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Aula nº Data Tema
T-1 18-02 Apresentação dos requisitos e das normas de funcionamento da cadeira.Perspectiva histórica de evolução do treino desportiva; origens do treino contemporâneo: do empirismo ao cientifismo.
T-2 25-02 Os parâmetros da carga de treino: volume, intensidade, densidade.Exemplos de quantificação da carga de treino
T-3 04-03 Métodos de treino da resistência. Gerais e específicos. Contínuos e por Intervalos; zonas de intensidade; Características da pausa; Organização em séries; Exemplos de aplicação em desportos colectivos e modalidades cíclicas
T-4 11-03 Bases metodológicas para o treino da força; métodos de treino: método de hipertrofia, método de taxa de produção de força, métodos mistos, métodos reactivos. O ciclo muscular alongamento encurtamento O treino pliométrico. Avaliação. Exemplos práticos. Meios de treino do factor físico força. Métodos de determinação da carga de treino. A selecção dos exercícios.
T-5 18-03 Métodos de treino da velocidade: o treino da velocidade elementar; o treino da velocidade complexa: desportos colectivos, desportos de combate; recomendações metodológicas; o treino das capacidades de velocidade de "sprint"
T-6 25-03 Métodos de treino da flexibilidade. Métodos dinâmicos e estáticos. Técnicas e exercícios de estiramento. Facilitação Neuromuscular Propriocecptiva (PNF).
T-7 01-04
1ª Aula teórica1ª Aula teórica TemasTemas Conceito de treino desportivo; objectivos e Conceito de treino desportivo; objectivos e
principais aspectos do conteúdo do treino principais aspectos do conteúdo do treino desportivo; conceito de adaptação no desporto; desportivo; conceito de adaptação no desporto; tipos de adaptação (imediata ou rápida; crónica tipos de adaptação (imediata ou rápida; crónica ou a longo prazo); a reserva de adaptação. ou a longo prazo); a reserva de adaptação. • BibliografiaBibliografia
• BompaBompa, T. , T. Theory and Methodology of TrainingTheory and Methodology of Training, , Kendall/Hunt Publishing Company, Dubuque, Iowa: 1983 Kendall/Hunt Publishing Company, Dubuque, Iowa: 1983 ((pp pp 1-5; 14-211-5; 14-21).).
• CasteloCastelo, J.; Barreto, H.; Alves, F.; Santos, P. M.-H.; Carvalho, , J.; Barreto, H.; Alves, F.; Santos, P. M.-H.; Carvalho, J.; Vieira, J. J.; Vieira, J. Metodologia do Treino DesportivoMetodologia do Treino Desportivo, Edições FMH, , Edições FMH, U.T.L., Lisboa: 1996U.T.L., Lisboa: 1996 (pp 5-16). (pp 5-16).
• MansoManso, J.M.G.; Valdivielso, M.N.; Caballero, J.R, J.M.G.; Valdivielso, M.N.; Caballero, J.R. Bases . Bases Teóricas del Entrenamiento DeportivoTeóricas del Entrenamiento Deportivo, Editorial Gymnos, , Editorial Gymnos, Madrid: 1996 (Madrid: 1996 (pp 15-19; 27-37pp 15-19; 27-37).).
Castelo e col 1996
“…“…processo que através de processo que através de exercícios, visa atingir um exercícios, visa atingir um nível mais elevado na área nível mais elevado na área
do objectivo previsto.” do objectivo previsto.”
A PREPARAÇÃO PARA A A PREPARAÇÃO PARA A COMPETIÇÃO DESPORTIVACOMPETIÇÃO DESPORTIVA
Domínio das acções técnicas e comportamentos tácticos de uma modalidade
Adaptação do organismo aos esforços intensos solicitados pela competição
Adaptação às exigências psico- emocionais da competição
Adaptado de Castelo 1996
TREINO DESPORTIVOTREINO DESPORTIVO
Recuperação rápidaRecuperação rápida
Adaptação às condições impostas pela competição
Eficiência máximaDispêndio mínimo de energia
CONCEITO CONCEITO “...“...Processo pedagógicoProcesso pedagógico que visa desenvolver que visa desenvolver
as capacidades técnicas, tácticas, físicas e as capacidades técnicas, tácticas, físicas e psicológicas dos praticantes, no psicológicas dos praticantes, no quadro quadro
específico das situações competitivasespecífico das situações competitivas através através da da prática sistemática e planificadaprática sistemática e planificada do do
exercício, orientado por exercício, orientado por princípios e regrasprincípios e regras devidamente fundamentados no devidamente fundamentados no conhecimento conhecimento
científicocientífico. Visa o aumento dos . Visa o aumento dos limites de limites de adaptaçãoadaptação do individuo com o objectivo de do individuo com o objectivo de atingir o atingir o máximo rendimentomáximo rendimento, , com maior com maior
economia e resistência à fadigaeconomia e resistência à fadiga, , de acordo com de acordo com um um resultado previsto.”resultado previsto.”
Castelo 1996
OBJECTIVOS TREINO DESPORTIVOOBJECTIVOS TREINO DESPORTIVO
1. Desenvolvimento multilateralRequerida como base do treino
Resistência geral
Força geral
Velocidade (frequência gestual)
Flexibilidade geral
Bompa,1994
OBJECTIVOS TREINO OBJECTIVOS TREINO DESPORTIVODESPORTIVO
2. Desenvolvimento 2. Desenvolvimento Físico EspecíficoFísico Específico
Desenvolver e melhorar a Desenvolver e melhorar a força absoluta e relativa, força absoluta e relativa, (hipertrofia e (hipertrofia e elasticidade)elasticidade)
Força específica, Força específica, velocidade de reacção evelocidade de reacção e
Coordenação, para os Coordenação, para os movimentos específicos movimentos específicos da competiçãoda competição
Bompa,1994
OBJECTIVOS TREINO OBJECTIVOS TREINO DESPORTIVODESPORTIVO
3. Desenvolvimento 3. Desenvolvimento TécnicoTécnico
Realizar as técnicas Realizar as técnicas correctamente, correctamente, economia, velocidade, economia, velocidade, amplitude e amplitude e demonstração de força.demonstração de força.
Realizar correctamente a Realizar correctamente a técnica independente técnica independente dos factores adversos dos factores adversos (ex. climáticos)(ex. climáticos)
Bompa,1994
TREINO DESPORTIVO TREINO DESPORTIVO OBJECTIVOSOBJECTIVOS
4. 4. Desenvolvimento Desenvolvimento TácticoTáctico
Aprender as Aprender as estratégias da estratégias da modalidade modalidade desportiva.desportiva.
Optimizar de Optimizar de acordo com as acordo com as possibilidades possibilidades versáteis do atletaversáteis do atleta
Bompa,1994
TREINO DESPORTIVO TREINO DESPORTIVO OBJECTIVOSOBJECTIVOS
5. Preparação 5. Preparação PsicológicaPsicológica
DisciplinaDisciplina
PerseverançaPerseverança
AutoconfiançaAutoconfiança
Auto estimaAuto estima
CoragemCoragem
Bompa,1994
TREINO DESPORTIVO TREINO DESPORTIVO OBJECTIVOSOBJECTIVOS
6. Espírito de Equipa6. Espírito de Equipa
Harmonizar o nível Harmonizar o nível físico, técnico e físico, técnico e técnico dos atletas no técnico dos atletas no seio da equipaseio da equipa
Facilitar o Facilitar o relacionamento socialrelacionamento social
Objectivos comunsObjectivos comuns
Sentimento de Sentimento de pertença pertença
Planos individuais de Planos individuais de acordo a necessidade acordo a necessidade da equipada equipa Bompa,1994
TREINO DESPORTIVO TREINO DESPORTIVO OBJECTIVOSOBJECTIVOS
7. Saúde7. Saúde
Exames médicos Exames médicos periódicosperiódicos
Adequar a carga de Adequar a carga de treino às capacidades treino às capacidades dos indivíduosdos indivíduos
Alternância de Alternância de trabalho e trabalho e regeneraçãoregeneração
Recomeço cuidado Recomeço cuidado após lesãoapós lesão
Bompa,1994
8. Prevenção de 8. Prevenção de lesõeslesões
Flexibilidade Flexibilidade adequadaadequada
Fortalecimento Fortalecimento muscularmuscular
NutriçãoNutrição
RecuperaçãoRecuperação
TREINO DESPORTIVO TREINO DESPORTIVO
OBJECTIVOSOBJECTIVOS
Bompa,1994
9. Conhecimento Teórico9. Conhecimento Teórico
Bases fisiológicas do treinoBases fisiológicas do treino
PlaneamentoPlaneamento
NutriçãoNutrição
RecuperaçãoRecuperação
Controlo da ansiedade: relação atleta-Controlo da ansiedade: relação atleta-adversário, atleta- companheiro, adversário, atleta- companheiro, atleta- treinadoratleta- treinador
TREINO DESPORTIVO TREINO DESPORTIVO OBJECTIVOSOBJECTIVOS
Bompa,1994
TREINO - ADAPTAÇÃOTREINO - ADAPTAÇÃO
““...Reacção natural do ...Reacção natural do organismo como resposta à organismo como resposta à
da aplicação regular, da aplicação regular, metódica e sistematicamente metódica e sistematicamente
das cargas de treino”. das cargas de treino”.
Castelo e col 1996
Reorganização de um sistema biológico, através da alteração
dos seus limites de funcionalidade
HOMEOSTASEHOMEOSTASE
Equilíbrio dinâmico entre os processos Equilíbrio dinâmico entre os processos que concorrem para a estabilidade e que concorrem para a estabilidade e os que concorrem para a destruição do os que concorrem para a destruição do sistema biológicosistema biológico
O processo de restauração do equilíbrio destruído denomina-se SUPERCOMPENSAÇÃO
Manso e col 1996
Interacção entre aptidão e fadigaInteracção entre aptidão e fadigana adaptação à carga de treinona adaptação à carga de treino
Adp Norris & Smith (2002) from Zatsiorsky (1995)
A consequência de um estimulo indutor de fadiga, implica que a quebra na aptidão em relação à fadiga é em geral de 3:1 a favor da aptidão
Sindroma Geral de AdaptaçãoSindroma Geral de Adaptação(Seyle 1936)(Seyle 1936)
AlarmeAlarme ReacçãoReacção Resultado Resultado
Em função da intensidade do Em função da intensidade do estímulo estímulo
ExaustãoExaustão ou ou AdaptaçãoAdaptação
ADAPTAÇÃO RÁPIDAADAPTAÇÃO RÁPIDA
1. Activação dos sistemas funcionais
2. Estabilização dos sistemas funcionais activados
3. Redução da capacidade do organismo em satisfazer as necessidades determinadas pela actividade
Manso e col. 1996
ADAPTAÇÃO CRÓNICAADAPTAÇÃO CRÓNICA
1.A utilização repetitiva de cargas de forma a solicitar os mecanismos de Adaptação Rápida
2. A repetição planificada das cargas e o seu aumento progressivo, determinam adaptação dos sistemas funcionais a novas condições de funcionamento
3. Estabilização dos sistemas funcionais
4. Quando não existe racionalidade na aplicação das cargas, ocorrerá uma redução da capacidade do organismo em satisfazer as necessidades determinadas pela actividade
Manso e col. 1996
ADAPTAÇÃO ADAPTAÇÃO CONCEITOS ASSOCIADOSCONCEITOS ASSOCIADOS
SUPERCOMPENSAÇÃO -Nível crítico, Ciclicidade
ESPECIFICIDADE - Heterocronicidade
REVERSIBILIDADE - Continuidade
A adaptação ocorre quando A adaptação ocorre quando o estimulo é proporcional o estimulo é proporcional
ao limiar de capacidade do ao limiar de capacidade do individuo individuo
( Harre 1982)( Harre 1982)
RESERVA DE ADAPTAÇÃORESERVA DE ADAPTAÇÃO
Determina o nível de adaptação possível
( Verjochanski 1987)
“Capacidade de resposta de adaptação que um organismo possui em cada momento, e que lhe possibilita passar a um
novo nível das suas possibilidades motoras”.
Manso e col. 1996
Reserva total de adaptaçãoReserva total de adaptação
Determinada geneticamente
Delimita o potencial de adaptação
Reserva actual de adaptaçãoReserva actual de adaptação
Determinada pelo nível de desenvolvimento que o sujeito ou um sistema alcança em cada momento.
RESERVA DE ADAPTAÇÃORESERVA DE ADAPTAÇÃO
Quanto maior o nível de desenvolvimento alcançado pelo treino
Menor reserva potencial de adaptação
Menor fadiga, recuperação mais rápida
A ADAPTAÇÃO A ADAPTAÇÃO PRODUZIDA PELO PRODUZIDA PELO TREINO É TREINO É RESULTADO DO RESULTADO DO SOMATÓRIO DAS SOMATÓRIO DAS TRANSFORMAÇÕES TRANSFORMAÇÕES EM RESPOSTA Á EM RESPOSTA Á REPETIÇÃO REPETIÇÃO SISTEMÁTICA DE SISTEMÁTICA DE CARGAS DE TREINOCARGAS DE TREINOBompa, 1990Bompa, 1990
Composição, comprimento e espessura Composição, comprimento e espessura dos ossosdos ossos
Hipertrofia muscularHipertrofia muscular Adaptações neuro-muscularesAdaptações neuro-musculares Concentração de hemoglobinaConcentração de hemoglobina Aumento do nº de Enzimas mitocondriaisAumento do nº de Enzimas mitocondriais Reservas de glicogénioReservas de glicogénio Débito cardíaco e capacidade respiratóriaDébito cardíaco e capacidade respiratória
Exemplos de Adaptação Biológica Exemplos de Adaptação Biológica em Treino em Treino