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1 – Quanto à experiência da sexualidade. Poder-se-ia crer que na
contemporaneidade a sexualidade houvesse encontrado sua plena transparência na
linguagem. Porém, o que ocorre é que fora na era cristã que a sexualidade havia
encontrado sua ‘felicidade de expressão’, época em que o exercício da transgressão e do
pecado a elevava ao ápice. Nós hoje “não liberamos a sexualidade, mas a levamos,
exatamente, ao limite”. O homem passa a ser designado como limite.
2 – Num mundo de onde os deuses se evadiram,
“A derrocada da subjetividade filosófica, sua dispersão no interior de uma
linguagem que a espolia, mas a multiplica no espaço de sua lacuna, é provavelmente
uma das estruturas fundamentais do pensamento contemporâneo” (FOUCAULT, 2001c,
38).