Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo
Julho de 2016 São Paulo
Mônica A. M. Cecilio
“ Registros de nascimentos e óbitos no Estado de São
Paulo”
Premiação Estadual SIM e SINASC
Pontos principais
• Importância do registro de eventos vitais
• Os sistemas SIM e SINASC - linhas gerais
• Breve histórico dos sistemas no Estado de São Paulo –
marcos mais importantes
• Série histórica disponível
Eventos vitais
• “Contribuem para conhecimento dos níveis de saúde da
população e fornecem subsídios para os processos de
planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de atenção
à saúde dos diversos segmentos populacionais”
• Registro de eventos vitais quadro demográfico de uma região
• Quadro demográfico geral atual: queda da fecundidade, redução
da mortalidade infantil, aumento da esperança de vida e
progressivo envelhecimento da população
• SINASC - Sistema de Informações de Nascidos Vivos
Fonte: Declaração de Nascidos Vivos – DNV
Objetivo: reunir informações relativas aos nascimentos
ocorridos em todo território nacional
Instituído pelo Ministério da Saúde em 1990
Possibilita o conhecimento do perfil de nascidos vivos e seus
vários aspectos: peso ao nascer, condições de vitalidade,
idade da mãe, prematuridade dentre outros
SINASC e SIM
• SINASC - Sistema de Informações de Nascidos Vivos
Oferece subsídios para o desenvolvimento de ações que
possam melhorar o atendimento à gestante e aos recém
nascidos identificando situações de risco
Cálculo de indicadores importantes: percentual de partos
cesáreos, nascidos vivos com baixo peso, percentual de
nascidos vivos por faixa etária da mãe e outros
Nº de NV – denominador para cálculo de outros indicadores
como mortalidade materna e mortalidade infantil
SINASC e SIM
• SIM - Sistema de Informações de Mortalidade
Fonte: Declaração de Óbito – DO
Objetivo: obtenção regular de dados sobre mortalidade no
território nacional
Desenvolvido pelo MS em 1975 buscando unificar mais de 40
modelos de instrumentos utilizados ao longo dos anos para
coleta de dados de mortalidade no país
Informatizado em 1979 – série histórica considerada um dos
grandes bens públicos que o Brasil preserva
SINASC e SIM
• SIM - Sistema de Informações de Mortalidade
Oferece subsídios para realizar análises de situação,
planejamento e avaliação das ações e programas
desenvolvidos nas diversas esferas de gestão envolvidas.
Possibilita o conhecimento do perfil de mortalidade a partir
da construção de estatísticas sobre as mortes ocorridas e de
importantes indicadores para monitoramento regular
SINASC e SIM
• Sistemas nacionais oficiais mais completos:
Captam todos os eventos ocorridos
Trazem informações por residência
Possibilitam correção de eventuais erros detectados
Produzem estatísticas bastante confiáveis
Excelente cobertura de eventos principalmente no Estado de
São Paulo
SIM e SINASC
• Tradicionalmente os bancos de dados no Estado de São Paulo
eram processados pela Fundação SEADE através de fluxo
estabelecido com os cartórios
• 1991 – MS propõe a descentralização com a coleta repassada
como atribuição dos Estados e Municípios através das SES
• Grandes discussões e instituição de grupos de trabalho para
organizar a transição de forma a não trazer riscos ou desvios para
o registro de dados e principalmente prejuízos à série histórica já
estabelecida
SIM e SINASC no Estado de São Paulo
• Maiores preocupações:
– diferenças de ações nos diversos municípios
– troca freqüente de equipes treinadas
– mudanças na gestão municipal que acarretassem em
alterações no nível de importância dada às estatísticas vitais
– diminuição de cobertura em municípios com maior número
de eventos que implicariam em “buracos” na informação ou
mesmo em análises distorcidas sobre a realidade
SIM e SINASC no Estado de São Paulo
• Estratégia estabelecida: acordo de cooperação institucional entre
a SES e a Fundação Seade para validação das informações
municipais (período de 2000 a 2005) – a SES consolidava as bases
de dados originárias dos municípios e as cedia à Fundação Seade
para a produção de base de dados unificada (dados cartoriais e
municipais)
• Posteriormente esta base unificada era encaminhada pela SES ao
Ministério da Saúde para compor a base nacional.
SIM e SINASC no Estado de São Paulo
• Resolução SS nº 35/2001 – Institui a Comissão Técnica Consultiva
do SIM e do SINASC com representação das diversas instâncias
envolvidas: CIS, CVE, CIP, FSEADE, COSEMS, FSP
Analisar o desempenho do SIM e do SINASC no Estado de São
Paulo e assessorar a SES no desenvolvimento de metodologia
e indicadores de avaliação dos Sistemas
Propor diretrizes para aperfeiçoamento técnico do sistema no
Estado
SIM e SINASC no Estado de São Paulo
• Tradicionalmente as bases de dados SIM e SINASC eram
recebidas e trabalhadas através do CIS – Centro de Informações
de Saúde da SES/SP
• Em 2005 – Deliberação CIB nº 37/2005 – marco legal do processo
de descentralização do processamento sob gestão da CCD
– a partir de 2006 as bases de óbitos e nascidos vivos seriam
abastecidas pelas bases originárias das Secretarias Municipais
de Saúde
SIM e SINASC no Estado de São Paulo
• Meados de 2005 – estruturado o Núcleo de Informações da CCD
que, dentre outras atividades incorpora a gestão do SIM e do
SINASC
• Resolução SS nº 60/2006 - retoma Comissão Técnica Consultiva
SIM SINASC com composição bastante ampliada: SES (CPS, CRS,
CSS, IS), COSEMS, FSEADE, FSP, CBCD, CREMESP, APM, SVO
Capital, IML
Assessoria à CCD no estabelecimento de diretrizes e estratégias de
atuação para aperfeiçoamento do SIM e do SINASC
SIM e SINASC no Estado de São Paulo
• Final de 2005 – gestão efetiva do SIM e do SINASC pela CCD
Testes de validação dos novos aplicativos desenvolvidos pela
SVS/MS em municípios piloto das Regionais de Sorocaba e
São Paulo
Posterior treinamento dos técnicos estaduais pela SVS/MS
para implantação dos sistemas nos municípios
Adaptação na arquitetura lógica dos sistemas pelo interesse
em incluir instalações regionais nos GVEs
SIM e SINASC no Estado de São Paulo
• 2006 – iniciado o processo de capacitação de técnicos regionais e
municipais
• Rotatividade de profissionais influenciada por mudanças pós
eleições municipais trouxe uma demanda contínua de
capacitação
• 2006 a 2010 – estruturação de recursos humanos, área física e
equipamentos para gestão dos sistemas no âmbito da vigilância
em saúde (investimentos maciços na capacitação de técnicos
para processamento e gestão dos sistemas)
SIM e SINASC no Estado de São Paulo
• 2009 – nova reestruturação organizacional da CCD – incluiu a
criação do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância à
Saúde (CIVS), ampliando as atividades do NI/CCD
Implantadas em todo o Estado a regulamentação de prazos,
fluxos, responsabilidades, parâmetros de alimentação
mensal, bloqueio de recursos financeiros e publicação anual
dos dados em caráter definitivo 180 dias após o encerramento
do ano de competência publicadas nas portarias SVS/MS nº
116/2009 e 201/2010
SIM e SINASC no Estado de São Paulo
• 2010 – CCD incorporou a gestão de formulários DO e DNV, até então
exercida pela FSEADE – ano de grande avanço na legislação normativa
sobre esses sistemas na CCD
• Resolução SS nº 67/2010 – descentralizou o processo de gestão dos
formulários definindo responsabilidades da gestão (regional e
municipal) na guarda, distribuição e controle desses formulários
• Portarias CCD nº 18 e 31/2010 – estabelecimento de cronograma de
envio de dados para 2010 e 2011 – contribuição para garantia da
regularidade e volume adequado da alimentação das bases de dados
SIM e SINASC no Estado de São Paulo
• Nestas portarias municípios com unidades notificadoras constantes no
CNES (367) ficaram obrigados ao envio quinzenal de dados e os demais
com ocorrência eventual de eventos obrigados ao envio mensal
• 2010 – relatórios gerenciais SVS/MS mostravam um intervalo médio de
45 dias entre a ocorrência do evento e a alimentação da base nacional
para o estado de São Paulo
• Parâmetro MS para avaliar a captação de eventos compara volume
estimado pelo IBGE com a base gerada. Em 2009:
– SIM alcançou 99,8%
– SINASC alcançou 109,6%
SIM e SINASC no Estado de São Paulo
• Apesar de todas as dificuldades e o processo extremamente
trabalhoso e desgastante os ganhos foram muito grandes
descentralização trouxe agilidade na coleta de dados sobre os
eventos, melhoria na qualidade da informação, conhecimento
rápido das características dos eventos ocorridos em cada local
maior governança para técnicos e gestores
• Destaque para as melhorias implementadas nos Sistemas
SIM e SINASC no Estado de São Paulo
Estado de São Paulo
• SIM – desde 1996
1996 a 2010 – base FSEADE
2011 até mais atual – base Municipal SES/CCD
• SINASC – desde 1997
1997 a 2010 – base FSEADE
2011 até mais atual – base Municipal SES/CCD
disponíveis para tabulação no site da SES a partir de 2000
Série histórica disponível
Estado de São Paulo
• SIM – desde 1996
1996 a 2010 – base FSEADE
2011 até atual – base Municipal SES/CCD
• SINASC – desde 1997
1997 a 2010 – base FSEADE
2011 até atual – base Municipal SES/CCD
disponíveis para tabulação no site da SES a partir de 2000
Série histórica disponível
Ministério da Saúde
• SIM – desde 1979
1979 a 1995 – CID 9
1996 a 2014 – CID 10
• SINASC
1994 a 2014
disponíveis para tabulação pelo site do Datasus
Série histórica disponível
Obrigada !!
Mônica A. M. Cecilio Coordenadoria de Planejamento de Saúde Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo [email protected]