi
considerado sigiloso. Registra-se que informações particularizadas sobre o tema estão disponíveis na
versão integral do Relatório de Gestão, arquivada na ABIN para eventual consulta dos órgãos de
controle.
6.3.2. Informações sobre o Plano Diretor de Tecnologia da Informação e do Plano Estratégico
de Tecnologia da Informação e Comunicações
Com amparo nos artigos 9º e 9º-A da Lei nº 9.883/1999 e em conformidade com o
disposto no art. 7º da Portaria-TCU nº 65/2018, trechos do tópico Informações sobre o Plano Diretor
de Tecnologia da Informação e do Plano Estratégico de Tecnologia da Informação e Comunicações
foram considerados sigilosos. Registra-se que informações particularizadas sobre o tema estão
37
disponíveis na versão integral do Relatório de Gestão, arquivada na ABIN para eventual consulta dos
órgãos de controle.
Em 29 de junho de 2016, por meio do Decreto nº 8.793 foi fixada a Política Nacional de
Inteligência (PNI), instrumento que define os parâmetros e os limites de atuação da Atividade de
Inteligência e de seus executores no âmbito do Sistema Brasileiro de Inteligência – SISBIN. Assim
como outros marcos legais e diretrizes superiores que influenciam a Atividade de Inteligência, os
orientadores e diretrizes definidos pela PNI foram observados quando da estruturação do Plano
Estratégico da ABIN (PES-ABIN2017-2021).
O alinhamento Estratégico e tático e/ou operacional de Tecnologia da Informação e
Comunicações - TIC com o PES-ABIN 2017-2021 está sendo efetivado através dos Planos
Estratégico de Tecnologia da Informação e Comunicações (PETIC 2017-2021) e Diretor de
Tecnologia da Informação e Comunicações (PDTIC 2017-2018).
O PETIC está situado no nível estratégico e complementa o planejamento estratégico do
órgão. Tem como finalidade planejar e estruturar as diretrizes, os princípios e a alocação de recursos
na gestão de TIC na ABIN, possibilitando a definição de objetivos específicos para a área de TIC. O
plano tem como requisitos o Planejamento Estratégico da ABIN (PES-ABIN) e os Orientadores
Estratégicos. O PETIC foi aprovado pelo CTIC/ABIN em 2017, no entanto, o documento ainda não
foi publicado em Boletim de Serviço.
6.4. Gestão Ambiental e Sustentabilidade
Aprovado em 28 de dezembro de 2016, o Plano de Logística Sustentável (PLS) da ABIN
entrou em vigência em janeiro de 2017. A comissão gestora foi regular e formalmente constituída por
portaria do Diretor-Geral. O plano preenche os requisitos exigidos pelo art. 9º da Instrução Normativa
SLTI/MPOG nº 10, de 12 de novembro de 2012.
A publicação do PLS se deu apenas em boletim interno do órgão, em razão do disposto no art.
9º da Lei nº 9.883/1999, combinado com o art. 22 da Lei nº 12.527/2011. A publicação dos seus
resultados, indicadores e metas se dará da mesma forma.
A par da aprovação de um plano abrangente, as áreas de contratações de serviços e aquisições
de materiais, em trabalho conjunto com a área de licitações e contratos, ajustaram, sempre que
possível, os modelos de termos de referência, editais e contratos às determinações constantes em
diplomas normativos diversos, em especial o Decreto nº 7.746, de 5 de junho de 2012.
Ao longo do ano, campanhas de conscientização para redução do consumo de energia no uso
de ar-condicionado e do uso responsável de copos descartáveis, indo ao encontro das propostas do
PLS, foram divulgadas.
O consumo do ano de 2017 dos itens resma de papel e copo descartável foi reduzido quando
comparado com o consumo de 2016, mediante ações de conscientização e racionalização do consumo,
conforme demonstra a figura abaixo:
38
Figura 6 - Quadro comparativo da redução observada nos anos de 2016 e 2017
Fonte: DAL/ABIN
Ainda que a ABIN não participe da Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P), no
âmbito da sede, em Brasília, é realizada a separação dos resíduos recicláveis descartados, bem como
a sua destinação a associações e cooperativas de catadores, conforme dispõe o Decreto nº 5.940, de
25 de outubro de 2006. As unidades estaduais atuam conforme as circunstâncias locais: algumas
participando da política de outros órgãos, com os quais se relacionam em razão do condomínio; outras
buscaram a realização de procedimentos para a seleção da associação ou cooperativa de catadores,
sem sucesso, em razão do reduzido volume de resíduos produzidos localmente.
Ante a escassez de recursos orçamentários, a aquisição de coletores e contêineres para melhor
acondicionamento dos resíduos produzidos não foi possível até o presente momento.
6.4.1. Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na contratação
de serviços ou obras
No exercício de 2017, a ABIN manteve continuidade das medidas adotadas desde 2015,
quando os editais de licitação, com o objetivo de inserir as práticas recomendadas na Instrução
Normativa SLTI/MPOG nº 01, de 19 de janeiro de 2010, no “Guia Prático de Licitações Sustentáveis”
da Advocacia-Geral da União (AGU), passaram a exigir medidas de avanço nessa área.
No período, os modelos de contratação sofreram constante monitoramento quanto ao
aspecto “sustentabilidade”, tanto no viés ambiental, quanto no da otimização do gasto público.
No tocante a serviços, em linhas gerais, a depender da aplicabilidade, os contratos exigem
que as contratadas adotem boas práticas de otimização de recursos/redução de desperdícios/menor
poluição, tais como:
a) utilizar produtos de limpeza e conservação de superfícies e objetos inanimados que
obedeçam às classificações e especificações determinadas pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (ANVISA);
b) racionalizar o uso de substâncias potencialmente tóxicas/poluentes;
c) substituir substâncias tóxicas por outras atóxicas ou de menor toxicidade;
d) racionalizar/economizar no consumo de energia (especialmente elétrica) e água;
e) adotar medidas para evitar o desperdício de água tratada;
f) observar a Resolução nº 20/1994, expedida pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente
(CONAMA), quanto aos equipamentos de limpeza que gerem ruído no seu funcionamento;
-35% -30% -25% -20% -15% -10% -5% 0%
Resma de papel A4 Branco
Resma de papel A4 Reciclado
Copo descartável de Água (cento)
Copo descartável de Café (cento)
Resma de papel A4Branco
Resma de papel A4Reciclado
Copo descartável deÁgua (cento)
Copo descartável deCafé (cento)
Série1 -26% -32% -20% -9%
39
g) realizar programa interno de treinamento de seus empregados, nos três primeiros
meses de execução contratual, para redução do consumo de energia elétrica e de água e redução de
resíduos sólidos, observadas as normas ambientais vigentes;
h) efetivar a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da
APF direta, autárquica e fundacional, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e
cooperativas dos catadores de materiais recicláveis, a qual será procedida pela coleta seletiva do papel
para reciclagem, quando couber, nos termos da IN-MARE nº 6, de 03 de novembro de 1995, e do
Decreto nº 5.940/2006;
i) reciclar/destinar de forma adequada os resíduos gerados nas atividades de limpeza,
asseio e conservação;
j) respeitar as normas publicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas sobre
resíduos sólidos;
k) prever a destinação ambiental adequada das pilhas e baterias usadas ou inservíveis,
segundo disposto na Resolução CONAMA nº 401, de 05 de novembro de 2008;
l) utilizar a lavagem com água de reuso ou outras fontes, sempre que possível (águas de
chuva, poços cuja água seja certificada como não contaminada por metais pesados ou agentes
bacteriológicos, minas e outros);
m) desenvolver ou adotar manuais de procedimentos de descarte de materiais
potencialmente poluidores, tais como pilhas e baterias dispostas para descarte que contenham em suas
composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, aos estabelecimentos que as
comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias, para repasse
aos fabricantes ou importadores;
m.1) tratamento idêntico deverá ser dispensado a lâmpadas fluorescentes e frascos de
aerossóis em geral. Estes produtos, quando descartados, deverão ser separados e
acondicionados em recipientes adequados para destinação específica;
m.2) as contratantes deverão encaminhar os pneumáticos inservíveis, abandonados ou
dispostos inadequadamente, aos fabricantes para destinação final, ambientalmente
adequada, tendo em vista os pneumáticos assim classificados constituem passivo
ambiental, que resulta em sério risco ao meio ambiente e à saúde pública. Esta obrigação
atende a Resolução CONAMA nº 416, de 01 de outubro de 2009.
Relativamente à aquisição de bens, o almoxarifado realiza a constante atualização do
catálogo, avaliando a possibilidade de substituição de itens pelo similar sustentável, quando existente.
Não foram realizadas obras no exercício 2017.
40
7. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE
Tendo em vista que a ABIN não presta serviços diretamente aos cidadãos, neste capítulo
não são apresentados conteúdos relacionados aos temas “Carta de Serviços ao Cidadão” e Aferição
do grau de satisfação dos cidadãos-usuários”.
7.1 Canais de Acesso do cidadão
Com amparo nos artigos 9º e 9º-A da Lei nº 9.883/1999 e em conformidade com o
disposto no art. 7º da Portaria-TCU nº 65/2018, trechos do tópico Canais de acesso do cidadão foram
considerados sigilosos. Registra-se que informações particularizadas sobre o tema estão disponíveis
na versão integral do Relatório de Gestão, arquivada na ABIN para eventual consulta dos órgãos de
controle.
A Ouvidoria da ABIN é o principal canal de acesso do cidadão e de servidores da Agência
para elogios, solicitações, reclamações e sugestões.
O contato pode ser feito das seguintes formas:
- formulário no sítio da ABIN (www.abin.gov.br);
- correio eletrônico ([email protected] e [email protected]);
- carta (SPO Área 5, Quadra 1, Bloco “A”, 1º andar – Brasília/DF, CEP: 70610-905);
- telefone (55-61-3445-8000 e 3445-8799); ou
- atendimento presencial em Brasília/DF, mediante agendamento prévio.
Em 2017, a Ouvidoria da ABIN recebeu 1.483 manifestações do público externo
(cidadãos e anônimos) e do público interno (agentes públicos que trabalham na ABIN), categorizadas
conforme segue: 73 reclamações, 243 sugestões, 19 elogios, 119 denúncias, 4 críticas e 1.025
consultas.
A maioria das manifestações ocorreu por intermédio da internet: 1.263 (85,17%). Os
principais demandantes foram cidadãos, e os temas recorrentes foram: concurso e formas de ingresso
na ABIN, terrorismo, auxílio a pesquisas acadêmicas, cursos na Escola de Inteligência, e assuntos
variados fora da área de competência do órgão. Todas as demandas do público externo foram
respondidas com tempo médio de resposta de dois dias para as manifestações que envolviam apenas
a própria Ouvidoria e de 17 dias para quando envolviam outras frações da ABIN.
O público interno formulou 119 manifestações de natureza: administrativa, gestão de
pessoal, remoção de servidor, licença capacitação, processo seletivo de cursos e seleção de pessoal.
A proporção da participação de servidores cresceu no sentido do envio de reclamações e sugestões,
devido à percepção do acolhimento das mesmas por parte da direção e à pronta resposta
proporcionada pela Ouvidoria.
A ABIN e a Ouvidoria-Geral da União encontram-se em tratativas desde fevereiro de
2017 para que o sistema e-OUV possa ser adequado às necessidades da atividade de Inteligência de
Estado, de forma que a Agência possa em breve participar deste canal de comunicação sem tornar
vulneráveis as informações sigilosas que detém.
41
7.2 Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre a atuação da unidade
A página da Agência na Internet está disponível no endereço “www.abin.gov.br”
No contexto da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), na Internet, há um link
para o Serviço de Informação ao Cidadão, que concentra os órgãos da estrutura da Presidência da
República.
O portal da ABIN na Internet também disponibiliza menu específico de “Acesso à
Informação”, de acordo com as boas práticas recomendadas pela Presidência da República. No
espaço, há informações sobre:
- auditorias, onde estão disponíveis os relatórios de gestão da ABIN;
- licitações e contratos;
- servidores;
- controle e fiscalização;
- Serviço de informação ao cidadão - SIC.
- certidão sobre pessoas;
- informações classificadas; e
- sobre a Lei de Acesso à Informação.
Dessa forma, além de cumprir a missão de divulgação institucional da Agência, o novo
sítio tornou-se valoroso mecanismo de transparência e prestação de contas.
Visando expandir os canais de comunicação com a sociedade e ampliar a forma de divulgação
do trabalho da Inteligência, a Agência possui perfil oficial da instituição na rede social Facebook. O perfil
da Agência no Facebook atualmente possui 48 mil seguidores. As postagens buscaram esclarecer
dúvidas recorrentes sobre as finalidades e características da Atividade de Inteligência, por meio de
linguagem direta e uso intensivo de imagens. Também apresentaram, alternadamente, informações
sobre o histórico da Inteligência, participação em Grandes Eventos, notícias relativas à Inteligência e
informações sobre legislação e concurso.
7.3. Medidas para Garantir a Acessibilidade aos Produtos, Serviços e Instalações
Relativamente à acessibilidade, a ABIN não possui atendimento ao público e suas visitas
são restritas e controladas. Quanto à observância à Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, e ao
Decreto nº 5.296, de 02 de dezembro de 2004, no exercício de 2017 não foram feitas novas adaptações
para as pessoas portadores de deficiência ou com mobilidade reduzida, mantendo as existentes em
condições regulares de uso.
42
8. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS
O desempenho financeiro da ABIN obedeceu ao previsto no Decreto nº 8.961, de 16 de
janeiro de 2017, que estipulou a programação orçamentária e financeira e o cronograma mensal de
desembolso do Poder Executivo Federal para o exercício de 2017.
Os registros contábeis foram realizados obedecendo-se às Normas Brasileiras Aplicáveis
ao Setor Público, bem como às orientações do Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público.
8.1 Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do patrimônio
e avaliação e mensuração de ativos e passivos
A Setorial Contábil da Presidência da República analisou mensalmente os registros e
avaliações de ativos e passivos e procurou sistematizar procedimentos internos para atender as
demandas oriundas das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, como os
registros da Depreciação, Amortização, Provisões e atualizações dos saldos das contas “Diversos
Responsáveis e outros”, em respeito ao Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público.
A ABIN aplica os dispositivos contidos nas Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCT)
16.9 – Depreciação, Amortização e Exaustão e NBC T 16.10 – Avaliação e Mensuração de Ativos e
Passivos em Entidades do Setor Público.
Para estimar a vida útil econômica do ativo, são consideradas as orientações do órgão central
de contabilidade do Governo Federal, Coordenação - Geral de Contabilidade da STN -, por meio da
Portaria nº 700, de 10 de dezembro de 2014, expedida pela STN, que trata da 6ª Edição do Manual
de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, e da Macrofunção SIAFI nº 02.03.30 - Depreciação,
Amortização e Exaustão na Administração Direta da União, suas Autarquias e Fundações.
A depreciação dos bens móveis é calculada mensalmente por meio do Módulo Patrimônio
Móvel do Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos (SIPAC), e a amortização dos
bens intangíveis (exclusivamente softwares), por meio de planilha eletrônica, ambos pelo método de
cotas constantes. O registro dos valores no SIAFI é realizado manualmente. O Órgão não possui bens
objeto de exaustão.
Em relação à avaliação e mensuração de ativos e passivos, considera-se, adicionalmente aos
instrumentos já citados, a Macrofunção SIAFI nº 02.03.35 - Reavaliação, Redução a Valor
Recuperável. A atividade é realizada por comissão constituída exclusivamente para este fim.
Dessa forma, foi controlada e registrada a depreciação referente aos bens permanentes da
ABIN durante o exercício, no valor total de R$ 6.408.284,94 (seis milhões quatrocentos e oito mil
duzentos e oitenta e quatro reais e noventa e quatro centavos) e R$ 2.227.757,69 (dois milhões
duzentos e vinte e sete mil setecentos e cinquenta e sete reais e sessenta e nove centavos) relativos à
amortização de ativos intangíveis.
O cálculo de depreciação é automaticamente gerado pelo Sistema Integrado de Patrimônio,
Administração e Contratos, em periodicidade mensal, sendo posteriormente lançado manualmente no
SIAFI por meio da IMB 070 – Apropriação da Depreciação Mensal. A depreciação de cada bem é
calculada de acordo com sua categoria, a depender do valor residual e período de depreciação (ex.:
Geladeira, Categoria 123110301 – Aparelhos e Utensílios Domésticos, Valor Residual: 10%, Vida
Útil: 10 anos). Dessa forma, pelo sistema de cotas constantes, o bem depreciará 90% do seu valor em
10 anos. Para uma geladeira cujo valor de aquisição é de R$ 1.000,00, será depreciado R$ 900,00,
sendo R$ 90,00 ao ano ou R$ 7,50 ao mês. Os percentuais residuais e vida útil das categorias estão
disciplinados na Macrofunção SIAFI nº 02.03.30 – Depreciação, Amortização e Exaustão na Adm.
Dir. Aut. Fund.
Para a amortização dos ativos intangíveis, preliminarmente é determinada a vida útil do
software, definida contratualmente. Conforme o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público
43
“a vida útil de um ativo intangível resultante de acordos obrigatórios (direitos contratuais e outros
direitos legais), não deve exceder a vigência desses direitos, podendo ser menor dependendo do
período durante o qual a entidade espera utilizar o ativo. Utiliza-se o método linear (semelhante à
depreciação), com a diferença de que neste caso o valor residual é zero.
8.2. Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade
A ABIN ainda não possui uma estrutura dedicada exclusivamente ao gerenciamento de
custos. Atualmente, a apuração de custos é realizada pelo DAL anualmente ou sob demanda dos
gestores. Para tanto, os custos são apurados, principalmente, no nível da estrutura organizacional
(unidades que compõem a Agência). O cálculo é realizado por meio de planilhas eletrônicas a partir
de dados extraídos do SIAFI. Os métodos de custeio direto e por absorção são os mais utilizados. A
informação de custos subsidia o processo decisório e permite a avaliação de desempenho por
comparação, tanto em séries históricas como por unidade.
Foi realizado um ensaio anual de custos com os dados do exercício de 2016. A elaboração
desse documento evidenciou os processos internos que precisam ser ajustados para que haja uma
apuração de custos efetiva e oportuna na instituição. Nesse sentido, a ABIN tem estudado a
possibilidade de utilizar o Sistema de Informação de Custos do Governo Federal, ou desenvolver
sistema próprio. São fatores considerados relevantes nesta análise: atendimento à necessidade de
informação do órgão, viabilidade de alteração de práticas e processos internos, além do grau de sigilo
das informações.
8.3. Demonstrações contábeis exigidas pela Lei nº 4.320/64 e notas explicativas
Conforme as declarações da contadora responsável para as Unidades Gestoras Executoras
110120, 110537 e 110538, os demonstrativos contábeis constantes do SIAFI, regidos pela Lei
4.320/1964 e pela Norma Brasileira de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - NBC T 16.6,
aprovada pela Resolução CFC nº 1.133/2008, relativos ao exercício de 2017, refletiram adequada e
integralmente a situação orçamentária, financeira e patrimonial da unidade prestadora de contas
(UPC).
Os demonstrativos contábeis exigidos pela legislação estão disponíveis no Anexo II, Quadros
9 a 23, deste Relatório. Em relação às notas explicativas, estas são de responsabilidade da
Coordenação-geral de Contabilidade e Custos da Presidência da República.
44
9. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DE ÓRGÃOS DE CONTROLE
9.1. Tratamento de determinações e recomendações do TCU
Com amparo nos artigos 9º e 9º-A da Lei nº 9.883/1999 e em conformidade com o
disposto no art. 7º da Portaria-TCU nº 65/2018, trechos do tópico Tratamento de determinações e
recomendações do TCU foram considerados sigilosos. Registra-se que informações particularizadas
sobre o tema estão disponíveis na versão integral do Relatório de Gestão, arquivada na ABIN para
eventual consulta dos órgãos de controle.
Nessa seção são apresentadas informações relativas ao cumprimento de deliberações do
TCU, elencadas abaixo, contendo os registros de comunicações, diligências, determinações e
recomendações que foram integralmente atendidas pela ABIN, no exercício de 2017.
Internamente, compete a Assessoria de Controle Interno (ACI) acompanhar o
atendimento das recomendações e determinações do órgão de controle interno, a CISET/PR, e do
controle externo, o TCU, que são enviadas às unidades responsáveis por cada demanda apresentada
à ABIN, assessorando o Diretor-Geral quanto ao atendimento e o cumprimento dos prazos que são
estabelecidos.
Foram centralizados e controlados os documentos recebidos e emitidos, através do
Sistema PROTWEB, pela unidade responsável (DIVAP/GAB/ABIN), facilitando a consolidação dos
dados no Relatório de Gestão da ABIN dos processos que permanecem “em aberto”, nos sistemas
dos órgãos de controle interno e externo.
Foram recebidas 03 (três) demandas e suas análises e atendimentos foram efetuados na
íntegra pelos gestores competentes de cada unidade responsável na ABIN.
Ressalte-se que somente não foram cumpridas as determinações impostas através do
Ofício nº 0915/2017 – TCU/SecexAdministração, de 14/08/2017, tendo em vista o reexame
interposto pela ABIN, nos termos da legislação em vigor, suspendendo os efeitos dos itens 9.2, 9.3 e
9.3.2, do Acórdão l.154/2017-TCU-Plenario. Ainda sobre o assunto, foi recebido o Ofício
1138/2017-TCU/SecexAdministração, de 14/12/2017, comunicando a interposição e reexame do
Processo TC023.480/2016-5.
O citado Acórdão 1.154/2017 – Plenário, tratou das fragilidades nos controles internos
relacionados aos gastos com Cartão de Pagamento do Governo Federal; Avaliação sobre a gestão de
Tecnologia da Informação; e a Ausência de mecanismos de controle interno padronizados para
auxiliar na atividade de fiscalização de todos os atos de gestão praticados pela ABIN. Diante disso,
a administração está totalmente empenhada em promover estudos e mapeamentos das deficiências
existentes, visando aprimorar seus controles, para obtenção de excelentes resultados em suas
próximas verificações e avaliações, a serem realizadas pelos órgãos fiscalizadores.
Cabe destacar a conclusão das tarefas do Grupo de Trabalho criado por meio da Portaria
nº 571/ABIN/GSIPR/2016, com a finalidade de avaliar e propor alterações ao normativo de utilização
de SFVS (Norma Administrativa nº 001/2014), para atender demandas do TCU, após auditoria nos
gastos sigilosos efetuados por meio do Carão de Pagamento do Governo Federal, no ano de 2016. A
proposta contendo as reformulações e adaptações à citada norma foi analisada pela CISET/PR que
sugeriu alterações de termos e de ordem técnica. A proposta, então, seguirá para aprovação do
GSIPR.
9.2. Tratamento de recomendações do Órgão de Controle Interno
Com amparo nos artigos 9º e 9º-A da Lei nº 9.883/1999 e em conformidade com o
disposto no art. 7º da Portaria-TCU nº 65/2018, trechos do tópico Tratamento de recomendações do
Órgão de Controle Interno foram considerados sigilosos. Registra-se que informações
45
particularizadas sobre o tema estão disponíveis na versão integral do Relatório de Gestão, arquivada
na ABIN para eventual consulta dos órgãos de controle.
Esta seção diz respeito ao tratamento de recomendações da Secretaria de Controle Interno
da Presidência da República (CISET/PR)
Internamente, compete a ACI acompanhar o atendimento das recomendações e
determinações do órgão de controle interno a CISET/PR que são enviadas as unidades responsáveis
por cada demanda apresentada na ABIN, assessorando o Diretor-Geral quanto ao atendimento e o
cumprimento dos prazos que são estabelecidos.
Foram centralizados e controlados os documentos recebidos e emitidos, através do
Sistema PROTWEB, pela unidade responsável (DIVAP/GAB/ABIN), facilitando a consolidação dos
dados no Relatório de Gestão da ABIN dos processos que permanecem “em aberto”, nos sistemas
dos órgãos de controle interno e externo.
9.3. Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao Erário
No decorrer do exercício de 2017, não foi instaurada nenhuma Tomada de Contas Especial no
âmbito da ABIN.
As áreas de gestão patrimonial e de contratos, subordinadas ao Departamento de
Administração e Logística (DAL), mantêm controle sobre as ações potencialmente danosas ao erário,
passíveis de responsabilização. Os fatos são apurados através da autuação de processo administrativo
específico que comporta contraditório, atendendo às determinações legais aplicáveis, em especial
àquelas previstas na Lei nº 9.784/99, de 29 de janeiro de 1999.
No tocante à gestão patrimonial, os danos são apurados através do mesmo procedimento
burocrático de autuação processual específica, porém com prevalência da sistemática aplicável aos
Termos Circunstanciados Administrativos (TCA). Havendo configuração de culpa de servidor ou de
terceiros, são adotadas as medidas administrativas ou judiciais necessárias à recomposição do dano,
de acordo com instrumento criado e regrado pela Controladoria-Geral da União, conforme Instrução
Normativa CGU nº 04, de 17 de fevereiro de 2009.
No âmbito do inventário anual, as frações da ABIN designam Comissões Setoriais de
Inventário para realizarem a conferência física dos bens. Neste evento, caso haja a constatação de
bens extraviados, o servidor responsável pelo bem, nos termos da Instrução Normativa nº 205/88, é
chamado à responsabilidade.
No exercício de 2017, houve 16 processos de apuração de bens extraviados, todos em valor
inferior a R$ 8.000,00 (caso em que é permitido o TCA). Em nenhum deles foi verificado dolo do
servidor. Para os casos apurados, houve as seguintes conclusões:
Quadro 4 -processos de apuração de bens extraviados Ressarcimento ao erário por valor de mercado 10
Reposição por bem similar ou sucedâneo 4
Baixa do bem sem ressarcimento (sem culpa do servidor) 2
Total: 16
Fonte:DAL/ABIN
46
Quadro 5 - Medidas adotadas para apuração e ressarcimento de danos ao Erário
Casos de dano
objeto de medidas
administrativas
internas
Tomadas de Contas Especiais
Não instauradas Instauradas
Dispensadas Não remetidas ao TCU
Débito
< R$
75.000
Prazo
> 10
anos
Outros
Casos*
Arquivamento Não enviadas >
180 dias do
exercício
instauração*
Remetidas
ao TCU Recebimento
Débito
Não
Comprovação
Débito <
R$ 75.000
16 16
* Especificar razões
Fonte: DAL/ABIN
9.4. Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o
disposto no art. 5º da Lei 8.666/1993
Considerando o disposto no Decreto nº 8.961, de 16 de janeiro de 2017, que instituiu a
programação orçamentária e financeira e o cronograma de desembolso mensal do Poder Executivo
Federal para o exercício de 2017, em observação à Lei nº 4.320/1964, e em consonância com o art.
5º da Lei nº 8.666/1993, assinala-se que os pagamentos realizados por esta UPC obedeceram a ordem
de exigibilidade das faturas apresentadas, utilizando a cronologia de vencimento, de acordo com a
liberação de recursos financeiros pela STN, em cumprimento aos prazos estabelecidos em cláusula
contratual, e após confirmada a liquidação da despesa.
9.5 Informações sobre a revisão dos contratos vigentes firmados com empresas beneficiadas
pela desoneração da folha de pagamento
Com amparo nos artigos 9º e 9º-A da Lei nº 9.883/1999 e em conformidade com o
disposto no art. 7º da Portaria-TCU nº 65/2018, o tópico Informações sobre a revisão dos contratos
vigentes firmados com empresas beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento foi
considerado sigiloso. Registra-se que informações particularizadas sobre o tema estão disponíveis na
versão integral do Relatório de Gestão, arquivada na ABIN para eventual consulta dos órgãos de
controle.
9.6. Informações sobre ações de publicidade e propaganda
A ABIN não efetuou despesas com publicidade institucional, mercadológica e de
utilidade pública em 2017. As despesas com publicidade legal decorreram da execução de dois
contratos, quais sejam:
- Contrato nº 511/2016, celebrados com a Empresa Brasil de Comunicação S/A, com
vigências de 19/07/2017 a 19/07/2018, para os quais, no exercício de referência, foi empenhado o
valor total de R$ 15.643,64 e pago R$ 6.720,18.
- Contrato nº 516/2015, celebrado com o Fundo de Imprensa Nacional, com vigência de
06/03/2015 a 06/03/2020, para o qual, no exercício de referência, foi empenhado o valor total de R$
35.000,00 e pago R$ 18.046,16.
47
Quadro 6 - Despesas com publicidade
UO: 20118 – Agência Brasileira de Inteligência
UG: 110120 – Agência Brasileira de Inteligência Valores em R$1
Publicidade Programa/Ação orçamentária Valores empenhados Valores pagos
Legal
Programa de Gestão e Manutenção da
Presidência da República/ Ações de
Inteligência
50.644 24.766
Fonte: Tesouro Gerencial
48
10. ANEXOS
49
ANEXO I – Quadros Complementares
50
Quadro 7 - Ações de responsabilidade da UPC: Despesas Obrigatórias - OFSS
Unidade Orçamentária (UO): 20118 – Agência Brasileira de Inteligência Valores em R$ 1
Programa
Ação Dotação Despesa Restos a Pagar do
exercício
Restos a Pagar Não processados
- Exercícios Anteriores
Código Tipo Título Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados
Valor
em 1º
janeiro
Valor
Liquidado
Valor
Cancelado
2101 00M1 Operação
Especial
Benefícios assistenciais
decorrentes do auxílio-
funeral e natalidade
218.736 218.736 200.543 200.543 200.543 - - - - -
0089 0181 Operação
Especial
Aposentadorias e
pensões - servidores
civis
226.122.016 240.863.970 240.215.040 240.215.040 240.215.040 - - - - -
2101 09HB Operação
Especial
Contribuições da
União, de suas
autarquias e fundações
para o custeio do
regime de previdência
dos servidores públicos
federais
48.242.513 48.242.513 44.512.378 44.512.378 44.512.378 - - - - -
2101 2004 Atividade
Assistência médica e
odontológica aos
servidores civis,
empregados, militares e
seus dependentes
4.763.316 4.763.316 4.384.676 4.384.676 4.384.676 - - - - -
2101 2010 Atividade
Assistência pré-escolar
aos dependentes dos
servidores civis,
empregados e militares
502.788 502.788 460.119 460.119 460.119 - - - - -
2101 2011 Atividade
Auxílio-transporte aos
servidores civis,
empregados e militares
520.752 550.752 529.584 529.584 529.584 - - - - -
2101 2012 Atividade
Auxílio-alimentação
aos servidores civis,
empregados e militares
6.935.952 6.935.952 6.411.529 6.411.529 6.411.529 - - - - -
2101 20TP Atividade Pessoal Ativo da União 256.547.753 240.647.763 240.627.066 240.627.066 240.627.066 - - - - -
Fonte: Tesouro Gerencial
51
Quadro 8 - Informações sobre unidades estratégicas, conforme o Decreto 8.905/2016
Unidades Competências Cargo Período de atuação
CEPESC
I - coordenar e executar pesquisas científicas e tecnológicas a serem
aplicadas na implementação de dispositivos, processos, sistemas e
soluções para a Atividade de Inteligência; II - pesquisar, desenvolver
e implementar algoritmos criptográficos de Estado em soluções
voltadas para a segurança da informação e das comunicações; III -
desenvolver pesquisas científicas e tecnológicas aplicadas a projetos e
soluções de segurança das comunicações e Inteligência cibernética; IV
- planejar e executar atividades vinculadas ao funcionamento de
produtos e serviços de tecnologia da informação e comunicações; V -
apoiar a Secretaria-Executiva do Conselho de Defesa Nacional nas
atividades de caráter científico e tecnológico relacionadas à segurança
da informação e à segurança cibernética; e VI - implementar os planos
relacionados a Inteligência cibernética aprovados pela ABIN.
Diretor
1º de janeiro de 2017 a 2 de
outubro de 2017
2 de outubro de 2017 a 31 de
dezembro de 2017
DIE
I - produzir conhecimentos de Inteligência sobre ameaças e
oportunidades, no âmbito nacional e internacional, para fins de
assessoramento ao processo decisório do País; II - planejar, coordenar,
supervisionar e controlar a execução das atividades de Inteligência
Estratégica do País; III - processar dados e conhecimentos fornecidos
pelos adidos civis brasileiros no exterior, representantes estrangeiros
acreditados junto ao Governo brasileiro e pelos serviços estrangeiros
congêneres; e IV - implementar os planos relacionados à Atividade de
Inteligência Estratégica aprovados pela ABIN.
Diretor 1º de janeiro de 2017 a 31 de
dezembro de 2017
52
DCI
I - desenvolver ações de contraespionagem; II - prevenir, detectar,
obstruir e neutralizar a atuação deliberada de governos, grupos e
pessoas físicas ou jurídicas que possam influenciar o processo
decisório do País com o objetivo de favorecer interesses estrangeiros
em detrimento dos nacionais; III - empreender ações e programas de
fortalecimento da cultura de proteção e salvaguarda de conhecimentos
sensíveis cujo acesso não autorizado possa resultar em prejuízos aos
objetivos estratégicos da sociedade e do Estado brasileiros; IV -
elaborar, em articulação com as demais unidades, avaliações de risco
em áreas e instalações críticas e estratégicas; V - processar dados e
conhecimentos fornecidos pelos adidos civis brasileiros no exterior,
pelos representantes estrangeiros acreditados junto ao Governo
brasileiro e pelos serviços estrangeiros congêneres; e VI - implementar
os planos relacionados à Atividade de Contrainteligência aprovados
pela ABIN.
Diretor 1º de janeiro de 2017 a 31 de
dezembro de 2017
DCIT
I - planejar e executar as atividades de prevenção às ações terroristas
no território nacional e obter informações e produzir conhecimentos
sobre organizações terroristas e ilícitos transnacionais; II - processar
dados e conhecimentos fornecidos pelos adidos civis brasileiros no
exterior, pelos representantes estrangeiros acreditados junto ao
Governo brasileiro e pelos serviços estrangeiros congêneres; e III -
implementar os planos relacionados à atividade de contraterrorismo e
de análise de ilícitos transnacionais aprovados pela ABIN.
Diretor 1º de janeiro de 2017 a 31 de
dezembro de 2017
DOINT
I - planejar, executar, coordenar, supervisionar e controlar operações
de Inteligência, em consonância com as diretrizes e prioridades
institucionais; II - orientar, supervisionar e apoiar as unidades
estaduais em operações de Inteligência; e III - implementar os planos
relacionados a operações de Inteligência aprovados pela ABIN.
Diretor
1º de janeiro de 2017 a 17 de
agosto de 2017
17 de agosto de 2017 a 31 de
dezembro de 2017
53
ESINT
I - realizar a capacitação e o desenvolvimento de recursos humanos
para a Atividade de Inteligência e para o Sistema Brasileiro de
Inteligência e a capacitação de pessoal selecionado por meio de
concurso público; II - coordenar as ações de pesquisa e
desenvolvimento da Doutrina Nacional da Atividade de Inteligência;
III - elaborar planos e estudos e conduzir pesquisas para o exercício e
o aprimoramento da Atividade de Inteligência; e IV - estabelecer
intercâmbio com escolas, centros de ensino, bibliotecas e outras
organizações congêneres nacionais e estrangeiras.
Diretor 1º de janeiro de 2017 a 31 de
dezembro de 2017
ARINT
I - planejar e apoiar as relações internacionais da ABIN e as atividades
com os parceiros estrangeiros, de acordo com as diretrizes fixadas pelo
DG e em consonância com as ações executadas pelas unidades da
ABIN; II - supervisionar e acompanhar o trabalho dos Adidos de
Inteligência e de outros postos de servidores da ABIN no exterior; e
III - articular o intercâmbio seguro de dados e conhecimentos de
interesse da Atividade de Inteligência entre os parceiros no exterior e
as unidades da ABIN.
Chefe 1º de janeiro de 2017 a 31 de
dezembro de 2017
AEX
I - intercambiar dados e conhecimentos entre os membros do SISBIN;
II - planejar, executar, supervisionar e controlar as ações de integração
dos órgãos do SISBIN, em consonância com a Política Nacional de
Inteligência e demais documentos normativos; e III - prover suporte
técnico e administrativo às reuniões do Conselho Consultivo do
SISBIN.
Chefe 1º de janeiro de 2017 a 31 de
dezembro de 2017
Fonte: DGE/ABIN e DGP/ABIN
54
ANEXO II – Demonstrações Contábeis exigidas pela Lei nº 4.320/64
55
Quadro 9 - Balanço Financeiro
UG 110120 Valores em R$ 1
INGRESSOS DISPÊNDIOS
ESPECIFICAÇÃO 2017 2016 ESPECIFICAÇÃO 2017 2016
Receitas Orçamentárias - - Despesas Orçamentárias 357.177.997,20 556.788.232,05
Ordinárias - - Ordinárias 236.841.571,07 466.934.726,28
Vinculadas - - Vinculadas 120.336.426,13 89.853.505,77
(-) Deduções da Receita Orçamentária - - Seguridade Social (Exceto RGPS) 118.769.659,62 80.741.679,00
Operação de Crédito 1.566.766,51 -
Outros Recursos Vinculados a Órgãos e
Programas - 9.111.826,77
Transferências Financeiras Recebidas 592.402.177,98 566.356.449,77 Transferências Financeiras Concedidas 243.401.153,30 2.791.832,26
Resultantes da Execução Orçamentária 586.859.342,87 552.593.425,56 Resultantes da Execução Orçamentária 243.007.469,24 2.607.135,40
Repasse Recebido 1.251.585,51 143.163,34 Repasse Concedido 3.807.205,84 2.607.135,40
Sub-repasse Recebido 585.607.757,36 552.450.262,22 Sub-repasse Concedido 239.200.263,40 -
Independentes da Execução Orçamentária 5.542.835,11 13.763.024,21 Independentes da Execução Orçamentária 393.684,06 184.696,86
Transferências Recebidas para Pagamento de RP 5.542.835,11 13.763.024,21 Movimento de Saldos Patrimoniais 393.684,06 184.696,86
Recebimentos Extraorçamentários 16.691.528,93 8.458.322,34 Despesas Extraorçamentárias 7.851.109,67 14.308.395,99
Inscrição dos Restos a Pagar Processados - 67.128,39 Pagamento dos Restos a Pagar Processados 67.128,39 3.235.131,01
Inscrição dos Restos a Pagar Não Processados 15.962.920,48 7.785.565,00 Pagamento dos Restos a Pagar Não Processados 7.560.851,89 11.003.153,80
Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados 223.129,39 61.115,21 Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados 223.129,39 70.111,18
Outros Recebimentos Extraorçamentários 505.479,06 544.513,74 Outros Pagamentos Extraorçamentários - -
Cancelamento de Obrigações do Exercício
Anterior - 187.466,86
Arrecadação de Outra Unidade 505.479,06 357.046,88
Saldo do Exercício Anterior 2.184.030,67 1.257.718,86 Saldo para o Exercício Seguinte 2.847.477,41 2.184.030,67
Caixa e Equivalentes de Caixa 2.184.030,67 1.257.718,86 Caixa e Equivalentes de Caixa 2.847.477,41 2.184.030,67
TOTAL 611.277.737,58 576.072.490,97 TOTAL 611.277.737,58 576.072.490,97
Fonte: SIAFI
56
Quadro 10 - Balanço Financeiro
UG 110537 Valores em R$ 1
INGRESSOS DISPÊNDIOS
ESPECIFICAÇÃO 2017 2016 ESPECIFICAÇÃO 2017 2016
Receitas Orçamentárias - - Despesas Orçamentárias 236.238.703,96 -
Ordinárias - - Ordinárias 157.262.643,37 -
Vinculadas - - Vinculadas 78.976.060,59 -
(-) Deduções da Receita Orçamentária - - Seguridade Social (Exceto RGPS) 78.975.910,59 -
Operação de Crédito - -
Outros Recursos Vinculados a Órgãos e
Programas 150,00 -
Transferências Financeiras Recebidas 238.630.263,40 - Transferências Financeiras Concedidas 65.165,12 -
Resultantes da Execução Orçamentária 238.630.263,40 - Resultantes da Execução Orçamentária 12.571,31 -
Repasse Recebido - - Repasse Concedido 12.571,31 -
Sub-repasse Recebido 238.630.263,40 - Sub-repasse Concedido - -
Independentes da Execução Orçamentária - Independentes da Execução Orçamentária 52.593,81 -
Transferências Recebidas para Pagamento de RP - - Movimento de Saldos Patrimoniais 52.593,81 -
Recebimentos Extraorçamentários 232.921,18 - Despesas Extraorçamentárias 114.064,15 -
Inscrição dos Restos a Pagar Processados - - Pagamento dos Restos a Pagar Processados - -
Inscrição dos Restos a Pagar Não Processados 66.263,22 - Pagamento dos Restos a Pagar Não Processados - -
Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados 114.064,15 - Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados 114.064,15 -
Outros Recebimentos Extraorçamentários 52.593,81 - Outros Pagamentos Extraorçamentários - -
Cancelamento de Obrigações do Exercício
Anterior - -
Arrecadação de Outra Unidade 52.593,81 -
Saldo do Exercício Anterior - - Saldo para o Exercício Seguinte 2.445.251,35 -
Caixa e Equivalentes de Caixa - - Caixa e Equivalentes de Caixa 2.445.251,35 -
TOTAL 238.863.184,58 - TOTAL 238.863.184,58 -
Fonte: SIAFI
57
Quadro 11 - Balanço Financeiro
UG 110538 Valores em R$ 1
INGRESSOS DISPÊNDIOS
ESPECIFICAÇÃO 2017 2016 ESPECIFICAÇÃO 2017 2016
Receitas Orçamentárias - - Despesas Orçamentárias 560.710,61 -
Ordinárias - - Ordinárias 560.710,61 -
Vinculadas - - Vinculadas - -
(-) Deduções da Receita Orçamentária - - Seguridade Social (Exceto RGPS) - -
Operação de Crédito - -
Outros Recursos Vinculados a Órgãos e
Programas - -
Transferências Financeiras Recebidas 570.000,00 - Transferências Financeiras Concedidas - -
Resultantes da Execução Orçamentária 570.000,00 - Resultantes da Execução Orçamentária - -
Repasse Recebido - Repasse Concedido - -
Sub-repasse Recebido 570.000,00 - Sub-repasse Concedido - -
Independentes da Execução Orçamentária - - Independentes da Execução Orçamentária - -
Transferências Recebidas para Pagamento de RP - - Movimento de Saldos Patrimoniais - -
Recebimentos Extraorçamentários - - Despesas Extraorçamentárias - -
Inscrição dos Restos a Pagar Processados - - Pagamento dos Restos a Pagar Processados - -
Inscrição dos Restos a Pagar Não Processados - - Pagamento dos Restos a Pagar Não Processados - -
Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados - - Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados - -
Outros Recebimentos Extraorçamentários - - Outros Pagamentos Extraorçamentários - -
Cancelamento de Obrigações do Exercício
Anterior - -
Arrecadação de Outra Unidade - -
Saldo do Exercício Anterior - - Saldo para o Exercício Seguinte 9.289,39 -
Caixa e Equivalentes de Caixa - - Caixa e Equivalentes de Caixa 9.289,39 -
TOTAL 570.000,00 - TOTAL 570.000,00 -
Fonte: SIAFI
58
Quadro 12 - Balanço Orçamentário
UG - 110120 Valores em R$ 1
RECEITA
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS PREVISÃO INICIAL PREVISÃO ATUALIZADA RECEITAS REALIZADAS SALDO
RECEITAS CORRENTES - - - -
RECEITAS DE CAPITAL - - - -
RECURSOS ARRECADADOS EM EXERCÍCIOS
ANTERIORES - - - -
SUBTOTAL DE RECEITAS - - - -
REFINANCIAMENTO - - - -
SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO - - - -
DÉFICIT - - 357.177.997,20 357.177.997,20
TOTAL - - 357.177.997,20 357.177.997,20
DETALHAMENTO DOS AJUSTES NA PREVISÃO
ATUALIZADA - - - -
DESPESA
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS DOTAÇÃO
INICIAL
DOTAÇÃO
ATUALIZADA
DESPESAS
EMPENHADAS
DESPESAS
LIQUIDADAS
DESPESAS
PAGAS
SALDO DA
DOTAÇÃO
DESPESAS CORRENTES 589.863.657,00 594.235.621,00 348.573.432,09 340.836.392,73 340.836.392,73 245.662.188,91
Pessoal e Encargos Sociais 530.912.282,00 529.754.246,00 297.024.664,52 297.024.664,52 297.024.664,52 232.729.581,48
Juros e Encargos da Dívida - - - - - -
Outras Despesas Correntes 58.951.375,00 64.481.375,00 51.548.767,57 43.811.728,21 43.811.728,21 12.932.607,43
DESPESAS DE CAPITAL 5.000.000,00 8.916.685,00 8.604.565,11 378.683,99 378.683,99 312.119,89
Investimentos 5.000.000,00 8.916.685,00 8.604.565,11 378.683,99 378.683,99 312.119,89
SUBTOTAL DAS DESPESAS 594.863.657,00 603.152.306,00 357.177.997,20 341.215.076,72 341.215.076,72 245.974.308,80
AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA /
REFINANCIAMENTO - - - - - -
SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO 594.863.657,00 603.152.306,00 357.177.997,20 341.215.076,72 341.215.076,72 245.974.308,80
TOTAL 594.863.657,00 603.152.306,00 357.177.997,20 341.215.076,72 341.215.076,72 245.974.308,80
59
DEMONSTRATIVO DE EXECUÇÃO DOS RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS
DESPESAS
ORÇAMENTÁRIAS
INSCRITOS EM
EXERCÍCIOS
ANTERIORES
INSCRITOS EM 31
DE DEZEMBRO DO
EXERCÍCIO
ANTERIOR
LIQUIDADOS PAGOS CANCELADOS SALDO
DESPESAS CORRENTES 202.593,71 4.470.217,35 4.200.393,13 4.200.393,13 269.935,14 202.482,79
Pessoal e Encargos Sociais - 91.236,51 71.584,90 71.584,90 19.651,61 -
Outras Despesas Correntes 202.593,71 4.378.980,84 4.128.808,23 4.128.808,23 250.283,53 202.482,79
DESPESAS DE CAPITAL 52.673,00 3.315.347,65 3.360.458,76 3.360.458,76 4.710,00 2.851,89
Investimentos 52.673,00 3.315.347,65 3.360.458,76 3.360.458,76 4.710,00 2.851,89
TOTAL 255.266,71 7.785.565,00 7.560.851,89 7.560.851,89 274.645,14 205.334,68
DEMONSTRATIVO DE EXECUÇÃO RESTOS A PAGAR PROCESSADOS E NAO PROCESSADOS LIQUIDADOS
DESPESAS
ORÇAMENTÁRIAS
INSCRITOS EM
EXERCÍCIOS
ANTERIORES
INSCRITOS EM 31 DE
DEZEMBRO DO
EXERCÍCIO ANTERIOR
PAGOS CANCELADOS SALDO
DESPESAS CORRENTES - 67.128,39 67.128,39 - -
Pessoal e Encargos Sociais - 67.128,39 67.128,39 - -
Outras Despesas Correntes - - - - -
DESPESAS DE CAPITAL - - - - -
Investimentos - - - - -
TOTAL - 67.128,39 67.128,39 - -
Fonte: SIAFI
60
Quadro 13 - Balanço Orçamentário
UG - 110537 Valores em R$ 1
RECEITA
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS PREVISÃO INICIAL PREVISÃO ATUALIZADA RECEITAS REALIZADAS SALDO
RECEITAS CORRENTES - - - -
RECEITAS DE CAPITAL - - - -
RECURSOS ARRECADADOS EM EXERCÍCIOS
ANTERIORES - - - -
SUBTOTAL DE RECEITAS - - - -
REFINANCIAMENTO - - - -
SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO - - - -
DÉFICIT - - 236.238.703,96 236.238.703,96
TOTAL - - 236.238.703,96 236.238.703,96
DETALHAMENTO DOS AJUSTES NA PREVISÃO
ATUALIZADA - - - -
DESPESA
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS DOTAÇÃO
INICIAL
DOTAÇÃO
ATUALIZADA
DESPESAS
EMPENHADAS
DESPESAS
LIQUIDADAS
DESPESAS
PAGAS
SALDO DA
DOTAÇÃO
DESPESAS CORRENTES - - 236.238.703,96 236.172.440,74 236.172.440,74 -236.238.703,96
Pessoal e Encargos Sociais - - 229.429.820,67 229.406.547,29 229.406.547,29 -229.429.820,67
Juros e Encargos da Dívida - - - - - -
Outras Despesas Correntes - - 6.808.883,29 6.765.893,45 6.765.893,45 -6.808.883,29
DESPESAS DE CAPITAL - - - - - -
Investimentos - - - - - -
SUBTOTAL DAS DESPESAS - - 236.238.703,96 236.172.440,74 236.172.440,74 -236.238.703,96
AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA /
REFINANCIAMENTO - - - - - -
SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO - - 236.238.703,96 236.172.440,74 236.172.440,74 -236.238.703,96
TOTAL - - 236.238.703,96 236.172.440,74 236.172.440,74 -236.238.703,96
61
DEMONSTRATIVO DE EXECUÇÃO DOS RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS
DESPESAS
ORÇAMENTÁRIAS
INSCRITOS EM
EXERCÍCIOS
ANTERIORES
INSCRITOS EM 31
DE DEZEMBRO DO
EXERCÍCIO
ANTERIOR
LIQUIDADOS PAGOS CANCELADOS SALDO
DESPESAS CORRENTES - - - - - -
Pessoal e Encargos Sociais - - - - - -
Outras Despesas Correntes - - - - - -
DESPESAS DE CAPITAL - - - - - -
Investimentos - - - - - -
TOTAL - - - - - -
DEMONSTRATIVO DE EXECUÇÃO RESTOS A PAGAR PROCESSADOS E NAO PROCESSADOS LIQUIDADOS
DESPESAS
ORÇAMENTÁRIAS
INSCRITOS EM
EXERCÍCIOS
ANTERIORES
INSCRITOS EM 31 DE
DEZEMBRO DO
EXERCÍCIO ANTERIOR
PAGOS CANCELADOS SALDO
DESPESAS CORRENTES - - - - -
Pessoal e Encargos Sociais - - - - -
Outras Despesas Correntes - - - - -
DESPESAS DE CAPITAL - - - - -
Investimentos - - - - -
TOTAL - - - - -
Fonte: SIAFI
62
Quadro 14 - Balanço Orçamentário
UG - 110538 Valores em R$ 1
RECEITA
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS PREVISÃO INICIAL PREVISÃO ATUALIZADA RECEITAS REALIZADAS SALDO
RECEITAS CORRENTES - - - -
RECEITAS DE CAPITAL - - - -
RECURSOS ARRECADADOS EM EXERCÍCIOS
ANTERIORES - - - -
SUBTOTAL DE RECEITAS - - - -
REFINANCIAMENTO - - - -
SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO - - - -
DÉFICIT - - 560.710,61 560.710,61
TOTAL - - 560.710,61 560.710,61
DETALHAMENTO DOS AJUSTES NA PREVISÃO
ATUALIZADA - - - -
DESPESA
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS DOTAÇÃO
INICIAL
DOTAÇÃO
ATUALIZADA
DESPESAS
EMPENHADAS
DESPESAS
LIQUIDADAS
DESPESAS
PAGAS
SALDO DA
DOTAÇÃO
DESPESAS CORRENTES - - 560.710,61 560.710,61 560.710,61 -560.710,61
Pessoal e Encargos Sociais - - - - - -
Juros e Encargos da Dívida - - - - - -
Outras Despesas Correntes - - 560.710,61 560.710,61 560.710,61 -560.710,61
DESPESAS DE CAPITAL - - - - - -
Investimentos - - - - - -
SUBTOTAL DAS DESPESAS - - 560.710,61 560.710,61 560.710,61 -560.710,61
AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA /
REFINANCIAMENTO - - - - - -
SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO - - 560.710,61 560.710,61 560.710,61 -560.710,61
TOTAL - - 560.710,61 560.710,61 560.710,61 -560.710,61
63
DEMONSTRATIVO DE EXECUÇÃO DOS RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS
DESPESAS
ORÇAMENTÁRIAS
INSCRITOS EM
EXERCÍCIOS
ANTERIORES
INSCRITOS EM 31
DE DEZEMBRO DO
EXERCÍCIO
ANTERIOR
LIQUIDADOS PAGOS CANCELADOS SALDO
DESPESAS CORRENTES - - - - - -
Pessoal e Encargos Sociais - - - - - -
Outras Despesas Correntes - - - - - -
DESPESAS DE CAPITAL - - - - - -
Investimentos - - - - - -
TOTAL - - - - - -
DEMONSTRATIVO DE EXECUÇÃO RESTOS A PAGAR PROCESSADOS E NAO PROCESSADOS LIQUIDADOS
DESPESAS
ORÇAMENTÁRIAS
INSCRITOS EM
EXERCÍCIOS
ANTERIORES
INSCRITOS EM 31 DE
DEZEMBRO DO
EXERCÍCIO ANTERIOR
PAGOS CANCELADOS SALDO
DESPESAS CORRENTES - - - - -
Pessoal e Encargos Sociais - - - - -
Outras Despesas Correntes - - - - -
DESPESAS DE CAPITAL - - - - -
Investimentos - - - - -
TOTAL - - - - -
Fonte: SIAFI
64
Quadro 15 - Balanço Patrimonial
UG - 110120 Valores em R$ 1 ATIVO PASSIVO
ESPECIFICAÇÃO 2017 2016 ESPECIFICAÇÃO 2017 2016
ATIVO CIRCULANTE 3.586.743,30 11.934.202,05 PASSIVO CIRCULANTE 310.995,26 8.715.790,60
Caixa e Equivalentes de Caixa 2.847.477,41 2.184.030,67 Obrigações Trabalh., Previd. e Assist. a Pagar a Curto
Prazo - 8.404.795,34
Créditos a Curto Prazo - - Empréstimos e Financiamentos a Curto Prazo - -
Demais Créditos e Valores a Curto Prazo - 9.085.348,13 Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo - -
Investimentos e Aplicações Temporárias a Curto Prazo - - Obrigações Fiscais a Curto Prazo - -
Estoques 739.265,89 664.823,25 Obrigações de Repartição a Outros Entes - -
Demais Obrigações a Curto Prazo 310.995,26 310.995,26
ATIVO NÃO CIRCULANTE 172.164.760,13 154.678.139,15 PASSIVO NÃO CIRCULANTE - -
Ativo Realizável a Longo Prazo - - Obrigações Trabalh., Previd. e Assist. a Pag. de Longo
Prazo - -
Investimentos - - Empréstimos e Financiamentos a Longo Prazo - -
Imobilizado 170.921.507,70 151.789.907,03 Fornecedores e Contas a Pagar a Longo Prazo - -
Bens Móveis 41.582.323,94 46.073.521,45 Obrigações Fiscais a Longo Prazo - -
Bens Móveis 69.830.037,87 69.101.599,43 Provisões de Longo Prazo - -
(-) Depreciação/Amortização/Exaustão Acum. de Bens Móveis -28.247.713,93 -23.028.077,98 Demais Obrigações a Longo Prazo - -
(-) Redução ao Valor Recuperável de Bens Móveis - - Resultado Diferido - -
Bens Imóveis 129.339.183,76 105.716.385,58 TOTAL DO PASSIVO EXIGÍVEL 310.995,26 8.715.790,60
Bens Imóveis 129.772.498,72 106.044.408,17
(-) Depr./Amortização/Exaustão Acum. de Bens Imóveis -433.314,96 -328.022,59
Intangível 1.243.252,43 2.888.232,12 ESPECIFICAÇÃO 2017 2016
Softwares 1.243.252,43 2.888.232,12 Patrimônio Social e Capital Social - -
Softwares 13.065.367,66 12.482.589,66 Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital (AFAC) - -
(-) Amortização Acumulada de Softwares -11.822.115,23 -9.594.357,54 Reservas de Capital - -
Ajustes de Avaliação Patrimonial - -
Reservas de Lucros - -
Demais Reservas - 11.639.662,73
Resultados Acumulados 175.440.508,17 146.256.887,87
Resultado do Exercício 19.993.304,24 -13.440.874,89
Resultados de Exercícios Anteriores 146.256.887,87 158.685.193,07
Ajustes de Exercícios Anteriores 9.190.316,06 1.012.569,69
(-) Ações / Cotas em Tesouraria - -
TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 175.440.508,17 157.896.550,60
TOTAL DO ATIVO 175.751.503,43 166.612.341,20 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO
LÍQUIDO 175.751.503,43 166.612.341,20
65
ATIVO PASSIVO
ESPECIFICAÇÃO 2017 2016 ESPECIFICAÇÃO 2017 2016
ATIVO FINANCEIRO 2.847.477,41 2.184.030,67 PASSIVO FINANCEIRO 16.479.250,42 8.418.955,36
ATIVO PERMANENTE 172.904.026,02 164.428.310,53 PASSIVO PERMANENTE - 8.337.666,95
SALDO PATRIMONIAL 159.272.253,01 149.855.718,89
QUADRO DE COMPENSAÇÕES
ATIVO PASSIVO
ESPECIFICAÇÃO
2017 2016
ESPECIFICAÇÃO
2017 2016 ESPECIFICAÇÃO / Saldo dos Atos Potenciais Ativos
ESPECIFICAÇÃO / Saldo dos Atos Potenciais
Passivos
SALDO DOS ATOS POTENCIAIS ATIVOS 4.678.503,49 7.498.791,79 SALDO DOS ATOS POTENCIAIS PASSIVOS 9.986.371,09 2.905.581,29
Execução dos Atos Potenciais Ativos 4.678.503,49 7.498.791,79 Execução dos Atos Potenciais Passivos 9.986.371,09 2.905.581,29
Garantias e Contragarantias Recebidas a Executar 4.678.503,49 4.678.503,49 Garantias e Contragarantias Concedidas a Executar - -
Direitos Conveniados e Outros Instrumentos Congêneres a
Rec. - 2.820.288,30
Obrigações Conveniadas e Outros Instrumentos
Congêneres a Liberar 6.004.217,85 384.897,15
Direitos Contratuais a Executar - - Obrigações Contratuais a Executar 3.982.153,24 2.520.684,14
Outros Atos Potenciais Ativos a Executar - - Outros Atos Potenciais Passivos a Executar - -
TOTAL 4.678.503,49 7.498.791,79 TOTAL 9.986.371,09 2.905.581,29
DEMONSTRATIVO DO SUPERÁVIT/DÉFICIT FINANCEIRO APURADO NO BALANÇO PATRIMONIAL
DESTINAÇÃO DE RECURSOS SUPERÁVIT/DÉFICT FINANCEIRO
Recursos Ordinários -12.631.166,91
Recursos Vinculados -1.000.606,10
Seguridade Social (Exceto RGPS) 69.764,75
Operação de Crédito -1.347.702,16
Alienação de Bens e Direitos 284.145,02
Outros Recursos Vinculados a Órgãos e Programas -6.813,71
TOTAL -13.631.773,01
Fonte: SIAFI
66
Quadro 16 - Balanço Patrimonial
UG - 110537 Valores em R$ 1 ATIVO PASSIVO
ESPECIFICAÇÃO 2017 2016 ESPECIFICAÇÃO 2017 2016
ATIVO CIRCULANTE 7.870.499,50 - PASSIVO CIRCULANTE 8.999.124,45 -
Caixa e Equivalentes de Caixa 2.445.251,35 - Obrigações Trabalh., Previd. e Assist. a Pagar a Curto
Prazo 8.999.124,45 -
Créditos a Curto Prazo - - Empréstimos e Financiamentos a Curto Prazo - -
Demais Créditos e Valores a Curto Prazo 5.425.248,15- - Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo - -
Investimentos e Aplicações Temporárias a Curto Prazo - - Obrigações Fiscais a Curto Prazo - -
Estoques - - Obrigações de Repartição a Outros Entes - -
Demais Obrigações a Curto Prazo - -
ATIVO NÃO CIRCULANTE - - PASSIVO NÃO CIRCULANTE - -
Ativo Realizável a Longo Prazo - - Obrigações Trabalh., Previd. e Assist. a Pag. de Longo Prazo - -
Investimentos - - Empréstimos e Financiamentos a Longo Prazo - -
Imobilizado - - Fornecedores e Contas a Pagar a Longo Prazo - -
Bens Móveis - - Obrigações Fiscais a Longo Prazo - -
Bens Móveis - - Provisões de Longo Prazo - - (-) Depreciação/Amortização/Exaustão Acum. de Bens Móveis - - Demais Obrigações a Longo Prazo - -
(-) Redução ao Valor Recuperável de Bens Móveis - - Resultado Diferido - -
Bens Imóveis - - TOTAL DO PASSIVO EXIGÍVEL 8.999.124,45 -
Bens Imóveis - -
(-) Depr./Amortização/Exaustão Acum. de Bens Imóveis - - Intangível - - ESPECIFICAÇÃO 2017 2016
Softwares - - Patrimônio Social e Capital Social - -
Softwares - - Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital (AFAC) - -
(-) Amortização Acumulada de Softwares - - Reservas de Capital - -
Ajustes de Avaliação Patrimonial - -
Reservas de Lucros - -
Demais Reservas - -
Resultados Acumulados -1.128.624,95 -
Resultado do Exercício -1.128.624,95 -
Resultados de Exercícios Anteriores - -
Ajustes de Exercícios Anteriores - -
(-) Ações / Cotas em Tesouraria - -
TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO -1.128.624,95 -
TOTAL DO ATIVO 7.870.499,50 - TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO
LÍQUIDO 7.870.499,50 -
67
ATIVO PASSIVO
ESPECIFICAÇÃO 2017 2016 ESPECIFICAÇÃO 2017 2016
ATIVO FINANCEIRO 2.445.251,35 - PASSIVO FINANCEIRO 66.263,22 -
ATIVO PERMANENTE 5.425.248,15 - PASSIVO PERMANENTE 8.999.124,45 -
SALDO PATRIMONIAL 1.194.888,17 SALDO PATRIMONIAL -
QUADRO DE COMPENSAÇÕES
ATIVO PASSIVO
ESPECIFICAÇÃO 2017 2016
ESPECIFICAÇÃO 2017 2016
ESPECIFICAÇÃO / Saldo dos Atos Potenciais Ativos ESPECIFICAÇÃO / Saldo dos Atos Potenciais Passivos
SALDO DOS ATOS POTENCIAIS ATIVOS - - SALDO DOS ATOS POTENCIAIS PASSIVOS - -
Execução dos Atos Potenciais Ativos - - Execução dos Atos Potenciais Passivos - -
Garantias e Contragarantias Recebidas a Executar - - Garantias e Contragarantias Concedidas a Executar - -
Direitos Conveniados e Outros Instrumentos Congêneres a Rec. - - Obrigações Conveniadas e Outros Instrumentos
Congêneres a Liberar
- -
Direitos Contratuais a Executar - - Obrigações Contratuais a Executar - -
Outros Atos Potenciais Ativos a Executar - - Outros Atos Potenciais Passivos a Executar - - TOTAL - - TOTAL - -
DEMONSTRATIVO DO SUPERÁVIT/DÉFICIT FINANCEIRO APURADO NO BALANÇO PATRIMONIAL
DESTINAÇÃO DE RECURSOS SUPERÁVIT/DÉFICT FINANCEIRO
Recursos Ordinários 2.378.988,13
Recursos Vinculados -
Seguridade Social (Exceto RGPS) -
Operação de Crédito -
Alienação de Bens e Direitos -
Outros Recursos Vinculados a Órgãos e Programas -
TOTAL 2.378.988,13
Fonte: SIAFI
68
Quadro 17 - Balanço Patrimonial
UG - 110538 Valores em R$ 1 ATIVO PASSIVO
ESPECIFICAÇÃO 2017 2016 ESPECIFICAÇÃO 2017 2016
ATIVO CIRCULANTE 9.289,39 - PASSIVO CIRCULANTE - -
Caixa e Equivalentes de Caixa 9.289,39 - Obrigações Trabalh., Previd. e Assist. a Pagar a Curto
Prazo - -
Créditos a Curto Prazo - - Empréstimos e Financiamentos a Curto Prazo - -
Demais Créditos e Valores a Curto Prazo - - Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo - -
Investimentos e Aplicações Temporárias a Curto Prazo - - Obrigações Fiscais a Curto Prazo - -
Estoques - - Obrigações de Repartição a Outros Entes - -
Demais Obrigações a Curto Prazo - -
ATIVO NÃO CIRCULANTE - - PASSIVO NÃO CIRCULANTE - -
Ativo Realizável a Longo Prazo - - Obrigações Trabalh., Previd. e Assist. a Pag. de Longo Prazo - -
Investimentos - - Empréstimos e Financiamentos a Longo Prazo - -
Imobilizado - - Fornecedores e Contas a Pagar a Longo Prazo - -
Bens Móveis - - Obrigações Fiscais a Longo Prazo - -
Bens Móveis - - Provisões de Longo Prazo - - (-) Depreciação/Amortização/Exaustão Acum. de Bens Móveis - - Demais Obrigações a Longo Prazo - -
(-) Redução ao Valor Recuperável de Bens Móveis - - Resultado Diferido - -
Bens Imóveis - - TOTAL DO PASSIVO EXIGÍVEL - -
Bens Imóveis - -
(-) Depr./Amortização/Exaustão Acum. de Bens Imóveis - - Intangível - - ESPECIFICAÇÃO 2017 2016
Softwares - - Patrimônio Social e Capital Social - -
Softwares - - Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital (AFAC) - -
(-) Amortização Acumulada de Softwares - - Reservas de Capital - -
Ajustes de Avaliação Patrimonial - -
Reservas de Lucros - -
Demais Reservas - -
Resultados Acumulados 9.289,39 -
Resultado do Exercício 9.289,39 -
Resultados de Exercícios Anteriores - -
Ajustes de Exercícios Anteriores - -
(-) Ações / Cotas em Tesouraria - -
TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 9.289,39 -
TOTAL DO ATIVO 9.289,39 - TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO
LÍQUIDO 9.289,39 -
69
ATIVO PASSIVO
ESPECIFICAÇÃO 2017 2016 ESPECIFICAÇÃO 2017 2016
ATIVO FINANCEIRO 9.289,39 - PASSIVO FINANCEIRO - -
ATIVO PERMANENTE - - PASSIVO PERMANENTE - -
SALDO PATRIMONIAL - SALDO PATRIMONIAL 9.289,39 -
QUADRO DE COMPENSAÇÕES
ATIVO PASSIVO
ESPECIFICAÇÃO 2017 2016
ESPECIFICAÇÃO 2017 2016
ESPECIFICAÇÃO / Saldo dos Atos Potenciais Ativos ESPECIFICAÇÃO / Saldo dos Atos Potenciais Passivos
SALDO DOS ATOS POTENCIAIS ATIVOS - - SALDO DOS ATOS POTENCIAIS PASSIVOS - -
Execução dos Atos Potenciais Ativos - - Execução dos Atos Potenciais Passivos - -
Garantias e Contragarantias Recebidas a Executar - - Garantias e Contragarantias Concedidas a Executar - -
Direitos Conveniados e Outros Instrumentos Congêneres a Rec. - - Obrigações Conveniadas e Outros Instrumentos
Congêneres a Liberar
- -
Direitos Contratuais a Executar - - Obrigações Contratuais a Executar - -
Outros Atos Potenciais Ativos a Executar - - Outros Atos Potenciais Passivos a Executar - - TOTAL - - TOTAL - -
DEMONSTRATIVO DO SUPERÁVIT/DÉFICIT FINANCEIRO APURADO NO BALANÇO PATRIMONIAL
DESTINAÇÃO DE RECURSOS SUPERÁVIT/DÉFICT FINANCEIRO
Recursos Ordinários 9.289,39
Recursos Vinculados -
Seguridade Social (Exceto RGPS) -
Operação de Crédito -
Alienação de Bens e Direitos -
Outros Recursos Vinculados a Órgãos e Programas -
TOTAL 9.289,39
Fonte: SIAFI
70
Quadro 18 - Demonstração do Fluxo de Caixa
UG 110120 Valores em R$ 1 2017 2016
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DAS OPERAÇÕES 4.402.589,49 13.842.715,17
INGRESSOS 593.130.786,43 566.962.078,72
Outros Ingressos das Operações 593.130.786,43 566.962.078,72
Ingressos Extraorçamentários 223.129,39 61.115,21
Cancelamento de Obrigações do Exercício Anterior - 187.466,86
Transferências Financeiras Recebidas 592.402.177,98 566.356.449,77
Arrecadação de Outra Unidade 505.479,06 357.046,88
Demais Recebimentos - -
DESEMBOLSOS -588.728.196,94 -553.119.363,55
Pessoal e Demais Despesas -319.925.472,39 -505.226.873,92
Administração - -
Defesa Nacional - -
Segurança Pública -182.663.482,89 -293.358.184,98
Previdência Social -137.261.989,50 -211.868.688,94
(+/-) Ordens Bancárias não Sacadas - Cartão de Pagamento - -
Transferências Concedidas -25.178.441,86 -45.030.546,19
Intragovernamentais -25.178.441,86 -45.030.546,19
Outros Desembolsos das Operações -243.624.282,69 -2.861.943,44
Dispêndios Extraorçamentários -223.129,39 -70.111,18
Transferências Financeiras Concedidas -243.401.153,30 -2.791.832,26
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO -3.739.142,75 -12.916.403,36
INGRESSOS - -
Alienação de Bens - -
Amortização de Empréstimos e Financiamentos Concedidos - -
Outros Ingressos de Investimentos - -
DESEMBOLSOS -3.739.142,75 -12.916.403,36
Aquisição de Ativo Não Circulante -3.156.364,75 -7.886.624,08
Outros Desembolsos de Investimentos -582.778,00 -5.029.779,28
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO - -
GERAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 663.446,74 926.311,81
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA INICIAL 2.184.030,67 1.257.718,86
CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA FINAL 2.847.477,41 2.184.030,67
Fonte: SIAFI
71
Quadro 19 - Demonstração do Fluxo de Caixa
UG 10537 Valores em R$ 1 2017 2016
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DAS OPERAÇÕES 2.445.251,35 -
INGRESSOS 238.796.921,36 -
Outros Ingressos das Operações 238.796.921,36 -
Ingressos Extraorçamentários 114.064,15 -
Cancelamento de Obrigações do Exercício Anterior - -
Transferências Financeiras Recebidas 238.630.263,40 -
Arrecadação de Outra Unidade 52.593,81 -
Demais Recebimentos - -
DESEMBOLSOS -236.351.670,01 -
Pessoal e Demais Despesas -214.644.343,48 -
Administração -1.076.726,62 -
Defesa Nacional - -
Segurança Pública -110.614.566,15 -
Previdência Social -102.953.050,71 -
(+/-) Ordens Bancárias não Sacadas - Cartão de Pagamento - -
Transferências Concedidas -21.528.097,26 -
Intragovernamentais -21.528.097,26 -
Outros Desembolsos das Operações -179.229,27 -
Dispêndios Extraorçamentários -114.064,15 -
Transferências Financeiras Concedidas -65.165,12 -
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO - -
INGRESSOS - -
Alienação de Bens - -
Amortização de Empréstimos e Financiamentos Concedidos - -
Outros Ingressos de Investimentos - -
DESEMBOLSOS - -
Aquisição de Ativo Não Circulante - -
Outros Desembolsos de Investimentos - -
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO - -
GERAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 2.445.251,35 -
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA INICIAL - -
CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA FINAL 2.445.251,35 -
Fonte: SIAFI
72
Quadro 20 - Demonstração do Fluxo de Caixa
UG 10538 Valores em R$ 1 2017 2016
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DAS OPERAÇÕES 9.289,39 -
INGRESSOS 570.000,00 -
Outros Ingressos das Operações 570.000,00 -
Ingressos Extraorçamentários - -
Cancelamento de Obrigações do Exercício Anterior - -
Transferências Financeiras Recebidas 570.000,00 -
Arrecadação de Outra Unidade - -
Demais Recebimentos - -
DESEMBOLSOS -560.710,61 -
Pessoal e Demais Despesas -560.710,61 -
Administração - -
Defesa Nacional - -
Segurança Pública -560.710,61 -
Previdência Social - -
(+/-) Ordens Bancárias não Sacadas - Cartão de Pagamento - -
Transferências Concedidas - -
Intragovernamentais - -
Outros Desembolsos das Operações - -
Dispêndios Extraorçamentários - -
Transferências Financeiras Concedidas - -
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO - -
INGRESSOS - -
Alienação de Bens - -
Amortização de Empréstimos e Financiamentos Concedidos - -
Outros Ingressos de Investimentos - -
DESEMBOLSOS - -
Aquisição de Ativo Não Circulante - -
Outros Desembolsos de Investimentos - -
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO - -
GERAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 9.289,39 -
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA INICIAL - -
CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA FINAL 9.289,39 -
Fonte: SIAFI
73
Quadro 21 - Demonstração das Variações Patrimoniais
UG - 110120 Valores em R$ 1
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUANTITATIVAS
2017 2016
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS AUMENTATIVAS 624.168.314,21 573.486.015,39
Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras 34.037,72 160.023,68
Juros e Encargos de Mora 34.037,72
Variações Monetárias e Cambiais - 160.023,68
Transferências e Delegações Recebidas 593.897.141,65 569.428.633,04
Transferências Intragovernamentais 592.402.177,98 566.356.449,77
Outras Transferências e Delegações Recebidas 1.494.963,67 3.072.183,27
Valorização e Ganhos c/ Ativos e Desincorporação de Passivos 29.877.488,50 3.712.661,81
Reavaliação de Ativos 26.161.181,68 3.524.844,15
Ganhos com Alienação 6,45
Ganhos com Incorporação de Ativos 3.716.300,37 350,80
Ganhos com Desincorporação de Passivos - 187.466,86
Outras Variações Patrimoniais Aumentativas 359.646,34 184.696,86
Diversas Variações Patrimoniais Aumentativas 359.646,34 184.696,86
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DIMINUTIVAS 604.175.009,97 586.926.890,28
Pessoal e Encargos 166.525.111,09 316.234.172,42
Remuneração a Pessoal 135.584.998,12 260.883.020,70
Encargos Patronais 25.620.760,64 45.708.095,01
Benefícios a Pessoal 4.883.623,98 8.589.367,72
Outras Var. Patrimoniais Diminutivas - Pessoal e Encargos 435.728,35 1.053.688,99
Benefícios Previdenciários e Assistenciais 137.383.051,18 195.318.081,34
Aposentadorias e Reformas 118.768.945,80 168.618.576,50
Pensões 18.551.143,33 26.460.558,28
Outros Benefícios Previdenciários e Assistenciais 62.962,05 238.946,56
Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo 50.239.189,86 59.116.881,59
74
Uso de Material de Consumo 959.078,43 1.029.323,12
Serviços 40.558.987,98 47.482.093,64
Depreciação, Amortização e Exaustão 8.721.123,45 10.605.464,83
Transferências e Delegações Concedidas 247.532.578,27 5.727.360,99
Transferências Intragovernamentais 243.401.153,30 2.791.832,26
Outras Transferências e Delegações Concedidas 4.131.424,97 2.935.528,73
Desvalorização e Perda de Ativos e Incorporação de Passivos 831.870,41 5.858.842,21
Reavaliação, Redução a Valor Recuperável e Ajustes p/ Perdas 607.880,81 5.652.079,34
Perdas com Alienação 174.371,65 200.849,27
Perdas Involuntárias 37.414,67 5.382,16
Incorporação de Passivos - -
Desincorporação de Ativos 12.203,28 531,44
Tributárias 104.781,60 105.682,77
Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria 104.781,60 105.682,77
Outras Variações Patrimoniais Diminutivas 1.558.427,56 4.565.868,96
Diversas Variações Patrimoniais Diminutivas 1.558.427,56 4.565.868,96
RESULTADO PATRIMONIAL DO PERÍODO 19.993.304,24 -13.440.874,89
Fonte: SIAFI
75
Quadro 22 - Demonstração das Variações Patrimoniais
UG - 110537 Valores em R$ 1
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUANTITATIVAS
2017 2016
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS AUMENTATIVAS 238.682.857,21 -
Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras - -
Juros e Encargos de Mora -
Variações Monetárias e Cambiais - -
Transferências e Delegações Recebidas 238.630.263,40 -
Transferências Intragovernamentais 238.630.263,40 -
Outras Transferências e Delegações Recebidas - -
Valorização e Ganhos c/ Ativos e Desincorporação de Passivos - -
Reavaliação de Ativos - -
Ganhos com Alienação - -
Ganhos com Incorporação de Ativos - -
Ganhos com Desincorporação de Passivos - -
Outras Variações Patrimoniais Aumentativas 52.593,81 -
Diversas Variações Patrimoniais Aumentativas 52.593,81 -
-
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DIMINUTIVAS 239.811.482,16 -
Pessoal e Encargos 130.058.346,71 -
Remuneração a Pessoal 103.349.791,20 -
Encargos Patronais 21.932.072,81 -
Benefícios a Pessoal 3.766.865,32 -
Outras Var. Patrimoniais Diminutivas - Pessoal e Encargos 1.009.617,38 -
Benefícios Previdenciários e Assistenciais 103.373.886,34 -
Aposentadorias e Reformas 89.236.726,27 -
Pensões 13.888.091,30 -
Outros Benefícios Previdenciários e Assistenciais 249.068,77 -
Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo 898.957,90 -
76
Uso de Material de Consumo - -
Serviços 898.957,90 -
Depreciação, Amortização e Exaustão - -
Transferências e Delegações Concedidas 65.165,12 -
Transferências Intragovernamentais 65.165,12 -
Outras Transferências e Delegações Concedidas - -
Desvalorização e Perda de Ativos e Incorporação de Passivos 3.578.744,28 -
Reavaliação, Redução a Valor Recuperável e Ajustes p/ Perdas - -
Perdas com Alienação - -
Perdas Involuntárias - -
Incorporação de Passivos - -
Desincorporação de Ativos 3.578.744,28 -
Tributárias - -
Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria - -
Outras Variações Patrimoniais Diminutivas 1.836.381,81 -
Diversas Variações Patrimoniais Diminutivas 1.836.381,81 -
-
RESULTADO PATRIMONIAL DO PERÍODO -1.128.624,95 -
Fonte: SIAFI
77
Quadro 23 - Demonstração das Variações Patrimoniais
UG - 110538 Valores em R$ 1
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUANTITATIVAS
2017 2016
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS AUMENTATIVAS 570.000,00 -
Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras - -
Juros e Encargos de Mora -
Variações Monetárias e Cambiais - -
Transferências e Delegações Recebidas 570.000,00 -
Transferências Intragovernamentais 570.000,00 -
Outras Transferências e Delegações Recebidas - -
Valorização e Ganhos c/ Ativos e Desincorporação de Passivos - -
Reavaliação de Ativos - -
Ganhos com Alienação - -
Ganhos com Incorporação de Ativos - -
Ganhos com Desincorporação de Passivos - -
Outras Variações Patrimoniais Aumentativas - -
Diversas Variações Patrimoniais Aumentativas - -
- -
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DIMINUTIVAS 560.710,61 -
Pessoal e Encargos - -
Remuneração a Pessoal - -
Encargos Patronais - -
Benefícios a Pessoal - -
Outras Var. Patrimoniais Diminutivas - Pessoal e Encargos - -
Benefícios Previdenciários e Assistenciais - -
Aposentadorias e Reformas - -
Pensões - -
Outros Benefícios Previdenciários e Assistenciais - -
Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo 560.710,61 -
78
Uso de Material de Consumo - -
Serviços 560.710,61 -
Depreciação, Amortização e Exaustão - -
Transferências e Delegações Concedidas - -
Transferências Intragovernamentais - -
Outras Transferências e Delegações Concedidas - -
Desvalorização e Perda de Ativos e Incorporação de Passivos - -
Reavaliação, Redução a Valor Recuperável e Ajustes p/ Perdas - -
Perdas com Alienação - -
Perdas Involuntárias - -
Incorporação de Passivos - -
Desincorporação de Ativos - -
Tributárias - -
Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria - -
Outras Variações Patrimoniais Diminutivas - -
Diversas Variações Patrimoniais Diminutivas - -
- -
RESULTADO PATRIMONIAL DO PERÍODO 9.289,39 -
Fonte: SIAFI