Download - Portfolio Académico
portfoliocarlos maria de sousa
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dados pessoaishabitáculohabitação bifamiliarhabitação em bandarequalificação de um quarteirãocentro de formação artísticasumário
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dados pessoais
nome:data de nascimento:
morada:
contacto:
Carlos Maria da Cunha Guimarães de Sousa22 de Agosto de 1982Rua D. Manuel I, nº31, 3ºesq.4490-592 Póvoa de Varzim
+351 [email protected]
habilitação académica: 2009 Mestrado Integrado em ArquitecturaEscola Superior Artística do Porto
experiência profissional: 2006 - 2008 Colaborador - Engº Rui Manuel Sousa 2008 Colaborador - Alfredo Resende Arquitectos
conhecimentos informáticos: Microsoft WordMicrosoft PowerPointAutodesk AutocadAutodesk 3D StudioAdobe PhotoshopAdobe IllustratorGoogle Sketch UpArtlantis Studio
outras informações:
2004Anuária ESAP - Exposição Arquitectura
2009Workshop - Edição e Design Gráfico (ESAP)
2010Workshop - Construir em: Betão (OASRN)
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2003Certificado AutoCad (Tecla)
2006Certificado Autodesk Viz 5 (Iconefile)
2011Workshop - Manual de Instruções (SPOT) para Casas Pouco Banais
2010 Estágio de Admissão OA - Arq. Veiga Leitão 2011 Colaborador - SPOT + MaisPorto
habitáculo
Primeira abordagem à temática do Habitar, este exercício consiste em conseguir satisfazer as necessidades de uma personagem fictícia.Esta personagem é um Arqueólogo, um misto de Indiana Jones e de um qualquer Professor Universi-tário.A partir de um quadrado de 12x12 metros desenvolve-se o que será uma máquina de habitar tendo em conta o dia-a-dia desta person-agem. Pretende-se um espaço onde se concilia a vida pessoal e o trabalho, um espaço com momentos de introspecção e reflexão, onde o exterior dialoga com o interior, sendo a paisagem elemento preponderante. O Habitáculo nasce a partir de dois elementos:o quadrado e a linha. O quadrado representa todas as necessidades da personagem: dormir, comer, estar e trabalhar. A linha, representa a separação entre um espaço pessoal e outro profissional.
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01
planta geral
habitáculo
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escritório biblioteca exterior
espaço de estar
espaço de refeições
cozinha
hall entrada
w.c.
quarto
habitáculo 01
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alçado sul
alçado nascente
alçado norte
alçado poente
habitáculo 01
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corte 07
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habitáculo 01
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corte 09
habitáculo 01
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habitáculo 01
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habitação bifamiliar 02
O objectivo deste trabalho é criar um espaço habita-cional para duas famílias num terreno na Rua Gomes Freire, Porto.Uma família típica, de 3 elementos, natural das Fontaínhas pretende partilhar o terreno com um cientista (louco) e o seu ajudante. O programa é simples. Criar condições para um bom habitar. A família típica pretende um espaço de recriação para o elemento mais novo enquanto que os cientistas pretendem um espaço de trabalho bastante discreto. Uma torre virada para a cidade, como um posto de vigia de um espaço de trabalho colocado na cave. Para a criança, o elemento caixa "torcida". Esta simboliza a brincadeira, ter tudo fora do sítio. A entrada do edifício será pela Rua Gomes Freire. Na habitação do Cientista, a estratégia foi estabel-ecer uma separação de espaços privados. Visto a relação Cientista/Ajudante ser muito cordial, ambos os espaços de descanso estão colocados nos extremos do edifício. O Cientista "mora" no cimo da Torre e o Ajudante no quarto dos "fundos". Na cave, o espaço de trabalho, um laboratório.
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1- exterior 2- entrada 3- espaço estar 4- espaço jantar 5- cozinha 6- quarto 7- w.c.
piso 0
piso 1
habitação bifamiliar 02
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piso 2
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habitação bifamiliar 02
1- exterior 2- entrada 3- espaço estar 4- espaço jantar 5- cozinha 6- quarto 7- w.c.
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alçado poente
alçado norte
corte 1
corte 2 alçado sul
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habitação bifamiliar 02
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habitação bifamiliar 02
02habitação bifamiliar
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O terreno situa-se ao lado do Largo Padre Baltazar Guedes, no gaveto entre a Rua de S. Vítor e a Rua Gomes Freire. A diferença de cotas é enorme entre as ruas, aproximadamente 11 metros.A ideia é dar continuidade à cidade pela Rua Gomes Freire, descasca-la. Para resolver esse problema resolvi recuar a linha das habitações nessa rua, criando um espaço como a chegada, o abraço de boas-vindas daquele mesmo espaço e das futuras habitações.Uma banda nasce na Rua de S. Vítor, seis habitações de tipologia T3 acompanham o desenho da rua. Estas são de dois pisos, ambos virados para a cidade. Dentro do terreno nasce outra banda, esta que acompanha a nova linha da rua. A sua forma dá a noção do abraço àquele novo espaço, um espaço da vizinhança, de um suposto convívio, mas que desta vez com uma maior qualidade, aberto. Esta banda apresenta mais três tipologias, dois T4, um T1 e três T2. O T1 comporta-se como a ligação das duas bandas e das diferentes tipologias. É o ponto essencial da ideia das bandas, de como se uma nascesse de dentro da outra.
habitação em banda 03
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piso 0 piso 1
piso 2 piso 3
03habitação em banda
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piso 3 piso 2
1- exterior 2- entrada 3- espaço estar 4- espaço jantar 5- cozinha 6- quarto 7- w.c. 8- despensa
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habitação em banda 03
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alçado Rua S. Vitor (3)
alçado Rua Gomes Freire (2)
corte transversal (1)
03habitação em banda
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03habitação em banda
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A Zona do Campo 24 de Agosto, surge pela expansão da malha urbana da cidade do Porto, sempre muito relacionado com uma função de entrada /saída da cidade, funcionando como que, se assim se puder dizer, uma Portagem. Na verdade, lentamente, até ao século XVIII, o Porto foi aumentando em população e importância e, em meados deste século já ele não cabia dentro das suas muralhas, expandindo-se assim, ao longo das suas estradas de acesso, pelas ruas Direita de Santo Ildefonso, Bonjardim e Cedofeita. Em torno destas, tinham-se construído habitações e quase que espontaneamente, formando-se outras ruas bem como, ainda que irregulares, vias transversais de comunicação entre elas.Uma portagem é um local onde toda a gente pára. Porque não criar condições de permanência? Pela ausência de espaços públicos na Cidade do Porto, cresce o meu desejo de transformar este espaço expectante num novo espaço urbano onde o Homem possa caminhar, sentar, namorar, ler um livro…Torna-lo num espaço multifuncional alimentado por um equipamento e edifícios de habitação e comércio. O comércio e serviços são os maiores propósitos para a promoção do encontro entre pessoas. E estão aqui reunidas as condições.Um espaço de chegada e um espaço de partida. O museu é a porta. As habitações e a praça arrumam o espaço.
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requalificação de quarteirão
requalificação de quarteirão 04
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planta piso 0
planta piso tipo
requalificação de quarteirão 04
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corte 2
corte 3
corte 4
perfil 1
O quarteirão caracteriza-se por três espaços. Um espaço pré-existente, um espaço habitacional composto por cinco blocos, cada um deles com uma tipologia; O outro espaço é marcado por um equipamento, um museu dedicado aos Torna-Viagem, emigrantes portugueses que voltam para contar a sua história.
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museu
T1 duplex
T2
T2
T3
T3
requalificação de quarteirão 04
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1- átrio elevador 2- hall entrada 3- w.c. serviço 4- espaço estar 5- espaço jantar 6- varanda 7- cozinha 8- lavandaria 9- quarto 10- w.c.
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Cada edifício representa uma tipologia.O edificio T1 organiza-se com uma galeria interior.Os edificios T2 organizam-se em esq./dir.Nos edificios T3, cada piso é um fogo.
Estruturalmente, lajes em betão são suportadas por laminas em betão. As paredes são duplas em tijolo com isolamento. O revestimento exterior é em pastilha branca.
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museu
T1 duplex
T2
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T3
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requalificação de quarteirão 04
cave piso 0
piso 1 piso 2
Museu Torna-Viagem surge numa lógica de edificio de excepção. Todo em betão normal aparente, caracteriza-se também pelas caixas que se projectam de uma massa compacta e irregularNo piso de entrada encontra-se um balcão de recepção, cafetaria, sala de exposições e auditórioNo piso 1, uma sala de leitura, reprografia, espaço de informatica e arquivo.No piso 2, dedicado à administração, com serviços de secretaria, sala de reuniões e gabinetes.Na cave encontra-se um espaço para oficinas de trabalho, armazém de exposições e balneários. Esta cave tem acesso pelo exterior através de um pátio a uma cota mais baixa.
requalificação de quarteirão 04
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alçado norte alçado nascente
alçado sul alçado poente
corte 1 corte 2
requalificação de quarteirão 04
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centro de formação artística 05
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Situado na Avenida Mouzinho de Albuquerque, Póvoa de Varzim, este equipamento surge como conclusão de um estudo sobre o tema “Arquitectura e Sustentabilidade no processo de requalificação dos cenários urbanos consolidados”.Este estudo começa na escolha de um lote desta Avenida. Aplicando os principios de Sustentabilidade, o objectivo final será a requalificação deste espaço com um programa de mais-valia para a cidade.A Sustentabilidade é um conceito que se apoia em três pilares fundamentais: sustentabilidade social, económica e ambiental.Tendo em conta este conceito, todas as questões apoiam-se em três requisitos básicos: a preservação da biodiversidade e dos ecossistemas naturais, a viabilidade económica para a sua implantação e manutenção e a garantia de que todas as acções atinjam todos os grupos humanos sem distinção social e sem agredir valores culturais. Resumindo, a sustentabilidade é a qualidade das acções que procuram a utilização, preservação e manutenção de todos os recursos disponíveis, para que os mesmos possam existir indefinidamente. Analisando a situação social da cidade, o tema Cultura destaca-se pelas suas potencialidades.A proposta para a Avenida passa por desenhar um espaço para as “artes” na Póvoa de Varzim. Um espaço que promova acontecimentos culturais e artísticos para a população. Um espaço de encontro intergeracional que sirva de casa própria para as artes com relevo na cidade. Um centro que permita a população o acesso à formação e prática artística.
esquema de funcionamento das práticas bioclimáticas
centro de formação artística 05
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“OFICINA DE ARTES, Centro de Formação Artística”, este programa com a sigla “OF art”, que resulta da abreviação das duas palavras, oficina e artes, que em inglês significa “de arte”. Este centro de formação é um edifício que permite a prática e formação de artes com algum relevo na cidade da Póvoa de Varzim: a música, a dança, o teatro, artes plásticas e literatura.Este edifício terá um piso para cada tema artístico sendo que todos os pisos se relacionam entre si.O primeiro piso é a introdução do edifício com a cidade. Os elementos que a compõem são uma Zona de Recepção, Sala Polivalente, que permite variados acontecimentos, um Café – Concerto e um Jardim/Esplanada. O segundo piso é a Oficina da Música, com Sala de Reunião, 8 Salas de Aula e 1 Pequeno Auditório.No terceiro piso encontra-se a Oficina da Dança, com Sala de Reuniões, Balneários Femininos e Masculinos, 1 Estúdio pequeno com pavimento em madeira e 1 Estúdio Grande com pavimento em linóleo.O quarto piso é a Oficina do Teatro, com 1 Estúdio com pavimento em linóleo, Camarins Masculino e Feminino, Guarda-Roupa e 1 Sala de Figurinos. O quinto piso apresenta-se como a Oficina de Pintura, com um Atelier Polivalente, que permite a prática geral das técnicas de pintura.Finalmente, o sexto piso, com a Oficina da Escrita, caracterizado por uma ampla Sala de Estudo/Biblioteca e Sala Multimédia.Todos os pisos estão equipados com Zona de Atendimento e Instalações Sanitárias.
centro de formação artística 05
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piso 0 (sala polivalente+café-concerto)
piso 1 (oficina de música)
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1 - recepção2 - café-concerto3 - sala polivalente4 - jardim-esplanada
1 - atendimento2 - sala de professores3 - auditório4 - sala de aula5 - varanda
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piso 2 (oficina da dança)
piso 3 (oficina de teatro)
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1 - atendimento2 - sala de reunião3 - estudio pequeno4 - estudio grande5 - balneário masculino6 - balneário feminino
1 - atendimento2 - sala de ensaio3 - sala de figurinos4 - guarda-roupa5 - camarins
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piso 4 (oficina de pintura)
piso 5 (oficina da escrita)
1 - atendimento2 - sala de aula3 - oficina/atelier
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1 - atendimento2 - biblioteca3 - sala multimédia
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centro de formação artística 05
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alçado norte
alçado sul
alçado nascente/corte 2
corte 1
centro de formação artística 05
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cobertura: camada de forma, telas, poliestireno extrudido, godo; rufo em zinco a cobrir aglomerado de cortiça
corte 3
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placa de betão pré-fabricado “GRC”isolamento térmicobetãobloco isolsónicorebocovidro duplo pavimento em linóleo
Os materiais preponderantes são o betão, o vidro e painéis de betão pré-fabricado. A escolha foi bastante ponderada pelas questões da sustentabilidade. Apesar da energia incorporada no fabrico do betão, o objectivo desta escolha é o seu comportamento no tempo e a sua manutenção. Existem de facto materiais mais ecológicos mas que, para este local, não estão disponíveis, tanto pela necessidade que estes têm de transporte longo, como por não haver mão-de-obra disponível. No desenvolvimento do exercício foi criada uma regra pessoal de utilizar recursos que estejam disponíveis num raio de 50 km. O betão sem dúvida é um material e um sistema construtivo bastante acessível e cada vez mais com preocupações ambientais. Todo o betão é produzido a partir dos materiais existentes no local, que são reduzidos a pó, e entram no fabrico do betão armado e placas de betão pré-fabricado.
detalhe construtivo
centro de formação artística 05
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sumário 06
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01 - habitáculo, serra do gerês02 - requalificação espaço público, largo padre baltazar guedes, porto03 - habitação para duas familias, rua gomes freire, porto04 - ponte sobre escarpa, rua gomes freire, porto05 - habitação em banda, rua de s. vitor, porto06 - conjunto habitacional, campo 24 de agosto, porto07 - museu torna-viagem, campo 24 de agosto, porto08 - casa-atelier para um arquitecto, rua da vitória, porto09 - centro universitário, campo alegre, porto10 - piscinas estaleiro do ouro, rua do ouro, porto11 - centro de formação artística, av.mouzinho albuquerque, póvoa de varzim
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portfolio - carlos maria de sousa - 2011