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Expediente: Povo de Deus - Boletim Informativo mensal da Paróquia São Judas Tadeu - Pároco: Padre Paulo Eduardo F. Souza Jornalista Responsável. / Diagramação/Edição.: Jornalista Tadeu Eduardo Italiani – Mtb.: 47.674 Revisora Vanda Mazurchi - Impressão Gráfica JP – Tiragem 2000 exemplares - Endereço: Praça. Júlio Mesquita Filho, 45 Bairro Rancho Grande - CEP 13306-159 Itu - SP - Fone (11) 4024-0416 - Diocese de Jundiaí - e-mail: [email protected] - Elaborado pela Pastoral da Comunicação - PASCOM

Reproduzimos, quase na íntegra, a homilia do Santo Padre, o Papa Francisco, pronunciada no dia 14 de abril, quando de sua visita à Basílica Papal de São Paulo Fora dos Muros.

O anúncio de Pedro e dos Apósto-los não é feito apenas com palavras, mas a fidelidade a Cristo toca a sua vida, que se modifica, recebe uma nova direção, e é precisamente com a sua vida que dão testemunho da fé e anunciam Cristo. No Evangelho, Jesus pede por três vezes a Pedro que apascente o seu rebanho, e o faça com todo o seu amor, profetizando-lhe: «Quando fores velho, estende-rás as mãos e outro te há-de atar o cinto e levará para onde não queres» (Jo 21, 18). Trata-se de uma palavra dirigida primariamente a nós, Pas-

tores: não se pode apascentar o re-banho de Deus, se não se aceita ser conduzido pela vontade de Deus mesmo para onde não queremos, se não estamos prontos a testemunhar Cristo com o dom de nós mesmos, sem reservas nem cálculos, por ve-zes à custa da nossa própria vida. Mas isto vale para todos: tem-se de anunciar e testemunhar o Evange-lho. Cada um deveria interrogar-se: Como testemunho Cristo com a mi-nha fé? Tenho a coragem de Pedro e dos outros Apóstolos para pensar, decidir e viver como cristão, obede-

cendo a Deus? É certo que o teste-munho da fé se reveste de muitas formas, como sucede num grande afresco que apresenta uma grande variedade de cores e tonalidades; todas, porém, são importantes, mes-mo aquelas que não sobressaem. No grande desígnio de Deus, cada de-talhe é importante, incluindo o teu, o meu pequeno e humilde testemu-nho, mesmo o testemunho oculto de quem vive a sua fé, com simplicida-de, nas suas relações diárias de famí-lia, de trabalho, de amizade. Existem os santos de todos os dias, os santos «escondidos», uma espécie de «clas-se média da santidade» – como dizia um escritor francês –, aquela «classe média da santidade» da qual todos podemos fazer parte. Mas há tam-bém, em diversas partes do mundo, quem sofra – como Pedro e os Após-tolos – por causa do Evangelho; há quem dê a própria vida para perma-necer fiel a Cristo, com um testemu-nho que lhe custa o preço do san-gue. Recordemo-lo bem todos nós: não se pode anunciar o Evangelho de Jesus sem o testemunho concreto da vida. Quem nos ouve e vê, deve poder ler nas nossas ações aquilo que ouve da nossa boca, e dar gló-ria a Deus! Isto traz-me à mente um conselho que São Francisco de Assis dava aos seus irmãos: Pregai o Evan-gelho; caso seja necessário, mesmo

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com as palavras. Pregar com a vida: o testemunho. A incoerência dos fi-éis e dos Pastores entre aquilo que dizem e o que fazem, entre a palavra e a maneira de viver mina a credibi-lidade da Igreja.

Mas tudo isto só é possível, se re-conhecermos Jesus Cristo; pois foi Ele que nos chamou, nos convidou a seguir o seu caminho, nos esco-lheu. Só é possível anunciar e dar testemunho, se estivermos unidos a Ele, precisamente como, no texto do Evangelho de hoje, estão ao redor de Jesus ressuscitado Pedro, João e os outros discípulos; vivem uma inti-midade diária com Ele, pelo que sa-bem bem quem é, conhecem-No. O Evangelista sublinha que «nenhum dos discípulos se atrevia a pergun-tar-Lhe: “Quem és tu?”, porque bem sabiam que era o Senhor» (Jo 21, 12). Está aqui um dado importante para nós: temos de viver num relaciona-mento intenso com Jesus, numa in-timidade tal, feita de diálogo e de vida, que O reconheçamos como «o Senhor». Adorá-Lo! A passagem que ouvimos do Apocalipse, fala-nos da adoração: as miríades de anjos, to-das as criaturas, os seres vivos, os anciãos prostram-se em adoração diante do trono de Deus e do Cor-deiro imolado, que é Cristo e para

quem é dirigido o louvor, a honra e a glória (cf. Ap 5, 11-14). Gostaria que todos se interrogassem: Tu, eu, adoramos o Senhor? Vamos ter com Deus só para pedir, para agrade-cer, ou vamos até Ele também para O adorar? Mas então que significa adorar a Deus? Significa aprender a estar com Ele, demorar-se em diálo-go com Ele, sentindo a sua presença como a mais verdadeira, a melhor, a mais importante de todas. Cada um de nós possui na própria vida, de forma mais ou menos consciente, uma ordem bem definida das coisas que são consideradas mais ou me-nos importantes. Adorar o Senhor quer dizer dar-Lhe o lugar que Ele deve ter; adorar o Senhor significa afirmar, crer – e não apenas por pa-lavras – que Ele é o único que guia verdadeiramente a nossa vida; ado-rar o Senhor quer dizer que vivemos na sua presença convencidos de que é o único Deus, o Deus da nossa vida, o Deus da nossa história.

Daqui deriva uma consequência para a nossa vida: despojar-nos dos numerosos ídolos, pequenos ou grandes, que temos e nos quais nos refugiamos, nos quais buscamos e muitas vezes depomos a nossa segu-rança. São ídolos que frequentemen-te conservamos bem escondidos; po-

dem ser a ambição, o carreirismo, o gosto do sucesso, o sobressair, a ten-dência a prevalecer sobre os outros, a pretensão de ser os únicos senho-res da nossa vida, qualquer pecado ao qual estamos presos, e muitos ou-tros. Há uma pergunta que eu queria que ressoasse, esta tarde, no coração de cada um de nós e que lhe respon-dêssemos com sinceridade: Já pen-sei qual possa ser o ídolo escondido na minha vida que me impede de adorar o Senhor? Adorar é despojar-mo-nos dos nossos ídolos, mesmo os mais escondidos, e escolher o Se-nhor como centro, como via mestra da nossa vida.

Amados irmãos e irmãs, todos os dias o Senhor nos chama a segui-lo corajosa e fielmente; fez-nos o gran-de dom de nos escolher como seus discípulos; convida-nos a anunciá-Lo jubilosamente como o Ressusci-tado, mas pede-nos para o fazermos, no dia a dia, com a palavra e o teste-munho da nossa vida. O Senhor é o único, o único Deus da nossa vida e convida-nos a despojar-nos dos nu-merosos ídolos e a adorar só a Ele. Anunciar, testemunhar, adorar. Que a bem-aventurada Virgem Maria e o apóstolo Paulo nos ajudem neste ca-minho e intercedam por nós. Assim seja.

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CRISTO RESSUSCITADO, FONTE DE FÉ E CORAGEM“No mundo tereis aflições. Mas tende coragem! Eu venci o mundo”

(Jo 16, 33b).

Queridos amigos e amigas: falar de fé e coragem nos dias atuais parece ser algo fora do comum, pois vivemos bombardea-dos por notícias assustadoras de violência e ameaças de guerras. Por isso, coragem e esperança estão se tornando palavras quase em desuso. “Como ter fé e coragem com tudo o que está acontecendo de mal ao nosso redor?”, muitos ficam se pergun-tando. É verdade que, aparentemente, o ódio e o pecado estão dominando a mente e o coração de grande parte das pessoas. Mas o cristão não deve perder jamais a fé, a coragem e a esperança, pois Jesus Cris-to é a fonte inspiradora da nossa vida. Ele é fonte da nossa fé, fundamento da nossa

coragem e alicerce da nossa esperança.Um exemplo muito forte de homem cheio

de fé, coragem e esperança nós encontra-mos em Abraão, nosso pai na fé: “Esperan-do contra toda esperança, ele firmou-se na fé e, assim, tornou-se pai de muitos povos conforme lhe fora dito: ‘Assim será tua posteridade’. Não fraquejou na fé, à vista de seu físico desvigorado por sua idade, quase centenária, ou considerando o útero de Sara já incapaz de conceber. Diante da promessa divina, não vacilou por falta de fé, porém, revigorando-se na fé, deu glória a Deus: estava plenamente convencido de que Deus tem poder para cumprir o que prometeu” (Rm 4,18-21). Portanto, Abraão creu na promessa do Senhor Deus, saiu da sua terra e foi para uma terra estrangeira, porque esperava nas promessas divinas. E ele não ficou decepcionado, pois Deus o honrou e o fez pai de todos os povos que crêem no único Deus Vivo e Verdadeiro. Deus também o abençoou com um filho: Isaac.

Toda essa história é muito rica de signifi-cados. Entretanto, o maior exemplo de fé, coragem e esperança está em Jesus de Na-zaré. Quando Jesus esteve no Jardim das Oliveiras, no Getsêmani, na noite da Quin-ta-feira Santa (cf. Mt 26,36-46), ele chorou amargamente e, por três vezes, pediu que o Pai celestial afastasse o cálice do sofri-mento, da paixão, da cruz. Mas ao mesmo tempo em que orava pedindo ao Pai que o livrasse daquela angústia suprema, ele pe-dia que fosse feita a vontade suprema do Pai. Ele sabia tudo o que iria enfrentar na-queles dias, mas muito maior eram a con-

fiança e esperança que o Senhor tinha na bondade e misericórdia do Pai. E ele não ficou decepcionado, assim como Abraão não ficou decepcionado com as promessas de Deus. Jesus passou pela cruz, pelo Cal-vário. Mas na manhã gloriosa do domingo ressuscitou, vencendo a morte.

Quantas vezes na nossa vida enfrenta-mos a cruz, passamos pelo Calvário, e pa-rece que tudo está perdido. Quantas vezes perdemos a fé, a coragem e a esperança de lutar e levantar a cabeça. Um peso mortal cai sobre os nossos ombros e pensamos em desistir de tudo e de todos. Mas neste mo-mento lembramos que a nossa fé, coragem e esperança não estão nas nossas forças ou nas pessoas, mas é em Deus que estão nossa vitória e nosso consolo. No Cristo Vivo e Ressuscitado, vencedor do pecado e da morte, encontramos a coragem para prosseguir lutando e esperando nas pro-messas do Senhor. Jesus nos assegura: “Eu vos disse estas coisas para que, em mim, tenhais a paz. No mundo tereis aflições. Mas tende coragem! Eu venci o mundo!” (Jo 16,33). Estas palavras são um bálsamo para a alma aflita, angustiada, desespera-da! Jesus venceu e nele busquemos nossa vitória também.

migos e amigas: depositemos nossa fé, fortaleçamos a coragem e esperemos com confiança naquele que tudo pode: Jesus de Nazaré.

Deus abençoe a todos.

Dom Vicente Costa Bispo Diocesano de Jundiaí

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Nesta edição, estreamos um espaço destinado às reflexões, men-sagens, discursos e homilias de Sua Santidade, o Papa Emérito Bento XVI. Serão textos selecionados durante os anos de seu lumi-noso pontificado. Conservam, pois, todo o seu valor magisterial. “Recinto de São Pedro” foi a expressão usada pelo então Sumo Pontífice, no dia 27 de fevereiro de 2013, na sua última Audiência Geral, para dizer que sua vida permanecerá sempre ligada, de forma irrevogável, ao ministério petrino.

Da Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2013

(...) O desenvolvimento das redes sociais digitais estão contri-buindo para a aparição duma nova ágora, duma praça pública e aberta onde as pessoas partilham ideias, informações, opiniões e podem ainda ganhar vida novas relações e formas de comunida-de. Estes espaços, quando bem e equilibradamente valorizados, contribuem para favorecer formas de diálogo e debate que, se realizadas com respeito e cuidado pela privacidade, com respon-sabilidade e empenho pela verdade, podem reforçar os laços de unidade entre as pessoas e promover eficazmente a harmonia da família humana. (...) No ambiente digital, a palavra escrita aparece muitas vezes acompanhada por imagens e sons. Uma comunicação eficaz, como as parábolas de Jesus, necessita do envolvimento da imaginação e da sensibilidade afectiva daque-les que queremos convidar para um encontro com o mistério do amor de Deus. Aliás, sabemos que a tradição cristã sempre foi rica de sinais e símbolos: penso, por exemplo, na cruz, nos íco-nes, nas imagens da Virgem Maria, no presépio, nos vitrais e nos quadros das igrejas. (...) A autenticidade dos fiéis, nas redes so-ciais, é posta em evidência pela partilha da fonte profunda da sua esperança e da sua alegria: a fé em Deus, rico de misericórdia e amor, revelado em Jesus Cristo. Tal partilha consiste não apenas na expressão de fé explícita, mas também no testemunho, isto é, no modo como se comunicam escolhas, preferências, juízos que sejam profundamente coerentes com o Evangelho, mesmo quan-do não se fala explicitamente dele. Um modo particularmente significativo de dar testemunho é a vontade de se doar a si mes-mo aos outros através da disponibilidade para se deixar envolver, pacientemente e com respeito, nas suas questões e nas suas dúvi-das, no caminho de busca da verdade e do sentido da existência

humana. A aparição nas redes sociais do diálogo acerca da fé e do acreditar confirma a importância e a relevância da religião no debate público e social. (...) No ambiente digital, existem redes sociais que oferecem ao homem atual oportunidades de oração, meditação ou partilha da Palavra de Deus. Mas estas redes podem também abrir as portas a outras dimensões da fé. Na realidade, muitas pessoas estão a descobrir – graças precisamente a um con-tacto inicial feito on line – a importância do encontro directo, de experiências de comunidade ou mesmo de peregrinação, que são elementos sempre importantes no caminho da fé. Procurando tor-nar o Evangelho presente no ambiente digital, podemos convidar as pessoas a viverem encontros de oração ou celebrações litúrgi-cas em lugares concretos como igrejas ou capelas. Não deveria haver falta de coerência ou unidade entre a expressão da nossa fé e o nosso testemunho do Evangelho na realidade onde somos chamados a viver, seja ela física ou digital. Sempre e de qualquer modo que nos encontremos com os outros, somos chamados a dar a conhecer o amor de Deus até aos confins da terra.

Participe do Jantar Dançante no Maeda, dia 14 de junho.

Convites à venda na secretaria paroquial.

Convite individual: R$ 35,00

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Oração e missão na Semana Santa da Paróquia São Judas TadeuFomos, no batismo, sepultados com Cristo, para vivermos com Ele uma Vida nova”

A Paróquia São Judas Tadeu celebrou a Se-mana Santa com muita oração. Contempla-do os mistérios da Paixão e Morte de Jesus e depois na alegria da Ressurreição de Cristo, a Igreja Paroquial e as Igrejas Nossa Senhora Auxiliadora e Santa Clara estiveram repletas de fiéis durante as celebrações.

A Semana Santa teve início com o Domin-go de Ramos, onde os paroquianos saíram às ruas aos arredores das Igrejas, com Ramos nas mãos e cantando Hosanas, demonstran-do publicamente a fé.

Na Quinta-Feira Santa, antes da Solene

Eucaristia, o pároco Padre Paulo Eduardo, apresentou na Igreja Paroquial os Santos Óleos, que foram consagrados na Quarta – Feira Santa, na Catedral Nossa Senhora do Desterro. Nesta missa, que foi presidida por Dom Vicente Costa, os sacerdotes da Dioce-se de Jundiaí renovaram as promessas sacer-dotais, que realizaram no dia da ordenação.

Os Santos Óleos entraram na Igreja, sen-do conduzidos cada uma pelo respectivo re-presentante pastoral que irá trabalhar com o mesmo.

No momento do Lava Pés, Padre Paulo

Eduardo lavou os pés de 12 jovens, simboli-zando o gesto que Cristo fez na última ceia e também como uma alusão à Campanha da Fraternidade 2013.

Após a comunhão, o Santíssimo Sacramen-to foi transladado para o salão paroquial, onde os paroquianos realizaram a vigília.

Na Sexta-Feira Santa, houve a Celebração Litúrgica da Adoração da Cruz, revivendo a Paixão e Morte de Jesus Cristo. No período da noite, às 20h, houve a meditação das Pa-lavras de Jesus Cristo na Cruz.

No Sábado Santo, pela manhã houve a ou-

Igreja Paroquial

Igreja Santa Clara

Igreja Nossa Senhora Auxiliadora

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Oração e missão na Semana Santa da Paróquia São Judas TadeuFomos, no batismo, sepultados com Cristo, para vivermos com Ele uma Vida nova” (Cf. Rm 6,4)

ração da Laudes. À noite, os fiéis celebraram a vitória de Cristo sobre o pecado e as trevas da morte. A celebração teve início no silên-cio da espera pela Ressurreição. Na Igreja Paroquial, os paroquianos participaram de uma celebração rica em sinais, ritos e mui-tos detalhes.

Padre Paulo Eduardo batizou a pequena Laura Lopes Marques Chaves, filha de Jo-secley Marques Chaves e Kelly Cristina de Paula Lopes Chaves.

Ao final da Vigília Pascal , todos embebe-cidos da alegria do Cristo Ressuscitado, se

saudaram desejando a paz de Cristo e anun-ciando a Ressurreição.

Nas Igrejas de Santa Clara e Nossa Senho-ra Auxiliadora, as celebrações foram presi-didas pelos padres Clemente Lucena, L.C. (espanhol) e Rodrigo Hurtado, L.C. (chileno) da Congregação Legionários de Cristo.

Na Igreja Nossa Senhora Auxiliadora hou-ve o batismo de Maria Eduarda Lopes Cor-rêa, filha de Fábio Francisco Corrêa e Li-diane Lopes da Silva Corrêa. Pedro Gustavo Lopes dos Santos, filho de Fernando Rosa dos Santos e Eliane Aparecida Lopes da Sil-

va Santos. E Isabelle Rita Neves de 09 anos e Bruno Neves de 14 anos filhos de Joaquim Luiz Bolas Neves e Iramar Luzia de Santana, que vieram com o Padre Clemente.

Também aconteceram nessas comuni-dades missões, realizadas pela Juventude Missionária. Um apostolado, composto por leigos que aos finais de semana levam Cris-to às pessoas através de missões, e que são assistidos pelos Legionários de Cristo.

As missões realizadas nas comunidades renderam frutos, muitas pessoas participa-ram das celebrações, após às missões.

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Irmãos e irmãs, o atraso da presente edição dá conta de comprovar o quanto nossa queri-da Paróquia está em movimento. Os inúmeros compromissos impediram-me de dedicar o tempo necessário para a elaboração deste nú-mero. Antes tarde do que nunca!

Queremos agradecer ao Bom Deus que nos concedeu, na pessoa do Cardeal Jorge Mario Bergoglio, um novo Sucessor de Pedro. Papa Francisco, como quis ser chamado o eleito, com sua simplicidade e espontaneidade, já conquistou-nos a todos. Supliquemos ao Se-nhor Jesus que o cumule da força e da sabedo-ria de que necessitará para continuar o ilibado serviço do inesquecível Bento XVI. Faz parte da espiritualidade de todo verdadeiro católi-co o amor e a veneração ao Bispo de Roma, o Papa, com o qual sempre devemos estar em comunhão. Peço, portanto, aos meus paro-quianos: rezem pelo Santo Padre, o Papa Fran-cisco; ofereçam ao Senhor Jesus os pequenos sacrifícios nas intenções do Romano Pontífi-ce. Não nos esqueçamos também de rezar pelo Bispo de branco, Bento XVI, que, escondido, ora pela Igreja à qual deu e continua dando tantas provas de amor.

Nossa Paróquia viveu a renúncia de Bento XVI, a Sé Vacante e a eleição do Papa Fran-cisco de forma muito intensa. Faço votos de que todos esses acontecimentos nos tenham ajudado a intensificar os propósitos neste Ano da Fé.

Infelizmente, a experiência do RICA (Ritu-al de Iniciação Cristã de Adultos) não se ve-rificou mais uma vez este ano. Quando eu era Diácono na Paróquia São Paulo Apóstolo, em Cajamar, a pedido do então Pároco, o Pe. Marcelo dos Santos, implantei, na Catequese de Adultos, o RICA. Como sacerdote, na con-dição de vigário paroquial, acompanhava os catequistas. Com a minha transferência para a Paróquia São Judas Tadeu, o seminarista Erickson Ramos Silva, motivado pelo Pe. José Roberto de Oliveira, novo Pároco, intensificou e aprimorou a experiência do RICA em todos os níveis da catequese. Hoje, em toda a Dio-cese de Jundiaí, a Paróquia São Paulo Apósto-lo é exemplo de aplicação desse itinerário de conversão. Sei que em Itu será muito difícil vivenciarmos essa experiência. Isso porque é muito forte entre nós uma simples pastoral de manutenção, que consiste, basicamente, na distribuição dos sacramentos. O interessante é que as mesmas pessoas que criticam esse “estilo” de pastoral (e o criticam com razão!) são as primeiras a não se comprometerem com uma catequese séria, exigente e de inserção. Distribuem sacramentos a balde e se conside-ram acolhedoras. A experiência do RICA em nossa Paróquia só vai funcionar quando não

existirem facilidades alhures.Considero a reunião de início de ano com os

pais ou responsáveis das crianças que estão na catequese para a Primeira Comunhão um fato importante. Na ocasião fui muito claro com os pais: “Sejam exemplos de fé para os seus fi-lhos! Participem, pelo menos, das celebrações com os filhos de vocês!”. Está decidido: crian-ças que não participarem dominicalmente das celebrações não farão a Primeira Comunhão! O mesmo vale para os crismandos! Chega de marmota!

A Pastoral Familiar, que se está organizando entre nós, será de grande ajuda, pois trabalha a partir de uma proposta de pastoral de con-junto, isto é, aproveitando todas as iniciati-vas já presentes na vida da comunidade para acompanhar as famílias em todas as etapas. Trata-se de saber aproveitar o que já temos! É muito frequente, no entanto, encontrarmos movimentos e pastorais que, em vez de unir as forças, parecem trabalhar como concorrentes, atrás do maior número de “clientes”. Triste realidade! Aproveito para agradecer ao Valde-cir e à Teresa, que, com muito entusiasmo, se têm esforçado pela implantação desta Pastoral em nossa Paróquia. Faço um apelo para que os coordenadores de todos os movimentos e pas-torais se esforcem para participar dessa forma-ção, e, assim, sirvam de ajuda uns aos outros.

A Semana Santa brilhou em todo o seu res-plendor! A presença dos sacerdotes Legioná-rios de Cristo, Pe. Clemente Lucena e Pe. Ro-drigo Hurtado, foi imprescindível para que as Comunidades Nossa Senhora Auxiliadora e Santa Clara vivessem, pela primeira vez, o Trí-duo Pascal. Além disso, o trabalho missionário das famílias e dos jovens certamente espalhou muitas sementes de fé, esperança e caridade. Que nossa Paróquia, transformada pela vida nova do Ressuscitado, dê testemunho da vitó-ria do amor sobre a morte!

Quero agradecer a todos os irmãos e irmãs que nos ajudaram na realização das sagradas celebrações, como a Igreja as prescreve. Deus abençoe todos os proclamadores, salmistas, ostiárias, floristas, ministros, acólitos, Irmãos do Santíssimo e catequistas! Agradecimen-to especial aos cerimoniários Estevão Scalet, Gustavo Boni e Daniel Bevilacqua, nosso se-minarista. Não me esqueço também do entu-siasmo e da emoção da nossa catequisanda Larissa Messias Rossi, que, na Grande Vigília Pascal, anunciou-nos a Ressurreição. Em bre-ve teremos novos ministros extraordinários da comunhão eucarística e novos acólitos. Duran-te a Oitava de Páscoa, o Senhor foi suscitando alguns nomes em meu coração. Pedi a esses irmãos que rezassem antes de me dar resposta. Estou aguardando o retorno de muitos! Que esses nossos irmãos estejam sempre dispostos ao serviço da comunidade!

Menciono também outros eventos que de-monstram a força do sopro do Espírito: a pre-

sença de um número significativo de pessoas no Estudo Bíblico e no Estudo do Catecismo; a nova equipe responsável pelas celebrações matrimoniais (sacristia, som, cerimonial) for-mada por casais do ECC; a repaginação do Encontro de Noivos, realizada pelo novo ca-sal responsável, Carla e Tuto; o fortalecimento da Pastoral da Experiência; a preparação dos membros da Aliança de Misericórdia para a missão na zona rural de nossa Paróquia.

Tudo isso, no entanto, seria impossível se não cuidássemos de uma estrutura que está a ser-viço da missão da Paróquia. Quero agradecer, na pessoa da querida Cléo Candiani, sempre auxiliada por seu esposo, Rodrigo Candiani, o empenho de todos os membros dos Conselhos de Economia e Administração que me têm aju-dado a, sempre obedecendo às leis civis e ca-nônicas, “deixar em ordem a casa”. Todos os meus conselheiros se demonstram realmente interessados pela nossa Paróquia. Desde antes de minha chegada, o Conselho já estudava a troca do automóvel paroquial, de uso exclusi-vo do Pároco ou Administrador Paroquial. Isso nos foi possível este mês, graças a Deus e ao comprometimento de todos! A Pastoral do Dí-zimo tem se responsabilizado pela manuten-ção da Paróquia, seus ministros, seus funcio-nários, suas despesas, suas doações. Agradeço a todos os dizimistas a seriedade com a qual se têm arriscado no Senhor: graças a essa fideli-dade a Paróquia consegue sobreviver mensal-mente. Os eventos promocionais, por sua vez, como a Rifa do carro e o Festival de Prêmios (Bingo), além de propiciarem momentos de confraternização e lazer, nos permitem criar melhorias e pensar em projetos que não se re-alizariam se contássemos unicamente com a devolução do dízimo. O próximo evento será um jantar dançante, no dia 14 de junho, no Maeda, promovido pelo ECC de nossa Paró-quia. Todas essas promoções nos ajudarão a legalizar nossos terrenos, fazer as devidas ane-xações, atualizar o sistema de segurança e dar continuidade à reforma do Centro Comunitá-rio. A propósito, peço-lhes que acompanhem a prestação de contas das finanças paroquiais, mensalmente afixadas no mural de entrada. É uma forma de mostrar interesse pela vida da comunidade!

Enfim, uma vez mais, confio-me às orações de vocês! Às vezes, sinto-me esmaga-do pelo peso da responsabilidade, dos proble-mas, das incompreensões. Se o Senhor Jesus não me sustentasse, seria impossível! Tudo, no entanto, poderia ser mais difícil sem a aju-da, a amizade desinteressada e a oração de vocês, queridos irmãos e irmãs! Deus os aben-çoe! Que as alegrias pascais nos acompanhem sempre!

Pe. Paulo Eduardo F. de SouzaPároco

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Vamos tratar de um tema muito delicado: a intenção de Missa. Antes de tudo, que-ro deixar bem claro o seguinte: todo bom cristão católico, em toda e qualquer Missa, pode e deve apresentar suas intenções ao Bom Deus. Toda vez que participamos do Santo Sacrifício deveríamos lembrar-nos de nossa família, de nossos amigos, dos conhecidos do trabalho, dos sofredores e enfermos, dos nossos falecidos e de tantas outras pessoas. Deus conhece nosso cora-ção! Ele perscruta nossos pensamentos!

A “intenção de Missa”, no entanto, não é a intenção pessoal que trago no meu co-ração, e que, certamente, é acolhida pelo Senhor. A “intenção de Missa” é a aplica-ção, pelo sacerdote, do “efeito especial” da Celebração Eucarística em favor de algu-ma pessoa, viva ou morta. De fato, os efei-tos da Santa Missa são classificados em “geral” (que favorece toda a Igreja, e, de um modo especial, aos que participam na celebração com a presença pessoal), “es-pecial” (que o sacerdote pode aplicar em favor de alguém) e “especialíssimo” (que só aproveita ao próprio sacerdote).

Pe. Leo J. Trese, falecido sacerdote nor-te-americano conhecido por seus escritos catequéticos, explicava assim a “intenção de Missa”: “Além do fruto geral da Missa, temos o fruto especial, que se aplica à pes-soa ou às pessoas (vivas ou mortas) por quem a Missa é oferecida pelo sacerdote celebrante. Quando damos uma espórtula para que se celebre uma missa, esse fruto especial aplica-se às pessoas por quem se oferece a intenção de Missa, isto é, a nós ou a terceiros. Todos, sem dúvida, sabe-mos que o antigo costume de dar uma es-pórtula ao solicitar uma Missa tem a sua origem nas palavras de São Paulo (cf. 1Cor 9,13-14) que dizem que aquele que serve o altar deve participar do altar. Não se deve perguntar nunca: “Quanto custa uma Mis-sa?”. A Missa tem valor infinito e não se pode fixar-lhe um preço. A espórtula não é um preço que pagamos, é uma oferenda que fazemos. E quando o sacerdote a acei-

ta, é obrigado em consciência, sob pena de pecado mortal, a procurar que essa Missa seja oferecida de acordo com as intenções do doador.

O costume de dar uma espórtula é, no fundo, uma grande vantagem para os fiéis. Poderia um sacerdote prometer celebrar uma Missa por alguém e depois esquecer a sua promessa ou mudar de opinião. Mas, uma vez que aceitou a espórtula, não se permitirá esquecê-la ou mudar de opinião. [Na Diocese de Jundiaí, há muito foram abolidas as espórtulas propriamente ditas, isto é, as espórtulas por “intenção de Mis-sa”. Entre nós, quando um fiel quer que o sacerdote aplique o Santo Sacrifício por uma determinada pessoa, faz uma doação espontânea durante a coleta da celebra-ção].

Este fruto especial da Santa Missa é si-multaneamente – como dizem os teólogos – impetratório e propiciatório. “Impetrató-rio” (do latim impetrare, pedir ou alcançar) significa simplesmente o poder de conse-guir de Deus as graças e benefícios que pe-dimos. “Propiciatório” significa o poder de propiciar, de reparar pelos pecados. Como sabemos, as almas do purgatório têm uma só necessidade: a de serem libertas do cas-tigo temporal devido pelos seus pecados; compreende-se, pois, que o fruto especial da Santa Missa seja inteiramente propicia-tório quando é oferecida pelos mortos.

Não temos maneira de saber que parte do fruto propiciatório de uma Missa se aplica a determinada alma; por isso, seguimos o reto intuito de oferecer mais de uma Missa pela alma que desejamos ajudar. Também não temos maneira de saber quando termi-na o purgatório para certa alma; por conse-guinte, é uma ideia boa ter uma intenção secundária ao oferecermos uma Missa por um defunto: “Senhor, se esta alma já está no céu, rogo-te que apliques o fruto desta Santa Missa a esta ou àquela intenção””.

Essa explicação do Pe. Leo Trese, faleci-do em 1970, pode parecer antiquada a nós que, há um bom tempo, estamos acostu-mados com um discurso impreciso, sem pontos firmes. Consegue, todavia, iniciar-nos, de forma cristalina e simples, na dou-trina e na prática da Igreja respeitantes à “intenção de Missa” (doutrina e prática

que não foram “alteradas” com o Sagrado Concílio Vaticano II).

Dessa pequena catequese, devemos apre-ender quanto segue:

1-) O sacerdote que celebra numa deter-minada intenção deve conhecê-la, ao me-nos, implicitamente (“ofereço na intenção do Bispo”, “ofereço na intenção daquela pessoa que oferta”). Não faz sentido, por-tanto, colocar uma caixinha diante ou per-to do altar com inúmeros pedidos. Temo que uma caixinha como essa favoreça uma mentalidade supersticiosa, mágica. Essas intenções os fiéis as podem conservar no próprio coração, que não passarão desper-cebidas pelo Deus das Misericórdias. Se, contudo, quiserem que o sacerdote apli-que a Santa Missa na determinada inten-ção, deverão solicitar, marcar.

2-) O sacerdote não é obrigado a falar em público a intenção pela qual ele oferece o Santo Sacrifício. Algumas pessoas ficam nervosas porque, às vezes, o nome do que-rido falecido não foi dito em voz alta. Bas-ta que o sacerdote tenha consciência da intenção! É triste perceber que alguns fi-éis se preocupam tanto com aquelas listas enormes com os nomes dos falecidos, mas o próprio sacerdote não sabe, ao certo, por quem está oferecendo.

4-) A Santa Missa não é lugar para home-nagear ninguém! Quando pedimos que se reze uma Missa por um defunto, estamos suplicando a Deus, pelos infinitos benefí-cios do Santo Sacrifício, que se digne per-doar o falecido de seus pecados. “Só”!

5-) Parece óbvio, mas, infelizmente, tra-ta-se de um erro generalizado: não existe “intenção de Missa” em Celebração da Pa-lavra de Deus. Numa Celebração da Pala-vra, podemos também ter nossas intenções pessoais, assim como as temos quando re-zamos, por exemplo, o Santo Terço. Mas uma Celebração da Palavra não tem a “fi-nalidade” propiciatória própria da Missa.

Na próxima edição, vamos tratar das cha-madas “Missa Comunitária” (com várias intenções), “Missa pro populo” e “Missa de Sétimo Dia”. Depois dessas Catequeses, começaremos a aplicar o quanto ensinado em nossa Paróquia.

Pe. Paulo Eduardo F. de Souza

Pároco

Intenção de Missa

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Encontraram a pedra do túmulo removida, mas, ao entrar, não encontraram o corpo

do Senhor Jesus. (Lc 24,2s)

A partir desta edição, Daniel Bevilacqua Santos Romano, nosso seminarista, ganha um espaço para tratar temas pertinentes à vida de nossas comunidades.

Esta é a alegria de todo cristão durante toda sua vida, mas principalmente deste tempo que vive a Igreja, o Tempo Pascal. Tempo este onde os fiéis são convidados a experimentarem mais de perto a alegria de encontrar o túmulo vazio, assim como ex-perimentaram as mulheres que foram ver o corpo de Cristo naquele “primeiro dia da semana”. O cristão é chamado a ter a expe-riência da vitória de Cristo ressuscitado na própria vida em vista que o termo “Páscoa” vem do hebraico que significa “Passagem”, passagem da escravidão para a liberdade, da morte para a vida.

E como podemos experimentar esta pás-coa em nossa vida? Como podemos chegar à felicidade? Como a Igreja vive este tem-po?

Durante todo tempo pascal, poderemos perceber na liturgia da Palavra o Cristo que se manifesta a diversas pessoas, de di-versas formas, mas sempre acompanhado de uma promessa: “me deixa ser o Senhor da tua vida, e você será feliz!”.

Quantas vezes queremos que as coisas saiam da forma que idealizamos e não sai, e nos frustramos; quantas vezes sofremos a toa, carregamos a cruz sem o Cristo por-que o sofrimento sem a presença de Cristo é pesado, quantas vezes não aceitamos o

próximo como ele é, com os defeitos, com as virtudes, ou seja, quantas vezes quere-mos ser deuses de nós mesmos e acaba-mos caindo numa “morte” interior, numa “morte” ontológica. E esse tempo de ale-gria que vive a Igreja nos ajuda a sairmos de nós mesmos, do nosso comodismo, das nossas vontades egoístas...

Como dito, o tempo pascal é um tempo de alegria porque nos traz a certeza que Cristo ressuscitou, que desceu até o infer-no para resgatar os que estavam na mor-te (talvez Jesus tenha “enganado” satanás quando chegou ao inferno para resgatar os seus, porque se o demônio soubesse o que realmente iria acontecer, talvez teria feito algo para detê-lo, em vão, mas teria.), traz a certeza que o túmulo está vazio, de que a morte foi vencida e que o cristão não mor-re mais, não sofre mais com tristeza, mas com a certeza que Cristo está vivo e está com cada um de nós.

Motivo este que a Igreja durante toda sua liturgia se reveste de uma alegria inigua-lável, enfeita-se a Igreja com belas flores, os cantos litúrgicos tomados de grande alegria (por isso devem ser entoados da melhor forma possível, para transmitir a alegria do ressuscitado), a cor liturgia é o branco simbolizando a vitória, a ressurrei-

ção, são sinais que a Igreja toma para me-lhor expressar e comunicar que Cristo re-almente está vivo, que nos ama e que nos dá a garantia de uma vida nova apoiados Nele.

Este tempo tem por duração os cinquen-ta dias até a solenidade de Pentecostes, cinquenta dias vividos como se fosse um único domingo, com alegria e exultação. Principalmente nestes dias se cante o Ale-luia.

Quando estes cinquenta dias terminarem a alegria da páscoa termina junto?

Para muitos sim. Que pena! Mas assim como os discípulos de Emaús reconhece-ram o Cristo Ressuscitado ao partir do pão, nós cristãos também somos chamados a reconhecê-lo na Sagrada Eucaristia. Esta é a prova legítima e visível que o tumulo está vazio, que Cristo ressuscitou!

Portanto meus irmãos, alegremos neste tempo, que possamos experimentar em nossas vidas esta ressurreição de Cristo, para ressuscitar com Ele, para sermos ca-pazes de amar, sermos felizes e fazer os outros felizes.

CRISTO RESSUSCITOU! VERDADEIRAMENTE RESSUSCITOU!

Sem. Daniel Bevilacqua Santos Romano

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Papa Francisco: A simplicidade a serviço da Igreja.

Seminarista Jorge Mario Bergoglio Padre Jorge Mario BergoglioCardeal Arcebispo Bergoglio

Dom Bergoglio no transporte público de Bueno Aires

Papa Francisco

Nosso pontífice, Jorge Mario Bergoglio, Papa Francisco, nasceu em Buenos Aires, na Argentina, em 17 de dezembro de 1936. Era Ordinário para os fiéis de rito oriental residentes na Argentina e sem Ordinário do rito próprio.

O Papa jesuíta se formou como técnico químico, mas depois escolheu o caminho do sacerdócio e entrou para o seminário de Villa Devoto. Em 11 de março de 1958, passou para o noviciado da Com-panhia de Jesus. Completou os estudos humanistas no Chile e em 1963, voltou para Buenos Aires e se formou em filosofia na Faculdade de Filosofia do Colégio máximo San José, de São Miguel.

De 1964 a 1965, ensinou literatura e psicologia no Colégio da Imaculada de Santa Fé e, em 1966, ensinou essas mesmas matérias no Colégio do Salvador, em Buenos Aires.

De 1967 a 1970 estudou teologia na Faculdade de Teologia do Colégio máximo San José, de São Miguel, onde se formou. Em 13 de dezembro de 1969 foi ordenado sacerdote.

Em 1970-1971, completou a terceira aprovação em Alcalá de Henares (Espanha), e em 22 de abril de 1973 fez a profissão perpétua. Foi mestre de noviços em Villa Barilari, San Miguel (1972-1973), professor na Faculdade de Teologia, Consultor da Província e Reitor do Colégio máximo. Em 31 de julho de 1973, foi eleito provincial da Argentina, cargo que desempenhou por seis anos.

De 1980 a 1986, foi reitor do Colégio máximo e das Faculdades de Filosofia e Teologia dessa mesma Casa e pároco da Paróquia de São José, na Diocese de San Miguel.

Em março de 1986, viajou para a Alemanha para completar sua tese de doutorado. Foi enviado pelos seus superiores ao Colégio do Salvador e passou para a igreja da Companhia na cidade de Cór-doba, como diretor espiritual e confessor.

Em 20 de maio de 1992, João Paulo II o nomeou Bispo titular de Auca e Auxiliar de Buenos Aires. Em 27 de junho do mesmo ano, recebeu na catedral de Buenos Aires a ordenação episcopal das mãos do Cardeal Antonio Quarracino, do Núncio Apostólico Dom Ubaldo Calabresi e do Bispo de Mercedes-Luján, Dom Emilio Ogñénovich.

Em 3 de junho de 1997 foi nomeado Arcebispo Coadjutor de Buenos Aires e em 28 de fevereiro de 1998 Arcebispo de Buenos Aires por sucessão à morte do Card. Quarracino.

É autor dos livros: «Meditaciones para religiosos» del 1982, «Reflexiones sobre la vida apostólica» del 1986 e «Reflexiones de esperanza» del 1992.

Era Ordinário para os fiéis de rito oriental residentes na Argentina que não podem contar com um Ordinário de seu rito, e Grão-Chanceler da Universidade Católica Argentina. Foi Relator-Geral adjunto da 10ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos (outubro de 2001). De novembro de 2005 a novembro de 2011 foi Presidente da Conferência Episcopal Argentina.

Foi criado Cardeal pelo Beato João Paulo II no Consistório de 21 de fevereiro de 2001, titular da Igreja de São Roberto Bellarmino.

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Oremos pelo

nosso Papa Francisco.

Que Deus o conserve e

lhe dê vida! Que Deus o

faça feliz nesta

terra e não o entregue

às mãos de seus

inimigos!

Oremos pelo

nosso Papa Francisco.

Que Deus o conserve e

lhe dê vida! Que Deus o

faça feliz nesta

terra e não o entregue

às mãos de seus

inimigos!


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