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  • Dirio da Repblica, 1. srie N. 39 25 de fevereiro de 2014 1641

    5. AnexosAnexo I Anexo nota informa-

    tiva a ser includo na verso eletrnica e em papel

    Anexo II Anexos nota informa-tiva a ser fornecido prioritariamente por via eletrnica

    Portaria n. 47/2014de 25 de fevereiro

    Com a publicao da Lei n. 64 -C/2011, de 30 de dezem-bro, procedeu -se aprovao da estratgia e dos proce-dimentos a adotar no mbito da lei de enquadramento oramental (LEO), aprovada pela Lei n. 91/2001, de 20 de agosto, alterada e republicada pela Lei n. 37/2013, de 14 de junho. Aprovou -se igualmente na Lei n. 64 -C/2011 o calendrio para a respetiva implementao at 2015, tendo sido prevista a sua reviso semestral, mediante portaria do membro do Governo responsvel pela rea das finanas.

    Atentas as razes de transparncia, de credibilidade da informao e de vinculao ao cumprimento de objetivos bem definidos e temporalmente limitados, e considerando o grau de execuo das aes previstas, importa proceder

    reviso do calendrio de implementao da estratgia e dos procedimentos a adotar no mbito da lei de enquadra-mento oramental.

    Assim, manda o Governo, nos termos do artigo 2. da Lei n. 64 -C/2011, de 30 de dezembro, pela Ministra de Estado e das Finanas, o seguinte:

    Artigo 1.Objeto

    A presente portaria procede nos termos do artigo 2. da Lei n. 64 -C/2011, de 30 de dezembro, reviso do calen-drio de implementao da estratgia e dos procedimentos a implementar at 2015, no mbito da lei de enquadramento oramental, aprovada pela Lei n. 91/2001, de 20 de agosto, alterada e republicada pela Lei n. 37/2013, de 14 de junho, (LEO).

    Artigo 2.Calendrio de implementao da estratgia e dos procedimentos a implementar at 2015

    O calendrio de implementao da estratgia e dos pro-cedimentos a implementar at 2015, no mbito da LEO, constante do artigo 2. da Portaria n. 166/2013, de 29 de abril, passa a ser o seguinte:

    Implementao da Lei de Enquadramento Oramental

    Data -Iimite Ao Responsvel

    31 -mar -14. . . . . . . . . . . . . . . . . Relatrio de execuo dos programas oramentais (Artigo 72. da LEO) . . . . . . . . Governo.30 -abril -2014 . . . . . . . . . . . . . . Aprovao do Documento de Estratgia Oramental 2015 -2018 . . . . . . . . . . . . . . . Conselho de Ministros.Aps aprovao em Conselho de

    Ministros.Submisso Assembleia da Repblica e Unio Europeia do Documento de Estratgia

    Oramental 2015 -2018.Ministrio das Finanas.

    15 -out -14 . . . . . . . . . . . . . . . . . Entrega do Oramento do Estado para 2015 na Assembleia da Repblica . . . . . . . . Governo.31 -mar -14. . . . . . . . . . . . . . . . . Reviso da Lei de Enquadramento Oramental. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ministrio das Finanas.15 -jan -15 . . . . . . . . . . . . . . . . . Aprovao do Decreto -Lei de Execuo do Oramento de 2015 . . . . . . . . . . . . . . . Conselho de Ministros.

    Artigo 3.Norma revogatria

    revogada a Portaria n. 166/2013, de 29 de abril.

    Artigo 4.Entrada em vigor

    A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicao.

    A Ministra de Estado e das Finanas, Maria Lus Casa-nova Morgado Dias de Albuquerque, em 13 de fevereiro de 2014.

    MINISTRIO DA SADE

    Decreto-Lei n. 30/2014de 25 de fevereiro

    O Centro Psiquitrico de Recuperao de Montachique foi criado pelo Decreto n. 143/72, de 3 de maio, como um servio dotado de autonomia tcnica e administrativa do, ento, Ministrio da Sade e Assistncia, sob tutela do

    Instituto de Assistncia Psiquitrica, destinado recupera-o de pessoas com doenas mentais, tendo sido instalado no conjunto de propriedades designadas por Quinta de S. Gio, no concelho de Loures.

    Com a criao da Direo -Geral dos Cuidados de Sade Primrios, foi extinto o Instituto de Assistncia Psiquitrica, passando as suas atribuies e competncias para aquela direo -geral e outros servios centrais, existentes ou a criar no Ministrio da Sade, nos termos da alnea d) do n. 1 e do n. 2 do artigo 40. do Decreto -Lei n. 74 -C/84, de 2 de maro.

    Entretanto, atravs do Despacho Conjunto n. 407/98, de 15 de maio, da Ministra da Sade e do Ministro do Traba-lho e da Solidariedade, publicado no Dirio da Repblica, n. 138, 2. srie, de 18 de junho, e da Lei n. 36/98, de 24 de julho, que aprovou a Lei de Sade Mental e estabe-leceu os princpios gerais da poltica de sade mental, foi introduzida uma nova poltica de sade mental.

    As alteraes introduzidas no mbito desta nova pol-tica fizeram com que a extino do Centro Psiquitrico de Recuperao de Montachique surgisse como uma de-corrncia lgica dessas orientaes. No entanto, nunca se operou formalmente a extino daquele servio, algo a que o presente decreto -lei agora procede, uma vez que se

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    encontra esgotado o objeto que presidiu sua criao e que constituiu durante alguns anos a sua razo de ser.

    Assim:Nos termos da alnea a) do n. 1 do artigo 198. da Cons-

    tituio, o Governo decreta o seguinte:

    Artigo 1.Objeto

    O presente decreto -lei procede extino do Centro Psiquitrico de Recuperao de Montachique, criado pelo Decreto n. 143/72, de 3 de maio.

    Artigo 2.Patrimnio, direitos e obrigaes

    1 Os bens e direitos patrimoniais pertencentes ao Centro Psiquitrico de Recuperao de Montachique, re-gistados na Conservatria do Registo Predial de Loures a favor do Estado, afetos ao Ministrio da Sade, so devolvidos ao Ministrio das Finanas.

    2 Os saldos apurados data da entrada em vigor do presente decreto -lei revertem para a dotao provisional da Administrao Regional de Sade de Lisboa e Vale do Tejo, I. P.

    Artigo 3.Norma revogatria

    revogado o Decreto n. 143/72, de 3 de maio.Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 30 de

    janeiro de 2014. Pedro Passos Coelho Maria Lus Casanova Morgado Dias de Albuquerque Paulo Jos de Ribeiro Moita de Macedo.

    Promulgado em 17 de fevereiro de 2014.Publique -se.O Presidente da Repblica, ANBAL CAVACO SILVA.Referendado em 20 de fevereiro de 2014.O Primeiro -Ministro, Pedro Passos Coelho.

    SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIA

    Acrdo do Supremo Tribunal de Justia n. 1/2014Proc. n. 170/08.0TTALM.L1.S1Acordam no Plenrio das Seces Cveis e Social do

    Supremo Tribunal de Justia:I 1.Na presente aco declarativa, com processo comum,

    intentada, a 4.3.2008, no Tribunal do Trabalho de Almada, em que so partes Helena Maria Ramos da Silva Capelo e Imperavis Investimentos Imobilirios, S.A., a A. pediu a condenao da R. a ver declarada a ilicitude do despedimento de que foi alvo, com a consequente con-denao desta na sua reintegrao e no pagamento das prestaes vencidas e vincendas, conforme oportunamente discriminado.

    A R. contestou.

    Conhecida, nos Autos, logo aps, a sentena do 3. Juzo do Tribunal de Comrcio de Lisboa, de 20.1.2011, que de-cretou a insolvncia da R. ut certido a fls. 1118 -1130 proferiu -se deciso a declarar, por via disso, a extino da instncia por inutilidade superveniente da lide.

    2.Irresignada com o assim ajuizado, a A. interps recurso

    para o Tribunal da Relao de Lisboa que, pelo Acrdo prolatado a fls. 1190 -1195, deliberou, por unanimidade, negar -lhe provimento, mantendo a deciso recorrida.

    Ainda inconformada, deduziu recurso de Revista Ex-cepcional, cuja fundamentao (o requisito da con-tradio de Acrdos, conforme exige a alnea c) do n. 1 do art. 721. -A do C.P.C.) foi acolhida pela formao respectiva, com a consequente admisso da impugna-o Acrdo a fls. 1249 -1255.

    A recorrente rematou as suas alegaes recursrias com esta sntese conclusiva:

    1. - O douto acrdo recorrido, confirmando a deciso da 1. instncia, considerou que, declarada a insolvncia da R. entidade patronal, por sentena j transitada em julgado, ocorria a inutilidade superveniente da instncia declarativa laboral, na medida em que o fim visado por este processo ficava consumido e prejudicado por aquele.

    2. - Ora, salvo o devido respeito, que muito , a Re-corrente no se pode conformar com tal acrdo, no s pelas razes invocadas no seu recurso, mas por, designada-mente, existir acrdo do Tribunal da Relao de Lisboa, de 30/6/2010 (proc. 1814/08.9TTLSB. L1 4), j transitado em julgado, com o qual o acrdo recorrido se encontra em oposio, sendo que entre ambos os acrdos existem aspectos de identidade que determinam a contradio ale-gada e que consistem no seguinte:

    a) Ambos os acrdos decidem sobre a mesma questo fundamental de direito, isto , se a declarao da insol-vncia da entidade empregadora, com trnsito em julgado, torna intil a aco declarativa proposta pelo trabalhador no respectivo Tribunal do Trabalho;

    b) O crdito reclamado anterior ao termo do prazo para a reclamao de crditos na sequncia da declarao de insolvncia, sendo, alis, em ambos os casos, anteriores declarao da prpria insolvncia;

    c) No mbito da mesma legislao Cdigo de Insol-vncia e Recuperao de Empresas (CIRE), aprovado pelo D. L. 53/2004, de 18/3, sendo que respeita aos arts. 85., n.s 1 e 3, e 128., n. 3.

    3. - In casu, a aco judicial emergente do contrato individual de trabalho continua idnea obteno do efeito jurdico pretendido pela Recorrente, no se verificando, assim, a inutilidade superveniente da lide.

    4. - A mera declarao de insolvncia de uma entidade empregadora no conduz, por si s, imediata inutilidade superveniente da lide em aco declarativa proposta por um seu trabalhador, com o objectivo de reconhecimento de crditos a seu favor, sendo que tal inutilidade superveniente da lide s ocorrer depois de, no processo de insolvncia, ser proferida sentena de verificao de crditos, pois a partir desse momento que a sentena reconhece e define os direitos dos credores.

    5. -Aps a instaurao da aco laboral no surgiu qualquer facto novo superveniente que determine que a deciso a proferir no seu mbito j no possa ter qualquer efeito til, sendo, ainda, possvel dar satisfao pretenso


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