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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS
PPP 2017
EMEB THALES DE ANDRADE
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Sumário
I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR .................................................................................................................................................................... 5
1. QUADRO DE ORGANIZAÇÃO DAS MODALIDADES ............................................................................................................................................................................. 8
2. HISTÓRICO ................................................................................................................................................................................................................................................... 9
II. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA ...........................................................................................................................................................................................17
III. ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE ESCOLAR NO ANO DE 2016 .......................................................18
IV. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA ............................................................................23
1. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ................................................................................................................................................................................................ 23
2. COMUNIDADE ESCOLAR ........................................................................................................................................................................................................................ 23
2.1 Caracterização ................................................................................................................................................................................................................................... 23
2.2 Plano de Ação para a Comunidade Escolar ............................................................................................................................................................................... 30
2.3 Avaliação ............................................................................................................................................................................................................................................. 36
3. EQUIPE ESCOLAR ...................................................................................................................................................................................................................................... 41
3.1 Equipe Gestora .................................................................................................................................................................................................................................... 41
3.1.1 Caracterização ............................................................................................................................................................................................................................... 41
3.2 Professores ............................................................................................................................................................................................................................................ 42
3.2.1 Caracterização ............................................................................................................................................................................................................................... 42
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3.2.2 Plano de Formação para as Professoras ................................................................................................................................................................................... 46
3.3 Auxiliares de Educação .................................................................................................................................................................................................................... 51
3.3.1 Caracterização ............................................................................................................................................................................................................................... 51
3.3.2 Plano De Formação Para Auxiliares de Educação ................................................................................................................................................................ 51
3.4 Funcionários ......................................................................................................................................................................................................................................... 52
3.4.1 Caracterização .................................................................................................................................................................................................................................. 52
3.4.2 Plano De Formação Para Funcionários ..................................................................................................................................................................................... 52
Avaliação .......................................................................................................................................................................................................................................................... 54
4. CONSELHO DE ESCOLA ........................................................................................................................................................................................................................... 55
4.1 Caracterização ................................................................................................................................................................................................................................... 55
4.2 Plano de Ação do Conselho de Escola ......................................................................................................................................................................................... 57
Avaliação do Plano de Ação ....................................................................................................................................................................................................................... 58
5. ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES ........................................................................................................................................................................................................ 59
5.1 Caracterização ................................................................................................................................................................................................................................... 59
5.2 Plano de Ação da Associação de Pais e Mestres ...................................................................................................................................................................... 61
V. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO ...........................................................................................................63
1. OBJETIVOS ................................................................................................................................................................................................................................................. 63
2. OBJETIVOS GERAIS DA UNIDADE ESCOLAR ........................................................................................................................................................................................ 64
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3. LEVANTAMENTO DOS OBJETIVOS E CONTEÚDOS POR ÁREA DE CONHECIMENTO .................................................................................................................... 65
4. ROTINA ....................................................................................................................................................................................................................................................... 76
4.1 Horários de Utilização dos Espaços Coletivos e Refeições ....................................................................................................................................................... 83
4.2 Horário da Equipe de Gestão .......................................................................................................................................................................................................... 89
5. AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS ............................................................................................................................................................................ 90
6 - ACOMPANHAMENTOS DOS INSTRUMENTOS METODOLÓGICOS .................................................................................................................................................. 93
7 - AÇÕES SUPLEMENTARES ....................................................................................................................................................................................................................... 95
7.1 AEE – Atendimento Educacional Especializado .......................................................................................................................................................................... 95
VI. CALENDÁRIO ....................................................................................................................................................................................................................97
VII. REFERÊNCIAS ...............................................................................................................................................................................................................98
VIII. ANEXOS ..............................................................................................................................................................................................................................99
1. BIOGRAFIA DO PATRONO ...................................................................................................................................................................................................................... 99
2. DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA DA ESCOLA .............................................................................................................................................................................. 100
3. PROJETOS E SEQUENCIADAS ............................................................................................................................................................................................................... 116
4. AÇÕES COLETIVAS................................................................................................................................................................................................................................. 123
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I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
Denominação: EMEB Thales de Andrade
Endereço: Rua Austrália, nº 80
Bairro: Jardim Santo Ignácio CEP: 09861-390
Cidade: São Bernardo do Campo
Telefones: 4343-6354
E-mail: [email protected]
CIE: se050751a
Diretora: Márcia Rita Magri Benucci
Coordenadora: Sandra Roseli Leite Dotto
Orientadora Pedagógica: Leni Agripino da Silva
BLOG – http://emebthalesdeandrade2013.blogspot.com.br
Equipe de Orientação Técnica:
Claudia Silvestre (Terapeuta Ocupacional)
Carla Silvestre (Fonoaudióloga)
Diones Aparecido Ferreira Araujo ( Fisioterapeuta)
Cristiane Ferrão Lazarini Campos (Psicóloga)
Oficial de Escola: Tânia Mara Fernandes
Horário de atendimento da secretaria: 7:00 às 18:00
Modalidade de Ensino Oferecida: Educação Infantil
Períodos e horário de funcionamento:
manhã – das 7:00 às 12:00
tarde – das 13:00 às 18:00
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QUADRO DE IDENTIFICAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS
Nome Matrícula Cargo/Função Horário Férias
Márcia Rita Magri Benucci 9.731-7 Diretora 7:00 às 16:00 Janeiro
Sandra Roseli Leite Dotto 32.161-7 Coordenadora
Pedagógica
9:00 às 18:00 Janeiro
Tânia Mara Fernandes 34.730-0 Oficial de Escola 7:30 às 16:30 Janeiro
Maria do Rosário Freitas 35.410-1 Auxiliar em Educação 8:00 às 17:00 Janeiro
Carmem Lúcia Leme da Silva 27.339-5 Professora 7:00 às 12:00 Janeiro
Carmem Silvia Dias 23.673-1 Professora 7:00 às 12:00 Janeiro
Chrisleide Dariny Moreira de Melo 34.794-4 Professora 13:00 às 18:00 Janeiro
Danila Lopes Ragazzo Sembongui 36.828-9 Professora 7:00 às 12:00 Janeiro
Edeni Galli Giovanetti Nunes 60.153-6 Professora substituta 7:00 às 12:00 Janeiro
Edina da Silva São Pedro 25.780-6 Professora 7:00 às 12:00 Janeiro
Luciane Regina dos Santos Alves 25.850-1 Professora 13:00 às 18:00 Janeiro
Nicéia de Lima Oliveira 27.174-1 Professora 13:00 às 18:00 Janeiro
Patricia Gomes Marin 27.442-2 Professora 13:00 às 18:00 Janeiro
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Priscila Fortunato da Silva 35.938-9 Professora 13:00 às 18:00 Janeiro
Priscilla Candido da Silva 35.977-9 Professora 7:00 às 12:00 Janeiro
Valéria Fiuza Bispo 61.052-5 Professora Substituta 13:00 às 18:00 Janeiro
Ana Lúcia Martos 32.467-3 Auxiliar em educação
readaptada 08:00 às 17:00 Janeiro
Daniela de Almeida Manoel 61.474-9 Auxiliar de limpeza 06:30 às 15:30 Janeiro
Joselita R. Silva Mortari 60.252-4 Auxiliar de limpeza 06:30 às 15:30 Abril
Lúcia Virginio da Silva 19.772-0 Auxiliar em limpeza 9:00 às 18:00 Novembro
Noemia Paulo de Gusmão 61.952-9 Auxiliar de limpeza 06:30 às 15:30 Janeiro
Marcia Cruz de Jesus 61.358-1 Auxiliar da Limpeza 8:30 às 17:30 Setembro
Lucivania Ferreira Santos CONVIDA Cozinheira 7:00 às 16:30
Elma de Oliveira CONVIDA Cozinheira 7:00 às 16:30
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1. QUADRO DE ORGANIZAÇÃO DAS MODALIDADES
Período Turma Professora Auxiliar Quantidade de Alunos Total de alunos por período
Manhã Infantil III – A Priscilla C. 28
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Manhã Infantil IV – A Carmen Silvia 28
Manhã Infantil IV – B Edina 26
Manhã Infantil V- A Danila 19
Manhã Infantil V – B Carmen Lúcia Maria 24
Tarde Infantil III – B Luciane 28
130
Tarde Infantil IV – C Chrisleide 24
Tarde Infantil IV – D Priscila F. 31
Tarde Infantil V – C Nicéia 22
Tarde Infantil V – D Patrícia 25
Total de alunos 241
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2. HISTÓRICO
Inaugurada em 27/08/1977, como Núcleo de Educação Infantil Santo Inácio, foi denominada ESCOLA MUNICIPAL
DE EDUCAÇÃO INFANTIL “THALES DE ANDRADE” pelo então prefeito Tito Costa, e publicada no Jornal Notícias do
Município de 08/07/1978. A escolha do nome se deu pelo envolvimento do escritor com a literatura infantil e os
movimentos alfabetizadores.
O projeto arquitetônico foi concebido para que a utilização não se desse como uma escola e sim como um centro
comunitário, porém, antes da inauguração a utilização foi modificada para que se tornasse uma escola. No entanto, não
foram mudados nem o projeto e nem a construção o que acarretou espaços inadequados do ponto de vista da
acústica, do controle térmico, da acessibilidade, mesmo sendo premiado o projeto arquitetônico.
No ano de 2000 houve a nova denominação das escolas municipais passando de EMEI (Escolas Municipais de
Educação Infantil) para EMEB, (Escolas Municipais de Educação Básica). Sendo assim nossa escola passou a ser
denominada EMEB THALES DE ANDRADE.
O espaço físico original da escola é bastante amplo, porém, conta com espaços que foram adaptados ao longo
dos anos constituindo-se como: ateliê, biblioteca, brinquedoteca, refeitório, sala dos professores, secretaria e diretoria.
Desde a inauguração, a escola apresentou alguns problemas estruturais, que foram se agravando com o tempo.
Em 2007, foi realizada uma licitação para a construção de um novo prédio que ocuparia a área originalmente do
estacionamento para os professores; o antigo prédio passaria por reforma estrutural e teria uma nova destinação, mas
isto não aconteceu.
Em dezembro de 2008, a Secretaria de Obras, através de uma empresa terceirizada, iniciou a obra de reforma
estrutural do atual prédio. Esta obra não incluiu pintura, reforma elétrica ou hidráulica, foi somente de estrutura, o que se
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referiu a telhado e colunas. Houve muita sujeira e atraso no início das aulas em 2009 e, após o término da obra,
constatamos várias goteiras em locais onde não existiam quaisquer problemas desta natureza.
Uma nova reforma iniciou-se em dezembro de 2009, na qual as fundações foram reforçadas, a cozinha reformada
de acordo com as exigências da vigilância sanitária e os espaços organizados para maior acessibilidade de portadores
de necessidades especiais, como o piso tátil, o guarda corpo, o corrimão e a rampa de acesso, além da pintura da
escola.
Mesmo com a reforma terminada, contamos ainda, em 2017, com alguns problemas como infiltrações na sala dos
professores, secretaria e nos quartinhos ao lado dos banheiros do pátio inferior.
Nos últimos anos, a escola ganhou o colorido que a educação infantil almeja, com a colocação de EVA para
pendurar os trabalhos das turminhas, a reestruturação da biblioteca e a reforma/ampliação da brinquedoteca, assim
como a reestruturação do pátio inferior (reforma do piso e brinquedos novos).
Em 2014, nossa meta planejada no ano anterior foi cumprida, ou seja, prosseguir num processo de continuidade de
qualificação dos espaços da escola. A substituição da porta de madeira que dava acesso à quadra coberta deu lugar a
uma parede de alvenaria com duas portas de acesso. Estavam muito desgastadas, pois o madeiramento era da época
da inauguração da escola, ou seja, mais de trinta anos, e, com a higienização, o material estava necessitado de
manutenção e troca. Além disso, não estava oferecendo segurança para as crianças uma vez que percebíamos partes
da estrutura praticamente soltas e sem fixação nos batentes.
Outra meta alcançada, com recursos do PDDE, em 2014, diz respeito à aquisição de um toldo para colocar no
alambrado da quadra coberta. O objetivo foi minimizar o frio e o vento tornando o ambiente mais aconchegante e
propício para atividades na época do inverno mais rigoroso.
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No ano de 2014, fomos contempladas com a doação de duas estantes para a BEI, o que qualificou a organização
dos livros.
Continuamos trabalhando para que a EMEB Thales de Andrade seja cada ano que passa uma escola mais
acolhedora e de muita qualidade.
Com a reforma em 2009/2010 muitos materiais de corpo e movimento foram prejudicados, entre eles, o colchão, o
banco sueco e o plinto que são materiais muito antigos nas escolas de educação infantil e que ao assumir a escola em
2011 a gestão sentiu falta. Os funcionários mais antigos relatam que muito foi perdido nesta época.
Dessa forma, ao longo desses anos, estamos suprindo as necessidades da escola. São materiais valorosos que a
unidade está se empenhando para adquiri-los, contudo, temos consciência de que são aquisições contínuas e que
algumas indicações já se efetivaram entre 2011 e 2014.
Em 2015, de acordo com os encontros realizados entre a APM e Conselho de Escola e toda a equipe escolar a
demanda foi qualificar o uso da tecnologia, em favor da educação, adquirindo um notebook para a escola, pois o
computador da sala dos professores queimou a placa mãe e não havia previsão de compra deste equipamento pela
Secretaria de Educação.
Este equipamento foi adquirido com a 2ª parcela (depositada em fevereiro de 2015) do PDDE referente ao ano de
2014, conforme deliberação da APM e Conselho de Escola. Infelizmente, em 2016, durante o recesso dos professores,
nossa escola foi invadida e como prejuízo roubaram esse notebook. Repor esse equipamento se torna bem difícil, uma
vez que outras prioridades vão aparecendo dentro do contexto escolar. Até porque a verba do convênio, atualmente,
sofreu uma redução substanciosa, o que nos direciona a utilizar a verba do PDDE para materiais que antes eram
adquiridos pelo convênio.
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Quanto à qualificação do prédio, a equipe escolar, em 2015, observou a possibilidade em azulejar os muros que
dividem nossa escola da Creche Agostinho dos Santos, a fim de proporcionar para as crianças novas propostas
exploratórias e expressivas em Artes. Os encaminhamentos tiveram como prioridade a compra do material necessário
para a colocação dos azulejos, discutido pela APM e Conselho de Escola, e a contribuição nos serviços de mão-de-obra
por parte do setor de manutenção da Secretaria de Educação.
Já em 2016, nossas discussões com a equipe escolar se apoiaram num processo contínuo de qualificação dos
espaços e equipamentos da unidade escolar. E de acordo com as avaliações de toda a equipe em 2015, consideramos
a necessidade em adquirir com a verba do PDDE uma impressora Eco Tank, uma vez que caracterizava uma economia
considerável na utilização dos cartuchos de tinta.
Outra aquisição dizia respeito à necessidade de reposição de dois gaveteiros para a sala dos professores a fim de
organizar adequadamente todo o material existente neste espaço.
De acordo com a discussão em dezembro de 2015, também levantamos a possibilidade em adquirir mais um
computador para a construção dos portfólios, pois esse documento pedagógico demanda uma formatação mais
elaborada e só temos um equipamento dessa natureza na secretaria da escola, portanto, esse fato acarreta transtornos
em sua execução.
Considerando os pressupostos sobre acesso, permanência e sucesso escolar, em 2016, reestruturamos o espaço do
ateliê em virtude da abertura de mais uma turma em nossa escola, no período da tarde. A demanda do infantil IV estava
muito grande e observamos que havia lista de espera e 32 crianças em cada turma.
Tivemos o apoio técnico do setor de movimentação da Secretaria de Educação e, dessa forma, constituímos uma
nova turma de 23 alunos no infantil IV. Porém, o espaço destinado às atividades de ateliê foi deslocado para a sala de
aula e outros “cantos” preparados.
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Contudo, em 2017, retomamos o espaço do ateliê, visto que não formamos a 11ª turma na escola.
Ao mesmo tempo em que não conseguimos efetivar a constituição de nova turma e, por conseguinte, estamos
com classes bem numerosas, principalmente os infantis IV, não podemos negar nossa satisfação em retomarmos o
espaço do ateliê, que, apesar de não ter uma linguagem mobiliária adequada, oferece aos professores e alunos um
espaço mais adequado para a realização de atividades afins.
É um ambiente que proporciona a transição espacial e temporal para as crianças, com materiais bem acessíveis e
diversos.
Também, no ano de 2016, no 1º semestre, vivenciamos práticas pedagógicas articuladas com o Expresso Lazer.
Esses momentos propiciaram um trabalho significativo, entrosado com os projetos didáticos promovendo aprendizagem
de todos os envolvidos, entusiasmo e sentido de coletividade no âmbito escolar.
Não podemos deixar de registrar, neste documento, o projeto, realizado em 2016, “Junte Lacres” com o objetivo
inicial em desenvolver com as turmas do Infantil V, do período da manhã, noções matemáticas e como produto final a
aquisição de um brinquedo para nossa aluna cadeirante do período da tarde, no Infantil III.
Contudo, esse projeto foi desmembrado para o período da tarde, que teve como objetivo principal a
solidariedade e humanização entre todos os envolvidos no processo educativo (pais, funcionários, crianças, amigos do
entorno e escolas públicas e particulares vizinhas).
O empenho de todos foi muito emocionante e culminou na compra de uma cadeira balanço para a aluna.
Chegamos a arrecadar aproximadamente 200 KG de lacres!!
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Várias foram as estratégias para que atingíssemos nossos objetivos: caminhada com fanfarra e faixa no sábado
letivo, gráfico para recebimento dos lacres, suportes em salas de aulas e refeitório para organização dos lacres,
caminhada com as crianças pelo entorno a fim de sensibilizarem o comércio local para adesão ao projeto, estudos sobre
as obras do artista Anco Marcio, entradas coletivas com as crianças, enfim muitas ações que se efetivaram, inclusive na
socialização de práticas no Seminário realizado em Setembro de 2016.
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Para 2017, vamos dar continuidade a esse projeto, porém, a meta de todos os envolvidos é adquirir um brinquedo
para todas as crianças e, conforme assembleia, realizada no final de 2016, as crianças votaram por um balanço para ser
instalado na quadra coberta. Planejamos músicas a serem cantadas com as crianças sobre o tema através de paródias,
para facilitar a memorização. Num segundo momento, temos como objetivo oferecer oportunidades para que as
crianças sejam os compositores dessas músicas!!!
Outra proposta que terá continuidade é o “Sobre Rodas”, que tem como foco o compartilhamento dos brinquedos
de rodas ( skate, patins, patinete, tonquinhas, triciclos e bicicletas ) trazidos de casa e a própria interação entre as turmas.
Nosso espaço externo proporciona a qualificação dessa proposta e, de certa forma, diz aos pais sobre a
importância do movimento, do prazer sobre o brincar e o compartilhar.
Neste ano, vamos comemorar junto à comunidade escolar os 40 anos de existência de nossa EMEB.
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Dessa forma, o plano de trabalho junto a APM e Conselho de Escola engloba a revitalização da quadra externa
da escola com a pintura de jogos no chão, e a viabilidade em comprar areia para os dois playgrounds, assim como a
pintura do escadão e a colocação do piso no teatro de arena.
A estética da escola também favorece a qualificação das suas propostas e referencia as crianças com um
espaço modelo, agradável, aconchegante e feliz!
Há professoras que foram alunas da EMEB THALES DE ANDRADE, portanto, há um sentimento de pertencimento e
emoção sobre esse lugar!
A ideia é realizar também uma exposição de fotos e objetos mais antigos. Assim como entrevistas com os ex-
funcionários, pais e avós das crianças que também já foram alunos da EMEB... Enfim, há uma grande oportunidade de
revermos e construirmos juntos com as crianças o momento histórico, o antes e o depois, as histórias orais e escritas, os
documentos e objetos guardados e utilizados na época. Esse resgate oferece muitas aprendizagens e formação de
valores. Em anexo segue nosso Projeto Comemorativo Coletivo: 40 ANOS... Esta história pertence a todos nós.
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II. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA
Para a equipe da EMEB THALES DE ANDRADE, a escola tem um papel fundamental na educação dos indivíduos,
promovendo a igualdade de oportunidades educacionais, oferecendo condições e recursos para que as crianças
usufruam seus direitos, possibilitando a convivência e a ampliação dos saberes e conhecimentos de diferentes naturezas,
respeitando os princípios éticos (da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao
meio ambiente e as diferentes culturas, identidades e singularidades), políticos (dos direitos de cidadania, do exercício da
criticidade e do respeito à ordem democrática) e estéticos (da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da
liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais). (Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil, p.16 e 17)
Para que tudo isso ocorra, é necessário que tenhamos claras as concepções de infância e educação infantil.
Quando falamos de infância, a primeira coisa que devemos lembrar é o que diz Arroyo (1994): "infância não existe
como categoria estática, como algo sempre igual, a infância é algo que está em permanente construção.”
Infância é tempo de brincar, descobrir, experimentar; é também tempo de desafios e de fantasia; infância é ação,
é movimento. Ter a totalidade dessas vivências é o que define infância como tempo em si, com sua identidade e
finalidades próprias e não como tempo para na qual a mesma é submetida a futuras vivências.
Para educação infantil, temos como ideia fundamental, uma escola que promova todas essas vivências,
assegurando condições materiais, pedagógicas, culturais, sociais, humanas, alimentares e espaciais, para que a criança
viva como sujeito de direitos, gerando aprendizagem e desenvolvimento pleno. Segundo Arroyo (1994), "queremos ter
uma escola viva, em que se viva a cidadania e não uma escola onde se sonhe um dia ser cidadão".
A concretização do nosso projeto político pedagógico visa contemplar todos estes aspectos com qualidade no
seu atendimento. Viabilizar essas dimensões nos torna, de fato, educadores para a humanização.
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III. ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE ESCOLAR NO ANO DE
2016
Conforme o PPP anuncia, nossa avaliação indica todas as experiências vividas, os ajustes necessários a curto,
médio e longo prazo.
Trabalhamos baseadas nos indicativos de 2016 (avaliação realizada em dezembro de 2016) e projetamos os
encaminhamentos para 2017.
Esse processo contínuo dá forma, conteúdo e significado em nossas ações. Essa transparência traduz a gestão
democrática, o acesso e permanência e a qualidade na oferta do ensino.
Sem dúvida, esse movimento de avaliar nos baliza para várias direções: a própria autoavaliação, o debate, as
relações interpessoais, o consenso, os valores e princípios, as lógicas do sistema, as prioridades, as esperanças, as
convicções, os limites, ou seja, uma amplitude de ações que fazem a máquina da escola funcionar.
Acreditamos que a avaliação perpassa por uma reflexão de alcance filosófico! E cujos resultados práticos
abrangem o mais amplo espectro social: as famílias, os alunos, a equipe escolar, a própria Secretaria de Educação e a
sociedade. Portanto, avaliar, é também fazer escolhas! Desenvolveremos a originalidade inovadora ou manteremos a
identidade tradicional do nosso grupo? Proporemos modelos de excelência ou discorreremos sobre o preferível?
O nosso quadro avaliativo tenta resgatar todas as experiências e junto delas qualificar a cada ano, ampliando os
sentidos e significados em viver a escola e o processo educacional.
“A educação nunca é neutra: escolhe, verifica, pressupõe, convence, elogia e descarta...” (Fernando Savater)
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A finalização do nosso trabalho em 2016 sempre nos remete a dúvidas e certezas. É inevitável esse sentimento
que permeia todo o interior da escola e porque não afirmar o interior das pessoas que o habitaram.
Nosso trabalho, com planos e metas, não nega a subjetividade que o acompanha. Contudo, a certeza de que
houve empenho, intencionalidade, avanços e retrocessos não nos impede de comemorar junto às crianças e à equipe
novos saberes e experiências.
Neste caminhar, deixamos registrada nossa discussão, nossos pareceres, nossas esperanças e nossa alegria em
continuar...
AVALIAÇÃO ANUAL - 2016
AÇÃO EDUCATIVA MANHÃ TARDE
Ações em que
avançamos ou
não em 2016:
-Participação dos pais na escola: os pais que vieram participar da
Contação de Histórias na unidade.
-Parceria com a Saúde: conversa na UBS e zoonoses (porém sem
efetivação neste ano).
-Empresa Triângulo (reciclagem do óleo coletado): participação
da comunidade.
-Projeto Junte Lacres: possibilitou avanços na área de conhecimento,
com os cálculos realizados e também em relação à cidadania,
envolvendo toda a comunidade escolar e entorno, culminando na
compra de um balanço adaptado para alunos cadeirantes
(encerramento do Projeto no Sábado Letivo 10/dez).
-Participação dos pais na escola (contação de
histórias).
-Não se efetivou a parceria com a Saúde.
-Parceria com a empresa Triângulo (óleo para
reciclagem).
-Projeto Junte Lacre: participação de toda
comunidade escolar e do entorno, culminando
na compra de um brinquedo adaptado para
crianças cadeirantes,
(encerrado no sábado letivo 10/dez).
Ações
fundamentais da
SE
-Manutenção dos espaços da U.E, principalmente da parte
externa.
- maior participação da escola com a área da saúde.
- a parceria entre escola e área da saúde.
Desafios e
encaminhamento
s para 2017
-buscar novas parcerias com as famílias para trabalhos na U.E.,
como artesanatos, eletricistas, pintores, marceneiros... para que
participem mais e também “ajudem”(individuais ou mutirões).
-Divulgar para a comunidade, os resultados com a coleta do óleo.
-Solicitar material pedagógico à Empresa Triângulo.
-Estudo do Meio: buscar atividades culturais.
-Fomentar a participação da comunidade.
-Parceria com a Saúde.
-Continuidade da parceria com a empresa
Triângulo.
-Buscar informações sobre o Projeto de
reciclagem com a empresa Scott Brite (esponjas).
-Disponibilizar um lixo para recicláveis no refeitório.
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AÇÃO
FORMATIVA MANHÃ TARDE
Ações em que
avançamos ou
não em 2016:
Formações:
Formação em Escultura e passeio em Exposição do artista Calder
para ampliação de conhecimentos.
Observado que algumas professoras processaram e utilizaram-se
mais das informações.
Professoras do período da manhã focaram mais no Projeto
Olimpíadas (conforme solicitação anterior da CP), dedicando-se a
Corpo e Movimento.
HTPC:
-Organização do período de adaptação e acolhimento.
-Expresso Lazer, muito produtivo, com outra visão.
-Mostra Cultural Permanente: contempla mais os familiares.
Aconteceu de forma democrática.
Obs. Crianças de transporte pediram aos transportadores para
tirar fotos e mostrar aos pais.
-Diversificada: discutido, porém ainda não efetivado, sendo em
alguns casos, ainda um “momento de espera e recebimento das
crianças”,
(a prof.ª Carmen comentou que em sua sala este momento tem
fluído corretamente, as crianças opinam sobre a escolha,
aprendem e ensinam os amigos).
-Seminário: participação efetiva.
Formação:
Formação de escultura com a gestão, visita à
exposição do artista Calder com intuito de
ampliação de conhecimentos. Possibilidade de
pensar sobre sua prática. Reflexão.
HTPC:
-Expresso Lazer, Organização dos espaços,
formação com OP, introdução da Mostra Cultural
Permanente e Mala Literária; participação no
Seminário.
A discussão sobre a diversificada ainda necessita
ser reavaliada.
Ações
fundamentais da
SE
-Continuidade do Expresso Lazer.
-Formadores especializados na unidade escolar.
-Permear e possibilitar que as pessoas que apresentaram trabalhos
no Seminário, também apreciem outras apresentações.
-Formadores especializados nos momentos de
HTPC na U.E. e Palestras.
Desafios e
encaminhamento
s para 2017
Formações:
-Formação mais voltada para o que está sendo trabalhado na
unidade, atrelada com os projetos em andamento (necessidade
do grupo).
-Formação ser em horário de HTPC para discussões coletivas e
trocas como etapas, informações, atividades e socializações.
HTPC:
-fotos maiores para a organização da brinquedoteca e placas
Formação:
- Formações nos momentos de HTPC ou HTP
(rediscutir).
-Formações até o mês de Setembro.
-Confecção de jogos
(matemáticos e tridimensionais).
HTPC:
-Reavaliar a diversificada.
21
com nomes dos espaços/brinquedos.
-quando possível, colocar mesma turma manhã e tarde na mesma
sala.
-manter a Mostra Permanente, porém de forma mais processual e
em tempo real (nada ficar guardado).
Organizar o tempo, mobiliário e espaço voltados para essa Mostra.
-Necessidade de novas discussões sobre a Diversificada, criar o
hábito de questionar a criança sobre suas preferências e também
atrelar aos Projetos.
-Aumentar o tamanho das fotos na
brinquedoteca, sem detalhamento dos objetos e
posições, (sem escritas por não ser o objetivo do
espaço).
-Efetivar a Mostra Permanente. Afinar
combinados, trocar experiências.
-Bilhetes sobre ter atividades específicas expostas
(temporariamente).
EQUIPAMENTOS E
RECURSOS MANHÃ T ARDE
Ações em que
avançamos ou
não em 2016:
Compra de impressora e retroprojetor previstos no PPP. Compra de
armário para a BEI.
Compra de impressora, computador e
retroprojetor conforme PPP e um armário para a
BEI.
Ações
fundamentais da
SE
Instalação e Manutenção.
Obs. O departamento de manutenção não foi solícito em nossas
necessidades. Muitas vezes sem o equipamento necessário.
-Garantir a manutenção dos espaços da U.E.
-Ter uma pessoa do sexo masculino na limpeza.
Desafios e
encaminhamento
s para 2017
-Compra de máquina fotográfica.
-Manutenção de portas e equipamentos.
-Manutenção da impressora Lexmark.
-Utilizar melhor a cota de xerox do departamento.
-Compra de computador.
-comprar uma máquina fotográfica.
-compra de um notebook.
-aparelho de DVD.
-Controle universal.
-Pintura do escadão.
-Colocar piso no teatro.
-Revitalizar a área externa (discutir sobre um
mutirão com a comunidade).
GESTÃO MANHÃ TARDE
Ações em que
avançamos ou não
em 2016:
Necessidade em redimensionar as relações entre as professoras
dos dois períodos da escola.
Os avanços aconteceram quanto ao exercício da
horizontalidade da gestão exercida na escola.
Necessidade em rever, entre as profissionais da
educação, as concepções e valores a respeito da
identidade coletiva da escola. Discutir e
aprofundar a ampliação da visão de que
trabalhamos em prol dos alunos e não sobre
perspectivas individualizantes.
22
Ações
fundamentais da
SE
Com a LTS da coordenadora pedagógica a unidade escolar foi
prejudicada no andamento das orientações e supervisões até
então realizadas por ela. Foram dois meses aguardando a
chegada de uma PRCP, pois não havia substituta para sua sala.
Dessa forma, a PRCP assumiu a escola após o Seminário, no
final do mês de setembro, fato esse que inviabiliza um
acompanhamento mais sistemático do conteúdo pedagógico
realizado na escola.
A previsão dos cargos de PRD e PRCP necessitam
ser mais ágeis nas unidades escolares quando se
trata sobre substituição, principalmente em escolas
em que a gestão é composta por duas pessoas,
pois quando há necessidade de afastamento de
um dos funcionários, a organização e
funcionamento da escola ficam muito
prejudicados.
Desafios e
encaminhamentos
para 2017
Sistematizar com mais precisão ações da escola, a fim de
organizar e aperfeiçoar os conteúdos desenvolvidos.
Qualificar os registros gerais da escola, em
específico, á documentação pedagógica e os
respectivos atendimentos ás famílias.
23
IV. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA
1. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE
Nossa escola fica situada entre os bairros Parque dos Pássaros e Jd. Independência/ Jd. Santo Inácio. Próximo à
nossa escola temos algumas instituições públicas, que são utilizados pela nossa comunidade: EMEB AGOSTINHO, EMEB
LOPES TROVÃO, EMIP SANTO IGNÁCIO, SEDE SOCIEDADE AMIGOS DO BAIRRO, CLUBE DE BOCHA, PRAÇAS PÚBLICAS, 3o
BATALHÃO DA POLÍCIA MILITAR com QUADRA ESPORTIVA, ASSIT - OFICINA ABRIGADA mantida pela prefeitura e ROTARY
CLUB, CENTRO COMUNITÁRIO coligado à igreja católica, algumas IGREJAS EVANGÉLICAS de diferentes denominações,
SESI, SENAI, CLUB MESC, CRECHE MARIA AMÉLIA e CRECHE ASSISBRAC que atende crianças de 0 a 3 anos de idade. A
região também tem diversidade em relação ao transporte, tanto municipal como intermunicipal, facilitando o acesso
centro - bairro e rodovias.
2. COMUNIDADE ESCOLAR
2.1 Caracterização
Essa pesquisa foi atualizada neste ano, e para além da análise sobre a escolaridade dos pais, acrescentamos
outras questões com o objetivo de compreender as vivências tecnológicas, sociais e organizativas das famílias.
Retornaram 85% das pesquisas.
Desta forma destacamos os gráficos abaixo:
25
ESCOLARIDADE DO PAI
FUNDAMENTAL INCOMPLETO
FUNDAMENTAL COMPLETO
MÉDIO INCOMPLETO
MÉDIO COMPLETO
SUPERIOR INCOMPLETO
SUPERIOR COMPLETO
PÓS GRADUADO
ESCOLARIDADE DA MÃE
FUNDAMENTAL
FUNDAMENTAL COMPLETO
MÉDIO INCOMPLETO
MÉDIO COMPLETO
SUPERIOR INCOMPLETO
SUPERIOR COMPLETO
PÓS GRADUADA
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Sobre a escolaridade dos pais, observamos que a grande maioria (75% aproximadamente) tem o Ensino Médio
completo.
Essa informação nos permite verificar a melhor forma de nos comunicarmos com a comunidade, bem como
na interpretação dos portfólios digitais, bilhetes, relatórios que se fazem necessários e comunicados em geral.
Nosso blog é bem visitado pela comunidade.
O que priorizamos na divulgação é: o calendário e o cardápio mensal, as atividades desenvolvidas durante o
período de adaptação, assim como fotos das turmas.
Nossa organização na manutenção e atualização desse meio de comunicação está subordinada a uma escala
das turmas que, mensalmente, postam atividades desenvolvidas no contexto escolar. O que não impede de outras
classes apresentarem o que lhes foi significativo.
A COMUNIDADE ACESSA A INTERNET?
SIM
NÃO
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DE QUE FORMA A COMUNIDADE ACESSA A INTERNET?
COMPUTADOR NA RESIDÊNCIA
COMPUTADOR NO TRABALHO
CELULAR
TABLET
LAN HOUSE
COM QUEM SEU/SUA FILHO/A FICA NO PERÍODO CONTRÁRIO À ESCOLA?
PAIS
AVÓS
CUIDADORA
OUTRA ESCOLA
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QUAIS OS LOCAIS QUE FREQUENTAM?
PARQUES PÚBLICOS/PRAÇAS
CINEMA
SHOPPING
EXPOSIÇÕES ARTÍSTICAS/CULTURAIS
MUSEUS
IGREJA
NÚMERO DE IRMÃOS
01 IRMÃO
02 IRMÃOS
03 IRMÃOS
04 IRMÃOS
MAIS IRMÃOS
NENHUM IRMÃO
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Referente às entrevistas realizadas com os pais, durante o período de adaptação, observamos que os pais
esperam da escola:
- Que tenham um desenvolvimento adequado à idade
- Que aprendam a respeitar e serem respeitados
- Que aprendam a compartilhar nos diferentes contextos vividos no âmbito escolar
- Que a escola ofereça atividades de iniciação da escrita e leitura
- Que as crianças desenvolvam a oralidade
- Que desenvolvam maior autonomia
- Que superem, pontualmente, referente à algumas crianças, a timidez, o egocentrismo e a dificuldade em colocar-se
no lugar do outro
- Que haja interação na relação criança X criança e criança X adulto
- Que haja cuidado e carinho por parte da equipe escolar
- Que habilidades sejam progressivamente construídas e incorporadas: atenção, concentração e organização dos
pertences
- Que novas experiências e amizades sejam consolidadas
- Que haja interação na relação família X escola
- Que a escola ofereça uma alimentação saudável
- Que as crianças brinquem
- Que valores sejam trabalhados com nossas crianças
“Enfim, podemos resumir as expectativas das famílias no verbo “APRENDER”. Aprender a escrever o nome,
aprender a se comportar, a dividir, a melhorar a concentração, a diminuir a ansiedade, ou seja, aprender muitas coisas.
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Porém, as crianças já mostram, desde o primeiro dia de aula, que o verbo principal não deve ser tão somente “aprender,
mas também: aperfeiçoar, conhecer, melhorar, experimentar, vivenciar, ampliar, desenvolver e tantos outros, pois elas já
trazem consigo seus conhecimentos prévios.” (levantamento realizado pela professora Chrisleide)
2.2 Plano de Ação para a Comunidade Escolar
Justificativa
Considerando a caracterização do bairro e da comunidade escolar, fica evidente a importância da escola como
espaço de valorização de vínculos e vivência cultural. Além disso, se faz necessário a parceria entre escola e família, nos
projetos realizados na escola.
A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS é uma ação que envolve os pais de uma forma muito participativa. Os agendamentos
para o ano de 2017 se iniciarão e a adesão dos pais, neste projeto, vem numa progressão crescente a cada ano,
demonstrando maturidade nas ações propostas. Destacamos para este ano, conforme avaliação em 2016, a
importância em construirmos um mural com fotos dos pais que participaram e suas opiniões/sugestões.
O que avaliamos em 2016 é a possibilidade de extensão da participação dos pais não só na categoria de
contação de histórias, mas na apresentação de talentos da comunidade.
Outra ação planejada para este ano é dar continuidade na parceria com a SECRETARIA DE SAÚDE e a
comunidade escolar. Neste corrente ano, já tivemos um primeiro contato com a UBS do bairro para estreitarmos vínculos
e otimizar agendamentos necessários com foco na saúde das crianças.
Dessa forma, estamos viabilizando palestras/orientações junto às famílias, aos alunos e aos educadores.
Conversamos com o nosso Gerente da UBS da Vila Rosa, Sr Thiago, e com a Agente de Saúde do nosso bairro, Sra
31
Josineide. O tema abordado será a “Dengue”, e o setor que nos acompanhará será o CCZ (Centro de Controle e
Zoonoses), assim como em 2015.
Consideramos que esse estreitamento com a Saúde seja uma atividade permanente em nossa escola.
Em visita à UBS, conversamos também sobre a importância em alinhar as ações da UBS e da escola e a
necessidade em estabelecermos uma real parceria no sentido de levantamento de necessidades, assim como dados de
pesquisas serem socializados com a unidade escolar, como, por exemplo, exames oftalmológicos, epidemias e controle
de crescimento e peso.
A parceria com a EMPRESA TRIÂNGULO também redimensiona a nossa relação com a comunidade no sentido de
conscientização na preservação do meio ambiente e dos impactos gerados na natureza quando o óleo de cozinha não
for coletado de forma correta.
Este projeto já existe há 07 anos e observamos que a comunidade vem colaborando de forma satisfatória e mais
consciente na entrega do óleo nos recipientes adequados da escola. E conforme avaliação, em 2016, foi discutida e
decidida uma ação que envolva a divulgação da quantidade mensal arrecadada na entrega do óleo, através de um
painel. Acreditamos que essa informação colaborará na participação mais ativa sobre a coleta e na crescente
consciência sobre a preservação do meio ambiente.
Outro encaminhamento é a solicitação, junto à Empresa Triângulo, no envio de folders educativos sobre o tema.
Outra proposta discutida em reunião pedagógica diz respeito à unidade escolar oferecer um “Cardápio Cultural”
para a comunidade, mensalmente, com opções, em sua maioria, gratuitas ou com valores mais acessíveis.
Essa proposta baseia-se nas devolutivas das crianças que nos trazem informações acerca da ausência de passeios
culturais com as famílias.
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Objetivos
• Realizar a socialização entre as famílias;
• Estreitar vínculos entre a equipe escolar e a UBS do
bairro;
• Oportunizar o acesso e a interação da família com
o espaço escolar;
• Colaborar com as mudanças da escola e da
comunidade;
• Ampliar o gosto pela leitura através da proposta de
contação de histórias;
• Proporcionar acesso as diferentes modalidades
culturais;
• Dar continuidade nas ações a respeito da
preservação e cuidados com o meio ambiente.
• Ampliar os conhecimentos e a integração com os
profissionais na área da saúde.
• Divulgar ações em murais específicos
• Resgatar talentos da comunidade
Ações Propostas
• Continuação da coleta seletiva de lixo e óleo;
• Participação nas reuniões de pais;
• Participação nos sábados letivos através de levantamento dos talentos da comunidade
• Participação dos pais no Projeto de Contação de Histórias e ou/ talentos, mensalmente, de acordo com o
cronograma planejado;
• Participação nas palestras com a Secretaria de Saúde;
• Participação nos conteúdos desenvolvidos em sala de aula através do Projeto da Mala literária e projeto Coletivo
• Participação e valorização a respeito da mostra permanente
• Construção de painéis informativos com os temas da campanha “Junte óleo” e “Talentos da Comunidade”
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• Resgate de talentos da comunidade escolar: Projeto “De bem com a vida “; escultor de pneus do nosso bairro,
familiares socializando receitas culinárias e artesanato.
Reunião com Pais
No início do ano e ao final dos trimestres, os pais ou responsáveis pelos alunos são convocados a comparecerem
na escola para a realização da reunião com pais. O objetivo é a INFORMAÇÃO E A FORMAÇÃO. Falamos sobre os
projetos que serão desenvolvidos, a rotina, desenvolvimento infantil, importância do brincar, ou seja, todos os conteúdos
que contemplam dialogar com os anseios e necessidades dos pais. Esse momento sugere participação das famílias,
reflexões e tomada de decisões.
A primeira reunião foi realizada dia 06/02 para todas as turmas. As demais reuniões acontecerão em dias diferentes
para cada faixa etária de acordo com o calendário 2017
No mês de abril, agendamos encontros com os pais de 24 a 28/04.
No mês de agosto, foi agendado de 07 a 11/08.
E, finalmente, em dezembro, foi agendado de 11 a 15/12.
As reuniões são planejadas em HTPC, com a entrega de uma pauta coletiva e outra particular de cada turma.
Consideramos que uma reunião por dia oferece tranquilidade e um atendimento mais qualificado junto às famílias.
34
1º Sábado Letivo com a comunidade 13/05/2017
Realizaremos, de acordo com as discussões em HTPC, uma vinculação com o desenvolvimento do Projeto Coletivo
comemorativo. Ou seja, realizaremos etapas do projeto sobre a comemoração dos 40 anos da EMEB.
A ideia é organizar uma exposição de documentos, objetos e fotos antigas da escola, assim como, convidar os
talentos do entorno para apresentações. Serão convidados os integrantes do grupo “De bem com a vida”, o sanfoneiro
Sr. Zé , o grupo de balé com a professora Priscila que atuou na unidade por mais de 15 anos, formando nossas alunas e
os pais/familiares que desejarem se apresentar.
Esse momento caracteriza o processo de envolvimento da comunidade referente à comemoração do aniversário
da escola.
2º Sábado Letivo com a comunidade 21/10/2017
Neste sábado, a proposta da equipe escolar, junto à APM e CONSELHO DE ESCOLA é contratar a Companhia Teatral
“Mais Madrigal”.
Mostra Cultural Permanente
A proposta da Mostra Cultural Permanente, ou seja, no decorrer do ano, de acordo com os processos constituídos
com as crianças será rediscutida neste ano. Observamos através de avaliação, em 2016, que precisamos entender o
conceito, as características e as formas de apropriação da comunidade sobre esse momento. Fará parte do plano de
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formação com as professoras discutirmos a teoria e as práticas deste novo formato. Dessa forma, entendemos que há a
necessidade em apresentarmos o desenvolvimento das crianças num processo contínuo que dá visibilidade às famílias e
às professoras do trabalho realizado, assim como o vislumbramento de ações futuras.
Mala Literária
Nesta atividade permanente, os alunos têm a oportunidade de levar um livro, um CD ou textos para casa e junto
com seus pais e familiares apreciarem e refletirem sobre o tema, desenvolvendo ilustrações, textos e construções em
sucata com diferentes materiais.
Os trabalhos serão definidos no decorrer do 1º semestre.
Na avaliação de 2016, foi sugerido que realizássemos a socialização das práticas, visto que houve uma diversidade
nas propostas, o que nos permitirá qualificar essa atividade e dinamizar novos recursos. Essa prática foi realizada no HTPC
do dia 27 de março.
Biblioteca Circulante
É uma atividade permanente no qual os alunos levam para casa toda semana (às 6ªs feiras) um livro diferente, de
sua escolha, com o objetivo de ampliarem o gosto pela leitura e ampliarem vínculos familiares.
Neste ano, iniciamos no dia 24 de março os empréstimos.
36
Reuniões de APM e Conselho de Escola
Serão mensais, conforme calendário em anexo, baseadas nas necessidades estruturais e pedagógicas da escola.
Dando continuidade ao PPP 2016 a participação dos pais e a postura corresponsável nos fortalecem para o
encaminhamento de ações coletivas em prol da comunidade escolar.
Os membros da APM e Conselho de Escola, além de participarem com assiduidade das reuniões, se disponibilizam
para ajudar em qualquer necessidade da U.E, colaboram na pesquisa de preços e qualidade dos serviços prestados na
escola, discutem possiblidades na aquisição de recursos, assim como pequenos reparos na estrutura física contribuindo
nos processos coletivos de tomada de decisões e responsabilização, portanto, dando voz através da participação.
2.3 Avaliação
“(Avaliação) É o processo no qual as intenções e objetivos são retomados, os resultados são
analisados e o trabalho redimensionado, com a definição de novas intenções e objetivos. É, do
lugar onde se está, olhar para trás, pensando para frente” (PROPOSTA CURRICULAR SBC, VOL II,
p.194)
Um dos instrumentos de avaliação que, neste ano, vamos dar continuidade, diz respeito ao regulamento interno
construído com a equipe da escola. Essa proposta vem de encontro com a necessidade de ajustar ações e decisões que
já permeiam nosso cotidiano e outras que devem ser instauradas.
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Formalizar as decisões nos impulsiona à corresponsabilidade que deve existir entre a equipe da escola. Não é um
documento fechado. Será passível de avaliações semestrais e inclusões e/ou exclusões de itens.
A avaliação será realizada durante o desenvolvimento das atividades, onde valorizaremos a participação,
observações e comentários dos envolvidos, replanejando, quando necessário, ações e planos discutidos coletivamente.
Em nossos primeiros encontros em reuniões pedagógicas e HTPC’s reescrevemos o regulamento interno da nossa
escola, e construímos um regulamento com assuntos próprios do funcionamento da secretaria a fim de que a
comunicação seja mais clara, objetiva e menos burocratizada.
Abaixo seguem os dois regulamentos construídos pela nossa equipe de funcionários e professores.
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REGULAMENTO INTERNO – 2017
1. Fica acordado entre o grupo docente que as professoras do período da manhã ficarão responsáveis pela
estruturação e montagem quinzenal do circuito motor, assim como as professoras da tarde ficarão incumbidas de
realizar o rodízio das caixas com jogos de encaixe.
2. A partir de Março, um HTPC mensal, será destinado para Planejamento e Organização das terças-feiras que serão
dividas em:
- 1ª semana- Circuito - 2ª semana- Intersalas - 3ª semana- Circuito; (repete) - 4ª semana- Atividade Coletiva –
Momento de socialização de uma atividade/etapa do projeto (crianças e/ ou adultos) com a execução do Hino
nacional.
3. As caixas de brinquedos (massinha, ligue-ligue, panelinha, carrinhos, bonecas, pequeno engenheiro, cabeleireiro,
letras móveis) ficarão fixas nas salas. As caixas de jogos e brinquedos da sala dos professores deverão ser retiradas
na segunda feira e devolvidas na sexta feira da mesma semana.
4. A reposição semanal de tintas ficará sob responsabilidade da Auxiliar Maria.
5. As formações com a Diretora Márcia acontecerão quinzenalmente e atendendo às necessidades do grupo
docente, o HTP do período da manhã será finalizado com 15 minutos de antecedência para que haja tempo hábil
para organização da sala para recepcionar os alunos. No período da tarde, o HTP será iniciado 15 minutos após a
saída das crianças para que as professoras possam organizar sala e materiais.
6. Em caso de atraso de aluno na entrada, a equipe de apoio ficará responsável pelo direcionamento do mesmo até
a sala e orientará os Pais/ Responsáveis para que se dirijam à Secretaria escolar para registrar o atraso. No período
da manhã ficarão próximo ao portão das 8 às 8:30 horas, e no período da tarde das 13 às 13h30.
7. Em caso de atraso do aluno na saída (após 12h ou após 17h) a responsabilidade de ficar com a criança é da
Gestão.
8. Fixar na sala de aula, em local visível e de acesso a todos, a lista de quem é transporte escolar, assim como o nome
dos responsáveis autorizados a retirar as crianças. (Cada professor será responsável pela confecção de sua lista,
assim como atualização da mesma).
9. Relembrar em todas as reuniões de pais a importância da atualização de dados do aluno (telefone, endereço,
etc), solicitar a mesma quando houver necessidade, encaminhando o responsável à secretaria.
39
10. A pasta de cada turma deve permanecer na sala dos professores e nela deve ficar o caderno/pasta contendo
todo o percurso da sala de aula: lista de formação da turma, Presença na Reunião de Pais, autorização de uso de
imagem, ocorrências, dieta especial, justificativa de ausências, encaminhamento por falta, controle de entrega de
bilhetes/autorizações, movimentação de alunos/ transferências, chamada feita pela Professora substituta, cópia
de atestados, registro de conversas com pais/responsáveis, cópia do regulamento interno e outras informações
que o professor julgar necessário.
11. A caderneta de chamada deverá permanecer na pasta da professora diariamente e deverá estar devidamente
preenchida até o quinto dia útil de cada mês.
12. Os atestados médicos dos alunos deverão ficar nas cadernetas e serão entregues até o quinto dia útil de cada
mês, para depois serem arquivados nos prontuários dos alunos.
13. O registro de atrasos no caderno de saídas antecipadas com a ciência dos pais ou responsáveis será mantido o
modelo de 2016.
14. O empréstimo e a devolução dos livros da Biblioteca circulante não deverão ser realizados pelas professoras
substitutas e/ ou volantes de outras U.E.
15. Na ausência da professora titular, as cadernetas de chamada deverão ser preenchidas á lápis, salvo longas
licenças.
16. Os espaços coletivos da U.E. serão organizados em HTPC mensalmente.
17. As faltas abonadas deverão ser previamente agendadas, de forma que não exceda o número de professoras
substitutas do período. No caso de agendamento de duas faltas abonadas no mesmo período a Secretaria da U.E
se prontificará a solicitar mais uma Substituta, porém sem garantias.
18. As sínteses de HTPC e RPD deverão ser entregues na semana em que foram realizadas.
19. O atendimento aos Pais durante o ano letivo deve ser agendado preferencialmente no HTP, podendo ser
agendado na última 2ª feira de cada mês, das 18:30 às 19:00.
20. As atividades para xerox devem ser planejadas com antecedência e entregues à Coordenação que dará a
autorização ou fará as intervenções necessárias. As solicitações de xerox enviadas á SE passarão pela análise da
OP (Orientadora Pedagógica).
21. Os impressos de uso coletivo devem ser combinados em HTPC e passados à coordenação, assim como os bilhetes
enviados às famílias.
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REGULAMENTO INTERNO 2017- PARA A SECRETARIA DA ESCOLA
Voltar o impresso para transferência / matrícula (professora cola no caderno da sala) ;
Troca de período – providenciar 2 vias do impresso ( uma para cada professora);
Recolher os atestados médicos mensalmente. Serão entregues junto a caderneta;
Controle de saída antecipada / saída com atraso é na secretaria;
A justificativa de faltas ficará sob a responsabilidade da professora ou seja, registrar na caderneta e justificar no
campo de observações: em caso de viagem do aluno, cirurgia, consulta médica; Garantir que esta justificativa
fique registrada na agenda da criança.
As cadernetas serão observadas semanalmente pela oficial que se encarregará em computar as faltas dos alunos.
A pasta de cada turma deve permanecer na sala dos professores e nela deve ficar o caderno/pasta contendo
todo o percurso da sala de aula: lista de formação da turma, Presença na Reunião de Pais, autorização de uso de
imagem, ocorrências, dieta especial, controle de entrega de bilhetes/autorizações, movimentação de alunos/
transferências, chamada feita pela Professora Substituta, cópia de atestados, registro de conversas com
pais/responsáveis, cópia do regulamento interno e outras informações que o professor julgar necessário.
A caderneta de chamada deverá permanecer na pasta da professora diariamente e deverá estar devidamente
preenchida até o quinto dia útil de cada mês.
O registro de atrasos no caderno de saídas antecipadas com a ciência dos pais ou responsáveis será mantido o
modelo de 2016.
As faltas abonadas deverão ser previamente agendadas, de forma que não exceda o número de professoras
substitutas do período. No caso de agendamento de duas faltas abonadas no mesmo período a Secretaria da U.E
se prontificará a solicitar mais uma Substituta, porém, sem garantias.
Os impressos de uso coletivo devem ser combinados em HTPC e passados à coordenação, assim como os bilhetes
enviados às famílias.
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3. EQUIPE ESCOLAR
Nossa equipe escolar é formada por:
Equipe gestora (diretora e coordenadora)
Professoras (efetivas e substitutas)
Auxiliar em educação (inclusão)
Funcionários de apoio
Funcionários da Empresa CONVIDA
3.1 Equipe Gestora
3.1.1 Caracterização
Nossa equipe de gestão é formada pela diretora e pela coordenadora pedagógica.
A diretora conhece a realidade da escola que administra. Isto inclui alunos, funcionários e comunidade; respeita as
normas do sistema educacional e valoriza a qualidade do ensino; articula os diferentes segmentos, conhece as
necessidades e procura estratégias para solucioná-las, incentivando o trabalho coletivo, coerente e articulado com a
proposta pedagógica.
Sua concepção de trabalho é veiculada pela gestão horizontal, ou seja, a escuta e a tomada de decisões
perpassa todos os envolvidos: alunos, professores, funcionários, comunidade e a própria Secretaria de Educação.
42
A coordenadora é aquela que atua junto com a diretora na gestão escolar. Media, orienta e apoia os professores,
dando suporte para o desenvolvimento de práticas e projetos pedagógicos, reflete e propõem alternativas e
adaptações que favoreçam o processo de ensino e aprendizagem. Além disso, investe na formação, proporcionando
aos professores efetiva autoria da prática pedagógica.
Nome da Diretora: Márcia Rita Magri Benucci
Situação Funcional: Estatutária
Graduação: Letras e Pedagogia
Pós-Graduação: Psicopedagogia e Gestão Escolar
Tempo na PMSBC: 29 anos
Tempo na EMEB Thales de Andrade: 7º ano
Observações: formada em letras
Nome da Coordenadora: Sandra Roseli Leite Dotto
Situação Funcional: Estatutária
Graduação: Ed. Física, Pedagogia e Adm. Escolar
Pós-Graduação: Educação Física Escolar e Arte Educação
Tempo na PMSBC: 11 anos
Tempo na EMEB Thales de Andrade: 1º ano
Observações: formada em educação física
3.2 Professores
3.2.1 Caracterização
O professor é um mediador do conhecimento, que deve partir do que as crianças já sabem, problematizando
situações para que os conhecimentos prévios sejam ampliados gradativamente através de uma aprendizagem
significativa. Além disso, e tão importante quanto, ele é um líder, um modelo para seus alunos, tendo em suas mãos a
responsabilidade de conduzir um processo de crescimento humano, de formação de cidadãos.
A equipe docente desta U.E. é composta por 10 professoras efetivas, titulares de classe com jornada de 30 horas e
02 substitutas, uma no período da manhã e uma no período da tarde.
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A equipe tem como objetivo principal a “Educação para a humanização” e, portanto, construir no cotidiano
escolar uma relação de ensino e aprendizagem de qualidade. Essa concepção é baseada no princípio de que a
criança aprende pela atividade e experiências e na relação com o outro.
Para que, de fato, exista uma educação de qualidade é imprescindível que se tenha um ambiente de trabalho
agradável, onde todos sejam respeitados e estimulados a ter uma vivência colaborativa, tendo a certeza de serem
sujeitos do processo.
Com relação ao plano de formação, é fundamental para a permanência desse processo, buscar sempre
relacionar a teoria com a prática, trazendo a clareza e o aprofundamento das ações pedagógicas realizadas na escola,
a partir de discussões reflexivas e coerentes à proposta curricular. Para isto, são organizados os HTPC’s (Horário de
Trabalho Pedagógico Coletivo), realizados às segundas-feiras, das 18h40 às 21h40.
Nome: Carmen Lúcia Leme da Silva
Graduação: Biomedicina e Biologia
Tempo na PMSBC: 16 anos
Situação Funcional: Estatutária
Pós-Graduação: Alfabetização e Ludoterapia
Tempo na EMEB Thales de Andrade: 10º ano
Observações: atua no estado há 28 anos, lecionando no período da tarde no ensino Fundamental (conveniada). EMEB
Maria Rosa Barbosa
Nome: Carmen Silvia Dias
Graduação: Pedagogia Adm. e Supervisão Infantil
Tempo na PMSBC: 23 anos
Situação Funcional: Estatutária
Pós-Graduação: Violência Doméstica (USP), Educação
Infantil, Supervisão de Ensino
Tempo na EMEB Thales de Andrade: 22º ano
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Nome: Edeni Galli Giovanetti Nunes
Graduação: Pedagogia
Tempo na PMSBC: 11 anos
Situação Funcional: Celetista
Pós-Graduação:
Tempo na EMEB Thales de Andrade: 7º ano
Nome: Luciane Regina dos S. Alves
Graduação: Pedagogia
Tempo na PMSBC: 18 anos
Observações: Professora em Diadema
Situação Funcional: Estatutária
Pós-Graduação: Educação Infantil/ Ludopedagogia
Tempo na EMEB Thales de Andrade: 15º ano
Nome: Nicéia de Lima Oliveira
Graduação: Pedagogia
Tempo na PMSBC: 17 anos
Observações: Professora em Diadema
Situação Funcional: Estatutária
Pós-Graduação: Educação Infantil
Tempo na EMEB Thales de Andrade: 9º ano
Nome: Patrícia Gomes Marin
Graduação: Pedagogia/Adm. Escolar
Tempo na PMSBC: 17 anos
Situação Funcional: Estatutária
Pós-Graduação: Psicopedagogia/Arte, cultura e Educação
Tempo na EMEB Thales de Andrade: 14º ano
Observações: Possui curso de supervisão escolar
Nome: Valéria Fiuza Bispo
Graduação: Magistério
Tempo na PMSBC: 9 anos
Observações: Professora EMEB Moises Cheid
Situação Funcional: Celetista
Pós-Graduação:
Tempo na EMEB Thales de Andrade: 4º ano
Nome: Chrisleide Dariny M. de Melo
Graduação: Pedagogia
Situação Funcional: Estatutária
Pós-Graduação: Educação infantil/Alfabetização e
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Tempo na PMSBC: 7 anos
Observações: Professora em Diadema
Letramento e Ludopedagogia
Tempo na EMEB Thales de Andrade: 5º ano
Nome: Danila Lopes Ragazzo Sembongui
Graduação: Pedagogia
Tempo na PMSBC: 6 anos
Situação Funcional: Estatutária
Pós-Graduação: Arte Educação, Neuropsicopedagogia
Tempo na EMEB Thales de Andrade: 3º ano
Nome: Edina da Silva São Pedro
Graduação: Pedagogia
Tempo na PMSBC: 18 anos
Observações: Professora em Diadema
Situação Funcional: Estatutária
Pós-Graduação: Educação Infantil, Educação Especial e
Ludopedagogia
Tempo na EMEB Thales de Andrade: 3º ano
Nome: Priscila Fortunato da Silva
Graduação: Pedagogia
Tempo na PMSBC: 7anos
Observações: Professora em Diadema
Situação Funcional: Estatutária
Pós-Graduação: Mídias na educação/Ludopedagogia
Tempo na EMEB Thales de Andrade: 3º ano
Nome: Priscilla Candido da Silva
Graduação: Pedagogia
Tempo na PMSBC: 6 anos
Observações: Professora de inglês
Situação Funcional: Estatutária
Pós-Graduação: Língua inglesa
Tempo na EMEB Thales de Andrade: 3º ano
46
3.2.2 Plano de Formação para as Professoras
JUSTIFICATIVA
É de conhecimento de todos que um profissional que tem garantida sua formação permanente tem mais
condições de realizar um trabalho de qualidade. O plano de formação para os professores buscará subsidiá-los para a
complexa tarefa de educar, oportunizando condições de pensar sua prática com propriedade, sendo motivado a
desenvolver novas práticas profissionais e a abrir-se para experiências culturais diversificadas.
Para isso é necessária a formação de uma equipe colaborativa e autônoma, onde as competências profissionais
sejam construídas coletivamente ainda que preservando as singularidades. Portanto é importante investir no aprendizado
do trabalho coletivo: aprender a estudar, a pesquisar, a produzir com seus pares, desenvolvendo assim uma atitude cada
vez mais colaborativa.
A Educação Infantil em nosso país, nas últimas décadas, vem construindo uma nova concepção sobre como
educar e como cuidar de crianças de zero a cinco anos em instituições educacionais. Essa concepção deve buscar
romper com dois modos de atendimento fortemente marcados na história da Educação Infantil: o assistencialista, que
desconsidera a especificidade educativa das crianças dessa faixa etária, e também o escolarizante, que se orienta,
equivocadamente, por práticas do Ensino Fundamental.
Sendo assim, é preciso imergir nas situações, pesquisar características, tentar soluções, perguntar e responder a
parceiros diversos, em um processo que é muito mais ligado às possibilidades abertas pelas interações infantis do que a
um roteiro de ensino preparado apenas pelo/a professor/a. Daí que o currículo na Educação Infantil acontece na
articulação dos saberes e das experiências das crianças com o conjunto de conhecimentos já sistematizados pela
humanidade, ou seja, os patrimônios culturais, artísticos, ambientais, científicos e tecnológicos (DCNEI, Art. 3º).
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OBJETIVOS
Realizar leitura e discussão das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil
Refletir sobre a concepção de educação infantil
Discutir as possibilidades de currículo e suas dimensões
Apresentar as discussões sobre a Base Nacional Comum Curricular
Refletir sobre a prática pedagógica
Qualificar os registros gerais da escola, em específico, a documentação pedagógica
Socializar práticas pedagógicas
Refletir sobre a escrita dos Projetos e sequenciadas
Organizar um cronograma de elaboração do Portfolio digital
Planejar as ações coletivas
Refletir sobre Mostra cultural permanente e sistematizar ações
Discutir sobre os espaços coletivos da U.E.
CONTEÚDOS
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL
CURRÍCULO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS
PENSANDO EM PROJETOS
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REGISTROS
AVALIAÇÃO – PORTIFÓLIOS
SOCIALIZAÇÃO DE PRÁTICAS
MOSTRA CULTURAL PERMANENTE
APROPRIAÇÃO DOS ESPAÇOS COLETIVOS COMO AMBIENTES EDUCATIVOS
AÇÕES COLETIVAS: Circuito, Intersalas, atividade coletiva, eventos, sábados letivos, estudo do meio, semana da
criança, noite de autógrafos, encerramento do ano letivo.
ESPAÇOS COLETIVOS
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
AÇÕES PROPOSTAS (metodologia)
Os encontros formativos serão registrados pelas professoras de acordo com escala organizada onde farão uma
síntese do conteúdo abordado e a sua leitura será realizada no encontro seguinte.
Nutrição: será elaborada pela professora responsável pela leitura da síntese do encontro anterior que
apresentará de forma livre um livro do acervo adquirido na FELISB 2015.
Planejamento semanal com os pares por faixa etária/ período
Planejamento das ações coletivas: Circuito, Intersalas, atividade coletiva, eventos, sábados letivos, estudo do
meio, semana da criança, noite de autógrafos, encerramento do ano letivo.
Avaliação das ações coletivas para replanejamento e adequações.
Orientações para a escrita dos projetos e sequenciadas.
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Análise de filmagens/ vídeos, registros fotográficos de momentos da rotina para estudo em grupo
Relato e troca de experiências das práticas pedagógicas
Serão vivenciadas dinâmicas e oficinas conforme a necessidade e relação com o tema desenvolvido
Leitura compartilhada de textos pertinentes ao estudo proposto, confrontando com as práticas vivenciadas no
cotidiano escolar.
Acompanhamento individual e coletivo por parte da equipe gestora
Orientações sobre a elaboração e escrita dos relatórios de aprendizagens
Sistematização de um cronograma para a elaboração dos Portfolios digitais e acompanhamento
Análise dos espaços da escola, suas possibilidades e novas propostas
Organização dos espaços coletivos: ateliê, biblioteca, brinquedoteca, corpo e movimento.
Serão realizados encontros com todos os segmentos (Reuniões pedagógicas) para discussão e melhor
articulação entre as diferentes demandas, tarefas e atribuições.
AVALIAÇÃO
A avaliação acontecerá continuamente e as etapas serão modificadas e/ou acrescidas de acordo com as
discussões e necessidades apontadas. Faremos uma avaliação ao final do primeiro semestre com o objetivo de
encaminhar o trabalho para o segundo semestre e da avaliação final tiraremos os encaminhamentos para o
ano seguinte.
50
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, Zilma Ramos. O trabalho do professor na educação infantil. SÃO PAULO: BIRUTA, 2012.
PINAZZA, Mônica A. Pensando possibilidades de estruturação curricular. Encontro com Coordenação Pedagógica - 2014
PREFEITURA DE SÃO PAULO. Orientações curriculares. Expectativas de aprendizagens e orientações didáticas
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DO CEARÁ. Orientações curriculares para a educação infantil
CARVALHO, S.; KLISYS, A.; AUGUSTO,S. Bem vindo mundo! Criança, cultura e formação de educadores – SÃO PAULO:
PEIRÓPOLIS, 2010
BRASIL/Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Infantil. Parecer CEB nº. 22, de 7/12/98. Brasília: MEC, 1998.
BRASIL/Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil. Parecer CNE/CEB nº. 20, de 11/11/2009. Brasília: MEC, 2009
BRASIL/Ministério da Educação. Base nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. 2016
FARIA, Ana L., BARBOSA, M. FINCO, Daniela. Campos de experiências na escola da infância. SÃO PAULO: LEITURA
CRITICA, 2015.
PLANO DE FORMAÇÃO EM HTP
Essa proposta iniciou em 2015. Eram encontros realizados uma vez por semana.
Em 2015, estudamos matemática inserida na rotina da educação infantil. Em 2016, conforme avaliação, a equipe
solicitou um aprofundamento em trabalho com escultura e modelagem na educação infantil.
51
A direção da escola se responsabiliza por essa formação, onde analisa as necessidades formativas do grupo assim
como dá voz aos seus anseios.
Conforme avaliação em 2016, o grupo sugeriu que realizássemos encontros quinzenais.
Estamos na fase de escuta atenta sobre as demandas da equipe, porém, nosso primeiro encontro será sobre
estudo comparativo entre “Planejamento, Plano de Ação e Projetos”. Discutiremos conceitos, características e aplicação
na prática. Os encontros serão às quartas-feiras com ambos os períodos e haverá um fechamento durante o HTPC.
3.3 Auxiliares de Educação
3.3.1 Caracterização
O Auxiliar de Educação auxilia o professor no desenvolvimento das atividades, nos cuidados com o corpo e higiene
e nos procedimentos necessários durante a rotina.
Nome: Maria do Rosário de Freitas Souza Situação Funcional: Estatutária
Tempo na PMSBC: 11 anos Tempo na EMEB Thales de Andrade: 7º ano
Observações: Ensino médio completo – cursando Pedagogia
3.3.2 Plano De Formação Para Auxiliares de Educação
O plano de formação será o mesmo que dos professores, pois nossa auxiliar participa dos HTPC's, voluntariamente.
52
3.4 Funcionários
3.4.1 Caracterização
Esse grupo é formado pelo pessoal da limpeza, uma auxiliar em educação readaptada, a oficial de escola e
também pelo grupo da cozinha. São pessoas sempre dispostas a ajudar, no que for preciso, para que o movimento da
escola aconteça em todas suas perspectivas e objetivos.
Assumem, dentro da rotina escolar, o papel de educadores dentro do seu segmento específico.
Esperam que o trabalho seja cada vez mais harmonioso, para um melhor desenvolvimento do processo escolar.
3.4.2 Plano De Formação Para Funcionários
Justificativa
A formação vem de encontro à necessidade de valorização dos funcionários no âmbito escolar e numa
perspectiva de interação ao PPP da escola. Será realizada em blocos, conforme discussão com a equipe de apoio.
Objetivos Gerais
Valorizar a atividade profissional exercida no contexto escolar contribuindo para a qualificação da rotina
Perceber-se como educador/a no ambiente escolar
Participar dos processos e linguagens pedagógicas
Reconhecer a identidade social num ambiente de colaboração e interação
53
Objetivos Específicos
Participar ativamente na construção do PPP da escola
Superar uma cultura imperativa para uma prática de trabalho coletiva
Oportunizar o papel de contadores de histórias enquanto proposta do PPP
Ampliar o repertório cultural das funcionárias
Dar voz às necessidades formativas do grupo
Ações Propostas
Participação e integração no Projeto de Contação de Histórias com autonomia para preparação de material e
escolha de títulos.
Avaliações trimestrais com a equipe gestora a fim de promover ajustes e priorizar demandas do cotidiano.
Participação em palestras no CRT (CIPA) e na UBS referência da escola.
Participação nas reuniões de Conselho de Escola.
Encontros mensais com o desenvolvimento de temas sugeridos pelas funcionárias: direitos X deveres das
funcionárias, alimentação saudável e oficinas artesanais.
Participação em visitas à exposições culturais, em reuniões pedagógicas.
Referências
- Conselho Escolar e a valorização dos trabalhadores em educação / elaboração Ignez Pinto Navarro... [et. al.]. –Brasília :
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006. 51 p. : il. (Programa Nacional de Fortalecimento dos
Conselhos Escolares ; 8)
54
- Profissionais da educação. 2. Valorização do magistério. I. Navarro, Ignez Pinto. II. Brasil. Secretaria de Educação Básica.
CDU 371.11
- GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura. (3ª ed). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.
- MEC/SEB. Por uma política de valorização dos trabalhadores em educação. Em cena, os funcionários de escola. Brasília,
2004.
- MONLEVADE, João. 13 lições sobre fazer-se educador no Brasil. Brasília: Idea Editora, 2001.
Cronograma:
ENCONTROS FORMATIVOS: 29/03 – 03/05- 21/06- 23/08 - 27/09 - 01/11
Responsável
A equipe gestora.
Avaliação
Dar-se-á através de autoavaliação, avaliação do grupo e da gestão e será anexada ao final deste PPP.
55
4. CONSELHO DE ESCOLA
4.1 Caracterização
O conselho de escola é um órgão colegiado composto por representantes da comunidade escolar e local, que
atuam em conjunto e definem caminhos para tomar as deliberações que são de sua responsabilidade, representando
assim um lugar de participação e decisão, um espaço de discussão, negociação e encaminhamento das demandas
educacionais, possibilitando a participação social e promovendo a gestão democrática. De acordo com o regimento
escolar, são atribuições do Conselho de Escola:
• Deliberar sobre diretrizes e metas da unidade escolar;
• Discutir e adequar para âmbito da U.E. as diretrizes da política educacional naquilo que as especialidades locais
exigem;
• Participar e decidir, no que couber da discussão, elaboração, aprovação e acompanhamento da execução do
projeto político pedagógico, respeitando-se as diretrizes e normas vigentes;
• Decidir sobre os procedimentos relativos à integração com as instituições auxiliares da escola, quando houver, com
entidades sociais e demais órgãos públicos existentes em sua área de atuação;
• Elaborar seu regimento interno;
• Definir e aprovar o plano de aplicação financeira da escola;
• Participar de outras instancias democráticas, como conselhos regionais, municipais e estaduais, para definir,
acompanhar e fiscalizar políticas educativas.
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Cargos (Titular / Suplente) Nome
COORDENADORA Mônica Bento
SECRETÁRIA – TRIO GESTOR Sandra Roseli Leite Dotto
MEMBRO – PAI OU MÃE DE ALUNO Daniel Perez Gomes de Moraes
MEMBRO – PAI OU MÃE DE ALUNO Valque José Barbosa
MEMBRO – PAI OU MÃE DE ALUNO José Luiz Antonio
SUPLENTE - PAI OU MÃE DE ALUNO Uilcélio Pereira da Cruz
SUPLENTE - PAI OU MÃE DE ALUNO Juliana Nascimento dos Santos Costa
SUPLENTE - PAI OU MÃE DE ALUNO Janaína Soares de Araújo
MEMBRO - PROFESSORA Priscila Fortunato da Silva
MEMBRO - PROFESSORA Edeni Galli Giovanetti Nunes
SUPLENTE - PROFESSORA Carmen Lúcia Leme da Silva
MEMBRO - FUNCIONARIA Lúcia Virginio da Silva
SUPLENTE – FUNCIONARIA Marcia Cruz de Jesus
DIRETORA Márcia Rita Magri Benucci
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4.2 Plano de Ação do Conselho de Escola
Objetivos e Ações Propostas:
• Apreciação do manual de gestão para 2017;
• Apreciação e aprovação do calendário escolar anual;
• Verificar as instalações da escola, levantar as necessidades de manutenção, tomar as providências necessárias
para a realização junto a SE ou com recursos financeiros do convênio/PDDE;
• Conhecer e avaliar os materiais individuais do aluno enviado pela SE;
• Verificar quais bens permanentes precisam ser adquiridos neste ano, tomando as providências necessárias junto à
documentação, respeitando as normas da prestação de contas para que isso se efetive concretamente .
• Apoiar as ações que visem a conservação e a manutenção dos equipamentos da escola;
• Garantir a transparência na gestão dos recursos financeiros e prestar contas à comunidade nas reuniões com pais,
utilizando o mural da APM para divulgação;
• Decidir sobre a concessão do espaço escolar para outras atividades que não as diretamente vinculadas à escola;
• Participar na organização e realização de eventos com a comunidade previstos no PPP/2017 entendendo que este
é um espaço de ensino público;
• Acompanhar, caso necessário, passeios previamente agendados;
• Acompanhar e apropriar-se das reflexões da escola sobre temas como festas, merenda escolar, eventos e
atividades de rotina.
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Responsáveis:
• São todos os membros do Conselho de Escola, bem como, todos os demais componentes da comunidade escolar.
Avaliação do Plano de Ação
A avaliação será ao término de cada semestre, pensando nos pontos, encaminhamentos e a participação e
envolvimento de cada membro desde as ideias à execução.
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5. ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES
5.1 Caracterização
A associação de Pais e Mestres é um órgão de execução que visa desenvolver uma linha de atuação voltada aos
princípios democráticos e participativos, cujas ideias, desejos e expectativas são de respeito a uma cultura de paz, ao
gênero, as minorias étnicas e a diversidade multicultural de nossa sociedade contemporânea. De acordo com o
regimento escolar, são atribuições da APM:
• Discutir e adequar para âmbito da U.E. as diretrizes da política educacional naquilo que as especialidades locais
exigem;
• Participar e decidir, no que couber, da discussão, elaboração, aprovação e acompanhamento da execução do
projeto político pedagógico, respeitando-se as diretrizes e normas vigentes;
• Decidir sobre os procedimentos relativos à integração com as instituições auxiliares da escola, quando houver, com
entidades sociais e demais órgãos públicos existentes em sua área de atuação;
• Elaborar seu regimento interno;
• Definir e aprovar o plano de aplicação financeira da escola;
• Participar de outras instancias democráticas, como conselhos regionais, municipais e estaduais, para definir,
acompanhar e fiscalizar políticas educativas,
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Seguem abaixo os membros da APM:
Conselho Deliberativo
Nome Segmento Função
Rosemeire Vieira de Souza Braga Comunidade Presidente
Chrisleide Dariny Moreira de Melo Professora 1ª secretária
Roberta Soares Santos Comunidade 2ª secretária
Gilene Maria de Melo
OliveiraSabrin
Comunidade Membro
Maria Betania dos Santos Comunidade Membro
Daiany Batista Olanda Comunidade Membro
Márcia Rita Magri Benucci Diretora Membro
Diretoria Executiva
Nome Segmento Função
Thaís Santos Passos Comunidade Diretora
Wilson Donato Massari Junior Comunidade Vice diretor
Jéssica Leite Mortari Comunidade 1ª Tesoureira
Adriana Cristina Rugeri Comunidade 2ª Tesoureira
Danila Lopes Ragazzo Sembongui
Professora 1ª Secretária
Nana Tainá Ferreira dos Santos Comunidade 2º Secretária
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Conselho Fiscal
Nome Segmento Função
Valéria Vieira Machado Ceresani
Comunidade Presidente
Raquel Dourado Lima Ribeiro Comunidade Membro
Luciane Regina dos Santos Alves Professora Membro
5.2 Plano de Ação da Associação de Pais e Mestres
Objetivos e Ações Propostas:
• Apreciação do manual de gestão para 2016;
• Apreciação e aprovação do calendário escolar anual;
• Verificar as instalações da escola, levantar as necessidades de manutenção, tomar as providências para a
realização junto a S.E. ou com recursos financeiros do convenio/PDDE;
• Conhecer e avaliar os materiais individuais do aluno enviado pela S.E.;
• Verificar quais bens permanentes que precisam ser adquiridos neste ano, tomando as providências necessárias
junto a S.E. para que isso aconteça. No segmento de bem permanente (capital), em 2016, a opção da
porcentagem ficou em 100%, o que viabilizará novas aquisições para o prédio escolar;
• Apoiar as ações que visem a conservação e a manutenção dos equipamentos da escola;
62
• Garantir a transparência na gestão dos recursos financeiros e prestar contas à comunidade nas reuniões com pais,
utilizando o mural da APM para divulgação;
• Decidir sobre a concessão do espaço escolar para outras atividades que não as diretamente vinculadas à escola,
desde que não haja cobrança;
• Participar na organização e realização de eventos com a comunidade previstos no PPP/2016, entendendo que
este é um espaço de ensino público;
• Acompanhar passeios, caso necessário, previamente agendados;
• Acompanhar e apropriar-se das reflexões da escola sobre temas como festas, eventos, merenda escolar e
atividades de rotina.
• Participar de reuniões oferecidas pela Secretaria de Educação no que tange à Projetos e Conselhos Municipais.
Cronograma:
Serão realizados encontros mensais ( 08/03, 12/04, 17/05, 14/06, 26/07, 16/08, 13/09, 11/10, 22/11 e 06/12).
Responsáveis:
São todos os membros da APM e a gestão escolar.
Avaliação: A avaliação será ao término de cada semestre, pensando nos pontos, encaminhamentos e a participação e
envolvimento de cada membro desde as ideias à execução.
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V. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
1. OBJETIVOS
De acordo com a LDB, título V – Dos níveis e das Modalidades de Educação e Ensino, Capitulo II, seção I, das
disposições gerais:
“art. 22º. A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação
comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e
em estudos posteriores.”
‘’Fica ainda, de acordo com a LDB, como objetivo da educação infantil, especificamente:
“Art. 29º. A Educação Infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o
desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade (ou de 0 a 5, a medida que os alunos de 6
anos ingressem no ensino fundamental), em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social,
complementando a ação da família e da comunidade.”
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2. OBJETIVOS GERAIS DA UNIDADE ESCOLAR
O trabalho realizado na EMEB “Thales de Andrade”, visa, através dos projetos, atividades sequenciadas e
atividades permanentes, o respeito á diversidade e ás diferenças existentes em cada grupo:
• Assegurar a qualidade de atendimento, buscando aprimorar e organizar os conhecimentos através das diferentes
linguagens: (corporal, musical, plástica, oral e escrita);
• Garantir a igualdade de condições a todos e a valorização das diferentes manifestações culturais, respeitando e
valorizando a diversidade;
• Oportunizar aprendizagens para a formação de sujeitos autônomos e participativos exercitando sua curiosidade de
forma crítica e prazerosa frente ao objeto de conhecimento;
• Construir e ampliar as relações sociais articulando interesses e pontos de vista, respeitando as diferenças e
desenvolvendo atitudes cooperativas;
• Brincar, ampliando capacidades expressivas e simbólicas, reelaborando significados sobre o mundo e as relações
entre os seres humanos;
• Descobrir e conhecer o próprio corpo, desenvolvendo atitudes de cuidados e bem estar;
• Construir uma imagem positiva, atuando de forma autônoma frente a situações cotidianas;
• Valorizar e desenvolver atitudes de preservação do meio ambiente reconhecendo-se como integrante e dependente
do meio;
• Promover a formação continuada de toda a equipe escolar, investindo na sua capacitação;
65
• Garantir uma rotina escolar pautada nos preceitos sócio construtivistas, com atividades sistemáticas, intencionais e
fundamentadas pela Proposta Curricular Municipal;
• Melhorar as questões referentes ao gerenciamento da unidade escolar quanto aos quesitos: manutenção do prédio e
organização da rotina.
3. LEVANTAMENTO DOS OBJETIVOS E CONTEÚDOS POR ÁREA DE CONHECIMENTO
LÍNGUA PORTUGUESA
OBJETIVOS
Os alunos deverão ser capazes de...
CONTEÚDOS
Os alunos deverão ter se apropriado de...
Oralidade
• Interagir e expressar desejos, necessidades e
sentimentos por meio da linguagem oral.
• Ampliar suas possibilidades de organização de
ideias, comunicação, narração de fatos e interlocução e
argumentação;
• Ouvir os colegas demonstrando atenção nos
momentos em grupo, formulando e respondendo
perguntas;
• Considerar e respeitar as variações linguísticas;
• Uso das diferentes linguagens nas diversas situações
de interação do cotidiano: conversar, narrar, descrever,
argumentar e expressar desejos, necessidades e
sentimentos.
• Comunicação e organização de ideias.
• Respeito diante de colocações de outras pessoas,
tanto no que se refere as ideias quanto ao modo de falar.
• Reconhecimento da necessidade da língua oral e
escrita para realizar ações cotidianas (individual ou
coletivamente).
66
• Expressar-se oralmente com coerência, a partir de
fatos vividos e de diferentes situações.
Leitura
• Demonstrar interesse pela leitura a partir do
manuseio espontâneo de diferentes portadores de texto.
• Ler com diferentes intenções e finalidades.
• Familiarizar-se com a escrita por meio do manuseio
de diversos portadores.
• Localizar os nomes dos colegas nas diversas
situações da rotina.
• Reconhecer o próprio nome.
• Utilizar os nomes dos colegas como referência para
suas produções escritas.
• Diferenciar letras e números.
• Reconhecer as letras que compõem o próprio
nome.
• Nomear as letras que compõem o próprio nome.
• Reconhecer e nomear as letras do alfabeto.
Escrita
• Familiarizar-se com a função social da escrita.
• Produzir/ Reescrever textos coletivamente,
• Valorização da leitura e da escrita como fonte de
entretenimento, de informação, de comunicação, etc..
• Participação em situações que envolvam a
necessidade de explicar e argumentar suas ideias e
pontos de vista.
• Relatos de experiências vividas e narração de fatos
em sequência temporal e causal
• Participação e situações de leitura e escrita de
diferentes tipos de texto a partir de sua intencionalidade
comunicativa como fonte de exploração e pesquisa,
informação e prazer.
• Participações em situações de leitura onde o ajuste
se faz necessário
• Reconhecimento do próprio nome e dos nomes dos
colegas, utilizando-os como referência em situações que
se fizer necessário.
• Reconhecimento do alfabeto.
• Reconto de histórias conhecidas, com aproximação
às características do gênero.
• Participação em situações de escrita de diferentes
tipos de texto, individualmente, em dupla ou
67
respeitando a utilização da estrutura do gênero escolhido,
tendo o educador como escriba.
• Avançar nas hipóteses de escrita.
• Avançar de hipótese de escrita.
• Escrever o próprio nome.
• Compreender a função da escrita.
• Escrever textos de memória de acordo com sua
hipótese de escrita.
coletivamente, a partir de sua intencionalidade
comunicativa como fonte de exploração e pesquisa.
• Busca de informação e consulta à fontes de
diferentes tipos (jornais, revistas, enciclopédias, internet
etc.).
• Função social da escrita;
• Pratica de escrita de próprio punho, utilizando o
conhecimento de que dispõe no momento sobre o
sistema de escrita.
MATEMATICA
OBJETIVOS
Os alunos deverão ser capazes de...
CONTEÚDOS
Os alunos deverão ter se apropriado de...
Sistema de Numeração Decimal
• Recitar a sequência numérica.
• Fazer relação termo a termo em situações de
contagem;
• Reconhecer números escritos;
• Resolver situações-problema do cotidiano, que
envolvam as operações de: juntar, tirar, repartir.
• Sequência numérica;
• Contagem oral nas brincadeiras e em situações
nas quais reconheça a sua necessidade;
• Números X Numerais;
• Noções, de cálculo mental e de estimativa a partir
do seu uso em jogos e situações-problema;
• Operações matemáticas – adição e subtração;
68
• Construir as noções de número e sistemas de
numeração.
• Utilizar a contagem em situações nas quais
reconheça sua necessidade.
• Controlar e comparar quantidades.
• Utilizar o número como ferramenta para resolver
problemas.
• Desenvolver estratégias para lidar com problemas do
cotidiano.
• Comunicar ideias matemáticas oralmente ou por
meio de registros, convencionais ou não.
• Comparar escritas numéricas, identificando algumas
regularidades.
• Utilizar seus conhecimentos para lidar com situações-
problema.
• Identificar diferentes funções do número, nos
diferentes contextos;
• Explicitar suas hipóteses, procedimentos
desenvolvidos e argumentar resultados encontrados na
resolução de situações-problema do cotidiano.
• Comunicação de ideias matemáticas, mediante o
uso de linguagem oral, de notação numérica e de
registros convencionais ou não;
• Elaboração de estratégias para lidar com
problemas do cotidiano;
• Identificação de números nos diferentes contextos
em que se encontram e suas diferentes funções:
identificação, controle de quantidade, código e
ordinalidade;
• Comparação de escritas numéricas, identificando
algumas regularidades do sistema de numeração
decimal.
• Resolução de situações-problema que envolva
diferentes situações onde a criança use de suas próprias
estratégias.
• Introdução às noções de medida de
comprimento, peso, capacidade e tempo, mediante o
uso de unidades convencionais e não convencionais;
• Comparação de grandezas de mesma natureza e
medidas, explorando diferentes procedimentos de
medidas convencionais ou não, em situações cotidianas;
69
Grandezas e Medidas
• Estabelecer relações simples de grandezas e
medidas, em situações cotidianas.
• Utilizar, nos procedimentos de medida, unidades
convencionais ou não convencionais.
• Aprender a fazer uso do dinheiro, em situações
lúdicas ou de seu interesse, através de situações-problema;
• Marcar o tempo por meio de calendários, a partir de
intervenções da professora.
Espaço e Forma
• Manipular objetos e brinquedos, explorando suas
propriedades, características, possibilidades associativas e
relações inversas: empilhar, rolar, transvazar, encaixar,
desencaixar, armar, desarmar, etc;
• Situar-se, deslocar-se e descrever pequenos
percursos e trajetos no espaço, a partir de pontos de
referência;
• Explorar e reconhecer propriedades geométricas de
objetos e figuras;
• Reconhecer formas geométricas presentes na
natureza e nos objetos criados pelo homem, percebendo
• Utilização de diferentes fontes de informações,
como calendários para contagem de tempo,
marcação de datas de aniversários, eventos e previsões
meteorológicas;
• Explicitação e/ou representação da posição e
objetos, tendo um ponto de referência;
• Utilização de pontos de referência para situar-se e
deslocar-se no espaço;
• Exploração e identificação de propriedades
geométricas de objetos e figuras;
• Descrição e representação de pequenos percursos
e trajetos.
• Representações bidimensionais e tridimensionais
de objetos.
• Utilização de diferentes fontes de informações
para representação, leitura e interpretação de dados
apresentados de maneira organizada.
70
suas semelhanças e diferenças, em situações que
envolvam descrições orais, construções e representações.
• Representar objetos.
Tratamento da Informação
Participar da construção de procedimentos para
coletar, organizar, comunicar e interpretar dados,
utilizando-se de tabelas, gráficos e representações que
aparecem frequentemente em seu dia-a-dia.
CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
OBJETIVOS
Os alunos deverão ser capazes de...
CONTEÚDOS
Os alunos deverão ter se apropriado de...
• Observar e interagir com o meio, conscientizando-
se de seu papel na sua conservação, valorizando e
respeitando o mesmo.
• Conhecer e valorizar diferentes culturas, seus valores
e formas de organização, estabelecendo algumas
relações com a formação da cultura brasileira.
• Vivenciar e participar de procedimentos de
pesquisa, como formulação de questões, levantamento
• Interação dos seres humanos com a natureza,
valorizando as espécies de vida do planeta e do
ambiente em que está inserido, criando vínculos e
responsabilidades.
• Participação e valorização e das atividades
culturais da própria comunidade e de outras do presente
e do passado.
• Participação em procedimentos de pesquisa, como
71
de hipóteses, busca, localização e seleção de
informações e socializá-los.
• Perceber as influências dos aspectos referentes aos
fenômenos naturais e sociais na vida humana,
demonstrando curiosidade e refletindo sobre as causas e
efeitos.
• Compreender a importância da água e dos
alimentos para os seres vivos, evitando o desperdício.
• Vivenciar e desenvolver atitudes e comportamentos
cooperativos, solidários, e que valorizem a vida.
• Estabelecer algumas relações entre os seres
humanos e a natureza, valorizando a preservação das
espécies e a qualidade de vida no planeta.
• Conhecer alguns avanços tecnológicos e as
mudanças decorrentes deles.
• Estabelecer relações entre características e
comportamentos dos seres vivos e as condições do
ambiente em que vivem, valorizando a diversidade da
vida.
• Reconhecer a importância dos cuidados
adequados com o próprio corpo, valorizando os bons
formulação de questões, levantamento de hipóteses,
busca, localização e seleção de informações e socializá-
los.
• Conhecimento de algumas tecnologias como
recurso para a solução de problemas cotidianos.
• Estabelecimento de relações entre os fenômenos
naturais e a vida humana.
• Utilização de recursos diversos para desenvolver a
observação de mudanças na paisagem.
• Desenvolvimento do conceito de sustentabilidade,
relacionando com os aspectos do meio em que vive,
conservando-o.
72
hábitos de higiene.
• Desenvolver o conceito de sustentabilidade e
relacionar com os aspectos do meio em que vive e sua
conservação.
CORPO E MOVIMENTO
OBJETIVOS
Os alunos deverão ser capazes de...
CONTEÚDOS
Os alunos deverão ter se apropriado de...
Desenvolver a capacidade de explorar os
diferentes materiais, objetos, utilizando movimentos
de preensão, encaixe, lançamento e etc.;
Perceber e ampliar suas possibilidades e limites
através da exploração de diferentes qualidades e
dinâmica do movimento, como força, velocidade,
trajetória, equilíbrio, resistência e flexibilidade;
Deslocar-se no espaço desenvolvendo atitude de
confiança nas próprias habilidades motoras: andar,
correr, pular etc.;
Expressar-se nas brincadeiras e nas demais
situações de interação por meio da exploração de
gestos, sentimentos e ritmos corporais;
Apropriação das regras de organização das
atividades e jogos;
Exploração de movimentos corporais, gestos e
ritmos por meio de brincadeiras e situações de
interação;
Desenvolvimento de atitudes de confiança das
próprias habilidades motoras tais como: velocidade
e força;
Realização de diferentes movimentos individuais e
em grupo;
Valorização das suas conquistas corporais e as do
outro;
Participação em atividades corporais;
73
Conhecer diferentes culturas corporais, por meio do
contato com jogos e brincadeiras;
Conhecer e aperfeiçoar diferentes possibilidades de
movimento, aprendendo a controla-los para
utilização em jogos, brincadeiras, danças e demais
situações, compreendendo os movimentos como
forma de expressão;
Explorar movimentos individuais e em grupos para
perceber suas diferentes possibilidades em cada
situação;
Valorizar suas conquistas corporais e as do outro;
Participar de atividades rítmicas, brincadeiras, jogos,
esportes, organizando-se com autonomia, criando
e recriando regras;
Controlar gradualmente o próprio movimento,
aperfeiçoando seus recursos de deslocamento e
ajustando suas habilidades motoras para sua
utilização nos diversos espaços.
Conhecimento e respeito pelas culturas corporais,
considerando a cultura local, nas diversas épocas
da história e por diferentes grupos sociais, por meio
do resgate de jogos, brincadeiras e danças;
Ampliação da capacidade de manuseio dos
diferentes materiais e objetos, utilizando
movimentos de preensão, encaixe, lançamento nas
situações de jogos;
Reconhecimento das suas possibilidades e limites de
ação por meio da exploração de diferentes
qualidades e dinâmica do movimento – força,
velocidade, trajetória, flexibilidade e resistência;
Conhecimento e aperfeiçoamento das diferentes
possibilidades de movimento, aprendendo a
controlá-lo para utilização em jogos, brincadeiras,
danças e demais situações;
74
ARTES VISUAIS E MUSICA
OBJETIVOS
Os alunos deverão ser capazes de...
CONTEÚDOS
Os alunos deverão ter se apropriado de...
Praticar ações de cuidado e manuseio de
diferentes materiais, pessoais e coletivos;
Conhecer elementos da linguagem visual – ponto,
linha, cor, forma, textura, luz ,sombra e volume;
Conhecer e explorar diferentes modalidades
artísticas – desenho, pintura, escultura, colagem,
entre outras;
Expressar-se utilizando a voz, o corpo, materiais
sonoros e o meio na exploração e produção
musical;
Participação nas atividades musicais de
apreciação, improvisação, composição,
confecção de instrumentos e objetos sonoros;
Participação de situações coletivas de organização
do espaço, em sala de aula, no ateliê, em espaços
expositivos dentro e fora da escola;
Apreciar as próprias produções e dos colegas, além
Oficinas de percurso;
Estudo do meio;
Observação, narração, descrição e interpretação,
por meio de leituras de obras de arte;
Cuidado com os materiais usados, bem como
trabalhos individuais e coletivos;
Exploração de brinquedos sonoros;
Exploração das possibilidades de diversos meios,
suportes e instrumentos;
Participação de brincadeiras e jogos cantados
rítmicos;
Escuta de obras musicais variadas e informações
sobre a obra;
Apreciação e valorização das produções de
diferentes grupos sociais – arte infantil, arte
indígena, arte popular, arte de diferentes épocas e
imagens do cotidiano;
75
de imagens e objetos presentes no cotidiano;
Envolver-se na realização de trabalhos artísticos;
Utilizar, conhecer e diferenciar diversos meios,
suportes e instrumentos;
Experimentar combinações na utilização dos
materiais plásticos dos planos bi e tridimensionais;
Exercitar escolhas de materiais e modalidades
artísticas;
Conhecer lugares que expõem trabalhos de arte –
museus, galerias, arte pública – a fim de reconhecer
conteúdos trabalhados em sala de aula;
Participar de brincadeiras e jogos cantados rítmicos;
Ampliar as expressões artísticas por meio de
desenho, incluído a figura humana.
Produção de desenhos, pinturas, esculturas,
construções, colagens e etc.;
Participação em situações que integrem músicas,
canções e movimentos corporais;
Produção e exploração de objetos sonoros e
instrumentos;
Produção musical – exploração, improvisação,
interpretação e composição musical utilizando os
elementos da música – som, silêncio, ritmo, timbre,
altura, duração e intensidade.
76
4. ROTINA
“Rotina se constitui na organização de tempo e espaço que favorece construção de
conhecimento. Para tal, partimos do princípio de que tempo e espaço se constituem (...) como
elementos de intervenção educativa [...]. Espaço e tempo ensinam.” (Proposta curricular SBC, p.165)
No âmbito pedagógico, considera-se rotina como estratégia organizadora do tempo e dos espaços. A construção
de uma rotina contribui para que o educador estruture sua prática pedagógica, organizando os fazeres de forma
intencional. Para as crianças, permite que se organizem externa e internamente, prevendo o que vai acontecer,
diminuindo a ansiedade e construindo noções de tempo e espaço, essenciais para a conquista da independência e
autonomia.
Pensar em tempos, espaços, materiais e atribuições de cada profissional da escola são aspectos fundamentais
para garantir a qualidade da adaptação. Nossa EMEB planejou cuidadosamente para que este período fosse bastante
acolhedor:
Todas as turmas tiveram seu período de aula reduzido – 8:00 às 10:00 para o período da manhã e 13:00 às 15:00
para o período da tarde;
Os pais retornam para suas entrevistas pré-agendadas (reuniões individuais com a professora) iniciando a
construção de um vínculo de confiança entre escola e família;
As grades de horários são planejadas para que os alunos passem por toda a escola, para que se familiarizem com
os espaços, trazendo segurança ao se locomoverem posteriormente com autonomia.
77
Está divulgado em nosso blog o conceito sobre o período de adaptação, assim como as fotos das turmas nestas
primeiras experiências das crianças em nossa escola.
Momento de entrada e saída
Os momentos de entrada e saída da escola são situações de separação e de reencontro
(Molina e Jimenez apud Bassedas et al., p.155).
A entrada é feita às 8:00 no período da manhã e às 13:00 no período da tarde, com tolerância de atraso de dez
(10) minutos.
É um momento importantíssimo no qual o professor deve preparar o ambiente para acolher as crianças que estão
chegando. Em nossa escola, os alunos são recepcionados na porta da sala de aula pelas professoras, que disponibilizam
materiais diversificados para este acolhimento.
Nos anos anteriores, os pais acompanhavam seus filhos até a porta de suas respectivas salas. Em 2011, após
reflexão do grupo, ficou definido que os alunos entrariam sozinhos a partir do segundo semestre, com o objetivo de
trabalhar a autonomia além de prezar pela segurança.
A saída é realizada com a abertura dos portões ás 11h45min e 16h45min para os transportadores e 11h50 min e
16h50min para os pais/responsáveis. Caso haja atraso, além da tolerância (10 minutos), a escola entrará em contato, via
telefone, enquanto os alunos ficarão sob a responsabilidade da gestão.
Toda vez que ocorrer atraso além do estabelecido no regulamento (10 minutos), os pais/responsáveis devem
preencher um documento de atraso; caso ocorra mais de três atrasos, o mesmo será chamado para uma conversa com
a direção da U.E. com o objetivo de conscientizar o/a responsável sobre os prejuízos pedagógicos e/ou psicológicos.
78
Entrada e saída coletiva
É um momento de troca de saberes que tem como finalidade favorecer a interação e a socialização dos alunos
de diferentes faixas-etárias, entrando em contato e apreciando atividades de diferentes linguagens (musical, plástica,
teatral).
Tem como princípio criar oportunidades para os alunos se socializarem e apresentarem seus saberes, exercendo
sua cidadania, seus conhecimentos, dando voz aos parceiros mais experientes e desenvolvendo a autorregulação
através da escuta e da participação.
Alimentação
O refeitório é um local potencialmente rico em aprendizagens, frequentado diariamente. Nele, as crianças além
de suprirem suas necessidades nutricionais, desenvolvem atitudes de autocuidado e de respeito aos amigos, aprendem
sobre a origem dos alimentos, a importância da alimentação, a regular o desperdício e a valorizar uma alimentação
saudável.
Nos dias de atividades coletivas (ex: intersalas, toda segunda terça-feira e entrada coletiva, toda última terça-feira
do mês) o lanche também é realizado coletivamente, a pedido das crianças, através de discussão realizada com o
grupo de alunos desde 2014.
Após observação da equipe escolar e pesquisa realizada com as famílias no ano de 2012/2013, alteramos o
cardápio para lanche, no lugar do oferecimento de colação + almoço.
Neste ano, estamos reiniciando o oferecimento da colação, segundo demanda da Secretaria de Educação.
Ainda estamos em fase de observação/aceitação das crianças para que possamos conceber essa ação como
positiva dentro do contexto escolar.
79
Parque
O parque é o espaço onde ocorrem as brincadeiras livres, sejam elas nos brinquedos fixos, nos brinquedos de areia
(pás, baldes, etc.) ou na livre circulação do espaço. É frequentado diariamente, durante 30 minutos, favorecendo a
exploração, a interação, a brincadeira simbólica, a movimentação, o equilíbrio e a coordenação viso-motora.
Na impossibilidade de ir ao parque (dias de chuva), as crianças dispõem de um pátio coberto, com jogos,
brinquedos de plástico (castelo, escorregador) e outros (saco de boxe, tabela de basquete, jogos de futebol de mesa).
Este espaço é frequentado duas vezes por semana, mesmo que não haja chuva, com alguma proposta específica
dentro da área de corpo e movimento.
Quadra
Contamos com um espaço externo amplo, denominado “quadra”, apesar de não ter a demarcação oficial de
uma quadra. É neste espaço onde são desenvolvidas – principalmente – as atividades de corpo e movimento, jogos com
regras, favorecendo momentos de exposição ao sol.
Planejamos piquenique neste espaço, quando há condições climáticas e ajustes da rotina.
Também contamos com um bosque com aparelho olímpico, escorregador e árvores com raízes suspensas bastante
exploradas pelas crianças com se fossem cipós.
Ateliê
O ateliê é um espaço planejado para o trabalho de artes desenvolvendo o princípio da exploração, da
expressividade, da sensibilidade, da percepção, da interação, da cognição, da imaginação e da criatividade, levando
80
á construção individual que envolve escolhas, experiências pessoais, aprendizagens, relação com a natureza, motivação
interna e externa, que pode ser enriquecido pela ação educativa intencional.
Na utilização do ateliê o professor deve cuidar para que o aluno adquira os procedimentos de organização, tais
como: recolher os pincéis e colocá-los em um recipiente com água, guardar os materiais após o uso, manter a estante
organizada, dobrar e guardar os aventais, entre outros.
Em 2016, abrimos uma nova turma e o espaço do ateliê foi deslocado para as próprias salas de aula.
Contudo, neste ano, retomamos o espaço, pois voltamos ao total de 10 turmas no atendimento.
Biblioteca
Nossa biblioteca é um espaço interativo, que possibilita a exploração de diversos recursos e portadores como:
livros, revistas, gibis, jornais, vídeos, computador com internet, data show, aparelho de som e fantoches.
Cada turma tem garantida a frequência, no mínimo, três vezes por semana. E cada professor organiza sua rotina
com diferentes estratégias: exploração de cada gênero, apreciação de vídeos, músicas, histórias e pesquisas.
A escola realiza a biblioteca circulante. Toda sexta-feira os alunos escolhem de forma autônoma o livro que
desejam levar para casa. E as segundas-feiras o devolvem, com o auxilio da professora, de acordo com a organização
do acervo. Um indicativo deste espaço é o trabalho com o reconto, que tem como objetivo desenvolver a oralidade,
memória, fluência, sequencia dos fatos, pseudoleitura e o prazer pela leitura.
É um espaço multicultural, onde há participação da comunidade escolar no projeto “Contação de Histórias”, e
tem como principio fundamental o uso multidisciplinar, onde ler é construir sentidos e em meio a outras linguagens a
criança vivencia momentos de leitura, dramatização, exploração.
81
Brinquedoteca
“Brincando, a criança aprende, antes de tudo, a brincar. Nesse processo, vai construindo
representações do mundo, tentando compreendê-lo num movimento intenso de apropriação e
ressignificação da cultura”. (Proposta Curricular SBC, p.27)
A brinquedoteca é um espaço organizado para a brincadeira simbólica, os cantos são distribuídos em: casinha,
médico, escritório, oficina, escolinha, mercadinho, fantasias, salão de beleza e acessórios. Seu uso é semanal para cada
turma, com duração de 1 hora, para que as crianças possam brincar e também organizar o espaço ao final da
brincadeira.
Neste espaço de aprendizagem a criança aprende antes de tudo a brincar. Neste processo vai construindo
representações do mundo, tentando compreendê-lo no movimento intenso de apropriação e ressignificação.
As crianças constroem um universo muito particular e atribuem novos significados a objetos e situações que muitas
vezes se apresentam com sentidos e significações já definidos pela cultura. Neste processo as crianças se apropriam da
cultura em que vivem e ao confrontá-lo criam um caráter provisório da realidade com uma infinidade de possibilidades
em que ela pode agir sobre a brincadeira.
Dia do brinquedo
Este “dia” acontece todas as sextas-feiras para todas as turmas. É um momento dentro da rotina no qual as
crianças podem brincar e compartilhar de outros brinquedos, além daqueles que temos na escola, desenvolvendo a
criatividade na organização das brincadeiras e socializando com os amigos.
82
Intersalas
Todos os meses planejamos uma intersala com foco em experiências diversas: leitura, corpo e movimento, contação
de histórias, jogos de raciocínio, artes, simbólica e outras propostas que venham de encontro com as expectativas das
crianças.
Essa proposta é divulgada no blog da escola através de fotos e contextualização das propostas.
Em 14/03 realizamos a 1ª Intersalas de 2017 com o tema “Brincadeira Simbólica”, onde as salas foram assim
ambientadas: Restaurante, Hospital, Salão de Beleza, Pista de carrinhos e Casinha.
O principal objetivo é possibilitar o desenvolvimento da autonomia da criança e a socialização/integração de
crianças com idades diferentes e com os demais adultos da escola, além de promover muita diversão!
Circuito
Essa atividade faz parte da rotina duas vezes ao mês.
Inicialmente propomos circuitos planejados pelas professoras, evidenciando vários movimentos: correr, saltar
equilibrar-se, subir, descer, rastejar, rolar, engatinhar e a exploração com materiais diversos: corda, bambolê, plinto,
colchão, pranchas, tubos, cadeiras, elásticos, assim como materiais não estruturados ( pedras, cipós, tecidos, elásticos,
cordas, etc.). No segundo semestre, são as turmas do INF V que planejam e montam os circuitos para os amigos.
Estudo do Meio
A proposta, para este ano, é realizar passeios com foco em exposições e apresentações teatrais, de preferência,
com ingressos gratuitos, até porque os recursos financeiros destinados a este segmento serão inferiores ao ano anterior.
Dessa forma, não conseguimos deixar registrado esses estudos do meio por estarem atrelados à agendamentos futuros.
83
Porém, nossa meta é o agendamento com apresentações no SESC e museus/exposições em São Paulo.
4.1 Horários de Utilização dos Espaços Coletivos e Refeições
HORÁRIOS E ESPAÇOS COLETIVOS PARA O PERIODO DE ADAPTAÇÃO- MANHÃ
Profª / TURMA LANCHE PARQUE ESPAÇOS
Carmen Lúcia - Inf.V A 8:15 às 8:30 8:45 às 9:15 9:15 às 9:45
Danila - Inf.V B 8:30 às 8:45 9:15 às 9:45 8:45 às 9:15
Edina - Inf.IV A 8:45 às 9:00 9:15 às 9:45 8:15 às 8:45
Carmen Silvia - Inf. IV -B 9:00 às 9:15 8:15 às 8:45 9:15 às 9:45
Priscilla - Inf.III A 9:15 às 9:30 8:45 às 9:15 8:45 às 9:15
HORARIOS E ESPAÇOS COLETIVOS PARA O PERIODO DE ADAPTAÇÃO- TARDE
Profª / TURMA LANCHE PARQUE ESPAÇOS
NICEIA 13:15 ÀS 13:30 13:45 ÀS 14:15 14:15 ÀS 14:45
PATRÍCIA 13:30 ÀS 13:45 14:15 ÀS 14:45 13:45 ÀS 14:15
CHRIS 13:45 ÀS 14:00 14:15 ÀS 14:45 13:15 ÀS 13:45
LUCIANE 14:00 ÀS 14:15 13:15 ÀS 13:45 14:15 ÀS 14:45
PRISCILA 14:15 ÀS 14:30 13:45 ÀS 14:15 13:45 ÀS 14:15
84
HORÁRIOS DOS ESPAÇOS COLETIVOS – MANHÃ
BIBLIOTECA
BIBLIOTECA SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
8:15 às 8:45 Carmen
Silvia Inf.
IV B
Carmen
Lucia Inf.
V A
8:45 às 9:15 Carmen
Silvia Inf.
IV B
9:30 às
10:00
Priscilla
Inf. III A
10:00 às
10:30
Danila
Inf. V B
Danila
Inf. V B
10:30 às
11:00
Edina
Inf. IV A
Edina
Inf. IV A
Edina
Inf. IV A
11:00 às
11:30
Priscilla
Inf. III A
Carmen
Lucia Inf.
V A
Carmen
Lucia Inf.
V A
Priscilla
Inf. III A
BRINQUEDOTECA
BRINQUEDOTECA SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
8:15 às 9:15 Carmen
Silvia Inf.
IV B
Carmen
Lucia Inf. V
A
8:50 às 9:50 Priscilla
Inf. III A
9:50 às 10:50 Danila
Inf. V B
10:15 às 11:15 Edina
Inf. IV A
85
ATELIÊ
ATELIÊ SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
8:30 às 9:30 Carmen
Silvia Inf. IV
B
9:00 às 10:00 Priscilla
Inf. III A
Danila
Inf. V B
10:15 às 11:15
10:30 às 11:30 Carmen
Lucia Inf.
V A
Edina
Inf. IV
A
QUADRA
QUADRA SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
8:30 às 9:00 Edina
Inf. IV A
9:00 às 9:30 Carmen
Silvia
Inf. IV B
Carmen
Silvia Inf. IV
B
10:00 às
10:30
Danila
Inf. V B
Danila
Inf. V B
10:30 às
11:00
Carmen
Lucia
Inf. V A
Carmen
Lucia Inf.
V A
11:00 às
11:30
Edina
Inf. IV A
Priscilla
Inf. III A
Edina
Inf. IV A
Priscilla
Inf. III A
86
PARQUE TODOS OS DIAS LANCHE
9:00 às
9:30
Edina - Inf. IV A 9:20 às 9:40
Carmen Lucia - Inf.
V A
9:30 às
10:00
Carmen Silvia -
Inf. IV B 9:40 às
10:00
Edina - Inf. IV A
10:00 às
10:30
Carmen Lucia - Inf.
V A 10:00 às
10:20
Priscilla - Inf. III A
10:40 às
11:10
Priscilla - Inf. III A 10:20 às
10:40
Carmen Silvia - Inf.
IV B
11:10 às
11:40
Danila - Inf. V B 10:40 às
11:00
Danila - Inf. V B
HORÁRIOS DOS ESPAÇOS COLETIVOS - TARDE
BIBLIOTECA
BIBLIOTECA SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
13:30 às
14:00
Priscila
Inf. IV C
14:00 às
14:30
Chrisleide
Inf. IV D
Chrisleide
Inf. IV D
Chrisleide
Inf. IV D
14:30 às
15:00
Nicéia
Inf. V C
Nicéia
Inf. V C
Nicéia
Inf. V C
15:00 às
15:30
Patrícia
Inf. V D
Patrícia
Inf. V D
Patrícia
Inf. V D
15:30 às
16:00
Priscila
Inf. IV C
Luciane
Inf. III B
Luciane
Inf. III B
16:00 às
16:30
Luciane
Inf. III B
Priscila
Inf. IV C
87
BRINQUEDOTECA
BRINQUEDOTECA SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
13:30 às 14:30 Chrisleide
Inf. IV D
14:00 às 15:00 Patrícia
Inf. V
D
Nicéia
Inf. V C
15:00 às 16:00 Luciane
Inf. III B
15:30 às 16:30 Priscila
Inf. IV C
ATELIÊ
ATELIÊ SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
13:30 às 14:30 Nicéia
Inf. V C
14:00 às 15:00 Patrícia
Inf. V D
14:30 às 15:00
15:00 às 16:00 Priscila
Inf. IV C
Luciane
Inf. III B
15:30 às 16:30 Chrisleide
Inf. IV D
88
QUADRA
QUADRA SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
13:30 às
14:00
14:00 às
14:30
Chrisleide
Inf. IV D
14:30 às
15:00
15:00 às
15:30
Patrícia
Inf. V D
Patrícia
Inf. V D
Luciane
Inf. III B
15:30 às
16:00
Luciane
Inf. III B
Luciane
Inf. III B
16:00 às
16:30
Priscila
Inf. IV C
Priscila
Inf. IV C
Nicéia
Inf. V C
Nicéia
Inf. V C
Nicéia
Inf. V C
Chrisleide
Inf. IV D
PARQUE TODOS OS DIAS LANCHE
13:40 às
14:10
Luciane – Inf. III B 14:20 às
14:40
Luciane – Inf. III B
14:00 às
14:30
Priscila – Inf. IV C 14:40 às
15:00
Priscila – Inf. IV C
14:30 às
15:00
Chrisleide – Inf. IV
D
15:00 às
15:20
Nicéia – Inf. V C
15:00 às
15:30
___ 15:20 às
15:40
Chrisleide – Inf. IV D
15:30 às
16:00
Nicéia – Inf. V C 15:40 às
16:00
Patrícia – Inf. V D
16:10 às
16:40
Patrícia – Inf. V D COMPLEMENTO: TODOS OS DIAS
ÀS 13:10
89
4.2 Horário da Equipe de Gestão
Márcia
SEG TER QUA QUI SEX
7:00 às 12:00 7:00 às 12:00 7:00 às 12:00 10:00 às 12:00
14:40 às 21:40 13:00 às 16:00 13:00 às 18:00 13:00 às 16:00 13:00 às 18:00
Sandra
SEG TER QUA QUI SEX
7:00 às 12:00 9:00 às 12:00 7:00 às 12:00 9:00 às 12:00 7:00 às 10:00
13:00 às 18:00 13:00 às 18:00 13:00 às 16:00 13:00 às 18:00 flexibilização
18:40 às 21:40
HTPC – Segunda- feira das 18:40 às 21:40
90
5. AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS
Segundo a proposta curricular do município, a avaliação não é considerada “o momento terminal do processo
educativo, mas como ação continua, em que ensino e aprendizagem são avaliados”, caracterizando-a como
processual.
Dessa forma, para que ela ocorra efetivamente, o PLANEJAMENTO, a OBSERVAÇÃO e o REGISTRO devem ser
acompanhados de REFLEXÕES, tanto individuais quanto da Direção/Coordenação para redimensionar o seu
planejamento e suas estratégias, como também de reflexões coletivas, onde o grupo irá discutir as questões levantadas
a partir dos instrumentos de acompanhamento e controle das práticas escolares. Assim poderíamos resumir nossa
estratégia de avaliação com os quatro instrumentos acima mencionados: PLANEJAMENTO, OBSERVAÇÃO, REGISTRO E
REFLEXÃO.
Mapeamos, desde 2014, em nossas avaliações, as possibilidades dos portfólios digitais enquanto instrumentos de
sentido e significado para as professoras, familiares e também para as crianças.
Constitui excelente ferramenta para a consecução de uma avaliação formativa, pois favorece a apreciação
longitudinal da aprendizagem e desenvolvimento das crianças, assim como possibilita o acompanhamento progressivo e
contínuo na apropriação do saber. E, ao mesmo tempo, auxilia na identificação de problemas ou dificuldades quando
da sua ocorrência. Sem falar no exercício da auto avaliação para a professora.
Todos os portfólios terão uma apresentação coletiva e individual dos percursos vividos no cotidiano escolar pelos
alunos facilitando a retomada e o redirecionamento das práticas pedagógicas.
Seguem abaixo, os instrumentos utilizados aqui em nossa EMEB:
- Portfólio digitalizado
91
- Sondagens periódicas
- Fotos e filmagens
Daremos continuidade ao instrumento de avaliação validado por todas as educadoras: o Portfólio Digital.
Contudo, é necessário retomarmos os conceitos, características e a própria estruturação dessa categorização em
documentação pedagógica.
Sabendo que a construção é processual, será destinado 01 HTPC mensal para a execução desse documento
todavia os HTP’s também serão espaços para a sua constituição.
REGISTRO GERAL REFERENTE AO PRIMEIRO MÊS DE AULA – ADAPTAÇÃO
Conforme, em anexo, levantamos alguns observáveis quanto ao processo de adaptação dos alunos, são eles:
- Expectativa das famílias, mediante a realização das entrevistas
- Situações que provocam desestabilização do grupo
- Elementos que atenuam os conflitos
- Orientação espacial
- As preferências do grupo
- As aprendizagens prévias
- Questões sobre autonomia, oralidade e interação
- Crianças que mais se evidenciam no contexto escolar
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Após a leitura das dez turmas pudemos observar que houve a preocupação com propostas de acolhimento mais
ajustadas ao período inicial das crianças e com objetivos bem definidos na garantia da formação da identidade do
novo grupo.
As propostas de reconhecimento dos espaços também foram evidenciadas nas turmas e a posição das professoras
com relação ao estabelecimento dos combinados e dos procedimentos iniciais foi bem marcante nos registros
apresentados.
A rotina também aparece como desencadeador de observações e propostas bem pontuais: dinâmicas para
reconhecimento dos nomes do grupo, lideranças grupais, interações X novas relações, conflitos no compartilhar
brinquedos, dificuldades em determinadas atividades, socialização com os amigos do ano anterior, a roda de conversa
como disparador de regras e conteúdos abordados e observação da oralidade, observação referente à procedimentos
na área de higiene e alimentação , intervenção correta nos momentos de conflitos e por fim o planejamento dos
espaços a fim de significar a presença da criança na escola.
Em algumas turmas, pudemos notar que as entrevistas sugeriram possíveis encaminhamentos didático-
pedagógicos, inclusive os responsáveis pelas crianças puderam relatar particularidades, expectativas e fatos que serão
observados para futuros encaminhamentos que se fizerem necessários.
Outras, observamos já a preocupação com as sondagens iniciais e a vinculação à projetos e sequenciadas
específicas.
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6 - ACOMPANHAMENTOS DOS INSTRUMENTOS METODOLÓGICOS
Os instrumentos metodológicos estão a serviço da ação educativa, organizando, sistematizando e dando
referências para o trabalho. Seu acompanhamento é realizado pela equipe gestora e não devem ser vistos apenas
como exigências burocráticas.
A. Planejamento
O planejamento, realizado em HTP e HTPC, é acompanhado através do levantamento de questões que
possibilitem levantar hipóteses, que através de reflexões possam apoiar a prática pedagógica do professor. É um
momento no qual as professoras podem compartilhar ideias e pensar em suas práticas de uma maneira linear, num
trabalho de continuidade.
Como forma de acompanhamento do trabalho pedagógico e estratégia formativa a Coordenadora realizará a
leitura dos registros e planejamentos de cada professor, às segundas feiras de manhã deixando uma devolutiva escrita,
com foco na escrita reflexiva, considerando o processo de formação de cada educador. Tal acompanhamento
oportuniza intervenções, devolutivas e encaminhamentos que visam auxiliar a prática e formação do mesmo.
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B. Registro
O registro é um instrumento que sistematiza as informações levantadas a partir das observações. “Ele apoia a
memória, documenta o processo, dá elementos para a avaliação e o planejamento”. Seu acompanhamento é
realizado juntamente com o planejamento, visando um processo unificado de reflexão.
Sabemos da importância do registro individual dos alunos, e por isso, temos buscado uma melhor forma de fazê-lo.
Muitas professoras adotam o sistema de coleta de fotos no desenvolvimento das atividades tornando os registros
imagéticos e mais “vivos”. Neste ano, continuamos trabalhando com o DOCUM, que é uma pasta compartilhada com
toda a equipe escolar, onde todos tem acesso e estamos livres de vírus.
C. Observação em sala de aula
A observação em sala de aula permite que a equipe de gestão tenha uma visão mais específica do que acontece
dentro da sala de aula, partindo de um FOCO DE OBSERVAÇÃO. Tem a função de apoiar a prática pedagógica do
professor, bem como fazer intervenções para qualificá-la.
A observação também nos remete à encaminhamentos com a EOT.
A coordenadora pedagógica realiza um cronograma de observações em sala até o final do ano, interagindo com
todos os temas trabalhados com as crianças. Esse calendário não é fechado, podendo, se necessário, ser revisitado pela
gestão.
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Durante o ano letivo, combinado previamente com as professoras e de acordo com as necessidades, a
Coordenadora acompanhará os trabalhos em sala (ou outro espaço físico), a fim de contribuir com as observações,
tanto em relação à prática pedagógica quanto com relação às intervenções com as crianças com NEE. Após este
acompanhamento a professora receberá uma devolutiva no sentido de alterar algum momento, refletir sobre
determinada postura, ou ajuda no encaminhamento com o aluno.
7 - AÇÕES SUPLEMENTARES
7.1 AEE – Atendimento Educacional Especializado
Nossa EMEB conta com apenas uma professora do Atendimento Educacional Especializado (AEE), onde os
atendimentos são desenvolvidos segundo a Política Nacional da Educação Especial, na Perspectiva Inclusiva SEESP/MEC
(2008).
O AEE é organizado para suprir as necessidades de acesso ao conhecimento e à participação dos alunos com
deficiência e dos demais que são públicos alvo da Educação Especial, nas escolas comuns/regulares.
Os alunos atendidos são os alunos com deficiência que tenham algum impedimento de longo prazo de natureza
física, intelectual ou sensorial.
As atribuições da professora do AEE são identificar, produzir, elaborar e organizar recursos pedagógicos, de
acessibilidade e estratégias, considerando as necessidades específicas dos alunos de forma a construir um plano de
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atuação para eliminá-las. Reconhecer as habilidades dos alunos e a partir dessas habilidades traçar o plano de
atendimento.
O AEE na educação infantil se expressa por meio de serviços de intervenção precoce, que objetivam otimizar o
processo de desenvolvimento e aprendizagem.
O plano de atendimento educacional especializado resulta nas escolhas quanto aos recursos, equipamentos, apoios
mais adequados para que possam eliminar barreiras que impeçam o aluno de ter acesso ao que lhe é ensinado.
Para o desenvolvimento do plano é imprescindível a articulação entre a gestão da escola com o professor de AEE,
com o professor da sala de aula e a família do aluno e quando necessário com profissionais da equipe técnica. O plano
será avaliado sistematicamente visando atualizá-lo quando necessário.
Neste ano, os alunos atendidos pela AEE são do Infantil III, IV e V..
Professora do Atendimento Educacional Especializado - (AEE)
Profª Tatiana Seron Parra - período manhã e período tarde , com acompanhamento quinzenal.
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VII. REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da educação e de Desporto. Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil. Brasília, MEC/SEF,
1998.
FREIRE, Madalena. Avaliação e Planejamento, Instrumentos metodológicos I. Serie seminários. 2003.
FREIRE, Madalena. Observação Registro e Reflexão, Instrumentos metodológicos II . Serie seminários. 2003.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO da EMEB Thales de Andrade, 2014.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília,
2005.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA. Proposta Curricular. Volume I, Secretaria de Educação e Cultura. PMSBC, 2004.
___________. Proposta Curricular. Volume II caderno 2. Educação Infantil. PMSBC, 2007.
___________. Validação. Caderno de Educação Municipal Rotina na Educação Infantil. PMSBC , 2001.
___________. Validação. Caderno de Educação Municipal Avaliação na Educação Infantil. PMSBC , 2001.
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VIII. ANEXOS
1. BIOGRAFIA DO PATRONO
Thales Castanho de Andrade foi professor e escritor. Teve grande
importância na área educacional na cidade de São Paulo. Exercendo o
magistério no interior, conheceu as carências do sistema de ensino,
principalmente a falta de livros infantis. Desse conhecimento, resultaram as
medidas oficiais tomadas por ele quando foi diretor geral do
Departamento de Educação do Estado de São Paulo. Foi colaborador de
diversos jornais e revistas estaduais.
Escreveu livros dirigidos ao público infantil e juvenil. Publicou sua
primeira obra em 1918 – A filha da floresta – em que retrata sua
preocupação com a devastação da natureza.
Recebeu o título de cidadão paulistano e foi condecorado com diversas
medalhas honoríficas. Escreveu, entre outras obras, Saudade, Encanto e
verdade e Campo e cidade.
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2. DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA DA ESCOLA
O prédio escolar da EMEB Thales de Andrade conta com uma ampla área, subdividida nas seguintes
dependências:
6 Salas de aula;
1 Sala para a diretoria/ secretaria;
1 Sala de professores/coordenador;
1 Brinquedoteca;
1 Biblioteca;
1 Refeitório;
1 Cozinha;
1 Dispensa;
3 Almoxarifados (2 de sucatas e 1 de limpeza);
5 Banheiros para adultos;
4 Banheiros para as crianças;
1 Teatro de Arena;
1 Pátio Interno (parque);
1 “Quadra Poliesportiva” subdividida em 4 espaços
(duas mini quadras e duas áreas de amarelinha);
2 Parques de areia separados com brinquedos
(escorregadores, balanços, trepa-trepa);
1 Gramado na parte inferior da escola com um
escorregador, aparelho olímpico e muitas árvores;
1 Jardim fechado com alambrado (próximo à
quadra);
3 Conjuntos de pias/ bebedouros (2 na área
externa das salas de aula e 1 próximo à quadra);
1 Bebedouro próximo à cozinha.
2 áreas externas (atrás das salas de aula e atrás do
refeitório biblioteca) que são também usadas para
brincar/ tempo de espera.
3. PROJETOS E SEQUENCIADAS
PROJETO COLETIVO 2017:
- Projeto Coletivo Comemorativo: 40 ANOS... Esta história pertence a todos nós.
JUSTIFICATIVA: Neste ano, a EMEB Thales de Andrade comemora 40 anos de trabalho com a educação das crianças.
Neste percurso, há a necessidade em comungar com toda a comunidade escolar o sentimento de pertencimento ao
espaço, ás relações, ao desenvolvimento global das crianças, á convivência com as famílias e a todo contexto histórico-
social e político que foi vivido neste contexto educacional.
OBJETIVOS:
- Confrontar as experiências passadas com as atuais
- Apropriar-se do percurso histórico (uso de uniformes, comemorações, governabilidade da época e políticas
pedagógicas, estrutura física do prédio, denominação da escola....)
- Estabelecer a ordem cronológica dos acontecimentos
- Propor exposições com fotos, objetos e documentos antigos
- Relacionar/comparar o modo operante do funcionamento da escola sob o aspecto pedagógico
- Conhecer vida e obras do patrono da escola e seu ineditismo na literatura infantil
- Resgatar uma das obras literárias com as crianças
- Utilizar a linguagem da dramatização baseada na obra “Saudade”
- Entrevistar funcionários novos e antigos sob a perspectiva das funções exercidas e suas relações com o espaço escolar
- Envolver não só as crianças no processo de comemoração mas todos que atuam no contexto atual
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- Realizar leituras das obras do autor no sentido educativo ( reconhecimento da boa literatura infantil)
- Relacionar com as crianças conceitos sobre campo e cidade
ETAPAS:
- Exposição de fotos/objetos / documentos antigos
- Entrevista com ex-alunos e ex-funcionários
- Entrevista com os funcionários atuais
- Leitura de obras do escritor
- Confecção de um mural/livro “VOCÊ SABIA?”
- Convite confeccionado pelas crianças na festa de comemoração
- Estudo com as crianças sobre a vida e obras do escritor
- Aquisição de um quadro do escritor, sob a forma de autorretrato produzido por talentos da comunidade
- Contextualização das obras literárias com as crianças quanto á linguagem e os conteúdos abordados
- Dramatização baseada na obra de Thales de Andrade “Saudade”
Mediante o exposto, foi decidido organizar um plano de ação para a efetivação desse projeto comemorativo de
acordo com as necessidades das turmas, questionamentos, faixa etária e desdobramentos que irão surgindo dentro
deste tema.
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100
ETAPAS DO PROJETO COLETIVO – PERÍODO DA TARDE
Roda de conversa – Quem foi Thales de Andrade? “Cartaz”
Pesquisa com a família – Quem foi Thales de Andrade?
Mural coletivo (da sala) - Curiosidade do Patrono
Texto coletivo (mural das turmas com imagens)
Você sabia? Cada turma um tema: (Uniforme): “Luciane”, Espaço(sala, parque, biblioteca,...) “Patricia e
Priscila F.”,(Eventos):“Nicéia”,(Materiais): “Chrisleide”
Entrada coletiva com apresentação e exposição dos cartazes no teatro de arena (02/05) e curiosidades do
prédio
Pesquisa para os pais: 1- Você estudou aqui ou alguém de sua família? 2- O que tem para nos contar? 3- Tem
fotos ou materiais?
Roda em que a criança socializa as informações
Curiosidade; 1ª série/ Semi
Maquete da escola com a turma da profª Patricia
ETAPAS DO PROJETO COLETIVO – PERÍODO DA MANHÃ
Objetivos:
Conhecer e vivenciar brincadeiras e músicas realizadas na época;
Produzir textos coletivos;
Etapas:
rodas de conversa para levantamento dos conhecimentos prévios;
entrada coletiva com o vídeo da biografia do patrono da escola;
pesquisar com as crianças a vida e as obras do Thales de Andrade;
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100
comparar o modo de vida no campo e na cidade (infantil v, trabalho, animais, moradia e transporte);
confecção de cartaz contendo o nome da escola (Infantil V terá os nomes das crianças e funcionários);
conversa com as famílias na reunião de pais sobre o projeto e possíveis contribuições;
enviar pesquisa para famílias com o objetivo de saber quem estudou aqui e se possuem materiais da época
para a exposição (atingindo aqueles que não compareceram à reunião);
exposição de fotos, objetos e documentos antigos (sábado letivo);
enviar pesquisa às famílias com o objetivo de conhecer as brincadeiras e músicas da época;
produzir um gráfico com as brincadeiras;
convidar as famílias para ensinar as brincadeiras não conhecidas;
vivenciar as brincadeiras mais citadas (infantil v filmagem destas vivências);
registros variados das brincadeiras vivenciadas;
listar o que há em uma festa de aniversário;
leitura da receita de bolo;
preparar um bolo na entrada coletiva;
confeccionar convite para a festa de comemoração, enviar para famílias e ex-funcionários;
produção de um bolo gigante para comemorar os 40 anos da escola;
mala literária:
- Infantil III apreciação e reprodução de obras de arte dos artistas Ivan Cruz e Sonia Rosa ( pois retratam brincadeiras
infantis);
- Infantil IV produção de brinquedos da infância com diversos materiais em 3D;
- Infantil V leitura e vivencia das brincadeiras de roda contidas nos livros “De roda em roda” da Teca Alencar e
“Vamos brincar de roda” do Palavra Cantada, com registro e ilustração da brincadeira preferida pelas famílias.
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100
PROJETO “NOITE DE AUTÓGRAFOS”
DURAÇÃO: 1 ANO
JUSTIFICATIVA:
A fim de significar a construção escrita das crianças e
constituí- las enquanto produtoras de textos num tempo
processual.
OBJETIVOS:
Produzir textos narrativos, baseado em recontos orais
Produzir/Reproduzir outros gêneros (poesia, parlendas,
música)
Ilustrar o livro
Desenvolver atitude de autoria autografando o próprio livro
Construir textos coletivos obedecendo as normas linguísticas
Conhecer a formatação de um livro (dedicatória, paginação, introdução, ilustração)
Apropriar-se da cultura da leitura e da escrita convencional
Proporcionar autonomia na escolha das histórias e imagens trabalhadas
CONTEÚDOS:
Produção de textos individuais e coletivos
Ilustração do livro
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Conceito de autógrafo
Protagonismo ao exercitar a linguagem escrita e não somente as letras
PRODUTO FINAL
No final do ano, marcamos um encontro com as famílias a fim de receberem os livros construídos pelas crianças.
A este encontro denominamos “Noite de autógrafos”.
Os pais se emocionam muito, pois as crianças assinam seu nome e oferecem o livro para sua família.
Sem dúvidas, é uma recordação muito significativa para todos os envolvidos!
PROPOSTAS DE PROJETOS E SEQUENCIADAS REALIZADOS POR FAIXA ETÁRIA
Infantil III – Brincadeiras Cantadas
- Pop Lacre ( fundamentado no artista plástico Anco Márcio
- Bruxas e Bruxinhas
- Nome próprio
- Brincadeiras e exploração de materiais
Infantil IV - Todo mundo tem um nome
- Músicas Infantis
-Jogando e aprendendo matemática
- Bruxas e Bruxinhas 119
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- Número, numeral e sequência numérica
Infantil V – Calendário Ilustrado
- Cirandando
- Pop lacre
- Nomes próprios e o próprio nome
- Eu sou porque nós somos
- Danças daqui e dali
- Nossos números
- Jogos matemáticos
- Sabendo de cor
- Corte e recorte
- Todas as coisas tem nome casa, janela e jardim; coisas não tem sobrenome mas a gente sim
A descrição dos projetos e sequenciadas fica arquivada com a Coordenação Pedagógica.
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