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    Presidente da Mantenedora

    Prof. Edevaldo Alves da Silva

    Reitora

    Drª. Labibi Elias Alves da Silva

    Vice-Reitor ExecutivoProf. Arthur Sperandéo de Macedo

    Vice-Reitor Acadêmico

    Prof. Dr. Arthur Roquete de Macedo

    Gerente de Marketing

    Paula Cristina do Carmo

    Diretor de InfraestruturaRoque Luiz Mollo

    Diretora de Estratégia & TI

    Mônica Violim

    Centro de Educação a Distância

    Diretora

    Profª. Carina Alves

    Coordenadora de Tecnologia

    Educacional

    Profª. Lusana Verissimo

    Coordenador de Mídias Digitais

    Prof. Marcio Oliverio

    Coordenadora Acadêmica

    Profª. Juliana Alves

    Assessora Acadêmica

    Fabiana Bana

    Supervisor de Parcerias

    Celso Filho

    Revisão

    Tággidi Ribeiro

    Web Designer Sênior

    Maurício Moraes

    Web Designer Pleno e Ilustrador

    Lucas Mendes Martini

    Web Designer e Videografsmo

    Glauco Berti

    DiagramaçãoCamila SicilianoDiogo BotelhoTiago Trujillo

    Complexo Educacional FMU

    Centro de Educação a Distância

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    Claudia Bittencourt

    Atualmente sou aluna do Programa de Pós-graduação em Energia

    Nuclear no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) e

    doutoranda em conjunto com o Instituto de Biociências da USP (IB/USP).

    Sou especialista em Tratamento de Esgotos pela Universidade Técnica

    de Hamburgo/Alemanha, Especialista em Engenharia de Controle daPoluição Ambiental pela Faculdade de Saúde FSP/USP e formada em

    Engenharia Química nas Faculdades Oswaldo Cruz. Trabalho na Sabesp

    desde 1992, atuando no momento na área de Assuntos Regulatórios.

    Profiro palestras e cursos voltados ao terceiro setor nos últimos 15 anos,

    com enfoque em sustentabilidade e educação ambiental. Sou docente

    da FMU nos cursos presenciais de especialização, MBA de Engenharia

    Ambiental e Sustentabilidade e de graduação de engenharia, além

    de preparar conteúdos para a Educação a Distância para os cursos deespecialização em engenharia.

    sobre a autora

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    Para possibilitar o pleno aproveitamento dos módulos oferecidos é muito importante quevocê leia todos os textos, acesse todos os links, leia os livros e assista aos lmes indicados nosentido de garantir o melhor aproveitamento do conteúdo da disciplina. Lembre-se de quea Educação a Distância prevê a sua autonomia e dedicação ao autoestudo.

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    POLÍTICAS PÚBLICAS, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

    SustentabilidadeSustentabilidade é um conceito objetivo na medida em que alcança oápice de sua signicância quando vivenciado, tanto nas pequenas comonas grandes ações. Por outro lado, é necessário que as ações sejampensadas e executadas de forma objetiva, pois boas intenções sem focona problemática ambiental não minimizam resultados catastrócos.

    Hoje, é possível armar, mais do que nunca, que urge a necessidade deestabelecimento de objetivos claros e as respectivas estratégias, bemcomo a disponibilização de recursos necessários para o atendimento

    das necessidades ambientais. Porém, como garantir que os impactosgerados pela forma adotada de progresso não comprometa o ambienteno momento atual e no futuro?

    Para aproximar você da resposta a esta questão, a partir da abordagemdeste tema, serão apresentadas ferramentas para a compreensãoda conceituação de sustentabilidade, bem as formas de exercíciosustentável das atividades humanas.

    Você transitará pela história na qual a construção da visão atual demeio ambiente e sustentabilidade foram consolidadas. Terá tambéma oportunidade de visualizar formas de aplicação do conceito desustentabilidade no cotidiano. Sem esquecer que serão apresentadasa você formas de tratamento objetivo da sustentabilidade através dautilização de indicadores.

    Apresentação do conteúdo:

    tema 1

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    Conteúdo:Neste tema, você estudará:

    • Conceituação e histórico da sustentabilidade.

    • Vínculo entre sustentabilidade e as atividades humanas cotidianas.

    • Introdução aos indicadores de sustentabilidade.

    Introdução ao Tema:O viver sustentável é um desao na medida em que no planeta Terra as pessoas consomemcomo se houvessem recursos naturais disponíveis equivalentes a dois planetas e meio.

    A abrangência da consciência ambiental atual não atende às necessidades do planeta namedida em que novos e intensos impactos negativos têm sido observados, os quais possuemorigem diversa como o consumo exacerbado de recursos naturais e a adoção de métodosprodutivos impactantes.

    O progresso tecnológico permite uma gama de possibilidades que se iniciam na oferta denovas formas de recuperação ambiental, passando pela produção menos impactante enalizando com a ocorrência de novos e mais intensos impactos. As escolhas, portanto,passam a depender do grau de consciência e conhecimento ambiental, da capacidade deplanejamento, implementação e acompanhamento de práticas ambientalmente adequadas.

    leitura digital:

    Você certamente teve a oportunidade de observar o progresso tecnológico da humanidadeatravés da oferta cada vez maior de aparelhos eletrônicos e do aumento da oferta de produtosnas prateleiras com custos cada vez mais acessíveis.

    Chegou-se a imaginar um futuro no qual a capacidade de produção garantiria a extinçãoda fome e um padrão elevado de qualidade de vida para as populações. As questõestecnológicas demonstraram até o momento sua incapacidade para a erradicação da fome eda pobreza e questões sociais e econômicas continuam apresentando distorções que mantêmparcelas signicativas da população à mercê de condições precárias de habitação, saneamento,saúde e acesso a informação e a educação. Para ilustrar esta demanda, será utilizado como

    exemplo o acesso aos meios de comunicação digital.

    Os computadores se tornaram cada vez mais portáteis e versáteis, atingindo potencialmentetodas as camadas da sociedade, pois os equipamentos antigos, mesmo que funcionais, têmvalores mínimos em função da pressão exercida pelos modelos mais novos e da funcionalidade

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    reduzida acarretada pela evolução das redes de comunicação.Como consequência de questões econômicas (mercadológicas), culturais e sociais,a exclusão digital é reconhecidamente uma realidade, que no Brasil é objeto depolíticas públicas para reversão do quadro excludente.

    Considerando a questão ambiental associada às tecnologias digitais, o acessoàs informações necessárias à elucidação de aspectos associados às questõesambientais é facilitado, porém, a motivação para a busca destas informaçõese o entendimento por parte do pesquisador não são garantidos no processo de

    universalização de dados. A qualidade das informações circulantes também não éassegurada. O volume crescente de equipamentos digitais obsoletos se acumulasem que a destinação adequada seja garantida pelos fabricantes ou pelo poderpúblico através da operação dos sistemas de coleta de resíduos sólidos, diculdadeesta que leva à ocorrência identicada de exportação clandestina de resíduos destanatureza, como forma de disposição a custos reduzidos.

    Para facilitar o seu trânsito pelas questões associadas à visão de sustentabilidadenecessária ao tratamento adequado de questões como as descritas, serão

    apresentados conceitos e históricos.1. O ambiente

    É possível classicar os ambientes com relação ao nível de interferência exercidapelo homem. Um ecossistema primitivo está sujeito a interferências mínimasou inexistentes considerando a atividade humana, ou seja, a ação antrópica. Osecossistemas rurais são responsáveis por alterações ambientais signicativas,pois convertem sistemas primitivos em sistemas exportadores de sua produção,modicando sua capacidade e tipologia de produção original e importando energia

    para manutenção do equilíbrio produtivo na forma de fertilizantes, combustíveise energia elétrica para a movimentação de máquinas e equipamentos agrícolase transporte de insumos e produtos. Ocorre também importação biótica a partirdo aporte das espécies vegetais utilizadas no cultivo, geralmente originárias deoutras regiões que, para o seu plantio, demandam a retirada das espécies nativas,parcial ou totalmente.

    Os ecossistemas urbanos são sujeitos aos maiores níveis de interferênciaantrópica, sendo caracterizados por elevada densidade populacional, relação

    desproporcional entre áreas verdes e áreas construídas, grande importaçãode energia para manutenção de sua forma de funcionamento, elevado volumede resíduos gerados, alteração da concentração e do tipo das formas de vida edesbalanceamento dos ciclos biogeoquímicos (ARLINDO; MALHEIROS, 2008).

    A perspectiva relativa ao meio ambiente na qual os recursos naturais servem

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    apenas para servir ao homem, como se o próprio homem não pertencesse ao meio, está emmuitas vezes ultrapassada. Além disso, deve-se considerar a necessidade de estabelecimentode uma visão e uma relação sistêmica com o ambiente no qual não apenas os seres que neleshabitam, mas as inter-relações devam ser preservadas (ADAM, 2001). Considerando estaperspectiva, ações ambientais passam a ter um enfoque que considera também o cotidianocomo um campo de aplicação da conceituação de sustentabilidade.

    2. Conceituação de sustentabilidade e os grandes eventos ambientais

    Até a ocorrência das grandes conferências ambientais, a questão ambiental no Brasil e no

    mundo era regida apenas pela preservação dos recursos naturais como bens de consumo. O serhumano estava dissociado deste contexto e a visão sistêmica não era aplicada na elaboraçãode diagnósticos e na avaliação de impactos.

    Com a escassez de recursos promovida pelo elevado grau de industrialização, pelo adensamentodos grandes centros urbanos e o aporte maciço de insumos para sua manutenção, a gestão derecursos naturais adquiriu uma nova conotação com repercussões em sua forma, conteúdo eprofundidade.

    O Clube de Roma publica, em 1972, o Relatório Os Limites do Crescimento, no qual, a partir de

    simulações matemáticas e em função do crescimento populacional e da forma e intensidadedo consumo de recursos naturais, aponta a escassez catastróca destes recursos, candocaracterizada a partir desta a necessidade de melhor utilização destes insumos, tanto emtermos quantitativos, como em termos qualitativos. A questão qualitativa ca por conta domodelo de progresso adotado, no qual a poluição era até então considerada uma consequêncianatural e aceitável do progresso (SEIFFERT, 2009).

    113 países estiveram representados na Conferência da Organização das Nações Unidassobre o Meio Ambiente Humano em 1972, em Estocolmo, na Suécia. De forma inédita, as

    questões políticas, sociais e econômicas geradoras potenciais de impactos ambientais foramlevadas a um fórum internacional. Neste painel, a necessidade de proteção ao meio ambienteapresentada, em especial considerando o progresso dos países em desenvolvimento, foiconsiderada não apenas como um entrave ao progresso, mas também como uma interferênciaofensiva ao senso de soberania destas nações. Apesar da controvérsia, o saldo da conferênciafoi positivo.

    A criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e a conferênciainternacional voltada ao tema educação ambiental (realizada em Belgrado em 1975, onde

    foi gerada a “Carta de Belgrado”) foram resultados obtidos a partir desta conferência. AConferência de Belgrado, por sua vez, trouxe como contribuições a identicação das seguintesnecessidades: uma nova ética global, uma distribuição mais equitativa dos recursos mundiais,formas de desenvolvimento mais racionais, erradicação da pobreza através do ataque àssuas causas, eliminação do analfabetismo e da dominação e controle da poluição. Em 1983, é

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    constituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) a Comissão Mundial sobreMeio Ambiente e Desenvolvimento (Comissão Bruntdland) que, em 1987, publicao Relatório Nosso Futuro Comum, também conhecido como Relatório Brundtland ,lançando assim as bases para a denição de desenvolvimento sustentável em queo mesmo passa a ser entendido como “atender às necessidades do presente semcomprometer a capacidade de as gerações futuras atenderem também às suas”.

    Brundtland é o sobrenome da primeira-ministra da Noruega Gro HarlemBrudtland, responsável pela direção da comissão. Na sequência, a ConstituiçãoBrasileira de 1988, em seu artigo 225, garante que “todos tem direito ao meioambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial àsadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever dedefendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações” (PELICIONI, 2009).

    Ainda em 1988 foi criado formalmente o Painel Intergovernamental de MudançaClimática (International Panel on Climate Change – IPCC), em Toronto (SEIFFERT,2009). Em 1992 ocorre no Rio de Janeiro a Conferência da Organização das NaçõesUnidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, a Rio-92 ou ECO-92, coma participação de 178 países, para possibilitar a avaliação dos progressos a partir

    da primeira conferência vinte anos antes e tratar assuntos como as mudançasclimáticas e a proteção da diversidade (PELICIONI, 2009).

    Ocorre durante o evento a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre aMudança do Clima (SEIFFERT, 2009). A conceituação estabelecida a partir doRelatório Brundtland foi amplamente divulgada na ECO-92 e utilizada como basena discussão dos temas ambientais como premissas orientadoras, o que permitiua produção objetiva e que se conrma a partir da publicação de documentos comoa Declaração do Rio de Janeiro e a Agenda 21 Global.

    Ao contrário do que se observou na conferência de 1972, na qual muitos entendiam apoluição como um custo aceitável para o desenvolvimento, na ECO-92 ocorreu umconsenso relativo à necessidade de abordagem sistêmica, harmônica e estratégicadas questões, considerando os eixos social, econômico, institucional e ambiental,tendo como objetivos a justiça social e a proteção ambiental. O combate à pobrezafoi denitivamente assumido como uma questão importante no combate àpoluição a partir da visão sistêmica e do abandono de premissas antropocêntricasque permitiam que o homem fosse, para efeito analítico, destacado do meio como

    se pairasse sobre as questões ambientais (ARLINDO; MALHEIROS, 2008).Ficam assim estabelecidos os eixos da sustentabilidade conforme ilustrado naFigura 1.

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    Entra em vigor em 1994 a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas(CQMC). A Conferência das Partes (COP) tem sua primeira reunião em 1995, sendo que oterceiro encontro (COP 3) ocorre em Quioto, no Japão, em 1997. Nesta reunião ca estabelecidaa adoção de um protocolo no qual as partes (países desenvolvidos) assumem maioresresponsabilidades com relação não apenas com relação à redução da emissão de Gases deEfeito Estufa, mas para tratar de fato das Mudanças Climáticas de forma mais abrangente

    (SEIFFERT, 2009).

    Em 2002, na África do Sul, foi promovida pela ONU, em Johannesburgo, a Cúpula Mundialsobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+10, para avaliação dos progressos obtidos a partirda Rio-92, fortalecer os compromissos ambientais estabelecidos em encontros anteriores,identicar novas prioridades de ação, permitir novas trocas de experiências no tratamento dasquestões ambientais, além do fortalecimento de laços na rede de relacionamentos ambientaisem estabelecimento e consolidação (PELICIONI, 2009). Ficam estabelecidos neste encontroos Objetivos do Milênio.

    Em 2005, entra em vigor o Protocolo de Quioto, sem que ocorra a adesão de todos os paísesdesenvolvidos responsáveis pelos maiores impactos associados às Mudanças Climáticas. Paraque a raticação fosse possível, deveriam estar representadas nas assinaturas no mínimo 55%das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), o que se tornou possível com a adesão do Canadáe da Rússia. Apenas os países que constam no chamado Anexo A tem obrigação de reduzirsuas emissões. Países como o Brasil, China e Índia ainda podem participar voluntariamente,em obediência ao que cou acertado em função do nível de desenvolvimento dos paísescomo uma participação chamada aqui de proporcional. Os mecanismos previstos para o

    alcance das metas estipuladas são três: o comércio das emissões, a adoção de Mecanismosde Desenvolvimento Limpo (MDL) e a Implementação Conjunta. O principal objetivo é umaforma de responsabilização penal em caso de descumprimento das metas estabelecidas noprotocolo (SEIFFERT, 2009).

    O objetivo principal da ECO+20, novamente no Rio de janeiro, era o estabelecimento de metas

    Figura 1 - Os eixos da sustentabilidade (tripé dasustentabilidade)

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    o acompanhamento, gerenciamento e, se necessário, a identicação e implementação demudanças de rumo necessárias ao alcance das metas estipuladas.

    No caso dos indicadores de sustentabilidade, como você verá de forma aprofundada notratamento dado ao tema 2, eles servem para os universos de gerenciamento empresarial e nagestão socioambiental a partir da implementação e acompanhamento de Políticas Públicas.

    Leia o texto:Relatório Brundtland “Nosso Futuro Comum” – denição e princípios. Disponível em:.Acessoem: 5 jul. 2013.

    O texto trata sobre as premissas que orientaram a ECO-92 e capitalizaram a convergência dediversos países para o foco relativo às questões ambientais.

    Leia o artigo: Educação Ambiental, Cidadania e Sustentabilidade, de Pedro Jacobi. Disponívelem: . Acesso em: 5 jul. 2013.

    O artigo aborda a relação entre a sustentabilidade e a necessidade de processos de educaçãoambiental para possibilitar o exercício pleno da cidadania.

    Leia o artigo: Gestão de Bacias Hidrográcas, de Monica Porto e Rubens de La Laina Porto.Disponível em: . Acesso em: 5 jul.2013.

    O texto trata da aplicabilidade de conceitos relativos à sustentabilidade à gestão de recursoshídricos.

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    Leia o livro: Indicadores de Sustentabilidade: Uma análise comparativa, de Hans

    Michael van Bellen. Disponível em: . Acessoem: 5 jul. 2013.

    O livro faz uma análise comparativa de três ferramentas que se propõe a medir asustentabilidade do desenvolvimento: o ecological footprint method, o dashboardos sustainability e o barometer of sustainability.

    Assista ao vídeo:Story of Stu  – Completo e legendado em português.Disponível em: . Acesso em: 5 jul. 2013.

    O vídeo tem como objetivo demonstrar comofunciona o sistema linear do capitalismo e como issoprejudica o planeta.

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    Autoavaliação:

    Questão 1:Os eixos de suporte da sustentabilidade sãoreconhecidamente:

    a) Ambiental e social.

    b) Ambiental e econômico.c) Social e econômico.

    d) Socioambiental.

    e) Ambiental, social e econômico.

    Questão 2:

    Qual foi o posicionamento na ECO-92 relativo ao combate àpobreza?

    Conclusão:Você agora tem elementos para compreender o progresso das tratativas

    internacionais no que diz respeito às questões ambientais. Observe quetudo o que foi descrito faz parte de um processo complexo, intrincado,penoso, no qual você está diretamente inserido.

    Ao visualizar as premissas estabelecidas pela Agenda 21, que podemser traduzidas comumente com pensar global e agir local, você passa acompreender cada vez melhor o importante papel que exerce na preservaçãoambiental, não apenas ao observar a possibilidade de contribuição eparticipação direta nos fóruns internacionais, mas, também, através de

    atitudes cotidianas ambientalmente adequadas às realidades em termosde preservação ambiental e de possibilidade econômica.

    Transferindo estes parâmetros para o ambiente empresarial, as possibilidadesde alinhamento apropriado às questões ambientais se ampliam, não apenasconsiderando a perspectiva de redução de custos associados às boas práticas,

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    Referências:ADAM, R. S. Princípios do Ecoedifício: Interação entre ecologia, consciênciae edifício. São Paulo: Aquariana, 2001.ARLINDO, P. J.; MALHEIROS, T. F. Saneamento e Saúde Pública: IntegrandoHomem e Ambiente. In: ARLINDO, P. J. Saneamento, Saúde e Ambiente:Fundamentos para um desenvolvimento sustentável. Barueri: Manole,2008.BLACK, R. Negociações emperradas evidenciam divergências entre paísesda na Rio+20. Disponível em: . Acesso em: 18 jul. 2013.CURI, D. Visão dos Economistas. In: CURI, D. Gestão Ambiental . São Paulo:Pearson, 2011.PELICIONI, A. F. Tragetória do Movimento Ambientalista. In: PHILIPPIJR., A.; ROMÉRO, M. A; BRUNA, G. C. Curso de Gestão Ambiental . Barueri:Manole, 2009.SEIFFERT, M. E. Mercado de Carbono e Protocolo de Quioto: Oportunidadesde negócio na busca da sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2009.

    como também na disponibilidade de prossionais capacitados, habilitadosa orientar a condução de trabalhos rotineiros de processos industriais sob aperspectiva de responsabilidade socioambiental.

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    Políticas Públicas e meio ambienteVocê deve saber, a partir do conteúdo tratado no tema 1, que a questãoda sustentabilidade permeia todos os campos da existência humana e,considerando-se o conjunto maior, abrange também a existência doplaneta. Fica fácil compreender que tanto a visão de meio ambiente,como o entendimento das Políticas Públicas voltadas ao gerenciamentoambiental estão associados a esta premissa.

    As Políticas Públicas, no contexto ambiental, cam entendidas comoorientadoras da ação do Estado para a garantida da salubridade

    ambiental. São o resultado do planejamento dos governos, emsuas diversas esferas, para comunicar às áreas executivas as basesestabelecidas para o planejamento das ações governamentais.

    O fato de ser o Brasil um país democrático ainda não garantiu ademocratização da saúde, da educação e dos meios de proteção aomeio ambiente (GERSHMAN, 1995). Este fato na realidade faz com quenenhuma camada da sociedade esteja realmente provida da segurançanecessária, pois as relações sistêmicas vulnerabilizam, claro que em

    medidas distintas, os diversos extratos sociais.As Políticas Públicas estabelecem a direção a ser tomada para que sejapossível vivenciar um ambiente no qual a garantia de exercício dosdireitos constitucionais será feita de forma plena.

    Apresentação do conteúdo:

    tema 2

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    POLÍTICAS PÚBLICAS, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

    Conteúdo:Neste tema, você estudará:

    • O meio ambiente.

    • As Políticas Públicas.

    • As Políticas Públicas, meio ambiente e sustentabilidade.

    Introdução ao tema:O que é considerado correto, do ponto de vista da necessidade de proteção domeio ambiente, gera discussões permanentes e de grande monta, sendo que omaterial gerado estabelece consensos em grandes fóruns internacionais como ospromovidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

    O reconhecimento por parte das nações destas necessidades ocorre na forma deacatamento destas questões no processo de planejamento público. A elaboraçãode Políticas Públicas compatíveis com estas necessidades, desde que sucediaspor planos de ações e orçamentos compatíveis com estas demandas, indicam aincorporação destas questões ao universo público.

    Leitura digital:

    A necessidade de adoção de modos de vida mais sustentáveis deve estar maisclara a partir das informações recebidas no Tema 1. Você, como observador maisatento, observará a urgência cada vez maior de transformação destas necessidades

    em ações permanentes e estruturadas com foco na saúde ambiental e nasustentabilidade, que te levarão a transitar por algumas denições importantes.

    Atualmente, foram observados acidentes ambientais, sem sombra de dúvidapercebidos pelo homem, há mais de 2 mil anos. Portanto, a forma de organizaçãosocial do homem moderno traz como diferencial a assimilação das necessidadesambientais como um diferencial.

    1. O Estado de Direito

    Não é possível entender Políticas Públicas sem compreender o que é o Estado deDireito e as implicações decorrentes de suas diferentes congurações. Os primeirosgrupos a reconhecerem a necessidade de organização dos conjuntos sociais regidapor normas e sob um comando reconhecido experimentaram o nascimento doEstado de Direito.

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    Este estado, a princípio, não possuía perspectivas democráticas. Na maioria dos estados, avisão sistêmica não era exercitada. A vontade do monarca era transformada em leis, com oprincipal objetivo de garantir privilégios próprios e das castas nobres. Já nos impérios bemsucedidos, na medida das possibilidades relativas ao momento histórico, os interesses sociaiseram identicados e um sistema legal organizado e de democratização para os cidadãos erabem estabelecido. Porém, vale dizer que a abordagem sobre sociedade é aquela na qual asposses estavam relacionadas à cidadania, sendo que a hereditariedade das posições sociais ea escravidão eram consideradas situações normais. São estruturas de baixa mobilidade social.

    O Estado Liberal, descrito por Adam Smith, dene que a economia deve ser observada peloEstado considerando que existe uma “mão invisível” responsável pelo seu equilíbrio. Osproblemas econômicos atravessados por grande parte do mundo ocidental na década de 1920levaram à transição do Estado Liberal para o Estado Social, admitindo-se que a “mão invisível”de Smith era responsável pelo equilíbrio econômico, mas não pela equidade social.

    No Estado Social, diversas atividades foram assumidas pelo governo (estatização de atividadeseconômicas de interesse social e/ou estratégico) para estruturação da economia ou paragarantir o acesso a direitos fundamentais do cidadão. Já no Estado Contemporâneo, a visãode quem é cidadão também é ampliada a tal ponto que ca mais fácil denir quem não é

    cidadão. Esta visão leva à dissociação do conceito de cidadania do indivíduo que não cumpre oseu papel social. No Brasil, há o exemplo daquele que não vota, o homem que não se submeteao serviço militar, entre outros.

    As crescentes responsabilidades assumidas pelo Estado Social fazem com que os processosgovernamentais se tornem cada vez mais pesados, caros e inecientes. Sendo assim, o Estadose reorganiza de forma a continuar próximo de suas funções principais, mas desta vez comoregulador deste mercado econômico e não mais necessariamente como executor. Portanto,nasce a forma atual de arranjo chamada de Estado Regulador.

    As funções para garantia de direitos previstos na constituição passam a ser exercidas por entesprivados, porém, sob a orientação e supervisão próxima do Estado. As questões ambientais,ao serem tratadas por esta perspectiva, sofrem a seguinte abordagem no Brasil:

    • A necessidade de preservação da liberdade de ação estabelece a intervenção estatalde forma especíca, ou seja, única e exclusivamente no que diz respeito à segurançaeconômica e na preservação dos interesses do exercício pleno da cidadania, sempreem obediência à Constituição Federal.

    • As principais formas de exercícios regulatórios são o fomento de atividades deinteresse do Estado para o equilíbrio e aperfeiçoamento do modelo econômicoe auxílio na correção de falhas de mercado, bem como na outorga de diretos e noacompanhamento do setor privado no exercício de atividades de interesse público.O modelo prevê ainda a possibilidade de manutenção de determinadas atividades,

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    nas quais o Estado atue de forma direta por meio das empresas estatais eautarquias.

    Os recursos naturais, sustentáculo para o desenvolvimento econômico, são entãoprotegidos com base em um conjunto de normas jurídicas, aplicadas por agentespúblicos do Estado de Direito. Exemplos destes dispositivos são os Planos Diretoresde Bacias Hidrográcas, os Planos Diretores de Uso e Ocupação do Solo, a Leide Crimes Ambientais, as Resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente(CONAMA), entre muitas outras normas.

    A aplicação do Princípio do Usuário Pagador para a internalização de externalidadestambém é utilizada como um instrumento de gestão, como na cobrança pelo usoda água (SANTOS, 2003). Esta cobrança também auxilia na redução do consumoindiscriminado.

    2. A globalização da economia

    Com o início do processo de globalização da economia, fortalecido pela ocupaçãodas Américas, séculos XVI e XVII, momento no qual as colônias das potênciaseuropeias foram estabelecidas, a exploração do meio para subsidiar estas atividades

    gerou consequências incomensuráveis. A madeira utilizada na competição entreas grandes potências da época para a construção de navios para ocupação dasterras “além mar” gerou impactos ambientais sentidos até os dias atuais.

    A devastação foi avaliada pelas universidades europeias, inclusive pela Universidadede Coimbra, que estudavam nobres brasileiros no século XVII, possibilitando oaprendizado com os erros cometidos na Europa a partir da constatação práticade que o uso abusivo de recursos naturais poderia levar à escassez provocada porimpactos ambientais.

    Dom Pedro II, um renomado amante das ciências, absorveu o conhecimentoexportado para o Brasil com o retorno dos estudantes e estabeleceu novas normascondizentes com o cenário brasileiro observado naquele momento.

    Mesmo assim, a gestão sistêmica era limitada em função do entendimento limitadodos processos ambientais e da visão antropocêntrica focada exclusivamente naproteção da propriedade.

    Apenas após a ocorrência das grandes conferências internacionais, as questões

    ambientais passaram a ser incorporadas nas discussões estabelecidas entre asGrandes Nações, sendo esta a formatação necessária para incluir na pauta deplanejamento dos países tais temas.

    Deve car claro neste processo que a gestão ambiental necessita ocorrerpermanentemente e de forma transversal às políticas setoriais, de forma a prevenir

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    impactos.Ocorre, então, junto aos atores participantes do processo, a escolha de alternativas.Os processos participativos são cada vez mais comuns, estabelecidos a partir daregulamentação dos processos ambientais.

    Uma vez estabelecidos os objetos a tratar, os Planos de Ação são elaborados comouma ferramenta de articulação que devem ser acompanhados de um orçamentocompatível ao cenário econômicos existente.

    É importante que você compreenda que intenções sem os respectivos recursosassociados necessitam de uma forma de gestão ainda mais aprimorada. Geralmenteestão associadas ao terceiro setor através de ações de voluntariado.

    No caso das instituições públicas, o Plano Orçamentário será convertido em umaLei Orçamentária devidamente aprovada no órgão legislativo. Associada suaexecução à Lei de Responsabilidade Fiscal, os gestores públicos cam obrigadosa atender a lei estabelecida, obedecendo a limites quantitativos e qualitativosassociados às ações planejadas, impedido o comprometimento demasiado degestões posteriores. Isto, como você já deve ter observado em outras épocas,

    permitia que os Chefes do Poder Executivo (Governadores, Prefeitos, Presidentes)autorizassem o comprometimento orçamentário, além da capacidade nanceiradas unidades administrativas (Estados, Municípios, País). Quando os novos gestoresassumiam seus mandatos, herdavam dívidas reconhecidamente impossíveis deadministrar em função de seu volume.

    Portanto, é importante atentar para a necessidade de estabelecimento de formasde acompanhamento e controle destes processos, tanto nos patamares estratégicocomo tático/operacional. Alguns destes indicadores justicam o aporte de recursos

    oferecidos pelos países desenvolvidos para a solução de problemas relativos aocrescimento do país e, em especial, no combate à pobreza e suas consequências.

    4.2. Planejamento governamental e o terceiro setor

    O primeiro setor é o público. O segundo setor é o setor produtivo. Existemnecessidades sociais que o Estado (setor público), com o seu demasiado tamanhoe consequente velocidade reduzida, tem imensa diculdade em atender. Porém,o aumento da velocidade dos processos estatais pode induzir à instabilidade daestrutura governamental, o que deve ser prevenido a qualquer custo.

    Sendo assim, o setor privado, a partir da necessidade de manutenção dacompetitividade, trabalha especicamente em sua área de atuação, com um nívelcada vez mais elevado de especialização. Despontou, então, o chamado terceirosetor, que assume voluntariamente o cumprimento do que o Estado não tem

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    condições de realizar e que o segundo setor não tem o interesse em suprir.Hoje, você provavelmente teve a oportunidade de observar, inclusive através de veiculaçãoem diversos meios de divulgação, que o segundo setor compreendeu que ações deresponsabilidade socioambiental agregam valor aos seus produtos e serviços, fornecendo umdiferencial competitivo, devido a uma preocupação cada vez maior do consumidor com relaçãoà qualidade do próprio produto e com os impactos gerados ao meio ambiente. Geralmente,o chamado “marketing ambiental” é realizado em parcerias entre o segundo e terceiro setor,respeitando a especialização do setor produtivo.

    O Estado fomenta estas atividades através do estabelecimento de linhas de crédito a fundoperdido (o recebedor do recurso não tem que pagar). Para isso, há uma forma de créditoespecíca para entidades cadastradas em um programa especial de fomento ao terceiro setor.As entidades cadastradas neste programa são intituladas Organizações da Sociedade Civil deInteresse Público (OSCIP). Estas organizações são pré-aprovadas para concorrência a linhasde nanciamento para o terceiro setor, com atualização em periodicidade especíca.

    4.3. Planejamento empresarial

    A Gestão Ambiental Empresarial geralmente está associada à aplicação das normas do

    International Standards Organization  (ISO). As normas instituem a gestão por processo deforma progressiva e organizada, internamente ao Planejamento Empresarial.

    A Norma ISO 9001 estabelece a orientação com base na coletânea de melhores práticas degestão para a elaboração pela própria empresa do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ),sistema este que permite não apenas o estabelecimento de padrões de qualidade, associadosdiretamente aos objetivos maiores das empresas, mas também a denição de indicadores, oacompanhamento e a rastreabilidade de resultados. A melhoria continuada é obtida a partirda ferramenta PDCA (Plan, Do, Check, Act ) ilustrada na Figura 1 a seguir e que acompanha

    também as normas ISO 17025, ISO 14001 e OSHAS 18000:

    Figura 1 – Ciclo PDCA

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    A Norma ISO 14001 estabelece o ambiente interno da empresa ou instituição ede forma complementar ao SGQ, apresentando o Sistema de Gestão Ambiental(SGA). A matriz de qualidade representada pela legislação ambiental é a basedo estabelecimento dos parâmetros quantitativos e qualitativos, desta vez comênfase não apenas no processo produtivo.

    Já a Norma OHSAs 18001 é basicamente um sistema de auditoria com ênfaseem segurança do trabalho e saúde ocupacional, que, de forma complementar aoSGA e à legislação de segurança do trabalho, estabelece um ambiente seguro,documentado (rastreável) e sujeito à melhoria continuada. Isto é um importantepasso na gestão empresarial, pois associa, sob o aspecto de gestão de processos,o homem ao meio ambiente, evitando, assim, uma visão distorcida dos processos.

    Portanto, você pôde ver aqui como funcionam as Políticas Públicas para o meioambiente e como se dão os planejamentos ambientais nas suas diversas formas.

    Leia o texto: Gestão Ambiental Proativa, de Carmen Silva Sanches. Disponível em:. Acesso em: 14 jul. 2013.

    O texto trata sobre a necessidade de mobilização no que diz respeito às questõesambientais por parte do setor produtivo.

    Leia o artigo: Bioindicadores de Qualidade da Água como Ferramentas para Avaliaçãode Impactos Ambientais, de Michael Dave C. Goulart e Marcos Callisto. Disponívelem: . Acessoem: 14 jul. 2013.

    O material apresenta a utilização de indicadores ambientais utilizados para aavaliação da qualidade da água para entender também os impactos no entorno dosistema aquático.

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    Leia o artigo: Lixo e Impactos Ambientais Perceptíveis no Ambiente Urbano, de Carlos AlbertoMucelin e Marta Bellini. Disponível em: .Acesso em: 14 jul. 2013.

    Artigo que, partindo da realidade observada em grandes centros urbanos, trata do impactoambiental gerado na geração e manejo de resíduos sólidos urbanos.

    Leia o livro: Economia do Meio Ambiente, de Peter H. May et al.

    O livro trata da relação entre economia e meio ambiente, mostrando temas e conceitos

    ambientais da atualidade e mostrando como o comércio internacional está atrelado àsquestões ambientais.

    Assista ao vídeo:

    Sopa Plástica:  O lixão do oceano pacíco. Disponível em: .Acesso em 14 jul. 2013

    O vídeo fala sobre a poluição ambiental, principalmente nosmares e oceanos, levando os animais a se alimentarem deplástico.

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    Autoavaliação:

    Questão 1:É uma atividade regulatória do Estado:

    a) A contabilização de resultados ambientais.

    b) O fomento de atividades de interesse.

    c) O controle da documentação Estatal.d) A contratação de técnicos estrangeiros.

    e) A montagem de reservatórios.

    Questão 2:Qual a importância dos atores nos processos de Planejamento

    Ambiental?

    Conclusão:A visão ambiental sistêmica e equilibrada, quando transportada para oambiente de gestão pública, permite a organização da sociedade para oplanejamento técnico e participativo do atendimento das necessidades

    identicadas, a geração de impactos negativos cada vez menos signicativose a possibilidade de melhoria continuada.

    A sociedade deve se apoderar destes processos, conferindo a eles acontinuidade necessária e a legitimidade desejada. As ferramentas utilizadas,como as normas ISO, são de valor reconhecido internacionalmente, tantopara a gestão ambiental pública como para a privada.

    Os esforços da iniciativa privada são importantes tanto quandoconsideradas as atividades de grande potencial poluidor, como no caso dosestabelecimentos com baixo potencial de geração de cargas, por seremestes geralmente numerosos, gerando impactos signicativos em seuconjunto.

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    Referências:ADAM, R. S. Princípios do Ecoedifício: Interação entre ecologia, consciência eedifício. São Paulo: Aquariana, 2001.ARLINDO, P. J.; MALHEIROS, T. F. Saneamento e Saúde Pública: IntegrandoHomem e Ambiente. In: ARLINDO, P. J. Saneamento, Saúde e Ambiente:Fundamentos para um desenvolvimento sustentável. Barueri: Manole,2008.

    BLACK, R. Negociações emperradas evidenciam divergências entre paísesda na Rio+20. Disponível em: . Acesso em: 18 jul. 2013.CURI, D. Visão dos Economistas. In: CURI, D. Gestão Ambiental . São Paulo:Pearson, 2011.GERSHMAN, S. V.  A Democracia Inconcluda:  Um estudo da ReformaSanitrária brasileira. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 1995.PELICIONI, A. F. Tragetória do Movimento Ambientalista. In: PHILIPPI

    JR., A.; ROMÉRO, M. A; BRUNA, G. C. Curso de Gestão Ambiental . Barueri:Manole, 2009.PHILIPPI JR, A.; ROMÉRO, M. D.; BRUNA, G. C. Curso de Gestão Ambiental .Barueri: Manole, 2004.SANTOS, M. R. O Princípio do Usuário Pagador e a Gestão de RecursosHídricos: A experência européia e a brasileira. In: MAY, P. H.; LUSTOSA,M. C.; DA VINHA, V. Economia do Meio Ambiente – teoria e prática. Rio deJaneiro: Elsevier, 2003.SEIFFERT, M. E. Mercado de Carbono e Protocolo de Quioto: Oportunidadesde negócio na busca da sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2009.

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    GABARITO

    tema1Sustentabilidade

    Questão 1Alternava: e) Ambiental, social e econômico.

    Questão 2O combate à pobreza foi denivamente assumido como uma questão importante

    no combate à poluição a parr da visão sistêmica e do abandono de premissas

    antropocêntricas que permiam que o homem fosse, para efeito analíco, destacado

    do meio como se pairasse sobre as questões ambientais.

    tema 2Políticas Públicas e meio ambiente

    Questão 1Alternava: b) O fomento de avidades de interesse.

    Questão 2Hoje é necessário idencar os atores envolvidos e seus respecvos interesses e âmbito

    de inuência nos processos de interesse e de gestão para então integrar as propostas

    ambientais à realidade local de tal forma que pelo menos um número signicavo de

    atores se “apodere” dos processos, fazendo-o funcionar, acontecer. Não se abandona a

    escolha com base em critérios técnicos, apenas comparlha-se as decisões com diversos

    atores.

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