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  • 8/18/2019 Pragas e doenças do pinheiro bravo

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    DOENÇAS E PRAGAS DO PINHEIRO BRAVO

    Edmundo Sousa, Helena Bragança, Eugénio

    Diogo, Lurdes Inácio, Luis Bonifácio, Pedro

    Naves

    Instituto Nacional Investigação Agrária e Veterinária, I.P,

    Av. República, Quinta do Marquês2780-159 Oeiras PORTUGAL

    [email protected] 

    mailto:[email protected]:[email protected]

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    •Em 1995 era espécie dominante enquanto em 2010 passou a

    ser o eucalipto (dominado pela espécie Eucalyptus globulus 

    com 812 mil ha) que estava em terceiro lugar.

    •A área total pinheiro‐bravo diminui 263 mil ha entre 1995 e

    2010.

    •Atualmente ocupa mais de 714 000 ha, o que representa

    23% da área florestal nacional.

    •Seus principais produtos são fabricados de madeira, paletes,

    placas, e resina, que em conjunto representam cerca de 306

    milhões de euros de exportações

    O pinheiro bravo é a espécie de pinheiro mais

    importante em Portugal em termos de áreaplantada e valor econômico.

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    EUCALIPTO PINHEIRO BRAVO PINHEIRO MANSOSOBREIRO /AZINHEIRA CASTANHEIRO

    Árvores com baixa vitalidade, noperíodo  de 1988 a 2004, nas

    espécies mais representadas em

    Portugal Continental

    No Relatório “State of Europe’s

    Forests, 2011”, Portugal

    registava a maior proporção de

    floresta danificada por agentes

    bióticos no espaço europeu – 

    20% da área florestal.

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    Risco de introdução de novas espécies

    • O aumento da circulação de produtos florestais, dederivados ou, de plantas

     A migração natural em função das alterações climáticas

    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIOQual o Fator Responsável?

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     Agrilus planipennis 

     Anoplophora chinensis 

    Enaphalodes rufulus

    Dryocosmus

    kuriphilus

    EUROPA (EPPO – Setembro 2011)

    PRAGAS

    18 espécies introduzidas recentemente

    16 espécies em risco de entrarem

    DOENÇAS

    4 espécies introduzidas recentemente

    13 espécies em risco de entrarem (fungos e bactérias)

    Bursaphelenchus

     xylophilus 

    Fusarium circinatum 

    Eutypella parasitica 

    Pinheiro bravo

    Leptoglos sus occidentalis

    Bursaphe lenchys xy loph i lus

    Fusar ium circ inatum

    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIOQual o Fator Responsável?

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    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIOQue Sintomas Associados?

    Raminhossecos

    Manchas de resina

    Descoloraçãodas agulhas

    Morte da árvore

    Copa seca

    Azulamento damadeira

    Manchas ou pontuações nas

    folhas/agulhas

    Descolorações de diferentes tipos

    Morte das árvores jovens

    Desfolhas parciais ou completas

    Destruição dos gomos anuais

    Fissuras, fendilhamento ou

    desprendimento da casca

    Quebra de ramos e raminhos

    Microfilia ou murchidão das

    folhas/agulhas

    Morte das árvores

    Zonas necrosadas na casca

    Formação de exsudados ao longo do

    tronco e ramos

    Má conformação

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    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIOQual o Fator Responsável?

    Folhas roídas Micélio pêlo derato

    Manchas brancascerosas

    Galeriasem

    estrela

    OrifíciosCâmarascom

    fibras

    Ninho sedoso

    Insetos

    Galerias no lenho ou na zona subcortical

    Presença de serrim

    Orifícios na casca e na madeira

    Folhas roídas, esqueletizadas ou com

    galerias

    Presença de insetos adultos, larvas,

    ovos, ninfas ou pupas

    Presença de abrigos de proteção

    (ninhos, folhas enroladas)

    Fungos

    Presença de micélio

    Existência de frutificações (p. ex.

    carpóforos, cirros de esporos ou

    pontuações)

    Existência de estromas

    Existência de estruturas de resistência

    (p. ex. rizomorfos ou esclerotos)

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    AGENTE NOCIVO

    Patogénios

    Fungos

    Bactérias

    Vírus

    Nemátodes

    As doenças foliares reduzem aárea foliar e diminuem aactividade fotossintética,afectando o crescimento e areprodução (Enfraquecem asárvores adultas)

    As doenças do tronco e da raiz,danificam o sistema vascular deárvores (Enfraquecimento ouMorte de árvores)

    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIOQual o Fator Responsável?

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    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIOFungos

    Danos/Sintomas

    Encurvamento dos ápices em viveiro; Exsudações abundantes deresina no tronco e ramos; Presença de cancros

    Fusar ium circ inatum

    Cancro resinoso do Pinheiro

    Orgão atacadoTronco/Ramos

    (Foto cedida por Ana Maria Perez Sierra,

    IAM Universidad Politécnica de Valencia)

    A forma perfeita (ascósporos) nunca foi observada na natureza. A maior parte das infeções é devida aos conídiosque se desenvolvem em ramos de árvores afetadas ou em ramos mortos e são transportados pelo vento ou por

    insetos.

    A longa distância a doença é transmitida pelo transporte de plantas ou sementes infetadas.

    Humidade e temperaturas elevadas favorecem a infeção bem com feridas que podem ser provocadas por insetos,

    pelo homem ou por outros fatores naturais .O fungo também pode infetar as sementes, quer internamente, quer à superfície.

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    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIOFungos

    Danos/Sintomas

    Encurvamento dos ápices em viveiro; Exsudações abundantes deresina no tronco e ramos; Presença de cancros

    Fusar ium circ inatum

    Cancro resinoso do Pinheiro

    European and Mediterranean Plant Protection Organization (EPPO A2)

    1946 First report (USA)

    2001 First report in Europe

    Afeta umgrande númerode espécies de

    pinheiros ePseudotsuga

    menziesii .

    Orgão atacadoTronco/Ramos

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    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIOFungos

    Danos/Sintomas

    Encurvamento dos ápices em viveiro; Exsudações abundantes deresina no tronco e ramos; Presença de cancros

    Fusar ium circ inatum

    Cancro resinoso do Pinheiro

    Primeira ocorrência em Portugal – 2009

    BRAGANÇA H., E. DIOGO, F. MONIZ, P. AMARO 2009. First Reportof Pitch Canker on Pines Caused by Fusarium circinatum  in

    Portugal. Plant Disease  93 (10): 1097.

    P. pi nea P. rad iata P. pinas ter

    Orgão atacadoTronco/Ramos

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    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIOFungos

    Danos/Sintomas

    Encurvamento dos ápices em viveiro; Exsudações abundantes deresina no tronco e ramos; Presença de cancros

    Fusar ium circ inatum

    Cancro resinoso do Pinheiro

    rospeção de F circinatum : 

    Orgão atacadoTronco/Ramos

    INIAV

    LAB

    UTAD

    LAB

    U C LAB

    ICNF (Coordenação e Implementação)

    ICNF

    Viveiros/Povoamentos

    DGAV (autoridade fitossanitária nacional)

    Plantas  Sementes

    Resultados Resultados

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    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIOFungos

    Danos/Sintomas

    Encurvamento dos ápices em viveiro; Exsudações abundantes deresina no tronco e ramos; Presença de cancros

    Fusar ium circ inatum

    Cancro resinoso do Pinheiro

    rospeção de F circinatum : 

    Orgão atacadoTronco/Ramos

    LAB

    Plantas Sementesmeio DCPA

    Meio decultura

    PDA

    Protocol EPPO- Bulletin

    39(3):298 –309

    Meio PDA

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    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIOFungos

    Danos/Sintomas

    Encurvamento dos ápices em viveiro; Exsudações abundantes deresina no tronco e ramos; Presença de cancros

    Fusar ium circ inatum

    Cancro resinoso do Pinheiro

    rospeção de F circinatum : 

    Orgão atacadoTronco/Ramos

    Protocol EPPO- Bulletin

    39(3):298 –309

    Repicadaem SNA

    Examinada após 10 dias

    •Presença de macro e microconídios

    • hifas enroladas estéreis

    • conidióforos polifialides

    • Ausência de clamidósporos

    •Amplificação da região IGS rDNA (PCR convencional ou real time )

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    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIOFungos

    Danos/Sintomas

    Encurvamento dos ápices em viveiro; Exsudações abundantes deresina no tronco e ramos; Presença de cancros

    Fusar ium circ inatum

    Cancro resinoso do Pinheiro

    rospeção de F circinatum : 

    Orgão atacadoTronco/Ramos

    Ano

    Viveiristas e comerciantes de

    plantascom casos positivos

    Amostras

    positivas

    Nº de plantas

    destruídas

    2009  7  13 800.000 

    2010  4  10 214.000 

    2011  3  4 111.000 

    2012  0  0 0 

    2013  2  2 52.000 

    2014  4  6 170.000 

    Total  20  35 1.347.000 

    Viveiros

    ficam de

    quarentena

    por dois anos

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    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIOOutros fungos que podem causar estragos

    Diplodia sapinea (= Sphaeropsis sapinea; Diplodia pinea) 

    Lophodermium seditiosum 

    Dothistroma septosporum  (doença dos

    anéis vermelhos) 

    Ophiostoma spp. (Azulado da Madeira) 

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    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIOOutros fungos que podem causar estragos

    Heterobasidion annosum(= Fomes annosum) 

    Rhizina inflata 

    Cytospora sp. 

     Armillaria ostoyae (Podridão

    agárica) 

    http://www.pfc.forestry.ca/diseases/CTD/Group/Root/lrg_images/fig7c.gif

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    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIOOutros fungos que podem causar estragos

    Coleosporium sp. (Ferrugem) 

    Phomopsis sp. Thyriopsis halepensis 

    Leptostroma sp. 

    Botrytis cinerea

    Cyclaneusma s p. 

    Pestalotiopsis sp. 

    Truncatella sp. 

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    Insectos

    AGENTE NOCIVODesfolhadores

    Comem as folhas ou agulhas(Mortalidade nas árvores jovensEnfraquecem as árvores adultas)

    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIOQual o Fator Responsável?

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    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIOInsetos desfolhadores

    Danos/Sintomas

    Ninhos nas agulhas; fios de seda; agulhas secas; desfolha na copa. 

    Taumethopo ea pi tyocampa  

    Processionária do Pinheiro

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    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIOInsetos desfolhadores

    Taumethopo ea pi tyocampa  

    Processionária do Pinheiro

       A  g  e  n   t  e

    JanJan FevFev MarMar AbrAbr MaiMai JunJun JulJul AgoAgo SetSet OutOut NovNov DezDez

       A  g  e  n   t  e

       A  g  e  n   t  e

    Lagartas em ninhostemporários

    Posturas

    Pupasno soloBorboletas

    Lagartas em procissão

    Lagartas em ninhosde Inverno

    DiapausadasPupasDiapausadasPupas

    Lagartas em ninhostemporários

    JanJan FevFev MarMar AbrAbr MaiMai JunJun JulJul AgoAgo SetSet OutOut NovNov DezDez

       A  g  e  n   t  e

    Posturas

    Pupas no soloBorboletas

    Lagartas em procissão

    Lagartas em ninhosde Inverno

    Diapausa das pupasDiapausa das pupas

    Lagartas em ninhos

    ç

    Lagartas em ninhos

    Lagartas

    1º instar 4º instar Pêlos Urticantes Procissão

    Posturas nasagulhas

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    Insectos

    AGENTE NOCIVO

    Xilófagos esub-corticiais

    Desfolhadores

    Escavam galerias no floema ouxilema da árvore onde sealimentam durante todo o seu

    ciclo de vida (Morte da árvore)

    Comem as folhas ou agulhas(Mortalidade nas árvores jovensEnfraquecem as árvores adultas)

    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIOQual o Fator Responsável?

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    Inseto

    Voo

    Paragem

    Instalaçãoinicial

    Desenvolvimento

    Invasãomassiva

    DISPERSÃO

    SELECÇÃO

    AGREGAÇÃO

    ESTABELECIMENTO

    VIGOR INICIAL

    CAPACIDADEDE DEFESA

    CAPACIDADE DERESISTÊNCIA

    Árvore

    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIOInsetos xilófagos e sub-corticais

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    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIOInsetos xilófagos e sub-corticais

    Orthotomicus erosus Bóstrico pequeno Danos/Sintomas

    Serrim no tronco e ramos; galerias no entre casco; descoloração na copa.

    Orgão atacado:TroncoRamos

     jovem adulto decrépitoplantação

    Ocorrência no povoamento   Sintomas /Indícios   J F M A M J Jl A S O N D

    Inverno Primavera Verão Outono

    quase nulapouco provável

    muito provável

    provável

    descoloração da copa

    (die-back) 

    galerias no estrecasco 

    serrim amarelo/laranjano tronco 

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    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIOInsetos xilófagos e sub-corticais

    Danos/Sintomas

    Resina e serrim no tronco; galerias no entre casco; copa descolorida, queda de agulhas.

    Orgão atacado:TroncoIps sexdentatus   Bóstrico grande

     jovem adulto decrépitoplantação

    Ocorrência no povoamento   Sintomas /Indícios   J F M A M J Jl A S O N D

    Inverno Primavera Verão Outono

    quase nula

    pouco provável

    muito provável

    provável

    descoloração da copa(die-back) 

    galerias noestrecasco 

    serrim amarelo/laranjano tronco 

    http://www.forestryimages.org/images/768x512/0017010.jpg

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    Meios de luta

    Luta química

    Luta biotécnica

    Luta cultural

    Armadilhas com atrativosBóstrico grande - Ipsenol; Ipsdienol;Bóstrico pequeno - methyl -butenol 

    Limpezas sanitárias, descasque do material

    Não aplicável

    Orthotomicus erosus Bóstrico pequeno

    Ips sexdentatus Bóstrico grande

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    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIOInsetos xilófagos e sub-corticais

    Danos/Sintomas

    Pontas secas nos raminhos; Resina e serrim no tronco; nódulos de resina na casca;galerias no entre casco; copa descolorida, queda de agulhas.

    Orgão atacado:TroncoTom icus p iniperd a e T. destru ens Hilésina

    Mais recentemente, foi demonstrado que T. destruen s estava amplamentedistribuído no país, enquanto a T. pin iperd a estava presente principalmente

    no Norte de Portugal.As duas espécies estreitamente relacionadas são morfologicamente

    indistintas e por esta razão os ataques passados de T. destruens poderiam

    ter sido atribuídos a T. pini perda devido a erros de identificação.

    Á

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    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIOInsetos xilófagos e sub-corticais

    Tom icus p iniperd a e T. destru ens Hilésina

    No entanto, asduas espéciesdiferem no seuciclo biológico.O período de

    vôo de T.destruens

    ocorre nooutono,

    enquanto paraT. pin iperda  é no

    início daprimavera.

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    Meios de luta

    Luta química

    Luta biotécnica

    Luta cultural

    Armadilhas com atrativosT. piniperda - trans-verbenolT. destruens - não são conhecidas feromonas

    Limpezas sanitárias e desramasMontagem de armadilhas-toros

    Não aplicável

    Tom icus p iniperd a e T. destru ens Hilésina

    Á

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    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIOInsetos xilófagos e sub-corticais

    Danos/Sintomas

    Resina e serrim no tronco e ramos; galerias no entre casco; morte de ramos e copa.

    Orgão atacado:Tronco /ramos

    Plantações e árvores jovens

    Pissodes castaneus   Gorgulho pequeno

    Ocorrência no povoamento   Sintomas /Indícios   J F M A M J Jl A S O N D

    Inverno Primavera Verão Outono

    quase nula

    pouco provável

    muito provável

    provável

     jovem  adulto  decrépito plantação  descoloração da

    copa (die-back) 

    novelos de fibras notronco 

    exsudação de resina 

    galerias noentrecasco 

    Á

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    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIOInsetos xilófagos e sub-corticais

    0,1  0,2  0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 

    O.erosus  

    P. cas taneus  

    1/4 

    2/4 

    3/4 

    4/4 

    1/4 

    2/4 

    3/4 

    4/4 

    Tomicus spp.

    I . sexd entatus

    M. gal loprovincia l is  

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    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIO

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    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIOInsetos xilófagos e sub-corticais

    Monoc hamus gal loprovin cia l is  

    Longicórnio do pinheiro

    Danos/SintomasOrgão atacadoTroncoRamos

    Inseto secundário que não causava danos nos pinheiros.

    Organismo Quarentena (OEPP)Fortes restrições à circulação do material

    lenhoso

    Decisão Comissão 2012/535/UE

    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIO

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    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIOInsetos xilófagos e sub-corticais

    Monoc hamus gal loprovin cia l is  

    Longicórnio do pinheiro

    Danos/SintomasOrgão atacadoTroncoRamos

    Inseto secundário que não causava danos nos pinheiros.

    2008 - 2013

    2001 2006/2007

    Cenáriode

    Contenção

    Entre 1999 e 2014, 653 freguesias foram reconhecidas pelo facto de ter sido

    detetada a presença de NMP.

    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIO

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    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIOInsetos xilófagos e sub-corticais

    Monoc hamus gal loprovin cia l is  

    Longicórnio do pinheiro

    Danos/SintomasOrgão atacadoTroncoRamos

    Inseto secundário que não causava danos nos pinheiros.

    1 – Prospeção de zonas com alto risco:

     –  Proximidade de zonas com casos positivos

    do NMP ou de incêndios florestais

     –  Outros locais com árvores sintomáticas

    2  –  Monitorização anual baseada no Inventário Florestal

    Nacional (IFN) (uma grelha de 2x2 km para Portugal onde

    2.170 parcelas têm ocupação por resinosas) 

    3  – Na ZT prospeção e amostragem de todas as resinosas

    com sintomas de declínio, com exceção das que se

    encontram totalmente afetadas por incêndios florestais.

    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIO

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    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIOInsetos xilófagos e sub-corticais

    Monoc hamus gal loprovin cia l is  

    Longicórnio do pinheiro

    Danos/SintomasOrgão atacadoTroncoRamos

    Inseto secundário que não causava danos nos pinheiros.

    Os sintomas não são específicos, pelo que a presença do

    NMP apenas pode ser comprovada através da colheita de

    uma amostra de madeira para análise laboratorial.

    InsectoMonoc hamus gal loprovin cia l is

  • 8/18/2019 Pragas e doenças do pinheiro bravo

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    Meios de luta

    Luta cultural Abate de árvores com sintomas e destruição outratamento do material em locais autorizados(eliminação dos estádios imaturos no hospedeiro dentroda madeira)

    InsectoColeoptera; Cerambycidae

    Monoc hamus gal loprovin cia l is  

    Longicórnio do pinheiro

    Base

    Troncoprincipal

    Partemédia da

    copa

    Parte inferiorda copa

    Parte superiorda copa Zona de elevado

    risco:

    Todos oscomponentes devem

    ser destruídos

    Zona de baixo risco:O NMP pode estarpresente mas não

    havendo vectores nãohá risco de

    transferência

    Os insectos nãocolonizam esta parte> 20 cm

    < 20 cm

    InsectoMonoc hamus gal loprovin cia l is

  • 8/18/2019 Pragas e doenças do pinheiro bravo

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    Meios de luta

    Luta cultural Abate de árvores com sintomas e destruição outratamento do material em locais autorizados(eliminação dos estádios imaturos no hospedeiro dentroda madeira)

    InsectoColeoptera; Cerambycidae

    Monoc hamus gal loprovin cia l is  

    Longicórnio do pinheiro

    InsectoMonoc hamus gal loprovin cia l is

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    Meios de luta

    InsectoColeoptera; Cerambycidae

    Monoc hamus gal loprovin cia l is  

    Longicórnio do pinheiro

    PREVENIR O APARECIMENTO DE NOVOS POVOAMENTOS AFETADOS

    - Inseto Vector

    Monochamus

    gal loprovincia l is

    - Transporte

    Paletes

    RolariaMad Serr.

    Risco = NMP + Insectovector

    NATURAL ARTIFICIAL

    Sobrantes

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    Meios de luta

    Luta Química Injeção do tronco de pinheiros saudáveis(benzoato de emamectina)

    InsectoColeoptera; Cerambycidae

    Monoc hamus gal loprovin cia l is  

    Longicórnio do pinheiro

    PREVENIR A DISPERSÃO NATURAL DO INSETO

    • EB tem um efeito preventivo contra a DMP (NMP e vetor) e contra os escolitídeos;• EB é difundido nos pinheiros saudáveis a uma concentração efetiva e mantêm-se nos ramos

    por longos períodos de tempo ( 4-5 anos);

    • Efeito significativo na alteração do comportamento alimentar do inseto vetor assim como na

    sua longevidade (0,064 g/cm) dose;

    InsectoMonoc hamus gal loprovin cia l is

  • 8/18/2019 Pragas e doenças do pinheiro bravo

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    Meios de luta

    Tratamento da madeira Tratamento térmico(30 minutos a 56 ºC)

    InsectoColeoptera; Cerambycidae

    Monoc hamus gal loprovin cia l is  

    Longicórnio do pinheiro

    PREVENIR A DISPERSÃO ARTIFICIAL DO INSETO

    InsectoMonoc hamus gal loprovin cia l is

  • 8/18/2019 Pragas e doenças do pinheiro bravo

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    Meios de luta

    Tratamento da madeira Fumigação (tratamento químico)(30 minutos a 56 ºC)

    InsectoColeoptera; Cerambycidae

    Monoc hamus gal loprovin cia l is  

    Longicórnio do pinheiro

    PREVENIR A DISPERSÃO ARTIFICIAL DO INSETO

    •  Brometo de metilo foi banido na UE e em muitos outros países do mundo

    (Protocolo de Montreal)

    Estudos no INIAV contribuíram para a submissão em Julho 2013de uma revisão no esquema de fumigação para a inclusão

    do Fluoreto de Sulfurilo na ISPM N° 15.

    TEMPERATURERANGE

    DOSAGE EXPOSURE

    Below 20°C 3,200 g-h/m3  24h

    20°C - 29.9°C 3,000 g-h/m3 48 h

     Above 30°C 1,400 g-h/m3

      24 h

    InsectoMonoc hamus gal loprovin cia l is

  • 8/18/2019 Pragas e doenças do pinheiro bravo

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    Meios de luta

    Tratamento da casca Tratamento térmico(30 minutos a 80 ºC)

    InsectoColeoptera; Cerambycidae

    Monoc hamus gal loprovin cia l is  

    Longicórnio do pinheiro

    PREVENIR A DISPERSÃO ARTIFICIAL DO INSETO

    Um equipamento industrial, baseado em vapor quente foi construído

    Fonseca, L.; Santos, J.; Nestler, H.; Verdasca, J.; Oliveira, R.; Abrantes, I.; Serra, C. Coniferous bark hot steam treatment for the elimination of the

    pinewood nematode. In: IUFRO 2013: International Conference on Pine Wilt Disease, Book of Abstracts, Braunschweig, Germany, 15-18 October, 2013, p.44-45

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  • 8/18/2019 Pragas e doenças do pinheiro bravo

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    Meios de luta

    Transporte de madeira Rede inseticida para o transporte(100 mg alpha-cipermetrina/m2)

    InsectoColeoptera; Cerambycidae

    g p

    Longicórnio do pinheiro

    PREVENIR A DISPERSÃO ARTIFICIAL DO INSETO

    Estudos no INIAV contribuíram para a apresentação de umasolução no transporte de madeira infectada 

    InsectoMonoc hamus gal loprovin cia l is  

  • 8/18/2019 Pragas e doenças do pinheiro bravo

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    Meios de luta

    Luta genética Criar resistência/tolerância nos hospedeiros aoNMP

    InsectoColeoptera; Cerambycidae

    g p

    Longicórnio do pinheiro

    Identificação dos locus de resistênciaao NMP

    Identificação de individuos de P.pinaster tolerantes ao NMP

    Obter híbridos (Pinus pinaster xPinus sp.) com caracteristicas de

    resistência

    Porque são algumas espécies depinheiros menos susceptíveis?

    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIO

  • 8/18/2019 Pragas e doenças do pinheiro bravo

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    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIOOutros insetos que podem causar estragos

    Danos

    nas

    agulhas

    Neodiprion pini

    (Hymenoptera, Diprionidae)

    Pineus pini

    (Hemiptera: Adelgidae)

     Afídeo lanígero do pinheiro

    Cinara maritimae

    (Hemiptera: Lachinidae)

    Leucaspis pini e L. pussila

    (Hemiptera: Diaspididade)

    Cochonilhas brancas do pinheiro

    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIO

  • 8/18/2019 Pragas e doenças do pinheiro bravo

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    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIOOutros insetos que podem causar estragos

    Danos

    nas

    pinhas

    Pissodes validirostris

    (Coleoptera: Curculionidae)

    Gorgulho das pinhas

    Dioryctria mendacella

    (Lepidoptera: Pyralidae)

    Lagarta das pinhas

    Leptoglossus occidentalis

    (Hemiptera; Coreidae)

    Inseto sugador das pinhas

    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIO

  • 8/18/2019 Pragas e doenças do pinheiro bravo

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    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIOOutros insetos que podem causar estragos

    Danos no

    tronco/

    ramos e

    raminhos

    Pityogenes bidentatus

    (Coleoptera: Curculionidae)

    Bóstrico bidentado

    Rhyacionia buoliana

    (Lepidoptera:Tortricidae)

    Torcedoura

    Dioryctria sylvestrella

    (Lepidoptera: Pyralidae)

    Piral do tronco

    Petrova resinella

    (Lepidoptera:Tortricidae)

    Resineira

    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIO

  • 8/18/2019 Pragas e doenças do pinheiro bravo

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    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIOOutros insetos que podem causar estragos

    Danos no

    tronco/

    ramos e

    raminhos

    Matsucoccus feytaudi

    (Hemiptera: Matsucoccidae)

    Presente em Portugal, Espanha, France e Itália na Europa, em Marrocose Argélia no Norte de África

    Exclusivo de P pin aster , seu único hospedeiro, e ataca apenas árvorescom mais de 10 anos

    Em ataques intensos, ocorre exsudação de resina no tronco eamarelecmento das agulhas dos ramos inferiores.

    Árvores ficam mais susceptíveis ao ataque de outros agentes dedeclínio

    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIO

  • 8/18/2019 Pragas e doenças do pinheiro bravo

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    Pragas

    DoençasAmbiente

    Tipo de floresta

    Livre circulação de

    plantas e produtos

    Gestão

    florestal

    Incêndios florestais

    Alterações

    climáticas

    Poluição

    COMO IDENTIFICAR UM PROBLEMA FITOSSANITÁRIOQual o Fator Responsável?

    COMO PROTEGER O PINHAL ?

  • 8/18/2019 Pragas e doenças do pinheiro bravo

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    AO NÍVEL DA REGIÃO

    COMO PROTEGER O PINHAL ?

  • 8/18/2019 Pragas e doenças do pinheiro bravo

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    Muitos problemas fitossanitários podem ser detectados, não só nas árvores

    ardidas como também nas árvores que ficaram nas bordaduras destes

    incêndios que começam a secar mais tarde.

    AO NÍVEL DA REGIÃO

    COMO PROTEGER O PINHAL ?

  • 8/18/2019 Pragas e doenças do pinheiro bravo

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    Nascedio/Novedio  Bastio  Fustadio  Alto fuste  Pov. decrépito 

    processionária  sub-corticais 

    xilófagos 

    sugadores 

    insectos das pinhas 

    AO NÍVEL DO POVOAMENTO

    COMO PROTEGER O PINHAL ?

  • 8/18/2019 Pragas e doenças do pinheiro bravo

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