Download - PP Vanusa Lodi

Transcript

VANUSA LODI ANLISE DA VIABILIDADE ECONMICA ENTRE AS ARGAMASSAS CONVENCIONAL E POLIMRICA E SUA INFLUNCIA NAS CARGAS DA INFRAESTRUTURA: Um estudo de caso realizado no muncipio de Sinop -MT Sinop 2013 VANUSA LODI ANLISE DA VIABILIDADE ECONMICA ENTRE AS ARGAMASSAS CONVENCIONAL E POLIMRICA E SUA INFLUNCIA NAS CARGAS DA INFRAESTRUTURA: Um estudo de caso realizado no muncipio de Sinop -MT ProjetodePesquisaapresentado BancaExaminadoradoCurso deEngenhariaCivilUNEMAT, CampusUniversitriodeSinop-MT,comopr-requisitopara obtenodottulodeBacharel em Engenharia Civil. Orientadora:Prof.KniaArajo de Lima Sinop 2013 LISTA DE TABELAS Tabela 01 - Classificao das argamassas segundo seus critrios ................... 9 Tabela 02 - Classificao das argamassas segundo suas funes na construo .......................................................................................................... 9 Tabela 03 Traos usuais de argamassa para assentamento de tijolos ou blocos ............................................................................................................... 11 Tabela 4 - Vantagens e desvantagens da argamassa polimrica .................... 14 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Assentamento de alvenria com o uso da argamassa tradicional ..... 10 Figura 2 - Confeco da argamassa de modo manual ..................................... 12 Figura 3 - Confeco da argamassa com o uso da betoneira .......................... 12 Figura 4 - Assentamento de alvenaria de modo tradicional.............................. 12 Figura 5 - Assentamento de alvenaria em cordo ............................................ 13 Figura 6 - aplicao do produto em (a) blocos de concreto; (b) tijolos cermicos com furos horizontais; (c) tijolos de solo-cimento ............................................. 14 LISTA DE ABREVIATURAS BDI Bonificao de Despesas Indiretas IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e EstatsticaSINAPI Sistema Nacional de Preos e ndices para a Construo Civil TCPO Tabela de composio de preos para oramento UNEMAT Universidade do Estado de Mato Grosso SUMRIO 1.INTRODUO ............................................................................................. 3 2.JUSTICATIVA .............................................................................................. 4 3.PROBLEMATIZAO ................................................................................. 5 4.HIPTESES ................................................................................................ 6 5.OBJETIVOS ................................................................................................. 7 5.1.OBJETIVO GERAL ............................................................................... 7 5.2.OBJETIVOS ESPECFICOS ................................................................. 7 6.FUNDAMENTAO TERICA ................................................................... 8 6.1.DEFINIO DE ARGAMASSA ............................................................. 8 6.2.ARGAMASSA TRADICIONAL PARA ASSENTAMENTO ................... 10 6.2.1.Trao e confeco da argamassa convencional ........................... 11 6.3.ARGAMASSA POLIMRICA PARA ASSENTAMENTO ..................... 13 6.4.DEFINIO DE FUNDAO .............................................................. 15 6.4.1.Fundaes Superficiais tipo Sapata ............................................. 15 7.METODOLOGIA ........................................................................................ 17 8.RECURSOS MATERIAIS .......................................................................... 19 9.CRONOGRAMA ........................................................................................ 20 10.REFERENCIAL BIBLIOGRFICO .......................................................... 21 2 DADOS DE IDENTIFICAO 1.Ttulo:Anlisedoalviodecargasedaviabilidadeeconmicaentrea argamassa polimrica e a argamassa convencional 2. Tema: 30100003 Engenharia Civil 3. Delimitao do Tema: 30101000 Construo Civil 4. Proponente(s): Vanusa Lodi 5. Orientador(a): Knia Arajo de Lima 6. Estabelecimento de Ensino: UNEMAT 7.Instituies:SantiagoeSouzaLtdaMassaMaisMatoGrossoeGrupo FCC Massa Dundun 8. Pblico Alvo: Acadmicos e profissionais da rea de Engenharia Civil. 9. Localizao: Av. dos Ings, 3001, Sinop MT, 78550-000 10. Durao: Nove meses 3 1.INTRODUO O estado do Mato Grosso ocupa a quinta posio dos ndices mais altos de customdiopormetroquadradoconstrudodopaseosegundolugarno centro-oeste,conformeoSistemaNacionaldePreosendicesparaa ConstruoCivil(SINAPI)realizadopeloIBGEemparceriacomaCaixa Econmica Federal, divulgada em 08 de maio de 2013.Istoacarretadopelofatodeomercadonosatisfazerasexignciasda grandedemandadematerialemodeobra,exigidospelaaltanosetorda construo civil em todo o pas. Assim o custo mdio por metro quadrado vem aumentando gradativamente. Emcontrapartida,novastecnologiassodesenvolvidasparaproporcionar benefcioseconmicos,umamaioragilidadenaexecuoecomummenor impacto ambiental. Aargamassapolimricavemganhandoespaonaconstruocivilde Sinop/MT,comointuitodeinovaromtodoconstrutivodeassentamentode tijolosoublocosdeconcretoeoferecervantagensemrelaoargamassa convencional, fato esse a ser avaliado nesse trabalho.4 2.JUSTICATIVA Ainfraestruturadeumaedificaosuportagrandepartedascargas transmitidaspelosdemaiselementosestruturais,assimcomooselementos que a compem. A infraestrutura e a superestrutura devem ser dimensionadas parasuportaressesesforosdeformasegura,considerandotambma economia.Aargamassapolimricaparaassentamentodetijolosoublocostemsido empregadacomoumnovomtodoconstrutivo.Comercialmente,oferecida comumamaiorresistnciaecomummenorpesopormetroquadradode tijolos ou blocos assentados em relao argamassa convencional, conforme divulgaes no site do Grupo FCC, fabricante da Massa DunDun. Fato que se provado, acarretarem ummenor peso da edificao e por consequncia um alvio na fundao, o que contribuir economicamente na execuo da obra. Pelo fato da argamassa polimrica ser um material de construo novo, v-seanecessidadedeavali-la,comparandoosresultadoscomaargamassa convencional. 5 3.PROBLEMATIZAO Asinovaestecnolgicastmbuscadonovosmateriaisque apresentemmaiorqualidadecommenorescustos,priorizandoaagilidadena execuo.De acordo com o fabricante da argamassa polimrica, massa DunDun, essenovomaterialvemparasubstituirousodaargamassaconvencional devido s vantagens que apresenta em relao ao mtodo usual. Porm, por ser um material novo no mercado surgem algumas dvidas que devem ser minimizadas ou at sanadas com o decorrer deste trabalho. Asconstruesutilizandoaargamassapolimricapodemsermais econmicas do que as que utilizam o mtodo construtivo convencional? O peso estruturaldaobrasofrerumaalteraodevaloresutilizandoaargamassa polimrica?Ocanteirodeobrasserbeneficiadocomousodamesma?Sua execuo ocorre de forma simples e eficaz? Como noexistem juntas verticais e as juntas horizontais so muito finas, haver problemas de fissurao? Como os blocos ficam muito prximos, onde sero acomodadas as deformaes? 6 4.HIPTESES O mtodo de execuo que adota a argamassa convencional ainda o maisutilizado,entretantoaargamassapolimricaapresentadapelos fabricantes como um material que poder ser empregado de forma mais eficaz, o que acarretar na reduo do tempo da execuo da construo e contribuir significativamente para um melhor controle de qualidade da obra.7 5.OBJETIVOS 5.1.OBJETIVO GERAL Quantificarecompararosalviosdecargadeumprojetodeuma edificaounifamiliaremalvenariausandoaargamassaconvencionaleo posteriormenteusandoaargamassapolimrica,utilizandoparaissodados oramentrios do municpio de Sinop - MT. 5.2.OBJETIVOS ESPECFICOS Compararaargamassaconvencionaleaargamassapolimricaem relao agilidade na execuo da obra; Avaliar o novo mtodo e se ele oferece alvio de cargas na fundao; Comparar a viabilidade econmica dos dois mtodos construtivos. 8 6.FUNDAMENTAO TERICA 6.1. DEFINIO DE ARGAMASSA A argamassa utilizada na construo civil com vrias finalidades. Ela podeserusadaemcontrapisos,emrevestimentosinternoseexternos,para assentamentodepeascermicas,pedras,tijolosoublocos.Almdeter funoesttica,usadaparaprotegeraestruturaeimpermeabilizara alvenaria,protegendo-acontraasintempries.Contribuindotambmparaa melhor condio termo acstica da edificao.Segundo Pianca (1977, p.43) a argamassa uma mistura de materiais aglutinantes(cimentoecal)egua,queincorporamateriaisinertes(areia), para diminuir a contrao e torn-la mais econmica.Aargamassausadacomoumelementodeligaodetijolosou blocos, cermicas ou pedras. Podemosobservarinlocoquequandorecmmisturadosos componentes,apresentam-secomoumamassacombastanteplasticidade. Depoisdesecaessapastaendureceemostra-sedeformaresistenteao esmagamento, rgida, com aderncia e impermeabilidade. Aclassificaodaargamassafeitalevandoalgunscritriosem considerao descritos na tabela 01: 9 Tabela 01 - Classificao das argamassas segundo seus critrios Critrio de ClassificaoTipo Quanto natureza do aglomeranteArgamassa area Argamassa hidrulica Quanto ao tipo do aglomerante Argamassa de cal Argamassa de cimento Argamassa de cimento e cal Argamassa de gesso Argamassa de cal e gesso Quanto ao nmero de aglomerantesArgamassa simples Argamassa mista Quanto consistncia da argamassa Argamassa seca Argamassa plstica Argamassa fluida Quanto plasticidade da argamassa Argamassa pobre ou magra Argamassa mdia ou cheia Argamassa rica ou gorda Quantodensidadedemassada argamassa Argamassa leve Argamassa normal Argamassa pesada Quanto forma de preparo ou fornecimentoArgamassa preparada em obra Mistura semipronta para argamassa Argamassa industrializada Argamassa dosada em central FONTE: IBRACON - Instituto Brasileiro do Concreto Aargamassatambmpodeserclassificadasegundosuasfunes, como est descrito na tabela 02: Tabela 02 - Classificao das argamassas segundo suas funes na construo FunoTipos Para construo de alvenarias Argamassadeassentamento (elevao da alvenaria) Argamassadefixao(ou encunhamento)alvenariade vedao Para revestimento de paredes e tetos Argamassa de chapisco Argamassa de emboo Argamassa de reboco Argamassa de camada nica Argamassapararevestimento decorativo monocamada Para revestimento de pisos Argamassa de contrapiso Argamassadealtaresistncia para piso Para revestimentos cermicos (paredes/pisos) Argamassadeassentamento de peas cermicas - colante Argamassa de rejuntamento Para recuperao de estruturasArgamassa de reparo FONTE: IBRACON - Instituto Brasileiro do Concreto10 6.2.ARGAMASSA TRADICIONAL PARA ASSENTAMENTO SegundoAmthauer(apudTORRESCASANA,1999),dizquea argamassausadaparaligaroscomponentesestruturaisentresi,e,agindo comoadesivoeselante,tendoassimcomosuafunoprincipaldesenvolver uma completa, resistente e durvel aderncia entre as unidades de alvenaria.AindadeacordocomAmthauer(apudTORRESCASANA,1999) resumetodasasfunesemumanica:Afunobsicadaargamassade assentamento unir as unidades de alvenaria, constituindo um todo monoltico, comopodemosobservarnaFigura1.Comaformaodesseblocohum aumentodaresistnciaaosesforoslateraiseumadistribuiodeforma uniforme das cargas que atuam nas paredes. Figura 1 - Assentamento de alvenaria com o uso da argamassa tradicional Fonte: Allbiz beta Aargamassatambmimpermeabilizaaalvenariaevitandoa penetraodegua.Almdeneutralizarasdeformaesnaturaisnaquala alvenaria pode estar sujeita. Outra caracterstica que deve ser observada quanto argamassa sua trabalhabilidade, propriedade que define a facilidade de aplicao do material. 11 Atrabalhabilidaderelacionaprincipalmenteconsistnciaeela umadasmaisimportantespropriedadesdasargamassasnoestado fresco.Vriospesquisadoresqueestudamasargamassasde revestimentoapontamdefiniesacercadestetermo.Emtermos prticos,atrabalhabilidadesignificafacilidadedemanuseio.Uma argamassatrabalhvelquandoeladistribui-sefacilmenteaoser assentada,noaderenaferramentaquandoestsendolanadana superfciedeaplicao,nosegregaaosertransportado,no endureceemcontatocomsuperfciesabsortivasepermanece plsticaportemposuficienteparaqueaoperaosejacompletada, segundo (RGO, 2008, p.26 apud SABBATINI, 1984). 6.2.1.Trao e confeco da argamassa convencional De acordo com Pianca (1977, p.43)aproporo, em volume, de cada materialusadonacomposiodaargamassa,excetoagua,denominada trao.Conformeafinalidadeaserusadaaargamassafeitacomum determinado trao. Otraorepresentadopelaconveno1:2:3,ondeosnmeros representam os componentes na respectiva sequencia de proporcionalidade da quantidade de cimento, cal e areia. Os principais traos de argamassa usados para assentamento de tijolos ou blocos esto listados na tabela 03: Tabela 03 Traos usuais de argamassaTRAOSEMVOLUME (CI MENTO, CALEAREI A)RESI STNCI AAPROXI MADAAOS28 DI AS(EMOBRA)1:2:92,5 1 : 1 : 64,5 1 : 0,6 : 65,8 1 : 0,6 : 57,5 FONTE: Selecta Solues em blocos Aargamassadeassentamentocomotraodefinido,conformeo elementodealvenaria(Tabela03)deveserconfeccionadocomosmateriais previamente selecionados e com a granulometria ideal. Essa mistura pode ser feita de forma manual (Figura 2) ou utilizando a betoneira (Figura 3): 12 Figura 2 - Confeco da argamassa de modo manual Fonte: tcnicas de construo civil e construo de edifcios Figura 3 - Confeco da argamassa com o uso da betoneira Fonte: tcnicas de construo civil e construo de edifcios Depoisdemisturadostodososcomponentesaargamassaestar pronta para o uso e poder ser aplicada de forma tradicional (Figura 4) ou em forma de cordo (Figura 5). Figura 4 - Assentamento de alvenaria de modo tradicional Fonte: Blog do menor preo 13 Figura 5 - Assentamento de alvenaria em cordo Fonte: Selecta solues em blocos 6.3.ARGAMASSA POLIMRICA PARA ASSENTAMENTO SegundoomanualdofabricantedaBiomassaassentamentode blocos, a argamassa polimrica vendida pronta para o uso imediato, e tem as mesmasfunesdaargamassaconvencionaloucolante,paraassentamento de alvenaria de vedao.DeacordocomomanualdofabricantedaargamassaMassaMais apresenta-se de forma pastosa, geralmente aplicada com bisnagas (figura 6), requerpoucaquantidadeparaunirtijolosoublocos,emmenorquantidade aplicadaemvistadaargamassatradicional,aestruturacomoumtodoacaba ficando mais leve. E a fundao pode ser dimensionada de forma a propor uma maior economia, j que a quantidade de ao empregada acaba ficando menor.Sua composio qumica, com formulao variada de acordo com cada fabricante, normalmente contem cargas minerais, resinas sintticas (polmeros) evriosaditivos(estabilizanteseespassantes).Afrmula,aquantidadeea qualidadedessematerialoquevaidefinirascaractersticasmecnicas,a durabilidade e o comportamento estrutural da argamassa polimrica. 14 Figura 6 - aplicao do produto em (a) blocos de concreto; (b) tijolos cermicos com furos horizontais; (c) tijolos de solo-cimento Fonte: Argamassa polimrica para assentamento de tijolos ou blocos, 19 Concurso Falco Bauer, p 3 um material que oferece maior agilidade, economia, rapidez, alm de terumagrandecontribuioparaaconservaodomeioambiente.Outras vantagensedesvantagensemrelaoargamassaconvencionalpodemser observadasnatabela4,quefoidesenvolvidacombasenosdados apresentadosnosmanuaisdasempresasfabricantesdaargamassa polimrica, Massa Dundun e Massa Mais. Tabela 4 - Vantagens e desvantagens da argamassa polimrica CaractersticaArgamassa polimricaArgamassa convencional Rendimentopormde alvenaria assentada 1,5 a 2 kg 17 a 25 kgEconomia Juntas horizontais Menor peso estrutural Permite reboco mais fino Juntashorizontaise verticais Peso estrutural maior Orebocodevecorrigir asimperfeiesdo assentamentodetijolos (mais espesso)AplicaoNoprecisademode obra especializada Requermodeobra especializada Produoaodiafeito por1profissionale1 ajudante (aproximadamente) 2000 tijolos800 tijolosCondiesdostijolos blocoscermicosoude concretoApresentaremdeforma regular, boa qualidade, e dimenses uniformes. Podemestarforade padresjquea argamassa convencional possibilitacorreese nivelamento. FONTE: prpria 15 Ainda segundo informaes fornecidas pelos fabricantes, a argamassa polimricausadaparaassentartijolosou blocos deconcreto.Sendoassim, todos os componentes da fundao e os elementos estruturais so executados comaargamassaconvencionalouusinada.Almdaprimeirafiadaque tambm feita utilizando o material usual para garantir o prumo da edificao. 6.4.DEFINIO DE FUNDAO DeacordocomAlonso,asfundaes,assimcomoqualqueroutro elementoestrutural,devemserprojetadaseexecutadasparagarantira segurana,funcionalidadeedurabilidade,mesmosobefeitodascargas atuantes. A escolha do tipo de fundao a etapa mais complexa na confeco doprojetodeumedifcio,suaescolhaestrelacionadadiretamentecoma resistnciadosolo,almdeterquesuportartodososesforosda superestruturaeasdemaiscargasatuantes.Demodogeral,asfundaes devemterumaprofundidadeidealparaquefuturasconstruesvizinhasno acarretem danos, devem ser segura quanto ruptura do solo e seus recalques. Asfundaespodemserclassificadasemsuperficiais(sapatas,blocose placas de fundao) ou profundas (estacas). (ARAJO, 2010, p. 241). De acordo com a NBR 6122,1996: projeto e execuo de fundaes, a fundaorasaoudiretaoelementodefundaoondeascargasso distribudasparasapatas,blocosouradiereposteriormentetransmitidasao solo. 6.4.1.Fundaes Superficiais tipo Sapata Assapatassoelementosdefundaosuperficial,deconcreto armado,dimensionadodemodoqueastensesdetraoneleresultantes sejam resistidas pelo emprego de armadura especialmente disposta para esse fim. (NBR 6122, 1996). DeacordocomArajo(2010,p.3),assapatasdefundaoso elementos estruturais indicados quando o terreno apresenta em sua superfcie 16 resistnciasatisfatriaparasuportarascargasdaestruturaecapazdeevitar recalques diferenciais importantes. No desenvolvimento desse projeto de pesquisa ser escolhido o tipo de fundao rasa com sapatas. 17 7.METODOLOGIA As etapas deste projeto podem ser descritas da seguinte maneira: 1)Conhecimentodoobjetodepesquisa:Conhecerosmateriais empregadosnessapesquisadesdeaconcepoata execuo.Essaetapaserfeitautilizandolivros,revistas tcnicasdeengenhariacivil,reportagens,artigos,visitas tcnicas e entrevistas com pessoas da rea da construo civil e fornecedores do material objeto de estudo. 2)PreparaodaPesquisa:Comasinformaescoletadasser desenvolvidoumclculoestruturaldeummesmoprojetopara umaobraresidencialemalvenariaqueserexecutadacoma argamassaconvencionaleaargamassapolimrica.Utilizando blocos de concreto para vedao. Sero comparadas as cargas atuantes na infraestrutura, a viabilidade econmica e o modo de execuoentreosdoismtodosconstrutivos,ressaltandosuas vantagens e desvantagens. 3)Processamento:Sendoassim,comoprojetoestruturalj desenvolvido e levando em conta o dimensionamento ideal para cadamtodo,serfeitoooramentocomparativo.Sero confeccionadasplanilhasoramentriasdosdoismtodos abordadosnesseestudo.Pelofatodasplanilhaseletrnicas, originalmenteconcebidascomosoftwaresutilitrios,quando trabalhadascommetodologiaapropriada,setransformamem umexcelenterecursodeapoioparapesquisascientficas,ser feitousodeplanilhaeletrnicadeclculo.Paratanto,ser necessrio utilizar a tabela da SINAPI-MT (Sistema Nacional de PesquisadeCustosendicesdaConstruoCivil)edaTCPO (Tabela de composio de preos para oramento). 18 4)Anlise de Dados: Com os oramentos prontos sero analisados os dados de ambos os materiais utilizados nesse estudo, quanto scargastransmitidas infraestrutura,aviabilidadeeconmica e o modo de execuo. 5)InterpretaoeExplicaodosresultados:Estaserexibida atravsdoclculoestrutural,pelousodetabelas,planilhase grficos. 6)RelatriodaPesquisa:Apesquisanoserapenasuma simplescoletadedadosjqueabrangetodoumprocesso avaliatrio, portanto, a partir dos dados obtidos que poder ser feitaaconcluso,verificandoqualdosmtodosconstrutivos mostra-se mais eficaz para o alvio estrutural da edificao. 19 8. RECURSOS MATERIAIS Paraoestudodecasoserfeitooclculoestruturaldeumprojeto usandoaargamassaconvencionaleposteriormentecomaargamassa polimricaparaassentamentodetijolosoublocosdeconcreto.Logoem seguidaserfeitaumaplanilhaoramentria,usandoTCPOetabelasda SINAPI-MT. 20 9.CRONOGRAMA ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ANO DE 2013 MAROABRILMAIOJUNHOJULHOAGOS.SET.OUT.NOV. Reviso de literatura XXXXXXXXX Elaborao do projeto de pesquisa I XXEntrega do relatrio XApresentaoX Coleta de DadosX

Produzir o clculo estrutural XX Confeco das planilhas oramentrias XXAnlise dos dados obtidos e da viabilidade econmica XVerificao dos resultados e Concluso XX Defesa do Trabalho de Concluso do Curso X 21 10. REFERENCIAL BIBLIOGRFICO Allbiz beta . Assentamento de alvenaria com o uso da argamassa tradicional . Disponvelem:. Acesso em 08 de maio de 2013. AMTHAUER,PauloRoberto.Argamassadeassentamentoumaverificao do estgio atual na cidade de Iju. Iju, 2001. Trabalho de Concluso de Curso. Disponvel em:. Acesso em 09 de maio de 2013. ALONSO,UrbanoRodriguez.Previsoecontroledasfundaes:uma introduo ao controle de qualidade em fundaes. Blucher. So Paulo, 1991.ARAJO,JosMiltonde.CursodeConcretoArmado.Vol.4;Ed.3;Editora: Dunas; Rio Grande- RS, 2010. ASSOCIAOBRASILEIRADENORMASTCNICAS.NBR6122:projetoe execuo de fundaes. Rio de Janeiro, 1996. 33 p. Biomassa do Brasil. Biomassa assentamento de blocos. Manual do fabricante. Disponvel em: . Acesso em07 de maio de 2013. Blogdomenorpreo.Assentamentodealvenariademodotradicional.Acesso em 08 de maio de 2013. Colaparablocosetijolos.MassaMais.Manualdofabricante.Disponvelem: .Acesso em 24 de abril de 2013. Confecodaargamassademodomanual.Tcnicasdeconstruocivile construo de edifcios.Disponvel em: .Acessoem08de maio de 2013. Confeco da argamassa com o uso da betoneira. Tcnicas de construo civil e construo de edifcios.Disponvel em: .Acessoem08de maio de 2013. GRUPO FCC (Brasil) (Ed.). Massa Dundun. Manual do fabricante.Disponvel em: . Acesso em: 24 de abril de 2013. 22 IBRACONInstitutoBrasileirodoconcreto.Classificaodasargamassas. Disponvel em: . Acesso em: 08 de maio de 2013. IBGE, 08 de maio de 2013. Disponvel em: .Acessoem15demaiode 2013. PIANCA,JooBaptista.ManualdoConstrutor:materiaisdeconstruo;Vol. 1; Ed. 13; Editora: Globo; Porto Alegre, 1977. RGO, WELLINGTONAMORIM.Caracterizaofsicadossaibrosdaregio metropolitanadorecifeutilizadosemargamassas.Recife,2008.Dissertao de mestrado; Disponvel em: . Acesso em 26 de abril de 2013. SANTIAGO,CybleCelestino.Argamassastradicionaisdecal.Salvador. Bahia, 2007. Disponvel em:. Acesso em: 08 de maio de 2013. SANTOS,M.J.A.Argamassapolimricaparaassentamentodeblocosoutijolos. 2012. (Apresentao de trabalho/outra). SELECTASOLUESEMBLOCOS.Assentamentodealvenariaemcordo. Disponvel em: . Acesso em 08 de maio de 2013. SELECTASOLUESEMBLOCOS.Traosusuaisdeargamassa.Disponvel em: . Acesso em: 08 de maio de 2013.


Top Related