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    APRESENTAO

    Caro (a) aluno (a),

    Voc est iniciando seu curso de Portugus noEnsino Mdio, seja bem-vindo !

    Queremos caminhar ao seu lado para auxili-lo ejuntos fazer descobertas e vencer novos desafios.

    Sabemos que a Lngua Portuguesa est presenteem nosso dia-a-dia, em nossa comunicao, portanto importante que saibamos us-la e interpret-la

    corretamente para compreendermos melhor o mundoem que vivemos.Pensando nisso que elaboramos 13 mdulos

    contendo: Literatura Brasileira Leitura e Produo de Texto Estudo da Norma Padro (gramtica)

    Lembre-se: o seu esforo e a sua dedicao

    so os fatores mais importantes para o seudesenvolvimento e crescimento pessoal.

    Desejamos que voc consiga vencer ainda maisfacilmente o desafio desse mundo em constanteevoluo.

    Estamos aqui para colaborar com esse desafio.Ento vamos comear !

    Boa sorte !

    Equipe de Portugus :

    Cristiane, Ilza, Ivnia, Maura e Sandra.

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    Como estudar Portugus

    INSTRUES

    1. Leia atentamente todos os assuntos dos mdulos;

    2. Se houver necessidade, faa as atividades em seu caderno,

    para assimilar melhor o assunto. NO ESCREVA E NEM RASURE AAPOSTILA, pois voc a trocar e outro aluno ir us-la;

    3. Depois que voc terminar as atividades, consulte o gabaritode respostas que est no final da apostila. Voc que ir corrigiros exerccios;

    4. Consulte o dicionrio quando encontrar uma palavradesconhecida;

    5. As redaes devem ser feitas com capricho ! No se esqueade fazer um rascunho antes da redao final.

    6. Para se submeter s avaliaes, voc dever apresentar tudo oque foi solicitado, em seu caderno.

    7. Sempre que houver dvidas, procure esclarec-las com oprofessor;

    8. Freqente a biblioteca da escola e utilize os recursos que nelaesto disponveis.

    Bom estudo ! Bom aproveitamento !

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    MDULOS 03 E 04

    NDICE

    LITERATURA BRASILEIRA

    Barroco..........................................................................md. 03

    Arcadismo.....................................................................md. 04

    LEITURA E PRODUO DE TEXTO

    Elementos da narrativa................................................md. 03Estrutura da narrativa..................................................md. 04

    ESTUDANDO A NORMA PADRO

    Classes Gramaticais...................................................md. 03Termos Essenciais da Orao...................................md. 03Tipos de Sujeito............................................................md. 03Tipos de Predicado.....................................................md. 04Predicao Verbal.....................................................md. 04

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    Texto 1

    Neste mdulo vamos dar incio ao estudo da literatura apresentando a letra deuma cano brasileira que fala do Brasil. A partir dessa leitura, faremos o contraponto

    com um texto escrito no sculo XVII, pertencente ao estilo Barroco, perodo literrioque vamos estudar neste mdulo.

    Brasil

    No me convidarampra essa festa pobre

    que os homens armarampra me convencera pagar sem vertoda essa drogaque j vem malhadaantes d'eu nascerno me ofereceramnem um cigarrofiquei na portaestacionando os carrosno me elegeramchefe de nadao meu carto de crdito uma navalha

    Brasilmostra a tua caraquero ver quem pagapra gente ficar assimBrasilqual o teu negcioo nome do teu scioconfia em mim

    No me sortearam a garota do Fantstico

    no me subornaramser que meu fimver TV a coresna taba de um ndioprogramada pra s dizer simGrande ptria desimportanteem nenhum instanteeu vou te trair.

    (CAZUZA)

    Mdulo 3 - Barroco (1601 - 1768)

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    Como voc pde observar pela leitura do texto 1, "Brasil", seu autor, ocompositor Cazuza, mostra atravs dos versos, aspectos negativos da sociedadebrasileira atual, a grande diferena de classes sociais, a marginalizao, a corrupo.Veremos, agora, como vamos encontrar a mesma temtica, ou seja, o mesmo tipo decrtica aos costumes da sociedade brasileira, num texto escrito no sculo XVII. Leia-o.

    Aos vcios

    Eu sou aquele, que os passados anosCantei na minha lira maldizenteTorpezas do Brasil, vcios e enganos.

    (............................................................)

    De que pode servir calar, quem cala,Nunca se h de falar, o que se sente ?Sempre se h de sentir, o que se fala !

    Qual homem pode haver to paciente,Que vendo o triste estado da Bahia,No chore, no suspire, e no lamente ?

    (............................................................)

    Se souberes falar, tambm falaras,Tambm satirizaras, se souberas,E se foras Poeta, poetizaras.

    A ignorncia dos homens destas erasSisudos faz ser uns, outros prudentes,

    H bons, por no poder ser insolentes,Outros h comedidos de medrosos,No mordem outros no, por no ter dentes.

    Quantos h que os trabalhos tm vidrosos,E deixam de atirar sua pedradaDe sua mesma telha receosos.

    Uma s natureza nos foi dada:No criou Deus os naturais diversos,Um s Ado formou, e esse de nada.

    Todos somos ruins, todos perversos,S nos distingue o vcio e a virtude,De que uns so comensais outros adversos.

    Quem maior a tiver, do que eu ter pude,Esse s me censure, esse me note,Calem-se os mais, chitom, e haja sade.

    Matos, Gregrio de, In: antologia Potica.

    Que a mudez canoniza bestas feras.

    VocabulrioChitom - (interjeio em desuso). Silncio. Caluda.

    O texto 2 um poema satrico, escrito no sculo XVII, poca das origens da nossaliteratura. Os seus versos, como no texto de Cazuza, apresentam uma crtica violenta econtundente aos costumes e sociedade da poca. Seu autor, Gregrio de MatosGuerra, foi apelidado de "Boca do Inferno ", pois suas stiras atingiam a todos: ricos,pobres, o clero, as autoridades, os mulatos, as mulheres de vida desregrada, ossenhores de engenho, os comerciantes. Alm de crtico mordaz, foi um poeta lrico degrande sensibilidade. Seus versos lrico-amorosos e lrico-religiosos so considerados omelhor de sua obra.

    Texto 2

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    Gregrio de Matos considerado o primeiro poeta da literaturabrasileira e o representante do estilo Barroco no Brasil.

    O Barroco um movimento que aconteceu no Brasil, no sculo XVII. Considera-secomo seu marco inicial, o poema " Prosopopia " , de Bento Teixeira, escrito em 1601.Esse perodo estendeu-se at 1768, com a publicao de "Obras poticas "de CludioManuel da Costa. Nessa poca, a Bahia era o centro econmico da Colnia, graas asua economia de base aucareira. Somente ali e em Pernambuco havia algumaatividade de natureza cultural. nesse contexto que surge o Barroco trazido pelasmos dos portugueses. Por certo, Gregrio de Matos tambm recebeu influncias daarte europia, principalmente do Barroco espanhol. No entanto, mesclou sua linguagem

    literria com termos africanos e tupi, dando-lhe um carter peculiar, com ares debrasilidade.

    Culto dos contrastes: o estilo Barroco gosta de apresentar contrastes, ou seja,opostos difceis de conciliar, idias contrrias colocadas lado a lado: viver e morrer,claro e escuro, bem e mal, esprito e carne, pecado e perdo.

    Dvida, tormento: o pensamento Barroco tem poucas certezas e muitas dvidas.H uma luta ntima entre o prazer de viver e a represso exercida principalmentepela doutrina religiosa.

    Brevidade da vida: para os artistas do Barroco a vida breve e est sempreprestes a terminar.

    Exagero: o artista Barroco um exagerado que tende para o desequilbrio total e

    ao pessimismo. Figuras de linguagem: a literatura Barroca cheia de figuras de linguagem, tais

    como: anttese, metfora, hiprbole e prosopopia.

    CARACTERSTICAS

    A POCA

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    A obra de Gregrio de Matos, nosso representante da poesia do estilo barroco, dividida de acordo com a sua temtica em:

    Poesia satrica - so as poesias nas quais o poeta critica e satiriza a todos:autoridades, padres, mulatos, mulheres de vida desregrada, senhores de engenho,

    comerciantes. Poesia lrica - neste tipo de poema o poeta fala de suas fortes paixes e dos

    sofrimentos por amor.

    Poesia religiosa- o poeta revela, neste tipo de poesia, a oscilao entre razo/f,terreno/celestial, pecado/perdo. O poeta arrependido pede perdo de seuspecados e sofre remorso por suas aes insensatas.

    Gregrio de Matosnasceu na Bahia, em 1633, filho de senhores

    de engenho. Estudou no Colgio dos Jesutas e aos 14 anos foipara Portugal onde formou-se em Direito. L, exerceu amagistratura por alguns anos, mas, devido a suas stirasirreverentes teve que regressar ao Brasil. De volta terra natal,exerceu cargos de certa relevncia e, pelo mesmo motivo(irreverncia mordaz em suas stiras) foi degredado para Angola.Retornou ao Brasil, mas foi proibido de voltar Bahia.Estabeleceu-se em Pernambuco, onde faleceu em 1696.

    POESIA

    O AUTOR E A OBRA

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    Outra grande figura do estilo barroco no Brasil foi o Padre Antnio Vieira. orepresentante da prosa desse perodo. Foi um extraordinrio orador e pregador. Sonotveis seus sermes dominicais onde defendia os indgenas e os mais fracos. Suaobra divide-se em cartas, sermes e profecias.

    Cartas - cerca de 500, versando sobre a inquisio, a atuao dos jesutas naColmbia e o relacionamento entre Portugal e Holanda.

    Sermes - so quase 200 sermes, o melhor da obra de Vieira, dos quaisdestacam-se:

    "Sermo da Sexagsima" - neste sermo, Vieira aborda a arte de pregar.

    "Sermo pelo bom sucesso das armas de Portugal contra as de Holanda "- Vieiraincita o povo a combater os invasores holandeses, realando os horrores edepredaes que os protestantes fariam no Brasil.

    O texto a seguir um poema de Gregrio de Matos. Voc vai l-lo, analis-lo eresponder s questes propostas em seu caderno:

    A Jesus Cristo Nosso Senhor

    Pequei, Senhor; mas no porque hei pecado,Da vossa alta clemncia me despido;Porque quanto mais tenho delinqido,Vos tenho a perdoar mais empenhado.

    Se basta a vos irar tanto pecado,A abrandar-vos sobeja um s gemido:Que a mesma culpa, que vos h ofendido,Vos tem para o perdo lisonjeado.

    Se uma ovelha perdida e j cobradaGlria tal e prazer to repentinoVos deu, como afirmais na sacra histria,

    Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada,Cobrai-a; e no queirais, pastor divino,Perder na vossa ovelha a vossa glria.

    (Apude: CASTELLO, Jos Aderaldo. Manifestaes literrias do perodo colonial.)

    PROSA

    Estudo do Texto

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    Vocabulrio

    Despir - abandonar (despedir).Delinqir- pecar, errar.Irar- deixar nervoso.Abrandar- amolecer.Sobejar- sobrar.Lisonjear- agradar.Sacro- sagrado.Desgarrado- perdido.

    Nas questes abaixo, assinale com um X na resposta correta.

    1. No texto "A Jesus Cristo Nosso Senhor ", o poeta apresenta-se diante do Senhorcomo:

    a) ( ) um pecadorb) ( ) um mendigoc) ( ) um questionadord) ( ) um religioso

    2. Esta poesia de Gregrio de Matos classificada como:

    a) ( ) religiosab) ( ) satricac) ( ) lrica

    3. O poeta quando faz o jogo das palavras (ofender x lisonjear); (irar x abrandar)recorre a que figura de linguagem ?

    a) ( ) metforab) ( ) hiprbolec) ( ) anttesed) ( ) eufemismo

    4. Neste poema de Gregrio de Matos podemos perceber que o eu-potico clamapela:

    a) ( ) ira do Senhor.b) ( ) misericrdia de Deus.c) ( ) indiferena do Senhor.

    ATIVIDADE 1

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    1. Em que poca aconteceu o Barroco no Brasil?

    2. Quem foi seu principal poeta?

    3. Gregrio de Matos foi apelidado de:

    a) ( ) Boca Malditab) ( ) Boca de Fogoc) ( ) Boca do Inferno

    4. Qual o motivo de seu apelido?

    5. Como est dividida tematicamente a poesia de Gregrio de Matos?

    6. Assinale as alternativas que apresentam caractersticas do estilo barroco:

    a) ( ) Rebuscamento da forma, acmulo de ornamentos.b) ( ) Uso abusivo de figuras de linguagem.c) ( ) Equilbrio, clareza, linguagem simples e objetiva.d) ( ) Preocupao com a morte, com a brevidade da vida.

    7. Qual foi o grande prosador do Barroco no Brasil? Como divide-se sua obra?

    ATIVIDADE 2

    Revendoa

    literatura

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    Contar histrias uma atividade praticada por muita gente: pais, filhos,

    professores, amigos, namorados, avs,... Enfim, todos contam, escrevem, ouvem oulem todo tipo de narrativa: histrias de fadas, casos, piadas, mentiras, romances,contos, novelas.

    Narrar contar fatos reais (que realmente aconteceram) ou fatos inventados(criados pela nossa imaginao).

    Toda narrativa tem elementos fundamentais, sem os quais no pode existir. Esseselementos so:

    A seguir , voc vai ler um texto e perceber como esses elementos aparecem.

    Notcia de jornal

    Tentou contra a existnciaNum humilde barraco

    Joana de Tal por causa de um tal JooDepois de medicada,Retirou-se pro seu lar;E a a notciaCarece de exatido.O lar no mais existe,Ningum volta ao que acabou.

    Joana mais uma mulata triste

    Que errou um dia- errou na dose, errou no amorJoana errou de Joo.Ningum notou, ningum morou

    Na dor que era o seu mal:- A dor da gente no sai no jornal.

    (Luis Reis e Haroldo Barbosa)

    NARRAO

    ENREDO

    NARRADOR PERSONAGENSTEMPO ESPAO

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    O enredo a estrutura da narrativa, o desenrolar dos acontecimentos. O enredo

    se faz normalmente de incidentes, de intrigas e conflitos. No caso do texto em estudo, oenredo est centrado no conflito entre Joo e Joana, que levou a mulher a tentar osuicdio.

    Narrador quem conta a histria. No deve ser confundido com autor. Autor apessoa que existe fisicamente, o narrador inventado pelo autor para relatar os fatos.

    Temos 2 tipos de narrador:

    1. Narrador em 3 pessoa ou narrador-observador: o narrador que estfora dos fatos narrados e chamado de narrador- observador pois apenas observaos acontecimentos.

    Veja um exemplo de narrador observador no trecho extrado da obra de ricoVerssimo, "O tempo e o Vento".

    2. Narrador em 1 pessoa ou narrador personagem: aquele que participado enredo como qualquer personagem.

    ENREDO

    NARRADOR

    (...) Pedro sentou-se, cruzou as pernas, tirou algumas notasda flauta, como para experiment-la e depois, franzindo a testa,comeou a tocar. Era uma melodia lenta e meio fnebre. O agudosom do instrumento penetrou Ana Terra como uma agulha, e elase sentiu ferida, trespassada. (...)

    (...) Tirou as mos de dentro da gua da gamela, enxugou-asnum pano e aproximou-se da mesa. Foi ento que deu com osolhos de Pedro e da por diante, por mais esforos que fizesse, noconseguiu desviar-se deles. Parecia-lhes que a msica saa dosolhos do ndio e no da flauta - morna, tremida e triste como a vozduma pessoa infeliz (...)

    (O tempo e o vento. Rio de Janeiro,Globo, 1963)

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    Veja, agora, um exemplo de narrador-personagem extrado do conto: " Umaamizade sincera ", da obra A Legio Estrangeira de Clarice Lispector.

    A personagem constitui o elemento fundamental de um texto narrativo. No hhistria sem personagem. Em torno dela, o narrador constri o texto.

    A personagem s vai existir se participar da histria agindo ou falando. Se um ser apenas mencionado na histria sem nada fazer direta ou indiretamente, ou nointerferir de modo algum no enredo, no pode ser considerado personagem.

    As personagens classificam-se em:

    a) Protagonista: a personagem principal, em torno da qual os fatos ocorrem;b) Secundrias: so as personagens menos importantes na histria, isto , que

    tm uma participao menor ou menos freqente no enredo.

    Para conhecermos melhor as personagens o narrador descreve-as fsica epsicologicamente.

    a) Caractersticas fsicas: como a personagem apresentada fisicamente(aquilo que externo, que est fora). a aparncia fsica: a voz, a altura, osgestos, a idade, como so os cabelos, os olhos, a roupa, etc.

    b) Caractersticas psicolgicas: como a personagem apresentadainteriormente. o seu jeito de ser, a sua personalidade, as suas preferncias, oseu temperamento, o carter, etc.

    "No que fssemosamigos de longa data. Conhecemo-nosapenas no ltimo ano da escola. Desde esse momento estvamos

    juntos a qualquer hora. H tanto tempo precisvamos de umamigo que nada havia que no confissemos um ao outro.

    A pretexto de frias com minhafamlia, separamo-nos. Alisele tambm ia ao Piau. Um aperto de mo comovido foi o nossoadeus no aeroporto. Sabamosque no nos veramos mais, senopor acaso. Mais que isso: que no queramos nos rever. Esabamostambm que ramosamigos. Amigos sinceros".

    TIPOS DE PERSONAGENS

    CARACTERSTICAS DAS PERSONAGENS

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    a poca, o momento em que os fatos acontecem.

    o lugar, o cenrio onde se desenvolvem os acontecimentos.

    Para verificar se voc entendeu sobre os elementos da narrativa resolva osexerccios a seguir em seu caderno.

    Releia com ateno o texto Notcia de jornal para responder as questes aseguir :

    1. Que tipo de narrador aparece no texto?

    2. Quem a protagonista do texto?

    3. Cite uma caracterstica fsica de Joana.

    4. Neste poema o autor valoriza mais o mundo interior da personagem. Assim,podemos conhec-la melhor. Assinale a opo que corresponde scaractersticas psicolgicas de Joana em relao aos seus sentimentos:

    a) ( ) triste, desempregada, apaixonada.b) ( ) triste, decepcionada, inconseqente.c) ( ) triste, decepcionada, apaixonada.

    5. Qual o tempo da histria?

    6. Em que lugar ocorrem os fatos?

    TEMPO

    ESPAO

    ATIVIDADE 3

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    Caro (a) aluno (a) :

    Voc j deve ter ouvido muitas vezes a expresso norma padro.Vamos conversar um pouco sobre ela, antes de entrarmos no assuntopropriamente dito.

    Voc deve estar pensando que a maneira certa, correta, de uso da lngua.

    Mas no bem assim, no. A norma padro apenas uma variao da lngua,considerada, por vrios motivos, a variedade de prestgio.

    H situaes em que voc deve saber empregar a norma padro, como porexemplo, em situaes formais de fala (expor uma opinio em uma reunio, numaentrevista profissional, num discurso poltico, numa fala no sindicato) e, geralmente, naescrita.

    com esse propsito, ento, que estamos lhe propondo esse estudo, de maneiraque voc possa adequar sua linguagem s diferentes situaes, s diferentesfinalidades e aos diferentes interlocutores.

    bom lembrar, ainda, que estudar a norma padro no decorar nomes, regras edefinies para as quais voc no acha nenhuma funo.

    , antes de tudo, refletir sobre a flexibilidade e possibilidades de uso dalinguagem e fazer opes conscientes e compatveis com suas necessidades decomunicao.

    Aluno (a), para iniciar o estudo da norma padro deste mdulo, faremos umareviso das Classes Gramaticais.

    Como voc j deve saber, existem, na lngua portuguesa, dez classesgramaticais, cada uma delas exercendo uma determinada funo. So elas:

    O QUE VEM A SER A NORMA PADRO ?

    I - CLASSES GRAMATICAIS

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    CLASSE GRAMATICAL FUNO

    SUBSTANTIVO D nome aos seres em geral: coisas, pessoas,animais, sentimentos, lugares, etc.Exemplos: moa, jornal, tristeza.

    ADJETIVO Caracteriza o substantivo, indicando qualidade (oudefeito), modo de ser, aspecto, etc.Exemplos: moa triste, jornal amassado.

    ARTIGO Vem antes do substantivo, indicando o gnero(masculino ou feminino) e o nmero (singular ouplural). Os artigos so:Definidos: o, a, os, as

    Indefinidos: um, uma, uns, umas

    NUMERAL Indica quantidade, ordenao ou proporo.Exemplos: Ela tem dois irmos.

    Ela riu pela primeira vez.

    PRONOME Representa ou acompanha o substantivo, indicando-ocomo pessoa do discurso. Existem pronomespessoais, de tratamento, possessivos, demonstrativos,indefinidos, interrogativos e relativos.Ex.: Ela est triste. (pronome pessoal)

    Meu amigo ficou quieto. (pronome possessivo)

    VERBO Exprime um fato (ao, estado ou fenmeno danatureza) situando-o no tempo (presente, passado,futuro).Ex.: L s chove no vero. (verbo chover)

    Falei demais e estou cansada. (verbos falar-estar)

    ADVRBIOPalavra invarivel que modifica o verbo, o adjetivo ououtro advrbio, indicando circunstncias de lugar,dvida, modo, tempo, negao, intensidade eafirmao.Ex.: Ele est muito mal de sade. (muito - advrbio deintensidade).Ex.: Os alunos no fizeram a prova. (no advrbiode negao).

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    CLASSE GRAMATICAL FUNO

    PREPOSIO Relaciona dois termos da orao. Nessa relao umtermo completa ou explica o sentido do outro.Algumas preposies: a, ante, com, contra, de, em,

    entre, para, por, sob, sobre, ao.Ex.: Comprei um presente para Ftima.Ela ficou feliz como presente.

    CONJUNO Relaciona oraes ou termos da orao que exercema mesma funo.Algumas conjunes: e, mas, porm, porque, pois,quando, portanto, ou, ora.Ex.: Eu lhe trouxe o livro, mas voc no o leu.

    No saia hoje, pois vai chover.

    INTERJEIO Palavra ou expresso que exprime estados emotivos.Ex.: Silncio! Hospital em frente.

    Ah! Que alegria.

    Agora que voc viu em linhas gerais as dez classes gramaticais existentes nalngua portuguesa, resolva os exerccios a seguir em seu caderno.

    1. Leia as frases abaixo e copie apenas o que solicitado entre parnteses :

    a) "Que um casal que estivesse em casa mal-humorado, o marido bastante aborrecidocom a mulher, a mulher bastante irritada com o marido, que esse casal tambmfosse atingido pela minha histria ". (copie os artigos)

    b) " Hoje, gostaria de falar de tudo o que no existiu . De criaturas que nonasceram, de rvores que no brotaram, de flores transparentes, demelodias sonhando violinos ". (copie os substantivos)

    c) Aquela histria correu por mais de dez pases, por mais de cem cidades. (copie osnumerais)

    ATIVIDADE 4

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    2. No trecho abaixo, destaque um substantivo, um adjetivo, um artigo, uma preposio,um verbo e um pronome:

    " Uma moa bonitade olhar agateadodeixou em pedaos

    o meu corao "

    Aluno (a), agora vamos dar incio a um outro assunto, estudaremos a seguir arelao e identificao do SUJEITO E PREDICADO.

    Para conceituar esses termos da orao, vamos partir de alguns trechos de textos.Tente responder oralmente pergunta feita logo aps cada um deles.

    a) " O tal Ermito foi visto vagando pelo Refgio ".

    Pergunta : Quem que foi visto ?

    Resposta : O tal Ermito

    b) " O amor viera numa s vaga ".

    Pergunta: O que que veio ?

    Resposta: O amor

    c) " No escuro, a voz de um mentiroso se revela ".

    Pergunta: O que que se revela ?

    Resposta: A voz de um mentiroso

    As respostas que voc deu s perguntas esto indicando a respeito de quem( oude que ) se est falando: "o tal Ermito ", " o amor ", " a voz de um mentiroso ".

    Dizendo de outra maneira : as respostas s perguntas indicam o SUJEITO decada orao.

    II - TERMOS ESSENCIAIS DA ORA0

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    Portanto:

    Sujeito: a pessoa, a coisa, o fato a respeito do qual sedeclara alguma coisa.

    * Regra prtica para encontrar o sujeito.

    Quando voc tiver dvida sobre quem o sujeito, pergunte:

    PARA PESSOAS Quem que ... ?

    PARA COISAS O que que ... ?

    Veja outros exemplos :

    a) Leonora engoliu uma tampinha.

    Quem que engoliu uma tampinha ?

    Resposta Leonora = sujeito

    b) O bolo estava saboroso.

    O que que estava saboroso ?

    Resposta O bolo = sujeito

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    Em Portugus, em geral, uma orao constituda por duas partes. Uma delas o sujeitoe a outra tudo aquilo que se diz do sujeito : o predicado.

    Vamos retomar os exemplos j estudados, observando o sujeito e o predicado:

    a) O tal Ermito foi visto vagando pelo Refgio.

    Sujeito Predicado

    b) O amor viera numa s vaga.

    Sujeito Predicado

    c) No escuro, a voz de um mentiroso se revela.

    Sujeito

    Predicado

    Portanto:

    Predicado : tudo aquilo que se diz do sujeito.

    * Regra prtica para encontrar o predicado.

    Primeiro procure o sujeito da orao. Tudo o que

    sobrar predicado.

    Exemplo: O mdico ps-se a rir de mim.

    Sujeito Predicado

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    SUJEITO SIMPLES- aquele que apresenta um nico ncleo, isto, uma nica palavra principal.

    Ncleo

    Exemplo: Uma escurido compacta comprimia seus olhos abertos.

    Sujeito

    SUJEITO COMPOSTO aquele que apresenta mais de um ncleo,ou seja, mais de uma palavra principal.

    ncleo

    Exemplo : O prisioneiro e o soldado mergulharam numa esquina.

    Sujeito

    SUJEITO OCULTO aquele que existe mas NO aparecena orao.

    Exemplo :

    Amanh cedo, continuaremos a viagem.

    Quem vai continuar a viagem ?

    Resposta : (Ns) sujeito oculto, pois o pronome ns no aparece naorao ( est subentendido).

    TIPOS DE SUJEITO

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    Para verificar seu aprendizado sobre sujeito e predicado, resolva os exerccios aseguir em seu caderno.

    1. Classifique os sujeitos das oraes, usando este cdigo:( SS ) sujeito simples( SO ) sujeito oculto( SC ) sujeito composto

    a) ( ) O dia amanheceu nublado.b) ( ) Eu e meus amigos viemos auxili-lo.c) ( ) Nesta cidade, faz um calor intenso o ano todo.d) ( ) Estivemos na fazenda.

    2. Copie os sujeitos das oraes abaixo:

    a) As simpatias do excelente companheiro no tinham diminudo. b) No outro dia, o tempo estava inteiramente frio. c) Um homem e uma mulher loucamente apaixonados no so nenhuma

    novidade.

    3. Em: Na mocidade, muitas coisas lhe haviam acontecido.

    O termo grifado nesta orao exerce a funo de :

    a) ( ) predicadob) ( ) sujeito ocultoc) ( ) sujeito simplesd) ( ) sujeito composto

    4. Na frase: Desejamos ajudar uns aos outros , identifique o sujeito.

    5. Na frase: No dia seguinte, os jornais publicaram as fotos do acidente , osujeito :

    a) ( ) No dia seguinteb) ( ) As fotosc) ( ) Os jornaisd) ( ) Do acidente

    Parabns !!! Parabns !!! Parabns !!! Parabns !!!Voc terminou o mdulo 3. Voc terminou o mdulo 3. Voc terminou o mdulo 3. Voc terminou o mdulo 3.Agora prepare Agora prepare Agora prepare Agora prepare----se pse pse pse para a prova e boa sorte !!!ara a prova e boa sorte !!!ara a prova e boa sorte !!!ara a prova e boa sorte !!!

    ATIVIDADE 5

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    Neste mdulo, vamos estudar o Arcadismo, perodo literrio que surgiu aps o

    Barroco. Para que voc compreenda melhor esta fase, vamos ler o texto a seguir.

    Casa no campo

    Eu quero uma casa no campoOnde eu possa compor muitos rocks rurais

    E tenha somente a certeza dos amigos do peito e nada maisEu quero uma casa no campoonde eu possa ficar do tamanho da pazE tenha somente a certeza dos limites do corpo e nada maisEu quero carneiro e cabras pastando solenesno meu jardimEu quero o silncio das lnguas cansadasEu quero a esperana de culosum filho de cuca legalEu quero plantar e colher com a mopimenta e o salEu quero uma casa no campodo tamanho idealpau-a-pique e sapOnde eu possa plantar meus amigosmeus discosmeus livrose nada mais.

    (Tavito & Rodrix, Z. In: REGINA, Elis.)

    Este texto que voc leu uma bela composio de Tavito e Rodrix, ondeo "eu-lrico" expressa o desejo de buscar na simplicidade do campo, a plenitude davida. Este sentimento campestre, este desejo de encontrar, na natureza, a paz, jesteve presente em poemas produzidos no sculo XVIII, como voc poder observarpela leitura do texto a seguir.

    MDULO 4 - ARCADISMO (1768 - 1836)

    Texto 1

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    Marlia de Dirceu

    Toms Antnio Gonzaga

    Lira XIX

    Enquanto pasta, alegre, o manso gado,Minha bela Marlia, nos sentemos sombra deste cedro levantado.Um pouco meditemosNa regular beleza,Que em tudo quanto vive, nos descobreA sbia natureza

    Atende, como aquela vaca pretaO novilho seu dos mais separa,E o lanche, enquanto chupa a lisa teta.Atende mais, caraComo a ruiva cadelaSuporta que lhe morda o filho o corpo,

    E salte em cima dela.

    O texto 2, como voc observou, tambm faz referncia natureza, descrevendoo ambiente campestre como um lugar belo e ameno e foi escrito por TomsAntnio Gonzaga, poeta pertencente ao Arcadismo.

    Os poetas rcades buscavam a simplicidade de expresso, num estilotransparente e claro. Era o fim do estilo rebuscado, exagerado, com abuso de figuras

    de linguagem e complexa estruturao.Vrios autores se destacaram nessa poca, como Cludio Manuel da Costa ,Baslio da Gama, Frei Jos de Santa Rita Duro. Entretanto, o mais popular dospoetas rcades foi sem dvida, Toms Antnio Gonzaga, que estudaremos nestemdulo.

    Para entendermos melhor a sua obra, vamos saber como era a poca em queviveu.

    Texto 2

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    Fugere urbemuma expressolatina que significafugir da cidade.

    Carpe Diem, naLngua latina,significa viver opresente.

    O Arcadismo aconteceu no sculo XVIII, conhecido como o sculo das luzes,graas s novas idias de cientistas e filsofos que promoveram uma verdadeira

    revoluo na histria do pensamento moderno.A viso de mundo era calcada em dois princpios: razo e cincia. Tudo deveria

    ser encarado sob um ponto de vista racional. Rejeitavam-se as supersties, astradies pouco cientficas e a religio passou a ser vista como instrumento deignorncia e tirania.

    nesse contexto que o Arcadismo, nome retirado da Arcdia, regio da AntigaGrcia habitada por pastores, encontra expresso no Brasil, tendo como marco iniciala publicao de "Obras Poticas" de Cludio Manuel da Costa, em 1768.

    Num perodo em que se inicia a urbanizao, o rcade revela o ideal do homemnatural como forma de rejeitar o artificialismo e o exagero.

    Por isso, no Arcadismo comum o pastoralismo: o poeta finge ser pastor, amulher de que ele fala pastora. O poeta fala da vida simples, com linguagemsimples, gosta de versos sem rimas, quer a liberdade na composio potica.

    Alguns princpios regem esse estilo de poca; entre eles, destacamos:

    1 - o aproveitamento mximodo presente (Carpe Diem).

    2 - a fuga da cidade para o campo,onde tudo perfeito (Fugere urbem).

    A POCA

    CARACTERSTICAS

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    Inutilia Truncat,

    expresso latinaque significaacabar com asinutilidades.

    Toms Antnio Gonzaga o mais conhecido e popular poetado Arcadismo. Nasceu em Portugal, mas passou a infnciano Brasil. De volta a Portugal, formou-se em Coimbra. E,1782, retorna ao Brasil nomeado para o cargo de ouvidor,

    em Vila Rica, Minas Gerais.Aos 40 anos de idade, Gonzaga apaixonou-se por uma

    adolescente de 17 anos, Maria Dorotia Joaquina de Seixas.A famlia da moa opunha-se ao namoro. Quando j venciaas resistncias da famlia e estava para se casar, foi preso(1789) e enviado para a ilha das Cobras, no Rio de Janeiro,como participante da Inconfidncia Mineira.

    3 - a eliminao de tudo que exagero( Inutilia truncat ).

    4 - uso de nomes poticos simblicos (pseudnimos).

    Os poetas rcades procuram inspiraes nos antigos autores clssicos (gregos elatinos) e na mitologia pag, da o Arcadismo ser conhecido, tambm , comoNeoclassicismo.

    O AUTOR E A OBRA

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    Os ltimos dezessete anos de sua vida passou no degredo emMoambique, casado com a filha de um comerciante de escravos.

    Gonzaga nunca se casou com Maria Dorotia, mas esse namorotornou-se o primeiro mito amoroso de nossa literatura e inspirou uma denossas mais belas obras lricas, as Liras de Marlia de Dirceu. NelasGonzaga usou em seus poemas, o pseudnimo de Dirceu, como se fosse

    um pastor. Sua amada, Maria Dorotia, recebe o pseudnimo de Marlia,nome de uma pastora.

    A obra divide-se em duas partes:

    1 parte - contm os poemas escritos no perodo da conquista amorosa edo namoro.

    " Num stio ameno Dos seus amoresCheio de rosas Na companhiaDe brancos lrios Dirceu passavaMurtas viosas; Alegre o dia."

    .2 parte - contm os poemas escritos na priso da ilha das Cobras. Opoeta expressa em seus versos solido e sofrimento, saudoso de suaamada.

    " Nesta triste masmorra,De um semivivo corpo sepultura,Inda , Marlia , adoroA tua formosuraAmor na minha idia te retrata;Busca extremoso, que eu assim resista

    dor intensa que me cerca, e mata.".

    "Marlia de Dirceu " um dos livros mais lidos na histria daliteratura brasileira. Os dois pastores da Arcdia mineira tornaram-se oprimeiro par amoroso do imaginrio brasileiro. E isso no se deve apenasao mito criado pelo Romantismo, mas tambm, e sobretudo, s qualidadessuperiores da poesia de Gonzaga. "

    Ricardo Silva Leite, in Apostilas de Exerccios: Marlia de Dirceu. Biblioteca Folha.

    Alm da poesia lrica, Gonzaga escreveu ainda as famosas "Cartas Chilenas",onde satiriza os desmandos do governador Luiz da Cunha Menezes. Os poemasdesenvolveram-se em forma de Cartas que circulavam secretamente em Vila Rica, napoca da Inconfidncia Mineira. O poeta usa o pseudnimo de Critilo e critica ogovernador a quem chama de Fanfarro Minsio. Finge escrever do Chile, da o nomede "Cartas Chilenas".

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    LIRA XXXVII

    Toms Antnio Gonzaga

    Meu sonoro Passarinho, Ele tem ao p da portaSe sabes do meu tormento Uma rasgada janela,E buscas dar-me, cantando, da sala, aonde assisteUm doce contentamento, A minha Marlia bela.

    Ah! No cantes, mais, no cantes, Para bem a conheceres,Se me queres ser propcio; Eu te dou os sinais todosEu te dou em que me faas Do seu gesto, do seu talhe,Muito maior o benefcio Das suas feies, e modos.

    Ergue o corpo, os ares rompe, O seu semblante redondo,

    Procura o Porto da Estrela, Sobrancelhas arqueadas,Sobe terra, e se cansares, Negros e finos cabelos,Descansa num tronco dela. Carnes de neve formadas.

    Toma de Minas a estrada, A boca risonha, e breve,Na igreja nova, que fica Suas faces cor-de-rosa,Ao direito lado, e segue Numa palavra, a que viresSempre firme a Vila Rica Entre todas mais formosa..

    Entra nesta grande terra, Chega ento ao seu ouvido,Passa uma formosa ponte, Dize, que sou quem te mando,

    Passa a segunda, a terceira Que vivo nesta masmorra,Tem um palcio defronte. Mas sem alvio penando.

    A seguir, vamos ler e analisar um texto de Toms Antnio Gonzaga.

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    De acordo com o texto que voc leu, responda em seu caderno:

    1. A quem o poeta se dirige pedindo ajuda?a) ( ) Marliab) ( ) Ao passarinhoc) ( ) A uma pessoa estranha

    2. Que pedido o poeta faz?

    3. A amada do poeta descrita fsica ou psicologicamente? Justifique sua resposta,copiando 4 versos do poema.

    4. De que lugar o poeta envia sua mensagem Marlia?

    a) ( ) Do Porto da Estrelab) ( ) Da Vila Ricac) ( ) De uma formosa ponted) ( ) Da masmorra

    1. Qual foi o marco inicial do Arcadismo no Brasil?

    2. Quem foi o mais popular poeta rcade?

    3. Qual o pseudnimo pastoril usado por Toms Antnio Gonzaga?

    4. Que obra satrica escreveu Toms Antnio Gonzaga?

    5. Em quantas partes se divide as "Liras de Marlia de Dirceu"? Explique cada umadelas.

    6. Quais so as caractersticas do Arcadismo?

    ATIVIDADE 1

    Revendoa

    Literatura

    ATIVIDADE 2

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    Aluno (a),

    Terminamos, neste mdulo, o estudo da literaturabrasileira do perodo colonial. A partir do mdulo 5,voc vai entrar em contato com a literatura doperodo nacional que se inicia com o Romantismo.

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    Voc aprendeu, no mdulo 3, que um texto narrativo formado por umenredo com personagens que agem num tempo e num espao.Neste mdulo, voc ver que alm desses elementos, um texto narrativo tambm

    exige uma organizao prpria, apresentando a seguinte estrutura:

    A seguir , voc vai ler um texto e perceber como a estrutura se organiza.

    Apelo

    Amanh faz um ms que a Senhora est longe de casa. Primeiros dias, para dizera verdade, no senti falta, foi bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina.No foi ausncia por uma semana: o batom ainda no leno, o prato na mesa porengano, a imagem de relance no espelho.

    Com os dias, Senhora, o leite a primeira vez coalhou. A notcia de sua perda veioaos poucos: a pilha de jornais ali no cho, ningum os guardou debaixo da escada.Toda casa era um corredor deserto, e at o canrio ficou mudo. Para no dar parte defraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles iam eu ficava s,sem o perdo de sua presena a todas as aflies do dia, como a ltima luz na

    varanda.E comecei a sentir falta das pequenas brigas por causa do tempero na salada - o

    meu jeito de querer bem. Acaso saudade, Senhora? As suas violetas, na janela,no lhes poupei gua e elas murcham. No tenho boto na camisa, calo a meiafurada. Que fim levou o saca rolhas? Nenhum de ns sabe, sem a Senhora,conversar com os outros : boca nervosas mastigando. Venha para casa, Senhora,por favor.

    (Dalton Trevisan, Os mistrios de Curitiba)

    ESTRUTURA DA NARRATIVA

    SITUAO INCIAL OU APRESENTAO

    DESENVOLVIMENTO OU COMPLICAO

    SITUAO FINAL OU DESFECHO

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    " Amanh faz um ms que a Senhora est longe de casa...No foi ausncia por uma semana: o batom ainda no leno, oprato na mesa por engano, a imagem de relance noes elho. "

    o momento, quase sempre no incio da histria, na qual so apresentados osfatos iniciais, os personagens e s vezes, o tempo e o espao.

    Veja o exemplo:

    o fato que interrompe o equilbrio da situao inicial e d incio complicao,criando um problema.

    Veja o exemplo:

    o momento da soluo do conflito, podendo ser feliz ou no. H vrios tipos dedesfechos: surpreendente, feliz, trgico , cmico, esperado ...

    Veja o exemplo :

    SITUAO INICIAL OU APRESENTAO

    DESENVOLVIMENTO OU COMPLICAO

    " Com os dias, Senhora, o leite a primeira vez coalhou...No tenho boto na camisa, calo a meia furada. Que fim levouo saca rolhas?

    SITUAO FINAL OU DESFECHO

    " Nenhum de ns sabe, sem a Senhora, conversar com osoutros: bocas nervosas mastigando. Venha para casa, Senhora,por favor. "

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    Aluno (a), escolha uma das propostas abaixo para redigir (escrever) seu prpriotexto narrativo.

    Lembre-se: um texto narrativo formado porelementos da narrativa ( enredo, narrador,personagem, tempo e espao) e tambm exigeuma estrutura ( incio , desenvolvimento e fim).

    Proposta 1

    Redija uma narrao, isto , um texto em que voc contar uma histriainteressante, a partir do tema proposto abaixo:

    Observao: O tema proposto pede

    uma narrativa em 1 pessoa(narrador personagem ).

    Proposta 2

    Redija uma narrao, isto , um texto em que voc contar uma histria, dandocontinuidade ao texto abaixo:

    ATIVIDADE 3

    TEMA: " Com licena, mas este caso eu prefiro contar ... "

    " Morador de uma cidade grande, Joo Brasileiro engole

    diariamente a fumaa lanada no ar por automveis e fbricas .Tossindo de raiva, acende o ltimo cigarro e joga o mao pelajanela do carro. No domingo de sol, leva os filhos a passear noparque e compra sorvetes para os garotos ".

    (Superintessante, 5 de maio 1989)

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    Observao : o tema proposto pede uma narrao em3 pessoa (narrador observador), o personagem principalj tem um papel definido: um homem de classe mdia,insatisfeito, proprietrio de automvel e pai de famlia.

    Proposta 3

    Narre um fato de sua infncia que voc considera significativo para a suaformao.

    Observao: Alm da narrativa em 1 pessoa(narrador personagem), o tema exige um trabalhoespecial com o elemento tempo, pois voc ir narrarfatos de sua infncia (passado) que refletem em suavida de adulto (presente).

    Dica importante: Antes de comear seu texto, jtenha em mente toda a histria,sabendo inclusive como finaliz-la.No se esquea de fazer umrascunho antes de passar a redaofinal.

    ATENO : Esse trabalho valer ponto e dever ser entregueem folha avulsa s professoras.

    Boa Sorte !Boa Sorte !Boa Sorte !Boa Sorte !

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    Recordando Predicado tudo aquilo que sediz do sujeito.

    Aluno (a), voc recorda que no mdulo anterior iniciamos o estudo do sujeito epredicado. Voc estudou os vrios tipos de sujeito, tais como: sujeito simples,composto, oculto.

    Neste mdulo, vamos dar incio aos tipos de predicado. Ento, vamos l !!!

    Exemplo:

    Os operrios lutam por melhores salrios.

    Sujeito Predicado

    PREDICADO VERBAL- No predicado verbal, o verboindica uma AOou um FATO.

    Exemplos:

    As luzes da cidade surgiram nossa frente.

    verbo de ao

    Predicado Verbal

    Lcia saiu com o carro.

    verbo de ao

    Predicado Verbal

    TIPOS DE PREDICADO

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    PREDICADO NOMINAL- formado por um VERBO DE LIGAO+ umPREDICATIVO (que indica ESTADO OU QUALIDADE do sujeito).

    ATENOOS VERBOS DE LIGAO SO:SER, ESTAR, FICAR, PARECER,PERMANECER, CONTINUAR, ANDAR.

    Exemplos:

    As luzes da cidade eram brilhantes.

    verbo de

    ligao predicativo (qualidade)

    Predicado Nominal

    Lcia estava apressada.

    verbo de predicativo (estado)ligao

    Predicado Nominal

    PREDICADO VERBO-NOMINAL- quando o predicado tem um verbo queindica AO OU FATO, e tambm um PREDICATIVO (que indicaQUALIDADE OU ESTADO DO SUJEITO).

    Exemplos:

    As luzes da cidade surgiram brilhantes nossa frente.

    verbo de ao predicativo (qualidade)

    Predicado Verbo - Nominal

    Lcia saiu apressada com o carro.

    verbo predicativode ao (estado)

    Predicado Verbo - Nominal

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    Para verificar se voc entendeu sobre os " tipos de predicado " resolva osexerccios a seguir em seu caderno.

    1. Observe a seguinte orao :

    " Todos os professores o consideram inteligente. "

    Assinale a alternativa INCORRETA :a) ( ) "Todos os professores " sujeito.b) ( ) " Consideram " verbo de ligao.c) ( ) O predicado da orao verbo- nominal.

    2. Observe o predicado das oraes:I - A multido caminha pela estrada.

    II - O porteiro, contrariado, foi reclamar ao gerente.III - Naquele dia eu a encontrei mais feliz.

    De acordo com as oraes acima, ocorre predicado verbo-nominal em:a) ( ) I, II e IIIb) ( ) apenas I e IIc) ( ) apenas I e IIId) ( ) apenas II e IIIe) ( ) apenas II

    3. Classifique o predicado das oraes abaixo usando:

    PV (para Predicado Verbal)PN (para Predicado Nominal)PVN ( para Predicado Verbo - Nominal)

    a) ( ) A situao realmente era grave.b) ( ) Cludia saiu contente.c) ( ) O estdio permaneceu fechado o dia inteiro.d) ( ) Entregue a carta ao chefe.e) ( ) A notcia deixou a mulher preocupada.

    4. O professor entrou apressado. O termo grifado indica:

    a) ( ) predicado nominalb) ( ) predicado verbo - nominalc) ( ) predicado verbald) ( ) adjunto adverbial

    5. Assinale a alternativa onde aparece um predicativo do sujeito:a) ( ) Como o povo est tristonho !b) ( ) Agradou ao chefe o novo funcionrio.c) ( ) Ele nos garantiu que viria.d) ( ) No Rio no faltam diverses.

    ATIVIDADE 4

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    Predicao verbal o estudo dos verbos que constituem o predicado. Quanto a

    predicao, os verbos podem ser:

    1. VERBOS INTRANSITIVOS - so verbos que tm sentidoCOMPLETO,portanto NO precisam de complemento.

    Veja os exemplos :

    A chuva parou.

    O sol desapareceu.

    Todos riram.

    Observao:Os verbos intransitivos podem vir acompanhados decircunstncias que indiquem tempo, lugar, modo,intensidade; mas mesmo assim, continuam sendointransitivos.

    Observe os exemplos :

    A chuva parou ontem. O sol desapareceu atrs dos montes. Todos riram muito.

    3. VERBOS TRANSITIVOS - So verbos que tm sentido INCOMPLETO,portanto EXIGEMum complemento. Os verbos transitivos so divididosem: Transitivos diretos Transitivos indiretos

    PREDICAO VERBAL

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    Recordando

    A) TRANSITIVOS DIRETOS - quando EXIGEM complemento SEM precisar dede preposio.

    Veja o exemplo:

    O fazendeiro vendia caf.

    VTD complemento

    O fazendeiro vendia o qu ? caf

    Portanto " caf " o complemento do verbo " vendia ", que um verbotransitivo direto pois no exigiu uma preposio.

    Voc se lembra das PREPOSIES ?Ento recorde algumas delas:

    B) TRANSITIVOS INDIRETOS - quando EXIGEM complemento COMpreposio.

    Veja o exemplo:

    Preposio

    Carlos necessita de livros.

    VTI complemento

    Carlos necessita de qu? de livros.

    Portanto " de livros " o complemento do verbo " necessita ", que um verbotransitivo indireto pois exigiu a preposio " de ".

    de - da - do - em - - ao - para - com -no - na - sobre - por - pela - pelo...

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    C) TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOS - quando possuem doiscomplementos: um sem preposio e outro com preposio.

    Veja o exemplo : Preposio

    Ns oferecemos flores professora.

    VTDI 1 complemento 2 complemento

    Ns oferecemos o qu ? flores.Ns oferecemos quem ? professora.

    Portanto " flores " e " professora " so complementos do verbo " oferecemos ", que um verbo transitivo direto e indireto pois no 1 complemento o verbo noexigiu preposio, j no 2 complemento o verbo exigiua preposio " ".

    3. VERBOS DE LIGAO - todo verbo cuja nica funo ligar osujeito a um estado, uma caracterstica ou modo de ser do sujeito.

    A caracterstica, o estado ou modo de ser atribudo ao sujeito atravs doverbo de ligao recebe o nome de predicativo.

    Veja os exemplos :

    Meu amigo estudioso.

    verbo de ligao (verbo ser)

    As crianas ficaram felizes.

    verbo de ligao (verbo ficar)

    Antigamente as ruas permaneciam mais limpas.

    verbo de ligao (verbo permanecer)

    Os verbos de ligao so : ser, estar, ficar, parecer,permanecer, continuar, andar.

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    Para verificar se voc entendeu sobre predicao verbal resolva os exercciosa seguir em seu caderno.

    1. Em " O tempo estava de morte, de carnificina" o verbo grifado :a) ( ) de ligaob) ( ) transitivo indiretoc) ( ) intransitivod) ( ) transitivo direto

    2. Em "Cuspi no cho com um nojo desgraado daquele sangue..." , o verbo cuspi :a) ( ) transitivo diretob) ( ) intransitivoc) ( ) transitivo indiretod) ( ) verbo de ligao

    3. Classifique os verbos das oraes abaixo usando:VTD (verbo transitivo direto)VTI (verbo transitivo indireto)VTDI (verbo transitivo direto e indireto)

    a) ( ) Informamos o endereo ao turistab) ( ) A notcia agradou a todos.c) ( ) Precisamos de paz.d) ( ) Algumas pessoas receberam vrios brindes.

    4. Observe as oraes abaixo :I - A chuva permanecia calma.II - A tempestade assustou os habitantes da vila.III - Os alunos estavam preocupados.

    H predicativo do sujeito:a) ( ) somente na Ib) ( ) em todasc) ( ) na I e IIId) ( ) na II e III

    Parabns !!!Parabns !!!Parabns !!!Parabns !!!Voc terminou mais um mdulo ,continue os seus estudos com determinao, Voc terminou mais um mdulo ,continue os seus estudos com determinao, Voc terminou mais um mdulo ,continue os seus estudos com determinao, Voc terminou mais um mdulo ,continue os seus estudos com determinao,refletindo sobre a mensagem que deixamos no final da apostila para voc. refletindo sobre a mensagem que deixamos no final da apostila para voc. refletindo sobre a mensagem que deixamos no final da apostila para voc. refletindo sobre a mensagem que deixamos no final da apostila para voc.

    ATIVIDADE 5

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    GABARITO - MDULO 3

    1. a2. a3. c4. b

    1. O Barroco aconteceu no Brasil no sculo XVII e teve seu marco inicial o pema"Prosopopia " de Bento Teixeira, escrito em 1601.2. O principal poeta do Barroco foi Gregrio de Matos.3. c4. Gregrio de Matos foi apelidado de "Boca do Inferno " , pois seus poemasapresentam uma crtica violenta aos costumes e sociedade da poca e suas stirasatingiam a todos: ricos , pobres, o clero, as autoridades, os mulatos, as mulheres devida desregrada, os senhores de engenho, os comerciantes.5. A poesia de Gregrio de Matos est dividida em : poesia satrica, poesia lrica e

    poesia religiosa.6. a / b / d

    7. O grande prosador do Barroco no Brasil foi Padre Antnio Vieira e sua obra divide-se em cartas, sermes e profecias.

    1. O narrador do texto narrador observador (3 pessoa) pois no participa dosfatos narrados.

    2. A protagonista do texto a Joana.

    3. Ela mulata.4. b5. A histria se passa em apenas um dia.6. Os fatos ocorrem num humilde barraco.

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    1. a) artigos: um, o, a

    b) substantivo : criaturas, rvores, flores, melodias, violinos.c) numerais: dez, cem

    2. substantivos: moa, olhar, pedaos, corao.adjetivos: bonita, agateadoartigos: uma, opreposies: de, emverbo: deixoupronome: meu

    1. a) sujeito simples (SS)b) sujeito composto (SC)c) sujeito simples (SS)d) sujeito oculto (SO)

    2. a) " As simpatias do excelente companheiro ".b) " O tempo "c) " Um homem e uma mulher loucamente apaixonados ".

    3. c

    4. Sujeito oculto5. c

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    ATIVIDADE 4

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    1. b2. O poeta pede ao passarinho mandar um recado Marlia , sua amada.3. A amada do poeta descrita fisicamente "semblante redondo "; "sobrancelhas

    arqueadas "; "cabelos finos e negros "; "boca risonha e breve ".4. d

    1. O marco inicial do Arcadismo no Brasil foi a publicao de "Obras Poticas " deCludio Manuel da Costa, em 1768.2. O mais popular poeta rcade foi Toms Antnio Gonzaga.3. O pseudnimo usado por Toms Antnio Gonzaga "Dirceu ", um pastor.4. Gonzaga escreveu as famosas "Cartas Chilenas ", que so poemas em forma decartas onde ele satiriza e critica os desmandos do governador Luiz da Cunha Menezes.5. As "Liras de Marlia de Dirceu " divide-se em duas partes: a primeira parte contmos poemas escritos no perodo da conquista amorosa e do namoro dele, Dirceu, com

    Marlia. A segunda parte contm os poemas escritos na priso da ilha das Cobras,onde o poeta expressa em seus versos solido, sofrimento e saudade de sua amada.6. As caractersticas do arcadismo so: Pastoralismo - o poeta finge ser pastor, gosta da vida simples, da vida no

    campo. Uso da linguagem simples - o poeta gosta de versos sem rimas, usa palavras de

    fcil entendimento, quer liberdade na composio potica. Eliminao de tudo que exagero - o poeta rcade rejeita o artificialismo e o

    exagero do homem Barroco. Uso de pseudnimos - o poeta rcade faz uso de nomes simblicos.

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    Resposta livre.

    1. b2. d3. a) PN

    b) PVNc) PNd) PVe) PVN

    4. b5. a

    1. a2. b3. a) VTDI

    b) VTDc) VTId) VTD

    4. c

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    ATIVIDADE 3

    ATIVIDADE 4

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    Para pensar...

    Quando tudo parecer obscuro,

    quando no houver mais nenhuma

    porta para bater,quando a solido se instalar em nossa vida,

    preciso ainda ter esperana

    de que coraes e mos podero nos acolher.

    EQUIPE DE PORTUGUS DO CEESVOCRISTIANE - ILZA - IVNIA SANDRA - MAURA

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    BIBLIOGRAFIA

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    _________. & NICOLA, Jos de. Guia prtico de ortografia. SoPaulo, Scipione, 1995.

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    esta apostila foi elaborada pelaequipe de portugus do CEESVOCEESVOCEESVOCEESVO

    centro estadual de educao supletiva

    de votorantim

    professorasprofessorasprofessorasprofessoras: - 2007cristiane albieroilza ribeiro da silvaivnia valente mirandasandra mara romano

    MAURA BERTACO TEOBALDO

    DIREODIREODIREODIREO::::ELISABETE MARINONI GOMESMARIA ISABEL R. DE C. KUPPER

    coordenaocoordenaocoordenaocoordenao : neiva aparecida ferraz nunes

    votorantim, JUNHO / 2007

    ObservaoObservaoObservaoObservao

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