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Prefeitura Municipal de Montes Claros SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

ESTADO DE MINAS GERAIS

MEMORIAL DESCRITIVO

OBRA: REFORMA E AMPLIAÇÃO ESCOLA MUNICIPAL Dr. ARTUR

FAGUNDES DE OLIVEIRA

Montes Claros

Dezembro/2017

Sumário

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 2

1.1 ÁREA DE INTERVENÇÃO ................................................................................................. 3

1.2 VALORES .............................................................................................................................. 3

2. SERVIÇOS A EXECUTAR .......................................................................................................... 3

2.1 SERVIÇOS PRELIMINARES ............................................................................................. 3

2.2 DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES .......................................................................................... 4

2.3 MOVIMENTO DE TERRAS PARA FUNDAÇÕES .......................................................... 6

2.4 IMPERMEABILIZAÇÃO ....................................................................................................... 6

2.5 FUNDAÇÕES: CONCRETO ARMADO PARA FUNDAÇÕES ...................................... 6

2.6 SUPERESTRUTURA ........................................................................................................... 7

2.7 PAREDES E PAINEIS ......................................................................................................... 8

2.8 ESQUADRIAS ....................................................................................................................... 8

2.9 COBERTURA ........................................................................................................................ 9

2.10 REVESTIMENTOS INTERNO E EXTERNO ................................................................. 10

2.11 REVESTIMENTOS DO PISO ........................................................................................... 11

2.12 PINTURA ............................................................................................................................. 11

2.13 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ............................................................................................ 13

2.14 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS........................................................................... 18

2.15 BANCADAS ......................................................................................................................... 20

2.16 DRENAGEM PLUVIAL ...................................................................................................... 21

2.17 ÁREAS EXTERNAS ........................................................................................................... 21

2.18 SERVIÇOS COMPLEMENTARES .................................................................................. 21

2.19 SERVIÇOS FINAIS ............................................................................................................ 21

2.20 ADMINISTRAÇÃO LOCAL ............................................................................................... 22

2.21 DISPOSIÇÕES FINAIS ..................................................................................................... 22

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DISPOSIÇÕES GERAIS

1. INTRODUÇÃO

O presente Memorial Descritivo refere-se à reforma e ampliação da Escola

Municipal Dr. Artur Fagundes de Oliveira, situada no povoado de Marcela,

pertencente à cidade de Montes Claros/MG.

A escola atende alunos de 4 a 15 anos, nos turnos: matutino e vespertino.

Foram feitas as análises da edificação, identificando as necessidades de

modificações para melhor adequação do espaço no intuito de melhorar o

desenvolvimento didático dos alunos, de acordo a demanda necessária.

A atual edificação é composta por dois blocos, representados no projeto

arquitetônico como bloco 01, abrigando salas de aula, banheiros, cozinha, refeitório

e dormitório masculino e feminino para professores. O bloco 02 é composto por três

salas de aula.

A reforma contempla a troca ou reforma de portas e janelas; troca de vidros

quebrados, pintura interna e externa; novas instalações hidrossanitárias e elétrica;

reforma do telhado; execução de drenagem pluvial, reforma dos quadros escolares e

substituição dos revestimentos cerâmicos das paredes e piso na cozinha e

banheiros.

A ampliação será realizada com a construção de duas salas de aula; dois

banheiros adaptados para portadores de necessidades especiais. Serão construídos

dois banheiros, uma cozinha e área de circulação para remanejamento e ampliação

da área de descanso dos professores, inclusive com dormitórios. Assim como novas

instalações elétricas e hidrossanitárias.

O memorial a seguir tem por finalidade descrever todas as informações

necessárias para os serviços de execução da obra, abordando o detalhamento

construtivo previsto. É de suma importância a avaliação do Projeto Arquitetônico

pelo construtor antes da inicialização da obra assim como durante, observando os

pontos de ampliação e reforma, para melhor planejamento da execução.

Para execução da obra projetada, o presente Memorial não limita a aplicação

de boa técnica e experiência por parte da empreiteira, indicando apenas as

condições mínimas necessárias, as quais deverão obrigatoriamente atender às

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normas e especificações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

quanto à sua execução Todos os materiais a serem empregados na obra deverão

ser de primeira qualidade, ensaiados, primeiro uso, e enquadrarem-se

rigorosamente nas Normas Brasileiras.

1.1 ÁREA DE INTERVENÇÃO

A área de intervenção é de aproximadamente 1.366,15 m² divididos em

reforma geral com 673,62 m², ampliação com 100,48 m² e áreas de lazer de 592,05

m².

1.2 VALORES

O valor previsto para a execução da obra está discriminado na planilha

orçamentária em anexo. A mesma foi elaborada com referência nas planilhas

SINAPI e SETOP que são utilizadas como parâmetro de preços de obras públicas.

2. SERVIÇOS A EXECUTAR

Por se tratar de informações básicas em nível de anteprojeto, fez-se necessário

o prévio levantamento da área de intervenção e conseqüente elaboração de projeto

executivo. Para a realização dos serviços foram previstos: Memorial descritivo,

Planilha orçamentária, Projetos de Arquitetura, Estrutural, Elétrico e Hidrossanitário.

2.1 SERVIÇOS PRELIMINARES

A empresa encarregada de executar a reforma/ampliação deverá assim que

liberada a ordem de serviço, providenciar o Projeto Executivo Elétrico Geral da

Escola (exceto quadra), com até 3 (três) pranchas formato A1, que deverão ser

encaminhados ao Fiscal da unidade em até 15 dias após a Ordem de Serviço para

aprovação e liberação final.

Deve-se instalar a placa de obra em aço galvanizado de dimensões 2,0m x

1,5m em local visível com “arte” previamente aprovada pela fiscalização da unidade.

O cronograma de reforma/ ampliação deverá ser acertada entre a fiscalização

da unidade, o diretor da escola e a empresa executora da obra, com preferência de

inicio na área de ampliação, caso o inicio da obra seja durante o período escolar.

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Nos locais onde houver a intervenção de reforma/ampliação que venha a

causar riscos de acidente, deverão ser isoladas durante a execução da mesma,

restringindo o acesso de pessoas não autorizadas.

A locação da obra deverá ser com gabarito de madeira com tábuas corridas,

fixadas em pontaletes a cada 1,5m pontaletadas, conforme projeto.

2.2 DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES

Faz se necessária demolição conforme projeto Arquitetônico, prancha 03/08,

a fim de ampliar e adequar os ambientes atendendo as necessidades dos usuários.

Mediante ao desconhecimento do esqueleto estrutural da edificação, a

demolição de alvenaria que consiste na reforma não deve prejudicar a estrutura do

prédio existente, por isso durante a execução do serviço deve-se atentar a pilares,

vigas e lajes, assim como manter a fiscalização informada sobre qualquer falha

possa ocorrer.

Bloco 01 No bloco 01 terá alterações de reforma e ampliação, a reforma contempla

modificação nos banheiros existentes, restauração de pintura e pisos, troca de

vidros quebrados e demolição de alvenaria.

WC 01 e WC 02

Para ampliação das salas de aula, será necessária a demolição de toda

alvenaria de vedação do banheiro 01 e 02 infantis.

Serão removidos todos os aparelhos e conectores hidrossanitários, sendo 1

vaso sanitário e 1 cuba de cada banheiro. Serão retiradas também duas portas de

madeira completas com folhas e batentes de dimensões de 60x210cm.

Depósito

Será removida toda alvenaria do depósito, assim como uma porta de madeira

de 80x210cm, uma janela de 50x50cm e prateleiras de madeira com fixadores.

Administrativo

A área administrativa consiste em diretoria, secretaria e um corredor com

acesso a ambas. Serão removidas as alvenarias de divisão interna da secretaria,

diretoria e corredor para adequação de uma sala de aula e remoção de laje

pertencente à secretaria.

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WC 03, WC4

A reforma dos banheiros 03 e 04, inclui remoção de azulejos, 4 vasos

sanitários, bancada com 3 cubas, divisórias, bancada em ardósia e 2 chuveiros,

para cada banheiro e mictório no masculino. Toda instalação hidrossanitária refeita.

Dormitórios, WC 06, WC 07, Circulação 06

Serão removidas as alvenarias de divisão interna dos dormitórios 01 e 02,

banheiros 06 e 07 e da área de circulação 06 para criação de uma sala.

Nos banheiros 06 e 07, serão removidos também dois vasos sanitários, duas

cubas e dois chuveiros, assim como remoção de azulejos apenas das alvenarias

que não serão demolidas.

Sala 08 e Circulação 07

A sala de aula 08 e circulação 07 serão adaptadas para a nova administração

da escola, sendo necessária a remoção de uma porta de madeira de 80x210cm,

para posterior fechamento do vão, demolição de alvenaria para ampliação da

secretaria e abertura de vão de portas e janelas, sendo uma porta de 80x210cm,

uma porta de correr de 70x210cm com acesso para o depósito 01 e vão para janelas

de 160x160cm e 150x160cm.

Sala 09

Toda alvenaria da sala 09 será removida a fim de criar uma área de

circulação para os alunos e dar acesso a entrada da escola de acordo disposta em

projeto. Serão removidas duas janelas de 80x100cm e uma porta de 70x210cm.

Demais salas

As demais salas já existentes na escola e de acordo identificadas no projeto

deverão ser reformadas mantendo a estrutura existente e realizando reparo nas

janelas com remoções de vidros quebrados e trincados conforme necessidade.

Serão removidas as portas completas incluindo aduela e alizar onde não for

possível reformar, e troca das folhas de portas onde a reforma for possível.

Áreas externas

Deverão ser removidos 4 portões sendo: um portão de 120x210cm da entrada

principal da escola, um de 80x210cm que da acesso externo na lateral esquerda da

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escola, um de 80 x 210cm internamente que dá acesso a quadra para a escola, e

um portão de grade 80x210cm que dá acesso externo lateral esquerda da quadra.

O sistema de esgoto encontra-se deverá ser removido e refeito conforme

projeto hidrossanitário, sendo que toda tubulação deverá ser removida/isolada.

A instalação elétrica deve ser refeita de acordo com projeto executivo

previamente aprovado. Toda fiação existente deverá ser removida/isolada, assim

como tomadas, interruptores e padrão elétrico. Alguns aparelhos de iluminação

também serão retirados, contudo as lâmpadas que estão em funcionamento deverão

ser reaproveitadas. A nova iluminação deverá ser toda em led.

2.3 MOVIMENTO DE TERRAS PARA FUNDAÇÕES

O movimento de terra para a execução das fundações incluindo escavação,

reaterro e transporte, devem seguir as normas de segurança adequadas para os

procedimentos adotados. As sapatas/vigas baldrame deverão ser escavadas

conforme projeto Estrutural, devendo a empresa ficar atenta ao níveis finais de cada

piso, conforme Projeto Arquitetônico prancha 02/08.

As cavas de fundações serão executadas na profundidade de até 1,50m,

ter o fundo nivelado, executado a sapata contra-barranco, pescoço de pilar e vigas

baldrame devem ser enformadas. Logo após serem feitas as fundações, deve-se

reaterrar com o próprio material da vala em camadas em umidade ótima a fim de

garantir a correta compactação do solo. O material de reposição deve estar isento

de detritos.

2.4 IMPERMEABILIZAÇÃO

Impermeabilização de estruturas enterradas deverão ser com tinta asfaltica,

duas demãos em todo comprimento das vigas baldrames, sendo na parte superior e

laterais. No muro de arrimo a impermeabilização deverá ser em toda área que entrar

em contato com o solo.

2.5 FUNDAÇÕES: CONCRETO ARMADO PARA FUNDAÇÕES

As fundações serão executadas conforme projeto estrutural fornecido pela

Secretaria Municipal de Educação. Somente com aprovação prévia, em face de

comprovada impossibilidade executiva e com autorização da fiscalização é que

poderá ser realizadas modificações nos projetos.

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A fundação será executada sobre lastro de concreto magro com 3 cm de

espessura. As sapatas deverão ser executadas contra barranco, o pescoço de pilar

e vigas baldrame devem ser enformadas. Serão utilizadas formas de madeira em

tabuas de pinho com até 3x de reutilização para a concretagem das vigas

baldrames.

A preparação do concreto deverá atender aos parâmetros definidos por

norma, de maneira a atingir a resistência mínima indicada em projeto e planilha de

fck: 25 MPA cabendo à fiscalização da obra, sempre que ocorrer dúvidas, solicitar

laudo de rompimento de corpo de provas para avaliar sua resistência e qualidade.

A execução da armadura deverá obedecer rigorosamente ao projeto estrutural

no que se refere a posições, bitolas, dobramento e recobrimento. As barras de aço

não deverão apresentar excesso de ferrugem, manchas de óleo, argamassa

aderente ou qualquer outra substância que impeça uma perfeita aderência do

concreto. Estas serão em barras de aço estrutural e deverão ser endireitadas, onde

serão dobradas com ferramentas apropriadas para obter curvatura com raio

suficientemente amplo. A armadura não poderá ficar em contato direto com a forma,

obedecendo-se para isso à distância mínima prevista na NB-1/78 (NBR 6118) e no

projeto estrutural. Para isso serão empregados afastadores de armadura.

2.6 SUPERESTRUTURA

Para concretagem das vigas e pilares serão utilizadas formas em chapa de

madeira resinada espessura 17 mm, com reaproveitamento de quatro vezes, e

concreto com resistência mínima de fck: 25 Mpa, virado em betoneira. O diâmetro

das armações está especificado em projeto estrutural.

Será feita a construção de um caixote em alvenaria de blocos cerâmicos com

altura de 2 (dois) metros no bloco 01, acima dos banheiros adaptados, sendo

composto por laje com inclinação de 1% e abertura em alvenaria para instalação de

drenos e outras tubulações, a laje será utilizada para apoiar a caixa d’água. Deverá

ser executada abertura para manutenção da caixa d’água com fechamento metálico.

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2.7 PAREDES E PAINEIS

As paredes serão executadas em tijolo cerâmico com dimensões de

14x19x39cm, sendo largura de 14 cm, assentados com argamassa de cimento, cal e

areia peneirada. Apenas nas dividas com muro a alvenaria em tijolo cerâmico será

de 19x19x39 cm, com 19 cm de largura.

O muro de divisa deverá ser executado com bloco de concreto 14x19x39 cm,

sendo 14 cm de largura em toda sua extensão.

As alvenarias deverão ser aprumadas, caso contrario, a empresa arcará com

os custos de demolição.

Serão assentadas alvenarias na área de reforma do bloco 01 para

fechamento de alguns vãos de portas e janelas e divisão de ambientes. Acima e

abaixo de janelas serão instaladas vergas e contravergas em concreto armado de

fck = 15 MPa e para os vãos das portas deverão ser instaladas vergas nas mesmas

especificações. Nos banheiros a serem construídos serão inseridas divisórias em

marmorite ou ardósia, espessura 35 mm, chumbamento no piso e parede com

argamassa de cimento e areia e serão assentados azulejos nas paredes até 1,80m e

peças cerâmicas em todo o piso.

A superfície das paredes somente dos tijolos cerâmicos serão chapiscadas

com argamassa de cimento e areia 1:3. A parede receberá revestimento com

argamassa de cimento e areia peneirada 1:2:8, espessura de até 20 mm, com

execução de taliscas. O revestimento cerâmico será de 20x20cm, ou superior, cor

branca com rejuntamento cor palha ou similar, obedecendo as especificações do

fabricante.

Na cozinha o revestimento cerâmico deverá ser assentado em toda altura da

alvenaria e nos demais locais, como banheiros, serão colocados até altura de

1,80m. O assentamento cerâmico será feito em argamassa de cimento colante

conforme orientações do fabricante.

2.8 ESQUADRIAS

As esquadrias deverão seguir rigorosamente as especificações em projeto

arquitetônico quanto a sua localização, material e dimensões.

As portas serão substituídas por completo onde não for possível aproveitar a

esquadria instalada.

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Onde as esquadrias estiverem em boas condições, deverá ser substituídas

somente as folhas de porta.

As portas/portões de madeira e ferro deverão ser lixadas (portas de madeira)

e pintadas com tinta esmalte sintético Premium acetinado para madeira e tinta

esmalte alto brilho para metal, ambas na cor azul Royal.

As fechaduras receberão acabamento cromado, tal como todas as ferragens,

dobradiças, fechos, etc e deverão ser de boa qualidade, ficando a empresa ciente de

que a fiscalização deverá aprovar a instalação das mesmas mediante teste de

qualidade.

A grade deverá ser instalada na janela da nova secretaria nas dimensões 1,5

x 1,6 metros.

As janelas deverão ser instaladas conforme projeto de esquadrias, devendo

ser pintadas com tinta esmalte alto brilho para metal na cor azul Royal.

Deverá ser verificada a presença de vidros quebrados nas esquadrias existentes,

fazendo assim as trocas necessárias por vidro liso 4 mm, bem como para todas as

novas esquadrias instaladas. Estes não poderão apresentar bolhas, lentes,

ondulações, ranhuras ou outros defeitos.

Em cada banheiro deverá ser instalado espelho com altura de 1,2 de altura e

espessura de acordo com a dimensão da bancada/lavatório.

2.9 COBERTURA

A cobertura existente no bloco 01 se divide em duas partes, a área frontal

mais baixa será removida a fim de nivelar com a cobertura mais alta sendo

necessária a suspensão da alvenaria na platibanda e empena, executando em

madeiramento novo e reaproveitamento apenas de telhas. As telhas que não

possam ser reutilizadas serão substituídas e serão previamente consideradas na

planilha orçamentária. A cobertura do fundo será revisada a fim de verificar danos

em telhas e madeiramento para posterior substituição dos mesmos.

Serão utilizadas telha tipo colonial com inclinação 30% e cumeeira com telha

cerâmica embocada com argamassa traço 1:2:8 (cimento, cal e areia). O

madeiramento obedecerá às normas da ABNT, onde todas as peças da estrutura

deverão ser de madeira de lei, primeira qualidade, serrada, não aparelhada, sem

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apresentar rachaduras, empenos e outros defeitos e seus encaixes serão

executados de modo a se obter um perfeito ajuste nas emendas. Serão executadas

também empenas de alvenaria nos dois blocos citados anteriormente, sendo bloco

01 empenas laterais e no meio para sustentação do telhado e tesouras de madeira

completas em massaranduba serrada, a cada 3 (três) metros respeitando-se os

vãos, seguindo o padrão dos telhados existentes.

O forro de PVC l = 10cm será inserido em todos os ambientes de ampliação,

incluindo os banheiros e na reforma onde houver necessidade de substituição. Sob

a área dos sanitários adaptados no bloco 01, será instalada em altura superior ao

forro uma laje para sustentação do reservatório de água, assim como no entorno

terá um caixote em alvenaria e cobertura com telha de fibrocimento considerando

uma inclinação de 10%. O caixote também receberá estrutura de madeira e

calha/rufo em chapa de aço galvanizado numero 24, desenvolvimento de 25cm, para

escoamento da água proveniente do telhado locais adequados, indicados em

projeto.

2.10 REVESTIMENTOS INTERNO E EXTERNO

As superfícies a revestir deverão ser limpas e molhadas antes de qualquer

revestimento, salvo casos excepcionais; iniciando-se o assentamento do teto em

direção ao piso.

O chapisco será composto de cimento e areia grossa, no traço 1:3.. Após sua

aplicação a parede deve ser molhada, de forma a evitar que a água presente no

chapisco não seja prontamente absorvida pela alvenaria ou laje.

A massa única, será aplicada manualmente, preparada no traço 1:2:8 em

betoneira de 400l, espessura de 20mm, nas paredes internas e externas e tetos

com execução de talisca. Algumas áreas de reforma também receberão massa

única para reparos em paredes muito desgastadas.

A areia a ser utilizada deve ser previamente peneirada, de forma a evitar que

contenha impurezas prejudiciais a massa única, tais como pedras, saibro, folhas,

etc. O aspecto final da massa única deverá ser de uniformidade, bem liso, sem

riscos, “barrigas”, ou ondulações. As superfícies deverão ficar planas, alinhadas e

aprumadas.

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Os locais que receberão azulejos deverão ser devidamente emboçados, os

demais locais que receberão pintura, receberão antecedentemente massa única.

Em todas as áreas molhadas, incluindo sanitários, cozinha, assim com

também na despensa, para maior higiene e facilidade de limpeza, serão utilizados

revestimentos cerâmico na cor branca tamanho mínimo de 20x20cm, junta a prumo,

assentado com argamassa pré-fabricada, inclusive rejuntamento. Receberá

instalação de azulejos em toda alvenaria na cozinha do bloco 01 e todos os

sanitários na altura de 1,80m, acima disto será utilizada pintura, assim como na

cozinha do bloco 02.

2.11 REVESTIMENTOS DO PISO

Toda área ampliada receberá um lastro de concreto de 3,00 cm. O contra piso

desempenado deverá ser executado acima do lastro de concreto exceto onde será

assentado o piso cerâmico conforme detalhamento em projeto arquitetônico prancha

04/08.

O piso cerâmico deverá ser todo antiderrapante de boa qualidade, na cor

predominantemente branca, com previa aprovação da fiscalização antes do

assentamento.

Piso cimentado com acabamento liso deverá ser executado na ampliação

onde não houver o piso cerâmico e na área de reforma onde o piso existente

necessitar de correções. Antes da execução, confirmar a área a ser reformada com

a fiscalização.

Na calçada deverá ser executada a guia (meio-fio) com no Maximo 12,00 cm

acima no nível da rua e o restante, 18,00 cm, enterrado. A calçada terá largura

mínima de 1,60 metros com comprimento total de 52,00 de comprimento. Na entrada

principal da escola deverá ser executado o rebaixamento da calçada.

2.12 PINTURA

Anterior a qualquer inicio de pintura nas paredes deve-se fazer o lixamento

manual com lixa calafate a altura de 1,50m, devido ao desgaste existente na parte

inferior em áreas de reforma onde já exista pintura.

Nas áreas de ampliação que não for receber o revestimento cerâmico, deverá

ser executada a aplicação do fundo selador uma demão.

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As paredes internas receberão pintura a óleo duas demãos na altura de até

1,20 metro na cor verde claro, referência PANTONE 13.0220 TPG Paradise Greem.

Acima de 1,20 metros até o teto, pintura com tinta acrílica duas demãos na cor areia,

referência PANTONE 11.4801 TPG Tofu. Externamente as paredes receberão

pintura a óleo duas demãos na altura de até 1,50 metro na cor verde médio,

referência PANTONE 15.0343 TPG Greenery. Acima de 1,50 metros até o teto,

pintura com tinta acrílica duas demãos na cor areia, referência PANTONE 11.4801

TPG Tofu. No teto onde houver laje, a pintura será na cor branco neve.

O muro em toda face interna e externamente somente nas vistas para rua,

receberão pintura com cal de pintura para exterior de boa qualidade na cor branco.

As esquadrias de ferro, incluindo janelas, portas, grades ou corrimões

receberão pintura esmalte alto brilho em duas demãos sobre a superfície metálicana

cor Azul Royal, referência PANTONE 19.4045 TCX Lapis Blue . Sobre as portas de

madeira deverá ser feito o lixamento e limpeza cuidadosa com escova e pano seco a

fim de remover todo o pó, antes da aplicação de tinta esmalte acetinado em duas

demãos cor Azul Royal, referência PANTONE 19.4045 TCX Lapis Blue. Cada

demão de tinta só poderá ser aplicada quando a procedente estiver perfeitamente

seca.

As salas de aula construídas na ampliação, sendo estas sala 01 e sala 02

receberão novos quadros para pincel atômico, em chapa resinada (310 x 131cm),

completo. Os quadros escolares das salas 03 a sala 11 serão pintado com tinta

esmalte acabamento fosco após receber o lixamento e emassamento.

Concomitante, deverá ser instalado nas salas das reformadas, quadro para pincel

atômico, em chapa resinada (310 x 131cm), em local a ser definido pela diretora.

Por fim, todas as superfícies pintadas deverão apresentar, depois de prontas,

uniformidade quanto à textura, tonalidade e brilho (fosco, acetinado e brilhante). Só

serão aplicados produtos e tintas de primeira linha de fabricação.

As áreas dos banheiros e cozinha onde serão utilizados azulejos nas paredes

terá instalação dos mesmos até 1,80m, acima disso será utilizada tinta látex acrílica

cor areia, referência PANTONE 11.4801 TPG Tofu.

O piso da quadra receberá pintura com tinta acrílica especifica para piso

(cores: verde, laranja, azul e branco) em toda extensão, inclusive demarcação das

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guias. Antes da aplicação da pintura o piso deverá ser limpo para melhor aderência

da tinta ao piso.

2.13 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

2.13.1 Instalações Elétricas - Escola em Geral

O executante deve obedecer, na execução dos serviços referidos, as

disposições das Normas Brasileiras na sua última revisão. As normas abaixo, bem

como as demais não citadas neste e nos demais itens a seguir e que se referem ao

objeto da obra deverão ser os parâmetros mínimos a serem obedecidos para sua

perfeita execução. Os casos não abordados serão definidos pela fiscalização de

maneira a manter o padrão de qualidade previsto para a obra em questão e de

acordo com as normas vigentes nacionais ou internacionais, e as melhores técnicas

preconizadas para o assunto.

Toda instalação elétrica existente, deverá ser removida sem que a mesma

seja reaproveitada na obra de reforma e informar ao fiscal da obra para que dê a

destinação final. Os materiais descritos abaixo deverão ser encaminhados à

secretaria de educação para os devidos fins, observando os cuidados indicados,

quando for o caso.

-Fios e cabos: os cabos destinados à iluminação, pois os caminhos referentes

ao traçado dos circuitos de iluminação poderão ser reutilizados, os cabos recolhidos

deverão ser guardados para posterior recolhimento, o fiscal deverá ser informado

sobre o procedimento.

-Luminárias e lâmpadas: devem ser retiradas e bem acomodas em local

apropriado, afim de não oferecer riscos.

- Tomadas, interruptores e similares: devem ser retirados e no lugar deles

devem ser colocadas tampas cegas a fim de isolá-las.

-Ventiladores: devem ser removidos e guardados para posterior recolhimento,

sendo que os mesmos poderão ser reutilizados caso estejam em bom estado de

funcionamento.

-QDCs e caixas de passagem: devem ser removidos, e substituídos por

novos.

CONCESSION

ÁRIA

Normas vigentes

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NBR-5410 Instalações Elétricas de Baixa Tensão

NBR-5414 Execução de instalações elétricas de baixa tensão.

NBR-5444 Símbolos Gráficos para Instalações Elétricas Prediais

NBR-5470 Instalação de baixa tensão - terminologia

NBR-5471 Condutores Elétricos - terminologia

NBR-5473 Instalação Elétrica Predial

Níveis de Baixa Tensão

Tensão fornecida pela concessionária de energia: 220/127V.

127 V (monofásico) – Luminárias, tomadas de uso geral e uso específico.

220 V (bifásico) – Compressor, refletores, postes de iluminação e chuveiros.

2.13.2 Entrada de energia elétrica

A entrada de energia elétrica deverá ser substituída. O novo padrão de

medição será, o com entrada aérea e saída subterrânea, com disjuntor de proteção

conforme projeto aprovado. A empresa contratada deve pedir o estudo de rede

inicialmente, para verificar a disponibilidade da rede de energia da concessionária

em atender os acréscimos de cargas. Após a liberação da rede pela CEMIG, será

necessário executar a nova mureta com medição antes de desligar a atual, sendo

posteriormente planejado para fazer a substituição do padrão de entrada, com o

menor tempo de interrupção possível.

A entrada de energia da escola será conforme especificada em projeto.

2.13.3 Quadros de distribuição de circuitos (QDC)

Os QDCs e QDG serão de embutir ou de sobrepor, conforme projeto, e

deverão conter barramentos de cobre para as três fases, neutro e terra. Os

barramentos poderão ser do tipo espinha de peixe ou tipo pente, respeitando

sempre as características de corrente nominal geral do quadro. Deverão ter grau de

mínimo de proteção IP-40. Deverão ser metálicos, possuir espelho para a fixação da

identificação dos circuitos e proteção do usuário (evitando o acesso aos

barramentos). Os quadros de distribuição deverão possuir obrigatoriamente tranca

com chave.

2.13.4 Disjuntores e DRs

15

Os disjuntores usados deverão ser do tipo termomagnético (disparo para

sobrecarga e curto-circuito), com curva característica tipo “C” (5 a 10 x In), tensão

nominal máxima de 440V, corrente máxima de interrupção de pelo menos 10kA,

corrente nominal de acordo com os quadros de carga, verificar o nível de curto. A

proteção dos circuitos localizados em áreas úmidas (banheiros e copa com cubas,

etc.) deverá ser realizada através de disjuntores termomagnéticos e dispositivo

diferencial residual (DR), com corrente nominal conforme os quadros de carga,

corrente diferencial residual máxima de 30mA, bipolar ou tetrapolar, conforme

projeto.

2.13.5 Supressores de Surto de Baixa Tensão

Para uma proteção adicional das instalações elétricas dentro da edificação

contra surtos de tensão provenientes de descargas atmosféricas ou manobras

elétricas executadas pela concessionária de energia deverão ser utilizados

supressores de surto de baixa tensão para as fases e para o neutro. Tipo não

regenerativos (varistores), classe C, com capacidade para 15 kA de corrente

nominal de descarga e 40kA para a máxima corrente de descarga, capacidade de

ruptura de 10kA para curtos-circuitos, tempo de resposta menor que 25ns para uma

frente de onda característica 8/20μs. A tensão de isolamento nominal deverá ser

compatível com a tensão local. Deverão ser instalados nos centros de distribuição,

ligados em paralelo com o cabo de alimentação geral do quadro e o barramento de

terra.

2.13.6 Tomadas

Para a alimentação dos equipamentos elétricos de uso geral e especifico

foram previstas tomadas de força do tipo hexagonal (NBR 14136) 2P+T 10/20A.

2.13.7 Interruptores

Os interruptores deverão ter as seguintes características nominais: 10A/250V

e estarem de acordo com as normas brasileiras. Serão dos tipos simples, duplo,

triplo.

2.13.8 Eletrodutos

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Os eletrodutos quando aparentes serão de ferro galvanizado, havendo

necessidade de corte, o mesmo deverá ser escariado afim de remover possíveis

rebarbas. Quando embutidos ou enterrados serão de PVC rígido antichama,

rosqueáveis e fixos às caixas com buchas e arruelas galvanizadas. A bitola mínima

a ser utilizada será de 20mm (3/4”). Para fixação de tubulações aparentes deverão

ser utilizadas abraçadeiras do tipo “unha” e base (Daisa ou similar) com tamanho

conforme eletroduto.

2.13.9 Eletrocalhas e Perfilados

Todas as eletrocalhas e perfilados deverão ser de aço galvanizado a fogo.

Caso seja necessário efetuar cortes, os mesmos deverão ser executados a frio, e

todas as rebarbas removidas, sendo as superfícies cortantes escareadas e aplicado

composto anticorrosivo nos locais trabalhados. Deverão ser verificados o

alinhamento e o prumo, bem como mantida a boa aparência da instalação como um

todo. Todas as paredes onde forem instaladas deverão ser recompostas mantendo-

se o mesmo acabamento original.

2.13.10 Instalações Gerais

Fios

Serão utilizados condutores e cobre com isolamento termoplástico para 750V

do tipo anti-chama (Afumex da Prismyan ou similar); os sem especificação e com

isolamento para 600/1000V do tipo anti-chama (Afumex da Prismyan ou similar)

quando sujeito a instalações na presença de umidade (enterrados), em leitos e

sujeitos a esforços mecânicos na hora da enfiação. A bitola mínima a ser utilizada

será de 2,5mm2 para circuitos de força e o fio terra.

- Observações

Deverá ser rigorosamente seguida a convenção de cores prevista na NBR-

5410 para a identificação dos cabos:

- AZUL CLARO PARA OS CONDUTORES DO NEUTRO

- VERDE PARA OS CONDUTORES DE PROTEÇÃO (TERRA)

- VERMELHO PARA OS CONDUTORES DA FASE R

- BRANCO PARA OS CONDUTORES DA FASE S

- PRETO PARA OS CONDUTORES DA FASE T

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- AMARELO PARA OS CONDUTORES DE RETORNO

No caso de cabos com bitola 6mm² ou superior, poderão ser utilizados cabos

com isolação na cor preta marcados com fita isolante colorida em todos os pontos

visíveis (quadros de distribuição, caixas de saída e de passagem). Os cabos não

deverão ser seccionados exceto onde absolutamente necessário. Em cada circuito,

os cabos deverão ser contínuos desde o disjuntor de proteção até a última carga,

sendo que, nas cargas intermediárias, serão permitidas derivações. As emendas

deverão ser soldadas com estanho e isoladas com fita tipo auto fusão. As emendas

só poderão ocorrer em caixas de passagem. O fabricante deverá possuir certificação

de qualidade do INMETRO (Prismyan, Reiplas, Alcoa).

2.13.11 Iluminação

A iluminação interna deverá utilizar luminária tipo calha de sobrepor com

lâmpadas LED tipo tubular com potência conforme projeto, na parte externa serão

usadas luminárias tipo tartaruga com lâmpadas LED, as potências das luminárias

deverão seguir como indicado em projeto elétrico.

2.13.12 Caixas e conduletes

As caixas serão em chapa AWG nro. 18 para os tamanhos 150x150mm e

maiores, para os tamanhos menores (100x100mm) será usada chapa nro. 20.

Opcionalmente as caixas embutidas poderão ser de PVC antichama. As caixas para

os pontos de luz no teto serão oitavadas 100x100. Nas paredes, os conduletes para

interruptores e tomadas serão de 3/4” de alumínio. Caixas aparentes sujeitas a

umidade e respingos d´água deverão ser de PVC, ABS ou metálicas, IP-56, caso

típico de laboratórios, esperas de força externas e cozinhas.

2.13.13 Generalidades

Todas as partes metálicas deverão ser ligadas aos condutores de proteção

(terra) para que o potencial de todos os componentes do prédio sejam os mesmos,

minimizando assim a possibilidade de choque elétrico. Após a execução das

instalações deverá ser elaborado pela empresa instaladora o projeto “as built”,

principalmente no que concernem as fiações e proteções elétricas. Ainda, deverá ser

fornecido pela empresa instaladora um caderno tamanho A4 com todos os

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diagramas unifilares de cada quadro elétrico contendo as seguintes informações:

nome do quadro, número do circuito, disjuntores de proteção, alimentadores e

descrição dos circuitos.

Durante a execução todas as junções entre eletrodutos e caixas deverão ser

bem acabadas, não sendo permitidas rebarbas nas junções. Todos os cabos

deverão ser identificados através de anilhas ou fitas específicas para este fim, nas

caixas de saída (tomadas) e dentro dos QDCs. Todas as tomadas deverão ser

identificadas com o número do seu respectivo circuito e também deverá ser afixada

sinalização da tensão. QDCs deverão ser identificados externamente por plaqueta

contendo o nome do quadro e a tensão 127/220V. Se possível o instalador deverá

proceder os ensaios finais de entrega da obra conforme a NBR-5410, bem como

fornecer Anotação de Responsabilidade Técnica dos serviços executados.

2.14 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

Deverá seguir os projetos hidráulico e sanitário, sendo que qualquer

divergência deverá ser comunicado a fiscalização da unidade.

2.14.1 Água fria

As instalações de água fria serão realizadas conforme detalhamento do

projeto hidrossanitário. As tubulações serão em PVC soldável, da Tigre ou de marca

equivalente técnico, e deverão ser protegidas contra movimentações mecânicas. A

tubulação sempre que se apresentar pendurada deverá estar presa por braçadeira

ou por fita perfurada.

Material: PVC Rígido, soldável, classe 15 nas tubulações em

geral.

Alimentador predial: iniciará no ramal de entrada e subirá pela

coluna de alimentação até a cobertura.

Barrilete de distribuição: O barrilete percorrerá o caminho

indicado na planta de baixa do reservatório e seus estereogramas. A

alimentação vem pelo terreno, substerrânea, até chegar a coluna de

alimentação que sobe do piso até a cobertura para alimentar os reservatórios.

As colunas de distribuição provenientes dos barriletes,

localizados na cobertura, abastecerão os pontos de consumo dos sanitários.

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A rede de consumo desce pelas paredes até os pontos

indicados no projeto. A tubulação é toda em PVC soldável.

Ramais e Sub-ramais: A distribuição das redes internas deverá

ser acompanhada pelos estereogramas, que identificam traçados e diâmetros

mínimos das canalizações.

Todas as canalizações de água deverão ser embutidas nas

alvenarias.

Cada coluna de água fria será abastecida pelos ramais provenientes dos

barriletes, e cada uma será provida de registro geral de gaveta, conforme

estereogramas detalhados no projeto hidrossanitário de água fria. Destas colunas

partem os sub-ramais que alimentarão os aparelhos, sendo seus diâmetros

menores. Deve-se instalar registro de gaveta de forma que somente o corpo fique

embutido na parede. Os registros de gaveta devem ser usados como registro de

manutenção, e não como controle do fluxo ou instalações em fim de rede.

Ao fazer a instalação de bolsa de ligação para vaso sanitário e engates

flexíveis, deve-se fazer uso de fita veda rosca, sem exageros para não danificar a

instalação. Do mesmo modo, não se deve exagerar no aperto das conexões, para

evitar danos. Deve-se verificar o resultado da instalação hidráulica antes do

cobrimento das instalações, a fim de verificar possíveis vazamentos.

2.14.2 Reservatórios

Os reservatórios de consumo estarão situados conforme projeto com

capacidade para 1000 litros cada. Os reservatórios existentes deverão ser

avalizados quanto a sua remoção ou adequação, seguindo orientação da

fiscalização da unidade.

Para iniciar a instalação a tampa deve ser retirada. O assentamento deve ser

feito somente em superfície plana e nivelada. A furação deve ser iniciada nos pontos

indicados pelo fabricante na caixa d’água, a mesma será de polietileno.

Deve-se certificar que a caixa d’água tenha no mínimo 4 furos, um para a

entrada de água, um para a saída, um para o ladrão e um quarto para a limpeza, em

conformidade com o projeto.

Do lado interno da caixa, instale a torneira bóia, junto ao adaptador da

entrada, com o uso de fita-veda rosca. Antes de concluir, deve-se proceder a

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limpeza da Caixa d’água em especial nas áreas internas de modo a remover todas

as impurezas.

2.14.3 Esgoto

As instalações foram projetadas com a finalidade de coletar as águas servidas

e desenvolver o rápido escoamento dos despejos, a fácil desobstrução e vedação

dos gases e canalizações, a ausência de depósitos e vazamentos, encaminhando-

os através das caixas de inspeção para fossa séptica existente.

Deverão ser feitas instalações hidrossanitárias e todos os banheiros, na

cozinha e no escovódromo. Assim como remoções de antigas instalações, e

instalação de novas.

Devem ser realizadas as instalações de esgoto conforme detalhamento

específico de projeto. As tubulações devem ser em PVC, da marca Tigre ou

equivalente técnico.

2.14.4 Ramais primários

Os ramais primários são responsáveis pelo recolhimento dos despejos

provenientes dos vasos sanitários, encaminhando os mesmos para caixas de

inspeção localizadas no terreno. Essa tubulação obedecerá a descrição em projeto.

2.14.5 Ramais secundários

Os ramais secundários são responsáveis pelo recolhimento dos despejos

provenientes dos aparelhos sanitários, encaminhando os mesmos ao esgoto

primário através de caixas sifonadas.

2.14.6 Colunas de ventilação

Os tubos de ventilação e os ramais de ventilação terão diâmetro especificado

no projeto. Os tubos de ventilação serão embutidos e prolongados até 30cm acima

da cobertura.

2.15 BANCADAS

Serão instaladas bancadas em granito cinza andorinha ou similar e = 3 cm,

apoiada em alvenaria, nos banheiros WC 03 e WC 04, na cozinha 01.

As bancadas apoiadas em metalon serão utilizadas na despensa da cozinha

01 e no deposito da diretoria.

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2.16 DRENAGEM PLUVIAL

Para escoamento das águas pluviais nas áreas externas serão inseridas

calhas/rufos em chapa de aço galvanizado numero 24, desenvolvimento de 25 cm

conforme projeto e tubulações de acordo com o projeto de drenagem pluvial. As

calhas serão instaladas na borda das coberturas dos blocos de ampliação, nos

caixotes de elevação e no encontro entre coberturas. Todas as informações

descritas acima estão identificadas no projeto arquitetônico.

2.17 ÁREAS EXTERNAS

Deverá ser instalada com local visível conforme orientação da fiscalização e

com prévia aprovação da arte impressa, placa de inauguração de alumínio fundido

nas dimensões 60x40 cm.

E escola receberá placa de identificação (arte aprovada pela fiscalização) nas

dimensões 3,00x1,20 metro, em chapa de aço zincada, plotada e fixada na fachada

principal conforme prévia orientação da fiscalização.

2.18 SERVIÇOS COMPLEMENTARES

As barras de apoio verticais e horizontais serão instaladas nos banheiros com

adaptação para deficientes físicos, assim como bancos articulados para chuveiro.

Na cozinha 02 deverá ser instalada o tanque de 01 bojo em marmorite cinza.

Na área de serviço da cozinha 02 deverá ser instalado o tanque 02 bojos em

marmorite cinza.

Os bebedouros infantis deverão ser instalados: 01 no Refeitório; 01 na lateral

do banheiro adaptado 02 e 01 na área da quadra coberta próximo ao portão de

acesso a escola.

Os tanques de aço inoxidável deverão ser instalados na bancada da cozinha.

2.19 SERVIÇOS FINAIS

Concluída a obra, será feita a limpeza geral da edificação, compreendendo

pisos, azulejos, vidros, aparelhos, sanitários, entre outros, de maneira a permitir a

imediata utilização do espaço. Para serviço de limpeza será utilizado carga manual

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de material a granel (2 serventes) em caminhão c/ caçamba de 6,0m³ incluindo

descarga.

Por fim, deverá ser instalado em local a ser definido pela direção escolar um

conjunto de mastro para bandeiras.

2.20 ADMINISTRAÇÃO LOCAL

Será exigida a presença de profissional RT da obra que deverá ser registrado no

Conselho de Classe competente durante as vistorias pré-agendadas com a

fiscalização.

A obra deverá ser acompanhada em todas as fases da execução pelo

profissional que se responsabilizará tecnicamente pela execução da obra.

2.21 DISPOSIÇÕES FINAIS

Todos os materiais utilizados, bem como os desenhos, projetos, planilha

orçamentária e memorial descritivo, devem ser utilizados em conjunto, pois se

complementam. Qualquer divergência deverá ser comunicada e solucionada junto a

fiscalização que estará disponível na Secretaria Municipal de Educação de Montes

Claros, no telefone 2211-8390.

Os materiais a serem empregados na obra devem ser comprovadamente de

boa qualidade e satisfazer rigorosamente as especificações.

Montes Claros, dezembro de 2017

Erika Soares de Sousa Ruas

Engenheira Civil – CREA 167778/D


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