GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO
PROJETO
POLÍTICO-PEDAGÓGICO
ESCOLA ESTADUAL DORACY CEZARINO ENSINO FUNDAMENTAL
CURITIBA-PARANÁ 2010
ÍNDICE
1. APRESENTAÇÃO.......................................................................................................4 1.1. DEFINIÇÃO ................................................................................................................4
2. IDENTIFICAÇÃO ........................................................................................................5 2.1. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA:...............................................................................5 2.2. ASPECTOS HISTÓRICOS: ........................................................................................5 2.3. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA: .........................................................................7 2.4. ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO:...................................................................8 2.4.1. Ensino Fundamental – Anos Iniciais (Ciclo Básico de Alfabetização):..................8 2.4.2. Ensino Fundamental – Anos Finais (5ª a 8ª série):..................................................8 2.4.3. Educação Especial: ..................................................................................................8 2.4.4. Contra-turno – Ensino Fundamental Anos Iniciais: ................................................8 2.4.5. Sala de Apoio à Aprendizagem: ..............................................................................9 2.5. QUADRO GERAL DE PESSOAL:.............................................................................9 2.5.1. DIREÇÃO, PROFESSORES, EQUIPE PEDAGÓGICA: ......................................9 2.5.2. AGENTE EDUCACIONAL I E II: .......................................................................10 2.6. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: ......................................................................11
3. OBJETIVOS GERAIS...............................................................................................12 4. MARCO SITUACIONAL ........................................................................................13
4.1. OS ESTUDANTES: ...................................................................................................13 5. MARCO CONCEITUAL..........................................................................................15
5.1. CONCEPÇÃO DO HOMEM.....................................................................................15 5.2. CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE..............................................................................15 5.3. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO ..............................................................................16 5.3.1. Núcleo Comum......................................................................................................19 5.3.2. Parte Diversificada.................................................................................................19 5.4. INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO..................................................................................19 5.4.1. Vocabulário............................................................................................................19 5.4.2. Breve Histórico da Educação Especial ..................................................................20 5.4.3. O Programa de Educação para Todos e a Declaração de Salamanca ....................21 5.4.4. Que são as Adaptações Curriculares?....................................................................23 5.4.5. Tipos de Adaptações Curriculares .........................................................................23 5.4.6. Apresentação da Disciplina ...................................................................................25 5.4.7. Objetivo Geral da Adaptação.................................................................................25 5.4.8. Avaliação ...............................................................................................................25
6. MARCO OPERACIONAL.......................................................................................26 7. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO....................................................................................................................30 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................32 9. ANEXOS.......................................................................................................................33
9.1. PROPOSTA DE PARCERIA PROJETO NÃO VIOLÊNCIA E E. E. DORACY CEZARINO - 2011...............................................................................................................33 9.1.1. Metodologia...........................................................................................................35 9.1.2. Equipe do Projeto ..................................................................................................41 9.2. GRUPO FOCAL E CATEGORIZAÇÃO DE DADOS – I ENCONTRO DE PROFESSORES - DOM BOSCO........................................................................................42
9.3. PESQUISA REALIZADA COM OS EDUCANDOS ...............................................46 9.4. DIRETRIZES CURRICULARES..............................................................................53 9.4.1. Língua Portuguesa .................................................................................................53 9.4.2. Matemática ............................................................................................................60 9.4.3. Geografia ...............................................................................................................65 9.4.4. Ciências..................................................................................................................73 9.4.5. Educação Física .....................................................................................................78 9.4.6. Arte ........................................................................................................................82 9.4.7. Ensino Religioso....................................................................................................88 9.4.8. História ..................................................................................................................92 9.4.9. L.E.M. - Inglês.......................................................................................................96
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 – Organização E. Fund. Anos Iniciais..................................................................8 Tabela 2 - Organização E. Fund. Anos Finais ....................................................................8 Tabela 3 –Organização Ed. Especial ...................................................................................8 Tabela 4 – Organização Contra-turno – E. Fund. Anos Iniciais.......................................8 Tabela 5 – Organização Sala de Apoio à Aprendizagem .................................................9 Tabela 6 – Quadro Funcional – Direção, Professores e Equipe Pedagógica .............10 Tabela 7 – Quadro Funcional – Agente Educacional I e II .............................................11 Tabela 8 – Programação do Curso “Vamos Combinar” ..................................................35 Tabela 9 – Programação do Curso Ciclo de Palestras ...................................................36 Tabela 10 – Organização Projeto Tribos da Paz..............................................................40 Tabela 11 – Equipe Projeto Não Violência........................................................................41 Tabela 12 – Desafios Educacionais Contemporâneos – Língua Portuguesa .............55 Tabela 13 – Organização Curricular – Língua Portuguesa.............................................59 Tabela 14 - Desafios Educacionais Contemporâneos – Matemática ...........................62 Tabela 15 – Organização Curricular – Matemática..........................................................64 Tabela 16 - Desafios Educacionais Contemporâneos – Geografia...............................70 Tabela 17 – Organização Curricular – Geografia.............................................................72 Tabela 18 - Desafios Educacionais Contemporâneos – Ciências.................................75 Tabela 19 – Organização Curricular - Ciências ................................................................77 Tabela 20 - Desafios Educacionais Contemporâneos – Educação Física...................80 Tabela 21 – Organização Curricular – Educação Física.................................................81 Tabela 22 - Desafios Educacionais Contemporâneos – Arte.........................................83 Tabela 23 – Organização Curricular - Arte........................................................................87 Tabela 24 – Desafios Educacionais Contemporâneos – Ensino Religioso .................90 Tabela 25 – Organização Curricular da disciplina – Ensino Religioso .........................91 Tabela 26 – Desafios educacionais contemporâneos – História ...................................94 Tabela 27 – Organização Curricular da disciplina – História..........................................95 Tabela 28 – Desafios educacionais contemporâneos – L.E.M. – Inglês......................97 Tabela 29 – Organização Curricular da disciplina – L.E.M. – Inglês...........................101
ÍNDICE DE FIGURAS
Gráfico 1 – Amostra utilizada na pesquisa ........................................................................46 Gráfico 2 - Séries pesquisadas ...........................................................................................46 Gráfico 3 – Idade ...................................................................................................................47 Gráfico 4 – Sexo. ...................................................................................................................47 Gráfico 5 – Tipo de moradia.................................................................................................47 Gráfico 6 – Tipos de serviços ..............................................................................................47 Gráfico 7 – Renda Familiar ..................................................................................................48 Gráfico 8 – Número de residentes na casa .......................................................................48 Gráfico 9 – Tipo de trabalho dos pais.................................................................................48 Gráfico 10 – Alunos que contribuem para a renda familiar.............................................48 Gráfico 11 – Programas do governo...................................................................................49 Gráfico 12 – Bolsa família ....................................................................................................49 Gráfico 13 – Famílias com até 1 salário mínimo participante de algum programa do governo....................................................................................................................................49 Gráfico 14 - Sente-se bem na escola?...............................................................................50 Gráfico 15 – Estrutura da escola atende às suas necessidades?.................................50 Gráfico 16 - Recebeu algum tipo de agressão na escola? .............................................50 Gráfico 17 – Já sofreu algum tipo de exclusão?...............................................................50 Gráfico 18 - Atitude frente a violência ................................................................................50 Gráfico 19 – Já agrediu ou maltratou alguém?.................................................................50 Gráfico 20 - Local de maior violência na escola ...............................................................51 Gráfico 21 – Atendimento da secretaria.............................................................................51 Gráfico 22 - Relacionamento com a direção .....................................................................51 Gráfico 23 – Relacionamento com os professores ..........................................................52 Gráfico 24 – Reseita os professores? ................................................................................52 Gráfico 25 – É respeitado pelos professores?..................................................................52
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1. APRESENTAÇÃO
Este projeto traduz expectativas, objetivos, prioridades, metas e ações que
se pretendem atingir ao longo do ano letivo.
Ele nasceu a partir das reflexões e discussões feitas pelo coletivo escolar
nas semanas pedagógicas, tendo em vista o comprometimento de todos com a
busca de soluções para os problemas levantados e diagnosticados pelo grupo.
O Projeto Político Pedagógico descreve a organização de todo trabalho da
escola, por isso faz-se necessário que ele seja construído por toda a equipe escolar,
de forma que a escola possa cumprir sua função social com qualidade, produzindo
saberes a partir da relação teoria e prática entre seus integrantes. Ele é o eixo de
toda e qualquer ação desenvolvida na escola. É uma proposta de trabalho coletivo
que busca caminhos e soluções para as questões que envolvem o trabalho escolar.
Diante do quadro educacional vigente, consideramos que o Projeto Político
Pedagógico é a estratégia de trabalho que pode vir a ser responsável por mudanças
significativas nos processos e nas práticas escolares em busca de uma escola
verdadeiramente democrática.
De acordo com Garcia (1987): ”A qualidade, assim, não será construída de fora
para dentro”, mas deve surgir e se concretizar dentro da escola, a partir das pessoas
que formam o cotidiano escolar.”(GARCIA, 1987, p. 61)
1.1. DEFINIÇÃO
PROJETO: s.m. O que se tem a intenção de fazer; desígnio; intento; plano de
realizar qualquer coisa. Primeira forma de uma medida qualquer: ainda é um projeto.
POLÍTICO: adj. Relativo ao governo de um Estado. Direitos políticos, direitos em
virtude dos quais um cidadão participa do governo.
PEDAGÓGICO: adj. Relativo à pedagogia.
PEDAGOGIA: s.f. Teoria da educação e da instrução; estudo dos ideais da
educação segundo determinada concepção de vida, e dos processos e técnicas
mais eficientes para realizá-los.
Fonte: Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa.
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2. IDENTIFICAÇÃO
2.1. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA:
− Nome: Escola Estadual Doracy Cezarino.
− Instituição: Ensino Fundamental.
− Endereço: situada na Rua Eugênio Parolin, nº 588, no bairro do Parolin,
cidade de Curitiba-PR.
− CEP 80.220-340.
− E-mail: [email protected]
− Fone: (41) 3332-2724.
− Natureza Administrativa: Escola pública estadual, mantida pela Secretaria de
Educação do Paraná.
− Autorização de funcionamento:
� Decreto 18.881/58
� Resolução nº 402/82
2.2. ASPECTOS HISTÓRICOS:
No ano de 1957 foi criada na Vila Parolin a primeira escola, a qual recebeu a
denominação de “Casa Escolar”. Esta escola foi construída pelo município na gestão
do Major Ney Amintas de Barros Braga que atendeu um apelo feito pelos moradores
da Vila. Foram construídas quatro salas de aula em terreno cedido pelo
Arcebispado. Como o número de alunos matriculados era superior ao que
comportavam as salas, foram ocupadas também uma capela que havia ao lado e
uma sala pequena nos fundos da escola. Funcionavam as turmas de 1º ao 4º ano
primário.
Em 10 de setembro de 1958, pelo Decreto nº 18.881, a Casa Escolar passou
a se chamar “Grupo Escolar da Vila Parolin”. Naquela época já haviam sido
construídas, pelo Governo Estadual três salas de aula.
Em 29 de maio de 1963 o Grupo Escolar da Vila Parolin pelo decreto nº
11.917, passou a denominar-se Grupo Escolar Doracy Cezarino.
Em agosto de 1970, foi iniciada na Rua Eugênio Parolin a construção do
prédio atual.
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Em março de 1972, pelo ofício nº 74/72, assinado pela professora Helena
Francisca Mazzuco Poli, Inspetora Regional de Ensino, foram entregues, em caráter
provisório, as novas instalações. A inauguração e entrega definitiva, ocorreu em 29
de junho de 1972, com a presença do Governador Pedro Viriato Parigot de Souza,
do Secretário de Educação, Roberto Linhares da Costa e outras autoridades.
O nosso prédio era composto de oito salas de aula, gabinete da Direção,
Secretaria, Biblioteca, sala de professores, gabinete dentário, cozinha e banheiros.
Funcionando com classes de 1ª a 5ª série primária, em período diurno e noturno.
O Parecer nº 141/72, implantou a Lei nº 5.692 no Grupo Escolar “Doracy
Cezarino”, e em 1973 já funcionava a 5ª série do 1º grau. Em 1974 a 6ª série, em
1975 a 7ª série e, finalmente, em 1976 a escola formou a primeira turma de 8ª série
do 1º grau.
Pelo Decreto nº 1356 de 23/12/75 o Grupo Escolar Doracy Cezarino, passou
a fazer parte do Complexo Escolar “Guaíra”.
A resolução 460/76 retificou o nome do Estabelecimento, que passou a ser
denominada Escola Estadual Doracy Cezarino – Ensino Regular e Supletivo de 1º
grau. Posteriormente, através da Fundepar, foram construídas mais quatro salas de
aula (1976-1977). A Resolução nº 2.311/80 de 18/11/80, extinguiu o Complexo
Escolar “Guaíra” e a Escola Doracy Cezarino passou a funcionar como unidade
independente.
Atendendo aproximadamente, mil alunos de Ensino Regular e cem no
Supletivo, a Escola Doracy Cezarino funcionava nos três turnos.
Em agosto de 1980 foi iniciada, no turno da noite, a Fase II do Curso
Supletivo de 1º grau, funcionando em caráter experimental por 2 anos, através da
Resolução nº 187/81 de 06/02/81. Em julho de 1982 a Escola formou a primeira
turma de alunos do Curso Supletivo, sendo reconhecido em 14/08/84 através da
Resolução nº 6353.
Em 15 de dezembro de 1988 através da Resolução nº 3962/81 cessa
definitivamente o funcionamento do Curso Supletivo, assim o Estabelecimento
passou a denominar-se Escola Estadual “Doracy Cezarino” - Ensino de 1º Grau
Regular.
Em 20 de dezembro de 1996, passou a vigorar a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação nº 9394, estabelecendo que a educação Escolar denomina-se
Educação Básica e, dentre esta, encontra-se o Ensino Fundamental com duração
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mínima de 8 anos. Sendo assim, o Estabelecimento passou a chamar-se Escola
Estadual “Doracy Cezarino” - Ensino Fundamental.
2.3. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA:
O Estabelecimento oferta o Ensino Fundamental, Ensino Especial, Contra-
turno e Sala de Apoio a Aprendizagem, num total de 614 alunos no ano letivo de
2010.
Atualmente ocupa uma área construída de 1.821 m² com uma estrutura de:
− 15 salas de aula;
− Sala da Direção;
− Dependência da Secretaria;
− Sala da Coordenação do CBA;
− 2 salas para Pedagogos;
− Biblioteca (acervo de 12.240 livros);
− Banheiro Masculino e Feminino para uso dos alunos;
− Banheiro Masculino e Feminino para uso dos professores e funcionários;
− Cozinha;
− Pátio para o recreio;
− Cancha esportiva;
− Almoxarifado para material de Educação Física e Artística;
− Sala dos Professores;
− Almoxarifados;
− Depósito da Merenda Escolar;
− Cantina Comercial;
− Horta;
− Jardim;
− Casa do caseiro;
− Sala de informática;
− Sala do Proinfo (laboratório de informática para os alunos);
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2.4. ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO:
2.4.1. Ensino Fundamental – Anos Iniciais (Ciclo Básico de
Alfabetização):
Etapa Nº de turmas Turno Nº de Alunos
2ª série 2 Tarde 59
3ª série 2 Tarde 54
4ª série 3 Tarde 87
Total 7 --- 200 Tabela 1 – Organização E. Fund. Anos Iniciais
2.4.2. Ensino Fundamental – Anos Finais (5ª a 8ª série): Série Nº de turmas Turno Nº de alunos
5ª 5 3 manhã/2 tarde 137
6ª 4 3 manhã/1 tarde 111
7ª 4 manhã 96
8ª 3 manhã 68
Total 16 ---- 412 Tabela 2 - Organização E. Fund. Anos Finais
2.4.3. Educação Especial: Nº de turmas Turno Nº de alunos
1 Tarde 7 Tabela 3 –Organização Ed. Especial
2.4.4. Contra-turno – Ensino Fundamental Anos Iniciais: Etapa Nº de turmas Turno Nº de alunos
2ª série 01 manhã 12
3ª série 01 manhã 10
4ª série 01 manhã 15
Total 03 - 37 Tabela 4 – Organização Contra-turno – E. Fund. Anos Iniciais.
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2.4.5. Sala de Apoio à Aprendizagem: Série Matéria Turno Nº de alunos
5ª Português Manhã 10
5ª Matemática Manhã 10
5ª Português Tarde 05
5ª Matemática Tarde 05 Tabela 5 – Organização Sala de Apoio à Aprendizagem
2.5. QUADRO GERAL DE PESSOAL:
2.5.1. DIREÇÃO, PROFESSORES, EQUIPE PEDAGÓGICA: Nome Função RG
Alexandre Kramer Morgenterm Professor 6.906.011-0
Analeixa Sora Ulir Professora 3.399.995-0
Andreia Saldanha de Pinho Professora 10.808.319-0
Andressa Fernandes Professora 8.032.309-3
Bruno Marcelino de Oliveira Professor 12.972.399-8
Celina Terezinha Vertuan Dalmarco Professora 757.870-9
Celso Felipe Vier Professor 1.135.676-1
Cláudia de Lara Professora 6.307.460-8
Crislaine de Lima Macedo Professora 8.897.064-0
Elaine de Fátima Silva Ferreira Professora 6.162.900-9
Elinês Zanoni Nicoladeli Pedagoga 4.161.324-6
Elizabeth Stefanello Nicoletti Professora 973.368-0
Eulina Costa Professora 1.084.785-0
Eunice Correia Gaspechach Professora/Pedagoga 3.894.045-7
Franklin Evangelista da Costa Professor 6.300.675-0
Hélio José de Aquino Junior Professor 7.235.717-5
Isabella Zanchi Professora 1.559.147-1
Ivete de Fátima Dela Coleta Troiano Professora 2.264.124-7
Janete Martins Cordeiro Franco Pedagoga 3.890.326-8
José Munn Cordeiro Filho Professor 231.356-1
José Rittes Neto Professor 3.480.525-3
Josiane Gomes dos Santos Professora 3.608.194-5
Josilene Patrial de Oliveira Professora 3.724.930-0
Juliana Ferreira Professora 10.258.679-4
Juliana Zella Braga Professora 7.030.351-5
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Katia Camargo de França Schmidt Professora 4.601.861-3
Leila de Sá Moreira Professora 7.763.224-7
Leila Rosaria de Felix Pereira Professora 1.919.861-8
Liane Bonetto Professora 6.307.148-0
Liege da Silva Oliveira Stavis Professora 5.040.066-2
Lourdes Maria Vanin Cieslinski Professora 2.072.377-7
Luciana Siqueira Professora 7.722.782-2
Magda Aparecida Ferreira Professora 7.227.912-3
Maria Lucia Bochonko Pereira Diretora 3.179.286-0
Maria Lucia Bonilha Burger Professora 3.101.525-1
Maria Luisa da Silveira Aquino Professora 4.115.035-1
Maristela do Rocio Antonietto Professora 3.986.319-7
Marlene Correa de Freitas Professora 5.677.347-9
Mirian Bensberg Alves Professora 3.600.234-4
Mirian Sayoko Kataiama Gobara Professora 1.715.423-0
Nilzemari Nasario Kavalkieviz Professora 1.555.911-0
Noeli Aparecida Santos Lima Dias Professora 3.243.035-0
Rosângela Assis Professora 2.164.811-6
Rosangela Iannes Professora 7.641.066-0
Rosemary Carvalho de Lima Valente Professora 3.623.215-3
Ross Marye A. N. Teixeira Professora 2.091.558-7
Sérgio Roberto Tosette Professor 4.279.573-9
Simone Amorin Ribeiro dos Santos Professora 4.116.625-8
Simone Wisinski Tomasoni Professora 4.404.742-0
Solange Tedeschi Professora 775.723-9
Suileni Aparecida Sartori Volpin Professor 8.474.483-2 Tabela 6 – Quadro Funcional – Direção, Professores e Equipe Pedagógica
Mês de referência: Outubro/2010
2.5.2. AGENTE EDUCACIONAL I E II: NOME FUNÇÃO RG
Bianca Cristina Pontes Agente Educacional II 7.585.405-6
Cristiane Martins dos Santos Agente Educacional I 6.136.866-3
Durvalina Felicidade Pinto Agente Educacional I 5.245.408-5
Eda Medeiros Szotka Agente Educacional I 1.551.395-0
Helena Maria Cantuário Agente Educacional I 5.540.296-5
11
Iracema Reibeiro de Souza Agente Educacional I 4.177.846-6
Jacira Parizi Pavani Agente Educacional I 3.621.497-0
Janice R.R. de O. Alexandrino Secretaria 3.585.091-0
Keli Moreira Agente Educacional II 6.304.195-5
Laura C. L. de O. Medeiros Agente Educacional II 2.074.602-5
Laura Cichon Borges Agente Educacional I 115.077-0
Marilza Ferreira de Freitas Agente Educacional I 5.845.471-0
Marisa Laskosky Agente Educacional II 3.057.727-2 Tabela 7 – Quadro Funcional – Agente Educacional I e II
Mês de referência: Outubro/2010
2.6. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:
A Escola funciona em dois turnos: 7h30 às 12h e das 13h20 às 17h30,
atendendo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ministrando o Ensino
Fundamental e Educação Especial. É ofertado aos alunos os serviços educacionais
com base na Constituição Federal e Estadual e da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional. Garantindo-lhes:
− Igualdade de condições para o acesso e permanência na Escola, vedado
qualquer forma de discriminação e segregação;
− Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e
o saber;
− Gratuidade de ensino;
− Valorização dos profissionais da educação;
− Gestão democrática;
− Garantia de educação básica de qualidade.
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3. OBJETIVOS GERAIS
Oportunizar aos participantes da educação, o acesso aos conhecimentos
produzidos historicamente na dinâmica das relações dialogais, que são permeadas
por contradições, argumentações, trocas e buscas solidárias.
Possibilitar o desenvolvimento dos valores básicos para o exercício da
cidadania, afim de que respeitem e valorizem a diversidade sócio-cultural,
despertando para o crescimento da pessoa humana e atitudes solidárias.
Assegurar ao profissional da educação capacitação continuada, pois ele
deve ser um profissional reflexivo, comprometido com o ensino e que esteja
integrado aos novos paradigmas da educação.
Orientar, coordenar, assessorar, acompanhar e avaliar o trabalho
desenvolvido, tendo como objetivo primordial a situação ensino-aprendizagem.
“São indivíduos reais, suas ações e condições materiais de existência, tanto as que eles já encontraram prontas, como aquelas engendradas de sua própria ação. Essas bases são pois verificáveis por via puramente empírica”. (Marx, 1998.p.10) .
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4. MARCO SITUACIONAL
4.1. OS ESTUDANTES:
“Uma coisa é pôr ideias arranjadas; outra é lidar com um país de gente, de
carne e de sangue, de mil e tantas misérias. de sorte que carece de se escolher.”
(Guimarães rosa, 1956)
O estudante é a principal razão de existência de uma escola é ele o alvo e
objetivo da educação. Os educandos da Escola Estadual Doracy Cezarino na sua
grande maioria são crianças e jovens que tem como origem famílias assalariadas,
em muitos casos famílias amparadas por políticas publicas tais como bolsa família,
vale gás e leite das crianças. Famílias que não tem emprego fixo, lutando com
grandes dificuldades para sobreviverem na atual situação sócio-econômica, sendo a
principal fonte de renda a coleta de lixo reciclável, onde os filhos compartilham desta
e ou de outras atividades, ou seja, ora “catando papel”, ora cuidando de carros,
vendendo jornal nas esquinas (inclusive nas madrugada), fazendo panfletagem e até
mesmo pedindo esmolas. Portanto colaboram para a subsistência familiar,
consequentemente caracteriza-se num fator que interfere diretamente no processo
de ensino-aprendizagem.
Muitos desses alunos convivem no seu dia a dia com vários conflitos, tanto
emocionais como financeiros. Faltam a eles a tranquilidade, motivação e autoestima
para enfrentar os obstáculos que a vida lhes proporciona.
Com relação à família do aluno, afirmamos que não se pode contar muito
com sua colaboração pois ela vive uma situação de insegurança diante da violência,
pais separados, crianças abandonadas, falta de empregos e rotatividade de bairros.
O fato predominante, é que os pais, numa grande proporção, tem um nível de
escolaridade muito baixo e são pessoas de baixa renda que não tiveram acesso à
educação formal.
Ao trabalhar corretamente com o problema das subculturas, o professor
procura captar todo conhecimento que as crianças trazem, para de fato interagir
com elas. E a partir desse diagnostico trabalhar todo conhecimento em torno do
assunto estudado. Portanto, não se relaciona com as crianças como se fosse o
único que tem algo a ensinar, nem as vê como seres desprovidos de qualquer
conhecimento que devem aprender tudo, ao contrário, sabe que eles tem que se
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relacionar dentro de um mútuo intercâmbio de ensinar/aprender, responsabilizar-se
pela aprendizagem significa: ensinar os alunos a trabalhar. Às vezes, achamos que
elas sozinhas vão aprender a estudar, a fazer sínteses, a ler mapas, a interpretar
textos ou dados estatísticos. Existem algumas delas que podem fazer isso, porque
seu meio-ambiente lhes facilita, mas as crianças das classes populares necessitam,
geralmente, de auxílio; pouco a pouco, o professor deve iniciá-las em todos os
recursos que o “saber estudar” implica em abrir-lhes todos os horizontes da
informação. Exigir o máximo de rendimento, segundo a capacidade de cada uma.
Ensiná-las a fazer as coisas da melhor maneira que possam, a refazer os trabalhos
até deixá-los corretos. Exigir que elas apresentem qualidade, e não que
simplesmente cumpram. Aceitar os alunos como são, parte-se dos conhecimentos
que eles realmente tem, não se deixam de lado as dificuldades só porque em teoria
deveriam ter sido superados na série anterior. Por exemplo: se chegam a 5ª série e
não sabem estudar, nossa responsabilidade é ensiná-las a isso e não deixá-las
abandonadas porque “já deveriam ter aprendido isso antes”. Cria-se na série a
consciência de que a criança que tem dificuldades para aprender e é mais lenta
deve constituir uma preocupação para todos, que é preciso ajudá-la a progredir com
todos, e não deixá-la encostada num canto.
Um dos aspectos mais importantes do papel do professor é avaliar os
progressos do aluno no sentido de atingir os objetivos do ensino, previamente
estabelecidos. A avaliação é necessária ao professor para determinar o progresso e
as dificuldades que devem ser superados para que o processo de ensino seja
adequado às necessidades do aluno.
Por outro lado, o aluno necessita da avaliação para poder se situar em
relação às metas propostas e também como incentivo para avançar em sua
aprendizagem.
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5. MARCO CONCEITUAL
5.1. CONCEPÇÃO DO HOMEM
O homem é um ser bio-psico-sócio-cultural, que necessita de vivência
relacional, material e transcendental, deve ser atendido dentro do sentido de
amplitude e complexidade e estabelecendo os parâmetros da dignidade humana a
partir dos quais, cada indivíduo se torna construtor da sua própria história pelo
desenvolvimento de uma consciência crítico-reflexiva.
O ser humano, ao agir de forma voluntária e consciente e através de sua
determinação interior, reflexões e avaliações, busca encontrar-se com sua dignidade
permitindo o crescimento de todas as suas potencialidades, respeitando-a em seu
desenvolvimento de forma livre e capaz de auto-transformar-se e transformar o
mundo que o cerca intervindo na realidade.
É fundamental que se garanta uma formação integral voltada para a
capacidade e potencialidade humana. A formação integral deve ser entendida como
saber essencial, isto é, proporcionando ao homem o saber ser crítico e ético, saber
sentir, conviver, compreender, fazer e inovar.
Partindo do que nos traz Morin (2001: 40) ao se referir sobre à complexidade do ser humano: “ser, ao mesmo tempo, totalmente biológico e
totalmente cultural", procuramos estruturar nossa concepção de homem e, em
conseqüência desta, a expectativa em relação ao cidadão que queremos formar.
Entendendo o sujeito tanto físico como social, temos a intenção de desenvolver no
aluno a consciência e o sentimento de pertencer à Terra, de modo que possa
compreender a interdependência entre os fenômenos e seja capaz de interagir de
maneira crítica, criativa e consciente com seu meio natural e social.
5.2. CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
A comunidade escolar deve comprometer-se com o processo de
transformação da realidade, alimentando um projeto comum de escola e de
sociedade para possibilitar ao cidadão conhecer as normas que regem a conduta
nos âmbitos social, cultural e político, pois uma sociedade organizada social e
politicamente, garante a cada indivíduo construir sua identidade histórico-cultural e
ter seus direitos individuais e coletivos assegurados.
16
A educação é um ato político coletivo, fruto da ação de todos os envolvidos
na dinâmica do processo ensino-aprendizagem. E, para compreendê-la, temos que
vinculá-la às condições estruturais da sociedade, bem como ao conjunto das
relações sociais que se dão em cada contexto histórico.
A Constituição de 1988 traz para a população brasileira destaque especial
para as questões sociais, sendo emblemática por ter encerrado o ciclo de poder
militar (1964 – 1985). A Constituição “cidadã” assegurou recursos específicos para
educação e para outros setores.
A partir da Constituição, foram elaborados um novo Código Civil, o Código
de Defesa do Consumidor, uma Lei de Diretrizes e Bases da Educação, o Estatuto
da Criança e do Adolescente, entre outros.
A Constituição Federal aponta a educação como direito de todo o cidadão e
como um dever do Estado e da família, visando o pleno desenvolvimento do sujeito,
o exercício da cidadania para a construção de uma sociedade livre, justa, igualitária
e solidária.
Uma sociedade participativa, democrática, informada e esclarecida e crítica
possibilita maiores oportunidades de trabalho, moradia, saúde, educação, transporte
e lazer a todos os seus cidadãos. Assim, desejamos uma sociedade evoluída, com
recursos para a ciência e alta tecnologia desenvolvidas e usufruídas por todos. O
respeito à diversidade cultural proporciona a educação de qualidade para todos.
5.3. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
O mundo em que vivemos é um verdadeiro desafio, pois estamos
vivenciando uma transformação tecnológica, que direta ou indiretamente, irá ter
influências ligadas à comunicação, aos meios de transporte, enfim alterações
também na vida do cidadão.
A escola tem papel fundamental no processo educativo dentro do atual
contexto de mundo, e a educação escolar é um processo sistemático e intencional
de interação com a realidade, através do relacionamento humano baseado no
trabalho como conhecimento e na organização da coletividade, cuja finalidade é
colaborar na formação do educando em sua totalidade, consciência, caráter,
cidadania, tendo como mediação fundamental o conhecimento.
Os professores são mediadores privilegiados entre a determinação maior e a
conscientização da sala de aula, pois tem o poder e deverão usá-lo de forma
17
diferente intervindo na realidade. Assim, terão a possibilidade de resgatar como
sujeito de transformação, buscando a efetiva aprendizagem de todos.
Não se pode ficar justificando em cima das questões estruturais e deixar de
mudar aquilo que está ao alcance de todas no cotidiano, deve-se articular a prática
educativa com a análise e reflexão sobre as formas de organização da sociedade,
bem como estudo sobre o direcionamento teórico da educação, num determinado
contexto.
A prática educativa é um processo pelo qual os indivíduos se apropriam dos
conhecimentos e experiências culturais que os tornam aptos no meio social e
transformá-la, conforme as necessidades do seu contexto.
Para desenvolver sua prática, é necessário que os educadores também
desenvolvam-se como profissionais e como sujeitos críticos na sociedade em que
vivem, pois precisam se situar como educadores e como cidadãos participantes do
processo de construção da cidadania, conhecedores dos seus direitos e deveres, e
da sua valorização profissional, e, principalmente, serem capazes de conhecer os
alunos, adequar o ensino à aprendizagem, possibilitando à ação reflexiva do
educando com relação à ética, meio ambiente, orientação sexual, pluralidade
cultural, saúde, trabalho, consumo e outros temas importantes à educação.
Como a educação não é um ato neutro, mas sim social-político e, segundo
Paulo Freire, não é um processo de adaptação do indivíduo à sociedade, mas deve
estimular o homem como homem, sujeito da sua própria educação, assim a
educação se coloca na tarefa de assimilação, de educação da consciência, sendo
uma forma de mediação com relação ao processo de transformação objetiva da
realidade.
A escola tem como desafio o compromisso social de transmitir o saber na luta
pela emancipação das camadas populares, entendendo que a apropriação critica do
saber historicamente acumulado é um pré-requisito para a organização das
camadas populares nas lutas mais amplas.
Ao enfatizar a importância da socialização do saber pela escola, afirma-se
que a especialidade desta é ensinar, o que não significa que lhe seja exclusivo. A
escola como um todo diz respeito a uma prática pedagógica coletiva diferenciada,
produto da concepção educacional que cada elemento atuante no processo ensino-
aprendizagem possui. Isto porque a escola como uma instituição, não é um espaço
neutro, é uma instituição inserida numa sociedade concreta. O nosso paradigma
18
pedagógico exige uma educação em que possibilite adquirir experiências e
conhecimentos básicos.
É preciso resgatar a verdadeira função da escola, através da
democratização do ensino, onde se possa conscientizar a sociedade brasileira que é
através do ensino que o indivíduo se prepara para uma atuação eficiente na
sociedade, que é no espaço da contradição que a mudança pode ocorrer.
A partir da Lei de Diretrizes e Bases, a escola deverá estar voltada para a
transformação do processo educativo, pois o trabalho deve ser destinado ao
desenvolvimento das potencialidades do ser humano, para proporcionar-lhe prazer,
melhorar sua vida e a vida de toda sociedade.
O currículo básico tem como objetivo o direito de ter acesso aos
conhecimentos que são indispensáveis para seu desenvolvimento de cidadania, de
identidade, que vise direcionar o trabalho das diferentes áreas curriculares: Núcleo
Comum (Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências, Educação
Física, Arte e Ensino Religioso) e Parte Diversificada (L.E.M. - Inglês).
No plano curricular da escola juntamente com a ação pedagógica, estão
inseridos os conteúdos que objetivam ensinar aos alunos o que eles necessitam
aprender para serem cidadãos que saibam analisar, decidir, planejar, expor suas
ideias e ouvir a dos outros. Entende-se por currículo a síntese de elementos
culturais como: conhecimentos, valores, costumes, crenças, hábitos, que estão de
acordo com uma proposta política educativa, pensada e estimulada por diversos
grupos.
O papel primeiro da escola deve ser a democratização da educação com a
finalidade de atender crianças e adolescentes dentro da faixa etária escolar,
objetivando um ensino de boa qualidade de forma que os alunos, a partir desse
ensino, incorporem novos conhecimentos e experiências.
A escola deve ser norteada por uma filosofia que oriente a prática escolar
em permanente processo de reflexão, conforme os princípios filosóficos que
direcionarão as relações de trabalho que necessitam ser democráticas e
fundamentais na reflexão conjunta.
19
A organização do Ensino Fundamental, por disciplina, será dividido por
áreas que compõe o Plano Curricular do Ensino Fundamental conforme os
conteúdos dos currículos da base nacional comum:
− O estudo da língua portuguesa e matemática;
− O conhecimento do mundo físico, natural e da realidade social e política,
ensino da arte e da educação física;
− O ensino de uma língua estrangeira a partir da 5ª série.
5.3.1. Núcleo Comum
− Língua Portuguesa;
− Matemática;
− História;
− Geografia;
− Ciências;
− Educação Física;
− Arte;
− Ensino Religioso (opcional).
5.3.2. Parte Diversificada
− L.E.M. – Inglês.
5.4. INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO
5.4.1. Vocabulário
Inclusão: Ação ou resultado de incluir (-se), de integrar um elemento a um todo; Ato
de integração plena de pessoas portadoras de necessidades especiais em todos os
tipos de atividades.
INCLUIR: Abranger; inserir, introduzir, fazer parte, enxertar; Fazer constar ou
constar em; Acrescentar; Fazer (alguém) tomar parte em; envolver.
NECESSIDADES ESPECIAIS: Psi. Pedag. Termo que designa a condição ou as
carências de pessoa que apresenta deficiência física, ou mental, ou
20
comportamental, ou múltipla, ou, ao contrário, capacidades acima do normal, o que
exige métodos especiais de educação e ensino.
ADAPTAÇÃO: Ação ou resultado de adaptar, de adequar uma coisa a outra, ou a
uma situação; adequação: Utilização de algo para um fim diferente ao que se
destina originalmente; Capacidade ou processo de adaptar-se a novos ambientes e
situações; condição do que se adaptou.
FLEXIBILIZAÇÃO: Ação ou resultado de flexibilizar; Abrandamento de leis ou
regras, ou adaptação destas a uma nova conjuntura.
Fonte: Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa.
5.4.2. Breve Histórico da Educação Especial
Da época colonial até a década de 90, momento que testemunhou o início
dos movimentos internacionais para a construção de sistemas educacionais
inclusivos, na busca da garantia do acesso de todos à escola, respeitando-se as
peculiaridades de cada um. A história das relações, na área educacional, entre a
sociedade brasileira e o segmento populacional constituído pelas pessoas com
deficiência vem se modificando no decorrer do tempo, com maiores ganhos
objetivos observados na última década.
Revisando, há que se lembrar que a educação pública neste País é
relativamente jovem, não tendo completado sequer 80 anos! No período do Brasil
colônia, a educação se restringia ao ensino religioso, sob a responsabilidade dos
padres jesuítas, processo e situação que durou até o século XVIII(18), quando a
Companhia de Jesus foi expulsa do País.
A primeira Constituição brasileira, promulgada no início do século XIX(19)
(1824), foi o primeiro documento oficial a manifestar o interesse do País pela
educação de todos os cidadãos, ao estabelecer a gratuidade da instrução primária.
Entretanto, ela não explicitou de quem seria a responsabilidade pelo sistema e pelo
processo educacional, eximindo o poder público desse compromisso. Assim, o texto
constitucional que aparentemente se comprometia com os brasileiros, na verdade se
referia somente a uma pequena minoria, representada pela elite sociopolítica no
País.
A partir de 1961, os textos legislativos tornaram-se gradativamente mais
explícitos, especificamente no que se refere à educação das pessoas com
deficiência. De maneira geral, os dispositivos legais se referem à educação desse
21
segmento populacional como um direito a ser usufruído, quando possível, no
sistema regular de ensino. Apesar desses dizeres, entretanto, manteve-se sempre
uma tentativa de conciliação entre as forças antagônicas que têm caracterizado o
debate social sobre esse assunto ao garantir apoio financeiro também às entidades
privadas, incentivando o encaminhamento e a permanência de pessoas com
deficiência em escolas e classes especiais, segregadas, sob o argumento do
benefício da especialidade.
No decorrer da década de 70, o Paradigma da Institucionalização, vigente no
País desde o período imperial, começou a dividir o espaço com um novo conjunto de
idéias. Nesse ponto da caminhada, o País, sob influências provenientes de
diferentes direções, passou a assumir:
− O princípio da normalização como critério norteador da avaliação social.
− Paradigma de Serviços como modelo de atenção à pessoa portadora de
deficiência,na área educacional.
Assim, recomendava a prestação de serviços educacionais técnicos,
especializados, com o objetivo de promover a adaptação da pessoa ao seu meio
social.
5.4.3. O Programa de Educação para Todos e a Declaração
de Salamanca
A década de 80 manteve essa tendência, que começou novamente a se
modificar nos anos 90, especialmente após a Conferência Mundial de Educação
para Todos, ocorrida em Jomtien (Tailândia, 1990), secundada e fortalecida no que
se refere aos direitos das pessoas com deficiência, pela Declaração de Salamanca,
1994.
O Programa Educação para Todos trata da garantia, para todos os cidadãos,
do acesso à escolaridade, ao saber culturalmente construído, ao processo de
produção e de difusão do conhecimento e, principalmente, à sua utilização na
vivência da cidadania. O cumprimento de tais objetivos requer a existência de
sistemas educacionais planejados e organizados para dar conta da diversidade dos
alunos, de forma a poder oferecer, a cada um, respostas pedagógicas adequadas às
suas peculiaridades individuais, às suas características e necessidades específicas.
A Declaração de Salamanca, por sua vez, traz as recomendações referentes aos
22
princípios, à política e à prática de reconhecimento e atenção às necessidades
educacionais especiais.
Ao concordar com as recomendações contidas nesses dois importantes
documentos, e ao fazer delas seu compromisso, o Brasil sinalizou que estava pronto
para promover novo avanço na relação com seus cidadãos com deficiência.
Os pressupostos que fundamentaram essa atitude foram de natureza
filosófica, ética, política e social, e encontram-se abaixo explicitados:
− Todos somos diferentes uns dos outros, o que vem a ser o aspecto central da
diversidade que constitui qualquer sociedade;
− Não há diferença que faça de uma pessoa um cidadão de menor valia: todos
são iguais perante a lei;
− A pessoa com deficiência é cidadã como qualquer outra pessoa e, como tal,
tem o direito de receber os serviços de que necessita, sem que, para tanto,
necessite permanecer segregada;
− Assim, tem imediatamente o direito ao acesso e à permanência no ambiente
comum, independentemente do tipo de deficiência que tiver e de seu grau de
comprometimento;
− Para que isso aconteça, a sociedade tem de se reajustar de forma a se tornar
acolhedora para todos;
− Isso deverá acontecer em cada comunidade, em todos os níveis de ação
pública, em todos os ambientes, em todas as instâncias.
Tais providências se constituíram nos primeiros passos para a
implementação de ações objetivas e afirmativas no sentido de ajustar/adequar à
sociedade, nas várias instâncias da atenção e da ação públicas, de forma que ela se
torne acolhedora para todos. Tal procedimento, portanto, se faz essencial para
garantir que a pessoa com necessidades especiais possa acessar e participar,
imediata e definitivamente, do espaço comum da vida em sociedade,
independentemente do tipo de deficiência que apresente, de seu grau de
comprometimento.
Na área da Educação, isso implica que se providencie e implemente todos
os ajustes que se fizerem necessários para garantir que os alunos com
necessidades educacionais especiais possam se matricular, freqüentar e participar
23
da escola regular, em todos os seus níveis e modalidades, compartilhando do
cotidiano da vida comunitária.
A Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional- 9.394/96 reconhece que
a educação especial é uma modalidade de ensino que permeia todos os níveis
escolares, deixando claro que não há nos sistemas de ensino tipos separados de
educação. A educação especial não é um subsistema, mas, sim, um conjunto de
recursos que devem ser organizados e disponibilizados nas unidades escolares aos
alunos que necessitem de apoio diferenciados, para promover um atendimento
escolar a todos os alunos.
5.4.4. Que são as Adaptações Curriculares?
As adaptações curriculares são estratégias educativas para facilitar o
processo de ensino-aprendizagem em alguns alunos com necessidades educativas
específicas. Estas estratégias pretendem, a partir de modificações mais ou menos
extensas realizadas sobre o currículo regular, ser uma resposta à diversidade
individual independentemente da origem dessas diferenças: histórico pessoal,
histórico educativo, motivação e interesses, ritmo e estilo de aprendizagem. Por um
lado, trata-se de uma estratégia de planejamento e de atuação docente para
responder às necessidades de cada aluno.
As adaptações curriculares devem estar fundamentadas no Princípio de
individualidade: Tentar proporcionar a cada aluno – a partir de seus interesses,
motivações e também em relação com suas capacidades, deficiências e ritmos de
aprendizagem - a resposta educativa que necessite em cada momento para formar-
se como pessoa.
5.4.5. Tipos de Adaptações Curriculares
Os diferentes tipos de adaptações curriculares formam parte de um
contínuo, onde em um extremo estão as numerosas e habituais mudanças que um
professor faz em sua sala de aula, e no outro as modificações que se diferem
significativamente do currículo.
De Acesso ao Currículo: São modificações ou provisão de recursos espaciais,
materiais, pessoais ou de comunicação que vão facilitar que alguns alunos com
24
necessidades educativas especiais possam desenvolver o currículo regular, ou no
caso particular, o currículo adaptado. Às vezes respondem às necessidades
específicas de um grupo limitado de alunos, especialmente dos alunos com
deficiências motoras ou sensoriais. As adaptações curriculares de acesso podem ser
de dois tipos:
De Acesso Físico: Recursos espaciais, materiais e pessoais. Por exemplo:
eliminação de barreiras arquitetônicas, adequada iluminação e sonoridade,
mobiliário adaptado, professorado de apoio especializado.
De Acesso à Comunicação: Materiais específicos de ensino - aprendizagem, apoio
técnico e tecnológico, sistemas de comunicação complementares, sistemas
alternativos. Por exemplo: Braile, lupas, telescópios, computadores, gravadores,
linguagem de sinais.
Adaptações Curriculares Individualizadas: São todos aqueles ajustes ou
modificações que se efetuam nos diferentes elementos da proposta educativa
desenvolvida para um aluno com o fim de responder a suas necessidades
educativas especiais e que não podem ser compartilhados pelo resto de seus
companheiros.
Podem ser de dois tipos:
a) Não Significativas: Modificam apenas elementos não prescritivos ou básicos do
currículo. São adaptações quanto aos tempos, as atividades, a metodologia, as
técnicas e instrumentos de avaliação. Em um momento determinado, qualquer aluno
tenha ou não necessidades educativas especiais podem precisar. É a estratégia
fundamental para conseguir a individualização do ensino e, portanto, têm um caráter
preventivo e compensador.
b) Significativas ou Muito Significativas: Modificações que se realizam da
programação, após prévia avaliação psicopedagógica, e que afetam os elementos
prescritivos do currículo oficial por modificar objetivos gerais da etapa, conteúdos
básicos e nucleares das diferentes áreas curriculares e critérios de avaliação.
25
5.4.6. Apresentação da Disciplina
A Constituição Federal estabelece o direito de as pessoas com
necessidades especiais receberem educação na rede regular de ensino. A diretriz é
a plena integração dessas pessoas em todas as áreas da sociedade.
Atualmente busca-se por meio de estudos, pesquisas, intervenções
pedagógicas e políticas responder aos impactos das relações sociais produzidas por
pessoas com necessidades especiais numa sociedade, cuja prática social enfatiza a
incapacidade, e a imperfeição, enfim os rótulos. Tais estigmas, reduzem essas
pessoas a condição de marginalização.
“Cada pessoa tem características que são somente suas e que, na verdade,
as diferenciam das demais.”
5.4.7. Objetivo Geral da Adaptação
Promover adaptações necessárias, e proporcionar um trabalho em equipe
(cooperação e colaboração), para promover um atendimento escolar a todos os
alunos.
Estas adaptações podem consistir em:
− Adequar os objetivos, conteúdos e critérios de avaliação.
− Priorizar determinados objetivos, conteúdos e critérios de avaliação.
− Trocar a temporalização dos objetivos e critérios de avaliação.
− Eliminar objetivos, conteúdos e critérios de avaliação do nível ou ciclo
correspondente.
− Introduzir conteúdos, objetivos e critérios de avaliação de níveis ou ciclos
anteriores.
5.4.8. Avaliação
O principal papel do processo de avaliação não é aprovar ou reprovar o
aluno, mas sim dar a indicação dos conteúdos ou processos ainda não aprendidos
pelo aluno que devem ser retomados em nosso processo de ensinar. Tais
informações, esclarecidas por meio da avaliação contínua, permitem que
reajustemos constantemente o nosso plano e nossas ações de forma a atender às
necessidades dos alunos em seu processo de aprender.
26
6. MARCO OPERACIONAL
Entendemos a Escola como um espaço que nela não se ensina apenas o
ler, escrever e calcular, mas promove o desenvolvimento do aluno visando sua
formação integral. Portanto o nosso maior compromisso é voltado para a qualidade
de ensino oferecido por ela. A educação não pode ser vista como uma preocupação
exclusiva dos Diretores, Pedagogos e professores. Por isso, o nosso desejo é
desenvolver uma comunidade ativa e com entendimento da educação como por um
dos direitos fundamentais de todos os cidadãos.
O nosso projeto visa uma gestão compartilhada, promovendo a união, o
diálogo, a amizade e o respeito, transformando o ambiente escolar em uma
extensão de seus lares e uma escola pública, que garanta o acesso, a permanência
e o sucesso do aluno. Construiremos coletivamente o trabalho pedagógico escolar
como um todo em suas especificidades e níveis. Articularemos a gestão escolar
com a comunidade, atendendo as finalidades de formação do aluno para autonomia
intelectual e moral, considerando as dimensões cognitivas, corpórea e social,
promovendo-o e estimulando-o para que possa sentir-se seguro, interessado e
principalmente desenvolver-se para uma construção do conhecimento voltada à
formação verdadeira de cidadania.
Trabalharemos de forma coletiva, onde todos saberão de onde estão
partindo, buscando chegar ao mesmo objetivo. As decisões e responsabilidades
precisam ser tomadas e assumidas pelo coletivo que compõe a escola, buscando
desta forma descentralizar o poder. Neste caso, não caberá apenas ao Diretor ser
um representante da mantenedora na escola, mas sim, um representante da
comunidade escolar que o elegeu perante a mantenedora. Outros aspectos a serem
trabalhados de forma coletiva são:
− Incentivar a participação dos trabalhadores da educação na formação
continuada;
− Respeito ao Regimento Escolar, principalmente no que se refere às normas,
promovendo desta forma o conhecimento amplo do mesmo por todos os
membros da comunidade escolar;
− Garantir que as deliberações do Conselho da Escola sejam organizadas,
acompanhadas e executadas pela Direção e setor Pedagógico;
27
− Organizar reuniões constantes com os pais, garantindo-lhes o conhecimento das
normas da escola, apresentação dos trabalhos da educação, bem como o
acompanhamento da vida acadêmica de seus filhos e resultados de avaliações
como o IDEB e a Prova Brasil;
− Realização de eventos com toda a comunidade escolar, APMF, Conselho
Escolar para a divulgação de trabalhos, através de exposições, teatros, feira do
conhecimento, competições esportivas, que promovam a melhoria da
autoestima, integração e culminância de projetos e trabalhos;
− Garantir uma dinâmica de construção e apresentação de projetos para
discussões de prioridades, material pedagógico e administrativo de qualidade
necessário para o desenvolvimento das atividades escolares.
Deve-se haver um esforço de todos os envolvidos no processo da educação
em preparar os alunos para uma aprendizagem permanente, que tenha continuidade
mesmo depois o término de sua vida escolar. Isto significa que em sala de aula
devemos estar preocupados em desenvolver determinadas habilidades intelectuais
sem as quais o educando nunca será capaz de uma aprendizagem autônoma. É
necessário fazer o educando pensar, analisar, sintetizar, criticar, criar, classificar,
tirar conclusões, estabelecer relações etc. Para isso é necessário que os educadores
trabalhem com metodologias participativas, desafiadoras, problematizando os
conteúdos trabalhados, estimulando os educandos a pensar, a formular hipóteses, a
criticar, trocar informações com o grupo. Incentivar o trabalho em grupo para fazê-los
progredir, através do trabalho coletivo, na ideia de responsabilidade e solidariedade.
Por isso, começa-se a trabalhar em grupo dentro da escola, pois, é aí que podemos
auxiliá-los e observar seu desenvolvimento. Deve haver uma orientação democrática
na classe onde promove-se a participação de todos; procura-se fazer com que os
alunos obtenham autonomia de ação, e dar-lhes a possibilidade de projetar, agir de
acordo com os seus projetos e avaliar as experiências. Leva-se o grupo a discutir
seus próprios problemas de “disciplina”, de relação, etc. e a buscar respostas em
conjunto.
A disciplina não deve ser concebida como um conjunto de regras que o
aluno deve obedecer, mas como algo mais profundo e mais amplo: a disciplina é
aquela vivida pela comunidade educativa, e se expressa nas atitudes de seus
membros, em suas motivações e no estilo de suas relações. “Disciplina” é o
sinônimo de trabalho, diálogo, camaradagem, afeto e respeito mútuo.
28
Trabalhar com a agressividade que os alunos trazem de seu convívio diário,
onde, muitas vezes, não há respeito por ninguém, com projetos envolvendo valores,
onde todo o corpo docente deverá estar engajado para que o ambiente escolar
possa desperte tais valores, onde também, dependendo do grau de agressividade,
haja um encaminhamento para especialistas que nos conduzam e ajudem no bem-
estar desse aluno. Para tanto, mantemos uma parceria com Projeto Não Violência e
com a Faculdade Dom Bosco.
Sempre procurar relatos de pessoas que convivem na comunidade para
trazer sua experiência de vida, fazendo assim que se despertem para trilhar uma
motivação para sua vida futura e até mesmo reforçar sua autoestima. Outra
dificuldade seria em relação à sexualidade, onde, em parceria com o Posto de
Saúde do bairro (Projeto Saúde na Escola, Projeto Saúde e Beleza, Campeonato de
Futebol entre escolas), entidades filantrópicas e Amigos da Escola queremos
compartilhar esse conhecimento de uma forma segura e de responsabilidade
respeitando a maturidade dos alunos.
O professor deve incentivar a expressão em todos os planos,
providenciando os meios para expressarem a si mesmo e a realidade em que vivem
– escrevendo, desenhando, pintando, fazendo teatro, trabalhando com fantoches.
Deve também ajudar o aluno a descobrirem que estão criando cultura, na medida
em que vêem a realidade e a expressam e se expressam a si mesmos. Parece
simples dizer isso em tão poucas palavras: mas realizá-lo é um trabalho lento e
paciente. Um professor não copia métodos nem experimentações, ainda que esteja
preocupado em aprender de seus companheiros e em intercambiar experiências
com eles. Está consciente de que não se pode criar uma didática imitando
cegamente ou copiando os exercícios dos livros, isso só se consegue estando
preocupado com alunos e com o mundo deles. Uma nova didática tem que crescer
de baixo para cima, com cada professor como criador da observação da realidade,
e, em seguida, propondo respostas diante dela, daí testar essas respostas, avaliá-
las, abandonar aquilo que decididamente não dá certo, melhorar o que a prática vai
evidenciando como bom. O professor deve definir objetivos de ensino que sejam
valiosos para todos os alunos. Para se fazer à avaliação, o professor deve utilizar-se
de alguns fatores que auxiliem sobre esta decisão: maturidade; aprendizagem atual
dos alunos; motivação; tempo disponível do aluno em relação à quantidade de
objetivos; recursos disponíveis; situações de ensino; competência para ensinar.
29
Enfim, estamos lutando para uma educação que leve o homem a uma nova postura
diante dos problemas de seu tempo e de seu espaço, e acima de tudo, uma
tentativa constante de mudança de atitude.
Promover capacitação aos educadores para o Ensino de História e Cultura
Afro-brasileira e Africana, com orientação e suporte da Equipe de Ensino do Núcleo
para execução de projetos que tratem da Educação das relações étnico-raciais, e os
desafios educacionais contemporâneos, Grupo de Estudos e capacitações
oferecidas pela SEED/NRE.
30
7. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
A reorganização pedagógica e administrativa da escola se faz necessária
para ajustar-se as necessidades e definir as práticas.
− Ensino Aprendizagem: Ao garantir aprendizagem do aluno, queremos uma
escola autônoma que seja agente transformador da sociedade, priorizando o
conhecimento como principal fator dessa transformação, com alunos críticos
e comprometidos a construir um saber coletivo que leve ao exercício pleno da
cidadania.
− Projeto Político Pedagógico : Sempre revisto e re-elaborado. Existe a
necessidade de retomar a discussão do Projeto Político Pedagógico, haja
vista que a escola é historicamente produzida e, em seu movimento dialético,
necessita ser pensada continuamente.
− Avaliação de Aprendizagem : A avaliação deve servir para reflexão e uma
retomada, se necessário, do trabalho do professor e do aluno no processo
ensino-aprendizagem. Pois avaliar é analisar a prática pedagógica de todos
os envolvidos, com o objetivo de corrigir rumos e repensar situações para que
a aprendizagem ocorra. Para o professor, é um meio de refletir sua
metodologia, os instrumentos e os critérios utilizados. Para o educando, uma
análise de suas atitudes no processo, envolvimento e realização de
atividades propostas, e o seu comprometimento com o conteúdo ensinado
em cada disciplina. Dessa forma, buscar uma avaliação participativa e
planejada com todos os envolvidos, para que a responsabilidade seja
conjunta.
− Evasão : É um grande desafio vivido pela escola, que não tem olvidado
esforços para vencer através de ações como diálogo com educadores e
educando, com a família e conselho tutelar por meio das fichas FICA
participação em reuniões junto a Rede de Proteção (Rede de
desenvolvimento local – pessoas conectadas que interagem entre si, em
busca de mudanças e melhorias para a comunidade local).
− Conselho de Classe: Um momento de avaliação e discussão onde são
levantadas e apontadas dificuldades e avanços de alunos, professores e
instituição. É um processo democrático, que no nosso caso ainda não conta
31
com a participação de alunos, (é um processo em desenvolvimento).
− Grêmio estudantil: Encontra-se em processo de estudo e discussão para
uma possível implementação. Entendemos que o grêmio estudantil é uma
instância colegiada da escola e se constitui na representação organizada dos
alunos, para que os mesmos possam garantir sua participação no conselho
de classe, fazendo propostas, discussões, e lutando por seus direitos.
32
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FAZENDA, Ivani. Metodologia da Pesquisa Educacional. 9º edição. São Paulo: Cortez, 2004. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro Paz e Terra, 1996 JULIATTO, Clemente. Parceiros Educadores: estudantes, professores. PUC/PR. 2º ed. Champagnat. 2010. LUCKESI, Cipriano Carlos. O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem. LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola. MONTOAN, Maria; PRIETO, Rosângela. Inclusão escolar: Pontos e Contrapontos. São Paulo, Summus, 2006 SAVIANI, D. Sentido da pedagogia e papel do pedagogo. In revista de Ande, São Paulo. N9, p.27-28.1985 REFÊRENCIAS ON LINE: http:www.diaadia.pr.gov.br/cge/modules/conteudo/conteudo http://www.diaadia.pr.gov.br/cge/arquivos/file/criterios_avaliação.pdf http:www.artmed.com.br/patioonline/patio http://www.pedagogia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo
33
9. ANEXOS
9.1. PROPOSTA DE PARCERIA PROJETO NÃO VIOLÊNCIA E E. E.
DORACY CEZARINO - 2011
O Projeto “Tribos da Paz – Fortalecendo Lideranças Juvenis” é uma
oportunidade ao ambiente escolar, para que adolescentes e jovens possam
descobrir outras formas mais criativas de protagonizar ações não violentas. Visa
propor alternativas a uma das causas ao fenômeno da violência escolar: a falta de
ações que estimulem o protagonismo juvenil.
O Projeto tem três focos de atuação, sendo que dois deles terão como
função principal fornecer sustentabilidade ao primeiro.
1. O primeiro foco é o atendimento de adolescentes de 13 a 19 anos que
serão formados para se tornarem líderes na comunidade escolar para a promoção
de Cultura de Paz. O programa escolhido para trabalharmos com os jovens é o
“Tribos da Paz – Fortalecendo Lideranças Juvenis”. Na escola serão atendidos 30
jovens. Este grupo terá a responsabilidade de colocar em prática e replicar os
conhecimentos adquridos aos demais alunos da escola, além de toda a comunidade
do entorno escolar. A formação dos adolescentes se dará durante o 2º. Semestre do
ano letivo de 2011, com encontros semanais. Eles serão preparados para
compreender e exercitar conceitos como liderança, cultura de paz, violência escolar,
protagonismo juvenil. E serão estimulados a repassar estes conhecimentos para a
comunidade escolar, não apenas em suas atitudes, como em ações promovidas por
elas e geradas em encontros de comunicação social. Poderão produzir materiais de
comunicação, e ao mesmo tempo, estarão desenvolvendo idéias próprias sobre as
questões sociais de sua comunidade. Ao longo de toda a formação, já estarão
exercitando tais ferramentas, e ao mesmo tempo, preparando uma ação final que
seja apresentada a toda a comunidade e possa mostrar os resultados desse ano de
formação e práticas.
2. O segundo foco será capacitar um grupo de até 50 profissonais e lideres
comunitários da escola, com um curso denominado ‘Vamos Combinar’. A formação
deste primeiro grupo de adultos tem como objetivo inspirar, envolver e tornar estes
adultos referências aos adolescentes e jovens da comunidade. Para que isso ocorra,
34
a metodologia proposta é construir coletivamente os combinados necessários para
criar e manter um convívio de respeito e solidariedade entre profissionais, alunos e
pais e, com isso, prevenir os problemas de violência e indisciplina na escola. Tais
adultos, profissionais da escola, serão essenciais no apoio e sustentabilidade aos
jovens envolvidos no programa ‘Tribos da Paz’. Esta formação tem carga horária de
28 horas e tem a chancela da Universidade Federal do Paraná.
3. O terceiro foco, envolve a formação de mais um grupo de 50 pessoas,
composto por profissionais da escola e comunidade ao redor (pais, lideres
comunitários, pessoas relacionadas a outros projetos que por ventura estejam
acontecendo na escola, etc.). Tal grupo será convidado a participar do ‘Ciclo de
Palestras’, com 10 temas relacionados a questão da violência e criação de uma
cultura mais pacífica. Tal atividade também objetiva ser mais uma forma de
sustentabilidade e ressonância na comunidade, das ações realizadas pelos jovens
do Tribos da Paz. Esta formação tem carga horária de 20 horas e também possui a
chancela da Universidade Federal do Paraná.
Os grupos de jovens acontecerão durante o 2º. semestre com 16 encontros
semanais de 3 horas. O grupo dos adultos, o ‘Vamos Combinar’, acontecerá ao
longo de oito meses, com encontros mensais de 4 horas ou quinzenais de 2 horas.
Já o grupo do Ciclo de palestras acontecerá durante 10 meses, com encontros
mensais de 2 horas.
Espera-se, ao final deste trabalho, que haja o fortalecimento de uma visão
positiva dos adolescentes e jovens nas escolas, criando um grupo que seja
referência nas questões de Cultura de Paz para a comunidade e, principalmente
para os outros jovens. Isto a partir do aprendizado dos conceitos e práticas que
envolvem a Cultura de Paz (como violência, paz, cidadania). Busca-se tornar os
alunos da escola em geral, e em particular, os jovens diretamente envolvidos,
interessados e motivados em utilizar a experiência vivida e o conhecimento
aprendido como modelo para dar continuidade a suas ações de promoção de
Cultura de Paz de forma organizada na escola e/ou comunidade. E que esses
jovens possam ter educadores/pais como referências pacíficas, que os auxiliem na
promoção da Cultura de Paz em sua comunidade.
O projeto já conta com a parceria da Universidade Federal do Paraná, que
vem apoiando outros projetos implementados pela Associação Projeto Não-Violência
35
Brasil. A APNVB espera que por meio do Projeto “Tribos da Paz – Fortalecendo
Lideranças Pacíficas” possa estar contribuindo diariamente na busca de relações
mais pacíficas, lembrando as palavras de Gandhi: “Não há caminho para a paz, a
paz é o caminho”.
9.1.1. Metodologia
A metodologia abaixo apresentada se enquadra no período escolar.
− Período: fev/2011 - Preparação
Reuniões para planejamento e apresentação detalhada da metodologia do
Projeto, discussão sobre a sua viabilidade e estabelecimento de datas e horários
para as atividades. Tem por objetivo compartilhar o processo de trabalho, bem como
a responsabilidade pela definição, organização e implementação de suas várias
etapas, tornando a direção e equipe co-responsáveis pela eficácia do projeto na
escola desde o princípio. Também visa permitir que os demais profissionais e pais
da escola tomem conhecimento do PNV, despertar o interesse da maioria pela
parceria e esclarecer as etapas da metodologia.
− Período: março a out/2011 - PROGRAMA “Vamos Combinar?!”
Para a formação de educadores e líderes comunitários serão ofertados 7
encontros de 4 horas ou 14 encontros de 2 horas, mensalmente, totalizando 28
horas de carga horária. Todos os participantes receberão uma apostila com o
conteúdo do curso e certificado para quem obtiver 80% de frequência.
Objetivo: capacitar educadores para construírem um pacto de convivência
pacífica com seus alunos. Instrumentalizar os profissionais da educação para lidar
com a indisciplina dos alunos, para substituir o usual autoritarismo pela construção e
fortalecimento da autoridade enquanto educador e para demarcar responsabilidades
da escola e da família.
Curso “Vamos Combinar”
I Apresentação e funcionamento do curso; modelos mentais; apresentação do vídeo pacto de
convivência – Feizi Milani.
II Autoridade e Disciplina.
III Afeto e Família.
IV Mudança: etapas da construção do pacto de convivência.
Tabela 8 – Programação do Curso “Vamos Combinar”
36
− Período: fev a dez/2011 - PROGRAMA “CICLO DE PALESTRAS”
Para a formação dos educadores/pais líderes, serão ofertados 10 palestras
de 2 horas, que devem ocorrer mensalmente, totalizando 20 horas de carga horária.
Todos os participantes receberão uma apostila com o resumo das palestras e
certificado para quem obtiver 80% de frequencia.Os encontros abordarão:
CURSO – Ciclo de Palestras
Palestra 1 – Regras e Limites;
Palestra 2 – Aspectos psicológicos e sociológicos da violência;
Palestra 3 – O desaparecimento da infância;
Palestra 4 – Adolescência;
Palestra 5 – Família e escola de mãos dadas;
Palestra 6 – Mídia e Violência;
Palestra 7 – Estatuto da Criança e do Adolescente.
Tabela 9 – Programação do Curso Ciclo de Palestras
Critérios de seleção dos participantes: interesse e motivação em se capacitar
e desenvolver as atividades propostas; facilidade em mobilizar demais interessados
e grupos; autonomia para replicação do que foi aprendido; criatividade e facilidade
de comunicação.
A principal justificativa destas duas formação de educadores, pais e
comunidade escolar de modo geral, é que o trabalho seja multiplicado. E pela
experiência de trabalhos anteriores, é fundamental o envolvimento das lideranças
(direção, equipe pedagógica, professores, funcionários e pais) para que possam dar
o suporte necessário aos jovens protagonistas participantes do Projeto “Tribos da
Paz”. E para este suporte, tais lideranças precisam ser as primeiras a se
conscientizarem sobre a necessidade de exercerem seu papel de liderança de forma
pacífica, colocando em prática tais conceitos nas relações que estabeleçam com
estes jovens, sendo exemplo e inspiração. E além de agirem de forma inspiradora,
tais lideranças poderão auxiliar também no envolvimento dos demais alunos da
escola e jovens da comunidade. Afinal para algumas ações, é necessária a tomada
de decisões que cabem também a estas lideranças, e se envolvidas diretamente, o
impacto torna-se ainda mais interessante.
Quando se fala em garantia de direitos de crianças e adolescentes, não se
pode restringir os trabalhos a um pequeno grupo atendido, visto que a força do
grupo faz a diferença em mobilizações e mudança. É neste sentido que neste
projeto, serão ofertadas capacitações aos educadores a fim de que estes sejam os
37
perpetuadores do projeto para um maior número de crianças e adolescentes. A
avaliação feita é de que não se deve direcionar todo o trabalho em pequenos grupos
de alunos, se não se investir nos profissionais que trabalham com a ampla maioria
dos alunos das escolas, e lá permanecerão fazendo a diferença na vida destes e de
outros adolescentes que virão.
Além disso, deve-se dimensionar também o impacto de atitudes por vezes
preconceituosas e errôneas por parte de educadores para com seus educandos. Isto
é alvo de preocupação neste projeto e por isso tais modificações, que primam pela
ampliação dos debates sobre os direitos da criança e do adolescente e como os
educadores podem garantir tais direitos por meio de metodologias que se baseiam
em princípios democráticos necessários para construção de relações mais justas e
pacíficas no ambiente escolar.
Os participantes dos cursos “Ciclo de Palestras” e “Vamos Combinar”
também serão convidados a acompanharem as ações dos jovens participantes no
Projeto “Tribos da Paz – Fortalecendo Lideranças Juvenis”.
A proposta do Projeto é que o envolvimento destes líderes também seja para
a continuidade do mesmo, para os anos seguintes. O objetivo é a união destes
líderes e dos jovens protagonistas como um real grupo de mobilização da escola e
da comunidade pelo fomento de uma Cultura de Paz.
− Período: jun a dez/2011 - PROGRAMA “TRIBOS DA PAZ”
Em paralelo a formação dos educadores, inicia-se a formação dos
adolescentes, que serão preparados para compreender e exercitar conceitos como
liderança, cultura de paz, violência escolar, protagonismo juvenil. E serão
estimulados a repassar estes conhecimentos para a comunidade escolar, não
apenas em suas atitudes, como em ações promovidas por elas e geradas em
oficinas de educação e cultura. Produzirão formas de comunicar o que aprenderam,
e ao mesmo tempo, estarão desenvolvendo idéias próprias sobre as questões
sociais de sua comunidade. Ao longo de toda a formação, já estarão exercitando tais
ferramentas, e ao mesmo tempo, preparando uma ação final que seja apresentada a
toda a comunidade e possa mostrar os resultados desse ano de formação e práticas.
O Programa “Tribos da Paz” com os jovens beneficiados está estruturado da
seguinte forma: 1 turma de 30 alunos na escola. Cada turma terá 1 encontro
semanal de 3 horas, num total de 16 encontros, totalizando 48 horas de curso.
38
Serão 8 encontros com atividades coordenadas pela equipe técnica do Projeto Não-
Violência, com aulas referentes aos módulos relacionados a Cultura de Paz. E mais
8 encontros onde os jovens estarão participando de atividades coordenadas pelos
instrutores das oficinas de meio ambiente e grafitagem, que tem como objetivo
principal preparar os jovens para as ações que estarão desenvolvendo com a escola
e toda a comunidade. Além dos encontros, está programado dois passeios em locais
que possam acrescentar ferramentas para a relação da cultura da paz com as
oficinas propostas.
O Projeto com os alunos é dividido em 3 fases e a programação seguirá a
seguinte seqüência:
1) Período: jun a ago/2011 – Construção das Tribos
Nesta fase ocorrerá a organização do cronograma de atividades junto as
lideranças escolares e a seleção do grupo de alunos que participará do projeto.
Atividades: contato com as lideranças da escola, divulgação nas salas de
aula, distribuição e recolhimento das fichas de inscrição, realização de entrevistas
em grupo para seleção dos participantes, divulgação dos resultados com a seleção
dos participantes, apresentação do Projeto para educadores e pais.
Critérios para seleção dos jovens:
− Interesse: O aluno demonstra desejo, empolgação, entusiasmo em participar
do projeto?
− Liderança: O aluno relata alguma experiência, descreve um codinome ou se
desenha em papéis em que ele exerce algum tipo de liderança?
− Iniciativa: O aluno relata alguma experiência, história ou indica no desenho
alguma iniciativa pessoal, como ajudar alguém, mudar alguma coisa na sua
escola, família, vida pessoal?
− Organização: Como é a organização do texto? Como é a organização do
desenho?
− Tem boas idéias: O aluno manifesta opiniões, mostra-se atualizado,
“antenado”, com capacidade de reflexão crítica.
− Criatividade: O aluno demonstrou originalidade e imaginação nas respostas
dadas às perguntas?
− Facilidade de trabalhar em grupo: O aluno relatou experiências em grupos
anteriores? O seu codinome revela alguém que se relaciona bem ou gosta de
39
estar em grupo? Desenhou-se em grupo ou isolado?
2) Período: ago a nov/2011 – Tribos em Formação
Esta fase é composta por um curso formado por 16 encontros, totalizando 48
horas de carga horaria, em que serão trabalhados temas importantes para reflexão
sobre cultura da paz, lideranças e cidadania.
Junto a esta formação, os jovens estarão também participando das oficinas
de arte/cultura, para disseminação dos conhecimentos aprendidos. As ações que
surgirem destas oficinas terão relação com os temas estudados e reflexões
realizadas durante o Projeto. Os alunos serão estimulados a serem os verdadeiros
protagonistas no que se refere à elaboração e execução das idéias e dos materiais
produzidos. Haverá uma preparação, promovendo um amadurecimento para que os
alunos possam planejar e executar ações com maior segurança e responsabilidade.
Os alunos poderão escolher entre as duas oficinas abaixo:
Oficina de meio ambiente
Nesta oficina tem-se a oportunidade de abordar questões diretamente
relacionadas à qualidade de vida. A proposta se estrutura a partir de cinco eixos
norteadores:
− O meio ambiente dentro de casa (organização do espaço; cidadania,
consciência de espaço e tempo; geografia);
− Reciclagem e consumo (consciência ambiental, noções sobre consumo);
− Horticultura e Jardinagem (oficina de horticultura e jardinagem;
aproveitamento de espaços reduzidos; produção alimentar)
− Flora e fauna silvestres (biologia; biodiversidade; ecologia; preservação);
− Corpo e mente (saúde; cidadania; alimentação; desintoxicação).
Oficina de grafitagem
A oficina contempla a utilização de elementos da grafitagem como expressão da
arte e possibilidades de uso futuro de imagens no computador. O uso educado e
respeitador do grafite sem agressão ou vandalismo à sociedade. Esta oficina propõe
o exercício da expressão artística, sensibilizando e estimulando os participantes no
que se refere à percepção do que cada um é capaz de criar.
Participando destas oficinas, os adolescentes serão estimulados a
exercitarem seu protagonismo ao mesmo tempo em que se criam perspectivas de
eles serem vistos como os comunicadores da comunidade, aqueles que podem
40
transmitir e compartilhar reflexões para todos na comunidade, estimulados a
continuar com essa atividade mesmo após o término do período do projeto.
A motivação é dar voz a adolescentes que estão em situação de
vulnerabilidade, colocando-os em posição de pensar as soluções para os problemas
da comunidade a partir da mudança de sua própria postura frente aos desafios.
Como componente de motivação para participação do grupo, estão
programados também passeios para os alunos que não tenham mais de duas faltas
nos encontros do grupo. Os passeios terão relação com o que estará sendo
trabalhado.
Os encontros serão organizados da seguinte forma:
ENC
TEMA
DURAÇÃO
Apresentações 1h 30
1 Integração e combinados 1h 30
2 Violência na escola e Cultura de paz 3 h 3 Bullying 3 h
Conflitos 1h 30 4 Estilos de como lidar com conflitos 1h 30
5 Lideranças e Protagonismo Juvenil / Estilos de liderança 3 h
6 A estória de M. Gandhi / A estória de M. L. King 3 h
VISITA / PASSEIO
7 A estória de Roberto Carlos Ramos
3 h
8 Filme “Escritores da Liberdade” 3 h
EVENTO NA ESCOLA PARA SENSIBILIZAÇÃO À CULTURA DE P AZ
9 Oficina (meio ambiente / grafitagem) 3 h
10 Oficina (meio ambiente / grafitagem) 3 h 11 Oficina (meio ambiente / grafitagem) 3 h
12 Oficina (meio ambiente / grafitagem) 3 h 13 Oficina (meio ambiente / grafitagem) 3 h 14 Oficina (meio ambiente / grafitagem) 3 h 15 Oficina (meio ambiente / grafitagem) 3 h
16 Oficina (meio ambiente / grafitagem) 3 h
VISITA / PASSEIO
EVENTO FINAL
FORMATURA E ENCERRAMENTO
Tabela 10 – Organização Projeto Tribos da Paz
41
3) Período: dez/2011 – Festa nas Tribos
Realização de um evento de encerramento e confraternização entre os
alunos, educadores e pais de formatura pela conclusão do Projeto. Este evento será
organizado de forma a possibilitar as seguintes atividades:
Atividades:
1. Entrega de certificados aos participantes dos cursos de formação;
2. Mostra de ações realizadas no Projeto para a comunidade;
3. Confraternização
4. Registro do evento para divulgação (fotos e filmagem).
9.1.2. Equipe do Projeto
Composição da equipe do Projeto
Nome
Função no Projeto
Formação Profissional
Maria Eliane da Silva Coordenadora
Executiva Graduada em Administração de Empresas
Adriana Cristina de Araújo Bini
Coordenadora Pedagógica
Especialista em Psicologia Clinica e Sociologia Política, Psicóloga.
Joyce Kelly Pescarolo Educadora Técnica Doutoranda em Sociologia, Mestre em Sociologia Política, Psicóloga.
Adriano Trentin Educador técnico Mestrando em Sociologia, Graduado em Sociologia.
Mariana Azevedo Educadora técnica Mestranda em Sociologia, Graduada em Sociologia.
Samara Feitosa Educadora técnica Doutoranda em Sociologia, Graduada em Ciências Sociais e História
Tabela 11 – Equipe Projeto Não Violência
Quanto a Parabolé Educação e Cultura, que realizará oficinas de educação
e cultura aos jovens, concebe e realiza projetos culturais que apresentam interesse
educacional e social. Suas ações promovem a identificação, a divulgação e o
reconhecimento da cultura brasileira nos mais diversos ambientes. Seus serviços
são oferecidos a escolas públicas e particulares, empresas, secretarias municipais e
estaduais de educação e cultura. Seus produtos são destinados a crianças,
educadores, pais, pesquisadores e ao público em geral interessados em cultura e
educação.
42
Intervindo no cotidiano de instituições de forma lúdica e artística e
estreitando o laço entre os campos da cultura e da educação, a Parabolé é
reconhecida atualmente como uma empresa altamente profissional, cumpridora do
seu papel social, respeitada pela originalidade e alcance de suas ações e produtos.
Ao longo de todo o trabalho, os profissionais têm reuniões semanais para
discutir o andamento dos grupos, aprendendo assim a como melhor definir o Projeto
para este grupo em específico, adaptando o que for necessário. É um Projeto
flexível, que tem o intuito de ser construído juntamente com estes jovens e adultos
participantes, e por isso, avaliações constantes serão realizadas.
9.2. GRUPO FOCAL E CATEGORIZAÇÃO DE DADOS – I ENCONTRO DE PROFESSORES - DOM BOSCO
CURSO DE PSICOLOGIA
OFICINA DE PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO IV
ESCOLA ESTADUAL DORACY CEZARINO
I - Introdução
O Projeto Fórum de estudos iniciou com uma reunião em 28/08/2004, onde
participaram os representantes das escolas da região que se inscreveram neste
projeto junto à faculdade. Através de discussões e relatos fornecidos pelos
representantes, os quais foram expressos por escrito, Coordenadora deste Projeto,
levanta-saia temas considerados relevantes para serem abordados: entrosamento
da equipe pedagógica; limites, disciplina; envolvimento família x escola; dificuldades
emocionais e de aprendizagem (agressividade, motivação). Tais temas deveriam ser
trabalhados com o objetivo de ajudar a resolver determinados conflitos existentes
nas escolas, conforme as necessidades apresentadas pelos professores das
instituições.
Objetivo Geral : Assessorar as equipes pedagógicas na reflexão e no
encaminhamento de ações para enfrentamento das dificuldades de seu cotidiano.
Objetivos específicos (um deles): Socializar os resultados de estudos e pesquisas
realizados pelo Fórum e pelos acadêmicos da Faculdade junto à comunidade
escolar.
43
II – Grupo Focal
No dia 10/11/2005, duas acadêmicas estiveram presentes na Escola Doracy
Cezarino, para aplicação da técnica de Grupo Focal.
Na sala dos professores permaneceram alguns dos docentes para a
realização desta atividade. Foram distribuídas três questões para que cada membro
respondesse individualmente. Assim que terminaram de responder, os professores
reuniram-se para ler e discutir as respostas, as quais foram transcritas pelo redator,
conforme consenso geral do grupo.
Num segundo momento, as respostas obtidas pelo grupo foram analisadas,
confrontativas com as ideias dos autores: Teresa H. Comelíneos. Isabel Gomeza
Alemanha, Rosa Guitarra Cade e Luiz El Carmem Martina.
III – Devolutiva
Esta reunião tem como objetivo proporcionar uma devolutiva para esta
instituição, no que diz respeito às respostas analisadas pelas acadêmicas,
averiguando até que ponto as ideias dos representantes do corpo docentes
presentes no grupo focal, se afastam ou se aproximam das ideias dos autores.
Estivemos presentes na escola no dia 01/05/2006 para realizar a devolutiva
do grupo focal.
Que tipo de relação deveria existir entre a escola e a família? Tem sido
assim?
“Participativa e atuante. Não ocorre devido à falta de interesse dos pais.”
Na concepção da autora Teresa H. Comelíneos, uma visão linear da
situação atribui as causas dos problemas dos alunos à somente um dos sistemas
nos quais se encontra. Ela propõe que a escola incorpore uma visão mais circular,
que não se restrinja em buscar a causa do problema, mas principalmente em ver o
que pode ser feito para que os problemas não se agravem ou se compliquem ainda
mais.
Em relação às condições necessárias na relação família-escola, a autora
acredita na necessidade de se estabelecer uma confiança mútua, sendo que esta,
só ocorrerá havendo o respeito e a valorização do sistema familiar.
Qual deveria ser o papel da escola no ensino de valores e atitudes para os
educandos? Tem sido assim?
“Reafirmar os valores e atitudes positivas. Não se obtêm os devidos resultados devido à
família e ao ambiente em que eles vivem.”
44
“Segundo Alemany e Aced, à escola, ao advogar pela opção de uma formação integral,
não se pode delegar ou abandonar sua responsabilidade na aprendizagem de atitudes e de
valores para outras instituições. Deverá reforçar, complementar, ampliar, compensar ou
questionar o que a criança e o adolescente trazem de fora”.
Os mesmos autores defendem a existência de uma aliança entre escola-
família para que haja uma coerência e eficácia dos processo educativos. Neste
sentido, a partir da escola, deve-se buscar caminhos para conseguir o intercâmbio, a
discussão e o estabelecimento de estratégias comuns.
Conclusão :
Na concepção dos autores, a escola deve reforçar e complementar a
formação dos alunos no que diz respeito aos valores e às atitudes. A resposta do
corpo docente se assemelha a ideia do autor, quando coloca como papel da escola,
reafirmar os valores e atitudes positivas.
A justificativa apresentada pela equipe docente é que há uma possibilidade
de exercer o papel da escola, devido à família e ao ambiente em que os alunos
vivem. Porém, os autores apontam que a busca dos caminhos para esse
intercâmbio escola-família, deve partir da escola, formando uma aliança nos
processos educativos.
Que tipo de relação deveria existir entre os membros da equipe pedagógica
(técnica e docente)? Tem sido Assim?
“Existe um trabalho em grupo na tentativa das soluções dos problemas”.
Luis Del Carmem Martín, aborda a importância do trabalho em equipe,
considerando atualmente como um dos fatores fundamentais para impulsionar a
melhora da qualidade de ensino e o desenvolvimento profissional dos professores.
Ele enfatiza o aspecto do ambiente integrado, onde haja um meio comunicativo, que
os professores disponham de várias ocasiões, tanto formais como informais para
trocar informações sobre os problemas, seus pontos de vista e ações educativas.
Outro aspecto que o autor ressalta para que se possa avançar nas
proposições apontadas é que haja o desejo e a vontade dos membros da equipe
para garantir dinâmicas adequadas.
A equipe docente afirma já existir um trabalho voltado à tentativa das
soluções dos problemas. Esta iniciativa condiz com a ideia do autor da importância
da troca de informações sobre os problemas para um trabalho de equipe integrado.
45
IV – Representações Sociais Sobre a Escola e o Trab alho Docente
No dia vinte e dois de julho de 2005, a orientadora proporcionou o I Encontro
de Professores e Funcionários, apresentando o tema: Dificuldades e motivações no
trabalho com ensino fundamental, onde compareceram 30 participantes da escola
Doracy Cezarino, 40 do Colégio Santos Dumont e 20 da Instituição José Busnardo.
Neste contato, além das apresentações da instituição Dom Bosco, foi
apresentado sobre os trabalhos que a Faculdade pretende desenvolver juntamente
com as Escolas, e inclusive aplicou um questionário contendo quatro questões
abertas, dentro da perspectiva do professor, visando à função da escola, do
professor, as dificuldades e satisfação que encontra no seu trabalho, na tentativa de
obter dados para posteriormente os alunos de Psicologia trabalharem em sala de
aula, com fins de caracterização e planejamento de intervenções na instituição.
V – Categorização
Função da Escola
Dos 31 questionários respondidos pelos representantes do Colégio Doracy
Cezarino, foram obtidos 51 termos, os quais foram assim categorizados:
As respostas que mais se destacaram como sendo função da escola foram:
Primeiramente, termos genéricos e isolados: como educar, orientar ensinamento;
apontaram um índice de 37%. Num segundo momento obtendo 23,5% foi: socializar
conhecimento e desenvolver habilidades, com um índice um pouco menor 21,6%
destacou-se; formar um tipo de sujeito visando transformação social, em seguida
com 13,7%; preparar o sujeito para o futuro, posteriormente; desenvolver valores e
julgamento moral aparece com 5,9% e finalmente colaborar com a família na
educação e orientar; ambos com percentual de 1,9%.
Papel do professor
O maior destaque nesta questão, do que seria o papel do professor, 48,9%
responderam que seria; socializar conhecimentos e desenvolver habilidades,
posteriormente com um percentual bem menor de 11,6% aparece; orientar ações,
estudo e trabalho. Num terceiro momento citado por 9,3% o termo educar, em
seguida com percentual de 7% aparecem três categorias: preparar o sujeito para o
futuro; formar um tipo de sujeito visando transformação social; e outras respostas
não classificadas como: identificar dificuldades e tomar providências. Com índice de
4,7% categorizamos demonstrar e promover atitudes positivas junto ao aluno:
motivar, estimular, ser amigo, entender, compreender, ter paciência e respeito pelo
46
aluno. Outras duas categorias com um índice de 2,3% cada uma foram: cumprir
função institucional e ser agente de transformação.
Respostas de 31 questionários que resultaram num total de 43 termos.
VI – Referências Bibliográficas
ALEMANY, I. G.; ACED, R. G. As estratégias de ensino-aprendizagem no campo das atitudes, das normas e dos valores in MONEREO, C.; SOLÉ, I. e Cols. O assessoramento Psicopedagógico: uma perspectiva profissional e construtivista. Porto Alegre. Artmed: 2000.
COMELLES, T. H. O assessoramento psicopedagógico e a colaboração entre a família e a escola in MONERO, C.; SOLÉ, I. e cols. O assessoramento psicopedagógico: uma perspectiva profissional e construtivista. Porto Alegre. Artmed: 2000.
MARTIN, L. C. O trabalho em equipe: aspecto básico para a inovação nas escolas in MONERO, C.; SOLÉ, I. e cols. O assessoramento psicopedagógico: uma perspectiva profissional e construtivista. Porto Alegre. Artmed: 2000.
9.3. PESQUISA REALIZADA COM OS EDUCANDOS
Para a presente pesquisa, utilizou-se uma amostra de 196 alunos, o que
corresponde a 32% do total de alunos matriculados na instituição atualmente. Foram
respondentes alunos de 5ª, 6ª e 7ª séries do ensino fundamental, destes, 51% são
do sexo feminino e 49% do sexo masculino, com idades variantes entre 10 e 17
anos.
AMOSTRA UTILIZADA NA PESQUISA
32%
SÉRIES PESQUISADAS
47%
23%
30%5ª
6ª
7ª
Gráfico 1 – Amostra utilizada na pesquisa Gráfico 2 – Séries pesquisadas
47
Com referência aos dados socioeconômicos, observa-se que a grande
maioria (78%) reside em casa própria e de alvenaria, e 60% beneficia-se dos
serviços de água encanada, luz elétrica, sistema de esgoto e coleta de lixo. Situação
esta que vem mudando a realidade do bairro por conta do projeto de urbanização da
Vila Parolin, que visa atender 1507 famílias, reassentando 677 (mais de 100 já foram
reassentadas) e realizando obras de infraestrutura na residência de outras 830,
ultrapassando quarenta e três milhões de reais em investimentos. A obra integra o
programa de urbanização de favelas e reassentamento de famílias em situação de
risco, realizado pela prefeitura e Cohab, em parceria com o governo federal.
(FONTE: Cohab Curitiba)
IDADE
2
3948
3929
168
114
0102030405060
10 A
NOS
11 A
NOS
12 A
NOS
13 A
NOS
14 A
NOS
15 A
NOS
16 A
NOS
17 A
NOS
NÃO IN
FORMO
U
SEXO
FEM51%
MASC49%
TIPO DE MORADIA
78%
7%2%
8%
3%2%
CASA PRÓPRIA
CASA ALUGADA
ÁREA DE INVASÃO
COM PARENTES
NÃO INFORM OU
OUTROS
TIPOS DE SERVIÇOS
60%
40%
LUZ, ÁGUA, ESGOTO, COLETA
SERVIÇOS INCOM PLETOS
Gráfico 4 - Sexo Gráfico 3 - Idade
Gráfico 6 – Tipos de Serviços Gráfico 5 – Tipo de Moradia
48
Apesar das melhorias, um grande montante sobrevive com renda igual ou
inferior a 1 salário mínimo. 86% dos pais dos alunos pesquisados prestam serviços
como trabalhadores autônomos, onde inserem-se recicladores, catadores de papel,
empregados domésticos, pedreiros, dentre outros. Os alunos pesquisados
contribuem de alguma forma para o orçamento familiar em 29% dos casos.
Os programas governamentais (tanto em âmbito municipal, estadual e
federal) fornecem subsídios para a subsistência de muitos dos integrantes do corpo
discente, pois 66% diz utilizar algum destes benefícios, o programa de maior
abrangência é o Bolsa Família, fazendo parte da renda de 85% das famílias dos
alunos pesquisados e de 72% dos que possuem uma renda familiar mensal de até 1
salário mínimo. O Programa “Bolsa família” foi institucionalizado pela Lei 10,836, de
09 de janeiro de 2004 e tem por objetivo geral combater a fome e a miséria,
RENDA FAMILIAR
39%
44%
9%8%
ATÉ 1 SM DE 2 A 5 SM
ACIM A DE 5 SM NÃO INFORM OU
NÚMERO DE RESIDENTES NA CASA
37%
44%
12%
4%
3%
ATÉ 4 RESID.
DE 5 A 7 RESID.
DE 8 A 10 RESID.
M AIS DE 11 RESID.
NÃO INFORM OU
TIPO DE TRABALHO DOS PAIS
7186
19 191
020406080
100
ASSALARIA
DO
AUTÔNOM
O
NÃO IN
FORMO
U
AMBOS
OUTR
OS
ALUNOS QUE CONTRIBUEM PARA A RENDA FAMILIAR O ORÇAMENTO DOMÉSTICO
NÃO70%
SIM29%
NÃO INFORMOU
1%
Gráfico 8 – Número de residentes na casa Gráfico 7 – Renda Familiar
Gráfico 10 – Alunos que contribuem para a renda familiar
Gráfico 9 – Tipo de trabalho dos pais
49
promovendo a emancipação das famílias com renda per capita de até R$ 140,00
mensais. (FONTE: Ministério da Saúde – BR)
A escola é um espaço de aprendizado e socialização dos alunos da
comunidade, é neste espaço que passam uma parte de seu dia. Vê-se que é um
espaço agradável, pois apenas 7% declarou não sentir-se bem no ambiente escolar
e 83% concorda em afirmar que a estrutura da escola atende às suas necessidades.
PROGRAMAS DO GOVERNO
66%
31%
3%
PARTICIPA
NÃO PARTICIPA
NÃO INFORMOU
FAMÍILIAS COM ATÉ 1 SALÁRIO MÍNIMO PARTICIPANTE DE ALGUM PROGRAMA DO
GOVERNO
72%
24%4%
PARTICIPA NÃO PARTICIPA NÃO INFORMOU
BOLSA FAMÍLIA
BOLSA FAMÍLIA
85%
.15%
Gráfico 12 – Bolsa Família Gráfico 11 – Programas do Governo
Gráfico 13 – Famílias com até 1 salário mínimo participante de algum programa do governo
50
Apesar de se tratar de um espaço de socialização, 68% dizem já ter sofrido
algum tipo de agressão, seja ela física ou verbal, e 14% já sofreu algum tipo de
exclusão por parte dos colegas. Frente às violências sofridas, apenas 4% se cala, o
restante utiliza-se de recursos como comunicar os pais e/ou revidar, o que muitas
vezes, pode continuar o ciclo de violência, pois 42% declara já ter agredido ou
maltratado alguém. O ambiente mais violento, para 66% dos alunos questionados é
a saída, onde, muitas vezes, ocorrem discussões e brigas.
SENTE-SE BEM NA ESCOLA?
SIM49%
NÃO7%
ÀS VEZES44%
83%
15%2%
SIM NÃOINFORMOU
ESTRUTURA DA ESCOLA ATENDE ÀS SUAS NECESSIDADES?
RECEBEU ALGUM TIPO DE AGRESSÃO NA ESCOLA?
6%
35%
27%
32%
FÍSICA
VERBAL
FÍSICA E VERBAL
NÃO RECEBEU
JÁ SOFREU ALGUM TIPO DE EXCLUSÃO?
14%
82%
4%
SIM/ÀS VEZES
NÃO
NÃO INFORMOU
ATITUDE FRENTE À VIOLÊNCIA
35%
50%
11%4%
COM UNICA OS PAIS
REVIDA
SE CALA
NÃO INFORM OU
JÁ AGREDIU OU MALTRATOU ALGUÉM?
NÃO58%
SIM42%
Gráfico 15 – Estrutura da escola atende às suas necessidades?
Gráfico 14 – Sente-se bem na escola?
Gráfico 17 – Já sofreu algum tipo de exclusão? Gráfico 16 – Recebeu algum tipo de agressão na escola?
Gráfico 18 – Atitude frente a violência Gráfico 19 – Já agrediu ou maltratou alguém?
51
A Instituição como um todo trabalha para o bem estar da comunidade
escolar. A secretaria, um dos locais de maior movimentação no espaço escolar é
percebida pela maioria alunos como portadora de um atendimento bom ou ótimo. O
relacionamento com a direção e com os professores também é bom ou ótimo para
grande parte destes alunos, o que facilita a convivência e a transmissão do
conhecimento. Pestalozzi afirma que "a educação consiste em exemplo e amor,
nada mais". Reconhecemos que só o amor não é suficiente para uma boa educação,
porém, a dimensão afetiva da educação, entretanto, é algo a ser profundamente
considerado. Na percepção dos alunos, 91% afirma respeitar seus professores e
84% considera ser tratado reciprocamente por estes.
LOCAL DE MAIOR VIOLÊNCIA NA ESCOLA
RECREIO19%
SAÍDA66%
SALA DE AULA15%
ATENDIMENTO DA SECRETARIA
BOM42%
NÃO INFORMOU
1%
ÓTIMO47%
REGULAR8%
RUIM2%
RELACIONAMENTO COM A DIREÇÃO
BOM34%
NÃO INFORMOU
2%
ÓTIMO40%
REGULAR14%
RUIM10%
Gráfico 20 – Local de maior violência a escola
Gráfico 22 – Relacionamento com a direção Gráfico 21 – Atendimento da secretaria
52
RELACIONAMENTO COM OS PROFESSORES
BOM44%
NÃO INFORMOU
2%
ÓTIMO24%
REGULAR21%
RUIM9%
RESPEITA OS PROFESSORES?
SIM91%
NÃO8%
NÃO INFORMOU
1%
É RESPEITADO PELOS PROFESSORS?
SIM84%
NÃO15%
NÃO INFORMOU
1%
Gráfico 23 – Relacionamento com os professores Gráfico 24 – Respeita os professores?
Gráfico 25 – É respeitado pelos professores?
53
9.4. DIRETRIZES CURRICULARES
9.4.1. Língua Portuguesa
− Concepções sobre a disciplina
O aluno é um ser em processo de construção, sendo assim, também é na
escola que através da oralidade, leitura, escrita e análise linguística o mesmo irá
perceber que a literatura é uma das fontes do saber, o qual o levará a outros
conhecimentos, pois através das atividades escolares terá oportunidade de se tornar
um falante ativo capaz de compreender e agir de forma coerente e coesa.
− Objetivos da Disciplina
Possibilitar ao educando o desenvolvimento da escrita, da oralidade, da
capacidade de leitura e competência textual com recursos que o auxiliam no âmbito
profissional e no exercício de sua cidadania, para que o mesmo não sinta-se
excluído da história da qual faz parte.
− Aspectos metodológicos da disciplina
O professor é o mediador e orientador do processo de ensino e
aprendizagem, já o aluno é o sujeito cidadão da aula, sendo assim, os métodos são
diversificados, procurando atender as necessidades do grupo, sem abandonar o
aspecto da formação individual, onde cada assunto será tratado com uma prática
diferenciada, que pode ser uma aula expositiva, um debate, leitura, palestra,
seminário, dinâmicas de grupo, vídeos, teatros, situação-problema e outros.
O processo de ensino aprendizagem também busca:
− Empregar e adequar a língua em diferentes situações;
− Desenvolver em situações discursivas a oralidade, escrita e leitura;
− Avaliar textos produzidos, lidos ou ouvidos, aprofundando o
pensamento crítico.
− Aprimorar os conhecimentos linguísticos para que o aluno aproprie-se
da norma padrão, sendo assim, é de suma importância repensar sobre a
metodologia, pois ela irá constituir a ferramenta básica do aprimoramento do aluno.
54
− Avaliação
A avaliação em língua portuguesa tem que acontecer continuamente,
priorizando a qualidade e o desempenho do aluno no decorrer do ano letivo, pois
assim ela fica mais adequada ao dia a dia da sala de aula ao invés de apenas
avaliar por teste. Pelo fato da avaliação ser contínua e diagnóstica percebemos
dificuldade do aluno e assim, pode-se intervir a qualquer momento, para que o aluno
realmente aprenda sanando as suas dificuldades.
− Conteúdos da disciplina
A base do ensino da língua portuguesa durante muito tempo foi gramática.
Como a linguagem não é um sistema acabado, mas um processo de vir a ser,
segundo Bakthin o conteúdo estruturante da língua portuguesa é o discurso
desdobrado em três práticas: leitura, escrita e oralidade, ou seja:
− Leitura: nela serão avaliados os caminhos que os alunos buscam para
a compreensão do texto analisando os conhecimentos prévios, compreendendo os
significados das palavras e através de diferentes textos ampliando suas
expectativas;
− Escrita: escrevesse para um determinado fim e o texto não deve ser
uma estratégia de preenchimento e sim de ter o que dizer, como dizer, interlocutores
para quem dizer;
− Oralidade: a escola deve socializar o conhecimento oral que o aluno
traz de casa e o professor deve avaliar a compreensão que ele tem do texto lido, o
significado das palavras, se enxerga as intenções que cada texto traz e se sabe
posicionar-se diante do que lê.
− Desafios educacionais contemporâneos
Lei 39/03 – História e Cultura Afro-
Brasileira
- Reconhecer a importância e influência da cultura Afro na formação Brasileira. Reconhecer os diferentes tipos de preconceitos junto com os alunos com o seguinte título: Todas as pessoas deveriam ser tratadas do mesmo jeito e depois solicitar uma redação.
Prevenção ao Uso Indevido de Dragas
- Levantamento de dados de jovens que experimentam algum tipo de droga. - Atividade – Lidando com situações problemas – Responder a uma ficha individual com as seguintes questionamentos:
− Quais os riscos da bebida no transito? − Quais os efeitos da maconha que você conhece? − Como a bebida influencia os relacionamentos? − Quais as drogas que você conhece?
Depois produzir um texto falando os perigos que as drogas representam.
55
Lei 07799/95 – Educação Ambiental
Produção de textos após leitura sobre o tema. Descrição – usar paisagens e fazer relações sobre a natureza atual e outras.
Educação Fiscal
- Leitura e interpretação dos números. - Pesquisar sobre os tributos cobrados pelo governo no salgadinho, celular, vídeo game Cidadania e Direitos Humanos: - Leitura de textos. - Levantar questões, proporcionando ao aluno conhecer, opinar e refletir sobre o tema. - Utilizando-se de documentos levar o aluno a ter conhecimento das leis.
Enfrentamento a Violência contra a
criança e o adolescente
- Assistir a filmes que tratam do assunto e comentar sobre o tema. - Produzir letras de música que falem da violência na escola. - Pesquisar sobre o comportamento do aluno de 20 anos atrás. -representação teatral de textos que tratem da violência na escola.
Tabela 12 – Desafios Educacionais Contemporâneos – Língua Portuguesa
− Referências Bibliográficas
CASTILHO, Ataliba T de. Língua falada e gramaticalização. In: Filologia e Lingüística Portuguesa , n. 1, p. 107-120, 1997. CEGALLA, Domingos P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa . 37. ed. São Paulo: Nacional, 1994 . DELMANTO Dileta & CASTRO Maria da Conceição . Português: Idéias & Linguagens . Ed Saraiva – didáticos, 2005. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná para a Educação Básica . Departamento de Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para Escola Publicado Paraná . Curitiba: SEED, 1990. SALOMÃO, Maria Margarida M. O Papel da Gramática na Construção do Sentido . In: VALENTE, André C. (org.). Língua, Lingüística, Literatura. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1998.
− Organização Curricular da Disciplina
C. E. Leitura Escrita Oralidade
- Gramática
- Produção de texto 2ª SÉRIE - Leitura, interpretação e análise de textos
- Relato de histórias, fatos vividos, exposição de ideias, leitura, dramatização, apresentações
- Gramática
- Produção de texto 3ª SÉRIE - Leitura, interpretação e análise de textos
- Relato de histórias, fatos vividos, exposição de ideias, leitura, dramatização, apresentações
- Gramática 4ª SÉRIE - Leitura, interpretação
e análise de textos - Produção de texto
- Exposição de ideias; leitura; dramatização; apresentações
• Tema do texto; • Tema do texto; • Tema do texto; 5ª SÉRIE
• Interlocutor; • Interlocutor; • Finalidade;
56
• Finalidade; • Finalidade do texto; • Argumentatividade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade; • Papel do locutor e interlocutor;
• Informatividade; • Argumentatividade; • Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
• Discurso direto e indireto;
• Discurso direto e indireto; • Adequação do discurso ao gênero;
• Elementos composicionais do gênero;
• Elementos composicionais do gênero;
• Turnos de fala;
• Léxico; • Divisão do texto em parágrafos;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais do texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica; • Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
• Tema do texto; • Tema do texto; • Tema do texto;
• Interlocutor; • Interlocutor; • Finalidade;
• Finalidade do texto;
• Finalidade do texto; • Papel do locutor e interlocutor;
• Informatividade; • Informatividade; • Elementos extralinguísticos entonação, pausas, gestos, etc.;
• Aceitabilidade; • Discurso diretor e indireto; • Adequação do discurso ao gênero;
• Situacionalidade; • Elementos composicionais do gênero;
• Turnos de fala;
• Intertextualidade;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficas (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Variações linguísticas;
• Informações explícitas e implícitas;
• Processo de formação de palavras;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Discurso direto e indireto;
• Acentuação gráfica; • Semântica.
• Elementos composicionais do gênero;
• Ortografia;
• Repetição proposital de palavras;
• Concordância verbal/ nominal.
6ª SÉRIE
• Léxico;
57
• Ambiguidade;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito) , figuras de linguagem.
Conteúdo temático: • Conteúdo temático; • Conteúdo temático;
• Interlocutor; • Interlocutor; • Finalidade;
• Intencionalidade do texto;
• Intencionalidade do texto; • Aceitabilidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade; • Informatividade;
• Informatividade; • Situacionalidade; • Papel do locutor e interlocutor;
• Situacionalidade; • Intertextualidade; • Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...;
• Intertextualidade; • Vozes sociais presentes no texto;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Turnos de fala;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Concordância verbal e nominal;
• Elementos semânticos;
• Semântica:
• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto;
− operadores argumentativos;
• Semântica:
− ambiguidade; − operadores argumentativos;
7ª SÉRIE
− sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;
− ambiguidade;
58
− expressões que denotam ironia e humor no texto.
− significado das palavras;
− sentido conotativo e denotativo;
− expressões que denotam ironia e humor no texto.
• Conteúdo temático;
• Conteúdo temático; • Conteúdo temático;
• Interlocutor; • Interlocutor; • Finalidade;
• Intencionalidade do texto;
• Intencionalidade do texto; • Aceitabilidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade; • Informatividade;
• Informatividade; • Situacionalidade; • Papel do locutor e interlocutor;
• Situacionalidade; • Intertextualidade; • Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...;
• Intertextualidade; • Temporalidade; • Adequação do discurso ao gênero;
• Temporalidade; • Vozes sociais presentes no texto;
• Turnos de fala;
• Discurso ideológico presente no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
• Vozes sociais presentes no texto;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;
• Elementos composicionais do gênero;
• Partículas conectivas do texto;
• Semântica;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Progressão referencial no texto;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
• Partículas conectivas do texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
• Progressão referencial no texto;
• Sintaxe de concordância;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Sintaxe de regência;
8ª SÉRIE
• Semântica: • Processo de formação de palavras;
59
− operadores argumentativos;
• Vícios de linguagem;
− polissemia; • Semântica:
− sentido conotativo e denotativo;
− operadores argumentativos;
− expressões que denotam ironia e humor no texto.
− modalizadores;
− polissemia. Tabela 13 – Organização Curricular – Língua Portuguesa
60
9.4.2. Matemática
− Concepções sobre a disciplina
De acordo com as Diretrizes Curriculares, aprender Matemática é mais do
que manejar fórmulas, saber fazer contas ou marcar x nas respostas, é interpretar,
criar significados, construir seus próprios instrumentos para resolver problemas,
estar preparado para perceber estes mesmos problemas, desenvolver o raciocínio
lógico, a capacidade de conceber, projetar e transcender o imediatamente sensível.
− Objetivos da Disciplina
Levar o aluno a atribuir sentido e construir significado as ideias matemáticas
de modo a tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e
criar. Associar o conhecimento matemático aos contextos sociais, históricos e
culturais. Explorar a intuição, a analogia e formas e raciocínio indutivo e dedutivo
que envolva os conceitos matemáticos.
− Aspectos metodológicos da disciplina
Podemos usar como recursos: TV pendrive, quadro de giz, material sucata,
computador, calculadora, revistas e jornais, materiais manipuláveis, entre outros.
− Resolução de problemas: A resolução de problemas será abordada como
ponto de partida e como orientadora para a aprendizagem. Deve propiciar a
pesquisa, a reflexão e a aplicação de conceitos matemáticos aprendidos;
− Etno matemática: Serão abordadas através de ideias matemáticas presentes
em toda as formas e de saberes diferentes;
− Modelagem matemática: Será aplicada para a motivação dos alunos e do
próprio professor, facilitando a aprendizagem e o conteúdo matemático passa
a ter significado, deixa de ser abstrato e passa a ser concreto;
− Mídias tecnológicas: Os recursos tecnológicos, como o software, a televisão,
as calculadoras, os aplicativos da internet, entre outros tem favorecido as
experimentações matemáticas e potencializado formas de problemas. E
sempre que possível será feita a articulação entre as diferentes tendências
metodológicas;
− História da matemática: Abordar a história da matemática levando o aluno a
perceber que o conhecimento matemático é produzido historicamente sendo
61
um elemento orientador na elaboração de atividades, e na criação de
situações-problemas;
− Investigações matemáticas: O aluno deverá investigar situações variadas
construindo seus próprios significados acerca dos resultados obtidos fazendo
sua reconstrução.
− Avaliação
De acordo com as Diretrizes Curriculares, considerasse que a avaliação
deve acontecer ao longo do processo ensino-aprendizagem, ancorada em
encaminhamentos metodológicos que abram espaço para a interpretação e
discussão, que considerem a relação do aluno com o trabalho, o significado desse
conteúdo e a compreensão alcançada por ele.
Serão utilizados os seguintes instrumentos para a avaliação.
− Testes escritos e orais;
− Provas;
− Trabalhos em grupo e individuais.
Fazer-se-à o uso da observação sistemática, com o objetivo de diagnosticar
as dificuldades dos alunos, e criar oportunidades diversificadas como:
demonstrações, manifestações orais e escrita oportunizando-o a expressar seus
conhecimentos.
− Conteúdos da disciplina
− Números e Álgebra: envolve conjuntos e operações, equações e
inequações, polinômios, proporcionalidade;
− Grandezas e Medidas: envolve sistema monetário, as medidas de
comprimento, massa, tempo, área e volume, ângulos, temperatura e
velocidade, trigonometria;
− Geometrias: envolve a geometria plana, espacial, analítica e noções
básicas de geometrias não-euclidianas;
− Funções: envolvem as funções afins e quadráticas;
− Tratamento da informação: envolvem noções de probabilidade, estatística,
matemática financeira e noções de análise combinatória.
62
− Desafios educacionais contemporâneos
Lei 39/03 – História e Cultura Afro-
Brasileira
Será abordado através de pesquisas feita com os alunos de seus descendentes, construção de gráficos. Calculo do máximo divisor comum usado pelo povo quioco, que vive no nordeste de Angola.
Prevenção ao Uso Indevido de Dragas
Pesquisar sobre o uso de drogas, os tipos de drogas e as consequências para a saúde e sociedade. Elaborar gráficos e discutir os resultados das pesquisas.
Lei 07799/95 – Educação Ambiental
Será abordado os problemas do desmatamento, lixo, esgoto, entre outros, através de pequisa e construção de gráficos.
Educação Fiscal
Elaboração de orçamento familiar, como é a distribuição de renda em nosso país a prática de políticas mais eficientes na área de saúde e da habitação, através de pesquisa e construção de gráficos. Cidadania e Direitos Humanos: Será abordado no início de cada semestre por meio de proposta dos direitos e deveres de cada um dentro da escola, desenvolvendo atividades em grupo.
Enfrentamento a Violência contra a
criança e o adolescente
Pesquisar dados da própria escola sobre a violência, construir gráficos demonstrando os diversos tipos de violências, promover discussões com os alunos e formas de evitar a violência.
Gênero e Diversidade Sexual
Pesquisa na própria escola, pesquisa na sala de aula, nº de meninas e meninos, construção de gráficos comparativos.
Tabela 14 - Desafios Educacionais Contemporâneos – Matemática
− Referências Bibliográficas
BOYER, C. B. História da matemática / Carl B. Boyer, revista por Uta C. Merzbach; tradução Elza F. Comide – 2ª ed. São Paulo: Edgar Blucher, 1996. CURI, E. Gêneros textuais usados frequentemente nas aulas de matemática: exercícios e problemas . In: Lopes, C. E.;Nacarato, ª M. Educação Matemática, leitura e escrita: armadilhas, utopias e realidades. Campinas: Mercado de Letras, 2009. p.137 – 150. D'AMBROSIO, U. Educação Matemática: da teoria a prática .18. ed. Campinas: Papirus, 2009. D'AMBROSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernid ade. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. GERDES, Paulus. Desenhos da África . São Paulo: Scipione. LOPES, C. C. E.; Nacarato, ª M. (orgs) Educação Matemática, leitura e escrita: armadilhas, utopias e realidades . Campinas: Mercado de letras, 2009. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná para a Educação Básica . Departamento de Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008
63
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para Escola Publicado Paraná . Curitiba: SEED, 1990. POLYA, G. A arte de resolver problemas: um novo aspecto do mé todo matemático /G Polya ; tradução e adaptação Heitor Lisboa de Araújo. 2 reimr. - Rio de Janeiro: interciência, 1995,196p. SMOLER, R. C. S.; Diniz, M. I. Ler, escrever e resolver problemas . Porto Alegre: Editora Artmed. 2001. SOARES, M. T. C. Matemática: do discurso científico ao discurso peda gógico . In: ____ Na ante-sala da análise do discurso matemático – algumas reflexões. Londrina, p.3 – 15.
− Organização Curricular da disciplina
C. E. Números e Álgebra Grandezas e Medidas Geometria Tratamento da
Informação Funções
2ª SÉRIE
Dezenas; S.N.D., leitura e escrita de números;Antecessor, sucessor; números pares e ímpares; igualdade e desigualdade; adição e subtração; dobro e metade; multiplicação x divisão, divisão x multiplicação; adição e subtração com reservas;
Problemas, medidas de tempo.
Segmento de reta
3ª SÉRIE
S.N.D.; As quatro operações; os termos das operações. adição e subtração com ou sem reserva; divisão exata e inexata; problemas de adição e subtração; multiplicação e divisão ; números ordinais, romanos; expressões numéricas.
Sistema monetário; medidas de tempo; medidas de comprimento; frações, representação; medidas de massa; medidas de capacidade.
4ª SÉRIE
Sistema de numeração; geometria; operações com números naturais; expressões numéricas; divisores e múltiplos de um número natural; frações; números decimais.
Sistemas de medidas; medidas de comprimento; medidas de massa; medidas de tempo;
Noções de estatística
64
5ª SÉRIE
Sistema de numeração; números naturais; múltiplos e divisores; potenciação e radiciação; números fracionários, números decimais.
Medidas de comprimento; medidas de massa; medidas de área; medidas de volume; medidas de tempo; medidas de ângulo; sistema monetário.
Geometria plana e espacial.
Dados, tabelas e gráficos; porcentagem.
6ª SÉRIE
Números inteiros; números racionais; equação e inequação do 1º grau; razão e proporção; regra de três simples.
Medidas de temperatura; medidas de ângulo.
Geometria plana, espacial e não-euclidianas.
Pesquisas estatísticas; média aritmética; moda e mediana; juros simples.
7ª SÉRIE
Números racionais e irracionais; sistemas de equações do 1º grau; potências; monômios e polinômios; produtos notáveis.
Medidas de comprimento; medidas de área; medidas de volume; medidas de ângulo.
Geometria plana, espacial, analítica, não-euclidianas.
Gráficos e informação; população e amostra.
8ª SÉRIE
Números reais; propriedades dos radicais; equação do 2º grau; teorema de Pitágoras; equações irracionais; equações biquadradas; regra de três composta.
Relações métricas no triângulo retângulo; trigonometria no triângulo retângulo.
Geometria plana, espacial, analítica, não-euclidianas.
Noções de análise combinatória; noções de probabilidade; estatística, juros compostos.
Noção intuitiva de função afim; Noção intuitiva de função quadrática.
Tabela 15 – Organização Curricular – Matemática
65
9.4.3. Geografia
− Fundamentos Teórico-metodológicos do ensino de Geografia
O presente estudo é o resultado dos debates e atividades realizados nos
cursos de capacitação que ocorreram nos meses de fevereiro e agosto de 2010.
Os conteúdos, a metodologia, as atividades, a avaliação e a indicação
bibliográfica aqui explicitadas, devem subsidiar e nortear as ações dos professores
de geografia, para que melhorem a qualidade de seu trabalho.
Os elementos teoria, método e técnica devem ser pensados e articulados
entre si, visando a trabalhar a disciplina na relação conteúdo científico e cotidiano da
sala de aula.
Ressaltamos que esta proposta não tem a pretensão de se transformar em
um receituário, mas ser um objeto de constante reflexão . A preocupação é com a
efetiva participação dos professores no trabalho de sala de aula, através da
produção e conhecimento que só a análise da prática pode traduzir.
Com o processo de discussão que se intensificou nos últimos anos, houve
uma grande preocupação com as questões pedagógicas ligadas à ciência ,
proporcionando o entendimento de sua importância no contexto escolar. Torna-se
necessário estudar e entender as diferentes tendências pedagógicas, tradicionais e
progressistas no processo histórico, e a forma como se refletem hoje na escola.
As grandes áreas de conhecimento da Geografia, consolidadas
tradicionalmente:a Geografia Humana, a Geografia Física, a Geografia Regional e a
Cartografia, sustentam a articulação complexa do curso, envolvendo conhecimentos
das ciências naturais e humanas, bem como sua representação cartográfica, ao
mesmo tempo, analítica e sintética.
A Geografia sedimentou um conhecimento na área das ciências humanas,
que envolve a relação complexa entre o homem e a natureza, através da qual
homem não aparece desvinculado do natural, como puramente cultural.
Juntas essas disciplinas definem o currículo como um processo de formação
constante, envolvendo, simultaneamente, a educação e a pesquisa.
Laboratórios de pesquisas são fundamentais para sustentar os estudos .
As disciplinas de caráter abrangente e sintético são fundadoras do caráter
científico da Geografia; baseiam-se no conhecimento da história da Geografia; dos
métodos e teorias da Geografia. Disciplinas sobre procedimentos de pesquisa,
66
técnicas de campo e laboratório são definidas no currículo, para sustentar seus
objetivos científicos.
As disciplinas abrangentes no currículo de Geografia, são voltadas,
principalmente, para a teoria, métodos e técnicas, bem como para um recorte mais
vertical da Geografia Física, da Geografia Humana, Regional e Cartografia, a
exemplo da Geografia Urbana e Rural, da Regionalização do Espaço Mundial e do
Espaço Brasileiro, da Geomorfologia e da Climatologia, da Cartografia sistemática e
temática.
As disciplinas específicas são voltadas para o objeto, de forma que visam
atender as preferências por diferentes especializações da ciência geográfica, todas
envolvidas por esta formação de conjunto, que define seu encaminhamento.
De acordo com SOTCHAVA (1977), o paradigma sistêmico ou o estudo de
geossistemas, aparece como uma nova alternativa para a orientação de pesquisas
científicas na moderna Geografia Física e capaz de resolver o grave problema das
subdivisões/especializações desta ciência, que acabaram por levar a um
distanciamento do seu principal objetivo: a conexão da natureza e da sociedade. A
concepção de geossistema para SOTCHAVA, vem conferir "precisão aos limites
entre a Geografia Física e as outras disciplinas geográficas, definindo ao mesmo
tempo, a essência do seu campo de investigações e o seu lugar no conjunto da
Geografia".
Segundo o autor, "no conceito moderno, a Geografia Física acha-se
principalmente relacionada aos aspectos antrópicos do meio ambiente, às ligações
diretas e de ‘feedback’ que aparecem neste caso". E, para isto, há a necessidade do
resgate dos estudos integrados entre todas as esferas e componentes da estrutura
da superfície da terra.
Nesse contexto, trabalhar a disciplina de Geografia, torna-se um fator de
extrema importância no currículo escolar, tendo em vista, a quantidade de assuntos
correlacionados que podem e devem ser trabalhados com os alunos, baseando-se
nos muitos temas correlatos dessa disciplina. Essas discussões trazem ao aluno, a
possibilidade de analisar, observar e criticar o meio em que atua, se relaciona e vive.
67
− Concepções sobre a disciplina
Os conteúdos disciplinares devem ser tratados , na escola, de modo
contextualizado, com relações interdisciplinares, sendo assim, a disciplina de
geografia pode e deve ser fundamentada em diversas metodologias, com temas
transversais para que possa desenvolver no aluno a racionalidade, o senso crítico
em relação a região onde mora e ao planeta onde vive.
O estudo da disciplina de geografia, o conteúdo deve dar ênfase ao
conhecimento ligado a situações locais e reais de cada comunidade, para que
assim, o estudante possa ter uma postura critica em relação ao meio ambiente onde
vive, e até participar do desenvolvimento sócio-cultural-ambiental-econômico do
mesmo.
− Objetivos da Disciplina
Espera-se que o aluno de geografia:
− Tenha aguçado seu senso crítico em relação às dimensões econômicas,
políticas, culturais e sócio-ambientais do espaço geográfico.
− Desenvolva a capacidade de pensar a geografia em seu dia a dia
vivenciada através da mídia e exposição de fatos corriqueiros.
− Reconheça e entenda as paisagens geográficas.
− Aspectos metodológicos da disciplina
A Aula de campo é um dos encaminhamentos metodológicos muito
interessante para a disciplina de Geografia, uma vez que permite aos alunos, que se
apropriem de conceitos básicos da Geografia como é o espaço geográfico, a
paisagem, local, lugar, etc...
Em sala de aula, a disciplina de Geografia deve ser bem mais do que
simplesmente apresentar o conteúdo, mas sim, que o professor possa:
− Criar situações problema (instigantes, provocativas);
− Construir questões estimulantes, reflexivas e críticas;
− Contextualizar o conteúdo, relacionando-o a realidade do aluno, seja ela,
econômica, cultural ou social;
− Estabelecer relações interdisciplinares, sem perder o foco na Geografia;
− Promover aulas com diálogos que permitam questionamentos e a
participação do aluno;
68
− Usar o recurso inquestionável da literatura, em seus diversos gêneros, para
as diversas formas reflexivas e análises críticas;
− Fazer uso da cartografia, tendo como proposta que os mapas e seus
conteúdos sejam lidos pelos alunos como se fossem textos, passíveis de
interpretação, problematização e análise crítica.
− Avaliação
O professor pode perceber a evolução do aluno, primeiramente convivendo
com ele. Observando constantemente como o aluno era e como passou a ser, ou
seja, qual foi o aprendizado durante o processo de ensino naquela semana, mês e
ano. Considerando-se que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem, há a
necessidade da verificação pedagógica contínua.
Citando HOFFMANN: “A avaliação deixa de ser um momento terminal do
processo educativo, para se transformar na busca incessante de compreensão das
dificuldades do educando e na dinamização de novas oportunidades de
conhecimento”.
No processo de avaliação, o professor deve estar atento a:
− Participação dos alunos;
− Aprendizagem e compreensão;
− Questionamentos
O trabalho do professor, deverá ser portanto, baseada na avaliação que ser
fará do aluno a cada momento, seja ela formativa, diagnóstica e processual.
Os instrumentos usados para tais avaliações podem ser diversos:
− interpretações diversas;
− pesquisas bibliográficas e na internet;
− provas escritas e orais, com questões que façam o aluno refletir e analisar
o meio.
Nos instrumentos acima, espera-se a formação de um aluno crítico,
capaz de aceitar, rejeitar e até mesmo transformar esse meio.
− Conteúdos da disciplina
Dimensão Econômica do Espaço Geográfico: É a organização espacial da
sociedade em termos espaciais (campo e cidade), as classes das sociais existentes
e as relações entre elas.
69
Se articula com os demais conteúdos estruturantes, pois a apropriação da
natureza e sua transformação em produtos para o consumo humano envolvem a
sociedade em relações políticas, ambientais e culturais.
Dimensão Política do Espaço Geográfico: Deve possibilitar que o aluno
compreenda as relações de poder sobre territórios da escala micro (rua e bairro) até
a escala macro (país e instituições internacionais).
Dimensão Cultural do Espaço Geográfico: As questões demográficas do
espaço geográfico são centrais, bem como as constituições regionais em funções
das especificidades culturais, os grupos sociais e étnicos em sua configuração
espacial urbana, rural e regional.
Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico: Compreender tanto a
gênese da dinâmica da natureza, quanto as alterações nela causadas pela
sociedade, como efeito de participar da constituição da fisicidade do espaço
geográfico.
− Desafios educacionais contemporâneos
Lei 39/03 – História e
Cultura Afro-Brasileira
As discussões sobre o papel importante que os negros desempenharam em nosso país, são indispensáveis como reflexão em sala de aula. O aluno bem como o professor, deve estar atento às discriminações ainda existentes contra os afro descendentes e entender a necessidade de ampliar os debates sobre o assunto. O professor deve agir como incentivador e mediador dos debates, provocando, instigando e completando o ciclo de debates com a apresentação de histórias verídicas de um passado vergonhoso para o Brasil. As histórias podem ser tiradas de livros, de filmes ou de pesquisas entre familiares que tiveram antepassados envolvidos com a história. Deve-se levar ao aluno, além da apresentação de fatos, a introspecção de como cada brasileiro tem um dívida impagável aos descendentes afro brasileiros, questionando de que forma a mesma pode ser negociada. Os trabalhos podem incluir música, teatro, e leitura sobre o assunto, além de uma criteriosa pesquisa sobre a cultura negra e sua interferência em nosso dia a dia.
Prevenção ao Uso Indevido
de Dragas
O termo prevenção já nos dirige a uma postura de relacionamento com nosso aluno, onde haja a confiança necessária para que possamos participar dessa prevenção. O aluno deve ver em nós, um braço forte que sirva de apoio as suas ansiedades. A prevenção se faz primeiramente com respeito e amor pelo indivíduo, segundo, pela ampla condição do saber. Isto pode ser feito mostrando que a vida vale a pena ser vivida, sem que para isso precisemos de substâncias que farão mal ao corpo, que aliás, também deve ser um assunto explorado na condição de respeito próprio por algo sagrado e que não nos pertence. Há várias maneiras de abordagens do assunto, um vez que há farto material por conta de ser o grande problema da atualidade. Pode-se apresentar slides, filmes, leitura, debates, PROERD, etc... Mostrar ao aluno a importância do amor próprio e a importância de não usar a primeira vez.
Lei 07799/95 – Educação Ambiental
Na Geografia o termo Educação Ambiental é usado com bastante frequência, de forma sistemática. Pode ser apresentada em livros, em filmes, em slides, em projetos e aulas de campo. Existe um material muito rico que pode ser
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usado como pano de fundo. No Brasil, esse assunto pode ser explorado no próprio dia a dia quando das mudanças climáticas sofridas e vistas pelos alunos através da mídia. É muito importante que tal assunto seja abordado com muita ênfase, pois alem de servir de alerta e prevenção para o uso sustentável dos recursos naturais, incutirá nos alunos o amor pelo planeta Terra, mostrando que a participação individual é imprescindível na prevenção de desastres naturais onde o homem tem grande participação.
Educação Fiscal
Na Geografia o aluno tem muita participação no assunto através de recursos estatístico de gráficos e tabelas que mostram resultados de pesquisas em todas as áreas. É importante que ele entenda e questione tais dados, que tenha um senso crítico sobre os rumos de um país através do bom uso do dinheiro, bem como a transparência dos gastos pelos mesmos.
Enfrentamento a Violência
contra a criança e o adolescente
A violência pode ser evitada a partir do lar. É no lar que ela começa. Na escola, professores devem dar o exemplo de autocontrole, resistindo ao desejo de enfrentamento e discussões desnecessárias. O professor deve agir como mediador, e mostrar-se adulto e maduro o suficiente para ser respeitado e copiado. Violência gera violência. Através de material como filmes , vídeos e gráficos, pode-se fazer com que os alunos entendam a grande violência contra a sociedade e como poderão contribuir para que a mesma não esteja presente em suas vidas.
Gênero e Diversidade
Sexual
As crianças devem entender que o respeito é o ponto máximo do ser humano. É um assunto que deve ser tocado com cuidado e muita preparação.
Tabela 16 - Desafios Educacionais Contemporâneos – Geografia
− Referências Bibliográficas BRASIL, Secretaria de Educação do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 2002. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná para a Educação Básica . Departamento de Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para Escola Pública do Paraná . Curitiba: SEED, 1990. PROPOSTA CURRICULAR (Ensino de Geografia) Pág. 133 SANTOS, M. Da totalidade ao lugar . São Paulo: Edusp, 2005. VASCONCELOS, C. dos S. Construção do conhecimento em sala de aula . São Paulo: Libertad - Centro de Formação e Assessoria Pedagógica, 1993.
− Organização Curricular da disciplina
C. E. Dimensão econômica do espaço geográfico Dimensão Política Dimensão Cultural Dimensão socioam biental
2ª SÉRIE
- Atividades econômicas da cidade/município
-Continentes e mares -O planejamento da cidade/município
-Meios de transporte de Curitiba
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-A indústria -Representações cartográficas da Terra -A população de Curitiba -Meios de comunicação em
Curitiba
-O comércio - A América do Sul
- A agricultura -O Brasil seus estados e regiões
-O Paraná e seus municípios
- Hidrografia- As águas do Paraná
-Localização e orientação geográfica -O planeta Terra -Conhecendo o Paraná
-Atividades econômicas do Paraná
-Representações cartográficas da Terra
-A formação da população do Paraná -Aspectos naturais
-A agricultura -Continentes e mares -Hidrografia- aspectos naturais
-A pecuária -A América do Sul -Os meios de transporte do Paraná
-As indústrias -O Brasil e suas regiões -Os meios de comunicação do Paraná
3ª SÉRIE
-O comércio -As atrações turísticas do Paraná
-Atividades econômicas do Paraná
-Localização e orientação cartográfica
-A população do Brasileiras -Aspectos naturais do Brasil
-As indústrias e suas formas
-As convenções cartográficas da Terra
-A formação do povo brasileiro -O relevo do Brasil
-A agropecuária -Continentes, mares e oceanos
-O índio, o negro e o europeu -A hidrografia do Brasil
-O extrativismo vegetal, animal e mineral -A América do Sul --O litoral brasileiro
4ª SÉRIE
-O Brasil e as regiões brasileiras -O clima do Brasil
-O trabalho e a transformação do espaço geográfico (trabalho humano, relação entre trabalho e paisagem)
-O trabalho e a transformação do espaço geográfico (trabalho humano, relação entre trabalho e paisagem)
-Problemas ambientais no campo
- Tipos de indústrias; recursos naturais, extrativismo agropecuária e comércio
-Espaço urbano - Degradação dos solos
-Impacto ambiental
5ª SÉRIE -Principais problemas urbanos
- Moradias precárias - Transporte urbano -Lixo urbano - Água e esgoto - Ilhas de calor - Recursos naturais
- A divisão física e a divisão política das terras emersas dos continentes
-Planeta terra.
72
-Urbanização e industrialização do Brasil
-Formação e localização do território brasileiro
-Distribuição da população brasileira pelo território
- O desenvolvimento sustentável
-Problemas sociais nas cidades -Regionalização -Diversidade da
população brasileiras - Ocupação e devastação da Amazônia legal
-O início da industrialização no Brasil
-Políticos regionais -Movimento migratórios - O uso de agrotóxicos no meio rural
6ª SÉRIE
-Problemas sociais nas cidades
- Problemas ambientais nas cidades.
-A economia mundial atual
- Regionalização do espaço -América pré-cambriana - Fatores climáticos e sua
interferência na colonização
-As transnacionais - Países capitalistas e socialistas
-A conquista do continentes -Características demográficas das Américas
- Impactos ambientais causados pelas transnacionais
-Financiadores da economia global
-Formação histórica do continente americano
-Blocos econômicos
-Política e países da América do Norte, Central e América do Sul
-Desenvolvimento por setores:
*primário *secundário
7ª SÉRIE
*terciário
-Organizações econômicas
-Países e conflitos mundiais -A população européia - Quadro natural e problemas
ambientais na Europa
-Zona de livre comércio -Estado e território e nação
-ONU e os direitos humanos
- Globalização e meio ambiente
-União Aduaneira -Conflitos atuais - Desastres ambientais na Europa
-Mercado comum -Organizações políticas internacionais e regionais
- Problemas ambientais do se. XXI
-União econômica e monetária - Modelo econômico versus
meio ambiente
-Blocos econômicos
-Economias frágeis do leste europeu
-Tigres Asiáticos
8ª SÉRIE
-Brics Tabela 17 – Organização Curricular – Geografia
73
9.4.4. Ciências
− Concepções sobre a disciplina
A disciplina de ciências tem como objetivo de estudo o conhecimento
científico, resultante da investigação da natureza e sua complexidade, pela
interpretação dos fatos sob olhar científico e não empírico, através da história da
humanidade. Desta forma a construção do conhecimento científico interfere nos
avanços sociais econômicos,éticos e políticos.
− Objetivos da Disciplina
Valorizar a vida em todas as suas formas e manifestações, compreendendo
que o ser humano é parte integrante da natureza e pode transformar o meio em que
vive.
Aprimorar os conhecimentos adquiridos no cotidiano.
Compreender a importância da preservação e do uso racional dos recursos
do planeta.
Perceber que o atual conhecimento é resultado do trabalho e das
descobertas ocorridas ao longo de várias gerações.
Adquirir noções sobre o método científico, que permitam desenvolver
habilidades de observação, pesquisa, formulação de questões, hipóteses e
conclusões.
− Aspectos metodológicos da disciplina
Os métodos e recursos para ensinar ciências são:
− Aula expositiva: apresentação do conteúdo, permitindo o debate e a
participação dos alunos com relatos de experiências vividas.
− Experimentações: pequenas experiências realizadas pelos alunos com
base no conhecimento científico.
− TV Pendrive, instrumentos óticos, modelos tridimensionais e cartazes:
o uso destes acessórios permitem uma visualização mais concreta do conhecimento
científico.
− Leitura de textos científicos: permite a internalização de novos
conceitos.
74
− Avaliação
A avaliação permite a interpretação, a construção do pensamento lógico e do
conhecimento científico, através da resolução de questões interpretativas e de
exercícios objetivos, de pequenos textos, da construção e complementação de
mapas conceituais.
Os relatos escritos e orais de experiências vivenciadas em sala de aula e no
cotidiano, permitem trabalhar e avaliar a oralidade, desenvoltura e o aprendizado do
conhecimento.
A construção de maquetes e modelos, permitem avaliar o aluno e investigar
o uso da imaginação, da criatividade e do interesse, além do conhecimento
científico.
− Conteúdos da disciplina
Os conteúdos estruturantes são:
− Astronomia: possibilita conhecimentos e discussões sobre os fenômenos que
ocorrem, permitindo explicações sobre os fatos observados no universo;
− Matéria: possibilita o conhecimento sobre a constituição dos corpos e os
fenômenos que neles ocorrem;
− Sistemas biológicos: aborda a morfologia, a fisiologia, a visão evolutiva e a
classificação dos seres vivos;
− Energia: aborda a conservação, a transformação e a utilização pelo homem
das diversas formas de vida;
− Biodiversidade: permite o entendimento da diversidade de espécie, bem como
suas relações ecológicas e as consequências das modificações no ambiente.
− Desafios educacionais contemporâneos
Lei 39/03 – História e
Cultura Afro-Brasileira
Etno Raciais: Reflexão com os alunos sobre as questões sociais, culturais e biológicas sobre o conceito de Raça. Com base nos conceitos biológicos instigar um debate, que promova a observação que este conceito de raça não se aplica a espécie humana, pois é biologicamente infundado.
Prevenção ao Uso Indevido
de Dragas
Em pequenos grupos, criar uma história em quadrinhos sobre o tema, abordando as consequências e riscos para o corpo humano da drogadição
Lei 07799/95 – Educação Ambiental
A Ed. Ambiental faz parte de todo o conteúdo de ciências, será trabalhado em todos os momentos como por exemplo a utilização e a preservação da água, através de uma dramatização elaborada e executada pelos alunos. Uma oficina de reciclagem de papel, em colaboração com a disciplina de artes.
Educação Colorir individualmente figuras retiradas da história em quadrinhos do
75
Fiscal “Paranazinho” referente a utilização doas tributos na saúde pública. Criar uma cartilha sobre o mesmo tema, com a participação de todos os alunos. Cidadania: Combate a dengue, visitar todas as dependências da escola verificando a presença de água parada, se houver, fazer a limpeza do local. Fazer um levantamento dos possíveis focos no trajeto à escola e sugerir ações para o combate.
Enfrentamento a Violência
contra a criança e o adolescente
Promover um debate participativo, destacando os seguintes temas: violência sexual, violência verbal e violência física e suas consequências fisiológicas e psicológicas no corpo humano.
Gênero e Diversidade
Sexual
Conteúdo sobre o Corpo Humano.
Tabela 18 - Desafios Educacionais Contemporâneos – Ciências
− Referências Bibliográficas FIGUEREDO, M. V. O menino quero saber e o professor sabe tudo sobre Educação Fiscal . Programa Nacional de Educação Fiscal, 18p. GALIAZZI e. c., Gonçalves. A Natureza Pedagógica da Experimentação: Uma pesquisa na Licenciatura química . LABURU e. c.: Arruda e. C, Nardi. Pluralismo Metodológico no Ensino de Ciências. Ciências e Educação , v.9, n.2, p. 246-260, 2003. ORLANDI S. ª et. All. Ensino de Ciências por Investigação, Editora Compacta, Centro de Divulgação Científica, USP, 160p.Academia Brasileira de Ciências. Ensinar as ciências na escola da educação infantil à quarta série. Centro de Divulgação Científica e Cultural – USP. São Carlos, 2005, 128p. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná para a Educação Básica . Departamento de Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para Escola Pública do Paraná . Curitiba: SEED, 1990.
− Organização Curricular da disciplina
C. E. Astronomia Matéria Sistemas Biológicos Energia Biodiversidade
- A terra - Seres vivos - Partes do corpo humano - Saneamento básico
2ª SÉRIE
- A lua (satélite da terra) - Tipos de vegetais - Órgão dos
sentidos
- Sol – Fonte e energia, calor e luz (consequências)
- Composição, tipos e cultivos de solo
76
- Movimentos da terra
- Germinação e desenvolvimento -Alimentação
- Composição, ciclo da água e a importância para a vida na terra
- A superfície da terra - Fotossíntese
- Animais (ambiente em que vivem)
- Educação ambiental
- Vertebrados e invertebrados
- O sistema solar - Estados físicos da matéria - Fases da vida - O ar , composição - Saneamento básico
- Os planetas
- Estados físicos e mudança de estado físico da água
- Sistemas do corpo humano
- Movimentos- Unidade e temperatura
- Prevenção de doenças
- Camadas da terra
- Função da folha e da flor - Educação ambiental
3ª SÉRIE
- A lua (satélite da terra)
- O universo e o sistema solar
- Transformação da matéria - As células - Calor - Saneamento básico
-Planetas, astros e estrelas - Invenções
- Tecidos, órgãos e sistemas
- Combustão - Doenças e vacinas
- micro-organismos - Eletricidade - Educação ambiental
4ª SÉRIE
- Cadeia alimentar - Magnetismo
- O universo, astros e o sistema solar
- Água Célula e sua composição e estrutura
- Formas de energia - Ecossistemas
- Movimentos celestes e terrestres
- Ar - Alimentação - Conservação de energia - Biomas Brasileiros
5ª SÉRIE
- Origem e evolução do universo
- Solo - Transmissão de energia
- Interações ecológicas
- Sol e energia - Nível de organização - Formas de energia - Origem da vida
- Fotossíntese - Célula - Conservação de energia
- Evolução dos seres vivos
- Origem e evolução do universo
- Morfologia e fisiologia dos seres vivos
- Conversão de energia
- Organização dos seres vivos
- Mecanismos de herança genética
- Transmissão de energia
- Interações ecológicas
- Ecossistemas
6ª SÉRIE
- Constituição dos seres vivos
- Sistemática dos seres vivos
7ª SÉRIE - O universo
- Constituição e propriedade do
- Nível de organização - Sol e energia - Organização do
corpo humano
77
- Sistema solar - célula - Conservação e Conversão de energia
- Sistemática do corpo humano
- Origem e evolução do universo
- Morfologia e fisiologia dos seres vivos
- Origem do homem
- Mecanismos de herança genética - Evolução do homem
- Interação do homem e o ambiente
corpo humano
- Saúde e prevenção de doença
- O universo - Constituição da matéria - Formas de energia
- Sistema solar - Propriedades da matéria
- Conservação de energia
- Movimentos celestes e terrestres
- Conversão de energia
- Origem e evolução do universo
- Transmissão de energia
8ª SÉRIE
- Gravitação do universo
- Morfologia e fisiologia dos seres vivos e do corpo humano
- Ecossistemas- Interação ecológicas
Tabela 19 – Organização Curricular - Ciências
78
9.4.5. Educação Física
− Concepções sobre a disciplina
Vinculadas às discussões da pedagogia crítica Brasileira e às analises das
ciências humanas, sobretudo da filosofia da educação e sociologia, estão as
concepções críticas da educação física sendo como abordagens críticas –
superadora que baseia-se nos pressupostos da pedagogia histórico–crítica e
estipula como objetivo de educação física, a cultura corporal a partir de conteúdos
como: o esporte, a ginástica, os jogos, as lutas e a dança, e a crítica emancipatória
que parte dos entendimentos de que a expressividade corporal é uma forma de
linguagem pela a qual o ser humano se relaciona com o meio, tornando-se sujeito a
partir do relacionamento de si com o outro.
− Objetivos da Disciplina
Através desta prática e discussão, ela vem com o objetivo de integrar o
aluno em sua cultura corporal de movimentos formando o cidadão; usufruindo aos
conteúdos apresentados, promovendo uma melhora na qualidade.
− Aspectos metodológicos da disciplina
− O professor tem a responsabilidade de organizar e sistematizar, possibilitando
a construção do conhecimento pela práxis, com uma proposta de reflexão
sobre o movimento do corpo;
− O encaminhamento metodológico a ser trabalhado nas aulas, será
caracterizada, como uma mobilização do aluno;
− O professor deverá propor um desafio remetendo-o ao cotidiano, criando um
ambiente de dúvida sobre o conhecimento prévio, após será apresentado o
conteúdo sistematizado, para que tenha condições de assimilação do mesmo,
desenvolvendo atividades relativas a apreensão do conhecimento através da
pratica corporal, estabelecendo intervenções pedagógicas se necessárias,
para não desvincular o objetivo. Possibilitando utilização de recursos
tecnológicos como vídeos na TV, oportunizando o aluno o contato com o
movimento do conteúdo estipulado;
− O papel da educação física é relevar formas estabelecidas e não refletidas
em relação as diversas práticas e manifestações.
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− Avaliação
Comprometimento e envolvimento: se os alunos entregam as atividades
propostas pelo professor; se houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio
de recriação de jogos e regras; se o aluno consegue resolver, de maneira criativa,
situações problemas sem desconsiderar a opinião do outro, respeitando o
posicionamento do grupo e propondo soluções para as divergências; por tratar o
corpo e suas expressões artísticas, estéticas sensuais, criativas e técnicas, que se
apresentam em diversas práticas.
− Conteúdos da disciplina
Esporte, jogos e brincadeiras, ginástica, lutas e danças.
− Esporte: O esporte deve sim contemplar o aprendizado, das técnicas, táticas
e regras das modalidades, a análise critica algo bastante presente na vida
social;
− Jogos e brincadeiras: o trabalho de jogos e brincadeiras permitem o
desenvolvimento do ser humano, pois atuam em sua representação real, pois
atuam em seu imaginário, permitindo a escola criar condições apropriadas
para tal;
− Ginástica: o principal objetivo deste conteúdo deve ser as diferentes formas
práticas de movimentos corporais;
− Lutas: suas finalidades iniciais ligadas às técnicas de ataque e defesa, com
intuito de proteção e combate militar, caracterizam como uma relevante
manifestação cultural;
− Dança: é uma manifestação da cultura corporal, responsável por tratar o
corpo e suas expressões artísticas, estéticas, sensuais, criativas e técnicas,
que se apresentam em diversas práticas.
− Desafios educacionais contemporâneos
Lei 39/03 – História e
Cultura Afro-Brasileira
Esta temática é muito focada devido a capoeira que é tratada durante toda a vida escolar deste aluno. Trabalhamos um pouco da história dos negros africanos trazidos ao Brasil na época do Brasil colônia e que era utilizada como diversão nas senzalas e com o tempo utilizada para ataques na fuga para os quilombos. Educando para as relações etno – raciais: Durante as aulas de educação física é enfatizado que todos tem os mesmos direitos, independente de cor, raça ou sexo. Que todos podem aprender e que cada indivíduo tem mais ou menos facilidade para aprender este ou aquele movimento. Utilizamos para distinguir bem isto as danças, onde em cada região do nosso Brasil é realizada de uma forma e em ritmo específico de cada região e o
80
porque ser assim, por causa da colonização, onde cada país contribuiu com sua cultura.
Prevenção ao Uso Indevido
de Dragas
Drogas e violência andam juntas. No caso do combate as drogas, sempre que perguntado ou quando noticia-se sobre o uso por atletas, este assunto é abordado e questionado sobre suas causas e consequências. Tema como: alcoolismo, drogas, bulimia, anorexia, doping sempre são trazidos aos alunos com textos informativos e explicativos.
Lei 07799/95 – Educação Ambiental
A educação ambiental é tratada de preservação do espaço físico, do qual o aluno se prevalece. Cuidando da escola e da sua casa este já estará contribuindo de alguma forma para preservar o planeta. Um tema sempre trabalhado é a economia d'água.
Educação Fiscal
Este tema sempre vem à tona quando ocorre algum evento extra – escolar, pois alunos querem participar e para isto devem economizar para assinarem ou participarem deste evento. Cidadania e direitos humanos: Durante as aulas de educação física, o principio da dignidade humana é trabalhado e reforçado a todo instante. Pois os alunos devem respeitar seus adversários como pessoas e cidadão, também devem respeitar as regas dos jogos para ter compreensão e seu limite.
Enfrentamento a Violência
contra a criança e o adolescente
A violência é um fator muito presente para nossos alunos, por isso trabalhamos muito o respeito ao próximo e as regras estabelecidas, para um bom convívio em sociedade. Participamos do Projeto de Não Violência, na qual nos oferta muitos textos, músicas e dicas de como agir diante de uma situação crítica.
Gênero e Diversidade
Sexual
Este tema é tratado com muito cuidado e respeito. Sempre estamos orientando os nossos alunos a respeito das doenças sexualmente transmissíveis e da gravidez indesejada na adolescência. Isto ocorre principalmente quando temos casais de alunos na escola ou alunos namorando, então sempre estamos atentos à explicações,trazendo textos e vídeos para melhores esclarecimentos.
Tabela 20 - Desafios Educacionais Contemporâneos – Educação Física
− Referências Bibliográficas
BATLLORI, Jorge, Jogos para treinar o cérebro . Editora Madras, 2004.
FERREIRA Vanja, Educação Física: recreação, jogos e desportos , ed Sprint. Educação Física: ensino médio, Secretaria de estado da Educação do Paraná. GONÇALVES, Maria Cristina, Roberto Costacurta Alves Pinto, Siliria Pessôa Teuber, Aprendendo a Educação Física: da pré – escola até a 8ª série do 1º grau , ed Bolsa Nacional do livro ltda. LOLKMITT, Valda Marcelino, Educação Física: uma produção cultural – pré a 4ª série, ed Módulo. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná para a Educação Básica . Departamento de Educação Básica. Curitiba: SEED, 2009. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para Escola Pública do Paraná . Curitiba: SEED, 1990.
81
QUEIROZ, Tânia Dias, João Luiz Martins, Jogos e Brincadeiras e A a Z , Editora: RIDEEL. SABA, Fábio, Mexa-Se: Atividade Física, Saúde E Bem Estar. Editora: Manole. TEIXEIRA, Hudson Ventura, Educação Física e Desporto, ed. Saraiva. Referências On-line: www.cbv.com.br
www.futsalbrasil.com.br www.cbf.com.br
www.febrape.net
− Organização Curricular da disciplina
C. E. Esportes Jogos e Brincadeiras Ginástica Lutas Dança
- jogos motores 2ª
SÉRIE Domínio de corpo e bola - brincadeiras de
rua
- ginástica formativa
- jogos de oposição - dança folclórica.
- jogos motores - dança folclórica.
- brincadeiras - samba 3ª SÉRIE
Pré-desportivos: voleibol, futsal, handebol, basquetebol, atletismo.
- folclóricas.
- ginástica rítmica - capoeira
- jogos de tabuleiros - dança folclórica.
4ª SÉRIE
Pré-desportivos: voleibol, futsal, handebol, basquetebol, atletismo.
- jogos sensoriais.
- ginástica rítmica - capoeira
- samba
- jogos de tabuleiros - capoeira - dança folclórica.
- jogos cooperativos.
- esgrima - samba
5ª SÉRIE
Iniciação: voleibol, futsal, handebol, basquetebol, atletismo.
- ginástica olímpica
- dança de rua
- jogos de tabuleiros - ginástica olímpica - capoeira - dança folclórica.
- jogos cooperativos.
- ginástica circense - esgrima - dança de rua 6ª
SÉRIE
Fundamentos: voleibol, futsal, handebol, basquetebol, atletismo, tênis de mesa. - dança de salão
(marchinha)
- jogos de tabuleiros
- ginástica corretiva
- capoeira - dança folclórica.
- jogos dramáticos. - alongamento - judô - dança circular 7ª
SÉRIE
Regras: voleibol, futsal, handebol, basquetebol, atletismo, tênis de mesa.
- ginástica circense - dança de salão (forró)
- jogos de tabuleiros
- ginástica corretiva
- capoeira - dança folclórica.
- jogos dramáticos. - alongamento - judô - dança circular 8ª
SÉRIE
Jogos, fundamentos, regras: voleibol, futsal, handebol, basquetebol, atletismo, tênis de mesa. - ginástica circense - dança de salão
(vanerão)
Tabela 21 – Organização Curricular – Educação Física
82
9.4.6. Arte
− Concepções sobre a disciplina
A Arte, como disciplina, não deve ser auto explicável, mas estar dentro de
um contexto histórico. Fonte de humanização e conscientização social e individual, é
desafiadora, ensina a desaprender os princípios óbvios das coisas, reconstruindo o
mundo. E conceitual, forma de conhecimento, ideológica, trabalho criador, visão de
mundo.
− Objetivos da Disciplina
Os alunos, através da arte, devem adquirir conhecimentos sobre a
diversidade de pensamento e de criação artística e desenvolver o pensamento
crítico.
A arte reafirma o sentido de liberdade, conhecimento do mundo e de si
mesmo.
− Aspectos metodológicos da disciplina
Unidade de abordagem dos conteúdos estruturantes, método orgânico que
abrange o conhecimento, as práticas e a fruição artística. A escola deve ser espaço
de conhecimento, Assim o método deve teorizar, propiciar a formação de conceitos
artísticos.
Depois, sentir e perceber (apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de
arte). Além disso, a prática do trabalho artístico, com os elementos que compõem
uma obra de arte.
− Avaliação
Referência do professor sobre o andamento de seu processo de ensino e
processo de aprendizado dos alunos. Através de trabalhos individuais e em grupo,
pesquisas, debates, provas teórica e práticas, áudio – visual, relatórios.
Compreensão dos conteúdos, produção, apropriação teórica e prática dos
conteúdos.
− Conteúdos da disciplina
Elementos formais, composição, movimentos e períodos.
83
− Elementos formais: são os recursos empregados na obra, a matéria – prima
da produção artística e do conhecimento em arte.
− Composição: processo de organização desdobramento dos elementos
formais que constituem a produção artística.
− Movimentos e períodos: o contexto histórico relacionado ao conhecimento em
arte Revela aspectos sociais, culturais e econômicos presentes na
composição artística e as relações entre gêneros, estilos e correntes
artísticas.
− Desafios educacionais contemporâneos
Lei 39/03 – História e
Cultura Afro-Brasileira
Teatro Afro-Brasileiro (TEN), Danças Afros (Maracatu, Cacuriá, Coco, Samba de roda, Jongo, Afoxé), Contos e Lendas inseridos no contexto Afro, Religião e Estética Africana, Artistas negros que contribuíram e contribuem para a Arte no Brasil, Cores e linhas que compõem o visual afro-brasileiro.
Prevenção ao Uso Indevido
de Dragas
Indicar opções de extravasar a curiosidade e o corpo, viabilizar o contato do aluno com outras possibilidades que posam inserir-lo na sociedade e que o deixe com auto-estima. O aluno tem quer ser instruído como agente de transformação social.
Lei 07799/95 – Educação Ambiental
Conscientização do educando de como preserva e cuidar do seu meio partindo da relação que o mesmo estabelece com sua realidade.
Educação Fiscal
Cidadania e direitos humanos: Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns com os outros em espírito de fraternidade. Tentarei falar sobre a educação, dos direitos e deveres que cada um tem e terá ao longo de suas vidas, quais os opções a serem tomadas, que cada vez mais a escola está se formando algo mais que essencial para a vida de cada ser humano, a importância do trabalho. Mostrar para a comunidade que elas também tem o direito de participar de eventos, festas, na escola para que possam participar dando opiniões para que possamos fazer melhorias e a observar os problemas da comunidade.
Enfrentamento a Violência
contra a criança e o adolescente
Procurar desenvolver com o aluno uma relação de confiança e respeito para que aja em casos no qual o educando esteja sendo vítima de violência a abusos a escola possa ajudá-lo com uma possível orientação pedagógica e educacional.
Gênero e Diversidade
Sexual
Estimular o aluno a compreender e respeitar s diferenças através de demonstrações e conteúdos que contribuam com a ampliação do conhecimento e da visão de mundo.
Tabela 22 - Desafios Educacionais Contemporâneos – Arte
− Referências Bibliográficas
BOAL, A. Jogos para atores e não atores . Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.
84
BOAL, A. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas . Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n. 5692/71: lei de diretrizes e bases da educaç ão nacional, LDB . Brasília, 1971. BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n. 9394/96: lei de diretrizes e bases da educaç ão nacional, LDB . Brasília, 1996. FISCHER, E. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. MARQUES, I. Dançando na escola . São Paulo: Cortez, 2005. MORAES, J. J. O que é música? São Paulo: Brasiliense, 1983. OSTROWER, F. Criatividade e Processos de Criação. Petrópolis: Vozes, 1987. OSTROWER, F. Universos da arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Básica . Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para Escola Pública do Paraná . Curitiba: SEED, 1990,
− Organização Curricular da disciplina
C. E. Elementos Formais Composição Movimentos e Períod os
2ª SÉRIE
- Musica – Altura Duração Timbre - Artes visuais: Ponto; Linha; Textura; Forma; Superfície; Volume; Cor; Luz. - Teatro: Personagem; Expressões: vocais. corporais, gestuais. faciais. Ação. Espaço
- Ritmo; Melodia; Harmonia - Formas geométricas; Desenhos; Pinturas; Esculturas. - Enredo; Roteiro; Espaço cênico; adereços. Jogos e brincadeiras teatrais; Improvisação; manipulação
- Cantigas de Roda - Produção de trabalhos manuais. - Representação; Imitação; Improvisação. Confecção de fantasias adereços e mascaras.
3ª SÉRIE
- Musica – Altura Duração Timbre - Artes visuais: Ponto; Linha; Textura; Forma; Superfície; Volume; Cor; Luz. - Teatro: Personagem; Expressões: vocais. corporais, gestuais. faciais. Ação. Espaço
-Ritmo; Melodia; Harmonia - Formas geométricas; Desenhos; Pinturas; Esculturas. - Enredo; Roteiro; Espaço cênico; adereços. Jogos e brincadeiras teatrais; Improvisação; manipulação
- Cantigas de Roda Produção de trabalhos manuais. - Representação; Imitação; Improvisação. Confecção de fantasias adereços e mascaras.
4ª -Musica – Altura Duração timbre - Ritmo; Melodia; Harmonia - Cantigas de Roda
85
SÉRIE - Artes visuais: Ponto; Linha; Textura; Forma; Superfície; Volume; Cor; Luz. - Teatro: Personagem; Expressões: vocais. corporais, gestuais. faciais. Ação. Espaço
- Formas geométricas; Desenhos; Pinturas; Esculturas. - Enredo; Roteiro; Espaço cênico; adereços. Jogos e brincadeiras teatrais; Improvisação; manipulação
- Produção de trabalhos manuais. - Representação; Imitação; Improvisação. Confecção de fantasias adereços e mascaras.
- Área Musical: Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade
- Área Musical: Ritmo; Melodia; Escala: diatônica pentatômica, cromática, Improvisação
- Área Musical: Greco-Romana; Oriental; Ocidental; Africana
- Área Artes Visuais: Ponto, Linha, Textura, Forma, Superfície, Volume, Cor, Luz
- Área Artes Visuais: Bidimensional; Figurativa; Geométrica, simetria; Técnicas: Pintura,escultura, arquitetura...; Gêneros: cenas da mitologia...
- Área Artes Visuais: Arte Greco-Romana; Arte Africana; Arte Oriental; Arte Pré-Histórica
- Área Teatro: Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais; Ação; Espaço
- Área Teatro: Enredo, roteiro, espaço cênico, adereços; Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara...; Gênero: Tragédia, Comédia e Circo.
- Área Teatro: Greco-Romana; Teatro Orienta; Teatro Medieval; Renascimento
5ª SÉRIE
Área Dança: Movimento Corporal, Tempo, Espaço
Área Dança: Kinesfera; Eixo; Ponto de Apoio; Movimentos articulares, Fluxo (livre e interrompido), Rápido e lento; Formação Níveis (alto, médio e baixo); Deslocamento (direto e indireto); Dimensões (pequeno e grande); Técnica: Improvisação; Gênero: Circular
Área Dança: Pré-história; Greco-Romana; Renascimento; Dança Clássica
- Área Musical: Altura; Duração; Timbre; Intensidade; Densidade
- Área Musical: Ritmo; Melodia; Escalas; Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico; Técnicas: vocal, instrumental e mista
- Área Musical: Música popular e étnica (ocidental e oriental)
6ª SÉRIE
- Área Artes Visuais: Ponto; Linha; Forma; Textura; Superfície; Volume; Cor; Luz
Improvisação - Área Artes Visuais: Arte Indígena; Arte Popular; Brasileira e Paranaense; Renascimento; Barroco
86
- Área Teatro: Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais; Ação; Espaço
- Área Artes Visuais: Proporção; Tridimensional; Figura e fundo; Abstrata; Perspectiva; Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura...; Gêneros: paisagem, retrato, natureza morta...
- Área Teatro: Comédia dell' arte; Teatro Popular; Brasileiro e Paranaense; Teatro Africano
- Área Dança: Movimento Corporal; Tempo; Espaço
- Área Teatro: Representação, leitura dramática, cenografia; Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas...; Gêneros: rua e arena, caracterização.
- Área Dança: Dança Popular; Brasileira; Paranaense; Africana; Indígena
- Área Dança: Ponto de Apoio; Rotação; Coreografia; Salto e queda; Peso (leve e pesado); Fluxo (livre, interrompido e conduzido); Lento, rápido e moderado; Níveis (alto, médio e baixo); Formação; Direção; Gênero: Folclórica, popular e étnica
- Área Musical: Altura; Duração; Timbre; Intensidade; Densidade
- Área Musical: Ritmo; Melodia; Harmonia; Tonal, modal e a fusão de ambos; Técnicas: vocal, instrumental e mista.
- Área Musical: Música cultural; Eletrônica; Minimalista; Rap, Rock, Tecno
- Área Artes Visuais: Linha; Forma; Textura; Superfície; Volume; Cor; Luz
- Área Artes Visuais: Semelhanças; Contrastes; Ritmo Visual; Estilização; Deformação; Técnicas: desenho, fotografia, áudio-visual e mista...
- Área Artes Visuais: Indústria Cultural; Arte no Séc. XX; Arte Contemporânea
- Área Teatro: Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais; Ação; Espaço;
- Área Teatro: Representação no cinema e mídias; Texto dramático; Maquiagem; Sonoplastia; Roteiro; Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...
- Área Teatro: Indústria Cultural; Realismo; Expressionismo; Cinema Novo
- Área Dança: Movimento Corporal; Tempo; Espaço
- Área Dança: Giro; Rolamento; Saltos; Aceleração e desaceleração; Direções (frente, atrás, direita e esquerda); Improvisação; Coreografia; Sonoplastia; Gênero: Indústria Cultural e espetáculo.
- Área Dança: Hip Hop; Musicais; Expressionismo; Indústria Cultural; Dança Moderna
7ª SÉRIE
8ª SÉRIE
- Área Musical: Altura; Duração; Timbre; Intensidade; Densidade
- Área Musical: Ritmo; Melodia; Harmonia; Técnicas: vocal, instrumental e mista; Gêneros: popular, folclórico e étnico.
- Área Musical: Música engajada; Música Popular Brasileira; Música Contemporânea
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- Área Artes Visuais: Linha; Forma; Textura; Superfície; Volume; Cor; Luz
- Área Artes Visuais: Bidimensional; Tridimensional; Figura-fundo; Ritmo Visual; Técnica: Pintura, grafite, performance...; Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano...
- Área Artes Visuais: Realismo; Vanguardas; Muralismo e Arte Latino-Americana; Hip Hop
- Área Teatro: Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais; Ação; Espaço
- Área Teatro: Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, teatro-fórum; Dramaturgia; Cenografia; Sonoplastia; Iluminação; Figurino
- Área Teatro: Teatro Engajado; Teatro do Oprimido; Teatro Pobre; Teatro do Absurdo; Vanguardas
- Área Dança: Movimento Corporal; Tempo; Espaço
- Área Dança: Kinesfera; Ponto de Apoio; Peso; Fluxo; Quedas; Saltos; Giros; Rolamentos; Extensão (perto e longe); Coreografia Deslocamento; Gênero: Performance e moderna
Área Dança: Vanguardas; Dança Moderna; Dança Contemporânea
Tabela 23 – Organização Curricular - Arte
88
9.4.7. Ensino Religioso
− Concepções sobre a disciplina
A disciplina de Ensino Religioso tom como proposta a possibilidade de uma
visão diferenciada entre as religiões existentes, superando o preconceito e a
discriminação. Na tentativa de reformular a disciplina deverá oferecer subsídios para
que o educando entenda como os grupos sociais se constituem culturalmente e
como se relaciona com o sagrado.
− Objetivos da Disciplina
− Promover no educando as desigualdades etnico-religiosas, garantindo a
todos o direito de liberdade de crença e expressão;
− Proporcionar a compreensão, comparação e análise das diferentes
manifestações do sagrado, bem como a interpretação de seus múltiplos
significados;
− Superar toda e qualquer forma de apologia ou imposição de um determinado
grupo de preceitos e sacramento.
− Aspectos metodológicos da disciplina
Em termos metodológicos propõe-se, nestas Diretrizes, um processo de
ensino e de aprendizagem que estimule a construção do conhecimento pelo debate,
pela apresentação da hipótese divergente, da dúvida real e metodológica, do
confronto de ideias, de informações discordantes e ainda da exposição competente
de conteúdos formalizados. Opõe-se, portanto, a um modelo educacional que centra
o ensino tão somente na transmissão dos conteúdos pelo professor, o que reduz as
possibilidades de participação do aluno e não atende a diversidade cultural e
religiosa.
Para isso, retoma-se a necessidade de:
− Superar as tradicionais aulas de religião;
− Abordar conteúdos escolares que tratem das diversas manifestações culturais e
religiosas, sociais, políticas e econômicas de que são impregnadas as formas
diversas de religiosidade.
89
− Avaliação
O processo avaliativo da disciplina deverá ser fundamentada nos
pressupostos do respeito à diversidade cultural e religiosa, observada em diferentes
situações de Ensino aprendizagem, contribuindo para a transformação social. Os
instrumentos: atividades, debates, trabalhos, pesquisas, entrevistas.
− Conteúdos da disciplina
− Paisagem Religiosa: pode ser constituída, predominantemente, por
elementos naturais (astros, montanhas, florestas, rios, grutas, etc.) ou
arquitetônicos (templos, cidades sagradas, monumentos, etc.).
− Universo sagrado Religioso: Se constitui nas diferentes manifestações
do Sagrado no coletivo, cuja significações se sustentam em determinados
símbolos religiosos.
− Texto Sagrado: Registro de fatos relevantes da tradição e
manifestações religiosas, sendo, as orações, doutrinas e história.
− Desafios educacionais contemporâneos
Lei 39/03 – História e Cultura
Afro-Brasileira
1º - os alunos assistirão um vídeo da série “O sagrado” sobre religiões Afro Brasileiras, exibido no programa mais você, na Rede Globo. 2º – após assistirem o vídeo, os alunos se dividirão em grupos, de no máximo 4 pessoas, onde farão um trabalho a partir do texto: Papéis e funções nas organizações religiosas. Pg. 60 e 61 – montando uma história em quadrinhos.
Prevenção ao Uso
Indevido de Dragas
- Mostrar aos alunos o filme “Bicho de 7 cabeças” - Este filme trata sobre um estudante que tem problemas de relacionamento com o pai. A falta de comunicação entre os dois leva a atividades radicais. - Trabalhar sobre a importância da família na orientação do jovem. - Conclusão: Os alunos montarão uma história em quadrinhos resumindo o filme.
Lei 07799/95 – Educação Ambiental
- Trabalhar com os alunos – conteúdo – lugares sagrados – da natureza - Contar a lenda das cataratas de Foz do Iguaçu. - Mostrar o vídeo sobre as cataratas. - Trabalhar sobre a importância de proteger o meio ambiente.
Educação Fiscal
- Contar aos alunos a história da Igreja Católica, forçando os seus fiéis a pagarem indulgência no intuito de comprar a sua benção e um lugarzinho no céu. - Falar sobre o abuso de algumas religiões, hoje em dia, fazendo da religião um negocio. - Desenvolver no aluno uma criticidade em relação a isso Cidadania e direitos humanos: - Trabalhar sobre diversidade religiosa e direitos humanos. - Reflexão – texto sobre a individualidade de cada um. - A importância de cultivar valores como o respeito e a tolerância para o convívio da diversidade religiosa? - Atividade – os alunos farão cartazes relacionando valores.
Enfrentamento a
Violência
- Trabalhar com os alunos o texto sobre - “Cativar é criar laços”. - Após a reflexão do texto, os alunos farão questionário falando sobre como desenvolver um bom relacionamento entre eles. (exercício contra a violência)
90
contra a criança e o adolescente
Tabela 24 – Desafios Educacionais Contemporâneos – Ensino Religioso
− Referências Bibliográficas BRASIL, Constituição da República dos Estados Unidos do Bra sil , 1934. BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil , 1967. BRASIL, Lei no 4.024 , de 20 de dezembro de 1961. BRASIL, Lei no 9.394 , de 20 de dezembro de 1996. BRASIL, Lei no 9.475 , de 22 de julho de 1997. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Naciona l. Lei no 9394, de 20 de dezembro de 1996. CLASTRES, P. A fala sagrada: mitos e cantos Sagrados dos índios guarani . Tradução Nícia Adan Bonatti. Campinas, SP: Papirus, 1990. Consulta on line: DECLARAÇÃO universal dos direitos humanos . (http://www.mj.gov.br/sedh/dpdh/gpdh/ddh_bib_inter_universal.htm ) COSTELLA, D. O fundamento epistemológico do ensino religioso. In: JUNQUEIRA, S.; WAGNER, R. (Orgs.) O ensino religioso no Brasil . Curitiba: Champagnat, 2004. ELIADE, M. O Sagrado e o profano . São Paulo: Martins Fontes, 1992. ESPINOSA, B. Tratado Teológico-Político. Brasília: Imprensa Naci onal – Casa da Moeda . 1988. FERRATER MORA, J. F. Dicionário de Filosofia . São Paulo: Loyola, 2001. FEUERBACH, L. A essência do Cristianismo. Lisboa: Fundação Calous te Gulbenkian , 2002. GIL FILHO, S. F. ; ALVES, Luis Alberto Sousa . O Sagrado como foco do Fenômeno Religioso. In: Sergio Rogério Azevedo Junqueira; Lílian Blanck de Oliveira. (Org.). Ensino Religioso: Memórias e perspectivas . 1 ed. Curitiba: Editora Champagnat, 2005, v. 01. HÖFFE, O. Immanuel Kant . Tradução Christian Viktor Hamm, Valério Rohden. São Paulo: Martins Fontes, 2005. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para a Educação Básica , Curitiba:SEED, 2006.
91
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná para a Educação Básica . Departamento de Educação Básica. Curitiba: SEED, 2009 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para Escola Pública do Paraná . Curitiba: SEED, 1990. PEDROSA: Da cor à cor inexistente . Rio de Janeiro. Léo Cristiano, Editorial, 1999. PEIRANO, M. Rituais ontem hoje . Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2003. REZENDE, José. Diversidade religiosa e direitos humanos . Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2004.
− Organização Curricular da disciplina
Paisagem Religiosa
Universo Simbólico Religioso C. E.
Texto Sagrado - Organizações Religiosas
- Lugares Sagrados
- Textos Sagrados orais ou escritos 5ª
SÉRIE
- Símbolos Religiosos
- Temporalidade Sagrada
- Festas Religiosas
- Ritos 6ª
SÉRIE
- Vida e Morte
Tabela 25 – Organização Curricular da disciplina – Ensino Religioso
92
9.4.8. História
− Concepções sobre a disciplina
A disciplina de História tem como proposta construir uma visão histórica de
formas diferenciadas, mais ampla. Da perspectiva das teorias críticas da Educação
as primeiras questões que se apresentam incluem a abordagem da dimensão social
dos processos históricos, os modos de vida etc. Sendo um ser singular a disciplina
tem por ensinar que este cidadão é fruto da sociedade e de seu tempo histórico que
atua nesse mundo, como compreende-lo e participar dele.
− Objetivos da Disciplina
Quanto a sua formação a escola contribuirá para determinar o tipo de
participação que lhes caberá numa sociedade justa com oportunidade igual para
todos, sujeitos críticos etc. Oferecendo ao estudante, uma formação necessária para
o enfrentamento com vistas à transformação da realidade social, econômica e
política do seu tempo.
− Aspectos metodológicos da disciplina
Leitura interpretação – dramatização – teatro – vídeos educativos
pertinentes ao conteúdo trabalhado, curiosidades (papico) concretas, debates,
pesquisas, visitas museus. O todo deverá fazer relação com o mundo e o país onde
o aluno está inserido. Temáticas como cultura Afro – História do Paraná (visitas
Morretes Antonina) e cultura indígena. Esse trabalho pedagógico vem por meio:
− do trabalho com vestígios e fontes históricas diversas;
− da fundamentação na historiografia;
− da problematização do conteúdo;
− Essa Organização deve ser estruturada por narrativas históricas produzidas
pelo sujeito.
− Avaliação
É importante ressaltar que a avaliação se concretiza de acordo com o que se
estabelece nos documentos escolares como o PPP e mais especificamente, a
proposta Pedagógica Curricular e o Plano de trabalho docente, documentos
fundamentados nas DC a aprendizagem histórico configura a capacidade dos jovens
a nortear sua vida construindo uma identidade a partir da autoridade, criando uma
93
nova visão de mundo e temporalidades – Instrumentos – avaliação atividades
escritas – seminários – trabalhos, pesquisas e entrevistas.
− Conteúdos da disciplina
− Relação Poder – A organização política e social das sociedades em
determinadas épocas da história levando-se conta o período estudado;
− Poder Cultural – A especificidade de cada sociedade e suas relações, a arte,
a filosofia, os costumes e diferenças entre determinados povos e culturas;
− Relação Trabalho – As formas de organização social, meios de produção,
desde o trabalho escravo e servil e dos modernos meios de produção;
− E as relações existentes entre esses.
− Desafios educacionais contemporâneos
Lei 39/03 – História e
Cultura Afro-Brasileira
Trabalhos em grupo com os alunos através de pesquisas e apresentações de aspectos culturais como teatro, dança, arte, costumes, vestimentas, danças, culinária.
Prevenção ao Uso Indevido
de Dragas
Constante debates sobre o suo e prevenção de forma conscientizadora dos males que afetam a saúde e destroem a vida do homem, uma vez que a comunidade apresenta um elevado numero de usuários
Lei 07799/95 – Educação Ambiental
A presente disciplina pretende delimitar o campo do seu estudo na compreensão dos fenômenos que afetam o meio ambiente e consequentemente a organização da sociedade. A evolução dos estudos se dará por etapas, contemplando temas como o movimento ambientalista, globalização, ecologia e eco – organização, desenvolvimento sustentável e fundamentos do direito Ambientalista 3ª 4ª, 5ª e 6ª A importância da água para a manutenção da vida no planeta. Analisar no dia a dia o desperdício da água nas residências e o que fazer para melhorar. Atividade na construção de uma história em quadrinhos sobre o tema. 7ª 8ª Pesquisa sobre o aquecimento global. Com debates seminários na conclusão dos trabalhos.
Educação Fiscal
A proposta de Ed Fiscal é estimular o cidadão a refletir sobre a função socioeconômico dos tributos possibilitar aos cidadãos o conhecimento sobre administração pública, incentivar o acompanhamento, pela sociedade, da aplicação de recursos públicos e criar condições para uma relação harmoniosa entre Estado e Cidadãos. - Usando a própria realidade da classe e trabalhando com o capitalismo e com a formatura de 8ªs, o trabalho de arrecadar o dinheiro para o jantar, aluguel do salão, decoração. Os alunos aprendem o valor de cada centavo para junção do capital e perceber que através da nota fiscal, acontece o balanço das contas o arrecadamento dos impostos embutidos em cada produto. Devido a prestação de contas o aluno desenvolve a prática da honestidade e cidadania. Nas demais séries tomam conhecimento da ajuda em que todos estão envolvidos e através desse trabalho coletivo desenvolve outros conteúdos como mercantilismo, Revolução Industrial. Sugestão de filme: Good Bye Lenim.
94
Aspectos referentes a transição de um regime socialista para o capitalismo. - Papel do Estado. - Consumo. Cidadania: Fazer uma reflexão com os alunos os problemas sociais do Brasil (como são tratados pela proposta dos políticos nesta eleição.) - Pedir para que apontem os problemas sociais existentes no país. - Ficar atento as propostas dos políticos em suas campanhas eleitorais. (atendem as solicitações dos principais problemas brasileiros) - 5ª e 6ª séries – Trabalhar em cima do Hino Nacional Brasileiro e Hino do Paraná. Verificar o significado de cada palavra. - 7ª e 8ª séries – Trabalhar a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Fazer uma pesquisa em grupo e apresentar um seminário por grupo.
Enfrentamento a Violência
contra a criança e o adolescente
Ao trabalhar esse desafio buscar a ampliação da compreensão e formar uma consciência crítica sobre violência e assim transformar a escola em espaço onde conhecimento toma o lugar da força. O enfrentamento à violência na Escola requer formação continuada dos profissionais da educação sobre as causas e suas manifestações. - Através do artigo. Escola X violência Identificar a diferença entre: - violência na escola - violência a escola - violência da escola (bulling). Após a explicação será realizado um debate entre os alunos, direcionando os a apontar atos que configuram violência (ex: tráfico de drogas, depredação, caso de lesão corporal, xingamentos e provocações). - Falar sobre os limites de cada um que devem ser adquiridos em casa (educação). - Abordar que nossa liberdade termina quando começa a do outro.- Conclusão elaboração de um texto sobre a paz. (fazendo um desenho que represente)
Gênero e Diversidade
Sexual
Trabalhar de forma ao combate ao preconceito através de textos e fatos que enfatizam a discriminação quanto a diversidade, uma vez que este assunto é bastante divulgado e discutido nos meios de comunicação e percebe -se também a diversidade sexual entre os próprios alunos e na comunidade, algumas vezes de forma bem acentuada. Procurar mostrar que a construção da cidadania, do caráter e da ética não é prejudicado pela diversidade, mas sim pelo preconceito que destrói as relações sociais. _ Gênero e diversidade sexual: Será utilizada a leitura da revista Navegando nos direitos com o tema Violência Sexual . PRIMEIRO MOMENTO.
• A sexualidade é parte integrante de todas as pessoas. • Direito ao amor e a ternura • Direito a um desenvolvimento físico e emocional saudável • Direito a igualdade de gênero • Direito à saúde sexual.
SEGUNDO MOMENTO. Após a explicação, será utilizado uma caixinha de perguntas, com os esclarecimentos sobre o assunto.
Lei 07/06 História do
Paraná, E.F. - E.M.
O ensino da História do Paraná pretende trazer ao aluno as raízes de sua cultura. Uma Província que foi construída a partir do desmembramento da Província de São Paulo, por suas questões políticas e econômicas, onde de Província do Paraná construído através do tropeirismo, originando várias cidades e regiões do Estado do Paraná, que consegue sua autonomia e a governar-se como Estado, recebendo mais tarde grande levas de imigrantes que construíram a economia do Paraná, abrangendo assim toda sua diversidade cultural e miscigenação.
Tabela 26 – Desafios educacionais contemporâneos – História
95
− Referências Bibliográficas
ARRUDA, José Jobson de A. e PILETTI, Nelson. Toda a História . 4 ed. São Paulo: Ática, 1996. CAMPOS, Flávio de e MIRANDA, Renan Garcia. Oficina de História – História Integrada . São Paulo: Moderna, 2000. COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral . 6 ed. São Paulo: Saraiva, 2002. FARIA, Ricardo de Moura et al. História . Belo Horizonte: Lê, 1993 (3 volumes). GOMES, Paulo Miranda. História Geral das Civilizações . 10 ed. Belo Horizonte: Lê, 1977. KOSHIBA, Luiz et al. História Geral e do Brasil: trabalho, cultura, pode r. São Paulo: Atual, 2004. MORAES, José Geraldo Vinci de. Caminhos das civilizações: da pré-história aos dias atuais . São Paulo: Atual, 1993. PROJETO ARARIBÁ, Obra coletiva concedida e produzida pela Editora Moderna.
− Organização Curricular da disciplina
C. E. Relações de trabalho; Relações de poder; Relaç ões culturais.
2ª SÉRIE - Noções de Tempo Cronológico, calendário - A História da minha vida, A história da minha família - O lugar em que vivemos
3ª SÉRIE - Noções de Tempo Cronológico, calendário - A história do meu Estado, da minha cidade (município) - Emancipação Política do Paraná (Comarca à Província)
4ª SÉRIE - Noções de Tempo Cronológico, calendário - Formação do Povo Brasileiro - A Conquista do Brasil (colonização, exploração e povoamento)
- A experiência humana no tempo
- O sujeito e suas relações com o outro no tempo. 5ª SÉRIE
- As culturas locais e a cultura comum.
- As relações de propriedade.
- A constituição histórica do mundo do campo e da cidade. - As relações entre o campo e a cidade.
6ª SÉRIE
- Conflitos e resistência.
- História das relações da humanidade com o trabalho.
- O trabalho e a vida em sociedade. - O trabalho e as contradições da modernidade.
7ª SÉRIE
- Os trabalhadores e as conquistas de direito.
- A constituição das instituições sociais.
- A formação do estado. 8ª SÉRIE
- Sujeitos, guerras e revoluções. Tabela 27 – Organização Curricular da disciplina – História
96
9.4.9. L.E.M. - Inglês
− Concepções sobre a disciplina
A Língua Estrangeira é um empreendimento essencialmente, humanístico,
visto que, numa visão de caráter estruturalista, a língua é vista como uma estrutura
que faz intermediação, ou seja, comunicação entre o indivíduo e o mundo numa
interação social e não estritamente metodológica, e sua importância decorre da
relevância dela perante transações comerciais, econômicas, cultural e outras em
relação ao ser falante e ao mundo que o cerca.
− Objetivos da Disciplina
O ensino de Língua Estrangeira deve oportunizar aos alunos a
aprendizagem de conteúdos que ampliem as possibilidades de ver o mundo, avaliar
seus paradigmas e novas maneiras de construir sentidos do e no mundo diante de
relações com a inclusão social, desenvolvimento da consciência do papel das
línguas na sociedade, o reconhecimento da diversidade cultural e o processo de
construção das identidades transformadoras.
− Aspectos metodológicos da disciplina
O professor deixa de ser o centro do processo e passa à condição de
mediador do processo ensino aprendizagem. As atividades devem priorizar a
comunicação surgindo então a importância da utilização de recursos e das várias
mídias para auxiliar o trabalho pedagógico em sala. Este processo também pode
acontecer por meio de jogos e dramatizações. O “erro” também integra o processo,
pois é um estagio provisório de interlíngua, por meio do qual os alunos podem testar
as possibilidades de uso da língua.
− Avaliação
A avaliação da L.E se configura como processual, o professor organiza
o ambiente pedagógico e observa a participação dos alunos e considera o
engajamento discursivos em sala de aula, essas discussões são a cerca das
dificuldades e avanços dos alunos, reflete a respeito da produção desses alunos e a
avaliação reflexiva cumprirá sua função. A avaliação deve estar articulada com os
objetivos e conteúdos definidos.
97
− Conteúdos da disciplina
− Gêneros discursivos – diferentes textos serão usados como apoio para se
estabelecer a relação com a língua estrangeira;
− Leitura – análise de forma estrutural do texto em relação a sua composição e
compreensão perante a língua inglesa;
− Escrita - análise de forma estrutural do texto em relação a sua própria
composição em uma futura compreensão perante a língua estrangeira;
− Oralidade – análise da pronúncia certa, observar o papel do locutor e do
interlocutor, elementos extralinguísticos, adequação da fala ao contexto. As
diferenças e as semelhanças entre o discurso oral e escrito.
− Desafios educacionais contemporâneos
Lei 39/03 – História e
Cultura Afro-Brasileira
Reconhecer a importância, preconceito e influencia da cultura Afro na formação Norte Americana e demais países que tiveram influencia do povo Afro. E no caso específico dos EUA uma abordagem também no preconceito com os povos latinos e cambojanos que vivem ilegalmente no país. Reconhecer como aconteceu histórico e culturalmente a questão de preconceitos e ao mesmo tempo como se desenvolveu as influencias, étnicas, artísticas, etc. Trabalhar com filmes que abordam essas questões como “Escritores da liberdade” e “Mississipi em chamas”. Trabalhar esses assuntos de uma forma reflexiva e construtiva diferenciando como se deu o preconceito e como se deu a influencia.
Prevenção ao Uso Indevido
de Dragas
Fazer uma análise dos diversos países de língua inglesa em questão das drogas, como por exemplo, levantamento de jovens que experimentam e fazem uso de drogas, quais os países que tem drogas liberadas e quais são as drogas. Atividade- Promover vários trabalhos com estatísticas dos países, jovens e drogas. E promover debates sobre essas estatísticas e também debates sobre legalização ou não das drogas.
Lei 07799/95 – Educação Ambiental
Usar paisagens dos países de língua inglesa e desastres ambientais que aconteceram nesses países. Atividade- promover debates sobre estatísticas e problematizações sobre a questão ambiental nos países de língua inglesa.
Educação Fiscal
Abordar aspectos de migração nos países de língua inglesa, depois estudar a economia desses países e como elas influenciam o mundo contemporâneo, levantar questões, proporcionando ao aluno conhecer, opinar e refletir sobre o tema e utilizando-se de documentos levar o aluno a ter conhecimento das leis.
Enfrentamento a Violência
contra a criança e o
adolescente
Assistir a filmes que tratam sobre o assunto e fazer reflexões a cerca desses filmes. Utilizar músicas contemporâneas dos países de língua inglesa que falam sobre violência. Representação de diversas formas artísticas que tratem da violência na escola.
Gênero e Diversidade
Sexual
Abordar a questão sexual e como ela é tratada nos países de língua inglesa, levando em consideração o que eles fazem para prevenir e questões do gênero. b Atividade- promover debates sobre o assunto.
Tabela 28 – Desafios educacionais contemporâneos – L.E.M. – Inglês
98
− Referências Bibliográficas
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer n. 04/98,de 29 de janeiro de 1998. Diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental . Relatora Conselheira: Regina Alcântara de Assis. Diário Oficial da União, Brasília, p.31, 15 abr. 1998. BRASIL. Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional . Diário Oficial da União, Brasília, 23 dez. 1996. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua estrangei ra. Brasília: MEC/SEF, 1998. COX, M. I. P.; ASSIS-PETERSON, A. A. O professor de inglês: entre a alienação e a emancipação. Linguagem & Ensino, v. 4, n. 1, p. 11-36, 2001. GIMENEZ, T. Ensino de línguas estrangeiras no ensino fundamenta l: questões para debate. Londrina, 2004. Mimeo. GIROUX, H. A. Qual o papel da pedagogia crítica nos estudos de lí ngua e cultura. Disponível em: <http://www.henryagiroux.com/RoleOfCritPedagogy_Port. htm > Acesso em: 12 de maio de 2006. JORDÃO, C. M. A língua estrangeira na formação do indivíduo . Curitiba, 2004a. Mimeo. JORDÃO, C. M. O ensino de línguas estrangeiras em tempos pós-mode rnos . Curitiba, UFPR, 2004b. MOITA LOPES, L. P.; ROJO, R. H. R. Linguagens, códigos e suas tecnologias. In: Brasil/ DPEM Orientações curriculares do ensino médio . Brasília: MEC, 2004, p. 14-59. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico da escola pública do Paraná. Curitiba , 1990. VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem . 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989a.
− Organização Curricular da disciplina
C. E. Leitura Escrita Oralidade
− Tema do texto; − Tema do texto; − Tema do texto;
− Interlocutor; − Interlocutor; − Finalidade;
5ª SÉRIE
− Finalidade; − Finalidade do texto; − Papel do locutor e interlocutor;
99
− Aceitabilidade do texto; − Informatividade; − Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...,
− Informatividade; − Elementos composicionais do gênero;
− Adequação do discurso ao gênero;
− Elementos composicionais do gênero;
− Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
− Turnos da fala;
− Léxico; − Acentuação gráfica; − Variações linguísticas;
− Repetição proposital de palavras; − Ortografia;
− Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
− Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
− Concordância verbal/nominal;
− Tema do texto; − Tema do texto; − Tema do texto;
− Interlocutor; − Interlocutor; − Finalidade;
− Finalidade do texto; − Finalidade do texto; − Papel do locutor e interlocutor;
− Informatividade; − Discurso direto e indireto; − Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...,
− Situacionalidade; − Elementos composicionais do gênero;
− Adequação do discurso ao gênero;
− Informações explícitas;
− Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
− Turnos da fala;
− Discurso direto e indireto; − Acentuação gráfica; − Variações linguísticas;
− Elementos composicionais do gênero;
− Ortografia; − Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
− Repetição proposital de palavras;
− Concordância verbal/nominal;
− Léxico; −
6ª SÉRIE
− Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
100
− Tema do texto; − Conteúdo temático; − Conteúdo temático;
− Interlocutor; − Interlocutor; − Finalidade; − Finalidade do texto; − Finalidade do texto; − Aceitabilidade do texto; − Informatividade; − Informalidade; − Informatividade;
− Situacionalidade; − Situacionalidade; − Papel do locutor e interlocutor;
− Informações explícitas; − Intertextualidade; − Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...,
− Discurso direto e indireto; − Vozes sociais presentes no texto;
− Adequação do discurso ao gênero;
− Elementos composicionais do gênero;
− Elementos composicionais do gênero; − Turnos de fala;
− Repetição proposital de palavras;
− Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
− Variações linguísticas;
− Léxico; − Concordância verbal/nominal;
− Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
− Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
− Semântica: operadores argumentativos; ambiguidade; significado das palavras; figuras de linguagem; sentido conotativo e denotativo;
− Elementos semânticos;
− − expressões que denotam ironia e humor no texto.
− Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
7ª SÉRIE
− − − Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
− Tema do texto; − Tema do texto; − Conteúdo temático;
− Interlocutor; − Interlocutor; − Finalidade; − Finalidade do texto; − Finalidade do texto; − Aceitabilidade do texto; − Aceitabilidade do texto; − Aceitabilidade do texto; − Informatividade;
− Informatividade; − Informalidade; − Papel do locutor e interlocutor;
− Situacionalidade; − Situacionalidade; − Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...,
− Intertextualidade; − Intertextualidade; − Adequação do discurso ao gênero;
− Temporalidade − Temporalidade; − Turnos de fala;
− Discurso direto e indireto; − Discurso direto e indireto; − Variações linguísticas;
− Elementos composicionais do gênero;
− Elementos composicionais do gênero;
− Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
8ª SÉRIE
− Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
− Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
− Semântica;
101
− Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;
− Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
− Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
− Polissemia; − Palavras e/ou expressões
que denotam ironia e humor no texto;
− Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
− Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
− Polissemia;
− Léxico.
− Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); figuras de linguagem;
− Processo de formação de palavras;
− Acentuação gráfica; − Ortografia;
− Concordância. Tabela 29 – Organização Curricular da disciplina – L.E.M. – Inglês