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2 3Veículos nos Tratamentos Tópicos

dades emolientes e boa função protetora, são oclusivas, mas, em

geral, têm pouca aceitação cosmética devido à viscosidade. São

ideais para uso em áreas pequenas, lesões secas e hiperceratóticas.

A pomada de propilenoglicol, por exemplo, pode ser utilizada nos

casos em que não se deseja grande absorção dos ativos e que

estes permaneçam na superfície cutânea, como em antifúngicos e

antibióticos tópicos.

As emulsões (cremes e loções) são as mais conhecidas e

amplamente utilizadas. Os produtos deste grupo são compostos

por 3 fases: uma aquosa, uma oleosa e o emulsificante que unirá as

outras 2 fases. Em geral, há necessidade de conservante no produ-

to acabado. Podem ser do tipo água em óleo (A/O), na qual partí-

culas de água estão dispersas em base oleosa, ou ainda óleo em

água (O/A), com as partículas de óleo dispersas na base aquosa,

sendo a última com toque mais leve e cosmeticamente mais acei-

tável. As loções são emulsões A/O ou O/A fluidas. Além de carrea-

rem os ativos, auxiliam na reparação dos lipídeos cutâneos, devido

à fase oleosa e ação emoliente. São boas para áreas extensas por

sua fácil espalhabilidade e sensação de refrescância.

Os géis são formados por partículas sólidas hidrofílicas, como

a resina e os derivados de celulose, dispersas em um líquido que

pode ser água, propilenoglicol, álcool e que doam viscosidade para

o meio, formando um sistema estável. São pouco oleosos, costu-

mam ser formadores de filme e, geralmente, promovem uma rápi-

da absorção do ativo. São ideais para áreas pequenas, peles oleosas

e inflamadas. O veículo conhecido como serum é um gel líquido.

Dentre as formulações líquidas, as mais utilizadas são as solu-

ções e as suspensões. A solução é uma mistura com padrão homo-

gêneo de uma ou mais substâncias em líquido, que pode ser aquo-

so, alcóolico ou oleoso. São ideais para uso em curativos úmidos e

áreas pilosas. Já a suspensão é formada por duas ou mais fases dis-

tintas, com base líquida, na qual se encontra disperso o soluto que

nele não se mistura. As suspensões necessitam ser agitadas antes

do uso e as de base aquosa têm efeito secativo devido à rápida eva-

poração da água. São boas opções para eczemas e peles abrasadas.

As pastas são compostas por ativos em pó dispersos em

base oleosa. Esta formulação confere ao produto uma caracterís-

tica “porosa”, com grande capacidade de absorver água, sendo

ótima opção para áreas exudativas como eczemas agudos e nos

pós-peelings. Não devem ser alternativas para áreas secas ou

onde não se quer ressecamento.

Além das características descritas, específicas de cada classe

farmacêutica, os produtos colocados nas formulações dos veícu-

los, como a base oleosa escolhida, podem interferir na ação e na

cosmética final dos produtos. Por exemplo, ao colocar numa emul-

são a fase oleosa rica em ácidos graxos livres ou ainda colesterol,

tem-se uma base de grande auxílio para a recuperação dos lipí-

deos naturais da barreira cutânea.

Outras substâncias ainda podem ser acrescidas nos veículos

tópicos com o intuito de aumentar a permeação dos ativos. Dentre

eles estão os solventes como o etanol, o metanol e a acetona, que

promovem desarranjo nos lipídeos epidérmicos alterando a per-

meabilidade local.

Surfactantes, como o lauryl sulfato, necessários na formação

das emulsões, porém utilizados também para aumentar a absor-

ção de ativos, retiram lipídeos da camada córnea criando ou

aumentando falhas pré-existentes na barreira cutânea. O propile-

noglicol, muito usado nas formulações de veículos tópicos, possui

ação semelhante aos surfactantes sobre os lipídeos da barreira.

Substâncias como detergentes podem, além de atuar sobre os

lipídeos, alterar a estrutura dos ceratinócitos. As alterações da barrei-

ra epidérmica descritas acima resultam em maior absorção dos ati-

vos através do extrato córneo, assim como em maior perda de água

transepidérmica. Essas alterações devem ser consideradas para a

prescrição, em especial quando os produtos serão utilizados em

peles com algum grau de comprometimento de barreira, o que

ocorre em diversas patologias cutâneas, como na dermatite atópica.

Assim, na escolha dos medicamentos e cosméticos de uso

tópico cutâneo, deve-se ir além da preocupação com as substân-

cias chamadas ativos. A escolha do veículo adequado para o ativo

desejado, para a região anatômica de aplicação e para o tipo de

lesão a ser tratada pode levar a um tratamento mais confortável,

efetivo e, principalmente, mais seguro.

Referências bibliográficas

1. BRISSON, P. Percutaneous absorption. Can Med Assoc J., v.110, n.10, p.1182-1185, 1974.

2. GUY, R.H. Transdermal drug delivery. Handb Exp Pharmacol, v.197, p.399-410, 2010.

3. SHAH, D.K., et al. Alteration of skin hydration and its barrier function by vehicle and per

meation enhancers: a study using TGA, FTIR, TEWL and drug permeation as markers.

Methods Find Exp Clin Pharmacol., v.30, n.7, p.499-512, 2008.

4. OTTO, A. et al. Formulation effects of topical emulsions on transdermal and dermal delivery.

Int J Cosm Sci, v.31, p.1–19, 2009.

ratamentos tópicos são muito utilizados na

prática médica diária. Entretanto, no

momento da escolha do produto a ser pres-

crito, a preocupação, em geral, limita-se aos

ativos e medicamentos presentes nas for-

mulações: pouco se pensa no veículo do

produto escolhido. Por isso, comumente encontram-se trabalhos

nos quais esses veículos são considerados placebo na comparação

com o mesmo carreador contendo os ativos estudados.

Por definição, veículos são carreadores ou mediadores inertes

usados como solventes ou diluentes, nos quais os agentes ativos

medicinais são formulados ou administrados, ou seja, devem garan-

tir a entrega de ativo no local de ação em quantidade adequada e

pelo tempo necessário (princípio da cedência). Os veículos de uso

tópico possuem papel fundamental na absorção, tolerância, biodis-

ponibilidade, ação e até mesmo na potência dos produtos que eles

carreiam e, portanto, o termo inerte não se aplica a esses produtos.

As diversas apresentações dos corticoides tópicos são uma

maneira simples de se demonstrar a importância desses carreado-

res no produto final, uma vez que os diferentes veículos, como

pomadas, cremes ou géis, carreando a mesma molécula de ativo,

determinam potências diferentes aos produtos finais. Por exemplo,

o furoato de mometasona a 0,1% em pomada é considerado um

corticoide de alta potência classe 2, enquanto o mesmo furoato de

mometasona a 0,1% em creme é um corticoide de média potên-

cia, classe 4 (a classificação para os corticoides tópicos vai de 1 a 7,

sendo 1 os de maior potência e 7 os de mais baixa).

Os veículos tópicos receberam pouca atenção por muitos

anos. Apenas a partir da década de 1980 começaram a ser estuda-

dos mais intensamente. Atualmente, são considerados compo-

nentes importantes nas formulações, merecendo atenção especial

no desenvolvimento de produtos, com funções específicas no pro-

duto final. Este aperfeiçoamento visa otimizar a absorção, a libera-

ção de ativos em alvos específicos (como derme, músculo e até

mesmo a circulação) e promover a retenção de determinada

droga, quando necessário.

Outros fatores, além dos veículos, podem influenciar a ação e

a absorção dos produtos de uso tópico, como as características do

local onde será aplicado, a integridade da barreira cutânea, a hidra-

tação do local da aplicação, a presença de folículos pilosebáceos e

ainda a solubilidades dos ativos e suas características próprias,

como tamanho de suas moléculas e sua lipo ou hidrofilia.

As características do local de aplicação são fundamentais para

a escolha da apresentação do produto a ser prescrito. Lesões úmi-

das requerem o uso de medicamentos com veículos de grande

capacidade de absorção de água, enquanto lesões mais secas

necessitam de veículos com carga oleosa maior. Nas faixas etárias

extremas (idosos e crianças), o cuidado deve ser voltado para a

absorção dos ativos, que costuma estar aumentada nesses indiví-

duos. A mesma atenção deve ocorrer em áreas de pregas naturais,

úmidas ou, ainda, locais que sofram oclusão, como a área das fral-

das. Nessas áreas, o aumento da hidratação do estrato córneo

pode levar à maior permeabilidade dos produtos utilizados.

Portanto, diversos fatores devem ser avaliados na escolha do veí-

culo a ser prescrito, para que se possa ter sucesso na terapia esco-

lhida, otimizando os resultados e minimizando os efeitos adversos.

Os veículos

Existe uma grande quantidade de veículos tópicos disponíveis

no mercado e muitos outros ainda virão. Para fins didáticos,

podem ser divididos classicamente em: sólidos (talcos e pós),

semissólidos (cremes e géis) e líquidos (soluções e loções), ou

ainda, de acordo com suas características farmacológicas, como

géis, emulsões, pomadas, soluções, talcos, etc.

Os talcos e pós possuem grande capacidade de absorção de

água e são indicados para dobras, áreas úmidas e secretantes. As

pomadas são constituídas por um ou mais ativos dispersos em

excipiente que não contém água. Estes podem ser óleos minerais

e vegetais, lanolina, vaselina, propilenoglicol, etc. Possuem proprie-

Veículos nos tratamentos tópicos

TÓleoÁgua

Disposição do emulsificante com as moléculas de água e óleo, respectivamente.

Dra. Mariana Colombini ZaniboniDermatologista: Especialista em Dermatologia pela SBD e AMB

Fonte: arquivo da agência

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2 3Veículos nos Tratamentos Tópicos

dades emolientes e boa função protetora, são oclusivas, mas, em

geral, têm pouca aceitação cosmética devido à viscosidade. São

ideais para uso em áreas pequenas, lesões secas e hiperceratóticas.

A pomada de propilenoglicol, por exemplo, pode ser utilizada nos

casos em que não se deseja grande absorção dos ativos e que

estes permaneçam na superfície cutânea, como em antifúngicos e

antibióticos tópicos.

As emulsões (cremes e loções) são as mais conhecidas e

amplamente utilizadas. Os produtos deste grupo são compostos

por 3 fases: uma aquosa, uma oleosa e o emulsificante que unirá as

outras 2 fases. Em geral, há necessidade de conservante no produ-

to acabado. Podem ser do tipo água em óleo (A/O), na qual partí-

culas de água estão dispersas em base oleosa, ou ainda óleo em

água (O/A), com as partículas de óleo dispersas na base aquosa,

sendo a última com toque mais leve e cosmeticamente mais acei-

tável. As loções são emulsões A/O ou O/A fluidas. Além de carrea-

rem os ativos, auxiliam na reparação dos lipídeos cutâneos, devido

à fase oleosa e ação emoliente. São boas para áreas extensas por

sua fácil espalhabilidade e sensação de refrescância.

Os géis são formados por partículas sólidas hidrofílicas, como

a resina e os derivados de celulose, dispersas em um líquido que

pode ser água, propilenoglicol, álcool e que doam viscosidade para

o meio, formando um sistema estável. São pouco oleosos, costu-

mam ser formadores de filme e, geralmente, promovem uma rápi-

da absorção do ativo. São ideais para áreas pequenas, peles oleosas

e inflamadas. O veículo conhecido como serum é um gel líquido.

Dentre as formulações líquidas, as mais utilizadas são as solu-

ções e as suspensões. A solução é uma mistura com padrão homo-

gêneo de uma ou mais substâncias em líquido, que pode ser aquo-

so, alcóolico ou oleoso. São ideais para uso em curativos úmidos e

áreas pilosas. Já a suspensão é formada por duas ou mais fases dis-

tintas, com base líquida, na qual se encontra disperso o soluto que

nele não se mistura. As suspensões necessitam ser agitadas antes

do uso e as de base aquosa têm efeito secativo devido à rápida eva-

poração da água. São boas opções para eczemas e peles abrasadas.

As pastas são compostas por ativos em pó dispersos em

base oleosa. Esta formulação confere ao produto uma caracterís-

tica “porosa”, com grande capacidade de absorver água, sendo

ótima opção para áreas exudativas como eczemas agudos e nos

pós-peelings. Não devem ser alternativas para áreas secas ou

onde não se quer ressecamento.

Além das características descritas, específicas de cada classe

farmacêutica, os produtos colocados nas formulações dos veícu-

los, como a base oleosa escolhida, podem interferir na ação e na

cosmética final dos produtos. Por exemplo, ao colocar numa emul-

são a fase oleosa rica em ácidos graxos livres ou ainda colesterol,

tem-se uma base de grande auxílio para a recuperação dos lipí-

deos naturais da barreira cutânea.

Outras substâncias ainda podem ser acrescidas nos veículos

tópicos com o intuito de aumentar a permeação dos ativos. Dentre

eles estão os solventes como o etanol, o metanol e a acetona, que

promovem desarranjo nos lipídeos epidérmicos alterando a per-

meabilidade local.

Surfactantes, como o lauryl sulfato, necessários na formação

das emulsões, porém utilizados também para aumentar a absor-

ção de ativos, retiram lipídeos da camada córnea criando ou

aumentando falhas pré-existentes na barreira cutânea. O propile-

noglicol, muito usado nas formulações de veículos tópicos, possui

ação semelhante aos surfactantes sobre os lipídeos da barreira.

Substâncias como detergentes podem, além de atuar sobre os

lipídeos, alterar a estrutura dos ceratinócitos. As alterações da barrei-

ra epidérmica descritas acima resultam em maior absorção dos ati-

vos através do extrato córneo, assim como em maior perda de água

transepidérmica. Essas alterações devem ser consideradas para a

prescrição, em especial quando os produtos serão utilizados em

peles com algum grau de comprometimento de barreira, o que

ocorre em diversas patologias cutâneas, como na dermatite atópica.

Assim, na escolha dos medicamentos e cosméticos de uso

tópico cutâneo, deve-se ir além da preocupação com as substân-

cias chamadas ativos. A escolha do veículo adequado para o ativo

desejado, para a região anatômica de aplicação e para o tipo de

lesão a ser tratada pode levar a um tratamento mais confortável,

efetivo e, principalmente, mais seguro.

Referências bibliográficas

1. BRISSON, P. Percutaneous absorption. Can Med Assoc J., v.110, n.10, p.1182-1185, 1974.

2. GUY, R.H. Transdermal drug delivery. Handb Exp Pharmacol, v.197, p.399-410, 2010.

3. SHAH, D.K., et al. Alteration of skin hydration and its barrier function by vehicle and per

meation enhancers: a study using TGA, FTIR, TEWL and drug permeation as markers.

Methods Find Exp Clin Pharmacol., v.30, n.7, p.499-512, 2008.

4. OTTO, A. et al. Formulation effects of topical emulsions on transdermal and dermal delivery.

Int J Cosm Sci, v.31, p.1–19, 2009.

ratamentos tópicos são muito utilizados na

prática médica diária. Entretanto, no

momento da escolha do produto a ser pres-

crito, a preocupação, em geral, limita-se aos

ativos e medicamentos presentes nas for-

mulações: pouco se pensa no veículo do

produto escolhido. Por isso, comumente encontram-se trabalhos

nos quais esses veículos são considerados placebo na comparação

com o mesmo carreador contendo os ativos estudados.

Por definição, veículos são carreadores ou mediadores inertes

usados como solventes ou diluentes, nos quais os agentes ativos

medicinais são formulados ou administrados, ou seja, devem garan-

tir a entrega de ativo no local de ação em quantidade adequada e

pelo tempo necessário (princípio da cedência). Os veículos de uso

tópico possuem papel fundamental na absorção, tolerância, biodis-

ponibilidade, ação e até mesmo na potência dos produtos que eles

carreiam e, portanto, o termo inerte não se aplica a esses produtos.

As diversas apresentações dos corticoides tópicos são uma

maneira simples de se demonstrar a importância desses carreado-

res no produto final, uma vez que os diferentes veículos, como

pomadas, cremes ou géis, carreando a mesma molécula de ativo,

determinam potências diferentes aos produtos finais. Por exemplo,

o furoato de mometasona a 0,1% em pomada é considerado um

corticoide de alta potência classe 2, enquanto o mesmo furoato de

mometasona a 0,1% em creme é um corticoide de média potên-

cia, classe 4 (a classificação para os corticoides tópicos vai de 1 a 7,

sendo 1 os de maior potência e 7 os de mais baixa).

Os veículos tópicos receberam pouca atenção por muitos

anos. Apenas a partir da década de 1980 começaram a ser estuda-

dos mais intensamente. Atualmente, são considerados compo-

nentes importantes nas formulações, merecendo atenção especial

no desenvolvimento de produtos, com funções específicas no pro-

duto final. Este aperfeiçoamento visa otimizar a absorção, a libera-

ção de ativos em alvos específicos (como derme, músculo e até

mesmo a circulação) e promover a retenção de determinada

droga, quando necessário.

Outros fatores, além dos veículos, podem influenciar a ação e

a absorção dos produtos de uso tópico, como as características do

local onde será aplicado, a integridade da barreira cutânea, a hidra-

tação do local da aplicação, a presença de folículos pilosebáceos e

ainda a solubilidades dos ativos e suas características próprias,

como tamanho de suas moléculas e sua lipo ou hidrofilia.

As características do local de aplicação são fundamentais para

a escolha da apresentação do produto a ser prescrito. Lesões úmi-

das requerem o uso de medicamentos com veículos de grande

capacidade de absorção de água, enquanto lesões mais secas

necessitam de veículos com carga oleosa maior. Nas faixas etárias

extremas (idosos e crianças), o cuidado deve ser voltado para a

absorção dos ativos, que costuma estar aumentada nesses indiví-

duos. A mesma atenção deve ocorrer em áreas de pregas naturais,

úmidas ou, ainda, locais que sofram oclusão, como a área das fral-

das. Nessas áreas, o aumento da hidratação do estrato córneo

pode levar à maior permeabilidade dos produtos utilizados.

Portanto, diversos fatores devem ser avaliados na escolha do veí-

culo a ser prescrito, para que se possa ter sucesso na terapia esco-

lhida, otimizando os resultados e minimizando os efeitos adversos.

Os veículos

Existe uma grande quantidade de veículos tópicos disponíveis

no mercado e muitos outros ainda virão. Para fins didáticos,

podem ser divididos classicamente em: sólidos (talcos e pós),

semissólidos (cremes e géis) e líquidos (soluções e loções), ou

ainda, de acordo com suas características farmacológicas, como

géis, emulsões, pomadas, soluções, talcos, etc.

Os talcos e pós possuem grande capacidade de absorção de

água e são indicados para dobras, áreas úmidas e secretantes. As

pomadas são constituídas por um ou mais ativos dispersos em

excipiente que não contém água. Estes podem ser óleos minerais

e vegetais, lanolina, vaselina, propilenoglicol, etc. Possuem proprie-

Veículos nos tratamentos tópicos

TÓleoÁgua

Disposição do emulsificante com as moléculas de água e óleo, respectivamente.

Dra. Mariana Colombini ZaniboniDermatologista: Especialista em Dermatologia pela SBD e AMB

Fonte: arquivo da agência

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