Download - PPP Matemática Bacharelado
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Centro de Ciências
Departamento de Matemática
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM MATEMÁTICA
Coordenação do Bacharelado em Matemática
2013
PRESIDENTE DA REPÚBLICADilma Vana Rousseff
MINISTRO DA EDUCAÇÃOAloizio Mercadante Oliva
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁREITOR
Jesualdo Pereira Farias
VICE-REITORHenry de Holanda Campos
PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃOProfa. Denise Maria Moreira Chagas Correa
PRÓ-REITORIA DE ASSUNTOS ESTUDANTISCiro Nogueira Filho
PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃOMárcia Maria Tavares Machado
PRÓ-REITORA DE GESTÃO DE PESSOASMaria Naiula Monteiro da Silva
PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃOCustódio Luís Silva de Almeida
PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃOGil de Aquino Farias
PRÓ-REITOR DE PLANEJAMENTOErnesto da Silva Pitombeira
COMISSÃO RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PROJETO
Prof. Abdênago Alves de Barros Prof. José Afonso de OliveiraProf. Alexandre César Gurgel Fernandes Prof. José Alberto Duarte MaiaProf. Antonio Caminha Muniz Neto Prof. José Fábio Bezerra MontenegroProf. Darlan Rabelo Girão Prof. Marcos Ferreira de MeloProf. Diego Ribeiro Moreira Prof. Romildo José da SilvaProfa. Fernanda Ester Camillo Camargo
ASSESSORIA TÉCNICO-PEDAGÓGICA / PROGRAD
Bernadete de Souza PortoCoordenadora de Projetos e Acompanhamento Curricular – COPAC
Yangla Kelly Oliveira RodriguesDiretora de Planejamento e Avaliação de Projetos Pedagógicos – DPAPP
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Sumário
Introdução 5
1. Justificativa 7
1.1. Panorama da Matemática Brasileira..................................................................................9
1.2. Matemática na UFC.........................................................................................................10
2. Histórico do Curso 15
3. Princípios Norteadores 17
4. Objetivos do Curso 18
5. Perfil Profissional do Bacharel em Matemática 19
5.1. Competências e habilidades a serem desenvolvidas...............................................….... 19
5.2. Áreas de atuação..............................................................................................................20
6. Metodologias de Ensino e de Aprendizagem. 21
7. Organização Curricular 23
7.1. Unidades curriculares......................................................................................................24
7.2. Disciplinas por departamento..........................................................................................24
7.2.1. Departamento de Computação.
7.2.2. Departamento de Educação.
7.2.3. Departamento de Estatística e Matemática Aplicada.
7.2.4. Departamento de Física.
7.2.5. Departamento de Matemática.
7.3. Atividades complementares.. …......................................................................................26
8. Integralização Curricular 30
8.1. Diretrizes gerais...............................................................................................................30
8.2. A matriz curricular...........................................................................................................32
4
8.3. Sobre a oferta de disciplinas............................................................................................36
8.4. Equivalência de disciplinas..............................................................................................40
9. Orientação Acadêmica, Acompanhamento e Avaliação 41
9.1. Orientação Acadêmica.................................................................................................................41
9.2. Acompanhamento e Avaliação.....................................................................................................41
10. Condições para a Oferta do Curso 43
10.1. Infraestrutura.............................................................................................................................43
10.2. Recursos humanos.....................................................................................................................43
10.3. Recursos materiais.....................................................................................................................43
Apêndice A – Ementário de Disciplinas 45
Apêndice B – Anexos 63
B.1. Regimento do Núcleo Docente Estruturante.
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Introdução
Este documento tem como objetivo apresentar à comunidade universitária e ao público em
geral o Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Matemática, consistindo basicamente de
suas finalidades e organização.
O Curso de Bacharelado em Matemática da UFC destina-se à formação de recursos
humanos para atuação como professores de Ensino Superior e/ou pesquisadores em Matemática ou
áreas afins.
Nesse contexto, o Bacharelado em Matemática é ofertado com as seguintes caraterísticas
gerais:
a) turno diurno;
b) proposta de integralização em 8 períodos letivos, com durações mínima e máxima de 6 e
12 períodos letivos, respectivamente;
c) integralização total em 2512 horas, distribuídas entre 2032 horas de disciplinas
obrigatórias, 288 horas de disciplinas optativas e 192 horas de atividades complementares.
d) oferta de 35 vagas anuais, com ingresso no primeiro semestre letivo de cada ano, pelo
processo seletivo ENEM/SISU.
O Projeto Pedagógico do curso de Bacharelado em Matemática apresenta-se com a seguinte
divisão:
no primeiro capítulo, apresentamos uma justificativa para a existência do curso, bem
como panoramas da Matemática brasileira e na UFC;
o segundo capítulo refere-se a um breve histórico do curso de Bacharelado em
Matemática;
no terceiro capítulo, esboçamos os princípios que norteiam a realização do curso;
o quarto capítulo destina-se a esmiuçar os objetivos deste projeto pedagógico, tendo em
vista o perfil desejado para o egresso;
no quinto capítulo, descrevemos as qualificações do profissional a ser formado no curso
e suas áreas de atuação;
o sexto capítulo é reservado para a metodologia adotada para a dinâmica dos processos
de ensino e aprendizagem;
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no sétimo capítulo, apresentamos a organização curricular do curso, contemplando as
unidades curriculares, disciplinas por departamento e as atividades complementares;
no oitavo capítulo, exibimos a integralização curricular completa e, para fins de
migração de currículo, apresentamos a equivalência de disciplinas;
o nono capítulo é destinado à orientação acadêmica e, ainda, definimos os critérios e
mecanismos para o acompanhamento e a avaliação durante o curso;
no capítulo dez, são esboçadas as condições necessárias para a oferta do curso, tais como
infraestrutura, recursos humanos e materiais;
finalmente, nos apêndices incluímos o ementário das disciplinas e o regimento do
Núcleo Docente Estruturante do Bacharelado em Matemática.
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Capítulo 1
Justificativa
A Matemática se encontra na base de todo conhecimento científico e é a linguagem
fundamental de todas as ciências. Assim, a qualidade do ensino de Matemática em todos os níveis é
absolutamente essencial para os desenvolvimentos científico, tecnológico, econômico e social do
país. O Bacharelado em Matemática atende, em parte, ao inicio desta cadeia de formação do
profissional em Matemática, tendo como foco principal a formação de profissionais que pretendam
continuar seus estudos na área de Matemática com o intuito de fazer um doutorado. Em geral, uma
etapa preliminar, para entrar num programa de doutorado é o curso de mestrado. Devido a este
perfil de estudante que necessitamos formar, o curso de Bacharelado em Matemática torna-se difícil
e a formação deste jovem profissional, mesmo nas grandes universidades brasileiras, tem uma
média de formandos baixa, variando na casa das unidades até um máximo de 20 (vinte) estudantes
por ano; tal número não atende nem a demanda dos programas de pós-graduação existentes no
Brasil, os quais recebem, com frequência, alunos dos países vizinhos da América do Sul. Há muito
tempo os órgãos envolvidos na formação de profissionais na área de ensino no Brasil têm feito um
grande esforço e aplicado um bom investimento para suprir a falta de matemáticos no país, mas
devido a grande demanda não conseguimos sequer preencher todas as vagas existentes nas escolas
de ensino superior. Hoje, alguns professores das universidades brasileiras são de origem estrangeira,
principalmente nos grandes centros de pesquisa. Vale ressaltar que não existe exemplo de pessoa
que tenha completado o seu doutorado em Matemática e esteja desempregada. Muito pelo contrário,
estamos constantemente recebendo notícias de universidades que abriram concurso para absorverem
novos doutores e cujas vagas não foram preenchidas por falta de candidatos. O mesmo está
acontecendo com os mestres em Matemática. Existe uma demanda por professores universitários de
matemática que é maior do que a produção atual de mestres. De fato, o número daqueles que os
nossos cursos de mestrado estão formando não é suficiente para cobrir a lacuna deixada pelas
aposentadorias. Portanto, os cursos de bacharelados em matemática devem ser fortalecidos e até
uma política de indução torna-se necessária. Segundo dados da CAPES, durante o triênio 2008-
2011 foram formados 378 mestres e 120 doutores, pelos seus 47(quarenta e sete) programas de pós-
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graduação instalados no país. Convém ressaltar que, em particular, a UFC formou 10% (dez por
cento) do total de doutores, o que prova que dispomos de um programa de pós-graduação
consolidado que precisa ter uma base de sustentação com a formação de graduados em matemática
de excelente nível.
Destacamos, também, que a grande procura por professores de matemática tem levado as
secretarias de educação, contrariando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a
solicitarem autorização aos Conselhos Estaduais de Educação para abrirem os concursos permitindo
que profissionais de outras áreas (engenheiros, economistas, etc.) e alunos em etapa final de
formação em cursos de licenciatura e bacharelado possam participar dos mesmos. Além do
ambiente das escolas, das universidades, dos institutos de pesquisa e dos institutos de formação
superior, matemáticos de todos os níveis têm sido contratados por empresas para exercerem as mais
diversas funções. Registra-se a sua utilização no âmbito dos mercados de capitais e bolsas de
valores, em ambientes de previsão ou de estudos econômicos, na otimização de processos
industriais, em equipes de produção de software, na supervisão de grupos técnicos
multidisciplinares, e até como membros de equipe de secretarias de estado que cuidam da
arrecadação. Neste caso, a preferência incide sobre os bacharéis, mestres e doutores em Estatística,
Matemática Aplicada e Matemática. A perspectiva é a de que este tipo de demanda por matemáticos
aumente nos próximos anos, impulsionado pelo mercado de empresas de seguro, de telefonia, pela
demanda por processos mais econômicos de produção ou de prestação de serviços, e pelos próprios
governos. Em geral, os doutores em matemática são admitidos nas universidades públicas, com a
finalidade de desenvolverem atividades de ensino, de pesquisa e de extensão. As universidades
privadas adotam uma política diferente, com um forte viés para o ensino, e atendem às exigências
mínimas do MEC, no que se refere à contratação de doutores.
Apesar das notáveis realizações alcançadas pela comunidade de Matemática no âmbito da
pesquisa de alto nível e da formação de Mestres e Doutores qualificados, a dimensão desta ciência
no Brasil, a sua capacidade formadora e a sua integração com outros setores da sociedade
permanece bem aquém das necessidades do nosso país, pelo que se impõe desenvolver e
implementar um plano abrangente e coordenado para o crescimento qualitativo e quantitativo
acelerado da Matemática no Brasil. Urge, portanto, a clara necessidade de formação de bacharéis
em matemática para que possamos contribuir de maneira mais efetiva no desenvolvimento do país.
9
1.1. Panorama da Matemática Brasileira
1.1.1 Um breve histórico do surgimento da Matemática no Brasil
O estudo da Matemática no Brasil remonta ao século XIX. O pioneiro de tal ação foi o
engenheiro Joaquim de Souza (Escola Militar do Rio de Janeiro) no final do século XIX nas Escolas
Politécnicas nos anos 1829-1864. A partir de 1934, tal estudo é desenvolvido na Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), com a vinda de matemáticos do
exterior na qualidade de visitantes. Em 1951, foi criado o CNPq e a CAPES, os quais
desempenharam papel fundamental no desenvolvimento das ciências no país. Com relação à
matemática surgiu a criação do IMPA, em 1952. Devido ao nível intelectual dos seus integrantes, o
Brasil tornou-se membro da IMU - União Matemática Internacional em 1954. Três anos depois foi
realizado o primeiro Colóquio Brasileiro de Matemática, tornando-se um grande evento a cada dois
anos até a presente data. Em 1967, foi lançada a Escola Latino-Americana de Matemática. E, em
1969, foi fundada a Sociedade Brasileira de Matemática. Somente nos anos 70 surge o Primeiro
Programa Nacional de Pós-Graduação com o início de avaliação, pela CAPES, da Pós-Graduação -
Expansão do sistema nacional de pesquisa. De 1970 a 1980 começa uma expansão dos programas
de pós-graduação em matemática. Aos poucos, o Brasil foi se consolidando nesta ciência com a
criação do Instituto do Milênio em 2002 para alavancar o desenvolvimento da matemática. No ano
de 2005, o Brasil é elevado ao grupo IV da União Matemática Internacional, tendo como parceiros
países desenvolvidos, entre eles Coreia do Sul, Holanda, Espanha, Índia, Polônia, Suécia e Suíça. O
grupo máximo é o grupo 5, que é formado pelos países com uma maior densidade de pesquisa,
dentre os quais destacamos EUA, China, Japão e França. O sistema nacional de pós-graduação se
expandiu e hoje está presente em todas as regiões do país. Contamos com um Mestrado Profissional
em Matemática em Rede Nacional, tendo como público alvo os professores das escolas estaduais.
Contamos com cerca de 2 mil doutores em Matemática/Estatística ativos, dos quais temos
aproximadamente 370 Bolsistas de Produtividade do CNPq, 51 Membros Titulares da Academia
Brasileira de Ciências (ABC), 21 Membros Titulares brasileiros da Academia de Ciências do
Mundo em Desenvolvimento (TWAS) na área de Matemática. Já foram proferidas 14 palestras por
brasileiros no Congresso Internacional de Matemáticos, entre 1962 e 2010, sendo 2 plenárias. Este
congresso, que ocorre a cada 4 anos, representa o evento mais importante da área, sendo equivalente
ao prêmio Nobel de outras ciências. Vale destacar que este último terá lugar no Brasil em 2018, o
que comprova a excelência da matemática no Brasil.
A Matemática brasileira atingiu elevado padrão de excelência pela qualidade da sua pesquisa
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e formação de pesquisadores, amplamente reconhecido no âmbito nacional e internacional, fazendo
parte do seleto Grupo 4 da IMU. Algumas das melhores instituições nacionais são centros de
renome internacional nas suas principais áreas de atuação científica com capacidade para atrair
pesquisadores talentosos.
Apesar do expressivo crescimento ao longo dos anos, o ritmo de formação de Mestres e
Doutores em Matemática ainda está muito aquém das necessidades, tanto do meio acadêmico e
outros setores da sociedade. O sistema nacional de pós-graduação apresenta forte distorção regional
e assegura apenas uma cobertura parcial do território nacional, apesar de ter havido uma expansão
gradual ao longo dos últimos anos. A capacidade instalada para a formação de pós-graduandos de
qualidade está sendo utilizada abaixo do seu potencial.
Após um período de crescimento rápido, incentivado e apoiado pelo poder público em
décadas passadas, nos últimos anos a comunidade de Matemática mantém-se, numericamente, num
patamar muito aquém das necessidades nacionais. A interação científica com as diversas áreas de
aplicações da Matemática precisa ser reforçada substancialmente. Ė igualmente importante
aprofundar a inserção da comunidade nacional no âmbito internacional, através do intercâmbio
científico e de uma crescente presença de cientistas e instituições nacionais no cenário global.
O desenvolvimento da área de Matemática é pilar para o progresso em áreas técnicas
(engenharias), em ciência da computação, em áreas biológicas e médicas e até mesmo em ciências
sociais aplicadas. Neste sentido, os efeitos multiplicadores relacionados ao crescimento quantitativo
e qualitativo da área são claros. Entretanto, no Brasil, a transferência do conhecimento matemático
para o setor produtivo e outras áreas das ciências ainda é pouco difundida, mesmo entre áreas afins,
como a Física. Uma maior interação da comunidade matemática com o setor produtivo e com as
outras áreas das ciências, dependerá do crescimento e consolidação dos grupos de pesquisa em
Matemática, e estes grupos não se formarão sem um lastro de bacharéis para fomentarem seus
quadros.
1.2 Matemática na UFC
I – Fase Histórica - A fase contemporânea da Matemática no Brasil tem cerca de 80 anos. Mas,
somente a partir de 1950, a pesquisa em Matemática atingiu qualidade para publicação nos
melhores periódicos do mundo. Um exemplo de excelente resultado de pesquisa dessa época é o
Teorema da Estabilidade Estrutural do cearense radicado no Rio de Janeiro, Maurício de Matos
Peixoto. Maurício estava na Universidade de Princeton, nos EUA, trabalhando com Solomon
Lefschetz, matemático famoso pela sua contribuição a uma área da Matemática denominada
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Topologia. Graças à clarividência de Lefschetz, o Teorema da Estabilidade Estrutural do Maurício
havia sido aceito para publicação no mais exigente periódico de Matemática, o Annals of
Mathematics.
A década de 50 marca uma fase de efervescência da pesquisa em Matemática no mundo. Como
já foi descrito, neste “boom” mundial foram criados, em 1951, o Conselho Nacional de Pesquisa
(CNPq), e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Em 1952,
foi criado, no Rio de Janeiro, o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), um marco no
desenvolvimento da pesquisa em Matemática no país. Faziam parte do IMPA, na época, os
matemáticos Maurício Peixoto e Leopoldo Nachbin e o matemático/astrônomo Lélio Gama, seu
diretor.
Foi nesta década de efervescência que foi criado, em 1954, o Instituto Cearense de
Matemática, sob a liderança de Francisco Silva Cavalcante, professor do então recém-criado Curso
de Bacharelado e Licenciatura em Matemática da Faculdade Católica de Filosofia do Ceará. A
instalação do Instituto contou com as presenças de Leopoldo Nachbin e Élon Lages Lima. Élon,
que era nossa ligação com o IMPA, se tornaria um dos mais influentes matemáticos através dos seus
50 livros publicados até hoje.
A criação do Instituto Cearense de Matemática é o marco inicial da fase contemporânea da
Matemática no Ceará. Assim, com os objetivos que hoje ostenta, a Matemática no Ceará tem menos
de 60 anos.
Destacam-se na década de 1950:
1) A outorga, pela UFC, de Mandato Universitário ao Instituto Cearense de Matemática em
1957, que inclua sede e recursos para Professores Visitantes, Intercambio e aquisição de livros;
2) A realização do I Colóquio Brasileiro de Matemática em 1957, em Poços de Caldas (Minas
Gerais ), com a participação de 3 (três) professores do Ceará.
II – Graduação e Pós-Graduação em Matemática da UFC: meio século de tradição - O
trabalho de formação de recursos humanos intensificou-se na UFC. Jovens cearenses faziam estágio
no IMPA e depois saíam para Doutorado no exterior. Em 1960, a UFC cria seu próprio Instituto de
Matemática incorporando o pessoal científico e o acervo bibliográfico do Instituto Cearense de
Matemática. O esforço é reconhecido pela comunidade de matemáticos brasileiros quando a UFC é
escolhida para sediar, em 1961, o III Colóquio Brasileiro de Matemática, coordenado por Élon
Lages Lima. Neste Congresso Nacional foram apresentadas e discutidas novas propostas de
currículos para o Bacharelado e a Licenciatura em Matemática.
Em 1962, era criada a Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da UFC, com os Cursos de
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Bacharelado e Licenciatura em Matemática tendo currículos atualizados, utilizando as experiências
recém discutidas no Colóquio de 1961. Em 1965, era criado o Mestrado em Matemática: o 1 o
Mestrado da UFC e o 4o Mestrado em Matemática do país (os três primeiros foram da UnB, do
IMPA e do ITA).
Um marco decisivo, já no final da década, foi a legislação criando o regime de tempo integral
e dedicação exclusiva, em 1968. A Lei exigia Pós-Graduação para promoção na carreira docente.
Para a Matemática, destaca-se também a criação da Sociedade Brasileira de Matemática, em 1969.
Multiplicaram-se as Agências Financiadoras da pesquisa e pós-graduação, destacando-se a FINEP.
No Ceará, iniciam-se os trabalhos de pesquisa em Matemática com nível internacional. Na
UFC, destaca-se a área de Geometria Diferencial, graças aos trabalhos de João Lucas Marques
Barbosa e a colaboração com Manfredo Perdigão do Carmo, do IMPA, que viria a ser o orientador,
em nível de Doutorado, de muitos geômetras cearenses. A UFC é, então, incluída entre os 10
maiores centros matemáticos do país com apoio maciço da FINEP. Começa a fase de ouro dos
recursos financeiros e a UFC realiza, em 1978, a II Escola de Geometria Diferencial, que inclusive
teve Carimbo Comemorativo da Empresa de Correios e Telégrafos. Cresce o acervo bibliográfico da
Biblioteca de Matemática da UFC. Em fins de 1993, era criado o Doutorado em Matemática da
UFC, com funcionamento a partir de 1995. A Pós-Graduação atualmente é nota 5 na CAPES. Já
formou 37 Doutores e 291 Mestres. De 2010 a 2012, publicou quase uma centena de artigos de
pesquisa em periódicos internacionais.
III - Influência Regional e Social da Matemática da UFC – Em janeiro e fevereiro de 1978 foi
realizado o primeiro Programa de Verão da Matemática da UFC. Contou com 60 alunos e teve o
apoio da FINEP. O objetivo do Programa de Verão era selecionar alunos para o Curso de Mestrado
em Matemática da UFC, através de cursos básicos oferecidos em regime intensivo a participantes
vindos das regiões Norte e Nordeste, principalmente.
Com as características atuais, o Programa de Verão foi realizado, pela primeira vez, em janeiro
e fevereiro de 1986. A comemoração de 50 anos da Matemática na UFC realizou-se no Programa de
Verão de 2005, o que mostra a importância dada ao Programa de enorme influência no
desenvolvimento da Matemática no Norte-Nordeste. Dada a sua amplitude, o Programa de Verão
hoje denomina-se Escola de Verão.
Na década de 1980 a UFC, destaca-se como um polo no Norte e Nordeste para a formação de
Mestres em Matemática. Com a intensificação de nossa Escola de Verão em janeiro e fevereiro,
todos os anos, recebemos uma clientela de dezenas de alunos de todos os Estados dessas regiões,
com bolsa do CNPq.
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Concentrando-se na influência social dos Programas de Matemática da UFC, destacamos a
criação da Olimpíada Cearense de Matemática em 1981, iniciando-se um trabalho que culminou
com uma série de vitórias de jovens cearenses em Olimpíadas Internacionais.
Nossos Programas pretendem continuar e promover, de modo unificado, projetos dirigidos à
melhoria dos indicadores de qualidade do Ensino Fundamental e Médio em Matemática no Estado
do Ceará, tendo em conta a indubitável urgência em formar futuros pesquisadores e professores de
Matemática, sustentando o ciclo virtuoso de difusão dos métodos e técnicas em Matemática cruciais
ao aparato tecnológico e científico da sociedade.
Consideramos que o futuro da pesquisa em Matemática é estritamente dependente da
capacidade de atrairmos jovens ao meio acadêmico e, consecutivamente, oferecer a oportunidade de
aquisição de conhecimentos e habilidades matemáticas necessárias ao desenvolvimento científico e
tecnológico da sociedade. Acreditamos que este trânsito em duplo sentido entre grupos de pesquisa
altamente qualificados e produtivos e o vasto público de licenciados e professores de Matemática no
Ensino Básico teria o efeito combinado de difundir práticas eficientes do ensino de Matemática em
nosso estado e, ao mesmo tempo, de estimular a demanda pela pesquisa em ciências “duras” e
Engenharias.
Concretamente, planejamos fortalecer e ampliar múltiplas ações ora lideradas pela Matemática
da UFC. Destacamos os seguintes exemplos:
A tradicional Escola de Verão do Programa de Pós-graduação em Matemática.
A qualificação de professores do Ensino Básico através de programas bem-sucedidos,
conquanto isolados, tais como o Projeto Numeratizar (SECITECE/FINEP).
A versão pioneira e bem sucedida da OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática de
Escolas Públicas);
O treinamento de professores de Cabo Verde apoiado pela (SECITECE/CNPq-Pró-África);
As coordenações locais do PAPMEM (IMPA/FINEP) e do PICME (CNPq).
IV - Inserção Internacional da Matemática da UFC - Hoje mantemos Intercâmbio e Programas
de Cooperação Científica que permitem afirmar que a Matemática da UFC tem uma excelente
inserção internacional. Citamos os exemplos abaixo.
Acordo de Cooperação Científica e Acadêmica firmado pela UFC com a Universidade do
Texas em Austin.
3 Projetos de Cooperação Internacional já aprovados pela FUNCAP.
Convênios Institucionais da UFC com a Universidad de Murcia e com a École
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Polytechnique em Paris.
2 projetos “Pesquisador Visitante Especial – CsF” aprovados.
4 Pesquisadores Visitantes estrangeiros de longa duração e grande afluxo de Visitantes
Internacionais de curta duração.
Realização do International Meeting on Differential Geometry and Partial Differential
Equations na UFC, em 2011.
Projeto PRONEX, com participação de 10 pesquisadores estrangeiros de 4
Universidades da Espanha.
Realização do Workshop de Análise Geométrica, desde 2007 - um evento internacional
dentro das atividades da Escola de Verão do Programa de Pós Graduação em Matemática,
da UFC.
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Capítulo 2
Histórico do Curso
O Curso de Bacharelado em Matemática surgiu a partir da partição de um dos mais antigos
cursos da UFC, o Curso de Matemática, nos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Matemática.
O Curso de Matemática remonta à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, criada pela Lei
no 3.806, de 25 de janeiro de 1961, na qual ficou estabelecido que a referida faculdade teria uma
estrutura semelhante àquela da Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil. Naquela
época, a UFC denominava-se Universidade do Ceará e o curso apresentava as modalidades de
Bacharelado e Licenciatura.
A primeira turma, consistindo de quatro bacharéis, colou grau em 1965, ano no qual o curso
adotou o sistema de integralização por hora/aula, mantendo os conteúdos originais. Nesse mesmo
ano, com o auxílio daqueles alunos recém formados, criou-se o primeiro Mestrado da UFC. Desde
então, o Bacharelado revelou-se como o principal provedor de alunos para tal programa de pós-
graduação. Até 1979, as médias de formandos situaram-se em dez bacharéis de três licenciados por
ano.
Em 1980, quinze anos após a primeira colação de grau, o curso passou para uma segunda
fase. Atendendo à Resolução no 30 do Conselho Federal de Ensino (CFE), a Universidade
transformou, em 1978, os Cursos de Licenciatura em Matemática, Física, Química e Ciências
Biológicas em um único Curso de Ciências, contemplando duas modalidades:
a) Licenciatura em 1o Grau, de Curta Duração, com dois anos de integralização.
b) Licenciatura Plena, com habilitações em Matemática, Física, Química e Biologia.
Por outro lado, o §2 da Resolução no 400 da UFC, que adaptava os vários cursos afetados às
normas do CFE, manteve os cursos de Bacharelado em Matemática, Física, Química e Ciências
Biológicas. Com isso, na década de 1980, o Bacharelado passou a sofrer uma forte concorrência das
duas modalidades de licenciatura, no que diz respeito ao número de egressos. Entretanto, a
Licenciatura curta foi extinta em 1989.
Vale ressaltar que a estrutura curricular da Licenciatura plena sempre foi um adaptação
daquela do Bacharelado, na qual se fazia a substituição de algumas disciplinas de Matemática por
outras com conteúdos pedagógicos, mantendo-se um grande núcleo de disciplinas comuns. Tal
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estrutura curricular ficou conhecida por “3 e 1” em referência aos três primeiros anos da
integralização iguais e ao quarto ano diferenciado.
Os conteúdos da integralização do Bacharelado permaneceram estáveis de 1960 até 1995,
com poucas e pequenas modificações. A única alteração que merece ser citada ocorreu em 1971,
quando da implementação do esdrúxulo Primeiro Ciclo Geral de Estudos (Ciclo Básico), com
duração de um ano e obrigatório para todos os cursos da universidade. Vale também salientar que as
mudanças ocorridas no acesso, de uma entrada anual para duas entradas anuais (em 1989) e de
concurso vestibular eliminatório para classificatório (em 1994), em nada alteraram o número médio
de egressos do curso.
A terceira fase do curso teve início em 1995, com a aprovação de Projetos Pedagógicos
distintos para o Bacharelado e para a Licenciatura. Ficou, então, estabelecida uma clara
diferenciação entre as duas modalidades, delineando-se o perfil do alunado de cada uma delas, com
a consequente transferência da Licenciatura para o período noturno.
Com o novo currículo, o Bacharelado adquiriu uma estrutura moderna, passando a dispor de
um elenco articulado de disciplinas de Matemática, Computação, Estatística e Física, ficando
direcionado à formação de recursos humanos para a pesquisa, o ensino superior e a consultoria
empresarial, com três ênfases distintas: Matemática Pura, Métodos Matemáticos Computacionais e
Otimização.
Também, a partir do ano de 1995, o Departamento de Matemática passou a ofertar o ciclo
completo de formação de um matemático profissional, ao criar o Doutorado em Matemática. A
partição Bacharelado-Mestrado-Doutorado resultou apenas formal, pois, de fato, existia uma
estrutura única de integralização, feita em cerca de onze ou doze anos, sem rupturas dos conteúdos.
Dentro dessa nova moldura, a Coordenação da Pós-Graduação passou a ser o grande mantenedor do
Bacharelado, no que concerne o aporte de computadores.
Em 2005 foi implantado o Projeto Pedagógico ora vigente, o qual incorporou praticamente
todas as Diretrizes Curriculares fixadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) em 2002.
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Capítulo 3
Princípios Norteadores
São Princípios Norteadores do Curso de Bacharelado em Matemática:
1. Desenvolvimento da pesquisa: qualificar os seus egressos para a Pós-graduação, visando a
pesquisa e o ensino superior, ou para oportunidades de trabalho fora do ambiente
acadêmico;
2. Interdisciplinaridade: desenvolver habilidades de expressar-se escrita e oralmente com
clareza e precisão, identificar, formular e resolver problemas em Matemática e áreas afins,
estabelecer relações entre os mais diversos ramos da Matemática, assim como em áreas
correlatas;
3. Estimular o desenvolvimento das dimensões teóricas e práticas: desenvolver a percepção da
importância e aplicabilidade da Matemática como instrumento imprescindível para o
alavancamento do progresso da ciência e seus impactos nos desafios da sociedade
contemporânea.
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Capítulo 4
Objetivos do Curso
Os objetivos do curso de Bacharelado em Matemática na UFC são:
1. Disponibilizar para a sociedade profissionais com formação de alta qualidade, com
capacidade para realizar estudos de pós-graduação e dessa forma, suprir as carências do
ensino superior na área de Matemática
2. Formar profissionais cuja conduta seja pautada pela ética e pelo respeito aos direitos
humanos e à diversidade de ideias e de opiniões.
3. Formar profissionais com capacidade de colaborar para o desenvolvimento da pesquisa na
área de matemática ou em áreas correlatas.
4. Formar profissionais com elevada capacidade de trabalho em equipe e espírito de liderança.
19
Capítulo 5
Perfil Profissional do Bacharel em Matemática
O Curso de Bacharel em Matemática na UFC se propõe a formar profissionais com as
seguintes características:
1. Uma sólida formação em matemática, com capacidade de realizar estudos de pós-graduação,
desenvolver pesquisa e compreender as possíveis aplicações dessas pesquisas em outras
áreas do conhecimento.
2. Capacidade para conduzir de forma autônoma e contínua o seu processo de aprendizagem e
a construção de sua carreira.
3. Competência para atuar de forma crítica e criativa na resolução de problemas da área de
Matemática ou de outra ciência, utilizando conhecimentos já existentes ou desenvolvendo
novos conhecimentos.
4. Capacidade de formular questões que estimulem a reflexão e elaborar modelos que possam
contribuir para o desenvolvimento do conhecimento humano, pautando sua conduta no rigor
científico, nos preceitos éticos e de cidadania e no respeito à diversidade.
5. Capacidade para atuar tanto no ambiente acadêmico quanto em outros locais nos quais o
bacharel em matemática seja requisitado, estando apto a desenvolver trabalho em grupo e
com capacidade de liderança.
5.1 Competências e Habilidades a serem Desenvolvidas
As competências e habilidades a serem desenvolvidas, estão relacionadas abaixo:
a) capacidade de expressar-se escrita e oralmente com clareza e precisão;
b) capacidade de trabalhar em equipes multi-disciplinares;
c) capacidade de compreender, criticar e utilizar novas idéias e tecnologias para a resolução
de problemas;
d) capacidade de aprendizagem continuada, sendo sua prática profissional também fonte de
produção de conhecimento;
20
e) habilidade de identificar, formular e resolver problemas na sua área de aplicação,
utilizando rigor lógico-científico na análise da situação-problema;
f) estabelecer relações entre a Matemática e outras áreas do conhecimento;
g) conhecimento de questões contemporâneas;
h) educação abrangente necessária ao entendimento do impacto das soluções encontradas
num contexto global e social;
i) participar de programas de formação continuada;
j) realizar estudos de pós-graduação;
k) trabalhar na interface da Matemática com outros campos de saber.
5.2 Áreas de Atuação
O bacharel em Matemática formado na UFC poderá ocupar posição nas mais diversas
instituições de ensino superior, atuando como professor e também realizando pesquisa em
Matemática. Além disso, também poderá ocupar posições no mercado de trabalho, desenvolvendo
atividades relacionadas com Matemática ou com ciências afins, tais como Física, Computação e
Engenharia.
21
Capítulo 6
Metodologias de Ensino e de Aprendizagem
O presente projeto tem por objetivo utilizar e desenvolver metodologias que estimulem a
participação do aluno nas diversas atividades ao longo de sua formação, sejam elas de ensino,
pesquisa, extensão ou formação complementar, bem como o exercício do pensamento e da análise
crítica, evitando métodos que levem simplesmente à memorização do conteúdo. Para tanto,
abordagens através de estudos de caso será uma das formas a serem implementadas, com o suporte
de novas tecnologias ou da tecnologia disponível, para que o aprendizado se dê de acordo com o
contexto da realidade que se põe. Outros aspectos importantes são a necessidade de aquisição de
softwares comerciais de linguagem de programação, banco de dados e otimização, o uso, quando
possível, de softwares livres e o estímulo aos alunos à utilização dos recursos bibliográficos
disponíveis (existentes e a serem adquiridos), não somente os impressos, mas também os que se
encontram publicados de forma eletrônica.
A realização de seminários, de fóruns de discussões, de workshops, nas áreas de atuação do
bacharel em matemática, sem dúvida, facilitará a assimilação do conhecimento e propiciará o
contato direto com o fazer do profissional.
Outros seminários e fóruns de discussões com o objetivo exclusivo de diagnóstico e análises
dos conteúdos a serem abordados em disciplinas e outras atividades, assim como as metodologias
empregadas, facilitarão o exercício da interdisciplinaridade, levando a uma formação na qual o
conhecimento estará interconectado.
Sob recomendação das Diretrizes Curriculares Nacionais e conforme a Resolução no
07/CEPE/UFC de 17 de junho de 2005, a formação do profissional dos cursos de graduação deve
permitir a realização de atividades complementares. Para atender tal requisito, o projeto prevê a
integralização dessas atividades por meio de organização, participação e/ou apresentação de
trabalhos em eventos científicos, seminários, minicursos, realização de trabalhos voluntários que
tenham relação com atividades desenvolvidas na UFC, vivências práticas proporcionadas por visitas
técnicas promovidas pela coordenação do curso, função de liderança de turma, além da participação
nos programas de iniciação à docência e à pesquisa. Dentro das atividades complementares, o
projeto aqui apresentado incorpora o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). O TCC tem por
22
objetivo não somente avaliar, mas sim disponibilizar ao aluno a oportunidade de se utilizar do
método científico para elaborar textos, realizar pesquisas científicas e desenvolver habilidades de
apresentação e documentação de maneira articulada. Tais habilidades serão vivenciadas ao longo do
curso, dentro das disciplinas e demais atividades.
Com o objetivo de o aluno ampliar sua trajetória de formação, o projeto prevê, na sua
integralização, uma quantidade de carga horária preenchidas por disciplinas optativas de livre
escolha, desde que este atenda os pré-requisitos estabelecidos.
23
Capítulo 7
Organização Curricular
O curso de Bacharelado em Matemática se organiza de forma semestral, com duração total
padrão de 4 (quatro) anos, divididos em 8 (oito) semestres, com carga horária total de 2512 horas,
distribuídas entre 2032 horas de disciplinas obrigatórias, 288 horas de disciplinas optativas e 192
horas de atividades complementares.
As disciplinas obrigatórias estão concentradas nos três primeiros anos do curso. Seu papel é
apresentar ao estudante, de forma articulada, todos os conteúdos previstos nas Diretrizes
Curriculares do MEC para Bacharelados em Matemática. Especificamente:
Cálculo Diferencial e Integral;
Álgebra (incluindo Álgebra Linear);
Topologia;
Análise (incluindo Análise Complexa);
Geometria Diferencial;
Probabilidade e Estatística
Física Clássica;
rudimentos de Física Moderna;
rudimentos de programação de computadores.
No último ano, o estudante cumprirá o mínimo de 288 horas em disciplinas optativas,
escolhendo-as dentre um amplo leque de disciplinas. Por sua vez, estas disciplinas podem ser
classificadas em três categorias distintas:
disciplinas optativas em Matemática avançada, preparatórias para um curso de Mestrado em
Matemática ou áreas afins;
disciplinas optativas de formação geral;
a disciplina “Língua Brasileira de Sinais – Libras”;
a disciplina “Relações Étnico Raciais e Cultura Afro”;
a disciplina “Educação Ambiental e Direitos Humanos”.
24
Nas próximas seções, descrevemos a organização do currículo através das unidades
curriculares, disciplinas ofertadas por departamento e as normas que regem as atividades
complementares.
7.1 Unidades curriculares
O Bacharelado em Matemática estrutura-se em diversas Unidades Curriculares, as quais
contemplam as várias áreas de conhecimento constantes do currículo e que congregam disciplinas
afins. As Unidades Curriculares têm função pedagógica e constituem-se no fórum específico natural
de discussão dos problemas de natureza didática de determinada área do conhecimento. As
Unidades Curriculares do Bacharelado em Matemática são as seguintes:
Unidade Curricular de Álgebra.
Unidade Curricular de Análise.
Unidade Curricular de Combinatória.
Unidade Curricular de Computação.
Unidade Curricular de Educação.
Unidade Curricular de Equações Diferenciais.
Unidade Curricular de Estatística.
Unidade Curricular de Física.
Unidade Curricular de Geometria.
Conforme definido no Regimento do Bacharelado em Matemática (cf. Apêndice Regimento
do Bacharelado em Matemática), cada Unidade Curricular tem assento no Colegiado da
Coordenação, na forma de um representante titular e um suplente, com mandatos de dois anos,
renováveis consecutivamente por, no máximo, outro período de igual duração.
7.2 Disciplinas por departamento/unidade acadêmica
Colecionamos, aqui, as disciplinas ofertadas para o Curso de Bacharelado em Matemática,
dentre obrigatórias e optativas, organizadas por departamento ou unidade acadêmica.
7.2.1 Departamento de Computação
1. CK0019 Construção e Análise de Algoritmos.
2. CK0029 Estruturas de Informação.
3. CK0030 Fundamentos de Programação.
25
7.2.2 Departamento de Estudos Especializados
1. PD0077 Língua Brasileira de Sinais - Libras.
7.2.3 Departamento de Estatística e Matemática Aplicada
1. CC0246 Estatística e Probabilidade.
7.2.4 Departamento de Física
1. CD0256 Física Geral I.
2. CD0258 Física Geral II.
3. CD0205 Eletricidade e Magnetismo I.
4. CD0281 Eletricidade e Magnetismo II.
5. CD0FiM* Física Moderna.
7.2.5 Departamento de Matemática
1. CB0520 Álgebra Abstrata.
2. CB0AL1 Álgebra Linear I.
3. CB0AnC* Análise Complexa.
4. CB0613 Análise I.
5. CB0614 Análise II.
6. CB0615 Análise III.
7. CB0CaV* Cálculo das Variações
8. CB0534 Cálculo Diferencial e Integral I.
9. CB0535 Cálculo Diferencial e Integral II.
10. CB0536 Cálculo Diferencial e Integral III.
11. CB0CvA* Curvas Algébricas.
12. CB0678 Elementos de Topologia.
13. CB0617 Equações Diferenciais Ordinárias.
14. CB0507 Estruturas Algébricas.
15. CB0667 Geometria Analítica Vetorial.
16. CB0GCo* Geometria Computacional.
17. CB0619 Geometria Diferencial.
18. CB0644 Geometria não Euclidiana.
19. CB0518 Integração a Lebesgue.
26
20. CB0IAC* Introdução à Álgebra Comutativa.
21. CB0EqD* Introdução às Equações Diferenciais Ordinárias.
22. CB0524 Introdução às Equações Diferenciais Parciais.
23. CB0680 Introdução à Geometria Diferencial.
24. CB0ITG* Introdução à Teoria dos Grafos.
25. CB0661 Matemática Discreta.
26. CB0RP1* Resolução de Problemas I.
27. CB0RP2* Resolução de Problemas II.
28. CB0TeN* Teoria dos Números.
29. CB0636 Topologia das Superfícies.
30. CB0646 Tópicos de Matemática I.
31. CB0647 Tópicos de Matemática II.
32. CB0TCb* Tópicos em Combinatória.
33. CB0682 Variável Complexa.
7.2.6 Unidade Acadêmica UFC Virtual
1. Relações Étnico Raciais e Cultura Afro.
2. Educação Ambiental e Direitos Humanos.
7.3 Atividades complementares
As atividades complementares do curso de Bacharelado em Matemática terão carga horária
mínima de 192 horas, que serão integralizadas no currículo, correspondendo ao percentual de 7,6%
da carga horária total. É da competência da Coordenação e do Núcleo Docente Estruturante do
curso de Bacharelado em Matemática o acompanhamento dessas atividades, no que concerne à
orientação dos alunos, promoção e indicação de atividades e, ainda, análise e registro de
aproveitamento de horas.
Aos estudantes, são atribuições o cumprimento das horas referentes às atividades
complementares e a apresentação da documentação comprobatória de sua participação em tais
atividades, com a respectiva carga horária, período e local.
A realização das atividades complementares poderá ocorrer a partir do primeiro semestre de
matrícula do curso, além de poderem ser efetuadas no período de recesso escolar, desde que o aluno
esteja regularmente matriculado. Tais atividades serão regidas pela Coordenação do Curso e devem
ser computadas até o final do penúltimo semestre para conclusão do curso.
27
O aproveitamento da carga horária relativa às atividades complementares obedecerá a
distribuição a seguir. O aluno deverá contabilizar suas 192 horas de atividades complementares,
escolhendo algumas – não necessariamente todas – dentre os grupos listados abaixo.
I – Atividades de iniciação à docência e à pesquisa, totalizando até 96 horas pelo conjunto de
atividades;
II – Atividades de participação em eventos institucionais vinculados ao ensino ou à pesquisa em
Matemática ou áreas afins, totalizando até 32 horas;
III – Atividades artístico-culturais, totalizando até 48 horas;
IV – Produção técnica ou científica, totalizando até 96 horas;
V – Experiências ligadas à formação profissional ou áreas correlatas, totalizando até 64 horas;
VI – Outras atividades, totalizando até 48 horas.
Abaixo, detalhamos as modalidades constantes em cada uma das categorias listadas
anteriormente.
I - Atividades de iniciação à docência e à pesquisa
São consideradas atividades de iniciação à docência e à pesquisa:
a) Monitoria (voluntária ou remunerada), em disciplina já cursada ou seminário, com a
anuência por escrito do docente que vai ministrá-la e autorização da coordenação. O aluno deverá
apresentar, ao final do semestre letivo, um parecer do docente responsável pela disciplina
confirmando a carga horária realizada.
b) Participação em programas de iniciação científica (como bolsista ou voluntário)
reconhecidos pela comunidade acadêmica, vinculados à área de Matemática, sob a orientação de um
docente do Departamento de Matemática. Para participar desta atividade, o aluno deverá escolher
um professor orientador e elaborar um projeto de pesquisa que deverá ser submetido e aprovado na
Coordenação do curso de Bacharelado em Matemática. Ao final de cada semestre, o aluno deverá
apresentar um relatório, assinado pelo professor orientador, contendo uma descrição das atividades
desenvolvidas no período.
II - Atividades de participação em eventos institucionais
São consideradas atividades de extensão e compreendidas como participação em congressos,
conferências, simpósios, colóquios, semanas acadêmicas, etc., ligadas à Matemática ou áreas afins,
atividades tais como:
a) Participação na Semana da Matemática, realizada pelas coordenações dos cursos de
Bacharelado em Matemática e Licenciatura em Matemática.
28
b) Participação no Colóquio Brasileiro de Matemática, realizado bienalmente pelo Instituto
de Matemática Pura e Aplicada (IMPA).
c) Participação nos Encontros Universitários da UFC, que ocorre anualmente, através de
apresentação oral, poster.
d) Participação na Feira de Profissões da UFC, que ocorre anualmente, como expositor, com
a anuência da Coordenação.
O aproveitamento e o registro das horas realizadas dentro das modalidades listadas nesse
grupo variam de acordo com cada evento, as quais devem ser comprovadas com a apresentação do
certificado de participação.
III – Atividades artístico-culturais
Este grupo constitui a seguinte atividade:
– Curso de idioma estrangeiro (pelo menos um semestre), com carga horária e rendimento
satisfatório comprovados mediante apresentação de declaração emitida pela instituição na qual
realizou o curso. O limite é de 48 horas.
IV - Produção técnica ou científica
Esta categoria é contemplada pelo atendimento da atividade Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC), contabilizando um total de 96 horas em atividades complementares. Tal atividade
consistirá na elaboração e defesa de uma monografia de, pelo menos, 20 páginas, versando sobre
algum tópico relevante em Matemática ou áreas afins. O tópico escolhido deverá ser compatível, em
grau de dificuldade, com aqueles das disciplinas optativas em Matemática avançada elencadas na
integralização curricular do último ano (veja Capítulo 8 para a lista completa de disciplinas).
Para engajar-se na confecção do TCC, o estudante deverá cumprir os seguintes requisitos:
estar qualificado como concluinte;
apresentar, à coordenação do curso, o nome de um membro do corpo docente que se
disponha a orientá-lo.
O TCC deverá ser individual e apresentado a uma banca examinadora composta pelo
professor orientador e mais dois professores previamente designados pela Coordenação do curso, a
qual será encarregada do julgamento do trabalho. A monografia deverá ser entregue à Coordenação
do curso sob a forma escrita, preferencialmente em arquivo PDF gerado por um editor LaTex, em
três vias destinadas à banca examinadora com um período mínimo de 15 dias de antecedência à
apresentação oral. A defesa ocorrerá em sessão pública nas dependências do curso de Bacharelado
em Matemática e o aluno terá até 50 minutos para expor seu trabalho. Após a exposição, cada
29
membro da banca examinadora terá 10 minutos para fazer perguntas relativas ao tópico exposto.
Em seguida, a banca se reunirá e deliberará sobre o desempenho do aluno, atribuindo-lhe uma nota.
A nota para a aprovação do TCC deverá ser igual ou superior a 7,0. Em caso de reprovação, o aluno
será submetido a uma segunda avaliação no prazo de 30 dias.
Após a defesa e aprovação, o aluno terá o prazo de 30 dias para implementar as correções e
sugestões apontadas pela banca examinadora. A versão final da monografia deverá ser encaminhada
para a Biblioteca do curso de Matemática.
V – Experiências ligadas à formação profissional ou áreas correlatas
Tendo em vista que a maior parte dos formandos do curso de Bacharelado em Matemática
ingressam em cursos de pós-graduação em Matemática e áreas afins, são consideradas experiências
ligadas à formação profissional
a) Participação em seminários da Pós-graduação em Matemática, devendo ser comprovada
pela Coordenação da Pós-graduação, com limite de 16 horas no conjunto de seminários.
b) Atendimento a minicursos ofertados em Programas de Verão de Pós-graduação de
instituições com cursos stricto sensu, com limite de 48 horas no total.
c) Atendimento a uma disciplina ofertada em Programas de Verão de Pós-graduação de
instituições com cursos stricto sensu, com limite de 64 horas.
VI – Outras atividades
Participação no “Seminário Discente Hilbert” (seminário discente do Bacharelado) por dois
semestres, não necessariamente consecutivos, com presença em pelo menos 80% dos encontros,
comprovada mediante expedição de declaração da Coordenação. Mais especificamente, aos alunos
responsáveis pela organização deste seminário, serão contabilizadas até 48 horas, enquanto aos
demais participantes serão contabilizadas até 24 horas, por semestre.
Fica a critério da coordenação e do NDE do curso a apreciação de atividades não
contempladas nos itens anteriores.
30
Capítulo 8
Integralização Curricular
Consoante as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Matemática (cf. Resolução CNE/CES 3,
de 18 de fevereiro de 2003, norteada pelo Parecer CNE/CES 1.302/2001), os conteúdos curriculares
do curso de Bacharelado em Matemática da UFC deverão ser estruturados de modo a construir uma
visão global dos conteúdos abordados, de maneira articulada e teoricamente significativa para o
aluno. Nesse sentido, a integralização curricular do curso é desenvolvida a partir do primeiro
semestre, de tal forma que os pré-requisitos dela constantes sejam mecanismos utilizados para
estabelecer uma relação de coerência teórica entre os conteúdos das várias disciplinas.
A integralização curricular visa, ainda, alcançar os objetivos descritos no Capítulo 5 do
Projeto Pedagógico. Dentre estes, ressaltamos a oferta, ao discente, de um currículo que se adeque a
três premissas básicas:
seja suficientemente estruturado para prepará-lo adequadamente a estudos subsequentes
de pós-graduação em Matemática ou áreas afins;
articule adequadamente a apresentação da teoria com a prática de exercícios.
seja flexível a ponto de permiti-lo concluir a graduação com uma visão razoavelmente
aprofundada em uma ou mais áreas de particular interesse seu;
apresente uma forte relação de interdisciplinaridade com a Física, área de conhecimento
que, historicamente, tem ofertado à Matemática muitos de seus mais relevantes
problemas.
8.1. Diretrizes gerais
O Curso de Bacharelado em Matemática da Universidade Federal do Ceará (UFC), ao qual
nos referiremos, doravante, simplesmente como Bacharelado, ofertará 35 (trinta e cinco) vagas
anuais, às quais os estudantes terão acesso mediante classificação em processo seletivo definido
pela UFC. O ingresso dos estudantes classificados se dará sempre no início do primeiro semestre
31
letivo de cada ano.
O Bacharelado funcionará em período diurno, em regime semestral de disciplinas
organizadas em sistema de créditos, com duração total padrão de 4 (quatro) anos, oscilando entre
durações mínima de 3 (três) anos e máxima de 6 (seis) anos.
Ao longo do curso, o estudante deve cumprir carga horária total 2512 horas, assim
distribuídas:
(a) 2032 horas, ou 127 créditos, em disciplinas obrigatórias;
(b) 288 horas, ou 18 créditos, em disciplinas optativas;
(c) 192 horas em Atividades Complementares.
As disciplinas obrigatórias do curso correspondem aos três primeiros anos da integralização
curricular e vêm estruturadas em três eixos principais, quais sejam, os eixos de Cálculo/Análise,
Álgebra e Física. A seguir, listamos as disciplinas obrigatórias que compõem cada um de tais eixos:
(a) Eixo de Cálculo/Análise:
CB0534 Cálculo Diferencial e Integral I;
CB0535 Cálculo Diferencial e Integral II;
CB0EqD Introdução às Equações Diferenciais Ordinárias;
CB0536 Cálculo Diferencial e Integral III;
CB0613 Análise I;
CB0614 Análise II;
CB0682 Variável Complexa.
CB0524 Introdução às Equações Diferenciais Parciais.
(b) Eixo de Álgebra:
CB0667 Geometria Analítica Vetorial;
CB0AL1 Álgebra Linear;
CB0661 Matemática Discreta;
CB0TeN* Teoria dos Números;
CB0507 Estruturas Algébricas;
CB0520 Álgebra Abstrata.
(c) Eixo de Física:
CD0256 Física Geral I;
32
CD0258 Física Geral II;
CD0205 Eletricidade e Magnetismo I;
CD0281 Eletricidade e Magnetismo II;
CD0FiM Física Moderna.
Para além de tais eixos, a integralização oferta mais 5 disciplinas obrigatórias, com vistas a
apresentar adequadamente os demais conteúdos exigidos pelas Diretrizes Curriculares para
Bacharelados em Matemática, bem como a exercitar as habilidades e competências elencadas nas
referidas diretrizes. Listamos, abaixo, tais disciplinas:
CK0030 Fundamentos de Programação;
CK0029 Estruturas de Informação;
CC0246 Estatística e Probabilidade;
CB0678 Elementos de Topologia;
CB0680 Introdução à Geometria Diferencial.
O discente deve, ainda, integralizar 18 créditos em disciplinas optativas, escolhidas dentre
aquelas listadas na Tabela 8.2. Tais disciplinas enquadram-se quer como disciplinas avançadas,
preparatórias para um Mestrado em Matemática ou para programas de Pós-graduação em áreas
afins, quer como outras disciplinas de formação geral. O propósito desta organização é tornar
flexível o modo como o discente complementará sua formação básica de bacharel, de acordo com
seu perfil e suas habilidades particulares, na medida que diversifica as disciplinas oferecidas nessa
etapa final do curso.
Por fim, a integralização curricular engloba, ainda, 192 horas em Atividades
Complementares, as quais se encontram normatizadas na Seção 7.3.
8.2. A matriz curricular
A Tabela 8.1 apresenta a matriz curricular do Curso de Bacharelado em Matemática,
semestre a semestre.
33
Tabela 8.1 - Matriz Curricular do Bacharelado em Matemática
SEM. CÓDIGO COMPONENTE CURRICULAR CRÉD. Carga Horária PRÉ-REQ.
Teór. Prát. Total
1 CB0534 Cálculo Diferencial e Integral I 06 77h 19h 96h -
1 CB0661 Matemática Discreta 06 74h 22h 96h -
1 CB0667 Geometria Analítica Vetorial 04 46h 18h 64h -
1 CK0030 Fundamentos de Programação 05 48h 32h 80h -
2 CB0535 Cálculo Diferencial e Integral II 06 77h 19h 96h CB0534
2 CB0AlL* Álgebra Linear 06 70h 26h 96h CB0667
2 CD0256 Física Geral I 06 96h 0h 96h -
2 CK0029 Estruturas de Informação 04 48h 16h 64h CK0030
3 CB0536 Cálculo Diferencial e Integral III 06 80h 16h 96h CB0535
3 CB0EqD*Introdução às Equações Diferenciais Ordinárias
04 48h 16h 64h CB0535
3 CB0TeN* Teoria dos Números 06 72h 24h 96h CB0661
3 CD0258 Física Geral II 06 96h 0h 96h CD0256
4 CB0613 Análise I 06 66h 30h 96h CB0535
4 CB0682 Variável Complexa 04 48h 16h 64h CB0536
4 CC0246 Estatística e Probabilidade 06 96h 0h 96h CB0535
4 CD0205 Eletricidade e Magnetismo I 04 64h 0h 64h CD0258
5 CB0507 Estruturas Algébricas 06 72h 24h 96h CB0TeN*
5 CB0614 Análise II 06 72h 24h 96hCB0536 CB0613
5 CB0678 Elementos de Topologia 04 44h 20h 64h CB0613
5 CD0281 Eletricidade e Magnetismo II 04 64h 0h 64h CD0205
6 CB0520 Álgebra Abstrata 06 74h 22h 96hCB0AlL*CB0507
6 CB0524Introdução às Equações Diferenciais Parciais
06 64h 32h 96hCB0536CB0613
6 CB0680 Introdução à Geometria Diferencial 04 46h 18h 64hCB0EqD*CB0536
6 CD0FiM* Física Moderna 06 96h 0h 96h CD0205
7 Disciplinas optativas cf. Tabela 8.2
8 Disciplinas optativas cf. Tabela 8.2
34
Tabela 8.2 - Disciplinas Optativas da Matriz Curricular do Bacharelado em Matemática
CÓDIGO COMPONENTE CURRICULAR CRÉD. C-H PRÉ-REQ.
Teór. Prát. Total
CB0AnC* Análise Complexa 06 74h 22h 96h CB0613 CB0682
CB0615 Análise III 06 74h 22h 96h CB0613 CBAlL*
CB0CaV* Cálculo das Variações 06 70h 26h 96h CB0EqD* CB0536
CK0019 Construção e Análise de Algoritmos 06 96h 0h 96h CK0029
CB0CvA* Curvas Algébricas 06 96h 0h 96h CB0507
CB0617 Equações Diferenciais Ordinárias 06 74h 22h 96h CB0EqD* CB0614
CB0GCo* Geometria Computacional 06 76h 20h 96h CB0667 CK0029
CB0619 Geometria Diferencial 06 74h 22h 96h CB0614CB0680
CB0644 Geometria não Euclidiana 06 64h 32h 96h CB0682 CB0678
CB0518 Integração a Lebesgue 06 72h 24h 96h CB0613
CB0IAC* Introdução à Álgebra Comutativa 06 76h 20h 96h CB0507
CB0ITG* Introdução à Teoria dos Grafos 06 72h 24h 96h CB0661
PD0077 Língua Brasileira de Sinais – Libras 04 40h 24h 64h -
CB0RP1* Resolução de Problemas I 03 0h 48h 48h CB0AlL* CB0535
CB0RP2* Resolução de Problemas II 03 0h 48h 48h CB0TeN* CB0536
CB0646 Tópicos de Matemática I1 06 - - 96h CB0613
CB0647 Tópicos de Matemática II2 06 - - 96h CB0613
CB0TCb* Tópicos em Combinatória 06 76h 20h 96h CB0661
CB0636 Topologia das Superfícies 06 64h 32h 96h CB0507 CB0678
1 A respeito das condições para a oferta de tal disciplina, veja a Seção 8.3.2 A respeito das condições para a oferta de tal disciplina, veja a Seção 8.3.
CB0534Cálculo
Diferencial eIntegral I6cr. - 96h
CB0661Matemática
Discreta6cr. - 96h
CB0667Geometria Analítica Vetorial
4cr. - 64h
CK0030Fundamentos de
Programação5cr. - 80h
CB0535Cálculo
Diferencial eIntegral II6cr. - 96h
CB0AlL*Álgebra Linear
6cr. - 96h
CD0256Física Geral I
6cr. - 96h
CK0029Estruturas deInformação
4cr. - 64h
CB0EqD *Introdução às EDO 4cr. - 64h
CB0536Cálculo
Diferencial eIntegral III6cr. - 96h
CB0TeN*Teoria dos Números6cr. - 96h
CD0258Física Geral II
6cr. - 96h
CB0613Análise I6cr. 96h
CC0246Estatística e
Probabilidade6cr. - 96h
CB0682Variável
Complexa4cr. - 64h
CD0205Eletricidade eMagnetismo I
4cr. - 64h
CB0614Análise II6cr. 96h
CB0678Elementos de
Topologia4cr. - 64h
CB0507EstruturasAlgébricas6cr. - 96h
CD0281Eletricidade eMagnetismo II
4cr. - 64h
CB0524Introdução às
Eq. DiferenciaisParciais6cr. - 96h
CB0520ÁlgebraAbstrata6cr. - 96h
CD0FiM*Física Moderna
6cr. - 96h
CB0680Introdução àGeometriaDiferencial4cr. - 64h
Disciplina(s) Optativa(s)
Disciplina(s) Optativa(s)
Fluxograma da Matriz Curricular do Bacharelado em Matemática
As linhas do fluxograma, lidas de cima para baixo, correspondem, respectivamente, à integralização propostapara os vários semestres letivos, do primeiro ao oitavo. A existência de um conector entre duas disciplinas indica que a disciplina mais acima é pré-requisito para aquela mais abaixo.
36
8.3. Sobre a oferta de disciplinas
No primeiro (respectivamente segundo) semestre de cada ano letivo, a Coordenação do
Bacharelado solicitará, aos departamentos competentes e de acordo com o previsto no Calendário
Universitário da UFC, a oferta das disciplinas obrigatórias correspondentes aos semestres pares
(respectivamente ímpares) da integralização curricular.
Com vistas à otimização dos horários dos discentes ocupados em sala de aula, bem como
para evitar, o mais possível, a sobreposição entre os horários das disciplinas obrigatórias e optativas,
a solicitação de disciplinas obrigatórias aos departamentos que as ofertem ao curso de Bacharelado
em Matemática deverá se pautar pelas grades de horário a seguir:
Grade de Horários – Disciplinas Obrigatórias do Primeiro Semestre Letivo do Curso
SEG TER QUA QUI SEX
07 - 08 CK0030
08 - 10 CB0534 CK0030 CB0534 CK0030 CB0534
10 - 12 CB0661 CB0667 CB0661 CB0667 CB0661
12 - 14 - - - - -
14 - 16
16 - 18
Grade de Horários – Disciplinas Obrigatórias do Segundo Semestre Letivo do Curso
SEG TER QUA QUI SEX
08 - 10 CB0535 CK0029 CB0535 CK0029 CB0535
10 - 12 CD0256 CB0AlL* CD0256 CB0AlL* CD0256
12 - 14 - - - - -
14 - 16 CB0AlL*
16 - 18
Grade de Horários – Disciplinas Obrigatórias do Terceiro Semestre Letivo do Curso
SEG TER QUA QUI SEX
08 - 10 CB0536 CB0EqD* CB0536 CB0EqD* CB0536
10 - 12 CD0258 CB0TeN* CD0258 CB0TeN* CD0258
12 - 14 - - - - -
14 - 16 CB0TeN*
16 - 18
37
Grade de Horários – Disciplinas Obrigatórias do Quarto Semestre Letivo do Curso
SEG TER QUA QUI SEX
08 - 10 CB0613 CB0682 CB0613 CB0682 CB0613
10 - 12 CC0246 CD0205 CC0246 CD0205 CC0246
12 - 14 - - - - -
14 - 16
16 - 18
Grade de Horários – Disciplinas Obrigatórias do Quinto Semestre Letivo do Curso
SEG TER QUA QUI SEX
08 - 10 CB0507 CB0678 CB0507 CB0678 CB0507
10 - 12 CB0614 CD0281 CB0614 CD0281 CB0614
12 - 14 - - - - -
14 - 16
16 - 18
Grade de Horários – Disciplinas Obrigatórias do Sexto Semestre Letivo do Curso
SEG TER QUA QUI SEX
08 - 10 CB0520 CB0680 CB0520 CB0680 CB0520
10 - 12 CD0FiM* CB0524 CD0FiM* CB0524 CD0FiM*
12 - 14 - - - - -
14 - 16 CB0524
16 - 18
Para fins de mitigação da retenção de discentes, a Coordenação deverá ofertar as disciplinas
obrigatórias CB0AlL* - Álgebra Linear e CB0613 - Análise I também nos primeiros semestres
letivos de cada ano. Nesse caso, a disciplina será ministrada no âmbito do Programa de Verão do
Departamento de Matemática e será ofertada com todas as vagas reservadas para a Coordenação do
Curso.
Em relação às disciplinas optativas, e objetivando contemplar diferentes perfis de formação
dos discentes, a Coordenação do Bacharelado solicitará, aos departamentos competentes, a oferta
mínima de disciplinas discriminada a seguir.
(a) Primeiro semestre letivo de cada ano:
38
CB0CaV* Cálculo das Variações.
CB0617 Equações Diferenciais Ordinárias.
CB0GCo* Geometria Computacional.
CB0ITG* Introdução à Teoria dos Grafos.
(b) Segundo semestre letivo de cada ano:
CB0AnC* Análise Complexa.
CB0615 Análise III.
CB0CvA* Curvas Algébricas.
CB0619 Geometria Diferencial.
CB0636 Topologia das Superfícies.
Por outro lado, caso um estudante, ou grupo de estudantes, deseje(m) cursar, em um dado
período letivo, alguma disciplina optativa não contemplada pela oferta mínima acima, o(s)
mesmo(s) deve(m) submeter tal solicitação por escrito à Coordenação do Curso, até 30 (trinta) dias
antes do término do período de demanda de disciplinas para tal período. Por sua vez, a Coordenação
encaminhará a solicitação ao Departamento de Matemática, para análise da viabilidade da oferta,
observada a possibilidade de ministrá-la no âmbito do Programa de Verão do Departamento de
Matemática, com todas as vagas reservadas para a Coordenação do Curso.
Ainda em relação às disciplinas optativas, observamos que as disciplinas Tópicos de
Matemática I e Tópicos de Matemática II têm ementas livres. Tal formatação é desejável, na medida
que possibilita, ao discente, ser exposto a temas de Matemática contemporânea ausentes da matriz
curricular e que sejam de interesse de um professor ou grupo de professores, por afinidade com
sua(s) área(s) de pesquisa. Contudo, para balizar a adequação da oferta de uma dessas disciplinas
em um certo período, faz-se mister
a) O professor ou grupo de professores interessado em ministrar Tópicos de Matemática I ou II em
um dado período deve(m), até 30 (trinta) dias antes do término do período de demanda de
disciplinas para tal período, submeter à Coordenação, por escrito, uma proposta de ementa,
bibliografia e alocação de carga horária para aulas teóricas e práticas.
b) Tal proposta deve versar sobre um ou mais temas ausentes da matriz curricular do Bacharelado e
deve ser compatível com o nível de maturidade matemática esperado para um estudante dos últimos
dois semestres do curso.
39
c) De posse da proposta a que se refere o item a), a Coordenação encaminhará a solicitação do(s)
professor(es) ao NDE do Bacharelado em Matemática, o qual deliberará, pela maioria de seus
membros, sobre a pertinência ou não da oferta.
d) Caso o NDE delibere pela oferta da(s) disciplina(s) a que se refere o item a), as vagas
correspondentes devem ser reservadas à coordenação, a fim de evitar que alunos sem os pré-
requisitos adequados possam matricular-se.
Com vistas à otimização dos horários dos discentes ocupados em sala de aula, bem como
para evitar, o mais possível, a sobreposição entre os horários das disciplinas optativas e obrigatórias,
a solicitação de oferta mínima de disciplinas optativas deverá se pautar pelas grades de horário a
seguir:
Grade de Horários – Disciplinas Optativas da Oferta Mínima para
Primeiros Semestres Letivos de cada Ano
SEG TER QUA QUI SEX
08 - 10
10 - 12
12 - 14 - - - - -
14 - 16CB0GCo*CB0CaV*
CB0ITG*CB0GCo* CB0CaV*
CB0ITG*CB0GCo* CB0CaV*
16 - 17CB0617
CB0ITG*CB0617
CB0ITG*CB0617
17 - 18
Grade de Horários – Disciplinas Optativas da Oferta Mínima para
Segundos Semestres Letivos de cada Ano
SEG TER QUA QUI SEX
08 - 10
10 - 12
12 - 14 - - - - -
14 - 16CB0615CB0619
CB0CvA*CB0615CB0619
CB0CvA*CB0615CB0619
16 - 17 CB0636CB0AnC*
CB0CvA* CB0636CB0AnC*
CB0CvA* CB0636CB0AnC*17 - 18
40
8.4. Equivalência de disciplinas
A Coordenação e o NDE do Bacharelado em Matemática avaliam que a nova matriz
curricular para o curso, objeto deste documento, é, em muitos aspectos, superior à anterior. Nesse
sentido, todos os esforços serão enveredados para que os discentes optem pela migração da
integralização 2005.1 para a integralização 2013.2.
Para fins de mitigação dos problemas da migração a que se refere o parágrafo anterior, ficam
estabelecidas as equivalências de disciplinas obrigatórias listadas na Tabela 9.3, a seguir.
Tabela 8.3 – Equivalências de Disciplinas Obrigatórias entre as
Matrizes Curriculares 2005.1 e 2013.2
COMPONENTE CURRICULAR MATRIZ 2005.1
COMPONENTE CURRICULAR MATRIZ 2013.2
CB0589 Álgebra Linear CB0AlL* Álgebra Linear
CB0602 Cálculo Diferencial e Integral de Funções Reais de uma Variável I
CB0534 Cálculo Diferencial e Integral I
CB0603 Cálculo Diferencial e Integral de Funções Reais de uma Variável II
CB0535 Cálculo Diferencial e Integral II
CB0591 Séries de Funções e Equações Diferenciais Ordinárias
CB0EqD* Introdução às Equações Diferenciais Ordinárias
CB0679 Elementos de Equações Diferenciais Parciais
CB0524 Introdução às Equações DiferenciaisParciais
CB0676 Introdução à Teoria dos Números CB0TeN* Teoria dos Números
CB0638 Variáveis Complexas CB0682 Variável Complexa
Ainda para fins de migração para a matriz curricular 2013.2 o discente poderá, a critério da
Coordenação do Curso, aproveitar até 18 créditos de disciplinas optativas que tenha cursado na
matriz curricular 2005.1. Observe-se que os créditos referentes a tais disciplinas devem ser
aproveitados, na matriz 2013.2, também como créditos de disciplinas optativas.
Por fim, os casos omissos, referentes à migração curricular, serão objeto de deliberação da
Coordenação do Curso.
41
Capítulo 9
Orientação Acadêmica, Acompanhamento e Avaliação
9.1 Orientação Acadêmica
Este projeto pedagógico prevê que cada aluno, ao ingressar no curso de Bacharelado em
Matemática, terá um orientador acadêmico com atribuições de assessoramento no planejamento
curricular do respectivo aluno. O grupo de professores responsáveis pelas orientações acadêmicas
será composto, necessariamente, por professores que compõem o Núcleo Docente Estruturante do
curso. O assessoramento citado acima consiste em: acolhimento de novos alunos, apresentação do
projeto pedagógico do curso, orientação de matrículas e trancamentos.
9.2 Acompanhamento e Avaliação
9.2.1 Do Projeto Pedagógico
O acompanhamento da execução deste Projeto Pedagógico será realizado pela Coordenação
do Curso e seu Núcleo Docente Estruturante em parceria com os docentes e discentes, mediante
entrevistas e relatórios, via lideranças de grupos que, de forma continuada, apresentarão a impressão
desses grupos sobre o curso e os mais detalhados aspectos de exequibilidade do projeto.
9.2.2 Dos processos de ensino e de aprendizagem
A avaliação dos processos de ensino e aprendizagem segue as normas regimentais da UFC
em que, no que concerne à avaliação discente, será realizada por disciplina, de forma continuada,
considerando os aspectos: eficiência e assiduidade. Entende-se por assiduidade a frequência às
atividades correspondentes a cada disciplina e por eficiência o grau de aproveitamento do aluno nos
estudos desenvolvidos em cada disciplina. Além disso, seguindo a tradição e observando a
especificidade da área de Matemática, será priorizada a prova individual, dissertativa, realizada em
42
sala de aula, não excluindo os outros recursos de avaliação continuada como: listas de exercícios,
trabalhos de pesquisa em grupo, apresentação de seminários. Os resultados das verificações do
rendimento serão expressos em notas na escala de 0 (zero) a 10 (dez), com, no máximo, uma casa
decimal. Na verificação da assiduidade, será aprovado o aluno que frequentar 75% (setenta e cinco
por cento) ou mais da carga horária da disciplina, vedado o abono de faltas. Na verificação da
eficiência, será aprovado por média o aluno que, em cada disciplina, apresentar média ponderada
das notas resultantes das avaliações continuadas igual ou superior a 07 (sete). O aluno que
apresentar a média igual ou superior a 04 (quatro) e inferior a 07 (sete), será submetido à avaliação
final. O aluno que realizar a avaliação final será aprovado quando obtiver nota igual ou superior a
04 (quatro) nesta avaliação, média final igual ou superior a 05 (cinco), calculada pela seguinte
fórmula: MF = (AF + MP)/2, onde MF denota a Média Final, AF a Nota de Avaliação Final e MP a
Média das Avaliações Continuadas. Para mais detalhes, pode-se consultar o Capítulo 5 do
Regimento Geral da UFC.
A avaliação do docente ministrante de uma disciplina será realizada ao final de cada
semestre através de um questionário padrão preenchido pelos discentes. O resultado desta avaliação
será apreciado pela Coordenação do Curso e seu Núcleo Docente Estruturante.
43
Capítulo 10
Condições Necessárias para a Oferta do Curso
10.1 Infraestrutura
O curso de Bacharelado em Matemática dispõe de três blocos didáticos próprios (blocos
914, 919 e 920), compreendendo um auditório com aproximadamente 144 lugares, uma Biblioteca
Setorial de Matemática, uma Sala de Estudos e um Laboratório de Informática de uso exclusivo dos
estudantes do Bacharelado e da Licenciatura em Matemática, 09 salas de aula, e uma sala destinada
ao funcionamento do Centro Acadêmico da Matemática. Ressaltamos que todos os ambientes
supracitados são climatizados. Contamos, ainda, com as salas de aula dos Blocos Didáticos do
Centro de Ciências, quais sejam, blocos 950 e 951. Além disso, recentemente a UFC deu início à
construção de um novo bloco para o curso de Matemática, o qual abrigará uma lanchonete no andar
térreo, além de salas de aula e gabinetes de docentes.
10.2 Recursos humanos
O curso de Bacharelado em Matemática é administrado por sua Coordenação, composta pelo
Coordenador e seu correspondente Vice Coordenador. O curso ainda contempla um Núcleo Docente
Estruturante composto por 12 professores responsáveis, dentre outras atribuições, pelo zelo da
execução do Projeto Pedagógico do curso e uma secretária. Além disso, temos uma biblioteca
setorial com três funcionários e dois bolsistas. O Departamento de Matemática da UFC conta
atualmente com 38 docentes efetivos e, conforme os dados cadastrados no e-mec, a totalidade do
corpo docente do curso (isto é, incluídos docentes de outros departamentos) atinge 66 docentes.
10.3 Recursos materiais
O Sistema de Bibliotecas da UFC, do qual faz parte a Biblioteca do Curso de Matemática
(BCM), apresenta, em seu acervo, um número mínimo de três títulos de bibliografia básica para
cada unidade curricular, os quais constam dos formulários de disciplinas que estão sendo
44
atualizadas/criadas, bem como uma média de três exemplares por título de bibliografia básica. O
sistema de empréstimos e renovação dos títulos está informatizado e o acervo pode ser consultado
via Internet. Ademais, a BCM tem um acervo de mais de oito mil títulos de Matemática e seu
espaço físico conta com 02 terminais de consulta ao acervo. No que se refere a livros com acesso
virtual, a UFC disponibiliza, no site http://ufc.dotlib.com.br/page2/index.html , dezenas de e-books
em Matemática e áreas afins, dos catálogos 2008 e 2010 da editora Springer-Verlag, os quais podem
ser consultados por área de conhecimento. Por fim, o estudante conta, ainda, com a Biblioteca
Setorial de Física, com acervo similar, em tamanho e qualidade, àquele da BCM, além da Biblioteca
Central da UFC, onde pode consultar livros das mais diversas áreas afins.
45
Apêndice A
Ementário das Disciplinas
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCB0520 Álgebra Abstrata
06 06
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL CB0AlL* - Álgebra LinearCB0507 – Estruturas Algébricas74h 22h 96h
EMENTA
Módulos e homomorfismos; submódulos. Estrutura dos módulos finitamente gerados e aplicações. Extensões algébricas de corpos. Teoria de Galois Finita. Extensões ciclotômicas. Soluções por radicais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. A. Garcia e Y. Lequain. Álgebra: um Curso de Introdução. IMPA, Rio de Janeiro, 1988.2. A. Gonçalves. Introdução à Álgebra. IMPA, Rio de Janeiro, 1979.3. P. A. Martin. Grupos, Corpos e Teoria de Galois. Livraria da Física, São Paulo, 2010.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCB0AlL* Álgebra Linear
02 06
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTALCB0667 - Geometria Analítica Vetorial
70h 26h 96h
EMENTA
Sistemas lineares e matrizes; espaços vetoriais; produto interno; transformações lineares; autovalores e autovetores; diagonalização de operadores; o teorema espectral.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. S. Lang. Álgebra Linear, 3a Edição. Ciência Moderna, Rio de Janeiro, 2003.2. J. L. Boldrini, Sueli I. Rodrigues Costa, V. L. Figueiredo e H. G. Wetzler. Álgebra Linear, 3a Edição.
Harbra, São Paulo, 1986.3. S. Lipschutz e M. L. Lipson. Álgebra Linear, 4a Edição. Bookman, Porto Alegre, 2011.
NÚMERO DISCIPLINA
46
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCB0AnC* Análise Complexa
08 06
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL CB0613 – Análise ICB0682 – Variável Complexa74h 22h 96h
EMENTA
Funções analíticas. Integração complexa. Singularidades. Princípio do módulo máximo. Espaços de funções analíticas. Funções harmônicas. Funções inteiras.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. A. I. Markushevich. Theory of Functions of a Complex Variable. Prentice Hall, Englewood Cliffs, 1967.
2. E. M. Stein e R. Shakarchi. Complex Analysis. Princeton University Press, Princeton, 2003.3. A. L. Neto. Funções de uma variável complexa. IMPA, Rio de Janeiro, 1996.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCB0613 Análise I
04 06
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTALCB0535 Cálculo Diferencial e Integral II
96h 0h 96h
EMENTA
Números reais; limites e continuidade; topologia da reta; derivação; integração a Riemann; sequências e séries de funções; equicontinuidade e o teorema de Ascoli-Arzelá.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. D. G. de Figueiredo. Análise I, 2a Edição, LTC, Rio de Janeiro, 1996.2. E. L. Lima. Curso de Análise, Volume 1, 12a Edição. IMPA, Rio de Janeiro, 2008.3. W. Rudin. Principles of Mathematical Analysis, 3a Edição. McGraw-Hill, Nova Iorque, 1976.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCB0614 Análise II
06 06
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL CB0536 - Cálculo Diferencial e Integral III CB0613 - Análise I 72h 24h 96h
EMENTA
Topologia do espaço Euclidiano; limites e continuidade; funções e aplicações diferenciáveis; os teoremas da aplicação inversa e implícita; superfícies no espaço Euclidiano; integrais múltiplas; integrais de superfície; o
47
teorema de Stokes e aplicações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. E. L. Lima. Curso de Análise, Volume 2, 10a Edição. IMPA, Rio de Janeiro, 2008.2. E. L. Lima. Análise no Espaço Rn, 1a Edição. IMPA, Rio de Janeiro, 2007.3. W. Rudin. Principles of Mathematical Analysis, 3a Edição. McGraw-Hill, Nova Iorque, 1976.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCB0615 Análise III
07 06
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL CB0AlL* – Álgebra LinearCB0613 - Análise I 74h 22h 96h
EMENTA
Medida exterior de subconjuntos dos números reais. Medida de Lebesgue. Funções mensuráveis. A integral de Lebesgue. Espaços de Banach. Teoremas fundamentais para operadores em espaços de Banach. Espaços de Hilbert. Operadores autoadjuntos em espaços de Hilbert.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. Brézis, Haim – Analyse fonctionnelle: theorie et applications . Paris: Masson, 1983.2. Royden, H. L. – Real analysis. Collier-Macmillan Limited, London, 1968. Segunda edição.3. Isnard, C. – Introdução à Medida e Integração. Projeto Euclides – IMPA, 2007.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCB0CaV* Cálculo das Variações
08 06
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL CB0EqD* Introdução às Equações Diferenciais Ordinárias
CB0536 Cálculo Diferencial e Integral III70h 26h 96h
EMENTA
A primeira variação de um funcional e aplicações. A forma canônica da equação de Euler e tópicos relacionados. A segunda variação de um funcional. Condições suficientes para a existência de extremantes. A formulação variacional das equações do movimento de sistemas mecânicos. O método direto do Cálculo das Variações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. S. V. Fomin e I. M. Gelfand. Calculus of Variations. Prentice Hall, Englewood Cliffs, 1963.2. A. O. Lopes. Introdução à Mecânica Clássica. EdUSP, São Paulo, 2006.3. H. Goldstein. Classical Mechanics, 3a Edição. Addison-Wesley, São Francisco, 2002.
NÚMERO DISCIPLINA
48
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCB0534 Cálculo Diferencial e Integral I
01 06
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL-
77h 19h 96h
EMENTA
Funções reais de uma variável e curvas. Limites e Continuidade. Derivadas e suas aplicações. A integral indefinida. A integral definida. Aplicações de integrais definidas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. J. Stewart. Cálculo, Volume 1, 6a Edição. Cengage Learning, São Paulo, 2010.2. G. Simons. Cálculo com Geometria Analítica, Volume 1. McGraw-Hill, São Paulo, 1987.3. G. B. Thomas. Cálculo, Volume 1, 11a Edição. Addison Wesley, São Paulo, 2009.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCB0535 Cálculo Diferencial e Integral II
02 06
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTALCB0534 - Cálculo Diferencial e Integral I
77h 19h 96h
EMENTA
Técnicas de integração. Coordenadas polares. Integrais impróprias. Polinômio de Taylor. Séries infinitas. Séries de potências. Métodos numéricos para o cálculo de integrais definidas. Cálculo de raízes de funções.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. Stewart, James – Cálculo, volume 1. Cengage Learning, 2010. Sexta edição.2. Stewart, James – Cálculo, volume 2. Cengage Learning, 2010. Sexta edição.3. Simmons. F. George – Cálculo com geometria analítica, volume 2. McGraw-Hill, 1987.4. Thomas, George B.- Cálculo, volume 2. Addison Wesley, 2003. Décima primeira edição.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCB0536 Cálculo Diferencial e Integral III
03 06
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL CB0AlL* - Álgebra LinearCB0535 - Cálculo Diferencial e Integral II80h 16h 96h
EMENTA
Curvas e vetores no espaço. Superfícies, plano e quádricas. Funções de várias variáveis. Limite, continuidade e cálculo diferencial de funções reais de várias variáveis reais. Máximos, mínimos e pontos de sela. Máximos
49
e mínimos condicionados: multiplicadores de Lagrange. Os teoremas da função implícita e inversa. Integrais duplas e triplas. O teorema de mudança de variáveis. Integrais múltiplas impróprias. Integrais de linha escalar e vetorial. O teorema de Green. Parametrização e área de superfícies. Integrais de superfície escalar e vetorial. Os teorema de Gauss e Stokes. Interpretações físicas: campos conservativos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. J. Stewart. Cálculo, Volume 2. Cengage Learning, 2010. Sexta edição.2. J. Marsden e A. Tromba. Vector Calculus, 5a Edição. W. H. Freeman, Nova Iorque, 2003.3. Simmons. F. George – Cálculo com Geometria Analítica, Volume 2. McGraw-Hill, 1987.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCK0019 Construção e Análise de Algoritmos
07 06
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTALCK0029
96h 0h 96h
EMENTA
Análise de algoritmos. Técnicas de projeto de algoritmos. Aplicações de projeto de algoritmos. Classes de complexidade de problemas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. S. Dasgupta, C. Papadimitriou, U. Vazirani. Algorithms. McGraw-Hill, 2006.2. T. H. Cormen, C. E. Leiserson, R. L. Rivest. Introduction to Algorithms, 3a Edição. MIT Press,
Cambridge, 2009.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCB0CvA* Curvas Algébricas
08 06
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTALCB0507 – Estruturas Algébricas
96h 0h 96h
EMENTA
Curvas afins, curvas projetivas, interseção no plano afim e no plano projetivo, o índice de interseção, multiplicidades, singularidades e retas tangentes, as fórmulas de Plücker, cúbicas não singulares e a lei de grupo, a teoria de divisores e o teorema de Riemann-Roch.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. W. Fulton. Algebraic Curves: an Introduction to Algebraic Geometry. Disponibilizado gratuitamente pelo autor em http://www.math.lsa.umich.edu/~wfulton/CurveBook.pdf2. I. Vainsencher. Introdução às Curvas Algébricas Planas. IMPA, Rio de Janeiro, 2005: 5 exemplares.3. R. J. Walker. Algebraic Curves. Springer-Verlag, Nova Iorque, 1978: 1 exemplar.
50
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCB0678 Elementos de Topologia
05 04
CARGA HORÁRIA PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTALCB0613 - Análise I
44h 20h 64h
EMENTA
O conceito de espaço topológico; construções de espaços topológicos; grupos topológicos; conexidade e compacidade; metrizabilidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. John M. Lee. Introduction to Topological Manifolds, 1a Edição. Springer Verlag, Nova Iorque, 2000.2. E. L. Lima. Elementos de Topologia Geral. Livro Técnico, Rio de Janeiro, 1970.3. S. Lipschutz. Topologia geral: resumo da teoria, 650 problemas resolvidos, 391 problemas
propostos. McGraw-Hill, Rio de Janeiro, 1971.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCD0205 Eletricidade e Magnetismo I
04 04
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTALCD0258 – Física Geral II
64h 0h 64h
EMENTA
Carga elétrica e lei de Coulomb. Campo elétrico. Lei de Gauss. Potencial elétrico. Capacitores e dielétricos. Corrente e resistência elétrica. Circuitos de corrente contínua. Campo magnético.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. Halliday, Resnick e Krane. Física, Volume 3, 4a Edição. Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda.2. Halliday, Resnick. Física, Volume 3, 4a Edição. Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda.3. P. Tipler. Física, Volume 2. Guanabara Dois, Rio de Janeiro.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCD0281 Eletricidade e Magnetismo II
05 04
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTALCD0205 – Eletricidade e Magnetismo I
64h 0h 64h
EMENTA
51
Campo magnético. Leis de Ampére e Faraday. Indutância. Oscilações eletromagnéticas. Correntes alternadas. Equações de Maxwell. Ondas eletromagnéticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. Halliday, Resnick e Krane. Física, Volume 3, 4a Edição. Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda.2. Halliday, Resnick. Física, Volume 3, 4a Edição. Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda.3. P. Tipler. Física, Volume 2. Guanabara Dois, Rio de Janeiro.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCB0617 Equações Diferenciais Ordinárias
07 06
CARGA HORÁRIA PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL CB0EqD* - Introdução às Equações Diferenciais Ordinárias CB0614 Análise II
74h 22h 96h
EMENTA
O problema de Cauchy; os teoremas de existência e unicidade de soluções; sistemas de equações diferenciais; continuidade e diferenciabilidade das soluções com respeito aos dados iniciais; equações diferenciais lineares; teoria de Sturm-Liouville; campos de vetores; pontos singulares; retrato de fase de um campo vetorial; conjuntos alfa limite e ômega limite de uma órbita; o teorema de Poincaré-Bendixon.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. J. Sotomayor. Lições de Equações Diferenciais Ordinárias. Rio de Janeiro, IMPA - Projeto Euclides, 1979.2. W. Hurewicz. Lectures on Ordinary Differential Equations. MIT Press, Cambridge, 1958.3. M. A. Al-Gwaiz. Sturm-Liouville Theory and its Applications. (E-book.) Springer-Verlag, Londres, 2008.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCC0246 Estatística e Probabilidade
04 06
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTALCC0535 – Cálculo Diferencial e Integral II
96h 0h 96h
EMENTA
Introdução. Elementos de Estatística Descritiva. Probabilidades. Distribuição de variáveis aleatórias uni e bidimensionais. Esperança, variância e coeficiente de correlação; Principais distribuições discretas: binomial, Poisson, geométrica e hipergeométrica. Principais distribuições contínuas: exponencial, uniforme, normal. Distribuição normal como aproximação da distribuição binomial e de Poisson. O teorema do limite central.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. P. L. Meyer. Probabilidade: aplicações à Estatística. LTC, Rio de Janeiro, 1983.2. A. P. Morettin e W. O. Bussab. Estatística Básica, 6a Edição. Saraiva, São Paulo, 2010. 3. P. G. Hoel, C. J. Stone e S. C. Port. Introdução à Teoria da Probabilidade. Interciência, Rio de
Janeiro, 1978.
52
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCB0507 Estruturas Algébricas
05 06
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTALCB0TeN* – Teoria dos Números
72h 26h 96h
EMENTA
Grupos e subgrupos: exemplos e construções-padrão. Os Teoremas de Sylow. Grupos nilpotentes e solúveis. Anéis: exemplos e construções-padrão. Ideais, ideais primos e maximais. Fatoração única. Raízes de polinômios.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. A. Garcia e Y. Lequain. Álgebra: um Curso de Introdução. IMPA, Rio de Janeiro, 1988.2. A. Gonçalves. Introdução à Álgebra. IMPA, Rio de Janeiro, 1979.3. P. A. Martin. Grupos, Corpos e Teoria de Galois. Livraria da Física, São Paulo, 2010.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCK0030 Estruturas de Informação
02 04
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTALCK0030 – Fundamentos de Programação
48h 16h 64h
EMENTA
Tipos de dados. Vetores e matrizes. Cadeias de caracteres. Listas, pilhas, filas, grafos e árvores. Pesquisa de dados. Classificação interna e externa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. T. H. Cormen, C. E. Leiserson e R. L. Rivest. Introduction to Algorithms, 3a Edição. Campus, Rio de Janeiro, 2009.
2. J. L. Szwarcfiter e L. Markenzon. Estruturas de Dados e seus Algoritmos, 3a Edição. LTC, Rio de Janeiro, 2010.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCD0256 Física Geral I
02 06
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL-
96h 0h 96h
EMENTA
53
Cinemática translacional e rotacional; dinâmica translacional; trabalho; energia; momento linear; princípios de conservação; colisões.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. R. Resnick e D. Halliday. Física, Volumes 1 e 2. Editora Livro Técnico S.A., Rio de Janeiro, 1973.2. Sears e Zemansky. Física, Parte I. Ao Livro Técnico S.A., Rio de Janeiro, 1963.3. J. Orear. Física. Livros Técnicos e Científicos Editora LTDA, Rio de Janeiro, 1971.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCD0258 Física Geral II
03 06
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTALCD0256 – Física Geral I
96h 0h 96h
EMENTA
Cinemática e dinâmica da rotação; momento angular e equilíbrio dos corpos rígidos; oscilações; gravitação; estática e dinâmica dos fluidos; ondas em meios elásticos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. R. Resnick e D. Halliday. Física, Volumes 1 e 2. Editora Livro Técnico S.A., Rio de Janeiro, 1973.2. Sears e Zemansky. Física, Parte I. Ao Livro Técnico S.A., Rio de Janeiro, 1963.3. J. Orear. Física. Livros Técnicos e Científicos Editora LTDA, Rio de Janeiro, 1971.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCD0FiM* Física Moderna
06 06
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTALCD0205 – Eletricidade e Magnetismo I
96h 0h 96h
EMENTA
Estudos das evidências que levaram ao surgimento da Física Moderna. Relatividade especial. Estrutura Atômica da Matéria e Radiação. Modelos Atômicos de Rutherford e Bohr. Raios X. Dualidade onda-partícula. Teoria de Schrödinger. Soluções da Equação de Schrödinger para problemas unidimensionais. Átomo de Hidrogênio e Spin.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. R. Eisberg e R. Resnick. Física Quântica, 9ª Edição. Rio de Janeiro, Editora Campus, 1994.
2. P. A. Tipler e G. Mosca. Física Moderna. 3ª Edição. Rio de Janeiro, LTC, 2006.
3. J. Walker, R. Resnick e D. Halliday. Fundamentos de Física, Volume 4, 8ª Edição. Rio de Janeiro, LTC, 2008.
54
4. R. A. Serway e J. W. Jewett Jr. Princípios de Física, Volume 4. Editora Thomson, 2004.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCK0030 Fundamentos de Programação
01 05
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL-
48h 32h 80h
EMENTA
Apresentação dos fundamentos e das técnicas necessárias para o desenvolvimento de soluções de problemas através do computador. Inicialmente é abordada a metodologia para a construção de algoritmos, apoiada no uso do Teorema da Estrutura. Dessa forma são detalhadas as estruturas básicas de programação, a “sequência”, o “desvio” e o “laço”, tudo apoiado por uma pseudo linguagem de programação. Segue-se uma introdução à programação, onde são tratados, além das estruturas já citadas, conceitos sobre “tipos e estruturas de dados”, “mecanismos para a construção de tipos”, noções de “variáveis e constantes” e utilização de “subprogramas”, tudo apoiado por uma linguagem de programação pedagógica, sendo muito utilizada a Linguagem Pascal.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. A. F. G. Ascêncio e E. A. V. de Campos. Fundamentos da Programação de Computadores, 2ª Edição. Prentice Hall, 2008.2. A. Lopes e G. Garcia. Introdução à Programação: 500 Algoritmos Resolvidos. Campus, Rio de Janeiro, 2002.3. A. de M. Guimarães e N. A. De C. Lages. Algoritmos e Estruturas de Dados. LTC, Rio de Janeiro, 1988.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCB0667 Geometria Analítica Vetorial
01 04
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL-
46h 18h 64h
EMENTA
Coordenadas no plano e no espaço. Equações de retas e lugares geométricos. Sistemas de equações lineares. Vetores e suas operações. Mudança de coordenadas. Aplicações geométricas no plano e no espaço. Transformações lineares. Cônicas. Quádricas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. S. J. Leon. Álgebra Linear com Aplicações. Rio de Janeiro, LTC, 1999.2. N. Efimov. Elementos de Geometria Analítica. Cultura Brasileira, Belo Horizonte, 1972.3. D. V. Kletenik. Problemas de Geometria Analítica. Cultura Brasileira, Belo Horizonte, 1984.4. E. L. Lima. Geometria Analítica e Álgebra Linear. IMPA, Rio de Janeiro, 2001.
55
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCB0GCo* Geometria Computacional
07 06
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL CB0667 – Geometria Analítica Vetorial
CK0029 – Estruturas de Informação76h 20h 96h
EMENTA
Ordenação e Modelos de Complexidade Computacional. Algoritmos Geométricos Básicos (2d e 3d): Cálculo de Ângulos e Distâncias; Posição Relativa de Pontos; Retas e Polígonos. Determinação do Fecho Convexo: Principais Algoritmos (Estáticos e Dinâmicos) para 2d; Estudo de Complexidade. Fecho Convexo em 3d: Aplicações. Algoritmos de Busca Geométrica para Subdivisão Planar: Conceito e Estruturas de Dados. Algoritmos para Localização de Pontos em Subdivisão Planar. “Range Searching”: Algoritmos e Aplicações. Programas de Proximidade: Diagramas de Voronoi; Triangulação de Delaunay (com ou sem Restrições); Triangulação de Poligonos Simples. Interseção e Visibilidade; Interseção de Polígonos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. P. C. P. Carvalho e L. H. de Figueiredo, Introdução à Geometria Computational, 18° Coló-quio Brasileiro de Matemática, IMPA, 1991.2. M. de Berg, M. van Kreveld, M. Overmars, O. Schwarzkopf, Computational Geometry: Algorithms and Applications, Springer-Verlag, 1997.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCB0619 Geometria Diferencial
08 06
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL CB0614 – Análise II
CB0680 – Introdução à Geometria Diferencial74h 22h 96h
EMENTA
Curvas regulares. Geometria local das superfícies. Geometria intrínseca das superfícies. Rudimentos de variedades diferenciáveis. Variedades Riemannianas: métrica, conexão, curvatura e geodésicas. Espaços de curvatura constante.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. W. Kuhnel. Differential geometry: curves, surfaces, manifolds. AMS, Providence, 2006.2. M. P. do Carmo. Geometria Riemanniana. IMPA, Rio de Janeiro, 1988.3. A. Ros e S. Montiel. Curves and Surfaces. AMS, Providence, 2005.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCB0644 Geometria não Euclidiana
07 06
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
56
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL CB0682 – Variável Complexa
CB0678 – Elementos de Topologia64h 32h 96h
EMENTA
O plano Euclidiano: isometrias e superfícies Euclidianas; a esfera e suas isometrias; o plano hiperbólico: isometrias e superfícies hiperbólicas; classificação de superfícies geométricas; tecelagens planares, esféricas e hiperbólicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. F. Bonahon. Low-dimensional geometry: from Euclidean surfaces to hyperbolic knots. AMS, Providence, 2009.2. J. Stillwell. Sources of Hyperbolic Geometry. AMS, Providence, 1996.3. J. L. M. Barbosa. Geometria Hiperbólica. IMPA, Rio de Janeiro, 2004.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCB0518 Integração a Lebesgue
08 06
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTALCB0613 – Análise I
72h 24h 96h
EMENTA
Conjuntos e funções mensuráveis. Integração em espaços de medida. Espaços Lp. A integral de Lebesgue. Derivação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. R. Bartle. The Elements of Integration. John Wiley & Sons, Inc., Nova Iorque, 1966. 2. R. Wheeden e A. Zygmund. Measure and Integral: an Introduction to Real Analysis. 1a Edição.
Marcel Dekker, Inc., Nova Iorque, 1977. 3. G. Folland. Real Analysis – Modern Techniques and their Applications. 2a Edição. John Wiley &
Sons, Inc., Nova Iorque, 1999.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCB0IAC* Introdução à Álgebra Comutativa
07 06
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTALCB0507 – Estruturas Algébricas
76h 20h 96h
EMENTA
Revisão de teoria básica de anéis e ideais. Módulos. Anéis e Módulos de Frações. Decomposição primária. Dependência inteira e valorizações. Condições de cadeia sobre anéis e módulos. Introdução à teoria da dimensão de anéis.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. A. Garcia e Y. Lequain. Álgebra: um Curso de Introdução. IMPA, Rio de Janeiro, 1988.
57
2. M. F. Atiyah e I. G. Macdonald. Introduction to Commutative Algebra. Westview Press, Colorado, 1969.3. D. S. Dummit e R. M. Foote. Abstract Algebra. John Wiley & Sons, New Jersey, 2004.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCB0EqD* Introdução às Equações Diferenciais Ordinárias
03 04
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTALCB0535 – Cálculo Diferencial e Integral II
48h 16h 64h
EMENTA
Equações Diferenciais de Primeira Ordem. Equações Diferenciais Lineares de Segunda Ordem. Transformada de Laplace.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. W. E. Boyce e R. C. DiPrima. Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno, 9a
Edição. LTC, Rio de Janeiro, 2010.2. D. G. de Figueiredo e A. F. Neves. Equações Diferenciais Aplicadas, 2ª Edição. SBM, Rio de Janeiro, 2005.3. F. Brauer e J. A. Nohel. Ordinary Differential Equations: a First Course. W. A. Benjamin, Inc., New York, 1967.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCB0524 Introdução às Equações Diferenciais Parciais
06 06
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL CB0536 – Cálculo Diferencial e Integral IIICB0613 – Análise I64h 32h 96h
EMENTA
Séries de Fourier; equação do Calor; equação da onda unidimensional; equação de Laplace bidimensional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. D. G. de Figueiredo. Análise de Fourier e Equações Diferenciais Parciais, 4a Edição. IMPA, Projeto Euclides, Rio de Janeiro, 2007.2. R. Shakarchi e E. Stein. Fourier Analysis: an Introduction. Princeton Univ. Press, Princeton, 2003.3. R. Iório e V. de M. Iório. Equações Diferenciais Parciais: uma Introdução. IMPA, Projeto Euclides, Rio de Janeiro, 1988.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCB0680 Introdução à Geometria Diferencial
06 04
58
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL CB0536 - Cálculo Diferencial e Integral III CB0EqD* - Introdução às Equações Diferenciais
Ordinárias 46h 18h 64h
EMENTA
Curvas parametrizadas no plano e no espaço Euclidiano; referencial de Frenet; o teorema fundamental das curvas; superfície parametrizada regular; superfície regular; plano tangente; diferencial de aplicações; formas fundamentais; a aplicação de Gauss; curvaturas média e Gaussiana; geodésicas; superfícies de revolução; o teorema egregium de Gauss.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. B. O’Neill. Elementary Differential Geometry, 2a Edição. San Diego, Academic Press, 1997.2. S. Montiel e A. Ros. Curves and Surfaces. AMS, Providence, 2005.3. M. do Carmo. Geometria Diferencial das Curvas e Superfícies, 3a Edição. SBM, Rio de Janeiro,
2008.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCB0ITG* Introdução à Teoria dos Grafos
07 06
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTALCB0661 – Matemática Discreta
72h 24h 96h
EMENTA
Grafos e subgrafos, grafos conexos, árvores, conectividade de grafos, conjuntos estáveis e cliques, caminhos hamiltonianos, teoria extremal de grafos, coloração de vértices, emparelhamentos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. A. Bondy, U.S.R. Murty, Graph Theory, Graduate Texts in Mathematics, Springer.2. R. Diestel, Graph Theory, Graduate Texts in Mathematics, Springer.3. B. Bollobás, Modern Graph Theory, Graduate Texts in Mathematics, Springer.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSPD0077 Língua Brasileira de Sinais - Libras
07 04
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL–
40h 24h 64h
EMENTA
Fundamentos histórico-culturais da Libras e suas relações com a educação dos surdos. Parâmetros e traços linguísticos da Libras. Cultura e identidades surdas. Alfabeto datilológico. Expressões não manuais. Uso do espaço. Classificadores. Vocabulário da Libras em contextos diversos. Diálogos em língua de sinais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
59
1. F. C. Capovilla e W. D. Raphael. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilingue da Língua de Sinais. 3ª Edição. São Paulo: EDUSP, 2008.
2. T. A. Felipe. Libras em Contexto: curso básico. Brasília: MEC/SEESP, 2007.
3. E. Laborit. O Vôo da Gaivota. Best Seller, 1994.
4. R. M. Quadros e L. B. Karnopp. Língua de Sinais Brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: ARTMED, 2004.
5. O. Sacks. Vendo Vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Cia. Das Letras, 1998.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCB0661 Matemática Discreta
01 06
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL-
74h 22h 96h
EMENTA
Introdução a lógica matemática e estratégias de provas; conjuntos; relações e ordens; indução matemática; princípios de contagem; relações de recorrência; grafos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. E.R. Scheinerman. Matemática Discreta Uma Introdução. Cengage, São Paulo, 2003 e 2010.2. R. L. Graham, D. E. Knuth, O. Patashnik. Matemática Concreta. LTC Livros Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro, 1995.3. J. L. Gersting, Fundamentos Matemáticos para a Ciência da Computação. LTC Livros Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro, 2012.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCB0RP1* Resolução de Problemas I
07 03
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL CB0AlL* - Álgebra LinearCB0535 – Cálculo Diferencial e Integral II0h 48h 48h
EMENTA
Problemas de Matemática Discreta. Problemas de Cálculo Diferencial e Integral I e II. Problemas de Geometria Analítica Vetorial e Álgebra Linear. Outros problemas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. E. Scheinerman. Matemática Discreta: uma Introdução. Cengage Learning, São Paulo, 2011.2. J. Stewart. Cálculo, Volume I, 6a Edição. Cengage Learning, São Paulo, 2010.
60
3. S. Lipschutz. Álgebra Linear: Teoria e Problemas, 3a Edição. Makron Books, São Paulo, 1994.4. P. Zeitz. The Art and Craft of Problem Solving. John Wiley & Sons, New Jersey, 2007.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCB0RP2* Resolução de Problemas II
08 03
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL CB0TeN* – Teoria dos NúmerosCB0536 – Cálculo Diferencial e Integral III0h 48h 48h
EMENTA
Problemas de Cálculo Diferencial e Integral III. Problemas de Análise I. Problemas de Variável Complexa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. J. Stewart. Cálculo, Volume II, 6a Edição. Cengage Learning, São Paulo, 2010.2. E. L. Lima. Curso de Análise, Volume I, 12a Edição. IMPA, Rio de Janeiro, 2008.3. R. Gelca e T. Andreescu. Putnam and Beyond. Springer-Verlag, Nova Iorque, 2007.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCB0TeN* Teoria dos Números
03 06
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTALCB0661 – Matemática Discreta
72h 24h 96h
EMENTA
Divisibilidade. Os números primos e sua distribuição entre os naturais. Primos de Mersenne e de Fermat. Números perfeitos e o teorema de Euclides-Euler. Congruência e os teoremas de Fermat, Euler e Wilson. Equações Diofantinas lineares. Funções aritméticas e a fórmula de inversão de Möbius. Raízes primitivas e reciprocidade quadrática. Frações contínuas. Equações Diofantinas não lineares: a equação de Pell.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. E. Landau. Teoria Elementar dos Números. Ciência Moderna, Rio de Janeiro, 2002.2. I. Niven, H. S. Zuckerman e H. L. Montgomery. An Introduction to the Theory of Numbers, John Wiley & Sons, Nova Iorque, 1991.3. D. M. Burton. Elementary Number Theory. Allyn and Bacon, Boston, 1980. 4. D. M. Burton. Elementary Number Theory. WCB, Dubuque, 1994.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCB0646 Tópicos de Matemática I3
07 06
3 Em relação às condições de oferta de tal disciplina, veja a Seção 9.3.
61
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTALCB0613 – Análise I
- - 96h
EMENTA
A critério do professor.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
A critério do professor.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCB0647 Tópicos de Matemática II4
08 06
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTALCB0613 – Análise I
- - 96h
EMENTA
A critério do professor.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
A critério do professor.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCB0TCb* Tópicos em Combinatória
08 06
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTALCB0661 – Matemática Discreta
76h 20h 96h
EMENTA
Resultados min-max, teoria extremal de conjuntos, métodos algébricos e topológicos em combinatória, colorações em grafos, planaridade, teoria de Ramsey, introdução ao método probabilístico, método da regularidade, introdução a combinatória aditiva. Além disso, pode-se abordar em caráter complementar alguns dos seguinte tópicos: percolação, algoritmos em grafos, decomposições de grafos, funções geradoras, problemas combinatórios sobre matrizes, introdução a otimização combinatória.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. J. H. Van Lint and R. M. Wilson, A Course in Combinatorics, Cambridge University Press.2. Y. Kohayakawa and C.G.T. de A. Moreira, Tópicos em combinatória contemporânea, Livro do 23o Colóquio Brasileiro de Matemática do IMPA, disponível em http://w3.impa.br/~gugu/.3. R. Diestel, Graph Theory, Graduate Texts in Mathematics, Springer.
4 Em relação às condições de oferta de tal disciplina, veja a Seção 9.3.
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NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCB0636 Topologia das Superfícies
08 06
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL CB0507 – Estruturas AlgébricasCB0678 – Elementos de Topologia64h 32h 96h
EMENTA
Espaços quocientes, variedades topológicas, triangulações e apresentações de superfícies, grupo fundamental, espaços de recobrimento, homologia simplicial.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. A. Hatcher. Algebraic Topology. Cambridge University Press, Nova Iorque, 2008. Também disponível gratuitamente, por acordo do autor com a editora, no endereço http://www.math.cornell.edu/~hatcher/AT/ATpage.html2. J. M. Lee. Introduction to Topological Manifolds, 2a Edição. Springer-Verlag, Nova Iorque, 2011.3. W. S. Massey. Algebraic Topology: an introduction. Springer-Verlag, Nova Iorque, 1967.
NÚMERO DISCIPLINA
CÓDIGO NOME
SEMESTRE CRÉDITOSCB0682 Variável Complexa
04 04
CARGA HORÁRIA (H - HORAS) PRÉ-REQUISITOS
TEÓRICA PRÁTICA TOTALCB0536 – Cálculo Diferencial e Integral III
48h 16h 64h
EMENTA
Números Complexos. Funções Complexas de uma Variável Complexa. Derivação. Integração. Teorema dos Resíduos. Aplicações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. M. G. Soares. Cálculo em uma Variável Complexa. IMPA, Rio de Janeiro, 2007.2. C. S. Fernandez e N. C. Bernardes Jr. Introdução às Funções de uma Variável Complexa. SBM, Rio de Janeiro, 2008.3. R. V. Churchill. Variáveis Complexas e suas Aplicações. McGraw-Hill do Brasil e Editora da Universidade de São Paulo, São Paulo, 1975.
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Apêndice B
Anexos
B.1. Regimento do Núcleo Docente Estruturante do Bacharelado em Matemática
DA FINALIDADE
Artigo 1o – A figura do Núcleo Docente Estruturante dos cursos de graduação da UFC foi
legalmente instituída pela Resolução No 10/CEPE, de 1o de novembro de 2012, sendo um segmento
da estrutura de gestão acadêmica cujas composição e finalidades são objeto deste Regimento.
Artigo 2o – O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Bacharelado em Matemática da
Universidade Federal do Ceará foi instituído na Reunião Ordinária do dia 13 de dezembro de 2012
do Colegiado da Coordenação do Curso de Bacharelado em Matemática.
DA COMPOSIÇÃO
Artigo 3o – O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Bacharelado em Matemática é constituído
pelos Coordenador e Vice-Coordenador do Curso de Bacharelado em Matemática e por outros 10
(dez) professores do Departamento de Matemática, que atuem no desenvolvimento do curso e
exerçam liderança acadêmica, notada na produção de conhecimentos na área, no desenvolvimento
do ensino e em outras dimensões consideradas relevantes pela Instituição, desde que atendam aos
seguintes requisitos:
I – pertençam ao quadro permanente de servidores federais da UFC, em regime de dedicação
exclusiva;
II – sejam membros do corpo docente do curso;
III – possuam, preferencialmente, o título de doutor;
IV – tenham experiência docente de, no mínimo, 3 (três) anos no magistério superior.
Artigo 4o – A composição do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Bacharelado em
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Matemática deve obedecer às seguintes proporções:
I – pelo menos 40% (quarenta por cento) de docentes que atuem ininterruptamente como
professores de disciplinas do Curso de Bacharelado em Matemática;
II – pelo menos 60% (sessenta por cento) de docentes com formação na área de Matemática.
Artigo 5o – Um dos membros do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Bacharelado em
Matemática exercerá a função de Presidente do mesmo.
DO FUNCIONAMENTO
Artigo 6o – O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Bacharelado em Matemática tem caráter de
instância autônoma, colegiada e interdisciplinar, vinculada à Coordenação do Curso de Bacharelado
em Matemática.
Artigo 7o – O presidente do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Bacharelado em Matemática
tem por competências:
I – convocar e presidir as reuniões do Núcleo Docente Estruturante;
II – representar o Núcleo Docente Estruturante junto às demais instâncias administrativas da
UFC;
III – encaminhar as proposições do Núcleo Docente Estruturante;
IV – designar um relator ou uma comissão para estudo de matéria a ser decidida pelo Núcleo
Docente Estruturante;
V – coordenar a integração do Núcleo Docente Estruturante com os colegiados e demais
setores da instituição.
Artigo 8o – A escolha dos representantes docentes que comporão o Núcleo Docente Estruturante é
feita pelo Colegiado do Curso de Bacharelado em Matemática, para um mandato de 3 (três) anos,
com a possibilidade de uma recondução imediata.
§ 1o O coordenador do curso deve encaminhar a ata da reunião em que tenha havido a
escolha dos representantes docentes ao diretor do Centro de Ciências, o qual é encarregado de
formalizar a designação dos membros do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Bacharelado em
Matemática.
§ 2o A renovação do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Bacharelado em Matemática
dar-se-á pela finalização do mandato ou por necessidade individual de seus membros.
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§ 3o O presidente do Núcleo Docente Estruturante é escolhido pelos seus membros, por
maioria simples de votos, para um mandato de 3 (três) anos. Em sua ausência ou impedimento, a
presidência será exercida pelo docente integrante do Núcleo que apresente maior tempo de serviço
na Instituição.
Artigo 9o – A operacionalização do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Bacharelado em
Matemática ocorrerá à medida que seus membros, no todo, em parte ou individualmente, participem
de atividades propostas pelo colegiado ou pela coordenação do curso.
Parágrafo único. Os membros atuantes podem contabilizar, como carga horária semanal não
didática, incluída no Plano de Trabalho Individual, as horas destinadas às atividades desenvolvidas
no âmbito do Núcleo Docente Estruturante.
Artigo 10 – As reuniões do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Bacharelado em Matemática
são legitimadas pela presença de pelo menos 7 (sete) de seus 12 (doze) membros.
Artigo 11 – As reuniões do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Bacharelado em Matemática
ocorrem, ordinariamente, quando convocadas por seu presidente, ao menos uma vez por semestre e,
extraordinariamente, sempre que convocadas pelo presidente ou pela maioria de seus membros.
Parágrafo único. Todas as reuniões ordinárias e extraordinárias do Núcleo Docente Estruturante do
Curso de Bacharelado em Matemática devem ser registradas em ata, as quais ficam arquivadas na
Coordenação do Curso de Bacharelado em Matemática.
DAS ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS
Artigo 12 – São atribuições do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Bacharelado em
Matemática:
I – avaliar o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) ao menos uma vez a cada 3 (três) anos, no
período do ciclo avaliativo do SINAES;
II – elaborar, sempre que necessário, propostas voltadas à atualização do PPC, as quais
devem ser encaminhadas para apreciação e aprovação do colegiado do curso;
III – fazer o acompanhamento curricular do curso, visando o cumprimento da missão e dos
objetivos definidos em seu projeto pedagógico;
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IV – zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino
constantes no currículo;
V – contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
VI – indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão,
oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mundo do trabalho e afinadas com as
políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso;
VII – zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de
Bacharelado em Matemática;
Artigo 13 – Este Regimento entra em vigor a partir da data da sua aprovação, revogadas as
disposições em contrário.