POLÍTICAS PÚBLICAS
SÃO AÇÕES INTEGRADAS DAS TRÊS ESFERAS DE PODER:
GOVERNOS: FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL EM CONJUNTO COM A SOCIEDADE CIVIL GERANDO ESFORÇOS ESPECÍFICOS PARA
CONSTRUÇÃO DO INTERESSE COMUM COM MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DA
POPULAÇÃO.
EIXOS IDENTIFICADOS NAS AÇÕES DOS ENCONTROS REGIONAIS
FORAM ELENCADOS OS SEGUINTES EIXOS DE AÇÃO: RODOVIAS
ALIMENTOS; MEIO AMBIENTE;
IMPACTO DAS CHUVAS E URBANICIDADE.
EM 2012 E 2013 FORAM REALIZADOS 12 ENCONTROS GERANDO 11 CADERNOS NAS DIVERSAS REGIONAIS NO ESTADO COM A
PARTICIPAÇÃO DE MAIS DE 6500 PROFISSIONAIS DA ENGENHARIA FORAM GERADAS 1248 PROPOSTAS A NIVEL ESTADUAL
Eixo Rodovias
A relação das rodovias Federais e Estaduais, com as cidades é bastante conflituosa conforme identificados:
• Estradas que atravessam cidades produzindo aumento significativo no trânsito urbano;
• Conexões inadequadas das estradas com as cidades;
• Utilização inadequada do solo nas área lindeiras as estradas;
• Congestionamentos nas articulações das rodovias com a malha urbana;
Eixo Rodovias
• Prever nos planos diretores dos municípios e nos planos de mobilidade, as rodovias como papel importante na ligação regional, de longas distâncias e ao desenvolvimento econômico;
• Não permitir que a expansão das cidades utilizem rodovias estaduais e federais como vias urbanas, obrigando periodicamente a construção de vias de contorno;
• Minimizar os impactos da degradação ambiental;
• Segregação das faixas das rodovias (Entradas e Saídas)
EIXO ALIMENTOS
• Fortalecimento da EMATER e ampliação do
atendimento, e INCRA no Geo-referenciamento;
• Programas de capacitação aos produtores;
• Estimulo a organização de produtores em
associações e cooperativas;
• Melhoria da transferência de tecnologia de
assistência técnica (Emater e Epamig)
• Plano Diretor Rural;
• Diversificação da Produção agropecuária de acordo com as peculiaridades de cada região (Emater e Epamig);
• Intensificação e maior rigor na fiscalização do uso de agrotóxicos;
• Melhor orientação aos agricultores e acompanhamento técnico efetivo da aplicação dos recursos financiados;
• Estradas rurais, principal problema no escoamento das produções, busca junto as prefeituras na manutenção;
• Melhorar a legislação para trabalhadores rurais temporários; • Implantação de Galpões tipo CEASA em cidades polos em
apoio a agricultura familiar, e feiras livres; • Maior investimento na tecnologia e mão de obra qualificada,
na produção de leite, melhoramento genético, e pastagens;
EIXO MEIO AMBIENTE
• Plano de Gerenciamento de Recursos Hídricos nos
municípios e bacias hidrográficas;
• Conter poluição nos cursos d’água causadas por industrias,
esgotamento sanitário das cidades e resíduos solidos;
• Melhorar a permeabilidade dos solos nas cidades;
• Recuperar Áreas Degradadas; controle de erosões e do solo;
• Revitalizar matas Ciliares, implantar projetos de
reflorestamento, nas margens curso d’água;
• Ampliar a conscientização ambiental da população;
• Criar consórcios intermunicipais para gerenciar resíduos e a
correta utilização dos aterros sanitários;
EIXO MEIO AMBIENTE
• Elaborar planos municipais de Saneamento e de Resíduo Sólidos em cumprimento as leis;
• Ampliar e melhorar o abastecimento de água para atender o crescimento demográfico populacional;
• Tratar os esgotos na Zona Urbana e Rural; • Eliminar os lixões e implantar aterros sanitários e coleta seletiva; • Criar consórcios intermunicipais para superar as carências de
equipe técnica para apoiar os Conselhos Municipais de Conservação e Defesa do Meio Ambiente;
• Ampliar a participação de representantes do CREA-MG nos diversos conselhos, como COPAM E CODEMA.
IMPACTO DAS CHUVAS
• Implantar a Proteção e Defesa Civil em cumprimento a
Lei Federal 12608/2012 e apoiar a comissão municipal
de Defesa Civil (COMDEC) programa resgate;
• Estabelecer dispositivos obrigatórios de
detenção/retenção e infiltração de água e taxa de
máxima de impermeabilização;
• Planejar limpeza e reconstrução de espaços públicos;
• Elaborar Carta Geotécnica para áreas sujeitas a
escorregamentos e manchas de inundação;
IMPACTO DAS CHUVAS
• Relocar população assentada em área de risco;
• Elaborar e implementar um plano de Drenagem, como
tema do Plano de Saneamento e de Resíduos Sólidos;
• Ampliar e melhorar a fiscalização urbana do uso do
solo, coibindo ocupações em áreas de risco;
• Celebrar convênios entre o CREA-MG e municípios
para assessoria técnica em projetos públicos,
exemplo: Associação Técnica Local, conhecedora dos
problemas da região;
EIXO URBANICIDADE
• Grande desafio: Implantar o desenvolvimento urbano com planejamento e eficiência;
• Normalmente as administrações municipais focam sua gestão em problemas pontuais;
• Carência de planejamento ou de sua implementação inadequação do Plano Diretor e da legislação urbana;
EIXO URBANICIDADE
• A política urbana através do estatuto das cidades, definem os arranjos de gestão regional:
• Plano diretor de regiões metropolitanas; • Habitação de interesse social,
(Minha Casa Minha vida); • Saneamento e resíduos sólidos; • Mobilidade e Acessibilidade; • Leis sobre desenvolvimento urbano.
desafios dos planos municipais
A partir da Lei Federal 10.257/2001 mais conhecida como Estatuto das
Cidades é a regulamentação dos artigos 182 e 183 da constituição
tornou-se obrigatório para cidade com mais de 20.000 habitante a
elaboração de Plano Diretor, é uma lei municipal elaborada pelas
Prefeituras Municipais, com a participação das Câmaras Municipais e
da Sociedade Civil e visa estabelecer normas, organizar o crescimento,
funcionamento e planejamento da cidade, deve assegurar as condições
gerais para o desenvolvimento da produção, do comércio e dos
serviços, e, particularmente, para a plena realização dos direitos dos
cidadãos, como o direito à saúde, ao saneamento básico, à educação, ao
trabalho, à moradia, ao transporte coletivo, à segurança, à informação,
ao lazer, à qualidade ambiental e à participação no planejamento.
Desafios dos Planos Municipais
• A vida Urbana, sedia 85% da População nacional; • Desigualdade Sócioterritoriais; • Favelização do perímetro dos grandes centros e ocupações
áreas de risco; • Desenvolvimento predatório na relação ao meio ambiente; • Grandes avanços área rural e históricos atrasos (mobilidade,
saneamento, habitação, preservação de mananciais, etc.); • Lei de uso e ocupação do solo; • Monitoramento dos planos, fazer cumprir as leis votadas e
estabelecidas;
• Proteger a ocupação irregular em áreas de risco (encostas e beira de cursos d’água.
• Regularização fundiária em ocupações irregulares, favelas;
Elaborar e/ou revisar:
Plano Diretor Plano de Mobilidade Urbana
Plano de Saneamento.
(NÃO APENAS PARA CIDADES ACIMA DE 20.000 Habitantes)
ATRIBUIÇÕES DO CREA-MG
ENCAMINHAMENTOS GERAIS:
Fomentar a participação dos profissionais do Sistema
nas discussões e encaminhamentos nos diversos eixos:
Alimentos;
Impacto das Chuvas;
Meio Ambiente;
Rodovias e
Urbanicidade.
APOIO DO CREA-MG Promover Curso de Capacitação em Captação de Recursos; Capacitar e/ou apoiar capacitação para elaboração de Planos
Municipais (Diretor, Saneamento e Mobilidade); Apoiar elaboração de Convênios e Consórcios Públicos; Apoiar Planos Municipais de Redução de Riscos; Promover fiscalização das obras, verificando sua regularidade; Promover Workshops para desenvolvimento sustentável; Apoiar ações junto ao Ministério Público para cumprimento da
legislação Urbana. Participar com seus profissionais dos mais diversos conselhos de
políticas públicas – Hoje o CREA-MG mantém representantes em 200 Conselhos que discutem, formulam e fiscalizam a execução de políticas públicas.
;
FIM
Engº Civil José do Carmo Dias
31-3299-8856
Gerencia de Políticas Públicas
Superintendência de Assuntos Estratégicos
CREA-MG